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Editorial

Amigos,

Bom dia, meus estimados amigos dos eucaliptos. Aqui estamos com vocês novamente, com o número 12 da nossa Eucalyptus Newsletter. Nesse número estaremos trazendo como sempre muitas atualidades sobre os eucaliptos para que vocês possam conhecer mais sobre essas árvores maravilhosas e suas utilizações.

Em nossa seção sobre "Os Amigos dos Eucalyptus" estaremos lhes contando um pouco da vida profissional e da produção técnica e científica de uma das mais importantes pesquisadoras e educadoras da América Latina, nossa querida amiga Dra. Maria Cristina Area. A engenheira química Maria Cristina Area é uma grande estudiosa da ciência e da tecnologia da celulose e papel, com notável capacidade de geração de conhecimentos nesses campos da ciência, envolvendo a utilização prática da madeira dos eucaliptos. Sua ênfase tem sido a busca de tecnologias de menor impacto ambiental para a produção de celulose e papel, tendo destacada atuação nesse segmento na Argentina, onde atua como professora e pesquisadora da Universidad Nacional de Misiones. Estou muito feliz com a oportunidade de apresentá-la a vocês.

Tenho ainda notado que existe muito interesse de muitos leitores e usuários de nossos websites por informações sobre o cultivo dos eucaliptos, sobre as práticas de plantio e de manejo florestal. São freqüentes as solicitações que tenho recebido de meus amigos a esse respeito, através da seção Pergunte ao EucaExpert. Por isso, estou colocando novamente para vocês uma seleção de websites onde podem ser encontradas muitas informações sobre a silvicultura dos eucaliptos. A essa seção dessa edição da Eucalyptus Newsletter chamei de "Cultivando e Plantando Eucaliptos".

Nessa edição estamos também lhes apresentando o sétimo capítulo, ainda somente em português, do Eucalyptus Online Book e de título: "GESTÃO ECOEFICIENTE DOS RESÍDUOS FLORESTAIS LENHOSOS DA EUCALIPTOCULTURA"

Apresento-lhes também a versão em inglês do quinto capítulo, com o título:
"INDUSTRIAL SOLID WASTES FROM EUCALYPTUS KRAFT PULP PRODUCTION. Part 1: Fibrous organic residues"

O mini-artigo dessa edição será uma breve explanação sobre "As Florestas Plantadas de Eucaliptos e a Biodiversidade". Esse é um tema que precisa de esclarecimentos maiores para a nossa Sociedade, que tem ouvido muita coisa sobre isso, mas com certeza por parte de pessoas que não conhecem tão bem as modernas e atuais práticas de planejamento eco-ambiental das plantações florestais no Brasil.

Também estamos lhes trazendo uma nova seção que prometemos ser de muito interesse para todos. Com redação pela engenheira agrônoma Ester Foelkel, nosso propósito é o de lhes trazer "Curiosidades e Singularidades acerca dos Eucaliptos". Nessa primeira edição, a Ester estará lhes contando sobre o artesanato produzido a partir dos eucaliptos.

Caso ainda não estejam cadastrados para receber a newsletter e os capítulos do nosso livro online, sugiro fazê-lo através do link a seguir: Clique para cadastro.

Estamos com diversos parceiros apoiadores não financeiros a esse nosso projeto: TAPPI, IPEF, SIF, CeluloseOnline, CETCEP/SENAI, RIADICYP, TECNICELPA, ATCP Chile, Appita, CENPAPEL, TAPPSA, SBS, ANAVE e AGEFLOR. Eles estão ajudando a disseminar nossos esforços em favor dos eucaliptos no Brasil, USA, Chile, Portugal, Colômbia, Argentina, Austrália, Nova Zelândia e África do Sul. Entretanto, pela rede que é a internet, essa ajuda recebida deles coopera para a disseminação do Eucalyptus Online Book & Newsletter para o mundo todo. Nosso muito obrigado a todos esses parceiros por acreditarem na gente e em nosso projeto.
Conheçam nossos parceiros apoiadores em:
http://www.eucalyptus.com.br/parceiros.html

Obrigado a todos vocês leitores pelo apoio. Peço ainda a gentileza de divulgarem nosso trabalho a aqueles que acreditarem que ele possa ser útil. Eu, a Grau Celsius, a ABTCP, a Botnia, a Aracruz, a International Paper do Brasil e os parceiros apoiadores, ficaremos todos muito agradecidos.

Um abraço a todos e boa leitura

Celso Foelkel
http://www.celso-foelkel.com.br
http://www.eucalyptus.com.br

http://www.abtcp.org.br

Nessa Edição

Capítulo 7 em Português do Eucalyptus Online Book

Capítulo 5 em Inglês do Eucalyptus Online Book

Referências Técnicas da Literatura Virtual

Referências sobre Eventos e Cursos


Euca-Links

Cultivando e Plantando Eucaliptos

Nova seção (por Ester Foelkel): Curiosidades e Singularidades acerca dos Eucaliptos

Os Amigos dos Eucalyptus - Dra. Maria Cristina Area

Mini-Artigo Técnico por Celso Foelkel
As Florestas Plantadas de Eucaliptos e a Biodiversidade

Capítulo 7 em Português do Eucalyptus Online Book

Para baixar o arquivo (em Adobe pdf) de 3.1 MB, clique no nome do capítulo. Caso você não tiver o Adobe Reader em seu computador, visite o site http://www.eucalyptus.com.br/disponiveis.html, onde existem instruções de como instalá-lo.

"GESTÃO ECOEFICIENTE DOS RESÍDUOS FLORESTAIS LENHOSOS DA EUCALIPTOCULTURA"

Capítulo 5 em Inglês do Eucalyptus Online Book

Para baixar o arquivo (em Adobe pdf) de 9.3 MB, clique no nome do capítulo. Caso você não tiver o Adobe Reader em seu computador, visite o site http://www.eucalyptus.com.br/disponiveis.html, onde existem instruções de como instalá-lo.

"INDUSTRIAL SOLID WASTES FROM EUCALYPTUS KRAFT PULP PRODUCTION. Part 1: Fibrous organic residues"

Referências Técnicas da Literatura Virtual

Nessa seção, estamos colocando, como sempre, euca-links com algumas publicações relevantes da literatura virtual. Basta você clicar sobre os endereços de URLs para abrir as mesmas ou salvá-las em seu computador. Como são referências, não nos responsabilizamos pelas opiniões dos autores, mas acreditem que são referências valiosas e merecem ser olhadas pelo que podem agregar ao seu conhecimento. Ou então, para serem guardadas em sua biblioteca virtual. Nessa seção, temos procurado balancear publicações recentes e outras antigas, que ajudaram a construir a história dos eucaliptos. Elas versam sobre florestas, ecologia, ambiente, uso industrial das madeiras, celulose e papel; enfim, todas as áreas que se relacionam aos eucaliptos: seu desenvolvimento em plantações florestais e utilizações de seus produtos.

RIMA - Relatório de Impacto Ambiental sobre Atividades de Silvicultura - (Português)
Recentemente, a empresa Stora Enso, através de sua empresa brasileira Derflin Agropecuária, contratou um Estudo de Impacto Ambiental (EIA) para suas atividades de reflorestamento na região do Bioma Pampa, no Rio Grande do Sul. Esse estudo faz parte dos requisitos para obtenção da licença de plantio junto ao órgão licenciador no RS, a FEPAM (http://www.fepam.rs.gov.br ). O EIA foi elaborado pela empresa de consultoria florestal Silviconsult, e o RIMA, que é um relatório condensado do estudo, está disponibilizado para consulta pública. Visite e conheça mais sobre os potenciais impactos positivos, negativos e as medidas de mitigação, de controle e os programas de inserção da atividade na região.
http://www.silviconsult.com.br/relatorio_de_impacto_ambiental.pdf

Caracterização da Madeira do Eucalyptus microcorys pela Embrapa - (Português)
Caracterização física, química e anatômica de madeira de Eucalyptus microcorys. (Physical, chemical and anatomical characterization of Eucalyptus microcorys wood). R.Marchesan, P.P.Mattos, J.Y.Shimizu. 5 pp. (2005)
http://www.cnpf.embrapa.br/publica/comuntec/edicoes/com_tec133.pdf

Artigo sobre o Museu do Eucalipto - Horto Florestal Navarro de Andrade em Rio Claro / SP - (Português)
Conheçam mais sobre o berço da silvicultura no Brasil, sobre o horto florestal onde o agrônomo Edmundo Navarro de Andrade introduziu, há cerca de 100 anos, dezenas de espécies do gênero Eucalyptus e onde constituiu importante banco genético para o início da ciência das florestas plantadas no país.

Museu do eucalipto: as mil e uma utilidades do eucalipto mostradas em um museu de São Paulo. (Eucalyptus museum: the one thousand and one uses of the eucalyptus are proved in a museum in Sao Paulo state). João Teixeira. Artigo publicado na revista O Papel (Agosto, 2002)
http://www.celso-foelkel.com.br/artigos/outros/Museu%20do%20eucalipto.pdf

Anais do I Congresso Ibérico de Ciências do Solo (Proceedings of the 1st Iberian Congress of Soil Sciences) - (Português)
Anais do Congresso sobre Ciências do Solo realizado em Bragança/Portugal no ano de 2004.
http://www.cics2004.ipb.pt/imagens/CienciaSolo2004.pdf

Cadeia Produtiva da Madeira no Brasil (Wood productive chain in Brazil) - (Português)
Excelente estudo realizado pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento do Brasil, com a coordenação de A.M.Buainain e M.O.Batalha. Publicado em 2007, conta com 84 páginas, onde se apresentam fatores críticos de sucesso para a competitividade da silvicultura e da indústria de base florestal no Brasil.
http://www.agricultura.gov.br/pls/portal/docs/PAGE/MAPA/PRINCIPAL/DESTAQUES/
SERIE_AGRONEGOCIO/CADEIA%20PRODUTIVA%20MADEIRA_0.PDF

Cartilha da Agro-Biodiversidade (Handbook of agro-biodiversity) - (Português)
Publicação muito interessante mostrando conceitos sobre a preservação de germoplasmas de culturas agrícolas crioulas, visando evitar o estreitamento genético causado pelo melhoramento das culturas agrícolas. Obra da ONG Centro Ecológico, com 83 páginas, editada em 2006, sob a coordenação de L.R.Meirelles e L.C.D.Rupp.
http://www.centroecologico.org.br/cartilhas/cartilha_agrobiodiversidade.pdf

Cartilha "Planejando Propriedades e Paisagens " (Planning rural farms and landscaping) - (Português)

Muito interessante esse trabalho orientado aos agricultores para que os mesmos possam proteger seus ecossistemas, suas áreas de preservação permanente e ao mesmo tempo produzirem seus produtos rurais em áreas da propriedade mais indicadas para as atividades produtivas, inclusive reflorestamentos. O objetivo é a busca de uma agricultura mais sustentável. Trata-se de uma cartilha editada pela APREMAVI - Associação de Preservação do Meio Ambiente do Alto Vale do Itajaí
http://www.apremavi.org.br/programas/planejando-propriedades-e-paisagens (website do programa)
http://www.apremavi.org.br/download.php?codigoArquivo=76 (cartilha)

Publicação sobre "Manejo Integrado e Ecológico do Solo" (Integrated and ecological soil management) - (Português)
Publicação disponibilizada no website da Fundação Universidade do Tocantins. Foi publicada em 2000 pela EMATER/RS, com 95 páginas. Seus autores são T.N.Ferreira, R.A.Schwartz & E.V.Streck.
http://www.unitins.br/ates/arquivos/Agricultura/Solos%20&%20Conservação/
Solos%20-%20Manejo%20Integrado%20e%20Ecológico.pdf

Anais de Workshop sobre Gestão de Zonas Áridas na Tunísia (Proceedings of the 3rd Workshop on the Sustainable Management of Marginal Drylands) - (Inglês)
Definitivamente, algo a ser lido com atenção, já que há estudos mostrando o efeito benéfico de Eucalyptus camaldulensis, tanto para a produção de madeira, como por seu efeito na filtração de nitratos, purificando dessa forma a escassa água subterrânea. Há estudos realizados com precipitações anuais de chuvas abaixo de 400 mm. Evento realizado em 2004 na Tunísia, patrocinado pela UNESCO e MAB. São 184 páginas de muito conhecimento, um tema bastante distinto do que estamos acostumados. Confiram.
http://unesdoc.unesco.org/images/0014/001424/142426E.pdf

Tese de Doutorado sobre a Inoculação de Ectomicorrizas em Mudas de Viveiros de Eucalyptus globulus para Aumentar a Produção das Plantações (PhD thesis about the innoculation of ectomycorrhizal fungi in Eucalyptus globulus nurseries to improve plantation forest growth rates) - (Inglês)
Tese de autoria de Yinglong Chan para a Murdoch University, na Austrália. A tese está orientada para as plantações de eucaliptos na China e há interessantes descrições sobre o estado atual das plantações dessas árvores naquele país.
http://wwwlib.murdoch.edu.au/adt/browse/view/adt-MU20060809.93928

Referências sobre Eventos e Cursos

Essa seção tem como meta principal apresentar a vocês todos a possibilidade de navegar em eventos que já aconteceram em passado recente, e para os quais os organizadores disponibilizaram o material do evento para abertura, leitura e downloading em seus websites. Trata-se de uma maneira bastante amigável e com alta responsabilidade social e científica dessas entidades, para as quais direcionamos os nossos sinceros agradecimentos.

Fórum 2007 da ANAVE - (Português ou Inglês)
Tradicional evento organizado anualmente pela ANAVE - Associação Nacional dos Profissionais de Venda em Celulose, Papel e Derivados. Debate temas sobre competitividade e comércio internacional de produtos de celulose e papel. Nessa edição de 2007, tivemos interessantes palestras sobre as tendências mercadológicas da celulose de mercado e de diversos tipos de papéis.
http://www.anave.org.br/forum2007

Biowork IX - (Português ou Inglês)
Importante e tradicional evento sobre biotecnologia florestal realizado em 2007 na Universidade Feredal de Viçosa, com o comando de nosso estimado amigo Dr. Aluízio Borém. O evento contou com o apoio de diversas entidades públicas, associações e empresas privadas. A instituição The Institute of Forest Biotechnology colocou algumas das palestras apresentadas no evento em seu website. Dentre as palestras disponibilizadas, constam palestras sobre florestas de eucaliptos no Brasil, mapeamento genético, modificações genéticas e potencial da transgenia. Visitem:
http://forestbiotech.org/ifb-publications.php

Silvotecna 2007 - Chile - (Espanhol)
A Silvotecna é o mais tradicional dos eventos realizados no Chile sobre silvicultura e engenharia florestal Trata-se de um encontro técnico que acontece simultaneamente à EXPOCORMA, um importante conjunto de encontros, palestras, exposição e eventos florestais organizados pela CORMA - Corporación Chilena de la Madera, a cada dois anos. Em 2007, a Silvotecna ocorreu em Concepción e a temática principal do evento foi sobre incêndios florestais. Acessem as palestras em:
http://www.silvotecna.co.cl/presentaciones.html

Eventos Forestales CORMA 2007 - Chile (Espanhol)
Durante a EXPOCORMA, diversos outros eventos florestais são realizados, e a CORMA disponibiliza para a sociedade as apresentações, o que engrandece a relação do setor florestal chileno com as comunidades. Em 2007, os seguintes eventos ocorreram e suas palestras podem ser obtidas na nossa indicação de URL abaixo: Encontro sobre Produção Florestal, Seminário sobre Saúde e Segurança Ocupacional, Seminário sobre Serrarias e Remanufatura. Visitem e aproveitem as excelentes palestras:
http://www.cormabiobio.cl/expo2007/www/presentaciones.htm

Seminário Florestas Plantadas do Mato Grosso do Sul 2007 - (Português)
Organizado pela REFLORE - Associação Sul-Mato-Grossense de Produtores e Consumidores de Florestas Plantadas. As palestras foram do mais alto nível, versando sobre os mitos sobre o eucalipto, a produção de carvão vegetal, o uso da madeira do eucalipto para produtos sólidos, melhoramento genético, etc.
http://www.reflore.com.br/downloads.php

Simpósio Brasileiro sobre Colheita e Transporte Florestal SIF 2007 - (Português)
Trata-se do VIII desses simpósios, organizados pelos estimados amigos professores da UFV e da SIF - Sociedade de Investigações Florestais, Dr. Carlos Cardoso Machado e Dr. Amaury Paulo de Souza e a dinâmica equipe da universidade. Uma preciosidade esses trabalhos, mostrando a experiência das empresas florestais e as mais recentes tecnologias por parte dos fornecedores de máquinas de colheita e transporte florestal.
http://www.sif.org.br/site/scripts/index.php?conteudo=17&tipo=5

Conferência sobre Melhoramento Florestal e Conservação Genética da IUFRO em 2006 - (Inglês)
Evento realizado na Turquia, no ano 2006, organizado pela Divisão 2 da IUFRO - International Union of Forestry Research Organizations. São 235 páginas de pura ciência e aplicações práticas, com muitos especialistas escrevendo sobre diversas espécies, entre as quais, muitas de Eucalyptus e de Pinus. Além dos anais do evento, existiram outras atividades, como um worshop, visitas, etc.
http://www.akdeniz.edu.tr/english/iufro/2007.pdf (anais completos)
http://www.akdeniz.edu.tr/english/iufro (website do evento onde se pode encontrar pesadíssimo material do workshop para descarregar, a palestra inaugural do evento, fotos, etc)

Conferência sobre Plantações de Eucaliptos para Produção de Madeiras de Alto Valor Agregado - (Inglês)
Evento recentemente realizado na Austrália, em 2007, por iniciativa do governo australiano ("Joint Venture Agroforestry Program"). O título do evento foi "Plantation Eucalypts for High-Value Timber". Os anais mostram inúmeros trabalhos sobre manejo e silvicultura, melhoramento genético, processamento industrial, mercados, certificação florestal, etc. Uma preciosidade.
http://www.eucs4hvt.org/docs/Conference%20Proceedings.pdf

Euca-Links

A seguir, estamos trazendo a vocês nossa indicação para visitarem diversos websites que mostram direta relação com os eucaliptos, quer seja nos aspectos econômicos, técnicos, científicos, ambientais, sociais e educacionais.

Instituto Papeleiro Espanhol (Espanha)
O IPE - Instituto Papelero Español define-se como sendo um centro de inovações tecnológicas, sem objetivo de lucros, que tem por finalidade aumentar a qualificação tecnológica do setor espanhol de celulose e papel e de seus profissionais. É derivado da antiga Asociación de Investigación de la Indústria Papelera Española, que havia sido fundada em 1963. O IPE provê apoio técnico para a ASPAPEL - Asociación Española de Fabricantes de Pasta, Papel y Cartón. Visitem os dois websites para conhecer mais sobre a indústria espanhola de fabricação de celulose e de papel.
http://www.ipe.es (IPE)
http://www.aspapel.es (ASPAPEL)

ÁrvoresBrasil (Brasil)
Trata-se de um website muito interessante sobre as árvores, sua morfologia, as principais espécies de árvores existentes no Brasil, matas ciliares, sequestro de carbono, florestas e hidrologia, legislação florestal, espécies ameaçadas e também fóruns para debates com os internautas.
http://www.arvoresbrasil.com.br

Engenharia Florestal no Brasil conforme a WikipediA (Brasil)
A engenharia florestal é uma carreira jóvem no Brasil, tem cerca de 40 anos. As primeiras escolas de engenharia florestal surgiram dentro de tradicionais faculdades de agronomia, na UFV, UFPR, USP e depois muitas outras mais. Há estatísticas recentes mostrando uma estimativa de cerca de 13.000 engenheiros florestais no Brasil. Dessa geração de conhecimentos, de talentos e de muita determinação e trabalho, conseguiu-se a façanha de se ter no Brasil as florestas plantadas mais produtivas do planeta, as do gênero Eucalyptus. Mas também existem outros excelentes exemplos de outras espécies e tipos de manejo, tanto para espécies exóticas como para o manejo de bosques naturais e de matas tropicais.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Engenharia_florestal#column-one (Enciclopédia WikipediA)

Florestar São Paulo (Brasil)
O Florestar São Paulo é uma entidade dedicada à promoção da produção florestal e do consumo consciente da madeira. Com essas metas, pode trabalhar estratégias para o desenvovimento florestal para o estado de São Paulo. Essa entidade tem sido de extema utilidade nas parcerias que vem realizando para alcançar seus objetivos. Entre suas atividades estão estatísticas, informativos, estudos e artigos, entrevistas, atividades cooperativas, etc.
http://www.florestar.org.br (website geral)
http://www.florestar.org.br/index.php?interna=estatisticas/florestarestatistico&grupo=3 (Revista Florestar Estatístico)
http://www.florestar.org.br/index.php?interna=textos/textoseestudos&grupo=4 (textos e estudos)
http://www.sisflor.org.br/sisflor.asp (sistema de informações florestais)

SAPPI Limited (África do Sul)
A SAPPI é uma das grandes empresas mundiais que se baseia na utilização do eucalipto para produção de celulose, papel e produtos de madeira. Seu website é bastante rico em informações, tanto para os técnicos em papel, como para os florestais. Existe definitivamente uma riqueza em artigos para descarregar sobre tecnologias e usos do papel, bem como existe um roteiro muito bom para orientar aqueles que queiram plantar florestas de eucaliptos. Confiram e divirtam-se baixando esses manuais.
http://www.sappi.com/sappiweb (website geral)
http://www.sappi.com/SappiWeb/Knowledge+bank/Technical+brochures (publicações gratuitas sobre papel, celulose, processos, impressão, etc)
http://www.sappi.com/SappiWeb/Knowledge%20bank/How%20paper%20is%20made (como o papel é fabricado)
http://www.sappi.com/SappiWeb/Knowledge%20bank/Glossary (glossário de termos)
http://www.sappi.com/SappiWeb/About+Sappi/Sappi+Forests/Tree+farming+guidelines.htm (guias sobre silvicultura para o plantador de florestas)

TEMAP - Canfor Pulp Limited (Canadá)
A empresa canadense Canfor é uma das maiores produtoras mundiais de celulose. Ela dispõe de um serviço técnico de suporte aos clientes conhecido como TEMAP ("Technical Marketing Program"). Através de material simples e bem elaborado, diversos questionamentos comuns dos usuários da celulose são respondidos. A empresa define o TEMAP como uma forma de resolver o quebra cabeças das fibras, muito válido. Vejam alguns desses questionamentos e as indicações da equipe técnica da Canfor:
http://www.temap.com/temap/assets_temap/CPLP_FactSheet.pdf (sobre a empresa Canfor)
http://www.temap.com/temap/about.html (acerca do TEMAP)
http://www.temap.com/howto/refine.html (como refinar polpas)
http://www.temap.com/assets_main/documents/HWVessels.pdf (o problema de arrepelamento de vasos)
http://www.temap.com/assets_main/documents/Dimensional_stability_shrinkage.pdf (estabilidade dimensional)
http://www.temap.com/assets_main/documents/Morph_mini.pdf (morfologia da fibra de celulose)

Cultivando e Plantando Eucaliptos

Existe muito interesse hoje no Brasil e no mundo acerca dos eucaliptos. A agricultura está sempre em busca de novas alternativas e o reflorestamento tem-se mostrado uma alternativa de renda adicional para os proprietários rurais. Por essa razão, e também pelo preço maior que está sendo pago às madeiras dos eucaliptos pela ampliação de seus usos, o interesse para novas plantações é crescente. Recebo muitas solicitações de agricultores, muitas vezes sem nenhuma tradição florestal, que querem começar a plantar florestas de eucaliptos, não apenas no Brasil, mas por toda a América Latina. A eles, sempre recomendo: antes de se iniciar em uma aventura que não conhecem muito bem, leiam muito, estudem a cultura, visitem outras propriedades com florestas de eucaliptos, busquem suporte técnico e bom material genético para iniciar os plantios. Não adianta nada plantar por plantar, e depois amargar. Avaliem também o mercado de madeira regional, os preços que estão sendo pagos, as distâncias dos mercados compradores, etc, etc. É muito importante um bom embasamento de literatura inicial, antes mesmo da decisão de passar a ser um investidor em florestas de eucaliptos.

Por essa razão, estou trazendo nessa seção, uma coletânea de bons websites onde se podem obter valiosas informações sobre o cultivo do eucalipto. Usem o seu tempo para ler o que estamos recomendando. Algumas publicações são mais antigas, mas ainda assim, são boas fontes referenciais para os que desejam se agregar a quem já está plantando florestas. Essas literaturas são tão interessantes, que mesmo aqueles que já estão no negócio, podem ainda melhorar suas técnicas e aprender mais sobre nossa eucaliptocultura. Portanto amigos, aqueçam-se para boas leituras e estudos. Não se esqueçam que a responsabilidade dos textos são dos autores. Caso queiram mais detalhes sobre elas, façam suas consultas através dos websites referenciados.

Cultivo do Eucalipto - Sistemas de Produção - Embrapa Florestas 2003 - (Português)
http://sistemasdeproducao.cnptia.embrapa.br/FontesHTML/Eucalipto/CultivodoEucalipto

Os Eucaliptos na Enciclopédia Virtual Wikipédia - (Português, Espanhol e Inglês)
http://pt.wikipedia.org/wiki/Eucalyptus (Português)
http://es.wikipedia.org/wiki/Eucalyptus (Espanhol)
http://en.wikipedia.org/wiki/Eucalyptus (Inglês)

Publicações da Associação Mineira de Silvicultura - Silviminas - (Português)
http://www.showsite.com.br/silviminas/html/AnexoCampo/cartilha.pdf (Sobre o eucalipto)
http://www.showsite.com.br/silviminas/html/index.asp?Metodo=ExibirDet&Grupo=2%20&SubGrupo=12 (Eucalipto)

Publicações da ABRAF - Associação Brasileira de Produtores de Florestas Plantadas - (Português)
http://www.abraflor.org.br/duvidas/cartilha.asp (Por dentro do Eucalipto: aspectos ambientais, sociais e econômicos de seu cultivo)

Manual do Produtor Florestal da CAF Santa Bárbara - Grupo Acelor - (Português)
http://www.imgdesigner.com/clientes/caf/arquivos/38_manual.pdf

Cartilha sobre o Eucalipto - Assembléia Legislativa do Estado de Minas Gerais - (Português)
http://www.almg.gov.br/index.asp?grupo=servicos&diretorio=Publicacoes&arquivo=cartilha_eucalipto

Cartilha Eucaliptocultura e Preservação Ambiental publicada pela Companhia Suzano S/A - (Português)
http://www.suzano.com.br/suzano/Eucalipto.pdf

Silvicultura do Eucalipto - Portal AmbienteBrasil - (Português)
http://www.ambientebrasil.com.br/composer.php3?base=./florestal/index.html&conteudo=./florestal/eucalipto.html

Publicações do IPEF - Instituto de Pesquisas e Estudos Florestais - (Português)
http://www.ipef.br/silvicultura/plantio.asp (Técnicas de plantio de florestas)
http://www.ipef.br/publicacoes/docflorestais/cap4.pdf (Reflorestamento e manejo de florestas implantadas)
http://www.ipef.br/publicacoes/docflorestais/cap7.pdf (Escolha de espécies arbóreas para formação de maciços florestais)
http://www.ipef.br/identificacao/eucalyptus/indicacoes.asp (Indicações de espécies de Eucalyptus)
http://www.ipef.br/identificacao/eucalyptus (Informações sobre espécies de Eucalyptus)
http://www.ipef.br/silvicultura/importancia_adubacao.asp (A importância da adubação nos plantios florestais)
http://www.ipef.br/publicacoes/seminario_cultivo_minimo/cap09.pdf (Seminário sobre Cultivo Mínimo)

Manual Agrobyte sobre Silvicultura do Eucalipto - (Espanhol)
http://agrobyte.lugo.usc.es/agrobyte/publicaciones/eucalipto/indice.html

Artigo de Edward Fagundes Branco sobre Técnicas de Plantio de Eucalyptus - (Português)
http://www.ufgd.edu.br/~omard/docs/a_matdid/silvicultura/TecPlantEuca.htm

Manual do SEBRAE sobre o Negócio do Cultivo do Eucalipto - (Português)
http://www.sebraemg.com.br/Geral/arquivo_get.aspx?cod_documento=110

Artigo "El Potencial del Cultivo de los Eucaliptos y Pinos" de João Walter Simões - (Espanhol)
http://www.sagpya.mecon.gov.ar/new/0-0/forestacion/biblos/pdf/1998/77%20simoesIIfinal.pdf

Planilhas de Custos Florestais do CEDAGRO - Centro de Desenvolvimento do Agronegócio no Espírito Santo - (Português)
http://www.cedagro.org.br/?page=pg_coeficientes
http://www.cedagro.org.br/coeficientes/eucaliptomotomecaltatec.html
http://www.cedagro.org.br/coeficientes/eucaliptomotomecbaixaamediatec.html
http://www.cedagro.org.br/coeficientes/eucaliptonaomotomecbaixaamediatec.html
http://www.cedagro.org.br/coeficientes/eucaliptonaomotomecealtatec.html

Edições Especiais da Revista da Madeira sobre os Eucaliptos - (Português)
http://www.remade.com.br/pt/revista_capa.php?edicao=59 (Revista da Madeira nº 59 - Setembro 2001)
http://www.remade.com.br/pt/revista_capa.php?edicao=75 (Revista da Madeira nº 75 - Agosto 2003)
http://www.remade.com.br/pt/revista_materia.php?edicao=92&id=804 (Revista da Madeira nº 92 - Outubro 2005)
http://www.remade.com.br/pt/revista_capa.php?edicao=107 (Revista da Madeira nº 107 - Setembro 2007)

Nova seção:
Curiosidades e Singularidades acerca dos Eucaliptos
por Ester Foelkel
(http://www.celso-foelkel.com.br/ester.html)

Nessa edição: Os Eucaliptos e o Artesanato

Já era de se esperar que esta tão versátil e charmosa árvore, que é o eucalipto, virasse arte. É natural que sendo tão comum em tantos locais do mundo, que as pessoas que com ele convivem, passassem a se interessar em criar objetos de decoração e de arte a partir de suas folhas, frutos, casca, madeira, etc. Isso é algo absolutamente normal na interação do homem com a natureza. O artesanato é definido como a arte manual criada por um artesão (artesão + ato). O artesanato espelha, por isso e em geral, o cotidiano e a cultura de um povo. O artesão é responsável por todas as etapas dos processos produtivos de sua arte, indo desde a concepção do objeto de arte, a busca da matéria prima até a confecção final. Logo, é de se esperar que a arte realizada a partir do eucalipto seja feita em locais onde ele ocorra mais intensa e naturalmente, onde seja parte da vida das pessoas. Isso realmente acontece. Na Austrália, especialmente na ilha da Tasmânia, está a grande maioria dos artesãos que criam obras através da matéria prima do eucalipto, ou realizam tipos de arte com as suas formas e cores. Contudo, devido à globalização e à disseminação dessa árvore pelo mundo, o seu artesanato vem-se expandindo em muitas regiões.

Encontramos artesanatos de eucalipto nos Estados Unidos, países da Europa, Chile, Peru, México e também no Brasil. O artesanato do eucalipto vem ganhando força e cada vez mais criatividade, sendo hoje utilizadas praticamente todas as partes da árvore para este objetivo. Suas folhas são as partes mais utilizadas no artesanato. Estas, após técnicas especiais de secagem, são pintadas e/ou tingidas, dando cores a arranjos florais, buquês e guirlandas de natal para decoração de ambientes, etc. Nesta finalidade, também se enquadram ramos, flores e frutos do eucalipto. Encontram-se arranjos de cores e de texturas para todos os gostos. Óleos essenciais, extraídos de folhas de algumas espécies de eucalipto, viram principais ingredientes de sabonetes, velas, almofadas aromáticas, sachês, produtos de higiene, limpeza, cosméticos e até mesmo produtos medicinais caseiros, como os da aromaterapia. Dos fortes troncos e galhos criam-se pequenas caixas artesanais e móveis feitos manualmente, agregando valor artístico aos produtos. A madeira do eucalipto, especialmente aquela de árvores mais velhas e com alta impregnação de extrativos, permite que seja finamente esculpida e lixada, sendo escolhida como matéria prima por diversos escultores, dentre tantas madeiras existentes. As cascas, transformadas em folhas aplanadas, também são utilizadas no artesanato aborígene australiano, onde são feitas pinturas. Outro subproduto da casca é uma tintura natural, também muito usada no artesanato. As cinzas do eucalipto podem ser utilizadas na arte final, como corante na preparação de tintas de artesanato. Das fibras e da polpa do eucalipto fabrica-se o papel, e da sobras deste, são confeccionados os papéis artesanais, ótima opção de reciclagem. As raízes, por fim, além de eventualmente possuirem poderes medicinais, também são utilizadas nas esculturas, pois são constituídas de madeiras densas e muito coloridas. Já as sementes, servem principalmente como ornamento de bijuterias, podendo ser comparadas com as sementes de papoula ou de gergelim, entretanto mais abundantes e baratas.

O artesanato com eucalipto no Brasil também vem crescendo e ganhando cada vez mais incentivos. É conhecido o caso do município de Biritiba-Mirim, SP, onde sementes de eucaliptos são usadas por artesãos para confecção de Seis Marias (pequenas almofadinhas, utilizadas para jogos com as mãos). A Susano S/A, empresa de celulose e papel, através de seu programa social, incentiva um núcleo de artesanato em São José, distrito de Alcobaça (BA), e dois novos núcleos em formação, um em Helvécia, distrito de Nova Viçosa (BA), e outro em Biritiba-Mirim (SP). Estes núcleos, próximos à área de abrangência da empresa, utilizam os resíduos de eucalipto da fábrica para a produção de artesanato (eco-produtos). No Sul da Bahia, a comunidade de São José do Alcobaça depende muito do artesanato de eucalipto. Muitos artesãos fazem uma diversidade de produtos a partir de resíduos, sementes, madeira e cavacos de eucalipto, mesclado com outras plantas. Tem sido muito destacado o “crochê de eucalipto e sementes”, que usa lascas de madeira de eucalipto e sementes de palmeiras, costuradas com arame para a produção de vasos, cachepôs e arranjos de plantas. Esse trabalho inclusive já tem merecido reconhecimento internacional.

É por toda a versatilidade do eucalipto, o qual, além de utilizado por indústrias, também vira arte e produtos singulares nas mãos dos artesãos, que resolvemos criar essa nova sessão na Eucalyptus Newsletter, atendendo a inúmeros pedidos de leitores sobre as muitas curiosidades e singularidades acerca dos eucaliptos. Estaremos dedicando espaço nas próximas edições desse informativo eletrônico a explicar as principais técnicas e detalhes da produção e confecção de produtos originais a partir dos eucaliptos. Falaremos sobre pinturas e fotos artísticas tendo os eucaliptos como o foco dessas expressões de arte. Destacaremos a produção de bonsais, de óleos essenciais, de produtos aromáticos e medicinais, de papel artesanal, de mel; enfim, de muitas coisas da nossa vida diária na sociedade e que às vezes sequer notamos nelas a presença dos eucaliptos. Afinal, os eucaliptos estão tão presentes em nossa vida, que esquecemos de lhes atribuir o valor que a eles seria devido.

Aproveitem para conhecer alguns produtos do artesanato de eucalipto em:

Artesanato do eucalipto no Brasil:
http://www.suzano.com.br/suzano/Eucalipto.pdf (Português)
http://www.netcafe.com.br/netcafe2.asp?cod=1094 (Português)
http://www.descubrame.com.br/artesanato/geraisartesanatos (Português)
http://www.sbs.org.br/detalhes_dia.php?ok=3&id=1674 (Português)
http://www.artesanatocasadopepeu.blogspot.com (Português)

Produtos artesanais de eucaliptos a venda pelo mundo:
http://crafts.search.ebay.com/Eucalyptus_Floral-Crafts_W0QQ_trksidZm37QQsacatZ16491 (Inglês)
http://www.absolutearts.com/cgi-bin/portfolio/art/your-art.cgi?login=reedy&title=eucalyptus_flower-1016663787t.jpg (Inglês)
http://www.oldmillsoap.com/detail.aspx?ID=195 (Inglês)
http://www.everythingfurniture.com/ih-laundry-box-1.html (Inglês)
http://www.guild.com/gs/eucalyptus-vessel-steven-c-carlson.shtml (Inglês)
http://www.nextag.com/eucalyptus-soap/search-html (Inglês)
http://www.upfromaustralia.com/eusoandrubp.html (Inglês)
http://www.lightsoutcandles.com/sc_euc.html (Inglês)
http://home-and-garden.webshots.com/photo/2576544560010587375aJwsrQ (Inglês)
http://www.ecologicalcandle.com/inc/sdetail/329 (Inglês)
http://www.mrpillow.co.uk/tempurmemoryfoammattress/244/mia/d/eucalyptus+pillow+
anti+flu+pillows+soft+medium+pillow+from+mr+pillow/pid/1744249
(Inglês)
http://www.planeandsimplewoodcrafts.com/index_files/Page505.htm (Inglês)
http://www.xmission.com/~burlturn/skipgallery/upcomingprojects.htm (Inglês)
http://www.pbase.com/image/78608986 (Inglês)
http://www.nextag.com/eucalyptus-shampoo/search-html (Inglês)
http://www.potentherbs.com/shop/Austrailian.Eucalyptus.Oil.html (Inglês)
http://www.evolutionofform.com/wood_smooth/index.html (Inglês)
http://www.codigobarras.com.ec/share-ht/product.php?idd=810&idp=3113346&prc=2.720&r=845&ic=11343&nc=Elportaldebelen.ec&u
=&ts=119633498837583595931&fr=5&kw=OTROS+ELEMENTOS+DECORATIVOS&referer=&pa
(Espanhol)

Arte aborígene na Austrália:
http://www.dcita.gov.au/__data/assets/pdf_file/41559/05030045_DIRECTORY.pdf (Inglês)
http://www.artareas.com/ArtAreas/home.nsf/Item/NT00003392 (Inglês)
http://www.asiasociety.org/arts/nativeborn/forests.html (Inglês)
http://www.oneworldmagazine.org/gallery/abo/intro.html (Inglês)
http://www.mossgreen.com.au/gallery/past.asp?idExhibition=188 (Inglês)
http://www.australienbilder.de/e-aborig.htm (Inglês)

Foto apresentada na abertura dessa seção: artigo de artesanato de autoria da artista Fay Owen, Austrália

Os Amigos dos Eucalyptus

Dra. Maria Cristina Area

Dra. Maria Cristina Area é um dos grandes nomes da ciência e da tecnologia em celulose e papel na América Latina. Maria Cristina é natural da Argentina, nascida em La Plata, em 1958. Sua carreira profissional consiste em uma coleção de desafios, de sucessos e de muito trabalho. O mais recente desses desafios, pelo que admiramos muito sua coragem e competência, tem sido seu posicionamento em relação à crise entre Argentina e Uruguai em razão da instalação de duas fábricas de celulose kraft branqueada no Uruguai. Maria Cristina tem procurado esclarecer a coletividade argentina em relação aos eucaliptos, ao processo kraft, aos branqueamentos ECF e TCF, às tecnologias de tratamento de efluentes e de resíduos sólidos, bem como em relação ao potencial de odor dessas fábricas modernas. Sua determinação em mostrar claramente a realidade das tecnologias e dos benefícios do setor tem-se dado através de entrevistas, artigos em revistas e jornais, relatos para entidades governamentais, etc. Ela tem sido um ponto de equilíbrio nessa disputa, muito mais política e emocional do que técnica e ambiental. Com certeza, o setor florestal e os eucaliptos devem ser muito gratos a Maria Cristina Area pelos seus oportunos e eficientes esclarecimentos.

Maria Cristina Area é engenheira química formada em 1979 pela Universidade Nacional de La Plata. Possui Master em Ciências Aplicadas em Celulose e Papel pela Université du Quebec em Trois Rivières (1992) e Doutorado em Engenharia Papeleira pela mesma universidade canadense (2000). Atualmente, desempenha-se como professora da FCEQYN - Facultad de Ciencias Exactas, Quimicas y Naturales (http://www.fceqyn.unam.edu.ar) da UNaM - Universidad Nacional de Misiones. É docente pesquisadora categoria I segundo o conselho universitário nacional argentino (1998) e pesquisadora independente (2005) do CONICET - Consejo Nacional de Investigaciones Científicas y Técnicas. Suas linhas de pesquisa se relacionam hoje à adoção de tecnologias limpas e processos amigáveis ao meio ambiente pela indústria de celulose e papel nas áreas de cozimento, branqueamento (ECF/TCF), aptidão papeleira de espécies fibrosas, pastas e processos de alto rendimento e produtos de papel. Praticamente, desde que se iniciou como pesquisadora da UNaM, tem-se dedicado à área de celulose e papel. Publicou mais de 50 artigos em revistas especializadas e apresentou mais de 70 palestras em conferências e congressos a nível mundial.

Por ser muito conhecida na América Latina, Ibéria e Canadá, tem sido constantemente convidada por entidades desses países e regiões para apresentações, cursos, palestras, seminários e publicações de artigos em revistas e jornais. Tem sido uma colunista regular das revistas Mari Papel (Colômbia) e Celulosa y Papel (Argentina). Como é também coordenadora e mentora da RIADICYP - Red Ibero Americana de Docencia e Investigación en Celulosa y Papel, além de ser a editora do boletim informativo dessa rede, consegue alcançar digitalmente centenas de pessoas todo mês. Por isso, ela é muito conhecida, admirada e reconhecida, tanto técnica como pessoalmente. Maria Cristina é, sem dúvidas, uma pessoa carismática, competente e apaixonada pelo seu trabalho e por sua missão.

Sua carreira profissional é enorme e diversificada, atuando em diversas frentes e instituições. É incrível como consegue multiplicar o tempo para atender tanta diversidade de forma eficiente e simultânea.

Apenas para citar algumas de suas atividades principais recentes e outras atuais, colocamos a seguir um breve relato da sua atuação profissional:

• professora e pesquisadora da FCEQYN - UNaM - Argentina;
• coordenação da RIADICYP;
• consultora do PROCYP - Programa de Investigación en Celulosa y Papel da UNaM;
• ex-diretora do DIMA - Departamiento de Industria y Meio Ambiente / Argentina (2002-2005);
• ex-diretora do ICADES - Instituto de Ciencia Ambiental y Desarrollo Sostenible
(http://www.fceqyn.unam.edu.ar/icades/index.php)
/ Argentina (2003-2006);
• membro do conselho diretivo do DIMA e do ICADES;
• consultora da Secretaria de Ambiente y Desarrolo Sustentable de la Nación Argentina com a finalidade de apoiar o desenvolvimento do ensino técnico superior e da pós-graduação em celulose e papel e de participar de um plano de reconversão da indústria de celulose e papel argentina (PRI-CePa);
• revisora técnica e científica de inúmeras revistas internacionais na área de química, celulose e papel;
• sócia de diversas associações técnicas internacionais, entre as quais da TAPPI, PAPTAC, etc;
• professora orientadora de inúmeros trabalhos acadêmicos de doutorado e de mestrado em diversas universidades argentinas;
• professora orientadora de mais de 25 estagiários bolsistas;
• diretora dos cursos acadêmicos de Ciência e Tecnologia da Madeira, Celulose e Papel da FCEQYN da UNaM, com forte ênfase em celulose e papel;
• professora de diversas disciplinas na área de madeira, matérias primas fibrosas, polpação, branqueamento, cujas aulas virtuais são disponibilizadas online para todos os interessados, bastando um simples registro para acessar as mesmas no website da universidade
(http://www.aulavirtual-exactas.dyndns.org/index.php?category=INMAN);
• professora de inúmeros cursos de especialização tanto na Argentina como em países latino-americanos e ibéricos;
• avaliadora regular de projetos científicos para diversos institutos argentinos e americanos que se dedicam a apoiar o desenvolvimento científico e a inovação tecnológica
.

Uma atividade tão intensa só pode ser resultado de muita competência, dedicação e excelente equipe de trabalho. Seu desempenho profissional acadêmico está muito bem balanceado por suas características pessoais de motivação, liderança e entusiasmo. O resultado não poderia ser mais frutificante para a Argentina e para o setor latino-americano de papel e celulose. Sua atuação tem resultado em geração e difusão de conhecimentos, formação de novos talentos para o setor e em uma fonte de credibilidade para esclarecer a sociedade argentina sobre o setor de celulose e papel.

Essas características de inovação e liderança levaram que Maria Cristina, juntamente com os doutores Song Won Park e José Mangolini Neves, criassem um evento internacional bastante bem sucedido que é o CIADICYP - (Congreso Ibero Americano de Investigación en Celulosa y Papel). O primeiro desses eventos ocorreu na Argentina, em Iguazu-Misiones, no ano 2000. A partir daí, esse importante evento, que conta com dezenas de excelentes trabalhos científicos, tem ocorrido em outros países: Brasil (2002), Espanha (2004), Chile (2006). Visitem também o website do CIADICYP para conhecerem mais sobre os eventos e para baixar os trabalhos técnicos das diversas edições desse importante congresso iberoamericano
(http://procyp.unam.edu.ar/index.php?option=com_content&task=view&id=20&Itemid=32).

Maria Cristina Area começou sua carreira como pesquisadora em 1982, quando recebeu uma bolsa de iniciação científica do CONICET. Começou estudando pastas de alto rendimento, microscopia dessas fibras, passando a seguir a estudos de polpação semi-química e kraft. Em 1983, foi admitida como professora em tempo parcial pela UNaM, para pouco tempo depois (1986), alcançar a posição de professora em dedicação exclusiva naquela universidade. Seu entusiasmo pela polpação química e pelas pastas de alto rendimento estavam consoantes com as necessidades de seu país. Introduziu em suas pesquisas as ferramentas estatísticas necessárias para melhorar a confiabilidade nas conclusões e hoje, inclusive, ministra uma disciplina sobre isso. À medida que aprofundava seus conhecimentos, sua paixão pela indústria de celulose e papel aumentava. Transferir os conhecimentos desenvolvidos e aprendidos logo se converteu em sua missão e vocação. Rapidamente, com sua equipe na UNaM, criaram cursos de graduação e de especialização em celulose e papel. Buscaram integração mais forte com a ATIPCA (Associación Técnica de la Industria de Papel y Celulosa Argentina) para que seus estudos e seus alunos tivessem melhor fluxo para a indústria argentina. Em 1988, criou-se na UNaM a carreira a nível de especialização (pós-graduação) em celulose e papel (ECyP), a primeira carreira da UNaM declarada como de interesse nacional pela câmara dos deputados da nação argentina.

Em 1989, consciente da necessidade de aumentar seus conhecimentos de forma mais ampla e global, decidiu voltar às salas de aula como estudante. Escolheu o curso de mestrado em celulose e papel em Trois Rivières, no Canadá, pela qualidade daquela universidade e pela fluência que tinha no idioma francês. Trabalhou entre 1991 a 1992 para a obtenção de seu mestrado, escolhendo pesquisas sobre pastas de alto rendimento. Recebeu bastante apoio e orientação do professor Jacques Valade, com quem tem diversos trabalhos publicados daquela frutífera época acadêmica. Ao retornar à Argentina, com seu título de mestre, foi nomeada diretora do PROCYP - Programa de Investigación en Celulosa y Papel (http://procyp.unam.edu.ar). Com a especialização que tivera em pastas de alto rendimento, decidiu dar ênfase a esses estudos com a espécie Eucalyptus grandis, bastante plantada na Argentina. Para isso, recebeu apoio governamental, desenvolvendo então seu primeiro grande projeto com os eucaliptos, que foi o trabalho "Pastas quimimecánicas de Eucalyptus grandis". A seguir, como parte desse projeto, outros estudos surgiram, como as pesquisas de branqueabilidade dessas pastas quimimecânicas com peróxido de hidrogênio, para obtenção de pastas de mais alta alvura, o que permitiria sua produção e uso na Argentina. Suas pesquisas atraíram a atenção do setor industrial argentino, começando uma extensa pesquisa para o branqueamento de pastas semi-químicas soda a frio para a fábrica de Zárate da empresa Celulosa Argentina. A matéria prima utilizada pela fábrica de Zárate era uma mistura de madeiras de salicáceas e de eucaliptos. Sua parceria e amizade com outro grande pesquisador argentino, meu estimado amigo Dr. Alberto Venica, foi consolidada na forma de inúmeros trabalhos publicados sobre esse tema. Frente ao sucesso do programa de ensino e pesquisa na UNaM, as autoridades da FCEQYN solicitaram de Maria Cristina a organização de um curso de mestrado "stricto sensus" em tecnologia da madeira, celulose e papel.

Em 1995, iniciou-se a primeira turma, tendo o curso, a partir daí, conseguido um laboratório referência para as pesquisas acadêmicas. Esse laboratório foi obtido com recursos do FOMEC - Fundo para el Mejoramiento de la Calidad Universitaria. A partir de 1996, começou ainda a ser ministrada uma diversificação/orientação em celulose e papel na carreira de engenharia química da FCEQYN. Com isso, estavam cobertas a graduação e a pós-graduação em celulose e papel na UNaM. A República Argentina passava a contar com excelentes cursos voltados para a formação de engenheiros e pesquisadores para o setor de celulose e papel. Um grupo de notáveis professores e pesquisadores passaram a se dedicar à concretização de um sonho de décadas. Entre eles, podemos citar: Fernando Felissia, Olga Barboza, Graciela Gavazzo, Laura Villalba, Carlos Nuñez, dentre outros. Visitem: http://mamcyp.unam.edu.ar. Para acessar as teses completas defendidas pelos alunos do programa, visitem:
http://mamcyp.unam.edu.ar/index.php?option=com_content&task=view&id=22&Itemid=46

Desde que retornara do Canadá, Maria Cristina sempre manteve trabalhos e contato com Dr. Jacques Valade de Trois Rivières. Em 1996, surgiu uma oportunidade de um estágio naquela universidade e Maria Cristina lá esteve por 4 meses. Durante esse curto período, Maria Cristina e Jacques Valade passaram a delinear o que seria o curso de doutorado da nossa amiga dos eucaliptos. Decidiram que o tema da pesquisa de tese deveria ser aplicável à problemática das fábricas argentinas de celulose e papel. Com isso, foi mais fácil a obtenção de uma bolsa de doutorado do FOMEC/UNaM. Com isso, Maria Cristina retornou para Trois Rivières para seus estudos de doutorado, lá ficando de 1997 a 1999. De sua tese de doutorado sobre processo NSSC e lignosulfonatos surgiram diversos trabalhos nessa assunto, já que esse era um tema fundamental para algumas fábricas argentinas.

A partir desse período, aumentou muito a participação de Maria Cristina Area a nível global, com inúmeros trabalhos e cursos nos USA, Canadá, Espanha e Brasil. Sua participação em congressos da ABTCP - Associação Brasileira Técnica de Celulose e Papel passaram a ser freqüentes. Já em 1999, ao apresentar um trabalho sobre branqueamento com peróxido de hidrogênio no Congresso Anual da ABTCP, surgiu uma parceria com a empresa Solutia (ex-Monsanto, para produtos químicos industriais). A partir desse momento, surgiu uma valiosa parceria universidade/empresa, que resultou em inúmeros trabalhos publicados sobre branqueamento de pastas químicas, quimimecânicas e mecânicas. O objetivo dessa parceria com a Solutia era o de investigar o efeito de quelantes em branqueamentos ECF e TCF e também para pastas de alto rendimento. A maioria dos trabalhos foi realizada em pastas de eucaliptos, especialmente de E.grandis. Essa espécie é muito utilizada na Argentina para a fabricação de papéis brancos de imprimir e de escrever, além de papéis "tissue". Como marcos dessa parceria, surgiram excelentes teses de mestrado e de doutorado, entre as quais as do Dr. Fernado Felissia. Começaram então a surgir estudos sobre o processo APMP ("Alkaline Peroxide Mechanical Pulping"), dos quais Maria Cristina Area, Fernando Felissia e Carlos Krusolek foram grandes entusiastas e desenvolveram muitos novos conhecimentos para a espécie E.grandis. Esses trabalhos foram a base para diversas mudanças de processo e para a engenharia de novos empreendimentos na Argentina e Paraguai. Também resultaram inúmeras publicações científicas sobre branqueamento e polpação no Brasil, Chile, Austrália, Portugal e USA. Os trabalhos sobre pastas de alto rendimento e branqueamentos ECF/TCF levaram Maria Cristina a se interessar mais e mais por tecnologias ambientalmente mais limpas para o setor. Por essa razão, sua mais íntima associação com as tecnologias do setor e com o meio ambiente. Os trabalhos de sua equipe passaram a se concentrar em tecnologias de processo de mínimo impacto ambiental.

Entretanto, haviam também outras demandas na Argentina para que a indústria de celulose e papel se tornasse mais competitiva. Surgiram oportunidades para estudos em bagaço de cana, processo NSSC, otimizações do processo kraft, etc. Um convênio com a empresa argentina Massuh em 2001 oportunizou diversos estudos sobre o processo NSSC e para a produção de lignosulfonatos a partir de madeira de eucaliptos.

Uma das coisas que mais causa brilho nos olhos de Maria Cristina é quando ela fala sobre a RIADICYP. Tudo começou em 1999, quando surgiu uma oportunidade para se colocar juntos os maiores especialistas em docência e pesquisa na América Latina e nos países ibéricos. Surgiram recursos públicos para isso na Argentina e no Brasil e daí surgiu a idéia dos CIADICYPs. O primeiro deles se realizou em Iguazu, como já vimos, em 2000. Nesse congresso, foi realizada uma reunião envolvendo representantes de diversas instituições de ensino e pesquisa do Brasil, Argentina, Chile, Paraguai, Venezuela, Cuba, dentre outros. Dessa reunião em Iguazu, nasceu a RIADICYP (http://www.riadicyp.org.ar/index.php
e em http://www.inti.gov.ar/celulosaypapel/pdf/red_celulosa.pdf)
.

Desde sua criação até o presente momento, Maria Cristina é a coordenadora geral da rede. Como resultado dessa rede, floresceram os CIADICYPs e a integração almejada entre pesquisadores e docentes latino-americanos e ibéricos tem sido alcançada.

A partir de 2004, com a comoção surgida na Argentina pela instalação de dois grandes empreendimentos para fabricação de celulose de mercado de eucalipto no lado uruguaio da bacia do rio Uruguai, Maria Cristina tem sido regularmente convidada a se manifestar sobre esse assunto. Ela com isso, tem escrito muito sobre as tecnologias mais limpas e sobre o conceito de sustentabilidade aplicado pelos setores florestal e de celulose e papel. Por se tratarem de novas fábricas baseadas no uso de madeira de eucaliptos, Maria Cristina tem regularmente falado sobre eles. Isso tem acontecido em entrevistas em rádios, emissoras de televisão, jornais, artigos em revistas, etc.

Sua posição em relação ao conflito tem sido clara e baseada nas seguintes considerações:
• há hoje tecnologias ambientalmente limpas e de mínimo impacto ambiental para o setor de celulose e papel;
• as plantações florestais de eucaliptos podem ser feitas de forma sustentável e inclusive certificadas em relação a isso;
• as duas fábricas projetadas no Uruguai revelam-se como baseadas na mais avançada tecnologia disponível para produção de celulose branqueada;
• desde que mantidas adequadas gestões, controles e implementação de tecnologias limpas, os processos de produção de celulose podem ser limpos e causar mínimos impactos ambientais, que devem ainda ser mitigados e controlados.

Maria Cristina, sua dedicação à ciência, à tecnologia, à geração, difusão e aplicação do conhecimento e à defesa dos eucaliptos para a produção de celulose e papel com base em sólidos argumentos técnicos são mais do que suficientes motivos para todo o reconhecimento do setor e dos amigos dos eucaliptos.

Obrigado minha estimada amiga, por tudo que você fez, tem feito e continuará fazendo pelos eucaliptos, pelo seu país e por nosso setor.

Para conhecer mais do currículo da Dra. Maria Cristina Area, visitem:

Plataforma de currículos SICyTAR da Argentina
http://www.sicytar.secyt.gov.ar/busqueda/prc_imp_cv_int?f_cod=0000726109#Datos%20personales

Currículos em websites diversos
http://procyp.unam.edu.ar/index.php?option=com_content&task=view&id=8&Itemid=9
http://www.fceqyn.unam.edu.ar/icades/index2.php?option=com_content&do_pdf=1&id=46
http://www.cyted.org/CVCyted/463.pdf

A seguir, para sua navegação, uma série de artigos e palestras da Dra. Maria Cristina Area e equipe, especialmente elaborada pela nossa Eucalyptus Newsletter, que contou com o apoio de entidades como ABTCP, TAPPI, Appita, ATCP Chile, FCEQYN, etc., as quais liberaram a colocação de alguns desses trabalhos em nosso website
http://www.celso-foelkel.com.br
.
Para fins de facilitar a sua leitura, dividimos os arquivos em dois grandes grupos: tecnologia de celulose e papel; indústria e meio ambiente.

Publicações sobre Tecnologia de Celulose e Papel

Bleaching of Eucalyptus grandis chemimechanical pulps. M.C.Area; O.M.Barboza; J.L.Valade. Tappi Journal 80(3): 141- 145. (1997)
http://www.celso-foelkel.com.br/artigos/outros/MariaCristinaArea01.pdf

La enseñanza científica y técnica en celulosa y papel en Argentina. M.C.Area. PowerPoint Presentation: 27 slides. 33rd ABTCP Annual Congress. (2000)
http://www.celso-foelkel.com.br/artigos/outros/MariaCristinaArea02.pdf

Optimisation du procédé au sulfite neutre (NSSC): pâtes et liqueurs résiduelles. M.C.Area. PowerPoint Presentation: 60 slides. Doctorat Ingénierie Papetier. Université du Quebec au Trois-Rivières. (2000)
http://www.celso-foelkel.com.br/artigos/outros/MariaCristinaArea03.pdf

Estudio de la efectividad de diferentes pretratamientos en el blanqueo al peróxido de pulpas celulósicas industriales. O.M.Barboza; M.C.Area; F.E.Felissia; A.D.Venica. PowerPoint Presentation: 30 slides. 33rd ABTCP Annual Congress. (2000)
http://www.celso-foelkel.com.br/artigos/outros/MariaCristinaArea04.pdf

Aplicación de variantes del proceso de pulpado al peróxido alcalino a Eucalyptus grandis de 6 y 15 años. M.C.Area; C.Kruzolek. I CIADICYP. 14 pp. (2000)
http://ciadicyp.unam.edu.ar/trabajos/trabajos/pulpa_y_pulpados/AreaCK-7-PROCYP-Arg.pdf

Chelating agents in Eucalyptus kraft pulps. F.E.Felissia; M.C.Area. PowerPoint Presentation: 37 slides. I CIADICYP. (2002)
http://www.celso-foelkel.com.br/artigos/outros/MariaCristinaArea05.pdf

Optimización de la carga de Na2SO3 y Na2CO3 en el proceso NSSC de Eucalyptus viminalis. M.C.Area; F.E.Felissia; J.E.Clermont; A.D.Venica. PowerPoint Presentation: 27 slides. I CIADICYP. (2002)
http://www.celso-foelkel.com.br/artigos/outros/MariaCristinaArea06.pdf

Problemática de la enseñanza en celulosa y papel en Ibero América: antecedentes y perspectivas. M.C.Area. PowerPoint Presentation: 46 slides. (2003)
http://www.celso-foelkel.com.br/artigos/outros/MariaCristinaArea07.pdf

Chelating agents management to obtain TCF bleached Eucalyptus grandis kraft pulps. I. Selecting the best sequence. M.C.Area; F.E.Felissia. PowerPoint Presentation: 31 slides. 36th ABTCP Annual Congress. (2003)
http://www.celso-foelkel.com.br/artigos/outros/MariaCristinaArea08.pdf

Chelating agents management to obtain TCF bleached Eucalyptus grandis kraft pulps. II. Applying selected sequence to industrial pulps. M.C.Area; F.E.Felissia. PowerPoint Presentation: 31 slides. 36th ABTCP Annual Congress. (2003)
http://www.celso-foelkel.com.br/artigos/outros/MariaCristinaArea09.pdf

Variación tecnológica y aptitud de la madera de distintas origenes y procedencias de Eucalyptus grandis utilizadas comercialmente en Argentina. Project SAGPYA - BIRF. Coordenação técnica de M.S.Acosta. Participação de M.C.Area como especialista interveniente. 27 pp. (2003)
http://www.inta.gov.ar/concordia/info/documentos/Forestacion/caracteristicas_madera.pdf

Blanqueo en dos etapas de pulpas quimecánicas industriales. M.C.Area; F.E.Felissia; O.M.Barboza. Revista de Ciencia y Tecnología RECYT 5: 29 - 38. (2003)
http://www.fceqyn.unam.edu.ar/recyt/index.php?option=content&task=view&id=65&Itemid=0

Comparación del blanqueo en una y dos etapas de pulpas quimimecánicas industriales. M.C.Area; F.E.Felissia; O.M.Barboza. Revista de Ciencia y Tecnología RECYT 5: 40 - 47. (2003)
http://www.fceqyn.unam.edu.ar/recyt/index.php?option=content&task=view&id=66&Itemid=0

The effect of phosphonates on kraft pulping and brown stock washing of eucalypt pulps. F.E.Felissia; M.C.Area. Appita 57(1): 30 - 34. (2004)
http://www.celso-foelkel.com.br/artigos/outros/MariaCristinaArea10.pdf

Estudio comparativo de espécies de Eucalyptus y su respuesta al pulpado NSSC. M.C.Area; F.E.Felissia; J.E.Clermont; C.E.Nuñez; A.D.Venica. PowerPoint Presentation: 27 slides. II CIADICYP. (2004)
http://www.celso-foelkel.com.br/artigos/outros/MariaCristinaArea11.pdf

Estudio comparativo de espécies de Eucalyptus y su respuesta al pulpado NSSC. M.C.Area; F.E.Felissia; J.E.Clermont; C.E.Nuñez; A.D.Venica. II CIADICYP. 8 pp. (2004)
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Efectividad de diferentes pretratamientos en el blanqueo al peróxido de pulpas celulósicas industriales. O.M.Barboza; M.C.Area; F.E.Felissia; A.D.Venica. Revista de Ciencia y Tecnologia RECYT 7b: 34 - 41. (2005)
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Relaciones entre las condiciones de procesamiento y las propiedades de pulpas kraft de Eucalyptus grandis. M.C.Area; M.G.Carvalho; P.J.Ferreira; F.E.Felissia; C.S.Jorge; L.Vilalba. PowerPoint Presentation: 29 slides. III CIADICYP. (2006)
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Publicações sobre Indústria de Celulose e Papel e o Meio Ambiente

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Tecnologias limpias para la producción de pulpa y papel de Eucalyptus. XX Jornadas Forestales de Entre Rios. 26 pp. (2005)
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Tecnologías limpias para la producción de pulpa y papel de Eucalyptus. PowerPoint Presentation: 65 slides. XX Jornadas Forestales de Entre Rios. (2005)
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Mejores tecnologías disponibles para mitigar el impacto ambiental de la celulosa y el papel. M.C.Area. Argentina Forestal. (2005)
http://www.argentinaforestal.com/noticia_print.php?id=1300

Fabricación de pulpas celulósicas y desarrollo sostenible. M.C.Area. PowerPoint Presentation: 49 slides. Feria Forestal Argentina. (2006)
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El desarrollo sostenible, el impacto ambiental y las papeleras. M.C. Area. Misiones Online. (2006)
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La industria del papel puede ser una tecnología limpia. M.A.Area. Diario Clarin. (2006)
http://www.clarin.com/diario/2006/03/01/opinion/o-02501.htm

Legislación ambiental e indústria de pulpa y papel. M.C.Area. PowerPoint Presentation: 38 slides. RIADICYP/CYTED. (2006)
http://www.celso-foelkel.com.br/artigos/outros/MariaCristinaArea16.pdf

Las plantas de pulpa y la contaminación. M.C.Area. La República. (2006)
http://www.ambienteydesarrollo.com.ar/es/images/politicas/nota_la_repub.pdf

El método kraft y la no contaminación. M.C.Area. Argentina Forestal. (2006)
http://www.argentinaforestal.com/noticia_print.php?id=2045

La industria papelera y la sostenibilidad de los bosques. M.C.Area. Argentina Forestal. (2006)
http://www.argentinaforestal.com/noticia_print.php?id=1852

Los 10 mitos argentinos acerca de la industria de pulpas celulósicas y la contaminación. M.C.Area. 9 pp. (2006)
http://www.unsam.edu.ar/escuelas/posgrado/centro_ceps/Diez_mitos.pdf
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La situación en Latinoamérica. Competitividad industrial y medio ambiente. M.C.Area. Revista Celulosa y Papel 4: 10 - 11. (2007)
http://www.celulosaypapel.com/revistas/cyp4.pdf

Mudança do eixo da produção mundial: estratégia econômica ou ecológica? M.C. Area. Revista Opiniões 8. Jun/Ago. (2007)
http://www.revistaopinioes.com.br/Conteudo/CelulosePapel/Edicao008/Artigos/Artigo008-23-G.htm

Marcos regulatórios internacionales de la industria celulósico papelera. M.C.Area. PowerPoint Presentation: 28 slides
http://www.ambienteydesarrollo.com.ar/es/images/politicas/marcos_regulatorios.pdf

Optimice el uso del agua. M.C.Area. Mari Papel y Corrugado.
http://www.latinpressinc.com/mari/index.php?option=com_content&task=view&id=75&Itemid=65

Mini-Artigo Técnico por Celso Foelkel

As Florestas Plantadas de Eucaliptos e a Biodiversidade

Tenho observado que alguns ambientalistas e algumas ONGs têm procurado atribuir às plantações florestais de eucaliptos (e também para as de Pinus) a denominação de "desertos verdes". Quando fazem isso, estão procurando criar uma imagem para a Sociedade de que essas plantações seriam absolutamente homogêneas, como um monocultivo de uma única espécie plantada e nada mais. Atribuem a essas plantações florestais pouquíssima biodiversidade, tanto em fauna como para a flora. Tenho visto poucas argumentações explicativas sobre o que faz nosso setor de base florestal, apesar da forma séria como vem tratando esse tema da biodiversidade. Por essa razão, decidi escrever esse mini-artigo para mostrar meus pontos de vista sobre a biodiversidade dos sistemas eco-florestais das florestas plantadas de eucaliptos. Muitas dessas argumentações colocadas são válidas também para as florestas plantadas de Pinus. Entretanto, sabemos que nosso universo de empresas florestais é variado. O que comentarei com vocês nesse mini-artigo é com base nas práticas de empresas sérias, que estejam certificadas pelos sistemas de garantia de qualidade ambiental como os sistemas IS0 14001 e pelas certificações florestais FSC e CERFLOR. Essa é a situação da maioria das empresas que se dedicam ao plantio de florestas para fins industriais no Brasil.

Começo por dizer a vocês que discordo completamente da alcunha "deserto verde" que se tem procurado dar a essas plantações. O termo é inadequado e inapropriado. Mostrarei a vocês porque assim considero. Quando alguns procuram criticar nossas plantações florestais, ou o fazem ideologicamente, ou porque conhecem pouco delas e se impressionam com sua pujança fotossintetizadora. Esse verde que se pode ver em uma área de floresta plantada é devido às células vivas das árvores, que realizam uma das mais milagrosas façanhas que a Natureza criou: a fotossíntese. Se o homem conseguisse dominar a fotossíntese, fazendo essa reação simples em escala industrial, teríamos resolvido os problemas de alimentos e de combustíveis no planeta. Com uma reação muito simples, as plantas, entre as quais os eucaliptos, conseguem transformar o gás carbônico pela reação com a água, em carboidratos e oxigênio, e depois podem alterar os carboidratos para proteínas, lipídeos, etc. Portanto, àqueles que foi oferecido o dom de fazer a fotossíntese, não podemos negar que tenha sido uma dádiva divina fantástica. Os eucaliptos são uma das plantas que possuem capacidade recorde de transformar o gás carbônico em células vivas, e muito vivas por sinal. Essas células se multiplicam, crescem e se oferecem para o uso pelo ser humano na forma de óleos essenciais, fibras para papel, madeira para móveis, habitações, lenha, etc. Portanto, o verde das árvores dos eucaliptos nada mais é do que o verde da vida, em todo seu esplendor, vicejando para nos oferecer conforto como sociedade a depender da madeira e de outros produtos de origem florestal para nossas realizações.

A outra parte da expressão "deserto verde", a palavra deserto também necessita de algumas considerações por minha parte. Desertos são, em sua maioria, ecossistemas naturais muito interessantes, ricos em biodiversidade, só que de um outro tipo de biodiversidade. Desertos podem ser resultado ou da falta de chuvas ou da pobreza de seu solo. Mas nem por isso significa que não tenham biodiversidade. É muito conhecido o fenômeno do "deserto florido" na região do Atacama, no Chile. Quando chove mais forte sobre a região árida do deserto, tudo se cobre rapidamente de milhares de plantas que florescem e fornecem uma beleza fantástica da Natureza, algo muito apreciado por todos que já conheceram esse fenômeno de rica biodiversidade botânica. Também a fauna de um deserto é diversificada. Existem insetos, aracnídeos, serpentes, ratos, pássaros, répteis diversos, raposas, cachorros do mato, etc., etc. Uma biodiversidade incrível a encantar qualquer ecólogo. Tenho visitado inúmeras regiões desérticas ao longo de minha vida e sempre me surpreendo com suas belezas e biodiversidade. A Natureza sempre é muito sábia e sempre nos encanta com soluções em biodiversidade, adequadas a cada tipo de ecossistema.

Os ecossistemas das áreas de florestas plantadas também são muito singulares e bastante ricos em biodiversidade. Até mesmo porque a plantação de florestas é feita de forma a compor um rico mosaico eco-florestal, englobando nesse complexo muitos ecossistemas naturais como matas nativas, campos naturais, sistemas lacustres, áreas pantanosas, afloramentos rochosos, etc. Entremeando de forma dispersa nesse mosaico de Natureza, o plantador de florestas localiza as áreas de plantações ou de cultivo do eucalipto. Essas áreas plantadas e cultivadas com os eucaliptos, por felicidade técnica e econômica, são em sua maioria áreas de pastagens degradadas ou locais anteriormente utilizados pela agricultura de forma intensiva. A vegetação rala, o mais baixo preço dessas terras, a topografia e a facilidade de preparação do terreno favorecem a escolha dessas áreas para os plantios. As pastagens são as áreas preferidas para o cultivo, pois a vegetação é rala, resultantes do uso pelo gado de áreas plantadas por anos com capins como o pangola, pensacola, capim sudão, braquiária, anoni, etc. O setor florestal brasileiro de florestas plantadas não derruba de forma alguma matas naturais ou ecossistemas frágeis para plantar florestas. Tampouco usa madeira de matas nativas em seus processos industriais. Pode ter feito isso em passado mais longínquo, quando as realidades ambientais, sociais, legais e agrárias eram distintas do momento atual, onde prevalece a busca da sustentabilidade e uma rígida legislação florestal.

Mesmo em áreas de campo ralo existe uma biodiversidade característica, que precisa ser entendida, monitorada e conservada. O importante é se conhecer então muito bem quais as espécies de fauna e de flora que existem na área a ser plantada com florestas de eucalipto para se planejar melhor o mosaico eco-florestal. Com isso, os impactos podem ser minorados e a fauna e a flora protegidas, ou mesmo, enriquecidas.

O planejamento racional desse mosaico eco-florestal antes do plantio das áreas de reflorestamento permite:

  • Respeitar as áreas de proteção aos recursos hídricos, de forma a minimizar os efeitos negativos sobre a hidrologia da área da micro-bacia onde se dará o plantio florestal;
  • Manter e proteger os recursos naturais e ambientais, protegendo e promovendo a conservação da fauna e da flora. Isso é conseguido através da manutenção, regeneração, preservação e enriquecimento das áreas de preservação permanente (APPs) e áreas de reserva legal (ARLs).
  • Estabelecer corredores ecológicos pela interligação das áreas de preservação permanente através da localização das áreas de reserva legal;
  • Buscar o equilíbrio do complexo eco-florestal de maneira a se ter um mínimo impacto das áreas de florestas plantadas e de inclusive se garantir um ganho ambiental nas micro-bacias onde estarão as áreas de plantações;
  • Monitorar os efeitos ambientais decorrentes da atividade florestal para que os efeitos negativos sobre a qualidade ambiental sejam minimizados;
  • Promover o uso sustentado dos recursos naturais;
  • Projetar e implementar medidas mitigadoras tais como prevenção da erosão, fertilização florestal, localização de estradas, localização das áreas para abrigo da fauna, etc., etc.

O planejamento do complexo eco-florestal visa garantir a capacidade de produção sustentada do sítio florestal, de forma que a atividade possa ser sustentada na região, sem necessidade de migrar de área ao longo do tempo. Ou seja, muito antes de se plantar a floresta, o produtor florestal projeta o seu futuro e busca a sua sustentabilidade no local. Isso envolve o maior equilíbrio do ecossistema, monitoramento de pragas e moléstias, proteção das micro-bacias, garantia da qualidade do solo, prevenção da erosão, manutenção da biodiversidade, melhoramento genético das espécies de reflorestamento para torná-las mais adaptadas às condições da região, etc.

A ciência florestal evoluiu muito no Brasil nos últimos 20 a 30 anos. De uma atividade tipicamente agrícola (plantar a floresta para se colher a madeira), a ciência florestal evoluiu para a implantação de sistemas bem equilibrados e integrados para produção de madeira, outros bens da floresta (mel, óleos essenciais, seqüestro de carbono, etc.), proteção e conservação ambiental, produção de alimentos (sistemas agro-silvo-pastoris) e preservação e enriquecimento da biodiversidade. As florestas plantadas são feitas de forma a se integrar e não para substituir a paisagem, a agricultura, a pecuária e a própria Natureza local. Essa tem sido a lógica das empresas líderes florestais no Brasil nos anos recentes.

Se me perguntarem se isso está em estágio de perfeição, com certeza posso dizer que ainda há muitas oportunidades para melhorias. Nosso processo deve ser de busca contínua de melhoramento, não só da produtividade da área plantada com eucaliptos, mas de todo esse complexo eco-agro-florestal. Observe-se que há uns 25 a 30 anos atrás, ao se plantar uma floresta de eucalipto, o produtor florestal ocupava cerca de 75 a 85% da área com seu reflorestamento, ficando o restante para estradas, benfeitorias e proteção da Natureza. Hoje, essa relação é de 50 a 65% de ocupação com as florestas plantadas. Ou seja, para cada hectare de efetivo plantio, o setor florestal conserva entre 0,6 a 1 hectare de ambientes naturais. Por essa razão, o setor de base florestal pode ser considerado um dos setores que mais conserva e preserva a Natureza no Brasil. Além da conservação, o setor evita a caça e a pesca, previne e combate incêndios, monitora o ambiente e estabelece planos de melhoria contínua. Isso precisa ser melhor visto e entendido por aqueles que criticam o setor sem o requerido conhecimento do mesmo.

É preciso também entender que sempre que temos uma atividade antropocêntrica de grande magnitude, como as plantações de cana-de-açúcar, arroz, milho e florestas de eucaliptos, por exemplo, teremos impactos sobre a fauna e sobre a flora. Sabemos também que o Brasil vem sendo antropizado de forma intensa e que há sérias ameaças à biodiversidade nacional. Todos temos consciência disso e nos preocupamos em "salvar o que for possível salvar". Mas isso precisa ser feito de forma a continuar gerando as condições para o desenvolvimento humano, coisas que devem acontecer simultaneamente de acordo com os conceitos de sustentabilidade. Por essa razão, a necessidade de se planejar muito bem a paisagem, a dispersão dos talhões florestais, as localizações das áreas de proteção ambiental e as plantações em mosaicos eco-florestais. Com o adequado planejamento ambiental das atividades da silvicultura, as chances são de melhorias ambientais e não de "piorias" ambientais, como estarei mostrando a vocês. A introdução de reflorestamentos não vai acabar de forma alguma com a fauna ou com a flora, como se têm colocado por pessoas que conhecem muito pouco do que estou a escrever. Teremos alterações e mudanças, que precisam ser monitoradas, entendidas e estudadas. Os impactos negativos devem ser mitigados ou compensados. Se tivermos mudanças na biodiversidade, é importante saber quais, de que magnitude e como minorá-las.

Algumas recomendações eu gostaria de colocar ao setor florestal, apesar de reconhecer os avanços até hoje já conseguidos na preservação da biodiversidade. Elas são feitas no sentido de maior performance ambiental no que concerne à biodiversidade da fauna e da flora:

• Procurar aumentar ao máximo a área de preservação ambiental, buscando atingir uma relação média de 50%/50%, ou seja, para cada unidade de área efetivamente plantada com eucaliptos, uma mesma área equivalente de preservação ambiental. Essa proporção não tem embasamento científico, é apenas uma forma de se preservar o meio ambiente na mesma proporção em que o utilizamos. Como algumas espécies da fauna podem mudar ou mesmo não desejar viver sob as áreas plantadas com os eucaliptos, temos que oferecer opções a elas para essa migração. Na migração, devemos oferecer espaços adequados para abrigo e alimentação dessa fauna migratória. Há necessidade de um monitoramento para acompanhar essas mudanças. Por outro lado, as plantações atraem outras espécies da fauna, como aquelas que dependem da sombra e de insetos para sua alimentação. Os pássaros são os animais mais atraídos pelas árvores dos eucaliptos. Tanto é importante a presença de aves, desde as de pequeno porte (sabiás, pintassilgos, bem-te-vis, Joões-de-barro, pomba-rola, colibris, corruíras, etc.) às de grande porte (emas, gaviões, corujas, águias, etc.) que algumas empresas já usam avaliações da avi-fauna como medição da saúde biológica, da biodiversidade e da qualidade ambiental de suas florestas (http://www.aracruz.com.br/minisites/aves/home.htm). Como resultado disso tudo, abrem-se as portas para inúmeras pesquisas e estudos em biologia, zoologia, ecologia e geografia nas áreas florestais.

• Antes de se plantar e mesmo antes de se realizar o planejamento ambiental do complexo eco-florestal, realizar campanhas para identificar os exemplares de fauna e de flora da fazenda, as espécies ameaçadas, as áreas ocupadas por elas, a capacidade de mobilidade dessas espécies, o mapeamento da biodiversidade, a relação solo/clima com fauna/flora, etc. Isso vai permitir um melhor planejamento do complexo, colocando áreas de abrigo para a fauna de baixa mobilidade, áreas de proteção para a fauna dos afloramentos rochosos, das áreas mais áridas, dos areais, etc. Ou seja, cada ecossistema tem sua fauna e flora característica. Melhor se conhecê-la antes, de maneira a lhe causar mínimo impacto e de se protegê-la dos impactos das nossas atividades.

• Localizar as áreas das plantações de forma mais segregada e fragmentada, evitando plantios de áreas muito extensas e contínuas. Incluir a segregação e a fragmentação por espécies, clones, idades, etc. Em resumo, muita diversidade deve ser buscada no planejamento do mosaico.

• Toda vez que o plantio florestal causar interrupções importantes em extensas áreas de campos (nativos, cerrados ou mesmo pastagens artificiais), procurar dispor as áreas de plantações de forma que as espécies da fauna encontrem capacidade de migração para novas zonas, sem serem afetadas em sua qualidade de vida.

• Planejar as interligações das áreas de mata nativa e de ecossistemas a serem protegidos, envolvendo para isso as áreas próprias e as áreas dos terceiros vizinhos às fazendas florestais. Com isso, será possível a disseminação da cultura dos corredores ecológicos e a consolidação de fragmentos naturais de maiores dimensões.

• Planejar melhor a paisagem, mantendo as características regionais, os aspectos paisagísticos relevantes da região, os monumentos históricos e sítios antropológicos.

• Planejar a colheita florestal de maneira a não se desnudar extensas áreas por corte raso. Há que se garantir que a fauna que depende das áreas de eucalipto tenham também a oportunidade de encontrar áreas plantadas com o mesmo para migrarem conforme avança a colheita.

• Incluir o monitoramento das aves migratórias que eventualmente passem pela região das plantações. Os mosaicos eco-florestais e a fragmentação da paisagem não devem causar alterações significativas que possam atrapalhar esses fluxos migratórios. Caso haja migração de aves pela região, é importante se deixar áreas de amortecimento para que essas aves tenham espaço para abrigo, alimentação e repouso em seu trajeto migratório.

• Só permitir a caça de espécies da fauna que sejam problemáticas e invasivas e cuja população esteja crescendo de forma explosiva. É o caso por exemplo de caturritas, javalis, abelhas africanas, piranhas. Sempre que ocorrer a liberação de caça e pesca dessas espécies de alta densidade populacional, isso deve ser feito com o acompanhamento dos órgãos competentes.

• Avaliar criteriosamente as potenciais formas de manejo sustentado para as áreas de reserva legal (produção de sementes de espécies nativas, produção de mel, pólen, germoplasmas, predadores de pragas - parasitóides, etc.). A apicultura é uma atividade interessante tanto para as áreas de florestas plantadas como para as de matas nativas. As abelhas são importantes polinizadoras para a flora. Esse manejo sustentado das áreas naturais deve ser feito com base em ciência e muito monitoramento. O uso dessas áreas para atividades silvo-pastoris pode ser útil para a sociedade, mas pode ter conseqüências sérias para a biodiversidade. Portanto, se no futuro o setor ou mesmo o governo se interessarem no uso racional dessas áreas de reserva legal, novas avaliações, estudos e monitoramento deverão ser realizados em comum acordo com os órgãos de controle ambiental.

• Buscar a integração de áreas de produção de alimentos no complexo eco-florestal, transformando-o em eco-agro-florestal, através de espaços destinados à agrossilvicultura.
Tenho absoluta convicção que o setor florestal tem respeitado a legislação florestal brasileira. Isso pode ser comprovado pelas empresas com certificações IS0 14001, FSC e CERFLOR. Para obter essas certificações, é condição mínima que as empresas estejam cumprindo a legislação pertinente a elas. Entretanto, nossas empresas podem ir além da chamada conformidade legal ("beyond compliance"). Existem ainda maravilhosas oportunidades para novos ganhos e para um contínuo aperfeiçoamento dos modelos vigentes para as plantações florestais. Isso pode ser conseguido através do conhecimento científico, do bom senso, do envolvimento das partes interessadas e do comprometimento dos setores empresarial e público. Aqueles que tentam impedir as plantações florestais estão na verdade causando um desserviço para o País, para a sociedade e para o próprio meio ambiente. Seria muito melhor que se integrassem ao processo através de um diálogo construtivo, conhecendo as práticas e propondo alternativas, como eu estou a fazer através desse mini-artigo.

Gostaria de comentar um pouco mais a seguir sobre a biodiversidade, já que é o tema central desse mini-artigo. Certamente, sabemos que nas áreas efetivamente plantadas, onde temos o monocultivo do eucalipto, a biodiversidade em fauna e flora deverá ser menor do que nas áreas de pungente mata nativa. Essas áreas de mata nativa também estão presentes no complexo eco-florestal, distribuídas de forma planejada nesse mosaico, como já vimos. Essas áreas servem para abrigar, proteger, fornecer alimentos e conservar a fauna e a flora. Entretanto, a área de floresta plantada também tem sua biodiversidade. Primeiro, porque as áreas do mosaico não são separadas por cercas, não são estanques.

Elas se comunicam, se distinguem apenas na sua composição. A fauna pode transitar de uma área para a outra, da área de mata nativa para a de plantação de eucalipto e vice-versa. Pássaros, répteis, anfíbios, mamíferos migram de uma área para a outra conforme a sua conveniência. Pode ser para buscar sombra, para se alimentar no sub-bosque do eucalipto, para construir ninhos e abrigos, para descanso, etc. Ao veicularem de um lado para o outro, esses animais levam pólen, sementes em suas fezes, e colaboram para um enorme aumento no banco de sementes da área da plantação florestal. O que na maioria das vezes era um pasto pobre em sementes, passa a receber sementes que podem vir a germinar em momento oportuno, dando origem a ricos sub-bosques. O sub-bosque costuma se desenvolver após o segundo ano nas plantações de eucalipto, após a fase de combate à mato-competição que prejudica o crescimento inicial da floresta plantada. A riqueza do sub-bosque é função da espécie florestal sendo plantada, do espaçamento, da riqueza de sementes na área, da adaptação das espécies a viverem na sombra das plantações, da riqueza do solo, etc. Como a intervenção humana é mínima entre o terceiro ano e a época da colheita, o sub-bosque cresce e se desenvolve bem durante um período relativamente longo. Espécies como araçás, pitangueiras, goiabeiras, butiás, amoreiras, aroeiras, etc. são muito comuns nos sub-bosques dos eucaliptais. São espécies frutíferas que atraem animais, e também nossas conhecidas polinizadoras, as abelhas e vespas. Quando a floresta plantada é manejada para a produção de madeira para serraria, as rotações são mais longas e a prática do desbaste aumenta a distância entre as árvores. Com isso, o sub-bosque ganha mais espaço para vicejar e se enriquecer. São em geral ciclos mais longos, entre 14 a 20 anos, portanto amigos, imaginem a riqueza dessa vegetação que se forma à sombra dos eucaliptos. Só quem conhece pode admirar, portanto, recomendo uma olhada nisso, quando tiverem oportunidade. As espécies de eucaliptos convivem muito bem com as espécies nativas nos seus sub-bosques. Não há restrição ao desenvolvimento do sub-bosque. É claro que algumas sementes têm sua germinação afetada pela deposição de folhas, cascas e galhos da floresta plantada. Entretanto, outras conseguem superar isso e o sub-bosque logo se forma. A tolerância à sombra é também muito importante. Algumas espécies da flora precisam de sol intenso, logo elas deverão ocorrer mais nas áreas de reserva legal ou de preservação permanente. Mais uma vez podemos dizer que a biodiversidade existe, pode ser algo diferente, mas ela é muito presente e abundante nos eucaliptais. Há ainda uma biodiversidade raramente notada pelos que não estão acostumados com as florestas plantadas. Trata-se da biologia e microbiologia que dependem dessa rica camada de matéria orgânica que se deposita sobre o solo, a chamada serapilheira ou manta orgânica. Se olharmos sob essa manta, vamos encontrar uma enorme riqueza de insetos, minhocas, aracnídeos, líquenes, fungos micorrízicos e saprofíticos, etc. Uma biologia invejável para um solo que antes era pobre em carbono orgânico e em micro-biota.

Aquilo que se encontra nas fazendas onde se plantam as florestas de eucaliptos é na verdade um somatório de biodiversidades. Temos a característica biodiversidade das áreas de efetivo plantio, a rica biodiversidade das áreas de preservação (APPs e ARLs) e a biodiversidade que transita e migra pelos corredores ecológicos planejados para isso. Ou seja, essa soma de biodiversidades faz com que a biodiversidade do complexo mosaico eco-florestal seja absolutamente maior do que as antigas áreas de pastagens adquiridas para as plantações. Isso qualquer engenheiro florestal assina em baixo sem pestanejar. E não precisa ser engenheiro florestal para isso, qualquer cidadão pode comprovar visitando essas áreas assim planejadas e manejadas.

Outra preocupação da comunidade científica é em relação à capacidade invasiva das espécies exóticas, como é o caso dos eucaliptos. As espécies de eucaliptos plantadas no Brasil têm baixa capacidade invasiva, ou de suas sementes originarem plantas adultas por si próprias. Em geral, quando existe uma árvore de eucalipto adulta, essa árvore foi plantada por alguém. Isso porque o eucalipto precisa tratos especiais para se desenvolver, especialmente o controle das formigas cortadeiras. Além disso, é obrigação legal das empresas florestais a erradicação de plantas de eucalipto que porventura venham a nascer naturalmente nas áreas de preservação permanente ou de reserva legal. Isso é para manter a integridade das matas nativas a proteger. Na verdade, o que mais ocorre é um enriquecimento da mata nativa das APPs e ARLs com mudas de espécies nativas da região, plantadas pela mesma empresa que está reflorestando com eucaliptos as áreas a eles destinadas. As empresas privadas líderes em reflorestamento no Brasil têm feito muito bem a preservação das áreas nativas de suas propriedades e também colaborado nas áreas de terceiros com os quais mantêm parceria. Por essa razão, um dos impactos positivos mais significativos das plantações florestais tem sido a conservação das áreas de preservação permanente e de reserva legal, como uma forma de demonstração positiva dessa prática para as outras atividades da agricultura que ainda não a executam como rotina.

Outra reclamação constante de grupos contrários aos eucaliptos é pelo fato dele não ser um gênero brasileiro, e por isso, chamado de uma planta exótica. A opção por plantas exóticas oriundas de outros países tem sido função da alta rusticidade dessas plantas, sua resistência a pragas e doenças, sua flexibilidade e altas produtividades. A maioria das plantas da agricultura e dos animais da zootecnia no Brasil são também originados de outros países, trazidos que foram pelos colonizadores. A própria sociedade brasileira é um misto de muitas origens exóticas, mesclando-se e convivendo muito bem aqui pessoas descendentes de europeus, latino americanos, asiáticos, indígenas e africanos. Uma das características muito positivas do Brasil tem sido sua capacidade de adaptar e de melhorar produtos agrícolas originários de outras regiões. Para isso, a tecnologia agrícola e nossa diversidade em climas e solos tem ajudado que consigamos resultados excepcionais com as culturas ou criações de cana-de-açúcar, soja, milho, batata, café, arroz, laranja, maçã, frango, peru, carneiro, gado bovino, cavalo, etc. Espécies florestais exóticas, se bem manejadas, podem perfeitamente conviver com espécies locais sem causar o deslocamento ou a eliminação dessas últimas. Além disso, a maioria das empresas florestais que plantam florestas de eucalipto também plantam muitas mudas de plantas nativas anualmente, para enriquecer as APPs e ARLs.

Por todas essas razões expostas, tenho a mais completa certeza de que o setor de florestas plantadas caminha no sentido da conservação da biodiversidade, dando sua contribuição não para a formação de "desertos verdes", mas sim de complexos e biodiversificados mosaicos de produção sustentada de produtos da floresta. Ao se falar em biodiversidade das florestas plantadas devemos olhar não apenas a área plantada com os eucaliptos, mas toda essa fantástica unidade de manejo que se caracteriza como nosso mosaico eco-florestal. As práticas adotadas para o manejo florestal devem fornecer a requerida harmonia ecológica entre as áreas produtivas e as áreas de preservação. Com essas práticas e com o compromisso assumido por suas lideranças, o setor se coloca como uma das atividades que mais preserva a Natureza e a biodiversidade no Brasil.

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