Caso não esteja visualizando este e-mail corretamente clique AQUI


Click here to see this Newsletter in English


Editorial


Bom dia a todos vocês que nos honram com sua leitura e atenção,


Amigos,
aqui estamos novamente, agora com o número 28 da nossa Eucalyptus Newsletter. Esperamos que seja de seu agrado e interesse, tanto as seções gerais da Eucalyptus Newsletter, bem como o capítulo do nosso livro virtual Eucalyptus Online Book sobre "Ecoeficiência Energética no Setor de Celulose e Papel" que está disponível em link direto para vocês acessarem.

A seção "Os Amigos dos Eucalyptus" mostra uma vez mais uma enorme relevância científica para o setor florestal eucalíptico. Isso porque ela tem a missão de compartilhar com vocês pelo menos uma parte da dedicada e produtiva carreira acadêmica do nosso competente amigo Professor Dr. Dan Binkley, um dos mais renomados pesquisadores no mundo acerca dos eucaliptos. Tenho um respeito especial pela dedicação e qualidade profissional do professor Binkley, por isso, fico muito feliz com a oportunidade de lhes apresentar muitos de suas conquistas científicas para e com os eucaliptos.

Já a seção "Curiosidades e Singularidades acerca dos Eucaliptos" da engenheira agrônoma M.Sc. Ester Foelkel lhes conta com muita certeza algo inusitado para muitos de vocês: "Produtos dos eucaliptos com finalidades acaricidas e carrapaticidas".

Além das nossas seções usuais e ricas em informações e euca-links tais como: Um Encontro com a Inovação Setorial; Euca-Links e Referências sobre Eventos e Cursos temos duas seções do tipo revisão temática sobre assuntos de muito interesse e instigante curiosidade para a eucaliptocultura global: "Herbários Virtuais" e "Lignotúbers em Eucaliptos".

Nosso mini-artigo complementa em parte a edição 26 da Eucalyptus Newsletter, quando falamos sobre "Papéis Reciclados e Papéis Obtidos de Fibras Virgens". Especificamente nessa nossa presente newsletter, lhes apresentamos "as razões e a missão que o papel apresenta como sendo um bem cultural relevante para a sociedade humana".

Esperamos que essa edição possa lhes ser muito útil já que a seleção é de alguma forma inusitada e definitivamente traz alguns temas que raramente são debatidos ou discorridos nas revistas e websites especializados.

Caso ainda não estejam cadastrados para receber a newsletter e os capítulos do nosso livro online sobre os eucaliptos, sugiro fazê-lo através do link a seguir: Clique para cadastro.

Estamos com diversos parceiros apoiadores não financeiros a esse nosso projeto: TAPPI, IPEF, SIF, CeluloseOnline, CETCEP/SENAI, RIADICYP, TECNICELPA, ATCP Chile, Appita, CENPAPEL, TAPPSA, SBS, ANAVE, AGEFLOR, EMBRAPA FLORESTAS, EUCALYPTOLOGICS - GIT Forestry, ForestalWeb, Painel Florestal, INTA Concordia - Novedades Forestales e Papermakers' Wiki. Eles estão ajudando a disseminar nossos esforços em favor dos eucaliptos no Brasil, USA, Canadá, Chile, Portugal, Colômbia, Argentina, Espanha, Austrália, Nova Zelândia, Uruguai, Finlândia e África do Sul. Entretanto, pela rede que é a internet, essa ajuda recebida deles coopera para a disseminação do Eucalyptus Online Book & Newsletter para o mundo todo. Nosso muito obrigado a todos esses parceiros por acreditarem na gente e em nosso projeto. Conheçam nossos parceiros apoiadores em:
http://www.eucalyptus.com.br/parceiros.html


Obrigado a todos vocês leitores pelo apoio e constante presença em nossos websites. Nossos informativos digitais estão atualmente sendo enviados para uma extensa "mailing list" através da nossa parceira ABTCP - Associação Brasileira Técnica de Celulose e Papel, o que hoje está correspondendo a alguns milhares de endereços cadastrados. Isso sem contar os acessos feitos diretamente aos websites www.abtcp.org.br; www.eucalyptus.com.br e www.celso-foelkel.com.br, ou ainda pelo fato dos mesmos serem facilmente encontrados pelas ferramentas de busca na web. Nossa meta a partir de agora é muito clara: estar com o Eucalyptus Online Book & Newsletter sempre na primeira página quando qualquer pessoa no mundo, usando um mecanismo de busca tipo Google, Yahoo ou Bing, pesquisar algo usando a palavra Eucalyptus. Com isso, poderemos informar mais às partes interessadas sobre os eucaliptos, com informações relevantes e de muita credibilidade. Por isso, peço ainda a gentileza de divulgarem nosso trabalho àqueles que acreditarem que ele possa ser útil. Eu, a Grau Celsius, a ABTCP e a Fibria, mais os parceiros apoiadores, ficaremos todos muito agradecidos.

Um abraço a todos e boa leitura. Esperamos que gostem do que lhes preparamos dessa vez.

Celso Foelkel
http://www.celso-foelkel.com.br
http://www.eucalyptus.com.br

http://www.abtcp.org.br

Nessa Edição da Eucalyptus Newsletter

Capítulo 19 em Português do Eucalyptus Online Book

Os Amigos dos Eucalyptus - Professor Dr. Dan Binkley

Um Encontro com a Inovação Setorial

Euca-Links

Referências sobre Eventos e Cursos

Herbários Virtuais

Lignotúber: o que é e para que serve nos eucaliptos...

Curiosidades e Singularidades acerca dos Eucaliptos - Produtos dos Eucaliptos com Finalidades Acaricidas e Carrapaticidas - por Ester Foelkel

Mini-Artigo Técnico por Celso Foelkel
O Papel como um Bem Cultural de Fundamental Valor para a Sociedade

Capítulo 19 em Português do Eucalyptus Online Book

Para baixar o arquivo (em Adobe PDF) de 4.6 MB, clique no nome do capítulo abaixo ou utilize o artifício Salvar Destino Como... através do botão direito de seu mouse.

Caso você não tiver o Adobe Reader em seu computador, visite o website http://www.celso-foelkel.com.br/artigos_home.html, onde existem instruções de como instalá-lo.

Como se trata de arquivo pesado, seja paciente, pois poderá tomar um tempo maior para se completar o download.

"Um Guia Referencial sobre Ecoeficiência Energética para a Indústria de Papel e Celulose Kraft de Eucalipto no Brasil"

Caso ocorra algum problema com o redirecionamento automático ao endereço do capítulo, copie o endereço de URL a seguir e o coloque para que seu navegador (Internet Explorer, Google Chrome, Mozilla Firefox, etc.) possa encontrar o capítulo disponível em:
http://www.eucalyptus.com.br/eucaliptos/PT19_EcoeficienciaEnerg.pdf

Os Amigos dos Eucalyptus

Professor Dr. Dan Binkley

Nessa presente edição da Eucalyptus Newsletter, tenho a enorme satisfação em lhes apresentar mais um grande amigo dos eucaliptos e uma das maiores competências mundiais da ciência florestal, professor Dr. Dan Binkley. Professor da Universidade Estadual do Colorado (http://www.colostate.edu) nos Estados Unidos da América, Dr. Binkley é muito conhecido no Brasil e outros países que possuem plantações comerciais de eucaliptos por suas inúmeras pesquisas e desenvolvimentos nessa área para esse gênero de árvores. Estamos, com essa seção, procurando lhes contar um pouco da carreira e da produção científica do Dr. Binkley, especialmente suas publicações e feitos relacionados aos eucaliptos.

Dan Binkley nasceu em 1956 no estado de Ohio, nos Estados Unidos da América. Quando ainda criança, notou que as folhas das árvores, que caiam ao solo no outono, desapareciam quando chegava o verão seguinte. Perguntou ao seu pai porque isso acontecia e teve como resposta dele a primeira explicação sobre ciclagem de nutrientes, quando ele lhe disse que apodreciam e retornavam ao solo. Essa curiosidade sobre as coisas da Natureza sempre direcionaram sua vida profissional, sendo que a escolha por engenharia florestal como carreira foi portanto absolutamente normal e conseqüência dessa vocação. Apesar das dificuldades financeiras para estudar fora, conseguiu fazê-lo na Northern Arizona University, onde se graduou com distinção em Manejo Florestal pela School of Forestry, em 1976. Depois de completar seus estudos de graduação, e frente ao seu bom desempenho acadêmico, percebeu que ainda faltava um embasamento científico maior para entender como realmente as florestas se comportavam fisiologicamente - como elas cresciam e interagiam nos ecossistemas. Seu objetivo passou a ser então a pós-graduação, inicialmente o mestrado em Ecologia Florestal na University of British Columbia (concluído em 1980), e logo a seguir, o doutorado na Oregon State University (concluído em 1982). Em Oregon dedicou-se a estudos de Ecologia Florestal associados a Ciências do Solo e Botânica. Em toda sua vida acadêmica sempre se destacou como um aluno brilhante, tendo por isso recebido diversas premiações acadêmicas. Suas pesquisas se concentraram inicialmente no papel das leguminosas como fonte de nitrogênio para o solo, em povoamentos mistos ou em rotações intercaladas com outras espécies florestais. Seu objetivo com esses estudos era usar a fisiologia florestal e as ciências do solo para favorecer o crescimento de coníferas utilizadas para fins comerciais.

Após completar seus estudos de pós-graduação, Dan tornou-se professor assistente na School of Forestry and Environmental Sciences na Duke University, em North Carolina. Ali passou a lecionar disciplinas sobre ecologia e solos florestais. Logo publicou seu primeiro livro de título "Forest Nutrition Management", em 1986.

Em 1987, Dan decidiu por mudar-se para a Colorado State University, atraído pelos novos desafios acadêmicos e pelas belezas naturais da região das Montanhas Rochosas. Desde aquela época, permanece em Colorado, onde é professor na cidade de Fort Collins (http://www.map.colostate.edu/), lecionando e pesquisando sobre ecologia e solos florestais, sustentabilidade da capacidade produtiva dos ecossistemas, uso eficiente dos recursos de produção florestal, ecofisiologia, nutrição, restauração e gestão de paisagens e ecossistemas. Sua carreira é riquíssima em conquistas, quer seja na forma de livros e artigos publicados, palestras em eventos nacionais e internacionais, premiações e distinções conquistadas por seus trabalhos e resultados, além do reconhecimento de seus inúmeros alunos pela qualidade e dedicação colocadas em seus cursos e orientações.

O encontro e a familiaridade com os eucaliptos surgiu na mesma época em que se transferiu para o Colorado. Em 1987, teve que realizar uma viagem profissional para a Ásia e decidiu por uma parada técnica no Hawaii para visitar alguns campos experimentais do U.S. Forest Service e da Bioenergy Development Corporation. Esses ensaios florestais no Hawaii incluíam a combinação de espécies florestais como o caso do Eucalyptus saligna e da espécie de leguminosa fixadora de nitrogênio Falcataria moluccana (http://www.hear.org/Pier/pdf/pohreports/falcataria_moluccana.pdf). O conhecimento que Dan Binkley acumulava sobre plantios florestais associados a leguminosas foi imediatamente reconhecido pelos gestores desse projeto de pesquisas no Hawaii. Por isso, Dan e seus estudantes de pós-graduação foram convidados a participar do projeto, surgindo seus primeiros estudos com os eucaliptos no Hawaii.

Dois anos mais tarde, um grupo de professores brasileiros estiveram visitando a Colorado State University, dentre eles o nosso estimado "Amigo dos Eucaliptos", professor Laércio Couto, da Universidade Federal de Viçosa. Laércio convidou Dan para visitar fantásticas plantações de eucaliptos no Brasil. Nesse tour ao Brasil, Dan encontrou-se pela primeira vez com outro brilhante pesquisador brasileiro e também grande amigo nosso e dos eucaliptos, o engenheiro florestal José Luiz Stape. Naquela época, José Luiz Stape trabalhava como pesquisador florestal para a empresa Ripasa, no Brasil. De imediato, Dan reconheceu o potencial acadêmico e de pesquisas do engenheiro Stape, convidando-o para estudos de pós-graduação na Colorado State University. Isso acabou acontecendo em 1998 (até 2002), quando Stape já professor e mestre pela ESALQ/USP, optou por realizar seus estudos de doutoramento sob a orientação de Dan Binkley em Fort Collins. Na época, o co-orientador do professor Stape foi o Dr. Mark G. Ryan do U.S. Forest Service (http://lamar.colostate.edu/~mryan/), dai o surgimento desse trio fantástico de pesquisas sobre os eucaliptos.

Praticamente, todo o trabalho mais relevante do Dr. Dan Binkley acerca dos eucaliptos surgiu dessa parceria com o professor Stape e muitos outros colaboradores brasileiros, pois muitas pesquisas foram instaladas em conjunto com empresas florestais no Brasil. Em função da tese de doutoramento do professor Stape em experimentos instalados na Copener/Brasil, surgiu a idéia de se montar um grande projeto de pesquisas envolvendo a ESALQ - Escola Superior de Agricultura "Luiz de Queiroz", o IPEF - Instituto de Pesquisas e Estudos Florestais, a Colorado State University e diversas empresas brasileiras de base florestal. Surgia assim o BEPP - Brasil Eucalyptus Produtividade Potencial - Brazil Eucalyptus Potential Productivity (http://www.ipef.br/bepp). Esse projeto, com a liderança do professor Stape e o suporte científico de Dan Binkley, se converteu em um dos grandes sucessos da pesquisa florestal mundial acerca da influência e disponibilização dos fatores de produtividade (água, luz, nutrientes, solo, etc.) nas plantações comerciais de eucaliptos.

Dr. Dan Binkley tem tido também outros tipos de envolvimentos em pesquisas florestais com sua equipe acadêmica. Seus principais campos de pesquisa incluem o desenvolvimento florestal de espécies norte-americanas através seus estudos de ecologia florestal, solos, nutrição, sustentabilidade no uso dos fatores de produção florestal, restauração de ecossistemas, etc. Com os eucaliptos, o foco principal tem sido a produtividade das plantações e a sustentabilidade da capacidade dos ecossistemas florestais de forma a garantir a qualidade ambiental futura dos sítios dessas plantações. Dan menciona que os trabalhos de parceria entre os pesquisadores brasileiros e os norte-americanos têm resultado em um melhor entendimento de como os processos ecológicos determinam as respostas em crescimento dessas plantações, orientadas à sustentabilidade.

Por quase 30 anos, Dr. Dan Binkley tem trabalhado como professor e pesquisador universitário. Ele acredita que realiza exatamente o que gosta de fazer e o que sonhava realizar como profissional, desde sua infância: entender melhor a Natureza, as florestas e a sustentabilidade das mesmas de forma a atender as necessidades humanas e ambientais.Também encanta-se com as descobertas reveladas pela curiosidade e dedicação de seus orientados acadêmicos. Dan mencionou-me que é definitivamente recompensador ter como colegas de trabalho e como pares esse enorme número de brilhantes e entusiasmados cientistas florestais, quer seja em Fort Collins, ou nas demais universidades e empresas onde eventualmente tem tido sua vida profissional associada.

Adicionalmente a seus feitos acadêmicos, Dan tem tido passagens administrativas como Diretor do Programa de Pós-Graduação em Ecologia da Colorado State University e como Diretor do Colorado Forest Restauration Institute.

Quando lhe questionei sobre suas conquistas e recompensas profissionais, Dan respondeu-me de forma rápida e direta: "minha maior recompensa profissional foi poder desenvolver uma carreira que me permitiu estudar e pesquisar qualquer tópico que eu sentia a necessidade de entender e conhecer mais". Em função dessa contínua curiosidade, determinação e competência, Dan tem sido freqüente autor de inúmeros trabalhos em revistas internacionais renomadas (mais de 140 artigos científicos). Seus trabalhos principais versam sobre qualidade da água, do solo e dos ecossistemas; biogeoquímica; ecofisiologia; restauração florestal; gestão de paisagens; ecologia e nutrição florestal; etc. Dan tem ainda diversos livros publicados, alguns escritos em parceria com outros renomados pesquisadores norte-americanos. A lista e referências de alguns desses livros estão relatadas mais abaixo nessa seção.

Por toda sua contribuição científica e acadêmica, com altíssimo grau de aplicabilidade em benefício da sociedade, Dr. Dan Binkley recebeu, em 2008, o grau de Doutor Honoris causa pela Swedish University of Agricultural Sciences.

Dentre suas atividades extra-acadêmicas, continua sempre viva a paixão pelas caminhadas ecológicas nas florestas do mundo, além do enorme gosto que possui pelo trabalho em uma pequena propriedade florestal no Hawaii. Sempre tem o companheirismo e a presença de sua esposa nessas atividades de lazer. Dan fala com muito orgulho de sua esposa Jane, médica do programa de saúde dos estudantes da Colorado State University e de seus dois filhos (Will e Paul), ambos concluindo estudos universitários avançados.

Sobre o futuro, Dan acredita que ainda tem muito a produzir e a escrever. Há muita coisa a ser publicada ainda, confidencia-me. Há a necessidade inclusive de se revisar alguns dos livros já publicados, pois a ciência está por demais dinâmica, revela ele.

Quando lhe questionei sobre o que de mais valioso agregou com sua carreira, a veia do professor logo se mostrou. Dan acredita que seu principal papel foi ter ajudado na educação de talentosos estudantes, não apenas agregando conhecimentos a eles, mas ajudando a desenvolver nos mesmos a curiosidade criativa para as ciências florestais. Com isso, tem sido possível o desenvolvimento das ciências florestais com melhores práticas silviculturais, mais qualificadas e com mais respeito ao meio ambiente.

Como ponto final dessa entrevista sobre nosso amigo Dr. Dan Binkley, ele menciona que algo que definitivamente o impressiona muito no mundo florestal é a enorme hospitalidade e camaradagem com as quais é sempre recebido pelas pessoas do setor, em qualquer lugar do mundo. Isso traz a ele um sentimento de um mundo florestal global coeso e de extremo respeito e amizade entre seus componentes.

Conheçam mais sobre a carreira profissional do professor Dr. Dan Binkley navegando em seu website pessoal na internet e lendo algumas de suas publicações mais relevantes que lhes oferecemos a seguir com links para serem descarregadas. Dr. Binkley tem uma produção acadêmica e científica muito maior do que estamos selecionando para vocês, já que destacamos mais seus trabalhos focados nos eucaliptos e suas relações ecofisiológicas. Entretanto, como não poderia deixar de ser, uma grande parte de seus trabalhos de pesquisa são realizados também com outras espécies florestais norte-americanas (Populus, Picea, Pinus, Pseudotsuga, Alnus, etc).

Página pessoal do Dr. Dan Binkley na Universidade Estadual do Colorado e inter-relações da mesma:
http://lamar.colostate.edu/~binkley/research.htm (Projetos de pesquisa)
http://lamar.colostate.edu/~binkley/ResumNew.pdf (Curriculum vitae resumido)
http://lamar.colostate.edu/~binkley/resumweb.htm (Curriculum vitae resumido)
http://warnercnr.colostate.edu/frws/people/faculty/binkley.html (Descrição de atividades acadêmicas pela Colorado State University)
http://www.cwi.colostate.edu/CSUWaterFaculty/Default.aspx?WF_ID=179 (Descrição de atividades acadêmicas pela Colorado State University)
http://lamar.colostate.edu/~binkley/publications (Artigos e publicações)
http://warnercnr.colostate.edu/~dan/papers/DansPictures.htm (Galeria de fotos de Dan - Paisagens, florestas e vida silvestre)
http://lamar.colostate.edu/~binkley/Brazileucalyptus.htm (The BEPP - Brazil Eucalyptus Potential Productivity Project)


Seleção de alguns livros escritos e/ou editados pelo Dr. Dan Binkley:

Tree species effects on soils. Implications for global change.
D. Binkley; O. Menyailo. Proceedings NATO "Advanced Research Workshop on Trees and Soil Interactions - Implications to Global Climate Change". Krasnoyarsk, Russia. 358 pp. (2005)
http://www.springerlink.com/content/m588m8/front-matter.pdf (Conteúdo apenas)
http://books.google.com.br/books?id=XmE9UrSDKegC&printsec=frontcover&dq=
%22dan+binkley%22&hl=pt-BR&ei=h_UpTOi1B8P-8AaFq8jUCA&sa=X&oi=
book_result&ct=result&resnum=1&ved=0CCkQ6AEwAA#v=onepage&q&f=false

Sustaining aspen in western landscapes: symposium proceedings. W.D. Shepperd; D. Binkley; D.L. Bartos; T.J. Stohlgren; L.G Eskew. Proceedings RMRS-P-18. U.S. Department of Agriculture Forest Service. Rocky Mountain Research Station. 475 pp. (2001)
http://www.fs.fed.us/rm/pubs/rmrs_p018.html
http://www.fs.fed.us/rm/pubs/rmrs_p018.pdf


Ecology and management of forest soils. R.F. Fisher; D. Binkley; W. L. Pritchett. John Wiley and Sons. 489 pp. (2000)
http://books.google.com.br/books?id=SAbMIJ_O8dMC&printsec=frontcover&dq=%22
dan+binkley%22&hl=pt-BR&ei=h_UpTOi1B8P-8AaFq8jUCA&sa=X&oi=book_result
& ct=result&resnum=3&ved=0CDMQ6AEwAg#v=onepage&q&f=false

Forest nutrition management. D. Binkley. Wiley-Interscience. 290 pp. (1986)
http://books.google.com.br/books?id=J4NNo8SbS-YC&printsec=frontcover&dq=
%22dan+binkley%22&hl=pt-BR&ei=h_UpTOi1B8P-8AaFq8jUCA&sa=X&oi=book
_result&ct=result&resnum=2&ved=0CC4Q6AEwAQ#v=onepage&q&f=false

Seleção de alguns artigos, palestras e capítulos de livros publicados pelo Dr. Dan Binkley:
Graças ao criterioso trabalho do professor Dr. Dan Binkley, organizando e disponibilizando a maioria de suas publicações em seu website pessoal especialmente para essa nossa edição da Eucalyptus Newsletter, temos uma seleção de mais de 60 magníficos artigos para a navegação de vocês através dessa listagem que preparamos: um enorme patrimônio cultural para a eucaliptocultura. Divirtam-se e aprendam com o Dr. Dan Binkley e seus colegas de pesquisa, aos quais dedicamos nosso agradecimento pela forma como possibilitam a divulgação de seus conhecimentos através da web.

Environmental determinants of productivity in Eucalyptus plantations.
D. Binkley; J.L. Stape; M. Ryan. Apresentação em PowerPoint: 38 slides. Acesso em 28.06.2010:
http://www.dsr.inpe.br/dsr/vianei/cc_uape/Binkley.pdf

Brasil Eucalyptus Produtividade Potencial (BEPP).
IPEF - Instituto de Pesquisas e Estudos Florestais. Acesso em 28.06.2010:
http://www.ipef.br/bepp/ (Acerca da participação do Dr. Dan Binkley nesse projeto)

Dan Binkley fala sobre o futuro das pesquisas florestais. Entrevista. IPEF Notícias nº 201. Janeiro/Fevereiro. p. 05. (2010)
http://www.ipef.br/publicacoes/ipefnoticias/ipefnoticias201.pdf

Does reverse growth dominance develop in old plantations of Eucalyptus saligna? B.T. Doi; D. Binkley; J. L. Stape. Forest Ecology and Management 259: 1815–1818. (2010)
http://warnercnr.colostate.edu/~dan/papers/FEM_2010_DoiDominance.pdf

Applying ecological insights to increase productivity in tropical plantations
. D. Binkley; J.P. Laclau; J.L. Stape; M.G. Ryan. Forest Ecology and Management 259: 1681-1683. (2010)
http://www.fs.fed.us/rm/pubs_other/rmrs_2010_binkley_d001.pdf

Explaining growth of individual trees: light interception and efficiency of light use by Eucalyptus at four sites in Brazil. D. Binkley; J.L. Stape; W.L. Bauerle; M.G. Ryan. Forest Ecology and Management 259: 1704-1713. (2010)
http://www.fs.fed.us/rm/pubs_other/rmrs_2010_binkley_d002.pdf
http://warnercnr.colostate.edu/~dan/papers/FEM_2010_BEPPIndivTree.pdf
http://www.ipef.br/eventos/2009/graduatecourse/9-FEM_2009_BEPPindividualTree.pdf


Factors controlling Eucalyptus productivity: how water availability and stand structure alter production and carbon allocation.
M.G. Ryan; J.L. Stape; D. Binkley; S. Fonseca; R.A. Loos; E.N. Takahashi; C.R. Silva; S.R. Silva; R.E. Hakamada; J.M. Ferreira; A.M.N. Lima; J.L. Gava; F.P. Leite; H.B. Andrade; J.M. Alves; G.G.C. Silva. Forest Ecology and Management 259: 1695-1703. (2010)
http://www.fs.fed.us/rm/pubs_other/rmrs_2010_ryan_m001.pdf
http://ddr.nal.usda.gov/dspace/bitstream/10113/40676/1/IND44345756.pdf
http://warnercnr.colostate.edu/~dan/papers/FEM_2010_BEPPCbudget.pdf
http://eco.confex.com/eco/2009/techprogram/P18990.HTM (Parcial)

The Brazil Eucalyptus Potential Productivity Project: influence of water, nutrients and stand uniformity on wood production. J.L. Stape; D. Binkley; M.G. Ryan; S. Fonseca; R.A. Loos; E.N. Takahashi; C.R. Silva; S.R. Silva; R.E. Hakamada; J.M.A. Ferreira; A.M.N Lima; J.L. Gava; F.P. Leite; H.B. Andrade; J.M. Alves; G.C. Silva; M.R. Azevedo. Forest Ecology and Management 259: 1684-1694. (2010)
http://www.fs.fed.us/rm/pubs_other/rmrs_2010_stape_j001.pdf
http://warnercnr.colostate.edu/~dan/papers/FEM_2010_BEPPMensuration.pdf

Understanding the role resource use efficiency in determining the growth of trees and forests. D. Binkley. In: XII World Forestry Congress. Forests in Development: A vital balance. Argentina. 07 pp. (2009)
http://warnercnr.colostate.edu/~dan/papers/WorldForestryCongressEfficiency.pdf

Production and carbon allocation in a clonal Eucalyptus plantation with water and nutrient manipulations. J.L. Stape; D. Binkley; M.G. Ryan. Forest Ecology and Management 255: 920-930. (2008)
http://www.fs.fed.us/rm/pubs_other/rmrs_2008_stape_j001.pdf
http://warnercnr.colostate.edu/~dan/papers/FEM_2008_StapeCopener.pdf


Competition among Eucalyptus trees depends on genetic variation and resource supply. S. Boyden; D. Binkley; J.L. Stape. Ecology 89: 2860-2867. (2008)
http://warnercnr.colostate.edu/~dan/papers/Ecology2008SuzieClone.pdf
http://www.esajournals.org/doi/abs/10.1890/07-1733.1?journalCode=ecol

Why don't our stands grow even faster? Control of production and carbon cycling in eucalypt plantations. M.G. Ryan; D. Binkley; J.L. Stape. Southern Forests 70(2): 99-104. (2008)
http://www.fs.fed.us/rm/pubs_other/rmrs_2008_ryan_m003.pdf
http://warnercnr.colostate.edu/~dan/papers/SouthernForests2008BEPP.pdf

Control of production and carbon allocation in Eucalyptus. M. Ryan; D. Binkley; J.L. Stape. IUFRO Durban "Eucalypts and diversity:balancing productivity and sustainability" Conference. Apresentação em PowerPoint: 24 slides. (2007)
http://www.iufrodurban.org.za/Presentations/Monday/MichaelRyanIUFRO2007Durban.pdf

Tree-girdling to separate root and heterotrophic respiration in two Eucalyptus stands in Brazil. D. Binkley; J. L. Stape; E. N. Takahashi; M. G. Ryan. Oecologia 148: 447–454. (2006)
http://warnercnr.colostate.edu/~dan/papers/Oecologia_2006_Girdle.pdf

A twin-plot approach to determine nutrient limitation and potential productivity in Eucalyptus plantations at landscape scales in Brazil.
J. L. Stape; D. Binkley; W. S. Jacob; E. N. Takahashi. Forest Ecology and Management 223: 358–362. (2006)
http://warnercnr.colostate.edu/~dan/papers/FEM_2006_TwinPlot.pdf

Soils in ecology and ecology in soils. D. Binkley. In: History of Soil Science. Chapter 10 (B. Warkentin, ed.). 21 pp. (2006)
http://warnercnr.colostate.edu/~dan/papers/SoilEcology.pdf

Taxas de fotossíntese em clones de Eucalyptus de alta produtividade primária líquida. A.H.C. Marrichi. ESALQ/USP. Relatório de Estágio. Orientação: J.L. Stape; M.G. Ryan; D. Binkley. 36 pp. (2005)
http://www.gfmo.esalq.usp.br/residencia/Ana_Heloisa_BEPP.pdf

How nitrogen-fixing trees change soil carbon.
D. Binkley. In: Tree species effects on soils: Implications for global change. Chapter 8 (D. Binkley, O. Menyailo, eds.). NATO Science Series, Springer, Dordrecht. 10 pp. (2005)
http://warnercnr.colostate.edu/~dan/papers/NATOchapter8Binkley.pdf

Gaining insights on the effects of tree species on soils. D. Binkley;O. Menyailo. In: Tree species effects on soils: Implications for global change. Chapter 1. (D. Binkley, O. Menyailo, eds.). NATO Science Series, Springer, Dordrecht. 16 pp. (2005)
http://warnercnr.colostate.edu/~dan/papers/NATOchapter1BinkleyMenyailo.pdf

Competition and facilitation between Eucalyptus and nitrogen-fixing Falcataria in relation to soil fertility
. S. Boyden; D. Binkley; R. Senock. Ecology 86: 992-1001. (2005)
http://warnercnr.colostate.edu/~dan/papers/Ecology_Boyden_86_2005.pdf


The response of belowground carbon allocation in forests to global change. C.P. Giardina; M. Coleman; D. Binkley; J. Hancock; J.S. King; E. Lilleskov; W.M. Loya; K.S. Pregitzer; M.G. Ryan; C. Trettin. In: D. Binkley; O. Menyailo. Tree species effects on soils: Implications for global change. Kluwer Academic Publishers. 119-154. Chapter 7. 40 pp. (2005)
http://www.srs.fs.usda.gov/pubs/ja/uncaptured/ja_gardina001.pdf
http://nrs.fs.fed.us/pubs/jrnl/2005/nc_2005_giardina_001.pdf

Sustainable management of Eucalyptus plantations in a changing world. D. Binkley; J.L. Stape. p. 11-17. In: Eucalyptus in a Changing World. N. Borralho et al. (editors). Proceedings of IUFRO Conference, Aveiro. 07 pp. (2004)
http://warnercnr.colostate.edu/~dan/papers/PortugalSustain.pdf

Water use, water limitation, and water use efficiency in a Eucalyptus plantation. J.L. Stape; D. Binkley; M.G. Ryan; A.N. Gomes. Bosque 25:35-41. (2004)
http://warnercnr.colostate.edu/~dan/papers/Bosque_2004.pdf
http://www.scielo.cl/pdf/bosque/v25n2/Art04.pdf
http://mingaonline.uach.cl/pdf/bosque/v25n2/art04.pdf

Fertilization decreases belowground carbon cycling in a humid tropical forest. G.P. Giardina; D. Binkley; M.G. Ryan; J.H. Fownes. Oecologia 139: 545-550. (2004)
http://warnercnr.colostate.edu/~dan/papers/Oecologia_139_2004Giardina.pdf

Soil functional responses to excess nitrogen inputs at global scale
. M. Adams; P. Ineson; D. Binkley; G. Cadisch; N. Tokuchi; M.Scholes; K. Hicks. Royal Swedish Academy of Sciences. (2004)
http://www.bioone.org/doi/abs/10.1579/0044-7447-33.8.530?prevSearch=%255Bfulltext
%253A%2BSoil%2BFunctional%2BResponses%2Bto%2BExcess%2BNitrogen%2BInputs
%2Bat%2BGlobal%2BScale.%255D%2BAND%2B%255Bpublisher%253A%
2Bbioone%255D&searchHistoryKey
(Resumo e referências apenas)

An experimental test of the causes of forest growth decline with stand age. M.G. Ryan; D. Binkley; J.H. Fownes; C. Giardina; R.S. Senock. Ecological Monograph 74(3): 393-414. (2004)
http://nrs.fs.fed.us/pubs/jrnl/2004/rm_2004_ryan_001.pdf
http://warnercnr.colostate.edu/~dan/papers/EcologicalMonographs_2004_HawaiiDecline.pdf

Eucalyptus production and the supply, use and efficiency of use of water, light and nitrogen across a geographic gradient in Brazil. J.L. Stape; D. Binkley; M.G. Ryan. Forest Ecology and Management 193(1/2): 17-31. (2004)
http://www.fs.fed.us/rm/pubs_other/rmrs_2004_stape002.pdf
http://warnercnr.colostate.edu/~dan/papers/FEM_193_Gradient.pdf
http://warnercnr.colostate.edu/~dan/papers/FEM_Stape_1b.pdf

Testing the utility of the 3-PG model for growth of Eucalyptus grandis x urophylla with natural and manipulated supplies of water and nutrients. J.L. Stape; M.G. Ryan; D. Binkley. Forest Ecology and Management 193: 219-234. (2004)
http://www.fs.fed.us/rm/pubs_other/rmrs_2004_stape001.pdf
http://warnercnr.colostate.edu/~dan/papers/FEM_193_3PG.pdf


Testing the 3-PG process-based model to simulate Eucalyptus growth with an objective approach to the soil fertility rating parameter. J.L. Stape; M.G. Ryan; D. Binkley. Forest Ecology and Management. 18 pp. (2004)
http://warnercnr.colostate.edu/~dan/papers/FEM_Stape_2a.pdf

Thinking about efficiency of resource use in forests. D. Binkley; J.L. Stape; M.G. Ryan. Forest Ecology and Management 193: 05-17. (2004)
http://www.fs.fed.us/rm/pubs_other/rmrs_2004_binkley_d001.pdf
http://warnercnr.colostate.edu/~dan/papers/FEM_193_Efficiency.pdf
http://warnercnr.colostate.edu/~dan/papers/ThinkEfficiency2.pdf


First rotation changes in soil carbon and nitrogen in a Eucalyptus plantation in Hawaii.
D. Binkley; J. Kaye; M. Barry; M.G. Ryan. Soil Science Society of America Journal 68: 1713-1719. (2004)
http://warnercnr.colostate.edu/~dan/papers/SSSAJ_2004_PepSoil.pdf
http://soil.scijournals.org/cgi/content/full/68/5/1713


Primary production and carbon allocation in relation to nutrient supply in a tropical experimental forest. C.P. Giardina; M.G. Ryan; D. Binkley; J.H. Fownes. Global Change Biology 9: 1438-1450. (2003)
http://nrs.fs.fed.us/pubs/jrnl/2003/nc_2003_giardina_001.pdf
http://warnercnr.colostate.edu/~dan/papers/GlobalChangeBiology_9_2003.pdf

Detecting change in forest floor carbon. R.D. Yanai; S.V. Stehman; M.A. Arthur; C.E. Prescott; A.J. Friedland; T.G. Siccama; D. Binkley. Soil Science Society of America Journal 67:1583-1593. (2003)
http://warnercnr.colostate.edu/~dan/papers/SSSAJ_2003.pdf

Twenty years of stand development in pure and mixed stands of Eucalyptus saligna and nitrogen-fixing Falcataria mollucana.
D. Binkley; R. Senock; S. Bird; T.G. Cole. Forest Ecology and Management 182: 93-102. (2003)
http://warnercnr.colostate.edu/~dan/papers/FEM_182_2003Chin.pdf


Greater soil carbon sequestration under nitrogen-fixing trees compared with Eucalyptus species.
S.C. Resh; D. Binkley; J.A. Parrotta. Ecosystems 5: 217- 231. (2002)
http://www.fs.fed.us/global/iitf/pubs/ja_iitf_2002_resh001.pdf
http://forest.mtu.edu/faculty/chimner/resh2002ecosystems.pdf
http://warnercnr.colostate.edu/~dan/papers/Ecoscience_5_2002Resh.pdf


Non-labile soil 15-Nitrogen retention beneath three tree species in a tropical plantation. J.P. Kaye; D. Binkley; X. Zou; J.A. Parrotta. Soil Science Society of American Journal 66: 612-619. (2002)
http://www.fs.fed.us/global/iitf/pubs/ja_iitf_2002_kaye001.pdf

Age-related decline in forest ecosystem growth: an individual-tree, stand-structure hypothesis.
D. Binkley; M.G. Ryan; J.L. Stape; H. Barnard; J. Fownes. Ecosystem 5: 58-67. (2002)
http://warnercnr.colostate.edu/~dan/papers/Ecosystems_5_2002.pdf

Nutritional interactions in mixed species forests. A. Rothe; D. Binkley. Canadian Journal of Forest Research 31:1855-1870. (2001)
http://warnercnr.colostate.edu/~dan/papers/rothe.pdf

Tree species effects and soil textural controls on carbon and nitrogen mineralization rates. C. Giardina; M. Ryan; R. Hubbard; D. Binkley. Soil Science Society of America Journal 65: 1272-1279. (2001)
http://warnercnr.colostate.edu/~dan/papers/SSSAJ_65_2001.pdf

Soil phosphorus pools and supply under the influence of Eucalyptus saligna and nitrogen-fixing Albizia falcataria.
D. Binkley; C. Giardina; M. Bashkin. Forest and Ecology Management 128: 241-247. (2000)
http://warnercnr.colostate.edu/~dan/papers/FEM_128_2000.pdf

Water quality impacts of forest fertilization with nitrogen and phosphorus
. D. Binkley; H. Burnham; H.L. Allen. Forest Ecology and Management 121: 191-213. (1999)
http://warnercnr.colostate.edu/~dan/papers/FEM_121_1999.pdf

Rapid changes in soils following Eucalyptus afforestation in Hawaii. D. Binkley; S. Resh. Soil Science Society of America Journal 63: 222-225. (1999)
http://warnercnr.colostate.edu/~dan/papers/SSSAJ_63_1999.pdf

Net primary production and nutrient cycling in replicated stands of Eucalyptus saligna and Albizia falcataria. D. Binkley; M. Ryan. Forest Ecology and Management 112: 79-85. (1998)
http://warnercnr.colostate.edu/~dan/papers/FEM_112_1998.pdf

Effect of Eucalyptus saligna and Albizia falcataria on soil processes and nitrogen supply in Hawaii. D.C. Garcia-Montiel; D. Binkley. Oecologia 113: 547-556. (1998)
http://warnercnr.colostate.edu/~dan/papers/Oecologia_113_1998.pdf


Nitrogen fixation and the mass balance of nitrogen in ecosystems. J. Pastor; D. Binkley. Biogeochemistry 43: 63-78. (1998)
http://warnercnr.colostate.edu/~dan/papers/Biogeochemistry_43_1998.pdf

Why trees affect soils in temperate and tropical forests: the warp and woof of tree/soil interactions. D. Binkley; C. Giardina. Biogeochemistry 42: 89-106. (1998)
http://warnercnr.colostate.edu/~dan/papers/Biogeochemistry_42_1998.pdf

Changes in soil carbon following afforestation in Hawaii
. M.A. Bashkin; D. Binkley. Ecology 79: 828-833. (1998)
http://warnercnr.colostate.edu/~dan/papers/Ecology_79_1998.pdf

Age-related decline in forest productivity: pattern and process
. M.G. Ryan; D. Binkley; J.H. Fownes. Advances in Ecological Research 27: 213-262. (1997)
http://warnercnr.colostate.edu/~dan/papers/
AdvancesEcologicalResearch_27_1997.pdf


Nitrogen fixation in tropical forest plantations. D. Binkley; C. Giardina. In: Management of soil, water, and nutrients in tropical plantation forests. Chapter 9. (E.K.S. Nambiar and A. Brown, eds). ACIAR Monograph 43. p. 297-337. (1997)
http://warnercnr.colostate.edu/~dan/papers/
ManagementTropicalPlantations_9_1997.pdf


Stand development and productivity. D. Binkley; A.M. O’Connell; K.V. Sankaran. In: Management of soil, water, and nutrients in tropical plantation forests. Chapter 12. (E.K.S. Nambiar and A. Brown, eds). ACIAR Monograph 43. p. 419-442. (1997)
http://warnercnr.colostate.edu/~dan/papers/ManagementTropicalPlantations_12_1997.pdf

Bioassays of the influence of Eucalyptus saligna and Albizia falcataria on soil nutrient supply and limitation. D. Binkley. Forest Ecology and Management 91: 229-234. (1997)
http://warnercnr.colostate.edu/~dan/papers/FEM_091_1997.pdf

Factors influencing decline in soil pH in Hawaiian Eucalyptus and Albizia plantations.
C. Rhoades; D. Binkley. Forest Ecology and Management 80: 47-56. (1996)
http://warnercnr.colostate.edu/~dan/papers/FEM_080_1996.pdf

Influence of adjacent stand on spatial patterns of carbon and nitrogen in Eucalyptus and Albizia plantations. B. Ewers; D. Binkley; M. Bashkin. Canadian Journal of Forest Research 26:1501-1503. (1996)
http://warnercnr.colostate.edu/~dan/papers/CJFR_26_1996.pdf

The influence of tree species on forest soils - processes and patterns.
D. Binkley. In: Proceedings of the Trees and Soil Workshop (D.J. Mead and I.S. Cornforth, eds.). Agronomy Society of New Zealand Special Publication number 10. 33 pp. (1995)
http://warnercnr.colostate.edu/~dan/papers/TreeSoilWorkshop_1995.pdf

Nitrogen fertilization practices in forestry. D. Binkley; R. Carter; H.L. Allen. In: Nitrogen Fertilization and the Environment. Chapter 11. (P. Bacon, ed.) Marcel Dekker. p. 421-441. (1995)
http://warnercnr.colostate.edu/~dan/papers/NitrogenFertilization_11_1995.pdf

Ecosystems. An ecology primer. D. Binkley. In: Ecosystem Management: Beyond the Rhetoric, Symposium Proceedings. Colorado State University. 07 pp. (1995)
http://warnercnr.colostate.edu/~dan/papers/EcosytemsPrimer_1995.pdf

Intercropping Eucalyptus with beans in Minas Gerais, Brazil. L. Couto; J.M. Gomes; D. Binkley; D. Betters; C.A.M. Passos. International Tree Crops Journal 8: 83-93. (1995)
http://warnercnr.colostate.edu/~dan/papers/InternationalTreeCropsJournal_8_1995.pdf

Intercropping eucalypts with maize in Minas Gerais, Brazil. L. Couto; D. Binkley; D. Betters; C.V.D. Mopniz. Agroforestry Systems 26: 147-156. (1994)
http://warnercnr.colostate.edu/~dan/papers/AgroforestrySystems_26_1994.pdf

Impacts of air pollution on forests: a summary of current situations.
D. Binkley; Y. Son; Z.S. Kim. Journal of the Korean Forestry Society 83: 229-238. (1994)
http://warnercnr.colostate.edu/~dan/papers/
JournalKoreanForestrySociety_83_1994.pdf

A synopsis of the impacts of forest practices on water quality in North America. D. Binkley; T. Brown. Water Resources Bulletin 29: 729-740. (1993)
http://warnercnr.colostate.edu/~dan/papers/
WaterResourcesBulletin_29_5_1993.pdf


Production and nutrient cycling in mixed plantations of Eucalyptus and Albizia in Hawaii.
D. Binkley; K.A. Dunkin; D. DeBell; M.G. Ryan. Forest Science 38: 393-408. (1992)
http://warnercnr.colostate.edu/~dan/papers/ForestScience_38_1992.pdf

Evaluating progress towards closed forest models based on fluxes of carbon, water and nutrients. J.J. Landsberg; M.R. Kaufmann; D. Binkley; J. Isebrands; P. Jarvis. Tree Physiology 9: 01-15. (1991)
http://warnercnr.colostate.edu/~dan/papers/TreePhysiology_09_1991.pdf

Connecting soils with forest productivity. D. Binkley. In: Management and Productivity of Western Montane Forest Soils. USDA General Technical Report INT-280. 04 pp. (1991)
http://warnercnr.colostate.edu/~dan/papers/WesternMontane_1990.pdf

Carbon fixation in trees as a micro optimization process: an example of combining ecology and economics. J. Hof; D. Rideout; D. Binkley. Ecological Economics 2(3): 243-256. (1990)
http://www.sciencedirect.com/science/article/B6VDY-45DHYBD-
12/2/0633a98b7ea5fdd4e600263f732a50d9


Forest soils and acid rain an overview and synthesis. D. Binkley. Conference Proceedings. U.S. Department of Energy Colloquium. p. 222 236. (1987)
http://warnercnr.colostate.edu/~dan/papers/Forestatmosphereworkshop_1985.pdf

Does forest removal increase rates of decomposition and nutrient release? D. Binkley. Forest Ecology and Management 8: 229 233. (1984)
http://warnercnr.colostate.edu/~dan/papers/FEM_8_1984.pdf


Tenho uma enorme admiração pela competência e realizações desse grande amigo dos eucaliptos e das florestas. Sua competência e dedicação à causa e à ciência florestal são inquestionáveis. Dentre outros tantos atributos, professor Binkley é uma pessoa vibrante e entusiasmada, excelente palestrante e pesquisador, além de ser uma pessoa amável, amigável, cooperativa e extremente simpática. Por todas essas razões senti-me honrado e privilegiado em lhes contar um pouco sobre a vida profissional desse grande "Amigo dos Eucalyptus" e em compartilhar alguns de seus trabalhos técnicos publicados ao longo de sua extensa carreira profissional.

Meu estimado professor Dr. Dan Binkley, muito obrigado por suas realizações privilegiando os eucaliptos e pelo muito que tem realizado e continuará realizando pela ciência florestal mundial, incluindo também, e muito, o setor florestal brasileiro.

Um Encontro com a Inovação Setorial

Essa seção tem o objetivo de informá-los sobre as recentes tendências tecnológicas e que mudarão nosso setor de base florestal no médio a longo prazo. Entretanto, não nos limitaremos apenas a lhes mostrar tecnologias disruptivas ou grandes saltos tecnológicos, mas também pequenas inovações do dia-a-dia de nossas empresas que possam modificar para melhor a eficiência e a competitividade de nosso setor. Por isso, essa seção lhes traz artigos, teses, websites, entrevistas, cursos e eventos, tudo o que considerarmos interessante sob essas óticas de avanços relevantes em nossas empresas e negócios tendo como base os eucaliptos.

Na presente edição, referenciaremos alguns artigos e eventos interessantes a vocês, que precisam ser lidos com atenção por aqueles que desejam dar uma espiadela no futuro de nosso setor, tendo por base as alterações tecnológicas que estão em desenvolvimento ou em concepção.

Leiam e conheçam o que pensam ou relatam algumas fontes renomadas do conhecimento:

Plano Estratégico IPEF 2010-2020 - Instituto de Pesquisas e Estudos Florestais. (Brasil)

Em maio de 2009, o IPEF realizou um workshop interno para discussão de diferentes temas da área florestal com o objetivo de colher subsídios para a elaboração de um Plano de Pesquisa e Desenvolvimento para o decênio 2010-2020 (Plano IPEF 2020). O público-alvo foi composto por representantes das empresas associadas das áreas de pesquisa, direção, operacional e de planejamento. Por indicação dos coordenadores dos temas discutidos, foram convidados professores e pesquisadores de diferentes instituições nacionais, formadores de opinião e renomados pesquisadores. A meta foi discutir o estado-da-arte e as tendências tecnológicas em diversos segmentos florestais. Foram priorizadas as áreas que, na atualidade, são os focos principais do IPEF. No evento, foram feitas apresentações sobre cada um desses temas e as mesmas foram de forma muito participativa liberadas pelo IPEF para domínio público. Após essa etapa, coordenadores e dirigentes do IPEF dialogaram e priorizaram ações estratégicas, envolvendo também a inteligência externa, representada por grandes pensadores e executivos do setor florestal. Finalmente, trabalhou-se a consolidação do plano estratégico final, que também pode ser obtido na web e está com o endereço para downloading mostrado logo a seguir.
http://www.ipef.br/apresentacao/ipef2020 (Apresentações temáticas sobre estado-da-arte tecnológico florestal, tendências e oportunidades)
http://www.ipef.br/apresentacao/ipef2020/plano_estrategico.pdf (Plano Estratégico IPEF 2020 para a década 2010-2020)


Rotas Tecnológicas pela Agenda 2020 Technology Alliance - Setor de Produtos de Base Florestal.
(USA)

Em nossa publicação digital Eucalyptus Newsletter de número 24, trazida a público em dezembro de 2009, (http://www.eucalyptus.com.br/newspt_dez09.html#tres), mostramos a vocês as tendências tecnológicas mais importantes e esperadas pelo setor de produtos de base florestal para os próximos anos. Já agora mais recentemente, em abril de 2010, nosso estimado amigo Ron Brown, através da Agenda 2020 Technology Alliance norte-americana, editou pela segunda vez uma publicação importante sobre as rotas tecnológicos ("Technological Roadmaps") a serem trilhadas e direcionadas pelo setor de produtos florestais, entre os quais celulose e papel. Participaram da elaboração desse valioso documento inúmeros técnicos do setor de diversos países, inclusive do Brasil. A maioria colaborou com sua visão de futuro e expectativas de tendências tecnológicas ao setor. O objetivo desse "roadmap" é estabelecer campos prioritários de pesquisas para novos saltos tecnológicos na fabricação de produtos de base florestal e celulose/papel. A meta é uma produção mais sustentável e ecoeficiente. A expectativa é de que esses desenvolvimentos ocorram nos próximos 10 anos a partir dessa publicação de 2010. Conheçam a publicação em:

Forest products industry technology roadmap.
G.R. Brown. Agenda 2020 Technology Alliance. 108 pp. (2010)
http://www.agenda2020.org/PDF/ForestProductsIndustryTechRM-043010.pdf

Euca-Links

Nessa seção, estamos colocando, como sempre, Euca-Links com algumas organizações, entidades e seus websites relevantes e que estão disponíveis na "world wide web". Basta vocês clicarem sobre os endereços de URLs referenciados para abrirem os links e conhecerem o que selecionamos especialmente para vocês.

Livro e Artigos sobre Secagem do Papel de autoria do Engenheiro Alfredo Rendina.
(Argentina)
Nosso estimado e competente amigo da Argentina, engenheiro mecânico Alfredo Rendina, escreveu e lançou recentemente um excelente livro e diversos artigos técnicos sobre a secagem do papel, uso eficiente do vapor, efeitos da secagem nas propriedades do papel, etc. Recomendamos que naveguem no website demonstrativo do livro e em alguns dos artigos do engenheiro Rendina, a quem cumprimentamos por seu trabalho e conhecimentos.

• Livro: Secado en la Indústria del Papel. A. Rendina. 181 pp. (2008)
http://pixelcodex.com/SecadoEnLaIndustriaDelPapel/index.html
http://pixelcodex.com/SecadoEnLaIndustriaDelPapel/images/Indice.pdf (Resumo/Índice do conteúdo do livro)
http://pixelcodex.com/SecadoEnLaIndustriaDelPapel/bio.html (Biografia do autor)

• Vacío en las máquinas de papel. A. Rendina. 15 pp. Acesso em 26.06.2010:
http://pixelcodex.com/SecadoEnLaIndustriaDelPapel/images/VacioMaquinasDePapel.pdf

• Recuperación de calor en capotas de máquinas de papel. A. Rendina. 18 pp. Acesso em 26.06.2010:
http://pixelcodex.com/SecadoEnLaIndustriaDelPapel/images/
RecuperacionCalorEnCapotasDeMaquinasDePapel.pdf


• Problemas sobre secado del papel. A. Rendina. 07 pp. (2009)
http://www.celso-foelkel.com.br/artigos/outros/
Arquivo%2002_Problemas%20sobre%20secado%20del%20papel.pdf


• Problemas sobre secado del papel con aire caliente. A. Rendina. 07 pp. (2009)
http://www.celso-foelkel.com.br/artigos/outros/Arquivo%2003_
Problemas%20sobre%20secado%20del%20papel%20con%20aire%20calient.pdf


• Capacidad de secado del papel en baterias de secadores. A. Rendina. 11 pp. (2009)
http://www.celso-foelkel.com.br/artigos/outros/Arquivo%2004_Capacidad
%20de%20secado%20del%20papel%20en%20baterias%20de%20seca.pdf


• Contracción del papel durante el secado. A. Rendina. 11 pp. (2009)
http://www.celso-foelkel.com.br/artigos/outros/Arquivo%
2016_CONTRACCION%20DEL%20PAPEL.pdf


Canal (Vídeo-Biblioteca) de Eucalyptologics no YouTube. (Espanha)
Nosso estimado amigo eucalíptico Gustavo Iglesias Trabado nos traz mais uma novidade de seu Eucalyptologics: uma biblioteca de vídeos acerca dos eucaliptos, onde é possível se assistir e obter informações sobre diversos temas acerca dessas maravilhosas árvores. O canal mantém uma parceria com o portal brasileiro Painel Florestal (http://www.painelflorestal.com.br), sendo que o Gus coloca euca-links com diversos vídeos recomendados e também oferecidos pelo Painel Florestal, um dos melhores portais florestais sobre os eucaliptos.
http://www.youtube.com/user/Eucalyptologics

Instituto de Pesquisas Jardim Botânico do Rio de Janeiro.
(Brasil)
O Jardim Botânico do Rio de Janeiro revela-se não apenas como uma das mais antigas e conceituadas instituições botânicas do Brasil, mas também como um patrimônio da nação brasileira. Seus feitos e conquistas são enormes desde sua fundação pelo monarca português Don João VI, em 1808. Dentre seus destaques científicos podemos referenciar: coleção de espécies da flora brasileira, xiloteca, herbário, fototeca, carpoteca, educação superior através da Escola Nacional de Botânica Tropical, pesquisas científicas, revista Rodriguésia, biblioteca de obras raras, etc. Recentemente, o Instituto de Pesquisas do Jardim Botânico do Rio de Janeiro lançou um serviço virtual gratuito para a sociedade mundial - uma coleção de espécies da flora brasileira, que pode ser acessada e visitada através da web. Conheçam essa maravilha que apresenta um total de 40.986 espécies da flora brasileira, sendo 3.608 de Fungos, 3.496 de Algas, 1.521 de Briófitas, 1.176 de Pteridófitas, 23 de Gimnospermas e 31.162 de Angiospermas.
http://www.jbrj.gov.br/historic/index.htm (História do Jardim Botânico do Rio de Janeiro)
http://ebendinger.jbrj.gov.br/mapa.htm (Passeio virtual)
http://rodriguesia.jbrj.gov.br/ (Revista Rodriguésia)
http://www.jbrj.gov.br/publica/publicae.htm (Publicações)
http://floradobrasil.jbrj.gov.br/2010/ (Lista de Espécies da Flora Brasileira)

O Mundo Botânico do Professor Wayne P. Armstrong. (USA)
Professor Wayne P. Armstrong nos brinda com um dos melhores arboretos virtuais disponibilizados na web, com riquíssima qualidade nas informações, aulas didáticas, galerias de fotos, etc.: isso é o mínimo que se pode dizer da sua fantástica webpage no Palomar College, Califórnia, USA. Parabéns professor por seu magnífico trabalho virtual.
http://waynesword.palomar.edu/armstron.htm (Algumas informações sobre Professor Wayne P. Armstrong)
http://waynesword.palomar.edu/index.htm (Página de abertura)
http://waynesword.palomar.edu/pcarbor1.htm (Apresentação do Arboreto do Professor Wayne)
http://waynesword.palomar.edu/arbimg1.htm (Arboreto online)
http://waynesword.palomar.edu/arbimg6.htm (Árvores de folhosas, incluindo belas fotos de eucaliptos)
http://waynesword.palomar.edu/arbimg6b.htm (Árvores de folhosas 2)
http://waynesword.palomar.edu/arbimg6c.htm (Árvores de folhosas 3)
http://waynesword.palomar.edu/plsept99.htm (Árvores e madeiras de folhosas, inclusive de eucaliptos)
http://waynesword.palomar.edu/bot115.htm (Aulas online de Botânica)
http://waynesword.palomar.edu/bio100.htm (Aulas online de Biologia)
http://www.palomar.edu/ (Palomar College/USA)
http://www.palomar.edu/arboretum/ (Arboreto do Palomar College)

Referências sobre Eventos e Cursos

Essa seção tem como meta principal apresentar a vocês todos a possibilidade de se navegar em eventos que já aconteceram em passado recente (ou não tão recente), e para os quais os organizadores disponibilizaram o material do evento para abertura, leitura e downloading em seus websites. Trata-se de uma maneira bastante amigável e com alta responsabilidade social e científica dessas entidades, para as quais direcionamos os nossos sinceros agradecimentos. Gostaria de enfatizar a importância de se visitar o material desses eventos. A maioria deles possui excepcionais palestras em PowerPoint, ricas em dados, fotos, imagens e referências para que você possa aprender mais sobre os temas abordados. Outras, disponibilizam todo o livro de artigos técnicos, verdadeiras fontes de conhecimento para nossos leitores. Estamos também destacando nessa seção a crescente disponibilidade de materiais acadêmicos colocados de forma pública por inúmeros professores universitários, que oferecem suas aulas e materiais didáticos para uso pelas partes interessadas da Sociedade através da internet.

Madeira 2010 - 5º Congresso Internacional de Desenvolvimento Econômico Sustentável da Indústria de Base Florestal e Geração de Energia. (em Português)
Excelente evento sobre temas da indústria de base florestal, focado tanto nos aspectos florestais, como de uso sustentável industrial e energético da madeira de florestas plantadas. O evento Madeira é organizado pelo Instituto BESC de Humanidades e Economia, tendo ocorrido em junho de 2010 na cidade de São Paulo, SP. Nesta sua quinta edição, o MADEIRA 2010 se consolida como um dos mais importantes eventos para o setor florestal do Brasil, abordando temas de alto interesse nacional e contribuindo para ampliar a capacidade de acumulação de reservas internacionais e a competitividade da economia brasileira no mercado externo. Agradecemos nossa estimada amiga Jussara Ribeiro por seu entusiasmo e dedicação na coordenação e organização geral do evento e ao Dr. José Otávio Brito pela sua competência na elaboração, junto aos demais membros do Conselho Empresarial e Científico do Madeira 2010, da excelente programação técnica do congresso.
http://www.madeira2010.com.br/ (Website do evento Madeira 2010 com as palestras e a revista especial do evento para downloading)
http://www.madeira2010.com.br/noticias/5-edicao-do-congresso-madeira-2010-premia-melhores-do-setor.html (Premiações Madeira 2010)
http://www.madeira2010.com.br/edicoes-anteriores.php (Edições anteriores)
http://painelflorestal.com.br/exibeNews.php?id=2538 (Palestras do evento Madeira 2008 no website Painel Florestal)
http://www.abraflor.org.br/eventos/madeira2008.asp (Palestras do evento Madeira 2008 no website da ABRAF)
http://www.abraflor.org.br/eventos/madeira2006.asp (Palestras do evento Madeira 2006 no website da ABRAF)


MS Florestal 2010 - 2º Congresso Florestal de Mato Grosso do Sul. (em Português)
Evento de grande magnitude para uma região que vem-se convertendo rapidamente em novo pólo de desenvolvimento florestal no Brasil, o estado do Mato Grosso do Sul. O MS Florestal é uma promoção da SEPROTUR - Secretaria do Desenvolvimento Agropecuário, da Produção Industrial, do Comércio e do Turismo - do estado do MS e realizado graças à parceria com a REFLORE MS (http://www.youtube.com/watch?v=HZGM0T7-Pd8) e com o Painel Florestal (http://painelflorestal.com.br). O evento ocorreu em junho de 2010, na cidade de Campo Grande, MS. O MS Florestal tem-se constituído em um cenário importante para sensibilizar e motivar investidores, fazer contatos e difundir tecnologia, serviços e equipamentos direcionados ao setor, gerando novas alternativas de investimentos, parcerias e oportunidades.
http://www.opec-eventos.com.br/msflorestal/evento.php (Webpage do evento)
http://www.opec-eventos.com.br/msflorestal/programacao.php (Programação do evento)
http://www.opec-eventos.com.br/msflorestal/index.php (Palestras do evento para downloading)
http://www.painelflorestal.com.br/exibeVideo.php?id=568 (Vídeo do Painel Florestal sobre o evento)

14ª Reunião Técnica do PROTEF - Gerenciamento de Risco e Monitoramento de Pragas Exóticas. (em Português)
Evento do IPEF - Instituto de Pesquisas e Estudos Florestais, em parceria com a FCA - Faculdade de Ciências Agronômicas/UNESP de Botucatu, realizado em dezembro de 2009 na cidade de Três Lagoas - MS. O evento discutiu os avanços da pesquisa na proteção florestal no Brasil para cultura do Eucalyptus, a qual vêm sendo alvo de novos problemas fitossanitários, com novos agentes pragas/doenças, desde microorganismos patogênicos a plantas daninhas. Destacamos as apresentações sobre o percevejo bronzeado Thaumastocoris peregrinus; sobre a ferrugem do eucalipto e também algumas apresentações de empresas brasileiras sobre seus problemas e controles fitossanitários.
http://www.ipef.br/eventos/2009/protef14.asp (Palestras para downloading)

I International Symposium of the Indonesian Wood Research Society. (em Inglês)
Evento realizado em Bogor, na Indonésia, em novembro de 2009, com inúmeros trabalhos apresentados sobre ciência da madeira, com destaque a diversas espécies lenhosas tropicais, tanto exóticas como nativas da região. Há muitas referências sobre os gêneros Acacia, Gmelina, Pinus e Eucalyptus.
http://www.mapeki.org/en/index.php (The Indonesian Wood Research Society webpage)
http://www.mapeki.org/data/PROCEEDINGS%20IWRS%202010.pdf (Anais do evento de 2009, com 315 páginas)


Página do professor Arlindo Costa - CERPLAN Centro de Ensino do Planalto Norte da UDESC - Santa Catarina. (em Português)
Já trouxemos a vocês algumas referências sobre a página pessoal do professor Arlindo Costa do Departamento de Tecnologia Moveleira da UDESC - Universidade do Estado de Santa Catarina. Dessa vez, complementamos com outros excelentes materiais que o professor Arlindo disponibiliza a seus alunos e para a sociedade interessada em conhecer mais sobre os temas que ele leciona e compartilha tão bem com todos.
http://www.joinville.udesc.br/sbs/professores/arlindo/index.php (Sobre o professor Arlindo Costa)
http://www.joinville.udesc.br/sbs/ensino/graduacao/tec_ind_moveis/ (Curso Tecnologia Mecânica - Produção Industrial de Móveis)
http://www.joinville.udesc.br/sbs/professores/arlindo/index.php?pg=materiais&idDisc=8 (Disciplina Anatomia da Madeira)
http://www.joinville.udesc.br/sbs/professores/arlindo/index.php?pg=materiais&idDisc=35 (Disciplina Histologia)
http://www.joinville.udesc.br/sbs/professores/arlindo/index.php?pg=materiais&idDisc=29 (Disciplina Preservação da Madeira)
http://www.joinville.udesc.br/sbs/professores/arlindo/index.php?pg=materiais&idDisc=9 (Disciplina Botânica 01)
http://www.joinville.udesc.br/sbs/professores/arlindo/index.php?pg=materiais&idDisc=26 (Disciplina Botânica 02)
http://www.joinville.udesc.br/sbs/professores/arlindo/index.php?pg=materiais&idDisc=34 (Disciplina Botânica Fisiológica)

Herbários Virtuais

Os herbários (http://pt.wikipedia.org/wiki/Herb%C3%A1rio) são coleções vegetais que permitem uma identificação criteriosa de espécies de plantas com base em comparações de seus órgãos vegetativos e reprodutivos com modelos pré-preparados (em geral, secos) mantidos nessas coleções. Esses modelos de materiais botânicos desidratados (às vezes podem estar preservados em álcool ou formol) são mantidos em coleções para as comparações e se denominam comumente de exsicatas (http://pt.wikipedia.org/wiki/Exsicata). Existem herbários disponibilizados aos interessados principalmente em universidades, jardins botânicos e também em instituições de pesquisa. Eles demandam grande especialização, quer seja para a correta identificação taxonômica dos materiais armazenados, como também para a preparação e estocagem dos mesmos. Algumas instituições possuem as coleções de plantas tanto na forma de exsicatas (material morto), como de arboretos e coleções de plantas vivas. Exsicatas de materiais botânicos de eucaliptos são comuns na Austrália, mas não tanto no Brasil. Em nosso país, existe uma excepcional coleção de exsicatas de eucaliptos na sede da FEENA - Floresta Estadual "Navarro de Andrade" em Rio Claro/SP (http://www.eucalyptus.com.br/newspt_out09.html#um). São exsicatas de dezenas de espécies de Eucalyptus e de Corymbia mantidas para fins de identificação das mesmas pelo pessoal técnico da instituição. Além disso, existem também coleções de árvores vivas de muitas dessas espécies. Já sugerimos e estamos hoje incentivando que surjam parceiros no meio florestal brasileiro para a digitalização dessa coleção botânica de exsicatas junto à FEENA, permitindo sua colocação tanto em livros botânicos como na web para atender às demandas da sociedade. São comuníssimas as necessidades de cidadãos que desejam identificar eucaliptos presentes em suas florestas, fazendas, praças públicas, arborização urbana, etc. Um herbário virtual brasileiro, com as espécies de eucaliptos que aqui vivem, seria definitivamente uma excepcional ferramenta para apoio à tomada de decisões para o desenvolvimento ainda maior de nossa eucaliptocultura.

Pesquisamos intensamente a web para trazer a vocês alguns exemplos de herbários virtuais (http://en.wikipedia.org/wiki/Virtual_herbarium), mesmo que não contenham muitas espécies de eucaliptos. Na verdade, o termo herbário virtual vem-se popularizando para indicar websites onde é possível se obter dados sobre plantas, nem sempre através de exsicatas, mas sim de fotografias. Espero que essas visitas sugeridas possam ser de valia e que permitam alavancagens no sentido de termos no Brasil um herbário virtual de espécies florestais, especialmente para espécies de Eucalyptus, Corymbia, Acacia e Pinus.

Australian National Botanic Gardens
. (Austrália)
http://www.anbg.gov.au/anbg/index.html (Sobre o Australian National Botanic Gardens)
http://www.anbg.gov.au/photo/genus-photo-search.html (Pesquisa de imagens de gêneros e espécies australianas)


Australian National Herbarium. (Austrália)
http://www.anbg.gov.au/cpbr/herbarium/index.html
http://www.cpbr.gov.au/cpbr/herbarium/index.html
http://www.chah.gov.au/avh/help/specimen/index.html (Conheça uma exsicata)


Australian Native Plants Society. (Austrália)
http://asgap.org.au/eucal1.html (Algumas espécies selecionadas de eucaliptos)

AVH - Australia's Virtual Herbarium. (Austrália)
O projeto AVH consiste em uma coleção online de espécies da flora australiana, o berço de centenas de espécies de eucaliptos. Ele engloba e procura colocar juntos alguns dos mais importantes herbários do país, trazendo essas coleções para a forma digital e virtual. Infelizmente, o acesso é restrito e apenas parcialmente oferecido ao grande público.
http://www.anbg.gov.au/avh.html
http://www.chah.gov.au/avh/avh.html (Sobre o projeto AVH)
http://avhtas.tmag.tas.gov.au/cgi-bin/avh-2-1-1/avh.cgi (Pesquisa nas coleções)
http://www.kew.org/science/directory/projects/AustVirtualHerbarium.html


Charles Sturt University. (Austrália)
http://www.csu.edu.au/herbarium/

Eukalypt - A Heather Elson's Webpage. (Austrália)
Excelente página de fotos de Heather Elson mostrando diversas espécies de eucaliptos, facilitando com isso uma identificação de espécies, mesmo sem ser através de uma tecnologia típica de herbários.
http://www.eukalypt.org/
http://www.eukalypt.org/eucalypt_intro.htm (Introdução aos eucaliptos)
http://www.eukalypt.org/eucalyptus_gallery1.htm (Galeria dos eucaliptos)


Fairchild Tropical Botanical Garden - Virtual Herbarium.
(USA)
http://www.virtualherbarium.org/
http://www.virtualherbarium.org/vhportal.html (Portal de busca de exsicatas em multi-herbários norte-americanos)

Flora of Australia Online. (Austrália)
http://www.environment.gov.au/biodiversity/abrs/
online-resources/flora/main/index.html


Herbário da Universidade de Coimbra
. (Portugal)
http://www.uc.pt/herbario_digital/


Herbário da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro
. (Portugal)
http://aguiar.hvr.utad.pt/pt/herbario/herbario.asp
http://aguiar.hvr.utad.pt/pt/herbario/cons_reg.asp (Flora digital de Portugal)


Herbário do Instituto de Botânica de São Paulo. (Brasil)
http://www.ibot.sp.gov.br/Herbario/m.htm

Herbário Florestal da UFSM - Universidade Federal de Santa Maria. (Brasil)
Excelente herbário florestal virtual coordenado pelo nosso amigo professor Dr. Solon Jonas Longhi da UFSM.
http://w3.ufsm.br/herbarioflorestal/
http://coralx.ufsm.br/herbarioflorestal/
http://coralx.ufsm.br/herbarioflorestal/links.php?
PHPSESSID=fa4f75ab0c1557efa37550f58bcca5ac
(Links a outros herbários)


New York Botanic Garden - The C.V. Star Virtual Herbarium. (USA)
A pesquisa oportuniza excelentes acessos a centenas de espécies, através de uma integração entre inúmeros herbários virtuais mundiais.
http://sciweb.nybg.org/science2/vii2.asp (Pesquisar no herbário)
http://sweetgum.nybg.org/vh/specimen_list.php?QueryName=BasicQuery&QueryPage=
http%3A%2F%2Fsciweb.nybg.org%2Fscience2%2Fvii2.asp&Restriction=NybRecordType+
%3D+%27Specimen%27&StartAt=1&any=SummaryData%7CAdmWebMetadata&
QueryTerms=eucalyptus&QueryOption=any
(Resultado de pesquisa para Eucalyptus, com mais de 200 resultados e muitas exsicatas para serem admiradas)
http://sweetgum.nybg.org/vh/specimen.php?irn=1011670 (Exsicata de Eucalyptus robusta)


New Zealand Virtual Herbarium
. (Nova Zelândia)
http://www.nzherbaria.org.nz/virtherb.asp

Ordem dos Biólogos. (Portugal)
http://www.biologiaesociedade.pt/Herbario%20virtual.html

PlantNet - New South Wales Flora Online. (Austrália)
http://plantnet.rbgsyd.nsw.gov.au/floraonline.htm

Royal Botanic Garden of Melbourne. (Austrália)
http://avhtas.tmag.tas.gov.au/cgi-bin/avh-2-1-1/avh.cgi (Como preparar exsicatas para herbários)

Royal Botanic Garden of Victoria.
(Austrália)
http://www.rbg.vic.gov.au/science/information-and-
resources/national-herbarium-of-victoria#h_3
(O que é um herbário?)


University of British Columbia Herbarium. (Canadá)
http://www.beatymuseum.ubc.ca/herbarium/index.html
http://herbie.zoology.ubc.ca/~botany/herbarium/search.php?db=vwsp.fp7 (Pesquisar plantas vasculares e Eucalyptus para ter acesso a inúmeras exsicatas de eucaliptos)


Herbários Virtuais: Conceitos, estado da arte, usos e recomendações.
Mike Hopkins. Universidade Federal Rural de Amazônia. Acesso em 06.07.2010:
http://www.cria.org.br/cgee/documentos/herbariovirtual.doc

A informatização de herbários brasileiros: estudo de caso. F.L. Peixoto; H.C. Lima. Escola Nacional de Botânica Tropical. Acesso em 06.07.2010:
http://www.cria.org.br/cgee/documentos/InformatizacaoBotanica.doc

Lignotúber: o que é e para que serve nos eucaliptos...


Lignotúbers ou lignotubérculos são estruturas desenvolvidas por algumas espécies de vegetais para se adaptarem e resistirem a condições adversas do ambiente onde vivem ou viveram no passado ao longo de seu desenvolvimento. Eles aparecem inicialmente nos indivíduos jovens como pequenos caroços ou protuberâncias próximas ao colo ou coleto das plantas. Isso porque se formam preferencialmente nas axilas dos cotilédones; portanto são encontrados especialmente nas plantas seminais (originadas de sementes). Existem evidências de que a capacidade de formação de lignotúbers não é restrita apenas à região cotiledonar, mas que eles podem também ocorrer em nódulos ligeiramente acima do nódulo cotiledonar em algumas plantas, inclusive nos eucaliptos. Por essa razão, brotações jovens, colhidas como estacas diretamente do lignotúber, podem também vir a desenvolver lignotúbers, quando propagadas vegetativamente por estaquia. Esse fenômeno acabou sendo denominado de "efeito de posição para a formação de lignotúber", tirando assim a exclusividade da formação de lignotúber apenas em plantas seminais. A própria indução de formação de lignotúbers tem sido realizada com sucesso por diversos pesquisadores. Entretanto, esses conhecimentos não têm sido ainda transformados em resultados práticos na propagação vegetativa dos eucaliptos.

A missão principal do lignotúber é oferecer ao vegetal a capacidade de se defender e sobreviver das intempéries do clima ou da ação antrópica e de predadores: déficit hídrico, geadas, fogo florestal, ataque de pragas, corte das árvores na silvicultura, derrubada das árvores por ventos fortes, etc.

A anatomia das células dessa estrutura indica que o lignotúber apresenta os mesmos tecidos que qualquer planta lenhosa: câmbio, floema, cerne, alburno, parênquimas e canais de goma. Portanto, anatomicamente o lignotúber não diferiria de outras partes do caule. Entretanto, as diferenças do lignotúber e do restante do caule são quantitativas: temos no lignotúber uma proporção muito maior de células parenquimatosas de reserva e uma grande concentração de gemas dormentes e protegidas de tecido meristemático. Isso sugere que o lignotúber tem dupla função: ser um órgão de reserva (dai a origem do nome lignotubérculo) e ter uma enorme capacidade de brotação de gemas, no caso de algum dano ao caule da planta. Quando a parte aérea da planta sofre algum dano grave, até mesmo sua remoção pela colheita da árvore, o lignotúber passa a ser vital para a sobrevivência do vegetal. As gemas dormentes, valendo-se das substâncias de reserva próximas, passam a se desenvolver rapidamente para substituir o caule danificado ou removido da planta. Portanto, plantas com lignotúber possuem alta capacidade de brotação e regeneração após a perda da sua parte aérea viva. Entretanto, plantas sem lignotúber também podem brotar, mas os cuidados com a fisiologia e recursos para favorecimento dessa brotação devem ser conhecidos e aplicados para maior chance de sucesso nesse tipo de propagação e manejo florestal.


Os lignotúbers são importantes órgãos regenerativos de alguns vegetais, não apenas para as condições naturais, como também devem ser conhecidos e utilizados para melhorar o manejo das plantas em condições de plantios comerciais. Dentre esses conhecimentos sugere-se que sejam observados fatores tais como: altura de corte da árvore na colheita, integridade da cepa, fatores de clima como insolação e calor e respeito à região do lignotúber.

Apesar dessa intensa capacidade regenerativa e de formação de brotos, não existem evidências de que o lignotúber se constitua em uma vantagem para maiores percentagens de formação de propágulos pela técnica da cultura de tecidos vegetais. A multiplicação vegetativa desse órgão em relação a outras partes normalmente usadas por essa técnica não tem mostrado vantagens evidentes para o lignotúber.

Os lignotúbers são freqüentes em espécies de eucaliptos, tanto no gênero Eucalyptus, como Corymbia. As espécies Eucalyptus urophylla, E.robusta, E.tereticornis, E.saligna; E. globulus, E.cinerea, E. obliqua e Corymbia citriodora em geral apresentam claramente o lignotúber em mudas jovens seminais. O mesmo ocorre para alguns híbridos, como o conhecido Eucalyptus urograndis. Algumas espécies podem não apresentar o lignotúber, pois essa formação tem origem genética. Há casos, por exemplo, onde E.grandis apresenta e outros onde não apresenta lignotúber (na maioria das situações). Quando a espécie não mostra lignotúber, a rebrota e condução das plantas devem ser mais cuidadosamente manejadas e gerenciadas. O corte das árvores deve ser mais criterioso em altura e também se deve evitar danificar a casca para garantir boa rebrota. Ou seja, a inexistência de lignotúber não indica incapacidade de brotação, apenas que maiores cuidados devem ser tomados na condução da brotação. Por outro lado, não é pela simples razão que a planta possui lignotúber que se possa negligenciar esses mesmos fatores de gestão silvicultural para melhor rebrota.


As espécies de eucaliptos que possuem lignotúbers tendem a ser mais tolerantes ao frio, seca e ao desfolhamento por geadas, lagartas predadoras, etc. Já espécies que não possuem lignotúbers compensam fisiologicamente essa deficiência pela muito maior produção de sementes na busca de preservação de seus genes, mais uma notável sabedoria da mãe Natureza.

Além da presença do lignotúber (que se traduz em uma virtude nas mudas), o produtor de mudas florestais deve prestar muita atenção no diâmetro das plantinhas na altura do coleto. Há fortes evidências que as mudas mais grossas nessa região são mais resistentes no campo e possuem assim maior percentagem de pegamento. Tais mudas apresentam inclusive maior capacidade de brotação, caso sejam danificadas mecanicamente ou vítimas de alguma praga que coma suas folhas e ramos aéreos, mas deixem intacto o lignotúber.

O lignotúber, que lembra um caroço ou galha de predador na muda jovem, vai perdendo gradualmente esse formato conforme as árvores da floresta plantada de eucalipto crescem em condições favoráveis de meio ambiente. Quando a planta atinge cerca de 4 a 5 metros de altura, praticamente já não se nota mais nenhum tipo de formação globosa ou de protuberância na região do colo da árvore, nas proximidades do solo. Entretanto, essa região mantém as suas características de lignotúber: reserva alimentícia e gemas em abundância. Na eventualidade de um dano à parte aérea dessa árvore, o lignotúber entra em ação lançando brotos para recuperar a árvore.

No caso da rebrota do lignotúber, muitos brotos tendem a surgir rápida e imediatamente, sem haver clara dominância apical de um deles. Caso a desbrota não seja eficientemente manejada e realizada com ciência após a colheita florestal, podemos ter inúmeros brotos finos e até mesmo tortuosos, conduzindo a um aspecto envassourado à planta. Os operadores da colheita e da silvicultura devem portanto conhecer muito bem e respeitar essa característica das plantas de alguns eucaliptos, para favorecer um manejo bem sucedido da brotação e da condução de novo povoamento a partir desses brotos.


As plantas adultas de eucaliptos não mostram portanto evidências morfológicas de seu lignotúber, a menos que sejam constantemente danificadas ou injuriadas por severos estresses consecutivos. Nesses casos, o lignotúber pode-se desenvolver em tubérculos desuniformes superficiais ou ligeiramente abaixo da superfície do solo, quando a planta vive em condições de extremas e severas condições para vegetação. Por exemplo, quando a floresta sofre inúmeros e sucessivos incêndios com morte freqüente da sua parte aérea.

Lignotúbers não são privilégios dos eucaliptos. Eles existem em diversos outros grupos taxonômicos de plantas. Em algumas situações de plantas que vivem em condições de extremo rigor, os lignotúbers transformam-se em estruturas até mais importantes que o próprio caule das árvores, dando um aspecto até mesmo surrealista à planta, pelo desenvolvimento de um enorme e disforme tubérculo semi-enterrado no solo. Esse não é definitivamente o caso dos eucaliptos nas condições de plantações comerciais, onde o lignotúber não exerce um papel mais relevante ao longo da rotação, exceto quando da colheita da árvore, quando suas gemas dormentes são ativadas e crescem como brotos.

Ao trocar idéias acerca do lignotúber com o grande "Amigos dos Eucaliptos", engenheiro florestal Teotônio Francisco de Assis, ele nos trouxe como sempre a sua sabedoria com as colocações técnicas que tomei a liberdade de reproduzir a vocês para encerrar essa seção:


"A maioria das espécies de eucaliptos têm lignotúber, mas apenas em algumas eles aparecem de forma mais evidente. Eles não são uma anormalidade e sim um mecanismo que as plantas de eucalipto e algumas outras espécies da família Myrtaceae desenvolveram para sobreviver após estresses como seca, geada, quebra do caule, ataque de insetos, doenças etc. É um artifício fisiológico das plantas para rebrotar profusamente. Não é um defeito e sim uma virtude."

Conheçam mais sobre a ocorrência de lignotúbers em eucaliptos através da literatura a seguir referenciada:


Lignotúber. R.M.S. Zuucatti. UFRGS - Faculdade de Agronomia. Departamento de Fitossanidade. Galeria de Fotos. Acesso em 26.06.2010:
http://www.ufrgs.br/agrofitossan/galeria/tipos_detalhes.asp
?id_registro=825&id_nome=126


An introduction to the Eucalyptus. The genera Eucalyptus, Corymbia and Angophora. A. Lyne. Centre for Plant Biodiversity Research. Acesso em 26.06.2010:
http://www.anbg.gov.au/projects/eucalypts/eucalypts.introduction.html

Gum trees of the South East. Fact sheet. Gold Coast Regional Botanic Gardens. Austrália. 02 pp. Acesso em 26.06.2010:
http://www.gcparks.com.au/userfiles/file/Botanic%20Gardens%
20fact%20sheets/FINAL%20fact%20sheets/FS_GumTrees_03-1.pdf


Os eucaliptos utilizados para a produção de bonsais.
E. Foelkel. Eucalyptus Newsletter nº 15. (2008)
http://www.eucalyptus.com.br/newspt_junho08.html#cinco

The Eucalyptus being used to the production of bonsais. E. Foelkel. Eucalyptus Newsletter nº 15. (2008)
http://www.eucalyptus.com.br/newseng_june08.html#cinco

Condução de plantios de Eucalyptus em sistema de talhadia. M.P. Ferrari; C.A. Ferreira; H.D. Silva. Embrapa Florestas. Série Documentos nº 104. 28 pp (2004)
http://www.cnpf.embrapa.br/publica/seriedoc/edicoes/doc104.pdf

Lignotúber. In: "Clonagem e doenças do eucalipto". A.C. Alfenas; E.A.V.Zauza; R.G. Mafia; T.F. Assis. Editora UFV. p. 346-348. (2004)
http://www.editoraufv.com.br/?pg=show_produtos&util=1&item=27
http://store-universoagricola2.locasite.com.br/loja/images/10048web2.jpg


Genetic control of coppice and lignotuber development in Eucalyptus globulus.
S.P. Wittock; L.A. Apiolaza; C.M. Kelly; B.M. Potts. Australian Journal of Botany 51: 57-67. (2003)
http://apiolaza.net/uploads/coppice_ajb.pdf

Micropropagation and tissue culture of Eucalyptus. A review. J.J. Le Roux; J. V. Staden. Tree Physiology 9: 435-477. (1991)
http://treephys.oxfordjournals.org/cgi/reprint/9/4/435.pdf

Initiation, development and anatomy of lignotubers in some species of Eucalyptus. D.J. Carr; R. Jahnke; S.G.M. Carr. Australian Journal of Botany 32(4): 415 - 437. (1984)
http://www.publish.csiro.au/?paper=BT9840415

The eucalypt lignotuber: a position-dependent organ
. D.J. Carr; S.G.M. Carr; R. Jahnke. Annals of Botany 50: 481-489. (1982)
http://aob.oxfordjournals.org/cgi/content/abstract/50/4/481

Studies of the lignotuber of Eucalyptus gummifera. II - Anatomy. R.K. Bamber; K.J. Mullette. Australian Journal of Botany 26(1): 15 - 22. (1978)
http://www.publish.csiro.au/nid/65/paper/BT9780015.htm

Studies on the lignotubers of Eucalyptus obliqua. I - The nature of the lignotuber. B.B. Carrodus; T.J. Blake. New Phytologist 69(4): 1069-1072. (1970)
http://www3.interscience.wiley.com/cgi-bin/
fulltext/119699738/PDFSTART


Imagens de lignotúber em eucaliptos:

http://www.google.com.br/images?hl=pt-BR&source=imghp&q=
lignotuber&gbv=2&aq=f&aqi=g10&aql=&oq=&gs_rfai

http://www.flickr.com/search/?s=int&w=all&q=%22lignotuber
%22+eucalyptus&m=text

http://objetoseducacionais2.mec.gov.br/handle/mec/6706
http://objetoseducacionais2.mec.gov.br/bitstream/handle/mec/
6706/Eucalipto.zip?sequence=1&o=d

*Um agradecimento especial ao Sr. Antonio Carlos Franco de Lima pela cessão da foto de lignotúber em mudinha de Eucalyptus urograndis na abertura dessa seção

Curiosidades e Singularidades acerca dos Eucaliptos
(por Ester Foelkel)

(http://www.celso-foelkel.com.br/ester.html)

Produtos dos Eucaliptos com Finalidades Acaricidas e Carrapaticidas

Os ácaros e carrapatos taxonomicamente pertencem ao filo Arthropoda e à classe Arachnida. São organismos, geralmente de tamanho reduzido, principalmente os ácaros, e que apresentam quando adultos, na grande maioria dos casos, quatro pares de pernas (Wikipédia, 2010; Moraes e Flechtmann, 2008). Os ácaros são muito abundantes na natureza, podendo ser facilmente encontrados nas primeiras camadas de solo, que são ricas em matéria-orgânica, e onde é comum a existência de grande diversidade de espécies que sobrevivem de detritos e/ou predando outros organismos. Também existem algumas espécies de ácaros que habitam ecossistemas aquáticos, permanecendo sobre plantas e/ou animais. Porém, os ácaros também podem causar grandes prejuízos aos seres humanos por habitar suas residências, como é o caso do ácaro-do-pó que gera alergias respiratórias e cutâneas; por parasitar animais domésticos e silvestres; por se alimentar de plantas de importância econômica para a agricultura; e por ser vetor de doenças para humanos e plantas, entre outros problemas (Wikipédia, 2010; Moraes e Flechtmann, 2008).

Os carrapatos, por se alimentarem de sangue (habito hematófago) também podem causar sérios danos à saúde humana, além de auxiliar na transmissão de doenças graves. Espécies de carrapatos também parasitam outros animais domésticos e silvestres, ocasionando irritações cutâneas e alergias pela liberação de sua saliva tóxica anti-coagulante no sistema sanguíneo de seus hospedeiros (Wikipédia, 2010).


Por tudo isso, o controle tanto de ácaros como de carrapatos é uma problemática que persegue o homem desde os seus primórdios, já existindo citações em tumbas egípcias acerca de carrapatos como causadores de enfermidades (Moraes e Flechtmann, 2008). Atualmente, a utilização de agrotóxicos é a forma mais utilizada para o combate a essas pragas. Contudo, devido à grande problemática ambiental existente (poluição de ecossistemas entre os quais as residências humanas, resistência da praga a doses anteriormente controláveis...), assim como graves intoxicações que alguns dos produtos acaricidas e principalmente carrapaticidas podem causar em mamíferos, estudos direcionados a formas alternativas de controle estão sendo conduzidos em várias regiões do mundo.

Pesquisas com extratos de plantas que apresentam resistência ao ataque de espécies desses aracnídeos estão mostrando resultados bastante promissores quando aspergidos sobre plantas suscetíveis à essas pragas (Moraes e Flechtmann, 2008). Dentre essas plantas, destacam-se as de eucaliptos. Dessa forma, os objetivos desse texto técnico seriam: levar ao leitor resultados de pesquisas que mostram como os extratos de algumas espécies do gênero Eucalyptus podem auxiliar no controle dos ácaros e carrapatos; quais as principais vantagens da utilização desses extratos de eucaliptos, quando comparados aos métodos convencionais de controle. Entretanto, deve ficar claro que apesar da resistência de algumas espécies de eucaliptos a alguns ácaros, existem também ataques severos de ácaros a plantações de eucaliptos (Flechtmann, 1983), o que indica que essa resistência existe em alguns casos, mas não é total.

De acordo com Chagas et al. (2002), os acaricidas sintéticos de uso mais comum na agricultura são muito agressivos ao meio ambiente, podendo acarretar intoxicações, tanto aos aplicadores, como também levar a danos à saúde dos consumidores, quando esses se alimentarem de produtos contendo resíduos tóxicos. Os mesmos autores ressaltaram que os acaricidas gerados de extratos de plantas naturais usualmente causam menores danos à natureza, pois são mais facilmente degradados no meio ambiente, possuem menor toxicidade a mamíferos e apresentam menores riscos de desenvolvimento de resistência pelas pragas.

Extratos de vegetais naturais estão sendo testados no controle de Varroa destructor, ácaro ectoparasita de abelhas. Segundo Castagnino (2008), agrotóxicos sintéticos como organofosforados, piretróides e clorados, utilizados para combate à Varroa, apresentam problemas crescentes de aumento de resistência do predador, sendo necessário o aumento da concentração de tais produtos químicos para controle com eficiência. Todavia, tal medida pode contaminar o mel e a cera das abelhas, tornando-os impróprios para uso e consumo. Logo, os extratos vegetais naturais como o do eucalipto, além de proporcionarem menor toxicidade às abelhas, também apresentam aromas similares aos já existentes no mel, visto que floradas de eucalipto suprem grande parte da produção de mel em muitas regiões do Brasil e do mundo (Castagnino, 2008).

Determinados estudos realizados com espécies de eucalipto apontam sua potencialidade para o controle de diversos ácaros e carrapatos prejudiciais à saúde animal e à agricultura. Seguem alguns exemplos:

Elmhalli et al. (2009) avaliaram a toxicidade do composto químico para-mentano-3,8-diol (PMD) existente no óleo do eucalipto citriodora (Corymbia citriodora) em ninfas do carrapato Ixodes ricinus (http://pt.wikipedia.org/wiki/Ixodes_ricinus). Testes de toxicidade de contato foram conduzidos através de cinco métodos onde a taxa de mortalidade foi determinada pela observação da morte dos indivíduos em intervalos de 30 minutos até as primeiras cinco horas de exposição e após em intervalos mais espaçados. Os resultados mostraram correlação positiva entre o aumento das mortes e o acréscimo da concentração do composto, assim como o tempo à sua exposição (até 3,5 horas). Os testes mostraram que a atividade letal do PMD durou em torno de 24 horas, parecendo já ausente em 48 horas para as concentrações testadas. Os resultados indicam que o composto PMD é tóxico a I. ricinus, podendo haver chances de sua utilização futura para o controle desse carrapato.

Outro composto (citriodiol - http://www.citrefine.com/citriodiol.html) derivado do óleo essencial de C. citriodora teve sua ação testada por Gardulf et al. (2004) com relação à diminuição do número de picadas da mesma espécie de carrapatos em humanos. No presente estudo foram avaliadas 11 pessoas que receberam em média 1,5 picadas quando não tratadas com o composto contra 0,5 picadas para as que o utilizaram. Isso indica a resposta positiva do composto como repelente ao carrapato.


George et al. (2009) avaliaram a composição química e a atividade acaricida do óleo essencial de quatro espécies de eucalipto contra Dermanyssus gallinae (bastante conhecido como piolho ou ácaro vermelho das aves). Os resultados evidenciaram que na concentração de 0,21 mg/cm² o óleo essencial de Corymbia (ex-Eucalyptus) citriodora proporcionou a morte de 85% de indivíduos testados durante o período de 24 horas de exposição. Já os óleos de Eucalyptus globulus e Eucalyptus radiata não apresentaram tamanha toxicidade ao ácaro, obtendo taxas de mortalidade de 11 e 19% respectivamente. Os autores também ressaltaram que quanto mais complexo quimicamente o óleo essencial, melhor o seu desempenho no controle da peste.


Ülfing et al. (2009) testaram os efeitos do extrato natural de Corymbia (ex-Eucalyptus) citriodora em larvas do danoso e agressivo carrapato bovino Rhipicephalus (Boophilus) microplus (http://www.cfsph.iastate.edu/Factsheets/pdfs/boophilus_microplus.pdf) através de testes in vitro. A mortalidade das larvas foi avaliada em distintas concentrações do produto do eucalipto sob a forma de extrato aquoso, óleo essencial, tintura simples e tintura concentrada. Para todos os tratamentos houve crescente taxa de mortalidade conforme houve o acréscimo da concentração. A tintura concentrada e o óleo essencial foram os tratamentos mais eficazes para o controle do carrapato, sendo que o último obteve morte total dos indivíduos já na concentração de 25%.

Costa et al. (2008) avaliaram a eficácia de extratos hidroalcoólicos de nim (Azadirachta indica), citronela (Citronella sp.) e eucalipto (Eucalyptus sp.) em fêmeas de Boophilus microplus (conhecido como carrapato-de-boi). Para tanto, foram realizados testes in vitro nas concentrações de 20, 20 e 10% respectivamente. O extrato de eucalipto mostrou-se mais eficaz, controlando 96% das fêmeas testadas; porém, os outros dois extratos não apontaram potencialidade no combate do carrapato.

Castagnino (2008) testou o efeito do ácido oxálico e de diversos óleos essenciais de plantas como da arruda (Ruta graveolens), timol (Thymus vulgaris), eucalipto (Eucalyptus spp.) e hortelã (Mentha piperita) sobre o ácaro-das-abelhas Varroa destructor. Testes in vitro foram conduzidos para verificar a ação desses produtos, tanto sobre as abelhas como sobre o ácaro. Após contato com cada um dos óleos essenciais das plantas sob distintas concentrações, quantificou-se a mortalidade em decorrência de cada tratamento. Também foram efetuados testes a campo aplicando os óleos essenciais diretamente em colônias de abelhas. Os resultados dos testes in vitro indicaram que os óleos essenciais testados passaram a ser eficazes a partir de uma determinada concentração (cerca de 10 µL/L) , bastante aceitável para permitir controles mais naturais. Em campo, o óleo de eucalipto proporcionou a redução da mortalidade de crias de abelhas infectadas por Varroa.


Objetivando o estudo de extratos naturais de plantas que sejam acaricidas menos agressivos ao meio ambiente, Vieira e colaboradores (2006) pesquisaram os efeitos de extratos naturais e hidroalcoólicos de C. citriodora, Melissa officinalis, Mentha piperita, entre outras plantas e suas respectivas partes sobre a mortalidade do ácaro-rajado Tetranychus urticae (importante praga de frutíferas, plantas ornamentais e hortaliças). As substâncias foram aspergidas sobre fêmeas, avaliando-se a mortalidade após a exposição em períodos determinados de observações. C. citriodora conduziu a mortalidade média em 87% dos indivíduos após 48 horas de exposição aos extratos.

Choi et al. (2004) avaliaram a eficácia de 53 óleos essenciais de distintos tipos de plantas (gêneros e espécies) no controle de ovos do ácaro rajado (T. urticae) e também sobre adultos do ácaro Phytoseiulus persimilis, predador do ácaro rajado. Os extratos eram aspergidos e entravam em contato com os indivíduos sobre a forma de vapor. Dentre os extratos avaliados, Eucalyptus citriodora (C. citriodora) foi testado, sob diversas concentrações. Dessas, a concentração de 1,4 µL/L ar foi considerada a mais efetiva contra os ácaros adultos de T. urticae. Os extratos de eucalipto provocaram taxas de mortalidade superiores a 90% em adultos de T.urticae a 14 µL/L ar e foram também eficientes no controle de seus ovos a 9,3 µL/L ar. O óleo de eucalipto também mostrou-se tóxico para adultos do ácaro predador a 7,1 µL/L ar, porém, não foi o que causou maiores índices de mortalidade (no caso, foi o extrato de Mentha piperita). Logo, o extrato de C. citriodora auxilia no controle ao ácaro rajado, todavia, não apresenta seletividade ao seu predador P. persimilis.


Cinco doses do óleo essencial de folhas de Eucalyptus saligna foram avaliadas por Tedonkeng e colaboradores (2004) no controle do carrapato Rhipicephalus lunulatus. A folha desse eucalipto possui como principal composto em seu óleo essencial o alfa-pineno (29,5%), sendo que os resultados mostraram eficiência no controle ao carrapato, pois a menor dose avaliada (0,08 µL/cm²) registrou morte de 60% dos carrapatos após 8 dias de exposição. Os autores calcularam a DL50 (dose letal que mata 50% dos carrapatos) no segundo dia de exposição, constatando que 0,12 mL/cm² foram necessários para matar metade da população de carrapatos avaliados.

Chagas et al (2002) avaliaram os óleos essenciais de C. citriodora, Eucalyptus globulus e de Eucalyptus staigeriana como carrapaticidas de Boophilus microplus (carrapato-dos-bovinos). Os três óleos foram eficientes no controle do carrapato, matando 100% dos indivíduos testados nas concentrações de 12,5% para E. staigeriana, de 15% para E. globulus e de 17,5% para C. citriodora. Já os concentrados emulsionáveis proporcionaram controle total já na concentração média de 9,9% para E. globulus e de 3,9% para E. staigeriana. Testes com cromatografia gasosa indicaram que os principais compostos existentes nesses óleos essenciais foram: citronelal para C. citriodora e 1,8-cineol para E. globulus, ambos responsáveis pela ação carrapaticida nos óleos. E. staigeriana possui vários compostos, que segundo os autores, agem de efeito sinérgico na toxicidade à B. microplus.


Pesquisas com óleos essenciais de espécies de eucalipto como carrapaticidas e acaricidas alternativos apontam então como sendo oportunidades bastante promissoras. Dessa forma, novos estudos devem continuar sendo conduzidos no Brasil e no mundo para que produtos menos agressivos ao meio ambiente e seletivos aos inimigos naturais possam estar disponíveis no mercado em curto espaço de tempo e com valores competitivos em relação aos agrotóxicos sintéticos mais utilizados para o combate a essas pragas (Chagas et. al. 2002).

A seguir disponibilizamos alguns textos técnicos e resultados de pesquisas existentes na internet que além de classificar alguns ácaros e carrapatos problemáticos aos seres humanos, também apontam a potencialidade do eucalipto e de seus compostos para um controle eficiente, causando muito menores prejuízos ambientais do que os agrotóxicos sintéticos.

Ácaro. Wikipédia. Acesso em 26.06.2010:
http://pt.wikipedia.org/wiki/%C3%81caro

Picaduras de bichos. TeensHealth. Acesso em 26.06.2010:
http://kidshealth.org/teen/en_espanol/seguridad/bug_bites_esp.html

Efeito carrapaticida in vitro de Eucalyptus citriodora em larvas de Rhipichephalus (Boophilus) microplus.
C. T. Ülfing; M. A. Alcântara; A. Dauth; N. A. Castro; A. Lopes; D. P. Gouvêa; L. C. Bretanha; R. A. Freitag; S. S. Silva; L. Q. Nizoli; T. R. B. Santos. XVIII CIC UFPEL - Universidade Federal de Pelotas. 04 pp. (2009)
http://www.ufpel.edu.br/cic/2009/cd/pdf/CA/CA_01069.pdf

Variation in chemical composition and acaricidal activity against Dermanyssus gallinae of four Eucalyptus essential oils. D. R. George; D. Masic; O. A. E. Sparagano; J. H. Guy. Experimental and Applied Acarology 48:43–50. (2009)
http://www.springerlink.com/content/0402270673026784/fulltext.pdf

Acaricidal effects of Corymbia citriodora oil containing para-menthane-3,8-diol against nymphs of Ixodes ricinus (Acari: Ixodidae). F. H. Elmhalli; K. Palsson; J. Örberg; T. G. T. Jaenson. Experimental and Applied Acarology 48:251–262. (2009)
http://www.springerlink.com/content/v0886027p2828l36/fulltext.pdf

RESUMO: Acaricidal potential of some essential oils and their monoterpenoids against the two-spotted spider mite Tetranychus urticae (Koch.). El-Z. Saad; R. Hussain; Z. Ahmed. Archives of Phytopathology and Plant Protection 42(4):334-339. (2009)
http://www.ingentaconnect.com/content/tandf
/gapp/2009/00000042/00000004/art00004

RESUMO: Formulação fitoterápica para o controle do carrapato bovino. A. C. S. Chagas; M. C. S. Oliveira; P. F. Barbosa; R. Giglioti; F. H. Calura. I Simpósio sobre Inovação e Criatividade Científica na Embrapa. 01 pp. (2008)
http://www.embrapa.br/eu_quero/inovaecria/comunicacoes/
012_fitoterapiacarrapato_carolinachagas_cppse_0822_0823.pdf

Eficácia de fitoterápicos em fêmeas ingurgitadas de Boophilus microplus, provenientes da mesorregião oeste do Maranhão. F. B. Costa; P. S. Vasconcelos; A. M. M. Silva; V. M. Brandão; I. A. Silva; W. C. Teixeira; R. M. S. N. Guerra; A. C. G. Santos. Revista Brasileira de Parasitologia Veterinária 17(1): 83-86. (2008)
http://www.cbpv.com.br/rbpv/documentos/17supl.12008/Artropode017.pdf

Manual de acarologia. Acarologia básica e ácaros de plantas cultivadas no Brasil. G. J. Moraes; C. H. W. Flechtmann. Holos Editora. 288 pp. (2008)
https://holoseditora.websiteseguro.com/index.php?
area=produto&prodid=11&cat=36

Produtos naturais no controle do ácaro Varroa destructor em abelhas Apis mellifera L. (Africanizadas). G. L. B. Castagnino. Tese de Doutorado. UNESP. 67 pp. (2008)
http://www.fmvz.unesp.br/PosGraduacao/Zootec/Dissertacoes_Teses/
2008/Resumos/GUIDO_CASTAGNINO.pdf
(resumo)
http://www.fmvz.unesp.br/PosGraduacao/Zootec/
Dissertacoes_Teses/tese/Guido_Castagnino.pdf


Acaricidal activities of some essential oils and their monoterpenoidal constituents against house dust mite, Dermatophagoides pteronyssinus (Acari: Pyroglyphidae). El-Z. Saad; R. Hussien; F. Saher; Z. Ahmed. Journal of Zhejiang University Science 7(12): 957–962. (2006)
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC1661675/pdf/JZUSB07-0957.pdf

Efeito acaricida de extratos vegetais sobre fêmeas de Tetranychus urticae Koch (Acari: Tetranychidae). M. R. Vieira; L. V. S. Sacramento; L. O. Furlan; J. C. Figueira; A. B. O. Rocha. Revista Brasileira de Plantas Medicinais 8(4): 210-217. (2006)
http://www.ibb.unesp.br/servicos/publicacoes/rbpm/
pdf_v8_n4_2006/artigo39_v8_n4_p210-217.pdf

RESUMO: Chemical composition and acaricide effect of the essential oils from the leaves of Chromolaena odorata (L.) King and Robins and Eucalyptus saligna Smith, on ticks (Rhipicephalus lunulatus Neumann) of the West African Dwarf goat in West Cameroon. P. E. Tedonkeng; P. H. A. Zollo; F. Tendonkeng; J. R. Kana; M. D.Fongang; L. A. Tapondjou. CIPAV Foundation. (2004)
http://www.cababstractsplus.org/abstracts/Abstract.aspx?AcNo=20043213144

RESUMO: Toxicity of plant essential oils to Tetranychus urticae (Acari: Tetranychidae) and Phytoseiulus persimilis (Acari: Phytoseiidae). W. I. Choi; S. G. Lee; H. M. Park; Y. J. Ahn. Journal of Economic Entomology 97(2): 553-558. (2004)
http://www.cababstractsplus.org/abstracts/
Abstract.aspx?AcNo=20056704735

Efeito acaricida de óleos essenciais e concentrados emulsionáveis de Eucalyptus spp em Boophilus microplus. A. C. S. Chagas; W. M. Passos; H. T. Prates; R. C. Leite; J. Furlong; T. C. P. Fortes. Brazilian Journal of Veterinary Research and Animal Science 39(5): 247-253. (2002)
http://www.scielo.br/pdf/bjvras/v39n5/15836.pdf

RESUMO: Acaricidal activity of some essential oils and their constituents against Tyrophagus longior, a mite of stored food. S. Perrucci. Journal of Food Protection 58(5): 560-563. (1995)
http://cat.inist.fr/?aModele=afficheN&cpsidt=3523163

Dois ácaros novos para os eucaliptos, com uma lista daqueles já assinalados para esta planta. C.A.H. Flechtmann. IPEF 23: 43-46. (1983)
http://www.ipef.br/publicacoes/scientia/nr23/cap06.pdf

Mini-Artigo Técnico por Celso Foelkel

O Papel como um Bem Cultural de Fundamental Valor para a Sociedade

Desde os primórdios de sua existência no planeta Terra, o ser humano tem tido a iniciativa de representar seus sentimentos e a necessidade de se comunicar através da escrita. Inicialmente, isso foi feito através de gravações grosseiras nas pedras das cavernas onde habitava, dando origem aos conhecidos e turísticos petrogrifos (http://www.flickr.com/search/?q=petroglyph) e à beleza intrigante da arte rupestre (http://www.google.com.br/images?hl=pt-BR&source=imghp&q=%22arte+
rupestre%22&gbv=2&aq=f&aqi=&aql=&oq=&gs_rfa
i).

Com sua evolução cultural e tecnológica, o homem foi encontrando outros materiais para suas inscrições e gravações, ao mesmo tempo em que aperfeiçoava seus caracteres para a escrita e para a arte. Surgiram cerâmicas, peles de animais, panos, madeiras, ladrilhos, tijoletas, cascas de árvores, etc. para cumprir a função de substrato para a escrita e para a arte. Evidentemente, escrever nesses materiais era difícil; como era trabalhoso se produzir esses artefatos em quantidade e em escala que permitissem uma veiculação em massa dos textos e figuras desenhadas. O resultado disso é que apenas as elites religiosas e políticas, ambas detentoras historicamente do poder, conseguiam se educar e usufruir dos conhecimentos acumulados. Assim, a educação e a comunicação foram por séculos restritas apenas a uma parcela mínima da população.

A história começou a mudar há cerca de 2.000 anos, quando o mestre chinês Ts'ai Lun criativamente inventou o papel, usando fragmentos de vegetais flexíveis que eram macerados para individualizar suas fibras. Com o uso de muita água e de uma peneira, ele formava uma folha e depois a secava, formando assim as primeiras folhas de papel, que viria a se consagrar como um dos bens mais comuns e úteis para a sociedade humana.

A invenção do papel permitiu uma enorme disseminação e armazenamento dos conhecimentos gerados por inúmeros povos do planeta. Isso porque a invenção chinesa não se limitou apenas àquele país. Ela foi logo globalizada, chegando à Europa, demais países da Ásia e finalmente América e Oceania. No continente Europeu, berço histórico de enorme conhecimento científico e cultural, o papel passou a ter seu uso disseminado rapidamente. Livros passaram a ser produzidos em maior escala, da mesma forma que o papel passava a servir de suporte às artes, às cartas magnas, aos documentos religiosos e políticos, etc. Logo o papel ganhou destaque como meio de comunicação com a criação dos jornais e das revistas, além de seu reconhecido papel cultural através dos livros. Em pouco mais de 1.300 anos após a sua invenção, o papel adquiria um status de bem essencial para o armazenamento, veiculação e difusão dos conhecimentos, quaisquer que fossem eles. Evidentemente, começou a faltar papel, tamanha era a necessidade por ele. As matérias-primas da época não conseguiam suprir tal crescimento em demanda. Isso ficou ainda mais evidente após a criação da tipografia com tipos e prensas móveis, inventada por Johannes Gutenberg, em 1439. Livros e jornais passaram a ser produzidos em larga escala, mas onde obter tantos trapos e tecidos de algodão para se produzir o papel da época? Com a criatividade estimulada, o ser humano, em pouco tempo, desenvolveu novas tecnologias, tais como o uso da madeira para se produzir polpas celulósicas pelos processos soda, sulfato ou Kraft, sulfito e as chamadas pastas mecânicas pela moagem da madeira.

Em menos de dois séculos, contados a partir de meados dos anos 1.800's, o papel passou a ser um dos produtos mais demandados pela sociedade global. Hoje, o consumo per capita de papel é inclusive considerado um indicador de qualidade de vida e de desenvolvimento econômico de um povo ou nação. Países como Estados Unidos, Japão, Finlândia, Alemanha, Holanda, Suécia, etc. são países desenvolvidos, com altíssima qualidade na educação de seus cidadãos e com consumos individuais de papel de mais de 200 kg por habitante por ano. Já o consumo dos habitantes dos países sub-desenvolvidos não passa dos 25 kg/hab.ano, e dos emergentes entre 45 a 80. Vemos então a alta relação existente entre a educação, a cultura, a conquista de prêmios Nobel e a produção de livros, revistas, jornais, documentos artísticos e culturais, etc. Em especial nos últimos 50 anos, o papel vem desempenhando com enorme competência sua missão de armazenar, veicular e difundir o conhecimento e os produtos culturais dos cidadãos do planeta. Isso além de desempenhar outras funções como embalagens, fins higiênicos e sanitários, etc.

Nunca na história humana se alcançou uma produção de conhecimentos de todos os tipos e importâncias como no presente. Isso tenderá a crescer ainda mais com os avanços da ciência e da tecnologia. Esses conhecimentos armazenados e difundidos, também através do papel, são parte da cultura de cada povo, região, cidades e mesmo distritos de algumas cidades. O patrimônio cultural pode ser considerado como o conjunto de objetos ou bens de valor (materiais ou imateriais), com significado e importância na cultura ou história de grupos de pessoas. O patrimônio tem um significado coletivo, formado portanto pelo conjunto das realizações de uma sociedade específica, e que vem sendo construído ao longo de sua história. No patrimônio cultural e histórico de uma região e de um povo inserem-se: paisagens de ecossistemas, arquiteturas, monumentos, práticas esportivas, objetos artísticos, artesanatos, folclore, obras literárias, documentos, costumes, linguagem, gastronomia, sítios antropológicos, etc. Muitos dos bens que compõem o patrimônio cultural de um povo estão na forma de papel (livros, documentos, pinturas, fotografias, selos, etc.). O papel permite enormes efeitos sociais gerados pela produção em larga escala desse fator cultural. Por exemplo, se temos na gastronomia um valor cultural importante de uma região, um livro de receitas culinárias permite não apenas armazenar essa cultura, como também difundi-la. Por isso, o papel em si não é um bem cultural, é apenas um bem tecnológico na forma de uma folha de fibras e aditivos que armazena e veicula algo cultural valioso e único. O bem cultural seria portanto o produto visível do processo cultural, que proporciona a uma coletividade de seres humanos o conhecimento, a consciência e o orgulho de suas conquistas. Na maioria dos casos, o papel abriga e preserva o bem cultural, até mesmo se identificando com ele, como no caso das obras literárias, das aquarelas pintadas por artistas, dos documentos escritos por grandes pensadores e cientistas, etc. Em outros casos, o papel é a própria expressão da arte e cultura, como no caso dos origamis e da arte em papel. Existem situações extremamente curiosas em que um pequeno pedaço de papel pode atingir valores de alguns milhões de dólares pelo simples fato de abrigar uma produção intelectual ou cultural rara e inquestionavelmente valiosa. É o caso de diminutos selos raros, documentos escritos ou firmados por celebridades, etc.

Recentemente, foi amplamente divulgado o fato de que uma única folha de papel, considerada como sendo um manuscrito do cantor e compositor John Lennon, quando o mesmo esboçava a letra de sua consagrada melodia "A day in the life" (http://en.wikipedia.org/wiki/A_Day_in_the_Life), eleita como uma das 30 mais lindas e famosas jamais produzidas, foi vendida por cerca de 1,2 milhões de dólares (http://www.celuloseonline.com.br/noticias/Folha+de+papel+dos+
Beatles++vendida+por+US+12+milho
) . Ou seja, a folha de papel em si poderia valer como papel não mais que alguns centavos de dólar, entretanto, a rara produção intelectual e cultural que abrigava elevava o seu valor alguns milhares de vezes.

Da mesma forma que o papel pode armazenar e veicular informações culturalmente importantes, ele também pode ser usado de forma malévola para difundir práticas e mensagens indesejáveis acerca de violência, pornografia, uso de drogas, etc. A vantagem que tudo que é lixo cultural expresso em papel poder ser facilmente convertido em papel limpo de novo pela reciclagem, sem necessidade alguma de técnicas de incineração ou destruição. Basta reciclá-lo para um novo e melhor uso.

Dessa forma, o papel consegue, com sua simplicidade e sem grandes alardes, incorporar e resgatar uma grande parte do enorme patrimônio cultural da humanidade. Os bens culturais, como vimos, são bens móveis ou imóveis que representam testemunho de conquistas com valor de história de civilização ou de cultura relevante. Uma partitura de música clássica escrita em papel por um grande gênio da música (Beethoven, por exemplo, com diversas de suas sinfonias) pode perfeitamente ser declarada como bem cultural relevante, enquanto a música em si insere-se no patrimônio cultural da humanidade. Fica fácil entender então, que nas milhões de bibliotecas, que existem no mundo, temos inúmeros bens culturais na forma de livros de autores consagrados ou não, que somados elevam o patrimônio cultural da sociedade humana a níveis inimagináveis. As famosas casas de cultura, os clubes de leitura ou clubes de livros, as feiras de livros, que são abundantes em todos os rincões do mundo, ajudam assim a preservar, aumentar e difundir a cultura em benefício dos cidadãos de nosso planeta. Da mesma forma que os museus abrigam produções culturais notáveis, as coleções de jornais, revistas, selos, fotografias, aquarelas, etc. procuram guardar no papel o que de muito importante tem sido produzido pelo homem ao longo de sua história.

Outras maneiras sempre existiram ou têm surgido para competir ou para se complementar ao papel para essa missão cultural. Como papeleiros que somos, entendemos que essas maneiras todas são fundamentais e vitais para que a civilização humana possa manter vivas suas coisas relevantes desenvolvidas ao longo de sua história e cultura. As novas e fabulosas vantagens oferecidas pela eletrônica são muito bem-vindas. Afinal, se temos hoje e-books disponíveis na web, eles surgiram em função da digitalização de milhões de livros existentes em papel. Algumas bibliotecas virtuais como o portal http://www.dominiopublico.gov.br têm feito muito bem esse serviço de disponibilização de cultura na forma de livros, artigos, textos, vídeos, etc. todos de enormes valores culturais. Esses produtos estão sendo disponibilizados em larga escala aos cidadãos brasileiros e o mesmo acontece em outros países. Cabe a cada leitor, ao acessar a obra desejada, imprimi-la em papel para leitura, ou salvá-la em seu computador. Até o momento, frente à enorme empatia que o leitor têm com o livro em papel, os livros e as impressões de livros estão ainda se mostrando a forma preferida dos leitores. Mesmo que isso mude ao longo dos anos, o papel sempre terá seu espaço, da maneira atual, ou de novos nichos desenvolvidos criativamente para continuar a cumprir seu papel cultural.

Enfim amigos, o papel se insere muito bem nesse contexto cultural moderno e atual de nossa civilização. Ele tem cumprido muito bem o seu papel, não é mesmo?

Sugestões para uma navegação cultural com o papel

Patrimônio cultural. Enciclopédia Virtual Wikipédia. Acesso em 30.06.2010:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Patrim%C3%B3nio_cultural

O conceito de bem cultural.
J.M. Alexandrino. 13 pp. Acesso em 30.06.2010:
http://www.estig.ipbeja.pt/~ac_direito/JMABC.pdf

Patrimônio histórico e cultural. Secretaria da Cultura do Estado de Mato Grosso. Acesso em 30.06.2010:
http://www.cultura.mt.gov.br/TNX/storage/webdisco/
2009/08/03/outros/b7ab227a3c02cfdbea3d50864821270a.doc


Plano Nacional do Livro e Leitura. Ministério da Cultura do Brasil. Acesso em 30.06.2010:
http://www.pnll.gov.br/

Portal Domínio Público. Brasil. Acesso em 30.06.2010:
http://www.dominiopublico.gov.br/pesquisa/PesquisaObraForm.jsp

Biblioteca Virtual Universal.
Argentina. Acesso em 30.06.2010:
http://www.biblioteca.org.ar/

Bienais do Livro. Brasil. Acessos em 30.06.2010:
http://www.bienaldolivrosp.com.br/ (São Paulo)
http://www.bienaldolivro.com.br/ (Rio de Janeiro)


Feiras do Livro. Acessos em 30.06.2010:
http://www.flip.org.br/ (Festa Literária Internacional de Paraty, RJ)
http://www.feiradolivro-poa.com.br/ (Porto Alegre, RS)
http://www.feiradolivroribeirao.com.br/ (Ribeirão Preto, SP)
http://www.feiradolivrocaxias.com.br/ (Caxias do Sul, RS)
http://www.feriadellibro.com/ (Bogotá, Colômbia)


Clubes do Livro. Acessos em 30.06.2010:
http://clubedolivro.wordpress.com/ (Brasil)
http://clube-do-livro.blogspot.com/ (Brasil)
http://www.clubdelibros.com/ (Espanha)
http://club-dellibro.blogspot.com/ (Espanha)


Clubes de Leitura. Acessos em 30.06.2010:
http://clubeleitura.blog.com/ (Brasil)
http://www.baratosdaribeiro.com.br/clubedaleitura/ (Brasil)
http://clubesdeleitura.com.br/ (Brasil)
http://www.cantodoescritor.com.br/index.php?Itemid=148 (Brasil)
http://www.clubdelectura.cl/ (Chile)
http://www.clubdelectura.es/ (Espanha)
http://oprazerdeler.blogs.sapo.pt/ (Portugal)


Gabinete de Leitura "Ruy Barbosa". Jundiaí, SP. Acesso em 30.06.2010:
Dali literalmente devorei centenas de livros na adolescência. Atribuo por isso ao Gabinete de Leitura "Ruy Barbosa" de Jundiaí uma grande parcela no desenvolvimento dessa minha grande facilidade de redação nesse formato coloquial. Devo isso aos livros.
http://www.gabinete.org.br/

Origami. A magia de papel. Magia de Papel. Acesso em 30.06.2010:
http://magiadepapel.com/

A bela arte de dobrar papéis. Super Origami. Website de minha talentosa prima Rita Foelker. Acesso em 30.06.2010:
http://superorigami.com/

Papeloteca Otavio Roth. Acesso em 30.06.2010:
http://www.papeloteca.org.br/
http://www.papeloteca.org.br/arte_papel.htm (Arte em papel)


Patrimônio cultural: a percepção da natureza como um bem não renovável. S.H. Zanirato; W.C. Ribeiro. Revista Brasileira de História 26(51): 251-262. (2006)
http://www.scielo.br/pdf/rbh/v26n51/12.pdf

O patrimônio cultural imaterial das populações tradiconais e sua tutela pelo direito ambiental. L.R. Santana; T.P. Oliveira. Jus Navigandi. (2005)
http://jus2.uol.com.br/doutrina/imprimir.asp?id=7044

Nosso patrimônio cultural: uma metodologia de pesquisa.
S.Bastos. Pasos 2(2): 257-265. (2004)
http://www.pasosonline.org/Publicados/2204/PS080204.pdf

Eucalyptus Newsletter é um informativo técnico, com artigos e informações acerca de tecnologias florestais e industriais sobre os eucaliptos
Coordenador Técnico - Celso Foelkel
Editoração - Alessandra Foelkel
GRAU CELSIUS:
Tel.(51) 3338-4809
Copyrights © 2007-2010 - celso@celso-foelkel.com.br

Essa Eucalyptus Newsletter é uma realização da Grau Celsius com apoio financeiro da ABTCP - Associação Brasileira Técnica de Celulose e Papel e e da empresa Fibria. As opiniões expressas nos artigos redigidos por Celso Foelkel e Ester Foelkel bem como os conteúdos dos websites recomendados para leitura não expressam necessariamente as opiniões dos patrocinadores.

Caso você tenha interesse em conhecer mais sobre a Eucalyptus Newsletter e suas edições, por favor visite:
http://www.eucalyptus.com.br/newsletter.html



Descadastramento:
Caso você não queira continuar recebendo a Eucalyptus Newsletter e o Eucalyptus Online Book, envie um e-mail para: webmanager@celso-foelkel.com.br

Caso esteja interessado em apoiar ou patrocinar a edição da Eucalyptus Newsletter, bem como capítulos do Eucalyptus Online Book - click aqui - para saber maiores informações


Caso queira se cadastrar para passar a receber as próximas edições dirija-se a:
http://www.eucalyptus.com.br/cadastro.html