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Editorial

Amigos,

Bom dia, aqui estamos com vocês novamente, com o número 11 da nossa Eucalyptus Newsletter. Nesse número estaremos trazendo como sempre muitas atualidades sobre os nossos amigos eucaliptos.

Em nossa seção sobre "Os Amigos dos Eucalyptus" estaremos lhes contando um pouco da vida profissional e da produção técnica e científica de uma das maiores autoridades mundiais sobre agrossilvicultura e biomassa energética obtida de plantações florestais, o nosso amigo Dr. Laércio Couto. Laércio é um amigo há mais de 30 anos, conheço bem sua notável capacidade de geração de conhecimentos nesses campos da ciência envolvendo a utilização prática dos eucaliptos. Estou muito feliz com a oportunidade de apresentá-lo a vocês. Além disso, como o Dr. Laércio Couto e sua equipe de pesquisa são responsáveis por uma grande maioria das publicações técnicas e científicas no Brasil sobre "Agrossilvicultura com Eucaliptos" e também sobre "Plantações Florestais para Energia", ao apresentarmos essas publicações para vocês, estamos na verdade trazendo uma seleção de referências valiosas para aqueles que se interessam por esses dois interessantes e muito atuais temas da ciência florestal.

Tenho ainda notado que existe muito interesse de muitos leitores por encontrarem fotos sobre as plantas, as flores e as florestas de eucaliptos. São freqüentes as solicitações que tenho recebido de meus amigos a esse respeito. Por isso, estou colocando uma seção que chamei de "Galerias de Fotos sobre os Eucaliptos". Nela, lhes mostrarei onde encontrar belas fotos, a começar pelo nosso www.celso-foelkel.com.br. E por falar em fotos, não poderia deixar de associar isso a desenhos dos eucaliptos. Por isso, criamos, junto com minhas filhas Alessandra e Ester Foelkel, o livreto "Um Guia de Campo para as Árvores de Eucaliptos e de Outras Espécies Utilizadas em Plantações Florestais", que lhes indicamos dar uma espiadela. Vocês com certeza deverão gostar.

Nessa edição estamos também lhes apresentando o sexto capítulo, ainda somente em português, do Eucalyptus Online Book e de título:

"ECOEFICIÊNCIA NA GESTÃO DA PERDA DE FIBRAS DE CELULOSE E DO REFUGO GERADO NA FABRICAÇÃO DO PAPEL"

Apresento-lhes também a versão em inglês do capítulo 04, com o título:
"VESSEL ELEMENTS AND EUCALYPTUS PULPS"

O mini-artigo dessa edição será uma breve explanação sobre "As Florestas Plantadas de Eucaliptos e o Consumo de Água". Esse é um tema bastante controverso e sobre ele se tem escrito muito, e com muita paixão. Esse artigo será uma antecipação de um futuro capítulo, muito mais extenso e referenciado, em nosso Eucalyptus Online Book.

Caso ainda não estejam cadastrados para receber a newsletter e os capítulos do nosso livro online, sugiro fazê-lo através do link a seguir: Clique para cadastro.

Estamos com diversos parceiros apoiadores não financeiros a esse nosso projeto: TAPPI, IPEF, SIF, CeluloseOnline, CETCEP/SENAI, RIADICYP, TECNICELPA, ATCP Chile, Appita, CENPAPEL, TAPPSA, SBS. Eles estão ajudando a disseminar nossos esforços em favor dos eucaliptos no Brasil, USA, Chile, Portugal, Colômbia, Argentina, Austrália, Nova Zelândia e África do Sul. Entretanto, pela rede que é a internet, essa ajuda recebida deles coopera para a disseminação do Eucalyptus Online Book & Newsletter para o mundo todo. Nosso muito obrigado a todos esses parceiros por acreditarem na gente e em nosso projeto. Conheçam nossos parceiros apoiadores em:
http://www.eucalyptus.com.br/parceiros.html

Obrigado a todos vocês leitores pelo apoio. Peço ainda a gentileza de divulgarem nosso trabalho a aqueles que acreditarem que ele possa ser útil. Eu, a Grau Celsius, a ABTCP, a Botnia, a Aracruz e os parceiros apoiadores, ficaremos todos muito agradecidos.

Um abraço a todos e boa leitura

Celso Foelkel
http://www.celso-foelkel.com.br
http://www.eucalyptus.com.br

http://www.abtcp.org.br

Nessa Edição

Capítulo 6 em Português do Eucalyptus Online Book

Capítulo 4 em Inglês do Eucalyptus Online Book

Referências Técnicas da Literatura Virtual

Referências sobre Eventos e Cursos


Revistas Técnicas Especializadas

Euca-Links

Galerias de Fotos sobre os Eucaliptos

Um Guia de Campo para as Árvores de Eucaliptos e de Outras Espécies Utilizadas em Plantações Florestais

Os Amigos dos Eucalyptus - Dr. Laércio Couto

Mini-Artigo Técnico por Celso Foelkel
As Florestas Plantadas de Eucaliptos e o Consumo de Água

Capítulo 6 em Português do Eucalyptus Online Book

Para baixar o arquivo (em Adobe pdf) de 8,8 MB, clique no nome do capítulo. Caso você não tiver o Adobe Reader em seu computador, visite o site http://www.eucalyptus.com.br/disponiveis.html, onde existem instruções de como instalá-lo.

"ECOEFICIÊNCIA NA GESTÃO DA PERDA DE FIBRAS DE CELULOSE E DO REFUGO GERADO NA FABRICAÇÃO DO PAPEL"

Capítulo 4 em Inglês do Eucalyptus Online Book

Para baixar o arquivo (em Adobe pdf) de 9.8 MB, clique no nome do capítulo. Caso você não tiver o Adobe Reader em seu computador, visite o site http://www.eucalyptus.com.br/disponiveis.html, onde existem instruções de como instalá-lo.

"VESSEL ELEMENTS AND EUCALYPTUS PULPS"

Referências Técnicas da Literatura Virtual

Nessa seção, estamos colocando, como sempre, euca-links com algumas publicações relevantes da literatura virtual. Basta você clicar sobre os endereços de URLs para abrir as mesmas ou salvá-las em seu computador. Como são referências, não nos responsabilizamos pelas opiniões dos autores, mas acreditem que são referências valiosas e merecem ser olhadas pelo que podem agregar a seus conhecimentos. Ou então, para serem guardadas em sua biblioteca virtual. Nessa seção temos procurado balancear publicações recentes e outras antigas, que ajudaram a construir a história dos eucaliptos. Elas versam sobre florestas, ecologia, ambiente, uso industrial das madeiras, celulose e papel; enfim, todas as áreas que se relacionam aos eucaliptos: seu desenvolvimento em plantações florestais e utilizações de seus produtos.

Livro virtual sobre biomassa para energia (Português)
Biomassa para Energia (Biomass for Energy). Livro coordenado e editado por Luís Augusto Barbosa Cortez e Electo Silva Lora, uma realização da Universidade Estadual de Campinas
http://www.feagri.unicamp.br/energia/biomassaenergia

Artigos sobre o Eucalyptus urophylla e E.cloeziana (Português)
Os Germoplasmas dos Eucalyptus urophylla e E.cloeziana no Brasil (The Germoplasms of Eucalyptus urophylla and E.cloeziana in Brazil). Dois artigos escritos por Vicente P.G. Moura e publicados pela EMBRAPA Brasil (2003 e 2004)
http://www.cenargen.embrapa.br/publica/trabalhos/cot102.pdf
http://www.cenargen.embrapa.br/publica/trabalhos/cot111.pdf

Coleção de livros virtuais sobre as florestas e seus ecossistemas (Português)
Série de magníficos livros sobre as florestas e suas relações ecológicas publicados pela AFUBRA - Associação dos Fumicultores do Brasil. Esses livros foram escritos com apoio da Universidade Federal de Santa Maria, com amplo envolvimento dos professores de engenharia florestal Dr. Mauro Schumacher e do nosso saudoso amigo Dr. Juarez Hoppe. São cinco livros em português, todos disponíveis para download, algo que vale definitivamente a pena ter em sua biblioteca:
A Floresta e a Água (The Forest and the Water)
A Floresta e o Ar (The Forest and the Air)
A Floresta e o Solo (The Forest and the Soil)
A Floresta e os Animais (The Forest and the Animals)
A Complexidade dos Ecossistemas (The Complexity of the Ecosystems)
Obtenha-os em:
http://www.afubra.com.br/principal.php?acao=conteudo&u_id=2&i_id=1&menus_site_id=38

Apostilas sobre a ciência da engenharia florestal (Hand-outs about forestry) (Português)
Conjunto de diversos arquivos em pdf sobre alguns temas relevantes da engenharia florestal, tais como solos florestais, entomologia, melhoramento genético, rehabilitação de áreas degradadas, etc. Apresentadas pela Universidade Federal do Mato Grosso, através de seu programa PET -Programa de Educação Tutorial.
http://www.ufmt.br/petfloresta/apost.htm

Glossário gráfico (Português)
Glossário Gráfico da Rossi Tecnologia Gráfica ( Glossary on Printing Technology)
http://www.rossigraf.com.br/id230.htm

Anais de congresso sobre genética florestal (Inglês)
Forest Genetics and Tree Breeding in the Age of Genomics. Evento da IUFRO - International Union of Forest Research Organizations, realizado em 2004, 490 páginas
http://www.ces.ncsu.edu/nreos/forest/feop/Agenda2004/iufro_genetics2004/proceedings.pdf

Uma visão do WWF sobre a indústria de base florestal para o século 21 (Inglês)
The Forest Industry in the 21st Century. Uma publicação do WWF - World Wide Fund for Nature, do Reino Unido, sobre o cumprimento da Agenda 21 pelo setor florestal. Relatório de 24 páginas.
http://www.wwf.org.uk/filelibrary/pdf/forestind21century.pdf

Artigo sobre investimentos estrangeiros no setor de papel e celulose do Brasil e sustentabilidade ambiental (Inglês)
Does Foreign Direct Investment Work for Sustainable Development? A Case Study of the Brazilian Pulp and Paper Industry. Um trabalho de autoria de Sueila dos Santos Rocha e de Luciana Togeiro de Almeida, março de 2007. 23 páginas
http://ase.tufts.edu/gdae/Pubs/rp/DP08TogeiroRochaMarch07.pdf

Relatório sobre ciência e tecnologia no setor florestal brasileiro (Português)
Ciência e Tecnologia no Setor Florestal Brasileiro (Science and Technology in the Brazilian Forestry Sector). Um relatório de um grupo de trabalho coordenado pelo IPEF - Instituto de Pesquisas e Estudos Florestais, publicado em 2002. 187 páginas
http://www.ipef.br/mct/final.pdf

Curso de treinamento sobre papel e celulose (Inglês)
Multi Media Inspector Training. Pulp and Paper Sector. Curso básico sobre as tecnologias da industrialização da celulose e do papel, editado pelo TreeO Center da Universidade da Flórida, em 2005. 43 páginas
http://www.treeo.ufl.edu/docs/pdf/PulpAndPaperSectorPre-CourseMaterial.pdf

Apostila de silvicultura aplicada (Português)
Silvicultura Aplicada (Applied silviculture). Publicação da Universidade Federal de Santa Maria, coordenada pelos professores e engenheiros florestais Mauro Schumacher, Francine Calil, Hamilton Vogel. Escrita em 2005 e com 120 páginas.
http://coralx.ufsm.br/labeflo/ensino/graduacao/silvicultura/apostila_silvicultura_aplicada.pdf

Livro virtual da Nova Zelândia sobre acácias, ciprestes e eucaliptos (Inglês)
Special Purpose Timber Species. Publicação conjunta do New Zealand Ministry of Forestry e do New Zealand Forest Research Institute, em 1995. 69 páginas
http://www.fsanz.co.nz/forestry/publications/SpecialPurposefinal.pdf

Apostila sobre técnicas quantitativas para gestão florestal (Português)
Técnicas Quantitativas para a Gestão de Florestas Plantadas (Quantitative Techniques for Planted Forests Management). Escrita pelo professor da ESALQ/USP Dr. Luiz Carlos Estraviz Rodrigues, em 2005. 106 páginas
http://lmq.esalq.usp.br/~lcer/lcf586/LCF586_Apostila.pdf

Livro avaliando criticamente as plantações florestais e o crescimento da indústria de celulose e papel no hemisfério sul (Inglês)
Pulping the South. Industrial Tree Plantation in the World Paper Economy. Famoso e controverso livro escrito por Ricardo Carrere e Larry Lohmann, em 1996 e publicado com o apoio do World Rainforest Movement. 208 páginas
http://www.wrm.org.uy/plantations/material/PulpingSouth.pdf

Livro sobre desrama ou poda de eucaliptos (Inglês)
Pruning Eucalyptus. The Biology and Silviculture of Clear Wood Production in Planted Eucalypts. Uma publicação do RIRDC/Land & Water/Austrália, escrita por Kelvin Montagu, Dean Kearney e Geoff Smith, em 2003. 42 páginas
http://www.rirdc.gov.au/reports/AFT/02-152.pdf

Tese sobre a competitividade e gestão da indústria brasileira de celulose e a qualidade do trabalho (Português)
Globalização, Estratégias Gerenciais e Trabalhadores : um Estudo Comparativo da Indústria Brasileira de Celulose (Globalization, Management Strategies and Workers: a Comparative Study of the Brazilian Pulp Industry). Tese de Doutorado de Glicia Vieira dos Santos defendida na UNICAMP - Universidade Estadual de Campinas, em 2005. 453 páginas
http://libdigi.unicamp.br/document/?code=vtls000350099
http://libdigi.unicamp.br/document/?view=vtls000350099

Livro sobre plantações florestais e sustentabilidade do papel (Inglês)
Paper Farming: the Role of Plantations in the Sustainable Paper Cycle. Publicação do IIED - International Institute for Environment and Development, como um dos muitos relatórios gerados quando da elaboração do estudo "Sustainable Paper Cycle", por encomenda do WBCSD - World Business Council for Sustainable Development. Esse relatório sobre plantações florestais foi elaborado em 1996 por Stephen Bass, Ruth Nussbaum, Hugh Speechly, Elaine Morrison. 132 páginas
http://www.iied.org/pubs/pdf/full/8066IIED.pdf

Referências sobre Eventos e Cursos

Fórum 2005 da ANAVE (Português ou Inglês)
Tradicional evento organizado anualmente pela ANAVE - Associação Nacional dos Profissionais de Venda em Celulose, Papel e Derivados. Debate temas sobre competitividade e comércio internacional de produtos de celulose e papel.
http://www.anave.org.br/index.php?option=com_docman&Itemid=114&task=
view_category&catid=90&order=dmdate_published&ascdesc=DESC

2007 TAPPI Papermakers & PIMA International Leadership Conference (Inglês)
Importante evento realizado em parceria por duas das mais tradicionais associações de celulose e papel dos USA. A ênfase da área técnica concentrou-se na otimização da máquina de papel (área coordenada pela TAPPI - The Technical Association of the Pulp and Paper Industry). Já a seção de gestão foi bastante abrangente, coordenada que foi pela PIMA - Paper Industry Management Association.
http://www.tappiandpima.org/PIMAtechproc.htm

2006 IUFRO Forest Plantations Meeting (Inglês)
Organizado pela IUFRO - International Union of Forest Research Organizations e realizado em Charleston/USA. Vale a pena conferir as palestras.
http://www.ces.ncsu.edu/nreos/forest/feop/Agenda2006/
iufro_plantations/proceedings/summary.html

Madeira 2006 (Português)
Trata-se do 3º Congresso Brasileiro de Desenvolvimento Sustentável para a Indústria de Base Florestal e de Geração de Energia. Evento apoiado pela ABRAF - Associação Brasileira de Produtores de Florestas Plantadas.
http://www.abraflor.org.br/eventos/madeira2006.asp

Wood and Cellulose: Building Blocks for Chemicals, Fuels and Advanced Materials (Inglês)
Evento realizado em Syracuse/NY, no ano 2000, com apoio do State University of New York College of Environmental Science and Forestry.
http://www.esf.edu/ce/conferences/cellulosepaper.htm

Seminário Mitos e Verdades sobre os Impactos Ambientais Causados pelos Eucaliptos (Português)
Evento recentemente promovido pelo PET - Engenharia Florestal da Universidade Federal do Mato Grosso. PET é o Programa de Educação Tutorial promovido pela Secretaria de Educação Superior - SESu - Ministério da Educação e Cultura do governo brasileiro.
http://www.ufmt.br/petfloresta/seminario.htm

Workshop Eucaliptocultura 2007 (Português)
Evento promovido pela SIF - Sociedade de Investigações Florestais em Viçosa/Brasil. As palestras versaram sobre pragas, doenças, aspectos ambientais e sobre nutrição mineral dos eucaliptos.
http://www.sif.org.br/eventos/palestras.asp?p=2007%2006%20-%20
Workshop%20Eucaliptocultura

Revistas Técnicas Especializadas

A seguir, estamos referenciando mais uma série de revistas digitais que merecem ser pesquisadas por vocês. Nelas vocês vão encontrar muitos assuntos de seu interesse e em quase todas, temas variados sobre os eucaliptos. Em tempo, sempre havendo oportunidade, entre na seção de Pesquisar da revista e digite Eucalyptus ou Eucalipto. A seguir, divirta-se com os resultados. É assim que muitas vezes encontramos verdadeiras agulhas no palheiro. Obrigado mais uma vez a todas essas revistas que nos dão oportunidade de navegar em seus conteúdos. Aguardamos que muitas outras revistas se unam nessa corrente de promoção do conhecimento técnico-científico.

Mari Papel
http://www.maripapel.com
Revista de atualidades sobre papel, papelão ondulado e papel "tissue" para a América Latina, publicada pela Latin Press em espanhol.

Revista Virtual Forestal
http://www.revistaforestal.com
Revista e informativo da Colômbia sobre florestas, com versões em espanhol, inglês e francês.

Industria della Carta
http://www.rivistedigitali.com/Industria_della_carta
Revista digital em italiano sobre papel, artes gráficas e embalagens.

Bragantia
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_serial&pid=0006-8705&lng=en&nrm=iso
Revista digital científica do Instituto Agronômico de Campinas, com forte ênfase em assuntos da agricultura. Artigos em português, com resumos em inglês.

Produtor Florestal
http://www.produtorflorestal.com.br/revista.htm
Revista da Aracruz Celulose destinada a divulgar informações sobre o reflorestamento com eucaliptos para fazendeiros e produtores rurais, de forma a esclarecer dúvidas sobre a atividade. Artigos em português.

Southern Africa Forestry Journal - Southern Hemisphere Forestry Journal
http://www.ajol.info/journal_index.php?jid=23&tran=0&ab=0
Revista florestal do Southern African Institute of Forestry, trazendo informações e artigos científicos sobre florestas, madeiras e conservação do meio ambiente. Edições em inglês.

Annals of Forest Science
http://www.afs-journal.org
Trata-se de importante fonte de informações acerca dos desenvolvimentos e tendências da pesquisa e atividades florestais. Artigos apresentados em inglês ou francês.

Revista Celulosa y Papel
http://www.celulosaypapel.com
Revista digital com apoio da Asociación de Fabricantes de Celulosa y Papel de la Republica Argentina e que pode ser obtida em forma digital através registro. Artigos em espanhol.

Revista Corrugados XXI Online
http://www.corrugado21.com.ar/descargas.php
Trata-se de uma publicação do setor de papelão ondulado e de embalagem em papel da CAFCCo, Cámara Argentina de Fabricantes de Cartón Corrugado de la Republica Argentina. Edições em espanhol.

Floresta e Ambiente
http://www.if.ufrrj.br/revista/volumes.html
Revista do Instituto de Florestas da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, em português e com sumários em inglês.

Euca-Links

A seguir, estamos trazendo a vocês nossa indicação para visitarem diversos websites que mostram direta relação com os eucaliptos, quer seja nos aspectos econômicos, técnicos, científicos, ambientais, sociais e educacionais.

AMS - Associação Mineira de Silvicultura (Brasil)
Excelente website, com muitas informações, material técnico para download, coleção de fotos, informações e atualidades sobre a silvicultura de florestas plantadas de eucaliptos.
http://www.showsite.com.br/silviminas/html/index.asp

Laboratório de Produtos Florestais da Universidade de Trás os Montes e Alto Douro (Portugal)
A Universidade UTAD é reconhecida em Portugal como um dos expoentes na pesquisa e ensino florestal de essências para uso econômico no país, entre os quais os eucaliptos. A página do laboratório de produtos florestais é muito rica em artigos, figuras e inclusive uma belíssima xiloteca.
http://home.utad.pt/~floresta/LPF/Lab_Pr_Fl.html

Instituto Estadual de Florestas de Minas Gerais (Brasil)
O IEF é a entidade estadual para apoio e promoção ao plantio e conservação de florestas no estado de Minas Gerais.
http://www.ief.mg.gov.br

Fundação Instituto Estadual de Florestas do Estado do Rio de Janeiro (Brasil)
O IEF/RJ é a entidade pública no estado do Rio de Janeiro que cuida dos aspectos legais, da fiscalização, da política florestal, da conservação dos ecossistemas naturais, da fauna e da flora e do reflorestamento.
http://www.ief.rj.gov.br

RENABIO - Rede Nacional de Biomassa para Energia (Brasil)
Consiste em uma entidade associativa que apoia e divulga o uso da madeira para geração de energia. O website é bastante rico em informações, notícias, material técnico e possui inclusive uma revista Biomassa e Energia, cujos sumários dos artigos estão disponíveis de forma digital.
http://www.renabio.org.br/index0.asp

GIT Forestry Consulting Blog (Espanha)
Excelente página sobre os eucaliptos, de autoria de Gustavo Iglesias Trabado, com muitas informações técnicas, orientações e belas fotos de eucaliptos ornamentais e de espécies de produção para uso industrial. Em breve estaremos tendo o Gustavo como colaborador de nossa newsletter.
http://git-forestry-blog.blogspot.com/2007/06/eucalyptus-not-just-timber-ecological.html
http://www.git-forestry-blog.blogspot.com
http://www.git-forestry.com/menu.htm

LYPTUS - Madeira Nobre de Eucalipto (Brasil)
Website que descreve o uso comercial da madeira do eucalipto para produtos de alto valor agregado, como madeira para móveis, painéis, habitações, etc. O website tem versões em português, inglês, espanhol e italiano.
http://www.lyptus.com.br

Website do Professor Omar Daniel da Universidade Federal da Grande Dourados - MS (Brasil)
O professor Omar Daniel disponibiliza em seu website uma enorme quantidade de informações sobre o reflorestamento, impactos ambientais e atividades de agrossilvicultura com os eucaliptos. Sua produção científica e didática é notável e merece ser visitada. As apostilas e muitas publicações estão disponibilizadas para downloading.
http://www.ufgd.edu.br/~omard/PagMatDid/silvicultura/matdidsilv.php
http://www.ufgd.edu.br/~omard/PagProducao/ProdMudas.php
http://www.ufgd.edu.br/~omard/PagProducao/SAF.php
http://www.ufgd.edu.br/~omard/PagProducao/Revisoes.php
http://www.ufgd.edu.br/~omard/PagProducao/SIG.php
http://www.ufgd.edu.br/~omard/PagMatDid/saf/MatDidSAF.php
http://www.ufgd.edu.br/~omard/PagMatDid/impacto/MatDidImpacto.php

"A to Z of Paper" em Bilt Paper - Ballarpur Industries Limited (Índia)
Utilíssimo website da BILT Paper sobre produção e propriedades do papel.
http://www.biltpaper.com/atoz2.asp

Vídeo sobre Fabricação do Papel do YouTube (em Inglês)
Um vídeo didático de cerca de 10 minutos sobre a fabricação do papel tendo como fonte para a demonstração a empresa norte americana Bowater.
http://www.youtube.com/watch?v=u8dWrdJH17A&eurl=

Comitê Consultivo Giant Trees da Tasmânia (Austrália)
Trata-se de um curioso website que procura mostrar árvores gigantescas de eucaliptos existentes na Tasmânia / Austrália , cuidando de sua proteção e divulgação. Essas fantásticas árvores já foram apresentadas na nossa Eucalyptus Newsletter de número 02.
Vejam em:
http://www.gianttrees.com.au
http://www.eucalyptus.com.br/newspt_out05.html#cinco

Maderas Argentinas (Argentina)
Essa é uma página recentemente criada por Silvia Monteoliva e Stella Maris Rivera. São apresentadas as mais importantes madeiras argentinas em termos de sua estrutura e anatomia.
http://www.maderasenargentina.com.ar

Website sobre Patologia Florestal do Professor Edson Luiz Furtado da UNESP - Botucatu (Brasil)
Página com muitas palestras e aulas sobre doenças dos eucaliptos, ótimas fotos para diagnósticos, muitas orientações e material didático.
http://www.fca.unesp.br/intranet/furtado.php

Página do Professor Umberto Klock da Universidade Federal do Paraná sobre Química da Madeira e Tecnologia da Celulose e do Papel (Brasil)
É impressionante a disposição do professor Umberto Klock, que nos oferece excelentes apostilas e materiais didáticos, ricos em ilustrações e informações. Navegue e aprenda mais sobre qualidade e química da madeira, além de conhecer sobre as tecnologias de se fabricar celulose e papel.
http://www.madeira.ufpr.br/disciplinasklock/quimicadamadeira/notasdeaula.htm
http://www.madeira.ufpr.br/disciplinasklock/polpaepapel/polpapapel.htm

Galerias de Fotos sobre os Eucaliptos

Existe muito interesse hoje no Brasil e no mundo acerca dos eucaliptos. As árvores desse gênero e os produtos de suas florestas passaram a fazer parte da vida de inúmeros cidadãos, na forma de produtos da vida rotineira, tais como: papel, móveis, estruturas de madeira nas habitações, embalagens, mel, óleos essenciais utilizados em fármacos, detergentes, odoríferos, etc., etc. Curiosamente, essas árvores devem ser aquelas sobre as quais mais se escreve e se fala no planeta. Há os que falam bem, há os que falam mal. Muitos as defendem, outros as atacam, às vezes sem nunca haverem visto uma floresta plantada de eucaliptos. São dessas florestas que saem as matérias primas para suprir muitas de nossas demandas de madeiras e de outros produtos de nossa vida diária. Por essa razão, resolvi apresentar uma série de websites onde aqueles que se interessam em ver ou conhecer mais sobre os eucaliptos podem vê-los em sua magnitude. Há muitas fotos de florestas naturais e plantadas, de árvores isoladas, de madeiras, de usos de suas madeiras, de florações maravilhosas, etc.

Inicialmente recomendo visitar nossa própria coleção de fotos, há mais de 2.000 delas disponíveis para download e uso por vocês. Elas fazem parte dos nossos websites www.celso-foelkel.com.br e www.eucalyptus.com.br. Há uma enorme galeria de fotos de eucaliptos, com outras acerca de meio ambiente e natureza. Para conhecer mais entre em:
http://www.celso-foelkel.com.br/fotos.html

Outra forma de se encontrar muitas fotos de eucaliptos é se usar o www.google.com.br, buscando imagens. Aparecerão milhares, depois, com paciência, pode-se ir navegando sobre os websites onde elas estão disponíveis e escolhendo as que são mais apreciadas. Lembre-se porém, que muitas fotos são protegidas por direitos autorais.
Veja o resultado de uma busca em Imagens acerca de Eucalyptus no Google Imagens:

http://images.google.com.br/images?svnum=10&hl=pt-BR&gbv=2&q=eucalipto&btnG=Pesquisar+imagens
ou
http://images.google.cl/images?hl=es&q=eucalyptus&ie=UTF-8&oe=UTF-8&um=1&sa=N&tab=wi
ou ainda:
http://images.google.com.br/images?svnum=10&hl=pt-BR&gbv=2&q=eucalyptus%2Bplantations

Muitas associações florestais e empresariais que têm afinidade com o uso das florestas de eucaliptos costumam ter seções de fototecas. O mesmo acontece com empresas industriais, entidades de pesquisa e ensino, etc.

A seguir, colocaremos uma série de websites onde vocês encontrarão fotos belíssimas, entrem e naveguem com o espírito de quem está entrando em uma floresta:

Galeria de Fotos de Celso Foelkel - Brasil
http://www.celso-foelkel.com.br/fotos.html

Galeria de Fotos da Aracruz Celulose - Brasil
http://www.aracruz.com.br/minisites/microbacia/port/galeria4221.html?galeria=eucalipto&pagina=1&foto=euca_08

Fototeca da CORMA del Bio Bio - Corporación Chilena de la Madera - Chile
http://www.cormabiobio.cl/6accionar/bibliotecas/fototec/fot1.htm

Imagens do Australian National Botanic Gardens - Australian National Herbarium - Austrália
http://www.anbg.gov.au/photo/index.html

Imagens do Centre for Biodiversity Research - Austrália
http://www.anbg.gov.au/projects/eucalypts/images/images.html

Enciclopédia Virtual WikiMedia Commons
http://commons.wikimedia.org/wiki/Category:Eucalyptus#searchInput

ASGAP - Association of Societies for Growing Australian Plants - Austrália
http://asgap.org.au/gallery4.htm

Fazenda Cintra - Brasil
http://www.fazendacitra.com.br/dierberger/content/view/40/34

Galeria de Fotos da AMS - Associação Mineira de Silvicultura - Brasil
http://www.showsite.com.br/silviminas/html/index.asp?Metodo=ExibirDet&Grupo=3%20&SubGrupo=2

Dendrological Plant Image Gallery -Um website de imagens de Gerd Seehawer, Alemanha
http://www.dendroimage.de/gallesp.htm

Banco de Fotos da Bahia Pulp - Brasil
http://www.bahiapulp.com/bancofotos.asp?i=pt-br&g=1

Galeria de Fotos da Lwarcel - Brasil
http://www.lwarcel.com.br/site/content/galeria/default.asp

Banco de Imagens da Fotosearch (empresa virtual especializada em venda de fotos)
http://www.fotosearch.com.br/fotos-imagens/eucalipto.html

Imagens da Trekearth (banco de fotografias virtuais)
http://www.trekearth.com/search.php?phrase=eucalyptus&type=

Álbum de fotos "Trees- Eucalyptus, an Australian Tree" feitas por Galit e apresentado em Webshots.com
http://outdoors.webshots.com/album/116956882iGCyQz

Galeria de Fotos de Árvores Gigantes da Giant Trees
http://www.gianttrees.com.au/giants.htm

Um Guia de Campo para as Árvores de Eucaliptos e de Outras Espécies Utilizadas em Plantações Florestais

Esse livreto virtual foi criado com a missão de dar um toque de humor à nossa ciência florestal. Tivemos inspiração em uma obra de amigos de Portugal, escrita há aproximadamente 20 anos e não mais disponível para venda. Só alguns privilegiados a possuem. Por essa razão, criamos uma outra, usando o talento de minhas filhas Alessandra e Ester. Com muito bom humor, as principais espécies florestais utilizadas em reflorestamento são apresentadas com base em suas características fenotípicas mais relevantes.

Visite e divirta-se:
http://www.celso-foelkel.com.br/imagens.html

Os Amigos dos Eucalyptus

Dr. Laércio Couto

Dr. Laércio Couto é um dos grandes nomes da área de silvicultura, agrossilvicultura e plantações de eucaliptos para produção de biomassa energética no Brasil. É reconhecido nacional e internacionalmente por seus trabalhos de ensino, pesquisa e consultoria nas áreas acima citadas.

Professor Laércio, como gosta de ser chamado, nasceu em abril de 1945 em uma pequena cidade da Zona da Mata de Minas Gerais, Tocantins. Descende de portugueses por parte do pai, Argemiro Couto e dos índios Coroados por parte da mãe, Maria Soares Queiroz Couto. Esse primogênito de uma família de sete filhos e duas filhas, herdou do pai que era carpinteiro e marceneiro, o gosto pelo trabalho com a madeira e o respeito pelas árvores nativas que a produziam. De sua mãe herdou o gosto pela natureza e a atração herdada de seus antepassados pelas florestas, pela flora e pela fauna silvestre.

Passou toda sua infância e juventude em Tocantins, entre irmãos, parentes e amigos, estudando e se divertindo naqueles folguedos comuns em uma cidade pequena do interior de Minas, antes do advento da televisão, computadores e vídeo games. Pescaria, religião e futebol eram suas atividades preferidas e tinha como hobby, colecionar selos, figurinhas, tampinhas de garrafas, maços vazios de cigarros, papéis de balas, etc...

Em 1964, ingressou na Escola Superior de Florestas da Universidade Rural do Estado de Minas Gerais, ao lado de mais 20 colegas, primeira turma daquela nova escola dirigida na época pelo saudoso Dr. Arlindo de Paula Gonçalves, que pode ser considerado um dos ícones da Engenharia Florestal no Brasil. Graduou-se em 1967, tendo sido o primeiro colocado de sua turma que naquela época tinha sido reduzida para onze formandos. Recebeu na época duas propostas de emprego, uma para trabalhar na CEPLAC, Bahia, com o Dr. Paulo Alvim e outra para trabalhar na Prado & Cunha Ltda no município de Buri em São Paulo. Optou pelo trabalho em Buri, pois desejava colocar em prática os conhecimentos adquiridos na escola, na área de silvicultura. Naquela cidade, implantou viveiros e plantações de Pinus que posteriormente foram utilizados pela PLANEBRAS para a produção de resina e de madeira serrada. Em Buri fez grandes amizades com a população local, tornando-se bastante popular na cidade por ter-se tornado um zagueiro do time local de futebol, o Bandeirantes Futebol Clube. Em 1970, casou-se com Maria José Margarido Fonseca, a Fia, com quem teve um filho e duas filhas.

Em 1972, deixou Buri e se mudou para Itararé, ainda no estado de São Paulo, onde foi trabalhar na PLANTAR, que tinha reflorestamentos com Pinus em Itapeva, Itaberá, Sengés e Ibaiti no Paraná. Em 1974, mudou-se para a Praia do Forte na Bahia onde foi implantar um reflorestamento com Pinus e administrar uma plantação de côco onde hoje está localizado o Ecoresort Praia do Forte. Uma vez terminado o projeto da PLANTAR na Bahia, foi trabalhar na Jari em Almeirim no Pará onde atuou no reflorestamento com Pinus e Gmelina arborea. Logo a seguir, foi convidado pelo Presidente da SIF – Sociedade de Investigações Florestais, Professor Mauro Silva Reis, para ir atuar como assistente de pesquisa na entidade, no atual Departamento de Engenharia Florestal da Universidade Federal de Viçosa, no inicio de 1975.

Ainda no mesmo ano, 1975, foi aceito para fazer o mestrado em Ciência Florestal no DEF/UFV e convidado para ser professor auxiliar de ensino na área de manejo florestal pelo Professor Antônio Bartolomeu do Vale, que se tornou seu orientador. Em 1977, terminou o mestrado, quando estudou a influência do espaçamento inicial no crescimento de Eucalyptus em plantações florestais no Vale do Rio Doce, Minas Gerais. Seguiu então para o Canadá, onde foi fazer o doutorado na Universidade de Toronto sob a orientação do Professor Jagdish Chandra Nautiyal, um economista florestal de renome internacional. O tema de sua tese, defendida em dezembro de 1982 foi sobre "the timber production function of Eucalyptus grandis in Brazil". Desta maneira, os primeiros contatos do Professor Laércio com o Eucalyptus foram realizados a partir de 1975 por ocasião de suas atividades como assistente da SIF, estudante de mestrado na UFV, como professor no DEF e posteriormente como estudante de doutorado na Universidade de Toronto, no Canadá.

Ao retornar para o Brasil, após o termino do seu doutorado no Canadá, o Professor Laércio Couto se dedicou a implementar no DEF três áreas principais: a agrossilvicultura, a silvicultura e o planejamento florestal com a utilização de simulação em microcomputadores. Assumiu o ensino da silvicultura em nível de graduação no DEF, criou a disciplina em nível de pós-graduação na área de agrossilvicultura e iniciou a orientação de uma série de estudantes de mestrado e doutorado nas áreas acima mencionadas. Durante toda a sua vida acadêmica, orientou 26 teses de mestrado e doutorado, a maior parte na área de agrossilvicultura com Eucalyptus.

Em 1989, assumiu a Chefia do Departamento de Engenharia Florestal da UFV e a Diretoria Administrativa da Sociedade de Investigações Florestais (www.sif.org.br), quando procurou aumentar o número de empresas associadas da entidade e expandiu os contatos internacionais do DEF e da SIF. Em 1993, deixou a UFV para um período de 18 meses de treinamento em nível de pós doutorado na Colorado State University, tendo como contraparte o Professor David Ray Betters com o qual implementou um projeto de cooperação internacional na área florestal e ambiental, patrocinado pela USIA, que levou aos Estados Unidos vários professores da UFV e à UFV vários professores da CSU. Publicou na época mais de 20 trabalhos relacionados com o seu treinamento na CSU, na área de silvicultura e agrossilvicultura com plantações de curta rotação, principalmente Eucalyptus. Proferiu varias palestras nos Estados Unidos e no México tratando desse assunto, com o apoio da pesquisadora Lynn L. Wright do Oak Ridge National Laboratory – ORNL que tinha o suporte financeiro do Department of Energy – DOE, dos Estados Unidos da América do Norte. O seu trabalho mais importante na época foi uma publicação sobre os impactos técnicos, sociais e ambientais das florestas de curta rotação de Eucalyptus no Brazil.

Em 1994, iniciou um trabalho de suporte técnico para a Gutchess International Incorporated – GII, visando implantar no Brasil uma serraria que utilizasse o Eucalyptus como matéria prima para produção de madeira serrada de alto valor agregado. Este trabalho culminou com a parceria entre a GII e a Aracruz Celulose para o surgimento da empresa Aracruz Produtos Sólidos de Madeira, resultando na instalação da serraria hoje existente no município de Posto da Mata ao sul da Bahia. Hoje, esta serraria pertence à Weyerhaeuser e à Aracruz e produz madeira serrada de Eucalyptus, conhecida como LYPTUS, um novo conceito de madeira nobre, que é comercializada dentro do Brasil e também exportada para os Estados Unidos e Europa.

Em 1996, assumiu a Diretoria Científica da SIF que na época contava com 10 associadas, instituindo um trabalho de expansão e consolidação da entidade, deixando-a em 2002 com mais de 80 empresas participantes e co-participantes. Paralelamente, assumiu a Presidência do Centro Mineiro para Conservação da Natureza – CMCN cooperando na expansão para se tornar o Centro Brasileiro para Conservação da Natureza e Desenvolvimento Sustentável – CBCN (www.cbcn.org.br) com trabalhos executados na área florestal e ambiental para empresas privadas e prefeituras municipais.

Laércio tem sido um dos principais pesquisadores, orientadores de alunos de mestrado e doutorado e professores da agrossilvicultura no Brasil a partir da década de 80. Por essas razões, dedicou-se para a criação, a partir de 2001, da Sociedade Brasileira de Agrossilvicultura (www.sbag.org.br), da qual é o atual presidente, visando agregar e difundir os conhecimentos e o estado da arte existentes no Brasil nesta importante área do conhecimento.

Em 2002, foi indicado como Brazilian Team Leader do Task 30 da IEA Bioenergy (www.iea.org), pelo Ministério de Minas e Energia, quando promoveu um evento conjunto na cidade de Belo Horizonte na área de energia a partir da biomassa florestal
(http://www.fao.org/forestry/webview/media?mediaId=4581&langId=1). Foi ainda solicitado a criar e ser o presidente da Rede Nacional de Biomassa para Energia – RENABIO pelos Engenheiros do MME, Marcelo Khaled Poppe e Manoel Nogueira. A RENABIO (www.renabio.org.br), com sede em Viçosa, Minas Gerais é hoje uma referencia nacional e internacional na área de biomassa para energia, principalmente na área florestal.

Aposentou-se como Professor Titular na área e Silvicultura pelo Departamento de Engenharia Florestal da UFV, terminou a orientação dos seus últimos estudantes de pós graduação, como Professor Voluntário da UFV. Uma vez terminados sua missão e seu contrato, mudou-se para a cidade de Itu, São Paulo onde também residem o seu filho Luciano e sua família. Seu filho Luciano, bem como suas outras duas filhas, Juliana e Michelle são todos formados em engenharia florestal pela Universidade Federal de Viçosa. Ao contrário do que a maior parte dos amigos pode pensar, nunca houve qualquer pressão por parte do Professor Laércio para que seus filhos seguissem a carreira do pai. Foi uma coisa que aconteceu naturalmente. Afinal de contas na família ainda existem vários outros membros que são Engenheiros Florestais, uma carreira intimamente associada à família Couto.

Hoje, o Dr. Laércio Couto é Professor Adjunto da Faculdade de Florestas da Universidade de Toronto e Professor Associado da Universidade Federal do Mato Grosso e da Universidade Federal Rural do Pará, Consultor adhoc do CNPq, Embrapa, Finep e Capes, membro do Conselho Consultivo do CAMESA – Consortium for the Advancing of the Sustainability of Ecosystems in the Americas, presidente do CBCN, da RENABIO, da SBAG, e consultor florestal de diversas empresas que atuam nas suas áreas de especialidade.

De todas as suas atividades, o Professor Laércio tem um grande orgulho de ter dado sua contribuição para o estabelecimento da serraria da Aracruz no Sul da Bahia, que constituiu um marco no uso da madeira do Eucalyptus para produtos sólidos de madeira. Alem disso, ele tem um grande orgulho por ter introduzido muito fortemente no Brasil o ensino formal da Agrossilvicultura, em nível de graduação e pós-graduação e de ter escolhido principalmente o Eucalyptus como o componente florestal do sistema agro-florestal, na maioria dos seus estudos.

Atualmente, o Professor Laércio Couto, procura aliar estudos sobre florestas adensadas de Eucalyptus com agrossilvicultura e com produção de biomassa energética renovável no Brasil, contribuindo para o desenvolvimento sustentável do País. Culturas como mandioca, mamona, soja, girassol, milho, sorgo, capim elefante e outras, fazem parte do elenco de componentes agrícolas e forrageiras que o Professor Laércio procura combinar com o Eucalyptus na busca de soluções socioeconômicas e ambientalmente corretas para suprir o Brasil e o mundo com energia renovável e alimentos.

O Professor Laércio orgulha-se também não só de ter sido um formador de Engenheiros Florestais, mas principalmente um formador de entusiasmados cidadãos e cidadãs, a quem procurou transmitir não só os conhecimentos técnicos, mas também os conceitos de cidadania e de compartilhamento para que nossa sociedade possa ter um desenvolvimento mais harmonioso e integrado. Laércio sempre valoriza bastante o seu networking com ex-alunos, ex-colegas, amigos de empresas e instituições nacionais e internacionais. Prova evidente de seu network é a ampla cooperação que possui com inúmeros acadêmicos e pessoal da iniciativa privada. Seus inúmeros trabalhos de pesquisa com diversificado número de co-autores é uma demonstração dessa grande rede de geração e difusão de conhecimentos que ele ajudou a criar.

Suas principais áreas de "expertise" são portanto as seguintes:
• agrossilvicultura;
• biomassa energética;
• conservação da natureza e desenvolvimento sustentável;
• silvicultura geral.

Para conhecer um pouco mais sobre os trabalhos e a atuação e produção técnica e científica do Professor Laércio Couto sugerimos visitar os links a seguir:

Plataforma de currículos Lattes do CNPQ/Brasil e diretórios de grupos de pesquisas
http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.jsp?id=K4783654E0
http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.jsp?id=K4783654E0&tipo=completo
http://dgp.cnpq.br/buscaoperacional/detalhepesq.jsp?pesq=1437178545562509

Currículos em websites diversos
http://www.renabio.org.br/diretoria.asp?tipo=1&id=2&nome=La%C3%A9rcio%20Couto
http://www.iea.org/ia/ann_rep_pdf/bio04.pdf

Os resultados do desenvolvimento tecnológico junto aos eucaliptos que oportunizou em sua carreira profissional são comprovados pelos seus mais de 100 artigos publicados, além das 26 teses e dissertações de alunos de pós graduação que orientou. Isso sem se esquecer dos diversos capítulos de livros, apostilas de cursos, palestras, relatórios de estudo, estudos de caso, etc., etc.
Laércio, é uma honra ser seu amigo e ter tido a chance de conhecer mais de sua carreira e de seu trabalho em favor dos eucaliptos. Nosso reconhecimento e admiração por tudo isso que você tem feito e continuará a fazer.
Naveguem a seguir por algumas dessas teses de ex-alunos, palestras suas em eventos, capítulos de livros, e muitos artigos publicados e disponíveis na web. A maioria dos trabalhos apresentados estão nos idiomas português, inglês e espanhol. Exceto as palestras em powerpoint, as teses e artigos científicos sempre possuem um sumário em inglês.

Publicações sobre Agrossilvicultura
Overview of agroforestry practices in Central Brazil. W.A.Geyer; F.Dubè; L.Couto. 7th Biennial Conference on Agroforestry in North America. p: 101-102/323. (2001)
http://www.agr.gc.ca/pfra/pub/agroconf.pdf

Overview of agroforestry practices in southeastern Brazil. W.A.Geyer; F.Dubè; L.Couto. Transactions of the Kansas Academy of Science Volume 107. (2004)
http://www.emporia.edu/kas/trans107/trans107.htm#geyer
http://www.bioone.org/perlserv/?request=get-pdf&doi=10.1660%2F0022-
8443%282004%29107%5B0143%3AOOAPIS%5D2.0.CO%3B2


Economics of a commercial alley cropping system in Central Brazil. F.Dubè; W.A.Geyer; L.Couto. 7th Biennial Conference on Agroforestry in North America. p: 153 - 157. (2001)
http://www.agr.gc.ca/pfra/pub/agroconf.pdf

Carbon fixation in an agrosilvipastoral system with eucalypt in the Cerrado Region of Minas Gerais, Brazil. A.A.Tsukamoto Filho; L.Couto, J.C.L.Neves. First Congress of Agroforestry. p. 213. (2004)
http://www.conference.ifas.ufl.edu/wca/Abstracts2.pdf

Rebuilding degraded ecosystems: a sustainable community forestry approach. C.A.A.S.Ribeiro; L.Couto. XI World Forestry Congress. (1997)
http://www.fao.org/forestry/docrep/wfcxi/publi/v3/T12E/5.HTM
http://www.fao.org/forestry/docrep/wfcxi/publi/V3/T12E/5-30.HTM

Una visión general de sistemas silvopastoriles y agrosilvopastoriles con eucalipto en Brasil. O.Daniel; L.Couto. Conferência da FAO sobre "Agroforestería para la producción animal en Latinoamérica" . (1998)
http://www.lead.virtualcenter.org/es/ele/conferencia1/daniel21.htm
http://www.fao.org/ag/Aga/agap/FRG/AGROFOR1/daniel21.pdf

Aspectos económicos de los sistemas agrosilvopastoriles con Eucalyptus sp. en el sudeste de Brazil. F.Dubè; L.Couto; R.Garcia; G.A.A.Araújo; H.G.Leite; M.C.Silva. (1999)
http://www.cipav.org.co/redagrofor/memorias99/Dube.htm

Sistemas agroflorestais com eucalipto no Brasil: uma visão geral. L.Couto; O.Daniel; R.Garcia; W.Bowers; F.Dubè. Documentos SIF. 2 pp. (1998)
http://www.ufgd.edu.br/~omard/docs/a_artigos/SAF/OmarSAFEucSIF17.pdf

Agrossilvicultura: alternativa para o desenvolvimento regional. R.S.Vale. I Agrinvest. Apresentação em PowerPoint: 46 slides. (2005)
http://www.gestaodoagronegocio.com.br/agrinvest/Downloads/Agrossilvicultura
%20Alternativa%20de%20Desenvolvimento%20para%20os%20Pequenos%20Produtores.pdf


Estudos técnicos e econômicos de sistemas agroflorestais com Eucalyptus spp. no noroeste do estado de Minas Gerais: o caso da Companhia Mineira de Metais. F.Dubè. Tese de Mestrado UFV. 159 pp. (1999)
http://www.ipef.br/servicos/teses/arquivos/dube,f.pdf

O desenvolvimento sustentável da agricultura no cerrado brasileiro. R.P.Marouelli. 64 pp. (2003)
http://www.iica.org.br/Docs/Publicacoes/PublicacoesIICA/RodrigoMarouelli.pdf

Definição de indicadores de sustentabilidade para sistemas agroflorestais. O.Daniel. Tese de Doutorado UFV. 123 pp. (2000)
http://www.ufgd.edu.br/~omard/docs/a_artigos/SAF/OmarTeseIntegra.pdf (Íntegra)
http://www.ufgd.edu.br/~omard/docs/a_artigos/SAF/OmarTeseExtrato.pdf (Resumo)

Sustentabilidade em sistemas agroflorestais: indicadores socioeconômicos. O.Daniel; L.Couto: E.Silva; C.A.M.Passos; I.Jucksch; R.Garcia. Ciência Florestal 10(1): 159-175. (2000)
http://redalyc.uaemex.mx/redalyc/src/inicio/ArtPdfRed.jsp?iCve=53400111
http://www.ufsm.br/cienciaflorestal/artigos/v10n1/art11v10n1.pdf

Proposta de um conjunto mínimo de indicadores biofísicos para o monitoramento da sustentabilidade em sistemas agroflorestais. O.Daniel; L.Couto; E.Silva; C.A.M.Passos; R.Garcia; I.Jucksch. Cerne 7(1): 42 - 55. (2001)
http://www.dcf.ufla.br/Cerne/rev-v7n1-2001.htm
http://www.dcf.ufla.br/CERNE/Revistav7n1-2001/4%20artogp%20013.pdf

Proposta para padronização da terminologia empregada em sistemas agroflorestais no Brasil. O.Daniel; L.Couto; R.Garcia; C.A.M.Passos. Revista Árvore 23(3): 367 - 370. (1999)
http://www.ufgd.edu.br/~omard/docs/a_artigos/SAF/TermSAF1999.pdf

Revegetação de área de caulim na Zona da Mata, em Minas Gerais: um estudo de caso. M.Vidal. Tese de Mestrado UFV. 86 pp. (2001)
http://www.ipef.br/servicos/teses/arquivos/vidal,m.pdf

Fixação de carbono em um sistema agroflorestal com eucalipto na Região do Cerrado de Minas Gerais. A.A.Tsukamoto Filho. Tese de Doutorado UFV. 111 pp. (2003)
http://www.ipef.br/servicos/teses/arquivos/tsukamoto%20filho,aa.pdf

Agrossilvicultura com eucalipto como alternativa para o desenvolvimento sustentável da Zona da Mata de Minas Gerais. R.S.Vale. Tese de Doutorado UFV. 115 pp. (2004)
http://www.ipef.br/servicos/teses/arquivos/vale,rs.pdf

Sistemas agroflorestais: uma contribuição para a conservação dos recursos naturais na Zona da Mata de Minas Gerais. F.S.Franco. Tese de Doutorado UFV. 160 pp. (2000)
http://www.ipef.br/servicos/teses/arquivos/franco,fs.pdf

Sistemas agroflorestais como alternativas sustentáveis à recuperação de pastagens degradadas. O.Daniel; L.Couto; A.C.T.Vitorino. Simpósio "Sustentabilidade da Pecuária de Leite no Brasil". p: 151 - 170. (1999)
http://www.ufgd.edu.br/~omard/docs/a_artigos/SAF/SimpGoiania1999.pdf

Fatores limitantes ao crescimento do capim Tanzânia em um sistema agrossilvipastoril com eucalipto, na Região dos Cerrados de Minas Gerais. C.M.S.Andrade; R.Garcia; L.Couto; O.G.Pereira. Revista Brasileira de Zootecnia 30(4): 1178 - 1185. (2001)
http://www.scielo.br/pdf/rbz/v30n4/6022.pdf

Desempenho de seis gramíneas solteiras ou consorciadas com o Stylosanthes guianensis cv. mineirão e eucalipto em sistema silvipastorial. C.M.S.Andrade; R.Garcia; L.Couto; O.G.Pereira; A.L.Souza. Revista Brasileira de Zootecnia 32(6): 1845 - 1850. (2003)
http://br.monografias.com/trabalhos2/desempenho-seis-gramineas/desempenho-seis-gramineas.shtml
http://www.scielo.br/pdf/rbz/v32n6s2/20954.pdf

Produção forrageira de gramíneas cultivadas sob luminosidade reduzida. C.R.T.Castro; R.Garcia; M.M.Carvalho; L.Couto. Revista Brasileira de Zootecnia 28(5): 919 - 927. (1999)
http://ainfo.cnpgc.embrapa.br/produtoseservicos/bpa/Literatura/
producaoforrageirasobluminosidad%20reduzida.pdf


Atividade microbiana do solo em sistemas agroflorestais, monoculturas, mata natural e área desmatada. S.L.Assis Jr.; J.C.Zanuncio; M.C.M.Kasuya; L.Couto; R.C.N.Melido. Revista Árvore 27(11): 35 - 41. (2003)
http://www.scielo.br/pdf/rarv/v27n1/15919.pdf

Rendimento animal e de pastagem de inverno em sistema silvipastoril com eucalipto no ano de estabelecimento. J.L.S.Silva; J.C.Saibro, R.Garcia; L.Couto. In: "Manejo de pastagens e produção animal". p. 149
http://www.inta.gov.ar/mercedes/grupocampos/XVII/Manejo.pdf

Componentes de um sistema silvipastoril constituído de Eucalyptus saligna e pastagens cultivada e nativa no Rio Grande do Sul. J.L.S.Silva; J.C.Saibro; R.Garcia;. L.Couto. In: "Manejo de pastagens e produção animal". p. 151
http://www.inta.gov.ar/mercedes/grupocampos/XVII/Manejo.pdf

Quantificação de erosão em sistemas agroflorestais e convencionais na Zona da Mata de Minas Gerais. F.S.Franco; L.Couto; A.F.Carvalho; I.Jucksch; E.I.Fernandes Filho; E.Silva; J.A.A.Meira Neto. Revista Árvore 26(6): 751 - 760. (2002)
http://www.scielo.br/pdf/rarv/v26n6/a11v26n6.pdf

Publicações sobre Florestas Plantadas para Energia - Biomassa Energética

Short-rotation eucalypt plantations in Brazil: social and environmental issues.
L.Couto; D.R.Betters. (1995)
http://bioenergy.ornl.gov/reports/euc-braz/toc.html
http://www.shortrotationcrops.org/eucalypts.htm
http://www.osti.gov/energycitations/servlets/purl/36587-6z4lo1/webviewable/36587.PDF

Eucalypt based agroforestry systems as an alternative to produce biomass for energy in Brazil. L.Couto; M.D.Muller; D.C.Barcellos; M.M.F.Couto. In: Biomass and bioenergy production for economic and environmental benefits". Short Rotation Wood Crops Operation Working Group. p: 22-22. (2004)
http://www.woodycrops.org/reports/2004%20Abstracts.pdf

Large scale short rotation eucalypt plantations for energy in Brazil: an overview. L.Couto; D.Calais; M.Muller; D.C.Barcellos; M.M.F.C.Araújo. Workshop on Sustainable Biomass Production for the World Market. Apresentação em PowerPoint: 32 slides. (2005)
http://www.bioenergytrade.org/downloads/coutonovdec05.pdf

Report on bionergy in Brazil. D.G.Pinatti; L.Couto; A.G.Soares; C.A.Vieira; R.A.Conte. 22 pp.
http://www.p2pays.org/ref/17/16274/pinatti.pdf

Short rotation crops for bioenergy systems: 2007 - 2009. T.Verwijst; G.Berndes. Apresentação em PowerPoint: 12 slides. (sem data)
http://www.senternovem.nl/mmfiles/IEA%20Task%2030%20-%20Short%20
Rotation%20Crops%20for%20Bioenergy%20Systems_tcm24-206910.pdf


Short rotation crops with eucalypts in Brazil. L.Couto; I.Nicholas; M.D.Muller; D.C.Barcellos. 3 pp. (2003)
http://www.shortrotationcrops.org/PDFs/2003Mtg/35-Brazil.pdf

Florestas plantadas para energia: aspectos técnicos, sócio-econômicos e ambientais. L.Couto; M.D.Muller; A.A.Tsukamoto Filho. 13 pp. (sem data)
http://www.cgu.unicamp.br/energia2020/papers/paper_Couto.pdf

Florestas plantadas para energia: aspectos técnicos, sócio-econômicos e ambientais. L.Couto; M.D.Muller; A.A.Tsukamoto Filho. Apresentação em Powerpoint: 21 pp. (2002)
http://www.cgu.unicamp.br/energia2020/Palestra%20Unicamp.ppt

Produção de madeira para geração de energia elétrica numa plantação clonal de eucalipto em Itamarandiba/MG. M.D.Muller. Tese de Doutorado UFV. 108 pp. (2005)
http://www.ipef.br/servicos/teses/arquivos/muller,md.pdf

Florestas energéticas no Brasil. L.Couto; M.D.Muller. In: "Biomassa para energia", um livro online de L.A.B.Cortez; E.S.Lora.
http://www.feagri.unicamp.br/energia/biomassaenergia/cap4.pdf

Sustentabilidade para geração e uso de energia no Brasil: os próximos 20 anos. UNICAMP. (2002)
http://www.cgu.unicamp.br/energia2020/caderno.pdf (Íntegra - 38 pp.)
http://www.cgu.unicamp.br/energia2020/papers/paper_mesa5.pdf (Mesa redonda - 2 pp.)

Produção de biodiesel a partir de sistemas agroflorestais em Vazante, Minas Gerais. A.V.Barros. Tese de Doutorado UFRA. 140 pp. (2005)
http://www.agrisustentavel.com/tese/vazante.pdf

Produção de "pellets" de madeira: o caso da Bio Energy no Espírito Santo. L.Couto; M.D.Muller; A.G.Silva Jr.; L.J.N.Conde. Biomassa e Energia 1(1): 45 - 52. (2004)
http://www.renabio.org.br/artigos/005-LCouto-2004-B&E-45-52.pdf

Ação de prospecção tecnológica em energia. FINEP/CGEE. 32 pp. (2003)
http://www.cgee.org.br/arquivos/rel_pros_energ.pdf

Vias de valoração energética da biomassa. L.C.Couto; L.Couto; L.F.Watzlawick; D.Camara. Biomassa e Energia 1(1): 71 - 92. (2004)
http://www.renabio.org.br/artigos/008-LuizCouto-UNICENTRO-2004-B&E-71-92.pdf

Publicações sobre Silvicultura Geral e Agricultura

Emprego de um modelo de crescimento e produção para determinação da rotação em povoamentos de eucaliptos.
R.R.Resende; A.B.Vale; T.S.Soares; M.C.Silva; L.Couto; R.S.Vale. Revista Árvore 28(2): 219 - 225. (2004)
http://www.scielo.br/pdf/rarv/v28n2/20986.pdf

Efeitos do sombreamento e tipos de suportes para fertil-pot na produção de mudas de Eucalyptus grandis. J.M.Gomes, R.M.Brandi; L.Couto; N.F.Barros. Revista Floresta 10(1): 24 - 27. (1979)
http://calvados.c3sl.ufpr.br/ojs2/index.php/floresta/article/view/6241/4453

Parâmetros morfológicos na avaliação de qualidade de mudas de Eucalyptus grandis. J.M.Gomes; L.Couto; H.G.Leite; A.Xavier; S.L.R.Garcia. Revista Árvore 26(6): 655 - 664. (2002)
http://www.scielo.br/pdf/rarv/v26n6/a02v26n6.pdf

Crescimento de mudas de Eucalyptus grandis em diferentes tamanhos de tubetes e fertilização NPK. J.M.Gomes; L.Couto; H.G.Leite; A.Xavier; S.L.R. Garcia. Revista Árvore 27(2): 113 - 127. (2003)
http://www.scielo.br/pdf/rarv/v27n2/15930.pdf

Reuso de água para irrigação. C.C.Bernardi. Monografia de Especialização da FGV/ Ecobusiness School. 63 pp. (2003)
http://www.iica.org.br/Docs/Publicacoes/PublicacoesIICA/CristinaCosta.pdf

A importância da agricultura irrigada para o desenvolvimento da região nordeste do Brasil. B.C.L.B.Heinze. FGV / Ecobusiness School. 70 pp. (2002)
http://www.iica.org.br/Docs/Publicacoes/PublicacoesIICA/BraulioHeinze.pdf

Modelagem e avaliação econômica de plantações de eucaliptos submetidas a desbastes. A.N.Dias. Tese de Mestrado UFV. 82 pp. (2000)
http://www.ipef.br/servicos/teses/arquivos/dias,an-m.pdf

Emprego de um modelo de crescimento e produção em povoamentos desbastados de eucalipto. A.N.Dias; H.G.Leite; J.C.C.Campos; L.Couto; A.F.Carvalho. Revista Árvore 29(5): 731 - 739. (2005)
http://redalyc.uaemex.mx/redalyc/pdf/488/48829508.pdf
http://www.scielo.br/pdf/rarv/v29n5/a08v29n5.pdf

Determinação da idade técnica de desbaste em plantações de eucalipto utilizando o método dos ingressos percentuais. G.S.Nogueira; H.G.Leite; J.C.C.Campos; A.L.Souza; L.Couto. Scientia Forestalis 59: 51 - 59. (2001)
http://www.ipef.br/PUBLICACOES/SCIENTIA/nr59/cap04.pdf

Resistência intra-específica de eucaliptos a formigas cortadeiras. D.L.Q.Santana; L.Couto. Boletim de Pesquisa Florestal 20: 13 - 21. (1990)
http://www.cnpf.embrapa.br/publica/boletim/boletarqv/boletim20/santana.pdf

Efeito da exploração florestal seletiva em uma floresta estacional semidecidual. S.S.Martins; L.Couto; C.C.Machado; A.L.Souza. Revista Árvore 27(1): 65 - 70. (2003)
http://www.scielo.br/pdf/rarv/v27n1/15923.pdf

Simulação e comparação econômica das operações de reforma, adensamento e interplantio em povoamentos de eucaliptos, com utilização do sistema ManFlor: um estudo de caso. A.J.Oliveira; L.Couto. IPEF 34: 57 - 61. (1986)
http://www.ipef.br/publicacoes/scientia/nr34/cap10.pdf

Livros ou Capítulos de Livros

Cultivation and production of eucalypts in South America: with special reference to the leaf oils.
Um capítulo do livro "Eucalyptus: the genus Eucalyptus", um livro online de J.J.W.Coppen.
http://books.google.com/books?hl=pt-BR&lr=&id=sovmINZsxdEC&oi=fnd&pg=PR7&dq=
la%C3%A9rcio+couto&ots=-bCiEUovpd&sig=FrRkDz8eWyq12YKm6F9MmVWHPi8#PPP1,M1


Cultivo e resinagem de Pinus. L.Couto. Editado pelo CPT/Viçosa
http://www.cpt.com.br/produtos/33_290.php

Cedro-australiano: cultivo e utilização. A.L.Pinheiro; J.L.Lani; L.Couto. Editado pelo CPT/Viçosa
http://www.cpt.com.br/produtos/113_1341.php

Mini-Artigo Técnico por Celso Foelkel

As Florestas Plantadas de Eucaliptos e o Consumo de Água

O consumo de água pelas florestas de eucalipto sempre tem sido um assunto controverso, apesar das inúmeras pesquisas que já foram e que estão sendo realizadas sobre ele. Hoje, praticamente todas as empresas líderes que plantam florestas para fins industriais possuem micro-bacias hidrográficas experimentais para monitoramento, tanto das quantidades como das qualidades das águas que entram e que saem desses ecossistemas. Essas micro-bacias servem inclusive para orientar os melhores tipos de manejo florestal a serem aplicados na área. É bastante grande a quantidade de informações disponibilizadas na literatura, mostrando deflúvios, evapotranspirações, infiltrações no solo, etc. A maioria delas mostra evapotranspirações muito similares às de outros tipos de cultivos agrícolas e de matas naturais. Outras, mostram um ligeiro maior consumo de água pela área das plantações florestais em relação a vegetações de pequeno porte (pastagens e cerrados), o que se tem chamado de "efeito plantação". Esse potencial maior "consumo" e redução de carga dos lençóis freáticos ou da água que escoa para fora da área florestal é perfeitamente gerenciável, através de bons planejamento e manejo florestal, práticas silviculturais e do desenho do complexo ecológico florestal. Veremos isso com detalhes mais adiante. Apesar do fato de que temos tecnologias e conhecimentos para minimizar os impactos negativos das plantações florestais e potencializar seus benefícios para a sociedade, não temos tido muito sucesso em transmitir esses conhecimentos para essa mesma sociedade. Logo, algumas inquietudes ainda existem. Em parte se devem à extrema academicidade que se vem usando para as necessárias explicações. Nossos técnicos e nossos acadêmicos não têm sido felizes em esclarecer as dúvidas e em argumentar de forma mais clara para a sociedade. Há excelentes trabalhos científicos mostrando que as plantações de eucaliptos consomem a água de forma bastante eficiente e que não são causadoras de exaustão de reservas de águas de aqüíferos e de lençóis freáticos. Há os que se contrapõem a essas pesquisas, baseando suas argumentações exatamente em pesquisas que indicam ligeira redução da saída de água para fora da área da plantação (deflúvio e recarga de água subterrânea). Afinal, há muita diversidade de situações e elas precisam ser bem entendidas e esclarecidas. Há situações de risco e há situações de conforto, quanto a isso não há dúvidas. O que não podemos é buscar defender ou atacar as plantações com base apenas em dados extremos, ou de alta favorabilidade ou de alto risco. Por essa razão, nosso propósito com esse mini-artigo é o de colocar em discussão alguns pontos chaves desse assunto, sem querer que ele seja uma ampla peça de esclarecimentos. Pretendemos fazer isso mais adiante em futuro não muito distante, em mais um capítulo de nosso Eucalyptus Online Book.

Procurarei escrever esse mini-artigo por pontos chaves, que mostrarei a vocês através de ítens numerados de 01 a 20.

Ponto chave 01: O uso inadequado dos recursos hídricos tem sido uma constante na nossa sociedade ao longo de sua história. Tanto a agricultura, como a zootecnia, as nossas cidades, o próprio reflorestamento, utilizaram as terras e as águas do planeta de forma intensa e na maioria das vezes, sem os devidos cuidados para prevenir suas deteriorações. O resultado disso, é que hoje, após séculos de mau uso, temos bacias hidrográficas comprometidas, sobrecarregadas, fragilizadas e ameaçadas. Isso para as quantidades e para as qualidades de suas águas. Independentemente de fatores de maior magnitude que estejam interferindo na disponibilidade da água, como as alterações climáticas, o certo é que prejudicamos nossos recursos hídricos ao longo de nossa história como humanidade. Em muitas situações temos conflitos enormes pelo uso de águas cada vez mais escassas e de piores qualidades.

Ponto chave 02: O mesmo ser humano que utilizou abusivamente desses recursos, mostra agora uma preocupação com sua potencial exaustão e gostaria de revitalizar e conservar esses mesmos recursos. Bom para todos nós. Entretanto, essa revitalização precisa ser feita com base em conhecimentos científicos e no patrimônio cultural disponível. Ao usar com sabedoria e disciplina esses recursos naturais, estaremos atendendo as demandas da sociedade por bens e serviços, e ao mesmo tempo, colaborando para a requerida sustentabilidade desses recursos. Todos gostaríamos de obter, através do manejo sustentado desses recursos, os bens que precisamos para que a sociedade consiga preencher suas necessidades e ser feliz. O que precisamos fazer urgentemente é descobrir como tornar essa sustentabilidade possível, produtiva e duradoura.

Ponto chave 03: Como qualquer outra atividade de grande extensão praticada pelo ser humano, as plantações de eucaliptos causam impactos sobre o solo, sobre as águas, a fauna, a flora e sobre o próprio ser humano. O que aqueles que plantam florestas precisam conhecer é a magnitude, a intensidade, a freqüência e a direção desses impactos. Com isso, poderão minimizar os impactos negativos e potencializar os positivos. Portanto, uma plantação florestal de eucaliptos pode ter impacto importante sobre os recursos hídricos se for implantada sem cuidados e com desrespeito aos conhecimentos preservacionistas que hoje conhecemos e dispomos. O uso de fogo; o desmatamento de matas naturais; a falta de cuidados com o solo, propiciando erosão; o plantio de eucaliptos em áreas de mata ciliar; todas essas operações e outras mais, definitivamente foram realidade no passado. Isso também ocorreu na agricultura e nas formações de pastagens. Hoje, essas operações que agridem a qualidade da bacia hidrográfica são proibidas por lei. Elas são também reconhecidas pelos plantadores de florestas como danosas ao ecossistema da própria floresta plantada. São danosas ainda ao patrimônio sócio-econômico dos que investem nessa atividade de reflorestamento. O bom manejo florestal tem permitido se plantar florestas com mínimos impactos negativos no solo, nas águas, no ar , fauna, flora, etc. O plantio obedecendo a ricos e complexos mosaicos eco-florestais, o respeito às matas e ecossistemas naturais nas áreas de preservação permanente (matas ciliares, áreas pantanosas, lagoas, etc.), a criação de áreas de reservas legais, tudo tem colaborado para que o manejo florestal de hoje seja muito menos impactante do que aqueles utilizados no passado. As próprias certificações florestais que as empresas líderes do setor florestal vêm obtendo mostram que essas empresas cumprem a legislação florestal e ambiental, avaliam e minimizam seus efeitos ambientais, são auditadas e mostram transparência e abertura às demandas das partes interessadas. Nossa legislação florestal e ambiental é bastante rigorosa e esse rigor é baseado também em descobertas da ciência e nos princípios da prevenção e da precaução.

Ponto chave 04: A produção de madeira pela floresta plantada de eucalipto tem como benefício a disponibilização de matéria prima para a própria sociedade poder utilizar produtos considerados indispensáveis à sua felicidade: papel, carvão, lenha, móveis, habitações, alimentos, óleos essenciais, etc., etc. Ao obter madeira de plantações, essa mesma sociedade não consumirá madeira de matas naturais, como era o modelo extrativista do passado. O novo modelo de produção florestal baseado em plantações é relativamente recente. Por isso, não é tão grande a área de plantações existentes no planeta. Ainda estamos aperfeiçoando esse modelo, mas já há muita coisa conhecida, além de se conhecer outros pontos a melhorar.

Ponto chave 05: Podemos com tranqüilidade dizer que as plantações de eucaliptos podem ter impactos ao meio ambiente. Esses podem ser de grande ou de pequena magnitude, dependendo da forma como for plantado e manejado o eucaliptal. O que em geral ocorre é que alguns colocam uma lente de aumento sobre os impactos negativos mais sensíveis. Enquanto isso, outros colocam essa lente de aumento sobre seus pontos positivos. A verdade absoluta deve sempre estar em um ponto intermediário às posições extremadas. Nem podemos dizer que as plantações de eucaliptos não possuem impacto negativo algum; como também não podemos dizer que elas são malévolas e por isso devam ser banidas para fornecer bens à sociedade. O mais importante é se buscar encontrar os meios, através do diálogo, do conhecimento científico, da legislação, do monitoramento, para se fazer cada vez melhor essa atividade de produção florestal. Produzir bens essenciais para a sociedade é importante, mas produzi-los com eco-eficiência e sustentabilidade é muito melhor.

Ponto chave 06: Quando vamos falar sobre plantações florestais de eucaliptos, precisamos olhá-las não apenas como a área plantada com essa espécie florestal de valor industrial. O que na realidade temos é um balanceado mosaico de natureza e de floresta produtiva. Esse mosaico em geral contem entre 50 a 65% de floresta de eucalipto e o restante são áreas preservadas e manejadas como reserva natural. Algo muito bonito de se ver. Uma simples caminhada ou um sobrevôo sobre esse tipo de ecossistema já nos permite ver um mundo natural que só por ouvir falar temos dificuldades de enxergar.

Ponto chave 07: Quando falamos em consumo de água pelos eucaliptos, podemos inadvertidamente imaginar grossas e profundas raízes sugando água do solo e a evaporando como água transpirada para a atmosfera. Há muito desconhecimento pelo cidadão comum sobre a fisiologia e morfologia das florestas plantadas, sobre como a água é absorvida, transportada e transpirada. Há também enorme desconhecimento da sociedade sobre os balanços hídricos das plantações, bem como fenômenos importantes como fotossíntese, respiração, transpiração, evaporação e evapotranspiração. A ciência florestal precisa conhecer tudo isso, além da dinâmica da água no solo e das águas subterrâneas. Esses conhecimentos compõem ciências fantásticas que podem ser também aprendidas pela sociedade, hoje com muito mais facilidade através da internet. Ainda, o que necessitamos são de formas mais eficientes do setor florestal transferir esses tipos de conhecimentos básicos para as comunidades com as quais interage.

Ponto chave 08: Precisamos também entender que as florestas de eucalipto usam sua copa para três finalidades fisiológicas fundamentais: fotossíntese, respiração e transpiração. A fotossíntese consiste na produção de matéria orgânica e oxigênio pela floresta, seqüestrando o gás carbônico da atmosfera. Todas essas três operações fisiológicas são executadas intensamente pelas folhas, que possuem pequenas aberturas denominadas estômatos. Através dos estômatos ocorrem as trocas gasosas entre plantas e atmosfera. Por esses orifícios entra o gás carbônico e saem o oxigênio gerado e a água transpirada. Quanto mais folhas uma planta possui, maior é sua capacidade de realizar essas operações. Existe um indicador de área de folhas para as culturas vegetais: é o índice de área foliar - IAF. O IAF consiste na relação entre a área total de folhas da cultura dividida pela área de terra ocupada por ela. É expresso em m² de folhas por m² de área de solo. No caso dos eucaliptos, ele varia de 1,5 a 4. Para pastagens vigorosas e cana de açúcar, seus valores variam entre 3 a 8. Uma pastagem bem degradada tem poucas folhas e muito solo exposto, por isso seu IAF varia de 0,5 a 1,0. As florestas naturais, entre as quais as matas ciliares, também possuem muitas folhas. Elas possuem muita diversidade de vegetais que ocupam diversos extratos de altura na mata. O resultado disso, é que as matas naturais também produzem bastante fotossíntese e também possuem alta transpiração. Sua produção em madeira não é tão alta porque essa fotossíntese não é orientada para formação de tronco, como no caso das florestas plantadas. O resultado disso é o seguinte: florestas naturais, plantações de eucaliptos, pastagens bem formadas, cultivos agrícolas, todos consomem água do solo. São seres vivos que demandam água, fonte da vida.

Ponto chave 09: Existe uma particularidade das plantas, muitas vezes esquecida. As plantas todas, inclusive os eucaliptos, possuem mecanismos bem desenvolvidos para controlar a abertura e o fechamento dos estômatos. Elas não ficam com seus estômatos abertos trocando água, gás carbônico e oxigênio de forma contínua. Elas regulam isso em função da disponibilidade de água no solo, da temperatura da copa e da intensidade dos ventos. Em dias quentes, elas fecham os estômatos. Em caso de falta de água onde estão as raízes finas, que são as que captam a água para a planta, os estômatos também são fechados. Nas florestas de eucaliptos, a grande maioria das raízes finas estão nos primeiros 30 cm na profundidade do solo. Isso significa que as árvores buscam sua água e nutrientes mais na superfície do solo e não no lençol freático profundo. Até mesmo porque as raízes das plantações de nossos eucaliptos jovens são relativamente superficiais, estão em geral localizadas até 3,0 metros de profundidade. Mesmo as raízes bastante mais profundas dificilmente retiram água do solo a mais de 10 metros da superfície. Desde que os lençóis subterrâneos de água e os aqüíferos estejam abaixo dessa profundidade, não há risco algum a esses mananciais. Os eucaliptos possuem ainda o mecanismo de abertura e fechamento dos estômatos muito eficiente. Eles não gostam de jogar água para a atmosfera, pois se ela faltar no solo, a planta vai sofrer.

Ponto chave 10: A transpiração das plantas, quer florestas plantadas ou outras culturas, é um fenômeno natural muito importante. Sem ela, o nosso mundo seria muito diferente. A transpiração devolve água purificada para a atmosfera, que pode condensar essa água de novo na forma de chuvas puríssimas. A transpiração também evita que o solo fique saturado e pantanoso. Se não houvesse transpiração, o mundo não teria quase oxigênio no solo, as condições seriam mais de anaerobiose. Enfim, o nosso mundo seria outro, e nós também teríamos vida mais difícil e mais triste.

Ponto chave 11: As plantas todas lançam água para a atmosfera por transpiração, como já vimos. Já o solo, perde água por evaporação. A soma dessas duas perdas de água para a atmosfera chamamos de evapotranspiração. Quando uma chuva cai sobre nossa área agrícola ou florestal, ela tem diversos caminhos a seguir: uma parte se infiltra no solo; outra parte molha as plantas e se evapora sem ter atingido o solo (fenômeno conhecido como "interceptação das copas"); outra parte escoa sobre a superfície em enxurradas (deflúvio superficial). Lembremos que a água que corre sobre o solo como enxurradas vai direto para os cursos d'água, levando sedimentos, carbono humificado e nutrientes do solo. Perdemos água de forma rápida para os rios, que podem transbordar, e perdemos riqueza dos solos. Todos conhecemos o papel das florestas em prevenir a erosão do solo e em melhorar o regime hidrológico. Elas evitam o impacto direto das gotas de chuva sobre o solo, desagregando partículas. Elas filtram a água, reduzem a força das enxurradas, acumulam água nas folhas e restos vegetais que caem na superfície do solo. Evitam a erosão, melhoram o solo e sua biologia e colaboram para uma regularização dos fluxos de água dos rios. Uma maravilha isso tudo! As florestas no topo dos morros e as matas ciliares são essenciais para a revitalização das bacias hidrográficas, mesmo que elas também consumam bastante água por transpiração. As florestas plantadas possuem exatamente o mesmo tipo de ação que as matas naturais e matas ciliares. Portanto, elas também colaboram para a prevenção da erosão e para a revitalização das bacias hidrográficas. Não podemos desperdiçar essa fantástica capacidade de proteção ao solo e de regularização dos recursos hídricos que as florestas oferecem.

Ponto chave 12: A água para atingir o lençol freático e os aqüíferos, e com isso aumentar o banco de água no solo, precisa penetrar nesse solo. A resistência da superfície do solo precisa ser rompida. As camadas de restos vegetais que ajudam a estruturação da superfície do solo colaboram para isso. Se a água não penetrar no solo, vai escoar ladeira abaixo como enxurrada caudalosa, arrastando solo e riquezas naturais. Quando o solo está apto para receber a água da chuva ele a absorve com avidez. Há muito espaço no solo para ser enchido com água. Pequenas chuvas molham as copas, às vezes a superfície do solo, mas não penetram nele e portanto, não vão colocar água no solo e nem no lençol freático. As florestas são muito úteis no caso de chuvas mais intensas e que duram algumas horas ou dias. Com isso, elas permitem que a água chegue ao solo, infiltre-se e recarregue o lençol de água subterrânea com nova quantidade de água. Mais uma vez, esse papel é exercido tanto pelas matas naturais, como pela floresta plantada. A infiltração no solo é bem maior nas florestas do que nas pastagens. Em pastagens degradadas, onde se pense em plantar florestas de eucaliptos, a superfície do solo é bastante compactada. Com isso, a água de chuva tende a fugir da área como enxurradas. Sobrecarrega e prejudica com isso, a qualidade da bacia hidrográfica. O plantio das florestas de eucalipto sobre esse solo de pastagens deterioradas vai romper essa compactação e favorecer a infiltração da água no solo. A água que penetra o solo, encontra o lençol, passa a caminhar através dele na forma de um escoamento com base na força de gravidade. Há um momento onde essa água encontra uma saída do solo na forma de uma nascente, de um pequeno brejo ou de uma lagoa. O lençol subterrâneo é por isso um reservatório natural de água, com uma liberação mais controlada para os rios e lagos. Essa água é filtrada no solo, perde contaminantes como agrotóxicos e sedimentos, e quando sai na nascente, é na maioria das vezes, potável. Uma engenharia sábia da natureza. Por essa razão, a importância de se encontrar maneiras de se fazer a água de chuva penetrar o solo. Se isso não ocorrer, teremos altas vazões dos rios nas épocas de chuvas e falta de água nas estações seca. Outro fenômeno que ocorre quando a chuva não se infiltra no solo e corre como enxurrada é o assoreamento dos cursos d'água com sedimentos arrastados dos solos. Existem várias maneiras para forçar a entrada de água no solo: reflorestamento, proteção dos topos de morros, matas ciliares, cortar as águas com terraços e plantações em nível, abrir bacias e criar açudes para acumular águas, aumentar a rugosidade da superfície do solo, quebrar a compactação da camada de cima do solo, quebrar camadas de impedimento ou barreiras à infiltração da água no perfil do solo (camadas adensadas de argila, ou de rochas), etc. O mato e o sub-bosque ajudam a aumentar a rugosidade da superfície do solo e com isso ajudam a infiltração também.

Ponto chave 13: Um componente importante para se garantir a qualidade dos recursos hídricos são as matas ciliares ou zonas ripárias, como também conhecidas. Mata ciliar é uma formação vegetal que deve ser mantida intocada nas margens de rios, córregos, nascentes, lagos. As matas ciliares protegem os cursos d'água e a biodiversidade. Servem de abrigo para a fauna, são ricas em espécies da flora, etc. Elas fazem contenção das encostas, ajudam a filtrar os sedimentos arrastados pelas enxurradas e eliminam o excesso de defensivos agrícolas que transitam em direção aos rios. Elas ainda favorecem a infiltração da água no solo e colaboram na regulação dos fluxos dos rios. A mata ciliar rica em folhas ocorre em áreas com solos muito ricos em água. Por isso, elas também são capazes de transpirar bastante água para a atmosfera. Por outro lado, elas compensam esse uso de água com as ações de regulação de fluxos dos rios, com a filtração para melhor qualidade das águas e com o enriquecimento do solo. Não existem só vantagens ou só desvantagens nas coisas da natureza. Não devemos só colocar nossas lentes de aumento nas vantagens ou só nas desvantagens. Tampouco devemos só olhar a mata ciliar, ou só o topo do morro, ou só a área de floresta plantada de eucalipto. O importante é o complexo eco-florestal e suas interações.

Ponto chave 14: A evapotranspiração e o fenômeno de interceptação das copas devolvem juntos para a atmosfera cerca de 65 a 80% da água das chuvas. Sobram então entre 20 a 35% para infiltração aos solos, recarga de lençóis freáticos e deflúvio superficial. Se as chuvas forem poucas, em regiões de baixa precipitação, sobrará muito pouca água para abastecer os rios e as águas subterrâneas. É por essa razão que não se deve plantar de forma alguma florestas produtivas de eucaliptos para fins econômicos em regiões com menos de 800 mm de chuvas por ano, onde os efeitos hidrológicos certamente deverão ocorrer, tanto para o solo, como para os recursos hídricos e para a própria floresta plantada. Em situações como essas de baixíssimas chuvas, só poderemos pensar em plantações de eucaliptos para efeitos de proteção do solo contra a erosão, de encostas, e de conservação natural sem fins econômicos. As melhores situações para plantios de eucaliptos são para chuvas bem distribuídas e com precipitação anual total superior a 1.200 mm. Se mantivermos essas condições, estaremos garantindo que o solo se manterá abastecido de água e oxigênio, e que as nascentes e os rios sofrerão mínimo impacto em suas vazões.

Ponto chave 15: A água de chuva que é interceptada pelas copas (e também pelos troncos) da floresta de eucalipto representa cerca de 12 a 25% do volume anual das chuvas. É comum nos dias de chuva leve se notar que o chuvisco ficou todo retido nas copas e sequer atingiu o solo. Em um cerrado, ou em uma pastagem aberta, com pouca área foliar e com vegetação arbustiva, a fenômeno de interceptação das copas é bem menor. Essa é uma das principais diferenças a causar redução de água para o solo nas plantações florestais. Ocorre também nas matas naturais, mas não ocorre muito no cerrado e nas pastagens. Há também nas florestas produtivas um ligeiro consumo a maior de água devido à ação fotossintética intensa. A maioria dos trabalhos científicos mais recentes mostra que a soma dessas duas condições (interceptação das copas e intensidade fotossintética) colabora para uma redução da recarga das águas subterrâneas e do deflúvio superficial, que somados representam cerca de 150 a 250 mm das chuvas do ano. Esse valor é conhecido como "efeito plantação". Ou seja, os benefícios que a floresta plantada traz gerando oxigênio, seqüestrando gás carbônico, evitando as enxurradas, regulando os fluxos hídricos, melhorando a qualidade das águas dos rios, minimizando a erosão dos solos, fornecendo madeira para a sociedade, se contrabalançam por um "consumo anual" maior da água de chuva de entre 150 a 250 mm em relação a uma pastagem ou a uma área de cerrado. Algo perfeitamente gerenciável, desde que conhecidos alguns dos fundamentos já mencionados nesse mini-artigo. Como uma medida adicional de segurança para se prevenir potenciais efeitos hidrológicos, sugere-se evitar plantar florestas produtivas de eucaliptos em áreas onde a precipitação total de chuvas ao longo do ano seja menor que 1.000 mm. Caso haja intenção de se fazer isso, em regiões de índices anuais de chuva entre 800 e 1.000 mm ao ano, recomenda-se cuidadoso estudo de impacto ambiental para conhecer, avaliar, quantificar, decidir e mitigar as conseqüências negativas.

Ponto chave 16: O manejo florestal e as práticas silviculturais no plantio e na colheita da floresta de eucalipto podem favorecer ou prejudicar a penetração de água no solo, sua infiltração e a recarga de águas subterrâneas, bem como o escoamento superficial das águas. A qualidade de uma micro-bacia pode ser muito afetada se práticas silviculturais inadequadas forem implementadas. Por essa razão, a extrema exigência de assistência técnica de alto nível nos programas de fomento florestal. Temos que evitar que novatos no setor venham a cometer graves erros nas suas plantações de eucaliptos.

Ponto chave 17: É muito importante se conhecer as diferenças e as peculiaridades de cada tipo de vegetação, de solo, de regime de águas, de regime de chuvas, etc. Há muito conhecimento disponível hoje para se plantar florestas com o mínimo impacto no solo e nas águas. O planejamento prévio do mosaico eco-florestal permitirá significativas melhorias dos ecossistemas, tanto para produção, como para conservação. Avaliando as diferentes situações e alternativas antes dos plantios, podemos minimizar os impactos negativos e maximizar os positivos das plantações. Cada situação é uma situação, as condições variam e os planos de manejo podem ser adequados e otimizados. Portanto, há demanda de muito conhecimento para as áreas operacionais das empresas de reflorestamento. Não apenas conhecimento, mas comprometimento também.

Ponto chave 18: São coisas vitais nesse processo de gestão da água nas plantações:
• queremos que a água de chuva se infiltre no solo e atinja a água subterrânea para alimentar nascentes, banhados e cursos d'água;
• queremos evitar que a água escape na forma de enxurradas caudalosas e carregadas de solo e de riquezas;
• queremos evitar que a evapotranspiração real seja demasiada;
• queremos que solo, plantas e água se complementem de forma que haja água para as plantas, água para o solo e sua biologia, água para as nascentes e para os cursos d'água.

Ponto chave 19: Existe toda uma dinâmica nesse sistema constituído de planta/solo/água. Com ciência e comprometimento, poderemos estabelecer planos de manejo e de utilização racional desses recursos para máxima eco-eficiência. É isso que o setor de florestas plantadas tem buscado fazer. Através do monitoramento tem sido possível entender mais e mais sobre os comportamentos de cada componente desse sistema: matas ciliares, áreas de preservação permanente, áreas de ecossistemas naturais da reserva legal, áreas de florestas produtivas de eucaliptos, água do solo, etc., etc.
Muitas novas técnicas têm sido introduzidas para favorecer a saúde do complexo eco-florestal: zoneamento agro-ecológico e florestal, planejamento da paisagem, manejo conservacionista do solo, segregação e distribuição de plantios e de áreas de conservação natural, preparo mínimo do solo, construção de terraços e de curvas de nível para favorecer a penetração e retenção da água, fertilização mineral, combate biológico de pragas, distribuição das estradas para mínima erosão e para reter água na área; manutenção dos restos de colheita para proteção e aumento de riqueza do solo, ciclagem de nutrientes, monitoramento de micro-bacias, etc., etc. Há definitivamente todo um conjunto de ciências interligadas permitindo a otimização desse complexo sistema solo/planta/água. Podemos ainda desconhecer ou sermos ingênuos em relação à muitas das sabedorias da natureza. Entretanto, estamos aprendendo rapidamente. Toda essa ciência é muito recente entre nós, são poucas décadas de pesquisas. Há um amplo caminho para aperfeiçoamentos e otimizações.

Ponto chave 20: Com boa vontade, diálogo, disposição, compromisso e muito trabalho vamos conseguir o necessário balanço nesse sistema eco-florestal. Sem dúvidas, a floresta plantada de uma década mais será muito melhor do que a plantada hoje; e assim sucessivamente. Queremos a melhoria contínua. Já chega de pioria contínua dos recursos naturais. O benefício será da natureza como um todo: sociedade atendida em suas demandas e ambiente natural diversificado e protegido. Cada unidade do sistema cumprindo a sua parte de forma sábia e responsável. Podemos ainda não ter atingido um ponto de ótimo nesse processo, acredito até que estamos longe dele. Mas acreditem, estamos buscando aprender mais e a fazer melhor. É através dos pontos divergentes que podemos buscar as necessárias convergências para se produzir florestas plantadas produtivas com melhorias ambientais paralelas no ambiente natural. A floresta plantada de eucalipto já é parte desse novo tipo de ecossistema. Sua rusticidade, sua capacidade produtiva, sua capacidade de nos oferecer produtos, sua capacidade de interagir com outros ecossistemas, complementando-os: tudo isso são coisas que devemos valorizar. Afinal, essas árvores de eucaliptos oferecem suas células e seu corpo para o benefício da sociedade. Já está na hora de se entender melhor isso. Aos eucaliptos devemos mais respeito, mais justiça e agradecimentos. Aos que se opõem a eles, peço: paciência e tempo para que possamos aprender mais sobre isso tudo, e ajuda para fazer uma silvicultura e um complexo eco-florestal e social ainda melhores.

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