ICEP’s
- Colóquios Internacionais sobre Celulose de Eucalipto
Artigos
e Palestras do Primeiro Colóquio – I
ICEP – Viçosa/MG – Brasil
Acerca
dos ICEP’s ou Colóquios
Internacionais sobre Celulose de Eucalipto
O ICEP – International Colloquium on Eucalyptus Pulp
tem-se consagrado como um dos melhores eventos técnicos acerca
da tecnologia e ciência da produção de celulose
para fabricação
de papel. Existem boas razões para isso, mas as três principais
com certeza são as seguintes:
-
o
eucalipto é a fibra
celulósica do momento, a que mais
cresce e onde as melhores tecnologias disponíveis estão
sendo aplicadas;
-
os
grupos de palestrantes convidados e os que se candidatam
para apresentar seus trabalhos técnicos são da
mais alta qualidade e com renome internacional;
-
existe
um qualificado comitê gestor
para cada evento para garantir que todas as especificações
de qualidade técnica,
científica e logística seja atingida.
Esse
tipo de evento foi na verdade concebido a partir de um bate-papo
que acabou acontecendo
em Portugal, entre um grupo de pesquisadores
que participavam do 28º Congresso da EUCEPA, que ocorria em Lisboa
em abril de 2003. A liderança foi logo assumida pela UFV – Universidade
Federal de Viçosa, um dos mais reconhecidos centros mundiais
de estudos e pesquisas sobre a polpação de eucalipto.
Coube ao Dr. Jorge Luiz Colodette lapidar e dar formato à idéia.
Naquela época, haviam grandes interrogações sobre
a polpação e sobre o branqueamento das celuloses kraft
de eucalipto. Os ácidos hexenurônicos haviam sido descobertos
havia pouco tempo, as mudanças ocorriam rapidamente nas tecnologias
de cozimento e de branqueamento, bem como os circuitos de água
se fechavam e com isso, ocorriam novos problemas a serem resolvidos.
Um deles era a reversão de alvura da polpa, que foi o principal
alavancador para que o primeiro colóquio fosse logo realizado.
A idéia original na verdade não era para um grande evento,
mas apenas para uma reunião técnica envolvendo renomados
pesquisadores. A realização na cidade de Viçosa,
longe de aeroportos e de difícil acesso, não dava a idéia
de que seria um evento para um grande número de pessoas. Supunha-se
que além dos palestrantes convidados, não deveria ser
muito grande a participação de outros técnicos.
Foi uma surpresa notar, que para um evento criado de forma tão
rápida, surgissem quase 150 inscritos e cerca de 30 excelentes
trabalhos de pesquisa. Com certeza isso se deveu em muito ao completo
envolvimento dos professores Jorge Luiz Colodette e José Lívio
Gomide, dois dos maiores conhecedores das polpas de eucalipto. Além
disso, foram conseguidos apoios importantes para a divulgação,
organização e nos temas tecnológicos. A SIF – Sociedade
de Investigações Florestais, a ABTCP – Associação
Brasileira Técnica de Celulose e Papel e o portal CeluloseOnline
foram apoiadores desde o primeiro evento, sendo que já no segundo
se agregou também a ATCP Chile - Asociación Técnica
de la Celulosa y el Papel. Agregue-se a isso todo o apoio ofertado
pela UFV – Universidade Federal de Viçosa, que desde os
anos 70’s se engajou de forma intensa no desenvolvimento científico
e tecnológico da celulose e do papel de eucalipto.
Aproveitou-se
ainda da necessidade da inauguração das
novas unidades de educação e pesquisa do LCP – Laboratório
de Celulose e Papel da UFV (http://www.lcp.ufv.br/) para se realizar
simultaneamente as duas coisas, em setembro de 2003. Um duplo significado,
uma dupla aposta no futuro, que acabaram se concretizando com sucesso.
Na
apresentação do 5º ICEP – que aconteceu
em 2011 na cidade de Porto Seguro/Brasil, a página do evento
(http://www.5thicep.com/) trazia alguns considerandos importantes que tomamos a liberdade de
lhes apresentar a seguir, com algumas mínimas
atualizações de nossa parte:
“O eucalipto está-se tornando a mais importante fonte
de fibras para fabricação de papel em todo o mundo. A
previsão é de que até 2015, a capacidade de produção
de celulose de mercado atingirá cerca de 65 milhões de
toneladas, com aproximadamente 33 milhões provenientes de folhosas,
e 60% dessas sendo originadas dos eucaliptos. O grande interesse em
madeira de eucalipto vem de seu baixo custo de produção
em determinadas regiões, principalmente devido à alta
produtividade florestal e alto rendimento da polpação.
Além disso, mais recentemente, a qualidade excepcional de fibras
de eucalipto tem sido valorizada pelo mercado. O uso de fibras de eucalipto
para fabricar tipos de papel feitos anteriormente somente com fibras
longas está crescendo de maneira acentuada. Os avanços
técnicos e científicos alcançados no processo
de produção de fibras de eucalipto, da floresta ao produto
tem melhorado a compreensão de suas aplicações
em diferentes tipos de papéis, tornando-as preferidas no mundo
inteiro. Ao contrário de polpas oriundas de uma mistura de espécies,
a utilização de uma única espécie pode
oferecer benefícios e atributos específicos bem definidos.
A este respeito, as fibras de celulose de eucalipto produzida a partir
de plantios clonais emergiram como as fibras mais desejadas no mercado,
não só para a produção de papéis
de impressão e escrita, mas também para a fabricação
de "novos produtos".
A América do Sul é atualmente a maior produtora mundial
de celulose branqueada de eucalipto de mercado (14 milhões de
toneladas em 2010). Além disso, a maioria dos novos projetos
de fábricas de celulose de eucalipto está prevista para
ser instalada na América do Sul. Nosso continente está-se
tornando o polo da produção mundial de celulose de eucalipto.
Portanto, a América do Sul deve buscar iniciativas em pesquisa,
desenvolvimento e inovação na produção
e utilização de celulose de eucalipto.
Uma importante iniciativa
nesse sentido foi a criação
do Colóquio Internacional sobre Celulose de Eucalipto (ICEP),
no ano de 2003, que se tornou um fórum importante para discussões
sobre a produção e utilização de celulose
de eucalipto. O primeiro ICEP foi realizado em Viçosa, Brasil
em 2003 para discutir a produção de celulose de eucalipto
com ênfase na sua branqueabilidade e estabilidade de alvura.
O segundo ICEP ocorreu em Concepción, Chile, em 2005, e focalizou
a qualidade da madeira e aplicação da biotecnologia.
O terceiro ocorreu em Belo Horizonte, Brasil, em 2007, tendo como temas
principais a qualidade das fibras de eucalipto e de seus produtos.
O quarto ocorreu em Concepción, no Chile, e teve como principais
temas os avanços da produtividade e a da qualidade da celulose
de eucalipto. O quinto ICEP foi realizado em Porto Seguro, Brasil,
focando em processos de biorefinaria, integrados à indústria
de celulose de eucalipto, com produção de combustíveis
líquidos e sólidos, materiais e produtos químicos.”
Todo o enorme banco de conhecimentos gerados a partir desses eventos
não poderia de forma alguma ficar restrito a poucos técnicos.
Na edição de 2011 do ICEP tive todo o apoio e a autorização
do Dr. Jorge Luiz Colodette, para oferecer para a comunidade eucalíptica
através da nossa Eucalyptus Newsletter, as apresentações
e os artigos técnicos de todos os colóquios até hoje
realizados. Estamos iniciando nessa edição com os artigos
do primeiro deles, exatamente aquele que abriu as portas para que os
pesquisadores e técnicos do setor de produção
de celulose e de papel de eucalipto passassem a ter um fórum
regular de encontros e relacionamentos tecnológicos sobre as
madeiras, polpas e fibras papeleiras dos eucaliptos: os ICEP’s.
Todos nós, apaixonados e estudiosos dos eucaliptos, ficamos
muito agradecidos aos nossos ilustres mestres e amigos Jorge Colodette
e José Lívio Gomide pela liderança nesse processo
e pela generosa aceitação de que esse conhecimento fique
compartilhado com toda a comunidade eucalíptica. Nosso mais
sincero agradecimento, em nome de todos os nossos milhares de leitores.
Agradecemos ainda os demais organizadores e apoiadores desses eventos.
Aguardem, em próximas edições da Eucalyptus Newsletter
lhes traremos os materiais técnicos dos demais colóquios.
Boa leitura a todos.
Artigos
e Palestras do Primeiro Colóquio sobre
Celulose de Eucalipto
Eucalyptus: Algumas
questões em aberto. C. Foelkel. Apresentação
em PowerPoint: 40 slides.
http://www.eucalyptus.com.br/icep01/celso_foelkel.pdf
Hexenuronic
acid, Klason lignin and viscosity of pulp predicted by NIR spectroscopy. A.F. Caldeira; S.L. Santos; V. Sacon. 08 pp.
http://www.eucalyptus.com.br/icep01/alessandra_caldeira.pdf
Importância
da densidade e do teor de carboidratos totais da madeira de eucalipto
no desempenho da linha de fibra. A. Mokfienski;
J.L. Gomide; J.L. Colodette; R.C. Oliveira. 14 pp.
http://www.eucalyptus.com.br/icep01/alfredo_mokfienski.pdf
Tratabilidade
comparativa de filtrados de branqueamento ECF e TCF de polpa kraft
de eucalipto. A. H. Mounteer. 11 pp.
http://www.eucalyptus.com.br/icep01/ann_mounteer.pdf
Utilização
de antraquinona na polpação
kraft: uma experiência em escala piloto e industrial. A.F. Milanez.
23 pp.
http://www.eucalyptus.com.br/icep01/augusto_milanez.pdf
Influence
of wood pulping conditions and unbleached pulp composition and
structure
on the ECF bleachability of hardwood kraft pulps. C.
Pascoal Neto; D.V. Evtuguin; A. I. D. Daniel; A. J. D. Silvestre;
F.P. Furtado; P. M. Sousa. 12 pp.
http://www.eucalyptus.com.br/icep01/carlos_pascoal_neto.pdf
ECF
bleaching of softwood and Eucalyptus pulps - A comparative
study. L. Meuller; C. Blom; L. Holtinger; N. Fujiwara. 14 pp.
http://www.eucalyptus.com.br/icep01/lennart_meuller.pdf
Critérios de seleção
de clones para maximizar rendimento e qualidade da celulose.
C. Ferreira; M. Fantini Júnior; R.C. Oliveira; J.L. Colodette;
J.L. Gomide. 14 pp.
http://www.eucalyptus.com.br/icep01/claudio_ferreira.pdf
Branqueamento
com ozônio em pH neutro - Um novo conceito.
F. Carvalho; D. Asbahr; A.A.R. Godoy. 18 pp.
http://www.eucalyptus.com.br/icep01/fernando_carvalho.pdf
Utilização
de sulfato de magnésio
na linha de branqueamento da Bahia Sul. E. Salvador; V. Manfredi;
P.G. Caldas;
F.A. Silva. 08 pp.
http://www.eucalyptus.com.br/icep01/elias_salvador.pdf
Controle
de pitch em fábrica de celulose kraft de eucalipto
- Um novo conceito. S. Kramarski; A.A. Marques; V.M. Gabrielli; R.C.
Oliveira. 12 pp.
http://www.eucalyptus.com.br/icep01/sila_kramarski.pdf
Recent
hypotheses for brightness reversion of hardwood pulps. G.
Gellerstedt; O. Dahlman. 10 pp.
http://www.eucalyptus.com.br/icep01/Goran_Gellerstedt.pdf
Impacto
da conversão do branqueamento Standard/ECF nas propriedades
do papel e no andamento das máquinas da Ripasa S.A. F.
Scucuglia; F. Barbosa; I.M.B. Gomes; I.G. Trovo; K.G. Salomão;
R.A. Lima. 11 pp.
http://www.eucalyptus.com.br/icep01/fernando_scucuglia.pdf
Influence
of process parameters on brightness reversion - A multivariate analysis
approach. J.P. Ferreira; C. VanZeller; V. Lucas; G. Söderstam.
10 pp.
http://www.eucalyptus.com.br/icep01/pinho_ferreira.pdf
Técnica
para estabelecimento da qualidade tecnológica
de madeira de eucalipto visando a produção de celulose
kraft. J.L. Gomide; H. Fantuzzi Neto; H.G. Leite. 13 pp.
http://www.eucalyptus.com.br/icep01/jose_livio_gomide1.pdf
Causas
principais da instabilidade de alvura de polpas kraft de eucalipto.
K.M.M. Eiras; J.L. Colodette; M.M. Lima; G.T. Araújo;
O.L.M. Keuller. 13 pp.
http://www.eucalyptus.com.br/icep01/katia_eiras1.pdf
Branqueamento
de polpa kraft de eucalipto – O papel do peróxido
de hidrogênio. J.L.D. Siqueira; L.L. Silva Filho;
R. Seccombe. 18 pp.
http://www.eucalyptus.com.br/icep01/dutra_siqueira.pdf
Efeito
do fator kappa na estabilidade de alvura de polpas kraft branqueadas
de Eucalyptus spp. M.M. Costa; M.J. Oliveira; C.A. Santos;
C. Leporini Filho. 10 pp.
http://www.eucalyptus.com.br/icep01/marcelo_costa.pdf
Impact
of cooking conditions on pulp yield and other parameters. N.H. Shin; B. Stromberg.
11 pp.
http://www.eucalyptus.com.br/icep01/nam_shin.pdf
Effects
of hardwood xylan dissolution on fibre charge and pulp yield. O. Dahlman. 10 pp.
http://www.eucalyptus.com.br/icep01/olof_dahlman.pdf
Fiberlines for
bleached Eucalyptus kraft pulps – Impact on
bleachability and pulp properties. L.-A. Lindström P.-E. Larsson.
09 pp.
http://www.eucalyptus.com.br/icep01/lars-ake.pdf
Possibilities
for improving the pulping process. P. Axegard. 06 pp.
http://www.eucalyptus.com.br/icep01/peter_axegard.pdf
Aplicação
de ultrafiltração na reciclagem
de água na indústria de celulose e papel. C.R. Oliveira;
C.M. Silva; M.D. Rabelo; A.F. Tiesehausen; H. Rossoni; A.F. Milanez.
01 pp.
http://www.eucalyptus.com.br/icep01/cassiano_oliveira.pdf
Estudo
termodinâmico
das interações entre corantes
naturais e os carboidratos da polpa celulósica. E. Frinhani;
R.C. Oliveira; L.H. Silva. 01 pp.
http://www.eucalyptus.com.br/icep01/eduarda_frinhani.pdf
Efeito
do conteúdo
de lignina lixiviável e de ácidos
hexenurônicos da polpa na performance da deslignificação
com oxigênio. K.M. Eiras; A.H. Mounteer; G. Venturim; J.L. Colodette;
J.L. Gomide. 01 pp.
http://www.eucalyptus.com.br/icep01/katia_eiras2.pdf
Biodelignification
with WDF in Eucalyptus globulus. J. Gonzalez Molina; R. Mendez. 01
pp.
http://www.eucalyptus.com.br/icep01/gonzalez_molina.pdf
Utilização
de surfactantes para melhoria da polpação
kraft de eucalipto. J.L. Gomide; D.J. Silva. 01 pp.
http://www.eucalyptus.com.br/icep01/jose_livio_gomide2.pdf
Aspectos
técnicos e econômicos do uso de antraquinona
em polpação alcalina. J.M. Almeida; D.J. Silva. 01 pp.
http://www.eucalyptus.com.br/icep01/jose_mauro.pdf
Alternativas
para ajuste do pH e controle de oxidantes residuais de polpa kraft
branqueada.
Y.A.Minchola Robles; J.L. Colodette; M.A.A.
Teixeiras. 01 pp
http://www.eucalyptus.com.br/icep01/yoni_robles.pdf
Grandes
Autores sobre Pragas
e Doenças dos Eucaliptos
Artigos
Eucalípticos de Autoria do Dr. Edson Tadeu Iede
Dr. Edson Tadeu Iede é atualmente um dos renomados entomologistas
brasileiros que mais possuem conhecimentos e publicações
em relação às pragas em plantações
de florestas, tanto para espécies de Pinus, como de Eucalyptus.
Biólogo formado pela Universidade Federal do Paraná,
Dr. Iede descobriu sua paixão pelos insetos quando, ainda estudante
de graduação, iniciou-se como monitor na área
de entomologia na universidade. Isso foi em 1975. Desde então,
vem-se dedicando à entomologia agrícola e florestal.
Logo após a conclusão da graduação (1977),
começou seu mestrado na mesma UFPR – Universidade Federal
do Paraná, onde estudou a broca dos ponteiros da soja como tema
de sua dissertação, terminando o mestrado com sucesso
em 1980. Em 1979, foi contratado pela Embrapa (Empresa Brasileira de
Pesquisa Agropecuária) para trabalhar em um projeto internacional
envolvendo o “Australian Commonwealth Scientific and Industrial
Research Organization - CSIRO” da Austrália, atuando na
coleta de insetos de interesse como biocontroladores de plantas invasoras.
Dr. Iede tem ainda especialização em programas de controle
biológico de insetos pela University of California (1982). Em
2003 concluiu seu doutorado em Ciências Biológicas (Entomologia)
pela Universidade Federal do Paraná.
Edson Tadeu Iede foi incorporado como pesquisador da Embrapa Florestas
em Colombo/Paraná no ano de 1982, onde permanece até hoje,
trabalhando por quase 30 anos com pragas florestais. Suas produções
científica, educacional e administrativa são relevantes,
da mesma forma que é enorme sua capacidade de interagir com
a sociedade florestal brasileira através de palestras e de artigos
em parceria com a excelente equipe da Embrapa Florestas e de outras
instituições de pesquisa.
Aos interessados
em conhecer mais sobre a carreira e sobre outras publicações
do Dr. Edson Tadeu Iede com pragas de espécies florestais, não
deixem de acessar o currículo Lattes desse renomado pesquisador,
onde se encontram suas linhas mais importantes de pesquisas e artigos
publicados com as devidas citações das fontes:
http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4780721J8 (Currículo
plataforma Lattes)
http://pbct.inweb.org.br/pbct/researcher/1558/ (Dados do pesquisador
E.T. Iede)
Na
edição de número 26 da nossa publicação
digital PinusLetter, Dr. Edson Tadeu Iede foi homenageado por suas contribuições
científicas com os Pinus (http://www.celso-foelkel.com.br/pinus_26.html#tres).
Apesar de grande parte de sua produção científica
com pragas florestais ter até o momento ocorrido para coníferas,
Dr. Iede tem diversas publicações muito valiosas sobre
pragas de eucaliptos e sobre pragas quarentenárias exóticas
ao Brasil. Agora, um ano depois de termos lançado sua biografia
e produção científica com os Pinus na PinusLetter,
temos a satisfação de lhes trazer as publicações
dele sobre pragas de Eucalyptus nessa edição da Eucalyptus
Newsletter.
Seleção
de artigos eucalípticos
do Dr. Edson Tadeu Iede e sua equipe de pesquisas
Pragas
na silvicultura. Entrevista Dr. Edson Tadeu Iede. Painel Florestal
TV. Acesso em 29.06.2011:
http://www.youtube.com/watch?v=XtfyMqK5b8M
A
influência de fatores bióticos e abióticos na
ocorrência de pragas em plantações florestais. E.T.
Iede. Tocantins Florestal. Apresentação em PowerPoint:
41 slides. (2010)
http://www.painelflorestal.com.br/_arquivos/diversos/09nov_06_edson_tadeu.pdf
Insetos
florestais de importância quarentenária para o
Brasil: guia para seu reconhecimento. S.R. Penteado; E.T. Iede; W. Reis
Filho; L.R. Barbosa; P. Strapasson; A.M. Linzmeier; C.F. Castro. Embrapa
Florestas. 82 pp. (2010)
http://ainfo.cnptia.embrapa.br/digital/bitstream/item/29864/1/Insetos-florestais.pdf
Reconhecimento
e identificação das principais famílias
de insetos de importância quarentenária associados a materiais
de propagação e/ou madeira. S.R. Penteado; L.R. Barbosa;
E.T. Iede; W. Reis Filho; P. Strapasson; A.M. Linzmeier; M.J. Thomazini.
Embrapa Florestas. Documentos nº 193. 40 pp. (2009)
http://ainfo.cnptia.embrapa.br/digital/bitstream/item/32499/1/Doc193-2.pdf
Biologia,
caracterização de danos e ocorrência de
grilos em plantios de eucaliptos. L.R. Barbosa; E.T. Iede; F. Santos.
Embrapa Florestas. Documentos nº 189. 27 pp. (2009)
http://www.cnpf.embrapa.br/publica/seriedoc/edicoes/Doc189.pdf
Caracterização de danos de Gryllus
sp. em plantas de eucalipto,
em laboratório. L.R. Barbosa; E.T. Iede; F. Santos. Pesquisa Florestal
Brasileira 59: 63-68. (2009)
http://www.cnpf.embrapa.br/pfb/index.php/pfb/article/download/17/16
http://www.ipef.br/eventos/2010/protef16/18-grilos.pdf (Palestra em PowerPoint
de L.R. Barbosa em PROTEF 16 - 2010/IPEF)
As
florestas plantadas e suas principais pragas no Brasil. E.T. Iede.
Agrolink. (2009)
http://www.agrolink.com.br/colunistas/ColunaDetalhe.aspx?CodColuna=743
Espécies florestais invasoras do Brasil. E.T. Iede; S. Ziller;
U. Ribas Júnior; I. Bognola. Red de Países del Cono Sur
sobre Especies Forestales Invasoras. Apresentação em PowerPoint:
16 slides. (2008)
http://www.guyra.org.py/pdf/especies-invasoras/ei-do-brasil.pdf
Anoplophora
glabripennis Motschulsky (Coleoptera:
Cerambycidae: Lamiinae) espécie potencialmente quarentenária para o Brasil. E.T.
Iede; W. Reis Filho; S.R. Chiarello. Embrapa Florestas. Comunicado Técnico
nº 194. 07 pp. (2007)
http://www.cnpf.embrapa.br/publica/comuntec/edicoes/com_tec194.pdf
Importância das pragas quarentenárias florestais no comércio
internacional - Estratégias e alternativas para o Brasil. E.T.
Iede. Embrapa Florestas. Boletim de Pesquisa e Desenvolvimento nº 22.
35 pp. (2005)
http://ainfo.cnptia.embrapa.br/digital/bitstream/
CNPF-2009-09/43209/1/BPD22.pdf
Ctenarytaina
eucalypti (Maskell, 1890) (Hemiptera, Psyllidae)
em eucaliptos no Brasil. D.L.Q.
Santana; E.T. lede; S.R.C. Penteado; D. Burckhardt.
Boletim de Pesquisa Florestal nº 39: 139-144. (1999)
http://www.cnpf.embrapa.br/publica/boletim/boletarqv/boletim39/santana1.pdf
Psyllid
pests (Hemiptera: Psylloidea) in South American eucalypt plantations. D. Burckhardt; D.L.Q. Santana; A.L. Terra; F.M. de Andrade; S.R.C. Penteado;
E.T. Iede; C.S. Morey. Mitteilungen der Schweizerischen Entomologischen
Gesellschaft. 72: 1-10. (1999)
http://www.scielo.cl/scieloOrg/php/reflinks.php?refpid=S0717-
6538200000020001400005&pid=S0717-65382000000200014&lng=es
Seca
de ponteiros do eucalipto em Arapoti-PR. L.M.A. Maschio; F.M. Andrade; M.S.P. Leite;
A.F.J. Bellote; C.A. Ferreira; E.T. Iede; A.M.B. Nardelli;
C.G. Auer; A. Grigoletti Júnior; M. Wiechetek. IUFRO Conference
on Silviculture and Improvement of Eucalypt. pp. 353-359. (1997)
http://www.prodemb.cnptia.embrapa.br/busca.jsp?baseDados=
PRODEMB&unidade=TODAS&fraseBusca=iede&posicaoRegistro=
156&formFiltroAction=N&view=136236
Guide
to implementation of phytosanitary standards in forestry. FAO – Food
and Agriculture Organization. Apresentação em PowerPoint:
21 slides. (s/d = sem referência de data)
http://www.fao.org/forestry/25890-0b9549ada54967057421cd77ba8a116aa.ppt


Referências Técnicas da Literatura Virtual
Artigos
Eucalípticos de Autoria do Dr. Francides Gomes da Silva Júnior
Dr. Francides Gomes da Silva Júnior é engenheiro florestal,
formado em 1990 pela UnB – Universidade de Brasília,
com mestrado em tecnologia de madeiras pela USP – Universidade
de São Paulo (1994) e doutoramento em engenharia química
pela UNICAMP – Universidade Estadual de Campinas (1997). Atualmente é professor
livre-docente na Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz” da
Universidade de São Paulo. Lá, é responsável
por disciplinas e pesquisas nas áreas de ciência e tecnologia
da celulose, papel, qualidade e química da madeira; atuando
também nas novas ciências relacionadas às biorefinarias.
Isso em nível de graduação e pós-graduação
em engenharia florestal. Sua produção acadêmica é bastante
relevante, tanto acerca do uso das madeiras de Eucalyptus, como de Pinus e outros gêneros de importância ao setor de base
florestal brasileiro.
Recentemente, lançamos na nossa publicação digital
PinusLetter de número 32 (http://www.celso-foelkel.com.br/pinus_32.html#quatro)
uma biografia sobre a carreira profissional do Dr. Francides, bem
como algumas de suas publicações com coníferas,
principalmente sobre o Pinus. Agora, nessa Eucalyptus Newsletter,
estamos lhes oferecendo para leitura as publicações
do Dr. Francides e seu time acadêmico acerca dos eucaliptos
e alguns outros gêneros importantes para o setor florestal.
Para maior conhecimento dos projetos de pesquisa, áreas de
atuação acadêmica e administrativa, participações
em eventos nacionais e internacionais, em orientações
e bancas de defesa de teses e dissertações, em associações
profissionais e de classe, e geração de patentes, observem
o currículo Lattes e o currículo disponível
na ESALQ do Dr. Francides Gomes da Silva Júnior:
http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.jsp?id=K4785392A1 (Currículo plataforma Lattes - CNPq)
http://lcf.esalq.usp.br/prof/francides/doku.php?id=principal (Currículo
ESALQ/LCF)
Aproveitem com essa seleção de referências da literatura
sobre o que nos ensina o Dr. Francides Gomes da Silva Júnior.
Seleção de artigos eucalípticos do Dr. Francides
Gomes da Silva Júnior e sua equipe de pesquisas
Quantificação do metanol celulósico obtido a partir
do licor negro de processo kraft de polpação. L.P.S.P.
Vasconcellos; F.G. Silva Jr.; O. Bahia Filho. XXI Encontro TECNICELPA/VI
CIADICYP. 08 pp. (2010). Uma cortesia Dr. Francides Gomes da Silva Jr.
http://www.celso-foelkel.com.br/artigos/outros/
09_ciadicyp%202010%20metanol.pdf
Qualidade da madeira de Eucalyptus
grandis x Eucalyptus
urophylla e genotipagem a partir de marcadores moleculares TRAP
e microssatélites
para estudos de associação. F.T.P. Guedes. Orientador:
F.G. Silva Júnior. Dissertação de Mestrado. USP – Universidade
de São Paulo. 61 pp. (2010)
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11150/
tde-26112010-143303/es.php
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11150/
tde-26112010-143303/publico/Fernanda_Guedes.pdf
Avaliação da qualidade da madeira das espécies Acacia crassicarpa, Acacia mangium, Eucalyptus nitens, Eucalyptus
globulus e Populus tremuloides. F.S. Antunes. Orientador:
F.G. Silva Júnior. Dissertação de Mestrado. USP – Universidade
de São Paulo. 83 pp. (2009)
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/
11/11150/tde-23062009-094257/pt-br.php
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11150/
tde-23062009-094257/publico/Fernanda_Antunes.pdf
Polpação. F.G.Silva Jr.;
J.O. Brito. In: Panorama de la Indústria de Celulosa y Papel en
Iberoamérica 2008. Capítulo
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Influência da carga alcalina no processo de polpação
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Influência da carga alcalina no processo de polpação
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Resumo:
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Conversão do processo kraft em soda-DDA (sal disódico
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Conversão do processo kraft em soda-dda (sal di-sódico
de 1,4-dihidro-9,10-dihidroxi antraceno) para madeira de eucalipto. F.G.
Silva Júnior. Orientador: L. E. G. Barrichelo. Dissertação
de Mestrado. USP – Universidade de São Paulo. 194 pp. (1994)
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Avaliação da qualidade da madeira de híbridos de
Eucalyptus grandis x E. camaldulensis visando a produção
de celulose. F.G. Silva Jr.; I.M.B. Gomes; L.E.G. Barrichelo; S. Oda.
7º Congresso Florestal Brasileiro. 05 pp. (1993). Uma cortesia SBS
- Sociedade Brasileira de Silvicultura.
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Seleção de artigos
do Dr. Francides e sua equipe de pesquisas relacionados a outros gêneros
florestais e agrícolas
Variação radial das características anatômicas,
densidade aparente, teores de extrativos, lignina e holocelulose na madeira
de Piptadenia gonoacantha (Mart.) Macbr. E.L. Longui; I.L. Lima; F.G.
Silva Júnior; A. Bufolo; I.M.S. Suckow; S.M.B. Florsheim. Scientia
Forestalis 38: 341-353. (2010)
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Potencial
da madeira de acácia para produção de
polpa celulósica kraft. T.E.S. Segura; M. Zanão; F.G. Silva
Jr. XXI Encontro TECNICELPA/VI CIADICYP. 08 pp. (2010). Uma cortesia
Dr. Francides Gomes da Silva Jr.
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Qualidade
da madeira de espécies do gênero Acacia plantadas
no Brasil. G.S.B. Alencar. Orientador: F.G. Silva Júnior. Tese
de Doutorado. USP – Universidade de São Paulo. 132 pp. (2009)
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Perspectivas
da biorefinaria na indústria de celulose e papel. F.G. Silva Jr. Madeira 2010. Apresentação em PowerPoint:
35 slides. (2010). Uma cortesia Instituto BESC Humanidades e Economia.
http://www.celso-foelkel.com.br/artigos/
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Conceitos
e tecnologias de cozimentos batch e contínuos. F.G.
Silva Jr. Seminário sobre Tecnologias de Cozimento. ABTCP - Associação
Brasileira Técnica de Celulose e Papel. Apresentação
em PowerPoint: 51 slides. (2007). Uma cortesia ABTCP.
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Resumo:
Produção de polpa celulósica a partir de
linter de algodão. F.G. Silva Júnior; M.G. Silva. XIV Simpósio
Internacional de Iniciação Científica da Universidade
de São Paulo – SIICUSP. (2006)
http://sistemas.usp.br/siicusp/cdOnlineTrabalho
VisualizarResumo?numeroInscricaoTrabalho=3335&numeroEdicao=14
Produção de polpa celulósica a partir de engaço
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de Mestrado. USP – Universidade de São Paulo. 70 pp. (2001)
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11149/tde-13122001-114259/pt-br.php
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11149/tde-13122001-114259/publico/soffner.pdf
Quelantes
polifuncionais como inibidores de corrosão de aço
inoxidável 304 nos filtros das etapas de branqueamento com peróxido
de hidrogênio. H. Vilca-Melendez; I.V. Aoki; O. Moraes; J.M. Almeida;
F.G. Silva Jr. 33º Congresso Anual. ABTCP - Associação
Brasileira Técnica de Celulose e Papel. 09 pp. (2000). Uma cortesia
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production of hemicellulases by aerobic fungi on medium containing
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S.A. Lucena Neto; F.G. Silva Júnior; E.X. Ferreira Filho. Biotechnology
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Caracterização anatômica de madeiras nativas de
matas ciliares do centro-oeste brasileiro. J.E. Paula; F.G. Silva Júnior;
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Avaliação do beneficiamento do engaço de bananeira
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Soffner; F.G. Silva Jr.; J.O. Brito; L.L. Pereira. Seminário de
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Purification
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Curiosidades
e Singularidades acerca dos Eucaliptos
por Ester Foelkel
(http://www.celso-foelkel.com.br/ester.html)
A Madeira
dos Eucaliptos Utilizada para a Construção
de Pontes
Introdução
A madeira faz parte do dia a dia do homem desde o início do desenvolvimento
da humanidade (Calil Jr. et al., 2006). O advento de novas tecnologias
e a pertinente preocupação ambiental têm feito com
que ocorra a busca por materiais alternativos mais ecológicos
para o uso em habitações, edificações, na
malha viária, em pontes, em redes elétricas, dentre outras
obras civis (Giuliano, 2009; Fonte, 2004; Gesualdo, 2003). Dessa forma,
a utilização da madeira proveniente de florestas plantadas
de rápido crescimento, como as do eucalipto ambientalmente certificado,
está aumentando consideravelmente. Além disso, grande parte
das estradas secundárias brasileiras ainda não possui asfalto,
fazendo com que suas pontes também apresentem pouco ou nenhum
concreto em suas estruturas. Essas pontes, as quais geralmente possuem
pequeno ou médio porte, são basicamente construídas
em madeira. Muitas delas foram feitas por marceneiros sem a elaboração
de um merecido projeto prévio ou até mesmo por profissionais
sem a devida qualificação em engenharia de construções
em madeira. Também foi utilizada a madeira de mata nativa com
tratamentos preservativos não eficientes ou ausentes. Isso fez
com que a vida útil de muitas pontes diminuísse, levando
a população a ter a idéia errônea de que essa
matéria-prima não seria muito resistente ou durável
para construções de maior porte (Gesualdo, 2003; Abdalla;
2002). Todavia, estudos que comprovaram o potencial da madeira de algumas
espécies de eucalipto aplicada às pontes é uma realidade.
Isso tem levado a uma maior confiança e gradativo crescimento
das oportunidades para a madeira para essa finalidade (Giuliano, 2009).
Conforme Dias (2007) e Barboza (s/d) define-se ponte
como uma benfeitoria a qual se destina a atravessar um obstáculo (geralmente corpos
d’água), dando continuidade a uma via de transporte, ou
melhor, unindo um ponto ao outro. Fonte e Calil Jr. (2007) apontaram
que existe um grande déficit e há necessidade de reparos
de pontes de pequeno e médio porte em todo o Brasil, grande parte
delas em madeiras. O país depende quase que exclusivamente das
rodovias para a condução de alimentos e de outros produtos
para abastecer sua população. Assim, o conhecimento das
propriedades da madeira e o uso de novas tecnologias se fazem essenciais
para garantir conforto e segurança aos brasileiros, além
da economia para os processos logísticos.
Assim sendo, os objetivos desse artigo técnico são de
apresentar as principais vantagens e desvantagens do uso do eucalipto
na construção de pontes, os tipos existentes e mais comuns
encontrados no Brasil, bem como as espécies do gênero que
são mais empregadas para essa função. O texto também
visa disponibilizar conhecimento a respeito de resultados de pesquisas
que relacionam o uso da madeira do eucalipto para pontes, assim como
o que pode ser feito para solucionar os problemas estruturais e conservativos
existentes ao longo dos anos consecutivos de utilização.
Vantagens e desvantagens das pontes de madeira de eucalipto
Giuliano (2009) relatou que o uso de madeiras de eucalipto
em pontes apresenta inúmeras vantagens. Uma das mais significativas é que
o investimento de energia líquida para a obtenção
da matéria-prima é praticamente insignificante quando comparado
ao concreto. Isso gera grande economia térmica e de emissões
poluentes quando se usa a madeira. Além de mais baratas, as pontes
de madeira tratada de boa qualidade, caso devidamente projetadas e mantidas,
apresentam bom comportamento, podendo ser uma ótima alternativa à alvenaria
e concreto.
A madeira do eucalipto também ajuda na conservação
do meio ambiente, podendo ser planejada e executada de forma mais sustentável.
Isso porque a madeira de florestas plantadas certificadas são
recursos naturais renováveis e manejadas de forma adequada e com
mínimo impacto ambiental. Após o corte do eucalipto, ocorre
o rápido manejo florestal da área para garantir a oferta
dessa matéria-prima para gerações futuras (Calil
Jr. et al., 2006). O eucalipto é atualmente uma das árvores
mais plantadas no Brasil, adequando-se perfeitamente bem às condições
ambientais do país, o que lhe confere rápido crescimento.
Sua madeira é acessível em basicamente todas as regiões
do país, garantindo custos de aquisição compatíveis.
A oferta estável dessa madeira no mercado também traz vantagens
ao meio ambiente, por diminuir o uso da madeira de florestas nativas,
as quais estão cada vez mais escassas e protegidas por lei. Outro
benefício é a fácil trabalhabilidade e menor peso
da madeira do eucalipto, tornando-o cada vez mais empregado em estruturas
de pontes.
A madeira, mesmo após o tratamento químico preservativo
não é considerada contaminante do meio ambiente (Mullin
e Pedoja, 2003). O tratamento para preservação é essencial,
principalmente em termos de durabilidade. Soriano e Mascia (1999) constataram
que os principais problemas das pontes de madeira brasileiras são
a falta de cuidados e de reparos na conservação. Muitas
das pontes verificadas pelos autores apresentavam algum problema estrutural,
tais como o apodrecimento da madeira dos elementos de sua estrutura.
Fiorelli e Dias (2005) avaliaram as condições do sistema
estrutural de pontes de madeira de eucalipto sem tratamento da região
oeste do estado de São Paulo. Propriedades como os vãos,
dimensões, nível de degradação e teores de
umidade foram testados. Grande parte das pontes apresentou desníveis
de tabuleiros e não possuíam porta copos. Outras não
conformidades verificadas foram identificadas nas cabeceiras, na fundação
(estacas) e nas longarinas (vigas).
Outro grande entrave do uso de madeira
em pontes é a falta de
conhecimento, tanto sobre a madeira do eucalipto em si, como dos técnicos
para a elaboração dos projetos estruturais de engenharia
em madeira. Isso faz com que muitas das pontes sejam mal dimensionadas
conferindo carga excessiva sobre as mesmas (Souza, 2004; Gesualdo, 2003).
A madeira, caso bem conservada, é inclusive mais resistente que
alguns materiais até mesmo ao fogo, podendo trazer vantagens econômicas
em longo prazo (Calil Jr. et al., 2006). Entretanto, a madeira, mesmo
após a devida preservação, necessita de pinturas
e reparos. Caso isso seja feito regularmente, esse material pode ter
uma vida útil superior aos 50 anos (Calil Jr. et al., 2006).
Ademais, há a real necessidade da implantação de
avanços tecnológicos para promover medidas conservacionistas
e de recuperação das pontes de madeira já existentes
nas estadas vicinais (Minnesota, 2011; Ribeiro e Góes, 2009; Calil
Jr. et al., 2006). Outra maneira de resolver os problemas das pontes
de madeira é a criação de cursos especializados
e de outras formas de levar informação sobre as recentes
descobertas da pesquisa sobre a conservação das pontes
de madeira aos engenheiros, arquitetos, carpinteiros e à população
usuária dessas benfeitorias (Minnesota, 2011).
Madeiras de eucalipto em pontes - suas propriedades e fatores que devem
ser cuidados para seu uso
Abdalla (2002) apontou que os eucaliptos
das espécies Corymbia
(Eucalyptus) maculata, Eucalyptus paniculata, Eucalyptus punctata, Eucalyptus
tereticornis e Corymbia (Eucalyptus) citriodora, testados no estado de
São Paulo, apresentaram características ideais para serem
empregados em qualquer tipo de construção estrutural da
engenharia civil. No caso de Corymbia citriodora, também se testaram
diferentes idades do povoamento, sendo que os valores médios das
propriedades físico-mecânicas das madeiras foram distintos
com relação à idade de corte das árvores
(Sales apud Abdalla, 2002). Dessa forma, a utilização da
madeira de eucalipto para o uso em estruturas somente poderá ser
realizado quando houver um adequado estudo científico das propriedades
físico-mecânicas para cada uma das espécies, verificando
as suas condições de crescimento, bem como a idade ideal
para o corte e processamento da madeira (Oliveira apud Abdalla, 2002).
O mesmo autor estudou algumas propriedades mecânicas da madeira
verde ao nível do diâmetro à altura do peito (DAP)
de espécies de eucalipto. Os resultados indicaram o potencial
principalmente de E. paniculata, E. tereticornis e C. citriodora para
a função. Desses, C. citriodora mostrou resultados bastante
adequados para as seguintes propriedades: módulo de elasticidade à flexão,
resistência à compressão paralela das fibras, módulo
de ruptura à flexão, resistência à tração
paralela às fibras e dureza Janka transversal às fibras.
C.
citriodora vem sendo a espécie mais estudada e utilizada para
a construção de diversos tipos de pontes de madeira. Muitos
trabalhos têm sido conduzidos em todo o mundo em busca das condições
ideais da madeira do eucalipto para a construção de pontes.
Isso tem ajudado a criar confiança e consciência nas equipes
de engenharia de pontes em inúmeros países.
Miná e Dias (2008) realizaram um estudo das estacas de madeira
de C. citriodora e para a estruturação em pontes de pequeno
vão. As propriedades mecânicas foram avaliadas, bem como
a compressão e flexão paralela das fibras na madeira sem
a presença de defeitos. Também foram feitos testes de comportamento
das estacas quando imersas no solo. Ambos os experimentos comprovaram
o potencial da madeira do eucalipto como fundações de pontes.
Apesar das várias vantagens da madeira, ela é um material
higroscópico, adequando-se ao teor de umidade existente no meio,
mesmo após o seu tratamento preservativo. Assim, a secagem natural
ou o reumedecimento podem vir a gerar não conformidades em peças.
Quando há altos teores de umidade no solo (situação
comum em beiras de cursos d’água), ocorre o inchamento da
madeira e, caso elas estejam secas em demasia, ocorre variação
em suas dimensões. Essa propriedade pode prejudicar o potencial
de cargas da ponte. Para resolver esse problema, geralmente são
acrescidas vigas (de aço) no início das estruturas das
pontes. Tal medida ajudaria a reter o inchaço ou retração
da parte estrutural da madeira (Soriano e Mascia, 1999).
Além disso, quando a madeira do eucalipto entra em contato com
o solo, fica mais sujeita ao ataque de fungos e de insetos xilófagos.
Dessa forma, o tratamento dessa madeira torna-se indispensável,
havendo uma série de produtos químicos registrados pelo
MAPA (Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento)
aplicando-os principalmente na parte de contato da madeira com a terra.
Outra medida bastante eficiente seria a concretagem da estaca tratada
que é fincada ao solo, ficando essa protegida contra a ação
de organismos depreciadores (Dias, 2007).
Diferentes fatores
ambientais também podem predispor a madeira
de eucalipto não tratada à degradação, como
a exposição a elevadas temperaturas, ao sol e a presença
do oxigênio (Soriano e Mascia, 1999).
A durabilidade da
madeira não é apenas determinada pelo
seu tratamento preservativo, devendo ser empregada de acordo com sua
capacidade de carga. O seu bom uso também está relacionado
com sua vida útil. Além disso, manutenções
frequentes devem ser realizadas para evitar problemas futuros (Abdalla,
2002).
Tipos de pontes de madeira
Há diversos sistemas estruturais que podem ser utilizados em
pontes de madeira. De acordo com Calil Jr. e Góes (2002) os mais
comuns são: pontes em vigas, pontes em placas, pontes em pórticos,
pontes em arco, pontes pênseis e pontes estaiadas. As duas primeiras
são as mais empregadas no Brasil. Ainda existem outras formas
de classificação das pontes de madeira. Uma é de
acordo com a forma da principal matéria-prima como as pontes de
madeira serradas, roliças, laminadas e de madeira-concreto (Abdalla,
2002).
A outra categoria
classificativa é pela idade tecnológica
dos elementos estruturais. Essa classificação foi feita
por Almeida apud Abdalla (2002) exclusivamente para as pontes de madeira
brasileiras. A primeira geração de pontes é aquela
que apresenta arranjo estrutural primitivo e que tem durabilidade baixa
por possuir pilares de sustentação estrutural em contato
direto com umidade e água, ficando assim com suas ligações
comprometidas. Já as de segunda geração foram construídas
com maiores preocupações com a estrutura; porém
mantêm algumas patogenicidades que comprometem a durabilidade. A terceira geração de pontes é a mais moderna, pois
tem todos os requisitos estruturais necessários para maior vida útil,
segurança e estabilidade. Há o constante emprego de novas
tecnologias e o estudo das propriedades da madeira, principalmente do
C. citriodora para a elaboração de projetos. Tais medidas
possibilitam estruturas satisfatórias para a qualidade da benfeitoria.
Seguindo as classificações dadas por Calil Jr. e Góes
(2002), as principais características das pontes de madeira de
eucalipto mais usadas no Brasil estão descritas nas seções
a seguir: Pontes em vigas e Pontes em placas.
-
Pontes em vigas
Esse tipo de ponte apresenta como elemento
principal as vigas, as quais também são conhecidas como longarinas. Elas são
responsáveis pela estrutura da ponte, sustentando pranchas de
madeira serrada em seu sentido transversal. As vigas podem tanto ser
de madeira roliça quanto de madeira laminada colada, ou até mesmo
vigas de madeira serrada, treliçadas, armadas, entre outras. As
pontes de viga de madeira roliça são consideradas mais
rústicas e baratas, pois utilizam o formato do próprio
tronco da árvore para a formação das vigas. Isso
garante maior velocidade de construção e melhor aproveitamento
da madeira, a qual pode ser reutilizada após a substituição
da peça. Dessa forma, a madeira roliça ao natural, diminui
custos com transporte, mão-de-obra e industrialização,
o que pode trazer vantagens técnicas e inclusive econômicas
para as pontes de madeira, tornando-as mais competitivas no mercado.
A madeira roliça deve ser isenta de defeitos e de ataques de agentes
bióticos, sendo a mais retilínea possível em seu
eixo longitudinal para a formação das vigas. Essa madeira
do eucalipto deve ser tratada preservativamente através do processo
a vácuo/pressão. A madeira roliça é colocada
no mesmo sentido do rodado dos veículos, apoiada nas extremidades,
o que garante o apoio da carga. Tábuas são pregadas com
parafusos auto atarraxantes sobre as vigas de madeira para facilitar
o transito dos usuários. As vigas podem também ser dispostas
na forma de treliças de madeira (“entrelaçadas”)
com ligações parafusadas ou não. As treliças
podem aumentar a rigidez, facilitar o transporte e permitem a modulação
em dimensões de pontes comerciais com partes já pré-fabricadas.
O máximo de vão que pontes de madeira roliça podem
ter vem sendo relatado como 12 metros. Já quando temos vigas com
treliças, isso pode aumentar de acordo com a estrutura utilizada;
porém, são geralmente feitas para apenas uma via de tráfego
em estradas. Conforme Soriano e Mascia (1999), grande parte de pontes
de estradas rurais e de pinguelas (passagens de pedestres) apresentam
longarinas feitas com madeira, muitas vezes não tratada. A exposição
direta à umidade do solo e à água da chuva torna
o ambiente propício para a infecção de fungos depreciadores
da madeira. Muitas pontes utilizadas em jardins para fins paisagísticos
também apresentam vigas e formato de passarela, as quais têm
geralmente a madeira como única matéria-prima (Dias, 2007).
Por isso tudo, o monitoramento dessas pontes de madeira não tratada
deve ser feito com periodicidade.
-
Pontes em placas
Esse
tipo de ponte pode utilizar vários sistemas estruturais.
Desses, os mais comuns são os tabuleiros mistos madeira-concreto,
os tabuleiros protendidos simples e os multicelular protendidos.
Segue-se
a descrição das principais características
de cada um deles, de acordo com Calil Jr. e Góes (2002):
- Pontes
em placa mista de madeira-concreto:
Nessas
pontes, há uma
laje de concreto a qual é unida à estruturação
da ponte em madeira. O concreto recebe os esforços das
cargas, tornando a ponte mais rígida e resistente, além
de proteger seus elementos estruturais (vigas, estacas, entre
outros) contra a abrasão,
contra o fogo e contra a umidade e a deterioração.
A laje de concreto também é capaz de absorver as
vibrações
de transporte e ser um isolante acústico. Pontes em placas
mistas madeira-concreto conseguem suportar o dobro de carga e
são três
vezes mais rígidas do que uma feita somente de madeira.
As pontes de tabuleiro misto podem ter uma viga de madeira
com formato de “T” para dar suporte à laje de concreto ou a última
pode ser acoplada em uma superfície inteira de lâminas de
madeira serrada. Toras de madeira roliças acondicionadas uma ao
lado da outra também podem apoiar a laje de concreto. O sistema
madeira-concreto é de dois tipos: rígido ou flexível.
No primeiro, uma cola ou resina une as duas diferentes matérias-primas
por completo, evitando pequenos movimentos. Já no segundo (flexível)
conectores como pregos e parafusos são utilizados, garantindo
mais economia no presente sistema.
As vigas de madeira recebem os conectores metálicos de cisalhamento
para suportar a flexão desenvolvida pelo concreto durante a passagem
das cargas (Astori et al., 2006; Soriano e Mascia, 1999). Esses conectores
impedem a separação vertical entre a madeira e o concreto,
garantindo o deslocamento. Uma camada de asfalto é empregada acima
do concreto, permitindo melhor superfície para a passagem dos
carros, evitando fissuras e ao mesmo tempo, gerando uma proteção
extra às estruturas de madeira da ponte. Geralmente, as pontes
mistas são construídas com dois materiais básicos:
a madeira e o concreto. Porém, o aço também pode
ser empregado beneficiando a transferência de esforços também
no sentido horizontal.
No
Brasil, Souza (2004) apresentou como medida urgente para aumentar a
capacidade de carga de pontes de madeira de viga simples, o uso do
concreto. O tabuleiro de madeira pode ser substituído por concreto
armado, conferindo maior rigidez às pontes testadas. Para aumentar
o potencial de sustentação de pontes de madeira, vigas
de aço foram entrepostas junto às de madeira. Isso implementou
a capacidade da ponte em suportar a passagem de cargas pesadas. (Venceslau,
2009).
Apesar dos gastos com o concreto e aço serem superiores à construção
de uma ponte inteiramente com madeira, os benefícios que eles
oferecem pode aumentar a vida útil da benfeitoria em até 3
vezes. Isso caso as devidas medidas conservativas sejam realizadas periodicamente
nas estruturas de madeira. Esse tipo de ponte é muito empregada
em países como Canadá, EUA, Austrália e Suíça
(Soriano e Mascia, 1999).
- Pontes em placa protendida simples:
A
protensão pode
ser definida como o artifício de introduzir,
numa estrutura civil, um estado prévio de tensões, de modo
a melhorar sua resistência ou seu comportamento, sob ação
das solicitações que essa estrutura venha a sofrer. As
pontes protendidas surgiram em 1976 no Canadá, quando houve a
necessidade de ajustes de pontes de tabuleiros laminados anteriormente
pregados. A madeira ainda estava em bom estado, diferentemente dos pregos,
levando à substituição dos mesmos por barras de
aço de alta resistência, as quais são responsáveis
pela protensão (Abdalla, 2002).
Nesse
sistema, o tabuleiro possui madeira laminada disposta longitudinalmente
sendo a protensão feita por madeiras serradas na transversal com
dimensões encontradas comercialmente. A ancoragem entre as placas
de aço e a madeira serrada é realizada através de
um conjunto de placas de ancoragem a uma porca e outra placa de distribuição
metálica. A protensão é empregada ao aço
e ao tabuleiro via cilindros hidráulicos e o sistema mais comum
adotado é “Dywidag”
(http://www.dywidag.com.br/produtos/sistemas-de-protensao-reforcos-
estruturais/sistemas-de-protensao-com-barras-dywidag/sistemas-protendidos-dywidag.html ).
As
pontes protendidas produzidas com madeiras
(http://www.scielo.br/pdf/eagri/v27n2/a26v27n2.pdf)
somente passaram a ser mais estudadas no Brasil no início
dos anos 90 (Fonte e Calil Jr, 2007). Foram utilizadas madeiras
de C. citriodora laminada para a construção da primeira
ponte protendida transversalmente da América do Sul. Fonte
(2004) monitorou o comportamento dessa ponte e através de
provas de carga, análise de rigidez de tabuleiro, entre
outros testes. Concluiu que a madeira do eucalipto foi apta para
ser usada para a finalidade. Outro estudo realizado com
tabuleiro de madeira laminada tensionada de Eucalyptus spp.
em protensão
com barras de aço foi publicado por Lelles em 2007. O autor
avaliou o potencial da madeira do eucalipto em um sistema de pontes
protendidas
para uso rodoviário. Testes finais com deflectômetros
foram feitos, registrando a deflexão longitudinal e transversal
sobre o rodado. Os resultados indicaram uma protensão suficientemente
confiável para a garantia da rigidez e da estabilidade do
tabuleiro de madeira.
-
Pontes em placa multicelular protendida:
Essas
são consideradas
as pontes de madeira que possuem altas tecnologias de construção
(Góes, 2005). Elas foram
desenvolvidas com o intuito de aumentar o vão das pontes protendidas,
uma vez que as de placa protendida simples conseguiam ser confeccionadas
com máximos 9 metros de vão. Dessa forma, criou-se um
sistema de lâminas superiores e inferiores ligadas a uma viga
central, comumente chamada de alma ou nervura. Ela pode aumentar a
rigidez do tabuleiro, podendo esse ter até 25 metros de vão.
A viga central geralmente é confeccionada com madeira reconstituída
ou compensados capazes de absorver elevada tensão de cisalhamento.
Os principais painéis/compensados utilizados são os MLC
(Madeira Laminada Colada), os LVL (“Laminated Veneer Lumber”)
e os PSL (“Parallel Strand Lumber”). A madeira laminada
deve ser colada para adquirir as dimensões de altura e largura
necessárias.
Góes (2005) comentou que lâminas serradas são dispostas
uma ao lado da outra, sendo posteriormente comprimidas no sentido transversal
por barras de protensão com elevada resistência. Isso confere
elevada resistência e elasticidade ao sistema. Apesar dos custos
iniciais de implantação serem superiores, a estabilidade
e a capacidade de vencimento de vãos maiores fazem com que esse
tipo de ponte seja o escolhido por engenheiros na América do Norte
e em muitos outros locais (Góes, 2005).
Considerações
finais
Grande parte
dos estudos tecnológicos e das pesquisas acadêmicas
tem comprovado o potencial da madeira de algumas espécies de eucalipto
para o uso estrutural em obras civis, inclusive para a construção
de pontes sujeitas a intensos tráfegos de veículos (Calil
Jr. e Góes, 2002). Porém, o futuro do uso dessa matéria-prima
para a função depende da transferência e aquisição
de conhecimentos por parte de engenheiros, arquitetos, designers, mestres
de obra e carpinteiros, principalmente com relação ao desempenho
da madeira e aos projetos estruturais mais adequados.
O incentivo
a novas pesquisas visando a melhorias tecnológicas
para o desenvolvimento de novos sistemas para as pontes de madeira dentro
das normas que vigoram em cada região também deveriam ser
aprimorados (Minnesota, 2011; Abdalla, 2002). Para tanto, a cooperação
entre o governo, empresas florestais, institutos de pesquisas, instituições
normativas e de construção civil deve ser promovida e fortalecida,
em busca da difusão de informação para que as pontes
de madeira de eucalipto tenham suas vantagens ambientais, econômicas
e sociais implementadas em todas as partes do mundo.
A população também deveria ser melhor informada
sobre os benefícios das pontes de madeira de eucalipto, ajudando
na sua preservação e evitando a sobrecarga das mesmas pelo
uso inadequado em algumas situações.
Referências de literatura e sugestões
para leitura
Seguem
textos técnicos, reportagens, apresentações
e alguns resultados de pesquisas científicas que abordam o uso
da madeira do eucalipto para a confecção de pontes. Alguns
desses materiais foram utilizados como referência do texto técnico.
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http://www.revista-mm.com/ediciones/rev48/construccion.pdf
Pontes protendidas de madeira. F.S. Okimoto; F.A.R. Lahr. Revista Téchne
51. (s/d)
http://revistatechne.com.br/engenharia-civil/51/imprime32387.asp
Imagens
acerca de pontes de madeira (os websites de produtores e
de vendas de mercadorias devem ser considerados apenas para visualização
técnica dos produtos e não como referências comerciais):
http://www.google.com.br/search?hl=pt-BR&gbv=2&tbm=isch&sa=X&ei=
9JvaTc7HOIiUtwew25DpDg&ved=0CDUQBSgA&q=wooden+
eucalyptus+bridges&spell=1&biw=1259&bih=519 (“Wooden Eucalyptus bridges”)
http://www.google.com.br/search?hl=pt-BR&q=timber%20bridges&gs_sm=
e&gs_upl=1235l5188l0l14l14l0l4l0l0l688l2375l3-1..3.1&bav=on.2,or.r_
gc.r_pw.&biw=1259&bih=519&wrapid=tlif130684845740611&um=
1&ie=UTF-8&tbm=isch&source=og&sa=N&tab=wi (“Timber bridges”)
http://www.google.com.br/search?hl=pt-BR&biw=1276&bih=519&gbv=
2&tbm=isch&sa=1&q=ponte+de+eucalyptus&oq=ponte+de+eucalyptus&aq=
f&aqi=&aql=&gs_sm=e&gs_upl=2063l3922l0l2l2l0l0l0l0l406l406l4-1 (Ponte de Eucalyptus)
http://www.google.com.br/search?um=1&hl=pt-BR&biw=1259&bih=
519&tbm=isch&sa=1&q=%22ponte+de+eucalipto%22&oq=%22ponte+de+
eucalipto%22&aq=f&aqi=&aql=&gs_sm=e&gs_upl=40140l40140l0l1l1l0l0l0l0l0l0l (Ponte de eucalipto)
http://www.google.com.br/search?um=1&hl=pt-BR&biw=
1259&bih=519&tbm=isch&sa=1&q=%22ponte+de+madeira%22+de
+eucalipto&oq=%22ponte+de+madeira%22+de+eucalipto&aq=f&aqi=
& aql=&gs_sm=e&gs_upl=6485l8813l0l2l2l0l0l0l0l297l593l2-2 ("Ponte de madeira" de eucalipto)
http://www.google.com.br/search?um=1&hl=pt-BR&biw=1259&bih=
519&tbm=isch&sa=1&q=%22puente+de+madera%22+eucalipto&oq=
%22puente+de+madera%22+eucalipto&aq=f&aqi=&aql=&gs_sm=
e&gs_upl=2672l7219l0l10l10l0l9l0l0l375l375l3-1 (“Puente de madera”. Eucalipto)
http://arteeucalipto.com.br/ver_galeria/21 (Produtos. Arte eucalipto)
http://www.railway-technology.com/contractors/rail/lumara-timber/lumara-timber3.html (“Lumara Timber”)

Artigo
Técnico por Celso Foelkel
A Rotulagem Ambiental e a
Ecoeficiência como Instrumentos Gerenciais Vitais para
a Construção da Sustentabilidade na Cadeia Produtiva
da Celulose e Papel do Eucalipto
Sustentabilidade parece
ser a palavra do momento para ser pronunciada com ênfase e orgulho
por empresários, executivos, banqueiros, governantes
e também pelos técnicos das empresas do setor
de celulose e papel. Em função da enorme visibilidade
e abertura que surgiu sobre o tema nessa última década,
muitas pessoas em nossas fábricas passaram a acreditar
que se encontram praticando sustentabilidade e que se situam
em posição tranquila e confortável na
sustentabilidade de seus negócios, setores e até mesmo
em seus lares. Além disso, fala-se e escreve-se muito
sobre sustentabilidade, quer seja em fóruns, eventos,
programas de televisão, livros, artigos em revistas,
etc. Existe também muito exagero sobre isso, dai ter
surgido a expressão “greenwashing” para
indicar que existe também muito marketing verde inadequado,
inapropriado e falso sobre sustentabilidade. Tanto isso é verdadeiro
que uma recente pesquisa elaborada pela empresa de consultoria
Kantar Worldpanel apontou que a maioria da população
brasileira não confia nas ações de sustentabilidade
anunciadas pelas empresas em nosso país. Para 74% das
pessoas, as campanhas verdes, conforme mostradas pelas empresas,
não possuem clareza e evidências de serem reais;
enquanto 35% dos entrevistados têm dificuldades para
acreditar nas falas empresariais. Apenas 26% dos entrevistados
confiaram e valorizaram as mensagens transmitidas pelas empresas.
A pesquisa ainda mostra que o maior fator causador de desconfiança
nos brasileiros é o fato de não se enxergar o
resultado final da ação pela declarada sustentabilidade.
Há que se acreditar ou não, sem se terem claras
evidências objetivas de que a empresa realmente pratica
sustentabilidade. Talvez o problema não seja apenas
de comunicação, mas de reais provas e evidências
de que as ações pela sustentabilidade são
realmente adotadas e praticadas pelas empresas.
Por
outro lado, tenho visto com certa apreensão,
alguns dirigentes do setor afirmarem que suas empresas já são
muito sustentáveis e que possuem certificações
para comprovar isso, não precisando de mais esforços
além do que fizeram em tempos recentes. Estão
em geral referindo-se a certificações tais
como: certificações florestais (FSC ou CERFLOR/PEFC),
do sistema de gestão ambiental (ISO 14001), da responsabilidade
social corporativa (ISO 26000 e outras) e da saúde
ocupacional e segurança do trabalhador (OHSAS 18.000).
Fico muito feliz e orgulhoso que muitas de nossas empresas
líderes setoriais já tenham feito esse enorme
esforço para ganhar adequados níveis de sustentabilidade
em tão curto espaço de tempo. A disciplina
e organização que as certificações
injetam dentro de uma empresa em função de
procedimentos, metas estratégicas e auditorias trazem
ganhos importantes em performances ambientais e sociais,
bem como em produtividade e resultados operacionais. Também
podem ajudar a evidenciar para a sociedade que a empresa
se esforça em ter políticas e práticas
em busca de sustentabilidade.
Acontece amigos, que sustentabilidade é um processo
sem fim. Nunca estaremos 100% sustentáveis, pois o
mundo e a sociedade mudam continuamente em função
dos avanços da ciência, dos conhecimentos, das
tecnologias e do aumento populacional, passando esse processo
por mudanças significativas com alterações
de critérios e indicadores de desempenho. Portanto,
mesmo que estejamos em uma posição de destaque
em relação aos indicadores de sustentabilidade
nos dias de hoje, teremos sempre que manter foco no caminho
da sustentabilidade, pois vimos que essa rota não
acaba nunca e as alterações dos critérios
são comuns e necessárias.
Nesse breve artigo, gostaria
de colocar algumas reflexões
importantes para esse processo de busca contínua da
sustentabilidade, como um processo sem fim e de inesgotável
motivação aos envolvidos. Existem muitas reflexões
e considerandos que poderiam ser abordados, mas não
deverei ser muito extenso, quero apenas focar em alguns deles:
melhoria contínua, ecoeficiência e certificações/rotulagem
ambiental.
A primeira de minhas reflexões está destinada
aos nossos líderes e aos seus compromissos com a sustentabilidade.
Se eles se acomodarem e acharem que o que fizeram já está bom,
transmitirão essa acomodação aos seus
colaboradores. Isso reduzirá a pressão positiva
que todos precisam ter constantemente por melhores performances
na empresa (melhoria contínua), sejam elas econômicas,
sociais e ambientais. A situação de acomodação
levará a desempenhos piores e menos sustentáveis,
não tenho dúvidas sobre isso. Há que
se ter sempre uma insatisfação com o hoje para
buscar um amanhã melhor – isso constantemente,
mas sem desmerecer o que se conquistou tão arduamente.
A segunda de minhas recomendações é com
respeito à prática da ecoeficiência em
todas as operações, desde as mais simples às
mais complexas. Ecoeficiência é uma palavra
mágica simples para indicar que podemos produzir mais
e melhor, com menor utilização de insumos,
que são todos recursos naturais. Sendo mais ecoeficientes,
estaremos reduzindo impactos sobre o ambiente em todos os
seus meios (físico/químico, biológico,
antrópico, etc.). Reduzimos também desperdícios
e poluição e, consequentemente, custos operacionais.
Acredito muito em ecoeficiência - tenho escrito muito
sobre isso. Em um próximo momento, tão logo
eu termine de escrever todos os capítulos que tenho
escrito no Eucalyptus Online Book sobre ecoeficiência
(deverão ser 16 ao todo), lhes oferecerei uma síntese
de meus conceitos sobre ecoeficiência no setor de celulose
e papel em um artigo em futura Eucalyptus Newsletter. Por
enquanto, se me derem o privilégio de ver o que já há disponível
nesse tema, acessem o link: http://www.eucalyptus.com.br/disponiveis.html
Considero ainda fundamental
a empresa não se contentar
com as certificações que alcançou e
buscar mais e mais delas, desde que obtidas de entidades
com credibilidade, qualidade, valor e reconhecimento público.
Certificações e rótulos ambientais são
forças motrizes importantes para motivar toda a empresa
para conquistá-los. Por exemplo, existem hoje disponíveis
para serem conquistados pelo nosso setor os selos verdes
(“ecolabels”) para alguns tipos de papéis,
mas não ainda para todos e sequer para as celuloses
de mercado. A grande vantagem dos selos verdes é que
são garantias de melhor performance ambiental ao longo
de todo o processo produtivo, com pensamento voltado ao ciclo
de vida do produto. Eles são ainda promotores de consumo
sustentável aos cidadãos, por isso mesmo, meu
entusiasmo por eles. O setor de celulose e papel precisa
despertar mais para a rotulagem ambiental - felizmente algumas
empresas já perceberam isso.
Graças
a uma iniciativa ímpar, efetiva, determinada e que
envolveu praticamente 3,5 anos de muito trabalho de alguns
parceiros motivados e incansáveis, o Brasil está ingressando
a partir desse ano de 2011 na era do selo verde para seus
papéis. Inicialmente, eles poderão ser conquistados
pelos papéis de usos gráficos e para cópias
e pelos papéis “tissue” para fins sanitários
e higiênicos.
Já temos critérios internacionais para esses
tipos de papéis e a ABNT – Associação
Brasileira de Normas Técnicas está trazendo
esses critérios para as condições locais,
oferecendo inclusive a oportunidade para empresas locais
a trabalharem pela sustentabilidade e conseguirem evidenciar
isso aos seus consumidores através da conquista do
selo verde ambiental “beija-flor” para seus produtos.
Já as empresas exportadoras desses tipos de papéis
podem também se credenciarem a se candidatar para
a conquista de selos verdes nos países ou regiões
para onde exportam. Aos que exportam papéis para a
Europa, recomendamos a busca do selo verde “Flor” da
União Européia. Em futuro próximo, o
próprio selo verde brasileiro deverá ser reconhecido
internacionalmente através de um processo de reconhecimento
mútuo (da mesma forma que é o selo do Cerflor – Sistema
Brasileiro de Certificação Florestal)
Um selo verde de produto
final como o papel não é um
rótulo ambiental apenas para a madeira ou fibras celulósicas. É uma
garantia de que esses produtos são fabricados atendendo
a critérios ambientais muito mais amplos e em todo
ciclo de fabricação, tais como:
•
utilização de fibras originadas de florestas
certificadas ou da reciclagem do papel;
•
produções da celulose e do papel obtidas com
as melhores práticas industriais vigentes;
•
atingimento dos menores níveis setoriais de poluição
hídrica, aérea e de geração e
gestão de resíduos sólidos;
•
utilização dos menores índices setoriais
de consumo de energia (térmica e elétrica)
no setor específico do papel a ser rotulado;
•
garantia de que a fabricação tem mínima
geração de gases de efeito estufa como o gás
carbônico de origem fóssil;
•
garantia de que produtos químicos perigosos à saúde
das pessoas e dos ecossistemas não são utilizados
no processo de fabricação (e que poderiam com
isso permanecer como residuais nos papéis e nos efluentes).
Além disso, a concessão do selo não é para
todos os fabricantes, apenas para os de melhor performance
ambiental – esse é definitivamente o diferencial
- só os bons em todos esses critérios é que
podem receber e divulgar seu rótulo ambiental. Essa
seleção se consegue pela contínua avaliação,
atualização e modernização dos
critérios aos quais os candidatos devem estar conformes.
Sem dúvida, algo que diversas de nossas empresas produtoras
de papel podem atingir, mas nem todas, como já mencionamos.
Muito provavelmente, todas terão que fazer algumas
modificações, melhorias em processos e equipamentos,
trocar insumos químicos e combustíveis, etc.,
etc. Mas será que a busca da sustentabilidade e as
evidências disso não recompensarão esse
esforço?
Além dos fatores já mencionados, estão
surgindo com força as chamadas “pegadas de impacto
ecológico”, como as pegadas de carbono (“carbon
footprint”), de uso de recursos hídricos (“water
footprint”), etc. Novos selos, rótulos, certificações
e indicadores surgirão, pois o ambiente e o momento
são claramente favoráveis a eles. Temos muitos
outros pontos a demandarem melhorias, tais como eficiência
energética, fechamento de circuitos, reciclagem de
resíduos, minimização de geração
de poluentes, etc., etc. Selos voluntários e certificações
de terceira parte são fortes motores para impulsionar
o processo de sustentabilidade e de motivação
interna e externa nas empresas. Da mesma forma o é a
determinação de nossos líderes empresariais
em manter vivo e ativo esse processo de busca de sustentabilidade.
Falando
em deteminação, gostaria de dividir com vocês
meu entusiasmo por ter estado participando como representante
da ABTCP – Associação Brasileira Técnica
de Celulose e Papel, da mesma forma que o amigo Afonso
Moura, nesse processo de desenvolvimento da rotulagem ambiental
de papéis no Brasil, junto aos amigos Antônio José Juliani
(com sua fundamental liderança nesse processo tão
bem gerenciado através da Secretaria de Comércio
Exterior do MDIC – Ministério do Desenvolvimento,
Indústria e Comércio Exterior) e Guy Ladvocat
(ABNT – Associação Brasileira de Normas
Técnicas). Isso tudo dentro de
um projeto de rotulagem ambiental que a UNEP – United
Nations Environment Programme criou para incentivar a rotulagem
ambiental em países em desenvolvimento. Foram alguns
anos de rotas difíceis de serem percorridas, mas que
resultaram no sucesso do recente lançamento do selo
ambiental brasileiro para papéis de impressão
(usos gráficos e cópias), no processo de compras
verdes do governo brasileiro e na conquista do selo verde
europeu por empresa brasileira de papel. Além disso,
tivemos amplo envolvimento e participação no
projeto da empresa International Paper do Brasil, que desde
o início enxergou como poucos a oportunidade da conquista
pioneira do importante rótulo ambiental europeu para
os produtos papeleiros brasileiros que exporta para aquela
região.
Todo o material técnico que foi elaborado
nesse período está disponibilizado abaixo como
referências de literatura, para que os novos entrantes
no processo de rotulagem ambiental possam ter seu caminho
abreviado e assim terem maiores facilidades de acesso aos
rótulos brasileiro e/ou europeu.
Antes de colocar meu ponto
final nessas poucas reflexões,
gostaria de reforçar o conceito de que o processo
de sustentabilidade não termina nunca. Podemos estar
momentaneamente em boas e adequadas condições
de sustentabilidade, mas “não seremos sustentáveis” por
muito tempo se essa busca for interrompida. Essa talvez seja
a grande virtude desse processo vivo e permanente - sua demanda
pela melhoria contínua em busca de um futuro melhor
para todos no planeta. Lembremos ainda que o amanhã é sempre
o futuro e o ontem, o passado. E ainda, que o hoje é exatamente
o momento presente, quando devemos fazer o que precisa ser
feito para não nos arrependermos amanhã.
Referências de literatura e sugestões
de leitura sobre o tema rotulagem ambiental para o setor
de celulose
e papel brasileiro
Rotulagem
Ambiental - Projeto SECEX/União
Européia/PNUMA.
MDIC/SECEX – Ministério do Desenvolvimento,
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I
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http://www.abntonline.com.br/rotulo/Principal.aspx?MateriaId=90&E=1(Realizado
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http://www.mdic.gov.br/sitio/interna/interna.php
?area=5&menu=2515&refr=2512 (Realizado em 2010)
http://www.abntonline.com.br/rotulo/Principal.aspx?MateriaId=89&E=1 (Realizado em 2010)
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Acesso em 29.06.2011:
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Rótulo Verde Colibri da ABNT -
Associação
Brasileira de Normas Técnicas. Acesso em 29.06.2011:
http://www.abntonline.com.br/rotulo/ (Website sobre qualidade ambiental da ABNT)
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http://www.abntonline.com.br/Rotulo/Dados/Images/file/PE%20151%
20R%C3%B3tulo%20Ecol%C3%B3gico%20para%20papel%20de%
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Acesso em 29.06.2011:
http://www.paiipme.com.br/forum/Apresentacoes.php (Apresentações
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http://www.paiipme.com.br/forum/apresentacoes/AntonioJuliani.pdf (Apresentação Antonio Juliani)
http://www.paiipme.com.br/forum/apresentacoes/CarlosAmorim.pdf (Apresentação Carlos Santos Amorim Júnior)
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Website Grau Celsius. Apresentação
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http://www.abntonline.com.br/Rotulo/Dados/Images/file/
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http://fr1.estis.net/includes/file.asp?site=eco-label&file
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