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Editorial


Bom dia a todos vocês que nos honram com sua leitura e atenção,


Amigos,
aqui estamos novamente, agora com o número 24 da nossa Eucalyptus Newsletter. Como sempre procuramos fazer, nesse número estaremos trazendo muitas atualidades sobre os eucaliptos, esperando que essas informações possam lhes ser úteis para que conheçam melhor e assim admirem e entendam mais essas magníficas árvores e os produtos que elas oferecem à nossa Sociedade. Nossa meta é muito clara: ajudar às partes interessadas da Sociedade para que possam compreender melhor os benefícios que os eucaliptos oferecem aos seres humanos, desde que plantados em condições de adequada Sustentabilidade (e com responsabilidade pessoal e empresarial). Para que isso possa acontecer com intensidade cada vez maior, forneceremos e difundiremos sempre muitas sugestões de leituras, informações e conhecimentos para vocês.

Essa edição tem diversos propósitos: um deles é o de continuar a lhes trazer livros históricos e clássicos sobre os eucaliptos. Com isso, vamos oferecendo para sua leitura ou para seu acervo digital alguns clássicos que compõem os alicerces dos conhecimentos sobre os eucaliptos. Outro objetivo dessa edição é o de reunir informações sobre preços de produtos florestais e custos de operações florestais da eucaliptocultura no Brasil. São itens onde sempre há curiosidades e interesses por parte das comunidades brasileiras que estão associadas aos eucaliptos.

Estamos retornando também com a seção "Os Amigos dos Eucalyptus". Nosso homenageado dessa edição é um grande amigo meu e fantástico técnico do setor argentino de celulose e papel: Dr. Alberto Daniel Venica. Conheçam mais da carreira e das realizações do Dr. Venica nessa edição e entendam o porque de nossa homenagem.

Na seção da Ester Foelkel sobre "Curiosidades e Singularidades acerca dos Eucaliptos" ela nos conta dessa vez sobre "pisos e assoalhos produzidos a partir de madeiras de eucaliptos". Incrível o grau de utilização dessas madeiras para essa finalidade no Brasil e em muitos outros países. Algo que a sociedade sequer percebe, mesmo tendo uma interação diária com essas madeiras.

Retornaram também duas seções que agregam muitos conhecimentos setoriais. Em "Recanto da Ecoeficiência e da Sustentabilidade", estamos dando ênfase à certificação florestal e aos selos verdes tipo I aplicados ao setor. Já na seção "Um Encontro com a Inovação Setorial" destacamos a criação de mapas tecnológicos, elucidando e esclarecendo as rotas tecnológicas que deverão estar sendo seguidas nos próximos anos pelo setor de base florestal e na industrialização das cadeias produtivas desse setor.

Em nosso mini-artigo técnico dessa edição decidi abordar um tema que ainda gera muitas emoções e debates para muitas das partes interessadas que interagem com o setor de florestas plantadas de eucaliptos: árvores geneticamente modificadas.

Também essa newsletter lhes entrega mais um capítulo de nosso livro digital sobre os eucaliptos. O capítulo 17 no idioma Português do Eucalyptus Online Book tem como tema central "Diferenciando Polpas de Mercado e Papéis de Eucalipto através da Gestão dos Finos Celulósicos da Polpa".

Caso ainda não estejam cadastrados para receber a newsletter e os capítulos do nosso livro online sobre os eucaliptos, sugiro fazê-lo através do link a seguir: Clique para cadastro.

Estamos com diversos parceiros apoiadores não financeiros a esse nosso projeto: TAPPI, IPEF, SIF, CeluloseOnline, CETCEP/SENAI, RIADICYP, TECNICELPA, ATCP Chile, Appita, CENPAPEL, TAPPSA, SBS, ANAVE, AGEFLOR, EMBRAPA Florestas, EUCALYPTOLOGICS - GIT Forestry, ForestalWeb, Painel Florestal, INTA Concordia - Novedades Forestales e Papermakers' Wiki. Eles estão ajudando a disseminar nossos esforços em favor dos eucaliptos no Brasil, USA, Canadá, Chile, Portugal, Colômbia, Argentina, Espanha, Austrália, Nova Zelândia, Uruguai, Finlândia e África do Sul. Entretanto, pela rede que é a internet, essa ajuda recebida dos mesmos coopera para a disseminação do Eucalyptus Online Book & Newsletter para o mundo todo. Nosso muito obrigado a todos esses parceiros por acreditarem na gente e em nosso projeto. Conheçam nossos parceiros apoiadores em
http://www.eucalyptus.com.br/parceiros.html

Obrigado a todos vocês leitores pelo apoio. Já ultrapassamos a nossa meta de leitores cadastrados, quando mais de 12.000 pessoas estão recebendo diretamente de nosso website esses informativos da Grau Celsius, com o grande estímulo da ABTCP, patrocinadores e parceiros apoiadores. Agora, nossa meta para esse ano é manter esse número sempre acima dos 10.000 leitores efetivamente recebendo, abrindo e lendo nossas publicações. Isso sem contar os acessos feitos diretamente aos nossos websites, sem terem sido através do recebimento das Eucalyptus Newsletters. Peço ainda a gentileza de divulgarem nosso trabalho àqueles que acreditarem que ele possa ser útil. Eu, a Grau Celsius, a ABTCP, a Botnia, a International Paper do Brasil, a KSH - CRA Engenharia, a Suzano e a Fibria, mais os parceiros apoiadores, ficaremos todos muito agradecidos.

Um abraço a todos e boa leitura. Esperamos que gostem do que lhes preparamos dessa vez.

Celso Foelkel
http://www.celso-foelkel.com.br
http://www.eucalyptus.com.br

http://www.abtcp.org.br

Nessa Edição

Capítulo 17 em Português do Eucalyptus Online Book

Recanto da Ecoeficiência e da Sustentabilidade

Um Encontro com a Inovação Setorial - "Roadmaps" Tecnológicos

Os Amigos dos Eucalyptus - Dr. Alberto Daniel Venica

Referências Técnicas da Literatura Virtual - Mais Alguns Livros Históricos e Clássicos sobre os Eucaliptos

Referências sobre Eventos e Cursos

Preços dos Produtos de Base Florestal

Custos das Operações Florestais com Eucaliptos

Curiosidades e Singularidades acerca dos Eucaliptos: A Madeira do Eucalipto e sua Utilização em Pisos e Assoalhos - (por Ester Foelkel)

Mini-Artigo Técnico por Celso Foelkel
Plantações de Eucaliptos e Árvores Geneticamente Modificadas

Capítulo 17 em Português do Eucalyptus Online Book

Para baixar o arquivo (em Adobe PDF) de 4.2 MB, clique no nome do capítulo abaixo ou utilize o artifício Salvar Destino Como... através do botão direito de seu mouse.

Caso você não tiver o Adobe Reader em seu computador, visite o website http://www.celso-foelkel.com.br/artigos_home.html, onde existem instruções de como instalá-lo.

Como se trata de arquivo pesado, seja paciente, pois poderá tomar um tempo maior para se completar o download.

"Diferenciando Polpas de Mercado e Papéis de Eucalipto através da Gestão dos Finos Celulósicos da Polpa"

Caso ocorra algum problema com o redirecionamento automático ao endereço do capítulo, copie o endereço de URL a seguir e o coloque para que seu navegador (Internet Explorer, Google Chrome, Mozilla Firefox, etc.) possa encontrar o capítulo disponível em:

http://www.eucalyptus.com.br/eucaliptos/PT17_Finoscelulosicos.pdf

Recanto da Ecoeficiência e da Sustentabilidade

As demandas por maior ecoeficiência e sustentabilidade continuam a pressionar os setores produtivos a nível global. De forma absolutamente voluntária, muitos setores têm mostrado grande pró-atividade para adequação e inovação nesses novos requisitos, dentre os quais o setor brasileiro de plantações florestais. Uma das formas mais criativas para se conquistar e comprovar modelos sustentáveis na indústria de base florestal tem sido a rotulagem ambiental/selos verdes. Existem diversos selos para nosso setor florestal, sendo os mais conhecidos os selos verdes de manejo florestal ou de cadeia-de-custódia (ou certificação florestal) e os rótulos ecológicos tipo I, que possuem uma abrangência maior de todo o processo produtivo ("pensamento focado no ciclo de vida do produto"). A certificação florestal se consolidou para o setor de florestas plantadas no Brasil, sendo que praticamente todos os fabricantes líderes de produtos florestais já possuem a certificação florestal de suas florestas ou de conteúdo de madeira de origem certificada (certificação da cadeia-de-custódia). Agora, aparece também a oportunidade para a obtenção de selo verde tipo I (rótulo concedido por critérios de terceira parte elaborados com consulta pública às partes interessadas) para produtos como papéis "tissue" e de impressão e escrita (papéis gráficos e para cópias). Estamos muito determinados a avançar nesses tópicos de rotulagem ecológica no Brasil, com apoio de entidades como MDIC - Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior; CNI - Confederação Nacional da Indústria; BRACELPA - Associação Brasileira de Celulose e Papel; ABTCP - Associação Brasileira Técnica de Celulose e Papel; ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas e UNEP - United Nations Environment Programme.

Preparamos para vocês uma seleção de websites a serem visitados para que entendam mais da certificação florestal e do selo verde tipo I para produtos papeleiros. Também estamos colocando para vocês algumas literaturas que permitirão uma melhor visualização da situação atual, tanto da certificação florestal, como dos selos verdes tipo I para papéis.

Artigos e palestras selecionados sobre rotulagem ambiental e certificação florestal:

Market information and eco-labelling roadmap package. Printing and writing papers from Brazil. D. Scheer; D. Speda. 54 pp. (2009)
http://fr1.estis.net/includes/file.asp?site=eco-label&file=
2C395DC3-9927-4993-917D-B7A991DD105F
(em Inglês)


Eco-labels. Challenges and opportunities. D. Scheer. Workshop Eco-labelling. UNEP/MDIC. São Paulo. Apresentação em PowerPoint: 16 slides. (2008)
http://fr1.estis.net/includes/file.asp?site=eco-label&file=
138404AE-E2F1-4010-9E83-FDA8BB879A30
(em Inglês)

Os eucaliptos e os selos verdes.
C. Foelkel. Eucalyptus Newsletter nº 13. (2008)
http://www.eucalyptus.com.br/newspt_jan08.html#quatorze (em Português)
http://www.eucalyptus.com.br/newseng_jan08.html#quatorze (em Inglês)


Brasil - Sustentabilidade na rede de valor do eucalipto. Floresta plantada a papel. C. Foelkel. Workshop Eco-labelling. UNEP/MDIC. São Paulo. Apresentação em PowerPoint: 59 slides. (2008)
http://www.celso-foelkel.com.br/artigos/Palestras/
Sustentabilidade%20SECEX_UNEP%202008.pdf
(em Português)


Brazil and eco-labelling: a new opportunity to the pulp and paper industry. C. Foelkel. Workshop UNEP/INWENT. Bonn/Alemanha. Apresentação em PowerPoint: 42 slides. (2007)
http://www.celso-foelkel.com.br/artigos/Palestras/InWEnt2007Final.pdf (em Inglês)

Funções do processo de certificação florestal. C. Foelkel. 9º Congresso Florestal Estadual de Nova Prata/RS. Apresentação em PowerPoint: 20 slides. (2003)
http://www.celso-foelkel.com.br/artigos/Palestras/Certificacao_florestal_Nova_Prata.pdf (em Português)



Alguns websites sugeridos sobre certificação florestal (o chamado "selo verde florestal"):


CERFLOR - Sistema Brasileiro de Certificação Florestal - INMETRO - Instituto Brasileiro de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial. (Brasil)
O CERFLOR tem como meta a certificação do manejo florestal e da cadeia-de-custódia, segundo o atendimento dos critérios e indicadores - aplicáveis para todo o território nacional - prescritos nas normas elaboradas pela ABNT e integradas ao Sistema Brasileiro de Avaliação da Conformidade e ao INMETRO. As normas que compõem o sistema CERFLOR foram elaboradas pela Comissão Especial de Estudos de Manejo Florestal da ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas, fórum nacional de normalização. Todas as normas, antes de sua publicação, foram avaliadas a campo e submetidas à consulta pública. O sistema CERFLOR possui reconhecimento mútuo pelo PEFC - Programme for the Endorsement of Forest Certification Schemes. Estamos também colocando para sua leitura uma didática palestra apresentada e oferecida pela estimada engenheira florestal Maria Teresa Rezende, secretária executiva do CERFLOR - Sistema Brasileiro de Certificação Florestal sobre o CERFLOR e seu reconhecimento mútuo pelo PEFC.
http://www.inmetro.gov.br/qualidade/cerflor.asp
http://www.celso-foelkel.com.br/artigos/outros/Arquivo%
2024_CERFLOR_Maria%20Teresa%20Rezende.pdf
(Palestra da secretária executiva do CERFLOR, Maria Teresa Rezende, apresentada em evento sobre rotulagem ambiental organizado pelo MDIC/SECEX, em Brasília, dezembro 2009)

CERTFOR - Sistema Chileno de Certificación de Manejo Forestal Sustentable. (Chile)
O sistema chileno CERTFOR é também reconhecido pelo PEFC, tendo sob sua missão a certificação de plantações florestais, florestas nativas comerciais e empresas que utilizam madeira certificada (cadeia-de-custódia). É possível se conhecer a norma sobre plantações, disponível para downloading, bem como as orientações para as auditorias e relatórios.
http://www.certfor.org (Website geral)
http://www.certfor.org/documentos/Estandar_MFS_Plantaciones.pdf (Norma para plantações florestais)
http://www.certfor.org/documentos/estandar_cdc_2007.pdf (Norma para cadeia-de-custódia)

FSC Brasil - Conselho Brasileiro de Manejo Florestal. (Brasil)
O Conselho Brasileiro de Manejo Florestal é uma organização não-governamental, independente e sem fins lucrativos, reconhecida como uma OSCIP (Organização da Sociedade Civil de Interesse Público). Sua missão é difundir e facilitar o bom manejo das florestas brasileiras conforme Princípios e Critérios que conciliam as salvaguardas ecológicas com os benefícios sociais e a viabilidade econômica. O website do FSC Brasil é bastante rico em informações e literaturas, como normas, cartilhas, situação de consultas públicas, etc. A maioria dessas literaturas estão em português.
http://www.fsc.org.br (Website geral)
http://www.fsc.org.br/arquivos/Cartilha%20da%20certificação1.pdf (Cartilha da certificação florestal)
http://www.fsc.org.br/arquivos/cartilha_princípios_manejo_responsável.pdf (Folheto manejo florestal sustentável)
http://www.fsc.org.br/index.cfm?fuseaction=conteudo&IDsecao=166 (Tipos de certificações)
http://www.fsc.org.br/arquivos/P&C%20originais%20português.doc (Princípios e critérios)
http://www.fsc.org.br/?fuseaction=conteudoAlone&IDdocumento=168 (Revisão do Princípio 10 - Plantações)

IMAFLORA - Instituto de Manejo e Certificação Florestal e Agrícola. (Brasil)
O IMAFLORA trabalha com certificação florestal e agrícola como ferramenta para promover mudanças, visando à conservação e ao uso sustentável dos recursos naturais e à promoção de benefícios sociais. No Brasil, o Programa de Certificação Florestal do IMAFLORA representa o Programa SmartWood da Rainforest Alliance – ONG credenciada pelo FSC e pioneira em certificação florestal. O website do IMAFLORA possui um grande número de excelentes publicações disponibilizadas, sendo que damos destaque a algumas delas a seguir.
http://www.imaflora.org (Website geral)
http://ww2.imaflora.org/arquivos/maual_manejo_final.pdf (Cartilha "Manual do manejo florestal do FSC")
http://ww2.imaflora.org/arquivos/Cartilha_camaroes_ingles.pdf ("FSC- Forest certification manual")
http://ww2.imaflora.org/?fuseaction=content&IDassunto=17 (Outras publicações IMAFLORA)


PEFC Council - Programme for the Endorsement of Forest Certification Schemes. (Website global)
O Conselho PEFC (Programme for the Endorsement of Forest Certification Schemes) consiste em uma organização não governamental sem fins lucrativos que foi fundada em 1999 para promover a gestão sustentável de florestas através de certificação de terceira parte. O PEFC é também uma organização para abrigar esquemas de certificação desenvolvidos com qualidade e credibilidade e que por essas razões podem ser aceitos em um programa de reconhecimento mútuo internacional.
http://www.pefc.org/internet/html/index.htm (Website geral)
http://www.pefc.org/internet/html/documentation/4_1311_402.htm (Publicações do PEFC Council)
http://www.pefc.org/internet/resources/5_1177_293_file.139.pdf ("Sustainable forestry and forest certification")
http://www.pefc.org/internet/html/documentation/4_1311_400.htm (Documentos técnicos e critérios para reconhecimento mútuo)


Alguns websites selecionados sobre selos verdes tipo I para produtos papeleiros:

Eco-labelling printing & writing paper in Brazil.
UNEP Eco-labelling project partners. (Website global)
Conheçam sobre o projeto que a UNEP mantêm com o setor brasileiro de papel e celulose e com o MDIC - Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior para criar competência setorial e obtenção de selo verde tipo I para produtos papeleiros fabricados no Brasil.
http://www.estis.net/sites/eco-label/default.asp?site=eco-label&page_id=
11EBFD61-6D1A-40A5-8A6B-309092CB0564
(Módulos de treinamento - palestras e material didático)
http://www.estis.net/includes/file.asp?site=eco-label&file=
DFE79655-726F-41A1-A58B-82C3C7113FEC
(Folheto do projeto)
http://www.estis.net/sites/eco-label/default.asp?
site=eco-label&page_id=58D91894-26A5-4EEE-8B76-814CB647BDE2
(Palestras do workshop de junho de 2008 realizado em São Paulo)

UNEP - United Nations Environment Programme. Eco-labelling. (Website global)
Trata-se de um website dedicado ao projeto da UNEP denominado "Enabling developing countries to seize eco-label opportunities", com inúmeras informações técnicas sobre esse projeto de rotulagem ambiental que engloba diversos países como Brasil, México, África do Sul, Quênia, China e Índia.
http://www.unep.fr/scp/ecolabelling/

European Eco-label. Selo Verde "Flor" da Comunidade Européia. (Website global)
Esse website permite aos que nele navegam conhecer a teoria e conceitos sobre o processo de rotulagem ambiental, os critérios, os manuais de avaliação, etc. Existem algumas dezenas de produtos que podem ter rótulos concedidos pelo sistema europeu, mas faremos alguns links apenas com os produtos papeleiros.
http://ec.europa.eu/environment/ecolabel/index_en.htm (Website sobre o selo verde europeu - "Flower" ou "Flor")
http://ec.europa.eu/environment/ecolabel/ecolabelled_products/
categories/copying_paper_en.htm
(Sobre a rotulagem de papéis gráficos e para cópias)
http://ec.europa.eu/environment/ecolabel/ecolabelled_products/
categories/pdf/usermanual_2003.pdf
(Manual do usuário para obtenção do selo verde para papéis gráficos e cópias)
http://ec.europa.eu/environment/ecolabel/ecolabelled_products/
categories/tissue_paper_en.htm
(Sobre a rotulagem de papéis "tissue")
http://ec.europa.eu/environment/ecolabel/ecolabelled_products/
categories/pdf/tissue/tissue_um_2001.pdf
(Manual do usuário para obtenção do selo verde para papel "tissue")

Loja Verde do Eco-label Europeu. (Website global)
Trata-se de uma página destinada a oferecer navegação e informações aos consumidores de produtos etiquetados com o rótulo "flower" ou "flor" europeu. Nela, os interessados podem conhecer o status de todos os produtos e serviços rotulados, seus fabricantes, situações das licenças, fotos, etc. É considerada como sendo uma página bastante visitada na Alemanha, França, Bélgica e Hungria, até mesmo porque é apresentada em versões de idiomas de todos os países membros da União Européia.
http://www.eco-label.com/default.htm (Website geral)
http://www.eco-label.com/portuguese/
http://www.eco-label.com/spanish/

Rótulo Verde Colibri da ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas. (Brasil)
Em inícios de 1990, a ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas lançou seu programa brasileiro de rotulagem ambiental, que foi contemplado com uma logomarca de um colibri, passando a assim ser denominado (há os que chamam o rótulo de beija-flor). O programa ficou relativamente estagnado durante quase uma década, pela prioridade que o setor produtivo brasileiro deu em se estruturar de acordo com as normas ISO, OHSAS, certificações florestais, etc. Entretanto, o selo verde brasileiro está sendo revitalizado por um esforço conjunto da ABNT e alguns ministérios do Governo Brasileiro (MDIC - Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior e MMA - Ministério do Meio Ambiente) e já está sendo colocada como prioritária a etiquetagem de papéis gráficos e para cópias.
http://www.abntonline.com.br/rotulo/ (Website geral)
http://www.abntonline.com.br/rotulo/Criterios.aspx (Documentos de critérios em elaboração)
http://www.abntonline.com.br/rotulo/dados/file/Flux%20ciclo%20de%20vida.pdf (Considerações sobre o "pensamento sobre o ciclo de vida - life cycle thinking")

Um Encontro com a Inovação Setorial

"Roadmaps" Tecnológicos

O setor de base florestal e toda a cadeia de seus produtos parece estar experimentando ventos fortes de inovação tecnológica. Isso se faz mais do que necessário, já que as mudanças nos hábitos e exigências dos consumidores estão cada vez mais sofisticadas e voláteis. Somem-se a isso, novas demandas de aspectos de sustentabilidade ambiental, de necessidades energéticas e de profundas modificações e competitividade em produtos alternativos aos produtos da florestas, tais como os eletrônicos, de comunicação via web, etc. Há quem diga que as florestas plantadas passarão a ter fortes demandas para atender os chamados 4 F's (Food, Fiber, Fuel, Furniture).

Alguns países e estados estão criando grupos estratégicos para entender essas mudanças que se avizinham cada vez mais rápidas, demandando mais pesquisas e conhecimentos para o setor de base florestal. Essas necessidades são tão fundamentais, que diversos documentos estão sendo produzidos para mostrar quais as reais exigências tecnológicas e o timing para se alcançar essas metas via P&D e forte agregação em inovações industriais e gerenciais. Há ainda uma enorme expectativa para que as florestas passem a suprir energia para a sociedade, tanto na forma de biomassas combustíveis sólidas, como fontes de energia líquida (álcool etílico) e gasosa (metano e gases combustíveis). Existem ainda grandes esperanças para o avanço das nanotecnologias, quando seria até mesmo possível através delas se desvendar os mecanismos da fotossíntese e se ter finalmente o domínio tecnológico sobre essa importante reação da mãe Natureza. Tudo isso tem sido estudado de forma absolutamente notável e muita coisa está sendo engenheirada em diversos países que mantém uma certa liderança nesses estudos (Estados Unidos, Canadá, Finlândia, Suécia). Para evitar sobreposição de esforços e de dispêndios de recursos escassos, as comunidades científicas e tecnológicas estão sendo requisitadas a estabelecerem os chamados "technological roadmaps", que nada mais são que linhas mestras de pesquisas e estudos necessários para se caminhar mais rapidamente para o atingimento das metas sonhadas para as florestas e seus novos produtos. Isso tem sido até mesmo conduzido por associações técnicas (por exemplo, pela TAPPI - Technical Association of the Pulp and Paper Industry/USA) e por setores dos governos desses países mencionados, dentro de algumas agendas de políticas públicas, destacando-se as Agendas 2020. Visitem por isso mesmo o website da Agenda 2020 Technology Alliance para conhecerem mais sobre a visão tecnológica em andamento para o setor de base florestal, com fortes ênfases em biorefinarias, produção florestal sustentada, biotecnologias e nanotecnologias (http://www.agenda2020.org/Tech/vision.htm)


Nessa nossa seção em especial, estamos oferecendo a vocês a oportunidade de terem à sua disposição uma pequena coleção de "roadmaps". Alguns deles estão disponibilizados na web, dos quais selecionamos alguns para sua leitura. Se você ou sua empresa desejar dar uma espiadela no futuro do setor e nas novas tecnologias que estão chegando, não deixe de visitar o que estamos lhe oferecendo.

Visitem e conheçam alguns desses relevantes mapas tecnológicos para o setor de base florestal, incluindo-se o setor de florestas plantadas, de geração de energia, dos desenvolvimentos das nanotecnologias e biotecnologias e da produção de celulose e papel:

Bioenergia no estado de São Paulo. Situação atual, perspectivas e barreiras/propostas. J. Goldemberg; F.E.B. Nigro; S.T. Coelho. Imprensa Oficial de São Paulo. 152 pp. (2008)
http://www.iea.sp.gov.br/out/bioenergia/textos/bio_05_2008.pdf (em Português)

Towards a technology roadmap for Canadian forest biorefineries.
Industry Canada. 64 pp. (2007)
http://www.ic.gc.ca/eic/site/lsg-pdsv.nsf/vwapj/
Biorefineries-eng.pdf/$FILE/Biorefineries-eng.pdf
(em Inglês)

Technology roadmap. Applications of nanotechnology in the paper industry. R. Reitzer. 75 pp. (2007)
https://www.jyu.fi/science/muut_yksikot/nsc/en/pdf/nanopap (em Inglês)

Energy trends in selected manufacturing sectors: Forest products.
U.S. Environmental Protection Agency. 16 pp. (2007)
http://www.epa.gov/ispd/pdf/energy/ch3-5.pdf (em Inglês)

Renewable energy technology roadmap. Up to 2020.
EREC - European Renewable Energy Council. 24 pp. (2007)
http://www.erec.org/fileadmin/erec_docs/Documents/
Publications/EREC-Technoloy_Roadmap_def1.pdf
(em Inglês)


The integrated forest biorefineries. M. Karlsson. European Conference on Biorefinery Research. Apresentação em PowerPoint: 20 slides. (2006)
http://ec.europa.eu/research/energy/pdf/gp/gp_events/biorefinery/03_karlsson_en.pdf (em Inglês)

Forest-based sector: a strategic research agenda for innovation, competitiveness and quality of life. Vision 2030. Forest Platform. 28 pp. (2006)
http://www.forestplatform.org/easydata/customers/ftp/files/pdf/SRA_FTP_Final.pdf (em Inglês)
http://www.forestplatform.org/easydata/customers/
ftp/files/pdf/SRA_ANNEX_FTP_Final.pdf
(Annex: Extended descriptions of research areas) (em Inglês)

Forest products industry technology roadmap. Agenda 2020 Technology Alliance. U.S. Department of Energy. 78 pp. (2006)
Uma versão atualizada desse documento será lançada em inícios de 2010, através do website http://www.agenda2020.org
http://www.agenda2020.org/PDF/FPI_Roadmap%20Final_Aug2006.pdf (em Inglês)
http://www1.eere.energy.gov/industry/forest/pdfs/fp_tech_roadmap_06.pdf (em Inglês)

Innovative and sustainable use of forest resources. Vision 2030. Forest Platform. 20 pp. (2005)
http://www.forestplatform.org/easydata/customers/
ftp/files/pdf/FTP_Vision_Document_2030.pdf
(em Inglês)


Nanotechnology for the forest products industry. Vision and technology roadmap. Agenda 2020 Technology Initiative. 102 pp. (2004)
http://www.agenda2020.org/PDF/fp_nanotechnology.pdf (em Inglês)

Ciência e tecnologia no setor florestal brasileiro. Diagnóstico, prioridades e modelo de financiamento. CT Brasil. MCT/IPEF. 21 pp. (2002)
http://www.cgee.org.br/atividades/redirect.php?idProduto=1662 (em Português)

Setting the industry technology agenda. The 2001 forest, wood & paper industry technology summit. G. Clossett. TAPPI - Technical Association of the Pulp and Paper Industry. 210 pp. (2001)
http://www.tappi.org/s_tappi/doc_bookstore.asp?CID=9039&DID=511034 (em Inglês)
http://www.tappi.org/oldtappi/content/pdf/bookstore/0101r307.pdf (Índice do livro) (em Inglês)

Forest products. Industry of the future. Office of Industrial Technologies. 08 pp. (2001)
http://www.nrel.gov/docs/fy01osti/29329.pdf (em Inglês)

Biobased products and bionergy roadmap. U.S. Department of Energy. 32 pp. (2001)
http://www.brdisolutions.com/Site%20Docs/BIOENGY_RDMP_0718.pdf (em Inglês)
http://www.brdisolutions.com/Site%20Docs/bioenergy_3_15_01.pdf ("Bioeconomic revolution") (em Inglês)


Chemical vision 2020: 2000 separations roadmap. AIChE - American Institute of Chemical Engineers. 107 pp. (2000)
http://www.chemicalvision2020.org/pdfs/sepmap.pdf (em Inglês)

World in 2015. The four possible scenarios.
S. Sharp. TAPPI Futurists. Technical Association of the Pulp and Paper Industry. 72 pp. (1999)
http://www.tappi.org/s_tappi/doc_bookstore.asp?CID=9039&DID=520777 (em Inglês)

The technology roadmap for plant/crop-based renewable resources 2020.
Renewable Vision 2020. U.S. Department of Energy. 44 pp. (1999)
http://www1.eere.energy.gov/biomass/pdfs/technology_roadmap.pdf (em Inglês)

Os Amigos dos Eucalyptus

Dr. Alberto Daniel Venica


Nessa edição da Eucalyptus Newsletter, tenho a grande satisfação em lhes apresentar mais um grande amigo meu e dos eucaliptos, nosso estimado Dr. Alberto Daniel Venica.

Alberto Venica, como é muito conhecido especialmente pelo setor de papel e celulose ibero-americano, é natural da Argentina, nascido em 1953, tendo obtido sua licenciatura em química orgânica pela Universidad Nacional de Córdoba, em 1975. Seu currículo é amplo e diversificado, pelos diferentes tipos de envolvimentos profissionais que procura dar à sua carreira. Conheço Alberto Venica desde a época em que era chefe da área de química da madeira do Centro de Investigación para el Estudio de la Celulosa y el Papel - CICELPA, uma entidade de pesquisas e serviços do INTI – Instituto Nacional de Tecnología Industrial (http://www.inti.gov.ar/celulosaypapel/). Ali, Alberto Venica trabalhou de 1979 a 1990 com grandes nomes do setor de pesquisa papeleira argentina, tais como meus estimados amigos: Hugo Velez, Ricardo Repetti, Alícia Varela, Olga Casal, etc. Tão logo iniciou seu trabalho no CICELPA, foi enviado a um curso sobre "Química da Lignina" na Universidad de Guadalajara, México. Foi com esse curso que surgiu sua decisão de se dedicar à química da madeira, celulose e papel, com enfoque quase sempre químico, em função de suas qualificações e vocações. Entretanto, a vida profissional o levou a navegar por quase todos os aspectos setoriais, mas sempre foca os aspectos químicos e agora, também de modelagem e simulação.


Também me recordo da época em que Alberto foi fazer seu doutorado em química da madeira na North Carolina State University, tendo como orientador nada mais nada menos que o famoso e inesquecível amigo Dr. Josef Gratzl, entre 1986 a 1989. Ali teve aulas e orientações de renomados professores, além do Dr. Gratz: Drs. Chen-Loung Chen, Hou-Min Chang, Hasan Jameel, Heinz Olf e Adriana Kirkman. Sua tese na época já envolvia pesquisa com madeira de folhosas, no caso específico, o álamo. O título da mesma “Soda-AQ delignification of hardwoods: reactions, mechanism, and dissolved lignin characteristics” foi traduzido para o espanhol como: "Pulpado soda-AQ de maderas duras: reacciones, mecanismos y características de las ligninas solubilizadas".

A carreira profissional de Alberto Venica é muito diversificada, como também o é o setor argentino de produção de celulose e papel. Até o momento, a Argentina não conseguiu atrair grandes investimentos em modernas fábricas de última geração para fabricação de celulose ou papel, quer seja de Pinus ou de Eucalyptus, apesar de ter todas as condições técnicas e florestais para isso. A famosa região mesopotâmica argentina, compreendendo as províncias de Missiones, Entre-Rios e Corrientes é uma das regiões do mundo mais privilegiadas para plantações de rápido crescimento de Eucalyptus e de Pinus. A Mesopotâmia Argentina tem uma superfície de cerca de 200.000 km², um maravilhoso clima subtropical úmido e com muita oferta de água devido à presença de alguns dos maiores rios da América do Sul. Por outro lado, o país oferece outras interessantes e até mesmo intrigantes alternativas: utilização de bagaço de cana-de-açúcar e de álamos como fontes de fibras papeleiras; altas utilizações de papel reciclado; forte ênfase em processos de alto rendimento (semi-químicos NSSC e soda a frio, peróxido alcalino, etc.); produção de lignosulfonatos e hemiceluloses reprecipitadas, etc. Essa grande amplitude de materiais fibrosos e de processos tem feito com que Alberto Venica tenha-se convertido em um profissional bastante eclético, com variados níveis de envolvimento em inúmeros projetos industriais e acadêmicos.


Dr. Alberto Venica tem tido uma carreira bastante singular: consegue dividir seu tempo entre sua incontestável vocação acadêmica e com seu talento para soluções de problemas industriais. Até hoje, está envolvido em lecionar cursos acadêmicos, sendo professor de "Química da Parte Úmida da Máquina de Papel" e de "Química da Madeira e dos Processos de Polpação e Branqueamento" no mestrado em papel e celulose da UNaM - Universidad Nacional de Missiones, em Posadas - Argentina (http://mamcyp.unam.edu.ar/index.php?option=
com_content&task=view&id=9&Itemid=12
)
. Lá tem registrado forte parceria em artigos acadêmicos com os professores Dra. Maria Cristina Area e prof. Fernando Felissia, dentre outros.


Atualmente, Dr. Alberto Venica é consultor tecnológico independente, atuando em diversos temas tais como: produção de celulose e papel, produção e aplicação de carbonato de cálcio precipitado, química e produção de ligninas alcalinas e lignosulfonatos, dentre outros temas. Em quase todas suas atividades se relaciona com os eucaliptos, suas madeiras e fibras. Isso porque as madeiras e as fibras dos eucaliptos são muito importantes para a fabricação de inúmeros tipos de papéis e celuloses na Argentina. Inclusive, na empresa Massuh, onde foi superintendente da produção de celulose no início dos anos 90's, estudou e aperfeiçoou o processo de produção de lignosulfonatos NSSC de eucaliptos, uma atividade técnica quase única no mundo da lignina da madeira. Também teve posições técnicas e gerenciais nas fábricas de Zárate e Capitán Bermúdez da empresa Celulosa Argentina, em ambas, com forte envolvimento na utilização das madeiras de eucaliptos para produção de diversos tipos de papéis.

Há alguns anos, Dr. Alberto Venica tem-se dedicado a atividades de consultoria técnica e treinamento, atuando em diversos temas e países da América Latina (Argentina, Uruguai, Peru e Colômbia, em especial). Na recente crise política de seu país Argentina com o vizinho Uruguai, devido à polêmica disputa emocional por razões da instalação da fábrica da empresa finlandesa Botnia (localizada em Fray Bentos, no Uruguai), Alberto teve participação muito ativa em esclarecimentos de dúvidas técnicas das partes interessadas de seu país, bem como participou de audiências públicas, redação e revisão de informes e relatórios, etc. Sentiu-se obrigado a defender com ardor, tanto os profissionais argentinos que merecem oportunidades de trabalho nesse tipo de indústria, bem como a própria indústria papeleira argentina, pela qual sempre trabalhou para aperfeiçoá-la. Da forma como foi conduzido esse processo político na Argentina, praticamente tornou-se algo depreciativo se trabalhar nesse setor florestal e industrial. Por isso mesmo, o envolvimento de Alberto e de outros técnicos papeleiros argentinos para prover esclarecimentos à sociedade local. Alberto teve diversas participações em entrevistas e artigos de jornais, sendo que muitas delas ainda estão disponibilizadas na web:
http://www.lanacion.com.ar/nota.asp?nota_id=776395
;
http://www.unsam.edu.ar/institutos/centro_ceps/foro/documentos/Panel-II-Venica.pdf;
http://www.ambienteydesarrollo.com.ar/es/detalle.php?
id=2; http://actualidades.netfirms.com/
;
etc.

Alberto também se dedica como técnico a diversas associações e redes cooperativas de pesquisas e estudos, tais como: ATIPCA - Asociación de Técnicos de la Indústria de la Celulosa y el Papel Argentina; TAPPI - Technical Association of the Pulp and Paper Industry - USA (http://www.tappi.org); RIADICYP - Red Ibero-Americana de Docencia e Investigación en Celulosa y Papel (http://www.riadicyp.org.ar) e RIARREC - Red Ibero-Americana para la Revalorización del Reciclado Celulósico (http://www.fiq.unl.edu.ar/riarrec).

Quando lhe pedi para contar seus desafios na carreira, respondeu-me de forma muito interessante: "Meu caráter inquieto, inquisitivo e de gosto pelo risco levou-me a embarcar em projetos que em princípio pareceriam sem propósito. Primeiro, dedicando-me à química da lignina, uma raridade na Argentina nos anos 80's. Depois na indústria, tive que desenvolver uma empresa que produzia celulose soda a frio para papéis de escrever e imprimir. Um desafio que foi vencido pela criatividade, otimização e aperfeiçoamento tecnológico. Logo depois, tive que trabalhar para otimizar a produção de uma das poucas fábricas do mundo produzindo polpa sulfito neutro de eucalipto para fabricar papéis nobres e brancos para impressão. Também a química da parte úmida do papel me atraiu, como sempre me atraem os temas químicos, como a produção e aplicações do carbonato de cálcio precipitado. Finalmente, como professor, dediquei-me com intensidade em cursos sobre química (polpação, branqueamento e parte úmida da máquina de papel), algo que me encanta fazer."

Na família, junto à esposa Anatólia Castillo Benítez, admiram com orgulho a filha Daniela desenvolvendo-se como ser humano e estudando medicina. Com certeza, longe dos temas celulósico-papeleiros, mas muito mais próxima das pessoas, como Alberto gosta de fazer.

Suas principais linhas de trabalho estão relacionadas a:

• produção de pastas de alto rendimento por processos modernos;
• produção de polpas químicas: cozimento, lavagem, depuração e branqueamento;
• usos do peróxido de hidrogênio na indústria de celulose;
• produção de pastas de bagaço de cana-de-açúcar;
• destintamento e fabricação de papel reciclado;
• otimização da química da parte úmida do papel;
• otimização no fechamento de circuitos de águas de processos;
• balanços de massa e modelagem;
• desenvolvimento de aplicações para ligninas alcalinas, lignosulfonatos e hemiceluloses;
• aplicações para carbonato de cálcio precipitado;
• aplicações para aditivos e adesivos em base a amidos na fabricação de papelão ondulado;
• auditorias ambientais;
• estudos para reciclagem de papéis especiais, que possuem dificuldades para individualização das fibras.

Finalmente, ao lhe perguntar sobre sua carreira e seus planos futuros, me respondeu:

"Minha atuação dentro da indústria de celulose e papel tem-me trazido inúmeras satisfações, por ter ajudado a desenvolver essa indústria em meu país e por permitir-me aprender sempre e usar esses conhecimentos em minha carreira e também por ser possível transferir o que aprendo aos meus alunos. Entretanto, o que mais valorizo é o fato de minha carreira ter-me permitido conhecer tantas pessoas amigas distribuídas por tantas regiões do mundo. Espero que o futuro me permita continuar encontrando amigos e pessoas que contribuam com a geração e o aperfeiçoamento de tecnologias cada vez mais sustentáveis no setor. Dentro do âmbito técnico, sonho em ver e ajudar a instalação em meu país de uma moderna fábrica de pasta branqueada de alto rendimento que utilize o eucalipto como matéria-prima fibrosa."

Para conhecerem mais da carreira do Dr. Alberto Daniel Venica visitem seu currículo vitae resumido e naveguem na seleção de artigos, palestras e cursos que colocamos a seguir para vocês:


Dr. Alberto Daniel Venica - Curriculum vitae resumido. Arquivo em Adobe pdf. 05 pp. (2009)
http://www.celso-foelkel.com.br/artigos/outros/Arquivo%2013_
Curr%EDculo%20Alberto%20Venica.pdf
(em Espanhol)


Química del extremo húmedo: carbonato de cálcio.
M.C. Area; A.D. Venica. Mari Papel+Corrugados. Acesso em 01.12.2009. (em Espanhol)
http://www.maripapel.com/profesional-del-mes/20080606945/
noticias/info-boletines/quimica-del-extremo-humedo-carbonato-de-calcio.html


Curso "Química del Extremo Húmedo de la Máquina de Papel". Curso de A.D. Venica com inúmeras apresentações em PowerPoint. 27,4 MB. (Zip). (2009)
http://www.celso-foelkel.com.br/artigos/outros/Arquivo%2015_
Curso%20de%20wet-end%20chemistry.zip
(em Espanhol)


Cerramiento del sistema de água. Utilización de herramientas de simulación. A.D. Venica; E.R. Rébora. Congresso RIARREC/ABTCP. 08 pp. (2009)
http://www.celso-foelkel.com.br/artigos/outros/Arquivo%
2016_%20Venica%27s%20paper%20Riarrec.pdf
(em Espanhol)

Water circuit closure simulation tools. A.D. Venica; E.R. Rébora. Congresso RIARREC/ABTCP. Apresentação em PowerPoint: 12 slides. (2009)
http://www.celso-foelkel.com.br/artigos/outros/Arquivo%2017
_Apresenta%E7%A6o%20RIARREC%20Dr.%20Venica.pdf (em Inglês)


Diseño de experiencias en la optimización del blanqueo a escala industrial. M.C. Area; A.D. Venica. AFCP Argentina. 05 pp. (2009)
http://www.celso-foelkel.com.br/artigos/outros/Arquivo%2014
_optimizaci%F3n%20blanqueo.pdf
(em Espanhol)


RESUMO: Soda–AQ delignification of poplar wood. Part 1: Reaction mechanism and pulp properties. A.D. Venica; C.-L. Chen; J.S. Gratzl. Holzforschung 62(6): 627-636. (2008)
http://www.reference-global.com/doi/abs/10.1515/HF.2008.118 (em Inglês)

RESUMO: Soda-AQ delignification of poplar wood. Part 2: Further degradation of initially dissolved lignins. A.D. Venica; C.-L. Chen; J.S. Gratzl. Holzforschung 62(6): 637-644. (2008)
http://www.reference-global.com/doi/abs/10.1515/HF.2008.119 (em Inglês)

Carbonato de cálcio precipitado (PCC) como carga en la fabricación del papel. A.D. Venica. Taller RIADICYP Girona y Terrassa. 09 pp. (2007)
http://www.riadicyp.org.ar/images/stories/Girona/6avenicacarbonato.pdf (em Espanhol)

Alternativas de blanqueo de pulpas kraft de Eucalyptus spp. incorporando quelante fosfonado y enzimas.
A.D. Venica; F.E. Felissia; M.C.Area. III ICEP - International Colloquium on Eucalyptus Pulp. (2007)
http://www.celso-foelkel.com.br/artigos/outros/MariaCristinaArea18.pdf (em Espanhol)

Estudio comparativo de espécies de Eucalyptus y su respuesta al pulpado NSSC. M.C. Area; F.E. Felissia; J.E. Clermont; C.E. Núñez; A. Venica. III CIADICYP. 08 pp. (2004)
http://www.riadicyp.org.ar/downloads/ciadi2004/TR032.pdf (em Espanhol)
http://www.celso-foelkel.com.br/artigos/outros/MariaCristinaArea11.pdf (Apresentação em PowerPoint: 27 slides) (em Espanhol)


Optimización de la carga de Na2SO3 y Na2CO3 en el proceso NSSC de Eucalyptus viminalis. M.C. Area; F.E. Felissia; J.E. Clermont; A.D. Venica. II CIADICIP. 24 pp. (2002)
http://www.celuloseonline.com.br/imagembank/Docs/DocBank/dc/dc374.pdf (em Espanhol)
http://www.celso-foelkel.com.br/artigos/outros/MariaCristinaArea06.pdf (Apresentação em PowerPoint: 27 slides) (em Espanhol)


Respuesta al blanqueo y al refino de pulpas NSSC de Eucalyptus viminalis y Eucalyptus grandis.
M.C. Area; F.E. Felissia; O.M. Barboza; D. Bengoechea; A.D. Venica. II CIADICYP. 10 pp. (2002)
http://www.celuloseonline.com.br/imagembank/Docs/DocBank/dc/dc373.pdf (em Espanhol)

RESUMO: Grafting of NSSC lignosulfonates for cationic flocculating agents production.
M.C. Area; A.L. Sanchez; F.E. Felissia; A. Venica; J. Valade. Cellulose Chemistry and Technology 36(1-2): 105-121. ( 2002)
http://cat.inist.fr/?aModele=afficheN&cpsidt=14688929 (em Inglês)

NSSC process optimization: pulping, pulps and spent liquors. M.C. Area; F.E. Felissia; A. Venica; J.L. Valade. Tappi Journal 84(4). 13 pp. (2001)
http://tappi.micronexx.com/JOURNALS/PDFS/01APR65.pdf (em Inglês)

Ultrafiltration of NSSC spent liquors, and their use as papermaking additives. M. C. Area; F.E. Felissia; M.S. Martos; D. Bengoechea; A. D. Venica; J. L. Valade. Tappi Journal 84(6). 15 pp. (2001)
http://tappi.micronexx.com/JOURNALS/PDFS/01JUN64.pdf (em Inglês)

Upgrading spent liquors from NSSC process. III. Separation of spent liquor components by ultrafiltration. M.C. Area; M.S. Martos; F.E. Felissia; A.D. Venica; J.L. Valade. TAPPI Pulping Conference. 11 pp. (1999)
http://www.celso-foelkel.com.br/artigos/outros/Arquivo%2020
_spent%20liquors_tappi%20part%2003.pdf
(em Inglês)


Upgrading spent liquors from NSSC process. IV. Utilization of spent liquors as papermaking additives. M.C. Area; F.E. Felissia; D. Bengoechea; A.D. Venica; J.L. Valade. TAPPI Pulping Conference. 13 pp. (1999)
http://www.celso-foelkel.com.br/artigos/outros/Arquivo%
2021_spent%20part%2004%20tappi.pdf
(em Inglês)


Efectividad de diferentes pretratamientos en el blanqueo al peróxido de pulpas industriales. O.M. Barboza; M.C. Area; F.E. Felissia; A.D. Venica. I CIADICYP. 04 pp. (2000)
http://www.celuloseonline.com.br/imagembank/Docs/DocBank/dc/dc142.pdf (em Espanhol)
http://www.celuloseonline.com.br/imagembank/Docs/DocBank/dc/dc114.pdf (Artigo similar com 16 páginas, 33º Congresso ABTCP/TAPPI, 2000) (em Espanhol)


Experiencia industrial en la producción de pulpa semiquimica a la soda fria para papeles de impresión y escritura. A. Venica. I CIADICYP. 08 pp. (2000)
http://ciadicyp.unam.edu.ar/trabajos/trabajos/pulpa_y_pulpados/Venica-4-Arg.pdf (em Espanhol)

Ultrafiltración para la recuperación de subproductos de los licores residuales del proceso NSSC. M.C. Area; M.S. Martos; F.E. Felissia; A. Venica; J. Valade. I CIADICYP. 04 pp. (2000)
http://ciadicyp.unam.edu.ar/trabajos/trabajos/varios/AreaSM-81-PROCYP-Arg.pdf (em Espanhol)

Upgrading spent liquors from NSSC process. Quality and quantity of organic components. M.C. Area; F. Felissia; C.E. Nuñez; A. Venica; J. Valade. I CIADICYP. 05 pp. (2000)
http://ciadicyp.unam.edu.ar/trabajos/trabajos/varios/Area-80-PROCYP-Arg.pdf (em Inglês)

Copolimerización graft de lignosulfonatos presentes en licores residuales del proceso NSSC. M.C.Area; A.L. Sánchez; F.E. Felissia; A. Venica; J. Valade. I CIADICYP. 04 pp. (2000)
http://ciadicyp.unam.edu.ar/trabajos/trabajos/varios/AreaALS-82-PROCYP-Arg.pdf (em Espanhol)

Utilización de componentes orgánicos de licores residuales NSSC como aditivos en la fabricación de papeles y cartones. M.C. Area; F.E. Felissia; A. Venica; J. Valade. I CIADICYP. 04 pp. (2000)
http://ciadicyp.unam.edu.ar/trabajos/trabajos/papel/AreaDB-44-PROCYP-Arg.pdf (em Espanhol)

RESUMO: Upgrading spent liquors from NSSC process. I. Identification and quantification of organic components.
M.C. Area; F. Felissia; C.E. Núñez; A. Venica; J. Valade. Cellulose Chemistry and Technology 34(1-2): 173-182. ( 2000)
http://cat.inist.fr/?aModele=afficheN&cpsidt=851299 (em Inglês)

RESUMO: Upgrading spent liquors from NSSC process. II. Lignosulfonates and hemicelluloses molecular weight distributions.
M.C. Area; F. Felissia; A. Venica; J. Valade. Cellulose Chemistry and Technology 34(5-6): 525-535. (2000)
http://cat.inist.fr/?aModele=afficheN&cpsidt=1101336 (em Inglês)

NSSC process optimization: I. Pulps quality. M.C. Area; F.E. Felissia; A.D. Venica; J.L. Valade. TAPPI Pulping Conference Proceedings. 11 pp. (1998)
http://www.celso-foelkel.com.br/artigos/outros/Arquivo%2018_
spent%20liquors_tappi%20part%2001.pdf
(em Inglês)

NSSC process optimization: II. Spent liquors.
M.C. Area; F.E. Felissia; A.D. Venica; J.L. Valade. TAPPI Pulping Conference Proceedings. 08 pp. (1998)
http://www.celso-foelkel.com.br/artigos/outros/Arquivo%2019_
spent%20liquors_tappi%20part%2002.pdf
(em Inglês)


RESUMO: Soda-AQ delignification of hardwoods: reactions, mechanisms, and dissolved lignin characteristics. A.D. Venica. Ph.D. Thesis. North Carolina State University. 137 pp. (1989)
http://www.osti.gov/energycitations/product.biblio.jsp?
query_id=0&page=0&osti_id=5642466
(em Inglês)


Caracterización de derivados de lignina: lignina kraft y lignosulfonatos. A. Venica; J. Gratz; C.-L. Chen. 16º Congresso Anual. ABTCP. p. 415 - 429. (1983)
http://www.celso-foelkel.com.br/artigos/outros/
Arquivo%2022_Derivados%20lignina.pdf
(em Espanhol
)

Recuperación de lignosulfonatos de licores residuales NSSC de Eucalyptus. E. Chimienti; A. Venica; A. Varela. 16º Congresso Anual. ABTCP. p. 621 - 632. (1983)
http://www.celso-foelkel.com.br/artigos/outros/Arquivo%2023_%
20recuperaci%F3n%20lignosulfonatos.pdf
(em Espanhol)


RESUMO: Estudio de licores residuales de cocciones semiquímicas al sulfito neutro.
E.N. Chimienti; A.D. Venica. II Congreso Latinoamericano de Celulosa y Papel. (1981)
http://www.bvsde.paho.org/cgi-bin/wxis.exe/iah/?IsisScript=iah/iah.xis&
base=bvsde.bibliografica&lang=e&nextAction=lnk&exprSearch=
BVSDE.REPOLD.00045263&indexSearch=ID


Caracterización del tall oil de pinos misioneros.
E.N. Chimienti; A.N. Varela; A.D. Venica. 2.84 MB (Zip). 05 pp. (s/d = sem referência de data)
http://www.celso-foelkel.com.br/artigos/outros/Tall%20oil%20Venica.zip (em Espanhol)

Tenho a maior admiração pela competência técnica, garra tipicamente argentina e qualidade humana desse grande estudioso dos processos de produção de celulose e papel. Como os eucaliptos, os álamos, os pinheiros, o bagaço de cana-de-açúcar e as fibras secundárias são as principais matérias-primas fibrosas na Argentina, Dr. Alberto Venica é grande amigo de todas essas fibras, conhecendo-as e entendendo-as como poucos são capazes no setor a nível global. Por essa razão, senti-me honrado e privilegiado em lhes contar um pouco sobre a vida profissional desse meu amigo e também grande "Amigo dos Eucalyptus" e em compartilhar alguns de seus trabalhos técnicos publicados.

Meu estimado Dr. Alberto Daniel Venica, muito obrigado por sua amizade pelos eucaliptos e pelo muito que tem realizado e continuará realizando pelo setor de celulose e papel latino-americano.

Referências Técnicas da Literatura Virtual

Mais Alguns Livros Históricos e Clássicos sobre os Eucaliptos

Os eucaliptos passaram a despertar a atenção do mundo, quando a Austrália passou a ser colonizada pelos britânicos. Por essa razão, é comum se encontrarem muitos livros daquela época referentes a botânica, taxonomia e mesmo sobre descrição de expedições àquele novo continente, apresentando desenhos e detalhes dessas árvores que encantavam os que as viam pela primeira vez. Suas flores, odores, cascas e formatos deslumbravam os primeiros colonizadores. Nessa nossa nova garimpagem de livros históricos e clássicos sobre os eucaliptos, apresentamos a vocês mais algumas obras-primas e que estão disponibilizados na web, até mesmo na forma de livros de domínio público. Há nesses livros algumas situações incríveis de desenhos de partes das plantas de eucaliptos e acácias (também nativas da Austrália), visto que em épocas passadas (entre 1815 a 1940) não existiam máquinas fotográficas digitais e sequer fotos coloridas. Por isso, sugiro até mesmo recortarem esses desenhos para uso em seu computador, mesmo que as ilustrações não sejam necessariamente de Eucalyptus. Mencionarei a vocês logo adiante onde estão disponibilizadas essas preciosidades.

Também estou trazendo para vocês nessa seção dois novos livros e um artigo que foram recém digitalizados, completanto a nossa coleção de obras históricas de Edmundo Navarro de Andrade, Armando Navarro Sampaio e Octávio Vecchi, que lançamos na edição número 23 da nossa Eucalyptus Newsletter. Uma outra obra referência sobre os eucaliptos no Brasil é o livro dos nossos amigos florestais Admir Lopes Mora e Carlos Henrique Garcia, lançado em 2000, pela SBS - Sociedade Brasileira de Silvicultura e que agora, por uma iniciativa da SBS, IPEF - Instituto de Pesquisas e Estudos Florestais e Grau Celsius, com o apoio dos autores, está sendo lançado em forma digital através dos websites dessas três organizações.

Aproveitem para fazer o downloading dessas importantes obras, clássicos da eucaliptocultura brasileira e mundial. Só lhes peço paciência para o downloading das obras, pois se converteram em arquivos relativamente pesados pelo fato de terem sido feitas digitalizações preservando as cores dos documentos originais. Para prevenir sua impaciência, mostramos ao lado de cada título o tamanho do arquivo em MB. Os arquivos podem estar em PDF (Adobe Acrobat), Winzip, ou serem disponibilizados para leitura online. A melhor alternativa para abrir e salvar os mesmos, quando possível, seria usar o botão direito de seu mouse e se valer da ferramenta "Salvar destino como...". Através dela se pode acompanhar o descarregamento digital do arquivo e sua dimensão em MB.

A vocês leitores, que farão uso dessas maravilhosas obras, desejamos uma boa leitura. Se gostarem, por favor, divulguem para que outras pessoas possam também usufruir desse maravilhoso banco de dados históricos e culturais sobre nossos amigos eucaliptos.
Livros históricos e clássicos sobre os eucaliptos para downloading:

Forest trees of Australia.
D. J. Boland; M. I. H. Brooker; G. M. Chippendale; M. W. McDonald; N. Hall; B.P.M. Hyland; R.D. Johnston; D.A. Kleinig; M.W. McDonald; J.D. Turner. CSIRO. 736 pp. (2006)
http://books.google.com.br/books?id=q2v3kb9tFsYC&printsec=frontcover&
source=gbs_v2_summary_r&cad=0#v=onepage&q=&f=false
(em Inglês)


Eucalyptus: the genus Eucalyptus
. J. Coppen. Barnes & Noble. 450 pp. (2002)
http://books.google.com.br/books?id=sovmINZsxdEC&printsec
=frontcover&source=gbs_v2_summary_r&cad=0#v=onepage&q=&f=false
(em Inglês)


A cultura do eucalipto no Brasil. (Eucalypt cultivation in Brazil)
. A.L. Mora; C.H. Garcia. SBS - Sociedade Brasileira de Silvicultura. 78.4 MB. 114 pp. (2000)
http://www.celso-foelkel.com.br/artigos/outros/
Arquivo%2003_A%20Cultura%20do%20Eucalipto%20no%20Brasil.pdf
(em Português e Inglês)

Diseases and pathogens of eucalypts. Edição por P.J. Keane; G.A. Kile; F.D. Podger; B.N. Brown. CSIRO. 565 pp. (2000)
http://books.google.com.br/books?id=8ZCnv-ClKvAC&printsec=
frontcover&source=gbs_v2_summary_r&cad=0#v=onepage&q=&f=false
(em Inglês)


Australia: 300 years of botanical illustration.
H. Hewson. CSIRO. 240 pp. (1999)
http://www.publish.csiro.au/samples/300%20Years%20Sample.pdf (Uma amostra demonstração do livro) (em Inglês)
http://aob.oxfordjournals.org/cgi/reprint/87/5/699 (Revisão do livro pela revista Annals of Botany) (em Inglês)

Eucalypt ecology: individuals to ecosystems.
Edição por J.E. Williams, J. Woinarski. Cambridge University Press. 430 pp. (1997)
http://books.google.com.br/books?id=ksymh8ocS5QC&printsec=frontcover&
source=gbs_v2_summary_r&cad=0#v=onepage&q=&f=false
(em Inglês)


Impacto ambiental do eucalipto. W.P. Lima. 2ª Edição. 301 pp. (1993)
http://books.google.com.br/books?id=7tZLmLEU0VQC&printsec=
frontcover&source=gbs_v2_summary_r&cad=0#v=onepage&q=&f=false
(em Português)


Os eucaliptos no Brasil.
Armando Navarro Sampaio. 06 pp. (1975) - (Sem referência de fonte)
http://www.celso-foelkel.com.br/artigos/outros/
Arquivo%2002_Os%20Eucaliptos%20no%20Brasil.pdf
(em Português)


Instrucções para a cultura do eucalypto. E.N. Andrade. Segunda edição. Cia. Paulista de Estradas de Ferro. 64 pp. 23.1 MB. (1937)
http://www.celso-foelkel.com.br/arquivos_Navarro/outros_livros/Arquivo%2017_Instruc%E7
%F5es%20para%20a%20cultura%20do%20eucalypto%20-%202a%20edi%E7.pdf
(em Português)


Instrucções para a cultura dos eucalyptos
. Luiz Simões Lopes. Serviço Florestal do Brasil. Boletim nº 01. 23.3 MB. 60 pp. (1929)
http://www.celso-foelkel.com.br/artigos/outros/Arquivo%2001_Instruc%E7%F5es
%20para%20a%20Cultura%20do%20Eucalyptos%201929.pdf
(em Português)


O eucalypto e suas aplicações. E.N. Andrade. Typographia Brazil de Rothschild & Comp. 161 pp. 53.7 MB. (1928)
http://www.celso-foelkel.com.br/arquivos_Navarro/outros_livros/Arquivo%2018_O%20
eucalypto%20e%20suas%20applica%E7%F5es.pdf
(em Português)


A handbook for Eucalyptus planters. California State Board of Forestry. 3.5 MB. 50 pp. (1908)
http://www.archive.org/download/handbookforeucal00cali/handbookforeucal00cali.pdf (em Inglês)
http://www.archive.org/stream/handbookforeucal00cali#page/6/mode/2up (Para leitura online) (em Inglês)


The useful native trees of Australia (including Tasmania).
J. H. Maiden. 31 MB. 718 pp. (1889)
http://www.archive.org/download/usefulnativeplan1889maid/usefulnativeplan1889maid.pdf (em Inglês)


Eucalyptographia - A descriptive atlas of the Eucalyptus of Australia and the adjoining islands.
Baron Ferdinand von Mueller. 63.9 MB. 496 pp. (1879-1884)
Encontrem nesse livro preciosas descrições e ilustrações dos eucaliptos feitas pelo grande botânico Ferdinand von Mueller.
http://ia340902.us.archive.org/2/items/eucalyptographia00
mueluoft/eucalyptographia00mueluoft.pdf
(em Inglês)

The botanical register: consisting of coloured figures of exotic plants cultivated in British gardens. S.T. Edwards; J. Lindley. Diversos livros publicados pelos autores entre 1815 a 1840. Consiste em uma coleção botânica ricamente ilustrada. Observem e recortem as gravuras coloridas de plantas, elas definitivamente simbolizam uma arte de invejar as atuais máquinas fotográficas digitais. Infelizmente, os volumes da coleção que temos disponíveis hoje na web não contemplam ainda os eucaliptos, mas continuaremos monitorando para poder lhes oferecer em breve esse privilégio.
http://en.wikipedia.org/wiki/The_Botanical_Register (Acerca das coleções de gravuras do Botanical Register) (em Inglês)
http://www.botanicus.org/title/b11953664 (Volume 01 - 1815 - 291 pp. - 24 MB - Há que se fazer login para o download - Não temos gravuras de
Eucalyptus nesse volume, mas vale a pena você que gosta de árvores e plantas conhecer essa obra) (em Inglês)

Illustrations of Botany. Captain Cook's voyage round the world. Part 1: Australian plants
. J. Banks; D. Solander; J. Britten. 136 pp. 11.9 MB. (1900)
http://www.botanicus.org/title/b11930469 (Infelizmente, também não temos ilustrações de Eucalyptus nesse livro, mas existem diversas espécies do gênero Acacia ilustradas) (em Inglês)

Referências sobre Eventos e Cursos

Essa seção tem como meta principal apresentar a vocês todos a possibilidade de se navegar em eventos que já aconteceram em passado recente (ou não tão recente), e para os quais os organizadores disponibilizaram o material do evento para abertura, leitura e downloading em seus websites. Trata-se de uma maneira bastante amigável e com alta responsabilidade social e científica dessas entidades, para as quais direcionamos os nossos sinceros agradecimentos. Gostaria de enfatizar a importância de se visitar o material desses eventos. A maioria deles possui excepcionais palestras em PowerPoint, ricas em dados, fotos, imagens e referências para que você possa aprender mais sobre os temas abordados. Outras, disponibilizam todo o livro de artigos técnicos, verdadeiras fontes de conhecimento para nossos leitores. Deveremos ainda destacar nessa seção a crescente disponibilidade de materiais acadêmicos colocados de forma pública por inúmeros professores universitários, que oferecem suas aulas e materiais didáticos para uso pelas partes interessadas da Sociedade através da internet. Em algumas edições lhes forneceremos referências desses tipos de cursos também.

Esperamos que gostem da seleção dessa edição:

Workshop Internacional sobre Rotulagem Ambiental.
SECEX/MDIC/PNUMA/MMA. (em Português)
Evento organizado por entidades do governo brasileiro em parceria com outras organizações, envolvendo: SECEX - Secretaria de Comércio Exterior do MDIC - Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, PNUMA - Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente e MMA - Ministério do Meio Ambiente. O objetivo do workshop foi conscientizar representantes do governo, do setor privado e da sociedade civil em geral, sobre a importância da rotulagem ambiental como instrumento de mercado para aumentar a competitividade dos produtos do país e do Mercosul nos mercados mundiais mais exigentes, como é o caso do mercado europeu.
http://www.desenvolvimento.gov.br/sitio/interna/interna.php?area=5&menu=2429 (Acerca do evento e seus propósitos)
http://www.desenvolvimento.gov.br/sitio/interna/
interna.php?area=5&menu=2430&refr=2429
(Palestras sobre rotulagem ambiental)
http://www.desenvolvimento.gov.br/arquivos/dwnl_1260293205.ppt (Palestra de Celso Foelkel sobre sustentabilidade e oportunidades de selo verde para o setor de papel e celulose no Brasil)


"Feira da Floresta" da AGEFLOR - Associação Gaúcha de Empresas Florestais.
(em Português)
Nossa parceira AGEFLOR realizou um magnífico evento florestal de 4 dias no mês de abril de 2009 na cidade de Gramado/RS, que recebeu mais de 4.000 visitantes. Juntamente com uma inovativa exposição interativa para comunicar mais sobre o setor de base florestal para a sociedade, organizou ainda o Fórum Internacional do Agro-Negócio Florestal, com palestras de renomados técnicos e executivos do setor florestal de países da América do Sul. Aos amigos da AGEFLOR e da ONG Amigos da Floresta (Roque Justen, Leonel Menezes, Nilvia Röhrig e José Lauro Quadros* - *in Memoriam) nossos parabéns pelo sucesso e pela coragem de realizar evento florestal tão significativo logo após uma crise econômica mundial sem fronteiras. A AGEFLOR já está-se mobilizando para a reedição do evento em 2010. Conheçam sobre a "Feira da Floresta" e algumas das palestras do fórum internacional a seguir:
http://www.ageflor.com.br/noticiassetorinterna.php?id=31 (Sobre a "Feira da Floresta" de 2009)
http://www.feiradafloresta.com.br/ (Feira da Floresta, programada para 2010)
http://www.ageflor.com.br/upload/biblioteca/sector-forestal-en-el-uruguay.pdf (Palestra de Carlos Faroppa sobre o setor florestal no Uruguai)
http://www.ageflor.com.br/upload/biblioteca/aspectos-de-los-bosques-en-argentina.pdf (Palestra de José Eduardo Saiz sobre o setor florestal na Argentina)
http://www.ageflor.com.br/upload/biblioteca/presentacion_paraguay.pdf (Palestra de Rafael Carlstein sobre o setor florestal no Paraguai)
http://www.ageflor.com.br/upload/biblioteca/abraf_desafios.pdf (Palestra de Fernando Henrique Fonseca sobre o setor florestal no Brasil - Desafios da ABRAF)
http://www.ageflor.com.br/upload/biblioteca/ErvaMate.pdf (Palestra de Ilvandro de Melo sobre o setor florestal da erva-mate no Rio Grande do Sul)
http://www.ageflor.com.br/upload/biblioteca/famurs.pdf (Palestra de Elir Girardi sobre arranjos produtivos florestais no Rio Grande do Sul)
http://www.ageflor.com.br/upload/biblioteca/
Setor_de_celulose_e_papel_Março_2009.pdf
(Palestra de João Borges sobre o setor brasileiro de celulose e papel)
http://www.ageflor.com.br/biblioteca.php?pg=3 (Demais palestras)


Fórum ANAVE 2009. (em Português)
O tradicional Fórum da ANAVE aconteceu mais uma vez em São Paulo, com o tradicional sucesso das edições anteriores. Aos amigos Theo Borges, Maurício Porto e Jahir de Castro, da diretoria da ANAVE, nossas homenagens pela continuada demonstração de qualidade com esses eventos sobre o setor de celulose e papel. Vejam algumas das palestras:
http://www.anave.org.br (Website de nossa parceira ANAVE - Associação Nacional dos Profissionais de Venda em Celulose, Papel e Derivados )
http://www.anave.org.br/index.php?option=com_content&task=view&id=251 (Palestras do Fórum 2009)


9ª Reunião de Atualização em Eucaliptocultura - IPEF. (em Português)
Excelente evento sobre os eucaliptos organizado de forma periódica pelo nosso parceiro IPEF - Instituto de Pesquisas e Estudos Florestais. O evento ocorreu na Estação Experimental Florestal de Itatinga, SP, da ESALQ/USP, no ano de 2009. Definitivamente, um curso sobre as modernas tecnologias florestais aplicadas aos eucaliptos. Vejam algumas das palestras colocadas à disposição da sociedade por diversos dos apresentadores e por uma ação de cidadania florestal do instituto. Parabéns ao IPEF e ao Dr. Luiz Ernesto George Barrichelo pela sábia decisão de divulgar os materiais dos eventos do instituto para o contínuo aperfeiçoamento do setor florestal brasileiro e pela oportuna ação de esclarecimento sobre o setor às partes interessadas da sociedade.
http://www.ipef.br/eventos/2009/eucaliptocultura.asp (Programação e palestras)

Semana de Atualização para Técnicos Agrícolas e Florestais - SIF - Sociedade de Investigações Florestais. (em Português)
Excelente evento com temas florestais relativos à silvicultura dos eucaliptos, organizado e promovido pelos nossos amigos da SIF em Viçosa, no mês de agosto de 2009. Nossos cumprimentos aos apresentadores e à equipe organizadora liderada pelo nosso estimado amigo Dr. Ismael Eleotério Pires e também à coordenação executiva com Nilson Carvalho, Adham Bezerra, Kellen Oliveira e Aline Trindade. Acessem as magníficas palestras em:
http://www.sif.org.br/interna.php?area=palestrasArquivos&palestra=7 (Palestras do evento)

SEMUflor - Simpósio Brasileiro Sobre Sementes e Mudas Florestais
. (em Português)
O Simpósio Brasileiro sobre Sementes e Mudas Florestais ocorreu em 2008 na cidade de Curitiba/PR com o objetivo de apresentar e discutir normas e padrões mínimos nacionais para a produção e comercialização de sementes e mudas florestais, a fim de qualificar os participantes e dar subsídios e parâmetros técnicos ao setor do agro-negócio.
http://www.semuflor.com.br/index.html#SlideFrame_1 (Palestras e mini-cursos sobre sementes e mudas florestais - Sejam pacientes pois alguns arquivos são bastante pesados)

II Simpósio Internacional de Manejo de Micro-Bacias Hidrográficas. (em Português)
Evento orientado para a sustentabilidade da água e minimização dos efeitos do aquecimento global, através do manejo adequado das micro-bacias hidrográficas. Contou com qualificados palestrantes da Faculdade de Ciências Agronômicas da UNESP - Botucatu e diversos especialistas internacionais da Espanha, Portugal, México, Costa Rica, Cuba, etc. Foi realizado em Botucatu no ano de 2007, tendo a coordenação geral pelo Prof. Dr. Valdemir Antonio Rodrigues. Acessem mais informações sobre o evento e as palestras e artigos técnicos em:
http://www.fca.unesp.br/microbacias/ (Website do evento)
http://www.fca.unesp.br/microbacias/artigos.html (Artigos e palestras - Sejam pacientes pois alguns arquivos são bastante pesados)


Seminário "Parte Húmeda de la Máquina de Papel" - Taller de Girona y Terrassa - RIADICYP (Red Ibero-Americana de Docéncia e Investigación en Celulosa y Papel). (em Espanhol)
Excelente evento organizado em 2007 na Espanha pela RIADICYP, Universidade Politécnica de Catalunha e Universidade de Girona sobre a fabricação do papel - seção úmida da máquina. Para aqueles que gostariam de um bom livro texto sobre os mais diferentes aspectos da formação e consolidação da folha de papel, basta que descarreguem todos os arquivos e componham uma coleção de bons textos redigidos por renomados estudiosos ibero-americanos sobre essa temática.
http://www.riadicyp.org.ar/index.php?option=com_
content&task=view&id=33&Itemid=52
(Palestras e textos técnicos sobre a parte úmida da máquina de papel)


Curso "Paper Physics Fundamentals" - Dr. Paul "Dan" Fleming. (em Inglês)
Para aqueles que gostariam de um curso acerca dos fundamentos da física do papel, não percam tempo, visitem os seis capítulos que o Dr. Paul "Dan" Fleming, da Western Michigan State University nos disponibiliza no seu website pessoal naquela universidade. Trata-se do material técnico que apresenta na disciplina PAPR_305 - dentro da carreira sobre Engenharia do Papel da WMU em Kalamazoo/MI.
http://www.wmich.edu/pci/pe/pe.html (Sobre a tradicional carreira em engenharia do papel)
http://www.wmich.edu/pci/faculty/fleming_N.html (Sobre Paul "Dan" Fleming)
http://www.wmich.edu/pci/staff/courses/fleming.htm (Cursos do Dr. Fleming)
http://www.wmich.edu/pci/staff/courses/fleming/PAPR_305_Lectures.htm (Aulas do curso de física do papel)

Preços dos Produtos de Base Florestal

Um questionamento muito usual proveniente daqueles que estão interessados em plantar ou comercializar florestas ou produtos de origem florestal é em relação aos preços de mercado desses produtos. São comuns pessoas buscando informações sobre preços atuais e mercados desses produtos na web. Caso consigam obter os dados que estão precisando, podem planejar melhor seus negócios, estabelecer fluxos de caixa mais precisos e otimizarem seus resultados.

Infelizmente, a web não possui muitos locais para esse tipo de visitação gratuita. Em geral, esses serviços fazem parte de ofertas de consultorias especializadas, as quais possuem preços até mesmo salgados para os cidadãos comuns, dentre os quais pequenos e medianos proprietários de terras, estudantes, professores, estudiosos, analistas, etc.

Frente a essas dificuldades, decidi garimpar aquilo que poderia ser disponibilizado sem custos na web, atendendo assim uma demanda sempre presente dos que visitam nossos websites www.celso-foelkel.com.br e www.eucalyptus.com.br. Com isso, alguns dos interessados poderão encontrar preços atualizados de produtos originados das florestas plantadas de Pinus e Eucalyptus para algumas regiões do Brasil e do mundo, tais como lenha, madeira serrada, celulose e papel, compensados, etc.

Naveguem nessa coleção singela que preparamos para vocês e vejam onde podem encontrar as respostas para seus questionamentos sobre preços de produtos florestais. Se ainda assim não forem suficientes aos seus propósitos, entrem em contato com associações de classe setoriais. Talvez elas possam lhes oferecer alguns relatórios recentes, que em geral publicam sobre o setor que representam.

AFCP Argentina - Associación de Fabricantes de Celulosa y Papel Argentina. (em Espanhol)
A AFCP Argentina tem-se comprometido a ser relevante fonte de boas informações para seus membros e leitores de seus informativos. A página de abertura de seu website traz sempre as mais atuais estatísticas e cotações de preços de produtos de celulose e papel.
http://www.afcparg.org.ar/ (Website geral)

CEPEA - Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada. ESALQ/USP
. (em Português)
Os quase cem Informativos do CEPEA em Economia Florestal, editados pelo estimado professor Carlos José Caetano Bacha e equipe, são, sem sombra de dúvidas, alguns dos melhores informativos de indicadores de preços de produtos florestais encontrados de forma gratuita na web. Lançado mensalmente, o website abriga algumas edições mais antigas, mas existem muitos outros mais antigos ainda, que talvez possam ser fornecidos sob consulta aos que desejam construir tendências históricas de preços. O website do CEPEA também disponibiliza artigos e palestras de eventos, das quais selecionamos uma muito interessante sobre a evolução dos preços da madeira no Brasil, apresentada pelo Dr. Carlos Bacha no Seminário CEPEA de 2009 "Perspectivas Econômicas e Técnicas da Atividade Agropecuária com Adequação Ambiental".
http://www.cepea.esalq.usp.br/florestal/?id_page=722 (Sobre Economia Florestal no CEPEA)
http://www.cepea.esalq.usp.br/florestal/?id_page=485 (Artigos sobre preços de madeira serrada)
http://www.cepea.esalq.usp.br/florestal/Bacha_Sem_2009.pdf (Palestra do Dr. Carlos Bacha sobre "Atividades de reflorestamento no Brasil, principais mercados estabelecidos e evolução dos preços da madeira")

CIFlorestas - Centro de Inteligência em Florestas. (em Português)
A missão do Centro de Inteligência em Florestas, ou Pólo de Excelência em Florestas (para o estado de Minas Gerais), é centralizar e divulgar conhecimentos e informações mercadológicas sobre o setor de base florestal brasileiro, para gerar riquezas de forma sustentável e renovável para as gerações atuais e futuras, tornando-se um centro de referência nacional em conhecimentos, tecnologias, inovação e negócios florestais.
http://www.ciflorestas.com.br (Website geral)
http://www.ciflorestas.com.br/cotacoes.php (Preços de produtos florestais para diversas regiões do estado de Minas Gerais)
http://www.ciflorestas.com.br/dados.php?id=63&n=terra_para_reflorestamento (Preços de terras para reflorestamentos em diversos estados brasileiros)

Forestal Web - Información Forestal del Uruguay. (em Espanhol)
A página informativa Forestal Web de nosso amigo Javier Barboza oferece atualizadas cotações de preços dos principais produtos de celulose e papel.
http://www.forestalweb.com/ (Website geral)
http://www.forestalweb.com/Servicios/cotizacion-celulosa/ (Cotações de preços de produtos celulósicos-papeleiros)


INTA Estación Experimental Concórdia - Instituto Nacional de Tecnologia Agropecuária
. (em Espanhol)
A Estación Experimental de Concórdia, província de Entre-Rios, Argentina, apresenta com alguma freqüência planilhas Excel de preços de inúmeros produtos florestais para a região.
http://www.inta.gov.ar/concordia (Website geral)
http://www.inta.gov.ar/concordia/info/preciosfor.htm (Planilhas de preços florestais)

IPEF - Instituto de Pesquisas e Estudos Florestais. (em Português)
O IPEF apresenta uma excelente página histórica mostrando os preços de inúmeros produtos industrializados obtidos de madeiras, tais como celuloses, papéis, compensados, madeira serrada, etc.
http://www.ipef.br/estatisticas/estatisticas.asp

Portal CeluloseOnline. (em Português)
Dentre seus muitos serviços à sociedade, o portal CeluloseOnline de nosso estimado amigo José Tadeu dos Santos oferece atualizadas cotações de preços dos produtos da celulose e papel.
http://www.celuloseonline.com.br/pagina/pagina.asp?iditem=134

Radar Silviconsult. (em Português)
Publicação da empresa de consultoria Silviconsult, do amigo engenheiro florestal Jefferson Bueno Mendes, que apresenta dados de mercados, custos e preços de diversos produtos de origem florestal. Apesar de ser um produto não aberto e não gratuito, existe no website um exemplar demonstrativo que oferece aos leitores uma idéia do que poderão encontrar caso sejam assinantes do Radar.
http://www.silviconsult.com.br/toras.html (Sobre o Radar Silviconsult)
http://www.silviconsult.com.br/exemplo.zip (Exemplar demo do Radar)
http://www.besceventos.com.br/madeira2008/10-12-08/tarde/
16h30/Jefferson%20Mendes.ppt
(Evolução dos preços de madeiras de eucaliptos e Pinus no Brasil, palestra de Jefferson Mendes no evento Madeira 2008)


Revista O Papel - Indicadores de Preços. (em Português)
A revista O Papel da ABTCP - Associação Brasileira Técnica de Celulose e Papel, agora em sua versão eletrônica, oferece aos leitores atualizadas cotações de preços de produtos celulósicos-papeleiros nos mercados brasileiro e internacionais.
http://www.revistaopapel.org.br/pesquisa.php?editoria=26 (Indicadores de preços)
http://www.revistaopapel.org.br/publicacoes.php?id=272 (Informativos mensais)
http://www.abtcp.org.br/arquivos/File/precos.pdf (Exemplo de indicadores de preços elaborado pelo professor Dr. Carlos Caetano Bacha da ESALQ/USP para a ABTCP)


SISFLOR - Sistema de Informações Florestais do Estado de São Paulo
. (em Português)
Trata-se de um serviço gratuito de informações florestais oferecido pelo Florestar São Paulo e Fundação Florestal. O SISFLOR disponibiliza uma enorme quantidade de informações, dentre as quais os preços atuais de madeiras de reflorestamento em São Paulo.
http://www.sisflor.org.br/ (Dados de preços de madeiras)
http://www.sisflor.org.br/florestar.asp (Revista Florestar Estatístico, com dados de preços, mercados e estatísticas)

Wood Resources International. (em Inglês)
O WRI tem enorme tradição em informar com muita qualidade as tendências de mercados e preços de produtos florestais. Ele disponibiliza diversas apresentações em seu website e oferece alguns informativos gratuitos, bastando se cadastrar para receber a assinatura.
http://www.woodprices.com/ (Website geral)
http://www.wri-ltd.com/wrquarterly.html (Informativo "Wood Resources Quarterly")
http://www.wri-ltd.com/marketBriefs.cfm (Informativo "Market Briefs")
http://www.wri-ltd.com/presentations.html (Palestras sobre mercados de produtos florestais, em geral apresentadas pelos amigos Hakam Ekstrom e/ou Bob Flynn)

Custos das Operações Florestais com Eucaliptos

É inquestionável o nível de desenvolvimento tecnológico alcançado pelo Brasil no que diz respeito às plantações florestais de eucaliptos. Graças a inúmeras pesquisas, desenvolvimento de conhecimentos e inovações tecnológicas, as empresas florestais no Brasil conseguem ter as melhores produtividades florestais no planeta, plantando florestas de eucaliptos. São comuns produtividades de 45 a 60 m³/ha.ano, sendo a média do país próxima a 40. A pesquisa e o aperfeiçoamento das práticas silviculturais permitiu estabelecer modelos ideais para produção de mudas, preparo do solo, combate a patógenos, nutrição e fertilização, controle da mato-competição, prevenção aos incêndios, etc. etc. Os avanços no melhoramento genético, na clonagem e no desenho de clones mais produtivos e adaptados às condições de clima, água e solo permitiram se atingir essas produtividades florestais recordes. Entretanto, tudo isso tem um custo. Para máximas produtividades há que se gastar para fornecer às florestas plantadas aquilo que elas precisam para crescer e formar madeira de qualidade. Sem a adoção dessas operações otimizadas, certamente não serão obtidas as produções, nem os ritmos de crescimento apregoados. Não basta se plantar mudas clonais de excelente qualidade genética sem o adequado preparo do solo, fertilização mineral, controle da mato-competição, manutenção da fitossanidade, etc., etc. Tampouco o oposto - sem material genético bom, não adianta se fertilizar, irrigar, combater pragas e doenças, etc. As produtividades serão apenas sofríveis em ambas as situações. Portanto, meus amigos, se alguns de vocês acreditam que o eucalipto é uma árvore mágica, nisso vocês estão certos, ele tem um potencial mágico para crescer. Entretanto, ele não é milagroso. Esse potencial precisa de nossa ajuda (com boas operações silviculturais) para se converter em produtividade e produção de boa madeira ao final da rotação. Ou seja, há que se investir nas operações florestais para se alcançar uma receita maior ao final da rotação, ao se colher a floresta produtiva e com sua madeira de qualidade adequada aos mercados selecionados. Portanto, àqueles que querem se dedicar à produção florestal como atividade produtiva e lucrativa precisam ter tecnologias e aplicá-las aos custos que elas valem, desde que otimizados.

Hoje no Brasil, para se plantar e manejar uma floresta plantada de eucalipto, desde o preparo do solo até a colheita da floresta necessita-se investir cerca de 3.000 a 3.500 reais por hectare (1.700 a 2.100 dólares americanos), isso sem contar o valor de aquisição da terra e também o chamado "aluguel da terra". Os valores mais representativos são: mudas florestais de alta qualidade; preparo do solo; limpeza do terreno para evitar a mato-competição; fertilizações químicas (no plantio e por coberturas); combate a pragas (formigas, etc.) e irrigação com aplicação de hidrogel no plantio (quando requerido). Em situações especiais, de pequenas propriedades rurais, contando com seus próprios recursos de mão-de-obra e maquinário agrícola, o agricultor consegue reduzir esses custos para cerca de 2.000 reais por hectare (cerca de 1.200 dólares), com produtividade média esperada de 35 a 40 m³/ha.ano.

Para permitir que vocês conheçam um pouco mais sobre a composição desses custos, colocamos para sua disposição e navegação, algumas referências de websites que oferecem uma descrição dos custos operacionais para plantio e manutenção de florestas de eucaliptos. Não são muitas as fontes, mas servirão de referência para seu entendimento da composição desses custos e em como fazer para otimizá-los. Confiram o que lhes trazemos, procurando inclusive entender as premissas de cada uma dessas planilhas de custos.

CEDAGRO - Centro de Desenvolvimento do Agronegócio. (em Português)
O Centro de Desenvolvimento do Agro-Negócio - CEDAGRO está localizado em Vitória - ES, tendo como finalidade básica a defesa, a promoção e o fortalecimento do agro-negócio no estado. Tem diversas empresas e associações como seus membros, dentre os quais empresas de base florestal atuando na região. O CEDAGRO tem uma excelente bibliografia disponível através de seu website sobre coeficientes técnicos (custos e produtividades) para diferentes culturas, também para o Eucalyptus e Pinus. No caso dos eucaliptos, temos planilhas que se aplicam a diferentes condições de solo e topografia, do tipo de tecnologia florestal aplicada, etc.
http://www.cedagro.org.br (Website geral)
http://www.cedagro.org.br/artigo_tecnico_terra_nua_es.zip (Valores de terras nuas no estado do Espírito Santo)
http://www.cedagro.org.br/?page=pg_coeficientes (Coeficientes técnicos e planilhas de culturas)
http://www.cedagro.org.br/coeficientes/CEDAGRO_
Eucalipto_NaoMotomecBaixaAMediaTec.xls
(Planilha 01)
http://www.cedagro.org.br/coeficientes/CEDAGRO_
EucaliptoNaoMotomecAltaTec.xls
(Planilha 02)
http://www.cedagro.org.br/coeficientes/CEDAGRO_
Eucalipto_MotomecBaixaAMediaTec.xls
(Planilha 03)
http://www.cedagro.org.br/coeficientes/CEDAGRO_
EucaliptoMotomecAltaTec.xls
(Planilha 04)


CIFlorestas - Centro de Inteligência em Florestas
. (em Português)
O Centro de Inteligência em Florestas de Minas Gerais também disponibiliza uma seção em seu website com links com diversos estudos sobre custos de produção florestal, alguns deles já indicados a vocês, como os do CEDAGRO, mas outros igualmente interessantes. Visitem:
http://www.ciflorestas.com.br/documentos.php?t=C
http://www.ciflorestas.com.br/arquivos/doc_custo_gerais_9033.xls (Custos florestais do eucalipto em Minas Gerais)
http://www.ciflorestas.com.br/arquivos/doc_indicadores_familiares_942.pdf (Custos da silvicultura do eucalipto em propriedades familiares - planilha Embrapa Florestas)
http://www.ciflorestas.com.br/arquivos/doc_custo_niquelandiago_14461.xls (Custos florestais do eucalipto em Goiás, 2002)
http://www.ciflorestas.com.br/arquivos/doc_custo_torrinhasp_21362.xls (Custos florestais do eucalipto em São Paulo, 2002)


Embrapa Florestas. (em Português)
A Embrapa Florestas, dentre seus inúmeros documentos florestais sobre os eucaliptos, apresenta alguns sobre custos florestais, os quais destacamos para vocês.
http://sistemasdeproducao.cnptia.embrapa.br/FontesHTML/Eucalipto/
CultivodoEucalipto/10_coeficientes_tecnicos.htm
(Excelente publicação online da Embrapa Florestas, destacando a cultura do eucalipto em diferentes abordagens, inclusive de seus coeficientes técnicos e custos, rentabilidades, etc.)
http://www.cnpf.embrapa.br/publica/seriedoc/edicoes/doc50.pdf (Artigo "Custos florestais de produção: conceituação e aplicação" de L.R. Graça; H.R. Rodigheri; A.J. Conto. Série Documentos, 32 pp., de 2000)
http://www.cnpf.embrapa.br/publica/comuntec/edicoes/com_tec136.pdf (Artigo "Indicadores de custos, produtividade, renda e créditos de carbono de plantios de eucaliptos e Pinus em pequenas propriedades rurais" de autoria de H.R. Rodigheri. L.R. Graça; M.A. Lima. Comunicado Técnico 136, 08 pp., 2005)

Curiosidades e Singularidades acerca dos Eucaliptos
por Ester Foelkel
(http://www.celso-foelkel.com.br/ester.html)

Nessa edição: A Madeira do Eucalipto e sua Utilização em Pisos e Assoalhos

Os eucaliptos, por possuírem crescimento florestal muito rápido, vêm sendo cultivados de forma econômica, sustentável e certificada em várias regiões do mundo. Suas madeiras têm suprido inúmeras demandas da sociedade, garantindo com isso uma maior preservação das florestas naturais. As vantagens ambientais e econômicas dessas madeiras fazem com que os eucaliptos sejam cada vez mais utilizados para a elaboração de assoalhos e pisos para a construção civil, substituindo o uso de madeiras nobres e cada vez mais escassas, tais como as do ipê (Tabebuia spp.), angelim-pedra (Hymenolobium spp.), sucupira (Bowdichia nitida), muiracatiara (Astronium spp.), entre outras, que podem ser até mesmo extraídas ilegalmente das florestas nativas brasileiras (Iwakiri et al., 2009). As madeiras de plantações de rápido crescimento conseguem inclusive superar as madeiras nobres para pisos, principalmente pela disponibilidade de matéria-prima em abundância, menor tempo para colheita florestal e multiplicidade de uso, ajudando a tornar seus produtos mais competitivos no mercado externo e interno. Podem ainda oferecer maiores rendimentos no processamento e maiores uniformidades nas qualidades dos produtos finais.

Os pisos das construções, quando oriundos de florestas cultivadas e certificadas, podem ser considerados ecologicamente corretos, sendo por isso preferidos por muitos países importadores como EUA e outros do continente europeu, que fazem disso, uma exigência para a entrada no mercado consumidor. Isso também ajuda a agregar valor aos pisos feitos de madeira de eucalipto, ainda mais quando de florestas bem manejadas e certificadas. Essa madeira, por sua vez, é considerada recurso natural renovável, garantindo sua posterior utilização para outras finalidades após descarte, como uso energético, artesanato, etc. Assim, quando comparados aos carpetes sintéticos e pisos cerâmicos, originários de recursos não renováveis, os pisos de madeira de plantações são muito mais vantajosos e sustentáveis. Como exemplo disso, Iwakiri et al. (2009), em um estudo comparando o gasto energético para a produção de piso de madeira e de carpete sintético, constataram que o primeiro necessitou de 0,85 megawatts/ton de piso contra 3,59 megawatts/ton de carpete, indicado que há menores gastos energéticos para a fabricação do pavimento de madeira.

Existem diferentes tipos de pisos oriundos de madeiras, muitos dos quais podem ser fabricados com aquelas originadas dos eucaliptos. Eles podem ser pisos que variam desde aqueles produzidos com madeiras sólidas, ou painéis de madeira, ou mesmo com papéis feitos com polpas kraft de eucalipto (não-branqueadas e branqueadas). Seguem os principais tipos hoje disponíveis no mercado:

Pisos maciços: são os mais antigos, feitos totalmente da madeira original e sólida, dimensionados em pequenas ou grandes tábuas, sendo confeccionados geralmente com madeiras nobres. Os pisos sólidos podem ser fabricados no tipo assoalho, tacos e parquetes, utilizando-se as sobras do primeiro para a confecção do segundo e os restos desse para a elaboração do terceiro (Revista da Madeira, 2005).

Os assoalhos são indicados para áreas sociais de residências, necessitando da impermeabilização do contra-piso para evitar o empenamento das tábuas. Sua instalação pode ser realizada através do emparafusamento diretamente ao contra-piso. Os parafusos são escondidos por covinhas/tampas feitas da mesma madeira, seguindo-se para a etapa de acabamento final, onde o piso é lixado, recebendo aplicação de cera ou outro tipo de resina sintética para brilho e proteção (Revista da Madeira, 2005). Há os que preferem manter o assoalho de madeira maciça suspenso ou flutuante, sem manter contacto com o solo, deixando uma área "de respiração" para que a madeira não apodreça ou empene.

Um tipo de pavimento de madeira sólida bastante comum são os parquetes pré-fabricados, os quais possuem formato semelhante a um paralelepípedo retangular e fino (120 x 20/24 x 8 mm), agrupados em painéis por lamelas justapostas e coladas na contra-face por uma rede termoplástica. Dois dias antes da montagem, os parquetes devem entrar em contato com o local onde irão permanecer. Esse não deve estar sujeito a intempéries ambientais como excesso de umidade (chuva) e altas insolações. O ideal é que a umidade relativa do ar seja em torno de 65%. Para os parquetes colados, sugere-se iniciar sua instalação pelo centro, não sendo indicado que encostem nas paredes, necessitando folgas de acordo com o tamanho da área a instalar. Depois da colagem dos parquetes, dá-se início as etapas de lixação e de aplicação de vernizes e resinas (Triângulo, 2009).

Pisos engenheirados ou estruturados: trata-se da mais recente tecnologia para fabricação de pisos de madeira de alta qualidade e sustentabilidade. Possuem uma capa fina de lâmina muito bem acabada da madeira da mais alta qualidade e preço aplicada com cola sobre um painel de madeira de alta qualidade como HDF ("high density fiberboard") ou MDF ("medium density fiberboard"). Dessa forma, a base do piso não necessita ser de madeira sólida, sendo que a madeira reconstituída ajuda a baratear o preço do produto. Há casos de se usar também compensados como substrato. Além disso, o piso engenheirado pode aproveitar sobras da matéria-prima (madeira) em sua constituição, sendo essa outra vantagem sobre os pisos de madeira sólida. Os pisos engenheirados (estruturados) apresentam maior estabilidade dimensional, proporcionada pelas diferentes dimensões e disposições das camadas de cola e madeira (Iwakiri et al., 2009) e principalmente por possuírem um encaixe entre as lâminas na longitudinal e na transversal, o que garante tal superioridade.

Em alguns casos, os pisos engenheirados são também denominados de carpete de madeira, os quais podem ser encontrados no mercado em vários modelos, dimensões e formatos. Segundo Revista da Madeira (2005), os pisos engenheirados são como se fossem carpetes de pisos, onde as lâminas de madeira natural se assentam sobre um substrato de compensado ou de painel de fibras. Nesse caso, as junturas macho-fêmea ajudam a garantir estabilidade do conjunto, tornando mais fácil a instalação, caso o chão (piso de cimento) esteja adequadamente nivelado e impermeabilizado.

Para a confecção dos pisos estruturados, as toras de madeira mais nobre, depois de descascadas, são submetidas a tratamento de amolecimento para facilitar a laminação ou corte das ripas, passando por tratamentos fitossanitários antes da prensagem e colagem. A colagem da madeira nobre é feita sobre camadas de madeiras menos nobres ou painéis de madeira (HDF, MDF ou compensados). Após, iniciam-se os processos de acabamento, onde as placas são lixadas, cortadas, com posterior aplicação de selador e verniz/resina de alta resistência à abrasão. Existem diversos tipos de pisos estruturados que se diferenciam na espessura da lâmina de madeira, como essa é retirada da tora e prensada nas camadas inferiores. Há o piso estruturado faqueado, onde a lâmina ou ripa é cortada e, após, colada; o torneado, onde a lâmina da madeira nobre é "desenrolada" da tora e agregada assim sobre as camadas inferiores do piso; e os estruturados sólidos, consistindo de lâminas mais grossas (como pequenas tábuas ou ripas), mostrando características semelhantes a um parquete.

Os pisos engenheirados possuem a base de menor custo feita com madeira reconstituída contendo eucalipto (painéis MDF, HDF, compensados) e a capa mais nobre (lâmina de madeira) proveniente de árvores nativas de extrema beleza, podendo-se economizar tal material, destinando-o apenas para o uso mais nobre. De acordo com IPEF (2005), o uso de madeiras de florestas plantadas (Eucalyptus e Pinus) para a confecção de pisos possibilitou uma economia de 70 % da madeira nativa, aumentando-se o seu uso racional.

Pisos laminados de alta pressão: são fabricados a partir da impregnação de papel com resinas (fenólicas e/ou melamínicas) prensadas em alta pressão e temperatura, obtendo-se um corpo único (conhecido como "fórmica"). Esse tipo de piso é colado diretamente na base com adesivo de contato. Usam-se dois tipos de papéis que possuem fibras de eucaliptos em sua composição: o papel base impregnação (base não branqueada da "fórmica") e o papel decorativo superior (branco ou colorido, com impressão de desenhos de madeira, pedras, etc.). O grande sucesso desses pisos se deve às resinas, que conferem resistência e brilho ao piso.

Pisos laminados de alta resistência: possuem como substrato um painel de fibras (HDF ou MDF) que é revestido em sua superfície com papel decorativo impresso e resinado. Têm as mesmas propriedades e características dos pisos laminados de alta pressão, mas são aplicados sobre a base como se fosse um tapete, ou seja, as réguas são coladas umas às outras, mas não são coladas na base ou no piso onde são aplicadas (Eucatex, 2009)

A madeira do eucalipto pode assim ser utilizada tanto para a produção de pisos sólidos, como para todas as partes dos pisos estruturados (engenheirados) e laminados de alta pressão e resistência. Tais pisos possuem propriedades de resistência físicas e mecânicas semelhantes aos das madeiras nativas, por essa razão ganham mercados novos a cada dia.

Quando os pisos mostram a madeira do eucalipto na sua superfície, conseguem-se colorações e desenhos bastante atrativos, que podem variar entre o castanho ao rosa-avermelhado, de acordo com a espécie escolhida. Isso possibilita maiores opções de escolha para os consumidores que exigem cada vez mais produtos de qualidade do mercado, aliando economicidade e sustentabilidade ambiental.

Em termos de garantia, os pisos feitos com eucalipto possuem validade semelhante aos de madeiras nobres. Inclusive, há alguns fabricantes que garantem 25 anos de durabilidade estrutural (Eucalypt Floor, 2009).

Iwakiri et al. (2009) testaram as propriedades físicas e mecânicas de pisos engenheirados de montagem direta feitos de compensados de Eucalyptus grandis, Corymbia maculata (capa, contracapa e miolos) e Pinus taeda (miolo). Os autores observaram que as madeiras das espécies de eucalipto mostraram-se mais adequadas para a finalidade, pois possuem maior resistência à compressão e maior força de expansão. Além disso, comparando-se os pisos de eucalipto com os de Pinus, notou-se redução acentuada de tamanho (espessura) dos pisos produzidos com madeira de Pinus, explicada pela menor densidade da madeira, que apresenta menor resistência à compressão durante a produção.

Santos (2009) estudou as propriedades de pisos elaborados da madeira de dois clones de eucalipto provindos de toras de pequeno diâmetro. Foram realizados vários ensaios, avaliando as propriedades mecânicas, desdobro, secagem e simulações de uso. Os resultados obtidos para os últimos testes indicaram que o clone MN249 tinha menor capacidade de deformação, sendo o mais resistente aos atritos.

Padilha et al. (2006) compararam as propriedades físicas e mecânicas de sete clones de Eucalyptus urophylla para uso como pisos, através de simulações de uso e atritos. Apesar de todas as amostras terem sido classificadas como aptas para a finalidade, diferenças significativas entre os clones foram encontradas, com exceção para o teste da esfera de aço. Os clones RB59, VM1 e RB121 foram os que obtiveram melhores respostas nos testes de impacto de esfera de aço, esforço rolante, atrito estático e dinâmico, entre outros.

Silva e Bittencourt (2002) compararam as características físicas e mecânicas de três materiais fibrosos (eucalipto, jatobá e bambu) para a elaboração de pisos. Os resultados referentes à abrasão mostraram que o bambu tipo A e o eucalipto foram superiores ao jatobá.

A revista Minas faz Ciência (2009) relatou que o Professor da UFLA (Universidade Federal de Lavras), José Reinaldo Moreira da Silva, e sua equipe, vêm desenvolvendo pesquisas com as espécies Eucalyptus cloeziana, Eucalyptus microcorys e Corymbia maculata para fins alternativos. Desses, destacaram-se estudos como uso dessas madeiras para pisos, onde testes de simulação de uso e desgastes (queda e arraste de objetos, pisoteio, saltos e desgaste com atrito de superfícies ásperas) foram efetuados. Os resultados indicaram semelhança ou inclusive superioridade dos pisos de eucalipto com relação a vários pisos já encontrados no comércio, inclusive um denominado piso de “pau-marfim”. Isso evidencia a qualidade de resistência da madeira do eucalipto, considerada uma “hardwood” (madeira dura).

Os pisos feitos com as madeiras, painéis e papéis do eucalipto, além de possuírem beleza e resistência, oferecem muitas opções de cores e desenhos para os consumidores. São ainda mais fáceis de serem instalados (outro ponto positivo em termos de gastos com mão-de-obra). Também apresentam vantagens ambientais e econômicas, com preços semelhantes ou inclusive inferiores aos pisos confeccionados com madeiras nobres nativas. Isso faz com que o mercado de pisos engenheirados e laminados, os quais usufruem da madeira de eucalipto reconstituída como principal matéria-prima, venha crescendo de forma contínua no Brasil. As tecnologias de manufatura de pisos e painéis de madeiras e de papéis decorativos no Brasil desenvolveram-se de forma significativa, existindo empresas no estado-da-arte tecnológico para essas produções.

Confiram a seguir algumas publicações e websites sobre os tipos de pisos que foram descritos acima, produção, instalações e cuidados, além de fotos que comprovam a beleza visual da madeira do eucalipto como pavimento em vários tipos de ambientes internos. As indicações de websites comerciais não devem ser considerados como sugestões para negócios, mas sim como indicações para conhecimento das disponibilidades e tecnologias. Observem:


Pisos, tacos, habitações. Normas Técnicas Brasileiras.
Acessos em 07.12.2009:
http://www.fiepr.org.br/sindicatos/sinduscon_nortepr/
uploadAddress/LISTA%20NORMAS%20por%20tipo%5B25731%5D.doc

http://www.inmetro.gov.br/sysbibli/bin/sysbweb.exe/
busca_html?alias=sysbibli&pagina=9&exp=%20%22PISO%22%2FASSUNTO


Pisos laminados. Duratex Durafloor. Acesso em 24.11.2009:
http://www.durafloor.com.br/Durafloor/web/

Pisos laminados. Eucatex. Acesso em 23.11.2009:
http://www.eucatex.com.br/eucatex/pisos_laminados/faq.asp
http://www.eucatex.com.br/eucatex/pisos_laminados/manual.pdf (Manual de instalação dos pisos Eucafloor)


Eucalyptus flooring. House-Energy.
Acesso em 23.11.2009:
http://www.house-energy.com/Floors/Eucalyptus.htm

Exotic hardwood flooring. Expama. Acesso em 23.11.2009:
http://www.expama.com.br/

Pisos estruturados engenheirados de madeira. Ultrapisos. Acesso em 23.11.2009:
http://www.ultrapiso.com.br/pisos/ULTRAPISO/index.asp?id=32

Tipos de madeiras. Eucalipto. RECOMA. Acesso em 23.11.2009:
http://www.recoma.com.br/tipo_madeira.php?id=6
http://www.recoma.com.br/tipos_madeira.php (Tipos diversos de madeiras)
http://www.recoma.com.br/pdf/recomendacoes_Pisos_de_Madeira.pdf (Recomendações para pisos de madeira)


Cada taco no seu lugar.
U. Leal. Tecnologia da Construção de Edifícios. Textos Técnicos. USP. 03 pp. Acesso em 23.11.2009:
http://pcc2436.pcc.usp.br/Textost%C3%A9cnicos
/RevestimentoHorizontais/Pisos%20de%20madeira.PDF


Wood flooring species
. County Floors. Acesso em 23.11.2009:
http://www.countyfloors.com/index.html
http://www.countyfloors.com/species_eucalyptus.html

Madeira. Pisos de Madeira. Apresentação em PowerPoint: 71 slides. Material Didático. PUC/RS. Acesso em 20.11.2009:
http://www.pucrs.br/feng/civil/professores/regina/estruturas_ii_pisos_de_madeira.pdf

Pisos de madera. Rosário Pisos. Acesso em 03.11.2009:
http://www.rosariopisos.com/index.php?option=com_content&
view=section&layout=blog&id=14&Itemid=64

http://www.rosariopisos.com/index.php?option=com_joomgallery&
func=viewcategory&catid=57&Itemid=61
(Eucaliptos)

Pavimentos. Parquetes. Sardinha & Leite S.A. Acesso em 03.11.2009:
http://www.sardinha-leite.pt/getfile.php?ext=pdf&xp=2&src=file67_pt

Os pisos laminados e os assoalhos. Faz Fácil Pisos. Acesso em 03.11.2009:
http://www.fazfacil.com.br/reforma_construcao/pisos_assoalhos.html (Assoalhos)
http://www.fazfacil.com.br/reforma_construcao/pisos_laminados.html (Pisos laminados)


Assoalhos tradicionais. Produtos. Madel. Acesso em 03.11.2009:
http://www.madel.com.br/pisosmadeira.htm

Pesquisas identificam novos usos para a madeira de eucalipto. Minas faz Ciência. Acesso em 03.11.2009:
http://revista.fapemig.br/materia.php?id=558

Piso em madeira. Triângulo Pisos. Acesso em 03.11.2009:
http://www.wix.com/triangulopisos/triangulo

Wood flooring from rapidly-renewable species. Acesso em 03.11.2009:
http://www.toolbase.org/Technology-Inventory/Interior-Partitions-Ceilings/wood-flooring

How to build a hardwood floor this weekend. J.Truini. Popular Mechanics. Acesso em 03.11.2009:
http://www.popularmechanics.com/home_journal/how_to/4212794.html

Universidade pesquisa ampliação de uso de eucalipto na construção e artesanato. L. P. Roque. Revista Sustentabilidade. (2009)
http://www.revistasustentabilidade.com.br/s02/pesquisa-e-inocacao/uso-multiplo-de-uma-floresta-plantada

Madeira de eucalipto é alternativa para piso engenheirado. S. Iwakiri; A. B. M. Stinghen; E. L. S. Nunes; E. H. C. Zamarian; M. K. O. Adriazola. Revista da Madeira nº 112. (2008)
http://www.remade.com.br/br/revistadamadeira_materia.php?num=1235&subject=
Pisos&title=Madeira%20de%20eucalipto%20%E9%20alternativa%20para%20piso%20engenheirado

Avaliação da madeira de Eucalyptus sp. para a produção de piso a partir de toras de pequeno diâmetro. I. S. Santos. Dissertação de Mestrado. UFLA. 77 pp. (2008)
http://bdtd.ufla.br//tde_busca/arquivo.php?codArquivo=1651

Ensaios de simulação de uso em piso de Eucalyptus cloeziana, Eucalyptus microcorys e Corymbia maculata. M. Martins. Dissertação de Mestrado. UFLA. 57 pp. (2008)
http://bdtd.ufla.br/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=2628

Avaliação da qualidade da madeira de Eucalyptus urophylla para utilização em pisos. C. Padilha; J. T. Lima; J. R. M. Silva; P. F. Trugilho; H. B. Andrade. Scientia Forestalis 71: 141-147. (2006)
http://www.ipef.br/publicacoes/scientia/nr71/cap14.pdf

Industrialização viabiliza custo da madeira. Revista da Madeira nº 91. (2005)
http://www.remade.com.br/br/revistadamadeira_materia.php?num=774&
subject=Pisos&title=Industrializa%E7%E3o%20viabiliza%20custo%20da%20madeira

Estudo do desgaste à abrasão do eucalipto, madeira laminada e bambu gigante laminado utilizados como elemento de piso. F. D. da Silva; R. M. Bittencourt. VIII Encontro Brasileiro em Madeiras e em Estruturas de Madeira. Uberlândia. 10 pp. (2002)
http://www.bambubrasileiro.com/arquivos/Desgaste%20abrasao%20-
%20Silva%20&%20Bittencourt%20-%20UNESP.pdf

Projeto de pesquisa estuda a utilização da madeira de eucalipto em "engineered wood floor". IPEF Notícias Nº 157. p. 01. (2001)
http://www.ipef.br/publicacoes/ipefnoticias/ipefnoticias157.pdf


Imagens de pisos de madeira de eucaliptos:

Google Imagens:
http://images.google.com.br/images?hl=pt-BR&source=hp&q=eucalyptus+flooring&gbv=2&aq=f&oq=
(Eucalyptus flooring)
http://images.google.com.br/images?gbv=2&hl=pt-BR&sa=1&q=eucalyptus+pisos&aq=f&oq=&start=0 (Pisos de eucalipto)

FSC solid Eucalyptus flooring (pisos sólidos de madeira certificada FSC):
http://www.amicusgreen.com/browse.cfm/flooring/wood-floors/fsc
-eucalyptus/fsc-solid-eucalyptus-floor/4,955.html

Interior work:
http://www.cs.duke.edu/~carla/eucalyptus.jpg

Solid wood Eucalyptus flooring (pisos sólidos de madeira de eucalipto):
http://www.luxuryhousingtrends.com/archive/2008/08/solid-wood-euca/

Eucalyptus flooring pics (fotos de pisos de madeira de eucalipto):
http://ths.gardenweb.com/forums/load/build/msg0801233326956.html

European Eucalyptus flooring (pisos de eucalipto europeu):
http://www.duro-design.com/index.cfm/page/eucalyptus/

Scandian wood floors - Photo gallery (pisos de madeira):
http://www.scandianwoodfloors.com/photo.htm

Mini-Artigo Técnico por Celso Foelkel

Plantações de Eucaliptos e Árvores Geneticamente Modificadas

Nas últimas e recentes décadas, a biotecnologia tem sido uma das ciências com maiores níveis de desenvolvimentos e aplicações. Há uma enorme variedade de criações biotecnológicas, especialmente na medicina, agricultura e pecuária, produção e industrialização de alimentos, tecnologias industriais, tratamentos de resíduos, etc. Também na área florestal, a biotecnologia tem mostrado relevantes avanços. São diversas as aplicações da biotecnologia para o aperfeiçoamento das florestas: clonagem, cultura de tecidos, resistência de plantas a doenças e insetos-pragas, desenvolvimento de plantas adaptadas a situações de "stress", genômica, transgenia, etc. Graças a novas e poderosas ferramentas biotecnológicas na engenharia florestal, são possíveis avanços no melhoramento de plantas para crescimento de florestas mais produtivas, sadias e mais adaptadas a condições marginais (solos pobres em nutrientes, salinos, com déficit hídrico, etc.). Também, a biotecnologia florestal oferece oportunidades de resgate e preservação de espécies ameaçadas de extinção, permitindo sua multiplicação, adaptação e conservação. Enfim, não restam dúvidas que as oportunidades oferecidas pela biotecnologia florestal são inúmeras, por criarem velocidade nos programas de melhoramento florestal e por permitirem que ocorram coisas que a Natureza por si só tomaria séculos para fazer, ou sequer teria a capacidade de realizar. Talvez por essa última razão é que a percepção da Sociedade ainda é de cautela em relação a algumas ferramentas da biotecnologia, como por exemplo, em relação à engenharia genética. A manipulação de genes (transferência e modificação de organismos) tem sido vista pela maioria das ONGs ambientalistas como algo ameaçador, arriscado e ainda com muitas incógnitas. Dessa forma, por precaução ou por ideologia, posicionam-se contrárias e defendem isso com ardor. Argumentam que alterações fortes provocadas pelo homem sobre a sucessão natural das coisas seria algo como estar "brincando de Deus", alterando de modo ainda pouco conhecido as regras da Natureza. Entretanto, sob essa lógica, pode-se dizer que há anos o homem vem afetando fortemente as leis da Natureza, ao criar moléculas sintéticas desconhecidas pela própria mãe Natureza, ao promover avanços na duração da vida das pessoas, ao oferecer novas formas de cuidar de doenças, inclusive com a regeneração de órgãos via células-tronco, etc., etc.

Essas preocupações e cuidados são também compartilhados pelos cientistas, que procuram desenvolver mecanismos de biossegurança e de utilização responsável da biotecnologia. Com isso, esperam minimizar os riscos e inquietudes e receber as vantagens oportunizadas. Entretanto, as dúvidas ainda são muitas dentro da Sociedade, sendo que os cientistas e técnicos do setor estão sendo muito pouco habilidosos em esclarecer as partes interessadas sobre esses questionamentos. Dentre as preocupações mais importantes da Sociedade estão aquelas envolvendo as experiências com transferência de genes, mais conhecidas por transgenia ou engenharia genética. Isso porque elas podem gerar organismos geneticamente modificados (OGMs), que tiveram alterações em seus genes por ação do homem. Mesmo que tenhamos algo absolutamente possível de ocorrer na Natureza, como a transferência de um gene de um ser de uma espécie de árvore para outra planta da mesma espécie, desde que isso seja feito através de engenharia genética, estaremos criando um organismo geneticamente modificado. Perguntariam os menos esclarecidos sobre o tema, porque fazer isso, se a Natureza conseguiria também fazê-lo? Acontece que as vantagens práticas dessa técnica são inúmeras, pois o melhoramento vegetal pode ser acelerado e feito de uma forma mais precisa e segura. Veja-se que ao se transferir um gene que confere super-resistência ao frio de uma árvore de Eucalyptus nitens para outra planta altamente melhorada para produtividade e qualidade da madeira da mesma espécie (mas de baixa resistência ao frio), nós estaremos apenas modificando rapidamente uma expressão fenotípica da nova planta e não diversas ao mesmo tempo. Por cruzamentos naturais, envolvendo pólens e óvulos, essa transferência genética seria possível também, mas seriam também levados outros genes que alterariam a qualidade das progênies. Tomaria um grande tempo do melhorista florestal para reavaliar e repurificar o novo material criado, através de retro-cruzamentos, novos testes de seleção, etc. Isso até se eliminar os genes indesejáveis que foram também transferidos no cruzamento naturalmente realizado.

A Natureza, ao desenvolver a genética dos seres vivos foi extremamente criativa e inteligente. Todos os seres vivos possuem uma estrutura genética com mesmo embasamento: seqüências de mesmos tipos de bases nitrogenadas para formação do ácido nuclêico conhecido como DNA. Por isso, a facilidade de se transferir genes de uma espécie para outra, inclusive entre gêneros diferentes e até mesmo entre reinos distintos.

Graças aos avanços da ciência, o homem tem conseguido seqüenciar e identificar os genomas de alguns seres vivos (eucaliptos, drosófila, pinheiro, etc.). Para isso, usa ferramentas sofisticadas da ciência conhecida como genômica. Desvendar o seqüenciamento das bases do DNA, para cada organismo, corresponde a desvendar o seu código genético, a sua identidade genética. Entretanto, não é apenas o seqüenciamento de bases que interessa descobrir, mas em como essa disposição de bases se orquestra em genes e quais as características dos seres que são afetadas por esses genes. Outro grande avanço da ciência está portanto em pleno desenvolvimento: identificar os genes e saber para que eles servem. Temos muitos genes vegetais já identificados, mapeados e com suas rotas metabólicas de expressão conhecidas. Com isso, podemos ter certo domínio e tecnologias sobre a genética das plantas, permitindo ganhos fantásticos em seu melhoramento agrícola e florestal. Um gene conhecido e comprovado pode ser então transferido para outra planta, levando a expressão de uma determinada característica a essa planta receptora. É o caso do conhecido gene Bt que vem sendo usado em engenharia genética de plantas (inclusive árvores), para conferir resistência a alguns insetos-pragas. São diversas as oportunidades que estão sendo aproveitadas no melhoramento de árvores, tais como: resistência a doenças e pragas; resistência ao frio; resistência ao déficit hídrico; redução no consumo de nutrientes; redução no teor de lignina; modificação na relação siringil/guaiacil da molécula de lignina; alteração na arquitetura foliar, permitindo maior eficiência fotossintetizadora; inibição da floração, permitindo que a planta gaste menos metabólitos em flores e mais em produção de madeira; resistência das plantas ao glifosato, um herbicida de ampla utilização na agricultura; etc., etc.

Todas as plantas que receberam manipulação genética (transferência de genes) são classificadas como organismos geneticamente modificados, como já vimos. Há outras denominações em uso: plantas transgênicas, plantas geneticamente engenheiradas, plantas biotecnológicas, etc. Entretanto, independente do nome que se queira usar, deve-se entender que OGM é o nome mais aceito e entendido pela Sociedade e é sobre ele que devemos tentar elucidar esse público. Existem inúmeras plantas transgênicas já desenvolvidas pela ciência, principalmente na agricultura. Algumas espécies de árvores também estão entre elas. Os casos de árvores mais conhecidos em termos de organismos geneticamente modificados são: gene Bt em álamo (Populus spp.); gen de resistência a vírus em cultura de mamoeiro no Hawaii; gen de redução do teor de lignina na madeira, etc. Relata-se que existem cerca de um milhão de árvores transgênicas de álamo com o gene Bt plantadas na China.

Portanto, cultivos agrícolas e florestas geneticamente modificadas já existem. O ritmo de crescimento dessa tecnologia dependerá muito de como a percepção social e como a legislação evoluirão nos diversos países. Deve-se porém trabalhar muito intensamente os aspectos de biossegurança, monitoramento e transparência no diálogo entre as partes interessadas. As legislações, que variam entre diferentes países, também precisam de continuados aperfeiçoamentos. Ou seja, todo cuidado deve ser tomado pelas entidades que pesquisam transgenia e genômica e pelas entidades públicas que concedem as licenças para as pesquisas e para os plantios comerciais. Paralelamente ao cumprimento da legislação e ao licenciamento de cultivares geneticamente modificados, há necessidade de grande responsabilidade sócio-ambiental das organizações econômicas que desejam pesquisar e/ou plantar esses organismos. Essa é a grande dúvida de muitas organizações ambientalistas, que costumam enxergar os produtores industriais e agrícolas como entidades tipicamente capitalistas, orientadas apenas para o lucro econômico. Entretanto, os tempos mudaram e o capitalismo também. Há espaço para novos caminhos, inclusive contemplando a engenharia genética nesse roteiro.

No Brasil existe uma legislação muito criteriosa para licenciar e autorizar pesquisas e plantios comerciais transgênicos. A entidade que disciplina e orienta esse processo é a CTNBio (Comissão Técnica Nacional de Biossegurança). A ênfase da CTNBio para desregulamentar uma cultura geneticamente modificada é a biossegurança; ser seguro para o ser humano, para o meio ambiente e para outros seres vivos. Levam-se em conta nessas avaliações dados científicos, evidências, verificações, comprovações, comparações, somadas às práticas da precaução e da análise de riscos. Existem diversos OGMs já liberados para uso comercial, como soja, milho, algodão, etc. Outras estão em avaliação, inclusive alguns pareceres sobre eucaliptos estão disponibilizados no website da CTNBio. O importante é que os níveis de conhecimentos e de pesquisas em engenharia genética já estão bastante avançados no Brasil. Há domínio do conhecimento e de muitas tecnologias pelos brasileiros, que confiam e estimulam a biossegurança e a responsabilidade no uso da biotecnologia. Isso facilita para que o diálogo seja favorecido e que as decisões sejam melhor fundamentadas.

Acreditamos que o caminho para a engenharia genética seja irreversível: não há volta e não há como impedir de continuar a ser pesquisada. A ciência desvendou conceitos notáveis, criou ferramentas úteis e eficientes. Por outro lado, os ganhos esperados são enormes para atender demandas crescentes da população humana. O genoma do eucalipto está praticamente desvendado. Muitos genes já são conhecidos e validados, com suas rotas metabólicas elucidadas. As tecnologias para transferir genes são dominadas em seus aspectos conceituais. A ciência evoluiu muito nesses últimos anos. O momento é extremamente importante para a biotecnologia florestal. Aqueles que querem praticá-la com mais intensidade devem participar mais em fóruns de debates públicos, em cooperativas de pesquisas, em desenvolver protocolos de responsabilidade, em aperfeiçoar a legislação e em compartilhar mais informações. Quando observamos algumas empresas ainda temerosas para falar sobre o assunto, recomendamos que essa postura seja alterada rapidamente, pois não agregará valor ao processo e sim retardará a aceitação da biotecnologia pela sociedade. Para se trabalhar com transgenia é necessário forte diálogo, muita responsabilidade, muita ciência e muita credibilidade. Os aspectos de sustentabilidade devem definitivamente ser privilegiados.

Sabemos que as demandas da população humana por bens e serviços continuarão crescendo. O planeta Terra terá cada vez menos recursos naturais para suprir essas necessidades. As florestas atuais também terão dificuldades para suprir adequadamente com madeira, biomassa, bens e serviços florestais a essa enorme população crescente. O ser humano deverá continuar pressionando as florestas do planeta, para expandir a agricultura e para ocupação imobiliária. Com isso, reforçam-se as exigências para plantações florestais de altas produtividades e qualidades. As ferramentas biotecnológicas podem ajudar a alcançar esses novos patamares requeridos. Existirão riscos associados - toda ação leva a reações - isso também é uma regra da Natureza. Esses riscos devem ser avaliados, monitorados, mensurados e mitigados. As exigências por florestas com níveis de excelência em sustentabilidade deverão inclusive ser incrementadas. Tanto as florestas plantadas como as florestas naturais poderão se beneficiar dos conhecimentos e aplicações da biotecnologia. As resistências às doenças e aos ataques de pragas podem ser tanto oferecidas às árvores das plantações florestais, como àquelas de bosques nativos. Outros benefícios esperados são: menor utilização de área florestal para suprir maiores quantidades de madeira, menores usos de fertilizantes e agrotóxicos, maior qualidade industrial e rendimentos na conversão da madeira, etc., etc. Entretanto, para que se possam usufruir desses ganhos, os riscos com OGMs precisam ser minimizados; e a aceitação da técnica maximizada.

As entidades certificadoras de florestas, que promovem a sustentabilidade e o bom manejo florestal têm papel relevante nesse processo. No presente momento, os sistemas certificadores FSC (Forest Stewardship Council) e PEFC (Programme for the Endorsement of Forest Certification Schemes) estão cautelosos e não certificando áreas contendo OGMs. Caso eles mantenham essa diretriz, o desenvolvimento da biotecnologia florestal será prejudicado e retardado. Essa cautela é compreensível, já que a percepção para o risco é grande e o temor pelas partes interessadas também. Os maiores temores são para disseminação de genes em fluxos descontrolados e eventual invasividade de algum gene modificado para plantas não-alvo.

A posição do FSC tem sido absolutamente rígida: não está autorizando ou certificando áreas contendo OGMs. O sistema brasileiro de certificação florestal CERFLOR é menos restritivo: não proíbe pesquisas ou mesmo plantações de OGMs, desde que licenciados pelos órgãos de biossegurança e legislação pertinentes. Entretanto, no sistema de reconhecimento mútuo do CERFLOR pelo Conselho PEFC existe uma ressalva do PEFC para que o CERFLOR não certifique áreas contendo OGMs, até que o assunto seja melhor esclarecido por uma força-tarefa do PEFC que está sendo criada especialmente para esse entendimento. Como as plantações brasileiras de eucaliptos orientadas para uso industrial estão em sua maioria certificadas pelo FSC e/ou CERFLOR, acreditamos que a certificação florestal continuará inibindo até mesmo as pesquisas com engenharia genética para os eucaliptos. Há toda uma grande dependência da cadeia produtiva da madeira para essas certificações e nenhum dos atores hoje certificados querem perder as regalias dos produtos certificados (celulose de mercado, papéis, móveis, pisos, carvão vegetal, etc.).

Por todas essas razões, a agregação continuada de conhecimentos científicos, o uso responsável das ferramentas biotecnológicas, o diálogo, a transparência e o fortalecimento dos aspectos de legislação e licenciamento deverão continuar sendo os fatores alavancadores desse processo todo. Muito bom assim: mais diálogo, mais entendimento, maiores responsabilidades, maiores controles, mais segurança e menores riscos. As florestas plantadas de eucaliptos do futuro serão sem dúvidas melhores em sustentabilidade do que as atuais. Quais as ferramentas de biotecnologia que estarão usando em anos futuros vai exatamente depender do nível de entendimento e de decisões que forem tomadas de agora em diante. Esperamos que o bom-senso e a boa vontade sejam as diretrizes para essas mudanças em direção à sustentabilidade. Esperamos também, que as decisões não se baseiem apenas em sentimentos de pura emoção, mas em muita ciência, adequado diálogo e consenso entre as partes envolvidas. Entretanto, caso existam dúvidas sobre os riscos associados, adotando-se o princípio da precaução, o melhor é o esclarecimento das mesmas através do desenvolvimento de novos conhecimentos científicos e diálogo sério e responsável entre as partes interessadas. Não restam dúvidas que as árvores geneticamente modificadas podem trazer muitos benefícios à sociedade e ao meio ambiente, mas elas representam riscos também a serem minimizados por todos os envolvidos.

Alguns websites sobre árvores geneticamente modificadas recomendados para visitação:


CTNBio - Comissão Técnica Nacional de Biossegurança.
(Brasil)
A CTNBio é uma instância colegiada multidisciplinar, criada em 2005, cuja finalidade é prestar apoio técnico consultivo e assessoramento ao Governo Federal do Brasil na formulação, atualização e implementação da Política Nacional de Biossegurança relativa a OGMs, bem como no estabelecimento de normas técnicas de segurança e pareceres técnicos referentes à proteção da saúde humana, dos organismos vivos e do meio ambiente, para atividades que envolvam a construção, experimentação, cultivo, manipulação, transporte, comercialização, consumo, armazenamento, liberação e descarte de OGM e derivados.
http://www.ctnbio.gov.br/index.php/content/view/2.html (Website geral)
http://www.ctnbio.gov.br/index.php/content/view/12482.html (Aprovações comerciais e pareceres técnicos)
http://www.ctnbio.gov.br/index.php/content/view/142.html (Documentos de biossegurança em organismos geneticamente modificados)


The Institute of Forest Biotechnology.
(USA)
O IFB objetiva a sustentabilidade da biotecnologia florestal em escala global, trabalhando três pilares básicos para isso: conhecimento científico; liderança, responsabilização e governança; transparência e diálogo.
http://www.forestbiotech.org/ (Website geral)
http://www.forestbiotech.org/resources.html (Recursos biotecnológicos envolvendo links, perguntas mais frequentes e esclarecimentos)
http://www.forestbiotech.org/ifb-publications.html (Publicações, palestras, artigos, relatórios)


Responsible Use of Forest Biotechnology.
(USA)
Programa liderado pelo Institute of Forest Biotechnology para garantir comprometimento de geradores e usuários de árvores geneticamente modificadas em relação a princípios de uso responsável desenvolvidos com a participação de partes interessadas da sociedade.
http://www.responsibleuse.org/ (Website geral)
http://www.responsibleuse.org/resources/biotechtrees.html (Forest biotechnology "primer")

ArborGen. (USA)
A ArborGen é uma empresa de biotecnologia que envolve parcerias com mais de uma centena de pesquisadores e cientistas no ramo da biotecnologia florestal que investigam essa ciência nos Estados Unidos, Brasil e Nova Zelândia. Trata-se de uma das empresas líderes em avanços de engenharia genética para árvores, inclusive eucaliptos.
http://www.arborgen.com (Website geral)
http://www.arborgen.com/cms/upload/ArborGen%20Vision%20Fact%20Sheet%204.07.pdf (Visão ArborGen)
http://www.arborgen.com/science.php (Benefícios da Biotecnologia Florestal)


Referências de alguns artigos técnicos e científicos sobre árvores geneticamente modificadas recomendados para leitura:

The role and implications of biotechnological tools in forestry. A.D. Yanchuk. FAO - Food and Agriculture Organization Website. Acesso em 07.12.2009:
http://www.fao.org/DOCREP/003/X8820E/x8820e10.htm (em Inglês)

Deliberate release of genetically modified trees. An abundance of poplars. GMO Safety. Acesso em 07.12.2009:
http://www.gmo-safety.eu/en/wood/poplar/54.docu.html (em Inglês)

Trangênicos - Árvores geneticamente modificadas. M.L. Silva. UFV - Universidade Federal de Viçosa. Acesso em 07.12.2009:
http://www.ufv.br/dbg/bio240/Arvores%20Geneticamente%20Modificadas.htm (em Português)

Melhoramento florestal: ênfase na aplicação da biotecnologia
. D.P. Golle; L.R.S Reiniger; A.R. Curti; C.B. Bevilacqua. Ciência Rural 39(5): 1606-1613. (2009)
http://www.scielo.br/pdf/cr/v39n5/a214cr1340.pdf (em Português)

Forest biotechnology and its responsible use. A. Costanza; S. McCord. Institute of Forest Biotechnology. 14 pp. (2009)
http://www.forestbiotech.org/pdf/Forest_Biotechnology_and_its_Responsible_Use.pdf (em Inglês)
http://www.pinchot.org/uploads/download?fileId=224 (Draft/rascunho) (em Inglês)


Transformação genética: estratégias e aplicações para o melhoramento genético de espécies florestais
. L. M. Sartoretto; C. W. Saldanha; M. P.M. Corder. Ciência Rural 38(3): 861 - 871. (2008)
http://www.scielo.br/pdf/cr/v38n3/a46v38n3.pdf (em Português)

Guia do eucalipto. Oportunidades para um desenvolvimento sustentável. CIB - Conselho de Informações sobre Biotecnologia. 20 pp. (2008)
http://www.cib.org.br/pdf/Guia_do_Eucalipto_junho_2008.pdf (em Português)

The potential environmental, cultural and socio-economic impacts of genetically modified trees. UNEP. Executive Secretary. U.N. Convention of Biological Diversity. 17 pp. (2008)
http://www.cbd.int/doc/meetings/sbstta/sbstta-13/information/sbstta-13-inf-06-en.pdf (em Inglês)

Genetically engineered trees: some answers to frequent asked questions. A. Petermann. Global Justice Ecology Project. 08 pp. (2008)
http://www.cbd.int/doc/external/cop-09/gjep-tree-en.pdf (em Inglês)

The era of transgenic Eucalyptus (A era dos eucaliptos transgênicos)
. R. Moraes. TAPPI Journal TeckLink. Paper 360º (Dezembro): 32 – 34. (2008)
http://www.tappi.org/s_tappi/bin.asp?CID=11795&DID=562309&DOC=FILE.PDF (em Inglês)
http://www.celso-foelkel.com.br/artigos/ABTCP/Arquivo%2009_Transgenic%20Eucalyptus.pdf (em Inglês)
http://www.abtcp.org.br/Arquivos/File/repcapaagosto.pdf (A era dos eucaliptos transgênicos - em Português - revista O Papel, Agosto, 2008)


RESUMO: Forest biotechnology: trees of our future.
R. Kellison; S. McCord. International Journal of Biotechnology 9(5 ): 460 - 467. (2007)
http://www.inderscience.com/search/index.php?action=record&rec_id=14272&prevQuery=&ps=10&m=or (em Inglês)

Potentialities of genetically modified trees for the eucalypt kraft pulp industry. F.L. Brun; M. Hinchee; F.S. Gomes; N. Ramsey. III ICEP - International Colloquium on Eucalyptus Pulp. 04 pp. (2007)
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Transgenic trees and forestry biosafety. S. Valenzuela; C. Balocchi; J. Rodríguez. Electronic Journal of Biotechnology 9(3): 335 - 339. (2006)
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http://www.forestbiotech.org/pdf/ChlePDFfinal31Jan2005.pdf (em Inglês)

Advances in tree genetic engineering in China. S. Xiao-hua; Z. Bing-yu; H. Qin-jun; H. Lie-jian; Z. Xiang-hua. XII World Forestry Congress. (2003)
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Genetically modified trees: production, properties and potential. K.M.A. Gartland; R.M. Crow; T.M. Fenning; J.S. Gartland. Journal of Arboriculture 29(5). 08 pp. (2003)
http://joa.isa-arbor.com/request.asp?JournalID=1&ArticleID=102&Type=2 (em Inglês)

Forest certification and genetically engineered trees: will the two ever be compatible? P. Coventry. Oxford Forestry Institute. 44 pp. (2001)
http://www.plants.ox.ac.uk/ofi/pubs/OP53.pdf (em Inglês)

Mamão transgênico. M.T. Souza Jr. Biotecnologia Ciência e Desenvolvimento. Encarte Especial. 06 pp. (s/d = sem referência de data)
http://pessoal.utfpr.edu.br/marlenesoares/arquivos/mamao.pdf (em Português)

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