Editorial
Amigos,
Esta é a Eucalyptus
Newsletter de número
07. Ela está abrindo o ano de 2007, agora contando com os patrocínios
da ABTCP - Associação Brasileira Técnica de Celulose
e Papel e da empresa Botnia. A ABTCP está liderando um consórcio
de entidades que possuem interesse em disseminar ainda mais o conhecimento
acerca dos eucaliptos, através das publicações virtuais
Eucalyptus Newsletter & Eucalyptus
Online Book, de nossa autoria.
Com um apoio financeiro a esses trabalhos poderei me dedicar mais a eles
e, com isso, as edições serão mais freqüentes.
Quero registrar meu especial agradecimento aos amigos e diretores da
ABTCP, que ao firmarem essa parceria com a Grau Celsius, permitem que
eu concretize com maior facilidade esse meu sonho de tornar nossos informativos
e nosso livro em alguma coisa, que além de valor, tenha chance
de ser muito mais freqüente para atender as demandas por
informações sobre os eucaliptos pela sociedade. Um agradecimento
também com muita gratidão à empresa Botnia, que
acreditando em nosso trabalho, coloca-se como a primeira empresa do setor
a apoiar financeiramente esse projeto. Como brasileiro, mas como cidadão
do mundo, fico muito contente que estejamos recebendo patrocínio
do além-mar, obrigado por isso meus amigos da Botnia. Outras empresas
que venham a se interessar para isso, favor conhecer as oportunidades
em http://www.eucalyptus.com.br/patrocine.html.
Nessa
edição, no nosso mini-artigo, estou escrevendo sobre
modernas linhas de fibra para produção de celulose kraft
branqueada de eucalipto e suas tecnologias. Nesses últimos anos,
as novas tecnologias de cozimento, branqueamento e fechamento de circuitos
levaram
a fábricas muito mais eco-eficientes, ou seja, com menores consumos
específicos de água, energia e insumos químicos.
Como conseqüência, são muito menos poluentes, já que
todo desperdício acaba sempre por se transformar em poluição.
Em função das diversas opiniões contraditórias
envolvendo nossa tecnologia de fabricação de celulose kraft
branqueada de eucalipto por algumas dessas moderníssimas linhas
de fibra, estarei disponibilizando euca-links com alguns excelentes relatórios
de impacto ambiental disponíveis na web. Estarei ainda mostrando
a vocês maravilhosos estudos liderados por meu amigo Roberto Miotti
na Tasmânia - Austrália sobre a legislação
mundial aplicável para fábricas de celulose, com o objetivo
de garantir à empresa Gunns uma fábrica com tecnologia
altamente moderna e eficiente naquele estado australiano.
Ainda sobre meio ambiente, vale a pena
vocês conhecerem
mais sobre um fórum permanente de diálogo sobre florestas,
um bom exemplo a ser seguido: "The Forests Dialogue".
Também daremos continuidade à apresentação
de alguns novos euca-links sobre Madeiras e sua Anatomia. Algo para complementar
a edição anterior, já que recebemos algumas contribuições
interessantes de leitores de nossa newsletter, com indicações
de websites muito bons.
Algumas
novas revisões que estarei abrindo nesse número
dizem respeito a: genômica em eucaliptos, aptidão melífera
e apícola das florestas de eucaliptos e produção
de óleos essenciais de eucaliptos. Com isso, estaremos combinando
a ciência avançada do melhoramento genético, com
algumas utilizações práticas para as plantações
de eucaliptos.
Estou ainda
trazendo algumas sugestões de cartilhas, palestras,
estatísticas e eventos florestais sobre os eucaliptos, todos com
fantásticas literaturas para downloading. Nessa nossa newsletter,
o objetivo não é o de divulgar eventos que vão acontecer,
mas dar oportunidade aos leitores de encontrar palestras e artigos de
eventos que já aconteceram e que disponibilizaram suas apresentações à sociedade.
São desses tipos de exemplos que precisamos, de entidades organizadoras
de eventos que promovem seus eventos futuros mostrando os que já realizaram.
Definitivamente uma nova forma de promoção de eventos,
sem egoísmo e com muita disposição para se divulgar
o conhecimento.
Uma outra
colocação nessa newsletter consiste em um relato
de minha vida profissional, quando tive o privilégio e a oportunidade
de participar da criação do "Curso de Pós-Graduação
em Engenharia Florestal- Tecnologia de Produtos Florestais na UFSM -
Universidade Federal de Santa Maria". Coloquei também nesse
relato as apostilas e provas que geramos na época e a maioria
das teses desenvovidas por meus ex-alunos e ex-orientados.
Caso se
interessem por esses euca-links, sugiro que façam os
devidos downloads e os salvem de imediato, pois muitos endereços
e páginas se alteram com o tempo, com as reestruturações
e atualizações dos websites.
Caso ainda
não estejam cadastrados para receber a newsletter,
e junto com ela, e quando disponíveis, os capítulos do
Eucalyptus Online Book, sugiro fazê-lo através do link a
seguir: Clique para
cadastro.
Peço ainda que continuem repassando essa Eucalyptus Newsletter
a seus amigos que se relacionam de alguma maneira com os eucaliptos,
sugerindo a eles que se cadastrem também para receber esses serviços.
Serei sempre muito grato por isso. Já somos hoje mais de 2.300
cadastrados, obrigado a todos vocês.
Um forte
abraço
a todos e muito obrigado.
Celso Foelkel
http://www.celso-foelkel.com.br
http://www.eucalyptus.com.br
"The
Forests Dialogue"
Dentro da temática ambiental, uma das melhores maneiras de
se enfrentar o desafio de promover a sustentabilidade
ambiental é através de um diálogo amplo e transparente entre partes
interessadas, às vezes com pontos de vista diferentes, mas com mesmos
objetivos. É através de uma conversa sadia e construtiva, e
não conflitiva, que poderemos melhorar cada vez mais os aspectos
ambientais de nossas atividades. Por isso, merece admiração a iniciativa
de algumas pessoas de empresas privadas de atuação na base florestal
e de ONGs, que estão promovendo diálogos sobre as florestas e sua
sustentabilidade. Esses diálogos, conhecidos através do programa "TFD
- The Forests Dialogue", estão mostrando que a busca da sustentabilidade
deve ser feita olhando o desenvolvimento sobre diversos ângulos,
exatamente como nos sugere o conceito do Desenvolvimento Sustentável.
Em realidade, o programa "The Forests Dialogue" consiste em uma espécie
de ONG, que desde 1999 abriga grupos diversificados de pessoas de
diversos interesses e regiões do mundo. Elas estão compromissadas
em encontrar melhores maneiras para o manejo e a conservação das
florestas do mundo, quer as naturais como as plantadas. Os membros
do TFD participam como indivíduos e não como delegados de empresas
ou entidades não governamentais, apesar de estarem ligadas a elas.
Os assuntos prioritariamente sendo discutidos pelos diversos grupos
são: certificação florestal, colheita e abate ilegal de árvores,
florestas plantadas e manejadas intensivamente, conservação da biodiversidade
e das florestas e florestas como agentes para redução da pobreza.
Empresas privadas do setor florestal, ONGs, universidades e
entidades financeiras apoiam essa iniciativa. Destacam-se as empresas:
Aracruz, Cenibra, International Paper, Mondi, Rigesa, Suzano, Stora
Enso, Veracel, Weyerhaeuser, World Bank, etc. Dentre as ONGs: Conservation
International, Friends of the Earth - Amazonia, Fundação Biodiversitas,
IIED - International Institute for Environment and Development,
ITTO - International Tropical Timber Organization, SOS Mata Atlântica,
The Nature Conservancy, WAC - World Agroforestry Center, WBCSD -
World Business Council for Sustainable Development, WRI - World Resources
Institute, WWF - World Wildlife Fund, etc. Diversos diálogos já foram
realizados na África do Sul, Brasil, China, Indonésia, Inglaterra,
Russia, Suiça e outros países com fortes valores florestais.
A Secretaria do TFD está abrigada pelo Global Institute of Sustainable
Forestry na Yale University, nos USA.
Conheçam mais sobre esses fóruns de
diálogo, sua história, suas metas e aproveite para fazer downloads
de interessantíssimos materiais apresentados nos diferentes debates.
Sobre
o TFD e seus objetivos (webpages em inglês):
http://research.yale.edu/gisf/tfd
http://research.yale.edu/gisf/tfd/ifm.html
http://research.yale.edu/gisf/tfd/biodiversity.html
http://www.conservation.org.br/noticias/noticia.php?id=122 (Português)
Algumas apresentações dos
Diálogos sobre Biodiversidade e Conservação ocorreram no Brasil,
basicamente na busca da preservação da Mata Atlântica, região de
influência de algumas empresas reflorestadoras brasileiras. Para
esses eventos no Brasil, as apresentações em geral estão em português.
1º Diálogo Internacional - 2003:
http://research.yale.edu/gisf/tfd/biodiversity%20materials.html
1º Diálogo Regional - 2005:
http://research.yale.edu/gisf/tfd/regionalfandb.html
2º Diálogo Regional -
2006:
http://research.yale.edu/gisf/tfd/regionalfandb2.html
3º Diálogo Regional -
2006:
http://research.yale.edu/gisf/tfd/regionalfandb3.html
Dentre os muitos materiais
disponibilizados, destacamos as apresentações das empresas brasileiras
plantadoras de florestas:
Apremavi
- Klabin:
http://research.yale.edu/gisf/tfd/Dialogo%20Florestal%20Apremavi.pdf
Cenibra:
http://research.yale.edu/gisf/tfd/Deuseles%20Combio.pdf
http://research.yale.edu/gisf/tfd/Projeto%20Ribeirao%20do%20Boi.pdf
Masisa:
http://research.yale.edu/gisf/tfd/Apresentacao_sandro_marianareuniao%20tecnica%20VERSAO
%20FINAL%20SPVS.pdf
Rigesa:
http://research.yale.edu/gisf/assets/pdf/tfd/conservation/presentations/Brito%20Rigesa%20TFD
%20Presentation.pdf
Suzano:
http://research.yale.edu/gisf/assets/pdf/tfd/conservation/presentations/Cornacchioni.pdf
Veracel:
http://research.yale.edu/gisf/assets/pdf/tfd/conservation/presentations/Moreno%20Veracel%20TFD
%20Presentation.pdf
Além desses diálogos no Brasil,
merecem muita atenção os diálogos que ocorreram na Suíça, China
e na Indonésia sobre plantações florestais intensivamente manejadas.
As apresentações desses eventos, ricas em fotos e detalhes de plantações
especialmente na Ásia, estão disponíveis nos euca-links a seguir:
Suiça 2005:
http://research.yale.edu/gisf/tfd/impf%20scoping.html
China 2006:
http://research.yale.edu/gisf/tfd/impf%20china.html
http://research.yale.edu/gisf/assets/pdf/tfd/ifm/Word_Bank_report.pdf
Indonésia 2007:
http://research.yale.edu/gisf/tfd/ifm.html
Finalmente, para aumentar ainda mais o valor desse
grupo, inúmeras
publicações podem ser obtidas sem custos a partir da
webpage a seguir:
http://research.yale.edu/gisf/tfd/documents.html
Óleos
Essenciais de Eucaliptos
Praticamente
todos os eucaliptos possuem óleos essenciais aromáticos em suas folhas.
Isso pode ser facilmente notado, basta que se aperte uma folha dessas árvores
para notar o aroma. Alguns desses óleos são muito valiosos para
a medicina, para a fabricação de desodorantes, detergentes, aromatizantes,
alimentos, fumigantes, inseticidas, fungicidas e repelentes
de insetos, etc. A indústria de óleos essenciais de eucaliptos é enorme,
já não pode ser considerada uma prática artesanal, ela cresceu e
floresceu. Há destilarias especializadas que possuem suas plantações
manejadas e as folhas colhidas para essa finalidade. É um negócio
definitivamente em crescimento. O comércio desses óleos é globalizado,
atualmente pode-se perceber o aroma de óleos de eucaliptos
em qualquer país do mundo. É algo suave, agradável, que transmite
uma sensação de bem-estar a quem sente esse odor.
Para os que
se interessam em conhecer mais sobre os óleos essenciais de eucaliptos,
em particular de espécies como Eucalyptus globulus, E.cinerea e Corymbia
citriodora, estou fornecendo diversos euca-links importantes.
Alguns já haviam sido relatados em nossa Eucalyptus Newsletter número
03, mas estou a repetir os mesmos junto a outros. Isso porque na
seção "Pergunte ao Euca Expert", tenho recebido muitas consultas
sobre esses produtos que as árvores dos eucaliptos nos oferecem.
Vejam e naveguem
em:
http://ci-67.ciagri.usp.br/pm/agronomicaIII.ppt (Português)
http://www.pucrs.br/oleosessenciais/info.php (Português)
http://dspace.c3sl.ufpr.br/dspace/bitstream/1884/1248/1/pretextuais.pdf (Parte 1 - Português)
http://dspace.c3sl.ufpr.br/dspace/bitstream/1884/1248/2/texto.pdf (Parte 2 - Português)
http://www.ipef.br/publicacoes/docflorestais/df17.pdf (Português)
http://volpi.ea.ufrgs.br/teses_e_dissertacoes/td/000387.pdf (Português)
http://www.revista.inf.br/florestal01/pages/artigos/artigo06.htm (Português)
http://www.destilariameneghetti.com.br/meneghetti_port_todas.htm (Português)
http://www.remade.com.br/revista/materia.php?edicao=75&id=407 (Português)
http://www.remade.com.br/revista/materia.php?edicao=59&id=19 (Português)
http://sbrt.ibict.br/upload/sbrt2057.pdf (Português)
http://www.ipef.br/tecprodutos/gomaeoleos.asp (Português)
http://www.scielo.br/pdf/sa/v63n1/27908.pdf (Português)
http://www.ipef.br/publicacoes/scientia/nr56/cap11.pdf (Português)
http://globoruraltv.globo.com/GRural/0,27062,LTO0-4370-152944-1,00.html (Português)
http://www.dierberger.com.br/globulus.htm (Português)
http://www.editora.ufla.br/revista/27_2/art01.pdf (Português)
http://www.biologico.sp.gov.br/biologico/v68_supl_raib/271.PDF (Português)
http://www1.folha.uol.com.br/folha/equilibrio/noticias/ult263u4256.shtml (Português)
http://www.embrapa.gov.br/noticias/banco_de_noticias/2003/outubro/bn.2004-11-25.8761533284/mostra_noticia
(Português)
http://www.ufrrj.br/institutos/if/revista/pdf/p181.pdf (Português)
http://www.cpafac.embrapa.br/pdf/bp37.pdf (Português)
http://www.ufgd.edu.br/~omard/docs/a_matdid/silvicultura/Sil_07_Manejo_CV.pdf (Português)
http://www.ruralnet.com.br/especiarias/eucalipto.asp (Português)
http://www.fao.org/docrep/v5350e/v5350e07.htm (Inglês)
http://www.publish.csiro.au/pid/3093.htm (Inglês)
http://www.aciar.gov.au/web.nsf/doc/JFRN-5J4757 (Inglês)
http://www.ricecrc.org/reader/other-oil-crops/eucalyptus-leaf-oils (Inglês)
http://www.oilmallee.com.au/docs/BARTON.doc (Inglês)
http://pubs.acs.org/cgi-bin/abstract.cgi/jafcau/2003/51/i27/abs/jf034799k.html (Inglês)
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/entrez/query.fcgi?cmd=Retrieve&db=PubMed&dopt=Abstract&list_uids=14690363 (Inglês)
http://www.anu.edu.au/BoZo/BillsLab/PDF%20files/2005/Baranska%20et%20al.pdf (Inglês)
http://www.newcrops.uq.edu.au:80/newslett/ncnl4214.htm (Inglês)
http://mazinger.sisib.uchile.cl/repositorio/ap/ciencias_quimicas_y_farmaceuticas/apbot-farm2c/evanswc01/27.html (Espanhol)

Aptidão Melífera e Apícola
dos Eucaliptos
Os eucaliptos são capazes de produzir ricas floradas. São
flores com muitas anteras, muito pólen e muito néctar.
Elas são muito apreciadas pelas abelhas e rendem saboroso,
nutritivo e abundante mel. Por essa razão, onde se plantam
florestas de eucaliptos, sempre temos a apicultura associada
de alguma forma. Há muitos apicultores que fazem
parcerias com as empresas reflorestadoras, produzindo mel
e com isso, aumentando a atratividade produtiva e econômica
da floresta plantada. Muitas empresas de base florestal
produzem mel em parceria e o utilizam em seus programas
de cunho social, beneficiando as comunidades com as quais
se relacionam. Há espécies e clones que produzem muitas
flores, há outras que já produzem menos. É conhecido o
fato de que no Brasil o Eucalyptus dunnii produz
poucas flores e sementes. Por isso, é menos indicada para
a finalidade apícola. Já o híbrido E.urograndis produz
muitas flores, especialmente quando plantado a partir de
mudas de sementes. Os plantios clonais, por conduzirem
a florestas muito mais uniformes e de copas pequenas, tendem
a produzir menos flores, mas há clones que se destacam
em produzir mais flores e outros menos. Algo que também
pode ser avaliado nos programas de melhoramento florestal. A
ESALQ - Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz
da Universidade de São Paulo possui um programa de pesquisas
voltado à produção de produtos não madeireiros das florestas
de eucaliptos. É o TUME - Teste de Uso Múltiplo de Eucalyptus,
que pode ser acessado a partir dos endereços:
http://www.tume.esalq.usp.br
http://www.gfmo.esalq.usp.br/projetos.htm
Visitem para conhecer mais sobre o TUME o noticioso da
ESALQ : http://www.esalq.usp.br/destaques.php?id=116.
Diversas são as fontes de informações sobre a
aptidão apícola dos eucaliptos, sendo que a seguir estamos oferecendo
alguns euca-links para que vocês possam incrementar seus conhecimentos
sobre essa importante atividade da eucaliptocultura:
http://www.agrobit.com/Info_tecnica/alternativos/apicultura/AL_000012ap.htm (Espanhol)
http://www.culturaapicola.com.ar/apuntes/floraapicola/aptitud%20melifera%20del%20eucaliptus.pdf (Espanhol)
http://www.inta.gov.ar/concordia/info/indices/tematica/cd-manual-prod-eucaliptos/25.pdf (Espanhol)
http://www.sada.org.ar/Articulos/Tecnicos/polinizacion_eucaliptus.htm (Espanhol)
http://www.remade.com.br/revista/materia.php?edicao=75&id=393 (Português)
http://www.scielo.br/pdf/cta/v22n2/a07v22n2.pdf (Português)
http://www.naturlink.pt/canais/Artigo.asp?iArtigo=139&iLingua=1 (Português)
http://www.febraban.org.br/Arquivo/Servicos/Eventoscursos/Semark_atendbanc/palestras/
S%E9rgio%20Marnio%20Gandra%20Vaz.pdf (Português)
http://www.iac.sp.gov.br/bragantia/volume/5901/1078.pdf (Português)
http://www.bracelpa.org.br/br/social/pdfsocial05/03_cap2.pdf (Português
e Inglês)
http://www.aracruzcelulose.com/doc/pdf/publicacao_050423.pdf (Português)
http://www.veracel.com.br/web/pt/outros/noticias0006.html (Português)
http://sbrt.ibict.br/upload/sbrt233.pdf (Português)
http://www.tume.esalq.usp.br/simp/arquivos/edimilsonbitti.pdf (Português)
www.alpa.org.ve/ojs/include/getdoc.php?id=79&article=42&mode=pdf (Português)
www.alpa.org.ve/ojs/include/getdoc.php?id=87&article=50&mode=pdf (Português)
http://www.ipef.br/publicacoes/scientia/nr29/cap01.pdf (Português)
http://calvados.c3sl.ufpr.br/ojs2/index.php/alimentos/article/view/1159/960 (Português)
http://www.ial.sp.gov.br/publicacao/revista/2003/n1/63.pdf (Inglês)
http://www.ial.sp.gov.br/publicacao/revista/2003/n1/64.pdf (Inglês)
http://www.parliament.vic.gov.au/enrc/inquiries/old/enrc/unff/report/util3-06.htm (Inglês)
http://web.uniud.it/eurbee/Proceedings/quality%20control%20residues.pdf (Inglês)
http://www.alimentosargentinos.gov.ar/miel_comisiones/COMISIONES/honey_book-Alberta_Canada.pdf (Inglês)
http://www.coford.ie/iopen24/pub/pub/Reports/NWFP.pdf (Inglês)
http://www.deh.gov.au/biodiversity/invasive/publications/bees/pubs/honeybees-overview.pdf (Inglês)

Genômica em Eucaliptos
Existe
muito esforço a nível de pesquisa para se conhecer
mais o genoma dos eucaliptos. Afinal, são os seus genes
que potencializam as suas qualidades. O conhecimento do código
genético dos eucaliptos e o uso de ferramentas simples
para a identificação de genes desejáveis
permitirá uma velocidade muito maior nos programas de
melhoramento genético. Há esforços sendo
feitos no Brasil, África do Sul, Portugal e Chile, dentre
outros. Evidentemente, existe muita sobreposição
no que vem sendo feito, mas essas pesquisas estão bastante
avançadas. A manipulação de genes via engenharia
genética também tem sido uma ferramenta que vem
sendo investigada a nível de pesquisa. A engenharia genética,
desde que praticada dentro de critérios de bioseguridade,
pode ser uma ferramenta interessante ao melhoramento genético.
Entretanto, ela precisa ser introduzida com muito cuidado pelos
especialistas, caso esse seja o caminho escolhido. Isso porque
os eucaliptos se cruzam com muita facilidade, se hibridam e com
isso os seus genes não respeitam fronteiras geográficas,
quer seja de propriedades rurais, como de regiões e de
países. No Brasil, ganharam destaque as parcerias entre
governo, universidades e empresas privadas para seqüenciar
o genoma do eucalipto e associar esse seqüenciamento com
expressões
fenotípicas das árvores, das madeiras e de suas
utilizações. A nível mundial, após
o congresso organizado pela IUFRO em Hobart/ Austrália,
diversos pesquisadores do assunto se juntaram para a formação
de um consórcio para troca de experiências e de
conhecimentos nesse campo de pesquisa avançada em genômica.
O consórcio abriga cientistas do Brasil, Austrália,
Japão, USA, Portugal, Espanha, França, África
do Sul, Bélgica, etc. Para conhecer mais sobre isso tudo,
dêem uma navegada nas referências a seguir:
http://www.ieugc.up.ac.za (Inglês)
http://www.ieugc.up.ac.za/founding_meeting.htm (Inglês)
http://www.edpsciences.org/articles/forest/pdf/2002/05/23.pdf?access=ok (Inglês)
http://www.ars-grin.gov (Inglês)
http://www.ipef.br/melhoramento/genoma/english.asp (Inglês)
http://www.funpecrp.com.br/gmr/year2004/vol3-3/gmr0109_full_text.htm (Inglês)
http://www.nature.com/omics/subjects/genomesequenceandanalysis/index.html (Inglês)
http://www.nature.com/omics/index.html (Inglês)
http://dendrome.ucdavis.edu (Inglês)
http://www.genesis.co.nz/Press_Releases/News_Article.php?id=38 (Inglês)
http://www.ipef.br/melhoramento/genoma/pdfs/schmidt98.pdf (Inglês)
http://www.cenargen.embrapa.br/laboratorios/LIMPP/PDFs/01.pdf (Inglês)
http://www.ces.ncsu.edu/nreos/forest/feop/Agenda2004/iufro_genetics2004 (Inglês)
http://www.csir.co.za/plsql/ptl0002/PTL0002_PGE100_LOOSE_CONTENT?
LOOSE_PAGE_NO=7009843 (Inglês)
http://www.csir.co.za/websource/ptl0002/pdf_files/nre/2006/forestry.pdf (Inglês)
http://www.cenargen.embrapa.br/pre-melhoramento/Por/prog_por.htm (Português)
http://www.cenargen.embrapa.br/palestras/21102006/21102006_001.pdf (Português)
http://www.cenargen.embrapa.br/palestras/19102006/19102006_011.pdf (Português)
http://www.cenargen.embrapa.br/publica/trabalhos/fn2004/arquivos/23110401.pdf (Português)
http://www.cenargen.embrapa.br/publica/trabalhos/cot091.pdf (Português)
http://www.cenargen.embrapa.br/palestras/18102006/18102006_002.pdf (Português)
http://www.cenargen.embrapa.br/publica/trabalhos/cot121.pdf (Português)
http://www.genmelhor.ufv.br (Português)
http://www.ipef.br/melhoramento/genoma (Português)
http://lcf.esalq.usp.br/lrgfb/arvores.pdf (Português)
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11144/tde-08032006-141346 (Português)
http://ftp.mct.gov.br/especial/genolyptus.htm (Português)
http://ftp.mct.gov.br/especial/genolyptus3.htm (Português)
http://ftp.mct.gov.br/especial/genolyptus4.htm (Português)
http://ftp.mct.gov.br/especial/genolyptus5.htm (Português)
http://www.lge.ibi.unicamp.br/eucalyptus (Português)
http://www.ufv.br/dbg/bio240/GenolyptusGuilherme42102.htm (Português)
http://inventabrasilnet.t5.com.br/heleuca.htm (Português)
http://atlas.sct.embrapa.br/pdf/cct/v21/v21n1_11.pdf (Português)
http://www.biotecnologia.com.br/biochat/viewchat.asp?id=7&data=06/10/2003 (Português)
http://www.inta.gov.ar/ediciones/idia/forest/genetica12.pdf (Espanhol)
http://www.inta.gov.ar/ediciones/idia/forest/genetica01.pdf (Espanhol)
http://www.inta.gov.ar/bellavista/info/documentos/forestales/03%20-%20
Taller%20de%20Biotecn.%20Mejoram.%20Forest..pdf (Espanhol)

Estudos
de Impactos Ambientais de Modernas Linhas de
Fibras de Celulose
Tem
ficado cada vez mais freqüente a disponibilização
de estudos de impactos ambientais de empreendimentos de produção
de celulose e papel na web. As empresas querem uma aproximação
e uma transparência maior com a sociedade, bem como
as exigências das partes interessadas é cada
vez mais pronunciada. O resultado disso é que todos
podemos aprender muito com as valiosas informações
sobre os processos produtivos de celulose e papel e seus
impactos sobre os meios físico, biológico,
social e econômico. Em uma recente Eucalyptus Newsletter
apresentamos diversos estudos de impactos ambientais de modernas
novas fábricas de celulose de mercado em instalação
no Uruguai. Vocês podem voltar a ler nossa Eucalyptus
Newsletter de número 04 e ver os estudos ambientais
sobre as empresas Botnia, ENCE e a consolidação
dos impactos acumulados dessas duas empresas, já que
ambas eram previstas serem construídas muito próximas
uma da outra. A situação naquele país
mudou um pouco. A empresa Botnia continua a construir sua
fábrica de celulose branqueada de mercado de eucalipto
em Fray Bentos e a empresa espanhola ENCE decidiu relocá-la e ampliá-la,
por isso, novo estudo de impacto ambiental deverá ser
feito. É interessante mencionar que o estudo de impacto
ambiental cumulativo exigido pelo IFC - International Finance
Corporation, entidade do Banco Mundial que apoiará financeiramente
os empreendimentos, e realizado pelas empresas Malcolm Pirnie & Pacific
Consultants, foi reavaliado pela empresa canadense Hatfield.
Essa empresa canadense teve a missão de encontrar
possíveis fraquezas e sugerir eventuais oportunidades
de melhoria ao estudo anterior, que foi então considerado
um draft e não mais um estudo definitivo. Posteriormente à apresentação
do estudo da Hatfield, novo estudo foi realizado para avaliar
essas sugestões e redefinir um novo estudo de impacto
ambiental cumulativo. A empresa EcoMetrix do Canadá teve
essa missão e a realizou com um grupo de especialistas
internacionais. Tanto o relatório elaborado por Hatfield,
como pela Ecometrix estão disponibilizados para sua
leitura. Vale a pena se inteirar sobre esses estudos, pois
eles poderão ser úteis a qualquer novo empreendimento
do setor de celulose de mercado, em qualquer lugar do mundo.
Vamos então pela ordem:
Relatórios
originais e cumulativos de Impacto Ambiental das empresas Botnia
e ENCE: entrar na Eucalyptus Newsletter
de número 04
e localizar os euca-links desses relatórios e outras informações
sobre as empresas em http://www.eucalyptus.com.br/newspt_may06.html#sete .
Entre
opcionalmente no website do IFC - Banco Mundial para
a versão atualizada do relatório de impactos cumulativos em: http://www.ifc.org/ifcext/lac.nsf/Content/Uruguay_Pulp_Mills_CIS_Final .
É muito
válido também percorrer o relatório da empresa Botnia (projeto
Orion), também disponível no website do IFC em http://www.ifc.org/ifcext/lac.nsf/Content/Uruguay_PulpMills_Background_Docs
Finalmente, o resumo executivo do relatório
inicial de impactos cumulativos elaborado por Malcom Pirnie e Pacific
Consultants, e que serviu de base para os demais relatórios,
conforme o que relatamos, está também disponível
no website do IFC no endereço a seguir:
http://www.ifc.org/ifcext/lac.nsf/AttachmentsByTitle/Uruguay_PulpMills_Part1/$FILE/CIS_Part1_UruguayPulpMills.pdf
Relatório
sobre o impacto cumulativo apresentado pela empresa Hatfield
Consultants e elaborado por L.Wayne Dwernychuck e Neil
McCubbin:
http://www.ifc.org/ifcext/lac.nsf/AttachmentsByTitle/Uruguay_ExpertsReport_Oct06/
$FILE/Uruguay_ExpertsReport_Oct06_English.pdf (Inglês)
http://www.ifc.org/ifcext/lac.nsf/AttachmentsByTitle/Uruguay_ExpertsReport_Oct06_Spanish/
$FILE/Uruguay_ExpertsReport_Oct06_Spanish.pdf (Espanhol)
Relatório
da empresa de consultoria canadense EcoMetrix, atualizando o
estudo de impacto cumulativo em função das recomendações do
relatório Hatfield:
http://www.ifc.org/ifcext/lac.nsf/AttachmentsByTitle/Uruguay_CIS_Oct2006/
$FILE/Uruguay_CIS_Oct2006.pdf (Inglês)
Um
outro projeto de fabricação de celulose de mercado de eucaliptos
e que está sendo bastante divulgado como uma das empresas de tecnologia
das mais avançadas em termos ambientais é o da empresa australiana Gunns
Limited. A nova fábrica estará localizada na
Tasmânia, em uma região de muita beleza natural e atratividade
para o turismo. Por essa razão, foram e estão sendo
feitos extensivos estudos
para a aprovação do relatório de impacto ambiental e concessão
da licença de instalação. Os parâmetros de controle ambiental foram
cuidadosamente avaliados para que o impacto da fábrica fosse mínimo.
A empresa tem-se referido a esse projeto como o da "fábrica de
celulose mais verde do mundo". Algo que precisaria ser melhor avaliado
com outras fábricas igualmente muito verdes.
Conheçam
mais sobre a empresa Gunns e seu projeto conhecido como Bell
Bay em:
http://www.gunnspulpmill.com.au (Inglês)
http://www.gunnspulpmill.com.au/iis/default.htm (Draft
do Estudo de Impacto Ambiental, em Inglês)
http://www.gunns.com.au/downloads/FMS_10_LR.pdf (Inglês)
http://www.pulpmill.tas.gov.au/factsheets/TheFacts.pdf (Inglês)
http://www.rpdc.tas.gov.au/projects_state_signif/pulp_mill/pm_docs/pm_index.htm (Inglês)
http://www.rpdc.tas.gov.au/projects_state_signif/pulp_mill/pm_dwnl/Project_Scope_Revised_260805.pdf
(escopo
do projeto de Bell Bay, em Inglês)

Legislação Ambiental para Modernas
Fábricas de Celulose: Estudos pelo
Governo da Tasmânia
O
projeto Bell Bay da Gunns Ltd. demandou das autoridades australianas
amplos estudos de viabilidade técnica, ambiental, econômica e social.
Tudo isso está sendo feito com a maior transparência possível através
de websites especialmente destinados a prover essas informações
para a sociedade e partes interessadas em conhecer mais sobre o
projeto:
http://www.rpdc.tas.gov.au/projects_state_signif/pulp_mill/pm_docs/pm_whats_new.htm
e também http://www.pulpmill.tas.gov.au/index.htm
Dentre
os objetivos dos estudos estão a busca das melhores tecnologias
e práticas ambientais para serem implementadas na fábrica e também
um estudo rigoroso da legislação mundial para fábricas similares
com a finalidade de se estabelecerem os parâmetros e diretrizes
de controle ambiental para a nova fábrica. A RPDC - Resource
Planning & Development Commission consiste em uma comissão
independente que teve a missão de coordenar esse estudo. Para isso
ela se apoiou em um painel de experts internacionais muito bem
qualificado. A meta é se ter uma fábrica de celulose na Tasmânia,
mas que ela seja moderna, com a melhor tecnologia disponível e
o mínimo impacto ambiental. Para acompanhar os trabalhos existe
muita transparência, sendo que a RPDC aceita contribuições das
partes interessadas através de uma espécie de fórum qualificado.
Uma grande parte do trabalho de avaliação do escopo proposto
pela empresa, seus impactos possíveis e a forma de se garantir
que atendam às mais rigorosas legislações mundiais esteve a cargo
da Beca Amec, uma empresa de consultoria. Muito do que foi feito
esteve sob a coordenação de nosso amigo Roberto Miotti. Os estudos
disponibilizados são inúmeros e valiosíssimos, absolutamente imprescindíveis
nos dias de hoje para servir de suporte às fábricas de celulose
de eucalipto, independentemente de onde estejam localizadas.
A
documentação de legislação ambiental envolve um amplo estudo de
legislações para fábricas similares pelo mundo e a definição de
diretrizes para o estado australiano da Tasmânia. Não deixem de
navegar nesses documentos, são definitivamente imprescindíveis
a qualquer técnico do setor:
http://www.rpdc.tas.gov.au/BEKM/pages/bekm_final_report.htm (Inglês)
http://www.rpdc.tas.gov.au/BEKM/pages/bekm.htm (Inglês)
http://www.rpdc.tas.gov.au/BEKM/docs/Final_Report_Vol1.pdf (Inglês)
http://www.rpdc.tas.gov.au/BEKM/docs/Final_Report_Vol2.pdf (Inglês)
O
escopo dos trabalhos de avaliação do impacto ambiental estão cobertos
em uma série de documentos que também merecem ser lidos:
http://www.rpdc.tas.gov.au/projects_state_signif/pulp_mill/pm_docs/pm_reports_publications.htm (Inglês)
http://www.rpdc.tas.gov.au/projects_state_signif/pulp_mill/pm_dwnl/
Report_on_Final_Scope_Guidelines_for_the_IIS.pdf (Inglês)
http://www.rpdc.tas.gov.au/projects_state_signif/pulp_mill/pm_dwnl/Final_IIS_guidelines2.pdf (Inglês)
http://www.rpdc.tas.gov.au/projects_state_signif/pulp_mill/pm_dwnl/Further_comment_24_10_05.pdf (Inglês)
http://www.rpdc.tas.gov.au/projects_state_signif/pulp_mill/pm_dwnl/Draft_Guidelines_060405.pdf (Inglês)
http://www.rpdc.tas.gov.au/projects_state_signif/pulp_mill/pm_dwnl/
Integrated_Assessment_Information_Brochure_130706.pdf (Inglês)
Outros
documentos muito interessantes e riquíssimos em informações foram
também disponibilizados pelo RPDC e por um outro website especialmente
criado pelo governo do estado da Tasmânia para oferecer transparência
sobre o projeto para as comunidades e partes interessadas (http://www.pulpmill.tas.gov.au/index.htm):
relatório
acerca das melhores tecnologias ambientalmente disponíveis,
especialmente as tecnologias de branqueamentos ECF
e TCF para celulose kraft
de eucaliptos:
estudo acerca da saúde de trabalhadores em fábricas com
branqueamentos ECF e TCF
folheto "preparando
uma fábrica de celulose de classe mundial"
relatório
de visita à China, Europa e Canadá
relatórios
sobre as exigências às empresas em função da adesão da Austrália à Convenção
de Estocolmo sobre Poluentes Orgânicos Persistentes (POPs)
Literaturas e Eventos
sobre os Eucalyptus
Estamos provendo abaixo links com interessantes publicações e
eventos da literatura online acerca da eucaliptocultura.
Há muita coisa valiosa em todas essas publicações e belas
ilustrações e fotos nos materiais dos eventos.
Literaturas
Cartilha "Plantio de eucalipto na pequena propriedade
rural" - Embrapa Florestas - 2000
"Australia forest profile: eucalyptus forests" – National
Heritage Trust - 2005
"Manual para productores de eucaliptos en la Mesopotamia
Argentina" - INTA Instituto Nacional de Tecnologia Agropecuária
, Concórdia, Argentina - 1995
"The Hardy
Eucalyptus page: how to grow an eucalyptus as an ornamental
plant"
"Proceedings of the
International Conference on Timber Plantation Development" -
FAO Forestry - 2002
"Development of eucalyptus
plantations: an overview" - FAO Forestry - 1995
"Produção da silvicultura
brasileira" - IBGE Instituto Brasileiro de Geografia e
Estatística (em Português)
Eventos importantes com palestras para download
Encontre ótimas
palestras e documentos/artigos disponíveis para downloading
em eventos que agregarão muito valor em caso de sua navegação
por eles.
Curso "Wet end chemistry" -
ATCP Chile 2006
" I Simpósio de
técnicas de plantio e manejo de Eucalyptus para
uso múltiplo", realização da ESALQ/USP através
do TUME (Teste
de Uso Múltiplo de Eucalyptus) e do
GELQ (Grupo de Estudos Luiz de Queiroz - www.gelq.com.br)
" II
Simpósio Ibero-Americano de Eucalyptus globulus" -
(vídeos das conferências disponibilizados nos idiomas espanhol ,
português ou inglês)
CIADICYP's - Congressos
Ibero-Americanos de Investigadores de Celulose e Papel
Trata-se
de uma série de eventos muito bons que acontecem
a cada dois anos desde o ano 2000, envolvendo importante
participação de professores e pesquisadores
de universidades e empresas da Argentina, Chile,
Brasil, Venezuela,
Colômbia, Peru, Cuba, Uruguai, Espanha e Portugal,
dentre outros. É uma realização itinerante,
que já ocorreu
na Argentina, Brasil, Espanha e Chile. Consiste
em uma realização da RIADICYP - Red Ibero Americana
de Docencia y Investigación en Celulosa
y Papel, que conta sempre com o entusiasmo
da professora Maria
Cristina Area da Universidad Nacional de Misiones,
Argentina.
Mini-Artigo
Técnico por Celso Foelkel
Modernas
Linhas de Fibras de Celulose Kraft Branqueada de Eucaliptos
Nos últimos anos, tivemos notáveis avanços
na tecnologia de produção de celulose kraft branqueada
de eucalipto. Mais importante do que o desenvolvimento tecnológico
em si, tem sido o novo conceito que se está dando para esse
desenvolvimento: fábricas com ciclos mais fechados, altamente
eco-eficientes e com mínimo impacto ambiental. Os fechamentos
de circuitos estão agora ocorrendo com mais intensidade, pois
novas tecnologias para evitar o acúmulo de contaminantes nas
fábricas também estão sendo criadas. Já se
consegue produzir celulose kraft branqueada de eucalipto com geração
de cerca de 20 metros cúbicos de efluentes totais por tonelada
de celulose final. Em pouco tempo, fechamos significativamente o sistema
de águas e introduzimos maneiras criativas para impedir o acúmulo
de cloretos, potássio, oxalatos e pitch nos sistemas de fabricação.
Os ganhos energéticos foram notáveis. Hoje, consegue-se
produzir uma tonelada de celulose branqueada de eucalipto com cerca
de 600 kWh de energia elétrica e 5 toneladas de vapor. De compradoras
de energia elétrica, as fábricas de celulose estão
passando a ser vendedoras desse tipo de energia. Definitivamente estamos
caminhando para fábricas mais simples, com menos equipamentos,
menos prédios, menos desperdícios e com produção
muito mais limpa. Existem ainda enormes possibilidades de melhorias
adicionais, não restam dúvidas, e a ciência e o
comprometimento de todos colaborarão para novos ganhos. Estamos
rapidamente aprendendo a trilhar a eco-eficiência, a sustentabilidade
do negócio e a sustentabilidade ambiental.
As modernas linhas de fibras que têm recentemente surgido são
muito mais eficientes desde o pátio de madeiras até a
secagem das folhas de celulose ou do papel. As áreas que mais
evoluíram em suas tecnologias foram: preparação
dos cavacos, cozimento kraft, lavagem e depuração da
polpa e branqueamento. Tivemos muitas simplificações
processuais, maiores fechamentos de circuitos, maior recuperação
e conservação de energias, maiores eficiências
operacionais e maiores escalas de produção. Isso tudo
tem sido o resultado do esforço competitivo das tecnologias
dos últimos anos: muita ciência e geração
de novos conhecimentos, dando a adequada base para esse desenvolvimento.
Como resultados, o impacto ambiental tem sido muito menor, os investimentos
também e os custos de produção ainda mais competitivos
para as polpas de eucalipto. Por essas razões, o crescimento
recente da produção de celulose kraft branqueada de eucalipto
tem sido feito em fábricas estado da arte tecnológico.
Isso tem ocorrido tanto para as fábricas existentes, com modernizações
em suas linhas de fibras, como para as novas fábricas "greenfield".
O modelo vem sendo praticado no Brasil, Chile, Uruguai, África
do Sul, China, Austrália, etc.
Qualquer linha de fibras em uma fábrica de celulose ou de papel
tem diversas missões, sendo as seguintes as mais importantes: