Caso não esteja visualizando este e-mail corretamente clique AQUI

Grau Celsius ABTCP


Editorial


Bom dia a todos vocês que nos honram com sua leitura e atenção,


Amigos
, aqui estamos com o número 43 da nossa Eucalyptus Newsletter. Esperamos que essa edição esteja de seu agrado e interesse, permitindo assim que nossos muitos leitores ganhem mais conhecimentos e entendimentos sobre as florestas plantadas de eucaliptos e sobre os seus produtos e serviços, que são de enorme valor para a nossa sociedade. Com mais essa edição, esperamos estar colaborando para um maior entendimento das inúmeras vantagens que as magníficas árvores dos eucaliptos oferecem, porém alertamos para que sejam plantadas em adequadas condições de sustentabilidade e com muita responsabilidade por parte dos diferentes envolvidos nas cadeias produtivas em que estiverem inseridas. Sempre estaremos atentos a essas requeridas sustentabilidade, responsabilidade empresarial e cidadania que venham sendo praticadas pelos atores do setor, pois além de promovê-las e incentivá-las, até mesmo estaremos exercendo uma interessada e cuidadosa vigilância, já que o sucesso do plantio comercial de florestas depende muitíssimo do preenchimento desses fatores chaves.

Nessa edição, retornamos com a seção “Os amigos do Eucalyptus na qual discorremos para que vocês conheçam a vida profissional e alguns dos muitos desenvolvimentos técnicos criados por um grande amigo meu e do setor brasileiro de celulose e papel. Estou falando de meu ex-aluno, ex-estagiário e extraordinário colega de profissão Vail Manfredi. O amigo Vail possui estreita relação familiar com outro apaixonado pelo setor de celulose e papel, que é o seu filho Mauro Manfredi, um jovem talentoso e motivado que começa a conquistar o setor com seus artigos e estudos tecnológicos. Por isso, vamos aproveitar e fazer dessa vez uma homenagem em dose dupla, ao Vail e ao Mauro Manfredi. Por isso, a seção se denominará “Engenheiros Florestais e Mestres em Ciências Vail Manfredi e Mauro Manfredi”. Espero que apreciem conhecer sobre eles e seus feitos eucalípticos.

Continuarei ainda a lhes trazer mais um de meus tradicionais “Relatos de Vida”, onde compartilho com vocês algumas fases importantes de minha vida profissional e das quais resultaram em interessantes histórias sobre o setor florestal e o de celulose e papel, no Brasil e fora dele. Dessa vez lhes conto sobre uma das parcerias mais significativas de minha carreira profissional, exatamente a que criei ainda em minha época de estudante, nos primórdios de meu aperfeiçoamento técnico no setor. Graças a essa intensa ligação de amizade, admiração e cooperação recíproca, consegui alavancar meu crescimento tecnológico e a me tornar conhecido e porque não, também reconhecido, no e pelo setor de celulose e papel. Vocês já devem ter entendido que estou me referindo à “ABTCP – Associação Brasileira Técnica de Celulose e Papel”, sobre a qual lhes relatarei alguns fatos marcantes e que valorizo bastante.

Ao falar sobre minha vida com a ABTCP, pude me dar conta que se somaram 45 anos de intensa produção e difusão tecnológica dessa entidade, o que está homenageado na seção “ABTCP – 45 Anos”. Da mesma forma, percebi que nesse ano de 2012, outro fato significativo de minha vida profissional também completou aniversário: são os 35 anos da fundação do curso de pós-graduação em tecnologia de celulose e papel na UFV – Universidade Federal de Viçosa. Dessa forma, trago mais algumas referências e links sobre “UFV – Curso de Pós-Graduação em Celulose e Papel – 35 anos”. Espero que apreciem conhecer também sobre essas histórias que com certeza enriqueceram e colaboraram para o desenvolvimento do setor brasileiro de celulose e papel.

Continuo ainda, nessa edição, a compartilhar com a sociedade eucalíptica os “Artigos e Palestras apresentados nos Colóquios Internacionais sobre Celulose de Eucalipto”. Isso tem sido possível graças à colaboração do professor Dr. Jorge Luiz Colodette, criador e coordenador técnico desses eventos, que de forma muito aberta e cooperativa nos tem permitido inserir nos nossos websites esse material técnico, para que se perenize o acesso público a eles. Nessa edição lhes trazemos as palestras apresentadas no “Quarto Colóquio Internacional sobre Celulose de Eucalipto – IV ICEP - Concepción – Chile”.

Nas seções "Referências sobre Eventos e Cursos" e "Referências Técnicas da Literatura Virtual" lhes oferecemos algumas oportunidades de navegação em materiais de muito valor técnico, seja para a área florestal como para a de tecnologia de celulose e papel. Na seção sobre referências da literatura virtual estamos iniciando uma seleção de garimpagem de teses, dissertações e publicações das principais universidades portuguesas que se dedicam a pesquisar os eucaliptos. Dessa vez lhes trazemos publicações relevantes da “UBI - Universidade da Beira Interior”, em Covilhã, Portugal. Em futuras edições, teremos outras mais, como as Universidades de Coimbra, Porto, Trás-os-Montes e Alto Douro, Aveiro, Técnica de Lisboa e o LNEG – Laboratório Nacional de Energia e Geologia. Aguardem, há muito desenvolvido sobre o eucalipto em Portugal para ser compartilhado com a sociedade eucalíptica global.

É muito importante que vocês naveguem logo e façam o devido downloading dos materiais de seu interesse nas nossas referências de euca-links. Muitas vezes, as instituições disponibilizam esses valiosos materiais por curto espaço de tempo; outras vezes, alteram o endereço de referência em seu website. De qualquer maneira, toda vez que ao tentarem acessar um link referenciado por nossa newsletter e ele não funcionar, sugiro que copiem o título do artigo ou evento e o coloquem entre aspas, para procurar o mesmo em um buscador de qualidade como Google, Bing, Yahoo, etc. Às vezes, a entidade que abriga a referência remodela seu website e os endereços de URL são modificados. Outras vezes, o material é retirado do website referenciado, mas pode eventualmente ser localizado em algum outro endereço, desde que buscado de forma correta.

Esperamos que essa edição possa lhes ser muito útil, já que a seleção de temas foi feita com o objetivo de lhes trazer novidades sobre os eucaliptos e que acreditamos possam ser valiosas a vocês que nos honram com sua leitura.

Caso ainda não estejam cadastrados para receber a newsletter e os capítulos do nosso livro online sobre os eucaliptos, sugiro fazê-lo através do link a seguir: Clique para cadastro.

Estamos com diversos parceiros apoiadores não financeiros a esse nosso projeto: TAPPI, IPEF, SIF, CeluloseOnline, RIADICYP, TECNICELPA, ATCP Chile, Appita, TAPPSA, SBS, ANAVE, AGEFLOR, EMBRAPA FLORESTAS, EUCALYPTOLOGICS - GIT Forestry, ForestalWeb, Painel Florestal, INTA Concórdia - Novedades Forestales, Papermakers' Wiki, Åbo Akademi - Laboratory of Fibre and Cellulose Technology, Blog do Papeleiro, Blog 1800 Flowers, Revista O Papel, Revista Nosso Papel, ABTCP Blog e ABTCP Guia de Compras. Eles estão ajudando a disseminar nossos esforços em favor dos eucaliptos no Brasil, USA, Canadá, Chile, Portugal, Argentina, Espanha, Austrália, Nova Zelândia, Uruguai, Finlândia, Bielo-Rússia e África do Sul. Entretanto, pela rede que é a internet, essa ajuda recebida de todos eles coopera para a disseminação do Eucalyptus Online Book & Newsletter para o mundo todo. Nosso muito obrigado a todos nossos parceiros por acreditarem na gente e em nosso projeto.

Conheçam nossos parceiros apoiadores em:
http://www.eucalyptus.com.br/parceiros.html


Obrigado a todos vocês leitores pelo apoio e constante presença em nossos websites. Nossos informativos digitais estão atualmente sendo enviados para uma extensa "mailing list" através da nossa parceira ABTCP - Associação Brasileira Técnica de Celulose e Papel, o que hoje está correspondendo a alguns milhares de endereços cadastrados. Isso sem contar os acessos feitos diretamente aos websites www.abtcp.org.br; www.eucalyptus.com.br e www.celso-foelkel.com.br, em links com websites de nossos parceiros ou ainda pelo fato desses endereços serem facilmente encontrados pelas ferramentas de busca na web.

Nossa meta a partir de agora é muito clara: estar com o Eucalyptus Online Book & Newsletter sempre na primeira página, quando qualquer pessoa no mundo, usando um mecanismo de busca tipo Google, Yahoo ou Bing, pesquisar algo usando a palavra Eucalyptus. Com isso, poderemos informar mais às partes interessadas sobre os eucaliptos, com informações relevantes e de muita qualidade e credibilidade. Por isso, peço ainda a gentileza de divulgarem nosso trabalho àqueles que acreditarem que ele possa ser útil. Nós, a Grau Celsius e a ABTCP, juntamente com os parceiros apoiadores, ficaremos todos muito agradecidos.

Um abraço a todos e boa leitura. Esperamos que gostem do que lhes preparamos dessa vez.

Celso Foelkel
http://www.celso-foelkel.com.br
http://www.eucalyptus.com.br

http://www.abtcp.org.br

Nessa Edição da Eucalyptus Newsletter

Editorial

Os Amigos do Eucalyptus: Engenheiros Florestais e Mestres em Ciências Vail Manfredi e Mauro Manfredi

ABTCP - 45 Anos

Relatos de Vida: ABCP/ABTCP – Associação Brasileira Técnica de Celulose e Papel

UFV – Curso de Pós-Graduação em Celulose e Papel – 35 Anos

ICEP’s - Colóquios Internacionais sobre Celulose de Eucalipto: Apresentações do Quarto Colóquio –IV ICEP - Concepción - Chile

Referências Técnicas da Literatura Virtual - UBI - Universidade da Beira Interior – Covilhã, Portugal

Referências sobre Eventos e Cursos

Os Amigos do Eucalyptus

Engenheiros Florestais e Mestres em Ciências Vail Manfredi e Mauro Manfredi

Tenho a maior satisfação e grande orgulho em lhes apresentar os “Amigos do Eucalyptus dessa edição. Originalmente, eu tinha a intenção de homenagear apenas meu ex-aluno, ex-estagiário e atualmente um dos ícones da tecnologia das polpas de eucalipto: meu amigo e amigo dos eucaliptos Vail Manfredi, que eu, de forma mais do que justa, considero como um dos maiores conhecedores do processo de refinação das polpas de eucalipto para a fabricação de papéis. Acontece que nesse último ano pude conhecer mais o talento do Mauro Manfredi, um dos filhos de Vail e que já milita em nosso setor com diversas agregações tecnológicas de valor. Dai, ocorreu-me criar uma seção com destaques para os dois: ao Vail, por suas inquestionáveis contribuições e ao jovem Mauro – pelo que estamos esperando dele para dar continuidade ao que “agora a família” tem trazido às tecnologias setoriais.

Acerca do engenheiro florestal Vail Manfredi

Conheço o Vail Manfredi desde 1975, quando ele iniciou em Piracicaba o primeiro ano de estudos no curso de engenharia florestal na ESALQ – Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz”, da Universidade de São Paulo. Pelo seu destaque nas aulas, convidei-o para estagiar nos laboratórios da seção de química da madeira, celulose e papel do departamento de Ciências Florestais, onde eu lecionava tecnologia de celulose e papel, em conjunto com o professor Dr. Luiz Ernesto George Barrichelo. Eu sempre fui muito criterioso na seleção de meus estagiários: gosto de gente motivada, qualificada, inteligente, de resposta pronta e com determinação para aprender e conhecer. O Vail também possui um atributo que eu valorizo: tem “sangue de professor nas veias”, sendo apaixonado pela atividade de ensinar - já naquela época era professor de um cursinho pré-vestibular, o que exigia muito dele, mas colaborava para aumento de seus conhecimentos teóricos. Como parte do estágio, entreguei a ele uma tarefa difícil e que exigia muita paciência: trabalhar na elaboração de metodologia para se quantificar a proporção de fibras de diferentes matérias-primas na composição dos papéis. Dai saiu o primeiro de seus artigos publicados, em 1976, resultante de uma parceria comigo, professor Barrichelo e outra de nossas estagiárias, a Regina Fazanaro.

Em 1975, ao trocar informações com o estudante Vail Manfredi, descobri que ele era natural de Jundiaí/SP e que a sua família morava em Jundiaí em um bairro onde eu também havia morado em minha juventude (Jardim Cica). Também me lembrei de sua namorada e atual esposa Teresa Trevisan. Como ele também torcia pelo futebol do Paulista de Jundiaí, estavam criados os laços de uma amizade que já dura quase 40 anos.

Vail Manfredi nasceu em Jundiaí em 1955. Sua formação educacional básica ocorreu toda em Jundiaí, tendo ingressado na ESALQ em Piracicaba para cursar Engenharia Florestal em 1975, como já visto. Após sua formatura, começou a cursar o Mestrado em Engenharia Florestal (1980), onde também foi meu aluno em disciplinas sobre “Qualidade da Madeira” e “Branqueamento da Celulose”. Nessa época, eu trabalhava na Riocell, em Guaíba/RS, mas também lecionava na ESALQ e na Escola Politécnica da USP, o que em geral fazia nas sextas-feiras, vindo de Guaíba até Piracicaba e também São Paulo. Vou lhes contar sobre esse curso em outro de meus relatos de vida. Sua dissertação de mestrado foi defendida com sucesso em 1985, tendo o professor Dr. Luiz Ernesto George Barrichelo como orientador. Entretanto, as disciplinas já estavam há tempos concluídas, quando a tese foi defendida, já com o Vail atuando nessa época na Aracruz.

Vail é casado com Teresa, a quem conheceu no colegial na cidade de Jundiaí. O casal possui três filhos: Bruno, Mauro e Vitor; e um neto – por enquanto. Dos três filhos, apenas o Mauro Manfredi se orientou para o setor florestal, seguindo os caminhos do pai. Vamos falar um pouco mais do Mauro, logo adiante.


Vail Manfredi sempre gostou das carreiras agrícolas, interessando-se pelas profissões associadas ao campo: portanto, decidiu que seria ou engenheiro agrônomo ou florestal. Durante o colegial, procurou conhecer mais sobre as duas carreiras e acabou optando pelas florestas e nessas, pelas aplicações das madeiras. Acabou elegendo a celulose e papel em função das atividades do estágio acadêmico que iniciou comigo e depois continuou com o professor Barrichelo.

Quando Vail era meu estagiário em Piracicaba, aconteceu um fato histórico que serviu para reforçar sua escolha pela celulose e papel. Por razões fortes e alheias à minha vontade, tive que sair da ESALQ e trilhar outras rotas profissionais. Em abril de 1976, mudei de emprego e fui para a Cenibra, em Minas Gerais. Acabai deixando dois estagiários-órfãos - os amigos Vail Manfredi e o saudoso Jorge Vieira Gonzaga, esse último já homenageado em seção passada de nossa newsletter. Como o professor Barrichelo estava com um número elevado de outros estagiários, não teve como aceitá-los como orientados. De imediato bateu o desespero no Vail, que me ligou entristecido por “estar perdendo a oportunidade no setor de celulose e papel”. Lembro-me muito bem que lhe disse para continuar a ser persistente como sempre fora. Sugeri que continuasse estudando muito sobre o setor e ficasse na cola do professor Barrichelo. Quando surgisse uma oportunidade para estagiar, que aproveitasse e mostrasse serviço. Foi o que ele fez - em algum tempo mais, ele retornava a estagiar e a ser orientado pelo professor Barrichelo, mostrando de forma determinada sua paixão pelas fibras celulósicas.


Logo após a conclusão das disciplinas do mestrado, Vail trabalhou alguns meses na Ripasa (1982/1983), em Limeira. Ali ocupou a posição de engenheiro de processo. Entretanto, a passagem pela Ripasa foi rápida: Vail já mostrava competência no setor, tendo sido convidado a trabalhar na Aracruz Celulose (1983), juntando-se à equipe do Dr. Ergílio Cláudio-da-Silva Jr., com a missão de fortalecimento da pesquisa industrial no Centro de P&D da empresa. Ali teve como colegas de trabalho outros expoentes da pesquisa no setor: os engenheiros Braz Demuner, Fernando Bertolluci, Marcelo Montanhese Lima, Eduardo Luiz Vianna Dória, além do Ergílio, a quem Vail tributa um grande reconhecimento pelo aprendizado que teve com ele.

Em 1992, Vail transferiu-se para a Bahia Sul Celulose, com a missão de implantar a área técnica da empresa, em Mucuri. Em resumo, isso consistia em implantar os laboratórios de controle técnico, o suporte técnico às atividades comerciais junto aos clientes, atendimento aos processos de certificações e gerenciar um núcleo de pesquisa e desenvolvimento. Outro grande desafio foi colaborar para a implantação do sistema de gerenciamento ambiental da Bahia Sul (conforme a norma IS0 14001), tendo sido essa empresa a primeira empresa brasileira de base florestal a ser certificada de acordo com essa norma. Na Bahia Sul compôs com Cláudio José Gonçalves Carneiro, Carlos Alberto dos Santos e Tim Rudolf Wehr outra notável equipe de P&D no setor de tecnologia de celulose de eucalipto.


Vail também destaca a implantação de um Comitê de Tecnologia na Bahia Sul. Tratava-se de um grupo multidisciplinar envolvendo os principais clientes e fornecedores internos da área de P&D, o que permitiu alavancar os resultados gerados pela equipe de pesquisa em uma relação de 12:1 (relação benefício/custo). Outros desafios vieram das atividades junto a clientes, especialmente as voltadas à abertura de novos mercados e clientes e otimização de processos de produção (papel e celulose) e florestal (desenvolvimento de clones produtivos e qualificados para esse tipo de industrialização).

Após a fusão com a Suzano (em 2001), Vail assumiu a Gerência Corporativa de Pesquisa & Desenvolvimento da área industrial. Ali o desafio foi a incorporação de outros segmentos além da seleção florestal, da celulose kraft e do papel “off-set”, pois as atividades cobriam o desenvolvimento e prospecção de tecnologias e produtos no mercado internacional também para as linha de cartões, papéis revestidos e papéis especiais. Nesse período também se iniciavam as pesquisas em biorrefinarias.


De 2008 a 2009, Vail atuou como Consultor Executivo da Diretoria Industrial. Após deixar o grupo Suzano, em 2010, constituiu a Manfredi Consultores que vem atuando tanto nas áreas de treinamento técnico (através da ABTCP e da Universidade Federal de Viçosa) como em atividades de otimização de processos – com foco especial na seleção florestal e áreas de preparação de massa para papel, suporte à assistência técnica (qualidade da madeira e da celulose) e apoio na estruturação e implantação da atividade de desenvolvimento tecnológico nas empresas.

Com uma carreira tão rica e diversificada, toda relacionada às utilizações das fibras e das madeiras dos eucaliptos, só poderia acontecer essa amizade estreita do Vail por esse gênero florestal. Com sua natural modéstia, Vail atribuiu a sua paixão pelas fibras dos eucaliptos aos estágios comigo e com o professor Barrichelo na ESALQ, bem como às qualificadas sugestões de pesquisas do amigo Ergílio, na Aracruz.

Entretanto, é importante destacar a enorme qualificação profissional do Vail Manfredi e seu sucesso nesse setor. Vail acredita muito que sua formação em engenharia florestal teve papel decisivo em sua carreira, pois oferecia a oportunidade de trabalhar as relações causa-efeito entre o desempenho industrial da madeira e sua qualidade como matéria-prima. Em função disso, desenvolveu muitos trabalhos de pesquisa na cadeia madeira/celulose/papel e suas interações com os custos de produção e especificações e desempenho dos produtos acabados. Também teve participação importante em definições acerca do branqueamento ECF, com pesquisas que ajudaram a subsidiar decisões sobre esse tipo de branqueamento ao longo da década dos 90’s, em plena “crise global dos organoclorados” vivida pelo setor de celulose e papel.


Para melhor atendimento dos clientes das celuloses de mercado da Aracruz e da Bahia Sul havia a necessidade de se potencializar essas interações entre qualidade da madeira, das fibras e dos produtos papeleiros. “Dai para o refino das fibras foi só um passo a mais”, reforça.

Vail Manfredi é hoje um dos mais qualificados conhecedores acerca da refinação das fibras do eucalipto para fabricação de inúmeros tipos de papel. Ele possui inúmeras publicações sobre essa temática, bem como oferece regularmente um curso sobre tecnologia e ciência no refino das polpas celulósicas através da ABTCP
(http://www.eucalyptus.com.br/VailManfredi/CursoVail_Manfredi_Refino_ABTCP.pdf).

Vail até hoje não entende porque tantos técnicos papeleiros não se interessam em conhecer mais acerca da refinação da polpa para dominar e aproveitar essa importante etapa tecnológica da fabricação do papel. Talvez seja pelo fato de acreditarem que o refino consista em uma “caixa preta” - e por isso, só devem-se preocupar em ligar os refinadores e manter os discos em bom estado de conservação (quando muito isso!).


Quando Vail começou a trabalhar na Aracruz, a celulose do eucalipto ainda não era considerada uma celulose de primeira linha em relação a outras polpas globais. Uma das principais contribuições do engenheiro Vail foi exatamente a de dar uma importante contribuição para desmistificação desses conceitos através de algumas de suas pesquisas e publicações. Hoje, a celulose de eucalipto é “um produto ímpar e diferenciado”, com muitos nichos de mercado demandantes por suas qualidades. Não tenho dúvidas que as equipes de pesquisa da Aracruz, da Bahia Sul, da Suzano e de outras empresas de fabricação de celulose (Riocell, Cenibra, Jari, Ripasa, Champion, etc.) tiveram papel relevante para essa mudança de conceito das polpas de fibras curtas dos eucaliptos. Somem-se a isso, as contribuições da academia brasileira.

Vail Manfredi é sócio da ABTCP desde 1977, tendo exercido a função de diretor técnico da associação em diversas gestões até o ano de 2012. Ele também é sócio da TAPPI/USA – Technical Association of the Pulp and Paper Industry - desde 1983, integrando o IRMC – International Research Management Committee. Pode ainda ser encontrado no LinkedIn e no Facebook.


Depois de ter navegado pelo interior de São Paulo, Espírito Santo e Bahia, finalmente Vail e família estão de volta à cidade de Jundiaí. Ali, Teresa e Bruno mantem um negócio franqueado relacionado à alimentação e Vail tem procurado consolidar a Manfredi Consultores, enquanto ajuda a família com o novo negócio paralelo.

Com a qualificação que tem, a sociedade eucalíptica global está no aguardo do tão sonhado livro que Vail espera escrever sobre a refinação da celulose do eucalipto. Esse objetivo tem sido algo que ouço dele há alguns anos, o que acredito deve ser algo fácil para ele construir – bastaria converter o seu consagrado curso em um livro.

Quando lhe questionei sobre suas principais conquistas, comentou sua participação no esforço de agregação de valor para a celulose de eucalipto como produto globalizado. Também considerou muito importante sua colaboração para ajustar critérios de produtividade em celulose e de qualidade da madeira em clones de eucalipto. Lembrou-se de que no passado os critérios eram muito mais baseados em atributos florestais e de produtividade em volume das árvores – uma grande mudança, onde acredita ter tido uma parcela de colaboração para o que ocorreu para se atingir a situação presente.

Vail Manfredi é defensor apaixonado das fibras celulósicas e dos papéis fabricados com as mesmas - sejam fibras virgens ou recicladas. Por isso, aborrece-se quando lê ou ouve mensagens com sugestões sobre “não imprimir em papel”. Atribui isso à enorme desinformação da sociedade sobre esse bem renovável e reciclável que é o papel produzido de fibras das florestas plantadas – hoje com certificações de manejo florestal e de qualidade ambiental.

Outra coisa que o preocupa (e a mim também) é o imediatismo que se tornou característica da maioria dos gestores do setor de celulose e papel. “Não dá para se colher frutos sem plantar as árvores”, complementa reflexivamente nosso amigo Vail. Os eucaliptos e os técnicos do setor agradecem sua sabedoria, prezado Vail.

Acerca do engenheiro florestal Mauro Manfredi

Mauro Manfredi é um jovem e talentoso engenheiro florestal em pleno processo de aperfeiçoamento tecnológico para se tornar ainda mais qualificado para atuar no setor de celulose e papel. Mauro é filho de Vail e Teresa, sendo que escolheu praticamente a mesma profissão do pai, fruto de suas andanças desde criança acompanhando a carreira do Vail, compreendendo os tempos de Ripasa, Aracruz, Bahia Sul, Suzano e Manfredi Consultores.

Mauro praticamente utilizou a cidade de Americana/SP para nascer em 1983. Seu nascimento ocorreu em pleno processo de mudança da família para a Aracruz/ES. Sua infância e juventude foram tipicamente interioranas, estudando em escolas no Bairro do Coqueiral (Aracruz), em São Mateus (ES) e em Mucuri (BA).

Em função das proximidades das fábricas e das florestas onde Vail exercia suas atividades profissionais, Mauro acostumou-se e se encantou com os eucaliptos e com as fábricas de celulose. Com isso, acabou elegendo a engenharia florestal como carreira. A UFV – Universidade Federal de Viçosa acabou sendo a opção florestal mais interessante, tanto pela qualidade do ensino, como pela oportunidade de estudar celulose e papel. Ingressou na UFV como estudante de engenharia em 2003 e se formou engenheiro florestal em 2008, continuando na mesma universidade para seu mestrado. Em Viçosa contou e tem contado com orientações dos principais mestres celulósico-papeleiros da universidade: Dr. Jorge Luiz Colodette (“Efeitos da adição de fibras mecânicas nas propriedades de polpa kraft branqueada de eucalipto”); Dr. Rubens Chaves de Oliveira (“Melhoria das propriedades do papel reciclado através de tratamento ultrassônico das fibras e adição de xilanas”); Dr. José Lívio Gomide (“Processo de polpação organossolve de madeira de eucalipto com o uso de etanol e ácido hipofosforoso”).


Mauro concluiu o mestrado em 2010 e de imediato iniciou o curso de doutoramento, em andamento no momento da redação dessa sua minibiografia. Ele sempre procurou manter as suas bases florestais, apesar de que todas suas pesquisas acadêmicas versem sobre celulose, papel e agora biorrefinarias. Na UFV, tem-se dedicado de corpo e alma aos eucaliptos e aos produtos de suas florestas.

Agora mais recentemente, quando teve que optar por um tema para sua tese de doutorado, Mauro fez a escolha pelas biorrefinarias integradas à fabricação de celulose e biocombustíveis. Com isso, ele acredita que estará compondo um currículo amplo e diversificado, abrangendo praticamente toda a cadeia produtiva do papel (desde as florestas plantadas de eucaliptos, suas madeiras, celuloses, papéis e agora bioprodutos e biocombustíveis). As biorrefinarias não eram sua opção inicial, mas o cenário em favor delas e o esforço global para pesquisas sobre o tema acabaram por atrair Mauro para esse tipo de estudos: “É um campo aberto e com promessas de descobertas interessantes e intrigantes: um prato cheio para qualquer pesquisador”.

Mauro Manfredi sonha em usar todo esse aprendizado em alguma empresa fabricante de celulose, preferencialmente em alguma com tecnologias modernas e inovadoras. Com isso, poderá aplicar no campo prático o conhecimento acadêmico acumulado ao longo de seus estudos e pesquisas. Para fortalecer essas fundações, Mauro já estagiou em diversas empresas do setor: Fibria e Suzano no Brasil e Stora Enso na Finlândia.


Mauro também tem uma forte vocação professoral e aprecia muito isso. Em um recente concurso público para provimento de vaga de professor na UFV – em substituição ao professor Dr. José Lívio Gomide, Mauro teve desempenho exemplar, principalmente na prova didática. Isso o entusiasmou muito. Assim como eu consegui fazer uma carreira híbrida entre a indústria e a universidade, talvez ele se interesse e consiga algo similar, assim espero – será definitivamente bom para ele e para o Brasil.

Os desafios profissionais que mais o estimulam são os associados ao desenvolvimento de novos processos e produtos para as empresas industriais. Algo muito relacionado com o tema de suas pesquisas no nível de doutorado.

Para conhecerem mais detalhes da vida profissional de Mauro Manfredi sugiro que visitem o seu Curriculum Vitae na Plataforma Lattes:
http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=T171269 (em Português)

Sobre tudo isso, há algo que para mim está muito claro: os genes relacionados aos eucaliptos e à celulose e ao papel foram muito bem transferidos do Vail para o Mauro. Dá gosto ver esse exemplo de genética aplicada tão apropriadamente descortinada para nosso setor. Fico definitivamente feliz por isso estar acontecendo – são dois amigos do setor que agregam e agregarão ainda mais para o sucesso dos eucaliptos.

A seguir, estou lhes apresentando duas seleções de artigos e textos para navegação: uma com publicações relevantes do Vail Manfredi e outra do Mauro Manfredi. Aproveitem, há muito conhecimento e desenvolvimentos oferecidos por esses dois amigos dos eucaliptos.

Seleção de artigos, teses, palestras do engenheiro florestal Vail Manfredi

Capacitação técnica. (Technical capacitation). V. Manfredi. O Papel (Junho): 07 - 08. (2012)
http://www.revistaopapel.org.br/noticia-anexos/1339682552_
0e65ec46e2353f78212ac5e5cfaf8026_1869974439.pdf
(em Português)
http://asp-br.secure-zone.net/v2/index.jsp?id=4659/4900/3926&startPage=47 (em Inglês)


Evaluation of refining strategies for combined use of softwood and Eucalyptus pulps in papermaking. V. Manfredi. Pan Pacific Conference. 06 pp. (2006)
http://www.eucalyptus.com.br/VailManfredi/2006_Pan_Pacific_Conference.pdf (em Inglês)

Uso adequado da tecnologia faz a diferença. V. Manfredi. Revista Opiniões. (Novembro 2005/Fevereiro 2006)
http://www.revistaopinioes.com.br/cp/materia.php?id=452 (em Português)

Optimizing Eucalyptus pulp refining. V. Manfredi. Journal of Tianjin University of Science and Technology nº 19. 10 pp. (2004)
http://www.eucalyptus.com.br/VailManfredi/2004_Refining_Optimization.pdf (em Inglês)

Optimizing Eucalyptus pulp refining. V. Manfredi. International Papermaking & Environment Conference. Tianjin University of Science and Technology. 11 pp. (2004)
http://www.eucalyptus.com.br/VailManfredi/2004A_Refining_Optimization.pdf (em Inglês)

Utilização de sulfato de magnésio na linha de branqueamento da Bahia Sul. E. Salvador; V. Manfredi; P.G. Caldas; F.A. Silva. I Colóquio Internacional de Celulose de Eucalipto. 08 pp. (2003)
http://www.eucalyptus.com.br/icep01/elias_salvador.pdf (em Português)

Effects of delignification strategies on production and quality of eucalypt kraft pulp. V. Manfredi; J.L. Gomide; C.J. Carneiro; E. Salvador; H. Fantuzzi Neto. 7th Brazilian Symposium on the Chemistry of Lignins and other Wood Components. Oral presentations. p.: 119 - 127. (2001)
http://www.eucalyptus.com.br/VailManfredi/2001_Delignificatioin_Strategies.pdf (em Inglês)

Industrial evaluation for continuous production of ECF pulp at Bahia Sul Celulose. P.G. Caldas; C.J.G. Carneiro; V. Manfredi. 16th International Pulp Bleaching Conference. 04 pp. (2000)
http://www.eucalyptus.com.br/VailManfredi/
2000_Industrial_Evaluation_Pulp_Production.pdf
(em Inglês)

Avaliação de sequências de branqueamento ECF e TCF com ozônio e peróxido de hidrogênio na Bahia Sul Celulose. (Evaluation of ECF and TCF bleaching sequences with ozone and hydrogen peroxide at Bahia Sul Celulose). C.A. Santos; V. Manfredi. O Papel (Abril): 71 - 80. (2000)
http://www.eucalyptus.com.br/VailManfredi/2000_Branqueamentos_ECF_TCF.pdf (em Português e em Inglês)

Avaliação de sequências de branqueamento ECF e TCF com ozônio e peróxido de hidrogênio na Bahia Sul Celulose. C.A. Santos; V. Manfredi. 32º Congresso Anual. ABTCP – Associação Brasileira Técnica de Celulose e Papel. 17 pp. (1999)
http://www.celuloseonline.com.br/dr_celulose_files/dc157.pdf (em Português)

Caracterização da variabilidade longitudinal da árvore visando à produção de celulose. C.J.G. Carneiro; C.A.S.A. Santos; V. Manfredi. 30º Congresso Anual. ABTCP – Associação Brasileira Técnica de Celulose e Papel. p.: 271 - 280. (1997)
http://www.celso-foelkel.com.br/artigos/outros/13_variabilidade%20longitudina
l%20madeira%20e%20qualidade%20polpas.pdf
(em Português)

O uso do dióxido de cloro na Bahia Sul Celulose. P.G. Caldas; V. Manfredi. Encontro Internacional de Branqueamento de Celulose. ABTCP – Associação Brasileira Técnica de Celulose e Papel. 21 slides. (1996)
http://www.eucalyptus.com.br/VailManfredi/1996_Dioxido_Cloro_Bahia_Sul.pdf (em Português)

Efeito da viscosidade nas propriedades físico-mecânicas de polpas branqueadas. C.J. Carneiro; T.R. Wehr; V. Manfredi. 28º Congresso Anual. ABTCP – Associação Brasileira Técnica de Celulose e Papel. p.: 227 - 234. (1995)
http://www.celso-foelkel.com.br/artigos/outros/
15_viscosidade%20polpa%20e%20propriedades.pdf
(em Português)

Efeito do residual de cloro na solução de dióxido de cloro durante o branqueamento ECF. C.J.G. Carneiro; C.A. Santos; V. Manfredi. O Papel (Agosto): 48 – 52. (1995)
http://www.eucalyptus.com.br/VailManfredi/1995_Efeito_Residual_Cloro.pdf (em Português)

Influência das características dos flocos sobre o refino de polpas químicas. B.J. Demuner; E.L.V. Dória; E. Cláudio-da-Silva Jr.; V. Manfredi. O Papel (Fevereiro): 29 – 39. (1993)
http://www.eucalyptus.com.br/VailManfredi/1993_Flocos_Refino_Polpas.pdf (em Português)

Influência das características dos flocos sobre o refino de polpas químicas. B.J. Demuner; E.L.V. Dória; E. Cláudio-da-Silva Jr.; V. Manfredi. 25º Congresso Anual. ABTCP – Associação Brasileira Técnica de Celulose e Papel. 22 pp. (1992)
http://www.eucalyptus.com.br/VailManfredi/1992_Flocos_Refinacao.pdf (em Português)

As propriedades do papel e as características das fibras de eucalipto. B.J. Demuner; E.L.V. Dória; E. Cláudio-da-Silva Jr.; V. Manfredi. 24º Congresso Anual. ABTCP – Associação Brasileira Técnica de Celulose e Papel. p.: 621 – 641. (1991)
http://www.celso-foelkel.com.br/artigos/outros/09_papel%20e%20fibras.pdf (em Português)

The influence of eucalypt fiber characteristics on paper properties. B.J. Demuner; E.L.V. Dória; E. Cláudio-da-Silva Jr.; V. Manfredi. TAPPI International Paper Physics Conference. 12 pp. (1991)
http://www.eucalyptus.com.br/VailManfredi/
1991_Fiber_Characteristics_Paper_Properties.pdf
(em Inglês)


Carta Patente Brasileira: Processo para branqueamento de polpas químicas livre de contaminação ambiental. M.M. Lima; E. Cláudio-da-Silva Jr.; V. Manfredi. Patente PI9003078-8. INPI - Instituto Nacional de Propriedade Industrial. 01 pp. (1991)
http://www.eucalyptus.com.br/VailManfredi/1991_Patente.PI9003078-8.pdf (em Português)

Carta Patente Brasileira: Processo e aparelho para a realização de testes de tempo de drenagem dinâmica. E. Cláudio-da-Silva Jr.; V. Manfredi; J.E. Unbehend. Patente PI9002979-8. INPI - Instituto Nacional de Propriedade Industrial. 01 pp. (1991)
http://www.eucalyptus.com.br/VailManfredi/
1991_Patente.PI9002979-8.pdf
(em Português)


Total chlorine-free bleaching of eucalypt kraft pulp. M.M. Lima; V. Manfredi; E. Cláudio-da-Silva Jr. TAPPI Pulping Conference. 10 pp. (1990)
http://www.eucalyptus.com.br/VailManfredi/1990_TCF_Bleaching.pdf (em Inglês)

Refino de celulose de eucalipto: uma análise fundamental. B.J. Demuner; V. Manfredi; E. Cláudio-da-Silva Jr. 22º Congresso Anual. ABTCP – Associação Brasileira Técnica de Celulose e Papel. p.: 307 - 335. (1989)
http://www.eucalyptus.com.br/VailManfredi/1989_Refino_Celulose_Eucalipto.pdf (em Português)

Hypo-washing bleaching: development and combined use with oxygen in alkaline extraction.
V. Manfredi; E. Cláudio-da-Silva Jr.; K. Sjöblom. Pulp & Paper Canada 90(12): T464 – T469. (1989)
http://www.eucalyptus.com.br/VailManfredi/1989_Hypo_Washing.pdf (em Inglês)

Efeito das variáveis operacionais do refino na evolução das propriedades da polpa refinada. V. Manfredi; C.B. Vilela; E. Cláudio-da-Silva Jr. 19º Congresso Anual. ABTCP – Associação Brasileira Técnica de Celulose e Papel. p.: 189- 207. (1986)
http://www.eucalyptus.com.br/VailManfredi/1986_Variaveis_Operacionais_Refino.pdf (em Português)

Refining: operational variables vs. raw materials.
V. Manfredi; E. Cláudio-da-Silva Jr. International Conference in Refining Technologies. 40 pp. (1986)
http://www.eucalyptus.com.br/VailManfredi/1986_Refining_Operational_Variables.pdf (em Inglês)

Refining: mixed vs. separate. V. Manfredi; E. Cláudio-da-Silva Jr. Spring Meeting. 31 pp. (1986)
http://www.eucalyptus.com.br/VailManfredi/1986_Refining_Mixed_Separated.pdf (em Inglês)

Avaliação do estágio da hipocloração – lavagem no branqueamento industrial C/DEHDED. V. Manfredi; R. Vargas. O Papel (Abril): 37 – 44. (1986)
http://www.eucalyptus.com.br/VailManfredi/
1986_Avaliacao_Hipocloracao.pdf
(em Português)

Variação do rendimento em celulose sulfato ao longo do tronco do eucalipto. V. Manfredi, L.E.G. Barrichelo. 18º Congresso Anual. ABTCP – Associação Brasileira Técnica de Celulose e Papel. 26 pp. (1985)
http://www.celso-foelkel.com.br/artigos/outros/
11_variabilidade%20ao%20longo%20tronco.pdf
(em Português)


Variação do rendimento em celulose sulfato ao longo do tronco do Eucalypytus grandis Hill ex Maiden e E. saligna Smith. V. Manfredi. Dissertação de Mestrado. USP – Universidade de São Paulo. 103 pp. (1985)
http://www.eucalyptus.com.br/VailManfredi/
1985_Variacao_Rendimento_Celulose_Tronco.pdf
(em Português)


Utilização de NaClO residual nos estágios iniciais do branqueamento. V. Manfredi; J.E. Moreira; J.A. Cisconetti. 17º Congresso Anual. ABTCP – Associação Brasileira Técnica de Celulose e Papel. p.: 551 – 565. (1985)
http://www.eucalyptus.com.br/VailManfredi/1984_NaClO_Residual.pdf (em Português)

Análise quantitativa de fibras celulósicas. C.E.B. Foelkel; L.E.G. Barrichelo; V. Manfredi; R. Fazanaro. O Papel (Setembro): 59 – 64. (1976)
http://www.celso-foelkel.com.br/artigos/ABTCP/
An%E1lise%20quantitativa%20de%20fibras%20celul%F3sicas.pdf
(em Português)

Seleção de artigos, teses, palestras do engenheiro florestal Mauro Manfredi

Polpação do eucalipto pelo processo etanol aditivado na indústria de biorrefinaria. M. Manfredi; J.L. Gomide; J.L. Colodette; B.F.H. Faria; T.T. Barcelos. 45º Congresso Anual. ABTCP – Associação Brasileira Técnica de Celulose e Papel. 12 pp. (2012)
http://www.eucalyptus.com.br/MauroManfredi/2012_Etanol_Aditivado_Polpacao.pdf (em Português)

Melhoramento das propriedades de papéis reciclados através da ultrassonificação das fibras e adição de xilanas. M. Manfredi; R.C. Oliveira; J.C. Silva. Revista Árvore 36(4): 777 – 785. (2012)
http://www.scielo.br/pdf/rarv/v36n4/a19v36n4.pdf (em Português)

Aplicação de tratamento ultrassônico da polpa e adição de xilanas na indústria de fibras secundárias. M. Manfredi; R.C. Oliveira. XXI Encontro Nacional da TECNICELPA / VI CIADICYP. 08 pp. (2010)
http://www.riadicyp.org.ar/index.php?option=com_phocadownload&view=category&
download=439%3Aaplicacao-de-tratamento-ultrasonico-da-polpa-e-adicao-de-
xilanas-na-industria-de-fibras-secundarias&id=30%3Atrabajos-
presentados&Itemid=100068&start=20&lang=es
(em Português)

Desenvolvimento de propriedades de papéis reciclados através de tratamento ultrassônico das fibras combinado à adição de hemiceluloses. M. Manfredi; R.C. Oliveira. 43º Congresso Anual. ABTCP – Associação Brasileira Técnica de Celulose e Papel. Apresentação em PowerPoint: 28 slides. (2010)
http://www.abtcp.org.br/arquivos/File/ABTCP%202010/Congresso/
04%20de%20outubro/Desenvolvimento%20de%20propriedades%20de
%20pap%C3%A9is%20reciclados_Mauro%20Manfredi_UFV.pdf
(em Português)

Desenvolvimento de propriedades de papéis reciclados por tratamento ultrassônico e adição de xilanas. M. Manfredi. Dissertação de Mestrado. UFV – Universidade Federal de Viçosa. 84 pp. (2010)
http://www.tede.ufv.br/tedesimplificado/tde_arquivos/4/TDE-2010-12-09T084215Z-2748/Publico/texto%20completo.pdf (em Português)

Efeito da adição de pasta APMP de eucalipto nas propriedades da polpa kraft branqueada de Pinus radiata.
M. Manfredi; J.L. Colodette; F.R. Milagres; R.C. Oliveira; E.C. Xu. Cerne 14(2): 113 – 117. (2008)
http://www.dcf.ufla.br/Cerne/artigos/10-02-20096628v14_n2_artigo%2002.pdf (em Português)
e
http://redalyc.uaemex.mx/pdf/744/74414202.pdf (em Português)

Melhoria de propriedades de polpa kraft branqueada de eucalipto pela adição de fibras mecânicas. M. Manfredi; R.C. Oliveira; J.L. Colodette; E.C. Xu. 39º Congresso Anual. ABTCP – Associação Brasileira Técnica de Celulose e Papel. (2006)
http://www.eucalyptus.com.br/MauroManfredi/2006_EucaliptoPastaMecanica.PPT.pdf (29 slides - em Português)
e
http://www.eucalyptus.com.br/MauroManfredi/2006_EucaliptoPastaMecanica.Word.pdf (07 pp. - em Português)

...
Parabéns Vail, sucessos Mauro – a vocês dois um muito obrigado pelo muito que fizeram, estão fazendo e farão pelos eucaliptos. Nada mais justo do que tê-los na galeria dos “Amigos do Eucalyptus”.

ABTCP - 45 Anos

A ABTCP – Associação Brasileira Técnica de Celulose e Papel está completando em 2012 seu 45º Aniversário - quase meio século de serviços técnicos ao setor brasileiro de celulose e papel. Diversos eventos estiveram associados a essa celebração, estimulados que foram pelos associados e pelos parceiros técnicos da entidade, os quais reconhecem na ABTCP uma organização dinâmica e vital para a competitividade brasileira nessa rede produtiva e de negócios na base florestal. Estaremos falando mais sobre o papel da ABTCP e sobre a gente que tem construído essa entidade na seção Relatos de Vida da presente edição da Eucalyptus Newsletter. Convido-os para acompanhar um pouco mais dessa história na seção que se segue a essa.

Diversos materiais estão colocados a público para divulgar os serviços tecnológicos e associativos da ABTCP. Eu que nasci para a carreira celulósica-papeleira no mesmo ano da ABTCP (1967) e que tenho pela mesma um enorme carinho e a mais alta apreciação pelo muito que ela tem representado para muitas de minhas conquistas profissionais, gostaria de compartilhar com vocês alguns desses materiais que a ABTCP edita e que podem ser visualizados em endereços selecionados.

Espero que apreciem e se encantem com o que faz e produz essa associação, que antes de mais nada vem sendo construída pela gente desse dinâmico e compettiivo setor.


Vídeo institucional da ABTCP. Vídeos YouTube. Acesso em 06.11.2012:
http://www.youtube.com/watch?v=hjOYKBgU2rk (em Português)

Livro ABTCP 45 anos – História de sucesso de nosso país. Acesso em 06.11.2012:
http://www.abtcp.org.br/Pagina.aspx?IdSecao=137,142,9669 (em Português)

ABTCP 2012. Comemoração “Destaques do Setor”. Acesso em 06.11.2012:
http://www.revistaopapel.org.br/publicacoes.php?id=976 (em Português)

ABTCP - 45 Anos: uma história contada pelos apaixonados. T. Santi; P. Capo. O Papel (Outubro): 38 – 47. (2012)
http://www.celso-foelkel.com.br/artigos/outros/ABTCP%2045%20anos.pdf (em Português)
http://www.revistaopapel.org.br/noticia-anexos/
1349095265_863a2d50e14ba408b2d88db924601109_1363934764.pdf
(em Português)


ABTCP comemora 45 anos. C. Martin. O Papel (Abril): 45 – 48. (2012)
http://www.revistaopapel.org.br/noticia-anexos/
1334238661_c55347e538fba6bc7127b365e4474b90_692572267.pdf
(em Português)
http://www.abtcp.org.br/Pagina.aspx?IdSecao=9512 (Website da ABTCP – em Português)


Website ABTCP – Associação Brasileira Técnica de Celulose e Papel. (em Português e Inglês)
http://www.abtcp.org.br/Home.aspx

Website ABTCPBlog. (em Português)
http://www.abtcpblog.org.br/

Website Revista O Papel. (em Português e Inglês)
http://www.revistaopapel.org.br/

Website Revista Nosso Papel. (em Português)
http://www.revistanossopapel.org.br/

Website Guia de Compras de Celulose e Papel ABTCP. (em Português)
http://www.guiacomprascelulosepapel.org.br/

Relatos de Vida:

ABCP / ABTCP – Associação Brasileira Técnica de Celulose e Papel


Minha vida profissional (e mesmo pessoal) sempre foi absolutamente associada à ABTCP. Afinal, tanto eu como a ABTCP – na época ABCP – Associação Técnica Brasileira de Celulose e Papel, iniciamos no mesmo ano de 1967 as nossas vidas para o setor brasileiro de celulose e papel: a associação, fundada que foi em 16 de janeiro de 1967, e eu, que comecei a estagiar em meados desse ano no setor de química da madeira/celulose e papel na ESALQ, junto ao professor Dr. Luiz Ernesto George Barrichelo, meu mentor, amigo e guru em grande parte de minha carreira.

Quando ainda estudante no segundo ano da ESALQ – Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz, tomei a decisão de me aperfeiçoar em Silvicultura (ciência que se dedica ao manejo das florestas). A silvicultura, uma diversificação da engenharia agronômica, era na ESALQ a precursora da engenharia florestal, que surgiria poucos anos depois como uma carreira daquela instituição de ensino e pesquisa. Eu estava na época fascinado pelas florestas e pelas árvores de eucalipto, que recém conhecera em uma visita pessoal de final de semana ao Horto Florestal de Rio Claro (http://www.eucalyptus.com.br/newspt_out09.html#um). Também as disciplinas de silvicultura na ESALQ eram magníficas, com professores de primeira linha, onde se destacavam, dentre tantos mestres qualificados, os professores Helládio do Amaral Mello, Ronaldo Algodoal Guedes Pereira e Luiz Ernesto George Barrichelo. Não foi por acaso que encontrei esse caminho profissional. Em 1967, decidi que precisava conhecer mais sobre a utilização industrial das florestas. Em função disso, candidatei-me a um estágio nos laboratórios dos professores Barrichelo e Ronaldo, tendo tido sucesso na seleção: assim tudo começou para mim no setor.

Lembro-me muito bem do dia em que eu estava me acostumando ainda com as rotinas (e com o odor) do laboratório, fazendo minhas polpações kraft e refinos no moinho Jokro, quando recebi a notícia pelo professor Barrichelo de que existia uma associação técnica para o setor, que ele ajudara a fundar. Em uma de suas próximas idas a São Paulo, prometeu-me levar para conhecer a sede provisória e para que eu me associasse a ela. Recordo-me muito bem da data: em 05 de fevereiro de 1968 lá fomos, eu e o amigo Barrichelo, conhecer o minúsculo abrigo da ABCP junto à ANFPC – Associação Nacional dos Fabricantes de Papel e Celulose, onde havia espaço para crescer um coração pujante e que iria pulsar forte para o mundo. Associei-me de imediato e já comecei a usufruir dos benefícios que os associados tinham: revista O Papel, eventos, biblioteca, cursos, relacionamento técnico, etc.

Em 1969, fiz minha estreia como palestrante na Segunda Convenção Anual, que aconteceu no Hotel Danúbio, onde já comecei a montar minha rede de amigos no setor. Lá estávamos, professor Barrichelo e eu, apresentando nossas descobertas com o artigo “Influência da gramatura sobre as propriedades físico-mecânicas da celulose” (http://www.celso-foelkel.com.br/artigos/ABTCP/Influ%EAncia%20da%20gramatura.pdf). Desde então tenho publicado muito através da ABTCP, sejam artigos técnicos e de opinião, colunas e palestras nas revistas, congressos e cursos. Também são dezenas as contribuições técnicas através das publicações digitais Eucalyptus Online Book, Eucalyptus Newsletter e PinusLetter.

Naqueles tempos, onde eu começava minha carreira no setor, sentia-me absolutamente fascinado por tudo aquilo, em especial pela oportunidade de encontrar os gurus celulósico-papeleiros da época. Em geral, os gestores técnicos e os grandes nomes do setor tinham participações marcantes na jovem associação. Nesses eventos comecei a conhecer e a admirar gente como: Max Feffer, Aldo Sani, Alfredo Cláudio Lobl, Ciro Torniceli de Toledo, Benjamin Solitrenick, Alfredo Leon, Roberto Barreto Leonardos, Gunnar Krogh, Dirceu Ciaramello, Antanas Stonis, Alberto Fernandez y Sagarra, Beatriz Vera Pozzi Redko, Sarkis Aprahamian, Manuchehr Nikobin, Jamil Nicolau Aun, Luiz Carlos Borges, Rosely Maria Viegas Assumpção, Paul Phillip, Leonidas Levitinas, Arnaldo Flack, Clayrton Sanches, Milton Pilão, Francisco José de Almeida Neto, Ney Monteiro da Silva, Marcello Pilar, Antônio de Azevedo Corrêa, Alberto Fabiano Pires, Jahir de Castro, Ovídio da Silva Sallada, Paul Phillip, Ney Meirelles de Oliveira, Bóris Tabacoff, Ernst Rosenfeld, John Russel Warren, José Carlos Leone, Osmar Elias Zogbi, Hessel Horácio Cherkasski, Américo Pereira da Silva, Pérsio Souza Santos, Antônio Waldomiro Petrik, Ceslavas Zvinakevicius, Mário Diotto, Ricardo Coraiolla, Wolodymyr Galat, Wolfgang Weinstock, Pieter Prange, Maury Fontes de Athayde, Theodor Dvorak, Alberto Fabiano Pires, Reinor Muzegante Lebrão, Paulo Ueno, José Carlos Bim Rossi, Günther Wolfgang Schmidt, Hasso Weinszflog, Ruy Haidar, Luiz Fernando Gomes Franco, Altair Bezerra da Silva, Paulo Knackfuss, Lenomir Trombini, Abrahão Zarzur, Francisco José Justo, Dante Ramenzoni,Segismundo Celani, dentre tantos outros técnicos e gestores de tecnologia da mais alta competência e disposição em colaborar para o crescimento do setor e da ABTCP.

Também me recordo da nova geração daquelas épocas, que começava a sentar nas primeiras fileiras nos eventos e congressos, e que como eu, estava ansiosa para aprender muito: Anísio Azzini, Carlos Augusto Lira Aguiar, Franco Petrocco, Guido Schreiber, Paulo Roberto Pacini, Valentim Irineu Suckek, Alfredo Mokfienski, Paulo Bassetti, Maurício Szacher, Maria Luiza Ottero D’Almeida, Alberto Ferreira Lima, Jorge de Macedo Máximo, José Mangolini Neves, Nísio Barlen, José Carlos Kling, Renato Gamoeda, Francisco Valério, Nestor de Castro Neto, Ricardo Casemiro Tobera, José Carlos Madureira, Carlos Roberto Berardi, Noemi Aintablian, Mário Hiroshi Ito, Carlos Alberto Stein, Irton Cezarino, José Roberto Baldini, Milton Mantau, Noboyuki Fujiwara, Norberto Cassella, Luiz Tocchetto, Ricardo Souza Cintra, Roberto Sebok, Sonia Maria Bittencourt Frizzo, Carlos Amorim de Almeida, Jeives Bastos Aragão, Benedito Vanderlei Madruga, Rui Ribeiro Vivone, Fausto Machado Reiner, Aristides Freire Filho, Sílvio Rachid, Clóvis Vilela, Fernando Justo, Raul Calfat, Erton Sanchez, Aurélio Páglia Sobrinho, Alcerval Vinicius Volpato, Armando Armond Júnior – e muitos mais.

De 1969 até o presente, só perdi dois congressos da ABTCP (anteriormente se denominavam convenções anuais). Em 1972, por estar estudando nos Estados Unidos (em Syracuse/NY) e em 1974 por estar enfermo e “fazendo um estágio” no HSPE – Hospital do Servidor Público Estadual (em São Paulo). Ao participar de tantos eventos, pude acompanhar (e ajudar no que fosse possível) o crescimento desse setor e da ABCP (que em 1989 se converteu em ABTCP, para evitar conflito de siglas com a ABCP - Associação Brasileira de Cimento Portland).

O que mais me chamava a atenção nesses eventos e na vida associativa era definitivamente a gente do setor (as pessoas é que construíam a associação com sua motivação e voluntariado). Uma associação técnica só pode se fortalecer se houver apoio e colaboração dos grandes nomes técnicos do setor. Na verdade, tudo funciona como um grande espetáculo: os grandes nomes atraem os iniciantes que querem se tornar também conhecedores e conhecidos – assim, o moto-perpétuo se pereniza. Quando ocorre um afastamento das pessoas (e das pessoas que representam os sócios-empresas), as associações tendem a minguar e até mesmo desaparecer. Sem atrações técnicas e sem técnicos, não há como fazer vencedora uma associação técnica: nada mais elementar, não é mesmo?

Quando eu ia aos congressos da ABTCP nas minhas épocas de Cenibra, Riocell, UFV (Universidade Federal de Viçosa) e UFSM (Universidade Federal de Santa Maria) sempre me esforcei para levar a maior equipe possível a participar desses eventos. Vínhamos todos dispostos a mostrar nossas conquistas tecnológicas que se constituíam em frutos das pesquisas, inovações e aplicações industriais. Também estávamos com olhos e ouvidos atentos para conhecer os frutos das equipes que concorriam conosco para as premiações da ABTCP. Tínhamos uma enorme satisfação em abrir nossas bagagens tecnológicas para mostrar nossas descobertas, da mesma forma que estávamos prontos a conhecer o que estava sendo mostrado por Aracruz, Suzano, Bahia Sul, Champion, Instituto de Pesquisas Tecnológicas, USP São Carlos, Escola Politécnica de São Paulo, ESALQ, VCP, Klabin, Peróxidos do Brasil, Poyry, BNDES, Kamyr/Kvaerner, IMPCO, Beloit/GL&V, Metso, Andritz, Voith, Gotaverken, Eka Nobel, AGA, Oxigênio do Brasil, Drew, Logos, Nalco, Buckman, Kemira, IAC- Instituto Agronômico de Campinas, INPA – Instituto de Pesquisas da Amazônia, etc., etc.

Os congressos anuais da ABTCP se constituíam na maior energização tecnológica que recebíamos no ano todo. Até meados dos anos 80’s, as oportunidades de aprendizado técnico nesse setor eram reduzidas no Brasil. Para se aprender sobre essas tecnologias havia que se associar, além da ABTCP, a outras entidades internacionais e ler as revistas e livros que elas editavam (TAPPI/USA, PAPTAC/Canadá, APPITA/Austrália e Nova Zelândia, ATIPCA/Argentina, ATCP-Chile, Tecnicelpa/Portugal, Zellcheming/Alemanha, PI/Finlândia, TAPPSA/África do Sul, ATIP/França, etc.).

Nossas referências sempre foram (e continuam sendo) os “grandes autores do setor”, por isso meu entusiasmo em lhes oferecer quase sempre em nossas Eucalyptus Newsletter e PinusLetter as seções “Amigos do Eucalyptus” e “Grandes Autores sobre o Pinus”. Para mim, os grandes conhecedores e estudiosos do setor precisam estar disponíveis e motivados a colaborar e a compartilhar informações tecnológicas com as associações técnicas e seus associados - com a ABTCP, em nosso caso. Só assim se conseguem trocas de experiências e acúmulo de conhecimentos teóricos e aplicados. As associações precisam promover isso, independentemente se os tempos mudaram e o “Google” surgiu para “atrapalhar esse canal de relacionamento tecnológico”.

Em toda minha carreira, perder um congresso da ABTCP sempre foi um sinal de perda dolorosa. Além de encontrar inúmeros amigos e pares técnicos, também sempre procurei assistir as palestras de gente de muito valor, como as que nos brindam (ou brindaram) autores como os amigos (em adição aos já citados): Luiz Ernesto Barrichelo, José Otávio Brito, Carlos Alberto Farinha e Silva, Francides Gomes da Silva Jr., Antônio Aprígio da Silva Curvelo, Song Won Park, Flávio Tesser, Umberto Klock, Roberto Cahen, Leopold Rodés, Antônio Azevedo Corrêa, Alfredo Mokfienski, José Lívio Gomide, Jorge Luiz Colodette, Rubens Chaves de Oliveira, José Mauro de Almeida, Deusanilde de Jesus Silva, Cláudio Mudado Silva, Ann Honor Mounteer, Sílvia Bugajer, Silávia Bergmann, José Mangolini Neves, Maria Luiza Ottero D’Almeida, Miguel Mário Angel Zanuttini, Maria Cristina Area, Lewis Shackford, Hans Ulrich Süss, Herbert Sixta, Eric Xu, Niklas Berglin, Peter Axegard, Per Tomani, Pedro Fardim, Elvécio Leôncio Galdino, Ergílio Cláudio-da-Silva Júnior, Vail Manfredi, Otávio Mambrim Filho, Ari da Silva Medeiros, Cláudio José Carneiro, Humberto Fantuzzi Neto, Tim Rudolf Wehr, Pérsio Caldas, Carlos Alberto dos Santos, Edvins Ratnieks, Clóvis Zimmer, Nei Rubens Lima, Marcelo Montanhese Lima, Carlos Alberto Busnardo, Braz Demuner, Fernando Bertolluci, Edison da Silva Campos, Rajendra Mehta, Carlos Augusto Soares do Amaral Santos, Sheik Mohamed Hassan Rashid, Maria José de Oliveira Fonseca, Valério Gabrielli, Vera Maria Sacon, Marcelo Cardoso, Nelson Duran, Augusto Fernandes Milanez, Roberto Villarroel, Mauro Berni, Sérgio Bajay, Júlio César da Costa, Marcelo Moreira Costa, Tatiane Heid Furley, Danyella Oliveira Perissotto, Carlos Scarabino, Christian Luiz da Silva, Humberto Alves Batista, Dórian Bachmann, Érico da Costa Ebeling, Francisco César Razzolini, João Florêncio da Costa, Ângela Maria Pires Macedo, Cláudia Alcaraz Zini, Luiz Pereira Ramos, Cláudio Angeli Sansígolo, Maria Cládis Mezzomo da Silva, Mariza Eiko Koga, Marcelo Rodrigues da Silva, Marco Antônio de Andrade, César Leporini, Kátia Maria Morais Eiras, Altair Zólio, Alexandre Bassa, Ana Gabriela Monnerat Carvalho Bassa, Luiz Leonardo de Oliveira, Sebastião Tomás de Carvalho, Wagner David Gerber, etc., etc. Em geral, cada um desses maestros se faz acompanhar de outros talentosos técnicos de suas equipes, o que permite aumentar enormemente a orquestra tecnológica da ABTCP.

Eu, na ânsia de aproveitar ao máximo as portas e janelas que a associação oportuniza, sempre procurei me envolver ao extremo com o trabalho voluntário. Tive inúmeras posições diretivas até o momento, onde sempre dei o máximo de mim para a coletividade do setor. Dentre os cargos ocupados na ABTCP: fui diretor técnico, diretor regional, diretor de qualidade, vice-presidente (2004 a 2006), presidente (2001 a 2003) e diretor de relações internacionais (desde 1997).

Em 1999, recebi uma das principais conquistas de minha carreira, quando o amigo Marco Fábio Ramenzoni, presidente da ABTCP na época, entregou-me no 32º Congresso, no ITM – Centro Têxtil, o título de sócio honorário técnico da ABTCP – algo que me dá enorme sensação de que parte de meu dever está cumprido, mas ainda falta muito a oferecer – já que o título é vitalício e tenho ainda, se Deus quiser, um longo tempo de vida útil para o setor. Naquela noite memorável, lá estava eu, junto aos outros dois homenageados pela ABTCP naquele ano (Paulo Yoiti Ueno e José Roberto Ermírio de Moraes, representado pelo amigo Francisco Valério) para nos tornarmos sócios honorários da nossa associação.

Meus mandatos como presidente/vice-presidente se constituíram em uma lição de vida e um enorme aprendizado de se fazer gestão de uma entidade que é uma associação de classe. Recebi a contribuição de muito trabalho (sempre estimulada por mim e pela minha equipe de gestão) de dezenas de voluntários que se agregaram à diretoria executiva para engrandecimento da ABTCP. Com o prejuízo de que faltem alguns nomes, mas que sempre se pode consertar em uma edição que permite updates, tomo a liberdade de citar aqueles que me recordo pelas generosas contribuições na forma de motivação, dedicação, qualificação técnica e tempo oferecido para o bem-comum associativo e de toda a comunidade celulósico-papeleira nacional. Destaco e agradeço aos incansáveis e saudosos amigos Gastão Estevão Campanaro e Jair Padovani, e também aos demais amigos colaboradores durante nosso período de gestão e logo após: Umberto Caldeira Cinque, Gabriel José, Marco Fábio Ramenzoni, Antônio Carlos de Souza Godoy, Lourdes Cedran, Luiz Carlos Corrêa, Antônio Nogueira Sobrinho, François Goudbout, Nicolas Pelletier, Eduardo Guedes Filho, Lairton Cardoso, Lairton Leonardi, Marcello Pilar, Maria Eduarda Dvorak, Jorge de Macedo Máximo, Beatriz Redko, Thérèse Hofmann Gatti, Alexandre Etrusco Lanna, Ângelo Augusto Alves, Jorge Tannuri Neto, Alício Bottin da Silva, Walter Rudi Christmann, Júlio Paulo Riekes, Geraldo Seixas de Siqueira, René Ficker, Hans-Jurgen Kleine, Jéfferson Maioli, Jéfferson Lunardi de Castro, Valdir Premero, Maria José de Oliveira Fonseca, Ricardo Gondra, Maurício Fernandes, Alberto Carvalho de Oliveira Filho, Rubens Bambini Júnior, Francisco José de Almeida Neto, Mathatia Politi, Armin Neumann, Alfredo Mokfienski, Taavi Siuko, Rudine Antes, Franco Petrocco, Shinji Sato, Elvécio Leôncio Galdino, Nei Rubens Lima, Alberto Mori, Sérgio Afonso Zini, José Oscival dos Santos, Vanderson Vendrame, José Eduardo Nardi, Clóvis Zimmer, Carlos Alberto Salvato, João Alfredo Leon, Cláudio Luiz Caetano Marques, Ricardo da Quinta, dentre outros amigos e colaboradores.

Imaginem amigos, com tanta gente cooperando e com reuniões mensais entre os diversos colegiados, só se podia realizar muito, que foi o que acredito que tenha acontecido. As reuniões ocorriam de forma itinerante, sendo realizadas não apenas na sede da ABTCP, mas em localidades de fabricantes do setor (Melhoramentos/SP; Cambará Produtos Florestais/RS; Klabin/SC; Iguaçu Papel e Celulose/PR, etc.); de fornecedores do setor (Voith/SP, Poyry/SP, Pakprint/SP), de sindicatos e parceiros institucionais (Sinpasul/RS, Sinpapel/PR, SENAI/SP e SENAI/PR), etc. Enfim, a interação existia de forma aberta, voluntária e participativa. Não se mediam esforços para que a ABTCP pudesse cumprir bem o seu papel de ser “vital” para o setor brasileiro de celulose e papel.

Durante nossa gestão como presidente e depois como vice-presidente auxiliando ao amigo Umberto Caldeira Cinque (e equipes interna e externa de colaboradores), foram privilegiados os seguintes aspectos:

• Consolidação da ABTCP como organizadora de eventos e produtos de altíssima qualidade. Isso foi conseguido pela mudança do local do Congresso/Exposição para o pavilhão Transamérica e com as parcerias com congêneres internacionais (TAPPI, PI, Zellcheming, Appita, TAPPSA, RIADICYP, Tecnicelpa, etc.). As parcerias inclusive aconteciam na troca de artigos técnicos para as revistas das associações irmãs. A revista O Papel saia com encartes especiais de artigos de autores internacionais, enquanto isso, artigos de autores brasileiros eram publicados por essas associações. Com isso, dava-se mais visibilidade aos autores brasileiros e aos nossos eventos.

• Globalização da ABTCP, com parcerias com associações similares de países chaves (USA, Chile, Canadá, Alemanha, Suécia, Finlândia, Austrália, África do Sul, Portugal, etc.);

• Interiorização da ABTCP para outras regiões brasileiras, com dois escritórios regionais (Santa Catarina e depois Paraná; Minas Gerais) e com dois eventos em Curitiba em parceria com o SENAI/PR (ExpoCelpaSul).

• Fortalecimento do website da associação, inclusive com a criação da ferramenta de navegação rápida de busca no NitOnline – Informações Técnicas.

• Gestão participativa e colegiada com forte ênfase na maturidade, qualificação técnica, treinamento, desempenho, valorização das pessoas da equipe da casa.

• Planejamento estratégico exemplar e com foco no atingimento das metas e na rapidez de ação.

• Solidez financeira e patrimonial, com aquisição da sede atual da Rua Zequinha de Abreu e geração de caixa para compor uma carteira de valor compatível com as necessidades futuras e contra os eventuais riscos para a associação.

• Ênfase no relacionamento e favorecimento das inter-relações com as pessoas do setor e inclusive entre as pessoas do próprio quadro ABTCP.

• Foco em parcerias com outras associações brasileiras afins: BRACELPA, ANAVE, ABTG, ABIGRAF, ABPO, SBS, etc.

• Criação em 2001 do evento Competitividade Setorial, que hoje se converteu no consagrado “Panorama Setorial” que ocorre no primeiro dia do evento magno da associação.

• Busca de parcerias para geração e formação de bancos de dados relevantes e aplicáveis ao setor: indicadores de “benchmarking”, edição de livros e novas revistas e serviços, consultoria técnica para oferecimento de serviços tecnológicos para empresas de menor porte, etc.

• Resgate histórico sobre a indústria brasileira de celulose e papel, o que foi feito em exposições, linha de tempo e edição de livro ímpar sobre a história da indústria brasileira de celulose e papel.

• Tentativas (infelizmente frustradas) para criação de um espaço cultural ou de um museu do papel em São Paulo ou outra cidade próxima.

• Fortalecimento da qualidade da revista O Papel (indexação internacional, duplo idioma para artigos técnicos e reportagens especiais, etc.), dos cursos e eventos, dos demais produtos tecnológicos.

• Obstinada determinação e ações de negociação para disponibilizar as revistas O Papel e Nosso Papel de forma aberta para a sociedade ao invés de apenas fechada aos associados, com inúmeras ações de convencimento junto aos membros da diretoria e conselho; o que finalmente se concretizou em 2009 para a primeira revista e ainda parcialmente para a segunda (em consolidação).

• Criação da revista Nosso Papel com a finalidade de atingir um público diferenciado, menos tecnológico e mais prático.

• Ampliação do programa de premiações para valorização dos destaques do setor, desde técnicos até empresas de maior sucesso em alguns parâmetros avaliados.

• Atendimento a demandas técnicas sobre o setor por parte da sociedade (a exemplo do caso do rompimento da lagoa de licor preto em Cataguases/MG).

• Fortalecimento da marca ABTCP para a sociedade e para associados (adequação do logo da entidade, melhoria do website, dinamização do plano e metas estratégicas, etc.).

• Disponibilização online de dados setoriais sobre preços, endereços, artigos e notícias das revistas, etc.;

• Obtenção do registro da ABTCP como entidade OSCIP (Organização da Sociedade Civil de Interesse Público), em um trabalho de formiguinha muito bem executado pelo amigo Francisco Bosco de Souza;

• Geração de atratividade aos jovens talentos, com eventos grátis para estudantes e com a criação do programa de intercâmbio tecnológico com parceiras internacionais.

• E muito mais...

Muita coisa foi conquistada nesse período entre 2001 a 2006, em continuidade ao trabalho de gestões anteriores e posteriores.

Também muita coisa passou a se perder desde então em função de alguns novos atributos da sociedade global:

• Crise financeira internacional a partir de 2008, com ênfase na redução de custos pelas empresas;

• Surgimento de inúmeras outras fontes de conhecimentos técnicos sobre o setor, seja no Brasil ou a nível global, mas com ações de ocupação de espaço da ABTCP (universidades, empresas de engenharia e consultoria, institutos de P&D, portais e websites técnicos, etc.);

• Intensa disponibilização de material técnico na web, sem custos aos usuários e ao alcance de um clique;

• Intensa competição entre as empresas do setor, com redução das ofertas de suas descobertas tecnológicas em eventos;

• Forte redução de quadros de pessoal técnico nas empresas, deixando os técnicos sem tempo para trabalhos voluntários;

• Desaparecimento gradual do trabalho voluntário e desprendido;

• Troca gradual do relacionamento pessoal entre técnicos para o relacionamento através das redes sociais (Twitter, LinkedIn, Facebook, etc.);

• Envelhecimento gradual da idade média dos associados, com diminuição do número de sócios estudantes e recém-formados.

O mundo mudou muito nesses últimos cinco anos. Cabe, portanto à ABTCP buscar novos caminhos. Sendo uma associação técnica e não um clube de amigos, a ênfase na qualidade e quantidade de material de alto valor tecnológico deve ser priorizada, mesmo com a competição do Google, de universidades, consultorias qualificadas, etc. Ao invés de competir com as outras fontes de conhecimentos, a associação precisa encontrar formas de criar parcerias e trazer o Google, as universidades, consultorias e outros bancos de dados setoriais para se agregarem ao que ela tem como missão – ser vital para o setor em seus aspectos tecnológicos. Sinto-me feliz e orgulhoso por estar contribuindo para essa qualidade técnica através de nossas publicações em parceria Eucalyptus Online Book, Eucalyptus Newsletter e PinusLetter, algo que se materializou como uma oferta conjunta de conhecimento grátis para a comunidade técnica a partir de 2007.

Entretanto, há ainda muito a ser conquistado. Talvez a maior dificuldade esteja exatamente no resgate das pessoas, que antes eram abundantes, motivadas e voluntárias e agora nem tanto. Hoje, elas são em menor número, muito demandadas e sem tempo, além do “bafo na nuca” constante a atrapalhar suas ações externas. Também há que se encontrarem mecanismos para evitar o “fechamento de portas” que vem restringindo as trocas técnicas de conhecimentos entre pessoas de empresas diferentes. O que antigamente acontecia sem problema algum, hoje torna as pessoas mais interessadas em proteger o que consideram privilégios para suas empresas em função da competição global.

A associação também precisa reconquistar os acadêmicos. Nossos congressos e nossas revistas rendem poucos créditos acadêmicos para os professores e pesquisadores. Por isso, eles privilegiam publicar no exterior e em inglês aquilo que seria bom para a sociedade brasileira - um contrassenso que precisa ser solucionado pelas autoridades competentes.

Entretanto, nosso maior desafio é encontrar novas formas de usar a web, de fortalecer nossas posições nas redes sociais, e de usar o Google não como adversário, mas como facilitador para as coisas desenvolvidas pela associação. É por essa razão que sempre abro uma Eucalyptus Newsletter, um capítulo do Eucalyptus Online Book ou uma PinusLetter dizendo que o objetivo que temos para essas publicações é estar sempre na página de abertura de qualquer pesquisa feita pelo Google, quando se usar as palavras Eucalyptus e Pinus. Até o momento estamos desempenhando bem, mais no www.google.com.br. Falta ainda conquistar o resto do mundo nos Google’s de outros idiomas.

A ABTCP necessita reverter esse quadro atual caracterizado por novos atributos globais (que podem ser restritivos sob uma ótica, mas geradores de novas oportunidades, se olhados com outro foco). Para isso, ela precisará de ações estratégicas bem concatenadas e que gerem valor para quem dela precisa de seus serviços e produtos. Se isso não acontecer, a associação corre o risco de se converter apenas em uma organizadora de eventos e/ou de publicações (editoria), que embora de valor, serão poucos e localizados. Além disso, organizadores de eventos e editores de revistas sem a devida qualificação técnica acerca de um setor específico (como é o caso do setor de celulose e papel) existem às dezenas em nosso país. Não há necessidade de ser uma entidade técnica para organizar essas coisas. Assim, a competição seria até mesmo desleal, pois essas entidades especializadas em eventos/publicações são competitivas e estruturadas para vencer.

Fica então a grande dificuldade: como uma associação técnica poderá produzir, gerar e disseminar material técnico valioso para a sociedade se as disponibilidades de pessoas voluntárias qualificadas estão em ritmo decrescente? Sem esse envolvimento de pessoas será muito difícil – a não ser que a criatividade e a inovatividade nos ajudem a encontrar outras rotas. Coisa que pode parecer difícil, mas que não é impossível. A riqueza de qualquer associação são os seus membros, em especial os atuantes e cooperantes. Só com gente talentosa, motivada e disposta é que a ABTCP vai poder encontrar os caminhos para oferecer inovação ao setor, em uma rota de continuadas descobertas técnicas e disponibilizações de conhecimentos tecnológicos de valor.

Tenho muitas esperanças na nova geração do setor e em pessoas jovens e de valor que se mostram entusiasmadas e comprometidas com a ABTCP e com o setor. Isso eu posso notar na Cristiane Pedrazzi, no Leonardo Caux, no Wendel Pianca Demuner, no Mauro Manfredi, na Andréia Magaton, no Ricardo Balleirini dos Santos, no Marcelo Hamaguchi, na Francismara Aparecida Sanches Duarte, na Ericka Figueiredo Alves, no Fábio Sérgio de Almeida, no Pablo Cadaval Santos, no Vinicius Lobosco, no Gabriel Valin Cardoso, na Cláudia Adriana Bróglio da Rosa, no Denis Asbahr, na Giácoma Frasson Manhães, na Alessandra Foresti Caldeira, no Ronaldo Neves Ribeiro - e em muitos outros. Tomara que eles e muitos outros mais se contaminem com esse vírus que me atacou em 1968 e não me abandonou até o momento. Como vantagem que todos receberão da ABTCP estará a catálise para que sejam geradas parcerias profissionais entre técnicos e empresas, além do acúmulo de conhecimentos especializados requeridos para melhor desempenho profissional.

Antes de encerrar esse Relato de Vida em que discorro sobre a ABTCP, gostaria de trazer algumas das coisas que vieram com emoção às minhas lembranças durante a redação desse texto. Recordei-me das minhas primeiras idas de ônibus até à Avenida Lins de Vasconcelos, para descer depois a pé uma ladeirinha da rua Tubarana, a primeira sede da associação sem ocupar espaço oferecido por outros. Lá conheci o João Paulo Martinelli Guimarães, e depois o grande amigo Manfredo Corrado Croso, dois dos baluartes da antiga ABCP. Lembrei-me também das muitas idas às sedes das ruas Salvador França e depois Ximbó (e também ao IPT/SP – “eterno parceiro” da ABTCP), para palestras, minicursos, reuniões, eventos e visitas às bibliotecas para caçar conhecimentos. Dessas sedes não posso deixar de recordar as figuras amigas do Luigi Pepe, Norma Perez, Maria Rosa dos Santos Barbosa, Sônia Regina Scarazzato, Francisco Bosco de Souza, dentre outros tantos. Da sede da Zequinha de Abreu nem se fale – as recordações são aos milhares e os amigos aos centos. Destaco alguns como um atestado de amizade a todos: Francisco, Afonso, Milena, Viviane, Cristina, Celso Penha, Messias, Nair, Lairton, Mori, Patrícias, Cláudio, Dárcio, Angelina, Ana Paula, Fernanda, Maeve, João, James, Margareth, Henrique, Thais, Caroline, Ariana, Selma, etc., etc. Também vieram de passagem recordações sobre os locais dos congressos e as pessoas se deslocando apressadamente e falando muito na busca das melhores palestras e visitas aos stands das exposições no Hotel Danúbio, no Clube Paineiras Morumbi, no Anhembi, no ITM – Centro Têxtil e finalmente no Transamérica.

Aqueles que leem essa seção devem ter notado a grande quantidade de nomes citados – e com certeza me esqueci de muitos outros mais. Também ao resgatar esses nomes da memória, percebi que diversos deles já não mais coexistem conosco nesse elemento passageiro que se constitui a vida – ficou, porém, a lembrança da amizade e dos feitos que construíram para a ABTCP. Tem sido com essa gente toda cooperando que a ABTCP chegou com sucesso aos dias de hoje. Para ser vitoriosa no futuro ela vai precisar muito dessas e de muitas outras pessoas. São as pessoas que fazem uma associação – os dirigentes apenas servem de vetores de sinergia, interação, planejamento, aceleração e orientação. Sem os colaboradores técnicos não há como se manter uma associação com essa missão, cultura e metas estratégicas.

A todos que ajudaram a construir essa história até o presente e que ainda não acabou, deixo nesse relato minha gratidão e minha eterna amizade. Àqueles que vão construir a ABTCP das próximas décadas, eu ofereço meu apoio, minha dedicação enquanto as forças permitirem e meu desejo de sucessos. Também ofereço sempre minha mão com uma caneta vibrante para escrever mais sobre uma folha de papel acerca das tecnologias e das ciências que o setor precisa. Os caminhos estão à nossa frente para serem desbravados, mas para isso há que se ter dedicação, paixão, desprendimento, competência, conhecimentos e amor ao setor. Sem esse somatório fica difícil ser vencedor em um mundo tão competitivo e exigente como o atual.

Sugestões complementares de leitura sobre esse relato de vida:

Flashes históricos. Relatos de vida ABCP / ABTCP. C. Foelkel. 31 slides. (2012) (em Português)
http://www.eucalyptus.com.br/RelatosVidaCF/FlashesHistoricos_ABTCP.pdf (em Português)

Primeira Convenção/Congresso Anual da ABCP/ABTCP em 1968. Associação Brasileira Técnica de Celulose e Papel. (The First Annual Congress or Convention - in 1968. ABTCP - Brazilian Technical Association of Pulp and Paper). C. Foelkel. Eucalyptus Newsletter nº 31. (2010)
http://www.eucalyptus.com.br/newspt_dez10.html#dois (em Português)
http://www.eucalyptus.com.br/newseng_dec10.html#dois (em Inglês)


Gerenciando associações de classe. C. Foelkel. Website www.celso-foelkel.com.br. 07 pp. (2005)
http://www.celso-foelkel.com.br/artigos/83%20final.doc (em Português)

Uma visão pessoal de presente, passado e futuro da ABTCP. (A personal vision about ABTCP’s present, past and future) C. Foelkel. ABTCP – Associação Brasileira Técnica de Celulose e Papel. 06 pp. (2004)
http://www.eucalyptus.com.br/RelatosVidaCF/VisaoABTCP.pdf (em Português e Inglês)

UFV – Curso de Pós-Graduação em Celulose e Papel – 35 Anos

Em 1977, há exatos 35 anos, iniciavam-se as aulas para a primeira turma do Curso de Mestrado em Celulose e Papel junto à Universidade Federal de Viçosa. Hoje, esse curso adquiriu uma abrangência absolutamente fantástica, graças à equipe de técnicos, alunos e professores, os quais conseguiram colocar essa instituição de ensino e pesquisa como uma das mais atuantes e de excelência reconhecida a nível global para os ensinamentos e descobertas tecnológicas em madeira, fibras, celulose e papel. O foco maior da instituição tem sido as diversas madeiras e as tecnologias aplicáveis aos eucaliptos, desde a qualidade das suas fibras e madeiras, tanto para a produção de polpas kraft, papéis, carvão vegetal, bioenergia e agora como material lignocelulósico para abastecer as biorrefinarias integradas no setor.

Já contei em um de meus primeiros Relatos de Vida a história de como surgiu esse curso, os primeiros alunos, as disciplinas iniciais e os desafios das primeiras pesquisas para se originarem as primeiras teses e dissertações.

Em função desse aniversário de 35 anos da criação do curso, decidi ampliar um pouco mais a base originalmente colocada naquela seção original de meus Relatos de Vida. Promovi algumas adequações necessárias, ajustei pontos omitidos por esquecimento, atualizei os links e as fotos, inclui novas teses e dissertações de alunos em que participei não como professor, mas como membro de banca de defesa de tese de candidatos aos graus acadêmicos do curso. Também produzi um arquivo de slides com passagens relevantes da fase inicial do curso, onde disponibilizei material histórico que ajudei a guardar e a criar. A base disponibilizada aumentou um pouco mais e foi ajustada. Porém, ela está muito distante de tudo o que a UFV – Universidade Federal de Viçosa, através de seu Laboratório de Celulose e Papel tem produzido através de suas centenas de alunos e estudantes nos cursos de mestrado (“Lato Sensu’ e “Stricto Sensu”) e doutorado (“Stricto Sensu”).

Conheçam essas diferenças de tipo de cursos de acordo com o MEC em: http://portal.mec.gov.br/index.php?catid=127:educacao-superior&id=
13072:qual-a-diferenca-entre-pos-graduacao-lato-sensu-e-stricto-
sensu&option=com_content&view=article

Entre saltos e sobressaltos, com arrojo e determinação, o curso cresceu e se tornou uma referência mundial. Com esse crescimento, cresceram também: a qualificação dos profissionais do setor, a disponibilização de material técnico na forma de excelentes teses e dissertações (a maioria delas versando sobre os eucaliptos e sua industrialização a celulose e papel), o número de artigos, eventos, palestras e parcerias, a geração de conhecimentos e sua disseminação para o crescimento do setor.

Muitas dessas conquistas se devem à qualidade e dedicação do corpo docente da universidade. O Laboratório de Celulose e Papel teve a sustentação nas últimas décadas de 4 professores de excepcional qualificação e dedicação: Dr. José Lívio Gomide (Qualidade das Matérias-Primas Fibrosas e Polpação Kraft); Dr. Jorge Luiz Colodette (Química da Madeira e dos Processos, Branqueamento da Celulose, Biorrefinarias e Polpas de Alto Rendimento); Dr. Rubens Chaves de Oliveira (Produção e Propriedades do Papel) e Dr. Cláudio Mudado e Silva (Controle Ambiental). Atualmente, além dos professores do LCP, outros setores da UFV também possuem docentes qualificados e atuantes em tecnologias da madeira e da celulose e papel, os quais também cooperam com o curso. São, por exemplo, os casos das doutoras Ann Honor Mounteer (Controle Ambiental), Deusanilde de Jesus Silva (Química do Papel e Nanotecnologias), Ana Márcia Macedo Ladeira Carvalho (Estrutura Anatômica e Identificação da Madeira), Angélica de Cássia Oliveira Carneiro (Energia da Madeira). A equipe técnica se complementa com outros professores para os cursos de especialização “in company”, dentre os quais pode ser citado o Dr. Alfredo Mokfienski (Tecnologias de Produção de Celulose e Recuperação do Licor), além de outros docentes ligados a outras universidades. Com a aposentadoria como docente do grande mestre - professor Dr. José Lívio Gomide - alguma alteração está prestes a acontecer, sendo que os concursos de títulos, provas e didática já foram realizados. Os resultados estão publicados no website da UFV e colocaram em primeiro lugar o Dr. Fernando José Borges Gomes, sendo o segundo classificado a Dra. Teresa Cristina Fonseca da Silva e o terceiro o Dr. José Mauro de Almeida (http://www.ufv.br/soc/files/pag/editais/resultado/final%20101-2012.pdf). Entretanto, o professor Gomide não está de forma alguma deixando de atuar, continuando a colaborar com o LCP, partipando de projetos, palestras e aulas de cursos externos. A despeito de seus mais de 70 anos, a vitalidade e a competência do Dr. Gomide ainda continuarão rendendo muitos frutos ao setor – é o valor agregado pela sua experiência e sabedoria. Lembrem-se que o professor José Lívio Gomide é um dos “Amigos do Eucalyptus” (http://www.eucalyptus.com.br/newspt_jan10.html#dois ).

Outro fator positivo para esse destaque têm sido as instalações laboratoriais para ensino e pesquisa. O acanhado laboratório da década dos 70’s se modernizou, foi ampliado e recheado de equipamentos de última geração. Com isso, os alunos da pós-graduação e estagiários da graduação podem ter seus desenvolvimentos técnicos realizados com o estado-da-arte científico. Também os serviços prestados a título de convênios e projetos para empresas do setor se beneficiam dessas instalações e do corpo técnico qualificado.
Sinto um enorme orgulho de ter sido um dos diversos plantadores dessas sementes. Por isso, essa enorme vontade de cumprimentar a todos por essa data histórica de 35 anos de existência do curso.

Para conhecer mais sobre essa história apaixonante, que narra as origens e os primeiros anos desse curso ímpar, sugiro entrar em:

http://www.celso-foelkel.com.br/relatos.html (em Português)

Já para conhecer as apostilas, o material didático, as primeiras teses do mestrado (era o nome que se dava às atuais dissertações de mestrado), bem como sobre alguns dos materiais elaborados para a criação do curso e suas disciplinas, sugiro que naveguem em:

http://www.celso-foelkel.com.br/artigos_ufv.html (em Português)

Finalmente, para completar com alguns documentos históricos, preparei um arquivo em PowerPoint contendo diversas imagens instantâneas que chamei de “Flashes Históricos do Curso de Pós-Graduação em Celulose e Papel - Viçosa/UFV”. Divirtam-se com o que temos a lhes mostrar e contar:

http://www.celso-foelkel.com.br/artigos/ufv/Flashes%20Historicos%20do%20
Curso%20de%20Pos-Graduacao%20em%20Celulose.pdf
(em Português)


Um privilégio isso tudo. Só posso agradecer a Deus por mais essa oportunidade que tive em minha carreira. E a todos os demais que têm ajudado nessa construção e consolidação do curso de celulose/papel de Viçosa.

ICEP’s - Colóquios Internacionais sobre Celulose de Eucalipto

Apresentações do Quarto Colóquio – IV ICEP - Concepción - Chile

O evento Colóquio Internacional sobre Celulose de Eucalipto é um dos melhores e mais renomados congressos a nível mundial sobre produção e tecnologia de celulose. Foram cinco as edições que ocorreram até o presente momento. Na edição de 2011 do ICEP (em Porto Seguro/Brasil) tive todo o apoio e a autorização do Dr. Jorge Luiz Colodette, que é considerado “o pai dos colóquios”, para oferecer para a comunidade eucalíptica através da nossa Eucalyptus Newsletter, as apresentações e os artigos técnicos de todos os colóquios realizados até o de 2011.

Os colóquios do eucalipto, como se refere sobre eles no Brasil, passaram, desde 2003, a serem fóruns regulares de encontros e relacionamentos tecnológicos sobre as madeiras, polpas e fibras papeleiras dos eucaliptos.

O Quarto Colóquio aconteceu em 2009, na cidade de Concepción, Chile, tendo como principais anfitriãs a UDEC – Universidade de Concepción (http://www.udec.cl), a UDT – Unidad de Desarrollo Tecnológico (http://www.udt.cl) e a ATCP – Chile – Asociación Técnica de la Celulosa y el Papel (http://www.atcp.cl). As demais instituições apoiadoras e que regularmente colaboram na organização dos colóquios também estiveram cooperando para o sucesso do evento: SIF – Sociedade de Investigações Florestais; ABTCP – Associação Brasileira Técnica de Celulose e Papel e portal CeluloseOnline. Foi uma organização complicada fruto da crise financeira mundial que se iniciou em meados de 2008. Originalmente o evento aconteceria no Uruguai, sob a promoção do LATU – Laboratório Tecnológico del Uruguay, mas as dificuldades que se instalaram pelo surgimento abrupto da crise colaboraram para que o evento se transferisse para o Chile, acontecendo paralelamente a um evento que a UDEC e UDT já haviam programado sobre biorrefinarias integradas: II Congreso Latino-Americano de Biorefinerías, Materiais e Energia (04 a 06 de maio de 2009). Para que isso se materializasse e se tornasse um sucesso foi fundamental a colaboração dos amigos Alex Berg, Raul González e Jorge Colodette. Cerca de 20 excelentes palestras foram apresentadas por técnicos internacionais e pelo pessoal da casa (Chile), colaborando para uma intensa interação entre os participantes.

Nossos especiais cumprimentos à UFV que colocou sua colaboração para que o colóquio seguisse um processo de rotatividade entre países, fortalecendo assim os laços de amizade entre os diversos países detentores de tecnologias e fabricantes de celuloses de eucalipto.
Aguardem em próximas edições da Eucalyptus Newsletter a continuidade desse serviço de difusão dos conhecimentos transmitidos nesses magníficos eventos.
Boa leitura a todos.

Apresentações do Quarto Colóquio Internacional sobre Celulose de Eucalipto

Papermaking properties of the Eucalyptus wood & fibers. C. Foelkel
http://www.eucalyptus.com.br/icep04/00_Foelkel.pdf (em Inglês – 40 slides)

Medición de vasos en pulpas BHKP. R. González; C. Segura
http://www.eucalyptus.com.br/icep04/01_Gonzalez.Segura.pdf (em Espanhol – 25 slides)

The importance of wood density and chemistry on Eucalyptus clone selection. J.L. Colodette; J.L. Gomide; A.S. Magaton; C. Pedrazzi; M.M. Costa
http://www.eucalyptus.com.br/icep04/02_Colodette.et.all.pdf (em Inglês – 59 slides)

Effect of last stage bleaching with peracetic acid on brightness development and properties of Eucalyptus pulp. D.P. Barros; V.L. Silva; J.L. Colodette; H. Hämäläinen
http://www.eucalyptus.com.br/icep04/03_Barros.et.all.pdf (em Inglês – 33 slides)

Recent developments in E. globulus kraft pulping chemistry & technology. H. Sixta; E. Rutkowska; P. Wollboldt; G. Schild; M. Leschinsky
http://www.eucalyptus.com.br/icep04/04_Sixta.et.all.pdf (em Inglês – 54 slides)

Basidiomycetes degradadores de madera de Eucalyptus en Uruguay. S. Martínez; S. Lupo; L. Bettucci
http://www.eucalyptus.com.br/icep04/05_Martinez.Lupo.Bettucci.pdf (em Espanhol – 18 slides)

ECF bleaching with molybdenum activated acid peroxide and its impact on Eucalyptus pulp properties and effluent quality. H. Hämäläinen; M.A.B. Azevedo; J.L. Colodette; R.C. Oliveira; A.H. Mounteer
http://www.eucalyptus.com.br/icep04/06_Hamalainen.et.all.pdf (em Inglês – 30 slides)

Desempeño actual de línea de fibra 2 en planta Santa Fé de CMPC Celulosa S.A. F. Valdebenito
http://www.eucalyptus.com.br/icep04/07_Valdebenito.pdf (em Espanhol – 27 slides)

CMPC Celulosa – Planta Santa Fé. CMPC
http://www.eucalyptus.com.br/icep04/08_CMPC.pdf (em Espanhol – 45 slides)

Clonal selection for the cellulose industry. C. Ballocchi
http://www.eucalyptus.com.br/icep04/09_Ballocchi.pdf (em Espanhol – 47 slides)

Topochemisytry of delignification of E. globulus wood during the neutral sulfite semi chemical pulping process. M. Pereira; R. Patt; O. Kordsachia; M. Rehbein; G. Koch
http://www.eucalyptus.com.br/icep04/10_Pereira.et.all.pdf (em Inglês – 28 slides)

Suzano Pulp and Paper - Mucuri site. Suzano
http://www.eucalyptus.com.br/icep04/11_Suzano.pdf (em Inglês – 31 slides)

Celulosa Arauco y Constitución S. A. M. Osses
http://www.eucalyptus.com.br/icep04/12_Osses.pdf (em Espanhol– 30 slides)

Botnia - Fray Bentos mill status. E. García; S. Saarela
http://www.eucalyptus.com.br/icep04/13_Garcia.Saarela.pdf (em Inglês – 39 slides)

Chemical mechanical pulping Of Eucalyptus - Latest development & comparison. E.C. Xu
http://www.eucalyptus.com.br/icep04/14_Xu.pdf (em Inglês – 30 slides)

On the methods for assessing and the causes of brightness reversion. A. Forsström; E. Wackerberg; V.L. Silva; J.L. Colodette
http://www.eucalyptus.com.br/icep04/15_Forsstrom.et.all.pdf (em Inglês – 32 slides)

Quantification of hexenuronic acids in E. globulus kraft pulps by chromatographic and spectroscopic techniques. R.T. Mendonça
http://www.eucalyptus.com.br/icep04/16_Mendonca.pdf (em Inglês – 35 slides)

Effects of talc application on paper machine runnability. M. Takeda; M. Costa
http://www.eucalyptus.com.br/icep04/17_Takeda.Costa.pdf (em Inglês – 21 slides)

Dynamics of impregnation in Eucalyptus kraft pulping. M.C. Inalbon; J.I. Bernal; M.C. Mussati; M.A. Citroni, M.A. Zanuttini
http://www.eucalyptus.com.br/icep04/18_Inalbon.et.all.pdf (em Inglês – 76 slides)

Referências Técnicas da Literatura Virtual

UBI - Universidade da Beira Interior – Covilhã, Portugal

Estamos a partir dessa edição iniciando uma garimpagem tecnológica em diversos repositórios de teses, dissertações e artigos publicados por universidades renomadas em países onde os eucaliptos se constituem em sucesso florestal e industrial. Estaremos dando início por Portugal, país com o qual tenho uma parceria enorme de amizade e respeito profissional. Sou sócio há alguns anos da TECNICELPA - Associação Portuguesa dos Técnicos das Indústrias de Celulose e Papel (http://www.tecnicelpa.com) e regular colunista da revista Folha Informativa daquela associação (http://www.tecnicelpa.com/files/folhainformativa.pdf). Minhas amizades e relacionamentos profissionais com Portugal são enormes, bem como meu conhecimento sobre as principais fontes de conhecimentos sobre os eucaliptos naquele país. Por essa e outras razões esse início de garimpagem com nosso país irmão.

Vamos iniciar esse tipo de busca e disponibilização tecnológica eucalíptica com a UBI – Universidade da Beira Interior, que é uma entidade de educação e pesquisa localizada em Covilhã, no interior de Portugal.

A UBI tem como missão “Promover a qualificação de alto nível, a produção, transmissão, crítica e difusão de saber, cultura, ciência e tecnologia, através do estudo, da docência e da investigação”. Para atingir essa missão, a UBI coloca esforços para:


• “Produção de conhecimento, baseada na excelência da investigação e da docência;
• Difusão do conhecimento, através de uma oferta formativa distintiva e integral, satisfazendo as necessidades de formação da sociedade e favorecendo a inovação;
• Transferência do conhecimento em favor do desenvolvimento econômico, tecnológico e social, contribuindo para a melhoria da competitividade das empresas e da qualidade de vida dos cidadãos”.

A meta para 2020 da universidade é ser “Uma instituição global, reconhecida pela qualidade do ensino e pela excelência da investigação nas suas áreas de afirmação, capaz de compreender as dinâmicas de transformação da sociedade e de suportar o desenvolvimento da comunidade em que se integra”.

Na área de engenharia, a UBI tem-se destacado em pesquisas e ensino sobre a engenharia do papel, através dos docentes e alunos de pós-graduação do Departamento de Ciências e Tecnologias do Papel, do Departamento de Química e do Departamento de Ciências Médicas (área de biotecnologia):
https://www.ubi.pt/Entidade.aspx?id=Departamento_de_Ciencias_e_Tecnologias_do_Papel
https://www.ubi.pt/Entidade.aspx?id=Departamento_de_Quimica


Alguns dos professores da UBI têm renome mundial em temas de celulose, papel e biorrefinarias, como são os casos da professora Ana Paula Coelho Duarte (biorrefinarias e química da madeira) e do professor Rogério Manuel dos Santos Simões (engenharia do papel).

O curso de doutoramento em Engenharia do Papel é bem conceituado em Portugal e a apresentação do mesmo pode ser conhecida com detalhes em:
https://www.ubi.pt/Curso.aspx?CodigoCurso=855

Outra unidade interessante da UBI é a unidade conhecida como MTP – Materiais Têxteis e Papeleiros, que se dedica à pesquisa e ao ensino sobre fibras orientadas a essas duas finalidades afins. O coordenador dessa unidade é o professor Manuel José dos Santos Silva:
https://www.ubi.pt/Entidade.aspx?id=MTP
https://www.ubi.pt/Entidade.aspx?id=MTP

Através de nossa pesquisa sobre publicações da UBI com os eucaliptos, Pinus e acácias e a utilização celulósico-papeleira dos mesmos, preparamos a seleção a seguir para a navegação de nossos leitores:


Papermaking potential of Acacia dealbata and Acacia melanoxylon. A.J.A. Santos; O.M.S. Anjos; R.M.S. Simões. APPITA 59(1): 58 – 64. (2006)
http://ubithesis.ubi.pt/bitstream/10400.6/643/1/APPITA1.pdf (em Inglês)

The effect of wood extractives on pulp properties of maritime pine kraft pulp. C. Baptista; M. Belgacem; A.P. Duarte. APPITA 59(4): 311 - 316. (2006)
http://ubithesis.ubi.pt/bitstream/10400.6/575/1/AppitaExt.pdf (em Inglês)


A refinabilidade de pastas químicas papeleiras: um contributo para a sua avaliação utilizando o refinador Valley. A.F.C. Vaz. Tese de Doutorado. UBI – Universidade da Beira Interior. (2005)
http://ubithesis.ubi.pt/bitstream/10400.6/583/2/Capa-Dedicatoria.pdf (Capa e dedicatória - em Português)
http://ubithesis.ubi.pt/bitstream/10400.6/583/1/PhD%20Alvaro%20Vaz.pdf (Texto - em Português)


Avaliação da qualidade do papel produzido com fibras de Acacia spp. A. Santos; O. Anjos; R. Simões. Silva Lusitanica 13(2): 259 – 266. (2005)
http://ubithesis.ubi.pt/bitstream/10400.6/581/1/silva-acacia-1.pdf (em Português)

Determination of sugar content in Pinus pinaster and its corresponding hollocellulose, cellulose and kraft pulps. C. Gaiolas; A.P. Duarte; M.N. Belgacem; R. Simões. Cellulose Chemistry and Technology 37(1/2): 43 – 50. (2003)
http://ubithesis.ubi.pt/bitstream/10400.6/574/1/CCT37-2003.pdf (em Inglês)

Reconhecimento do padrão óptico da estrutura da folha de papel. M.J.T. Pereira. Tese de Doutorado. UBI – Universidade da Beira Interior. 195 pp. (2002)
http://ubithesis.ubi.pt/bitstream/10400.6/541/1/Tese%20de%20Doutoramento.pdf (em Português)


Effect of carry-over on the kinetics of chlorine dioxide delignification of an unbleached hardwood kraft pulp. M.J.M.C. Barroca; R.M.S. Simões; J.A.A.M. Castro. APPITA 55(1): 60 – 64. (2002)
http://ubithesis.ubi.pt/bitstream/10400.6/573/1/APPITA-carry.pdf (em Inglês)

Characterization of kraft lignin from Pinus pinaster. C. Baptista; A.P. Duarte; M.N. Belgacem. Cellulose Chemistry and Technology 36(1/2): 137 – 149. (2002)
http://ubithesis.ubi.pt/bitstream/10400.6/578/1/CCT36-2002doc.pdf (em Inglês)

Behaviour of two main Portuguese wood species towards enzymatic hydrolysis. I. Spiridon; M.N. Belgacem; A.P. Duarte. Cellulose Chemistry and Technology 35(3/4): 243 – 251. (2001)
http://ubithesis.ubi.pt/bitstream/10400.6/572/1/CCT35-2001.pdf (em Inglês)

Enzymatic hydrolysis of Pinus pinaster kraft pulp. I. Spiridon; A.P. Duarte; M.N. Belgacem. APPITA 54(5): 457 - 459. (2001)
http://ubithesis.ubi.pt/bitstream/10400.6/631/1/Appita3.pdf (em Inglês)


Effect of unbleached pulp kappa number on the kinetics of chlorine dioxide delignification. M.J.M.C. Barroca; R.M.S. Simões; J.A.A.M. Castro. APPITA 54(6): 532 - 535. (2001)
http://ubithesis.ubi.pt/bitstream/10400.6/576/1/appita-kappa.pdf (em Inglês)

Structure of papers and nonwovens.
M.J. Pereira; A.P. Costa; R. Salvado; J. Silvy; P.T. Fiadeiro. Anais do Materiais 99. 06 pp. (1999)
http://ubithesis.ubi.pt/bitstream/10400.6/540/1/paper_nonwovens.pdf (em Inglês)

New method for the measurement of fibres orientation on the paper faces applied to the analysis of hygro-instability in paper sheets. A.P. Costa; M. Pereira; A.C.R. Trinade; P. Fiadeiro; J. Silvy; J.M. Serra-Tosio. 4th International Symposium on Moisture and Creep Effects on Paper, Board and Containers. 16 pp. (1999)
http://ubithesis.ubi.pt/bitstream/10400.6/539/1/paper-grenoble.pdf (em Inglês)


O índice e a direção de rigidez na quantificação da orientação das fibras no papel: comparação com o método óptico da difração laser. M.J.T. Pereira; P.T. Fiadero. UBI – Universidade da Beira Interior. 07 pp. (s/d = sem referência de data)
http://ubithesis.ubi.pt/bitstream/10400.6/537/1/TSI%20DIF%20-final.pdf (em Português)

Referências sobre Eventos e Cursos

Essa seção tem como meta principal apresentar a vocês a possibilidade de navegação em eventos que já aconteceram em passado recente (ou não tão recente), e para os quais os organizadores disponibilizaram o material do evento para abertura, leitura e downloading a partir de seus websites. Trata-se de uma maneira bastante amigável e com alta responsabilidade social e científica dessas entidades, para as quais direcionamos os nossos sinceros agradecimentos. Gostaria de enfatizar a importância de se visitar o material desses eventos. A maioria deles possui excepcionais palestras em PowerPoint, ricas em dados, fotos, imagens e referências para que vocês possam aprender mais sobre os temas abordados. Outras vezes, disponibilizam todo o livro de artigos técnicos, verdadeiras fontes de conhecimento para nossos leitores. Estamos também destacando nessa seção a crescente disponibilidade de materiais acadêmicos colocados de forma pública por inúmeros professores universitários, que oferecem as aulas e materiais didáticos de seus cursos para uso pelas partes interessadas da sociedade através da internet.

É muito importante que vocês naveguem logo e façam os devidos downloading dos materiais de seu agrado. Muitas vezes as instituições disponibilizam esses valiosos materiais por curto espaço de tempo ou então alteram os endereços de URL devido a modernizações em seus websites.

Espero que vocês apreciem a presente seleção: são diversos eventos, cursos e materiais acadêmicos interessantíssimos e que aconteceram no Brasil e fora dele.


Fórum Brasil sobre Biomassa e Energia. SIF – Sociedade de Investigações Florestais. (em Português)
A SIF (Sociedade de Investigações Florestais) e o Departamento de Engenharia Florestal da Universidade Federal de Viçosa promoveram nos dias 03, 04 e 05 de outubro de 2012, em Viçosa (MG), o Fórum Brasil sobre Biomassa e Energia.
O evento foi destinado para profissionais de empresas florestais, professores universitários, pesquisadores, técnicos de órgãos públicos e estudantes de graduação e pós-graduação em ciências agrárias que tivessem interesse em conhecer mais sobre bioenergia da biomassa lenhosa. A programação foi excelente, com palestrantes renomados e focados em demonstrar todas as potencialidades para uso da biomassa florestal na produção de bioenergia, biocombustíveis e sua integração com as biorrefinarias de base florestal.
As palestras estão disponíveis em:
http://www.sif.org.br/palestras/biomassa/palestras.htm
Além disso, temos um vídeo do evento em:
http://www.youtube.com/watch?v=tj2UbgT1i8Y (Painel Florestal TV)
e um website dedicado ao evento em:
http://www.zeusti.com.br/biomassa/index.php?option=com_content&view=article&id=54&Itemid=18

Seminários EXPOCORMA 2011 - Chile. CORMA – Corporación Chilena de la Madera. (em Espanhol e Inglês)
Em novembro de 2011, em Concepción – Chile, a CORMA – Corporación Chilena de la Madera promoveu com usual sucesso a sua tradicional exposição e eventos paralelos que são mundialmente conhecidos pela denominação EXPOCORMA. Os Seminários Expocorma, como são conhecidos, tiveram nesse ano diversas temáticas sendo cobertas, desde as de competitividade setorial, produção limpa, treinamento de recursos humanos para as pequenas e médias empresas, produção florestal, biodiversidade, produtos serrados e de madeira remanufaturada, celulose e papel, etc.
Uma das atrações da EXPOCORMA sempre foi a SILVOTECNA, um evento florestal que invariavelmente traz muitas novidades e atualidades florestais. Dessa vez tivemos a edição da XXVI SILVOTECNA, que teve como tema: "Silvicultura de eucalipto y otras especies promisorias".
Definitivamente, são preciosidades em palestras e palestrantes locais e internacionais. Alguns apresentadores inclusive eram brasileiros, tais como Clóvis Zimmer (Celulose Riograndense), Renata Maltz (Vida – Desenvolvimento Ecológico) e Edmilson Bitti Loureiro (Fibria). A qualidade das apresentações é merecedora de sua visitação. Não percam essa oportunidade para descarregar algumas das palestras para seus computadores. O único inconveniente é que as descargas em alguns momentos são muito lentas, bem como a navegação nesse website.
Enfim, tudo isso pode ser obtido pelos interessados diretamente no endereço a seguir:
http://www.seminarioscorma.cl/cont/descarga_de_presentaciones.html

25th Annual Global Forest & Paper Industry Conference. Delivering value, innovation and growth in a volatile world. PwC – PriceWaterhouseCoopers. (em Inglês)
Mais uma vez a PwC trouxe a público um evento de enorme valor e magnitude para o setor de base florestal, em especial para a indústria de papel e celulose. A conferência aconteceu em maio de 2012 em Vancouver, Canadá. Contou com algumas centenas de participantes e renomados palestrantes que discutiram a competitividade e as tendências setoriais.
Naveguem nas apresentações através do endereço a seguir:
http://www.pwc.com/gx/en/forest-paper-packaging/events/25th-fpp-conference/25th-annual-global-forest-and-paper-industry-conference.jhtml

IV Congresso Florestal Paranaense. Paraná, Brasil (em Português)
Evento florestal de muita aplicabilidade tecnológica e que ocorreu na cidade de Curitiba entre 10 a 14 de setembro de 2012. A organização foi da Malinovski Florestal e a promoção teve como âncora a Associação Paranaense de Empresas de Base Florestal, com apoio de diversas universidades daquele estado e também da Embrapa Florestas.
Algumas das principais palestras estão disponibilizadas para acesso público em:
http://www.congressoflorestalpr.com.br/conteudo.php?id=76

Controle de Espécies Exóticas: Análise de Risco de Plantas Exóticas. IPEF – Instituto de Pesquisas e Estudos Florestais. Instituto Hórus. (em Português)
Evento realizado em Florianópolis – SC, através da parceria do IPEF com o Instituto Hórus. A temática desenvolvida no dia 25 de junho de 2012 focava as implicações das espécies florestais exóticas e seu potencial invasivo. O objetivo principal do evento era a apresentação dos protocolos de análise de risco em uso pelo Instituto Hórus e em outros países, que empregam esse sistema como medida de biossegurança; bem como exercitar o uso do sistema para compreensão dos conceitos e critérios empregados.
As apresentações estão disponibilizadas em:
http://www.ipef.br/eventos/2012/controle.asp

Micropropagação em Eucalyptus. IPEF – Instituto de Pesquisas e Estudos Florestais. (em Português)
Evento tecnológico muito atual que foi organizado pelo IPEF em fevereiro de 2012 para destacar as técnicas de micropropagação de espécies de eucaliptos, as condições ideais para essa aplicação e a formação de bancos de germoplasmas.
As palestras estão disponíveis em:
http://www.ipef.br/eventos/2012/pece.asp

Eucalyptus Newsletter é um informativo técnico, com artigos e informações acerca de tecnologias florestais e industriais sobre os eucaliptos
Coordenador Técnico - Celso Foelkel
Editoração - Alessandra Foelkel
GRAU CELSIUS:
Tel.(51) 3338-4809
Copyrights © 2009-2012 - celso@celso-foelkel.com.br

Essa Eucalyptus Newsletter é uma realização da Grau Celsius com apoio financeiro e técnico da ABTCP - Associação Brasileira Técnica de Celulose e Papel. As opiniões expressas nos artigos redigidos por Celso Foelkel, Ester Foelkel e autores convidados bem como os conteúdos dos websites recomendados para leitura não expressam necessariamente as opiniões dos patrocinadores.

Caso você tenha interesse em conhecer mais sobre a Eucalyptus Newsletter e suas edições, por favor visite:
http://www.eucalyptus.com.br/newsletter.html



Descadastramento:
Caso você não queira continuar recebendo a Eucalyptus Newsletter e o Eucalyptus Online Book, envie um e-mail para: ale@celso-foelkel.com.br

Caso esteja interessado em apoiar ou patrocinar a edição da Eucalyptus Newsletter, bem como capítulos do Eucalyptus Online Book - click aqui - para saber maiores informações


Caso queira se cadastrar para passar a receber as próximas edições dirija-se a:
http://www.eucalyptus.com.br/cadastro.html