Editorial
Bom dia
a todos vocês que nos honram com sua leitura e atenção,
Amigos, aqui estamos novamente, agora com o número
23 da nossa
Eucalyptus Newsletter. Como sempre procuramos fazer, nesse número
estaremos trazendo muitas atualidades sobre os eucaliptos, esperando
que essas informações possam lhes ser úteis para
que conheçam melhor e assim admirem e entendam mais essas magníficas árvores
e os produtos que elas oferecem à Sociedade. Nossa meta é clara:
ajudar às partes interessadas da Sociedade para que possam compreender
melhor os benefícios que os eucaliptos oferecem aos seres humanos,
desde que plantados em condições de adequada Sustentabilidade
(e com responsabilidade pessoal e empresarial). Para que isso possa
acontecer em intensidade cada vez maior, forneceremos e difundiremos
sempre muitas sugestões de leituras, informações
e conhecimentos para vocês.
Essa é definitivamente uma edição
muito especial,
preparada com carinho e muito respeito e admiração. Nela
estamos resgatando, com a ajuda de amigos e entidades, as origens dos
eucaliptos como plantações florestais para uso comercial
no Brasil. Estaremos por isso mesmo homenageando figuras ilustres e
renomadas que ensinaram os primeiros passos da eucaliptocultura aos
brasileiros, em particular no estado de São Paulo. Também
estaremos colocando para acesso público e digital, e através
dessa edição, diversas obras
históricas de Edmundo
Navarro de Andrade e sua equipe, donde constavam grandes personalidades
florestais, como Armando Navarro Sampaio e Octávio
Vecchi. Essa
disponibilização à Sociedade Mundial e resgate
absolutamente histórico só foram possíveis graças à parceria
entre a ABTCP; o IPEF e a Grau
Celsius, bem como o apoio de diversas
pessoas, entre os quais, do engenheiro agrônomo Alfredo
Navarro de Andrade, como vocês saberão mais adiante.
Por essa razão, na seção "O
Mundo dos Eucalyptus" estaremos
lhes contando como o estado de São
Paulo serviu de berço
e de força motriz para o desenvolvimento da eucaliptocultura
brasileira e de seus conhecimentos, permitindo o aperfeiçoamento
das tecnologias florestais e industriais sobre essas árvores
e madeiras, bem como, difundindo e irradiando esse "know-how pioneiro" para
o restante do Brasil. Nesse particular, teve e sempre terá papel
importante e histórico o renomado Horto Florestal de Rio Claro,
hoje FEENA - Floresta Estadual "Edmundo
Navarro de Andrade",
um patrimônio histórico, florestal, antropológico
e ambiental que o Brasil possui em suas terras.
Complementarmente a tudo isso, na seção da Ester Foelkel
sobre "Curiosidades e Singularidades
acerca dos Eucaliptos" ela
nos conta dessa vez sobre "dormentes
para estradas de ferro produzidos a partir de madeiras de eucaliptos".
Essa foi uma das primeiras utilizações objetivadas quando
da introdução
dos eucaliptos para fins comerciais no Brasil. A antiga empresa ferroviária
Companhia Paulista de Estradas de Ferro (http://pt.wikipedia.org/wiki/Companhia_Paulista_
de_Estradas_de_Ferro),
que se constituiu na primeira e mais importante força alavancadora
para o uso da madeira dos eucaliptos no país, foi quem apoiou
as idéias e pesquisas do grupo técnico liderado por Edmundo
Navarro de Andrade. Suas finalidades de abastecimento de lenha para
as locomotivas e de madeira para postes, moirões de cerca e
dormentes foram integralmente preenchidas pelas espécies de
eucaliptos plantados por sua equipe florestal. Mais uma vez, os eucaliptos
ajudando a obtenção de resultados e benefícios
para nossa Sociedade. E isso já está acontecendo no Brasil
há mais de um século.
Em função dessa enorme agregação de conhecimentos
tecnológicos feitos no Brasil e em outras regiões do
mundo, os eucaliptos foram-se convertendo em uma das principais fontes
de matérias-primas para inúmeros processos e finalidades.
Com suas madeiras, fibras, óleos essenciais e outras substâncias
extraídas deles e de suas florestas, os eucaliptos fornecem
matéria-prima para geração de energia, fabricação
de papel, de chapas de madeira, de móveis, de fármacos,
detergentes, etc., etc. E isso acontece em inúmeras regiões
do planeta. Por isso e mais uma vez, nosso estimado amigo dos eucaliptos, Gustavo
Iglesias Trabado atualiza seu "mapa
mundi da eucaliptocultura",
colocando na web e à disposição de todos, a mais
recente e atualizada versão das estatísticas das plantações
de eucaliptos no planeta Terra. Essa edição da Eucalyptus
Newsletter mais uma vez promove essa iniciativa do amigo Gus em favor
do conhecimento sobre os eucaliptos.
Nosso mini-artigo dessa edição não poderia lhes
falar de outra coisa que não fosse sobre "os pioneiros
da eucaliptocultura no Brasil: Edmundo Navarro de Andrade, Armando
Navarro Sampaio e Octávio Vecchi". Com um texto singelo,
mas com muitas referências elencadas e oferecidas para leitura
complementar por vocês, estamos fazendo nossa homenagem e prestando
o devido reconhecimento a essas figuras maiúsculas da eucaliptocultura
mundial. São pessoas que fizeram muito pelos eucaliptos e pela
Sociedade. Com sua determinação, motivação,
competência e forte desejo de vencer as dificuldades e os desafios,
colocaram um patrimônio cultural e ambiental para que pudéssemos
continuar essa obra. Muitas de suas realizações e conquistas
podem ser apreciadas em uma visita ao "Museu
do eucalipto",
que se localiza dentro da FEENA - Floresta Estadual "Edmundo Navarro
de Andrade", em Rio Claro, SP.
Também há muita coisa de valor para vocês navegarem
nas nossas seções tradicionais, todas relacionadas aos
temas centrais dessa edição, que são os pioneiros
da eucaliptocultura no Brasil e o estado de São Paulo. Visitem
e aprendam muito através das seções Referências
Técnicas da Literatura Virtual, Euca-Links e Revistas Digitais
Especializadas.
Caso
ainda não estejam cadastrados para receber a newsletter
e os capítulos do nosso livro online sobre os eucaliptos, sugiro
fazê-lo através do link a seguir: Clique
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RIADICYP, TECNICELPA, ATCP Chile, Appita, CENPAPEL, TAPPSA, SBS, ANAVE,
AGEFLOR, EMBRAPA FLORESTAS, EUCALYPTOLOGICS - GIT Forestry, ForestalWeb,
Painel Florestal e INTA Concordia - Novedades Forestales. Eles estão
ajudando a disseminar nossos esforços em favor dos eucaliptos
no Brasil, USA, Canadá, Chile, Portugal, Colômbia, Argentina,
Espanha, Austrália, Nova Zelândia, Uruguai e África
do Sul. Entretanto, pela rede que é a internet, essa ajuda recebida
deles coopera para a disseminação do Eucalyptus
Online Book & Newsletter para o mundo todo. Nosso muito obrigado a todos
esses parceiros por acreditarem na gente e em nosso projeto. Conheçam
nossos parceiros apoiadores em:
http://www.eucalyptus.com.br/parceiros.html
Obrigado
a todos vocês leitores pelo apoio. Já ultrapassamos
a nossa meta de leitores cadastrados, quando mais de 11.500 pessoas
estão recebendo diretamente de nosso website esses informativos
da Grau Celsius, com o apoio da ABTCP. Agora, nossa meta para esse
ano é manter esse número sempre acima dos 10.000 leitores
efetivamente recebendo, abrindo e lendo nossas publicações.
Isso sem contar os acessos feitos diretamente aos nossos websites,
sem terem sido através do recebimento das Eucalyptus Newsletters.
Peço ainda a gentileza de divulgarem nosso trabalho àqueles
que acreditarem que ele possa ser útil. Eu, a Grau Celsius,
a ABTCP, a Botnia, a International
Paper do Brasil, a KSH - CRA Engenharia,
a Suzano e a Fibria, mais os parceiros apoiadores, ficaremos todos
muito agradecidos.
Um abraço a todos e boa leitura. Esperamos que gostem do que
lhes preparamos dessa vez.
Celso Foelkel
http://www.celso-foelkel.com.br
http://www.eucalyptus.com.br
http://www.abtcp.org.br
Nessa
Edição
FEENA
- Floresta Estadual "Edmundo Navarro de Andrade"
Museu
do Eucalipto
O
Mundo dos Eucalyptus - Estado de São Paulo - Brasil
Referências
Técnicas da Literatura Virtual - Livros
Históricos sobre os Eucaliptos escritos
por Edmundo Navarro de Andrade, Armando Navarro
Sampaio e Octávio Vecchi
Curiosidades e Singularidades
acerca dos Eucaliptos: Dormentes de Madeira de Eucalipto - (por Ester
Foelkel)
Euca-Links
Revistas
Digitais Especializadas
Mapa
Mundi dos Eucalyptus
Mini-Artigo
Técnico por Celso Foelkel
Acerca
de Edmundo Navarro de Andrade, Armando Navarro Sampaio
e Octávio Vecchi

FEENA
- Floresta Estadual "Edmundo Navarro de Andrade"
Quando me propus a lhes escrever algo sobre o renomado Horto
Florestal de Rio Claro, hoje Floresta
Estadual "Edmundo Navarro de Andrade",
uma área de conservação ambiental e natural do estado
de São Paulo, senti-me dividido entre lhes trazer informações
técnicas florestais ou lhes contar sobre as emoções
que essa área de rica biodiversidade agrega nas pessoas que a
conhecem. Os habitantes de Rio Claro muito bem sabem disso. Afinal, são
centenas de pessoas da região que visitam diariamente a floresta
para interagir com o ambiente natural, praticar esportes, caminhadas,
passeios ciclísticos, respirar o ar puro e descansar a mente.
Em meu caso, o Horto Florestal de Rio Claro, como eu o conheci pela primeira
vez em finais de 1966 ou início de 1967, não me recordo
bem a data exata, significou a escolha de minha carreira profissional.
Naquela época, eu estava iniciando o curso de engenharia agronômica
na ESALQ - Escola Superior de Agricultura "Luiz de Queiroz",
em Piracicaba, apenas há alguns quilômetros de Rio Claro.
Como eu costumava me aventurar pela região para descobrir novas
paisagens, um dia decidi-me por ir conhecer o horto. Estava iniciando
o segundo ano do curso de agronomia, sem saber exatamente qual seria
a minha área de concentração: estava em dúvidas
sobre suinocultura, bioquímica, fisiologia vegetal, solos, mineralogia,
enfim, eram todas ciências que me atraiam. Entretanto, uma simples
visita ao horto foi suficiente para me acelerar os batimentos do coração
e eleger a silvicultura como minha opção de especialização
na agronomia. Definitivamente, uma escolha que me orgulho de ter realizado,
um privilégio essa carreira. Complementarmente a essa seleção,
na ESALQ, já no segundo ano, tínhamos aulas com o renomado
guru da silvicultura brasileira, Dr. Helládio do Amaral Mello,
o que serviu para consolidar minha vocação. As peças
do quebra-cabeça se encaixaram definitivamente para a composição
de minha vida profissional até hoje.
Estive recentemente visitando novamente o horto florestal junto ao meu
grande mestre e amigo Dr. Luiz Ernesto George Barrichelo, parceiro nesse
projeto de resgate dos livros históricos de Edmundo Navarro de
Andrade e sua equipe. As emoções são enormes em
uma visita como essa, não apenas para alguém como eu, que
como lhes mencionei, teve sua carreira nascida a partir dessa floresta. É definitivamente
um privilégio visitar essa área, ver a biodiversidade pujante,
o sub-bosque rico e diversificado crescendo ao lado de árvores
majestosas de eucalipto. Tudo em perfeita e intrigante harmonia ecoambiental.
Fica difícil imaginar porque alguns se opõem tão
fortemente a árvores tão magníficas como as dos
eucaliptos. A FEENA é um exemplo vivo de que elas são absolutamente
parte viva e dinâmica da Natureza brasileira. Além disso,
a fazenda colonial que passou a abrigar essas plantações
de eucaliptos, revela uma fascinante história da época
da imigração italiana, das fazendas coloniais de café,
etc. Há ainda muito valor histórico relacionado à antiga
Companhia Paulista de Estradas de Ferro, especialmente nos objetos colocados
para apreciação dos visitantes no Museu do Eucalipto e
no Solar de Edmundo (casa onde vivia Edmundo e sua esposa). Enfim, os
aspectos emocionais se sobrepõem aos técnicos com muita
facilidade em um ecossistema como esse.
Quem nos recebeu nessa última visita, com enorme simpatia e motivação,
foi a diretora da FEENA, Dra. Denise Zanchetta. O entusiasmo para se
falar sobre a floresta e sobre Navarro de Andrade facilmente se elevou,
a ponto que nossa meta inicial nesse projeto, que era a digitalização
de 4 livros, cresceu para 10, ou seja, todos os que tínhamos disponíveis.
Há muita coisa a ser vista nessa floresta, além de magníficas árvores
e muita biodiversidade em flora e fauna. Só as espécies
plantadas de eucaliptos são mais de 60, destacando-se talhões
que variam de 2 a 100 anos de idade. Há algumas espécies
que são mais abundantes, mais intensamente plantadas, tais como Eucalyptus
grandis, E.saligna, E.microcorys, E.paniculata, E.tereticornis, Corymbia
citriodora e C.maculata. C. citriodora (29,9%) e E.tereticornis (11,9%) são as espécies com maiores áreas disponíveis
nos dias de hoje. Duas coisas sensacionais a visitar na FEENA são:
a chamada "Coleção de Espécies de Eucalyptus" e
ainda o "Arboretum", áreas onde Edmundo Navarro de Andrade
plantou lado a lado diferentes espécies de eucaliptos para avaliar
seu comportamento na região, bem como de espécies nativas
(no arboreto). Igualmente, existe uma "Coleção de
Espécies de Pinus". Na verdade, Edmundo queria manter uma
coleção viva de material genético para permitir
visitação, pesquisas e demonstrações. Em
minha primeira visita ao horto, fiz uma pequena coleta de frutos de eucaliptos,
exatamente dessas coleções, apanhando sorrateiramente algum
material que estava ao solo. Tenho muitos desses frutos até hoje,
portanto, há mais de 40 anos. Outra fantástica paisagem é a
que nos oferece uma alameda de Corymbia citriodora, com suas árvores
antigas e com galhos robustos e retorcidos. Uma visão inesquecível.
Entretanto, não são apenas talhões de eucaliptos
que ali existem: podem ser também encontrados talhões de Araucaria
angustifolia, Pinus e de algumas espécies nativas. Árvores,
arbustos e ervas nativas são abundantes e diversificadas, vivendo
harmoniosamente com árvores de eucaliptos, uma demonstração
viva da biodiversidade que pode existir em florestas de eucaliptos.
O Horto Florestal de Rio Claro foi adquirido em diversas partes pela
outrora importante Cia. Paulista de Estradas de Ferro. Em 1909, há exatamente
100 anos atrás, a Paulista adquiriu a primeira gleba de terra
mais as benfeitorias existentes, que consistiam em alguns casarões
estilo colonial e edificações que correspondiam às
residências de trabalhadores italianos imigrantes. A cultura agrícola
predominante na época era o café. Criado o Horto Florestal
de Rio Claro, este passou a ser a sede do Serviço Florestal da
Companhia Paulista. Ali, a empresa construiu a vila de trabalhadores
ferroviários, olarias, depósitos; enfim, as facilidades
requeridas para o sucesso do empreendimento sócio-econômico
na época. Paulatinamente, outras glebas foram sendo adquiridas
até atingir mais de 3.100 hectares. Entretanto, com o passar dos
anos, algumas áreas foram desapropriadas ou vendidas, chegando
a se ter hoje os 2.230 hectares que compõem a FEENA atual. A própria
coleção de espécies se reduziu muito em função
das diversas alterações e filosofias administrativas, bem
como a outras razões (incêndios, etc.). Hoje se dispõem
de pouco mais de 60 espécies em plantações em talhões,
quando originalmente, consta que 144 foram ali introduzidas.
Um dos grandes benefícios que a conversão do horto florestal
em Floresta Estadual oferece ao povo brasileiro é que agora essa área é uma área
de conservação ambiental protegida pelo estado de São
Paulo. A condição básica para que uma área
seja convertida em Floresta Estadual em São Paulo é que
a área de preservação ambiental ultrapasse 50% da área
total. No caso da FEENA temos 44% da área sendo manejada para
fins de utilização comercial e 56% sendo preservada pelo
valor histórico, cultural, ambiental e de biodiversidade.
A FEENA é hoje propriedade do Instituto Florestal do Estado de
São Paulo (http://www.iflorestal.sp.gov.br) sendo que a gestão
da mesma está a cargo da Fundação para a Conservação
e a Produção Florestal do Estado de São Paulo – Fundação
Florestal, tidas ambas como das mais importantes instituições
ambientais no Brasil. Além disso, existe um acordo firmado com
o município de Rio Claro, para que o mesmo participe como co-gestor
dessa floresta, objetivando o incremento das atividades turísticas,
de lazer, culturais, ambientais e históricas na região
da cidade de Rio Claro (http://jornalcidade.uol.com.br/rioclaro/municipios/rio_claro/43594-Feena-passa-a-ser-administrada-em-cogestao). É importante
ressaltar ainda, que parte da floresta está também inserida
no município de Santa Gertrudes, que também está associado
a esses benefícios sócio-ambientais. Como a Companhia Paulista
tinha inúmeros hortos florestais no estado de São Paulo
para produzir madeira para seu uso próprio ao longo das linhas
das ferrovias, Edmundo Navarro de Andrade tinha raízes que vigorosamente
abrangiam o estado todo. Por essa razão, a cidade de São
Carlos, próxima a Rio Claro, possui um horto florestal para visitação
pública, também denominado Horto Florestal Municipal "Edmundo
Navarro de Andrade" (http://www.saocarlos.sp.gov.br/index.php/turismo-informacoes/115315-horto-florestal-navarro-de-andrade.html)
Como uma gentileza especial da Dra. Denise Zanchetta, conseguimos dela
autorização para divulgarmos o Plano de Manejo
da FEENA,
que foi publicado em 2005 e está sendo hoje implementado na gestão
da floresta. Também pesquisamos a web para lhes colocar à disposição
mais alguns documentos para sua navegação e com isso, conhecer
um pouco mais sobre essa preciosidade que existe no Brasil. Cabe a nós
brasileiros zelar para que esse enorme patrimônio possa ser preservado
e mais que isso, resultar em benefícios para nossa Sociedade e
para o Ambiente. Se em alguns momentos dessa nossa história de
País, esse horto foi esquecido pelas autoridades empresariais,
políticas e públicas, e por muitos cidadãos, a partir
de agora não podemos mais deixar que isso aconteça. Tampouco
o setor de base florestal brasileiro pode se omitir desse processo de
conservação desse patrimônio eucalíptico e
ambiental que temos em nossas terras. É hora de alguns se movimentarem,
e rápido. Os eucaliptos e o meio ambiente demandam isso. O povo
de Rio Claro também.
Conheçam então um pouco mais sobre a Floresta Estadual "Edmundo
Navarro de Andrade", que nesse ano de 2009 completa seu primeiro
centenário de existência (http://www.iflorestal.sp.gov.br/eventos/FOLDER_100_ANOS.pdf),
visitando as referências a seguir:
Plano de manejo da FEENA - Floresta Estadual "Edmundo Navarro
de Andrade". Equipe do Instituto Florestal de São
Paulo e Fundação
para a Conservação e a Produção Florestal
do Estado de São Paulo – Fundação Florestal.
Extratos relevantes. (2005) (em Português)
http://www.celso-foelkel.com.br/artigos_outros10.html
Floresta Estadual "Edmundo Navarro de Andrade" - Unidade de
conservação e de uso sustentável. Pessoal
técnico
do IE/FEENA. Apresentação em PowerPoint e em PDF: 27 slides.
(2005) (em Português)
http://www.celso-foelkel.com.br/arquivos_plano/26_FEENA%20-%20Plano%20de%20Manejo.pdf
Conhecendo a floresta. 100 anos de existência. Centenário
do Horto Florestal de Rio Claro. C.S. Daher; D. Zanchetta; F.H. Sampaio.
J.O. Noale; L.C. Moura; R.J. Camarinho; S.R. Christofoletti. Fundação
Florestal/Instituto Florestal de São Paulo. 65 pp. (2009) (em
Português)
http://www.diariodorioclaro.com.br/product.asp?pid=19785
http://www.guiarioclaro.com.br/guia_novo/frame/frame.htm?link=show&serial=
140007472&seccao=Editorias&retranca=Meio%20ambiente&editoria=
Cotidiano&titulo=Horto%20Florestal%20completa%20100%20anos
Horto Florestal Edmundo Navarro de Andrade. Enciclopédia Virtual
Wikipédia. Acesso em 24.09.2009
http://pt.wikipedia.org/wiki/Horto_Florestal_Edmundo_Navarro_de_Andrade (em Português)
http://es.wikipedia.org/wiki/Horto_Florestal_Edmundo_Navarro_de_Andrade (em Espanhol)
A introdução do eucalipto no Brasil completa 100 anos. Augusto Jerônimo Martini. Canal Rio Claro. Acesso em 24.09.2009.
(em Português)
http://www.canalrioclaro.com.br/index1.php?s=coluna&coluna=175
A trajetória do eucalipto. Augusto Jerônimo Martini. Canal
Rio Claro. Acesso em 24.09.2009. (em Português)
http://www.canalrioclaro.com.br/index1.php?s=coluna&coluna=239
Um pouco mais sobre meio ambiente, Edmundo Navarro de Andrade e a Floresta
Estadual. Augusto Jerônimo Martini. Canal Rio Claro. Acesso em
24.09.2009. (em Português)
http://www.agitorioclaro.com.br/index1.php?s=coluna&coluna=262 (Parte 1)
http://www.agitorioclaro.com.br/index1.php?s=coluna&coluna=264 (Parte
2)
Sinopse histórica da Companhia Paulista de Estradas de Ferro.
João Baptista Soares de Faria Lago. Acesso em 24.09.2009. (em
Português)
http://www.geocities.com/jblago/cpef_historia.html
Horto Florestal Navarro de Andrade. Marco Aurélio Álvares
da Silva. Acesso em 24.09.2009. (em Português)
http://www.geocities.com/MotorCity/Street/4741/horthist.html
Floresta Estadual Edmundo Navarro de Andrade (Rio Claro). Instituto Florestal
de São Paulo. Acesso em 24.09.2009. (em Português)
http://www.iflorestsp.br/dfee/Rio_Claro.htm
Um pouco da história...Visite Rio Claro. Acesso em 24.09.2009.
(em Português)
http://www.visiterioclaro.com.br/floresta%20historia.htm
Pontos histórico-culturais da Floresta. Jornal da Cidade.
Rio Claro. Acesso em 24.09.2009. (em Português)
http://jornalcidade.uol.com.br/rioclaro/municipios/
santa-gertrudes/28110-Pontos-historico-culturais-da-Floresta
Amigos do Horto - Rio Claro. Associação Amigos do Horto
Florestal "Navarro de Andrade". Acesso em 24.09.2009. (em Português)
http://www.amigosdohorto.org.br/page002.aspx
A Floresta Estadual Edmundo Navarro de Andrade como um espaço
de contradições: entre a memória e o esquecimento.
L.A. Joinhas. Tese de Doutorado. UNICAMP - Universidade Estadual de Campinas.
224 pp. (2008) (em Português)
http://libdigi.unicamp.br/document/?code=vtls000447193
Imagens da Floresta Estadual "Edmundo Navarro de Andrade"
Imagens Google:
http://images.google.com.br/images?hl=pt-BR&
source=hp&q=horto+florestal+rio+claro&gbv=2&aq=f&oq
Imagens Flickr:
http://www.flickr.com/search/?q=Edmundo%20navarro%20de%20andrade&w=all&s=int
http://www.flickr.com/photos/mcrodini/189142289/
http://www.flickr.com/photos/mcrodini/sets/72157594514274321/
Imagens da ONG Amigos do Horto:
http://www.amigosdohorto.org.br/ImageGallery/
CategoryList.aspx?id=8f89527d-674b-4d39-a4f6-daa59eb7586b&m=0
Fotos Celso Foelkel, Luiz Ernesto Barrichelo e pessoal FEENA:
http://www.eucalyptus.com.br/GalleryFE_01/ (FEENA - Áreas administrativas)
http://www.eucalyptus.com.br/GalleryFE_02/ (FEENA - Ecosistemas florestais)

Museu
do Eucalipto
O Museu do Eucalipto é mais uma das preciosidades encontradas nas áreas
da Floresta Estadual "Edmundo Navarro de Andrade". Trata-se de um amplo
pavilhão em estilo colonial que foi paulatinamente aumentado e convertido
em museu a partir de 26/03/1916. Sua finalidade tem sido abrigar exemplos de
aplicações práticas, da biodiversidade local, documentos,
diversos tipos de materiais impressos e inúmeros e diversificados produtos
que foram fabricados a partir dos eucaliptos. A idealização desse
projeto de museu surgiu devido à necessidade notada por Navarro de Andrade
e equipe florestal e executiva da Cia. Paulista de Estradas de Ferro em apresentar
os eucaliptos para a Sociedade Brasileira. Era muito grande o número de
consultas e visitas de pessoas querendo conhecer mais sobre essas árvores,
que de acordo com Navarro de Andrade destinavam-se a qualquer finalidade. Como
haviam ainda algumas críticas às suas plantações
(que competiam com áreas agrícolas e de pastoreio de gado) e como
haviam também usuários mal informados sobre as potencialidades
da madeira, a Cia. Paulista apoiou mais uma vez a criatividade de Edmundo na
construção desse museu. Na verdade, tratava-se na época
muito mais de um campo de demonstrações de utilidades e aplicações
dos eucaliptos do que de um museu para guarda de coisas históricas do
passado. Era, por isso mesmo, um museu vivo e interativo, que tinha constantemente
novas adições em função dos novos usos das madeiras
dos eucaliptos. Além disso, o museu também apresentava a empresa
ferroviária para os visitantes, sua história e suas conquistas.
Toda a casa do museu é intensamente preenchida por produtos fabricados
a partir de madeira de inúmeras espécies de Eucalyptus e Corymbia:pisos, janelas, forros, portas, postes, móveis, enfeites artesanais, prateleiras,
lustres, etc. Encontram-se ainda produtos industrializados e comerciais manufaturados
a partir dos eucaliptos, tanto os utilizados pela antiga Cia. Paulista de Estradas
de Ferro, bem como outros produtos industrializados, entre os quais o papel.
Os visitantes eram incentivados a tocar e manusear as peças de madeira
para sentir sua textura, sua densidade, sua resistência, etc. A Paulista,
como era chamada a empresa, tinha na madeira dos eucaliptos sua matéria-prima
para energizar suas locomotivas a vapor tipo "Maria-fumaça" (http://pt.wikipedia.org/wiki/Locomotiva_a_vapor)
e também para usar em dormentes, moirões de cerca, postes, construções
e habitações, etc. Além disso, o museu apresenta diversos
aspectos práticos sobre plantios florestais, colheita de florestas, combate às
pragas e formigas e uma seção sobre produção de mudas
(inclusive com uma máquina de fabricar "torrão paulista",
um tipo pré-histórico de recipiente para se plantar as sementes
e conduzir as mudas). Também se encontram muitas referências e exemplares
da flora e fauna regional brasileira. Uma espécie de aula presencial para
os muitos estudantes que visitam suas instalações.
Navarro
de Andrade e sua equipe técnica sempre foram muito exigentes
na diversificação, explorando ao máximo as potencialidades
das muitas espécies dos eucaliptos. A "Coleção de
Espécies
de Eucalyptus" (1919) e o "Arboretum" (1937 - com mais de duas
centenas de espécies de plantas) foram implantados para fins comparativos
e demonstrativos. Essas coleções persistem como museus vivos
para a eucaliptocultura no Brasil. Nesse horto, foram experimentadas 144 espécies
de Eucalyptus e Corymbia - muitas não se adaptaram, mas muitas ainda
mostram sua majestosidade aos visitantes e curiosos. Navarro de Andrade se
encantava
com as diferenças de cores, desenhos, resistências, densidades
e demais características dessas madeiras. A cada uma buscava o melhor
potencial de utilização, quer fosse como lenha, carvão
vegetal, papel, móveis, forros, construção civil, etc.
Há no museu
uma bobina histórica de um dos primeiros papéis produzidos a
partir de madeira de eucaliptos brasileiros crescidos em Rio Claro, bem como
alguns
exemplares do jornal "O Diário de São Paulo" - edição
de 19/05/1934 - fabricado com papel contendo fibras de eucalipto.
Todas essas surpreendentes coleções merecem ser vistas, admiradas
e preservadas, pois são patrimônios culturais e históricos
do setor de base florestal desse nosso País. Pensando nisso, a atual administração
do museu criou uma "cápsula do tempo", contendo documentos relevantes
dessa história e da cidade de Rio Claro e que foi enterrada em setembro
de 2009, para somente ser aberta em 100 anos mais. Ou seja, no momento em que
a FEENA completar seu segundo centenário. Essa cápsula descansará por
100 anos ao lado da estátua de Edmundo, na frente do prédio do
museu. Caberá a nós, povo desse imenso País, ajudar a conservar
esse patrimônio para que toda essa história se perpetue por muitos
séculos mais.
Próximo ao edifício que abriga o museu, também existe um
outro prédio histórico, que pode-se muito bem dizer que se trataria
de um importante anexo desse museu. É o conhecido Solar, ou a "Casa
de Edmundo Navarro de Andrade", que ali morou por 25 anos com sua esposa
Angelita Navarro de Andrade. Essa casa, em estilo colonial, foi sede da Fazenda
Santo Antônio, onde residiam os antigos donos da fazenda, pessoas da nobreza
brasileira e da elite cafeeira paulista. Hoje, o Solar abriga um importante acervo
de móveis, livros e fotografias. No Solar, tudo que ali está ocupando
algum espaço tem algo a ver com os eucaliptos: móveis, livros,
prateleiras, adornos, quadros, telefones, enfim, uma riqueza enorme e diversificada
de produtos derivados dos eucaliptos.
Uma outra preciosidade que a FEENA dispõe, mas que não faz parte
do Museu do Eucalipto (mas que bem poderia fazer) são os "Herbários
de Espécies de Eucalyptus", com dezenas de excicatas muito bem preservadas.
Um desses herbários (com 95 espécies) foi um presente recebido
do famoso eucaliptólogo de New South Wales - Austrália, Dr. Joseph
Henry Maiden (http://en.wikipedia.org/wiki/Joseph_Maiden), que recebeu Edmundo
naquele país em 1913 para um tipo de treinamento e se encantou com o conhecimento
do mesmo e seu entusiasmo na missão que desempenhava no Brasil. Outras
centenas de excicatas (55 espécies de eucaliptos) foram produzidas a partir
de material colhido dos hortos e de outras partes e estados do Brasil pelos próprios
técnicos do Serviço Florestal da Cia. Paulista. Há ainda
muitas excicatas de espécies nativas, Pinus, etc. Um dos melhores herbários
disponíveis no Brasil. Bem que poderia ser digitalizado e colocado online
na web: uma sugestão aos gestores da FEENA. Algum que agradaria aos brasileiros
e a todos que fazem parte do mundo dos eucaliptos.
Fica claro, para os que visitam a FEENA como um todo, que Edmundo não
foi apenas um talentoso engenheiro agrônomo que desenvolveu com sucesso
no Brasil os eucaliptos através de plantações florestais
para múltiplos usos. Ele fez tudo isso, mas com enorme e vigorosa paixão,
com muito entusiasmo e competência. Tentava de todas as maneiras que dispunha
na época comunicar para a sociedade brasileira quais os benefícios
que essas árvores maravilhosas ofereciam para a população.
Se vivesse nos dias de hoje, com as facilidades que dispomos na mídia,
Edmundo com certeza nos ensinaria muito com sua forma apaixonada de fazer as
coisas e de promover suas verdades. Muito mais do que um pioneiro, enxergo em
Edmundo Navarro de Andrade um dos mais talentosos e determinados inovadores que
já ouvi falar em nosso setor. Uma grande lástima não poder
conhecê-lo pessoalmente.
Conheçam um pouco mais do Museu do Eucalipto e do Solar através
dessas referências e coleções de imagens:
Museu do eucalipto: as mil e uma utilidades do eucalipto mostradas
em um museu de São Paulo. (Eucalyptus museum: the one thousand and one uses of the Eucalyptus are proved in a museum in Sao Paulo state). João Teixeira.
Artigo publicado na revista O Papel (Agosto, 2002). (em Português)
http://www.celso-foelkel.com.br/artigos/outros/Museu%20do%20eucalipto.pdf
Museu do Eucalipto. Marco Aurélio Álvares da Silva. Acesso em 24.09.2009.
(em Português)
http://www.geocities.com/MotorCity/Street/4741/museurc.html
Imagens do Museu do Eucalipto e do Solar onde vivia Edmundo Navarro de Andrade
no Horto Florestal em Rio Claro/SP - Brasil:
Imagens Google:
http://images.google.com.br/images?gbv=2&hl=pt-BR&sa=1&q=
%22museu+do+eucalipto%22&btnG=Pesquisar+imagens&aq=f&oq=&start=0 (Museu do Eucalipto)
http://images.google.com.br/images?gbv=2&hl=pt-
BR&sa=1&q=%22casa+de+navarro+de+andrade%22&btnG=Pesquisar+imagens&aq=f&oq=&start=0 (Casa ou Solar de Edmundo Navarro de Andrade)
http://images.google.com.br/images?hl=pt-BR&source=
hp&q=solar+%22edmundo+navarro+de+andrade%22&gbv=2&aq=f&oq
(Casa ou Solar de Edmundo Navarro de Andrade)
Imagens Flickr:
http://www.flickr.com/photos/mcrodini/1110195087/
Fotos Celso Foelkel, Luiz Ernesto Barrichelo e pessoal FEENA:
http://www.eucalyptus.com.br/GalleryFE_03/ (Museu do Eucalipto)
http://www.eucalyptus.com.br/GalleryFE_04/ (Casa ou Solar de Edmundo Navarro
de Andrade)


O
Mundo dos Eucalyptus
Estado de São Paulo - Brasil
O estado
de São Paulo é a principal força
econômica do Brasil. Isso ele consegue graças ao dinamismo
de sua moderna indústria e competitivo agronegócio, ao
seu networking de serviços, ao seu povo trabalhador, às
universidades e instituições de pesquisa qualificadas, à sua
infra-estrutura especial (portos, aeroportos e principalmente rede rodoviária),
etc. Por essa razão, praticamente quase todas as grandes empresas
brasileiras optam por terem escritórios centrais ou representações
em São Paulo. Igualmente, São Paulo abriga algumas centenas
de associações de classe, técnicas e patronais,
sindicatos, empresas de consultoria, etc. Trata-se definitivamente do
centro nervoso, educacional e intelectual do Brasil.
Em sua área de 248,3 mil quilômetros quadrados, vive uma
população estimada em 40 milhões de habitantes.
Na região metropolitana de sua capital, a "grande São
Paulo", vivem e trabalham entre 16 a 18 milhões de pessoas.
Pode-se dizer que São Paulo tem dimensões econômicas
e populacionais de muitos países de nosso planeta.
Sua indústria é pujante em praticamente todos os setores,
bem como o é a de base florestal. Destacam-se nesse particular
as produções de papel e celulose, mobiliário, painéis
e chapas de madeira, produtos de madeira de maior valor agregado (esquadrias,
pisos, forros, janelas, etc.), óleos essenciais, borracha, etc.
Igualmente forte é o agro-negócio, que hoje tem na cana-de-açúcar,
laranja, café, soja, frutas, horticultura e pecuária alguns
de seus mais expressivos números. As plantações
florestais de Eucalyptus, Pinus e Hevea brasiliensis também se
destacam. São Paulo possui hoje uma cobertura florestal total
de 4,6 milhões de hectares, o que equivale a 18,5% de sua área
territorial. Desse total, cerca de 1,2 milhões de hectares são
de florestas plantadas - Eucalyptus (935.000 hectares), Pinus (298.000
ha) e seringueira (77.000 ha). Ou seja, a área total de florestas
plantadas equivale a 4,8% da área do estado. Some-se a isso, a área
preservada significativa de matas naturais do próprio setor de
base florestal, que é sem dúvidas um dos maiores preservadores
de áreas de florestas naturais do estado.
São Paulo hoje é o segundo maior produtor de florestas
plantadas do Brasil, só ficando atrás do estado de Minas
Gerais, que possui 1,43 milhões de hectares (eucaliptos em MG
= 1,28 milhões ha e Pinus = 145.000 ha). Cerca de 26 milhões
de metros cúbicos de toras de madeira são colhidas anualmente
dessas florestas plantadas para abastecer a indústria, muitas
caldeiras de biomassa e também negócios menores que dependem
de lenha (restaurantes, olarias, padarias, etc.). O maior consumidor é o
setor de celulose e papel, que consome 65% desse total. Além do
uso industrial, é significativo o consumo de madeira energética
para gerar energia em caldeiras a biomassa. Estima-se que isso represente
cerca de 11 milhões de metros cúbicos de lenha. Também
merece ser ressaltada a produção de folhas de eucaliptos
(13.200 toneladas) para produção de óleo essencial.
Para esse uso, a espécie principal é Corymbia citriodora, que rende entre 10 a 18 quilogramas de óleo essencial por tonelada
de folha destilada. Nesse extrato, o conteúdo de citronelal é de
65 a 88% (http://www.ipef.br/publicacoes/scientia/nr56/cap11.pdf).
O estado de São Paulo é ainda o maior produtor brasileiro
de borracha natural a partir de florestas plantadas de seringueira (Hevea
brasiliensis). Há enormes expectativas para um rápido crescimento
dessa cultura florestal no norte do estado de São Paulo (http://www.ipef.br/identificacao/hevea.brasiliensis.asp).
A principal destinação das florestas de eucalipto em São
Paulo é para produção de celulose e papel. São
Paulo é o maior produtor de papel branco de impressão e
escrita no Brasil (1,97 milhões de toneladas em 2008, ou seja,
69% da produção do país). Também produz diversos
tipos de papéis especiais, de embalagem, cartões, papéis
sanitários, etc. Com isso, sua participação na produção
de todos os tipos de papel no Brasil é de 43%. Na celulose branqueada
de fibra curta, seu "market share" é de 34%. São
números definitivamente significativos.
Pode-se perfeitamente afirmar que graças às florestas plantadas,
o estado de São Paulo supre suas necessidades internas de madeira,
manufatura produtos para exportar para outros estados e países,
gera divisas e riquezas e uma enormidade de empregos. Enfim, os eucaliptos
são fundamentais para a economia e bem-estar da população.
Toda essa atividade florestal começou há pouco mais de
um século, quando as primeiras plantações florestais
foram testadas com sucesso pela Cia. Paulista de Estradas de Ferro no
município de Jundiaí e logo depois, em 1909, no Horto Florestal
de Rio Claro, hoje Floresta Estadual "Edmundo Navarro de Andrade".
A Cia. Paulista de Estradas de Ferro tinha um consumo enorme de madeira,
tanto para alimentar como combustível as suas locomotivas, como
para produzir dormentes e moirões de cerca. As estimativas eram
de que cerca 600.000 m³/ano eram necessários como lenha e
1.000.000 de dormentes/ano. Além da Paulista, haviam outras empresas
ferroviárias com grande consumo também no estado: Mogiana,
Sorocabana, Noroeste, Bragantina, Central do Brasil e Santos-Jundiaí.
Para atender toda essa demanda de madeira, cortavam-se cerca de 35.000
hectares de matas nativas ao ano. Por outro lado, as matas nativas estavam
ficando cada vez mais distantes dos consumidores. Havia que se mudar
o modelo e rápido.
Com essa ameaça e exigência nasceu a silvicultura no Brasil,
tendo o estado de São Paulo como seu berço. Assim motivado,
Edmundo Navarro de Andrade abraçou a causa do reflorestamento
em São Paulo. Primeiro, junto à Cia. Paulista e logo depois
para o estado de São Paulo como um todo. Isso porque, em 1911,
o Governo do Estado decidiu dinamizar o Serviço Florestal de São
Paulo, um órgão ligado à Secretaria de Agricultura
da época. Navarro de Andrade foi nomeado superintendente desse órgão.
Isso permitiu a Edmundo trabalhar seu projeto de plantar eucaliptos tanto
na Cia. Paulista, como junto aos agricultores paulistas.
Edmundo Navarro de Andrade imprimiu forte ênfase econômica
ao Serviço Florestal de São Paulo, desagradando inclusive
alguns pesquisadores mais acadêmicos, como Alberto Loefgren, que
tinha relevante papel nas pesquisas científicas do Horto Botânico
de São Paulo. Isso não abalou Edmundo, que sempre foi muito
determinado e tinha ainda força política para cumprir sua
missão, na qual acreditava como poucos. Relata-se que Navarro
de Andrade foi responsável pelo plantio de cerca de 24 milhões
de árvores de eucaliptos no estado de São Paulo, o que
lhe conferiu o rótulo de "o pai da eucaliptocultura no Brasil".
As plantações paulistas serviram de exemplo para outros
estados brasileiros, como Rio Grande do Sul, Minas Gerais e Rio de Janeiro.
Entretanto, nessa época já se encontravam plantas de eucalipto
por todo o Brasil. As primeiras espécies bem sucedidas foram: E.saligna,
E.grandis, E.botryoides, E.viminalis, E.tereticornis, E.robusta, E.urophylla
("E.alba" de Rio Claro), E.paniculata, Corymbia
citriodora, Corymbia maculata, E.camaldulensis, E.pilularis, E.propinqua,
E.microcorys, E.triantha, E.punctata, dentre outras. Já naquela época
se falava em hibridação. Recomendava-se também o
plantio do híbrido "paulistana", que era um híbrido
natural de E.globulus e E.robusta.
Em função desse pequeno histórico, pode-se concluir
que a cultura dos eucaliptos foi introduzida exatamente para suprir a
demanda por madeira que estava em falta no estado. Com o reflorestamento,
a vegetação natural, já tão degradada pelos
ciclos do café e da cana, podia ser preservada e conservada como
um patrimônio natural. Associavam-se economia e ambiente, que somados à geração
de empregos e riquezas para a população, apontava já naquela época
o caminho para a sustentabilidade.
Até o
início da década de 1960, as imprecisas estimativas estatísticas
oferecem números que não são muito definitivos para
as áreas de florestas plantadas com eucaliptos no Brasil, das
quais acreditava-se que 80% estavam no estado de São Paulo. Estima-se
também que em São Paulo existiam entre 400 a 600 mil hectares
de plantações de eucaliptos naquela época. A Cia.
Paulista possuía 18
hortos com área global de 24.387 hectares e aproximadamente 42,6
milhões de árvores de eucaliptos (dados de 1957). Verifica-se
então o sucesso do programa de fomento e motivação
para que outros também plantassem eucaliptos no estado. De seus
eucaliptais, o Serviço Florestal da Cia. Paulista forneceu, até dezembro
de 1957, um total de aproximadamente 6,65 milhões de metros cúbicos
de lenha. Também colocou no mercado quase 36 mil quilogramas de
sementes selecionadas para alavancar as plantações com
eucaliptos no Brasil.
Em função da grande demanda de madeira para futuros projetos
industriais, o governo brasileiro instituiu, a partir de 1966, um programa
de incentivos fiscais ao reflorestamento para aumentar a área
plantada e a oferta de madeira. Daquela época até o presente
momento, o Brasil cresceu sua área plantada para cerca de 3,8
milhões de hectares de florestas de eucaliptos. Esses milhões
de árvores existentes hoje em todos os estados do país,
oferecem suas fibras, folhas, madeiras e cascas para o povo da nação
brasileira consumir em usos domésticos, energéticos e industriais.
O principal e mais notável sucesso dos eucaliptos foi a produção
de celulose e papel. Essa invenção brasileira começou
com testes feitos no Forest Products Laboratory, em Madison, Wisconsin,
USA, com material levado por Edmundo Navarro de Andrade em 1924 e terminados
os estudos em 1925. Diversas empresas passaram a se valer dessas fibras
a partir de 1930, tais como: Gordinho Braune, Cícero Prado, Melhoramentos,
Suzano, Simão, etc. A Cia. Suzano de Papel e Celulose foi uma
das empresas pioneiras no mundo a produzir celulose kraft branqueada,
e logo a seguir, papel branco contendo 100% de fibras de eucalipto como
material celulósico. Isso aconteceu em meados dos anos 1950's
e 1960's
(http://www.suzano.com.br/portal/main.jsp?lumPageId=402880911B3199
F7011B327EF45632FF&itemId=402880911B7FD47B011B8F2414927A61).
Todos esses fatos históricos foram-se alinhavando de forma magnífica,
permitindo a construção de uma indústria de base
florestal vitoriosa e sustentável, que tem sido um paradigma de
sucesso e conquistas cada vez maiores para o Brasil. Esse caminho de
sucessos começou com florestas plantadas para lenha e dormentes,
evoluiu para produção de celulose e papel, chapas de fibras,
painéis de madeira, etc. Hoje, resulta em se ter praticamente
todos os produtos madeireiros do país contendo eucaliptos. Exatamente
como sonhava e pregava o Dr. Edmundo Navarro de Andrade.
Além das referências da literatura abaixo, praticamente
todas as referências de literatura e euca-links disponibilizados
nessa edição da Eucalyptus Newsletter estão relacionados
ao estado de São Paulo e à história da eucaliptocultura
em seus primeiros anos no Brasil. Uma edição que visa resgatar
e perpetuar essa história maravilhosa, como uma forma de esclarecer
a Sociedade sobre nossas conquistas e desenvolvimentos. E também
sobre nossas aspirações de se buscar continuamente o desenvolvimento
sustentável, meta que foi perseguida por Edmundo e equipe, mesmo
sem saber o significado dessa terminologia.
Referências da literatura e sugestões
para leitura:
Relatório estatístico BRACELPA 2008/2009. BRACELPA - Associação
Brasileira de Celulose e Papel. 58 pp. Acesso em 02.10.2009. (em Português)
http://www.bracelpa.org.br/bra/estatisticas/pdf/anual/rel2008.pdf
Eucaliptocultura. Cia Suzano de Papel e Celulose. Acesso em 25.09.2009.
(em Português)
http://www.suzano.com.br/portal/main.jsp?lumPageId
=2C9080C91BECDA70011BEDA3AC92464D
O eucalipto no Brasil. Assembléia Legislativa de Minas
Gerais. Acesso em 25.09.2009. (em Português)
http://www.almg.gov.br/Publicacoes/Eucalipto/brasil_minas.pdf
Papel com celulose de eucalipto. Inventa Brasil. Galeria de Inventores
Brasileiros. Acesso em 25.09.2009. (em Português)
http://www.redetec.org.br/inventabrasil/celeuca.htm
Valor da produção florestal do estado de São Paulo
em 2008. E.P. Castanho Filho; P.J. Coelho; J.A. Ângelo; L.F.C.A.
Feijó. Informações Econômicas 39(6): 89 -
93. (2009) (em Português)
ftp://ftp.sp.gov.br/ftpiea/publicacoes/IE/2009/tec9-0609.pdf
Anuário estatístico da ABRAF: ano base 2008. ABRAF - Associação
Brasileira de Produtores de Florestas Plantadas. 129 pp. (2009) (em Português)
http://www.abraflor.org.br/estatisticas/ABRAF09-BR.pdf
Produção da extração vegetal e da silvicultura
2007. IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística.
45 pp. (2008) (em Português)
http://www.ibge.gov.br/home/estatistica/economia/pevs/2007/pevs2007.pdf
Estudo setorial ABIMCI: ano base 2007. ABIMCI - Associação
Brasileira da Indústria de Madeira Processada Mecanicamente. 56
pp. (2008) (em Português)
http://www.abimci.com.br/index.php?option=com_docman&task=
doc_download&gid=6&Itemid=37
Fatos e números do Brasil florestal. SBS - Sociedade Brasileira
de Silvicultura. 110 pp. (2007) (em Português)
http://www.sbs.org.br/FatoseNumerosdoBrasilFlorestal.pdf
O eucalipto - Um século no Brasil. The eucalypt - a century in
Brazil. L.R.S. Queiroz; L.E.G. Barrichelo. Duratex/Ministério
da Cultura. 132 pp. (2007) (em Português e Inglês)
http://www.celso-foelkel.com.br/artigos/outros/O%20Eucalipto_Duratex.pdf
Os eucaliptos no Brasil. C.Foelkel. Eucalyptus Newsletter nº 05.
(2006) (em Português)
http://www.eucalyptus.com.br/newspt_jul06.html#quatorze
Melhoramento genético dos eucaliptos. M. Ferreira. Revista Opiniões
Março/Maio. (2006). (em Português)
http://www.revistaopinioes.com.br/cp/materia.php?id=411
A gênese da agricultura e da silvicultura moderna no Estado de
São Paulo. M.R. Ferraro. Dissertação de Mestrado.
ESALQ/USP - Universidade de São Paulo. 120 pp. (2005) (em Português)
http://www.ufra.edu.br/pet_florestal/downloads/Navarro.pdf
A contribuição do setor de sementes do LCF/IPEF para a
silvicultura intensiva brasileira. M. Ferreira. IPEF 46: 08 - 31. (1993)
(em Português)
http://www.ipef.br/publicacoes/scientia/nr46/cap01.pdf
Ligeiras notas históricas e estatísticas. Serviço
Florestal. Companhia Paulista de Estradas de Ferro. 11 pp. (1958) (em
Português)
http://www.rc.unesp.br/ib/ecologia/caeco/biblioteca.htm (Onde se encontra um exemplar disponível para leitura)

Referências
Técnicas da Literatura Virtual
Livros Históricos sobre os Eucaliptos escritos por Edmundo Navarro
de Andrade, Armando Navarro Sampaio e Octávio Vecchi
O engenheiro agrônomo Edmundo
Navarro de Andrade (1881-1941)
foi um grande brasileiro, autor de um dos maiores feitos para a economia,
ciência, tecnologia e pela Sociedade Brasileira. Ao estudar com
determinação, competência técnica e muita
paixão os eucaliptos e os manejar e plantar de forma criativa
e pioneira no Brasil em florestas homogêneas a partir de 1904,
em pesquisas iniciais em Jundiaí/SP e depois em Rio Claro/SP,
ele colocou em solo fértil as sementes para o sucesso da atual
silvicultura brasileira. As plantações florestais com
eucaliptos hoje produzidas e manejadas no Brasil são as mais
produtivas do mundo, graças não apenas à genética
e à adaptação dessas árvores às
condições regionais, mas também muito em função
de pessoas que se dedicaram com afinco a estudar, pesquisar, otimizar,
inovar e desenvolver tecnologias para obtenção dessas
altas produtividade e sustentabilidade.
Entretanto, Navarro de Andrade não se preocupou apenas em realizar
um grande feito profissional. Ele teve também que comprovar
que suas idéias eram factíveis e de boa sustentabilidade
(já naquela época, com outros nomes e palavras). Além
disso, precisava promover e fomentar os novos processos para produção
de madeira para abastecimento da Companhia Paulista de Estradas
de Ferro (http://www.geocities.com/jblago/cpef_historia.html), para quem
trabalhava no sentido de suprir matérias-primas e lenha/biomassa
energética. Por essa razão, além de criar um Museu
do Eucalipto, em Rio Claro, para promover os plantios e os usos da
madeira do eucalipto, ele procurou registrar todas as vantagens e maneiras
de se transformar em benefícios para a sociedade a cultura dessas árvores.
Isso ele fez muito bem através de inúmeras publicações,
como livros, artigos em revistas, entrevistas, cartilhas, cartazes,
manuais, etc. Para isso, contava também com o entusiasmo e qualificação
de sua equipe e amigos, onde se destacavam dentre outros Armando
Navarro Sampaio e Octávio
Vecchi.
Essa vasta e riquíssima obra não poderia de forma alguma
se perder com o desenrolar da história. Não podemos deixar,
como brasileiros, que as luzes se apaguem ou diminuam de intensidade
com o transcorrer dos anos. Por essa razão, a parceria entre
a ABTCP - Associação Brasileira Técnica
de Celulose e Papel, Grau Celsius e IPEF
- Instituto de Pesquisas e Estudos Florestais,
com apoio de diversos parceiros e colaboradores, tais como: Alfredo
Navarro de Andrade; Denise Zanchetta e Rafael José Camarinho
(Floresta Estadual "Edmundo Navarro
de Andrade"); Francisco
José do Nascimento Kronka (Instituto
Florestal do Estado de São Paulo); Augusto Jerônimo Martini (historiador); Luiz
Ernesto George Barrichelo, Marialice Metzker Poggiani e Paulo Sérgio
Beraldo (IPEF); Alberto Mori, Afonso Moura, Denise Araújo, Patrícia
Capo e Patrícia Féra (ABTCP); dentre outros. Com esse
apoio todo alcançamos essa conquista e resgate histórico.
As facilidades que a web oferece pela disponibilização
dessas obras em formato digital colocarão em definitivo essa
literatura para acesso público mundial. Com muita certeza seria
aquilo que Edmundo, Armando e Octávio gostariam. Afinal, aqueles
que escrevem livros o fazem para que outros os leiam, e quantos mais
leitores melhor, não é mesmo?
Um agradecimento muito especial a Alfredo Navarro de Andrade, descendente
direto de Edmundo, que era seu tio-avô, e que nos abriu todas
as portas para essa realização, oferecendo aos brasileiros
e aos cidadãos de nosso mundo a oportunidade de conhecer mais
sobre os feitos de seus antepassados. Na realidade, Alfredo tem relação
de parentesco também com Armando Navarro Sampaio (primos em
segundo grau) e com Octávio Vecchi (que foi também seu
tio-avô).
A todos vocês que nos ajudaram nessa missão, agradeço
de todo meu coração brasileiro e eucalíptico,
pela valiosa colaboração, motivação e entusiasmo.
Estamos a seguir disponibilizando para a Sociedade Mundial, um pouco
da história dos eucaliptos no Brasil, através de 10 obras
de Edmundo Navarro de Andrade, Armando
Navarro Sampaio e Octávio
Vecchi. São preciosidades inigualáveis e únicas,
que agora podem ser acessadas por qualquer internauta ou cidadão,
em qualquer lugar e momento no mundo todo. Claro que a qualidade das
digitalizações pode deixar a desejar em alguns momentos,
afinal, são obras antigas e muitas em não muito bom estado
de conservação. Mas aí mesmo que está o
bonito disso tudo - conseguir se preservar esses conhecimentos justo
no momento em que se deveria fazê-lo. E como são magníficas
as imagens desses livros antigos. Elas encantam nossa mente e alma.
E os textos então, contando todas as inimagináveis proezas
desses pioneiros: seus estudos, observações, conclusões
e recomendações. Muitas delas parecem que foram feitas
nos dias de hoje, tal a sua atualidade.
Ficamos extremamente felizes e orgulhosos por termos conseguido essa
realização em favor dos eucaliptos. Acreditamos que com
ela, permitiremos que as atuais e futuras gerações de
brasileiros poderão entender mais sobre os eucaliptos e sobre
o valor dos mesmos para nossa Sociedade.
Só lhes peço paciência para fazer o downloading
das obras, pois se converteram em arquivos relativamente pesados pelo
fato de terem sido feitas digitalizações preservando
as cores dos documentos originais. Para prevenir sua impaciência,
mostramos ao lado de cada título o tamanho do arquivo em MB.
Os arquivos estão zipados (WinZip) e em PDF (Adobe Acrobat).
A melhor alternativa para abrir e salvar os mesmos seria usar o botão
direito de seu mouse e se valer da ferramenta "Salvar destino
como...". Através dela se pode acompanhar o descarregamento
digital do arquivo e sua dimensão em MB.
A vocês leitores, que farão uso dessas obras, desejamos
uma boa leitura. Se gostarem, por favor, divulguem para que outras
pessoas possam também usufruir desse maravilhoso banco de dados
históricos e culturais.
Livros digitalizados para downloading:
A cultura dos Eucalyptus. E.N. Andrade. Typographia Brazil de Rothschild & Comp.
154 pp. 36.1 MB. (1909)
http://www.celso-foelkel.com.br/arquivos_Navarro/outros_livros/
01_Cultura%20do%20Eucalyptus.zip
A cultura dos eucalyptos nos Estados Unidos. E.N. Andrade. Typographia
Brazil de Rothschild & Comp. 107 pp. 35.9 MB. (1910)
http://www.celso-foelkel.com.br/arquivos_Navarro/outros_livros/
02_A%20Cultura%20do%20Eucalyptus%20nos%20Estados%20Unidos.zip
Manual do plantador de eucaliptos. E.N. Andrade. Typographia Brazil
de Rothschild & Comp. 339 pp. 36.8 MB. (1911)
http://www.celso-foelkel.com.br/arquivos_Navarro/outros_livros/
03_Manual%20do%20plantador%20de%20Eucalyptos.zip
Utilidade das florestas. E.N. Andrade. Secretaria da Agricultura, Commércio
e Obras Públicas do Estado de São Paulo. Typographia
Alongi. 103 pp. 41.4 MB. (1912)
http://www.celso-foelkel.com.br/arquivos_Navarro/outros_livros/
04_Utilidade%20das%20Florestas.zip
Les bois indigènes de São Paulo. Contribution a l'étude
de la flore forestière de l'etat de S.Paulo. E.N. Andrade; O.
Vecchi. Cia. Paulista de Estradas de Ferro. Typographia Alongi & Miglino.
376 pp. 74.8 MB. (1916)
http://www.celso-foelkel.com.br/arquivos_Navarro/outros_livros/
05_Les%20Bois%20Indig%E8nes%20de%20S%E3o%20Paulo.zip
Também disponível em:
http://www.archive.org/download/lesboisindigne00nava/lesboisindigne00nava.pdf (16.2 MB)
http://www.archive.org/stream/lesboisindigne00nava#page/n7/mode/2up (Leitura online)
Os eucalyptos - sua cultura e exploração. E.N. Andrade;
O. Vecchi. Typographia Brazil de Rothschild & Comp. 238 pp. 62.0
MB. (1918)
http://www.celso-foelkel.com.br/arquivos_Navarro/outros_livros/06_Os%20Eucalyptos%20-
%20sua%20Cultura%20e%20Explora%E7%E3o%20(em%20partes).zip
O problema florestal no Brasil. E.N. Andrade. O Estado de São
Paulo. 104 pp. 32.5 MB. (1922/1923)
http://www.celso-foelkel.com.br/arquivos_Navarro/outros_livros/
07_O%20Problema%20Florestal%20no%20Brasil.zip
Instrucções para a cultura do eucalypto. E.N. Andrade.
Cia. Paulista de Estradas de Ferro. 58 pp. 20.6 MB. (1936)
http://www.celso-foelkel.com.br/arquivos_Navarro/outros_livros/08_Instruc%
E7%F5es%20para%20a%20cultura%20do%20eucalypto.zip
O eucalipto. E.N. Andrade. 1ª Edição (histórica).
Chácaras e Quintais. 118 pp. 64.0 MB. (1939)
http://www.celso-foelkel.com.br/arquivos_Navarro/outros_livros
/09_O%20Eucalipto%20(Primeira%20Edi%E7%E3o).zip
O eucalipto. E.N. Andrade. 2ª Edição (revisão
por Armando Navarro Sampaio e equipe técnica da Cia. Paulista
de Estradas de Ferro). Cia. Paulista de Estradas de Ferro. Apresentado
em partes. (1961)
http://www.celso-foelkel.com.br/artigos_outros12.html

Curiosidades e Singularidades acerca dos Eucaliptos
por Ester Foelkel
(http://www.celso-foelkel.com.br/ester.html)
Nessa edição: Dormentes
de Madeira de Eucalipto
Os dormentes são estruturas fundamentais para a malha ferroviária
de qualquer parte do mundo, possuindo a importante função
da transmissão de esforços e carga do trem ao lastro
que suporta toda a estrutura. Os dormentes servem de berço e
suporte aos trilhos, promovendo equilíbrio e segurança
entre o maquinário trafegante e os trilhos durante a locomoção
dessas máquinas (Marzola, 2004; Alves e Sinay, s/d).
Os dormentes podem ser feitos de diversas matérias-primas tais
como aço, plástico, concreto e até mesmo pedra,
como eram fabricados no início do desenvolvimento das ferrovias.
Entretanto, a madeira tem sido um dos componentes mais aceitos para
os dormentes devido às características que confere a
eles. No passado, a madeira de origem das matas nativas era abundante
ao longo dos trilhos ferroviários, sendo colhida e utilizada
como dormentes sem qualquer tratamento químico. Com isso, sua
vida útil era reduzida nessa função. A escassez
desse produto, a conseqüente elevação de seu preço
(madeiras nobres) e a preocupação ambiental incentivaram
a busca de outras matérias-primas, mais econômica e ambientalmente
corretas para essa função. Dessa maneira, a madeira dos
eucaliptos oriunda de plantações florestais hoje substitui
em larga escala os dormentes de madeira nativa. Possuem durabilidade
igual ou superior a 20 anos, podendo chegar aos 30 anos, até mesmo
sem nenhum tratamento conservante industrial, dependendo muito da espécie
considerada. Entretanto, dormentes sem tratamento para preservação
não são recomendáveis, pois a madeira sempre tem
sensibilidade a patógenos (Alves e Sinay, s/d).
Os dormentes de eucalipto possuem densidade, resistência e outras
qualidades adequadas, garantindo o suporte ideal para resistir aos
esforços dos trilhos e dos trens. Um benefício ambiental
adicional da madeira do eucalipto é a absorção
de carbono durante a fase do crescimento da floresta e a imobilização
do carbono durante o longo tempo de uso das peças dos dormentes.
Mesmo após a substituição das peças já desgastadas
pelo uso nas ferrovias, há empresas que efetuam sua reciclagem,
gerando novos produtos como moirões, móveis rústicos
e até mesmo muitos tipos de artesanato. O cultivo do eucalipto
pode ser realizado próximo à malha ferroviária
também permitindo economia na logística, na colheita
da floresta e na produção dos dormentes. Atualmente,
há grandes áreas plantadas com eucaliptos no nosso país.
Muitas dessas plantações inclusive usam terras anteriormente
já degradadas pelo intenso uso agrícola. Assim, o cultivo
do eucalipto auxilia na recuperação desses solos depauperados
e também contribui para redução do desmatamento
do remanescente de florestas nativas brasileiras. Com suas madeiras
pode-se suprir a demanda de madeira para inúmeras funções,
inclusive também para a fabricação dos dormentes
de estradas de ferro.
Um dos principais pontos negativos dos dormentes de madeira é a
sua deterioração, ocasionada pelos agentes bióticos
que decompõem a matéria orgânica e pelo tempo de
uso (abrasão, desgaste, etc.). Logo, tratamentos que prolonguem
a vida útil das peças, aumentando a economia do processo,
são essenciais. Nesses tratamentos utilizam-se produtos químicos
que podem causar sérios danos ao meio ambiente e às pessoas,
caso os cuidados devidos não sejam tomados. Por isso, são
também buscadas novas tecnologias de preservação
da madeira, assim como outros produtos ambientalmente corretos para
a elaboração de dormentes ecológicos. Assim, este
texto visa apresentar as vantagens ambientais e econômicas que
os eucaliptos agregam aos dormentes, além de mostrar o que vem
sendo realizado buscando impactos cada vez menores na Natureza.
Desde a implantação das primeiras florestas de eucalipto
no Brasil, ainda no início do século passado, foram realizados
muitos estudos avaliando suas propriedades como dormentes de madeira
(Andrade, 1961). Isso porque quem introduziu os eucaliptos para fins
comerciais em plantações foi exatamente uma empresa ferroviária,
a Cia. Paulista de Estradas de Ferro. Navarro de Andrade (1961) apontou
em seus primeiros estudos que a madeira de Eucalyptus globulus de povoamentos
de 17 anos apresentava nove anos de vida útil como dormente.
Os primeiros dormentes
de eucalipto foram usados no Brasil em 1907, na Estrada de Ferro Madeira-Mamoré. Eles foram importados da
Austrália e pertenciam a espécies de uso específico
para esse fim, como Eucalyptus marginata e Eucalyptus
diversicolor (REMADE, 2003). Segundo conclusões apresentadas por Andrade
(1961), os eucaliptos indicados para a fabricação de
dormentes seriam os seguintes: Eucalyptus camaldulensis, E. tereticornis,
E. botryoides, E. paniculata, Corymbia maculata e C. citriodora. O
melhoramento genético permitiu ainda que outras espécies
de eucaliptos pudessem ser cultivadas e oferecendo madeiras com propriedades
ideais para o uso em ferrovias. Elas são as seguintes: E.
cloeziana, E. marginata e E. diversicolor (Alves e Sinay,
s/d). Outras que podem ser utilizadas como dormentes são: E. crebra, E. camaldulensis,
E. microcorys, E. paniculata, E. propinqua e E. tereticornis, principalmente
devido às elevadas densidade e resistências que possuem
(Boland apud Shimizu e Carvalho, 2000).
De acordo com Faria (2006); Marzola (2004) e REMADE (2003), as principais
propriedades da madeira que os eucaliptos devem preencher para o uso
em dormentes são:
•
Massa específica ou densidade: As espécies de eucalipto
indicadas para a elaboração de dormentes devem ter densidade
elevada. Isso permite que a madeira resista aos desgastes mecânicos
que deve suportar principalmente com relação ao peso
das cargas pelos patins dos trilhos (REMADE, 2003).
•
Dureza: A dureza Janka ideal das madeiras utilizadas para dormentes
deve estar entre 645 e 1.108 kg/cm². Segundo REMADE (2003), esses
valores precisam ser elevados justamente porque há contato direto
da madeira com a ferragem dos trilhos. Além disso, o autor também
ressalta que os eucaliptos usados como dormentes apresentam dureza
média superior à grande parte das madeiras de espécies
nativas utilizadas para o mesmo fim.
•
Resistência em relação aos pregos: A madeira utilizada
como dormentes deve resistir às tensões exercidas pela
carga, bem como resistir ao arranquio e/ou afrouxamento de seus pregos
ou parafusos, o que poderia causar alargamento dos trilhos, necessitando
de manutenção com maior freqüência. Em experimento
conduzido pelo IPT, REMADE (2003) citou que comparando essa resistência
de diversas espécies, as madeiras de E. paniculata, E. siderophloia
e C. citriodora tiveram valores superiores à grande parte das
espécies nativas tradicionais testadas.
•
Resistência à flexão estática e módulo
de elasticidade: Os dormentes de madeira devem ser rígidos e
não sofrerem deformações pela ação
das cargas; porém, essa rigidez tem que garantir a fixação
dos trilhos, habilitando-os a ligeira movimentação na
passagem das locomotivas. Tanto a resistência à flexão
estática como o módulo de elasticidade de E. paniculata,
E. siderophloia, C. maculata, C. citriodora foram superiores ao valores
obtidos em dormentes oriundos das madeiras nativas mais utilizadas
para dormentes no passado (REMADE, 2003).
•
Flexão dinâmica: A madeira dos eucaliptos deve ser resistente
a choques mecânicos, principalmente por ter que suportar cargas
rolantes de intensidade variável nas linhas férreas.
Logo, os dormentes dos eucaliptos devem suportar as tensões
transversais e longitudinais que essas cargas proporcionam. Também
para essa propriedade, os dormentes testados de eucaliptos se mostraram
superiores aos de madeiras nativas (REMADE, 2003).
•
Resistência ao fendilhamento: De acordo com Andrade (1961), o
fendilhamento ou as rachaduras se constituem em uma das propriedades
que mais depreciam algumas espécies de eucalipto para sua utilização
como dormentes. Essa característica é considerada uma
das mais importantes para o bom desempenho dos dormentes nas suas funções.
Os eucaliptos mais resistentes ao surgimento das fendas radiais foram C.
citriodora, C. maculata, E. siderophloia e E. paniculata. Já E.
grandis e E. saligna apresentaram elevada suscetibilidade,
sendo que E. tereticornis, E. rostrata e E. botryoides foram classificados
como
moderadamente resistentes ao fendilhamento. Esses últimos (moderadamente
resistentes) necessitaram de conectores anti-rachantes ou cinta extra
para evitar tal depreciação, quando utilizados como dormentes
(REMADE, 2003). Andrade (1961) observou elevada perda de dormentes
de eucaliptos por rachaduras de topo. A madeira desses dormentes era
originária principalmente de árvores ainda jovens, constatando
o autor que quanto maior o diâmetro e a idade da árvore,
menores eram as chances de fendilhamento dos dormentes produzidos.
Segundo Marzola
(2004), um dos grandes problemas do uso de madeira para a utilização como dormentes é a falta de
qualidade, diminuindo a durabilidade dos mesmos. Para evitar problemas
qualitativos e dimensionais, o governo brasileiro incentivou a criação
das normas NBR 7511 e NBR 6966, as quais estipulam os padrões
de tolerância permitidos para o uso da madeira como dormentes.
Há dois tipos de bitolas de ferrovias que os dormentes de madeira
devem ter, obedecendo às seguintes dimensões de comprimento,
largura e altura: Bitola de 1,60 m – 2,80 x 0,24 x 0,17 m e Bitola
de 1,00 m – 2,00 x 0,22 x 0,16 m.
A normalização técnica brasileira que rege sobre
a madeira para dormentes também a qualifica em três classes:
•
Classe 1 – Dormentes oriundos de madeira nobre e tratada. Dentre
as madeiras de maior qualidade estão nessa classe: aroeira,
amoreira, jacarandá, angico, ipê, dentre outras.
•
Classe 2 – Nessa classe se enquadram os eucaliptos, além
do jatobá, maçaranduba, peroba, pau-Brasil, angelim,
dentre outras madeiras.
•
Classe 3 – Madeiras das espécies pertencentes tanto às
classes 1 e 2; todavia, contendo defeitos considerados toleráveis.
A tolerância na normalização para a madeira de
dormentes enquadra defeitos de fendilhamento, nós, curvaturas,
gretas, reentrâncias, furos de insetos e diferenças de
altura (REMADE, 2003; Dexheimer, s/d). Com relação ao
fendilhamento de topo, considerado um dos principais problemas da madeira
do eucalipto, toleram-se até 25 cm de comprimento de rachaduras,
quando medidas de correção como uso de grampos e cintas
anti-rachaduras forem utilizadas. Já para os nós, esses
nunca devem estar na zona de fixação dos trilhos, região
mais sensível; nem possuirem dimensões que ultrapassem
2 cm de diâmetro e 8 cm de profundidade. Com relação à altura
nas peças, diferenças entre dois pontos da mesma face
não devem ultrapassar 1,5 cm (Dexheimer, s/d).
A principal desvantagem que envolve a utilização de dormentes
de madeira frente a algumas outras matérias-primas é a
menor durabilidade. A madeira, apesar de ser uma matéria-prima
renovável, é um produto sujeito a efeitos climáticos
e à ação de fungos e outros organismos depreciadores,
sem contar ainda o desgaste de uso. Portanto, tratamentos químicos
para prolongar a vida útil são essenciais (Marzola, 2004).
Em geral, segundo Marzola (2004) e Alves e Sinay (s/d),
os tratamentos dos dormentes para aumento da sua qualidade e durabilidade
são
realizados em Estações de Tratamento de Dormentes (ETD),
que existem nas usinas de preservação de madeiras. Os
seguintes passos devem ser obedecidos para melhoria na performance
dos dormentes:
•
Secagem dos dormentes. Primeiramente ao ar livre e depois a madeira
segue para autoclave para retirada da umidade restante a vácuo.
•
Processamento da madeira. Etapa onde ela é perfurada, ajustada
em dimensões e fresada na superfície.
•
Impregnação de produtos preservantes. Processo realizado
em autoclave sob pressão, onde há a aplicação
de produtos conservantes como creosoto (com algumas restrições
de uso no Brasil), CCA (cromo-cobre-arsênico) ou CCB (cromo-cobre-boro).
•
Recuperação dos produtos químicos. O excesso de
conservantes é extraído a vácuo na própria
autoclave, sendo utilizado na conservação de outras peças
tratadas a seguir.
Os produtos químicos conservantes de madeira são considerados
tóxicos, necessitando de cuidados que minimizem seus possíveis
danos para a natureza e aos seres vivos, entre os quais as pessoas
envolvidas. Portanto, o planejamento dos processos, obtendo-se maior
controle, bem como a utilização de ciclo fechado e o
reuso dos elementos líquidos e gasosos são imprescindíveis.
A preocupação com o meio ambiente tem estimulado pesquisas
em busca de produtos químicos com baixa toxicidade para serem
usados na conservação da madeira, com alta seletividade
e baixa permanência ambiental. Estudos que buscam o aumento da
durabilidade da madeira ao longo de sua utilização na
função também são conduzidos, reduzindo-se
a necessidade de substituição de peças ao mínimo.
Ferreira (2002) estudou o dimensionamento ideal de dormentes prismáticos
de C. citriodora, em busca de economia de madeira para otimização
de sua utilização. Assim, testando o desempenho mecânico
através de ensaios estáticos e dinâmicos em laboratório,
o autor, constatou que seria possível reduzir as dimensões
básicas dos dormentes sem alterar na seu desempenho qualitativo
e vida útil.
A substituição dos dormentes de madeira por outros oriundos
de resíduos de plásticos, de resinas e misturados com
serragens de madeira também é uma outra alternativa em
estudo. Ribeiro e Matthiesen (2006) estudaram a eficiência e
performance de dormentes produzidos com compósito de serragem
de C. citriodora e Pinus taeda junto com poliuretano derivado do óleo
de mamona. Seus testes foram realizados de acordo com a norma NBR 7190/97,
mostrando que a proporção que apresentou melhores resultados
de módulo de elasticidade e massa específica aparente
foi a com 30% de poliuretano, com 80 kg/cm² de pressão
de compactação. O mesmo compósito foi submetido
a testes de intempéries climáticas por dois meses, sendo
os resultados considerados satisfatórios. Os autores concluíram
que o compósito poderia ser classificado na classe 2 de dormentes
de madeira.
A crescente demanda de madeira, assim como o aumento da preocupação
com questões ambientais, devem também estimular que o
uso da madeira seja cada vez mais consciente e racional, com mínimas
perdas. Para isso, devem-se buscar madeiras com qualidades ideais,
cumprir as especificações, monitorar as peças
em sua função, trabalhar na prevenção,
etc. O cumprimento das normas de qualidade de dormentes deveria ser
mais rigoroso, buscando também se evitar desperdícios
de madeira.
Novos estudos visando ao aumento da durabilidade de dormentes de eucalipto,
o uso de compostos preservantes menos agressivos à natureza,
o gerenciamento correto desses e a utilização de resíduos
como serragens e plásticos, precisariam ser incentivados, aumentando
assim a busca da sustentabilidade para a malha ferroviária.
Seguem alguns artigos, textos técnicos, figuras e notícias
que abordam esse tema, destacando as características, classificações,
principais defeitos, entre outros. Há trabalhos que inclusive
tratam das vantagens e desvantagens que os dormentes de eucalipto apresentam.
Confiram:
Dormentes
de eucalipto tratado. ECOTRAT. Acesso em
09.09.2009
http://www.ecotratmadeira.com.br/eucaliptotratado.htm
Um
sonho...uma realidade! Reciclando e garantindo o futuro. Projeto
RGF. Acesso em 09.09.2009
http://www.projetorgf.com/projeto2_introducao.html
Dormentes
de madeira. Dormentes Biz. Acesso em 09.09.2009
http://www.dormentes.biz/
O
que fazer com dormentes e cruzetas. Que Barato. Acesso em 29.09.2009
http://www.quebarato.com.br/classificados/o-que-fazer-com-dormentes-
cruzetas-ligue-4137-7567-9454-4714-__4763562.html
Vale desenvolve tecnologia para preservar florestas. Cia. Vale do Rio
Doce. (2008)
http://www.revistaintermarket.com.br/materia.php?id=1412
ALL
(América Latina Logística) vai produzir dormentes
e economiza 12 milhões. MS Notícias. Celulose Online.
(2007)
http://www.celuloseonline.com.br/pagina/
pagina.asp?IDItem=15813&IDNoticia=13097
Dormente
de madeira. EMVP/CBTU. 31 pp. (2008)
http://www.metrorec.com.br/estudos/pesquisa/manutencao/emvp/emvp15.pdf
Dormentes. In:
O eucalipto. 2ª Edição.
E.N. Andrade. Cia. Paulista de Estradas de Ferro. 19 pp. (1961)
http://www.celso-foelkel.com.br/arquivos_Navarro/
eucalipto/parte2/42%20-%20Dormentes.pdf
Super-estrutura ferroviária: dormentes. L. Dexheimer. Escola
de Engenharia da UFRGS. Apresentação em PowerPoint: 38
slides. (s/d)
http://www.producao.ufrgs.br/arquivos/disciplinas/411_aula_5_dormentes.pdf
Artigos, monografias e dissertações/teses
relacionados a dormentes de madeira:
Utilização de dureza Brinell na avaliação
da resistência mecânica de madeiras. R.A. Colenci; A.W.
Ballarin. Revista Energia na Agricultura 23(1): 89 - 99. (2008)
http://www.fca.unesp.br/CD_REVISTA_ENERGIA_vol14/
vol23n22008/Artigos/Roberto%20Colenci.pdf
Utilização de materiais reciclados na fabricação
de dormentes ferroviários. B. S. Faria. Instituto Militar de
Engenharia. 19 pp. (2006)
http://transportes.ime.eb.br/MATERIAL%20DE%20PESQUISA/TRABALHOS/TRAB001.pdf
Implantação de dormentes ambientalmente corretos: responsabilidade
social e ambiental. R.K. David; E.G. David; L.I. Bonenente. II Concurso
de Monografias CBTU "A Cidade nos Trilhos". 22 pp. (2006)
http://www.cbtu.gov.br/monografia/2006/monografias/monografia_8.pdf
Estudo de um compósito de serragem e poliuretano para confecção
de dormentes ferroviários. A. C. Ribeiro; J. A. Matthiesen.
Anais do 10° EBRAMEM - Encontro Brasileiro em Madeiras e em Estruturas
de Madeira.12 pp. (2006)
http://www.dec.feis.unesp.br/pos/producao2006/31.pdf
Desenvolvimento de equipamento para avaliação em campo
da dureza de madeiras para dormente ferroviário. R.A. Colenci.
Tese de Doutorado. UNESP/FCA - Botucatu. 112 pp. (2006)
http://www.cipedya.com/web/FileDownload.aspx?IDFile=161358
Alternativas viáveis para substituição da madeira
como dormente ferroviário. G Marzola. Universidade Anhembi Morumbi.
68 pp. (2004)
http://cursos.anhembi.br/TCC-2004/Trabalhos/017.pdf
A madeira de eucalipto para dormentes. REMADE - Revista da Madeira
75. (2003)
http://www.remade.com.br/br/revistadamadeira_materia.php?num=398&subject=Dormentes&title=A (madeira
de eucalipto para dormentes)
Análise do comportamento mecânico de dormentes prismáticos
de eucalipto citriodora submetidos a solicitações dinâmicas.
R.D. Ferreira. Dissertação de Mestrado. UNICAMP. 123
pp. (2002)
http://libdigi.unicamp.br/document/?code=vtls000266945
http://lakh.unm.edu/handle/10229/48602
Primeira aproximação na indicação de eucaliptos
para produção de madeira na região de Quaraí,
RS. J. Y. Shimizu; P. E. R. Carvalho. Boletim de Pesquisa Florestal
40: 101-110. (2000)
http://www.cnpf.embrapa.br/publica/boletim/boletarqv/boletim40/shimizu.pdf
Os dormentes ferroviários, seu tratamento e o meio ambiente. G. K. A. Alves; M. C. F. Sinay. 8 pp. (s/d)
http://www.cbtu.gov.br/estudos/pesquisa/bndes_iiiriotransp/AutoPlay/Docs/artigo26.pdf
Alguns websites de fabricantes de dormentes de madeira tratada de eucaliptos (não devem ser consideradas como indicações comerciais
e sim como referências bibliográficas)
http://www.alpinaeucaliptos.com.br/index.htm (Brasil)
http://www.duronmadeiras.com.br/?link=produtos (Brasil)
http://www.icotema.com.br/site/madeira/produtos_ferrovia.php (Brasil)
http://www.kaskamadeira.com.br/?pg=inicial (Brasil)
http://www.marianiecoline.com.br/ (Brasil)
http://www.postesmariani.com.br/ferroviasmineracao.php?menu=produtos (Brasil)
http://www.reflorestareucalipto.com.br/produtos/produto.asp?codigo=8 (Brasil)
Arte e decoração com dormentes usados de madeira (os
websites sugeridos não devem ser considerados como indicações
comerciais e sim como referências bibliográficas)
http://www.imafotogaleria.com.br/noticias/noticia.php?cdTexto=527 (Fotos artísticas de dormentes)
http://images.google.com.br/images?hl=pt-BR&source=hp&q=dormentes+usados+decora%C3%A7%C3%A3o+arte&gbv=2&aq=f&oq (Decoração com dormentes usados em imagens Google)
http://images.google.com.br/images?gbv=2&hl=pt-BR&sa=1&q=%22dormentes+usados%22+&btnG=Pesquisar+imagens&aq=f&oq=&start=0 (Dormentes usados)
http://www.thelandscapeshop.com/LandscapeTimber/Railway_Sleepers.htm (Dormentes usados para venda)
http://www.europanet.com.br/site/index.php?cat_id=167&pag_id=10369 (Móveis
fabricados com madeira de demolição incluindo dormentes)
http://lista.mercadolivre.com.br/dormentes_DisplayType_G (Móveis fabricados
com madeira de demolição incluindo dormentes)
http://www.paioldemolicoes.com.br/ (Móveis fabricados com madeira de
demolição incluindo dormentes)

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Nessa seção, estamos colocando, como sempre, euca-links
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especial sobre o estado de São
Paulo e sobre Edmundo Navarro
de Andrade, os Euca-Links serão todos de empresas, organizações,
universidades, entidades presentes nesse estado e relacionados ao estudo,
negócios, utilização e manufatura de produtos
a partir dos eucaliptos. Por outro lado, como São Paulo é a
grande força econômica brasileira, a quantidade de Euca-Links é na
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de nossa newsletter. Caso alguma entidade ou empresa tenha sido esquecida,
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Empresas de base florestal eucalíptica atuantes em São
Paulo (em ordem alfabética de nome):
Conpacel - Consórcio Paulista de Papel e Celulose. Papéis
de impressão gráfica e plantações florestais
de eucaliptos certificadas pelo FSC. (em Português)
http://www.conpacel.com.br
http://www.conpacel.com.br/manejoflorestal.asp (Manejo florestal pela
Conpacel)
http://www.ipef.br/eventos/2008/atualizacaotecnica/01.pdf (Sobre a
Ripasa e Conpacel)
Duratex. Painéis, chapas e pisos de madeira e plantações
florestais de Eucalyptus e Pinus certificadas pelo FSC. (em Português
e Inglês)
http://www.durafloor.com.br/Durafloor/web/ (Durafloor - Pisos laminados)
http://www.duratex-madeira.com.br/Duratex/web (Chapas e painéis
de madeira)
Eucatex. Chapas, painéis de madeira de eucalipto e plantações
florestais certificadas pelo FSC. (em Português, Inglês
e Espanhol)
http://www.eucatex.com.br
Fibria. Empresa de celulose de mercado de eucalipto resultante da fusão
das empresas Aracruz Celulose e Votorantim Celulose e Papel. (em Português
e Inglês)
http://www.fibria.com.br
International Paper do Brasil. Papéis gráficos e para
impressão. Plantações florestais de eucaliptos
certificadas pelo sistema CERFLOR. (em Português, Inglês
e Espanhol)
http://www.internationalpaperdobrasil.com.br
Lwarcel Celulose. Celulose de mercado e florestas plantadas de eucaliptos
certificadas pelo FSC. (em Português e Inglês)
http://www.lwart.com.br/site/content/lwarcel/celulose.asp (Celulose)
http://www.lwart.com.br/site/content/lwarcel/floresta_eucaliptos.asp (Florestas de eucalipto)
Melhoramentos. Pasta de alto rendimento, papéis de impressão,
editora e livraria. (em Português, Inglês e Espanhol)
http://www2.melhoramentos.com.br/melhoramentos/pt/
Nobrecel. Papéis de impressão e escrita, para fins sanitários
e celulose de mercado. Plantações florestais de eucaliptos.
(em Português)
http://www.nobrecel.com.br
PREMA - Tecnologia e Comércio. Preservação de
madeira de eucalipto. Usina de preservação situada em
anexo ao Horto Florestal de Rio Claro desde 1936. (em Português)
http://www.prema.com.br/
Suzano Papel e Celulose. Papel de impressão e escrita e celulose
de mercado. Plantações florestais certificadas pelo FSC.
(em Português, Espanhol e Inglês)
http://www.suzano.com.br/portal/main.jsp?lumPageId=
402880911995F9F4011996B3176E40F8
VCP - Votorantim Celulose e Papel. Celulose de mercado e papéis
especiais. Plantações de eucaliptos certificadas pelo
FSC. (em Português e Inglês)
http://www.vcp.com.br/Pages/Default.aspx
Universidades com carreiras relacionadas ao setor
de base florestal no estado de São Paulo:
ESALQ/USP
- Escola Superior de Agricultura "Luiz de Queiroz" -
Universidade de São Paulo. (em Português e Inglês)
A ESALQ é uma das mais tradicionais e completas escolas de
engenharia agronômica e florestal do Brasil. A carreira de
engenharia florestal é responsabilidade do Departamento de
Ciências Florestais. Tive o privilégio de ter sido professor
desse departamento e lá tenho por felicidade algumas dezenas
de amigos, da maior qualificação acadêmica. Visitem
nesse website os inúmeros laboratórios que fazem parte
do departamento e com ciências relacionadas à engenharia
florestal. Visitem também as duas estações experimentais
que a ESALQ mantem para fins de ensino, pesquisa e produção
de sementes florestais melhoradas.
http://www.esalq.usp.br (Website geral da ESALQ)
http://www.esalq.usp.br/departamentos/lcf/ (Departamento de Ciências
Florestais)
http://lcf.esalq.usp.br/estacoes/anhembi/ (Estação
experimental de Anhembi)
http://lcf.esalq.usp.br/estacoes/itatinga/ (Estação
experimental de Itatinga)
Escola
Politécnica. Universidade de São Paulo. (em
Português e Inglês)
Uma das mais conceituadas escolas de engenharia no Brasil , destacando
para nosso setor as engenharias químicas, mecânica,
elétrica e eletrônica. Nosso estimado amigo Dr. Song
Won Park é quem se dedica às atividades docentes e
de pesquisa em celulose e papel na Poli.
http://www.poli.usp.br (Website geral da Escola Politécnica)
http://pqi.poli.usp.br/pqi/ (Departamento de Engenharia Química)
FAEF - Faculdade de Agronomia e Engenharia Florestal de Garça.
(em Português)
http://www.faef.edu.br/cursos/graduacao/florestal2/index.asp
FAENQUIL ou EEL - Escola de Engenharia de Lorena. USP - Universidade
de São Paulo. (em Português)
A EEL - Escola de Engenharia de Lorena ou FAENQUIL (Faculdade de
Engenharia Química de Lorena) possui cursos de graduação
e pós-graduação em engenharia química,
tendo-se destacado em estudos sobre a química dos componentes
da madeira, como celulose, lignina, biopolpação, etc.
http://www.faenquil.br (Website geral)
http://www.eel.usp.br (Website geral)
FAIT - Faculdade de Ciências Sociais e Agrárias de Itapeva. (em Português)
A FAIT introduziu a graduação em engenharia florestal
dentre as carreiras que são lecionadas em Itapeva.
http://www.fait.edu.br/principal/index.php?option=
com_content&task=view&id=130&Itemid=86
FEQ
- Faculdade de Engenharia Química. UNICAMP - Universidade
Estadual de Campinas. (em Português)
http://www.feq.unicamp.br (Website geral da FEQ)
http://libdigi.unicamp.br/document/list.php?tid=7 (Teses e dissertações
digitais)
Instituto de Química de São Carlos. USP - Universidade
de São Paulo. (em Português)
O IQSC oferece cursos de graduação e pós-graduação
em química, com diversas ênfases tecnológicas.
Nosso amigo professor Dr. Antônio Aprígio da Silva Curvelo
destaca-se no setor de química da lignina e carboidratos da
madeira.
http://www.iqsc.usp.br
UFSCAR - Universidade Federal de São Carlos. Campus de Sorocaba. (em Português)
Curso de graduação em Engenharia Florestal da UFSCAR.
http://www.uasorocaba.ufscar.br/UFSCarSorocaba.php (UFSCAR Campus
Sorocaba)
http://www.uasorocaba.ufscar.br/EngenhariaFlorestal.php (Engenharia
florestal)
UNESP
- Universidade Estadual Paulista. Campus de Botucatu e Itapeva.
(em Português)
A UNESP - Universidade Estadual Paulista "Júlio de Mesquita
Filho" possui a carreira de engenharia florestal em sua Faculdade
de Ciências Agronômicas, em Botucatu. Essa universidade
também disponibiliza a graduação em Engenharia
Industrial Madeireira no seu campus de Itapeva.
http://www.fca.unesp.br/graduacao/engenharia_florestal/ (Faculdade de Ciências Agronômicas da UNESP em Botucatu
- Curso de engenharia florestal)
http://www.fca.unesp.br/graduacao/engenharia_florestal/ (Engenharia
florestal)
http://www.pg.fca.unesp.br/index.php (Programa de pós-graduação
em engenharia florestal)
http://www.unesp.br/guia/engenharia_industrial_mad.php (Engenharia
industrial madeireira)
http://www.fca.unesp.br/petflorestal/index.php (Programa de Educação
Tutorial - PET Engenharia Florestal UNESP, que tem atualmente como
tutora nossa estimada amiga Dra. Magali Ribeiro da Silva)
http://www.fca.unesp.br/pos_graduacao/Programas/ciencia_florestal/teses_dissertacoes.php (Teses e dissertações digitais)
http://folhaviva.wordpress.com/ (Blog Folha Viva do PET Engenharia
Florestal da UNESP)
Institutos e laboratórios de pesquisa relacionados diretamente
ao setor de base florestal no estado de São Paulo:
CEVEMAD - Centro Virtual de Pesquisas em Madeira. (em Português)
Centro virtual de pesquisadores da UNESP, que se dedicam a promover
os usos tecnológicos da madeira através de pesquisas,
educação e divulgação qualificadas. Consiste
em um fórum de interligação entre docentes,
alunos e interessados em ciência e tecnologia da madeira.
http://www.cevemad.fca.unesp.br/index2.html
Instituto de Botânica de São Paulo. (em Português)
Consiste na instituição de pesquisas científicas,
monitoramento, conservação de espécies, educação
ambiental e ensino superior na área da Botânica, ligado à Secretaria
do Meio Ambiente do Estado de São Paulo.
http://www.ibot.sp.gov.br/
http://www.ibot.sp.gov.br/educ_ambiental/educacao.htm (Jardim Botânico
de São Paulo)
http://www.biodiversidade.pgibt.ibot.sp.gov.br/teses_dissert/teses_dissert.htm (Teses e dissertações)
IPT - Instituto de Pesquisas Tecnológicas do Estado de São
Paulo. (em Português)
Trata-se do mais tradicional instituto de pesquisas tecnológicas
do estado de São Paulo, com bem-equipados laboratórios
para ensaios de qualidade de madeira, celulose e papel; dentre outros
tantos laboratórios qualificados. Temos diversos amigos e
pesquisadores relevantes sobre a madeira dos eucaliptos nesse centro,
em especial nossos caros Geraldo Zenid, Márcio Nahuz, Maria
Luiza Otero D'Almeida, José Mangolini Neves e Marisa Eiko
Koga.
http://www.ipt.br (Website geral)
http://www.ipt.br/centros_tecnologicos/CT-FLORESTA (Centro de Tecnologia
de Recursos Florestais)
IPEF - Instituto de Pesquisas e Estudos Florestais. (em Português
e Inglês)
O IPEF possui um dos websites mais visitados no Brasil no setor de
tecnologia florestal e de produtos de origem das florestas pela riqueza
de dados e materiais que oferece aos visitantes (visitem a seção
de publicações no website). Consiste em um consórcio
de pesquisas envolvendo universidades e empresas florestais, tendo
como diretor executivo o Dr. Luiz Ernesto George Barrichelo. O IPEF é parceiro
tanto nesse projeto de disponibilização dos livros
pioneiros de Navarro de Andrade, como de nossos Eucalyptus Online
Book & Newsletter e também da PinusLetter.
http://www.ipef.br/ (Website geral)
http://www.ipef.br/publicacoes/ (Seção de Publicações
Digitais)
LaMEM - Laboratório de Madeiras e de Estruturas de Madeira.
(em Português e Inglês)
Laboratório de pesquisas em madeiras e uso das mesmas em estruturas,
associado à Escola de Engenharia de São Carlos, da
Universidade de São Paulo. Visitem a seção de
teses digitais para encontrar inúmeros trabalhos sobre uso
de madeiras, inclusive de eucaliptos.
http://www.set.eesc.usp.br/lamem (Website geral)
http://www.set.eesc.usp.br/lamem/bidistit.htm (Teses e dissertações
digitais)
LQCE - Laboratório de Química, Celulose e Energia.
Departamento de Ciências Florestais da ESALQ/USP. (em Português)
Excelente laboratório que desenvolve pesquisas acadêmicas
e projetos de pesquisa para o setor de celulose e papel e de geração
de energia de biomassa florestal. Destaque para nossos estimados
professores Dr. Francides Gomes da Silva Júnior e Dr. José Otávio
Brito. O bem-equipado laboratório de celulose e papel, recentemente
inaugurado, homenageia o Dr. Luiz Ernesto George Barrichelo, tendo
o nome desse nosso conhecido Professor e Pesquisador.
http://www.lqce.esalq.usp.br (Website geral)
Associações de classe representativas do setor de base
florestal localizadas no estado de São Paulo:
ABIMOVEL - Associação Brasileira das Indústrias
do Mobiliário. (em Português)
http://www.abimovel.com (Website geral)
ABIPA
- Associação Brasileira da Indústria
de Painéis de Madeira. (em Português e Inglês)
A ABIPA tem como sócios os principais fabricantes de painéis
de madeira no Brasil.
http://www.abipa.org.br (Website geral)
ABPM - Associação Brasileira de Preservadores de Madeira. (em Português, Inglês e Espanhol)
Entidade associativa que reúne em seu quadro associativo usinas
de preservação de madeira, produtores de preservativos
químicos e empresas que comercializam madeira tratada.
http://www.abpm.com.br (Website geral)
ABTCP - Associação Brasileira Técnica de Celulose
e Papel. (em Português e Inglês)
Entidade associativa que tem-se mostrado vital para o desenvolvimento
tecnológico e da qualificação técnica
dos profissionais do setor de celulose e papel no Brasil. É a
principal patrocinadora do Eucalyptus Online Book & Newsletter,
da PinusLetter e ainda parceira nesse projeto de digitalização
dos livros de Edmundo Navarro de Andrade, Armando Navarro Sampaio
e Octávio Vecchi. Seus gerentes executivos são Afonso
Moura (gerência técnica) e Francisco Bosco de Souza
(gerência institucional).
http://www.abtcp.org.br/Home.aspx (Website geral)
ANAVE
- Associação Nacional dos Profissionais de Venda
em Celulose, Papel e Derivados. (em Português)
Entidade que congrega pessoal das áreas de marketing, comercial,
gestão e planejamento estratégico das empresas de celulose
e papel. Seu diretor executivo é nosso amigo Jahir de Castro.
http://www.anave.org.br (Website geral)
BRACELPA - Associação Brasileira de Celulose e Papel. (em Português e Inglês)
Associação dos fabricantes de celulose e papel sediados
no Brasil. Tem importante papel político e institucional,
além de fornecer dados estatísticos da maior credibilidade
sobre o setor. A presidência da BRACELPA é desempenhada
pela nossa estimada amiga Elizabeth de Carvalhães.
http://www.bracelpa.org.br/bra/index.html (Website geral)
SBS - Sociedade Brasileira de Silvicultura. (em Português)
Sociedade representativa do setor florestal brasileiro, presente
em inúmeros fóruns nacionais e internacionais representando
o Brasil. Tem em sua direção executiva o amigo engenheiro
florestal Rubens Garlipp. Visitem as seções de palestras
e de dados estatísticos, excelentes materiais à sua
disposição.
http://www.sbs.org.br (Website geral)
http://www.sbs.org.br/FatoseNumerosdoBrasilFlorestal.pdf (Dados
estatísticos
sobre o Brasil florestal)
http://www.sbs.org.br/secure/palestra-download.php (Palestras para
downloading)
Outras organizações e empresas públicas e privadas
relacionadas ao setor de base florestal do estado de São Paulo:
CBRN - Coordenadoria da Biodiversidade e Recursos Naturais. (em Português)
Entidade pública do estado de São Paulo que tem a missão
de planejar, coordenar, executar e controlar planos, programas, projetos
e ações relacionados à fiscalização, à proteção
e à recuperação dos recursos naturais, bem como
ao uso sustentável de recursos e à conservação
da biodiversidade.
http://www.ambiente.sp.gov.br/cprn.php
Celulose Online. Portal de informações e negócios
para o setor de celulose e papel. (em Português)
http://www.celuloseonline.com.br (Website geral)
http://www.celuloseonline.com.br/pagina/pagina.asp?iditem=64 (Publicações
sobre florestas, madeiras e celulose e papel)
http://www.celuloseonline.com.br/pagina/pagina.asp?iditem=73 (Fábricas
brasileiras de celulose e papel)
CETESB - Companhia Ambiental do Estado de São Paulo. (em Português)
Órgão estadual que cuida dos licenciamentos ambientais, fiscalização,
monitoramento e promoção da prevenção
e controle da poluição no estado.
http://www.cetesb.sp.gov.br (Website geral)
http://www.cetesb.sp.gov.br/publicacoes/publicacoes.asp (Publicações)
http://www.cetesb.sp.gov.br/Tecnologia/producao_limpa/documentos.asp (Documentos em Produção mais Limpa)
FLORESTAR São Paulo - Fundo de Desenvolvimento Florestal. (em Português)
O Florestar São Paulo é uma entidade civil de utilidade
pública, mantida por um grupo de empresas com atuação
na área florestal no Estado de São Paulo. Congrega
organizações dos setores privado e público interessadas
no desenvolvimento da atividade florestal e da preservação
ambiental. Realiza e promove estudos, pesquisas, estatísticas,
colabora em desenvolvimento de políticas florestais, etc.
http://www.floresta.org.br (Website geral)
http://www.floresta.org.br/index.php?interna=textos/textoseestudos&grupo=4 (Artigos e estudos)
http://www.floresta.org.br/index.php?interna=estatisticas/coberturaestadual&grupo=3 (Estatísticas de cobertura florestal de São Paulo)
Fundação
Florestal - Fundação para a
Conservação e a Produção Florestal do
Estado de São Paulo. (em Português)
Trata-se de uma fundação vinculada à Secretaria
de Meio Ambiente do estado de São Paulo que tem por objetivo
contribuir para a conservação, manejo e ampliação
das florestas de proteção e produção
do Estado de São Paulo. Para isso, apóia, promove e
executa ações integradas voltadas para a conservação
ambiental, à proteção da biodiversidade, ao
desenvolvimento sustentável, à recuperação
de áreas degradadas e ao reflorestamento de locais ambientalmente
vulneráveis, realizando parcerias com órgãos
governamentais e instituições da sociedade civil. Também é responsável
pela comercialização de produtos extraídos de
florestas plantadas em áreas pertencentes ou possuídas
pelo patrimônio do Estado.
http://www.fflorestal.sp.gov.br/index.php
IEA - Instituto de Economia Agrícola. (em Português)
O Instituto de Economia Agrícola é um órgão
da Secretaria da Agricultura e Abastecimento do Estado de São
Paulo, que desde 1942, pesquisa, analisa, produz e divulga dados
e informações econômicas para atender as necessidades
da agricultura, silvicultura e da sociedade em geral.
http://www.iea.sp.gov.br (Website geral)
http://www.iea.sp.gov.br/out/publicacoesrevistas.php (Publicações)
IF - Instituto Florestal do Estado de São Paulo. (em Português)
Entidade vinculada à Secretaria do Meio Ambiente do Estado
de São Paulo que tem por finalidade ser o guardião
da biodiversidade e das reservas de conservação florestal
do estado. A missão institucional está alicerçada
em pesquisa, conservação e produção,
subsidiando políticas públicas voltadas ao desenvolvimento
sócio-econômico, promovendo e executando ações
de proteção do patrimônio natural e cultural
e voltadas para o desenvolvimento sustentável. Seu diretor
geral é nosso estimado amigo Francisco José do Nascimento
Kronka.
http://www.iflorestal.sp.gov.br (Website geral)
Portal LUPA da CATI - Coordenadoria de Assistência Técnica
Integral. (em Português)
Trata-se de um portal que dispõe de estatísticas, mapas
e informações sobre a produção agropecuária
e da silvicultura do estado de São Paulo.
http://www.cati.sp.gov.br/projetolupa/ (Website geral)
http://www.cati.sp.gov.br/projetolupa/mapaculturas/pdf/Eucalipto.pdf (Mapa das plantações de eucalipto em São Paulo,
base 2007/2008)
http://www.cati.sp.gov.br/projetolupa/mapaculturas2005/Pinus.pdf (Mapa das plantações de Pinus em São Paulo,
base 2005)
http://www.cati.sp.gov.br/projetolupa/mapaculturas/pdf/Seringueira.pdf (Mapa
das plantações de Hevea brasiliensis em São
Paulo, base 2007/2008)

Revistas Digitais Especializadas
A seguir, estamos trazendo a vocês nossa indicação
para visitarem algumas revistas digitais especializadas sobre
florestas, madeiras e papel e celulose produzidas no estado
de São Paulo, por diversas instituições
acadêmicas, associações técnicas,
empresariais, portais de informações e também
algumas revistas tipicamente comerciais. Nelas, vocês
poderão encontrar artigos sobre os eucaliptos e descarregá-los
para leitura ou arquivo. Confiram.
Boletim Informativo Celulose Online. (em Português)
O Portal Celulose Online, com sede em Ribeirão Preto/SP,
publica regularmente uma newsletter que consiste em um informativo
muito atual sobre o setor de celulose e papel e de sua base
florestal.
http://www.celuloseonline.com.br/pagina/pagina.asp?iditem=4281
Bragantia - Revista Online do IAC - Instituto Agronômico
de Campinas. (em Português e resumos em Inglês)
Revista de Ciências Agronômicas do IAC - Instituto
Agronômico de Campinas/SP, com forte ênfase em
temas sobre fisiologia vegetal, nutrição de plantas,
solos, biotecnologia, fitotecnia, etc. Toda a coleção
dessa prestigiada revista está disponível online,
desde seu número 01, de 1941.
http://www.iac.sp.gov.br/Bragantia/Bragantia.htm
Florestar Estatístico. (em Português com resumos
em Inglês)
Em 1992, por meio de uma parceria entre o Florestar São
Paulo - Fundo de Desenvolvimento Florestal e a Fundação
Florestal do Estado de S. Paulo, foi criada a revista Florestar
Estatístico, cuja missão é ser uma das
melhores publicações brasileiras sobre estatísticas
florestais.
http://www.floresta.org.br/index.php?
interna=estatisticas/florestarestatistico&grupo=3
Informações Econômicas do IEA - Instituto
de Economia Agrícola. (em Português e resumos
em Inglês)
Trata-se de um informativo mensal muito rico em dados estatísticos
e econômicos, inclusive com preços de produtos
e insumos agrícolas, produções, relações
entre oferta/demanda, séries históricas e artigos
sobre setores da agricultura e silvicultura em São Paulo.
http://www.iea.sp.gov.br/out/publicar/ie-sumario.php
http://www.iea.sp.gov.br/out/arquivoAN.php?codTipo=16 (Artigos
a partir de 1972)
Informativos em Economia Florestal - CEPEA - Centro
de Estudos Avançados em Economia Aplicada da ESALQ/USP. (em Português)
O Informativo CEPEA - Setor Florestal é uma publicação
eletrônica mensal que analisa o comportamento dos preços
dos produtos florestais negociados no Estado de São
Paulo, bem como as transações externas do Brasil
com produtos florestais, o desempenho das empresas de base-florestal
e a evolução da política florestal brasileira.
Tem sua origem em função da visão e ação
de nosso estimado amigo professor Carlos José Caetano
Bacha.
http://www.cepea.esalq.usp.br/florestal/?id_page=481
IPEF Notícias - Instituto de Pesquisas e Estudos Florestais.
(em Português)
Informativo trimestral com notícias técnicas
das atividades do instituto e de seus associados.
http://www.ipef.br/publicacoes/ipefnoticias/
http://www.ipef.br/publicacoes/ipefnoticias/anteriores.asp
Revista Científica Eletrônica de Agronomia. (em
Português com resumos em Inglês)
Revista eletrônica com periodicidade semestral da Faculdade
de Agronomia e Engenharia Florestal de Garça/SP.
http://www.revista.inf.br/agro/
http://www.revista.inf.br/agro/index.htm
Revista Científica Eletrônica de Ciências
Agrárias da FAIT Itapeva. (em Português com resumos
em Inglês)
Revista que passou a ser editada em 2006 pela FAIT - Faculdade
de Ciências Sociais e Agrárias de Itapeva, contendo
artigos técnicos e científicos em ciências
florestais e agronômicas.
http://www.fait.edu.br/revistaagrarias/
Revista Científica Eletrônica de Engenharia Florestal. (em Português com resumos em Inglês)
Revista eletrônica com periodicidade semestral da Faculdade
de Agronomia e Engenharia Florestal de Garça/SP.
http://www.revista.inf.br/florestal/
http://www.revista.inf.br/florestal/pages/revista.htm
Revista de Economia Agrícola - IEA - Instituto de Economia
Agrícola. (em Português com resumos em Inglês)
Tradicional revista do IEA do estado de São Paulo que
está totalmente digitalizada desde seu primeiro número
publicado em 1951. A revista tem excelentes estudos sobre as
diferentes produções da agricultura, pecuária
e silvicultura de São Paulo. Destaco o trabalho de nosso
estimado amigo e colega de turma na ESALQ, o engenheiro agrônomo
Eduardo Pires Castanho Filho, que tem realizado inúmeros
estudos técnicos sobre a eucaliptocultura, heveicultura
e outras culturas florestais do estado de São Paulo.
Eduardo também possui muitos artigos sobre aspectos
econômicos das plantações florestais em
São Paulo na revista Florestar Estatístico.
http://www.iea.sp.gov.br/out/rea.php
http://www.iea.sp.gov.br/out/publicar/rea-sumario.php
http://www.iea.sp.gov.br/out/busca.php?buscaBox=
eduardo+pires+castanho&tipo=simples (artigos elaborados pelo Eduardo P. Castanho Filho e co-autores)
Revista do Instituto Florestal de São Paulo. (em Português
com resumos em Inglês)
Revista de periodicidade semestral e que publica trabalhos
técnicos, científicos e aplicados em sua maioria
originados de estudos feitos pelo corpo técnico (ou
em parceria) do Instituto Florestal de São Paulo.
http://www.iflorestal.sp.gov.br/publicacoes/Revista_if/index.asp
Revista Energia na Agricultura. (em Português com resumos
em Inglês)
Revista criada para veicular informações científicas
sobre energia na agricultura e silvicultura, inclusive sobre
temas de biomassa energética. A revista é uma
criação do programa de pós-graduação
em Agronomia da FCA - UNESP (Botucatu)
http://www.fca.unesp.br/CD_REVISTA_ENERGIA_vol14/index.htm
Revista Nosso Papel. (em Português)
A revista Nosso Papel é um informativo de comunicação
para a sociedade e para o pessoal geral que trabalha no setor
de celulose e papel. Por isso, vale-se de uma redação
menos técnica e mais coloquial, exatamente para poder
atingir esse tipo de público. É criação
da ABTCP - Associação Brasileira Técnica
de Celulose e Papel.
http://www.abtcp.org.br/Pagina.aspx?IdSecao=137,145
Revista O Papel Online. (em Português com artigos técnicos
e reportagens também em Inglês)
A revista O Papel é o principal veículo de informação
e comunicação técnica do setor de papel
e celulose brasileiro. É uma revista mensal editada
pela ABTCP - Associação Brasileira Técnica
de Celulose e Papel, sendo uma das mais antigas revistas setoriais
da América Latina, estando em seu ano LXX de publicações
regulares. Esse ano, iniciou-se com publicações
digitais e online, tendo sido criado um website especial para
a revista. Nele, tanto se pode descarregar edições
recentes e completas da revista, como também navegar,
pesquisar e ler assuntos selecionados, etc. Como ex-presidente
da ABTCP e grande batalhador para que essa revista se tornasse
digital, fui agradavelmente surpreendido pela forma interativa
que a estimada amiga Patrícia Capo e equipe montaram
no website que abriga a revista. Parabéns ABTCP.
http://www.revistaopapel.org.br/
http://www.revistaopapel.org.br/edicoes_impressas.php (Edições
completas recentes)
http://www.revistaopapel.org.br/pesquisa.php?temas=2 (Artigos
recentes contendo a palavra eucalipto)
Revista Opiniões. (em Português)
Revista digital e também impressa em papel que foi criativamente
desenvolvida pelo amigo William Domingues de Souza, baseada
em artigos escritos por pessoas renomadas na forma de pontos
de vista sobre temas selecionados pelo editor da revista. A
revista alterna áreas relevantes da economia brasileira,
sendo uma dessas áreas setoriais a de celulose, papel
e florestas.
http://www.revistaopinioes.com.br/cp/index.php
http://www.revistaopinioes.com.br/cp/edicao_materias.php (Edição
atual em celulose, papel e florestas)
Scientia Forestalis. (em Português ou Inglês, com
resumos nos dois idiomas)
Scientia Forestalis é uma das mais conceituadas revistas
científicas sobre engenharia florestal disponíveis
a nível internacional. Trata-se do veículo de
comunicação científico do IPEF - Instituto
de Pesquisas e Estudos Florestais, uma entidade de pesquisa
consorciada envolvendo empresas, institutos de pesquisas e
universidades. Dedico meu afetuoso cumprimento à equipe
dessa revista que acompanho desde sua criação,
em 1970, com o nome de revista IPEF. À Marialice Metzker
Poggiani e a sua excelente equipe, nossos cumprimentos pela
magnífica coleção de excelentes artigos
que a revista abriga, desde sua criação há cerca
de 40 anos.
http://www.ipef.br/publicacoes/scientia/edicoes.asp
http://www.ipef.br/publicacoes/scientia/sobre.asp (Sobre a
revista Scientia Forestalis)

Mapa
Mundi dos Eucalyptus
Em 2008, a GIT-Forestry, empresa de nosso estimado amigo dos Eucalyptus Gustavo
Iglesias Trabado, lançou através do blog Eucalyptologics um detalhado
mapa florestal mostrando os países onde existem plantações
florestais comerciais de eucaliptos e a área plantada em cada um deles.
Esse trabalho único é resultado do empenho do Gus em fazer crescer
a informação sobre os eucaliptos no mundo. Colaboraram para oferecer
maior credibilidade aos dados um número de especialistas mundiais, representando
os principais países onde crescem as florestas plantadas de eucaliptos
e onde elas existem como recursos naturais úteis à sociedade. Acontece
que as estatísticas podem ser sempre melhoradas e as plantações
florestais não são estanques, há sempre novas plantações
sendo feitas e outras sendo consumidas. Por essa razão, o trabalho de
Gus será sempre interminável, com continuadas necessidades de atualizações.
Em 2009, um novo mapa está sendo disponibilizado como uma espécie
de homenagem ao Congresso Florestal Mundial que está ocorrendo em outubro
de 2009 na Argentina. Parabéns ao Gustavo e a seus colaboradores por essa
contínuo trabalho em favor dos eucaliptos.
Conheçam a mais nova versão do mapa e suas atualizações
em:
http://git-forestry.com/download_git_eucalyptus_map.htm (em Inglês)
http://git-forestry.com/Global_Eucalyptus_Map.htm (em Inglês)

Mini-Artigo
Técnico por Celso Foelkel
Acerca de Edmundo Navarro
de Andrade, Armando Navarro Sampaio e Octávio Vecchi
De forma geral, nosso mini-artigo
técnico
discorre sobre algum tema tecnológico ou lhes apresenta
algum ponto de vista pessoal meu sobre algum assunto relevante
do nosso setor de base florestal. Entretanto, essa edição
de nossa Eucalyptus Newsletter é uma edição
especial. Nela estamos homenageando os grandes pioneiros da silvicultura
dos eucaliptos no Brasil, através do lançamento
de diversos de seus livros na forma digital para a Sociedade
Mundial. Também estamos dando destaque à Floresta
Estadual que recebeu o nome do "pai da eucaliptocultura
brasileira" - Edmundo Navarro de Andrade. Por isso, escreveremos
de forma sucinta algo sobre cada uma dessas renomadas personalidades,
que ao exercerem sua profissão com competência técnica,
entusiasmo e paixão, ajudaram a enraizar a moderna engenharia
florestal em nossas terras. Na verdade, graças ao seu
dinamismo e postos estratégicos que exerceu em sua carreira,
Edmundo se tornou bastante conhecido; entretanto, não
podemos deixar de prestar nossos reconhecimentos também
a Armando Navarro Sampaio e Octávio Vecchi, dois outros
grandes silvicultores, estudiosos e aperfeiçoadores da
eucaliptocultura em nosso País.
Por isso, dessa vez, traremos a vocês uma singela biografia
profissional de cada um desses ilustres silvicultores, junto
com nossa mais sincera admiração pelos seus feitos.
Com toda certeza, eles também podem ser chamados de "Amigos
dos Eucalyptus", como muitos outros que já lhes foram
apresentados por esse informativo digital sobre os eucaliptos.
Acerca de Edmundo Navarro de Andrade
Edmundo Navarro de Andrade nasceu na cidade de São Paulo,
em 02 de janeiro de 1881. Sempre foi uma pessoa de inteligência
e dinamismo diferenciados, o que lhe representou a oportunidade
de estudar em Portugal, na Escola Nacional de Agricultura de
Coimbra, onde se diplomou engenheiro agrônomo em 1903.
Seus estudos em Portugal foram custeados pelo seu padrinho Eduardo
Prado e esposa Dona Veridiana. Logo ao retornar, e frente ao
seu desempenho acadêmico e posturas inovadora e pesquisadora,
recebeu um desafio da Companhia Paulista de Estradas que Ferro,
através do seu presidente na época, Conselheiro
Antonio Prado. Essa empresa ferroviária dependia intensamente
de lenha e de madeira para produção de dormentes,
postes e moirões de cerca. Já naquela época
escasseava a madeira de origem de matas nativas pela ocupação
das terras paulistas pela cultura do café. A origem de
madeira nativa estava cada vez mais distante do consumo. A empresa
adquiriu em 1903 uma área em Jundiaí/SP, próxima à sua
sede administrativa, para as pesquisas do jovem agrônomo
recém contratado. Ali, em 1904, Edmundo experimentou e
colocou para competir cerca de 95 espécies florestais,
a maioria de nativas (cabreúva, araucária, jacarandá,
jequitibá, etc.) e mais outras dezenas de exóticas
(cedro do Líbano, carvalho português, casuarina,
grevílea e algumas espécies de Eucalyptus, que
existiam no Brasil na época e de algumas sementes que
trouxera de Portugal). Em função desse estudo,
Edmundo optou pelos eucaliptos, que foram imbatíveis nos
testes comparativos de produtividade e qualidade das madeiras.
Frente a isso, inicia viagens de estudos à França,
Espanha, Estados Unidos, Austrália, Portugal, Índia,
Java, Sumatra para entender mais sobre essas árvores e
suas madeiras, obter material genético como sementes,
e também aprender sobre os mecanismos de gestão
de serviços florestais nesses países. Já começa
então a mostrar sua veia literária, escrevendo
diversos livros entre 1909 a 1912. Em 1909, recebe uma área
bem maior, no município de Rio Claro, para continuar suas
investigações e para começar as plantações
em escala comercial. Dizem as estatísticas que Navarro
de Andrade foi responsável pelo plantio de cerca de 24
milhões de árvores de eucaliptos, uma grande parte
em hortos florestais da Cia. Paulista, localizados próximos às
margens dos leitos ferroviários.
Porém, deve ficar claro para todos que Edmundo Navarro
de Andrade não foi o introdutor dos eucaliptos no Brasil.
Essas árvores já estavam em nossa terra desde meados
do século XIX, servindo principalmente na ornamentação
urbana, proteção contra os ventos e para obtenção
de sombra nas fazendas de gado. Inclusive, há relatos
de que o IAC - Instituto Agronômico de Campinas tinha,
por volta da primeira década dos anos 1900's, um viveiro
para produção de mudas para distribuição
aos produtores rurais. O grande mérito de Edmundo foi
desenvolver tecnologias para converter as plantações
dessas árvores em cultivos produtivos, econômicos
e com qualidades de produtos adequadas às demandas do
seu principal consumidor, a Cia. Paulista. Com essas tecnologias
e conhecimentos disponibilizados, a empresa passou a comprar
outros hortos florestais para produzir mais madeira em diferentes
regiões do estado de São Paulo: Bauru, São
Carlos, Jaboticabal, Bebedouro, Sumaré, Mogi-Mirim, etc.
Edmundo sempre convertia em livros seus novos conhecimentos e
o que aprendia de suas pesquisas. Tinha enorme facilidade de
redação e uma empatia enorme para ensinar através
da literatura. Sua rapidez e qualidade de redação
era tamanha que escreveu mais de uma dezena de livros, não
apenas sobre os eucaliptos, mas também sobre cafeicultura,
citricultura, botânica, entomologia, relatos de viagens,
crônicas, etc. Isso lhe rendeu inclusive uma cadeira na
Academia Paulista de Letras. Rapidamente se converteu em uma
personalidade paulista muito importante, acumulando cargos administrativos,
como a superintendência do Serviço Florestal de
São Paulo e gestão da Secretaria dos Negócios
da Agricultura, Indústria e Comércio de São
Paulo.
Com a expansão florestal dos plantios de eucaliptos, passaram
a ocorrer reclamos dos agricultores, que viam nessas plantações
uma competição pelo uso das terras, provocando
o seu encarecimento. Havia inclusive reclamos nacionalistas contra
Navarro de Andrade e seus imigrantes australianos. Edmundo, paciente
e persistentemente, procurava esclarecer a sociedade com demonstrações
do potencial dessas florestas e da qualidade ambiental das mesmas.
Suas muitas obras procuravam reforçar isso, dando destaque às
utilidades das florestas, tanto as nativas como as plantadas
pelo homem. Além disso, ajudou a criar o Museu do Eucalipto,
como já vimos, mais um painel interativo de demonstrações
das vantagens dos eucaliptos do que um museu para guarda de coisas
históricas.
O que é admirável em Edmundo Navarro de Andrade
e na equipe que liderava era o sentido conservacionista que possuíam.
Hoje isso seria entendido com postura voltada para a sustentabilidade.
O que eles advogavam e promoviam eram plantações
de florestas para justamente usar a madeira dos reflorestamentos
e não a madeira de matas nativas. Essa tem sido a missão
das florestas plantadas de eucaliptos desde o início de
sua produção no Brasil. Elas sempre visaram a fornecer
madeira para atender as demandas das populações
e dos processos industriais, ajudando assim a preservar as matas
nativas do país. Sendo assim, Navarro de Andrade, já na época,
era considerado um conservacionista bem sucedido dentro do setor
empresarial e político no Brasil, tendo tido relativo
sucesso nessa filosofia por ter idéias liberais que estavam
de acordo com as da elite paulista com poder decisório.
Navarro de Andrade testava o uso dos eucaliptos para praticamente
todos os produtos que derivavam da utilização de
madeiras como matérias-primas: móveis, construções
e habitações, papel e celulose, carvão vegetal,
biomassa energética, etc. Também estudava os usos
não lenhosos das florestas de eucaliptos: aptidão
apícola, óleos essenciais, taninos, etc. Enfim,
ele não apenas desenvolveu tecnologias florestais, mas
também para os produtos derivados das florestas.
Em dezembro de 1941 faleceu Edmundo Navarro de Andrade, deixando
um legado absolutamente impressionante de conhecimentos, pesquisas,
inovações e alguns milhões de árvores
plantadas de Eucalyptus em território brasileiro. Entretanto,
seu maior legado foi a força motriz que introduziu no
setor florestal brasileiro, dinamizando e otimizando a atividade
de silvicultura de florestas plantadas. Para isso, dependeu muito
de sua equipe e colegas de profissão, onde se destacaram
engenheiros ilustres como Armando Navarro Sampaio e Octávio
Vecchi. O importante de toda essa história é que
ela teve continuidade. Hoje, milhões de brasileiros estudam,
pesquisam, plantam e usam as florestas e os produtos das florestas
plantadas de eucaliptos. Imaginem só meus amigos, se ainda
tivéssemos que depender de matas nativas naturais para
suprir de madeira as necessidades da enorme população
brasileira. Não apenas por sorte, mas por competência,
visão e tenacidade, temos as florestas plantadas para
cumprir esse papel e trazer felicidade e conforto aos usuários
de seus produtos.
Acerca de Armando Navarro Sampaio
Armando Navarro Sampaio era paulista, nascido
na cidade de Rio Claro. Era sobrinho de Edmundo e tinha pelo
tio uma enorme admiração.
Graduou-se em engenharia agronômica pela ESALQ - Escola
Superior de Agricultura "Luiz de Queiroz" em 1925,
tendo cedo se aliado a Edmundo no estudo e na implantação
de florestas de eucaliptos. Quando Edmundo faleceu em 1941, Armando
o sucedeu na chefia do Serviço Florestal da Cia. Paulista
de Estradas de Ferro. Foi um renomado pesquisador e silvicultor,
colaborando para que a Segunda Conferência Mundial do Eucalipto
fosse um sucesso em São Paulo, em 1961. Um de seus grandes
méritos foi rever cuidadosamente a obra "Os Eucaliptos",
publicada em primeira edição por Edmundo em 1939.
Junto a um grupo de engenheiros e técnicos florestais
da Cia. Paulista revisaram e incrementaram a obra para lançá-la
paralelamente à Conferência da FAO - Food and Agriculture
Organization, que ocorria em São Paulo. Publicou diversos
artigos técnicos florestais sobre as vantagens e os cuidados
a serem tomados com os reflorestamentos, sobre dormentes de madeira
e outras demandas de madeira pelas ferrovias e sobre gestão
florestal. Um de seus artigos mais referenciados tem sido “Eucaliptos
para o Brasil”, que saiu inicialmente como um Boletim da
Cia. Paulista, em 1957. Segundo diversas citações
encontradas na literatura, o grande mestre escreveu o seguinte
nesse artigo: “Escusado seria dizer que somos os primeiros,
como velho silvicultor, a desaconselhar qualquer exploração
de mata natural em sítios onde a Natureza sabiamente a
colocou para prestar seus reais benefícios, para substituí-la
por floresta artificial, qualquer que seja a essência escolhida.
Existem, no entanto, as terras fracas, de cerrados baixos e de
campos, onde deve, exatamente, situar-se o florestamento econômico.
A escolha da espécie a plantar deverá ser sempre
precedida de um pequeno ensaio de comportamento de gêneros
e espécies de plantas oriundas de situações
ecológicas semelhantes”. Mais uma vez, reforçava
com sua sabedoria, o que hoje pregamos como um mandamento de
sustentabilidade.
Relatam seus amigos da Cia. Paulista que Armando era um ser humano
notável, modesto, talentoso, de rara e privilegiada inteligência,
muito determinado, um excelente administrador e um amigo que
procurava valorizar os demais colegas de trabalho, mesmo que
isso representasse diminuir sua importância nas conquistas
profissionais. Além disso, era vibrante patriota, defendendo
e amando sua terra.
Armando Navarro Sampaio teve participação ativa
no desenho florestal da empresa Aracruz Celulose, quando a mesma
decidiu implantar reflorestamentos para abastecer uma fábrica
de celulose no estado do Espírito Santo, isso em finais
dos anos 1960's e início dos 1970's. Foi superintendente
florestal da Aracruz Celulose e com seu filho Edmundo Moreira
Sampaio, fundou a Uniflora, empresa de reflorestamento que trabalhou
em projetos de reflorestamento na Aracruz.
Armando faleceu em São Paulo, cumprindo uma brilhante
trajetória na área florestal brasileira.
Acerca
de Octávio Vecchi
Octávio Felix Rabello de Andrade Vecchi nasceu em Portugal
em 22 de novembro de 1878, tendo sido diplomado engenheiro agrônomo
pela Universidade de Coimbra, da mesma forma que Edmundo Navarro
de Andrade. Eram cunhados, pois casara-se com uma irmã de
Edmundo. Foi diretor do Horto Florestal de Loreto (proximidades
de Araras), pertencente à Companhia Paulista de Estradas
de Ferro, onde demonstrou suas qualidades de administrador e
pesquisador no ramo de sua maior especialidade, a silvicultura.
Em 1927, assumiu o cargo de diretor do Serviço Florestal
do Estado de São Paulo, incentivando o reflorestamento
e a arborização da capital e interior.
Era exímio desenhista e apaixonado colecionador de insetos,
dentre os quais borboletas. Também gostava de colecionar
espécies de plantas e madeiras, favorecendo para que o
Serviço Florestal de São Paulo pudesse ter uma
notável coleção de madeiras, na forma de
uma excepcional xiloteca, que hoje tem seu nome. A Xiloteca "Octávio
Vecchi" pertence hoje ao Instituto Florestal, subordinada à Seção
de Madeiras e Produtos Florestais. Possui um acervo de aproximadamente
4.000 espécimes florestais. Conta com amostras de madeiras
nativas do Estado de São Paulo, principalmente representativas
das Unidades de Conservação do Instituto Florestal,
e de espécies exóticas, enriquecida com um laminário
correspondente às madeiras da coleção. Organizou
também uma coleção das árvores de
São Paulo. No Museu Florestal localizado no Parque "Alberto
Loefgren", na cidade de São Paulo, é possível
apreciar cada espécie florestal com a respectiva classificação
taxonômica, desde a semente até a madeira já trabalhada.
Esse Museu Florestal também recebeu seu nome e é um
dos mais conceituados museus botânicos e florestais do
mundo, especialmente por conter a mencionada xiloteca. O Museu "Octávio
Vecchi" foi inaugurado em 1931, ainda durante sua gestão
a frente do Serviço Florestal. Muitas das peças
de madeira têm entalhes que reproduzem as folhas e os frutos
das espécies das quais foram extraídas. A idéia
de Vecchi com o museu não era falar somente da madeira,
mas da diversidade da floresta, com seus bichos, sementes, plantas,
etc. Também podem ser apreciadas várias amostras
de sementes e seus usos pela indústria cosmética,
assim como as essências que delas podem ser extraídas.
Alguns dos desenhos artísticos que se encontram na forma
de murais em paredes do museu foram rascunhados por ele nas mesmas
e depois pintados por artistas contratados.
Foi autor de vários livros, dois deles em parceria com
Edmundo e disponíveis para downloading através
dessa Eucalyptus Newsletter: "Les bois indigènes
de Sao Paulo" (1916) e "Os eucaliptos - sua cultura
e exploração" (1918). Também publicou
a obra "A dinamite na agricultura" em 1912.
Octávio Vecchi faleceu cedo, aos 53 anos, no dia 09 de
janeiro de 1932. Sua vida foi ceifada violentamente por um de
seus funcionários que havia sido repreendido por má performance
no serviço.
Referências da literatura e sugestões
para leitura:
Edmundo Navarro de Andrade - O plantador de eucaliptos
e a questão
da preservação florestal no Brasil. Augusto Jerônimo
Martini. Editora Humanitas. 380 pp. (2008)
http://coisadelilly.wordpress.com/2009/03/12/lancamento-de-livro/
http://tms5.blogspot.com/2009/03/livro-sobre-eucaliptos-e-preservacao.html
http://www.livrariaresposta.com.br/v2/produto.php?id=6106
http://www.estantevirtual.com.br/livro/21325493/
Augusto_Jeronimo_Martini_Edmundo_Navarro_de_Andrade.html
Eucalyptus paulistana - The Brazilian giant: Navarro de Andrade,
the man who planted 24 million of Eucalyptus trees...
or more. Gustavo Iglesias Trabado. GIT-Forestry - Eucalyptologics. Acesso
em 24.09.2009. (em Inglês)
http://git-forestry-blog.blogspot.com/2007/10/
eucalyptus-paulistana-brazilian-giant.html
Edmundo Navarro de Andrade - um pouco de sua vida e do
seu trabalho. A.N. Sampaio. In: O eucalipto. 2ª Edição.
E.N. Andrade. Cia. Paulista de Estradas de Ferro. 21 pp. (1961).
Acesso em 02.10.2009. (em Português)
http://www.celso-foelkel.com.br/arquivos_Navarro/
eucalipto/parte1/00%20-%20Capa.pdf
Homenagem a Armando Navarro Sampaio. In: O eucalipto.
2ª Edição. E.N. Andrade. Cia. Paulista de Estradas de Ferro. 07pp. (1961).
Acesso em 02.10.2009. (em Português)
http://www.celso-foelkel.com.br/arquivos_Navarro/
eucalipto/parte2/49%20-%20Homenagem.pdf
Meio ambiente, Edmundo Navarro de Andrade e Floresta Estadual
Navarro de Andrade. Augusto Jerônimo Martini. Canal Rio
Claro. Acesso em 24.09.2009. (em Português)
http://pt.wikipedia.org/wiki/Usu%C3%A1rio:Augusto_Jeronimo_Martini
Navarro de Andrade. Marco Aurélio Álvares da Silva.
Acesso em 24.09.2009. (em Português)
http://www.geocities.com/MotorCity/Street/2376/navarro.html
Octávio Vecchi. Enciclopédia Digital Wikipédia.
Acesso em 24.09.2009. (em Português)
http://pt.wikipedia.org/wiki/Octávio_Vecchi
Museu Florestal "Octávio Vecchi". Horto Florestal
de São Paulo (Parque Alberto Loefgren). Acesso em 24.09.2009.
(em Português)
http://museuflorestal2007.blogspot.com/2009/03/blog-post_9043.html
Cia. Paulista de Estradas de Ferro. Marco Aurélio Álvares
da Silva. Acesso em 24.09.2009. (em Português)
http://www.geocities.com/MotorCity/Street/2376/
Pioneiros dos eucaliptos. Sérgio Mascarenhas. 01 p. Acesso
em 24.09.2009. (em Português)
http://www.marcospontes.com/con_02_destaques/des_cronicas_Sergio
%20Mascarenhas/cronicas_ATE_2008/EUCALIPTO.pdf
O plantador de eucaliptos: a questão da preservação
florestal no Brasil e o resgate documental do legado de Edmundo
Navarro de Andrade. Augusto Jerônimo Martini. Dissertação
de Mestrado. USP - Universidade de São Paulo. 332 pp.
(2004) (em Português)
http://www.ipef.br/servicos/teses/arquivos/martini,aj.pdf
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8138/tde-04062004-231644/
Dossier História Atlântica: preocupações
com a proteção à natureza e com o uso dos
recursos naturais na Primeira República brasileira. J.L.A.
Franco; J.A. Drummond. Textos de História 12(1/2): 143
- 163. (2004)
http://www.unbcds.pro.br/conteudo_arquivo/150607_2F7F63.pdf
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