Capítulos
do Eucalyptus Online Book sobre Ecoeficiência e Produção
mais Limpa para o Setor de Celulose e Papel
Ao longo de minha carreira de pesquisador
tecnológico
em empresas do setor, e depois, quando mergulhei em consultoria técnica
para as fábricas de celulose e papel (e suas florestas plantadas),
sempre procurei focar os temas trabalhados com a ótica ambiental.
Mesmo os assuntos sobre produção e produtividade dos
processos e produtos, sempre os encarei com objetivos ao mínimo
impacto ambiental. Qualquer um que se especialize em ecoeficiência
e produção mais limpa tem o olhar colocado nos desperdícios,
retrabalhos e resíduos. Isso eu tenho feito desde meus tempos
de Cenibra e Riocell (hoje Celulose Riograndense), a partir de meados
da década dos anos 70’s. Em função da enorme
experiência acumulada (praticamente 40 anos) nesse tema, decidi
repartir a mesma com os técnicos do nosso setor de celulose
e papel e me dediquei a escrever capítulos do Eucalyptus Online
Book, versando sobre ecoeficiência e produção mais
limpa, seja na área industrial, como florestal. Acredito que
consegui compor uma coleção de muito valor (assim espero)
como guia de ação e também para muita reflexão
de nossos leitores. Caso ainda não conheçam essa coleção,
ou tenham apenas um ou outro desses capítulos, decidi colocar
todos juntos para facilitar o acesso online dos mesmos. Espero sinceramente
que eles possam ser de muita utilidade a vocês.
Conheçam, portanto, nossa contribuição a essa
importante fonte de oportunidades para nossas fábricas e florestas:
Ecoeficiência na gestão da perda de fibras de celulose
e do refugo gerado na fabricação do papel. Celso Foelkel.
Eucalyptus Online Book. Capítulo 06. 97 pp. 8.3 MB. (2007)
http://www.eucalyptus.com.br/capitulos/PT06_fibras_refugos.pdf
Gestão ecoeficiente dos resíduos
florestais lenhosos da eucaliptocultura. Celso Foelkel. Eucalyptus Online Book. Capítulo
07. 48 pp. 6.6 MB. (2007)
http://www.eucalyptus.com.br/capitulos/PT07_residuoslenhosos.pdf
Ecoeficiência e produção mais limpa para a indústria
de celulose e papel de eucalipto. Celso Foelkel. Eucalyptus Online
Book. Capítulo 09. 85 pp. 1.3 MB. (2008)
http://www.eucalyptus.com.br/capitulos/PT09_ecoeficiencia.pdf
Oportunidades
para ecoeficácia, ecoeficiência e produção
mais limpa na fabricação de celulose kraft de eucalipto.
Celso Foelkel. Eucalyptus Online Book. Capítulo 10. 92 pp. 14.3
MB. (2008)
http://www.eucalyptus.com.br/capitulos/PT10_ecoeficiencia.pdf
A
produção de florestas plantadas de eucalipto sob a ótica
da ecoeficácia, ecoeficiência e da produção
mais limpa. Celso Foelkel. Eucalyptus Online Book. Capítulo
11. 113 pp. 24.5 MB. (2008)
http://www.eucalyptus.com.br/capitulos/PT11_P%2BL_florestal.pdf
Mil
e uma maneiras de fazer sua fábrica de celulose e/ou de
papel e sua floresta plantada mais ecoeficazes e mais ecoeficientes. Celso Foelkel. Eucalyptus Online Book. Capítulo 12. 125 pp.
12.4 MB. (2008)
http://www.eucalyptus.com.br/capitulos/PT12_P%2BL_final.pdf
Um
guia referencial sobre ecoeficiência energética para
a indústria de papel e celulose kraft de eucalipto no Brasil.
Celso Foelkel. Eucalyptus Online Book. Capítulo 19. 140 pp.
4.5 MB. (2010)
http://www.eucalyptus.com.br/eucaliptos/PT19_EcoeficienciaEnerg.pdf
Utilização dos conceitos da ecoeficiência na gestão
das emissões atmosféricas do processo de fabricação
de celulose kraft de eucalipto. Celso Foelkel. Eucalyptus Online Book.
Capítulo 22. 142 pp. 5.4 MB. (2011)
http://www.eucalyptus.com.br/eucaliptos/PT22EmissoesAtmosfericas.pdf
Utilização
dos conceitos da ecoeficiência na gestão
do consumo de água e da geração de efluentes
hídricos
no processo de fabricação de celulose kraft de eucalipto.
Celso Foelkel. Eucalyptus Online Book. Capítulo 23. 145 pp.
7.1 MB. (2011)
http://www.eucalyptus.com.br/eucaliptos/PT23_AguasEfluentes.pdf
Os
eucaliptos e os elementos não processuais
na fabricação
de celulose kraft. Celso Foelkel. Eucalyptus Online Book. Capítulo
24. 122 pp. 6.3 MB. (2011) http://www.eucalyptus.com.br/eucaliptos/PT24_ElementosNproces.pdf
Relatos
de Vida
UFPel e ETFPel – Pelotas/RS
O Rio Grande do Sul entrou definitivamente
em minha vida no ano de 1979, quando nos transferimos de “mala e cuia” de
Minas Gerais (onde eu trabalhava na CENIBRA – Celulose Nipo Brasileira
S.A.) para a cidade de Guaíba, onde passaria a encontrar novos
desafios na Rio Grande – Cia de Celulose do Sul – Riocell.
Na época, sequer imaginávamos que tínhamos vindo
ao Rio Grande “para passar o resto de nossas vidas”, como
acreditamos hoje, eu e minha esposa Lorena. Tanto as nossas atividades
profissionais, como as realizações familiares, a beleza
da região e as características do povo, da culinária
e das estações do ano acabaram nos mantendo no estado do
RS.
Como tem sido minha marca registrada, que é a contínua
busca do conhecimento e da educação profissional via interações,
logo ao chegar ao RS busquei parcerias com os centros educacionais e
de pesquisa acadêmica da região. Com alguns deles conseguimos
notáveis êxitos; entretanto, com outros, nem tanto. Evidentemente,
as dificuldades de imagem e de relacionamento que a empresa Riocell apresentava
nos anos 70’s e 80’s dificultavam as parcerias com algumas
instituições (que desconfiavam das intenções
e metas da empresa e das pessoas da empresa), mas promoviam e aceleravam
outras. Algumas dessas interações mais fortes aconteceram
com a cidade de Pelotas, graças à presença de pessoas
com as quais nosso reconhecimento pelo talento das mesmas e a amizade
foram alavancadores de parcerias técnicas e educacionais.
A cidade de Pelotas sempre teve destaque nos temas culturais
no Brasil. Isso acontece desde a época imperial, quando ela teve enorme projeção
pela valorização da cultura por seus habitantes. A cidade
dispõe de renomadas universidades e centros educacionais (Universidade
Federal de Pelotas, Universidade Católica, ex-Escola Técnica
Federal de Pelotas, etc.), bons museus, bibliotecas e casas de cultura.
Por essa razão, conheço Pelotas desde 1968, quando visitei
pela primeira vez a UFPel, para conhecer o seu renomado curso de agronomia.
Naquela época, eu estudava agronomia na Escola Superior de Agricultura “Luiz
de Queiroz” em Piracicaba, São Paulo. Graças a um
estágio de férias que fiz em Lages/SC, na antiga Olinkraft,
com o amigo florestal Pieter Prange, dei uma esticada ao Rio Grande do
Sul para conhecer Porto Alegre, Torres e Pelotas (e sua faculdade de
agronomia).
A região sul do estado do RS vive momentos de transição
econômica. Depois de florescer como produtora de arroz e de frutas
temperadas (pêssegos, nectarinas, maçãs, etc.), a
região parece que está despertando para a silvicultura
e para a produção de madeira. A chamada “Costa Doce” do
Rio Grande do Sul abrange os municípios que são banhados
e influenciados pelo conjunto de lagos e lagoas que são o Lago
Guaíba e as Lagoas dos Patos, Mirim e Mangueira, compondo um dos
maiores complexos lagunares da América Latina. Essa região
está trocando gradualmente a pecuária pelas plantações
de florestas comerciais, com espécies do gênero Eucalyptus e Acacia. Já existe um polo de exportação de cavacos
de madeira de acácia negra na região e há interesse
em se desenvolver a produção de outras utilizações
para a madeira, como a produção de celulose de mercado,
painéis de madeira e móveis. Acredita-se que um arranjo
industrial madeireiro surgirá na região, tão logo
apareça alguma grande empresa âncora que tenha amplas áreas
reflorestadas. Isso deve acontecer em breve, esperamos. Por essa razão
e para alavancagem desse novo perfil industrial, a cidade já criou
inclusive um curso de “Engenharia Industrial Madeireira” na
UFPel - Universidade Federal de Pelotas.
A primeira das parcerias de sucesso
aconteceu com a ETFPel - Escola Técnica
Federal de Pelotas, através de nosso grande amigo Dr. Wagner
Gerber. A ETFPel hoje se chama IFSul – Instituto Federal de Educação,
Ciência e Tecnologia Sul-Rio-Grandense. Talvez em função
do apoio que colocamos à disposição da ETFPel
ao longo dos anos 80’s e 90’s, para a criação
pela escola do LACE – Laboratório de Celulose e Efluentes,
recebi da mesma uma das mais significativas homenagens profissionais
de minha carreira. Em 1989, fui reconhecido por aquela escola como “Amigo
da ETFPel”, uma honraria que poucos possuem e que muito aprecio
e valorizo. Por isso, gostaria de colocar aqui meu agradecimento e
reconhecimento àquela
instituição e também aos amigos e professores
daquela época:
Wagner Gerber, João Manuel de Souza Peil e Renato Meireles.
As boas memórias que temos dos desenvolvimentos iniciais e dos
estudos e pesquisas em celulose e papel naquela instituição
me motivaram a incluir em meus Relatos de Vida algo sobre isso.
A outra
interação tecnológica que desenvolvi na
cidade de Pelotas é bem mais recente. Ela também ocorreu
em função da amizade e reconhecimento que tenho por alguns
talentosos ex-alunos que tive no final dos anos 90’s e começo
do atual século na UFSM – Universidade Federal de Santa
Maria. Ali, enquanto professor, tive diversos alunos de pós-graduação
que se destacaram pela dedicação, motivação
e competência. Coincidentemente, e para o sucesso na alavancagem
do novo “Curso de Engenharia Industrial
Madeireira” em
Pelotas, quatro de meus ex-alunos da UFSM acabaram sendo contratados
e efetivados
por concurso público como professores da recém-criada
carreira na UFPel. São eles: Cristiane Pedrazzi, Darci Alberto
Gatto, Leonardo da Silva Oliveira e Merielen de Carvalho Lopes.
No ano de 2011, comecei
a re-planejar minha vida profissional para os “próximos
15 anos”, enquanto ainda acredito que ela possa ser produtiva.
Fiz uma projeção de quais capítulos do Eucalyptus
Online Book ainda pretendo escrever e quais os possíveis temas
a abordar nos informativos digitais Eucalyptus Newsletter e PinusLetter.
Com isso, notei que minha extensa biblioteca estava definitivamente “sobrando” em
muitos aspectos. Havia ociosidade e desperdícios para alguém
formado e praticante de ecoeficiência como eu. Como essa biblioteca
particular que montei ao longo de minha vida é uma das melhores
bibliotecas sobre celulose, papel, madeira, florestas, gestão
e inovação, decidi que estava na hora de reparti-la com
algumas instituições selecionadas conforme a área
de especialização. Lembrei-me de imediato de meus ex-alunos
da UFSM, agora começando um curso novo na UFPel e, com certeza,
tendo dificuldades em literatura especializada. Falei com eles, em
especial com a Cristiane e o Gatto – expliquei-lhes que poderia
doar muitos livros, revistas, artigos, vídeos e arquivos sobre
temas relevantes aos alunos e professores do curso de engenharia industrial
madeireira,
mas que eles deveriam “cuidar bem dos livros”, em contrapartida.
A adesão à ideia e o entusiasmo entre as partes foi grande
e imediato. Nossos amigos, através da liderança da professora
Cristiane, cuidaram para obter recursos acadêmicos para montagem
de uma Sala de Estudos, especializada nesses temas e dentro das instalações
onde são ministradas as disciplinas do curso de EIM. O resultado
foi a criação de uma área de adequadas dimensões,
com excelentes prateleiras, mesas de estudo, computadores e pessoal
de apoio (os próprios estudantes colaboram com isso). A essa
sala, generosamente a denominaram de “Sala
de Estudos Professor Dr. Celso Foelkel”. No dia 26/09/2011, durante a VI Semana Acadêmica
do Curso de Engenharia Industrial Madeireira, lá estive para
apresentar uma palestra sobre “Sustentabilidade em Plantações
Florestais no Brasil” e para a inauguração dessa
sala de estudos, com direito à presença de muitos alunos,
autoridades da universidade, jornalistas, etc. Uma emoção
enorme e uma grande alegria por ver meus livros, artigos e revistas,
agora sendo usados por alunos em pleno processo de formação
e crescimento profissional. São justamente esses alunos de hoje
que serão os profissionais que estarão comandando e atuando
nesse setor industrial em alguns poucos anos mais. São alguns
deles também que substituirão a minha geração
de profissionais no setor florestal brasileiro.
Para se conhecer um pouco
mais sobre essas histórias acerca da
UFPel e ETFPel e se ter acesso a algumas galerias de fotos e dados históricos
visitem o link a seguir para encontrar mais informações
sobre essas instituições e as interações
tecnológicas com elas mantidas:
http://www.celso-foelkel.com.br/relatos3.html
Obrigado amigos de Pelotas,
conto com vocês e com sua motivação
para o desenvolvimento com sustentabilidade do setor industrial e de
base florestal no Brasil, e em especial no Rio Grande do Sul.
Sucessos
a todos.


Os
Amigos do Eucalyptus
Professor
Dr. Mauro Valdir Schumacher
Dr. Mauro Valdir Schumacher é um dos mais talentosos,
dedicados, determinados e produtivos pesquisadores acadêmicos
da área
florestal brasileira. É enorme sua vontade e disposição
para estudar, aprender, gerar conhecimentos e difundir os mesmos para
a sociedade. Além disso, é um excelente orador, conquistando
admiração com a defesa que tem sempre feito das plantações
florestais, sempre usando para isso sólidas argumentações
científicas. Muitos desses argumentos técnicos têm
sido descobertos em suas pesquisas no muito bem-equipado e com certeza
um dos melhores do ramo no Brasil - LABEFLO – Laboratório
de Ecologia Florestal (http://www.labeflo.com.br/index.htm),
na UFSM – Universidade
Federal de Santa Maria. Entretanto, ele não conseguiu fazer
tudo isso em tão curto espaço de tempo sem a ajuda de
uma equipe qualificada e igualmente laboriosa. Afinal, Dr. Schumacher é ainda
jovem e sua carreira como pesquisador acadêmico se iniciou nos
primeiros anos da década dos 90’s, tão logo ele
começou seus estudos de pós-graduação na
ESALQ/USP, em 1990. Toda essa enorme produção acadêmica
(algumas centenas de artigos, palestras, teses orientadas, relatórios,
etc.) só foi conseguida pela sua capacidade de construir equipes
de pesquisa em áreas específicas do seu conhecimento
florestal. No momento dessa entrevista, Dr. Mauro me mencionou que
existiam no LABEFLO dezessete estudantes de graduação
e oito de pós-graduação envolvidos em projetos
de pesquisa. Isso sem contar os funcionários do laboratório
e o próprio Dr. Mauro. Definitivamente, é uma das mais
qualificadas equipes de pesquisa da silvicultura brasileira. Somem-se
a esse grupo, os pesquisadores de outras universidades e de empresas
florestais com os quais o LABEFLO mantém parcerias e podemos
imaginar a dimensão dessa rede de gerar conhecimentos em ecologia
florestal que foi montada e energizada pelo Dr. Mauro.
Dr.
Mauro Valdir Schumacher não é um pesquisador de uma única
espécie florestal ou de um só tema. Ele tem-se dedicado
a pesquisar plantações de Eucalyptus, Pinus, Araucaria,
Acacia, Ilex, Platanus e tantas outras espécies mais, inclusive
as matas naturais do sul do Brasil. São duas as principais áreas
de sua atuação científica: Ecologia e Nutrição
Florestal. Entretanto, sua versatilidade tem levado a outros tantos
temas da ciência florestal, tais como silvicultura aplicada e
proteção florestal. Por essas razões e por sua
enorme produção científica, tivemos que fazer
essa homenagem ao Dr. Mauro em três etapas: inicialmente, levamos
a vocês na Eucalyptus Newsletter nº 37 as suas publicações
com a acácia negra (http://www.eucalyptus.com.br/newspt_nov11.html#cinco);
a seguir, na PinusLetter nº 36 lhes apresentamos as publicações
com Araucaria e Pinus (http://www.celso-foelkel.com.br/pinus_36.html#cinco);
para finalmente nessa edição da Eucalyptus Newsletter
completarmos com as publicações com geração
de conhecimentos sobre o Eucalyptus. Somadas essas situações
conseguimos resgatar para vocês dezenas de publicações
do Dr. Mauro Schumacher e equipe, demonstrando a significativa contribuição
desse grupo de pesquisas para a silvicultura brasileira.
Dr.
Mauro Valdir Schumacher nasceu em setembro de 1962 na cidade de Palmito/SC,
onde seu pai trabalhava com uma madeireira de serrar
toras
de araucária. Entretanto, logo se mudaram para a região
da Quarta Colônia de Imigração Italiana,
na parte central do estado do Rio Grande do Sul. Os familiares
de
seus pais
eram de Agudo/RS, uma cidade de colonização germânica
localizada muito próxima de Dona Francisca, cidade onde
seus pais foram residir e trabalhar. Mauro ali passou infância
e também
intercalou para viver outras cidades da região durante
a juventude. Como seus familiares eram agricultores e trabalhavam
com madeira,
Mauro foi logo envolvido pelas árvores e pela produção
florestal, apaixonando-se pela atividade florestal e madeireira.
A região da Quarta Colônia é inclusive
reconhecida pela sua atividade de produção madeireira
no passado, tendo por isso sido alvo de um extenso projeto
florestal resultante
da parceria entre a UFSM – Universidade Federal de Santa
Maria e a Universität für Bodenkultur, da Áustria,
denominando-se esse projeto de “Floresta Colonial” (http://ecogalera.blogspot.com/2008/04/floresta-colonial.html).
Para
dar mais força ainda a esse gosto pelas florestas,
Mauro lembra que seu avô era carpinteiro e fabricava
móveis,
o que favoreceu ainda mais sua vocação florestal.
Quando Mauro cursava o segundo grau e desejava encontrar
uma carreira profissional,
ficou sabendo, em Faxinal do Soturno (onde estava estudando),
da existência
de um curso em Engenharia Florestal na UFSM, a poucos quilômetros
de onde morava. Pela proximidade de Santa Maria, pelo fato
da UFSM ser uma universidade pública, conceituada
e gratuita e pela motivação pela engenharia
florestal, Mauro não
teve dúvidas: a escolha estava feita e a carreira
que se seguiu só poderia ser brilhante. Em 1985, começou
a estudar Engenharia Florestal, formando-se em 1989. Logo
a seguir, transferiu-se
para Piracicaba (USP – Universidade de São Paulo),
para trabalhar para obter seu grau de Mestre em Ciências,
sob a orientação
do nosso grande amigo Dr. Fábio Poggiani. Em 1992,
defendeu sua dissertação de mestrado de título “Aspectos
da ciclagem de nutrientes e do microclima em talhões
de Eucalyptus
camaldulensis, E. grandis e E. torelliana”. Graças à sua
enorme dedicação, determinação
e entusiasmo pela ciência florestal, Mauro conseguiu
uma abertura importante para estudar na Áustria, em
Viena, na Universität für
Bodenkultur, sob a orientação do renomado Dr.
Anton Krapfenbauer. Lá elaborou um dos mais amplos
tratados acadêmicos sobre
a ciclagem de nutrientes em eucaliptos, estudando as espécies E.
globulus, E. dunnii e E. saligna. Para
isso, contou com especial apoio da empresa Riocell S.A.,
tanto na forma de uma singela bolsa
de estudos complementar, como com a parte logística
na área
de silvicultura para a elaboração de sua tese
de doutorado de título “Ciclagem de nutrientes
em diferentes povoamentos de Eucalyptus saligna, E. dunnii e E.
globulus no
Rio Grande do Sul, Brasil”, defendida com enorme sucesso
em 1995. Esses dois trabalhos de tese estão disponibilizados
seleção de literatura
apresentada mais adiante nessa seção.
Sua
aproximação
com a Riocell S.A. surgiu ainda em Santa Maria. A empresa
costumava buscar jovens e talentosos estudantes
na UFSM para oferecer estágios e para ajudar no desenvolvimento
de um curso de pós-graduação nessa
mesma universidade (curso que se iniciou em 1990). Em 1988,
dois
engenheiros da antiga
Riocell, o nosso estimado amigo dos eucaliptos Jorge Vieira
Gonzaga (http://www.eucalyptus.com.br/newspt_dez10.html#tres)
e o engenheiro Fernando França estiveram na UFSM
para entrevistar os estudantes e se entusiasmaram com o
jovem
Mauro. O destaque que Mauro teve, somado à empatia
imediata com a Riocell, foram suficientes para que a empresa
decidisse apoiá-lo, visando a aperfeiçoá-lo
para ter nele um futuro professor para a pós-graduação
em Santa Maria. O grande incentivador de Mauro para que
ele seguisse essa carreira
foi o saudoso Jorge Vieira Gonzaga, outro reconhecido “Amigo
do Eucalyptus”. Quando pedi ao Mauro que
ele resumisse um pouco sua trajetória profissional
ele de imediato respondeu-me: “se
tudo isso aconteceu e se transformou em uma carreira acadêmica
para mim, só se deve porque tive o apoio de pessoas
como o Jorge Gonzaga, que acreditou em mim e conseguiu
envolver nisso a própria
Riocell”.
Outros
dois grandes incentivadores para o desenvolvimento científico
do professor Mauro foram os professores da Universität
für
Bodenkultur de Viena, os professores Dr. Anton Krapfenbauer
e Dr. Franz Heinrich Andrae. Eles o incentivaram na vida
acadêmica na Áustria
e colaboraram para a montagem de um laboratório
e uma carreira em ecologia florestal na UFSM, após
seu retorno de Viena. Mauro também não se
esquece da ajuda da esposa Jane, que o ajudou muito a vencer
os desafios que teve que enfrentar para obter
o doutoramento da Áustria.
Tão logo terminou sua tese e os requisitos para obter o título
de Doutor em Ecologia e Nutrição Florestal
- Dr.
nat. techn. (naturalium technicarum) Doktor der
Bodenkultur - Mauro Schumacher foi contratado como professor
visitante
do Departamento de Ciências
Florestais da UFSM. O sonho estava realizado - restava
agora transformar o sonho em uma realidade acadêmica
de peso e qualidade. Atualmente, o Dr. Mauro Schumacher é professor
associado nível III
da UFSM – Universidade Federal de Santa Maria,
onde educa seus alunos e gerencia e desenvolve pesquisas
florestais no LABEFLO - Laboratório
de Ecologia Florestal.
Sua
carreira acadêmica iniciou-se
com aulas de Silvicultura Geral, mas logo suas raízes
se voltaram para a Ecologia e Nutrição
Florestal. Não teve dificuldades em associar
os dois temas, sendo até hoje professor de Silvicultura
Aplicada e de Proteção
Florestal/Incêndios Florestais para os alunos
de graduação
em engenharia florestal da UFSM. A silvicultura está tão
presente em sua vida acadêmica que estará em
breve lançando
um livro do qual é coordenador sobre “A
silvicultura do eucalipto no Brasil”,
tendo conseguido capítulos escritos
por ícones da silvicultura brasileira, tais
como Mário
Ferreira, José Stape, Acelino Alfenas, Teotônio
Assis, Júlio Neves, José Leonardo Gonçalves,
etc.
Na
atualidade, os seus principais temas de pesquisa são: ciclagem
de nutrientes, utilização de resíduos
florestais e industriais, florestas energéticas
e ecologia florestal. O LABEFLO tem sido o seu grande
trunfo para garantir a grande produtividade
acadêmica de sua equipe de pesquisadores. Esse
laboratório
começou a ser idealizado logo que Mauro retornou
da Áustria.
Em 1995, não havia nada na UFSM que se relacionasse à ecologia
e à nutrição florestal, nem
pesquisa e sequer um laboratório. Foi até mesmo
por essa razão que
Mauro se desenvolveu nesses quesitos em Piracicaba
e em Viena, para liderar essas áreas na UFSM.
Era vital que isso acontecesse, até mesmo
para estudar os aspectos ambientais do Eucalyptus, da Acacia e
do Pinus, três gêneros importantes
para o crescimento florestal do Rio Grande do Sul.
Com a colaboração de
algumas empresas florestais da região, da
UFSM e do CEPEF (Centro de Pesquisas Florestais - http://www.ufsm.br/cepef/)
e também
com o apoio dos amigos e professores austríacos,
aos poucos o LABEFLO surgiu, cresceu e se consolidou
como um dos laboratórios
referência mundial em ecologia florestal. Esse
crescimento em muito se deve aos projetos realizados
para empresas privadas e entidades
de classe, dentre as quais podem ser citadas, desde
a origem, as seguintes: Riocell, Aracruz, VCP, Fibria,
AFUBRA, Souza Cruz, AGEFLOR, Cambará,
Celulose Riograndense, Seta, Stora Enso, Araupel,
Sindimadeira, Thonart, Reflorestadores Unidos, etc.
Uma linha de
pesquisas que tem sido muito
implementada atualmente pelo laboratório é o
monitoramento ambiental de plantações
florestais (hidrologia, ciclagem de nutrientes, reciclagem
de resíduos, etc.).
Disso
tudo, percebe-se com facilidade, que as pesquisas elaboradas no LABEFLO
englobam principalmente os
estudantes da UFSM
e o setor produtivo com base em florestas plantadas.
Entretanto, as florestas
nativas não estão esquecidas. Embora
com dificuldades para captação de
recursos para estudar matas naturais, Dr. Mauro
costuma “diluir” as
avaliações
ecológicas das florestas naturais com os
recursos econômicos
obtidos com os projetos realizados para as empresas
privadas. É por
essa razão que existem tantos estudos com
as florestas nativas da região de Santa
Maria. Existe inclusive um magnífico
livro publicado em 2011 a partir desses resultados
e que tem o título “A
floresta estacional subtropical: caracterização
e ecologia no rebordo do Planalto Meridional”,
de autoria de Mauro Schumacher, Solon Longhi, Eleandro
Brun, Ricardo Kilca (http://www.labeflo.com.br/entidade.htm?idEntidadeValor=2).
Além
disso, a parceria com seu grande e saudoso amigo, Dr. Juarez Martins
Hoppe, possibilitou
a elaboração
de uma fantástica
coleção de cinco livros sobre Ecologia
Florestal para a AFUBRA – Associação
dos Fumicultores do Brasil. Esses livros podem
ser lidos via web e os endereços estão
disponibilizados logo no início da seleção
de artigos escritos pelo Dr. Schumacher e equipe.
Quando
questionei o Dr. Mauro sobre os grandes desafios que teve que vencer
na carreira, ele
não titubeou para responder prontamente:
-
A
burocracia que existe no serviço público, tornando
difícil até mesmo a obtenção
de recursos externos para as pesquisas;
-
A
busca e a manutenção de parcerias com credibilidade,
confiança e respeito mútuo;
-
A
busca de parcerias internacionais;
-
A
criação de uma carreira em ecologia e nutrição
florestal, conquistando alunos e pesquisadores para se dedicarem
a esses temas;
-
A
criação
do LABEFLO;
-
A
construção de uma base sólida de conhecimentos
científicos sobre ecologia e nutrição
florestal a partir da realidade brasileira;
-
A
busca do esclarecimento científico e do diálogo
com as partes interessadas, muitas delas em oposição à silvicultura
das florestas plantadas.
A
decisão de não ser apenas um professor confinado às
salas de aulas e aos laboratórios acadêmicos deram a
Mauro um alto nível de universalidade, que ele usa muito bem
para atender às
demandas por conhecimento da sociedade florestal brasileira. É por
isso que ele tem sido tão requisitado para expor suas idéias
e descobertas sobre os eucaliptos e Pinus em tantas localidades do
Brasil e fora dele.
O
professor Schumacher também já ocupou
outros cargos na UFSM tais como na diretoria e na administração
do CCR - Centro de Ciências Rurais, do DCFL - Departamento
de Ciências
Florestais e no CEPEF - Centro de Pesquisas Florestais. Também
participou e continua a fazer parte de diversos projetos de pesquisa
e de extensão da UFSM, ajudando a difundir seus conhecimentos
para a sociedade.
O
eucalipto surgiu na vida do professor Mauro em 1988, em função
de seu envolvimento técnico com a Riocell. Mauro costumava
ouvir críticas severas contra os eucaliptos, inclusive de
colegas no curso de graduação na UFSM. Também
ouvia professores de outras áreas na universidade se posicionarem
contra as plantações
florestais, mesmo sem conhecerem sobre elas. Por isso, decidiu
que deveria haver união de esforços e geração
de conhecimentos para se contrapor a essas críticas aos
eucaliptos, principalmente. As argumentações precisavam
ocorrer com base em pesquisas convincentes e de credibilidade como
as realizadas por eminentes pesquisadores
brasileiros como Fábio Poggiani, Walter de Paula Lima, Roberto
Novaes, etc. Por isso, Mauro tem-se dedicado com afinco em buscar
essas argumentações em seus quase 25 anos de pesquisas
florestais. Entretanto, a busca do conhecimento deve ser realizada,
segundo ele,
não apenas para desmistificar, mas também para tornar
as plantações florestais cada vez mais sustentáveis.
Em
mais uma pergunta minha, lhe pedi que me relatasse suas grandes conquistas
profissionais. Difícil de selecionar, dentre tantas, mas não
me surpreendeu as respostas e a seleção do professor Schumacher:
-
Ter
conseguido estudar na Áustria e ter tido professores
tão importantes para sua formação acadêmica
como Anton Krapfenbauer e Franz Andrae. Sobre isso me disse “ter
sido um sonho, uma brava luta e uma meta de vida”.
-
Ser
professor da UFSM e ter podido criar e colocar em operação
o LABEFLO, com altíssima eficiência e produtividade;
-
Ter
ajudado e estar ainda ajudando a formar tantos jovens
e talentosos engenheiros florestais, com forte ênfase em ecologia
florestal, mesmo para as operações rotineiras
da silvicultura;
-
Estar
colaborando para a construção de uma base
de dados científicos sobre a ecologia das florestas plantadas
no Brasil, ajudando a viabilizar a silvicultura de forma mais sustentável
no país.
Por
seu entusiasmo e qualidade de suas aulas, Dr. Mauro tem sido um professor
regularmente homenageado pelos
formandos da engenharia florestal
da UFSM, seja como paraninfo, patrono ou professor reconhecido pelos
alunos. Além dos prêmios acadêmicos, Mauro tem recebido
inúmeros troféus, diplomas e homenagens no setor. Dentre
eles, destacou-me o “Prêmio Responsabilidade Ambiental”,
recebido em 2008 da Assembléia Legislativa do Rio Grande do Sul
e da Associação Riograndense de Imprensa (ARI); e o “Troféu
Ceres”, recebido em 2006 da FARSUL - Federação da
Agricultura do Estado do Rio Grande do Sul. De nossa parte, ele pode
agora também relatar em seu currículo as homenagens de “Grande
Autor sobre os Pinus” e “Amigo
do Eucalyptus”.
Entretanto,
de todos os troféus e conquistas, nada se pode igualar à sua
família – sua maior recompensa: a esposa Jane, também
professora universitária e a filha Stefany.
Sobre
o futuro, Mauro me disse que “pretende continuar preparando
e dando as melhores condições de educação
profissional aos estudantes de engenharia florestal para que eles possam
levar adiante esse espírito florestal no Brasil, com ênfase
na ecologia e sustentabilidade”.
Parabéns
amigo Mauro Valdir Schumacher – é de gente
assim que o Brasil e os eucaliptos precisam. Sua qualificação
profissional, entusiasmo e dedicação à silvicultura
são inquestionáveis. Por isso, senti-me honrado e privilegiado
em ter tido a oportunidade de revelar aos nossos milhares de leitores
um pouco sobre a vida profissional desse grande "Amigo
dos Eucalyptus".
Observem
o Curriculum Vitae do Dr. Mauro Schumacher que está disponível
na Plataforma Lattes (http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4784985T4)
para conhecerem mais sobre o trabalho desse notável pesquisador
e educador brasileiro.
Vejam
também mais informações
sobre o LABEFLO, navegando em algumas de suas páginas:
http://www.labeflo.com.br/index.htm (Pagina inicial do LABEFLO)
http://www.labeflo.com.br/secao.htm?idSecao=10 (Pesquisas, livros,
teses e artigos do LABEFLO)
Artigos,
palestras e trabalhos de autoria do Dr. Mauro Valdir Schumacher
e equipe acadêmica, além de teses/dissertações
desenvolvidas por seus orientados:
Observem a seguir alguns dos trabalhos
de autoria do Dr. Mauro Valdir Schumacher e de alguns de seus alunos,
orientados
e colegas acadêmicos ou de pesquisa em empresas florestais, todos
disponíveis na internet e envolvendo diretamente os Eucalyptus.
São mais de 75 trabalhos científicos aqui relatados,
demostrando como tem sido notável a colaboração
da equipe do Dr. Mauro Schumacher em relação ao desenvolvimento
de conhecimentos sobre ecologia e nutrição florestal
para os eucaliptos e para a silvicultura no Brasil.
Livros
da Série Ecologia publicados pela AFUBRA – Associação
dos Fumicultores do Brasil entre 1997 a 2001. Dr. Mauro Valdir Schumacher
e Dr. Juarez Martins Hoppe. Acesso em 27.12.2011:
http://www.afubra.com.br/index.php/conteudo/show/id/62
A
complexidade dos ecossistemas (36 pp., 1997): http://issuu.com/afubra/docs/livro1_br/1
A
floresta e a água (46 pp.,
1998): http://issuu.com/afubra/docs/livro2_br/1
A
floresta e o solo (33 pp., 1999): http://issuu.com/afubra/docs/livro3_br/1
A
floresta e o ar (38 pp., 2000): http://issuu.com/afubra/docs/livro4_br/1
A
floresta e os animais (43 pp., 2001): http://issuu.com/afubra/docs/livro5_br/1
Produção de serapilheira e devolução de
nitrogênio em plantio misto de Eucalyptus urograndis e Acacia
mearnsii. C. Weimann; M.V. Schumacher. V Simpósio Latino-Americano
sobre Manejo Florestal. p. 279 - 284. (2011)
http://www.celso-foelkel.com.br/artigos/outros/
00_Serapilheira%20e%20nitrogenio%20plantio%20misto.pdf
Ciclagem
de nutrientes em Eucalyptus dunnii estabelecido no Bioma Pampa. R.S. Corrêa. Orientação: Dr. M.V. Schumacher.
Tese de Doutorado. UFSM – Universidade Federal de Santa Maria.
99 pp. (2011)
http://www.vsdani.com/ppgef/tesesdissertacoes/cc52dtese_robson_schaff_corr_a.pdf
Biomassa
em povoamentos monoespecíficos e mistos de eucalipto
e acácia-negra e do milho em sistema agrossilvicultural. M.
Viera; M.V. Schumacher. Cerne 17(2): 259-265. (2011)
http://www.dcf.ufla.br/cerne/administracao/publicacoes/m562v17n2o14.pdf
Biomassa em povoamentos de Eucalyptus
spp. de pequenas propriedades rurais em Vera Cruz, RS. M.V. Schumacher;
R. Witschoreck; F. N. Calil.
Ciência Florestal 21(1): 17-22. (2011)
http://redalyc.uaemex.mx/redalyc/pdf/534/53418579003.pdf
http://cascavel.ufsm.br/revistas/ojs-2.2.2/index.php/cienciaflorestal/article/download/2743/1669
Limites
de precaução e de controle em análises
nutricionais de espécies florestais. A.D. Lúcio; R.A.R.
Rossato; M.V. Schumacher; F.O. Fortes; L. Storck; R. Witschoreck. Revista Árvore
34(3): 529-537. (2010)
http://www.scielo.br/pdf/rarv/v34n3/a17v34n3.pdf
Ion
input via rainwater in the western region of Rio Grande do Sul,
Brazil. F.N. Calil; M.V.
Schumacher; R. Witschoreck; V.G. Lopes; M.
Viera; E. Liberalesso. Cerne 16(3): 373-380. (2010)
http://www.dcf.ufla.br/cerne/artigos/25-10-20102377v16_n3_artigo%2013.pdf (em Inglês)
Quantificação de biomassa e comprimento de raízes
finas em povoamento de Eucalyptus cloeziana F. Muell. M.C. Navroski;
l.J. Biali; J. Bianchin; L. Camargo; M.V. Schumacher. Revista Brasileira
de Ciências Agrárias 5(4): 535-540. (2010)
http://redalyc.uaemex.mx/redalyc/pdf/1190/119016964014.pdf
e
http://www.agraria.pro.br/sistema/index.php?journal=agraria
& page=article&op=download&path%5B%5D=agraria_v5i4a725&path%5B%5D=816
Retorno
de carbono e nitrogênio ao solo via distribuição
de resíduos de madeira processada. E.J. Brun; M.V. Schumacher;
F.G.K. Brun. Ambiência 6(1): 47 – 60. (2010)
http://www.unicentro.br/editora/revistas/ambiencia/v6n1/a4.pdf
Plantio
misto de Eucalyptus urograndis e Acacia mearnsii em sistema agroflorestal:
I - Produção de biomassa. I.S. Kleinpaul;
M.V. Schumacher; M. Viera; M.C. Navroski. Ciência Florestal 20(4):
621-627. (2010)
http://cascavel.ufsm.br/revistas/ojs-2.2.2/index.php/
cienciaflorestal/article/download/2420/1486
Crescimento
inicial e produtividade em plantios monoespecíficos
e mistos de Eucalyptus urograndis e Acacia mearnsii em sistema agrossilvicultural. M. Viera. Orientação: Dr. M.V. Schumacher. Dissertação
de Mestrado. UFSM – Universidade Federal de Santa Maria. 141
pp. (2010)
http://www.dominiopublico.gov.br/pesquisa/DetalheObraForm.do?select_action=&co_obra=168479
e
http://www.vsdani.com/ppgef/tesesdissertacoes/7d08fdisserta__o_m_rcio_viera.pdf
e
http://cascavel.cpd.ufsm.br/tede/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=2961
Agrossilvicultura
como fonte alternativa de renda para produtores rurais. M. Viera; M.V. Schumacher; E. Liberalesso.
Caderno de Pesquisa
Série Biologia 22(1): 20-29. (2010)
http://www.bioline.org.br/pdf?cp10004
Potencial
da agrossilvicultura no Brasil. M.V. Schumacher. 5° Congresso
Internacional de Desenvolvimento Econômico Sustentável
da Indústria de Base Florestal e de Geração de
Energia. Madeira 2010. Apresentação em PowerPoint: 26
slides. (2010)
http://www.celso-foelkel.com.br/artigos/outros/
01_Potencial%20agrossilvicultura.pdf
Composição de serapilheira em diferentes procedências
de Eucalyptus spp. no município de Santa Maria, Rio Grande do
Sul. D.A. Maria; E.H.A. Deon; G.H. Loureiro; G.C. Oliveira; J.H. Rocha;
J. Boscardin; M.V. Schumacher. In: IX Congresso de Ecologia do Brasil.
03 pp. (2009)
http://www.seb-ecologia.org.br/2009/resumos_ixceb/1296.pdf
Deposição atmosférica e as interações
dos principais íons com a copa em uma plantação
de eucalipto. M.L. Valente. Orientação: Dr. M.V. Schumacher.
Trabalho de Conclusão de Curso. UFSM – Universidade Federal
de Santa Maria. 35 pp. (2009)
http://www.scribd.com/doc/58697475/Deposicao-atmosferica-e-
as-interacoes-dos-principais-ions-com-a-copa-em-uma-plantacao-de-eucalipto
Resumo:
Biomassa e nutrientes em povoamentos de Eucalyptus urograndis aos
18 meses de idade no município de Piratini-RS: macronutrientes.
M. Viera; F. N. Calil; D. M. Bonacina; M. V. Schumacher; G. A. Ramiro;
L. O. O. Ramos. Anais do X Congresso Florestal Estadual do Rio Grande
do Sul. p. 78. (2008)
http://www.congressoflorestalrs.com.br/userfiles/file/Livro%20Congresso001.pdf
Resumo:
Deposição de serapilheira num povoamento de híbrido
de Eucalyptus urophylla x E. globulus maidenii, no município
de Eldorado do Sul, Rio Grande do Sul. M.O. Ferraz; M.L. Valente; M.V.
Schumacher; E.F. Araújo. Anais do X Congresso Florestal Estadual
do Rio Grande do Sul. p. 128. (2008)
http://www.congressoflorestalrs.com.br/userfiles/file/Livro%20Congresso001.pdf
Não
podemos plantar indiscriminadamente eucalipto. Entrevista especial
com Mauro Schumacher. Ecodebate/AmbienteJá. (2008)
http://www.ecodebate.com.br/2008/05/16/nao-podemos-plantar-
indiscriminadamente-eucalipto-entrevista-especial-com-mauro-schumacher/
e
http://ambienteja.info/ver_cliente.asp?id=123798
Plantio
misto de Eucalyptus urograndis e Acacia mearnsii em sistema agroflorestal. I.S. Kleinpaul. Orientação: Dr. M.V. Schumacher.
Dissertação de Mestrado. UFSM – Universidade Federal
de Santa Maria. 88 p. (2008)
http://www.vsdani.com/ppgef/tesesdissertacoes/
Dissertacao%20Isabel%20Kleinpaul.pdf
Aspectos
nutricionais de um sistema agroflorestal com eucalipto no sul do
Rio Grande do Sul, Brasil. F.N. Calil. Orientação:
Dr. M.V. Schumacher. Tese de Doutorado. UFSM – Universidade Federal
de Santa Maria. 146 pp.(2008)
http://www.openthesis.org/documents/Aspectos-nutricionais-de-um-sistema-312247.html
e
http://www.vsdani.com/ppgef/tesesdissertacoes/37662tese_francine_neves_calil.pdf
Água e nutrientes em plantações, florestas naturais
e campo. M.V. Schumacher. 10º Congresso Florestal Estadual do
RS_Nova Prata. Apresentação em PowerPoint: 33 slides.
(2008)
http://www.celso-foelkel.com.br/artigos/outros/
02_Agua%20e%20nutrientes_Nova%20Prata.zip
Monitoramento
de fatores ecológicos na produção
florestal. M.V. Schumacher. IV Simpósio Latino-Americano sobre
Manejo Florestal. Apresentação em PowerPoint: 37 slides.
(2008)
http://www.celso-foelkel.com.br/artigos/outros/03_Monitoramento%20ambiental.pdf
Estimativa
da área foliar a partir da espessura do alburno
para um povoamento de Eucalyptus sp., Santa Maria - RS. D.B. Araldi;
D.E. Ceconi; M.V. Schumacher; A.P. Prado; M.S.V. Scotti; T.A. Cunha;
V.G. Lopes; J. Meira. IV Simpósio Latino-Americano sobre Manejo
Florestal. p. 69 - 74. (2008)
http://www.celso-foelkel.com.br/artigos/outros/
04_Area%20foliar%20e%20alburno.pdf
Determinação da época adequada e extensão
do período de controle das plantas daninhas na cultura do eucalipto
em Candiota, RS, aos 6 meses de idade. E.K. Londero; M.V. Schumacher;
F.N. Calil; L.O.R. Oliveira; G.A. Ramiro. IV Simpósio Latino-Americano
sobre Manejo Florestal. p. 303 - 308. (2008)
http://www.celso-foelkel.com.br/artigos/outros/
05_Epoca%20controle%20mato-competicao.pdf
Relação entre as características químicas
do solo e o estado nutricional de Eucalyptus saligna no extremo sul
do Rio Grande do Sul. M. Viera; D.M. Bonacina; R.C. D'Avila; F.N. Calil;
M.V. Schumacher; G.A. Ramires; L.O.O. Ramos. IV Simpósio Latino-Americano
sobre Manejo Florestal. p. 315 - 320. (2008)
http://www.celso-foelkel.com.br/artigos/outros/
06_Estado%20nutricional%20e%20quimica%20solos.pdf
Eficiência na utilização de nutrientes em povoamentos
de Eucalyptus saligna e Eucalyptus urograndis no município de
Piratini, Rio Grande do Sul. M. Viera; D.M. Bonacina; R.C. D'Avila;
F.N. Calil; M.V. Schumacher; G.A. Ramires; L.O.O. Ramos. IV Simpósio
Latino-Americano sobre Manejo Florestal. p. 321 - 326. (2008)
http://www.celso-foelkel.com.br/artigos/outros/
07_Eficiencia%20utilizacao%20nutrientes.pdf
Resumo:
Environmental effects of Pinus, Eucalyptus and black wattle plantations
in the south of Brazil. M.V. Schumacher. Deutsch-Brasilianisches
Symposium. p. 53. (2007)
http://www.uni-tuebingen.de/uni/bzf/Aktuell/Umwelt-Symposium/Symp2007-ed2.pdf (em Inglês)
Distribuição de probabilidade em análises
nutricionais de espécies florestais. A.D. Lúcio; R.A.R.
Rossato; L. Storck; M.V. Schumacher; F.O. Fortes. Revista Ceres 54(313):
214 -
224. (2007)
http://www.ceres.ufv.br/CERES/revistas/V54N313P03107.pdf
Ciclagem
de nutrientes em ecossistemas florestais. M.V. Schumacher. XI Congresso Brasileiro de Fisiologia Vegetal. Apresentação
em PowerPoint: 38 slides. (2007)
http://www.celso-foelkel.com.br/artigos/outros/08_Ciclagem%20nutrientes.pdf
Ecologia
e dinâmica das plantações florestais.
M.V. Schumacher. Fórum Florestal Estadual. Apresentação
em PowerPoint: 50 slides. (2007)
http://www.celso-foelkel.com.br/artigos/outros/
09_Ecologia%20e%20Dinamica%20das%20Plantacoes%20Florestais.pdf
Aspectos
ambientais da silvicultura. M.V. Schumacher.
Revista Opiniões.
(2006)
http://www.revistaopinioes.com.br/cp/materia.php?id=360
Questionamentos
sobre as plantações de
eucalipto. M.V. Schumacher. UFSM - Universidade Federal de Santa
Maria. 24 pp. (2006)
http://www.celso-foelkel.com.br/artigos/outros/
09_Ecologia%20e%20Dinamica%20das%20Plantacoes%20Florestais.pdf
Manejo
de resíduos e ciclagem de nutrientes em florestas plantadas. M.V. Schumacher. II Seminário de Silvicultura em Florestas Plantadas.
Apresentação em PowerPoint: 39 slides. (2006)
http://www.celso-foelkel.com.br/artigos/outros/
11_Residuos%20florestais%20e%20ciclagem%20nutrientes.pdf
Proteção florestal. Caderno didático. CFL 506. M.V. Schumacher; E.J. Brun; F.N. Calil. UFSM – Universidade Federal
de Santa Maria. 98 pp. (2005)
http://www.celso-foelkel.com.br/artigos/outros/
12_Protecao%20florestal%20UFSM%20apostila.pdf
Silvicultura
aplicada. M.V. Schumacher; F.N. Calil; H.L.M. Vogel. UFSM – Universidade
Federal de Santa Maria. 120 pp. (2005)
http://www.celso-foelkel.com.br/artigos/outros/
13_UFSM.%20apostila_Silvicultura_aplicada.pdf
As “lavouras” de eucalipto como solução
para problemas sociais e ambientais. M. Schumacher. JornalJá.
(2005)
http://www.jornalja.com.br/2005/12/13/as-%E2%80%9
Clavouras%E2%80%9D-de-eucalipto-como-solucao-para-problemas-sociais-e-ambientais/
Suficiência
amostral para coletas de serapilheira acumulada sobre o solo em Pinus
elliottii Engelm, Eucalyptus sp. e floresta estacional
decidual. I.S. Kleinpaul; M.V. Schumacher; E.J. Brun; F.G. Koenig;
J.J. Kleinpaul. Revista Árvore 29(06): 965 - 972. (2005)
http://www.scielo.br/pdf/rarv/v29n6/a16v29n6.pdf
Quantificação
de biomassa em povoamentos de Eucalyptus saligna Sm. com diferentes
idades. M.V. Schumacher; M.V.W. Caldeira.
Biomassa & Energia 1(4): 381-391. (2004)
http://www.renabio.org.br/arquivos/p_quantificacao_idades_21310.pdf
Carbon
storage in Eucalyptus sp. forests in different ages in small
rural areas in south Brazil. M.V. Schumacher; R. Witschoreck; F.N.
Calil. In: Eurosoil. 09 pp. (2004)
http://www.bodenkunde2.uni-freiburg.de/
eurosoil/abstracts/id260_Schumacher_full.pdf (em Inglês)
Biomassa
e conteúdo de nutrientes em povoamento
de Eucalyptus grandis W. Hill ex Maiden plantado em solo sujeito à arenização,
no município de Alegrete-RS. R. Freitas; M.V. Schumacher; M.V.W.
Caldeira; P. Spathelf. Biomassa & Energia 1(1): 93-104. (2004)
http://www.renabio.org.br/arquivos/p_biomassa_alegrete-rs_1595.pdf
Quantificação
da biomassa e do carbono no resíduo
de uma floresta de Eucalyptus grandis aos 11 anos de idade
em diferentes intensidades de colheita. J.V.M. Silva; G.P. Dal Ros; F. Ginepro; F.
Steffens; J.Â. Vivian; M. Bortolas; M. Lorenzon; F.M. Vargas;
J. Stefanelo; M.V. Schumacher. III Simpósio Latino-Americano
sobre Manejo Florestal. p. 409 - 412. (2004)
http://www.celso-foelkel.com.br/artigos/outros/
14_Biomassa%20e%20carbono%20organico%20residuo.pdf
Acúmulo de biomassa de galhos em procedências
de Eucalyptus
urophylla, Eucalyptus grandis e Eucalyptus cloeziana plantadas
no município
de Santa Maria. C.W. Saldanha; A.J. Kanieski; B.D. Silveira; C.A. Santana;
D.S. Caporal; M.V. Schumacher. III Simpósio Latino-Americano
sobre Manejo Florestal. p. 144 - 147. (2004)
http://www.celso-foelkel.com.br/artigos/outros/15_Acumulo%20biomassa.pdf
Preparo de solo no crescimento de um povoamento de
Eucalyptus grandis Hill ex. Maiden. R.S. Corrêa; M.V. Schumacher; J.M. Hoppe; R.
Thomas; T.A. Fick; V. Padoin. III Simpósio Latino-Americano
sobre Manejo Florestal. p. 179 - 183. (2004)
http://www.celso-foelkel.com.br/artigos/outros/16_Preparo%20de%20solo.pdf
Estimativa
da biomassa e do comprimento de raízes finas em
Eucalyptus urophylla S.T. Blake no município de Santa Maria-RS.
R. Witschoreck; M.V. Schumacher; M.V.W. Caldeira. Revista Árvore
27(2): 177-183. (2003)
http://www.scielo.br/pdf/rarv/v27n2/15937.pdf
Aspectos
ambientais das plantações de Pinus e eucaliptos.
M.V. Schumacher. Revista da Madeira 77: 92 – 94. (2003)
http://www.remade.com.br/br/revistadamadeira_materia.php?num=
466&subject=Reflorestamento&title=Aspectos%20ambientais%
20das%20planta%C3%A7%C3%B5es%20de%20Pinus%20e%20Eucaliptos
Influência
do tipo de preparo de solo no crescimento de plantas de Eucalyptus
grandis Hill ex. Maiden. R.S. Corrêa; M.V. Schumacher;
H.L.M. Vogel; J.M. Hoppe. 8º Congresso Florestal Brasileiro. 08
pp. (2003)
http://www.celso-foelkel.com.br/artigos/outros/
17_Preparo%20do%20solo%20em%20eucalipto.pdf
Estimativa
do carbono da serapilheira em florestas de eucalipto de diferentes
idades. R. Witschoreck; M.V. Schumacher.
9º Congresso
Florestal Estadual do RS_Nova Prata. 07 pp. (2003)
http://www.celso-foelkel.com.br/artigos/outros/
17_Preparo%20do%20solo%20em%20eucalipto.pdf
Quantificação de nutrientes no solo e serapilheira de
um povoamento de Eucalyptus sp na região de Santa Maria - RS.
L.R. Barichello; M.V. Schumacher; E.B. Cantareli; H.L.M. Vogel; L.F.
Alberti; M. D'Avila. 8º Congresso Florestal Estadual do RS_Nova
Prata. 04 pp. (2002)
http://www.celso-foelkel.com.br/artigos/outros/
19_Serapilheira%20em%20eucalipto.pdf
Fracionamento
da serapilheira em três espécies de eucalipto
no município de Santa Maria - RS: Eucalyptus urophylla;
Eucalyptus cloesiana e Eucalyptus grandis. M.V. Schumacher; G.C. Bauermann; L.
Copetti; E.J. Brun; F.G. König. 2º Ciclo de Atualização
Florestal do Cone-Sul. 08 pp. (2002)
http://www.celso-foelkel.com.br/artigos/outros/
19_Serapilheira%20em%20eucalipto.pdf
Crescimento
do Eucalyptus grandis ex. Maiden em diferentes formas de preparo
de solo. M.V. Schumacher; R.S. Correa; H.L.M. Vogel.
2º Ciclo
de Atualização Florestal do Cone-Sul. 07 pp. (2002)
http://www.celso-foelkel.com.br/artigos/outros/
19_Serapilheira%20em%20eucalipto.pdf
Estimativa
da biomassa e do conteúdo de nutrientes em um povoamento
de Eucalyptus globulus (Labillardière) sub-espécie maidenii. M.V. Schumacher; M.V.W. Caldeira. Ciência Florestal 11(1): 45-53.
(2001)
http://www.ufsm.br/cienciaflorestal/artigos/v11n1/art5v11n1.pdf
e
http://redalyc.uaemex.mx/pdf/534/53411105.pdf
Influência do vermicomposto na produção de mudas
de Eucalyptus grandis Hill ex Maiden. M.V. Schumacher; M.V.W. Caldeira;
E.R.V. Oliveira; E.L. Piroli. Ciência Florestal 11(2): 121-130.
(2001)
http://www.ufsm.br/cienciaflorestal/artigos/v11n2/art10v11n2.pdf
e
http://redalyc.uaemex.mx/redalyc/pdf/534/53411210.pdf
Utilização
de vermicomposto no crescimento de mudas de Eucalyptus camaldulensis Dehnh. L.R. Barichello; M.V. Schumacher; H.L.M.
Vogel; M.V.W Caldeira. Revista Árvore 25(4): 397-402. (2001)
http://books.google.com.br/books?id=OXSaAAAAIAAJ&pg=PA397&lpg=
PA397&dq=%22Utiliza%C3%A7%C3%A3o+de+vermicomposto+no+
crescimento+de+mudas+de+Eucalyptus+camaldulensis+Dehnh%
22&source=bl&ots=byOdALLIdY&sig=v7tas2FNEXSdi5MXB5pK0bTklmw&hl=pt-
BR&ei=iXVbTsuzCouftwftqszzAw&sa=X&oi=book_result&ct=result&resnum=
1&ved=0CBgQ6AEwAA#v=onepage&q=%22Utiliza%C3%A7%C3%A3o%
20de%20vermicomposto%20no%20crescimento%20de%20mudas%20
de%20Eucalyptus%20camaldulensis%20Dehnh%22&f=false
Estimativa
da biomassa e do comprimento de raízes finas em Eucalyptus
grandis W. Hill ex Maid. no município de Santa Maria (RS). R.
Witschoreck; M.V. Schumacher. II Simpósio Latino-Americano sobre
Manejo Florestal. p. 589 - 602. (2001)
http://www.celso-foelkel.com.br/artigos/outros/22_Raizes%20finas%20eucalipto.pdf
Avaliação da biomassa e dos nutrientes em espécies
florestais de rápido crescimento. Revisão da literatura. F.L.F. Saidelles; F.G. König; M.V. Schumacher. 1º Simpósio
Brasileiro de Pós-Graduação em Engenharia Florestal.
12 pp. (2001)
http://www.celso-foelkel.com.br/artigos/outros/
23_Biomassa%20e%20nutrientes%20revisao.pdf
Produção de serapilheira e acúmulo de biomassa
em florestas. E.J. Brun; M.V. Schumacher; J.C. Wojciechowski; L.E.B.
Fialho; C. Andreis; S. Vaccaro. 1º Simpósio Brasileiro
de Pós-Graduação em Engenharia Florestal. 15 pp.
(2001)
http://www.celso-foelkel.com.br/artigos/outros/
24_Serapilheira%20e%20biomassa%20geral.pdf
Aspecto nutricional do Eucalyptus
saligna Smith em função
de diferentes intensidades de mato-competição. V. Giovelli;
M.V. Schumacher. 1º Simpósio Brasileiro de Pós-Graduação
em Engenharia Florestal. 11 pp. (2001)
http://www.celso-foelkel.com.br/artigos/outros/
25_Mato-competicao%20em%20eucalipto.pdf
Dinâmica do fósforo no ecossistema florestal. H.L.M.
Vogel; M.V. Schumacher. 1º Simpósio Brasileiro de Pós-Graduação
em Engenharia Florestal. 11 pp. (2001)
http://www.celso-foelkel.com.br/artigos/outros/26_Dinamica%20do%20fosforo.pdf
Crescimento
de mudas de Eucalyptus globulus em resposta à fertilização
NPK. R.V. Pezzutti; M.V. Schumacher; J.M. Hoppe. Ciência Florestal
9(2): 117-125. (1999)
http://cascavel.ufsm.br/revistas/ojs-2.2.2/index.php/
cienciaflorestal/article/download/389/261
e
http://www.ufsm.br/cienciaflorestal/artigos/v9n2/art10v9n2.pdf
Relação entre superfície foliar e área
transversal do alburno de um povoamento de Eucalyptus grandis W.
Hill ex Maiden, em função do DAP. I.S. Narvaes; C. Krewer;
E.H. Ressel Filho; J.M. Beskow; M.V. Schumacher. Ciclo de Atualização
Florestal do Cone Sul. p. 188 - 193. (1999)
http://www.celso-foelkel.com.br/artigos/outros/
27_Superficie%20foliar%20e%20alburno%20em%20eucalipto.pdf
Estimativa
da biomassa de raízes finas em plantio de Eucalyptus
grandis W. Hill ex Maid. M.V. Schumacher; C.S. Trombini; D.B.F. Machado
Jr.; J.A.N. Hirt; M. Lima. Ciclo de Atualização Florestal
do Cone Sul. p. 262 - 266. (1999)
http://www.celso-foelkel.com.br/artigos/outros/28_Biomassa%20de%20raizes%20finas%20em%20eucalipto.pdf
Resumo:
Estudo da biomassa e do conteúdo de nutrientes em um
povoamento de Eucalyptus globulus (Labillardière) subespécie globulus. M.V. Schumacher. Forest 99. Biosfera. 01 pp. (1999)
http://www.celso-foelkel.com.br/artigos/outros/
29_Biomassa%20e%20nutrientes%20em%20E.globulus..pdf
Resumo: Crescimento de mudas de Eucalyptus
globulus subsp. maidenii (F. Mueller) Kirkpatrick
em resposta a modelos de tubete. R.V. Pezzutti;
S.L. Caldato; M.V. Schumacher. Forest 99. Biosfera. 02 pp. (1999)
http://www.celso-foelkel.com.br/artigos/outros/
30_Tubetes%20em%20mudas%20de%20Eucalyptus%20globulus.pdf
Resumo:
Distribuição
do sistema radicular em povoamento de Eucalyptus grandis nos primeiros
40 cm de solo. A.P. Hummes; A.H.O.
Santos; F.C. Kurtz; M.V. Schumacher. Forest 99. Biosfera. 02 pp. (1999)
http://www.celso-foelkel.com.br/artigos/outros/
31_Sistema%20radicular%20em%20E.grandis%20a%2040%20cm.pdf
Crescimento
de mudas de Eucalyptus saligna Smith em função
de diferentes doses de vermicomposto. M.V.W. Caldeira; M.V. Schumacher;
L.R. Barichello; H.L.M. Vogel; L. S. Oliveira. Floresta 28(1/2): 19-30.
(1998)
http://ojs.c3sl.ufpr.br/ojs2/index.php/floresta/article/download/2305/1925
Estudo
da biomassa e dos nutrientes de um povoamento de Eucalyptus globulus. M.V. Schumacher. Revista Árvore 22(2): 281-286. (1998)
http://books.google.com.br/books?hl=pt-BR&lr=lang_es|lang_en|l
ang_pt&id=AXiaAAAAIAAJ&oi=fnd&pg=PA281&dq=%22M.V.+
SCHUMACHER%22+EUCALYPTUS&ots=69TAsEMc7l&sig=
JFZKA8URMgCbWjTJB68rY9FrYtE#v=onepage&q&f=false
Influência
da camada de impedimento no solo sobre o crescimento de Eucalyptus
grandis (Hill) ex Maiden. M.V. Schumacher; C.A.G. Finger;
P.R. Schneider; J.M. Hoppe. Ciência Florestal 6(1): 137-145 (1996)
http://www.ufsm.br/cienciaflorestal/artigos/v6n1/art13v6n1.pdf
Ciclagem
de nutrientes em diferentes povoamentos de Eucalyptus saligna (Smith),
Eucalyptus dunnii (Maiden) e Eucalyptus globulus (Labillardière) no Rio Grande do Sul. M.V. Schumacher. Tese de Doutorado. Universität
für Bodenkultur. 172 pp. (1995)
http://www.celso-foelkel.com.br/artigos/outros/
32_Tese%20Doutorado%20M.V.%20Schumacher.pdf
Transferência de nutrientes das copas para o solo através
da deposição de folhedo em povoamentos de Eucalyptus
camaldulensis, Eucalyptus grandis e Eucalyptus toreliana, plantados
em Anhembi, SP. M.V. Schumacher; F. Poggiani; J.W. Simões. IPEF
47: 56-61. (1994)
http://www.ipef.br/publicacoes/scientia/nr47/cap07.pdf
Caracterização
microclimática no interior dos
talhões de Eucalyptus camaldulensis Dehnh, Eucalyptus grandis Hill ex Maiden e Eucalyptus torelliana F. Muell, localizados em Anhembi-SP.
M.V. Schumacher; F. Poggiani. Ciência Florestal 3(1): 9-20. (1993)
http://cascavel.ufsm.br/revistas/ojs-2.2.2/index.php/
cienciaflorestal/article/download/282/160
e
http://www.ufsm.br/cienciaflorestal/artigos/v3n1/art1v3n1.pdf
Produção de biomassa e remoção de nutrientes
em povoamentos de Eucalyptus camaldulensis Dehnh, Eucalyptus grandis Hill ex Maiden e Eucalyptus torelliana F. Muell, plantados em Anhembi-SP.
M.V. Schumacher; F. Poggiani. Ciência Florestal 3(1): 21-34.
(1993)
http://www.ufsm.br/cienciaflorestal/artigos/v3n1/art2v3n1.pdf
Aspectos
da ciclagem de nutrientes e do microclima em talhões
de Eucalyptus camaldulensis Dehnh, Eucalyptus grandis Hill ex Maiden
e Eucalyptus torelliana F. Muell. M.V. Schumacher. Dissertação
de Mestrado. USP - Universidade de São Paulo. 107 pp. (1992)
http://www.celso-foelkel.com.br/artigos/outros/
33_Mauro_Valdir_Schumacher_Dissertacao%20Mestrado.pdf
Definitivamente, é impressionante o que a equipe do Dr. Schumacher
consegue produzir com a sua liderança e motivação
para esclarecer a sociedade técnica e os demais interessados
sobre a ecologia dos eucaliptos e outras espécies florestais.
Por isso mesmo que ele foi duplamente homenageado pelas nossas publicações
digitais: como “Amigo dos Eucalyptus” e como “Grande
Autor sobre os Pinus” (http://www.celso-foelkel.com.br/pinus_36.html#cinco)
Meu
estimado amigo Mauro Valdir Schumacher, muito obrigado por suas pesquisas
e contribuições acadêmicas valorizando
a ecologia e silvicultura dos eucaliptos e o desenvolvimento tecnológico
e científico da engenharia florestal no Brasil. Obrigado também
por tudo mais que você tem realizado e continuará realizando
pela ciência, pela tecnologia e pela melhoria nas relações
entre as partes interessadas nas plantações florestais
no Brasil. Suas contribuições com os eucaliptos,
Pinus,
araucária, acácia e matas naturais são de enorme
relevância para o setor florestal brasileiro.

Referências
sobre Cursos e Eventos
Essa
seção tem como meta principal apresentar
a vocês a possibilidade de navegação em eventos
que já aconteceram em passado recente (ou não tão
recente), e para os quais os organizadores disponibilizaram o material
do evento para abertura, leitura e downloading a partir de seus websites.
Trata-se de uma maneira bastante amigável e com alta responsabilidade
social e científica dessas entidades, para as quais direcionamos
os nossos sinceros agradecimentos. Gostaria de enfatizar a importância
de se visitar o material desses eventos. A maioria deles possui excepcionais
palestras em PowerPoint, ricas em dados, fotos, imagens e referências
para que vocês possam aprender mais sobre os temas abordados.
Outras vezes, disponibilizam todo o livro de artigos técnicos,
verdadeiras fontes de conhecimento para nossos leitores. Estamos também
destacando nessa seção a crescente disponibilidade de
materiais acadêmicos colocados de forma pública por inúmeros
professores universitários, que oferecem as aulas e materiais
didáticos de seus cursos para uso pelas partes interessadas
da sociedade através da internet.
É
muito importante que vocês naveguem logo e façam os devidos
downloading dos materiais de seu agrado. Muitas vezes as instituições
disponibilizam esses valiosos materiais por curto espaço de
tempo ou então alteram os endereços de URL devido a modernizações
em seus websites.
Espero que apreciem essa nossa presente seleção: são
diversos eventos interessantíssimos que aconteceram no Brasil
e fora dele.
Conferência Internacional “As Plantações
na Floresta de Amanhã”. Grupo Portucel Soporcel. Portugal.
(em Português e Inglês)
Em novembro de 2011, o grupo Portucel Soporcel organizou uma magnífica
conferência internacional versando sobre as florestas plantadas
e seus benefícios para a sociedade, dentre os quais a produção
de celulose e papel. Essa iniciativa esteve aliada às comemorações
do “Ano Internacional das Florestas”, conforme foi definido
o ano de 2011 pela ONU - Organização das Nações
Unidas. O evento tinha como meta esclarecer a sociedade portuguesa
e as partes interessadas nos aspectos florestais sobre o valor que
as plantações florestais representam para Portugal e
para o planeta. Como o grupo empresarial que organizou o evento é um
dos grandes plantadores mundiais de florestas de eucaliptos para fins
industriais, o evento teve muito destaque, com palestrantes especialmente
convidados para os debates e apresentações. As palestras
estão disponibilizadas para downloading dos interessados em
um website dedicado ao evento.
http://www.conferencia-internacional-floresta-2011.com/ (Página
da conferência)
http://www.conferencia-internacional-floresta-2011.com/pt/conteudo/
conferencia_floresta_2011/info_center/discurso-sessao-abertura/discurso-sessao-abertura.html (Discurso de abertura do evento)
http://www.conferencia-internacional-floresta-2011.com/pt/conteudo/
conferencia_floresta_2011/info_center/reportagem-do-evento/reportagem-do-evento.html (Reportagem do evento com fotos)
http://www.conferencia-internacional-floresta-2011.com/up/
custom_sessions-bin_comunicacao_pdf_0270021001317291809-437.pdf (Palestra Celso Foelkel sobre “As Funções das Florestas
Plantadas”)
http://www.conferencia-internacional-floresta-2011.com/up/
custom_sessions-bin_comunicacao_pdf_0488781001316449003-32.pdf (Palestra Ed Pepke sobre “A Procura Mundial de Produtos Florestais”)
http://www.conferencia-internacional-floresta-2011.com/up/
custom_sessions-bin_comunicacao_pdf_0161656001316449037-122.pdf (Palestra Luis Constantino sobre “As Plantações
na Floresta do Futuro”)
http://www.conferencia-internacional-floresta-2011.com/up/
custom_sessions-bin_comunicacao_pdf_0182082001316449075-164.pdf (Palestra Rodney Taylor sobre “Gestão Responsável
de Florestas Plantadas”)
http://www.conferencia-internacional-floresta-2011.com/up/
custom_sessions-bin_comunicacao_pdf_0462402001316448967-437.pdf (Palestra Walter Koellert sobre “Os Recursos Florestais Mundiais”)
International Symposium on Energy Efficiency in the Pulp and
Paper Industry - Simpósio Internacional sobre Eficiencia Energética
en la Industria de la Celulosa y Papel – Argentina. (em Espanhol
e Inglês)
O evento foi realizado na cidade de Buenos Aires no dia 20 de setembro
de 2011 e teve a promoção e organização
da RIARREC - Red Iberoamericana para la Revalorización del Reciclado
Celulósico. Como uma gentileza de nosso amigo professor da Universidad
Nacional del Litoral – Dr. Miguel Ángel Mário Zanuttini – coordenador
da RIARREC, foram disponibilizadas as palestras para os leitores da
Eucalyptus Newsletter através da colocação para
downloading em www.celso-foelkel.com.br. Parabéns aos organizadores
e aos excelentes apresentadores. Especiais cumprimentos aos co-organizadores
do evento: AFCP – Asociación de Fabricantes de Celulosa
y Papel de Argentina, INTI – Instituto Nacional de Tecnologia
Industrial e CYTED – Programa Iberoamericano de Ciencia y Tecnologia
para el Desarrollo.
http://www.celso-foelkel.com.br/artigos_outros29.html (Para encontrar
todas as palestras do evento)
http://www.celso-foelkel.com.br/artigos/outros/000_Presentacion%20del%20simposio.pdf (Apresentação do Simpósio pelo Dr. Miguel Ángel
Mário Zanuttini)
http://www.celso-foelkel.com.br/artigos/outros/01_hilbert.pdf (“Programa
Nacional de Bioenergía. Posibilidades de la biomasa en la Argentina.
Evaluación del recurso” – por Jorge Antonio Hilbert)
http://www.celso-foelkel.com.br/artigos/outros/02_vladimiro.pdf (“Aspectos
prácticos de la operación de una caldera de biomasa” -
por Martín Vladimiro Macjus)
http://www.celso-foelkel.com.br/artigos/outros/03_vakkilainen_kivisto.pdf (“Incremento de la eficiencia energética en una planta
de pulpado - Increasing energy efficiency of pulp mills” – por
Esa Vakkilainen; Aija Kivistö)
http://www.celso-foelkel.com.br/artigos/outros/04_paulino_vuan_fernandez.pdf (“Desarrollo de un sistema de gestión de eficiencia energética
en una planta de celulosa - Energy efficiency system at modern pulp
mill - UPM Fray Bentos” – por Miguel Paulino; Bruno Vuan;
Virginia Fernández)
http://www.celso-foelkel.com.br/artigos/outros/05_manninen_poranen.pdf (“Energía es siempre un factor de costo primordial - Energy
is always a major cost factor” – por Jussi Manninen; Janne
Poranen)
http://www.celso-foelkel.com.br/artigos/outros/06_ostos.pdf (“Importancia
de la ingeniería en procesos claves en una fábrica de
papel – Ahorro y racionalización del uso de energía
en sistemas de vacío, refinación, cribado, etc.” – por
Andrés Ostos)
http://www.celso-foelkel.com.br/artigos/outros/07_rendina.pdf (“Secado
en la industria del papel. Nociones básicas” – por
Alfredo Rendina)
IUFRO
2011 Eucalyptus Meeting. IUFRO – International Union of
Forest Research Organizations / IPEF – Instituto de Pesquisas
e Estudos Florestais. (em Inglês)
O evento ocorreu na cidade de Porto Seguro, Brasil, entre 14 a 18 de
novembro de 2011. O objetivo central da conferência foi destacar
a efetiva participação da genética e da silvicultura
para poder usar esses conhecimentos de uma forma preditiva para se
garantir a produtividade das plantações florestais e
a saúde dos ecossistemas no longo prazo, especialmente levando-se
em conta os desafios das mudanças climáticas e as instabilidades
econômicas globais. As palestras estão disponibilizadas
no website do IPEF e podem ser descarregadas para seu conhecimento
e aperfeiçoamento técnico. O portal Painel Florestal
também fez a cobertura do evento e colocou diversas palestras
em seu website para serem assistidas na forma de vídeos. Lembrem-se,
esse evento costuma reunir os maiores ícones mundiais da engenharia
florestal do eucalipto.
http://www.euciufro2011.com/ (Página
do evento)
http://www.ipef.br/eventos/2011/iufro.asp (O downloading se dá por
sessões técnicas e não por palestras individuais,
portanto, muita atenção sobre isso)
http://www.painelflorestal.com.br/iufro2011/live.html (Cobertura
do evento na forma de vídeos realizados pelo portal Painel Florestal)
5º Simpósio Latino-Americano sobre Manejo Florestal. Tema – Sustentabilidade
Florestal. Universidade Federal de Santa Maria. (em Português,
inglês e Alemão)
Nossos estimados amigos
e professores do curso de pós-graduação
em Engenharia Florestal do Departamento de Ciências Florestais
da UFSM mais uma vez organizaram e com muito sucesso o já consagrado
Sismanejo, como sempre em parceria com a Universität für
Bodenkultur, da Áustria, e do programa de pós-graduação
em Ciências Florestais da Universidade Federal Rural de Pernambuco.
Parabéns mais uma vez aos professores e engenheiros florestais
Paulo Renato Schneider, César Augusto Guimarães Finger,
Frederico Dimas Fleig, Solon Jonas Longhi, Jorge Antônio Farias,
Luiz Ernesto Grillo Elesbão, Paulo Sérgio Pigatto Schneider
e a tantos outros apoiadores. O evento ocorreu na cidade gaúcha
de Santa Maria entre 23 a 25 de novembro de 2011. Conheçam todo
o rico material disponibilizado pelos organizadores:
http://www.ufsm.br/simanejo/
http://www.ufsm.br/simanejo/anais/anais5.pdf (Anais do 5º Sismanejo)
http://www.ufsm.br/simanejo/palestras.htm (Palestras)
http://www.ufsm.br/simanejo/paineis.htm (Painéis de debates)
http://www.ufsm.br/simanejo/minicursos.htm (Mini-cursos)
V
Semana de Atualização para Técnicos Agroflorestais. SIF – Sociedade
de Investigações Florestais. (em Português)
Esse tradicional evento organizado pela SIF e UFV - Universidade Federal
de Viçosa sempre nos traz inúmeras palestras de professores
e técnicos florestais, com possibilidades de significativo aumento
de nossos conhecimentos florestais. O evento aconteceu entre os dias
12 a 15 de setembro de 2011, na Universidade Federal de Viçosa – MG.
Mais uma vez, parabéns aos organizadores pela oportunidade que
nos é dada de obter as apresentações feitas pelos
palestrantes.
http://www.sif.org.br/palestras/palestras.htm (Palestras do evento em PowerPoint/PDF)
18º Congresso Latino-Americano de Caldeiras de Recuperação. ABTCP – Associação Brasileira Técnica de
Celulose e Papel. (em Português e Espanhol)
O 18º Congresso Latino-Americano de Caldeiras de Recuperação,
organizado pela ABTCP, representou uma importante oportunidade de intercâmbio
de conhecimento, tendências e inovações tecnológicas
em relação ao processo de recuperação do
licor do processo kraft. O evento aconteceu em Fray Bentos, no Uruguai,
entre 15 a 17 de agosto de 2011. O congresso contou com apresentações
de 13 trabalhos técnicos e registrou a presença de profissionais
do Brasil, Uruguai, Argentina e Chile. Além disso, foi realizada
uma visita à fábrica de celulose kraft branqueada da
UPM, co-realizadora do evento, que opera desde 2007 no Uruguai e conta
com modernas tecnologias de fabricação.
http://www.abtcpblog.org.br/?p=2927#more (Palestras do 1º dia
do congresso)
http://www.abtcpblog.org.br/?p=2941#more (Palestras do 2º dia
do congresso)
http://www.abtcpblog.org.br/?p=2907#more (Sobre o evento)
http://www.abtcpblog.org.br/blog29/anexo.pdf (Participantes)
http://www.abtcpblog.org.br/?p=2975#more (Fotos do evento)
Disciplina
Fisiologia Vegetal. Universidade Federal do Ceará.
(em Português)
Os professores do Centro de Ciências - Departamento de Bioquímica
e Biologia Molecular da Universidade Federal do Ceará, a saber,
professores Joaquim Enéas Filho, Maria Raquel Alcântara
de Miranda e Joaquim Albenísio Gomes da Silveira, em parceria
com os professores Claudivam Feitosa de Lacerda e Camila Barbosa Pinheiro,
montaram um website especialmente para a disciplina Fisiologia Vegetal – CI
906 - e nos ofereceram magníficos materiais didáticos
sobre esse tema fundamental para a ciência florestal. Conheçam,
naveguem e façam a descarga para seus computadores desse rico
material científico.
http://www.fisiologiavegetal.ufc.br/index.htm (Página da web
para a disciplina)
http://www.fisiologiavegetal.ufc.br/PROGRAMA.pdf (Programa da disciplina)
http://www.fisiologiavegetal.ufc.br/apostila.htm (Apostila em textos
didáticos)
http://www.fisiologiavegetal.ufc.br/aulas_pdf.htm (Aulas em PowerPoint/PDF)
http://www.fisiologiavegetal.ufc.br/aulas_pdf_pg.htm (Aulas da pós-graduação
em PowerPoint/PDF)


Contribuições
dos Leitores
As
publicações digitais da Grau Celsius
em parceria com a ABTCP – Associação Brasileira
Técnica de Celulose e Papel atingem hoje milhares de técnicos
e interessados pelos setores florestais e industriais, seja no
Brasil como no mundo todo. Nosso foco tem sido as indústrias
de base florestal que se apoiam nas florestas plantadas de Eucalyptus e Pinus, mas pela universalidade que procuramos colocar nos temas
e seções abordados, as publicações
Eucalyptus Online Book, Eucalyptus Newsletter e PinusLetter são
referenciadas e divulgadas pelas mais diversas entidades que procuram
promover o conhecimento e lidas pelos mais diversificados públicos.
Em função dessa abrangência, recebemos
com frequência mensagens de leitores que gostariam de
compartilhar seus conhecimentos e desenvolvimentos tecnológicos
com nossos demais leitores. Eles nos enviam teses, palestras,
artigos, livros, eventos, reflexões, bem como nos colocam
sugestões valiosas. Muitas dessas ofertas e contribuições
podem muito bem enriquecer tanto o acervo das nossas publicações
como merecem ser compartilhadas com todos os demais leitores.
Por isso mesmo, decidimos criar essa nova seção
para vocês. Ela se chamará “Contribuição
dos Leitores”. Com ela, procuraremos fazer links com
materiais valiosos enviados pelos amigos leitores, ou mesmo
incluir esses materiais em nossos websites para favorecer o
descarregamento dos mesmos. Faremos evidentemente uma seleção,
frente às muitas solicitações que recebemos.
Outras vezes, ao nos deparar com alguma excelente literatura
que não esteja ainda na web, vamos solicitar nós
mesmos a possibilidade de incluir esse material em nossos websites
para dividi-lo com vocês. Toda literatura a ser divulgada
deverá assim estar em conformidade com nossa linha editorial
e de acordo com nossos padrões de qualidade técnica
e científica.
Sintam-se livres para nos enviar
contribuições,
mas sejam pacientes, pois nem sempre serão disponibilizadas
de imediato.
Vamos
inaugurar essa seção com
alguns interessantes materiais e literaturas que nos disponibilizaram
ou presentearam
os amigos Leonardo da Silva Oliveira, Francisco Ribas, Bernard
Fuller, Heloisa Dórea Barbosa, Cláudio Renck
Obino, Yvan Trajano Dias de Castro Moraes, Flávio
Marcelo Correia, Mahendra Patel, Hans Ulrich Suess, Hiroki
Nanko, Alan
Button, Dave Hillman, Renato Luiz Grisi Macedo, Antônio
Bartolomeu do Vale, Nelson Venturin e Maria Cristina Area.
Agradeço a esses estudiosos e motivadores do setor
florestal e celulósico-papeleiro por contribuições
e trabalhos tão significativos em favor dos mesmos.
Conheçam o que escrevem e procuram divulgar nossos
amigos e leitores:
Simpósio sobre Secagem da Madeira. L.S. Oliveira.
Curso Engenharia Industrial Madeireira. UFPel – Universidade
Federal de Pelotas. (2012)
http://wp.ufpel.edu.br/simposecagem/
II
Conferência da Indústria Florestal
Latino Americana. Latina 2012. F. Ribas; B. Fuller; H.D. Barbosa.
Forestry Products Marketing / Cambridge Forest Products
Associates.
(2012)
http://www.latinaforestconference.com/
Um
bom negócio florestal. Produção
de eucaliptos no sistema de usos múltiplos ou multi-produtos
no RS. C.R. Obino; Y.T.D.C. Moraes. Projepex/PlanetWood.
22 pp. (2011)
http://www.celso-foelkel.com.br/artigos/outros/
01_MultiUsos_FlorestasEucaliptos.pdf
Eucalyptus chip compaction disturbance analysis in a vapor phase continuous
digester. F.M. Correia. 5th International
Coloquium on Eucalyptus Pulp. Apresentação
em PowerPoint: 91 slides. (2011)
http://www.celso-foelkel.com.br/artigos/outros/
03_Eucalyptus%20Chip%20Compaction.pdf
Análise de distúrbios de compactação
de cavacos de eucalipto em digestores contínuos fase
vapor. F.M. Correia. Dissertação de Mestrado.
UFV – Universidade Federal de Viçosa. 146
pp. (2010)
http://www.celso-foelkel.com.br/artigos/outros/
02_DissertacaoFlavioCorreia.pdf
Pulp
bleaching today. H.U. Suess. De Gruyter. 310 pp. (2010)
http://books.google.com.br/books?id=1_VtiCiISZkC
& printsec=frontcover&hl=pt-BR#v=onepage&q&f=false (em Inglês)
Eucalipto
em sistemas agroflorestais. R.L.G. Macedo; A.B. Vale; N. Venturin.
Editora UFLA – Universidade Federal
de Lavras. 331 pp. (2010)
http://www.editora.ufla.br/livraria/product.php?id_product=61
http://www.pldlivros.com.br/MaisProduto.asp?Produto=794
Micro
and nanotechnology in paper manufacturing. M. Patel.
IndustryPaper.Net. 530 pp. (2009)
http://www.nanotech-now.com/news.cgi?story_id=33904
http://www.industrypaper.net/nanotechnology.aspx (em Inglês)
Panorama
de la industria de celulosa y papel en Iberoamérica
2008. M.C. Area, Ed. Riadicyp - Red Iberoamericana de Docencia
e Investigación en Celulosa y Papel. 568 pp. (2008)
http://riadicyp.org.ar/
http://riadicyp.org.ar/index.php?option=com_content&view=
article&id=69%3Alibro&catid=1&Itemid=100001&lang=pt (Capítulos em Espanhol ou Português)
The
world of market pulp. H. Nanko; A. Button; D. Hillman. Livro
e CD técnicos. (2005)
http://www.worldofmarketpulp.com/publications.html
http://www.abtcpblog.org.br/?p=3962 (em Inglês)

Curiosidades
e Singularidades acerca dos Eucaliptos
por Ester Foelkel
(http://www.celso-foelkel.com.br/ester.html)
Eucalyptus como Ingrediente de Chás e Alimentos
Introdução
Apesar de ser predominantemente nativo da Austrália, o gênero Eucalyptus encontra-se disseminado por grande parte do mundo. Isso
se explica pela sua capacidade adaptativa e rusticidade florestal,
pelas tecnologias florestais para ele desenvolvidas, bem como pelas
demandas para se plantar suas árvores em florestas graças
aos benefícios que proporcionam ao ser humano. Dessa forma,
muitas espécies já são comuns no cotidiano de
comunidades, em especial no Brasil, fazendo parte da paisagem e até mesmo
da cultura e vida diária das pessoas.
São
inúmeras
as utilizações para as diversas
partes das árvores dos eucaliptos. Suas madeiras, cascas,
folhas, etc. suprem diversas utilizações industriais
e domésticas.
Dentre tantos usos, as folhas do eucalipto e seus óleos essenciais
têm sido empregados na produção de alimentos
como balas, pastilhas e sobremesas, ou também na fabricação
de chás. Um bom exemplo disso é a utilização
de folhas de certas espécies do gênero para a confecção
de remédios caseiros na forma de infusões em água.
Os últimos, segundo Rocha e Santos (2007), são muito
populares, não apenas pelo seu baixo custo, mas pelo fácil
acesso, aliado às tradições e crenças
culturais.
Chás
de eucalipto
Em
estudo efetuado por Bastos (2007), realizaram-se entrevistas com
famílias atendidas em postos de saúde da
região
metropolitana de Fortaleza, CE. Mais de 90% delas relataram utilizar
remédios caseiros, principalmente para a cura de doenças
respiratórias e digestivas. Para essas pessoas, muitos
de seus remédios (59,8%) eram elaborados na forma de infusões
e de chás obtidos com folhas cozidas em água. Além
disso, 33 espécies de plantas foram citadas para a obtenção
desses medicamentos; dentre elas, a espécie Corymbia
(Eucalyptus) citriodora foi uma das mais citadas pelas famílias entrevistadas,
correspondendo a 11,9% das citações. Em uma segunda
etapa da mesma pesquisa, houve a elaboração de
análises
antimicrobianas com as preparações caseiras relatadas.
Mais da metade delas (55,6%) teve ação inibitória
de pelo menos uma das bactérias e outros micro-organismos
em teste.
No
geral, as folhas do eucalipto possuem como principais caracteres
morfológicos a coloração verde
esbranquiçada
e textura bastante enrijecida quando adultas, tendo formato lanceolado
ou ovalado (Empório Alecrim, 2011; Rocha e Santos, 2007).
Nas folhas se encontra o eucaliptol ou cineol, um composto dos óleos
essenciais e responsável pela ação medicinal.
Segundo Apisflora (2011), apenas 3-5% do óleo essencial
extraído
das folhas apresentam esses princípios ativos utilizados
para a cura de várias enfermidades.
Os
chás das
folhas de Eucalyptus globulus, Corymbia citriodora e Eucalyptus
melliodora são os mais empregados para a cura de
gripes, resfriados, bronquites dores de garganta, tosses, rouquidões,
febres, rinites, coqueluches, corizas, secreções,
entre outros males e inflamações ligadas às
vias respiratórias
(Viajem do Fazer, 2011; Empório Alecrim, 2011; Apisflora,
2011; PPC, 2011; Livestrong.com, 2011). Relatos da medicina
popular alegam
que mascar uma folha de uma dessas espécies ajuda a
aliviar a dor de garganta (Empório Alecrim, 2011).
Já foi
cientificamente comprovada a atuação do
chá de alguns eucaliptos como bactericida, ajudando
também
a ativar o sistema imunológico contra algumas doenças
que afetam a saúde humana e de outros mamíferos
(Livestrong.com, 2011). A eucaliptona, outra substância
encontrada em folhas de eucalipto, também possui estudos
indicando seu potencial para combater bactérias. Além
disso, pesquisas com cobaias em laboratório indicaram
o auxílio do chá do eucalipto
na diminuição dos níveis de açúcar
no sangue, podendo ser uma importante alternativa para pessoas
que sofrem de diabetes (Livestrong.com, 2011).
Há ainda
outras substâncias sendo estudadas para o caso
dos eucaliptos, tais como taninos, compostos fenólicos,
flavonóides,
gomas, resinas entre outras, que também apresentam
potencial no uso contra doenças infecciosas (Apisflora,
2011; Rocha e Santos, 2007).
É
por todas essas propriedades e funções que existem
diversas receitas de chás populares de eucaliptos, que vão
sendo transmitidas entre as pessoas: algumas podem ser inclusive
encontradas
na internet. Porém, cabe lembrar que existem contraindicações
ao uso excessivo do chá de eucalipto, podendo
isso causar problemas de vômitos, entre outros
graves distúrbios - caso seja
consumido em exagero. Os chás feitos através
de folhas cozidas podem ser ingeridos diariamente em
até 2-3 xícaras,
dependendo de sua concentração, mesmo assim
não
se recomenda uso continuado (Apisflora, 2011; Livestrong.com,
2011).
Bastos
(2007) comentou que apesar de o chá do
eucalipto ser um dos remédios caseiros mais
consumidos no local de seu estudo, esse uso pode ser
prejudicado
em função da diminuição
da eficácia do tratamento por falta de informações
médicas adequadas e cuidados durante o seu preparo.
Crianças
menores de dois anos, gestantes e lactantes não
devem utilizar o chá (PPC, 2011; Livestrong.com,
2011; Spethmann, 2011), bem como pessoas que fazer
tratamentos com outros medicamentos.
Bastos
(2007) comentou que o E. globulus não deve ser consumido
junto a sedativos, analgésicos e anestésicos.
Isso porque pode haver a potencialização
dos efeitos desses medicamentos, o que pode causar
algum mal ao paciente devido ao aumento também
dos efeitos colaterais. O mesmo autor observou que
as propriedades farmacológicas de grande parte
das receitas caseiras testadas em pesquisa sofreram
influências de acordo com a forma de preparo.
No mesmo estudo, houve receitas caseiras que não
mostraram nenhum benefício medicinal e outras
que inclusive apontaram características
tóxicas. O autor comentou que cabe à população
buscar informações com profissionais
qualificados da área
de saúde fitoterápica como médicos
e farmacêuticos
para a comprovação da real eficácia
e benefícios
do uso de remédios caseiros (Livestrong.com,
2011).
Algumas
receitas de chá para cura de
gripes e dor de garganta utilizam até cinco
folhas maduras de alguma das espécies
de eucaliptos medicinais, fervidas por 5 minutos
em 1 litro de água.
Recomendam deixar repousando por alguns minutos,
coar e acrescentar limão ou mel a gosto
(PPC, 2011). Para essa receita não
se recomenda ingerir mais do que três xícaras
ao dia.
Outra
receita sugere cozinhar por 15 minutos uma quantidade de três
colheres de sopa de folhas picadas de eucalipto
em 1/4 de litro de água.
Após, recomenda-se coar e ingerir também
não mais
do que três xícaras ao longo de
um dia (Wikinotícia,
2011; Remedios Caseros, 2011).
Há também
outras receitas que misturam o eucalipto ao
alho, ao limão, às folhas de malva, entre
outros ingredientes para auxílio na
cura também de problemas respiratórios
e males da garganta (Spethmann, 2011; Bastos,
2007). Praticamente todas as receitas de chás
encontradas alegam que as folhas de eucalipto
devem estar frescas para ter seu efeito potencializado.
Eucalyptus Tea (2011) apontou que grande parte
do óleo essencial pode se
perder nas folhas secas. Dessa forma, aconselha-se
a utilização
de sachês de chás vendidos comercialmente
que têm
técnicas para a desidratação
sem que se percam os ingredientes ativos das
folhas.
Já existem
diversas patentes para a fabricação
industrial de chás de eucalipto nos
Estados Unidos, na Alemanha, entre outros
países
mais consumidores e apreciadores da bebida.
Durante a fabricação, principalmente
as folhas, mas porções
de ramos e de cascas também podem
ser usadas, passam por processos de vaporização,
desidratação a 100°C
por período determinado em movimentos
de rotação
constante para a posterior picagem e maceração.
O procedimento completo garante que os taninos,
substâncias aromáticas
do óleo essencial, gorduras, polissacarídeos
e alguns minerais permaneçam no material
finamente desidratado, prensado e triturado.
Isso potencializa as propriedades medicinais,
sabores
e aromas almejados (Shimabukuro, 1997; Shimabukuro,
1995).
Alimentos
de eucalipto
O
agradável aroma da essência do eucalipto
e sua capacidade refrescante são largamente utilizados na
indústria alimentícia
para a fabricação de balas,
pastilhas, chicletes e de doces. Muitos
destes também são extremamente
consumidos para aliviar problemas ligados à garganta,
principalmente dores e irritações
(Eucalyptus Tea, 2011).
Alguns
desses produtos além de apresentar agradável
sensação
de refrescância na boca, também
ajudam a diminuir problemas de mau
hálito.
O eucalipto apresenta propriedades
bactericidas, auxiliando na redução
de bactérias que causam
esse problema oral. Já existem
alimentos (rações)
para animais de estimação
como cães que apresentam
em sua composição óleo
de eucalipto para a redução
do mau hálito do animal e para
auxiliar também contra
males de sua saúde (Portal Educação,
2008).
Entretanto,
o aumento exagerado do consumo oral de óleo de eucalipto
e de seus compostos como aromatizantes
de alimentos e como remédios
caseiros pela população
vêm preocupando comissões
ligadas à saúde humana
quanto aos riscos potenciais de intoxicações.
Os estudos ainda não relataram
intoxicações
agudas com o composto cineol ou eucaliptol
presente nas balas e pastilhas. Porém,
há a necessidade de mais estudos
sobre a toxicologia desses alimentos,
aliados à divulgação
também
dos cuidados em ingerir alimentos
com esses óleos (European
Commission, 2002). Mesmo que sejam óleos
vegetais e naturais, todo consumo
exagerado de algum composto químico
deve ser feito com cuidado, atenção,
recomendação e monitoramento.
O
mel de abelhas produzido a partir de floradas do eucalipto também é comumente
empregado para adoçar alimentos
e inclusive chás. Esse
mel tem tido seu uso maximizado
devido às
suas propriedades medicinais (Empório
Alecrim, 2011).
Park
e colaboradores (2000) comentaram que algumas espécies
do gênero são fontes
de matéria-prima para
as abelhas produzirem própolis
de excelente qualidade. Essa
substância é uma
espécie de resina produzida
pelas abelhas e utilizada para
a proteção da colmeia.
Da mesma forma que o mel, a própolis
tem diversas propriedades farmacêuticas,
principalmente por possuir em
sua composição
diversos flavonoides, ésteres, ácidos
fenólicos, aldeídos,
entre outros. Dessa forma, a
própolis
também é muito
requisitada na indústria
alimentícia
do mundo todo, sendo componente
de balas, doces e até mesmo
de chocolates, principalmente
no Japão (Park et al.,
2000). Os mesmos autores comprovaram
a
atividade antioxidante de própolis
em avaliações de
materiais coletados em diversas
regiões
do território brasileiro.
Segundo Silva (2009), a origem
vegetal é um
dos requisitos para a boa qualidade
da própolis, sendo que
a denominada “própolis
de eucalipto” apresenta
coloração
verde, aroma menos suave; sendo
bem aceita nos mercados internacionais.
Existem
muitas receitas de sobremesas que utilizam balas de eucalipto
como ingrediente
para conferir
maior refrescância aos
doces, principalmente cremes
gelados e até mesmo
sorvetes e gelatinas.
Trabalho
objetivando avaliar
a qualidade de balas de gelatina
inserindo-se
vitaminas comprovou
que as que
apresentavam
essências de eucalipto
não possuíam
elevadas quantidades de ácido
cítrico
na sua formulação,
como as com essências
de frutas. Entretanto, os problemas
de retenção das
vitaminas não
se associam tanto aos teores
de ácido, mas sim à própria
estabilidade das vitaminas
e das interações
entre elas. (Garcia e Penteado,
2005).
Considerações
finais
O óleo
essencial de eucalipto já é largamente
utilizado em alimentos
humanos e de animais de estimação,
podendo ser encontrado
com naturalidade no comércio
em diversas partes do mundo.
Sua agradável refrescância
e aroma conferem além
do sabor e odor, auxílio
para a cura de alguns males
respiratórios e
bucais (Empório
Alecrim, 2011). Muitas
pessoas utilizam-se
de chás de folhas
de espécies medicinais
do gênero para essa
finalidade. Porém,
cabe lembrar que apesar
de alguns de seus compostos
já terem comprovadas
propriedades medicinais
e aromatizantes, há sempre
que se evitar uso exagerado
para evitar problemas futuros
de saúde (Eucalyptus Tea, 2011).
Observem
a seguir algumas receitas de sobremesas
e de doces disponíveis
na internet que levam tanto
folhas frescas, quanto
mel, própolis
ou balas de essências
de eucalipto como matéria-prima.
Há também à disposição
dos leitores uma série
de artigos técnicos
e científicos sobre
as propriedades medicinais
de chás obtidos
de folhas de eucalipto.
Não deixem também
de verificar as figuras
e as fotos relacionadas
ao tema nas imagens selecionadas
na internet.
¿Puedo
beber tés e infusiones de hierbas si estoy embarazada?
BabyCenter en Español.
Acesso em 08.12.2011:
http://espanol.babycenter.com/pregnancy/embarazo_seguro/
alimentos-bebidas/tes_e_infusiones/#ixzz1fwZbDqeu (em Espanhol)
Helado
de eucalipto y helado de paletas de kiwi. Taringa.net. Acesso
em 08.12.2011:
http://www.taringa.net/posts/recetas-y-cocina/4260617/
Helado-de-Eucalipto-y-helado-de-paletas-de-Kiwi.html (em Espanhol)
Crema
de café con eucalipto. Ciao.es. Acesso
em 08.12.2011:
http://www.ciao.es/Recetas_dulces__Opinion_1124294 (em Espanhol)
Mousse
helada de chocolate con fresitas. Receteando.com. Acesso em
08.12.2011:
http://www.receteando.com/mousse-helada-de-chocolate-con-fresitas/
(em Espanhol)
Gelatina
de albaricoques con caramelo balsámico.
Delicooks.com. Acesso em 08.12.2011:
http://www.delicooks.com/es/recetas/en-10-minutos/gelatina-de-albaricoques-con-caramelo-balsamico (em Espanhol)
Manzanas
en infusión de menta y eucaliptus. Hogarutil.com. Acesso em 08.12.2011:
http://www.hogarutil.com/cocina/recetas/postres/201103/manzanas-infusion-menta-eucaliptus-3416.html (em Espanhol)
Benefits
of Eucalyptus tea. Livestrong.com. Acesso em 08.12.2011:
http://www.livestrong.com/article/505179-benefits-of-eucalyptus-tea/ (em Inglês)
Eucalyptus tea - a powerful medicine for cough made of fresh Eucalyptus leaves.
Kriyayoga.com. Acesso em 08.12.2011:
http://www.kriyayoga.com/photography/photo_gallery/v/herbs_spices_vegetables/eucalyptus_leaves-dsc00101.jpg.html (em Inglês)
Eucalyptus tea. Teaviews.com. Acesso em 08.12.2011:
http://www.teaviews.com/category/eucalyptus-tea/ (em
Inglês)
Propiedades
y beneficios del té de eucalipto.
Mejoratusalud.com.mx. Acesso em 08.12.2011:
http://www.mejoratusalud.com.mx/medicina-natural/beneficios-del-te-de-eucalipto
-infusion-propiedades-medicinales-gripe-dolor-de-garganta-enfermedades
-pulmonares-bronquitis-tos-faringitis (em Espanhol)
Rações para cães: composição e
níveis de garantia. Equilíbrio cães adultos. Total
Alimentos. Acesso em 08.12.2011:
https://sites.google.com/site/racoescomposicao/total
Propiedades
medicinales del eucalipto. Remedios caseros. Acesso em
08.12.2011:
http://remedios-caseros.mujeres-hoy.com/propiedades-medicinales-eucalipto.html/ (em Espanhol)
Té de eucalipto. PPC - Plantas para Curar. Acesso
em 07.12.2011:
http://www.plantasparacurar.com/te-de-eucalipto/ (em Espanhol)
Chá do
eucalipto medicinal. Plantas que curam. Acesso em 06.12.2011:
http://www.plantasquecuram.com.br/chas/cha-de-eucalipto.html
Eucalipto.
Fitoterapia. Apisflora. Acesso em 06.12.2011:
http://www.apisflora.com.br/fitoterapia/eucalipto.htm
Para
que serve o chá de eucalipto. Viajem do
Fazer. Acesso em 06.12.2011:
http://www.viagem-do-fazer.com/para/para+que+serve+o+ch%E1+de+eucalipto/
Benefícios
e usos – Eucalipto. Empório Alecrim.
Acesso em 06.12.2011:
http://emporioalecrim.blogspot.com/2011/07/beneficios-e-usos-eucalipto.html
Medicina
alternativa de A a Z. C.N. Spethmann. 6ª Edição.
Editora Natureza. 392 pp. Acesso em 05.12.2011:
http://www08.megaupload.com/files/6739c03f18cfc584eaa1eced44d52d68/
Medicina%20Alternativa%20de%20A%20a%20Z_--WwW.LivrosGratis.Net--_.zip
e
http://www.marcoscassiano.com/eng/attachments/230_Livro%20De%20
Medicina%20Alternativa%20De%20A%20a%20Z%20-Carlos%20N%20Spethmann.PDF
Eucalipto
propriedades. Wikinotícia. (2010)
http://pt.wikinoticia.com/estilo%20de%20vida/beleza/65537-eucalipto-propriedades
Própolis: caracterização físico-química,
atividade antimicrobiana e antioxidante. A.F. Silva. Tese de Doutorado.
UFV – Universidade Federal de Viçosa. 145 pp. (2009)
ftp://ftp.bbt.ufv.br/teses/ciencia%20e%20tecnologia
%20de%20alimentos/2009/226173f.pdf#page=25
Helado
de eucalipto. Silvia. Entrepucheros.com. (2009).
http://www.entrepucheros.com/helado-de-eucalipto/ (em Espanhol)
Snack
com óleo de menta e de eucalipto previne e combate problemas
orais. Portal Educação. (2008)
http://www.portaleducacao.com.br/educacao/noticias/23775/
snack-com-oleo-de-eucalipto-e-menta-previne-e-combate-problemas-orais
Cuáles son los beneficios del eucalipto. Nutrición.pro.
(2008)
http://www.nutricion.pro/21-01-2008/suplementos-dietarios/
cuales-son-los-beneficios-del-eucalipto (em Espanhol)
O
uso comercial e popular do eucalipto Eucalyptus globulus – Labill – Myrtaceae.
M.E.N. Rocha; C.L. Santos. Saúde & Ambiente em Revista 2(2):
23 – 34. (2007)
http://www.unigranrio.br/unidades_acad/ibc/
sare/galleries/downloads/artigos/A02N02P03.pdf
Uso
de preparações caseiras de plantas medicinais utilizadas
no tratamento de doenças infecciosas. G.M. Bastos. Dissertação
de Mestrado. Universidade Federal do Ceará. 111 pp. (2007)
http://www.teses.ufc.br/tde_arquivos/13/TDE-2007-05-15T084543Z-666/
Publico/Dissertacao%20de%20Gisele%20Medeiros%20Bastos.pdf
Qualidade
de balas de gelatina fortificadas com vitaminas A, C e E1. T. Garcia; M.V.C. Penteado. Ciência Tecnologia e Alimentação
25(4): 743-749. (2005)
http://www.scielo.br/pdf/cta/v25n4/27645.pdf
Té de eucalipto
y malva para la ronquera. Violeta. Jugosylicuados.com. (2006)
http://www.jugosylicuados.com/te-de-eucalipto-y-malva-para-la-ronquera/29/ (em Espanhol)
Opinion
of the scientific committee on food on eucalyptol. European
Commission. Scientific Committee on Food. 10 pp. (2002)
http://ec.europa.eu/food/fs/sc/scf/out126_en.pdf (em
Inglês)
Classificação das própolis brasileira a partir
de suas características fisico-químicas e propriedades
biológicas. Y.K. Park; M. Ikegaki; S.M. Alencar. Universidade
Estadual de Campinas – UNICAMP. Mensagem Doce Online nº 58.
(2000)
http://www.apacame.org.br/mensagemdoce/58/artigo.htm
Eucalyptus tea. K. Shimabukuro. United States Patent. Freepatensonline.
(1997)
http://www.freepatentsonline.com/5595779.pdf (em Inglês)
Process
for production of Eucalyptus tea. K. Shimabukuro. Patentstorm.
(1995)
http://www.patentstorm.us/patents/5578338/fulltext.html (em Inglês)
Gostaria
de saber se a bala de eucaliptos é feita com as folhas
da árvore? Yahoo respostas. (s/d)
http://br.answers.yahoo.com/question/index?qid=20080114033313AA9y1Sj
Algumas
imagens sobre balas, chás, gomas de
mascar e alimentos de eucalipto (apenas para referenciar imagens e
informações técnicas – não devem
ser entendidas como indicações comerciais)
http://www.google.com.br/search?num=100&hl=ptBR&biw=1280&bih=521&gbv=
2&q=%22eucalyptus%20candies%22&gs_sm=e&gs_upl=
26675l31059l0l31533l19l18l0l0l0l3l378l3596l5.2.8.3l18l0&um=1&ie=
UTF-8&tbm=isch&source=og&sa=N&tab=wi&ei=WBndTufbEoOKgwfYhu3pDA ("Eucalyptus candies". Imagens Google)
http://www.google.com.br/search?um=1&hl=pt-BR&biw=1280&bih=521&gbv=2&tbm=
isch&sa=1&q=doces+de+eucalipto&oq=doces+de+eucalipto&aq=f&aqi=
& aql=&gs_sm=e&gs_upl=15754l16581l0l16963l5l5l0l0l0l1l303l1034l0.3.1.1l5l0 (Doce de eucalipto. Imagens Google)
http://www.google.com.br/search?um=1&hl=pt-BR&biw=1280&bih=521&gbv=2&tbm=
isch&sa=1&q=goma+de+eucalipto&oq=goma+de+eucalipto&aq=f&aqi=&aql=&gs_sm=
e&gs_upl=7066l7810l0l9689l4l4l0l0l0l1l361l998l0.1.2.1l4l0 (Goma de eucalipto. Imagens Google)
http://www.hippo.com.br/mercearia-alimentos/goma-mascar-
trident-fresh-eucalipto-c-5un.html (Trident . Goma de mascar com sabor eucalipto)
http://multifenix.com/zencart/index.php?main_page=
product_info&products_id=334
(Gomas de própolis de eucalipto)
http://www.melvita.fr/organic-honey-candies-with-eucalyptus,2,1,5275,18869.htm (“Honey Eucalyptus candies”)
http://www.naturalhealthorganics.com.au/Natures-Goodness-
Propolis-Aussie-Eucalyptus-Candies-100g-pr-6311.html (“Eucalyptus candies”)
http://estacaonatural.com.br/loja/product_info.php?products_id=
252&osCsid=51279804eb802dfc69610ff80c2e5e1a (Sachês Bioeucalipto. Composto de mel e própolis sabor
eucalipto).
http://www.kalev.eu/en/prod/sweets-and-biscuits/candies/hard-boiled-candies/
kalev-caramel-eucalyptmenthol-flavoured-hard-boiled-candy-with-filling-120g (“Kalev caramel
eucalypt”. Bala de eucalipto)
http://www.google.com.br/search?hl=pt-BR&q=chiclete+de+eucalipto&gs_sm=
e&gs_upl=&um=1&ie=UTF-8&tbm=isch&source=og&sa=N&tab=wi&ei=
rCAXT4GqB8j-ggfP96DCAw&biw=1336&bih=513&sei=
tyAXT_n9LcWHgwfIkKnQAw (Chicletes sabor eucalipto. Imagens Google)
http://www.google.com.br/search?tbm=isch&hl=pt-BR&source=hp&biw=
1336&bih=513&gbv=2&oq=%E2%80%9Ceucalyptus+bubble+gum%22.+
& aq=f&aqi=&gs_upl=2015l3714l0l4756l2l2l0l0l0l0l383l644l2-1.1l2l0&q=
%E2%80%9Ceucalyptus%20bubble%20gum%22.#hl=pt-BR&gbv=2&tbm=
isch&sa=1&q=eucalyptus+flavored+%22chewing+gum%22.&oq=eucalyptus+
flavored+%22chewing+gum%22.&aq=f&aqi=&aql=&gs_sm=s&gs_upl=
26768l29598l4l31396l9l9l0l0l0l2l349l2366l0.2.3.4l9l0&bav=on.2,or.r_gc.r
_pw.,cf.osb&fp=7d2e9b380cc488f4&biw=1336&bih=513 (“Eucalyptus flavored chewing gum". Imagens Google)
http://www.google.com.br/search?hl=pt-BR&q=chiclete+de+eucalipto&gs_sm=
e&gs_upl=1109l6641l0l6953l21l17l0l1l1l1l593l5125l2-1.8.3.1l13l0&bav=
on.2,or.r_gc.r_pw.,cf.osb&biw=1280&bih=523&wrapid=tlif132388937400010&um=
1&ie=UTF-8&tbm=isch&source=og&sa=N&tab=wi&ei=8vLoTuD5Icn6ggeU0ZjgCA#
um=1&hl=pt-BR&tbm=isch&sa=1&q=eucalyptus+propolis+drops&oq=eucalyptus+
propolis+drops&aq=f&aqi=&aql=&gs_sm=e&gs_upl=
25234l26656l12l27000l6l6l0l6l6l0l0l0ll0l0&fp=1&biw=1280&bih=523&bav=
on.2,or.r_gc.r_pw.,cf.osb&cad=b (“Eucalyptus propolis drops”. Imagens Google)
http://www.google.com.br/search?tbm=isch&hl=pt-BR&source=hp&biw=1336&bih=
513&q=eucalyptus+propolis+chocolate&gbv=2&oq=eucalyptus+propolis+chocolate
& aq=f&aqi=&aql=&gs_sm=s&gs_upl=1824l1824l0l4255l1l1l0l0l0l0l218l218l2-1l1l0 (“Eucalyptus propolis chocolate”. Imagens Google)
