Editorial
Bom dia
a todos vocês que nos honram com sua leitura e atenção,
Amigos, aqui estamos novamente, agora com o
número 25 da nossa Eucalyptus
Newsletter. Estamos promovendo
algumas alterações momentâneas na ordem de lançamento
das Eucalyptus Newsletters e dos capítulos do Eucalyptus Online
Book em função de ajustes internos provocados por adequações
no seqüenciamento de temas. Agradecemos sua compreensão.
Em breve estaremos retornando com mais alguns capítulos do nosso
livro virtual sobre os eucaliptos.
Essa é definitivamente
uma edição muitíssimo especial, preparada com
muito respeito, admiração e enorme amizade. Isso porque
ela tem a missão de compartilhar com vocês pelo menos
uma parte da dedicada e produtiva carreira acadêmica de nosso
grande e competente amigo professor Dr.
José Lívio
Gomide, homenageado nessa edição como um grande "Amigo
dos Eucalyptus". Aqueles que dedicarem um tempo para navegar
nas nossas indicações de obras do professor Gomide
poderão compor um dos mais qualificados bancos de dados sobre
a qualidade da madeira dos eucaliptos e suas relações
com os produtos e processos do setor de celulose e papel. Aproveitem
para aprender com esse fantástico mestre e pesquisador brasileiro.
Nessa
edição estamos também criando o que poderíamos
chamar de "Arquivos Eucalyptus
Newsletter", trazendo uma
retrospectiva da maior parte de nosso esforço redacional apresentado
através desse informativo digital desde sua origem em 2005
até dezembro de 2009. Lembrem-se de que a nossa missão é a
de ser uma das melhores e mais abrangentes fontes de informações
qualificadas sobre os eucaliptos a nível global. Aproveitem
para recordar sobre o que já lhes trouxemos em edições
passadas através dos euca-links oferecidos.
Nosso mini-artigo complementa a edição com algo silvicultural
e muito buscado pelos nossos leitores em relação a uma
forma simples e eficaz para agregação de valor à madeira
do eucalipto. Trazemos para vocês conceitos muito importantes
para a realização da "Poda ou Desrama das Árvores
dos Eucaliptos".
Caso
ainda não estejam cadastrados para receber a newsletter
e os capítulos do nosso livro online sobre os eucaliptos, sugiro
fazê-lo através do link a seguir: Clique
para cadastro.
Estamos com diversos parceiros apoiadores não financeiros a
esse nosso projeto: TAPPI, IPEF, SIF, CeluloseOnline, CETCEP/SENAI,
RIADICYP, TECNICELPA, ATCP Chile, Appita, CENPAPEL, TAPPSA, SBS, ANAVE,
AGEFLOR, EMBRAPA FLORESTAS, EUCALYPTOLOGICS - GIT Forestry, ForestalWeb,
Painel Florestal, INTA Concordia - Novedades Forestales e Papermakers'
Wiki. Eles estão ajudando a disseminar nossos esforços
em favor dos eucaliptos no Brasil, USA, Canadá, Chile, Portugal,
Colômbia, Argentina, Espanha, Austrália, Nova Zelândia,
Uruguai, Finlândia e África do Sul. Entretanto, pela rede
que é a internet, essa ajuda recebida deles coopera para a disseminação
do Eucalyptus
Online Book & Newsletter para o mundo todo. Nosso
muito obrigado a todos esses parceiros por acreditarem na gente e em
nosso projeto. Conheçam nossos parceiros apoiadores em:
http://www.eucalyptus.com.br/parceiros.html
Obrigado
a todos vocês leitores pelo apoio. Atingimos mais de 12.000
pessoas cadastradas em nosso website para receber esses informativos
da Grau Celsius em parceria com a ABTCP. A partir dessa edição,
nossos informativos também passarão a ser enviados
para a "mailing list" da ABTCP, o que representa um acréscimo
de mais 20.000 leitores para os mesmos. Isso sem contar os acessos
feitos diretamente aos websites www.abtcp.org.br; www.eucalyptus.com.br e www.celso-foelkel.com.br, ou ainda pelo fato de terem sido encontrados
pelas ferramentas de busca na web. Peço também a gentileza
de divulgarem nosso trabalho àqueles que acreditarem que ele
possa ser útil. Eu, a Grau
Celsius,
a ABTCP, a Botnia,
a International
Paper do Brasil, a KSH
- CRA Engenharia,
a Suzano e a Fibria,
mais os parceiros apoiadores, ficaremos todos muito agradecidos.
Um abraço a todos e boa leitura. Esperamos que gostem do que
lhes preparamos dessa vez.
Celso Foelkel
http://www.celso-foelkel.com.br
http://www.eucalyptus.com.br
http://www.abtcp.org.br
Nessa
Edição
Arquivos
Eucalyptus Newsletter - Retrospectiva 2005/2009
Os
Amigos dos Eucalyptus - Professor Dr. José Lívio
Gomide
Referências
Técnicas da Literatura Virtual - Uma Seleção
de Algumas Teses e Dissertações da UFV - Universidade
Federal de Viçosa orientadas pelo Professor Dr. José Lívio
Gomide
Mini-Artigo
Técnico por Celso Foelkel
Poda
ou Desrama das Árvores dos Eucaliptos

Arquivos
Eucalyptus Newsletter
Retrospectiva
2005/2009
Nessa seção, estamos lhes trazendo uma consolidação
da maior parte de nosso esforço redacional e de criação
entre os anos de 2005 até 2009, oferecendo-lhes a oportunidade
de recordar sobre nossas seções mais relevantes das 24
edições das Eucalyptus Newsletters publicadas desde sua
origem até o final do ano de 2009. Pretendemos fazer esse tipo
de retrospectiva ao término de cada ano calendário, sempre
atualizando esses arquivos para vocês.
Cada uma das nossas edições está organizada em
seções, algumas que se repetem a cada edição
e outras variadas, que surgem na forma de textos, tutoriais, revisões
ou coletâneas. As seções "Referências
de Eventos e de Cursos" e os "Euca-Links" ocorrem em
quase todas as edições. Nelas, procuramos lhes apresentar
websites interessantes a serem navegados, contendo literaturas, palestras,
material didático de cursos, livros de eventos, fotos, fluxogramas,
figuras, tabelas, etc., sempre relacionados aos eucaliptos. Outras
seções são eventuais, como a seção "Revistas
Digitais Especializadas" e "Conversando
com o Alberto Mori".
Além disso, temos uma seção denominada "Referências
Técnicas da Literatura Virtual", que tem seu conteúdo
variando a cada edição, mas cujo objetivo é trazer
boa literatura virtual sobre os eucaliptos para nossos leitores.
Duas seções de enorme sucesso entre os leitores e para
as quais nos dedicamos muito são: "O
Mundo dos Eucaliptos" e "Os
Amigos dos Eucalyptus". Elas focam principalmente regiões
e pessoas que se destacam em relação aos eucaliptos.
Muitos pesquisadores têm sido assim homenageados e sua produção
técnica compartilhada com nossos leitores. Da mesma forma, diversos
países e estados do Brasil têm merecido uma ampla cobertura
em relação ao que estão desenvolvendo em sua silvicultura
e indústria de base florestal.
Em 2009 introduzimos duas novas seções: "Recanto
da Ecoeficiência e da Sustentabilidade" e "Um Encontro
com a Inovação Setorial". Através delas procuramos
trazer o estado-da-arte, tanto ambiental como tecnológico, para
o setor de base florestal.
Os mini-artigos da Ester
Foelkel sobre
as "Curiosidades e Singularidades
acerca dos Eucaliptos" cobrem uma interessante variedade de títulos
e de situações, procurando elucidar o grande público
acerca das muitas utilizações dos eucaliptos em benefício
da sociedade. Por outro lado, a nossa seção "Mini-Artigo
Técnico por Celso Foelkel" tem tido a missão de
promover esclarecimentos sobre temas técnicos ou conceituais
que por alguma razão encontram diferentes níveis de conhecimento
na sociedade, e por isso mesmo, acabam por resultarem em situações
de conflitos em seus entendimentos e interesses. Finalmente, de forma
aleatória e muitas vezes por sugestões dos leitores,
temos tido seções especiais, tipo coletâneas, revisões
em textos ou tutoriais, versando sobre tópicos de muito interesse
acerca dos Eucalyptus.
Finalmente, nossa Eucalyptus Newsletter tem também a missão
de levar gratuitamente a todos os interessados os capítulos
lançados em nosso "Eucalyptus
Online Book", um livro
digital e gratuito acerca dos muitos aspectos dos eucaliptos, escrito
por Celso Foelkel.
Convidamos a vocês todos para visitarem nossos arquivos de 2005/2009
e acessarem, conforme o interesse de cada um, nossa produção
técnica, a partir dos links a seguir:
Seção - "O
Mundo dos Eucaliptos"
• Os Eucalyptus em Portugal
• Estado do Rio Grande do Sul, Brasil
•
África
do Sul
• Uruguai
• Mato Grosso e Mato Grosso do Sul - Brasil
•
Estado
de São Paulo - Brasil
Seção - "Os
Amigos dos Eucalyptus"
• Dr.
Herbert Sixta
•
Engº Florestal Teotônio
Francisco de Assis
• Dr. Robert Paul Kibblewhite
•
Dr. Laércio
Couto
• Dra. Maria Cristina Area
• Dr. Luiz Ernesto George Barrichelo
•
Dr.
José Luiz Stape
• Gustavo Iglesias Trabado
•
Professor
José Paz Peña
• Professor Roberto Melo Sanhueza
• Professor Paulo Renato Schneider
•
Professor
Miguel Ángel Mário Zanuttini
• Dr. Dario Grattapaglia
• Dr. Alberto Daniel Venica
Seção "Referências Técnicas da Literatura
Virtual" - Apenas as Edições Relacionadas a um Tema
Específico
• Referências sobre a África
do Sul
•
Referências
sobre o Uruguai
•
Teses
e Dissertações de Universidades do Chile
•
Referências
sobre Mato Grosso e Mato Grosso do Sul
•
Reportagens
de Capa da Revista "O Papel"
•
Livros
Históricos sobre os Eucaliptos escritos por Edmundo Navarro
de Andrade, Armando Navarro Sampaio e Octávio Vecchi
•
Mais
Alguns Livros Históricos e Clássicos sobre os Eucaliptos
Seção "Euca-Links" - Apenas
as Edições
Relacionadas a um Tema Específico
• Euca-Links
sobre a África
do Sul
• Euca-Links sobre o Uruguai
•
Euca-Links
sobre o Estado de São Paulo
Seção "Referências sobre Eventos e Cursos" -
Apenas as Edições Relacionadas a um Tema Específico
• Eventos
e Cursos na África
do Sul
• Eventos e Cursos no Uruguai
• Eventos e Cursos em Mato Grosso e Mato Grosso do Sul
Seção "Revistas Digitais Especializadas" -
Apenas as Edições Relacionadas a um Tema Específico
•
Revistas
Digitais na África do Sul
• Revistas Digitais no Uruguai
•
Revistas
Digitais no Estado de São Paulo
Seção "Um Encontro com a Inovação
Setorial" - Apenas as Edições Relacionadas a um
Tema Específico
• Artigos
ABTCP
•
"Roadmaps" Tecnológicos
Seção "Recanto da Ecoeficiência e da Sustentabilidade" -
Apenas as Edições Relacionadas a um Tema Específico
• Artigos ABTCP
•
Rotulagem
Ambiental e Certificação Florestal
Seção "Conversando com o Alberto Mori"
•
Conversando
com Alberto Mori sobre os Papéis dos Eucaliptos
•
Papéis
Decorativos
Textos, Tutoriais e Coletâneas Especiais sobre Tópicos
Relevantes acerca dos Eucaliptos
• Plantas
da Austrália - Os Gêneros
Eucalyptus, Corymbia e Angophora
•
Certificação
Florestal
•
Estudos
de Impacto Ambiental das Novas Fábricas das Empresas
Botnia e ENCE no Uruguai
•
Eucalyptus na Ásia
•
Doenças
dos Eucalyptus
•
O Curso
de Pós-Graduação em Celulose e Papel da
UFV
•
O Curso
de Pós-Graduação em Engenharia Florestal
- Tecnologia de Produtos Florestais da UFSM
•
Anatomia
da Madeira - Uma Coletânea de Conhecimentos e uma Galeria
de Paisagens Fotográficas
•
Anatomia
da Madeira - Uma Complementação de Indicações
ao nosso Tutorial
•
Pragas
e Doenças dos Eucalyptus
•
Óleos
Essenciais de Eucaliptos
•
Aptidão Melífera e Apícola
dos Eucaliptos
•
Genômica
em Eucaliptos
• Estudos de Impactos Ambientais de Modernas Linhas de Fibras de Celulose
•
Legislação Ambiental para Modernas Fábricas de
Celulose: Estudos pelo Governo da Tasmânia
• Branqueamento das Celuloses Kraft de Eucaliptos
•
Melhores
Tecnologias Disponíveis para Fabricação
de Celulose de Eucalipto
•
Custos
e Rentabilidades na Produção de Madeira de Eucalipto
em Povoamentos Manejados por Talhadia Simples e Corte Raso
• Galerias de Fotos sobre os Eucaliptos
•
Um Guia
de Campo para as Árvores de Eucaliptos e de Outras Espécies
Utilizadas em Plantações Florestais
• Cultivando e Plantando Eucaliptos
•
As Riquezas
de Albany (Oeste da Austrália) são Garantidas
pelo Pensamento Estratégico Florestal
•
Eucaliptos:
Dúvidas, Crenças, Mitos, Fatos e Realidades.
Parte 01: A Opinião das "Partes Contrárias"
•
Eucaliptos:
Dúvidas, Crenças, Mitos, Fatos e Realidades.
Parte 02: A Opinião das "Partes Favoráveis"
• RISI Top 50 Power List
• Mapa Mundial do Eucalipto 2008
• Mapa Mundi dos Eucalyptus
•
Tributos
aos Eucaliptos: na Música e na Literatura
•
Controle
da Matocompetição nas Plantações
Florestais de Eucalyptus
•
Cinco Anos
de "Pergunte ao Euca Expert"
• Postes de Madeira de Eucaliptos
•
FEENA -
Floresta Estadual "Edmundo Navarro de Andrade"
• Museu do Eucalipto
•
Preços
dos Produtos de Base Florestal
•
Custos
das Operações Florestais com Eucaliptos
Seção - "Curiosidades e Singularidades Acerca dos
Eucaliptos" por Ester Foelkel
• Os Eucaliptos e o Artesanato
• Os Eucaliptos Inspirando as Artes
• Os Eucaliptos Utilizados em Paisagismo e Jardinagem
•
Os
Eucaliptos Utilizados para a Produção de Bonsais
•
Os Eucaliptos
Utilizados para a Produção de Repelentes
de Insetos
•
Os Eucaliptos
Utilizados para a Produção de Mel - Uma
Apicultura de Excelente Qualidade
•
Os Eucaliptos
Utilizados para a Fabricação de Sabões
e Detergentes
•
Produção
do Cogumelo Shiitake a partir de Toras de Eucaliptos
•
A Relação
entre os Eucaliptos e as Alergias em Seres Humanos
•
Os Eucalyptus e suas Propriedades Desinfetantes e Anti-Sépticas
•
Os Eucalyptus e a Produção de Taninos
• Dormentes de Madeira de Eucalipto
•
A Madeira
do Eucalipto e sua Utilização em Pisos e Assoalhos
Capítulos do Eucalyptus Online Book por Celso Foelkel
•
Casca
da Árvore do Eucalipto: Aspectos Morfológicos,
Fisiológicos, Florestais, Ecológicos e Industriais, Visando à Produção
de Celulose e Papel
• Minerais
e Nutrientes das Árvores dos Eucaliptos: Aspectos
Ambientais, Fisiológicos, Silviculturais e Industriais acerca
dos Elementos Inorgânicos Presentes nas Árvores
•
As
Fibras dos Eucaliptos e as Qualidades Requeridas na Celulose Kraft
para a Fabricação de Papel
• Elementos de Vaso e Celuloses de Eucaliptos
•
Resíduos Sólidos Industriais da Produção
de Celulose Kraft de Eucalipto. Parte 01: Resíduos Orgânicos
Fibrosos
•
Ecoeficiência na Gestão da Perda de Fibras de Celulose
e do Refugo Gerado na Fabricação do Papel
•
Gestão Ecoeficiente dos Resíduos
Florestais Lenhosos da Eucaliptocultura
• Os Eucaliptos e as Leguminosas. Parte 01: Acacia mearnsii
•
Ecoeficiência e Produção mais Limpa para a Indústria
de Celulose e Papel de Eucalipto
•
Oportunidades
para Ecoeficácia, Ecoeficiência e Produção
mais Limpa na Fabricação de Celulose Kraft de Eucalipto
•
A
Produção de Florestas Plantadas de Eucalipto sob a Ótica
da Ecoeficácia, Ecoeficiência e da Produção
mais Limpa
•
Mil
e Uma Maneiras de Fazer sua Fábrica de Celulose e/ou de
Papel e sua Floresta Plantada mais Ecoeficazes e mais Ecoeficientes
•
Resíduos Sólidos Industriais do Processo de Fabricação
de Celulose e Papel de Eucalipto. Parte 02: Fatores de Sucesso para
seu Gerenciamento
•
Propriedades
Papeleiras das Árvores, Madeiras e Fibras Celulósicas
dos Eucaliptos
•
O
Processo de Impregnação dos Cavacos de Madeira de Eucalipto
pelo Licor Kraft de Cozimento
•
Individualização das Fibras da Madeira do Eucalipto para
a Produção de Celulose Kraft
•
Diferenciando
Polpas de Mercado e Papéis de Eucalipto através
da Gestão dos Finos Celulósicos da Polpa
Mini-Artigos Técnicos por Celso Foelkel
• Secagem "Flash" como
Forma de Diferenciar Celulose de Mercado
• Eucaliptos:
as mais Altas e mais Produtivas Árvores
do Planeta...
• Lavando e Limpando as Polpas de Eucalipto
•
Seqüências
ECF e TCF de Branqueamento da Celulose Kraft de Eucalipto
• Os Eucaliptos no Brasil
• Os Eucaliptos no Brasil - Segunda parte
• Modernas Linhas de Fibras de Celulose Kraft Branqueada de Eucaliptos
•
As
Melhores Tecnologias e Práticas Ambientalmente Disponíveis
para Produção de Polpa Kraft Branqueada de Eucalipto
•
A
Fabricação de Celulose Kraft Branqueada de Eucalipto
e o Consumo de Água
•
Fechando
os Circuitos para se Reduzir ainda mais o Consumo de Água
na Fabricação de Celulose Kraft Branqueada de Eucalipto
•
As
Florestas Plantadas de Eucaliptos e o Consumo de Água
• As Florestas Plantadas de Eucaliptos e a Biodiversidade
• Os Eucaliptos e os Selos Verdes
•
Os
Eucaliptos e a Conservação do Solo
• As Florestas Plantadas de Eucaliptos e o Meio Ambiente
• As Florestas Plantadas de Eucaliptos e a Sustentabilidade
• Comunicando as Realidades do Setor de Base Florestal para a Sociedade
•
Tratando
os Efluentes Hídricos das Fábricas de Celulose
Kraft Branqueada de Eucalipto
• Manejando as Florestas Plantadas de Eucalipto para Maior Sustentabilidade
•
As
Florestas Plantadas de Eucalipto, o Uso da Terra e a Produção
de Alimentos no Brasil
•
As
Florestas Plantadas de Eucaliptos e a Utilização de
Agrotóxicos
•
As
Florestas Plantadas de Eucaliptos e a Utilização de
Fertilizantes
•
Acerca
de Edmundo Navarro de Andrade, Armando Navarro Sampaio e Octávio
Vecchi
•
Plantações de Eucaliptos e Árvores
Geneticamente Modificadas
Os
Amigos dos Eucalyptus
Professor
Dr. José Lívio Gomide
Nessa edição da Eucalyptus Newsletter, tenho a grande
satisfação e a enorme honra em lhes apresentar mais um
grande amigo meu e dos eucaliptos, nosso estimado Dr.
José Lívio
Gomide, um dos grandes ícones do setor acadêmico brasileiro
em termos das tecnologias da indústria de base florestal. Seus
trabalhos e conceitos tecnológicos ultrapassam em muito as fronteiras
brasileiras, sendo hoje considerado um dos pesquisadores que mais contribuíram
para o sucesso da produção de celulose e papel a partir
das madeiras dos eucaliptos. Os conhecimentos que agregou, especialmente
ao setor de celulose e papel, tanto na forma de pesquisas e de publicações,
como também na educação de centenas de estudantes
de graduação e pós-graduação, colocam-no
como não apenas um grande "Amigo
dos Eucalyptus",
mas como uma pessoa chave para o crescimento desse importante setor
da economia brasileira. Parabéns por sua vitoriosa e produtiva
carreira, professor José Lívio; nós todos que
o conhecemos somos gratos e eternos admiradores de sua enorme contribuição
(que ainda vai continuar por anos mais, por sorte nossa) ao nosso País
e ao setor de celulose e papel.
José Lívio Gomide nasceu na cidade de Viçosa,
no estado de Minas Gerais, Brasil, em maio de 1942. Sua vocação
pelos temas agrícolas e florestais foi despertada logo cedo,
durante seus estudos secundários realizados também na
cidade de Viçosa. Ali estava à sua disposição
a excelente UREMG - Universidade Rural do Estado de Minas Gerais, a
atual Universidade Federal de Viçosa, que iniciava na época
um curso superior de engenharia florestal (http://saef2009ufv.blogspot.com/2009/02/universidade-federal-de-vicosa_04.html;
http://pt.wikipedia.org/wiki/Universidade_Federal_de_Vi%C3%A7osa).
Sua opção por estudar engenharia florestal (http://pt.wikipedia.org/wiki/Engenharia_Florestal)
em Viçosa acabou por conduzir José Lívio a diversas
situações inusitadas na vida. A primeira foi a transferência
do curso para a cidade de Curitiba, Paraná, ao final de 1963,
para onde José Lívio teve que se mudar até sua
formatura em 1965. Essa carreira era completamente nova e embrionária
no Brasil naquela época. José Lívio acabou se
formando exatamente na segunda turma de novos engenheiros florestais
para o Brasil. Esse pioneirismo continuou também nos estudos
de pós-graduação. Em 1972, conquistou o título
de M.S. ("Master of Science") pela University of Maine at
Orono (USA), e em 1978, obteve seu Ph.D. ("Philosophiæ Doctor")
pela NCSU - North Carolina State University, em Raleigh (USA). Com
esses títulos, José Lívio retornava ao Brasil
em 1978 como um dos mais completos e entre os pouquíssimos profissionais
com tão elevado padrão acadêmico. Esse período
consistia exatamente no momento em que o Brasil criava e desenvolvia
sua indústria exportadora de celulose, com base nas diretrizes
do então Governo Federal. Surgiam novas e modernas fábricas
para aquela época, como Riocell, Cenibra, Aracruz, Jari, Bahia
Sul, e as mais antigas se modernizavam (Suzano, Ripasa, Klabin, etc.).
Enfim, um período de ouro à espera de pessoas competentes
e determinadas para ajudar a esse crescimento.
Dr. Gomide teve essas oportunidades para estudos no exterior exatamente
porque já era professor da anteriormente denominada Escola Superior
de Florestas (http://www.def.ufv.br/interna.php?p=1) da UFV - Universidade
Federal de Viçosa. Tão logo se graduou em Curitiba, fez
concurso de ingresso e foi contratado em 1966 pela atual UFV para a área
de tecnologia de produtos florestais do curso de engenharia florestal
daquela universidade. Em Viçosa, ele passou a lecionar e a desenvolver
material didático sobre secagem da madeira, madeiras para serraria,
etc.,mas a tecnologia de celulose e papel lhe atraia muito mais. Mesmo
assim, escreveu alguns livretos sobre secagem da madeira e outras tecnologias
madeireiras que até hoje são bastante usados e citados
na literatura técnica brasileira.
Entretanto, existiu um fator que o direcionou definitivamente para
a área de tecnologia de celulose e papel. A Universidade Federal
de Viçosa conquistou recursos para a implantação
de um bem-equipado laboratório para ensino e pesquisa em celulose
e papel, como parte do curso de engenharia florestal. Esse laboratório,
que nasceu com a liderança do professor José Lívio,
foi inaugurado em 1970, e desde aquela época até os presentes
dias, está sob o seu comando. O desafio ao professor José Lívio
era enorme: integrar temas de engenharia química e florestal
em uma carreira em ciência e tecnologia da celulose e papel.
Entretanto, as barreiras foram vencidas e o curso e o laboratório
prosperaram e se consolidaram. Graças ao valor de tudo que ali
foi e tem sido realizado, o LCP - Laboratório de Celulose e
Papel (http://www.lcp.ufv.br/) cresceu e se modernizou, conquistando
o reconhecimento como um centro de excelência em ciência
e tecnologia florestal no Brasil.
A partir do início dos anos 80's, com as conquistas acadêmicas
que lhe davam o adequado conhecimento, e com a disponibilidade de instalações
laboratoriais, José Lívio pode se dedicar integralmente à sua
carreira de docência e pesquisa sobre temas de celulose e papel.
Como o estado de Minas Gerais tem destacada participação
nas áreas de florestas plantadas com eucaliptos no Brasil, nada
mais natural que os eucaliptos passassem a merecer muita atenção
em suas pesquisas. Além disso, o modelo exportador brasileiro
de celulose havia escolhido essas árvores para principal fonte
de fibras a essa pujante indústria.
Outro grande alavancador para o crescimento do Laboratório de
Celulose e Papel foram as parcerias que o LCP/UFV passou a manter com
empresas de celulose e papel. A primeira delas, e talvez a mais importante
de todas, foi com a CENIBRA - Celulose Nipo-Brasileira, entre os anos
de 1977 a 1980. Naquela época, essa empresa investiu e colaborou
decisiva e decididamente para o surgimento do curso de pós-graduação
em celulose e papel na UFV, valendo-se dos recursos do LCP original
e das próprias instalações industriais e dos recursos
humanos da empresa em Belo Oriente/MG. Tive o privilégio de
ser um dos que participaram dessa criação e de ter conseguido
motivar o reitor da UFV na época (o grande estrategista e com
enorme visão de futuro, Dr. Antonio Fagundes de Souza) para
alocar mais recursos humanos qualificados no LCP. Conseguimos com ele
a concretização de novos professores para o setor, que
resultaram ser dois alunos do curso recém-criado, os amigos
e ex-alunos Rubens Chaves de Oliveira e Jorge Luiz Colodette. Juntos
com Gomide e depois com Cláudio Mudado Silva, constituíram
uma equipe de notáveis realizações para o setor.
Parte dessa rica e maravilhosa história está contada
em http://www.celso-foelkel.com.br/relatos.html, quando consegui com
muita emoção escrever muito do que aconteceu naquela época.
Portanto, quando o Dr. Gomide retornou ao Brasil em 1978, encontrou
aqui uma indústria em acelerado crescimento e um laboratório
na UFV repleto de estudantes talentosos e querendo aprender e servir
a esse atrativo setor industrial. Também contava com apoios
diversos de setores da UFV, da CENIBRA, da Florestas Rio Doce, da Riocell,
das empresas fornecedoras de tecnologias e químicos ao setor
(Peróxidos do Brasil, IMPCO, White Martins, etc.). Todos os
ingredientes para uma receita de sucesso estavam disponíveis.
José Lívio teve o dinamismo, a determinação,
a competência e a liderança junto com sua equipe para
converter esse programa de pós-graduação e esse
laboratório em uma das instituições mais relevantes
a nível mundial em ensino e pesquisas para a ciência e
tecnologia da celulose e papel.
Sua aproximação com os eucaliptos começou no início
de sua carreira. Na programação de sua tese de mestrado
na University of Maine, estudou as potencialidades de algumas espécies
nativas brasileiras para conversão a celulose, comparando-as
com a de Eucalyptus saligna. Logo a seguir, em Raleigh, programou sua
pesquisa de doutoramento colocando a madeira de uma espécie
de Eucalyptus (E.viminalis) como fonte de fibras para seus estudos
de polpação Organosolv. Sempre se sentiu atraído
pelas inovações em processos de polpação,
tendo estudado muito as polpações com antraquinona, solventes
orgânicos, polissulfeto, processos alternativos e variações
do kraft. Agora por exemplo, está se envolvendo com as modernas
tecnologias de biorefinarias, associadas aos processos de polpação.
As linhas mais importantes de suas pesquisas têm sido:
•
qualidade da madeira de eucalipto para produção de celulose;
•
otimização dos parâmetros de polpação
kraft e suas variações tecnológicas;
•
maximização do rendimento na conversão da madeira
a celulose;
•
utilização de auxiliares de cozimento;
•
modificações dos constituintes da madeira durante a polpação;
•
novas tecnologias de polpação;
•
utilização da madeira em processos de biorefinaria integrados à fabricação
de celulose.
Em adição ao eucalipto, outras espécies fibrosas
também têm merecido sua atenção, afinal
o setor brasileiro de celulose e papel também dispõe
de outras matérias-primas fibrosas e outros processos de polpação.
Como o Laboratório de Celulose e Papel também presta
serviços à comunidade industrial brasileira, existe uma
enorme diversidade de outras fibras já pesquisadas pelo Dr.
Gomide e equipe.
Além da pesquisa, José Lívio tem enorme atividade
didática, sendo responsável pelas disciplinas sobre qualidade
da madeira e processos de polpação em cursos de graduação,
pós-graduação (mestrado e doutorado), mestrado
profissionalizante, especialização lato senso, mini-cursos,
palestras, etc. O oferecimento de cursos de pós-graduação
pela equipe da UFV já conseguiu ultrapassar 800 profissionais
treinados, das mais diferentes empresas de celulose e papel do Brasil
e de alguns países latino-americanos. A parceria com a ABTCP
- Associação Brasileira Técnica de Celulose e
Papel tem ajudado nesse processo de ensino de alto nível aos
técnicos (http://www.abtcp.org/arquivos/File/proposta%202009.pdf ).
Sua intensa atividade didática e de orientação
a estudantes pode ser comprovada facilmente pelos números a
seguir:
•
orientou ou co-orientou cerca de 60 estudantes de mestrado, dez de
doutorado e 55 monografias de especialização lato senso;
•
participou em cerca de 100 bancas de defesa de mestrado, 18 de doutorado
e mais de 250 de monografias de especialização lato senso.
Além de toda uma enorme produção científica
em revistas, congressos, capítulos de livros, etc., elaborou
com sua equipe mais de 200 relatórios de projetos técnicos
para empresas produtoras de celulose e papel e para empresas fornecedoras
dessa cadeia produtiva no Brasil e exterior.
Por essas razões, por toda essa dedicação à ciência,
ensino e tecnologia, "sobra pouco tempo para outras atividades",
como ele mesmo me confessou. Por isso tudo, pode-se afirmar que o nosso
estimado professor Gomide é um homem dedicado à sua profissão
e à sua vitoriosa carreira. Bom para o Brasil e para os eucaliptos.
Muitas foram suas conquistas profissionais, além da satisfação
de ter formado tanta gente para o setor em que escolheu trabalhar.
Algumas que podemos destacar são as seguintes:
•
Inúmeros prêmios por melhores trabalhos em congressos
técnicos, em especial nos da ABTCP - Associação
Brasileira Técnica de Celulose e Papel;
•
Agraciado com o título de "TAPPI Fellow", uma honraria
concedida pela Technical Association of the Pulp and Paper Industry
(USA) por sua extraordinária contribuição técnica à indústria
de celulose e papel;
•
Membro ("fellow") da International Academy of Wood Science,
dedicado aos pesquisadores mais relevantes nas áreas de ciência
da madeira;
•
Medalha de ouro "Peter H. Rolfs" por mérito de pesquisa,
concedida pela UFV por sua efetiva contribuição ao desenvolvimento
da Ciência e Tecnologia no estado de Minas Gerais;
•
Diploma de "Mérito Florestal", concedido pelo estado
de Minas Gerais;
•
Medalha "Bello Lisboa", concedida pela UFV pelos serviços
prestados à instituição.
Dr. Gomide teve ainda atuação destacada na liderança
do departamento, de algumas instituições do setor e programas
universitários de pós-graduação, tanto
no Brasil como no exterior. Por todas essas realizações
e conquistas, fica muito fácil entender as razões que
tivemos para lhes apresentar esse grande "Amigo dos Eucalyptus" e
compartilhar com vocês, um pouco sobre sua vida e seus feitos.
Finalmente, quando lhe perguntei sobre seus planos futuros, mencionou
que a aposentadoria está prestes a chegar, mas que não
sabe ainda qual caminho trilhará, pois suas atividades docentes
e de pesquisa sempre comandaram sua vida profissional. Entretanto,
rapidamente completou: "sei que sou uma pessoa privilegiada, pois
tenho o amor e o carinho de filhos, filha, neto e de uma esposa que
me proporcionam tudo que um homem possa desejar para ser feliz".
Para conhecerem mais da carreira do Dr.
José Lívio Gomide visitem seu currículo disponibilizado através da plataforma
Lattes de currículos acadêmicos do CNPq (ou em outras
fontes de forma simplificada) e naveguem na seleção de
artigos, palestras e cursos que colocamos a seguir para vocês.
Dr. José Lívio Gomide - Curriculum vitae CNPq
Lattes. Acesso em 02.02.2010
http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.jsp?id=K4781177P5
Currículo simplificado José Lívio Gomide. Acessos
em 04.02.2010
http://www.lcp.ufv.br/index.php?acao=pessoal/jose_livio_gomide
http://www.ucm.es/info/prolipapel/noticias-paginas/seminario-kraft-nov07/Curriculum-jose-livio.pdf
Para conhecerem as teses de mestrado e doutorado elaboradas pelo Dr.
José Lívio Gomide, ambas defendidas em universidades
norte-americanas, sugerimos acessá-las logo a seguir:
Etanol pulping of Eucalyptus viminalis wood and chemical characterization
of the pulping spent liquor. J.L. Gomide. Tese de Doutorado. North
Carolina State University. 81 pp. (1978)
http://www.celso-foelkel.com.br/artigos/outros/Arquivo%2007%20-%20
Ethanol%20pulping%20of%20eucalyptus%20viminalis%20wood%20an.pdf
Kraft pulping and fiber characteristics of five Brazilian woods. J.L.
Gomide. Tese de Mestrado. University of Maine at Orono. 96 pp. (1972)
http://www.celso-foelkel.com.br/artigos/outros/Arquivo%2008%20-%20
Kraft%20pulping%20and%20fiber%20characteristics%20of%20five.pdf
Dentre os mais de 200 artigos técnicos de extrema relevância
publicados pelo Dr. José Lívio Gomide e equipe em revistas
especializadas no Brasil, Chile, Estados Unidos, Canadá e muitos
outros países, juntamente com os apresentados em congressos
no Brasil e exterior, selecionamos alguns em que sua participação
tenha sido vital. Dr. José Lívio é definitivamente
um pesquisador que trabalha em time. Seus trabalhos são quase
sempre em parceria com seus alunos orientados e com outros professores
da UFV. São freqüentes os trabalhos publicados com participação
dos amigos e colegas de laboratório: Dr. Jorge Luiz Colodette,
Dr. Rubens Chaves de Oliveira e Dr. Cláudio Mudado Silva. Por
essa razão, selecionamos para essa biografia apenas alguns dos
trabalhos publicados onde a linha mestra da pesquisa tenha sido originada
do talento e da orientação do Dr. Gomide. Em futuro próximo,
quando apresentarmos as biografias e produções técnicas
dos doutores Colodette, Rubens e Cláudio, acabaremos por complementar
em parte essa extensa lista de trabalhos com envolvimento do Dr. José Lívio
Gomide. Por essa razão mesmo, ao lhes trazer quase 35% da produção
acadêmica do professor Gomide nessa edição nº 25
da nossa Eucalyptus Newsletter, temos a quase absoluta certeza, que
tão logo tenhamos as biografias dos outros amigos dos eucaliptos
do Laboratório de Celulose e Papel da UFV, teremos colocado à disposição
da sociedade global praticamente todas as publicações
de relevância ao setor de celulose e papel de eucalipto e que
foram originadas dessa fantástica equipe de professores e de
seus alunos, orientados e/ou estagiários. Nossa meta é a
de homenagear esse grupo de talentosos e qualificados pesquisadores
e, ao mesmo tempo, compartilhar seus conhecimentos com a enorme quantidade
de pessoas que têm necessidade dos mesmos.
Aproveitem então para conhecer mais sobre essa seleção
de artigos, palestras, teses e apostilas geradas pela dedicação
acadêmica desse grande professor e amigo dos eucaliptos. Separamos
apenas os trabalhos mais relacionados com os eucaliptos. Entretanto,
o Dr. Gomide também é referência no Brasil por
ser um dos maiores especialistas em polpação de bambus
para produção de celulose e papel. Tem também
artigos publicados sobre Pinus e outras espécies de árvores
e madeiras. No que diz respeito aos seus trabalhos com bambus, dedicaremos
em breve uma seção na nossa outra publicação
digital, a PinusLetter, onde destacaremos seus trabalhos com essas
gramíneas e com o Pinus também.
Naveguem então nessa seleção de cerca de 70 artigos
e apresentações didáticas que lhes preparamos
para que possam conhecer mais sobre os eucaliptos, suas madeiras e
a conversão das mesmas em celulose e papel, conforme as pesquisas
e ensinamentos do Professor José Lívio Gomide. Sugiro
ainda que naveguem também na seção abaixo nessa
edição e denominada Referências Técnicas
da Literatura Virtual. Nela, temos 16 teses ou resumos de teses, todas
sob a orientação do Dr. Gomide. Agradecemos a todas as
entidades e pessoas que colaboraram para que essa longa lista de palestras,
teses e artigos pudesse lhes ser oferecida. Trata-se definitivamente
de um resgate e uma consolidação a esse enorme banco
de conhecimentos sobre os eucaliptos gerados no Laboratório
de Celulose e Papel da UFV sob a liderança do professor Gomide.
Aguardem a continuação, quando homenagearemos os demais
professores do LCP/UFV.
Predição de qualidade da madeira e da polpa celulósica
por técnica de espectroscopia de infravermelho próximo
(NIRS). R. B. Santos; J.L. Gomide; L.C. Souza. Revista Árvore
33(4): 759-767. (2009)
http://www.scielo.br/pdf/rarv/v33n4/v33n4a19.pdf
Impacto da qualidade da madeira de eucalipto no desempenho
financeiro de um modelo de fábrica brasileira de celulose. (Influence
of Eucalyptus wood properties on the financial performance
of a modeled Brazilian pulp mill). J. Lopez; J.L. Gomide; R. Phillips. O Papel 70(7):
53-71. (2009)
http://www.revistaopapel.org.br/noticia-anexos/1251310871_
19691372edd54ca288d6bfca816bb512_1292513266.pdf
Estrutura anatômica da madeira. J.L. Gomide. Curso de Especialização
ABTCP/UFV. Apresentação em PowerPoint: 40 slides. (2009)
http://www.celso-foelkel.com.br/artigos/outros/Arquivo%2001.%
20Estrutura%20Anat%F4mica%20e%20Densidade%20da%20Madeira.pdf
A importância relativa da densidade da madeira e do teor de carboidratos
no rendimento da polpa e na qualidade do produto. (Relative importance
of wood density and carbohydrate content on pulping yield and product
quality). A. Mokfienski; J.L. Colodette; J.L. Gomide; A.M.M.L. Carvalho.
Ciência Florestal 18(3): 401-413. (2008)
http://redalyc.uaemex.mx/redalyc/pdf/534/53418313.pdf
http://cascavel.ufsm.br/revistas/ojs-2.2.2/index.php/
cienciaflorestal/article/download/451/348
http://www.bioline.org.br/request?cf08038
Estudio del pretratamiento con disolventes orgánicos en la obtención
de pulpa kraft de eucalipto. (Study of pretreatment with organic solvents
in obtaining Eucalyptus kraft pulp). J.C. Garcia; F. López;
J. Colodette; J.L. Gomide; P. Mutjé; M.A. Pèlach. V CIADICYP
- México. 09 pp. (2008)
http://www.riadicyp.org.ar/downloads/ciadi2008/pulpeo01.pdf
RESUMO: An empirical mathematical model for the predictive analysis
of the chemical absorption of hydroxide in Eucalyptus wood. M.M. Costa;
J.L. Gomide; J.L. Colodette; L.A. Lucia; P. Mutje. Industrial & Engineering
Chemistry Research 47(11): 3856-3860. (2008)
http://cat.inist.fr/?aModele=afficheN&cpsidt=20388791
http://pubs.acs.org/doi/abs/10.1021/ie071119k
RESUMO: Comparative study on the chemical composition of lipophilic
fractions from three wood tissues of Eucalyptus species by
gas chromatography / mass spectrometry analysis. F.O. Silvério; L.C.A. Barbosa;
A.J.D. Silvestre; D. Piló-Veloso; J. L. Gomide. Journal of Wood
Science 53(6):533-540. (2007)
http://www.springerlink.com/content/j51u1k86373n1r18/
http://www.springerlink.com/content/j51u1k86373n1r18/fulltext.pdf?page=1
Influência da madeira com fungo Ceratocystis fimbriata no
processo de produção e qualidade da celulose. (Influence
of Ceratocystis
fimbriata fungus containing wood on the pulp production process
and pulp quality). J.C.P. Araújo; C.J.G. Carneiro; J.F.Silva;
J.L. Gomide. O Papel (Dezembro): 95-105. (2007)
http://www.revistaopapel.org.br/noticia-anexos/1250615340_
a4dca8ea8224fa6c61323d6e7732d8ca_468884776.pdf
Comportamento dos constituintes químicos da madeira de eucalipto
na polpação Lo-Solids. L.R. Pimenta; J.L. Gomide; J.L.
Colodette; N.H. Shin. III ICEP - International Colloquium on Eucalyptus Pulp. 14 pp. (2007)
http://www.celuloseonline.com.br/imagembank/Docs/
DocBank/Eventos/430/2PimentaOral.pdf
Lo-Solids kraft pulping of Eucalyptus wood. J.L. Gomide; L.R. Pimenta;
J.L. Colodette; N.H. Shin. Tappi Engineering, Pulping & Environmental
Conference. 43 pp. (2007)
http://www.celso-foelkel.com.br/artigos/outros/Arquivo%
2009%20-%20losolids%20cooking%20Gomide.2007.pdf
Qualidade da madeira de Eucalyptus. J.L. Gomide. IX BioWork. Apresentação
em PowerPoint: 36 slides. (2007)
http://www.forestbiotech.org/pdf/Qualidade_da_Madeira_de_
Eucalyptus-Jose_Livio_Gomida.pdf
Estrutura anatômica e qualidade da madeira. J.L. Gomide. Curso
de Especialização ABTCP/UFV. Apresentação
em PowerPoint: 272 slides. (2007)
http://www.celso-foelkel.com.br/artigos/outros/Arquivo%2002%20-
%20Anat%F4mia_e_Qualidade_e_da_Madeira-Agosto2007.pdf
Avaliação tecnológica de clones de eucalipto.
Parte 1: Qualidade da madeira para produção de celulose
kraft. (Technological assessment of Eucalyptus wood clones. Part 1
- Wood quality for kraft pulp production). C.R. Ferreira; M. Fantini
Jr.; J.L. Colodette; J.L. Gomide; A.M.M.L. Carvalho. Scientia Forestalis
70: 161-170. (2006)
http://www.ipef.br/publicacoes/scientia/nr70/cap16.pdf
Avaliação tecnológica de clones de eucalipto.
Parte 2 – Qualidade da celulose branqueada kraft para papel de
imprimir e escrever. (Technological assessment of Eucalyptus wood clones.
Part 2 - Bleached pulp quality for printing and writing papers). C.R.
Ferreira; M. Fantini Jr.; J.L. Colodette; R.C. Oliveira; J.L. Gomide;
A.M.M.L. Carvalho. Scientia Forestalis 71: 09 – 18. (2006)
http://www.ipef.br/publicacoes/scientia/nr71/cap01.pdf
Caracterização tecnológica de celulose
kraft de Eucalyptus por espectroscopia de infravermelho próximo. R.B.
Santos; L.C. Souza; J.L. Gomide. Congresso Internacional ABTCP/TAPPI.
10 pp. (2006)
http://www.celso-foelkel.com.br/artigos/outros/Arquivo%2010%20-%20caracteriza%E7%E3o%20por%20NIR.2006.pdf
Utilização de cavacos para análises por espectroscopia
de infravermelho próximo (NIR). (Chip utilization for
near infrared spectroscopy analyses). R.B. Santos; L.C. Souza; J.L.
Gomide. O Papel
(Maio): 84-93. (2006)
http://www.revistaopapel.org.br/noticia-anexos/1251299200_
6df06652c0a1d2336ef28b3fd4d10659_1161012999.pdf
Caracterização química do "pitch" em
indústria de celulose e papel de Eucalyptus. (Chemical characterization
of pitch in Eucalyptus pulp and paper industry). M.P. Cruz; L.C.A.
Barbosa; C.R.A. Maltha; A.F. Milanez. Química Nova 29(3): 459-466.
(2006)
http://www.scielo.br/pdf/qn/v29n3/29272.pdf
Produção de celulose de Eucalyptus no Brasil: desafios
e novos desenvolvimentos. J.L. Gomide. 39º Congresso ABTCP/TAPPI.
Apresentação em PowerPoint: 30 slides. (2006)
http://www.celso-foelkel.com.br/artigos/outros/Arquivo%2005%20-%20
ABTCP%20TAPPI%202006%20%20Jose%20Gomide.pdf
Eucalyptus wood characteristics. Brazilian
pulping industry. J.L. Gomide.
TAPPI Eucalyptus Tutorial. Apresentação em PowerPoint:
36 slides. (2006)
http://www.celso-foelkel.com.br/artigos/outros/
Arquivo%2006%20-TAPPI%20Tutorial2.pdf
Metodologia de extração e determinaçao do teor
de extrativos em madeiras de eucalipto. (Methodology of extration and
determination of extractive contents in eucalypt woods). F.O. Silvério;
L.C.A. Barbosa; J.L. Gomide; F.P. Reis; D. Piló-Veloso. Revista Árvore
30(6): 1009-1016. (2006)
http://www.scielo.br/pdf/rarv/v30n6/a16v30n6.pdf
RESUMO: Kraft pulping of Eucalyptus nitens wood chips biotreated by Ceriporiopsis
subvermispora. L. Mardones; J.L. Gomide; J. Freer; A.
Ferraz; J. Rodríguez. Journal of Chemical Technology & Biotechnology
81(4): 608-613. (2006)
http://www.ingentaconnect.com/content/jws/jctb/2006/
00000081/00000004/art00019
Os clones de excelência no Brasil para produção
de celulose. J.L. Gomide; J.L. Colodette; R.C. Oliveira; C.M. Silva.
Congresso Internacional ABTCP/TAPPI. 15 pp. (2006)
http://www.celso-foelkel.com.br/artigos/outros/Arquivo%2011%
20-%20clones%20de%20excel%EAncia.2006.pdf
Caracterização tecnológica, para produção
de celulose, da nova geração de clones de Eucalyptus do
Brasil. (Technological characterization of the new generation of
Eucalyptus clones in Brazil for kraft pulp production) J.L. Gomide;
J.L. Colodette; R.C. Oliveira; C.M. Silva. Revista Árvore 29(1):
129-137. (2005)
http://www.scielo.br/pdf/rarv/v29n1/24242.pdf
Clones de Eucalyptus versus a produção de polpa celulósica.
(Eucalyptus clones versus cellulosic pulp production). P.F. Trugilho;
M.L. Bianchi; J.L. Gomide; J.T. Lima; L.M. Mendes; F.A. Mori; D.F.
Ferreira. Ciência Florestal 15(2): 145-155. (2005)
http://www.bioline.org.br/pdf?cf05014
http://redalyc.uaemex.mx/redalyc/src/inicio/ArtPdfRed.jsp?iCve=53415204
Calidad de las maderas de clones de Eucalyptus de Brasil
para la producción
de celulosa kraft. (A technological analysis of the Brazilian Eucalyptus clones woods for kraft pulp production). J.L. Gomide; J.L. Colodette;
R.C. Oliveira; C.M. Silva. II Colóquio Internacional de Celulose
de Eucalipto. 17 pp. (2005)
http://www.celuloseonline.com.br/imagembank/Docs/DocBank/Eventos/SII_5.pdf
Technological characterization of the new generation of Brazilian Eucalyptus clones
for kraft pulp production. J.L. Gomide; J.L. Colodette; R.C. Oliveira;
C.M. Silva. Tappi Pulping Conference. 20 pp. (2005)
http://www.celso-foelkel.com.br/artigos/outros/Arquivo%2012%20-
%20Brazilian%20clones%20Gomide.2005.pdf
Tecnologia e química da produção de celulose. Parte
01. J.L. Gomide. Curso de Especialização ABTCP/UFV. Apresentação
em PowerPoint: 218 slides. (2005)
http://www.celso-foelkel.com.br/artigos/outros/Arquivo%2003-%20
Tecnologia_e_Quimica_da_Produ%E7%E3o_de_Celulose_-_P.pdf
Tecnologia e química da produção de celulose. Parte
02. J.L. Gomide. Curso de Especialização ABTCP/UFV. Apresentação
em PowerPoint: 229 slides. (2005)
http://www.celso-foelkel.com.br/artigos/outros/Arquivo%2004%
20-Tecnologia_e_Quimica_da_Produ%E7%E3o_de_Celulose_-_P.pdf
Estratégia de análise da qualidade de madeira de Eucalyptus
sp. para produção de celulose. (A laboratory technique
to establish Eucalyptus sp. wood quality for kraft pulp production).
J.L. Gomide; H. Fantuzzi Neto; H.G. Leite. Revista Árvore 28(3):
443 - 450. (2004)
http://www.scielo.br/pdf/rarv/v28n3/21611.pdf
Classificação de clones de Eucalyptus sp visando à produção
de polpa celulósica. (Classification of Eucalyptus sp clones for
kraft pulp production). P.F. Trugilho; M.L. Bianchi; J.L. Gomide; U.
Schuchardt. Revista Árvore 28(6): 895 - 899. (2004)
http://www.scielo.br/pdf/rarv/v28n6/23991.pdf
Estudos sobre a impregnação de cavacos de Eucalyptus
spp. M.M. Costa; J.L. Gomide; M. Zanuttini; E. Souza; M. Brum Neto. 37º Congresso
Anual da ABTCP – Associação Brasileira Técnica
de Celulose e Papel. 11 pp. (2004)
http://www.celso-foelkel.com.br/artigos/outros/Impregna%E7%
E3o%20paper%20marcelo%20costa%20abtcp2004.pdf
Estudos sobre a impregnação de cavacos de Eucalyptus
spp. M.M. Costa; J.L. Gomide; M. Zanuttini; E. Souza; M. Brum Neto. 37º Congresso
Anual da ABTCP – Associação Brasileira Técnica
de Celulose e Papel. Apresentação em PowerPoint: 45 slides.
(2004)
http://www.celso-foelkel.com.br/artigos/outros/Impregna%
E7%E3o%20cavacos%20euca%20by%20Marcelo%20Costa%20PPT.pdf
Mecanismo de impregnação alcalina dos cavacos de Eucalyptus
spp. M.M. Costa; J.L. Gomide; M. Zanuttini; E. Souza; M. Brum Neto. 37º Congresso
Anual da ABTCP – Associação Brasileira Técnica
de Celulose e Papel. 11 pp. (2004)
http://www.celso-foelkel.com.br/artigos/outros/ABTCP%202004%20-%
20M%20Costa%20%20Impregnaci%F3n%20astllas%20eucaliptos.pdf
Utilização de surfactantes, na polpação kraft
de madeira de eucalipto, como auxiliar na remoção de extrativos
lipofílicos.(Surfactant utilization in kraft pulping of Eucalyptus wood to improve lipophilic extractives removal). D.J. Silva; J.L. Gomide;
J.L. Colodette. Revista Árvore 28(6): 911-917. (2004)
http://www.scielo.br/pdf/rarv/v28n6/23993.pdf
Influência da densidade básica da madeira na qualidade da
polpa kraft de clones híbrdos de Eucalyptus grandis W. Hill ex
Maiden X Eucalyptus urophylla S. T. Blake. (Effect of wood basic density
on kraft pulp quality of hybrid Eucalyptus grandis W. Hill ex Maiden
X Eucalyptus urophylla S.T. Blake clones). S.C.S Queiroz; J.L. Gomide;
J.L. Colodette; R.C. Oliveira. Revista Árvore 28(6): 901-909.
(2004)
http://www.scielo.br/pdf/rarv/v28n6/23992.pdf
Efeitos das características anatômicas e químicas
na densidade básica da madeira de clones híbridos de Eucalyptus
grandis x Eucalyptus urophylla. S.C.S.Queiroz; J.L. Gomide. O Papel (Junho):
79 - 84. (2003)
http://www.celso-foelkel.com.br/artigos/outros/Arquivo%
2002_artigo%20tese%20Simone%20Queiroz.pdf
Importância da densidade e do teor de carboidratos da madeira de
eucalipto no desempenho da linha de fibras. A. Mokfienski; J.L. Gomide;
J.L. Colodette; R.C. Oliveira. I Colóquio Internacional de Celulose
de Eucalipto. 14 pp. (2003)
http://www.celuloseonline.com.br/imagembank/
Docs/DocBank/dc/dc099.pdf
Critérios de seleção de clones para maximizar rendimento
e qualidade da celulose. C. Ferreira; M. Fantini Jr.; R.C. Oliveira;
J.L. Colodette; J.L. Gomide. I Colóquio Internacional de Celulose
de Eucalipto. 14 pp. (2003)
http://www.celuloseonline.com.br/imagembank/Docs/DocBank/dc/dc049.pdf
Técnica para estabelecimento da qualidade tecnológica da
madeira de eucalipto visando produção de celulose. J.L.
Gomide; H. Fantuzzi Neto; H.G. Leite. I Colóquio Internacional
de Celulose de Eucalipto. 13 pp. (2003)
http://www.celuloseonline.com.br/imagembank/Docs/DocBank/dc/dc048.pdf
Avaliação tecnológica de clones de eucalipto da
Veracel Celulose S. A.. C. Ferreira; J. Colodette; J.L. Gomide; M. Fantini
Júnior. 36º Congresso ABTCP - Associação Brasileira
Técnica de Celulose e Papel. 18 pp. (2003)
http://www.celso-foelkel.com.br/artigos/outros/
Arquivo%2013%20-%20clones%20veracel.2003.pdf
Influence of pulping conditions on kraft pulp yield, quality and bleachability. J.L. Colodette; J.L. Gomide; R. Girard; A.-S. Jaaskelainen; D.S. Argyropoulus.
TAPPI Journal (March): 14 - 20. (2002)
http://www.tappi.org/s_tappi/sec_publications.asp?CID=4931&DID=525220&css=print
http://www.celso-foelkel.com.br/artigos/outros/Arquivo%2014%
20-%20pulping%20conditions%20colodette.2002.pdf
Utilização de surfactantes como aditivos do processo de
polpação kraft de eucalipto. (Utilization of surfactants
as Eucalyptus kraft pulping additives). D.J. Silva; J.M. Almeida; J.L.
Gomide. 35º Congresso Anual ABTCP - Associação Brasileira
Técnica de Celulose e Papel. 11 pp. (2002)
http://www.celso-foelkel.com.br/artigos/outros/
Uso%20surfactante%20no%20cozimento%20kraft.pdf
Effects of sulfidity reduction and anthraquinone addition on pollutant
emission and quality of Eucalyptus kraft pulp. F.J. Silva; J.L. Gomide;
J.L. Colodette. Tappi Journal. 10 pp. (2002)
http://www.celso-foelkel.com.br/artigos/outros/
Arquivo%2015%20-%20sulfidity%2BAQ%20Gomide.2002.pdf
Efeito da redução da sulfidez, com adição
de antraquinona, nas emissões poluentes e na qualidade da polpa
kraft de eucalipto. (Effect of sulfidity reduction and addition of anthraquinone
on pollutant emission and quality of Eucalyptus kraft pulp). F.J. Silva;
J.L. Gomide; J.L. Colodette; A.C. Oliveira Filho. 34º Congresso
Anual ABTCP - Associação Brasileira Técnica de Celulose
e Papel. 16 pp. (2001)
http://www.tappi.org/content%5CJournal%5C2002%5CTJ%5C09sep02%5CSilva_Port.pdf (em Português)
http://www.tappi.org/content/Journal/2002/TJ/09sep02/02SEP63.pdf (em
Inglês)
RESUMO: Yield and bleachability of hardwood and softwood kraft/polysulphide
pulps: Increasing PS concentration leads to slightly increased pulp yields. J.L. Colodette; J.L. Gomide; K. Gleysis; J. Kogan; A. Jaaskelainen; D.S.
Argyropoulus. Pulp & Paper Canada 102(9): 50-53. (2001)
http://cat.inist.fr/?aModele=afficheN&cpsidt=1133047
Dissolução dos constituintes da madeira de eucalipto ao
longo dos processos kraft contínuo convencional e aditivado. J.M.
Almeida.; J.L. Gomide; D.J. Silva. Revista Árvore 24(2): 215 – 222.
(2000)
http://books.google.com.br/books?id=6XWaAAAAIAAJ&pg=PA121&lpg=PA121&dq=
%22Dissolu%C3%A7%C3%A3o+dos+constituintes+da+madeira+de+eucalipto+ao+
longo+dos+processos+kraft+cont%C3%ADnuo+convencional+e+aditivado
%22&source=bl&ots=GHv0UW3jhX&sig=wULxsBI3rodfyo6KEDKScjfzm6U&hl=
ptBR&ei=qtcRSo6DD4aEtwfWqfSJCA&sa=X&oi=book_result&ct=result&resnum=1
Produção de celulose kraft de Eucalyptus, utilizando
processos batch de deslignificação convencional e seletiva. (Eucalyptus kraft pulp production by conventional and selective batch processes deslignification).
J.L. Gomide; H. Fantuzzi Neto. O Papel (Abril):90-96. (2000)
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Características e branqueabilidade de polpas kraft/polissulfeto
de madeiras de Eucalyptus e de Pinus. K.G. Salomão; J.L. Gomide;
J.L. Colodette; J. Kogan; A.S. Jaaskelainen; D.S. Argyropoulus. 33º Congresso
Anual ABTCP - Associação Brasileira Técnica de Celulose
e Papel. 09 pp. (2000)
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Fatores que afetam a branqueabilidade de polpas kraft de Eucalyptus. Parte
2: Influência de parâmetros da polpação.
J.L. Gomide; J.L. Colodette; R.C. Oliveira; R. Girard; D.S. Argyropoulus.
33º Congresso Anual ABTCP - Associação Brasileira
Técnica de Celulose e Papel. 10 pp. (2000)
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Estudos de otimização do perfil de temperatura na polpação
RDH de Eucalyptus grandis. C.R.S. Ferreira; J.L. Gomide; R.C. Oliveira;
J.L. Colodette; H. Fantuzzi Neto. 33º Congresso Anual ABTCP - Associação
Brasileira Técnica de Celulose e Papel. 16 pp. (2000)
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Aspectos fundamentais da polpação kraft de madeira
de Eucalyptus. J.L. Gomide; H. Fantuzzi Neto. O Papel 61(3): 62-68. (2000)
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Monitoramento da remoção dos constituintes da madeira
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modificado. (Monitoring wood constituents removal and alkali consumption
during modified continuous pulping of Eucalyptus wood). J.M. Almeida;
J.L. Gomide. 32º Congresso Anual da ABTCP – Associação
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Fatores que afetam a branqueabilidade de polpas kraft de Eucalyptus por
sequências ECF, Z-ECF e TCF: Influência do processo de polpação. J.L. Colodette; J.L. Gomide; Y.A.M. Robles; J.M. Almeida; A.C. Brito;
S.K. Mehlman; D.S. Argyropoulus. O Papel (Maio): 45 - 56. (1999)
http://www.celso-foelkel.com.br/artigos/outros/Arquivo%2017%20-%20
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Estudos de maximização de rendimento com madeira de Eucalyptus em
processo kraft contínuo. J.M. Almeida; J.L. Gomide; J.L. Colodette.
2º Seminário de Deslignificação. ABTCP – Associação
Brasileira Técnica de Celulose e Papel. p. 62-78. (1999)
http://www.celso-foelkel.com.br/artigos/outros/Arquivo%2018
%20-%20maximiza%E7%E3o%20rendimento.1999.pdf
Polpação kraft convencional e modificada de Eucalyptus: características tecnológicas e dissolução
de carboidratos e lignina. H. Fantuzzi Neto; J.L. Gomide; J.L. Colodette.
Congresso "Tecnologia de Fabricação da Pasta Celulósica".
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e Papel. p. 59-68. (1998)
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Efeito da idade de corte da madeira e de variáveis de refino nas
propriedades da celulose kraft branqueada de eucalipto. H.G. Carvalho;
R.C. Oliveira; J.L. Gomide; J. Colodette. 31º Congresso Anual da
ABTCP – Associação Brasileira Técnica de Celulose
e Papel. 16 pp. (1998)
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Impacto da qualidade da madeira na deslignificação, no
branqueamento e na qualidade da polpa kraft de clones de eucalipto. D.J.
Silva; R.C. Oliveira; J.L. Colodette; J.L. Gomide. O Papel (Fevereiro):
33-43. (1997)
http://www.celso-foelkel.com.br/artigos/outros/Arquivo%2020
%20-%20Impacto%20da%20qualidade%20da%20madeira.1997.pdf
Utilização de antraquinona e polissulfeto como aditivos
do processo kraft para produção de celulose de Eucalyptus. Y.A.M. Robles; J.L. Gomide; R.C. Oliveira; J.L. Colodette. O Papel (Maio):43-52.
(1997)
http://www.celso-foelkel.com.br/artigos/outros/Arquivo%2021
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Caracterização da madeira de Eucalyptus pilularis e estudos
para produção de celulose kraft. F.J.J. Machado; J.L. Gomide;
W.O. Campos; L.R. Capitani. Revista Árvore 12(2): 111-122. (1988)
http://books.google.cl/books?hl=es&lr=&id=_HuaAAAAIAAJ&oi=fnd&pg=
PA111&dq=%22gomide,+j.l.%22+&ots=e0MjTM_sDL&sig=8UFhWtC01U_
P_h4nguF_xpOj7n4#v=onepage&q=%22gomide%2C%20j.l.%22&f=false
Utilização do processo soda antraquinona para produção
de celulose branqueável de Eucalyptus spp. J.L. Gomide; R.R. Vivone;
A.R. Marques. 20º Congresso Anual ABTCP – Associação
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Polpação etanol/soda de madeira de eucalipto. B.J. Demuner;
J.L. Gomide; E. Cláudio-da-Silva Jr. 19º Congresso Anual
ABTCP – Associação Brasileira Técnica de Celulose
e Papel. 17 pp. (1986)
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Utilização de compostos quinona na produção
de polpa celulósica de eucalipto. J.L. Gomide; R.C. Oliveira.
J.L. Colodette. 13º Congresso Anual ABTCP – Associação
Brasileira Técnica de Celulose e Papel. 13 pp. (1980)
http://www.celso-foelkel.com.br/artigos/outros/Arquivo%2024
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Soda-AQ: um novo processo para produção de polpa celulósica
de eucalipto. J.L. Gomide; R.C. Oliveira; J.L. Colodette. Revista Árvore
4(2): 75-90. (1980)
http://books.google.com.br/books?id=XkWaAAAAIAAJ&pg=PA76&dq=
antraquinona+polpa%C3%A7%C3%A3o+alcalina+gomide&lr=&cd=1#
v=onepage&q=antraquinona%20polpa%C3%A7%C3%A3o%20alcalina%20gomide&f=false
Produção de polpa kraft de eucalipto com adição
de antraquinona. J.L. Gomide; R.C. Oliveira; J.L. Colodette. Revista Árvore
4(2): 203-214. (1980)
http://books.google.com.br/books?id=IYeaAAAAIAAJ&pg=PA213&dq=:
antraquinona+polpa%C3%A7%C3%A3o+alcalina+gomide&lr=&cd=2#v=
onepage&q=%3Aantraquinona%20polpa%C3%A7%C3%A3o%20alcalina%20gomide&f=false
Eficiência da antraquinona na polpação alcalina de
eucalipto. J.L. Gomide; R.C. Oliveira. Revista Árvore 3(2): 208-220.
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http://books.google.com.br/books?hl=pt-BR&lr=&id=U0WaAAAAIAAJ&oi=fnd&pg=
PA208&dq=tudonot%C3%ADtulo:+eucalyptus+OR+eucalipto+OR+eucaliptos+autor:
gomide&ots=bDkAZH6z0g&sig=A1Qbu2ajLRWdmrf1kOfNFIezQ1w#
Polpa de celulose. Química dos processos alcalinos de polpação. J.L. Gomide. Universidade Federal de Viçosa. Livro ilustrado.
50 pp. (1979)
http://orton.catie.ac.cr/cgi-bin/wxis.exe/?IsisScript=AGB.xis&method=
post&formato=2&cantidad=1&expresion=mfn=056431
Produção de celulose etanol de Eucalyptus viminalis utilizando
um sistema de multi-estágios. J.L. Gomide. Revista Árvore
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http://books.google.com.br/books?hl=pt-BR&lr=&id=l4SaAAAAIAAJ&oi=fnd&pg=
PA152&dq=autor:%22jos%C3%A9+l%C3%ADvio+gomide%22&ots=5PaTF2cV-
Q&sig=MX2Kxa5pQoUsVUNbZGqCkSMbhrc#v=onepage&q=&f=false
Produção de polpa celulósica pelo processo etanol
e caracterização química do licor residual. J.L.
Gomide. 11º Congresso Anual ABTCP – Associação
Brasileira Técnica de Celulose e Papel. 11 pp. (1978)
http://www.celso-foelkel.com.br/artigos/outros/Arquivo%2025%20-%
20licor%20residual%20processo%20etanol.1978.pdf
Kraft pulping and fiber characteristics of five Brazilian woods. J.L.
Gomide; N.P. Kutscha; J.E. Shottafer; L.W. Zabel. Wood & Fiber 4(3):
158-169. (1972)
http://kbd.kew.org/kbd/detailedresult.do?id=38502
Secagem da madeira. J.L. Gomide. Universidade Federal de Viçosa.
Escola Superior de Florestas. 119 pp. (1969)
http://orton.catie.ac.cr/cgi-bin/wxis.exe/?IsisScript=AGB.xis&method=
post&formato=2&cantidad=1&expresion=mfn=102954
Tenho a maior admiração pela competência técnica
e didática desse grande amigo dos eucaliptos. Além disso,
professor Gomide é um líder nato, esforça-se como
poucos para ensinar o que sabe e para desenvolver a qualificação
e a motivação em pessoas. Por essa razão e pelo
carinho fraternal que tenho por ele, senti-me honrado e privilegiado
em lhes contar um pouco sobre a vida profissional desse meu amigo e também
grande "Amigo dos Eucalyptus" e em compartilhar alguns de seus
trabalhos técnicos publicados ao longo de sua extensa carreira
profissional.
Meu estimado colega professor Dr. José Lívio
Gomide, muito
obrigado por sua amizade por todos nós e pelos eucaliptos e pelo
muito que tem realizado e continuará realizando pelo setor de
celulose e papel, tanto a nível de Brasil como do mundo todo que
possui nos eucaliptos as fantásticas fibras para elaborar papéis.


Referências
Técnicas da Literatura Virtual
Uma Seleção de Algumas
Teses e Dissertações da UFV - Universidade Federal de Viçosa...
...Orientadas pelo Professor Dr. José Lívio Gomide
Nessa
seção, sempre buscamos colocar para
vocês alguns euca-links com algumas publicações relevantes
da literatura virtual. Basta você clicar sobre os endereços
de URLs para abrir as mesmas ou salvá-las em seu computador. Nessa
edição específica, que homenageia o grande mestre
professor Dr. José Lívio Gomide, selecionamos algumas das
teses e dissertações de alguns de seus alunos de pós-graduação
na Universidade Federal de Viçosa. Infelizmente, não será possível
lhes trazer muitas, pois muitas delas foram elaboradas e defendidas no
período pré-digital, portanto não estão disponíveis
em bancos de teses digitais. Felizmente, para elaborar a seção
Relatos de Vida - Universidade Federal de Viçosa (http://www.celso-foelkel.com.br/relatos.html)
eu cuidei de colocar em forma digital algumas das dissertações
de meus ex-alunos da UFV daquele período em que lá lecionei.
Por essa razão, temos algumas dissertações orientadas
pelo professor Gomide e que foram defendidas em meados de 1980's. Também
nos valemos do Banco de Teses da CAPES (http://servicos.capes.gov.br/capesdw/)
para lhes permitir conhecer pelo menos os resumos de outras mais. Dr.
José Lívio orientou ou co-orientou mais de 60 dissertações
de mestrado, quase uma dezena de teses de doutorado e mais de 55 monografias
do mestrado lato senso. Infelizmente, só conseguimos resgatar
16 para vocês. Felizmente, por outro lado, grande parte dessas
teses que não conseguimos resgatar geraram trabalhos técnicos,
que estão colocados acima nessa edição.
Aproveitem então a seleção de literaturas sobre
celulose e papel e qualidade da madeira, especialmente preparada para
vocês que admiram o professor Gomide. Através delas se pode
facilmente comprovar o quanto o professor Gomide têm colaborado
para o desenvolvimento de recursos humanos para esse setor no Brasil.
Grande parte desses estudantes são hoje profissionais de relevância
no setor de base florestal brasileiro.
Avaliação da madeira de híbridos de Eucalyptus
globulus com E. grandis e E. urophylla, para
produção de celulose,
utilizando espectroscopia NIR. (Wood evaluation of hybrids of Eucalyptus
globulus with Eucalyptus grandis for pulp production using NIR spectroscopy).
F.R. Milagres. Dissertação de Mestrado. UFV. 142 pp.
(2009)
http://www.tede.ufv.br/tedesimplificado/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=1930
RESUMO: Polpação kraft Lo-Solids de cavacos de Eucalytpus
lixiviados com soluções ácidas. (Lo-Solids kraft
pulping of acid leached Eucalyptus wood chips). R.B. Santos. Dissertação
de Mestrado. UFV. 102 pp. (2008)
http://servicos.capes.gov.br/capesdw/resumo.html?idtese=20082632002017012P5
RESUMO: Comportamento dos componentes químicos da madeira de eucalipto
na polpação Lo-Solids®. (Behavior of Eucalyptus wood
chemical components along Lo-Solids pulping). L.R. Pimenta. Dissertação
de Mestrado. UFV. (2006)
http://www.tede.ufv.br/tedesimplificado/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=414
RESUMO: Caracterização de extrativos e de "pitch" envolvidos
na fabricação de polpa de celulose de Eucalyptus
sp. (Characterization
of extractives and pitch related to the Eucalyptus pulping process).
M.P.Cruz. Dissertação de Mestrado. UFV. 103 pp. (2004)
http://servicos.capes.gov.br/capesdw/resumo.html?idtese=200416532002017015P4
Importância relativa da densidade básica e da constituição
química de madeira de Eucalyptus spp. no rendimento, branqueabilidade
e qualidade da polpa kraft. (Relative importance of Eucalyptus
spp. wood basic density and chemical composition on yield, bleachability
and kraft
pulp quality). A. Mokfienski. Tese de Doutorado. UFV. 153 pp. (2004)
http://www.tede.ufv.br/tedesimplificado/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=1545
Efeito das características anatômicas e químicas
na densidade básica da madeira e na qualidade da polpa de clones
híbridos de Eucalyptus grandis x urophylla. (Effect of chemical
and anatomic characteristics on wood basic density and on pulp quality
of Eucalypus grandis x urophylla clones). S.C.S. Queiroz. Dissertação
de Mestrado. UFV. 91 pp. (2002)
http://www.tede.ufv.br/tedesimplificado/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=988
Impactos da sulfidez e adição de antraquinona nas emissões
de metilmercaptana, nas características e na branqueabilidade
de polpas kraft de Eucalyptus. (Impacts of the sulfidity and addition
of anthraquinone on methylmercaptan emission and on the characteristics
and bleachability of kraft pulps of Eucalyptus spp.). F.J. Silva. Dissertação
de Mestrado. UFV. 81 pp. (2001)
ftp://ftp.bbt.ufv.br/teses/FABRICIO%20JOSE%20DA%20SILVA.PDF
Otimização do perfil de temperatura na polpação
RDH de Eucalyptus. (Temperature profile optimization in RDH pulping of
Eucalyptus sp.). C.R.S. Ferreira. Dissertação de Mestrado.
UFV. 91 pp. (2000)
ftp://ftp.bbt.ufv.br/teses/157370f.pdf
RESUMO: Estudos de maximização de rendimento e monitoramento
da degradação dos constituintes da madeira de Eucalyptus em
processo kraft contínuo. (Studies for yield maximization
and chemical wood components monitoring in Eucalyptus continuous kraft
pulping).
J.M. Almeida. Tese de Doutorado. UFV. (1999)
http://servicos.capes.gov.br/capesdw/resumo.html?idtese=199930632002017012P5
Efeito da idade de corte da madeira e de variáveis de refino nas
propriedades da celulose kraft branqueada de eucalipto. (Effect of tree
harvesting age and refining variables on Eucalyptus bleached kraft pulp).
H.G. Carvalho. Dissertação de Mestrado. UFV. 212 pp.
(1997)
http://www.celso-foelkel.com.br/artigos/outros/Arquivo%2001_TESE-%20HUBEMAR.pdf
RESUMO: Utilização de antraquinona e polissulfeto como
aditivos do processo kraft para produção de celulose
de Eucalyptus. (Utilization of anthraquinone and polisulphide as additives
to the production of Eucalyptus kraft pulp). Y.A.M. Robles. Dissertação
de Mestrado. UFV. 113 pp. (1996)
http://servicos.capes.gov.br/capesdw/resumo.html?idtese=1996932002017012P5
RESUMO: Influência do espaçamento de árvores na qualidade
da madeira de Eucalyptus grandis para produção de celulose
kraft. (Influence of tree spacing on the Eucalyptus wood quality for
kraft pulp production). V.N. Garlet. Dissertação de Mestrado.
UFV. 118 pp. (1994)
http://servicos.capes.gov.br/capesdw/resumo.html?idtese=19941532002017012P5
Aspectos químicos da madeira de Eucalyptus grandis visando à produção
de polpa celulósica. (Chemical aspects of Eucalyptus grandis aiming
the production of pulp). J.W. Kimo. Dissertação de Mestrado.
UFV. 55 pp. (1986)
http://www.celso-foelkel.com.br/artigos/ufv/UFV%
20%20Jos%E9%20W%20Kimo.pdf
Estudos tecnológicos da polpação kraft de Didymopanax
morototoni (Morototó) e Cedrelinga catanaeformis (Cedrerana). [Technological studies of the kraft pulping for the woods of Didymopanax
morototoni (Morototo) and Cedrelinga catanaeformis (Cedrerana)]. F.J.L.
Frazão. Dissertação de Mestrado. UFV. 119 pp.
(1983)
http://www.celso-foelkel.com.br/artigos/ufv/UFV%20%20
Francisco%20Juvenal%20Fras%E3o.pdf
Estudos tecnológicos da polpação sulfito neutro
de eucalipto com adição de antraquinona. (Technological
studies of the neutral sulfite pulping of Eucalyptus wood with addition
of anthraquinone). A.M.C. Penalber. Dissertação de Mestrado.
UFV. 129 pp. (1983)
http://www.celso-foelkel.com.br/artigos/ufv/Ana%20Penalber.pdf
Utilização do peróxido de hidrogênio no branqueamento
de polpa kraft de eucalipto. (Utilization of hydrogen peroxide in the
Eucalyptus kraft pulp bleaching). J.L. Colodette. Dissertação
de Mestrado. UFV. 87 pp. (1981)
http://www.celso-foelkel.com.br/artigos/ufv/Jorge%20Colodette.pdf

Mini-Artigo
Técnico por Celso Foelkel
Poda ou Desrama das Árvores
dos Eucaliptos
Podar árvores é uma
prática comum, tanto na arborização urbana,
como na silvicultura. Essas duas situações possuem
finalidades distintas. Na arborização, a poda
visa a dar forma às árvores para que elas possam
oferecer sombra de maneira segura e com beleza estética.
Já na silvicultura com fins comerciais, a poda tem o
objetivo de melhorar a qualidade da madeira formada pelas árvores,
sem prejudicar o crescimento da floresta. A poda do eucalipto
urbano será motivo de uma próxima redação
a ser escrita em futuro não muito distante por Ester
Foelkel, em sua seção "Curiosidades
e Singularidades acerca dos Eucaliptos". Nosso mini-artigo em questão
dessa edição tem a missão de lhes oferecer
um conteúdo básico sobre a poda ou desrama das árvores
para valorização da madeira produzida por elas.
Com isso, os plantadores de florestas poderão aumentar
seus resultados com a venda dessa madeira, desde que exista
um mercado para ela. Trata-se de uma operação
silvicultural complexa e relativamente onerosa, que tem por
meta agregar valor ao produto madeira formado pelas árvores
podadas, sem perder a requerida produtividade florestal.
Porquê podar ou desramar árvores?
Todas as árvores possuem ramos em suas copas. Conforme
elas crescem, elas vão descartando alguns ramos improdutivos,
que morrem. Com o tempo, eles secam e caem ao solo. Essa é a
chamada desrama natural das árvores. Nas florestas plantadas,
a competição entre as árvores é acelerada
e esse processo de morte de ramos laterais mais baixos ocorre
bem cedo nas plantas. Acontece que as árvores crescem
também em diâmetro, pois vão formando novos
tecidos por ação do meristema chamado de câmbio.
Os tecidos de xilema formados pelo câmbio vão circundando
a base dos ramos, que ficam englobados e cercados de xilema do
fuste. Essas regiões de galhos revestidas por xilema de
fuste dá origem aos chamados "nós da madeira".
Conforme os ramos estejam vivos ou mortos, ocorre a formação
de "nós vivos" ou de "nós mortos".
Ambos são defeitos graves das madeiras, mas o nó morto é muito
mais problemático, pois ele fica relativamente solto dentro
da estrutura da madeira, enfraquecendo-a e podendo se soltar.
Também serve para a penetração de agentes
patogênicos que depreciam a madeira, apodrecendo-a, alterando
sua cor e resistência. Nessa região, a árvore
do eucalipto tende a formar extrativos e gomas que têm
o objetivo de defender a mesma desses organismos intrusos. A
cicatrização ocorre, mas deixa um nó frouxo
e cercado de bolsas de gomas, que são denominadas de "kinos".
Quando o ramo morre, ele com o tempo se quebra e cai ao solo,
mas deixa sempre um toquinho residual próximo ao tronco.
A árvore não tem a capacidade de expulsar esse
toquinho. A tendência é que novas camadas de xilema
vão sendo criadas, até que consigam finalmente
recobrir esse toquinho e cicatrizar a região. Associado
a isso, a casca fica deformada e espessa, forma-se ainda madeira
de reação nas proximidades da ferida. O resultado é que
a qualidade da madeira é das piores. Em uma tábua
serrada, em um poste, em uma lâmina de madeira, essa presença
do nó tenderá a trazer problemas de qualidade e
ao seu uso.
A poda ou desrama é feita com a finalidade de reduzir
ao mínimo a incidência de nós na madeira.
Apesar de ser impossível se eliminar os ramos das árvores
e sempre se ter que conviver com alguns nós, pode-se conseguir
que eles se concentrem em uma região central no fuste,
mais próximo da medula. É o chamado "núcleo
ou cerne nodoso" ("knotty core"). Existe tecnologia
e conhecimento para se deixar esse cerne nodoso com o menor diâmetro
possível e o mais centralizado ao longo das toras obtidas
na parte podada das árvores. Quando a região podada
das árvores cresce em diâmetro, ultrapassando esse
núcleo nodoso, forma-se madeira isenta de nós,
que é conhecida por "clearwood" nos mercados.
Por essa razão, a poda deve ser a mais rente possível
ao fuste, deixando o mínimo de toquinhos residuais. A
madeira "clear" é extremamente valiosa e muito
desejada para laminação, tábuas para produção
de móveis, esquadrias, estruturas de madeira, etc. Enfim,
toda vez que a madeira deva ficar aparente e mostrar seu desenho
natural, é interessante que esteja isenta de nós.
Cabe ao plantador de árvores avaliar se há mercado
para essa madeira em sua região e balancear de forma criteriosa
a relação benefício/custo que terá nessa
prática.
Cuidados a observar na poda ou desrama
Podar árvores não é uma mera operação
mecânica. Ela exige treinamento especializado e técnicos
muito cuidadosos para sua execução. Em primeiro
lugar, o técnico precisa decidir quais árvores
ele vai podar, a que altura e de que forma vai cortar os ramos.
Por isso, podar árvores não é apenas uma
operação de corte de galhos da maneira mais rápida
possível para se ter produtividade nesse corte. Infelizmente,
muitos produtores e técnicos pensam e agem assim na busca
pelo baixo custo dessa operação.
O podador de árvores deve ter ferramentas adequadas e
afiadas, deve ser muito cauteloso com o corte para não
injuriar a casca. Quando o ramo for muito grosso e pesado, ele
deve fazer o corte em duas etapas. Primeiro, cortando a galharia
até cerca de 30 cm do fuste, depois, sem o peso do ramo,
acertar e ajustar o corte do raminho que ficou para o mais rente
ao tronco que puder sem machucar a casca. Ramos pesados cortados
sem critério, quebram e arrancam casca da parte de baixo
da sua inserção. A ferida fica enorme e difícil
de cicatrizar.
Outro cuidado a ser tomado é para não machucar
o "colar de cicatrização", que é uma
região mais protuberante da casca, logo abaixo da região
de inserção do galho. Esse colar de casca é que
vai iniciar o processo de cicatrização da ferida,
revestindo-se de xilema (internamente) e de casca (externamente)
por ação do câmbio. Por essa razão,
mesmo que se deseje uma poda de galhos o mais rente possível
do fuste, isso deve ser feito sem injuriar esse colar, entendido?
Em geral, usam-se serrotes afiados e tesourões especializados,
como o conhecido tesourão neozelandês. Também
são utilizadas hastes e escadas de alumínio para
as podas mais altas, acima do alcance do operador, quando ele
está no solo. Lembrem-se ainda que a área deve
estar relativamente limpa de mato, para facilitar o deslocamento
desse operador com seus equipamentos. Uma roçada prévia à poda é interessante
para se ganhar rendimento e qualidade na operação.
Efeitos da poda ou desrama
A poda dos ramos não apenas melhora a qualidade da madeira,
como afeta a própria árvore e sua fisiologia. Com
a remoção parcial de galhos com folhas vivas, há uma
redução do IAF - Índice de Área Foliar.
O IAF é a relação entre área total
de folhas vivas por área de terreno ocupado pela floresta.
Para os eucaliptos varia entre 2 a 5 m² folhas/m² de
terreno. Com a remoção de folhas, diminui a capacidade
da planta para realizar a fotossíntese. Gera-se menor
quantidade de fotoassimilados para serem convertidos em tecidos
da planta. O resultado pode ser desastroso se a poda for excessiva:
as árvores ficarão com menor diâmetro e poderão
perder a competição para plantas piores que são
suas vizinhas e que não foram podadas. Por essa razão,
a intensidade de poda é uma decisão vital nessa
prática silvicultural. Admite-se que ocorra alguma perda
de crescimento em diâmetro por ação da poda,
mas praticamente não se nota perda do crescimento em altura.
Com isso, as árvores podadas perdem um pouco de sua conicidade,
ficando exatamente por isso, um pouco mais cilíndricas.
Há portanto, um ligeiro acréscimo no fator de forma
das árvores podadas.
A madeira isenta de nós também é ligeiramente
afetada em sua densidade básica. Isso porque a poda está em
geral associada a desbastes. Com isso, com mais luz disponível,
as plantas formam mais madeira de lenho inicial em relação
a lenho tardio. A madeira "clear" pode então
ter sua densidade básica ligeiramente diminuída.
Esses são fundamentos importantes que o plantador de florestas
precisa conhecer para balancear suas operações
de forma a agregar e não destruir valor em sua floresta.
Infelizmente, conheço inúmeros casos, onde técnicos
despreparados acabaram por reduzir o valor da floresta, por desconhecimento
das necessidades para uma poda bem sucedida.
Intensidade da poda
Existe alguma polêmica e desencontros acerca da proporção
da copa das árvores que pode ser removida pela desrama
artificial sem causar problemas no crescimento da floresta. Em
geral, o principal motivo para essas dúvidas é exatamente
o parâmetro balizador para a poda: seria melhor se referir à proporção
da altura total das árvores ou então à proporção
do volume de copa verde a remover? Tradicionalmente, o plantador
de florestas prefere relacionar a poda à altura das árvores,
para se ter entre 40 a 60% da altura podada a partir da base
da árvore. Sabe-se que na ocasião da primeira poda
(realizada até o segundo ano de idade) a altura de 50%
corresponde a cerca de 35 a 45% da área foliar presente.
Quando podamos mais de 60% da altura total, corremos o risco
de estar podando mais do que 50% do volume total de folhas produtivas.
Há muitas indicações de que esse é um
limite perigoso e que pode afetar a produtividade da floresta,
especialmente o crescimento em diâmetro. Por sorte, os
ramos inferiores são galhos sombreados, com baixo nível
de produção fotossintética líquida.
Muito provavelmente, são ramos que produzem fotossíntese,
mas consomem muito fotoassimilados para engrossar e respirar.
Dessa forma, a tradição tem sido a de podar até cerca
de 40 a 60% da altura total da árvore. Há alguns
autores que demonstram que podas mais severas, de até cerca
de 70% da altura total, permitem recuperação da
floresta, após um pequeno período de declínio
do crescimento diamétrico.
Nas situações de poda não tão drastificada,
a floresta tem uma copa remanescente verdejante e ativa e logo
recupera sua capacidade de crescimento. Como mais ramos improdutivos
são retirados em relação aos ativos e eficientes,
a proporção de fotossimilados líquidos pode
até mesmo ser melhorada. Isso as pesquisas ajudam a apontar
os caminhos.
Um grande inconveniente da redução momentânea
do crescimento da árvore podada é que ela pode
sofrer a ameaça maior de competição de árvores
vizinhas não podadas. Por essa razão, muitos técnicos
optam por podar todas as árvores da floresta na ocasião
da poda baixa (primeira poda). Com isso, esperam ganhar mais
produtividade do operador já que ele não terá que
pensar sobre quais árvores escolher para podar. Esse operador
passa a atuar mais de forma mecânica, podando todas as árvores
a uma altura fixa do solo (em geral variável de 3,5 a
5,5 metros do nível do solo). Eventualmente, deixa de
podar apenas algumas árvores muito dominadas e sem chance
alguma de sucesso.
A poda reduz bastante a folhagem viva da floresta, deixando que
mais luz penetre na mesma. Por essa razão, alguns ramos
mais baixos passam a gerar mais fotoassimilados, aumentando sua
eficiência para provocar crescimento na árvore.
Isso tudo ajuda na recuperação da floresta no pós-poda. É muito
importante que o técnico conheça esses conceitos
para melhorar sua técnica e planejamento de operações.
Seleção das árvores
a podar
A poda das árvores é uma operação
associada necessariamente ao desbaste de árvores da floresta.
Isso porque o objetivo final é a produção
de altíssimo volume de madeira de qualidade nas árvores
remanescentes da floresta, quando da última e final colheita.
Entretanto, entre o plantio e a colheita final, existirão
produtos de desbastes (um ou dois, no caso dos eucaliptos). Será madeira
de árvores não selecionadas e até mesmo
podadas ou não. Essa madeira irá para produtos
menos demandantes em madeira tipo "clear", tais como:
celulose e papel, carvão vegetal, painéis de madeira
tipo MDF, chapas de fibras, lenha, etc. No caso dos eucaliptos
no Brasil, o manejo por alto fuste é orientado para colheita
final entre 16 a 20 anos, com produção de cerca
de 500 metros cúbicos de madeira "clear" em
toras removidas da base (até 6 a 9 metros de altura) das
250 a 350 árvores finais remanescentes. A parte superior
dessas árvores (que não recebeu poda) e com menor
diâmetro, também oferecerá madeira para fins
menos exigentes, tais como os já mencionados. O resultado
final desse manejo é surpreendente: o plantador de florestas
colhe entre 300 a 350 m³ de madeira para fins diversos (não "clearwood")
e mais 500 m³ de madeira "clear" por hectare.
Tudo somado representa mais de 800 m³ de madeira por hectare
em 20 anos, ou seja, cerca de 40 m³/ha.ano.
Como
na colheita final teremos apenas 250 a 350 árvores por
hectare para uma população original de 1100 a
1600 árvores, a questão que muitos silvicultores
fazem é a seguinte: vale a pena podar todas as árvores na primeira
poda, já que
elas perderão algum crescimento e muitas irão
para produtos que não exigem madeira "clear" ?
Afinal, porque gastar recursos e tempo podando árvores
que serão
destinadas para produção de celulose, painéis
MDF, carvão vegetal, etc.? O pequeno produtor de florestas
e o agrossilvicultor costumam podar todas as árvores.
Eles simplificam suas operações e seus mercados.
Já o grande produtor de produtos madeireiros tem segmentação
maior de mercados e maiores volumes a gerenciar. Por essa razão,
ele planeja sua poda de outra maneira: fraciona a poda em diversas
operações e seleciona as árvores a serem
podadas a cada poda.
A primeira poda costuma ocorrer exatamente no momento em que
as copas começam a se tocar e a competir por luz e demais
recursos. Nesse momento, as plantas praticamente não possuem
ramos mortos, existindo quase que exclusivamente ramos vivos
na sua copa. Esse é o momento ideal para a primeira poda.
Caso deixemos passar esse momento, vamos encontrar ramos mortos
que são mais prejudiciais à qualidade da madeira.
Por outro lado, caso se decida por fazer uma poda precoce, antes
do fechamento do terreno pelas copas, estaremos perdendo produtividade
da floresta. Isso porque todos os ramos ainda são efetivos
em realizar fotossíntese. Remover galhos com fotossíntese
líquida positiva é prejuízo certo na produtividade.
Além disso, uma poda precoce muito cedo, favorece que
ocorra o crescimento em diâmetro dos galhos remanescentes,
que ficam mais abertos e livres para colocar crescimento neles
mesmo.
As árvores a serem podadas devem ter ramos vivos e com
não mais que 15 mm de diâmetro na base do ramo. Isso
tudo é conseguido pelo uso de bons genótipos, boas
mudas e adequado manejo florestal. Podar árvores de crescimento
ruim e de baixo potencial de crescimento volumétrico é um
erro, que infelizmente é ainda bastante praticado. Só se
justifica comercialmente uma operação onerosa e
trabalhosa como é a poda, quando o potencial de crescimento
da floresta é bom e com árvores de boa forma, vigor
e sanidade. Não podemos esquecer que tudo isso é muito
afetado também pelo espaçamento (população
original de plantas por hectare); e pelo nível de qualidade
da silvicultura empregada (adubações, controles
fitossanitários, combate à matocompetição,
etc.).
É
relativamente comum se plantar cerca de 1100 plantas por hectare
em povoamentos clonais de adequada tecnologia no Brasil. A primeira
poda (poda baixa) costuma acontecer quando o povoamento tem cerca
de 1,5 a 2,5 anos de idade, com árvores tendo entre 7
a 9 metros de altura. A alternativa mais usual é se podar
50% das melhores árvores (entre 500 a 600 árvores)
de forma bem distribuída no talhão. Em geral, poda-se
a uma altura fixa, correspondente a 50% da altura total das árvores
mais altas. As melhores plantas serão desramadas, as piores
não.
A segunda poda (poda média) costuma ocorrer um ano depois,
quando as árvores já estarão com 10 a 12
metros de altura. Podam-se cerca de 400 a 450 árvores
(daquelas já podadas) até uma altura de 6 metros.
Finalmente, a terceira poda (poda alta) exige o uso de escadas
de alumínio e hastes longas. Podam-se cerca de 250 a 350 árvores
até uma altura de 9 metros. Nesse momento, a floresta
apresenta árvores com altura entre 15 a 20 metros. Isso
possibilita obter diversas opções de dimensões
de toras na colheita final: o usual são toras de 5,5 e
3,5 metros de comprimento.
Existem técnicos que preferem realizar apenas duas podas:
•
uma poda baixa até 5,5 metros de altura do solo, quando
as árvores possuem 10 a 12 metros de altura total;
•
uma poda alta até 9 metros de altura de poda, aos 4 a
5 anos de idade do povoamento (árvores com cerca de 20
metros de altura).
De qualquer maneira, ao término desse manejo, cada árvore
remanescente deverá render entre 1,5 a 2 m³ de "clearwood" na
colheita final. Nessa idade, apenas um cilindro nodoso reduzido
próximo à medula das toras tipo "clear" é que
mostrarão os resíduos dos primeiros galhos da árvore.
O manejo da desrama implica em se manter a menor proporção
possível desse "cerne nodoso". O bom silvicultor
estabelece em função das características
de sua floresta, um "diâmetro guia" que ele pré-fixa
para realizar a poda. Com isso, ele busca minimizar a presença
e a distribuição desse cerne nodoso. O que ele
objetiva é que esse cilindro nodoso defeituoso seja o
menor e mais uniforme possível ao longo de fuste das árvores.
Do que foi exposto até agora, pode-se concluir que a poda é uma
operação silvicultural muito mais complexa do que
muitos pensam ser. Levando em conta que o operador da poda necessita
de algum tempo para deslocamentos e para tomar decisões,
ele toma em média 1 a 2 minutos por árvore para
a poda baixa; 2 a 3 minutos para a poda média e até 5
minutos para a poda alta. Por planejamento, o número de árvores
a podar também vai diminuindo conforme sobe a poda em
altura.
Além disso, em algumas situações, o operador
precisa usar de algum artifício para ajudar na cicatrização,
em caso de feridas mais graves. Ele pode se valer de alguma pomada
de cera cicatrizadora e anti-patógena, mas isso não é tão
comum. A cicatrização da ferida deve ocorrer entre
3 a 5 meses após a poda. Se tomar mais tempo do que isso,
acelera-se a perda de qualidade da madeira. O tempo e a efetividade
da cicatrização dependem de: diâmetro do
ramo, tamanho da ferida, posição no tronco, idade
e estado fisiológico da árvore, vigor e sanidade,
ferramentas adequadas, cuidados e qualificação
do operador, etc.
Quando se poda um ramo vivo, a ferida cicatriza
logo e é rapidamente circundada por madeira e casca sadias.
Ficará um pequeno defeito no início, mas ele logo
será encoberto por madeira sadia e em pouco tempo, será imperceptível.
Época do ano para podar árvores de eucalipto
Há um consenso que a melhor época para se podar árvores
de eucalipto seja logo ao final do inverno e começo da
primavera. É importante se fugir do período de
geadas e do início das atividades de proliferação
de insetos, fungos e demais pragas. Alguns agricultores preferem
podar as plantas no inverno, época de baixa atividade
agrícola e maior oferta de mão-de-obra. Nesse caso,
o risco de queima das folhas remanescentes por uma geada é bem
maior. Além disso, como a planta está com menor
atividade fisiológica, a cicatrização das
feridas é mais lenta.
A poda de verão também não é muito
aconselhada porque a casca está mais solta e é arrancada
com maior facilidade. Isso pode resultar em feridas grandes,
de muito difícil cicatrização.
Por outro lado, há alguns autores que argumentam que a
floresta de eucalipto é absolutamente capaz de aceitar
essas dificuldades e sugerem que a poda possa ser realizada em
qualquer época do ano: algo a ser escutado com cautela.
Esses autores também reforçam que os operadores
devem ser muito qualificados, não devem causar danos ao
colar de cicatrização e nem à casca circunvizinha
e tampouco deixar toquinhos de ramos por inadequação
de corte.
Algumas perguntas sugeridas aos plantadores de florestas
Após discorrermos um pouco sobre os conceitos fundamentais
para a poda das árvores dos eucaliptos, vou relacionar
uma série de questões que o técnico deve
refletir e procurar responder antes de se aventurar a fazer a
poda de forma mecânica e intempestiva:
•
existe mercado para madeira "clear" na região?
O preço é compensador?
•
qual a exata relação benefício/custo estimada?
•
qual a qualidade do material genético e da tecnologia
florestal empregados na floresta que se deseja podar?
•
qual tipo de manejo será adotado na gestão do
povoamento?
• quantas podas pretende se realizar?
•
quais a altura, época e número de árvores
a podar?
• quais ferramentas usar?
•
existe qualificação adequada no pessoal de campo?
•
existe um plano de monitoramento da cicatrização
e dos incrementos da floresta?
•
qual o diâmetro guia a ser definido para a condução
do núcleo ou cerne nodoso?
•
quais os critérios para seleção das árvores
a serem podadas e que permanecerão como remanescentes
a cada poda?
•
quais as decisões mais importantes a serem tomadas e
por quem?
Considerações
finais
Podar ou desramar árvores exige conhecimento, técnica,
qualificação e mercado para madeira "clear".
Também exige silvicultura de excelente qualidade para
evitar se gastar e podar florestas ruins e com baixo potencial
de produção de madeira. Definitivamente, a poda
melhora a qualidade da madeira da floresta de eucalipto para
usos que pagam maior valor por madeira isenta de nós.
Costuma-se, de forma algo equivocada, chamar de usos nobres para
a madeira, embora os outros usos também exibam nobreza,
como celulose para papel, etc. Há quem defina esses produtos
como os de maior valor agregado, que exigem por isso madeira "clear" e
que pagam mais por essa qualidade. Entretanto, é preciso
ficar claro que apenas com a poda não vamos conseguir
toda essa qualidade demandada. Há necessidade de qualidade
genética adequada para que a floresta produza volume e
madeira de qualidade, até mesmo para compensar essa onerosa
operação de poda. Também as demais operações
silviculturais e de colheita devem ser estado-da-arte para evitar
desperdícios, perdas de rendimento, de eficiência,
etc. Não se pode destruir com operações
inadequadas o valor que se quer agregar com a poda.
Um adequado manejo florestal, englobando podas e desbastes,
valendo-se de boas tecnologias e genótipos florestais, não
agrega apenas qualidade, produtividade e lucratividade à floresta
plantada. Também permite maiores facilidades operacionais,
alternativas para uso em atividades múltiplas, bem como
melhora a qualidade ambiental pela maior biodiversidade do sub-bosque
formado pelos espaçamentos mais abertos após
os desbastes.
Vantagens e desvantagens existem em quaisquer negócios
ou atividades empresariais. Cabe ao produtor de florestas plantadas
conhecer muito bem o que vai ter que fazer e suas perspectivas.
Não recomendamos de forma alguma aventuras por terrenos
desconhecidos apenas "porque se ouviu dizer que o retorno é certo
e garantido e dá para se fazer grandes fortunas".
Recomendamos ainda a leitura cuidadosa desse texto e de algumas
citações da literatura oferecidas logo a seguir.
Boa sorte, boas leituras e sucesso em sábias decisões: é o
que desejamos a vocês que acreditam que os eucaliptos
podem suprir madeiras de cada vez melhores valores para nossa
Sociedade.
Referências da literatura e sugestões para leitura
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- conocimientos fundamentales y técnica. L.
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