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Editorial

Amigos,

Estamos aqui com vocês novamente, com mais um número da nossa Eucalyptus Newsletter. Nesse número estaremos lançando mais uma novidade. Consiste em uma nova seção onde apresentaremos a vocês os euca-links com Revistas Técnicas Especializadas e digitais e que oferecem seus artigos para acesso público gratuito. Aproveitem e as visitem, pois há muita coisa boa publicada e disponível.

Em nossa seção sobre "Os amigos dos Eucalyptus" estaremos lhes contando um pouco da vida profissional e da produção técnica e científica do engenheiro florestal Teotônio Francisco de Assis, um dos renomados expoentes no melhoramento genético e na silvicultura dos eucaliptos. As demais seções estão também muito ricas em informações sobre os eucaliptos.

Nessa edição estamos também lhes apresentando o quarto capítulo, ainda somente em português, do Eucalyptus Online Book e de título:

"Elementos de vaso e celuloses de eucalipto"

O mini-artigo dessa edição será sobre a minha visão sobre as maneiras de se reduzir o consumo de água nas fábricas de celulose kraft branqueada de eucalipto. Algo muito necessário e factível em função de a água ser considerada o "petróleo do século 21" para nossa sociedade.

Caso ainda não estejam cadastrados para receber a newsletter e os capítulos do nosso livro online, sugiro fazê-lo através do link a seguir: Clique para cadastro.

Estamos com diversos parceiros apoiadores não financeiros a esse nosso projeto: TAPPI, IPEF, SIF, CeluloseOnline, CETCEP/SENAI, RIADICYP, TECNICELPA, ATCP Chile, Appita, CENPAPEL. Eles estão ajudando a disseminar nossos esforços em favor dos eucaliptos no Brasil, USA, Chile, Portugal, Colômbia, Argentina, Austrália e Nova Zelândia. Entretanto, pela rede que é a internet, essa ajuda coopera para a disseminação do Eucalyptus Online Book & Newsletter para o mundo todo. Nosso muito obrigado a todos esses parceiros por acreditarem na gente e em nosso projeto. Conheçam nossos parceiros apoiadores em:
http://www.eucalyptus.com.br/parceiros.html

Obrigado a todos vocês leitores pelo apoio. Peço ainda a gentileza de divulgarem nosso trabalho a aqueles que acreditarem que ele possa ser útil. Eu, a Grau Celsius, a ABTCP, a Botnia, a Aracruz e os parceiros apoiadores, ficaremos todos muito agradecidos.

Um abraço a todos e boa leitura

Celso Foelkel
http://www.celso-foelkel.com.br
http://www.eucalyptus.com.br
http://www.abtcp.org.br

Nessa Edição

Capítulo em Português do Eucalyptus Online Book
Referências Técnicas da Literatura Virtual
Referências sobre Eventos e Cursos

Nova Seção: Revistas Técnicas Especializadas
Euca-links (Websites Referenciados para sua Visitação)
Branqueamento das Celuloses Kraft de Eucaliptos
Os Amigos dos Eucalyptus - Engº Florestal Teotônio Francisco de Assis

Mini-Artigo Técnico por Celso Foelkel
A Fabricação de Celulose Kraft Branqueada de Eucalipto e o Consumo de Água

Capítulo em Português do Eucalyptus Online Book

"ELEMENTOS DE VASO E CELULOSES DE EUCALIPTO"

Referências Técnicas da Literatura Virtual

Nessa seção, estamos colocando euca-links com algumas publicações relevantes da literatura virtual. Basta você clicar sobre os endereços de URLs para abrir os mesmos ou salvá-los em seu computador. Como são referências, não nos responsabilizamos pelas opiniões dos autores, mas acreditem que são referências valiosas e merecem ser olhadas pelo que podem agregar a seus conhecimentos. Ou então, para serem guardadas em sua biblioteca virtual. Nessa seção temos procurado balancear publicações recentes e outras antigas, que ajudaram a construir a história dos eucaliptos. Elas versam sobre florestas, ecologia, ambiente, uso industrial das madeiras, celulose e papel; enfim, todas as áreas que se relacionam aos eucaliptos: seu desenvolvimento em plantações florestais e utilizações de seus produtos.

Publicação Referencial da FAO em 1985 (Inglês)
The Ecological Effects of Eucalyptus
http://ia331310.us.archive.org/0/items/ecologicaleffect034584mbp/ecologicaleffect034584mbp.pdf


Em uma publicação que se tornou referência mundial, os autores M.E.D. Poore e C.Fries procuraram relatar os efeitos ambientais e ecológicos dos eucaliptos com os conhecimentos disponíveis até 1985.

Publicações da FAO - Referências Biblográficas em Efeitos Ambientais dos Eucaliptos (Inglês e Espanhol)
Annotated Bibliography on Environmental, Social and Economic Impacts of Eucalyptus. Compilation from English, French and Spanish Literature, 1985 to 1994 - C. Palmberg (Inglês)

http://www.fao.org/forestry/webview/media?mediaId=6172&langId=1

Bibliograf¡a Anotada Sobre los Efectos Ambientales, Sociales y Económicos de los Eucaliptos. Compilación de Documentos Elaborados en Inglés, Francés y Español entre 1985 y 1994 - C. Palmberg (Espanhol)
ftp://ftp.fao.org/docrep/fao/006/Y7605S/Y7605S00.pdf

Em continuidade ao livro anteriormente citado de 1985 sobre efeitos ecológicos dos eucaliptos; em 2002 a FAO decidiu lançar uma revisão bibliográfica complementar de trabalhos técnicos publicados pela literatura mundial em inglês, espanhol e francês. Uma pena não terem incluído os trabalhos em português desenvolvidos no Brasil e em Portugal sobre o tema. De qualquer forma, a listagem é muito valiosa e podemos encontrar diversos artigos e resumos referenciados de pesquisadores brasileiros publicados nos idiomas que a FAO optou por relacionar. Para quem quiser se inteirar ainda mais sobre os efeitos ambientais dos eucaliptos, é uma boa fonte de referências, que vão até 1994.


Tese de Doutorado - Universidade da Tasmânia (Inglês)
Gene Flow from Introduced Eucalyptus Plantations into Native Eucalypt Species
http://eprints.utas.edu.au/237

O crescimento das plantações florestais de eucaliptos na Austrália tem provocado introdução de espécies comerciais de eucaliptos melhoradas geneticamente em locais onde existe presença marcante de eucaliptos nativos ainda puros em seus genomas. Há com isso a introdução de novos genes que passam a se misturar por hibridação natural com os genes das florestas nativas. Um estudo interessante realizado pelo Dr. Robert Barbour mostra os fluxos de genes de E.nitens introduzido na Tasmânia e seu potencial de poluição genética de florestas nativas de E.ovata. Com base no modelo desenvovido, o autor buscou concluir sobre o potencial de cruzamentos com outras espécies de Symphyomyrtus presentes na área.


Publicação da FAO - Planted Forests and Trees Working Paper 37/E (Inglês)
Responsible Management of Planted Forests: voluntary guidelines
http://www.fao.org/docrep/009/j9256e/J9256E00.htm#TopOfPage

Essa publicação de 2006 apresenta considerações sobre as atividades e as orientações voluntárias desenvolvidas para se garantir sustentabilidade às plantações florestais para uso industrial. O objetivo foi avaliar o balanço entre as contribuições sociais, ambientais e econômicas das florestas plantadas em diversos países. Há inúmeras referências sobre certificação florestal e esquemas voluntários de bom manejo florestal.

Livro Histórico de Ferdinand von Mueller (Inglês)
Eucalyptographia - A Descriptive Atlas of the Eucalyptus of Australia and the Adjoining Islands
http://ia340902.us.archive.org/2/items/eucalyptographia00mueluoft/eucalyptographia00mueluoft.pdf

Definitivamente uma relíquia publicada em 1883 pelo grande botânico barão Ferdinand von Mueller. São 496 páginas de muita informação, escritas longinquamente por uma das grandes autoridades mundiais sobre botânica e taxonomia das plantas. O arquivo é pesado, são 63,9 MB, mas vale a pena conhecer um pouco dos primórdios da eucaliptocultura, que começou com a identificação das espécies em seus locais de origem. Além dos conhecimentos dendrológicos apresentados, é maravilhoso ver as gravuras descrevendo a morfologia das espécies, todas desenhadas a mão.

Biografia de Ferdinand von Mueller em:

http://www.anbg.gov.au/biography/mueller.ferdinand.html

http://gutenberg.net.au/dictbiog/0-dict-biogMu-My.html

Pequenos Guias Técnicos da PITA - Paper Industry Technical Association / UK (Inglês)
Factsheet - An introduction to pulping
http://www.pita.co.uk/factsheets/public_view.php?id=151

Factsheet - Eucalyptus grandis kraft pulp
http://www.pita.co.uk/factsheets/public_view.php?id=142

Factsheet - Eucalyptus camaldulensis kraft pulp
http://www.pita.co.uk/factsheets/public_view.php?id=143

Factsheet - Eucalyptus globulus kraft pulp
http://www.pita.co.uk/factsheets/public_view.php?id=32

Factsheet - Acacia mangium kraft pulp
http://www.pita.co.uk/factsheets/public_view.php?id=41

Factsheet - Todas as factsheets
http://pita.co.uk/factsheets/sitemap.php

Factsheet - Fluxograma interativo do processo de produção de celulose e papel http://pita.co.uk/factsheets

A PITA, associação técnica do Reino Unido sobre papel e celulose, tem uma interessante coleção de folhetos descritivos do processo de produção de celulose e papel. Com gravuras técnicas e outras bem-humoradas, o processo é mostrado passa a passo para os iniciantes no assunto. Para os que gostam de fluxogramas e resumos técnicos, vale a pena conferir. Há ainda uma boa coleção de folhetos de Fibras, mostrando suas características e utilizações na fabricação do papel.

Uma Chave Taxonômica e Dendrológica Interativa para os Eucaliptos (Inglês)
EUCLID - Eucalypts of Australia
http://www.cpbr.gov.au/cpbr/cd-keys/euclid3/index.html

http://www.anbg.gov.au/cpbr/euclid/euclid.html

EUCLID é um sistema baseado em banco de dados e em software para identificação de todas as 894 espécies dos gêneros Eucalyptus, Corymbia e Angophora. Foi desenvolvido pelo Centre for Plant Biodiversity Research da Austrália e pode ser obtido na forma de DVD interativo.

Apostila da FURB - Fundação Universidade Regional de Blumenau (Português)
Dendrologia
http://www.furb.br/florestal/dendrologia/arquivos/Apostila_Dendro_2005.pdf

Dendrologia é a ciência que estuda as árvores, entre as quais as dos eucaliptos. O professor Dr. Alexander C. Vibrans do Departamento de Engenharia Florestal das Fundação Universidade Regional de Blumenau - FURB nos oferece uma excelente aula sobre o tema, falando de taxonomia e morfologia de árvores brasileiras e de espécies exóticas florestais plantadas no Brasil, discorrendo por isso mesmo sobre eucaliptos, pinus, acácias e outras espécies florestais também.


Apostila da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Português)
Tecnologias Orgânicas - Celulose e Papel
http://www.enq.ufrgs.br/cursos/grad/Celulose/Apostila%20de%20celulose.doc

A UFRGS possui uma disciplina sobre Tecnologias Orgânicas e nela há uma seção sobre as tecnologias de fabricação de celulose. O professor dessa disciplina tem sido nosso estimado amigo Leonardo Masotti. Nos laboratórios de celulose e papel da escola de engenharia química, diversos trabalhos científicos têm sido elaborados e apresentados em congressos e revistas especializadas. A apostila do curso é relativamente introdutória ao tema, por isso serve muito bem para o aprendizado aos iniciantes nessas tecnologias.

Livro Virtual do Ministério do Meio Ambiente do Brasil sobre Bacias Hidrográficas (Português)
Avaliação Ambiental Integrada de Bacias Hidrográficas
http://www.mma.gov.br/estruturas/sqa_pnla/_arquivos/sqa_3.pdf

Trata-se de um verdadeiro tratado sobre bacias hidrográficas, suas águas, seu monitoramento, a avaliação de impactos sobre elas, sua gestão e tudo mais relacionado a elas. Nossa admiração aos autores, Carlos Tucci e nosso amigo Carlos André Mendes. Publicado em 2006 e disponível na forma virtual. É um arquivo em pdf extenso, 302 páginas e cerca de 19 MB.

Livro Virtual da ANORGS sobre Impactos Ambientais da Eucaliptocultura (Português)
Metodologia para Avaliação de Impactos Ambientais na Eucaliptocultura para Fabricação de Celulose
http://www.ambienteinteiro.org.br/metodologiadeaia.pdf

Escrito por Eduardo Pagel Floriano e publicado em 2004 pela ANORGS - Associação de Pesquisa, Educação e Proteção Ambiental do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul. Apresenta de forma didática a importância da eucaliptocultura e da indústria de celulose dessa matéria prima no Brasil e discute uma metodologia para avaliar seus impactos. Ampla revisão bibliográfica, inúmeros dados, figuras, e referências em anexos.

CD sobre Polpas de Mercado (Inglês)
WOMP - World of Market Pulp - Excerpts
http://www.worldofmarketpulp.com/womp_cd_xcerpts.pdf

Já nos referimos antes a esse extenso material sobre polpas de mercado, suas matérias primas fibrosas, qualidade e mercados. Um extenso e singular trabalho de nossos estimados amigos Dave Hillman, Alan Button e Hiroki Nanko. Dessa vez, além da referência do CD, é possível se conhecer um pouco mais da obra, navegando em um anexo de resumos da mesma. Confiram.

Estudo Sócio Econômico da Aracruz Celulose (Português e Inglês)
From Trees to Homes - Generating Income, Jobs, Exports and Taxes in Aracruz Celulose's Supply Chain
http://www.aracruz.com/pdf/arquivofgveng.pdf

Das Árvores aos Lares - A Geração de Renda, Emprego, Divisas e Impostos da Cadeia Produtiva da Aracruz Celulose
http://www.aracruz.com.br/pdf/arquivofgv.pdf

Um amplo estudo da Fundação Getúlio Vargas sobre os impactos sócio econômicos da cadeia de valor da Aracruz Celulose, tanto para sua unidade de Aracruz no Espírito Santo, como de Guaíba - RS. Um dos poucos estudos disponíveis sobre esse assunto e com uma abrangência e fundamentação muito consistentes. Para aqueles que têm algum tipo de dúvidas sobre a geração de renda, trabalho e impostos das atividades de reflorestamento com eucaliptos e fabricação de celulose vale a pena conhecer.

Website da NASA sobre o Ciclo do Carbono no Planeta Terra (Inglês)
The Carbon Cycle
http://earthobservatory.nasa.gov/Library/CarbonCycle

Uma excelente porta de acesso ao conhecimento sobre tudo que se refere à ciclagem, imobilização e papel dos humanos sobre o carbono e seus compostos na atmosfera terrestre. Oferecido pela NASA - Agência Espacial Norte Americana em seu portal Earth Observatory.

Degussa Download Center (Inglês)
Articles on Pulp Bleaching Technologies
http://www.degussa-bk.de/bk2/download_center/tmp_downloadCenter.asp?portal=&kategorie_ID=51

A Degussa é um tradicional fabricante de compostos oxigenados utilizados no branqueamento da celulose, dentre outras utilizações para esses produtos. Seus técnicos vêm há anos se dedicando a estudar o branqueamento da celulose para uso em papéis e derivados. Nossos amigos Hans Suess, Cesar Leporini e muitos outros têm-nos oferecido muito conhecimento sobre isso, especialmente sobre as recentes tecnologias ECF, ECF-Light e TCF. Naveguem e conheçam esses muitos artigos que eles nos disponibilizam.

Referências sobre Eventos e Cursos

Jornadas Forestales de Entre Rios Argentina - INTA & AIANER - 1986 a 2005 (Espanhol)
http://www.sagpya.mecon.gov.ar/new/0-0/forestacion/biblos/temas/indice_tema.htm

Nesse website da Secretaria de Agricultura, Ganadería, Pesca y Alimentos da República Argentina - Seção Florestal, vocês encontram os trabalhos técnicos apresentados nos eventos anuais da província de Entre Rios. A maioria dos trabalhos é em espanhol e versa sobre silvicultura, melhoramento genético, gestão florestal, economia e mercado, usos industriais da madeira, etc. Há muita coisa publicada sobre os gêneros Eucalyptus, Pinus, Salix, Acacia, Platanus, etc.

Os trabalhos apresentados como poster estão em outro endereço de URL :
http://www.sagpya.mecon.gov.ar/new/0-0/forestacion/biblos/indice.htm

Congressos de Solos - participação do Centro de Ciências Rurais, Departamento de Solos da Universidade Federal de Santa Maria (Português)
http://coralx.ufsm.br/ppgcs/congressos

Nesse website da Universidade Federal de Santa Maria estão apresentados para download muitos trabalhos sobre solos, desde sua morfologia, formação, fertilidade e também sobre solos florestais.

International Symposium on Silvopastoral Systems and Second Congress on Agroforestry and Livestock Production in Latin America (Inglês)
http://www.fao.org/wairdocs/lead/x6109e/x6109e00.HTM

O tema central desse evento da FAO realizado em 2002 foi sobre a reabilitação, através da adoção de técnicas silvo-pastoris e de agrossilvicultura, de solos de pastagens degradados. O evento foi endereçado às regiões tropicais da América Latina, envolvendo América Central, Brasil, México e outros países tropicais fora das Américas.

XXI Congresso Florestal Mundial da IUFRO em 2000 (Inglês)
http://iufro-down.boku.ac.at/congress/congress2000

http://iufro-down.boku.ac.at/iufro/congress/congress2000/csc

A IUFRO - International Union of Forestry Research Organizations realiza seu Congresso Florestal Mundial a cada 5 anos. O evento do ano 2000 ocorreu em Kuala Lumpur, Malásia. O tema central do congresso foi "Florestas e Sociedade". Os resumos dos trabalhos para apresentação oral e posters estão mostrados em um dos endereços acima indicados para navegação.

Encontro da IUFRO sobre Plantações Florestais (Inglês)
http://www.ces.ncsu.edu/nreos/forest/feop/Agenda2006/iufro_plantations/proceedings/summary.html

Em 2006, na Carolina do Sul / USA, a IUFRO realizou mais um evento importante, dessa vez sobre plantações florestais. Definitivamente, nesse website temos grandes apresentações em Powerpoint e resumos executivos em Word sobre florestas plantadas de eucaliptos, pinus e muitas outras espécies em diferentes países, uma preciosidade. Utilize um pouco de seu tempo para selecionar o que possa ser de seu interesse.

Congresso da ABIMCI - III Congresso Internacional de Produtos de Madeira Sólida de Florestas Plantadas (Português)
http://www.abimci.com.br/documentos/doc_2006.html

A ABIMCI (Associação Brasileira da Indústria da Madeira Processada Mecanicamente - www.abimci.com.br) consiste em uma associação de classe que congrega os interesses das indústrias de processamento da madeira para os chamados produtos sólidos da madeira, tais como: compensados, chapas, aglomerados, laminados, móveis, painéis, tábuas, etc. Essa associação tem promovido diversos congressos no Brasil, da mais alta relevância. Em 2006, realizou o evento em questão em Curitiba com destacados palestrantes, cerca de 20 palestras disponíveis em Powerpoint/PDF. As palestras discorrem sobre dados estatísticos do setor florestal brasileiro, sua competitividade, dados de mercado e exportações, bem como estudos individualizados por segmento de cada tipo de produto.

Seminário do Projeto EuroFiber (Inglês)
http://www.stfi.se/templates/STFIPage____1810.aspx

EuroFiber consiste em um projeto do STFI-PackForsk em parceria com a AFOCEL, SkogForsk e diversas empresas de pasta mecânica, celulose, papel e fornecedores de equipamentos e tecnologias. O objetivo do projeto foi o de desenvover pesquisa e desenvolvimento para avaliar as relações entre a qualidade das madeiras e a correspondente produção de pastas e papéis. Apesar da concentração de estudos em pastas de alto rendimento e sobre coníferas européias; as tecnologias de avaliação, bem como os resultados alcançados, são de muita utilidade para os que usam eucaliptos para os mesmos tipos de produtos. Há nesse website diversos arquivos para downlod, resultantes da apresentação dos trabalhos no Simpósio EuroFiber, que ocorreu em 2003. Temos ali a descrição do projeto, as estratégias usadas nas amostragens e nas avaliações, o processamento industrial e as aplicações resultantes para as áreas industriais e florestais. Há também diversas apresentações das pesquisas realizadas nas empresas que participaram do projeto.

Seminário da SIF sobre Manejo Integrado de Bacias Hidrográficas em Florestas Plantadas (Português)
http://www.sif.org.br/eventos/palestras.asp?p=2007%2005%20%20Seminário%20sobre%20manejo
%20integrado%20de%20bacias%20hidrográficas%20em%20florestas%20plantadas

Evento recentemente promovido pelo nosso parceiro SIF - Sociedade de Investigações Florestais da Universidade Federal de Viçosa com palestras mostrando a forma como estão sendo monitoradas as bacias hidrográficas que sofrem impacto das florestas plantadas.

Nova Seção: Revistas Técnicas Especializadas

Estaremos nessa nova seção mostrando a vocês caminhos para acesso a revistas digitais que podem ser lidas sem necessidades de senhas, filiação a entidades ou pagamentos pelo download dos artigos. São revistas que estão ao alcance dos interessados em aprender mais sobre florestas, madeiras, celulose, papel, meio ambiente e sobre os eucaliptos, sem dúvidas. Aos editores dessas revistas, o muito obrigado de todos nós, tecnicos que encaram o conhecimento como algo que só se agrega ao ser humano e que ajuda a construir um futuro melhor. Ao cederem seus artigos para acesso público, estão colaborando para aumentar o conhecimento e a tecnologia no planeta, ao mesmo tempo que conseguem milhares de leitores e admiradores por todos os países e regiões do mesmo planeta. Obrigado mais uma vez. Aguardamos que muitas outras revistas se unam nessa corrente de promoção do conhecimento técnico-científico.

Scientia Forestalis
http://www.ipef.br/publicacoes/scientia/edicoes.asp
Revista científica do nosso parceiro IPEF - Instituto de Pesquisas e Estudos Florestais. Apresentada em idioma preferencialmente português, mas com artigos também em inglês. Sempre apresenta sumário dos artigos em inglês.

Revista Árvore
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_serial&pid=0100-6762&lng=pt&nrm=iso
Revista científica do nosso parceiro SIF - Sociedade de Investigações Florestais do Departamento de Engenharia Florestal da Universidade Federal de Viçosa, com artigos em português, inglês ou espanhol, sempre com os correspondentes resumos nos três diferentes idiomas.

Cerne
http://www.dcf.ufla.br/cerne/edições_anteriores.htm
Revista do Centro de Estudos em Recursos Naturais Renováveis do Departamento de Ciências Florestais da Universidade Federal de Lavras, com artigos científicos em português e resumos em inglês.

Ciência Florestal
http://www.ufsm.br/cienciaflorestal/publicacoes.html
Revista do CEPEF - Centro de Pesquisas Florestais do Departamento de Ciências Florestais da Universidade Federal de Santa Maria, com artigos científicos em português e sumários em inglês.

Revista Opiniões
http://www.revistaopinioes.com.br/Conteudo/CelulosePapel
Revista editada em português pela nosso amigo William Souza da Editora WDS e que se caracteriza por apresentar pontos de vistas de pessoas relevantes dos setores de celulose, papel, florestal e de cana-de-açucar, açúcar e álcool.

Floresta
http://calvados.c3sl.ufpr.br/ojs2/index.php/floresta/issue/archive
Revista científica da FUPEF - Fundação de Pesquisas Florestais do Paraná que atua filiada ao curso de Engenharia Florestal e ao curso de Engenharia Industrial Madeireira da Universidade Federal do Paraná. O idioma é o português, com sumários em inglês.

Unasylva

http://www.fao.org/forestry/site/unasylva/en
Revista florestal da FAO - Food and Agriculture Organization, das Nações Unidas, uma das mais tradicionais revistas florestais do mundo. Tem amplo e variado conteúdo, sobre os mais variados temas das ciências florestais e das utilizações dos produtos de origem florestal. O idioma dos artigos é o inglês.

Paper Technology
http://pita.co.uk/publications/journal.php#Scene_1
Paper Technology é a revista oficial da PITA - Paper Industry Technical Association. Os números dos anos de 2005 e 2006 estão disponibilizados para acesso público livre. É uma das melhores revistas técnicas em papel e celulose, no idioma inglês.

TAPPSA Journal

http://www.tappsa.co.za/html/technical_articles.html
Os artigos técnicos do TAPPSA Journal, bem como de conferências da associação, podem ser encontrados nesse website. A TAPPSA é a Technical Association of the Pulp and Paper Industry of Southern Africa. Os artigos são apresentados em inglês.

Celulosa y Papel - ATCP Chile

http://www.atcp.cl/Revistas.asp
Revista da nossa parceira ATCP Chile - Asociación Técnica de Celulosa y Papel, com atualidades e artigos técnicos sobre o setor chileno de papel e celulose, em espanhol.

SAGPyA Forestal

http://www.sagpya.mecon.gov.ar/new/0-0/forestacion
Revista florestal editada pela Secretaría de Agricultura, Ganadería, Pesca y Alimentos da República Argentina, em espanhol.

Euca-links (Websites Referenciados para sua Visitação)

CSIRO - Programa Multi-Divisional em Produtividade Florestal - Eucalypt Trees (Inglês)
http://www.ffp.csiro.au/nfm/mdp/bbproj/eucalypt.htm

O CSIRO - Commonwealth Science and Industrial Research Organization é um dos mais conceituados institutos de pesquisas na Austrália. Um de seus muitos programas de estudo consiste na avaliação da produtividade das florestas de eucaliptos na região sudeste da Austrália usando geo-processamento, sensoreamento remoto e estudos de paisagens. Mais detalhes do programa podem ser obtidos ao se clicar com o mouse sobre os ícones da pagina referenciada acima. Dentre as diversas seções desse programa está uma excelente explanação sobre as diferentes espécies de Eucalyptus em avaliação. Essa seção foi denominada de "Eucalypt Trees". Ela oferece valiosas informações sobre os eucaliptos, sua morfologia, taxonomia, etc.


EucaLink - Um Guia na Internet para os Eucalyptus (Inglês)
http://plantnet.rbgsyd.nsw.gov.au/PlantNet/Euc

Esse website foi desenvolvido originalmente pelo Dr. K.D. Hill até sua aposentadoria. A seguir, vem sendo mantido no ar sem atualizações desde 2004 pelo CANRI - Community Access to Natural Resources Information. Ainda assim, é uma excelente referência para quem quiser conhecer mais sobre espécies, taxonomia, identificação e classificação dos Eucalyptus, Corymbia e Angophora. Há algumas seções ditas "em construção", não se intimidem, entrem nas outras.


Disciplina "Fundamentos de la Producción de Pastas Celulósicas" - Universidad Nacional del Litoral - Argentina (Espanhol)
http://www.fiqus.unl.edu.ar/celulosa

http://www.fiqus.unl.edu.ar/celulosa/material.htm

Esse website apresenta o programa, os docentes e o material didático da disciplina de produção de celulose ministrada pelo Departamento de Engenharia Química da Universidad Nacional del Litoral, em Santiago del Estero, Argentina. As apostilas com a teoria, práticas e exercícios desenvovidas por estimados amigos como Miguel Angel Zanuttini, Juan Carlos Formento, Ana Maria Adell, Maria Claudia Taleb, Victorio Marzocchi, Miguel Citroni e Emílio Fernandez estão disponibilizadas para quem quiser aprender mais sobre o assunto.

Revisão do Princípio 10 do FSC - Forest Stewardship Council (Inglês)
http://www.fsc.org/plantations

O FSC é uma das mais conceituadas e aceitas entidades de certificação florestal mundial. O processo por ele desenvolvido se baseia na avaliação das florestas postulantes ao certificado de bom manejo florestal, em relação à aderência das mesmas e de sua gestão a princípios de sustentabilidade florestal. São 10 princípios, sendo o décimo relativo às plantações florestais. Mais de 7 milhões de florestas plantadas já foram certificadas pelo FSC a nível mundial. O princípio 10 está em processo de revisão desde 2004. Já existe um documento básico desenvolvido por um grupo de trabalho, ouvindo as partes interessadas e hoje colocado para manifestações e sugestões do público.

Documento de outubro de 2006:
http://www.fsc.org/plantations/docs/Resources%20-%20FSC%20docs%20and%20reports/Final%20Plantations%20Policy%20Review%20Report%202006-10-20%20(EN).pdf

Outros documentos interessantes, comentários de partes interessadas, etc:
http://www.fsc.org/plantations/content/en/resour.htm

Branqueamento das Celuloses Kraft de Eucaliptos

As tecnologias do branqueamento da celulose kraft de eucalipto evoluíram muito nas últimas décadas. Nos anos 70's eram muito comuns seqüências com 6 estágios, com cloro elementar, soda cáustica, hipoclorito de sódio e dióxido de cloro. Praticamente nada se utilizava de peróxido de hidrogênio, oxigênio e ozônio, a nível industrial. Entre 1985 a 1995 surgiram as pré-deslignificações com oxigênio e toda a enorme busca para minimizar a geração de compostos organoclorados. As metas eram substituir o cloro elementar e se reduzir o consumo de químicos e de água, minimizando os impactos ao meio ambiente. As lavagens das polpas foram melhoradas e os ganhos em consumos químicos foram notáveis. Entre 1975 até 1998 estudei e publiquei muito sobre branqueamento da celulose de eucalipto, contando sempre com a intensa cooperação das equipes de pesquisa por onde trabalhei e lecionei (Cenibra, Riocell, UFV, ESALQ). Vejam alguns desses nossos artigos sobre branqueamento na seção Artigos e Palestras em
http://www.celso-foelkel.com.br/artigos_home.html
.

No final da década dos 90's surgiu o conhecimento da existência dos recém famosos ácidos hexenurônicos, que são derivados das hemiceluloses, mas que consomem quantidades significativas dos oxidantes químicos empregados no branqueamento. As otimizações surgiram rápido, com etapas ácidas e de altas temperaturas para sua hidrólise. As lavagens foram definitivamente melhoradas pelo uso de lavadores eficientes e a mais altas consistências. O arraste de químicos de um estágio para outro diminuiu e os consumos de químicos ficaram ainda melhores. Aprendeu-se também a se dominar melhor as condições do cozimento kraft para melhorar a branqueabilidade das polpas, reduzir a reversão da alvura e se evitar a formação de compostos cromóforos. Foram ganhos significativos, tanto nos investimentos com seqüências mais curtas, nas economias de reagentes químicos, nos menores consumos de água, nas melhores e mais estáveis alvuras, na melhoria da qualidade da celulose final e dos efluentes gerados. Tudo isso acompanhado por menores impactos ambientais e maior fechamento de circuitos. Os produtos químicos se diversificaram. Como entrantes vitoriosos tivemos o peróxido de hidrogênio, o oxigênio, o ozônio, as enzimas, os quelantes, etc. Um novo mundo que nos será mostrado pelos trabalhos que estamos colocando nessa seção para a sua leitura. É uma seleção de artigos estado da arte. Divirtam-se.

Basics of Pulp Bleaching - A Review by Dr. Art Ragauskas (Inglês)

No website do IPST - Institute of Paper Science and Technology - Georgia Institute of Technology, de Atlanta / USA, temos uma excelente aula de fundamentos do branqueamento de celulose apresentada pelo nosso estimado amigo Dr. Art Ragauskas. Mesmo que vocês conheçam bem sobre a teoria do branqueamento, sempre é bom revisar com quem conhece muito.

http://www.ipst.gatech.edu/faculty_new/faculty_bios/ragauskas/technical_reviews/
Basics%20of%20Pulp%20Bleaching.pdf


A seguir, temos apresentados inúmeros trabalhos com o estado da arte do branqueamento de celulose kraft de eucaliptos. Temos atualmente seis grandes "escolas" pesquisando esse branqueamento de polpa de eucalipto: a Universidade Federal de Viçosa, com a liderança e capacidade de nosso amigo Dr. Jorge Luiz Colodette e seus alunos; a Degussa, com a competência técnica e o carisma como apresentador do estimado Hans Suess; a École Française de Papeterie e des Industries Graphiques, com nossos estimados Dr. Dominique Lachenal e Dra. Christine Chirat; o IPST - Institute of Paper Science and Technology de Atlanta/USA, com nossos estimados Dr. Art Ragauskas e Dr. Tom McDonough (mesmo aposentado, continua produzindo muito); a PAPRICAN - Canadá , com nossos estimados Dr. Richard Berry e Dra. Barbara van Lierop; a Escuela Técnica Superior de Ingenieria Industrial de Terrassa na Espanha, com os amigos Dr. José Colom e Dra.Teresa Vidal.

Temos um apanhado bastante diversificado de artigos e palestras para sua navegação. Contamos para essa apresentação com a cooperação da ABTCP (Associação Brasileira Técnica de Celulose e Papel - www.abtcp.org.br ) que nos oportunizou dispor em nosso website www.celso-foelkel.com.br diversos trabalhos apresentados em seus congressos e na revista O Papel. A nossa parceira ATCP Chile também atendeu nosso pedido para colocar para público um importante artigo publicado na revista Celulosa Y Papel daquela associação. Obrigado ABTCP e ATCP Chile, mais uma vez.

Alvura superior no branqueamento de pasta kraft de eucalipto (High brightness in eucalyptus pulp bleaching). H.U.Suss; C.Leporini Filho; K.Schmidt. O Papel - Março 2001: 78 – 86. Português/Portuguese
http://www.celso-foelkel.com.br/artigos/outros/Arquivo%2001.pdf

Avaliação de diferentes tecnologias de branqueamento para obtenção de polpa kraft de eucalipto (Evaluation of different bleaching technologies for obtaining eucalyptus kraft pulp). Y.A.M.Roble; L.C.Souza; C.Leporini Filho. O Papel - Junho 2006: 62 - 77. Português/Portuguese, Inglês/English
http://www.celso-foelkel.com.br/artigos/outros/Arquivo%2002.pdf

Branqueamento de polpa kraft de eucalipto: nível atual das técnicas e novos desenvolvimentos (Eucalyptus kraft pulp bleaching: state-of-the-art and new developments). J.L.Colodette; C.M.Gomes; M.S.Rabelo; K.M.M.Eiras; A.F.Gomes; K.M.Oliveira. O Papel – Setembro 2006: 88 – 111. Português/Portuguese, Inglês/English
http://www.celso-foelkel.com.br/artigos/outros/Arquivo%2003.pdf

Condições otimizadas para o branqueamento de polpa kraft de eucalipto com seqüência Dht(P0)D - Optimal conditions for bleaching eucalyptus kraft pulp with three stage sequence Dht(PO)D. A.F. Milanez; J.L.Colodette. O Papel – Abril 2006: 46 – 53. Português/Portuguese
http://www.celso-foelkel.com.br/artigos/outros/Arquivo%2004.pdf

Fundamentals and characteristics of modern hardwood pulp bleaching (Fundamentos e características do moderno branqueamento de polpas de fibras curtas). T.Vuorinen; A.S. Jaaskelainen; T.Lehtimaa; K.Toikka; Z.Zhou. 38º Congresso Anual ABTCP 2005. 6 pp. Inglês/English
http://www.celso-foelkel.com.br/artigos/outros/Arquivo%2005.pdf

Progressos obtidos no branqueamento para se atingir alta alvura com baixa reversão (Progress in bleaching to top brightness with low reversion). H.U.Suess; C.Leporini Filho. O Papel – Fevereiro 2005: 59 – 67. Português/Portuguese
http://www.celso-foelkel.com.br/artigos/outros/Arquivo%2006.pdf

A comparative evaluation of low-AOX hardwood kraft pulp bleaching sequences (Uma avaliação comparativa de seqüências de branqueamento de polpa kraft de fibra curta com baixa geração de AOX). T.McDonough; C.Courchene; A.Ragauskas; B.Khandelwal; V.Magnotta. Institute of Paper Science and Technology. 1999. Inglês/English
http://smartech.gatech.edu/bitstream/1853/2201/1/tps-771.pdf

A comparative evaluation of hardwood kraft pulp bleaching sequences (Uma avaliação comparativa de sequências de branqueamento de polpa kraft de fibra curta). A.Ragauskas; C.Courchene; B.Khandelwal; V.Magnotta; T.McDonough; A.Shaket. Institute of Paper Science and Technology. Powerpoint: 33 slides. Inglês/English
http://www.ipst.gatech.edu/faculty_new/faculty_bios/
ragauskas/technical_reviews/HW%20ECF%20Bleaching.pdf


Avances en el blanqueo de pulpa kraft de eucaliptus (Advances in the eucalyptus kraft pulp bleaching). J.L.Colodette; C.M.Gomes; M.Rabelo; K.M.M.Eiras. Celulosa y Papel ATCP Chile 22(3)- Setembro 2006. 11 pp. Espanhol/Spanish
http://www.atcp.cl/PDFs/AvancesEnBlanqueoPulpaKraftdeEucaliptus.pdf

The evolution in eucalyptus kraft pulp bleaching from 4 to 2 stages – A comparison of options. (A evolução no branqueamento de polpa kraft de eucalipto de 4 para 2 estágios - Uma comparação de opções). H.U.Suess; C.Moodley. African Pulp and Paper Week, 2002. TAPPSA website. Inglês/English
http://tappsa.co.za/archive/APPW2002/Title/
The_evolution_in_Eucalyptus_pu/the_evolution_in_eucalyptus_pu.html

Advances in eucalyptus pulp bleaching technology (Avanços nas tecnologias de branqueamento de celulose de eucalipto). O.Pikka; J.Vehmaa. III ICEP – International Colloquium on Eucalyptus Pulp. 2007. 14 pp. Inglês/English
http://www.celuloseonline.com.br/imagembank/Docs/DocBank/Eventos/430/1PikkaOral.pdf

Progress in bleaching to top brightness with low reversion (Progressos no branqueamento para altas alvuras com baixa reversão). H.U.Suess; C.Moodley. African Pulp and Paper Week, 2004. TAPPSA website. Inglês/English
http://tappsa.co.za/archive2/APPW_2004/Title2004/Progress_in_bleaching/progress_in_bleaching.html

Progress in eucalyptus kraft pulp bleaching (Progressos no branqueamento de polpa kraft de eucalipto). J.L.Colodette; C.M.Gomes; M.Rabelo; K.M.M.Eiras. II ICEF International Colloquium on Eucalyptus Pulp. 2005. 18 pp. Inglês/English
http://www.celuloseonline.com.br/imagembank/Docs/DocBank/Eventos/SIII_4.pdf

Modern high brightness low impact bleaching of eucalyptus kraft pulp (Moderno branqueamento de baixo impacto e para alta alvura em celulose kraft de eucalipto). J.L.Colodette; C.M.Gomes; A. H.Mounteer; M.S.Rabelo; K.M.M.Eiras. Das Papier IPW1/2006: 44 – 47. Inglês/English
http://www.ipwonline.de/download/zellchem/2006/dp010604.pdf

Short sequence bleaching without penalties. Options for eucalyptus pulp (Branqueamento com seqüências curtas sem penalidades. Opções para polpas de eucalipto). H.U.Suess; K.Schmidt; B.Hopf. 59th Appita Conference. 2005. 13 pp. Inglês/English
http://www.degussa-bk.de/asp/documents/195_Document.pdf

TCF bleaching of eucalyptus kraft pulp - The selection of the right sequence and the best conditions (Branqueamento TCF de polpa kraft de eucalipto - A seleção da sequência correta e das melhores condições). H.U.Suess; N.Nimmerfroh; O.Mambrim Filho. Journal of Pulp and Paper Science 23(11): J517 – J521. 1997. Inglês/English
http://www.degussa-bk.de/asp/documents/218_Document.pdf

Bleaching of eucalyptus kraft pulp with low residual of halogenated compounds - ECF Light. (Branqueamento de celulose kraft de eucalipto com baixo residual de compostos halogenados - ECF Light). H.U.Suess; C.Leporini Filho; K.Schmidt. 32º Congresso ABTCP. 1999. 8 pp. Inglês/English
http://www.degussa-bk.de/asp/documents/208_Document.pdf

Bleaching of eucalyptus kraft pulp to very high brightness (Branqueamento de celulose kraft de eucalipto para muito alta alvura). H.U.Suess; C.Leporini Filho; K.Schmidt. 33º Congresso ABTCP. 2000. 11 pp. Inglês/English
http://www.degussa-bk.de/asp/documents/205_Document.pdf

Bleaching Eucalyptus grandis kraft pulp using a short TCF bleaching sequence (Branqueamento de celulose kraft de Eucalyptus grandis com seqüência TCF curta). M.C.Area; F.E. Felissia. TAPPSA Technical Articles. Inglês/English
http://www.tappsa.co.za/html/statistical_process_control.html


Elucidating the formation and chemistry of chromophores during kraft pulping (Elucidando a formação e a química dos cromóforos durante o processo kraft).
T.J.Dyer. Institute of Paper Science and Technology. Tese de doutoramento. 2004. 2 volumes. 15,2 MB. Inglês/English
http://smartech.gatech.edu/handle/1853/7025?mode=full&submit_simple=Show+full+item+record

Tecnologias avançadas para pré-branqueamento de polpa kraft de eucalipto (Advanced technologies for eucalyptus kraft pulp pre-bleaching). M.S.Rabelo. Tese de doutorado. Universidade Federal de Viçosa. 2006. 277 pp. Português/Portuguese
http://www.tede.ufv.br/tedesimplificado/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=430

Influence of pulp colour on bleachability. Ways to improve the bleaching response of alkaline pulp (Influência da cor da polpa em sua branqueabilidade. Meios para melhorar a resposta ao branqueamento de polpas alcalinas). D.Lachenal; C.Chirat; N.Benattar; Y.Hamzeh; N.Marlin; C.Mateo; B.Brocher. ATIP 59(3).6 pp. 2005. Inglês/English
http://cerig.efpg.inpg.fr/article-scientifique/2005/Blanchiment-pates.pdf

Future challenges in chemical pulp bleaching (Desafios futuros para o branqueamento de celulose química). D.Lachenal; C.Chirat; Y.Hamzeh. ATIP 60(2). 6 pp. 2006. Inglês/English
http://cerig.efpg.inpg.fr/article-scientifique/2007/chemical-pulp-bleaching.pdf

Hexenuronic acid groups in pulping and bleaching (Os ácidos hexenurônicos na produção e branqueamento da celulose). Z.H.Jiang; B.v.Lierop; R.Berry. 35º Congresso Anual ABTCP. 2002. 18 pp. Inglês/English
http://www.celuloseonline.com.br/imagembank/Docs/DocBank/dc/dc137.pdf

Incremento de la eficácia del blanqueo com ozono de pastas de eucaliptos (Increasing the efficiency of eucalyptus kraft pulp bleaching with ozone). M.B.Roncero, J.F.Colom; T.Vidal. CIADICYP 2000, 19 pp. Espanhol/Spanish
http://ciadicyp.unam.edu.ar/trabajos/trabajos/blanqueo/Colom-61-UPC-Esp.pdf

Os Amigos dos Eucalyptus

Engº Florestal Teotônio Francisco de Assis

Acredito que a maioria dos leitores dessa nossa Eucalyptus Newsletter conheça o nosso estimado Téo, como é chamado o grande amigo dos eucaliptos, o engenheiro florestal Teotônio Francisco de Assis. Conheço a Téo desde 1985, quando estive em Piracicaba para apresentar uma palestra no Simpósio sobre Tendências do Desenvolvimento Florestal Brasileiro do IPEF. Teotônio fez uma brilhante apresentação sobre a hibridação e clonagem do programa de melhoramento florestal na Acesita, empresa onde trabalhava na época. Depois disso, sempre nos encontrávamos em congressos florestais, até que passamos a trabalhar juntos na Riocell em 1989. Durante 10 anos estivemos juntos na Riocell, agregando conhecimentos e desenvolvimentos para a tecnologia florestal da empresa. Mesmo após minha saída da Riocell em 1998, continuamos a produzir trabalhos científicos em parceria, pelo seu apoio ao curso de mestrado da Universidade Federal de Santa Maria, onde lecionei. Sua participação no melhoramento florestal dos eucaliptos tem sido decisiva, não apenas no Brasil, mas em diversos países onde atua como consultor: Chile, Uruguai, Argentina. Isso sem falar nos países onde possui interfaces fortes, como nos países ibéricos e na Austrália. São diversas as áreas da eucaliptocultura onde o Teotônio inseriu fortes inovações, pois essa sempre foi a sua principal característica: a inovação e a geração de novos conhecimentos aplicáveis à produtividade e ao melhoramento das florestas comerciais dos eucaliptos. Apenas para resumir em poucas palavras os tópicos onde sua participação tem sido decisiva e criativa: introdução de material genético, melhoramento florestal, genética molecular e seqüenciamento genético, biotecnologia florestal, hibridação e clonagem, estaquia e micro-propagação para produção de mudas de clones, qualidade das mudas, doenças dos eucaliptos, qualidade da madeira dos eucaliptos para usos industriais, qualidade das florestas plantadas. Sua intensa produção científica pode ser comprovada pelos muito trabalhos que publicou e pelas muitas palestras apresentadas por quase todo o mundo.

Teotônio nasceu em 1952, é goiano de Jatai, de uma família de 6 filhos, onde 4 são engenheiros florestais, sendo ele o segundo. Em 1995, sua mãe recebeu uma homenagem da Sociedade Mineira de Engenheiros Florestais por ter gerado esse número de profissionais florestais para o Brasil. Suas primeiras experiências com os eucaliptos datam de sua época de estudos colegiais em Viçosa, na época denominado de científico. Seu irmão mais velho José Batuíra de Assis estudava engenharia florestal em Viçosa e lhe convidava para assistir juntos às aulas práticas na universidade. Isso foi suficiente para que ele se interessasse pela engenharia florestal. Em 1973, ingressou na Universidade Federal de Viçosa no curso de engenharia florestal, formando-se em 1976. Durante a época universitária estagiou na Florestas Rio Doce, na Secretaria da Agricultura do Estado de Goiás e no antigo PRODEPEF, um programa de desenvolvimento florestal da época. Nesse último estágio foi orientado pelo Dr. Lamberto Golfari, um dos expoentes no zoneamento ecológico e na avaliação de espécies e de procedências de eucaliptos no Brasil. Após a conclusão do curso de Engenharia Florestal, ingressou no curso de mestrado em Genética e Melhoramento da UFV, onde seu orientador foi o prof. Dr. Arno Brune. Sua tese foi sobre "Estimativas de herdabilidade e correlações em progênies jovens de Eucalyptus grandis". Ainda como estudante de mestrado, ingressou na Acesita Energética, onde trabalhou 11 anos principalmente com melhoramento genético e clonagem de eucalipto. Nesse período, dedicou-se fortemente à produção de híbridos de eucalipto. Conseguiu inclusive realizar a difícil missão de hibridar o Corymbia citriodora com o Corymbia torelliana, por polinização controlada. Ao final do período na Acesita, trabalhou em um programa de propagação vegetativa de eucalipto, em uma parceria da Acesita Energética com a empresa de biotecnologia Bioplanta. Nessa parceria foram desenvolvidos protocolos de micropropagação de várias espécies de eucalipto, junto com a Dra. Linda Caldas e o Dr. Dário Grattapaglia. Nessa época iniciou então os primeiros ensaios que vieram a resultar, mais tarde, e de forma absolutamente pioneira na Riocell, no desenvolvimento da técnica da microestaquia. Essa técnica acabou sendo a precursora dos sistemas de clonagem atualmente em uso no Brasil e em vários outros países. Em 1989, convite do nosso saudoso amigo e "quase irmão" engenheiro florestal Jorge Vieira Gonzaga, ingressou na Riocell, atraído pela importância dada pela empresa à pesquisa e ao desenvolvimento. Na Riocell teve a oportunidade de atuar em atividades de pesquisas que resultaram no desenvolvimento de algumas importantes ferramentas utilizadas no melhoramento genético do eucalipto. Dentre os principais destacam-se:

  • criação da microestaquia,
  • desenvolvimento do conceito de pomares de cruzamentos indoor,
  • desenvolvimento de técnica de polinização controlada (PAI): Protoginia Artificialmente Induzida,
  • aprimoramento da indução do florescimento precoce de plantas em vasos, com o uso de paclobutrazol,
  • desenvolvimentos de técnicas de indução da brotação de árvores em pé,
  • produção de mais de uma centena combinações híbridas diferentes entre diversas espécies de eucaliptos,
  • desenvolvimento de estudos de melhoramento florestal com a Acacia mearnsii,
  • utilização do E. globulus em cruzamentos híbridos para o melhoramento da qualidade da madeira para a fabricação de celulose. Esses híbridos mudaram o potencial de qualidade da madeira e da polpa pela introdução de características como menor teor de lignina, maior teor de hemiceluloses, maior densidade básica, maior rendimento em celulose.

Participou durante sua vida profissional de duas viagens à Austrália para coleta de sementes básicas para o desenvolvimento de programas de melhoramento de eucalipto. A primeira foi em 1984, junto com o engenheiro Rivelli, pela Acesita, onde foram colhidas sementes de espécies importantes para a produção de carvão vegetal (E. camaldulensis, E. tereticornis, E. pellita, E. pilularis, E. pyrocarpa, E. cloeziana, Corymbia citriodora e Corymbia torelliana). A segunda, em 1990, pela Riocell, a coleta concentrou-se em E. saligna em Nova Gales do Sul e E. grandis da região de Atherton. Nessa viagem foram também obtidas, junto ao CSIRO, sementes de E. globulus, E. dunnii e vários lotes de sementes de outras espécies de eucalipto para testes no sul do Brasil. Por todas essas razões,Teotônio colaborou decisivamente para o enriquecimento do banco de genes de eucaliptos no Brasil.

Na Riocell, como era o modelo de gestão tecnológica da época, Teotonio desenvolveu habilidades em consultoria interna e externa, atendendo as empresas do Grupo Klabin e clientes externos do centro tecnológico da empresa. Mais tarde, atuou como melhorista corporativo do Grupo Klabin até a venda da Riocell para a Aracruz, onde ainda trabalhou por um ano e meio. Nesse momento, decidiu constituir uma empresa de consultoria (Assistech), atividade à qual se dedica atualmente, atendendo empresas no Brasil, Uruguai e Chile, nas áreas de produção de carvão vegetal, celulose e papel, madeira serrada, etc.

Sua atividade acadêmica sempre ocorreu, principalmente durante sua fase na Riocell, onde sempre cooperou com os estudantes de mestrado e estagiários da empresa em engenharia florestal. Atualmente, atua ainda como colaborador no Curso Internacional de Melhoramento Genético Florestal, coordenado pela Universidade da Carolina do Norte, ministrando mini-cursos de propagação vegetativa e cruzamentos controlados de Eucalyptus. Em nossas conversas, Téo revelou mais um de seus sonhos criativos para o futuro. Algo a ver com os eucaliptos. Seu plano, junto com sua mulher Marisa, que é pedagoga e especialista em crianças portadoras de altas habilidades, é desenvolver brinquedos educativos feitos de madeira de eucalipto, para fornecer a entidades que trabalham com essas crianças.

Alguns dos muitos trabalhos publicados pelo Teotônio Francisco de Assis estão mostrados em euca-links a seguir:

Current status of clonal forestry in Brazil (Estado atual da clonagem florestal no Brasil). T.F. Assis. 1 p. Inglês/English
http://www.celso-foelkel.com.br/artigos/outros/
Arquivo%2007.%20Current%20Staus%20of%20Clonal%20Forestry%20in%20Brazil.doc

Melhoramento para produtividade e qualidade da celulose de fibra curta (Breeding for productivity and quality in the hardwood pulp production). T.F. Assis. 18 pp. Português/Portuguese
http://www.celso-foelkel.com.br/artigos/outros/
Arquivo%2008.%20Estrat%E9gias%20de%20Melhoramento%20FIBRA%20CURTA.doc

Estratégias de melhoramento para obtenção de madeira de qualidade para laminação e serraria (Breeding strategies for obtaining high quality wood for veneer and saw-timber). T.F. Assis. 18 pp. Português/Portuguese
http://www.celso-foelkel.com.br/artigos/outros/Arquivo%2009.%20Estrat%E9gias%20de
%20Melhoramento%20para%20Obten%E7%E3o%20de%20Madeira%20de%20Quali.doc

Historical development to the state of the art with propagation of Eucalyptus sp. (Desenvolvimento histórico para o estado-da-arte na propagação de Eucalyptus sp.). T.F. Assis. 1 p. Inglês/English
http://www.celso-foelkel.com.br/artigos/outros/
Arquivo%2010.%20Historical%20Development%20with%20propagation%20of%20Eucalyptus%20sp.doc

Improvement of forestry productivity and wood quality through hybridization (Melhoramento da produtividade e qualidade da madeira através hibridação). T.F. Assis; G.D. Rezende; A.M. Aguiar. 1 p. Inglês/English
http://www.celso-foelkel.com.br/artigos/outros/Arquivo%2011.doc

Current status of breeding and deployment for clonal forestry with tropical eucalypt hydrids in Brazil (Estado atual do melhoramento e mobilização para a clonagem florestal com eucaliptos tropicais híbridos no Brasil). T.F. Assis; G.D.S. Rezende; A.M. Aguiar. 1 p. Inglês/English
http://www.celso-foelkel.com.br/artigos/outros/Arquivo%2012.doc

Biotechnology and the KISS principle in Eucalyptus breeding (Biotecnologia e o princípio KISS no melhoramento do eucalipto). T.F. Assis. 1 p. Inglês/English
http://www.celso-foelkel.com.br/artigos/outros/Arquivo%2013.%20Kiss%20Principle.doc

Melhoramento genético do eucalipto (Eucalyptus genetic breeding). T.F. Assis. 35 pp. Português/Portuguese
http://www.celso-foelkel.com.br/artigos/outros/Arquivo%2014.%20melhoramento%20eucalipto.doc

Artificially induced prothogyny: an advance in the controlled pollination of Eucalyptus (Protogenia induzida artificialmente: um avanço na polinização controlada do Eucalyptus). T.F. Assis; P. Warburton; C. Harwood. Australian Forestry 68(1): 26 – 32. 2005. Inglês/English
http://www.celso-foelkel.com.br/artigos/outros/
Arquivo%2015.%20PAI%20Protoginia%20Artificialmente%20induzida.pdf

Evolution of technology for cloning eucalyptus in large scale (Evolução na tecnologia para clonagem de eucalipto em larga escala). T.F. Assis. 16 pp. Inglês/English
http://www.celso-foelkel.com.br/artigos/outros/
Arquivo%2016.%20Paper%20IUFRO%202001%20corrected.doc

Os propulsores da produtividade dos eucaliptos (The eucalypts forest productivity drivers). T.F.Assis. Revista Opiniões. 2006 Português/Portuguese
http://www.revistaopinioes.com.br/Conteudo/CelulosePapel/Edicao002/Artigos/Artigo002-14-A.htm

Current techniques and prospects for the clonal propagation of hardwoods with emphasis on Eucalyptus (Técnicas atuais e projeções para a propagação clonal de folhosas com ênfase no Eucalyptus). T.F. Assis; A.G. Fett Neto; A.C. Alfenas. In "Plantation Forest Biotechnology for the 21st Century". 2004. 31 pp. Inglês/English
http://www.cababstractsplus.org/google/abstract.asp?AcNo=20053035518

Utilização comercial de propagação agâmica de espécies de Eucalyptus (Commercial utilization of agamic propagation in Eucalypus). T.F.Assis. XI Jornadas Forestales de Entre Rios. Argentina. 1996. 7 pp. Português/Portuguese
http://www.sagpya.mecon.gov.ar/new/0-0/forestacion/biblos/pdf/1996/62-1996-02.pdf

Métodos alternativos de cruzamentos controlados em Eucalyptus (Alternative methods of controlled cross breeding in Eucalyptus species). T.F.Assis; N.S.Jardim; J.F.S.Bauer. Congresso IUFRO sobre "Silvicultura e Melhoramento de Eucalyptus". 1997. 5 pp. Português/Portuguese
http://bosques.cnpf.embrapa.br/node_embrapa/uploads/gotjaygcjo.pdf

Aracruz encontra no E.globulus uma fonte de qualidade de madeira para se tornar mais competitiva (Aracruz finds in the E.globulus a new source of wood quality to become more competitive). Celso Foelkel entrevista Teotônio Francisco de Assis. O Papel - Setembro 2004: 41 – 43. Português/Portuguese
http://www.celso-foelkel.com.br/artigos/outros/
Arquivo%2018.%20aracruz%20encontra%20no%20e.globulus.pdf

New pulping technology and Eucalyptus wood: the role of soil fertility, plant nutrition and wood ion content (Novas tecnologias de produção de celulose e a madeira do eucalipto: o papel da fertilidade do solo, da nutrição da planta e do teor de íons na madeira). C.Foelkel, T.F.Assis. IUFRO/CRC for Temperate Hardwood Forestry. 4 pp. 1995. Disponível ao público geral. Inglês/English
http://members.forestry.crc.org.au/cgi-bin/doc.pl?doc_id=514

http://members.forestry.crc.org.au/cgi-bin/doc.pl?rm=search&query=foelkel

Sintetização de híbridos de Eucalyptus por cruzamentos controlados (Eucalyptus hybrids synthesis by controlled crossings). T.F.Assis; J.F.S.Bauer; G.Tafarel. Ciência Florestal 3(1): 161 - 171. 1993. Português/Portuguese
http://www.ufsm.br/cienciaflorestal/artigos/v3n1/art10v3n1.pdf

Fatores operacionais que afetam a regeneração do Eucalyptus manejado por talhadia (Operational factors affecting the sprouting of the Eucalyptus stumps managed by clear cutting). J.E.M.Klein; E.P.Bortolas; T.F.Assis; E.P.Perrando. Circular Técnica IPEF 30(9): 95 - 104. 1997. Português/Portuguese
http://www.ipef.br/publicacoes/stecnica/nr30/cap9.pdf

Production and use of Eucalyptus hybrids for industrial purposes (Produção e uso de híbridos de eucaliptos para propósitos industriais). T.F.Assis. Proceedings of the QFRI/CRC/SPF Symposium "Hybrid Breeding and Genetics of Forest Trees": 63 - 74. 2000. Disponível para o público geral. Inglês/English
http://members.forestry.crc.org.au/cgi-bin/doc.pl?doc_id=332

http://members.forestry.crc.org.au/cgi-bin/doc.pl?rm=search&query=assis

Propagação vegetativa de Eucalyptus por microestaquia (Vegetative propagation of Eucalyptus by micro-cuttings). T.F.Assis. Congresso IUFRO sobre "Silvicultura e Melhoramento de Eucalyptus". 1997. 5 pp. Português/Portuguese
http://bosques.cnpf.embrapa.br/node_embrapa/uploads/sbmphqjskl.pdf

Sporothrix eucalypti - Um novo patógeno do eucalipto no Brasil ( Sporothrix eucalypti -A new pathogen of Eucalyptus in Brazil). A.C.Alfenas; E.A.V.Zauza; O.P.P.Rosa; T.F.Assis. Revista Fitopatologia Brasileira 26(2): 221. Português/Portuguese
http://www.scielo.br/pdf/fb/v26n2/a21v26n2.pdf

Qualidade da celulose kraft antraquinona de Eucalyptus dunnii plantado em cinco espaçamentos em relação ao Eucalyptus grandis e E.saligna ( Kraft anthraquinone pulp properties of Eucalyptus dunnii obtained within 5 tree plantation spacings and compared to commercially planted E.grandis and E.saligna). G.W.Ferreira; J.V.Gonzaga; C.E.B.Foelkel; T.F.Assis; E.Ratnieks; M.C.M.Silva. Ciência Florestal 7(1): 41 - 63. 1997. Português/Portuguese
http://www.ufsm.br/cienciaflorestal/artigos/v7n1/art5v7n1.pdf

Comportamento da madeira de Eucalyptus globulus com diferentes teores de lignina para produção de celulose kraft (Kraft pulping behavior of Eucalyptus globulus woods containing different lignin contents). C.A.B.Rosa; G.V.Cardoso; S.M.B.Frizzo; C.E.B.Foelkel; T.F.Assis; P.Oliveira. 35ºCongresso Anual ABTCP. 2002. 7 pp. Português/Portuguese
http://www.celso-foelkel.com.br/artigos/ABTCP/abtcp.%20para%20site%202002e.pdf

Variação da densidade básica da madeira de Eucalyptus globulus no sentido longitudinal da árvore (Variability in the tree height of the Eucalyptus globulus wood basic density). G.V.Cardoso; S.M.B.Frizzo; C.A.B.Rosa; C.E.B.Foelkel; T.F.Assis; P.Oliveira. 35º Congresso Anual ABTCP. 2002. 7 pp. Português/Portuguese
http://www.celso-foelkel.com.br/artigos/ABTCP/abtcp.%20para%20site%202002d.pdf

Otimização das condições do cozimento kraft de Eucalyptus globulus em função do teor de lignina da madeira (Kraft pulping optimization of Eucalyptus globulus woods with different lignin contents). G.V.Cardoso; S.M.B.Frizzo; C.A.B.Rosa; C.E.B.Foelkel; T.F.Assis; P.Oliveira. 35º Congresso Anual ABTCP. 2002. 7 pp. Português/Portuguese
http://www.celso-foelkel.com.br/artigos/ABTCP/abtcp.%20para%20site%202002a.pdf

Livro: Clonagem e Doenças do Eucalipto (Cloning and Diseases of Eucalypt) A.C.Alfenas; E.A.V.Zauza; R.G.Mafia; T.F.Assis. Editora UFV. 2004. 442 pp. Português/Portuguese
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Capítulo do Livro: Biotecnologia Florestal (Forest Biotechnology)
Editor Aluízio Borem. Editora UFV. 2007. 387 pp. Português/Portuguese
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Mini-Artigo Técnico por Celso Foelkel

A Fabricação de Celulose Kraft Branqueada de Eucalipto e o Consumo de Água

A indústria de fabricação de celulose e de papel é grande consumidora de água. Isso ocorre desde a invenção do papel, que foi idealizado ser formado usando uma diluída suspensão de fibras vegetais. Ao mesmo tempo que as fábricas captam grandes volumes de água, como parte importante dessa água se contamina nos processos industriais, ela deve ser tratada e lançada aos corpos de água como efluentes. Uma outra parte importante da água captada se perde por evaporação, para os pisos, acompanhando resíduos e produtos, etc. Essa perda pode variar entre 10 a 20%, dependendo da maneira adotada para gestão dessa água e dos desenhos das instalações, especialmente do projeto conceitual dos sistemas de recuperação de perdas.

Há não muito tempo atrás, por volta do início dos anos 70's, as fábricas de celulose eram bastante abertas em seus circuitos de água, com consumos de água por tonelada de polpa que chegavam a 250 m³, um exagero. Como a água sempre custou pouco (apenas o custo de captação, tratamento e distribuição) a filosofia era a de se usar bastante água. O porque disso é fácil de entender: quanto mais água se usa no processo, mais fácil fica a eliminação de contaminantes indesejáveis que causam cor na celulose e incrustações no processo. Colóides, íons minerais, grupos cromóforos, extrativos da madeira, radicais orgânicos, limo, finos pegajosos, tudo isso pode ser mais facilmente eliminado pela abertura do processo. Se os circuitos são fechados, eles podem vir a se acumular e causar problemas e perdas de produção e de qualidade. Por isso, sempre foi mais fácil ao técnico "trabalhar com o circuito mais aberto". Por essa razão, não há muito tempo atrás, atingíamos essas enormidades de 150 a 250 m³ de consumo de água por tonelada de celulose e de 25 a 40 m³ por tonelada de papel. Algo definitivamente inaceitável para os padrões de hoje.

O mundo mudou nesse período, as empresas e as tecnologias se aperfeiçoaram, procurando consumir menos água e gerar menos efluentes. Chegamos hoje a valores entre 25 a 40 m³/adt na fabricação da celulose kraft branqueada de eucalipto e a 7 a 15 m³/tonelada na fabricação do papel branco. É uma grande melhora, mas não podemos ainda aceitar isso como bom. A água ainda é muito barata, entre 0,05 a 0,12 US$/m³ (2 a 4 US$/adt), mas o custo do tratamento dos efluentes não é tão barato assim (entre 7 a 15 US$/adt de polpa, dependendo da intensidade e do tipo). Isso tudo só falando em custos diretos, sem depreciação.

Há também uma velha regra muito fácil de se entender: quanto mais água uma fábrica capta, maior será o volume de efluentes que ela gerará. Nada mais natural, é a velha lei de conservação das massas de Lavoisier, "tudo o que entra deve sair" para se manter o balanço material. Óbvio então que os custos aumentam conforme usarmos mais água, já que haverá mais efluentes a tratar.

Vemos ainda hoje, as empresas com necessidades de fazer grandes investimentos em enormes estações de tratamento de água e de efluentes. Vemos ainda que há muitas possibilidades de melhorias no que diz respeito a diminuir o consumo de água. Ao lerem o que vou escrever, tenho certeza que entenderão meus pontos de vista. Certamente que estou ciente que a tal fábrica de "efluente zero" é algo ainda distante. Hoje já temos boas fábricas de celulose kraft branqueada de eucalipto operando com cerca de 20 m³ de efluentes/adt. Temos fábricas de papel com 5 a 10 m³/ton de papel branco. Eu estou feliz com a evolução, mas não satisfeito ainda. Tenho visto muitas melhorias, mas elas não me convencem que são estado da arte, pois se apoiam muito no tratar, tratar e tratar do que no prevenir, segregar, reusar e disciplinar. Tudo é uma questão conceitual, que parte da própria concepção do projeto das fábricas. Se temos uma fábrica existente de celulose kraft branqueada e operando com 30 m³/adt de efluentes, toda sua instalação foi projetada para isso: redes, bombas, tubulações, tanques, decantadores, reatores biológicos, etc. Mudar a operação da mesma para menores consumos é bem mais difícil do que projetar uma nova fábrica para um consumo bem menor; talvez a metade disso, com facilidades. Em parte, o problema é cultural e começa nas áreas de engenharia, as que desenham as fábricas. O conceito se baseia muito pouco na segregação das águas. A filosofia conceitual é se misturar todas as águas residuárias e se tratar tudo em uma enorme e custosa estação de tratamento de efluentes. Uma vez mais a tal de economia de escala a nos cabrestar o raciocínio. Com isso, misturam-se nos efluentes águas definitivamente limpas, quase potáveis, que poderiam ser perfeitamente reusadas no processo. Exemplos disso: águas de selagem, águas de refrigeração, águas de lubrificação de gaxetas, água de purga das caldeiras, condensados das máquinas secadoras de folha, águas de lavagem de pisos, água das chuvas, etc. Somente nessas águas de boa qualidade enviadas para efluentes podemos alcançar cerca de 20% do total de água descartada. Lembrar que ainda jogamos muita água para a atmosfera na forma de vapores ou neblinas (vapores das máquinas secadoras das folhas de celulose ou de papel, fumaças das caldeiras, neblinas nas torres de refrigeração de águas e de efluentes, etc.). Somente as torres de refrigeração usadas para baixar a temperatura da água quente de processo ou a temperatura do efluente bruto jogam cerca de 1,5 a 2 m³/adt de água para a atmosfera. Difícil aceitar que um volume tão grande de efluente bruto vá para a atmosfera, sendo respirado pelas pessoas nas vizinhanças dessas torres. Para mim, esse sistema de refrigeração é definitivamente inaceitável. Implica em perder muita água e em jogar efluente para a atmosfera. Muito melhor seria o uso de trocadores de calor fechados (placas e troca indireta) ou torres com condensadores para abater essa neblina.

Outra coisa importante é se distinguir bem os números quando falamos deles. Consumo de água é uma coisa, geração de efluentes é outra. Quase todos medem a geração de efluentes (mais fácil, um ponto só a medir e é legislado). O consumo de cada setor e os pontos de perda de água nas fábricas são medidos por poucos. Também não é muito difícil de ser feito. Com não muito esforço se pode ter um bom balanço de entradas e saídas de todas as águas na fábrica. Onde perdemos água?

Há muitos pontos evidentes e de razoável perda:

  • na evaporação superficial de enormes lagoas de aeração ou na lagoa de emergência;
  • na evaporação da neblina das torres de resfriamento;
  • na evaporação dos pisos e pátios;
  • na secagem da madeira e dos cavacos na floresta e no pátio (os cavacos de madeira, dependendo de sua umidade entram com cerca de 1 a 1,5 m³/adt de água no processo);
  • nos vapores e neblinas dos secadores, caldeiras, etc;
  • nas lavagens de pisos e de equipamentos;
  • na água que acompanha os resíduos sólidos descartados ou enviados para compostagem (muito pouca atenção se dá ao teor de umidade de resíduos sólidos. Para um resíduo com 20% de consistência, a cada uma tonelada seca desse resíduo temos 4 toneladas de água perdida junta);
  • nas perdas de vapor e de purgadores;
  • e muitos pontos mais.

Em resumo, há muitas perdas de água, por essa razão a diferença de cerca de 10 a 20% entre água captada e efluente devolvido ao corpo receptor. Essa percentagem pode ser maior ou menor, dependendo da tecnologia e da gestão da água na fábrica.

Outro grande problema é a falta de distinção entre as diversas águas. O setor se acostumou a usar água industrial, quase potável, para tudo: águas de selagem, águas de refrigeração, água de lavagem das toras, água de lavagem de pisos. Um desperdício, pois a maioria desses usos, poderia ser feito com água recuperada ou mesmo com algum efluente.
Se analisarmos criteriosamente a qualidade das águas que circulam dentro da fábrica de celulose, vamos notar que cerca de 70 a 80% delas tomam contato com contaminantes e se sujam de uma maneira mais acentuada, mas entre 20 a 30% só se aquecem ou se contaminam muito pouco e acabam nos efluentes. Porque não desenhar circuitos específicos para recuperar essas águas e se reusá-las novamente? Lembrem-se que as águas podem recircular mais de uma vez ao dia na fábrica. As unidades de resfriamento de águas quentes de processo, hoje comuns nas fábricas de celulose, resfriam entre 100 a 200 m³/adt de água, pois essa água vai e volta diversas vezes à unidade de resfriamento ao longo do dia.

Outro problema usual nas fábricas é a perda de água por desbalanceamentos nas diferentes unidades: falta água em uma área e sobra muito em outra. Onde sobra acaba indo ao efluente. Uma possível solução seria se ter uma lagoa ou tanque de regulação de fluxos para águas limpas. Sou definitivamente a favor de uma grande lagoa para receber as águas boas já mencionadas, que ao invés de irem ao tratamento de efluentes, iriam para essa lagoa. Dai, poderiam abastecer a ETA - Estação de Tratamento de Água. Economizaríamos investimentos no final de tubo (na ETE) e gastaríamos melhor no início de tubo (na ETA). Fácil, econômico e mais sustentável.

Outra coisa histórica que prejudica o consumo de água é a forma de se veicular a polpa de uma área para outra na fábrica. Usa-se praticamente em todas as situações o bombeamento de polpa a baixa consistência (2,5 a 3,5%). Significa que a cada tonelada de polpa bombeada, bombeamos junto cerca de 30 m³ de água. Essa água, que acompanha a polpa que sai de uma área em direção a outra, leva, além de polpa, contaminantes como colóides, pitch, íons, radicais orgânicos, compostos coloridos, matéria orgânica dissolvida, finos, cargas minerais, compostos voláteis com cheiro (VOC's), compostos com alguma toxicidade (AOX), etc. Estamos então transferindo polpas e porcarias. Devemos mudar logo esse conceito. Espremendo a polpa em prensas lavadoras a 30%, retemos muita dessa água no próprio setor e transferimos mais polpa e menos porcarias para a área seguinte no processo. Ao invés de 30 m³/adt, estaríamos transferindo 2,5 m³/adt. Uma enorme diferença a favor do mundo da racionalidade. Felizmente, já estou vendo isso acontecer, timidamente em algumas fábricas de médio porte, usando esteiras transportadoras para transferência de polpa a mais alta consistência entre setores. Entretanto, os grandes projetos ainda não estão incorporando esses conceitos.

O uso de água na fabricação de celulose e papel é ainda vital. Sem ela, é impossível se produzir com as tecnologias atuais. O que precisamos fazer e logo é aprender novos conceitos e reeducar pessoas, quebrando paradigmas antigos existentes. Há que se reengenheirar as fábricas novas e não copiar modelos antigos.

A seguir, apresento a vocês dez estratégias para sua reflexão e ação, quando acharem conveniente que assim seja:

1. Identificar perfeitamente as qualidades das águas (as contaminadas, os tipos de contaminantes, as águas limpas e quentes, as águas com sólidos suspensos, etc., etc.);

2. Segregar muito bem os diferentes tipos de águas (não misturar águas boas e limpas com águas contaminadas).

3. Ter sistemas de coleta, tratamento e armazenamento para esses tipos distintos de águas, conseguindo com isso uma estação final de tratamento de efluentes mais eficiente, menor e de menor custo.

Hoje envia-se todo efluente para uma ETE (Estação de Tratamento de Efluentes) com tratamentos primário, secundário e terciário (em alguns casos). Tudo passa por uma estação grande, pomposa, custosa e até certo ponto desnecessária. Por exemplo: por que enviar águas limpas e sem matéria orgânica para o tratamento biológico com lodo ativado se elas não possuem matéria orgânica (ou comida de microrganismos) para ser decomposta? Porque então não separar os efluentes mais fáceis de serem tratados ou aqueles que não necessitam ir para uma ETE e lhes dar uma solução próximo do local onde são gerados?

Acredito muito mais no uso de alguns tratamentos específicos setoriais, em menor tamanho e adequado ao efluentes sendo gerados nas áreas, complementarmente a uma estação de tratamento final para tratar o que sobrar. Dentre esses diversos e importantes potenciais para tratamentos setoriais podemos citar: trocadores indiretos de calor, condensadores, evaporadores, destiladores, incineradores, filtros, membranas tipo osmose reversa, "wetlands" construídos (leitos cultivados), "demisters", etc.

Tenho visto com singular interesse algumas empresas pensando em adotar tratamentos terciários com membranas (osmose reversa ou ultrafiltração). Acho notável a tecnologia, mas tratar assim todo o efluente da fábrica misturado é ingenuidade, é gastar muito sem necessidade. Um tratamento desse tipo deveria ser aplicado apenas em efluentes segregados que requeiram esse tipo de tratamento.

De qualquer forma, nas áreas onde se instalarem tratamentos de efluentes setoriais, as águas tratadas poderiam ser reusadas na própria fábrica ou na mesma área. Por exemplo, um "wetland" construído é muito indicado para tratar a água de toda a área de estocagem de toras e preparação de cavacos. Os efluentes dessa área possuem compostos naturais de casca, madeira, areias, argilas, etc. Um leito cultivado se complementaria muito bem a uma área de estocagem e preparação da madeira. A coleta das plantas do leito cultivado forneceria biomassa adicional para uma possível caldeira de biomassa da fábrica.

4. Evitar concentrar íons, extrativos da madeira, finos, limo, colóides, etc, pela adequada gestão das águas;

5. Reusar águas limpas residuais ou águas recuperadas em posições onde seja possível fazê-lo, substituindo água industrial virgem;

6. Reciclar dentro da fábrica parte do efluente tratado.
Tenho visto com freqüência a expressão jubilosa de nossos técnicos dizendo que "a qualidade do efluente tratado é melhor do que a qualidade da água do rio". Se isso é assim mesmo, ainda que entendendo o problema da acumulação de cloretos, potássio, extrativos, etc, acredito que seja possível usar parte desse efluente em operações na fábrica ao invés de ser lançado todo ao rio. Ele poderia também ser em parte mesclado à água de alimentação da ETA - Estação de Tratamento de Águas, entrando como parte da água de alimentação na fábrica.
Podemos também encontrar usos para efluentes não finais, como filtrados alcalinos do branqueamento para molhar cavacos, efluente do tratamento biológico para lavar toras de madeira, etc., etc.

7. Reduzir o consumo de água nos pontos de consumo. Uma das formas de se conseguir isso é não colocar dutos de efluentes em áreas onde isso seja possível (caustificação, planta química, caldeira de recuperação, digestor, forno de cal). O operador será obrigado a reduzir consumos, pois não terá onde colocar um efluente que venha a gerar.

8. Adequar ou projetar o seu sistema de coleta e controle de perdas ("spills") a uma filosofia conceitual de segregação, reuso e reciclagem.

9. Fechar ao máximo o circuito na área da máquina de formação da folha. Se a polpa fosse enviada a 30% de consistência para essa área, não sobraria tanta água nesse setor. Esse tem sido um problema constante dessa área, geração de água ácida e muito limpa, que ou vai para o branqueamento ou para o efluente. O único ponto possível de se gerar um descarte de "efluente sujo" seria o dreno do depurador hidrociclônico. Mesmo assim, esse efluente que está a cerca de 1% de consistência poderia ser engrossado e a água e as fibras reaproveitadas. Vejam que uma fábrica normalmente descarta cerca de 0,1% de fibras pelo efluente dos "cleaners". Uma fábrica de 2.500 toneladas por dia, joga por aí, cerca de 2,5 toneladas por dia de fibras e 250 metros cúbicos de água.

10. Negociar clara e transparentemente com os órgãos de controle e legisladores de poluição para que os controles sejam feitos por carga (kg de poluente por dia) e não por concentrações. A legislação dos parâmetros por concentração favorece o uso de maior quantidade de água nas fábricas e não incentiva o fechamento dos circuitos. Apenas em situações mais específicas, onde concentrações forem requeridas devido a fragilidade dos ecossistemas, é que isso poderia assim ser controlado.

Amigos, coloquei para análise de vocês um número de pontos para profundas reflexões. Tenho me esforçado muito em minha carreira profissional para a melhoria ambiental do setor florestal e de produção de celulose e papel. Tenho o hábito de olhar o futuro e fazer força que ele aconteça de forma melhor que o hoje. Não me acomodo nunca com o presente ou com o júbilo dos feitos passados. Eles são importantes, mas precisamos continuar trabalhando para conseguir mais. Portanto, juntemo-nos todos nesse processo de tornar nossa indústria ainda melhor. Conseguimos melhorar muito, mas ainda há espaço para maiores e substanciais ganhos. Acredito que estamos muito próximos de se gerar algo como 10 a 15 m³/adt de efluentes na fabricação de celulose kraft branqueada de eucalipto. Na fabricação de papel, porque não sonhar com 3 a 5 m³/tonelada? Hoje, os melhores valores que conheço para geração de efluentes em fábricas de celulose estão entre 17 a 23 m³/adt. Baixar para 10 a 15 não é uma tarefa tão difícil assim, concordam? Conseguido mais um passo, e depois outro mais, estaremos nos aproximando da fábrica de mínimo impacto ambiental, mesmo que ela ainda gere algum efluente e consuma água. Ficaremos todos, eu, vocês e a sociedade orgulhosos e agradecidos. O meio ambiente também.

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