Editorial
Bom dia
a todos vocês que nos honram com sua leitura e atenção,
Amigos, aqui estamos novamente,
agora com o número 28 da nossa
Eucalyptus Newsletter. Esperamos que seja de seu agrado e interesse,
tanto as seções gerais da Eucalyptus Newsletter, bem
como o capítulo do nosso livro virtual Eucalyptus Online
Book sobre "Ecoeficiência Energética
no Setor de Celulose e Papel" que está disponível em link direto para
vocês acessarem.
A seção "Os Amigos
dos Eucalyptus" mostra uma
vez mais uma enorme relevância científica para o setor
florestal eucalíptico. Isso porque ela tem a missão de
compartilhar com vocês pelo menos uma parte da dedicada e produtiva
carreira acadêmica do nosso competente amigo Professor
Dr. Dan Binkley, um dos mais renomados pesquisadores no mundo acerca dos eucaliptos.
Tenho um respeito especial pela dedicação e qualidade
profissional do professor Binkley, por isso, fico muito feliz com a
oportunidade de lhes apresentar muitos de suas conquistas científicas
para e com os eucaliptos.
Já a seção "Curiosidades
e Singularidades acerca dos Eucaliptos" da engenheira agrônoma M.Sc. Ester
Foelkel lhes conta com muita certeza algo inusitado para muitos de
vocês: "Produtos dos eucaliptos com finalidades acaricidas
e carrapaticidas".
Além das nossas seções usuais e ricas em informações
e euca-links tais como: Um Encontro com
a Inovação Setorial;
Euca-Links e Referências sobre Eventos e Cursos temos duas seções
do tipo revisão temática sobre assuntos de muito interesse
e instigante curiosidade para a eucaliptocultura global: "Herbários
Virtuais" e "Lignotúbers em Eucaliptos".
Nosso mini-artigo complementa em parte a edição 26 da
Eucalyptus Newsletter, quando falamos sobre "Papéis Reciclados
e Papéis Obtidos de Fibras Virgens". Especificamente nessa
nossa presente newsletter, lhes apresentamos "as razões
e a missão que o papel apresenta como sendo um bem cultural
relevante para a sociedade humana".
Esperamos que essa edição possa lhes ser muito útil
já que a seleção é de alguma forma inusitada
e definitivamente traz alguns temas que raramente são debatidos
ou discorridos nas revistas e websites especializados.
Caso ainda não estejam cadastrados para receber a newsletter
e os capítulos do nosso livro online sobre os eucaliptos, sugiro
fazê-lo através do link a seguir: Clique
para cadastro.
Estamos com diversos
parceiros apoiadores não financeiros a
esse nosso projeto: TAPPI, IPEF, SIF, CeluloseOnline, CETCEP/SENAI,
RIADICYP, TECNICELPA, ATCP Chile, Appita, CENPAPEL, TAPPSA, SBS, ANAVE,
AGEFLOR, EMBRAPA FLORESTAS, EUCALYPTOLOGICS - GIT Forestry, ForestalWeb,
Painel Florestal, INTA Concordia - Novedades Forestales e Papermakers'
Wiki. Eles estão ajudando a disseminar nossos esforços
em favor dos eucaliptos no Brasil, USA, Canadá, Chile, Portugal,
Colômbia, Argentina, Espanha, Austrália, Nova Zelândia,
Uruguai, Finlândia e África do Sul. Entretanto, pela rede
que é a internet, essa ajuda recebida deles coopera para a disseminação
do Eucalyptus Online Book & Newsletter para o mundo todo. Nosso
muito obrigado a todos esses parceiros por acreditarem na gente e em
nosso projeto. Conheçam nossos parceiros apoiadores em:
http://www.eucalyptus.com.br/parceiros.html
Obrigado
a todos vocês leitores pelo apoio e constante presença
em nossos websites. Nossos informativos digitais estão atualmente
sendo enviados para uma extensa "mailing list" através
da nossa parceira ABTCP - Associação Brasileira Técnica
de Celulose e Papel, o que hoje está correspondendo a alguns
milhares de endereços cadastrados. Isso sem contar os acessos
feitos diretamente aos websites www.abtcp.org.br; www.eucalyptus.com.br e www.celso-foelkel.com.br,
ou ainda pelo fato dos mesmos serem facilmente encontrados pelas ferramentas
de busca na web. Nossa meta a partir
de agora é muito clara: estar com o Eucalyptus
Online Book & Newsletter sempre na primeira página
quando qualquer pessoa no mundo, usando um mecanismo de busca tipo
Google, Yahoo ou Bing, pesquisar algo usando
a palavra Eucalyptus. Com isso, poderemos informar mais às
partes interessadas sobre os eucaliptos, com informações
relevantes e de muita credibilidade. Por isso, peço ainda a
gentileza de divulgarem nosso trabalho àqueles que acreditarem
que ele possa ser útil. Eu, a Grau
Celsius, a ABTCP e
a Fibria, mais os parceiros
apoiadores, ficaremos todos muito agradecidos.
Um
abraço a todos e boa leitura. Esperamos que gostem do que
lhes preparamos dessa vez.
Celso Foelkel
http://www.celso-foelkel.com.br
http://www.eucalyptus.com.br
http://www.abtcp.org.br
Nessa
Edição da Eucalyptus Newsletter
Capítulo
19 em Português do Eucalyptus Online Book
Os
Amigos dos Eucalyptus - Professor Dr. Dan Binkley
Um
Encontro com a Inovação Setorial
Euca-Links
Referências
sobre Eventos e Cursos
Herbários
Virtuais
Lignotúber:
o que é e
para que serve nos eucaliptos...
Curiosidades
e Singularidades acerca dos Eucaliptos - Produtos dos Eucaliptos
com Finalidades Acaricidas e Carrapaticidas - por Ester
Foelkel
Mini-Artigo
Técnico por Celso Foelkel
O
Papel como um Bem Cultural de Fundamental Valor para
a Sociedade

Capítulo
19 em Português do Eucalyptus Online Book
Para
baixar o arquivo (em Adobe PDF) de 4.6 MB, clique no nome do capítulo abaixo ou utilize o artifício Salvar
Destino Como... através do botão direito de seu mouse.
Caso você não
tiver o Adobe Reader em seu computador, visite o website http://www.celso-foelkel.com.br/artigos_home.html,
onde existem instruções de como instalá-lo.
Como se trata de
arquivo pesado, seja paciente, pois poderá tomar
um tempo maior para se completar o download.
"Um Guia Referencial sobre Ecoeficiência Energética
para a Indústria de Papel e Celulose Kraft de Eucalipto no Brasil"
Caso ocorra algum problema com o redirecionamento automático
ao endereço do capítulo, copie o endereço de URL
a seguir e o coloque para que seu navegador (Internet Explorer, Google
Chrome, Mozilla Firefox, etc.) possa encontrar o capítulo disponível
em:
http://www.eucalyptus.com.br/eucaliptos/PT19_EcoeficienciaEnerg.pdf
Os
Amigos dos Eucalyptus
Professor
Dr. Dan Binkley
Nessa presente edição da Eucalyptus Newsletter, tenho
a enorme satisfação em lhes apresentar mais um grande
amigo dos eucaliptos e uma das maiores competências mundiais
da ciência florestal, professor Dr. Dan Binkley. Professor da
Universidade Estadual do Colorado (http://www.colostate.edu) nos Estados
Unidos da América, Dr. Binkley é muito conhecido no Brasil
e outros países que possuem plantações comerciais
de eucaliptos por suas inúmeras pesquisas e desenvolvimentos
nessa área para esse gênero de árvores. Estamos,
com essa seção, procurando lhes contar um pouco da carreira
e da produção científica do Dr. Binkley, especialmente
suas publicações e feitos relacionados aos eucaliptos.
Dan Binkley nasceu em 1956 no estado de Ohio, nos Estados Unidos da
América. Quando ainda criança, notou que as folhas das árvores,
que caiam ao solo no outono, desapareciam quando chegava o verão
seguinte. Perguntou ao seu pai porque isso acontecia e teve como resposta
dele a primeira explicação sobre ciclagem de nutrientes,
quando ele lhe disse que apodreciam e retornavam ao solo. Essa curiosidade
sobre as coisas da Natureza sempre direcionaram sua vida profissional,
sendo que a escolha por engenharia florestal como carreira foi portanto
absolutamente normal e conseqüência dessa vocação.
Apesar das dificuldades financeiras para estudar fora, conseguiu fazê-lo
na Northern Arizona University, onde se graduou com distinção
em Manejo Florestal pela School of Forestry, em 1976. Depois de completar
seus estudos de graduação, e frente ao seu bom desempenho
acadêmico, percebeu que ainda faltava um embasamento científico
maior para entender como realmente as florestas se comportavam fisiologicamente
- como elas cresciam e interagiam nos ecossistemas. Seu objetivo passou
a ser então a pós-graduação, inicialmente
o mestrado em Ecologia Florestal na University of British Columbia
(concluído em 1980), e logo a seguir, o doutorado na Oregon
State University (concluído em 1982). Em Oregon dedicou-se a
estudos de Ecologia Florestal associados a Ciências do Solo e
Botânica. Em toda sua vida acadêmica sempre se destacou
como um aluno brilhante, tendo por isso recebido diversas premiações
acadêmicas. Suas pesquisas se concentraram inicialmente no papel
das leguminosas como fonte de nitrogênio para o solo, em povoamentos
mistos ou em rotações intercaladas com outras espécies
florestais. Seu objetivo com esses estudos era usar a fisiologia florestal
e as ciências do solo para favorecer o crescimento de coníferas
utilizadas para fins comerciais.
Após completar seus estudos de pós-graduação,
Dan tornou-se professor assistente na School of Forestry and Environmental
Sciences na Duke University, em North Carolina. Ali passou a lecionar
disciplinas sobre ecologia e solos florestais. Logo publicou seu primeiro
livro de título "Forest Nutrition Management", em
1986.
Em 1987, Dan decidiu por mudar-se para a Colorado State University,
atraído pelos novos desafios acadêmicos e pelas belezas
naturais da região das Montanhas Rochosas. Desde aquela época,
permanece em Colorado, onde é professor na cidade de Fort Collins
(http://www.map.colostate.edu/), lecionando e pesquisando sobre ecologia
e solos florestais, sustentabilidade da capacidade produtiva dos ecossistemas,
uso eficiente dos recursos de produção florestal, ecofisiologia,
nutrição, restauração e gestão de
paisagens e ecossistemas. Sua carreira é riquíssima em
conquistas, quer seja na forma de livros e artigos publicados, palestras
em eventos nacionais e internacionais, premiações e distinções
conquistadas por seus trabalhos e resultados, além do reconhecimento
de seus inúmeros alunos pela qualidade e dedicação
colocadas em seus cursos e orientações.
O encontro e a familiaridade com os eucaliptos surgiu na mesma época
em que se transferiu para o Colorado. Em 1987, teve que realizar uma
viagem profissional para a Ásia e decidiu por uma parada técnica
no Hawaii para visitar alguns campos experimentais do U.S. Forest Service
e da Bioenergy Development Corporation. Esses ensaios florestais no
Hawaii incluíam a combinação de espécies
florestais como o caso do Eucalyptus saligna e da espécie de
leguminosa fixadora de nitrogênio Falcataria moluccana (http://www.hear.org/Pier/pdf/pohreports/falcataria_moluccana.pdf).
O conhecimento que Dan Binkley acumulava sobre plantios florestais
associados a leguminosas foi imediatamente reconhecido pelos gestores
desse projeto de pesquisas no Hawaii. Por isso, Dan e seus estudantes
de pós-graduação foram convidados a participar
do projeto, surgindo seus primeiros estudos com os eucaliptos no Hawaii.
Dois anos mais tarde, um grupo de professores brasileiros estiveram
visitando a Colorado State University, dentre eles o nosso estimado "Amigo
dos Eucaliptos", professor Laércio Couto, da Universidade
Federal de Viçosa. Laércio convidou Dan para visitar
fantásticas plantações de eucaliptos no Brasil.
Nesse tour ao Brasil, Dan encontrou-se pela primeira vez com outro
brilhante pesquisador brasileiro e também grande amigo nosso
e dos eucaliptos, o engenheiro florestal José Luiz Stape. Naquela época,
José Luiz Stape trabalhava como pesquisador florestal para a
empresa Ripasa, no Brasil. De imediato, Dan reconheceu o potencial
acadêmico e de pesquisas do engenheiro Stape, convidando-o para
estudos de pós-graduação na Colorado State University.
Isso acabou acontecendo em 1998 (até 2002), quando Stape já professor
e mestre pela ESALQ/USP, optou por realizar seus estudos de doutoramento
sob a orientação de Dan Binkley em Fort Collins. Na época,
o co-orientador do professor Stape foi o Dr. Mark G. Ryan do U.S. Forest
Service (http://lamar.colostate.edu/~mryan/), dai o surgimento desse
trio fantástico de pesquisas sobre os eucaliptos.
Praticamente, todo o trabalho mais relevante do Dr. Dan Binkley acerca
dos eucaliptos surgiu dessa parceria com o professor Stape e muitos
outros colaboradores brasileiros, pois muitas pesquisas foram instaladas
em conjunto com empresas florestais no Brasil. Em função
da tese de doutoramento do professor Stape em experimentos instalados
na Copener/Brasil, surgiu a idéia de se montar um grande projeto
de pesquisas envolvendo a ESALQ - Escola Superior de Agricultura "Luiz
de Queiroz", o IPEF - Instituto de Pesquisas e Estudos Florestais,
a Colorado State University e diversas empresas brasileiras de base
florestal. Surgia assim o BEPP - Brasil Eucalyptus Produtividade Potencial
- Brazil Eucalyptus Potential Productivity (http://www.ipef.br/bepp).
Esse projeto, com a liderança do professor Stape e o suporte
científico de Dan Binkley, se converteu em um dos grandes sucessos
da pesquisa florestal mundial acerca da influência e disponibilização
dos fatores de produtividade (água, luz, nutrientes, solo, etc.)
nas plantações comerciais de eucaliptos.
Dr. Dan Binkley tem tido também outros tipos de envolvimentos
em pesquisas florestais com sua equipe acadêmica. Seus principais
campos de pesquisa incluem o desenvolvimento florestal de espécies
norte-americanas através seus estudos de ecologia florestal,
solos, nutrição, sustentabilidade no uso dos fatores
de produção florestal, restauração de ecossistemas,
etc. Com os eucaliptos, o foco principal tem sido a produtividade das
plantações e a sustentabilidade da capacidade dos ecossistemas
florestais de forma a garantir a qualidade ambiental futura dos sítios
dessas plantações. Dan menciona que os trabalhos de parceria
entre os pesquisadores brasileiros e os norte-americanos têm
resultado em um melhor entendimento de como os processos ecológicos
determinam as respostas em crescimento dessas plantações,
orientadas à sustentabilidade.
Por quase 30 anos, Dr. Dan Binkley tem trabalhado como professor e
pesquisador universitário. Ele acredita que realiza exatamente
o que gosta de fazer e o que sonhava realizar como profissional, desde
sua infância: entender melhor a Natureza, as florestas e a sustentabilidade
das mesmas de forma a atender as necessidades humanas e ambientais.Também
encanta-se com as descobertas reveladas pela curiosidade e dedicação
de seus orientados acadêmicos. Dan mencionou-me que é definitivamente
recompensador ter como colegas de trabalho e como pares esse enorme
número de brilhantes e entusiasmados cientistas florestais,
quer seja em Fort Collins, ou nas demais universidades e empresas onde
eventualmente tem tido sua vida profissional associada.
Adicionalmente a seus feitos acadêmicos, Dan tem tido passagens
administrativas como Diretor do Programa de Pós-Graduação
em Ecologia da Colorado State University e como Diretor do Colorado
Forest Restauration Institute.
Quando lhe questionei sobre suas conquistas e recompensas profissionais,
Dan respondeu-me de forma rápida e direta: "minha maior
recompensa profissional foi poder desenvolver uma carreira que me permitiu
estudar e pesquisar qualquer tópico que eu sentia a necessidade
de entender e conhecer mais". Em função dessa contínua
curiosidade, determinação e competência, Dan tem
sido freqüente autor de inúmeros trabalhos em revistas
internacionais renomadas (mais de 140 artigos científicos).
Seus trabalhos principais versam sobre qualidade da água, do
solo e dos ecossistemas; biogeoquímica; ecofisiologia; restauração
florestal; gestão de paisagens; ecologia e nutrição
florestal; etc. Dan tem ainda diversos livros publicados, alguns escritos
em parceria com outros renomados pesquisadores norte-americanos. A
lista e referências de alguns desses livros estão relatadas
mais abaixo nessa seção.
Por toda sua contribuição científica e acadêmica,
com altíssimo grau de aplicabilidade em benefício da
sociedade, Dr. Dan Binkley recebeu, em 2008, o grau de Doutor Honoris
causa pela Swedish University of Agricultural Sciences.
Dentre suas atividades extra-acadêmicas, continua sempre viva
a paixão pelas caminhadas ecológicas nas florestas do
mundo, além do enorme gosto que possui pelo trabalho em uma
pequena propriedade florestal no Hawaii. Sempre tem o companheirismo
e a presença de sua esposa nessas atividades de lazer. Dan fala
com muito orgulho de sua esposa Jane, médica do programa de
saúde dos estudantes da Colorado State University e de seus
dois filhos (Will e Paul), ambos concluindo estudos universitários
avançados.
Sobre o futuro, Dan acredita que ainda tem muito a produzir e a escrever.
Há muita coisa a ser publicada ainda, confidencia-me. Há a
necessidade inclusive de se revisar alguns dos livros já publicados,
pois a ciência está por demais dinâmica, revela
ele.
Quando lhe questionei sobre o que de mais valioso agregou com sua carreira,
a veia do professor logo se mostrou. Dan acredita que seu principal
papel foi ter ajudado na educação de talentosos estudantes,
não apenas agregando conhecimentos a eles, mas ajudando a desenvolver
nos mesmos a curiosidade criativa para as ciências florestais.
Com isso, tem sido possível o desenvolvimento das ciências
florestais com melhores práticas silviculturais, mais qualificadas
e com mais respeito ao meio ambiente.
Como ponto final dessa entrevista sobre nosso amigo Dr. Dan Binkley,
ele menciona que algo que definitivamente o impressiona muito no mundo
florestal é a enorme hospitalidade e camaradagem com as quais é sempre
recebido pelas pessoas do setor, em qualquer lugar do mundo. Isso traz
a ele um sentimento de um mundo florestal global coeso e de extremo
respeito e amizade entre seus componentes.
Conheçam mais sobre a carreira profissional do professor Dr.
Dan Binkley navegando em seu website pessoal na internet e lendo algumas
de suas publicações mais relevantes que lhes oferecemos
a seguir com links para serem descarregadas. Dr. Binkley tem uma produção
acadêmica e científica muito maior do que estamos selecionando
para vocês, já que destacamos mais seus trabalhos focados
nos eucaliptos e suas relações ecofisiológicas.
Entretanto, como não poderia deixar de ser, uma grande parte
de seus trabalhos de pesquisa são realizados também com
outras espécies florestais norte-americanas (Populus, Picea,
Pinus, Pseudotsuga, Alnus, etc).
Página pessoal do Dr. Dan Binkley na Universidade Estadual do
Colorado e inter-relações da mesma:
http://lamar.colostate.edu/~binkley/research.htm (Projetos de pesquisa)
http://lamar.colostate.edu/~binkley/ResumNew.pdf (Curriculum vitae resumido)
http://lamar.colostate.edu/~binkley/resumweb.htm (Curriculum vitae resumido)
http://warnercnr.colostate.edu/frws/people/faculty/binkley.html (Descrição
de atividades acadêmicas pela Colorado State University)
http://www.cwi.colostate.edu/CSUWaterFaculty/Default.aspx?WF_ID=179 (Descrição
de atividades acadêmicas pela Colorado State University)
http://lamar.colostate.edu/~binkley/publications (Artigos e publicações)
http://warnercnr.colostate.edu/~dan/papers/DansPictures.htm (Galeria
de fotos de Dan - Paisagens, florestas e vida silvestre)
http://lamar.colostate.edu/~binkley/Brazileucalyptus.htm (The
BEPP - Brazil Eucalyptus Potential Productivity Project)
Seleção
de alguns livros escritos e/ou editados pelo Dr. Dan Binkley:
Tree species effects on soils. Implications for global change. D. Binkley;
O. Menyailo. Proceedings NATO "Advanced Research Workshop on Trees
and Soil Interactions - Implications to Global Climate Change".
Krasnoyarsk, Russia. 358 pp. (2005)
http://www.springerlink.com/content/m588m8/front-matter.pdf (Conteúdo
apenas)
http://books.google.com.br/books?id=XmE9UrSDKegC&printsec=frontcover&dq=
%22dan+binkley%22&hl=pt-BR&ei=h_UpTOi1B8P-8AaFq8jUCA&sa=X&oi=
book_result&ct=result&resnum=1&ved=0CCkQ6AEwAA#v=onepage&q&f=false
Sustaining
aspen in western landscapes: symposium proceedings. W.D. Shepperd;
D. Binkley; D.L. Bartos; T.J. Stohlgren; L.G Eskew. Proceedings
RMRS-P-18.
U.S. Department of Agriculture Forest Service. Rocky Mountain Research
Station. 475 pp. (2001)
http://www.fs.fed.us/rm/pubs/rmrs_p018.html
http://www.fs.fed.us/rm/pubs/rmrs_p018.pdf
Ecology and management of forest soils. R.F. Fisher; D. Binkley; W. L.
Pritchett. John Wiley and Sons. 489 pp. (2000)
http://books.google.com.br/books?id=SAbMIJ_O8dMC&printsec=frontcover&dq=%22
dan+binkley%22&hl=pt-BR&ei=h_UpTOi1B8P-8AaFq8jUCA&sa=X&oi=book_result & ct=result&resnum=3&ved=0CDMQ6AEwAg#v=onepage&q&f=false
Forest
nutrition management. D. Binkley. Wiley-Interscience.
290 pp. (1986)
http://books.google.com.br/books?id=J4NNo8SbS-YC&printsec=frontcover&dq=
%22dan+binkley%22&hl=pt-BR&ei=h_UpTOi1B8P-8AaFq8jUCA&sa=X&oi=book
_result&ct=result&resnum=2&ved=0CC4Q6AEwAQ#v=onepage&q&f=false
Seleção
de alguns artigos, palestras e capítulos
de livros publicados pelo Dr. Dan Binkley:
Graças ao criterioso trabalho do professor Dr. Dan Binkley, organizando
e disponibilizando a maioria de suas publicações em seu
website pessoal especialmente para essa nossa edição da
Eucalyptus Newsletter, temos uma seleção de mais de 60
magníficos artigos para a navegação de vocês
através dessa listagem que preparamos: um enorme patrimônio
cultural para a eucaliptocultura. Divirtam-se e aprendam com o Dr. Dan
Binkley e seus colegas de pesquisa, aos quais dedicamos nosso agradecimento
pela forma como possibilitam a divulgação de seus conhecimentos
através da web.
Environmental determinants of productivity in Eucalyptus plantations. D. Binkley; J.L. Stape; M. Ryan. Apresentação em PowerPoint:
38 slides. Acesso em 28.06.2010:
http://www.dsr.inpe.br/dsr/vianei/cc_uape/Binkley.pdf
Brasil Eucalyptus Produtividade Potencial (BEPP). IPEF - Instituto de
Pesquisas e Estudos Florestais. Acesso em 28.06.2010:
http://www.ipef.br/bepp/ (Acerca da participação
do Dr. Dan Binkley nesse projeto)
Dan Binkley fala sobre o futuro das pesquisas florestais. Entrevista.
IPEF Notícias nº 201. Janeiro/Fevereiro. p. 05. (2010)
http://www.ipef.br/publicacoes/ipefnoticias/ipefnoticias201.pdf
Does reverse growth dominance develop in old plantations of Eucalyptus
saligna? B.T. Doi; D. Binkley; J. L. Stape. Forest Ecology and Management
259: 1815–1818. (2010)
http://warnercnr.colostate.edu/~dan/papers/FEM_2010_DoiDominance.pdf
Applying ecological insights to increase productivity in tropical
plantations.
D. Binkley; J.P. Laclau; J.L. Stape; M.G. Ryan. Forest Ecology and Management
259: 1681-1683. (2010)
http://www.fs.fed.us/rm/pubs_other/rmrs_2010_binkley_d001.pdf
Explaining
growth of individual trees: light interception and efficiency of
light use by Eucalyptus at four sites in Brazil. D. Binkley; J.L.
Stape; W.L. Bauerle; M.G. Ryan. Forest Ecology and Management 259:
1704-1713. (2010)
http://www.fs.fed.us/rm/pubs_other/rmrs_2010_binkley_d002.pdf
http://warnercnr.colostate.edu/~dan/papers/FEM_2010_BEPPIndivTree.pdf
http://www.ipef.br/eventos/2009/graduatecourse/9-FEM_2009_BEPPindividualTree.pdf
Factors controlling Eucalyptus productivity: how water availability
and stand structure alter production and carbon allocation. M.G. Ryan; J.L.
Stape; D. Binkley; S. Fonseca; R.A. Loos; E.N. Takahashi; C.R. Silva;
S.R. Silva; R.E. Hakamada; J.M. Ferreira; A.M.N. Lima; J.L. Gava; F.P.
Leite; H.B. Andrade; J.M. Alves; G.G.C. Silva. Forest Ecology and Management
259: 1695-1703. (2010)
http://www.fs.fed.us/rm/pubs_other/rmrs_2010_ryan_m001.pdf
http://ddr.nal.usda.gov/dspace/bitstream/10113/40676/1/IND44345756.pdf
http://warnercnr.colostate.edu/~dan/papers/FEM_2010_BEPPCbudget.pdf
http://eco.confex.com/eco/2009/techprogram/P18990.HTM (Parcial)
The Brazil Eucalyptus Potential Productivity Project: influence
of water, nutrients and stand uniformity on wood production. J.L. Stape; D. Binkley;
M.G. Ryan; S. Fonseca; R.A. Loos; E.N. Takahashi; C.R. Silva; S.R. Silva;
R.E. Hakamada; J.M.A. Ferreira; A.M.N Lima; J.L. Gava; F.P. Leite; H.B.
Andrade; J.M. Alves; G.C. Silva; M.R. Azevedo. Forest Ecology and Management
259: 1684-1694. (2010)
http://www.fs.fed.us/rm/pubs_other/rmrs_2010_stape_j001.pdf
http://warnercnr.colostate.edu/~dan/papers/FEM_2010_BEPPMensuration.pdf
Understanding
the role resource use efficiency in determining the growth of trees
and forests. D. Binkley. In: XII World Forestry Congress. Forests
in Development: A vital balance. Argentina. 07 pp. (2009)
http://warnercnr.colostate.edu/~dan/papers/WorldForestryCongressEfficiency.pdf
Production and carbon allocation in a clonal Eucalyptus plantation
with water and nutrient manipulations. J.L. Stape; D. Binkley; M.G. Ryan.
Forest Ecology and Management 255: 920-930. (2008)
http://www.fs.fed.us/rm/pubs_other/rmrs_2008_stape_j001.pdf
http://warnercnr.colostate.edu/~dan/papers/FEM_2008_StapeCopener.pdf
Competition among Eucalyptus trees depends on genetic variation
and resource supply. S. Boyden; D. Binkley; J.L. Stape. Ecology 89: 2860-2867. (2008)
http://warnercnr.colostate.edu/~dan/papers/Ecology2008SuzieClone.pdf
http://www.esajournals.org/doi/abs/10.1890/07-1733.1?journalCode=ecol
Why
don't our stands grow even faster? Control of production and carbon
cycling in eucalypt plantations. M.G. Ryan; D. Binkley; J.L. Stape.
Southern Forests 70(2): 99-104. (2008)
http://www.fs.fed.us/rm/pubs_other/rmrs_2008_ryan_m003.pdf
http://warnercnr.colostate.edu/~dan/papers/SouthernForests2008BEPP.pdf
Control
of production and carbon allocation in Eucalyptus. M. Ryan; D.
Binkley; J.L. Stape. IUFRO Durban "Eucalypts and diversity:balancing
productivity and sustainability" Conference. Apresentação
em PowerPoint: 24 slides. (2007)
http://www.iufrodurban.org.za/Presentations/Monday/MichaelRyanIUFRO2007Durban.pdf
Tree-girdling to separate root and heterotrophic respiration in two
Eucalyptus stands in Brazil. D. Binkley; J. L. Stape; E. N. Takahashi;
M. G. Ryan.
Oecologia 148: 447–454. (2006)
http://warnercnr.colostate.edu/~dan/papers/Oecologia_2006_Girdle.pdf
A twin-plot approach to determine nutrient limitation and potential
productivity in Eucalyptus plantations at landscape scales
in Brazil. J. L. Stape;
D. Binkley; W. S. Jacob; E. N. Takahashi. Forest Ecology and Management
223: 358–362. (2006)
http://warnercnr.colostate.edu/~dan/papers/FEM_2006_TwinPlot.pdf
Soils in ecology and ecology in soils. D. Binkley. In: History of
Soil Science. Chapter 10 (B. Warkentin, ed.). 21 pp. (2006)
http://warnercnr.colostate.edu/~dan/papers/SoilEcology.pdf
Taxas de fotossíntese em clones de Eucalyptus de
alta produtividade primária líquida. A.H.C. Marrichi. ESALQ/USP. Relatório
de Estágio. Orientação: J.L. Stape; M.G. Ryan;
D. Binkley. 36 pp. (2005)
http://www.gfmo.esalq.usp.br/residencia/Ana_Heloisa_BEPP.pdf
How nitrogen-fixing trees change soil carbon. D. Binkley.
In: Tree species effects on soils: Implications for global change. Chapter
8 (D. Binkley,
O. Menyailo, eds.). NATO Science Series, Springer, Dordrecht. 10
pp. (2005)
http://warnercnr.colostate.edu/~dan/papers/NATOchapter8Binkley.pdf
Gaining insights on the effects of tree species on soils. D. Binkley;O.
Menyailo. In: Tree species effects on soils: Implications for global
change. Chapter 1. (D. Binkley, O. Menyailo, eds.). NATO Science
Series, Springer, Dordrecht. 16 pp. (2005)
http://warnercnr.colostate.edu/~dan/papers/NATOchapter1BinkleyMenyailo.pdf
Competition and facilitation between Eucalyptus and nitrogen-fixing Falcataria in
relation to soil fertility. S. Boyden; D. Binkley;
R. Senock. Ecology
86: 992-1001. (2005)
http://warnercnr.colostate.edu/~dan/papers/Ecology_Boyden_86_2005.pdf
The
response of belowground carbon allocation in forests to global change. C.P. Giardina; M. Coleman; D. Binkley; J. Hancock; J.S. King;
E. Lilleskov;
W.M. Loya; K.S. Pregitzer; M.G. Ryan; C. Trettin. In: D. Binkley;
O. Menyailo. Tree species effects on soils: Implications for global
change.
Kluwer Academic Publishers. 119-154. Chapter 7. 40 pp. (2005)
http://www.srs.fs.usda.gov/pubs/ja/uncaptured/ja_gardina001.pdf
http://nrs.fs.fed.us/pubs/jrnl/2005/nc_2005_giardina_001.pdf
Sustainable management of Eucalyptus plantations in
a changing world.
D. Binkley; J.L. Stape. p. 11-17. In: Eucalyptus in a Changing World.
N. Borralho et al. (editors). Proceedings of IUFRO Conference, Aveiro.
07 pp. (2004)
http://warnercnr.colostate.edu/~dan/papers/PortugalSustain.pdf
Water use, water limitation, and water use efficiency in a Eucalyptus plantation. J.L. Stape; D. Binkley; M.G. Ryan; A.N. Gomes. Bosque
25:35-41. (2004)
http://warnercnr.colostate.edu/~dan/papers/Bosque_2004.pdf
http://www.scielo.cl/pdf/bosque/v25n2/Art04.pdf
http://mingaonline.uach.cl/pdf/bosque/v25n2/art04.pdf
Fertilization
decreases belowground carbon cycling in a humid tropical forest. G.P. Giardina; D. Binkley; M.G. Ryan; J.H. Fownes. Oecologia
139: 545-550. (2004)
http://warnercnr.colostate.edu/~dan/papers/Oecologia_139_2004Giardina.pdf
Soil functional responses to excess nitrogen inputs at global scale.
M. Adams; P. Ineson; D. Binkley; G. Cadisch; N. Tokuchi; M.Scholes;
K. Hicks. Royal Swedish Academy of Sciences. (2004)
http://www.bioone.org/doi/abs/10.1579/0044-7447-33.8.530?prevSearch=%255Bfulltext
%253A%2BSoil%2BFunctional%2BResponses%2Bto%2BExcess%2BNitrogen%2BInputs
%2Bat%2BGlobal%2BScale.%255D%2BAND%2B%255Bpublisher%253A%
2Bbioone%255D&searchHistoryKey (Resumo
e referências apenas)
An
experimental test of the causes of forest growth decline with stand
age. M.G. Ryan; D. Binkley;
J.H. Fownes; C. Giardina; R.S.
Senock.
Ecological Monograph 74(3): 393-414. (2004)
http://nrs.fs.fed.us/pubs/jrnl/2004/rm_2004_ryan_001.pdf
http://warnercnr.colostate.edu/~dan/papers/EcologicalMonographs_2004_HawaiiDecline.pdf
Eucalyptus production and the supply,
use and efficiency of use of water, light and nitrogen across a geographic
gradient in Brazil.
J.L. Stape;
D. Binkley; M.G. Ryan. Forest Ecology and Management 193(1/2): 17-31.
(2004)
http://www.fs.fed.us/rm/pubs_other/rmrs_2004_stape002.pdf
http://warnercnr.colostate.edu/~dan/papers/FEM_193_Gradient.pdf
http://warnercnr.colostate.edu/~dan/papers/FEM_Stape_1b.pdf
Testing
the utility of the 3-PG model for growth of Eucalyptus grandis
x urophylla with natural and manipulated supplies of
water and nutrients.
J.L. Stape; M.G. Ryan; D. Binkley. Forest Ecology and Management
193: 219-234. (2004)
http://www.fs.fed.us/rm/pubs_other/rmrs_2004_stape001.pdf
http://warnercnr.colostate.edu/~dan/papers/FEM_193_3PG.pdf
Testing the 3-PG process-based model to simulate Eucalyptus growth
with an objective approach to the soil fertility rating parameter.
J.L. Stape;
M.G. Ryan; D. Binkley. Forest Ecology and Management. 18 pp. (2004)
http://warnercnr.colostate.edu/~dan/papers/FEM_Stape_2a.pdf
Thinking about efficiency of resource use in forests. D. Binkley;
J.L. Stape; M.G. Ryan. Forest Ecology and Management 193: 05-17.
(2004)
http://www.fs.fed.us/rm/pubs_other/rmrs_2004_binkley_d001.pdf
http://warnercnr.colostate.edu/~dan/papers/FEM_193_Efficiency.pdf
http://warnercnr.colostate.edu/~dan/papers/ThinkEfficiency2.pdf
First rotation changes in soil carbon and nitrogen in a Eucalyptus plantation
in Hawaii. D. Binkley; J. Kaye; M. Barry; M.G. Ryan. Soil
Science Society
of America Journal 68: 1713-1719. (2004)
http://warnercnr.colostate.edu/~dan/papers/SSSAJ_2004_PepSoil.pdf
http://soil.scijournals.org/cgi/content/full/68/5/1713
Primary production and carbon allocation in relation to nutrient
supply in a tropical experimental forest. C.P. Giardina; M.G. Ryan;
D. Binkley;
J.H. Fownes. Global Change Biology 9: 1438-1450. (2003)
http://nrs.fs.fed.us/pubs/jrnl/2003/nc_2003_giardina_001.pdf
http://warnercnr.colostate.edu/~dan/papers/GlobalChangeBiology_9_2003.pdf
Detecting change in forest floor carbon. R.D. Yanai; S.V. Stehman;
M.A. Arthur; C.E. Prescott; A.J. Friedland; T.G. Siccama; D. Binkley.
Soil
Science Society of America Journal 67:1583-1593. (2003)
http://warnercnr.colostate.edu/~dan/papers/SSSAJ_2003.pdf
Twenty years of stand development in pure and mixed stands of Eucalyptus
saligna and nitrogen-fixing Falcataria mollucana. D. Binkley; R.
Senock; S. Bird; T.G. Cole. Forest Ecology and Management 182: 93-102.
(2003)
http://warnercnr.colostate.edu/~dan/papers/FEM_182_2003Chin.pdf
Greater soil carbon sequestration under nitrogen-fixing trees compared
with Eucalyptus species. S.C. Resh; D. Binkley; J.A. Parrotta. Ecosystems
5: 217- 231. (2002)
http://www.fs.fed.us/global/iitf/pubs/ja_iitf_2002_resh001.pdf
http://forest.mtu.edu/faculty/chimner/resh2002ecosystems.pdf
http://warnercnr.colostate.edu/~dan/papers/Ecoscience_5_2002Resh.pdf
Non-labile soil 15-Nitrogen retention beneath three tree species
in a tropical plantation. J.P. Kaye; D. Binkley; X. Zou; J.A. Parrotta.
Soil
Science Society of American Journal 66: 612-619. (2002)
http://www.fs.fed.us/global/iitf/pubs/ja_iitf_2002_kaye001.pdf
Age-related decline in forest ecosystem growth: an individual-tree,
stand-structure hypothesis. D. Binkley; M.G. Ryan; J.L. Stape; H.
Barnard; J. Fownes.
Ecosystem 5: 58-67. (2002)
http://warnercnr.colostate.edu/~dan/papers/Ecosystems_5_2002.pdf
Nutritional interactions in mixed species forests. A. Rothe; D. Binkley.
Canadian Journal of Forest Research 31:1855-1870. (2001)
http://warnercnr.colostate.edu/~dan/papers/rothe.pdf
Tree species effects and soil textural controls on carbon and
nitrogen mineralization rates. C. Giardina; M. Ryan; R. Hubbard; D. Binkley.
Soil Science Society of America Journal 65: 1272-1279. (2001)
http://warnercnr.colostate.edu/~dan/papers/SSSAJ_65_2001.pdf
Soil phosphorus pools and supply under the influence of Eucalyptus
saligna and nitrogen-fixing Albizia falcataria. D. Binkley; C. Giardina;
M. Bashkin.
Forest and Ecology Management 128: 241-247. (2000)
http://warnercnr.colostate.edu/~dan/papers/FEM_128_2000.pdf
Water quality impacts of forest fertilization with nitrogen and phosphorus.
D. Binkley; H. Burnham; H.L. Allen. Forest Ecology and Management
121: 191-213. (1999)
http://warnercnr.colostate.edu/~dan/papers/FEM_121_1999.pdf
Rapid changes in soils following Eucalyptus afforestation
in Hawaii. D. Binkley; S. Resh. Soil Science Society of America Journal 63:
222-225. (1999)
http://warnercnr.colostate.edu/~dan/papers/SSSAJ_63_1999.pdf
Net primary production and nutrient cycling in replicated stands
of Eucalyptus saligna and Albizia falcataria. D. Binkley; M. Ryan.
Forest
Ecology and
Management 112: 79-85. (1998)
http://warnercnr.colostate.edu/~dan/papers/FEM_112_1998.pdf
Effect of Eucalyptus saligna and Albizia falcataria on
soil processes and nitrogen supply in Hawaii. D.C. Garcia-Montiel; D. Binkley. Oecologia
113: 547-556. (1998)
http://warnercnr.colostate.edu/~dan/papers/Oecologia_113_1998.pdf
Nitrogen
fixation and the mass balance of nitrogen in ecosystems. J. Pastor; D. Binkley. Biogeochemistry 43: 63-78. (1998)
http://warnercnr.colostate.edu/~dan/papers/Biogeochemistry_43_1998.pdf
Why trees affect soils in temperate and tropical forests: the
warp and woof of tree/soil interactions. D. Binkley; C. Giardina. Biogeochemistry
42: 89-106. (1998)
http://warnercnr.colostate.edu/~dan/papers/Biogeochemistry_42_1998.pdf
Changes in soil carbon following afforestation in Hawaii. M.A. Bashkin;
D. Binkley. Ecology 79: 828-833. (1998)
http://warnercnr.colostate.edu/~dan/papers/Ecology_79_1998.pdf
Age-related decline in forest productivity: pattern and process.
M.G. Ryan; D. Binkley; J.H. Fownes. Advances in Ecological Research
27:
213-262. (1997)
http://warnercnr.colostate.edu/~dan/papers/
AdvancesEcologicalResearch_27_1997.pdf
Nitrogen fixation in tropical forest plantations. D. Binkley; C.
Giardina. In: Management of soil, water, and nutrients in tropical
plantation
forests. Chapter 9. (E.K.S. Nambiar and A. Brown, eds). ACIAR Monograph
43. p.
297-337. (1997)
http://warnercnr.colostate.edu/~dan/papers/
ManagementTropicalPlantations_9_1997.pdf
Stand development and productivity. D. Binkley; A.M. O’Connell;
K.V. Sankaran. In: Management of soil, water, and nutrients in tropical
plantation forests. Chapter 12. (E.K.S. Nambiar and A. Brown, eds).
ACIAR Monograph 43. p. 419-442. (1997)
http://warnercnr.colostate.edu/~dan/papers/ManagementTropicalPlantations_12_1997.pdf
Bioassays of the influence of Eucalyptus saligna and Albizia
falcataria on soil nutrient supply and limitation. D. Binkley. Forest Ecology
and Management 91: 229-234. (1997)
http://warnercnr.colostate.edu/~dan/papers/FEM_091_1997.pdf
Factors influencing decline in soil pH in Hawaiian Eucalyptus and Albizia
plantations. C. Rhoades; D. Binkley. Forest Ecology and Management
80: 47-56. (1996)
http://warnercnr.colostate.edu/~dan/papers/FEM_080_1996.pdf
Influence of adjacent stand on spatial patterns of carbon and nitrogen
in Eucalyptus and Albizia plantations. B. Ewers; D. Binkley; M. Bashkin.
Canadian Journal of Forest Research 26:1501-1503. (1996)
http://warnercnr.colostate.edu/~dan/papers/CJFR_26_1996.pdf
The influence of tree species on forest soils - processes and patterns. D.
Binkley. In: Proceedings of the Trees and Soil Workshop (D.J. Mead
and I.S. Cornforth, eds.). Agronomy Society of New Zealand Special
Publication number 10. 33 pp. (1995)
http://warnercnr.colostate.edu/~dan/papers/TreeSoilWorkshop_1995.pdf
Nitrogen fertilization practices in forestry. D. Binkley; R. Carter;
H.L. Allen. In: Nitrogen Fertilization and the Environment. Chapter
11. (P. Bacon, ed.) Marcel Dekker. p. 421-441. (1995)
http://warnercnr.colostate.edu/~dan/papers/NitrogenFertilization_11_1995.pdf
Ecosystems. An ecology primer. D. Binkley. In: Ecosystem Management:
Beyond the Rhetoric, Symposium Proceedings. Colorado State University.
07 pp. (1995)
http://warnercnr.colostate.edu/~dan/papers/EcosytemsPrimer_1995.pdf
Intercropping Eucalyptus with
beans in Minas Gerais, Brazil. L. Couto;
J.M. Gomes; D. Binkley; D. Betters; C.A.M. Passos. International
Tree Crops Journal 8: 83-93. (1995)
http://warnercnr.colostate.edu/~dan/papers/InternationalTreeCropsJournal_8_1995.pdf
Intercropping eucalypts with maize in Minas Gerais, Brazil. L. Couto;
D. Binkley; D. Betters; C.V.D. Mopniz. Agroforestry Systems 26: 147-156.
(1994)
http://warnercnr.colostate.edu/~dan/papers/AgroforestrySystems_26_1994.pdf
Impacts of air pollution on forests: a summary of current situations. D. Binkley; Y. Son; Z.S. Kim. Journal of the Korean Forestry Society
83: 229-238. (1994)
http://warnercnr.colostate.edu/~dan/papers/
JournalKoreanForestrySociety_83_1994.pdf
A
synopsis of the impacts of forest practices on water quality in North
America. D. Binkley; T. Brown. Water Resources Bulletin 29:
729-740.
(1993)
http://warnercnr.colostate.edu/~dan/papers/
WaterResourcesBulletin_29_5_1993.pdf
Production and nutrient cycling in mixed plantations of Eucalyptus and Albizia in Hawaii. D. Binkley; K.A. Dunkin; D. DeBell; M.G.
Ryan. Forest
Science 38: 393-408. (1992)
http://warnercnr.colostate.edu/~dan/papers/ForestScience_38_1992.pdf
Evaluating progress towards closed forest models based on fluxes
of carbon, water and nutrients. J.J. Landsberg; M.R. Kaufmann;
D. Binkley;
J. Isebrands;
P. Jarvis. Tree Physiology 9: 01-15. (1991)
http://warnercnr.colostate.edu/~dan/papers/TreePhysiology_09_1991.pdf
Connecting soils with forest productivity. D. Binkley. In: Management
and Productivity of Western Montane Forest Soils. USDA General
Technical Report INT-280. 04 pp. (1991)
http://warnercnr.colostate.edu/~dan/papers/WesternMontane_1990.pdf
Carbon fixation in trees as a micro optimization process: an
example of combining ecology and economics. J. Hof; D. Rideout;
D. Binkley.
Ecological Economics 2(3): 243-256. (1990)
http://www.sciencedirect.com/science/article/B6VDY-45DHYBD-
12/2/0633a98b7ea5fdd4e600263f732a50d9
Forest soils and acid rain an overview and synthesis.
D. Binkley. Conference Proceedings. U.S. Department of Energy Colloquium.
p.
222 236. (1987)
http://warnercnr.colostate.edu/~dan/papers/Forestatmosphereworkshop_1985.pdf
Does forest removal increase rates of decomposition and nutrient
release? D. Binkley. Forest Ecology and Management 8: 229 233.
(1984)
http://warnercnr.colostate.edu/~dan/papers/FEM_8_1984.pdf
Tenho uma enorme admiração pela competência e realizações
desse grande amigo dos eucaliptos e das florestas. Sua competência
e dedicação à causa e à ciência florestal
são inquestionáveis. Dentre outros tantos atributos, professor
Binkley é uma pessoa vibrante e entusiasmada, excelente palestrante
e pesquisador, além de ser uma pessoa amável, amigável,
cooperativa e extremente simpática. Por todas essas razões
senti-me honrado e privilegiado em lhes contar um pouco sobre a vida
profissional desse grande "Amigo
dos Eucalyptus" e em compartilhar
alguns de seus trabalhos técnicos publicados ao longo
de sua extensa carreira profissional.
Meu estimado professor Dr. Dan Binkley, muito obrigado por suas
realizações
privilegiando os eucaliptos e pelo muito que tem realizado e continuará realizando
pela ciência florestal mundial, incluindo também,
e muito, o setor florestal brasileiro.


Um
Encontro com a Inovação Setorial
Essa
seção tem o objetivo de informá-los
sobre as recentes tendências tecnológicas e que mudarão
nosso setor de base florestal no médio a longo prazo. Entretanto,
não nos limitaremos apenas a lhes mostrar tecnologias disruptivas
ou grandes saltos tecnológicos, mas também pequenas inovações
do dia-a-dia de nossas empresas que possam modificar para melhor a eficiência
e a competitividade de nosso setor. Por isso, essa seção
lhes traz artigos, teses, websites, entrevistas, cursos e eventos, tudo
o que considerarmos interessante sob essas óticas de avanços
relevantes em nossas empresas e negócios tendo como base os eucaliptos.
Na presente edição, referenciaremos alguns artigos e eventos
interessantes a vocês, que precisam ser lidos com atenção
por aqueles que desejam dar uma espiadela no futuro de nosso setor, tendo
por base as alterações tecnológicas que estão
em desenvolvimento ou em concepção.
Leiam e conheçam o que pensam
ou relatam algumas fontes renomadas do conhecimento:
Plano Estratégico IPEF 2010-2020 - Instituto de Pesquisas e Estudos
Florestais. (Brasil)
Em maio de 2009, o IPEF realizou um workshop interno para discussão
de diferentes temas da área florestal com o objetivo de colher
subsídios para a elaboração de um Plano de Pesquisa
e Desenvolvimento para o decênio 2010-2020 (Plano IPEF 2020). O
público-alvo foi composto por representantes das empresas associadas
das áreas de pesquisa, direção, operacional e de
planejamento. Por indicação dos coordenadores dos temas
discutidos, foram convidados professores e pesquisadores de diferentes
instituições nacionais, formadores de opinião e
renomados pesquisadores. A meta foi discutir o estado-da-arte e as tendências
tecnológicas em diversos segmentos florestais. Foram priorizadas
as áreas que, na atualidade, são os focos principais do
IPEF. No evento, foram feitas apresentações sobre cada
um desses temas e as mesmas foram de forma muito participativa liberadas
pelo IPEF para domínio público. Após essa etapa,
coordenadores e dirigentes do IPEF dialogaram e priorizaram ações
estratégicas, envolvendo também a inteligência externa,
representada por grandes pensadores e executivos do setor florestal.
Finalmente, trabalhou-se a consolidação do plano estratégico
final, que também pode ser obtido na web e está com o endereço
para downloading mostrado logo a seguir.
http://www.ipef.br/apresentacao/ipef2020 (Apresentações
temáticas sobre estado-da-arte tecnológico florestal, tendências
e oportunidades)
http://www.ipef.br/apresentacao/ipef2020/plano_estrategico.pdf (Plano
Estratégico IPEF 2020 para a década 2010-2020)
Rotas Tecnológicas pela Agenda 2020 Technology Alliance - Setor
de Produtos de Base Florestal. (USA)
Em nossa publicação digital Eucalyptus Newsletter de número
24, trazida a público em dezembro de 2009, (http://www.eucalyptus.com.br/newspt_dez09.html#tres),
mostramos a vocês as tendências tecnológicas mais
importantes e esperadas pelo setor de produtos de base florestal para
os próximos anos. Já agora mais recentemente, em abril
de 2010, nosso estimado amigo Ron Brown, através da Agenda 2020
Technology Alliance norte-americana, editou pela segunda vez uma publicação
importante sobre as rotas tecnológicos ("Technological Roadmaps")
a serem trilhadas e direcionadas pelo setor de produtos florestais, entre
os quais celulose e papel. Participaram da elaboração desse
valioso documento inúmeros técnicos do setor de diversos
países, inclusive do Brasil. A maioria colaborou com sua visão
de futuro e expectativas de tendências tecnológicas ao setor.
O objetivo desse "roadmap" é estabelecer campos prioritários
de pesquisas para novos saltos tecnológicos na fabricação
de produtos de base florestal e celulose/papel. A meta é uma produção
mais sustentável e ecoeficiente. A expectativa é de que
esses desenvolvimentos ocorram nos próximos 10 anos a partir dessa
publicação de 2010. Conheçam a publicação
em:
Forest products industry technology roadmap. G.R. Brown. Agenda 2020
Technology Alliance. 108 pp. (2010)
http://www.agenda2020.org/PDF/ForestProductsIndustryTechRM-043010.pdf

Euca-Links
Nessa seção, estamos colocando, como
sempre, Euca-Links com algumas organizações, entidades
e seus websites relevantes e que estão disponíveis
na "world wide web". Basta vocês clicarem sobre os
endereços de URLs referenciados para abrirem os links e conhecerem
o que selecionamos especialmente para vocês.
Livro e Artigos sobre Secagem do Papel de autoria do Engenheiro Alfredo
Rendina. (Argentina)
Nosso estimado e competente amigo da Argentina, engenheiro mecânico
Alfredo Rendina, escreveu e lançou recentemente um excelente livro
e diversos artigos técnicos sobre a secagem do papel, uso
eficiente do vapor, efeitos da secagem nas propriedades do papel,
etc. Recomendamos que naveguem no website demonstrativo do livro
e em alguns dos artigos do engenheiro Rendina, a quem cumprimentamos
por seu trabalho e conhecimentos.
•
Livro: Secado en la Indústria del Papel. A. Rendina. 181 pp.
(2008)
http://pixelcodex.com/SecadoEnLaIndustriaDelPapel/index.html
http://pixelcodex.com/SecadoEnLaIndustriaDelPapel/images/Indice.pdf (Resumo/Índice do conteúdo do livro)
http://pixelcodex.com/SecadoEnLaIndustriaDelPapel/bio.html (Biografia
do autor)
•
Vacío en las máquinas de papel. A. Rendina. 15 pp.
Acesso em 26.06.2010:
http://pixelcodex.com/SecadoEnLaIndustriaDelPapel/images/VacioMaquinasDePapel.pdf
•
Recuperación de calor en capotas de máquinas de papel.
A. Rendina. 18 pp. Acesso em 26.06.2010:
http://pixelcodex.com/SecadoEnLaIndustriaDelPapel/images/
RecuperacionCalorEnCapotasDeMaquinasDePapel.pdf
• Problemas sobre secado del papel. A. Rendina. 07 pp. (2009)
http://www.celso-foelkel.com.br/artigos/outros/
Arquivo%2002_Problemas%20sobre%20secado%20del%20papel.pdf
• Problemas sobre secado del papel con aire caliente. A. Rendina. 07
pp. (2009)
http://www.celso-foelkel.com.br/artigos/outros/Arquivo%2003_
Problemas%20sobre%20secado%20del%20papel%20con%20aire%20calient.pdf
• Capacidad de secado del papel en baterias de secadores. A. Rendina.
11 pp. (2009)
http://www.celso-foelkel.com.br/artigos/outros/Arquivo%2004_Capacidad
%20de%20secado%20del%20papel%20en%20baterias%20de%20seca.pdf
•
Contracción del papel durante el secado. A. Rendina. 11 pp.
(2009)
http://www.celso-foelkel.com.br/artigos/outros/Arquivo%
2016_CONTRACCION%20DEL%20PAPEL.pdf
Canal
(Vídeo-Biblioteca) de Eucalyptologics
no YouTube. (Espanha)
Nosso estimado amigo eucalíptico Gustavo Iglesias Trabado
nos traz mais uma novidade de seu Eucalyptologics: uma biblioteca
de vídeos acerca dos eucaliptos, onde é possível
se assistir e obter informações sobre diversos temas
acerca dessas maravilhosas árvores. O canal mantém
uma parceria com o portal brasileiro Painel Florestal
(http://www.painelflorestal.com.br), sendo que o Gus coloca euca-links
com diversos vídeos recomendados e
também oferecidos pelo Painel Florestal, um dos melhores portais
florestais sobre os eucaliptos.
http://www.youtube.com/user/Eucalyptologics
Instituto de Pesquisas Jardim Botânico do Rio de Janeiro. (Brasil)
O Jardim Botânico do Rio de Janeiro revela-se não apenas
como uma das mais antigas e conceituadas instituições
botânicas do Brasil, mas também como um patrimônio
da nação brasileira. Seus feitos e conquistas são
enormes desde sua fundação pelo monarca português
Don João VI, em 1808. Dentre seus destaques científicos
podemos referenciar: coleção de espécies da
flora brasileira, xiloteca, herbário, fototeca, carpoteca,
educação superior através da Escola Nacional
de Botânica Tropical, pesquisas científicas, revista
Rodriguésia, biblioteca de obras raras, etc. Recentemente,
o Instituto de Pesquisas do Jardim Botânico do Rio de Janeiro
lançou um serviço virtual gratuito para a sociedade
mundial - uma coleção de espécies da flora brasileira,
que pode ser acessada e visitada através da web. Conheçam
essa maravilha que apresenta um total de 40.986 espécies da
flora brasileira, sendo 3.608 de Fungos, 3.496 de Algas, 1.521 de
Briófitas, 1.176 de Pteridófitas, 23 de Gimnospermas
e 31.162 de Angiospermas.
http://www.jbrj.gov.br/historic/index.htm (História do Jardim
Botânico do Rio de Janeiro)
http://ebendinger.jbrj.gov.br/mapa.htm (Passeio virtual)
http://rodriguesia.jbrj.gov.br/ (Revista Rodriguésia)
http://www.jbrj.gov.br/publica/publicae.htm (Publicações)
http://floradobrasil.jbrj.gov.br/2010/ (Lista de Espécies
da Flora Brasileira)
O
Mundo Botânico do Professor
Wayne P. Armstrong. (USA)
Professor Wayne P. Armstrong nos brinda com um dos melhores arboretos
virtuais disponibilizados na web, com riquíssima qualidade
nas informações, aulas didáticas, galerias de
fotos, etc.: isso é o mínimo que se pode dizer da sua
fantástica webpage no Palomar College, Califórnia,
USA. Parabéns professor por seu magnífico trabalho
virtual.
http://waynesword.palomar.edu/armstron.htm (Algumas
informações
sobre Professor Wayne P. Armstrong)
http://waynesword.palomar.edu/index.htm (Página de abertura)
http://waynesword.palomar.edu/pcarbor1.htm (Apresentação
do Arboreto do Professor Wayne)
http://waynesword.palomar.edu/arbimg1.htm (Arboreto online)
http://waynesword.palomar.edu/arbimg6.htm (Árvores de folhosas,
incluindo belas fotos de eucaliptos)
http://waynesword.palomar.edu/arbimg6b.htm (Árvores de folhosas
2)
http://waynesword.palomar.edu/arbimg6c.htm (Árvores de folhosas
3)
http://waynesword.palomar.edu/plsept99.htm (Árvores e madeiras
de folhosas, inclusive de eucaliptos)
http://waynesword.palomar.edu/bot115.htm (Aulas online de Botânica)
http://waynesword.palomar.edu/bio100.htm (Aulas online de Biologia)
http://www.palomar.edu/ (Palomar College/USA)
http://www.palomar.edu/arboretum/ (Arboreto do Palomar College)

Referências
sobre Eventos e Cursos
Essa
seção tem como meta principal apresentar a vocês todos
a possibilidade de se navegar em eventos que já aconteceram em passado
recente (ou não tão recente), e para os quais os organizadores
disponibilizaram o material do evento para abertura, leitura e downloading
em seus websites. Trata-se de uma maneira bastante amigável e com
alta responsabilidade social e científica dessas entidades, para as
quais direcionamos os nossos sinceros agradecimentos. Gostaria de enfatizar
a importância de se visitar o material desses eventos. A maioria deles
possui excepcionais palestras em PowerPoint, ricas em dados, fotos, imagens
e referências para que você possa aprender mais sobre os temas
abordados. Outras, disponibilizam todo o livro de artigos técnicos,
verdadeiras fontes de conhecimento para nossos leitores. Estamos também
destacando nessa seção a crescente disponibilidade de materiais
acadêmicos colocados de forma pública por inúmeros professores
universitários, que oferecem suas aulas e materiais didáticos
para uso pelas partes interessadas da Sociedade através da internet.
Madeira 2010 - 5º Congresso Internacional de Desenvolvimento Econômico
Sustentável da Indústria de Base Florestal e Geração
de Energia. (em Português)
Excelente evento sobre temas da indústria de base florestal, focado
tanto nos aspectos florestais, como de uso sustentável industrial e
energético da madeira de florestas plantadas. O evento Madeira é organizado
pelo Instituto BESC de Humanidades e Economia, tendo ocorrido em junho de 2010
na cidade de São Paulo, SP. Nesta sua quinta edição, o
MADEIRA 2010 se consolida como um dos mais importantes eventos para o setor
florestal do Brasil, abordando temas de alto interesse nacional e contribuindo
para ampliar a capacidade de acumulação de reservas internacionais
e a competitividade da economia brasileira no mercado externo. Agradecemos
nossa estimada amiga Jussara Ribeiro por seu entusiasmo e dedicação
na coordenação e organização geral do evento e
ao Dr. José Otávio Brito pela sua competência na elaboração,
junto aos demais membros do Conselho Empresarial e Científico do Madeira
2010, da excelente programação técnica do congresso.
http://www.madeira2010.com.br/ (Website do evento Madeira 2010 com as palestras
e a revista especial do evento para downloading)
http://www.madeira2010.com.br/noticias/5-edicao-do-congresso-madeira-2010-premia-melhores-do-setor.html
(Premiações Madeira 2010)
http://www.madeira2010.com.br/edicoes-anteriores.php (Edições
anteriores)
http://painelflorestal.com.br/exibeNews.php?id=2538 (Palestras do evento Madeira
2008 no website Painel Florestal)
http://www.abraflor.org.br/eventos/madeira2008.asp (Palestras do evento Madeira
2008 no website da ABRAF)
http://www.abraflor.org.br/eventos/madeira2006.asp (Palestras do evento Madeira
2006 no website da ABRAF)
MS Florestal 2010 - 2º Congresso Florestal de Mato Grosso do Sul. (em
Português)
Evento de grande magnitude para uma região que vem-se convertendo rapidamente
em novo pólo de desenvolvimento florestal no Brasil, o estado do Mato
Grosso do Sul. O MS Florestal é uma promoção da SEPROTUR
- Secretaria do Desenvolvimento Agropecuário, da Produção
Industrial, do Comércio e do Turismo - do estado do MS e realizado graças à parceria
com a REFLORE MS (http://www.youtube.com/watch?v=HZGM0T7-Pd8) e com o Painel
Florestal (http://painelflorestal.com.br). O evento ocorreu em junho de 2010,
na cidade de Campo Grande, MS. O MS Florestal tem-se constituído em
um cenário importante para sensibilizar e motivar investidores, fazer
contatos e difundir tecnologia, serviços e equipamentos direcionados
ao setor, gerando novas alternativas de investimentos, parcerias e oportunidades.
http://www.opec-eventos.com.br/msflorestal/evento.php (Webpage do evento)
http://www.opec-eventos.com.br/msflorestal/programacao.php (Programação
do evento)
http://www.opec-eventos.com.br/msflorestal/index.php (Palestras do evento para
downloading)
http://www.painelflorestal.com.br/exibeVideo.php?id=568 (Vídeo
do Painel Florestal sobre o evento)
14ª Reunião Técnica
do PROTEF - Gerenciamento de Risco e Monitoramento de Pragas Exóticas. (em Português)
Evento do IPEF - Instituto de Pesquisas e Estudos Florestais, em parceria
com a FCA - Faculdade de Ciências Agronômicas/UNESP de Botucatu, realizado
em dezembro de 2009 na cidade de Três Lagoas - MS. O evento discutiu
os avanços da pesquisa na proteção florestal no Brasil
para cultura do Eucalyptus, a qual vêm sendo alvo de novos problemas
fitossanitários, com novos agentes pragas/doenças, desde microorganismos
patogênicos a plantas daninhas. Destacamos as apresentações
sobre o percevejo bronzeado Thaumastocoris peregrinus; sobre a ferrugem do
eucalipto e também algumas apresentações de empresas brasileiras
sobre seus problemas e controles fitossanitários.
http://www.ipef.br/eventos/2009/protef14.asp (Palestras para downloading)
I International Symposium of the Indonesian Wood Research Society. (em Inglês)
Evento realizado em Bogor, na Indonésia, em novembro de 2009, com inúmeros
trabalhos apresentados sobre ciência da madeira, com destaque a diversas
espécies lenhosas tropicais, tanto exóticas como nativas da região.
Há muitas referências sobre os gêneros Acacia, Gmelina,
Pinus e Eucalyptus.
http://www.mapeki.org/en/index.php (The Indonesian Wood Research Society webpage)
http://www.mapeki.org/data/PROCEEDINGS%20IWRS%202010.pdf (Anais do evento
de 2009, com 315 páginas)
Página do professor Arlindo Costa - CERPLAN Centro de Ensino do Planalto
Norte da UDESC - Santa Catarina. (em Português)
Já trouxemos a vocês algumas referências sobre a página
pessoal do professor Arlindo Costa do Departamento de Tecnologia Moveleira
da UDESC - Universidade do Estado de Santa Catarina. Dessa vez, complementamos
com outros excelentes materiais que o professor Arlindo disponibiliza a seus
alunos e para a sociedade interessada em conhecer mais sobre os temas que ele
leciona e compartilha tão bem com todos.
http://www.joinville.udesc.br/sbs/professores/arlindo/index.php (Sobre o professor
Arlindo Costa)
http://www.joinville.udesc.br/sbs/ensino/graduacao/tec_ind_moveis/ (Curso
Tecnologia Mecânica - Produção Industrial de Móveis)
http://www.joinville.udesc.br/sbs/professores/arlindo/index.php?pg=materiais&idDisc=8 (Disciplina Anatomia da Madeira)
http://www.joinville.udesc.br/sbs/professores/arlindo/index.php?pg=materiais&idDisc=35 (Disciplina Histologia)
http://www.joinville.udesc.br/sbs/professores/arlindo/index.php?pg=materiais&idDisc=29 (Disciplina Preservação da Madeira)
http://www.joinville.udesc.br/sbs/professores/arlindo/index.php?pg=materiais&idDisc=9 (Disciplina Botânica 01)
http://www.joinville.udesc.br/sbs/professores/arlindo/index.php?pg=materiais&idDisc=26 (Disciplina Botânica 02)
http://www.joinville.udesc.br/sbs/professores/arlindo/index.php?pg=materiais&idDisc=34 (Disciplina Botânica Fisiológica)

Herbários
Virtuais
Os
herbários (http://pt.wikipedia.org/wiki/Herb%C3%A1rio) são
coleções vegetais que permitem uma identificação
criteriosa de espécies de plantas com base em comparações
de seus órgãos vegetativos e reprodutivos com modelos
pré-preparados (em geral, secos) mantidos nessas coleções.
Esses modelos de materiais botânicos desidratados (às
vezes podem estar preservados em álcool ou formol) são
mantidos em coleções para as comparações
e se denominam comumente de exsicatas (http://pt.wikipedia.org/wiki/Exsicata). Existem herbários
disponibilizados aos interessados principalmente em universidades,
jardins botânicos e também em instituições
de pesquisa. Eles demandam grande especialização, quer
seja para a correta identificação taxonômica
dos materiais armazenados, como também para a preparação
e estocagem dos mesmos. Algumas instituições possuem
as coleções de plantas tanto na forma de exsicatas
(material morto), como de arboretos e coleções de plantas
vivas. Exsicatas de materiais botânicos de eucaliptos são
comuns na Austrália, mas não tanto no Brasil. Em nosso
país, existe uma excepcional coleção de exsicatas
de eucaliptos na sede da FEENA - Floresta Estadual "Navarro
de Andrade" em Rio Claro/SP (http://www.eucalyptus.com.br/newspt_out09.html#um).
São exsicatas de dezenas de espécies de Eucalyptus e de Corymbia mantidas para fins de identificação das
mesmas pelo pessoal técnico da instituição.
Além disso, existem também coleções de árvores
vivas de muitas dessas espécies. Já sugerimos e estamos
hoje incentivando que surjam parceiros no meio florestal brasileiro
para a digitalização dessa coleção botânica
de exsicatas junto à FEENA, permitindo sua colocação
tanto em livros botânicos como na web para atender às
demandas da sociedade. São comuníssimas as necessidades
de cidadãos que desejam identificar eucaliptos presentes em
suas florestas, fazendas, praças públicas, arborização
urbana, etc. Um herbário virtual brasileiro, com as espécies
de eucaliptos que aqui vivem, seria definitivamente uma excepcional
ferramenta para apoio à tomada de decisões para o desenvolvimento
ainda maior de nossa eucaliptocultura.
Pesquisamos intensamente a web para trazer a vocês alguns exemplos
de herbários virtuais (http://en.wikipedia.org/wiki/Virtual_herbarium),
mesmo que não contenham muitas espécies de eucaliptos. Na
verdade, o termo herbário virtual vem-se popularizando
para indicar websites onde é possível se obter dados
sobre plantas, nem sempre através de exsicatas, mas sim de
fotografias. Espero que essas visitas sugeridas possam ser de valia
e que permitam alavancagens no sentido de termos no Brasil um herbário
virtual de espécies florestais, especialmente para espécies
de Eucalyptus, Corymbia, Acacia e Pinus.
Australian National Botanic Gardens. (Austrália)
http://www.anbg.gov.au/anbg/index.html (Sobre o Australian National
Botanic Gardens)
http://www.anbg.gov.au/photo/genus-photo-search.html (Pesquisa de
imagens de gêneros e espécies australianas)
Australian National Herbarium. (Austrália)
http://www.anbg.gov.au/cpbr/herbarium/index.html
http://www.cpbr.gov.au/cpbr/herbarium/index.html
http://www.chah.gov.au/avh/help/specimen/index.html (Conheça
uma exsicata)
Australian Native Plants Society. (Austrália)
http://asgap.org.au/eucal1.html (Algumas espécies
selecionadas de eucaliptos)
AVH - Australia's Virtual Herbarium. (Austrália)
O projeto AVH consiste em uma coleção online de espécies
da flora australiana, o berço de centenas de espécies
de eucaliptos. Ele engloba e procura colocar juntos alguns dos mais
importantes herbários do país, trazendo essas coleções
para a forma digital e virtual. Infelizmente, o acesso é restrito
e apenas parcialmente oferecido ao grande público.
http://www.anbg.gov.au/avh.html
http://www.chah.gov.au/avh/avh.html (Sobre o projeto AVH)
http://avhtas.tmag.tas.gov.au/cgi-bin/avh-2-1-1/avh.cgi (Pesquisa
nas coleções)
http://www.kew.org/science/directory/projects/AustVirtualHerbarium.html
Charles Sturt University. (Austrália)
http://www.csu.edu.au/herbarium/
Eukalypt - A Heather Elson's Webpage. (Austrália)
Excelente página de fotos de Heather Elson mostrando diversas
espécies de eucaliptos, facilitando com isso uma identificação
de espécies, mesmo sem ser através de uma tecnologia
típica de herbários.
http://www.eukalypt.org/
http://www.eukalypt.org/eucalypt_intro.htm (Introdução
aos eucaliptos)
http://www.eukalypt.org/eucalyptus_gallery1.htm (Galeria dos eucaliptos)
Fairchild Tropical Botanical Garden - Virtual Herbarium. (USA)
http://www.virtualherbarium.org/
http://www.virtualherbarium.org/vhportal.html (Portal
de busca de exsicatas em multi-herbários norte-americanos)
Flora of Australia Online. (Austrália)
http://www.environment.gov.au/biodiversity/abrs/
online-resources/flora/main/index.html
Herbário da Universidade de Coimbra. (Portugal)
http://www.uc.pt/herbario_digital/
Herbário da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro.
(Portugal)
http://aguiar.hvr.utad.pt/pt/herbario/herbario.asp
http://aguiar.hvr.utad.pt/pt/herbario/cons_reg.asp (Flora digital
de Portugal)
Herbário do Instituto de Botânica de São Paulo.
(Brasil)
http://www.ibot.sp.gov.br/Herbario/m.htm
Herbário Florestal da UFSM - Universidade Federal de Santa
Maria. (Brasil)
Excelente herbário florestal virtual coordenado pelo nosso
amigo professor Dr. Solon Jonas Longhi da UFSM.
http://w3.ufsm.br/herbarioflorestal/
http://coralx.ufsm.br/herbarioflorestal/
http://coralx.ufsm.br/herbarioflorestal/links.php?
PHPSESSID=fa4f75ab0c1557efa37550f58bcca5ac (Links a outros herbários)
New
York Botanic Garden - The C.V. Star Virtual Herbarium. (USA)
A pesquisa oportuniza excelentes acessos a centenas de espécies,
através de uma integração entre inúmeros
herbários virtuais mundiais.
http://sciweb.nybg.org/science2/vii2.asp (Pesquisar
no herbário)
http://sweetgum.nybg.org/vh/specimen_list.php?QueryName=BasicQuery&QueryPage=
http%3A%2F%2Fsciweb.nybg.org%2Fscience2%2Fvii2.asp&Restriction=NybRecordType+
%3D+%27Specimen%27&StartAt=1&any=SummaryData%7CAdmWebMetadata&
QueryTerms=eucalyptus&QueryOption=any (Resultado de pesquisa para Eucalyptus, com mais de 200 resultados
e muitas exsicatas para serem admiradas)
http://sweetgum.nybg.org/vh/specimen.php?irn=1011670 (Exsicata de
Eucalyptus robusta)
New Zealand Virtual Herbarium. (Nova Zelândia)
http://www.nzherbaria.org.nz/virtherb.asp
Ordem dos Biólogos. (Portugal)
http://www.biologiaesociedade.pt/Herbario%20virtual.html
PlantNet - New South Wales Flora Online. (Austrália)
http://plantnet.rbgsyd.nsw.gov.au/floraonline.htm
Royal Botanic Garden of Melbourne. (Austrália)
http://avhtas.tmag.tas.gov.au/cgi-bin/avh-2-1-1/avh.cgi (Como preparar exsicatas para herbários)
Royal Botanic Garden of Victoria. (Austrália)
http://www.rbg.vic.gov.au/science/information-and-
resources/national-herbarium-of-victoria#h_3 (O que é um herbário?)
University of British Columbia Herbarium. (Canadá)
http://www.beatymuseum.ubc.ca/herbarium/index.html
http://herbie.zoology.ubc.ca/~botany/herbarium/search.php?db=vwsp.fp7 (Pesquisar plantas vasculares e Eucalyptus para ter acesso a inúmeras
exsicatas de eucaliptos)
Herbários Virtuais: Conceitos, estado da arte, usos e recomendações. Mike Hopkins. Universidade Federal Rural de Amazônia. Acesso
em 06.07.2010:
http://www.cria.org.br/cgee/documentos/herbariovirtual.doc
A informatização de herbários brasileiros: estudo
de caso. F.L. Peixoto; H.C. Lima. Escola Nacional de Botânica
Tropical. Acesso em 06.07.2010:
http://www.cria.org.br/cgee/documentos/InformatizacaoBotanica.doc

Lignotúber:
o que é e para que serve nos eucaliptos...
Lignotúbers ou lignotubérculos
são estruturas desenvolvidas por algumas espécies
de vegetais para se adaptarem e resistirem a condições
adversas do ambiente onde vivem ou viveram no passado ao longo
de seu desenvolvimento. Eles aparecem inicialmente nos indivíduos
jovens como pequenos caroços ou protuberâncias próximas
ao colo ou coleto das plantas. Isso porque se formam preferencialmente
nas axilas dos cotilédones; portanto são encontrados
especialmente nas plantas seminais (originadas de sementes).
Existem evidências de que a capacidade de formação
de lignotúbers não é restrita apenas à região
cotiledonar, mas que eles podem também ocorrer em nódulos
ligeiramente acima do nódulo cotiledonar em algumas plantas,
inclusive nos eucaliptos. Por essa razão, brotações
jovens, colhidas como estacas diretamente do lignotúber,
podem também vir a desenvolver lignotúbers, quando
propagadas vegetativamente por estaquia. Esse fenômeno
acabou sendo denominado de "efeito de posição
para a formação de lignotúber", tirando
assim a exclusividade da formação de lignotúber
apenas em plantas seminais. A própria indução
de formação de lignotúbers tem sido realizada
com sucesso por diversos pesquisadores. Entretanto, esses conhecimentos
não têm sido ainda transformados em resultados práticos
na propagação vegetativa dos eucaliptos.
A missão principal do lignotúber é oferecer
ao vegetal a capacidade de se defender e sobreviver das intempéries
do clima ou da ação antrópica e de predadores:
déficit hídrico, geadas, fogo florestal, ataque
de pragas, corte das árvores na silvicultura, derrubada
das árvores por ventos fortes, etc.
A anatomia das células dessa estrutura indica que o lignotúber
apresenta os mesmos tecidos que qualquer planta lenhosa: câmbio,
floema, cerne, alburno, parênquimas e canais de goma. Portanto,
anatomicamente o lignotúber não diferiria de outras
partes do caule. Entretanto, as diferenças do lignotúber
e do restante do caule são quantitativas: temos no lignotúber
uma proporção muito maior de células parenquimatosas
de reserva e uma grande concentração de gemas dormentes
e protegidas de tecido meristemático. Isso sugere que
o lignotúber tem dupla função: ser um órgão
de reserva (dai a origem do nome lignotubérculo) e ter
uma enorme capacidade de brotação de gemas, no
caso de algum dano ao caule da planta. Quando a parte aérea
da planta sofre algum dano grave, até mesmo sua remoção
pela colheita da árvore, o lignotúber passa a ser
vital para a sobrevivência do vegetal. As gemas dormentes,
valendo-se das substâncias de reserva próximas,
passam a se desenvolver rapidamente para substituir o caule danificado
ou removido da planta. Portanto, plantas com lignotúber
possuem alta capacidade de brotação e regeneração
após a perda da sua parte aérea viva. Entretanto,
plantas sem lignotúber também podem brotar, mas
os cuidados com a fisiologia e recursos para favorecimento dessa
brotação devem ser conhecidos e aplicados para
maior chance de sucesso nesse tipo de propagação
e manejo florestal.
Os lignotúbers são importantes órgãos
regenerativos de alguns vegetais, não apenas para as condições
naturais, como também devem ser conhecidos e utilizados
para melhorar o manejo das plantas em condições
de plantios comerciais. Dentre esses conhecimentos sugere-se
que sejam observados fatores tais como: altura de corte da árvore
na colheita, integridade da cepa, fatores de clima como insolação
e calor e respeito à região do lignotúber.
Apesar dessa intensa capacidade regenerativa e de formação
de brotos, não existem evidências de que o lignotúber
se constitua em uma vantagem para maiores percentagens de formação
de propágulos pela técnica da cultura de tecidos
vegetais. A multiplicação vegetativa desse órgão
em relação a outras partes normalmente usadas por
essa técnica não tem mostrado vantagens evidentes
para o lignotúber.
Os lignotúbers são freqüentes em espécies
de eucaliptos, tanto no gênero Eucalyptus, como Corymbia.
As espécies Eucalyptus urophylla, E.robusta, E.tereticornis,
E.saligna; E. globulus, E.cinerea, E. obliqua e Corymbia
citriodora em geral apresentam claramente o lignotúber em mudas jovens
seminais. O mesmo ocorre para alguns híbridos, como
o conhecido Eucalyptus urograndis. Algumas espécies podem
não apresentar o lignotúber, pois essa formação
tem origem genética. Há casos, por exemplo, onde E.grandis apresenta
e outros onde não apresenta lignotúber
(na maioria das situações). Quando a espécie
não mostra lignotúber, a rebrota e condução
das plantas devem ser mais cuidadosamente manejadas e gerenciadas.
O corte das árvores deve ser mais criterioso em altura
e também se deve evitar danificar a casca para garantir
boa rebrota. Ou seja, a inexistência de lignotúber
não indica incapacidade de brotação, apenas
que maiores cuidados devem ser tomados na condução
da brotação. Por outro lado, não é pela
simples razão que a planta possui lignotúber que
se possa negligenciar esses mesmos fatores de gestão
silvicultural para melhor rebrota.
As
espécies de eucaliptos que possuem lignotúbers
tendem a ser mais tolerantes ao frio, seca e ao desfolhamento
por geadas, lagartas predadoras, etc. Já espécies
que não possuem lignotúbers compensam fisiologicamente
essa deficiência pela muito maior produção
de sementes na busca de preservação de seus genes,
mais uma notável sabedoria da mãe Natureza.
Além da presença do lignotúber (que se traduz
em uma virtude nas mudas), o produtor de mudas florestais deve
prestar muita atenção no diâmetro das plantinhas
na altura do coleto. Há fortes evidências que as
mudas mais grossas nessa região são mais resistentes
no campo e possuem assim maior percentagem de pegamento. Tais
mudas apresentam inclusive maior capacidade de brotação,
caso sejam danificadas mecanicamente ou vítimas de alguma
praga que coma suas folhas e ramos aéreos, mas deixem
intacto o lignotúber.
O lignotúber, que lembra um caroço ou galha de
predador na muda jovem, vai perdendo gradualmente esse formato
conforme as árvores da floresta plantada de eucalipto
crescem em condições favoráveis de meio
ambiente. Quando a planta atinge cerca de 4 a 5 metros de altura,
praticamente já não se nota mais nenhum tipo de
formação globosa ou de protuberância na região
do colo da árvore, nas proximidades do solo. Entretanto,
essa região mantém as suas características
de lignotúber: reserva alimentícia e gemas em abundância.
Na eventualidade de um dano à parte aérea dessa árvore,
o lignotúber entra em ação lançando
brotos para recuperar a árvore.
No caso da rebrota do lignotúber, muitos brotos tendem
a surgir rápida e imediatamente, sem haver clara dominância
apical de um deles. Caso a desbrota não seja eficientemente
manejada e realizada com ciência após a colheita
florestal, podemos ter inúmeros brotos finos e até mesmo
tortuosos, conduzindo a um aspecto envassourado à planta.
Os operadores da colheita e da silvicultura devem portanto conhecer
muito bem e respeitar essa característica das plantas
de alguns eucaliptos, para favorecer um manejo bem sucedido da
brotação e da condução de novo
povoamento a partir desses brotos.
As plantas adultas de eucaliptos não mostram portanto
evidências morfológicas de seu lignotúber,
a menos que sejam constantemente danificadas ou injuriadas por
severos estresses consecutivos. Nesses casos, o lignotúber
pode-se desenvolver em tubérculos desuniformes superficiais
ou ligeiramente abaixo da superfície do solo, quando a
planta vive em condições de extremas e severas
condições para vegetação. Por exemplo,
quando a floresta sofre inúmeros e sucessivos incêndios
com morte freqüente da sua parte aérea.
Lignotúbers não são privilégios dos
eucaliptos. Eles existem em diversos outros grupos taxonômicos
de plantas. Em algumas situações de plantas que
vivem em condições de extremo rigor, os lignotúbers
transformam-se em estruturas até mais importantes que
o próprio caule das árvores, dando um aspecto até mesmo
surrealista à planta, pelo desenvolvimento de um enorme
e disforme tubérculo semi-enterrado no solo. Esse não é definitivamente
o caso dos eucaliptos nas condições de plantações
comerciais, onde o lignotúber não exerce um papel
mais relevante ao longo da rotação, exceto quando
da colheita da árvore, quando suas gemas dormentes são
ativadas e crescem como brotos.
Ao trocar idéias acerca do lignotúber com o grande "Amigos
dos Eucaliptos", engenheiro florestal Teotônio Francisco
de Assis, ele nos trouxe como sempre a sua sabedoria com as colocações
técnicas que tomei a liberdade de reproduzir a vocês
para encerrar essa seção:
"A
maioria das espécies de eucaliptos têm lignotúber,
mas apenas em algumas eles aparecem de forma mais evidente. Eles
não são uma anormalidade e sim um mecanismo que
as plantas de eucalipto e algumas outras espécies da família
Myrtaceae desenvolveram para sobreviver após estresses
como seca, geada, quebra do caule, ataque de insetos, doenças
etc. É um artifício fisiológico das plantas
para rebrotar profusamente. Não é um defeito
e sim uma virtude."
Conheçam mais sobre a ocorrência de lignotúbers
em eucaliptos através da literatura a seguir referenciada:
Lignotúber. R.M.S. Zuucatti. UFRGS - Faculdade de Agronomia.
Departamento de Fitossanidade. Galeria de Fotos. Acesso em 26.06.2010:
http://www.ufrgs.br/agrofitossan/galeria/tipos_detalhes.asp
?id_registro=825&id_nome=126
An introduction to the Eucalyptus. The genera Eucalyptus,
Corymbia and Angophora. A. Lyne. Centre for Plant Biodiversity Research.
Acesso em 26.06.2010:
http://www.anbg.gov.au/projects/eucalypts/eucalypts.introduction.html
Gum trees of the South East. Fact sheet. Gold
Coast Regional Botanic Gardens. Austrália. 02 pp. Acesso
em 26.06.2010:
http://www.gcparks.com.au/userfiles/file/Botanic%20Gardens%
20fact%20sheets/FINAL%20fact%20sheets/FS_GumTrees_03-1.pdf
Os eucaliptos utilizados para a produção de bonsais. E.
Foelkel. Eucalyptus Newsletter nº 15. (2008)
http://www.eucalyptus.com.br/newspt_junho08.html#cinco
The Eucalyptus being used to the production of bonsais. E.
Foelkel. Eucalyptus Newsletter nº 15. (2008)
http://www.eucalyptus.com.br/newseng_june08.html#cinco
Condução de plantios de Eucalyptus em
sistema de talhadia. M.P. Ferrari; C.A. Ferreira;
H.D. Silva. Embrapa
Florestas.
Série Documentos nº 104. 28 pp (2004)
http://www.cnpf.embrapa.br/publica/seriedoc/edicoes/doc104.pdf
Lignotúber. In: "Clonagem e doenças do eucalipto". A.C. Alfenas; E.A.V.Zauza; R.G. Mafia; T.F. Assis. Editora UFV.
p. 346-348. (2004)
http://www.editoraufv.com.br/?pg=show_produtos&util=1&item=27
http://store-universoagricola2.locasite.com.br/loja/images/10048web2.jpg
Genetic control of coppice and lignotuber development in Eucalyptus
globulus. S.P. Wittock; L.A. Apiolaza; C.M. Kelly; B.M. Potts.
Australian Journal of Botany 51: 57-67. (2003)
http://apiolaza.net/uploads/coppice_ajb.pdf
Micropropagation and tissue culture of Eucalyptus. A review.
J.J. Le Roux; J. V. Staden. Tree Physiology 9: 435-477. (1991)
http://treephys.oxfordjournals.org/cgi/reprint/9/4/435.pdf
Initiation, development and anatomy of lignotubers in some species
of Eucalyptus. D.J. Carr; R. Jahnke; S.G.M. Carr. Australian
Journal of Botany 32(4): 415 - 437. (1984)
http://www.publish.csiro.au/?paper=BT9840415
The eucalypt lignotuber: a position-dependent organ. D.J. Carr;
S.G.M. Carr; R. Jahnke. Annals of Botany 50: 481-489. (1982)
http://aob.oxfordjournals.org/cgi/content/abstract/50/4/481
Studies of the lignotuber of Eucalyptus gummifera. II
- Anatomy. R.K. Bamber; K.J. Mullette. Australian Journal of Botany 26(1):
15 - 22. (1978)
http://www.publish.csiro.au/nid/65/paper/BT9780015.htm
Studies on the lignotubers of Eucalyptus obliqua. I -
The nature of the lignotuber. B.B. Carrodus; T.J. Blake. New Phytologist
69(4): 1069-1072. (1970)
http://www3.interscience.wiley.com/cgi-bin/
fulltext/119699738/PDFSTART
Imagens de lignotúber em eucaliptos:
http://www.google.com.br/images?hl=pt-BR&source=imghp&q=
lignotuber&gbv=2&aq=f&aqi=g10&aql=&oq=&gs_rfai
http://www.flickr.com/search/?s=int&w=all&q=%22lignotuber
%22+eucalyptus&m=text
http://objetoseducacionais2.mec.gov.br/handle/mec/6706
http://objetoseducacionais2.mec.gov.br/bitstream/handle/mec/
6706/Eucalipto.zip?sequence=1&o=d
*Um agradecimento
especial ao Sr. Antonio Carlos Franco de Lima pela cessão da foto de lignotúber em mudinha
de Eucalyptus urograndis na abertura dessa seção
Os ácaros e carrapatos taxonomicamente pertencem ao filo
Arthropoda e à classe Arachnida. São organismos,
geralmente de tamanho reduzido, principalmente os ácaros,
e que apresentam quando adultos, na grande maioria dos casos, quatro
pares de pernas (Wikipédia, 2010; Moraes e Flechtmann, 2008).
Os ácaros são muito abundantes na natureza, podendo
ser facilmente encontrados nas primeiras camadas de solo, que são
ricas em matéria-orgânica, e onde é comum a
existência de grande diversidade de espécies que sobrevivem
de detritos e/ou predando outros organismos. Também existem
algumas espécies de ácaros que habitam ecossistemas
aquáticos, permanecendo sobre plantas e/ou animais. Porém,
os ácaros também podem causar grandes prejuízos
aos seres humanos por habitar suas residências, como é o
caso do ácaro-do-pó que gera alergias respiratórias
e cutâneas; por parasitar animais domésticos e silvestres;
por se alimentar de plantas de importância econômica
para a agricultura; e por ser vetor de doenças para humanos
e plantas, entre outros problemas (Wikipédia, 2010; Moraes
e Flechtmann, 2008).
Os carrapatos, por se alimentarem de sangue (habito hematófago)
também podem causar sérios danos à saúde
humana, além de auxiliar na transmissão de doenças
graves. Espécies de carrapatos também parasitam outros
animais domésticos e silvestres, ocasionando irritações
cutâneas e alergias pela liberação de sua saliva
tóxica anti-coagulante no sistema sanguíneo de seus
hospedeiros (Wikipédia, 2010).
Por tudo isso, o controle tanto de ácaros como de carrapatos é uma
problemática que persegue o homem desde os seus primórdios,
já existindo citações em tumbas egípcias
acerca de carrapatos como causadores de enfermidades (Moraes e
Flechtmann, 2008). Atualmente, a utilização de agrotóxicos é a
forma mais utilizada para o combate a essas pragas. Contudo, devido à grande
problemática ambiental existente (poluição
de ecossistemas entre os quais as residências humanas, resistência
da praga a doses anteriormente controláveis...), assim como
graves intoxicações que alguns dos produtos acaricidas
e principalmente carrapaticidas podem causar em mamíferos,
estudos direcionados a formas alternativas de controle estão
sendo conduzidos em várias regiões do mundo.
Pesquisas com extratos de plantas que apresentam resistência
ao ataque de espécies desses aracnídeos estão
mostrando resultados bastante promissores quando aspergidos sobre
plantas suscetíveis à essas pragas (Moraes e Flechtmann,
2008). Dentre essas plantas, destacam-se as de eucaliptos. Dessa
forma, os objetivos desse texto técnico seriam: levar ao
leitor resultados de pesquisas que mostram como os extratos de
algumas espécies do gênero Eucalyptus podem auxiliar
no controle dos ácaros e carrapatos; quais as principais
vantagens da utilização desses extratos de eucaliptos,
quando comparados aos métodos convencionais de controle.
Entretanto, deve ficar claro que apesar da resistência de
algumas espécies de eucaliptos a alguns ácaros, existem
também ataques severos de ácaros a plantações
de eucaliptos (Flechtmann, 1983), o que indica que essa resistência
existe em alguns casos, mas não é total.
De acordo
com Chagas et al. (2002), os acaricidas sintéticos
de uso mais comum na agricultura são muito agressivos ao
meio ambiente, podendo acarretar intoxicações, tanto
aos aplicadores, como também levar a danos à saúde
dos consumidores, quando esses se alimentarem de produtos contendo
resíduos tóxicos. Os mesmos autores ressaltaram que
os acaricidas gerados de extratos de plantas naturais usualmente
causam menores danos à natureza, pois são mais facilmente
degradados no meio ambiente, possuem menor toxicidade a mamíferos
e apresentam menores riscos de desenvolvimento de resistência
pelas pragas.
Extratos de vegetais naturais estão sendo testados no controle
de Varroa destructor, ácaro ectoparasita de abelhas. Segundo
Castagnino (2008), agrotóxicos sintéticos como organofosforados,
piretróides e clorados, utilizados para combate à Varroa,
apresentam problemas crescentes de aumento de resistência
do predador, sendo necessário o aumento da concentração
de tais produtos químicos para controle com eficiência.
Todavia, tal medida pode contaminar o mel e a cera das abelhas,
tornando-os impróprios para uso e consumo. Logo, os extratos
vegetais naturais como o do eucalipto, além de proporcionarem
menor toxicidade às abelhas, também apresentam aromas
similares aos já existentes no mel, visto que floradas de
eucalipto suprem grande parte da produção de mel
em muitas regiões do Brasil e do mundo (Castagnino, 2008).
Determinados estudos realizados com espécies de eucalipto
apontam sua potencialidade para o controle de diversos ácaros
e carrapatos prejudiciais à saúde animal e à agricultura.
Seguem alguns exemplos:
Elmhalli et al. (2009) avaliaram a toxicidade do composto químico
para-mentano-3,8-diol (PMD) existente no óleo do eucalipto
citriodora (Corymbia citriodora) em ninfas do carrapato
Ixodes ricinus (http://pt.wikipedia.org/wiki/Ixodes_ricinus). Testes
de
toxicidade de contato foram conduzidos através de cinco
métodos onde a taxa de mortalidade foi determinada pela
observação da morte dos indivíduos em intervalos
de 30 minutos até as primeiras cinco horas de exposição
e após em intervalos mais espaçados. Os resultados
mostraram correlação positiva entre o aumento das
mortes e o acréscimo da concentração do composto,
assim como o tempo à sua exposição (até 3,5
horas). Os testes mostraram que a atividade letal do PMD durou
em torno de 24 horas, parecendo já ausente em 48 horas para
as concentrações testadas. Os resultados indicam
que o composto PMD é tóxico a I. ricinus, podendo
haver chances de sua utilização futura para o controle
desse carrapato.
Outro composto (citriodiol - http://www.citrefine.com/citriodiol.html)
derivado do óleo essencial de C. citriodora teve
sua ação
testada por Gardulf et al. (2004) com relação à diminuição
do número de picadas da mesma espécie de carrapatos
em humanos. No presente estudo foram avaliadas 11 pessoas que receberam
em média 1,5 picadas quando não tratadas com o composto
contra 0,5 picadas para as que o utilizaram. Isso indica a resposta
positiva do composto como repelente ao carrapato.
George et al. (2009) avaliaram a composição química
e a atividade acaricida do óleo essencial de quatro espécies
de eucalipto contra Dermanyssus gallinae (bastante conhecido como
piolho ou ácaro vermelho das aves). Os resultados evidenciaram
que na concentração de 0,21 mg/cm² o óleo
essencial de Corymbia (ex-Eucalyptus) citriodora proporcionou a
morte de 85% de indivíduos testados durante o período
de 24 horas de exposição. Já os óleos
de Eucalyptus globulus e Eucalyptus radiata não apresentaram
tamanha toxicidade ao ácaro, obtendo taxas de mortalidade
de 11 e 19% respectivamente. Os autores também ressaltaram
que quanto mais complexo quimicamente o óleo essencial,
melhor o seu desempenho no controle da peste.
Ülfing
et al. (2009) testaram os efeitos do extrato natural de Corymbia
(ex-Eucalyptus) citriodora em larvas do danoso e agressivo carrapato
bovino Rhipicephalus (Boophilus) microplus (http://www.cfsph.iastate.edu/Factsheets/pdfs/boophilus_microplus.pdf)
através de testes in vitro. A mortalidade das larvas foi
avaliada em distintas concentrações do produto do
eucalipto sob a forma de extrato aquoso, óleo essencial,
tintura simples e tintura concentrada. Para todos os tratamentos
houve crescente taxa de mortalidade conforme houve o acréscimo
da concentração. A tintura concentrada e o óleo
essencial foram os tratamentos mais eficazes para o controle do
carrapato, sendo que o último obteve morte total dos indivíduos
já na concentração de 25%.
Costa et al. (2008) avaliaram a eficácia de extratos hidroalcoólicos
de nim (Azadirachta indica), citronela (Citronella
sp.) e eucalipto
(Eucalyptus sp.) em fêmeas de Boophilus microplus (conhecido
como carrapato-de-boi). Para tanto, foram realizados testes in
vitro nas concentrações de 20, 20 e 10% respectivamente.
O extrato de eucalipto mostrou-se mais eficaz, controlando 96%
das fêmeas testadas; porém, os outros dois extratos
não apontaram potencialidade no combate do carrapato.
Castagnino (2008) testou o efeito do ácido oxálico
e de diversos óleos essenciais de plantas como da arruda
(Ruta graveolens), timol (Thymus vulgaris), eucalipto (Eucalyptus
spp.) e hortelã (Mentha piperita) sobre o ácaro-das-abelhas
Varroa destructor. Testes in vitro foram conduzidos para verificar
a ação desses produtos, tanto sobre as abelhas como
sobre o ácaro. Após contato com cada um dos óleos
essenciais das plantas sob distintas concentrações,
quantificou-se a mortalidade em decorrência de cada tratamento.
Também foram efetuados testes a campo aplicando os óleos
essenciais diretamente em colônias de abelhas. Os resultados
dos testes in vitro indicaram que os óleos essenciais testados
passaram a ser eficazes a partir de uma determinada concentração
(cerca de 10 µL/L) , bastante aceitável para permitir
controles mais naturais. Em campo, o óleo de eucalipto proporcionou
a redução da mortalidade de crias de abelhas infectadas
por Varroa.
Objetivando o estudo de extratos naturais de plantas
que sejam acaricidas menos agressivos ao meio ambiente, Vieira
e colaboradores
(2006) pesquisaram os efeitos de extratos naturais e hidroalcoólicos
de C. citriodora, Melissa officinalis, Mentha piperita, entre outras
plantas e suas respectivas partes sobre a mortalidade do ácaro-rajado Tetranychus
urticae (importante praga de frutíferas, plantas
ornamentais e hortaliças). As substâncias foram aspergidas
sobre fêmeas, avaliando-se a mortalidade após a exposição
em períodos determinados de observações. C.
citriodora conduziu a mortalidade média em 87% dos indivíduos
após 48 horas de exposição aos extratos.
Choi et al. (2004) avaliaram a eficácia de 53 óleos
essenciais de distintos tipos de plantas (gêneros e espécies)
no controle de ovos do ácaro rajado (T. urticae) e também
sobre adultos do ácaro Phytoseiulus persimilis, predador
do ácaro rajado. Os extratos eram aspergidos e entravam
em contato com os indivíduos sobre a forma de vapor. Dentre
os extratos avaliados, Eucalyptus citriodora (C. citriodora) foi
testado, sob diversas concentrações. Dessas, a concentração
de 1,4 µL/L ar foi considerada a mais efetiva contra os ácaros
adultos de T. urticae. Os extratos de eucalipto provocaram taxas
de mortalidade superiores a 90% em adultos de T.urticae a 14 µL/L
ar e foram também eficientes no controle de seus ovos a
9,3 µL/L ar. O óleo de eucalipto também mostrou-se
tóxico para adultos do ácaro predador a 7,1 µL/L
ar, porém, não foi o que causou maiores índices
de mortalidade (no caso, foi o extrato de Mentha piperita). Logo,
o extrato de C. citriodora auxilia no controle ao ácaro
rajado, todavia, não apresenta seletividade ao seu predador P. persimilis.
Cinco
doses do óleo essencial de folhas de Eucalyptus saligna foram avaliadas por Tedonkeng e colaboradores (2004) no controle
do carrapato Rhipicephalus lunulatus. A folha desse eucalipto possui
como principal composto em seu óleo essencial o alfa-pineno
(29,5%), sendo que os resultados mostraram eficiência no
controle ao carrapato, pois a menor dose avaliada (0,08 µL/cm²)
registrou morte de 60% dos carrapatos após 8 dias de exposição.
Os autores calcularam a DL50 (dose letal que mata 50% dos carrapatos)
no segundo dia de exposição, constatando que 0,12
mL/cm² foram necessários para matar metade da população
de carrapatos avaliados.
Chagas et al (2002) avaliaram os óleos essenciais de C.
citriodora, Eucalyptus globulus e de Eucalyptus staigeriana como
carrapaticidas de Boophilus microplus (carrapato-dos-bovinos).
Os três óleos foram eficientes no controle do carrapato,
matando 100% dos indivíduos testados nas concentrações
de 12,5% para E. staigeriana, de 15% para E. globulus e de 17,5%
para C. citriodora. Já os concentrados emulsionáveis
proporcionaram controle total já na concentração
média de 9,9% para E. globulus e de 3,9% para E.
staigeriana. Testes com cromatografia gasosa indicaram que os principais compostos
existentes nesses óleos essenciais foram: citronelal para
C. citriodora e 1,8-cineol para E. globulus, ambos responsáveis
pela ação carrapaticida nos óleos. E.
staigeriana possui vários compostos, que segundo os autores, agem de
efeito sinérgico na toxicidade à B. microplus.
Pesquisas com óleos essenciais de espécies de eucalipto
como carrapaticidas e acaricidas alternativos apontam então
como sendo oportunidades bastante promissoras. Dessa forma, novos
estudos devem continuar sendo conduzidos no Brasil e no mundo para
que produtos menos agressivos ao meio ambiente e seletivos aos
inimigos naturais possam estar disponíveis no mercado em
curto espaço de tempo e com valores competitivos em relação
aos agrotóxicos sintéticos mais utilizados para o
combate a essas pragas (Chagas et. al. 2002).
A seguir disponibilizamos alguns textos técnicos e resultados
de pesquisas existentes na internet que além de classificar
alguns ácaros e carrapatos problemáticos aos seres
humanos, também apontam a potencialidade do eucalipto e
de seus compostos para um controle eficiente, causando muito menores
prejuízos ambientais do que os agrotóxicos sintéticos.
Ácaro. Wikipédia. Acesso em 26.06.2010:
http://pt.wikipedia.org/wiki/%C3%81caro
Picaduras
de bichos. TeensHealth. Acesso em 26.06.2010:
http://kidshealth.org/teen/en_espanol/seguridad/bug_bites_esp.html
Efeito carrapaticida in vitro de Eucalyptus citriodora em larvas
de Rhipichephalus (Boophilus) microplus. C. T. Ülfing;
M. A. Alcântara; A. Dauth; N. A. Castro; A. Lopes; D. P.
Gouvêa; L. C. Bretanha; R. A. Freitag; S. S. Silva; L. Q.
Nizoli; T. R. B. Santos. XVIII CIC UFPEL - Universidade Federal
de Pelotas. 04 pp. (2009)
http://www.ufpel.edu.br/cic/2009/cd/pdf/CA/CA_01069.pdf
Variation in
chemical composition and acaricidal activity against Dermanyssus
gallinae of four Eucalyptus essential oils. D. R. George;
D. Masic; O. A. E. Sparagano; J. H. Guy. Experimental and Applied
Acarology 48:43–50. (2009)
http://www.springerlink.com/content/0402270673026784/fulltext.pdf
Acaricidal
effects of Corymbia citriodora oil containing para-menthane-3,8-diol
against nymphs of Ixodes ricinus (Acari: Ixodidae). F. H. Elmhalli;
K. Palsson; J. Örberg; T. G. T. Jaenson. Experimental and
Applied Acarology 48:251–262. (2009)
http://www.springerlink.com/content/v0886027p2828l36/fulltext.pdf
RESUMO: Acaricidal potential of some essential oils and their
monoterpenoids against the two-spotted spider mite Tetranychus
urticae (Koch.). El-Z. Saad; R. Hussain; Z. Ahmed. Archives of
Phytopathology and Plant Protection 42(4):334-339. (2009)
http://www.ingentaconnect.com/content/tandf
/gapp/2009/00000042/00000004/art00004
RESUMO:
Formulação fitoterápica para o controle
do carrapato bovino. A. C. S. Chagas; M. C. S. Oliveira; P. F.
Barbosa; R. Giglioti; F. H. Calura. I Simpósio sobre Inovação
e Criatividade Científica na Embrapa. 01 pp. (2008)
http://www.embrapa.br/eu_quero/inovaecria/comunicacoes/
012_fitoterapiacarrapato_carolinachagas_cppse_0822_0823.pdf
Eficácia de fitoterápicos em fêmeas
ingurgitadas de Boophilus microplus, provenientes
da mesorregião oeste
do Maranhão. F. B. Costa; P. S. Vasconcelos; A. M. M. Silva;
V. M. Brandão; I. A. Silva; W. C. Teixeira; R. M. S. N.
Guerra; A. C. G. Santos. Revista Brasileira de Parasitologia Veterinária
17(1): 83-86. (2008)
http://www.cbpv.com.br/rbpv/documentos/17supl.12008/Artropode017.pdf
Manual
de acarologia. Acarologia básica e ácaros
de plantas cultivadas no Brasil. G. J. Moraes; C. H. W. Flechtmann.
Holos Editora. 288 pp. (2008)
https://holoseditora.websiteseguro.com/index.php?
area=produto&prodid=11&cat=36
Produtos
naturais no controle do ácaro Varroa destructor
em abelhas Apis mellifera L. (Africanizadas). G. L. B. Castagnino.
Tese de Doutorado. UNESP. 67 pp. (2008)
http://www.fmvz.unesp.br/PosGraduacao/Zootec/Dissertacoes_Teses/
2008/Resumos/GUIDO_CASTAGNINO.pdf (resumo)
http://www.fmvz.unesp.br/PosGraduacao/Zootec/
Dissertacoes_Teses/tese/Guido_Castagnino.pdf
Acaricidal activities of some essential oils and their monoterpenoidal
constituents against house dust mite, Dermatophagoides pteronyssinus (Acari:
Pyroglyphidae). El-Z. Saad; R. Hussien; F. Saher; Z. Ahmed.
Journal of Zhejiang University Science 7(12): 957–962. (2006)
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC1661675/pdf/JZUSB07-0957.pdf
Efeito
acaricida de extratos vegetais sobre fêmeas de Tetranychus
urticae Koch (Acari: Tetranychidae). M. R. Vieira; L. V. S. Sacramento;
L. O. Furlan; J. C. Figueira; A. B. O. Rocha. Revista Brasileira
de Plantas Medicinais 8(4): 210-217. (2006)
http://www.ibb.unesp.br/servicos/publicacoes/rbpm/
pdf_v8_n4_2006/artigo39_v8_n4_p210-217.pdf
RESUMO: Chemical composition and acaricide effect of the essential
oils from the leaves of Chromolaena odorata (L.) King and Robins
and Eucalyptus saligna Smith, on ticks (Rhipicephalus
lunulatus Neumann) of the West African Dwarf goat in West
Cameroon. P. E.
Tedonkeng; P. H. A. Zollo; F. Tendonkeng; J. R. Kana; M. D.Fongang;
L. A. Tapondjou. CIPAV Foundation. (2004)
http://www.cababstractsplus.org/abstracts/Abstract.aspx?AcNo=20043213144
RESUMO: Toxicity of plant essential oils to Tetranychus
urticae (Acari: Tetranychidae) and Phytoseiulus
persimilis (Acari: Phytoseiidae).
W. I. Choi; S. G. Lee; H. M. Park; Y. J. Ahn. Journal of Economic
Entomology 97(2): 553-558. (2004)
http://www.cababstractsplus.org/abstracts/
Abstract.aspx?AcNo=20056704735
Efeito
acaricida de óleos essenciais e concentrados emulsionáveis
de Eucalyptus spp em Boophilus microplus. A. C. S. Chagas; W. M.
Passos; H. T. Prates; R. C. Leite; J. Furlong; T. C. P. Fortes.
Brazilian Journal of Veterinary Research and Animal Science 39(5):
247-253. (2002)
http://www.scielo.br/pdf/bjvras/v39n5/15836.pdf
RESUMO: Acaricidal activity of some essential oils and their constituents
against Tyrophagus longior, a mite of stored food. S. Perrucci.
Journal of Food Protection 58(5): 560-563. (1995)
http://cat.inist.fr/?aModele=afficheN&cpsidt=3523163
Dois ácaros novos para os eucaliptos, com uma lista daqueles
já assinalados para esta planta. C.A.H. Flechtmann. IPEF
23: 43-46. (1983)
http://www.ipef.br/publicacoes/scientia/nr23/cap06.pdf
Mini-Artigo
Técnico por Celso Foelkel
O Papel como um Bem Cultural
de Fundamental Valor para a Sociedade
Desde
os primórdios de sua existência
no planeta Terra, o ser humano tem tido a iniciativa de representar
seus sentimentos e a necessidade de se comunicar através
da escrita. Inicialmente, isso foi feito através de gravações
grosseiras nas pedras das cavernas onde habitava, dando origem
aos conhecidos e turísticos petrogrifos (http://www.flickr.com/search/?q=petroglyph)
e à beleza intrigante da arte rupestre (http://www.google.com.br/images?hl=pt-BR&source=imghp&q=%22arte+
rupestre%22&gbv=2&aq=f&aqi=&aql=&oq=&gs_rfai).
Com
sua evolução cultural e tecnológica,
o homem foi encontrando outros materiais para suas inscrições
e gravações, ao mesmo tempo em que aperfeiçoava
seus caracteres para a escrita e para a arte. Surgiram cerâmicas,
peles de animais, panos, madeiras, ladrilhos, tijoletas, cascas
de árvores, etc. para cumprir a função de
substrato para a escrita e para a arte. Evidentemente, escrever
nesses materiais era difícil; como era trabalhoso se produzir
esses artefatos em quantidade e em escala que permitissem uma
veiculação em massa dos textos e figuras desenhadas.
O resultado disso é que apenas as elites religiosas e
políticas, ambas detentoras historicamente do poder, conseguiam
se educar e usufruir dos conhecimentos acumulados. Assim, a educação
e a comunicação foram por séculos restritas
apenas a uma parcela mínima da população.
A história começou a mudar há cerca de 2.000
anos, quando o mestre chinês Ts'ai Lun criativamente inventou
o papel, usando fragmentos de vegetais flexíveis que eram
macerados para individualizar suas fibras. Com o uso de muita água
e de uma peneira, ele formava uma folha e depois a secava, formando
assim as primeiras folhas de papel, que viria a se consagrar
como um dos bens mais comuns e úteis para a sociedade
humana.
A invenção do papel permitiu uma enorme disseminação
e armazenamento dos conhecimentos gerados por inúmeros
povos do planeta. Isso porque a invenção chinesa
não se limitou apenas àquele país. Ela foi
logo globalizada, chegando à Europa, demais países
da Ásia e finalmente América e Oceania. No continente
Europeu, berço histórico de enorme conhecimento
científico e cultural, o papel passou a ter seu uso disseminado
rapidamente. Livros passaram a ser produzidos em maior escala,
da mesma forma que o papel passava a servir de suporte às
artes, às cartas magnas, aos documentos religiosos e políticos,
etc. Logo o papel ganhou destaque como meio de comunicação
com a criação dos jornais e das revistas, além
de seu reconhecido papel cultural através dos livros.
Em pouco mais de 1.300 anos após a sua invenção,
o papel adquiria um status de bem essencial para o armazenamento,
veiculação e difusão dos conhecimentos,
quaisquer que fossem eles. Evidentemente, começou a faltar
papel, tamanha era a necessidade por ele. As matérias-primas
da época não conseguiam suprir tal crescimento
em demanda. Isso ficou ainda mais evidente após a criação
da tipografia com tipos e prensas móveis, inventada por
Johannes Gutenberg, em 1439. Livros e jornais passaram a ser
produzidos em larga escala, mas onde obter tantos trapos e tecidos
de algodão para se produzir o papel da época? Com
a criatividade estimulada, o ser humano, em pouco tempo, desenvolveu
novas tecnologias, tais como o uso da madeira para se produzir
polpas celulósicas pelos processos soda, sulfato ou Kraft,
sulfito e as chamadas pastas mecânicas pela moagem da madeira.
Em menos de dois séculos, contados a partir de meados
dos anos 1.800's, o papel passou a ser um dos produtos mais demandados
pela sociedade global. Hoje, o consumo per capita de papel é inclusive
considerado um indicador de qualidade de vida e de desenvolvimento
econômico de um povo ou nação. Países
como Estados Unidos, Japão, Finlândia, Alemanha,
Holanda, Suécia, etc. são países desenvolvidos,
com altíssima qualidade na educação de seus
cidadãos e com consumos individuais de papel de mais de
200 kg por habitante por ano. Já o consumo dos habitantes
dos países sub-desenvolvidos não passa dos 25 kg/hab.ano,
e dos emergentes entre 45 a 80. Vemos então a alta relação
existente entre a educação, a cultura, a conquista
de prêmios Nobel e a produção de livros,
revistas, jornais, documentos artísticos e culturais,
etc. Em especial nos últimos 50 anos, o papel vem desempenhando
com enorme competência sua missão de armazenar,
veicular e difundir o conhecimento e os produtos culturais dos
cidadãos do planeta. Isso além de desempenhar outras
funções como embalagens, fins higiênicos
e sanitários, etc.
Nunca na história humana se alcançou uma produção
de conhecimentos de todos os tipos e importâncias como
no presente. Isso tenderá a crescer ainda mais com os
avanços da ciência e da tecnologia. Esses conhecimentos
armazenados e difundidos, também através do papel,
são parte da cultura de cada povo, região, cidades
e mesmo distritos de algumas cidades. O patrimônio cultural
pode ser considerado como o conjunto de objetos ou bens de valor
(materiais ou imateriais), com significado e importância
na cultura ou história de grupos de pessoas. O patrimônio
tem um significado coletivo, formado portanto pelo conjunto das
realizações de uma sociedade específica,
e que vem sendo construído ao longo de sua história.
No patrimônio cultural e histórico de uma região
e de um povo inserem-se: paisagens de ecossistemas, arquiteturas,
monumentos, práticas esportivas, objetos artísticos,
artesanatos, folclore, obras literárias, documentos, costumes,
linguagem, gastronomia, sítios antropológicos,
etc. Muitos dos bens que compõem o patrimônio cultural
de um povo estão na forma de papel (livros, documentos,
pinturas, fotografias, selos, etc.). O papel permite enormes
efeitos sociais gerados pela produção em larga
escala desse fator cultural. Por exemplo, se temos na gastronomia
um valor cultural importante de uma região, um livro de
receitas culinárias permite não apenas armazenar
essa cultura, como também difundi-la. Por isso, o papel
em si não é um bem cultural, é apenas um
bem tecnológico na forma de uma folha de fibras e aditivos
que armazena e veicula algo cultural valioso e único.
O bem cultural seria portanto o produto visível do processo
cultural, que proporciona a uma coletividade de seres humanos
o conhecimento, a consciência e o orgulho de suas conquistas.
Na maioria dos casos, o papel abriga e preserva o bem cultural,
até mesmo se identificando com ele, como no caso das obras
literárias, das aquarelas pintadas por artistas, dos documentos
escritos por grandes pensadores e cientistas, etc. Em outros
casos, o papel é a própria expressão da
arte e cultura, como no caso dos origamis e da arte em papel.
Existem situações extremamente curiosas em que
um pequeno pedaço de papel pode atingir valores de alguns
milhões de dólares pelo simples fato de abrigar
uma produção intelectual ou cultural rara e inquestionavelmente
valiosa. É o caso de diminutos selos raros, documentos
escritos ou firmados por celebridades, etc.
Recentemente, foi amplamente divulgado o fato de que uma única
folha de papel, considerada como sendo um manuscrito do cantor
e compositor John Lennon, quando o mesmo esboçava a letra
de sua consagrada melodia "A day in the life" (http://en.wikipedia.org/wiki/A_Day_in_the_Life),
eleita como uma das 30 mais lindas e famosas jamais produzidas,
foi vendida por cerca de 1,2 milhões de dólares
(http://www.celuloseonline.com.br/noticias/Folha+de+papel+dos+
Beatles++vendida+por+US+12+milho)
. Ou seja, a folha de papel em si poderia valer como papel não
mais que alguns centavos de dólar, entretanto, a rara
produção intelectual e cultural que abrigava elevava
o seu valor alguns milhares de vezes.
Da mesma forma que o papel pode armazenar e veicular informações
culturalmente importantes, ele também pode ser usado de
forma malévola para difundir práticas e mensagens
indesejáveis acerca de violência, pornografia, uso
de drogas, etc. A vantagem que tudo que é lixo cultural
expresso em papel poder ser facilmente convertido em papel limpo
de novo pela reciclagem, sem necessidade alguma de técnicas
de incineração ou destruição. Basta
reciclá-lo para um novo e melhor uso.
Dessa forma, o papel consegue, com sua simplicidade e sem grandes
alardes, incorporar e resgatar uma grande parte do enorme patrimônio
cultural da humanidade. Os bens culturais, como vimos, são
bens móveis ou imóveis que representam testemunho
de conquistas com valor de história de civilização
ou de cultura relevante. Uma partitura de música clássica
escrita em papel por um grande gênio da música (Beethoven,
por exemplo, com diversas de suas sinfonias) pode perfeitamente
ser declarada como bem cultural relevante, enquanto a música
em si insere-se no patrimônio cultural da humanidade. Fica
fácil entender então, que nas milhões de
bibliotecas, que existem no mundo, temos inúmeros bens
culturais na forma de livros de autores consagrados ou não,
que somados elevam o patrimônio cultural da sociedade humana
a níveis inimagináveis. As famosas casas de cultura,
os clubes de leitura ou clubes de livros, as feiras de livros,
que são abundantes em todos os rincões do mundo,
ajudam assim a preservar, aumentar e difundir a cultura em benefício
dos cidadãos de nosso planeta. Da mesma forma que os museus
abrigam produções culturais notáveis, as
coleções de jornais, revistas, selos, fotografias,
aquarelas, etc. procuram guardar no papel o que de muito importante
tem sido produzido pelo homem ao longo de sua história.
Outras maneiras sempre existiram ou têm surgido para competir
ou para se complementar ao papel para essa missão cultural.
Como papeleiros que somos, entendemos que essas maneiras todas
são fundamentais e vitais para que a civilização
humana possa manter vivas suas coisas relevantes desenvolvidas
ao longo de sua história e cultura. As novas e fabulosas
vantagens oferecidas pela eletrônica são muito
bem-vindas. Afinal, se temos hoje e-books disponíveis
na web, eles surgiram em função da digitalização
de milhões de livros existentes em papel. Algumas bibliotecas
virtuais como o portal http://www.dominiopublico.gov.br têm
feito muito bem esse serviço de disponibilização
de cultura na forma de livros, artigos, textos, vídeos,
etc. todos de enormes valores culturais. Esses produtos estão
sendo disponibilizados em larga escala aos cidadãos
brasileiros e o mesmo acontece em outros países. Cabe
a cada leitor, ao acessar a obra desejada, imprimi-la em papel
para leitura,
ou salvá-la em seu computador. Até o momento,
frente à enorme
empatia que o leitor têm com o livro em papel, os livros
e as impressões de livros estão ainda se mostrando
a forma preferida dos leitores. Mesmo que isso mude ao longo
dos anos, o papel sempre terá seu espaço, da
maneira atual, ou de novos nichos desenvolvidos criativamente
para continuar
a cumprir seu papel cultural.
Enfim amigos, o papel se insere muito bem nesse contexto cultural
moderno e atual de nossa civilização. Ele tem cumprido
muito bem o seu papel, não é mesmo?
Sugestões para uma navegação
cultural com o papel
Patrimônio cultural. Enciclopédia Virtual Wikipédia.
Acesso em 30.06.2010:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Patrim%C3%B3nio_cultural
O conceito de bem cultural. J.M. Alexandrino. 13 pp. Acesso
em 30.06.2010:
http://www.estig.ipbeja.pt/~ac_direito/JMABC.pdf
Patrimônio histórico e cultural. Secretaria da Cultura
do Estado de Mato Grosso. Acesso em 30.06.2010:
http://www.cultura.mt.gov.br/TNX/storage/webdisco/
2009/08/03/outros/b7ab227a3c02cfdbea3d50864821270a.doc
Plano Nacional do Livro e Leitura. Ministério da Cultura
do Brasil. Acesso em 30.06.2010:
http://www.pnll.gov.br/
Portal Domínio Público. Brasil. Acesso em 30.06.2010:
http://www.dominiopublico.gov.br/pesquisa/PesquisaObraForm.jsp
Biblioteca Virtual Universal. Argentina. Acesso em 30.06.2010:
http://www.biblioteca.org.ar/
Bienais do Livro. Brasil. Acessos em 30.06.2010:
http://www.bienaldolivrosp.com.br/ (São Paulo)
http://www.bienaldolivro.com.br/ (Rio de Janeiro)
Feiras do Livro. Acessos em 30.06.2010:
http://www.flip.org.br/ (Festa Literária
Internacional de Paraty, RJ)
http://www.feiradolivro-poa.com.br/ (Porto Alegre, RS)
http://www.feiradolivroribeirao.com.br/ (Ribeirão Preto,
SP)
http://www.feiradolivrocaxias.com.br/ (Caxias do Sul, RS)
http://www.feriadellibro.com/ (Bogotá, Colômbia)
Clubes do Livro. Acessos em 30.06.2010:
http://clubedolivro.wordpress.com/ (Brasil)
http://clube-do-livro.blogspot.com/ (Brasil)
http://www.clubdelibros.com/ (Espanha)
http://club-dellibro.blogspot.com/ (Espanha)
Clubes de Leitura. Acessos em 30.06.2010:
http://clubeleitura.blog.com/ (Brasil)
http://www.baratosdaribeiro.com.br/clubedaleitura/ (Brasil)
http://clubesdeleitura.com.br/ (Brasil)
http://www.cantodoescritor.com.br/index.php?Itemid=148 (Brasil)
http://www.clubdelectura.cl/ (Chile)
http://www.clubdelectura.es/ (Espanha)
http://oprazerdeler.blogs.sapo.pt/ (Portugal)
Gabinete de Leitura "Ruy Barbosa". Jundiaí,
SP. Acesso em 30.06.2010:
Dali literalmente devorei centenas de livros na adolescência.
Atribuo por isso ao Gabinete de Leitura "Ruy Barbosa" de
Jundiaí uma grande parcela no desenvolvimento dessa minha
grande facilidade de redação nesse formato coloquial.
Devo isso aos livros.
http://www.gabinete.org.br/
Origami. A magia de papel. Magia de Papel. Acesso em 30.06.2010:
http://magiadepapel.com/
A bela arte de dobrar papéis. Super Origami. Website de
minha talentosa prima Rita Foelker. Acesso em 30.06.2010:
http://superorigami.com/
Papeloteca Otavio Roth. Acesso em 30.06.2010:
http://www.papeloteca.org.br/
http://www.papeloteca.org.br/arte_papel.htm (Arte em papel)
Patrimônio cultural: a percepção da natureza
como um bem não renovável. S.H. Zanirato; W.C.
Ribeiro. Revista Brasileira de História 26(51): 251-262.
(2006)
http://www.scielo.br/pdf/rbh/v26n51/12.pdf
O patrimônio cultural imaterial das populações
tradiconais e sua tutela pelo direito ambiental. L.R. Santana;
T.P. Oliveira. Jus Navigandi. (2005)
http://jus2.uol.com.br/doutrina/imprimir.asp?id=7044
Nosso patrimônio cultural: uma metodologia de pesquisa. S.Bastos. Pasos 2(2): 257-265. (2004)
http://www.pasosonline.org/Publicados/2204/PS080204.pdf
Eucalyptus
Newsletter é um informativo técnico, com
artigos e informações acerca de tecnologias
florestais e industriais sobre os eucaliptos
Coordenador Técnico - Celso Foelkel
Editoração - Alessandra Foelkel
GRAU CELSIUS: Tel.(51) 3338-4809
Copyrights © 2007-2010 - celso@celso-foelkel.com.br

Essa Eucalyptus
Newsletter é uma realização
da Grau Celsius com
apoio financeiro da ABTCP
- Associação
Brasileira Técnica de Celulose e Papel e
e da empresa Fibria. As
opiniões expressas nos artigos
redigidos por Celso Foelkel e Ester Foelkel bem como
os conteúdos dos websites recomendados para leitura
não expressam necessariamente as opiniões
dos patrocinadores.

Caso
você tenha interesse em conhecer mais sobre
a Eucalyptus Newsletter e suas edições, por favor visite:
http://www.eucalyptus.com.br/newsletter.html

Descadastramento: Caso você não
queira continuar recebendo a Eucalyptus Newsletter e o Eucalyptus
Online Book, envie
um e-mail para: webmanager@celso-foelkel.com.br

Caso
esteja interessado em apoiar
ou patrocinar a
edição
da Eucalyptus Newsletter, bem como capítulos
do Eucalyptus Online Book - click
aqui -
para saber maiores informações

Caso
queira se cadastrar para passar a receber as próximas
edições dirija-se a:
http://www.eucalyptus.com.br/cadastro.html
|