Editorial
Bom
dia a todos vocês que nos honram com sua leitura e atenção.
Amigos, aqui estamos novamente, com o número
20 da nossa Eucalyptus
Newsletter. Nesse número, estaremos trazendo como sempre muitas
atualidades sobre os eucaliptos, esperando que essas informações
possam lhes ser úteis para que conheçam melhor e assim
admirem e entendam mais essas árvores e os produtos que elas
oferecem à Sociedade.
Nessa edição, estamos lhes trazendo algumas novidades.
Uma delas consiste no retorno da seção "O
Mundo dos Eucaliptos", onde estou lhes mostrando
todo o desenvolvimento do setor de florestas plantadas e industrialização
e comercialização de seus produtos nos estados de Mato
Grosso e Mato Grosso
do Sul, no Centro Oeste do Brasil. A outra surpresa é uma
nova seção que denominei de "Recanto da
Ecoeficiência
e da Sustentabilidade". Nela, sempre lhes apresentarei
exemplos positivos de como as coisas podem ser bem feitas em benefício
do meio ambiente, das pessoas e dos fins econômicos das atividades
humanas. Espero que gostem, da mesma forma como eu me encanto com as
boas práticas da sustentabilidade.
Na seção "Os
Amigos dos Eucalyptus" estou
trazendo para lhes apresentar alguém por quem tenho enorme amizade
e muita admiração por sua competência técnica,
didática e pela sua enorme dedicação ao ensino,
pesquisa e difusão dos conhecimentos florestais. Trata-se do "Professor
Paulo Renato Schneider", um grande amigo dos eucaliptos, dos Pinus,
da Acacia mearnsii, da Araucaria angustifolia e de muitas outras árvores
que estuda, conhece e difunde conhecimentos acerca delas, como veremos
mais adiante.
O mini-artigo dessa edição será sobre "florestas
plantadas de eucaliptos, uso da terra e produção de alimentos
no Brasil". Procurei trazer reflexões sobre como as plantações
florestais podem afetar na geração de alimentos à sociedade
e as maneiras de se otimizar esses usos da terra em benefício
da própria sociedade e do meio ambiente.
Na seção da Ester Foelkel sobre "Curiosidades
e Singularidades acerca dos Eucaliptos" ela nos conta sobre a "os
eucaliptos e suas relações com alergias em seres humanos".
Algo muito interessante e que deve ser analisado sob dois enfoques:
em alguns casos são pessoas hipersensíveis ao pólen
ou a substâncias presentes nos eucaliptos; e em outros, o uso
de compostos dos óleos essenciais dos eucaliptos para aliviar
alergias de pessoas, especialmente das vias respiratórias.
Em tempo, ainda lhes apresentamos nessa edição mais dois
capítulos de nosso Eucalyptus Online Book:
um em português (Propriedades Papeleiras
das Árvores,
Madeiras e Fibras Celulósicas dos Eucaliptos);
e o outro em inglês (The Production of
Eucalyptus Plantation Forests from the Perspective of Eco-Effectiveness,
Eco-Efficiency,
and Cleaner Production).
Caso ainda não estejam cadastrados para receber a newsletter
e os capítulos do nosso livro online, sugiro fazê-lo através
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esse nosso projeto: TAPPI, IPEF, SIF, CeluloseOnline, CETCEP/SENAI,
RIADICYP, TECNICELPA, ATCP Chile, Appita, CENPAPEL, TAPPSA, SBS, ANAVE,
AGEFLOR, EMBRAPA FLORESTAS, EUCALYPTOLOGICS - GIT Forestry, ForestalWeb
e Painel Florestal. Eles estão ajudando a disseminar nossos
esforços em favor dos eucaliptos no Brasil, USA, Chile, Portugal,
Colômbia, Argentina, Espanha, Austrália, Nova Zelândia,
Uruguai e África do Sul. Entretanto, pela rede que é a
internet, essa ajuda recebida deles coopera para a disseminação
do Eucalyptus Online Book & Newsletter para o mundo todo. Nosso
muito obrigado a todos esses parceiros por acreditarem na gente e em
nosso projeto. Conheçam nossos parceiros apoiadores em:
http://www.eucalyptus.com.br/parceiros.html
Obrigado a todos vocês leitores pelo apoio. Já ultrapassamos
a nossa meta de leitores cadastrados, quando cerca de 11.000 pessoas
estão recebendo diretamente de nós esses informativos
da Grau Celsius, com o apoio da ABTCP. Agora, nossa meta para esse
ano é manter esse número sempre acima dos 10.000 leitores
efetivamente recebendo, abrindo e lendo nossas publicações.
Peço ainda a gentileza de divulgarem nosso trabalho àqueles
que acreditarem que ele possa ser útil. Eu, a Grau Celsius,
a ABTCP, a Botnia, a International
Paper do Brasil, a KSH - CRA Engenharia,
a Suzano, e a VCP, mais os parceiros apoiadores, ficaremos todos muito
agradecidos.
Um abraço a todos e boa leitura. Esperamos que
gostem do que lhes preparamos dessa vez.
Celso Foelkel
http://www.celso-foelkel.com.br
http://www.eucalyptus.com.br
http://www.abtcp.org.br
Nessa
Edição
Capítulo
14 em Português do Eucalyptus Online Book
Capítulo
11 em Inglês do Eucalyptus Online Book
Os
Amigos dos Eucalyptus - Professor Paulo Renato Schneider
O
Mundo dos Eucaliptos: Mato Grosso e Mato
Grosso do Sul - Brasil
Referências Técnicas
da Literatura Virtual
Referências
sobre Eventos e Cursos
Nova
Seção: Recanto da Ecoeficiência
e da Sustentabilidade
Curiosidades
e Singularidades acerca dos Eucaliptos: A relação
entre os eucaliptos e as alergias em seres humanos - (por
Ester Foelkel)
Mini-Artigo
Técnico por Celso Foelkel
As
Florestas Plantadas de Eucalipto, o Uso da Terra e a
Produção de Alimentos no Brasil

Capítulo
14 em Português do Eucalyptus Online Book
Para baixar o arquivo (em Adobe PDF) de 4.6 MB, clique no nome do capítulo
ou utilize o artifício Salvar Destino Como... através do botão
direito de seu mouse.
Caso
você não tiver o Adobe Reader em seu computador, visite
o site http://www.celso-foelkel.com.br/artigos_home.html ,
onde existem instruções de como instalá-lo.
Como
se trata de arquivo pesado, seja paciente, pois poderá tomar
um tempo maior para se completar o download.
"Propriedades
Papeleiras das Árvores, Madeiras e Fibras Celulósicas
dos Eucaliptos"

Capítulo
11 em Inglês do Eucalyptus Online Book
Para
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direito de seu mouse.
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o site http://www.celso-foelkel.com.br/artigos_home.html ,
onde existem instruções de como instalá-lo.
Como
se trata de arquivo pesado, seja paciente, pois poderá tomar
um tempo maior para se completar o download.
"The
Production of Eucalyptus Plantation Forests from the Perspective
of Eco-Effectiveness, Eco-Efficiency, and Cleaner Production"


Os
Amigos dos Eucalyptus
Professor
Paulo Renato Schneider
Nessa edição da Eucalyptus Newsletter
tenho a maior satisfação em lhes apresentar mais um de
meus grandes amigos e notável pesquisador e educador, o Professor
Paulo Renato Schneider. Nosso amigo dos eucaliptos é também
de muitas outras árvores, pois os Pinus, a Acacia
mearnsii, a
Tectona grandis (teca), a Grevilea robusta, a Ilex
paraguaiensis (erva-mate),
a Araucaria angustifolia, além de tantas outras mais espécies
florestais, têm participado de suas pesquisas acadêmicas
e estudos científicos. Sua dedicada carreira profissional é claramente
comprovada pela sua notável produção técnica
e científica. São mais de 150 artigos científicos
e técnicos publicados em revistas e apresentados em congressos,
mais de 40 bancas de doutorado e mestrado e cerca de 15 livros como autor
principal, co-autor ou editor. Definitivamente, o professor Schneider é um
dos grandes nomes do manejo florestal e da silvicultura brasileira.
Professor Schneider, como é conhecido em Santa Maria, é engenheiro
florestal formado pela primeira turma dessa carreira na Universidade
Federal de Santa Maria. Orgulha-se de ter sido o primeiro aluno no Rio
Grande do Sul a se inscrever para esse curso naquela universidade. Tamanha
sua vocação para essa carreira, que ao se formar agregou-se
de imediato ao quadro docente dessa universidade. Sua qualificação
técnica foi inicialmente cultivada nos estágios acadêmicos
pela dedicação do professor Franz Heinrich Andrae, que
exercia as funções de professor do recém-criado
curso na UFSM. O professor Andrae é austríaco, e em 1975,
quando de seu retorno para a Áustria, após cumprir sua
missão na UFSM, seu posto de professor foi ocupado pelo professor
Schneider, que desde 1975 é professor do Departamento de Ciências
Florestais (DCFL - http://www.ufsm.br/dcfl) da UFSM. Hoje, Schneider
exerce o cargo de professor titular da UFSM em regime de dedicação
exclusiva. Já foi chefe desse departamento, exerceu diversas vezes
a coordenação do curso de pós-graduação
em engenharia florestal da UFSM e foi também pró-reitor
de pós-graduação e pesquisa para toda a Universidade
Federal de Santa Maria.
Schneider possui mestrado em engenharia florestal pela Universidade Federal
do Paraná (1978) e doutorado (1984) em florestas pela Albert-Ludwigs
Universität Freiburg - Alemanha - (http://www.uni-freiburg.de/index_en.php)
Sua forte ênfase didática e de investigação
científica tem sido o manejo e o ordenamento florestal, as avaliações
econômicas da produtividade florestal e o uso de ferramentas estatísticas
para melhoria na qualidade das decisões na área florestal.
Por isso mesmo, suas linhas de pesquisa estão dedicadas ao planejamento,
estrutura, crescimento, produção e economia florestal.
Como a atividade acadêmica e de pesquisa no Rio Grande do Sul (RS)
engloba uma quantidade diversificada de espécies florestais plantadas
em diversas situações ambientais, suas pesquisas englobam
muitas espécies de árvores. A todas, ele dedica sua atenção
e devoção. As inúmeras pesquisas com Eucalyptus e Pinus surgiram para oferecer alternativas para a produção
de madeira serrada e para fins industriais (celulose, papel, biomassa
combustível, chapas, painéis, móveis) em substituição
a madeiras de matas nativas do estado. Os estudos inicialmente voltados
para a avaliação do crescimento dessas espécies
no RS permitiram amplo desenvolvimento da ciência do manejo florestal.
Com isso, a UFSM é hoje referência a nível internacional
nesse setor da ciência florestal. Em sua equipe estão pesquisadores
de enorme relevância como nosso dedicado amigo, professor César
Augusto Guimarães Finger, outro grande expert do manejo florestal
brasileiro.
Dentre seus muitos livros publicados, citamos alguns que podem ser conseguidos
através do CEPEF - Centro de Pesquisas Florestais (http://www.ufsm.br/cepef/livros.html),
uma entidade de pesquisas da UFSM que Schneider ajudou a criar e a crescer:
•
Análise de regressão aplicada à Engenharia Florestal
(2009);
•
Introdução ao manejo florestal (2008);
• Rentabilidade em investimento florestal (2006);
•
Manejo sustentado de florestas inequiâneas (2000);
•
Subsídios para o manejo da acácia-negra - Acacia mearnsii (2000);
•
Análise de regressão aplicada à Engenharia Florestal
(1998).
Sua motivação para escrever livros sempre foi alavancada
pela necessidade de oferecer aos acadêmicos e aos profissionais
do setor conteúdos técnicos que lhes permitissem melhor
desempenho profissional. Como sua maior ocupação nos dias
atuais estão focadas nesse particular, aguardem que novos títulos
virão, sem dúvidas. Ainda mais, que agora conta com um
forte aliado para essas redações, seu filho Paulo Sérgio,
também engenheiro florestal. Schneider está consciente
de seu papel como autor, e agora está refletindo sobre como poderia
ajudar a desmistificar preconceitos que existem na sociedade em relação
ao cultivo dos eucaliptos. Algo muito bem-vindo e apropriado, professor
Schneider.
Ao longo de sua carreira, Schneider acredita que suas maiores conquistas
tenham sido ter recebido o reconhecimento pela formação
acadêmica de tantos profissionais nesses mais de 30 anos de ensino
e pesquisa. Em parceria com esses inúmeros recursos humanos que
ajudou a formar e com seus colegas do DCFL/UFSM (http://www.ufsm.br/dcfl/docentes.html),
conseguiu ser um pesquisador reconhecido e admirado na área do
manejo de florestas plantadas. Reforça que isso só se materializou
graças à família maravilhosa que possui: sua esposa
Sirlei das Graças, seu filho Paulo Sérgio e suas filhas
Clarissa e Patrícia.
Como reconhecimento público de seu trabalho científico,
em 1988, foi homenageado como Destaque Florestal em Ensino e Pesquisa,
título que foi concedido pelo VI Congresso Florestal de Nova Prata-
RS. Além disso, são constantes as homenagens recebidas
de seus alunos nas ocasiões de formaturas acadêmicas. Agora,
sentimo-nos honrados de dedicar ao professor Schneider essa singela homenagem
como sendo um "Amigo dos Eucalyptus" feita pela Eucalyptus
Newsletter.
Conheçam um pouco mais sobre a carreira acadêmica e científica
do professor Paulo Renato Schneider, seu currículo e suas teses
nos links a seguir:
Curriculum vitae Sistema CNPq - Lattes - Prof. Dr. Paulo Renato Schneider
http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.jsp?id=K4787759Y8
http://lattes.cnpq.br/4385968248016015
Modelos de equação e tabelas para avaliar o peso de casca
de acácia negra, Acacia mearnsii de Wild. P.R.
Schneider. Dissertação
de Mestrado. Universidade Federal do Paraná. 165 pp. (1978)
http://www.celso-foelkel.com.br/artigos/outros/Arquivo%2001%20Schneider.pdf
Betriebswirtschaftliche und ertragskundliche grundlagen der forsteinrichtung
in SüdBrasilien am beispiel von Pinus elliottii. P.R. Schneider.
Tese de Doutorado. Universität zu Freiburg. 199 pp. (1984)
http://www.celso-foelkel.com.br/artigos/outros/Arquivo%2002%20Schneider.pdf
Conheçam mais sobre a produção científica
e tecnológica do professor Paulo Renato Schneider navegando em
alguns de seus trabalhos sobre os eucaliptos:
Uma apreciável quantidade de outros artigos de Paulo Renato Schneider
e colaboradores engloba outras espécies florestais, principalmente
as dos gêneros Pinus, e ainda a Acacia mearnsii, a Araucaria
angustifolia,
a erva mate (Ilex paraguaiensis), a teca (Tectona grandis) e outras espécies
nativas da mata brasileira. Definitivamente, muito difícil cobrir
em apenas uma edição da Eucalyptus Newsletter toda a produção
técnica e científica de nosso amigo Schneider.
Nessa edição
estamos apresentando para vocês, e fazendo os devidos links para
que essas publicações possam ser acessadas e lidas, apenas
alguns dos trabalhos relacionados às espécies de Eucalyptus e disponíveis online do professor Schneider e de seus alunos e
colaboradores. A maioria de seus trabalhos estão publicados na
revista Ciência Florestal, do CEPEF/UFSM, cuja criação
foi também alavancada por sua determinação e visão
de que uma revista padrão classe mundial era necessária
para a engenharia florestal da UFSM.
Aprendam com os ensinamentos do grande amigo das florestas plantadas
brasileiras:
Fator de cubicação para toretes de Eucalyptus grandis e
sua variação com o tempo de exposição ao
ambiente. M.V. Barros; C.A.G. Finger; P.R. Schneider; E.J. Santini. Ciência
Florestal 18(1): 109 - 119. (2008)
http://www.ufsm.br/cienciaflorestal/artigos/v18n1/A10V18N1.pdf
Efeito da intensidade de desbaste nas características dendrométricas
e tecnológicas da madeira de Eucalyptus grandis. R. Trevisan;
C.R. Haselein; E.J. Santini; P.R. Schneider; L.F. Menezes. Ciência
Florestal 17(4):377 - 387. (2007)
http://www.ufsm.br/cienciaflorestal/artigos/v17n4/A9V17N4.pdf
http://www.bioline.org.br/request?cf07041
Análise bioeconômica do seqüestro de carbono e da dívida
ecológica: uma aplicação ao caso do Rio Grande do
Sul. V. Giacomelli Sobrinho. Tese de Doutorado. UFSM. 456 pp. (2007)
http://cascavel.cpd.ufsm.br/tede/tde_arquivos/10/
TDE-2008-03-27T135855Z-1402/Publico/VALNY
SOBRINHO.pdf
Desenvolvimento
e estresse hídrico em mudas de Eucalyptus
grandis e Eucalyptus saligna. F.B. Martins. Dissertação
de Mestrado. UFSM. 73 pp. (2007)
http://cascavel.cpd.ufsm.br/tede/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=866
Ajuste e seleção de modelos tradicionais para série
temporal de dados de altura de árvores. E.P. Floriano; I. Muller;
C.A.G. Finger; P.R. Schneider. Ciência Florestal 16(2): 177 -
199. (2006)
http://www.ufsm.br/cienciaflorestal/artigos/v16n2/A6V16N2.pdf
http://www.bioline.org.br/pdf?cf06017
Curvas de índice de sítio para povoamentos clonais
de Eucalyptus
saligna para a depressão central e serra do sudeste, Rio Grande
do Sul. H. Tonini; P.R. Schneider; C.A.G. Finger. Ciência Florestal
16(1): 27 - 43. (2006)
http://www.ufsm.br/cienciaflorestal/artigos/v16n1/A4V16N1.pdf
http://www.bioline.org.br/pdf?cf06004
Forma de tronco e sortimentos de madeira de Eucalyptus
grandis na região
sudeste do Rio Grande do Sul. I. Muller; C.A.G. Finger; P.R. Schneider.
Ciência Florestal 15(3): 293 - 305. (2005)
http://www.ufsm.br/cienciaflorestal/artigos/v15n3/A9V15N3.pdf
http://www.bioline.org.br/request?cf05029
Crescimento e produção de povoamentos monoclonais de Eucalyptus
saligna manejados com desbaste na região sudeste do estado do
Rio Grande do Sul. L.W. Scheeren; P.R. Schneider; C.A.G. Finger. Ciência
Florestal 14(2): 111 - 122. (2004)
http://www.ufsm.br/cienciaflorestal/artigos/v14n2/A11V14N2.pdf
Crescimento de clones de Eucalyptus saligna na depressão central
e serra do sudeste, Rio Grande do Sul. H. Tonini; P.R. Schneider; C.A.G.
Finger. Ciência Florestal 14(2): 61 - 77. (2004)
http://www.ufsm.br/cienciaflorestal/artigos/v14n2/A7V14N2.pdf
RESUMO: Influência do sistema viário no rendimento do transporte
de madeira roliça de Eucalyptus spp. em Guaíba, Rio Grande
do Sul. E.H. Ressel Filho. Dissertação de Mestrado. UFSM.
2 pp. (2003)
http://www.ufsm.br/ppgef/dissertacoes/erwinfilho.pdf
Qualidade de chapas de partículas de madeira aglomerada fabricadas
com resíduos de uma indústria de celulose. C. Pedrazzi;
C.R. Haselein; E.J. Santini; P.R. Schneider. Ciência Florestal
12(2): 201 - 212. (2002)
http://www.ufsm.br/cienciaflorestal/artigos/v16n2/A7V16N2.pdf
http://www.bioline.org.br/pdf?cf06018
Efeito do espaçamento e da adubação no
crescimento de um clone de Eucalyptus saligna. R. Berger; P.R. Schneider; C.A.G.
Finger; C.R. Haselein. Ciência Florestal 12(2): 75 - 87. (2002)
http://www.ufsm.br/cienciaflorestal/artigos/v12n2/A8V12N2.pdf
Influência da intensidade de desrama sobre o crescimento e a produção
de Eucalyptus saligna. C.A.G. Finger; P.R. Schneider; J.L. Bazzo; J.E.M.
Klein. Cerne 7(2): 53 - 64. (2001)
http://www.dcf.ufla.br/Cerne/Revistav7n2-2001/06%20artigo%20016.pdf
http://www.dcf.ufla.br/CERNE/Revistav7n2-2001/06%20artigo%20016.doc
Crescimento e qualidade da madeira de um clone de Eucalyptus saligna sob
o efeito do espaçamento e da fertilização. R.
Berger. Dissertação de Mestrado. UFSM. 126 pp. (2000)
http://www.ipef.br/servicos/teses/arquivos/berger,r.pdf
http://www.rsflorestal.com.br/arquivos/artigos/d/Espacamento%20x%20Fertilizacao.pdf
Produtividade e custos do processador trabalhando em povoamentos de
Eucalyptus grandis. B.C. Tarnowski; P.R. Schneider; C.C. Machado. Ciência
Florestal 9(2): 103 - 115. (1999)
http://www.ufsm.br/cienciaflorestal/artigos/v9n2/art9v9n2.pdf
Determinação do peso do desbaste para florestas de Eucalyptus
grandis com base no índice de espaçamento relativo. C.A.G.
Finger; P.R. Schneider. Ciência Florestal 9(1): 79 - 87. (1999)
http://www.ufsm.br/cienciaflorestal/artigos/v9n1/art9v9n1.pdf
Produção de Eucalyptus grandis em diferentes intensidades
de desbaste. P.R. Schneider; C.A.G. Finger; J.M. Hoppe; R. Descher; L.W.
Scheeren; G. Mainardi; F.D. Fleig. Ciência Florestal 8(1): 129
- 140. (1998)
http://www.ufsm.br/cienciaflorestal/artigos/v8n1/art12v8n1.pdf
Equações de volume para Eucalyptus dunnii determinadas
para a depressão central do estado do Rio Grande do Sul. P.R.
Schneider; M.C.B. Coelho; M.L. Zanon; C.A.G. Finger; J.E.M. Klein. Ciência
Rural 27(3): 425 - 428. (1997)
http://www.scielo.br/pdf/cr/v27n3/a10v27n3.pdf
Influência da camada de impedimento no solo sobre o crescimento
de Eucalyptus grandis. C.A.G. Finger; M.V. Schumacher; P.R. Schneider;
J.M. Hoppe. Ciência Florestal 6(1): 137 - 145. (1996)
http://www.ufsm.br/cienciaflorestal/artigos/v6n1/art13v6n1.pdf
Forma de tronco e sortimentos de madeira de Eucalyptus
grandis para o estado do Rio Grande do Sul. P.R. Schneider; C.A.G. Finger; J.E.M.
Klein;
J.A. Totti; J.L. Bazzo. Ciência Florestal 6(1): 79 - 88. (1996)
http://www.ufsm.br/cienciaflorestal/artigos/v6n1/art8v6n1.pdf
Funções para descrever a relação altura diâmetro
de Eucalyptus dunnii. M.C.B. Zanon; C.A.G. Finger; P.R. Schneider; J.E.M.
Klein; M.C.B. Coelho. Ciência Rural 26(1): 87 - 90. (1996)
http://www.scielo.br/pdf/cr/v26n1/a16v26n1.pdf
Crescimento inicial do Eucalyptus dunnii consorciado com Zea
mays na região de Santa Maria, RS. P.R. Schneider; L. Storck; C.A.G. Finger;
J.M. Hoppe; F.D. Fleig; M.V. Schneider; M.T. Fleig; A. Gatto. Ciência
Florestal 5(1): 171 - 182. (1995)
http://www.ufsm.br/cienciaflorestal/artigos/v5n1/art13v5n1.pdf
Produção de florestas de Eucalyptus grandis em
segunda rotação conduzidas com um broto por touça
e submetidas a interplantio. C.A.G. Finger; P.R. Schneider; J.E.M. Klein.
Ciência Florestal 3(1): 185 - 201. (1993)
http://www.ufsm.br/cienciaflorestal/artigos/v3n1/art12v3n1.pdf
Influência do pisoteio de bovinos em áreas florestais. P.R.
Schneider; F. Galvão; S.J. Longhi. Revista Floresta 9(1). 5
pp. (1978)
http://ojs.c3sl.ufpr.br/ojs2/index.php/floresta/article/view/6209/4426
Metodologia para verificação dos condicionantes da análise
de regressão. D. A. Brena; J.N.M. Silva;. P.R. Schneider. Revista
Floresta: 25 - 45. (1978)
http://ojs.c3sl.ufpr.br/ojs2/index.php/floresta/article/viewFile/6226/4441
Obrigado meu estimado amigo Paulo Renato Schneider pelo que você fez
e continuará fazendo pelos Eucalyptus, pelos Pinus, pela Acacia
mearnsii e pelas florestas plantadas brasileiras, não importa
qual gênero esteja sendo plantado, mas com certeza, com a máxima
qualidade gerada por seus conhecimentos e pesquisas. Eu, nosso estimado
amigo e seu grande colega de academia, professor César Augusto
Guimarães Finger, e seus inúmeros admiradores e leitores
dessa atual edição da Eucalyptus Newsletter agradecemos
sua enorme dedicação à ciência florestal
brasileira.

O
Mundo dos Eucaliptos
Mato Grosso e Mato Grosso do Sul - Brasil
O crescimento da silvicultura brasileira tem mostrado
sinais de grande vitalidade e potencialidade em áreas que no passado não
eram sequer consideradas como potenciais. Isso tem acontecido pelas
facilidades que apareceram em função de melhores infra-estruturas
e tecnologias que permitiram acesso logístico e também
pelo avanço nas telecomunicações. Assim, os estados
do Mato Grosso (MT) e Mato Grosso do Sul (MS), na região centro-oeste
do Brasil, distantes do mar e de grandes centros econômicos do
país, passaram a despertar o interesse e a motivação
para novos plantios florestais com finalidades econômicas e industriais.
A recém iniciada reforma, pavimentação e modernização
da rodovia 163, que liga Cuiabá a Santarém no Pará,
oferecerá condições para o escoamento da produção
de grãos, carne e produtos florestais para portos do norte do
país, facilitando a exportação de produtos da
região.
São diversas as espécies florestais sendo plantadas,
destacando-se as dos gêneros Eucalyptus, Pinus, Tectona
e Hevea.
As finalidades são várias: madeira serrada, produção
de celulose e papel, produção de carvão vegetal,
extração de resinas e látex, biomassa combustível,
etc. Agora, há toda uma expectativa para o etanol celulose,
sendo a madeira uma potencial matéria-prima para a produção
de biocombustíveis.
Mato Grosso e Mato Grosso do Sul são regiões estratégicas
para o País, tanto dos pontos de vista de sociedade, economia
e ambiência. Esses dois estados são relativamente pouco
povoados e abrangem biomas ambientais característicos e ameaçados
do nosso país: bioma Cerrado, bioma Floresta Amazônica
e bioma Pantanal Mato-grossense. Por essa razão, as empresas
de base florestal que para lá se dirigirem com vistas ao seu
crescimento nesses estados devem estar conscientes de sua responsabilidade
sócio-ambiental. Produzir sim, mas com responsabilidade e preservação
ambiental. Tecnologias e conhecimentos sobre como plantar florestas
respeitando o solo, a biodiversidade e a hidrologia existem muitos,
mas caberá às universidades e instituições
de pesquisa desses locais as adaptarem às condições
típicas desses biomas. Por outro lado, o setor de base florestal
costuma plantar suas florestas em regiões que já sofreram
alguma degradação pela agricultura ou pecuária.
Paralelamente a esses plantios, o setor costuma preservar extensas
regiões correspondentes às áreas de preservação
permanente e de reserva legal, como metas mínimas de sua atuação
nos locais onde planta árvores. Esperamos que com isso, áreas
ameaçadas desses biomas possam ser reabilitadas nesse processo
de associação entre a produção econômica
e a sustentabilidade sócio-ambiental. Se isso não vier
a acontecer, estaremos perdendo uma excelente oportunidade de mostrar
ecoeficiência e sustentabilidade e ganhar a admiração
e o respeito das partes interessadas dessas regiões.
Antes de lhes comunicar mais sobre esses novos e surpreendentes mundos
dos eucaliptos e de outros tipos de florestas plantadas, gostaria de
agradecer aos amigos engenheiros florestais Rubens Garlipp e Eduardo
Nogueira Campinhos que me auxiliaram com dados estatísticos
e algumas referências regionais.
Dados estatísticos
Apesar dos dois estados em questão possuírem populações
aproximadas em número de habitantes (MT = 2,85 milhões
em 2007 e MS = 2,26 milhões), as áreas territoriais são
bem distintas (MT = 903,4 mil km² e MS = 357,1 mil km²).
As suas respectivas capitais são Cuiabá e Campo Grande
para Mato Grosso e Mato Grosso do Sul. São cidades dinâmicas
e em pleno processo de modernização e de desenvolvimento
econômico e cultural.
Em termos de ambientes naturais, predominam áreas de matas,
cerrados e campos naturais. Ambos os estados são muito assemelhados
em suas atividades agrícolas e florestais. A agricultura e pecuária
são fortes, grandes celeiros de produção de carnes
(gado vacuno, suínos, aves, bufalinos, caprinos e ovinos) e
de grãos (soja, milho, sorgo, trigo, girassol, arroz). Já a
produção da silvicultura concentra-se na geração
de produtos de menor grau de industrialização, como carvão
vegetal, toras e madeira serrada, lenha e madeira para produção
de celulose e papel (recente atividade desenvolvida no MS), resinas
e látex de borracha natural. O Mato Grosso do Sul destaca-se
pela produção de resinas de Pinus (3º maior produtor
no Brasil) e de óleos essenciais produzidos a partir de folhas
de eucaliptos e outras espécies nativas. Já o Mato Grosso é reconhecido
pela destacada produção de florestas e madeira de alta
qualidade a partir de teca (Tectona grandis) e de látex de seringueira
(Hevea brasiliensis). Os municípios mais envolvidos com empresas
da cadeia produtiva de base florestal e plantações florestais
são os seguintes: Cáceres, Alta Floresta, Tangará da
Serra, Santa Cruz do Xingu, Cuiabá, Várzea Grande, Itiquira, Água
Boa, Querência e Canarana (MT) e Dourados, Três Lagoas,
Brasilândia, Campo Grande, Água Clara, Ribas do Rio Pardo,
Anastácio e Dois Irmãos do Buriti (MS). Aquidauana e
Corumbá (MS), no bioma Pantanal se destacam como fontes de conhecimentos,
recursos técnicos e comercialização.
Conheçam mais sobre as estatísticas sociais, agropecuárias
e da extração da silvicultura em censos do IBGE - Instituto
Brasileiro de Geografia e Estatística:
http://www.ibge.gov.br/estadosat/perfil.php?sigla=mt (Perfil do estado
do Mato Grosso)
http://www.ibge.gov.br/estadosat/temas.php?sigla=mt&tema=extracaovegetal2007 (Extração da silvicultura no MT)
http://www.ibge.gov.br/estadosat/temas.php?sigla=mt&tema=censoagro (Censo agropecuário do MT)
http://www.ibge.gov.br/estadosat/perfil.php?sigla=ms (Perfil do estado
do Mato Grosso do Sul)
http://www.ibge.gov.br/estadosat/temas.php?sigla=ms&tema=extracaovegetal2007 (Extração da silvicultura no MS)
http://www.ibge.gov.br/estadosat/temas.php?sigla=ms&tema=censoagro (Censo agropecuário do MS)
Mato
Grosso apresenta uma interessante diversificação
florestal, com cerca de 50 mil hectares de teca (Tectona grandis),
45 mil hectares de seringueira (Hevea brasiliensis), 50 mil hectares
de eucaliptos e 7 mil hectares de Pinus.
Mato Grosso do Sul possui hoje mais de 250 mil hectares plantados
com eucaliptos e Pinus (mais de 90% das plantações florestais
são de eucaliptos) e pode chegar a ter de 500 mil a 1 milhão
de hectares de florestas plantadas, frente à ênfase colocada
no reflorestamento, tanto por empresas florestais (alavancada pela
produção de celulose e papel), como por fazendeiros rurais,
que estão diversificando atividades produtivas. Tamanha é a
expectativa em relação às plantações
de florestas no estado para fins econômicos, que o governo do
estado do MS recentemente lançou um importante estudo denominado
Plano Florestal de Mato Grosso do Sul (http://www.reflore.com.br/exibeImpressao.php?id=357;
http://www.stcp.com.br/plano_florestal_ms.doc; http://painelflorestal.com.br/exibeNews.php?id=1901),
estudo para o qual estiveram envolvidos o SEBRAE e a empresa STCP em
sua elaboração. Em adição a esse plano,
o estado do MS recentemente aprovou uma lei que regulamenta a colheita
e extração de produtos florestais, visando à disciplinar
essas atividades, especialmente para as matas naturais (http://www.painelflorestal.com.br/exibeNews.php?id=3802).
Ambos os estados estão com avançados estudos para estabelecimento
de seus Zoneamentos Ecológicos-Econômicos, conforme
pode ser observado nos websites a seguir: http://www.semac.ms.gov.br/zeems (MS) e http://www.sipam.gov.br/en/content/view/1388/18 (MT).
Essas estatísticas florestais para ambos os estados são
ligeiramente imprecisas e por essa razão variáveis conforme
as fontes. Entretanto, elas podem ser consideradas relativamente adequadas
e representam o melhor do que há, tais como os dados disponibilizados
por AREFLORESTA (MT), REFLORE (MS), SBS (Sociedade Brasileira de Silvicultura
- http://www.sbs.org.br), STCP (empresa de consultoria florestal -
http://www.stcp.com.br) e ABRAF (Associação Brasileira
de Produtores de Florestas Plantadas - http://www.abraflor.org.br).
Com a finalidade de oferecer aos leitores a oportunidade de melhor
conhecerem as empresas florestais, universidades e associações
de classe envolvidas com temas florestais nesses estados brasileiros,
estamos dedicando uma parte desse mini-estudo regional para lhes colocar
alguns euca-links muito interessantes para navegação.
Além disso, nas seções Referências Técnicas
da Literatura Virtual e Referências de Eventos e Cursos, daremos
destaque a páginas regionais desses dois estados. Por essa razão,
a usual seção Euca-Links não será apresentada
nessa Eucalyptus Newsletter, já que os euca-links estão
embutidos nessa e em outras seções nessa edição.
Empresas florestais atuantes nesses dois
estados brasileiros (em ordem alfabética de nome):
Berneck. Painéis de madeira e plantações florestais
com Pinus (no Paraná) e teca. (MT)
http://www.berneck.com.br/port/divisao_florestal.php (Website em Português,
Inglês e Espanhol)
Cáceres Florestal. Plantações florestais e produção
de madeira de teca certificada. (MT)
http://www.caceresflorestal.com.br (Website em Português e Inglês)
http://www.caceresflorestal.com.br/assets/plano_manejo_resumo.pdf (Plano
de manejo florestal - madeira certificada FSC)
http://www.scscertified.com/forestry/PDFS/forest_caceres_port.pdf (Plano de manejo florestal)
Emaflor Agroflorestal. Plantações florestais de eucaliptos.
(MT)
http://www.emaflor.com.br/ (Website em Português, Inglês
e Italiano)
Energo Agro-Industrial. Plantações florestais, produção
de toras de madeira e biomassa. (MS)
http://www.bardella.com.br/template/tmp_interna.asp?cd_conteudo=1238
Fazenda Jardim. Plantações florestais de Eucalyptus. (MT)
http://www.fazendajardim.com.br/index.php?pg=capa
Floresteca. Plantações florestais, madeira serrada, painéis
colados lateralmente, biomassa energética e blocos de madeira
de teca. (MT)
http://www.floresteca.com.br/default.asp (em Português, Inglês
e Holandês)
http://www.floresteca.com.br/download.asp?f=9 (Sobre a empresa -
em Português e Inglês)
http://www.floresteca.com.br/download.asp?f=8 (Plano de manejo florestal
- certificação florestal - em Português)
http://www.us.sgs.com/print/6147-br_-_floresteca_sa2005-23_-_ad37_gm-psummary.pdf (Plano de manejo florestal - certificação florestal -
em Inglês)
http://www.inteligentesite.com.br/arquivos/aimex/Floresteca%20(Rubens%20Coutinho).pdf (Palestra com imagens da teca)
http://www.florestecafoundation.com/site-c/index.php?sid=110 (Fundação Floresteca - Responsabilidade Social Corporativa)
Guavirá Indústria
de Madeiras. Produção
de florestas e de madeira serrada de eucaliptos e teca. (MT)
http://www.guavira.com.br/web/index_portugues.html (em Português)
http://www.guavira.com.br/web/index_ingles.html (em Inglês)
Grupo Mutum. Plantações florestais de eucalipto, agrossilvicultura
e produção de carvão vegetal. (MS)
http://www.grupomutum.com.br/novo/reflo.asp
International Paper do Brasil. Fabricação de papel
de imprimir com celulose de eucalipto. (MS)
http://www.internationalpaper.com.br/ipengine.asp?pagina=Institucional%20-%20ptl&lingua=PT (em Português)
http://www.internationalpaper.com.br/ipengine.asp?pagina=Institucional%20-%20ptl&lingua=EN (em Inglês)
http://www.al.ms.gov.br/Portals/0/seminario/j.pdf (Palestra sobre
o projeto Três Lagoas e sobre as políticas empresariais
da IP Brasil)
MMX Mineração e Metálicos. Plantações
florestais e produção de carvão vegetal qualidade
siderúrgica para produção de ferro gusa. (MS)
http://www.mmx.com.br/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?sid=45&lng=br (em Português)
http://www.mmx.com.br/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?tpl=home&lng=us (em Inglês)
http://mmx.infoinvest.com.br/ptb/1295/ApresAPIMEC24112008port.pdf (Apresentação
da empresa)
http://www.e-ambiental.com/_files/de4f55d41622122007182740.pdf (Palestra sobre área florestal)
Nemus. Investimentos
em florestas de teca e eucalipto. (MT e SP)
http://www.nemus.com.br (em Português e Inglês)
Painel Florestal. Portal de informações e de comunicação
setorial florestal sobre o Mato Grosso do Sul. (MS)
http://www.painelflorestal.com.br (em Português)
PrimeTimber. Produtos de madeira, painéis, estruturas,
etc. (MS)
http://www.primetimber.com.br/primedecor/empresa.php (em Português)
Ramires Reflorestamentos. Plantações florestais e produção
de madeira de Pinus. (MS)
http://www.ramires.com.br/reflorestamentos/site (Website geral da empresa com destaque à produção
de madeira de eucaliptos e Pinus - em Português)
http://www.renabio.org.br/arquivos/p_ramires_ltda._24707.pdf (Dados da empresa)
Soroteca. TeakBrazil. Plantações florestais e produção
de madeira e painéis colados lateralmente de teca. (MT)
http://www.soroteca.com.br (Website multi-idiomas)
http://www.soroteca.com.br/resumo_manejo.zip (Plano de manejo
florestal da Soroteca)
Teca do Brasil. Plantações florestais e produção
de madeira de teca em toras ou serrada. (MT)
http://www.tecadobrasil.com.br (em Português)
Tectona Agroflorestal. Plantações florestais e produção
de madeira certificada FSC de teca. (MT)
http://www.rainforest-alliance.org/programs/forestry/smartwood/documents/
tectonaagroflorestalfmpubsum04por.pdf (Plano de manejo florestal)
http://www.tectonaforestry.nl/images/File/Taxatie-houtopstand-15-3-2007.pdf (Avaliação do patrimônio florestal)
UNIPAN Florestal. Produção de mudas de eucalipto,
teca e nativas. (MT)
http://www.unipanflorestal.com.br/index.php (em
Português)
VCP - Votorantim Celulose e Papel. Plantações florestais
de eucaliptos e produção de celulose de mercado.
(MS)
http://www.vcp.com.br/Pages/Default.aspx (Website
empresarial em Português)
http://www.vcp.com.br/Ingles/Investors/Pages/Default.aspx (Website
empresarial em Inglês)
http://www.vcp.com.br/NossosNegocios/Florestal/Pages/default.aspx (Florestal)
http://www.vcp.com.br/NossosNegocios/Celulose/Pages/CeluloseDeMercado.aspx (Celulose de mercado)
http://www.vcp.com.br/SalaImprensa/Noticias/Documents/Plano%20de%20Manejo%20MS.pdf (Plano de manejo florestal para as plantações no
MS)
http://www.vcp.com.br/Institucional/Projetos/ProjetoHorizonte/Pages/default.aspx (Projeto Horizonte - Fábrica da VCP em MS)
http://www.vcp.com.br/Institucional/Projetos/ProjetoHorizonte/OProjeto/Pages/Visitavirtual.aspx (Visita virtual à maquete da fábrica de Três
Lagoas - MS)
http://www.youtube.com/watch?v=YKCR0Nt4-qM&NR=1 (Vídeo de
produção independente sobre a construção
da fábrica de celulose de Três Lagoas - MS)
Vetorial Siderurgia. Produção de florestas energéticas
para siderurgia.(MS)
http://www.vetorial.ind.br (em Português)
Universidades com carreira em engenharia florestal ou especializadas
em silvicultura nesses estados:
UEMS - Universidade Estadual do Mato Grosso do Sul. (MS)
A UEMS possui curso de engenharia florestal em seu campus de
Aquidauana.
http://www.uems.br/cursos/index.php?ID=56&NM=Engenharia%20Florestal&CD=Aquidauana (em Português)
UFGD - Universidade Federal da Grande Dourados. (MS)
Essa universidade não apresenta curso de engenharia florestal,
mas conta com excelentes disciplinas de silvicultura ministradas pelo
engenheiro florestal Dr. Omar Daniel, cujo website recomendamos ser
visitado pela ampla disponibilização de material técnico
florestal.
http://www.ufgd.edu.br/fca (Faculdade de Ciências Agrárias
da UFGD - em Português)
http://www.do.ufgd.edu.br/OmarDaniel/index.php (Website do professor
Omar Daniel - em Português)
UFMT - Universidade Federal de Mato Grosso. (MT)
A UFMT possui a carreira de engenharia florestal e pós-graduação,
sendo os cursos disponíveis nos campi de Sinop e Cuiabá.
http://www.ufmt.br (em Português)
http://www.ufmt.br/sinop2006/index.htm (Campus de Sinop)
http://www.ufmt.br/posfloresta (Pós-graduação
em Ciências Florestais)
http://www.ufmt.br/petfloresta (PET - Programa de Educação
Tutorial Engenharia Florestal)
UNEMAT - Universidade do Estado de Mato Grosso. (MT)
O curso de engenharia florestal é lecionado no campus
de Alta Floresta.
http://www.unemat.br/proeg/?curso=af/eng_flo (em
Português)
Associações de classe representativas
do setor de base florestal nesses estados:
AREFLORESTA - Associação de Reflorestadores do
Estado do Mato Grosso. (MT)
Entidade associativa que colabora para o desenvolvimento florestal,
social e ambiental no estado de Mato Grosso e representa os interesses
de seus associados.
http://www.arefloresta.org.br (em Português)
REFLORE - Associação Sul-Mato-Grossense de Produtores
e Consumidores de Florestas Plantadas. (MS)
Entidade de classe que reúne os mais expressivos produtores
de florestas e consumidores de produtos de origem florestal no estado
do MS. Tem-se constituído em excelente veículo de comunicação
e de informação setorial para todo o País. Conheçam
algumas das mais relevantes páginas do website da REFLORE.
http://www.reflore.org.br (Página de abertura - em Português)
http://www.reflore.org.br/noticias.php?cod_editorial=2 (Artigos)
http://www.reflore.org.br/numeros.php (Estatísticas florestais)
http://www.reflore.org.br/associados.php (Associados)
SIMENORTE - Sindicato dos Madeireiros do Extremo Norte
de Mato Grosso. (MT)
Entidade que engloba uma quantidade representativa de fabricantes
de produtos de madeira localizados no estado do Mato Grosso,
tanto para
fins de utilização no Brasil ou para exportação.
http://www.simenorte.com.br (em Português)
http://www.simenorte.com.br/associados.htm (em Português)
Entidades públicas relacionadas
ao setor de base florestal
IMASUL - Instituto do Meio Ambiente do Mato Grosso do Sul. (MS)
Entidade que cuida dos aspectos de gestão pública dos
assuntos ambientais, da legislação e licenciamentos
de empreendimentos no estado do Mato Grosso do Sul, associado
a outras entidades disciplinadoras, fiscalizadoras e reguladoras.
http://www.imasul.ms.gov.br/index.php (IMASUL
- em Português)
http://www.imasul.ms.gov.br/SEMA/index.php (SEMA - Superintendência
de Meio Ambiente e Recursos Hídricos - em Português)
SEMA - Secretaria de Estado do Meio Ambiente - (MT)
Órgão estadual para "Garantir a conservação
e preservação dos recursos naturais visando ordenar
seu uso e promover o desenvolvimento sócio-econômico
com qualidade ambiental".
http://www.sema.mt.gov.br (em Português)
SEMAC - Secretaria de Estado do Meio Ambiente - (MS)
http://www.semac.ms.gov.br (em Português)
A teca (Tectona grandis) no estado do Mato Grosso:
A teca (Tectona grandis) é originária de matas naturais
mistas da Índia, Mianmar, Tailândia e Laos. Foi introduzida
na Indonésia há mais de 400 anos, e hoje é extensivamente
plantada não só no Sudeste Asiático, mas em toda
zona tropical das Américas, África e Pacífico.
A teca é bastante plástica em suas demandas por clima
e solo, mas prefere regiões com mais chuva total (entre 1.200
a 2.500 mm), e que tenham uma estação seca bem definida
de 3 a 5 meses de duração. As melhores temperaturas para
seu desenvolvimento são as encontradas nos trópicos,
enquanto a altitude máxima adequada é de 700 metros.
A espécie é sensível a geadas. Trata-se de árvore
que pode atingir grande porte, podendo ser manejada por alto fuste,
oferecendo produtos valiosos já nos desbastes. Seu tronco, normalmente
cilíndrico e retilíneo, é envolto por uma casca
grossa. Em regiões de estações bem definidas,
como é o caso do Mato Grosso, onde há uma estação
seca característica, as árvores perdem as folhas na estação
seca, e passam a brotar após as primeiras chuvas.
Os principais usos para a madeira de teca são: construção
civil (esquadrias, portas, janelas, forros, pisos, etc.); móveis
de alta qualidade; embarcações, artesanatos, etc. A exportação
tem-se baseado em oferecer madeira certificada para o manejo florestal
e cadeia de custódia.
Na seção Referências Técnicas da Literatura
Virtual estão relacionados alguns artigos técnicos ilustrativos
para se conhecer um pouco mais sobre a teca no Brasil. Além
disso, podem ser também visitados os ricos websites de empresas
produtoras de teca, oferecidos como euca-links anteriormente nessa
seção.
A seringueira (Hevea brasiliensis) no estado do Mato Grosso:
A seringueira é uma árvore nativa brasileira também
plantada para fins comerciais (látex, madeira e energia). Ela
pertence ao gênero Hevea, que abrange mais de uma dezena de espécies.
A espécie mais conhecida é a Hevea brasiliensis, que é bastante
produtiva e oferece látex de muito boa qualidade. As árvores
atingem grandes dimensões e a partir dos 6 a 7 anos já começam
a ser "sangradas" na casca para se colher o látex.
O gênero Hevea é originário da Amazônia e
está sendo plantado comercialmente no Brasil e em diversos países
asiáticos (Tailândia, Malásia e Indonésia).
Conta a história que o inglês Henry Wickham, muito apropriadamente
alcunhado de "o pai da biopirataria", levou sementes de seringueira
para a Inglaterra em 1876. Alguns anos depois, os ingleses passaram
a cultivá-la na Malásia, obtendo enorme sucesso. Isso
inclusive permitiu ao Mr. Wickham receber o título de Sir, pelo
seu magnífico feito. O Brasil, que já foi o maior e único
exportador desse produto, hoje depende de importações
de borracha dos países asiáticos. A borracha natural
produzida a partir desse látex é um dos produtos mais
valorizados pela sociedade humana, que depende dela para inúmeros
produtos.
O estado do Mato Grosso dispõe hoje de quase 50 mil hectares
plantados com Hevea, tendo sido classificado recentemente ou como o
segundo ou como o terceiro lugar no ranking de estados brasileiros
produtores de látex coagulado. Entretanto, há um esforço
coordenado pela EMPAER - Empresa Mato-Grossense de Pesquisa, Assistência
e Extensão Rural (http://www.empaer.mt.gov.br) e pela Secretaria
Extraordinária de Projetos Estratégicos para elevar a área
reflorestada pela heveicultura para cerca de 250.000 hectares. Essas
plantações seriam conseguidas pela parceria com fazendeiros
e produtores rurais, agregando maior valor à atividade rural.
Um amplo esforço está em desenvolvimento para aumentar
a produção de mudas de alta qualidade, tanto clonais
como obtidas a partir de sementes. Os municípios envolvidos
nesse programa são inúmeros, mas podemos citar: Itiquira, Água
Boa, Querência e Canarana. Os técnicos da EMPAER estão
também aperfeiçoando as tecnologias de produção
florestal como meta do Programa de Incentivo ao Plantio de Seringueira
no Estado de Mato Grosso. Ou seja, há enorme potencial, apoio
governamental e espaço para crescimento dessa atividade
florestal no estado.
Conheçam um pouco mais sobre o cultivo comercial da seringueira
nos links abaixo (em Português):
http://sbrtv1.ibict.br/upload/sbrt567.pdf?PHPSESSID=43bb5e2c6861657c352b84f3acc12775
http://www.criatividadecoletiva.net/cbm-files/14-7e2b8aad5a03b6986fac28fe7786be03.pdf
http://www.iapar.br/arquivos/File/zip_pdf/cultsering.pdf
http://www.faespsenar.com.br/senar/dt/cartilhas/Cartilha%20Sangria%20Seringueira.pdf
http://sbrtv1.ibict.br/upload/sbrt5702.pdf?PHPSESSID=88b1b4d2cd3443f5ba7c6b29362aed16
http://www.cpafac.embrapa.br/pdf/folder_elias.pdf
http://www.heveabrasil.com
http://www.heveabrasil.com/palestras/23_14_kowarick.zip
http://www.heveabrasil.com/noticias/not0009.pdf
http://www.borrachanatural.agr.br
Na
seção Referências
Técnicas da Literatura
Virtual estão relacionados alguns materiais técnicos
ilustrativos para se conhecer um pouco mais sobre a cultura
da seringueira no Brasil e no Mato Grosso.

Referências Técnicas da Literatura
Virtual
Nessa seção, estamos
colocando, como sempre, euca-links com algumas publicações
relevantes da literatura virtual. Basta você clicar sobre os
endereços de URLs para abrir as mesmas ou salvá-las em
seu computador. Como são referências, não nos responsabilizamos
pelas opiniões dos autores, mas acreditem que são referências
valiosas e merecem ser olhadas pelo que podem agregar ao seu conhecimento.
Ou então, para serem guardadas em sua biblioteca virtual. Nessa
seção, temos procurado balancear publicações
recentes e outras antigas, que ajudaram a construir a história
de sucesso dos eucaliptos. Elas versam sobre florestas, ecologia, ambiente,
uso industrial das madeiras, celulose e papel; enfim, todas as áreas
que se relacionam aos eucaliptos: seu desenvolvimento em plantações
florestais e utilizações de seus produtos.
As Referências Técnicas da Literatura Virtual a vocês
apresentadas nessa edição visam lhes oferecer maiores
detalhes e conhecimentos sobre os estados brasileiros homenageados
nessa edição como sendo parte do "Mundo dos Eucaliptos" e
também da silvicultura brasileira de florestas plantadas, ou
seja, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul.
Efeito da desfolha artificial no crescimento de plantas de Eucalyptus
spp. em uma área de reflorestamento, município de Campo
Verde, estado de Mato Grosso. V.G. Bertúlio. Dissertação
de Mestrado. Universidade Federal de Mato Grosso. 40 pp. (2008)
http://www.ufmt.br/posfloresta/Dissertacoes/Dissertacao_Vantuil.pdf
Diagnóstico dos recursos hídricos de Mato Grosso do Sul.
IMASUL. Arquivo eletrônico em 9 partes. (2008)
http://www.semac.ms.gov.br/index.php?templat=vis&site=121&id_comp=813 &
id_reg=27598&voltar=home&site_reg=121&id_comp_orig=813
Carbono
orgânico nas frações granulométricas
e húmicas em solos de diferentes texturas sob floresta da região
noroeste mato-grossense. G.C. Castro. Dissertação de
Mestrado. UFMT. 46 pp. (2008)
http://www.ufmt.br/posfloresta/Dissertacoes/Dissertacao_Gisele.pdf
Classificação de áreas de reflorestamentos mistos
usando análise multivariada em Cotriguaçu - MT. L.M.
Silva. Dissertação de Mestrado. UFMT. 88 pp. (2008)
http://www.ufmt.br/posfloresta/Dissertacoes/Dissertacao_Luciane.pdf
Análise
do sistema de produção de teca (Tectona grandis)
no Brasil. L.G.M. Delgado; J.E. Gomes; H.B. Araújo. Revista
Científica Eletrônica de Engenharia Florestal Nº 11.
6 pp. (2008)
http://www.revista.inf.br/florestal11/pages/artigos/ARTIGO02.pdf
Teca é a nova opção na indústria mundial. L.C. Oliveira; A. Angeli; J.L. Stape. Revista da Madeira Nº 106.
(2007)
http://www.remade.com.br/br/revistadamadeira_materia.php?num=1114 & subject=Teca&title=Teca%20é%20nova%20opção%20na%20indústria%20mundial
A indústria madeireira em Mato Grosso: um processo em formação.
J.M. Marta. XLV Congresso da SOBER. 10 pp. (2007)
http://www.sober.org.br/palestra/6/512.pdf
Desempenho silvicultural de Tectona grandis, em
diferentes espaçamentos,
no município de Cáceres, MT. R.P.R.P.E.
Oliveira. Monografia de Conclusão de Curso. UFRRJ. 29
pp. (2008)
http://www.if.ufrrj.br/inst/monografia/Renata_Patrizia.pdf
Laudo
para madeira TECA. CETEC/MG. IBICT SBRT. 3 pp. (2006)
http://sbrtv1.ibict.br/upload/sbrt3160.pdf?PHPSESSID=76a9111889defa6787039ca56b380c58
Crescimento e produção de Tectona grandis em
povoamentos jovens de duas regiões do estado de Mato Grosso - Brasil. R. Drescher. Tese de Doutorado. UFSM. 133 pp. (2004)
http://cascavel.cpd.ufsm.br/tede/tde_arquivos/10/TDE-2006
-12-01T142839Z-255/Publico/RONALDODRESCHER.pdf
Pontes
de madeira do Mato Grosso do Sul - Estudo de caso. M. Martins.
Dissertação
de Mestrado. UNESP. 137 pp. (2004)
http://www.ppgec.feis.unesp.br/teses/2004/marcio2004.pdf
Avaliação
do crescimento da teca (Tectona grandis) pela análise de
tronco. E.O. Figueiredo. Instrução Técnica
Nº 35. Embrapa Acre. 4 pp. (2001)
http://www.cpafac.embrapa.br/pdf/it35.pdf
Sistemas sivipastoris em Mato Grosso do Sul. Por quê adotá-los? V.P.
da Silva. Embrapa Florestas. 13 pp. (Sem referência
de data)
http://saf.cnpgc.embrapa.br/publicacoes/19.pdf
Programa estadual de desenvolvimento florestal de Mato Grosso
do Sul. L.C. Ramires Jr. 8 pp. (Sem referência de
data)
http://saf.cnpgc.embrapa.br/publicacoes/09.pdf
VIDEOS: Forest management - Teak and Eucalyptus. Nemus. (em
Inglês)
http://www.youtube.com/watch?v=E-kwJBDuVbo&feature=related (Parte 01)
http://www.youtube.com/watch?v=ttw3aO_VQX0 (Parte 02)
http://www.youtube.com/watch?v=l2AjluBFuQY&feature=related (Parte 03)
VIDEO: Três Lagoas- Cidade das Águas. (em
Português)
http://www.youtube.com/watch?v=7I96DF7Nfq8&feature=related
VIDEO: Cadeia da seringueira no Mato Grosso. (em
Português)
http://www.youtube.com/watch?v=98B5Z4bHDVc
VIDEO: Plano florestal de Mato Grosso do Sul. Painel
Florestal. (em
Português)
http://www.painelflorestal.com.br/exibeVideo.php?id=282
VIDEO: O potencial do Mato Grosso do Sul. Painel
Florestal. (em
Português)
http://www.painelflorestal.com.br/exibeVideo.php?id=281

Referências sobre Eventos e Cursos
Essa
seção tem como meta principal apresentar a vocês todos
a possibilidade de se navegar em eventos que já aconteceram em passado
recente, e para os quais os organizadores disponibilizaram o material do evento
para abertura, leitura e downloading em seus websites. Trata-se de uma maneira
bastante amigável e com alta responsabilidade social e científica
dessas entidades, para as quais direcionamos os nossos sinceros agradecimentos.
Gostaria de enfatizar a importância de se visitar o material desses eventos.
A maioria deles possui excepcionais palestras em PowerPoint, ricas em dados,
fotos, imagens e referências para que você possa aprender mais sobre
os temas abordados. Outras, disponibilizam todo o livro de artigos técnicos,
verdadeiras fontes de conhecimento para nossos leitores.
Os eventos a vocês apresentados nessa edição ocorreram recentemente
nos estados brasileiros homenageados nessa edição como sendo parte
do "Mundo dos Eucaliptos" e também da silvicultura brasileira
de florestas plantadas, ou seja, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul.
Seminário Energia e Meio Ambiente do Estado de Mato Grosso. (MT) (em Português)
Evento realizado em Cuiabá em novembro de 2007, com ênfase na geração
de energia hidrelétrica.
http://www.sema.mt.gov.br/arquivos/energia_e_meio_ambiente.zip
Seminário Florestas Plantadas do Mato Grosso do Sul 2007. (MS)
(em Português)
Evento
organizado pela REFLORE - Associação
Sul-Mato-Grossense de Produtores e Consumidores de Florestas
Plantadas. A título de oferecer a vocês um pouco
mais sobre o estado, apresento-lhes também uma das
diversas palestras que vocês podem encontrar no website
do evento:
http://www.reflore.com.br/downloads.php (Todas as palestras
do evento)
http://www.reflore.com.br/palestras/PerspectivasDoSetorFlorestalParaMatoGrossoDoSul.pdf (Perspectivas do setor florestal para o MS - por Luiz Calvo
Ramires Júnior)
Seminário Mitos e Verdades sobre os Impactos Ambientais
Causados pelo Eucalipto. (MT) (em Português)
Evento realizado em 2007, organizado pelo PET-Engenharia
Florestal da Universidade Federal do Mato Grosso.
http://www.ufmt.br/petfloresta/seminario.htm (Resumo do evento)
I Encontro sobre Atualizações Florestais e
Ambientais. (MT) (em Português)
Evento realizado em 2008, organizado pelo PET-Engenharia
Florestal da Universidade Federal do Mato Grosso. Destacamos
uma palestra explicativa sobre o setor florestal no Mato
Grosso, comparativamente com Brasil e mundo.
http://www.ufmt.br/petfloresta/encontro.htm (Resumo do evento)
http://www.ufmt.br/petfloresta/palestras.htm (Palestras do
evento)
http://www.ufmt.br/petfloresta/files/panorama.pdf (Reflorestamento:
panorama sobre MT, Brasil e mundo - Luiz Trevisan)
I Congresso Florestal de Mato Grosso do Sul - MS
Florestal 2008. (MS) (em Português)
Excelente evento realizado em 2008 em Campo Grande e
apoiado pelas mais representaivas entidades estaduais
do setor florestal
e agrícola. Foram apresentadas palestras sobre mercados
de produtos florestais, ambiência e impactos ambientais
das plantações. Ilustres e renomados palestrantes
se fizeram presentes. A título de oferecer a vocês
um pouco mais sobre o estado, apresento-lhes também
três das diversas palestras que vocês podem
encontrar no website do evento:
http://www.opec-eventos.com.br/msflorestal (Todas as palestras
para downloading)
http://www.opec-eventos.com.br/msflorestal/dowload/governador.pdf (Florestas plantadas em MS: uma estratégia de desenvolvimento
- pelo governador André Puccinelli)
http://www.opec-eventos.com.br/msflorestal/dowload/robertogoncalves.pdf (Política ambiental para o setor florestal no estado
do MS - por Roberto Gonçalves)
http://www.opec-eventos.com.br/msflorestal/dowload/luiscalvo.pdf (Eucalipto: aspectos ambientais, sociais e econômicos
- por Luiz Calvo Ramires Júnior)
I Workshop sobre Sistema de Manejo de Florestas
de Eucalipto e Consolidação do Pólo de Reflorestamento. (MT)
(em Português)
Evento realizado em 2009, em Tangará da Serra, apoiado
por entidades governamentais e empresariais do estado de
MT. Só conseguimos lhes apresentar um resumo do evento
realizado de forma jornalística pelo Portal da Árvore.
http://www.portaldaarvore.com.br/viewtopic.php?f=19&t=24 (Resumo do evento)

Nova
Seção: Recanto da Ecoeficiência
e da Sustentabilidade
Essa nova seção tem a missão de conduzi-los a novidades
acerca da ecoeficiência, ecoeficácia, produção mais
limpa e sustentabilidade no nosso setor de base florestal com os eucaliptos destacando
maneiras mais sustentáveis para que possamos realizar nossos negócios,
gerar bens de consumo para a sociedade e ao mesmo tempo minimizarmos os impactos
ambientais e sociais das atividades produtivas. Ela lhes apresentará artigos,
teses, websites e o que considerarmos interessante a vocês sob essas óticas
de melhorias sócio-ambientais. Começaremos essa seção
lhes apresentando então três excelentes websites que representam
o trabalho fantástico de entidades e grupos de pessoas envolvidas na busca
de melhores condições para as florestas de nosso planeta: "The
Forest Dialogue", "Diálogo Florestal da Mata Atlântica" e "FBDS
- Fundação Brasileira para o Desenvolvimento Sustentável".
TFD -The Forest Dialogue. (Yale University - USA) - (em Inglês)
O TFD consiste em grupos de pessoas de diversos interesses e regiões que
estão comprometidos a dialogar e a encontrar soluções para
a produção e o uso sustentado das florestas do planeta. É um
excelente exemplo de interação na rede florestal, envolvendo diversas
partes interessadas na busca de soluções inovadoras e de melhores
níveis de sustentabilidade. Os grupos têm sido formados em diferentes
países (USA, Indonésia, China, Brasil, Suíça, etc.)
em função dos interesses de cada grupo ou região. Assim
sendo, existem os seguintes principais temas sendo debatidos:
•
Florestas e conservação da Natureza;
•
Florestas e redução da pobreza;
•
Pequenos proprietários florestais e práticas sustentáveis;
•
Desmatamento e colheita ilegal de madeira;
•
Certificação florestal;
•
Florestas plantadas intensivamente manejadas.
O Brasil tem-se envolvido fortemente nesse último grupo, com reuniões
que já aconteceram na China, Indonésia e Brasil. Cada diálogo
oferece a participação de muitos atores interessados, com exposição
de casos, palestras, debates e conclusões. Todo o riquíssimo material
fica então disponibilizado para a sociedade no website da Universidade
de Yale. Uma preciosidade a ser conferida, visitem as nossas indicações.
http://research.yale.edu/gisf/tfd (Website geral do TFD)
http://research.yale.edu/gisf/tfd/ifm.html (Grupo - Florestas plantadas intensivamente
manejadas)
http://research.yale.edu/gisf/tfd/impf_brazil.html (Material do evento realizado
em Vitória, Brasil, em 2008)
http://research.yale.edu/gisf/tfd/pdf/brazil/materials/TFD%20IMPF%20Brazil
%20Dialogue%20Co-Chairs%20Summary%20-%20English.pdf (Resumo executivo do evento de 2008 no Brasil)
http://research.yale.edu/gisf/tfd/impf_brazil_presentations.html (Apresentações
do evento no Brasil em 2008)
http://research.yale.edu/gisf/tfd/documents.html (Publicações)
http://research.yale.edu/gisf/assets/pdf/tfd/impf/Kanowski%20TFD%20Background%20Paper.pdf (Back-ground
paper sobre "intensively managed planted forests")
http://research.yale.edu/gisf/tfd/arborvitae31%20Forest%20Plantations.pdf (Boletim
eletrônico da ONG ArborVitae com o tema: Forest plantations - the good,
the bad and the ugly)
Diálogo Florestal da Mata Atlântica. (Brasil) - (em Português)
Grupo de Diálogo Florestal formado no Brasil a partir do exemplo dado
pelo TFD, o qual teve sua primeira reunião no Brasil em 2003, na Bahia
(Santa Cruz de Cabrália). O DFMA teve a aprovação e o apoio
do TFD para se formar e crescer. Em outubro de 2005 ocorreu o primeiro encontro
do Diálogo Florestal para a Mata Atlântica. Tem sido importante
a participação do Instituto BioAtlântica, uma ONG interessada
em busca de soluções ambientalmente corretas para o bioma brasileiro
da Mata Atlântica, especialmente na primeira fase dos trabalhos. A partir
da reunião inicial, definiram-se os participantes, as regras dos diálogos,
os temas principais a serem debatidos e a agenda de trabalho com metas para diversas
fases. Participam dos diálogos representantes de empresas líderes
do setor florestal brasileiro, entidades de classe, universidades e ONGs sociais
e ambientais. Frente às dimensões continentais do país e
aos diferentes interesses, foram criados Fóruns Regionais, para debater
temas específicos de cada região. Da mesma forma que para o TFD,
o material e relatórios dos eventos realizados são colocados abertos
para as partes interessadas da sociedade. Conheçam mais sobre o Diálogo
Florestal em:
http://www.dialogoflorestal.org.br/apresentacao (Apresentação
e
material para downloading)
http://www.dialogoflorestal.org.br/noticias (Atualidades dos fóruns de
debates)
http://www.bioatlantica.org.br/ (Instituto BioAtlântica)
http://www.bioatlantica.org.br/mata.asp (Mata Atlântica)
http://www.bioatlantica.org.br/dialogo.asp#downloads (Material para download
sobre os Diálogos Florestais da Mata Atlântica)
FBDS - Fundação Brasileira para o Desenvolvimento Sustentável.
(Brasil) - (em Português e Inglês)
ONG empresarial criada em 1992 para ajudar na implementação das
metas da Eco 92 - Rio Environmental World Summit. Tem forte presença em
fóruns nacionais e internacionais e também realiza projetos para
seus parceiros apoiadores. Suas áreas de atuação são:
mudanças climáticas e seqüestro de carbono, conservação
e uso sustentável dos recursos naturais, sustentabilidade corporativa,
gestão territorial. Apresenta forte envolvimento de nosso estimados Dr.
Israel Klabin e Prof. Enéas Salati, ambientalistas de coração
e de muita ação. Entre seus apoiadores encontram-se empresas públicas
e privadas, universidades, instituições de pesquisa, quer nacionais
ou internacionais. Existe uma enorme disponibilização de material
técnico no seu website, algo a ser olhado com atenção.
http://www.fbds.org.br (Website geral da ONG)
http://www.fbds.org.br/rubrique.php3?id_rubrique=29 (Apresentações
e palestras)
http://www.fbds.org.br/rubrique.php3?id_rubrique=156 (Artigos)
http://www.fbds.org.br/rubrique.php3?id_rubrique=7 (Documentos editados)
http://www.fbds.org.br/rubrique.php3?id_rubrique=18 (Projetos de crédito
de carbono do setor florestal brasileiro)

Curiosidades e Singularidades acerca dos Eucaliptos
por Ester Foelkel
(http://www.celso-foelkel.com.br/ester.html)
Nessa edição: A relação entre
os eucaliptos e as alergias em seres humanos
As alergias são reações anormais
do corpo humano a substâncias desconhecidas por ele e consideradas
como sendo tóxicas. Tais agentes externos são também
chamados de alérgenos, gerando a cada pessoa, diferentes
tipos de reações, sintomas e distúrbios. Para
a maioria delas, grande parte das substâncias desconhecidas
não levam ao surgimento de distúrbios; contudo, nenhum
ser humano é igual ao outro, existindo algumas pessoas que
apresentam sensibilidades acentuadas a certos produtos. Geralmente
há uma resposta de proteção de seu sistema
imunológico para combate ou neutralização
dessas substâncias estranhas (Sinogas, 2002). Um organismo
sensível, após contato com alérgenos, pode
expressar a alergia de diferentes formas de reações:
espirros, coceiras, manchas na pele, etc. É muito difícil
identificar as causas da alergia e por que algumas pessoas desenvolvem
a hipersensibilidade a certa substância, enquanto outras
não. Existem alguns produtos que se apresentam mais comuns
a se tornarem alérgenos, tais são: pêlos de
animais, compostos voláteis no ar, poeiras e pólen
de flores. Logo, o pólen da flor do eucalipto ou alguns
dos compostos voláteis liberados por folhas, casca, etc.
podem causar reações alérgicas em algumas
pessoas. Porém, compostos extrativos oriundos de suas folhas
também podem auxiliar no tratamento e combate de outras
alergias, principalmente das que atacam o sistema respiratório,
um dos mais prejudicados por alergias.
Frente a essas duas vertentes, esse texto explica os dois lados
da associação entre os eucaliptos e as reações
alérgicas: um, que debilita a saúde de algumas pessoas
sensíveis ao seu pólen e aos seus compostos químicos
voláteis liberados ao ar ou aplicados em seus corpos; e
o outro, que ajuda na cura de irritações nas vias
aéreas causadas por outros alérgenos, através
da aromaterapia, inalações, infusões, cremes,
aerossóis, chás, pastilhas, entre outros tantos métodos.
Os sintomas da alergia aos eucaliptos já são conhecidos
e descritos desde a Grécia antiga. Por outro lado, os aborígenes
da Austrália já conheciam alguns benefícios
medicinais das folhas dos Eucalyptus, principalmente para problemas
respiratórios. Mais tarde, compostos das folhas foram extraídos
e pesquisas científicas na área médica e fitoterápica
comprovaram a eficácia para o tratamento de alergias que
geram asma, bronquite, problemas de garganta e fechamento das vias
nasais. Assim, compostos presentes nos óleos essenciais
de algumas espécies de Eucalyptus como E. globulus,
E. radiata e Corymbia (Eucalyptus) citriodora são os mais empregados
para esses fins. Seus princípios ativos possuem propriedades
antissépticas, estimulantes, expectorantes e algumas propriedades
antibióticas, sendo utilizados em muitos medicamentos que
aliviam tosses e dores, podendo também serem utilizados
em pastilhas que auxiliam na produção de saliva e
diminuem a vontade de tossir. Os eucaliptos são considerados
por muitas pessoas alérgicas, o melhor remédio natural
capaz de combater e aliviar os seus problemas causados pela alergia
que sofrem.
O cineole, também conhecido como eucaliptol, é um
dos principais compostos responsáveis pelas propriedades
medicinais do eucalipto. Esse composto controla a secreção
excessiva de muco nas vias respiratórias através
da inibição anti-inflamatória da citocina
e também fortalece o sistema imunológico capaz de
combater a alergia e também outras doenças (Wikipédia,
2009). Já foram comprovados os efeitos positivos do eucaliptol
(cineole) no tratamento de sinusite e outros tipos de infeção
das vias aéreas que podem ter fundos alérgicos.
Kehrl et al., citados por Wikipédia (2009), avaliaram dois
grupos de pacientes com a mesma doença respiratória
através de teste do placebo, ou seja, sem o conhecimento
dos pacientes. Para metade deles se ofereceram cápsulas
com 100 mg de cineole três vezes ao dia e para a outra metade
foram dadas cápsulas sem nenhum princípio ativo.
Houve significativa redução dos sintomas da doença
ao final de 4 e de 7 dias para o grupo que estava recebendo o cineole.
Os pacientes alegaram sentir menos dor de cabeça, menor
quantidade de secreção nasal e alívio de outros
sintomas típicos. Apesar dos efeitos colaterais desse teste
terem sido mínimos, o óleo essencial do eucalipto
não é indicado para consumo, ele deve ser utilizado
com moderação e em dosagens muito reduzidas. Não é indicado
para mulheres gestantes, em lactação, para crianças
menores de seis anos e principalmente para pessoas alérgicas
aos Eucalyptus, que estão fazendo algum outro tipo de tratamento
médico, que são hipo-glicêmicas e que estejam
com problemas gastrointestinais. Recomenda-se às pessoas
que se encaixam nessas descrições que procurem um
médico antes de fazer uso dos óleos essenciais dos
Eucalyptus. Essa deve ser feita de forma racional, utilizando-se
doses terapêuticas da essência para a expectoração
de 0,06 a 0,1 ml, podendo haver problemas graves em casos de superdosagens
ou de hipersensibilidade. O eucaliptol, caso ingerido, ou utilizado
em altas concentrações é tóxico ao
organismo causando dermatites, taquicardias, dificuldade de respiração
e até levar a reações muito graves na saúde.
Logo, a realização de testes de tolerância
ao óleo essencial é recomendado antes da realização
de inalações (inalar o aroma por 15 segundos e esperar
30 minutos para observação de algum sintoma adverso).
Uma forma bastante comum de alergia aos eucaliptos é através
de seu pólen, que causa irritações na garganta,
nas vias aéreas, asma, rinite e conjuntivite, durante as
principais épocas de floração. Apesar do pólen
do eucalipto ser considerado alérgeno, geralmente não
causa problemas e é de baixa severidade (PollenLibrary,
2009). Existem vários estudos que observaram a quantidade
e variedade de pólens na atmosfera de cidades durante vários
anos consecutivos, avaliando o espectro do pólen atmosférico,
a dinâmica anual e a importância clinica para as alergias.
Tais pesquisas auxiliam na prevenção de alergias
em pessoas sensíveis aos pólens de diferentes espécies,
através do consumo de medicamentos como antialérgicos
e outros remédios naturais receitados por médicos
durante períodos anteriores a grandes floradas.
Boralet al. (2006) observaram dois picos anuais sazonais do pólen
de espécies de eucalipto na Bengala Ocidental na Índia:
o primeiro ocorreu de setembro a outubro e o segundo entre os meses
de janeiro e abril. Os autores ressaltaram que condições
climáticas estão envolvidas na liberação
e dispersão do pólen como temperatura, umidade relativa
do ar e chuvas. Testes de sensibilidade cutânea foram realizados
com os extratos alérgenos dos pólens coletados e
a reação mais positiva encontrada foi para o eucalipto,
responsável por 34 % de alergias.
Durante 5 anos, a concentração diária de pólen
total foi observada por Rodrigues-Rajo e colaboradores (2001) na
atmosfera de Vigo na Espanha. Observaram-se oscilações
anuais de concentrações do pólen atmosférico
ocorrendo anos com altos valores, seguidos de anos com baixas quantidades
de pólen. Os pólens de eucalipto aparecem na atmosfera
de Vigo durante o ano todo; porém, em maiores concentrações
durante março e abril. Do total de pólen coletado,
os de espécies de eucalipto variaram entre 1 e 3 % e a maior
quantidade pertencente a esse gênero foi observada em 1997,
observando maiores concentrações diárias durante
17 e 18 h. A liberação e dispersão do pólen
foi influenciada pela velocidade do vento e também pela
umidade relativa do ar.
Em estudo conduzido na mesma localidade (Vigo, Espanha), Belmonte
et al. (1998) relataram os principais tipos de pólen responsáveis
por alergias. O pólen de plantas da família Poaceae
ficou em primeiro ligar representando 78% do total de alergias,
sendo que o de eucaliptos ficou em quinto lugar, junto com o de
Pinus, sendo responsáveis por 3 % das alergias no total
de 2750 pacientes com problemas respiratórios.
Trujillo et al (s/d) relataram caso de dermatite ocupacional causado
por extrato de Eucalyptus cinerea, que pode surgir em pessoas hipersensíveis
que trabalhem em floricultura e que tenham alta exposição
a esse eucalipto e suas folhas.
Como conclusão, os eucaliptos podem auxiliar no controle
de alergias, mas em alguns casos também podem ser a causa
dessas. Logo, o seu uso para fins terapêuticos deve ser realizado
de forma racional, garantindo a melhoria da saúde e qualidade
de vida de seus consumidores.
Seguem abaixo várias recomendações de websites,
contendo textos que mencionam tanto os benefícios dos eucaliptos
para o combate a alergias como as precauções no uso
de seus compostos. Há também artigos sobre a hipersensibilidade
causada por árvores do gênero e os principais sintomas
observados em pessoas que sofrem desses distúrbios. Observem
os estudos de dinâmica de pólen em atmosferas de algumas
regiões e também a respeito de testes de sensibilidade
aos pólens dos eucaliptos.
Seguem abaixo nossas recomendações de alguns websites
e artigos de pesquisa que já foram publicados relacionando
o eucalipto com as alergias, tanto como causador como também
aliviando seus sintomas. Confiram alguns produtos disponíveis
no mercado contendo eucalipto que garantem melhorias nos sintomas
de alergias.
Eucalyptol . Enciclopédia Digital Wikipédia. Disponível
em 22.03.2009:
http://en.wikipedia.org/wiki/Eucalyptol (em Inglês)
http://es.wikipedia.org/wiki/Aceite_de_eucalipto (em Espanhol)
Alergias
e doenças de hipersensibilidade. Disponível
em 15.03.2009:
http://ioh.medstudents.com.br/alergic.htm
Eucalyptus side effects, interactions and warnings. Personal Health Zone. (2006).
Disponível
em 07.03.2009:
http://www.personalhealthzone.com/herbal_medicine/side_effects/eucalyptus_side_effects.html
I'm
allergic to Eucalyptus. I need a medication please!? Yahoo Answers.
Disponível em 07.03.2009:
http://answers.yahoo.com/question/index?qid=20080205111346AALfznI
Eucalipto:
aplicaciones terapéuticas. Disponível
em 07.03.2009:
http://www.ecovisiones.cl/ecovida/hierbas/EUCALIPTO.htm
Aceite
de eucalipto. Panel de Control
del Dr. Risco. Disponível
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http://www.canal-medicina.es/Curas_Naturales/eucalipto_remedios_caseros_01.htm
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http://www.ventanasalud.com/htmls/herbs/eucalipto.htm
30
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http://www.pulevasalud.com/ps/subcategoria.jsp?ID_CATEGORIA=
104085&RUTA=1-747-1159-2198-2393-104085
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Eucalyptus allergies? Yahoo
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http://answers.yahoo.com/question/index?qid=20080304084947AAEp254
Conventional
medications not your cup of tea? Try natural anti-allergic
remedies instead! ExitAllergy.com.
Disponível em 06.03.2009:
http://www.exitallergy.com/allergy-articles/natural-allergy-remedies.php
Genus
level details: Gum (Eucalyptus). PollenLibrary.com. Disponível
em 06.03.2009:
http://www.pollenlibrary.com/botany_researchers_maps.php?
view=genus.php&genus=Eucalyptus&common=Gum
Caramelos
Halls eucalipto mentolado. Ciao Shopping Intelligence. Disponível em 06.03.2009:
http://www.ciao.es/Caramelos_Halls_eucalipto_mentolado__Opinion_827157
Tree
pollen calendar. Allergy and
Asthma Clinic. Disponível
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http://allergycenter.info/doctor_pollen_tree.asp
Eucalyptus cinerea: risk assessment results. Hear.org.
Disponível
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http://www.hear.org/pier/wra/pacific/eucalyptus_cinerea_htmlwra.htm
How
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http://www.thehealthierlife.co.uk/natural-health-articles/allergies
/eucalyptus-oil-alleviate-sinusitis-00016.html
Tratamientos
alternativos contra las alergias. Megustacuidarme.
(2007)
http://megustacuidarme.es/blog/2007/06/06/tratamientos-alternativos-contra-las-alergias/
Alergias. C. Sinogas. Departamento
de Biologia. Universidade de Évora.
(Sem referência de data)
http://evunix.uevora.pt/~sinogas/TRABALHOS/2002/imuno02_alergias.htm#_Toc47109819
Artigos técnicos e científicos
relacionados ao tema alergias e eucaliptos:
RESUMO:
Aerobiology, allergenicity and biochemistry of three pollen
types in Berhampore town of West Bengal, India. D. Boral; K. Bhattacharya.
Aerobiologia 16 (3-4): 417-422. (2006)
http://www.ingentaconnect.com/content/klu/aero/2000/
00000016/F0020003/00279038?crawler=true
Abordagem etnobotânica de plantas medicinais utilizadas em
dermatologia na cidade de João Pessoa-Paraíba, Brasil. C. O. Pereira; E. O. Lima; R. A. G. Oliveira; M. S. Toledo, A.
K. A. Azevedo, M. F. Guerra R. C.Pereira. Revista Brasileira de
Plantas Medicinais 7(3): 9-17. (2005)
http://www.ibb.unesp.br/servicos/publicacoes/rbpm/pdf_v7_n3_2005/artigo2_v7_n3.pdf
Therapy for acute nonpurulent rhinosinusitis with cineole:
results of a double-blind, randomized, placebo-controlled trial. W. Kehrl;
U. Sonnemann; U. Dethlefsen. Laryngoscope 114(4):738-42. (2004)
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/15064633
Exacerbation of asthma related to Eucalyptus pollens and to herb
infusion containing Eucalyptus. E. Galdi; L. Perfetti; G. Calcagno;
M. C. Marcotulli; G. Moscato. Monaldi Arch Chest Dis. 59(3): 220-221.
(2003)
http://archest.fsm.it/pne/pdf/59/3/pne59-3_08galdi.pdf
RESUMO: El polen de Eucalyptus y su incidencia
en la atmósfera
de Vigo (N.O. España). J. F. Rodrigues – Rajo; M.
V. Jato; M. C. Seijo. Acta Botánica Malacitana 26: 99-110.
(2001)
http://cat.inist.fr/?aModele=afficheN&cpsidt=13517480
RESUMO:
Aerobiology of Vigo, North-Western Spain: atmospheric pollen
spectrum and annual dynamics of the most important taxa,
and their clinical importance for allergy. J. Belmonte;
J. M. Roure; X. March. Aerobiologm 14: 155-163. (1998)
http://www.springerlink.com/content/e1j3561v58702k01/fulltext.pdf?page=1
O
uso de óleos essenciais na terapêutica. M.
G. F. Cruz. UFMT. 22 pp. (s/d)
http://www.ufmt.br/etnoplan/artigos/%D3leos%20
essenciais%20e%20terap%EAutica.PDF
Alergia de origen ocupacional en
Eucalyptus cinerea. M.J. Trujillo; E. Gonzáles-Macebo; B. Bartolomé Savala; S. Santos
Magadán; M. Gandolfo Cano; D. Gonzáles. Unidad de
Alergia de Madrid, Departamiento Médico de Bial Aristegui.
(Sem referência de data)
http://www.postersessiononline.com/312191188_es/
congresos/26seaic/aula/-P_36_26seaic.pdf
Produtos comerciais de Eucalyptus contra alergias (considerem
apenas como referências para conhecimento e não como indicações
para compra)
http://www.amazon.com/Eucalyptus-Pillow-Sinus-Allergy-Relief/dp/B000100LWG (em Inglês)
https://herbsofmexico.com/store/index.php?main_page=product_info&
cPath=2_9&products_id=2182 (em Inglês)
http://www.modernmums.com/category/products (em Inglês)
http://www.yourpharmacy.co.nz/afawcs0139339/
CATID=0/SUBID=11/ID=109/SID=793859947/productdetails.html (em Inglês)
http://www.rosebudsalve.com/ (em Inglês)
http://well.ca/products/ombra-aromatic-foam-bath_3783.html (em
Inglês)
http://www.harmoniadietetica.pt/Produtos/Produtos%20Naturando.htm (em Português)
http://www.twenga.com.br/oferta/43114/7551267659393234999.html (em Português)
http://farmadelivery.com/vick-vapo-rub-12g-mentol-canfora-oleo-de-eucalipto.html (em Português)
http://www.amx.com.br/_model1/produto.asp?produto=0140&emp=CCosmica (em Português)
http://www.segredodaplanta.com/dnn/Default.aspx?tabid=58&List=0&SortField=
UnitCost%2CProductName&ProductID=232 (em Português)
http://www.twenga.com.br/marca/12851-Halls.html (em Português)
http://www.ciao.es/Caramelos_Halls_eucalipto_mentolado__Opinion_827157 (em Espanhol)
http://www.dieteticaonline.es/b2c/index.php?page=pp_producto.php&md=0&ref=A.Vogel_respir_06 (em Espanhol)

Mini-Artigo
Técnico por Celso Foelkel
As Florestas Plantadas
de Eucalipto, o Uso da Terra e a Produção
de Alimentos no Brasil
O Brasil é um País de dimensões
continentais e com relativamente alta população.
São cerca de 185 milhões de habitantes ocupando
uma área total de 8,51 milhões de quilômetros
quadrados (851 milhões de hectares). Dessa área
total, cerca de 460 milhões de hectares são biomas
ainda naturais e protegidos, o que corresponde à metade
da área territorial do País. Destacam-se os biomas:
Floresta Amazônica, Cerrado, Caatinga, Mata Atlântica,
Pantanal Mato-grossense, Mata de Araucárias (Pinhais),
Mata dos Cocais, Zona Costeira e Pampa. Tecnicamente, sobrariam
então cerca de 390 milhões de hectares para as
ocupações de pessoas, agricultura, pecuária,
reflorestamento, etc. De acordo com o IBGE (Instituto Brasileiro
de Geografia e Estatística), as lavouras agrícolas
ocupavam 77 milhões de hectares em 2006; as pastagens
175 , e as matas e florestas 100 milhões de hectares (APPs
e RLs - áreas de preservação permanentes
e áreas de reserva legal; mais as áreas de florestas
plantadas).
As autoridades brasileiras argumentam que o País ainda
dispõe de cerca de 90 a 140 milhões de hectares
para expansão da agricultura, pecuária e silvicultura,
sem que ocorra comprometimento das áreas naturais protegidas.
Os ambientalistas contestam isso, pois acreditam que áreas
importantes de ecossistemas naturais em regeneração
(especialmente do Cerrado e Mata Atlântica) estão
aí contabilizadas. De qualquer maneira, as áreas
para expansão ainda são enormes. Adequados planejamentos
e zoneamentos ecológico/econômico por estado e municípios
poderão ajudar em muito para que o Brasil atinja um adequado
nível de sustentabilidade sócio-ambiental e de
produção econômica. Com isso, na situação
ideal, os biomas estariam protegidos e a economia crescendo,
gerando benefícios e felicidade à população
crescente. Bom, não basta sonhar, é preciso fazer
acontecer. O setor de base florestal pode e deve participar desse
processo na busca dessa sustentabilidade integrada a nível
de País e não apenas de empresas individuais ou
de setor.
Não podemos também esquecer que as produtividades
agrícola e florestal do país estão em acentuado
crescimento. Temos atingido produtividades excepcionais com a
soja, a cana-de-açúcar, o eucalipto, o milho, o
Pinus, etc.
Existe um esforço grande por parte da área ambiental
do Governo para que a agricultura e pecuária também
passem a respeitar mais a legislação ambiental,
em termos de APPs e RLs, da mesma forma como faz hoje a silvicultura.
Os agricultores têm reagido fortemente, contra-argumentando
que faltarão áreas para plantios agrícolas
e pastagens e isso resultará em redução
da produção agropecuária e de alimentos.
Dentre as lavouras e cultivos, as mais significativas em uso
da terra são: soja = 22 milhões de hectares; milho
= 9,5 ; cana-de-açúcar = 6 ; pastagens cultivadas
= 100; florestas plantadas = 6. As pastagens naturais, muitas
empobrecidas, ocupariam 80 milhões de hectares. Observem
então que existe amplo potencial de crescimento para os
cultivos mais qualificados tecnologicamente a partir de áreas
já degradadas pela agricultura e pela pecuária
intensivas e de baixas tecnologias.
(http://www.ibge.gov.br/home/estatistica/economia/agropecuaria/censoagro/2006/default.shtm)
Na verdade, o que precisa ser buscado e alcançado é uma
gestão integrada e não conflitiva para os diferentes
uso da terra. Com isso, otimizam-se as cadeias produtivas, as
inter-relações entre elas, melhora-se a competitividade
e preserva-se o que deve ser preservado. As continuadas pesquisas
para aumentos de produtividade e capacidade produtiva da terra
também deveriam ser privilegiadas.
O setor de florestas plantadas utiliza em geral áreas
de baixa aptidão agrícola, com baixa capacidade
de produção de alimentos. São terras que
foram bem usadas pelas pastagens e agricultura anual, empobrecendo
com isso. Essas terras são mais baratas, mais facilmente
trabalhadas para as plantações de florestas e compatíveis
com as exigências das espécies florestais em uso
no País. O setor florestal também utiliza terras
com declive acentuado, pouco adequadas à moderna agricultura
altamente mecanizada. Com isso, também colabora na conservação
desses solos declivosos por colocar sobre eles cultivos de ciclos
mais longos.
A área de florestas plantadas corresponde a 0,7% da área
territorial do País; a 1,65% da área tecnicamente
agriculturável; a 6% das áreas definidas pelo IBGE
como Matas e Florestas dentro da área do Brasil que está sendo
ocupada pela população com finalidades produtivas
(http://www.ibge.gov.br/home/estatistica/economia/agropecuaria/censoagro/2006/utiliza.pdf).
Os eucaliptos correspondem a 65% das florestas plantadas no Brasil,
fica portanto fácil se calcular sua participação
percentual no uso das terras. Deve-se ainda acrescentar que o
setor de florestas plantadas é grande preservador de matas
e florestas naturais, através de manutenção
e enriquecimento das áreas de preservação
permanente e de reserva legal. Isso aumenta bastante sua participação
no que o IBGE classifica como Matas e Florestas.
Apesar do impacto do setor de florestas plantadas ser pequeno
sobre a produção de alimentos no País, por
usar terras degradadas, ele existe. Isso acontece por duas razões:
•
ao plantar florestas em solos degradados agrícolas ou
de pastagem, mesmo que eles tivessem baixa capacidade de sustentar
esses tipos de produção, essas áreas deixarão
de produzir algum alimento;
•
ao proteger as áreas de preservação permanente
(várzeas alagadas, margens de rios e lagos, etc.) e de
reserva legal, e que não estavam sendo protegidas pela
agricultura ou pecuária, estaremos convertendo áreas
de produção de alimentos em áreas de proteção
ambiental. Excelente para o meio ambiente, para sustentabilidade,
mas com impacto na produção de carne, arroz, milho,
etc. Concordam?
Nas regiões onde são plantadas florestas para uso
industrial e energético, as áreas dos municípios
são ocupadas em cerca de 5 a 30% pelos hortos florestais
das empresas. Em relação aos estados grandes produtores
de florestas plantadas (Minas Gerais, São Paulo, Bahia,
Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Espírito
Santo, Rio de Janeiro, etc.) a ocupação da área
territorial do estado com florestas plantadas varia de 2 a 6%.
Em relação às áreas agriculturáveis
desses estados, a percentagem varia de 5 a 20%. Como os piores
solos são utilizados para as florestas plantadas, ainda
sobram suficientes áreas melhores para a agricultura.
Entretanto, deve ficar claro, que solos pobres são preferenciais,
mas não são exclusivos para o setor de florestas
plantadas. Existe relativa quantidade de florestas plantadas
sobre solos de melhor qualidade em termos de fertilidade, topografia,
etc.
Para evitar conflitos potenciais pelo uso da terra e para melhorar
o entendimento da sociedade em relação ao tema
florestas plantadas e produção de alimentos, é importante
que o setor continue seu aperfeiçoamento técnico
e que se integre mais nas atividades rurais e agrícolas
em suas áreas de influência. Com isso, estará favorecendo
sua produção florestal, mas também colaborando
para a produção de alimentos. É muito comum
ouvir dos ambientalistas que a sociedade não come eucalipto
e por essa razão, o condenam. Esquecem-se de que nem só alimentos
são necessários para a felicidade e a sobrevivência
das sociedades. Entretanto, trata-se de argumento poderoso, não
restam dúvidas.
O primeiro passo para melhorar isso é a participação
mais efetiva do setor de florestas plantadas nos estudos de zoneamentos
agro-florestais e para uso da terra, como tem acontecido em estados
como Rio Grande do Sul e Mato Grosso do Sul. Com isso, estaremos
colaborando para que sejam delimitadas com mais segurança
e qualidade os diferentes componentes das paisagens brasileiras,
tais como: agricultura, pecuária, florestas plantadas,
matas nativas e ecossistemas naturais, sítios arqueológicos
e históricos, cidades, áreas industriais, etc.
O setor florestal tem apoiado esse tipo de zoneamentos, tendo
inclusive participado nos estudos e diálogos públicos.
Atualmente, a produção integrada de alimentos nas áreas
de florestas plantadas ainda é escassa. Poderiam ser citadas:
produção de mel a partir das flores dos eucaliptos;
produção de carne por pastoreio no sub-bosque;
uso de alguma área de aptidão agrícola para
produção de alimentos (arroz, pomares de frutas,
etc.) por algum tipo de parceria com fazendeiros rurais. Vale
a pena lembrar que no Chile e em Portugal, países de reduzidas áreas
agriculturáveis, o problema é bem maior. Lá,
algumas empresas de base florestal estão inclusive envolvidas
com algum tipo de agricultura para produção de
alimentos. É o caso da Portucel/Soporcel - Portugal
(com
plantio de uvas para vinho - http://www.portucelsoporcel.com/pt/group/docs/04.html;
http://www.portucelsoporcel.com/pt/group/docs/05.html ) e Arauco
Nueva Aldea (Vinhas, vinho e azeite de oliva - http://www.elsur.cl/diarioelsur/pagina.php?pagina=08&fecha=20080413).
Apesar de muitos pesquisados nas universidades brasileiras e nas
próprias empresas florestais, a agrossilvicultura e os sistemas
silvipastoris são vistos pelos executivos dessas empresas
mais como atividades a serem realizadas pelos fazendeiros/agricultores
do que por elas. Toda pesquisa dedicada a essas ciências
tem sido orientada para ajudar a melhorar a produção
florestal e agrícola do produtor rural, através dos
programas de fomento e parceria florestal. São pouquíssimas
as empresas do setor de base florestal que objetivam se transformar
em complexos negócios agro-florestais.
Pelos conhecimentos da agrossilvicultura, o produtor rural pode
continuar utilizando suas áreas com vocação
agrícola ou pecuária e nas terras de pior qualidade
plantar árvores consorciadas ou não com pastoreio
de gado ou alguma cultura intercalar. Existem inúmeros
modelos em uso pelo Brasil, mas na sua enorme maioria na propriedade
do agricultor.
A grande verdade é que existem dezenas de oportunidades à nossa
disposição para que o setor de florestas plantadas
possa produzir suas madeiras e cooperar para o crescimento da
produção de alimentos no País. A primeira
e mais fácil de todas seria a cooperação
na transferência de "know-how" tecnológico
para a agricultura, mais precisamente para os médios e
pequenos proprietários rurais. Em geral, as empresas de
base florestal são estado-da-arte tecnológico (silvicultura
de precisão, mecanização, hidroponia, conservação
do solo, fertilização e nutrição
de plantas, controle biológico de pragas, biotecnologia,
etc.). Através de um envolvimento maior a nível
de cooperação, muitos desses conhecimentos poderiam
ser transferidos e compartilhados com os agricultores regionais,
alavancando assim a produtividade agrícola local. Isso
poderia ser feito através de cursos, seminários,
demonstrações, estágios, etc. Esse envolvimento
e integração ajudaria a comunidade rural na diversificação
e melhoria de suas atividades, no incremento de rendimentos agrícolas,
redução de custos, e na preservação
do patrimônio natural, histórico e arqueológico.
Outras fantásticas alternativas existem e enumerarei algumas
a título de exemplo para vocês. Outras muitas poderiam
ser citadas e encontradas, basta refletir mais sobre o todo e
não sobre a minha área florestal apenas. Vejam
só como podemos agregar maior produção de
alimentos e sustentabilidade nas regiões onde atuamos,
através de:
•
desenvolvimento de códigos integrados de boas práticas
agrícolas e florestais;
•
produção de bens alimentícios (frutos, sementes
comestíveis, cogumelos, etc.) e fitoterápicos (ervas
medicinais) a partir das áreas de preservação
permanente e reserva legal (a ser desenvolvida com as instituições
ambientais);
•
diversificação da produção nas áreas
próprias, utilizando as terras com maior aptidão
agrícola para produção de alimentos (ou por
conta própria ou em parceria com terceiros). Uma alternativa
seria usar os conceitos desenvolvidos pela agrossilvicultura e
sistemas silvipastoris também em terras próprias.
Mas para produzir mesmo e não apenas como campos demonstrativos.
•
produção de mudas das culturas agrícolas
regionais nos viveiros de última geração
do setor;
•
manejo das áreas florestais com rotação
com culturas agrícolas anuais - especialmente leguminosas
(feijão, soja, tremoço, grão-de-bico, etc.)
ou leguminosas forrageiras (guandu, leucena, soja-perene) - ou
plantas arbustivas de maior porte (pomares de ciclo mais longo
para diminuir as intervenções antrópicas
na área "em descanso" florestal" -exemplo:
mamão, etc.);
•
forte apoio nos programas de proteção e conservação
do solo a nível regional;
•
idem para os programas de proteção à hidrologia
local, com instalação de micro-bacias de monitoramento
não apenas em áreas de florestas próprias,
mas envolvendo as áreas rurais adjacentes;
•
estabelecimento de parcerias com órgãos públicos
de extensão e pesquisa do setor agrícola e pecuário;
•
forte apoio na transferência de conhecimentos sobre gestão
ambiental e de resíduos sólidos (compostagem, uso
agrícola de resíduos, etc.);
•
disponibilização de áreas próprias
de terra para uso por terceiros qualificados para atividades
como pastoreio, apicultura, piscicultura, pomares frutíferos,
etc.;
•
colaboração com agricultores locais para a obtenção
de certificações de produtos agrícolas,
nos moldes que existe para a certificação florestal;
• etc. etc.
O maior envolvimento do setor florestal no estabelecimento e
implementação de políticas e estratégias
rurais regionais com certeza favorecerá o crescimento
e a competitividade dessas regiões. Todos sabemos que
para uma empresa ser competitiva ela precisa estar localizada
em uma região competitiva. Não há mais como
garantir competitividade se a região onde estamos for
miserável e com baixas qualificações. Quanto
mais qualificados forem nossos vizinhos, melhores seremos nós
também.
Por isso tudo amigos, vamos refletir um pouco mais em como acelerar
essas e outras oportunidades. Com elas, estaremos dando um nível
maior de multi-funcionalidade à silvicultura e exercitando
melhor nosso papel de empresa cidadã. Estaremos colaborando
para que a rede de produção das florestas plantadas
seja cada vez mais uma rede de valor para nós e para a
Sociedade Brasileira.
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