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Grau Celsius ABTCP International Paper do Brasil


Editorial


Bom dia a todos vocês que nos honram com sua leitura e atenção,


Amigos
, aqui estamos com o número 32 da nossa Eucalyptus Newsletter. Essa é uma edição especial, pois ela tem a missão de lhes trazer uma condensação de tudo de mais relevante que foi publicado até agora sobre os eucaliptos através de nossas publicações Eucalyptus Newsletter e Eucalyptus Online Book. Isso lhes será oferecido na seção "Arquivos Eucalyptus Newsletter e Eucalyptus Online Book", que mostra uma retrospectiva da maior parte de nosso esforço redacional apresentado através desses informativos digitais desde suas origens em 2005 até dezembro de 2010. Lembrem-se de que a nossa missão é a de ser uma das melhores e mais abrangentes fontes de informações qualificadas sobre os eucaliptos a nível global. Aproveitem para recordar sobre o que já lhes trouxemos em edições passadas através dos euca-links oferecidos.

Não teremos um mini-artigo típico nessa edição, mas sim um muito bem elaborado artigo escrito pelo "Amigo dos Eucalyptus" engenheiro florestal Rubens Cristiano Damas Garlipp, do qual tive a felicidade de ser seu co-autor nesse texto, o qual foi apresentado no recente XIII Congresso Florestal Mundial na Argentina, em outubro de 2009. Trata-se de um texto muito valioso sobre os benefícios das florestas plantadas, ao qual faltava uma edição em inglês; por isso, decidimos, eu e Garlipp, lhes trazer como parte de uma nova seção desse nosso informativo e que chamamos de "Com a palavra..., os Amigos dos Eucalyptus" Esperamos que apreciem o que escrevemos e que divulguem para aqueles que acreditam e também para os que não acreditam nos benefícios das florestas plantadas, sejam elas de eucaliptos, pinheiros, etc. Talvez essa leitura possa solidificar ou alterar conceitos, favorecendo um melhor entendimento sobre essas fantásticas florestas de rápido crescimento que temos no nosso país e em muitos outros mais. Por favor, dediquem um pouco de seu tempo e leiam nosso artigo "Papel das Florestas Plantadas para Atendimento das Demandas Futuras da Sociedade", ficaremos muito gratos.

Entretanto, isso não é tudo que lhes trazemos nessa edição. Em mais um de meus "Relatos de Vida", conto-lhes como surgiu e se consolidou o "curso técnico em celulose e papel do Instituto Estadual de Educação Gomes Jardim", uma iniciativa da ex-Riocell e atualmente CMPC Celulose Riograndense, que continua a apoiar o curso e os estudantes e formandos. Vale a pena conhecer o que se consegue fazer pelo setor de base florestal com pouco dinheiro e muita dedicação, entusiasmo e fé. Afinal, as vantagens sociais e profissionais do curso são tantas, que depois de criado, ele foi apoiado tanto pela Riocell, Klabin Riocell, Aracruz, Fibria e finalmente CMPC Celulose Riograndense. Sem dúvidas, um investimento de elevado retorno social e que se aplica muito bem como um excelente indicador de sustentabilidade e de responsabilidade social corporativa. Esperamos que com esse relato, algumas outras empresas do setor se motivem para criarem algo similar.

Também estamos criando uma nova seção, que deverá lhes acompanhar por pelo menos umas 10 edições de nossa Eucalyptus Newsletter. Trata-se da seção - "Grandes Autores sobre Pragas e Doenças dos Eucaliptos" - que nessa edição homenageia o Dr. Celso Garcia Auer. Outros grandes pesquisadores brasileiros que trabalham com a fitossanidade das plantações florestais de eucaliptos ser-lhes-ão apresentados com um breve relato biográfico e menção de algumas dezenas de suas publicações relacionadas a pragas e doenças dos eucaliptos. Esperamos que isso tudo lhes possa ser muito útil; afinal, os problemas de ataques de predadores são forte causa de perda de produtividade e de resultados em muitas plantações comerciais de eucaliptos, seja no Brasil ou em outras partes do mundo.

Esperamos que essa edição possa lhes ser muito útil, já que a seleção de temas e o nosso esforço de lhes facilitar para encontrar tudo o que publicamos até o momento foram feitos com o objetivo de trazer novidades e atualidades sobre os eucaliptos e que acreditamos possam ser valiosas a vocês que nos honram com sua leitura.

Caso ainda não estejam cadastrados para receber a newsletter e os capítulos do nosso livro online sobre os eucaliptos, sugiro fazê-lo através do link a seguir: Clique para cadastro.

Estamos com diversos parceiros apoiadores não financeiros a esse nosso projeto: TAPPI, IPEF, SIF, CeluloseOnline, RIADICYP, TECNICELPA, ATCP Chile, Appita, TAPPSA, SBS, ANAVE, AGEFLOR, EMBRAPA FLORESTAS, EUCALYPTOLOGICS - GIT Forestry, ForestalWeb, Painel Florestal, INTA Concórdia - Novedades Forestales, Papermakers' Wiki, Åbo Akademi - Laboratory of Fibre and Cellulose Technology e Blog do Papeleiro. Eles estão ajudando a disseminar nossos esforços em favor dos eucaliptos no Brasil, USA, Canadá, Chile, Portugal, Argentina, Espanha, Austrália, Nova Zelândia, Uruguai, Finlândia e África do Sul. Entretanto, pela rede que é a internet, essa ajuda recebida de todos eles coopera para a disseminação do Eucalyptus Online Book & Newsletter para o mundo todo. Nosso muito obrigado a todos esses parceiros por acreditarem na gente e em nosso projeto. Conheçam nossos parceiros apoiadores em:
http://www.eucalyptus.com.br/parceiros.html


Obrigado a todos vocês leitores pelo apoio e constante presença em nossos websites. Nossos informativos digitais estão atualmente sendo enviados para uma extensa "mailing list" através da nossa parceira ABTCP - Associação Brasileira Técnica de Celulose e Papel, o que hoje está correspondendo a alguns milhares de endereços cadastrados. Isso sem contar os acessos feitos diretamente aos websites www.abtcp.org.br; www.eucalyptus.com.br e www.celso-foelkel.com.br, ou ainda pelo fato dos mesmos serem facilmente encontrados pelas ferramentas de busca na web. Nossa meta a partir de agora é muito clara: estar com o Eucalyptus Online Book & Newsletter sempre na primeira página, quando qualquer pessoa no mundo, usando um mecanismo de busca tipo Google, Yahoo ou Bing, pesquisar algo usando a palavra Eucalyptus. Com isso, poderemos informar mais às partes interessadas sobre os eucaliptos, com informações relevantes e de muita credibilidade. Por isso, peço ainda a gentileza de divulgarem nosso trabalho àqueles que acreditarem que ele possa ser útil. Eu, a Grau Celsius, a ABTCP e a International Paper do Brasil, mais os parceiros apoiadores, ficaremos todos muito agradecidos.

Um abraço a todos e boa leitura. Esperamos que gostem do que lhes preparamos dessa vez.

Celso Foelkel
http://www.celso-foelkel.com.br
http://www.eucalyptus.com.br

http://www.abtcp.org.br

Nessa Edição da Eucalyptus Newsletter

Arquivos Eucalyptus Newsletter & Eucalyptus Online Book - Retrospectiva 2005/2010

Relatos de Vida - Curso Técnico em Celulose e Papel - Instituto Estadual de Educação "Gomes Jardim" em Guaíba-RS

Grandes Autores sobre Pragas e Doenças dos Eucaliptos: Dr. Celso Garcia Auer

Com a Palavra..., os Amigos dos Eucalyptus
O Papel das Florestas Plantadas para Atendimento das Demandas Futuras da Sociedade - Artigo por Rubens Cristiano Damas Garlipp & Celso Foelkel

Arquivos Eucalyptus Newsletter & Eucalyptus Online Book

Retrospectiva 2005/2010

Nessa seção, estamos lhes trazendo uma consolidação da maior parte de nosso esforço redacional e de criação entre os anos de 2005 até 2010, oferecendo-lhes a oportunidade de recordar sobre nossas seções mais relevantes das 31 edições prévias das Eucalyptus Newsletters e os 21 capítulos do Eucalyptus Online Book publicados desde suas origens até o final do ano de 2010. Pretendemos fazer esse tipo de retrospectiva ao início de cada ano calendário, sempre atualizando esses arquivos para vocês.

Cada uma das nossas edições está organizada em seções, algumas que se repetem a cada edição e outras variadas, que surgem na forma de textos, tutoriais, revisões ou coletâneas. As seções "Referências sobre Eventos e Cursos" e os "Euca-Links" ocorrem em quase todas as edições. Nelas, procuramos lhes apresentar websites interessantes a serem navegados, contendo literaturas, palestras, material didático de cursos, livros de eventos, fotos, fluxogramas, figuras, tabelas, etc., sempre relacionados aos eucaliptos. Outras seções são eventuais e ocorrem de forma alternada conforme as edições, como as seções "Revistas Digitais Especializadas", "Conversando com o Alberto Mori", "Recanto da Ecoeficiência e da Sustentabilidade" e "Um Encontro com a Inovação Setorial". Além disso, temos uma seção denominada "Referências Técnicas da Literatura Virtual", que tem seu conteúdo variando a cada edição, mas cujo objetivo é trazer qualificada literatura virtual sobre os eucaliptos para nossos leitores.

Duas seções de enorme sucesso entre os leitores e para as quais nos dedicamos muito são: "O Mundo dos Eucaliptos" e "Os Amigos dos Eucalyptus". Elas focam principalmente regiões e pessoas que se destacam em relação aos eucaliptos. Muitos pesquisadores têm sido assim homenageados e sua produção técnica compartilhada com nossos leitores. Da mesma forma, diversos países e estados do Brasil têm merecido uma ampla cobertura em relação ao que estão desenvolvendo em relação à sua silvicultura e indústria de base florestal.

Em 2010, introduzimos algumas novas seções para contemplar alguns outros temas de relevância para o setor de base florestal e com isso diversificar nossa linha tecnológica, abrindo-lhes novas janelas para se encontrar mais conhecimentos sobre os eucaliptos: "Zoneamentos Ecológicos, Econômicos e Florestais para o Brasil"; "Vídeos Técnicos Online" e "Ensaios Tecnológicos Eucalípticos pelos Amigos dos Eucaliptos".

Os mini-artigos da Ester Foelkel sobre as "Curiosidades e Singularidades acerca dos Eucaliptos" cobrem uma interessante variedade de títulos e de situações, procurando trazer elucidações ao grande público acerca das muitas utilizações dos eucaliptos em benefício da sociedade. Por outro lado, a nossa seção "Mini-Artigo Técnico por Celso Foelkel" tem tido a missão de promover esclarecimentos sobre temas técnicos ou conceituais, que por alguma razão, encontram-se em diferentes níveis de conhecimento na sociedade, e por isso mesmo, acabam por resultarem em situações de conflitos em seus entendimentos e interesses. Finalmente, de forma aleatória e muitas vezes por sugestões dos leitores, temos tido seções especiais, tipo coletâneas, revisões em textos ou tutoriais, versando sobre tópicos de muito interesse acerca dos Eucalyptus.

Finalmente, nossa Eucalyptus Newsletter tem também a missão de levar gratuitamente a todos os interessados os capítulos lançados em nosso "Eucalyptus Online Book", um livro digital e gratuito acerca dos muitos aspectos dos eucaliptos, totalmente escrito por Celso Foelkel.

Convidamos a vocês todos para visitarem nossos arquivos de 2005/2010 e acessarem, conforme o interesse de cada um, nossa produção técnica, a partir dos links a seguir:

Seção - "O Mundo dos Eucaliptos"

Os Eucalyptus em Portugal

Estado do Rio Grande do Sul, Brasil

África do Sul

Uruguai

Mato Grosso e Mato Grosso do Sul - Brasil

Estado de São Paulo - Brasil

Estado de Minas Gerais - Brasil

Estado do Piauí - Brasil

Updates acerca do Estado do Mato Grosso do Sul - Brasil

Estado do Tocantins - Brasil


Seção - "Os Amigos dos Eucalyptus"

Dr. Herbert Sixta

Engº Florestal Teotônio Francisco de Assis

Dr. Robert Paul Kibblewhite

Dr. Laércio Couto

Dra. Maria Cristina Area

Dr. Luiz Ernesto George Barrichelo

Dr. José Luiz Stape

Gustavo Iglesias Trabado

Professor José Paz Peña

Professor Roberto Melo Sanhueza

Professor Paulo Renato Schneider

Professor Miguel Ángel Mário Zanuttini

Dr. Dario Grattapaglia

Dr. Alberto Daniel Venica

Professor Dr. José Lívio Gomide

• Professor Dr. José Otávio Brito

Professor Dr. Dan Binkley

Engº Florestal M.Sc. Rubens Cristiano Damas Garlipp

Mr. Dave Hillman

Engenheiro Florestal M.Sc. Jorge Vieira Gonzaga († In memoriam )


Seção "Ensaios Tecnológicos Eucalípticos pelos Amigos dos Eucaliptos"

Polpas Kraft Branqueadas de Fibras Curtas do Brasil - Os Superiores Eucaliptos Conquistam os Mercados Mundiais - por Dave Hilmann


Seção "Referências Técnicas da Literatura Virtual" - Apenas as Edições Relacionadas a um Tema Específico

Referências sobre a África do Sul

Referências sobre o Uruguai

Teses e Dissertações de Universidades do Chile

Referências sobre Mato Grosso e Mato Grosso do Sul

Reportagens de Capa da Revista "O Papel"

Livros Históricos sobre os Eucaliptos escritos por Edmundo Navarro de Andrade, Armando Navarro Sampaio e Octávio Vecchi

Mais Alguns Livros Históricos e Clássicos sobre os Eucaliptos

Uma Seleção de Algumas Teses e Dissertações da UFV - Universidade Federal de Viçosa... Orientadas pelo Professor Dr. José Lívio Gomide

Referências sobre o Estado de Minas Gerais - Brasil

Referências sobre o Carvão Vegetal de Eucalipto

Referências sobre o Estado do Piauí - Brasil

Referências sobre o Estado do Tocantins - Brasil


Seção "Euca-Links" - Apenas as Edições Relacionadas a um Tema Específico

Euca-Links sobre a África do Sul

Euca-Links sobre o Uruguai

Euca-Links sobre o Estado de São Paulo

Euca-Links sobre o Carvão Vegetal de Eucalipto

Euca-Links sobre o Estado do Piauí - Brasil

Websites Acadêmicos com Ênfase em Tecnologia de Celulose e Papel

Euca-Links sobre o Estado do Tocantins - Brasil


Seção "Referências sobre Eventos e Cursos" - Apenas as Edições Relacionadas a um Tema Específico

Eventos e Cursos na África do Sul

Eventos e Cursos no Uruguai

Eventos e Cursos em Mato Grosso e Mato Grosso do Sul

Eventos e Cursos em Minas Gerais - Brasil

Eventos e Cursos sobre Carvão Vegetal de Eucalipto


Seção "Revistas Digitais Especializadas" - Apenas as Edições Relacionadas a um Tema Específico

Revistas Digitais na África do Sul

Revistas Digitais no Uruguai

Revistas Digitais no Estado de São Paulo - Brasil

Revistas Digitais no Estado de Minas Gerais - Brasil


Seção "Vídeos Técnicos Online"

Vídeos Técnicos sobre Carvão Vegetal de Eucalipto


Seção "Um Encontro com a Inovação Setorial" - Apenas as Edições Relacionadas a um Tema Específico

Artigos ABTCP

"Roadmaps" Tecnológicos

Estratégias Tecnológicas IPEF - Instituto de Pesquisas e Estudos Florestais e Agenda 2020 Technology Alliance


Seção "Recanto da Ecoeficiência e da Sustentabilidade" - Apenas as Edições Relacionadas a um Tema Específico

Artigos ABTCP

Rotulagem Ambiental e Certificação Florestal


Seção "Zoneamentos Ecológicos, Econômicos e Florestais para o Brasil"


Inventário Florestal e Zoneamento ZEE-MG do Estado de Minas Gerais - Brasil


Seção "Conversando com o Alberto Mori"

Conversando com Alberto Mori sobre os Papéis dos Eucaliptos

Papéis Decorativos


Textos, Tutoriais e Coletâneas Especiais sobre Tópicos Relevantes acerca dos Eucaliptos

Plantas da Austrália - Os Gêneros Eucalyptus, Corymbia e Angophora

Certificação Florestal

Estudos de Impacto Ambiental das Novas Fábricas das Empresas Botnia e ENCE no Uruguai

Eucalyptus na Ásia

Doenças dos Eucalyptus

O Curso de Pós-Graduação em Celulose e Papel da UFV

O Curso de Pós-Graduação em Engenharia Florestal - Tecnologia de Produtos Florestais da UFSM

Anatomia da Madeira - Uma Coletânea de Conhecimentos e uma Galeria de Paisagens Fotográficas

Anatomia da Madeira - Uma Complementação de Indicações ao nosso Tutorial

Pragas e Doenças dos Eucalyptus

Óleos Essenciais de Eucaliptos

Aptidão Melífera e Apícola dos Eucaliptos

• Genômica em Eucaliptos

Estudos de Impactos Ambientais de Modernas Linhas de Fibras de Celulose

Legislação Ambiental para Modernas Fábricas de Celulose: Estudos pelo Governo da Tasmânia

Branqueamento das Celuloses Kraft de Eucaliptos

Melhores Tecnologias Disponíveis para Fabricação de Celulose de Eucalipto

Custos e Rentabilidades na Produção de Madeira de Eucalipto em Povoamentos Manejados por Talhadia Simples e Corte Raso

Galerias de Fotos sobre os Eucaliptos

Um Guia de Campo para as Árvores de Eucaliptos e de Outras Espécies Utilizadas em Plantações Florestais

Cultivando e Plantando Eucaliptos

As Riquezas de Albany (Oeste da Austrália) são Garantidas pelo Pensamento Estratégico Florestal

Eucaliptos: Dúvidas, Crenças, Mitos, Fatos e Realidades. Parte 01: A Opinião das "Partes Contrárias"

Eucaliptos: Dúvidas, Crenças, Mitos, Fatos e Realidades. Parte 02: A Opinião das "Partes Favoráveis"

RISI Top 50 Power List

Mapa Mundial do Eucalipto 2008

Mapa Mundi dos Eucalyptus

Tributos aos Eucaliptos: na Música e na Literatura

Controle da Matocompetição nas Plantações Florestais de Eucalyptus

Cinco Anos de "Pergunte ao Euca Expert"

Postes de Madeira de Eucaliptos

FEENA - Floresta Estadual "Edmundo Navarro de Andrade"

Museu do Eucalipto

Preços dos Produtos de Base Florestal

Custos das Operações Florestais com Eucaliptos

Herbários Virtuais

Lignotúber: o que é e para que serve nos eucaliptos...

Xilotecas ou Coleções de Madeiras Virtuais

Primeira Convenção/Congresso Anual da ABCP/ABTCP em 1968


Seção - "Curiosidades e Singularidades Acerca dos Eucaliptos" por Ester Foelkel

Os Eucaliptos e o Artesanato

Os Eucaliptos Inspirando as Artes

Os Eucaliptos Utilizados em Paisagismo e Jardinagem

Os Eucaliptos Utilizados para a Produção de Bonsais

Os Eucaliptos Utilizados para a Produção de Repelentes de Insetos

Os Eucaliptos Utilizados para a Produção de Mel - Uma Apicultura de Excelente Qualidade

Os Eucaliptos Utilizados para a Fabricação de Sabões e Detergentes

Produção do Cogumelo Shiitake a partir de Toras de Eucaliptos

A Relação entre os Eucaliptos e as Alergias em Seres Humanos

Os Eucalyptus e suas Propriedades Desinfetantes e Anti-Sépticas

Os Eucalyptus e a Produção de Taninos

Dormentes de Madeira de Eucalipto

A Madeira do Eucalipto e sua Utilização em Pisos e Assoalhos

Obtenção de Ácido Pirolenhoso a partir da Madeira dos Eucaliptos

Obtenção de Alcatrão/Creosoto a partir da Madeira dos Eucaliptos

Produtos dos Eucaliptos com Finalidades Acaricidas e Carrapaticidas

A Poda dos Eucaliptos Urbanos

Madeira de Demolição: Novos Usos e Vantagens para a Madeira dos Eucaliptos

Madeira Roliça Fina de Eucalipto para Utilização na Construção Civil

Capítulos do Eucalyptus Online Book por Celso Foelkel

Casca da Árvore do Eucalipto: Aspectos Morfológicos, Fisiológicos, Florestais, Ecológicos e Industriais, Visando à Produção de Celulose e Papel

Minerais e Nutrientes das Árvores dos Eucaliptos: Aspectos Ambientais, Fisiológicos, Silviculturais e Industriais acerca dos Elementos Inorgânicos Presentes nas Árvores

As Fibras dos Eucaliptos e as Qualidades Requeridas na Celulose Kraft para a Fabricação de Papel

Elementos de Vaso e Celuloses de Eucaliptos

Resíduos Sólidos Industriais da Produção de Celulose Kraft de Eucalipto. Parte 01: Resíduos Orgânicos Fibrosos

Ecoeficiência na Gestão da Perda de Fibras de Celulose e do Refugo Gerado na Fabricação do Papel

Gestão Ecoeficiente dos Resíduos Florestais Lenhosos da Eucaliptocultura

Os Eucaliptos e as Leguminosas. Parte 01: Acacia mearnsii

Ecoeficiência e Produção mais Limpa para a Indústria de Celulose e Papel de Eucalipto

Oportunidades para Ecoeficácia, Ecoeficiência e Produção mais Limpa na Fabricação de Celulose Kraft de Eucalipto

A Produção de Florestas Plantadas de Eucalipto sob a Ótica da Ecoeficácia, Ecoeficiência e da Produção mais Limpa

Mil e Uma Maneiras de Fazer sua Fábrica de Celulose e/ou de Papel e sua Floresta Plantada mais Ecoeficazes e mais Ecoeficientes

Resíduos Sólidos Industriais do Processo de Fabricação de Celulose e Papel de Eucalipto. Parte 02: Fatores de Sucesso para seu Gerenciamento

Propriedades Papeleiras das Árvores, Madeiras e Fibras Celulósicas dos Eucaliptos

O Processo de Impregnação dos Cavacos de Madeira de Eucalipto pelo Licor Kraft de Cozimento

Individualização das Fibras da Madeira do Eucalipto para a Produção de Celulose Kraft

Diferenciando Polpas de Mercado e Papéis de Eucalipto através da Gestão dos Finos Celulósicos da Polpa

Produção de Carvão Vegetal Utilizando Madeira de Florestas Plantadas de Eucalipto

Um Guia Referencial sobre Ecoeficiência Energética para a Indústria de Papel e Celulose Kraft de Eucalipto no Brasil

Resíduos Sólidos Industriais do Processo de Fabricação de Celulose e Papel de Eucalipto. Parte 03: Lodos & Lodos

Resíduos Sólidos Industriais do Processo de Fabricação de Celulose e Papel de Eucalipto. Parte 04: Casca Suja


Mini-Artigos Técnicos por Celso Foelkel

Secagem "Flash" como Forma de Diferenciar Celulose de Mercado

Eucaliptos: as mais Altas e mais Produtivas Árvores do Planeta...

Lavando e Limpando as Polpas de Eucalipto

Seqüências ECF e TCF de Branqueamento da Celulose Kraft de Eucalipto

Os Eucaliptos no Brasil

Os Eucaliptos no Brasil - Segunda parte

Modernas Linhas de Fibras de Celulose Kraft Branqueada de Eucaliptos

As Melhores Tecnologias e Práticas Ambientalmente Disponíveis para Produção de Polpa Kraft Branqueada de Eucalipto

A Fabricação de Celulose Kraft Branqueada de Eucalipto e o Consumo de Água

Fechando os Circuitos para se Reduzir ainda mais o Consumo de Água na Fabricação de Celulose Kraft Branqueada de Eucalipto

As Florestas Plantadas de Eucaliptos e o Consumo de Água

As Florestas Plantadas de Eucaliptos e a Biodiversidade

Os Eucaliptos e os Selos Verdes

Os Eucaliptos e a Conservação do Solo

As Florestas Plantadas de Eucaliptos e o Meio Ambiente

As Florestas Plantadas de Eucaliptos e a Sustentabilidade

Comunicando as Realidades do Setor de Base Florestal para a Sociedade

Tratando os Efluentes Hídricos das Fábricas de Celulose Kraft Branqueada de Eucalipto

Manejando as Florestas Plantadas de Eucalipto para Maior Sustentabilidade

As Florestas Plantadas de Eucalipto, o Uso da Terra e a Produção de Alimentos no Brasil

As Florestas Plantadas de Eucaliptos e a Utilização de Agrotóxicos

As Florestas Plantadas de Eucaliptos e a Utilização de Fertilizantes

Acerca de Edmundo Navarro de Andrade, Armando Navarro Sampaio e Octávio Vecchi

Plantações de Eucaliptos e Árvores Geneticamente Modificadas

Poda ou Desrama das Árvores dos Eucaliptos

Papéis Reciclados e Papéis de Fibras Virgens: a Necessária Complementação Tecnológica e Ambiental

O Papel como um Bem Cultural de Fundamental Valor para a Sociedade

Indicadores de Performance Ambiental para Fábricas de Celulose Kraft Branqueada de Eucalipto

Indicadores de Desempenho e de Produtividade para Fábricas de Celulose e Papel de Eucalipto

Indicadores Sociais em Empresas de Celulose e Papel de Eucalipto

Relatos de Vida - Curso Técnico em Celulose e Papel

Instituto Estadual de Educação "Gomes Jardim" em Guaíba-RS

Em agosto de 1979, em minha primeira semana de trabalho na ex-Riocell no Rio Grande do Sul, logo após minha transferência profissional da CENIBRA em Minas Gerais, recebi uma solicitação de meu grande amigo Dr. Aldo Sani, que era o diretor superintendente da Riocell, para que eu colaborasse ministrando aulas no recém criado Curso Técnico em Celulose e Papel de Guaíba. O curso havia sido montado e legalizado, mas faltavam ainda docentes para algumas disciplinas, entre as quais uma que me encantava, que era exatamente sobre as matérias-primas fibrosas. Foi minha primeira apresentação a esse fantástico curso, mais uma das muitas criações que o Dr. Aldo ajudou a construir. Eu sempre admirei esse entusiasmo e vontade de favorecer a educação profissional que tinha o amigo Aldo Sani. Ele já havia ajudado a criar um curso de técnico em celulose e papel a nível de pós-ensino médio em Telêmaco Borba - Paraná, quando trabalhava na Klabin. Havia também dado todo o apoio necessário para o surgimento e manutenção do principal curso de pós-graduação em tecnologia de celulose e papel do Brasil, na UFV - Universidade Federal de Viçosa, uma parceria entre a CENIBRA e a UFV, que se iniciou em 1977 (http://www.celso-foelkel.com.br/relatos.html). Esses dois cursos têm sido excepcionais exemplos de sucesso na educação profissional brasileira para o setor de celulose e papel, bem como esse curso que estava nascendo em Guaíba em 1979. Portanto, não foi nenhuma surpresa para mim receber essa solicitação do Aldo Sani, e entender que ele, através da Riocell - Rio Grande Companhia de Celulose do Sul, estava investindo na criação de mais um curso para o Brasil. Senti-me orgulhoso em colaborar, essas coisas de educação e ensino sempre caem em solo fértil, quando recebo esse tipo de demanda.

Pouco tempo antes, em 1978, os acionistas da época da Riocell haviam decidido por fazer um grande investimento para completar a fábrica de celulose de eucalipto em Guaíba, que era incompleta por necessitar de uma unidade de branqueamento no exterior, em Sarpsborg - Noruega, na fábrica da Borregaard A.G. Uma nova linha de branqueamento estado-da-arte seria construída em Guaíba, com outras unidades acessórias, como estação de tratamento de efluentes, caldeira de força a carvão mineral, planta química para produção de cloro-soda e dióxido de cloro, etc.

Para operar as novas unidades, havia necessidade de gente qualificada, cada vez mais escassa naquela época no Brasil devido à competição de outros projetos de fábricas de celulose e papel, como Aracruz Celulose, Suzano, Ripasa, Jari, Klabin, CENIBRA, etc. A formação de técnicos de nível médio para atuarem como operadores de processo era vital para o sucesso do projeto de complementação tecnológica da Riocell. Caso fosse criado logo (em 1979), um curso de 3 anos de duração estaria formando sua primeira turma exatamente em 1982, pouco antes do arranque das novas unidades industriais, o que ocorreria em 1983. As sementes para a criação do curso técnico em celulose e papel em Guaíba foram lançadas; e hoje, mais de 3 décadas depois, a prova de seu sucesso é inquestionável. Tive a honra de ter sido professor da primeira turma de alunos admitida para esse curso. Isso passou a ocorrer a partir de agosto de 1979, quando lecionei a eles duas disciplinas sobre materiais fibrosos, começando por aspectos de formação de florestas para suprimento de madeira às fábricas e complementando sobre as principais propriedades da madeira para produção de celulose e papel. Imaginem que junto a mim, tínhamos como professores nada mais, nada menos, que os engenheiros Antônio Waldomiro Petrik, Carlos Alberto Busnardo e Luiz Renato Chagas Figueiredo, dentre outros. Era um grupo de professores com alta qualificação e motivação, cuja meta não era apenas ministrar conteúdos, mas de ajudar a consolidar o curso e motivar os alunos, em sua maioria originários de Guaíba.

Ao longo desses mais de 30 anos, o curso não apenas sobreviveu, mas cresceu e se consolidou. Hoje, ele é referência de ensino profissionalizante no estado do Rio Grande do Sul, com uma procura assombrosa por suas vagas (em média 30 candidatos de todas as partes do estado e outras regiões por cada uma das 40 vagas anuais). A seleção passou a ser uma necessidade a partir de 1993, quando o curso ganhou uma projeção muito além das fronteiras de Guaíba. Pode-se hoje dizer com tranqüilidade que cerca de 700 alunos já foram graduados, desde a primeira formatura que ocorreu em 1982. Muitos desses alunos foram e estão sendo aproveitados pelas empresas de papel e celulose existentes em Guaíba e outras próximas a Porto Alegre, mas muitos deles estão trabalhando ou em outros tipos de indústrias ou em fábricas do setor de celulose e papel em outros estados brasileiros. Outros alunos, ao concluírem o curso técnico, continuam a carreira, estudando engenharia, administração de empresas, etc. e se agregam a diversos tipos de atividades profissionais, dentro ou fora do setor. É comum também se terem técnicos formados trabalhando em fornecedores do setor. Temos diversos alunos que se destacaram em suas carreiras, um deles que inclusive recebeu a premiação "Jovem Cientista" oferecida pelo CNPq - Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico, nosso grande amigo Dr. Wagner Gerber. Outros, como o Elton Constantin, atingiram posição de gerência técnica e industrial em fábricas do setor. Diversos ex-alunos, depois de graduados em cursos superiores, voltam à escola "Gomes Jardim" na qualidade de professores do curso; enfim, uma espécie de "moto contínuo", cada um dando sua parcela de contribuição para a perpetuidade do curso e da carreira. Relacionar todos os alunos e professores do curso seria muito difícil, poderíamos nos esquecer de alguns e a lista seria muito grande. Pretendo apenas lhes relatar alguns de meus ex-alunos da primeira turma, os que mais marcam minhas recordações. Farei isso mais adiante. Entretanto, gostaria de agradecer e de cumprimentar os inúmeros professores que o curso teve e terá ao longo de sua vida, enviando meu reconhecimento e apreciação ao meu amigo e atual coordenador do curso, o engenheiro Francisco Giacobbo (fbgiacobbo@cmpcrs.com.br), profissional de destaque da CMPC Celulose Riograndense. Também gostaria de ressaltar o papel da diretoria do I.E.E. "Gomes Jardim" - Professora Nara Marly Zeilmann Moraes - e do supervisor de ensino e estágios - Professor Rudinei Medeiros. Meus mais sinceros cumprimentos a todos vocês que fizeram e/ou estão fazendo essa história de sucesso. Meu reconhecimento também e cumprimentos a todas as empresas que sucederam a Riocell, com diferentes controles acionários para a mesma fábrica. Todas, sem exceção, apostaram no curso e mantiveram a parceria com o instituto de educação guaíbense. Estamos falando de Klabin Riocell, Aracruz Celulose, Fibria e atualmente a CMPC Celulose Riograndense.

O curso técnico em celulose e papel do atual Instituto Estadual de Educação "Gomes Jardim" foi fundado em 1979 através da parceria entre a Riocell - Rio Grande Cia. de Celulose do Sul e a 12ª Delegacia de Ensino da Secretaria da Educação e Cultura do Estado do Rio Grande do Sul. Naquela época, o atual instituto se chamava Escola Estadual de 2º Grau "Gomes Jardim". Era diretora da escola na época da fundação do curso a professora Graciana Uranga da Rocha. Pela Riocell, atuaram o nosso grande amigo Dr. Aldo Sani e o responsável pelo departamento de treinamento, o administrador Marco Aurélio Kihs. Desde aquela época, o Curso Técnico em Celulose e Papel, haja vista a qualificação dos professores e oportunidades oferecidas aos alunos, seja através de estágios na própria Riocell, ou mesmo em outras empresas da região, ou mesmo pela oportunidade de contratação imediata após a formatura, era o curso de melhor qualificação e conceito na cidade de Guaíba, logo ganhando renome estadual.

A Riocell e as empresas que a sucederam, sempre ofereceram suas instalações, bibliotecas, laboratórios, recursos didáticos, professores remunerados pela empresa, visitas técnicas e estágios. As disciplinas técnicas do curso são as seguintes: Matérias-Primas, Produção de Celulose, Produção de Papel, Física Aplicada, Química Analítica Aplicada, Desenho Técnico, Mecânica Geral, Instrumentação Básica e Automação, Inglês Técnico e Organização e Normas.

Em 1979, a 12ª Delegacia de Ensino ofereceu também a possibilidade da contratação de dois professores através do ensino público. Foram admitidos nessa função (em tempo parcial, sem prejuízo de suas atividades profissionais na Riocell, pois o curso era noturno) dois engenheiros da empresa: Carlos Alberto Busnardo, e poucos anos depois, Jorge Vieira Gonzaga. Nosso amigo Carlos Busnardo foi o professor com maior longevidade na história do curso, por isso pedi ajuda a ele para obtenção de dados para esse relato, pelo que agradeço. Ele desempenhou funções de professor de diversas disciplinas no curso, desde 1979 até 1998, quando deixou o Rio Grande do Sul para se mudar para o Paraná. Carlos foi diversas vezes homenageado pelas turmas de formandos e em 1984 foi paraninfo da turma daquele ano. Em seu discurso de homenageado disse aos alunos uma frase marcante: "Até ontem vocês eram matéria-prima, e hoje são produto final acabado de primeira qualidade,...". Nada mais apropriado a esses jovens, a maioria ainda saindo da adolescência, mas que se revelam excelentes profissionais para o setor.

O curso sempre foi um curso de segundo grau, de nível médio, e os alunos cumprem suas atividades em 2 anos de aulas e estágio profissionalizantes, sendo admitidos no curso após concluírem o primeiro ano do ensino de segundo grau (que corresponderia ao antigo "científico"). Em 1979, começou com 20 alunos e duração de três anos profissionalizantes - hoje tem duração de dois anos profissionalizantes e são admitidos 40 alunos por ano. A seleção de alunos é muito concorrida, como já mencionado. Os alunos se mobilizam para um aprendizado diferenciado, inclusive em algumas vezes se quotizam e obtêm recursos de patrocínios para irem participar do congresso anual e exposição técnica da ABTCP - Associação Brasileira Técnica de Celulose e Papel, em São Paulo. Uma enorme conquista para essa garotada motivada.

Falando em jovens motivados, lembro-me muito de minhas aulas para a primeira turma do curso, exatamente em 1979. Tive alunos absolutamente incríveis, tanto pelo entusiasmo, como pela competência. Eu que acabara de deixar o curso de pós-graduação em celulose e papel da UFV, onde havia lecionado no primeiro semestre de 1979, encontrei-me logo no segundo semestre com um grupo de alunos mais jovens e não de pós-graduação em engenharia, mas sim do ensino médio. Acreditem se quiserem, mas eu tive alunos em Guaíba, que eram capazes de resolver meus difíceis problemas e questões com mais facilidade do que muitos dos que tive no curso de pós-graduação da UFV. Imaginem a surpresa e a emoção de um professor que encontra uma meninada de 15 a 18 anos de idade dando um "show de bola". Diversos deles foram aproveitados pela Riocell, outros pela Celupa, pela Cia. Pedras Brancas, outras fábricas do setor na cidade de Guaíba. Com muito carinho e características próprias de um professor (sempre se sentindo um pai de seus alunos), recordo-me muito bem da facilidade de aprendizado de alunos como: Cladismar Schmidt; Loremi Gomes Lesina; Ivana Teresinha Villanova; Lauro Soares; Luiz Antônio da Luz; Iema Rocha; Isabel Cristina Vieira; Marco Aurélio Andriotti; Nilzo Andriotti; Vânia Schuch; Celso Polcharski; Carmen Lúcia Diddio da Silva; Sandra Rejane de Oliveira, dentre outros.

Vocês devem ter notado a grande presença feminina já naquela época. O curso era atrativo aos jovens de Guaíba, não importava o sexo. Logo na formatura da primeira turma nos deparamos com um problemão - como aproveitar tantas mulheres se a maior parte do trabalho na fábrica da Riocell era em regime de turnos. A legislação da época era protecionista ao homem e impedia a mulher de trabalhar em turnos. Tivemos então, eu, o engenheiro Antônio Petrik e o Sr. Hissashi Umezu (gerente de recursos humanos), uma conversa séria para encontrar meios para aproveitar os recursos humanos femininos nas operações da fábrica. Resolvemos arriscar - a multa trabalhista era pequena e o risco valia a pena. Se não fizéssemos isso naquela época, perderíamos grande parte dos formandos, pois as funções em regime diurno eram limitadas em número. Contratamos então a primeira profissional formanda do curso para um nível de operações industriais e de trabalho em turno - lembro-me muito bem do histórico dia em que a Loremi Lesina, uma de nossas melhores alunas da primeira turma começou a se desempenhar com muito sucesso no forno de cal e caustificação. Um risco que valeu a pena assumir.

Tenho a melhor das recordações desse período. Só fui professor da primeira turma, pois logo a seguir criamos mais um curso de pós-graduação com o usual apoio do Dr. Aldo Sani. Esse curso novo foi criado na USP - Universidade de São Paulo, o que me fazia viajar todas as semanas para Piracicaba-SP e para a cidade de São Paulo, também. Mas esse será um outro de meus relatos de vida, que farei em outra oportunidade.

Fico também muito feliz que o curso tenha se consolidado e que os alunos do mesmo sempre tenham-se posicionados na luta para fazer desse curso um exemplo do Rio Grande do Sul ao setor de celulose e papel do Brasil. Mesmo ausente das salas de aula, a partir de 1980, sempre procurei apoiar o curso, especialmente recebendo dezenas de estagiários no Centro Tecnológico da ex-Riocell, do qual eu era o responsável. Ao "reencontrar o curso" em uma recente palestra que fiz no V Seminário Técnico em Celulose e Papel de 2010, organizado pela ATCP-RS, percebi quão importante foi minha modesta contribuição a ele; por isso, decidi lhes relatar isso e ajudar e promover essa idéia que deu certo pelo esforço de muitos.

Existe inclusive uma associação dos técnicos formados em Guaíba, que se chama ATCP - RS - Associação dos Técnicos em Celulose e Papel do Rio Grande do Sul. Visitem mais adiante o website da ATCP-RS para entenderem as razões de meu entusiasmo pelo curso.

Espero que esse meu relato de vida possa servir de estímulo para que outras empresas do setor de celulose e papel percebam como é possível se construir um futuro melhor para elas próprias e para as pessoas que atuam no setor. Por isso, gostaria de finalizar esse relato com mais uma frase que me enviou o Carlos Alberto Busnardo, outro entusiasmado defensor desse curso - "Curso Técnico de Celulose e Papel: excelência no desenvolvimento de pessoas e resultado de um sonho transformado em realidade através de atividades bem planejadas e executadas".

Sugestões de leituras e navegações complementares acerca do Curso Técnico em Celulose e Papel do I.E.E. "Gomes Jardim":

Instituto Estadual de Educação "Gomes Jardim". Acesso em 29.12.2010:
Tradicional escola de nível fundamental, médio e profissionalizante da Secretaria da Educação do Estado do Rio Grande do Sul, situada em Guaíba, tendo sido fundada em 05 de julho de 1926 com o nome de Grupo Escolar de Guaíba. Em 1979, passou a oferecer o Curso Técnico em Celulose e Papel graças ao convênio firmado pela Riocell - Rio Grande Companhia de Celulose do Sul com a 12ª Delegacia de Ensino da Secretaria de Educação e Cultura do Estado do Rio Grande do Sul.
http://www.ieegomesjardim.gub.relrs.g12.br/ (Home page do I.E.E. "Gomes Jardim")
http://www.ieegomesjardim.gub.relrs.g12.br/ (Cursos fundamentais e técnicos-profissionalizantes)


Blog ATCP- RS - Associação dos Técnicos em Celulose e Papel do Rio Grande do Sul. Acesso em 29.12.2010:
A ATCP-RS tem como objetivo congregar os Técnicos em Celulose e Papel que concluíram seu curso no I.E.E "Gomes Jardim" independente do ano de formação, com o intuito de aprimorar os aspectos técnicos, educacionais e culturais e integrar técnicos e empresas desse setor industrial através de notícias, eventos e informativos. A associação promove seminários, visitas técnicas, palestras, estágios nas mais variadas áreas do ramo industrial. Também tem como meta divulgar as qualidades do Técnico em Celulose e Papel para o mercado de trabalho. O blog é bastante diversificado, tem inúmeras seções técnicas sobre o setor florestal e de celulose e papel, mas é surpreendente e positiva a preocupação da equipe da ATCP-RS com atividades de valorização das pessoas e integração com a comunidade guaíbense.
http://atcprs.blogspot.com/ (Home page de entrada)
http://atcprs.blogspot.com/2009/01/um-pouco-da-historia-do-instituto.html (História do I.E.E."Gomes Jardim")
http://atcprs.blogspot.com/2009/10/atcp-rs-e-presenca-na-abtcp-2009.html (ATCP-RS presente no congresso ABTCP 2009 em São Paulo)
http://atcprs.blogspot.com/2009/10/congresso-e-exposicao-de-celulose-e.html (ATCP-RS presente na exposição ABTCP 2009 em São Paulo)
http://atcprs.blogspot.com/2010/09/v-seminario-tecnico-em-celulose-e-papel.html (Sobre o V Seminário Técnico em Celulose e Papel de 2010)

Seqüência fotográfica sobre Celso Foelkel e o Curso Técnico em Celulose e Papel do Instituto Estadual de Educação "Gomes Jardim". C. Foelkel. Apresentação em PowerPoint: 08 slides. Acesso em 29.12.2010:
http://celso-foelkel.com.br/artigos/outros/05_Fotos%20Curso%20Gomes%20Jardim.pdf

Curso Técnico de Celulose e Papel. Ações sociais da Celulose Riograndense
. Acesso em 29.1.2010:
A Celulose Riograndense menciona em seu website que o Curso Técnico em Celulose e Papel foi criado em 1979, tendo como objetivo a formação de mão-de-obra qualificada para trabalhar nas indústrias de celulose e papel. Refere que o Curso Técnico em Celulose e Papel é uma parceria entre a CMPC Celulose Riograndense e o Governo do Estado do Rio Grande do Sul. As aulas teóricas do currículo são ministradas no Instituto Estadual de Educação "Gomes Jardim", em Guaíba. A parte prática é desenvolvida na fábrica da CMPC Celulose Riograndense. O curso tem duração de dois anos, contemplando uma carga horária de 1.710 horas.aula, além de 350 horas de estágio obrigatório, admitindo cerca de 40 alunos a cada ano. Os professores da área tecnológica do curso são ligados à empresa, seja como empregados ou como prestadores de serviços.
http://www.celuloseriograndense.com.br/ (Website da empresa Celulose Riograndense)
http://www.celuloseriograndense.com.br/comunidade.php (Ações sociais da Celulose Riograndense)


Algumas avaliações (provas) aplicadas entre 1979 e 1981 às primeiras turmas do Curso Técnico em Celulose e Papel do Instituto Estadual de Educação "Gomes Jardim". C. Foelkel; C.A. Busnardo; J.V. Gonzaga. (2010)
http://celso-foelkel.com.br/artigos/outros/06_Avaliacoes_cursoGomesJardim.zip

Quadruplicação da Aracruz em Guaíba (RS) aumenta procura por curso técnico. D. Cruz. Jornal Já. (2007)
http://www.jornalja.com.br/2007/10/22/quadruplicacao-da-
aracruz-em-guaiba-rs-aumenta-procura-por-curso-tecnico/

Curso técnico de celulose em Guaíba supera expectativa. N. Santos. Assembléia Legislativa do Estado do RS. (2005)
http://www.al.rs.gov.br/Dep/site/materia_antiga.asp?txtIDMateria=132551&txtIdDep=122

Curso técnico de Guaíba. Parceria governo-empresa: Klabin Riocell presente no ensino técnico de escola estadual do Rio Grande do Sul. R.M. Savastano. O Papel (Dezembro): 65-66. (2001)
http://celso-foelkel.com.br/artigos/outros/03_Gomes%20Jardim%20O%20Papel.pdf

Celulose e papel é o curso preferido por secundaristas.
Riocell S.A. A Garça nº XII. 01 pp. (1992)
http://celso-foelkel.com.br/artigos/outros/04_Curso%20preferido.pdf


Imagens Google sobre o Curso Técnico em Celulose e Papel do I.E.E. "Gomes Jardim" em Guaíba-RS:

http://www.google.com.br/images?hl=pt-br&source=imghp&biw=1276&bih=595&q=
curso+t%C3%A9cnico+em+celulose+e+papel+gomes+
jardim+gua%C3%ADba&gbv=2&aq=f&aqi=&aql=&oq=&gs_rfai=

Grandes Autores sobre Pragas e Doenças dos Eucaliptos

Dr. Celso Garcia Auer

Um dos mais importantes temas a serem estudados para o sucesso das plantações florestais é exatamente o relacionado à fitossanidade das mesmas. Algumas vezes referida também como "Proteção Florestal", essa área da ciência visa a garantir que as florestas plantadas em extensas áreas de uma mesma espécie ou clone possam crescer e se desenvolver como esperam aqueles que as plantaram, sem terem seu processo fisiológico afetado por predadores. Os principais agentes causadores de doenças ou ataques de predação às florestas plantadas de eucaliptos são os insetos (pragas) e os fungos, bactérias e vírus (doenças). Como não há como evitar que surjam esses predadores, a vigilância e o monitoramento devem ser constantes, bem como os estudos científicos para minorar os danos e controlar as populações dos componentes biológicos indesejáveis no ecossistema florestal. Esses ataques de predação podem ocorrer tanto nas árvores vivas, como na própria madeira e outros produtos das florestas plantadas (como no caso do ataque de térmitas e fungos em madeiras em uso).

No Brasil temos diversos eminentes estudiosos que pesquisaram ou pesquisam a fitossanidade das plantações florestais, ajudando na identificação das pragas e doenças, bem como em sua prevenção e controle. A partir dessa edição, faremos uma singela homenagem a alguns deles, referenciando em algumas edições da Eucalyptus Newsletter tanto suas publicações principais como um breve relato de sua carreira científica.

Iniciaremos essa nova seção lhes apresentando um renomado pesquisador da EMBRAPA Florestas, que têm agregado uma enorme base científica sobre doenças de diversas espécies florestais comercialmente importantes para o Brasil, entre as quais as dos gêneros Eucalyptus e Pinus. Trata-se do Dr. Celso Garcia Auer. Recentemente, Dr. Auer foi homenageado pelo nosso outro informativo digital, a PinusLetter, mais especificamente orientado às espécies de Pinus e de outras coníferas de importância para os países da América Latina e Península Ibérica.

Acontece, que a maioria de nossos grandes autores sobre os Pinus, também são grandes pesquisadores sobre os eucaliptos. Por isso, nada mais natural que complementemos nossa homenagem a eles, oferecendo para a leitura de vocês algumas das publicações com os eucaliptos que apresentam em suas carreiras. Elas, com muita certeza, lhes serão de muita utilidade toda vez que tiverem pela frente problemas de fitossanidade em plantações florestais envolvendo os eucaliptos.

Aguardem pelas próximas edições, pois pelo menos uma dezena de grandes nomes de pesquisadores brasileiros e suas mais relevantes publicações lhes serão oferecidas para navegação e leitura.

Dr. Celso Garcia Auer

Celso Garcia Auer nasceu em São Paulo, SP, Brasil, em 15 de junho de 1961. Graduado como engenheiro florestal pela Escola Superior de Agricultura "Luiz de Queiroz", Universidade de São Paulo, ESALQ/USP, em 1983; concluiu o mestrado em Agronomia- Fitopatologia em 1986, estudando o impacto da presença de fungos termófilos em pilhas de cavacos com auto-aquecimento na então Champion Papel e Celulose S.A. Concluiu o doutorado também na ESALQ/USP, em 1991, estudando os impactos do cancro do eucalipto em florestas plantadas no estado de São Paulo. Entre 1986 e 1990, foi professor da UNIFENAS, Alfenas, MG, ministrando as disciplinas de Microbiologia e Patologia Florestal. Em 1989, foi contratado pelo Centro Nacional de Pesquisa de Florestas, atual EMBRAPA Florestas, para atuar na pesquisa sobre a etiologia, epidemiologia e controle de doenças florestais, especialmente em Eucalyptus e Pinus. Em 1990 e 1991, auxiliou o Curso de Engenharia Florestal da Universidade Estadual Paulista "Júlio de Mesquita Filho", Campus de Botucatu, SP, ministrando a disciplina Patologia Florestal, até a contratação de um professor efetivo. Participa como professor do Curso de Pós-Graduação em Engenharia Florestal, da Universidade Federal do Paraná, ministrando a disciplina Patologia Florestal e orientando alunos de mestrado e doutorado acerca de doenças em eucaliptos, Pinus, acácia-negra e erva-mate, principalmente. Participa de vários projetos da Embrapa e em parceria com universidades, institutos de pesquisa e empresas florestais. Dentre suas linhas de pesquisa com microrganismos em eucaliptos, destacam-se inúmeros trabalhos realizados sobre a decomposição da madeira por ação de fungos termófilos em pilhas de cavacos de madeira de fábricas de celulose. Na equipe de pesquisadores da EMBRAPA Florestas que se dedicam às doenças dos eucaliptos, podemos ainda destacar Dr. Albino Grigoletti Júnior e Dr. Álvaro Figueiredo dos Santos, que possuem diversas parcerias e co-autorias em pesquisas e artigos com o Dr. Celso Garcia Auer. A essa fantástica equipe que muito colabora para a silvicultura brasileira, nossos cumprimentos e agradecimentos.

Conheçam seu curriculum vitae completo em:
http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.jsp?id=K4782793A6 (Currículo na Plataforma Lattes do CNPQ)

Conheçam sua biografia mais detalhada, elaborada quando Dr. Celso Garcia Auer teve sua carreira apresentada na PinusLetter n° 28:
http://www.celso-foelkel.com.br/pinus_28.html#tres

Seleção de artigos, teses e palestras do Dr. Celso Garcia Auer e equipe EMBRAPA Florestas sobre fitossanidade, decomposição da madeira e proteção florestal para os eucaliptos:


Podridão de cerne do eucalipto em árvores vivas: etiologia e danos ocasionados. C.G. Auer. 16ª Reunião Técnica do PROTEF/IPEF - Manejo de Pragas e Doenças Florestais. Apresentação em PowerPoint: 33 slides. (2010)
http://www.ipef.br/eventos/2010/protef16/07-podridao_de_cerne.pdf

Morte de árvores resultante de práticas inadequadas durante a implantação florestal.
A.F. Santos; C.G. Auer; R.A. Dedecek; P.E.T. Santos; H.D. Silva. Circular Técnica EMBRAPA Florestas nº 158. 05 pp. (2008)
http://www.cnpf.embrapa.br/publica/circtec/edicoes/circ-tec158.pdf

Produtos alternativos no controle do oídio em mudas de eucalipto
. (Alternative products to control powdery mildew on Eucalyptus seedlings). R.M. Bizi; A. Grigoletti Jr.; C.G. Auer; L.L. May-de-Mio. Summa Phytophatologica 34(2): 144-148. (2008)
http://www.scielo.br/pdf/sp/v34n2/06.pdf

Armillaria luteobubalina: praga florestal exótica. C.G. Auer; A.F. Santos. Comunicado Técnico EMBRAPA Florestas nº 195. 08 pp. (2007)
http://www.cnpf.embrapa.br/publica/comuntec/edicoes/com_tec195.pdf

Growth and germination of some thermophilic fungi isolated from eucalypt wood chips. C.G. Auer. Notas Científicas EMBRAPA Florestas. 04 pp. (2007)
http://www.cnpf.embrapa.br/publica/pfb-revista-antiga/pfb_54/PFB54_p149-152_NC.pdf

RESUMO: Crescimento e germinação de alguns fungos termófilos isolados de cavacos de madeira de eucalipto. C.G. Auer. Pesquisa Florestal Brasileira 54. (2007)
http://matas.cnpf.embrapa.br/pfb/index.php/pfb/article/view/140

Alternativas de controle do mofo-cinzento e do oídio em mudas de eucalipto. R.M. Bizi. Orientação: C.G. Auer. Dissertação de Mestrado. UFPR - Universidade Federal do Paraná. 80 pp. (2006)
http://dspace.c3sl.ufpr.br/dspace/bitstream/1884/3885/1/
Disserta%c3%a7%c3%a3o%20final%20rafaela%20bizi.pdf


Metodologia para inoculação de Botrytes cinerea em Eucalyptus dunnii. A. Grigoletti Jr.; R.M. Bizi; C.G. Auer. Comunicado Técnico EMBRAPA Florestas nº 134. 02 pp. (2005)
http://w3.ufsm.br/fitoflorestal/antigos/admin/textos/pdf/9278.pdf

Seleção de fungicidas para controle de oídio em eucalipto.
R.M. Bizi; A. Grigoletti Jr.; C.G. Auer. Boletim de Pesquisa Florestal 51: 165-170. (2005)
http://www.cnpf.embrapa.br/publica/boletim/
boletarqv/boletim51/boletim51_pag165-170.pdf


Doenças do eucalipto. T. L. Krügner; C. G. Auer. In: Manual de Fitopatologia. H. Kimati; L. Amorim; A. Bergamin Filho; L. E. A. Camargo; J. Rezende. Volume 2. 4ª Ed. Editora Agronômica Ceres. (2005)
http://www.livrariaceres.com.br/manual_de_fitopatologia2.htm
http://store-livroceres.locasite.com.br/loja/produtos_info.php/cPath/16/products_id/1910
http://www.editoraufv.com.br/produtos/manual-de-fitopatologia-volume-2


Isolamento de fungos xilófagos causadores de podridão-branca na madeira de Eucalyptus sp. T.L. Zeni; C.G. Auer; W.L.E. Magalhães. Comunicado Técnico EMBRAPA Florestas nº 119. 03 pp. (2004)
http://www.cnpf.embrapa.br/publica/comuntec/edicoes/com_tec119.pdf

Estudo preliminar sobre as temperaturas de desenvolvimento de Valsa ceratosperma
. C.G. Auer; T.L. Krügner. Boletim de Pesquisa Florestal 48: 117-120. (2004)
http://www.infoteca.cnptia.embrapa.br/bitstream/
CNPF-2009-09/38944/1/pag-117-120.pdf


Doenças. Cultivo do eucalipto. C.G. Auer; A.F. Santos; A. Grigoletti Jr. Sistemas de Produção 4. EMBRAPA Florestas. (2003)
http://sistemasdeproducao.cnptia.embrapa.br/
FontesHTML/Eucalipto/CultivodoEucalipto/07_doencas_de_eucalipto.htm


Doenças do eucalipto no sul do Brasil: identificação e controle.
A.F. Santos; C.G. Auer; A. Grigoletti Jr. Circular Técnica EMBRAPA Florestas nº 45. 20 pp. (2001)
http://www.cnpf.embrapa.br/publica/circtec/edicoes/circ-tec45.pdf

Estratégias de manejo de doenças em viveiros florestais. A. Grigoletti Jr.; C.G. Auer; A.F. Santos. Circular Técnica EMBRAPA Florestas nº 47. 08 pp. (2001)
http://www.cnpf.embrapa.br/publica/circtec/edicoes/circ-tec47.pdf

Contribuição de fatores climáticos na ocorrência da seca de ponteiros de Eucalyptus grandis em Arapoti-PR. L.M.A. Maschio; F.M. Andrade; C.G. Auer. Boletim de Pesquisa Florestal 41: 55-63. (2000)
http://www.cnpf.embrapa.br/publica/boletim/boletarqv/boletim41/maschio.pdf

Efeito de fungos termófilos sobre a madeira de Eucalyptus saligna. III. A população fúngica. S.M.P. Guilmo; C.G. Auer; L.E.G. Barrichelo. Boletim de Pesquisa Florestal 37: 89-95. (1998)
http://www.cnpf.embrapa.br/publica/boletim/boletarqv/boletim37/sguilmo.pdf

Influência do solo na incidência de cancro em Eucalyptus grandis. C.G. Auer; T.L. Krügner. Boletim de Pesquisa Florestal 34: 65-73. (1997)
http://www.infoteca.cnptia.embrapa.br/bitstream/CNPF-2009-09/4929/1/cauer.pdf
http://www.cnpf.embrapa.br/publica/boletim/boletarqv/boletim34/cauer.pdf


Doenças de árvores urbanas. C.G. Auer. Documentos nº 28. EMBRAPA Florestas. 19 pp. (1996)
http://www.cnpf.embrapa.br/publica/seriedoc/edicoes/doc28.pdf

A ocorrência do cancro do eucalipto nos estados do Paraná e de Santa Catarina. C.G. Auer. Boletim de Pesquisa Florestal 32/33: 81-83. (1996)
http://www.infoteca.cnptia.embrapa.br/bitstream/CNPF-2009-09/4923/1/cauer.pdf

Descrição de uma anomalia ocorrida em Eucalyptus grandis na região de Arapoti-PR, Brasil. L.M.A. Maschio; C.A. Ferreira; C.G. Auer; A. Grigoletti Jr.; M.R.S. Wiecheteck; A.M.B. Nardelli; C.A. Bernardi. Boletim de Pesquisa Florestal 32/33: 85-87. (1996)
http://www.cnpf.embrapa.br/publica/boletim/boletarqv/boletim32_33/lmaschio.pdf

Patogenicidade de Cylindrocladium candelabrum em acácia negra.
C.G. Auer; E.P. Sotta. Boletim de Pesquisa Florestal 30/31: 29-35. (1995)
http://www.infoteca.cnptia.embrapa.br/bitstream/CNPF-2009-09/4914/1/cauer.pdf

Levantamento de Valsa ceratosperma e de Cryphonectria cubensis em cancros de Eucalyptus grandis em três locais do estado de São Paulo. C.G. Auer; T.L. Krügner. Boletim de Pesquisa Florestal 28/29: 03-10. (1994)
http://www.cnpf.embrapa.br/publica/boletim/boletarqv/boletim28_29/cauer.pdf

Efeito de fungos termófilos sobre a madeira de Eucalyptus saligna. II. Aspergillus sp., Dactylomyces thermophillus, Penicillium bacillisporum, Rhizomucor sp. e Sporotrichum sp. S.M.P. Guilmo; C.G. Auer; L.E.G. Barrichelo. Boletim de Pesquisa Florestal 26/27: 29-34. (1993)
http://www.cnpf.embrapa.br/publica/boletim/boletarqv/boletim26_27/sguilmo.pdf

Efeito de fungos termófilos sobre madeira de Eucalyptus saligna. I. Thermoascus aurantiacus. S.M. Prado; C.G. Auer; L.E.G. Barrichelo. 24º Congresso Anual ABTCP. 08 pp. (1991)
http://celso-foelkel.com.br/artigos/outros/
07_fungos%20termofilos%20auer%20abtcp%201991.pdf


Cancros em Eucalyptus grandis: relação entre incidência e qualidade de sítio, taxonomia da espécie de Valsa associada e sua patogenicidade comparada com Cryphonectria cubensis. C.G. Auer. Tese de Doutorado. ESALQ/USP - Universidade de São Paulo. 110 pp. (1991)
http://celso-foelkel.com.br/artigos/outros/02_Cancros%20de%20Eucalyptus.pdf

Surto epidêmico da mancha foliar causada por Cylindrocladium spp. e sua relação com o crescimento de espécies/procedências de Eucalyptus na região de Tucuruí, PA.
T.L. Krügner; I.A. Guerreni; C.G. Auer. IPEF 43/44: 74-78. (1990)
http://www.ipef.br/publicacoes/scientia/nr43-44/cap11.pdf

Fungos termófilos em pilhas de cavacos de Eucalyptus spp. com auto-aquecimento. C.G. Auer; T.L. Krügner; L.E.G. Barrichelo. IPEF 38: 28-32. (1988)
http://www.ipef.br/publicacoes/scientia/nr38/cap04.pdf

Estrutura anatômica e composição química de cavacos de madeira de eucalipto inoculados com o fungo Thermoascus aurantiacus. C.G. Auer; M.P. Ferrari; M. Tomazelli Filho; L.E.G. Barrichelo. IPEF 37: 45-50. (1987)
http://www.ipef.br/publicacoes/scientia/nr37/cap05.pdf

Levantamento de fungos termófilos associados a pilhas de cavacos de Eucalyptus spp.
C.G. Auer. Dissertação de Mestrado. ESALQ/USP - Universidade de São Paulo. 98 pp. (1986)
http://celso-foelkel.com.br/artigos/outros/
01_Levantamento%20de%20Fungos%20Termofilos.pdf


Efeito da serapilheira de Eucalyptus grandis no crescimento micelial de Pisolithus tinctorius em meio de cultura. C.G. Auer; W. Bettiol. IPEF 32: 49-52. (1986)
http://www.ipef.br/publicacoes/scientia/nr32/cap06.pdf

Com a Palavra..., os Amigos dos Eucalyptus

O Papel das Florestas Plantadas para Atendimento das Demandas Futuras da Sociedade
Artigo por Rubens Cristiano Damas Garlipp & Celso Foelkel

1 . Introdução

Na segunda década do século XX, as plantações florestais começaram a ganhar expressão devido aos inúmeros fatores favoráveis à sua adoção, tais como: i) qualidade da madeira obtida com padrões homogêneos requeridos nos processos industriais; ii) produtividade significativamente maior do que a das florestas nativas; iii) proximidade dos centros consumidores e das redes de transporte e comunicação, otimizando a logística; iv) possibilidade de melhor controle dos ciclos de produção; v) redução de custos; vi) possibilidade de se estabelecerem em áreas selecionadas com atributos favoráveis de clima, solo e bom ambiente de negócios.

O desmatamento em nível global continua sendo uma das principais preocupações de nossa época. De 2000 a 2006 foram desmatados 13 milhões de hectares por ano no mundo. As plantações florestais e a expansão das florestas naturais preservadas têm contribuído para reduzir a perda anual para 7,3 milhões de hectares em período equivalente, uma taxa ainda inaceitável. A Terra tem 3,95 bilhões de hectares de florestas e a produção mundial de madeira é de 3,5 bilhões de m³/ano, dos quais 47% para fins industriais. Parcela significativa e crescente dessa produção é atendida por florestas plantadas. Neste cenário, as florestas plantadas assumem, cada vez mais, funções não apenas de produção, mas também de conservação. Além de fornecerem matéria-prima para diferentes usos industriais e não industriais, presentes no nosso dia a dia, as florestas plantadas contribuem para a provisão de diversos serviços ambientais e sociais. Colaboram também para evitar a agressão aos recursos naturais por suprirem com suas madeiras o que estaria sendo extraído de matas nativas. Entender e otimizar as funções dessas florestas em todas as suas dimensões é fundamental para que se atendam as demandas futuras da sociedade de modo sustentável .

2. Florestas Plantadas - Extensão e Distribuição

Florestas plantadas ocupam 271 milhões de hectares, equivalentes a 2% das terras do planeta e a 6.9% de todos os tipos de florestas existentes; 205 milhões ha (76%) foram estabelecidas com função de produzir madeira ou produtos não madeireiros, e 66 milhões ha (24%) com função exclusiva de proteção. Florestas plantadas referem-se tanto às plantações florestais de espécies introduzidas - ou nativas - estabelecidas mediante plantio ou semeadura sob espaçamento regular e de mesma idade, como ao componente plantado de espécies nativas das florestas semi-naturais. Plantações florestais somam 140 milhões de hectares (incluídos nos 271 milhões de ha de florestas plantadas), dos quais 110 milhões de ha com funções de produção e 31 milhões de ha com funções exclusivas de proteção. Uma característica ímpar das florestas plantadas é a sua versatilidade, tanto em termos de manejo, como de objetivos: na Ásia oriental, metade das florestas plantadas cumprem função de proteção; em várias localidades são destinadas para recreação.

O aumento constatado na área de florestas plantadas de produção nos últimos anos, também sinaliza o reconhecimento de sua capacidade de proporcionar benefícios sociais e ambientais.

Em nível global, a propriedade das florestas plantadas de produção se distribui entre governos e instituições públicas (50%); pequenos proprietários individuais (32%); corporações (17%) e outros (1%). Em 1990, 70% pertenciam a órgãos públicos e 12% a pequenos proprietários. A propriedade das terras com florestas plantadas está em processo de descentralização principalmente no leste da Ásia.

3. As Funções das Florestas Plantadas

O alcance das dimensões econômicas, sociais e ambientais das florestas plantadas é reconhecido em fóruns internacionais desde o Simpósio Mundial sobre o tema realizado pela FAO na Austrália em 1967, e reforçado nos compromissos e declaração de Princípios sobre Florestas da UNCED 92, nas propostas de ação de manejo florestal sustentável do Painel Intergovernamental sobre Florestas, do Fórum Intergovernamental sobre Florestas e do Fórum de Florestas das Nações Unidas, bem como nos Objetivos do Milênio da ONU.

3.1. Produção de madeira

Esta tem sido e continuará sendo a principal função das florestas plantadas. O fato das áreas de plantio aumentarem indica não apenas preferência por suas vantagens econômicas e operacionais. Indica também, até certo ponto, a dificuldade e o insucesso do manejo das florestas nativas em suprir a demanda com espécies corretas, nas quantidades requeridas pela população no tempo desejado.

Campanhas e políticas restritivas de acesso comercial, e falta de investimentos no passado, trouxeram incerteza de suprimento futuro a partir de florestas nativas (Salleh, 1997). Para muitos países ou regiões com baixa ou nenhuma cobertura florestal, não plantar florestas significa continuar desmatando remanescentes naturais ou importar produtos florestais. Cada vez mais os produtos da madeira oriunda de florestas plantadas substituem os da obtida de florestas nativas, especialmente das tropicais, como nos casos de compensados, pisos engenheirados e produtos de maior valor agregado. Produção de lenha e de carvão vegetal de florestas plantadas também são de extrema importância para vários países, inclusive Brasil, tanto para uso doméstico (fogões, lareiras, etc.), como secagem de grãos e suprimento de siderúrgicas.

3.1.1. Demanda futura por madeira e área necessária

As florestas plantadas produzem anualmente 1,4 bilhão de m³ de madeira, suprindo mais de 35% do consumo mundial. O uso dessa madeira ocorre em serrarias (46%), fábricas de celulose e papel (18%), produtos não madeireiros (16%), bioenergia (6%) e outros (13%).

Nos próximos 20 anos, a demanda global por produtos florestais será afetada por: i) crescimento da população mundial de 6,4 para cerca de 8,2 bilhões de pessoas; ii) aumento da economia dos países emergentes com a economia global passando de US$ 50 para US$ 100 trilhões; iii) mudanças nos padrões de consumo em decorrência da maior expectativa e qualidade de vida das pessoas e do processo de urbanização; iv) transformação de muitas fontes atuais de madeira nativa em unidades de conservação, produção de serviços ambientais, turismo, recreação; v) utilização da madeira como insumo energético em substituição parcial aos combustíveis fósseis; vi) aprimoramento de tecnologias para produtos re-engenheirados de madeira; vii) uso de materiais reciclados e de resíduos dos processos produtivos; ix) pressão dos consumidores por produtos certificados.

Em 2030, o consumo de madeira em toras para as indústrias deverá ser de 2,44 bilhões de m³, um aumento de 45% em relação aos 1,68 bilhão m³ de 2005 (FAO,2009). Essa estimativa já considera o crescente uso de resíduos e de reciclados na produção de painéis e de papéis. Maiores níveis de produção e consumo ocorrerão na Europa, América do Norte e Ásia. A quantidade de biomassa demandada para energia também deverá crescer quase 50% até 2030, parte da qual será suprida por madeira, resíduos industriais e de culturas agrícolas. A quantidade de madeira em toras demandada para energia será da mesma ordem de grandeza da madeira industrial.

As florestas plantadas serão imprescindíveis para atender a maior parcela das necessidades futuras de madeira. Estima-se que em 2030 produzirão cerca de 1.9 bilhão m³ (de 1,70 a 2,14 bilhões de m³ ), representando de 75 a 80 % da demanda por madeira industrial (Carle & Holmgren, 2008). Até lá, a área de florestas plantadas atingirá 345 milhões de ha, a maior parte de plantações na América do Sul e na Ásia, embora esta última região possa vir a experimentar situação de déficit.

As metas de redução de gases de efeito estufa poderão aumentar a demanda por combustível líquido renovável. A produção de álcool ligno-celulósico poderá aumentar a demanda por madeira de florestas plantadas para além dessas projeções.

O mundo florestal defronta-se, portanto, com o desafio de assegurar o atendimento das demandas futuras da sociedade por produtos florestais, a partir de uma matriz de suprimento que está assumindo nova configuração, agora vinculada a novas demandas da sociedade.

3.2. Produção de bens não-madeireiros

Várias espécies são importantes no fornecimento de produtos florestais não madeireiros em diversas regiões do planeta, incluindo extrativos, frutos e sementes.

São exemplos, as plantações de palmeiras oleíferas e de seringueiras na Ásia, África e América do Sul; a goma arábica produzida da Acacia senegal no Sudão; os taninos produzidos de Acacia mearnsii na África do Sul e Brasil, e a cortiça na Europa. Também têm-se destacado as resinas extraídas de Pinus; os óleos essenciais extraídos das folhas de Eucalyptus destinados às indústrias de alimentos, fármacos, higiene e cosméticos; as plantações de Cocos nucifera, como fonte de nutrientes para várias populações, e a produção de mel, que em várias regiões do Brasil, por exemplo, se dá em parceria entre empresas florestais e cooperativas de produtores. Péletes, briquetes e cavacos de madeira para energia estão se tornando importantes insumos na matriz energética de empresas, regiões e países. Da mesma forma, são enormes as expectativas de geração de biocombustíveis (etanol) a partir da hidrólise e fermentação dos carboidratos da madeira. A lignina também deverá se tornar valioso produto originado das florestas plantadas para suprir a indústria química e como fonte alternativa de combustível.

3.3. Serviços ambientais

Estabelecer florestas é a atividade rural mais recomendada para proteger o solo, evitar erosão e conservar mananciais. Os recursos naturais constituem patrimônio e legado dos produtores florestais, razão pela qual a sua conservação em boas condições e o seu uso racional são questões de sobrevivência para a continuidade do setor. A contribuição e os potenciais impactos de florestas plantadas dependem da escala e das práticas operacionais adotadas. É possível potencializar os efeitos positivos e mitigar os efeitos negativos.

3.3.1. Proteção e fortalecimento da biodiversidade

Plantações florestais não devem ser estabelecidas em áreas convertidas diretamente de florestas nativas ou ecossistemas naturais. Em áreas degradadas, abandonadas ou sub-utilizadas, as florestas plantadas ganham grande importância para a proteção e fortalecimento da biodiversidade. Também assumem importante papel na restauração da paisagem.

Nas regiões tropicais, um dos indicadores para medir as funções das plantações florestais na proteção da biodiversidade é a redução da pressão de demanda sobre os bens e serviços das florestas nativas. Isso porque um hectare de floresta plantada pode corresponder a uma área de 20 a 30 ha de florestas nativas. A disponibilidade de alternativas e a opção de conservar, manejar florestas nativas ou de plantar florestas depende de políticas públicas, setoriais e extra-setoriais, assim como de forças de mercado. Nesta perspectiva, as florestas plantadas podem não ser suficientes, porém são necessárias para a conservação das florestas nativas (Kanowski, 2005). Plantação florestal em si mesma não é condição de ausência de fauna. Os impactos sobre a biodiversidade dependem do bioma e da situação prévia da região (Vital, 2007). Não se espera que as plantações tenham a mesma diversidade de uma floresta nativa; no entanto, podem-se aproximar da forma e de seu funcionamento, quando se adota o conceito de unidade de manejo florestal, entendida esta como o conjunto formado pelos povoamentos plantados, seus sub-bosques e as áreas naturais preservadas e protegidas. Estratégias e procedimentos que assegurem proteção e enriquecimento da biodiversidade na paisagem e diversificação do regime de manejo já estão disponíveis. Devem ser implementados mediante planejamento ambiental prévio, orientado para a criação de corredores ecológicos e mosaicos que permitam a conectividade entre seus componentes de modo a estabelecer habitats seguros para abrigo, alimentação, reprodução da fauna, fluxo gênico e conservação da flora. Estudos de vários anos em diferentes regiões têm catalogado centenas de espécies, inclusive ameaçadas de extinção, comuns às bordas de matas nativas e de plantações florestais (Scarano; Rios & Esteves; 1998). No Brasil, a legislação florestal preconiza percentuais mínimos obrigatórios de áreas de conservação de ecossistemas naturais, além das áreas de preservação permanente, em cada propriedade rural. O setor de florestas plantadas mantém índices de preservação que excedem o disposto na legislação: a cada um a dois hectares plantados, pelo menos um hectare é mantido preservado, ou então enriquecido. Esse procedimento confere maior equilíbrio ecológico, pois a maior biodiversidade reduz riscos e incidência de pragas e doenças.


3.3.2. Recuperação de áreas degradadas e desertificadas

Desmatamentos e usos inadequados de solos agropecuários deixaram um legado enorme de degradação em muitas regiões do mundo. O plantio de florestas tem-se mostrado atividade adequada para recuperar essas áreas em larga escala. Plantações florestais são os meios mais eficientes para mitigar ou reverter processos de desertificação, cujo fenômeno afeta mais de 5 bilhões de hectares no mundo todo e atinge mais de 25% da população mundial em mais de 100 países.

Além de reverter processos de desertificação, as plantações florestais dão suporte para produção de lenha, produtos não madeireiros e subsistência de pessoas e de comunidades locais, evitando correntes migratórias. Países como China, Índia, Paquistão e Mongólia adotaram plantações florestais e sistemas agro-florestais integrados de uso da terra para combater degradação e desertificação e proteger terras agrícolas. O Instituto de Pesquisa Aplicada da Universidade Ben Gurion acompanhou o desenvolvimento de 200 espécies de árvores e arbustos plantados no nordeste da cidade de Beer – Sheva em Israel. As plantas nunca foram irrigadas e se desenvolveram sob precipitação média anual de 200 mm. Os pesquisadores recomendaram que as 42 espécies mais bem sucedidas fossem utilizadas para controle da erosão, reflorestamento, proteção contra ventos e poeira. Os ensaios incluíram árvores e arbustos, particularmente Eucalyptus, Melaleuca, Acacia, Cassia e Prosopis, originadas da Austrália, América do Norte, América do Sul, África e Oriente Médio. O gênero Eucalyptus, com 70% de sobrevivência, produziu os indivíduos mais vigorosos e melhor desenvolvidos (Jornal de Ambientes Áridos, 2006).

3.3.3. Manutenção da fertilidade dos solos

De modo geral, os solos utilizados para implantação de florestas são de baixa fertilidade natural e muitas vezes marginais para agricultura. Devido ao ciclo de crescimento mais longo, as florestas têm uma taxa de absorção de nutrientes mais baixa do que culturas agrícolas e maior taxa de eficiência de utilização dos mesmos (Barros et al, 2004). Parcela significativa do que as plantas retiram do solo elas devolvem durante o ciclo de crescimento. Ademais, medidas racionais de planejamento, conservação e fertilização monitorada contribuem para equilibrar as necessidades nutricionais das plantações.

Pesquisas evidenciam efeitos benéficos das plantações florestais sobre as propriedades de aeração, drenagem e armazenamento de água no solo. Culturas agrícolas em áreas antes ocupadas por Eucalyptus, em Portugal e no Brasil, produziram mais do que a média verificada em lavouras da mesma região (Feio, 1989; Aracruz, 2000). Ao lado da adoção de práticas de conservação (Curi & Silva, 2006), a ciclagem de nutrientes (70% de N, K e Ca estão contidos nas folhas, cascas e ramos) e a deposição contínua de serapilheira durante o ciclo de produção formam camada de matéria orgânica protegendo o solo e reduzindo o risco de erosão (Mora & Garcia, 2000; Barros et al.,2004). O maior prazo de maturação das florestas plantadas implica em intervenções operacionais menos freqüentes, o que favorece a não compactação e a recuperação da microbiologia do solo (Mora & Garcia, 2000). Plantações florestais e indústrias de base florestal não são itinerantes; renovam-se permanecendo no mesmo local durante décadas e com aumentos significativos de produtividade. Plantios de florestas têm sido reconhecidos há muito tempo como restauradores da produtividade original do sítio florestal, confirmadas por pesquisas conduzidas com Tectona, Gmelina, Terminalia, Pinus e Eucalyptus na Nigéria, Índia, Brasil, mostrando resultados benéficos para as propriedades do solo (Van Goor,1985; Adejuwon & Ekanade,1988; Kushalappa,1985; Choubey et al,1987 citados por Lima,1993).

3.3.4. Proteção dos recursos hídricos

Proteção e melhoria da qualidade da água e regularização do fluxo hídrico são serviços ambientais importantes que as florestas plantadas oferecem. Resultados de pesquisas e de monitoramento de micro-bacias hidrográficas, onde se inserem plantações florestais, eliminam a maior parte das preocupações a respeito de possíveis impactos sobre a disponibilidade de água.

Há suporte cientifico para orientar ações de proteção de recursos hídricos, bem como para demonstrar que plantações florestais bem manejadas consomem água de forma eficiente e não causam exaustão de reservas nem de lençóis freáticos. A manutenção dos recursos hídricos em boas condições de qualidade e quantidade é imprescindível para a sustentação da atividade e do negócio florestal, da mesma forma que o solo deve permanecer em boas condições de fertilidade. O regime de água do solo e da água subterrânea não difere substancialmente daquele observado em outras culturas agrícolas, ou mesmo de outros tipos de vegetação. Para se conhecer a relação floresta – água é necessário conhecer o ciclo hidrológico. A água que se precipita numa floresta volta à atmosfera por evapotranspiração ou atinge o solo podendo ficar armazenada, evaporar, mover-se de forma laminar sobre o solo ou percolar como água subterrânea. A água que escoa para fora da área de influência da floresta forma o deflúvio que alimenta mananciais hídricos. Quando não se tem uma boa cobertura vegetal sobre o solo, formam-se escoamentos ou enxurradas torrenciais, provocando assoreamento, eutrofização e turbidez dos cursos d’água. O consumo de água deve ser analisado em termos de consumo total anual, e em termos de quantidade de madeira produzida por unidade de água, ou seja de eficiência no uso da água. A água disponível para o crescimento das árvores é proveniente, sobretudo, da camada superficial do solo, onde se concentram as raízes de absorção e alimentação, as quais raramente são profundas o suficiente para atingir o lençol freático. A interferência das plantações florestais no regime de água guarda relação direta com a fotossíntese e varia em função das condições climáticas que governam a disponibilidade ou suprimento natural em determinada região, da topografia, do solo e do índice de área foliar da floresta. Onde chove bastante ao longo do ano, num total superior à evapotranspiração, sempre haverá excedente de água; onde chove pouco, como nas regiões semi-áridas, em que a evapotranspiração é mais alta, sobra pouca água para recarregar o perfil dos solos e os aqüíferos. Nessas últimas situações, cuidados especiais devem ser tomados para se plantar florestas de rápido crescimento. É na escala das micro-bacias hidrográficas que deverá estar o foco principal dos procedimentos de manejo florestal, pois elas são as formadoras e alimentadoras dos rios e sistemas fluviais. O deflúvio diminui como resultado do plantio e crescimento da floresta plantada, assim como aumenta após o corte (conforme observado em estudos na África do Sul , Nova Zelândia e Índia, citados por Lima & Zakia, 2006). O possível impacto vai depender das condições hidrológicas prevalecentes e da disponibilidade natural de água, assim como da aplicação de práticas de manejo adequadas. Na relação floresta-água, considerações como qualidade da água, processos de sedimentação, picos de vazão e equidade de acesso ao recurso hídrico devem integrar a estratégia de sustentabilidade, pois as micro-bacias são altamente sensíveis às práticas de manejo ou a qualquer atividade antrópica (Lima, 2004). Tal estratégia deverá incorporar o conceito da micro-bacia hidrográfica como unidade de planejamento, considerando a integridade do ecossistema ripário, ou seja a mata ciliar protegendo adequadamente toda a cabeceira de drenagem, as margens dos riachos e outras porções de terrenos mais saturados em água ao longo da micro-bacia. Regime hídrico, fotossíntese, transpiração, evapotranspiração, dinâmica da água, práticas operacionais e antropização são fenômenos que regem a ecoeficiência no uso dos recursos hídricos. Esta visão mais ampla das relações entre plantações florestais e conservação dos recursos hídricos já tem despertado a percepção da sociedade de que as questões relacionadas à disponibilidade e qualidade de água repousam em condições naturais, que podem ser melhoradas ou agravadas por ações antrópicas, e em práticas de manejo, e não nas características de uma ou de outra espécie florestal. A escassez de água em vários países e regiões afeta áreas rurais e urbanas e aumenta com o crescimento demográfico e com a gestão ineficiente das bacias de captação.

3.3.5. Mitigação do efeito estufa


Florestas plantadas são essenciais para a estratégia global de mitigar o aquecimento global, pois desempenham multi-funções no atendimento deste objetivo, especialmente nos trópicos, onde crescem mais rápido e, portanto, removem carbono da atmosfera em menor lapso de tempo.

As árvores imobilizam o carbono livre da atmosfera (e não aquele fixado na natureza na forma de carvão mineral, petróleo ou derivados), liberam oxigênio no processo da fotossíntese e retêm o carbono no produto florestal durante sua vida útil. Uma estimativa realista do tempo de residência do carbono no produto florestal contribuirá para inventários mais precisos das emissões/remoções, pois ao contrário do que muitos pressupõem, o carbono fixado não é emitido para a atmosfera tão logo a árvore seja cortada. No caso das florestas comerciais, a remoção contabilizada independe do uso da madeira: mesmo que utilizada como fonte de energia renovável, estará contribuindo para substituir fontes não renováveis. Ainda que florestamento e reflorestamento sejam elegíveis como atividades de projeto de Uso da Terra, Mudança no Uso da Terra e Florestas – LULUCF (http://en.wikipedia.org/wiki/Land_use,_land-use_change_and_forestry), no âmbito do Mecanismo de Desenvolvimento Limpo - MDL, as regras não estão formatadas de modo a estimular florestas plantadas, razão pela qual o número desses projetos é pequeno se comparado a outras atividades. As negociações que estão sendo retomadas para desenhar o novo modelo de compromissos pós 2012 com relação ao Clima deveriam rever as condições que atualmente restringem as oportunidades das florestas plantadas, incluindo: i) reconhecimento dos benefícios ambientais e sociais do manejo florestal sustentável; i) estabelecimento de linha de base e escala compatíveis com a atividade; iii) estabelecimento de períodos de crédito compatíveis com os ciclos de maturação das florestas plantadas; iv) reconhecimento do carbono estocado nos produtos florestais em função de sua vida útil; v) eliminação de restrições impostas às florestas plantadas antes de 1990. Atualmente, os 271 milhões de hectares de florestas plantadas a nível global estão armazenando o equivalente a 1.5 Giga toneladas de CO2, além de pelo menos mais 0,5 Giga tonelada armazenada em produtos florestais (Carle & Holmgren, 2008). Para os países em desenvolvimento que detêm e aplicam tecnologias da silvicultura sustentável, com índices elevados de produtividade florestal, é imprescindível equacionar essas limitações. No Brasil, por exemplo, o primeiro comunicado do inventário nacional de emissões e reduções de gases de efeito estufa apontou que o setor de florestas plantadas contribuiu para mitigar 6% das emissões do setor (MCT, 2004).

3.4. Contribuição econômica


As florestas plantadas contribuem de diversas formas para as economias nacionais, regionais e global. Embora nem sempre essas informações estejam desagregadas do setor florestal como um todo, é necessário ter clareza sobre as mesmas para monitorar, dimensionar e valorizar corretamente os avanços proporcionados pela atividade.

3.4.1. Valor adicionado ao GDP – Gross Domestic Product


O valor adicionado da atividade florestal mundial em 2006 foi de US$ 468 bilhões, correspondendo a 1% de contribuição ao GDP global. Desse total, 25% foi gerado pela produção de madeira, 32% pela indústria de processamento da madeira e 43% pela indústria de celulose e papel. (FAO, 2009). A produção de móveis de madeira adiciona mais US$ 120 bilhões.

A contribuição percentual do setor ao GDP varia entre as regiões (de 0,3% na Ásia Central a 1,9% na América Latina e Caribe) e entre países da mesma região, assim como varia também a composição do valor adicionado pelo setor florestal. Em países desenvolvidos, 80 a 90% desse valor é proporcionado pelas indústrias; em países em desenvolvimento varia de 30%, na região do Sub-Sahara, até 50% a 70% na Ásia-Pacífico e na América do Sul (Lebedys, 2008; FAO, 2008). O rápido crescimento das indústrias florestais nas décadas de 1990 e atual, na região da Ásia-Pacífico e na América do Sul aumentou em 70% o valor adicionado pelo setor florestal nessas regiões, sendo que grande parte das indústrias têm madeira de plantações como matérias-primas. Vários países obtêm significativa contribuição do setor florestal para as suas economias, como Finlândia (5.7%), Suécia (3,8%), Brasil (4%), Ilhas Salomão (16,7%), Libéria (17,7%), dentre outros. Em muitos deles, a economia florestal está fortemente alicerçada em florestas plantadas, como Nova Zelândia (100%), Brasil (68%), Chile (95%), Uruguai (100%), Finlândia (25%), além de África do Sul , Suécia e outros. Em termos econômicos, plantar florestas é uma atividade atrativa, pois existe demanda firme no longo prazo, possibilita obtenção de multi-produtos e é rentável. No Brasil, o Valor Bruto da Produção Florestal derivado das florestas plantadas foi de US$ 28.8 bilhões em 2008, dos quais 46% relativos a celulose e papel, 34% à indústria de processamento e 20% aos móveis de madeira. A arrecadação de impostos aos cofres públicos representou US$ 4.5 bilhões, equivalentes a 0.83% de toda arrecadação tributária do país em 2008.

3.4.2. Geração de divisas de exportações


O comércio internacional de produtos florestais, que movimentou US$ 330 bilhões, respondendo por 2.4% de todas as transações de produtos no mercado global em 2006, poderá chegar a US$ 700 bilhões em 2030. Móveis de madeira representaram mais US$ 54 bilhões.

O crescimento médio do comércio mundial de produtos florestais no período 2001 a 2007 foi de 9% ao ano, reduzido em 2008 pela crise econômica global. Em nível regional, as exportações são dominadas por Europa Ocidental e América do Norte (65%), seguindo-se Ásia-Pacífico (15%) e Europa Oriental (10%); as trocas comerciais ocorrem com muita força entre essas regiões ou entre países dessas regiões. A maior contribuição para as exportações é da indústria de celulose e papel (65%), vindo a seguir as indústrias de processamento de madeira (35%). Embora significativas para alguns países em desenvolvimento e de economias em transição, exportações de madeira bruta e de não madeireiros são proporcionalmente pouco expressivas. A despeito do rápido crescimento em valor nos últimos anos, o comércio de produtos florestais cresceu menos do que o de outras mercadorias. A participação dos produtos florestais no total de mercadorias exportadas caiu nos últimos anos em todas as regiões, exceto na América Latina e Caribe, assim como na maioria dos países, havendo poucas exceções, como, por exemplo, Brasil e Nova Zelândia. Na Ásia-Pacífico e na América Latina, os países têm feito a transição do setor florestal, antes focado basicamente na produção de madeira e de madeira com grau de processamento simples, para produtos diversificados em escala de mercado global (FAO, 2006b). Para esses países, o desafio será a manutenção - ou aumento - de participação no mercado global sem deterioração de seus recursos naturais. Estarão em vantagem os países que já enfrentam tal desafio com o plantio de florestas para suprir e assegurar a oferta futura de madeira. As exportações de produtos florestais representam parcela importante no total das divisas geradas para vários países que dispõem de florestas plantadas, como Nova Zelândia (8.9%), Chile (10%), Uruguai (6,7%), Brasil (5.0%), Finlândia (19.5%) e Suécia (11.4%). No Brasil, as vendas externas de produtos industrializados de florestas plantadas contribuíram com 20% do superávit da balança comercial; somaram US$ 6.8 bilhões em 2008, representando 3% do total das exportações do país, sendo que celulose e papel participaram com 86% desses valores. Os móveis de madeira exportados (90% dos quais têm madeira de plantações em sua composição) somaram mais US$ 1 bilhão de divisas.

3.4.3. Geração de empregos


O total de empregos diretos visíveis do setor florestal em nível mundial é da ordem de 14 milhões, distribuídos em proporções semelhantes entre os três segmentos: floresta, indústria de processamento e indústria de celulose e papel; além de mais 4 milhões no setor de móveis de madeira.

Segundo a FAO (2009), o setor florestal emprega 0,4% da força de trabalho global, percentual que varia entre regiões (0,1% na África a 1.4% na Europa Ocidental, por exemplo) e entre países (Finlândia 3,6%; Letônia 5%; Malásia 3%; Brasil 1.2%). Empregos part-time, sazonais, indiretos, efeito-renda e de indústrias de pequena escala não são incluídos nessas estatísticas. Nos países em desenvolvimento, atividades na floresta empregam mais do que nas indústrias. A produtividade do trabalho aumentou 40% nos últimos 16 anos e continua a crescer. Cada região mostra diferentes tendências e padrões de decréscimo, estabilidade ou acréscimo, por várias razões, como maior grau de importação, queda na produção florestal e outras. Na Europa Ocidental houve 25% de aumento na produtividade da mão-de-obra em função da mecanização; na Europa Oriental houve decréscimo de 35%, no mesmo período, devido à reestruturação de suas economias em transição. O efeito multiplicador na atividade florestal continuou crescendo. Em 1990, cada emprego na floresta gerava 1,1 emprego na indústria de processamento e 0,8 na indústria de celulose e papel; em 2006, a relação passou a ser de 1 : 1,4 : 1,1. Em nível global, uma pessoa estava empregada a cada 1.000 hectares de florestas (naturais e plantadas como um todo) e este emprego gerava outros dois empregos nas indústrias. Esta proporção varia de região para região, sendo que existe uma relação de 1 emprego na floresta para 6 empregos na indústria de processamento da madeira na América do Norte e de 1 : 2 nos países em desenvolvimento. Em vários países, o efeito do aumento da produtividade foi contrabalançado pelo aumento da produção e por novas oportunidades geradas pela expansão das plantações florestais, o que favoreceu a manutenção de empregos estáveis. Em outros países, a estabilidade se deveu à menor velocidade de desenvolvimento do setor florestal. América Latina e Caribe são as únicas regiões onde o setor florestal cresceu continuamente nos três sub-setores, devido ao aumento da produção, disponibilidade de recursos e rápido crescimento econômico. A produtividade média mundial é de 500 m³/empregado; na América do Norte é de 4700 m³; na América Latina é de 1400 m³, na África é de 250m³ e na Ásia em desenvolvimento é de 150 m³/empregado. As práticas florestais e as condições das florestas naturais são muito diferentes, razões pelas quais as comparações perdem o sentido. Como as produtividades são medidas em volume de madeira extraída por trabalhador, onde há muitas plantações de rápido crescimento a produtividade comparada será bem diferente em relação às operações em florestas naturais. Florestas plantadas são grandes geradoras de empregos em toda a cadeia produtiva. No campo, dependendo da topografia e das técnicas operacionais, são gerados de 2 a 7 empregos diretos a cada 100 ha. No Brasil, os empregos indiretos e de efeito renda da silvicultura são multiplicados por 7. Quando se consideram os empregos gerados em toda a cadeia produtiva (processamento, siderurgia, móveis e celulose e papel), verifica-se uma relação de 77 empregos a cada 100 ha de efetivo plantio.

Tão importante quanto a geração de empregos em si, é criação de postos de trabalho duradouros e não sazonais no regime de florestas plantadas sob manejo florestal sustentável e a qualidade desses empregos. De acordo com dados do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social - BNDES, em 2007, os setores industriais à base de florestas plantadas no Brasil estão entre os principais geradores de empregos por unidade de capital investido.


3.5. Contribuição social


As formas de contribuição social das florestas plantadas, em nível nacional ou local, variam em função do contexto econômico, ambiental, social e cultural da região.

3.5.1. Redução da pobreza e inclusão social

Florestas plantadas têm importante papel em mitigar ou reduzir a pobreza, tanto em países em desenvolvimento, como em áreas de países desenvolvidos onde haja grupos excluídos dos benefícios dos processos de desenvolvimento. Mais do que outros setores, as plantações florestais têm o potencial de prover meios de vida sustentáveis, gerar oportunidades para as comunidades e empreendedores locais e capacitar pessoas pobres (UNFF, 2003).

Estabelecidas em terras abandonadas ou degradadas, as plantações florestais criam novos empregos, e com governança, planejamento e bom manejo beneficiam as populações rurais (Elliot, 2003). Plantações florestais têm como característica o pioneirismo na aplicação de modelos de desenvolvimento em regiões menos favorecidas, muitas vezes distantes dos centros urbanos e carentes de infra-estrutura (Villela Filho, 2006). Em países em desenvolvimento, as empresas têm proporcionado instalações e equipamentos para hospitais, escolas, centros de capacitação e organização de cooperativas de produtores e serviços, evitando migração do homem do campo para as grandes cidades. Infra-estrutura ausente ou deficiente são barreiras para o crescimento econômico, dificultando e onerando o escoamento da produção e acesso a mercados, exigindo investimentos em parceria por parte das empresas. Redução de pobreza e inclusão social não devem se resumir à oferta de empregos. Devem contemplar também apoio à educação, moradia, cultura, saneamento, saúde, treinamento, lazer e ações comunitárias não paternalistas, em parceria com as comunidades locais, organizações não governamentais e poder público. A responsabilidade social corporativa será cada vez mais exigida como mecanismo de mercado e continuará presente na agenda do setor privado. Empresas e entidades representativas já assumem compromissos, desenvolvem códigos de conduta, implementam padrões de manejo florestal sustentável contemplando aspectos sociais e ambientais. Organizações ou produtores de florestas que não se prepararem serão eliminados do mercado. Em vários países, programas de ação social e parcerias com comunidades nas áreas de influência de projetos florestais têm resultado em avanços significativos para as pessoas mais carentes. No Brasil, por exemplo, estima-se que em 2008 cerca de 990 municípios tenham sido atendidos por programas de inclusão social promovidos por empresas do setor florestal, beneficiando mais de 2 milhões de pessoas.


3.5.2. Inserção de pequenos e médios produtores rurais

É necessário assegurar a inserção de pequenos e médios produtores no negócio florestal. Diferentemente do que de ocorre na Europa e na América do Norte, onde há 25 milhões de famílias proprietárias de florestas comerciais, o modelo de plantações florestais em escala industrial no hemisfério Sul provocou concentração de áreas pelas grandes empresas em diversas regiões, inibindo a possibilidade de maior participação de pequenos e médios proprietários no processo de produção de madeira. Com plantações florestais pode-se também desenvolver os sistemas agro-florestais nas pequenas propriedades rurais, que têm relação direta com a agricultura familiar.

A par das razões de segurança de suprimento, gestão tecnológica, questões econômicas, ambientais e sociais, o modelo florestal concentrador gerou conflitos e reações de alguns segmentos da sociedade e encontra-se em mutação. Alternativas de parcerias para fornecimento de madeira por produtores independentes, além de gestores de fundos de investimentos, assumem importância para a expansão das florestas plantadas em vários países. O fomento praticado no Brasil por empresas junto a milhares de produtores rurais, em mais de 500 mil hectares, e as iniciativas independentes de plantio por milhares de fazendeiros têm sido importantes para a expansão do setor e sustentabilidade do meio rural, na medida em que contribui para a adequação ambiental do imóvel rural, ocupa áreas ociosas da propriedade, fixa o homem no campo e gera renda adicional para as famílias de US$ 40 a 70 US$/ha.mês. Para as indústrias, além de constituir fonte complementar de matéria prima, representa menor imobilização de capital em terras e máquinas, promove maior integração com as comunidades; para a sociedade, reduz a pressão sobre recursos naturais e estimula empreendimentos na região. Nos últimos seis anos, a área anual de plantio de produtores rurais nas diversas modalidades de fomento, que incluíram parcerias também com escolas, órgãos de extensão e assistência técnica, ONG’s e comunidades, cresceu de 8 para 25%. Essa mudança de modelo de produção florestal implica em considerar novos paradigmas, como: i) fomentar o uso múltiplo dos produtos da floresta para obtenção não apenas de fibras ou biomassa energética, mas também de madeira para serraria, resinas e outros; ii) adequação operacional da silvicultura de larga escala para a de pequena escala; iii) transferência de tecnologia para assegurar aos produtores rurais os índices de produtividade e qualidade contidos nos pacotes tecnológicos das empresas; iv) adequação do cultivo às realidades regionais e ao perfil fundiário da propriedade rural, mediante sistemas agro-florestais e/ou formação de povoamentos sem abandono da agricultura tradicional que permitam ao produtor conciliar atividades agronômicas e silviculturais; v) fortalecimento do negócio florestal, mediante apoio desde a fase do plantio até o momento da comercialização, incluindo linha de crédito compatível, assistência técnica e aprimoramento das informações de mercado; vi) apoio à certificação florestal de pequenos e médios produtores florestais (Garlipp, 2006).

3.5.3. Dinamização e diversificação de economias locais

Muitas vezes, a sociedade desconhece as cadeias produtivas e a sua capacidade de dinamizar economias locais. Programas de plantações florestais de larga escala, como qualquer outra atividade econômica, têm o potencial de modificar a estrutura e o comportamento da(s) comunidade(s) onde se inserem.

Ao mesmo tempo em que se devem assegurar acesso e direitos costumários de posse ou uso da terra das populações tradicionais, as florestas plantadas e as indústrias a elas associadas são causas e agentes de modificações que podem levar a diferentes oportunidades de meios de vida ou de restrições, favorecendo umas e desfavorecendo outras (Kanowski, 2005). A diversificação de economias locais lastreadas em florestas plantadas é uma realidade e deve ser estimulada. Os múltiplos produtos dessas florestas permitem a integração com outras áreas do agronegócio e propiciam o surgimento de novas indústrias e atividades de serviços. Permitem, portanto, focar a gestão florestal na agregação de valor à floresta, à árvore e à madeira, onde é possível customizar os produtos aos clientes dos diferentes elos da cadeia produtiva (Balloni, 2006) . No Brasil há vários clusters da madeira de florestas plantadas formados ao redor de empresas âncoras de celulose e papel e siderúrgicas, que são abastecidos por fornecedores de madeira fomentados por essas empresas e por produtores florestais independentes. Indústrias de produtos competitivos com maior valor agregado, como esquadrias, molduras, painéis colados lateralmente, portas, pisos e móveis para exportação surgiram desses arranjos produtivos locais, que adensam as sinergias de uma série de empresas fornecedoras de peças, componentes, insumos e prestadoras de serviços. Com a expansão das florestas plantadas, clusters serão ampliados ou então novos clusters surgirão. Para que novos clusters incorporem desenvolvimento técnico, econômico ambiental e social, há de se fortalecer e valorizar a cadeia ensino-pesquisa-extensão-produção (Stape, 2008).

A verticalização de atividades baseadas em florestas plantadas contribui para o bem estar e melhoria das condições de vida das populações locais. Isto tem sido observado pelos aumentos nos IDH - Índices de Desenvolvimento Humano superiores àqueles verificados em municípios com economia apoiada em outras atividades (Silva, 2009; SBS, 2008; Anuário ABRAF, 2009). O componente renda do IDH é diretamente influenciado pela atividade florestal no curto prazo com reflexos positivos na dinamização das economias desses municípios e na melhoria da qualidade de vida dos cidadãos. No longo prazo, os efeitos se traduzem na melhor distribuição de renda e acesso aos serviços de infra-estrutura social.

4. Considerações Finais


Florestas plantadas não são apenas eficientes unidades produtoras de matérias-primas. Como conjuntos vivos e dinâmicos em constante interação com os meios biótico e abiótico, podem e devem desempenhar funções econômicas, ambientais e sociais sem antagonismo com os princípios de sustentabilidade.
O contexto no qual se inserem as florestas e os seus benefícios em resposta às condições locais serão diferentes em função do objetivo proposto. Não se espera que florestas plantadas substituam ou sejam consideradas como florestas nativas, e sim como fontes renováveis de provisão de produtos e serviços demandados em escala crescente pela sociedade em nível global. Esses serviços podem inclusive ter vertentes amplamente ambientais, como é o caso de florestas de proteção, abrigo e de barreiras contra o vento ou de proteção contra a desertificação
.
As pesquisas científicas que proporcionaram desenvolvimento espetacular na produtividade e na qualidade dos produtos de florestas plantadas, incluindo a biotecnologia aliada às práticas de manejo, devem ser fortalecidas para atender às novas demandas, incluindo a agrosilvicultura, e para equacionar possíveis paradigmas com relação à provisão de serviços sociais e ambientais , vi-à-vis os novos modelos de produção.

O desenvolvimento tecnológico da silvicultura de plantações com espécies florestais nativas será demandado mais fortemente, tanto por empresas que atualmente acessam florestas naturais, como por pequenos e médios produtores para os quais é importante a diversificação de espécies em seus agronegócios.
Modelos eco-fisiológicos e silvicultura de precisão - já adotados por várias empresas – integrarão de modo inovador a função produtiva da floresta à capacidade de suporte do meio ambiente.

Em decorrência das novas dimensões econômicas, ambientais, sociais e culturais, as florestas plantadas deverão contar com sistemas de gestão adaptados para equilibrar tais demandas.

A expansão das plantações florestais principalmente em países tropicais, em função de suas vantagens comparativas, para onde já se observam deslocamentos de investidores institucionais, como TIMOs, REITs e outros, exigirá também desses atores postura de gestão que valorize os demais serviços dessas florestas e não apenas os fins econômicos.

A madeira apresenta expressiva vantagem de eficiência energética em relação a vários outros materiais cujos custos para a natureza são de 10 a 200 vezes maiores. Florestas plantadas são recursos naturais renováveis, possibilitam a obtenção de produtos reaproveitáveis e recicláveis.
O mercado de serviços ambientais para florestas plantadas não está ainda devidamente estruturado, embora haja potencial bastante grande, não só para o seqüestro de carbono, como também para ecoturismo, lazer, proteção de mananciais, restauração de paisagens, recuperação de áreas degradadas, e amenização da temperatura e da poluição em "ilhas de calor" nas grandes metrópoles.

As indústrias com base em plantações florestais, que em sua trajetória de desenvolvimento superaram desafios, inovaram nos processos de produção, promoveram o uso múltiplo da madeira, apostaram em tecnologias de ponta e foram pioneiras na adoção de manejo sustentável, deverão buscar novos modelos de sustentabilidade e dar respostas concretas para a solução dos desafios que se apresentam.

Florestas plantadas são uma forma legítima de uso da terra e, em muitos países e regiões, são opções vitais para fins de produção e/ou de proteção. Embora ocupem apenas 2% da superfície terrestre, em alguns locais estão surgindo conflitos de interesse que necessitam ser tratados mediante planejamento participativo com os grupos legítimos de representação. O engajamento de todos os stakeholders para promover o bom manejo das florestas plantadas irá fortalecer a atividade.

Deve ficar ainda claro a todos que qualquer atividade intensiva gera impactos, mesmo se tratando de florestas. Entretanto, eles podem ser minimizados, quando negativos, e maximizados, quando positivos. Além disso, há sempre que se buscar o equilíbrio entre as demandas econômicas da sociedade e os aspectos ambientais, sociais, culturais e antropológicos. Por essa razão, o diálogo entre as partes interessadas deverá crescer em importância nos processos de tomadas de decisões de agora em diante.

Madeira de origem legal ou certificada é uma preocupação global e passará a ser exigida, inclusive em mercados domésticos, o que já ocorre por meio de políticas de compras públicas e privadas em vários países. Florestas plantadas, por si só, são eficientes instrumentos para controlar e desestimular a produção e o comércio de madeira ilegal.

Certificação independente do manejo florestal sustentável e outros mecanismos voluntários de comprovação de responsabilidade corporativa (selos verdes, certificações de gestão ambiental, de responsabilidade social, saúde e segurança do trabalhado) deverão crescer como instrumentos de acesso aos mercados verdes e de qualificação das florestas plantadas no atendimento de seus predicados sócio-econômicos e ambientais. Em vários países, mais da metade das plantações florestais está certificada; em outros, a quase totalidade está certificada. É possível estimar que em 2020 cerca de 80% da madeira industrial oriunda de plantações florestais esteja certificada. Também os produtos industriais das florestas certificadas (papel, celulose, painéis, etc.) deverão encontrar novos sistemas voluntários de comprovar sua adequação ambiental em seu ciclo de vida, entre os quais os reconhecidamente eficazes selos verdes ou rótulos ambientais do tipo I.

É necessário estabelecer um ambiente de sinergia e de compreensão internacional que favoreça a adoção das florestas plantadas como estratégia e como um dos vetores de desenvolvimento sustentável para a superação de desafios e atendimento das demandas futuras da sociedade.

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