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Grau Celsius ABTCP


Editorial


Bom dia a todos vocês que nos honram com sua leitura e atenção,


Amigos
, aqui estamos com o número 35 da nossa Eucalyptus Newsletter. Esperamos que essa edição esteja de seu agrado e interesse, permitindo assim que nossos leitores ganhem mais conhecimentos e entendimentos sobre as florestas plantadas de eucaliptos e sobre seus produtos e serviços, que são de enorme valor para a nossa sociedade.

Nessa edição, começamos a fazer um resgate de todas as publicações científicas (artigos, palestras e “posters”) até o momento apresentadas no fantástico evento Colóquio Internacional sobre Celulose de Eucalipto – o internacionalmente conhecido “ICEP - International Colloquium on Eucalyptus Pulp”. Esses eventos começaram com sua primeira edição em 2003 na cidade de Viçosa e tiveram como seu grande idealizador o professor Dr. Jorge Luiz Colodette da UFV – Universidade Federal de Viçosa, em parceria com o Dr. José Lívio Gomide da mesma universidade. A seguir, tivemos mais 4 eventos que aconteceram tanto em cidades brasileiras como chilenas. Até o momento, foram cinco edições do colóquio. Começaremos nessa edição com o resgate das palestras/artigos do primeiro evento. Em edições seguintes da nossa Eucalyptus Newsletters, lhes ofereceremos gradualmente os demais. Contamos com isso com o apoio e entusiasmo do professor Colodette, que nos autorizou a colocar em www.eucalyptus.com.br todas as matérias técnicas apresentadas nos diversos colóquios. Com isso, estamos ajudando a perenizar a enorme quantidade de ciência e tecnologia lançada nesses colóquios e que estavam até certo ponto limitadas a um acesso restrito por pessoas da área eucalíptica. Agradecemos ainda aos demais organizadores dos ICEP’s.

Temos também a lhes oferecer nessa edição muitos conhecimentos técnicos desenvolvidos sobre os eucaliptos por dois reconhecidos pesquisadores brasileiros: um deles atuando na área de pragas florestais (Dr. Edson Tadeu Iede) e o outro em ciência e tecnologia da madeira, celulose e papel (Dr. Francides Gomes da Silva Júnior).

A seção "Curiosidades e Singularidades acerca dos Eucaliptos" da engenheira agrônoma M.Sc. Ester Foelkel lhes apresenta algo muito interessante e valioso para se conhecer: "A Madeira dos Eucaliptos Utilizada para a Construção de Pontes". Trata-se de um uso que detém cada vez mais tecnologia e para o qual diversas universidades brasileiras têm colocado muito esforço para permitir a construção segura de pontes a partir da madeira de plantações florestais de eucalipto. Uma forma ambientalmente correta para a adequação da malha rodoviária secundária brasileira, que possui muitas pontes em madeira que necessitam de reparações, readequações e também de novas pontes em madeira. Nesse momento, o eucalipto pode desempenhar papel relevante para que isso aconteça.

Nosso artigo técnico dessa edição lhes traz minhas considerações acerca de duas excelentes ferramentas de sustentabilidade para a cadeia produtiva da celulose e do papel de eucalipto: a rotulagem ambiental (ou selo verde ou “ecolabel”) e a ecoeficiência. Leiam e conheçam as razões pelas quais vislumbro "A Rotulagem Ambiental e a Ecoeficiência como Instrumentos Gerenciais Vitais para a Construção da Sustentabilidade na Cadeia Produtiva da Celulose e Papel do Eucalipto".

Esperamos que essa edição possa lhes ser muito útil, já que a seleção de temas foi feita com o objetivo de lhes trazer novidades sobre os eucaliptos e que acreditamos possam ser valiosas a vocês que nos honram com sua leitura.

Caso ainda não estejam cadastrados para receber a newsletter e os capítulos do nosso livro online sobre os eucaliptos, sugiro fazê-lo através do link a seguir: Clique para cadastro.

Estamos com diversos parceiros apoiadores não financeiros a esse nosso projeto: TAPPI, IPEF, SIF, CeluloseOnline, RIADICYP, TECNICELPA, ATCP Chile, Appita, TAPPSA, SBS, ANAVE, AGEFLOR, EMBRAPA FLORESTAS, EUCALYPTOLOGICS - GIT Forestry, ForestalWeb, Painel Florestal, INTA Concórdia - Novedades Forestales, Papermakers' Wiki, Åbo Akademi - Laboratory of Fibre and Cellulose Technology e Blog do Papeleiro. Eles estão ajudando a disseminar nossos esforços em favor dos eucaliptos no Brasil, USA, Canadá, Chile, Portugal, Argentina, Espanha, Austrália, Nova Zelândia, Uruguai, Finlândia e África do Sul. Entretanto, pela rede que é a internet, essa ajuda recebida de todos eles coopera para a disseminação do Eucalyptus Online Book & Newsletter para o mundo todo. Nosso muito obrigado a todos nossos parceiros por acreditarem na gente e em nosso projeto.
Conheçam nossos parceiros apoiadores em:
http://www.eucalyptus.com.br/parceiros.html


Obrigado a todos vocês leitores pelo apoio e constante presença em nossos websites. Nossos informativos digitais estão atualmente sendo enviados para uma extensa "mailing list" através da nossa parceira ABTCP - Associação Brasileira Técnica de Celulose e Papel, o que hoje está correspondendo a alguns milhares de endereços cadastrados. Isso sem contar os acessos feitos diretamente aos websites www.abtcp.org.br; www.eucalyptus.com.br e www.celso-foelkel.com.br, ou ainda pelo fato dos mesmos serem facilmente encontrados pelas ferramentas de busca na web. Nossa meta a partir de agora é muito clara: estar com o Eucalyptus Online Book & Newsletter sempre na primeira página, quando qualquer pessoa no mundo, usando um mecanismo de busca tipo Google, Yahoo ou Bing, pesquisar algo usando a palavra Eucalyptus. Com isso, poderemos informar mais às partes interessadas sobre os eucaliptos, com informações relevantes e de muita qualidade e credibilidade. Por isso, peço ainda a gentileza de divulgarem nosso trabalho àqueles que acreditarem que ele possa ser útil. Nós, a Grau Celsius e a ABTCP, juntamente com os parceiros apoiadores, ficaremos todos muito agradecidos.

Um abraço a todos e boa leitura. Esperamos que gostem do que lhes preparamos dessa vez.

Celso Foelkel
http://www.celso-foelkel.com.br
http://www.eucalyptus.com.br

http://www.abtcp.org.br

Nessa Edição da Eucalyptus Newsletter

ICEP’s - Colóquios Internacionais sobre Celulose de Eucalipto – Artigos e Palestras do Primeiro Colóquio – I ICEP – Viçosa/MG – Brasil

Grandes Autores sobre Pragas e Doenças dos EucaliptosArtigos Eucalípticos de Autoria do Dr. Edson Tadeu Iede

Referências Técnicas da Literatura Virtual - Artigos Eucalípticos de Autoria do Dr. Francides Gomes da Silva Júnior

Curiosidades e Singularidades acerca dos Eucaliptos - A Madeira dos Eucaliptos Utilizada para a Construção de Pontes- por Ester Foelkel

Artigo Técnico por Celso Foelkel
A Rotulagem Ambiental e a Ecoeficiência como Instrumentos Gerenciais Vitais para a Construção da Sustentabilidade na Cadeia Produtiva da Celulose e Papel do Eucalipto

ICEP’s - Colóquios Internacionais sobre Celulose de Eucalipto

Artigos e Palestras do Primeiro Colóquio – I ICEP – Viçosa/MG – Brasil

Acerca dos ICEP’s ou Colóquios Internacionais sobre Celulose de Eucalipto

O ICEP – International Colloquium on Eucalyptus Pulp tem-se consagrado como um dos melhores eventos técnicos acerca da tecnologia e ciência da produção de celulose para fabricação de papel. Existem boas razões para isso, mas as três principais com certeza são as seguintes:

  • o eucalipto é a fibra celulósica do momento, a que mais cresce e onde as melhores tecnologias disponíveis estão sendo aplicadas;
  • os grupos de palestrantes convidados e os que se candidatam para apresentar seus trabalhos técnicos são da mais alta qualidade e com renome internacional;
  • existe um qualificado comitê gestor para cada evento para garantir que todas as especificações de qualidade técnica, científica e logística seja atingida.

Esse tipo de evento foi na verdade concebido a partir de um bate-papo que acabou acontecendo em Portugal, entre um grupo de pesquisadores que participavam do 28º Congresso da EUCEPA, que ocorria em Lisboa em abril de 2003. A liderança foi logo assumida pela UFV – Universidade Federal de Viçosa, um dos mais reconhecidos centros mundiais de estudos e pesquisas sobre a polpação de eucalipto. Coube ao Dr. Jorge Luiz Colodette lapidar e dar formato à idéia. Naquela época, haviam grandes interrogações sobre a polpação e sobre o branqueamento das celuloses kraft de eucalipto. Os ácidos hexenurônicos haviam sido descobertos havia pouco tempo, as mudanças ocorriam rapidamente nas tecnologias de cozimento e de branqueamento, bem como os circuitos de água se fechavam e com isso, ocorriam novos problemas a serem resolvidos. Um deles era a reversão de alvura da polpa, que foi o principal alavancador para que o primeiro colóquio fosse logo realizado. A idéia original na verdade não era para um grande evento, mas apenas para uma reunião técnica envolvendo renomados pesquisadores. A realização na cidade de Viçosa, longe de aeroportos e de difícil acesso, não dava a idéia de que seria um evento para um grande número de pessoas. Supunha-se que além dos palestrantes convidados, não deveria ser muito grande a participação de outros técnicos. Foi uma surpresa notar, que para um evento criado de forma tão rápida, surgissem quase 150 inscritos e cerca de 30 excelentes trabalhos de pesquisa. Com certeza isso se deveu em muito ao completo envolvimento dos professores Jorge Luiz Colodette e José Lívio Gomide, dois dos maiores conhecedores das polpas de eucalipto. Além disso, foram conseguidos apoios importantes para a divulgação, organização e nos temas tecnológicos. A SIF – Sociedade de Investigações Florestais, a ABTCP – Associação Brasileira Técnica de Celulose e Papel e o portal CeluloseOnline foram apoiadores desde o primeiro evento, sendo que já no segundo se agregou também a ATCP Chile - Asociación Técnica de la Celulosa y el Papel. Agregue-se a isso todo o apoio ofertado pela UFV – Universidade Federal de Viçosa, que desde os anos 70’s se engajou de forma intensa no desenvolvimento científico e tecnológico da celulose e do papel de eucalipto.

Aproveitou-se ainda da necessidade da inauguração das novas unidades de educação e pesquisa do LCP – Laboratório de Celulose e Papel da UFV (http://www.lcp.ufv.br/) para se realizar simultaneamente as duas coisas, em setembro de 2003. Um duplo significado, uma dupla aposta no futuro, que acabaram se concretizando com sucesso.

Na apresentação do 5º ICEP – que aconteceu em 2011 na cidade de Porto Seguro/Brasil, a página do evento (http://www.5thicep.com/) trazia alguns considerandos importantes que tomamos a liberdade de lhes apresentar a seguir, com algumas mínimas atualizações de nossa parte:

“O eucalipto está-se tornando a mais importante fonte de fibras para fabricação de papel em todo o mundo. A previsão é de que até 2015, a capacidade de produção de celulose de mercado atingirá cerca de 65 milhões de toneladas, com aproximadamente 33 milhões provenientes de folhosas, e 60% dessas sendo originadas dos eucaliptos. O grande interesse em madeira de eucalipto vem de seu baixo custo de produção em determinadas regiões, principalmente devido à alta produtividade florestal e alto rendimento da polpação. Além disso, mais recentemente, a qualidade excepcional de fibras de eucalipto tem sido valorizada pelo mercado. O uso de fibras de eucalipto para fabricar tipos de papel feitos anteriormente somente com fibras longas está crescendo de maneira acentuada. Os avanços técnicos e científicos alcançados no processo de produção de fibras de eucalipto, da floresta ao produto tem melhorado a compreensão de suas aplicações em diferentes tipos de papéis, tornando-as preferidas no mundo inteiro. Ao contrário de polpas oriundas de uma mistura de espécies, a utilização de uma única espécie pode oferecer benefícios e atributos específicos bem definidos. A este respeito, as fibras de celulose de eucalipto produzida a partir de plantios clonais emergiram como as fibras mais desejadas no mercado, não só para a produção de papéis de impressão e escrita, mas também para a fabricação de "novos produtos".

A América do Sul é atualmente a maior produtora mundial de celulose branqueada de eucalipto de mercado (14 milhões de toneladas em 2010). Além disso, a maioria dos novos projetos de fábricas de celulose de eucalipto está prevista para ser instalada na América do Sul. Nosso continente está-se tornando o polo da produção mundial de celulose de eucalipto. Portanto, a América do Sul deve buscar iniciativas em pesquisa, desenvolvimento e inovação na produção e utilização de celulose de eucalipto.


Uma importante iniciativa nesse sentido foi a criação do Colóquio Internacional sobre Celulose de Eucalipto (ICEP), no ano de 2003, que se tornou um fórum importante para discussões sobre a produção e utilização de celulose de eucalipto. O primeiro ICEP foi realizado em Viçosa, Brasil em 2003 para discutir a produção de celulose de eucalipto com ênfase na sua branqueabilidade e estabilidade de alvura. O segundo ICEP ocorreu em Concepción, Chile, em 2005, e focalizou a qualidade da madeira e aplicação da biotecnologia. O terceiro ocorreu em Belo Horizonte, Brasil, em 2007, tendo como temas principais a qualidade das fibras de eucalipto e de seus produtos. O quarto ocorreu em Concepción, no Chile, e teve como principais temas os avanços da produtividade e a da qualidade da celulose de eucalipto. O quinto ICEP foi realizado em Porto Seguro, Brasil, focando em processos de biorefinaria, integrados à indústria de celulose de eucalipto, com produção de combustíveis líquidos e sólidos, materiais e produtos químicos.”

Todo o enorme banco de conhecimentos gerados a partir desses eventos não poderia de forma alguma ficar restrito a poucos técnicos. Na edição de 2011 do ICEP tive todo o apoio e a autorização do Dr. Jorge Luiz Colodette, para oferecer para a comunidade eucalíptica através da nossa Eucalyptus Newsletter, as apresentações e os artigos técnicos de todos os colóquios até hoje realizados. Estamos iniciando nessa edição com os artigos do primeiro deles, exatamente aquele que abriu as portas para que os pesquisadores e técnicos do setor de produção de celulose e de papel de eucalipto passassem a ter um fórum regular de encontros e relacionamentos tecnológicos sobre as madeiras, polpas e fibras papeleiras dos eucaliptos: os ICEP’s.

Todos nós, apaixonados e estudiosos dos eucaliptos, ficamos muito agradecidos aos nossos ilustres mestres e amigos Jorge Colodette e José Lívio Gomide pela liderança nesse processo e pela generosa aceitação de que esse conhecimento fique compartilhado com toda a comunidade eucalíptica. Nosso mais sincero agradecimento, em nome de todos os nossos milhares de leitores. Agradecemos ainda os demais organizadores e apoiadores desses eventos.

Aguardem, em próximas edições da Eucalyptus Newsletter lhes traremos os materiais técnicos dos demais colóquios.

Boa leitura a todos.


Artigos e Palestras do Primeiro Colóquio sobre Celulose de Eucalipto

Eucalyptus: Algumas questões em aberto. C. Foelkel. Apresentação em PowerPoint: 40 slides.
http://www.eucalyptus.com.br/icep01/celso_foelkel.pdf

Hexenuronic acid, Klason lignin and viscosity of pulp predicted by NIR spectroscopy. A.F. Caldeira; S.L. Santos; V. Sacon. 08 pp.
http://www.eucalyptus.com.br/icep01/alessandra_caldeira.pdf

Importância da densidade e do teor de carboidratos totais da madeira de eucalipto no desempenho da linha de fibra. A. Mokfienski; J.L. Gomide; J.L. Colodette; R.C. Oliveira. 14 pp.
http://www.eucalyptus.com.br/icep01/alfredo_mokfienski.pdf

Tratabilidade comparativa de filtrados de branqueamento ECF e TCF de polpa kraft de eucalipto. A. H. Mounteer. 11 pp.
http://www.eucalyptus.com.br/icep01/ann_mounteer.pdf

Utilização de antraquinona na polpação kraft: uma experiência em escala piloto e industrial. A.F. Milanez. 23 pp.
http://www.eucalyptus.com.br/icep01/augusto_milanez.pdf

Influence of wood pulping conditions and unbleached pulp composition and structure on the ECF bleachability of hardwood kraft pulps. C. Pascoal Neto; D.V. Evtuguin; A. I. D. Daniel; A. J. D. Silvestre; F.P. Furtado; P. M. Sousa. 12 pp.
http://www.eucalyptus.com.br/icep01/carlos_pascoal_neto.pdf

ECF bleaching of softwood and Eucalyptus pulps - A comparative study. L. Meuller; C. Blom; L. Holtinger; N. Fujiwara. 14 pp.
http://www.eucalyptus.com.br/icep01/lennart_meuller.pdf

Critérios de seleção de clones para maximizar rendimento e qualidade da celulose. C. Ferreira; M. Fantini Júnior; R.C. Oliveira; J.L. Colodette; J.L. Gomide. 14 pp.
http://www.eucalyptus.com.br/icep01/claudio_ferreira.pdf

Branqueamento com ozônio em pH neutro - Um novo conceito. F. Carvalho; D. Asbahr; A.A.R. Godoy. 18 pp.
http://www.eucalyptus.com.br/icep01/fernando_carvalho.pdf

Utilização de sulfato de magnésio na linha de branqueamento da Bahia Sul. E. Salvador; V. Manfredi; P.G. Caldas; F.A. Silva. 08 pp.
http://www.eucalyptus.com.br/icep01/elias_salvador.pdf

Controle de pitch em fábrica de celulose kraft de eucalipto - Um novo conceito. S. Kramarski; A.A. Marques; V.M. Gabrielli; R.C. Oliveira. 12 pp.
http://www.eucalyptus.com.br/icep01/sila_kramarski.pdf

Recent hypotheses for brightness reversion of hardwood pulps. G. Gellerstedt; O. Dahlman. 10 pp.
http://www.eucalyptus.com.br/icep01/Goran_Gellerstedt.pdf

Impacto da conversão do branqueamento Standard/ECF nas propriedades do papel e no andamento das máquinas da Ripasa S.A. F. Scucuglia; F. Barbosa; I.M.B. Gomes; I.G. Trovo; K.G. Salomão; R.A. Lima. 11 pp.
http://www.eucalyptus.com.br/icep01/fernando_scucuglia.pdf

Influence of process parameters on brightness reversion - A multivariate analysis approach. J.P. Ferreira; C. VanZeller; V. Lucas; G. Söderstam. 10 pp.
http://www.eucalyptus.com.br/icep01/pinho_ferreira.pdf

Técnica para estabelecimento da qualidade tecnológica de madeira de eucalipto visando a produção de celulose kraft. J.L. Gomide; H. Fantuzzi Neto; H.G. Leite. 13 pp.
http://www.eucalyptus.com.br/icep01/jose_livio_gomide1.pdf

Causas principais da instabilidade de alvura de polpas kraft de eucalipto. K.M.M. Eiras; J.L. Colodette; M.M. Lima; G.T. Araújo; O.L.M. Keuller. 13 pp.
http://www.eucalyptus.com.br/icep01/katia_eiras1.pdf

Branqueamento de polpa kraft de eucalipto – O papel do peróxido de hidrogênio. J.L.D. Siqueira; L.L. Silva Filho; R. Seccombe. 18 pp.
http://www.eucalyptus.com.br/icep01/dutra_siqueira.pdf

Efeito do fator kappa na estabilidade de alvura de polpas kraft branqueadas de Eucalyptus spp. M.M. Costa; M.J. Oliveira; C.A. Santos; C. Leporini Filho. 10 pp.
http://www.eucalyptus.com.br/icep01/marcelo_costa.pdf

Impact of cooking conditions on pulp yield and other parameters. N.H. Shin; B. Stromberg. 11 pp.
http://www.eucalyptus.com.br/icep01/nam_shin.pdf

Effects of hardwood xylan dissolution on fibre charge and pulp yield. O. Dahlman. 10 pp.
http://www.eucalyptus.com.br/icep01/olof_dahlman.pdf

Fiberlines for bleached Eucalyptus kraft pulps – Impact on bleachability and pulp properties. L.-A. Lindström P.-E. Larsson. 09 pp.
http://www.eucalyptus.com.br/icep01/lars-ake.pdf

Possibilities for improving the pulping process. P. Axegard. 06 pp.
http://www.eucalyptus.com.br/icep01/peter_axegard.pdf

Aplicação de ultrafiltração na reciclagem de água na indústria de celulose e papel. C.R. Oliveira; C.M. Silva; M.D. Rabelo; A.F. Tiesehausen; H. Rossoni; A.F. Milanez. 01 pp.
http://www.eucalyptus.com.br/icep01/cassiano_oliveira.pdf

Estudo termodinâmico das interações entre corantes naturais e os carboidratos da polpa celulósica. E. Frinhani; R.C. Oliveira; L.H. Silva. 01 pp.
http://www.eucalyptus.com.br/icep01/eduarda_frinhani.pdf

Efeito do conteúdo de lignina lixiviável e de ácidos hexenurônicos da polpa na performance da deslignificação com oxigênio. K.M. Eiras; A.H. Mounteer; G. Venturim; J.L. Colodette; J.L. Gomide. 01 pp.
http://www.eucalyptus.com.br/icep01/katia_eiras2.pdf

Biodelignification with WDF in Eucalyptus globulus. J. Gonzalez Molina; R. Mendez. 01 pp.
http://www.eucalyptus.com.br/icep01/gonzalez_molina.pdf

Utilização de surfactantes para melhoria da polpação kraft de eucalipto. J.L. Gomide; D.J. Silva. 01 pp.
http://www.eucalyptus.com.br/icep01/jose_livio_gomide2.pdf

Aspectos técnicos e econômicos do uso de antraquinona em polpação alcalina. J.M. Almeida; D.J. Silva. 01 pp.
http://www.eucalyptus.com.br/icep01/jose_mauro.pdf

Alternativas para ajuste do pH e controle de oxidantes residuais de polpa kraft branqueada. Y.A.Minchola Robles; J.L. Colodette; M.A.A. Teixeiras. 01 pp
http://www.eucalyptus.com.br/icep01/yoni_robles.pdf

Grandes Autores sobre Pragas e Doenças dos Eucaliptos

Artigos Eucalípticos de Autoria do Dr. Edson Tadeu Iede

Dr. Edson Tadeu Iede é atualmente um dos renomados entomologistas brasileiros que mais possuem conhecimentos e publicações em relação às pragas em plantações de florestas, tanto para espécies de Pinus, como de Eucalyptus. Biólogo formado pela Universidade Federal do Paraná, Dr. Iede descobriu sua paixão pelos insetos quando, ainda estudante de graduação, iniciou-se como monitor na área de entomologia na universidade. Isso foi em 1975. Desde então, vem-se dedicando à entomologia agrícola e florestal. Logo após a conclusão da graduação (1977), começou seu mestrado na mesma UFPR – Universidade Federal do Paraná, onde estudou a broca dos ponteiros da soja como tema de sua dissertação, terminando o mestrado com sucesso em 1980. Em 1979, foi contratado pela Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária) para trabalhar em um projeto internacional envolvendo o “Australian Commonwealth Scientific and Industrial Research Organization - CSIRO” da Austrália, atuando na coleta de insetos de interesse como biocontroladores de plantas invasoras. Dr. Iede tem ainda especialização em programas de controle biológico de insetos pela University of California (1982). Em 2003 concluiu seu doutorado em Ciências Biológicas (Entomologia) pela Universidade Federal do Paraná.

Edson Tadeu Iede foi incorporado como pesquisador da Embrapa Florestas em Colombo/Paraná no ano de 1982, onde permanece até hoje, trabalhando por quase 30 anos com pragas florestais. Suas produções científica, educacional e administrativa são relevantes, da mesma forma que é enorme sua capacidade de interagir com a sociedade florestal brasileira através de palestras e de artigos em parceria com a excelente equipe da Embrapa Florestas e de outras instituições de pesquisa.

Aos interessados em conhecer mais sobre a carreira e sobre outras publicações do Dr. Edson Tadeu Iede com pragas de espécies florestais, não deixem de acessar o currículo Lattes desse renomado pesquisador, onde se encontram suas linhas mais importantes de pesquisas e artigos publicados com as devidas citações das fontes:
http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4780721J8 (Currículo plataforma Lattes)
http://pbct.inweb.org.br/pbct/researcher/1558/ (Dados do pesquisador E.T. Iede)

Na edição de número 26 da nossa publicação digital PinusLetter, Dr. Edson Tadeu Iede foi homenageado por suas contribuições científicas com os Pinus (http://www.celso-foelkel.com.br/pinus_26.html#tres). Apesar de grande parte de sua produção científica com pragas florestais ter até o momento ocorrido para coníferas, Dr. Iede tem diversas publicações muito valiosas sobre pragas de eucaliptos e sobre pragas quarentenárias exóticas ao Brasil. Agora, um ano depois de termos lançado sua biografia e produção científica com os Pinus na PinusLetter, temos a satisfação de lhes trazer as publicações dele sobre pragas de Eucalyptus nessa edição da Eucalyptus Newsletter.

Seleção de artigos eucalípticos do Dr. Edson Tadeu Iede e sua equipe de pesquisas

Pragas na silvicultura. Entrevista Dr. Edson Tadeu Iede. Painel Florestal TV. Acesso em 29.06.2011:
http://www.youtube.com/watch?v=XtfyMqK5b8M

A influência de fatores bióticos e abióticos na ocorrência de pragas em plantações florestais. E.T. Iede. Tocantins Florestal. Apresentação em PowerPoint: 41 slides. (2010)
http://www.painelflorestal.com.br/_arquivos/diversos/09nov_06_edson_tadeu.pdf

Insetos florestais de importância quarentenária para o Brasil: guia para seu reconhecimento. S.R. Penteado; E.T. Iede; W. Reis Filho; L.R. Barbosa; P. Strapasson; A.M. Linzmeier; C.F. Castro. Embrapa Florestas. 82 pp. (2010)
http://ainfo.cnptia.embrapa.br/digital/bitstream/item/29864/1/Insetos-florestais.pdf

Reconhecimento e identificação das principais famílias de insetos de importância quarentenária associados a materiais de propagação e/ou madeira. S.R. Penteado; L.R. Barbosa; E.T. Iede; W. Reis Filho; P. Strapasson; A.M. Linzmeier; M.J. Thomazini. Embrapa Florestas. Documentos nº 193. 40 pp. (2009)
http://ainfo.cnptia.embrapa.br/digital/bitstream/item/32499/1/Doc193-2.pdf

Biologia, caracterização de danos e ocorrência de grilos em plantios de eucaliptos. L.R. Barbosa; E.T. Iede; F. Santos. Embrapa Florestas. Documentos nº 189. 27 pp. (2009)
http://www.cnpf.embrapa.br/publica/seriedoc/edicoes/Doc189.pdf

Caracterização de danos de Gryllus sp. em plantas de eucalipto, em laboratório. L.R. Barbosa; E.T. Iede; F. Santos. Pesquisa Florestal Brasileira 59: 63-68. (2009)
http://www.cnpf.embrapa.br/pfb/index.php/pfb/article/download/17/16
http://www.ipef.br/eventos/2010/protef16/18-grilos.pdf (Palestra em PowerPoint de L.R. Barbosa em PROTEF 16 - 2010/IPEF)

As florestas plantadas e suas principais pragas no Brasil. E.T. Iede. Agrolink. (2009)
http://www.agrolink.com.br/colunistas/ColunaDetalhe.aspx?CodColuna=743

Espécies florestais invasoras do Brasil.
E.T. Iede; S. Ziller; U. Ribas Júnior; I. Bognola. Red de Países del Cono Sur sobre Especies Forestales Invasoras. Apresentação em PowerPoint: 16 slides. (2008)
http://www.guyra.org.py/pdf/especies-invasoras/ei-do-brasil.pdf

Anoplophora glabripennis Motschulsky (Coleoptera: Cerambycidae: Lamiinae) espécie potencialmente quarentenária para o Brasil. E.T. Iede; W. Reis Filho; S.R. Chiarello. Embrapa Florestas. Comunicado Técnico nº 194. 07 pp. (2007)
http://www.cnpf.embrapa.br/publica/comuntec/edicoes/com_tec194.pdf

Importância das pragas quarentenárias florestais no comércio internacional - Estratégias e alternativas para o Brasil. E.T. Iede. Embrapa Florestas. Boletim de Pesquisa e Desenvolvimento nº 22. 35 pp. (2005)
http://ainfo.cnptia.embrapa.br/digital/bitstream/
CNPF-2009-09/43209/1/BPD22.pdf

Ctenarytaina eucalypti (Maskell, 1890) (Hemiptera, Psyllidae) em eucaliptos no Brasil. D.L.Q. Santana; E.T. lede; S.R.C. Penteado; D. Burckhardt. Boletim de Pesquisa Florestal nº 39: 139-144. (1999)
http://www.cnpf.embrapa.br/publica/boletim/boletarqv/boletim39/santana1.pdf

Psyllid pests (Hemiptera: Psylloidea) in South American eucalypt plantations. D. Burckhardt; D.L.Q. Santana; A.L. Terra; F.M. de Andrade; S.R.C. Penteado; E.T. Iede; C.S. Morey. Mitteilungen der Schweizerischen Entomologischen Gesellschaft. 72: 1-10. (1999)
http://www.scielo.cl/scieloOrg/php/reflinks.php?refpid=S0717-
6538200000020001400005&pid=S0717-65382000000200014&lng=es

Seca de ponteiros do eucalipto em Arapoti-PR. L.M.A. Maschio; F.M. Andrade; M.S.P. Leite; A.F.J. Bellote; C.A. Ferreira; E.T. Iede; A.M.B. Nardelli; C.G. Auer; A. Grigoletti Júnior; M. Wiechetek. IUFRO Conference on Silviculture and Improvement of Eucalypt. pp. 353-359. (1997)
http://www.prodemb.cnptia.embrapa.br/busca.jsp?baseDados=
PRODEMB&unidade=TODAS&fraseBusca=iede&posicaoRegistro=
156&formFiltroAction=N&view=136236

Guide to implementation of phytosanitary standards in forestry. FAO – Food and Agriculture Organization. Apresentação em PowerPoint: 21 slides. (s/d = sem referência de data)
http://www.fao.org/forestry/25890-0b9549ada54967057421cd77ba8a116aa.ppt

Referências Técnicas da Literatura Virtual

Artigos Eucalípticos de Autoria do Dr. Francides Gomes da Silva Júnior

Dr. Francides Gomes da Silva Júnior é engenheiro florestal, formado em 1990 pela UnB – Universidade de Brasília, com mestrado em tecnologia de madeiras pela USP – Universidade de São Paulo (1994) e doutoramento em engenharia química pela UNICAMP – Universidade Estadual de Campinas (1997). Atualmente é professor livre-docente na Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz” da Universidade de São Paulo. Lá, é responsável por disciplinas e pesquisas nas áreas de ciência e tecnologia da celulose, papel, qualidade e química da madeira; atuando também nas novas ciências relacionadas às biorefinarias. Isso em nível de graduação e pós-graduação em engenharia florestal. Sua produção acadêmica é bastante relevante, tanto acerca do uso das madeiras de Eucalyptus, como de Pinus e outros gêneros de importância ao setor de base florestal brasileiro.

Recentemente, lançamos na nossa publicação digital PinusLetter de número 32 (http://www.celso-foelkel.com.br/pinus_32.html#quatro) uma biografia sobre a carreira profissional do Dr. Francides, bem como algumas de suas publicações com coníferas, principalmente sobre o Pinus. Agora, nessa Eucalyptus Newsletter, estamos lhes oferecendo para leitura as publicações do Dr. Francides e seu time acadêmico acerca dos eucaliptos e alguns outros gêneros importantes para o setor florestal.

Para maior conhecimento dos projetos de pesquisa, áreas de atuação acadêmica e administrativa, participações em eventos nacionais e internacionais, em orientações e bancas de defesa de teses e dissertações, em associações profissionais e de classe, e geração de patentes, observem o currículo Lattes e o currículo disponível na ESALQ do Dr. Francides Gomes da Silva Júnior:

http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.jsp?id=K4785392A1 (Currículo plataforma Lattes - CNPq)
http://lcf.esalq.usp.br/prof/francides/doku.php?id=principal (Currículo ESALQ/LCF)


Aproveitem com essa seleção de referências da literatura sobre o que nos ensina o Dr. Francides Gomes da Silva Júnior.

Seleção de artigos eucalípticos do Dr. Francides Gomes da Silva Júnior e sua equipe de pesquisas

Quantificação do metanol celulósico obtido a partir do licor negro de processo kraft de polpação. L.P.S.P. Vasconcellos; F.G. Silva Jr.; O. Bahia Filho. XXI Encontro TECNICELPA/VI CIADICYP. 08 pp. (2010). Uma cortesia Dr. Francides Gomes da Silva Jr.
http://www.celso-foelkel.com.br/artigos/outros/
09_ciadicyp%202010%20metanol.pdf

Qualidade da madeira de Eucalyptus grandis x Eucalyptus urophylla e genotipagem a partir de marcadores moleculares TRAP e microssatélites para estudos de associação. F.T.P. Guedes. Orientador: F.G. Silva Júnior. Dissertação de Mestrado. USP – Universidade de São Paulo. 61 pp. (2010)
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11150/
tde-26112010-143303/es.php

http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11150/
tde-26112010-143303/publico/Fernanda_Guedes.pdf

Avaliação da qualidade da madeira das espécies Acacia crassicarpa, Acacia mangium, Eucalyptus nitens, Eucalyptus globulus e Populus tremuloides. F.S. Antunes. Orientador: F.G. Silva Júnior. Dissertação de Mestrado. USP – Universidade de São Paulo. 83 pp. (2009)
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/
11/11150/tde-23062009-094257/pt-br.php

http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11150/
tde-23062009-094257/publico/Fernanda_Antunes.pdf


Polpação. F.G.Silva Jr.; J.O. Brito. In: Panorama de la Indústria de Celulosa y Papel en Iberoamérica 2008. Capítulo II. 42 pp. (2008)
http://www.riadicyp.org.ar/images/stories/Libro/capitulo2.pdf

Resumo: Bio-polpação: pré-tratamento de cavacos com xilanase e seus impactos no cozimento. T. Simunskas; F.G. Silva Júnior; A. Bassa; V.M. Sacon; V.A. Valdevite. XVI Simpósio Internacional de Iniciação Científica da USP – Universidade de São Paulo. (2008)
http://sistemas.usp.br/siicusp/cdOnlineTrabalhoVisualiza
rResumo?numeroInscricaoTrabalho=2126&numeroEdicao=16

Mixed Brazilian Eucalyptus and Pinus species - Bleaching evaluation. A.G.M.C. Bassa; M.R. Silva; A. Bassa; V.M. Sacon; F. Schmidt; F.G. Silva Jr. TAPPI Engineering, Pulping and Environmental Conference. 36 pp. (2008). Uma cortesia TAPPI.
http://www.celso-foelkel.com.br/artigos/outros/01_
mixed%20brazilian%20euca%20and%20pines.pdf

Kraft pulping of Eucalyptus with anthraquinone, polysulfide and surfactant. F.G. Silva Júnior. Tappi Engineering, Pulping and Environmental Conference. 45 pp. (2007). Uma cortesia TAPPI.
http://www.tappi.org/content/events/07epe/papers/07EPE69.pdf
http://www.celso-foelkel.com.br/artigos/outros/
03_kraft%20pulping%20with%20AQ.pdf

Avaliação da madeira de Betula pendula, Eucalyptus globulus e de híbrido de Eucalyptus grandis x Eucalyptus urophylla destinadas à produção de polpa celulósica kraft. F. A. S. Duarte. Orientador: F. G. Silva Júnior. Dissertação de Mestrado. USP – Universidade de São Paulo. 108 pp. (2007)
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11150/
tde-04072007-104504/pt-br.php

http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11150/
tde-04072007-104504/publico/FrancismaraDuarte.pdf

Mixtures of Eucalyptus grandis x Eucalyptus urophylla and Pinus taeda woodchips for production of kraft pulping using the Lo-Solids process. A.G.M.C. Bassa; F.G. Silva Jr.; V.M. Sacon; E. Patelli. TAPPI Engineering, Pulping and Environmental Conference. 50 pp. (2007). Uma cortesia TAPPI.
http://www.celso-foelkel.com.br/artigos/outros/
02_mixtures%20euca%20and%20pine.pdf

From forest to product: new solutions for rapid, comprehensive wood and fibre analyses. G.E. Sherson; K.L. Woo; H.F. Jang; S. Huntley; J. Drummond; V. Lawrence; F.G. Silva Jr. III ICEP - International Colloquium on Eucalyptus Pulp. 12 pp. (2007). Uma cortesia Dr. Francides Gomes da Silva Jr.
http://www.celso-foelkel.com.br/artigos/outros/11_Francides_III%20ICEP.pdf

The effect of alkali charge on Eucalyptus spp. kraft pulping. A.G.M.C. Bassa; F.A.S. Duarte; F.G. Silva Jr. TAPPI Engineering, Pulping and Environmental Conference. 10 pp. (2006). Uma cortesia TAPPI.
http://www.celso-foelkel.com.br/artigos/outros/
05_Alkali%20charge%20on%20pulping%20euca.pdf

Resumo: Avaliação do efeito dos extrativos da madeira na polpação kraft de folhosas e coníferas. T.E.S. Segura; F.G. Silva Jr. XIV Simpósio Internacional de Iniciação Científica da USP – Universidade de São Paulo. Resumos. 01 pp. (2006)
http://www.usp.br/siicusp/Resumos/14Siicusp/1708.pdf
http://sistemas.usp.br/siicusp/cdOnlineTrabalhoVisualizarResumo?
numeroInscricaoTrabalho=1708&numeroEdicao=14

Qualidade da madeira para polpa celulósica kraft de Eucalyptus globulus plantados no Uruguai. F. Resquin; L.E.G. Barrichelo; F.G. Silva Júnior, J.O. Brito; C.A. Sansigolo. Scientia Forestalis 72(7): 57-66. (2006)
http://www.ipef.br/publicacoes/scientia/nr72/cap07.pdf

Misturas de madeira de Eucalyptus grandis x Eucalyptus urophylla, Eucalyptus globulus e Pinus taeda para produção de celulose kraft através do Processo Lo-Solids®. A.G.M.C. Bassa. Orientador: F.G. Silva Júnior. Dissertação de Mestrado. USP – Universidade de São Paulo. 170 pp. (2006)
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/11/
11150/tde-08032007-162226/publico/AnaBassa.pdf

http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/
11/11150/tde-08032007-162226/pt-br.php

Influence of alkali charge on hexenuronic acid formation and pulping efficiency for Lo-Solids cooking of Eucalyptus. F.S. Almeida; F.G. Silva Jr. TAPPI Engineering, Pulping, and Environmental Conference. 13 pp. (2004). Uma cortesia TAPPI.
http://www.celso-foelkel.com.br/artigos/outros/
06_alkali%20charge%20and%20HexAcds.pdf

Influência da carga alcalina no processo de polpação Lo Solids para madeira de eucalipto. F.S. Almeida; F.G. Silva Jr. 37º Congresso Anual ABTCP - Associação Brasileira Técnica de Celulose e Papel. 23 pp. (2004). Uma cortesia ABTCP.
http://www.celso-foelkel.com.br/artigos/outros/
19_carga%20alcalina%20polpacao%20lo-solids%20euca_Texto.pdf

Influência da carga alcalina no processo de polpação Lo Solids para madeira de eucalipto. F.S. Almeida; F.G. Silva Jr. 37º Congresso Anual ABTCP - Associação Brasileira Técnica de Celulose e Papel. Apresentação em PowerPoint: 48 slides. (2004). Uma cortesia ABTCP.
http://www.celso-foelkel.com.br/artigos/outros/
20_carga%20alcalina%20polpacao%20lo-solids_PPT.pdf

Influência da carga alcalina no processo de polpação Lo-Solids® para madeiras de eucalipto. F.S. Almeida. Orientador: F.G. Silva Júnior. Dissertação de Mestrado. USP – Universidade de São Paulo. (2003)
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/11/
11150/tde-06112003-135906/pt-br.php

Influência de comprimentos de cavacos de híbrido de Eucalyptus grandis x E. urophylla na densidade aparente e qualidade de fibras para obtenção de polpa celulósica. R.T. Medeiros; L.E.G. Barrichelo; F.G. Silva Jr.; A.A. Castro Neto. ABTCP - Associação Brasileira Técnica de Celulose e Papel. Apresentação em PowerPoint: 35 slides. (2003). Uma cortesia ABTCP.
http://www.celso-foelkel.com.br/artigos/outros/21_comprimento
%20cavacos%20e%20qualidade%20madeira%20e%20fibras_PPT.pdf

Polpação kraft convencional e modificada para madeiras de Eucalyptus grandis e híbrido (E. grandis x E. urophylla). A. Bassa; F.G. Silva Jr.; L.E.G. Barrichelo; V.M. Sacon. 35º Congresso Anual. ABTCP - Associação Brasileira Técnica de Celulose e Papel. 23 pp. (2002). Uma cortesia ABTCP.
http://www.celso-foelkel.com.br/artigos/outros/23_polpacao
%20kraft%20convencional%20e%20modificada%20eucaliptos.pdf

Polpação Lo Solids de eucalipto: efeito do ritmo de produção. F.G. Silva Jr.; T.J. McDonough. O Papel (Janeiro): 69-81. (2002). Uma cortesia ABTCP.
http://www.celso-foelkel.com.br/artigos/outros/24_polpacao
%20lo-solids%20eucalipto%20e%20ritmo%20producao.pdf

Resumo: Otimização do estágio de dioxidação no branqueamento de polpas de eucalipto. F.G. Silva Júnior; F.A.S. Duarte; O. Mambrim Filho. X Simpósio Internacional de Iniciação Científica da USP – Universidade de São Paulo. (2002)
http://sistemas.usp.br/siicusp/cdOnlineTrabalhoObter?
numeroInscricaoTrabalho=2145&numeroEdicao=10

Superbatch pulping of Eucalyptus: the effect of the production rate. F.G. Silva Jr.; T.J. McDonough; J. Li. VII Symposium on the Chemistry of Lignins and other Wood Products. p. 191-195. (2001). Uma cortesia Dr. Francides Gomes da Silva Jr.
http://www.celso-foelkel.com.br/artigos/outros/
14_Superbatch%20pulping%20eucalyptus.pdf

Qualidade da madeira de híbrido de Eucalyptus grandis x E.urophylla e seleção precoce. G.S.B. Alencar; L.E.G. Barrichelo; F.G. Silva Jr. 34º Congresso Anual. ABTCP - Associação Brasileira Técnica de Celulose e Papel. 06 pp. (2001). Uma cortesia ABTCP.
http://www.celso-foelkel.com.br/artigos/outros/26_selecao
%20precoce%20em%20e.urograndis%20para%20qualidade%20madeira.pdf

Antraquinona como auxiliar de polpação kraft. Desmistificando conceitos e técnicas de aplicação. D. Morais; F.G. Silva Jr. Seminário sobre Processos de Cozimento da Madeira. ABTCP - Associação Brasileira Técnica de Celulose e Papel. Apresentação em PowerPoint: 38 slides. (2000). Uma cortesia ABTCP.
http://www.celso-foelkel.com.br/artigos/outros/
28_antraquinona%20auxiliar%20polpacao.pdf

Avaliação do efeito da antraquinona e surfactante sobre a polpação kraft de Eucalyptus sp. F.G. Silva Jr.; N. Duran; L.I. Mei. O Papel (Maio): 60-65. (1998). Uma cortesia ABTCP.
http://www.celso-foelkel.com.br/artigos/outros/31_efeito%
20AQ%20e%20surfactante%20na%20polpacao.pdf

Polpação kraft e polpação kraft-AQ: deslignificação e espectroscopia de fotoelétrons. F.G. Silva Jr.; N.E.D. Caballero; L.H.I. Mei. 31º Congresso Anual. ABTCP - Associação Brasileira Técnica de Celulose e Papel. p. 601-613. (1998). Uma cortesia ABTCP.
http://www.celso-foelkel.com.br/artigos/outros/32_polpacao
%20kraft%20e%20polpacao%20kraft-AQ.pdf

Polpação kraft do eucalipto com adição de antraquinona, polisulfetos e surfactante. F.G. Silva Jr. Orientação: Dra. L.H.I. Mei. Tese de Doutorado. UNICAMP - Universidade Estadual de Campinas. 184 pp. (1997)
http://libdigi.unicamp.br/document/?code=vtls000121332

Potencialidades da seleção precoce de Eucalyptus urophylla em função da qualidade da madeira destinada à produção de celulose. F.G. Silva Jr.; E.P. Braga. 30º Congresso Anual. ABTCP - Associação Brasileira Técnica de Celulose e Papel. p. 281-292. (1997). Uma cortesia ABTCP.
http://www.celso-foelkel.com.br/artigos/outros/33_potencialidade%
20selecao%20precoce%20eucalipto.pdf

Experiências industriais da Votorantim Celulose e Papel na polpação kraft com uso de antraquinona e surfactante. F.G. Silva Jr.; A. Resende; E. Tonelli; J.T. Santos; A. Zolio. 30º Congresso Anual. ABTCP - Associação Brasileira Técnica de Celulose e Papel. p. 191-204. (1997). Uma cortesia ABTCP.
http://www.celso-foelkel.com.br/artigos/outros/34_polpacao
%20kraft%20antraquinona%20surfactante.pdf

Otimização do estágio Eop no branqueamento de polpa de eucalipto. F.G. Silva Jr.; A. Resende. O Papel (Outubro): 68-72. (1997). Uma cortesia ABTCP.
http://www.celso-foelkel.com.br/artigos/outros/
35_otimizacao%20estagio%20EOP.pdf

Qualidade da madeira de eucalipto para produção de celulose. F.G. Silva Jr. ABTCP/ESALQ. Apresentação em PowerPoint: 25 slides. (1997). Uma cortesia ABTCP.
http://www.celso-foelkel.com.br/artigos/outros/
36_qualidade%20madeira%20eucalipto%20para%20celulose.pdf

ECF bleaching sequences for Eucalyptus. J.C.G. Muner; F.G. Silva Jr.; L.N. Santos; A. Resende; E. Tonelli. TAPPI International Pulp Bleaching Conference. 02 pp. (1996). Uma cortesia TAPPI.
http://www.celso-foelkel.com.br/artigos/outros/
07_ecf%20bleaching%20euca%20pulps.pdf

Conversion of the kraft process in soda-DDA (di-sodium salt of 1,4 - dihydro - 9,10-dihydroxy anthracene) for Eucalyptus. F.G. Silva Jr.; L.E.G. Barrichelo. TAPPI Pulping Conference. 08 pp. (1995). Uma cortesia TAPPI.
http://www.celso-foelkel.com.br/artigos/outros/
08_Soda%20DDA%20process.pdf

Conversão do processo kraft em soda-DDA (sal disódico de 1,4 dihidro - 9,10 dihidroxi antraceno) para madeira de eucalipto. F.G. Silva Jr.; L.E.G. Barrichelo. 28º Congresso Anual. ABTCP - Associação Brasileira Técnica de Celulose e Papel. p. 211-225. (1995). Uma cortesia ABTCP.
http://www.celso-foelkel.com.br/artigos/outros/
37_processo%20soda%20DDA.pdf

Programa de qualidade da madeira da Votorantim Celulose e Papel - VCP. F.G. Silva Jr.; J.C.G. Muner; C.F. Valle. 28º Congresso Anual. ABTCP - Associação Brasileira Técnica de Celulose e Papel. p. 515-529. (1995). Uma cortesia ABTCP.
http://www.celso-foelkel.com.br/artigos/outros/
38_programa%20qualidade%20madeira%20VCP.pdf

Influência dos cavacos de Eucalyptus dunnii sobre o processo de produção de celulose kraft de Eucalyptus grandis. F.G. Silva Jr. O Papel (Junho): 19-21. (1994). Uma cortesia ABTCP.
http://www.celso-foelkel.com.br/artigos/outros/
39_influencia%20cavacos%20E.dunnii.pdf

Conversão do processo kraft em soda-dda (sal di-sódico de 1,4-dihidro-9,10-dihidroxi antraceno) para madeira de eucalipto. F.G. Silva Júnior. Orientador: L. E. G. Barrichelo. Dissertação de Mestrado. USP – Universidade de São Paulo. 194 pp. (1994)
http://www.ipef.br/servicos/teses/arquivos/silva%20junior,fg-m.pdf

Avaliação da qualidade da madeira de híbridos de Eucalyptus grandis x E. camaldulensis visando a produção de celulose. F.G. Silva Jr.; I.M.B. Gomes; L.E.G. Barrichelo; S. Oda. 7º Congresso Florestal Brasileiro. 05 pp. (1993). Uma cortesia SBS - Sociedade Brasileira de Silvicultura.
http://www.celso-foelkel.com.br/artigos/outros/16_Hibridos%20grandisxcamaldulensis.pdf


Seleção de artigos do Dr. Francides e sua equipe de pesquisas relacionados a outros gêneros florestais e agrícolas

Variação radial das características anatômicas, densidade aparente, teores de extrativos, lignina e holocelulose na madeira de Piptadenia gonoacantha (Mart.) Macbr. E.L. Longui; I.L. Lima; F.G. Silva Júnior; A. Bufolo; I.M.S. Suckow; S.M.B. Florsheim. Scientia Forestalis 38: 341-353. (2010)
http://www.ipef.br/publicacoes/scientia/nr87/cap02.pdf

Potencial da madeira de acácia para produção de polpa celulósica kraft. T.E.S. Segura; M. Zanão; F.G. Silva Jr. XXI Encontro TECNICELPA/VI CIADICYP. 08 pp. (2010). Uma cortesia Dr. Francides Gomes da Silva Jr.
http://www.celso-foelkel.com.br/artigos/outros/10_ciadicyp%202010%20acacia.pdf

Qualidade da madeira de espécies do gênero Acacia plantadas no Brasil. G.S.B. Alencar. Orientador: F.G. Silva Júnior. Tese de Doutorado. USP – Universidade de São Paulo. 132 pp. (2009)
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11150/tde-23062009-102705/pt-br.php
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11150/
tde-23062009-102705/publico/Glaucia_Barbosa_Alencar.pdf

Perspectivas da biorefinaria na indústria de celulose e papel. F.G. Silva Jr. Madeira 2010. Apresentação em PowerPoint: 35 slides. (2010). Uma cortesia Instituto BESC Humanidades e Economia.
http://www.celso-foelkel.com.br/artigos/
outros/17_BiorefinariasMadeira2010ppt.pdf

Conceitos e tecnologias de cozimentos batch e contínuos. F.G. Silva Jr. Seminário sobre Tecnologias de Cozimento. ABTCP - Associação Brasileira Técnica de Celulose e Papel. Apresentação em PowerPoint: 51 slides. (2007). Uma cortesia ABTCP.
http://www.celso-foelkel.com.br/artigos/outros/
18_tecnologias%20cozimentos%20batch%20e%20continuos.pdf

Resumo: Produção de polpa celulósica a partir de linter de algodão. F.G. Silva Júnior; M.G. Silva. XIV Simpósio Internacional de Iniciação Científica da Universidade de São Paulo – SIICUSP. (2006)
http://sistemas.usp.br/siicusp/cdOnlineTrabalho
VisualizarResumo?numeroInscricaoTrabalho=3335&numeroEdicao=14

Produção de polpa celulósica a partir de engaço de bananeira. M.L.P. Soffner. Orientador: F.G. Silva Júnior. Dissertação de Mestrado. USP – Universidade de São Paulo. 70 pp. (2001)
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11149/tde-13122001-114259/pt-br.php
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11149/tde-13122001-114259/publico/soffner.pdf

Quelantes polifuncionais como inibidores de corrosão de aço inoxidável 304 nos filtros das etapas de branqueamento com peróxido de hidrogênio. H. Vilca-Melendez; I.V. Aoki; O. Moraes; J.M. Almeida; F.G. Silva Jr. 33º Congresso Anual. ABTCP - Associação Brasileira Técnica de Celulose e Papel. 09 pp. (2000). Uma cortesia ABTCP.
http://www.celso-foelkel.com.br/artigos/outros/
29_quelantes%20polifuncionais%20corrosao%20branqueamento.pdf

The production of hemicellulases by aerobic fungi on medium containing residues of banana plant as substrate. R.G. Medeiros; M.L.P. Soffner; J.A. Thomé; A.O.G. Cacais; R.S. Estelles; B.C. Salles; H.M. Ferreira; S.A. Lucena Neto; F.G. Silva Júnior; E.X. Ferreira Filho. Biotechnology Progress 16(3): 522-524. (2000)
http://lib3.dss.go.th/fulltext/Journal/Biotechnology%20
Progress/Biotechnology%20Progress/2000/no.3/2000v16n3p.522-524.pdf

Caracterização anatômica de madeiras nativas de matas ciliares do centro-oeste brasileiro. J.E. Paula; F.G. Silva Júnior; A.P.P. Silva. Scientia Forestalis 58: 73-89. (2000)
http://www.ipef.br/publicacoes/scientia/nr58/cap06.pdf

Avaliação do beneficiamento do engaço de bananeira Musa sp. para produção de polpa celulósica. M.C.A.P. Soffner; F.G. Silva Jr.; J.O. Brito; L.L. Pereira. Seminário de Polpação Não Convencional. ABTCP/ESALQ. 07 pp. (1999). Uma cortesia ABTCP.
http://www.celso-foelkel.com.br/artigos/outros/
30_engaco%20%20bananeira%20producao%20polpa.pdf

Purification and characterization of a low-molecular-weight xylanase produced by Acrophialophora nainiana. F. Ximenes; M.V. Souza; J. Puls; F.G. Silva Júnior; E.X. Ferreira Filho. Current Microbiology 38(1):18-21. (1999)
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/9841776

Curiosidades e Singularidades acerca dos Eucaliptos
por Ester Foelkel
(http://www.celso-foelkel.com.br/ester.html)

A Madeira dos Eucaliptos Utilizada para a Construção de Pontes

Introdução

A madeira faz parte do dia a dia do homem desde o início do desenvolvimento da humanidade (Calil Jr. et al., 2006). O advento de novas tecnologias e a pertinente preocupação ambiental têm feito com que ocorra a busca por materiais alternativos mais ecológicos para o uso em habitações, edificações, na malha viária, em pontes, em redes elétricas, dentre outras obras civis (Giuliano, 2009; Fonte, 2004; Gesualdo, 2003). Dessa forma, a utilização da madeira proveniente de florestas plantadas de rápido crescimento, como as do eucalipto ambientalmente certificado, está aumentando consideravelmente. Além disso, grande parte das estradas secundárias brasileiras ainda não possui asfalto, fazendo com que suas pontes também apresentem pouco ou nenhum concreto em suas estruturas. Essas pontes, as quais geralmente possuem pequeno ou médio porte, são basicamente construídas em madeira. Muitas delas foram feitas por marceneiros sem a elaboração de um merecido projeto prévio ou até mesmo por profissionais sem a devida qualificação em engenharia de construções em madeira. Também foi utilizada a madeira de mata nativa com tratamentos preservativos não eficientes ou ausentes. Isso fez com que a vida útil de muitas pontes diminuísse, levando a população a ter a idéia errônea de que essa matéria-prima não seria muito resistente ou durável para construções de maior porte (Gesualdo, 2003; Abdalla; 2002). Todavia, estudos que comprovaram o potencial da madeira de algumas espécies de eucalipto aplicada às pontes é uma realidade. Isso tem levado a uma maior confiança e gradativo crescimento das oportunidades para a madeira para essa finalidade (Giuliano, 2009).

Conforme Dias (2007) e Barboza (s/d) define-se ponte como uma benfeitoria a qual se destina a atravessar um obstáculo (geralmente corpos d’água), dando continuidade a uma via de transporte, ou melhor, unindo um ponto ao outro. Fonte e Calil Jr. (2007) apontaram que existe um grande déficit e há necessidade de reparos de pontes de pequeno e médio porte em todo o Brasil, grande parte delas em madeiras. O país depende quase que exclusivamente das rodovias para a condução de alimentos e de outros produtos para abastecer sua população. Assim, o conhecimento das propriedades da madeira e o uso de novas tecnologias se fazem essenciais para garantir conforto e segurança aos brasileiros, além da economia para os processos logísticos.

Assim sendo, os objetivos desse artigo técnico são de apresentar as principais vantagens e desvantagens do uso do eucalipto na construção de pontes, os tipos existentes e mais comuns encontrados no Brasil, bem como as espécies do gênero que são mais empregadas para essa função. O texto também visa disponibilizar conhecimento a respeito de resultados de pesquisas que relacionam o uso da madeira do eucalipto para pontes, assim como o que pode ser feito para solucionar os problemas estruturais e conservativos existentes ao longo dos anos consecutivos de utilização.

Vantagens e desvantagens das pontes de madeira de eucalipto

Giuliano (2009) relatou que o uso de madeiras de eucalipto em pontes apresenta inúmeras vantagens. Uma das mais significativas é que o investimento de energia líquida para a obtenção da matéria-prima é praticamente insignificante quando comparado ao concreto. Isso gera grande economia térmica e de emissões poluentes quando se usa a madeira. Além de mais baratas, as pontes de madeira tratada de boa qualidade, caso devidamente projetadas e mantidas, apresentam bom comportamento, podendo ser uma ótima alternativa à alvenaria e concreto.

A madeira do eucalipto também ajuda na conservação do meio ambiente, podendo ser planejada e executada de forma mais sustentável. Isso porque a madeira de florestas plantadas certificadas são recursos naturais renováveis e manejadas de forma adequada e com mínimo impacto ambiental. Após o corte do eucalipto, ocorre o rápido manejo florestal da área para garantir a oferta dessa matéria-prima para gerações futuras (Calil Jr. et al., 2006). O eucalipto é atualmente uma das árvores mais plantadas no Brasil, adequando-se perfeitamente bem às condições ambientais do país, o que lhe confere rápido crescimento. Sua madeira é acessível em basicamente todas as regiões do país, garantindo custos de aquisição compatíveis. A oferta estável dessa madeira no mercado também traz vantagens ao meio ambiente, por diminuir o uso da madeira de florestas nativas, as quais estão cada vez mais escassas e protegidas por lei. Outro benefício é a fácil trabalhabilidade e menor peso da madeira do eucalipto, tornando-o cada vez mais empregado em estruturas de pontes.

A madeira, mesmo após o tratamento químico preservativo não é considerada contaminante do meio ambiente (Mullin e Pedoja, 2003). O tratamento para preservação é essencial, principalmente em termos de durabilidade. Soriano e Mascia (1999) constataram que os principais problemas das pontes de madeira brasileiras são a falta de cuidados e de reparos na conservação. Muitas das pontes verificadas pelos autores apresentavam algum problema estrutural, tais como o apodrecimento da madeira dos elementos de sua estrutura.

Fiorelli e Dias (2005) avaliaram as condições do sistema estrutural de pontes de madeira de eucalipto sem tratamento da região oeste do estado de São Paulo. Propriedades como os vãos, dimensões, nível de degradação e teores de umidade foram testados. Grande parte das pontes apresentou desníveis de tabuleiros e não possuíam porta copos. Outras não conformidades verificadas foram identificadas nas cabeceiras, na fundação (estacas) e nas longarinas (vigas).

Outro grande entrave do uso de madeira em pontes é a falta de conhecimento, tanto sobre a madeira do eucalipto em si, como dos técnicos para a elaboração dos projetos estruturais de engenharia em madeira. Isso faz com que muitas das pontes sejam mal dimensionadas conferindo carga excessiva sobre as mesmas (Souza, 2004; Gesualdo, 2003). A madeira, caso bem conservada, é inclusive mais resistente que alguns materiais até mesmo ao fogo, podendo trazer vantagens econômicas em longo prazo (Calil Jr. et al., 2006). Entretanto, a madeira, mesmo após a devida preservação, necessita de pinturas e reparos. Caso isso seja feito regularmente, esse material pode ter uma vida útil superior aos 50 anos (Calil Jr. et al., 2006).

Ademais, há a real necessidade da implantação de avanços tecnológicos para promover medidas conservacionistas e de recuperação das pontes de madeira já existentes nas estadas vicinais (Minnesota, 2011; Ribeiro e Góes, 2009; Calil Jr. et al., 2006). Outra maneira de resolver os problemas das pontes de madeira é a criação de cursos especializados e de outras formas de levar informação sobre as recentes descobertas da pesquisa sobre a conservação das pontes de madeira aos engenheiros, arquitetos, carpinteiros e à população usuária dessas benfeitorias (Minnesota, 2011).

Madeiras de eucalipto em pontes - suas propriedades e fatores que devem ser cuidados para seu uso

Abdalla (2002) apontou que os eucaliptos das espécies Corymbia (Eucalyptus) maculata, Eucalyptus paniculata, Eucalyptus punctata, Eucalyptus tereticornis e Corymbia (Eucalyptus) citriodora, testados no estado de São Paulo, apresentaram características ideais para serem empregados em qualquer tipo de construção estrutural da engenharia civil. No caso de Corymbia citriodora, também se testaram diferentes idades do povoamento, sendo que os valores médios das propriedades físico-mecânicas das madeiras foram distintos com relação à idade de corte das árvores (Sales apud Abdalla, 2002). Dessa forma, a utilização da madeira de eucalipto para o uso em estruturas somente poderá ser realizado quando houver um adequado estudo científico das propriedades físico-mecânicas para cada uma das espécies, verificando as suas condições de crescimento, bem como a idade ideal para o corte e processamento da madeira (Oliveira apud Abdalla, 2002). O mesmo autor estudou algumas propriedades mecânicas da madeira verde ao nível do diâmetro à altura do peito (DAP) de espécies de eucalipto. Os resultados indicaram o potencial principalmente de E. paniculata, E. tereticornis e C. citriodora para a função. Desses, C. citriodora mostrou resultados bastante adequados para as seguintes propriedades: módulo de elasticidade à flexão, resistência à compressão paralela das fibras, módulo de ruptura à flexão, resistência à tração paralela às fibras e dureza Janka transversal às fibras.

C. citriodora vem sendo a espécie mais estudada e utilizada para a construção de diversos tipos de pontes de madeira. Muitos trabalhos têm sido conduzidos em todo o mundo em busca das condições ideais da madeira do eucalipto para a construção de pontes. Isso tem ajudado a criar confiança e consciência nas equipes de engenharia de pontes em inúmeros países.

Miná e Dias (2008) realizaram um estudo das estacas de madeira de C. citriodora e para a estruturação em pontes de pequeno vão. As propriedades mecânicas foram avaliadas, bem como a compressão e flexão paralela das fibras na madeira sem a presença de defeitos. Também foram feitos testes de comportamento das estacas quando imersas no solo. Ambos os experimentos comprovaram o potencial da madeira do eucalipto como fundações de pontes.

Apesar das várias vantagens da madeira, ela é um material higroscópico, adequando-se ao teor de umidade existente no meio, mesmo após o seu tratamento preservativo. Assim, a secagem natural ou o reumedecimento podem vir a gerar não conformidades em peças. Quando há altos teores de umidade no solo (situação comum em beiras de cursos d’água), ocorre o inchamento da madeira e, caso elas estejam secas em demasia, ocorre variação em suas dimensões. Essa propriedade pode prejudicar o potencial de cargas da ponte. Para resolver esse problema, geralmente são acrescidas vigas (de aço) no início das estruturas das pontes. Tal medida ajudaria a reter o inchaço ou retração da parte estrutural da madeira (Soriano e Mascia, 1999).

Além disso, quando a madeira do eucalipto entra em contato com o solo, fica mais sujeita ao ataque de fungos e de insetos xilófagos. Dessa forma, o tratamento dessa madeira torna-se indispensável, havendo uma série de produtos químicos registrados pelo MAPA (Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento) aplicando-os principalmente na parte de contato da madeira com a terra. Outra medida bastante eficiente seria a concretagem da estaca tratada que é fincada ao solo, ficando essa protegida contra a ação de organismos depreciadores (Dias, 2007).

Diferentes fatores ambientais também podem predispor a madeira de eucalipto não tratada à degradação, como a exposição a elevadas temperaturas, ao sol e a presença do oxigênio (Soriano e Mascia, 1999).

A durabilidade da madeira não é apenas determinada pelo seu tratamento preservativo, devendo ser empregada de acordo com sua capacidade de carga. O seu bom uso também está relacionado com sua vida útil. Além disso, manutenções frequentes devem ser realizadas para evitar problemas futuros (Abdalla, 2002).

Tipos de pontes de madeira

Há diversos sistemas estruturais que podem ser utilizados em pontes de madeira. De acordo com Calil Jr. e Góes (2002) os mais comuns são: pontes em vigas, pontes em placas, pontes em pórticos, pontes em arco, pontes pênseis e pontes estaiadas. As duas primeiras são as mais empregadas no Brasil. Ainda existem outras formas de classificação das pontes de madeira. Uma é de acordo com a forma da principal matéria-prima como as pontes de madeira serradas, roliças, laminadas e de madeira-concreto (Abdalla, 2002).

A outra categoria classificativa é pela idade tecnológica dos elementos estruturais. Essa classificação foi feita por Almeida apud Abdalla (2002) exclusivamente para as pontes de madeira brasileiras. A primeira geração de pontes é aquela que apresenta arranjo estrutural primitivo e que tem durabilidade baixa por possuir pilares de sustentação estrutural em contato direto com umidade e água, ficando assim com suas ligações comprometidas. Já as de segunda geração foram construídas com maiores preocupações com a estrutura; porém mantêm algumas patogenicidades que comprometem a durabilidade. A terceira geração de pontes é a mais moderna, pois tem todos os requisitos estruturais necessários para maior vida útil, segurança e estabilidade. Há o constante emprego de novas tecnologias e o estudo das propriedades da madeira, principalmente do C. citriodora para a elaboração de projetos. Tais medidas possibilitam estruturas satisfatórias para a qualidade da benfeitoria.

Seguindo as classificações dadas por Calil Jr. e Góes (2002), as principais características das pontes de madeira de eucalipto mais usadas no Brasil estão descritas nas seções a seguir: Pontes em vigas e Pontes em placas.

- Pontes em vigas

Esse tipo de ponte apresenta como elemento principal as vigas, as quais também são conhecidas como longarinas. Elas são responsáveis pela estrutura da ponte, sustentando pranchas de madeira serrada em seu sentido transversal. As vigas podem tanto ser de madeira roliça quanto de madeira laminada colada, ou até mesmo vigas de madeira serrada, treliçadas, armadas, entre outras. As pontes de viga de madeira roliça são consideradas mais rústicas e baratas, pois utilizam o formato do próprio tronco da árvore para a formação das vigas. Isso garante maior velocidade de construção e melhor aproveitamento da madeira, a qual pode ser reutilizada após a substituição da peça. Dessa forma, a madeira roliça ao natural, diminui custos com transporte, mão-de-obra e industrialização, o que pode trazer vantagens técnicas e inclusive econômicas para as pontes de madeira, tornando-as mais competitivas no mercado. A madeira roliça deve ser isenta de defeitos e de ataques de agentes bióticos, sendo a mais retilínea possível em seu eixo longitudinal para a formação das vigas. Essa madeira do eucalipto deve ser tratada preservativamente através do processo a vácuo/pressão. A madeira roliça é colocada no mesmo sentido do rodado dos veículos, apoiada nas extremidades, o que garante o apoio da carga. Tábuas são pregadas com parafusos auto atarraxantes sobre as vigas de madeira para facilitar o transito dos usuários. As vigas podem também ser dispostas na forma de treliças de madeira (“entrelaçadas”) com ligações parafusadas ou não. As treliças podem aumentar a rigidez, facilitar o transporte e permitem a modulação em dimensões de pontes comerciais com partes já pré-fabricadas. O máximo de vão que pontes de madeira roliça podem ter vem sendo relatado como 12 metros. Já quando temos vigas com treliças, isso pode aumentar de acordo com a estrutura utilizada; porém, são geralmente feitas para apenas uma via de tráfego em estradas. Conforme Soriano e Mascia (1999), grande parte de pontes de estradas rurais e de pinguelas (passagens de pedestres) apresentam longarinas feitas com madeira, muitas vezes não tratada. A exposição direta à umidade do solo e à água da chuva torna o ambiente propício para a infecção de fungos depreciadores da madeira. Muitas pontes utilizadas em jardins para fins paisagísticos também apresentam vigas e formato de passarela, as quais têm geralmente a madeira como única matéria-prima (Dias, 2007). Por isso tudo, o monitoramento dessas pontes de madeira não tratada deve ser feito com periodicidade.

- Pontes em placas

Esse tipo de ponte pode utilizar vários sistemas estruturais. Desses, os mais comuns são os tabuleiros mistos madeira-concreto, os tabuleiros protendidos simples e os multicelular protendidos.

Segue-se a descrição das principais características de cada um deles, de acordo com Calil Jr. e Góes (2002):

    • Pontes em placa mista de madeira-concreto:

      Nessas pontes, há uma laje de concreto a qual é unida à estruturação da ponte em madeira. O concreto recebe os esforços das cargas, tornando a ponte mais rígida e resistente, além de proteger seus elementos estruturais (vigas, estacas, entre outros) contra a abrasão, contra o fogo e contra a umidade e a deterioração. A laje de concreto também é capaz de absorver as vibrações de transporte e ser um isolante acústico. Pontes em placas mistas madeira-concreto conseguem suportar o dobro de carga e são três vezes mais rígidas do que uma feita somente de madeira.

      As pontes de tabuleiro misto podem ter uma viga de madeira com formato de “T” para dar suporte à laje de concreto ou a última pode ser acoplada em uma superfície inteira de lâminas de madeira serrada. Toras de madeira roliças acondicionadas uma ao lado da outra também podem apoiar a laje de concreto. O sistema madeira-concreto é de dois tipos: rígido ou flexível. No primeiro, uma cola ou resina une as duas diferentes matérias-primas por completo, evitando pequenos movimentos. Já no segundo (flexível) conectores como pregos e parafusos são utilizados, garantindo mais economia no presente sistema.

      As vigas de madeira recebem os conectores metálicos de cisalhamento para suportar a flexão desenvolvida pelo concreto durante a passagem das cargas (Astori et al., 2006; Soriano e Mascia, 1999). Esses conectores impedem a separação vertical entre a madeira e o concreto, garantindo o deslocamento. Uma camada de asfalto é empregada acima do concreto, permitindo melhor superfície para a passagem dos carros, evitando fissuras e ao mesmo tempo, gerando uma proteção extra às estruturas de madeira da ponte. Geralmente, as pontes mistas são construídas com dois materiais básicos: a madeira e o concreto. Porém, o aço também pode ser empregado beneficiando a transferência de esforços também no sentido horizontal.

      No Brasil, Souza (2004) apresentou como medida urgente para aumentar a capacidade de carga de pontes de madeira de viga simples, o uso do concreto. O tabuleiro de madeira pode ser substituído por concreto armado, conferindo maior rigidez às pontes testadas. Para aumentar o potencial de sustentação de pontes de madeira, vigas de aço foram entrepostas junto às de madeira. Isso implementou a capacidade da ponte em suportar a passagem de cargas pesadas. (Venceslau, 2009).

      Apesar dos gastos com o concreto e aço serem superiores à construção de uma ponte inteiramente com madeira, os benefícios que eles oferecem pode aumentar a vida útil da benfeitoria em até 3 vezes. Isso caso as devidas medidas conservativas sejam realizadas periodicamente nas estruturas de madeira. Esse tipo de ponte é muito empregada em países como Canadá, EUA, Austrália e Suíça (Soriano e Mascia, 1999).

    • Pontes em placa protendida simples:

      A protensão pode ser definida como o artifício de introduzir, numa estrutura civil, um estado prévio de tensões, de modo a melhorar sua resistência ou seu comportamento, sob ação das solicitações que essa estrutura venha a sofrer. As pontes protendidas surgiram em 1976 no Canadá, quando houve a necessidade de ajustes de pontes de tabuleiros laminados anteriormente pregados. A madeira ainda estava em bom estado, diferentemente dos pregos, levando à substituição dos mesmos por barras de aço de alta resistência, as quais são responsáveis pela protensão (Abdalla, 2002).

      Nesse sistema, o tabuleiro possui madeira laminada disposta longitudinalmente sendo a protensão feita por madeiras serradas na transversal com dimensões encontradas comercialmente. A ancoragem entre as placas de aço e a madeira serrada é realizada através de um conjunto de placas de ancoragem a uma porca e outra placa de distribuição metálica. A protensão é empregada ao aço e ao tabuleiro via cilindros hidráulicos e o sistema mais comum adotado é “Dywidag”
      (http://www.dywidag.com.br/produtos/sistemas-de-protensao-reforcos-
      estruturais/sistemas-de-protensao-com-barras-dywidag/sistemas-protendidos-dywidag.html
      ).

      As pontes protendidas produzidas com madeiras
      (http://www.scielo.br/pdf/eagri/v27n2/a26v27n2.pdf) somente passaram a ser mais estudadas no Brasil no início dos anos 90 (Fonte e Calil Jr, 2007). Foram utilizadas madeiras de C. citriodora laminada para a construção da primeira ponte protendida transversalmente da América do Sul. Fonte (2004) monitorou o comportamento dessa ponte e através de provas de carga, análise de rigidez de tabuleiro, entre outros testes. Concluiu que a madeira do eucalipto foi apta para ser usada para a finalidade. Outro estudo realizado com tabuleiro de madeira laminada tensionada de Eucalyptus spp. em protensão com barras de aço foi publicado por Lelles em 2007. O autor avaliou o potencial da madeira do eucalipto em um sistema de pontes protendidas para uso rodoviário. Testes finais com deflectômetros foram feitos, registrando a deflexão longitudinal e transversal sobre o rodado. Os resultados indicaram uma protensão suficientemente confiável para a garantia da rigidez e da estabilidade do tabuleiro de madeira.

    • Pontes em placa multicelular protendida:

      Essas são consideradas as pontes de madeira que possuem altas tecnologias de construção (Góes, 2005). Elas foram desenvolvidas com o intuito de aumentar o vão das pontes protendidas, uma vez que as de placa protendida simples conseguiam ser confeccionadas com máximos 9 metros de vão. Dessa forma, criou-se um sistema de lâminas superiores e inferiores ligadas a uma viga central, comumente chamada de alma ou nervura. Ela pode aumentar a rigidez do tabuleiro, podendo esse ter até 25 metros de vão. A viga central geralmente é confeccionada com madeira reconstituída ou compensados capazes de absorver elevada tensão de cisalhamento. Os principais painéis/compensados utilizados são os MLC (Madeira Laminada Colada), os LVL (“Laminated Veneer Lumber”) e os PSL (“Parallel Strand Lumber”). A madeira laminada deve ser colada para adquirir as dimensões de altura e largura necessárias.

      Góes (2005) comentou que lâminas serradas são dispostas uma ao lado da outra, sendo posteriormente comprimidas no sentido transversal por barras de protensão com elevada resistência. Isso confere elevada resistência e elasticidade ao sistema. Apesar dos custos iniciais de implantação serem superiores, a estabilidade e a capacidade de vencimento de vãos maiores fazem com que esse tipo de ponte seja o escolhido por engenheiros na América do Norte e em muitos outros locais (Góes, 2005).

Considerações finais

Grande parte dos estudos tecnológicos e das pesquisas acadêmicas tem comprovado o potencial da madeira de algumas espécies de eucalipto para o uso estrutural em obras civis, inclusive para a construção de pontes sujeitas a intensos tráfegos de veículos (Calil Jr. e Góes, 2002). Porém, o futuro do uso dessa matéria-prima para a função depende da transferência e aquisição de conhecimentos por parte de engenheiros, arquitetos, designers, mestres de obra e carpinteiros, principalmente com relação ao desempenho da madeira e aos projetos estruturais mais adequados.

O incentivo a novas pesquisas visando a melhorias tecnológicas para o desenvolvimento de novos sistemas para as pontes de madeira dentro das normas que vigoram em cada região também deveriam ser aprimorados (Minnesota, 2011; Abdalla, 2002). Para tanto, a cooperação entre o governo, empresas florestais, institutos de pesquisas, instituições normativas e de construção civil deve ser promovida e fortalecida, em busca da difusão de informação para que as pontes de madeira de eucalipto tenham suas vantagens ambientais, econômicas e sociais implementadas em todas as partes do mundo.

A população também deveria ser melhor informada sobre os benefícios das pontes de madeira de eucalipto, ajudando na sua preservação e evitando a sobrecarga das mesmas pelo uso inadequado em algumas situações.


Referências de literatura e sugestões para leitura

Seguem textos técnicos, reportagens, apresentações e alguns resultados de pesquisas científicas que abordam o uso da madeira do eucalipto para a confecção de pontes. Alguns desses materiais foram utilizados como referência do texto técnico.

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http://www.dot.state.mn.us/bridge/documentsformslinks/
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(Manual em capítulos disponibilizados em pdf)
http://www.dot.state.mn.us/bridge/ (“Bridge home”, com inúmeras literaturas disponibilizadas)

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http://conexaociencia.wordpress.com/2009/06/16/pesquisa-estuda-
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Análise de pontes de madeira protendidas transversalmente formadas por vigas-T. N.M.P. Alves. Dissertação de Mestrado. USP – Universidade de São Paulo. 157 pp. (2002)
http://www.set.eesc.usp.br/pdf/download/2002ME_NiveaMaraPAlves.pdf

Utilização de madeira de Eucalyptus em estruturas de pontes. A.C.P.B. Abdalla. Dissertação de Mestrado. USP – Universidade de São Paulo. 135 pp. (2002)
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/
11/11149/tde-23072002-161649/pt-br.php

Puentes de madera con tableros tensados. M. Giuliano; P. Dechent; L. Valenzuela; M. Salgado. 6º Congreso Internacional ProVial. Chile. 16 pp. (2002)
http://www2.udec.cl/~provial/trabajos_pdf/
32MarsellaSalgadopuentesdemadera.pdf

Pontes protendidas de madeira. F.S. Okimoto; C. Calil Júnior. Cadernos de Engenharia de Estruturas 18: 25-48. (2001)
http://www.set.eesc.usp.br/cadernos/pdf/cee18_25.pdf

Estruturas mistas em concreto e madeira em pontes. J. Soriano; N.T. Mascia. E-Civilnet. Revista Téchne. (1999)
http://www.ecivilnet.com/artigos/estruturas_mistas.htm

Utilização da madeira em construções rurais. C. Calil Júnior; A.A. Dias. Revista Brasileira de Engenharia Agrícola e Ambiental 1(1): 71-77. (1997)
http://www.agriambi.com.br/revista/v1n1/071.pdf

Pontes protendidas de madeira: parâmetros de projeto. F.S. Okimoto. Dissertação de Mestrado. UFSCar – Universidade Federal de São Carlos. 196 pp. (1997)
http://www.set.eesc.usp.br/pdf/download/1997ME_FernandoSergioOkimoto.pdf

Pontes. A.S.R. Barboza. Disciplina Estruturas de Concreto II – EES326. UFAL – Universidade Federal de Alagoas. 06 pp. (s/d = sem referência de data)
http://www.ctec.ufal.br/ees/disciplinas/ec2/CONCEITOS%20GERAIS.pdf

Timber bridges in South America.
C. Calil Júnior. National Center for Wood Transportation Structures. 13 pp. (s/d)
http://www.woodcenter.org/docs/calil96a.pdf

La madera y tecnologia para la construcción de puentes en madera.
P. Castro. Construcción. Revista MM 48. 08 pp. (s/d)
http://www.revista-mm.com/ediciones/rev48/construccion.pdf

Pontes protendidas de madeira. F.S. Okimoto; F.A.R. Lahr. Revista Téchne 51. (s/d)
http://revistatechne.com.br/engenharia-civil/51/imprime32387.asp

Imagens acerca de pontes de madeira (os websites de produtores e de vendas de mercadorias devem ser considerados apenas para visualização técnica dos produtos e não como referências comerciais):

http://www.google.com.br/search?hl=pt-BR&gbv=2&tbm=isch&sa=X&ei=
9JvaTc7HOIiUtwew25DpDg&ved=0CDUQBSgA&q=wooden+
eucalyptus+bridges&spell=1&biw=1259&bih=519
(“Wooden Eucalyptus bridges”)

http://www.google.com.br/search?hl=pt-BR&q=timber%20bridges&gs_sm=
e&gs_upl=1235l5188l0l14l14l0l4l0l0l688l2375l3-1..3.1&bav=on.2,or.r_
gc.r_pw.&biw=1259&bih=519&wrapid=tlif130684845740611&um=
1&ie=UTF-8&tbm=isch&source=og&sa=N&tab=wi
(“Timber bridges”)

http://www.google.com.br/search?hl=pt-BR&biw=1276&bih=519&gbv=
2&tbm=isch&sa=1&q=ponte+de+eucalyptus&oq=ponte+de+eucalyptus&aq=
f&aqi=&aql=&gs_sm=e&gs_upl=2063l3922l0l2l2l0l0l0l0l406l406l4-1
(Ponte de Eucalyptus)

http://www.google.com.br/search?um=1&hl=pt-BR&biw=1259&bih=
519&tbm=isch&sa=1&q=%22ponte+de+eucalipto%22&oq=%22ponte+de+
eucalipto%22&aq=f&aqi=&aql=&gs_sm=e&gs_upl=40140l40140l0l1l1l0l0l0l0l0l0l
(Ponte de eucalipto)

http://www.google.com.br/search?um=1&hl=pt-BR&biw=
1259&bih=519&tbm=isch&sa=1&q=%22ponte+de+madeira%22+de
+eucalipto&oq=%22ponte+de+madeira%22+de+eucalipto&aq=f&aqi=
& aql=&gs_sm=e&gs_upl=6485l8813l0l2l2l0l0l0l0l297l593l2-2
("Ponte de madeira" de eucalipto)

http://www.google.com.br/search?um=1&hl=pt-BR&biw=1259&bih=
519&tbm=isch&sa=1&q=%22puente+de+madera%22+eucalipto&oq=
%22puente+de+madera%22+eucalipto&aq=f&aqi=&aql=&gs_sm=
e&gs_upl=2672l7219l0l10l10l0l9l0l0l375l375l3-1
(“Puente de madera”. Eucalipto)

http://arteeucalipto.com.br/ver_galeria/21 (Produtos. Arte eucalipto)

http://www.railway-technology.com/contractors/rail/lumara-timber/lumara-timber3.html (“Lumara Timber”)

Artigo Técnico por Celso Foelkel

A Rotulagem Ambiental e a Ecoeficiência como Instrumentos Gerenciais Vitais para a Construção da Sustentabilidade na Cadeia Produtiva da Celulose e Papel do Eucalipto

Sustentabilidade parece ser a palavra do momento para ser pronunciada com ênfase e orgulho por empresários, executivos, banqueiros, governantes e também pelos técnicos das empresas do setor de celulose e papel. Em função da enorme visibilidade e abertura que surgiu sobre o tema nessa última década, muitas pessoas em nossas fábricas passaram a acreditar que se encontram praticando sustentabilidade e que se situam em posição tranquila e confortável na sustentabilidade de seus negócios, setores e até mesmo em seus lares. Além disso, fala-se e escreve-se muito sobre sustentabilidade, quer seja em fóruns, eventos, programas de televisão, livros, artigos em revistas, etc. Existe também muito exagero sobre isso, dai ter surgido a expressão “greenwashing” para indicar que existe também muito marketing verde inadequado, inapropriado e falso sobre sustentabilidade. Tanto isso é verdadeiro que uma recente pesquisa elaborada pela empresa de consultoria Kantar Worldpanel apontou que a maioria da população brasileira não confia nas ações de sustentabilidade anunciadas pelas empresas em nosso país. Para 74% das pessoas, as campanhas verdes, conforme mostradas pelas empresas, não possuem clareza e evidências de serem reais; enquanto 35% dos entrevistados têm dificuldades para acreditar nas falas empresariais. Apenas 26% dos entrevistados confiaram e valorizaram as mensagens transmitidas pelas empresas. A pesquisa ainda mostra que o maior fator causador de desconfiança nos brasileiros é o fato de não se enxergar o resultado final da ação pela declarada sustentabilidade. Há que se acreditar ou não, sem se terem claras evidências objetivas de que a empresa realmente pratica sustentabilidade. Talvez o problema não seja apenas de comunicação, mas de reais provas e evidências de que as ações pela sustentabilidade são realmente adotadas e praticadas pelas empresas.

Por outro lado, tenho visto com certa apreensão, alguns dirigentes do setor afirmarem que suas empresas já são muito sustentáveis e que possuem certificações para comprovar isso, não precisando de mais esforços além do que fizeram em tempos recentes. Estão em geral referindo-se a certificações tais como: certificações florestais (FSC ou CERFLOR/PEFC), do sistema de gestão ambiental (ISO 14001), da responsabilidade social corporativa (ISO 26000 e outras) e da saúde ocupacional e segurança do trabalhador (OHSAS 18.000). Fico muito feliz e orgulhoso que muitas de nossas empresas líderes setoriais já tenham feito esse enorme esforço para ganhar adequados níveis de sustentabilidade em tão curto espaço de tempo. A disciplina e organização que as certificações injetam dentro de uma empresa em função de procedimentos, metas estratégicas e auditorias trazem ganhos importantes em performances ambientais e sociais, bem como em produtividade e resultados operacionais. Também podem ajudar a evidenciar para a sociedade que a empresa se esforça em ter políticas e práticas em busca de sustentabilidade.

Acontece amigos, que sustentabilidade é um processo sem fim. Nunca estaremos 100% sustentáveis, pois o mundo e a sociedade mudam continuamente em função dos avanços da ciência, dos conhecimentos, das tecnologias e do aumento populacional, passando esse processo por mudanças significativas com alterações de critérios e indicadores de desempenho. Portanto, mesmo que estejamos em uma posição de destaque em relação aos indicadores de sustentabilidade nos dias de hoje, teremos sempre que manter foco no caminho da sustentabilidade, pois vimos que essa rota não acaba nunca e as alterações dos critérios são comuns e necessárias.

Nesse breve artigo, gostaria de colocar algumas reflexões importantes para esse processo de busca contínua da sustentabilidade, como um processo sem fim e de inesgotável motivação aos envolvidos. Existem muitas reflexões e considerandos que poderiam ser abordados, mas não deverei ser muito extenso, quero apenas focar em alguns deles: melhoria contínua, ecoeficiência e certificações/rotulagem ambiental.

A primeira de minhas reflexões está destinada aos nossos líderes e aos seus compromissos com a sustentabilidade. Se eles se acomodarem e acharem que o que fizeram já está bom, transmitirão essa acomodação aos seus colaboradores. Isso reduzirá a pressão positiva que todos precisam ter constantemente por melhores performances na empresa (melhoria contínua), sejam elas econômicas, sociais e ambientais. A situação de acomodação levará a desempenhos piores e menos sustentáveis, não tenho dúvidas sobre isso. Há que se ter sempre uma insatisfação com o hoje para buscar um amanhã melhor – isso constantemente, mas sem desmerecer o que se conquistou tão arduamente.

A segunda de minhas recomendações é com respeito à prática da ecoeficiência em todas as operações, desde as mais simples às mais complexas. Ecoeficiência é uma palavra mágica simples para indicar que podemos produzir mais e melhor, com menor utilização de insumos, que são todos recursos naturais. Sendo mais ecoeficientes, estaremos reduzindo impactos sobre o ambiente em todos os seus meios (físico/químico, biológico, antrópico, etc.). Reduzimos também desperdícios e poluição e, consequentemente, custos operacionais. Acredito muito em ecoeficiência - tenho escrito muito sobre isso. Em um próximo momento, tão logo eu termine de escrever todos os capítulos que tenho escrito no Eucalyptus Online Book sobre ecoeficiência (deverão ser 16 ao todo), lhes oferecerei uma síntese de meus conceitos sobre ecoeficiência no setor de celulose e papel em um artigo em futura Eucalyptus Newsletter. Por enquanto, se me derem o privilégio de ver o que já há disponível nesse tema, acessem o link: http://www.eucalyptus.com.br/disponiveis.html

Considero ainda fundamental a empresa não se contentar com as certificações que alcançou e buscar mais e mais delas, desde que obtidas de entidades com credibilidade, qualidade, valor e reconhecimento público. Certificações e rótulos ambientais são forças motrizes importantes para motivar toda a empresa para conquistá-los. Por exemplo, existem hoje disponíveis para serem conquistados pelo nosso setor os selos verdes (“ecolabels”) para alguns tipos de papéis, mas não ainda para todos e sequer para as celuloses de mercado. A grande vantagem dos selos verdes é que são garantias de melhor performance ambiental ao longo de todo o processo produtivo, com pensamento voltado ao ciclo de vida do produto. Eles são ainda promotores de consumo sustentável aos cidadãos, por isso mesmo, meu entusiasmo por eles. O setor de celulose e papel precisa despertar mais para a rotulagem ambiental - felizmente algumas empresas já perceberam isso.

Graças a uma iniciativa ímpar, efetiva, determinada e que envolveu praticamente 3,5 anos de muito trabalho de alguns parceiros motivados e incansáveis, o Brasil está ingressando a partir desse ano de 2011 na era do selo verde para seus papéis. Inicialmente, eles poderão ser conquistados pelos papéis de usos gráficos e para cópias e pelos papéis “tissue” para fins sanitários e higiênicos. Já temos critérios internacionais para esses tipos de papéis e a ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas está trazendo esses critérios para as condições locais, oferecendo inclusive a oportunidade para empresas locais a trabalharem pela sustentabilidade e conseguirem evidenciar isso aos seus consumidores através da conquista do selo verde ambiental “beija-flor” para seus produtos. Já as empresas exportadoras desses tipos de papéis podem também se credenciarem a se candidatar para a conquista de selos verdes nos países ou regiões para onde exportam. Aos que exportam papéis para a Europa, recomendamos a busca do selo verde “Flor” da União Européia. Em futuro próximo, o próprio selo verde brasileiro deverá ser reconhecido internacionalmente através de um processo de reconhecimento mútuo (da mesma forma que é o selo do Cerflor – Sistema Brasileiro de Certificação Florestal)

Um selo verde de produto final como o papel não é um rótulo ambiental apenas para a madeira ou fibras celulósicas. É uma garantia de que esses produtos são fabricados atendendo a critérios ambientais muito mais amplos e em todo ciclo de fabricação, tais como:

• utilização de fibras originadas de florestas certificadas ou da reciclagem do papel;
• produções da celulose e do papel obtidas com as melhores práticas industriais vigentes;
• atingimento dos menores níveis setoriais de poluição hídrica, aérea e de geração e gestão de resíduos sólidos;
• utilização dos menores índices setoriais de consumo de energia (térmica e elétrica) no setor específico do papel a ser rotulado;
• garantia de que a fabricação tem mínima geração de gases de efeito estufa como o gás carbônico de origem fóssil;
• garantia de que produtos químicos perigosos à saúde das pessoas e dos ecossistemas não são utilizados no processo de fabricação (e que poderiam com isso permanecer como residuais nos papéis e nos efluentes).

Além disso, a concessão do selo não é para todos os fabricantes, apenas para os de melhor performance ambiental – esse é definitivamente o diferencial - só os bons em todos esses critérios é que podem receber e divulgar seu rótulo ambiental. Essa seleção se consegue pela contínua avaliação, atualização e modernização dos critérios aos quais os candidatos devem estar conformes. Sem dúvida, algo que diversas de nossas empresas produtoras de papel podem atingir, mas nem todas, como já mencionamos. Muito provavelmente, todas terão que fazer algumas modificações, melhorias em processos e equipamentos, trocar insumos químicos e combustíveis, etc., etc. Mas será que a busca da sustentabilidade e as evidências disso não recompensarão esse esforço?

Além dos fatores já mencionados, estão surgindo com força as chamadas “pegadas de impacto ecológico”, como as pegadas de carbono (“carbon footprint”), de uso de recursos hídricos (“water footprint”), etc. Novos selos, rótulos, certificações e indicadores surgirão, pois o ambiente e o momento são claramente favoráveis a eles. Temos muitos outros pontos a demandarem melhorias, tais como eficiência energética, fechamento de circuitos, reciclagem de resíduos, minimização de geração de poluentes, etc., etc. Selos voluntários e certificações de terceira parte são fortes motores para impulsionar o processo de sustentabilidade e de motivação interna e externa nas empresas. Da mesma forma o é a determinação de nossos líderes empresariais em manter vivo e ativo esse processo de busca de sustentabilidade.

Falando em deteminação, gostaria de dividir com vocês meu entusiasmo por ter estado participando como representante da ABTCP – Associação Brasileira Técnica de Celulose e Papel, da mesma forma que o amigo Afonso Moura, nesse processo de desenvolvimento da rotulagem ambiental de papéis no Brasil, junto aos amigos Antônio José Juliani (com sua fundamental liderança nesse processo tão bem gerenciado através da Secretaria de Comércio Exterior do MDIC – Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior) e Guy Ladvocat (ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas). Isso tudo dentro de um projeto de rotulagem ambiental que a UNEP – United Nations Environment Programme criou para incentivar a rotulagem ambiental em países em desenvolvimento. Foram alguns anos de rotas difíceis de serem percorridas, mas que resultaram no sucesso do recente lançamento do selo ambiental brasileiro para papéis de impressão (usos gráficos e cópias), no processo de compras verdes do governo brasileiro e na conquista do selo verde europeu por empresa brasileira de papel. Além disso, tivemos amplo envolvimento e participação no projeto da empresa International Paper do Brasil, que desde o início enxergou como poucos a oportunidade da conquista pioneira do importante rótulo ambiental europeu para os produtos papeleiros brasileiros que exporta para aquela região.

Todo o material técnico que foi elaborado nesse período está disponibilizado abaixo como referências de literatura, para que os novos entrantes no processo de rotulagem ambiental possam ter seu caminho abreviado e assim terem maiores facilidades de acesso aos rótulos brasileiro e/ou europeu.

Antes de colocar meu ponto final nessas poucas reflexões, gostaria de reforçar o conceito de que o processo de sustentabilidade não termina nunca. Podemos estar momentaneamente em boas e adequadas condições de sustentabilidade, mas “não seremos sustentáveis” por muito tempo se essa busca for interrompida. Essa talvez seja a grande virtude desse processo vivo e permanente - sua demanda pela melhoria contínua em busca de um futuro melhor para todos no planeta. Lembremos ainda que o amanhã é sempre o futuro e o ontem, o passado. E ainda, que o hoje é exatamente o momento presente, quando devemos fazer o que precisa ser feito para não nos arrependermos amanhã.

Referências de literatura e sugestões de leitura sobre o tema rotulagem ambiental para o setor de celulose e papel brasileiro

Rotulagem Ambiental - Projeto SECEX/União Européia/PNUMA. MDIC/SECEX – Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior. Acesso em 29.06.2011:
http://www.mdic.gov.br/sitio/interna/interna.php?area=5&menu=2512&refr=2514

Palestras sobre Rotulagem Ambiental / Speeches about Eco-Labelling. C. Foelkel; A.J. Juliani; G. Ladvocat; A. Moura. Website Grau Celsius. Acesso em 29.06.2011:
http://www.celso-foelkel.com.br/artigos_palestras3.html (Realizado em 2010)

I Oficina Regional de Rotulagem Ambiental para Países da América do Sul / Mercosul. MDIC/SECEX – Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior. PNUMA – Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente. Rio de Janeiro. Acesso em 29.06.2011:
http://www.mdic.gov.br/sitio/interna/interna.php?area=5&menu=2759&refr=2512 (Realizado em 2010)
http://www.abntonline.com.br/rotulo/Principal.aspx?MateriaId=90&E=1(Realizado em 2010)

Curso de Capacitação em Rotulagem Ambiental. MDIC/SECEX – Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior. Brasília. Acesso em 29.06.2011:
http://www.mdic.gov.br/sitio/interna/interna.php
?area=5&menu=2515&refr=2512
(Realizado em 2010)
http://www.abntonline.com.br/rotulo/Principal.aspx?MateriaId=89&E=1 (Realizado em 2010)

Workshop Internacional sobre Rotulagem Ambiental. MDIC/SECEX – Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior. Acesso em 29.06.2011:
http://www.mdic.gov.br/sitio/interna/interna.php?area=5&menu=2514 (Realizado em 2009)

Rótulo Verde Colibri da ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas. Acesso em 29.06.2011:
http://www.abntonline.com.br/rotulo/ (Website sobre qualidade ambiental da ABNT)
http://www.abntonline.com.br/rotulo/Criterios.aspx (Documentos de critérios em elaboração)
http://www.abntonline.com.br/Rotulo/Dados/Images/
file/Flux%20ciclo%20de%20vida.pdf
(Considerações sobre o "pensamento sobre o ciclo de vida - life cycle thinking")
http://www.abntonline.com.br/rotulo/EccoInfo.aspx (Os sete pecados da rotulagem ambiental – “greenwashing”)
http://www.abntonline.com.br/Rotulo/Dados/Images/file/PE%20151%
20R%C3%B3tulo%20Ecol%C3%B3gico%20para%20papel%20de%
20c%C3%B3pia%20e%20para%20usos%20gr%C3%A1ficos.pdf
(Rótulo ecológico da ABNT para papel de cópias e para papel de usos gráficos)

Eco-labelling printing & writing paper in Brazil. UNEP Eco-labelling project partners. Acesso em 29.06.2011:
http://www.estis.net/sites/eco-label/default.asp?site=
eco-label&page_id=11EBFD61-6D1A-40A5-8A6B-309092CB0564
(Módulos de treinamento - palestras e material didático)
http://www.estis.net/includes/file.asp?site=eco-label&file=
DFE79655-726F-41A1-A58B-82C3C7113FEC
(Folheto do projeto)
http://www.estis.net/sites/eco-label/default.asp?site=eco-
label&page_id=58D91894-26A5-4EEE-8B76-814CB647BDE2
(Palestras do workshop de junho de 2008 realizado em São Paulo)


UNEP - United Nations Environment Programme. Eco-labelling. Acesso em 29.06.2011:
http://www.unep.fr/scp/ecolabelling/
http://ecolabelling.unep.fr/ (Projeto “ Enabling Developing Countries to Seize Ecolabelling Opportunities”)
http://ecolabelling.unep.fr/default.asp?site=eco-label&page_
id=84DC91C9-E91F-4F5F-BA0E-26323026CB61
(Projeto “ Enabling Developing Countries to Seize Eco-labelling Opportunities”)
http://ecolabelling.unep.fr/sites/eco-label/default.asp?site=
eco-label&page_id=83CF26A5-928F-4F9B-AC89-BFA73986F2FA
(Biblioteca do projeto com inúmeros documentos sobre rotulagem ambiental)

European Eco-label. Selo Verde "Flor" da Comunidade Européia. Acesso em 29.06.2011:
http://ec.europa.eu/environment/ecolabel/index_en.htm (Website sobre o selo verde europeu - "Flower" ou "Flor")
http://ec.europa.eu/environment/ecolabel/ecolabelled_products/
categories/copying_paper_en.htm
(Sobre a rotulagem de papéis gráficos e para cópias)
http://ec.europa.eu/environment/ecolabel/ecolabelled_products/
categories/pdf/copying_paper/usermanual.pdf
(Manual do usuário para obtenção do selo verde para papéis gráficos e cópias. Versão 2011)
http://ec.europa.eu/environment/ecolabel/ecolabelled_products/
categories/tissue_paper_en.htm
(Sobre a rotulagem de papéis "tissue")
http://ec.europa.eu/environment/ecolabel/ecolabelled_products/
categories/pdf/tissue/tissue_um_2001.pdf
(Manual do usuário para obtenção do selo verde para papel "tissue" – Versão 2011)

Loja Verde do Eco-label Europeu. (Website global). Acesso em 29.06.2011:
http://ec.europa.eu/ecat (Catálogo de produtos rotulados)

Fórum Internacional de Cooperação Brasil-União Européia para Superação de Barreiras Técnicas. Projeto de Apoio à Inserção Internacional de Pequenas e Médias Empresas Brasileiras – PAIIPME. Acesso em 29.06.2011:
http://www.paiipme.com.br/forum/Apresentacoes.php (Apresentações do evento realizado em 2010)
http://www.paiipme.com.br/forum/apresentacoes/AntonioJuliani.pdf (Apresentação Antonio Juliani)
http://www.paiipme.com.br/forum/apresentacoes/CarlosAmorim.pdf (Apresentação Carlos Santos Amorim Júnior)
http://www.paiipme.com.br/forum/apresentacoes/CelsoFoelkel.pdf (Apresentação Celso Foelkel)
http://www.paiipme.com.br/forum/apresentacoes/RodrigoDavoli.pdf (Apresentação Rodrigo Davoli)

Mitos sobre sustentabilidade nas empresas. Portal HSM. Acesso em 29.06.2011:
http://www.hsm.com.br/editorias/sustentabilidade/mitos-sobre-sustentabilidade-nas-empresas

Brasileiro não acredita em ações de sustentabilidade. Painel Florestal. Acesso em 29.06.2011:
http://www.painelflorestal.com.br/noticias/sustentabilidade/
11934/brasileiro-nao-acredita-em-acoes-de-sustentabilidade

Sustainability and environmental issues in the kraft pulp industry. C. Foelkel. V ICEP – International Colloquium on Eucalyptus Pulp. Apresentação em PowerPoint: 52 slides. (2011)
http://www.celso-foelkel.com.br/artigos/Palestras/Sustainability
%20and%20Environmental%20Issues_ICEP%202011_Final2.pdf

Ten ways to green your paper. P. Riebel. Pulp & Paper International (Janeiro): 31-33. (2011)
http://www.ppimagazine.com/ppiissue/201101?pg=33&pm=2&fs=1#pg33
http://www.ppimagazine.com/ppiissue/201101?pg=33&pm=2&fs=1#pg35
http://www.blogdopapeleiro.com.br/?page_id=127 (Também disponibilizado no Blog do Papeleiro)

O processo de certificação do papel tissue, com base nas normas brasileiras. A.C. Barros. I Simpósio Latino Americano de Papel Tissue. ABTCP – Associação Brasileira Técnica de Celulose e Papel. Apresentação em PowerPoint: 25 slides. (2010)
http://www.abtcp.org.br/arquivos/File/ABTCP%202010/Simposio/
06%20de%20outubro/O%20processo%20de%20certifica%C3%A7
%C3%A3o%20do%20papel%20tissue_Antonio%20Carlos%20Barros_ABNT.pdf

Brasil. Oportunidades para a rotulagem ambiental. Setor de celulose e papel. C. Foelkel. Website Grau Celsius. Apresentação em PowerPoint: 48 slides. (2010)
http://www.celso-foelkel.com.br/artigos/Palestras/RotulagemAmbiental/
01_Setor%20papel%20e%20celulose%20e%20eco-label_Celso_Foelkel.pdf

http://www.abntonline.com.br/Rotulo/Dados/Images/file/
01_Setor%20papel%20e%20celulose%20e%20eco-label_Celso_Foelkel.pdf

Market information and eco-labelling roadmap package. Printing and writing papers from Brazil. D. Scheer; D. Speda. 54 pp. (2009)
http://fr1.estis.net/includes/file.asp?site=eco-label&file
=2C395DC3-9927-4993-917D-B7A991DD105F

Projeto de cooperação SECEX/UE/PNUMA-ECOLABEL. A. Juliani. II Simpósio sobre Qualificação e Certificação em TI. Apresentação em PowerPoint: 11 slides. (2009)
http://www.redetsqc.org.br/upload/home/II_SIM_TSQC
_Certificacao_Ambiental_com_a_Uniao_Europeia_-_Ecolabel.pdf

Eco-labels. Challenges and opportunities. D. Scheer. Workshop Eco-labelling. UNEP/MDIC. São Paulo. Apresentação em PowerPoint: 16 slides. (2008)
http://fr1.estis.net/includes/file.asp?site=eco-label&file=
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Os eucaliptos e os selos verdes. C. Foelkel. Eucalyptus Newsletter nº 13. (2008)
http://www.eucalyptus.com.br/newspt_jan08.html#quatorze (em Português)
http://www.eucalyptus.com.br/newseng_jan08.html#quatorze (em Inglês)

Brasil - Sustentabilidade na rede de valor do eucalipto. Floresta plantada a papel. C. Foelkel. Workshop Ecolabelling. UNEP/MDIC. São Paulo. Apresentação em PowerPoint: 59 slides. (2008)
http://www.celso-foelkel.com.br/artigos/Palestras/
Sustentabilidade%20SECEX_UNEP%202008.pdf

Brazil and eco-labelling: a new opportunity to the pulp and paper industry. C. Foelkel. Workshop UNEP/INWENT. Bonn/Alemanha. Apresentação em PowerPoint: 42 slides. (2007)
http://www.celso-foelkel.com.br/artigos/Palestras/InWEnt2007Final.pdf

Eucalyptus Newsletter é um informativo técnico, com artigos e informações acerca de tecnologias florestais e industriais sobre os eucaliptos
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