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Editorial


Bom dia a todos vocês que nos honram com sua leitura e atenção,


Amigos,
aqui estamos novamente, com o número 22 da nossa Eucalyptus Newsletter. Como sempre tentamos fazer, nesse número estaremos trazendo muitas atualidades sobre os eucaliptos, esperando que essas informações possam lhes ser úteis para que conheçam melhor e assim admirem e entendam mais essas árvores e os produtos que elas oferecem à Sociedade. Nossa meta é clara: ajudar às partes interessadas da Sociedade para que possam compreender melhor os benefícios que os eucaliptos oferecem aos seres humanos, desde que plantados em condições de adequada Sustentabilidade (e com responsabilidade pessoal e empresarial). Para que isso possa acontecer em intensidade cada vez maior, forneceremos e difundiremos sempre muitas sugestões de leituras, informações e conhecimentos para vocês.

Nessa edição, estamos lhes trazendo algumas novidades. Uma delas é lhes contar sobre o nosso júbilo por termos completado 5 anos com a nossa seção "Pergunte ao Euca Expert" que pode ser acessada pelos websites www.eucalyptus.com.br, www.celso-foelkel.com.br e www.abtcp.org.br. São mais de 800 perguntas respondidas até agora e à sua disposição para navegarem nelas e aprenderem ou mesmo comentarem sobre as dúvidas de outras pessoas, muito provavelmente algumas similares às suas.

Outra novidade consiste em um apanhado que fizemos sobre a "fabricação de postes de madeira de eucalipto". No Brasil, a única madeira permitida para postes de rede elétrica, conforme requisito normativo da ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas, é a produzida por algumas espécies de Eucalyptus em plantações florestais. Um privilégio das madeiras produzidas em florestas plantadas de eucaliptos, consistindo em uma utilização renovável, sustentável e de qualidade.

Outra novidade dessa edição consiste na apresentação a vocês de muitas das "recentes reportagens de capa da revista O Papel", da nossa ABTCP - Associação Brasileira Técnica de Celulose e Papel. Na seção Referências Técnicas da Literatura Virtual, colocamos uma seleção valiosa dessas reportagens para vocês lerem na forma digital, caso não sejam assinantes da revista O Papel. Caso gostem e queiram assinar a revista, visitem www.abtcp.org.br para fazer a assinatura ou sempre visitem esse website para lerem a mais recente edição da revista de forma gratuita.

Na seção "Os Amigos dos Eucalyptus" estou trazendo para lhes apresentar alguém por quem tenho grande amizade e muita admiração por sua competência técnica, científica, didática e pela sua enorme dedicação à pesquisa e pela geração e difusão de conhecimentos no setor de biotecnologia florestal. Trata-se do "Dr. Dario Grattapaglia", um grande amigo dos eucaliptos, através de suas inovadoras pesquisas na genômica e engenharia genética para essas árvores. Suas qualidades técnicas são reconhecidas internacionalmente, sendo um dos mais renomados pesquisadores sobre os eucaliptos do Brasil.

Na seção da Ester Foelkel sobre "Curiosidades e Singularidades acerca dos Eucaliptos" ela nos conta dessa vez sobre "os Eucalyptus e a produção de taninos". Mais uma das muitas e potenciais utilizações dos eucaliptos, que pode ajudar ainda mais a trazer resultados e vantagens para nossa Sociedade.

Nosso mini-artigo dessa edição dará continuidade ao da edição anterior, quando falamos do uso de pesticidas pelo setor de florestas plantadas de eucaliptos. Nessa edição, lhes escreveremos sobre "o uso de fertilizantes nas florestas plantadas" como maneira de restaurar o balanço nutricional e evitar a perda da fertilidade dos solos, e também garantir elevadas produtividades nas plantações florestais de eucaliptos.

Em tempo, ainda lhes apresentamos nessa edição mais um capítulo em português de nosso Eucalyptus Online Book e que tem o título:"Individualização das Fibras da Madeira do Eucalipto para a Produção de Celulose Kraft".

Também há muita coisa de valor para vocês navegarem nas nossas seções tradicionais, como: Recanto da Ecoeficiência e da Sustentabilidade e Referências sobre Eventos e Cursos. Aproveitem ainda para conhecer a nova seção, lançada nessa edição e que denominamos de "Um Encontro com a Inovação Setorial".

Caso ainda não estejam cadastrados para receber a newsletter e os capítulos do nosso livro online, sugiro fazê-lo através do link a seguir: Clique para cadastro.

EEstamos com diversos parceiros apoiadores não financeiros a esse nosso projeto: TAPPI, IPEF, SIF, CeluloseOnline, CETCEP/SENAI, RIADICYP, TECNICELPA, ATCP Chile, Appita, CENPAPEL, TAPPSA, SBS, ANAVE, AGEFLOR, EMBRAPA FLORESTAS, EUCALYPTOLOGICS - GIT Forestry, ForestalWeb, Painel Florestal e INTA Concordia - Novedades Forestales. Eles estão ajudando a disseminar nossos esforços em favor dos eucaliptos no Brasil, USA, Canadá, Chile, Portugal, Colômbia, Argentina, Espanha, Austrália, Nova Zelândia, Uruguai e África do Sul. Entretanto, pela rede que é a internet, essa ajuda recebida deles coopera para a disseminação do Eucalyptus Online Book & Newsletter para o mundo todo. Nosso muito obrigado a todos esses parceiros por acreditarem na gente e em nosso projeto. Conheçam nossos parceiros apoiadores em:
http://www.eucalyptus.com.br/parceiros.html

Obrigado a todos vocês leitores pelo apoio. Já ultrapassamos a nossa meta de leitores cadastrados, quando cerca de 11.000 pessoas estão recebendo diretamente de nosso website esses informativos da Grau Celsius, com o apoio da ABTCP. Agora, nossa meta para esse ano é manter esse número sempre acima dos 10.000 leitores efetivamente recebendo, abrindo e lendo nossas publicações. Peço ainda a gentileza de divulgarem nosso trabalho àqueles que acreditarem que ele possa ser útil. Eu, a Grau Celsius, a ABTCP, a Botnia, a International Paper do Brasil, a KSH - CRA Engenharia, a Suzano, e a VCP, mais os parceiros apoiadores, ficaremos todos muito agradecidos.

Um abraço a todos e boa leitura. Esperamos que gostem do que lhes preparamos dessa vez.

Celso Foelkel
http://www.celso-foelkel.com.br
http://www.eucalyptus.com.br

http://www.abtcp.org.br

Nessa Edição

Cinco Anos de "Pergunte ao Euca Expert"

Capítulo 16 em Português do Eucalyptus Online Book

Os Amigos dos Eucalyptus - Dr. Dario Grattapaglia

Recanto da Ecoeficiência e da Sustentabilidade

Um Encontro com a Inovação Setorial

Postes de Madeira de Eucaliptos

Curiosidades e Singularidades acerca dos Eucaliptos: Os Eucalyptus e a Produção de Taninos - (por Ester Foelkel)

Referências Técnicas da Literatura Virtual - Reportagens de Capa da Revista "O Papel"

Referências sobre Eventos e Cursos

Mini-Artigo Técnico por Celso Foelkel
As Florestas Plantadas de Eucaliptos e a Utilização de Fertilizantes

Cinco Anos de "Pergunte ao Euca Expert"

Em 14 de julho de 2004, através do nosso primeiro website criado para oferecer conhecimentos sobre os eucaliptos (e hoje também sobre os Pinus) - www.celso-foelkel.com.br - lançamos uma seção que se tornou bastante desafiadora para mim e para a minha filha e direta colaboradora, a engenheira agrônoma Ester Foelkel. A seção de Perguntas & Respostas "Pergunte ao Euca Expert" foi desenvolvida para servir de ajuda a todos aqueles que tenham dúvidas sobre os eucaliptos e queiram algum tipo de apoio técnico para esclarecê-las. Essa seção tem sido uma grande motivação para nós, pois nos coloca em contato direto com pessoas que na maiora das vezes não conhecemos pessoalmente e por ela estabelecemos uma relação de respeito e amizade virtual.

Tivemos algumas dificuldades em nosso caminho, a primeira foi um constante ataque de algum desocupado e mal intencionado "hacker" que eliminou perguntas e deformou respostas na versão original da seção. Tentamos mudar e oferecer a seção através do website de nossa parceira www.abtcp.org.br, mas um problema com o servidor eliminou cerca de 25 perguntas, a maioria com respostas já dadas. Bom, temos agora uma versão que está dando certo, a ABTCP - Associação Brasileira Técnica de Celulose e Papel criou um fórum mais protegido na web para essas perguntas e nós estamos a editar em nossa página www.eucalyptus.com.br todas as perguntas e respostas que temos dado via esse fórum ou diretamente por mensagens de e-mail. Faltam ainda cerca de 150 perguntas para serem respondidas. Isso porque conseguimos driblar as mazelas daquele nosso hacker e resgatamos muitas das perguntas antigas que ainda não haviam sido respondidas. Vamos respondê-las todas, ao longo do tempo, pois nossa meta é lhes dar conhecimentos e esclarecer dúvidas. Mesmo que uma pergunta já não seja mais vital para o questionador da mesma, daremos a resposta via nossos websites. Isso porque se uma dúvida existe para alguém, ela pode ser comum a outros. Por isso, sejam um pouco pacientes, afinal é um serviço voluntário meu e da Ester e faremos o possível para lhes dar as respostas todas com o tempo.

Se quiserem visitar essa grande coleção de perguntas e respostas a título de curiosidade, ou mesmo para conhecer algo mais sobre o que inquieta nossa Sociedade sobre as florestas plantadas e industrialização dos produtos dessas florestas, ou ainda, como estamos esclarecendo essas dúvidas, peço que visitem os endereços abaixo. A maioria das perguntas são originadas do Brasil, em português, mas há perguntas do Chile, Uruguai, Argentina, Portugal, Espanha, USA, Alemanha, Tailândia, Indonésia, Vietnan, Itália, etc., etc. Por isso, existem também perguntas e respostas em espanhol e inglês.

Compartilhem conosco essa alegria do quinto aniversário dessa nossa seção:

http://www.eucalyptus.com.br/eucaexpert.html (Histórico da seção "Pergunte ao Euca Expert", também conhecida como "Euca Expert")

http://www.eucalyptus.com.br/euca1.html (Arquivo das mais de 800 Perguntas & Respostas até a presente data)

http://www.abtcp.org.br/Pagina.aspx?IdSecao=97,98 (Faça sua pergunta ao Celso ou à Ester Foelkel através do website da ABTCP - é necessário cadastramento prévio)

Capítulo 16 em Português do Eucalyptus Online Book

Para baixar o arquivo (em Adobe PDF) de 6,5 MB, clique no nome do capítulo ou utilize o artifício Salvar Destino Como... através do botão direito de seu mouse.

Caso você não tiver o Adobe Reader em seu computador, visite o site http://www.celso-foelkel.com.br/artigos_home.html , onde existem instruções de como instalá-lo.

Como se trata de arquivo pesado, seja paciente, pois poderá tomar um tempo maior para se completar o download.

"Individualização das Fibras da Madeira do Eucalipto para a Produção de Celulose Kraft"

Caso ocorra algum problema com o redirecionamento ao endereço do capítulo, copie o endereço de URL a seguir e o coloque para que seu navegador (Internet Explorer, Google, Firefox, Mozilla, etc.) possa encontrar o capítulo disponível em:

http://www.eucalyptus.com.br/eucaliptos/PT16_IndividualizacaoFibras.pdf

Os Amigos dos Eucalyptus

Dr. Dario Grattapaglia

Nessa edição da Eucalyptus Newsletter tenho a maior satisfação em lhes apresentar mais um de meus grandes amigos e notável pesquisador e educador, o Dr. Dario Grattapaglia, pesquisador da EMBRAPA CENARGEN na área de Recursos Genéticos e Biotecnologia Florestal. Dr. Dario Grattapaglia é definitivamente uma das pessoas mais conhecidas do setor de genética e melhoramento florestal dos eucaliptos a nível global. Essa posição de destaque ele conquistou com muito trabalho em áreas de fronteira do conhecimento, ajudando a desbravar a ciência da genômica florestal no Brasil, a maioria das vezes em parceria com outras entidades e pesquisadores nacionais e internacionais. Para mim, é uma honra apresentar-lhes mais detalhadamente o seu perfil profissional, trazendo muitas de suas realizações e compartilhando-as com a sociedade eucalíptica. Pelo que vocês verão de sua produção acadêmica, é fácil entender porque Dr. Dario Grattapaglia está recebendo essa singela homenagem feita pela Eucalyptus Newsletter nº 22, sendo agraciado com o título de "Amigo dos Eucalyptus".

Dario Grattapaglia nasceu aos pés dos Alpes, em Turim (Torino), na Itália, em junho de 1962. Brasileiro no coração e alma, com visto permanente no Brasil ele ainda hoje se mantém italiano por razões de praticidade. Dario tem o maior carinho pela história de sua família e pelos seus pais, afortunadamente ainda vivos e muito ativos. É fácil entender o porquê. Sua mãe Ursula é alemã de Berlim, sobrevivente da Segunda Grande Guerra Mundial. Seu pai Giuseppe é um italiano de Torino de origem humilde, mas que conquistou um espaço profissional importante na indústria automobilística na Itália. Já sua mãe trabalhava como intérprete para seis idiomas. Em 1974, o casal, cansado da vida na Europa e buscando novas opções para realização pessoal, decidiu mudar-se com tudo e todos para o Brasil. Estavam iniciando um novo rumo, com fortes razões humanísticas: envolver-se e dedicar-se à educação de crianças carentes em Alto Paraíso de Goiás/Brasil. A família mudou-se quando Dario e seu irmão Guido estavam em plena adolescência. A adaptação no Brasil foi inicialmente difícil, mas hoje todos crêem que a opção de escolher o Brasil foi um sucesso tanto pessoal como profissional. O trabalho de seus pais educando crianças carentes já atingiu em 35 anos de dedicação mais de 1.000 crianças e os resultados desse esforço teve relevantes impactos regionais positivos.

Para poder ter um estudo de melhor qualidade, Dario mudou-se para Brasília e ali completou o estudo secundário. Também participou de um programa de intercâmbio estudantil nos Estados Unidos da América, tendo também recebido diploma de ensino secundário em New Jersey/USA. Suas preferências estudantis na época eram Matemática, Física e Biologia. Acreditou que na carreira de Engenharia Florestal poderia por em prática essas vocações juvenis. Foi um tiro certeiro. Dentro da carreira florestal, ainda na universidade, escolheu a genética para se aprofundar mais em estágios acadêmicos. Formou-se engenheiro florestal em 1985 pela Universidade de Brasília. De imediato, conseguiu uma posição de pesquisador em uma empresa recentemente criada na época, a BioPlanta - Tecnologia de Plantas, em Campinas/SP. Ali, pode se dedicar a estudos de cultura de tecidos, propagação vegetativa e melhoramento de espécies de frutíferas e florestais. Tem fantásticas recordações daquela época de pessoas muito valiosas para sua formação profissional: Linda e Ruy Caldas, Wilson Maluf e Marcos Machado. Nessa época, já começou seus primeiros estudos com o eucalipto, atraído pelas excelentes vantagens que esse gênero de árvores oferecia para a pesquisa da genética florestal. Isso em função de parceiras que a BioPlanta mantinha com empresas florestais, como com a Acesita Florestal, onde conheceu outro notável amigo dos Eucalyptus, nosso estimado amigo comum, o engenheiro florestal Teotônio Francisco de Assis. Entretanto, seu envolvimento com os eucaliptos era antigo. Logo que chegaram ao Brasil, em 1974, seu pai Giuseppe e os filhos passaram a formar mudas e a plantar árvores ao longo de estradas e fazendas rurais, dentre as quais as de eucaliptos. Sua dedicação aos eucaliptos tem sido uma constante desde então. Ela tem ocorrido em diversas áreas do conhecimento: propagação por micro-estaquias (desenvolvimento de protocolos), cultura de tecidos, genética e melhoramento florestal e finalmente genômica e engenharia genética molecular. Em seus primeiros anos de trabalho profissional com os eucaliptos, a biotecnologia florestal consistia basicamente em estudar cultura de tecidos. De genômica pouco se falava, sequer existia a terminologia ou conceitos claros. Sua imediata atenção foi para a genética e melhoramento dos eucaliptos contando com a fantástica convivência, orientação e parceria que teve com o Teotônio, um de seus grandes "gurus". Seu despertar e seus primeiros passos com a genômica aconteceram ainda na BioPlanta pelas orientações e ensinamentos do Dr. Samuel MacDowell, que começara estudos com marcadores moleculares RFLPs e locos controladores de características quantitativas (QTL's) com eucaliptos.

Em 1990, deixou a BioPlanta para voltar a estudar. Foi realizar curso de doutoramento no que definiu como "a Meca do Melhoramento Florestal" - North Carolina State University, em Raleigh/USA. Trabalhou sob a orientação do competente Dr. Ronald Sederoff, um dos considerados pais da biotecnoloigia florestal. Em Raleigh teve aulas com alguns dos mais renomados nomes da genética florestal mundial: Bruce Zobel, Gene Namkoong e Bruce Weir. Seu título de Ph.D. foi alcançado em 1994 com a defesa da tese intitulada "Genetic mapping of quantitatively inherited economically important traits in Eucalyptus", disponibilizada logo abaixo nessa seção da Eucalyptus Newsletter. Para seus estudos nos USA teve bolsa de estudos da CAPES. Ficou claro nesse período que precisava colocar em prática tudo o que aprendera em Raleigh e escolheu para fazer isso no Brasil e com os eucaliptos. Em função de seu trabalho de tese, havia sido criada uma parceria científica entre NCSU e a Aracruz Celulose, para estudos de mapeamento genético e aplicações de marcadores moleculares no melhoramento do eucalipto. Da tese resultaram diversos artigos científicos e duas patentes nos USA. Dr. Dario considera o eucalipto como um organismo vivo fantástico: é praticamente imbatível em qualidades tais como adaptabilidade, produtividade e qualidade, orientando-se muito bem para suprir demandas por madeira da Sociedade. Com isso, ajuda a preservação das florestas naturais, em especial as tropicais. Por essas razões todas, considera importante conhecer como essa árvore funciona, sua fisiologia e as formas de se melhorar geneticamente a mesma para adaptá-la a solos pobres, a condições de déficites hídricos e temperaturas extremas (frias ou quentes).

Depois de seu retorno ao Brasil, começou a trabalhar na EMBRAPA CENARGEN em 1994, em Brasília, onde faz parte até hoje de uma equipe de pesquisadores altamente qualificados em biotecnologia e genética. Hoje, Dario Grattapaglia é um renomado pesquisador no Brasil e no âmbito internacional. Suas inúmeras publicações são de altíssima qualidade tecnológica e científica e seu nome é um dos mais referenciados pelos mecanismos de busca na Internet, quando se pesquisa neles sobre o Eucalyptus.


Além de sua reconhecida competência em pesquisa florestal, Dr. Dario tem ajudado dezenas de talentos individuais a conhecerem mais sobre essas ciências e sobre a pesquisa aplicada. Isso porque se dedica também ao ensino acadêmico em cursos de graduação e pós-graduação. Como a veia de ensino é muito forte (desde os 18 anos tem sido também professor), além de atuar no CENARGEN, Dario é desde o ano de 2000 professor e orientador de estudantes na Universidade Católica de Brasília. Lá leciona as disciplinas relacionadas a: Genética & Evolução e Melhoramento Genético Molecular de Plantas. Além disso, tem tido o privilégio de orientar pós-graduandos em diversas universidades brasileiras, tais como UNB, UFV e ESALQ/USP, fazendo isso desde 1995.

Na EMBRAPA CENARGEN também trabalha com outras plantas, não sendo dedicado apenas aos eucaliptos. Seus principais esforços estão também alocados em espécies florestais nativas do Brasil: mogno, cedro, pau-Brasil, palmiteiro, copaíba, aroeira, pequizeiro, etc. Coordena esse tipo de estudos que serão vitais também para a castanheira-do-Pará, Araucaria angustifolia e para os ipês. Também está envolvido em estudos com o pinhão-manso (espécie importante para a produção de bio-diesel), com a genética de populações de raças bovinas naturalizadas brasileiras e com a genética de seres humanos associada a doenças complexas. Enfim, uma ampla e diversificada base de conhecimentos e de sua disponibilização para a Sociedade.

O eixo central de sua carreira profissional consiste na formação de parcerias sólidas em pesquisa e desenvolvimento com pesquisadores de instituições públicas e privadas. As suas principais conquistas profissionais têm-se fundamentado no desenvolvimento e aplicação de tecnologias de genética e genômica na solução de desafios no melhoramento genético e conservação de recursos genéticos de plantas e animais, com ênfase em espécies arbóreas. Dario não se esquece também de mencionar com entusiasmo seu papel na formação de recursos humanos qualificados para esse setor muito recente da ciência.


Quando lhe perguntei sobre suas principais contribuições científicas e pesquisas de significativa relevância, Dario relacionou as seguintes:
• desenvolvimento de protocolos para micro-propagação em larga escala de clones de eucaliptos;
• desenvolvimento de abordagem inovadora de mapeamento genético por teste de pseudo-cruzamento e para a construção de mapas genéticos em espécies alógamas (ver artigo na revista Genetics em http://www.genetics.org/cgi/reprint/137/4/1121 )
• desenvolvimento de ferramentas moleculares para múltiplas aplicações na genética, conservação e melhoramento de diversas espécies de plantas, com ênfase em espécies florestais nativas brasileiras;
• montagem e liderança da Rede Brasileira de Pesquisa do Genoma do Eucalyptus, projeto cooperativo de pesquisas genômicas conhecido mundialmente como Genolyptus. Essa rede conseguiu reunir cooperativamente mais de 40 pesquisadores de 14 empresas privadas e 7 instituições públicas de ensino e pesquisa, com forte comprometimento e apoio financeiro de governo e empresas.
• montagem e co-liderança da rede mundial "EUCAGEN - Eucalyptus Genome Network" (http://www.fabinet.up.ac.za/eucagen ou http://www.eucagen.org), que está executando o seqüenciamento completo do genoma de Eucalyptus grandis, com previsão de término para o ano 2010. Esse será o primeiro genoma de uma árvore tropical a ser completamente seqüenciado e tendo o Brasil entre as lideranças do mesmo.

Pelo muito que vem realizando pelo setor de base florestal brasileiro, Dr. Dario Grattapaglia tem recebido diversas premiações e reconhecimentos do setor. Uma das mais recentes ocorreu em 2008, um reconhecimento prestado em Porto Alegre pelo evento Madeira 2008, condecorado como pesquisador de destaque no Brasil, eleito que foi pelo Comitê Científico e Empresarial do evento (http://www.cenargen.embrapa.br/cenargenda/divulgacao2008/1945.pdf).


Finalmente, além de suas atividades em P&D e em educação superior, Dario também atua no setor privado. Em função de sua experiência em uma empresa privada na BioPlanta, o gosto pelo negócio de base científica floresceu. Junto a seu amigo desde as épocas de graduação na Universidade de Brasília, Dr. Márcio Elias Ferreira, iniciaram em 1996 uma empresa privada (Heréditas - http://www.hereditas.com.br) para serviços de análises de DNA de seres humanos. A Heréditas é hoje um laboratório referência no Brasil nessa área, tendo realizado dezenas de milhares de pesquisas de DNA em seres humanos, em especial para perícias e fins forenses. A partir do ano 2000 também passaram a atuar na área de genotipagem de DNA de animais e plantas para fins de registro genealógico, proteção varietal, certificação de idoneidade e aceleração do melhoramento de plantas e animais.

Antes de encerrar essa pequena biografia do Dr. Dario Grattapaglia, gostaria de registrar a forma carinhosa a que se referiu a sua esposa Tânia e filhos Rafael e Renata. Casado com Tânia há mais de 20 anos, Dario coloca seus filhos como a "mais maravilhosa experiência genética que conseguiu realizar em parceria com a esposa". Define ainda sua família como a principal razão de sua vida.

Conheçam agora um pouco mais das muitas interfaces profissionais do Dr. Dario Grattapaglia:

• Genolyptus - Rede Brasileira de Pesquisa do Genoma do Eucalyptus:

http://www.genolyptus.org.br/tiki-index.php (em Português e Inglês)
http://www.ufv.br/dbg/bio240/GenolyptusGuilherme42102.htm (em Português)
http://www2.druid.dk/conferences/viewpaper.php?id=5418&cf=32 (About the Genolyptus network, por R.M. Milagres/FDC, 2009 - em Inglês)
http://140.134.132.124/dspace/bitstream/2377/4329/1/acb010501007.pdf (Brazilian Genolyptus case study, por Rafael Tello et. al., 2005 - em Inglês)
http://www.fabinet.up.ac.za/blog/page/3/ (em Inglês)
http://www.cenargen.embrapa.br/publica/trabalhos/fn2003/arquivos/06100301.pdf (Bio chat com Dario Grattapaglia - em Português)
http://www.cenargen.embrapa.br/publica/trabalhos/fn2007/trabalhos/AgroCompras220607.pdf (em Português)
http://www.cenargen.embrapa.br/cenargenda/divulgacao2007/zoonews240607.pdf (em Português)
http://www.cenargen.embrapa.br/publica/trabalhos/fn2007/trabalhos/ambbrasil140607.pdf (em Português)
http://www.cenargen.embrapa.br/publica/trabalhos/fn2004/arquivos/25110410.pdf (em Português)
http://www.cenargen.embrapa.br/publica/trabalhos/fn2004/arquivos/25110404.pdf (em Português)

• Universidade Católica de Brasília:
http://www.ucb.br/posgraduacao/biotecnologia/ (Programa de pós-graduação em ciências genômicas e biotecnologia)
http://www.ucb.br/posgraduacao/biotecnologia/dario.htm (Professor Dario Grattapaglia da UCB)


• CENARGEN - Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia
http://www.cenargen.embrapa.br (Webpage do CENARGEN)
http://www.cenargen.embrapa.br/unidade/equipe.html (Equipe do CENARGEN)
http://www.cenargen.embrapa.br/publica/download.html (Publicações do CENARGEN para download - em Português)


Conheçam um pouco mais sobre a carreira acadêmica e científica do Dr. Dario Grattapaglia nos links a seguir:


Curriculum vitae - Sistema CNPq Lattes - Brasil - Dr. Dario Grattapaglia

http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.jsp?id=K4781402Y1

Diretório CNPq de Pesquisadores do Brasil - Dr. Dario Grattapaglia

http://dgp.cnpq.br/buscaoperacional/detalhepesq.jsp?pesq=0576885615997048

Conheçam mais sobre a produção científica e tecnológica do Dr. Dario Grattapaglia:

Dr. Dario Grattapaglia é um dos pesquisadores brasileiros em melhoramento genético e genômica dos eucaliptos que mais tem publicações a nível internacional. Em função dessas tecnologias estarem na fronteira do conhecimento, Dr. Dario tem dado preferência a publicar em revistas internacionais de genética e biotecnologia, tais como: Genetics, Forest Genetics, Theoretical and Applied Genetics, Molecular Genetics and Genomics, Canadian Journal of Forest Research, Genetics and Molecular Research, Journal of Heredity, Heredity, BMC Genomics, Tree Genetics & Genomes, BMC Plant Biology, Current Opinion in Plant Biology, New Phytologist, etc. Além disso, tem inúmeras publicações em anais de eventos no Brasil e exterior. Por essa razão, fica um pouco mais difícil se conseguirem gratuitamente e na íntegra via internet os artigos do Dr. Grattapaglia, pois boa parte dessas revistas e eventos estão habituados a cobrar pelo artigo completo, só oferecendo para leitura o resumo do mesmo.

Grande parte de seus artigos científicos são de profunda especificidade nas ciências da genômica e biotecnologia florestal. Por essa razão, fizemos uma seleção de diversos textos e palestras que possam ter características mais genéricas e apropriadas ao grande público que é leitor de nossa Eucalyptus Newsletter. Entretanto, posso garantir que essa seleção representa com enorme fidelidade e felicidade as principais linhas de pesquisa e de conhecimentos desenvolvidos por Dario Grattapaglia.

Seguem cerca de 35 artigos, palestras, livros e capítulos de livros, entrevistas e a tese de doutoramento do Dr. Dario Grattapaglia especialmente selecionados para vocês:

Projeto Genolyptus - Rede Brasileira de Pesquisa do Genoma do Eucalipto. D. Grattapaglia. Painel Setorial INMETRO. Apresentação em PowerPoint: 44 slides. (2009)
http://www.inmetro.gov.br/painelsetorial/palestras/Genolyptus_DarioGrattapaglia.pdf

Projeto Genolyptus - Rede Brasileira de Pesquisa do Genoma do Eucalipto. D. Grattapaglia. Apresentação em PowerPoint: 91 slides. 22,4 MB. (Sem referência de fonte). (2008)
http://www.celso-foelkel.com.br/artigos/outros/Arquivo%2024_GENOLYPTUS_12-2008_DARIO.pdf

RESUMO: Genomics of growth traits in forest trees.
D. Grattapaglia; C. Plomion; M. Kirst; R. Sederoff. Current Opinion in Plant Biology 12(2): 148 - 156. (2009)
http://www.sciencedirect.com/science?_ob=ArticleURL&_udi=B6VS4-4VGTGV5-
1&_user=10&_rdoc=1&_fmt=&_orig=search&_sort=d&_docanchor=&view=c&_rerunOrigin=
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f47584322cdc66d3b25e7ab9ea7f63c7


Eucalyptus applied genomics: from gene sequences to breeding tools. D. Grattapaglia; M. Kirst. New Phytologist 179(4): 911 - 929. (2008)
http://www.pinegenome.org/ctgn/bgReading/Grattapaglia_Kirst_2008_NewPhytol_MAS.pdf
http://www3.interscience.wiley.com/cgi-bin/
fulltext/120120931/HTMLSTART?CRETRY=1&SRETRY=0


CAPÍTULO LIVRO: Genomics of Eucalyptus, a global tree for energy, paper and wood. D. Grattapaglia. Capítulo 11. Springer. (2008)
http://www.springerlink.com/content/x4558lr1651095q3/
http://www.springerlink.com/content/x4558lr1651095q3/fulltext.pdf?page=1 (Somente a página inicial do capítulo)
http://books.google.com/books?id=f5ClhaJVMpIC&pg=PA259&dq=
Genomics+of+Tropical+Crop+Plants+eucalyptus+grattapaglia#v=onepage&q=&f=false


RESUMO: Análise do genoma de espécies de eucalipto visando a identificação de genes/metabólitos chave para o incremento da sua produtividade para orientar o melhoramento. M.S. Salazar et al. 54º Congresso Brasileiro de Genética. 01 pp. (2008)
http://web2.sbg.org.br/congress/sbg2008/pdfs/25026.pdf

Diversidade nucleotídica e utilização de SNPs para o mapeamento de genes candidatos em Eucalyptus spp.
L.G. Neves; D.A. Faria; G.P. Pappas Jr.; G. Pasquali; D. Grattapaglia. Comunicado Técnico nº 180. EMBRAPA CENARGEN. 14 pp. (2008)
http://www.cenargen.embrapa.br/publica/trabalhos/ct2008/cot180_1008.pdf

Desenvolvimento de um painel de microssatélites para estudos de estrutura populacional e identificação de espécies e procedências em Eucalyptus. L.Q. Correia; D.A. Faria; D. Grattapaglia. Comunicado Técnico nº 175 EMBRAPA CENARGEN. 15 pp. (2008)
http://www.cenargen.embrapa.br/publica/trabalhos/ct2008/cot175_0808.pdf

Natural variation, hybrids and clones: opportunities and challenges for Eucalyptus applied genomics. D. Grattapaglia. FUNCFIBER. Apresentação em PowerPoint: 47 slides. (2008)
http://www.celso-foelkel.com.br/artigos/outros/Arquivo%2023_FUNCFIBER_2008_DARIO.pdf

QTL, e-QTL, associação e seqüênciamento ultra HT: o desafio que resta são os fenótipos e a análise de dados. D. Grattapaglia. Apresentação em PowerPoint: 73 slides. 8,5 MB. (Sem referência de fonte). (2008)
http://www.celso-foelkel.com.br/artigos/outros/Arquivo%2025_CURSO_CBAB_UFPR_2008.pdf

Eucalyptus: sequencing a global tree genome for energy, fiber and wood. A.A. Myburgh; D. Grattapaglia; C. Tuskan; J. Schmutz; D. Rokhsar; K. Barry; J. Bristow. EUCAGEN. Apresentação em PowerPoint: 64 slides. (2008)
http://www.celso-foelkel.com.br/artigos/outros/Arquivo%2026
_USDoE_Joint%20Genome%20Institute_2008_DARIO.pdf


CAPÍTULO LIVRO: Marker-assisted selection in Eucalyptus. D. Grattapaglia. Capítulo 14. FAO Food and Agriculture Organization. 21 pp. (2007)
ftp://ftp.fao.org/docrep/fao/010/a1120e/a1120e05.pdf

Perspectives on genome mapping and markers assisted breeding of eucalypts. D. Grattapaglia. IUFRO - Durbam/South Africa. Apresentação em PowerPoint: 44 slides. (2007)
http://www.celso-foelkel.com.br/artigos/outros/Arquivo%2022_IUFRO_2007_DURBAN_DARIO.pdf

Marcadores moleculares, mapas e QTLs no melhoramento florestal: aplicações, oportunidades e desafios. D. Grattapaglia. IX Biowork. Apresentação em PowerPoint: 67 slides. (2007)
http://www.forestbiotech.org/pdf/SLIDES_BIOWORK_2007_DARIO.pdf

CAPÍTULO LIVRO: Aplicações operacionais de marcadores moleculares. D. Grattapaglia. In: Biotecnologia Florestal. A. Borem. UFV - Universidade Federal de Viçosa. (2006)
http://www.celso-foelkel.com.br/artigos/outros/
Livro%20Biotecnologia%20Florestal%20-%20Editora%20UFV.doc


Biblioteca BAC de Eucalyptus grandis: caracterização, fingerprinting, seqüenciamento de extremidades e montagem de seqüências de genes da via de lignificação via sub-clonagem.
S.H. Brommonschenkel et al. Circular Técnica 46 CENARGEN EMBRAPA. 08 pp. (2006)
http://www.cenargen.embrapa.br/publica/trabalhos/ct046.pdf

Freqüência de SNPs e extensão do desequilíbrio de ligação ao longo dos genes CCR e CAD em E. grandis, E. globulus e E. urophylla. D.A.F Paiva; R.W. Pereira; D. Grattapaglia. Circular Técnica nº 47. CENARGEN EMBRAPA. 08 pp. (2006)
http://www.cenargen.embrapa.br/publica/trabalhos/ct047.pdf

Melhoramento do Eucalyptus: híbridos, clonagem e marcadores moleculares. D. Grattapaglia. Curso Pré-Melhoramento de Plantas. EMBRAPA CENARGEN. Apresentação em PowerPoint: 88 slides. (2006)
http://www.cenargen.embrapa.br/palestras/21102006/21102006_001.pdf

Sequencing of the Eucalyptus genome: a proposal to DOE-JGI
. Z. Myburg; D. Grattapaglia; B. Potts; C. Labate; G. Bossinger; M. Byrne; R. Vaillancourt; R. Sederoff; S. Southerton. EUCAGEN - Eucalyptus Genome Network. 10 pp. (2006)
http://www.seralliance.com/enews/vol3no6/pdfs/proposal.pdf

Genômica florestal brasileira: um bom começo. D. Grattapaglia. Revista Opiniões. (Nov 2005/Fev 2006)
http://www.revistaopinioes.com.br/cp/materia.php?id=448

Desafios da integração genômica - Melhoramento na área florestal.
D. Grattapaglia. I Encontro da Sociedade Brasileira de Melhoramento de Plantas. Regional DF. 05 pp. (2005)
http://www.cenargen.embrapa.br/publica/trabalhos/doc144.pdf

RESUMO: Power of microsatellite markers for fingerprinting and parentage analysis in Eucalyptus grandis breeding populations. M. Kirst; C.M. Cordeiro; G.D.S.P. Resende; D. Grattapaglia. Journal of Heredity 96(2): 161 - 166. (2005)
http://jhered.oxfordjournals.org/cgi/content/full/96/2/161

LIVRO: Genômica florestal. D. Grattapaglia. Capítulo 46. p.: 917-934. (2004)
http://www2.ucb.br:8080/portal/visualizaDetalhesResultado.do?idPublicacao=1247

Genomics applied to Eucalyptus: the Genolyptus project. Forest Biotechnology in Latin America. p.: 57 - 62. (2004)
http://www.forestbiotech.org/pdf/ChlePDFfinal31Jan2005.pdf#page=57

Integrating genomics into Eucalyptus breeeding. D. Grattapaglia. Genetics and Molecular Research 3(3): 369 - 379. (2004)
http://www.funpecrp.com.br/gmr/year2004/vol3-3//pdf/gmr0109.pdf

RESUMO: Resistance to rust (Puccinia psidii) in Eucalyptus: mode of inheritance and mapping a major gene with RAPD markers. D.T. Junghans; A.C. Alfenas; S.H. Brommonschenkel; S. Oda; E.J. Mello; D. Grattapaglia. Theoretical and Applied Genetics 108(1). (2003)
http://www.springerlink.com/content/u2fnkcgnb53e0nwa/

RESUMO: Towards a genus-wide reference linkage map for Eucalyptus based exclusively on highly informative microsatellite markers. R.P.V. Brondani; C. Brondani; D. Grattapaglia. Molecular Genetics and Genomics 267(3): 338 - 347. (2002)
http://www.springerlink.com/content/l7y5bbldt2142dkg/
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/12073036


Eucalipto decifrado: genoma da planta está sendo estudado pelos cientistas brasileiros para gerar ganhos em qualidade e produtividade de madeira. R. M. Savastano; P. Capo. O Papel (Fevereiro): 56 - 63. (2002)
http://www.celso-foelkel.com.br/artigos/outros/Arquivo%2028_eucalipto%20decifrado.pdf

RESUMO: Estimation of outcrossing rate in a breeding population of Eucalyptus urophylla with dominant RAPD and AFLP markers. F. A. Gaiotto; M. Bramucci; D. Grattapaglia. Theoretical and Applied Genetics 95(5/6): 842 - 849. (1997)
http://www.springerlink.com/content/qwd0lc5x4al30jm0/

Genetic mapping of quantitative trait loci controlling growth and wood quality traits in Eucalyptus grandis using a maternal half-sib family and RAPD markers.
D. Grattapaglia; F.L.G. Bertolucci; R. Penchel; R.R. Sederoff. Genetics 144: 1205 - 1214. (1996)
http://www.genetics.org/cgi/reprint/144/3/1205.pdf
http://www.genetics.org/cgi/content/abstract/144/3/1205

LIVRO: Introdução ao uso de marcadores moleculares em análise genética. M.E. Ferreira; D. Grattapaglia. EMBRAPA CENARGEN. 220 pp. (1996) - Em processo de digitalização para em breve ser oferecido a vocês via web.
http://dedalus.usp.br:4500/ALEPH/POR/USP/USP/MONO/FULL/1515286

RESUMO: Genetic mapping of QTLs controlling vegetative propagation in Eucalyptus grandis and E. urophylla using a pseudo-testcross strategy and RAPD markers. D. Grattapaglia; F. L. Bertolucci; R. R. Sederoff. Theoretical and Applied Genetics 90(7/8): 933 - 947. (1995)
http://www.springerlink.com/content/gp7h61752221m557/

Genetic linkage maps of Eucalyptus grandis and Eucalyptus urophylla using a pseudo-testcross: mapping strategy and RAPD markers. D. Grattapaglia; R. Sederoff. Genetics 137: 1121 - 1137. (1994)
http://www.genetics.org/cgi/reprint/137/4/1121

QTL mapping in interspecific hydrids of forest trees. H.D. Bradshaw; D. Grattapaglia. Forest Genetics 1(4): 191 - 196. (1994)
http://web.tuzvo.sk/files/fg/volumes/1994/FG01-4_191-196.pdf

RESUMO: Nuclear DNA content of commercially important Eucalyptus species and hybrids. D. Grattapaglia; H.D. Bradshaw. Canadian Journal of Forest Research 24(5): 1074 - 1078. (1994)
http://rparticle.web-p.cisti.nrc.ca/rparticle/AbstractTemplateServlet?
calyLang=eng&journal=cjfr&volume=24&year=1994&issue=5&msno=x94-142


TESE DE DOUTORADO: Genetic mapping of quantitatively inherited economically important traits in Eucalyptus
. D. Grattapaglia. Tese de Doutorado. NCSU - North Carolina State University. 291 pp. 11,1 MB. (1994)
http://www.celso-foelkel.com.br/artigos/outros/Arquivo%2027_
Genetic%20and%20Forestry%20com%20capa.pdf


Forward genomics in Eucalyptus: from phenotypes to genes involved in wood formation. D. Grattapaglia. 08 pp. (sem referência de fonte ou data)
http://www.celuloseonline.com.br/imagembank/Docs/DocBank/Eventos/430/2GrattapagliaOral.pdf


Obrigado meu estimado amigo Dario Grattapaglia pelo que você fez e continuará fazendo pelos Eucalyptus e pela genética dessas árvores. Como sempre, com a máxima qualidade em função de seus conhecimentos, competência, zelo profissional e das inovadoras pesquisas com a sua equipe. Parabéns também ao CENARGEN e a todos os membros do projeto Genolyptus por apoiá-lo e à sua equipe nesses desenvolvimentos importantes para a eucaliptocultura. Nós da Grau Celsius e seus inúmeros admiradores e leitores dessa atual edição da Eucalyptus Newsletter agradecemos sua enorme dedicação em favor dos eucaliptos. Parabéns, meu estimado e sempre "Amigo dos Eucalyptus".

Recanto da Ecoeficiência e da Sustentabilidade

Essa seção tem a missão de conduzi-los a novidades acerca da ecoeficiência, ecoeficácia, produção mais limpa e sustentabilidade no nosso setor de base florestal com os eucaliptos, destacando maneiras mais sustentáveis para que possamos realizar nossos negócios, gerar bens de consumo para a Sociedade e ao mesmo tempo minimizarmos os impactos ambientais e sociais das nossas atividades produtivas. Ela lhes apresenta artigos, teses, cursos, websites e o que considerarmos interessante a vocês sob essas óticas de melhorias sócio-ambientais em nossas empresas e negócios.

Na presente edição lhes apresentaremos mais três importantes "drivers" de tecnologias limpas, ecoeficiência e produção sustentável para o setor industrial, com destacadas atuações no setor de base florestal e madeireira: WBCSD - World Business Council for Sustainable Development, ABTCP - Associação Brasileira Técnica de Celulose e Papel e Portal Gestão Ambiental da Universidade Federal do Rio Grande do Sul.

Visitem nossas indicações e conheçam mais sobre suas atividades e as oportunidades que oferecem:



WBCSD - World Business Council for Sustainable Development. (Global). (em Inglês)

O WBCSD (Conselho Mundial Empresarial para o o Desenvolvimento Sustentável) é uma iniciativa de líderes empresariais globais que tem como membros os principais executivos de grandes empresas a nível mundial. O conselho compromete a liderança desses CEOs no busca da sustentabilidade em mais de 35 países e em cerca de 20 setores de negócios, entre os quais os de base florestal. Existe um foco muito grande hoje do WBCSD em projetos e iniciativas em 4 grandes áreas: energia e clima, desenvolvimento sustentável, papel dos negócios e ecossistemas. Além disso, o WBCSD possui braços em inúmeros países, promulgando a sustentabilidade e comprometendo os dirigentes empresariais de inúmeros tipos de negócios. Dentre outras iniciativas bem sucedidas do WBCSD estão: o foco na ecoeficiência das operações, a comunicação com as partes interessadas, os estudos com base na ACV - Análise do Ciclo de Vida, o comprometimento com as convenções internacionais como a do MDL (Mecanismo de Desenvolvimento Limpo), etc. O WBCSD possui inúmeras publicações virtuais de excepcional qualidade e utilidade. Conheçam uma seleção de referências que destacamos a vocês:

http://www.wbcsd.org (Website geral)
http://www.wbcsd.org/web/publications/eco_efficiency_creating_more_value-portuguese.pdf (A Ecoeficiência - Criar mais valor com menos impacto - em Português)
http://www.wbcsd.org/plugins/DocSearch/details.asp?type=DocDet&ObjectId=MzUwMDk (Resolução de conflitos no setor florestal em função de manifestações de stakeholders)
http://www.wbcsd.org/Plugins/DocSearch/details.asp?DocTypeId=251&ObjectId=MzQ2NTg (Temas de água e seqüestro de carbono em plantações florestais)
http://www.wbcsd.org/web/publications/paper-future.pdf (Publicação "A changing future for paper - Towards a sustainable paper cycle")
http://www.wbcsd.org/plugins/DocSearch/details.asp?type=DocDet&ObjectId=NTIzNQ (Continuidade do projeto "Sustainable paper cycle")
http://www.wbcsd.org/Plugins/DocSearch/details.asp?DocTypeId=25&ObjectId=MjYzMDQ ("The sustainable forest products industry, carbon and climate change")
http://www.wbcsd.org/Plugins/DocSearch/details.asp?DocTypeId=25&ObjectId=MjY0Nzc ("Sustainable procurement of wood and paper-based products")

Além disso, merecem visitação as seções:

http://www.wbcsd.org/templates/TemplateWBCSD2/layout.asp?
type=p&MenuId=MjU5&doOpen=1&ClickMenu=LeftMenu
(Palestras)
http://www.wbcsd.org/templates/TemplateWBCSD2/layout.asp?
type=p&MenuId=ODU&doOpen=1&ClickMenu=RightMenu
(Publicações gerais- são inúmeras e muito variadas)
http://www.wbcsd.org/web/publications/case/
aracruz_forestry_partners_program_full_case_web.pdf
(Estudos de caso - Aracruz e parceiros florestais - Brasil)
http://www.wbcsd.org/web/publications/case/
veracel_brazil_full_case_web.pdf
(Estudos de caso - Veracel e cultivo de eucaliptos - Brasil)
http://www.wbcsd.org/Plugins/DocSearch/details.asp?DocTypeId=24&ObjectId=
MjQy&URLBack=%2Ftemplates%2FTemplateWBCSD2%2Flayout%2Easp%3Ftype%
3Dp%26MenuId%3DMjU4%26doOpen%3D1%26ClickMenu%3DLeftMenu%26CurPage%3D3%
26SortOrder%3Dpubdate%2520desc%2C%2520company%2520asc
(Estudos de caso - Rigesa MeadWestvaco - Brasil)
http://www.wbcsd.org/Plugins/DocSearch/details.asp?
DocTypeId=24&ObjectId=Mjk5NjE&URLBack=%2Ftemplates%2FTemplateWBCSD2%2
Flayout%2Easp%3Ftype%3Dp%26MenuId%3DMjU4%26doOpen%3D1
%26ClickMenu%3DLeftMenu
(Estudos de caso - Celulose Irani - Brasil)
http://www.wbcsd.org/web/publications/
regional%20network/caso_sostenibilidad_ambiental_t.pdf
(Estudos de caso - Tetra Pak - Colômbia)
http://www.wbcsd.org/web/publications/case/
weyerhaeuser_pulp_full_case_final_web.pdf
(Estudos de caso - Celulose Weyerhaeuser - USA)
http://www.wbcsd.org/Plugins/DocSearch/details.asp?DocTypeId=24&ObjectId=
NTY0&URLBack=%2Ftemplates%2FTemplateWBCSD2%2Flayout%2Easp%3
Ftype%3Dp%26MenuId%3DMjU4%26doOpen%3D1%26ClickMenu%3DLeftMenu%26Cur
Page%3D3%26SortOrder%3Dpubdate%2520desc%2C%2520company%2520asc
(Estudos de caso - Soporcel - Portugal)
http://www.wbcsd.org/Plugins/DocSearch/details.asp?
DocTypeId=24&ObjectId=MzIwOTA&URLBack=%2Ftemplates%2FTemplateWBCSD2%
2Flayout%2Easp%3Ftype%3Dp%26MenuId%3DMjU4%
26doOpen%3D1%26ClickMenu%3DLeftMenu
(Estudos de caso - Sappi - África do Sul)


ABTCP - Associação Brasileira Técnica de Celulose e Papel
. (Brasil). (em Português e Inglês)
A ABTCP é a associação brasileira técnica da indústria de celulose e papel. Dentre suas metas estratégicas está a de prover serviços ao setor de celulose e papel de forma a torná-lo mais competitivo através de pessoas qualificadas e responsáveis. Em todos seus inúmeros projetos e atividades as palavras eficiência e sustentabilidade são intensamente praticadas, pois os associados e diretores da associação as consideram vitais para o excelente desempenho, tanto da entidade como do setor. Conheçam mais sobre os produtos da ABTCP direcionados à sustentabilidade - suas revistas, eventos, congressos e exposições no website geral da entidade www.abtcp.org.br. Visitem ainda a revistinha digital Nosso Papel (http://www.abtcp.org.br/Pagina.aspx?IdSecao=137,145), que de uma forma simples e coloquial, visa a ensinar técnicos e Sociedade sobre o setor de celulose e papel - suas tecnologias, suas pessoas, suas metas, seus desafios e os benefícios agregados pelos mesmos.
Colocamos a seguir para vocês algumas publicações relevantes da ABTCP sobre a sustentabilidade e ecoeficiência setorial. Visitem e conheçam muito mais sobre esse setor que é um dos mais competitivos e com grande responsabilidade sócio-ambiental no Brasil:
• Sustentabilidade é o caminho, não o fim. M. Faleiros. O Papel, Junho, 2009
http://www.abtcp.com.br/arquivos/File/reportagem%20de%20capa.pdf
• Sustainability is the way, not the end. M. Faleiros. O Papel, June, 2009
http://www.abtcp.org.br/arquivos/File/Cover%20story.pdf
• Apesar da abundância, recursos hídricos exigem boa gestão. M. Faleiros. O Papel, Maio, 2009
http://www.abtcp.com.br/arquivos/File/reportagem%20capa%20portmaio.pdf
• Despite still plentiful, water resources demand for good management. M. Faleiros. O Papel, May, 2009
http://www.celso-foelkel.com.br/artigos/outros/Arquivo%2027_
Genetic%20and%20Forestry%20com%20capa.pdf

• A convenção de Estocolmo e a indústria de celulose e papel - Parte 1 - The Stockholm convention and the pulp and paper industry - Part 1. E.M.P.N. Canizares; C.A. Zini. O Papel, Abril/April, 33.6 MB. 2009 (em Português e Inglês)
http://www.celso-foelkel.com.br/artigos/ABTCP/Arquivo%2003_pops%201.pdf
• A convenção de Estocolmo e a indústria de celulose e papel - Parte 2 - The Stockholm convention and the pulp and paper industry - Part 2. E.M.P.N. Canizares; C.A. Zini. O Papel, Maio/May, 33.9 MB. 2009 (em Português e Inglês)
http://www.celso-foelkel.com.br/artigos/ABTCP/Arquivo%2004_pops%202.pdf
• As implicações da Convenção de Estocolmo para a indústria de celulose e papel. E.M.P.N. Canizares; C.A. Zini. Position paper ABTCP
http://www.abtcp.org.br/arquivos/File/pops.pdf
• Ecoeficiência: a busca incansável pela produção mais limpa. M. Faleiros. O Papel, Julho, 2008
http://www.abtcp.org.br/Arquivos/File/repjulho.pdf
• Ecoefficiency: the rentless pursuit for cleaner production. M. Faleiros. O Papel, July, 2008
http://www.celso-foelkel.com.br/artigos/ABTCP/Arquivo%2010_cleaner%20production.pdf
• Papel e celulose: a inserção do setor de papel e celulose no contexto da implementação dos esforços globais para a estabilização do clima. D. Stump; F.P. Pedro; A. Moura; N.R. Lima; V. Nunes. Position paper ABTCP
http://www.abtcp.org.br/arquivos/File/Position%20Paper_A%20
inserção%20do%20setor%20de%20papel%20e%20celulose%20no%20
contexto%20da%20implementação%20dos%20esforços%20globais%20
para%20a%20estabilização%20do%20clima.pdf
• Guia técnico ambiental da indústria de papel e celulose - Série P+L. CETESB/ABTCP/BRACELPA. 2008
http://www.abtcp.org.br/Arquivos/File/GUIA20P+L.pdf


Portal Gestão Ambiental da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. (Brasil). (em Português)
O Portal Gestão Ambiental (http://www.portalga.ea.ufrgs.br/index.htm) consiste em uma iniciativa muito interessante e muito útil para a Sociedade do Núcleo de Inovação Tecnológica NITEC (http://nitec.ea.ufrgs.br/nitecm.htm) da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Sua coordenação geral está sob a responsabilidade de nosso estimado e competente amigo Dr. Luís Felipe Nascimento, contando esse grupo de pesquisadores e estudiosos em gestão ambiental com enorme material humano qualificado distribuído entre doutores, mestres, professores, pesquisadores, ex-alunos e estudantes da Escola de Administração da UFRGS. As áreas de atuação principal são: gestão ambiental e competitividade, desenvolvimento sustentável, gerenciamento de resíduos sólidos, agronegócios, eco-marketing e eco-design, produção mais limpa e turismo sustentável. Para cada uma dessas áreas de estudos há enorme disponibilização de material técnico na forma de teses, dissertações, monografias, artigos, relatórios de pesquisa, CDs técnicos, etc. Gostaria de ressaltar o trabalho de muito valor de alguns amigos que tenho nessa escola de administração de empresas, sem desmerecer os demais com os quais tenho menor nível de contato. Meus reconhecimentos aos pesquisadores em gestão ambiental da UFRGS: Eugênio Pedrozo, Martha Toccheto, Adriana Tremarin, Joseane Machado de Oliveira, Magda Gravina, Vânia Estivalete, Tânia da Silva, e meus cumprimentos ao Dr. Luís Felipe Nascimento pelo sucesso desse portal ambiental através do NITEC.

Para fins de lhes mostrar algo desses estudos do NITEC/UFRGS, selecionamos alguns diretamente relacionados aos eucaliptos para sua apreciação e leitura:
http://www.portalga.ea.ufrgs.br/cd_pml/base.htm (CD de produção mais limpa - uma preciosidade)
http://www.bibliotecadigital.ufrgs.br/da.php?nrb=000638763&loc=2008&l=6e429d58de61f326 (Relações entre uma organização agro-industrial da cadeia de celulose e seus stakeholders. S.A-L Elias. 147 pp. 2008)
http://www.portalga.ea.ufrgs.br/acervo/ga_art_02.pdf (Eucalipto e setor moveleiro)
http://www.portalga.ea.ufrgs.br/acervo/ga_art_19.pdf (Tecnologia e qualidade para setor moveleiro com base no eucalipto)
http://www.portalga.ea.ufrgs.br/acervo/ga_art_12.doc (Uso do eucalipto no setor moveleiro)
http://www.portalga.ea.ufrgs.br/acervo/ecod_dis_01.PDF (Eco-design no setor moveleiro de Bento Gonçalves, RS)
http://www.portalga.ea.ufrgs.br/acervo/ga_dis_07.doc (Melhores práticas ambientais em empresas do Rio Grande do Sul)
http://www.portalga.ea.ufrgs.br/acervo/grs_art_05.pdf (Reciclagem de embalagens TetraPak)
http://www.portalga.ea.ufrgs.br/acervo/grs_dis_07.doc (Destino final de embalagens cartonadas tipo longa vida)

Um Encontro com a Inovação Setorial

Essa nova seção tem o objetivo de informá-los sobre as recentes tendências tecnológicas e que mudarão nosso setor de base florestal no médio a longo prazo. Entretanto, não nos limitaremos apenas a lhes mostrar tecnologias disruptivas ou grandes rupturas tecnológicas, mas também pequenas inovações do dia-a-dia de nossas empresas que possam alterar a eficiência e a competitividade de nosso setor. Por isso, essa seção lhes apresentará artigos, teses, websites, entrevistas, cursos e eventos, tudo o que considerarmos interessante sob essas óticas de melhorias em nossas empresas e negócios tendo como base os eucaliptos.

Na presente edição, referenciaremos alguns artigos interessantes a vocês, que precisam ser lidos com atenção por aqueles que desejam dar uma espiadela no futuro de nosso setor, tendo por base as alterações tecnológicas que estão em desenvolvimento ou concepção.

Leiam e conheçam o que pensam ou relatam algumas fontes renomadas do conhecimento:

O futuro do setor de papel e celulose a partir de uma ótica brasileira (Future of the Brazilian pulp and paper sector under a Brazilian perspective). M. Avó; M. Altmann. Revista O Papel (Maio). (2009)
http://www.abtcp.com.br/arquivos/File/S%C3%A9rie%20especial%20-%20Artigo%201_port.pdf (em Português)
http://www.abtcp.com.br/arquivos/File/S%C3%A9rie%20especial%20-%20Artigo%201_ing.pdf (em Inglês)

Five priority issues for breakthrough R&D. R. Brown. Paper 360º (March): 05 - 06. (2009)
http://www.epaper360.com/paper360/200903/?pg=1

The era of transgenic Eucalyptus (A era dos eucaliptos transgênicos). R. Moraes. TAPPI Journal TeckLink. Paper 360º (December): 32 – 34. (2008)
http://www.tappi.org/s_tappi/bin.asp?CID=11795&DID=562309&DOC=FILE.PDF (em Inglês)
http://www.celso-foelkel.com.br/artigos/ABTCP/Arquivo%2009_Transgenic%20Eucalyptus.pdf (em Inglês)
http://www.abtcp.org.br/Arquivos/File/repcapaagosto.pdf
(A era dos eucaliptos transgênicos - em Português - revista O Papel, Agosto, 2008)

Setor em tecnologia avançada (Sector in advanced technology). R. Moraes. O Papel (Novembro): 40 - 45. (2007)
http://www.celso-foelkel.com.br/artigos/ABTCP/Arquivo%2015_tecnologia%20avan%E7ada.pdf (em Português)
http://www.celso-foelkel.com.br/artigos/ABTCP/Arquivo%2016_advanced%20technology.pdf (Sector in advanced technology - em Inglês - revista O Papel, Novembro, 2007)


Forest products - Industry of the future. Status Report. US Department of Energy. 339 pp. (2005)
http://www.p2pays.org/ref/36/35175.pdf

O que há adiante da árvore - Tecnologia florestal presente e futura. E. Ratnieks; T.F. Assis. Revista O Papel (Janeiro): 41 - 48. (1993) - Um texto clássico a ser lido por aqueles que gostam de ver como as coisas eram vistas em passado recente por aqueles que conseguem enxergar o futuro.
http://www.celso-foelkel.com.br/artigos/outros/O%20que%20h%E1%20adiante%20da%20%E1rvore.pdf

Postes de Madeira de Eucaliptos

Dentre as diversas alternativas para a produção de postes para a rede elétrica e telefonia (madeira, concreto, aço, ferro, alumínio), a madeira é sem dúvidas a ambientalmente mais correta. Isso porque ela apresenta vantagens excepcionais, tais como: é renovável; apresenta baixo consumo de energia na conversão a postes; tem balanço de carbono muito favorável, pois fixa mais do que gera em gás carbônico; resiste muito bem a impactos, choques mecânicos e ao arraste dos postes; apresenta fácil manuseio, transporte e colocação dos postes; mostra menor peso em relação aos demais tipos de postes; suporta mais carga do que os postes de concreto; permite retratamento com preservativos em regiões afetadas dos postes em uso; permite recuperação das partes ainda boas dos postes tirados de serviço para usar como moirões de cerca, construção de galpões, etc.; tem fácil destinação final; etc. Além disso, de todos os tipos de materiais, os postes de madeira são os mais baratos, mais fáceis de serem montados e colocados em uso e são ideais para locais de muito tráfego de veículos.

Então, por quais razões os postes de madeira são rejeitados em muitas situações, trocados por postes de concreto, especialmente nas grandes cidades. Acredita-se que em parte isso se deva ao fator estético (tortuosidade, rachaduras, irregularidades, cor) e à não-verdadeira crença da baixa durabilidade. Postes de madeira, quando adequadamente tratados, têm duração entre 15 a 25 anos, necessitando de troca quando o grau de deterioração atinge certos limites de especificação de resistência e de grau de apodrecimento. Quando existe um bom sistema de monitoramento da qualidade dos postes em uso, com retratamento dos mesmos na região de engastamento e em sua linha de afloramento (base do poste), a duração pode ser prolongada e a qualidade recuperada por mais um tempo.

Algumas concessionárias de energia elétrica já elegeram os postes de madeira como seus favoritos, por serem mais econômicos e muito adequados às redes de distribuição, eletrificação rural e transmissão (para níveis mais baixos de kV).

Dentre as madeiras, as especialmente selecionadas e inclusive exigidas por normativas para postes no Brasil, são as dos eucaliptos. A norma brasileira de 1984 da ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas (NBR-8456), de título "Postes de Eucalipto Preservados para Redes de Distribuição Elétrica", define que os postes no país devem ser fabricados a partir das madeiras de florestas plantadas de Eucalyptus, das seguintes espécies: E.alba, E.botryoides, Corymbia citriodora, E.paniculata, E.rostrata e E.tereticornis. São todas espécies que produzem madeiras de altas resistências e densidades básicas. Entretanto, de 1984 para cá, a situação da eucaliptocultura brasileira mudou muito e novas espécies surgiram para fabricação de postes: E.saligna e E.grandis, E.dunnii, além do híbrido E.urograndis. Há ainda outras interessantes opções, tais como E.cloeziana e E.pellita, dentre outras. Essa norma está em processo de revisão, pois ela sugere algumas espécies que praticamente não são mais plantadas no Brasil e não relaciona outras importantes e viáveis. Além das espécies pré-definidas de eucaliptos, a norma estabelece ainda as resistências mecânicas das madeiras e postes, o teor de umidade para o momento do tratamento preservativo, a quantidade de preservativo que deve conter o poste, etc.

Os postes de eucalipto no Brasil são elaborados em comprimentos que variam de 6 a 24 metros e os diâmetros na base mais usuais estão entre 25 a 35 cm. Há postes até mesmo com 50 cm de diâmetro. Além dos postes, também se trata para preservar a madeira do eucalipto para outros complementos da rede elétrica e telefônica, tais como: travessas, cruzetas, canaletas, moirões de escoramento, etc. Até há alguns anos atrás, o tratamento preferencial era com creosoto, o que deixava a madeira com a cor preta, mas era de muita efetividade, pela toxicidade do creosoto. Naquela época, as espécies de eucaliptos mais utilizadas eram: E.tereticornis, E.paniculata e C.citriodora. Essas espécies formam madeira de alta densidade e excelentes resistências mecânicas. Após a proibição do uso do creosoto, o tratamento de madeira para postes tem sido feito com o preservativo hidrossolúvel CCA (Cobre, Cromo, Arsênio). Paralelamente, a eucaliptocultura desenvolveu novos e produtivos clones de eucaliptos, com excelentes formas e volumes em suas árvores. Espécies como E.saligna, E.grandis, E.dunnii e o híbrido E.urograndis passaram a abastecer toras para as unidades de preservação de madeira e postes passaram a ser fabricados também com elas. Por isso, a necessidade imediata de uma revisão normativa de especificações, até mesmo porque essas novas madeiras podem apresentar densidades básicas bem inferiores às anteriormente recomendadas. Como existe alta correlação entre densidade da madeira e sua resistência, também a resistência da madeira tem sido impactada e precisa ser reavaliada nas especificações.

Sabemos que muitas espécies de eucaliptos crescem maravilhosamente bem, resultando em muitas árvores por hectare com forma ideal para a fabricação de postes. Entretanto, algumas espécies apresentam muito baixa densidade básica em suas madeiras (entre 0,4 a 0,45 g/cm³). Por outro lado, os já muito conhecidos postes de C.citriodora e E.paniculata (0,65 a 0,75 g/cm³) e E.tereticornis (0,55 a 0,60 g/cm³) costumam ser feitos com madeiras bem mais densas. A densidade da madeira se relaciona não apenas com sua resistência, mas também com a facilidade de penetração da solução de preservativo. Quanto menos densa a madeira, maior a sua porosidade e mais solução de preservativo tende a penetrar. Para manter a mesma quantidade de CCA por volume de madeira, conforme preconiza a norma da ABNT, muito desse preservativo acaba ficando no alburno da tora e muito pouco entra e se aloja na madeira do cerne. Outro problema normativo é que se define apenas a resistência do poste inicial e não a resistência do poste em uso.

Outro tema a me preocupar é o não muito claro entendimento da relação entre as variações de resistência da madeira do poste ao longo de seu comprimento. Algumas espécies de eucalipto, especialmente E.grandis, E.saligna e E.urograndis, apresentam uma variabilidade característica da sua densidade básica. Ela começa em valores baixos ligeiramente acima da base da árvore, sendo mínima na altura do DAP (Diâmetro à Altura do Peito - 1,30 metros do solo). Só depois se eleva. Esse modelo de variabilidade é perverso aos postes, pois essa base da árvore corresponderá à base do poste, exatamente a parte do mesmo que ficará enterrada no solo. Ou seja, a madeira de menor densidade e de menor resistência tenderá a ser aquela da região de engastamento do poste. Afortunadamente, é a região da árvore (e do poste) com maior diâmetro, algo que pode compensar um pouco esse problema. Essas características precisam ser muito bem entendidas pelos pesquisadores e fabricantes de postes, para garantir postes de boa aparência, mas de boa resistência em serviço. Há uma enorme responsabilidade social na produção e uso de postes. Os postes devem ter muita qualidade para servir à Sociedade com segurança e garantir a continuidade de suprimento de energia elétrica e telefonia.

Toda a atenção dos pesquisadores deve ser direcionada para essa região da árvore que possa corresponder à região enterrada do poste. Sabemos ainda que o CCA é hidrossolúvel. A madeira enterrada no solo permitirá trânsito da água da umidade do solo, sendo que isso poderá reduzir o teor de CCA nessa região do poste. Além disso, é exatamente essa região a que mais vai sofrer com o apodrecimento, já que ela oferece tanto umidade como oxigênio aos microrganismos degradadores da madeira. Por essa razão, as quebras de postes acontecem mais na sua base de afloramento, exatamente pelo apodrecimento e mais baixa resistência da madeira. Também na base dos postes concentram-se as rachaduras da madeira. Essas fendas servem de entrada de fungos apodrecedores do solo, que acham o cerne da madeira com facilidade e praticamente sem preservativo. Para compensar essas deficiências, os fabricantes de postes tendem a trabalhar com toras de maiores diâmetros, mas definitivamente essa não é a situação ideal.

Da mesma forma que temos árvores geneticamente melhoradas de eucalipto para produção de celulose e papel, para chapas e painéis de madeira, temos que desenvolver rapidamente a madeira ideal de eucalipto para postes, concordam? Há necessidade urgente de se estabelecerem especificações e metas qualitativas para as madeiras dos eucaliptos, independentemente até da espécie. Não é apenas porque a árvore é bonita, reta e sem defeitos que ela será ideal para virar um poste de rede elétrica ou telefonia. Sabemos que as maravilhosas plantações clonais de eucaliptos conseguem produzir inúmeras árvores com características de forma ideais para postes. Em um hectare de um plantio clonal de eucalipto consegue-se cerca de 1000 postes nos dias atuais. Isso evoluiu muito em relação ao que se obtinha no passado, quando cerca de 300 postes por hectare era sinônimo de boa produtividade. Entretanto, resta agora a definição de outras especificações para melhor destinação dessas fantásticas árvores para fabricação de postes de muita qualidade.

Dentre essas especificações seria interessante se trabalhar nas seguintes:

• densidade básica da madeira, tanto o valor médio da árvore como sua variabilidade longitudinal, com especial foco na densidade que vai corresponder à região enterrada e de engastamento do poste;
• variabilidade das resistências à flexão e à compressão da madeira;
• teor e tipos de rachaduras da base do poste;
• presença e intensidade do apodrecimento central do cerne, na região próxima da medula, fenômeno que ocorre em árvores vivas em algumas espécies de eucaliptos;
• porosidade do alburno e do cerne e sua relação com a capacidade de absorver e de reter o preservativo hidrossolúvel;
• testes de desempenho dos postes em serviço (ritmo de apodrecimento e perda de resistência).

A adequada combinação dos fantásticos ritmos de crescimento das florestas de eucalipto com a qualidade ideal da sua madeira para postes colocarão os postes de eucaliptos como os ideais para as empresas de energia elétrica e telefonia. Reforço mais uma vez que árvores retas e volumosas são importantes para postes, mas não são somente essas características que são vitais. Por essa razão, ir-se a um povoamento de um eucalipto que tenha sido melhorado para produção de celulose e se selecionarem as árvores de melhor forma para postes pode ser uma simplificação perigosa e inapropriada. Podemos até mesmo ter uma forma adequada de árvore, mas com qualidade de madeira questionável.

Por sorte, temos alguns excelentes pesquisadores empenhados na busca da qualidade ideal da madeira do eucalipto para produção de postes. Gostaria de reconhecer o esforço, competência e dedicação dos nossos amigos professor Dr. Marçal José Rodrigues Pires, professora Berenice Anina Dedavid e do biólogo Flávio Luís Reis Vidor, em suas pesquisas com postes de eucaliptos na PUCRS, em Porto Alegre. Somente através de um eficiente trabalho conjunto entre os produtores de florestas plantadas, melhoristas florestais, usinas de preservação de madeira e fabricantes e usuários de postes de madeira é que poderemos atingir uma situação ideal de termos os postes de eucalipto como sendo definitivamente a melhor de todas as opções de materiais para se fabricar postes. Vantagens existem, elas são mais do que conhecidas e evidentes. Com esse desenvolvimento, as florestas nativas do planeta poderão ser mais preservadas, tornando assim os postes de madeira de florestas plantadas de eucalipto as opções para redes de distribuição a nível global. Ao Brasil, com sua tecnologia florestal para plantações de eucaliptos, poderia surgir uma nova opção de mercados para exportação: a de postes de madeira de eucalipto. A alternativa existe, as espécies e os clones podem ser aperfeiçoados e melhorados, a qualidade pode ser otimizada, a produtividade é excelente. Há muito trabalho ainda a ser feito para que essa opção de globalização seja viabilizada integralmente, mas as chances de sucesso são enormes.

Segue então para vocês uma seleção de excelentes referências da literatura virtual sobre esse tema. Confiram e aprendam com os autores recomendados:

Poste de eucalipto preservado. CPFL Energia. 07 pp. (2009)
http://www.cpfl.com.br/LinkClick.aspx?fileticket=AoZrmk3YNFA%3D&tabid=309&mid=1085

Eucalipto tratado em autoclave. Postes de eucalipto. A. Francischinelli. Website Madeira.CC. Disponível em 08.08.2009
http://www.madeiras.cc/eucalipto%20tratado.html

Eucalyptus paniculata para postes. C. Foelkel. Pergunte ao Euca Expert. Pergunta 800. Disponível em 09.08.2009
http://www.eucalyptus.com.br/eucaexpert/Pergunta%20800.doc

Postes de eucaliptos y de pino para la electrificación y comunicaciones
. C.Foelkel. Pergunte ao Euca Expert. Pergunta 511. Disponível em 09.08.2009
http://www.eucalyptus.com.br/eucaexpert/Pergunta%20511.doc

Modelo de apodrecimento aplicado a postes de eletrificação no estado de São Paulo.
R.R. Freitas; C. Calil Jr. 17º CBECIMat. 12 pp. (2006)
http://www.metallum.com.br/17cbecimat/resumos/17Cbecimat-204-005.pdf

Estudo sobre a caracterização de postes de madeira utilizados em linhas de transmissão de energia através ensaios de flexão e compressão. R.P. Arruda; B.A. Dedavid; M. Pires;F.L.R. Vidor. 17º CBECIMat. 12 pp. (2006)
http://www.metallum.com.br/17cbecimat/resumos/17Cbecimat-202-037.pdf

Melhoria nos métodos de identificação e controle de postes de madeira por meio da rádio freqüência e do estudo de suas propriedades mecânicas. R.P. Arruda. Dissertação de Mestrado. PUC/RS - Pontifícia Universidade Católica. 132 pp. (2006)
http://tede.pucrs.br/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=79

Conhecimento sobre normas e recomendações para uso de eucalipto tratado para instalação de usina de autoclave. E. Matos. SBRT/IBICT/UNB. 05 pp. (2005)
http://sbrtv1.ibict.br/upload/sbrt379.pdf?PHPSESSID=
83686291b21bd47b488b5bdfa1608d0a


Poste de eucalipto preservado. ET-013-1. CPFL Energia. 30 pp. (2005)
http://www.cpfl.com.br/LinkClick.aspx?fileticket=Cwy8pidlNjo%3d&tabid=466&mid=1223

Avaliação não destrutiva de postes de madeira por meio de ultra-som. A.J.S. Miná; F.G.R. Oliveira; C. Calil Jr.; A.A. Dias; A. Sales. Scientia Forestalis 65: 185 - 196. (2004)
http://www.ipef.br/publicacoes/scientia/nr65/cap18.pdf

Otimização dos processos de inspeção e retratamento de postes de madeira. F.L. Vidor; A. Saldanha; M. Pires. X Congresso Brasileiro de Energia. p.: 1777-1787. (2004)
http://www.seeds.usp.br/pir/arquivos/congressos/CBE2004/TEMA_15.pdf

Estruturas de madeira.
F.A.R. Gesualdo. Notas de Aula. Universidade Federal de Uberlândia. 98 pp. (2003)
http://usuarios.upf.br/~zacarias/Notas_de_Aula_Madeiras.pdf

A madeira de eucalipto para postes. REMADE - Revista da Madeira nº 75. (2003)
http://www.remade.com.br/br/revistadamadeira_materia.php?num=409
& subject=Postes&title=A%20madeira%20de%20eucalipto%20para%20postes


Avaliação de processos de inspeção e retratamento de postes de madeira.
F.L.R. Vidor. Dissertação de Mestrado. PUC/RS - Pontifícia Universidade Católica. 121 pp. (2003)
http://www.celso-foelkel.com.br/artigos/outros/Disserta%E7%E3o%20Fl%E1vio.pdf

A madeira de eucalipto para postes. F.C. Geraldo. REMADE - Revista da Madeira nº 59. (2001)
http://www.remade.com.br/br/revistadamadeira_materia.php?num=23
& subject=Postes&title=A%20Madeira%20de%20Eucalipto%20para%20Postes


Postes de eucalipto para redes aéreas de distribuição.
ENERSUL Especificações. 30 pp. (1998)
http://www.enersul.com.br/clientes/norma/esp206-Poste%20Eucalipto.pdf

Postes de madera de eucalipto para líneas aéreas.
Empresa Provincial de Energia de Córdoba. Norma ET17.1. Argentina. 06 pp. (1998)
http://www.ingenieria.org.ar/archivos/epec/ET17_1.PDF

O fenômeno de apodrecimento central do cerne de árvores vivas de Eucalyptus: qualidade da madeira. C.E.B. Foelkel; C.A. Busnardo; B. Rech. IPEF 33: 31 - 38. (1986)
http://www.celso-foelkel.com.br/artigos/IPEF/
1986%20%20apodrecimento%20cerne%20central
%20de%20%E1rvores%20vivas%20(2).pdf


NBR 8456 : postes de eucalipto preservado para redes de distribuição de energia elétrica : especificação. ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas. 31 pp. (1984)
http://aspro02.npd.ufsc.br/arquivos/230000/234500/18_234567.htm

Preservación de postes de eucalipto para lineas aéreas de conducción de energia. R. Gonzalez Flores. Revista Forestal del Peru 7(1/2). 12 pp. (s/d = sem referência de data)
http://cedinfor.lamolina.edu.pe/Articulos_RFP/Vol07_no1-2_77_(10)/vol7_art4.pdf

Alguns websites de fabricantes de postes de madeira tratada de eucaliptos (não devem ser consideradas como indicações comerciais e sim como referências bibliográficas)
http://www.postesmariani.com.br/produtos.php?menu=produtos (Postes Mariani - Brasil)
http://www.reflorestareucalipto.com.br/produtos/produto.asp?codigo=12 (Reflorestar Eucalipto - Brasil)
http://www.irpa.com.br/postes_eucalipto.htm (Postes IRPA - Brasil)
http://www.preservam.com.br/postes.htm (Preservam - Brasil)
http://www.ceima.com.br/produtos/produto.asp?codigo=8 (CEIMA - Brasil)
http://www.duronmadeiras.com.br/?link=produtos (Duron Madeiras - Brasil)
http://www.seap.com.br/_produtos.htm (SEAP -Brasil)
http://www.citriodoraeucalipto.com.br/index-4.html (Citriodora - Brasil)
http://www.santaclaramadeiras.com.br/ (Santa Clara - Brasil)
http://www.madeirasmataverde.com.br/ (Madeiras Mata Verde - Brasil)
http://www.capivarimadeiras.com.br/ (Capivari Madeiras - Brasil)
http://www.forestalrioclaro.cl (Forestal Rio Claro - Postes Impregnados - Chile)

Curiosidades e Singularidades acerca dos Eucaliptos
por Ester Foelkel
(http://www.celso-foelkel.com.br/ester.html)

Nessa edição: Os Eucalyptus e a Produção de Taninos


A demanda de madeira pela Sociedade globaltem crescido de forma sistemática, o que possibilita o aumento da sua produção em florestas plantadas com árvores de rápido crescimento, como as de eucalipto. Essas florestas não produzem só madeira, mas outros produtos que podem ser encontrados nas folhas, cascas, raízes, etc. As cascas das árvores do eucalipto são muitas vezes consideradas resíduos por muitas indústrias, podendo seu destino final ser dado de forma inadequada, prejudicando inclusive o meio ambiente. Outras vezes, a casca serve de biomassa energética; e em outras, é compostada e se converte em adubo orgânico. Porém, as cascas de muitas espécies de Eucalyptus possuem taninos, compostos que podem ser matéria-prima de diversos produtos industrializados, agregando valor, além de serem ecologicamente corretos. Mesmo que essas cascas venham a ser queimadas como combustíveis, ou compostadas para produção de húmus, elas podem antes desses usos também terem seus taninos extraídos como um benefício a mais para a Sociedade. Assim, o objetivo desse nosso texto será o de destacar as principais funções e utilizações dos taninos provenientes dos eucaliptos e as possíveis tecnologias envolvidas nesse processo.

Uma das formas de utilização das cascas que sobram em muitas indústrias do setor florestal seria exatamente a extração do tanino, já que elas podem conter quantidades comercialmente interessantes do mesmo (Carneiro et al., 2001). Com a crescente preocupação com o meio ambiente, a sustentabilidade já faz parte dos processos de gestão das empresas do setor florestal. Assim, agregando sustentabilidade ao setor, as cascas das árvores dos eucaliptos costumam ser utilizadas como fonte de energia renovável em caldeiras de força ou como material fibroso para outros processos industriais. Também são úteis para a proteção dos solos florestais pelo fornecimento de nutrientes e por formarem barreiras físicas aos impactos de gotas de chuva e ao escoamento superficial das águas que provocam erosão do solo. Adicionalmente a esses usos, e de acordo com Mori, citado por Carneiro (2006), é possível se extrair o tanino das cascas do eucalipto e posteriormente aproveitar as sobras para energia calorífica ou para a compostagem, possibilitando maior renda com as cascas e ainda conseguindo-se um destino final ambientalmente adequado. Portanto, nada melhor do que explorar um pouco mais esses conceitos e oportunidades.

Definem-se taninos como sendo polifenóis de peso molecular variado, hidrossolúveis e possuindo a capacidade de precipitar proteínas (Wikipédia, 2009). Há duas classificações para os taninos, os quais, em termos químicos, podem ser divididos em: taninos hidrolisáveis, que se misturam com outros compostos como ácidos gálico, digálico, pirogálico, elágico, etc. ; taninos condensados, incluindo unidades de flavonóides e seus análogos condensados com carboidratos, aminoácidos e traços de aminas, contendo graus de condensação diferentes (Trugilho, 2003; Wikipédia, 2009). O primeiro grupo de taninos possui como principal característica a presença de um carboidrato poliol (geralmente D – glucose) no interior de suas moléculas. Já os taninos condensados possuem esqueleto de carbono do tipo C6C3C3 apresentando instabilidade na presença da luz e podendo ser facilmente oxidados por substâncias alcalinas (Carneiro, 2006). Segundo Wikipédia (2009), os taninos hidrolisáveis são comuns em folhas e no súber (casca) de muitas espécies de vegetais, como por exemplo, citam-se os gêneros arbóreos Terminalia, Phyllanthus e Caesalpinia. Por outro lado, os taninos condensados são encontrados nas cascas da maioria das espécies de vegetais, sendo observados em todas folhosas e coníferas, em quantidades variadas (Hergert apud Carneiro et al., 2001). Podem também ter relativa solubilidade em água.

Os taninos são substâncias naturais produzidas pelas plantas e que possuem principalmente a função de proteção contra ataques de agentes bióticos como insetos, microorganismos e outros herbívoros. Os taninos se encontram presentes em concentrações variáveis em distintas partes dos vegetais como em folhas, frutos, ramos, troncos e cascas. As quantidades de taninos podem variar também de acordo com o gênero e espécie de plantas, podendo essas serem mais resistentes ao ataque de pragas devido exatamente à sua presença (Gallo et al., 2002). Zucker, citado por Trugilho (2003), afirmou que a defesa da maioria das plantas ao ataque de herbívoros está relacionada à presença de taninos hidrossolúveis. Já os taninos condensados são responsáveis por ativar respostas de proteção contra microorganismos fitopatogênicos. Uma das partes da árvore que geralmente é mais exposta ao ataque de predadores é a casca (células corticais). Na casca encontram-se os taninos em maiores concentrações, podendo chegar para alguns gêneros arbóreos a 40% do seu peso. Outro local onde se se encontram taninos em quantidades significativas é no cerne da madeira, principalmente nas células dos parênquimas. Essa região também é injuriada com freqüência por cupins e outros insetos depreciadores e degradadores da madeira. Devido ao conhecido sabor adstringente, os taninos diminuem o grau de atratividade do vegetal a muitas pragas, podendo causar a antibiose, ou seja, os taninos podem prejudicar o desenvolvimento de organismos que se alimentam de folhas ou cascas (Gallo et al. 2002). Segundo Appel (1993), compostos fenólicos são produzidos pelas plantas em resposta ao ataque de insetos-praga. Em tais compostos também se incluem os taninos, podendo causar inibição digestiva e produzir radicais livres. Confidence (2001) avaliou a concentração sazonal tanto de carboidratos como de metabólitos secundários (taninos) responsáveis pela defesa de nove espécies de eucalipto contra o inseto desfoliador Gonipterus scutellatus (gorgulho do eucalipto) na África do Sul. Os taninos encontraram-se em maiores quantidades durante toda a primavera e também no final do verão. O outono e inverno não apresentaram concentrações elevadas desses compostos. Os meses de maior concentração de taninos tiveram produções inferiores de carboidratos, evidenciando que as plantas destinaram alocação de carbono mais para a proteção vegetal do que para produção de carboidratos promotores do crescimento vegetal.

Já se conhece há tempos a existência dos taninos nas plantas. No início do século 19, já eram extraídos e utilizados na curtição de couros. Atualmente, os taninos servem ainda como matéria-prima para adesivos e floculantes de águas e efluentes, ajudam na perfuração de poços de petróleo, colaboram no envelhecimento de vinhos em tonéis de madeira, e também, devido às suas propriedades germicidas, podem ser usados tanto na preservação de madeiras e outros materiais, como também para a indústria farmacêutica através da produção de fitoperápicos (Wikipédia, 2009).

O tanino é extraído para fins comerciais geralmente da casca de árvores de espécies que o possuem em altas concentrações como a acácia negra, o angico e o quebracho (Carneiro, 2006). Os eucaliptos, por possuírem concentrações consideradas razoáveis de taninos nas cascas, podem ter sua extração viabilizada economicamente, principalmente pela grande quantidade de cascas descartadas pela indústria madeireira e de papel e celulose (Carneiro, 2006; Trugilho, 2003).

A seguir destacamos alguns estudos já realizados que relatam tecnologias de extração e uso de taninos tanto da madeira como das cascas das espécies de eucalipto. Esse nosso texto não se trata de um compêndio técnico geral sobre os taninos, mas sim de como os eucaliptos podem auxiliar na oferta de seus taninos para uso pela Sociedade. Por isso, nosso esforço em lhes oferecer literaturas sobre taninos dos eucaliptos e sobre seus usos.

Os adesivos naturais, como alguns derivados dos taninos, ganharam espaço comercial, sendo bastante estudados principalmente a partir das repetidas crises do petróleo e também devido aos menores problemas ambientais que podem causar (Carneiro et al., 2001). Tostes et al. (2006) compararam as propriedades de flexão estática (MOR e MOE), o inchamento em espessura (IE) e a absorção de água (AA) das chapas de partículas produzidas com adesivo Fenol-Formaldeído (FF) e adesivo FF modificado com 10% e 20% de tanino de E.pellita, seguindo a norma americana ASTM D-1037. Os resultados mostraram que a adição de extrato tânico ao adesivo FF não alterou significativamente a propriedade de flexão estática (MOR e MOE). Por outro lado, a ligação interna (LI) e estabilidade dimensional das chapas foram prejudicadas pela adição de tanino ao adesivo FF.

Vidal et al. (2004) observaram o potencial de adesivos produzidos a partir de taninos de eucaliptos (E. grandis e E. pellita) para a produção de chapas de flocos de madeira. Os resultados mostraram que essas, produzidas com o adesivo a base de taninos, apresentaram propriedades superiores ao mínimo exigido pela norma ASTM D-1037 de 1993, com superioridade ainda mais acentuada para as de E.grandis.

Tostes e colaboradores (2004) avaliaram o aproveitamento do tanino de E. pellita como substituto parcial da resina sintética uréia-formaldeído em chapas de madeira aglomerada. Os autores encontraram resultados satisfatórios nas propriedades físico-mecânicas das chapas contendo resina modificada com 10 e 20% de tanino.

Mori et al. (2002) compararam a cinética de cura de adesivos à base de tanino de espécies de eucalipto, de acácia negra e de adesivo comercial fenol-formaldeido através do processo de calorimetria diferencial exploratória. Os resultados indicaram que os adesivos de taninos de eucalipto apresentaram-se mais apropriados para a colagem, pois exigiram menor tempo de prensagem, utilizando menor energia para o processo de produção de chapas de madeira reconstituída.

Uma opção interessante que inclusiveresultou em pedido de patente no Brasil (Patentesonline, 2009) foi para o aproveitamento do tanino das cascas de eucaliptos de plantações destinadas à produção de carvão vegetal. Tal uso pode trazer diversas vantagens bem como conduzir à obtenção de carvão de melhor qualidade, melhor retorno econômico de florestas, menor poluição ambiental, assim como maior preservação da mata nativa.

Conde et al., citados por Graça (2005), determinaram que os extrativos fenólicos da casca de E. globulus foram de 32,4 mg/grama, ao passo que os mesmos para a madeira não passaram de 9,4 mg/g.

Trugilho e colaboradores (2003) determinaram o teor de taninos extraídos em água quente e em seqüência de tolueno e etanol em 25 espécies de eucalipto. O último método de extração foi o que obteve melhores resultados, encontrando-se diferenças significativas entre as espécies. Dessas, E. cloeziana foi a de maior potencial como fonte de taninos, fornecendo resultados muito bons pelas duas formas de extração: 31% (seqüência tolueno e etanol) e 40,31% (água quente). As extrações de taninos de E. tereticornis e de E. paniculata sob o método de seqüência tolueno e etanol foram de 22,83% e de 17,64%, respectivamente, também consideradas promissoras.

De acordo com Chang (2000) os compostos fenólicos isolados de cascas de vegetais já são estudados há bastante tempo através análises de ordem qualitativa e quantitativa. Algumas das técnicas mais atuais utilizadas para suas análises são: cromatografia gasosa acoplada à espectrometria de massa (CG/EM), a cromatografia líquida de alta eficiência (CLAE) e a ressonância magnética nuclear (RMN). Segundo estudo conduzido pelo mesmo autor, os principais taninos extraídos da madeira de E. urophylla e de E. grandis foram os hidrolisados (galotaninos e elagitaninos), os condensados e também flavonóides.

Em 1997, Mori citado por Carneiro (2006) observou através da extração aquosa concentrações de 6,4% de taninos para Eucalyptus grandis. Onifade (1997) encontrou teores de tanino em cascas de E. camaldulensis variando entre 5 a 12 %, utilizando solvente aquoso para tanto. O autor observou que a quantidade de taninos variou de acordo com a espessura e volume da casca.

Logo abaixo colocamos à sua disposição diversos artigos científicos e notícias sobre as diversas funções dos taninos derivados de espécies de eucalipto, técnicas de extração e outros assuntos relacionados com o tema taninos em eucaliptos. Obtenham mais informações sobre como as cascas do eucalipto, que muitas vezes são resíduos problemáticos para as indústrias do setor florestal, podem-se tornar matérias-primas de outros produtos, gerando fonte de renda adicional, além de terem novos destinos finais ambientalmente mais sustentáveis.

Casca de eucalipto será usada para tingir couro. Portal do Agronegócio. Disponível em 12.07.2009
http://www.portaldoagronegocio.com.br/conteudo.php?id=22346

Tanino. Enciclopédia Virtual Wikipédia. Disponível em 24.07.2009
http://pt.wikipedia.org/wiki/Tanino (Português)
http://en.wikipedia.org/wiki/Tannin (Inglês)
http://es.wikipedia.org/wiki/Tanino (Espanhol)


Taninos e compostos fenólicos
. P.B.G. Schiavinatto. CENA/ESALQ. Apresentação em PowerPoint: 45 slides. Disponível em 06.08.2009
http://web.cena.usp.br/apostilas/Adibe/CEN%205740/taninos%20e%20compostos%20fenolicos.ppt

Aproveitamento do tanino contido na casca do eucalipto reflorestado para a fabricação do carvão vegetal. Patentesonline.com.br. Disponível em 12.07.2009
http://www.patentesonline.com.br/aproveitamento-do-tanino-contido-na-casca-do-
eucalipto-reflorestando-para-a-fabricacao-71922.html

Influência da composição da resina tanino-uréia-formaldeído nas propriedades físicas e mecânicas de chapas aglomeradas. F. G. Gonçalves; R. C. C. Lelis; J. T. S. Oliveira. Revista Árvore 32 (4): 715-722. (2008)
http://www.scielo.br/pdf/rarv/v32n4/a13v32n4.pdf

RESUMO: Variação sazonal de fenóis e nutrientes em folhas de Eucalyptus microcorys. L. S. Souza; S.C. Santos; P. H. Ferri. IC - Iniciação Científica. (2007)
http://www.abq.org.br/cbq/2007/trabalhos/13/13-277-517.htm

Efeito da hidrólise ácida e sulfitação de taninos de Eucalyptus grandis W. Hill ex Maiden e Anadenanthera peregrina Speg., nas propriedades dos adesivos. A. C. O. Carneiro. Tese de Doutorado. UFV - Universidade Federal de Viçosa.182 pp. (2006)
http://www.tede.ufv.br/tedesimplificado/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=318

RESUMO: Variation in total phenols and condensed tannins in Eucalyptus: leaf phenology and insect grazing. M. J.Barry; L. R. Fox. Austral Ecology 5(1):31-35. (2006)
http://www3.interscience.wiley.com/journal/119594307/abstract

Efeito da adição do tanino da casca de Eucalyptus pellita F. Muell ao adesivo fenol-formaldeído (FF) na produção de chapas de partículas. A. S. Tostes; R. C. C. Lelis; K. R. M. Pereira; E. O. Brito. Floresta e Ambiente 12(2):50- 56. (2006)
http://www.if.ufrrj.br/revista/pdf/Vol12%20no2%2050A56.pdf

Fontes e aplicações de taninos e tanases em alimentos. V. Battestin; L. K. Matsuda; G. A. Macedo. Alimentos e Nutrição Araraquara 15 (1): 63-72. (2004)
http://serv-bib.fcfar.unesp.br/seer/index.php/alimentos/article/viewPDFInterstitial/58/75

RESUMO: Temporal composition of tannin and carbohydrate content in Eucalyptus leaves in South Africa. M. R. A. Confidence. Dissertação de Mestrado. University of Pretoria. 05 pp. (2004)
http://upetd.up.ac.za/thesis/available/etd-05252005-140927/unrestricted/00front.pdf

Adesivos à base de taninos das cascas de duas espécies de eucalipto para produção de chapas de flocos. B.R. Vital; A.C.O. Carneiro; A.S. Pimenta; R.M.D. Lucia. Revista Árvore 28 (4): 571-582. (2004)
http://www.scielo.br/pdf/rarv/v28n4/22606.pdf

Colagem de chapas de madeira aglomerada com adesivo uréia formaldeído (UF) modificado com tanino da casca de Eucalyptus pellita F. Muell. A. S. Tostes; R. C. C. Lelis; K. R. M. Pereira; E. O. Brito. Floresta e Ambiente 11(2): 14 – 19. (2004)
http://www.if.ufrrj.br/revista/pdf/Vol11%20no2%2014A19.pdf

Determinação do teor de taninos na casca de Eucalyptus spp. P. F. Trugilho; F. A. Mori; J. T. Lima; D. P. Cardoso. Cerne 9(2): 246-254. (2003)
http://www.dcf.ufla.br/cerne/artigos/v9_n2_nt%2001.pdf

RESUMO: The effect of inactivating tannins on the intake of Eucalyptus foliage by a specialist Eucalyptus folivore (Pseudocheirus peregrinus) and a generalist herbivore (Trichosurus vulpecula). K. J. Marsh; I. R. Wallis; W. J. Foloy. Australian Journal of Zoology 51(1): 31–42. (2003)
http://cat.inist.fr/?aModele=afficheN&cpsidt=14767684
http://www.springerlink.com/content/amxd6yaawjp6ttfc/fulltext.pdf?page=1

Efeitos da sulfitação dos taninos de E. grandis e de E. pellita para a produção de chapas em flocos. A. C. O Carneiro. Dissertação de Mestrado. UFV - Universidade Federal de Viçosa. 102 pp. (2002)
http://biblioteca.universia.net/ficha.do?id=28451553

Análise cinética da cura de adesivos de taninos das cascas de três espécies de Eucalyptus por calorimetria diferencial exploratória. F. A. Mori; B. R. Vital; A. S. Pimenta; P. F. Trugilho; G. N. Jahm; R. M. Della Lucia. Revista Árvore 26(4): 493-497. (2002)
http://www.scielo.br/pdf/rarv/v26n4/a12v26n4.pdf

Melhoramento genético para a produção de tanino no Brasil. A.L. Mora; A.R. Higa; R.C.V. Higa; A.A. Simon. In: Workshop sobre Melhoramento de Espécies Florestais e Palmáceas no Brasil. Embrapa Florestas Documentos nº 62. p.: 141 - 152. (2001)
http://www.cnpf.embrapa.br/publica/seriedoc/edicoes/doc62.pdf

Identification of hydrolysable tannins in the reaction zone of Eucalyptus nitens wood by high performance liquid chromatography-electrospray ionisation mass spectrometry. K. M. Barry; N. W. Davies;C. L. Mohammed. Phytochemical Analysis 12(2): 120-127. (2001)
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/11705240

Reatividade dos taninos da casca de Eucalyptus grandis para produção de adesivos. A. C. O. Carneiro; B. R. Vital; A. S. Pimenta; F. A. Mori. Cerne 7(1):001-009. (2001)
http://www.dcf.ufla.br/cerne/artigos/v7_n1_artigo%2001.pdf

Production of tannin from the bark of Eucalyptus camaldulensis. K. R. Onifade. Assumption University Journal of Technology. Outubro. 09 pp. (2001)
http://www.journal.au.edu/au_techno/2001/oct2001/article2.pdf

RESUMO: Análise dos compostos fenólicos da madeira do E. grandis e do E. urophylla do Triângulo Mineiro. R. Chang. Dissertação de Mestrado. Universidade Federal de Uberlândia. (2000)
http://www.cpgquimica.iqufu.ufu.br/Dissertacoes/chang.pdf

RESUMO: Phenolics in ecological interactions: the importance of oxidation. H. M. Appel. Journal of Chemical Ecology 19(7):1521-1552. (1993)
http://cat.inist.fr/?aModele=afficheN&cpsidt=4827914

Digestion and metabolism of high-tannin Eucalyptus foliage by the brushtail possum (Trichosurus vulpecula) (Marsupialia: Phalangeridae). W. J. Foley; I. D. Hume. Journal of Comparative Physiololy Biochemical Systemic 157(1):67-76. (1987)
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/3571567

Composição química da madeira do eucalipto. J. Graça. Apostila Universidade Técnica de Lisboa. 34 pp. (s/d = sem referência de data)
http://www.isa.utl.pt/def/files/File/disciplinas/tpf/PF_Mod2_QuimicaEucalipto.pdf

Referências Técnicas da Literatura Virtual

Reportagens de Capa da Revista "O Papel"


Nessa seção, estamos colocando, como sempre, euca-links com algumas publicações relevantes da literatura virtual. Basta você clicar sobre os endereços de URLs para abrir as mesmas ou salvá-las em seu computador. Como são referências, não nos responsabilizamos pelas opiniões dos autores, mas acreditem que são referências valiosas e merecem ser olhadas pelo que podem agregar ao seu conhecimento. Ou então, para serem guardadas em sua biblioteca virtual. Nessa seção, temos procurado balancear publicações recentes e outras antigas, que ajudaram a construir a história de sucesso dos eucaliptos. Elas versam sobre florestas, ecologia, ambiente, uso industrial das madeiras, celulose e papel; enfim, todas as áreas que se relacionam aos eucaliptos: seu desenvolvimento em plantações florestais e utilizações de seus produtos.

Especificamente nessa edição, decidimos homenagear nossa excelente revista "O Papel", um patrimônio do setor brasileiro de celulose e papel. A revista, uma das mais antigas sobre o setor na América Latina, é editada mensalmente pela ABTCP - Associação Brasileira Técnica de Celulose e Papel. Dentre as diversas seções que a revista apresenta, além dos muitos artigos técnicos, encontram-se as chamadas "reportagens de capa", que são temas relevantes desenvolvidos pela equipe editorial da revista. Nosso reconhecimento a essas pessoas, que transformam conhecimentos e informações sobre o setor em notícias de grande qualidade. À atual equipe da revista "O Papel" - minhas estimadas amigas Patrícia Capo, Luciana Perecin e Marina Faleiros, nosso reconhecimento pela qualidade e atualidade de suas reportagens. Também ao Rodrigo Moraes, que foi autor de diversas dessas reportagens, nosso desejo de sucessos em suas atuais atividades profissionais. De forma geral, a ABTCP disponibiliza essas reportagens de maneira aberta e pública, sendo que os mecanismos de busca na internet as encontram com facilidade. Fizemos uma seleção de reportagens que estão ainda disponibilizadas na web para vocês. Algumas que não estavam mais, por terem sido retiradas pelo prazo, recolocamos em www.celso-foelkel.com.br de forma que vocês possam lê-las e conhecer sobre muitos temas importantes para o setor florestal e de celulose e papel. Praticamente todas essas reportagens estão publicadas em dois idiomas: Português e Inglês. Colocamos as duas versões para vocês, sendo que na Eucalyptus Newsletter na versão em Português o título da reportagem aparece em Português e na versão em Inglês, aparece nesse outro idioma.Também lhes trouxemos algumas outras reportagens relevantes que surgiram recentemente na revista.

Os mitos que cercam o setor. M. Faleiros. O Papel (Julho): 20 - 23. (2009)
http://www.abtcp.org.br/arquivos/File/julho09por.pdf (em Português)
http://www.abtcp.org.br/arquivos/File/julho09in.pdf (em Inglês)


Um novo patamar de gestão no setor de papel e celulose.
M. Avó; R. Altmann. O Papel (Julho): 31 - 32. (2009)
http://www.abtcp.org.br/arquivos/File/Série%20especial%20-%20Artigo%203_PORT.pdf (em Português)
http://www.abtcp.org.br/arquivos/File/Série%20especial%20-%20Artigo%203_ING.pdf (em Inglês)


Visão e estratégia de futuro da ABTCP. M. Avó; R. Altmann. O Papel (Junho): 34 - 38. (2009)
http://www.abtcp.com.br/arquivos/File/SERIE%20ESPECIAL%20ART%202.pdf (somente em Português)

Papel brasileiro em busca de escala global. M. Faleiros. O Papel (Abril): 26 - 30. (2009)
http://www.abtcp.com.br/arquivos/File/portabril.pdf (em Português)
http://www.celso-foelkel.com.br/artigos/ABTCP/Arquivo%2002_global%20scale.pdf (em Inglês)


Em rota de crescimento. M. Faleiros. O Papel (Março): 24 - 28. (2009)
http://www.abtcp.com.br/arquivos/File/capa_marco.pdf (em Português)
http://www.celso-foelkel.com.br/artigos/ABTCP/Arquivo%2002_global%20scale.pdf (em Inglês)


O desafio da impressão para os fabricantes de papel. M. Faleiros. O Papel (Outubro): 40 - 46. (2008)
http://www.celso-foelkel.com.br/artigos/ABTCP/Arquivo%2006_desafio%20impress%E3o.pdf (em Português)
http://www.celso-foelkel.com.br/artigos/ABTCP/Arquivo%2007_printing%20challenge.pdf (em Inglês)


Uruguai dá boas-vindas à celulose. M. Faleiros; L. Perecin. O Papel (Setembro): 37 - 45. (2008)
http://www.abtcp.org.br/Arquivos/File/repcapasetembro.pdf (em Português)
http://www.celso-foelkel.com.br/artigos/ABTCP/Arquivo%2008_uruguay.pdf (em Inglês)


O desafio da otimização de custos. R. Moraes. O Papel (Maio): 32 - 35. (2008)
http://www.abtcp.org.br/arquivos/File/rep%20capa%20port_Abril08.pdf (em Português)
http://www.celso-foelkel.com.br/artigos/ABTCP/Arquivo%2011_optimizing%20costs.pdf (em Inglês)


Químicos aliam-se à ecoeficiência do setor. M. Faleiros. O Papel (Abril): 30 - 35. (2008)
http://www.abtcp.org.br/arquivos/File/REP%20CAPAabrill.pdf (em Português)
http://www.celso-foelkel.com.br/artigos/ABTCP/Arquivo%2012_Chemicals-efficiency.pdf (em Inglês)


Rio Grande do Sul: a nova fronteira da celulose. M. Faleiros. O Papel (Março): 34 - 41. (2008)
http://www.abtcp.org.br/Arquivos/File/reportagem%20capa%20pot%20bx.pdf (em Português)
http://www.celso-foelkel.com.br/artigos/ABTCP/Arquivo%2013_RS%20the%20new%20pulp%20frontier.pdf (em Inglês)


Novos rumos para o segmento de papéis tissue. M. Faleiros. O Papel (Fevereiro): 36 - 39. (2008)
http://www.abtcp.com.br/arquivos/File/REPORT%20CAPA_FEV_PORT.pdf (em Português)
http://www.celso-foelkel.com.br/artigos/ABTCP/Arquivo%2014_tissue%20paper%20segment.pdf (em Inglês)


O mundo em escala nanométrica. R. Moraes. O Papel (Outubro): 58 - 63. (2007)
http://www.abtcp.org.br/arquivos/File/PAG_58%20a%2063.pdf (em Português)
http://www.celso-foelkel.com.br/artigos/ABTCP/Arquivo%2017_nanometric%20scale.pdf (em Inglês)

À procura da eficiência. R. Moraes. O Papel (Agosto): 36 - 40. (2007)
http://www.celso-foelkel.com.br/artigos/ABTCP/Arquivo%2018_procura%20eficiencia.pdf (em Português)
http://www.celso-foelkel.com.br/artigos/ABTCP/Arquivo%2019_Seeking%20%20efficiency.pdf (em Inglês)

Mudança de valores na reciclagem do papel. R. Moraes; P. Capo. O Papel (Junho): 42 - 45. (2007)
http://www.celso-foelkel.com.br/artigos/ABTCP/Arquivo%2020_reciclagem%20papel%202.pdf (em Português)
http://www.celso-foelkel.com.br/artigos/ABTCP/Arquivo%2021_paper%20recycling%202.pdf (em Inglês)


Reciclar é preciso (The recycling imperative)
. L. Perecin. O Papel (Outubro): 56 - 64. (2005)
http://www.cataguazesdepapel.com.br/documentos/reciclarePreciso.pdf (Em Português e Inglês)

Referências sobre Eventos e Cursos

Essa seção tem como meta principal apresentar a vocês todos a possibilidade de se navegar em eventos que já aconteceram em passado recente (ou não tão recente), e para os quais os organizadores disponibilizaram o material do evento para abertura, leitura e downloading em seus websites. Trata-se de uma maneira bastante amigável e com alta responsabilidade social e científica dessas entidades, para as quais direcionamos os nossos sinceros agradecimentos. Gostaria de enfatizar a importância de se visitar o material desses eventos. A maioria deles possui excepcionais palestras em PowerPoint, ricas em dados, fotos, imagens e referências para que você possa aprender mais sobre os temas abordados. Outras, disponibilizam todo o livro de artigos técnicos, verdadeiras fontes de conhecimento para nossos leitores.

Devemos destacar ainda a crescente disponibilidade de materiais acadêmicos colocados de forma pública por inúmeros professores universitários, que oferecem suas aulas e materiais didáticos para uso pelas partes interessadas da Sociedade através da internet.

Espero que aproveitem a nossa Seleção de Eventos e Cursos dessa presente edição:

Seminário "Floresta, Sustentabilidade e Prosperidade - The Forest, the Path to Sustainable Prosperity". (Portugal)
Seminário internacional organizado em Portugal, em junho de 2009, pelo grupo empresarial Portucel Soporcel, grandes plantadores de florestas de eucalipto e fabricantes de papel e celulose naquele país. O evento contou com a participação de palestrantes de Portugal, Espanha e de representantes do WBCSD - World Business Council for Sustainable Development e do WWF - World Wildlife Fund. As apresentações são pesadas, em Adobe PDF, e podem ser descarregadas diretamente através do website. Fizemos uma seleção de algumas para simplificar a sua busca, já que ela é demorada:
http://www.seminariofloresta.com/pps/001%20James%20Griffiths.pdf (Palestra de James Griffiths sobre "Sustainable forest products industry: challenges and opportunities")
http://www.seminariofloresta.com/pps/002%20Duncan%20Pollard.pdf (Palestra de Duncan Pollard sobre "The forest, the path to sustainable prosperity")
http://www.seminariofloresta.com/pps/003%20Pedro%20Ochoa.pdf (Palestra de Pedro Ochoa sobre "Forest plantations and forestry-based industries: outlook and sustainability")
http://www.seminariofloresta.com/pps/008%20Lima%20Santos.pdf (Palestra de José Manuel Lima Santos sobre o "Valor não lenhoso das florestas portuguesas")
http://www.seminariofloresta.com/pps/005%20Mark%20Beighley.pdf (Palestra de Mark Beighley sobre " "The forest fires in Portugal")
http://www.seminariofloresta.com/pps/009%20Antonio%20Amorim.pdf (Palestra de Antonio Amorim sobre "O sobreiro e a cortiça em Portugal" )
http://www.seminariofloresta.com/pps/010%20Carlos%20Bianchi%20Aguiar.pdf (Palestra de Carlos Bianchi Aguiar sobre "O futuro do setor florestal em Portugal" )
http://www.seminariofloresta.com/pps/011%20Jose%20Honorio.pdf (Palestra de José Honório sobre "A importância do setor de base florestal em Portugal" )

III Workshop sobre Eucaliptocultura.
(Brasil)
Tradicional evento florestal sobre os eucaliptos organizado periodicamente pela SIF - Sociedade de Investigações Florestais, entidade de P&D florestal ligada à UFV - Universidade Federal de Viçosa. O evento em questão ocorreu em maio de 2009 na cidade de Belo Horizonte. Selecionamos algumas das palestras para sua navegação:
http://www.sif.org.br/evento.php?evento=130# (Sobre o evento)
http://www.sif.org.br/download/9773LinoControleMatocompeticao.pdf ("Controle da matocompetição na cultura do eucalipto", pelo professor Lino Roberto Ferreira )
http://www.sif.org.br/download/2072NairamSolos.pdf ("Disponibilidade de recursos do solo e crescimento do eucalipto", pelo professor Nairan Barros)
http://www.sif.org.br/download/5577NovaisEucalipto.pdf ("O eucalipto, felizmente existe", pelo professor Roberto Novaes)
http://www.sif.org.br/download/4480ValverdeCrisEconGlobal.pdf ("O mercado florestal na conjuntura econômica global", pelo professor Sebastião Valverde)


Atualização sobre o Código Florestal.
(Brasil)
Evento organizado pelo IPEF - Instituto de Pesquisas e Estudos Florestais em parceria com a SBS - Sociedade Brasileira de Silvicultura, realizado na cidade de Piracicaba, em julho de 2009. Conheçam as apresentações disponibilizadas em:
http://www.ipef.br/eventos/2009/codigoflorestal.asp

Disciplinas sobre "Fisiologia Vegetal" oferecidas pelo Departamento de Botânica da USP - Universidade de São Paulo. (Brasil)
Conheçam os maravilhosos materiais didáticos de aulas e os trabalhos disponibilizados pelos professores Marcos Buckeridge, Magda Rossi, Antonio Salatino, Gilberto Kerbauy, Helenice Mercier e outros professores e monitores do corpo docente do Departamento de Botânica da USP. Temos excelentes palestras com muitas fotos, figuras, dados, ilustrações. Elas versam sobre fotossíntese, relações hídricas, biotecnologia, germinação, florescimento, frutificação, metabolismo, cultura de tecidos, etc., etc.
http://felix.ib.usp.br/pessoal/marcos/minhaweb3/members.htm (Conheçam o grupo de professores que nos oferecem essas preciosidades)
http://felix.ib.usp.br/pessoal/marcos/minhaweb3/nova_pagina_2.htm (Aulas teóricas)
http://felix.ib.usp.br/pessoal/marcos/fisio2008/nova_pagina_2.htm (Aulas teóricas)
http://felix.ib.usp.br/pessoal/marcos/minhaweb3/discuss.htm (Aulas práticas)
http://felix.ib.usp.br/pessoal/marcos/minhaweb3/contact.htm (Bibliografia básica)
http://felix.ib.usp.br/pessoal/marcos/fisio2009/ (Disciplina Fisiologia Vegetal de 2009)
http://felix.ib.usp.br/pessoal/marcos/fisio2008/ (Disciplina Fisiologia Vegetal de 2008)
http://felix.ib.usp.br/pessoal/marcos/Forma_Funcao/ (Disciplina Forma e Função nas Plantas Vasculares)


Curso "Conservação e Preservação de Documentos" - Departamento de Ciência da Informação e Documentação da Universidade de Brasília. (Brasil)
Definitivamente um maravilhoso curso todo disponibilizado pelas professoras Míriam Manini e Líllian Alvares. O curso aborda as diversas formas de se preservarem as informações, tendo excelentes palestras sobre os documentos em papel, em microfilmes, em arquivos digital, fotografias, etc. Existem três aulas imperdíveis para quem é do setor papeleiro: uma sobre a fabricação do papel (muito didática e para principiantes), outra sobre a degradação do papel e ainda uma sobre a restauração de documentos em papel. Conheçam esse magnífico trabalho:
http://www.alvarestech.com/lillian/Conservacao/conteudo.htm (Página do curso)
http://www.alvarestech.com/lillian/Conservacao/Aula5.ppt (Aula sobre história, fabricação e uso do papel)
http://www.alvarestech.com/lillian/Conservacao/Aula3.ppt (Aula sobre as causas da degradação e deterioração do papel)
http://www.alvarestech.com/lillian/Conservacao/Aula8.ppt (Aula sobre a restauração de documentos em papel)
http://www.alvarestech.com/lillian/Conservacao/sites.htm (Websites recomendados e de interesse)


1º Congresso Brasileiro sobre Florestas Energéticas. (Brasil)
Evento que aconteceu em junho de 2009 na cidade de Belo Horizonte para debater o uso energético de florestas plantadas de eucalipto. A realização técnica do evento esteve sob a responsabilidade de duas das mais renomadas instituições de pesquisa florestal do Brasil: Embrapa Florestas e SIF - Sociedade de Investigações Florestais. Há enorme interesse no país sobre esse tema, já que há um diferencial competitivo das florestas plantadas para gerar biomassa energética de forma natural e renovável, caso as plantações sigam adequados níveis de manejo florestal orientado para a sustentabilidade. Tivemos excelentes apresentações, dentre as quais destacamos algumas para vocês:
http://www.florestasenergeticas.com.br/programacao.php (Webpage da programação com a maioria das palestras para download)
http://www.florestasenergeticas.com.br/downloads/palestras/FERNANDO_HENRIQUE.pdf (Palestra de Fernando Henrique da Fonseca sobre "Obstáculos para o desenvolvimento do setor florestal para geração de energia")
http://www.florestasenergeticas.com.br/downloads/palestras/GAVA_HENRIQUES.pdf (Palestra de José Luiz Gava sobre "Silvicultura de espécies florestais potenciais para geração de energia")
http://www.florestasenergeticas.com.br/downloads/palestras/ANGELICA_DE_CASSIA_CARNEIRO.pdf (Palestra de Angélica Carneiro sobre "Qualidade da madeira e derivados para geração de energia")
http://www.florestasenergeticas.com.br/downloads/palestras/WALTER_DE_PAULA_LIMA.pdf (Palestra de Walter de Paula Lima sobre "Aspectos da hidrologia dos plantios florestais para geração de energia")


Curso "Introdução ao Uso de Marcadores Moleculares em Análise Genética de Germoplasma Vegetal". EMBRAPA CENARGEN. (Brasil)
Evento realizado em Brasília em 2004, com excelentes palestras e material muito didático sobre essas técnicas da genética molecular. Temos diversas palestras do Amigo dos Eucalyptus da presente edição de nossa Eucalyptus Newsletter, Dr. Dario Grattapaglia. Um curso destinado a todos aqueles que queiram se inteirar mais sobre essas tecnologias da genômica vegetal e florestal.
http://www.cenargen.embrapa.br/publica/trabalhos/marcadores/ (Sobre o curso)
http://www.cenargen.embrapa.br/publica/trabalhos/marcadores/arquivos/file013.pdf (Recursos genômicos no melhoramento do eucalipto, pelo Dr. Dario Grattapaglia)
http://www.cenargen.embrapa.br/publica/trabalhos/marcadores/arquivos/file006.pdf (Desenvolvimento de marcadores moleculares microsatélites, por Vânia Azevedo)

Mini-Artigo Técnico por Celso Foelkel

As Florestas Plantadas de Eucaliptos e a Utilização de Fertilizantes

A prática da fertilização das florestas plantadas de eucaliptos é uma das operações silviculturais mais importantes no atual estado tecnológico setorial. Nossa silvicultura se apoia na utilização de terras fracas, em geral já utilizadas exaustivamente pela agricultura ou pecuária. Também utiliza terrenos declivosos que já haviam sido desmatados no passado para produção de alimentos e agora encontram-se erodidos devido à constante lavagem pelas chuvas. Portanto, para compensar essa menor disponibilidade de nutrientes nos solos, a solução é a fertilização. Com adequada e planejada fertilização, não apenas ganhamos produtividade e qualidade florestal, mas também colaboramos para a regeneração do solo em sua fertilidade. O empobrecimento dos solos do planeta é uma grave ameaça para o futuro das espécies e dos ecossistemas. Caso a operação de fertilização florestal seja acompanhada de um apropriado planejamento e balanço nutricional, a fertilidade do solo local pode inclusive ir melhorando em relação ao solo originalmente recebido pelo plantador de florestas. Isso precisa estar associado à proteção contra a erosão, ao mínimo preparo e desestruturação do solo e à manutenção dos restos orgânicos (serapilheira e resíduos florestais da colheita) na área. Esses restos orgânicos, ao se decomporem por ação dos microrganismos do solo, liberam seus conteúdos de nutrientes para a superfície do mesmo. Além disso, o carbono orgânico do húmus formado pela decomposição também ajudar a enriquecer esse solo, somando-se à argila para adsorver e reter íons nutritivos para uso das plantas.

A fertilização florestal objetiva também resgatar ao solo quantidades equivalentes às perdas de nutrientes que os produtos da floresta exportam, quando são colhidos. Os teores de cinzas na madeira do eucalipto variam entre 0,3 a 0,8%, enquanto que na casca podem variar entre 2 a 8%, ou até mais. Quando colhemos aos 7 anos apenas a madeira de um povoamento florestal de eucalipto com boa produtividade (exemplo 45 m³/ha.ano), estaremos extraindo o equivalente a 500 até 1000 quilogramas por hectare de cinzas minerais. As cinzas minerais dão uma indicação da quantidade de nutrientes que temos nas árvores da floresta e em suas diversas partes. Entretanto, as cinzas também possuem oxigênio, carbono e hidrogênio em sua constituição (carbonatos, hidróxidos, óxidos, etc.). Caso convertamos esses 500 a 1000 kg de cinzas/ha a apenas elementos nutritivos, essas exportações pela madeira em um hectare de floresta seria de aproximadamente 200 a 600 kg de nutrientes na forma de elementos químicos. Os mais representativos em quantidades serão invariavelmente potássio, cálcio e magnésio. São exportações significativas que precisam ser no mínimo repostas para evitar o empobrecimento gradual do solo. Além disso, caso não se ofereça uma adequada nutrição às plantas do eucalipto, a floresta crescerá menos e resultará em menos madeira, rendimentos e receitas. Perdem todos: solo, planta, ambiente e produtor florestal. Como conclusão, há imperiosa necessidade de se repor nutrientes no ecossistema para garantir a capacidade produtiva da terra nos próximos ciclos florestais e no longo prazo, até mesmo para os usos futuros dessa terra em gerações distantes.

Essa fertilização pode ser feita de diferentes formas e maneiras. O que deve ficar claro é que fertilizar uma floresta não significa apenas se colocar adubo no plantio das florestas, oferecendo algum alimento às mudinhas. É preciso conhecer muito bem as demandas das plantas nas diferentes fases de seu crescimento, desde o estágio de muda até pelo menos o terceiro ano da vida da floresta. Isso porque a partir do terceiro ano começa a acontecer com maior intensidade uma das maravilhas que a Natureza oferece às florestas, que é a ciclagem dos nutrientes. As folhas, ramos, cascas, etc. que caíram ao solo passam a se decompor pela ação da microbiologia do solo. Essa decomposição libera os nutrientes que podem de novo serem absorvidos pela floresta plantada. Ou seja, um mesmo íon nutritivo pode ser absorvido diversas vezes pela mesma floresta, cumprindo seu papel com muita ecoeficiência.

Além da necessidade de se conhecer a demanda das plantas, é essencial se dispor de um bem elaborado balanço nutricional envolvendo solo, planta e água. Não são apenas os nutrientes exportados pela colheita da floresta que devem entrar nesse balanço. Todo material nutricional que faz parte dos estoques no solo e as quantidades que entram e saem desse sistema precisam ser computados e conhecidos. Entradas e saídas ocorrem também pela ação das chuvas e ventos, não apenas pela ação direta do homem. É também necessário se conhecer bem os principais constituintes do solo, especialmente seus teores de argila e carbono orgânico. Esses dois constituintes do solo são vitais por reterem nutrientes e com isso ajudarem a aumentar os estoques dos mesmos. Existem trabalhos científicos mostrando a forte correlação positiva entre o teor de argila ou de carbono orgânico no solo com a produtividade florestal, seja essa floresta fertilizada no plantio ou não.

Alguns plantadores de florestas simplificam demais essa etapa tecnológica em suas operações. Para não gastarem com análises de solo ou com softwares de balanço nutricional, aplicam o adubo com base em "formulações padrões" disponíveis em cartilhas sobre eucaliptocultura. Colocam os nutrientes N, P e K (nitrogênio, fósforo e potássio) e o que chamam de coquetel de micro-nutrientes. Fazem isso seguindo as recomendações técnicas florestais. Ao fazer exatamente isso, cumprem com o nível mínimo de responsabilidade em relação ao meio ambiente. Entretanto, não têm garantia alguma de que as doses aplicadas são as necessárias, nos momentos corretos e compatíveis ao ecossistema da floresta plantada em questão, pois trata-se de uma "fertilização às cegas". Temos por exemplo espécies de Eucalyptus (E.dunnii e E.globulus) que precisam de maiores intensidades de fertilização, pois armazenam os nutrientes em maiores quantidades em seus corpos vegetais, inclusive na madeira. Há também um usual esquecimento por parte de alguns plantadores de florestas de avaliar as necessidades em cálcio e magnésio no ecossistema. A madeira é muito rica em cálcio e magnésio, que acabam sendo exportados. Com isso, sofrerá o solo, que se acidificará mais rapidamente. Sofrerão também as novas gerações de árvores, que terão menos cálcio e magnésio para suas atividades fisiológicas vitais.


Enfim, adubar não deve ser entendido como a prática de colocar adubo e está feita a operação. Adubar ou fertilizar é oferecer os nutrientes exatos às plantas nos momentos em que eles são demandados. Também em garantir que os estoques em nutrientes do solo não diminuam, para se ter assim a sustentabilidade da capacidade produtiva da terra para as gerações futuras.

Até hoje, a fertilização florestal tem-se apoiado em fertilizantes minerais de rápida (formulações NPK e micro-nutrientes) ou lenta solubilidade (fosfato natural, por exemplo). Essas práticas florestais são relativamente simples e similares às que ocorrem na agricultura convencional para produção de alimentos. O consumo de fertilizantes minerais tem sido crescente em nosso país. Somente em 2008 o Brasil consumiu cerca de 22,5 milhões de toneladas de fertilizantes (http://www.iea.sp.gov.br/out/verTexto.php?codTexto=10493). Importaram-se cerca de 12 bilhões de dólares entre fertilizantes e matérias-primas para a fabricação local de fertilizantes, o que mostra a dimensão desse negócio. Tão crescente como o consumo estão os preços: entre 2006 a 2008 os aumentos chegaram a mais que 100% em dólar americano.


Entretanto, apesar dos crescentes preços com adubos, a fertilização de culturas agrícolas e das florestas plantadas é um dos itens de maior relevância para se garantir a produção de alimentos, energia renovável e bens florestais para atender às necessidades crescentes de uma igualmente crescente população mundial. Quanto maior for a produtividade por hectare dos cultivos agrícolas e florestais, menores serão as necessidades de áreas de produção desses bens por habitante da nossa gigantesca população. Apenas para se ter uma breve idéia da grandeza do problema que teremos pela frente, observem essas tendências globais de médio prazo. Até o ano 2050 a população mundial deverá superar 9 bilhões de pessoas, sendo que mais de 6 bilhões estarão morando em áreas urbanas. As quantidades de alimentos e de energia que terão que ser produzidos em 2050 serão no mínimo o dobro do valor atual, só para suprir essa enorme população. Isso sem considerar a crescente população de animais domésticos caseiros (cães, gatos, pássaros, etc.) dessa mesma população, os quais também requerem comida, água e saneamento. Imaginem o gigantismo dessa tarefa para as gerações que estiverem com essas tarefas nos próximos 40 anos.

Como produzir mais por unidade de área de solo? Como impactar menos os recursos naturais ainda intocados ou semi-tocados? Como reduzir ou estancar a abertura de novas fronteiras agrícolas, que afetarão ecossistemas naturais que mereceriam a chance da preservação?

Tudo isso nos remete a sérias reflexões sobre nossas limitações e desafios. Infelizmente aprendemos com os gurus da gestão que devemos ter foco, o que na verdade é uma visão cabrestante. A menos que consigamos ter distintos focos para se conseguir uma visão holística para a solução dos problemas resultantes dessa forma de crescimento que a Sociedade encontrou. Ou para resolver o próprio problema do crescimento populacional, a maior de todas as causas dos problemas futuros (e mesmo presentes). Como usar nossos conhecimentos até aqui acumulados para produzir mais bens para essa Sociedade global, com a responsabilidade de não desgastar ainda mais esse planeta já cansado? Isso tudo praticamente nos obriga a fazer crescer ainda mais as produtividades florestal e agrícola, a menos que decidamos todos e em consenso, consumir menos! Alguém daria o primeiro passo nessa direção? Alguém deixaria de trocar seu aparelho celular por um modelo mais recente, ou seu computador, ou deixaria de provar um novo prato sofisticado em seu restaurante preferido?

Portanto, se precisamos crescer ainda mais as produtividades florestal e agrícola, devemos começar a inserir esses balanços nutricionais do sistema solo/planta de forma mais efetiva em nossos sistemas de gestão florestal e agrícola. Também temos que investir em novas formas de garantir a fertilidade dos solos do planeta, já que os adubos minerais em breve estarão mais escassos e caros. A inovação nesse ramo de atividades precisará ser acelerada. Vejam que existem diversas oportunidades para praticar inovação na área de fertilidade de solos florestais, dentre elas citaria algumas:


• Utilização em maior escala dos resíduos industriais e urbanos como fonte de nutrientes para o solo. Destaco os lodos de tratamento de efluentes, biossólidos, compostos de resíduos sólidos, resíduos minerais, etc. Cuidado apenas para evitar que os oportunistas passem a considerar o solo como um local de disposição de resíduos ou de lixo, fazendo essas aplicações sem ciência e sem tecnologia.
• Utilização mais intensa de leguminosas em cultivos mistos ou individuais, pois essa é a única forma natural eficiente para agregar nitrogênio ao solos.
• Utilização de associações simbióticas tipo micorrizas e rizóbios.
• Efetivo envolvimento da ciclagem de nutrientes no planejamento florestal.
• Minimização das perdas de partículas de solo, carbono orgânico e de nutrientes pela erosão, oxidação e lixiviação.
• Desenvolvimento de plantas mais eficientes no uso de nutrientes e água, capazes de produzir mais biomassa desejada por cada unidade de nutriente ou água consumida.
• Redução das perdas e desperdícios de produtos da agricultura e silvicultura, que variam entre 2 a 10% até a execução da colheita e mais um percentual variável no transporte e utilização industrial.

Nossas práticas florestais de hoje estão muito apoiadas nos conhecimentos desenvolvidos do passado remoto até o momento presente. Temos muito baixa capacidade de enxergar o futuro e os conhecimentos que deveremos ter no próprio ano 2050! Talvez estejamos próximos a novos momentos na agricultura e silvicultura. Uma das coisas fáceis de antever para futuro muito próximo é que poderemos aproveitar muito bem os resíduos liberados pela própria Sociedade Humana como fontes de nutrientes agrícolas, especialmente os biossólidos e lodos de tratamento de efluentes, resíduos orgânicos compostados, etc. A outra inovação mais imediata é a busca de plantas, até mesmo pelo uso da biotecnologia e genômica, com maiores eficiências de uso de seus insumos e com maiores produtividades.

Em uma visão de um pouco mais longo prazo, talvez a solução dos problemas futuros de abastecimento de alimentos e energia esteja em desvendar definitivamente a fotossíntese, dominando essa reação simples e vital para esse planeta e transformando-a em tecnologia. Quando tivermos condições de construir fábricas para transformar o gás carbônico em excesso na atmosfera em glucose e amino-ácidos teremos aprendido a mais sábia das reações para a existência de vida no nosso planeta Terra. Estaremos muito longe disso? Com certeza há muito ainda a se fazer. Só me surpreendo porque não vejo muito esforço sendo colocado nessas ciências biológicas vitais, como a fisiologia e a bioquímica vegetais. Parece até mesmo que ao longo de nossa evolução construímos um dogma que nos limita até hoje: aquele de acreditar que fotossíntese é coisa de planta e não de bicho homem. Dessas plantas, uma das mais eficientes é exatamente o eucalipto. Entretanto, tenho esperanças - as pressões e desafios forçarão mudanças rápidas e mudanças de paradigmas, com grandes rupturas tecnológicas. Assim espero, e que essas mudanças estejam alinhadas com os conceitos da Sustentabilidade.

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