Editorial
Meus estimados amigos,
Bom
dia, meus caros amigos dos eucaliptos.
Aqui estamos com vocês
novamente, com o número 17 da nossa Eucalyptus
Newsletter. Nesse
número, estaremos trazendo como sempre muitas atualidades sobre
os eucaliptos, esperando que essas informações possam
lhes ser úteis para compreender melhor e assim poder admirar
mais essas árvores e os produtos que elas oferecem à Sociedade.
Nessa
edição, estamos lhes apresentando mais dois novos
capítulos de nosso Eucalyptus Online Book, ambos com o foco
na ecoeficácia, ecoeficiência e produção
mais limpa no setor de produção de celulose e papel a
partir de florestas plantadas de eucaliptos. Um dos capítulos
está no idioma inglês e o outro em português.
Na
seção "O Mundo dos
Eucaliptos" estamos lhes
apresentando toda a competência e qualidade dos eucaliptos como
forte base de sustentação florestal, agrícola
e industrial no nosso vizinho país irmão, o "Uruguai". Por
termos essa nossa edição da Eucalyptus Newsletter
destinada a homenagear o Uruguai e os seus eucaliptos, todas as nossas
referências de literaturas técnicas virtuais, de eventos & cursos,
de revistas digitais e de euca-links serão desse país. Sem dúvidas, há muito que aprender com nossos euca-amigos
do Uruguai, confiram tudo o que lhes trazemos sobre isso.
O mini-artigo
dessa edição será sobre formas de
comunicar melhor o setor de base florestal para a sociedade, valendo-se
da rede digital WWW - World-Wide-Web. Leiam "Comunicando
as Realidades do Setor de Base Florestal para a Sociedade" e ajudem-nos para
que possamos melhorar nossa performance em comunicação
social setorial e a nossa imagem junto às comunidades.
Na seção
da Ester Foelkel sobre "Curiosidades
e Singularidades acerca dos Eucaliptos" ela nos contará sobre
a "produção de mel" a partir das flores dos
eucaliptos. A Ester buscou lhes trazer, não um pequeno artigo,
mas uma criteriosa e detalhada revisão da literatura virtual
sobre esse importantíssimo tema que está relacionado
aos nossos eucaliptos. Espero que aqueles que se interessarem por esse
tipo de vantagem oferecido pela eucaliptocultura possam ter nesse artigo
uma fonte de inspiração para otimizações
e melhores resultados.
Estamos ainda lhes apresentando um
magnífico
trabalho de nosso amigo Gustavo Iglesias Trabado, que agregando a ajuda
de amigos dos
eucaliptos no mundo eucalíptico, como ele costuma dizer, conseguiu
colocar em um único mapa toda a área de produção
florestal mundial dessas magníficas árvores. Conheçam
o "Eucalyptus Global Map 2008", uma preciosidade.
Caso
ainda não estejam cadastrados para receber a newsletter
e os capítulos do nosso livro online, sugiro fazê-lo através
do link a seguir: Clique
para cadastro.
Estamos
com diversos parceiros apoiadores não financeiros a
esse nosso projeto: TAPPI, IPEF, SIF, CeluloseOnline, CETCEP/SENAI,
RIADICYP, TECNICELPA, ATCP Chile, Appita, CENPAPEL, TAPPSA, SBS,
ANAVE, AGEFLOR, EMBRAPA FLORESTAS e EUCALYPTOLOGICS - GIT Forestry.
Eles estão
ajudando a disseminar nossos esforços em favor dos eucaliptos
no Brasil, USA, Chile, Portugal, Colômbia, Argentina, Espanha,
Austrália, Nova Zelândia, Uruguai e África do
Sul. Entretanto,
pela rede que é a internet, essa ajuda recebida deles coopera
para a disseminação do Eucalyptus Online Book & Newsletter
para o mundo todo. Nosso muito obrigado a todos esses parceiros por
acreditarem na gente e em nosso projeto. Conheçam nossos parceiros
apoiadores em:
http://www.eucalyptus.com.br/parceiros.html
Obrigado
a todos vocês
leitores pelo apoio. Já somos praticamente
8.500 pessoas que estão recebendo esses informativos da Grau
Celsius. Peço ainda a gentileza de divulgarem nosso trabalho àqueles
que acreditarem que ele possa ser útil. Eu, a Grau
Celsius, a ABTCP,
a Botnia, a Aracruz,
a International Paper do Brasil,
a Conestoga-Rovers & Associates, a Suzano, e
a VCP, mais os parceiros
apoiadores, ficaremos todos muito agradecidos.
Um abraço a todos e boa leitura.
Esperamos que gostem do que lhes preparamos dessa vez.
Celso Foelkel
http://www.celso-foelkel.com.br
http://www.eucalyptus.com.br
http://www.abtcp.org.br
Nessa
Edição
Capítulo
09 em Inglês do Eucalyptus Online Book
Capítulo
12 em Português do Eucalyptus Online Book
Mapa
Mundial do Eucalipto 2008
O
Mundo dos Eucaliptos - Uruguai
Referências
Técnicas da Literatura Virtual
Referências
sobre Eventos e Cursos
Euca-Links
Revistas
e Informativos Digitais Especializados
Curiosidades
e Singularidades acerca dos Eucaliptos: Os Eucaliptos Utilizados
para a Produção de Mel - Uma Apicultura de
Excelente Qualidade (por Ester Foelkel)
Mini-Artigo
Técnico por Celso Foelkel
Comunicando
as Realidades do Setor de Base Florestal para a Sociedade

Capítulo
09 em Inglês do Eucalyptus Online Book
Para baixar o arquivo (em Adobe PDF) de 1,9 MB, clique no nome do
capítulo. Caso você não tiver o Adobe Reader em
seu computador, visite o nosso website http://www.celso-foelkel.com.br/artigos_home.html,
onde existem instruções de como instalá-lo.
Como se trata de arquivo relativamente pesado, seja paciente, pois
poderá tomar um tempo maior para se completar o download.
"Eco-efficiency
and Cleaner Production for the Eucalyptus Pulp
and Paper Industry"
Capítulo
12 em Português do Eucalyptus Online Book
Para
baixar o arquivo (em Adobe PDF) de 12.4 MB, clique no nome do capítulo.
Caso você não tiver o Adobe Reader em seu computador,
visite o site http://www.celso-foelkel.com.br/artigos_home.html ,
onde existem instruções de como instalá-lo.
Como
se trata de arquivo pesado, seja paciente, pois poderá tomar
um tempo maior para se completar o download.
"Mil
e Uma Maneiras de Fazer sua Fábrica de Celulose e/ou de
Papel e sua Floresta Plantada mais Ecoeficazes e mais Ecoeficientes"

Mapa
Mundial do Eucalipto 2008
Recentemente, a GIT-Forestry, empresa de nosso estimado amigo Gustavo Iglesias
Trabado, lançou através do blog Eucalyptologics um detalhado
mapa florestal mostrando os países onde existem plantações
florestais comerciais de eucaliptos e a área plantada em cada um deles.
Esse trabalho único é resultado do empenho do Gus em fazer crescer
a informação sobre os eucaliptos. Colaboraram para oferecer maior
credibilidade aos dados um número de especialistas mundiais, representando
os principais países onde crescem as florestas plantadas de eucaliptos
e onde elas existem como recursos naturais úteis à sociedade.
Conheçam o "Eucalyptus Global Map 2008", basta clicar no endereço
de URL a seguir:
http://git-forestry-blog.blogspot.com/2008/09/eucalyptus-global-map-2008-cultivated.html


O Mundo
dos Eucaliptos
Uruguai
A
República Oriental do Uruguai, ou simplesmente Uruguai, é o
segundo menor país em área territorial da América
do Sul, sendo maior apenas que o Suriname. Sua área é de
176.000 km² e sua população é de apenas 3,4
milhões de habitantes. Apesar de pequeno, é belo, economicamente
saudável e com uma população com alguns dos melhores índices
de qualidade de vida do continente sul-americano. Aqui se aplica plenamente
a expressão "small is beautiful". O analfabetismo é muito
reduzido (menor que 4% da população) e a expectativa média
de vida de seus habitantes é superior a 74 anos de idade. Não
obstante, em função da pequena dimensão de sua economia,
as oportunidades de trabalho para o povo costumam também ser reduzidas,
o que faz com que pessoas talentosas acabem migrando para outras economias
mais avançadas (Brasil, Argentina, Chile, USA, Espanha) em busca
de trabalho e de novas oportunidades. O seu clima é temperado
e a paisagem é de pastos planos, com algumas pequenas colinas,
ou coxilhas. O ponto mais elevado do país é o Cerro Catedral,
com apenas 514 metros de altitude. O país está dividido
em 19 departamentos (Artigas, Canelones, Cerro Largo, Colonia, Durazno,
Flores, Florida, Lavalleja, Maldonado, Montevideo, Paysandu, Rio Negro,
Rivera, Rocha, Salto, San Jose, Soriano, Tacuarembó, Treinta y
Tres), sendo que mais de 40% da população vive na capital
federal, Montevidéu.
Apesar
do país ser inclusive menor
que seu vizinho ao norte, o estado brasileiro do Rio Grande do Sul (282.000
km² e 12 milhões
de habitantes), quando comparado com Espanha (506.000 km²), Portugal
(92.000 km²) e Holanda (41.500 km²) já não se
pode considerá-lo tão pequeno ou diminuto. Suas grandes
vantagens estão em: estabilidade política e financeira,
qualidade de vida média da população, segurança,
menores desigualdades sociais que em relação a outras países
importantes da América Latina. Suas belezas naturais são
reconhecidas e apreciadas, algumas imperdíveis: Punta del Este,
Colônia del Sacramento, Cabo Polônio, José Inácio,
La Paloma, etc. Suas comidas e iguarias alimentícias também
são sobejamente apreciadas por aqueles que as conhecem: churrasco,
puchero, empanadas, alfajores, geléias, mel, doce de leite, etc.
Como distinção adicional, o Uruguai foi eleito pela revista
Reader's Digest , em recente pesquisa, como um dos 10 melhores países
verdes para se morar, tendo sido o país melhor classificado da
América do Sul (http://www.rd.com/your-america-inspiring-people-and-stories/
best-places-to-live-green/article45734.html).
O Uruguai tem uma história econômica florestal de poucas
décadas também. Apesar de ser reconhecido como uma das
portas de entrada dos eucaliptos na América do Sul, o crescimento
florestal em termos de plantações e industrialização é muito
recente. Inicialmente, as plantações de Eucalyptus e de
Pinus destinavam-se a fornecer lenha e a abastecer a indústria
local (Fanapel, serrarias pequenas, etc.). Essa situação
perdurou até que o atrativo de terras boas para a silvicultura
(planas e mecanizáveis) e a um baixo preço passaram a chamar
a atenção de investidores estrangeiros. Isso se acentuou
com as sucessivas crises do petróleo, tendo a Shell se interessado
em plantar florestas de eucaliptos para geração de biomassa.
Outras empresas estrangeiras como ENCE e Weyerhaeuser também passaram
a investir em florestas plantadas, com finalidades de exportação
da madeira. Ao início da década dos 90's não existiam
mais do que 70 a 80 mil hectares de plantações florestais,
a maioria em poder de empresas internacionais. Entretanto, antes da
chegada dessas empresas, por volta de 1985, a área de florestas
plantadas no Uruguai era insignificante: aproximadamente 15.000 hectares
de eucaliptos, 10.000 de Pinus, 3.000 de outras espécies (plátanos
e salicáceas).
A grande oportunidade para a expansão florestal surgiu no governo
de Julio Maria Sanguinetti, com muita certeza com o esforço de
nosso muito estimado amigo Ricardo Zerbino Cavajani (http://es.wikipedia.org/wiki/Ricardo_Zerbino),
que foi Ministro de Economia e Finanças e presidente do Comitê de
Negociações Comerciais ao longo desse governo. Em dezembro
de 1987, foi decretada a conhecida "Ley Forestal" de número
15.939 que conseguiu dar o necessário dinamismo ao setor de base
florestal uruguaio (http://www.mef.gub.uy/inversor/ley_15939.pdf). Por
essa lei, os investidores em florestas tinham incentivos fiscais e tributários,
a exemplo do que havia ocorrido no Brasil por cerca de 20 anos, de 1967
até 1986. De acordo com a DGF - Dirección General Forestal
do MGAP - Ministerio de Ganadería, Agricultura y Pesca, as estatísticas
revelam plantações crescentes de eucaliptos e de Pinus a partir de 1989, tendo-se atingido pico histórico de 85.000 hectares
plantados apenas no ano de 1998. As regiões preferencialmente
selecionadas para as plantações foram os departamentos
de: Paissandu, Tacuarembó, Rivera, Rio Negro, Durazno, Maldonado,
Rocha, Lavalleja, Florida, Soriano e Colonia. Mesmo com a pequena área
do país, existem diferenças significativas entre as suas
regiões, o que favorece mais uma região em relação
a outras. São fatores importantes: clima, solo, altitude, distância
do porto de exportação e infra-estrutura. Por exemplo,
nas proximidades do litoral, as geadas são menos freqüentes
e a infra-estrutura melhor. Já na região central e nas
proximidades do rio Uruguai, onde o país faz divisa com a Argentina,
as geadas e o frio exigem outras espécies ou clones adaptados
a essas condições mais frias. O Uruguai está todo
localizado ao sul do trópico de Capricórnio, a cerca de
1.500 km de distância do mesmo, o que o caracteriza como um país
de clima temperado a frio. Por essa razão, muito do que se aplica
em silvicultura no sudeste do Brasil não é válido
para o Uruguai. Apesar disso, a proximidade com o estado brasileiro do
Rio Grande do Sul (http://www.eucalyptus.com.br/newspt_junho08.html#tres),
que hoje cresce aceleradamente em sua atividade florestal, tem permitido
intercâmbio forte entre técnicos e empresas dessas regiões.
As principais espécies florestais sendo plantadas no Uruguai são: Eucalyptus
globulus, E.grandis, E.dunnii, E.maidenii, E.viminalis, E.saligna,
Pinus taeda, P.elliottii, Populus deltoides e Salix alba). Existiam em
2008 plantados no país, de acordo com a DGF, as seguintes áreas
totais: 675.000 hectares com eucaliptos; 275.000 hectares com Pinus;
1.700 hectares com Salicáceas e 6.000 hectares com Populus.
Apesar das maiores áreas pertencerem a algumas poucas empresas
(COFOSA, EUFORES, Weyerhaeuser, etc.) há muitíssimas áreas
pequenas que surgiram em propriedades rurais pelos incentivos da lei
florestal 15.939. Esses pequenos proprietários tem-se agrupado
em empresas tipo cooperativas para facilitar a exportação
da madeira ou de seus derivados.
No momento atual, a atividade florestal tem recebido forte impulso
com a chegada das grandes empresas produtoras de celulose de mercado.
Da
exportação de madeira bruta (toras e cavacos), seguiu-se
a exportação de madeira serrada, depois de produtos manufaturados
de madeira de maior valor agregado e finalmente agora, entra a produção
significativa de celulose de mercado. A ENCE espanhola iniciou suas atividades
no Uruguai em 1989, inicialmente produzindo madeira para exportação
para suas fábricas na Espanha. No início dos anos 2000,
a empresa finlandesa Botnia comprou as plantações da Shell
e decidiu pela construção da recém inaugurada fábrica
de Fray Bentos. Além da nova fábrica da ENCE em Punta Pereira,
outras empresas internacionais já se mobilizam para futuras fábricas
de celulose: Stora Enso e Portucel. Em uma década mais, a situação
da indústria de base florestal no Uruguai deverá estar
modificada para muito maior em relação ao momento atual.
Existem no Uruguai, de acordo com a DGF-MGAP, cerca de 3,3 milhões
de hectares de solos com aptidão florestal, conforme zoneamento
recente elaborado por aquela instituição. Portanto, a base
florestal deve continuar crescente, independentemente do apoio governamental,
pois o potencial existe e é atrativo. Da mesma forma que no Brasil,
o programa de incentivos fiscais ao reflorestamento cumpriu seu papel
de alavancador do crescimento setorial no país. Iniciado o jogo,
com equipes vencedoras participando, o próprio potencial florestal
passa a ser o propulsor para novos investimentos e desenvolvimentos.
Paralelamente ao crescimento de áreas de florestas plantadas,
utilizando em muitos casos as áreas de "praderas", a área
total de bosques nativos tem inclusive aumentado, estando hoje em cerca
de 750.000 hectares. Há muito empenho por esse aumento, tanto
das empresas de base florestal, como pelas principais ONGs locais. O
bosque nativo ou indígena, como chamado localmente, é considerado
vital para o equilíbrio hidrológico, para minimizar o efeito
estufa, para produção de alimentos (frutas, mel, etc.)
e para uso medicinal e em essências. O turismo rural e o eco-turismo
têm crescido no país e os bosques nativos participam nesse
tipo de lazer pela sociedade. As espécies nativas mais conhecidas
e importantes são: quebracho, umbu, goiabeira, pitangueira, timbó,
coronilla, algarrobo, amarillo, araçá, etc. O INIA - Instituto
Nacional de Investigación Agropecuária possui programas
de fomento e de desenvolvimento tecnológico para os bosques indígenas.
O resultado desse esforço é que nos últimos 20 anos,
a área de bosques nativos cresceu 130.000 hectares em área.
Esse rápido crescimento da silvicultura e da indústria
da madeira no Uruguai acabou gerando também conflitos, além
das riquezas e dos empregos. O despertar de emoções e
de posições contrárias surgiu fortemente com diversas
ONGs, órgãos da mídia e com o vizinho maior ao
sul e oeste, a Argentina. Uma ampla disputa
muito conflituosa passou a ocorrer em função da não
aceitação pela Argentina da construção de
empresas de celulose kraft branqueada no Uruguai, por ser o Rio Uruguai
e o Rio da Prata, rios internacionais, que banham os dois países.
Os focos surgiram contra as fábricas da Botnia e da ENCE. Inúmeras
pressões do governo argentino e de entidades ambientalistas levaram
o Uruguai e as atividades florestais no país a serem questionadas
muito fortemente. Essa disputa acabou por levar ao fechamento pelos argentinos
de diversas pontes que fazem a ligação entre os dois países.
Apesar do tema ainda continuar fervente, essas pressões tendem
a diminuir já que as fábricas da Botnia e da ENCE são
das melhores tecnologias ambientalmente disponíveis a nível
internacional, com impactos mínimos, controlados e mitigados.
Todo esse questionamento levou o Uruguai a ter que se desenvolver tecnicamente
e cientificamente de forma muito rápida. Contudo, com poucos
técnicos qualificados em papel e celulose disponíveis
no país, no momento da crise mais aguda, houve a necessidade
de se importar inteligência externa para encarar o problema e
defender os pontos de vista do país, inclusive em cortes de
justiça internacionais. Isso ajudou a melhorar muito o nível de conhecimento tecnológico
e ambiental sobre florestas plantadas e sobre os processos de industrialização
da madeira. Entretanto, a sustentação desse conhecimento é ainda
precária. São poucas as instituições de ensino
e pesquisa no país. Podem ser contadas nos dedos: UdelaR - Universidad
de la Republica, LATU - Laboratório Tecnológico del Uruguay
e INIA - Instituto Nacional de Investigación Agropecuária.
Ou seja, há ainda um longo caminho a ser percorrido para a consolidação
do Uruguai como um "forte player tecnológico" e não
apenas como um país com grande vocação florestal,
mas tendo que se apoiar em tecnologias, conhecimentos e recursos humanos
importados. A vantagem maior é que a indústria de base
florestal, que aposta forte no país, já está se
mobilizando para formação de recursos humanos localmente,
com a criação de cursos orientados a florestas e a celulose
e papel. As pesquisas das teses dos alunos da pós-graduação
deverão ajudar na solução de importantes problemas
tecnológicos e científicos da atualidade em que vive o
país. Esse desenvolvimento tecnológico é mais do
que apenas necessário. A tecnologia florestal precisa de muitos
ajustes tecnológicos, tanto a nível de melhoramento genético,
como de métodos silviculturais e de melhores práticas industriais.
A produtividade florestal dos eucaliptos que o digam. Temos "praticamente
de tudo" em termos de incrementos médios anuais: desde 10
até 32 m³/ha.ano. Apesar da clonagem estar sendo praticada
pela multiplicação de árvores superiores de E.globulus,
E.dunnii e E.grandis, ainda são poucos os estudos com híbridos,
tais como E.grandisxglobulus, E.salignaxglobulus, etc. Mesmo o híbrido E.urograndis, muito usado no Rio Grande do Sul, nas proximidades de Rivera,
ainda é pouco conhecido para o Uruguai. Os plantios clonais da
melhor qualidade no Uruguai estão com produtividades entre 25
a 32 m³/ha.ano, ainda distantes dos 40 a 50 alcançados no
Brasil. Logo, existe potencial para maiores produtividades florestais,
com a vantagem de se poder incluir fortemente nos programas de hibridação
a espécie E.globulus e suas sub-espécies E.globulus
maidenii, E.globulus pseudoglobulus, E.globulus bicostata.
Em termos econômicos e sociais, a indústria de base florestal
deverá manter seu papel de forte aceleradora da economia uruguaia
e da qualidade de vida no país. Gradualmente, o país está deixando
de ser exportador de madeira bruta para exportar produtos com diferentes
graus de industrialização (papel - Fanapel; celulose de
mercado - Botnia; painéis de madeira - Los Piques, Urupanel; madeira
serrada e remanufaturada - Arazati, FYMNSA, Caja Bancaria, etc.).
Durante anos, o saldo do comércio exterior do país para
os produtos de base florestal costumava ser negativo em cerca de 15 a
18 milhões de dólares anuais. Em 2006, o setor já exportou
250 milhões de dólares e agora, com a entrada das exportações
da Botnia, o valor bruto das exportações será no
mínimo multiplicado por 3 ou 4. Com isso, a atividade de base
florestal deverá se consolidar como uma das mais importantes para
a economia do Uruguai.
Além do mais, a atividade florestal é grande geradora de
postos de trabalho, cerca de 3 a 4 vezes mais que a pecuária.
Ela diferentemente de outras atividades agrícolas, emprega também
muitas mulheres (viveiros, laboratórios, etc.). Isso tem sido
muito bem recebido pela sociedade uruguaia.
Com isso tudo, o desenvolvimento do país se volta para o interior.
Montevidéu está deixando de ser o sonho de vida de quase
todo recurso humano talentoso do país. O desenvolvimento das florestas
e da indústria florestal em tantos departamentos está não
apenas ajudando a reter o pessoal qualificado na região, mas inclusive
atraindo outros talentos da capital para lá. Ou seja, a distribuição
das riquezas geradas está inclusive ajudando que o país
se fortaleça em diversas regiões.
Alguns de seus principais empresários, pesquisadores e técnicos
que ajudaram ou estão colaborando para construir a história
da silvicultura e da indústria com base nos eucaliptos no país
têm sido ou foram: R. Zerbino, L. Soria, C. Faroppa. Z. Bennadji,
C. Robello, Raul de Castro, W. Isabella, F. Resquin, G. Barrios, A. Rodriguez
Yañes, C. Mantero, O. Arca, D. Sztern, N. F. Casella, J. Balseiro,
A. Kurucs, Ana Cazzadori, Daniel Martino, José Krall, R. Tuset, J. Lafitte, J.P. Posse, F. Durán,
C. Brussa, Atilio Lombardo (http://www.chasque.net/avigo/plantas.htm),
etc. Certamente muitos outros mereceriam ser nominados pelo que estão
fazendo pelo desenvolvimento tecnológico florestal e industrial
no país. Infelizmente, meu desconhecimento e minha rede de "network" não é tão
grande no Uruguai, apesar da grande amizade que tenho por muitos de seus
filhos.
Por tudo isso, pode-se definitivamente afirmar que o
Uruguai é um
dos países emergentes mais importantes para as plantações
de florestas de eucaliptos e para as mais diferentes utilizações
das madeiras por elas produzidas. Evidentemente, sendo um país
de pequenas dimensões territoriais e reduzida população,
existem muitas defasagens tecnológicas ainda a serem vencidas
pelos que trabalham no setor de base florestal. Entretanto, as potencialidades
do país são tão significativas que não faltarão
atores a agregar conhecimento, trabalho e determinação
para a construção de um futuro florestal e industrial ainda
mais vitorioso e brilhante.
Fica nosso reconhecimento e admiração especial a suas
empresas, universidades, entidades públicas e privadas e a todos
seus técnicos e pesquisadores por acreditarem nos eucaliptos como
base de uma economia forte, saudável e sustentável. Apesar
de toda a polêmica que ocorreu no país nas disputas com
a Argentina para a instalação de uma indústria de
celulose forte e moderna, pode-se dizer que isso só serviu para
amadurecer rápida e conscientemente seus habitantes para abraçarem
a eucaliptocultura e a silvicultura como fatores de sucesso para o desenvolvimento
do país.
Em especial, gostaria de colocar meus agradecimentos
sinceros a diversos amigos que me ajudaram com sugestões de documentos e identificação
de organizações públicas e empresariais no Uruguai
para que essa resenha sobre nosso país irmão pudesse ser
ainda mais rica e ilustrativa para vocês. Um abraço fraterno
e meu obrigado a: Daniel Sztern, Jorge Balseiro, Oscar Caputi, Oscar
Arca, Jairo Luís dos Anjos Silva, Juan Pedro Posse, Teotônio
Francisco de Assis, Francisco Ferreira e Corina Piaggio.
Conheçam mais sobre o Uruguai e suas florestas navegando nas indicações
a seguir:
Conheçam mais sobre o Uruguai nos links abaixo:
http://wikitravel.org/en/Uruguay (Viajando pelo Uruguai)
http://www.suapesquisa.com/paises/uruguai (Países do mundo: Uruguai)
http://www.guiageo-americas.com/uruguai.htm (República Oriental
do Uruguai por Guia Geográfico)
http://www.mongabay.com/reference/country_studies/uruguay/all.html (Uruguay
- a country report)
http://www.iecon.ccee.edu.uy/coyuntura/docs/INFORME_COYUNTURA_2006.pdf (Conjuntura econômica e social - base 2006)
http://www.fao.org/countryprofiles/index.asp?lang=en&ISO3=URY (FAO
- Uruguay country profile)
http://www.guiadeuruguay.com (Guia e diretório sobre o Uruguai)
Conheçam mais sobre as florestas e os recursos naturais
do Uruguai nos links abaixo:
Os recursos naturais do Uruguai:
http://www.mgap.gub.uy/Forestal/IFNPM.pdf (Inventário
florestal nacional - Monitoramento de recursos florestais no Uruguai)
http://www.spf.com.uy/index.php?option=
com_content&task=view&id=16&Itemid=30 (Bosques nativos do Uruguai)
http://www.clickforestal.com/?p=231 (Bosques nativos no Uruguai)
http://micol.fcien.edu.uy/flora/uy_flora.htm (Plantas nativas do Uruguai)
http://www.mvotma.gub.uy/dinama/index.php?option=
com_docman&task=doc_download&gid=567&Itemid=158 (GeoUruguay 2008 - Relatório geográfico e ambiental do
Uruguai)
http://www.mvotma.gub.uy/dinama/index.php?option=
com_docman&task=doc_download&gid=181&Itemid=158 (Relatório ambiental do Uruguai para ao World Summit 2002 - Johannesburg)
http://www.ecoplata.org/archivos/586.pdf (Diagnóstico ambiental
e sócio-demográfico da zona costeira uruguaia do rio da
Prata - 991 páginas)
http://www.dinama.gub.uy/index.php?option=
com_docman&task=doc_download&gid=179&lang=spanishf (Caracterização geral ambiental do Uruguai)
As plantações florestais
comerciais de Eucalyptus e de Pinus no Uruguai:
http://www.iica.org.uy/online/ruralencifras.asp (Uruguai
rural em cifras - IICA)
http://www.mgap.gub.uy/Forestal/Boletin2005.pdf (Boletim estatístico
florestal MGAP/ 2005)
http://www.mgap.gub.uy/Forestal/Cartografia2004.htm (Cartografia florestas plantadas - 2004)
http://www.mgap.gub.uy/Forestal/ImagenSateliteForestacion.pdf (Reflorestamentos no Uruguai)
http://www.mgap.gub.uy/Forestal/cont_Estadisticas.htm (Áreas florestais
no Uruguai com base em levantamento por satélite)
http://www.mgap.gub.uy/Forestal/total.xls (Área reflorestada com
todas as espécies plantadas de florestas)
http://www.mgap.gub.uy/Forestal/cont_AreaForestada.htm (Plantações
registradas na DGF)
http://www.forestalweb.com/uruguay_forestal.htm (Uruguay Forestal - Forestal
Web)
http://www.forestalweb.com/info_estadistica.htm (Estatísticas
das plantações florestais no Uruguai - Forestal Web)
http://www.spf.com.uy/index.php?option=
com_content&task=view&id=14&Itemid=28 (Reflorestamentos no Uruguai)
http://www.uruguayforestal.com/download/Uy%20forestal%20en%20cifras.pdf (Uruguai
florestal em cifras - Rosario Pou & Asociados)
http://www.fao.org/docrep/007/j2807s/j2807s00.htm (Documento FAO sobre
setor florestal uruguaio)
http://www.iica.org.uy/data/documentos/1234.doc (Desafios do setor florestal
uruguaio)
http://www.dinacyt.gub.uy/boletines_2005/Boletin%20253.html (O enorme
potencial madeireiro do Uruguai)
http://www.guiaindustrial.com.uy/vip/agroforest/index.htm (Porquê investir em florestas plantadas no Uruguai?)
Visitem
ainda as nossas seções Referências Técnicas
da Literatura Virtual, Euca-Links, Referências sobre Eventos
e Cursos e Revistas e Informativos Digitais Especializados para conhecer
muito mais sobre os eucaliptos no Uruguai.
Vocês irão encontrar muitas informações técnicas
relevantes para a ciência e tecnologia dos eucaliptos. Espero que
gostem, desfrutem e aprendam com essas conquistas dos amigos uruguaios
em favor dos eucaliptos.

Referências
Técnicas da Literatura Virtual
Nessa
seção, estamos colocando, como sempre, euca-links
com algumas publicações relevantes da literatura
virtual. Basta você clicar sobre os endereços de URLs
para abrir as mesmas ou salvá-las em seu computador. Como
são referências, não nos responsabilizamos
pelas opiniões dos autores, mas acreditem que são
referências valiosas e merecem ser olhadas pelo que podem
agregar ao seu conhecimento. Ou então, para serem guardadas
em sua biblioteca virtual. Nessa seção, temos procurado
balancear publicações recentes e outras antigas,
que ajudaram a construir a história de sucesso dos eucaliptos.
Elas versam sobre florestas, ecologia, ambiente, uso industrial
das madeiras, celulose e papel; enfim, todas as áreas que
se relacionam aos eucaliptos: seu desenvolvimento em plantações
florestais e utilizações de seus produtos.
Dessa vez, todas as referências são de literaturas
disponibilizadas no Uruguai ou sobre o Uruguai e seus eucaliptos.
Uruguai dá as boas vindas à celulose. M. Faleiros;
L. Perecin. O Papel (Setembro): 37 - 45. (2008) (em Português)
http://www.abtcp.org.br/Arquivos/File/repcapasetembro.pdf
Inversiones y empresas forestales en Uruguay. Forestal Web. Website
especializado. Acesso em 30.09.2008 (em Espanhol)
http://www.forestalweb.com/empresas_forestales.htm
Uruguay
- Alternativas para la transformación industrial del recurso
forestal. OEA. Organización de los Estados Americanos. Acesso
em 30.09.2008 (em Espanhol)
http://www.oas.org/dsd/publications/Unit/oea19s/begin.htm#Contents
Los desiertos que vos haceis...La forestación de Eucalyptus en Uruguay. L. Anastasía. Fundación Argentina de Ecologia
Científica. Acesso em 30.09.2008 (em Espanhol)
http://www.mitosyfraudes.org/Polit/EucaUru.html
Forestación. Una visión del sureste uruguayo. G.
Barrios. Apresentação em PowerPoint: 12 slides.
(2008) (em Espanhol)
http://www.iica.org.uy/data/documentos/400000.pdf
Pasado, presente y futuro de las fábricas de pasta
de celulosa. O.N. Ventura. Apresentação
em PowerPoint: 15 slides. (2007) (em Espanhol)
http://ccbg.fq.edu.uy/projects/Ventura_elements/Conchillas.pdf
Mejoramiento genético y manejo de espécies de Eucalyptus. INIA Documentos Forestales. 29 pp. (2007) (em Espanhol)
http://www.inia.org.uy/publicaciones/documentos/ad/ad_491.pdf
Non destructive wood quality estimation from standing tree
in relation to end product characteristics of fast growth plantation
Eucalyptus in Uruguay. S. Ohta; H. O'Neill;
F. Tarigo; S. Quagliotti. IUFRO Division 05 Meeting. Apresentação em PowerPoint:
33 slides. (2007) (em Inglês)
http://www.latu.org.uy/pls/portal/latu_portal.cargo_docum.Get?df_nom_tabla=
bib_objetos_materiales@base.latu.org.uy&df_nom_campo_blob=objeto&df_nom_
campo_nom_documento=tipo_objeto&df_rowid_registro=AAAM0UAAEAAAABBAAc
The
economic impact of the forest sector in Uruguay: Survey results. V. Morales. IUFRO Plantations Meeting. Apresentação
em PowerPoint: 14 slides. (2006) (em Inglês)
http://www.ces.ncsu.edu/nreos/forest/feop/
Agenda2006/iufro_plantations/proceedings/F01s-Morales.pdf
Discovering Uruguay. G. Rodden. Pulp & Paper magazine. RISI.
(Junho 2006) (em Inglês)
http://www.risiinfo.com/technology/chemicals/pulp-paper/magazine/
international/june/2008/PPIMagJune-Special-Report-Discovering-uruguay.html
Manual de campo. Plagas y enfermedades de eucaliptos y pinos
en el Uruguay. FAO/MGAP. 173 pp. (2006) (em Espanhol)
http://www.mgap.gub.uy/Forestal/FaoManualdeCampo.pdf
http://www.fagro.edu.uy/~forestal/cursos/proteccion/Fao%20Manual%20de%20Campo.pdf
Las normas UNIT de gestion forestal sostenible. N. Marius. UNIT
- Instituto Uruguayo de Normas Técnicas. Apresentação
em PowerPoint: 35 slides. (2006) (em Espanhol)
http://www.iram.com.ar/Eventos/Forestal/Presentación%20con%20logos%20final%20670%20UNIT.pdf
Avances en propagación vegetativa para el genero Eucalyptus. INIA. 23 pp. (2005) (em Espanhol)
http://www.inia.org.uy/publicaciones/documentos/tb/ad/2005/ad_425.pdf
Biomassa forestal para producción de energia en Uruguay. W. Oyhantçabal. Apresentação em Powerpoint:
32 slides. (2005) (em Espanhol)
http://iram.com.ar/Eventos/OPET_OLA/Ponencias/session3/forestal%20oyhantcabal.pdf
Código nacional de buenas prácticas forestales. Ministerio
de Ganadería, Agricultura y Pesca. 80 pp. (2004) (em Espanhol)
http://www.mgap.gub.uy/Forestal/cod_fores.pdf
Aportes a la producción de celulosa a partir de Eucalyptus.
L. Soria; F. Resquin; J.C. Mello; I. Fariña; C. Faroppa.
INIA. 47 pp. (2004) (em Espanhol)
http://www.inia.org.uy/publicaciones/documentos/tb/ad/2004/ad_374b.pdf
Tendencias y perspectivas del sector forestal en América
Latina: Informe nacional Uruguay. A. Fossati. FAO/MGAP. 174 pp.
(2004) (em Espanhol)
http://www.ambienteydesarrollo.com.ar/faq/Documentos/uruguayFINAL11.pdf
Avances en investigación y transferencia de tecnologia
forestal. Programa Nacional Forestal del INIA. 36 pp. (2003)
(em Espanhol)
http://www.inia.org.uy/publicaciones/documentos/tb/ad/2003/ad_321.pdf
La actividad forestal atraves del censo agropecuário. Censo
Agropecuário. DIEA/MGAP. 17 pp. (2003) (em Espanhol)
http://www.forestalweb.com/La%20Actividad%20Forestal%20a%20traves%20del%20
Censo%20Agropecuario_ano2003.pdf
Estudio de mercado del sector forestal y foresto-industrial
de Uruguay. G. Braier. ProChile. 118 pp. (2002) (em Espanhol)
http://www.portalcomexccs.cl/dotnetnuke/Portals/8e5bca20-953c-471b-93d0
-169eba19d26e/informe%20_forestoindustria_uruguay.pdf
Estado de la información forestal en Uruguay. FAO Working
Paper nº 16. (2002) (em Espanhol)
http://www.fao.org/docrep/007/ad404s/ad404s00.HTM
Codigo de cosecha forestal uruguayo. G. Daniluk. 90 pp. (2002)
(em Espanhol)
http://www.fagro.edu.uy/~forestal/cursos/
tecmadera/Gustavo/CODIGO%20DE%20
COSECHA%20FORESTAL%20URUGUAYO.%20OFICINA.%20V2.pdf
El proceso de desarrollo forestal y agroforestal en la República
Oriental del Uruguay. M. Polla. I Congresso Latino Americano
IUFRO. 11 pp. (1998) (em Espanhol)
http://www.mgap.gub.uy/Forestal/EL%20Proceso%20Desarr%20
Forestal%20y%20Agroforestal%20en%20ROU.pdf
Principais aspectos del sector forestal en el Uruguay. C. Faroppa.
5 pp. (1998) (em Espanhol)
http://www.sagpya.mecon.gov.ar/new/0-0/forestacion/
biblos/pdf/1998/86%20Faropa%20XIV.pdf
Aptitud de uso de la madera de los eucaliptos colorados para
carpintería
de obra. C. Mantero. 31 pp. (sem referência de data) (em
Espanhol)
http://www.fagro.edu.uy/~forestal/cursos/tecmadera/COLORADO.doc

Referências
sobre Eventos e Cursos
Essa
seção tem como meta principal apresentar a vocês
todos a possibilidade de navegar em eventos que já aconteceram
em passado recente, e para os quais os organizadores disponibilizaram
o material do evento para abertura, leitura e downloading em seus
websites. Trata-se de uma maneira bastante amigável e com
alta responsabilidade social e científica dessas entidades,
para as quais direcionamos os nossos sinceros agradecimentos.
Dessa vez, todos os eventos sugeridos para navegação
ocorreram no Uruguai, mostrando e divulgando conhecimentos recentes
gerados sobre os eucaliptos naquele país.
Jornada Forestal INIA "Silvicultura para Madera Solida en Eucaliptos
y Pinos". (em Espanhol)
Evento realizado pelo INIA em 2007, cujos proceedings podem ser acessados
na web no endereço referenciado abaixo.
http://www.inia.org.uy/publicaciones/documentos/ad/ad_508.pdf
Seminário UNESCO "Energías Renovables - una Alternativa
Posible". (em Espanhol)
Evento realizado em Montevidéu no ano de 2006, discutindo alternativas
energéticas, dentre as quais lenha, biomassas e biocombustíveis.
Visitem:
http://www.unesco.org.uy/cb/Seminario2006/energiasrenovables.html (Programa
e palestras)
Jornadas "Conocimiento y Cadenas Productivas". (em Espanhol)
Evento realizado pela UdelaR - Universidad de la Republica, em 2005,
com destaque à discussão sobre a cadeia produtiva florestal.
http://www.universidad.edu.uy/institucional/trabajos_rectorado/doc_tr29.pdf
II Seminário IberoAmericano de Energia. (em Espanhol)
Evento realizado no LATU - Laboratório Tecnológico del
Uruguay - em Montevidéu em 2005, debatendo diferentes fontes
alternativas de energia, entre as quais as biomassas florestais.
http://www.congresoselis.com.uy/energia2005/?item=conferencistas
Seminário "Estratégias para el MDL Forestal en América
Latina. (em Espanhol)
Evento organizado pelo MGAP/UPCT em Montevidéu, em 2004.
http://www.mgap.gub.uy/UPCT/Seminario/Programa.pdf (Programa)
http://www.mgap.gub.uy/UPCT/Seminario/MGAP_UPCT_Seminario.htm (Apresentações)
Seminário Internacional sobre "Producción y Comercialización
de Productos Forestales de Espécies de Rápido Crecimiento". (em Espanhol)
Evento organizado pelo LATU - Laboratório Tecnológico
del Uruguay, em Montevidéu, em 2003.
http://www.latu.org.uy/doc/forestal/seminario
Seminario Forestal del INIA sobre Eucalyptus globulus. (em Espanhol)
Tendo em vista a importância do Eucalyptus globulus nos plantios
florestais no Uruguai, o INIA - Instituto Nacional de Investigación
Agropecuária - realizou importante seminário para debater
e apresentar os avanços tecnológicos sobre essa espécie
no país. O documento técnico com os trabalhos foi publicado
pelo INIA em 2002. Conheçam.
http://www.inia.org.uy/publicaciones/documentos/tb/ad/2002/informe-2.pdf
Feria Internacional del Procesamiento e Industrialización de
la Madera. (em Espanhol)
Evento florestal que se realiza em Montevidéu para apresentação
de tecnologias e equipamentos florestais.
http://www.maderexpo.com

Euca-Links
A seguir, estamos trazendo a vocês
nossa indicação para visitarem diversos websites que
mostram direta relação com os eucaliptos, quer seja nos
aspectos econômicos, técnicos, científicos, ambientais,
sociais e educacionais.
Dessa vez, todas as referências de Euca-Links se referem a websites
do Uruguai, permitindo que vocês conheçam mais sobre o
que está acontecendo por lá em relação
aos eucaliptos e seus produtos derivados.
Entidades e organizações
governamentais relativas ao setor de base florestal no Uruguai:
Ministério de Ganadería, Agricultura y Pesca. (em Espanhol)
O setor florestal uruguaio está sob a coordenação
desse ministério. Anualmente, através de suas diversas
divisões, o MGAP edita um importante Anuário Estatítico
Agropecuário, com dados da produção do agronegócio
uruguaio.
http://www.mgap.gub.uy
http://www.mgap.gub.uy/Diea/Anuario2008/Anuario2008/pages/a-indice.html (Anuário Estatístico Agropecuário do Uruguai -
2008)
http://www.mgap.gub.uy/Diea/default.htm (Divisão do MGAP sobre
estatísticas agropecuárias)
http://www.mgap.gub.uy/UPCT/PFortalecimientoCapacidadesparaMDL/
Presentación%20consulta%20set%2013.pdf (Projetos florestais uruguaios sob o marco do MDL - Mecanismos de Desenvolvimento
Limpo)
http://www.mgap.gub.uy/Vinculos/VinculosdelMGAP.htm (Links com diversas
instituições agropecuárias e florestais no país)
DGF
- Dirección General Forestal del Ministério de Ganadería,
Agricultura y Pesca. (em Espanhol)
A DGF consiste em um órgão do MGAP - Ministério
de Ganadería, Agricultura y Pesca do governo uruguaio e que
tem a finalidade de apresentar estatísticas, mapas cartográficos
florestais, publicações, legislação e inventários
para a sociedade. Dentre suas publicações em papel, destaca-se
também a revista Uruguay Forestal.
http://www.mgap.gub.uy/Forestal/DGF.htm (Webpage principal)
http://www.mgap.gub.uy/Forestal/cont_editorial.htm (Artigos técnicos)
http://www.mgap.gub.uy/Forestal/cont_publicaciondescarga.htm (Publicações
eletrônicas)
http://www.mgap.gub.uy/Forestal/uruguayforestal.htm (Revista Uruguay
Forestal)
DINAMA - Dirección Nacional de Medio Ambiente. (em Espanhol)
Entidade que avalia os estudos de impacto ambiental e que cuida da
proteção, controle e legislação ambiental
no país.
http://www.dinama.gub.uy
http://www.ici.edu.uy/forestal/dinama.pdf (Publicação
- Qualidade da água do rio Uruguai)
Portais e diretórios florestais:
Click Forestal. (em Espanhol)
Portal de notícias florestais a nível de Uruguai, Argentina,
Chile, Equador e Paraguai.
http://www.clickforestal.com
Forestal Net. (em Espanhol)
Portal de informações florestais, algo desatualizado
no momento, mas ainda rico em informações e links.
http://www.forestalnet.com
Forestal Web. (em Espanhol)
Forestal Web é um portal de conhecimentos florestais que busca
reunir informações técnicas, empresariais e comerciais
relevantes do setor florestal uruguaio. Seu criador é Javier
Barbosa, que está estabelecido no município de Rivera,
uma comunidade ao norte do país, limítrofe ao estado
do Rio Grande do Sul, Brasil. A meta do website é de disseminar
e divulgar notícias positivas sobre as atividades florestais
através de parcerias, dados e estatísticas confiáveis,
eventos e de um excelente informativo semanal que está atingindo
alguns milhares de leitores.
http://www.forestalweb.com (Website geral)
http://www.roadri.com/forestal/user/subscribe.php (Link para assinatura
gratuita do Boletim Informativo Forestal Web)
Guia Forestal. (em Espanhol)
Portal e diretório florestal onde se encontram links com as
principais empresas florestais e de utilização de madeira
no Uruguai. Também referencia empresas prestadoras de serviços
florestais, viveiros produtores de mudas, associações
de classe, eventos, etc. Dispõe de diversas publicações
e relatórios para downloading.
http://www.guiaforestal.com
VECINET - Portal de Informação Comunitária.
(em Espanhol)
Edição especial sobre plantações florestais
e reflorestamento.
http://www.chasque.net/vecinet/foresta.htm
Associações de classe
no Uruguai para o setor de base florestal:
ADIMAU - Asociación de Industriales de la Madera y Afines
del Uruguay. (em Espanhol)
Consiste na associação que busca representar o setor
madeireiro do país, tendo sido fundada em 1943.
http://www.adimau.com.uy
http://www.adimau.com.uy/estadisticas.htm (Estatísticas nacionais
da indústria madeireira)
AIAU - Asociación de Ingenieros Agrónomos del Uruguay.
(em Espanhol)
Associação da classe dos engenheiros agrônomos
do país, muitos deles especializados em silvicultura e envolvidos
em temas florestais pela inexistência de cursos de engenharia
florestal para atender o rápido crescimento florestal da última
década.
http://www.aiau.org.uy/default.asp
http://www.aiau.org.uy/informecjppu.pdf (Plano de negócios
de empreendimentos florestais)
SPF
- Sociedad de Productores Forestales del Uruguay. (em Espanhol)
Consiste na associação empresarial que representa o setor
privado florestal no Uruguai. Foi fundada em 1959 para fomentar o desenvolvimento
do setor de forma sustentável - econômica, ambiental
e socialmente.
http://www.spf.com.uy
Universidades do Uruguai relacionadas ao setor de base florestal:
UdelaR - Universidad de la Republica. (em Espanhol)
Uma das mais tradicionais universidades uruguaias. Possui cursos
de graduação e pós-graduação em engenharia
agronômica, inclusive com diversificação florestal,
e de engenharia química. Tem tido importante papel na formação
e qualificação de pessoal técnico para o setor
de base florestal no país e em pesquisas e inovação
tecnológica. A Faculdad de Agronomia possui diversos departamentos
relacionados à produção de florestas e à tecnologia
da madeira, alguns com links abaixo. Recentemente, a Faculdad de Ingeniería
da UdelaR criou um programa de mestrado profissional em engenharia
de celulose e papel. Esse programa consiste em um desenvolvimento conjunto
do Departamento de Engenharia de Produtos Florestais da UdelaR e da
Universidade Politécnica de Helsinki (Finlândia), com
apoio do LATU - Laboratório Tecnológico del Uruguay e
de empresas do setor de base florestal - produtoras de celulose e papel
e empresas fornecedoras ao setor. Vejam e conheçam mais
sobre esse importante curso em:
http://www.fing.edu.uy/iq/maestrias/icp/index.html
http://www.universidad.edu.uy (Website geral)
http://www.universidad.edu.uy/ensenanza/grado/facultad_de_agronomia.pdf (Agronomia - graduação)
http://www.universidad.edu.uy/ensenanza/posgrados/facultad_de_agronomia.pdf (Agronomia - pós-graduação)
http://www.universidad.edu.uy/ensenanza/grado/facultad_de_ingenieria.pdf (Engenharia)
http://www.universidad.edu.uy/ensenanza/carreras_de_grado_quimica.php (Química)
http://ingenieria.cgu.edu.uy (Faculdade de Engenharia da UdelaR)
http://www.fing.edu.uy/iiq/IIQ.html (Instituto de Engenharia Química)
http://www.fing.edu.uy/iq/cursos/actprof.html (Cursos de atualização
em celulose e papel)
http://www.fagro.edu.uy (Faculdade de Agronomia da UdelaR, com
carreiras na área florestal)
http://www.fagro.edu.uy/~forestal (Departamento de Produção
Florestal e Tecnologia da Madeira)
http://www.fagro.edu.uy/~forestal/cursos (Cursos florestais)
http://www.fagro.edu.uy/~forestal/cursos/tecmadera (Programa e
material didático sobre tecnologia de produtos florestais
disponibilizado pelo departamento correspondente)
http://ambiente.fcien.edu.uy (Mestrado en ciências ambientais
da UdelaR)
Universidad
ORT del Uruguay. (em Espanhol)
Universidade com diversas carreiras técnicas e gerenciais.
http://www.ort.edu.uy/index.php?cookie_setted=true
Universidad Católica del Uruguay. (em Espanhol)
Universidade com diversas carreiras técnicas e gerenciais.
http://www.ucu.edu.uy
Universidad del Trabajo del Uruguay. (em Espanhol)
Universidade com diversas escolas regionais focadas em desenvolvimento
de carreiras técnicas profissionais, inclusive técnicos
agrícolas e florestais.
http://www.utu.edu.uy/webnew/index.htm
Facultad de Ciencias Agropecuárias. (em Espanhol)
Faculdade que possui cursos de graduação e pós-graduação
em agrociências.
http://www.agro.uncor.edu/~paginafacu/principal.html
Centros de pesquisas e estudos no Uruguai relacionados ao setor de
base florestal:
ICI - Instituto de Ciência e Investigación. (em
Espanhol)
Website organizacional idealizado pelo nosso estimado Jorge
Balseiro Savio. ICI se dedica a estudos econômicos, financeiros e mercadológicos,
atuando no desenvolvimento de novos negócios através
do uso softwares, hardwares e de novos talentos empreendedores. O ICI
possui duas interessantes publicações digitais: Bosques & Desarrollo
e Forestando en Domingo.
http://www.ici.edu.uy (Website geral)
http://www.ici.edu.uy/perfil5.htm (Newsletter mensal - Bosques & Desarrollo)
http://www.ici.edu.uy/perfilFORESTANDO.htm (Semanário
- Forestando en Domingo)
IICA Uruguay - Instituto Interamericano de Cooperación
para la Agricultura. (em Espanhol)
Tradicional instituto latino-americano de capacitação
agropecuária, com diversas atuações na área
florestal e agroflorestal no Uruguai. O IICA possui diversos informativos
digitais e uma ótima biblioteca online para ser acessada
por internautas.
http://www.iica.org.uy/online/inicial.asp
INIA - Instituto Nacional de Investigación Agropecuária. (em Espanhol)
Consiste na principal entidade que desenvolve pesquisas tecnológicas
para diversos setores agropecuários, inclusive para o setor
florestal. Possui diversas estações experimentais e inúmeras
publicações técnicas, uma grande parte destinada
a florestas plantadas. Realiza regularmente eventos, possui uma excelente
biblioteca setorial e disponibiliza na web uma fantástica galeria
de fotos agrícolas e florestais.
http://www.inia.org.uy/online/site/index.php (Webpage)
http://www.inia.org.uy/online/site/421832I1.php (Galeria de imagens)
http://www.inia.org.uy/online/site/base_galeria
_imagenes.php?inicio=200&base=56&orden=b.id&bus= (Imagens
florestais)
http://www.inia.org.uy/online/site/
publicaciones.php?tipo=0&cond9=2&busqueda=&cond0
=2&autor=&cond1=2&palClave=forestal&cond3=
2&anioPublicacion=&cond4=2&estEmisora=
0&cond6=2&areaTem=0&sub_categorias= & categorias=&orden=1&desc=0&inicio=0 (Publicações florestais do INIA)
Institut Pasteur de Montevideo. (em Espanhol)
Excelente instituto de ensino e pesquisa dedicado à química
molecular e biotecnologia.
http://www.pasteur.edu.uy/index.html
LATU - Laboratorio Tecnológico del Uruguay. (em Espanhol)
O LATU é o principal laboratório de desenvolvimento,
capacitação, metrologia e inovação tecnológica
no Uruguai. Localizado em Montevidéu, possui parcerias com
diversas outras instituições públicas, universidades
e empresas. Sua área de atuação é diversificada:
setores de produção de carnes, leite, alimentos, pesca,
vinhos, couros e também setor florestal e madeireiro. O LATU
possui ainda um laboratório na cidade de Fray Bentos, orientado
para o setor florestal e estudos com madeira e celulose e papel.
http://latu21.latu.org.uy/es (Website geral)
http://latu21.latu.org.uy/es/index.php?option=
com_wrapper&view=wrapper&Itemid=227 (Apresentações em eventos)
http://latu21.latu.org.uy/es/index.php?option=
com_wrapper&view=wrapper&Itemid=225 (Publicações florestais e de tecnologia da madeira
do LATU)
http://latu21.latu.org.uy/es/index.php?option=com_content&view=article&id=100&Itemid=119 (Serviços com madeira e derivados)
http://latu21.latu.org.uy/es/index.php?option=com_content&view=article&id=132&Itemid=175 ( Departamento Florestal em Fray Bentos)
Empresas de base florestal no Uruguai:
Nessa
sub-seção faremos menção de algumas
empresas uruguaias, representativas do setor. O objetivo é lhes
apresentar mais sobre a indústria de base florestal do país.
Agroempresa Forestal S.A. (Serviços florestais)
Empresa prestadora de serviços diversificados e de consultoria
tecnológica na área florestal.
http://www.af.com.uy/index.asp
Botnia. (Celulose de mercado)
Empresa de origem filandesa produtora de celulose de mercado de
eucalipto, localizada no município de Fray Bentos, sendo
uma das patrocinadoras de nosso Eucalyptus Online Book.
http://www.botnia.com/en/default.asp?path=204,1490 (Website da empresa global Botnia orientado para a fábrica
no Uruguai)
http://www.botnia.com/en/default.asp?path=204,210 (Publicações
da Botnia, incluindo diversas sobre a fábrica no Uruguai)
http://egresados.fcien.edu.uy/EstudioBOTNIA.pdf (Estudo sócio-ambiental
para empresa Botnia)
http://www.pwc.com/gx/eng/about/ind/forest/jaakonsalo_v_presentation.pdf (Apresentação 01 - Botnia no Uruguai)
http://200.40.149.115/publicaciones/Presentacion%20ON%20FOSA.pdf (Apresentação 02 - Botnia no Uruguai)
http://www.risiinfo.com/technology/pulping/pulp-paper/
magazine/june/2008/PPMagJune-More-than-just-a-mill.html (Artigo RISI - More than just a pulp mill)
http://www.ifc.org/ifcext/lac.nsf/content/Uruguay_Pulp_Mills (Orion
pulp mill by IFC - International Finance Corporation)
http://www.mvotma.gub.uy/dinama/index.php?option=
com_docman&task=doc_download&gid=227&Itemid=204 (Processos produtivos da fábrica de Fray Bentos)
http://www.mvotma.gub.uy/dinama/index.php?option=
com_docman&task=doc_download&gid=247&Itemid=104 (Resumo do Estudo de Impacto Ambiental de 2005 - DINAMA)
http://www.mvotma.gub.uy/dinama/index.php?option=
com_docman&task=doc_download&gid=566&Itemid=204 (Relatório
da empresa canadense Ecometrix sobre o desempenho ambiental da
fábrica de Fray Bentos)
http://www.celso-foelkel.com.br/artigos/outros/
Botnia-Saarela-First%20year%20operation.pdf (Artigo sobre as operações da fábrica de Fray
Bentos ao completar um ano de produção no Uruguai)
Carbosur. (Consultoria em MDL - Mecanismo Desenvolvimento Limpo e mercado
de carbono florestal)
http://www.carbosur.com.uy
Chipper S.A. (Cavacos de madeira de eucaliptos
para exportação)
http://www.mvotma.gub.uy/dinama/index.php?option=com_docman&task=doc_download&gid=74&Itemid=122
COFOSA ou FOSA- Compañia Forestal Oriental. (Reflorestamentos)
Empresa florestal do grupo Botnia criada com a finalidade de
suprir madeira à fabrica de celulose localizada em Fray Bentos.
A empresa está certificada pelo FSC- Forest Stewardship
Council.
http://www.forestaloriental.com.uy/index_empresa.htm
http://www.forestaloriental.com.uy/index_galeria.htm (Galeria de
imagens florestais)
http://www.forestry.sgs.com/7021-uy-forestal-oriental-sa-ra2005-20-ad36-a-04.pdf (Plano de manejo florestal)
http://www.larepublica.com.uy/tema/202750-fosa-la-compania-forestal-de-botnia-tiene-mas
-de-60-mil-hectareas-destinadas-ala-formacion-y-cultivo-de-eucaliptos (Sobre a FOSA por La Republica)
COFUSA - Compañia Forestal Uruguaya. (Reflorestamentos)
Empresa de produção de florestas plantadas certificadas
de eucaliptos.
http://www.cofusa.com.uy
http://www.cofusa.com.uy/pdf/resumen_publico.pdf (Resumo público
do plano de manejo florestal - certificação FSC)
http://www.cofusa.com.uy/manejo_galeria.htm (Galeria de fotos,
diversos temas a navegar)
DURAFOR . (Plantações florestais
de Eucalyptus e
exportação de madeira certificada)
http://www.durafor.com.uy
http://www.durafor.com.uy/pdf/SINTESIS%20PLAN%20GENERAL%20DE%20MANEJO.pdf (Plano de manejo florestal)
ENCE. (Celulose de mercado)
Futura fábrica de celulose de mercado do grupo espanhol
ENCE a se instalar na localidade de Punta Pereira - Colônia)
http://www.ence.com.uy
http://www.ence.es/popup_ceep.html (Documentos sobre as instalações
da ENCE no Uruguai)
http://www.mvotma.gub.uy/dinama/index.php?option=com_docman&task=doc_
download&gid=388&Itemid=122 (Estudo de Impacto Ambiental realizado pela equipe técnica
da empresa Enviro de meu estimado amigo Daniel Sztern - Resumo
do projeto da nova fábrica da ENCE)
Enviro. (Estudos de impacto ambiental setorial)
http://www.enviro.com.uy
EUFORES. (Reflorestamentos)
Empresa florestal da empresa espanhola ENCE que cuida das plantações
para suprimento de madeira certificada à futura fábrica
do grupo empresarial no país.
http://www.eufores.com.uy
http://www.eufores.com.uy/varios/eucalipto.php (Sobre os eucaliptos)
http://www.eufores.com.uy/medio/PLAN_DE_MONITOREOS_PARA_SILVICULTURA
_Y_APROVECHAMIENTO.doc (Plano de manejo florestal)
http://www.eufores.com.uy/politica/Resumen.pdf (Plano de gestão
ambiental)
FANAPEL - Fábrica Nacional de Papel. (Papéis de impressão
e escrita)
Uma das mais tradicionais empresas uruguaias no setor papeleiro
com base nas fibras dos eucaliptos. A empresa foi fundada em
1898 e vive hoje um processo de franca modernização tecnológica.
Por ser uma das empresas de papel mais antigas da América
do Sul, sua galeria de fotos históricas merece ser visitada,
algo imperdível. Localizada na costa uruguaia, na cidade
de Juan Lacaze, tenho muitos amigos que lá trabalham e a
quem dedico minha sincera amizade e admiração pelo
seu trabalho com os eucaliptos: Norberto Francisco Casella, Oscar
Arca, Carlos Giaudrone, Horacio Faeda, Gustavo Gorni, e muitos
outros. A meu estimado Ricardo Zerbino, meu reconhecimento por
seu trabalho nessa empresa e a favor do setor papeleiro uruguaio
e latino-americano. A fábrica de Juan Lacaze é completamente
integrada, produzindo suas florestas de eucalipto e com elas sua
celulose branqueada TCF e diversos tipos de papéis. Fanapel
pertence ao Grupo Empresarial Tapebicuá, que possui diversas
empresas papeleiras, entre as quais a Celulosa Argentina, na
Argentina
http://www.fanapel.com.uy/home/index.asp (Website geral)
http://www.fanapel.com.uy/institucional/historia_fanapel.asp (Galeria
de fotos e história da FANAPEL)
http://www.fanapelonline.com/principal.asp (Website interativo,
com muitas notícias, informações técnicas
e que permite negócios online com a empresa)
FORESUR. (Exportação de madeira)
Foresur é uma espécie de cooperativa de produtores
florestais do Uruguai que buscaram a integração para
exportação de madeira na forma de cavacos ou de
toras.
http://www.af.com.uy/ampliar.asp?id=25
Forestal Caja Bancaria. (Madeira serrada, tratada
e certificada de Pinus e de Eucalyptus)
http://www.forestalbancaria.com.uy
http://www.forestalbancaria.com.uy/Resumen%20Plan%20Manejo.pdf (Plano de manejo florestal)
FYMNSA - Forestadora y Maderera del Norte S/A. (Reflorestamentos
com Pinus taeda e serrarias para produtos de remanufatura - certificação
florestal FSC)
http://www.fymnsa.com.uy
Los Piques. (Painéis de madeira laminada)
http://www.mvotma.gub.uy/dinama/index.php?option=com_docman&task=
doc_download&gid=82&Itemid=122
http://www.mvotma.gub.uy/dinama/index.php?option=com_docman&task=
doc_download&gid=300&Itemid=122
Indústrias Forestales Arazatí. (Madeira serrada certificada
de Pinus e de Eucalyptus)
http://www.arazati.com
IPUSA - Indústria Papelera Uruguaya. (Papéis "tissue")
Empresa de papéis sanitários e fraldas de celulose
do grupo chileno CMPC no Uruguai. A empresa se baseia em reciclagem
de papéis para a fabricação dos papéis
higiênicos.
http://www.ipusa.com.uy
http://ipusa.mykinder.edu.uy/default.html (Vídeo IPUSA Recicla)
Maserlit - Maderas Aserradas del Litoral - Grupo ENCE. (Serraria)
http://www.larepublica.com.uy/tema/202756-maserlit-un-aserradero-que
-rompe-record-de-produccion-y-brinda-trabajoa-mas-de-200-uruguayos
Matra. (Madeiras certificadas preservadas e postes)
http://www.matra.com.uy
NEVOPARK. (Cavacos de madeira de eucalipto para
exportação)
http://www.mvotma.gub.uy/dinama/index.php?option=com_docman&task=doc_download&gid=60&Itemid=122
PAMER. (Papéis e papelões reciclados)
http://www.pamer.com.uy
Pike
Consultora. (Consultoria florestal, inventários e informações
florestais)
http://www.pike.com.uy/home.html
Rosario Pou & Asociados. (Consultoria e serviços
florestais)
http://www.uruguayforestal.com/index.html
Stora Enso. (Reflorestamento com eucaliptos)
http://www.storaenso.com/wood-forest/wood-sources/plantations/Pages/plantations.aspx
(Plantações florestais e certificações)
http://www.storaenso.com/wood-forest/wood-sources/plantations/
plantations-in-uruguay/Pages/plantations-in-uruguay.aspx
(Plantações florestais no Uruguai)
http://www.presidencia.gub.uy/_web/noticias/2006/09/2006090514.htm
http://www.montevideo.com.uy/noticia_38407_1.html
TRAMMEL. (Páletes de madeira)
http://www.mvotma.gub.uy/dinama/index.php?option=com_docman&task=
doc_download&gid=576&Itemid=121
URUFOR. (Madeira certificada serrada e remanufaturada de Eucalyptus
e Pinus)
http://www.urufor.com.uy/web2/esp/intro_esp.html
URUPANEL. (Painéis compensados e
de MDF de Pinus e Eucalyptus)
http://www.urupanel.com/entrada.html
http://www.mvotma.gub.uy/dinama/index.php?option=
com_docman&task=doc_download&gid=128&Itemid=122
Weyerhaeuser Uruguay. (Reflorestamento,
painéis, compensados
e laminados de madeira)
Grupo norte-americano com fortes inversões na área
florestal e madeireira no Uruguai através das empresas
Colonvade e Los Piques.
http://www.weyerhaeuser.com/Businesses/International/Uruguay
http://www.inta.gov.ar/concordia/info/Forestales/contenido/pdf/2003/187%20II%20TSA%20def.pdf
http://www.mvotma.gub.uy/dinama/index.php?option=
com_docman&task=doc_download&gid=360&Itemid=121 (Estudo de impacto ambiental da fábrica de painéis
de madeira)
http://www.lyptus.com/homeowners/about-us
http://www.iica.org.uy/data/documentos/399876.pdf
ONGs
que mostram posição contrária às
plantações florestais e às fábricas
de celulose no Uruguai:
Eco Portal. (em Espanhol)
ONG bastante abrangente, com atuação em diversos
temas, mas também com posições contrárias
aos plantios florestais e à industrialização
resultante dessas plantações.
http://ecoportal.net
Grupo Guayubira. (em Espanhol)
Uma das principais ONGs latino-americanas a se manifestar contrária
e fortemente acerca das plantações florestais e contra
as fábricas de celulose. Possui material muito abrangente
e um website bastante rico em informações.
http://www.guayubira.org.uy
http://www.guayubira.org.uy/biblioteca.html (Inúmeras publicações
para download contra as plantações florestais e contra
a produção de celulose)
http://www.guayubira.org.uy/plantaciones/cicloagua.pdf (Plantações
florestais e ciclo de água)
http://www.guayubira.org.uy/plantaciones/problema.mht (Plantações
para celulose e papel: um problema crescente)
Redes
- Amigos de la Tierra Uruguay. (em Espanhol)
http://www.redes.org.uy
Red Uruguaya de ONGs Ambientalistas. (em Espanhol)
http://www.uruguayambiental.com
http://www.uruguayambiental.com/red/RedDeclaracionForest2007.html (Declaração
contra as florestas plantadas)
WRM - World Rainforest Movement. (em Espanhol)
Tradicional ONG que se mantem em constante combate aos plantios
florestais na América Latina, tendo inclusive se mobilizado
na criação do Dia Internacional contra os Monocultivos
de Árvores (21 de setembro).
http://www.wrm.org.uy
http://www.wrm.org.uy/publications/index.html#books (Inúmeras
e variadas publicações para downloading)
Revistas
Digitais Especializadas
A
seguir, estamos trazendo a vocês nossa indicação
para visitarem algumas revistas e informativos especializados
sobre florestas, madeiras e papel e celulose do Uruguai. Neles,
vocês poderão encontrar artigos sobre os eucaliptos
e descarregá-los para leitura ou arquivo. Confiram o que
temos no Uruguai, além dos já mencionados portais
online.
Agrociência. (em Espanhol)
Revista científica digital da Faculdade de Agronomia da
UdelaR - Universidad de la Republica.
http://www.fagro.edu.uy/agrociencia/index.html
El Pais - Suplemento Agropecuário. (em Espanhol)
Suplemento agropecuário do jornal diário El Pais.
http://www.elpais.com.uy/Suple/Agropecuario
Revista Inia. (em Espanhol)
Revista do Instituto Nacional de Investigación Agropecuária.
http://www.inia.org.uy/online/site/138154I1.php
Uruguay Forestal. (em Espanhol)
Blog com notícias florestais e atualizações
setoriais.
http://uruguayforestal.blogspot.com
Curiosidades e Singularidades acerca dos Eucaliptos
por Ester Foelkel
(http://www.celso-foelkel.com.br/ester.html)
Nessa edição: Os Eucaliptos Utilizados
para a Produção de Mel - Uma Apicultura de Excelente Qualidade
A aptidão melífera de espécies
de eucalipto já é bastante conhecida e muito apreciada,
tanto por apicultores, como por plantadores de florestas, que pretendem
conseguir uma renda extra a partir de seus povoamentos. As flores
dos eucaliptos são muito atrativas às abelhas (Apis
mellifera) por possuírem grandes concentrações
de pólen e néctar. Algumas espécies do gênero Eucalyptus, tais como E.robusta, E.melliodora, E.urophylla,
etc. são capazes de produzir intensas floradas, tornando o eucalipto
cada vez mais relevante para a apicultura. O néctar proveniente
do eucalipto é coletado pelas abelhas e armazenado em favos
nas colméias com a finalidade de alimento para elas. Contudo,
desde os primórdios de sua civilização, o
homem também passou a apreciar os produtos da alimentação
da abelha, domesticando-a e criando-a para a produção
do mel e outros produtos afins. Esse líquido viscoso e saboroso é consumido
pelos seres humanos não apenas pelo doce e agradável
sabor e aroma que possui, mas também pelas suas relevantes
propriedades nutricionais e medicinais.
Existem alguns especialistas em apicultura que afirmam, inclusive,
que das plantas exóticas introduzidas no Brasil, o eucalipto,
com certeza, é a mais propícia para a função,
pois apresenta características nectaríferas e poliníferas
ideais para o bom desenvolvimento de colméias (Marchini,
2003). O mesmo autor afirma que a coleta de mel e pólen
ocorre em função da necessidade nutricional da população
de abelhas, sendo as principais fontes de carboidratos e de proteínas
das mesmas. Há relatos em que as floradas de eucalipto representaram
até 28,6% das plantas exploradas pelas abelhas para a produção
do seu alimento (Amaral apud Marchini, 2003).
Outra importante característica do eucalipto, que evidencia
seu potencial para a apicultura, é a floração
precoce. Geralmente, em um ciclo de 7 anos de um povoamento destinado
para a produção de papel e celulose, as árvores
iniciam a floração já no segundo ou terceiro
ano. Se as árvores forem manejadas especialmente para a
produção apícola ou se forem clonadas, esse
período pode inclusive diminuir. Em reflorestamentos orientados
para a produção de flores, deve-se primeiramente
realizar uma adubação adequada do solo para potencializar
a florada. Outro aspecto importante é o espaçamento
do plantio que deve ser maior. O ideal seria de 5X5 m a 6X6 m.
Outra alternativa que também busca o aproveitamento da madeira, é o
plantio em 3X3 metros (1.111 árvores/ha) , reduzindo a população
pela metade após alguns anos através de desbaste.
O Eucalyptus urophylla e seus híbridos, em condições
adequadas de manejo, pode produzir flores já no segundo
ano de plantio. O manejo do eucalipto para a apicultura, através
do plantio de diversas espécies ou clones, permite que ocorram
floradas disponíveis às abelhas durante o ano todo,
não havendo escassez de alimento para as mesmas. Um exemplo
disso foi já preconizado pelo sempre inesquecível
Edmundo Navarro de Andrade em seu livro "O Eucalipto",
cuja segunda edição saiu publicada em 1961. Ele sugeria
plantios de diferentes espécies para garantir floradas ao
longo do ano, no estado de São Paulo: E. robusta floresce
de fevereiro a abril; E. tereticornis, de maio a setembro e E.
resinifera, de outubro a dezembro.
No passado, em locais do estado do Rio Grande do Sul, muitas abelhas
morriam de fome no período do outono por falta de flores
silvestres. Os agricultores observaram que em locais onde o E.
robusta estava presente, este problema não ocorria pela
floração da árvore se concentrar nos meses
de março a junho naquele estado, suprindo as necessidades
nutricionais das abelhas nessa época (Azambuja, 2007). Vale
ainda lembrar que a produção de flores de uma espécie
varia de acordo com o ambiente em que se encontra. Um exemplo disso é o
E. saligna que floresce nos meses de abril a setembro no Estado
de São Paulo. Já em Santa Catarina, a mesma espécie
floresce em um período mais curto, restringindo-se aos meses
de agosto e setembro. As condições de clima, chuvas,
déficit hídrico e insolação favorecem
ou prejudicam as florações.
Há espécies de eucalipto, como é o caso do E.dunnii, que são reconhecidas por serem de difícil
floração e produção de sementes no
Brasil. Essa situação de baixa aptidão melífera
constitui-se em um complicador nas relações com os
agricultores da região onde se planta E.dunnii.
Os agricultores sempre esperam que suas abelhas visitem as plantações
de eucaliptos, não importa quem as plantem; afinal as cercas
das fazendas não impedem a visitação pelas
abelhas. Caso a espécie E.dunnii seja plantada
pelos reflorestadores, é bom
que um programa de esclarecimento aos agricultores seja feito,
para evitar a decepção por parte deles com suas colméias.
A produção de mel de abelhas a partir de plantações
de eucalipto, pode ocorrer associada a reflorestamentos com finalidades
industriais ou em plantios especialmente manejados por agricultores
para produção de mel e de madeira de maior valor
agregado. Ainda existe a possibilidade do agricultor se interessar
pela agrossilvicultura, produzindo na mesma propriedade alimentos
de culturas agrícolas, mel e madeira das árvores
plantadas.
As flores de eucalipto deixam de ser atraentes às abelhas
logo após sua fecundação, o que de acordo
com INTA (2005), leva de cinco a oito dias, dependendo da espécie.
Contudo, os eucaliptos possuem floradas extremamente abundantes
e os povoamentos clonais garantem maior sincronia de floração.
Já existem programas de melhoramento genético do
eucalipto visando o aumento da sua já elevada aptidão
apícola almejando ainda maiores produções
através das floradas. A própria ESALQ/USP possui
um programa denominado TUME – (Testes de Uso Múltiplo
de Eucalyptus) em cujos objetivos está a orientação
de agricultores para o adequado manejo de espécies de eucaliptos
para fins agrícolas, dentre eles, a produção
de mel e derivados.
Ainda segundo Navarro de Andrade (1961), espécies de eucalipto
levam à produção de méis de diferentes
propriedades e coloração: E. corymbosa, E. scabra,
E. paniculata e E. tereticornis , produzem méis de coloração
escura e sabor muito agradável. Já para E. triantha,
Corymbia maculata, E. microcorys, E. pilularis, E. melliodora e E.viminalis, a
coloração do mel produzido é bem
clara e cristalina, apresentando sabor mais suave que o anterior,
porém igualmente apreciado. Corymbia citriodora e E.
camaldulensis conduzem a méis que variam em coloração, que
pode ir do branco pardo até o vermelho âmbar, e em
teores de açúcar, o qual pode atingir 50% (REMADE,
2001). Os méis de oriundos de E. robusta e E. saligna apesar
de saborosos, possuem rápida cristalização
pela quantidade de açúcares que contêm. Há pessoas
que apreciam muito isso, mas igualmente há consumidores
que preferem méis mais fluidos. Enfim, dependendo da espécie
do eucalipto e do manejo aplicado, pode-se produzir um ou outro
tipo.
As abelhas são consideradas importantes polinizadoras em
pomares clonais de eucaliptos, sendo fundamentais para a obtenção
da polinização cruzada entre árvores diferentes.
Como conseqüência, as abelhas promovem o aumento do
número de sementes por fruto em pomares ou áreas
produtoras de sementes. A. mellifera pode transportar
pólen
de E. saligna para a polinização cruzada em até 300
metros de suas colméias, sendo mais comum o distanciamento
em 100 metros (Pacheco et al. 1986).
As colméias, que devem ser vigorosas e sadias, podem ser
implantadas em locais limpos e bem ventilados próximas a
reflorestamentos de eucalipto obedecendo distanciamentos e raios
dependendo da abundância de árvores e de flores. A época
da colheita do mel ocorre quando 75 a 80 % dos favos estejam já operculados.
Para invernada das colméias nesse local, garantir que haja
flores disponíveis ao forrageamento durante essa época
(INTA, 2005).
Os méis monoflorais de eucalipto, ou seja, proveniente apenas
da florada de árvores desse gênero, tem grande aceitação
no mercado nacional e internacional, já tendo espaço
garantido em exportações para a Europa e para o Japão
(Azambuja, 2007). Assim, pode-se conseguir bons resultados econômicos
com a sua comercialização. De acordo com Azambuja
(2007), é possível instalar até 4 colméias
por hectare de reflorestamento de eucalipto. Se bem manejadas,
podem produzir de 50-60 kg/colméia/ano. O mesmo autor aponta
que a média nacional brasileira de produção
de mel é de 20 kg/colméia/ano.
Além do mel, ainda existem outros produtos das abelhas que
podem servir como importante fontes de renda para o apicultor.
O pólen já é bastante comercializado devido
ao seu alto valor protéico. Em colméias bem manejadas é possível
coletar 2-3 kg de pólen de eucalipto /colméia/período
de floração. A coloração desse pólen
pode variar do branco esverdeado ao verde claro, dependendo da
espécie de eucalipto (INTA, 2005).
A cera, a própolis e a geléia real também
possuem alta procura no mercado, principalmente pelas propriedades
medicinais que possuem. A cera é excretada por glândulas
localizadas no abdome das abelhas e servem para a construção
das colméias e armazenamento do mel. Logo, na apicultura,
a cera é extraída junto ao mel nos favos equivalendo
a 2 % desses e agregando ainda mais valor e renda ao produtor.
A cera é amplamente utilizada por indústrias farmacêuticas,
de cosméticos, indústria de móveis, além
da própria apicultura para a reconstrução
dos favos nas colméias (Azambuja, 2007). A própolis é uma
substância resinosa produzida com o intuito de proteção
contra a umidade e contra o ataque de microorganismos à colméia.
Possui coloração escura (verde acastanhada) e suas
principais propriedades medicinais são: antibiótico,
cicatrizante, anestésico e antinflamatório, podendo
ser utilizada para a cura de diversos males (REMADE, 2001).
Os méis provenientes de flores de eucalipto apresentam já comprovadas
características antisépticas, sendo indicados para
a terapia complementar de problemas respiratórios. Também
ajudam no tratamento de infecções urinárias
e intestinais. Os principais elementos da composição
do mel são: açúcares redutores de 67,7 a 77,1%
(p/p), açúcares redutores totais de 67,8 a 88,3%,
sacarose de 0,1 a 15,2% e proteínas, de zero a 1,0 mg/mL
(Komatsu, 2002). Os méis também possuem flavorizantes
como aldeídos e álcoois, água (em torno de
17%), ácidos que variam em teores inferiores a 0,5 % dos
sólidos, sais minerais (0,02-1%), vitaminas B e C e aminoácidos.
Podem estar ainda presentes algumas enzimas, pólen, néctar,
microorganismos, leveduras e outros componentes (REMADE, 2001).
A associação apicultura e eucaliptocultura pode trazer
grandes vantagens, sendo o mel hoje, um dos principais produtos
não madeireiros das plantações florestais
de eucaliptos. O crescimento da apicultura em uma localidade gera
o beneficiamento de todos os seus produtos e como conseqüência
disso, há a instalação de indústrias
e a geração de empregos e renda no local. Além
disso, a própria madeira do eucalipto pode servir como matéria-prima
para a confecção das colméias (Azambuja, 2007).
Todos os pontos positivos da relação apicultura e
eucaliptocultura, vem fazendo com que muitas empresas florestais
e os governos municipais invistam na divulgação,
fomento e promoção da apicultura e em novas tecnologias
de produção de mel. Isso se dá através
de parcerias com apicultores e órgãos de pesquisa
e tem como principal objetivo gerar renda extra para a comunidade,
criando-se importantes programas sociais. Portanto, mais uma vantagem
enorme da eucaliptocultura para nossa sociedade.
Outro ponto importante nessa produção é que
as atividades florestais utilizam baixas quantidades de insumos
agrícolas e agrotóxicos ao longo dos ciclos longos
das plantações (Vasques et al. 2007). Isso garante
a sobrevivência e o desenvolvimento ideal para as abelhas
que são insetos muito sensíveis a grande parte de
produtos químicos, garantindo a produção de
méis de elevada qualidade, sanidade e quantidade.
Para todos os interessados pela relação entre a eucaliptocultura
e a apicultura, há disponível uma grande quantidade
de artigos científicos, websites entre outras bibliografias
que envolvem os benefícios dessa interação.
Leiam ainda acerca das propriedades medicinais e nutricionais dos
méis de eucalipto, bem como de seus outros produtos nas
literaturas referenciadas especialmente para vocês.
Artigos
didáticos e websites selecionados sobre produção
de mel de eucaliptos:
*Foto:Rido Moreira
Apicultura wiki: Eucalyptus. Acesso em 10/09/2008
http://es.beekeeping.wikia.com/wiki/Portada (Espanhol)
http://es.beekeeping.wikia.com/wiki/Eucalipto (Espanhol)
Apicultura imediata e reflorestamento apícola. R. R. Dosouto.
Pasto Apícola. Acesso em 10/09/2008
http://www.apacame.org.br/mensagemdoce/75/pasto.htm (Português)
Informações sobre pasto apícola, melioponícola
e reflorestamento. Melioponário Dendê. Acesso em 10/09/2008
http://br.geocities.com/fabio_moolive/downloads.html (Português)
Cultura apícola. Website especializado. Acesso em 10/09/2008
http://www.culturaapicola.com.ar (Espanhol)
Sociedad Apícola Uruguaya. Website especializado. Acesso
em 10/09/2008
http://www.sociedadapicola.org.uy/index.php?module=apicultura (Espanhol)
Honey bee (Apis mellifera). Acesso em 10/09/2008
http://www.bee-info.com/index.html (Inglês)
Eucalyptus melliodora. Enciclopédia Digital Wikipédia.
Acesso em 09/09/2008
http://en.wikipedia.org/wiki/Eucalyptus_melliodora (Inglês)
http://es.wikipedia.org/wiki/Eucalyptus_melliodora (Espanhol)
Colméias,
colmenas & beehives. Enciclopédia Digital Wikipédia.
Acesso em 09/09/2008
http://pt.wikipedia.org/wiki/Colmeia (Português)
http://en.wikipedia.org/wiki/Beehive (Inglês)
http://es.wikipedia.org/wiki/Colmena (Espanhol)
Apicultura e plantas fornecedoras de pólen. E.O.
Magalhães.
Acesso do blog em 10/09/2008
http://apicultura-ediney.blogspot.com/2008/01/plantas-fornecedoras-de-plen.html (Português)
O eucalipto e a apicultura. TUME ESALQ/USP. Website especializado.
Acesso em 09/09/2008
http://www.tume.esalq.usp.br/usos/mel.php (Português)
As abelhas e o mel. C. Pereira. Acesso em 02/09/2008
http://www.naturlink.pt/canais/Artigo.asp?iArtigo=139&iLingua=1 (Português)
Honey production. Acesso em 02/09/2008
http://www.parliament.vic.gov.au/enrc/inquiries/old/enrc/unff/report/util3-06.htm (Inglês)
Exploring honey varieties. Acesso em 02/09/2008
http://www.benefits-of-honey.com/honey-varieties.html (Inglês)
Mel. Associação Apícola
de Minas Gerais. Acesso em 02/09/2008
http://www.apimig.com.br/mel.html (Português)
Aptitud melifera - Manual para productores de eucaliptos de la
Mesopotamia Argentina. Acesso em 02/09/2008
http://www.inta.gov.ar/concordia/info/indices/tematica/cd-manual-prod-eucaliptos/25.pdf (Espanhol)
Aptitud melífera del eucalipto. Manuais AGROBIT. Acesso
em 02/09/2008
http://www.agrobit.com/Info_tecnica/alternativos/apicultura/AL_000012ap.htm (Espanhol)
A importância do eucalipto na apicultura. R. R. Dosoto. Acesso
em 02/09/2008:
http://br.geocities.com/fabio_moolive/arquivos/A-IMPORTANCIADO-EUCALIPTO.doc (Português)
Goldfields
Apiaries. Um apiário especializado na Austrália
em produção de mel, dentre os quais os dos eucaliptos
("stringybark" Eucalyptus). Acesso em 02/09/2008:
http://www.goldfieldshoney.com (Inglês)
http://en.wikipedia.org/wiki/Stringybark (Inglês)
Eucalipto e mel. V. E. R. Azambuja. Artigos Ageflor. (2007)
http://www.ageflor.com.br/index2.php?iProduct=1434&p=productMore (Português)
Mel: o doce sabor do eucalipto. Painel Florestal.
Notícias
Florestais Ageflor. (2007)
http://www.ageflor.com.br/index2.php?p=productMore&iProduct=2797 (Português)
Aptitud melifera del eucalipto. INTA Argentina. (2005)
http://www.sada.org.ar/Articulos/Tecnicos/polinizacion_eucaliptus.htm (Espanhol)
Produção de mel em eucaliptais da Veracel chega a
12 toneladas. Notícias Veracel. (2003)
http://www.veracel.com.br/web/pt/outros/noticias0006.html (Português)
Myrtaceae: pollen grain morphology. O. Davis. (2002)
http://geo.arizona.edu/palynology/pid00046.html
(Inglês)
Artigos científicos e palestras
relacionados com apicultura e eucaliptos:
Approaches, methods and processes for innovative apiculture
development: Experiences from Ada’a-Liben Woreda, Oromia Regional State,
Ethiopia. M. Girma; S. Ballo; A. Tegegne; N. Alemayehu; L. Belayhun.
Working Paper 8. 38 pp. (2008) http://www.ilri.org/Infoserv/webpub/fulldocs/IPMS_WP8_Approach/Apiculture_IPMSWP8.pdf (Inglês)
Produção de mel de Eucalyptus. D.A.
Anacleto. III Simpósio do TUME/GELQ/ESALQ. Apresentação
em PowerPoint: 24 slides. (2008)
http://www.gelq.com.br/imagens/eucalyptus/daniea_mel.pdf (Português)
Recursos tróficos de Apis mellifera L.
(Hymenoptera, Apidae) na região de Morro Azul do Tinguá, Estado do Rio
de Janeiro. C.F.P. da Luz; M. L. Thomé; O. M. Barth. Revista
Brasileira de Botânica 30(1): 29-36. (2007)
http://www.scielo.br/pdf/rbb/v30n1/a04v30n1.pdf (Português)
Uma síntese da contribuição do gênero Pinus para
o desenvolvimento sustentável no sul do Brasil.
A. G. Vasques; A. S. Nogueira; F. F. Kirchner; R. Berger. Floresta
37(3):445-450. (2007)
http://ojs.c3sl.ufpr.br/ojs2/index.php/floresta/article/viewFile/9941/6834 (Português)
Analysis of volatile compounds of Eucalyptus honey
by solid phase extraction followed by gas chromatography coupled
to mass spectrometry. L. C. Vazquez; M. C. Diaz-Maroto;
E. Guchu; M. S. Perez-Coello. Eur. Food Res. Technol. 224:
27–31.
(2006)
http://www.springerlink.com/content/4m87001k0534jv68/fulltext.pdf (Inglês)
Las propiedades medicinales de las plantas y su relación
con las mieles monoflorales nativas o endêmicas. D.
Potocnjak; C. Rios; R. Pizarro; G. Montenegro. Fundación para la Inovación
Agrária Chile. 8 pp. (2006)
http://www.esnips.com/doc/37c7848b-dff0-47c8-90e6-8042da19bb11/Las-propiedades-medicinales-
de-las-plantas-y-su-relaci%C3%B3n-con-las-mieles-monoflorales
-nativas-o-end%C3%A9micas-uc (Espanhol)
Fat bees, skinny bees – A manual on honey bee nutrition for
beekeepers. D. Somerville. RIRDC - Australian Government. 150 pp.
(2005)
http://www.rirdc.gov.au/reports/HBE/05-054.pdf (Inglês)
Manejo intensivo para la producción de material vivo, miel
en primavera y otoño en los montes de Eucalyptus grandis. D.
Hernández. 1er. Congreso de Apicultura del Mercosur.
17 pp. (2005)
http://www.culturaapicola.com.ar/apuntes/floraapicola/58_produccion_miel_eucaliptus.pdf (Espanhol)
Análise de agrupamento, com base na composição
físico química, de amostras de méis produzidos
por Apis mellifera L. no estado de São Paulo. L.
C. Marchini; A. C. C. C. Moreti; I. P. Otsuk. Ciência
e Tecnologia de Alimentos 25(1): 8-17. (2005)
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0101-20612005000100003 (Português)
Calidad y origen botánico de mieles del noreste de Uruguay. E.
Corbella; L.Tejera; F. Cernuschi. Revista INIA nº 3: 6
- 7. (2005)
http://www.inia.org.uy/publicaciones/documentos/revista/2005/93.pdf (Espanhol)
Long-term flowering synchrony of box-ironbark eucalypts. M.
R. Keatley; A.D. I. L. Hudson; T. D. Fletcher. Australian Journal
of Botany 52: 47–54. (2004)
http://www.culturaapicola.com.ar/apuntes/floraapicola/65_sincronizacion_flores_eucaliptus.pdf (Inglês)
Study of the botanical origin of honeys commercialised
as protected geographical indication "Mel de Galicia". M.
C. Seijo; F. J. Rodríguez-Rajo; J. Méndez; J.
M. Chouza. First European Conference of Apidology. p. 137.
(2004)
http://web.uniud.it/eurbee/Proceedings/quality%20control%20residues.pdf (Inglês)
Markets for non-wood forest products. P. Collier; I. Short; J.
Dorgan. COFORD. 84 pp. (2004)
http://www.coford.ie/iopen24/pub/pub/Reports/NWFP.pdf (Inglês)
Comportamento de coleta de alimento por Apis mellifera L.,
1758 (Hymenoptera, Apidae) em cinco espécies de Eucalyptus. L. C. Marchini; A. C. Moreti. Arch. Latinoam. Prod. Anim. 11(2):
75-79.
(2003)
http://www.alpa.org.ve/PDF/Arch%2011-2/AL%20112-1.pdf (Português)
RESUMO: Characterization of Eucalyptus and Citrus monofloral
honey in São Paulo State by thermoanalysis. M.L. Felsner. Revista
Instituto Adolfo Lutz 62(1): 64. (2003)
http://www.ial.sp.gov.br/publicacao/revista/2003/n1/64.pdf (Inglês)
RESUMO: Characterization of Eucalyptus and Citrus monofloral
honey in São Paulo State by pollen and physical-chemical analysis.
C. B. Cano. Revista Instituto Adolfo Lutz 62(1): 63. (2003)
http://www.ial.sp.gov.br/publicacao/revista/2003/n1/63.pdf (Inglês)
Características físico-químicas de
amostras de mel e desenvolvimento de enxames de Apis mellifera L.,
1758 (Hymenoptera. Apidae), em cinco espécies de eucaliptos. L. C. Marchini; A. C. C. C. Moreti; S. Silveira Neto. Boletim Centro
de Pesquisa de Processamento de Alimentos 21(1): 193-206. (2003)
http://ojs.c3sl.ufpr.br/ojs2/index.php/alimentos/article/view/1159/960 (Português)
Honey & pollen flora suitable for planting in south-eastern
NSW. D. Somerville. NSW Agriculture. 4 pp. (2002)
http://www.dpi.nsw.gov.au/__data/assets/pdf_file/0010/117487/
honey-pollen-flora-for-planting-nsw.pdf (Inglês)
Análises físico-químicas de amostras de méis
de flores silvestres, de eucalipto e de laranjeira, produzidos Apis
mellifera L., 1758 (Hymenoptera, Apidae) no estado de São
Paulo. S. S. Komatsu; L. C. Marchini; A. C. C. C. Moreti.
Ciência
e Tecnologia de Alimentos 22(2): 143-146. (2002)
http://www.scielo.br/pdf/cta/v22n2/a07v22n2.pdf (Português)
RESUMO: Fatty acids in honeybee-collected pollens from
six endemic Western Australian eucalypts and the possible significance
to the
Western Australian beekeeping industry. R. Manning;
M. Harvey. Australian Journal of Experimental Agriculture 42(2):217–223.
(2002)
http://www.publish.csiro.au/paper/EA00160.htm (Inglês)
Pollen analysis of eucalypts in Western Australia. R. Manning.
RIRDC Publication 01/53. 63 pp. (2001)
http://www.culturaapicola.com.ar/apuntes/floraapicola/
09_analisis_polen_eucaliptus_australia.pdf (Inglês)
O eucalipto e a apicultura. REMADE 59 Ano 11. (2001)
http://www.remade.com.br/pt/revista_materia.php?edicao=59&id=2 (Português)
Competition for world honey markets: an Alberta perspective. Competitive
Intelligence Unit. Alberta Agriculture, Food and Rural Development.
134 pp. (2001)
http://www.alimentosargentinos.gov.ar/miel_comisiones/COMISIONES/
honey_book-Alberta_Canada.pdf (Inglês)
Espectro polínico de amostras de mel de Apis mellifera L.,
coletadas na Bahia. A. C. C. C. Moreti; C. A. L. Carvalho; L. C.
Marchini; P. C. F. Oliveira. Bragantia 59(1):1-6. (2000)
http://www.iac.sp.gov.br/bragantia/volume/5901/1078.pdf (Português)
Estudo da dispersão de pólen de Eucalyptus saligna
Smith por abelhas Apis mellifera L. utilizando-se o radiofósforo
32 P. I. A. Pacheco. IPEF 34:47-52. (1986)
http://www.ipef.br/publicacoes/scientia/nr34/cap07.pdf (Português)
Efeito de colméias de Apis mellifera L. em pomar de sementes
de Eucalyptus saligna Smith. I.A. Pacheco; P. Y. Kageyama; E. Berti
Filho; F. M. Wield. IPEF 29:11-17. (1985)
http://www.ipef.br/publicacoes/scientia/nr29/cap01.pdf (Português)
O eucalipto. E. N. Andrade. Edição 2. Companhia Paulista
de Estradas de Ferro. 653 pp. (1961) (Português)
Sustentabilidade como estratégia do negócio. Votorantim
Celulose e Papel. Apresentação em PowerPoint: 26
slides. (Sem referência de data)
http://www.febraban.org.br/Arquivo/Servicos/Eventoscursos/Semark_atendbanc/
palestras/S%E9rgio%20Marnio%20Gandra%20Vaz.pdf (Português)
Usos alternativos dos plantios de eucalipto. Apicultura
solidária. E. B. Loureiro. Aracruz Celulose.
Apresentação em PowerPoint: 25 slides. (Sem referência
de data)
http://www.tume.esalq.usp.br/simp/arquivos/edimilsonbitti.pdf (Português)
*Agradecemos nosso caro amigo engenheiro florestal
Rildo Moreira do IPEF por nos ajudar com a foto da inovativa maneira
de se dispor
colméias de abelhas em florestas de eucaliptos.

Mini-Artigo
Técnico por Celso Foelkel
Comunicando as Realidades
do Setor de Base Florestal para a Sociedade
Por razões diversas, certamente geradas
ao longo de sua existência, muitas vezes à distância
dos grandes centros urbanos, os setores florestal e de papel
e celulose acabaram mantendo um comportamento "low profile" em
relação à comunicação com
a Sociedade. Isso em resumo significa: ficar à distância
dos meios de comunicação, investir pouco em melhorar
a imagem e deixar para ver como as coisas ficam, ou como elas
se ajeitam sem intervir para dialogar. Historicamente, pode-se
até mesmo entender as razões para isso. O setor
de celulose e papel sempre buscou localizações
mais distantes dos grandes centros populacionais devido às
suas florestas, bem como teve no passado suas atividades de comunicação
muito vinculadas a dar explicações sobre temas
ambientais, como sobre as plantações florestais,
liberação de odor, efluentes, resíduos sólidos,
contaminações do meio ambiente, etc. Uma missão
nada fácil essa que tiveram, mas hoje a situação é definitivamente
muito diferente. Nossas fábricas são de mínimo
impacto ambiental e as florestas são estabelecidas com
base em excelente manejo que busca a sustentabilidade, sendo
a maioria certificada por organismos internacionais de alta credibilidade.
Além disso, a melhor informação setorial é vital
para a continuidade do sucesso como negócio e para a aceitação
pelos diversos segmentos da sociedade. O pior é que continuamos
falhos nesse particular. A nível internacional, diversos
empreendimentos novos do setor têm sido rejeitados pelas
comunidades onde querem se instalar ou prosperar. Os fantásticos
mosaicos de sustentabilidade florestal que desenvolvemos são
ainda entendidos pela sociedade como desertos verdes de monoculturas.
Nossos avanços em proteção ambiental e prevenção
da poluição também não são
conhecidos ou são ignorados. Infelizmente e em geral,
nossos representantes e dirigentes possuem dificuldades para
se expressar de forma adequada e na linguagem que o povo necessita
ouvir. Como sempre estiveram acostumados a falar com autoridades
governamentais, políticos, técnicos e banqueiros,
acabam falando em uma linguagem que é associada à prepotência
pelos cidadãos, embora não seja esse o propósito.
Contrariamente, as associações comunitárias
e as ONGs (Organizações Não Governamentais)
vivem hoje um momento histórico, oportunizado pela explosão
do Terceiro Setor e pelo dinamismo da Internet. Como nossas atividades
são por elas consideradas impactantes e como somos pouco
hábeis em nos comunicar, o estrago a nível mundial
tem sido grande. Só há uma maneira de nos contrapormos
a isso. É saber melhor comunicar e melhor informar sobre
nossas conquistas ambientais, nossas tecnologias, nosso dia a
dia florestal e industrial e sobre o que geramos de benefícios.
A grande verdade é que como técnicos, temos algum
tipo de receio em participarmos desses tipos de debates e de
nos confrontarmos com os que falam uma linguagem muito distinta
da nossa. Nossas argumentações são às
vezes por demais acadêmicas e não temos muitas habilidades
para lidar com o lado emocional. Isso precisa mudar urgentemente.
Boas comunicabilidade e credibilidade passam agora a ser novos
atributos no currículo dos técnicos para esses
setores. Um importante passo é o desenvolvimento de amplo
trabalho de conscientização e educação
setorial de todas as pessoas diretamente associadas às
empresas: funcionários, terceirizados e contratados. Afinal,
todos merecem o direito, a oportunidade e o dever de serem porta-vozes
do setor e das suas empresas em sua vida diária. É preciso
saber explicar nossas verdades de forma franca e convincente.
Cabe então nos agregarmos rápido no desenvolvimento
dessas respostas, na apresentação das mesmas em
linguagem adequada e decodificada para que a sociedade nos entenda
melhor. As associações de classe podem auxiliar
nisso. Desenvolvidas as informações, essas precisam
ser amplamente difundidas: nada melhor do que usar o papel, as
pessoas e a Internet para fazer isso. Somos ainda muito tímidos,
talvez até mesmo incompetentes nesse sentido. O momento é esse,
não dá para esperar mais. Sem isso, estaremos ameaçados
de não conseguir apoio popular para crescermos e nem mesmo
o das autoridades, que são muito sensíveis à sua
própria imagem. Portanto amigos, vamos arregaçar
as mangas e trabalhar em conjunto. E isso precisa ser feito rapidamente.
Não dá mais para continuar sendo "low profile".
Isso deve ficar como história passada.
Algumas empresas e entidades de classe têm sido muito bem
sucedidas no uso da web para informar sobre o setor, outras infelizmente
não. Amigos, atentem apenas para o seguinte - quase todas
as empresas possuem em seus websites para downloading o seu relatório
anual ou o seu agora encantado relatório de sustentabilidade
empresarial. São pesados para serem descarregados, escritos
mais para os tomadores de decisão da bolsa de valores
e banqueiros do que para a sociedade geral. Talvez sejam úteis
para algumas centenas de pessoas, quando existem milhões
que poderiam estar acessando informações mais facilmente
digeríveis. Dentre esses milhões de pessoas estão
estudantes, curiosos, pesquisadores, jornalistas, juízes,
promotores, investidores, fazendeiros, crianças, etc.
Sabemos explicar muito mal ainda sobre nossos processos, produtos,
mercados e sobre nossas fortalezas.
Algumas
empresas costumam colocar seu fluxograma produtivo na web ou
até mesmo alguma animação interessante
ou algum tipo de vídeo para descrever melhor suas atividades (http://www.fanapel.com.uy/historia/asi_se_hace.asp;
http://www.vcp.com.br/sitevcp/shared/swf/processo_produtivo_celulose.swf),
mas isso é muito difícil de ser entendido pelo
cidadão comum sem uma adequada explicação
didática. Isso é bom, mas pode ser ainda melhor,
concordam.
Em
função dessas nossas dificuldades, resolvi lhes
trazer alguns bons exemplos de comunicação didática
sobre nosso setor de base florestal. Há bons websites,
alguns bons livros e cartilhas, alguns bons vídeos, muitos
deles até mesmo fantásticos, que podem servir de
exemplo a uma multiplicação maior dessa forma de
comunicação. Sugiro fortemente às nossas
empresas florestais e aos fabricantes de produtos de base florestal
e às respectivas associações de classe que
façam uma reflexão sobre como poderiam fazer algo
similar ao que lhes estou mostrando a seguir. Como seria bom
encontrar websites ou publicações apresentando
como coisas diárias de nossa vida são fabricadas
a partir das árvores e o respeito de nossas empresas pelo
meio ambiente e pelas pessoas. Vejam quantas coisas curiosas
devem existir para apresentar: a origem do papel, o que é a
madeira, como é fabricada a celulose, como são
as fibras ou as células das árvores, fabricação
de embalagens de madeira, de lápis, de caixas de fósforo,
de papel, de habitações de madeira, de móveis,
etc., etc. Tudo pode ter uma linguagem educativa e didática,
além da linguagem empresarial usualmente mostrada, pensem
mais sobre isso. Além do mais, essa linguagem pode variar
com a faixa etária e com o interesse das pessoas; podemos
ter seções para crianças, para universitários,
para fazendeiros rurais, para usuários dos produtos,
para curiosos, para legisladores, etc., etc.
Algumas associações vão mais além
do uso da web. A TAPPI / USA - Technical Association of the
Pulp and Paper Industry, durante seis anos manteve no Epcot Center
da Disneyworld/Orlando uma exposição permanente
chamada "Forests for our Future" que foi visitada por
milhões de pessoas. Lá, o pessoal recebia informações
sobre como o papel é produzido, como as florestas são
manejadas, o que é celulose, como são as fibras
da madeira, etc., etc. E tudo de forma interativa e divertida.
Vejam ainda alguma coisa existente no website da TAPPI sobre
essa bem sucedida exposição: http://www.tappi.org/s_tappi/doc.asp?CID=13&DID=526976,
ou então na revista Forest Products Journal (http://www.highbeam.com/doc/1G1-71324730.html). Uma
lástima que a indústria norte-americana de
celulose e papel tenha entrado em crise e esse fabuloso processo
de comunicação social tenha sido desativado. A
mesma TAPPI dispõe de um das mais celebrados websites
didáticos que conheço denominado "TAPPI Paper
University - PaperU", onde os estudantes e professores podem
aprender sobre o mundo do papel. Visitem, é uma preciosidade (http://www.tappi.org/paperu/welcome.htm). Algo
simples, fácil
de ser realizado, mas de muita utilidade e com milhares de acessos,
algo que a TAPPI mantém com sucesso há anos, apesar
de não estar regularmente atualizando esse website.
Um outro recurso online educativo de organizações
de classe é o Paperonline da CEPI - Confederation of Paper
Industries (http://www.paperonline.org). Apesar de trazer alguma
informação útil, poderia ser melhor ilustrado,
já que a Sociedade pode ser melhor esclarecida através
de figuras e de fotografias. Muitas vezes, as imagens falam mais
do que as palavras escritas. Outras publicações
da CEPI são bastante úteis também.
Dentro de linha similar, a Confederation of the Paper Industries
do Reino Unido editou um "Teacher Information Pack",
orientado a professores de escolas de nível secundário,
explicando sobre a fabricação do papel (http://www.paper.org.uk/info/kids/Teachers%20Pack%20PDF/-Secondary%20Pack%20(full).pdf).
Isso não é tudo, o website da CPI possui uma seção
Kids Korna, orientado a esclarecer crianças sobre o papel.
Visitem em: http://www.paper.org.uk/info/kids/kidshome.htm.
Tenho a maior admiração pelo website educativo
da empresa CMPC do Chile. É algo fácil de ser
entendido, muito bem ilustrado, claríssimo para estudantes,
e de muito bom gosto. Visitem o PapelNet em http://www.papelnet.cl.
Lá poderão aprender sobre a madeira, sobre a
celulose e o papel, sobre o manejo florestal, sobre o meio
ambiente e
muito mais. Ao mesmo tempo que se pode aprender acessando a
página,
existe a disponibilidade de cada capítulo em pdf para
ser baixado. Vejam como se fazer algo bom, simples e eficaz.
Aqui
no Brasil as iniciativas existem, algumas estão
em processo de aprimoramento e outras desapareceram. Uma coisa
que
eu considero admirável, e que parece que ninguém
do setor se importa em reviver, é cuidar da reedição
do livreto de Pedro Bandeira chamado "O mistério
da fábrica de livros" ou então "A fantástica
fábrica de livros". O autor conta de maneira didática
e para crianças, como a celulose e o papel são
fabricados a partir da madeira das florestas plantadas para essa
finalidade. Conseguiu o sucesso de educar e divertir crianças,
ajudando a formar futuros e bem-informados cidadãos.
Hoje, seu livro só consegue ser encontrado em sebos
de livros usados a um preço irrisório. Tenho
a felicidade de ter tanto o livro, como a versão em
CD vídeo
animado do mesmo.
Uma preciosidade. Vejam mais sobre eles em:
http://www.estantevirtual.com.br/livro/14420788/
Pedro_Bandeira_Misterio_da_Fabrica_de_Livros.html,
http://www.estantevirtual.com.br/livro/14253984/
Pedro_Bandeira_A_Fantastica_Fabrica_de_Livros.html.
Outro
livrinho muito interessante para crianças é "The
story of paper", no Brasil apresentado em português
com o título "A aventura do papel". Também
estão esgotados e só os encontramos em lojas de
livros usados ou na minha biblioteca pessoal. Seu autor é Odile
Limousin e as ilustrações são de Beat Brusch.
Conheçam mais em:
http://www.allbookstores.com/book/9780516082844/Odile_Limousin/Story_Of_Paper.html
http://openlibrary.org/b/OL9410313M
Falando em outros bons exemplos, merecem ser destacados tanto
o novo blog "Campanha Árvore da Vida", que visa
a esclarecer e informar sobre os processos de sustentabilidade
associados aos eucaliptos e utilizações (http://www.presscomunicacao.com.br/blog),
como a maravilhosa revistinha educativa da ABTCP - Associação
Brasileira Técnica de Celulose e Papel denominada "Nosso
Papel" (http://www.abtcp.org.br/Pagina.aspx?IdSecao=137,145).
Ambas iniciativas são editadas em formato digital e mostram
muitíssima criatividade. A revistinha da ABTCP inclusive
já conta com cerca de 20 edições, é distribuída
no formato papel para mais de 70.000 pessoas e agora digitalmente,
deverá cruzar fronteiras como veículo informativo
setorial.
Na falta de mais fontes adequadas e informativas sobre o setor,
sempre podemos colaborar para ajudar a melhorar os textos e
as informações disponíveis nas enciclopédias
digitais livres do tipo wiki. A mais conhecida é a Wikipédia,
onde podemos ajudar a construir e a referenciar textos para os
usuários da mesma.
Vejam o que podemos achar nela sobre papel, celulose, Eucalyptus,
Pinus, painéis MDF, OSB, etc., etc.:
• Acerca da celulose: http://pt.wikipedia.org/wiki/Celulose
• Acerca do papel: http://pt.wikipedia.org/wiki/Papel
• Acerca da reciclagem do papel: http://pt.wikipedia.org/wiki/Reciclagem_de_papel
• Acerca dos eucaliptos: http://pt.wikipedia.org/wiki/Eucalyptus
• Acerca dos Pinus: http://pt.wikipedia.org/wiki/Pinus
•
Acerca de painéis MDF ("Medium Density Fiberboard"):
http://pt.wikipedia.org/wiki/Mdf
•
Acerca de painéis OSB ("Oriented Strand Board"):
http://pt.wikipedia.org/wiki/Oriented_Strand_Board
Da forma como essas enciclopédias são montadas,
podemos não apenas contribuir na redação,
mas também podemos colocar links com temas interessantes
que queiramos oferecer para aqueles que as consultam. Nós,
por exemplo, já inserimos links com o Eucalyptus Online
Book e com a PinusLetter nas páginas que a Wikipédia
descreve os Eucalyptus e os Pinus.
Em relação à fabricação e
usos do papel, há temas que são bastante difundidos
na web, tais como a história, a origem, a fabricação
e a reciclagem do papel. Algumas dessas explanações
são dadas em websites escolares ou ambientalistas, com
ausência de uma argumentação mais esclarecedora
e atualizada sobre o setor de base florestal. Visitem algumas
páginas interessantes sobre esses tópicos:
Origem e história do papel:
http://www.bracelpa.org.br/bra/saibamais/historia/index.html
http://www.celpa.pt/images/articles/213/art213_historia_papel.pdf
http://www.aracruz.com.br/show_prd.do?menu=true&id=126&lastRoot=16&act=stcNews&lang=1
http://www.celuloseonline.com.br/pagina/pagina.asp?iditem=194
http://www.pinhopel.com.br/noticias.htm
http://www.filiperson.com.br/historia_papel.asp
http://www.amigosdolivro.com.br/lermais_materias.php?cd_materias=3699
http://www.naturlink.pt/canais/Artigo.asp?iArtigo=2110&iLingua=1
http://www.ksronline.com.br/ConhecaKSR/QuemSomos/HistoriadoPapel
http://www.comofazerpapel.com.br/historia.html
http://www.comofazerpapel.com.br/papelmundo.html
http://www.coladaweb.com/diversos/historia_do_papel.htm
Como fabricar o papel:
http://www.scipione.com.br/educa/galeria/14_ppl/index.htm
http://www.celuloseonline.com.br/pagina/pagina.asp?iditem=226
http://professores.faccat.br/suziane/ProducaoGrafica/papel.ppt
http://www.internationalpaper.com.br/ipengine.asp?
pagina=Papel%20-%20Processo%20Produtivo&lingua=PT
http://paixaodeeducar.blig.ig.com.br/2006/19/como-fabricar-papel-mache.html
http://www.trabalhoescolar.etc.br/video
http://www.escolaviva.com.br/7serie/papel7.htm
Como reciclar o papel:
http://www.inovacao.usp.br/usp_recicla/reciclePapel.pdf
http://www.youtube.com/watch?v=rYFmV93SysY
http://www.geocities.com/gaya_prod/papel_.html
http://www.tre-rn.gov.br/nova/inicial/links_especiais/coleta/download/papel.pdf
Para
mais alguns exemplos positivos, visitem a seguir outros websites
ou as publicações disponibilizadas por
algumas entidades, associações ou empresas:
ABTCP - Associação Brasileira Técnica de
Celulose e Papel. (Brasil)
Na seção "Linha do Tempo" a ABTCP apresenta
para a sociedade brasileira a história e as fases de desenvolvimento
do setor de produção de celulose e papel no país,
com fotos históricas, depoimentos, etc. Visitem:
http://www.abtcp.org.br/arquivos/File/LinhaTempo/LinhaDoTempo.html
AF&PA - American Forest & Paper Association. (USA)
A AF&PA possui muitos documentos esclarecedores sobre a atuação
da indústria norte-americana, desde suas florestas,
processos, mercados e aspectos ambientais e sociais.
http://www.afandpa.org/Content/NavigationMenu/
Forestry/Forestry_Facts_and_Figures/Forestry_Facts_and_Figures.htm
http://www.afandpa.org/Template.cfm?section=Pulp_and_Paper
http://www.afandpa.org/Template.cfm?Section=Environment_and_Recycling
AFUBRA - Associação dos Fumicultores do Brasil. (Brasil)
A AFUBRA disponibiliza em seu website excelentes cartilhas
e livros sobre as florestas. Todo o material está colocado
para a educação da Sociedade, vale o exemplo.
http://www.afubra.com.br/principal.php?acao=cartilhas&u_id=2 (Cartilhas ecológicas)
http://afubra.com.br/principal.php?
acao=conteudo&u_id=2&i_id=1&menus_site_id=38 (Livros da Série Ecologia)
Aracruz Celulose Site Infantil. (Brasil)
O website geral da Aracruz possui uma excelente seção
de educação ambiental para crianças, muito
didática, com vídeos, imagens, cartilhas, históricos,
jogos, concursos de redações e desenhos para crianças,
etc., etc. Visitem e aprendam com a simpática Tia Iara
Cruz.
http://www.aracruz.com.br/show_amb.do?act=
stcNews&menu=true&id=537&lastRoot=206&lang=1
BRACELPA - Associação Brasileira de Celulose e
Papel. (Brasil)
A BRACELPA possui uma educativa seção denominada "Saiba
Mais" em seu website, destinada a esclarecer mais a sociedade
sobre o setor de celulose e papel e sua base florestal. Visitem:
http://www.bracelpa.org.br/bra/saibamais/index.html
http://www.bracelpa.org.br/bra/social/index.html (Relatórios
sócio-ambientais)
CELPA - Associação da Indústria Papeleira
de Portugal. (Portugal)
A associação portuguesa dos fabricantes de celulose
e papel está dando uma demonstração de como
informar bem e de forma educativa os que acessam o seu website
(http://www.celpa.pt).
Visitem também:
Edições CELPA - http://www.celpa.pt/?article=213&visual=22
O eucalipto: http://www.celpa.pt/images/articles/213/art213_eucalipto.pdf
Pasta de celulose e papel - como se fazem:
http://www.celpa.pt/images/articles/213/art213_pasta_celulose.pdf
Produtos da madeira e papel armazenam gases do efeito estufa:
http://www.celpa.pt/images/pdf/art213_brochura_produtos_madeira.pdf
Click Árvore. (Brasil)
Trata-se de um programa de reflorestamento de espécies
nativas da Mata Atlântica feito através de promoção
via web. No momento dessa edição, já haviam
sido plantadas cerca de 17 milhões de árvores.
http://www.clickarvore.com.br
Forestry SA. (Austrália)
A empresa ForestrySA maneja florestas públicas australianas
e dedica-se a apresentar muito material educativo sobre as
mesmas para a sociedade local. No website podem ser encontrados
folders,
guias, cartilhas e muito material educacional.
http://www.forestry.sa.gov.au/publications/index.stm
FPAC - Forest Products Association of Canada. (Canadá)
A associação canadense possui uma seção
em seu website denominada "Briefing Notes", ou seja,
posicionamentos e esclarecimentos em temas importantes e demandados
pela sociedade. Vale a pena conferir essa forma inovadora de
mostrar o que pensa o setor sobre temas interrogativos e que
exigem explanações institucionais.
http://www.fpac.ca/en/resource_centre/resources/briefing_notes.php?edit_document=1
Irving Forest Discovery Network. (Canadá)
Website educativo da J.D. Irving Ltd. sobre os recursos florestais
da região de New Brunswick, Canadá. Contém
vídeos, jogos, informações para professores,
crianças, etc.
http://www.ifdn.com
Olimpíada de Química de São Paulo - ABQ
- Associação Brasileira de Química. (Brasil)
Forma muito criativa de se promover o interesse, a educação
e o conhecimento sobre o setor. Vejam as redações
premiadas na Olimpíada de 2006, onde o tema foi "Da árvore
ao caderno: a química do papel".
http://allchemy.iq.usp.br/agregando/ABQ/oqsp06.html (Website da Olimpíada de 2006)
http://allchemy.iq.usp.br/agregando/ABQ/oqsp06red (Redações
classificadas)
Paper Discovery Center. (USA)
Website educativo do Paper Industry International Hall of Fame,
um museu mais do que interativo em Appleton, WI, USA.
http://www.paperdiscoverycenter.org/index4.shtml (Seção "Learn
more" - Aprenda mais)
http://www.paperdiscoverycenter.org/news/2007_february.pdf (Exposição "A
child's view of papermaking")
Paper in Wisconsin - Wisconsin Paper Council. (USA)
WPC é a associação comercial que representa
a indústria de celulose, papel e derivados no estado de
Wisconsin. Seu website é muito educativo e ilustrativo,
visitem.
http://www.wipapercouncil.org/homepage.htm
http://www.wipapercouncil.org/fun&learning.htm (Seção
para educadores e para crianças)
PIRSA - Primary Industries and Resources of South Australia. (Austrália)
Excelentes cartilhas e materiais educativos sobre as florestas,
seus manejos e as utilizações de seus produtos.
http://www.pir.sa.gov.au/forestry/publications_index
USDA Forest Service - Northeastern Area. (USA)
Conheçam a criativa seção "How to",
com inúmeras cartilhas orientadoras para aqueles que se
interessam pelas florestas norte-americanas e seu manejo mais
sustentável.
http://www.na.fs.fed.us/pubs/howto.shtm
Completando esse tema eu diria: há um grande número
de coisas simples que podem ser feitas, com baixo custo e muito
poder para alavancar resultados. Vimos muitas delas nesse nosso
mini-artigo. A internet está aqui para nos ajudar. As
ONGs se valem muito dela para difundir seus conceitos. Nós
do setor temos todas as condições para fazer o
mesmo, gerando e difundindo informações com credibilidade
a diferentes públicos-alvo, em diferentes idiomas e sempre
atentos e prestativos em atender bem e cada vez melhor as demandas
e os anseios da nossa sociedade, da qual também fazemos
parte. Mãos o obra então. Não dá para
ficar esperando mais tempo, acreditando estar deitado em berço
esplêndido e sem necessidade de dar explicações.
O mundo mudou muito e temos que mudar também. E isso
precisa ser feito imediatamente. Isso estaria bem para vocês?
Em caso eu receba um sim de resposta, vamos trabalhar duro
então, e todos juntos...
Eucalyptus
Newsletter é um informativo técnico, com
artigos e informações acerca de tecnologias
florestais e industriais sobre os eucaliptos
Coordenador Técnico - Celso Foelkel
Editoração - Alessandra Foelkel
GRAU CELSIUS: Tel.(51) 3338-4809
Copyrights © 2007-2010 - celso@celso-foelkel.com.br

Essa
Eucalyptus Newsletter é uma realização
da Grau Celsius com apoio financeiro
da ABTCP - Associação
Brasileira Técnica de Celulose e Papel e das empresas
Botnia, Aracruz , International
Paper do Brasil, Conestoga-Rovers & Associates, Suzano e VCP.
As opiniões expressas nos artigos redigidos por
Celso Foelkel e Ester Foelkel bem como os conteúdos
dos websites recomendados para leitura não expressam
necessariamente as opiniões dos patrocinadores.

Caso
você tenha interesse em conhecer mais sobre
a Eucalyptus Newsletter e suas edições, por favor visite:
http://www.eucalyptus.com.br/newsletter.html

Descadastramento:
Caso você não queira continuar
recebendo a Eucalyptus Newsletter e o Eucalyptus
Online Book, envie
um e-mail para: webmanager@celso-foelkel.com.br

Caso
esteja interessado em apoiar ou patrocinar a
edição
da Eucalyptus Newsletter, bem como capítulos
do Eucalyptus Online Book - click
aqui -
para saber maiores informações

Caso
queira se cadastrar para passar a receber as próximas
edições dirija-se a:
http://www.eucalyptus.com.br/cadastro.html
|