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Editorial

Meus estimados amigos,

Bom dia, meus caros amigos dos eucaliptos. Aqui estamos com vocês novamente, com o número 15 da nossa Eucalyptus Newsletter. Nesse número, estaremos trazendo como sempre muitas atualidades sobre os eucaliptos, esperando que essas informações possam lhes ser úteis para compreender melhor e assim poder admirar mais essas árvores e os produtos que oferece à Sociedade.

Nessa edição, estamos também lhes apresentando mais alguns capítulos de nosso Eucalyptus Online Book, ambos com foco nas eficiências e ineficiências de nossas fábricas de celulose e de papel a partir dos eucaliptos.

Como residente há cerca de 30 anos no estado do Rio Grande do Sul e vendo hoje, com muita satisfação, o crescimento da tecnologia e da base florestal nesse estado, estou lhes trazendo de volta a seção "O Mundo dos Eucaliptos - Estado do Rio Grande do Sul, Brasil". Espero que possam se entusiasmar pelo fantástico desenvolvimento florestal desse estado brasileiro.

Na seção da Ester Foelkel sobre "Curiosidades e Singularidades acerca dos Eucaliptos" ela nos contará sobre a produção de bonsais a partir dos eucaliptos, uma intrigante e curiosa atividade.

Em nossa seção sobre "Os Amigos dos Eucalyptus" estamos lhes contando um pouco da vida profissional, da criatividade e do entusiasmo de nosso amigo da Galícia Sr. Gustavo Iglesias Trabado. Gus, como gosta de ser chamado, é um dedicado amigo dos eucaliptos, tendo criado para eles um "blog" muito rico para homenageá-los. Além disso, Gus tem sua vida profissional ligada aos eucaliptos, atuando na península ibérica para promover a adequação e o uso dessas árvores para inúmeras finalidades, entre as quais as de cunho ornamental.

Estamos criando também uma rápida seção para lhes trazer novidades e indicações de leituras sobre os tão debatidos "Mitos e Realidades acerca dos Eucaliptos". Nela pretendemos lhes oferecer a chance de encontrar material tanto dos alegados mitos, como de artigos que lhes ofereçam as realidades. Como temos escrito muito sobre isso em nossos mini-artigos, essa seção será mais um ordenamento de sugestões de leituras do que na reailidade de calorosos textos de esclarecimentos. Isso estamos fazendo em nossos mini-artigos nas Eucalyptus Newsletters. Por isso mesmo, o mini-artigo dessa edição será uma condensação sobre "As Florestas Plantadas de Eucaliptos e o Meio Ambiente" . Nele procuraremos colocar de forma simples e objetiva as grandes vantagens das plantações florestais de eucaliptos e suas possíveis desvantagens, caso plantadas sem os devidos cuidados. Nesses casos, cabe ao plantador de florestas minimizar os efeitos negativos através de práticas preventivas e conservacionistas.

Caso ainda não estejam cadastrados para receber a newsletter e os capítulos do nosso livro online, sugiro fazê-lo através do link a seguir: Clique para cadastro.

Estamos com diversos parceiros apoiadores não financeiros a esse nosso projeto: TAPPI, IPEF, SIF, CeluloseOnline, CETCEP/SENAI, RIADICYP, TECNICELPA, ATCP Chile, Appita, CENPAPEL, TAPPSA, SBS, ANAVE, AGEFLOR, EMBRAPA FLORESTAS e EUCALYPTOLOGICS - GIT Forestry. Eles estão ajudando a disseminar nossos esforços em favor dos eucaliptos no Brasil, USA, Chile, Portugal, Colômbia, Argentina, Espanha, Austrália, Nova Zelândia e África do Sul. Entretanto, pela rede que é a internet, essa ajuda recebida deles coopera para a disseminação do Eucalyptus Online Book & Newsletter para o mundo todo.

Nosso muito obrigado a todos esses parceiros por acreditarem na gente e em nosso projeto.
Conheçam nossos parceiros apoiadores em:
http://www.eucalyptus.com.br/parceiros.html

Obrigado a todos vocês leitores pelo apoio. Já somos praticamente 6.000 pessoas que estão recebendo esses informativos da Grau Celsius. Peço ainda a gentileza de divulgarem nosso trabalho a aqueles que acreditarem que ele possa ser útil. Eu, a Grau Celsius, a ABTCP, a Botnia, a Aracruz, a International Paper do Brasil, a Conestoga-Rovers & Associates, a Suzano, e a VCP, mais os parceiros apoiadores, ficaremos todos muito agradecidos.

Um abraço a todos e boa leitura

Celso Foelkel
http://www.celso-foelkel.com.br
http://www.eucalyptus.com.br

http://www.abtcp.org.br

Nessa Edição

Capítulo 6 em Inglês do Eucalyptus Online Book

Capítulo 10 em Português do Eucalyptus Online Book

O Mundo dos Eucaliptos - Estado do Rio Grande do Sul, Brasil

Eucaliptos: Dúvidas, Crenças, Mitos, Fatos e Realidades - Parte 01: A opinião das "partes contrárias"


Curiosidades e Singularidades acerca dos Eucaliptos: Os Eucaliptos Utilizados para a Produção de Bonsais (por Ester Foelkel)

Os Amigos dos Eucalyptus - Gustavo Iglesias Trabado

Referências Técnicas da Literatura Virtual

Referências sobre Eventos e Cursos

Euca-Links

Mini-Artigo Técnico por Celso Foelkel
As Florestas Plantadas de Eucaliptos e o Meio Ambiente

Capítulo 6 em Inglês do Eucalyptus Online Book

Para baixar o arquivo (em Adobe pdf) de 9.2 MB, clique no nome do capítulo. Caso você não tiver o Adobe Reader em seu computador, visite o site http://www.eucalyptus.com.br/disponiveis.html, onde existem instruções de como instalá-lo.

"Eco-efficiency in managing the pulp fiber losses and the broke generated in paper manufacturing"

Capítulo 10 em Português do Eucalyptus Online Book

Para baixar o arquivo (em Adobe pdf) de 21.3 MB, clique no nome do capítulo. Caso você não tiver o Adobe Reader em seu computador, visite o site http://www.eucalyptus.com.br/disponiveis.html, onde existem instruções de como instalá-lo.

"Oportunidades para ecoeficácia, ecoeficiência e produção mais limpa na fabricação de celulose kraft de eucalipto"

O Mundo dos Eucaliptos

Estado do Rio Grande do Sul, Brasil

O estado do Rio Grande do Sul é o estado mais meridional do Brasil, localizado nas divisas do Brasil com o Uruguai e com a Argentina. Sua localização permite ter diferentes estações do ano, com primaveras verdejantes e floridas, verões quentes e festivos, e invernos frios e ricos em farta alimentação regional.

O RS, como passaremos a nos referir ao Rio Grande do Sul a partir de agora, tem uma ampla área com potencial florestal. A área global do estado é de 282 mil km², tendo uma combinação de áreas de planícies, planaltos e serras (http://webcarta.net/carta/geo.php?r=84&lg=pt). Em muitas dessas regiões temos amplas áreas de campos e pastagens, em outras encontramos remanescentes da Mata Atlântica, em outras muita agricultura e finalmente, temos ainda uma expressiva participação de plantações de eucaliptos, Pinus e acácia negra. Estima-se que atualmente, a área de florestas plantadas no Rio Grande do Sul seja de 450.000 hectares, o que representa 1,6% da área geográfica do estado. Em comparação ao Brasil, o estado do RS detém cerca de 8,3 % da área de florestas plantadas do país. As espécies mais plantadas são a Acacia mearnsii e o Pinus taeda. Seguem-se depois diversas espécies de eucaliptos tais como Eucalyptus grandis, E.saligna, E.dunnii, E.viminalis, E.tereticornis, E.paniculata, E.robusta, Corymbia citriodora e mais recentemente o híbrido E.urograndis. Além disso, é o estado do Brasil mais apropriado para plantações florestais de E.globulus globulus e E.globulus maidenni, já existindo alguns poucos milhares de hectares com essas sub-espécies de E.globulus.

Quando se fala na história do eucalipto no Brasil, o RS tem posição de destaque, pois foi uma das rotas de entrada dos primeiros eucaliptos no Brasil, provenientes do Uruguai, possivelmente da espécie E.globulus. Isso deve ter ocorrido no final dos 1800's. Existe inclusive na cidade de Rio Grande uma árvore centenária que faz parte do calendário turístico da cidade, por ser uma das mais antigas árvores de eucalipto do Brasil. Outra espécie nativa da região serrana do RS e muito apreciada é a Araucaria angustifolia, o Pinheiro Brasileiro: sua beleza ornamenta a serra gaúcha e enche o prato do povo da região com suas sementes no inverno, os apreciados "pinhões".

A rede de valor agregado pelas florestas plantadas no RS é bastante expressiva e está em acelerado processo de expansão. Existe uma competitiva indústria madeireira, de móveis e de produção de celulose e papel na região. Essa rede gera no momento entre 200 a 250 mil empregos e está em franco processo de crescimento. Dentro do programa Floresta Indústria RS, que vislumbra o desenvolvimento dessa atividade no estado, crê-se que a área de florestas plantadas no RS se elevará para 1 milhão de hectares (3,5% da área do estado). Esse crescimento está ocorrendo mais acentuadamente na região central e sul do estado. Para suportar esse crescimento, a atividade empresarial se apoia na competitividade e na cooperação entre empresas, governo e produtores rurais. Ou seja, a formação de aglomerados competitivos tem sido a força motriz desse projeto de expansão. Está prevista a aplicação de mais de 5 bilhões de dólares em novos investimentos empresariais nos próximos anos. Novas empresas estão se instalando ou ampliando capacidade: Aracruz Celulose, Votorantim Celulose e Papel, Stora Enso, Fibraplac, Masisa, Satipel, etc. Isso sem falar na expansão da indústria moveleira e de madeira serrada.

São os seguintes os fundamentos desse plano:

• Formação de "clusters florestais", com Empresas Âncoras,
• Arranjos produtivos locais/regionais,
• Uso múltiplo das florestas,
• Fomento florestal,
• Sistemas agrosilvipastoris,
• Zoneamento para as atividades da silvicultura,
• Estudos de impacto ambiental para as plantações florestais mais extensas,
• Sustentabilidade da cadeia de base florestal,
• Estímulo ao desenvolvimento de diversos setores: indústria moveleira, produção de madeira serrada, indústria de chapas e aglomerados, marcenarias e carpintarias, produção de celulose e papel, indústria de tanino, resinas e derivados químicos, postes, carvão vegetal, lenha energética, aproveitamento de resíduos, etc.

Em resumo, apesar de ambicioso, o plano é bem fundamentado, os atores estão comprometidos e a discussão com as partes interessadas tem oportunizado o aperfeiçoamento do modelo.

Com a finalidade de lhes trazer fontes de referência importantes para melhor conhecer as atividades de florestas plantadas no RS e seus projetos de expansão, recomendamos que acessem os websites e os materiais para leitura a seguir. Não pretendemos ser exaustivos, até porque ao acessar cada um desses materiais indicados, vocês poderão encontrar novas sugestões de links e de leituras recomendadas.

Entidades empresariais de classe ligadas às atividades de florestas plantadas no RS


AGEFLOR - Associação Gaúcha de Empresas Florestais

http://www.ageflor.com.br

AFUBRA - Associação dos Fumicultores do Brasil
http://www.afubra.com.br/principal.php

MOVERGS RS - Associação das Indústrias de Móveis do Estado do Rio Grande do Sul
http://www.movergs.com.br

SINDIMADEIRA - RS

http://www.sindimadeira.org.br

SINPASUL - Sindicato das Indústrias do Papel, Papelão e Cortiça do RS
http://www.sinpasul.org.br

Instituições de ensino e pesquisa na área florestal

CEPEF - Centro de Pesquisas Florestais

http://www.ufsm.br/cepef/index_2.html

CETEMO - Centro Tecnológico do Mobiliário
http://www.cetemo.com.br

Empresa Floresta Júnior da UFSM

http://br.geocities.com/florestajr/indexvelho.html
http://www.wix.com/joabel/florestajr (Há necessidade da versão 9,0,124,0 do Adobe Flash Player)

UFSM - Universidade Federal de Santa Maria - Engenharia Florestal
http://www.ufsm.br/dcfl (Campus de Santa Maria)
http://www.cesnors.ufsm.br/graduacao/engenharia-florestal (Campus CESNORS de Frederico Westphalen)
http://www.ufsm.br/cepef/florestajunior.html (Empresa Floresta Júnior da UFSM - através website UFSM)
http://w3.ufsm.br/daef (Diretório Acadêmico Engenharia Florestal)

Algumas empresas de base florestal líderes no setor de plantações florestais, madeireiro, moveleiro e de celulose e papel do Rio Grande do Sul

Aracruz Celulose S/A

http://www.aracruz.com.br
http://www.al.rs.gov.br/Download/CED/Projeto_Aracruz.pdf (Apresentação do projeto Aracruz no RS)
http://www.aracruz.com.br/show_press.do?menu=false&id=1490&act=stcNews&lastRoot=296&lang=1 (Vejam o vídeo Expansão Guaíba)

Cambará Produtos Florestais S/A
http://www.cambarasa.com.br

Carraro Móveis

http://www.carraro.com.br/site/index.php

Dell Anno Móveis
http://www.dellanno.com.br/home

Fibraplac Chapas de MDF
http://www.fibraplac.com.br

Flosul - Indústria e Comércio de Madeiras
http://www.flosul.com.br/pt/index.php

Habitasul Florestal
http://habitasul.com.br

Masisa S/A
http://www.masisa.com/oth/por/Default.html

Melbar LignoTech Produtos de Lignina
http://www.melbar.com.br/portugues.htm

Reflorestadores Unidos
http://www.reflorestadoresunidos.com.br

Satipel Industrial
http://www.satipel.com.br

ScanCom do Brasil
http://www.ra-smartwood.org/CustomerFactSheets/2067.asp
http://www.scancom.net

Seta Extrativa Tanino de Acácia
http://www.setaonline.com

Souza Cruz Florestal
http://www.souzacruz.com.br
http://www.souzacruz.com.br/oneweb/sites/SOU_5RRP92.nsf/vwPagesWebLive/
7905122C95D930E5C12571CC005D081E?opendocument&DTC=&SID

http://www.centrodelogistica.com.br/new/teses/pdf/01dez04_Paulo_Grigorovski.pdf ("Estratégias Souza Cruz em 1001 anos", dissertação de mestrado de Paulo Grigorovski, UFRJ, 460 pp. - 2004)

Stora Enso / Derflin Agropecuária
http://www.ageflor.com.br/index2.php?iProduct=84&p=productMore
http://www.storaenso.com/CDAvgn/showDocument/0,,4673,00.pdf (Palestra sobre razões do crescimento da empresa na América do Sul)
http://www.federasul.com.br/repositorio/BibArq000005.ppt (Palestra Otávio Pontes na Federasul)
http://www.silviconsult.com.br/relatorio_de_impacto_ambiental.pdf (Relatório de Impacto Ambiental - RIMA das plantações florestais de eucaliptos da Stora Enso / Derflin Agropecuária)

Tanac S/A
http://www.tanac.com.br

Tecnoplanta Viveiros Florestais
http://www.tecnoplantamudas.com.br

Todeschini S/A

http://www.todeschinisa.com.br/Todeschini/main/main.aspx
http://www.todeschini-rs.com.br/Todeschini/main/main.aspx

VCP - Votorantim Celulose e Papel

http://www.vcp.com.br/losango/ptb/home (Projeto Losango no RS)
http://www.mz-ir.com/webcast/vcp/apmc3t06/download/vcp_apr_por.pdf (VCP - Atualização da estratégia. Palestra APIMEC 2006)

Artigos, palestras e links recomendados

Inventário Florestal Contínuo do Estado do Rio Grande do Sul.
Trata-se de um website muito interessante sobre os resultados de um amplo inventário florestal realizado para o estado do Rio Grande do Sul, no final dos anos 1990's. A coordenação desse estudo foi da Universidade Federal de Santa Maria, sob a liderança do professor Doádi Antonio Brena. O apoio logístico e financeiro foi provido pela Secretaria do Meio Ambiente do Estado do RS. Nessa webpage são disponibilizadas estatísticas, mapas, metodologias e conclusões sobre as áreas florestais, tanto de plantações como de ambientes e ecossistemas naturais. Uma preciosidade e um exemplo a ser seguido por outros estados e países.

http://coralx.ufsm.br/ifcrs/frame.htm

Zoneamento Ambiental para a Atividade de Silvicultura no RS.
A FEPAM - Fundação Estadual de Proteção Ambiental é a entidade licenciadora no RS de atividades com potencial de impacto ambiental, dentre as quais as de plantações florestais e de instalação de empreendimentos industriais. A FEPAM coordenou um extenso e transparente processo para definir os procedimentos para o licenciamento das atividades de silvicultura no RS. Resultou desse debate um documento técnico com as restrições legais e as recomendações técnicas para aqueles que queiram investir em atividades de plantios de espécies florestais para fins comerciais. Trata-se de um processo ímpar no Brasil e cujos documentos estão todos disponibilizados para a Sociedade conhecer. Entre no endereço abaixo para entender mais sobre o processo e para fazer o download do valioso material.

http://www.fepam.rs.gov.br/biblioteca/zoneam_silvic.asp
http://eta.fepam.rs.gov.br:81/biblioteca/zoneam_silvic.asp

Rio Grande do Sul: a nova fronteira da celulose.
M. Faleiros. O Papel (Março): 34 - 41. (2008)

http://www.abtcp.org.br/Arquivos/File/reportagem%20capa%20pot%20bx.pdf (Português)
http://www.celso-foelkel.com.br/artigos/outros/02%20%20ABTCP%20Reportagem%20RS%20English.pdf (Inglês)

Programa de desenvolvimento florestal sustentável com base em arranjos produtivos de base florestal no Rio Grande do Sul. D.A.Brena; P.Pereira. Apresentação em PowerPoint: 64 slides. (2007)
http://www.cgimoveis.com.br/Members/lhansen/documento.2007-11-26.4790991183/at_download/arquivo

Estratégia para desenvolvimento de "clusters florestais": a iniciativa gaúcha.
D.A.Brena. Revista Opiniões. (Dez 2007/Fev 2008)
http://www.revistaopinioes.com.br/Conteudo/CelulosePapel/Edicao010/Artigos/Artigo010-23-G.htm

Crescimento baseado na competitividade e na cooperação. R.Justen. Revista Opiniões. (Dez 2007/Fev 2008)
http://www.revistaopinioes.com.br/Conteudo/CelulosePapel/Edicao010/Artigos/Artigo010-13-G.htm

Indicadores de formação de uma plataforma exportadora de celulose no Rio Grande do Sul.
M.D.Benetti. Fundação de Economia e Estatística RS. 11 pp. (2007)

http://www.fee.rs.gov.br/sitefee/download/indicadores/35_03/3-parte.pdf

Perspectivas de desenvolvimento sustentável da metade sul do Rio Grande do Sul com base nos arranjos silvícolas emergentes e na produção de etanol celulose.
O.I.B.Santos; A.Magalhães; R.Chaves; A.L.F.Blos; T.N.Silva. IX ENGEMA. 17 pp. (2007)
http://engema.up.edu.br/arquivos/engema/pdf/PAP0365.pdf

Fórum Florestal Estadual: Silvicultura - Sustentabilidade florestal. Junho. (2007)
Evento da União Nacional dos Engenheirandos Florestais na Universidade Federal de Santa Maria. Diversas palestras sobre a engenharia florestal e o papel das florestas plantadas no RS com ênfase na sustentabilidade das atividades em franco crescimento no estado.

http://w3.ufsm.br/unef/home.php
http://w3.ufsm.br/unef/programacao.php (Programação)
http://w3.ufsm.br/unef/img/pro_silvic.pdf (Folheto Pró-silvicultura)
http://w3.ufsm.br/unef/palestras.zip (Palestras 86.4 MB)

Métodos de cenários prospectivos como ferramenta de apoio ao planejamento relativo à substituição do atual uso do solo por florestamento: estudo de caso - a bacia do rio Ibicuí, RS. A.S.Cortez. Tese de Doutorado. UFSM. 237 pp. (2007)
http://cascavel.cpd.ufsm.br/tede/tde_arquivos/11/
TDE-2008-04-30T131428Z-1497/Publico/ALEXANDRE%20CORTEZ.pdf


A abordagem de temas polêmicos no currículo da EJA ("Educação de Jovens e Adultos"): o caso do florestamento no RS. Dissertação de Mestrado. UFSM. M.S.Forgiarini. 132 pp. (2007)
http://w3.ufsm.br/ppge/diss_forgiarini_07.pdf

Fatos e números do Brasil florestal. SBS - Sociedade Brasileira de Silvicultura. 110 pp. (2007)
http://www.sbs.org.br/FatoseNumerosdoBrasilFlorestal.pdf

A competitividade da exportação brasileira de cavacos de madeira. F.C.Neutzling; E.M.Palmeira. Observatório de la Economia Latino Americana. Nº 77. (2007)
http://www.eumed.net/cursecon/ecolat/br/07/nmp.htm

Pedras Altas, Assis Brasil e os eucaliptos. Galeria de fotos, imagens e textos. Poti Campos. (2007)
O legendário diplomata, político, agropecuarista, escritor e líder gaúcho Joaquim Francisco de Assis Brasil (1857-1938) é considerado por muitos gaúchos como o primeiro fazendeiro a plantar eucaliptos em cultivos comerciais no Brasil em sua fazenda em Pedras Altas, RS. Conheça as maravilhas de sua propriedade em um ensaio foto fotográfico de Poti Campos, disponível na web. Fantástico relato histórico e artístico, vale a pena conhecer.

http://api.flickr.com/services/feeds/photoset.gne?set=
72157603093056076&nsid=83802087@N00&lang=en-us


Cadeias produtivas do agronegócio florestal na região sul do Brasil.
A.W.V.Castro; E.A.Pedrozzo; J.L.Quadros. Fundação Economia Estatística RS. 26 pp. (2006)
http://www.nead.unama.br/prof/admprofessor/file_producao.asp?codigo=79
http://www.fee.tche.br/sitefee/download/jornadas/2/e13-06.pdf

Análise do desenvolvimento econômico sustentável: uma visão do avanço da atividade florestal no Rio Grande do Sul. C.S.Amaral. Monografia UFPel/RS. 62 pp. (2006)
http://ich.ufpel.edu.br/economia/professores/xavier/Desenvolvimento_Economico_
Sustentavel_atividade_florestal_monografia_Carine_Severo_do_Amaral.pdf

Impactos sócio-econômicos da produção de celulose em larga escala: o projeto da empresa Votorantim na metade sul (RS). C.A. Freitas; E.E. Mello; O. Martinelli Jr.; P.J. Marion Filho; R. Luz Jr.; U. Bonilha; A.M. Teixeira; F.B. Zuchetto; J.V. Feltrim; D.M. Bourscheidt. UFSM. 107 pp. Relatório principal & 429 pp. Anexos. (2006)
http://coralx.ufsm.br/depeco/doc_cae/Relatorio%20Final%202007.pdf (Relatório principal)
http://coralx.ufsm.br/depeco/doc_cae/Anexos%20Votorantim.pdf (Anexos)

Histórico do melhoramento genético do eucalipto no Brasil. A.D.F.Carvalho. ESALQ/USP. Apresentação em PowerPoint: 57 slides. (2006)
http://www.genetica.esalq.usp.br/pub/seminar/ADFCarvalho-200602-PPT.pdf

O paradoxo do eucalipto.
G. Hasse. Artigo digital do Jornal Já. (2005)

Conheça um pouco sobre a história dos eucaliptos no Rio Grande do Sul através desse artigo do jornalista Geraldo Hasse.
http://www.jornalja.com.br/especial_detalhe.php?id=171&cat=9

Florestamento na região sul do Brasil - Uma análise econômica.
A.G.M.P.Alves; C.A.V.Silva; E.R.Santos Júnior; L.G.Moisés; M.C.S.Pereira; O.A.Bremer. BRDE. 51 pp. (2003)
http://www.brde.com.br/estudos_e_pub/Florestamento%20na%20Região%20Sul%20do%20Brasil.pdf

Projeto florestal: alternativas para diversificar a atividade florestal. Base referencial - Programa estratégico floresta-indústria RS. A.J. Mallmann. EMATER RS. Apresentação em PowerPoint: 39 slides. (sem data)

http://saturno.crea-rs.org.br/crea/documentos/Palestra%20Mallmann.pdf

Eucaliptos: Dúvidas, Crenças, Mitos, Fatos e Realidades
Parte 01: A opinião das "partes contrárias"

As árvores dos eucaliptos trazem emoções que transitam desde a mais sincera admiração e paixão, como também acaloradas posições contrárias ao seu plantio. Essas contradições existem em diferentes regiões do planeta. Muitos dos posicionamentos negativos ou são fortemente atrelados a ideologias políticas ou religiosas; ou se devem a erros cometidos pelo setor florestal plantador de florestas há poucas décadas atrás, alguns baseados nas tecnologias silviculturais vigentes naquelas épocas. Por essa e outras razões, como também pelo fato dos fantásticos rendimentos florestais obtidos com os eucaliptos, há sobre os Eucalyptus milhões de citações, opiniões e estudos científicos na literatura mundial. Talvez sejam os eucaliptos algumas das árvores sobre as quais mais se publica a nível mundial. Evidentemente, em toda democracia, as opiniões se dividem. Isso é até mesmo salutar, pois são as diferenças que promovem mudanças. Com absoluta certeza, as tecnologias muito mais ambientalmente corretas utilizadas hoje pelo setor de base florestal se devem em alguma proporção às críticas recebidas de entidades ambientalistas e por pesquisas que apontaram impactos e indicaram caminhos de melhorias.

Eu sempre acreditei que ouvir é a melhor maneira de entender os pontos de vista contrários. Se sairmos defendendo acaloradamente os nossos próprios, sem tentar entender os daqueles que se opõem a nós, deveremos chegar ao conflito ao invés do diálogo na busca de caminhos comuns de entendimento. Por essa razão, decidi criar essa seção em nossa Eucalyptus Newsletter, não para apresentar defesas ou argumentos sobre cada mito e tentar desmistificá-lo. Meu propósito é o de dar aos nossos leitores material selecionado na web para que eles possam ler e verificar o que de mais relevante existe nesse debate. Espero com isso, dar oportunidades de reflexões àqueles que admiram os eucaliptos, para que possam inclusive melhorar ainda mais suas atividades. Também espero, dar aos que são contrários, a oportunidade de pensar nas inúmeras coisas boas que essas árvores oferecem à Sociedade e nas formas cada vez mais sustentáveis como são cultivadas. Procurarei não colocar nessa seleção as matérias estritamente políticas ou com ênfase ideológica partidária, apesar delas serem abundantes. Limitarei a colocar indicações de leituras mais técnicas e de defensores que estejam falando sobre plantações florestais, quer seja a favor, ou contra.

Tenho escrito muito nessa nossa Eucalyptus Newsletter sobre alguns desses pontos conflituosos. Já escrevi sobre as florestas plantadas de eucaliptos e o consumo de água, sobre a biodiversidade e sobre a conservação dos solos. Nessa edição, estou lhes trazendo ao final mais um mini-artigo, no qual estou colocando pontos vantajosos e pontos a merecer cuidados nas plantações de eucaliptos. Com isso, espero continuar dando minha contribuição para esclarecer nossa Sociedade sobre a importância dos eucaliptos para nosso próprio bem-estar como pessoas.

Na próxima edição estarei lhes apresentando posições relatadas a favor dos eucaliptos em relação aos chamados "Mitos ou Mazelas dos Eucaliptos". Nessa edição, a vez é dos contrários. Vamos ouvi-los primeiro, já que suas vozes podem nos conduzir a algumas reflexões e mais desafios em direção à sustentabilidade. Curiosamente, foi muito difícil se encontrar argumentações baseadas em ciência e em artigos técnicos nos websites pesquisados e nas recomendações de leituras apresentadas pelas entidades ambientalistas. Por outro lado, essas ONGs e seus membros são muito hábeis em comunicação e em promover seus pontos através dos aspectos emocionais. Inclusive os eventos contrários realizados em universidades e instituições de engenharia mostram muito mais reclamos baseados em ideologias do que provas científicas contrárias às plantações florestais. De qualquer forma, há diversos documentos híbridos, com posicionamentos políticos e também com considerações técnicas, por essa razão estão apresentados.

Na próxima Eucalyptus Newsletter teremos as explanações da ciência florestal e de especialistas do setor para muitos dos questionamentos colocados contra a eucaliptocultura. Aguardem. Conto com sua visita nas duas partes dessa seção.

Websites de entidades ambientalistas com posicionamentos contrários aos eucaliptos

WRM - World Rainforest Movement. (Uruguai)
Trata-se de uma das mais ativas ONGs na América Latina, liderando uma rede latino-americana de combate às monoculturas de árvores.

http://www.wrm.org.uy
http://www.wrm.org.uy/plantations/index.html (Campanha contra plantações florestais)

Website de Christian Lang. (Alemanha)
Christian Lang é um dos mais famosos ativistas a colocar críticas contra as plantações de árvores, contra a indústria de celulose e papel e acerca da certificação florestal e da engenharia genética aplicada às árvores. A sua página na web é bastante rica em relatórios e notícias para serem descarregadas. Caso vocês se interessem em conhecer mais sobre os principais pontos colocados contra as plantações florestais de Eucalyptus, essa é uma página a ser visitada.

http://chrislang.org

ONG Robin Wood. (Alemanha)
A ONG Robin Wood é uma das mais ativas entidades ambientalistas na Europa fazendo intensa campanha pelo uso de papel reciclado e combatendo as plantações de florestas, entre as quais as de eucaliptos. A maioria do wesbite está no idioma alemão, embora existam algumas seções em inglês.

http://www.robinwood.de/german/papier/neu/index.htm

ONG Urgewald. (Alemanha)
ONG alemã que tem posições contrárias aos financiamentos bancários às atividades que consideram perigosas, entre as quais a de fabricação de celulose e de papel e a de plantação de florestas.

http://www.urgewald.de
http://www.urgewald.de/index.php?page=9-97-348 (Seção acerca da indústria de celulose mundial)

Website PulpMillWatch.org. (Alemanha)

Website em idioma inglês da ONG Urgewald que tem como foco se contrapor às atividades da indústria de produção de celulose, especialmente as empresas baseadas em florestas plantadas. Seus argumentos estão concentrados nos impactos dessas atividades na água, biodiversidade e em seus aspectos sociais.

http://www.pulpmillwatch.org (Website geral)
http://www.pulpmillwatch.org/media/pdf/Brazil_profile.pdf (Relatório sobre Brasil)
http://www.pulpmillwatch.org/countries/brazil/brazil.html (Seção sobre Brasil)
http://www.pulpmillwatch.org/countries/uruguay/uruguay.html (Seção sobre Uruguai)
http://www.pulpmillwatch.org/media/pdf/SouthAfrica_profile.pdf (Relatório sobre África do Sul)
http://www.pulpmillwatch.org/media/pdf/Australia_profile.pdf (Relatório sobre Austrália)
http://www.pulpmillwatch.org/media/pdf/Indonesia_profile.pdf (Relatório sobre Indonésia)
http://www.pulpmillwatch.org/media/pdf/China_profile.pdf (Relatório sobre China)

TNI - Trans National Institute. (Holanda)
Consiste em uma rede de ativistas e de estudiosos compromissados a analisar e a criticar os problemas globais que consideram relevantes. Dentre os muitos temas avaliados estão as plantações florestais de eucaliptos.
http://www.tni.org (Website geral)
http://www.tni.org/detail_pub.phtml?know_id=223&username=guest@tni.org&password=9999&publish=Y
(Mercado de carbono e florestas)
http://www.tni.org/detail_pub.phtml?&know_id=79 (La Via Capesina I)
http://www.tni.org/docs/200805151812458496.pdf? (La Via Capesina e a reforma agrária)
http://www.tni.org/detail_page.phtml?act_id=16545 (Brasil: uma visão das monoculturas de eucaliptos)
http://www.tni.org/detail_event.phtml?act_id=16710 (Expansão da monocultura de eucalipto no Brasil)

FASE - Federação de Órgãos para Assistência Social e Educacional. (Brasil)
Entidade ambientalista que alterna campanhas sociais e ambientais. Faz parte da rede de alerta contra o que é por eles denominado de "deserto verde", ou as monoculturas de árvores. Possuem algumas publicações questionando as plantações florestais, com ênfase em problemas sociais. A mais conhecida é a denominada "Certificando o não certificável", editada pelo WRM, também está com link abaixo.

http://www.fase.org.br/_fase
http://www.fase.org.br/projetos/clientes/noar/noar/UserFiles/
12/File/Rede_alerta/Documentos/550_wrm.pdf

Rede Latino Americana contra o Monocultivo de Árvores. (Diversos países na América Latina)
Vejam as principais entidades através do website da ONG chilena OLCA (Observatorio Latinoamericano de Conflictos Ambientales)

http://www.olca.cl/oca/monocultivo/red.htm

NatBrasil - Núcleo Amigos da Terra. (Brasil)
Entidade ambientalista do Rio Grande do Sul que é da rede "Friends of the Earth". Tem-se mostrado fortemente contrária à expansão de plantações florestais no sul do Brasil. Possui campanha organizada e coloca bastante material em seu website. Sua publicação "O Pampa em Disputa" mostra sua visão sobre as plantações florestais no RS de forma bastante ilustrada. Conheçam:

http://www.natbrasil.org.br/monocultura.htm
http://www.natbrasil.org.br/Docs/monoculturas/cartilha_pampa_sustentabilidade.pdf

Artigos, palestras e reportagens mostrando argumentações contrárias à eucaliptocultura

Danos reais e potenciais das monoculturas de árvores exóticas sobre as comunidades e biota regional. Evento UFSM - Universidade Federal de Santa Maria. Diversos palestrantes com disponibilização do material em PowerPoint. Infelizmente, algumas das palestras são mais de cunho político do que técnico.(2007)
http://www.multiweb.ufsm.br/web/cpdeventos/?controle=detalhes&categoria=6&id=62

O "nó" do eucalipto: a sustentabilidade da silvicultura na metade sul. S.A.Anesi. Seminário de Recursos Hídricos "O eucalipto e o ciclo hidrológico". Universidade de Taubaté. 8 pp. (2007)
http://agro.unitau.br:8080/dspace/bitstream/2315/119/1/351-358.pdf

Eucalipto: árvore do bem ou do mal? Reportagem de capa. Revista Espaço Ambiental 1(3): 26 - 32. (2007)
http://www.espacoambiental.com.br/pdf/espaco03.pdf

Revolução verde = deserto verde. Radar especial da SEDUFSM. 1 pp. (2007)
http://www.sedufsm.com.br/jornal/pdf/J0706-04.pdf

A monocultura com eucaliptos e a sustentabilidade. L.Buckup. ONG IGRE. 8 pp. (2006)
http://www.igre.org.br/monocultura_e_sustentabilidade.htm
http://www.defesabiogaucha.org/textos/texto11.pdf
http://www.igre.org.br/noticias.htm (Seleção de notícias sobre o tema em artigos e entrevistas com o professor Ludwig Buckup)

Cartilha do eucalipto. S.Pinheiro. Fundação Juquira Candiru. Não disponível para download, apenas a referência editorial. 126 pp. (2006)
http://dedalus.usp.br:4500/ALEPH/POR/USP/USP/DEDALUS/FULL/1548247

O latifúndio do eucalipto - Informações básicas sobre as monoculturas de árvores e as indústrias de papel. Via Campesina. 33 pp. (2006)
http://www.mabnacional.org.br/materiais/cart_eucalipto_via.pdf

Trading water for carbon with biological carbon sequestration. R.B.Jackson; E.B.Jabbágy; R.Avissar; S.B.Roy; D.J.Barrett; C.W.Cook; K.A.Farley; D.C.Maitre; B.A.McCarl; B.C.Murray. Science 310: 1944 - 1947. (2005)
http://www.natbrasil.org.br/Docs/monoculturas/artigo_science_impactosmonoculturas.pdf

Ruschi, o agitador ecológico. Livro digital de R.Medeiros. Website Século Diário. (sem data)
http://www.seculodiario.com/ruschi (Livro na íntegra)
http://www.seculodiario.com/ruschi/ruschi5.doc (Capítulo "Desertos de florestas", por Augusto Ruschi)

Monocultivo de árvores, papel e celulose na metade sul do RS.
Lino De David. 8 pp. (sem referência de data)
http://www.sof.org.br/marcha/paginas/desertoVerde/docs/Monocultivo_de_arvores.rtf

Curiosidades e Singularidades acerca dos Eucaliptos
por Ester Foelkel
(http://www.celso-foelkel.com.br/ester.html)

Nessa edição*: Os Eucaliptos Utilizados para a Produção de Bonsais

Bonsai é a arte de desenvolver árvores, que naturalmente teriam grande porte, em recipientes pequenos, tornando-as árvores em miniatura. Isto é feito através de técnicas de poda, redução radicular, encurtamentos, amarração de arames e de fios para condução e formação. Essas técnicas, que possuem mais de 10 séculos, foram iniciadas pelos chineses e aprimoradas no Japão de onde veio a origem do nome: Bon= bandeja ou recipiente e sai= árvore. Os bonsais geralmente representam as formas das árvores adultas ou de bosques inteiros em pequenos tamanhos que em média variam de 18 a 80 cm. Contudo, existem também os bonsais miniaturas, os quais não passam de 15 cm e os macro-bonsais, maiores que 1 m, podendo chegar até 2 m.

A idade do bonsai é vista pelas raízes grossas que passam a ficar expostas nos recipientes, assim como os troncos de grande diâmetro que se assemelham aos das árvores velhas na Natureza. Muitas espécies de Eucalyptus podem ser utilizadas para este fim.

A utilização das técnicas de bonsai em eucalipto é principalmente difundida entre os australianos, onde a árvore é nativa da região. Entretanto, pelas qualidades e características propícias para ser transformado bonsai, ele é utilizado em todo o mundo, inclusive para principiantes na arte. Alguns especialistas e professores na técnica afirmam que a aprendizagem é difícil, contudo, após aprendida é extremamente apaixonante e gratificante.

Para confeccionar um bonsai de eucalipto é preciso conhecer a biologia da árvore e estudar suas formas naturais antes de iniciar as podas de formação. Geralmente os bonsais de eucaliptos são produzidos em mudas originadas de sementes, mas se o artesão de bonsais souber fazer o enraizamento de estacas, a tecnologia também se aplica a plantas propagadas vegetativamente. As mudas podem ser produzidas pelo próprio elaborador dos bonsais, podem ser compradas de viveiros ou podem provir de plantas germinadas ao natural.

Os fatores ambientais sofridos por estas últimas costumam ser muito interessantes, já que muitas plantas nascidas em condições naturais desfavoráveis desenvolvem formas já semelhantes a bonsais. Segundo especialistas, estes Eucalyptus naturais, que germinam por si em condições ambientais, são as plantas ideais, pois já possuem um estilo próprio. Cabe ressaltar que todos vegetais, não apenas os Eucalyptus, devem ser livres de doenças e pragas, pois além dos estresses das podas, problemas fitossanitários podem ser letais para o bom desenvolvimento de bonsais.

Os eucaliptos são apreciados como bonsais pelo seu vigor, tendo muitas brotações durante o ano, por serem sempre verdes, por terem flexibilidade para efetuação de diferentes formas e por algumas espécies apresentarem características muito apreciadas pelos colecionadores. Entre essas propriedades destacam-se: troncos ornamentais, coloração intensa nas cascas, folhas de cor e de formato exuberante e cheiro agradável.

A espécie de eucalipto mais utilizada para elaboração de bonsais é o Eucalyptus globulus, também conhecido como eucalipto branco, pois apresenta rápido crescimento, coloração azulada ou prateada em suas folhas e casca lisa misturando tons de verde e branco. Outras espécies também apreciadas como bonsais são: E.gunnii e E. melliodora, que são menos vigorosos que o anterior e Corymbia citriodora (Eucalyptus citriodora), o qual é utilizado, principalmente, por possuir odor agradável. Outras espécies bastante orientadas para produção de macro-bonsais na Austrália são: E. archeri, E. coccifera, E. nicholii, E. parvula e E. vernicosa. Todas elas possuem folhas pequenas, característica desejável para o sucesso da técnica.

Os Eucalyptus são plantas de sol. Logo, devem ser expostos à total radiação desde o início da primavera até o final do outono. Para tanto, recomenda-se a aclimatação com sombrite por cerca de uma semana até a mudança completa para local seco e com temperaturas frescas para passarem o inverno, onde devem entrar em repouso vegetativo. Isso é muito bom para os bonsais, um repouso vegetativo que lhes traga a cultura de minimizar a vegetação. Na primavera, quando a planta inicia sua brotação, deve-se realizar nova reaclimatação para a incidência direta da luz solar. Em toda época de alta brotação, há a necessidade de boa irrigação, contudo, não esquecer de que a grande maioria das espécies não tolera alagamentos nos recipientes onde vivem.

Recomenda-se efetuar podas e fertilizações antes da entrada do período vegetativo. A adubação com adubo N-P-K ou com fertilizantes em cápsulas especiais para bonsais existentes no comércio também deve ser efetuada no verão e em baixas quantidades no inverno. A adubação orgânica, feita de forma adequada, é bastante propícia para o bom desenvolvimento de bonsais.

Tanto eucaliptos jovens como adultos podem ser amarrados com arames para ganhar as formas mais adequadas, sendo que estes devem permanecer por em torno de 6 a 8 meses. A cada dois a três anos devem-se efetuar podas cosméticas antes das brotações, retirando-se principalmente as raízes e ramos com danos. A poda de formação do bonsai também deve-se iniciar na mesma época, começando pelas podas das raízes, retirando a raiz central (pivotante) e transferindo para recipiente menor (bandejas). No caso de mudas de estacas a raiz pivotante inexiste, o que é uma vantagem para a técnica.

A terra recomendada para os recipientes de bonsais de eucalipto deve ser em geral bem drenada e com carência de fertilizantes para facilitar a condução pelo artesão de bonsais.

A maioria das espécies de bonsais de eucalipto, quando novas, apresentam os lignotubers aparentes, dispostos acima do solo. Eles são estruturas globosas com função de reserva que auxiliam a brotação, principalmente quando a haste principal for lesionada por insetos, herbívoros ou pelo fogo. Muitas pessoas podam erroneamente esta parte, o que pode levar a planta ao estresse ou até mesmo à morte. Os lignotubers devem ser mantidos e manejados, ajudando no desenvolvimento de brotações ideais para a forma desejada no bonsai. Além disso, quando o bonsai fica adulto, o lignotuber é envolvido pelas cascas, troncos e raízes, sendo um indicativo de idade.

Os principais estilos utilizados para os bonsais de eucalipto são: ereto formal, informal, levemente inclinado. O estilo ereto formal é o mais comum e natural ao formato da árvore. Conforme esta cresce seu tronco vai engrossando, sem possuir nenhum tipo de encurvamento. Para tanto, os ramos também devem-se dispor de forma alternada no tronco principal. O estilo informal respeita as deformações que a árvore sofreu pelos elementos ambientais, principalmente as ondulações nos troncos e galhos. O estilo levemente inclinado imita as árvores na Natureza, que têm seus troncos principais levemente inclinados devido às ações de ventos predominantes ou por posicionamento geográfico em encostas. Cabe ressaltar que os ramos devem-se posicionar na vertical (retos), desprovidos de inclinações.

De acordo com Roger Hnatiuk, especialista em bonsais de plantas nativas australianas, outro estilo conhecido por "mallee" é bastante válido para os Eucalyptus. Esse estilo implica em colocar o que se vê do eucalipto na Natureza em miniatura, ou seja, se a espécie tem longos troncos com folhas densas nas copas, assim deve ser no bonsai. Criam-se dessa forma bosques de Eucalyptus reproduzidos em bonsai que podem ter seus troncos muito compridos e eretos, tortuosos ou curtos e robustos.

Para acessar belíssimas fotos de bonsais feitos de Eucalyptus, técnicas de manutenção, poda e formatos, acessem os links apresentados logo abaixo. Neles, pode-se encontrar muito material sobre a história das técnicas assim como a forma ganha pelos bonsais de cada espécie. Conheçam e apreciem a beleza desta arte, ainda mais quando executada com o eucalipto.

http://git-forestry-blog.blogspot.com/2007/06/eucalyptus-bonsai-grow-them-indoors.html (Inglês)
http://asgap.org.au/APOL2007/feb07-1.html (Artigo Roger Hnatiuk em Inglês)
http://asgap.org.au/bonsai/newsletter.html (Inglês)
http://asgap.org.au/apol-bi.html (Inglês)
http://asgap.org.au/APOL6/jun97-3.html (Inglês)
http://asgap.org.au/bonsai/apab-02.pdf (Inglês)
http://asgap.org.au/bonsai/apab-03.pdf (Inglês)
http://asgap.org.au/bonsai/apab-04.pdf (Inglês)
http://www.anbg.gov.au/bonsai/bonsai-anbg-2005.html (Inglês)
http://www.anbg.gov.au/bonsai/bonsai-anbg-2006.html (Inglês)
http://www.anbg.gov.au/bonsai/images-06-captions/24-Eucalyptus-camphora-RH-e-137-3762_IMG.html (Inglês)
http://www.anbg.gov.au/bonsai/images-06-captions/19-Eucalyptus-gunnii-RH-e-137-3778_IMG.html (Inglês)
http://www.blueram.net/eucalyptus/indepthguide/bonsai.asp (Inglês)
http://www.abc.net.au/gardening/stories/s1849366.htm (Inglês)
http://www.abc.net.au/gardening/stories/s1990189.htm (Inglês)
http://bonsaisite.com/index.html (Inglês)
http://www.bonsaisite.com/mainten1.html (Inglês)
http://www.bonsaisite.com/rocks1.html (Inglês)
http://www.bonsaisa.org.au/pdf/2006-06-bonsai-Newsletter.pdf (Inglês)
http://cgi.ebay.com.au/Eucalyptus-camaldulensis-Red-river-gum-Bonsai-
seed_W0QQitemZ350061299291QQihZ022QQcategoryZ59702QQtcZphotoQQcmdZViewItem
(Inglês)
http://www.bonsaipalace.net.au/page20.htm (Inglês)
http://www.flickr.com/photos/tamburo/482575841/in/set-72157600136342575 (Inglês)
http://www.elhogarnatural.com/bonsai.htm (Espanhol)
http://www.elhogarnatural.com/bonsais/eucalyptus%20globulus.htm (Espanhol)
http://www.iberbonsai.com (Espanhol)
http://fichas.infojardin.com/bonsai/eucalyptus-globulus-eucalipto-blanco-gomero-azul-bonsai.htm (Espanhol)
http://www.atelierdobonsai.com.br/phpbb/viewtopic.php?t=9125&sid=8da7ac065ac1930c87bc0fe6e56cfa86 (Português)
http://www.flickr.com/photos/75224299@N00/1383594853 (Português)

*A foto do bonsai de eucalipto apresentada no texto foi contribuição do amigo dos eucaliptos, nosso prezado Gustavo Iglesias Trabado.

Os Amigos dos Eucalyptus:

Gustavo Iglesias Trabado

Gustavo Iglesias Trabado, ou nosso estimado Gus, é definitivamente um dos grandes amigos que os eucaliptos possuem. Existem diversas maneiras de ser um amigo dos eucaliptos: uma é estudando-os muito de maneira científica e desenvolvendo pesquisas que colaboram para o enriquecimento do conhecimento sobre eles. Outra, é ser definitivamente apaixonado pelas espécies eucalípticas, como diria o Gus, mostrando esse carinho por diferentes e entusiasmadas formas. Gustavo se enquadra muito nessa última versão. Apesar de não ser um pesquisador com trabalhos acadêmicos sobre os eucaliptos na sua ciência, é um grande defensor e estudioso dessas árvores, procurando disseminar bons conhecimentos e tecnologias florestais sobre eles para a Sociedade interessada.

Gustavo Iglesias é um jovem galego nascido em Lugo, na Galícia, Espanha, em 1978. Apesar de sua pouca idade, já tem tido seu trabalho com os eucaliptos bastante reconhecido, tanto profissionalmente, como pela criativa forma que encontrou para divulgação dos eucaliptos. Logo lhes apresentaremos o seu blog "Eucalyptologics", um bem-elaborado mensajeiro virtual sobre os eucaliptos. Temos sido parceiros virtuais nesse serviço de transferir conhecimentos sobre os eucaliptos, falamos muito por e-mails, sem nunca termos nos encontrado pessoalmente. Ou seja, os bons amigos dos eucaliptos, amigos são, não seria assim pela matemática?

Gustavo estudou engenharia florestal na Escola Politécnica Superior de Lugo, Universidade de Santiago de Compostela (Espanha). Por razões diversas, não concluiu seus estudos, deixando a universidade para trabalhar com temas florestais, entre os quais assistência técnica, estudos práticos, produção de mudas, etc. Cedo descobriu a necessidade de manter-se sempre atualizado sobre os temas florestais, pois surgiram novos desafios com os processos de certificação florestal, aumento da produtividade florestal, gestão florestal baseada na sustentabilidade, técnicas e sistemas agroflorestais, gestão e manejo de solos florestais, etc., etc.). Por essa razão, é usual freqüentador de simpósios e congressos florestais que ocorrem na península ibérica. Com isso, descobriu ser essencial estar em dia com os últimos avanços no conhecimento científico e técnico sobre os cultivos florestais em geral e sobre os eucaliptos em particular. Não contente em aprender para si, buscou maneiras de disseminar esses conhecimentos e tem conseguido fazer isso muito bem.

Ao exercer suas atividades profissionais nos temas florestais, logo se deparou com uma intrigante questão: os eucaliptos são muito populares na Ibéria, tinha que se debruçar sobre eles para seu trabalho, mas "seriam eles árvores do bem ou do mal?" Como defender seu plantio? Frente às muitas crendices e mitos existentes na Espanha e fora dela, decidiu estudá-los muito. A percepção social incompleta sobre este polêmico tema mesmo entre os especialistas florestais; a influência da propaganda ambientalista de caráter não científico nos meios de comunicação; a impossibilidade do setor acadêmico para responder a estas e outras perguntas com clareza e rapidez; tudo isso levaram-no à busca direta e intensa de toda a informação que pudesse captar, tanto as favoráveis, como as desfavoráveis aos eucaliptos. Com isso, pode comparar e tirar suas conclusões, mantendo a neutralidade e a necessária independência conceitual. Informações na forma de livros novos e velhos de todo o mundo foram sendo adquiridos ou presenteados, enriquecendo sua biblioteca em papel e seus arquivos digitais. Hoje, Gus acredita que possui depositada em sua biblioteca uma das maiores coleções técnico-científicas sobre os eucaliptos e a eucaliptocultura. Como eu também, Gus possui dezenas de milhares de páginas com conhecimentos desenvolvidos no mundo sobre os nossos amigos eucaliptos.

Bem fundamentado no conhecimento, foi em sua prática profissional que foi colhendo as informações sobre a realidade do cultivo dessas árvores e da indústria associada a elas no Norte de Espanha. Como entusiasmado por fotos, tomou várias dezenas de milhares delas para não se esquecer dos fatos relevantes e para comparar a evolução das florestas plantadas ao longo do tempo. Passou também a comparar a realidade dos cultivos de eucaliptos na Espanha com os de outros países, como Portugal, Brasil, França, etc. "Observar, medir, comparar, registrar. Assim deve ser a ciência aplicada", conclui...

Sua empresa de consultoria GIT-Forestry começou em 2001 como um processo de "consultoria reversa", "perguntando e não respondendo". Ao mesmo tempo que agregava dúvidas, buscava as respostas para compartilhar com os que tinham as dúvidas: todos aprendiam. Para isso, criou uma ampla rede de "know-how", envolvendo empresas florestais, instituições de serviços e de transferência de tecnologias, universidades e entidades de pesquisa, etc. A excelência sendo buscada onde estivesse, na Espanha ou fora dela. Os assuntos ligados à eucaliptocultura se intensificaram e tornaram-se cada vez mais relevantes.

A partir de 2004 ocorreram novas necessidades de visões mais abrangentes na produção e "supply chain" para a produção madeireira. Surgiram demandas fortes para a sustentabilidade industrial: a indústria de base florestal espanhola transformava-se e novas oportunidades surgiam. As necessidades de boas mudas florestais intensificaram-se, tanto para espécies para reflorestamentos industriais como ornamentais. Novas tecnologias surgiam para o plantio clonal de florestas e para a colheita mecanizada. Ainda, os pequenos produtores rurais também passaram a se interessar pelos eucaliptos: a "árvore do bem" saira definitivamente vencedora. Sua empresa florestal pode assim crescer. Atualmente a GIT Forestry conta com uma equipe de quatro engenheiros florestais e agrônomos trabalhando em regime cooperativo como um escritório de engenharia florestal e agrária.
Com relação aos eucaliptos, através do trabalho de sua empresa, foi possível agregar as seguintes grandes linhas conhecimentos e de desenvolvimentos :

• identificação da maioría das espécies de eucalipto cultivadas no Norte de Espanha, tanto em plantações industriais como em arboretos, coleções, parques e jardins;
• avaliação da importância e potencialidades do eucalipto como recurso florestal e industrial para o país e algumas tendências de futuro;
• recoleção de sementes de eucalipto das raças locais;
• importação e avaliação de ecotipos de genótipos melhorados;
• otimização das técnicas de viveiro florestal para a produção de mudas de eucalipto de até 30 espécies com potencial florestal ou ornamental diferentes às comumente cultivadas na região;
• exportações de mudas de eucalipto a outros países da União Européia, a partir de 2004.
As atividades da GIT Forestry seguem uma filosofia de tríplice base de trabalho:
• promoção do cultivo florestal sustentável do eucalipto em escala industrial, seguindo critérios técnicos e aplicando métodos de silvicultura adaptados a cada tipo de produto principal desejado (básicamente fibra celulósica, madeira sólida e biomassa energética);
• incorporação da melhoria genética nos métodos de cultivo do eucalipto por parte dos pequenos e médios empreendedores e das empresas executoras dos projetos florestais;
• desenvolvimento e promoção dos eucaliptos para fins ornamentais.

Visitem o website da GIT Forestry para conhecer mais sobre nosso amigo dos eucaliptos na Espanha: http://www.git-forestry.com. Espero que apreciem as muitas fotos disponibilizadas pelo Gus e a sua incrível Galeria Eucalíptica em: http://git-forestry.com/gallery.htm.

Visitem ainda as suas publicações virtuais:

Eucalyptus planting:
http://www.git-forestry.com/EucalyptusEarlyGrowth01.htm

Eucalyptus silviculture:
http://www.git-forestry.com/EucalyptusEarlyGrowth02.htm

Early silvicultural operations in Eucalyptus - Pruning E.nitens.
http://www.git-forestry.com/EucalyptusEarlyGrowth04.htm

Some giant Eucalyptus:
http://www.git-forestry.com/OldEucalyptusGlobulus.htm

The "Karri Knight: the tallest tree in Europe?

http://www.git-forestry.com/OldEucalyptusGlobulus.htm

Ornamental Eucalyptus:

http://git-forestry.com/OrnamentalEucalyptusWorldwideBARK.htm

Entretanto, na minha opinião, a maior e magnífica contribuição que faz de Gustavo um grande amigo dos eucaliptos é seu blog Eucalyptologics. Ele nasceu da necessidade de se ter uma fonte confiável e veraz sobre o cultivo dos eucaliptos e da capacidade dessas árvores em oferecer bens e serviços à Sociedade em geral. Eucalyptologics é ainda uma criança dentro da blogosfera: tem cerca de um ano de idade, tendo saído da fase de ensaios no último trimestre de 2007. Entretanto, como tudo é muito rápido na era digital, esse valioso informativo sobre os eucaliptos já atinge milhares de leitores em 92 países cadastrados. A tendência é definitivamente crescente.

Eucalyptologics surgiu pelo fato de que Gustavo, desde o início de sua carreira profissional, havia detectado altíssimos níveis de desinformação sobre os eucaliptos, especialmente para as partes interessadas pouco especializadas em temas científicos. Com as facilidades da tecnologia da informação, Gustavo acreditou que poderia ocupar esse espaço, dando informações corretas e claras sobre os eucaliptos, especialmente aos agricultores e pessoas interessadas da Sociedade. O esforço da GIT nesse sentido é o de divulgar conhecimentos, sejam eles próprios, disponíveis na web, ou desenvolvidos por estudiosos da academia. Espera-se com isso atingir uma variedade ampla de leitores, desde os amantes de eucaliptos ornamentais, como os proprietários de terra interessados em plantar eucaliptos, ou os empresários industriais interessados em ampliar sua produção, ou ainda os consumidores da Sociedade que desconhecem sobre os produtos fabricados com os eucaliptos. O objetivo último é dar aos eucaliptos sua real dignidade como fornecedoras de recursos primários renováveis, recicláveis e sustentáveis, além de gerar empregos e serviços para importante número de pessoas da Sociedade. Gustavo tem inúmeros exemplos, alguns inclusive anedóticos, de como pessoas que consideravam, por desconhecimento, os eucaliptos como "pragas", e que hoje os defendem e divulgam suas vantagens e os seus aspectos ambientais, sociais e econômicos positivos. Ele espera que seu trabalho esteja colaborando para que mais casos como esse passem a acontecer. Tem buscado parcerias para alcançar esses objetivos, entre as quais nosso inter-link entre www.eucalyptus.com.br e o blog Eucalyptologics. Gustavo mostrou ainda especial reconhecimento ao Dr. John Purse, outro entusiasmado amigo dos eucaliptos no Reino Unido, através da empresa e website Primabio (http://www.primabio.co.uk).

Quando lhe perguntei sobre seus sonhos futuros me revelou que gostaria de fotografar, mas fotografar muitos mais eucaliptos em toda parte onde se puder encontrá-los. Considera-se um "caçador de árvores", mas para admirá-las e fotografá-las. Lamentou apenas que a Antártida não esteja nos seus planos de viagem ("ainda!!) para essas fotos de eucaliptos.

Visitem o blog Eucalyptologics em: http://git-forestry-blog.blogspot.com

Quando lhe pedi que me dissesse algo importante sobre seu trabalho com os eucaliptos me respondeu com uma interessante parábola a compartilhar com vocês:

"Colhi sementes de uma árvore que alguém havia plantado antes de mim e disse obrigado. Semeei, vi germinar e nascer, dei água e luz e disse obrigado de novo. Vi crescer e as árvores eram tão grandes que chegavam ao céu e disse mais uma vez obrigado. Colhi, fiz tábuas, fiz móveis, fiz uma arca que alguém usará como meu ataúde algum dia, tomara que tarde, se Deus quiser. E as sementes dessas árvores foram-se espalhando pelo mundo. Antes, durante, e depois. E disse de novo, obrigado. A vida é un ciclo de cultivo. Semeie idéias. Alguém, em algum lugar, em algum momento, as colherá!"

Obrigado Gus pelo seu trabalho magnífico em favor dos eucaliptos.

Referências Técnicas da Literatura Virtual

Nessa seção, estamos colocando, como sempre, euca-links com algumas publicações relevantes da literatura virtual. Basta você clicar sobre os endereços de URLs para abrir as mesmas ou salvá-las em seu computador. Como são referências, não nos responsabilizamos pelas opiniões dos autores, mas acreditem que são referências valiosas e merecem ser olhadas pelo que podem agregar ao seu conhecimento. Ou então, para serem guardadas em sua biblioteca virtual. Nessa seção, temos procurado balancear publicações recentes e outras antigas, que ajudaram a construir a história de sucesso dos eucaliptos. Elas versam sobre florestas, ecologia, ambiente, uso industrial das madeiras, celulose e papel; enfim, todas as áreas que se relacionam aos eucaliptos: seu desenvolvimento em plantações florestais e utilizações de seus produtos.

"Fazenda Legal" - (Português)
Uma cartilha de 2007 editada pela Federação da Agricultura do Estado do Rio de Janeiro, com a finalidade de orientar os agricultores sobre temas ambientais e sociais de forma a executarem uma agricultura mais sustentável. 72 pp.
http://www.faerj.com.br/TELAS/FazLegal/downloads/Cartilha%20Ambiental.pdf


"Reflexões sobre um Futuro Viável" - (Português)
Revista comemorativa ao Prêmio Bracelpa de Desenvolvimento Sustentável para Jornalistas recentemente editada pela BRACELPA - Associação Brasileira de Celulose e Papel. A revista apresenta artigos de reflexão escritos por eminentes autores e jornalistas sobre temas relativos à sustentabilidade sócio-ambiental no país. Destacam-se os artigos de Jacques Marcovitch, Aldem Bourscheit, Sérgio Adeodato, Jaime Klintowitz, Sandra Balbi, Renata Brasileiro e Maristela Crispim. 52 pp. (2007)

http://www.bracelpa.org.br/bra/revista/pdf/revista_bracelpa.pdf

"Plan de Manejo de Residuos Industriales - Celulosa Arauco Planta Licancel" - (Espanhol)
Muito bem descrito plano para minimização de impactos e destinação dos resíduos oriundos da fábrica de celulose Licancel, Chile. Excelente descrição do processo industrial e dos diversos resíduos gerados no processo de fabricação de celulose. O mesmo tipo de documento a empresa Arauco possui para as fábricas que utilizam eucalipto como matéria-prima fibrosa em Nueva Aldea e Valdívia. 87 pp. (2005)

https://www.e-seia.cl/archivos/Plan_de_Manejo___Licancel_Final.pdf

"La Receta de la Sostenibilidad Papelera" - (Espanhol)
Excelente e muito bem ilustrada publicação da ASPAPEL - Asociación Española de Fabricantes de Pasta, Papel y Cartón sobre a sustentabildade da cadeia produtiva do papel na Espanha. 82 pp. (2008)

http://www.aspapel.es/memoria_final.pdf

"Manual de Silvicultura para Pequeños Propietarios y Familia Campesina" - (Espanhol)

Manual orientativo da CORMA - Corporación Chilena de la Madera destinado aos agricultores do Chile para o plantio de espécies florestais dentro do programa "Bosques para Chile". 31 pp.

http://www.cormabiobio.cl/6accionar/bibliotecas/documentos/Manual%20Silvicultura%20Corma.pdf

"Sustainability of Forest Plantations" - (Inglês)
Excelente documento escrito por Julian Evans através do UK Department of International Development, Reino Unido, com o propósito de auxiliar os países em desenvolvimento em seus projetos florestais. 35 pp. (1999)

http://www.riverpath.com/library/pdf/sustainability_of_plantation_forestry.pdf

"Biological Sustainability of Productivity in Successive Rotations" - (Inglês)

Estudo escrito também por Julian Evans para a FAO - Food and Agriculture Organization e que visa mostrar o efeito de uso continuado do solo por cultivos florestais de Pinus, teca e fir em alguns países selecionados.

ftp://ftp.fao.org/docrep/fao/006/ac122e/ac122e00.pdf

"Plantation Improvements Using Cloning Propagation - An overview of the latest technology in Australia" - (Inglês)
Artigo escrito por Peter Radke e Ann Radke e apresentado no Congresso "Prospects for High-Value Hardwood Timber Plantation in the Dry Tropics of Northern Australia". 14 pp. (2004)

http://www.plantations2020.com.au/reports/pfnq/acrobat/3-2_radke_radke.pdf

"Fiber Atlas - Identification of Papermaking Fibers" - (Inglês)

Livro clássico sobre a identificação microscópica das fibras papeleiras escrito por M.S. Ilvessalo-Pfaffli e publicado pela Springer-Verlag em 1995. Agora disponibilizado pelo Google Books. Nem todas as 400 páginas são disponíveis, mas existem algumas excelentes seções para aqueles que gostam de anatomia de madeira e de fibras.

http://books.google.com.br/books?id=jVXarsglcXgC&dq=vasicentric&source=gbs_summary_s&cad=0

Referências sobre Eventos e Cursos

Essa seção tem como meta principal apresentar a vocês todos a possibilidade de navegar em eventos que já aconteceram em passado recente, e para os quais os organizadores disponibilizaram o material do evento para abertura, leitura e downloading em seus websites. Trata-se de uma maneira bastante amigável e com alta responsabilidade social e científica dessas entidades, para as quais direcionamos os nossos sinceros agradecimentos.

Congresso Brasileiro de Melhoramento de Plantas - (Português)
Em abril de 2007 ocorreu em São Lourenço, MG, o 4º CBMP organizado pela Universidade Federal de Lavras e pela Sociedade Brasileira de Melhoramento de Plantas. Apesar de ser um evento mais orientado ao melhoramento de culturas agrícolas, os principais conceitos são muito similares aos aplicados ao melhoramento do eucalipto. Inclusive, alguns dos apresentadores são muito conhecidos no setor florestal brasileiro. Tivemos excelentes apresentações sobre genômica, biotecnologia, marcadores moleculares, etc. Elas estão disponibilizadas para os interessados. Visitem:
http://www.ufla.br/eventos/cbmp/programacao.htm (Programa do evento)
http://www.ufla.br/eventos/cbmp/Palestras.htm (Palestras em ppt)

Simpósios de Pós-Graduação em Ciências Florestais - (Português)
Tradicional evento dos estudantes de pós-graduação em Ciências Florestais no Brasil. Tem ocorrido desde o ano 2000, com sua primeira edição na Universidade Federal de Santa Maria. Após, seguiram-se os simpósios de Viçosa, Manaus, Piracicaba e finalmente Brasília. Para os eventos de 2000, 2002, 2004 e 2006 já se podem encontrar os anais completos dos eventos.

2000 (Universidade Federal de Santa Maria - página especial na web)
http://efl.unb.br/simposio/simpsantamaria.html

2002 (Universidade Federal de Viçosa - 8.1 MB em arquivos RAR)
http://efl.unb.br/simposio/Anais_2_Simposio/Anais_2_Simposio.rar

2004 (Universidade Federal do Amazonas e Instituto Nacional de Pesquisas da Amazonia - 16.4 MB em arquivos RAR)
http://efl.unb.br/simposio/Anais_3_Simposio/Anais_3_Simposio.rar

2006 (ESALQ - Universidade de São Paulo - 6.8 MB em arquivos RAR)
http://efl.unb.br/simposio/Anais_4_Simposio/Anais_4_Simposio.rar


International Pulp Week - World Market Pulp Open Forum - (Inglês)

Um dos mais tradicionais eventos de polpa de mercado com a usual presença de fabricantes de celulose de eucalipto. É organizado com periodicidade anual pelo PPPC - Pulp and Paper Products Council (http://www.pppc.org/en/1_0/index.html), que consiste em uma aliança de associações de produtores de papel e de celulose. Seus membros são responsáveis por cerca de 70% da produção mundial de polpa de mercado. Ocorre quase sempre em uma grande cidade canadense (Montreal ou Vancouver, em geral). Tive a oportunidade de apresentar palestra no evento de 2005 em Montreal, sendo que a mesma está disponibilizada para vocês abaixo. Seu título: "South America: the ABC and U countries". Conseguimos ainda localizar links com algumas, mas nem todas, das palestras apresentadas no World Market Pulp Open Forum, que é uma das seções do grande evento International Pulp Week. Caso se interessem por produção e mercados de celulose e papel, dêm uma navegada por esses eventos.

Evento 2005:
http://www.internationalpulpweek.com/c011.html

http://www.pppc.org/en/presentations/PW2005/2005-IPW-REVISED-PROGRAM.pdf (Programa da IPW 2005)
http://www.celso-foelkel.com.br/artigos/Palestras/Market2005.pdf (Palestra Celso Foelkel)

Evento 2006:
http://www.internationalpulpweek.com/c013.html

Evento 2007:
http://www.internationalpulpweek.com/p014.html

Evento 2008:
http://www.internationalpulpweek.com/p003.html

XXII IUFRO World Congress "Forests in balance: linking tradition and technology" - (Inglês)
Excelente evento florestal da IUFRO (International Union of Forest Research Organizations) realizado em 2005 em Brisbane, Austrália.
http://www.iufro.org/events/congresses/2005

Euca-Links

A seguir, estamos trazendo a vocês nossa indicação para visitarem diversos websites que mostram direta relação com os eucaliptos, quer seja nos aspectos econômicos, técnicos, científicos, ambientais, sociais e educacionais.

Palestras para downloading no website da SBS - Sociedade Brasileira de Silvicultura - (Brasil)
A Sociedade Brasileira de Silvicultura é uma das associações florestais mais antigas do Brasil. Ela exerce forte papel nos aspectos técnicos, legais e políticos do plantio de florestas no país. Sua presença é muito forte em eventos, onde sempre apresenta ilustrativas palestras sobre o setor florestal brasileiro. Confiram essas excelentes palestras e o website da SBS nos euca-links a seguir:
http://www.sbs.org.br (Website geral)
http://www.sbs.org.br/secure/palestra-download.php (Palestras e artigos)


Laboratório de Incêndios Florestais da UFPR - Universidade Federal do Paraná - (Brasil)
Interessantíssimo website sobre o controle e a prevenção de incêndios florestais. Além das ilustrações, legislações e orientações, o website tem extensa relação de teses e artigos sobre o assunto para download.
http://www.floresta.ufpr.br/firelab (Website geral)
http://www.floresta.ufpr.br/firelab/artigos.html (Artigos)
http://www.floresta.ufpr.br/firelab/teses.html (Teses)

Fórum ABTG sobre a os impactos ambientais da impressão gráfica em papel - (Brasil)
Fórum de discussões conduzido pelo amigo Manoel Manteigas de Oliveira através da ABTG - Associação Brasileira de Tecnologia Gráfica, onde se debatem os efeitos ambientais da produção gráfica impressa em papéis. Visitem, leiam os comentários e opinem também. Afinal, a grande porcentagem dos papéis de impressão no Brasil são produzidos com fibras de eucaliptos.
http://forumabtg.blogspot.com

Forest Certification Resource Center da Metafore - (USA)
Metafore é uma organização sem finalidades lucrativas que se dedica a melhorar os negócios florestais e papeleiros, buscando inovações para a sustentabilidade. Um de seus focos é a certificação florestal. Na seção do website sobre esse tema existem amplas possibilidades ao leitor para conhecer mais sobre a certificação de florestas e de produtos madeireiros.
http://www.metafore.org (Website Metafore)
http://www.metafore.org/index.php?p=Forest_Certification_Resource_Center&s=147
(Centro de Recursos sobre Certificação Florestal)

Plantas do Cerrado - (Brasil)

Ilustrativo website de Fernando Tatagiba apresentando as principais características e utilidades das plantas do cerrado brasileiro. Trata-se de uma seção do website sobre biologia em http://biologo.com.br.
http://biologo.com.br/plantas


CIS - Madeira - (Espanha)

Trata-se do website do Centro de Inovación y Servicios de la Madera da região da Galícia, Espanha. Existem valiosíssimas informações sobre madeiras entre as quais um livro digital sobra a madeira do Eucalyptus globulus, uma preciosidade. Leiam também outro livro publicado sobre as aplicações da madeira do eucalipto.
http://www.cismadeira.es/Galego/inicial.htm (Website geral)
http://www.euroglobulus.com/content/consultaEbook.asp?id=8 (Manual da madeira de eucalipto branco)
http://www.cismadeira.es/Galego/downloads/eucaliptoweb.pdf (Eucalyptus: aplicaciones de la madera)
http://www.cismadeira.es/Galego/publicacions/artigosonline.htm (Artigos online, com forte ênfase em técnicas de serraria para madeiras de eucaliptos)

Mini-Artigo Técnico por Celso Foelkel

As Florestas Plantadas de Eucaliptos e o Meio Ambiente

Plantar florestas pode-se constituir em excelente e ambientalmente correta maneira de se obter a necessária madeira para atender às demandas da Sociedade. Ao plantar florestas de forma adequada estaremos ajudando a preservar as matas naturais e a proteger o meio ambiente. A FAO - Food and Agriculture Organization classifica as florestas plantadas em duas categorias: florestas plantadas de produção comercial e florestas plantadas de proteção ambiental. De forma geral, o principal produto das florestas com fins comerciais é a tora da árvore, com ou sem casca. Essas toras alimentam processos industriais para produção de celulose, papel, móveis, materiais de construção de habitações, etc. Outro uso muito importante das florestas de produção é o fornecimento de biomassa combustível como a lenha e o carvão vegetal derivado da madeira e casca. Para todos esses casos, estamos falando em produtos naturais renováveis, já que as florestas podem, após colheita, serem de novo replantadas e assim sucessivamente. Já as florestas plantadas de proteção ambiental visam resolver diversos problemas ambientais como: combate à desertificação, retenção de dunas, proteção de encostas, recuperação de áreas degradadas, seqüestro de carbono da atmosfera, melhoramento dos fluxos dos recursos hídricos, melhoria da qualidade da água, etc.; etc. Muitos desses papéis de proteção são excercidos também concomitantemente pelas florestas de produção ao longo de sua vida.

A FAO publicou recentemente um relatório sobre o levantamento global das florestas do planeta, conseguindo relatar estatísticas de 174 países. Os dados desse relatório de 2005, conhecido como FAO Forestry Paper Nº 147 - Global Forest Resources Assessment - FRA 2005, podem ser encontrados no endereço a seguir: http://www.fao.org/forestry/41555/en. Conforme esse relatório, deviam existir em 2005 cerca de 109,4 milhões de hectares de florestas plantadas produtivas e 30,1 milhões de hectares de florestas plantadas com fins de proteção. Esse relatório modifica dados anteriores, onde as estatísticas mostravam valores maiores de áreas de plantações florestais, por uma reclassificação segundo novos critérios. Os países líderes em áreas de plantações florestais produtivas foram na ordem: China (28,5 M ha), USA (17 M ha), Rússia (10,7 M ha), Brasil (5,4 M ha), Sudão (4,7 M ha), Indonésia (3,4 M ha) e Chile (2,7 M ha). Já essa ordem é algo diferente para os países líderes em plantios de florestas para proteção ambiental: Japão (10,3 M ha), Rússia (5,1 M ha), China (2,8 M ha) e Índia (2,2 M ha).

Plantar florestas é uma atividade praticada em quase todo o mundo. As áreas de plantio florestal feitos pelo homem estão ainda muito distantes em extensão territorial daquelas ocupadas por matas nativas e pela agricultura e pecuária. No Brasil, a área de florestas plantadas corresponde a cerca de 0,7% da extensão territorial do país, enquanto o complexo soja ocupa 2,6% e a pecuária 20%. As principais fontes de madeira para o ser humano ainda provem das florestas naturais. A própria FAO, preocupada com os desmatamentos severos que ocorrem em extensas regiões do planeta, sugere fortemente que as demandas humanas por madeira passem a ser cada vez mais providas por florestas plantadas. No Brasil a indústria de base florestal tem forte utilização de madeiras de plantações, especialmente a de papel e celulose. Nessa última, a produção industrial é totalmente baseada na madeira de plantações de Eucalyptus, Pinus e algo de acácia negra.

Plantar florestas é uma atividade similar à agricultura em seus fundamentos técnicos. Consiste na seleção de áreas apropriadas e adaptadas ao crescimento das espécies florestais selecionadas para oferecer madeira em ritmos de crescimento e em qualidades compatíveis. Em geral, são espécies com baixas exigências em nutrientes no solo, em variações de clima e são bastante flexíveis para adaptação em diversas regiões. A grande vantagem da floresta plantada em relação à agricultura tradicional é seu mais longo ciclo, principalmente em relação às culturas anuais (milho, soja, trigo, arroz, cana-de-açúcar, etc.). Como as florestas plantadas são orientadas para o longo prazo, entre 6 a 25 anos, as intervenções humanas nas áreas plantadas são mínimas. Mesmo em comparação a pomares de frutas ou a plantações como de cafezais ou de cacaueiros, as visitas do homem nas florestas plantadas são em pequeno número. Após o plantio, quando se prepara o solo com a técnica do cultivo mínimo e se aplicam fertilizantes, formicidas e herbicidas, as próximas visitas humanas mais intensas só vão acontecer na época da colheita ou dos desbastes ou podas. Ou seja, durante alguns anos durante o crescimento da floresta o homem só virá monitorar o crescimento ou avaliar os riscos de incêndio ou de ataques de pragas e doenças.

É muito importante se reconhecer que qualquer atividade antrópica exercida de forma intensa e concentrada tende a gerar impactos ambientais e sociais. É o caso das plantações de grandes áreas de reflorestamentos para fins industriais. Esses impactos podem ser positivos ou negativos e em magnitudes diferentes. Por essa razão, é muito importante uma avaliação prévia de impactos ambientais na implantação de programas mais intensos de plantios florestais. Um adequado planejamento das plantações, visando minimizar os efeitos negativos e potencializar os positivos é vital para a sustentabilidade da atividade. Associado ao planejamento eco-florestal que precede as plantações no campo, é interessante também se terem critérios para o perfeito zoneamento da região. Com isso, podem-se destinar áreas para preservação ambiental, para a produção de alimentos e para a produção florestal. Tudo o que a Sociedade e a Natureza necessitam para serem mais sustentáveis.

Tanto a legislação florestal brasileira como os desenvolvimentos técnicos e científicos evoluíram no sentido de agregar muita qualidade ambiental nas plantações florestais feitas no Brasil. As empresas brasileiras líderes em plantios de florestas utilizam tecnologias de manejo florestal que são preconizadas como técnicas de bom manejo por entidades certificadoras de reconhecimento internacional. Essas tecnologias são orientadas à sustentabilidade e são dominantes nas empresas plantadoras de florestas no país, quer sejam as espécies plantadas as de eucaliptos, Pinus, teca, acácia negra ou araucária. Essas tecnologias estão em contínuo aperfeiçoamento por programas cooperativos de pesquisa florestal, com amplo envolvimento de empresas, universidades e institutos de pesquisas. Nos últimos 40 anos, a tecnologia florestal brasileira evoluiu substancialmente através da geração de novos conhecimentos e de muita ciência. Com as modernas tecnologias é possível se fazer uma silvicultura de produção de altíssima qualidade, com adequada ecoeficiência e mínimos impactos ambientais. Por outro lado, é importante se reconhecer que os impactos existem, eles são inevitáveis. Porém, podemos minimizar o efeito negativo de alguns e maximizar os efeitos positivos de outros. Infelizmente, como é próprio do ser humano, nem todos exercem esses cuidados para a preservação ambiental com a mesma intensidade. É nesse momento que entra o papel das agências de controle ambiental e da própria Sociedade, através de suas entidades ambientais mais representativas. Consideramos fundamental o controle honesto e eficaz das atividades da agricultura, pecuária e reflorestamento. Também é muito importante se trabalhar a conscientização e o conhecimento, seja de empresários, políticos, fiscais e mesmo do cidadão comum. Precisamos de alimentos, madeira, água, energia. A ciência já nos oferece muita tecnologia com possibilidades de mínimo impacto ambiental. Resta então a nós, humanos a demandar e a fazer, que utilizemos os melhores conhecimentos disponíveis para otimizar nossas ecoeficácias e ecoeficiências. Não tenho dúvidas que em 40 anos mais teremos uma silvicultura muito melhor do que a atual, com muito maior capacidade de produzir bens florestais e de proteger o meio ambiente. Entretanto, para chegar lá, teremos que continuar plantando, pesquisando e mostrando boa vontade para fazer o melhor e para ouvir e entender os pontos de vistas técnicos dos que têm objeções ou sugestões que permitam melhorias adicionais.

Independentemente dos conhecimentos e das tecnologias com adequado grau de sustentabilidade que hoje são praticadas, aqueles aspectos sócio-ambientais negativos das plantações florestais precisam ser avaliados, monitorados e minimizados com muito comprometimento. Portanto, o empreendedor florestal que foca suas metas no longo prazo e que quer obter altas produtividades e excelentes qualidades de madeira, ele deve também querer excelência ambiental e justiça social. Deve, por isso mesmo, procurar entender seus efeitos ambientais e sociais e buscar otimizá-los. Com isso, ajudará a Natureza e melhorará a felicidade das pessoas envolvidas direta ou indiretamente com as suas atividades.

Um dos melhores instrumentos que foi oferecido aos setor plantador de florestas foi a possibilidade de ter certificados seu sistema de gestão ambiental e também seu manejo florestal. Todas as empresas líderes florestais no Brasil estão certificadas por esses sistemas. Essas certificações demonstram o cuidado ambiental e social com que as florestas são manejadas e administradas. Elas ainda atestam que as melhores e menos agressivas tecnologias são utilizadas pela empresa certificada. Essas empresas têm seus impactos identificados, avaliados, quantificados, monitorados, controlados e otimizados. Elas ainda são submetidas a auditorias de terceira parte para comprovar sua conformidade aos critérios e princípios recomendados. Além disso, é exigência básica para quaisquer dessas certificações que a empresa florestal esteja conforme com toda a legislação aplicável a ela, seja florestal, ambiental, trabalhista e tributária. A certificação florestal e as certificações IS0 14001 e OHSAS 18000 são atestados de que o plantio florestal feitos pelas empresas certificadas obedecem aos mais rigorosos e atuais conceitos ambientais e sociais. Também indicam que a empresa está comprometida a um plano de melhoria continuada, com metas claras e muitas vezes negociadas com a comunidade.

Não obstante todos esses avanços técnicos e de compromissos sócio-ambientais, existem ainda questionamentos permanentes contra a silvicultura por parte de alguns segmentos da Sociedade. Muitas dessas objeções são reflexo do desconhecimento sobre o que a ciência tem descoberto ou desvendado; outras são resultados de erros cometidos pelo setor no passado e que se materializaram na forma de crenças e mitos; finalmente, há as que são tipicamente objeções por razões ideológicas.

Na verdade, toda a ciência e a tecnologia de se plantar florestas no Brasil é bastante recente. Os primeiros engenheiros florestais foram formados no país há cerca de 40 anos. A silvicultura de produção com espécies de rápido crescimento tem pouco mais de 100 anos. Tudo isso é muito recente e muita coisa aconteceu em poucas décadas. Além disso, o setor florestal não tem sido muito competente para comunicar-se com a mesma Sociedade que ele busca abastecer de produtos de origem florestal. O resultado é que existem muitas crenças e mitos populares mal esclarecidos. Tenho procurado em meus mini-artigos dessa Eucalyptus Newsletter focar cada um deles e tentar trazer argumentações de esclarecimento em um idioma simples de se entender. Nesse presente mini-artigo, quero enumerar todos os principais impactos positivos e negativos da atividade. É importante se ressaltar que eles serão apresentados de forma genérica, apenas com a finalidade de buscar apresentar todos os mais importantes sem classificá-los por intensidades. Além disso, devemos entender esses efeitos como riscos ou como potenciais. Eles podem ocorrer de forma mais ou menos intensa, dependendo da forma como forem prevenidos ou controlados (os negativos) ou maximizados (os positivos). As intensidades, magnitudes e tendências são de forma geral tipicamente locais. Ou seja, um impacto social altamente positivo como geração de empregos pode ser intenso em uma cidade pequena e baixo em outra, onde a oferta de mão-de-obra é reduzida e a empresa opta por forte mecanização. Da mesma forma, o impacto sobre a erosão pode variar conforme o tipo de solo, com sua declividade, com a espécie plantada, o manejo, a forma de preparar o solo, etc.

Definitivamente, é muito importante se conhecer o potencial de impacto ou o risco e se atuar preventivamente sobre ele. Por exemplo, pode existir forte risco de erosão, afinal, a terra precisa ser preparada no plantio e o solo fica descoberto de vegetação na colheita. Cabe então ao empreendedor florestal com sua equipe técnica entender os riscos e trabalhar para prevenir os danos por práticas de proteção e conservação do solo. Com isso, mesmo que exista um potencial de risco negativo de erosão forte, esse efeito pode ser minimizado pela adoção de tecnologias e medidas mitigadoras. Mas para que isso aconteça, há que se planejar, implantar as necessárias medidas e monitorar posteriormente. Medições e indicadores são essenciais para quaisquer dos impactos importantes, sejam eles positivos ou negativos.

Alguns dos potenciais impactos negativos ou possíveis riscos sócio-ambientais estão apresentados a seguir. É importante se ressaltar que a maioria desses impactos se aplicam a outros tipos de cultivos agrícolas de dimensões similares às que vão ser ocupadas pelas plantações florestais. Portanto, são considerados como riscos negativos potenciais os seguintes efeitos, apresentados aqui sem uma ordem de classificação por intensidade ou magnitude. Já vimos que isso dependerá muito de cada situação.

• Alteração da matriz agrícola da região, com deslocamentos entre os diferentes tipos de utilização da terra;
• Alteração da paisagem da área rural (também referido como "efeito monocultura" ou de monotonia da paisagem);
• Maior concentração fundiária;
• Aumento do trânsito de veículos e de máquinas com riscos de acidentes, atropelamentos de animais da fauna, etc.;
• Redução da disponibilidade hídrica em função do fenômeno de interceptação das copas das árvores e da evapotranspiração do povoamento florestal;
• Redução da qualidade das águas dos recursos hídricos pelo arraste de sedimentos deslocados pela erosão;
• Diminuição da produção agro-pecuária na área que foi ocupada pela floresta plantada;
• Aumento da erosão do solo devido às atividades de plantio e colheita florestal, bem como pela abertura de novas estradas;
• Perda de fertilidade do solo pela exportação de nutrientes pelos produtos da floresta;
• Aumento da compactação do solo;
• Aumento de incêndios na área rural;
• Maior ocorrência de acidentes com os trabalhadores;
• Aumento do plantio de florestas por agricultores despreparados e sem as devidas tecnologias modernas referenciadas até agora;
• Uso de agroquímicos (inseticidas, formicidas, herbicidas, fungicidas, fertilizantes, etc.);
• Efeitos sobre a qualidade, a quantidade e sobre os habitats da biodiversidade, tanto flora como fauna, nas áreas plantadas com a monocultura;
• Geração de poeiras e de ruídos;
• Consumo de combustíveis pelas máquinas e veículos;
• Risco ao aparecimento de novas pragas e doenças na agricultura em função da concentração de plantios e mudanças de espécies;
• Risco à migração de pássaros;
• Aumento do fluxo migratório de pessoas que virão atraídas pelas oportunidades de emprego;
• Riscos aos sítios arqueológicos e paleontológicos;
• Riscos às mudanças da cultura do povo local em função da introdução de novos conceitos pelas pessoas que virão trabalhar no empreendimento,
• etc.

A partir do momento em que se descortinam os riscos negativos potenciais, podem-se estabelecer programas de mitigação desses riscos e planos de monitoramento para se verificar o efeito dessas medidas. As empresas de base florestal atuam de forma bastante eficiente quanto a isso através de:

• Estudos prévios de impacto ambiental utilizados como ferramenta auxiliar na gestão ambiental do empreendimento;
• Implantação de sistemas de gestão ambiental e de segurança no trabalho (ISO 14001 e OHSAS 18000);
• Certificação florestal (manejo florestal e cadeia de custódia);
• Gerenciamento de riscos e impactos ambientais;
• Proteção e recuperação de áreas de preservação permanente;
• Implantação de áreas de reserva legal;
• Implantação de áreas protegidas como RPPNs - Reservas Particulares do Patrimônio Natural (http://pt.wikipedia.org/wiki/Reserva_Particular_do_Patrim%C3%B4nio_Natural);
• Instalação de micro-bacias de monitoramento hidrológico;
• Erradicação de plantas invasivas em terras vizinhas e nas áreas de preservação permanente e de reserva legal;
• Planos de monitoramento de efeitos ambientais na água, solo, ar, flora, fauna, etc.;
• Construção de unidades de tratamento de efluentes para viveiros e acampamentos de trabalhadores;
• Construção de estações de compostagem para resíduos sólidos para uso posterior do adubo orgânico nas florestas ou nos viveiros;
• Amplo sistema de proteção e prevenção contra incêndios, pragas, doenças, etc.;
• Programas de educação ambiental para trabalhadores e comunidades;
• Proteção e restauração de sítios arqueológicos e paleontológicos;
• Criação de fóruns de diálogos com as comunidades, agregando transparência no processo de ouvir e conversar com as pessoas;
• etc.

Toda atividade dessa magnitude oferece riscos, mas oferece também muitos benefícios ou efeitos positivos. Eles são bastante válidos principalmente para a Sociedade circunvizinha, mas há muitos casos de ganhos ambientais também. Podemos relatar como efeitos positivos das florestas plantadas os seguintes:

• Geração de produtos florestais valiosos e renováveis, utilizados para melhorar a qualidade de vida do ser humano;
• Utilização e recuperação de áreas degradadas ou esgotadas pelo uso intenso da agricultura ou pecuária;
• Aumento substancial das áreas de preservação ambiental em relação a outros modelos de uso da terra. A cada 1 a 2 hectares de áreas de efetivo plantio florestal, o setor brasileiro de florestas plantadas preserva 1 hectare de matas nativas como áreas de preservação permanente (APP) ou de reserva legal (RL). Isso definitivamente colabora para a melhoria e a preservação da biodiversidade.
• Redução da pressão sobre as matas nativas por parte do ser humano que demanda madeira para suas necessidades de consumo;
• Instalação de RPPNs (Reservas Particulares do Patrimônio Natural) por parte das empresas florestais;
• Garantia de melhor estabilidade ecológica das áreas compreendidas pelo complexo eco-florestal pelo mais longo ciclo das florestas, pelo surgimento de sub-bosque, pelo abrigo à fauna, pela proteção da biodiversidade nas APPs e RLs, etc.;
• Liberação de oxigênio ao ar devido à ação fotossintetizadora das florestas jovens em crescimento. A cada tonelada líquida de matéria orgânica seca que a floresta imobiliza ela libera 1,18 toneladas de puro oxigênio para a atmosfera. Um reflorestamento de eucalipto de boa qualidade forma cerca de 20 a 35 toneladas de matéria seca por hectare por ano durante seu período de crescimento. Com isso, pode-se verificar a importante ação das florestas plantadas em fornecer oxigênio para a atmosfera.
• Absorção e seqüestro de carbono atmosférico, colaborando para a diminuição do aquecimento global devido ao efeito estufa. A cada ano, um hectare de floresta plantada de eucalipto no Brasil consegue seqüestrar entre 8 a 13 toneladas de carbono. Isso eqüivale a cerca de 30 a 50 toneladas de gás carbônico seqüestrado e imobilizado como matéria orgânica ou parcialmente convertido a oxigênio para a atmosfera.
• Contribuição para a regulação dos fluxos e da qualidade dos recursos hidrológicos pela melhor distribuição das águas que caem como chuvas e pelo efeito de filtração das mesmas;
• Redução da erosão e arraste de sedimentos pelas enxurradas em áreas descobertas e com vegetação rala;
• Atenuação da erosão do solo em áreas declivosas graças aos eco-mosaicos e cuidados conservacionistas implementados;
• Manutenção da cobertura do solo florestal com uma manta orgânica, o que melhora a riqueza, a umidade e a biologia do solo;
• Atuação como quebra-ventos, minimizando as forças de deslocamento das massas de ar;
• Atenuação e maior estabilidade aos micro-climas locais;
• Melhoria e diversidade da paisagem rural em propriedades agrícolas acostumadas com extensas áreas de pastagens ou agricultura, pela introdução de mais uma atividade ao agricultor em sua propriedade;
• Oferecimento de alternativa energética ecologicamente mais adequada por ser renovável (biomassa energética);
• Oferecimento de novas rendas e novas oportunidades ao produtor rural;
• Dinamização da economia regional;
• Aumento da arrecadação de impostos e da movimentação financeira dos municípios e regiões;
• Geração de novas oportunidades de emprego para a Sociedade. A cada 100 hectares de florestas plantadas e efetivamente produtivas temos a geração de 2 a 5 empregos diretos. A geração de empregos indiretos chega a ser 2 a 3 vezes maior que isso em função do aumento da atividade econômica na região (fenômeno conhecido por "efeito renda");
• Difusão de novos conhecimentos, tecnologias e práticas agrícolas com bom nível de sustentabilidade;
• Implantação de projetos de educação ambiental nas comunidades, permitindo maior integração dos atores sócio-econômicos da região;
• Integração bastante forte com entidades de ensino e pesquisa, com efeito na qualidade do ensino e do desenvolvimento científico e tecnológico da país;
• etc.

Riscos e benefícios são palavras que caminham juntas. Cabe ao plantador de florestas minimizar os riscos negativos, tanto os associados ao seu negócio, como os riscos dos impactos sócio-ambientais de seu projeto florestal. Cabe também a ele oportunizar benefícios à Sociedade e ao Ambiente, caminhando assim na direção da apregoada Sustentabilidade.

Uma coisa é a meu ver absolutamente certa nesse processo: "Quem planta florestas acredita no futuro". E a Sustentabilidade é também um conceito que se baseia numa visão de futuro.

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