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Editorial


Bom dia a todos vocês que nos honram com sua leitura e atenção.

Amigos, aqui estamos novamente, com o número 20 da nossa Eucalyptus Newsletter. Nesse número, estaremos trazendo como sempre muitas atualidades sobre os eucaliptos, esperando que essas informações possam lhes ser úteis para que conheçam melhor e assim admirem e entendam mais essas árvores e os produtos que elas oferecem à Sociedade.

Nessa edição, estamos lhes trazendo algumas novidades. Uma delas consiste no retorno da seção "O Mundo dos Eucaliptos", onde estou lhes mostrando todo o desenvolvimento do setor de florestas plantadas e industrialização e comercialização de seus produtos nos estados de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, no Centro Oeste do Brasil. A outra surpresa é uma nova seção que denominei de "Recanto da Ecoeficiência e da Sustentabilidade". Nela, sempre lhes apresentarei exemplos positivos de como as coisas podem ser bem feitas em benefício do meio ambiente, das pessoas e dos fins econômicos das atividades humanas. Espero que gostem, da mesma forma como eu me encanto com as boas práticas da sustentabilidade.

Na seção "Os Amigos dos Eucalyptus" estou trazendo para lhes apresentar alguém por quem tenho enorme amizade e muita admiração por sua competência técnica, didática e pela sua enorme dedicação ao ensino, pesquisa e difusão dos conhecimentos florestais. Trata-se do "Professor Paulo Renato Schneider", um grande amigo dos eucaliptos, dos Pinus, da Acacia mearnsii, da Araucaria angustifolia e de muitas outras árvores que estuda, conhece e difunde conhecimentos acerca delas, como veremos mais adiante.

O mini-artigo dessa edição será sobre "florestas plantadas de eucaliptos, uso da terra e produção de alimentos no Brasil". Procurei trazer reflexões sobre como as plantações florestais podem afetar na geração de alimentos à sociedade e as maneiras de se otimizar esses usos da terra em benefício da própria sociedade e do meio ambiente.

Na seção da Ester Foelkel sobre "Curiosidades e Singularidades acerca dos Eucaliptos" ela nos conta sobre a "os eucaliptos e suas relações com alergias em seres humanos". Algo muito interessante e que deve ser analisado sob dois enfoques: em alguns casos são pessoas hipersensíveis ao pólen ou a substâncias presentes nos eucaliptos; e em outros, o uso de compostos dos óleos essenciais dos eucaliptos para aliviar alergias de pessoas, especialmente das vias respiratórias.

Em tempo, ainda lhes apresentamos nessa edição mais dois capítulos de nosso Eucalyptus Online Book:

um em português (Propriedades Papeleiras das Árvores, Madeiras e Fibras Celulósicas dos Eucaliptos);

e o outro em inglês (The Production of Eucalyptus Plantation Forests from the Perspective of Eco-Effectiveness, Eco-Efficiency, and Cleaner Production).

Caso ainda não estejam cadastrados para receber a newsletter e os capítulos do nosso livro online, sugiro fazê-lo através do link a seguir: Clique para cadastro.

Estamos com diversos parceiros apoiadores não financeiros a esse nosso projeto: TAPPI, IPEF, SIF, CeluloseOnline, CETCEP/SENAI, RIADICYP, TECNICELPA, ATCP Chile, Appita, CENPAPEL, TAPPSA, SBS, ANAVE, AGEFLOR, EMBRAPA FLORESTAS, EUCALYPTOLOGICS - GIT Forestry, ForestalWeb e Painel Florestal. Eles estão ajudando a disseminar nossos esforços em favor dos eucaliptos no Brasil, USA, Chile, Portugal, Colômbia, Argentina, Espanha, Austrália, Nova Zelândia, Uruguai e África do Sul. Entretanto, pela rede que é a internet, essa ajuda recebida deles coopera para a disseminação do Eucalyptus Online Book & Newsletter para o mundo todo. Nosso muito obrigado a todos esses parceiros por acreditarem na gente e em nosso projeto. Conheçam nossos parceiros apoiadores em:
http://www.eucalyptus.com.br/parceiros.html

Obrigado a todos vocês leitores pelo apoio. Já ultrapassamos a nossa meta de leitores cadastrados, quando cerca de 11.000 pessoas estão recebendo diretamente de nós esses informativos da Grau Celsius, com o apoio da ABTCP. Agora, nossa meta para esse ano é manter esse número sempre acima dos 10.000 leitores efetivamente recebendo, abrindo e lendo nossas publicações. Peço ainda a gentileza de divulgarem nosso trabalho àqueles que acreditarem que ele possa ser útil. Eu, a Grau Celsius, a ABTCP, a Botnia, a International Paper do Brasil, a KSH - CRA Engenharia, a Suzano, e a VCP, mais os parceiros apoiadores, ficaremos todos muito agradecidos.

Um abraço a todos e boa leitura. Esperamos que gostem do que lhes preparamos dessa vez.

Celso Foelkel
http://www.celso-foelkel.com.br
http://www.eucalyptus.com.br

http://www.abtcp.org.br

Nessa Edição

Capítulo 14 em Português do Eucalyptus Online Book

Capítulo 11 em Inglês do Eucalyptus Online Book

Os Amigos dos Eucalyptus - Professor Paulo Renato Schneider

O Mundo dos Eucaliptos: Mato Grosso e Mato Grosso do Sul - Brasil

Referências Técnicas da Literatura Virtual

Referências sobre Eventos e Cursos

Nova Seção: Recanto da Ecoeficiência e da Sustentabilidade

Curiosidades e Singularidades acerca dos Eucaliptos: A relação entre os eucaliptos e as alergias em seres humanos - (por Ester Foelkel)

Mini-Artigo Técnico por Celso Foelkel
As Florestas Plantadas de Eucalipto, o Uso da Terra e a Produção de Alimentos no Brasil

Capítulo 14 em Português do Eucalyptus Online Book

Para baixar o arquivo (em Adobe PDF) de 4.6 MB, clique no nome do capítulo ou utilize o artifício Salvar Destino Como... através do botão direito de seu mouse.

Caso você não tiver o Adobe Reader em seu computador, visite o site http://www.celso-foelkel.com.br/artigos_home.html , onde existem instruções de como instalá-lo.

Como se trata de arquivo pesado, seja paciente, pois poderá tomar um tempo maior para se completar o download.

"Propriedades Papeleiras das Árvores, Madeiras e Fibras Celulósicas dos Eucaliptos"

Capítulo 11 em Inglês do Eucalyptus Online Book

Para baixar o arquivo (em Adobe PDF) de 17.6 MB, clique no nome do capítulo ou utilize o artifício Salvar Destino Como... através do botão direito de seu mouse.

Caso você não tiver o Adobe Reader em seu computador, visite o site http://www.celso-foelkel.com.br/artigos_home.html , onde existem instruções de como instalá-lo.

Como se trata de arquivo pesado, seja paciente, pois poderá tomar um tempo maior para se completar o download.

"The Production of Eucalyptus Plantation Forests from the Perspective of Eco-Effectiveness, Eco-Efficiency, and Cleaner Production"

Os Amigos dos Eucalyptus

Professor Paulo Renato Schneider

Nessa edição da Eucalyptus Newsletter tenho a maior satisfação em lhes apresentar mais um de meus grandes amigos e notável pesquisador e educador, o Professor Paulo Renato Schneider. Nosso amigo dos eucaliptos é também de muitas outras árvores, pois os Pinus, a Acacia mearnsii, a Tectona grandis (teca), a Grevilea robusta, a Ilex paraguaiensis (erva-mate), a Araucaria angustifolia, além de tantas outras mais espécies florestais, têm participado de suas pesquisas acadêmicas e estudos científicos. Sua dedicada carreira profissional é claramente comprovada pela sua notável produção técnica e científica. São mais de 150 artigos científicos e técnicos publicados em revistas e apresentados em congressos, mais de 40 bancas de doutorado e mestrado e cerca de 15 livros como autor principal, co-autor ou editor. Definitivamente, o professor Schneider é um dos grandes nomes do manejo florestal e da silvicultura brasileira.

Professor Schneider, como é conhecido em Santa Maria, é engenheiro florestal formado pela primeira turma dessa carreira na Universidade Federal de Santa Maria. Orgulha-se de ter sido o primeiro aluno no Rio Grande do Sul a se inscrever para esse curso naquela universidade. Tamanha sua vocação para essa carreira, que ao se formar agregou-se de imediato ao quadro docente dessa universidade. Sua qualificação técnica foi inicialmente cultivada nos estágios acadêmicos pela dedicação do professor Franz Heinrich Andrae, que exercia as funções de professor do recém-criado curso na UFSM. O professor Andrae é austríaco, e em 1975, quando de seu retorno para a Áustria, após cumprir sua missão na UFSM, seu posto de professor foi ocupado pelo professor Schneider, que desde 1975 é professor do Departamento de Ciências Florestais (DCFL - http://www.ufsm.br/dcfl) da UFSM. Hoje, Schneider exerce o cargo de professor titular da UFSM em regime de dedicação exclusiva. Já foi chefe desse departamento, exerceu diversas vezes a coordenação do curso de pós-graduação em engenharia florestal da UFSM e foi também pró-reitor de pós-graduação e pesquisa para toda a Universidade Federal de Santa Maria.

Schneider possui mestrado em engenharia florestal pela Universidade Federal do Paraná (1978) e doutorado (1984) em florestas pela Albert-Ludwigs Universität Freiburg - Alemanha - (http://www.uni-freiburg.de/index_en.php)

Sua forte ênfase didática e de investigação científica tem sido o manejo e o ordenamento florestal, as avaliações econômicas da produtividade florestal e o uso de ferramentas estatísticas para melhoria na qualidade das decisões na área florestal. Por isso mesmo, suas linhas de pesquisa estão dedicadas ao planejamento, estrutura, crescimento, produção e economia florestal.

Como a atividade acadêmica e de pesquisa no Rio Grande do Sul (RS) engloba uma quantidade diversificada de espécies florestais plantadas em diversas situações ambientais, suas pesquisas englobam muitas espécies de árvores. A todas, ele dedica sua atenção e devoção. As inúmeras pesquisas com Eucalyptus e Pinus surgiram para oferecer alternativas para a produção de madeira serrada e para fins industriais (celulose, papel, biomassa combustível, chapas, painéis, móveis) em substituição a madeiras de matas nativas do estado. Os estudos inicialmente voltados para a avaliação do crescimento dessas espécies no RS permitiram amplo desenvolvimento da ciência do manejo florestal. Com isso, a UFSM é hoje referência a nível internacional nesse setor da ciência florestal. Em sua equipe estão pesquisadores de enorme relevância como nosso dedicado amigo, professor César Augusto Guimarães Finger, outro grande expert do manejo florestal brasileiro.

Dentre seus muitos livros publicados, citamos alguns que podem ser conseguidos através do CEPEF - Centro de Pesquisas Florestais (http://www.ufsm.br/cepef/livros.html), uma entidade de pesquisas da UFSM que Schneider ajudou a criar e a crescer:

• Análise de regressão aplicada à Engenharia Florestal (2009);
• Introdução ao manejo florestal (2008);
• Rentabilidade em investimento florestal (2006);
• Manejo sustentado de florestas inequiâneas (2000);
• Subsídios para o manejo da acácia-negra - Acacia mearnsii (2000);
• Análise de regressão aplicada à Engenharia Florestal (1998).

Sua motivação para escrever livros sempre foi alavancada pela necessidade de oferecer aos acadêmicos e aos profissionais do setor conteúdos técnicos que lhes permitissem melhor desempenho profissional. Como sua maior ocupação nos dias atuais estão focadas nesse particular, aguardem que novos títulos virão, sem dúvidas. Ainda mais, que agora conta com um forte aliado para essas redações, seu filho Paulo Sérgio, também engenheiro florestal. Schneider está consciente de seu papel como autor, e agora está refletindo sobre como poderia ajudar a desmistificar preconceitos que existem na sociedade em relação ao cultivo dos eucaliptos. Algo muito bem-vindo e apropriado, professor Schneider.

Ao longo de sua carreira, Schneider acredita que suas maiores conquistas tenham sido ter recebido o reconhecimento pela formação acadêmica de tantos profissionais nesses mais de 30 anos de ensino e pesquisa. Em parceria com esses inúmeros recursos humanos que ajudou a formar e com seus colegas do DCFL/UFSM (http://www.ufsm.br/dcfl/docentes.html), conseguiu ser um pesquisador reconhecido e admirado na área do manejo de florestas plantadas. Reforça que isso só se materializou graças à família maravilhosa que possui: sua esposa Sirlei das Graças, seu filho Paulo Sérgio e suas filhas Clarissa e Patrícia.

Como reconhecimento público de seu trabalho científico, em 1988, foi homenageado como Destaque Florestal em Ensino e Pesquisa, título que foi concedido pelo VI Congresso Florestal de Nova Prata- RS. Além disso, são constantes as homenagens recebidas de seus alunos nas ocasiões de formaturas acadêmicas. Agora, sentimo-nos honrados de dedicar ao professor Schneider essa singela homenagem como sendo um "Amigo dos Eucalyptus" feita pela Eucalyptus Newsletter.

Conheçam um pouco mais sobre a carreira acadêmica e científica do professor Paulo Renato Schneider, seu currículo e suas teses nos links a seguir:

Curriculum vitae Sistema CNPq - Lattes - Prof. Dr. Paulo Renato Schneider

http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.jsp?id=K4787759Y8
http://lattes.cnpq.br/4385968248016015

Modelos de equação e tabelas para avaliar o peso de casca de acácia negra, Acacia mearnsii de Wild. P.R. Schneider. Dissertação de Mestrado. Universidade Federal do Paraná. 165 pp. (1978)
http://www.celso-foelkel.com.br/artigos/outros/Arquivo%2001%20Schneider.pdf

Betriebswirtschaftliche und ertragskundliche grundlagen der forsteinrichtung in SüdBrasilien am beispiel von Pinus elliottii. P.R. Schneider. Tese de Doutorado. Universität zu Freiburg. 199 pp. (1984)
http://www.celso-foelkel.com.br/artigos/outros/Arquivo%2002%20Schneider.pdf

Conheçam mais sobre a produção científica e tecnológica do professor Paulo Renato Schneider navegando em alguns de seus trabalhos sobre os eucaliptos:

Uma apreciável quantidade de outros artigos de Paulo Renato Schneider e colaboradores engloba outras espécies florestais, principalmente as dos gêneros Pinus, e ainda a Acacia mearnsii, a Araucaria angustifolia, a erva mate (Ilex paraguaiensis), a teca (Tectona grandis) e outras espécies nativas da mata brasileira. Definitivamente, muito difícil cobrir em apenas uma edição da Eucalyptus Newsletter toda a produção técnica e científica de nosso amigo Schneider.

Nessa edição estamos apresentando para vocês, e fazendo os devidos links para que essas publicações possam ser acessadas e lidas, apenas alguns dos trabalhos relacionados às espécies de Eucalyptus e disponíveis online do professor Schneider e de seus alunos e colaboradores. A maioria de seus trabalhos estão publicados na revista Ciência Florestal, do CEPEF/UFSM, cuja criação foi também alavancada por sua determinação e visão de que uma revista padrão classe mundial era necessária para a engenharia florestal da UFSM.

Aprendam com os ensinamentos do grande amigo das florestas plantadas brasileiras:


Fator de cubicação para toretes de Eucalyptus grandis e sua variação com o tempo de exposição ao ambiente. M.V. Barros; C.A.G. Finger; P.R. Schneider; E.J. Santini. Ciência Florestal 18(1): 109 - 119. (2008)
http://www.ufsm.br/cienciaflorestal/artigos/v18n1/A10V18N1.pdf

Efeito da intensidade de desbaste nas características dendrométricas e tecnológicas da madeira de Eucalyptus grandis. R. Trevisan; C.R. Haselein; E.J. Santini; P.R. Schneider; L.F. Menezes. Ciência Florestal 17(4):377 - 387. (2007)
http://www.ufsm.br/cienciaflorestal/artigos/v17n4/A9V17N4.pdf
http://www.bioline.org.br/request?cf07041


Análise bioeconômica do seqüestro de carbono e da dívida ecológica: uma aplicação ao caso do Rio Grande do Sul. V. Giacomelli Sobrinho. Tese de Doutorado. UFSM. 456 pp. (2007)
http://cascavel.cpd.ufsm.br/tede/tde_arquivos/10/
TDE-2008-03-27T135855Z-1402/Publico/VALNY SOBRINHO.pdf

Desenvolvimento e estresse hídrico em mudas de Eucalyptus grandis e Eucalyptus saligna. F.B. Martins. Dissertação de Mestrado. UFSM. 73 pp. (2007)
http://cascavel.cpd.ufsm.br/tede/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=866

Ajuste e seleção de modelos tradicionais para série temporal de dados de altura de árvores. E.P. Floriano; I. Muller; C.A.G. Finger; P.R. Schneider. Ciência Florestal 16(2): 177 - 199. (2006)
http://www.ufsm.br/cienciaflorestal/artigos/v16n2/A6V16N2.pdf
http://www.bioline.org.br/pdf?cf06017


Curvas de índice de sítio para povoamentos clonais de Eucalyptus saligna para a depressão central e serra do sudeste, Rio Grande do Sul. H. Tonini; P.R. Schneider; C.A.G. Finger. Ciência Florestal 16(1): 27 - 43. (2006)
http://www.ufsm.br/cienciaflorestal/artigos/v16n1/A4V16N1.pdf
http://www.bioline.org.br/pdf?cf06004


Forma de tronco e sortimentos de madeira de Eucalyptus grandis na região sudeste do Rio Grande do Sul. I. Muller; C.A.G. Finger; P.R. Schneider. Ciência Florestal 15(3): 293 - 305. (2005)
http://www.ufsm.br/cienciaflorestal/artigos/v15n3/A9V15N3.pdf
http://www.bioline.org.br/request?cf05029


Crescimento e produção de povoamentos monoclonais de Eucalyptus saligna manejados com desbaste na região sudeste do estado do Rio Grande do Sul. L.W. Scheeren; P.R. Schneider; C.A.G. Finger. Ciência Florestal 14(2): 111 - 122. (2004)
http://www.ufsm.br/cienciaflorestal/artigos/v14n2/A11V14N2.pdf

Crescimento de clones de Eucalyptus saligna na depressão central e serra do sudeste, Rio Grande do Sul. H. Tonini; P.R. Schneider; C.A.G. Finger. Ciência Florestal 14(2): 61 - 77. (2004)
http://www.ufsm.br/cienciaflorestal/artigos/v14n2/A7V14N2.pdf

RESUMO: Influência do sistema viário no rendimento do transporte de madeira roliça de Eucalyptus spp. em Guaíba, Rio Grande do Sul. E.H. Ressel Filho. Dissertação de Mestrado. UFSM. 2 pp. (2003)
http://www.ufsm.br/ppgef/dissertacoes/erwinfilho.pdf

Qualidade de chapas de partículas de madeira aglomerada fabricadas com resíduos de uma indústria de celulose. C. Pedrazzi; C.R. Haselein; E.J. Santini; P.R. Schneider. Ciência Florestal 12(2): 201 - 212. (2002)
http://www.ufsm.br/cienciaflorestal/artigos/v16n2/A7V16N2.pdf
http://www.bioline.org.br/pdf?cf06018


Efeito do espaçamento e da adubação no crescimento de um clone de Eucalyptus saligna. R. Berger; P.R. Schneider; C.A.G. Finger; C.R. Haselein. Ciência Florestal 12(2): 75 - 87. (2002)
http://www.ufsm.br/cienciaflorestal/artigos/v12n2/A8V12N2.pdf

Influência da intensidade de desrama sobre o crescimento e a produção de Eucalyptus saligna. C.A.G. Finger; P.R. Schneider; J.L. Bazzo; J.E.M. Klein. Cerne 7(2): 53 - 64. (2001)
http://www.dcf.ufla.br/Cerne/Revistav7n2-2001/06%20artigo%20016.pdf
http://www.dcf.ufla.br/CERNE/Revistav7n2-2001/06%20artigo%20016.doc

Crescimento e qualidade da madeira de um clone de Eucalyptus saligna sob o efeito do espaçamento e da fertilização. R. Berger. Dissertação de Mestrado. UFSM. 126 pp. (2000)
http://www.ipef.br/servicos/teses/arquivos/berger,r.pdf
http://www.rsflorestal.com.br/arquivos/artigos/d/Espacamento%20x%20Fertilizacao.pdf


Produtividade e custos do processador trabalhando em povoamentos de Eucalyptus grandis.
B.C. Tarnowski; P.R. Schneider; C.C. Machado. Ciência Florestal 9(2): 103 - 115. (1999)
http://www.ufsm.br/cienciaflorestal/artigos/v9n2/art9v9n2.pdf

Determinação do peso do desbaste para florestas de Eucalyptus grandis com base no índice de espaçamento relativo. C.A.G. Finger; P.R. Schneider. Ciência Florestal 9(1): 79 - 87. (1999)
http://www.ufsm.br/cienciaflorestal/artigos/v9n1/art9v9n1.pdf

Produção de Eucalyptus grandis em diferentes intensidades de desbaste.
P.R. Schneider; C.A.G. Finger; J.M. Hoppe; R. Descher; L.W. Scheeren; G. Mainardi; F.D. Fleig. Ciência Florestal 8(1): 129 - 140. (1998)
http://www.ufsm.br/cienciaflorestal/artigos/v8n1/art12v8n1.pdf

Equações de volume para Eucalyptus dunnii determinadas para a depressão central do estado do Rio Grande do Sul. P.R. Schneider; M.C.B. Coelho; M.L. Zanon; C.A.G. Finger; J.E.M. Klein. Ciência Rural 27(3): 425 - 428. (1997)
http://www.scielo.br/pdf/cr/v27n3/a10v27n3.pdf

Influência da camada de impedimento no solo sobre o crescimento de Eucalyptus grandis. C.A.G. Finger; M.V. Schumacher; P.R. Schneider; J.M. Hoppe. Ciência Florestal 6(1): 137 - 145. (1996)
http://www.ufsm.br/cienciaflorestal/artigos/v6n1/art13v6n1.pdf

Forma de tronco e sortimentos de madeira de Eucalyptus grandis para o estado do Rio Grande do Sul. P.R. Schneider; C.A.G. Finger; J.E.M. Klein; J.A. Totti; J.L. Bazzo. Ciência Florestal 6(1): 79 - 88. (1996)
http://www.ufsm.br/cienciaflorestal/artigos/v6n1/art8v6n1.pdf

Funções para descrever a relação altura diâmetro de Eucalyptus dunnii. M.C.B. Zanon; C.A.G. Finger; P.R. Schneider; J.E.M. Klein; M.C.B. Coelho. Ciência Rural 26(1): 87 - 90. (1996)
http://www.scielo.br/pdf/cr/v26n1/a16v26n1.pdf

Crescimento inicial do Eucalyptus dunnii consorciado com Zea mays na região de Santa Maria, RS.
P.R. Schneider; L. Storck; C.A.G. Finger; J.M. Hoppe; F.D. Fleig; M.V. Schneider; M.T. Fleig; A. Gatto. Ciência Florestal 5(1): 171 - 182. (1995)
http://www.ufsm.br/cienciaflorestal/artigos/v5n1/art13v5n1.pdf

Produção de florestas de Eucalyptus grandis em segunda rotação conduzidas com um broto por touça e submetidas a interplantio. C.A.G. Finger; P.R. Schneider; J.E.M. Klein. Ciência Florestal 3(1): 185 - 201. (1993)
http://www.ufsm.br/cienciaflorestal/artigos/v3n1/art12v3n1.pdf

Influência do pisoteio de bovinos em áreas florestais. P.R. Schneider; F. Galvão; S.J. Longhi. Revista Floresta 9(1). 5 pp. (1978)
http://ojs.c3sl.ufpr.br/ojs2/index.php/floresta/article/view/6209/4426

Metodologia para verificação dos condicionantes da análise de regressão. D. A. Brena; J.N.M. Silva;. P.R. Schneider. Revista Floresta: 25 - 45. (1978)
http://ojs.c3sl.ufpr.br/ojs2/index.php/floresta/article/viewFile/6226/4441

Obrigado meu estimado amigo Paulo Renato Schneider pelo que você fez e continuará fazendo pelos Eucalyptus, pelos Pinus, pela Acacia mearnsii e pelas florestas plantadas brasileiras, não importa qual gênero esteja sendo plantado, mas com certeza, com a máxima qualidade gerada por seus conhecimentos e pesquisas. Eu, nosso estimado amigo e seu grande colega de academia, professor César Augusto Guimarães Finger, e seus inúmeros admiradores e leitores dessa atual edição da Eucalyptus Newsletter agradecemos sua enorme dedicação à ciência florestal brasileira.

O Mundo dos Eucaliptos

Mato Grosso e Mato Grosso do Sul - Brasil

O crescimento da silvicultura brasileira tem mostrado sinais de grande vitalidade e potencialidade em áreas que no passado não eram sequer consideradas como potenciais. Isso tem acontecido pelas facilidades que apareceram em função de melhores infra-estruturas e tecnologias que permitiram acesso logístico e também pelo avanço nas telecomunicações. Assim, os estados do Mato Grosso (MT) e Mato Grosso do Sul (MS), na região centro-oeste do Brasil, distantes do mar e de grandes centros econômicos do país, passaram a despertar o interesse e a motivação para novos plantios florestais com finalidades econômicas e industriais. A recém iniciada reforma, pavimentação e modernização da rodovia 163, que liga Cuiabá a Santarém no Pará, oferecerá condições para o escoamento da produção de grãos, carne e produtos florestais para portos do norte do país, facilitando a exportação de produtos da região.

São diversas as espécies florestais sendo plantadas, destacando-se as dos gêneros Eucalyptus, Pinus, Tectona e Hevea. As finalidades são várias: madeira serrada, produção de celulose e papel, produção de carvão vegetal, extração de resinas e látex, biomassa combustível, etc. Agora, há toda uma expectativa para o etanol celulose, sendo a madeira uma potencial matéria-prima para a produção de biocombustíveis.

Mato Grosso e Mato Grosso do Sul são regiões estratégicas para o País, tanto dos pontos de vista de sociedade, economia e ambiência. Esses dois estados são relativamente pouco povoados e abrangem biomas ambientais característicos e ameaçados do nosso país: bioma Cerrado, bioma Floresta Amazônica e bioma Pantanal Mato-grossense. Por essa razão, as empresas de base florestal que para lá se dirigirem com vistas ao seu crescimento nesses estados devem estar conscientes de sua responsabilidade sócio-ambiental. Produzir sim, mas com responsabilidade e preservação ambiental. Tecnologias e conhecimentos sobre como plantar florestas respeitando o solo, a biodiversidade e a hidrologia existem muitos, mas caberá às universidades e instituições de pesquisa desses locais as adaptarem às condições típicas desses biomas. Por outro lado, o setor de base florestal costuma plantar suas florestas em regiões que já sofreram alguma degradação pela agricultura ou pecuária. Paralelamente a esses plantios, o setor costuma preservar extensas regiões correspondentes às áreas de preservação permanente e de reserva legal, como metas mínimas de sua atuação nos locais onde planta árvores. Esperamos que com isso, áreas ameaçadas desses biomas possam ser reabilitadas nesse processo de associação entre a produção econômica e a sustentabilidade sócio-ambiental. Se isso não vier a acontecer, estaremos perdendo uma excelente oportunidade de mostrar ecoeficiência e sustentabilidade e ganhar a admiração e o respeito das partes interessadas dessas regiões.

Antes de lhes comunicar mais sobre esses novos e surpreendentes mundos dos eucaliptos e de outros tipos de florestas plantadas, gostaria de agradecer aos amigos engenheiros florestais Rubens Garlipp e Eduardo Nogueira Campinhos que me auxiliaram com dados estatísticos e algumas referências regionais.

Dados estatísticos

Apesar dos dois estados em questão possuírem populações aproximadas em número de habitantes (MT = 2,85 milhões em 2007 e MS = 2,26 milhões), as áreas territoriais são bem distintas (MT = 903,4 mil km² e MS = 357,1 mil km²). As suas respectivas capitais são Cuiabá e Campo Grande para Mato Grosso e Mato Grosso do Sul. São cidades dinâmicas e em pleno processo de modernização e de desenvolvimento econômico e cultural.

Em termos de ambientes naturais, predominam áreas de matas, cerrados e campos naturais. Ambos os estados são muito assemelhados em suas atividades agrícolas e florestais. A agricultura e pecuária são fortes, grandes celeiros de produção de carnes (gado vacuno, suínos, aves, bufalinos, caprinos e ovinos) e de grãos (soja, milho, sorgo, trigo, girassol, arroz). Já a produção da silvicultura concentra-se na geração de produtos de menor grau de industrialização, como carvão vegetal, toras e madeira serrada, lenha e madeira para produção de celulose e papel (recente atividade desenvolvida no MS), resinas e látex de borracha natural. O Mato Grosso do Sul destaca-se pela produção de resinas de Pinus (3º maior produtor no Brasil) e de óleos essenciais produzidos a partir de folhas de eucaliptos e outras espécies nativas. Já o Mato Grosso é reconhecido pela destacada produção de florestas e madeira de alta qualidade a partir de teca (Tectona grandis) e de látex de seringueira (Hevea brasiliensis). Os municípios mais envolvidos com empresas da cadeia produtiva de base florestal e plantações florestais são os seguintes: Cáceres, Alta Floresta, Tangará da Serra, Santa Cruz do Xingu, Cuiabá, Várzea Grande, Itiquira, Água Boa, Querência e Canarana (MT) e Dourados, Três Lagoas, Brasilândia, Campo Grande, Água Clara, Ribas do Rio Pardo, Anastácio e Dois Irmãos do Buriti (MS). Aquidauana e Corumbá (MS), no bioma Pantanal se destacam como fontes de conhecimentos, recursos técnicos e comercialização.

Conheçam mais sobre as estatísticas sociais, agropecuárias e da extração da silvicultura em censos do IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística:

http://www.ibge.gov.br/estadosat/perfil.php?sigla=mt (Perfil do estado do Mato Grosso)
http://www.ibge.gov.br/estadosat/temas.php?sigla=mt&tema=extracaovegetal2007 (Extração da silvicultura no MT)
http://www.ibge.gov.br/estadosat/temas.php?sigla=mt&tema=censoagro (Censo agropecuário do MT)
http://www.ibge.gov.br/estadosat/perfil.php?sigla=ms (Perfil do estado do Mato Grosso do Sul)
http://www.ibge.gov.br/estadosat/temas.php?sigla=ms&tema=extracaovegetal2007 (Extração da silvicultura no MS)
http://www.ibge.gov.br/estadosat/temas.php?sigla=ms&tema=censoagro (Censo agropecuário do MS)

Mato Grosso apresenta uma interessante diversificação florestal, com cerca de 50 mil hectares de teca (Tectona grandis), 45 mil hectares de seringueira (Hevea brasiliensis), 50 mil hectares de eucaliptos e 7 mil hectares de Pinus.

Mato Grosso do Sul possui hoje mais de 250 mil hectares plantados com eucaliptos e Pinus (mais de 90% das plantações florestais são de eucaliptos) e pode chegar a ter de 500 mil a 1 milhão de hectares de florestas plantadas, frente à ênfase colocada no reflorestamento, tanto por empresas florestais (alavancada pela produção de celulose e papel), como por fazendeiros rurais, que estão diversificando atividades produtivas. Tamanha é a expectativa em relação às plantações de florestas no estado para fins econômicos, que o governo do estado do MS recentemente lançou um importante estudo denominado Plano Florestal de Mato Grosso do Sul (http://www.reflore.com.br/exibeImpressao.php?id=357; http://www.stcp.com.br/plano_florestal_ms.doc; http://painelflorestal.com.br/exibeNews.php?id=1901), estudo para o qual estiveram envolvidos o SEBRAE e a empresa STCP em sua elaboração. Em adição a esse plano, o estado do MS recentemente aprovou uma lei que regulamenta a colheita e extração de produtos florestais, visando à disciplinar essas atividades, especialmente para as matas naturais (http://www.painelflorestal.com.br/exibeNews.php?id=3802).

Ambos os estados estão com avançados estudos para estabelecimento de seus Zoneamentos Ecológicos-Econômicos, conforme pode ser observado nos websites a seguir: http://www.semac.ms.gov.br/zeems (MS) e http://www.sipam.gov.br/en/content/view/1388/18 (MT).

Essas estatísticas florestais para ambos os estados são ligeiramente imprecisas e por essa razão variáveis conforme as fontes. Entretanto, elas podem ser consideradas relativamente adequadas e representam o melhor do que há, tais como os dados disponibilizados por AREFLORESTA (MT), REFLORE (MS), SBS (Sociedade Brasileira de Silvicultura - http://www.sbs.org.br), STCP (empresa de consultoria florestal - http://www.stcp.com.br) e ABRAF (Associação Brasileira de Produtores de Florestas Plantadas - http://www.abraflor.org.br).
Com a finalidade de oferecer aos leitores a oportunidade de melhor conhecerem as empresas florestais, universidades e associações de classe envolvidas com temas florestais nesses estados brasileiros, estamos dedicando uma parte desse mini-estudo regional para lhes colocar alguns euca-links muito interessantes para navegação. Além disso, nas seções Referências Técnicas da Literatura Virtual e Referências de Eventos e Cursos, daremos destaque a páginas regionais desses dois estados. Por essa razão, a usual seção Euca-Links não será apresentada nessa Eucalyptus Newsletter, já que os euca-links estão embutidos nessa e em outras seções nessa edição.

Empresas florestais atuantes nesses dois estados brasileiros (em ordem alfabética de nome):

Berneck.
Painéis de madeira e plantações florestais com Pinus (no Paraná) e teca. (MT)
http://www.berneck.com.br/port/divisao_florestal.php (Website em Português, Inglês e Espanhol)

Cáceres Floresta
l. Plantações florestais e produção de madeira de teca certificada. (MT)
http://www.caceresflorestal.com.br (Website em Português e Inglês)
http://www.caceresflorestal.com.br/assets/plano_manejo_resumo.pdf (Plano de manejo florestal - madeira certificada FSC)
http://www.scscertified.com/forestry/PDFS/forest_caceres_port.pdf (Plano de manejo florestal)

Emaflor Agroflorestal.
Plantações florestais de eucaliptos. (MT)
http://www.emaflor.com.br/ (Website em Português, Inglês e Italiano)

Energo Agro-Industrial. Plantações florestais, produção de toras de madeira e biomassa. (MS)
http://www.bardella.com.br/template/tmp_interna.asp?cd_conteudo=1238

Fazenda Jardim. Plantações florestais de Eucalyptus. (MT)
http://www.fazendajardim.com.br/index.php?pg=capa

Floresteca. Plantações florestais, madeira serrada, painéis colados lateralmente, biomassa energética e blocos de madeira de teca. (MT)
http://www.floresteca.com.br/default.asp (em Português, Inglês e Holandês)
http://www.floresteca.com.br/download.asp?f=9 (Sobre a empresa - em Português e Inglês)
http://www.floresteca.com.br/download.asp?f=8 (Plano de manejo florestal - certificação florestal - em Português)
http://www.us.sgs.com/print/6147-br_-_floresteca_sa2005-23_-_ad37_gm-psummary.pdf (Plano de manejo florestal - certificação florestal - em Inglês)
http://www.inteligentesite.com.br/arquivos/aimex/Floresteca%20(Rubens%20Coutinho).pdf (Palestra com imagens da teca)
http://www.florestecafoundation.com/site-c/index.php?sid=110 (Fundação Floresteca - Responsabilidade Social Corporativa)

Guavirá Indústria de Madeiras. Produção de florestas e de madeira serrada de eucaliptos e teca. (MT)
http://www.guavira.com.br/web/index_portugues.html (em Português)
http://www.guavira.com.br/web/index_ingles.html (em Inglês)


Grupo Mutum.
Plantações florestais de eucalipto, agrossilvicultura e produção de carvão vegetal. (MS)
http://www.grupomutum.com.br/novo/reflo.asp

International Paper do Brasil.
Fabricação de papel de imprimir com celulose de eucalipto. (MS)
http://www.internationalpaper.com.br/ipengine.asp?pagina=Institucional%20-%20ptl&lingua=PT (em Português)
http://www.internationalpaper.com.br/ipengine.asp?pagina=Institucional%20-%20ptl&lingua=EN (em Inglês)
http://www.al.ms.gov.br/Portals/0/seminario/j.pdf (Palestra sobre o projeto Três Lagoas e sobre as políticas empresariais da IP Brasil)


MMX Mineração e Metálicos. Plantações florestais e produção de carvão vegetal qualidade siderúrgica para produção de ferro gusa. (MS)
http://www.mmx.com.br/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?sid=45&lng=br (em Português)
http://www.mmx.com.br/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?tpl=home&lng=us (em Inglês)
http://mmx.infoinvest.com.br/ptb/1295/ApresAPIMEC24112008port.pdf (Apresentação da empresa)
http://www.e-ambiental.com/_files/de4f55d41622122007182740.pdf (Palestra sobre área florestal)

Nemus. Investimentos em florestas de teca e eucalipto. (MT e SP)
http://www.nemus.com.br (em Português e Inglês)

Painel Florestal. Portal de informações e de comunicação setorial florestal sobre o Mato Grosso do Sul. (MS)
http://www.painelflorestal.com.br (em Português)

PrimeTimber. Produtos de madeira, painéis, estruturas, etc. (MS)
http://www.primetimber.com.br/primedecor/empresa.php (em Português)

Ramires Reflorestamentos.
Plantações florestais e produção de madeira de Pinus. (MS)
http://www.ramires.com.br/reflorestamentos/site (Website geral da empresa com destaque à produção de madeira de eucaliptos e Pinus - em Português)
http://www.renabio.org.br/arquivos/p_ramires_ltda._24707.pdf (Dados da empresa)

Soroteca. TeakBrazil. Plantações florestais e produção de madeira e painéis colados lateralmente de teca. (MT)
http://www.soroteca.com.br (Website multi-idiomas)
http://www.soroteca.com.br/resumo_manejo.zip (Plano de manejo florestal da Soroteca)

Teca do Brasil. Plantações florestais e produção de madeira de teca em toras ou serrada. (MT)
http://www.tecadobrasil.com.br (em Português)

Tectona Agroflorestal. Plantações florestais e produção de madeira certificada FSC de teca. (MT)
http://www.rainforest-alliance.org/programs/forestry/smartwood/documents/
tectonaagroflorestalfmpubsum04por.pdf
(Plano de manejo florestal)
http://www.tectonaforestry.nl/images/File/Taxatie-houtopstand-15-3-2007.pdf (Avaliação do patrimônio florestal)

UNIPAN Florestal. Produção de mudas de eucalipto, teca e nativas. (MT)
http://www.unipanflorestal.com.br/index.php (em Português)

VCP - Votorantim Celulose e Papel. Plantações florestais de eucaliptos e produção de celulose de mercado. (MS)
http://www.vcp.com.br/Pages/Default.aspx (Website empresarial em Português)
http://www.vcp.com.br/Ingles/Investors/Pages/Default.aspx (Website empresarial em Inglês)
http://www.vcp.com.br/NossosNegocios/Florestal/Pages/default.aspx (Florestal)
http://www.vcp.com.br/NossosNegocios/Celulose/Pages/CeluloseDeMercado.aspx (Celulose de mercado)
http://www.vcp.com.br/SalaImprensa/Noticias/Documents/Plano%20de%20Manejo%20MS.pdf (Plano de manejo florestal para as plantações no MS)
http://www.vcp.com.br/Institucional/Projetos/ProjetoHorizonte/Pages/default.aspx (Projeto Horizonte - Fábrica da VCP em MS)
http://www.vcp.com.br/Institucional/Projetos/ProjetoHorizonte/OProjeto/Pages/Visitavirtual.aspx (Visita virtual à maquete da fábrica de Três Lagoas - MS)
http://www.youtube.com/watch?v=YKCR0Nt4-qM&NR=1 (Vídeo de produção independente sobre a construção da fábrica de celulose de Três Lagoas - MS)


Vetorial Siderurgia. Produção de florestas energéticas para siderurgia.(MS)
http://www.vetorial.ind.br (em Português)

Universidades com carreira em engenharia florestal ou especializadas em silvicultura nesses estados:


UEMS - Universidade Estadual do Mato Grosso do Sul. (MS)
A UEMS possui curso de engenharia florestal em seu campus de Aquidauana.
http://www.uems.br/cursos/index.php?ID=56&NM=Engenharia%20Florestal&CD=Aquidauana (em Português)

UFGD - Universidade Federal da Grande Dourados.
(MS)
Essa universidade não apresenta curso de engenharia florestal, mas conta com excelentes disciplinas de silvicultura ministradas pelo engenheiro florestal Dr. Omar Daniel, cujo website recomendamos ser visitado pela ampla disponibilização de material técnico florestal.
http://www.ufgd.edu.br/fca (Faculdade de Ciências Agrárias da UFGD - em Português)
http://www.do.ufgd.edu.br/OmarDaniel/index.php (Website do professor Omar Daniel - em Português)


UFMT - Universidade Federal de Mato Grosso. (MT)
A UFMT possui a carreira de engenharia florestal e pós-graduação, sendo os cursos disponíveis nos campi de Sinop e Cuiabá.
http://www.ufmt.br (em Português)
http://www.ufmt.br/sinop2006/index.htm (Campus de Sinop)
http://www.ufmt.br/posfloresta (Pós-graduação em Ciências Florestais)
http://www.ufmt.br/petfloresta (PET - Programa de Educação Tutorial Engenharia Florestal)


UNEMAT - Universidade do Estado de Mato Grosso. (MT)
O curso de engenharia florestal é lecionado no campus de Alta Floresta.
http://www.unemat.br/proeg/?curso=af/eng_flo (em Português)

Associações de classe representativas do setor de base florestal nesses estados:

AREFLORESTA - Associação de Reflorestadores do Estado do Mato Grosso. (MT)
Entidade associativa que colabora para o desenvolvimento florestal, social e ambiental no estado de Mato Grosso e representa os interesses de seus associados.
http://www.arefloresta.org.br (em Português)

REFLORE - Associação Sul-Mato-Grossense de Produtores e Consumidores de Florestas Plantadas. (MS)
Entidade de classe que reúne os mais expressivos produtores de florestas e consumidores de produtos de origem florestal no estado do MS. Tem-se constituído em excelente veículo de comunicação e de informação setorial para todo o País. Conheçam algumas das mais relevantes páginas do website da REFLORE.
http://www.reflore.org.br (Página de abertura - em Português)
http://www.reflore.org.br/noticias.php?cod_editorial=2 (Artigos)
http://www.reflore.org.br/numeros.php (Estatísticas florestais)
http://www.reflore.org.br/associados.php (Associados)

SIMENORTE - Sindicato dos Madeireiros do Extremo Norte de Mato Grosso. (MT)
Entidade que engloba uma quantidade representativa de fabricantes de produtos de madeira localizados no estado do Mato Grosso, tanto para fins de utilização no Brasil ou para exportação.
http://www.simenorte.com.br (em Português)
http://www.simenorte.com.br/associados.htm (em Português)


Entidades públicas relacionadas ao setor de base florestal

IMASUL - Instituto do Meio Ambiente do Mato Grosso do Sul. (MS)
Entidade que cuida dos aspectos de gestão pública dos assuntos ambientais, da legislação e licenciamentos de empreendimentos no estado do Mato Grosso do Sul, associado a outras entidades disciplinadoras, fiscalizadoras e reguladoras.
http://www.imasul.ms.gov.br/index.php (IMASUL - em Português)
http://www.imasul.ms.gov.br/SEMA/index.php (SEMA - Superintendência de Meio Ambiente e Recursos Hídricos - em Português)


SEMA - Secretaria de Estado do Meio Ambiente - (MT)
Órgão estadual para "Garantir a conservação e preservação dos recursos naturais visando ordenar seu uso e promover o desenvolvimento sócio-econômico com qualidade ambiental".
http://www.sema.mt.gov.br (em Português)

SEMAC - Secretaria de Estado do Meio Ambiente
- (MS)
http://www.semac.ms.gov.br (em Português)


A teca (Tectona grandis) no estado do Mato Grosso:

A teca (Tectona grandis) é originária de matas naturais mistas da Índia, Mianmar, Tailândia e Laos. Foi introduzida na Indonésia há mais de 400 anos, e hoje é extensivamente plantada não só no Sudeste Asiático, mas em toda zona tropical das Américas, África e Pacífico. A teca é bastante plástica em suas demandas por clima e solo, mas prefere regiões com mais chuva total (entre 1.200 a 2.500 mm), e que tenham uma estação seca bem definida de 3 a 5 meses de duração. As melhores temperaturas para seu desenvolvimento são as encontradas nos trópicos, enquanto a altitude máxima adequada é de 700 metros. A espécie é sensível a geadas. Trata-se de árvore que pode atingir grande porte, podendo ser manejada por alto fuste, oferecendo produtos valiosos já nos desbastes. Seu tronco, normalmente cilíndrico e retilíneo, é envolto por uma casca grossa. Em regiões de estações bem definidas, como é o caso do Mato Grosso, onde há uma estação seca característica, as árvores perdem as folhas na estação seca, e passam a brotar após as primeiras chuvas.

Os principais usos para a madeira de teca são: construção civil (esquadrias, portas, janelas, forros, pisos, etc.); móveis de alta qualidade; embarcações, artesanatos, etc. A exportação tem-se baseado em oferecer madeira certificada para o manejo florestal e cadeia de custódia.
Na seção Referências Técnicas da Literatura Virtual estão relacionados alguns artigos técnicos ilustrativos para se conhecer um pouco mais sobre a teca no Brasil. Além disso, podem ser também visitados os ricos websites de empresas produtoras de teca, oferecidos como euca-links anteriormente nessa seção.


A seringueira (Hevea brasiliensis) no estado do Mato Grosso:

A seringueira é uma árvore nativa brasileira também plantada para fins comerciais (látex, madeira e energia). Ela pertence ao gênero Hevea, que abrange mais de uma dezena de espécies. A espécie mais conhecida é a Hevea brasiliensis, que é bastante produtiva e oferece látex de muito boa qualidade. As árvores atingem grandes dimensões e a partir dos 6 a 7 anos já começam a ser "sangradas" na casca para se colher o látex. O gênero Hevea é originário da Amazônia e está sendo plantado comercialmente no Brasil e em diversos países asiáticos (Tailândia, Malásia e Indonésia). Conta a história que o inglês Henry Wickham, muito apropriadamente alcunhado de "o pai da biopirataria", levou sementes de seringueira para a Inglaterra em 1876. Alguns anos depois, os ingleses passaram a cultivá-la na Malásia, obtendo enorme sucesso. Isso inclusive permitiu ao Mr. Wickham receber o título de Sir, pelo seu magnífico feito. O Brasil, que já foi o maior e único exportador desse produto, hoje depende de importações de borracha dos países asiáticos. A borracha natural produzida a partir desse látex é um dos produtos mais valorizados pela sociedade humana, que depende dela para inúmeros produtos.

O estado do Mato Grosso dispõe hoje de quase 50 mil hectares plantados com Hevea, tendo sido classificado recentemente ou como o segundo ou como o terceiro lugar no ranking de estados brasileiros produtores de látex coagulado. Entretanto, há um esforço coordenado pela EMPAER - Empresa Mato-Grossense de Pesquisa, Assistência e Extensão Rural (http://www.empaer.mt.gov.br) e pela Secretaria Extraordinária de Projetos Estratégicos para elevar a área reflorestada pela heveicultura para cerca de 250.000 hectares. Essas plantações seriam conseguidas pela parceria com fazendeiros e produtores rurais, agregando maior valor à atividade rural. Um amplo esforço está em desenvolvimento para aumentar a produção de mudas de alta qualidade, tanto clonais como obtidas a partir de sementes. Os municípios envolvidos nesse programa são inúmeros, mas podemos citar: Itiquira, Água Boa, Querência e Canarana. Os técnicos da EMPAER estão também aperfeiçoando as tecnologias de produção florestal como meta do Programa de Incentivo ao Plantio de Seringueira no Estado de Mato Grosso. Ou seja, há enorme potencial, apoio governamental e espaço para crescimento dessa atividade florestal no estado.

Conheçam um pouco mais sobre o cultivo comercial da seringueira nos links abaixo (em Português):
http://sbrtv1.ibict.br/upload/sbrt567.pdf?PHPSESSID=43bb5e2c6861657c352b84f3acc12775
http://www.criatividadecoletiva.net/cbm-files/14-7e2b8aad5a03b6986fac28fe7786be03.pdf
http://www.iapar.br/arquivos/File/zip_pdf/cultsering.pdf
http://www.faespsenar.com.br/senar/dt/cartilhas/Cartilha%20Sangria%20Seringueira.pdf
http://sbrtv1.ibict.br/upload/sbrt5702.pdf?PHPSESSID=88b1b4d2cd3443f5ba7c6b29362aed16
http://www.cpafac.embrapa.br/pdf/folder_elias.pdf
http://www.heveabrasil.com
http://www.heveabrasil.com/palestras/23_14_kowarick.zip
http://www.heveabrasil.com/noticias/not0009.pdf
http://www.borrachanatural.agr.br

Na seção Referências Técnicas da Literatura Virtual estão relacionados alguns materiais técnicos ilustrativos para se conhecer um pouco mais sobre a cultura da seringueira no Brasil e no Mato Grosso.

Referências Técnicas da Literatura Virtual

Nessa seção, estamos colocando, como sempre, euca-links com algumas publicações relevantes da literatura virtual. Basta você clicar sobre os endereços de URLs para abrir as mesmas ou salvá-las em seu computador. Como são referências, não nos responsabilizamos pelas opiniões dos autores, mas acreditem que são referências valiosas e merecem ser olhadas pelo que podem agregar ao seu conhecimento. Ou então, para serem guardadas em sua biblioteca virtual. Nessa seção, temos procurado balancear publicações recentes e outras antigas, que ajudaram a construir a história de sucesso dos eucaliptos. Elas versam sobre florestas, ecologia, ambiente, uso industrial das madeiras, celulose e papel; enfim, todas as áreas que se relacionam aos eucaliptos: seu desenvolvimento em plantações florestais e utilizações de seus produtos.

As Referências Técnicas da Literatura Virtual a vocês apresentadas nessa edição visam lhes oferecer maiores detalhes e conhecimentos sobre os estados brasileiros homenageados nessa edição como sendo parte do "Mundo dos Eucaliptos" e também da silvicultura brasileira de florestas plantadas, ou seja, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul.

Efeito da desfolha artificial no crescimento de plantas de Eucalyptus spp. em uma área de reflorestamento, município de Campo Verde, estado de Mato Grosso. V.G. Bertúlio. Dissertação de Mestrado. Universidade Federal de Mato Grosso. 40 pp. (2008)
http://www.ufmt.br/posfloresta/Dissertacoes/Dissertacao_Vantuil.pdf

Diagnóstico dos recursos hídricos de Mato Grosso do Sul
. IMASUL. Arquivo eletrônico em 9 partes. (2008)
http://www.semac.ms.gov.br/index.php?templat=vis&site=121&id_comp=813
& id_reg=27598&voltar=home&site_reg=121&id_comp_orig=813

Carbono orgânico nas frações granulométricas e húmicas em solos de diferentes texturas sob floresta da região noroeste mato-grossense. G.C. Castro. Dissertação de Mestrado. UFMT. 46 pp. (2008)
http://www.ufmt.br/posfloresta/Dissertacoes/Dissertacao_Gisele.pdf

Classificação de áreas de reflorestamentos mistos usando análise multivariada em Cotriguaçu - MT. L.M. Silva. Dissertação de Mestrado. UFMT. 88 pp. (2008)
http://www.ufmt.br/posfloresta/Dissertacoes/Dissertacao_Luciane.pdf

Análise do sistema de produção de teca (Tectona grandis) no Brasil. L.G.M. Delgado; J.E. Gomes; H.B. Araújo. Revista Científica Eletrônica de Engenharia Florestal Nº 11. 6 pp. (2008)
http://www.revista.inf.br/florestal11/pages/artigos/ARTIGO02.pdf

Teca é a nova opção na indústria mundial. L.C. Oliveira; A. Angeli; J.L. Stape. Revista da Madeira Nº 106. (2007)
http://www.remade.com.br/br/revistadamadeira_materia.php?num=1114
& subject=Teca&title=Teca%20é%20nova%20opção%20na%20indústria%20mundial

A indústria madeireira em Mato Grosso: um processo em formação. J.M. Marta. XLV Congresso da SOBER. 10 pp. (2007)
http://www.sober.org.br/palestra/6/512.pdf

Desempenho silvicultural de Tectona grandis, em diferentes espaçamentos, no município de Cáceres, MT. R.P.R.P.E. Oliveira. Monografia de Conclusão de Curso. UFRRJ. 29 pp. (2008)
http://www.if.ufrrj.br/inst/monografia/Renata_Patrizia.pdf

Laudo para madeira TECA. CETEC/MG. IBICT SBRT. 3 pp. (2006)
http://sbrtv1.ibict.br/upload/sbrt3160.pdf?PHPSESSID=76a9111889defa6787039ca56b380c58

Crescimento e produção de Tectona grandis em povoamentos jovens de duas regiões do estado de Mato Grosso - Brasil. R. Drescher. Tese de Doutorado. UFSM. 133 pp. (2004)
http://cascavel.cpd.ufsm.br/tede/tde_arquivos/10/TDE-2006
-12-01T142839Z-255/Publico/RONALDODRESCHER.pdf

Pontes de madeira do Mato Grosso do Sul - Estudo de caso. M. Martins. Dissertação de Mestrado. UNESP. 137 pp. (2004)
http://www.ppgec.feis.unesp.br/teses/2004/marcio2004.pdf

Avaliação do crescimento da teca (Tectona grandis) pela análise de tronco. E.O. Figueiredo. Instrução Técnica Nº 35. Embrapa Acre. 4 pp. (2001)
http://www.cpafac.embrapa.br/pdf/it35.pdf

Sistemas sivipastoris em Mato Grosso do Sul. Por quê adotá-los? V.P. da Silva. Embrapa Florestas. 13 pp. (Sem referência de data)
http://saf.cnpgc.embrapa.br/publicacoes/19.pdf

Programa estadual de desenvolvimento florestal de Mato Grosso do Sul. L.C. Ramires Jr. 8 pp. (Sem referência de data)
http://saf.cnpgc.embrapa.br/publicacoes/09.pdf

VIDEOS: Forest management - Teak and Eucalyptus.
Nemus. (em Inglês)
http://www.youtube.com/watch?v=E-kwJBDuVbo&feature=related (Parte 01)
http://www.youtube.com/watch?v=ttw3aO_VQX0 (Parte 02)
http://www.youtube.com/watch?v=l2AjluBFuQY&feature=related (Parte 03)

VIDEO: Três Lagoas- Cidade das Águas.
(em Português)
http://www.youtube.com/watch?v=7I96DF7Nfq8&feature=related

VIDEO: Cadeia da seringueira no Mato Grosso. (em Português)
http://www.youtube.com/watch?v=98B5Z4bHDVc

VIDEO: Plano florestal de Mato Grosso do Sul. Painel Florestal. (em Português)
http://www.painelflorestal.com.br/exibeVideo.php?id=282

VIDEO: O potencial do Mato Grosso do Sul. Painel Florestal. (em Português)
http://www.painelflorestal.com.br/exibeVideo.php?id=281

Referências sobre Eventos e Cursos

Essa seção tem como meta principal apresentar a vocês todos a possibilidade de se navegar em eventos que já aconteceram em passado recente, e para os quais os organizadores disponibilizaram o material do evento para abertura, leitura e downloading em seus websites. Trata-se de uma maneira bastante amigável e com alta responsabilidade social e científica dessas entidades, para as quais direcionamos os nossos sinceros agradecimentos. Gostaria de enfatizar a importância de se visitar o material desses eventos. A maioria deles possui excepcionais palestras em PowerPoint, ricas em dados, fotos, imagens e referências para que você possa aprender mais sobre os temas abordados. Outras, disponibilizam todo o livro de artigos técnicos, verdadeiras fontes de conhecimento para nossos leitores.

Os eventos a vocês apresentados nessa edição ocorreram recentemente nos estados brasileiros homenageados nessa edição como sendo parte do "Mundo dos Eucaliptos" e também da silvicultura brasileira de florestas plantadas, ou seja, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul.

Seminário Energia e Meio Ambiente do Estado de Mato Grosso. (MT) (em Português)
Evento realizado em Cuiabá em novembro de 2007, com ênfase na geração de energia hidrelétrica.
http://www.sema.mt.gov.br/arquivos/energia_e_meio_ambiente.zip

Seminário Florestas Plantadas do Mato Grosso do Sul 2007. (MS) (em Português)
Evento organizado pela REFLORE - Associação Sul-Mato-Grossense de Produtores e Consumidores de Florestas Plantadas. A título de oferecer a vocês um pouco mais sobre o estado, apresento-lhes também uma das diversas palestras que vocês podem encontrar no website do evento:
http://www.reflore.com.br/downloads.php (Todas as palestras do evento)
http://www.reflore.com.br/palestras/PerspectivasDoSetorFlorestalParaMatoGrossoDoSul.pdf (Perspectivas do setor florestal para o MS - por Luiz Calvo Ramires Júnior)

Seminário Mitos e Verdades sobre os Impactos Ambientais Causados pelo Eucalipto. (MT) (em Português)
Evento realizado em 2007, organizado pelo PET-Engenharia Florestal da Universidade Federal do Mato Grosso.
http://www.ufmt.br/petfloresta/seminario.htm (Resumo do evento)

I Encontro sobre Atualizações Florestais e Ambientais.
(MT) (em Português)
Evento realizado em 2008, organizado pelo PET-Engenharia Florestal da Universidade Federal do Mato Grosso. Destacamos uma palestra explicativa sobre o setor florestal no Mato Grosso, comparativamente com Brasil e mundo.
http://www.ufmt.br/petfloresta/encontro.htm (Resumo do evento)
http://www.ufmt.br/petfloresta/palestras.htm (Palestras do evento)
http://www.ufmt.br/petfloresta/files/panorama.pdf (Reflorestamento: panorama sobre MT, Brasil e mundo - Luiz Trevisan)

I Congresso Florestal de Mato Grosso do Sul - MS Florestal 2008. (MS) (em Português)
Excelente evento realizado em 2008 em Campo Grande e apoiado pelas mais representaivas entidades estaduais do setor florestal e agrícola. Foram apresentadas palestras sobre mercados de produtos florestais, ambiência e impactos ambientais das plantações. Ilustres e renomados palestrantes se fizeram presentes. A título de oferecer a vocês um pouco mais sobre o estado, apresento-lhes também três das diversas palestras que vocês podem encontrar no website do evento:
http://www.opec-eventos.com.br/msflorestal (Todas as palestras para downloading)
http://www.opec-eventos.com.br/msflorestal/dowload/governador.pdf (Florestas plantadas em MS: uma estratégia de desenvolvimento - pelo governador André Puccinelli)
http://www.opec-eventos.com.br/msflorestal/dowload/robertogoncalves.pdf (Política ambiental para o setor florestal no estado do MS - por Roberto Gonçalves)
http://www.opec-eventos.com.br/msflorestal/dowload/luiscalvo.pdf (Eucalipto: aspectos ambientais, sociais e econômicos - por Luiz Calvo Ramires Júnior)

I Workshop sobre Sistema de Manejo de Florestas de Eucalipto e Consolidação do Pólo de Reflorestamento. (MT) (em Português)
Evento realizado em 2009, em Tangará da Serra, apoiado por entidades governamentais e empresariais do estado de MT. Só conseguimos lhes apresentar um resumo do evento realizado de forma jornalística pelo Portal da Árvore.
http://www.portaldaarvore.com.br/viewtopic.php?f=19&t=24 (Resumo do evento)

Nova Seção: Recanto da Ecoeficiência e da Sustentabilidade

Essa nova seção tem a missão de conduzi-los a novidades acerca da ecoeficiência, ecoeficácia, produção mais limpa e sustentabilidade no nosso setor de base florestal com os eucaliptos destacando maneiras mais sustentáveis para que possamos realizar nossos negócios, gerar bens de consumo para a sociedade e ao mesmo tempo minimizarmos os impactos ambientais e sociais das atividades produtivas. Ela lhes apresentará artigos, teses, websites e o que considerarmos interessante a vocês sob essas óticas de melhorias sócio-ambientais. Começaremos essa seção lhes apresentando então três excelentes websites que representam o trabalho fantástico de entidades e grupos de pessoas envolvidas na busca de melhores condições para as florestas de nosso planeta: "The Forest Dialogue", "Diálogo Florestal da Mata Atlântica" e "FBDS - Fundação Brasileira para o Desenvolvimento Sustentável".

TFD -The Forest Dialogue.
(Yale University - USA) - (em Inglês)
O TFD consiste em grupos de pessoas de diversos interesses e regiões que estão comprometidos a dialogar e a encontrar soluções para a produção e o uso sustentado das florestas do planeta. É um excelente exemplo de interação na rede florestal, envolvendo diversas partes interessadas na busca de soluções inovadoras e de melhores níveis de sustentabilidade. Os grupos têm sido formados em diferentes países (USA, Indonésia, China, Brasil, Suíça, etc.) em função dos interesses de cada grupo ou região. Assim sendo, existem os seguintes principais temas sendo debatidos:
• Florestas e conservação da Natureza;
• Florestas e redução da pobreza;
• Pequenos proprietários florestais e práticas sustentáveis;
• Desmatamento e colheita ilegal de madeira;
• Certificação florestal;
• Florestas plantadas intensivamente manejadas.

O Brasil tem-se envolvido fortemente nesse último grupo, com reuniões que já aconteceram na China, Indonésia e Brasil. Cada diálogo oferece a participação de muitos atores interessados, com exposição de casos, palestras, debates e conclusões. Todo o riquíssimo material fica então disponibilizado para a sociedade no website da Universidade de Yale. Uma preciosidade a ser conferida, visitem as nossas indicações.
http://research.yale.edu/gisf/tfd (Website geral do TFD)
http://research.yale.edu/gisf/tfd/ifm.html (Grupo - Florestas plantadas intensivamente manejadas)
http://research.yale.edu/gisf/tfd/impf_brazil.html (Material do evento realizado em Vitória, Brasil, em 2008)
http://research.yale.edu/gisf/tfd/pdf/brazil/materials/TFD%20IMPF%20Brazil
%20Dialogue%20Co-Chairs%20Summary%20-%20English.pdf
(Resumo executivo do evento de 2008 no Brasil)
http://research.yale.edu/gisf/tfd/impf_brazil_presentations.html (Apresentações do evento no Brasil em 2008)
http://research.yale.edu/gisf/tfd/documents.html (Publicações)
http://research.yale.edu/gisf/assets/pdf/tfd/impf/Kanowski%20TFD%20Background%20Paper.pdf (Back-ground paper sobre "intensively managed planted forests")
http://research.yale.edu/gisf/tfd/arborvitae31%20Forest%20Plantations.pdf (Boletim eletrônico da ONG ArborVitae com o tema: Forest plantations - the good, the bad and the ugly)


Diálogo Florestal da Mata Atlântica. (Brasil) - (em Português)
Grupo de Diálogo Florestal formado no Brasil a partir do exemplo dado pelo TFD, o qual teve sua primeira reunião no Brasil em 2003, na Bahia (Santa Cruz de Cabrália). O DFMA teve a aprovação e o apoio do TFD para se formar e crescer. Em outubro de 2005 ocorreu o primeiro encontro do Diálogo Florestal para a Mata Atlântica. Tem sido importante a participação do Instituto BioAtlântica, uma ONG interessada em busca de soluções ambientalmente corretas para o bioma brasileiro da Mata Atlântica, especialmente na primeira fase dos trabalhos. A partir da reunião inicial, definiram-se os participantes, as regras dos diálogos, os temas principais a serem debatidos e a agenda de trabalho com metas para diversas fases. Participam dos diálogos representantes de empresas líderes do setor florestal brasileiro, entidades de classe, universidades e ONGs sociais e ambientais. Frente às dimensões continentais do país e aos diferentes interesses, foram criados Fóruns Regionais, para debater temas específicos de cada região. Da mesma forma que para o TFD, o material e relatórios dos eventos realizados são colocados abertos para as partes interessadas da sociedade. Conheçam mais sobre o Diálogo Florestal em:
http://www.dialogoflorestal.org.br/apresentacao (Apresentação e material para downloading)
http://www.dialogoflorestal.org.br/noticias (Atualidades dos fóruns de debates)
http://www.bioatlantica.org.br/ (Instituto BioAtlântica)
http://www.bioatlantica.org.br/mata.asp (Mata Atlântica)
http://www.bioatlantica.org.br/dialogo.asp#downloads (Material para download sobre os Diálogos Florestais da Mata Atlântica)

FBDS - Fundação Brasileira para o Desenvolvimento Sustentável. (Brasil) - (em Português e Inglês)
ONG empresarial criada em 1992 para ajudar na implementação das metas da Eco 92 - Rio Environmental World Summit. Tem forte presença em fóruns nacionais e internacionais e também realiza projetos para seus parceiros apoiadores. Suas áreas de atuação são: mudanças climáticas e seqüestro de carbono, conservação e uso sustentável dos recursos naturais, sustentabilidade corporativa, gestão territorial. Apresenta forte envolvimento de nosso estimados Dr. Israel Klabin e Prof. Enéas Salati, ambientalistas de coração e de muita ação. Entre seus apoiadores encontram-se empresas públicas e privadas, universidades, instituições de pesquisa, quer nacionais ou internacionais. Existe uma enorme disponibilização de material técnico no seu website, algo a ser olhado com atenção.
http://www.fbds.org.br (Website geral da ONG)
http://www.fbds.org.br/rubrique.php3?id_rubrique=29 (Apresentações e palestras)
http://www.fbds.org.br/rubrique.php3?id_rubrique=156 (Artigos)
http://www.fbds.org.br/rubrique.php3?id_rubrique=7 (Documentos editados)
http://www.fbds.org.br/rubrique.php3?id_rubrique=18 (Projetos de crédito de carbono do setor florestal brasileiro)

Curiosidades e Singularidades acerca dos Eucaliptos
por Ester Foelkel
(http://www.celso-foelkel.com.br/ester.html)

Nessa edição: A relação entre os eucaliptos e as alergias em seres humanos

As alergias são reações anormais do corpo humano a substâncias desconhecidas por ele e consideradas como sendo tóxicas. Tais agentes externos são também chamados de alérgenos, gerando a cada pessoa, diferentes tipos de reações, sintomas e distúrbios. Para a maioria delas, grande parte das substâncias desconhecidas não levam ao surgimento de distúrbios; contudo, nenhum ser humano é igual ao outro, existindo algumas pessoas que apresentam sensibilidades acentuadas a certos produtos. Geralmente há uma resposta de proteção de seu sistema imunológico para combate ou neutralização dessas substâncias estranhas (Sinogas, 2002). Um organismo sensível, após contato com alérgenos, pode expressar a alergia de diferentes formas de reações: espirros, coceiras, manchas na pele, etc. É muito difícil identificar as causas da alergia e por que algumas pessoas desenvolvem a hipersensibilidade a certa substância, enquanto outras não. Existem alguns produtos que se apresentam mais comuns a se tornarem alérgenos, tais são: pêlos de animais, compostos voláteis no ar, poeiras e pólen de flores. Logo, o pólen da flor do eucalipto ou alguns dos compostos voláteis liberados por folhas, casca, etc. podem causar reações alérgicas em algumas pessoas. Porém, compostos extrativos oriundos de suas folhas também podem auxiliar no tratamento e combate de outras alergias, principalmente das que atacam o sistema respiratório, um dos mais prejudicados por alergias.

Frente a essas duas vertentes, esse texto explica os dois lados da associação entre os eucaliptos e as reações alérgicas: um, que debilita a saúde de algumas pessoas sensíveis ao seu pólen e aos seus compostos químicos voláteis liberados ao ar ou aplicados em seus corpos; e o outro, que ajuda na cura de irritações nas vias aéreas causadas por outros alérgenos, através da aromaterapia, inalações, infusões, cremes, aerossóis, chás, pastilhas, entre outros tantos métodos.

Os sintomas da alergia aos eucaliptos já são conhecidos e descritos desde a Grécia antiga. Por outro lado, os aborígenes da Austrália já conheciam alguns benefícios medicinais das folhas dos Eucalyptus, principalmente para problemas respiratórios. Mais tarde, compostos das folhas foram extraídos e pesquisas científicas na área médica e fitoterápica comprovaram a eficácia para o tratamento de alergias que geram asma, bronquite, problemas de garganta e fechamento das vias nasais. Assim, compostos presentes nos óleos essenciais de algumas espécies de Eucalyptus como E. globulus, E. radiata e Corymbia (Eucalyptus) citriodora são os mais empregados para esses fins. Seus princípios ativos possuem propriedades antissépticas, estimulantes, expectorantes e algumas propriedades antibióticas, sendo utilizados em muitos medicamentos que aliviam tosses e dores, podendo também serem utilizados em pastilhas que auxiliam na produção de saliva e diminuem a vontade de tossir. Os eucaliptos são considerados por muitas pessoas alérgicas, o melhor remédio natural capaz de combater e aliviar os seus problemas causados pela alergia que sofrem.

O cineole, também conhecido como eucaliptol, é um dos principais compostos responsáveis pelas propriedades medicinais do eucalipto. Esse composto controla a secreção excessiva de muco nas vias respiratórias através da inibição anti-inflamatória da citocina e também fortalece o sistema imunológico capaz de combater a alergia e também outras doenças (Wikipédia, 2009). Já foram comprovados os efeitos positivos do eucaliptol (cineole) no tratamento de sinusite e outros tipos de infeção das vias aéreas que podem ter fundos alérgicos.

Kehrl et al., citados por Wikipédia (2009), avaliaram dois grupos de pacientes com a mesma doença respiratória através de teste do placebo, ou seja, sem o conhecimento dos pacientes. Para metade deles se ofereceram cápsulas com 100 mg de cineole três vezes ao dia e para a outra metade foram dadas cápsulas sem nenhum princípio ativo. Houve significativa redução dos sintomas da doença ao final de 4 e de 7 dias para o grupo que estava recebendo o cineole. Os pacientes alegaram sentir menos dor de cabeça, menor quantidade de secreção nasal e alívio de outros sintomas típicos. Apesar dos efeitos colaterais desse teste terem sido mínimos, o óleo essencial do eucalipto não é indicado para consumo, ele deve ser utilizado com moderação e em dosagens muito reduzidas. Não é indicado para mulheres gestantes, em lactação, para crianças menores de seis anos e principalmente para pessoas alérgicas aos Eucalyptus, que estão fazendo algum outro tipo de tratamento médico, que são hipo-glicêmicas e que estejam com problemas gastrointestinais. Recomenda-se às pessoas que se encaixam nessas descrições que procurem um médico antes de fazer uso dos óleos essenciais dos Eucalyptus. Essa deve ser feita de forma racional, utilizando-se doses terapêuticas da essência para a expectoração de 0,06 a 0,1 ml, podendo haver problemas graves em casos de superdosagens ou de hipersensibilidade. O eucaliptol, caso ingerido, ou utilizado em altas concentrações é tóxico ao organismo causando dermatites, taquicardias, dificuldade de respiração e até levar a reações muito graves na saúde. Logo, a realização de testes de tolerância ao óleo essencial é recomendado antes da realização de inalações (inalar o aroma por 15 segundos e esperar 30 minutos para observação de algum sintoma adverso).

Uma forma bastante comum de alergia aos eucaliptos é através de seu pólen, que causa irritações na garganta, nas vias aéreas, asma, rinite e conjuntivite, durante as principais épocas de floração. Apesar do pólen do eucalipto ser considerado alérgeno, geralmente não causa problemas e é de baixa severidade (PollenLibrary, 2009). Existem vários estudos que observaram a quantidade e variedade de pólens na atmosfera de cidades durante vários anos consecutivos, avaliando o espectro do pólen atmosférico, a dinâmica anual e a importância clinica para as alergias. Tais pesquisas auxiliam na prevenção de alergias em pessoas sensíveis aos pólens de diferentes espécies, através do consumo de medicamentos como antialérgicos e outros remédios naturais receitados por médicos durante períodos anteriores a grandes floradas.

Boralet al. (2006) observaram dois picos anuais sazonais do pólen de espécies de eucalipto na Bengala Ocidental na Índia: o primeiro ocorreu de setembro a outubro e o segundo entre os meses de janeiro e abril. Os autores ressaltaram que condições climáticas estão envolvidas na liberação e dispersão do pólen como temperatura, umidade relativa do ar e chuvas. Testes de sensibilidade cutânea foram realizados com os extratos alérgenos dos pólens coletados e a reação mais positiva encontrada foi para o eucalipto, responsável por 34 % de alergias.

Durante 5 anos, a concentração diária de pólen total foi observada por Rodrigues-Rajo e colaboradores (2001) na atmosfera de Vigo na Espanha. Observaram-se oscilações anuais de concentrações do pólen atmosférico ocorrendo anos com altos valores, seguidos de anos com baixas quantidades de pólen. Os pólens de eucalipto aparecem na atmosfera de Vigo durante o ano todo; porém, em maiores concentrações durante março e abril. Do total de pólen coletado, os de espécies de eucalipto variaram entre 1 e 3 % e a maior quantidade pertencente a esse gênero foi observada em 1997, observando maiores concentrações diárias durante 17 e 18 h. A liberação e dispersão do pólen foi influenciada pela velocidade do vento e também pela umidade relativa do ar.

Em estudo conduzido na mesma localidade (Vigo, Espanha), Belmonte et al. (1998) relataram os principais tipos de pólen responsáveis por alergias. O pólen de plantas da família Poaceae ficou em primeiro ligar representando 78% do total de alergias, sendo que o de eucaliptos ficou em quinto lugar, junto com o de Pinus, sendo responsáveis por 3 % das alergias no total de 2750 pacientes com problemas respiratórios.

Trujillo et al (s/d) relataram caso de dermatite ocupacional causado por extrato de Eucalyptus cinerea, que pode surgir em pessoas hipersensíveis que trabalhem em floricultura e que tenham alta exposição a esse eucalipto e suas folhas.

Como conclusão, os eucaliptos podem auxiliar no controle de alergias, mas em alguns casos também podem ser a causa dessas. Logo, o seu uso para fins terapêuticos deve ser realizado de forma racional, garantindo a melhoria da saúde e qualidade de vida de seus consumidores.

Seguem abaixo várias recomendações de websites, contendo textos que mencionam tanto os benefícios dos eucaliptos para o combate a alergias como as precauções no uso de seus compostos. Há também artigos sobre a hipersensibilidade causada por árvores do gênero e os principais sintomas observados em pessoas que sofrem desses distúrbios. Observem os estudos de dinâmica de pólen em atmosferas de algumas regiões e também a respeito de testes de sensibilidade aos pólens dos eucaliptos.

Seguem abaixo nossas recomendações de alguns websites e artigos de pesquisa que já foram publicados relacionando o eucalipto com as alergias, tanto como causador como também aliviando seus sintomas. Confiram alguns produtos disponíveis no mercado contendo eucalipto que garantem melhorias nos sintomas de alergias.

Eucalyptol . Enciclopédia Digital Wikipédia. Disponível em 22.03.2009:
http://en.wikipedia.org/wiki/Eucalyptol (em Inglês)
http://es.wikipedia.org/wiki/Aceite_de_eucalipto (em Espanhol)

Alergias e doenças de hipersensibilidade. Disponível em 15.03.2009:
http://ioh.medstudents.com.br/alergic.htm

Eucalyptus side effects, interactions and warnings. Personal Health Zone. (2006). Disponível em 07.03.2009:
http://www.personalhealthzone.com/herbal_medicine/side_effects/eucalyptus_side_effects.html

I'm allergic to Eucalyptus. I need a medication please!? Yahoo Answers. Disponível em 07.03.2009:
http://answers.yahoo.com/question/index?qid=20080205111346AALfznI

Eucalipto: aplicaciones terapéuticas. Disponível em 07.03.2009:
http://www.ecovisiones.cl/ecovida/hierbas/EUCALIPTO.htm

Aceite de eucalipto. Panel de Control del Dr. Risco. Disponível em 06.03.2009:
http://www.canal-medicina.es/Curas_Naturales/eucalipto_remedios_caseros_01.htm

Eucalipto. Ventana Salud. Disponível em 06.03.2009:
http://www.ventanasalud.com/htmls/herbs/eucalipto.htm

30 consejos para combatir las alergias. Puleva Salud. Disponível em 06.03.2009:
http://www.pulevasalud.com/ps/subcategoria.jsp?ID_CATEGORIA=
104085&RUTA=1-747-1159-2198-2393-104085

Eucalyptus trees. Pollen. Health 24 h.com. Disponível em 06.03.2009:
http://www.health24.com/condition_centres/Allergies/11-422-421-423-435,20235.asp

Eucalyptus allergies? Yahoo Answers. Disponível em 06.03.2009:
http://answers.yahoo.com/question/index?qid=20080304084947AAEp254

Conventional medications not your cup of tea? Try natural anti-allergic remedies instead! ExitAllergy.com. Disponível em 06.03.2009:
http://www.exitallergy.com/allergy-articles/natural-allergy-remedies.php

Genus level details: Gum (Eucalyptus). PollenLibrary.com. Disponível em 06.03.2009:
http://www.pollenlibrary.com/botany_researchers_maps.php?
view=genus.php&genus=Eucalyptus&common=Gum

Caramelos Halls eucalipto mentolado. Ciao Shopping Intelligence. Disponível em 06.03.2009:
http://www.ciao.es/Caramelos_Halls_eucalipto_mentolado__Opinion_827157

Tree pollen calendar. Allergy and Asthma Clinic. Disponível em 06.03.2009:
http://allergycenter.info/doctor_pollen_tree.asp

Eucalyptus cinerea: risk assessment results.
Hear.org. Disponível em 06.03.2009:
http://www.hear.org/pier/wra/pacific/eucalyptus_cinerea_htmlwra.htm

How Eucalyptus oil could help alleviate allergies like sinusitis. HSI-Health Science Institute. (2007)
http://www.thehealthierlife.co.uk/natural-health-articles/allergies
/eucalyptus-oil-alleviate-sinusitis-00016.html

Tratamientos alternativos contra las alergias. Megustacuidarme. (2007)
http://megustacuidarme.es/blog/2007/06/06/tratamientos-alternativos-contra-las-alergias/

Alergias. C. Sinogas. Departamento de Biologia. Universidade de Évora. (Sem referência de data)
http://evunix.uevora.pt/~sinogas/TRABALHOS/2002/imuno02_alergias.htm#_Toc47109819


Artigos técnicos e científicos relacionados ao tema alergias e eucaliptos:

RESUMO: Aerobiology, allergenicity and biochemistry of three pollen types in Berhampore town of West Bengal, India. D. Boral; K. Bhattacharya. Aerobiologia 16 (3-4): 417-422. (2006)
http://www.ingentaconnect.com/content/klu/aero/2000/
00000016/F0020003/00279038?crawler=true


Abordagem etnobotânica de plantas medicinais utilizadas em dermatologia na cidade de João Pessoa-Paraíba, Brasil. C. O. Pereira; E. O. Lima; R. A. G. Oliveira; M. S. Toledo, A. K. A. Azevedo, M. F. Guerra R. C.Pereira. Revista Brasileira de Plantas Medicinais 7(3): 9-17. (2005)
http://www.ibb.unesp.br/servicos/publicacoes/rbpm/pdf_v7_n3_2005/artigo2_v7_n3.pdf

Therapy for acute nonpurulent rhinosinusitis with cineole: results of a double-blind, randomized, placebo-controlled trial. W. Kehrl; U. Sonnemann; U. Dethlefsen. Laryngoscope 114(4):738-42. (2004)
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/15064633

Exacerbation of asthma related to Eucalyptus pollens and to herb infusion containing Eucalyptus.
E. Galdi; L. Perfetti; G. Calcagno; M. C. Marcotulli; G. Moscato. Monaldi Arch Chest Dis. 59(3): 220-221. (2003)
http://archest.fsm.it/pne/pdf/59/3/pne59-3_08galdi.pdf

RESUMO: El polen de Eucalyptus y su incidencia en la atmósfera de Vigo (N.O. España). J. F. Rodrigues – Rajo; M. V. Jato; M. C. Seijo. Acta Botánica Malacitana 26: 99-110. (2001)
http://cat.inist.fr/?aModele=afficheN&cpsidt=13517480

RESUMO: Aerobiology of Vigo, North-Western Spain: atmospheric pollen spectrum and annual dynamics of the most important taxa, and their clinical importance for allergy. J. Belmonte; J. M. Roure; X. March. Aerobiologm 14: 155-163. (1998)
http://www.springerlink.com/content/e1j3561v58702k01/fulltext.pdf?page=1

O uso de óleos essenciais na terapêutica. M. G. F. Cruz. UFMT. 22 pp. (s/d)
http://www.ufmt.br/etnoplan/artigos/%D3leos%20
essenciais%20e%20terap%EAutica.PDF

Alergia de origen ocupacional en Eucalyptus cinerea. M.J. Trujillo; E. Gonzáles-Macebo; B. Bartolomé Savala; S. Santos Magadán; M. Gandolfo Cano; D. Gonzáles. Unidad de Alergia de Madrid, Departamiento Médico de Bial Aristegui. (Sem referência de data)
http://www.postersessiononline.com/312191188_es/
congresos/26seaic/aula/-P_36_26seaic.pdf



Produtos comerciais de Eucalyptus contra alergias (considerem apenas como referências para conhecimento e não como indicações para compra)

http://www.amazon.com/Eucalyptus-Pillow-Sinus-Allergy-Relief/dp/B000100LWG (em Inglês)
https://herbsofmexico.com/store/index.php?main_page=product_info&
cPath=2_9&products_id=2182
(em Inglês)
http://www.modernmums.com/category/products (em Inglês)
http://www.yourpharmacy.co.nz/afawcs0139339/
CATID=0/SUBID=11/ID=109/SID=793859947/productdetails.html
(em Inglês)
http://www.rosebudsalve.com/ (em Inglês)
http://well.ca/products/ombra-aromatic-foam-bath_3783.html (em Inglês)
http://www.harmoniadietetica.pt/Produtos/Produtos%20Naturando.htm (em Português)
http://www.twenga.com.br/oferta/43114/7551267659393234999.html (em Português)
http://farmadelivery.com/vick-vapo-rub-12g-mentol-canfora-oleo-de-eucalipto.html (em Português)
http://www.amx.com.br/_model1/produto.asp?produto=0140&emp=CCosmica (em Português)
http://www.segredodaplanta.com/dnn/Default.aspx?tabid=58&List=0&SortField=
UnitCost%2CProductName&ProductID=232
(em Português)
http://www.twenga.com.br/marca/12851-Halls.html (em Português)
http://www.ciao.es/Caramelos_Halls_eucalipto_mentolado__Opinion_827157 (em Espanhol)
http://www.dieteticaonline.es/b2c/index.php?page=pp_producto.php&md=0&ref=A.Vogel_respir_06 (em Espanhol)

Mini-Artigo Técnico por Celso Foelkel

As Florestas Plantadas de Eucalipto, o Uso da Terra e a Produção de Alimentos no Brasil

O Brasil é um País de dimensões continentais e com relativamente alta população. São cerca de 185 milhões de habitantes ocupando uma área total de 8,51 milhões de quilômetros quadrados (851 milhões de hectares). Dessa área total, cerca de 460 milhões de hectares são biomas ainda naturais e protegidos, o que corresponde à metade da área territorial do País. Destacam-se os biomas: Floresta Amazônica, Cerrado, Caatinga, Mata Atlântica, Pantanal Mato-grossense, Mata de Araucárias (Pinhais), Mata dos Cocais, Zona Costeira e Pampa. Tecnicamente, sobrariam então cerca de 390 milhões de hectares para as ocupações de pessoas, agricultura, pecuária, reflorestamento, etc. De acordo com o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), as lavouras agrícolas ocupavam 77 milhões de hectares em 2006; as pastagens 175 , e as matas e florestas 100 milhões de hectares (APPs e RLs - áreas de preservação permanentes e áreas de reserva legal; mais as áreas de florestas plantadas).

As autoridades brasileiras argumentam que o País ainda dispõe de cerca de 90 a 140 milhões de hectares para expansão da agricultura, pecuária e silvicultura, sem que ocorra comprometimento das áreas naturais protegidas. Os ambientalistas contestam isso, pois acreditam que áreas importantes de ecossistemas naturais em regeneração (especialmente do Cerrado e Mata Atlântica) estão aí contabilizadas. De qualquer maneira, as áreas para expansão ainda são enormes. Adequados planejamentos e zoneamentos ecológico/econômico por estado e municípios poderão ajudar em muito para que o Brasil atinja um adequado nível de sustentabilidade sócio-ambiental e de produção econômica. Com isso, na situação ideal, os biomas estariam protegidos e a economia crescendo, gerando benefícios e felicidade à população crescente. Bom, não basta sonhar, é preciso fazer acontecer. O setor de base florestal pode e deve participar desse processo na busca dessa sustentabilidade integrada a nível de País e não apenas de empresas individuais ou de setor.

Não podemos também esquecer que as produtividades agrícola e florestal do país estão em acentuado crescimento. Temos atingido produtividades excepcionais com a soja, a cana-de-açúcar, o eucalipto, o milho, o Pinus, etc.

Existe um esforço grande por parte da área ambiental do Governo para que a agricultura e pecuária também passem a respeitar mais a legislação ambiental, em termos de APPs e RLs, da mesma forma como faz hoje a silvicultura. Os agricultores têm reagido fortemente, contra-argumentando que faltarão áreas para plantios agrícolas e pastagens e isso resultará em redução da produção agropecuária e de alimentos. Dentre as lavouras e cultivos, as mais significativas em uso da terra são: soja = 22 milhões de hectares; milho = 9,5 ; cana-de-açúcar = 6 ; pastagens cultivadas = 100; florestas plantadas = 6. As pastagens naturais, muitas empobrecidas, ocupariam 80 milhões de hectares. Observem então que existe amplo potencial de crescimento para os cultivos mais qualificados tecnologicamente a partir de áreas já degradadas pela agricultura e pela pecuária intensivas e de baixas tecnologias.
(http://www.ibge.gov.br/home/estatistica/economia/agropecuaria/censoagro/2006/default.shtm)

Na verdade, o que precisa ser buscado e alcançado é uma gestão integrada e não conflitiva para os diferentes uso da terra. Com isso, otimizam-se as cadeias produtivas, as inter-relações entre elas, melhora-se a competitividade e preserva-se o que deve ser preservado. As continuadas pesquisas para aumentos de produtividade e capacidade produtiva da terra também deveriam ser privilegiadas.

O setor de florestas plantadas utiliza em geral áreas de baixa aptidão agrícola, com baixa capacidade de produção de alimentos. São terras que foram bem usadas pelas pastagens e agricultura anual, empobrecendo com isso. Essas terras são mais baratas, mais facilmente trabalhadas para as plantações de florestas e compatíveis com as exigências das espécies florestais em uso no País. O setor florestal também utiliza terras com declive acentuado, pouco adequadas à moderna agricultura altamente mecanizada. Com isso, também colabora na conservação desses solos declivosos por colocar sobre eles cultivos de ciclos mais longos.

A área de florestas plantadas corresponde a 0,7% da área territorial do País; a 1,65% da área tecnicamente agriculturável; a 6% das áreas definidas pelo IBGE como Matas e Florestas dentro da área do Brasil que está sendo ocupada pela população com finalidades produtivas (http://www.ibge.gov.br/home/estatistica/economia/agropecuaria/censoagro/2006/utiliza.pdf). Os eucaliptos correspondem a 65% das florestas plantadas no Brasil, fica portanto fácil se calcular sua participação percentual no uso das terras. Deve-se ainda acrescentar que o setor de florestas plantadas é grande preservador de matas e florestas naturais, através de manutenção e enriquecimento das áreas de preservação permanente e de reserva legal. Isso aumenta bastante sua participação no que o IBGE classifica como Matas e Florestas.

Apesar do impacto do setor de florestas plantadas ser pequeno sobre a produção de alimentos no País, por usar terras degradadas, ele existe. Isso acontece por duas razões:

• ao plantar florestas em solos degradados agrícolas ou de pastagem, mesmo que eles tivessem baixa capacidade de sustentar esses tipos de produção, essas áreas deixarão de produzir algum alimento;
• ao proteger as áreas de preservação permanente (várzeas alagadas, margens de rios e lagos, etc.) e de reserva legal, e que não estavam sendo protegidas pela agricultura ou pecuária, estaremos convertendo áreas de produção de alimentos em áreas de proteção ambiental. Excelente para o meio ambiente, para sustentabilidade, mas com impacto na produção de carne, arroz, milho, etc. Concordam?

Nas regiões onde são plantadas florestas para uso industrial e energético, as áreas dos municípios são ocupadas em cerca de 5 a 30% pelos hortos florestais das empresas. Em relação aos estados grandes produtores de florestas plantadas (Minas Gerais, São Paulo, Bahia, Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Espírito Santo, Rio de Janeiro, etc.) a ocupação da área territorial do estado com florestas plantadas varia de 2 a 6%. Em relação às áreas agriculturáveis desses estados, a percentagem varia de 5 a 20%. Como os piores solos são utilizados para as florestas plantadas, ainda sobram suficientes áreas melhores para a agricultura. Entretanto, deve ficar claro, que solos pobres são preferenciais, mas não são exclusivos para o setor de florestas plantadas. Existe relativa quantidade de florestas plantadas sobre solos de melhor qualidade em termos de fertilidade, topografia, etc.

Para evitar conflitos potenciais pelo uso da terra e para melhorar o entendimento da sociedade em relação ao tema florestas plantadas e produção de alimentos, é importante que o setor continue seu aperfeiçoamento técnico e que se integre mais nas atividades rurais e agrícolas em suas áreas de influência. Com isso, estará favorecendo sua produção florestal, mas também colaborando para a produção de alimentos. É muito comum ouvir dos ambientalistas que a sociedade não come eucalipto e por essa razão, o condenam. Esquecem-se de que nem só alimentos são necessários para a felicidade e a sobrevivência das sociedades. Entretanto, trata-se de argumento poderoso, não restam dúvidas.

O primeiro passo para melhorar isso é a participação mais efetiva do setor de florestas plantadas nos estudos de zoneamentos agro-florestais e para uso da terra, como tem acontecido em estados como Rio Grande do Sul e Mato Grosso do Sul. Com isso, estaremos colaborando para que sejam delimitadas com mais segurança e qualidade os diferentes componentes das paisagens brasileiras, tais como: agricultura, pecuária, florestas plantadas, matas nativas e ecossistemas naturais, sítios arqueológicos e históricos, cidades, áreas industriais, etc. O setor florestal tem apoiado esse tipo de zoneamentos, tendo inclusive participado nos estudos e diálogos públicos.

Atualmente, a produção integrada de alimentos nas áreas de florestas plantadas ainda é escassa. Poderiam ser citadas: produção de mel a partir das flores dos eucaliptos; produção de carne por pastoreio no sub-bosque; uso de alguma área de aptidão agrícola para produção de alimentos (arroz, pomares de frutas, etc.) por algum tipo de parceria com fazendeiros rurais. Vale a pena lembrar que no Chile e em Portugal, países de reduzidas áreas agriculturáveis, o problema é bem maior. Lá, algumas empresas de base florestal estão inclusive envolvidas com algum tipo de agricultura para produção de alimentos. É o caso da Portucel/Soporcel - Portugal
(com plantio de uvas para vinho - http://www.portucelsoporcel.com/pt/group/docs/04.html; http://www.portucelsoporcel.com/pt/group/docs/05.html ) e Arauco Nueva Aldea (Vinhas, vinho e azeite de oliva - http://www.elsur.cl/diarioelsur/pagina.php?pagina=08&fecha=20080413).

Apesar de muitos pesquisados nas universidades brasileiras e nas próprias empresas florestais, a agrossilvicultura e os sistemas silvipastoris são vistos pelos executivos dessas empresas mais como atividades a serem realizadas pelos fazendeiros/agricultores do que por elas. Toda pesquisa dedicada a essas ciências tem sido orientada para ajudar a melhorar a produção florestal e agrícola do produtor rural, através dos programas de fomento e parceria florestal. São pouquíssimas as empresas do setor de base florestal que objetivam se transformar em complexos negócios agro-florestais.

Pelos conhecimentos da agrossilvicultura, o produtor rural pode continuar utilizando suas áreas com vocação agrícola ou pecuária e nas terras de pior qualidade plantar árvores consorciadas ou não com pastoreio de gado ou alguma cultura intercalar. Existem inúmeros modelos em uso pelo Brasil, mas na sua enorme maioria na propriedade do agricultor.

A grande verdade é que existem dezenas de oportunidades à nossa disposição para que o setor de florestas plantadas possa produzir suas madeiras e cooperar para o crescimento da produção de alimentos no País. A primeira e mais fácil de todas seria a cooperação na transferência de "know-how" tecnológico para a agricultura, mais precisamente para os médios e pequenos proprietários rurais. Em geral, as empresas de base florestal são estado-da-arte tecnológico (silvicultura de precisão, mecanização, hidroponia, conservação do solo, fertilização e nutrição de plantas, controle biológico de pragas, biotecnologia, etc.). Através de um envolvimento maior a nível de cooperação, muitos desses conhecimentos poderiam ser transferidos e compartilhados com os agricultores regionais, alavancando assim a produtividade agrícola local. Isso poderia ser feito através de cursos, seminários, demonstrações, estágios, etc. Esse envolvimento e integração ajudaria a comunidade rural na diversificação e melhoria de suas atividades, no incremento de rendimentos agrícolas, redução de custos, e na preservação do patrimônio natural, histórico e arqueológico.

Outras fantásticas alternativas existem e enumerarei algumas a título de exemplo para vocês. Outras muitas poderiam ser citadas e encontradas, basta refletir mais sobre o todo e não sobre a minha área florestal apenas. Vejam só como podemos agregar maior produção de alimentos e sustentabilidade nas regiões onde atuamos, através de:

• desenvolvimento de códigos integrados de boas práticas agrícolas e florestais;
• produção de bens alimentícios (frutos, sementes comestíveis, cogumelos, etc.) e fitoterápicos (ervas medicinais) a partir das áreas de preservação permanente e reserva legal (a ser desenvolvida com as instituições ambientais);
• diversificação da produção nas áreas próprias, utilizando as terras com maior aptidão agrícola para produção de alimentos (ou por conta própria ou em parceria com terceiros). Uma alternativa seria usar os conceitos desenvolvidos pela agrossilvicultura e sistemas silvipastoris também em terras próprias. Mas para produzir mesmo e não apenas como campos demonstrativos.
• produção de mudas das culturas agrícolas regionais nos viveiros de última geração do setor;
• manejo das áreas florestais com rotação com culturas agrícolas anuais - especialmente leguminosas (feijão, soja, tremoço, grão-de-bico, etc.) ou leguminosas forrageiras (guandu, leucena, soja-perene) - ou plantas arbustivas de maior porte (pomares de ciclo mais longo para diminuir as intervenções antrópicas na área "em descanso" florestal" -exemplo: mamão, etc.);
• forte apoio nos programas de proteção e conservação do solo a nível regional;
• idem para os programas de proteção à hidrologia local, com instalação de micro-bacias de monitoramento não apenas em áreas de florestas próprias, mas envolvendo as áreas rurais adjacentes;
• estabelecimento de parcerias com órgãos públicos de extensão e pesquisa do setor agrícola e pecuário;
• forte apoio na transferência de conhecimentos sobre gestão ambiental e de resíduos sólidos (compostagem, uso agrícola de resíduos, etc.);
• disponibilização de áreas próprias de terra para uso por terceiros qualificados para atividades como pastoreio, apicultura, piscicultura, pomares frutíferos, etc.;
• colaboração com agricultores locais para a obtenção de certificações de produtos agrícolas, nos moldes que existe para a certificação florestal;
• etc. etc.

O maior envolvimento do setor florestal no estabelecimento e implementação de políticas e estratégias rurais regionais com certeza favorecerá o crescimento e a competitividade dessas regiões. Todos sabemos que para uma empresa ser competitiva ela precisa estar localizada em uma região competitiva. Não há mais como garantir competitividade se a região onde estamos for miserável e com baixas qualificações. Quanto mais qualificados forem nossos vizinhos, melhores seremos nós também.

Por isso tudo amigos, vamos refletir um pouco mais em como acelerar essas e outras oportunidades. Com elas, estaremos dando um nível maior de multi-funcionalidade à silvicultura e exercitando melhor nosso papel de empresa cidadã. Estaremos colaborando para que a rede de produção das florestas plantadas seja cada vez mais uma rede de valor para nós e para a Sociedade Brasileira.

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