Editorial
Bom dia
a todos vocês que nos honram com sua leitura e atenção,
Amigos, aqui estamos novamente,
agora com o número 29 da nossa
Eucalyptus Newsletter.
Esperamos
que ela seja de seu agrado e interesse, tanto as seções
gerais da Eucalyptus Newsletter, bem como o capítulo do nosso
livro virtual Eucalyptus Online Book sobre "Resíduos
Sólidos Industriais do Processo de Fabricação
de Celulose e Papel de Eucalipto. Parte 03: Lodos & Lodos" que
está disponível em link direto para vocês acessarem,
no idioma Português.
A seção "Os Amigos
dos Eucalyptus" mostra uma
vez mais uma enorme relevância técnica e institucional
para o setor florestal eucalíptico. Isso porque ela tem a missão
de compartilhar com vocês uma parte da dedicada e produtiva vida
profissional do nosso competente amigo Engenheiro Florestal
M.Sc. Rubens Cristiano Damas Garlipp, um dos mais renomados técnicos florestais
brasileiros e alguém a quem defino como um dos melhores embaixadores
das florestas plantadas brasileiras. Tenho uma grande amizade e respeito
profissional pelo Rubens Garlipp, por isso, fico muito feliz com a
oportunidade de lhes apresentar algumas de suas conquistas com os eucaliptos.
Nessa edição, retornamos com a seção "O
Mundo dos Eucaliptos" e a região eucalíptica a ser
homenageada dessa vez é um novo entrante da silvicultura brasileira
- o "Estado do Piauí". Tenho absoluta certeza que
vocês se surpreenderão com a competência e qualidade
com que esse belíssimo estado está gerenciando seu Plano
de Desenvolvimento Florestal para a Região do Vale do Rio Parnaíba.
Por essa razão, as seções Euca-Links e Referências
Técnicas da Literatura Virtual estarão intimamente associadas
ao estado do Piauí, fornecendo links e referências de
textos e websites sobre esse estado.
Já a
seção "Curiosidades
e Singularidades acerca dos Eucaliptos" da engenheira
agrônoma M.Sc. Ester Foelkel lhes conta, com muita certeza, algo muito útil e curioso para
vocês: "A Poda dos Eucaliptos
Urbanos".
Nosso mini-artigo inicia uma série de algo como quatro artigos
sobre indicadores de performance para nossas fábricas e florestas,
uma iniciativa da ABTCP - Associação Brasileira Técnica
de Celulose e Papel em seu esforço para fortalecer e aumentar
a competitividade das empresas brasileiras. Iniciaremos escrevendo
sobre o tema "indicadores de performance ambiental para as fábricas
de celulose kraft branqueada de eucalipto".
Esperamos que essa edição possa lhes ser muito útil,
já que a seleção de temas foi feita com o objetivo
de lhes trazer novidades que classifico de relevantes sobre os eucaliptos.
Caso ainda não estejam cadastrados para receber a newsletter
e os capítulos do nosso livro online sobre os eucaliptos, sugiro
fazê-lo através do link a seguir: Clique
para cadastro.
Estamos
com diversos parceiros apoiadores não financeiros a esse nosso
projeto: TAPPI, IPEF, SIF, CeluloseOnline, CETCEP/SENAI, RIADICYP,
TECNICELPA, ATCP Chile, Appita, CENPAPEL, TAPPSA, SBS, ANAVE, AGEFLOR,
EMBRAPA FLORESTAS, EUCALYPTOLOGICS - GIT Forestry, ForestalWeb, Painel
Florestal, INTA Concórdia - Novedades Forestales, Papermakers'
Wiki e Åbo Akademi - Laboratory of Fibre and Cellulose Technology.
Eles estão ajudando a disseminar nossos esforços em
favor dos eucaliptos no Brasil, USA, Canadá, Chile, Portugal,
Colômbia, Argentina, Espanha, Austrália, Nova Zelândia,
Uruguai, Finlândia e África do Sul. Entretanto, pela
rede que é a internet, essa ajuda recebida de todos eles coopera
para a disseminação do Eucalyptus Online Book & Newsletter para
o mundo todo. Nosso muito obrigado a todos esses parceiros por acreditarem
na gente e em nosso projeto. Conheçam nossos parceiros apoiadores
em:
http://www.eucalyptus.com.br/parceiros.html
Obrigado
a todos vocês leitores pelo apoio e constante presença
em nossos websites. Nossos informativos digitais estão atualmente
sendo enviados para uma extensa "mailing list" através
da nossa grande parceira ABTCP - Associação Brasileira
Técnica de Celulose e Papel, o que hoje está correspondendo
a alguns milhares de endereços cadastrados. Isso sem contar
os acessos feitos diretamente aos websites www.abtcp.org.br; www.eucalyptus.com.br e www.celso-foelkel.com.br,
ou ainda pelo fato dos mesmos serem facilmente encontrados pelas ferramentas
de busca na web. Nossa meta a partir de agora é muito clara:
estar com o Eucalyptus
Online Book & Newsletter sempre na primeira página,
quando qualquer pessoa no mundo, usando um mecanismo de busca tipo
Google, Yahoo ou Bing, pesquisar algo usando a palavra Eucalyptus.
Com isso, poderemos informar mais às partes interessadas sobre
os eucaliptos, com informações relevantes e de muita
credibilidade. Por isso, peço ainda a gentileza de divulgarem
nosso trabalho àqueles que acreditarem que ele possa ser útil.
Eu, a Grau
Celsius, a ABTCP e
a International Paper do Brasil,
mais os parceiros apoiadores, ficaremos todos muito
agradecidos.
Um
abraço a todos e boa leitura. Esperamos que gostem do que
lhes preparamos dessa vez.
Celso Foelkel
http://www.celso-foelkel.com.br
http://www.eucalyptus.com.br
http://www.abtcp.org.br
Nessa
Edição da Eucalyptus Newsletter
Capítulo
20 em Português do Eucalyptus Online Book
Os
Amigos dos Eucalyptus - Engº Florestal M.Sc. Rubens
Cristiano Damas Garlipp
O
Mundo dos Eucaliptos: Estado do Piauí - Brasil
Euca-Links
- Estado do Piauí - Brasil
Referências
Técnicas da Literatura Virtual - Estado do Piauí -
Brasil
Referências
sobre Eventos e Cursos
Curiosidades
e Singularidades acerca dos Eucaliptos - A Poda dos Eucaliptos
Urbanos - por Ester Foelkel
Mini-Artigo
Técnico por Celso Foelkel
Indicadores
de Performance Ambiental para Fábricas de Celulose
Kraft Branqueada de Eucalipto

Capítulo
20 em Português do Eucalyptus Online Book
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"Resíduos
Sólidos Industriais do Processo de Fabricação
de Celulose e Papel de Eucalipto. Parte 03: Lodos & Lodos"
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Os
Amigos dos Eucalyptus
Engº Florestal
M.Sc. Rubens Cristiano Damas Garlipp
Nessa presente edição da Eucalyptus Newsletter, tenho
a enorme satisfação em lhes apresentar mais um grande
amigo dos eucaliptos e também um caríssimo amigo meu
e da silvicultura brasileira. É uma pessoa conhecida em todo
o setor florestal do Brasil, e em inúmeros países mais,
pelo papel que tem desempenhado há anos como destacado embaixador
das florestas plantadas e da engenharia florestal brasileira - o engenheiro
florestal M.SC. Rubens Cristiano Damas Garlipp.
Rubens ganhou essa merecida projeção pela forma como
bem desempenhou inúmeras funções e participou
de projetos muito importantes para o Brasil florestal. Sua posição,
há mais de 15 anos, de diretor superintendente da SBS - Sociedade
Brasileira de Silvicultura (http://www.sbs.org.br) tem permitido a
ele participar de importantes fóruns nacionais e internacionais
da silvicultura mundial, ajudando na construção de importantes
mecanismos determinantes ao sucesso do setor florestal brasileiro.
Dentre eles, eu destacaria: planos setoriais, legislação,
certificação, fomento, competitividade, desenvolvimento
técnico, manejo e economia florestal, conservação
da biodiversidade, diálogos com partes interessadas da sociedade,
aspectos não-madeireiros das florestas plantadas, imagem setorial,
estatísticas florestais, etc., etc.
Rubens Garlipp, como é normalmente conhecido e referido no meio
florestal, nasceu na cidade de Campinas/SP, em 1953. Ali cursou o ensino
básico e secundário. Quando adolescente, tinha diversas
opções para seguir carreira, fosse como médico,
arqueólogo ou engenheiro. A engenharia florestal estava surgindo
como carreira profissional no Brasil, quando Garlipp procurou se informar
sobre ela em 1971 - nessa época Rubens estava prestes a entrar
na universidade e necessitava de uma decisão. Apesar de ter
sido muito bem sucedido nos exames de ingresso na academia, tanto para
medicina como engenharia florestal, refletiu melhor e concluiu que
sua vocação não parecia ser a medicina. A engenharia
florestal se apresentava na época como uma profissão
de muito futuro, aliava disciplinas com as quais ele se identificava
e, além disso, Rubens já mostrava interesse em negócios
que estivessem relacionados às florestas.
Cursou então engenharia florestal na ESALQ - Escola Superior
de Agricultura "Luiz de Queiroz", formando-se em 1975. Eu
tive a honra de ter sido seu professor na ESALQ em 1974, quando pude
lhe ensinar um pouco da ciência e da tecnologia da celulose e
papel. Na ESALQ, Garlipp teve diversas opções de aperfeiçoamentos
práticos, tanto na universidade como em estágios em empresas
do setor. Ao se formar, teve opção imediata para emprego
em empresa florestal e na Embrapa, decidindo por continuar estudando
na pós-graduação em engenharia florestal, na própria
ESALQ. Escolheu o ramo da Economia
Florestal, tendo como seu mestre e orientador o nosso amigo professor
Dr. Ricardo Berger. Antes mesmo de concluir o mestrado, foi contratado
em 1978 pelo IPEF - Instituto de Pesquisas e Estudos Florestais para
dar assistência às empresas associadas do instituto nos
estados de Minas Gerais e Mato Grosso do Sul, bem como desenvolver
a área de economia florestal. Naquela época, o convívio
com inúmeras autoridades florestais de empresas e outras instituições
de ensino e pesquisa ajudou definitivamente a que Garlipp se desenvolvesse
rapidamente em seus conhecimentos e na profissão. O IPEF foi,
segundo ele, sua "segunda faculdade", onde aprendeu muito
sobre a profissão e a se relacionar com pessoas.
O resultado dessa atuação híbrida entre o IPEF
e o curso de mestrado na ESALQ é que sua dissertação
de mestrado foi desenvolvida a partir de convênios e projetos
de pesquisa do IPEF com empresas associadas. Conheçam esse inovador
trabalho para aquela época, logo a seguir:
Biomassa
de florestas plantadas como fonte alternativa de energia em substituição
ao óleo combustível industrial no estado de São
Paulo. R.C. D. Garlipp. Dissertação de Mestrado. ESALQ/USP.
197 pp. (1982)
Disponível em:
http://www.celso-foelkel.com.br/artigos/outros/15_DISSERTACAO_Rubens_Garlipp_1982.pdf
Ao
mesmo tempo em que trabalhava no IPEF e estudava na pós-graduação
da ESALQ, teve a oportunidade de lecionar nessa escola superior como
professor convidado para as disciplinas Economia Florestal e Administração
de Recursos Naturais, para alunos de graduação. Isso
ocorreu nos anos de 1980 e 1981. Apesar da insistência do saudoso
Dr. Helládio do Amaral Mello para continuar na ESALQ, tão
logo concluiu sua tese de mestrado recebeu convite da Companhia Suzano
de Papel e Celulose para gerenciar um amplo programa de pesquisas florestais,
que na época fora aprovado para financiamento pela FINEP - Financiadora
de Estudos e Projetos. A grande questão a decidir foi então
- seguir a carreira universitária ou trabalhar em pesquisa florestal
em uma empresa do setor? A desafiadora opção pelo novo
foi inevitável; aceitou a oferta da Suzano para coordenar pesquisas
sobre temas inovadores na época: cultura de tecidos, clonagem,
hibridação, relações solo/água/planta,
novas tecnologias de plantio e reforma florestal, etc. Com os conhecimentos
que tinha em economia florestal, poderia colaborar com formas mais
amplas em pesquisas mais qualificadas, inserindo a variável
resultados financeiros e viabilidade econômica nas mesmas.
Dentro desse cenário de rápido crescimento, surgiu mais
um desafio. A Cia. Suzano concebeu, em joint-venture com a empresa
Vale do Rio Doce, uma nova unidade industrial para produção
de celulose e papel em Mucuri, na Bahia, cuja empresa se denominou
Bahia Sul Celulose, hoje incorporada à Suzano. Participando
desde o início do planejamento até a operacionalização
da nova empresa, o desafio maior era garantir uma base florestal para
alimentar a grande fábrica de celulose com madeira de eucalipto.
As florestas existentes precisavam ser manejadas e novas florestas
seriam plantadas, tudo isso rapidamente. Garlipp recebeu a missão
de ser gerente da divisão florestal da Bahia Sul Celulose em
1988, sendo que a posta-em-marcha da fábrica era previsto para
3 anos mais tarde. Participou então de atividades frenéticas
para: obtenção de licenças, elaboração
de estudos de impacto ambiental, desenvolvimento de materiais genéticos
e métodos silviculturais apropriados para a região, compra
de máquinas e equipamentos, implantação de viveiros,
seleção e contratação de empresas terceiras,
etc., etc. Tudo o que estimula e dá prazer na engenharia florestal
estava a acontecer rapidamente para ele. E tudo relacionado aos eucaliptos,
a matéria-prima selecionada pela Bahia Sul Celulose para a fábrica.
Em 1993, desligou-se do grupo Suzano, depois de 12 anos de trabalho
e constituiu a sua empresa de consultoria Garlipp Assessoria Florestal
S/C, que mantém até hoje. Pouco depois, em 1994, foi
convidado pelo então presidente da SBS - Sociedade Brasileira
de Silvicultura, o Sr. Jorge Humberto Teixeira Boratto, a assumir a
superintendência executiva da entidade. Na SBS, o mundo de Garlipp
se ampliou bastante. Além de passar a conviver de novo com grandes
personalidades do setor florestal brasileiro e internacionais, teve
que aprender a negociar e dialogar muito para os papéis institucionais
e setoriais que assumia. Dentre esses papéis eu destacaria:
valorização da atividade e da carreira dos plantadores
de florestas, promoção da silvicultura e da carreira
de engenharia florestal, valorização do setor e de sua
competitividade e promoção da imagem setorial entre as
partes interessadas da sociedade. Também colocou muito o foco
em resgatar dados estatísticos confiáveis sobre o setor,
reativar a revista Silvicultura da entidade, cuidar do contínuo
acompanhamento da legislação florestal brasileira através
da ferramenta eletrônica Legiflor, etc.
Entretanto,
o seu grande desafio nos anos 90's foi o desenvolvimento e a posta-em-marcha
do CERFLOR - Programa Brasileiro
de Certificação Florestal, concebido pela SBS com apoio
de universidades, instituições de pesquisa, EMBRAPA Florestas, órgãos
reguladores e associações de classe do setor florestal.
O resultado disso é conhecido por todos no Brasil, o CERFLOR é uma
realidade e conhecido mundialmente através de seu reconhecimento
pelo PEFC - Programme for the Endorsement of Forest Certification schemes.
A vida profissional do engenheiro florestal
Rubens Garlipp sempre esteve de alguma forma relacionada aos eucaliptos.
Quando ainda
criança, gostava de brincar com seus frutos secos, aos quais chamava
de "piões", para fazê-los girar em suas brincadeiras.
Também era comum apreciar o odor dos eucaliptos da espécie
Corymbia citriodora, muito comuns em praças e ruas em cidades
do interior brasileiro. A escolha da opção florestal como
carreira, o trabalho no IPEF e depois na Suzano e Bahia Sul Celulose,
praticamente colocaram Garlipp a viver, depender e ajudar aos eucaliptos.
Por essa razão e pela continuidade disso na SBS, Garlipp tem dado
sua grande contribuição para os eucaliptos terem crescido
em importância e em imagem na economia brasileira. Entretanto,
desde o tempo do IPEF, e também na SBS, também passou a
se dedicar a outras espécies, entre as quais as do gênero
Pinus. Importante parte dos associados da SBS eram de empresas do sul
do Brasil e tinham nas plantações de Pinus a sua base florestal.
Na SBS trabalhou para que tivéssemos boas literaturas sobre esses
dois importantes gêneros, tendo colaborado para a edição
de dois importantes livros básicos, um sobre os eucaliptos e outro
sobre os Pinus:
A
cultura do eucalipto no Brasil. (Eucalypt cultivation in Brazil). A.L. Mora;
C.H. Garcia. SBS - Sociedade Brasileira de Silvicultura. 78.4 MB. 114
pp. (2000)
http://www.celso-foelkel.com.br/artigos/outros/
Arquivo%2003_A%20Cultura%20do%20Eucalipto%20no%20Brasil.pdf (em
Português
e Inglês)
A
cultura do Pinus no Brasil. F.J.N. Kronka, F. Bertolani;
R. H. Ponce. SBS - Sociedade Brasileira de Silvicultura. 160 pp.
(2005)
http://www.celso-foelkel.com.br/pinus_15.html#tres
Dessa
forma, e pelo que tem feito, Garlipp se converteu não apenas
em grande amigo dos eucaliptos, mas dos Pinus e de muitas outras espécies
florestais que crescem no Brasil. Além disso, as florestas naturais
são outro capítulo especial para ele, que não
vê como separar a importância estratégica das mesmas
no manejo florestal de plantações para maior sustentabilidade.
A conservação de áreas de bosques naturais não
apenas ajuda a preservar a biodiversidade, mas também a oferecer
bens e serviços florestais relevantes para a sociedade e para
o meio ambiente. Diversas de suas palestras e artigos focam muito isso,
e mais recentemente, o belíssimo livro "O
valor das florestas" lançado
pela Editora Terra das Artes, mostram isso claramente e com muita ênfase.
Uma de suas crenças é de que uma das maneiras mais importantes
para se proteger e fazer crescer a área de matas naturais e
a biodiversidade no Brasil é o plantio de florestas comerciais
em áreas degradadas e erodidas. Com isso, uma área quase
igual de matas nativas será reabilitada, preservada e protegida
pelas empresas florestais, na forma de áreas de preservação
permanente e reserva legal.
Suas linhas de atividades mais importantes têm sido:
• Elaboração, gestão e análise de investimentos
em projetos florestais;
•
Avaliação de programas e de mecanismos de apoio ao desenvolvimento
florestal;
•
Certificação florestal (processos; padrões de manejo;
cadeia de custódia);
•
Auditorias de qualidade da produção e de gestão
florestal;
•
Política e legislação florestal;
•
Divulgação da atividade de base florestal, difundindo os
preceitos de produção, conservação e uso
sustentável dos recursos naturais renováveis;
•
Representação, intercâmbio e colaboração
institucional, no Brasil e no exterior.
Ao falar em internacionalização do Brasil
florestal, Rubens Garlipp retrocede aos meados dos anos 90's, logo após
a ECO 92 no Rio de Janeiro. A partir dessa época, o setor florestal
brasileiro passou a notar que as pressões dos mercados compradores
dos produtos florestais nacionais estavam se tornando cada vez mais exigentes
em termos de certificações, sustentabilidade, rotulagem
ambiental e restrições legais. Teríamos que participar
nesses fóruns internacionais sob pena de nos convertermos em uma
ilha isolada e com a competitividade ameaçada. A opção
da SBS foi a de se engajar a entidades relevantes para esse tipo de diálogos,
formadoras de opinião e de critérios de bom manejo florestal.
Com isso, a eleição de atuação em parcerias
foi para a IUFRO (International Union of Forest Research Organizations),
FSC (Forest Stewardship Council), FAO (Food and Agriculture Organization)
e ITTO (International Tropical Timber Organization). A partir dessa época,
surgiram também diversas convenções e tratados
internacionais que exigiam participação e negociação
por parte do Brasil: sobre Biodiversidade; sobre Mudanças Climáticas;
sobre Combate à Desertificação, sobre Espécies
Ameaçadas de Extinção e mais ainda a necessidade
de serem desenvolvidos os Princípios sobre Florestas. Como resultado
desses processos, surgiu a necessidade de se desenvolverem padrões
de bom manejo florestal, com a criação de critérios
e indicadores de sustentabilidade, em nível nacional e regional,
assim como em nível local da própria unidade de manejo
florestal.
A SBS participou de todos esses fóruns, em geral pela atuação
do Rubens Garlipp e de técnicos qualificados entre seus associados.
Eu mesmo tive a oportunidade de estar com o Garlipp em alguns desses
fóruns, na época representando a BRACELPA ou a ABECEL.
Posso dizer que até mesmo o convencimento de nossos pares florestais
era uma tarefa difícil e árdua, mas as coisas caminharam
muito bem graças ao empenho de todos. A opção
brasileira foi a de estimular a certificação florestal
e que essa fosse internacionalmente reconhecida através de fornecimento
do selo florestal por entidades de terceira parte, com processos baseados
em auditorias de muita credibilidade. Com isso, a SBS participou e
apoiou o desenvolvimento de critérios para a ISO 14061 (documento-ponte
florestal - http://www.iso.org/iso/catalogue_detail.htm?csnumber=29516)
para orientar empresas florestais na implementação da
ISO 14001. Da mesma forma, participou da formulação de
critérios e indicadores do FSC e coordenou o CERFLOR na ABNT
até sua inserção no Sistema Brasileiro de Avaliação
da Conformidade, quando a gestão deste último programa
foi tranferida e assumida pelo INMETRO, exatamente para estar em mãos
de organismo neutro, que atua em conformidade com os preceitos de certificação
e acreditação, com credibilidade internacionalmente aceita.
Além de todo o envolvimento no tema certificação,
haviam as demandas do Painel Intergovernamental de Florestas e do Fórum
Intergovernamental de Florestas, coordenados pela CDS (Comissâo
de Desenvolvimento Sustentável) das Nações Unidas,
onde Garlipp integrava as delegações brasileiras a convite
do MMA - Ministério do Meio Ambiente e MRE - Ministério
das Relações Exteriores.
Para
criar o devido lastro para as posições brasileiras,
a SBS precisou fazer o dever de casa junto a outras associações
de classe setoriais, tais como BRACELPA (Associação Brasileira
de Celulose e Papel), ABTCP (Associação Brasileira Técnica
de Celulose e Papel), AMS (Associação Mineira de Silvicultura),
ex-ABECEL (Associação Brasileira das Empresas Exportadoras
de Celulose), Diálogo Florestal para a Mata Atlântica
e Pampa, ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas),
INMETRO (Instituto Nacional de Metrologia, Normalização
e Qualidade Industrial), CONAMA (Conselho Nacional do Meio Ambiente),
ABIMCI (Associação Brasileira da Indústria de
Madeira Processada Mecanicamente), AIMEX (Associação
das Indústrias Exportadoras de Madeira do Pará), ABIPA
(Associação Brasileira da Indústria de Painéis
de Madeira), FNABF (Fórum Nacional das Atividades de Base Florestal),
CEDEFOR (Conselho de Desenvolvimento Florestal Sustentado do Mercosul)
e demais associações de representação setorial
e institutos de pesquisa.
Garlipp
também teve muitas outras participações em fóruns
setoriais e governamentais representando o setor florestal brasileiro.
Alguns mais que podem ser citados: CONAFLOR/MMA (Comissão Coordenadora
do Programa Nacional de Florestas), CGFLOP/ Serviço Florestal
Brasileiro (Comissão Coordenadora de Gestão de Florestas
Públicas), Fórum de Competitividade da Cadeia Produtiva
da Indústria de Madeira e Móveis; Comissão Técnica
de Sementes e Mudas de Espécies Florestais Exóticas e
Nativas, dentre outros.
Por outro lado, pessoas são movidas por sonhos e realizações.
Assim, perguntei ao Garlipp o que ele considerava mais relevante em
suas conquistas profissionais e ele me respondeu o seguinte:
• ter
adquirido uma visão holística e global da atividade de
base florestal (provavelmente por ter trabalhado com pesquisa, ensino,
planejamento, operação, gestão e relação
institucional e pela oportunidade de conhecer a atividade em diferentes
países);
•
ter integrado conselhos, grupos de trabalho, comissões, organizações
públicas e privadas de renome e com pessoas qualificadas - no
Brasil e no exterior;
•
ter tido a oportunidade de assessoramento e participação
em negociações internacionais e intergovernamentais sobre
florestas;
•
ter construído uma rede de relacionamento com profissionais reconhecidos
por sua capacidade, importância e representatividade no Brasil
e no exterior;
•
ter recebido algumas vezes o reconhecimento/homenagem dos colegas do
setor (p.e.: Engenheiro Florestal do ano em 2006, outorgado pela Escola
Superior de Agricultura Luiz de Queiroz e Associação dos
Ex-Alunos da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz - ADEALQ).
Também lhe perguntei o que ele considerava ter feito de relevante
ao setor, pelo que recebi a seguinte resposta:
•
"minha atuação nos processos e sistemas de certificação
florestal, de modo a assegurar que os padrões e indicadores de
manejo incorporassem os avanços proporcionados pela ciência à silvicultura
brasileira, em sintonia com a nossa realidade. Acredito que ajudei a
divulgar, a estabelecer e a disseminar o bom manejo - em todas as suas
vertentes - e a certificação, como mecanismo de fortalecimento
e de valorização dos produtos florestais brasileiros;
•
atuação para o aprimoramento de programas, políticas
e legislação florestal (Programa Nacional de Florestas;
Linhas de Financiamento; Fomento; Gestão de Florestas Públicas;
Reposição Florestal; Legislações Federal
e Estaduais), etc.;
•
Uma contribuição recente é o livro "O Valor
das Florestas", lançado em julho de 2010, do qual constitui-se
em dos organizadores e autores".
Já a sua contribuição aos eucaliptos, mais especificamente,
tem sido a seguinte:
•
divulgação da eucaliptocultura para legisladores, gestores
públicos, formadores de opinião, organismos internacionais,
produtores rurais, empresários , estudantes e público em
geral dos benefícios ambientais, econômicos e sociais derivados
de seu cultivo bem conduzido e do conhecimento científico acumulado
pelo Brasil em décadas de pesquisa;
•
procurar desmistificar e esclarecer a realidade sobre os eucaliptos por
meio de: palestras; artigos em revistas; entrevistas na mídia
escrita e televisiva; disponibilização de informativos
na internet; capítulos de livros; intercâmbio e visitas
de instituições nacionais e internacionais para conhecerem
os procedimentos de manejo; apoio à publicação de
livros temáticos; participação em audiências
públicas; formulação de documentos de posicionamento
institucional - no Brasil e no exterior - em prol da valorização
dos eucaliptos e de seus produtos e colaborando para evitar restrições
descabidas para o seu cultivo.
Rubens Garlipp é casado com a médica pediatra Maria Aparecida
e o casal tem também um casal de filhos: Cristiano, de 27 anos
, formado em Ciências Sociais e cursando Educação
Física; e Carime (24 anos) recém formada médica.
Considera a família sua maior motivação e a maior
de suas recompensas. Também é apaixonado pelo futebol e
torce pela Ponte Preta e Santos, dois dos clubes mais prestigiados do
futebol brasileiro.
Finalmente, lhe perguntei o que ainda faltava fazer em sua vida profissional
e a resposta foi muito rica e curiosa:
"Plantar a minha própria floresta (em casa de ferreiro,
o espeto é de
pau) e continuar aprendendo (há um ditado que diz: quem
está contente
com o que tem, não merece o que recebe! seguramente isto
se aplica também ao conhecimento). Gostaria também de aplicar a experiência
adquirida para o desenvolvimento, implementação e avaliação
de programas respaldados na sustentabilidade sob novos modelos de gestão
e de produção, pois as florestas plantadas, cada vez mais,
desempenharão múltiplas funções para atender
as demandas da sociedade".
Rubens Cristiano Damas Garlipp sente-se por tudo isso muito feliz e orgulhoso
de ter podido agregar sua parcela de contribuição ao setor
florestal brasileiro. Considera que uma das coisas mais importantes que
agregou no setor foi a colaboração para a internacionalização
dos conceitos do bom manejo para as florestas plantadas, com geração
de benefícios ambientais, sociais e econômicos advindos
desse manejo. Sente-se muito feliz em ver que o setor florestal brasileiro
não é apenas líder em produtividade nas suas plantações
de eucaliptos, mas também valoriza suas práticas ambientais
e atua com responsabilidade social.
Para conhecerem mais sobre a vida profissional e a obra de Rubens
Garlipp,
o "Amigo dos Eucalyptus" dessa edição da Eucalyptus
Newsletter, naveguem em seu currículo, suas palestras, artigos,
etc., a seguir disponibilizados.
Curriculum
vitae engenheiro florestal Rubens Cristiano Damas Garlipp. CV Completo 2010
http://www.celso-foelkel.com.br/artigos/outros/01_CURRICULUM%20VITAE%20Rubens%20Garlipp%20_COMPLETO.pdf
Curriculum
vitae engenheiro florestal Rubens Cristiano Damas Garlipp. Resumo executivo 2010
http://www.celso-foelkel.com.br/artigos/outros/02_CV.%20Rubens%20Garlipp-Resumo%20Executivo.pdf
Seleção
de alguns livros com capítulos escritos por Rubens C.D. Garlipp:
O valor das florestas. M.A. Fujihara; R. Cavalcanti;
A. Guimarães;
R.C.D. Garlipp. Editora Terra das Artes. 352 pp. (2009)
Disponíveis mais informações sobre o livro em:
http://www.keyassociados.com.br/assessoria-de-imprensa.php?noticia=293
http://www.ecobusiness.net.br/sinopse_terradasartes.pdf
http://p.audio.uol.com.br/jovempan2/www/mp3/2010/07/15/rubens1507.mp3 (Podcast da entrevista de Rubens Garlipp para a José Luiz Menegatti
da radio Jovem Pan sobre o livro "O valor das florestas")
http://www.revistaopapel.org.br/publicacoes.php?id=382 (Valorizar é preciso
- acerca do livro "O valor das florestas" - na revista O Papel
da ABTCP - Associação Brasileira Técnica de Celulose
e Papel)
Eucalipto. J.E. Pinto Júnior; R.C.D. Garlipp. In: Agricultura
tropical: quatro décadas de inovações tecnológicas,
institucionais e políticas. Vol. 1: Produção e produtividade
agrícola. EMBRAPA Informação Tecnológica.
p. 801- 822. (2008)
Disponível resumo sobre o livro para maiores detalhes em:
http://hotsites.sct.embrapa.br/pme/acervo-memoria-embrapa/publicacoes-relacionadas
http://revistapesquisa.fapesp.br/?art=4882&bd=4&pg=1&lg
Seleção de alguns artigos
e palestras do engenheiro florestal Rubens C.D. Garlipp:
Graças ao criterioso trabalho de seleção e resgate
de material técnico elaborado pelo amigo Garlipp para essa nossa
edição da Eucalyptus Newsletter, temos cerca de 85 de seus
artigos e especialmente suas magníficas palestras para a navegação
de vocês através dessa listagem que preparamos: um enorme
patrimônio cultural e tecnológico para a silvicultura brasileira
e mundial.
Funções das florestas plantadas para atendimento das futuras
demandas da sociedade. R. Garlipp. Congresso Madeira 2010. Apresentação
em PowerPoint: 31 slides. (2010)
http://www.celso-foelkel.com.br/artigos/outros/00_Fun%E7Ses%20florestas%20plantadas_Madeira%202010.pdf (Palestra)
http://www.painelflorestal.com.br/painel-florestal-tv/geral/15/as-florestas-plantadas-e-as-futurasdemandas-da-sociedade (Vídeo da entrevista para o portal Painel Florestal)
Valorização do papel e da comunicação impressa:
papel sócio-ambiental das florestas plantadas. R. Garlipp. SBS
- Sociedade Brasileira de Silvicultura. Apresentação em
PowerPoint: 26 slides. (2010)
http://www.celso-foelkel.com.br/artigos/outros/01_2010_VALORIZA%C7%A6O%20DO
%20PAPEL%20E%20DA%20COMUNICA%C7%A6O%20IMPRESSA.pdf
O
papel das florestas plantadas para atendimento das demandas futuras
da sociedade. R. Garlipp; C. Foelkel. Position Paper SBS. XIII World
Forestry Congress. 18 pp. (2009)
http://www.celso-foelkel.com.br/artigos/outros/02_2009_POSITIONPAPER%20FAO.pdf
Las funciones de los bosques plantados hacia las futuras demandas
de la sociedad. R. Garlipp; C. Foelkel. Position paper SBS. Apresentação
em PowerPoint: 30 slides. XIII World Forestry Congress. (2009)
http://www.celso-foelkel.com.br/artigos/outros/03_2009_
Palestra%20FAO%20Buenos%20Aires.pdf
http://www.sbs.org.br/secure/CFMFAO2009.pdf
Hacia
la ordenación responsable de los bosques plantados: síntesis
de Brasil. R. Garlipp. XIII World Forestry Congress. Apresentação
em PowerPoint: 12 slides. (2009)
http://www.celso-foelkel.com.br/artigos/outros/04_2009_Hacia%20la
%20ordenaci%F3n%20de%20los%20bosques%20plantados.pdf
Panorama da indústria florestal no Brasil. R. Garlipp. Timberland
Investing Latin America Summit. Apresentação em PowerPoint:
60 slides. (2008)
http://www.celso-foelkel.com.br/artigos/outros/05_2008_Panorama%20florestal.pdf
The
importance of planted forests in Brazil. R. Garlipp.
SBS - Sociedade Brasileira de Silvicultura. Apresentação
em PowerPoint: 36 slides. (2008)
http://www.celso-foelkel.com.br/artigos/outros/06_2008_
Import%E2ncia%20florestas%20plantadas.pdf
Importancia
de los bosques plantados en Brasil. R. Garlipp.
Taller Regional FAO - Buenos Aires. Apresentação em PowerPoint:
33 slides. (2008)
http://www.celso-foelkel.com.br/artigos/outros/07_2008_
Import%E2ncia%20bosques%20plantados.pdf
Gestão sustentável para os grandes consumidores de produtos
de origem florestal: o que mais nos aguarda? R. Garlipp. Congresso Madeira
2008. Apresentação em PowerPoint: 44 slides. (2008)
http://www.celso-foelkel.com.br/artigos/outros/08_2008
_Gest%A6o%20florestal%20sustent%E1vel.pdf
http://www.abraflor.org.br/documentos/madeira2008/12.pdf
Fatos
e números do Brasil florestal. Coordenação
geral R. Garlipp. SBS - Sociedade Brasileira de Silvicultura. 93 pp.
(2008)
http://www.celso-foelkel.com.br/artigos/outros/09_2008
_FatoseNumerosdoBrasilFlorestal.pdf
Desafios
e crescimento econômico sustentado do setor florestal:
o meio ambiente para a economia. R. Garlipp. Evento FIESP. SBS - Sociedade
Brasileira de Silvicultura. Apresentação em PowerPoint:
27 slides. (2008)
http://www.celso-foelkel.com.br/artigos/outros/11_2008_
Desafios%20crescimento%20setor%20florestal.pdf
Certificação florestal no âmbito do sistema brasileiro
de avaliação da conformidade. R. Garlipp; M.T. Resende.
Seminário Internacional dos Trabalhadores da Construção
e Madeira. Apresentação em PowerPoint: 57 slides. (2008)
http://www.celso-foelkel.com.br/artigos/outros/12_2008_
Certifica%E7%A6o%20Florestal%20CERFLOR.pdf
Sustentabilidade
do setor florestal. R. Garlipp. Reunião BRACELPA/MMA/SBS.
Apresentação em PowerPoint: 42 slides. (2007)
http://www.celso-foelkel.com.br/artigos/outros/
14_2007_Sustentabilidade%20setor%20florestal.pdf
Sustentabilidade do setor florestal: indicadores e parâmetros. R. Garlipp. Reunião Técnica sobre Madeira e Produtos Florestais.
IPT/SBS. Apresentação em PowerPoint: 55 slides. (2007)
http://www.celso-foelkel.com.br/artigos/outros/15_2007_SUSTENTABILIDADE
%20NO%20SETOR%20FLORESTAL%20-%20Indicadores%20e%20parametros.pdf
A empresa e o profissional do século 21. R. Garlipp. UFSCAR. Apresentação
em PowerPoint: 30 slides. (2007)
http://www.celso-foelkel.com.br/artigos/outros/17_2007_O%20
PROFISSIONAL%20DE%20MEIO%20AMBIENTE%20DO%20S%C9CULO%2021.pdf
A
importância da atividade florestal no Brasil. R. Garlipp. II
Fórum do Setor Florestal do Sudoeste Goiano. Apresentação
em PowerPoint: 46 slides. (2007)
http://www.celso-foelkel.com.br/artigos/outros/18_2007
_Import%E2ncia%20atividade%20florestal.pdf
Fomento
florestal no Brasil: visão geral e perspectivas. R. Garlipp.
II Encontro de Produtores Florestais da Veracel. Apresentação
em PowerPoint: 62 slides. (2007)
http://www.celso-foelkel.com.br/artigos/outros/19_2007_
FOMENTO%20FLORESTAL%20NO%20BRASIL.pdf
Eucalipto:
mitos e verdades. R. Garlipp. Seminário Florestas Plantadas
MS. Apresentação em PowerPoint: 52 slides. (2007)
http://www.celso-foelkel.com.br/artigos/outros/20_2007_
Eucalipto%20Mitos%20e%20Verdades.pdf
Crescimento do setor florestal no Brasil. R. Garlipp. Workshop on Forest
Plantations - ESALQ/IPEF. Apresentação em PowerPoint:
47 slides. (2007)
http://www.celso-foelkel.com.br/artigos/outros/21_2007_
Crescimento%20do%20Setor%20Florestal%20no%20Brasil.pdf
Aquecimento
global: florestas. R.C.D. Garlipp; C.A. Bantel.
Semana do Meio Ambiente AEAARP. Apresentação em PowerPoint:
53 slides. (2007)
http://www.celso-foelkel.com.br/artigos/outros/22_
2007_Aquecimento%20global.pdf
O fomento florestal na visão da Sociedade Brasileira de Silvicultura.
R. Garlipp. Fórum Nacional sobre Fomento Florestal. Apresentação
em PowerPoint: 36 slides. (2006)
http://www.celso-foelkel.com.br/artigos/outros/
23_2006_Fomento%20florestal_BH.MG.pdf
Situação e perspectivas do fomento florestal no Brasil. R. Garlipp. Seminário Fluminense de Fomento Florestal. Apresentação
em PowerPoint: 21 slides. (2006)
http://www.celso-foelkel.com.br/artigos/outros/
24_2006_Fomento%20florestal.pdf
Fomento: mecanismo estratégico e de novas oportunidades. R.C.D.
Garlipp. Revista Opiniões (Junho/Agosto). (2006)
http://www.revistaopinioes.com.br/cp/materia.php?id=385
Impulsionando a produtividade e a produção agrícola:
desenvolvimento das florestas cultivadas no Brasil. R. Garlipp. Workshop
Internacional IWTAD. Apresentação em PowerPoint: 44 slides.
(2006)
http://www.celso-foelkel.com.br/artigos/outros/25_2006_
Desenvolvimento%20florestas%20cultivadas.pdf
Florestas
plantadas e conservação da biodiversidade no
Brasil. R. Garlipp et al. Position Paper IPEF/SBS/ESALQ-USP. Apresentação
em PowerPoint: 22 slides. (2006)
http://www.celso-foelkel.com.br/artigos/outros/
26_2006_Conserva%E7%A6o%20Biodiversidade.pdf
Visão geral da cadeia produtiva do eucalipto: tendências
e perspectivas. R. Garlipp. Fórum de Desenvolvimento Sustentável
de Salesópolis - Potencialidades do Eucalipto. Apresentação
em PowerPoint: 42 slides. (2006)
http://www.celso-foelkel.com.br/artigos/outros/27_2006
_Cadeia%20produtiva%20eucalipto.pdf
Os
aspectos sociais e ambientais dos plantios florestais. R. Garlipp.
63ª Semana Oficial de Engenharia, Arquitetura e Agronomia. Apresentação
em PowerPoint: 34 slides. (2006)
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_Aspectos%20sociais%20e%20ambientais.pdf
CERFLOR - Certificação florestal. R. Garlipp. SBS - Sociedade
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http://www.celso-foelkel.com.br/artigos/outros/28A_2006_
CERTIFICA%C7%A6O%20FLORESTAL.pdf
Eficiência, gestão, contratos e sustentabilidade na indústria
baseada em florestas plantadas. R. Garlipp. XLIII Congresso SOBER. Apresentação
em PowerPoint: 26 slides. (2005)
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Importância da reserva legal: visão da SBS. R. Garlipp.
Workshop Reserva Legal IPEF/DCF/DEAS/ESALQ-USP. Apresentação
em PowerPoint: 26 slides. (2005)
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Florestas:
negócio econômico e social. R. Garlipp. SBS
- Sociedade Brasileira de Silvicultura. Apresentação em
PowerPoint: 46 slides. (2005)
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Manejo florestal sustentável e negócio florestal. R. Garlipp.
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Certificação florestal permite avaliar e monitorar operações
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CERFLOR
- Programa brasileiro de certificação florestal. R.C.D. Garlipp. Revista Opiniões (Agosto/Outubro). (2005)
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A
contribuição do processo de certificação
florestal nos ganhos sociais, econômicos e ambientais. R. Garlipp.
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CERFLOR
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de Silvicultura. Apresentação em PowerPoint: 38 slides.
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Projetos
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Visão do setor florestal brasileiro sobre a restrição
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Setor florestal privado brasileiro e os desafios para o seu desenvolvimento.
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0mundo%20abraca%20as%20florestas%20-%201997.zip
Suécia em destaque. R.C. Garlipp; C. Dassie. Silvicultura 68:
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Silvicultura%2068%20-%20Su%E9cia%20em%20destaque.zip
Cinturão verde ao norte da Europa. R.C. Garlipp. Silvicultura
67: 24-28. (1996)
http://www.celso-foelkel.com.br/artigos/outros/52_1996%20-%20
Silvicultura%2067%20%20Cintur%A6o%20verde%20norte%20da%20Europa.zip
A nação que "descobriu" o Brasil. R.C. Garlipp;
F. Coucelo. Silvicultura 66: 20-24. (1996)
http://www.celso-foelkel.com.br/artigos/outros/53_1996%20-%20
Silvicultura%2066%20-%20A%20na%E7%A6o%20que%20descobriu%20o%20Brasil.zip
As ações da Agenda 21 para florestas. J.H.T. Boratto; R.C.
Garlipp. Silvicultura 59: 08-15. (1995)
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Silvicultura brasileira influencia decisões da ISO 14001. R.C.
Garlipp. Silvicultura 61: 37-38. (1995)
http://www.celso-foelkel.com.br/artigos/outros/55_1995%20-%20
Silvicultura%2061%20-%20Silvicultura%20brasileira%20influencia%20ISO%2014.001.zip
O boom da certificação: é preciso garantir a credibilidade. R.C.D. Garlipp. Silvicultura 61: 15-22. (1995)
http://www.celso-foelkel.com.br/artigos/outros/56_1995%20-%20Silvicultura%
2061%20-%20O%20boom%20da%20certifica%E7%A6o.zip
Em busca de políticas e soluções para o setor florestal. R.C. Garlipp. Silvicultura 54: 39. (1994)
http://www.celso-foelkel.com.br/artigos/outros/57_1994_Silvicultura%2054%20%20Em%20
busca%20de%20pol%EDticas%20e%20solu%E7Ses%20para%20o%20setor%20florestal.zip
Preço máximo de terras para reflorestamento - sua importância
na viabilização de empreendimentos florestais. R. Berger;
R.C.D. Garlipp; R.S. Pereira. IPEF 23: 11-20. (1983)
http://www.ciflorestas.com.br/arquivos/doc_preco__30782.pdf
Tomada
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uma floresta de Eucalyptus spp. R.A. Brigatti; R.C.D. Garlipp. Circular
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http://www.ipef.br/publicacoes/ctecnica/nr142.pdf
Custo-preço: uma alternativa financeira na avaliação
da produção florestal. R. Berger; R.C.D. Garlipp. Circular
Técnica IPEF nº 141. 08 pp. (1982)
http://www.ipef.br/publicacoes/ctecnica/nr141.pdf
Biomassa de florestas plantadas como fonte alternativa de energia na
substituição do óleo combustível industrial
no estado de São Paulo. R.C.D. Garlipp. Circular Técnica
IPEF nº 125. 14 pp. (1981)
http://www.ipef.br/publicacoes/ctecnica/nr125.pdf
Comercialização de madeira de algumas espécies tropicais.
R. Berger; R.C.D. Garlipp; S.M. Dourado. Circular Técnica IPEF
nº 116. 21 pp. (1980)
http://www.ipef.br/publicacoes/ctecnica/nr116.pdf
Aspectos econômicos do emprego de fertilizantes minerais na produção
de madeira de Eucalyptus saligna no estado de São Paulo. R. Berger;
R.C.D. Garlipp. IPEF 20: 49-58. (1980)
http://www.ipef.br/publicacoes/scientia/nr20/cap03.pdf
Estudo preliminar sobre a viabilidade econômica da substituição
do óleo combustível por madeira de eucalipto. R. Berger;
R.C.D. Garlipp. Circular Técnica IPEF nº 95. 07 pp. (1980)
http://www.ipef.br/publicacoes/ctecnica/nr095.pdf
Síntese econômica da geração de vapor para
uso industrial. Madeira versus óleo combustível. R. Berger;
R.C.D. Garlipp. Série Técnica IPEF 1(2). 08 pp. (1980)
http://www.ipef.br/publicacoes/stecnica/nr02/cap05.pdf
Aspectos econômicos da produtividade e da idade de corte em florestas
de eucalipto. R.C.D. Garlipp. Circular Técnica IPEF nº 84.
13 pp. (1979)
http://www.ipef.br/publicacoes/ctecnica/nr084.pdf
http://www.ciflorestas.com.br/arquivos/doc_aspectos_eucalipto_19780.pdf
Avaliação técnico-econômica da produção
de celulose de madeira não-descascada de Pinus caribaea e Eucalyptus
grandis. J. O. Brito; L. E. G. Barrichelo; R. C. D. Garlipp. Boletim
Informativo IPEF 6(20): D.01 – D.51. (1978)
http://www.ipef.br/publicacoes/boletim_informativo/bolinf20.pdf
Recursos forestales: Brasil. R.C. Garlipp. FAO - Chile. Projeto GCP/RLA/133/EC.
58 pp. (Sem referência de data)
http://www.celso-foelkel.com.br/artigos/outros/58_200sd_
Recursos%20forestales-%20Brasil.pdf
Sempre
tive uma enorme admiração pela competência e pelas
realizações técnicas e institucionais desse grande
amigo dos eucaliptos e das florestas plantadas e naturais do Brasil.
Sua qualificação técnica, entusiasmo e dedicação à silvicultura
brasileira são inquestionáveis. Além disso, tenho
com o Rubens uma amizade de mais de três décadas, desde
a sua época de estudante nos anos 70's, sempre tendo recebido
dele muito apoio próprio ou via SBS - Sociedade Brasileira de
Silvicultura para as também minhas tentativas de realizações
setoriais. Por tudo o que conheço e
admiro do Garlipp, senti-me honrado e privilegiado em lhes contar um
pouco sobre a vida profissional desse grande "Amigo
dos Eucalyptus" e
em compartilhar alguns de seus trabalhos técnicos publicados ao
longo de sua produtiva carreira profissional.
Meu estimado amigo Rubens
Cristiano Damas Garlipp, muito obrigado por suas realizações privilegiando os eucaliptos, os Pinus,
a acácia negra, a bracatinga, as florestas naturais e os bens,
serviços e produtos de todos os tipos de florestas. Obrigado também
por tudo mais que você tem realizado e continuará realizando
pela ciência, pela tecnologia e pela imagem institucional da silvicultura
e engenharia florestal brasileira.


O
Mundo dos Eucaliptos
Estado
do Piauí - Brasil
O estado do Piauí tem-se mostrado um exemplo
em como planejar e implantar um amplo e eficaz projeto de base florestal.
Pode-se dizer que em pouco mais de 5 anos esse estado ganhou projeção
e destaque na área de silvicultura de florestas plantadas, sendo
talvez o mais novo e bem-sucedido entrante para a silvicultura comercial
brasileira com eucaliptos. Até pouco tempo atrás, as florestas
plantadas eram escassas e não se falava ou se pesquisava sobre
elas no estado. Apenas se acompanhava o sucesso que os eucaliptos estavam
tendo logo depois das pontes do Rio Parnaíba, entrando no vizinho
estado do Maranhão. Ali prosperam as atividades florestais para
produção de madeira de eucalipto para fins de energia (lenha
e carvão vegetal) e para futuros projetos de celulose de mercado.
Algo similar estava também ocorrendo no não muito distante
Amapá. Acredito que esses bons exemplos motivaram o governo do
estado do Piauí e a empresa pública CODEVASF - Companhia
de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba
a buscarem estrategiar um plano de desenvolvimento para a Bacia do Rio
Parnaíba, um dos mais tradicionais rios brasileiros e principal
fonte de recursos hídricos para o estado na sua região
oeste. Para não se cometerem erros pelo despreparo técnico,
foi buscado o suporte de duas tradicionais fontes de conhecimentos e
tecnologias no setor florestal brasileiro: a empresa de consultoria STCP
e a FUPEF - Fundação de Pesquisas Florestais do Paraná,
ambas localizadas em Curitiba. Os resultados foram imediatos, um excelente
programa florestal foi criado e amplamente divulgado. A partir de 2005/2006
uma série de medidas alavancadoras desse programa passaram a ser
implementadas, como desburocratização legal, busca de parcerias,
atração de investimentos por incentivos fiscais, formação
de fontes de financiamento, criação de cursos técnicos
em química e educação superior em engenharia florestal,
etc.
As coisas passaram a fluir muito melhor, quando a empresa
Companhia Suzano de Papel e Celulose, uma das empresas líderes desse setor no Brasil,
e que já operava em terras do nordeste brasileiro, anunciou mega-projetos
de duas novas fábricas de celulose de eucalipto nos estados do
Maranhão e do Piauí, cada qual com capacidade de cerca
de 1,4 milhões de toneladas ao ano. A empresa já detém
conhecimentos e tecnologias, bem como material genético de eucaliptos
adaptados às condições locais. A região escolhida
foi exatamente a centro-oeste do estado, nas proximidades da capital
Teresina, compreendendo 160.000 a 170.000 hectares de terras (estimadas
em 70% próprias e 30% de fomento florestal). Estão definidos
no RIMA da empresa que 38 municípios estão nessa rede de
influência e o governo está otimista na geração
de milhares de empregos e aceleração da economia regional.
Os principais municípios que o projeto da empresa Suzano abrange
são os seguintes: Elesbão Veloso, Nazária, Amarante,
Avelino Lopes, Barro Duro, Palmeiras, São Pedro do Piauí,
Valença do Piauí, São Félix do Piauí,
Floriano e até mesmo Oeiras, a antiga e histórica ex-capital
do estado. Entretanto, a área que o programa florestal do estado
propõe como apta, preferencial e com vocação para
florestas plantadas de eucaliptos é bem maior que isso: são
cerca de 3,6 milhões de hectares, tanto nas proximidades de Teresina,
como na região de Uruçui. Entretanto, esse número
poderá sofrer reavaliações em função
de que nem todas as áreas das regiões selecionadas são
aptas para reflorestamento e outras consideradas não aptas poderão
ser melhor qualificadas. As espécies de eucaliptos que estão
sendo recomendadas têm duas orientações básicas:
celulose/papel e energia. Como há muito o que se fazer em termos
de desenvolvimento de materiais genéticos de espécies e
clones específicos para as condições dessas regiões,
as espécies inicialmente recomendadas são as mais plásticas
e com vocações para regiões mais tropicais e com
estação seca: Eucalyptus urophylla, E.tereticornis,
E.cloeziana, E.camaldulensis e o híbrido E.urograndis e híbridos de
E.camaldulensis. O rendimento esperado não é tão
alto como os encontrados em regiões de alto nível de melhoramento
genético. As projeções são de cerca de 35
m³/ha.ano de toras com casca para as empresas líderes e de
30 para os produtores rurais.
Tem sido muito divulgado que a empresa Suzano já iniciou seus
plantios e o projeto está caminhando a pleno vapor, apesar de
que sempre projetos como esse trazerem pontos de conflito com entidades
ambientalistas, Ministério Público, etc. Em geral são
fatores que até mesmo ajudam a que o projeto de plantios seja
melhorado e com maiores e mais seguras garantias de qualidade ambiental.
Evidentemente, as expectativas de todas as partes interessadas é de
que os programas de plantios florestais sejam feitos com o estado-da-arte
em tecnologias e sustentabilidade e que estejam certificados pelos programas
de garantia ambiental de boas práticas florestais, tais como FSC
- Forest Stewardship Council e CERFLOR/INMETRO.
A região é estrategicamente localizada para se valer de
transporte ferroviário (Ferrovia Transnordestina - http://www.skyscrapercity.com/showthread.php?t=263597 )
de matérias-primas e produtos prontos para venda, podendo utilizar-se
do porto do Itaqui em São Luiz/Maranhão (http://pt.wikipedia.org/wiki/Porto_do_Itaqui ) ou do porto marítimo do Pecém no Ceará (http://pt.wikipedia.org/wiki/Terminal_Portu%C3%A1rio_do_Pec%C3%A9m)
para escoamento da produção internacionalmente. Enfim,
tudo caminha muito bem e a rota do sucesso parece estar sendo traçada.
Os estudos e relatórios de impacto ambiental, as licenças
ambientais, as audiências públicas e participação
popular das partes interessadas tem dado o necessário movimento
de aceleração com muito diálogo para isso tudo.
O estado do Piauí é um dos maiores estados do nordeste
brasileiro em área territorial, com 251,5 mil quilômetros
quadrados e uma população estimada de 3,2 milhões
de habitantes. Sua capital Teresina tem mostrado um crescimento e desenvolvimento
rápido e planejado, sendo por essa razão mesmo um ponto
muito favorável para as atuais e futuras empresas do pólo
florestal piauiense. Esse estado até recentemente era considerado
um dos mais pobres e atrasados do Brasil. Sua economia era suportada
por poucos produtos da extração vegetal agrícola
e da pecuária, como cera de carnaúba, castanha de caju,
couros, peles, carne e mel. Também os recursos do subsolo agregam
riqueza ao estado, através da opala (pedra semi-preciosa) e de
pedras decorativas. Nos últimos e recentes anos, a soja cresceu
em área e em geração de riqueza no estado, sendo
que atualmente vem crescendo em um ritmo alucinante de aproximadamente
15% ao ano, já chegando a 350.000 hectares plantados. A atratividade
das terras do cerrado por essa oleaginosa e outros grãos tem colocado
o Piauí na rota de geração de bioenergia e de alimentos.
Além disso, o turismo e o artesanato despontaram e são
hoje reconhecidos mundialmente. O estado tem uma variedade enorme de
ecossistemas naturais por ser uma região de transição
entre importantes biomas como Mata Atlântica, Mata dos Cocais,
Cerrados, Caatinga e Floresta Amazônia. Encontra-se de tudo um
pouco em belíssimas regiões de muita Natureza como as Serras
da Capivara e das Confusões, a região das Sete Cidades,
o magnífico Delta do Parnaíba e o litoral, com suas belas
praias de águas quentes, como Maramar e Barra Grande. Outra coisa
inusitada nesse estado do Brasil é a grande quantidade de sítios
paleontológicos, arqueológicos e antropológicos,
pois sabe-se que a região abrigou povos americanos primitivos
que colocaram suas pinturas rupestres por quase todas as formações
rochosas dominantes do estado
(http://www.google.com.br/images?um=1&hl=pt-BR&tbs=isch%3A1&sa=1&q=
piau%C3%AD+nonato+rupestres&aq=f&aqi=&aql=&oq=&gs_rfai).
A seguir, disponibilizamos uma série de textos e de websites que
trazem muita informação sobre esse vibrante estado brasileiro
e que em breve será mais um dos pólos de florestas plantadas
de eucalipto a nível mundial. Tenho muitas esperanças e
confiança de que haja muita responsabilidade ambiental em tudo
isso e que sustentabilidade não seja apenas uma palavra a ser
usada em discursos ou documentos, mas sim muito praticada pelas empresas
públicas e privadas e pelos produtores rurais. Um estado como
o Piauí, que ainda abriga muita biodiversidade diversificada e
frágil, deve merecer respeito dos empreendedores, políticos,
sociólogos e mesmo de ambientalistas. Inclusive, um dos objetivos
do programa florestal do estado é o de exatamente recompor com
as florestas plantadas em mosaicos de eucaliptos, mata nativa e agrossilvicultura,
a qualidade de muitas áreas cujos solos foram degradados pelo
uso sem cuidados ao longo de séculos. Esperemos que as pessoas
envolvidas nesse programa todo sejam pessoas de bem e que ajam com bom-senso
e muita responsabilidade social e ambiental.
Peço que naveguem então nas nossas indicações
de leitura dessa seção e das outras tais como Referências
Técnicas da Literatura Virtual e Euca-Links, todos dedicadas ao
Piauí, o estado homenageado nessa edição.
PLANAP - Plano de Ação para o Desenvolvimento Integrado
da Bacia do Parnaíba. CODEVASF - Companhia de Desenvolvimento
dos Vales do São Francisco e do Parnaíba. Acesso em 09.09.2010:
http://www.codevasf.gov.br/principal/publicacoes/
publicacoes-atuais/planap/ (Com links para diversos materiais técnicos e de planejamento
regional)
Estado do Piauí. IBGE - Instituto Brasileiro
de Geografia e Estatística. Acesso em 09.09.2010:
http://www.ibge.gov.br/estadosat/temas.php?
sigla=pi&tema=extracaovegetal2008 (Extração vegetal e da silvicultura em 2008)
http://www.ibge.gov.br/estadosat/perfil.php?sigla=pi (Sobre o Piauí)
http://www.ibge.gov.br/estadosat/temas.php?sigla=pi&tema=censoagro (Censo agropecuário do Piauí 2006)
Piauí. Enciclopédia Virtual Wikipédia. Acesso em
09.09.2010:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Piau%C3%AD
Nordeste Atrai Novos Investimentos em Celulose. M. Faleiros. O Papel
(Março): 20-24. (2010)
http://www.revistaopapel.org.br/noticia-anexos/
1269430883_2fc568d68720ccc0333f6c6dd5d5afdb_571458095.pdf
Anuário Estatístico da ABRAF Ano Base 2009. Associação
Brasileira dos Produtores de Florestas Plantadas. 140 pp. (2010)
http://www.ipef.br/estatisticas/relatorios/anuario-ABRAF-2010-BR.pdf
Impactos Ambientais da Silvicultura no Bioma Cerrado. A.C. Fidelis; J.D.
Lima. V Simpósio Nacional de Geografia Agrária. 11 pp.
(2009)
http://www.uff.br/vsinga/trabalhos/Trabalhos%20
Completos/Alex%20Camargo%20Fidelis.pdf
Agenda Estratégica do Setor de Florestas Plantadas. ABRAF - Associação
Brasileira dos Produtores de Florestas Plantadas. Câmara Setorial
de Silvicultura. 36 pp. (2009)
http://www.abraflor.org.br/agenda/agenda_silvicultura_web.pdf
Desenvolvimento Florestal e Melhoria do Clima de Negócios em Nível
Regional: Peças-Chaves para o Novo Ciclo Mundial de Crescimento. I. Tomaselli; J.D.P. Siqueira; R. Rodrigues. Informativo STCP nº 13:
18-23. (2008/2009)
http://www.stcp.com.br/arquivos/51.pdf
Desenvolvimento Florestal Pode Gerar 9.000 Empregos. A. Moreira. Governo
do Estado do Piauí. Divulgação. (2007)
http://www.piaui.pi.gov.br/materia_especial.php?id=26371
Compromisso com o Crescimento e Desenvolvimento do Programa Florestal
do Estado do Piauí. I. Tomaselli. Congresso Madeira 2006. Apresentação
em PowerPoint: 27 slides. (2006)
http://www.abraflor.org.br/documentos/
madeira2006/painel4-palestra2.pdf
Novas Fronteiras para a Indústria de Base Florestal. Informativo
STCP nº 10. 21 pp. (2006/2007)
http://www.stcp.com.br/arquivos/48.pdf
Resumo Executivo do Programa de Desenvolvimento Florestal do
Vale do Parnaíba - Piauí. CODEVASF - Companhia de Desenvolvimento
dos Vales do São Francisco e do Parnaíba. 98 pp. (2006)
http://www.codevasf.gov.br/principal/publicacoes/
publicacoes-atuais/pdf/livro_12.pdf (Programa florestal do Piauí)
http://www.codevasf.gov.br/programas_acoes/programa-florestal-1/
acoes-florestais-na-bacia-do-parnaiba/resumo_planted-forests_ing.pdf (Programa florestal do Piauí em Inglês)
http://www.codevasf.gov.br/programas_acoes/programa-florestal-1/
acoes-florestais-na-bacia-do-parnaiba/areas-prioritarias_a1.jpg (Áreas
prioritárias eleitas para reflorestamento)
Programa
de Desenvolvimento Florestal do Vale do Parnaíba no Piauí.
Componente Florestas Plantadas. CODEVASF - Companhia de Desenvolvimento
dos Vales do São Francisco e do Parnaíba & FUPEF -
Fundação de Pesquisas Florestais do Paraná. 222
pp. (2005)
http://www.codevasf.gov.br/programas_acoes/programa-florestal-1/
acoes-florestais-na-bacia-do-parnaiba/relatoriofinalfloresta.pdf
Arranjos Produtivos Locais do Piauí. CGEE - Centro de Gestão
de Estudos Estratégicos. 63 pp. (2004)
http://www.cgee.org.br/atividades/redirect.php?idProduto=1730
Cenários de Produção de Bioenergia no Piauí.
Programa de Bioenegia. SEPLAN Piauí. 24 pp. (s/d= Sem referência
de data)
http://www.cri.pi.gov.br/download/201003/CRI29_b72a9960fd.pdf
Imagens
do Piauí:
http://www.google.com.br/images?hl=pt-BR&um=1&ie=UTF-
8&source=og&sa=N&tab=wi&q=piau%C3%AD&tbs=isch:1 (Google Imagens)
http://www.google.com.br/images?um=1&hl=pt-BR&tbs=isch:
1&q=mapa+piau%C3%AD&revid=240688347&sa=X&ei=_
-2ITNbTGYXq9QSlheU6&ved=0CB8Q1QIoAA (Mapa do Piauí)
http://www.naturezabrasileira.com.br/fotos/1259/categorias/cidades/
piaui.aspx?h=0&p=7&t=4 (Website Natureza Brasileira - cidades do Piauí)
http://www.naturezabrasileira.com.br/fotos/
1259/categorias/litoral/piaui.aspx?h=0&t=4 (Website Natureza Brasileira - Litoral e Delta do Parnaíba)

Euca-Links
Estado
do Piauí - Brasil
Nessa seção, estamos colocando, como sempre,
Euca-Links com algumas organizações, entidades e seus websites
relevantes e que estão disponíveis na "world wide web".
Basta vocês clicarem sobre os endereços de URLs referenciados
para abrirem os links e conhecerem o que selecionamos especialmente para vocês.
Nessa nossa edição inédita acerca do estado do Piauí,
os Euca-Links serão todos de empresas, organizações, universidades
e entidades presentes nesse estado e relacionados ao estudo, negócios,
utilização e manufatura de produtos a partir dos eucaliptos.
Caso alguma entidade ou empresa tenha sido esquecida, por favor, entrem em
contato conosco e forneçam os endereços de URL, que daremos destaque
em alguma de nossas próximas edições.
FIEPI - Federação das Indústrias do Estado do Piauí.
Acesso em 09.09.2010:
A FIEPI coordena e representa o setor industrial no estado do Piauí,
sendo parte integrante do sistema CNI - Confederação Nacional
da Indústria.
http://www.fiepi.com.br
FUNAGUAS
- Fundação Águas do Piauí.
ONG Ambiental. Acesso em 09.09.2010:
A FUNAGUAS é uma organização ambientalista muito bem estruturada,
com muita informação disponibilizada em seu website, muitas delas
mostrando argumentos contrários ao crescimento da silvicultura no estado.
http://www.funaguas.org.br (Website geral)
http://www.funaguas.org.br/trabalhos/trabalhos.htm (Trabalhos científicos)
http://www.funaguas.org.br/rio_parnaiba/indice.htm (Rio Parnaíba)
http://www.funaguas.org.br/videos/zee/indice.htm (Zoneamento Ecológico-Econômico
do Baixo Rio Parnaíba)
http://www.funaguas.org.br/arquivos/zee/zee_apresentacao.zip (Apresentação
do Zoneamento Ecológico-Econômico do Baixo Rio Parnaíba)
Governo
do Estado do Piauí. Website institucional do setor público
executivo. Acesso em 09.09.2010:
http://www.piaui.pi.gov.br/index.php
Meio Ambiente do Piauí. Blog Ambiental. Acesso em 09.09.2010:
Blog muito rico em informações ambientais sobre o estado, ainda
que com algumas posições contrárias ao desenvolvimento
da silvicultura na região.
http://ecodio.blogspot.com/
Programa
de Desenvolvimento Florestal do Vale do Parnaíba - Piauí.
CODEVASF - Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e
do Parnaíba. Acesso em 09.09.2010:
A CODEVASF é uma empresa pública, vinculada ao Ministério
da Integração Nacional, que promove o desenvolvimento e a revitalização
das bacias dos rios São Francisco e Parnaíba com a utilização
sustentável dos recursos naturais e estruturação de atividades
produtivas para a inclusão econômica e social. A CODEVASF tem
sido a grande promotora e alavancadora da silvicultura no estado do Piauí,
por entender que as plantações florestais e o manejo florestal
poderão ajudar a restabelecer condições de sustentabilidade
em áreas degradadas pela agricultura e pecuária, além
de oferecer novas alternativas para o crescimento econômico regional
em áreas do cerrado piauiense. Sua ação tem sido exemplar,
buscando parcerias e colocando informações técnicas relevantes
para os novos entrantes nessa área de atividades agro-florestais. A
eleição das regiões de Teresina e de Uruçuí,
ambas limítrofes ao estado do Maranhão, tem a finalidade de promover
o desenvolvimento econômico na região mais próxima à capital
do estado e se valer das experiências do vizinho Maranhão na área
de plantações florestais. O acesso ao porto marítimo em
São Luiz também é um fator importante para o escoamento
internacional dos produtos derivados das florestas, como celulose e papel.
http://www.codevasf.gov.br/ (Website geral da CODEVASF)
http://www.codevasf.gov.br/programas_acoes/programa-florestal-1 (Programa florestal)
http://www.codevasf.gov.br/programas_acoes/programa-florestal-1/
acoes-florestais-na-bacia-do-parnaiba (Ações na Bacia do Parnaíba)
http://www.codevasf.gov.br/programas_acoes/programa-florestal-1/
acoes-florestais-na-bacia-do-parnaiba/documentos-do-programa-florestal-na-integra-1 (Documentos do programa florestal)
http://www.codevasf.gov.br/programas_acoes/programa-florestal-1/
acoes-florestais-na-bacia-do-parnaiba/folder.pdf (Folheto do programa florestal)
http://www.codevasf.gov.br/principal/publicacoes/publicacoes-atuais/publica-coes-atuais (Publicações)
SEMAR
- Secretaria do Meio Ambiente e Recursos Hídricos do Estado do
Piauí. Acesso em 09.09.2010:
Instituição ambiental do estado do Piauí que trata de
licenciamentos de empreendimentos, fiscalização, normalização,
conservação e controle ambiental e dos recursos hídricos
no estado.
http://www.semar.pi.gov.br/index.php
Suzano
- Companhia Suzano de Papel e Celulose. Website institucional da empresa.
Acesso em 09.09.2010:
http://www.suzano.com.br (Website geral)
http://www.suzano.com.br/portal/main.jsp?
lumPageId=2C90884B1D4D68D1011FCDA346505AA8 (Publicações eletrônicas)
http://www.suzano.com.br/portal/main.jsp?
lumChannelId=40288091199BCACB01199BD165C612A3 (Publicações impressas)
http://www.suzano.com.br/portal/main.jsp?
lumPageId=402880911A2C18E2011A2C34FE014E45&itemId=
2C90884B2622D55D01276C6E9CD5576A (Notícia da empresa sobre suas plantações no Piauí)
UFPI
- Universidade Federal do Piauí. Campus de Bom
Jesus. Acesso em 09.09.2010:
A Universidade Federal do Piauí criou recentemente o programa de formação
de engenheiros florestais em seu campus na cidade de Bom Jesus.
http://www.ufpi.br/bomjesus/ (UFPI
- Campus de Bom Jesus)
http://www.ufpi.br/bomjesus/index/pagina/id/146 (Bacharelado em Engenharia
Florestal da UFPI)
http://www.ufpi.br/subsiteFiles/bomjesus/arquivos/
files/PPP%20de%20Engenharia%20Florestal.doc (Projeto pedagógico do curso de engenharia florestal)
http://pt.wikipedia.org/wiki/Bom_Jesus_(Piau%C3%AD) (Sobre a cidade de
Bom Jesus no Piauí)

Referências
Técnicas da Literatura Virtual
Estado
do Piauí - Brasil
Nessa
seção, estamos colocando, como
sempre, euca-links com algumas publicações relevantes
da literatura virtual. Basta você clicar sobre os endereços
de URLs para abrir as mesmas e/ou salvá-las em seu computador.
Como são referências, não nos responsabilizamos
pelas opiniões dos autores, mas acreditem que são referências
valiosas e merecem ser olhadas pelo que podem agregar ao seu conhecimento.
Ou então, para serem guardadas em sua biblioteca virtual.
Nessa seção, temos procurado balancear publicações
recentes e outras antigas, que ajudaram a construir a história
de sucesso dos eucaliptos. Elas versam sobre florestas, ecologia,
ambiente, uso industrial das madeiras, celulose e papel; enfim, todas
as áreas que se relacionam aos eucaliptos: seu desenvolvimento
em plantações florestais e utilizações
de seus produtos.
As Referências Técnicas da Literatura Virtual a vocês
apresentadas nessa edição visam lhes oferecer maiores
detalhes e conhecimentos sobre o estado brasileiro homenageado nessa
edição como sendo parte do "Mundo dos Eucaliptos" e
também da silvicultura brasileira de florestas plantadas,
ou seja, o estado do Piauí. Dentre os materiais que podem
ser baixados para leitura, estão as apostilas dos cursos sobre
engenharia de florestas plantadas que foram oferecidos aos interessados
pela CODEVASF. São materiais técnicos muito úteis
a todos os interessados em eucaliptos e versam sobre: impactos ambientais
dos eucaliptos, produção de mudas florestais, técnicas
de plantio de florestas, técnicas de manejo florestal, combate
a incêndios florestais, etc. Além dessas apostilas,
procuramos colocar mais algumas publicações que consideramos
interessantes para agregar mais conhecimentos sobre o Piauí florestal.
Dentre elas, alguns relatórios e estudos de impacto ambiental
das plantações florestais de eucaliptos da Companhia
Suzano de Papel e Celulose nos estados do Maranhão e do Piauí.
Espero que
apreciem essa seleção:
Apostila
do Curso de Prevenção e Combate a Incêndios
Florestais. CODEVASF/STCP. 51 pp. (2010)
http://www.codevasf.gov.br/programas_acoes/programa-florestal-1/
acoes-florestais-na-bacia-do-parnaiba/produto11_apostila_incendios.pdf
Apostila do Curso Técnicas de Plantio de Florestas. CODEVASF/STCP.
39 pp. (2010)
http://www.codevasf.gov.br/programas_acoes/programa-florestal-1/
acoes-florestais-na-bacia-do-parnaiba/produto9_apostila_tednica-plantio-floresta.pdf
EIA/RIMA - Estudo e Relatório de Impacto Ambiental da Área
de Implantação do Projeto Florestal da Suzano na Região
de Timon - Estado do Maranhão. STCP Consultoria Florestal.
(2010)
http://www.stcp.com.br/rima_timon.pdf (Relatório
RIMA - 174 pp.)
http://www.stcp.com.br/EIA_TIMON_vol_I_II.pdf (Estudo EIA - 1004
pp.)
EIA/RIMA - Estudo e Relatório de Impacto Ambiental da Área
de Implantação do Projeto Florestal da Suzano na Região
de Porto Franco - Estado do Maranhão. STCP Consultoria Florestal.
(2010)
http://www.stcp.com.br/RIMA_Porto_Franco.pdf (Relatório
RIMA - 184 pp.)
http://www.stcp.com.br/Volume_I_II_03SPC1108_Rev00.pdf (Estudo EIA
- 1138 pp.)
EIA/RIMA
- Estudo e Relatório de Impacto Ambiental da Implantação
do Projeto Florestal da Suzano no Estado do Piauí. STCP
Consultoria Florestal. (2009)
http://www.stcp.com.br/RIMA_Suzano_Piaui.pdf (Relatório
RIMA - 210 pp.)
http://www.stcp.com.br/EIA_Suzano_Piaui.pdf (Estudo EIA - 945 pp.)
Apostila do Curso de Técnicas de Manejo Florestal. CODEVASF/STCP.
63 pp. (2009)
http://www.codevasf.gov.br/programas_acoes/programa-florestal-1/
acoes-florestais-na-bacia-do-parnaiba/produto8_apostila_tecnicas-manejo-florestal.pdf
Apostila do Curso Técnicas de Produção de Mudas
Florestais. CODEVASF/STCP. 66 pp. (2009)
http://www.codevasf.gov.br/programas_acoes/programa-florestal-1/acoes-florestais-
na-bacia-do-parnaiba/produto7_apostila_producao-mudas-florestais.pdf
Impactos Ambientais do Eucalipto. D. Gorniski. CODEVASF. 05 pp. (2009)
http://www.codevasf.gov.br/programas_acoes/programa-florestal-1/
acoes-florestais-na-bacia-do-parnaiba/nota_taa9cnica_sobre_eucalipto.pdf
Zoneamento Ecológico-Econômico da Bacia do Rio Parnaíba:
um Foco nos Cerrados do Sul do Piauí e Maranhão.
I.O. Rodrigues; R.B. Mattos; R.G.M. Botelho; A.H. Figueiredo. II
Simpósio
Internacional Savanas Tropicais 06 pp. (2008)
http://www.cpac.embrapa.br/download/646/t
Categorias
e Distribuição das Unidades de Conservação
do Estado do Piauí. M.M.S. Mendes. Diversa 1(2): 35-53. (2008)
http://www.ufpi.br/subsiteFiles/parnaiba/arquivos/files
/rd-ed2ano1_artigo02_Marlete_Mendes.PDF
Condições de Uso Atual, Conservação e
Perspectiva de Utilização Sustentável da Vegetação
no Semi-Árido Nordestino. A.F. Bezerra e Equipe. Projeto Áridas.
Uma Estratégia de Desenvolvimento Sustentável para
o Nordeste. 172 pp. (s/d = Sem referência de data)
http://www.integracao.gov.br/download/download.asp?endereco=/
pdf/estruturahidrica/projeto_aridas/gt1/1_3_condicoesdeusoatual
conservacaoeperspectivadeut.pdf&nome_arquivo=1_3_
condicoesdeusoatualconservacaoeperspectivadeut.pdf

Referências
sobre Eventos e Cursos
Essa seção tem como meta principal apresentar
a vocês todos a possibilidade de se navegar em eventos
que já aconteceram em passado recente (ou não
tão recente), e para os quais os organizadores disponibilizaram
o material do evento para abertura, leitura e downloading
em seus websites. Trata-se de uma maneira bastante amigável
e com alta responsabilidade social e científica dessas
entidades, para as quais direcionamos os nossos sinceros
agradecimentos. Gostaria de enfatizar a importância
de se visitar o material desses eventos. A maioria deles
possui excepcionais palestras em PowerPoint, ricas em dados,
fotos, imagens e referências para que você possa
aprender mais sobre os temas abordados. Outras, disponibilizam
todo o livro de artigos técnicos, verdadeiras fontes
de conhecimento para nossos leitores. Estamos também
destacando nessa seção a crescente disponibilidade
de materiais acadêmicos colocados de forma pública
por inúmeros professores universitários, que
oferecem as aulas e materiais didáticos de seus cursos
para uso pelas partes interessadas da Sociedade através
da internet.
2° Fórum Internacional do Agronegócio Florestal
da 2ª Feira da Floresta. (em Português)
Excelente evento sobre temas da indústria de base florestal,
focado em aspectos florestais e comerciais e no uso sustentável
da madeira e de outros produtos (resinas, erva-mate, mel, carvão
vegetal, etc.) das florestas plantadas e naturais. Em sua segunda
edição, o fórum sempre tem mostrado forte
vertente de inserção do negócio florestal
no sul do Brasil e no Mercosul, procurando estimular a atividade
florestal nessas regiões. Mais uma vez, o Fórum
e a Feira da Floresta foram realizados na magnífica
e aprazível cidade de Gramado, no Rio Grande do Sul,
em abril de 2010. Além das palestras, os participantes
puderam interagir com os inúmeros expositores da feira,
que teve um notável crescimento dessa edição
em relação à anterior. Inúmeros
palestrantes e expositores trouxeram sua valiosa contribuição
para um público cada vez maior e interessado. Aos amigos
Roque Justen e Nilvia Rohrig, sócios-diretores da Futura
Feiras e Empreendimentos, empresa organizadora dos eventos
e engenheiro florestal Leonel Freitas Menezes, presidente da
AGEFLOR - Associação Gaúcha de Empresas
Florestais, nossos mais sinceros cumprimentos e votos de contínuos
sucessos em futuras edições. Cabe a vocês
prezados leitores, a tarefa de navegar nos websites recomendados
e encontrar as palestras que mais interessar para descarregarem
para leitura.
http://www.feiradafloresta.com.br/index.swf (Website da Feira
da Floresta)
http://www.ageflor.com.br/ (Website da AGEFLOR - Associação
Gaúcha de Empresas Florestais)
http://www.ageflor.com.br/galeriainterna.php?id=56 (Galeria
de fotos dos eventos)
http://www.ageflor.com.br/biblioteca.php (Palestras - Atenção,
são 4 páginas de navegação para
se encontrar todas as palestras do evento)
Eventos
MS Florestal e Ribas Florestal 2010. (em Português)
A promoção florestal, a oferta de conhecimentos
e de excelentes informações sobre a potencialidade
do negócio florestal no estado do Mato Grosso do Sul
têm sido notáveis em meses recentes. Já lhes
apresentamos, há pouco tempo atrás, uma ampla
reportagem sobre os estados brasileiros do Mato Grosso e Mato
Grosso do Sul, na seção especial "O Mundo
dos Eucaliptos" (http://www.eucalyptus.com.br/newspt_abril09.html#quatro).
Daquela época até o momento atual, muita coisa
mais vem acontecendo por esses novos eldorados florestais brasileiros.
Dentre os grandes estimuladores e fomentadores para o crescimento
do conhecimento sobre esses estados estão o portal Painel
Florestal (http://www.painelflorestal.com.br) e a REFLORE -
Associação Sul-Mato-grossense de Produtores e
Consumidores de Florestas Plantadas (http://www.youtube.com/watch?v=HZGM0T7-Pd8).
Vejam o que pode ser encontrado sobre esses dois importantes
eventos que aconteceram nas cidades de Campo Grande e Ribas
do Rio Pardo:
http://www.youtube.com/results?search_query=%22MS+Florestal%22+2010&aq=f (Diversos vídeos sobre o evento MS Florestal 2010 no
Painel Florestal TV em seu canal no YouTube)
http://www.youtube.com/results?search_query=%22Ribas+Florestal%22+2010&aq=f (Diversos vídeos sobre o evento Ribas Florestal no Painel
Florestal TV em seu canal no YouTube)
http://www.google.com.br/search?hl=ptBR&q=site%3A
www.painelflorestal.com.br+download&meta=&aq=f&aqi=&aql=&oq=&gs_rfai (Algumas palestras desses eventos podem ser aqui encontradas)
EcoFórum
ANAVE 2010 - Associação Nacional
dos Profissionais de Venda em Celulose, Papel e Derivados.
(em Português)
O EcoFórum da ANAVE - Associação
Nacional dos Profissionais de Venda em Celulose, Papel e Derivados
vem-se
revelando um importante fórum de esclarecimentos ambientais
e de discussão de temas sobre sustentabilidade setorial
para os interessados na indústria de celulose e papel
no Brasil. Visitem as excelentes palestras disponibilizadas
sobre diferentes enfoques empresariais sobre a sustentabilidade
nas operações dessa nossa indústria.
http://www.anave.org.br (Website de nosso parceiro
ANAVE - Associação Nacional dos Profissionais
de Venda em Celulose, Papel e Derivados )
http://www.anave.org.br/index.php?option=com_content&task=
view&id=262&Itemid=107(Palestras
dos EcoFóruns 2010 e 2008)
2009
Brazilian Forestry Summer Course. Forest Production and
Production
Capacity of
Forest Plantations. (em Inglês)
Curso internacional sobre plantações florestais,
entre as quais as de eucaliptos, que ocorreu na Universidade
de São Paulo, no Departamento de Ciências Florestais
da ESALQ - Escola Superior de Agricultura "Luiz de Queiroz".
O curso foi uma iniciativa conjunta da GIFN - Global Industrial
Forestry Network. São membros da GIFN a própria
USP e ainda a University of Helsinki - Finlândia, a Universidad
de la Republica - Uruguay e a Stellenbosch University - África
do Sul.
http://cmq.esalq.usp.br/~lcer/BFSC2009/index.htm (Webpage do
curso)
http://cmq.esalq.usp.br/~lcer/BFSC2009/index_arquivos/Page1709.htm (Sobre a GIFN - Global Industrial Forestry Network)
http://cmq.esalq.usp.br/~lcer/BFSC2009/index_arquivos/Page537.htm (Notas e aulas do curso)
http://cmq.esalq.usp.br/~lcer/BFSC2009/index_arquivos/Page653.htm (Apresentações dos palestrantes)
É comum a presença de árvores de eucaliptos
ornamentando e oferecendo sombra (e muitas vezes, seu agradável
odor) em praças e calçadas de avenidas e ruas de
muitas cidades no Brasil, e em outros países também.
Por serem árvores de rápido crescimento, muitas prefeituras
e também cidadãos as plantam, pois sabem que serão
recompensados com sua sombra em breve espaço de tempo. A
maioria das espécies de eucaliptos não são
completamente adequadas para essa finalidade, pois seu crescimento
rápido e predominantemente apical leva a árvores
robustas e altas, o que muitas vezes atrapalha as redes de eletricidade,
as calçadas e até mesmo os encanamentos subterrâneos. É preciso
se escolher espécies de menor porte, que ramifiquem mais,
sem um crescimento tão dominante da gema apical do tronco.
As próprias mudas de eucaliptos que as pessoas acabam plantando
são de espécies que foram desenvolvidas e melhoradas
geneticamente para crescimento rápido, vigoroso e reto do
fuste ou tronco, quase sem ramificações laterais.
Já na arborização urbana, interessam mais
os galhos laterais e menos o tronco principal, já que as
ramificações conduzem a copas frondosas e densas.
Por isso, recomenda-se avaliar sempre a conveniência de se
podar esses eucaliptos plantados em cidades (que chamaremos aqui
de urbanos) para manter seu porte e forma em condições
de oferecer vantagens e não problemas aos que querem receber
dele a sombra, o odor e a aparência vistosa de suas folhas,
cascas e flores.
A maioria das árvores utilizadas na arborização
urbana sofre restrições de alguns fatores essenciais
para o seu desenvolvimento como água, luz, nutrientes, compactação
do solo e especialmente de espaço físico. Desde o
momento do plantio, muitas árvores usadas em cidades, ao
longo de seu crescimento, podem depreciar as construções
feitas pelos cidadãos e pelo poder público, sendo
por isso mesmo recomendada a poda e condução do crescimento
das mesmas. Essa intervenção no crescimento é realizada
especialmente para evitar os conflitos existentes entre as plantas
de grande porte e os interesses do homem moderno (Royal..., 2010).
Outra forma de evitar esse problema seria o conhecimento da biologia
de cada espécie arbórea, plantando-as somente quando
os recursos necessários sejam preenchidos; porém,
mesmo assim, a poda ainda é uma atividade necessária
e vital para os técnicos que manejam a arborização
urbana (Seitz, 1996; Silva, s/d).
Apesar de atualmente o eucalipto não ser recomendado pelos
setores de arborização urbana das municipalidades
para o plantio em ruas e avenidas, principalmente devido ao seu
acentuado vigor, ele é uma árvore comum em vários
centros urbanos. Existem muitas praças e áreas de
lazer nas grandes cidades com árvores de mais de 50 anos,
frondosas, belas e imponentes. Mesmo em uma cidade que cresceu
desordenadamente como São Paulo, são encontradas
magníficas árvores nas proximidades do Parque Ibirapuera,
dentre tantos outros logradouros daquela enorme cidade. O mesmo
tipo de situação ocorre em Santiago do Chile, em
Madri na Espanha, em Lisboa - Portugal, na cidade do México,
em San Francisco - Califórnia, e muitas lugares mais desse
planeta. Já devíamos ter aprendido a lidar com essas árvores
e a manejar melhor os problemas advindos de seu porte. Afinal,
se elas existem em tantas cidades do mundo, é porque as
pessoas as apreciam e admiram, não é mesmo?
Um dos grandes problemas de boa parte das espécies dos gêneros Eucalyptus e Corymbia, normalmente conhecidos como eucaliptos, é que
seus ramos e galhos podem danificar a fiação elétrica
principalmente pela altura que as árvores adultas podem
atingir (20-30 m). Outra preocupação comum na arborização
de cidades é o risco de queda de galhos ou da própria árvore
inteira, necessitando de monitoramento constante como tentativa
de evitar tais riscos (Associação..., 2010; Silva,
s/d).
Eucaliptos adultos são freqüentemente encontrados em
centros urbanos devido a resquícios de áreas rurais
que se transformaram em parques e praças nas cidades e onde
já ocorriam tais árvores (Cardim, 2009). Além
disso, pelo seu crescimento rápido, a espécie já foi
muito usada no passado para a arborização de diversas
cidades brasileiras, havendo hoje necessidade de podas constantes
para facilitar seu manejo, melhorar sua aparência, diminuição
de folhas que caem no chão, redução do crescimento
desnecessário, e principalmente, para evitar acidentes elétricos
e de quedas durante tempestades. As podas, caso bem executadas,
também podem apresentar vantagens para o próprio
eucalipto, aumentando a circulação de ar em sua copa,
diminuindo a incidência de algumas doenças, eliminando
ramos atacados por organismos depreciadores como doenças
e insetos pragas e estimulando novas brotações, tornando
a árvore mais sadia e conduzindo ao máximo potencial
produtivo da planta por induzir à floração
e frutificação (BBC Garden Guides, 2010; Seitz, 1996;
Silva, s/d).
Sendo assim, os principais objetivos do presente texto é o
de identificar os principais tipos de podas dos eucaliptos urbanos,
além de apontar os cuidados e épocas mais indicados
para a execução da tarefa. Os conhecimentos sobre
poda urbana podem maximizar os benefícios tanto para o homem
como para os eucaliptos para uma convivência o mais harmoniosa
possível nas cidades. A poda de eucaliptos usados na arborização
urbana difere-se em muito da poda de plantações florestais
com fins comerciais. Nesse último tipo de poda, o objetivo é remoção
de galhos laterais quando ainda finos e novos, para evitar a formação
dos defeitos conhecidos como nós da madeira que será colhida
no futuro. Em uma edição passada da Eucalyptus Newsletter,
a de Nº 25, esse tema foi abordado por Celso Foelkel em um
mini-artigo (http://www.eucalyptus.com.br/newspt_jan10.html#quatorze).
Esse presente artigo procura complementar e suplementar esse assunto,
permitindo aos leitores conhecerem as duas vertentes dessa importante
prática silvicultural, que é a poda das árvores.
Tipos de poda para os eucaliptos urbanos:
Segundo Phipps (2010) existem vários métodos de
poda de eucaliptos urbanos que vão ser aplicados de acordo
com as necessidades humanas e com a espécie e árvores
existentes. Seguem as descrições dos tipos de poda
observados pela autora:
Poda
para cerca viva (hedge pruning): é um método
bastante indicado para as espécies Eucalyptus archeri,
E. parviflora, E. coccifera e E. suberenulata, comuns em arborização
na Austrália e Estados Unidos. Consiste na eliminação
do terço apical da planta, conduzindo-se a formatos especiais,
durante o seu segundo ano pós-plantio.
Poda de exemplar esteticamente valioso (specimen
pruning): um
tipo de poda indicado para eucaliptos que são considerados
objetos principais de certas paisagens. Logo, é uma poda
para promover melhorias no aspecto estético da árvore.
Poda rasa (coppicing): considerado outro método bastante
eficiente de controle da altura de eucaliptos urbanos, a poda
rasa elimina o tronco principal próximo do solo (em torno
de 5 a 10 cm de altura do chão), estimulando o surgimento
de novas ramificações. Seleciona-se a mais apropriada
como novo tronco principal, eliminando os restantes. A poda rasa é indicada
para jardins pequenos, promovendo além do controle do
crescimento da planta, também o surgimento de folhas novas.
Essas, para algumas pessoas, são mais atrativas ornamentalmente
do que folhas já maduras, principalmente devido à diferente
coloração dos brotos e ao agradável cheiro
que apresentam.
De acordo com BBC Gardening Guide (2010), a técnica é recomendada
a cada dois ou três anos, sendo indicada especialmente
para as espécies E. gunnii, E. globulus, E. dalrympleana
e E. pauciflora (Royal..., 2010). No Brasil ela é muito
comum, sendo adotada para todas as espécies de Eucalyptus e Corymbia utilizadas
na arborização e paisagismo
urbano. Para o caso de Corymbia citriodora, é muito
interessante, pois as folhas novas são mais odorosas,
atuando como fragrância
ambiental. Em uma outra edição passada da Eucalyptus
Newsletter, a de Nº 14, (http://www.eucalyptus.com.br/newspt_abril08.html#seis),
foram apresentadas as considerações sobre os eucaliptos
como árvores usadas no paisagismo e jardinagem.
Seleshanko (s/d) apontou que esse tipo de poda rasa pode ser
realizado tanto em plantas jovens como em árvores maduras;
todavia, a resposta em brotação pode não
ser tão acentuada para as últimas. A mesma autora
sugere o método de poda rasa, quando se deseja o desenvolvimento
da planta em forma mais arbustiva (conduzindo-se até mesmo
a vários troncos e ramos principais). Para tanto, elimina-se
a haste principal da planta próxima ao solo, escolhendo
quatro ramos de bom vigor e melhor posicionamento. Os restantes
deverão ser eliminados junto à base da planta.
Para dar melhor formato à planta, as próprios ramos
selecionados podem ser depois podados um pouco mais altos, dando
origem a novos ramos que vão sendo manejados e orientados
de forma a compor uma copa mais frondosa.
Desponte ou rebaixamento de copa (pollarding): também
considerada uma técnica muito utilizada em eucaliptos
para o controle da altura da árvore, mantendo-a compacta
e com folhagens reduzidas (BBC Gardening Guide, 2010). Os mesmos
autores informaram que o desponte é uma versão “mais
alta” da poda rasa, ou seja, no momento em que a planta
atinge um certo tamanho, há a restrição
do seu desenvolvimento através da poda do seu topo (Royal...,
2010). A altura indicada para a realização da poda
de topo é de aproximadamente 2 metros, mantendo a árvore
nessa altura com podas anuais. O desponte pode ser realizado
em eucaliptos com três a seis anos de idade, deixando-se
ou não intactos alguns dos ramos laterais. Também é muito
comum sua aplicação no Brasil. Deve-se porém
estar atento à condução dos novos brotos,
pois se forem deixados todos a crescer, poderemos ter alguns
ramos frágeis que acabarão se desprendendo mais
tarde pela ação de ventos ou de seu próprio
peso. Esse manejo é vital, para evitar acidentes e eventuais
perigos aos cidadãos (pedestres, residências e veículos).
O eucalipto, quando podado dessa forma, necessita cuidados e
muito conhecimento do operador da poda, senão brotações
pouco aderidas ao tronco poderão se tornar perigosas.
Por essa razão, não se indica essa poda para árvores
muito idosas e que nunca a tenham recebido antes. Esses troncos
grossos e lignificados são pouco propensos a formarem
brotos firmes e vigorosos.
Podas de formação ou de engenharia de copa (crown
designing): de acordo com Royal... (2010), além das técnicas
de desponte e de poda rasa, os eucaliptos urbanos ainda podem
sofrer podas de formação para a obtenção
de árvore padrão (modelo arquitetônico do
gênero) e poda multi-ramificada arbustiva (deixando a planta
com aspecto de arbusto bem copado). Um eucalipto de formato padrão
possui um tronco base aparente e uma copa ramificada. Dessa maneira,
já é possível ter uma árvore padronizada
a partir de 1 a 2 m de altura. Infelizmente, não é um
procedimento muito comum no Brasil para as árvores de
eucaliptos. As prefeituras não permitem que os cidadãos
façam a poda das árvores urbanas (o que é entendível,
em função dos problemas que podem ocasionar), mas
também não se preocupam em fazer podas mais trabalhosas
como as desses tipos. Isso acaba revoltando muitos cidadãos
que enxergam as equipes de poda municipal como apenas fazendo
podas drásticas nos eucaliptos e com o mínimo de
condução da copa. Muitos chamam a isso de "podas
assassinas" pela forma às vezes despreparada e sem
manejo como são realizadas. Esse tipo de situação
ocorre, mas certamente existem também prefeituras com
setores de manejo de árvores urbanas de excelente qualidade
e tecnologias. Algumas vezes esse serviços são
terceirizados a empresas de agrônomos e engenheiros florestais
qualificados.
Treelogic (s/d) menciona que na Austrália há legislações
que impedem podas drásticas tais como o desponte em árvores
já adultas que nunca tenha sido podadas previamente. A
explicação para isso seriam os elevados índices
de mortalidade observados nessas árvores, principalmente
devido à perda de vigor pela menor estrutura de suporte
da árvore e elevada incidência de podridões
de seus troncos. Consideramos muito válida essa iniciativa,
deveríamos nos esforçar para fazer isso válido
aqui entre nós também.
Segundo REMADE (2010) e Silva (s/d), os principais tipos de poda
realizados em árvores urbanas em cidades brasileiras são:
- poda de formação (educação): começa
a ser realizada no início da vida da árvore para
evitar o surgimento de cicatrizes; essa poda deve obedecer ao
formato padrão de cada espécie arbórea,
eliminado-se galhos baixos que atrapalhem a circulação
de pedestres e automóveis; os galhos que prejudicam o
equilíbrio da árvore também são removidos
durante a poda de formação. De acordo com Seitz
(1996), árvores que não são podadas com
freqüência podem apresentar múltiplas ramificações
aumentando o risco de quebra de galhos.
- poda
de limpeza (manutenção): eliminam-se galhos
secos, quebrados, danificados, ou que contenham organismos depreciadores
da madeira e da estética da árvore.
- poda
de segurança: nesse tipo de poda são
removidos galhos vitais para o desenvolvimento da planta, porém,
que estejam entrando em conflitos com questões humanas.
O galho problemático pode ser cortado em duas ou três
etapas, diminuindo o estresse sofrido pela planta.
- corte ou poda de raízes: os principais cuidados em se podar as
raízes são com a estabilidade da planta; assim, deve-se
evitar a poda de raízes grossas próximas ao tronco,
ainda mais porque, para a grande maioria das espécies de árvores,
a capacidade de regeneração radicular é bem
inferior do que para a parte aérea. Segundo Rhama (2010),
a poda de raízes de árvores que estejam prejudicando
calçamentos deve ser seguida da poda aérea das copas
para balancear a nova estrutura arbórea.
- poda de rebaixamento: realizada com o desponte da copa de árvores
já maduras que estejam interferindo em especial com a fiação
elétrica das vias públicas e outras edificações
urbanas.
Épocas mais indicadas para podar árvores
urbanas de eucaliptos:
Segundo Garden Guides (2010), a melhor época para a realização
das podas no eucalipto é durante o verão. O autor
explica que apesar de ocorrerem maiores exudações
de seiva, a recuperação de podas drásticas é mais
efetiva, especialmente em regiões muito úmidas. No
início da primavera, a poda em ambientes de extrema umidade
pode incentivar o surgimento de fungos, além da planta estar
ainda sujeita a sofrer estresses causados por geadas tardias.
Em locais de invernos rigorosos, o corte realizado com a poda deve
ter tempo para cicatrização antes da chegada do frio.
Caso contrário, a geada pode causar danos irreversíveis às
plantas provocando queimas nas regiões podadas. Assim, o
final da primavera e o verão são os períodos
onde as podas devem-se concentrar (Barclay, 2004). O mesmo autor
abordou que em lugares que apresentam clima ameno o ano inteiro,
não há restrições quanto à época
para a realização das podas.
As práticas de podas rasas e de despontes de eucaliptos
urbanos são sugeridas logo após o inverno ou no início
da primavera, quando a planta tem o seu metabolismo incentivado
pelo aumento de temperaturas e reinicia o seu crescimento (Royal...,
2010), observadas as condições mencionadas anteriormente.
Cuidados com a poda:
Os eucaliptos são considerados árvores de grande
porte, que caso não podados, podem tomar conta de todo o
jardim ou da área das calçadas. Dessa forma, a poda
promove o controle da altura da planta desse gênero, podendo
essas árvores serem utilizadas até mesmo em áreas
relativamente pequenas, convivendo harmoniosamente com outras espécies
ornamentais (Barclay, 2004; Seleshanko, s/d).
Os eucaliptos, quando podados para fins estéticos, necessitam
de alguns cuidados específicos. Além da época
correta de poda, o uso de equipamentos ideais, treino e experiência
do podador são necessários para que a retirada de
galhos, ramos e outras partes da planta sejam feitas de forma a
menos danosa possível (REMADE, 2010; Iglesias, s/d).
O principal problema observado em eucaliptos urbanos após
a poda é a perda do vigor, principalmente devido aos danos
na casca provocados por ferimentos por equipamentos impróprios
ou técnicos inexperientes, além de lesões
ocasionadas por geadas e fungos. Tais prejuízos podem inclusive
levar a planta à morte (Barclay, 2004; Iglesias, s/d).
Assim, cortes limpos sem a danificação da casca e
a realização de poda em dias arejados, secos e ensolarados
ajudam na prevenção de problemas causados por fungos.
Outra estratégia para evitar problemas com microorganismos é tratar
os ferimentos provocados pela poda principalmente os mais profundos
(cortes de galhos pesados de elevado diâmetros) com fungicidas
(Iglesias, s/d).
Uma medida tomada para se evitar a falta de estabilidade da planta
seria a de evitar a poda artificial dos ramos mais baixos do eucalipto,
deixando que os mesmos sequem por conta própria (desrama
natural induzida por anelamento de casca) (Barclay, 2004).
Geralmente, após a poda de eucaliptos saudáveis já estabelecidos,
espera-se um vigoroso fluxo de brotações. Assim,
o monitoramento da árvore, bem como podas subseqüentes
em anos posteriores também são considerados como
etapas importantes desse manejo (Barclay, 2004). O mesmo autor
também comentou que o ideal é a realização
da poda enquanto a árvore ainda é jovem, retirando-se
galhos que poderão vir a causar problemas futuros. Os ramos,
quando menores, além de serem de mais fácil remoção,
exigindo menos mão-de-obra e esforço para o trabalho,
também evitam estresses posteriores para a própria
planta.
Segundo Iglesias (s/d), o desponte abaixo de 2 metros em árvores
de espécies de eucalipto menos vigorosas, com menos de três
anos de idade, pode ocasionar o enfraquecimento das mesmas, especialmente
se não ocorreu ainda o completo estabelecimento. Outro cuidado
sugerido é que após diversos anos de desponte do
eucalipto, que sejam feitas podas laterais de galhos inferiores
com o intuito de abertura da copa. Podas apicais estimulam as ramificações
laterais da planta. Assim, para que essa apresente um aspecto de
tronco limpo, a retirada de ramificações laterais
baixas talvez seja necessária.
A remoção de galhos muito próximos, bem como
ramos que estejam se encostando, em forma espiral, ou que apresentem
sintomas de danos de insetos também se faz necessária
para a melhoria do aspecto de qualquer espécie de eucalipto
urbano (BBC Gardening Guide, 2010).
Os ramos laterais devem preferencialmente ser cortados inteiros
(rente ao tronco). Grande parte das espécies de eucaliptos
possui elevado vigor e o corte de ramos pela metade estimularia
o surgimento de brotações laterais nos mesmos, podendo
causar problemas futuros, tais como adensamento da copa (BBC Gardening
Guide, 2010).
Os principais utensílios utilizados para a realização
das podas urbanas são semelhantes aos para as podas florestais
comerciais, sendo necessários tesouras de poda, podão
(tesouras de longo alcance), serras manuais e moto-serras. O uso
de escadas, de andaimes, de cordas, de plataformas elevatórias
ou cestos e de todos os equipamentos de proteção
individuais (EPIs) exigidos pela legislação para
proteção do podador também são de extrema
importância. É importante lembrar que todos os equipamentos
devem estar em perfeitas condições, permitindo assim
a execução da poda mais eficiente, segura e com menos
danos às árvores.
Muitos municípios brasileiros já exigem que as podas
sejam realizadas por profissionais treinados e com credenciamento
para o serviço, evitando-se acidentes como choques elétricos,
picadas de insetos, quedas, entre outros riscos (Associação...,
2010; Silva, s/d).
De acordo com Royal... (2010) e Rhama (2010), existem legislações
municipais queexercem controle e disciplinam as podas urbanas,
sendo em muitos casos diferentes para cada cidade. Logo, antes
da poda, deve-se procurar conhecer essas leis, inclusive, em muitos
casos, necessitando da autorização da prefeitura
e da contratação de técnicos especializados
para a sua realização, evitando acidentes e problemas
futuros (Associação..., 2010).
A poda é considerara uma atividade de alto risco tanto para
o operador como para os pedestres. Assim, o isolamento da área
durante a execução da tarefa é uma medida
prudente e relevante (Seitz, 1996).
Considerações
finais:
Os eucaliptos já foram muito utilizados no passado como árvores
para a arborização urbana, perdendo espaço
hoje para frutíferas nativas e outras árvores endêmicas
da flora brasileira que apresentam crescimento menos vigoroso.
Isso não impede que os eucaliptos já existentes sejam
apreciados pela sua imponência, beleza, sombra e agradável
fragrância que conferem nos ambientes em que se encontram.
Os eucaliptos, caso bem manejados, podem ser utilizados como árvores
urbanas em praças e jardins, sendo porém necessários
cuidados extras tais como as podas iniciais, podas posteriores
freqüentes e monitoramento constante para conter o seu desenvolvimento
rápido e vigoroso, tanto de seu caule principal como dos
ramos secundários. Caso isso seja feito com eficiência,
os eucaliptos podem trazer diversos benefícios ao homem
urbano, sem interferir nos seus interesses.
Finalmente, por serem árvores vigorosas, os eucaliptos
oferecem bastante biomassa lenhosa, assim como ramos finos, ponteiros
e muitas folhas, quando podados. Temos ainda visto, com surpresa,
que muitas empresas e prefeituras ainda dispõem esses
magníficos restos vegetais em aterros municipais, como
se fossem lixo. Esse material, bem separado e manejado, pode
ser usado como combustível em caldeiras, olarias e até mesmo
padarias, pizzarias, etc. Pode ainda ser triturado e compostado,
resultando em composto orgânico rico em nutrientes para
uso pelas próprias prefeituras no paisagismo da municipalidade.
Enfim, é tudo uma questão de realizar as coisas
de forma integrada, com ecoeficiência, adequados conhecimentos
e muito boa vontade.
Aos apreciadores dos eucaliptos ornamentais seguem inúmeras
bibliografias selecionadas e que trazem informações úteis
sobre a poda dessas árvores urbanas nas cidades do Brasil
e do mundo.
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28.07.2010:
http://www.rhama1.com.br/podas.php
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de Imprensa da ESALQ/USP. Acesso em 28.07.2010:
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Utilização do composto de resíduos da poda
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em Treinamento sobre Poda em Espécies Arbóreas
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Podas de arbolado urbano. INTA Santa Cruz Argentina. Convenio
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Secretaria Municipal de Meio Ambiente. Uberaba. 29 pp. (s/d)
http://www.uberaba.mg.gov.br/portal/acervo/
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Size control operations in garden eucalypts: sculpting Eucalyptus
gunnii. G. Iglesias. GIT-Forestry. (s/d= Sem referência
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http://www.git-forestry.com/EucalyptusEarlyGrowth05.htm
Eucalyptus tree pruning in the U.K. K. Seleshanko. Portal eHow.
(s/d)
http://www.ehow.co.uk/about_6472670_eucalyptus-tree-pruning-u_k_.html
Programa Passeio Livre: conheça as regras para arrumar
a sua calçada. R.M.P. Lopes e equipe. Prefeitura Municipal
da Cidade de São Paulo. 21 pp. (s/d)
http://ww2.prefeitura.sp.gov.br/passeiolivre/pdf/cartilha_passeio_livre.pdf
Mini-Artigo
Técnico por Celso Foelkel
Indicadores de Performance
Ambiental para Fábricas de Celulose Kraft Branqueada
de Eucalipto
Indicadores de performance ambiental
são índices
numéricos ou qualitativos que fornecem informações às
partes interessadas e aos próprios produtores sobre o
desempenho ambiental de uma determinada atividade de produção
industrial, agrícola ou de oferta de serviços.
Eles podem ser criados tanto para fábricas industriais,
para as florestas plantadas e agricultura, ou mesmo para hotéis,
restaurantes, aeroportos, etc. Com alguma facilidade podemos
inclusive criar indicadores de desempenho ambiental para os nossos
lares, acompanhando mensalmente as contas de água e energia
elétrica, tentando otimizar os consumos.
Até recentemente, os indicadores de performance ambiental
estavam praticamente limitados aos parâmetros legislados
e aplicados pelos órgãos de licenciamento e fiscalização
ambiental às atividades industriais. Eles se referiam
basicamente aos parâmetros de controle de poluição
hídrica, aérea e de resíduos sólidos
que a empresa tinha que cumprir. As atenções da
empresa e dos fiscalizadores eram assim focadas para eles e pouco
mais. Entretanto, o mundo mudou e para melhor - e as empresas
também mudaram nesse sentido.
A busca de sustentabilidade e a necessidade de mostrar que as
operações são limpas e ecoeficientes induziram
que se criasse um esforço coletivo nos setores industriais.
Os processos de certificação das empresas pelas
normas da série ISO 14000 incluem em suas recomendações
normativas que se detectem os impactos relevantes sobre o meio
ambiente e que se controlem os mesmos através indicadores
apropriados. Eles portanto são obrigatoriamente criados
para controlar a empresa como um global e para unidades setoriais
que possuam impactos negativos a serem controlados e monitorados.
Isso dentro do sistema de gestão ambiental desenhado pela
própria empresa certificada pela ISO 14001.
Os indicadores de performance ambiental deixaram
assim de ser apenas índices legais para explicações aos órgãos
controladores, tornando-se interessantes instrumentos de gestão
para a busca da excelência nas operações
e a minimização de impactos ambientais negativos
e relevantes. Como as poluições aéreas,
hídricas e de resíduos sólidos representam
perdas de insumos químicos, fibras celulósicas,
cargas minerais e energia, quando controlamos nossos indicadores
de performance ambiental na busca de melhores resultados, também
estaremos melhorando os indicadores de produtividade da fábrica,
como os relacionados a consumos específicos, retrabalhos
e desclassificações. Muitas empresas do setor de
produção de celulose e papel trabalham hoje com
base nos conceitos de ecoeficiência e produção
mais limpa (P+L), os quais têm como fundamento a redução
na geração de resíduos e perdas e a otimização
de todos os usos de insumos nas operações. Com
isso, existem inúmeras quantificações criadas
por esses programas que representam também indicadores
de performance ambiental.
Outro fator relevante para que os indicadores de performance
ambiental ganhassem expressão nos negócios foi
o fato deles terem passado a ser de muita validade nas operações
comerciais. Tanto nas operações B2B como B2C, os
clientes passaram a se preocupar com a maneira como os produtos
são fabricados, o impacto que é causado pela produção
no meio ambiente e quais as conseqüências desses produtos
para a saúde das pessoas e dos ecossistemas relacionados
a eles. Por isso, surgiram os conhecidos selos verdes ou rótulos
ambientais, para oferecer informações e maior segurança
e opções ao consumidor em suas compras. Entretanto,
além dos consumidores, outros atores importantes passaram
a exigir performance ambiental e sustentabilidade. Entre eles
estão os bancos de financiamento de empreendimentos e
os compradores de ações nas bolsas de valor, que
querem comprar ações de empresas que não
tenham riscos de sérios acidentes ambientais, como o recente
caso da British Petroleum no Golfo do México. Outros importantes
atores são as lojas de departamento, as redes varejistas,
etc., que querem também mostrar seu respeito ao meio ambiente,
trabalhando com produtos ambientalmente mais corretos. Finalmente
e de forma muito importante, estão as compras verdes de
empresas públicas e dos governos, que representam parcela
importante do comércio de muitos produtos, entre os quais
os papéis de impressão, sanitários e de
embalagem. Esse cenário atual tem alavancado um esforço
muito grande em todos os setores industriais para a criação
e divulgação de seus indicadores de performance
ambiental. Não poderia ser diferente para as empresas
do setor de papel e celulose de mercado de eucalipto.
Sempre existiu
por parte dos cidadãos, e continuará existindo
por um tempo mais, algum tipo de suspeita e de ansiedade em relação às
operações florestais e industriais para o setor
de papel e celulose de mercado. Pelo fato de ser uma atividade
industrial que demanda muito uso de recursos naturais e de áreas
de terra para produção de madeira, ainda persistem
desconfianças em muitos cidadãos e organizações
da sociedade civil organizada sobre as realidades ambientais
do nosso setor. Se essa antipatia existe em relação
ao nosso setor, a utilização e comunicação
com clareza dos nossos índices de performance ambiental
pode muito bem ser uma maneira de informar e de minimizar algumas
dessas críticas feitas por cidadãos desinformados.
As razões principais para se criarem bons indicadores
de performance ambiental são resumidamente as seguintes:
•
quantificação de parâmetros relevantes do
processo que tenham algum tipo de impacto ambiental;
•
qualificação de operações industriais
como de "mínimo impacto ambiental" ou de "melhores
tecnologias ambientalmente disponíveis";
•
qualificação de atitudes positivas da empresa em
relação a certificações ambientais
e florestais, cumprimento exemplar das legislações
pertinentes ("beyond compliance" - "além
das restrições legais"), etc.;
•
simplificação de muitas coisas complexas em uma única
coisa simples (caso dos selos verdes, que transformam os multi-critérios
de performance preenchidos em um único rótulo a
ser estampado no produto);
•
acompanhamento de como esses indicadores estão se modificando
ao longo do tempo (monitoramento);
•
identificação do posicionamento da empresa em relação
a outras do mesmo setor ("benchmarking");
•
estímulo a mudanças para melhoria contínua;
•
competição entre os pares setoriais para demonstrar
melhores práticas e performances ambientais;
•
recebimento de recompensas pela boa performance: premiações,
conquista de rótulos verdes e certificações,
imagem institucional melhorada, etc.;
•
comunicação às partes interessadas;
• etc.
Os indicadores de performance ambiental estão portanto
associados ao uso de tecnologias limpas e ecoeficientes e também à boa
gestão e compromisso para com os ativos de produção
e recursos naturais. Entretanto, o alcance de bons valores para
os indicadores de performance ambiental (ou ainda a conquista
de um selo verde do tipo 1) não indica que a empresa não
polui, ou que seja "amiga do meio ambiente". Isso vai
sim demonstrar que a empresa opera com impactos muito menores
que as demais do segmento e está sendo bem gerenciada
através de boas práticas de ecoeficiência.
Quando uma empresa industrial passa a se comprometer a alcançar
e divulgar uma boa performance ambiental, ela vai rapidamente
notar que isso lhe favorece de diversas formas:
• cria vantagem competitiva nos mercados onde atua;
•
melhora seu relacionamento e sua imagem em relação às
partes interessadas da sociedade;
•
consegue ter uma operação mais limpa e otimizada,
com melhores práticas operacionais e com menor geração
de perdas e desperdícios;
•
consegue melhores resultados econômicos e maior produtividade;
•
consegue mais motivação, compromisso e felicidade
para as pessoas, tanto as da empresa, como as das populações
vizinhas. Entretanto, para esses objetivos relacionados a pessoas
serem conseguidos, a busca dos índices precisa ser prazerosa
e compromissada pelo diálogo e transparência e não
impositiva e cruel.
•
reduz o stress sobre o meio ambiente (recursos hídricos,
energéticos, clima, ar, solo, etc.)
Como os indicadores não são coisas estáticas,
eles são construídos para monitoramento ao longo
do tempo e colaboram para o estabelecimento de metas desafiadoras
e para uma postura e atitude ambiental mais responsável.
Também ajudam a esclarecer as partes interessadas da sociedade
exatamente sobre pontos que eles gostariam de saber. Isso as
empresas têm buscado fazer através de seus relatórios
de sustentabilidade empresarial. Atualmente, praticamente todas
as empresas de capital aberto nas bolsas de valores apresentam
e divulgam suas ações, estratégias e compromissos
ambientais nos conhecidos relatórios de sustentabilidade.
Invariavelmente, existe sempre uma série de indicadores
de performance ambiental que são abertos ao grande público.
Eles estão relacionados aos índices de poluição
hídrica, aérea e geração de resíduos
sólidos. O que tenho notado é que, em muitos casos,
parece que são escritos para quem tem pleno conhecimento
do que seja TRS (Gases de Enxofre Reduzido Total), DQO (Demanda
Química de Oxigênio), AOX (Compostos Halogenados
Adsorvíveis), NOx (óxidos de nitrogênio),
POPs (Poluentes Orgânicos Persistentes), etc., etc. Falta
quase sempre um bom glossário explicativo em linguagem
simples, informando o significado e como são amostrados
e medidos esses indicadores. Algo a merecer um aperfeiçoamento
em alguns casos, pois temos que mostrar clareza no diálogo
com as partes interessadas, mesmo que seja através da
web e de relatórios impressos.
Por falar em partes interessadas, são elas que possuem
muitas dúvidas e ansiedades e para elas que nossos relatórios
de sustentabilidade são construídos. São
para atender o interesse de legisladores, políticos, banqueiros,
compradores de ações, produtores rurais, professores
da rede de ensino, pesquisadores, jornalistas, ambientalistas,
etc. Fiz uma breve reflexão sobre o que os cidadãos
que estão nesses diversos segmentos de partes interessadas
podem estar querendo conhecer sobre nossa performance ambiental
no setor de celulose e papel. Quero compartilhar com vocês
isso. Por exemplo, tenho certeza que as maiores preocupações
especificamente sobre as fábricas de celulose de mercado
de eucalipto estão relacionadas a:
•
origem da madeira utilizada (certificação FSC ou
CERFLOR);
•
quantidade de água que é "eliminada" pela
fábrica (diferença entre água captada e água
devolvida como efluente);
•
poluição aérea (odor e particulados);
•
poluição hídrica (material orgânico;
poluentes perigosos como organoclorados, dioxinas e furanos;
compostos causadores de eutrofização como nitrogênio
e fósforo);
•
geração e tratamento de resíduos sólidos
(estações de reciclagem e compostagem, coleta seletiva,
etc.);
•
práticas e percentuais de reciclagens internas (água,
fibras, resíduos);
•
geração e descarte de produtos perigosos à saúde
das pessoas e dos ecossistemas;
• presença (ou ausência) ou no papel branco
ou na celulose branqueada de quaisquer tipos de compostos que
possam ser perigosos à saúde das pessoas que vão
utilizar o produto (contendo ainda uma explicação
sobre o processo de branqueamento da celulose);
•
impacto das operações sobre as mudanças
climáticas, biodiversidade, camada de ozônio, chuvas ácidas,
etc.
Existem outras preocupações sobre aspectos sociais
e florestais, mas escreverei sobre esses outros indicadores em
próximas edições da Eucalyptus Newsletter,
aguardem que será breve.
Nossas empresas do setor de celulose e papel estão buscando
trabalhar com muita atenção esses temas. Elas precisam
ser cada vez mais transparentes e claras acerca desses pontos
conflitivos. Transparência é hoje vital e nossas
empresas estão cientes e convictas disso.
A
maneira mais fácil e rápida de uma empresa escancarar
uma imagem de ecoeficiência para a sociedade é pela
conquista de rótulos ambientais multi-critérios,
sendo esses estabelecidos de forma aberta em conjunto com as
partes interessadas da sociedade. São os chamados rótulos
ambientais tipo 1. Temos para isso selos verdes florestais (FSC
e CERFLOR) e selos verdes para papéis (cisne branco nórdico,
anjo azul alemão, flor da união européia,
beija-flor brasileiro, etc.). Ainda não temos definidos
critérios para celulose de mercado, mas bastaria se querer
para se iniciar um processo assim com as entidades que gerenciam
a concessão de selos verdes. É algo a se pensar
para celulose de mercado, pois o selo verde coloca importantes
indicadores de melhor performance ambiental em um único
rótulo, como já vimos. Os selos verdes são
desenvolvidos com base em uma avaliação prévia
do ciclo de vida dos produtos e procuram-se encontrar os pontos
onde hajam impactos relevantes para se criarem indicadores vitais
de performance ambiental. Somente os fabricantes de melhores
performances ambientais serão contemplados com os rótulos
ambientais e não todos. Isso definitivamente mostra para
as partes interessadas quem pratica os melhores índices
ambientais vitais naquela categoria de produtos.
Dentre
os critérios escolhidos pelos selos verdes (e unificados
por mim com outros indicadores que considero relevantes), coloco
a seguir alguns indicadores qualitativos que podem ser criados
para divulgação pública por empresas do
setor de celulose de mercado:
•
certificações ambientais relevantes que a empresa
conquistou e mantém:
•
tecnologias limpas empregadas no processo industrial (branqueamento
ECF ou TCF, uso de biomassa vegetal combustível em substituição
a combustível fóssil, tratamento biológico
dos efluentes, estações de compostagem ou reciclagem
de resíduos sólidos, etc.);
•
ausência de compostos residuais prejudiciais à saúde
das pessoas, animais e ecossistemas, quando do uso dos produtos
da empresa.
Entretanto, esses indicadores qualitativos precisam ser complementados
com indicadores quantitativos, que possam ser sempre acompanhados
ano a ano através dos relatórios de sustentabilidade
para as partes interessadas. Uma vez que um dos objetivos dos
indicadores ambientais é o de revelar o posicionamento
da empresa em relação às empresas de melhores
práticas e performances ambientais, faz-se necessário
que isso conste dos relatórios de sustentabilidade e não
apenas os valores numéricos encontrados nas operações
para esses índices. Por essa razão, esses relatórios
devem apresentar os valores típicos para as operações "benchmarking" de
melhores práticas e tecnologias, senão os indicadores
quantitativos serão números estéreis e sem
efeito. Existem diversas fontes onde os melhores valores do setor
podem ser conseguidos, dentre as quais menciono os critérios
do selo verde europeu "Flower ou Flor" para papéis
e os relatórios BREF Pulp and Paper - ("Reference
document on best available techniques in the pulp and paper industry")
editado pelo European IPPC – Integrated Pollution Prevention
and Control Bureau.
Ambos estão colocados para serem descarregados
na seção de referências para leitura, ao
término desse artigo.
Os indicadores de performance numéricos podem ser divididos
sob vários critérios, como por exemplo:
•
fonte da matéria-prima fibrosa: percentual de madeira
de origem certificada;
•
parâmetros legislados para o processo industrial: demandas
química e biológica de oxigênio, halogenados
e outros organoclorados, óxidos de nitrogênio e
de enxofre, dióxido de carbono de origem fóssil,
metano, material particulado nos gases emitidos, etc.;
•
parâmetros que representem impacto no uso de recursos naturais:
consumos de vapor, madeira, energia elétrica, água,
combustíveis fósseis, etc.;
•
geração de desperdícios, refugos e retrabalhos:
geração de resíduos sólidos, taxas
de reprocessamento interno, etc.;
•
índices de eficiência no uso de recursos naturais:
eficiência energética, eficiência na recuperação
dos íons cálcio e sódio nos sistemas de
recuperação kraft, eficiência na fabricação
de produtos classificados, etc.
Existem outras maneiras de se classificar os critérios
e indicadores, com base em seus impactos sobre: Água (poluição
hídrica); Ar (poluição aérea); Solo
(resíduos sólidos), Recursos Naturais (combustíveis
fósseis, água, biodiversidade), Energia (tipos
de combustíveis e matriz energética) e "Global
Warning" (chuvas ácidas, efeito estufa, camada de
ozônio, etc.)
Para todos esses casos, os índices selecionados devem
ser válidos e de interesse aos "stakeholders".
Eles também precisam de muita credibilidade e também
aferição por laboratórios credenciados em
redes metrológicas. Caso não existam explicações
claras sobre como medir ou amostrar para as medições
desses parâmetros, são coisas a serem desenvolvidas.
Não há como se fazer "benchmarking" ou
monitoramento de coisas medidas de formas diferentes: só aumentará a
confusão e o não entendimento pelas partes interessadas
e nas próprias empresas.
Finalmente,
existem outros dados quantitativos que mais recentemente passaram
a fazer parte dos indicadores
de performance ambiental
das empresas industriais: são as suas "pegadas de
carbono e de água" ("carbon & water footprints").
São coisas relevantes para o setor de base florestal e
que as empresas produtoras de celulose e papel já estão
fazendo e divulgando com sucesso os cálculos e impactos,
sejam positivos ou negativos.
Outro cuidado a ser tomado é não se ter um número
demasiado grande de indicadores. Até que muitos indicadores
ambientais podem ser criados internamente nas fábricas,
para monitoramento interno das áreas e operações.
Entretanto, para divulgação externa, o melhor é se
concentrar nos mais relevantes e que estejam em sintonia com
aquilo que as partes interessadas têm vontade de conhecer
sobre elas. O exagerado número de informações
sem relevância pode inclusive criar confusões, pois
alguns indicadores podem mostrar tendências diferentes
que outros e serem mal interpretados. Como alguns indicadores
são inter-relacionados, sempre fazer uma seleção
dos relevantes para apresentar ao grande público nos relatórios
de sustentabilidade e no website da empresa.
Amigos, mesmo que uma fábrica de celulose de mercado seja
projetada e construída conforme as melhores tecnologias
disponíveis, ela poderá ter seus impactos ao meio
ambiente, e às vezes de forma significativa. Tudo vai
depender muito de como a fábrica for operada e do compromisso
ambiental das pessoas que nela trabalham. Já para as empresas
que estão distantes das melhores e mais modernas tecnologias,
essas sim devem colocar redobrada ênfase para boas performances
ambientais. Ainda assim, mesmo fábricas mais antigas têm
condições de performar bem ambientalmente, mas
seus controles e compromissos devem ser muito maiores e intensamente
praticados no dia-a-dia operacional.
Nos
dias de hoje, a prática do diálogo, do compromisso
e da responsabilidade ambiental são determinantes para
quaisquer tipos de fábricas de celulose, sejam novas e
modernas, ou antigas e merecendo modernização.
Por isso, nossa recomendação final: sejam ecoeficientes
e tenham nos indicadores de performance ambiental uma ferramenta
valiosa para conseguirem isso. Melhorar é preciso, mas
para melhorar há que se querer. Para se querer é preciso
saber o que fazer, sendo que muitas coisas precisarão
ser medidas e monitoradas. Tudo isso pode e deve ser muito bem
orquestrado em quaisquer de nossas fábricas de celulose
e papel.
Desejo muitos sucessos nas conquistas ambientais de todos vocês,
bem como que sejam eficientes na comunicação
de suas performances ambientais aos interessados, entre os
quais
eu me incluo de forma muito intensa, curiosa e mesmo incisiva.
Referências da literatura e sugestões
para leitura
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- Índice de Sustentabilidade Empresarial. BOVESPA
- Bolsa de Valores de São Paulo. Apresentação
em PowerPoint: 37 slides. Acesso em 16.09.2010:
http://www.bmfbovespa.com.br/Pdf/Indices/ResumoISENovo.pdf
DJSI
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19.09.2010:
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Desempenho
ambiental nas organizações – considerações
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