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Editorial

Meus estimados amigos,

Bom dia, meus caros amigos dos eucaliptos. Aqui estamos com vocês novamente, com o número 16 da nossa Eucalyptus Newsletter. Nesse número, estaremos trazendo como sempre muitas atualidades sobre os eucaliptos, esperando que essas informações possam lhes ser úteis para compreender melhor e assim poder admirar mais essas árvores e os produtos que elas oferecem à Sociedade.

Nessa edição, estamos também lhes apresentando mais um capítulo de nosso Eucalyptus Online Book, agora com o foco na ecoeficácia, ecoeficiência e produção mais limpa no setor de plantações florestais de eucalipto. Essa abordagem de ecoeficiência e produção mais limpa para plantios comerciais de florestas é algo relativamente incomum em publicações. Portanto, sugiro pelo menos uma breve leitura do mesmo. Se gostarem, espero que passem a aplicar esses conceitos, muito valiosos para o meio ambiente e para o sucesso empresarial.

Na seção "O Mundo dos Eucaliptos" estamos lhes apresentando toda a competência e qualidade dos eucaliptos como forte base de sustentação florestal, agrícola e industrial na "África do Sul". Por termos essa nossa edição da Eucalyptus Newsletter destinada a homenagear a África do Sul e os seus eucaliptos, todas as nossas referências de literaturas técnicas virtuais, de eventos & cursos, de revistas digitais e de euca-links serão desse país. Sem dúvidas há muito que aprender com nossos euca-amigos da África do Sul, confiram tudo o que lhes trazemos sobre isso.

Como prometido na edição passada, voltamos aos tão debatidos "Mitos e Realidades acerca dos Eucaliptos". Dessa vez, apresentaremos os argumentos das partes favoráveis aos eucaliptos, baseados em pareceres de pesquisas acadêmicas ou em opiniões de especialistas do setor, em sua maioria. Como tenho escrito muitos mini-artigos tentando esclarecer sobre esses mitos para nossa Sociedade que precisa dos eucaliptos, tomarei a liberdade de incluir algumas sugestões de leitura do que escrevi recentemente. Continuarei ainda a lhes informar um pouco mais sobre isso. Logo, o mini-artigo dessa edição será sobre "As Florestas Plantadas de Eucaliptos e a Sustentabilidade". Tenho visto muita coisa escrita sobre a sustentabilidade, virou até um modismo falar e se auto-declarar sustentável. Por essa razão, meu cuidado em lhes mostrar melhor essas realidades de forma imparcial e honesta.

Na seção da Ester Foelkel sobre "Curiosidades e Singularidades acerca dos Eucaliptos" ela nos contará sobre a produção de repelentes a insetos a partir de substâncias presentes nos óleos essenciais dos eucaliptos, uma curiosa atividade, muito usual nos Estados Unidos da América.

Finalmente, gostaria de lhes informar e também compartilhar minha alegria com vocês por ter sido escolhido pela RISI, através da sua revista PPI - Pulp and Paper International, como uma das 50 pessoas mais influentes a nível global no setor de papel e celulose. Se quiserem conhecer os demais homenageados, visitem a seção "RISI Top 50 Power List".

Caso ainda não estejam cadastrados para receber a newsletter e os capítulos do nosso livro online, sugiro fazê-lo através do link a seguir: Clique para cadastro.

Estamos com diversos parceiros apoiadores não financeiros a esse nosso projeto: TAPPI, IPEF, SIF, CeluloseOnline, CETCEP/SENAI, RIADICYP, TECNICELPA, ATCP Chile, Appita, CENPAPEL, TAPPSA, SBS, ANAVE, AGEFLOR, EMBRAPA FLORESTAS e EUCALYPTOLOGICS - GIT Forestry. Eles estão ajudando a disseminar nossos esforços em favor dos eucaliptos no Brasil, USA, Chile, Portugal, Colômbia, Argentina, Espanha, Austrália, Nova Zelândia e África do Sul. Entretanto, pela rede que é a internet, essa ajuda recebida deles coopera para a disseminação do Eucalyptus Online Book & Newsletter para o mundo todo. Nosso muito obrigado a todos esses parceiros por acreditarem na gente e em nosso projeto. Conheçam nossos parceiros apoiadores em:
http://www.eucalyptus.com.br/parceiros.html

Obrigado a todos vocês leitores pelo apoio. Já somos praticamente 7.000 pessoas que estão recebendo esses informativos da Grau Celsius. Peço ainda a gentileza de divulgarem nosso trabalho a aqueles que acreditarem que ele possa ser útil. Eu, a Grau Celsius, a ABTCP, a Botnia, a Aracruz, a International Paper do Brasil, a Conestoga-Rovers & Associates, a Suzano, e a VCP, mais os parceiros apoiadores, ficaremos todos muito agradecidos.

Um abraço a todos e boa leitura. Esperamos que gostem do que lhes preparamos dessa vez.

Celso Foelkel
http://www.celso-foelkel.com.br
http://www.eucalyptus.com.br

http://www.abtcp.org.br

Nessa Edição

RISI Top 50 Power List

Capítulo 11 em Português do Eucalyptus Online Book

O Mundo dos Eucaliptos - África do Sul

Referências Técnicas da Literatura Virtual

Referências sobre Eventos e Cursos


Euca-Links

Revistas Digitais Especializadas

Eucaliptos: Dúvidas, Crenças, Mitos, Fatos e Realidades - Parte 02: A opinião das "partes favoráveis"

Curiosidades e Singularidades acerca dos Eucaliptos: Os Eucaliptos Utilizados para a Produção de Repelentes de Insetos (por Ester Foelkel)

Mini-Artigo Técnico por Celso Foelkel
As Florestas Plantadas de Eucaliptos e a Sustentabilidade

RISI Top 50 Power List

Na edição de Julho de 2008 da revista PPI - Pulp and Paper International - a RISI, uma das empresas líderes em termos de informações e de conhecimentos sobre o setor de papel e celulose, editou sua lista, baseada em seus próprios critérios de seleção e "ranking", das 50 pessoas mais influentes a nível global do setor de papel e celulose. Tive a felicidade de ter meu nome selecionado dentre tantos. Tenho absoluta certeza que em parte essa escolha se deve ao nosso trabalho com os projetos Eucalyptus Online Book & Newsletter e com a PinusLetter. Por essa razão, quero compartilhar essa conquista com vocês, milhares de leitores e apoiadores a esses nossos trabalhos de informação tecnológica. Meu muito obrigado à RISI, a vocês leitores, à ABTCP, às minhas filhas Ester e Alessandra que colaboram para a qualidade desses projetos, à minha esposa e sócia Lorena e a todos os que apoiam nosso trabalho em favor dos Eucalyptus, dos Pinus e do setor de base florestal.

Como desconhecemos por quanto tempo a RISI manterá esse artigo e fórum disponíveis na internet, sugiro aos que se interessarem que visitem tão breve quanto possível as páginas relatadas a seguir:

http://www.risiinfo.com/pages/abo/corp/ (Acerca da RISI e da Papeloop)
http://www.risiinfo.com/magazines/pulp-paper/magazine/international/july/
2008/PPIMagJuly-The-RISI-top-50-power-list.html
(Artigo apresentando a lista completa dos homenageados)
http://www.risiinfo.com/magazines/July/2008/PPI/pulp-paper/magazine/international/july/
2008/PPIMagJuly-The-RISI-top-50-power-list-Those-that-went-before.html
(Homenageados anteriormente em edições passadas)
http://www.risiinfo.com/magazines/July/2008/PPI/pulp-paper/magazine/international/july/2008/
PPIMagJuly-The-RISI-top-50-power-list-41-50.html#foelkel
(Onde encontrar-me na lista)
http://www.risiinfo.com/forums/message.jspa?messageID=264#264 ( RISI Forum acerca da 2008 RISI Power List , um fórum coordenado pela Sra. Rhiannon James-Van Beuningen, Senior Vice President, Media Products, RISI)


Capítulo 11 em Português do Eucalyptus Online Book

Para baixar o arquivo (em Adobe pdf) de 24.4 MB, clique no nome do capítulo. Caso você não tiver o Adobe Reader em seu computador, visite o site http://www.celso-foelkel.com.br/artigos_home.html , onde existem instruções de como instalá-lo.

Como se trata de arquivo pesado, seja paciente, pois poderá tomar um tempo maior para se completar o download.

"A Produção de Florestas Plantadas de Eucalipto sob a Ótica da Ecoeficácia, Ecoeficiência e da Produção mais Limpa"

O Mundo dos Eucaliptos

África do Sul

Todos já ouviram falar muito da África do Sul, de sua história, cultura, lideranças políticas, belísssimos parques naturais e seus animais selvagens, localização geográfica privilegiada, mineração de ouro e de diamantes, bons vinhos e agora também famosa pelo futebol. Entretanto, ela se destaca também pela excelência em florestas plantadas, sendo reconhecida mundialmente pelos avançados níveis tecnológicos desenvolvidos para as florestas e produtos industrializados obtidos de Pinus, Eucalyptus e Acacia mearnsii. Para uma área territorial total do país de cerca de 119 milhões de hectares, existem aproximadamente 1,5 milhões de hectares de plantações florestais, o que corresponde a 1,2% da área do país. Pela carência de chuvas em muitas de suas províncias, praticamente pode-se dizer que a área de plantações de florestas atingiu o seu máximo, não devendo crescer mais do que isso. A razão é que as florestas plantadas exigem no mínimo 800 mm de chuvas ao ano. Essas áreas, não tão abundantes no país, são também disputadas pela agricultura para produção de alimentos para atender seus 49 milhões de habitantes e para outras culturas importantes como cana-de-açúcar, milho e trigo. Há no país uma preocupação tão grande com os recursos hídricos que existe um Ministério de Águas e Florestas, com seu Department of Water Affairs, Forestry and Environmental Conservation (http://www.dwaf.gov.za). Esse órgão público estabelece orientações e promove estudos sobre as plantações florestais, com muito foco na hidrologia das mesmas.

O país tem uma geografia muito interessante e privilegiada, pois ocupa a ponta meridional do continente africano. Tem por isso, vasta região costeira tanto para o oceano Atlântico, como para o oceano Índico. Em geral, as terras não são ricas, os solos são arenosos e com baixa precipitação na região mais central, onde são dominantes as extrações de minerais e os parques de conservação da biodiversidade. As áreas mais ricas estão localizadas nas costas das províncias de KwaZulu-Natal e de Eastern Cape. Nessa região, a topografia é plana e colabora para a agricultura e para o reflorestamento. Em seus solos mais pobres e degradados são feitas as plantações de Pinus e de Eucalyptus. As regiões montanhosas da região do antigo Transvaal, com altitudes entre 900 a 1600 metros (hoje províncias de Mpumalanga, Lipopo e Gautang) são também muito apreciadas para as plantações de árvores florestais.

O negócio de base florestal representa cerca de 1,5% do GDP (Gross Domestic Product), aproximadamente 9% do agribusiness e 4% das exportações. As madeiras produzidas pelas áreas plantadas são destinadas 55% para produção de celulose e papel, 38% para serrarias, 3,5% para escoras de minas substerrâneas, e o restante para lenha e outros usos menores. A produção de celulose é de 2,4 milhões de toneladas/ano e a de papel e papelão de 2,6 milhões de toneladas (45% de embalagens; 33% de impressão e escrita; 6,5% de papéis sanitários). Dentre as especialidades produzidas pela indústria de celulose estão as cerca de 600 mil toneladas ao ano de polpa solúvel fabricadas pela SAPPI, a maior fabricante desse tipo de celulose usando madeira dos eucaliptos para tal (polpa Sappi - Saiccor). São duas as empresas principais de celulose e de papel, fortemente internacionalizadas: Mondi e SAPPI. Elas possuem forte presença em mercados importantes como o europeu e o asiático. A exportação de celulose, papel e produtos sólidos da madeira é muito importante para a economia do país. Além da celulose e do papel, destacam-se outros produtos florestais como: madeira serrada, laminados, painéis de madeira, aglomerados, cavacos para exportação, compensados, resinas, tanino, etc.

O eucalipto foi introduzido como exótico na África do Sul na segunda metade do século XIX. As primeiras experiências ocorreram em arboretos, onde também se testavam espécies de Pinus e de Acacia. As plantações comerciais de eucaliptos intensificaram-se a partir de 1930 para atender a demanda de madeira para a mineração subterrânea. Desenvolveu-se muito para isso o Eucalyptus grandis, conhecido pela população como "saligna gum". Isso porque foi originalmente introduzido como E.saligna, pela semelhança na morfologia das árvores dessas duas espécies. Hoje, o E.saligna é muito menos popular do que o E.grandis devido ao seu menor ritmo de crescimento, similarmente ao que acontece no Brasil. O E.grandis e seu híbridos continuam sendo os mais importantes materiais genéticos para a silvicultura sul-africana, sendo orientados às regiões onde a altitude seja inferior a 1400 metros. Acima disso, plantam-se espécies mais tolerantes ao frio (E.nitens, E.viminalis, E.macarthurii, E.dunnii).

Em 1950 existia uma base florestal de 170.000 hectares de florestas plantadas de eucaliptos, estando hoje em aproximadamente 580 mil hectares. Entre 1970 e 1990, o papel da pesquisa e desenvolvimento sul-africano para o melhoramento genético florestal e clássico dos eucaliptos foi fundamental, influenciando inclusive as pesquisas no Brasil com suas conquistas tecnológicas. Atualmente, a ênfase das pesquisas em melhoramento tem sido a biotecnologia florestal, através de centros de investigações como FABI, CSIR, etc. (Vide Euca-Links).

Praticamente toda a base de plantações florestais se encontra distribuída na região costeira nas províncias de KwaZulu-Natal e Eastern Cape e nas montanhas de Mpumalanga e Limpopo. A maior percentagem da base florestal plantada está certificada (aproximadamente 1,1 milhões de hectares), sendo o FSC o sistema de certificação dominante.

Os principais gêneros plantados em extensão de área são: Pinus (52% ou cerca de 760 mil hectares), Eucalyptus (39% ou aproximadamente 580 mil hectares) e Acacia mearnsii (8%). Ainda existem remanescentes de florestas nativas nessas regiões. De acordo com as estatísticas (relativamente incertas), cerca de 9% do país ainda é coberto de florestas, o difícil é se definir claramente o que são e como são essas florestas. Esse é um problema comum em estatísticas, mesmo as da FAO - Food and Agriculture Organization possuem essa dificuldade.


As principais espécies em plantações comerciais de Pinus são: Pinus taeda, P.patula, P.elliottii, P.caribaea, P.greggii. As espécies principais de Eucalyptus são: Eucalyptus grandis, E.dunnii, E.saligna, E.macarthurii, E.nitens, E.fastigata, E.viminalis, E.smithii, E.microcorys. Além disso existem híbridos produzidos entre essas espécies e E.urophylla, E.tereticornis, e E.camaldulensis. Para produção de postes, as espécies preferidas são: E.paniculata, E.cloeziana, Corymbia maculata. Em regiões muito áridas, as espécies preferidas são E.camaldulensis e E.cladocalyx, mas isso ocorre só em pequenos bosques para suprir demandas locais. Como a introdução de eucaliptos no país não foi para um número tão grande de espécies, como foi o caso do Brasil, a hibridação natural não ocorreu de forma tão séria. A acácia negra (Acacia mearnsii), orientada para a extração de taninos de sua casca, tem cerca de 130.000 hectares e completa a lista das principais espécies florestais plantadas na África do Sul.

O incremento médio anual das plantações de eucalipto varia de 25 a 45 m³/ha.ano, entretanto, nas regiões frias e semi-áridas, os incrementos são menores, entre 15 a 25 m³/ha.ano. É muito comum a condução da brotação para novas e sucessivas rotações, entre 2 a 8, sendo maior entre os fazendeiros rurais. Há boa rebrota e quase ausência de pragas mais sérias, como formigas, o que favorece esse tipo de manejo.

As espécies E.grandis, E.saligna, E.tereticornis, E.dunnii são muito utilizadas pela indústria de celulose e papel. Praticamente, todas as fábricas consomem um "mix" de madeira, mesmo com toda a tecnologia florestal de ponta no país. Os primeiros testes com polpação de eucaliptos ocorreram em laboratório em 1943 e nessa mesma época já se começou a produção industrial na fábrica da SAPPI de Enstra. A partir daí, cresceu substancialmente a produção de celulose de eucalipto (tipos papel e solúvel), tanto para exportação como celulose de mercado, como para a fabricação de papéis de impressão e sanitários.

Frente à indisponibilidade de áreas para expansão da área de florestas comerciais plantadas, a ênfase nas pesquisas tem sido para o aumento da produtividade florestal. O objetivo é se produzir mais madeira a partir da mesma base florestal. Por isso, a silvicultura e o melhoramento florestal são bastante avançados em termos de tecnologias e de busca de novas alternativas. Diversas universidades e centros de pesquisa (Vide Euca-Links) se dedicam a buscar encontrar novas rotas silviculturais para garantir a sustentabilidade do negócio de base florestal no país. As principais linhas de pesquisas tecnológicas florestais no país são:

• melhoramento genético florestal;
• biotecnologia florestal e mapeamento genético;
• silvicultura irrigada e hidrologia florestal;
• conservação do solo e dos recursos naturais;
• condução da brotação dos eucaliptos;
• reforma de povoamentos menos produtivos;
• hibridação e clonagem;
• silvicultura de precisão, mecanização e automação das operações;
• eucaliptos mais tolerantes ao frio, ao fogo e ao déficit hídrico;
• resistência mecânica, densidade básica, estabilidade, e qualidade das toras das madeiras dos eucaliptos;
• madeiras de maior valor agregado: serraria, móveis, madeira para mineração, madeira para construção de habitações, etc.

Alguns de seus principais pesquisadores e técnicos que ajudaram ou estão colaborando para construir a história da silvicultura e da indústria com base nos eucaliptos no país têm sido ou foram: A.P.G. Schonau, F.S. Malan, M.P.A. Coetzee, G. Malan, K. von Gadow, P.W. Varkotsch, G. van Wyk, J.G. Myburgh, J. Fox, M.J. Wingfield, B.D. Wingfield, Z. Myburg, C. Clarke, R. Baxendale, M.J.P. Shaw, P. Clegg, W.K. Darrow, R.C. Bigalke, N.O. Wessels, C. Young, D. Ramsay, E.J. Smith, G. Gerischer, L. Christov, M.J.P. Shaw, M. Plessis J. Wright, T. Coutinho, M. Rouget, P. Crous e N. Denison. Certamente muitos outros mereceriam ser nominados pelo que estão fazendo pelo desenvolvimento tecnológico florestal e industrial no país. Infelizmente, meu desconhecimento e minha rede de "network" não é tão grande na África do Sul, apesar de ser sócio e parceiro muito ativo da TAPPSA.

Por tudo isso, pode-se definitivamente afirmar que a África do Sul é um dos países líderes mundiais em produção, gestão, manejo e tecnologias para as plantações de florestas de eucaliptos e para as mais diferentes utilizações às madeiras por elas produzidas.

Nosso reconhecimento e admiração especial a suas empresas, centros de pesquisa, universidades, entidades públicas e privadas e a todos seus técnicos e pesquisadores por acreditarem nos eucaliptos como base de uma economia forte, saudável e sustentável.

Conheçam mais sobre o país África do Sul e suas florestas navegando nas indicações a seguir:

Conheça mais sobre a África do Sul nos links abaixo:

http://www.southafrica.info/about/people/population.htm (Estatísticas sobre a África do Sul)
http://www.statssa.gov.za (Estatísticas da África do Sul)
http://www.fao.org/countryprofiles/index.asp?lang=en&iso3=ZAF&subj=3 (FAO Country Profile - Panorama econômico)
http://www.fao.org/countryprofiles/index.asp?lang=en&iso3=ZAF&subj=4 (FAO Country Profile - Panorama agrícola)
http://www.mbendi.co.za/land/af/sa/p0005.htm#5 (MBendi website - profile para a África do Sul)
http://web.worldbank.org/WBSITE/EXTERNAL/
COUNTRIES/AFRICAEXT/SOUTHAFRICAEXTN/
0,,menuPK:368082~pagePK:141159~piPK:141110~theSitePK:368057,00.html
(Website do Banco Mundial para a África do Sul)

Conheça mais sobre as florestas sul-africanas nos links abaixo:

As florestas e os recursos naturais da África do Sul:
http://www.fao.org/countryprofiles/index.asp?lang=en&iso3=ZAF&subj=2 (FAO Country profile)
http://www.sanparks.org/parks/table_mountain/library/2006/tokai_cecilia/annexC.pdf (Resumo da história florestal da África do Sul)
http://www.unep.org/bpsp/Forestry/Forestry%20Case%20Studies/South%20Africa.pdf (Relatório UNEP sobre África do Sul)
http://www.environment.gov.za/HotIssues/2006/staeoftheenvironment2006/Executive%20summary.pdf (Relatório sobre o meio ambiente na África do Sul)
http://www.oecd.org/infobycountry/0,3380,en_2649_37465_1_1_1_1_37465,00.html (Relatório sobre o meio ambiente na África do Sul)
http://www.ngo.grida.no/soesa (Relatórios e informações ambientais sobre a África do Sul)

As plantações florestais comerciais na África do Sul:
http://dwafapp4.dwaf.gov.za/webapp/?page=forests&subPage=commercial_plantations (Plantações comerciais - Department of Water Affairs and Forestry)
http://www.forestry.unp.ac.za/Bior130_2.pdf (Plantações florestais na África do Sul)
http://www.tappsa.co.za/html/the_wattle_tree.html (Sobre a acácia negra na África do Sul)
http://www.sabie.co.za/about/forestry/#species (Fatos florestais da África do Sul)
http://www.dwaf.gov.za/WaterConservation/WordDownloads/ForestStrat.doc (Conservação da água na África do Sul - Hidrologia florestal e o ponto de vista governamental)
http://www.info.gov.za/aboutsa/water.htm (Água e florestas na África do Sul)
http://www.kzntransport.gov.za/public_trans/freight_databank/kzn/industries/forestry/index_xml.html (Florestas plantadas em KwaZulu-Natal)

África do Sul conforme os dados da FAO - Food and Agriculture Organization:
http://www.fao.org/forestry/18316/en/zaf/page.jsp (FAO Country Profiles - South Africa)
http://www.fao.org/forestry/18308/en/zaf (Mapa florestal da África do Sul)

Por que investir em florestas plantadas na África do Sul:
http://dwafapp4.dwaf.gov.za/dwaf/download.asp?f=Anele%5CTrends%26
OpportunitiesInSAForestry(Aug2004).pdf&docId=60
(Tendências e oportunidades florestais na África do Sul)

Árvores monumentais de eucaliptos na África do Sul:
http://git-forestry-blog.blogspot.com/2008/07/tallest-tree-in-africa-is-you-guessed.html (Grandes árvores da África do Sul por Gustavo Iglesias Trabado)
http://www.joburg-archive.co.za/2005/pdfs/nominated_trees.pdf (Árvores nominadas pelas suas dimensões e idades)

Visitem ainda as nossas seções Referências Técnicas da Literatura Virtual, Euca-Links, Referências sobre Eventos e Cursos e Revistas Digitais Especializadas para conhecerem muito mais sobre os eucaliptos na África do Sul.

Vocês irão encontrar muitas informações técnicas relevantes para a ciência e tecnologia dos eucaliptos. Espero que gostem, desfrutem e aprendam com essas conquistas dos amigos sul-africanos em favor dos eucaliptos.

Referências Técnicas da Literatura Virtual

Nessa seção, estamos colocando, como sempre, euca-links com algumas publicações relevantes da literatura virtual. Basta você clicar sobre os endereços de URLs para abrir as mesmas ou salvá-las em seu computador. Como são referências, não nos responsabilizamos pelas opiniões dos autores, mas acreditem que são referências valiosas e merecem ser olhadas pelo que podem agregar ao seu conhecimento. Ou então, para serem guardadas em sua biblioteca virtual. Nessa seção, temos procurado balancear publicações recentes e outras antigas, que ajudaram a construir a história de sucesso dos eucaliptos. Elas versam sobre florestas, ecologia, ambiente, uso industrial das madeiras, celulose e papel; enfim, todas as áreas que se relacionam aos eucaliptos: seu desenvolvimento em plantações florestais e utilizações de seus produtos.

Dessa vez, todas as referências são de literaturas disponibilizadas na ou sobre a África do Sul e seus eucaliptos.

Kraft pulping of eucalypts in South Africa. H.H. Myburgh. Appita Journal 21(2): 49 - 53 (1967). (Inglês)
http://www.celso-foelkel.com.br/artigos/outros/Kraft%20pulping%20
of%20eucalyptus%20in%20South%20Africa.pdf

Growing the forest in South Africa. D. Meadows. TAPPI Journal. July. 8 pp. (1999). (Inglês)
http://www.donmeadows.com/PDF/SAf-trees99JUL60.pdf

State of the forest and tree genetic resources in South Africa. N. Ngcobo. FAO WP FGR/28E. (2002). (Inglês)
http://www.fao.org/docrep/005/AC486E/ac486e00.HTM

The economic, social and environmental role of commercial plantations in South Africa. W. Smit; M. Pitcher. UNFF Meeting on the Role of Planted Forests in Sustainable Forest Management. (2003). (Inglês)
http://www.maf.govt.nz/mafnet/unff-planted-forestry-meeting/
conference-papers/commercial-plantations-in-south-africa.htm

Development of wood-based industry in sub-saharan Africa. K. Asumadu. 52 pp. (2004). (Inglês)
http://www.afornet.org/images/pdfs/Wood-based%20industries%20in%20SSA.pdf

South-African forest industry market analysis. D. Chamberlain; H. Essop; C. Hougaard; S. Malherbe; R. Walker. G:ENESIS. 133 pp. (2005). (Inglês)
http://www.forestry.co.za/fsa/ViewFile?file_id=92

South Africa: pulp and paper sector summit resource book. CSRSC/NALEDI. 82 pp.(2005). (Inglês)
http://www.naledi.org.za/docs/pulppaperSJS.pdf

South-African forestry and forest-based industry facts and statistics. 2 pp. (2005). (Inglês)
http://www2.dwaf.gov.za/webapp/Documents/Forests/forestryfacts200405.pdf

Study of supply and demand of industrial roundwood in South Africa. D.G. Crickmay; J. Le Brasseur; J.A. Stubbings; A.E. Daugherty. 87 pp. (2005). (Inglês)
http://dwafapp4.dwaf.gov.za/webapp/common/editor_extended/_resource_download.php?id=4177&validate=
7d2_65a&file=NDE3N19fX1N0dWR5ICBvZiBzdXBwbHkgYW5kIGRlbWFuZC
BJbmR1c3RyaWFsIFJvdW5kd29vZCBpbiBTLkEuLnBkZg

The South-African forest sector in an international perspective - "An outsider view". S. Nilsson. IIASA Days. Apresentação em PowerPoint: 49 slides. (2007). (Inglês)
http://www.iiasa.ac.at/Research/FOR/presentations/2007/sn-safrica-apr07.pdf

Referências sobre Eventos e Cursos

Essa seção tem como meta principal apresentar a vocês todos a possibilidade de navegar em eventos que já aconteceram em passado recente, e para os quais os organizadores disponibilizaram o material do evento para abertura, leitura e downloading em seus websites. Trata-se de uma maneira bastante amigável e com alta responsabilidade social e científica dessas entidades, para as quais direcionamos os nossos sinceros agradecimentos.

Dessa vez, todos os eventos sugeridos para navegação ocorreram na África do Sul, mostrando e divulgando conhecimentos recentes gerados sobre os eucaliptos naquele país.

Congresso IUFRO "Improvement and culture of Eucalyptus" - (Inglês)
Evento organizado em 2007 pela IUFRO - International Union of Forestry Research Organizations, em Durban. O tema central do evento foi "Eucalypts and diversity: balancing productivity and sustainability". As palestras estão disponibilizadas para os interessados. Visitem:

http://www.iufrodurban.org.za (Programa do evento)
http://www.iufrodurban.org.za/presentations.htm (Palestras)

IUFRO Symposia about Precision Forestry in Plantations. (Inglês)
Conjunto de eventos da IUFRO, co-patrocinados pela Stellenbosch University, tendo o último sido realizado em 2006. Discutem a utilização da Silvicultura de Precisão, suas vantagens e usos potenciais. Além do evento de 2006, temos ainda a disponibilidade para conhecer as apresentações dos eventos de 2003 e de 2004. Nesse último, vejam também a palestra "Precison forestry in context" de meu estimado amigo Gerrit van Wyk, da citada universidade. Para os que se interessam por Silvicultura de Precisão, não poderiam encontrar prato mais cheio para se deliciarem.
http://academic.sun.ac.za/forestry/precision/iufro2006.html (Evento de 2006)
http://academic.sun.ac.za/forestry/precision/presentations2004.htm (Evento de 2004)
http://academic.sun.ac.za/forestry/precision/abstractpaper2004.html (Abstracts dos trabalhos de 2004)
http://academic.sun.ac.za/forestry/precision/pdf/paper_vanWyk.pdf (Artigo Prof. van Wyk em 2004)
http://academic.sun.ac.za/forestry/precision/pdf/vanWyk.pdf (Palestra em PowerPoint do Prof. van Wyk em 2004)
http://academic.sun.ac.za/forestry/precision/proceedings2003.html (Evento de 2003)

Symposium "Impact of Certification on Plantation Forestry". (Inglês)
Evento que aconteceu em 2007, também organizado pela Stellenbosch University. Como altíssima proporção das florestas plantadas da África do Sul estão hoje certificadas, vale a pena conhecer o que está acontecendo naquele país e países vizinhos pela adoção dessa prática.

http://academic.sun.ac.za/forestry/Symposium2007/Symp2007presen.html

TAPPSA African Pulp and Paper Week. (Inglês)
Conjunto de eventos em celulose e papel organizados pela TAPPSA - Technical Association of the Pulp and Paper Industry of Southern Africa, parceira desse nosso Eucalyptus Online Book & Newsletter. Os trabalhos estão colocados à disposição da coletividade pela TAPPSA, uma beleza para aqueles do setor. Vejam os disponíveis. Outros artigos mais desses eventos mais recentes existem publicados na Revista TAPPSA Journal.

http://tappsa.co.za/archive/APPW2002/Title/title.html (Evento APPW de 2002, em Durban)
http://tappsa.co.za/archive2/APPW_2004/Title2004/title2004.html (Evento APPW 2004, em Durban)

Workshop "Site Management and Productivity in Tropical Plantation Forests". (Inglês)
Os proceedings desse evento memorável de 1998 aparecem no website da CIFOR - Center for International Forestry Research.

http://www.cifor.cgiar.org/publications/pdf_files/Books/StMgnt.pdf

Euca-Links

A seguir, estamos trazendo a vocês nossa indicação para visitarem diversos websites que mostram direta relação com os eucaliptos, quer seja nos aspectos econômicos, técnicos, científicos, ambientais, sociais e educacionais.

Dessa vez, todas as referências de Euca-Links se referem a websites da África do Sul, permitindo que vocês conheçam mais sobre o que está acontecendo por lá em relação aos eucaliptos e seus produtos derivados.

Associações de classe na África do Sul para o setor de base florestal:

Forestry South Africa. (Inglês)
Associação que representa os interesses de empreendedores e de empresas florestais da África do Sul. Tem um website muito rico em artigos, palestras e publicações sobre a situação florestal do país. Visitem se quiserem conhecer mais informações sobre a África do Sul e suas florestas e produtos florestais.

http://www.forestry.co.za/fsa/home.do
http://www.forestry.co.za/fsa/contents.do;jsessionid=
7317E9A3A6F78FF9534C04FF4382016D?section_id=2
(Seção de downloads excelente)

PAMSA - Paper Manufacturer’s Association of South Africa. (Inglês)
Fundada em 1992 para atender os interesses dos fabricantes de papel e celulose do país, representando por seus membros mais de 90% da produção desses ítens na África do Sul. Atualmente gerenciada pela nossa cara amiga Jane Molony.

http://www.pamsa.co.za
http://www.pamsa.co.za/images/pamsa/Pamsa_Industry_Data_2007.pdf (Excelente relatório de dados estatísticos de 2007 da indústria de papel e de celulose da África do Sul)

PRASA - Paper Recycling Association of South Africa. (Inglês)
Associação das empresas recicladoras de papel.

http://www.prasa.co.za/index.html

TAPPSA - Technical Association of the Pulp and Paper Industry of Southern Africa. (Inglês)
Associação técnica da indústria de celulose e de papel, colocando enorme divulgação de artigos técnicos sobre celulose e papel em seu website, um exemplo a ser seguido. Parceira e colaboradora do Eucalyptus Online Book & Newsletter.

http://www.tappsa.co.za

Universidades da África do Sul relacionadas ao setor de base florestal:

Stellenbosch University. (Inglês)
Através do Department of Forestry and Wood Science oferece carreiras em Ciência de Produtos Florestais e Madeireiros e em Manejo de Recursos Naturais e Florestais.

http://academic.sun.ac.za/forestry
http://academic.sun.ac.za/forestry/BScWood.html (Carreira em Produtos da Madeira)
http://academic.sun.ac.za/forestry/BScFor.html (Carreira em Ciências Florestais)

University of Pretoria. (Inglês)
Bastante reconhecida nas áreas fundamentais de genética, biologia, biotecnologia, mantendo parcerias com diversos institutos de pesquisa. Apresenta como um de seus destaques o Forestry & Agricultural Biotechnology Institute (FABI).

http://web.up.ac.za/default.asp?ipkCategoryID=56&subid=56&ipklookid=11
http://web.up.ac.za/default.asp?ipkCategoryID=1258&subid=1258&ipklookid=11
http://www.up.ac.za/academic/fabi/eucgenomics/euc_mapping (Eucalyptus genome mapping website)
http://microarray.up.ac.za/files/projects.htm#euc (ACGT Microarray Eucalyptus genotyping)
http://www.fabinet.up.ac.za (FABI Research Institute)

University of Witwatersrand. Johannesburg. (Inglês)
Com carreiras nas áreas de ciência, gestão e outras ciências aplicadas. Com excelentes setores de botânica, micropropagação vegetal, biotecnologia e genética.

http://web.wits.ac.za/WitsHome.htm
http://web.wits.ac.za/Academic/Science/Schools.htm

University of KwaZulu-Natal. (Inglês)
Atende os setores de base florestal e madeireira através do College of Agriculture, Engineering and Science. Dentre os seus diversos centros de pesquisas está o Forestry and Forest Products Research Center (http://ffp.csir.co.za)

http://caes.ukzn.ac.za/HomePage318.aspx (College of Agriculture, Engineering and Science)
http://www.sciag.ukzn.ac.za (Faculty of Science and Agriculture)

Fort Cox College of Agriculture and Forestry. (Inglês)
Com especialização em "Social Forestry", em King William's Town.

http://www2.dwaf.gov.za/webapp/Documents/CareersBrochure06.pdf

International Forestry School. (Inglês)
Com aprendizado em idioma inglês, destina-se a atender diversos países vizinhos para preparar técnicos para atuação na área florestal.A escola está organizada para atender em KwaZulu-Natal através de uma parceria entre o Forestry Department da University of KwaZulu-Natal e o Southern African Institute of Forestry

http://www.forestry.unp.ac.za/international%20forestry%20school/intro.htm
http://www.forestry.unp.ac.za/Bior130_1.pdf

Nelson Mandela Metropolitan University. (Inglês)
A NMMU abriga um dos mais renomados centros históricos de educação florestal na África do Sul, o Saasveld Forestry College.
http://en.wikipedia.org/wiki/Saasveld_Forestry_College

http://www.nmmu.ac.za
http://www.nmmu.ac.za/default.asp?id=566&sid=&bhcp=1
http://www.nmmu.ac.za/default.asp?id=6012&sid=&bhcp=1 (Colégio de Florestas no George Campus)

University of Venda. (Inglês)
Com curso de "Bachelor on Forestry" através de sua School of Agriculture, Rural Development and Forestry.

http://www.univen.ac.za/agiculture/agriculture.php

Centros de pesquisas na África do Sul relacionados ao setor de base florestal:

CSIR - Council for Scientific and Industrial Research. (Inglês)

Entidade que desenvolve pesquisas tecnológicas para diversos setores industriais, inclusive para o setor florestal e de celulose e papel. Tem forte destaque em melhoramento genético florestal, seleção de clones adaptados às demandas de uso da madeira, etc. Tem em seu papel a transferência e venda de "know-how" tecnológico, através de relatórios, consultorias e cursos.
O CSIR possui uma parceria com a Universidade de KwaZulu-Natal para manter um centro de pesquisas para produtos de madeira, celulose, papel, etc. denominado Forestry and Forest Products Research Center (http://ffp.csir.co.za
).
http://www.csir.co.za/nre/forestry_resources/overview.html (Pesquisa florestal)
http://www.csir.co.za/nre/forestry_resources/index.html (Área de pesquisa florestal com recentes projetos do CSIR)
http://www.csir.co.za/nre/tree_improvement (Área de melhoramento genético florestal)
http://www.csir.co.za/nre/forestry_resources/pdfs/cloning_lowres.pdf (Dossier técnico de clone selecionado pelo CSIR)
http://researchspace.csir.co.za/dspace/simple-search?query=eucalyptus&submit=Go (Pesquisa bibliográfica sobre Eucalyptus no Research Space do CSIR)
http://www.csir.co.za/nre/forestry_resources/brochures.html (Brochuras e informativos dos serviços do CSIR)

FABI - Forest and Agricultural Biotechnology Institute. (Inglês)

Trata-se de um centro de pesquisas associado à Universidade de Pretoria, aproveitando os bons níveis de conhecimento e de pessoal qualificado para essa atividade biotecnológica.

http://www.fabinet.up.ac.za (Webpage geral)
http://www.fabinet.up.ac.za/cfepp/index (Programa de proteção florestal orientado aos eucaliptos)
http://www.fabinet.up.ac.za/tpcp/index (Programa cooperativo de proteção florestal)
http://www.fabinet.up.ac.za/featuredpublication (Publicações)
http://www.fabinet2.up.ac.za/eucagen (EUCAGEN - International Eucalyptus genome network website)
http://www.ieugc.up.ac.za (Website cativo do EUCAGEN - International Eucalyptus genome network)

FFP - Forestry and Forest Products Research Center. (Inglês)
Como já mencionado, uma parceria entre o CSIR e a Universidade de KwaZulu-Natal para pesquisas em produtos florestais, sensoreamento remoto, desenvolvimento de softwares florestais e avaliações dos recursos florestais madeireiros.

http://ffp.csir.co.za

ICFR - Institute for Commercial Forestry Research. (Inglês)
O ICFR é um instituto de pesquisas florestais de propriedade e mantido pela indústria florestal sul africana. O instituto está localizado no campus de Pietermaritzburg da Universidade de KwaZulu-Natal. Suas linhas de pesquisa estão centradas no melhoramento genético dos eucaliptos e acácia negra, na reforma de áreas florestais, na condução de brotações e na produtividade sustentada das plantações comerciais.

http://www.icfr.ukzn.ac.za/default.aspx (Website geral)
http://www.icfr.ukzn.ac.za/icfrresearch/default.aspx (Linhas de pesquisa)
http://www.icfr.ukzn.ac.za/icfrresearch/eucalypt.aspx (Melhoramento florestal do eucalipto)

SAIF - South-African Institute of Forestry. (Inglês)
O SAIF é um instituto voltado para prestar serviços de qualidade ao setor florestal da África do Sul. Recentemente o SAIF completou 40 anos. Dentre seus serviços estão cursos, serviços de avaliações, premiações, edição da revista Southern Hemisphere Forestry Journal, edição do Forestry Handbook, etc.

http://www.saif.org.za
http://www.saif.org.za/index.php?page=forestry-handbook

Empresas de base florestal da África do Sul:

Nessa sub-seção faremos menção de apenas algumas empresas, mas representativas para se conhecer mais sobre a indústria de base florestal do país. Todos os websites no idioma inglês.

Abuti Eucalyptus. (Madeiras e produtos de madeiras)
http://www.abuti.co.za

Eucalyptus Industries. (Mobiliário)
http://www.eucalyptus.co.za

Hans Merensky. (Madeira serrada)
http://www.merensky.co.za/HM_Timber/about/about_HM_timber.htm

Kimberly Clark - South Africa. (Papéis tissue)
http://www.kimberly-clark.com/southafrica

Komatiland Forests. (Plantações de Pinus e serrarias)

http://www.komatilandforests.co.za/content/index.html

Mint Road Saw Mills. (Produtos madeireiros de eucalipto)
http://www.treatedpoles.com/prod01.htm

Mondi. (Celulose e Papel)
Uma das maiores produtoras mundiais de papel, com fábricas não apenas na África do Sul, mas também na Europa. Visitem os links para conhecer mais sobre a Mondi, seus produtos e suas florestas.

http://www.mondigroup.com/desktopdefault.aspx
http://www.mondigroup.com/PortalData/1/Resources/sustainability/reports/Mondi_SDAR.pdf (Relatório de Sustentabilidade Mondi 2007)
http://www.forestry.sgs.com/6274-za_-_mondi_business_
paper_sa2006-24_-_ad37_gm_-_psummary.pdf
(Plano de manejo para certificação florestal)

PG Bison. (Resinas, madeiras serradas, postes, laminados)
http://www.pgbison.co.za/our_company/company_main.aspx?page=our-operations.html

Pole Africa.
(Postes)
http://www.satimber.co.za

PSP Timber. (Postes)
http://www.psptimber.co.za/page_3.html

SAPPI. (Celulose e Papel)
A SAPPI é uma das maiores empresas mundiais de celulose e de papel, sendo o maior fabricante de celulose solúvel a partir da madeira de eucalipto, dentre outros produtos. A empresa investe forte em P&D tanto florestal como industrial. Tenho um bom amigo por lá, na área de pesquisas com fibras, meu estimado Charlie Clarke, grande conhecedor das fibras dos eucaliptos.

http://www.sappi.com/sappiweb (Website geral da empresa)
http://www.sappi.com/SappiWeb/About+Sappi/Sappi+Saiccor/Our+products.htm (Celulose solúvel Sappi Saiccor)
http://www.ajol.info/viewarticle.php?jid=23&id=1046&layout=abstract (Artigo sobre uso industrial para celulose solúvel de clones de eucaliptos escrito pelo amigo Charlie Clarke, SAPPI Fibre Processing Manager)
http://www.sappi.com/SappiWeb/Sustainability/Publications%20and%20reports (Relatório de Sustentabilidade SAPPI 2007)
http://www.sappi.com/SappiWeb/About+Sappi/Sappi+Forests/Tree+farming+guidelines.htm (Excepcional material sobre florestas plantadas a título de orientação aos plantadores de florestas de eucalipto, uma preciosidade)
http://www.sappi.com/NR/rdonlyres/3303C805-8998-4461-
B0C8-DAEAFA59EC42/0/CapeKraft8Feb2008.pdf
(Resumo de visita à fábrica de Cape Kraft com boas fotos e dados fabris)

South-African Paper mills. (Papéis diversos)
Produz papéis de embalagem e papelões, com altas taxas de reciclagem.

http://www.sapaper.co.za

York Timber. (Laminados, compensados, serrarias)
Possuem plantações de Pinus e de Eucalyptus.

http://www.yorkcor.co.za

ONG que mostra posição contrária às plantações florestais na África do Sul:

TimberWatch Coalition. (Inglês)

http://www.timberwatch.org.za/index.htm

Revistas Digitais Especializadas

A seguir, estamos trazendo a vocês nossa indicação para visitarem algumas revistas especializadas sobre florestas, madeiras e papel e celulose da África do Sul. Nelas, vocês poderão encontrar artigos sobre os eucaliptos e descarregá-los para leitura ou arquivo. Confiram.

TAPPSA Journal. (Inglês)
Revista técnica da TAPPSA - Technical Association of the Pulp and Paper Industry of Southern Africa, editada em inglês e com 6 números anuais. Todos os artigos técnicos são colocados no website da associação para serem lidos e descarregados pelos interessados.

http://www.tappsa.co.za/html/tappsa_journal.html
http://www.tappsa.co.za/html/current_issue.html (Último exemplar publicado, conteúdo integral)
http://tappsa.co.za/archive3/Journal_papers/journal_papers.html (Artigos mais recentes da revista)

South Africa Forestry Magazine - SA Forestry. (Inglês)
Tradicional revista florestal da África do Sul editado desde 1986.

http://www.saforestrymagazine.co.za/site/default.asp

Southern Hemisphere Forestry Journal. (Inglês)
Uma revista do Southern African Institute of Forestry para promover a excelência nas práticas florestais, madeireiras e na conservação da natureza. Anteriormente a revista tinha a denominação de Southern African Forestry Journal.

http://www.ajol.info/journal_index.php?jid=23&tran=0&ab=0

Eucaliptos: Dúvidas, Crenças, Mitos, Fatos e Realidades

Parte 02: A opinião das "partes favoráveis"

Como já dissemos antes, as árvores dos eucaliptos trazem emoções que transitam desde a mais sincera admiração e paixão, como também acaloradas posições contrárias ao seu plantio. Essas contradições existem em diferentes regiões do planeta. Muitos dos posicionamentos negativos ou são fortemente atrelados a ideologias políticas ou religiosas; ou se devem a erros cometidos pelo setor florestal plantador de florestas há poucas décadas atrás, alguns baseados nas tecnologias silviculturais vigentes naquelas épocas. Por essa e outras razões, como também pelo fato dos fantásticos rendimentos florestais obtidos com os eucaliptos, há sobre os Eucalyptus milhões de citações, opiniões e estudos científicos na literatura mundial. Talvez sejam os eucaliptos algumas das árvores sobre as quais mais se publica a nível mundial. Evidentemente, em toda democracia, as opiniões se dividem. Isso é até mesmo salutar, pois são as diferenças que promovem mudanças. Com absoluta certeza, as tecnologias muito mais ambientalmente corretas utilizadas hoje pelo setor de base florestal se devem em alguma proporção às críticas recebidas de entidades ambientalistas e por pesquisas que apontaram impactos e indicaram caminhos de melhorias.

Eu sempre acreditei que ouvir é a melhor maneira de entender os pontos de vista contrários. Se sairmos defendendo acaloradamente as nossas próprias visões, sem tentar entender as daqueles que se opõem a nós, deveremos chegar ao conflito ao invés do diálogo na busca de caminhos comuns de entendimento. Por essa razão, decidi criar essa seção em nossa Eucalyptus Newsletter, não para apresentar defesas ou argumentos sobre cada mito e tentar desmistificá-lo. Meu propósito é o de dar aos nossos leitores material selecionado na web para que eles possam ler e verificar o que de mais relevante existe nesse debate. Espero com isso, dar oportunidades de reflexões àqueles que admiram os eucaliptos, para que possam inclusive melhorar ainda mais suas atividades. Também espero, dar aos que são contrários, a oportunidade de pensar nas inúmeras coisas boas que essas árvores oferecem à Sociedade e nas formas cada vez mais sustentáveis como são cultivadas. Procurarei não colocar nessa seleção as matérias estritamente políticas ou com ênfase ideológica partidária, apesar delas serem abundantes. Limitarei a colocar indicações de leituras mais técnicas e que estejam falando sobre plantações florestais, quer seja a favor, ou contra.

Tenho escrito muito nessa nossa Eucalyptus Newsletter sobre alguns desses pontos conflituosos. Já escrevi sobre as florestas plantadas de eucaliptos e o consumo de água, sobre a biodiversidade, sobre a conservação dos solos e sobre os efeitos das plantações sobre o meio ambiente. Nessa edição, estou lhes trazendo ao final mais um mini-artigo, no qual estou colocando meu ponto de vista acerca da desejada sustentabilidade nas plantações florestais dos eucaliptos e nas cadeias produtivas que dependem delas. Com isso, espero continuar dando minha contribuição para esclarecer nossa Sociedade sobre a importância dos eucaliptos para nosso próprio bem-estar como pessoas.

Nessa edição estarei lhes apresentando posições relatadas a favor dos eucaliptos em relação aos chamados "Mitos ou Mazelas dos Eucaliptos". Por isso, essa edição podemos chamar como a vez dos favoráveis. Há muito boas informações na literatura, muitíssimas na verdade. Entretanto, não iremos dar ênfase às muitas publicações sobre avaliações de impactos ambientais e sociais. Nosso propósito é mais de colocar à disposição dos interessados algumas fontes de informações que tratam especificamente desses mitos e credos sobre os eucaliptos, tentando esclarecê-los de maneira didática e acessível ao grande público.

A maioria desse tipo de explicações estão disponibilizadas por entidades associativas de classe (técnicas e empresariais), outras estão apresentadas por artigos ou palestras de especialistas no tema, entre os quais diversos professores da academia. Muitas dessas informações estão publicadas no Brasil, embora possamos encontrar também esse tipo de literatura em outros países como Portugal, Espanha, Austrália, etc.

Mini-artigos de Celso Foelkel publicados em edições passadas da Eucalyptus Newsletter objetivando prover esclarecimentos sobre temas ambientais acerca das plantações florestais de eucaliptos

As florestas plantadas de eucaliptos e o consumo de água
http://www.eucalyptus.com.br/newspt_set07.html#quatorze

As florestas plantadas de eucaliptos e a biodiversidade
http://www.eucalyptus.com.br/newspt_nov07.html#quatorze

Os eucaliptos e a conservação do solo
http://www.eucalyptus.com.br/newspt_abril08.html#quatorze

As florestas plantadas de eucaliptos e o meio ambiente
http://www.eucalyptus.com.br/newspt_junhol08.html#quatorze

Websites de entidades e empresas com posicionamentos favoráveis aos eucaliptos

ABRAF - Associação Brasileira dos Produtores de Florestas Plantadas. (Brasil)
A ABRAF tem uma seção especial denominada "Por dentro do eucalipto" destinada a esclarecer a Sociedade sobre os mitos e dúvidas acerca dos eucaliptos, com muitas ilustrações, figuras e imagens para dar suporte às explanações e argumentações. Há também a citação das bibliografias que embasaram as respostas a essas dúvidas e questionamentos.

http://www.abraflor.org.br/duvidas/cartilha.asp (Dúvidas sobre os eucaliptos)
http://www.abraflor.org.br/duvidas/mitos.asp (Mitos sobre os eucaliptos)

BRACELPA - Associação Brasileira de Celulose e Papel. (Brasil)
A BRACELPA coloca seus pontos de vista e de seus especialistas técnicos para explicar sobre as plantações de eucaliptos e seus mitos. Sua seção "Saiba mais sobre o eucalipto" apresenta dados, fotos e demonstrativos sobre as mais frequentes dúvidas acerca das plantações dessas árvores. A BRACELPA disponibiliza ainda um folder de duas páginas com muita objetividade para apresentar seus posicionamentos e de seus associados acerca das florestas plantadas.

http://www.bracelpa.org.br/bra/saibamais/eucalipto/index.html
http://www.bracelpa.org.br/bra/revista/pdf/Pag50-51_MitoRealidade.pdf (Folder: Mitos)

SBS - Sociedade Brasileira de Silvicultura. (Brasil)
A SBS tem inúmeros artigos e palestras para serem lidos sobre essa temática, com esclarecimentos acerca desses mitos colocados por seus profissionais, associados ou por acadêmicos do setor.

http://www.sbs.org.br/destaques_plantacoesnobrasil.htm (Artigo prof. S.R. Valverde - UFV)
http://www.sbs.org.br/audienciapublicasp.pdf (Eucalipto: problema ou solução? Apresentação em PowerPoint: 22 slides. 2004)
http://www.sbs.org.br/secure/download/sustentabilidade.htm (Sustentabilidade ecológica e econômica da cultura do eucalipto. P. T. Alvim; J. G. Mageste)

IPEF - Instituto de Pesquisas e Estudos Florestais. (Brasil)
Em uma página especial sobre hidrologia florestal, o IPEF procura trazer informações sobre o consumo de água pelas florestas plantadas dos eucalitos, com artigos da literatura e de docentes da Universidade de São Paulo.

http://www.ipef.br/hidrologia

Eucalyptologics. (Espanha)
O blog Eucalyptologics de nosso amigo Gustavo Iglesias Trabado apresenta muitas informações que visam trazer luz à temática ambiental sobre os eucaliptos e seus impactos.

http://git-forestry-blog.blogspot.com

REFLORE MS. Associação Sul-Mato-Grossense de Produtores e Consumidores de Florestas Plantadas. (Brasil)
O website da REFLORE MS mostra muitos artigos tentando apresentar pontos favoráveis para os plantios de eucaliptos, uma atividade em franco desenvolvimento naquele estado do Brasil.

http://www.reflore.com.br/exibe.php?id=279&cod_editorial=2&url_back=&pag=0&busca (Perguntas e respostas sobre o eucalipto)

AMS - Associação Mineira de Silvicultura. (Brasil)
A AMS é uma associação jovem, fundada em 2003 para atender as principais empresas de florestas plantadas do estado de Minas Gerais, Brasil. Possui uma cartilha destinada a esclarecer dúvidas de partes interessadas denominada "Por dentro do eucalipto". Acessem.

http://www.silviminas.com.br (Website da AMS)
http://www.showsite.com.br/silviminas/html/AnexoCampo/cartilha.pdf (Cartilha "Por dentro de eucalipto")

RIPASA - Perguntas mais frequentes. (Brasil)
A RIPASA, assim como muitas outras empresas do setor de base florestal, possuem esclarecimentos para a sociedade com base nas dúvidas mais frequentes que lhes são trazidas. Visitem e se quiserem, procurem também outras empresas do setor, pois a chance de encontrar esse tipo de serviço de esclarecimento é grande.

http://www.ripasa.com.br/faq.asp

Artigos, livros, palestras e reportagens mostrando argumentações favoráveis à eucaliptocultura

Guia do eucalipto - Oportunidades para um desenvolvimento sustentável. CIB - Conselho de Informações sobre Biotecnologia. 20 pp. (2008)
http://www.cib.org.br/pdf/Guia_do_Eucalipto_junho_2008.pdf

O eucalipto: um século no Brasil (The Eucalypt: a century in Brazil). L.R.S. Queiroz; L.E.G. Barrichelo. Edição Duratex S/A. 131 pp. (2007)
http://www.celso-foelkel.com.br/artigos/outros/O%20Eucalipto_Duratex.pdf

Eucalipto felizmente existe. R.F. Novaes. Universidade Federal de Viçosa. Apresentação em Powerpoint: 92 slides. (2007)
http://www.sif.org.br/files/eucalipto_felizmente_existe.ppt ou
http://www.reflore.com.br/palestras/MitosEVerdadesSobreEucaliptocultura.pdf

Eucalipto felizmente existe. R.F. Novaes. Jornal da SIF nº 82. Edição especial em texto. Sociedade de Investigações Florestais. 4 pp. (2007)
http://www.sif.org.br/files/especial.zip

Eucalipto: desfazendo mitos e preconceitos. J.C. Silva. Universidade Federal de Viçosa. (2007)
http://farminginbrazil.blogspot.com/2007/06/myths-about-eucalyptus-forestry.html

Eucalipto: mitos e verdades. R. Garlipp. Seminário Florestas Plantadas do Mato Grosso do Sul. Apresentação em PowerPoint: 52 slides. (2007)
http://www.sbs.org.br/secure/PalestraCampoGrande-EucaliptoMitoseVerdades.pdf

Impacto ambiental de florestas de eucalipto. M.H.F. Vital. Revista do BNDES 14(28): 235 - 276. (2007)
http://www.bndes.gov.br/conhecimento/revista/rev2808.pdf

Considerações ecológicas sobre plantios de eucaliptos. F.R. Alcides; L.P.C. Pereira. Congresso de Ecologia do Brasil. 2 pp. (2007)
http://www.seb-ecologia.org.br/viiiceb/pdf/1554.pdf

Metodologia para avaliação de impactos ambientais da eucaliptocultura para fabricação de celulose.
E.P. Floriano. ANORGS. 181 pp. (2004)
http://ambienteinteiro.org.br/livros/metodologiadeaia.pdf

Fast growing forestry. Myths and realities. C. Cossalter; C. Pye-Smith. CIFOR Center for International Forestry Research. 60 pp. (2003)
http://www.cifor.cgiar.org/publications/pdf_files/Books/ForestPerspective.pdf ou
http://assets.panda.org/downloads/fastwood.pdf ou
http://www.wwf.de/fileadmin/fm-wwf/pdf-alt/waelder/umwandlung/
Fast_Wood_Forestry_Myths_and_Realities.pdf

Impacto ambiental das florestas plantadas. W.P. Lima. Congresso Internacional de Agroenergia e Biocombustíveis. 8 pp. (2007)
http://www.cpamn.embrapa.br/agrobioenergia/palestras/
IMPACTO%20AMBIENTAL%20DAS%20FLORESTAS%20PLANTADAS%20.PDF


Eucalipto - Um cidadão exemplar. Mitos e verdades. Parte I. R. Ferron. REMADE Ano 18, nº107. (2007)
http://www.remade.com.br/pt/revista_materia.php?edicao=107&id=1140

Eucalipto - Um cidadão exemplar. Mitos e verdades. Parte II. R. Ferron. CREA Conselho em Revista nº 38. 1 pp. (2007)
http://saturno.crea-rs.org.br/crea/pags/revista/38/CR38_area-tecnica-artigo7.pdf

Eucalipto excomungado. A. Teixeira. REFLORE MS. Associação Sul-Mato-Grossense de Produtores e Consumidores de Florestas Plantadas. (2007)
http://www.reflore.com.br/exibe.php?id=245&cod_editorial=2&url_back=&pag=0&busca

Análise de impactos ambientais de florestas plantadas no contexto de bacias hidrográficas: princípios norteadores. C.A.B. Mendes; W.P. Lima. Anais Evento UNITAU "O Eucalipto e o Ciclo Hidrológico". 8 pp. (2007)
http://www.agro.unitau.br/serhidro/doc/pdfs/263-270.pdf

Pesquisas fortalecem benefícios dos eucaliptos. REFLORE MS. Associação Sul-Mato-Grossense de Produtores e Consumidores de Florestas Plantadas. (2007)
http://www.reflore.com.br/exibe.php?id=287&cod_editorial=2&url_back=&pag=0&busca

Crendices e falácias. X. Graziano. REFLORE MS. Associação Sul-Mato-Grossense de Produtores e Consumidores de Florestas Plantadas. (2007)
http://www.reflore.com.br./exibe.php?id=217&cod_editorial=2&url_back=&pag=0&busca= ou
http://www.ageflor.com.br/index2.php?p=productMore&iProduct=381 (AGEFLOR RS)

Eucalipto não seca e não empobrece o solo. L.F. Branco. REFLORE MS. Associação Sul-Mato-Grossense de Produtores e Consumidores de Florestas Plantadas. (2007)
http://www.reflore.com.br/exibe.php?id=250&cod_editorial=2&url=noticias.php&pag=0&busca=

Contraponto: uma abordagem hidrológica. C.A. Mendes; S.A. Grehs; P.R.A. Madruga. Jornal SEDUFSM. Fevereiro. 1 pp. (2007)

Eucalipto: nem vilão, nem herói. H. Firmino. Website Manejo Florestal. (2004)
http://www.manejoflorestal.org/noticia_print.cfm?id=132267

Florestas plantadas para energia: aspectos técnicos, sócio-econômicos e ambientais. L. Couto; M.C. Müller; A. Tsukamoto. Energia 2020 UNICAMP. 13 pp. (2002)
http://www.cgu.unicamp.br/energia2020/papers/paper_Couto.pdf

Farm forestry - Frequent questions and common myths. M. England. Farm Forestry Notes 2/98. 10 pp. (1998)
http://www.pir.sa.gov.au/__data/assets/pdf_file/0008/37718/Farm_Forestry_-_FAQs.pdf

Local communities and Eucalyptus. An experience in India. V. Patil. FAO Proceedings on Regional Expert Consultation on Eucalyptus. Volume I. (1993)
http://www.fao.org/docrep/005/ac777e/ac777e09.htm

The ecological effects of Eucalyptus.
M.E.D. Poore; C.Fries. FAO - Food and Agriculture Organization. (1985)
http://www.archive.org/download/ecologicaleffect034584mbp/ecologicaleffect034584mbp.pdf

The facts versus the myth. Aracruz Celulose website. Acesso em Julho 2008
http://www.aracruz.com.br/show_press.do?act=stcNews&menu=true&lastRoot=253&id=943&lang=1

Aspectos econômicos, sociais e ambientais da cultura do eucalipto. E. S. Baena. IF/FANOPI. Apresentação em PowerPoint: 42 slides. (sem referência de data)
http://forestbrazil.com/artigos/fanorpi1.pdf

Eucalipto: verdades e mentiras. A. Bertola. 29 pp. (sem referência de data)
http://www.celuloseonline.com.br/imagembank/Docs/DocBank/dc/dc009.pdf

Eucalipto - 100 anos de Brasil.
A. Bertola. 91 pp. (sem referência de data)
http://www.celuloseonline.com.br/imagembank/Docs/DocBank/dc/dc022.pdf

Eucaliptocultura e preservação ambiental. Cia Suzano Papel e Celulose. 40 pp. (sem referência de data)
http://www.suzano.com.br/suzano/Eucalipto.pdf

Curiosidades e Singularidades acerca dos Eucaliptos
por Ester Foelkel
(http://www.celso-foelkel.com.br/ester.html)

Nessa edição: Os Eucaliptos Utilizados para a Produção de Repelentes de Insetos

Repelentes são, na maioria das vezes, substâncias aplicadas à pele, roupas ou volatilizadas no ar através de "sprays", capazes de evitar o contato de insetos, desencorajando a permanência destes no local da aplicação. Algumas freqüências sonoras e ondas eletromagnéticas podem afugentar algumas espécies de insetos, sendo por isso também considerados repelentes.

Das soluções repelentes utilizadas para a aplicação direta na pele e roupas humanas, atualmente existem os produtos sintéticos, como é o caso do DEET (ingrediente ativo = N,N-dietil-meta-toluamida), que é considerado o produto ainda mais utilizado em cremes e loções e também os orgânicos ou produtos químicos derivados de plantas, originados de extratos naturais, mais conhecidos como óleos essenciais vegetais.

No geral, a maioria dos produtos naturais utilizados como repelentes no comércio possuem baixa toxicidade aos mamíferos, baixa permanência no meio, são gerados de fontes renováveis, além de serem considerados menos agressivos e poluentes ao meio ambiente. Logo, estas qualidades fazem com que estes produtos sejam procurados cada vez mais por consumidores ambientalmente conscientes.

Existem vários extratos naturais de plantas utilizados como inseticidas, acaricidas e repelentes de artrópodes. Os principais são: óleos de citronela, de eucalipto, de soja, de capim limão, de nim, de mostarda, entre outros. Muitas pesquisas estão sendo realizadas em todo o mundo buscando a comprovação científica, veracidade e a eficiência destes produtos. Isso tudo não somente para aplicação a seres humanos e mamíferos, mas também nas lavouras e silos de alimentos pós-colheita. Os extratos de espécies de eucalipto vêm apresentando alguns resultados positivos. A duração dos repelentes varia de acordo com as condições do meio como temperatura e umidade, também depende da espécie de inseto e do grau de atratividade do "hospedeiro" (aquele que atrai o inseto).

O poder repelente a insetos de óleos de folhas e ramos de algumas espécies de eucalipto já é conhecido há bastante tempo. Apesar de essências de eucalipto já serem utilizadas desde os primeiros aborígenes da Austrália, o primeiro produto comercial registrado para o uso como inseticida e repelente somente foi registrado nos Estados Unidos em 1948. Desde então, o óleo de eucalipto é pesquisado como repelente, sendo misturado com o de outras plantas com modo de ação semelhante ou com outros repelentes sintéticos como o DEET.

O ingrediente ativo, produto responsável por repelir os insetos e encontrado nas folhas e galhos de espécies de Eucalyptus é o p-menthane-3,8-diol (PMD). É ele que confere ao óleo de eucalipto o odor semelhante ao mentol, capaz de afugentar os insetos. O óleo essencial de eucalipto do qual deriva o composto orgânico conhecido como eucaliptol, cineol ou cineole, já foi extraído de diversas espécies como Eucalyptus cneorifolia, E. dives, E. dumosa, E. globulus, E. horistes, E. goniocalyx, E. kochii, E. leucoxylon, E. oleosa, E. polybractea, E. sideroxylon, E. smithii, E. tereticornis e E. viridis. A espécie hoje com maior produção de óleo essencial, devido à maior quantidade e qualidade é Corymbia citriodora, antigamente descrita como Eucalyptus citriodora. Além do PMD, ela também produz o citronelol, composto químico que possui comprovada propriedade repelente a mosquitos. Os principais produtores de óleos de eucalipto atualmente são: Austrália, país de origem da planta, China, Brasil, Portugal, Espanha, Chile e África do Sul.

A tecnologia da micro-encapsulação resultou em novos repelentes comerciais com efeito mais prolongado e odor quase que imperceptível aos seres humanos. O fato de danificar menos tecidos, panos e plásticos após aplicação quando comparado aos repelentes sintéticos é outra grande vantagem do óleo de Eucalyptus. Os repelentes naturais apresentam menores intensidades de reação alérgica, sendo recomendados para peles sensíveis, havendo formulações de cremes repelentes contendo PMD, inclusive específicos para crianças. Já foi comprovado cientificamente o efeito repelente do PMD a várias espécies de mosquitos. Sua duração foi similar aos repelentes comerciais contendo o sintético DEET em baixas concentrações (menos que 5%), o que resulta em uma proteção de cerca de duas horas. A máxima duração de produto a base de óleo de eucalipto (26 % de óleo de eucalipto e 2 % de óleo de soja) já registrado foi de até 4 horas. O p-menthane-3,8-diol já foi sintetizado quimicamente, contudo, pesquisas mostraram menor eficácia deste comparado ao natural.

Pesquisas evidenciaram que o PMD foi o ingrediente ativo que melhor repeliu o mosquito transmissor do vírus do oeste do Nilo, doença já encontrada na Flórida e outros estados dos EUA. Por ser um produto registrado recentemente no Brasil, ainda não foi comprovada a ação do ingrediente ativo no mosquito transmissor da malária. Por outro lado, existem pesquisas que estudam a repelência ao Aedes aegypti (mosquito transmissor da dengue), indicando boas possibilidades para isso. Logo, as vantagens do óleo de eucalipto, fizeram dele um repelente cada vez mais popular em todas as regiões onde já foi utilizado.

Muitas pessoas pensam que produtos como óleos de eucalipto não requerem cuidados de aplicação, justamente por possuírem origem natural. No entanto, isso não significa que esses sejam totalmente seguros. O óleo de eucalipto nunca deve ser ingerido, havendo a necessidade de lavar as mãos pós aplicação. Sugere-se sempre a leitura da bula ou embalagem do repelente, incluindo-se as precauções, contra-indicações e modo de usar. Geralmente, não é recomendado a re-aplicação em curto período de tempo de mais de duas vezes destes, principalmente para crianças. Seu uso prolongado pode desenvolver irritação cutânea em alguns casos. Deve-se usar cremes contendo óleos de eucalipto em crianças apenas se a formulação for específica para os mesmos. A agência americana de proteção ao meio ambiente (EPA) não permite o uso do óleo de eucalipto em menores de três anos de idade.

Até o momento, o óleo do eucalipto é um produto natural testado com muita eficiência em repelir mosquitos, moscas e outros insetos, sendo cada vez mais utilizado comercialmente para este fim, substituindo muitas vezes o DEET.

Pesquisas devem continuar avançando em busca de tecnologias que tornem este repelente natural com cada vez menor toxicidade, maior durabilidade, mais eficácia e menores custos.

Aos interessados pela ação repelente dos óleos de eucalipto, sugere-se observar e navegar nos links abaixo citados que trazem informações sobre cuidados de aplicação, ingrediente ativo, formulações, vantagens, desvantagens e produtos a venda disponíveis no mercado no Brasil e no mundo.

Há também resultados de pesquisas que testam a eficiência do óleo de eucalipto como repelente de insetos. Confiram:

Definições técnicas gerais:
http://en.wikipedia.org/wiki/P-menthane-3%2C8-diol (Inglês)
http://en.wikipedia.org/wiki/Lemon_eucalyptus (Inglês)
http://es.wikipedia.org/wiki/Corymbia_citriodora (Espanhol)
http://en.wikipedia.org/wiki/Eucalyptus_oil (Inglês)
http://en.wikipedia.org/wiki/Eucalyptol (Inglês)
http://es.wikipedia.org/wiki/Aceite_de_eucalipto (Espanhol)
http://en.wikipedia.org/wiki/Insect_repellent (Inglês)
http://pt.wikipedia.org/wiki/Repelente_de_insetos (Português)
http://en.wikipedia.org/wiki/Citronellal (Inglês)
http://pt.wikipedia.org/wiki/Citronelal (Português)
http://www.revista.inf.br/florestal01/pages/artigos/artigo06.htm (Português) - (Aspectos gerais do uso de óleos essenciais de eucalipto - I.L. Lima; C.F.L. Oliveira. 2003)

Produtos repelentes comerciais feitos com óleo de eucalipto (apenas para conhecimento de vocês - favor não entender como indicações para compra):
http://www.farmacia.es/cuidado-higiene-belleza/corporal/repelentes-
insectos-picaduras/mosi-guard-spray
(Espanhol)
http://www.naturamedic.com/eucalipto.htm (Espanhol)
http://www.repel.com/ProductCategories/Insectrepellents/LemonEucalyptus (Inglês)
http://www.rei.com/product/703338 (Inglês)
http://www.drugstore.com/qxp75477_333181_sespider/repel/
plant_based_lemon_eucalyptus_insect_repellent.htm
(Inglês)
http://www.campmor.com/outdoor/gear/Product___83625 (Inglês)
http://www.shopwiki.com/search/Repel+Lemon+Eucalyptus+Pump+Insect+Repellent (Inglês)
http://www.consumersearch.com/www/family/insect-repellent (Inglês)
http://easygoing.com/index.asp?PageAction=VIEWPROD&ProdID=5814 (Inglês)
http://www.dirtworks.net/BuzzAway-Natural-Insect-Repellent.html (Inglês)
http://www.lifesystems.co.uk/psec/insect_repellents/natural_kids_insect_repellent.htm (Inglês)
http://www.amazon.co.uk/Tisserand-Tea-Tree-Eucalyptus-Headlice-Repellent/dp/B000Q31ZVY (Inglês)
http://www.soapsbyjudy.com/bugspray (Inglês)
http://www.mosquitorepellent.eu (Inglês)
http://www.florame.co.uk/citriodoraeucalyptusorganicessentialoil10ml-p-200.html (Inglês)
http://www.rosewoodessentialoils.com.au/eucalyptus_oil_page.htm (Inglês)
http://www.magiadosaromas.com.br/Produtos/Produto.aspx?produtoid=24 (Português)
http://www.tmaparisny.com/skeeter.html (Inglês)

Informações gerais sobre usos e propriedades desses repelentes produzidos a partir dos eucaliptos:

Insect repellent use and safety. (Inglês)
http://www.nyc.gov/html/doh/html/wnv/wnvfaq4.shtml

Updated information regarding insect repellents. (Inglês)
http://www.cdc.gov/ncidod/dvbid/westnile/RepellentUpdates.htm

How to repel mosquitoes with new DEET alternatives. (Inglês)
http://www.govisithawaii.com/2008/03/27/how-to-repel-
mosquitoes-with-new-deet-alternatives


Essential oils to repel insects. (Inglês)
http://naturalmedicine.suite101.com/blog.cfm/essential_oils_to_repel_insects

Mosquito repellents. C. R. Rutledge; J. F. Day. (Inglês)
http://edis.ifas.ufl.edu/IN419

Protection against mosquitoes, ticks, fleas and other insects and arthropods. (Inglês)
http://wwwn.cdc.gov/travel/yellowBookCh2-InsectsArthropods.aspx

Repellents for application to skin. (Inglês)
http://www.entomology.wisc.edu/mosquitosite/topicalrepel.html

Safety tips on using personal insect repellents. (Inglês)
http://www.pmra-arla.gc.ca/english/consum/insectrepellents-e.html

How to use Lemon Eucalyptus oil as an insect repellent. (Inglês)
http://www.ehow.com/how_2164036_use-lemon-eucalyptus-oil-as.html

Insect repellent products. M. Waldvogel; C. Apperson. Insect Notes. NC State University. 2005. (Inglês)
http://www.ces.ncsu.edu/depts/ent/notes/Urban/repellents.htm

Insect repellent information. (Inglês)
http://www.safariquip.co.uk/i_insect_repellent_information.html

Insect repellents. (Inglês)
http://cals.arizona.edu/pubs/insects/az1311.pdf

Natural insect repellents. (Inglês)
http://altmedicine.about.com/od/homeremedyhowtos/a/insect_repel.htm

Active Ingredients found in insect repellents. 2007. (Inglês)
http://www.epa.gov/pesticides/health/mosquitoes/ai_insectrp.htm

Flower and vegetable oils. United States Environmental Protection Agency. 1993.(Inglês)
http://www.epa.gov/oppsrrd1/REDs/factsheets/4097fact.pdf

United States Environmental Protection. Pesticides: Regulating pesticides p-Menthane-3,8-diol (011550) Fact Sheet. 2000. (Inglês)
http://www.epa.gov/oppbppd1/biopesticides/ingredients/factsheets/factsheet_011550.htm

United States Environmental Protection. Citronella (Oil of Citronella) Fact Sheet 021901. (Inglês)
http://www.epa.gov/pesticides/biopesticides/ingredients/
factsheets/factsheet_021901.htm


Artigos de pesquisa:

Estudo dos efeitos de plantas repelentes a insetos na qualidade fisiológica de sementes de milho armazenadas em espiga através de uma análise estatística longitudinal. F. F. Pauli; M. A. U. Opazo; L. H. P. Nóbrega. Revista Brasileira de Produtos Agroindustriais 4(2):167-174. (2002)
http://www.deag.ufcg.edu.br/rbpa/rev42/Art429.pdf

RESUMO: New mosquito repellent from Eucalyptus camaldulensis. K. Watanabe; Y. Shono; A. Kakimuzu; A. Matsuo; A. Satoh; H. Nishimura. Journal of Agricultural and Food Chemistry 41 (11):2164-2166. (1993)
http://cat.inist.fr/?aModele=afficheN&cpsidt=4064168

RESUMO: Plant products used as mosquito repellents in Guinea Bissau, West Africa.
K. Pålsson; T. G.T Jaenson. Acta Tropica 72 (1): 39-52. (1999)
http://www.sciencedirect.com/science?_ob=ArticleURL&_udi=B6T1R-3VJS2D9-
5&_user=10&_rdoc=1&_fmt=&_orig=search&_sort=d&view=c&_acct=
C000050221&_version=1&_urlVersion=0&_userid=10&md5=fde55f6546f58debdf64783a6c5e15d9


Comparative eficiency of insect repellents against mosquito bites. M.S. Fradin; J.F. Day. N Engl J Med 347 (1):13-18. (2002)
http://content.nejm.org/cgi/reprint/347/1/13.pdf

RESUMO: Larvicidal effect of Eucalyptus grandis essencial oil and turpentine and their major componets on Aedes aegypti larvae. A. Lucia; P. G. Audino; E. Seccacini, S. Licastro; E. Zerba; H. Masuh. Journal of the American Mosquito Control Association 23 (3):299-303. (2007)
http://apt.allenpress.com/perlserv/?request=get-abstract&doi=10.2987%2F8756-
971X(2007)23%5B299%3ALEOEGE%5D2.0.CO%3B2&ct=1


RESUMO: Evaluation of repellency effect of two natural aroma mosquito repellent compounds - citronella and citronellal. K. Jeong-Kyu; K. Chang-Soo; L. Jong-Kwon; K. Young-Ran; H. Hye-Yun; Y. Hwa Kyung. Entomological Research 35 (2), 117–120. (2005)
http://www.cababstractsplus.org/google/abstract.asp?AcNo=20053175470

RESUMO: Field test of a lemon Eucalyptus repellent against Leptoconops biting midges. S.P. Carrol; J. Love. Journal of the American Mosquito Control Association:22(3):507-13. (2006)
http://www.bioone.org/perlserv/?request=get-pdf&doi=10.2987%2F8756-
971X%282006%2922%5B483%3AFTOALE%5D2.0.CO%3B2

Mini-Artigo Técnico por Celso Foelkel

As Florestas Plantadas de Eucaliptos e a Sustentabilidade

Nas últimas décadas, conseguimos no Brasil desenvolver uma fantástica tecnologia para plantar e fazer crescer florestas. Aprendemos a fazê-las desenvolver bem e produzindo madeiras especializadas para utilizações finais específicas. Os saltos de produtividade foram igualmente fantásticos: de crescimentos abaixo de 20 metros cúbicos por hectare.ano na década dos 60’s para cerca de 40-55 m³/ha.ano nesse final da primeira década dos 2000’s. As plantações florestais foram desenvolvidas para produzir madeira (ou outros produtos florestais, igualmente), onde ela seja requerida pelas atividades sociais e empresariais, ou onde se necessite de uma fonte adicional de renda aos produtores rurais. Conquistamos, com elas e seus produtos, a admiração do mundo florestal. Somos vistos como competitivos e competentes: detentores de uma das mais modernas tecnologias de se plantar florestas do planeta. Em resumo, algo que nos enche de orgulho e de responsabilidades também. Temos tido sucessos com os Eucalyptus e com os Pinus. Em ambos os casos, as razões algumas vezes se repetem, mas o inquestionável, é que esse setor florestal brasileiro das florestas plantadas compõe uma apreciável parcela da geração de riquezas do Brasil. Recentemente, a ABRAF – Associação Brasileira de Produtores de Florestas Plantadas posicionou o setor como responsável por 4 % do PIB (Produto Interno Bruto) do Brasil, algo realmente impressionante, pela tenra idade do negócio e da atividade no país.

O gênero Eucalyptus tem participação fundamental nesse processo e é muito graças a ele que temos tido esse conjunto de sucessos. A clonagem de suas árvores foi o grande impulsionador do ritmo de crescimento florestal, bem como da qualidade mais homogênea das florestas plantadas. Inicialmente tímida nos anos 80’s, a clonagem deslanchou nos anos 90’s. Hoje é a prática dominante no país. Paralelamente, as empresas mantêm bancos genéticos para que novos genes possam ser acionados quando requeridos. Por isso, a importância do mapeamento genômico e dos estudos de biotecnologia florestal, em pleno desenvolvimento por universidades, institutos e empresas. A madeira também está sendo melhorada para seu uso final, quer ele seja carvão, biomassa energética, papel de impressão, papel higiênico, madeira serrada, etc. Temos hoje clones cujas madeiras se secam sem rachar, temos madeiras especiais para laminação, etc., etc. A tecnologia mudou e deu competitividade aos negócios. Definitivamente. Mas, e a nossa sustentabilidade, tão falada nos dias de hoje? Evoluímos nisso também?

Temos ouvido muitos dirigentes, de quaisquer tipos de negócios, falarem sobre sustentabilidade. O mesmo se ouve de muitos ambientalistas, políticos e mesmo dos cidadãos comuns. Parece até que ficou um modismo se dizer sustentável: bancos, redes de lojas de departamento, fabricantes de cosméticos, plantadores de florestas, todos se autodenominam sustentáveis. Seria muito bom isso, se verdadeiro e praticado com determinação! Espero que não sejam tão somente palavras de retórica e que tenham um forte embasamento de ações em direção à mesma.

A palavra sustentabilidade é bonita de se falar e engrandece-se nos ouvidos de quem a escuta. Apesar de ser uma palavra da moda, é bem possível que cada um tenha uma definição própria para ela. Muitos empresários acreditam que estão fazendo "tudo o que devem ou ainda um pouco mais" para serem "verdes" e tentam garantir a sustentabilidade de seus negócios. Por outro lado, muitos ambientalistas fundamentam sua definição na prevenção obstinada dos impactos ao meio ambiente, à fauna e à flora e se esquecem do pilar econômico do desenvolvimento sustentável. Aparentemente, alguns são contra todas as iniciativas de expansão da produção industrial, da mineração, da geração de energia em termelétricas ou usinas nucleares, do plantio de culturas agrícolas e do reflorestamento. Poderão estar tentando ajudar a salvar os bichos e as matas, mas e as necessidades do ser humano? Como ficarão?

Quando hoje uma entidade ambientalista tenta impedir o crescimento de empresas geradoras de energia ou de fábricas de papel, ela está se esquecendo que os empregos desperdiçados farão falta a essa demandante população. Ainda, a falta de energia futura e de bens de consumo (entre os quais papel, alimentos, etc.) poderá ainda ser mais caótica e perversa ao planeta. Por essa razão, sustentabilidade não significa necessariamente ser apenas verde, mas sim da cor de todos os componentes que permitem vicejar vida e felicidade em nosso planeta.

Todos sabemos que a nossa sociedade cresce em número e em exigências de consumo, outro fator irreversível até o momento: o modelo de desenvolvimento sócio-econômico escolhido pelos humanos favorece isso. Para atender a essas demandas crescentes, temos que continuar a produzir bens para garantir nossa própria felicidade e sustentabilidade. Quanto maior é a população mundial e maiores são as facilidades da mesma para consumir, melhor para as pessoas e para os negócios, mas maior é a ameaça para a sustentabilidade.

Afinal, é a sustentabilidade do ser humano que sempre é o pano de fundo quando mencionamos a palavra sustentabilidade. Sustentabilidade é em essência um conceito antropocêntrico: somos nós que estamos ameaçados e a ameaça somos nós próprios. Foi por essa razão que o conceito de desenvolvimento sustentável surgiu na década dos 90’s e que nos anos 2000’s evoluiu para a palavra sustentabilidade. A sustentabilidade visa garantir a preservação das condições de vida do ser humano no planeta no longo prazo. Seu horizonte é definitivamente o longo prazo. Não dá para se dizer sustentável hoje, pois a sustentabilidade é um caminho sem fim, ela sempre está precisando ser alcançada.

Ao defender o meio ambiente, estaremos defendendo também condições de vida saudáveis para a população humana que lá estiver no futuro distante. Por essa razão, sustentabilidade precisa ser vista por todos sob a ótica do longo prazo, com foco nas condições em que deixaremos o planeta para a humanidade que nos sucederá por gerações e sob o pressuposto que essa mesma humanidade demandará bens de consumo, alimentação, energia, etc.

Com tantas preocupações que temos visto manifestadas por eminentes cientistas em relação ao futuro da Terra, realmente a sustentabilidade é para ser buscada com intensidade, da mesma forma com que buscamos o crescimento de nossas empresas. A sustentabilidade portanto envolve e precisa ser praticada por todos e não apenas por alguns. Esperamos que em relação ao aumento populacional os nossos governantes e os líderes religiosos reflitam mais sobre o tema, algo mais do que urgente. E que ajam também para conter essa avalanche de gente que cai a cada ano sobre um planeta finito.

Apenas recentemente descobrimos que para sermos sustentáveis devemos manter o ambiente saudável e equilibrado. Alertados estamos; agindo, apenas começando, mas com antenas mais direcionadas para o futuro e não apenas para o presente. Sustentabilidade, por ser um conceito dinâmico de longo prazo, nunca será alcançada, deveremos estar sempre em busca dela, pois é uma estrada sem final, como já falamos. Como o setor de base florestal trabalha no longo prazo, temos mais facilidades para entender e praticar isso.

Apesar do sucesso empresarial depender do crescimento de consumo por uma população crescente, temos que focar ações empresariais que permitam alcançar sucessos, deixando o local onde atuamos com condições de continuar produtivo no futuro distante. Por exemplo, as áreas onde plantamos nossas florestas deverão manter sua capacidade produtiva no futuro, por mais distante que ele seja. Necessariamente, não precisam ser produtivas apenas para a cultura florestal com que hoje estão sendo usadas, mas devem ser capazes de gerar bens para nossos filhos, netos, bisnetos, etc. Ou seja, devemos atuar localmente para o longo prazo e pensar globalmente, com o escopo no planeta Terra.

Definitivamente, precisamos então atingir um patamar diferenciado nas nossas relações com o meio ambiente. No caso do setor florestal, ainda falta muito para ser uma situação de ótimo, mas esse setor está consciente do que está fazendo e do que pode e deve fazer pela sustentabilidade. Tivemos maravilhosos ganhos em nossa performance e postura ambiental na última década. Conseguimos melhorar nossa forma de gestão florestal inserindo compromissos ambientais que resultaram em certificações ISO, OHSAS, FSC, CERFLOR, etc. Conseguimos reverter muito de nossas mazelas do passado, evoluímos e podemos evoluir ainda mais. O processo pode estar ainda distante do ótimo, temos muito a aprender com as novas e necessárias descobertas científicas, mas estamos fazendo o dever de casa. O caminho a trilhar é longo, mas os passos estão sendo dados e o horizonte está sendo enxergado de maneira mais clara, mais objetiva e mais compromissada.

A sustentabilidade tem sido uma bandeira para muitas empresas e grupos empresariais. O setor de celulose e de papel no Brasil abraçou essa causa, embora ainda sem um conhecimento tão aprofundado do que deve fazer e em que rítmo. Muitas ações de controle ambiental, de busca de redução de poluição, de gestão sócio-ambiental têm sido tomadas. Uma coisa é absolutamente certa: a intenção para a sustentabilidade existe, resta então direcionar ações e buscar resultados, tanto empresariais como também de sustentabilidade. Gostaria muito que esses compromissos e as ações fossem resultados de um processo de maior diálogo com as partes interessadas, capazes de agregar diferentes pontos de vista ao processo.

Em nossas empresas produtoras de celulose de eucalipto temos enormes relações com a Natureza. Nossa indústria tem forte envolvimento ambiental. Ela pode ter impactos muito significativos se mal gerenciada. Por outro lado, por ter inúmeras atividades baseadas em utilização de recursos naturais renováveis, essa indústria tem imensas possibilidades de ser cada vez mais sustentável. Sua matéria-prima fibrosa vinda das florestas plantadas e sua energia oriunda de biomassa são exemplos disso. Por sustentável vamos entender uma empresa com mínimos impactos ambientais sobre a fauna, flora, ecossistemas e sobre o próprio ser humano. Essa empresa é capaz de se manter no negócio e no ecossistema em que habita indefinidamente. Ela ainda colabora para a felicidade da sociedade com seus produtos e procura fazê-lo de forma a prevenir danos ambientais e a maximizar benefícios sociais. Caso um dia vier a abandonar o negócio, deixará suas terras e vizinhanças em condições adequadas para que floresçam outras atividades igualmente sustentáveis.

Quando falamos hoje em sustentabilidade nas empresas de base florestal temos basicamente 4 enfoques:

Sustentabilidade do negócio: é o interesse do empresário que seu negócio continue competitivo no futuro, conseguindo crescer e/ou manter sua participação no mercado ("market share"). Significa manter o negócio em uma posição competitiva , não perdendo terreno para os competidores e garantindo uma performance cada vez melhor nos mercados;
Sustentabilidade do sítio florestal: é a busca da manutenção da produtividade da área florestal, controlando os fatores que podem reduzir a capacidade produtiva da área, como erosão, fertilidade, pragas e doenças, umidade, mato-competição, estresses, etc.
Sustentabilidade ambiental: consiste na adequada utilização de práticas preservacionistas, que minimizem os impactos ambientais das plantações sobre a biodiversidade, solo, regime de águas, clima e também ao homem.
Sustentabilidade social: consiste em garantir condições de perpetuidade para a espécie humana, de forma que ela possa não apenas sobreviver no planeta, mas em ter a desejada felicidade.

O resultado desses quatro enfoques conduzem à Sustentabilidade ou ao Desenvolvimento Sustentável , que têm seus fundamentos nos aspectos econômicos (negócio), ambiente (natureza) e sociais (ser humano). Caminhamos rapidamente nesse sentido, ele nos interessa, empresários, trabalhadores e sociedade. Muitas novas tecnologias estão sendo gradualmente introduzidas, com mitigação de impactos adversos. Há ainda muito a desenvolver, a inovar e a implementar, sem dúvidas. Mas há o interesse e a conscientização, cada vez maior. O certo é que o setor florestal quer crescer, competir, vencer no negócio, mas também manter o ambiente sustentável, pois assim ganharão as florestas e a sociedade. As recentes decisões de promover o crescimento florestal junto ao produtor rural, multiplicando-se florestas em programas agro-florestais, permitirão maior equilíbrio ambiental e social, bem como a melhor divisão das riquezas geradas pelas florestas plantadas. A transferência de tecnologia, dos melhores genótipos e dos conhecimentos adquiridos ao produtor rural mostram que estamos começando a praticar mais os conceitos de sustentabilidade e a sermos menos egoístas. Com essa nova sistemática, as florestas poderão trazer mais benefícios sociais e mais segurança ambiental, pois elas estarão muito melhor distribuídas nos ecossistemas.

As empresas florestais líderes no Brasil sabem que os recursos naturais constituem seus maiores patrimônios, por isso têm-se esforçado para manter a capacidade produtiva e a sustentabilidade do sítio florestal. Para isso adotam práticas conservacionistas, fertilização, controle de erosão e um adequado planejamento do uso da terra, estudos de impactos ambientais e mitigação e controle dos mesmos, etc., etc.

As empresas que plantam florestas no Brasil não praticam uma silvicultura extrativista migratória. Pelo contrário, há décadas atuam numa mesma área, o que demonstra que a atividade não está exaurindo a capacidade produtiva da terra. Pelo contrário, as florestas plantadas hoje são definitivamente mais produtivas do que há algumas décadas atrás. Isso porque as empresas se dedicam à otimização dos fatores definidores da sustentabilidade da capacidade produtiva do sítio, como manejo, solo, aspectos climáticos e melhoramento genético. A perpetuidade na utilização das áreas está também associada ao contínuo desenvolvimento da genética das árvores. Através do melhoramento genético tem-se desenvolvido árvores mais ecoeficientes, capazes de serem mais produtivas e de consumirem menos nutrientes e menos água. Isso significa que o setor florestal está buscando a sua sustentabilidade, não apenas através de práticas conservacionistas, mas também desenvolvendo plantações de menor impacto, com menores necessidades de recursos naturais para se desenvolverem e produzirem.

As empresas que estão a estudar a engenharia genética como uma ferramenta a mais no melhoramento florestal devem estar fortemente comprometidas com os requisitos legais da bio-segurança e com as demandas a elas aplicadas, bem como devem mostrar isso para a sociedade através de uma maior transparência.

O planejamento do uso da terra em mosaicos, intercalando florestas plantadas de diferentes materiais genéticos e idades, com as áreas de preservação permanente e áreas de reserva legal ajudam a melhorar esse processo de sustentabilidade. Em média, a taxa de ocupação com florestas plantadas varia entre 55 a 65% da área total, ficando as matas nativas com cerca de 30 a 40% dessa mesma área total.

Através da adoção dessas práticas de proteção e conservação, os plantadores de florestas esperam manter a produtividade de uma mesma área plantada por gerações consecutivas de florestas.

Algumas práticas recomendadas para isso são:

• Manutenção e enriquecimento da manta orgânica ou serapilheira sobre o solo, aumentando o teor de carbono, nutrientes, umidade e microbiologia da camada superficial do solo;
• Maior efetividade na ciclagem de nutrientes;
• Maior efetividade no uso da água pelas árvores;
• Manutenção no solo de parte ou da quase totalidade dos resíduos das colheitas florestais (inclusive a casca das árvores), colaborando também para o aumento de carbono orgânico e umidade; redução da erosão e da compactação do solo e enriquecimento do mesmo com nutrientes;
• Melhoria na estruturação, porosidade, capacidade de infiltração e armazenamento de água nos solos;
• Fertilização mineral e calagem;
• Planejamento do uso da terra, adotando-se práticas conservacionistas;
• Maior entendimento das inter-relações das árvores comerciais plantadas com a biodiversidade, inclusive dos sub-bosques das plantações;
• Rotação e alternância de culturas;
• Utilização de plantios de leguminosas intercalares, mistos ou em alternância para melhoria da qualidade do solo;
• Aumento do comprimento da rotação para favorecer a ciclagem de nutrientes, aumentar a ecoeficiência das plantações, diminuir a ação antrópica sobre a área, reduzir as aplicações específicas de agroquímicos por ano e por tonelada de madeira produzida, etc., etc.;
• Entendimento das causas limitadoras ao atingimento do potencial produtivo florestal e trabalhar para solucionar as barreiras que dificultam o alcance dos mesmos (déficit hídrico, estresses, doenças, pragas, redução da capacidade fotossintética, etc., etc.);
• Busca da consolidação dos ganhos já alcançados em produtividade florestal da eucaliptocultura. Atingir 40 a 55 m³/ha.ano foi factível, agora temos que pensar não apenas em aumentar esses ritmos um pouco mais, mas em garantir esses ganhos no longo prazo.

Não tenho dúvidas que existe uma grande movimentação no setor e de que a silvicultura poderá continuar encontrando caminhos mais e mais sustentáveis nos próximos anos que virão. Entretanto amigos, não se esqueçam, a real sustentabilidade só será alcançada com o forte compromisso e responsabilidade das pessoas do setor, todas elas, a começar dos dirigentes. Também, é preciso se ter foco na distribuição equalitária dos ganhos entre negócio, meio ambiente e pessoas. Toda vez que houver um desequilíbrio favorecendo um dos pilares, quem perde será a sustentabilidade. Se privilegiarmos só o desenvolvimento social, ou só o ambiente, as empresas perderão lucratividade, não gerarão empregos e impostos e não mais investirão em projetos ambientais e sociais. Se pensarmos egoisticamente só nos nossos negócios e nos esquecermos do ambiente e das pessoas, poderemos degradar nossas fontes de matérias-primas naturais e dos insumos e também perderemos a confiança e a motivação das pessoas. Logo, saber achar o equilíbrio é a missão fundamental dos empresários, governo e cidadãos. Como sempre, teremos pontos de vista diferentes entre as partes interessadas. O diálogo e os compromissos mútuos devem ser incentivados. Isso é algo que não está acontecendo na intensidade que deveria. Mais fóruns, mais pesquisas com finalidades múltiplas, mais tecnologias desenvolvidas visando a sustentabilidade são requeridas.

Uma sugestão final: insiram sempre avaliações econômicas, ambientais e sociais em todas as avaliações de oportunidades nos negócios, mercados e tecnologias que realizarem. Eu disse sim, em todas. Algo fácil de ser feito e que ajudará a consolidar uma cultura voltada à sustentabilidade. Com isso estaremos realmente dando mais valor econômico, ambiental e social às florestas plantadas de eucaliptos em todas suas dimensões.

Gostaria de encerrar esse mini-artigo com algumas frases:

"O desenvolvimento sustentável se constrói fazendo, errando, corrigindo, insistindo e acertando ! É preciso ter humildade para reconhecer erros e assumir correções; não se abater diante das limitações, ter sensibilidade do individual e do coletivo e ter consciência do passado, presente e futuro". (Citações de Nelson Barboza Leite, SBS - 2002)

"O diálogo, a busca do entendimento e dos conhecimentos da ciência e mais o reconhecimento dos diferentes pontos de vista ajudarão a construir uma Silvicultura, uma Indústria, uma Sociedade e um Ambiente melhores" & "Aqueles que plantam florestas, acreditam no futuro". (Citações de Celso Foelkel)

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