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Grau Celsius ABTCP


Editorial


Bom dia a todos vocês que nos honram com sua leitura e atenção,


Amigos
, aqui estamos com o número 38 da nossa Eucalyptus Newsletter. Esperamos que essa edição esteja de seu agrado e interesse, permitindo assim que nossos muitos leitores ganhem mais conhecimentos e entendimentos sobre as florestas plantadas de eucaliptos e sobre seus produtos e serviços, que são de enorme valor para a nossa sociedade. Com mais essa edição, esperamos estar colaborando para um maior entendimento das inúmeras vantagens que essas magníficas árvores oferecem, porém alertamos para que sejam plantadas em adequadas condições de sustentabilidade e com muita responsabilidade por parte dos diferentes envolvidos nas cadeias produtivas em que estiverem inseridas. Sempre estaremos atentos a essas requeridas sustentabilidade e responsabilidade empresarial, e as promovendo e incentivando, até mesmo fiscalizando, pois o sucesso do plantio comercial de florestas depende muitíssimo do preenchimento desses fatores chaves.

Nessa edição, temos uma série de novidades para vocês. Começamos com uma nova seção, especialmente criada para incentivar que nossos leitores nos enviem contribuições técnicas para compartilhamento com os demais leitores. Trata-se da seção Contribuições dos Leitores. Com ela, procuraremos fazer links com materiais valiosos enviados pelos amigos leitores, ou mesmo incluir esses materiais em nossos websites para favorecer o descarregamento dos mesmos. Faremos evidentemente uma seleção, frente às muitas solicitações que recebemos. Outras vezes, ao nos deparar com alguma excelente literatura que não esteja ainda na web, vamos solicitar nós mesmos a possibilidade de incluir esse material em nossos websites para dividi-lo com vocês. Toda literatura a ser divulgada deverá assim estar em conformidade com nossa linha editorial e de acordo com nossos padrões de qualidade técnica e científica.

Nosso "Amigo dos Eucalyptus" dessa edição é um grande amigo meu e dos eucaliptos – conhecido e admirado no setor florestal brasileiro por suas inúmeras publicações científicas sobre a ecologia das florestas plantadas, sejam de Eucalyptus, Pinus, Araucaria, Acacia, Platanus, Ilex, etc. Trata-se do nosso estimado Dr. Mauro Valdir Schumacher, cujas conquistas científicas, dessa vez com os eucaliptos, estarão sendo compartilhadas com vocês.

Aproveitei ainda essa edição para lhes trazer o conjunto de capítulos do Eucalyptus Online Book que escrevi ao longo desses últimos cinco anos sobre Ecoeficiência e Produção mais Limpa para o Setor de Celulose e Papel. Acredito que esses capítulos somados trazem a vocês talvez uma das melhores fontes de consultas a nível global sobre esse tema de importância vital para o setor celulósico-papeleiro e florestal. Espero que eles possam lhes ser de muita utilidade.

A seção "Curiosidades e Singularidades acerca dos Eucaliptos" da engenheira agrônoma M.Sc. Ester Foelkel lhes apresenta algo muito útil para ser conhecido sobre os eucaliptos: "Curiosidades e Singularidades acerca dos Eucaliptos – Eucalyptus como Ingrediente de Chás e Alimentos". Trata-se de uma utilização bastante conhecida dos cidadãos desse planeta, que há anos se deliciam com o frescor e sabor de balas e pastilhas com essências de eucalipto, enquanto outros estão habituados a ingerir chás de folhas de eucalipto, esses mais com finalidades medicinais.

Também lhes trazemos mais um Relatos de Vida, escrito sobre alguns episódios da vida profissional de Celso Foelkel, dessa vez em relação à cidade de Pelotas/RS. De alguma maneira acreditamos que esses relatos possam ser de interesse de vocês, em especial dos jovens leitores, aqueles em início de carreira profissional e que possam eventualmente fazer algum tipo de reflexão sobre o que relatamos.

Na seção Referências sobre Cursos e Eventos lhes oferecemos alguns cursos recentes e que podem ser acessados e terem todo o seu material técnico descarregado para leitura, pela disponibilização dos mesmos pelas entidades e pessoas criadoras e organizadoras dos mesmos.

É muito importante que vocês naveguem logo e façam os devidos downloading dos materiais de seu interesse nas nossas referências de euca-links. Muitas vezes, as instituições disponibilizam esses valiosos materiais por curto espaço de tempo; outras vezes, alteram o endereço de referência em seu website. De qualquer maneira, toda vez que ao tentarem acessar um link referenciado por nossa newsletter e ele não funcionar, sugiro que copiem o título do artigo ou evento e o coloquem entre aspas, para procurar o mesmo em um buscador de qualidade como Google, Bing, Yahoo, etc. Às vezes, a entidade que abriga a referência remodela seu website e os endereços de URL são modificados. Outras vezes, o material é retirado do website referenciado, mas pode eventualmente ser localizado em algum outro endereço, desde que buscado de forma correta.

Esperamos que essa edição possa lhes ser muito útil, já que a seleção de temas foi feita com o objetivo de lhes trazer novidades sobre os eucaliptos e que acreditamos possam ser valiosas a vocês que nos honram com sua leitura.

Caso ainda não estejam cadastrados para receber a newsletter e os capítulos do nosso livro online sobre os eucaliptos, sugiro fazê-lo através do link a seguir: Clique para cadastro.

Estamos com diversos parceiros apoiadores não financeiros a esse nosso projeto: TAPPI, IPEF, SIF, CeluloseOnline, RIADICYP, TECNICELPA, ATCP Chile, Appita, TAPPSA, SBS, ANAVE, AGEFLOR, EMBRAPA FLORESTAS, EUCALYPTOLOGICS - GIT Forestry, ForestalWeb, Painel Florestal, INTA Concórdia - Novedades Forestales, Papermakers' Wiki, Åbo Akademi - Laboratory of Fibre and Cellulose Technology, Blog do Papeleiro e Blog 1800 Flowers. Eles estão ajudando a disseminar nossos esforços em favor dos eucaliptos no Brasil, USA, Canadá, Chile, Portugal, Argentina, Espanha, Austrália, Nova Zelândia, Uruguai, Finlândia, Bielorússia e África do Sul. Entretanto, pela rede que é a internet, essa ajuda recebida de todos eles coopera para a disseminação do Eucalyptus Online Book & Newsletter para o mundo todo. Nosso muito obrigado a todos nossos parceiros por acreditarem na gente e em nosso projeto.

Conheçam nossos parceiros apoiadores em:
http://www.eucalyptus.com.br/parceiros.html


Obrigado a todos vocês leitores pelo apoio e constante presença em nossos websites. Nossos informativos digitais estão atualmente sendo enviados para uma extensa "mailing list" através da nossa parceira ABTCP - Associação Brasileira Técnica de Celulose e Papel, o que hoje está correspondendo a alguns milhares de endereços cadastrados. Isso sem contar os acessos feitos diretamente aos websites www.abtcp.org.br; www.eucalyptus.com.br e www.celso-foelkel.com.br, ou ainda pelo fato dos mesmos serem facilmente encontrados pelas ferramentas de busca na web. Nossa meta a partir de agora é muito clara: estar com o Eucalyptus Online Book & Newsletter sempre na primeira página, quando qualquer pessoa no mundo, usando um mecanismo de busca tipo Google, Yahoo ou Bing, pesquisar algo usando a palavra Eucalyptus. Com isso, poderemos informar mais às partes interessadas sobre os eucaliptos, com informações relevantes e de muita qualidade e credibilidade. Por isso, peço ainda a gentileza de divulgarem nosso trabalho àqueles que acreditarem que ele possa ser útil. Nós, a Grau Celsius e a ABTCP, juntamente com os parceiros apoiadores, ficaremos todos muito agradecidos.

Um abraço a todos e boa leitura. Esperamos que gostem do que lhes preparamos dessa vez.

Celso Foelkel
http://www.celso-foelkel.com.br
http://www.eucalyptus.com.br

http://www.abtcp.org.br

Nessa Edição da Eucalyptus Newsletter

Capítulos do Eucalyptus Online Book sobre Ecoeficiência e Produção mais Limpa para o Setor de Celulose e Papel

Relatos de Vida – UFPel e ETFPel – Pelotas/RS

Os Amigos do Eucalyptus – Professor Dr. Mauro Valdir Schumacher

Referências sobre Cursos e Eventos

Contribuições dos Leitores

Curiosidades e Singularidades acerca dos Eucaliptos - Eucalyptus como Ingrediente de Chás e Alimentos - por Ester Foelkel

Capítulos do Eucalyptus Online Book sobre Ecoeficiência e Produção mais Limpa para o Setor de Celulose e Papel

Ao longo de minha carreira de pesquisador tecnológico em empresas do setor, e depois, quando mergulhei em consultoria técnica para as fábricas de celulose e papel (e suas florestas plantadas), sempre procurei focar os temas trabalhados com a ótica ambiental. Mesmo os assuntos sobre produção e produtividade dos processos e produtos, sempre os encarei com objetivos ao mínimo impacto ambiental. Qualquer um que se especialize em ecoeficiência e produção mais limpa tem o olhar colocado nos desperdícios, retrabalhos e resíduos. Isso eu tenho feito desde meus tempos de Cenibra e Riocell (hoje Celulose Riograndense), a partir de meados da década dos anos 70’s. Em função da enorme experiência acumulada (praticamente 40 anos) nesse tema, decidi repartir a mesma com os técnicos do nosso setor de celulose e papel e me dediquei a escrever capítulos do Eucalyptus Online Book, versando sobre ecoeficiência e produção mais limpa, seja na área industrial, como florestal. Acredito que consegui compor uma coleção de muito valor (assim espero) como guia de ação e também para muita reflexão de nossos leitores. Caso ainda não conheçam essa coleção, ou tenham apenas um ou outro desses capítulos, decidi colocar todos juntos para facilitar o acesso online dos mesmos. Espero sinceramente que eles possam ser de muita utilidade a vocês.

Conheçam, portanto, nossa contribuição a essa importante fonte de oportunidades para nossas fábricas e florestas:

Ecoeficiência na gestão da perda de fibras de celulose e do refugo gerado na fabricação do papel. Celso Foelkel. Eucalyptus Online Book. Capítulo 06. 97 pp. 8.3 MB. (2007)
http://www.eucalyptus.com.br/capitulos/PT06_fibras_refugos.pdf

Gestão ecoeficiente dos resíduos florestais lenhosos da eucaliptocultura. Celso Foelkel. Eucalyptus Online Book. Capítulo 07. 48 pp. 6.6 MB. (2007)
http://www.eucalyptus.com.br/capitulos/PT07_residuoslenhosos.pdf

Ecoeficiência e produção mais limpa para a indústria de celulose e papel de eucalipto. Celso Foelkel. Eucalyptus Online Book. Capítulo 09. 85 pp. 1.3 MB. (2008)
http://www.eucalyptus.com.br/capitulos/PT09_ecoeficiencia.pdf

Oportunidades para ecoeficácia, ecoeficiência e produção mais limpa na fabricação de celulose kraft de eucalipto. Celso Foelkel. Eucalyptus Online Book. Capítulo 10. 92 pp. 14.3 MB. (2008)
http://www.eucalyptus.com.br/capitulos/PT10_ecoeficiencia.pdf

A produção de florestas plantadas de eucalipto sob a ótica da ecoeficácia, ecoeficiência e da produção mais limpa. Celso Foelkel. Eucalyptus Online Book. Capítulo 11. 113 pp. 24.5 MB. (2008)
http://www.eucalyptus.com.br/capitulos/PT11_P%2BL_florestal.pdf

Mil e uma maneiras de fazer sua fábrica de celulose e/ou de papel e sua floresta plantada mais ecoeficazes e mais ecoeficientes. Celso Foelkel. Eucalyptus Online Book. Capítulo 12. 125 pp. 12.4 MB. (2008)
http://www.eucalyptus.com.br/capitulos/PT12_P%2BL_final.pdf

Um guia referencial sobre ecoeficiência energética para a indústria de papel e celulose kraft de eucalipto no Brasil. Celso Foelkel. Eucalyptus Online Book. Capítulo 19. 140 pp. 4.5 MB. (2010)
http://www.eucalyptus.com.br/eucaliptos/PT19_EcoeficienciaEnerg.pdf

Utilização dos conceitos da ecoeficiência na gestão das emissões atmosféricas do processo de fabricação de celulose kraft de eucalipto. Celso Foelkel. Eucalyptus Online Book. Capítulo 22. 142 pp. 5.4 MB. (2011)
http://www.eucalyptus.com.br/eucaliptos/PT22EmissoesAtmosfericas.pdf

Utilização dos conceitos da ecoeficiência na gestão do consumo de água e da geração de efluentes hídricos no processo de fabricação de celulose kraft de eucalipto. Celso Foelkel. Eucalyptus Online Book. Capítulo 23. 145 pp. 7.1 MB. (2011)
http://www.eucalyptus.com.br/eucaliptos/PT23_AguasEfluentes.pdf

Os eucaliptos e os elementos não processuais na fabricação de celulose kraft. Celso Foelkel. Eucalyptus Online Book. Capítulo 24. 122 pp. 6.3 MB. (2011) http://www.eucalyptus.com.br/eucaliptos/PT24_ElementosNproces.pdf

Relatos de Vida

UFPel e ETFPel – Pelotas/RS

O Rio Grande do Sul entrou definitivamente em minha vida no ano de 1979, quando nos transferimos de “mala e cuia” de Minas Gerais (onde eu trabalhava na CENIBRA – Celulose Nipo Brasileira S.A.) para a cidade de Guaíba, onde passaria a encontrar novos desafios na Rio Grande – Cia de Celulose do Sul – Riocell. Na época, sequer imaginávamos que tínhamos vindo ao Rio Grande “para passar o resto de nossas vidas”, como acreditamos hoje, eu e minha esposa Lorena. Tanto as nossas atividades profissionais, como as realizações familiares, a beleza da região e as características do povo, da culinária e das estações do ano acabaram nos mantendo no estado do RS.

Como tem sido minha marca registrada, que é a contínua busca do conhecimento e da educação profissional via interações, logo ao chegar ao RS busquei parcerias com os centros educacionais e de pesquisa acadêmica da região. Com alguns deles conseguimos notáveis êxitos; entretanto, com outros, nem tanto. Evidentemente, as dificuldades de imagem e de relacionamento que a empresa Riocell apresentava nos anos 70’s e 80’s dificultavam as parcerias com algumas instituições (que desconfiavam das intenções e metas da empresa e das pessoas da empresa), mas promoviam e aceleravam outras. Algumas dessas interações mais fortes aconteceram com a cidade de Pelotas, graças à presença de pessoas com as quais nosso reconhecimento pelo talento das mesmas e a amizade foram alavancadores de parcerias técnicas e educacionais.


A cidade de Pelotas sempre teve destaque nos temas culturais no Brasil. Isso acontece desde a época imperial, quando ela teve enorme projeção pela valorização da cultura por seus habitantes. A cidade dispõe de renomadas universidades e centros educacionais (Universidade Federal de Pelotas, Universidade Católica, ex-Escola Técnica Federal de Pelotas, etc.), bons museus, bibliotecas e casas de cultura. Por essa razão, conheço Pelotas desde 1968, quando visitei pela primeira vez a UFPel, para conhecer o seu renomado curso de agronomia. Naquela época, eu estudava agronomia na Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz” em Piracicaba, São Paulo. Graças a um estágio de férias que fiz em Lages/SC, na antiga Olinkraft, com o amigo florestal Pieter Prange, dei uma esticada ao Rio Grande do Sul para conhecer Porto Alegre, Torres e Pelotas (e sua faculdade de agronomia).

A região sul do estado do RS vive momentos de transição econômica. Depois de florescer como produtora de arroz e de frutas temperadas (pêssegos, nectarinas, maçãs, etc.), a região parece que está despertando para a silvicultura e para a produção de madeira. A chamada “Costa Doce” do Rio Grande do Sul abrange os municípios que são banhados e influenciados pelo conjunto de lagos e lagoas que são o Lago Guaíba e as Lagoas dos Patos, Mirim e Mangueira, compondo um dos maiores complexos lagunares da América Latina. Essa região está trocando gradualmente a pecuária pelas plantações de florestas comerciais, com espécies do gênero Eucalyptus e Acacia. Já existe um polo de exportação de cavacos de madeira de acácia negra na região e há interesse em se desenvolver a produção de outras utilizações para a madeira, como a produção de celulose de mercado, painéis de madeira e móveis. Acredita-se que um arranjo industrial madeireiro surgirá na região, tão logo apareça alguma grande empresa âncora que tenha amplas áreas reflorestadas. Isso deve acontecer em breve, esperamos. Por essa razão e para alavancagem desse novo perfil industrial, a cidade já criou inclusive um curso de “Engenharia Industrial Madeireira” na UFPel - Universidade Federal de Pelotas.

A primeira das parcerias de sucesso aconteceu com a ETFPel - Escola Técnica Federal de Pelotas, através de nosso grande amigo Dr. Wagner Gerber. A ETFPel hoje se chama IFSul – Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Sul-Rio-Grandense. Talvez em função do apoio que colocamos à disposição da ETFPel ao longo dos anos 80’s e 90’s, para a criação pela escola do LACE – Laboratório de Celulose e Efluentes, recebi da mesma uma das mais significativas homenagens profissionais de minha carreira. Em 1989, fui reconhecido por aquela escola como “Amigo da ETFPel”, uma honraria que poucos possuem e que muito aprecio e valorizo. Por isso, gostaria de colocar aqui meu agradecimento e reconhecimento àquela instituição e também aos amigos e professores daquela época: Wagner Gerber, João Manuel de Souza Peil e Renato Meireles. As boas memórias que temos dos desenvolvimentos iniciais e dos estudos e pesquisas em celulose e papel naquela instituição me motivaram a incluir em meus Relatos de Vida algo sobre isso.

A outra interação tecnológica que desenvolvi na cidade de Pelotas é bem mais recente. Ela também ocorreu em função da amizade e reconhecimento que tenho por alguns talentosos ex-alunos que tive no final dos anos 90’s e começo do atual século na UFSM – Universidade Federal de Santa Maria. Ali, enquanto professor, tive diversos alunos de pós-graduação que se destacaram pela dedicação, motivação e competência. Coincidentemente, e para o sucesso na alavancagem do novo “Curso de Engenharia Industrial Madeireira” em Pelotas, quatro de meus ex-alunos da UFSM acabaram sendo contratados e efetivados por concurso público como professores da recém-criada carreira na UFPel. São eles: Cristiane Pedrazzi, Darci Alberto Gatto, Leonardo da Silva Oliveira e Merielen de Carvalho Lopes.

No ano de 2011, comecei a re-planejar minha vida profissional para os “próximos 15 anos”, enquanto ainda acredito que ela possa ser produtiva. Fiz uma projeção de quais capítulos do Eucalyptus Online Book ainda pretendo escrever e quais os possíveis temas a abordar nos informativos digitais Eucalyptus Newsletter e PinusLetter. Com isso, notei que minha extensa biblioteca estava definitivamente “sobrando” em muitos aspectos. Havia ociosidade e desperdícios para alguém formado e praticante de ecoeficiência como eu. Como essa biblioteca particular que montei ao longo de minha vida é uma das melhores bibliotecas sobre celulose, papel, madeira, florestas, gestão e inovação, decidi que estava na hora de reparti-la com algumas instituições selecionadas conforme a área de especialização. Lembrei-me de imediato de meus ex-alunos da UFSM, agora começando um curso novo na UFPel e, com certeza, tendo dificuldades em literatura especializada. Falei com eles, em especial com a Cristiane e o Gatto – expliquei-lhes que poderia doar muitos livros, revistas, artigos, vídeos e arquivos sobre temas relevantes aos alunos e professores do curso de engenharia industrial madeireira, mas que eles deveriam “cuidar bem dos livros”, em contrapartida. A adesão à ideia e o entusiasmo entre as partes foi grande e imediato. Nossos amigos, através da liderança da professora Cristiane, cuidaram para obter recursos acadêmicos para montagem de uma Sala de Estudos, especializada nesses temas e dentro das instalações onde são ministradas as disciplinas do curso de EIM. O resultado foi a criação de uma área de adequadas dimensões, com excelentes prateleiras, mesas de estudo, computadores e pessoal de apoio (os próprios estudantes colaboram com isso). A essa sala, generosamente a denominaram de “Sala de Estudos Professor Dr. Celso Foelkel”. No dia 26/09/2011, durante a VI Semana Acadêmica do Curso de Engenharia Industrial Madeireira, lá estive para apresentar uma palestra sobre “Sustentabilidade em Plantações Florestais no Brasil” e para a inauguração dessa sala de estudos, com direito à presença de muitos alunos, autoridades da universidade, jornalistas, etc. Uma emoção enorme e uma grande alegria por ver meus livros, artigos e revistas, agora sendo usados por alunos em pleno processo de formação e crescimento profissional. São justamente esses alunos de hoje que serão os profissionais que estarão comandando e atuando nesse setor industrial em alguns poucos anos mais. São alguns deles também que substituirão a minha geração de profissionais no setor florestal brasileiro.

Para se conhecer um pouco mais sobre essas histórias acerca da UFPel e ETFPel e se ter acesso a algumas galerias de fotos e dados históricos visitem o link a seguir para encontrar mais informações sobre essas instituições e as interações tecnológicas com elas mantidas:

http://www.celso-foelkel.com.br/relatos3.html

Obrigado amigos de Pelotas, conto com vocês e com sua motivação para o desenvolvimento com sustentabilidade do setor industrial e de base florestal no Brasil, e em especial no Rio Grande do Sul.

Sucessos a todos.

Os Amigos do Eucalyptus

Professor Dr. Mauro Valdir Schumacher

Dr. Mauro Valdir Schumacher
é um dos mais talentosos, dedicados, determinados e produtivos pesquisadores acadêmicos da área florestal brasileira. É enorme sua vontade e disposição para estudar, aprender, gerar conhecimentos e difundir os mesmos para a sociedade. Além disso, é um excelente orador, conquistando admiração com a defesa que tem sempre feito das plantações florestais, sempre usando para isso sólidas argumentações científicas. Muitos desses argumentos técnicos têm sido descobertos em suas pesquisas no muito bem-equipado e com certeza um dos melhores do ramo no Brasil - LABEFLO – Laboratório de Ecologia Florestal (http://www.labeflo.com.br/index.htm), na UFSM – Universidade Federal de Santa Maria. Entretanto, ele não conseguiu fazer tudo isso em tão curto espaço de tempo sem a ajuda de uma equipe qualificada e igualmente laboriosa. Afinal, Dr. Schumacher é ainda jovem e sua carreira como pesquisador acadêmico se iniciou nos primeiros anos da década dos 90’s, tão logo ele começou seus estudos de pós-graduação na ESALQ/USP, em 1990. Toda essa enorme produção acadêmica (algumas centenas de artigos, palestras, teses orientadas, relatórios, etc.) só foi conseguida pela sua capacidade de construir equipes de pesquisa em áreas específicas do seu conhecimento florestal. No momento dessa entrevista, Dr. Mauro me mencionou que existiam no LABEFLO dezessete estudantes de graduação e oito de pós-graduação envolvidos em projetos de pesquisa. Isso sem contar os funcionários do laboratório e o próprio Dr. Mauro. Definitivamente, é uma das mais qualificadas equipes de pesquisa da silvicultura brasileira. Somem-se a esse grupo, os pesquisadores de outras universidades e de empresas florestais com os quais o LABEFLO mantém parcerias e podemos imaginar a dimensão dessa rede de gerar conhecimentos em ecologia florestal que foi montada e energizada pelo Dr. Mauro.

Dr. Mauro Valdir Schumacher não é um pesquisador de uma única espécie florestal ou de um só tema. Ele tem-se dedicado a pesquisar plantações de Eucalyptus, Pinus, Araucaria, Acacia, Ilex, Platanus e tantas outras espécies mais, inclusive as matas naturais do sul do Brasil. São duas as principais áreas de sua atuação científica: Ecologia e Nutrição Florestal. Entretanto, sua versatilidade tem levado a outros tantos temas da ciência florestal, tais como silvicultura aplicada e proteção florestal. Por essas razões e por sua enorme produção científica, tivemos que fazer essa homenagem ao Dr. Mauro em três etapas: inicialmente, levamos a vocês na Eucalyptus Newsletter nº 37 as suas publicações com a acácia negra (http://www.eucalyptus.com.br/newspt_nov11.html#cinco); a seguir, na PinusLetter nº 36 lhes apresentamos as publicações com Araucaria e Pinus (http://www.celso-foelkel.com.br/pinus_36.html#cinco); para finalmente nessa edição da Eucalyptus Newsletter completarmos com as publicações com geração de conhecimentos sobre o Eucalyptus. Somadas essas situações conseguimos resgatar para vocês dezenas de publicações do Dr. Mauro Schumacher e equipe, demonstrando a significativa contribuição desse grupo de pesquisas para a silvicultura brasileira.

Dr. Mauro Valdir Schumacher nasceu em setembro de 1962 na cidade de Palmito/SC, onde seu pai trabalhava com uma madeireira de serrar toras de araucária. Entretanto, logo se mudaram para a região da Quarta Colônia de Imigração Italiana, na parte central do estado do Rio Grande do Sul. Os familiares de seus pais eram de Agudo/RS, uma cidade de colonização germânica localizada muito próxima de Dona Francisca, cidade onde seus pais foram residir e trabalhar. Mauro ali passou infância e também intercalou para viver outras cidades da região durante a juventude. Como seus familiares eram agricultores e trabalhavam com madeira, Mauro foi logo envolvido pelas árvores e pela produção florestal, apaixonando-se pela atividade florestal e madeireira. A região da Quarta Colônia é inclusive reconhecida pela sua atividade de produção madeireira no passado, tendo por isso sido alvo de um extenso projeto florestal resultante da parceria entre a UFSM – Universidade Federal de Santa Maria e a Universität für Bodenkultur, da Áustria, denominando-se esse projeto de “Floresta Colonial” (http://ecogalera.blogspot.com/2008/04/floresta-colonial.html).

Para dar mais força ainda a esse gosto pelas florestas, Mauro lembra que seu avô era carpinteiro e fabricava móveis, o que favoreceu ainda mais sua vocação florestal. Quando Mauro cursava o segundo grau e desejava encontrar uma carreira profissional, ficou sabendo, em Faxinal do Soturno (onde estava estudando), da existência de um curso em Engenharia Florestal na UFSM, a poucos quilômetros de onde morava. Pela proximidade de Santa Maria, pelo fato da UFSM ser uma universidade pública, conceituada e gratuita e pela motivação pela engenharia florestal, Mauro não teve dúvidas: a escolha estava feita e a carreira que se seguiu só poderia ser brilhante. Em 1985, começou a estudar Engenharia Florestal, formando-se em 1989. Logo a seguir, transferiu-se para Piracicaba (USP – Universidade de São Paulo), para trabalhar para obter seu grau de Mestre em Ciências, sob a orientação do nosso grande amigo Dr. Fábio Poggiani. Em 1992, defendeu sua dissertação de mestrado de título “Aspectos da ciclagem de nutrientes e do microclima em talhões de Eucalyptus camaldulensis, E. grandis e E. torelliana”. Graças à sua enorme dedicação, determinação e entusiasmo pela ciência florestal, Mauro conseguiu uma abertura importante para estudar na Áustria, em Viena, na Universität für Bodenkultur, sob a orientação do renomado Dr. Anton Krapfenbauer. Lá elaborou um dos mais amplos tratados acadêmicos sobre a ciclagem de nutrientes em eucaliptos, estudando as espécies E. globulus, E. dunnii e E. saligna. Para isso, contou com especial apoio da empresa Riocell S.A., tanto na forma de uma singela bolsa de estudos complementar, como com a parte logística na área de silvicultura para a elaboração de sua tese de doutorado de título “Ciclagem de nutrientes em diferentes povoamentos de Eucalyptus saligna, E. dunnii e E. globulus no Rio Grande do Sul, Brasil”, defendida com enorme sucesso em 1995. Esses dois trabalhos de tese estão disponibilizados seleção de literatura apresentada mais adiante nessa seção.

Sua aproximação com a Riocell S.A. surgiu ainda em Santa Maria. A empresa costumava buscar jovens e talentosos estudantes na UFSM para oferecer estágios e para ajudar no desenvolvimento de um curso de pós-graduação nessa mesma universidade (curso que se iniciou em 1990). Em 1988, dois engenheiros da antiga Riocell, o nosso estimado amigo dos eucaliptos Jorge Vieira Gonzaga (http://www.eucalyptus.com.br/newspt_dez10.html#tres) e o engenheiro Fernando França estiveram na UFSM para entrevistar os estudantes e se entusiasmaram com o jovem Mauro. O destaque que Mauro teve, somado à empatia imediata com a Riocell, foram suficientes para que a empresa decidisse apoiá-lo, visando a aperfeiçoá-lo para ter nele um futuro professor para a pós-graduação em Santa Maria. O grande incentivador de Mauro para que ele seguisse essa carreira foi o saudoso Jorge Vieira Gonzaga, outro reconhecido “Amigo do Eucalyptus”. Quando pedi ao Mauro que ele resumisse um pouco sua trajetória profissional ele de imediato respondeu-me: “se tudo isso aconteceu e se transformou em uma carreira acadêmica para mim, só se deve porque tive o apoio de pessoas como o Jorge Gonzaga, que acreditou em mim e conseguiu envolver nisso a própria Riocell”.

Outros dois grandes incentivadores para o desenvolvimento científico do professor Mauro foram os professores da Universität für Bodenkultur de Viena, os professores Dr. Anton Krapfenbauer e Dr. Franz Heinrich Andrae. Eles o incentivaram na vida acadêmica na Áustria e colaboraram para a montagem de um laboratório e uma carreira em ecologia florestal na UFSM, após seu retorno de Viena. Mauro também não se esquece da ajuda da esposa Jane, que o ajudou muito a vencer os desafios que teve que enfrentar para obter o doutoramento da Áustria.

Tão logo terminou sua tese e os requisitos para obter o título de Doutor em Ecologia e Nutrição Florestal - Dr. nat. techn. (naturalium technicarum) Doktor der Bodenkultur - Mauro Schumacher foi contratado como professor visitante do Departamento de Ciências Florestais da UFSM. O sonho estava realizado - restava agora transformar o sonho em uma realidade acadêmica de peso e qualidade. Atualmente, o Dr. Mauro Schumacher é professor associado nível III da UFSM – Universidade Federal de Santa Maria, onde educa seus alunos e gerencia e desenvolve pesquisas florestais no LABEFLO - Laboratório de Ecologia Florestal.

Sua carreira acadêmica iniciou-se com aulas de Silvicultura Geral, mas logo suas raízes se voltaram para a Ecologia e Nutrição Florestal. Não teve dificuldades em associar os dois temas, sendo até hoje professor de Silvicultura Aplicada e de Proteção Florestal/Incêndios Florestais para os alunos de graduação em engenharia florestal da UFSM. A silvicultura está tão presente em sua vida acadêmica que estará em breve lançando um livro do qual é coordenador sobre “A silvicultura do eucalipto no Brasil”, tendo conseguido capítulos escritos por ícones da silvicultura brasileira, tais como Mário Ferreira, José Stape, Acelino Alfenas, Teotônio Assis, Júlio Neves, José Leonardo Gonçalves, etc.

Na atualidade, os seus principais temas de pesquisa são: ciclagem de nutrientes, utilização de resíduos florestais e industriais, florestas energéticas e ecologia florestal. O LABEFLO tem sido o seu grande trunfo para garantir a grande produtividade acadêmica de sua equipe de pesquisadores. Esse laboratório começou a ser idealizado logo que Mauro retornou da Áustria. Em 1995, não havia nada na UFSM que se relacionasse à ecologia e à nutrição florestal, nem pesquisa e sequer um laboratório. Foi até mesmo por essa razão que Mauro se desenvolveu nesses quesitos em Piracicaba e em Viena, para liderar essas áreas na UFSM. Era vital que isso acontecesse, até mesmo para estudar os aspectos ambientais do Eucalyptus, da Acacia e do Pinus, três gêneros importantes para o crescimento florestal do Rio Grande do Sul. Com a colaboração de algumas empresas florestais da região, da UFSM e do CEPEF (Centro de Pesquisas Florestais - http://www.ufsm.br/cepef/) e também com o apoio dos amigos e professores austríacos, aos poucos o LABEFLO surgiu, cresceu e se consolidou como um dos laboratórios referência mundial em ecologia florestal. Esse crescimento em muito se deve aos projetos realizados para empresas privadas e entidades de classe, dentre as quais podem ser citadas, desde a origem, as seguintes: Riocell, Aracruz, VCP, Fibria, AFUBRA, Souza Cruz, AGEFLOR, Cambará, Celulose Riograndense, Seta, Stora Enso, Araupel, Sindimadeira, Thonart, Reflorestadores Unidos, etc. Uma linha de pesquisas que tem sido muito implementada atualmente pelo laboratório é o monitoramento ambiental de plantações florestais (hidrologia, ciclagem de nutrientes, reciclagem de resíduos, etc.).

Disso tudo, percebe-se com facilidade, que as pesquisas elaboradas no LABEFLO englobam principalmente os estudantes da UFSM e o setor produtivo com base em florestas plantadas. Entretanto, as florestas nativas não estão esquecidas. Embora com dificuldades para captação de recursos para estudar matas naturais, Dr. Mauro costuma “diluir” as avaliações ecológicas das florestas naturais com os recursos econômicos obtidos com os projetos realizados para as empresas privadas. É por essa razão que existem tantos estudos com as florestas nativas da região de Santa Maria. Existe inclusive um magnífico livro publicado em 2011 a partir desses resultados e que tem o título “A floresta estacional subtropical: caracterização e ecologia no rebordo do Planalto Meridional”, de autoria de Mauro Schumacher, Solon Longhi, Eleandro Brun, Ricardo Kilca (http://www.labeflo.com.br/entidade.htm?idEntidadeValor=2).

Além disso, a parceria com seu grande e saudoso amigo, Dr. Juarez Martins Hoppe, possibilitou a elaboração de uma fantástica coleção de cinco livros sobre Ecologia Florestal para a AFUBRA – Associação dos Fumicultores do Brasil. Esses livros podem ser lidos via web e os endereços estão disponibilizados logo no início da seleção de artigos escritos pelo Dr. Schumacher e equipe.

Quando questionei o Dr. Mauro sobre os grandes desafios que teve que vencer na carreira, ele não titubeou para responder prontamente:

  • A burocracia que existe no serviço público, tornando difícil até mesmo a obtenção de recursos externos para as pesquisas;
  • A busca e a manutenção de parcerias com credibilidade, confiança e respeito mútuo;
  • A busca de parcerias internacionais;
  • A criação de uma carreira em ecologia e nutrição florestal, conquistando alunos e pesquisadores para se dedicarem a esses temas;
  • A criação do LABEFLO;
  • A construção de uma base sólida de conhecimentos científicos sobre ecologia e nutrição florestal a partir da realidade brasileira;
  • A busca do esclarecimento científico e do diálogo com as partes interessadas, muitas delas em oposição à silvicultura das florestas plantadas.

A decisão de não ser apenas um professor confinado às salas de aulas e aos laboratórios acadêmicos deram a Mauro um alto nível de universalidade, que ele usa muito bem para atender às demandas por conhecimento da sociedade florestal brasileira. É por isso que ele tem sido tão requisitado para expor suas idéias e descobertas sobre os eucaliptos e Pinus em tantas localidades do Brasil e fora dele.

O professor Schumacher também já ocupou outros cargos na UFSM tais como na diretoria e na administração do CCR - Centro de Ciências Rurais, do DCFL - Departamento de Ciências Florestais e no CEPEF - Centro de Pesquisas Florestais. Também participou e continua a fazer parte de diversos projetos de pesquisa e de extensão da UFSM, ajudando a difundir seus conhecimentos para a sociedade.

O eucalipto surgiu na vida do professor Mauro em 1988, em função de seu envolvimento técnico com a Riocell. Mauro costumava ouvir críticas severas contra os eucaliptos, inclusive de colegas no curso de graduação na UFSM. Também ouvia professores de outras áreas na universidade se posicionarem contra as plantações florestais, mesmo sem conhecerem sobre elas. Por isso, decidiu que deveria haver união de esforços e geração de conhecimentos para se contrapor a essas críticas aos eucaliptos, principalmente. As argumentações precisavam ocorrer com base em pesquisas convincentes e de credibilidade como as realizadas por eminentes pesquisadores brasileiros como Fábio Poggiani, Walter de Paula Lima, Roberto Novaes, etc. Por isso, Mauro tem-se dedicado com afinco em buscar essas argumentações em seus quase 25 anos de pesquisas florestais. Entretanto, a busca do conhecimento deve ser realizada, segundo ele, não apenas para desmistificar, mas também para tornar as plantações florestais cada vez mais sustentáveis.

Em mais uma pergunta minha, lhe pedi que me relatasse suas grandes conquistas profissionais. Difícil de selecionar, dentre tantas, mas não me surpreendeu as respostas e a seleção do professor Schumacher:

  • Ter conseguido estudar na Áustria e ter tido professores tão importantes para sua formação acadêmica como Anton Krapfenbauer e Franz Andrae. Sobre isso me disse “ter sido um sonho, uma brava luta e uma meta de vida”.
  • Ser professor da UFSM e ter podido criar e colocar em operação o LABEFLO, com altíssima eficiência e produtividade;
  • Ter ajudado e estar ainda ajudando a formar tantos jovens e talentosos engenheiros florestais, com forte ênfase em ecologia florestal, mesmo para as operações rotineiras da silvicultura;
  • Estar colaborando para a construção de uma base de dados científicos sobre a ecologia das florestas plantadas no Brasil, ajudando a viabilizar a silvicultura de forma mais sustentável no país.

Por seu entusiasmo e qualidade de suas aulas, Dr. Mauro tem sido um professor regularmente homenageado pelos formandos da engenharia florestal da UFSM, seja como paraninfo, patrono ou professor reconhecido pelos alunos. Além dos prêmios acadêmicos, Mauro tem recebido inúmeros troféus, diplomas e homenagens no setor. Dentre eles, destacou-me o “Prêmio Responsabilidade Ambiental”, recebido em 2008 da Assembléia Legislativa do Rio Grande do Sul e da Associação Riograndense de Imprensa (ARI); e o “Troféu Ceres”, recebido em 2006 da FARSUL - Federação da Agricultura do Estado do Rio Grande do Sul. De nossa parte, ele pode agora também relatar em seu currículo as homenagens de “Grande Autor sobre os Pinus e “Amigo do Eucalyptus.

Entretanto, de todos os troféus e conquistas, nada se pode igualar à sua família – sua maior recompensa: a esposa Jane, também professora universitária e a filha Stefany.

Sobre o futuro, Mauro me disse que “pretende continuar preparando e dando as melhores condições de educação profissional aos estudantes de engenharia florestal para que eles possam levar adiante esse espírito florestal no Brasil, com ênfase na ecologia e sustentabilidade”.

Parabéns amigo Mauro Valdir Schumacher – é de gente assim que o Brasil e os eucaliptos precisam. Sua qualificação profissional, entusiasmo e dedicação à silvicultura são inquestionáveis. Por isso, senti-me honrado e privilegiado em ter tido a oportunidade de revelar aos nossos milhares de leitores um pouco sobre a vida profissional desse grande "Amigo dos Eucalyptus".

Observem o Curriculum Vitae do Dr. Mauro Schumacher que está disponível na Plataforma Lattes (http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4784985T4) para conhecerem mais sobre o trabalho desse notável pesquisador e educador brasileiro.

Vejam também mais informações sobre o LABEFLO, navegando em algumas de suas páginas:
http://www.labeflo.com.br/index.htm (Pagina inicial do LABEFLO)
http://www.labeflo.com.br/secao.htm?idSecao=10 (Pesquisas, livros, teses e artigos do LABEFLO)

Artigos, palestras e trabalhos de autoria do Dr. Mauro Valdir Schumacher e equipe acadêmica, além de teses/dissertações desenvolvidas por seus orientados:

Observem a seguir alguns dos trabalhos de autoria do Dr. Mauro Valdir Schumacher e de alguns de seus alunos, orientados e colegas acadêmicos ou de pesquisa em empresas florestais, todos disponíveis na internet e envolvendo diretamente os Eucalyptus. São mais de 75 trabalhos científicos aqui relatados, demostrando como tem sido notável a colaboração da equipe do Dr. Mauro Schumacher em relação ao desenvolvimento de conhecimentos sobre ecologia e nutrição florestal para os eucaliptos e para a silvicultura no Brasil.

Livros da Série Ecologia publicados pela AFUBRA – Associação dos Fumicultores do Brasil entre 1997 a 2001. Dr. Mauro Valdir Schumacher e Dr. Juarez Martins Hoppe. Acesso em 27.12.2011:
http://www.afubra.com.br/index.php/conteudo/show/id/62

A complexidade dos ecossistemas (36 pp., 1997): http://issuu.com/afubra/docs/livro1_br/1

A floresta e a água (46 pp., 1998): http://issuu.com/afubra/docs/livro2_br/1

A floresta e o solo (33 pp., 1999): http://issuu.com/afubra/docs/livro3_br/1

A floresta e o ar (38 pp., 2000): http://issuu.com/afubra/docs/livro4_br/1

A floresta e os animais (43 pp., 2001): http://issuu.com/afubra/docs/livro5_br/1

Produção de serapilheira e devolução de nitrogênio em plantio misto de Eucalyptus urograndis e Acacia mearnsii. C. Weimann; M.V. Schumacher. V Simpósio Latino-Americano sobre Manejo Florestal. p. 279 - 284. (2011)
http://www.celso-foelkel.com.br/artigos/outros/
00_Serapilheira%20e%20nitrogenio%20plantio%20misto.pdf

Ciclagem de nutrientes em Eucalyptus dunnii estabelecido no Bioma Pampa. R.S. Corrêa. Orientação: Dr. M.V. Schumacher. Tese de Doutorado. UFSM – Universidade Federal de Santa Maria. 99 pp. (2011)
http://www.vsdani.com/ppgef/tesesdissertacoes/cc52dtese_robson_schaff_corr_a.pdf

Biomassa em povoamentos monoespecíficos e mistos de eucalipto e acácia-negra e do milho em sistema agrossilvicultural. M. Viera; M.V. Schumacher. Cerne 17(2): 259-265. (2011)
http://www.dcf.ufla.br/cerne/administracao/publicacoes/m562v17n2o14.pdf

Biomassa em povoamentos de Eucalyptus spp. de pequenas propriedades rurais em Vera Cruz, RS. M.V. Schumacher; R. Witschoreck; F. N. Calil. Ciência Florestal 21(1): 17-22. (2011)
http://redalyc.uaemex.mx/redalyc/pdf/534/53418579003.pdf
http://cascavel.ufsm.br/revistas/ojs-2.2.2/index.php/cienciaflorestal/article/download/2743/1669

Limites de precaução e de controle em análises nutricionais de espécies florestais. A.D. Lúcio; R.A.R. Rossato; M.V. Schumacher; F.O. Fortes; L. Storck; R. Witschoreck. Revista Árvore 34(3): 529-537. (2010)
http://www.scielo.br/pdf/rarv/v34n3/a17v34n3.pdf

Ion input via rainwater in the western region of Rio Grande do Sul, Brazil. F.N. Calil; M.V. Schumacher; R. Witschoreck; V.G. Lopes; M. Viera; E. Liberalesso. Cerne 16(3): 373-380. (2010)
http://www.dcf.ufla.br/cerne/artigos/25-10-20102377v16_n3_artigo%2013.pdf (em Inglês)

Quantificação de biomassa e comprimento de raízes finas em povoamento de Eucalyptus cloeziana F. Muell. M.C. Navroski; l.J. Biali; J. Bianchin; L. Camargo; M.V. Schumacher. Revista Brasileira de Ciências Agrárias 5(4): 535-540. (2010)
http://redalyc.uaemex.mx/redalyc/pdf/1190/119016964014.pdf
e
http://www.agraria.pro.br/sistema/index.php?journal=agraria
& page=article&op=download&path%5B%5D=agraria_v5i4a725&path%5B%5D=816

Retorno de carbono e nitrogênio ao solo via distribuição de resíduos de madeira processada. E.J. Brun; M.V. Schumacher; F.G.K. Brun. Ambiência 6(1): 47 – 60. (2010)
http://www.unicentro.br/editora/revistas/ambiencia/v6n1/a4.pdf

Plantio misto de Eucalyptus urograndis e Acacia mearnsii em sistema agroflorestal: I - Produção de biomassa. I.S. Kleinpaul; M.V. Schumacher; M. Viera; M.C. Navroski. Ciência Florestal 20(4): 621-627. (2010)
http://cascavel.ufsm.br/revistas/ojs-2.2.2/index.php/
cienciaflorestal/article/download/2420/1486

Crescimento inicial e produtividade em plantios monoespecíficos e mistos de Eucalyptus urograndis e Acacia mearnsii em sistema agrossilvicultural. M. Viera. Orientação: Dr. M.V. Schumacher. Dissertação de Mestrado. UFSM – Universidade Federal de Santa Maria. 141 pp. (2010)
http://www.dominiopublico.gov.br/pesquisa/DetalheObraForm.do?select_action=&co_obra=168479
e
http://www.vsdani.com/ppgef/tesesdissertacoes/7d08fdisserta__o_m_rcio_viera.pdf
e
http://cascavel.cpd.ufsm.br/tede/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=2961

Agrossilvicultura como fonte alternativa de renda para produtores rurais. M. Viera; M.V. Schumacher; E. Liberalesso. Caderno de Pesquisa Série Biologia 22(1): 20-29. (2010)
http://www.bioline.org.br/pdf?cp10004

Potencial da agrossilvicultura no Brasil. M.V. Schumacher. 5° Congresso Internacional de Desenvolvimento Econômico Sustentável da Indústria de Base Florestal e de Geração de Energia. Madeira 2010. Apresentação em PowerPoint: 26 slides. (2010)
http://www.celso-foelkel.com.br/artigos/outros/
01_Potencial%20agrossilvicultura.pdf

Composição de serapilheira em diferentes procedências de Eucalyptus spp. no município de Santa Maria, Rio Grande do Sul. D.A. Maria; E.H.A. Deon; G.H. Loureiro; G.C. Oliveira; J.H. Rocha; J. Boscardin; M.V. Schumacher. In: IX Congresso de Ecologia do Brasil. 03 pp. (2009)
http://www.seb-ecologia.org.br/2009/resumos_ixceb/1296.pdf

Deposição atmosférica e as interações dos principais íons com a copa em uma plantação de eucalipto. M.L. Valente. Orientação: Dr. M.V. Schumacher. Trabalho de Conclusão de Curso. UFSM – Universidade Federal de Santa Maria. 35 pp. (2009)
http://www.scribd.com/doc/58697475/Deposicao-atmosferica-e-
as-interacoes-dos-principais-ions-com-a-copa-em-uma-plantacao-de-eucalipto

Resumo: Biomassa e nutrientes em povoamentos de Eucalyptus urograndis aos 18 meses de idade no município de Piratini-RS: macronutrientes. M. Viera; F. N. Calil; D. M. Bonacina; M. V. Schumacher; G. A. Ramiro; L. O. O. Ramos. Anais do X Congresso Florestal Estadual do Rio Grande do Sul. p. 78. (2008)
http://www.congressoflorestalrs.com.br/userfiles/file/Livro%20Congresso001.pdf

Resumo: Deposição de serapilheira num povoamento de híbrido de Eucalyptus urophylla x E. globulus maidenii, no município de Eldorado do Sul, Rio Grande do Sul. M.O. Ferraz; M.L. Valente; M.V. Schumacher; E.F. Araújo. Anais do X Congresso Florestal Estadual do Rio Grande do Sul. p. 128. (2008)
http://www.congressoflorestalrs.com.br/userfiles/file/Livro%20Congresso001.pdf

Não podemos plantar indiscriminadamente eucalipto. Entrevista especial com Mauro Schumacher. Ecodebate/AmbienteJá. (2008)
http://www.ecodebate.com.br/2008/05/16/nao-podemos-plantar-
indiscriminadamente-eucalipto-entrevista-especial-com-mauro-schumacher/

e
http://ambienteja.info/ver_cliente.asp?id=123798

Plantio misto de Eucalyptus urograndis e Acacia mearnsii em sistema agroflorestal. I.S. Kleinpaul. Orientação: Dr. M.V. Schumacher. Dissertação de Mestrado. UFSM – Universidade Federal de Santa Maria. 88 p. (2008)
http://www.vsdani.com/ppgef/tesesdissertacoes/
Dissertacao%20Isabel%20Kleinpaul.pdf

Aspectos nutricionais de um sistema agroflorestal com eucalipto no sul do Rio Grande do Sul, Brasil. F.N. Calil. Orientação: Dr. M.V. Schumacher. Tese de Doutorado. UFSM – Universidade Federal de Santa Maria. 146 pp.(2008)
http://www.openthesis.org/documents/Aspectos-nutricionais-de-um-sistema-312247.html
e
http://www.vsdani.com/ppgef/tesesdissertacoes/37662tese_francine_neves_calil.pdf

Água e nutrientes em plantações, florestas naturais e campo. M.V. Schumacher. 10º Congresso Florestal Estadual do RS_Nova Prata. Apresentação em PowerPoint: 33 slides. (2008)
http://www.celso-foelkel.com.br/artigos/outros/
02_Agua%20e%20nutrientes_Nova%20Prata.zip

Monitoramento de fatores ecológicos na produção florestal. M.V. Schumacher. IV Simpósio Latino-Americano sobre Manejo Florestal. Apresentação em PowerPoint: 37 slides. (2008)
http://www.celso-foelkel.com.br/artigos/outros/03_Monitoramento%20ambiental.pdf

Estimativa da área foliar a partir da espessura do alburno para um povoamento de Eucalyptus sp., Santa Maria - RS. D.B. Araldi; D.E. Ceconi; M.V. Schumacher; A.P. Prado; M.S.V. Scotti; T.A. Cunha; V.G. Lopes; J. Meira. IV Simpósio Latino-Americano sobre Manejo Florestal. p. 69 - 74. (2008)
http://www.celso-foelkel.com.br/artigos/outros/
04_Area%20foliar%20e%20alburno.pdf

Determinação da época adequada e extensão do período de controle das plantas daninhas na cultura do eucalipto em Candiota, RS, aos 6 meses de idade. E.K. Londero; M.V. Schumacher; F.N. Calil; L.O.R. Oliveira; G.A. Ramiro. IV Simpósio Latino-Americano sobre Manejo Florestal. p. 303 - 308. (2008)
http://www.celso-foelkel.com.br/artigos/outros/
05_Epoca%20controle%20mato-competicao.pdf

Relação entre as características químicas do solo e o estado nutricional de Eucalyptus saligna no extremo sul do Rio Grande do Sul. M. Viera; D.M. Bonacina; R.C. D'Avila; F.N. Calil; M.V. Schumacher; G.A. Ramires; L.O.O. Ramos. IV Simpósio Latino-Americano sobre Manejo Florestal. p. 315 - 320. (2008)
http://www.celso-foelkel.com.br/artigos/outros/
06_Estado%20nutricional%20e%20quimica%20solos.pdf

Eficiência na utilização de nutrientes em povoamentos de Eucalyptus saligna e Eucalyptus urograndis no município de Piratini, Rio Grande do Sul. M. Viera; D.M. Bonacina; R.C. D'Avila; F.N. Calil; M.V. Schumacher; G.A. Ramires; L.O.O. Ramos. IV Simpósio Latino-Americano sobre Manejo Florestal. p. 321 - 326. (2008)
http://www.celso-foelkel.com.br/artigos/outros/
07_Eficiencia%20utilizacao%20nutrientes.pdf

Resumo: Environmental effects of Pinus, Eucalyptus and black wattle plantations in the south of Brazil. M.V. Schumacher. Deutsch-Brasilianisches Symposium. p. 53. (2007)
http://www.uni-tuebingen.de/uni/bzf/Aktuell/Umwelt-Symposium/Symp2007-ed2.pdf (em Inglês)

Distribuição de probabilidade em análises nutricionais de espécies florestais. A.D. Lúcio; R.A.R. Rossato; L. Storck; M.V. Schumacher; F.O. Fortes. Revista Ceres 54(313): 214 - 224. (2007)
http://www.ceres.ufv.br/CERES/revistas/V54N313P03107.pdf

Ciclagem de nutrientes em ecossistemas florestais. M.V. Schumacher. XI Congresso Brasileiro de Fisiologia Vegetal. Apresentação em PowerPoint: 38 slides. (2007)
http://www.celso-foelkel.com.br/artigos/outros/08_Ciclagem%20nutrientes.pdf

Ecologia e dinâmica das plantações florestais. M.V. Schumacher. Fórum Florestal Estadual. Apresentação em PowerPoint: 50 slides. (2007)
http://www.celso-foelkel.com.br/artigos/outros/
09_Ecologia%20e%20Dinamica%20das%20Plantacoes%20Florestais.pdf

Aspectos ambientais da silvicultura. M.V. Schumacher. Revista Opiniões. (2006)
http://www.revistaopinioes.com.br/cp/materia.php?id=360

Questionamentos sobre as plantações de eucalipto. M.V. Schumacher. UFSM - Universidade Federal de Santa Maria. 24 pp. (2006)
http://www.celso-foelkel.com.br/artigos/outros/
09_Ecologia%20e%20Dinamica%20das%20Plantacoes%20Florestais.pdf

Manejo de resíduos e ciclagem de nutrientes em florestas plantadas. M.V. Schumacher. II Seminário de Silvicultura em Florestas Plantadas. Apresentação em PowerPoint: 39 slides. (2006)
http://www.celso-foelkel.com.br/artigos/outros/
11_Residuos%20florestais%20e%20ciclagem%20nutrientes.pdf

Proteção florestal. Caderno didático. CFL 506. M.V. Schumacher; E.J. Brun; F.N. Calil. UFSM – Universidade Federal de Santa Maria. 98 pp. (2005)
http://www.celso-foelkel.com.br/artigos/outros/
12_Protecao%20florestal%20UFSM%20apostila.pdf

Silvicultura aplicada. M.V. Schumacher; F.N. Calil; H.L.M. Vogel. UFSM – Universidade Federal de Santa Maria. 120 pp. (2005)
http://www.celso-foelkel.com.br/artigos/outros/
13_UFSM.%20apostila_Silvicultura_aplicada.pdf

As “lavouras” de eucalipto como solução para problemas sociais e ambientais. M. Schumacher. JornalJá. (2005)
http://www.jornalja.com.br/2005/12/13/as-%E2%80%9
Clavouras%E2%80%9D-de-eucalipto-como-solucao-para-problemas-sociais-e-ambientais/

Suficiência amostral para coletas de serapilheira acumulada sobre o solo em Pinus elliottii Engelm, Eucalyptus sp. e floresta estacional decidual. I.S. Kleinpaul; M.V. Schumacher; E.J. Brun; F.G. Koenig; J.J. Kleinpaul. Revista Árvore 29(06): 965 - 972. (2005)
http://www.scielo.br/pdf/rarv/v29n6/a16v29n6.pdf

Quantificação de biomassa em povoamentos de Eucalyptus saligna Sm. com diferentes idades. M.V. Schumacher; M.V.W. Caldeira. Biomassa & Energia 1(4): 381-391. (2004)
http://www.renabio.org.br/arquivos/p_quantificacao_idades_21310.pdf

Carbon storage in Eucalyptus sp. forests in different ages in small rural areas in south Brazil. M.V. Schumacher; R. Witschoreck; F.N. Calil. In: Eurosoil. 09 pp. (2004)
http://www.bodenkunde2.uni-freiburg.de/
eurosoil/abstracts/id260_Schumacher_full.pdf
(em Inglês)

Biomassa e conteúdo de nutrientes em povoamento de Eucalyptus grandis W. Hill ex Maiden plantado em solo sujeito à arenização, no município de Alegrete-RS. R. Freitas; M.V. Schumacher; M.V.W. Caldeira; P. Spathelf. Biomassa & Energia 1(1): 93-104. (2004)
http://www.renabio.org.br/arquivos/p_biomassa_alegrete-rs_1595.pdf

Quantificação da biomassa e do carbono no resíduo de uma floresta de Eucalyptus grandis aos 11 anos de idade em diferentes intensidades de colheita. J.V.M. Silva; G.P. Dal Ros; F. Ginepro; F. Steffens; J.Â. Vivian; M. Bortolas; M. Lorenzon; F.M. Vargas; J. Stefanelo; M.V. Schumacher. III Simpósio Latino-Americano sobre Manejo Florestal. p. 409 - 412. (2004)
http://www.celso-foelkel.com.br/artigos/outros/
14_Biomassa%20e%20carbono%20organico%20residuo.pdf

Acúmulo de biomassa de galhos em procedências de Eucalyptus urophylla, Eucalyptus grandis e Eucalyptus cloeziana plantadas no município de Santa Maria. C.W. Saldanha; A.J. Kanieski; B.D. Silveira; C.A. Santana; D.S. Caporal; M.V. Schumacher. III Simpósio Latino-Americano sobre Manejo Florestal. p. 144 - 147. (2004)
http://www.celso-foelkel.com.br/artigos/outros/15_Acumulo%20biomassa.pdf

Preparo de solo no crescimento de um povoamento de Eucalyptus grandis Hill ex. Maiden. R.S. Corrêa; M.V. Schumacher; J.M. Hoppe; R. Thomas; T.A. Fick; V. Padoin. III Simpósio Latino-Americano sobre Manejo Florestal. p. 179 - 183. (2004)
http://www.celso-foelkel.com.br/artigos/outros/16_Preparo%20de%20solo.pdf

Estimativa da biomassa e do comprimento de raízes finas em Eucalyptus urophylla S.T. Blake no município de Santa Maria-RS. R. Witschoreck; M.V. Schumacher; M.V.W. Caldeira. Revista Árvore 27(2): 177-183. (2003)
http://www.scielo.br/pdf/rarv/v27n2/15937.pdf

Aspectos ambientais das plantações de Pinus e eucaliptos. M.V. Schumacher. Revista da Madeira 77: 92 – 94. (2003)
http://www.remade.com.br/br/revistadamadeira_materia.php?num=
466&subject=Reflorestamento&title=Aspectos%20ambientais%
20das%20planta%C3%A7%C3%B5es%20de%20Pinus%20e%20Eucaliptos

Influência do tipo de preparo de solo no crescimento de plantas de Eucalyptus grandis Hill ex. Maiden. R.S. Corrêa; M.V. Schumacher; H.L.M. Vogel; J.M. Hoppe. 8º Congresso Florestal Brasileiro. 08 pp. (2003)
http://www.celso-foelkel.com.br/artigos/outros/
17_Preparo%20do%20solo%20em%20eucalipto.pdf

Estimativa do carbono da serapilheira em florestas de eucalipto de diferentes idades. R. Witschoreck; M.V. Schumacher. 9º Congresso Florestal Estadual do RS_Nova Prata. 07 pp. (2003)
http://www.celso-foelkel.com.br/artigos/outros/
17_Preparo%20do%20solo%20em%20eucalipto.pdf

Quantificação de nutrientes no solo e serapilheira de um povoamento de Eucalyptus sp na região de Santa Maria - RS. L.R. Barichello; M.V. Schumacher; E.B. Cantareli; H.L.M. Vogel; L.F. Alberti; M. D'Avila. 8º Congresso Florestal Estadual do RS_Nova Prata. 04 pp. (2002)
http://www.celso-foelkel.com.br/artigos/outros/
19_Serapilheira%20em%20eucalipto.pdf

Fracionamento da serapilheira em três espécies de eucalipto no município de Santa Maria - RS: Eucalyptus urophylla; Eucalyptus cloesiana e Eucalyptus grandis. M.V. Schumacher; G.C. Bauermann; L. Copetti; E.J. Brun; F.G. König. 2º Ciclo de Atualização Florestal do Cone-Sul. 08 pp. (2002)
http://www.celso-foelkel.com.br/artigos/outros/
19_Serapilheira%20em%20eucalipto.pdf

Crescimento do Eucalyptus grandis ex. Maiden em diferentes formas de preparo de solo. M.V. Schumacher; R.S. Correa; H.L.M. Vogel. 2º Ciclo de Atualização Florestal do Cone-Sul. 07 pp. (2002)
http://www.celso-foelkel.com.br/artigos/outros/
19_Serapilheira%20em%20eucalipto.pdf

Estimativa da biomassa e do conteúdo de nutrientes em um povoamento de Eucalyptus globulus (Labillardière) sub-espécie maidenii. M.V. Schumacher; M.V.W. Caldeira. Ciência Florestal 11(1): 45-53. (2001)
http://www.ufsm.br/cienciaflorestal/artigos/v11n1/art5v11n1.pdf
e
http://redalyc.uaemex.mx/pdf/534/53411105.pdf

Influência do vermicomposto na produção de mudas de Eucalyptus grandis Hill ex Maiden. M.V. Schumacher; M.V.W. Caldeira; E.R.V. Oliveira; E.L. Piroli. Ciência Florestal 11(2): 121-130. (2001)
http://www.ufsm.br/cienciaflorestal/artigos/v11n2/art10v11n2.pdf
e
http://redalyc.uaemex.mx/redalyc/pdf/534/53411210.pdf

Utilização de vermicomposto no crescimento de mudas de Eucalyptus camaldulensis Dehnh. L.R. Barichello; M.V. Schumacher; H.L.M. Vogel; M.V.W Caldeira. Revista Árvore 25(4): 397-402. (2001)
http://books.google.com.br/books?id=OXSaAAAAIAAJ&pg=PA397&lpg=
PA397&dq=%22Utiliza%C3%A7%C3%A3o+de+vermicomposto+no+
crescimento+de+mudas+de+Eucalyptus+camaldulensis+Dehnh%
22&source=bl&ots=byOdALLIdY&sig=v7tas2FNEXSdi5MXB5pK0bTklmw&hl=pt-
BR&ei=iXVbTsuzCouftwftqszzAw&sa=X&oi=book_result&ct=result&resnum=
1&ved=0CBgQ6AEwAA#v=onepage&q=%22Utiliza%C3%A7%C3%A3o%
20de%20vermicomposto%20no%20crescimento%20de%20mudas%20
de%20Eucalyptus%20camaldulensis%20Dehnh%22&f=false

Estimativa da biomassa e do comprimento de raízes finas em Eucalyptus grandis W. Hill ex Maid. no município de Santa Maria (RS). R. Witschoreck; M.V. Schumacher. II Simpósio Latino-Americano sobre Manejo Florestal. p. 589 - 602. (2001)
http://www.celso-foelkel.com.br/artigos/outros/22_Raizes%20finas%20eucalipto.pdf

Avaliação da biomassa e dos nutrientes em espécies florestais de rápido crescimento. Revisão da literatura. F.L.F. Saidelles; F.G. König; M.V. Schumacher. 1º Simpósio Brasileiro de Pós-Graduação em Engenharia Florestal. 12 pp. (2001)
http://www.celso-foelkel.com.br/artigos/outros/
23_Biomassa%20e%20nutrientes%20revisao.pdf

Produção de serapilheira e acúmulo de biomassa em florestas. E.J. Brun; M.V. Schumacher; J.C. Wojciechowski; L.E.B. Fialho; C. Andreis; S. Vaccaro. 1º Simpósio Brasileiro de Pós-Graduação em Engenharia Florestal. 15 pp. (2001)
http://www.celso-foelkel.com.br/artigos/outros/
24_Serapilheira%20e%20biomassa%20geral.pdf

Aspecto nutricional do Eucalyptus saligna Smith em função de diferentes intensidades de mato-competição. V. Giovelli; M.V. Schumacher. 1º Simpósio Brasileiro de Pós-Graduação em Engenharia Florestal. 11 pp. (2001)
http://www.celso-foelkel.com.br/artigos/outros/
25_Mato-competicao%20em%20eucalipto.pdf

Dinâmica do fósforo no ecossistema florestal. H.L.M. Vogel; M.V. Schumacher. 1º Simpósio Brasileiro de Pós-Graduação em Engenharia Florestal. 11 pp. (2001)
http://www.celso-foelkel.com.br/artigos/outros/26_Dinamica%20do%20fosforo.pdf

Crescimento de mudas de Eucalyptus globulus em resposta à fertilização NPK. R.V. Pezzutti; M.V. Schumacher; J.M. Hoppe. Ciência Florestal 9(2): 117-125. (1999)
http://cascavel.ufsm.br/revistas/ojs-2.2.2/index.php/
cienciaflorestal/article/download/389/261

e
http://www.ufsm.br/cienciaflorestal/artigos/v9n2/art10v9n2.pdf

Relação entre superfície foliar e área transversal do alburno de um povoamento de Eucalyptus grandis W. Hill ex Maiden, em função do DAP. I.S. Narvaes; C. Krewer; E.H. Ressel Filho; J.M. Beskow; M.V. Schumacher. Ciclo de Atualização Florestal do Cone Sul. p. 188 - 193. (1999)
http://www.celso-foelkel.com.br/artigos/outros/
27_Superficie%20foliar%20e%20alburno%20em%20eucalipto.pdf

Estimativa da biomassa de raízes finas em plantio de Eucalyptus grandis W. Hill ex Maid. M.V. Schumacher; C.S. Trombini; D.B.F. Machado Jr.; J.A.N. Hirt; M. Lima. Ciclo de Atualização Florestal do Cone Sul. p. 262 - 266. (1999)
http://www.celso-foelkel.com.br/artigos/outros/28_Biomassa%20de%20raizes%20finas%20em%20eucalipto.pdf

Resumo: Estudo da biomassa e do conteúdo de nutrientes em um povoamento de Eucalyptus globulus (Labillardière) subespécie globulus. M.V. Schumacher. Forest 99. Biosfera. 01 pp. (1999)
http://www.celso-foelkel.com.br/artigos/outros/
29_Biomassa%20e%20nutrientes%20em%20E.globulus..pdf

Resumo: Crescimento de mudas de Eucalyptus globulus subsp. maidenii (F. Mueller) Kirkpatrick em resposta a modelos de tubete. R.V. Pezzutti; S.L. Caldato; M.V. Schumacher. Forest 99. Biosfera. 02 pp. (1999)
http://www.celso-foelkel.com.br/artigos/outros/
30_Tubetes%20em%20mudas%20de%20Eucalyptus%20globulus.pdf

Resumo: Distribuição do sistema radicular em povoamento de Eucalyptus grandis nos primeiros 40 cm de solo. A.P. Hummes; A.H.O. Santos; F.C. Kurtz; M.V. Schumacher. Forest 99. Biosfera. 02 pp. (1999)
http://www.celso-foelkel.com.br/artigos/outros/
31_Sistema%20radicular%20em%20E.grandis%20a%2040%20cm.pdf

Crescimento de mudas de Eucalyptus saligna Smith em função de diferentes doses de vermicomposto. M.V.W. Caldeira; M.V. Schumacher; L.R. Barichello; H.L.M. Vogel; L. S. Oliveira. Floresta 28(1/2): 19-30. (1998)
http://ojs.c3sl.ufpr.br/ojs2/index.php/floresta/article/download/2305/1925

Estudo da biomassa e dos nutrientes de um povoamento de Eucalyptus globulus. M.V. Schumacher. Revista Árvore 22(2): 281-286. (1998)
http://books.google.com.br/books?hl=pt-BR&lr=lang_es|lang_en|l
ang_pt&id=AXiaAAAAIAAJ&oi=fnd&pg=PA281&dq=%22M.V.+
SCHUMACHER%22+EUCALYPTUS&ots=69TAsEMc7l&sig=
JFZKA8URMgCbWjTJB68rY9FrYtE#v=onepage&q&f=false

Influência da camada de impedimento no solo sobre o crescimento de Eucalyptus grandis (Hill) ex Maiden. M.V. Schumacher; C.A.G. Finger; P.R. Schneider; J.M. Hoppe. Ciência Florestal 6(1): 137-145 (1996)
http://www.ufsm.br/cienciaflorestal/artigos/v6n1/art13v6n1.pdf

Ciclagem de nutrientes em diferentes povoamentos de Eucalyptus saligna (Smith), Eucalyptus dunnii (Maiden) e Eucalyptus globulus (Labillardière) no Rio Grande do Sul. M.V. Schumacher. Tese de Doutorado. Universität für Bodenkultur. 172 pp. (1995)
http://www.celso-foelkel.com.br/artigos/outros/
32_Tese%20Doutorado%20M.V.%20Schumacher.pdf

Transferência de nutrientes das copas para o solo através da deposição de folhedo em povoamentos de Eucalyptus camaldulensis, Eucalyptus grandis e Eucalyptus toreliana, plantados em Anhembi, SP. M.V. Schumacher; F. Poggiani; J.W. Simões. IPEF 47: 56-61. (1994)
http://www.ipef.br/publicacoes/scientia/nr47/cap07.pdf

Caracterização microclimática no interior dos talhões de Eucalyptus camaldulensis Dehnh, Eucalyptus grandis Hill ex Maiden e Eucalyptus torelliana F. Muell, localizados em Anhembi-SP. M.V. Schumacher; F. Poggiani. Ciência Florestal 3(1): 9-20. (1993)
http://cascavel.ufsm.br/revistas/ojs-2.2.2/index.php/
cienciaflorestal/article/download/282/160

e
http://www.ufsm.br/cienciaflorestal/artigos/v3n1/art1v3n1.pdf

Produção de biomassa e remoção de nutrientes em povoamentos de Eucalyptus camaldulensis Dehnh, Eucalyptus grandis Hill ex Maiden e Eucalyptus torelliana F. Muell, plantados em Anhembi-SP. M.V. Schumacher; F. Poggiani. Ciência Florestal 3(1): 21-34. (1993)
http://www.ufsm.br/cienciaflorestal/artigos/v3n1/art2v3n1.pdf

Aspectos da ciclagem de nutrientes e do microclima em talhões de Eucalyptus camaldulensis Dehnh, Eucalyptus grandis Hill ex Maiden e Eucalyptus torelliana F. Muell. M.V. Schumacher. Dissertação de Mestrado. USP - Universidade de São Paulo. 107 pp. (1992)
http://www.celso-foelkel.com.br/artigos/outros/
33_Mauro_Valdir_Schumacher_Dissertacao%20Mestrado.pdf

Definitivamente, é impressionante o que a equipe do Dr. Schumacher consegue produzir com a sua liderança e motivação para esclarecer a sociedade técnica e os demais interessados sobre a ecologia dos eucaliptos e outras espécies florestais. Por isso mesmo que ele foi duplamente homenageado pelas nossas publicações digitais: como “Amigo dos Eucalyptuse como “Grande Autor sobre os Pinus (http://www.celso-foelkel.com.br/pinus_36.html#cinco)

Meu estimado amigo Mauro Valdir Schumacher, muito obrigado por suas pesquisas e contribuições acadêmicas valorizando a ecologia e silvicultura dos eucaliptos e o desenvolvimento tecnológico e científico da engenharia florestal no Brasil. Obrigado também por tudo mais que você tem realizado e continuará realizando pela ciência, pela tecnologia e pela melhoria nas relações entre as partes interessadas nas plantações florestais no Brasil. Suas contribuições com os eucaliptos, Pinus, araucária, acácia e matas naturais são de enorme relevância para o setor florestal brasileiro.

Referências sobre Cursos e Eventos

Essa seção tem como meta principal apresentar a vocês a possibilidade de navegação em eventos que já aconteceram em passado recente (ou não tão recente), e para os quais os organizadores disponibilizaram o material do evento para abertura, leitura e downloading a partir de seus websites. Trata-se de uma maneira bastante amigável e com alta responsabilidade social e científica dessas entidades, para as quais direcionamos os nossos sinceros agradecimentos. Gostaria de enfatizar a importância de se visitar o material desses eventos. A maioria deles possui excepcionais palestras em PowerPoint, ricas em dados, fotos, imagens e referências para que vocês possam aprender mais sobre os temas abordados. Outras vezes, disponibilizam todo o livro de artigos técnicos, verdadeiras fontes de conhecimento para nossos leitores. Estamos também destacando nessa seção a crescente disponibilidade de materiais acadêmicos colocados de forma pública por inúmeros professores universitários, que oferecem as aulas e materiais didáticos de seus cursos para uso pelas partes interessadas da sociedade através da internet.

É muito importante que vocês naveguem logo e façam os devidos downloading dos materiais de seu agrado. Muitas vezes as instituições disponibilizam esses valiosos materiais por curto espaço de tempo ou então alteram os endereços de URL devido a modernizações em seus websites.

Espero que apreciem essa nossa presente seleção: são diversos eventos interessantíssimos que aconteceram no Brasil e fora dele.

Conferência Internacional “As Plantações na Floresta de Amanhã”. Grupo Portucel Soporcel. Portugal. (em Português e Inglês)
Em novembro de 2011, o grupo Portucel Soporcel organizou uma magnífica conferência internacional versando sobre as florestas plantadas e seus benefícios para a sociedade, dentre os quais a produção de celulose e papel. Essa iniciativa esteve aliada às comemorações do “Ano Internacional das Florestas”, conforme foi definido o ano de 2011 pela ONU - Organização das Nações Unidas. O evento tinha como meta esclarecer a sociedade portuguesa e as partes interessadas nos aspectos florestais sobre o valor que as plantações florestais representam para Portugal e para o planeta. Como o grupo empresarial que organizou o evento é um dos grandes plantadores mundiais de florestas de eucaliptos para fins industriais, o evento teve muito destaque, com palestrantes especialmente convidados para os debates e apresentações. As palestras estão disponibilizadas para downloading dos interessados em um website dedicado ao evento.

http://www.conferencia-internacional-floresta-2011.com/ (Página da conferência)
http://www.conferencia-internacional-floresta-2011.com/pt/conteudo/
conferencia_floresta_2011/info_center/discurso-sessao-abertura/discurso-sessao-abertura.html
(Discurso de abertura do evento)
http://www.conferencia-internacional-floresta-2011.com/pt/conteudo/
conferencia_floresta_2011/info_center/reportagem-do-evento/reportagem-do-evento.html
(Reportagem do evento com fotos)
http://www.conferencia-internacional-floresta-2011.com/up/
custom_sessions-bin_comunicacao_pdf_0270021001317291809-437.pdf
(Palestra Celso Foelkel sobre “As Funções das Florestas Plantadas”)
http://www.conferencia-internacional-floresta-2011.com/up/
custom_sessions-bin_comunicacao_pdf_0488781001316449003-32.pdf
(Palestra Ed Pepke sobre “A Procura Mundial de Produtos Florestais”)
http://www.conferencia-internacional-floresta-2011.com/up/
custom_sessions-bin_comunicacao_pdf_0161656001316449037-122.pdf
(Palestra Luis Constantino sobre “As Plantações na Floresta do Futuro”)
http://www.conferencia-internacional-floresta-2011.com/up/
custom_sessions-bin_comunicacao_pdf_0182082001316449075-164.pdf
(Palestra Rodney Taylor sobre “Gestão Responsável de Florestas Plantadas”)
http://www.conferencia-internacional-floresta-2011.com/up/
custom_sessions-bin_comunicacao_pdf_0462402001316448967-437.pdf
(Palestra Walter Koellert sobre “Os Recursos Florestais Mundiais”)


International Symposium on Energy Efficiency in the Pulp and Paper Industry - Simpósio Internacional sobre Eficiencia Energética en la Industria de la Celulosa y Papel – Argentina. (em Espanhol e Inglês)
O evento foi realizado na cidade de Buenos Aires no dia 20 de setembro de 2011 e teve a promoção e organização da RIARREC - Red Iberoamericana para la Revalorización del Reciclado Celulósico. Como uma gentileza de nosso amigo professor da Universidad Nacional del Litoral – Dr. Miguel Ángel Mário Zanuttini – coordenador da RIARREC, foram disponibilizadas as palestras para os leitores da Eucalyptus Newsletter através da colocação para downloading em www.celso-foelkel.com.br. Parabéns aos organizadores e aos excelentes apresentadores. Especiais cumprimentos aos co-organizadores do evento: AFCP – Asociación de Fabricantes de Celulosa y Papel de Argentina, INTI – Instituto Nacional de Tecnologia Industrial e CYTED – Programa Iberoamericano de Ciencia y Tecnologia para el Desarrollo.

http://www.celso-foelkel.com.br/artigos_outros29.html (Para encontrar todas as palestras do evento)
http://www.celso-foelkel.com.br/artigos/outros/000_Presentacion%20del%20simposio.pdf (Apresentação do Simpósio pelo Dr. Miguel Ángel Mário Zanuttini)
http://www.celso-foelkel.com.br/artigos/outros/01_hilbert.pdf (“Programa Nacional de Bioenergía. Posibilidades de la biomasa en la Argentina. Evaluación del recurso” – por Jorge Antonio Hilbert)
http://www.celso-foelkel.com.br/artigos/outros/02_vladimiro.pdf (“Aspectos prácticos de la operación de una caldera de biomasa” - por Martín Vladimiro Macjus)
http://www.celso-foelkel.com.br/artigos/outros/03_vakkilainen_kivisto.pdf (“Incremento de la eficiencia energética en una planta de pulpado - Increasing energy efficiency of pulp mills” – por Esa Vakkilainen; Aija Kivistö)
http://www.celso-foelkel.com.br/artigos/outros/04_paulino_vuan_fernandez.pdf (“Desarrollo de un sistema de gestión de eficiencia energética en una planta de celulosa - Energy efficiency system at modern pulp mill - UPM Fray Bentos” – por Miguel Paulino; Bruno Vuan; Virginia Fernández)
http://www.celso-foelkel.com.br/artigos/outros/05_manninen_poranen.pdf (“Energía es siempre un factor de costo primordial - Energy is always a major cost factor” – por Jussi Manninen; Janne Poranen)
http://www.celso-foelkel.com.br/artigos/outros/06_ostos.pdf (“Importancia de la ingeniería en procesos claves en una fábrica de papel – Ahorro y racionalización del uso de energía en sistemas de vacío, refinación, cribado, etc.” – por Andrés Ostos)
http://www.celso-foelkel.com.br/artigos/outros/07_rendina.pdf (“Secado en la industria del papel. Nociones básicas” – por Alfredo Rendina)

IUFRO 2011 Eucalyptus Meeting. IUFRO – International Union of Forest Research Organizations / IPEF – Instituto de Pesquisas e Estudos Florestais. (em Inglês)
O evento ocorreu na cidade de Porto Seguro, Brasil, entre 14 a 18 de novembro de 2011. O objetivo central da conferência foi destacar a efetiva participação da genética e da silvicultura para poder usar esses conhecimentos de uma forma preditiva para se garantir a produtividade das plantações florestais e a saúde dos ecossistemas no longo prazo, especialmente levando-se em conta os desafios das mudanças climáticas e as instabilidades econômicas globais. As palestras estão disponibilizadas no website do IPEF e podem ser descarregadas para seu conhecimento e aperfeiçoamento técnico. O portal Painel Florestal também fez a cobertura do evento e colocou diversas palestras em seu website para serem assistidas na forma de vídeos. Lembrem-se, esse evento costuma reunir os maiores ícones mundiais da engenharia florestal do eucalipto.

http://www.euciufro2011.com/ (Página do evento)
http://www.ipef.br/eventos/2011/iufro.asp (O downloading se dá por sessões técnicas e não por palestras individuais, portanto, muita atenção sobre isso)
http://www.painelflorestal.com.br/iufro2011/live.html (Cobertura do evento na forma de vídeos realizados pelo portal Painel Florestal)

5º Simpósio Latino-Americano sobre Manejo Florestal. Tema – Sustentabilidade Florestal. Universidade Federal de Santa Maria. (em Português, inglês e Alemão)
Nossos estimados amigos e professores do curso de pós-graduação em Engenharia Florestal do Departamento de Ciências Florestais da UFSM mais uma vez organizaram e com muito sucesso o já consagrado Sismanejo, como sempre em parceria com a Universität für Bodenkultur, da Áustria, e do programa de pós-graduação em Ciências Florestais da Universidade Federal Rural de Pernambuco. Parabéns mais uma vez aos professores e engenheiros florestais Paulo Renato Schneider, César Augusto Guimarães Finger, Frederico Dimas Fleig, Solon Jonas Longhi, Jorge Antônio Farias, Luiz Ernesto Grillo Elesbão, Paulo Sérgio Pigatto Schneider e a tantos outros apoiadores. O evento ocorreu na cidade gaúcha de Santa Maria entre 23 a 25 de novembro de 2011. Conheçam todo o rico material disponibilizado pelos organizadores:

http://www.ufsm.br/simanejo/
http://www.ufsm.br/simanejo/anais/anais5.pdf (Anais do 5º Sismanejo)
http://www.ufsm.br/simanejo/palestras.htm (Palestras)
http://www.ufsm.br/simanejo/paineis.htm (Painéis de debates)
http://www.ufsm.br/simanejo/minicursos.htm (Mini-cursos)

V Semana de Atualização para Técnicos Agroflorestais. SIF – Sociedade de Investigações Florestais. (em Português)
Esse tradicional evento organizado pela SIF e UFV - Universidade Federal de Viçosa sempre nos traz inúmeras palestras de professores e técnicos florestais, com possibilidades de significativo aumento de nossos conhecimentos florestais. O evento aconteceu entre os dias 12 a 15 de setembro de 2011, na Universidade Federal de Viçosa – MG. Mais uma vez, parabéns aos organizadores pela oportunidade que nos é dada de obter as apresentações feitas pelos palestrantes.

http://www.sif.org.br/palestras/palestras.htm (Palestras do evento em PowerPoint/PDF)

18º Congresso Latino-Americano de Caldeiras de Recuperação. ABTCP – Associação Brasileira Técnica de Celulose e Papel. (em Português e Espanhol)
O 18º Congresso Latino-Americano de Caldeiras de Recuperação, organizado pela ABTCP, representou uma importante oportunidade de intercâmbio de conhecimento, tendências e inovações tecnológicas em relação ao processo de recuperação do licor do processo kraft. O evento aconteceu em Fray Bentos, no Uruguai, entre 15 a 17 de agosto de 2011. O congresso contou com apresentações de 13 trabalhos técnicos e registrou a presença de profissionais do Brasil, Uruguai, Argentina e Chile. Além disso, foi realizada uma visita à fábrica de celulose kraft branqueada da UPM, co-realizadora do evento, que opera desde 2007 no Uruguai e conta com modernas tecnologias de fabricação.

http://www.abtcpblog.org.br/?p=2927#more (Palestras do 1º dia do congresso)
http://www.abtcpblog.org.br/?p=2941#more (Palestras do 2º dia do congresso)
http://www.abtcpblog.org.br/?p=2907#more (Sobre o evento)
http://www.abtcpblog.org.br/blog29/anexo.pdf (Participantes)
http://www.abtcpblog.org.br/?p=2975#more (Fotos do evento)

Disciplina Fisiologia Vegetal. Universidade Federal do Ceará. (em Português)
Os professores do Centro de Ciências - Departamento de Bioquímica e Biologia Molecular da Universidade Federal do Ceará, a saber, professores Joaquim Enéas Filho, Maria Raquel Alcântara de Miranda e Joaquim Albenísio Gomes da Silveira, em parceria com os professores Claudivam Feitosa de Lacerda e Camila Barbosa Pinheiro, montaram um website especialmente para a disciplina Fisiologia Vegetal – CI 906 - e nos ofereceram magníficos materiais didáticos sobre esse tema fundamental para a ciência florestal. Conheçam, naveguem e façam a descarga para seus computadores desse rico material científico.

http://www.fisiologiavegetal.ufc.br/index.htm (Página da web para a disciplina)
http://www.fisiologiavegetal.ufc.br/PROGRAMA.pdf (Programa da disciplina)
http://www.fisiologiavegetal.ufc.br/apostila.htm (Apostila em textos didáticos)
http://www.fisiologiavegetal.ufc.br/aulas_pdf.htm (Aulas em PowerPoint/PDF)
http://www.fisiologiavegetal.ufc.br/aulas_pdf_pg.htm (Aulas da pós-graduação em PowerPoint/PDF)

Contribuições dos Leitores

As publicações digitais da Grau Celsius em parceria com a ABTCP – Associação Brasileira Técnica de Celulose e Papel atingem hoje milhares de técnicos e interessados pelos setores florestais e industriais, seja no Brasil como no mundo todo. Nosso foco tem sido as indústrias de base florestal que se apoiam nas florestas plantadas de Eucalyptus e Pinus, mas pela universalidade que procuramos colocar nos temas e seções abordados, as publicações Eucalyptus Online Book, Eucalyptus Newsletter e PinusLetter são referenciadas e divulgadas pelas mais diversas entidades que procuram promover o conhecimento e lidas pelos mais diversificados públicos.

Em função dessa abrangência, recebemos com frequência mensagens de leitores que gostariam de compartilhar seus conhecimentos e desenvolvimentos tecnológicos com nossos demais leitores. Eles nos enviam teses, palestras, artigos, livros, eventos, reflexões, bem como nos colocam sugestões valiosas. Muitas dessas ofertas e contribuições podem muito bem enriquecer tanto o acervo das nossas publicações como merecem ser compartilhadas com todos os demais leitores. Por isso mesmo, decidimos criar essa nova seção para vocês. Ela se chamará “Contribuição dos Leitores”. Com ela, procuraremos fazer links com materiais valiosos enviados pelos amigos leitores, ou mesmo incluir esses materiais em nossos websites para favorecer o descarregamento dos mesmos. Faremos evidentemente uma seleção, frente às muitas solicitações que recebemos. Outras vezes, ao nos deparar com alguma excelente literatura que não esteja ainda na web, vamos solicitar nós mesmos a possibilidade de incluir esse material em nossos websites para dividi-lo com vocês. Toda literatura a ser divulgada deverá assim estar em conformidade com nossa linha editorial e de acordo com nossos padrões de qualidade técnica e científica.

Sintam-se livres para nos enviar contribuições, mas sejam pacientes, pois nem sempre serão disponibilizadas de imediato.

Vamos inaugurar essa seção com alguns interessantes materiais e literaturas que nos disponibilizaram ou presentearam os amigos Leonardo da Silva Oliveira, Francisco Ribas, Bernard Fuller, Heloisa Dórea Barbosa, Cláudio Renck Obino, Yvan Trajano Dias de Castro Moraes, Flávio Marcelo Correia, Mahendra Patel, Hans Ulrich Suess, Hiroki Nanko, Alan Button, Dave Hillman, Renato Luiz Grisi Macedo, Antônio Bartolomeu do Vale, Nelson Venturin e Maria Cristina Area. Agradeço a esses estudiosos e motivadores do setor florestal e celulósico-papeleiro por contribuições e trabalhos tão significativos em favor dos mesmos.

Conheçam o que escrevem e procuram divulgar nossos amigos e leitores:

Simpósio sobre Secagem da Madeira. L.S. Oliveira. Curso Engenharia Industrial Madeireira. UFPel – Universidade Federal de Pelotas. (2012)
http://wp.ufpel.edu.br/simposecagem/

II Conferência da Indústria Florestal Latino Americana. Latina 2012. F. Ribas; B. Fuller; H.D. Barbosa. Forestry Products Marketing / Cambridge Forest Products Associates. (2012)
http://www.latinaforestconference.com/

Um bom negócio florestal. Produção de eucaliptos no sistema de usos múltiplos ou multi-produtos no RS. C.R. Obino; Y.T.D.C. Moraes. Projepex/PlanetWood. 22 pp. (2011)
http://www.celso-foelkel.com.br/artigos/outros/
01_MultiUsos_FlorestasEucaliptos.pdf

Eucalyptus chip compaction disturbance analysis in a vapor phase continuous digester. F.M. Correia. 5th International Coloquium on Eucalyptus Pulp. Apresentação em PowerPoint: 91 slides. (2011)
http://www.celso-foelkel.com.br/artigos/outros/
03_Eucalyptus%20Chip%20Compaction.pdf

Análise de distúrbios de compactação de cavacos de eucalipto em digestores contínuos fase vapor. F.M. Correia. Dissertação de Mestrado. UFV – Universidade Federal de Viçosa. 146 pp. (2010)
http://www.celso-foelkel.com.br/artigos/outros/
02_DissertacaoFlavioCorreia.pdf

Pulp bleaching today. H.U. Suess. De Gruyter. 310 pp. (2010)
http://books.google.com.br/books?id=1_VtiCiISZkC
& printsec=frontcover&hl=pt-BR#v=onepage&q&f=false
(em Inglês)

Eucalipto em sistemas agroflorestais. R.L.G. Macedo; A.B. Vale; N. Venturin. Editora UFLA – Universidade Federal de Lavras. 331 pp. (2010)
http://www.editora.ufla.br/livraria/product.php?id_product=61
http://www.pldlivros.com.br/MaisProduto.asp?Produto=794

Micro and nanotechnology in paper manufacturing. M. Patel. IndustryPaper.Net. 530 pp. (2009)
http://www.nanotech-now.com/news.cgi?story_id=33904
http://www.industrypaper.net/nanotechnology.aspx (em Inglês)

Panorama de la industria de celulosa y papel en Iberoamérica 2008. M.C. Area, Ed. Riadicyp - Red Iberoamericana de Docencia e Investigación en Celulosa y Papel. 568 pp. (2008)
http://riadicyp.org.ar/
http://riadicyp.org.ar/index.php?option=com_content&view=
article&id=69%3Alibro&catid=1&Itemid=100001&lang=pt
(Capítulos em Espanhol ou Português)

The world of market pulp. H. Nanko; A. Button; D. Hillman. Livro e CD técnicos. (2005)
http://www.worldofmarketpulp.com/publications.html
http://www.abtcpblog.org.br/?p=3962 (em Inglês)

Curiosidades e Singularidades acerca dos Eucaliptos
por Ester Foelkel
(http://www.celso-foelkel.com.br/ester.html)

Eucalyptus como Ingrediente de Chás e Alimentos

Introdução

Apesar de ser predominantemente nativo da Austrália, o gênero Eucalyptus encontra-se disseminado por grande parte do mundo. Isso se explica pela sua capacidade adaptativa e rusticidade florestal, pelas tecnologias florestais para ele desenvolvidas, bem como pelas demandas para se plantar suas árvores em florestas graças aos benefícios que proporcionam ao ser humano. Dessa forma, muitas espécies já são comuns no cotidiano de comunidades, em especial no Brasil, fazendo parte da paisagem e até mesmo da cultura e vida diária das pessoas.

São inúmeras as utilizações para as diversas partes das árvores dos eucaliptos. Suas madeiras, cascas, folhas, etc. suprem diversas utilizações industriais e domésticas. Dentre tantos usos, as folhas do eucalipto e seus óleos essenciais têm sido empregados na produção de alimentos como balas, pastilhas e sobremesas, ou também na fabricação de chás. Um bom exemplo disso é a utilização de folhas de certas espécies do gênero para a confecção de remédios caseiros na forma de infusões em água. Os últimos, segundo Rocha e Santos (2007), são muito populares, não apenas pelo seu baixo custo, mas pelo fácil acesso, aliado às tradições e crenças culturais.

Chás de eucalipto

Em estudo efetuado por Bastos (2007), realizaram-se entrevistas com famílias atendidas em postos de saúde da região metropolitana de Fortaleza, CE. Mais de 90% delas relataram utilizar remédios caseiros, principalmente para a cura de doenças respiratórias e digestivas. Para essas pessoas, muitos de seus remédios (59,8%) eram elaborados na forma de infusões e de chás obtidos com folhas cozidas em água. Além disso, 33 espécies de plantas foram citadas para a obtenção desses medicamentos; dentre elas, a espécie Corymbia (Eucalyptus) citriodora foi uma das mais citadas pelas famílias entrevistadas, correspondendo a 11,9% das citações. Em uma segunda etapa da mesma pesquisa, houve a elaboração de análises antimicrobianas com as preparações caseiras relatadas. Mais da metade delas (55,6%) teve ação inibitória de pelo menos uma das bactérias e outros micro-organismos em teste.

No geral, as folhas do eucalipto possuem como principais caracteres morfológicos a coloração verde esbranquiçada e textura bastante enrijecida quando adultas, tendo formato lanceolado ou ovalado (Empório Alecrim, 2011; Rocha e Santos, 2007). Nas folhas se encontra o eucaliptol ou cineol, um composto dos óleos essenciais e responsável pela ação medicinal. Segundo Apisflora (2011), apenas 3-5% do óleo essencial extraído das folhas apresentam esses princípios ativos utilizados para a cura de várias enfermidades.

Os chás das folhas de Eucalyptus globulus, Corymbia citriodora e Eucalyptus melliodora são os mais empregados para a cura de gripes, resfriados, bronquites dores de garganta, tosses, rouquidões, febres, rinites, coqueluches, corizas, secreções, entre outros males e inflamações ligadas às vias respiratórias (Viajem do Fazer, 2011; Empório Alecrim, 2011; Apisflora, 2011; PPC, 2011; Livestrong.com, 2011). Relatos da medicina popular alegam que mascar uma folha de uma dessas espécies ajuda a aliviar a dor de garganta (Empório Alecrim, 2011).

Já foi cientificamente comprovada a atuação do chá de alguns eucaliptos como bactericida, ajudando também a ativar o sistema imunológico contra algumas doenças que afetam a saúde humana e de outros mamíferos (Livestrong.com, 2011). A eucaliptona, outra substância encontrada em folhas de eucalipto, também possui estudos indicando seu potencial para combater bactérias. Além disso, pesquisas com cobaias em laboratório indicaram o auxílio do chá do eucalipto na diminuição dos níveis de açúcar no sangue, podendo ser uma importante alternativa para pessoas que sofrem de diabetes (Livestrong.com, 2011).

Há ainda outras substâncias sendo estudadas para o caso dos eucaliptos, tais como taninos, compostos fenólicos, flavonóides, gomas, resinas entre outras, que também apresentam potencial no uso contra doenças infecciosas (Apisflora, 2011; Rocha e Santos, 2007).

É por todas essas propriedades e funções que existem diversas receitas de chás populares de eucaliptos, que vão sendo transmitidas entre as pessoas: algumas podem ser inclusive encontradas na internet. Porém, cabe lembrar que existem contraindicações ao uso excessivo do chá de eucalipto, podendo isso causar problemas de vômitos, entre outros graves distúrbios - caso seja consumido em exagero. Os chás feitos através de folhas cozidas podem ser ingeridos diariamente em até 2-3 xícaras, dependendo de sua concentração, mesmo assim não se recomenda uso continuado (Apisflora, 2011; Livestrong.com, 2011).

Bastos (2007) comentou que apesar de o chá do eucalipto ser um dos remédios caseiros mais consumidos no local de seu estudo, esse uso pode ser prejudicado em função da diminuição da eficácia do tratamento por falta de informações médicas adequadas e cuidados durante o seu preparo. Crianças menores de dois anos, gestantes e lactantes não devem utilizar o chá (PPC, 2011; Livestrong.com, 2011; Spethmann, 2011), bem como pessoas que fazer tratamentos com outros medicamentos.

Bastos (2007) comentou que o E. globulus não deve ser consumido junto a sedativos, analgésicos e anestésicos. Isso porque pode haver a potencialização dos efeitos desses medicamentos, o que pode causar algum mal ao paciente devido ao aumento também dos efeitos colaterais. O mesmo autor observou que as propriedades farmacológicas de grande parte das receitas caseiras testadas em pesquisa sofreram influências de acordo com a forma de preparo. No mesmo estudo, houve receitas caseiras que não mostraram nenhum benefício medicinal e outras que inclusive apontaram características tóxicas. O autor comentou que cabe à população buscar informações com profissionais qualificados da área de saúde fitoterápica como médicos e farmacêuticos para a comprovação da real eficácia e benefícios do uso de remédios caseiros (Livestrong.com, 2011).

Algumas receitas de chá para cura de gripes e dor de garganta utilizam até cinco folhas maduras de alguma das espécies de eucaliptos medicinais, fervidas por 5 minutos em 1 litro de água. Recomendam deixar repousando por alguns minutos, coar e acrescentar limão ou mel a gosto (PPC, 2011). Para essa receita não se recomenda ingerir mais do que três xícaras ao dia.

Outra receita sugere cozinhar por 15 minutos uma quantidade de três colheres de sopa de folhas picadas de eucalipto em 1/4 de litro de água. Após, recomenda-se coar e ingerir também não mais do que três xícaras ao longo de um dia (Wikinotícia, 2011; Remedios Caseros, 2011).

Há também outras receitas que misturam o eucalipto ao alho, ao limão, às folhas de malva, entre outros ingredientes para auxílio na cura também de problemas respiratórios e males da garganta (Spethmann, 2011; Bastos, 2007). Praticamente todas as receitas de chás encontradas alegam que as folhas de eucalipto devem estar frescas para ter seu efeito potencializado. Eucalyptus Tea (2011) apontou que grande parte do óleo essencial pode se perder nas folhas secas. Dessa forma, aconselha-se a utilização de sachês de chás vendidos comercialmente que têm técnicas para a desidratação sem que se percam os ingredientes ativos das folhas.

Já existem diversas patentes para a fabricação industrial de chás de eucalipto nos Estados Unidos, na Alemanha, entre outros países mais consumidores e apreciadores da bebida. Durante a fabricação, principalmente as folhas, mas porções de ramos e de cascas também podem ser usadas, passam por processos de vaporização, desidratação a 100°C por período determinado em movimentos de rotação constante para a posterior picagem e maceração. O procedimento completo garante que os taninos, substâncias aromáticas do óleo essencial, gorduras, polissacarídeos e alguns minerais permaneçam no material finamente desidratado, prensado e triturado. Isso potencializa as propriedades medicinais, sabores e aromas almejados (Shimabukuro, 1997; Shimabukuro, 1995).

Alimentos de eucalipto

O agradável aroma da essência do eucalipto e sua capacidade refrescante são largamente utilizados na indústria alimentícia para a fabricação de balas, pastilhas, chicletes e de doces. Muitos destes também são extremamente consumidos para aliviar problemas ligados à garganta, principalmente dores e irritações (Eucalyptus Tea, 2011).

Alguns desses produtos além de apresentar agradável sensação de refrescância na boca, também ajudam a diminuir problemas de mau hálito. O eucalipto apresenta propriedades bactericidas, auxiliando na redução de bactérias que causam esse problema oral. Já existem alimentos (rações) para animais de estimação como cães que apresentam em sua composição óleo de eucalipto para a redução do mau hálito do animal e para auxiliar também contra males de sua saúde (Portal Educação, 2008).

Entretanto, o aumento exagerado do consumo oral de óleo de eucalipto e de seus compostos como aromatizantes de alimentos e como remédios caseiros pela população vêm preocupando comissões ligadas à saúde humana quanto aos riscos potenciais de intoxicações. Os estudos ainda não relataram intoxicações agudas com o composto cineol ou eucaliptol presente nas balas e pastilhas. Porém, há a necessidade de mais estudos sobre a toxicologia desses alimentos, aliados à divulgação também dos cuidados em ingerir alimentos com esses óleos (European Commission, 2002). Mesmo que sejam óleos vegetais e naturais, todo consumo exagerado de algum composto químico deve ser feito com cuidado, atenção, recomendação e monitoramento.

O mel de abelhas produzido a partir de floradas do eucalipto também é comumente empregado para adoçar alimentos e inclusive chás. Esse mel tem tido seu uso maximizado devido às suas propriedades medicinais (Empório Alecrim, 2011).

Park e colaboradores (2000) comentaram que algumas espécies do gênero são fontes de matéria-prima para as abelhas produzirem própolis de excelente qualidade. Essa substância é uma espécie de resina produzida pelas abelhas e utilizada para a proteção da colmeia. Da mesma forma que o mel, a própolis tem diversas propriedades farmacêuticas, principalmente por possuir em sua composição diversos flavonoides, ésteres, ácidos fenólicos, aldeídos, entre outros. Dessa forma, a própolis também é muito requisitada na indústria alimentícia do mundo todo, sendo componente de balas, doces e até mesmo de chocolates, principalmente no Japão (Park et al., 2000). Os mesmos autores comprovaram a atividade antioxidante de própolis em avaliações de materiais coletados em diversas regiões do território brasileiro. Segundo Silva (2009), a origem vegetal é um dos requisitos para a boa qualidade da própolis, sendo que a denominada “própolis de eucalipto” apresenta coloração verde, aroma menos suave; sendo bem aceita nos mercados internacionais.

Existem muitas receitas de sobremesas que utilizam balas de eucalipto como ingrediente para conferir maior refrescância aos doces, principalmente cremes gelados e até mesmo sorvetes e gelatinas.

Trabalho objetivando avaliar a qualidade de balas de gelatina inserindo-se vitaminas comprovou que as que apresentavam essências de eucalipto não possuíam elevadas quantidades de ácido cítrico na sua formulação, como as com essências de frutas. Entretanto, os problemas de retenção das vitaminas não se associam tanto aos teores de ácido, mas sim à própria estabilidade das vitaminas e das interações entre elas. (Garcia e Penteado, 2005).

Considerações finais

O óleo essencial de eucalipto já é largamente utilizado em alimentos humanos e de animais de estimação, podendo ser encontrado com naturalidade no comércio em diversas partes do mundo. Sua agradável refrescância e aroma conferem além do sabor e odor, auxílio para a cura de alguns males respiratórios e bucais (Empório Alecrim, 2011). Muitas pessoas utilizam-se de chás de folhas de espécies medicinais do gênero para essa finalidade. Porém, cabe lembrar que apesar de alguns de seus compostos já terem comprovadas propriedades medicinais e aromatizantes, há sempre que se evitar uso exagerado para evitar problemas futuros de saúde (Eucalyptus Tea, 2011).

Observem a seguir algumas receitas de sobremesas e de doces disponíveis na internet que levam tanto folhas frescas, quanto mel, própolis ou balas de essências de eucalipto como matéria-prima. Há também à disposição dos leitores uma série de artigos técnicos e científicos sobre as propriedades medicinais de chás obtidos de folhas de eucalipto. Não deixem também de verificar as figuras e as fotos relacionadas ao tema nas imagens selecionadas na internet.

¿Puedo beber tés e infusiones de hierbas si estoy embarazada? BabyCenter en Español. Acesso em 08.12.2011:
http://espanol.babycenter.com/pregnancy/embarazo_seguro/
alimentos-bebidas/tes_e_infusiones/#ixzz1fwZbDqeu
(em Espanhol)

Helado de eucalipto y helado de paletas de kiwi. Taringa.net. Acesso em 08.12.2011:
http://www.taringa.net/posts/recetas-y-cocina/4260617/
Helado-de-Eucalipto-y-helado-de-paletas-de-Kiwi.html
(em Espanhol)

Crema de café con eucalipto. Ciao.es. Acesso em 08.12.2011:
http://www.ciao.es/Recetas_dulces__Opinion_1124294 (em Espanhol)

Mousse helada de chocolate con fresitas. Receteando.com. Acesso em 08.12.2011:
http://www.receteando.com/mousse-helada-de-chocolate-con-fresitas/ (em Espanhol)

Gelatina de albaricoques con caramelo balsámico. Delicooks.com. Acesso em 08.12.2011:
http://www.delicooks.com/es/recetas/en-10-minutos/gelatina-de-albaricoques-con-caramelo-balsamico (em Espanhol)

Manzanas en infusión de menta y eucaliptus. Hogarutil.com. Acesso em 08.12.2011:
http://www.hogarutil.com/cocina/recetas/postres/201103/manzanas-infusion-menta-eucaliptus-3416.html (em Espanhol)

Benefits of Eucalyptus tea. Livestrong.com. Acesso em 08.12.2011:
http://www.livestrong.com/article/505179-benefits-of-eucalyptus-tea/ (em Inglês)

Eucalyptus tea - a powerful medicine for cough made of fresh Eucalyptus leaves. Kriyayoga.com. Acesso em 08.12.2011:
http://www.kriyayoga.com/photography/photo_gallery/v/herbs_spices_vegetables/eucalyptus_leaves-dsc00101.jpg.html (em Inglês)

Eucalyptus tea. Teaviews.com. Acesso em 08.12.2011:
http://www.teaviews.com/category/eucalyptus-tea/ (em Inglês)

Propiedades y beneficios del té de eucalipto. Mejoratusalud.com.mx. Acesso em 08.12.2011:
http://www.mejoratusalud.com.mx/medicina-natural/beneficios-del-te-de-eucalipto
-infusion-propiedades-medicinales-gripe-dolor-de-garganta-enfermedades
-pulmonares-bronquitis-tos-faringitis
(em Espanhol)

Rações para cães: composição e níveis de garantia. Equilíbrio cães adultos. Total Alimentos. Acesso em 08.12.2011:
https://sites.google.com/site/racoescomposicao/total

Propiedades medicinales del eucalipto. Remedios caseros. Acesso em 08.12.2011:
http://remedios-caseros.mujeres-hoy.com/propiedades-medicinales-eucalipto.html/ (em Espanhol)

Té de eucalipto. PPC - Plantas para Curar. Acesso em 07.12.2011:
http://www.plantasparacurar.com/te-de-eucalipto/ (em Espanhol)

Chá do eucalipto medicinal. Plantas que curam. Acesso em 06.12.2011:
http://www.plantasquecuram.com.br/chas/cha-de-eucalipto.html

Eucalipto. Fitoterapia. Apisflora. Acesso em 06.12.2011:
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Para que serve o chá de eucalipto. Viajem do Fazer. Acesso em 06.12.2011:
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Benefícios e usos – Eucalipto. Empório Alecrim. Acesso em 06.12.2011:
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Medicina alternativa de A a Z. C.N. Spethmann. 6ª Edição. Editora Natureza. 392 pp. Acesso em 05.12.2011:
http://www08.megaupload.com/files/6739c03f18cfc584eaa1eced44d52d68/
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http://www.marcoscassiano.com/eng/attachments/230_Livro%20De%20
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Eucalipto propriedades. Wikinotícia. (2010)
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Própolis: caracterização físico-química, atividade antimicrobiana e antioxidante. A.F. Silva. Tese de Doutorado. UFV – Universidade Federal de Viçosa. 145 pp. (2009)
ftp://ftp.bbt.ufv.br/teses/ciencia%20e%20tecnologia
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Helado de eucalipto. Silvia. Entrepucheros.com. (2009).
http://www.entrepucheros.com/helado-de-eucalipto/ (em Espanhol)

Snack com óleo de menta e de eucalipto previne e combate problemas orais. Portal Educação. (2008)
http://www.portaleducacao.com.br/educacao/noticias/23775/
snack-com-oleo-de-eucalipto-e-menta-previne-e-combate-problemas-orais

Cuáles son los beneficios del eucalipto. Nutrición.pro. (2008)
http://www.nutricion.pro/21-01-2008/suplementos-dietarios/
cuales-son-los-beneficios-del-eucalipto
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O uso comercial e popular do eucalipto Eucalyptus globulus – Labill – Myrtaceae. M.E.N. Rocha; C.L. Santos. Saúde & Ambiente em Revista 2(2): 23 – 34. (2007)
http://www.unigranrio.br/unidades_acad/ibc/
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Uso de preparações caseiras de plantas medicinais utilizadas no tratamento de doenças infecciosas. G.M. Bastos. Dissertação de Mestrado. Universidade Federal do Ceará. 111 pp. (2007)
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Publico/Dissertacao%20de%20Gisele%20Medeiros%20Bastos.pdf

Qualidade de balas de gelatina fortificadas com vitaminas A, C e E1. T. Garcia; M.V.C. Penteado. Ciência Tecnologia e Alimentação 25(4): 743-749. (2005)
http://www.scielo.br/pdf/cta/v25n4/27645.pdf

Té de eucalipto y malva para la ronquera. Violeta. Jugosylicuados.com. (2006)
http://www.jugosylicuados.com/te-de-eucalipto-y-malva-para-la-ronquera/29/ (em Espanhol)

Opinion of the scientific committee on food on eucalyptol. European Commission. Scientific Committee on Food. 10 pp. (2002)
http://ec.europa.eu/food/fs/sc/scf/out126_en.pdf (em Inglês)

Classificação das própolis brasileira a partir de suas características fisico-químicas e propriedades biológicas. Y.K. Park; M. Ikegaki; S.M. Alencar. Universidade Estadual de Campinas – UNICAMP. Mensagem Doce Online nº 58. (2000)
http://www.apacame.org.br/mensagemdoce/58/artigo.htm

Eucalyptus tea. K. Shimabukuro. United States Patent. Freepatensonline. (1997)
http://www.freepatentsonline.com/5595779.pdf (em Inglês)

Process for production of Eucalyptus tea. K. Shimabukuro. Patentstorm. (1995)
http://www.patentstorm.us/patents/5578338/fulltext.html (em Inglês)

Gostaria de saber se a bala de eucaliptos é feita com as folhas da árvore? Yahoo respostas. (s/d)
http://br.answers.yahoo.com/question/index?qid=20080114033313AA9y1Sj

Algumas imagens sobre balas, chás, gomas de mascar e alimentos de eucalipto (apenas para referenciar imagens e informações técnicas – não devem ser entendidas como indicações comerciais)

http://www.google.com.br/search?num=100&hl=ptBR&biw=1280&bih=521&gbv=
2&q=%22eucalyptus%20candies%22&gs_sm=e&gs_upl=
26675l31059l0l31533l19l18l0l0l0l3l378l3596l5.2.8.3l18l0&um=1&ie=
UTF-8&tbm=isch&source=og&sa=N&tab=wi&ei=WBndTufbEoOKgwfYhu3pDA
("Eucalyptus candies". Imagens Google)

http://www.google.com.br/search?um=1&hl=pt-BR&biw=1280&bih=521&gbv=2&tbm=
isch&sa=1&q=doces+de+eucalipto&oq=doces+de+eucalipto&aq=f&aqi=
& aql=&gs_sm=e&gs_upl=15754l16581l0l16963l5l5l0l0l0l1l303l1034l0.3.1.1l5l0
(Doce de eucalipto. Imagens Google)

http://www.google.com.br/search?um=1&hl=pt-BR&biw=1280&bih=521&gbv=2&tbm=
isch&sa=1&q=goma+de+eucalipto&oq=goma+de+eucalipto&aq=f&aqi=&aql=&gs_sm=
e&gs_upl=7066l7810l0l9689l4l4l0l0l0l1l361l998l0.1.2.1l4l0
(Goma de eucalipto. Imagens Google)

http://www.hippo.com.br/mercearia-alimentos/goma-mascar-
trident-fresh-eucalipto-c-5un.html
(Trident . Goma de mascar com sabor eucalipto)

http://multifenix.com/zencart/index.php?main_page=
product_info&products_id=334 (Gomas de própolis de eucalipto)

http://www.melvita.fr/organic-honey-candies-with-eucalyptus,2,1,5275,18869.htm (“Honey Eucalyptus candies”)

http://www.naturalhealthorganics.com.au/Natures-Goodness-
Propolis-Aussie-Eucalyptus-Candies-100g-pr-6311.html
(“Eucalyptus candies”)

http://estacaonatural.com.br/loja/product_info.php?products_id=
252&osCsid=51279804eb802dfc69610ff80c2e5e1a
(Sachês Bioeucalipto. Composto de mel e própolis sabor eucalipto).

http://www.kalev.eu/en/prod/sweets-and-biscuits/candies/hard-boiled-candies/
kalev-caramel-eucalyptmenthol-flavoured-hard-boiled-candy-with-filling-120g
(“Kalev caramel eucalypt”. Bala de eucalipto)

http://www.google.com.br/search?hl=pt-BR&q=chiclete+de+eucalipto&gs_sm=
e&gs_upl=&um=1&ie=UTF-8&tbm=isch&source=og&sa=N&tab=wi&ei=
rCAXT4GqB8j-ggfP96DCAw&biw=1336&bih=513&sei=
tyAXT_n9LcWHgwfIkKnQAw
(Chicletes sabor eucalipto. Imagens Google)

http://www.google.com.br/search?tbm=isch&hl=pt-BR&source=hp&biw=
1336&bih=513&gbv=2&oq=%E2%80%9Ceucalyptus+bubble+gum%22.+
& aq=f&aqi=&gs_upl=2015l3714l0l4756l2l2l0l0l0l0l383l644l2-1.1l2l0&q=
%E2%80%9Ceucalyptus%20bubble%20gum%22.#hl=pt-BR&gbv=2&tbm=
isch&sa=1&q=eucalyptus+flavored+%22chewing+gum%22.&oq=eucalyptus+
flavored+%22chewing+gum%22.&aq=f&aqi=&aql=&gs_sm=s&gs_upl=
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_pw.,cf.osb&fp=7d2e9b380cc488f4&biw=1336&bih=513
(“Eucalyptus flavored chewing gum". Imagens Google)

http://www.google.com.br/search?hl=pt-BR&q=chiclete+de+eucalipto&gs_sm=
e&gs_upl=1109l6641l0l6953l21l17l0l1l1l1l593l5125l2-1.8.3.1l13l0&bav=
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1&ie=UTF-8&tbm=isch&source=og&sa=N&tab=wi&ei=8vLoTuD5Icn6ggeU0ZjgCA#
um=1&hl=pt-BR&tbm=isch&sa=1&q=eucalyptus+propolis+drops&oq=eucalyptus+
propolis+drops&aq=f&aqi=&aql=&gs_sm=e&gs_upl=
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on.2,or.r_gc.r_pw.,cf.osb&cad=b
(“Eucalyptus propolis drops”. Imagens Google)

http://www.google.com.br/search?tbm=isch&hl=pt-BR&source=hp&biw=1336&bih=
513&q=eucalyptus+propolis+chocolate&gbv=2&oq=eucalyptus+propolis+chocolate
& aq=f&aqi=&aql=&gs_sm=s&gs_upl=1824l1824l0l4255l1l1l0l0l0l0l218l218l2-1l1l0
(“Eucalyptus propolis chocolate”. Imagens Google)

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