Editorial
Bom dia
a todos vocês que nos honram com sua leitura e atenção,
Amigos,
aqui estamos com o número 43 da
nossa Eucalyptus
Newsletter.
Esperamos que essa edição esteja de seu agrado e interesse,
permitindo assim que nossos muitos leitores ganhem mais conhecimentos
e entendimentos sobre as florestas plantadas de eucaliptos e sobre
os seus produtos e serviços, que são de enorme valor
para a nossa sociedade. Com mais essa edição, esperamos
estar colaborando para um maior entendimento das inúmeras vantagens
que as magníficas árvores dos eucaliptos oferecem, porém
alertamos para que sejam plantadas em adequadas condições
de sustentabilidade e com muita responsabilidade por parte dos diferentes
envolvidos nas cadeias produtivas em que estiverem inseridas. Sempre
estaremos atentos a essas requeridas sustentabilidade, responsabilidade
empresarial e cidadania que venham sendo praticadas pelos atores do
setor, pois além de promovê-las e incentivá-las,
até mesmo estaremos exercendo uma interessada e cuidadosa vigilância,
já que o sucesso do plantio comercial de florestas depende muitíssimo
do preenchimento desses fatores chaves.
Nessa
edição, retornamos com a seção “Os
amigos do Eucalyptus” na qual discorremos para que vocês
conheçam a vida profissional e alguns dos muitos desenvolvimentos
técnicos criados por um grande amigo meu e do setor brasileiro
de celulose e papel. Estou falando de meu ex-aluno, ex-estagiário
e extraordinário colega de profissão Vail Manfredi.
O amigo Vail possui estreita relação familiar com outro
apaixonado pelo setor de celulose e papel, que é o seu filho
Mauro Manfredi, um jovem talentoso e motivado que começa a
conquistar o setor com seus artigos e estudos tecnológicos.
Por isso, vamos aproveitar e fazer dessa vez uma homenagem em dose
dupla, ao Vail e ao Mauro Manfredi. Por isso, a seção
se denominará “Engenheiros Florestais e Mestres em Ciências
Vail Manfredi e Mauro Manfredi”. Espero que apreciem conhecer
sobre eles e seus feitos eucalípticos.
Continuarei ainda a lhes trazer mais um de meus tradicionais “Relatos
de Vida”, onde compartilho com vocês algumas fases importantes
de minha vida profissional e das quais resultaram em interessantes
histórias sobre o setor florestal e o de celulose e papel, no
Brasil e fora dele. Dessa vez lhes conto sobre uma das parcerias mais
significativas de minha carreira profissional, exatamente a que criei
ainda em minha época de estudante, nos primórdios de
meu aperfeiçoamento técnico no setor. Graças a
essa intensa ligação de amizade, admiração
e cooperação recíproca, consegui alavancar meu
crescimento tecnológico e a me tornar conhecido e porque não,
também reconhecido, no e pelo setor de celulose e papel. Vocês
já devem ter entendido que estou me referindo à “ABTCP – Associação
Brasileira Técnica de Celulose e Papel”, sobre a qual
lhes relatarei alguns fatos marcantes e que valorizo bastante.
Ao
falar sobre minha vida com a ABTCP, pude me dar conta que se somaram
45 anos de intensa produção e difusão tecnológica
dessa entidade, o que está homenageado na seção “ABTCP – 45
Anos”. Da mesma forma, percebi que nesse ano de 2012, outro
fato significativo de minha vida profissional também completou
aniversário: são os 35 anos da fundação
do curso de pós-graduação em tecnologia de
celulose e papel na UFV – Universidade Federal de Viçosa.
Dessa forma, trago mais algumas referências e links sobre “UFV – Curso
de Pós-Graduação em Celulose e Papel – 35
anos”. Espero que apreciem conhecer também sobre essas
histórias que com certeza enriqueceram e colaboraram para
o desenvolvimento do setor brasileiro de celulose e papel.
Continuo
ainda, nessa edição, a compartilhar com a sociedade
eucalíptica os “Artigos e Palestras apresentados nos
Colóquios Internacionais sobre Celulose de Eucalipto”.
Isso tem sido possível graças à colaboração
do professor Dr. Jorge Luiz Colodette, criador e coordenador técnico
desses eventos, que de forma muito aberta e cooperativa nos tem permitido
inserir nos nossos websites esse material técnico, para que
se perenize o acesso público a eles. Nessa edição
lhes trazemos as palestras apresentadas no “Quarto Colóquio
Internacional sobre Celulose de Eucalipto – IV ICEP - Concepción – Chile”.
Nas
seções "Referências
sobre Eventos e Cursos" e "Referências
Técnicas da Literatura Virtual" lhes oferecemos algumas
oportunidades de navegação em materiais de muito valor
técnico, seja para a área florestal como para a de
tecnologia de celulose e papel. Na seção sobre referências
da literatura virtual estamos iniciando uma seleção
de garimpagem de teses, dissertações e publicações
das principais universidades portuguesas que se dedicam a pesquisar
os eucaliptos. Dessa vez lhes trazemos publicações
relevantes da “UBI - Universidade
da Beira Interior”,
em Covilhã, Portugal. Em futuras edições, teremos
outras mais, como as Universidades de Coimbra, Porto, Trás-os-Montes
e Alto Douro, Aveiro, Técnica de Lisboa e o LNEG – Laboratório
Nacional de Energia e Geologia. Aguardem, há muito desenvolvido
sobre o eucalipto em Portugal para ser compartilhado com a sociedade
eucalíptica global.
É muito importante que vocês naveguem
logo e façam o devido downloading dos materiais de seu interesse
nas nossas referências de euca-links. Muitas vezes, as instituições
disponibilizam esses valiosos materiais por curto espaço de
tempo; outras vezes, alteram o endereço de referência
em seu website. De qualquer maneira, toda vez que ao tentarem acessar
um link referenciado por nossa newsletter e ele não funcionar,
sugiro que copiem o título do artigo ou evento e o coloquem
entre aspas, para procurar o mesmo em um buscador de qualidade como
Google, Bing, Yahoo, etc. Às vezes, a entidade que abriga a
referência remodela seu website e os endereços de URL
são modificados. Outras vezes, o material é retirado
do website referenciado, mas pode eventualmente ser localizado em algum
outro endereço, desde que buscado de forma correta.
Esperamos
que essa edição possa lhes ser muito útil, já que
a seleção de temas foi feita com o objetivo de lhes
trazer novidades sobre os eucaliptos e que acreditamos possam ser
valiosas a vocês que nos honram com sua leitura.
Caso
ainda não estejam cadastrados para receber a newsletter e
os capítulos do nosso livro online sobre os eucaliptos, sugiro
fazê-lo através do link a seguir: Clique
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financeiros a esse nosso projeto: TAPPI, IPEF, SIF, CeluloseOnline,
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EMBRAPA FLORESTAS, EUCALYPTOLOGICS - GIT Forestry, ForestalWeb, Painel
Florestal, INTA Concórdia - Novedades Forestales, Papermakers'
Wiki, Åbo Akademi - Laboratory of Fibre and Cellulose Technology,
Blog do Papeleiro, Blog 1800 Flowers, Revista O Papel, Revista Nosso
Papel, ABTCP Blog e ABTCP Guia de Compras. Eles estão ajudando
a disseminar nossos esforços em favor dos eucaliptos no Brasil,
USA, Canadá, Chile, Portugal, Argentina, Espanha, Austrália,
Nova Zelândia, Uruguai, Finlândia, Bielo-Rússia
e África do Sul. Entretanto, pela rede que é a internet,
essa ajuda recebida de todos eles coopera para a disseminação
do Eucalyptus Online Book & Newsletter para o mundo todo. Nosso
muito obrigado a todos nossos parceiros por acreditarem na gente e
em nosso projeto.
Conheçam nossos parceiros apoiadores em:
http://www.eucalyptus.com.br/parceiros.html
Obrigado
a todos vocês leitores pelo apoio e constante presença
em nossos websites. Nossos informativos digitais estão atualmente
sendo enviados para uma extensa "mailing list" através
da nossa parceira ABTCP - Associação Brasileira Técnica
de Celulose e Papel, o que hoje está correspondendo
a alguns milhares de endereços cadastrados. Isso sem contar
os acessos feitos diretamente aos websites www.abtcp.org.br; www.eucalyptus.com.br e www.celso-foelkel.com.br,
em links com websites de nossos parceiros ou ainda pelo fato desses
endereços serem facilmente encontrados pelas ferramentas de
busca na web.
Nossa
meta a partir de agora é muito clara: estar com o Eucalyptus
Online Book & Newsletter sempre
na primeira página, quando qualquer pessoa no mundo, usando
um mecanismo de busca tipo Google, Yahoo ou Bing, pesquisar algo
usando a palavra Eucalyptus. Com isso, poderemos informar
mais às
partes interessadas sobre os eucaliptos, com informações
relevantes e de muita qualidade e credibilidade. Por isso, peço
ainda a gentileza de divulgarem nosso trabalho àqueles que
acreditarem que ele possa ser útil. Nós, a Grau
Celsius e a ABTCP,
juntamente com os parceiros apoiadores, ficaremos todos muito agradecidos.
Um
abraço a todos e boa leitura. Esperamos que gostem do que
lhes preparamos dessa vez.
Celso Foelkel
http://www.celso-foelkel.com.br
http://www.eucalyptus.com.br
http://www.abtcp.org.br
Nessa
Edição da Eucalyptus Newsletter
Editorial
Os
Amigos do Eucalyptus: Engenheiros Florestais
e Mestres em Ciências Vail Manfredi e Mauro Manfredi
ABTCP
- 45 Anos
Relatos
de Vida: ABCP/ABTCP – Associação
Brasileira Técnica de Celulose e Papel
UFV – Curso
de Pós-Graduação em Celulose e Papel – 35
Anos
ICEP’s
- Colóquios Internacionais sobre Celulose de Eucalipto: Apresentações
do Quarto Colóquio –IV ICEP - Concepción
- Chile
Referências
Técnicas da Literatura Virtual - UBI
- Universidade da Beira Interior – Covilhã,
Portugal
Referências
sobre Eventos e Cursos

Os
Amigos do Eucalyptus
Engenheiros
Florestais e Mestres em Ciências
Vail Manfredi e Mauro Manfredi
Tenho
a maior satisfação e grande orgulho em lhes apresentar
os “Amigos do Eucalyptus” dessa edição.
Originalmente, eu tinha a intenção de homenagear apenas
meu ex-aluno, ex-estagiário e atualmente um dos ícones
da tecnologia das polpas de eucalipto: meu amigo e amigo dos eucaliptos
Vail Manfredi, que eu, de forma mais do que justa, considero como
um dos maiores conhecedores do processo de refinação
das polpas de eucalipto para a fabricação de papéis.
Acontece que nesse último ano pude conhecer mais o talento
do Mauro Manfredi, um dos filhos de Vail e que já milita em
nosso setor com diversas agregações tecnológicas
de valor. Dai, ocorreu-me criar uma seção com destaques
para os dois: ao Vail, por suas inquestionáveis contribuições
e ao jovem Mauro – pelo que estamos esperando dele para dar
continuidade ao que “agora a família” tem trazido às
tecnologias setoriais.
Acerca
do engenheiro florestal Vail Manfredi
Conheço o Vail Manfredi desde 1975, quando
ele iniciou em Piracicaba o primeiro ano de estudos no curso de engenharia
florestal na ESALQ – Escola Superior de Agricultura “Luiz
de Queiroz”, da Universidade de São Paulo. Pelo seu destaque
nas aulas, convidei-o para estagiar nos laboratórios da seção
de química da madeira, celulose e papel do departamento de Ciências
Florestais, onde eu lecionava tecnologia de celulose e papel, em conjunto
com o professor Dr. Luiz Ernesto George Barrichelo. Eu sempre fui muito
criterioso na seleção de meus estagiários: gosto
de gente motivada, qualificada, inteligente, de resposta pronta e com
determinação para aprender e conhecer. O Vail também
possui um atributo que eu valorizo: tem “sangue de professor
nas veias”, sendo apaixonado pela atividade de ensinar - já naquela época
era professor de um cursinho pré-vestibular, o que exigia muito
dele, mas colaborava para aumento de seus conhecimentos teóricos.
Como parte do estágio, entreguei a ele uma tarefa difícil
e que exigia muita paciência: trabalhar na elaboração
de metodologia para se quantificar a proporção de fibras
de diferentes matérias-primas na composição dos
papéis. Dai saiu o primeiro de seus artigos publicados, em 1976,
resultante de uma parceria comigo, professor Barrichelo e outra de
nossas estagiárias, a Regina Fazanaro.
Em 1975, ao trocar informações com o estudante Vail Manfredi,
descobri que ele era natural de Jundiaí/SP e que a sua família
morava em Jundiaí em um bairro onde eu também havia morado
em minha juventude (Jardim Cica). Também me lembrei de sua namorada
e atual esposa Teresa Trevisan. Como ele também torcia pelo
futebol do Paulista de Jundiaí, estavam criados os laços
de uma amizade que já dura quase 40 anos.
Vail Manfredi nasceu em Jundiaí em 1955. Sua formação
educacional básica ocorreu toda em Jundiaí, tendo ingressado
na ESALQ em Piracicaba para cursar Engenharia Florestal em 1975, como
já visto. Após sua formatura, começou a cursar
o Mestrado em Engenharia Florestal (1980), onde também foi meu
aluno em disciplinas sobre “Qualidade da Madeira” e “Branqueamento
da Celulose”. Nessa época, eu trabalhava na Riocell, em
Guaíba/RS, mas também lecionava na ESALQ e na Escola
Politécnica da USP, o que em geral fazia nas sextas-feiras,
vindo de Guaíba até Piracicaba e também São
Paulo. Vou lhes contar sobre esse curso em outro de meus relatos de
vida. Sua dissertação de mestrado foi defendida com sucesso
em 1985, tendo o professor Dr. Luiz Ernesto George Barrichelo como
orientador. Entretanto, as disciplinas já estavam há tempos
concluídas, quando a tese foi defendida, já com o Vail
atuando nessa época na Aracruz.
Vail é casado com Teresa, a quem conheceu no colegial na cidade
de Jundiaí. O casal possui três filhos: Bruno, Mauro e
Vitor; e um neto – por enquanto. Dos três filhos, apenas
o Mauro Manfredi se orientou para o setor florestal, seguindo os caminhos
do pai. Vamos falar um pouco mais do Mauro, logo adiante.
Vail Manfredi sempre
gostou das carreiras agrícolas, interessando-se
pelas profissões associadas ao campo: portanto, decidiu que
seria ou engenheiro agrônomo ou florestal. Durante o colegial,
procurou conhecer mais sobre as duas carreiras e acabou optando pelas
florestas e nessas, pelas aplicações das madeiras. Acabou
elegendo a celulose e papel em função das atividades
do estágio acadêmico que iniciou comigo e depois continuou
com o professor Barrichelo.
Quando Vail era meu estagiário em Piracicaba, aconteceu um fato
histórico que serviu para reforçar sua escolha pela celulose
e papel. Por razões fortes e alheias à minha vontade,
tive que sair da ESALQ e trilhar outras rotas profissionais. Em abril
de 1976, mudei de emprego e fui para a Cenibra, em Minas Gerais. Acabai
deixando dois estagiários-órfãos - os amigos Vail
Manfredi e o saudoso Jorge Vieira Gonzaga, esse último já homenageado
em seção passada de nossa newsletter. Como o professor
Barrichelo estava com um número elevado de outros estagiários,
não teve como aceitá-los como orientados. De imediato
bateu o desespero no Vail, que me ligou entristecido por “estar
perdendo a oportunidade no setor de celulose e papel”. Lembro-me
muito bem que lhe disse para continuar a ser persistente como sempre
fora. Sugeri que continuasse estudando muito sobre o setor e ficasse
na cola do professor Barrichelo. Quando surgisse uma oportunidade para
estagiar, que aproveitasse e mostrasse serviço. Foi o que ele
fez - em algum tempo mais, ele retornava a estagiar e a ser orientado
pelo professor Barrichelo, mostrando de forma determinada sua paixão
pelas fibras celulósicas.
Logo após a conclusão das disciplinas do mestrado, Vail
trabalhou alguns meses na Ripasa (1982/1983), em Limeira. Ali ocupou
a posição de engenheiro de processo. Entretanto, a passagem
pela Ripasa foi rápida: Vail já mostrava competência
no setor, tendo sido convidado a trabalhar na Aracruz Celulose (1983),
juntando-se à equipe do Dr. Ergílio Cláudio-da-Silva
Jr., com a missão de fortalecimento da pesquisa industrial no
Centro de P&D da empresa. Ali teve como colegas de trabalho outros
expoentes da pesquisa no setor: os engenheiros Braz Demuner, Fernando
Bertolluci, Marcelo Montanhese Lima, Eduardo Luiz Vianna Dória,
além do Ergílio, a quem Vail tributa um grande reconhecimento
pelo aprendizado que teve com ele.
Em 1992, Vail transferiu-se para a Bahia Sul Celulose, com a missão
de implantar a área técnica da empresa, em Mucuri. Em
resumo, isso consistia em implantar os laboratórios de controle
técnico, o suporte técnico às atividades comerciais
junto aos clientes, atendimento aos processos de certificações
e gerenciar um núcleo de pesquisa e desenvolvimento. Outro grande
desafio foi colaborar para a implantação do sistema de
gerenciamento ambiental da Bahia Sul (conforme a norma IS0 14001),
tendo sido essa empresa a primeira empresa brasileira de base florestal
a ser certificada de acordo com essa norma. Na Bahia Sul compôs
com Cláudio José Gonçalves Carneiro, Carlos Alberto
dos Santos e Tim Rudolf Wehr outra notável equipe de P&D
no setor de tecnologia de celulose de eucalipto.
Vail também destaca a implantação de um Comitê de
Tecnologia na Bahia Sul. Tratava-se de um grupo multidisciplinar envolvendo
os principais clientes e fornecedores internos da área de P&D,
o que permitiu alavancar os resultados gerados pela equipe de pesquisa
em uma relação de 12:1 (relação benefício/custo).
Outros desafios vieram das atividades junto a clientes, especialmente
as voltadas à abertura de novos mercados e clientes e otimização
de processos de produção (papel e celulose) e florestal
(desenvolvimento de clones produtivos e qualificados para esse tipo
de industrialização).
Após a fusão com a Suzano (em 2001), Vail assumiu a Gerência
Corporativa de Pesquisa & Desenvolvimento da área industrial.
Ali o desafio foi a incorporação de outros segmentos
além da seleção florestal, da celulose kraft e
do papel “off-set”, pois as atividades cobriam o desenvolvimento
e prospecção de tecnologias e produtos no mercado internacional
também para as linha de cartões, papéis revestidos
e papéis especiais. Nesse período também se iniciavam
as pesquisas em biorrefinarias.
De 2008 a 2009, Vail atuou como Consultor Executivo
da Diretoria Industrial. Após deixar o grupo Suzano, em 2010, constituiu a Manfredi Consultores
que vem atuando tanto nas áreas de treinamento técnico
(através da ABTCP e da Universidade Federal de Viçosa)
como em atividades de otimização de processos – com
foco especial na seleção florestal e áreas de
preparação de massa para papel, suporte à assistência
técnica (qualidade da madeira e da celulose) e apoio na estruturação
e implantação da atividade de desenvolvimento tecnológico
nas empresas.
Com uma carreira tão rica e diversificada, toda relacionada às
utilizações das fibras e das madeiras dos eucaliptos,
só poderia acontecer essa amizade estreita do Vail por esse
gênero florestal. Com sua natural modéstia, Vail atribuiu
a sua paixão pelas fibras dos eucaliptos aos estágios
comigo e com o professor Barrichelo na ESALQ, bem como às qualificadas
sugestões de pesquisas do amigo Ergílio, na Aracruz.
Entretanto, é importante destacar a enorme qualificação
profissional do Vail Manfredi e seu sucesso nesse setor. Vail acredita
muito que sua formação em engenharia florestal teve papel
decisivo em sua carreira, pois oferecia a oportunidade de trabalhar
as relações causa-efeito entre o desempenho industrial
da madeira e sua qualidade como matéria-prima. Em função
disso, desenvolveu muitos trabalhos de pesquisa na cadeia madeira/celulose/papel
e suas interações com os custos de produção
e especificações e desempenho dos produtos acabados.
Também teve participação importante em definições
acerca do branqueamento ECF, com pesquisas que ajudaram a subsidiar
decisões sobre esse tipo de branqueamento ao longo da década
dos 90’s, em plena “crise global dos organoclorados” vivida
pelo setor de celulose e papel.
Para melhor atendimento dos clientes das celuloses de
mercado da Aracruz e da Bahia Sul havia a necessidade de se potencializar
essas interações
entre qualidade da madeira, das fibras e dos produtos papeleiros. “Dai
para o refino das fibras foi só um passo a mais”, reforça.
Vail Manfredi é hoje um dos mais qualificados conhecedores acerca
da refinação das fibras do eucalipto para fabricação
de inúmeros tipos de papel. Ele possui inúmeras publicações
sobre essa temática, bem como oferece regularmente um curso
sobre tecnologia e ciência no refino das polpas celulósicas
através da ABTCP
(http://www.eucalyptus.com.br/VailManfredi/CursoVail_Manfredi_Refino_ABTCP.pdf).
Vail até hoje não entende porque tantos técnicos
papeleiros não se interessam em conhecer mais acerca da refinação
da polpa para dominar e aproveitar essa importante etapa tecnológica
da fabricação do papel. Talvez seja pelo fato de acreditarem
que o refino consista em uma “caixa preta” - e por isso,
só devem-se preocupar em ligar os refinadores e manter os discos
em bom estado de conservação (quando muito isso!).
Quando Vail começou a trabalhar na Aracruz, a celulose do eucalipto
ainda não era considerada uma celulose de primeira linha em
relação a outras polpas globais. Uma das principais contribuições
do engenheiro Vail foi exatamente a de dar uma importante contribuição
para desmistificação desses conceitos através
de algumas de suas pesquisas e publicações. Hoje, a celulose
de eucalipto é “um produto ímpar e diferenciado”,
com muitos nichos de mercado demandantes por suas qualidades. Não
tenho dúvidas que as equipes de pesquisa da Aracruz, da Bahia
Sul, da Suzano e de outras empresas de fabricação de
celulose (Riocell, Cenibra, Jari, Ripasa, Champion, etc.) tiveram papel
relevante para essa mudança de conceito das polpas de fibras
curtas dos eucaliptos. Somem-se a isso, as contribuições
da academia brasileira.
Vail Manfredi é sócio da ABTCP desde 1977, tendo exercido
a função de diretor técnico da associação
em diversas gestões até o ano de 2012. Ele também é sócio
da TAPPI/USA – Technical Association of the Pulp and Paper Industry
- desde 1983, integrando o IRMC – International Research Management
Committee. Pode ainda ser encontrado no LinkedIn e no Facebook.
Depois de ter navegado pelo interior de São Paulo, Espírito
Santo e Bahia, finalmente Vail e família estão de volta à cidade
de Jundiaí. Ali, Teresa e Bruno mantem um negócio franqueado
relacionado à alimentação e Vail tem procurado
consolidar a Manfredi Consultores, enquanto ajuda a família
com o novo negócio paralelo.
Com a qualificação que tem, a sociedade eucalíptica
global está no aguardo do tão sonhado livro que Vail
espera escrever sobre a refinação da celulose do eucalipto.
Esse objetivo tem sido algo que ouço dele há alguns anos,
o que acredito deve ser algo fácil para ele construir – bastaria
converter o seu consagrado curso em um livro.
Quando lhe questionei sobre suas principais conquistas, comentou sua
participação no esforço de agregação
de valor para a celulose de eucalipto como produto globalizado. Também
considerou muito importante sua colaboração para ajustar
critérios de produtividade em celulose e de qualidade da madeira
em clones de eucalipto. Lembrou-se de que no passado os critérios
eram muito mais baseados em atributos florestais e de produtividade
em volume das árvores – uma grande mudança, onde
acredita ter tido uma parcela de colaboração para o que
ocorreu para se atingir a situação presente.
Vail Manfredi é defensor apaixonado das fibras celulósicas
e dos papéis fabricados com as mesmas - sejam fibras virgens
ou recicladas. Por isso, aborrece-se quando lê ou ouve mensagens
com sugestões sobre “não imprimir em papel”.
Atribui isso à enorme desinformação da sociedade
sobre esse bem renovável e reciclável que é o
papel produzido de fibras das florestas plantadas – hoje com
certificações de manejo florestal e de qualidade ambiental.
Outra coisa que o preocupa (e a mim também) é o imediatismo
que se tornou característica da maioria dos gestores do setor
de celulose e papel. “Não dá para se colher frutos
sem plantar as árvores”, complementa reflexivamente nosso
amigo Vail. Os eucaliptos e os técnicos do setor agradecem sua
sabedoria, prezado Vail.
Acerca
do engenheiro florestal Mauro Manfredi
Mauro
Manfredi é um jovem e talentoso engenheiro
florestal em pleno processo de aperfeiçoamento tecnológico
para se tornar ainda mais qualificado para atuar no setor de celulose
e papel. Mauro é filho de Vail e Teresa, sendo que escolheu
praticamente a mesma profissão do pai, fruto de suas andanças
desde criança acompanhando a carreira do Vail, compreendendo
os tempos de Ripasa, Aracruz, Bahia Sul, Suzano e Manfredi Consultores.
Mauro praticamente utilizou a cidade de Americana/SP para nascer em
1983. Seu nascimento ocorreu em pleno processo de mudança da
família para a Aracruz/ES. Sua infância e juventude foram
tipicamente interioranas, estudando em escolas no Bairro do Coqueiral
(Aracruz), em São Mateus (ES) e em Mucuri (BA).
Em função das proximidades das fábricas e das
florestas onde Vail exercia suas atividades profissionais, Mauro acostumou-se
e se encantou com os eucaliptos e com as fábricas de celulose.
Com isso, acabou elegendo a engenharia florestal como carreira. A UFV – Universidade
Federal de Viçosa acabou sendo a opção florestal
mais interessante, tanto pela qualidade do ensino, como pela oportunidade
de estudar celulose e papel. Ingressou na UFV como estudante de engenharia
em 2003 e se formou engenheiro florestal em 2008, continuando na mesma
universidade para seu mestrado. Em Viçosa contou e tem contado
com orientações dos principais mestres celulósico-papeleiros
da universidade: Dr. Jorge Luiz Colodette (“Efeitos da adição
de fibras mecânicas nas propriedades de polpa kraft branqueada
de eucalipto”); Dr. Rubens Chaves de Oliveira (“Melhoria
das propriedades do papel reciclado através de tratamento ultrassônico
das fibras e adição de xilanas”); Dr. José Lívio
Gomide (“Processo de polpação organossolve de madeira
de eucalipto com o uso de etanol e ácido hipofosforoso”).
Mauro concluiu o mestrado em 2010 e de imediato iniciou
o curso de doutoramento, em andamento no momento da redação dessa
sua minibiografia. Ele sempre procurou manter as suas bases florestais,
apesar de que todas suas pesquisas acadêmicas versem sobre celulose,
papel e agora biorrefinarias. Na UFV, tem-se dedicado de corpo e alma
aos eucaliptos e aos produtos de suas florestas.
Agora mais recentemente, quando teve que optar por um tema para sua
tese de doutorado, Mauro fez a escolha pelas biorrefinarias integradas à fabricação
de celulose e biocombustíveis. Com isso, ele acredita que estará compondo
um currículo amplo e diversificado, abrangendo praticamente
toda a cadeia produtiva do papel (desde as florestas plantadas de eucaliptos,
suas madeiras, celuloses, papéis e agora bioprodutos e biocombustíveis).
As biorrefinarias não eram sua opção inicial,
mas o cenário em favor delas e o esforço global para
pesquisas sobre o tema acabaram por atrair Mauro para esse tipo de
estudos: “É um campo aberto e com promessas de descobertas
interessantes e intrigantes: um prato cheio para qualquer pesquisador”.
Mauro Manfredi sonha em usar todo esse aprendizado em alguma empresa
fabricante de celulose, preferencialmente em alguma com tecnologias
modernas e inovadoras. Com isso, poderá aplicar no campo prático
o conhecimento acadêmico acumulado ao longo de seus estudos e
pesquisas. Para fortalecer essas fundações, Mauro já estagiou
em diversas empresas do setor: Fibria e Suzano no Brasil e Stora Enso
na Finlândia.
Mauro também tem uma forte vocação professoral
e aprecia muito isso. Em um recente concurso público para provimento
de vaga de professor na UFV – em substituição ao
professor Dr. José Lívio Gomide, Mauro teve desempenho
exemplar, principalmente na prova didática. Isso o entusiasmou
muito. Assim como eu consegui fazer uma carreira híbrida entre
a indústria e a universidade, talvez ele se interesse e consiga
algo similar, assim espero – será definitivamente bom
para ele e para o Brasil.
Os desafios profissionais que mais o estimulam são os associados
ao desenvolvimento de novos processos e produtos para as empresas industriais.
Algo muito relacionado com o tema de suas pesquisas no nível
de doutorado.
Para conhecerem mais detalhes da vida profissional de Mauro Manfredi
sugiro que visitem o seu Curriculum Vitae na Plataforma Lattes:
http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=T171269 (em Português)
Sobre tudo isso, há algo que para mim está muito claro:
os genes relacionados aos eucaliptos e à celulose e ao papel
foram muito bem transferidos do Vail para o Mauro. Dá gosto
ver esse exemplo de genética aplicada tão apropriadamente
descortinada para nosso setor. Fico definitivamente feliz por isso
estar acontecendo – são dois amigos do setor que agregam
e agregarão ainda mais para o sucesso dos eucaliptos.
A seguir, estou lhes apresentando duas seleções de artigos
e textos para navegação: uma com publicações
relevantes do Vail Manfredi e outra do Mauro Manfredi. Aproveitem,
há muito conhecimento e desenvolvimentos oferecidos por esses
dois amigos dos eucaliptos.
Seleção
de artigos, teses, palestras do engenheiro florestal Vail Manfredi
Capacitação técnica. (Technical
capacitation).
V. Manfredi. O Papel (Junho): 07 - 08. (2012)
http://www.revistaopapel.org.br/noticia-anexos/1339682552_
0e65ec46e2353f78212ac5e5cfaf8026_1869974439.pdf (em Português)
http://asp-br.secure-zone.net/v2/index.jsp?id=4659/4900/3926&startPage=47 (em Inglês)
Evaluation of refining strategies for combined use of softwood
and Eucalyptus pulps in papermaking. V. Manfredi. Pan Pacific Conference.
06 pp. (2006)
http://www.eucalyptus.com.br/VailManfredi/2006_Pan_Pacific_Conference.pdf (em Inglês)
Uso
adequado da tecnologia faz a diferença. V. Manfredi. Revista
Opiniões. (Novembro 2005/Fevereiro 2006)
http://www.revistaopinioes.com.br/cp/materia.php?id=452 (em Português)
Optimizing Eucalyptus pulp
refining. V. Manfredi. Journal of Tianjin University of Science
and Technology nº 19. 10 pp. (2004)
http://www.eucalyptus.com.br/VailManfredi/2004_Refining_Optimization.pdf (em Inglês)
Optimizing
Eucalyptus pulp refining. V. Manfredi. International Papermaking & Environment
Conference. Tianjin University of Science and Technology. 11 pp. (2004)
http://www.eucalyptus.com.br/VailManfredi/2004A_Refining_Optimization.pdf (em Inglês)
Utilização de sulfato de magnésio na linha de
branqueamento da Bahia Sul. E. Salvador; V. Manfredi; P.G. Caldas;
F.A. Silva. I Colóquio Internacional de Celulose de Eucalipto.
08 pp. (2003)
http://www.eucalyptus.com.br/icep01/elias_salvador.pdf (em Português)
Effects
of delignification strategies on production and quality of eucalypt
kraft pulp. V. Manfredi; J.L. Gomide; C.J. Carneiro; E. Salvador;
H. Fantuzzi Neto. 7th Brazilian Symposium on the Chemistry of Lignins
and other Wood Components. Oral presentations. p.: 119 - 127. (2001)
http://www.eucalyptus.com.br/VailManfredi/2001_Delignificatioin_Strategies.pdf (em Inglês)
Industrial
evaluation for continuous production of ECF pulp at Bahia Sul Celulose. P.G. Caldas; C.J.G. Carneiro; V. Manfredi. 16th International
Pulp Bleaching Conference. 04 pp. (2000)
http://www.eucalyptus.com.br/VailManfredi/
2000_Industrial_Evaluation_Pulp_Production.pdf (em Inglês)
Avaliação de sequências de branqueamento ECF e
TCF com ozônio e peróxido de hidrogênio na Bahia
Sul Celulose. (Evaluation of ECF and TCF bleaching sequences
with ozone and hydrogen peroxide at Bahia Sul Celulose). C.A. Santos; V. Manfredi.
O Papel (Abril): 71 - 80. (2000)
http://www.eucalyptus.com.br/VailManfredi/2000_Branqueamentos_ECF_TCF.pdf (em Português e em Inglês)
Avaliação de sequências de branqueamento ECF e
TCF com ozônio e peróxido de hidrogênio na Bahia
Sul Celulose. C.A. Santos; V. Manfredi. 32º Congresso Anual. ABTCP – Associação
Brasileira Técnica de Celulose e Papel. 17 pp. (1999)
http://www.celuloseonline.com.br/dr_celulose_files/dc157.pdf (em Português)
Caracterização da variabilidade longitudinal da árvore
visando à produção de celulose. C.J.G. Carneiro;
C.A.S.A. Santos; V. Manfredi. 30º Congresso Anual. ABTCP – Associação
Brasileira Técnica de Celulose e Papel. p.: 271 - 280. (1997)
http://www.celso-foelkel.com.br/artigos/outros/13_variabilidade%20longitudina
l%20madeira%20e%20qualidade%20polpas.pdf (em Português)
O
uso do dióxido de cloro na Bahia Sul Celulose. P.G. Caldas;
V. Manfredi. Encontro Internacional de Branqueamento de Celulose. ABTCP – Associação
Brasileira Técnica de Celulose e Papel. 21 slides. (1996)
http://www.eucalyptus.com.br/VailManfredi/1996_Dioxido_Cloro_Bahia_Sul.pdf (em Português)
Efeito
da viscosidade nas propriedades físico-mecânicas
de polpas branqueadas. C.J. Carneiro; T.R. Wehr; V. Manfredi. 28º Congresso
Anual. ABTCP – Associação Brasileira Técnica
de Celulose e Papel. p.: 227 - 234. (1995)
http://www.celso-foelkel.com.br/artigos/outros/
15_viscosidade%20polpa%20e%20propriedades.pdf (em Português)
Efeito
do residual de cloro na solução
de dióxido
de cloro durante o branqueamento ECF. C.J.G. Carneiro; C.A. Santos;
V. Manfredi. O Papel (Agosto): 48 – 52. (1995)
http://www.eucalyptus.com.br/VailManfredi/1995_Efeito_Residual_Cloro.pdf (em Português)
Influência das características dos
flocos sobre o refino de polpas químicas. B.J. Demuner; E.L.V.
Dória; E. Cláudio-da-Silva
Jr.; V. Manfredi. O Papel (Fevereiro): 29 – 39. (1993)
http://www.eucalyptus.com.br/VailManfredi/1993_Flocos_Refino_Polpas.pdf (em Português)
Influência das características dos flocos sobre o refino
de polpas químicas. B.J. Demuner; E.L.V. Dória; E.
Cláudio-da-Silva Jr.; V. Manfredi. 25º Congresso Anual.
ABTCP – Associação Brasileira Técnica
de Celulose e Papel. 22 pp. (1992)
http://www.eucalyptus.com.br/VailManfredi/1992_Flocos_Refinacao.pdf (em Português)
As propriedades do papel e as características das fibras de
eucalipto. B.J. Demuner; E.L.V. Dória; E. Cláudio-da-Silva
Jr.; V. Manfredi. 24º Congresso Anual. ABTCP – Associação
Brasileira Técnica de Celulose e Papel. p.: 621 – 641.
(1991)
http://www.celso-foelkel.com.br/artigos/outros/09_papel%20e%20fibras.pdf (em Português)
The influence of eucalypt fiber characteristics on paper
properties.
B.J. Demuner; E.L.V. Dória; E. Cláudio-da-Silva Jr.;
V. Manfredi. TAPPI International Paper Physics Conference. 12 pp.
(1991)
http://www.eucalyptus.com.br/VailManfredi/
1991_Fiber_Characteristics_Paper_Properties.pdf (em Inglês)
Carta Patente Brasileira: Processo para branqueamento de
polpas químicas
livre de contaminação ambiental. M.M. Lima; E. Cláudio-da-Silva
Jr.; V. Manfredi. Patente PI9003078-8. INPI - Instituto Nacional
de Propriedade Industrial. 01 pp. (1991)
http://www.eucalyptus.com.br/VailManfredi/1991_Patente.PI9003078-8.pdf (em Português)
Carta
Patente Brasileira: Processo e aparelho para a realização
de testes de tempo de drenagem dinâmica. E. Cláudio-da-Silva
Jr.; V. Manfredi; J.E. Unbehend. Patente PI9002979-8. INPI - Instituto
Nacional de Propriedade Industrial. 01 pp. (1991)
http://www.eucalyptus.com.br/VailManfredi/
1991_Patente.PI9002979-8.pdf (em Português)
Total chlorine-free bleaching of eucalypt kraft pulp. M.M. Lima;
V. Manfredi; E. Cláudio-da-Silva Jr. TAPPI Pulping Conference.
10 pp. (1990)
http://www.eucalyptus.com.br/VailManfredi/1990_TCF_Bleaching.pdf (em Inglês)
Refino de celulose de eucalipto: uma análise fundamental. B.J. Demuner; V. Manfredi; E. Cláudio-da-Silva Jr. 22º Congresso
Anual. ABTCP – Associação Brasileira Técnica
de Celulose e Papel. p.: 307 - 335. (1989)
http://www.eucalyptus.com.br/VailManfredi/1989_Refino_Celulose_Eucalipto.pdf (em Português)
Hypo-washing bleaching: development and combined use with oxygen
in alkaline extraction. V. Manfredi; E. Cláudio-da-Silva Jr.;
K. Sjöblom. Pulp & Paper Canada 90(12): T464 – T469.
(1989)
http://www.eucalyptus.com.br/VailManfredi/1989_Hypo_Washing.pdf (em Inglês)
Efeito das variáveis operacionais do refino na evolução
das propriedades da polpa refinada. V. Manfredi; C.B. Vilela; E.
Cláudio-da-Silva Jr. 19º Congresso Anual. ABTCP – Associação
Brasileira Técnica de Celulose e Papel. p.: 189- 207. (1986)
http://www.eucalyptus.com.br/VailManfredi/1986_Variaveis_Operacionais_Refino.pdf (em Português)
Refining: operational variables vs. raw materials. V. Manfredi; E.
Cláudio-da-Silva Jr. International Conference in Refining
Technologies. 40 pp. (1986)
http://www.eucalyptus.com.br/VailManfredi/1986_Refining_Operational_Variables.pdf (em Inglês)
Refining:
mixed vs. separate. V. Manfredi; E. Cláudio-da-Silva
Jr. Spring Meeting. 31 pp. (1986)
http://www.eucalyptus.com.br/VailManfredi/1986_Refining_Mixed_Separated.pdf (em Inglês)
Avaliação do estágio da hipocloração – lavagem
no branqueamento industrial C/DEHDED. V. Manfredi; R. Vargas. O Papel
(Abril): 37 – 44. (1986)
http://www.eucalyptus.com.br/VailManfredi/
1986_Avaliacao_Hipocloracao.pdf (em Português)
Variação do rendimento em celulose sulfato ao longo
do tronco do eucalipto. V. Manfredi, L.E.G. Barrichelo. 18º Congresso
Anual. ABTCP – Associação Brasileira Técnica
de Celulose e Papel. 26 pp. (1985)
http://www.celso-foelkel.com.br/artigos/outros/
11_variabilidade%20ao%20longo%20tronco.pdf (em Português)
Variação do rendimento em celulose sulfato ao longo do
tronco do Eucalypytus grandis Hill ex Maiden e E. saligna Smith. V.
Manfredi. Dissertação de Mestrado. USP – Universidade
de São Paulo. 103 pp. (1985)
http://www.eucalyptus.com.br/VailManfredi/
1985_Variacao_Rendimento_Celulose_Tronco.pdf (em Português)
Utilização de NaClO residual nos estágios iniciais
do branqueamento. V. Manfredi; J.E. Moreira; J.A. Cisconetti. 17º Congresso
Anual. ABTCP – Associação Brasileira Técnica
de Celulose e Papel. p.: 551 – 565. (1985)
http://www.eucalyptus.com.br/VailManfredi/1984_NaClO_Residual.pdf (em Português)
Análise quantitativa de fibras celulósicas. C.E.B. Foelkel;
L.E.G. Barrichelo; V. Manfredi; R. Fazanaro. O Papel (Setembro): 59 – 64.
(1976)
http://www.celso-foelkel.com.br/artigos/ABTCP/
An%E1lise%20quantitativa%20de%20fibras%20celul%F3sicas.pdf (em Português)
Seleção
de artigos, teses, palestras do engenheiro florestal Mauro Manfredi
Polpação do eucalipto pelo processo etanol aditivado
na indústria de biorrefinaria. M. Manfredi; J.L. Gomide; J.L.
Colodette; B.F.H. Faria; T.T. Barcelos. 45º Congresso Anual. ABTCP – Associação
Brasileira Técnica de Celulose e Papel. 12 pp. (2012)
http://www.eucalyptus.com.br/MauroManfredi/2012_Etanol_Aditivado_Polpacao.pdf (em Português)
Melhoramento das propriedades de papéis reciclados através
da ultrassonificação das fibras e adição
de xilanas. M. Manfredi; R.C. Oliveira; J.C. Silva. Revista Árvore
36(4): 777 – 785. (2012)
http://www.scielo.br/pdf/rarv/v36n4/a19v36n4.pdf (em Português)
Aplicação de tratamento ultrassônico da polpa
e adição de xilanas na indústria de fibras secundárias.
M. Manfredi; R.C. Oliveira. XXI Encontro Nacional da TECNICELPA / VI
CIADICYP. 08 pp. (2010)
http://www.riadicyp.org.ar/index.php?option=com_phocadownload&view=category&
download=439%3Aaplicacao-de-tratamento-ultrasonico-da-polpa-e-adicao-de-
xilanas-na-industria-de-fibras-secundarias&id=30%3Atrabajos-
presentados&Itemid=100068&start=20&lang=es (em Português)
Desenvolvimento
de propriedades de papéis reciclados através
de tratamento ultrassônico das fibras combinado à adição
de hemiceluloses. M. Manfredi; R.C. Oliveira. 43º Congresso Anual.
ABTCP – Associação Brasileira Técnica de
Celulose e Papel. Apresentação em PowerPoint: 28 slides.
(2010)
http://www.abtcp.org.br/arquivos/File/ABTCP%202010/Congresso/
04%20de%20outubro/Desenvolvimento%20de%20propriedades%20de
%20pap%C3%A9is%20reciclados_Mauro%20Manfredi_UFV.pdf (em Português)
Desenvolvimento de propriedades de papéis reciclados por tratamento
ultrassônico e adição de xilanas. M. Manfredi.
Dissertação de Mestrado. UFV – Universidade Federal
de Viçosa. 84 pp. (2010)
http://www.tede.ufv.br/tedesimplificado/tde_arquivos/4/TDE-2010-12-09T084215Z-2748/Publico/texto%20completo.pdf (em Português)
Efeito da adição de pasta APMP de eucalipto nas propriedades
da polpa kraft branqueada de Pinus radiata. M. Manfredi; J.L. Colodette;
F.R. Milagres; R.C. Oliveira; E.C. Xu. Cerne 14(2): 113 – 117.
(2008)
http://www.dcf.ufla.br/Cerne/artigos/10-02-20096628v14_n2_artigo%2002.pdf (em Português)
e
http://redalyc.uaemex.mx/pdf/744/74414202.pdf (em Português)
Melhoria
de propriedades de polpa kraft branqueada de eucalipto pela adição de fibras mecânicas. M. Manfredi; R.C.
Oliveira; J.L. Colodette; E.C. Xu. 39º Congresso Anual. ABTCP – Associação
Brasileira Técnica de Celulose e Papel. (2006)
http://www.eucalyptus.com.br/MauroManfredi/2006_EucaliptoPastaMecanica.PPT.pdf (29 slides - em Português)
e
http://www.eucalyptus.com.br/MauroManfredi/2006_EucaliptoPastaMecanica.Word.pdf (07 pp. - em Português)
...
Parabéns Vail, sucessos Mauro – a vocês dois um
muito obrigado pelo muito que fizeram, estão fazendo e farão
pelos eucaliptos. Nada mais justo do que tê-los na galeria dos “Amigos
do Eucalyptus”.
ABTCP
- 45 Anos
A ABTCP – Associação Brasileira
Técnica de Celulose e Papel está completando em 2012 seu
45º Aniversário - quase meio século de serviços
técnicos ao setor brasileiro de celulose e papel. Diversos eventos
estiveram associados a essa celebração, estimulados que
foram pelos associados e pelos parceiros técnicos da entidade,
os quais reconhecem na ABTCP uma organização dinâmica
e vital para a competitividade brasileira nessa rede produtiva e de negócios
na base florestal. Estaremos falando mais sobre o papel da ABTCP e sobre
a gente que tem construído essa entidade na seção
Relatos de Vida da presente edição da Eucalyptus Newsletter.
Convido-os para acompanhar um pouco mais dessa história na seção
que se segue a essa.
Diversos materiais estão colocados a público para divulgar
os serviços tecnológicos e associativos da ABTCP. Eu que
nasci para a carreira celulósica-papeleira no mesmo ano da ABTCP
(1967) e que tenho pela mesma um enorme carinho e a mais alta apreciação
pelo muito que ela tem representado para muitas de minhas conquistas
profissionais, gostaria de compartilhar com vocês alguns desses
materiais que a ABTCP edita e que podem ser visualizados em endereços
selecionados.
Espero que apreciem e se encantem com o que faz e produz essa associação,
que antes de mais nada vem sendo construída pela gente desse dinâmico
e compettiivo setor.
Vídeo institucional da ABTCP. Vídeos
YouTube. Acesso em 06.11.2012:
http://www.youtube.com/watch?v=hjOYKBgU2rk (em Português)
Livro ABTCP 45 anos – História de sucesso de nosso país. Acesso em 06.11.2012:
http://www.abtcp.org.br/Pagina.aspx?IdSecao=137,142,9669 (em Português)
ABTCP 2012. Comemoração “Destaques do Setor”. Acesso em 06.11.2012:
http://www.revistaopapel.org.br/publicacoes.php?id=976 (em Português)
ABTCP - 45 Anos: uma história contada pelos apaixonados. T. Santi;
P. Capo. O Papel (Outubro): 38 – 47. (2012)
http://www.celso-foelkel.com.br/artigos/outros/ABTCP%2045%20anos.pdf (em Português)
http://www.revistaopapel.org.br/noticia-anexos/
1349095265_863a2d50e14ba408b2d88db924601109_1363934764.pdf (em Português)
ABTCP
comemora 45 anos. C. Martin. O Papel (Abril): 45 – 48.
(2012)
http://www.revistaopapel.org.br/noticia-anexos/
1334238661_c55347e538fba6bc7127b365e4474b90_692572267.pdf (em Português)
http://www.abtcp.org.br/Pagina.aspx?IdSecao=9512 (Website da ABTCP – em
Português)
Website ABTCP – Associação Brasileira Técnica
de Celulose e Papel. (em Português e Inglês)
http://www.abtcp.org.br/Home.aspx
Website ABTCPBlog. (em Português)
http://www.abtcpblog.org.br/
Website Revista O Papel. (em Português e Inglês)
http://www.revistaopapel.org.br/
Website Revista Nosso Papel. (em Português)
http://www.revistanossopapel.org.br/
Website Guia de Compras de Celulose e Papel ABTCP. (em Português)
http://www.guiacomprascelulosepapel.org.br/

Relatos
de Vida:
ABCP / ABTCP – Associação
Brasileira Técnica de Celulose e Papel
Minha vida profissional (e mesmo pessoal) sempre foi absolutamente associada à ABTCP.
Afinal, tanto eu como a ABTCP – na época ABCP – Associação
Técnica Brasileira de Celulose e Papel, iniciamos no mesmo ano de 1967
as nossas vidas para o setor brasileiro de celulose e papel: a associação,
fundada que foi em 16 de janeiro de 1967, e eu, que comecei a estagiar em meados
desse ano no setor de química da madeira/celulose e papel na ESALQ,
junto ao professor Dr. Luiz Ernesto George Barrichelo, meu mentor, amigo e
guru em grande parte de minha carreira.
Quando ainda estudante no segundo ano da ESALQ – Escola Superior de Agricultura “Luiz
de Queiroz, tomei a decisão de me aperfeiçoar em Silvicultura
(ciência que se dedica ao manejo das florestas). A silvicultura, uma
diversificação da engenharia agronômica, era na ESALQ a
precursora da engenharia florestal, que surgiria poucos anos depois como uma
carreira daquela instituição de ensino e pesquisa. Eu estava
na época fascinado pelas florestas e pelas árvores de eucalipto,
que recém conhecera em uma visita pessoal de final de semana ao Horto
Florestal de Rio Claro (http://www.eucalyptus.com.br/newspt_out09.html#um).
Também as disciplinas de silvicultura na ESALQ eram magníficas,
com professores de primeira linha, onde se destacavam, dentre tantos mestres
qualificados, os professores Helládio do Amaral Mello, Ronaldo Algodoal
Guedes Pereira e Luiz Ernesto George Barrichelo. Não foi por acaso que
encontrei esse caminho profissional. Em 1967, decidi que precisava conhecer
mais sobre a utilização industrial das florestas. Em função
disso, candidatei-me a um estágio nos laboratórios dos professores
Barrichelo e Ronaldo, tendo tido sucesso na seleção: assim tudo
começou para mim no setor.
Lembro-me muito bem do dia em que eu estava me acostumando ainda com as rotinas
(e com o odor) do laboratório, fazendo minhas polpações
kraft e refinos no moinho Jokro, quando recebi a notícia pelo professor
Barrichelo de que existia uma associação técnica para
o setor, que ele ajudara a fundar. Em uma de suas próximas idas a São
Paulo, prometeu-me levar para conhecer a sede provisória e para que
eu me associasse a ela. Recordo-me muito bem da data: em 05 de fevereiro de
1968 lá fomos, eu e o amigo Barrichelo, conhecer o minúsculo
abrigo da ABCP junto à ANFPC – Associação Nacional
dos Fabricantes de Papel e Celulose, onde havia espaço para crescer
um coração
pujante e que iria pulsar forte para o mundo. Associei-me de imediato e já comecei
a usufruir dos benefícios que os associados tinham: revista O Papel,
eventos, biblioteca, cursos, relacionamento técnico, etc.
Em 1969, fiz minha estreia como palestrante na Segunda Convenção
Anual, que aconteceu no Hotel Danúbio, onde já comecei a montar
minha rede de amigos no setor. Lá estávamos, professor Barrichelo
e eu, apresentando nossas descobertas com o artigo “Influência
da gramatura sobre as propriedades físico-mecânicas da celulose” (http://www.celso-foelkel.com.br/artigos/ABTCP/Influ%EAncia%20da%20gramatura.pdf).
Desde então tenho publicado muito através da ABTCP, sejam artigos
técnicos e de opinião, colunas e palestras nas revistas, congressos
e cursos. Também são dezenas as contribuições técnicas
através das publicações digitais Eucalyptus Online Book,
Eucalyptus Newsletter e PinusLetter.
Naqueles tempos, onde eu começava minha carreira no setor, sentia-me
absolutamente fascinado por tudo aquilo, em especial pela oportunidade de encontrar
os gurus celulósico-papeleiros da época. Em geral, os gestores
técnicos e os grandes nomes do setor tinham participações
marcantes na jovem associação. Nesses eventos comecei a conhecer
e a admirar gente como: Max Feffer, Aldo Sani, Alfredo Cláudio Lobl,
Ciro Torniceli de Toledo, Benjamin Solitrenick, Alfredo Leon, Roberto Barreto
Leonardos, Gunnar Krogh, Dirceu Ciaramello, Antanas Stonis, Alberto Fernandez
y Sagarra, Beatriz Vera Pozzi Redko, Sarkis Aprahamian, Manuchehr Nikobin,
Jamil Nicolau Aun, Luiz Carlos Borges, Rosely Maria Viegas Assumpção,
Paul Phillip, Leonidas Levitinas, Arnaldo Flack, Clayrton Sanches, Milton Pilão,
Francisco José de Almeida Neto, Ney Monteiro da Silva, Marcello Pilar,
Antônio
de Azevedo Corrêa, Alberto Fabiano Pires, Jahir de Castro,
Ovídio da Silva Sallada, Paul
Phillip, Ney Meirelles de Oliveira, Bóris Tabacoff, Ernst Rosenfeld,
John Russel Warren, José Carlos Leone, Osmar Elias Zogbi, Hessel Horácio
Cherkasski, Américo Pereira da Silva, Pérsio Souza Santos, Antônio
Waldomiro Petrik, Ceslavas Zvinakevicius, Mário Diotto, Ricardo Coraiolla,
Wolodymyr Galat, Wolfgang Weinstock, Pieter Prange, Maury Fontes de Athayde,
Theodor Dvorak, Alberto Fabiano Pires, Reinor Muzegante Lebrão, Paulo
Ueno, José Carlos Bim Rossi, Günther Wolfgang Schmidt, Hasso Weinszflog,
Ruy Haidar, Luiz Fernando Gomes Franco, Altair Bezerra da Silva, Paulo Knackfuss,
Lenomir Trombini, Abrahão Zarzur, Francisco José Justo, Dante
Ramenzoni,Segismundo Celani, dentre tantos outros técnicos e gestores
de tecnologia da mais alta competência e disposição em
colaborar para o crescimento do setor e da ABTCP.
Também me recordo da nova geração daquelas épocas,
que começava a sentar nas primeiras fileiras nos eventos e congressos,
e que como eu, estava ansiosa para aprender muito: Anísio Azzini, Carlos
Augusto Lira Aguiar, Franco Petrocco, Guido Schreiber, Paulo Roberto Pacini,
Valentim Irineu Suckek, Alfredo Mokfienski,
Paulo Bassetti, Maurício Szacher, Maria Luiza Ottero D’Almeida,
Alberto Ferreira Lima, Jorge de Macedo Máximo, José Mangolini
Neves, Nísio Barlen, José Carlos Kling, Renato Gamoeda, Francisco
Valério, Nestor de Castro Neto, Ricardo Casemiro Tobera, José Carlos
Madureira, Carlos Roberto Berardi, Noemi Aintablian, Mário Hiroshi Ito,
Carlos Alberto Stein, Irton Cezarino, José Roberto Baldini, Milton Mantau,
Noboyuki Fujiwara, Norberto Cassella, Luiz Tocchetto, Ricardo Souza Cintra,
Roberto Sebok, Sonia Maria Bittencourt Frizzo, Carlos Amorim de Almeida, Jeives
Bastos Aragão, Benedito Vanderlei Madruga, Rui Ribeiro Vivone, Fausto
Machado Reiner, Aristides Freire Filho, Sílvio Rachid, Clóvis
Vilela, Fernando Justo, Raul Calfat, Erton Sanchez, Aurélio Páglia
Sobrinho, Alcerval Vinicius Volpato, Armando Armond Júnior – e
muitos mais.
De 1969 até o presente, só perdi dois congressos da ABTCP (anteriormente
se denominavam convenções anuais). Em 1972, por estar estudando
nos Estados Unidos (em Syracuse/NY) e em 1974 por estar enfermo e “fazendo
um estágio” no HSPE – Hospital do Servidor Público
Estadual (em São Paulo). Ao participar de tantos eventos, pude acompanhar
(e ajudar no que fosse possível) o crescimento desse setor e da ABCP
(que em 1989 se converteu em ABTCP, para evitar conflito de siglas com a ABCP
- Associação Brasileira de Cimento Portland).
O que mais me chamava a atenção nesses eventos e na vida associativa
era definitivamente a gente do setor (as pessoas é que construíam
a associação com sua motivação e voluntariado).
Uma associação técnica só pode se fortalecer se
houver apoio e colaboração dos grandes nomes técnicos
do setor. Na verdade, tudo funciona como um grande espetáculo: os grandes
nomes atraem os iniciantes que querem se tornar também conhecedores
e conhecidos – assim, o moto-perpétuo se pereniza. Quando ocorre
um afastamento das pessoas (e das pessoas que representam os sócios-empresas),
as associações tendem a minguar e até mesmo desaparecer.
Sem atrações técnicas e sem técnicos, não
há como fazer vencedora uma associação técnica:
nada mais elementar, não é mesmo?
Quando eu ia aos congressos da ABTCP nas minhas épocas de Cenibra, Riocell,
UFV (Universidade Federal de Viçosa) e UFSM (Universidade Federal de
Santa Maria) sempre me esforcei para levar a maior equipe possível a
participar desses eventos. Vínhamos todos dispostos a mostrar nossas
conquistas tecnológicas que se constituíam em frutos das pesquisas,
inovações e aplicações industriais. Também
estávamos com olhos e ouvidos atentos para conhecer os frutos das equipes
que concorriam conosco para as premiações da ABTCP. Tínhamos
uma enorme satisfação em abrir nossas bagagens tecnológicas
para mostrar nossas descobertas, da mesma forma que estávamos prontos
a conhecer o que estava sendo mostrado por Aracruz, Suzano, Bahia Sul, Champion,
Instituto de Pesquisas Tecnológicas, USP São Carlos, Escola Politécnica
de São Paulo, ESALQ, VCP, Klabin, Peróxidos do Brasil, Poyry,
BNDES, Kamyr/Kvaerner, IMPCO, Beloit/GL&V, Metso, Andritz, Voith, Gotaverken,
Eka Nobel, AGA, Oxigênio do Brasil, Drew, Logos, Nalco, Buckman, Kemira,
IAC- Instituto Agronômico de Campinas, INPA – Instituto de Pesquisas
da Amazônia, etc., etc.
Os congressos anuais da ABTCP se constituíam na maior energização
tecnológica que recebíamos no ano todo. Até meados dos
anos 80’s, as oportunidades de aprendizado técnico nesse setor
eram reduzidas no Brasil. Para se aprender sobre essas tecnologias havia que
se associar, além da ABTCP, a outras entidades internacionais e ler
as revistas e livros que elas editavam (TAPPI/USA, PAPTAC/Canadá, APPITA/Austrália
e Nova Zelândia, ATIPCA/Argentina, ATCP-Chile, Tecnicelpa/Portugal, Zellcheming/Alemanha,
PI/Finlândia, TAPPSA/África do Sul, ATIP/França, etc.).
Nossas referências sempre foram (e continuam sendo) os “grandes
autores do setor”, por isso meu entusiasmo em lhes oferecer quase sempre
em nossas Eucalyptus Newsletter e PinusLetter as seções “Amigos
do Eucalyptus” e “Grandes Autores sobre o Pinus”.
Para mim, os grandes conhecedores e estudiosos do setor precisam estar disponíveis
e motivados a colaborar e a compartilhar informações tecnológicas
com as associações técnicas e seus associados - com a
ABTCP, em nosso caso. Só assim se conseguem trocas de experiências
e acúmulo de conhecimentos teóricos e aplicados. As associações
precisam promover isso, independentemente se os tempos mudaram e o “Google” surgiu
para “atrapalhar esse canal de relacionamento tecnológico”.
Em toda minha carreira, perder um congresso da ABTCP sempre foi um sinal de
perda dolorosa. Além de encontrar inúmeros amigos e pares técnicos,
também sempre procurei assistir as palestras de gente de muito valor,
como as que nos brindam (ou brindaram) autores como os amigos (em adição
aos já citados): Luiz Ernesto Barrichelo, José Otávio
Brito, Carlos Alberto Farinha e Silva, Francides Gomes da Silva Jr., Antônio
Aprígio da Silva Curvelo, Song Won Park, Flávio Tesser, Umberto
Klock, Roberto Cahen, Leopold Rodés, Antônio
Azevedo Corrêa,
Alfredo Mokfienski, José Lívio Gomide, Jorge Luiz Colodette,
Rubens Chaves de Oliveira, José Mauro de Almeida, Deusanilde de Jesus
Silva, Cláudio Mudado Silva, Ann Honor Mounteer, Sílvia Bugajer,
Silávia Bergmann, José Mangolini Neves, Maria Luiza Ottero D’Almeida,
Miguel Mário Angel Zanuttini, Maria Cristina Area, Lewis Shackford,
Hans Ulrich Süss, Herbert Sixta, Eric Xu, Niklas Berglin, Peter Axegard,
Per Tomani, Pedro Fardim, Elvécio Leôncio Galdino, Ergílio
Cláudio-da-Silva Júnior, Vail Manfredi, Otávio Mambrim
Filho, Ari da Silva Medeiros, Cláudio José Carneiro, Humberto
Fantuzzi Neto, Tim Rudolf Wehr, Pérsio Caldas, Carlos Alberto dos Santos,
Edvins Ratnieks, Clóvis Zimmer, Nei Rubens Lima, Marcelo Montanhese
Lima, Carlos Alberto Busnardo, Braz Demuner, Fernando Bertolluci, Edison da
Silva Campos, Rajendra Mehta, Carlos Augusto Soares do Amaral Santos, Sheik
Mohamed Hassan Rashid, Maria José de Oliveira Fonseca, Valério
Gabrielli, Vera Maria Sacon, Marcelo Cardoso, Nelson Duran, Augusto Fernandes
Milanez, Roberto Villarroel, Mauro Berni, Sérgio Bajay, Júlio
César da Costa, Marcelo Moreira Costa, Tatiane Heid Furley, Danyella
Oliveira Perissotto, Carlos Scarabino, Christian Luiz da Silva, Humberto Alves
Batista, Dórian Bachmann, Érico da Costa Ebeling, Francisco César
Razzolini, João Florêncio da Costa, Ângela Maria Pires Macedo,
Cláudia Alcaraz Zini, Luiz Pereira Ramos, Cláudio Angeli Sansígolo,
Maria Cládis Mezzomo da Silva, Mariza Eiko Koga, Marcelo Rodrigues da
Silva, Marco Antônio de Andrade, César Leporini, Kátia
Maria Morais Eiras, Altair Zólio, Alexandre Bassa, Ana Gabriela Monnerat
Carvalho Bassa, Luiz Leonardo de Oliveira, Sebastião Tomás de
Carvalho, Wagner David Gerber, etc., etc. Em geral, cada um desses maestros
se faz acompanhar de outros talentosos
técnicos
de suas equipes, o que permite aumentar enormemente a orquestra tecnológica
da ABTCP.
Eu, na ânsia de aproveitar ao máximo as portas e janelas que a
associação oportuniza, sempre procurei me envolver ao extremo
com o trabalho voluntário. Tive inúmeras posições
diretivas até o momento, onde sempre dei o máximo de mim para
a coletividade do setor. Dentre os cargos ocupados na ABTCP: fui diretor técnico,
diretor regional, diretor de qualidade, vice-presidente (2004 a 2006), presidente
(2001 a 2003) e diretor de relações internacionais (desde 1997).
Em 1999, recebi uma das principais conquistas de minha carreira, quando o
amigo Marco Fábio Ramenzoni, presidente da ABTCP na época, entregou-me
no 32º Congresso, no ITM – Centro Têxtil, o título
de sócio honorário técnico da ABTCP – algo que me
dá enorme sensação de que parte de meu dever está cumprido,
mas ainda falta muito a oferecer – já que o título é vitalício
e tenho ainda, se Deus quiser, um longo tempo de vida útil para o setor.
Naquela noite memorável, lá estava eu, junto aos outros dois
homenageados pela ABTCP naquele ano (Paulo Yoiti Ueno e José Roberto
Ermírio de Moraes, representado pelo amigo Francisco Valério)
para nos tornarmos sócios honorários da nossa associação.
Meus mandatos como presidente/vice-presidente se constituíram em uma
lição de vida e um enorme aprendizado de se fazer gestão
de uma entidade que é uma associação de classe. Recebi
a contribuição de muito trabalho (sempre estimulada por mim e
pela minha equipe de gestão) de dezenas de voluntários que se
agregaram à diretoria executiva para engrandecimento da ABTCP. Com o
prejuízo de que faltem alguns nomes, mas que sempre se pode consertar
em uma edição que permite updates, tomo a liberdade
de citar aqueles que me recordo pelas generosas contribuições
na forma de motivação, dedicação, qualificação
técnica e tempo oferecido para o bem-comum associativo e de toda a comunidade
celulósico-papeleira nacional. Destaco e agradeço aos incansáveis
e saudosos amigos Gastão Estevão Campanaro e Jair Padovani, e
também aos demais amigos colaboradores durante nosso período
de gestão e logo após: Umberto Caldeira Cinque, Gabriel José,
Marco Fábio
Ramenzoni, Antônio Carlos de Souza Godoy, Lourdes Cedran, Luiz Carlos
Corrêa, Antônio Nogueira Sobrinho, François Goudbout, Nicolas
Pelletier, Eduardo Guedes Filho, Lairton Cardoso, Lairton Leonardi, Marcello
Pilar, Maria Eduarda Dvorak, Jorge de Macedo Máximo, Beatriz Redko,
Thérèse Hofmann Gatti, Alexandre Etrusco Lanna, Ângelo
Augusto Alves, Jorge Tannuri Neto, Alício Bottin da Silva, Walter Rudi
Christmann, Júlio Paulo Riekes, Geraldo Seixas de Siqueira, René Ficker,
Hans-Jurgen Kleine, Jéfferson Maioli, Jéfferson Lunardi de Castro,
Valdir Premero, Maria José de Oliveira Fonseca, Ricardo Gondra, Maurício
Fernandes, Alberto Carvalho de Oliveira Filho, Rubens Bambini Júnior,
Francisco José de Almeida Neto, Mathatia Politi, Armin Neumann, Alfredo
Mokfienski, Taavi Siuko, Rudine Antes, Franco Petrocco, Shinji Sato, Elvécio
Leôncio Galdino, Nei Rubens Lima, Alberto Mori, Sérgio Afonso
Zini, José Oscival dos Santos, Vanderson Vendrame, José Eduardo
Nardi, Clóvis Zimmer, Carlos Alberto Salvato, João Alfredo Leon,
Cláudio Luiz Caetano Marques, Ricardo da Quinta, dentre outros amigos
e colaboradores.
Imaginem amigos, com tanta gente cooperando e com reuniões mensais entre
os diversos colegiados, só se podia realizar muito, que foi o que acredito
que tenha acontecido. As reuniões ocorriam de forma itinerante, sendo
realizadas não apenas na sede da ABTCP, mas em localidades de fabricantes
do setor (Melhoramentos/SP; Cambará Produtos Florestais/RS; Klabin/SC;
Iguaçu Papel e Celulose/PR, etc.); de fornecedores do setor (Voith/SP,
Poyry/SP, Pakprint/SP), de sindicatos e parceiros institucionais (Sinpasul/RS,
Sinpapel/PR, SENAI/SP e SENAI/PR), etc. Enfim, a interação existia
de forma aberta, voluntária e participativa. Não se mediam esforços
para que a ABTCP pudesse cumprir bem o seu papel de ser “vital” para
o setor brasileiro de celulose e papel.
Durante nossa gestão como presidente e depois como vice-presidente auxiliando
ao amigo Umberto Caldeira Cinque (e equipes interna e externa de colaboradores),
foram privilegiados os seguintes aspectos:
•
Consolidação da ABTCP como organizadora de eventos e produtos
de altíssima qualidade. Isso foi conseguido pela mudança do local
do Congresso/Exposição para o pavilhão Transamérica
e com as parcerias com congêneres internacionais (TAPPI, PI, Zellcheming,
Appita, TAPPSA, RIADICYP, Tecnicelpa, etc.). As parcerias inclusive aconteciam
na troca de artigos técnicos para as revistas das associações
irmãs. A revista O Papel saia com encartes especiais de artigos de autores
internacionais, enquanto isso, artigos de autores brasileiros eram publicados
por essas associações. Com isso, dava-se mais visibilidade aos
autores brasileiros e aos nossos eventos.
• Globalização da ABTCP, com parcerias com associações
similares de países chaves (USA, Chile, Canadá, Alemanha,
Suécia, Finlândia, Austrália, África do
Sul, Portugal, etc.);
• Interiorização da ABTCP para outras regiões
brasileiras, com dois escritórios regionais (Santa Catarina
e depois Paraná; Minas Gerais) e com dois eventos em Curitiba
em parceria com o SENAI/PR (ExpoCelpaSul).
• Fortalecimento do website da associação, inclusive
com a criação da ferramenta de navegação
rápida de busca no NitOnline – Informações
Técnicas.
• Gestão participativa e colegiada com forte ênfase
na maturidade, qualificação técnica, treinamento,
desempenho, valorização das pessoas da equipe da casa.
• Planejamento estratégico exemplar e com foco no atingimento
das metas e na rapidez de ação.
• Solidez financeira e patrimonial, com aquisição
da sede atual da Rua Zequinha de Abreu e geração de caixa
para compor uma carteira de valor compatível com as necessidades
futuras e contra os eventuais riscos para a associação.
• Ênfase no relacionamento e favorecimento das inter-relações
com as pessoas do setor e inclusive entre as pessoas do próprio
quadro ABTCP.
• Foco em parcerias com outras associações
brasileiras afins: BRACELPA, ANAVE, ABTG, ABIGRAF, ABPO, SBS, etc.
• Criação em 2001 do evento Competitividade Setorial,
que hoje se converteu no consagrado “Panorama Setorial” que
ocorre no primeiro dia do evento magno da associação.
• Busca de parcerias para geração e formação
de bancos de dados relevantes e aplicáveis ao setor: indicadores
de “benchmarking”, edição de livros e novas
revistas e serviços, consultoria técnica para oferecimento
de serviços tecnológicos para empresas de menor porte,
etc.
• Resgate histórico sobre a indústria brasileira
de celulose e papel, o que foi feito em exposições, linha
de tempo e edição de livro ímpar sobre a história
da indústria brasileira de celulose e papel.
• Tentativas (infelizmente frustradas) para criação
de um espaço cultural ou de um museu do papel em São
Paulo ou outra cidade próxima.
• Fortalecimento da qualidade da revista O Papel (indexação
internacional, duplo idioma para artigos técnicos e reportagens
especiais, etc.), dos cursos e eventos, dos demais produtos tecnológicos.
• Obstinada
determinação e ações
de negociação para disponibilizar as revistas O Papel
e Nosso Papel de forma aberta para a sociedade ao invés de apenas
fechada aos associados, com inúmeras ações de
convencimento junto aos membros da diretoria e conselho; o que finalmente
se concretizou em 2009 para a primeira revista e ainda parcialmente
para a segunda (em consolidação).
• Criação da revista Nosso Papel com a finalidade
de atingir um público diferenciado, menos tecnológico
e mais prático.
• Ampliação do programa de premiações
para valorização dos destaques do setor, desde técnicos
até empresas de maior sucesso em alguns parâmetros avaliados.
• Atendimento a demandas técnicas
sobre o setor por parte da sociedade (a exemplo do caso do rompimento
da lagoa de licor preto
em Cataguases/MG).
• Fortalecimento da marca ABTCP para a sociedade e para associados
(adequação do logo da entidade, melhoria do website,
dinamização do plano e metas estratégicas, etc.).
• Disponibilização online de dados setoriais sobre
preços, endereços, artigos e notícias das revistas,
etc.;
• Obtenção do registro da ABTCP como entidade
OSCIP (Organização da Sociedade Civil de Interesse Público),
em um trabalho de formiguinha muito bem executado pelo amigo Francisco
Bosco de Souza;
• Geração de atratividade aos jovens talentos,
com eventos grátis para estudantes e com a criação
do programa de intercâmbio tecnológico com parceiras internacionais.
• E muito mais...
Muita coisa foi conquistada nesse período entre 2001 a 2006,
em continuidade ao trabalho de gestões anteriores e posteriores.
Também muita coisa passou a se perder desde então em
função de alguns novos atributos da sociedade global:
•
Crise financeira internacional a partir de 2008, com ênfase na
redução de custos pelas empresas;
• Surgimento de inúmeras outras fontes de conhecimentos
técnicos sobre o setor, seja no Brasil ou a nível global,
mas com ações de ocupação de espaço
da ABTCP (universidades, empresas de engenharia e consultoria, institutos
de P&D, portais e websites técnicos, etc.);
• Intensa disponibilização de material técnico
na web, sem custos aos usuários e ao alcance de um clique;
• Intensa competição entre as empresas do setor,
com redução das ofertas de suas descobertas tecnológicas
em eventos;
• Forte redução de quadros de pessoal técnico
nas empresas, deixando os técnicos sem tempo para trabalhos
voluntários;
• Desaparecimento gradual do trabalho voluntário
e desprendido;
• Troca gradual do relacionamento pessoal entre técnicos
para o relacionamento através das redes sociais (Twitter, LinkedIn,
Facebook, etc.);
• Envelhecimento gradual da idade média dos associados,
com diminuição do número de sócios estudantes
e recém-formados.
O mundo mudou muito nesses últimos cinco anos. Cabe, portanto à ABTCP
buscar novos caminhos. Sendo uma associação técnica
e não um clube de amigos, a ênfase na qualidade e quantidade
de material de alto valor tecnológico deve ser priorizada, mesmo
com a competição do Google, de universidades, consultorias
qualificadas, etc. Ao invés de competir com as outras fontes
de conhecimentos, a associação precisa encontrar formas
de criar parcerias e trazer o Google, as universidades, consultorias
e outros bancos de dados setoriais para se agregarem ao que ela tem
como missão – ser vital para o setor em seus aspectos
tecnológicos. Sinto-me feliz e orgulhoso por estar contribuindo
para essa qualidade técnica através de nossas publicações
em parceria Eucalyptus Online Book, Eucalyptus Newsletter e PinusLetter,
algo que se materializou como uma oferta conjunta de conhecimento grátis
para a comunidade técnica a partir de 2007.
Entretanto, há ainda muito a ser conquistado. Talvez a maior
dificuldade esteja exatamente no resgate das pessoas, que antes eram
abundantes, motivadas e voluntárias e agora nem tanto. Hoje,
elas são em menor número, muito demandadas e sem tempo,
além do “bafo na nuca” constante a atrapalhar suas
ações externas. Também há que se encontrarem
mecanismos para evitar o “fechamento de portas” que vem
restringindo as trocas técnicas de conhecimentos entre pessoas
de empresas diferentes. O que antigamente acontecia sem problema algum,
hoje torna as pessoas mais interessadas em proteger o que consideram
privilégios para suas empresas em função da competição
global.
A associação também precisa reconquistar os acadêmicos.
Nossos congressos e nossas revistas rendem poucos créditos acadêmicos
para os professores e pesquisadores. Por isso, eles privilegiam publicar
no exterior e em inglês aquilo que seria bom para a sociedade
brasileira - um contrassenso que precisa ser solucionado pelas autoridades
competentes.
Entretanto, nosso maior desafio é encontrar novas formas de
usar a web, de fortalecer nossas posições nas redes sociais,
e de usar o Google não como adversário, mas como facilitador
para as coisas desenvolvidas pela associação. É por
essa razão que sempre abro uma Eucalyptus Newsletter, um capítulo
do Eucalyptus Online Book ou uma PinusLetter dizendo que o objetivo
que temos para essas publicações é estar sempre
na página de abertura de qualquer pesquisa feita pelo Google,
quando se usar as palavras Eucalyptus e Pinus. Até o momento
estamos desempenhando bem, mais no www.google.com.br. Falta ainda conquistar
o resto do mundo nos Google’s de outros idiomas.
A ABTCP necessita reverter esse quadro atual caracterizado por novos
atributos globais (que podem ser restritivos sob uma ótica,
mas geradores de novas oportunidades, se olhados com outro foco). Para
isso, ela precisará de ações estratégicas
bem concatenadas e que gerem valor para quem dela precisa de seus serviços
e produtos. Se isso não acontecer, a associação
corre o risco de se converter apenas em uma organizadora de eventos
e/ou de publicações (editoria), que embora de valor,
serão poucos e localizados. Além disso, organizadores
de eventos e editores de revistas sem a devida qualificação
técnica acerca de um setor específico (como é o
caso do setor de celulose e papel) existem às dezenas em nosso
país. Não há necessidade de ser uma entidade técnica
para organizar essas coisas. Assim, a competição seria
até mesmo desleal, pois essas entidades especializadas em eventos/publicações
são competitivas e estruturadas para vencer.
Fica então a grande dificuldade: como uma associação
técnica poderá produzir, gerar e disseminar material
técnico valioso para a sociedade se as disponibilidades de pessoas
voluntárias qualificadas estão em ritmo decrescente?
Sem esse envolvimento de pessoas será muito difícil – a
não ser que a criatividade e a inovatividade nos ajudem a encontrar
outras rotas. Coisa que pode parecer difícil, mas que não é impossível.
A riqueza de qualquer associação são os seus membros,
em especial os atuantes e cooperantes. Só com gente talentosa,
motivada e disposta é que a ABTCP vai poder encontrar os caminhos
para oferecer inovação ao setor, em uma rota de continuadas
descobertas técnicas e disponibilizações de conhecimentos
tecnológicos de valor.
Tenho muitas esperanças na nova geração do setor
e em pessoas jovens e de valor que se mostram entusiasmadas e comprometidas
com a ABTCP e com o setor. Isso eu posso notar na Cristiane Pedrazzi,
no Leonardo Caux, no Wendel Pianca Demuner, no Mauro Manfredi, na Andréia
Magaton, no Ricardo Balleirini dos Santos, no Marcelo Hamaguchi, na
Francismara Aparecida Sanches Duarte, na Ericka Figueiredo Alves, no
Fábio Sérgio de Almeida, no Pablo Cadaval Santos, no
Vinicius Lobosco, no Gabriel Valin Cardoso, na Cláudia Adriana
Bróglio da Rosa, no Denis Asbahr, na Giácoma Frasson
Manhães, na Alessandra Foresti Caldeira, no Ronaldo Neves Ribeiro
- e em muitos outros. Tomara que eles e muitos outros mais se contaminem
com
esse
vírus
que me atacou em 1968 e não me abandonou até o momento.
Como vantagem que todos receberão da ABTCP estará a catálise
para que sejam geradas parcerias profissionais entre técnicos
e empresas, além do acúmulo de conhecimentos especializados
requeridos para melhor desempenho profissional.
Antes de encerrar esse Relato de Vida em que discorro sobre a ABTCP,
gostaria de trazer algumas das coisas que vieram com emoção às
minhas lembranças durante a redação desse texto.
Recordei-me das minhas primeiras idas de ônibus até à Avenida
Lins de Vasconcelos, para descer depois a pé uma ladeirinha
da rua Tubarana, a primeira sede da associação sem ocupar
espaço oferecido por outros. Lá conheci o João
Paulo Martinelli Guimarães, e depois o grande amigo Manfredo
Corrado Croso, dois dos baluartes da antiga ABCP. Lembrei-me também
das muitas idas às sedes das ruas Salvador França e depois
Ximbó (e também ao IPT/SP – “eterno parceiro” da
ABTCP), para palestras, minicursos, reuniões, eventos e visitas às
bibliotecas para caçar conhecimentos. Dessas sedes não
posso deixar de recordar as figuras amigas do Luigi Pepe, Norma Perez,
Maria Rosa dos Santos Barbosa, Sônia Regina Scarazzato, Francisco
Bosco de Souza, dentre outros tantos. Da sede da Zequinha de Abreu
nem se fale – as recordações são aos milhares
e os amigos aos centos. Destaco alguns como um atestado de amizade
a todos: Francisco, Afonso, Milena, Viviane, Cristina, Celso Penha,
Messias, Nair, Lairton, Mori, Patrícias, Cláudio, Dárcio,
Angelina, Ana Paula, Fernanda, Maeve, João, James, Margareth,
Henrique, Thais, Caroline, Ariana, Selma, etc., etc. Também
vieram de passagem recordações sobre os locais dos congressos
e as pessoas se deslocando apressadamente e falando muito na busca
das melhores palestras e visitas aos stands das exposições
no Hotel Danúbio, no Clube Paineiras Morumbi, no Anhembi, no
ITM – Centro Têxtil e finalmente no Transamérica.
Aqueles que leem essa seção devem ter notado a grande
quantidade de nomes citados – e com certeza me esqueci de muitos
outros mais. Também ao resgatar esses nomes da memória,
percebi que diversos deles já não mais coexistem conosco
nesse elemento passageiro que se constitui a vida – ficou, porém,
a lembrança da amizade e dos feitos que construíram para
a ABTCP. Tem sido com essa gente toda cooperando que a ABTCP chegou
com sucesso aos dias de hoje. Para ser vitoriosa no futuro ela vai
precisar muito dessas e de muitas outras pessoas. São as pessoas
que fazem uma associação – os dirigentes apenas
servem de vetores de sinergia, interação, planejamento,
aceleração e orientação. Sem os colaboradores
técnicos não há como se manter uma associação
com essa missão, cultura e metas estratégicas.
A todos que ajudaram a construir essa história até o
presente e que ainda não acabou, deixo nesse relato minha gratidão
e minha eterna amizade. Àqueles que vão construir a ABTCP
das próximas décadas, eu ofereço meu apoio, minha
dedicação enquanto as forças permitirem e meu
desejo de sucessos. Também ofereço sempre minha mão
com uma caneta vibrante para escrever mais sobre uma folha de papel
acerca das tecnologias e das ciências que o setor precisa. Os
caminhos estão à nossa frente para serem desbravados,
mas para isso há que se ter dedicação, paixão,
desprendimento, competência, conhecimentos e amor ao setor. Sem
esse somatório fica difícil ser vencedor em um mundo
tão competitivo e exigente como o atual.
Sugestões
complementares de leitura sobre esse relato de vida:
Flashes
históricos. Relatos de vida ABCP / ABTCP. C. Foelkel.
31 slides. (2012) (em Português)
http://www.eucalyptus.com.br/RelatosVidaCF/FlashesHistoricos_ABTCP.pdf (em Português)
Primeira Convenção/Congresso Anual da ABCP/ABTCP em 1968. Associação Brasileira Técnica de Celulose e Papel.
(The First Annual Congress or Convention - in 1968. ABTCP - Brazilian
Technical Association of Pulp and Paper). C. Foelkel. Eucalyptus Newsletter
nº 31. (2010)
http://www.eucalyptus.com.br/newspt_dez10.html#dois (em Português)
http://www.eucalyptus.com.br/newseng_dec10.html#dois (em Inglês)
Gerenciando associações de classe. C. Foelkel. Website
www.celso-foelkel.com.br. 07 pp. (2005)
http://www.celso-foelkel.com.br/artigos/83%20final.doc (em Português)
Uma visão pessoal de presente, passado e futuro da ABTCP. (A
personal vision about ABTCP’s present, past and future) C. Foelkel.
ABTCP – Associação Brasileira Técnica de
Celulose e Papel. 06 pp. (2004)
http://www.eucalyptus.com.br/RelatosVidaCF/VisaoABTCP.pdf (em Português
e Inglês)

UFV – Curso
de Pós-Graduação em Celulose e Papel – 35
Anos
Em 1977, há exatos 35 anos, iniciavam-se as aulas para a primeira turma
do Curso de Mestrado em Celulose e Papel junto à Universidade Federal
de Viçosa. Hoje, esse curso adquiriu uma abrangência absolutamente
fantástica, graças à equipe de técnicos, alunos
e professores, os quais conseguiram colocar essa instituição
de ensino e pesquisa como uma das mais atuantes e de excelência reconhecida
a nível global para os ensinamentos e descobertas tecnológicas
em madeira, fibras, celulose e papel. O foco maior da instituição
tem sido as diversas madeiras e as tecnologias aplicáveis aos eucaliptos,
desde a qualidade das suas fibras e madeiras, tanto para a produção
de polpas kraft, papéis, carvão vegetal, bioenergia e agora como
material lignocelulósico para abastecer as biorrefinarias integradas
no setor.
Já contei em um de meus primeiros Relatos de Vida a história
de como surgiu esse curso, os primeiros alunos, as disciplinas iniciais e os
desafios das primeiras pesquisas para se originarem as primeiras teses e dissertações.
Em função desse aniversário de 35 anos da criação
do curso, decidi ampliar um pouco mais a base originalmente colocada naquela
seção original de meus Relatos de Vida. Promovi algumas adequações
necessárias, ajustei pontos omitidos por esquecimento, atualizei os
links e as fotos, inclui novas teses e dissertações de alunos
em que participei não como professor, mas como membro de banca de defesa
de tese de candidatos aos graus acadêmicos do curso. Também produzi
um arquivo de slides com passagens relevantes da fase inicial do curso, onde
disponibilizei material histórico que ajudei a guardar e a criar. A
base disponibilizada aumentou um pouco mais e foi ajustada. Porém, ela
está muito distante de tudo o que a UFV – Universidade Federal
de Viçosa, através de seu Laboratório de Celulose e Papel
tem produzido através de suas centenas de alunos e estudantes nos cursos
de mestrado (“Lato Sensu’ e “Stricto Sensu”) e doutorado
(“Stricto Sensu”).
Conheçam essas diferenças de tipo
de cursos de acordo com o MEC em: http://portal.mec.gov.br/index.php?catid=127:educacao-superior&id=
13072:qual-a-diferenca-entre-pos-graduacao-lato-sensu-e-stricto-
sensu&option=com_content&view=article
Entre
saltos e sobressaltos, com arrojo e determinação, o curso
cresceu e se tornou uma referência mundial. Com esse crescimento, cresceram
também: a qualificação dos profissionais do setor, a disponibilização
de material técnico na forma de excelentes teses e dissertações
(a maioria delas versando sobre os eucaliptos e sua industrialização
a celulose e papel), o número de artigos, eventos, palestras e parcerias,
a geração de conhecimentos e sua disseminação
para o crescimento do setor.
Muitas dessas conquistas se devem à qualidade e dedicação
do corpo docente da universidade. O Laboratório de Celulose e Papel
teve a sustentação nas últimas décadas de 4 professores
de excepcional qualificação e dedicação: Dr. José Lívio
Gomide (Qualidade das Matérias-Primas Fibrosas e Polpação
Kraft); Dr. Jorge Luiz Colodette (Química da Madeira e dos Processos,
Branqueamento da Celulose, Biorrefinarias e Polpas de Alto Rendimento); Dr.
Rubens Chaves de Oliveira (Produção e Propriedades do Papel)
e Dr. Cláudio Mudado e Silva (Controle Ambiental). Atualmente, além
dos professores do LCP, outros setores da UFV também possuem docentes
qualificados e atuantes em tecnologias da madeira e da celulose e papel, os
quais também cooperam com o curso. São, por exemplo, os casos
das doutoras Ann Honor Mounteer (Controle Ambiental), Deusanilde de Jesus Silva
(Química do Papel e Nanotecnologias), Ana Márcia Macedo Ladeira
Carvalho (Estrutura Anatômica e Identificação da Madeira),
Angélica de Cássia Oliveira Carneiro (Energia da Madeira). A
equipe técnica se complementa com outros professores para os cursos
de especialização “in company”, dentre os quais pode
ser citado o Dr. Alfredo Mokfienski (Tecnologias de Produção
de Celulose e Recuperação do Licor), além de outros docentes
ligados a outras universidades. Com a aposentadoria como docente do grande
mestre - professor Dr. José Lívio Gomide - alguma alteração
está prestes a acontecer, sendo que os concursos de títulos,
provas e didática já foram realizados. Os resultados estão
publicados no website da UFV e colocaram em primeiro lugar o Dr. Fernando José Borges
Gomes, sendo o segundo classificado a Dra. Teresa Cristina Fonseca da Silva
e o terceiro o Dr. José Mauro de Almeida (http://www.ufv.br/soc/files/pag/editais/resultado/final%20101-2012.pdf).
Entretanto, o professor Gomide não está de forma alguma deixando
de atuar, continuando a colaborar com o LCP, partipando de projetos, palestras
e aulas de cursos externos. A despeito de seus mais de 70 anos, a vitalidade
e a competência do Dr. Gomide ainda continuarão rendendo muitos
frutos ao setor – é o valor agregado pela sua experiência
e sabedoria. Lembrem-se que o professor José Lívio Gomide é um
dos “Amigos do Eucalyptus” (http://www.eucalyptus.com.br/newspt_jan10.html#dois ).
Outro fator positivo para esse destaque têm sido as instalações
laboratoriais para ensino e pesquisa. O acanhado laboratório da década
dos 70’s se modernizou, foi ampliado e recheado de equipamentos de última
geração. Com isso, os alunos da pós-graduação
e estagiários da graduação podem ter seus desenvolvimentos
técnicos realizados com o estado-da-arte científico. Também
os serviços prestados a título de convênios e projetos
para empresas do setor se beneficiam dessas instalações e do
corpo técnico qualificado.
Sinto um enorme orgulho de ter sido um dos diversos plantadores dessas sementes.
Por isso, essa enorme vontade de cumprimentar a todos por essa data histórica
de 35 anos de existência do curso.
Para conhecer mais sobre essa história apaixonante, que narra as origens
e os primeiros anos desse curso ímpar, sugiro entrar em:
http://www.celso-foelkel.com.br/relatos.html (em Português)
Já para conhecer as apostilas, o material didático, as primeiras
teses do mestrado (era o nome que se dava às atuais dissertações
de mestrado), bem como sobre alguns dos materiais elaborados para a criação
do curso e suas disciplinas, sugiro que naveguem em:
http://www.celso-foelkel.com.br/artigos_ufv.html (em
Português)
Finalmente, para completar com alguns documentos históricos, preparei
um arquivo em PowerPoint contendo diversas imagens instantâneas que chamei
de “Flashes Históricos do Curso de Pós-Graduação
em Celulose e Papel - Viçosa/UFV”. Divirtam-se com o que temos
a lhes mostrar e contar:
http://www.celso-foelkel.com.br/artigos/ufv/Flashes%20Historicos%20do%20
Curso%20de%20Pos-Graduacao%20em%20Celulose.pdf (em Português)
Um privilégio isso tudo. Só posso agradecer a Deus por mais essa
oportunidade que tive em minha carreira. E a todos os demais que têm
ajudado nessa construção e consolidação do curso
de celulose/papel de Viçosa.

ICEP’s
- Colóquios Internacionais sobre Celulose de Eucalipto
Apresentações
do Quarto Colóquio – IV ICEP - Concepción - Chile
O evento Colóquio Internacional
sobre Celulose de Eucalipto é um
dos melhores e mais renomados congressos a nível mundial sobre
produção e tecnologia de celulose. Foram cinco as edições
que ocorreram até o presente momento. Na edição
de 2011 do ICEP (em Porto Seguro/Brasil) tive todo o apoio e a autorização
do Dr. Jorge Luiz Colodette, que é considerado “o pai
dos colóquios”, para oferecer para a comunidade eucalíptica
através da nossa Eucalyptus Newsletter, as apresentações
e os artigos técnicos de todos os colóquios realizados
até o de 2011.
Os colóquios do eucalipto, como se refere sobre eles no Brasil,
passaram, desde 2003, a serem fóruns regulares de encontros
e relacionamentos tecnológicos sobre as madeiras, polpas e fibras
papeleiras dos eucaliptos.
O Quarto Colóquio aconteceu em 2009, na cidade de Concepción,
Chile, tendo como principais anfitriãs a UDEC – Universidade
de Concepción (http://www.udec.cl), a UDT – Unidad de
Desarrollo Tecnológico (http://www.udt.cl) e a ATCP – Chile – Asociación
Técnica de la Celulosa y el Papel (http://www.atcp.cl). As demais
instituições apoiadoras e que regularmente colaboram
na organização dos colóquios também estiveram
cooperando para o sucesso do evento: SIF – Sociedade de Investigações
Florestais; ABTCP – Associação Brasileira Técnica
de Celulose e Papel e portal CeluloseOnline. Foi uma organização
complicada fruto da crise financeira mundial que se iniciou em meados
de 2008. Originalmente o evento aconteceria no Uruguai, sob a promoção
do LATU – Laboratório Tecnológico del Uruguay,
mas as dificuldades que se instalaram pelo surgimento abrupto da crise
colaboraram para que o evento se transferisse para o Chile, acontecendo
paralelamente a um evento que a UDEC e UDT já haviam programado
sobre biorrefinarias integradas: II Congreso Latino-Americano de Biorefinerías,
Materiais e Energia (04 a 06 de maio de 2009). Para que isso se materializasse
e se tornasse um sucesso foi fundamental a colaboração
dos amigos Alex Berg, Raul González e Jorge Colodette. Cerca
de 20 excelentes palestras foram apresentadas por técnicos internacionais
e pelo pessoal da casa (Chile), colaborando para uma intensa interação
entre os participantes.
Nossos especiais cumprimentos à UFV que colocou sua colaboração
para que o colóquio seguisse um processo de rotatividade entre
países, fortalecendo assim os laços de amizade entre
os diversos países detentores de tecnologias e fabricantes de
celuloses de eucalipto.
Aguardem em próximas edições da Eucalyptus Newsletter
a continuidade desse serviço de difusão dos conhecimentos
transmitidos nesses magníficos eventos.
Boa leitura a todos.
Apresentações do Quarto Colóquio
Internacional sobre Celulose de Eucalipto
Papermaking
properties of the Eucalyptus wood & fibers.
C. Foelkel
http://www.eucalyptus.com.br/icep04/00_Foelkel.pdf (em Inglês – 40
slides)
Medición de vasos en pulpas BHKP. R. González;
C. Segura
http://www.eucalyptus.com.br/icep04/01_Gonzalez.Segura.pdf (em Espanhol – 25
slides)
The
importance of wood density and chemistry on Eucalyptus clone selection.
J.L. Colodette; J.L. Gomide; A.S. Magaton; C. Pedrazzi; M.M. Costa
http://www.eucalyptus.com.br/icep04/02_Colodette.et.all.pdf (em Inglês – 59
slides)
Effect
of last stage bleaching with peracetic acid on brightness development
and properties of Eucalyptus pulp. D.P.
Barros; V.L. Silva; J.L. Colodette;
H. Hämäläinen
http://www.eucalyptus.com.br/icep04/03_Barros.et.all.pdf (em Inglês – 33
slides)
Recent
developments in E. globulus kraft pulping chemistry & technology. H. Sixta; E. Rutkowska; P. Wollboldt; G. Schild; M. Leschinsky
http://www.eucalyptus.com.br/icep04/04_Sixta.et.all.pdf (em Inglês – 54
slides)
Basidiomycetes degradadores de madera de Eucalyptus en
Uruguay. S.
Martínez; S. Lupo; L. Bettucci
http://www.eucalyptus.com.br/icep04/05_Martinez.Lupo.Bettucci.pdf (em Espanhol – 18 slides)
ECF
bleaching with molybdenum activated acid peroxide and its impact
on Eucalyptus pulp properties and effluent quality.
H. Hämäläinen;
M.A.B. Azevedo; J.L. Colodette; R.C. Oliveira; A.H. Mounteer
http://www.eucalyptus.com.br/icep04/06_Hamalainen.et.all.pdf (em Inglês – 30
slides)
Desempeño actual de línea de fibra 2 en planta Santa
Fé de CMPC Celulosa S.A. F. Valdebenito
http://www.eucalyptus.com.br/icep04/07_Valdebenito.pdf (em Espanhol – 27
slides)
CMPC
Celulosa – Planta Santa Fé. CMPC
http://www.eucalyptus.com.br/icep04/08_CMPC.pdf (em Espanhol – 45
slides)
Clonal
selection for the cellulose industry. C. Ballocchi
http://www.eucalyptus.com.br/icep04/09_Ballocchi.pdf (em Espanhol – 47
slides)
Topochemisytry
of delignification of E. globulus wood during the neutral sulfite
semi chemical pulping process. M. Pereira; R. Patt; O. Kordsachia;
M. Rehbein; G. Koch
http://www.eucalyptus.com.br/icep04/10_Pereira.et.all.pdf (em Inglês – 28
slides)
Suzano
Pulp and Paper - Mucuri site. Suzano
http://www.eucalyptus.com.br/icep04/11_Suzano.pdf (em Inglês – 31
slides)
Celulosa
Arauco y Constitución
S. A. M. Osses
http://www.eucalyptus.com.br/icep04/12_Osses.pdf (em Espanhol– 30
slides)
Botnia
- Fray Bentos mill status. E.
García; S. Saarela
http://www.eucalyptus.com.br/icep04/13_Garcia.Saarela.pdf (em Inglês – 39
slides)
Chemical
mechanical pulping Of Eucalyptus - Latest development & comparison.
E.C. Xu
http://www.eucalyptus.com.br/icep04/14_Xu.pdf (em Inglês – 30
slides)
On
the methods for assessing and the causes of brightness reversion. A. Forsström; E. Wackerberg;
V.L. Silva; J.L. Colodette
http://www.eucalyptus.com.br/icep04/15_Forsstrom.et.all.pdf (em Inglês – 32
slides)
Quantification
of hexenuronic acids in E. globulus kraft pulps by chromatographic
and spectroscopic techniques. R.T. Mendonça
http://www.eucalyptus.com.br/icep04/16_Mendonca.pdf (em Inglês – 35
slides)
Effects
of talc application on paper machine runnability. M. Takeda;
M. Costa
http://www.eucalyptus.com.br/icep04/17_Takeda.Costa.pdf (em Inglês – 21
slides)
Dynamics
of impregnation in Eucalyptus kraft pulping. M.C. Inalbon;
J.I. Bernal; M.C. Mussati; M.A. Citroni, M.A. Zanuttini
http://www.eucalyptus.com.br/icep04/18_Inalbon.et.all.pdf (em Inglês – 76
slides)

Referências
Técnicas da Literatura Virtual
UBI - Universidade da Beira Interior – Covilhã,
Portugal
Estamos
a partir dessa edição iniciando
uma garimpagem tecnológica em diversos repositórios de
teses, dissertações e artigos publicados por universidades
renomadas em países onde os eucaliptos se constituem em sucesso
florestal e industrial. Estaremos dando início por Portugal,
país com o qual tenho uma parceria enorme de amizade e respeito
profissional. Sou sócio há alguns anos da TECNICELPA
- Associação Portuguesa dos Técnicos das Indústrias
de Celulose e Papel (http://www.tecnicelpa.com) e regular colunista
da revista Folha Informativa daquela associação (http://www.tecnicelpa.com/files/folhainformativa.pdf).
Minhas amizades e relacionamentos profissionais com Portugal são
enormes, bem como meu conhecimento sobre as principais fontes de conhecimentos
sobre os eucaliptos naquele país. Por essa e outras razões
esse início de garimpagem com nosso país irmão.
Vamos iniciar esse tipo de busca e disponibilização tecnológica
eucalíptica com a UBI – Universidade da Beira Interior,
que é uma entidade de educação e pesquisa localizada
em Covilhã, no interior de Portugal.
A UBI tem como missão “Promover a qualificação
de alto nível, a produção, transmissão,
crítica e difusão de saber, cultura, ciência e
tecnologia, através do estudo, da docência e da investigação”.
Para atingir essa missão, a UBI coloca esforços para:
•
“Produção de conhecimento, baseada na excelência
da investigação e da docência;
•
Difusão do conhecimento, através de uma oferta formativa
distintiva e integral, satisfazendo as necessidades de formação
da sociedade e favorecendo a inovação;
•
Transferência do conhecimento em favor do desenvolvimento econômico,
tecnológico e social, contribuindo para a melhoria da competitividade
das empresas e da qualidade de vida dos cidadãos”.
A meta para 2020 da universidade é ser “Uma instituição
global, reconhecida pela qualidade do ensino e pela excelência
da investigação nas suas áreas de afirmação,
capaz de compreender as dinâmicas de transformação
da sociedade e de suportar o desenvolvimento da comunidade em que se
integra”.
Na área de engenharia, a UBI tem-se destacado em pesquisas e
ensino sobre a engenharia do papel, através dos docentes e alunos
de pós-graduação do Departamento de Ciências
e Tecnologias do Papel, do Departamento de Química e do Departamento
de Ciências Médicas (área de biotecnologia):
https://www.ubi.pt/Entidade.aspx?id=Departamento_de_Ciencias_e_Tecnologias_do_Papel
https://www.ubi.pt/Entidade.aspx?id=Departamento_de_Quimica
Alguns dos professores da UBI têm renome mundial em temas de
celulose, papel e biorrefinarias, como são os casos da professora
Ana Paula Coelho Duarte (biorrefinarias e química da madeira)
e do professor Rogério Manuel dos Santos Simões (engenharia
do papel).
O curso de doutoramento em Engenharia do Papel é bem conceituado
em Portugal e a apresentação do mesmo pode ser conhecida
com detalhes em:
https://www.ubi.pt/Curso.aspx?CodigoCurso=855
Outra unidade interessante da UBI é a unidade conhecida como
MTP – Materiais Têxteis e Papeleiros, que se dedica à pesquisa
e ao ensino sobre fibras orientadas a essas duas finalidades afins.
O coordenador dessa unidade é o professor Manuel José dos
Santos Silva:
https://www.ubi.pt/Entidade.aspx?id=MTP
https://www.ubi.pt/Entidade.aspx?id=MTP
Através de nossa pesquisa sobre publicações da
UBI com os eucaliptos, Pinus e acácias e a utilização
celulósico-papeleira dos mesmos, preparamos a seleção
a seguir para a navegação de nossos leitores:
Papermaking potential of Acacia dealbata and Acacia melanoxylon. A.J.A.
Santos; O.M.S. Anjos; R.M.S. Simões. APPITA 59(1): 58 – 64.
(2006)
http://ubithesis.ubi.pt/bitstream/10400.6/643/1/APPITA1.pdf (em Inglês)
The effect of wood extractives on pulp properties of maritime
pine kraft pulp. C. Baptista; M. Belgacem; A.P. Duarte. APPITA 59(4): 311
- 316. (2006)
http://ubithesis.ubi.pt/bitstream/10400.6/575/1/AppitaExt.pdf (em Inglês)
A
refinabilidade de pastas químicas papeleiras: um contributo
para a sua avaliação utilizando o refinador Valley. A.F.C.
Vaz. Tese de Doutorado. UBI – Universidade da Beira Interior.
(2005)
http://ubithesis.ubi.pt/bitstream/10400.6/583/2/Capa-Dedicatoria.pdf (Capa e dedicatória - em Português)
http://ubithesis.ubi.pt/bitstream/10400.6/583/1/PhD%20Alvaro%20Vaz.pdf (Texto - em Português)
Avaliação da qualidade do papel produzido com fibras
de Acacia spp. A. Santos; O. Anjos; R. Simões. Silva Lusitanica
13(2): 259 – 266. (2005)
http://ubithesis.ubi.pt/bitstream/10400.6/581/1/silva-acacia-1.pdf (em Português)
Determination of sugar content in Pinus pinaster and its corresponding
hollocellulose, cellulose and kraft pulps. C. Gaiolas; A.P.
Duarte; M.N. Belgacem; R. Simões. Cellulose Chemistry and Technology
37(1/2): 43 – 50. (2003)
http://ubithesis.ubi.pt/bitstream/10400.6/574/1/CCT37-2003.pdf (em Inglês)
Reconhecimento do padrão óptico da estrutura da folha
de papel. M.J.T. Pereira. Tese de Doutorado. UBI – Universidade
da Beira Interior. 195 pp. (2002)
http://ubithesis.ubi.pt/bitstream/10400.6/541/1/Tese%20de%20Doutoramento.pdf (em Português)
Effect
of carry-over on the kinetics of chlorine dioxide delignification of
an unbleached hardwood kraft pulp. M.J.M.C. Barroca;
R.M.S. Simões;
J.A.A.M. Castro. APPITA 55(1): 60 – 64. (2002)
http://ubithesis.ubi.pt/bitstream/10400.6/573/1/APPITA-carry.pdf (em Inglês)
Characterization of kraft lignin from Pinus pinaster. C. Baptista;
A.P. Duarte; M.N. Belgacem. Cellulose Chemistry and Technology 36(1/2):
137 – 149. (2002)
http://ubithesis.ubi.pt/bitstream/10400.6/578/1/CCT36-2002doc.pdf (em Inglês)
Behaviour of two main Portuguese wood species towards enzymatic
hydrolysis. I. Spiridon; M.N. Belgacem; A.P. Duarte. Cellulose Chemistry and Technology
35(3/4): 243 – 251. (2001)
http://ubithesis.ubi.pt/bitstream/10400.6/572/1/CCT35-2001.pdf (em Inglês)
Enzymatic hydrolysis of Pinus pinaster kraft pulp. I. Spiridon; A.P.
Duarte; M.N. Belgacem. APPITA 54(5): 457 - 459. (2001)
http://ubithesis.ubi.pt/bitstream/10400.6/631/1/Appita3.pdf (em Inglês)
Effect
of unbleached pulp kappa number on the kinetics of chlorine dioxide
delignification. M.J.M.C. Barroca; R.M.S. Simões;
J.A.A.M. Castro. APPITA 54(6): 532 - 535. (2001)
http://ubithesis.ubi.pt/bitstream/10400.6/576/1/appita-kappa.pdf (em Inglês)
Structure of papers and nonwovens. M.J. Pereira; A.P. Costa; R. Salvado;
J. Silvy; P.T. Fiadeiro. Anais do Materiais 99. 06 pp. (1999)
http://ubithesis.ubi.pt/bitstream/10400.6/540/1/paper_nonwovens.pdf (em Inglês)
New method for the measurement of fibres orientation on the
paper faces applied to the analysis of hygro-instability in paper sheets. A.P.
Costa; M. Pereira; A.C.R. Trinade; P. Fiadeiro; J. Silvy; J.M. Serra-Tosio.
4th International Symposium on Moisture and Creep Effects on Paper,
Board and Containers. 16 pp. (1999)
http://ubithesis.ubi.pt/bitstream/10400.6/539/1/paper-grenoble.pdf (em Inglês)
O índice e a direção de rigidez na quantificação
da orientação das fibras no papel: comparação
com o método óptico da difração laser.
M.J.T. Pereira; P.T. Fiadero. UBI – Universidade da Beira Interior.
07 pp. (s/d = sem referência de data)
http://ubithesis.ubi.pt/bitstream/10400.6/537/1/TSI%20DIF%20-final.pdf (em Português)

Referências
sobre Eventos e Cursos
Essa
seção tem como meta principal apresentar a vocês
a possibilidade de navegação em eventos que já aconteceram
em passado recente (ou não tão recente), e para os
quais os organizadores disponibilizaram o material do evento para
abertura, leitura e downloading a partir de seus websites. Trata-se
de uma maneira bastante amigável e com alta responsabilidade
social e científica dessas entidades, para as quais direcionamos
os nossos sinceros agradecimentos. Gostaria de enfatizar a importância
de se visitar o material desses eventos. A maioria deles possui excepcionais
palestras em PowerPoint, ricas em dados, fotos, imagens e referências
para que vocês possam aprender mais sobre os temas abordados.
Outras vezes, disponibilizam todo o livro de artigos técnicos,
verdadeiras fontes de conhecimento para nossos leitores. Estamos
também destacando nessa seção a crescente disponibilidade
de materiais acadêmicos colocados de forma pública por
inúmeros professores universitários, que oferecem as
aulas e materiais didáticos de seus cursos para uso pelas
partes interessadas da sociedade através da internet.
É
muito importante que vocês naveguem logo e façam os
devidos downloading dos materiais de seu agrado. Muitas vezes as
instituições disponibilizam esses valiosos materiais
por curto espaço de tempo ou então alteram os endereços
de URL devido a modernizações em seus websites.
Espero que vocês apreciem a presente seleção:
são diversos eventos, cursos e materiais acadêmicos
interessantíssimos e que aconteceram no Brasil e fora dele.
Fórum Brasil sobre Biomassa e Energia. SIF – Sociedade
de Investigações Florestais. (em Português)
A SIF (Sociedade de Investigações Florestais) e o Departamento
de Engenharia Florestal da Universidade Federal de Viçosa
promoveram nos dias 03, 04 e 05 de outubro de 2012, em Viçosa
(MG), o Fórum Brasil sobre Biomassa e Energia.
O evento foi destinado para profissionais de empresas florestais,
professores universitários, pesquisadores, técnicos
de órgãos públicos e estudantes de graduação
e pós-graduação em ciências agrárias
que tivessem interesse em conhecer mais sobre bioenergia da biomassa
lenhosa. A programação foi excelente, com palestrantes
renomados e focados em demonstrar todas as potencialidades para uso
da biomassa florestal na produção de bioenergia, biocombustíveis
e sua integração com as biorrefinarias de base florestal.
As palestras estão disponíveis em:
http://www.sif.org.br/palestras/biomassa/palestras.htm
Além disso, temos um vídeo do evento em:
http://www.youtube.com/watch?v=tj2UbgT1i8Y (Painel Florestal TV)
e um website dedicado ao evento em:
http://www.zeusti.com.br/biomassa/index.php?option=com_content&view=article&id=54&Itemid=18
Seminários EXPOCORMA 2011 - Chile. CORMA – Corporación
Chilena de la Madera. (em Espanhol e Inglês)
Em novembro de 2011, em Concepción – Chile, a CORMA – Corporación
Chilena de la Madera promoveu com usual sucesso a sua tradicional
exposição e eventos paralelos que são mundialmente
conhecidos pela denominação EXPOCORMA. Os Seminários
Expocorma, como são conhecidos, tiveram nesse ano diversas
temáticas sendo cobertas, desde as de competitividade setorial,
produção limpa, treinamento de recursos humanos para
as pequenas e médias empresas, produção florestal,
biodiversidade, produtos serrados e de madeira remanufaturada, celulose
e papel, etc.
Uma das atrações da EXPOCORMA sempre foi a SILVOTECNA,
um evento florestal que invariavelmente traz muitas novidades e atualidades
florestais. Dessa vez tivemos a edição da XXVI SILVOTECNA,
que teve como tema: "Silvicultura de eucalipto y otras especies
promisorias".
Definitivamente, são preciosidades em palestras e palestrantes
locais e internacionais. Alguns apresentadores inclusive eram brasileiros,
tais como Clóvis Zimmer (Celulose Riograndense), Renata Maltz
(Vida – Desenvolvimento Ecológico) e Edmilson Bitti
Loureiro (Fibria). A qualidade das apresentações é merecedora
de sua visitação. Não percam essa oportunidade
para descarregar algumas das palestras para seus computadores. O único
inconveniente é que as descargas em alguns momentos são
muito lentas, bem como a navegação nesse website.
Enfim, tudo isso pode ser obtido pelos interessados diretamente no
endereço a seguir:
http://www.seminarioscorma.cl/cont/descarga_de_presentaciones.html
25th
Annual Global Forest & Paper Industry Conference. Delivering
value, innovation and growth in a volatile world. PwC – PriceWaterhouseCoopers.
(em Inglês)
Mais uma vez a PwC trouxe a público um evento de enorme valor
e magnitude para o setor de base florestal, em especial para a indústria
de papel e celulose. A conferência aconteceu em maio de 2012
em Vancouver, Canadá. Contou com algumas centenas de participantes
e renomados palestrantes que discutiram a competitividade e as tendências
setoriais.
Naveguem nas apresentações através do endereço
a seguir:
http://www.pwc.com/gx/en/forest-paper-packaging/events/25th-fpp-conference/25th-annual-global-forest-and-paper-industry-conference.jhtml
IV
Congresso Florestal Paranaense. Paraná, Brasil (em Português)
Evento florestal de muita aplicabilidade tecnológica e que
ocorreu na cidade de Curitiba entre 10 a 14 de setembro de 2012.
A organização foi da Malinovski Florestal e a promoção
teve como âncora a Associação Paranaense de Empresas
de Base Florestal, com apoio de diversas universidades daquele estado
e também da Embrapa Florestas.
Algumas das principais palestras estão disponibilizadas para
acesso público em:
http://www.congressoflorestalpr.com.br/conteudo.php?id=76
Controle
de Espécies Exóticas: Análise de Risco
de Plantas Exóticas. IPEF – Instituto de Pesquisas e
Estudos Florestais. Instituto Hórus. (em Português)
Evento realizado em Florianópolis – SC, através
da parceria do IPEF com o Instituto Hórus. A temática
desenvolvida no dia 25 de junho de 2012 focava as implicações
das espécies florestais exóticas e seu potencial invasivo.
O objetivo principal do evento era a apresentação dos
protocolos de análise de risco em uso pelo Instituto Hórus
e em outros países, que empregam esse sistema como medida
de biossegurança; bem como exercitar o uso do sistema para
compreensão dos conceitos e critérios empregados.
As apresentações estão disponibilizadas em:
http://www.ipef.br/eventos/2012/controle.asp
Micropropagação em Eucalyptus. IPEF – Instituto
de Pesquisas e Estudos Florestais. (em Português)
Evento tecnológico muito atual que foi organizado pelo IPEF
em fevereiro de 2012 para destacar as técnicas de micropropagação
de espécies de eucaliptos, as condições ideais
para essa aplicação e a formação de bancos
de germoplasmas.
As palestras estão disponíveis em:
http://www.ipef.br/eventos/2012/pece.asp

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