Capítulos
do Eucalyptus Online Book sobre Resíduos Sólidos no Setor
de Celulose e Papel
Em
toda minha carreira de pesquisador tecnológico,
e depois, quando mergulhei em consultoria técnica para as fábricas
de celulose e papel (e suas florestas plantadas), sempre estive trabalhando
em temas ambientais. Qualquer um que se especialize em ecoeficiência
e produção mais limpa tem foco constante em desperdícios,
retrabalhos e resíduos. Isso eu tenho feito desde meus tempos
de Riocell (hoje Celulose Riograndense), a partir do final da década
dos anos 70’s. Em função da enorme experiência
acumulada (mais de 35 anos) nesse tema, decidi repartir a mesma com
os técnicos do nosso setor de celulose e papel e me dediquei
a escrever capítulos do Eucalyptus Online Book, tratando da
gestão de resíduos, seja na área industrial, como
florestal. Acredito que consegui compor uma coleção de
muito valor (assim espero) como guia de ação e também
para muita reflexão de nossos leitores. Caso ainda não
conheçam essa coleção, ou tenham apenas um ou
outro desses capítulos, decidi colocar todos juntos para facilitar
o acesso online dos mesmos. Espero sinceramente que eles possam ser
de muita utilidade a vocês.
Conheçam, portanto, nossa modesta contribuição
a essa importante fonte de oportunidades para nossas fábricas
e florestas:
Resíduos sólidos industriais da produção
de celulose kraft de eucalipto - Parte 01: Resíduos orgânicos
fibrosos. Celso Foelkel. Eucalyptus Online Book. Capítulo 05.
78 pp. 8.8 MB. (2007)
http://www.eucalyptus.com.br/capitulos/PT05_residuos.pdf
Ecoeficiência na gestão da perda de fibras de celulose
e do refugo gerado na fabricação do papel. Celso Foelkel.
Eucalyptus Online Book. Capítulo 06. 97 pp. 8.3 MB. (2007)
http://www.eucalyptus.com.br/capitulos/PT06_fibras_refugos.pdf
Gestão ecoeficiente dos resíduos florestais lenhosos
da eucaliptocultura. Celso Foelkel. Eucalyptus Online Book. Capítulo
07. 49 pp. 6.6 MB. (2007)
http://www.eucalyptus.com.br/capitulos/PT07_residuoslenhosos.pdf
Resíduos sólidos industriais do processo de fabricação
de celulose e papel de eucalipto. Parte 02: Fatores de sucesso para
seu gerenciamento. Celso Foelkel. Eucalyptus Online Book. Capítulo
13. 128 pp. 13.5 MB. (2008)
http://www.eucalyptus.com.br/eucaliptos/PT13_Residuos02.pdf
Resíduos sólidos industriais do processo de fabricação
de celulose e papel de eucalipto. Parte 03: Lodos & lodos. Celso
Foelkel. Eucalyptus Online Book. Capítulo 20. 191 pp. 10.1 MB.
(2010)
http://www.eucalyptus.com.br/eucaliptos/PT20_LODOS.pdf
Resíduos sólidos industriais do processo de fabricação
de celulose e papel de eucalipto. Parte 04: "Casca suja". Celso Foelkel. Eucalyptus Online Book. Capítulo 21. 101 pp.
11.5 MB. (2010)
http://www.eucalyptus.com.br/eucaliptos/PT21_CascaSuja.pdf
Resíduos sólidos industriais do processo de fabricação
de celulose kraft de eucalipto. Parte 05: Resíduos minerais. Celso Foelkel. Eucalyptus Online Book. Capítulo 25. 174 pp.
8.3 MB. (2010)
http://www.eucalyptus.com.br/eucaliptos/PT25_ResiduosMinerais.pdf
Ano
Internacional das Florestas
O
ser humano sempre teve afinidade e até mesmo
paixão pelas florestas. Sempre tivemos uma ligação
não apenas de interesse e curiosidade, mas de admiração
e de forte ligação sentimental com elas. Afinal, foram
as florestas que abrigaram e deram sustento aos nossos ancestrais primitivos.
Entretanto, ao mesmo tempo em que apreciamos e dedicamos afeição
pelas árvores, precisamos consumir os produtos das florestas.
Em virtude do aumento populacional desenfreado e das necessidades de
suprir as necessidades crescentes de cada vez mais pessoas no planeta,
as florestas passaram a serem consumidas vorazmente e com isso, grandes
reservas naturais foram e estão sendo destruídas a cada
dia que passa. Entretanto, há ainda muitos remanescentes florestais
e a cultura ambiental que existe hoje nos cidadãos e nas empresas
de base florestal é bem distinta daquela extrativista de algumas
décadas atrás. Há um futuro bom nos aguardando e
não um desastre ecológico irremediável. Disso eu
tenho certeza. Em minha opinião, existe não apenas uma
luz ao final do túnel, mas uma floresta iluminada de alta biodiversidade,
cheia de árvores, fauna, flora e muitas riquezas naturais. Entretanto,
um trabalho duro será necessário para se atingir isso.
Com a finalidade de aumentar o respeito e a conscientização
dos humanos em relação às florestas, a ONU - Organização
das Nações Unidas decidiu fazer uma homenagem para elas
na forma de uma campanha a nível global. O objetivo foi muito
claramente desenhado: conscientizar os cidadãos do planeta para
a proteção, o respeito e o manejo sustentável de
nossas florestas. A sustentabilidade florestal é necessária
inclusive para garantia da sustentabilidade dos humanos, já que
existe íntima interação entre esses componentes
da Natureza.
Para tentar impedir o avanço do desmatamento, a Assembleia Geral
da ONU declarou o ano de 2011 como o AIF - Ano Internacional das Florestas,
convidando os governos das inúmeras nações, o sistema
das Nações Unidas, o setor privado, as ONG’s – Organizações
Não Governamentais e todos os cidadãos a se engajarem no
esforço para proteger e respeitar as florestas. Recomenda-se um
esforço conjunto a nível global para a adoção
do Manejo Florestal Sustentável para todos os tipos de florestas,
sejam as de proteção e as de interesse industrial, sejam
florestas naturais como florestas plantadas. A ideia não é apenas
a conservação pura e simples, mas o uso dos benefícios
que as florestas podem oferecer aos humanos, sem que isso signifique
agressão ou impactos negativos à biodiversidade, aos solos
e às águas, ao ar e a todos os demais componentes desses
ecossistemas.
O resultado tem sido absolutamente fantástico - foi enorme a adesão
de praticamente todos os governos e de uma grande quantidade de empresas
privadas e públicas, associações de classe, institutos
de pesquisas, ONG’s, celebridades, etc. Em quase todos os pontos
do planeta tem sido possível se encontrar o logo característico
e comemorativo do AIF: uma arte singela e singular, incluindo em um desenho
de uma árvore todas as riquezas naturais representadas pela flora,
fauna, clima, gente e atividades econômicas de nossa sociedade.
No Brasil, o AIF foi bastante comemorado pelas instituições
públicas, de pesquisa, associações de classe e empresas
de base florestal. Inclusive, o setor brasileiro de celulose e papel
tem sido um dos setores que mais mostrou adesão e que está destacando
e promovendo fortemente as florestas brasileiras.
O Brasil é considerado como um dos principais celeiros florestais
do planeta, tanto pela extensa área de florestas naturais que
possui em seus diferentes biomas (Floresta Amazônica, Mata Atlântica,
Cerrado, Caatinga, etc.) bem como pelas florestas plantadas de altíssima
produtividade e em sua maior parte com certificação florestal.
Para que vocês possam conhecer mais sobre o Ano Internacional das
Florestas e sobre as florestas do Brasil e do Planeta Terra, recomendamos
que naveguem na seleção de artigos e websites que separamos
para vocês. Inclusive, recomendamos que baixem para sua biblioteca
virtual dois livros de excepcional valor e que espelham a situação
florestal do mundo (2011 - State of the
world’s forests,
da FAO – Food
and Agriculture Organization) e do Brasil (Florestas
do Brasil em resumo 2010: dados de 2005 – 2010, do Serviço Florestal Brasileiro).
Leiam com atenção e guardem esses dois documentos para
comparações futuras. Na próxima edição
do AIF, poderemos visualizar as alterações, que esperamos
nos indiquem que a conscientização funcionou ou que começou
a funcionar. Entretanto, conscientização não se
consegue só com uma campanha curta de um ano. Há muito
mais a ser feito.
Conto, portanto,
com a ajuda de vocês, para que colaborem nessa
campanha para um mundo melhor, mais rico em florestas e com pessoas e
empresas ambientalmente mais ecoeficientes e ambientalmente responsáveis.
Precisamos das florestas, mas elas dependem muito mais de nós,
não apenas de nossa conscientização, mas principalmente
de nossas ações e atuações para garantir
a elas os adequados níveis de proteção e de manejo
florestal com sustentabilidade.
Sugestão
de leituras relativas ao Ano Internacional das Florestas
É
muito importante que vocês naveguem logo e façam a leitura
dos materiais de seu interesse. Muitas vezes, as instituições
disponibilizam esses valiosos materiais por curto espaço de tempo
ou então alteram os endereços de URL devido a modernizações
em seus websites.
United
Nations Celebrating Forests for People. International
Year of Forests. Acesso em 21.11.2011:
http://www.un.org/en/events/iyof2011/
http://www.un.org/en/events/iyof2011/videos.shtml (Vídeos sobre
o Ano Internacional das Florestas)
http://www.un.org/en/events/iyof2011/photographs.shtml (Galeria de fotos)
http://www.un.org/en/events/iyof2011/logo.shtml (Logos comemorativos
ao evento)
2011:
Um Ano Internacional das Florestas. Ministério
do Meio Ambiente. Governo do Brasil. Acesso em 21.11.2011:
http://www.anodafloresta.com.br/p/sobre.html
http://www.anodafloresta.com.br/p/florestas-br.html (Florestas do Brasil)
http://www.anodafloresta.com.br/p/floresta-e-voce.html (A floresta protege
você)
UNEP
Forests. United Nations Environment Programme. Acesso em
21.11.2011:
http://www.unep.org/forests/
International
Year of Forests 2011. FAO – Food
and Agriculture Organization. Acesso em 21.11.2011:
http://www.fao.org/forestry/iyf2011/en/
http://www.fao.org/forestry/iyf2011/toolkit/en/ (Caixa de ferramentas
para comunicadores)
http://www.youtube.com/watch?v=5Qjby6uLAic (Vídeo comemorativo)
Ano
Internacional das Florestas. Florestas na Embrapa. Acesso em 21.11.2011:
http://www.florestasnaembrapa.com.br/ano-internacional-florestas
Ano
Internacional das Florestas. Governo de Portugal. Acesso em 21.11.2011:
http://www.florestas2011.org.pt/
Ano
Internacional das Florestas. E. Carvalhaes. Website SouAgro. Acesso
em 21.11.2011:
http://souagro.com.br/elizabeth-de-carvalhaes-ano-internacional-das-florestas
Florestas
plantadas: grandes aliadas do planeta. BRACELPA - Associação
Brasileira de Celulose e Papel. Vídeo em Português. Acesso
em 21.11.2011:
http://www.bracelpa.org.br/bra2/?q=node/344
http://www.youtube.com/watch?v=zAIoWq7L6iM&feature=related
Planted
forests: vital allies of the planet. BRACELPA - Associação
Brasileira de Celulose e Papel. Vídeo em Inglês. Acesso
em 21.11.2011:
http://www.bracelpa.org.br/bra2/?q=en/node/422
Plantar
florestas é proteger o planeta. BRACELPA - Associação
Brasileira de Celulose e Papel. Acesso em 21.11.2011:
http://www.bracelpa.org.br/bra2/sites/default/files/emkt/floresta.htm
International
Year of Forests. Canal
Futura. Vídeos YouTube.
Acesso em 21.11.2011:
http://www.youtube.com/watch?v=ORkjLFvcwco (“Headpiece” em
Inglês)
http://www.youtube.com/watch?v=3zGXozRWdOY (Vinheta em Português)
Celebrating
2011 – International
Year of Forests in Australia. yForests. Acesso em 21.22.2011:
http://www.internationalyearofforests.com.au/
Gisele
Bünchen lança vídeo sobre Ano Internacional
das Florestas. Website Planeta Sustentável. Acesso em 21.11.2011:
http://planetasustentavel.abril.com.br/noticias/gisele
-bundchen-video-ano-florestas-dia-amazonia-639032.shtml
e
http://www.youtube.com/watch?v=xjM70vCdPrc (Vídeos YouTube)
O
Brasil e o Ano Internacional das Florestas. F. Barbosa. IPADES - Instituto de Pesquisa Aplicada em Desenvolvimento
Econômico Sustentável.
04 pp. Acesso em 21.11.2011:
http://www.ipades.com.br/artigos/IPADES-O-BRASIL-E-O
-ANO-INTERNACIONAL-DAS-FLORESTAS.pdf
State
of the world’s forests. FAO – Food
and Agriculture Organization. Forestry Department. 179 pp. (2011)
http://www.fao.org/docrep/013/i2000e/i2000e.pdf
http://www.fao.org/forestry/sofo/en/ (Outras edições prévias)
Forest
products. Annual market review 2010/2011. D. Clark. UNECE – United
Nations Economic Commission for Europe / FAO - Food and Agriculture Organization
of the United Nations. 174 pp. (2011)
http://www.unece.org/fileadmin/DAM/publications/timber/FPAMR_2010-2011_HQ.pdf
2011
is the International Year of Forests. BRACELPA BR Pulp & Paper
News. pp. 01. (2011)
http://www.bracelpa.org.br/bra2/sites/default/files/brppn/BRP&PN-005.pdf
BRACELPA
adere ao “Ano Internacional das Florestas”. BRACELPA – Associação
Brasileira de Celulose e Papel. (2011)
http://www.bracelpa.org.br/bra2/?q=node/428
Ano
Internacional das Florestas. International
Year of Forests. E. Carvalhaes. O Papel (Março): 16 – 17.
(2011)
http://www.revistaopapel.org.br/noticia-anexos/1302091603_
836041ed67a92a8af2c3e623a9898fb1_1390908626.pdf
Florestas
do Brasil em resumo 2010: dados de 2005 – 2010. Serviço
Florestal Brasileiro. 152 pp. (2010)
http://www.mma.gov.br/estruturas/sfb/_arquivos/livro_de_bolso___sfb_mma_2010_web_95.pdf
e
http://www.ciflorestas.com.br/arquivos/doc_florestas_resumo_22648.pdf


Grandes
Autores sobre Pragas e Doenças dos Eucaliptos
Artigos
Eucalípticos de Autoria da Dra. Dalva Luiz de Queiroz
Dra. Dalva Luiz de Queiroz é uma das mais talentosas e produtivas
pesquisadoras sobre insetos-pragas em eucaliptos no Brasil. Suas inúmeras
pesquisas e trabalhos publicados sobre modelos de dispersão,
gestão do risco, avaliações entomológicas,
interações insetos/plantas, condições do
meio, controle de pragas, manejo integrado de pragas, indução
de resistência, etc. etc., têm colaborado marcantemente
para o melhor entendimento e para a prevenção e combate
de algumas pragas bastante danosas aos eucaliptos, através de
inovadoras técnicas de manejo integrado em termos de fitossanidade
florestal. Suas preferência e especialização recaem
sobre os insetos da família Psyllidae, conhecidos vulgarmente
como psilídeos, entre os quais o renomado e perigoso psilídeo-de-concha
do eucalipto.
Dra. Dalva nasceu em Patos de Minas/MG, em 1961. Graduou-se em Engenharia
Florestal pela UFV – Universidade Federal de Viçosa (1985),
tendo logo a seguir obtido seu mestrado na mesma universidade (1988).
Sua pesquisa de mestrado foi focada em formigas cortadeiras em eucaliptos
e teve como título “Resistência de Eucalyptus
spp. às
formigas cortadeiras Atta sexdens rubropilosa e Atta laevigata
(Hymenoptera: Formicidae)”, tendo como orientador o renomado professor Dr.
Renato Mauro Brandi. Seu doutoramento foi obtido em 2003, na Universidade
Federal do Paraná, também na área de concentração
de Entomologia Florestal, sob a orientação da Dra. Keti
Maria Rocha Zanol. A pesquisa que realizou foi bastante ampla e foi
dedicada à espécie de inseto-praga Ctenarytaina spatulata (psilídeo-dos-ponteiros do eucalipto), uma das principais espécies
de psilídeos de atacam plantações de eucaliptos
no Brasil. Seus resultados e conclusões ajudaram a entender
a morfologia, dinâmica populacional, resistência e danos
causados em Eucalyptus grandis. A tese de título “Ctenarytaina
spatulata Taylor, 1997 (Hemiptera: Psyllidae): morfologia, biologia,
dinâmica, resistência e danos em Eucalyptus grandis Hill.
ex Maiden” nos foi cedida no formato digital pela Dra. Dalva
e com isso, pudemos colocar a mesma disponível para o grande
público interessado nessa importante praga. Ela poderá ser
encontrada mais abaixo em nossa edição que homenageia
as conquistas científicas da Dra. Dalva de Queiroz.
Recentemente, a Dra. Dalva concluiu seu pós-doutorado na Curtin
University of Technology (http://www.curtin.edu.au), na Austrália,
tendo realizado estudos e pesquisas sobre Entomologia Florestal, especialmente
com o psilídeo-de-concha. Seu trabalho de pesquisa na Austrália
teve como título: “Predicting the geographical distribution
of Glycaspis brimblecombei”, cujo objetivo foi de desenvolver
modelagem para predição da distribuição
e dispersão desse psilídeo.
Atualmente, Dalva é pesquisadora da Empresa Brasileira de Pesquisa
Agropecuária, Embrapa Florestas, em Colombo/Paraná, trabalhando
com fitossanidade e proteção florestal, com ênfase
em temas de entomologia florestal. Seu Curriculum Vitae, publicado
na Plataforma Lattes do CNPq - Conselho Nacional de Desenvolvimento
Científico e Tecnológico pode ser visto com grande riqueza
de informações em:
http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4785956Z2
Questionamos a Dra. Dalva sobre o que ela achava sobre o atual estado-da-arte
da proteção florestal no Brasil, envolvendo os eucaliptos.
Afinal, nosso país deposita grandes expectativas para o crescimento
da área plantada com eucaliptos para abastecer indústrias
em franco crescimento, tais como celulose e papel, mobiliário,
painéis de madeira, agro-energia renovável, etc.
Dra. Dalva nos respondeu prontamente com as seguintes e sábias
considerações:
"O eucalipto é um gênero de árvores nativo
da Austrália, de rápido crescimento e múltiplos
usos. Estas propriedades
tornam o mesmo em uma das árvores mais plantadas em todo o mundo.
O Brasil possui condições favoráveis ao cultivo
do eucalipto e, as diferentes espécies deste gênero são
plantadas de norte a sul no nosso país, com uma área
de mais de 4,75 milhões de hectares (e crescente). À medida
que os plantios foram aumentando, os problemas com pragas começaram
a se agravar. A presença de espécies nativas da família
Myrtaceae, hospedeiras de abundante fauna entomológica,
facilitou o estabelecimento de pragas relacionadas a essa cultura.
Além
disso, tem-se verificado um progressivo aumento na entrada de pragas
exóticas, observado desde a década de 50, com a detecção
de Phoracanta sp. e Gonipterus spp.
Um grupo ainda pouco conhecido no Brasil, porém muito frequente
na Austrália é formado pelos insetos da família
Psyllidae, que chegaram a nosso território na década
de 90, contando atualmente com quatro espécies: Ctenarytaina
spatulata, Ctenarytaina eucalypti, Blastopsylla occidentalis, e Glycaspis
brimblecombei. Essa última, introduzida em 2003, causou grandes
perdas de produtividade das florestas em Minas Gerais e São
Paulo, atingindo inclusive clones comerciais altamente produtivos.
Outra espécie exótica Epichrysocharis burwelii foi detectada
no Brasil em 2004, atacando Corymbia citriodora, e em 2008 duas novas
introduções têm causado grandes preocupações
aos silvicultores: o percevejo-bronzeado-do-eucalipto (Thaumastocoris
peregrinus) (Hemiptera: Thaumastocoridae) e a vespa de galha (Leptocybe
invasa) (Hymenoptera: Eulophidae).
Além dos insetos mencionados, outras pragas que atacam o eucalipto
têm grande potencial de serem introduzidas e causarem danos,
sendo que algumas delas já estão em outros países
e podem chegar ao Brasil rapidamente. Dentre elas podem ser citadas:
Ophelimus spp. - introduzido no Chile, Espanha, Irã, Marrocos,
Itália, Quênia e Uganda. Ataca nesses países principalmente E. globulus, e E.
camaldulensis.
Chilecomadia valdiviana Lep. Cossidae - é um inseto broqueador,
nativo do Chile e Argentina, com uma grande faixa de hospedeiros, dentre
eles E. nitens, E. camaldulensis e E. gunnii.
Xyleutes magnifica (Lepidoptera: Cossidae) - espécie nativa
da Austrália e ataca vários hospedeiros.
Além desses, várias espécies de insetos da superfamília
Psylloidea são pragas na Austrália, tais como: Creiss
costatus, C. corniculatus, Cardiaspina fiscella, C. densitexta e C.
retator. Se estes insetos entrarem no Brasil poderão causar
grandes danos, principalmente porque eles atacam E. grandis, E.
saligna e E. urophylla, que são os principais componentes da base genética
dos clones plantados no Brasil.
A dispersão dos insetos-pragas é facilitada pelas extensas áreas
clonais em plantios homogêneos distribuídos por todo o país.
Desta forma, o monitoramento de pragas é fundamental para a detecção
precoce de novas pragas e tomadas de decisão quanto às medidas
de controle. Novas metodologias de monitoramento, vigilância e predição
são ferramentas que estão sendo aprimoradas para a previsão
de expansão e riscos e danos destas pragas".
Agradecemos à Dra. Dalva de Queiroz por ter atendido tão pronta
e atenciosamente nossas solicitações para que pudéssemos
disponibilizar a nossos leitores uma parte de sua vasta produção
científica. Elaboramos a seguir uma seleção de literaturas
que tiveram a participação da Dra. Dalva como autora ou coautora.
Foram cerca de 40 artigos, nos quais vocês poderão navegar e obter
cópias a partir dos euca-links disponibilizados. Dra. Dalva Luiz de Queiroz
têm também um grande número de artigos publicados e referidos
como sendo de autoria de Dalva Luiz de Queiroz Santana (D.L.Q. Santana). Além
disso, as pesquisas da Dra. Dalva não se restringem ao eucalipto, mas
abrangem muitas outras espécies e gêneros florestais, como Pinus,
Acacia, Tabebuia, Enterolobium, Bactris, Tipuana, Grevilea, Araucaria, Ilex,
Toona, Cocos, Piptadenia, Psidium, Euterpe, Leucaena, etc. Também possui
inúmeros trabalhos sobre a biologia (micro-vida) dos solos, com destaque à micro
e meso-faunas. Fizemos uma seleção mais dedicada aos artigos eucalípticos
para estar em conformidade aos objetivos dessa presente newsletter, mas vocês
podem encontrar muitos outros trabalhos dessa notável pesquisadora com
outros gêneros e mesmo com os eucaliptos (e que não foram aqui incluídos).
Seleção de artigos eucalípticos
da Dra. Dalva Luiz de Queiroz e sua equipe de pesquisas**
**Imagem do psilídeo adulto Blastopsylla
occidentalis, cedida pela Dra. Dalva Luiz de Queiroz
É muito importante que vocês naveguem logo e façam
a leitura dos materiais de seu interesse. Muitas vezes, as instituições
disponibilizam esses valiosos materiais por curto espaço de tempo
ou então alteram os endereços de URL devido a modernizações
em seus websites.
Também é possível encontrar a admirável
produção científica da Dra. Dalva e de quaisquer
das centenas de pesquisadores da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária
no website especializado para a produção científica
e tecnológica da Embrapa:
http://www.prodemb.cnptia.embrapa.br/busca.jsp.
Ao
se pesquisar pela pesquisadora D.L. de Queiroz e D.L.Q. Santana são
encontradas as seguintes citações, para as quais sugiro
uma criteriosa navegação para máximo proveito:
http://www.prodemb.cnptia.embrapa.br/busca.jsp?baseDados=
PRODEMB&unidade=TODAS&fraseBusca="dalva
luiz de queiroz"
& registraHistorico=N&formFiltroAction=N&hitsInicial=0&paginaAtual=1
e
http://www.prodemb.cnptia.embrapa.br/busca.jsp?baseDados=
PRODEMB&unidade=TODAS&fraseBusca="dalva
luiz de queiroz santana
"& registraHistorico=N&formFiltroAction=N&hitsInicial=0&paginaAtual=1
e
http://www.prodemb.cnptia.embrapa.br/busca.jsp?baseDados=
PRODEMB&fraseBusca=%22SANTANA,
%20D.%20L.%20de%20Q.%22%20em%20AUT
e
http://www.prodemb.cnptia.embrapa.br/busca.jsp?baseDados=
PRODEMB&unidade=TODAS&fraseBusca="queiroz
D. L. de"
em AUT®istraHistorico=N&formFiltroAction=N&hitsInicial=0&paginaAtual=1
Confiram
e aproveitem a leitura, aprendendo com os ensinamentos e descobertas
científicas da Dra. Dalva Luiz de Queiroz acerca
dos eucaliptos:
Pragas
em viveiros de eucalipto. D.L. Queiroz; J.I.
Rodriguez Fernandez; J.C. Zanuncio. In: Producao de mudas de eucalipto.
Capitulo 5. Embrapa Florestas. 34 pp. (2010)
http://www.celso-foelkel.com.br/artigos/outros/Pragas%20viveiro%20eucalipto.pdf
Cultivo
do eucalipto. Pragas de importância econômica. L.R.
Barbosa; D.L. Queiroz; W. Reis Filho. Sistemas de Produção
4. 2ª Edição. (2010)
http://sistemasdeproducao.cnptia.embrapa.br/
FontesHTML/Eucalipto/CultivodoEucalipto_2ed/Pragas.htm
Cultivo
do eucalipto. Manejo integrado de pragas. L.R. Barbosa; D.L. Queiroz;
W. Reis Filho. Sistemas de Produção 4. 2ª Edição.
(2010)
http://sistemasdeproducao.cnptia.embrapa.br/FontesHTML/
Eucalipto/CultivodoEucalipto_2ed/Pragas_Manejo.htm
Cultivo
do eucalipto. Controle biológico. L.R. Barbosa; D.L.
Queiroz; W. Reis Filho. Sistemas de Produção 4. 2ª Edição.
(2010)
http://sistemasdeproducao.cnptia.embrapa.br/FontesHTML/
Eucalipto/CultivodoEucalipto_2ed/Pragas_Controle.htm
Feeding and oviposition preferences of Ctenarytaina
spatulata Taylor
(Hemiptera, Psyllidae) for Eucalyptus spp. and other Myrtaceae in
Brazil. D.L. Queiroz; K.M.R. Zanol; E.B. Oliveira; N. Anjos; J. Majer. Revista
Brasileira de Entomologia 54(1): 149-153. (2010)
http://ainfo.cnptia.embrapa.br/digital/bitstream/item/28218/1/a23v54n1.pdf
e
http://www.scielo.br/pdf/rbent/v54n1/a23v54n1.pdf
e
http://www.alice.cnptia.embrapa.br/bitstream/doc/860281/1/a23v54n1.pdf
Registro
de Glycaspis brimblecombei em Eucalyptus spp., em
Petrolina, Pernambuco, Brasil. M.O. Breda; J.V. Oliveira; A.N.M.
Carvalho; D.L.
Queiroz. Pesquisa Florestal Brasileira 30(63): 253 – 255. (2010)
http://ainfo.cnptia.embrapa.br/digital/bitstream/item/25418/1/160-829-2-PB.pdf
http://www.cnpf.embrapa.br/pfb/index.php/pfb/article/download/160/134
Coleoptera,
Coccinellidae, Harmonia axyridis (Pallas, 1773): New record in Minas
Gerais, southeastern Brazil. M.Q. Rezende; J.L.A. Campos; L.M.B.
Coelho; D.L.Q. Santana. Check List - Journal of Species Lists and Distribution.
02 pp. (2010)
http://www.checklist.org.br/getpdf?NGD107-08
Resumo:
Modelos de distribuição e gestão de risco
de insetos-praga de eucalipto no Brasil. R. Zanetti; D.L. Queiroz; E.C.
Queiroz; M.C. Garrastazu; B.V. Fernandes; J.I. Rodrigues Fernandez. 23º Congresso
Brasileiro De Entomologia. (2010)
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20DE%20INSETOS-PRAGA%20DE%20EUCALIPTO%20NO%20BRASIL
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3C/I%3E%20(HETEROPTERA:%20THAUMASTOCORIDAE):
%20MODELAGEM%20ECOL%D3GICA%20DE%20UMA%20
ESP%C9CIE%20INVASORA%20NO%20BRASIL
Dinâmica
populacional de Ctenarytaina
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Efeito da aplicação de diferentes fontes e doses
de silício, em plantio comercial de Eucalyptus camaldulensis, na
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Resumo:
Efeito da aplicação de silício em plantas
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ao psilídeo-de-concha Glycaspis brimblecombei (Hemiptera:
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Associação de Ctenarytaina
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Pesquisa Florestal 39: 41 – 49. (1999)
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Ctenarytaina
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http://ainfo.cnptia.embrapa.br/digital/bitstream/CNPF-2009-09/4874/1/santana.pdf
http://www.cnpf.embrapa.br/publica/boletim/boletarqv/boletim20/santana.pdf
Pragas
do eucalipto introduzidas no Brasil. D.L.Q. Santana; A.L.J.L. Rocha.
Embrapa Florestas (s/d = sem referência de data)
http://www.alice.cnptia.embrapa.br/bitstream/doc/427997
/1/pragasdoeucaliptointroduzidasnoBrasil.pdf
Imagens de quatro importantes
psilídeos muito estudados
pela Dra. Dalva Luiz de Queiroz e oferecidas pela pesquisa no Google
Imagens:
http://www.google.com.br/search?tbm=isch&hl=pt-BR&source=hp&biw=
1280&bih=514&q=%22Glycaspis+brimblecombei%22&gbv=2&oq=
%22Glycaspis+brimblecombei%22&aq=f&aqi=g1&aql=&gs_sm=e&gs
_upl=1805l7875l0l8174l4l4l0l0l0l0l329l908l2-1.2l3l0 (Glycaspis brimblecombei – Psilídeo-de-concha)
http://www.google.com.br/search?tbm=isch&hl=pt-BR&source=hp&biw=
1280&bih=514&q=%22Ctenarytaina+spatulata%22&gbv=2&oq=
%22Ctenarytaina+spatulata%22&aq=f&aqi=&aql=&gs_sm=s&gs_upl=
2125l2125l0l3280l1l1l0l0l0l0l196l196l0.1l1l0 (Ctenarytaina spatulata – Psilídeo-dos-ponteiros)
http://www.google.com.br/search?tbm=isch&hl=pt-BR&source=hp&biw=
1280&bih=514&q=%22ctenarytaina+eucalypti%22&gbv=2&oq=
%22ctenarytaina+eucalypti%22&aq=f&aqi=&aql=&gs_sm=s&gs_upl=
2022l2022l0l3464l1l1l0l0l0l0l328l328l3-1l1l0 (Ctenarytaina eucalypti – Psilídeo-do-eucalipto)
http://www.google.com.br/search?tbm=isch&hl=pt-BR&source=hp&biw=1280&bih=521&q=
%22Blastopsylla+occidentalis%22&gbv=2&oq=%22Blastopsylla
+occidentalis%22&aq=f&aqi=&aql=&gs_sm=e&gs_upl=1
392l7262l0l7582l3l3l0l0l0l0l314l895l2-1.2l3l0 (Blastopsylla occidentalis – Psilídeo-das-ponteiras)

Os
Amigos do Eucalyptus
Engenheiro Florestal Manoel de Freitas
O engenheiro florestal Manoel
de Freitas tem sido um dos grandes expoentes da silvicultura brasileira. Sua experiência
profissional, sua liderança, e em especial, seus esforços
pessoais para promover o desenvolvimento tecnológico via integração
das empresas florestais com as universidades são fatores marcantes
que espelham sua personalidade. Tenho grande amizade e admiração
pelo Manoel, a quem conheço desde o início de minha carreira
profissional, já que temos quase a mesma idade e nos graduamos
engenheiros praticamente na mesma época. Seu primeiro emprego
surgiu em 1970, no setor florestal da antiga Champion Papel e Celulose
(hoje International Paper do Brasil). Nessa época, a Champion
era uma das empresas líderes na silvicultura do eucalipto no Brasil
e também uma das associadas do IPEF – Instituto de Pesquisas
e Estudos Florestais. Com isso, e tendo nós dois um mesmo “padrinho
profissional”, o saudoso Dr. Ronaldo Algodoal Guedes Pereira (ex-presidente
da Champion e ex-professor da ESALQ - Escola Superior de Agricultura “Luiz
de Queiroz”), nossos caminhos se encontravam com frequência
na ESALQ, no IPEF, na SBS – Sociedade Brasileira de Silvicultura
e em dezenas de congressos e eventos florestais que aconteciam no Brasil.
Entre 1997 a 2000 fui seu vice-presidente na sua “enésima
gestão” como presidente do IPEF. Ao longo desse período
todo, pude entender muito sobre sua lógica profissional, muito
similar à minha: a procura contínua por sinergias e interações
na busca do desenvolvimento do bem comum.
Manoel de Freitas é paulista, nascido na cidade de Itararé em
1946, tendo vivido também parte de sua infância/juventude
em Votuporanga/SP. Em 1965, quando cursava Educação Física
na cidade de Curitiba, descobriu por acaso que existia uma nova carreira
universitária no Brasil: a engenharia florestal. Interessou-se
por ela e trocou de objetivos profissionais: talvez tenhamos perdido
um grande formador de talentos olímpicos, mas ganhamos um grande
plantador de árvores e de incentivador de centenas de estudantes
de engenharia florestal.
Entre 1966 a 1969 estudou engenharia florestal na Universidade Federal
do Paraná, em Curitiba, e ao se formar, já obteve colocação
profissional na Champion, onde desenvolveu uma longa e vitoriosa carreira:
praticamente ocupou todos os cargos de gestão florestal na Champion
e suas coligadas e sucedâneas (AMCEL – Amapá Florestal
e Celulose, Inpacel e International Paper do Brasil). Quando se aposentou,
em 2002, a Champion já havia sido adquirida pela International
Paper a nível global, o que aconteceu no ano 2000. Portanto, apesar
de quatro empresas terem feito parte de sua vida profissional (Champion;
Inpacel, que foi da Champion por quatro anos; AMCEL e International Paper
do Brasil), na verdade, Manoel de Freitas é um daqueles personagens “que
se dedicou de corpo e alma a uma única empresa” do início
de sua carreira até a aposentadoria, bem ao estilo dos grandes
administradores japoneses.
Entretanto, sua aposentadoria foi prematura - a legislação
brasileira facultava essa oportunidade e ela acabou acontecendo ainda
cedo. O espírito de luta, a boa saúde e a idade eram fatores
incompatíveis com uma aposentadoria voltada ao lazer e ao descanso.
Por isso, em 2003, Manoel criou a empresa florestal Manoel de Freitas
Consultoria Florestal, o que lhe permitiu ampliar sua carreira para inúmeras
outras empresas brasileiras e internacionais: Ramires Reflorestamentos,
Caxuana Reflorestamento, Votorantim Celulose e Papel, ArborGen, Aracruz
Celulose, Suzano, MecPrec, GMR Florestal, etc. Internacionalmente, teve
e tem clientes em países como Chile, Argentina, Peru, Estados
Unidos, Inglaterra e Uruguai, dentre outros.
Evidentemente, para adequar seu currículo a toda essa atividade
florestal e empresarial, Manoel ampliou sua formação acadêmica,
tendo estudado Administração de Empresas na PUC/Campinas
e Gestão Ambiental na Faculdade Metropolitana de Campinas. Isso
sem contar as dezenas de cursos e congressos em que participou, em grande
parte deles, como palestrante.
Sua simpatia e dedicação aos eucaliptos surgiram tão
logo começou a trabalhar na Champion, já que os eucaliptos
constituíam-se na matéria-prima fundamental da empresa
para a fabricação de celulose kraft e de papéis
de imprimir e escrever. Entretanto, a silvicultura de outras espécies
passou a enriquecer sua experiência, em especial depois de começar
sua carreira como consultor. Assim o Pinus e outras espécies nativas
e exóticas foram incorporados em sua bagagem e vivência
florestal.
Manoel de Freitas sempre fala com muita afeição da Champion,
como não poderia deixar de ser. Atribui à filosofia da
empresa uma parte substancial de seu sucesso na participação
e na gestão de entidades de classe, já que a Champion,
apesar de ter sido uma multinacional, incentivava esse tipo de integração
universidade/empresa e a troca de conhecimentos e experiências.
Dessa forma, além de seus oito anos na gestão do IPEF (como
presidente e também diretor do Conselho de Administração),
ele teve atuações importantes em outras associações,
como: Associação Paulista dos Engenheiros Florestais, SBS
- Sociedade Brasileira de Silvicultura, Florestar (membro fundador e
presidente por cinco anos), FunBio - Fundo Brasileiro para a Biodiversidade
e Reflores/MS - Associação Sul-Mato-Grossense de Produtores
e Consumidores de Florestas Plantadas.
O fato de ter exercido cargos executivos importantes em empresas internacionais
(Champion e International Paper do Brasil), e depois por ter atuado internacionalmente
como consultor, abriu as portas para sua atuação “nos
quatro cantos do globo”, como ele se referiu a isso. Teve inúmeras
oportunidades de viagens internacionais em sua profissão, seja
como consultor, seja em eventos e também nos negócios em
que atuava e atua. Com isso, sua experiência e visão holística
foram ampliadas e colaboraram para torná-lo um profissional com
amplo e diversificado conhecimento e experiência.
Ao longo de sua carreira teve inúmeros trabalhos publicados em
revistas e livros de congressos, bem como apresentou inúmeras
palestras em eventos no Brasil e fora dele. Na sua modéstia de
paulista do interior, Manoel se refere às suas publicações
mais antigas “como sem muita utilidade nos dias de hoje, pois contemplam
situações e práticas não mais adotadas pela
moderna silvicultura”. Entretanto, esquece-se que foram essas práticas
silviculturais que colaboraram para as mudanças e para o desenvolvimento ímpar
das tecnologias florestais no Brasil.
Outra coisa que Manoel sempre se esquece de relatar (e que eu conheço
muito bem) foi a sua abertura para que estudantes e acadêmicos
de engenharia se valessem do apoio e das instalações florestais
da Champion e da International Paper para suas pesquisas. Basta pesquisar
nas teses e dissertações da ESALQ/USP, UNESP, UFPR, UnB,
etc. para se perceber quantos foram os estudantes que tiveram a oportunidade
de pesquisar e de aprender as práticas e a ciência florestal
sob a orientação de Manoel de Freitas e de sua equipe.
Quando lhe perguntei sobre suas contribuições relevantes
para a silvicultura do eucalipto, respondeu com modéstia dizendo
que “acredita ter contribuído para a evolução
dessa silvicultura, ao longo de seus mais de 40 anos de atividades no
setor”. Preferiu não destacar nenhum de seus feitos ou conquistas,
mantendo-se mais na posição de um alavancador e incentivador
da engenharia florestal no Brasil. Entretanto, eu que o conheço
bem, gostaria de destacar a importante participação que
ele teve na seleção e na implantação da unidade
florestal da Chamflora na região de Três Lagoas no estado
do Mato Grosso do Sul. Revelou-me, em um bate-papo, que na época
foram estudadas três localizações para a expansão
da base florestal da Champion: Maranhão, Minas Gerais e Mato Grosso
do Sul. A opção foi por Três Lagoas/MS, com sabedoria
e determinação. Em 1988, para lá se dirigiram os
executivos florestais da empresa, juntamente com o nosso saudoso Dr.
Ronaldo Algodoal Guedes Pereira. Coube ao Manoel participar na escolha
do site, bem como, conduzir a compra das terras, e estruturar todo o
projeto florestal, desde viveiro, talhonamento, espécies, e tudo
que a ele dizia respeito. Os primeiros 45.000 hectares foram comprados
em dois anos e outros 40.000 hectares
em meados dos anos 90’s. Os plantios foram iniciados já no
final de 1988. “Quando terminamos de plantar os 60.000 hectares
naqueles 85.000 hectares totais costumava-se dizer que eu conhecia cada árvore
por nome em Três Lagoas, tal era meu envolvimento e ligação
com o projeto”. Fica esse registro, meu amigo Manoel – acredito
que Três Lagoas lhe deve render até mesmo uma placa com
nome de rua no futuro. Se é que já não fizeram isso,
com justiça.
Já em relação à minha pergunta sobre o que
ainda falta fazer em seu caminho para o futuro, Manoel foi mais enfático,
dizendo que “apesar de já estar no tempo de pendurar as
chuteiras, continua com muita disposição, a mesma de um
recém-formado”. Por isso, dedica grande parte de seu tempo
profissional às empresas Ramires Reflorestamentos e GMR Florestal
no Brasil, bem como atua em atividades de transferência e desenvolvimento
de tecnologias florestais no Peru (onde exerce esse tipo de trabalho
desde 2003).
Manoel de Freitas foi agraciado com vários prêmios, distinções
e homenagens, tais como as recebidos do IPEF, SIF – Sociedade de
Investigações Florestais, CREA-SP, etc., etc. Foi também
paraninfo de inúmeras turmas de formandos em engenharia florestal
(USP, UNESP, UFPR, UnB). Destaca, com merecido orgulho, que foi o primeiro
engenheiro florestal a ser agraciado com o “Prêmio Floresta”,
da Universidade Federal do Paraná, em 2000, quando se comemorava
os 40 anos da Engenharia Florestal no Brasil. Ou seja, nada melhor e
mais gratificante do que ser reconhecido na universidade onde a gente
se gradua, pois isso dá uma sensação de dever cumprido
em resposta aos esforços e dedicação de nossos mestres.
Manoel de Freitas é casado com Elisabete, paranaense de Sengés;
sendo que o casal tem três filhas (Charlote, Camile e Dubianca)
e um neto (Guillermo) - “seus maiores e mais valiosos patrimônios
nessa existência”.
Graças a um trabalho de resgate de material técnico elaborado
pelo amigo Manoel de Freitas para essa nossa edição da
Eucalyptus Newsletter, conseguimos lhes trazer essa seleção
de palestras e artigos técnicos para a navegação:
um valioso patrimônio tecnológico para os interessados pela
silvicultura brasileira.
Seleção de alguns artigos
e palestras do engenheiro florestal Manoel de Freitas:
É
muito importante que vocês naveguem logo e façam a leitura
dos materiais de seu interesse. Muitas vezes, as instituições
disponibilizam esses valiosos materiais por curto espaço de tempo
ou então alteram os endereços de URL devido a modernizações
em seus websites.
Entendendo
as novas fronteiras da floresta plantada. M. Freitas. Revista Opiniões. (Junho/Agosto). (2011)
http://www.revistaopinioes.com.br/cp/materia.php?id=749
Desenvolvimento
e/ou preservação? Fatores a considerar. M. Freitas. Revista Opiniões. (Dezembro 2010/Fevereiro 2011).
(2011)
http://www.revistaopinioes.com.br/cp/materia.php?id=697
Perspectivas
2011. Entrevista Manoel de Freitas. Painel Florestal TV.
(2011)
http://treslagoasflorestal.com.br/painel-florestal-tv/geral/236/
perspectivas-2011-manoel-de-freitas
Timberland
investing. M. Freitas. Latin
American Summit 2011-IQPC. Apresentação
em PowerPoint: 13 slides. (2011)
http://www.celso-foelkel.com.br/artigos/outros/
01_Timberland%20investingManoel-de-Freitas.pdf
Administrando
a empresa florestal aproveitando conceitos aprovados no dia a dia. M. Freitas. IPEF – Instituto de Pesquisas e Estudos
Florestais. Apresentação em PowerPoint: 19 slides. (2011)
http://www.celso-foelkel.com.br/artigos/outros/
02_Administrando%20empresa%20florestal.pdf
Engenharia
florestal, uma história de meio século. M.
Freitas. Revista Opiniões. (Março/Maio). (2010)
http://www.revistaopinioes.com.br/cp/materia.php?id=637
As
perspectivas do setor florestal em MS. Entrevista M. Freitas. Ribas Florestal 2010. Vídeos Youtube.
Canal Painel Florestal TV. (2010)
http://www.youtube.com/watch?v=14JXGWnOEQg
http://painelflorestal.com.br/painel-florestal-tv/
entrevista-especial/39/as-perspectivas-do-setor-florestal-em-ms
Eucalipto/Pinus.
Bases para um projeto florestal. M. Freitas. 2º Congresso
Florestal de Mato Grosso do Sul. Apresentação em PowerPoint:
35 slides. (2010)
http://www.celso-foelkel.com.br/artigos/outros
/03_BASES%20PARA%20UM%20PROJETO%20FLORESTAL.pdf
http://www.opec-eventos.com.br/msflorestal/dowload/manoel.pdf
Desafios
das novas fronteiras florestais do Brasil. M. Freitas. 1º Congresso
Florestal do Tocantins. Apresentação em PowerPoint: 25
slides. (2010)
http://www.celso-foelkel.com.br/artigos/outros/04_DESAFIOS
%20DAS%20NOVAS%20FRONTEIRAS%20FLORESTAIS.pdf
Abordagem
sobre o eucalipto destaca “onda verde”. Jornal
Informe Agropecuário. Edição nº 264. Notícias
Sindicato Rural de Campo Grande. (2008)
http://www.srcg.com.br/noticias.php?id=2636
Finalidades
dos plantios florestais com eucaliptos. M. Freitas. Workshop sobre Sistemas de Manejo de Florestas
de Eucaliptos. Apresentação
em PowerPoint: 42 slides. (2008)
http://www.celso-foelkel.com.br/artigos/outros/
05_FINALIDADES%20DOS%20PLANTIOS%20FLORESTAIS%20COM%20EUCALIPTOS.pdf
Eucalipto:
aspectos sociais, ambientais e econômicos. M. Freitas.
Seminário Florestal do Sindicato Rural de Campo Grande. Apresentação
em PowerPoint: 33 slides. (2008)
http://www.celso-foelkel.com.br/artigos/outros/
06_EUCALIPTO-%20ASPECTOS%20SOCIAIS-AMBIENTAIS%20E%20ECONOMICOS.pdf
Silvicultura
de Pinus. M. Freitas. Semana
de Agronomia. São José do
Rio Preto. Apresentação em PowerPoint: 34 slides. (2008)
http://www.celso-foelkel.com.br/artigos/outros/07_SIVICULTURA%20DE%20PINUS.pdf
O
mercado florestal. M. Freitas. Goiânia/Goiás. Apresentação
em PowerPoint: 16 slides. (2005)
http://www.celso-foelkel.com.br/artigos/outros/08_mercado%20florestal.pdf
http://www.ciflorestas.com.br/arquivos/doc_sociedade_florestal_28440.pdf
Experiencia
del desarrollo forestal brasileño. M. Freitas. FONDEBOSQUE – Fondo
de Promoción del Desarrollo Forestal. Peru. Apresentação
em PowerPoint: 39 slides. (2003)
http://www.celso-foelkel.com.br/artigos/outros/09_EXPERIENCIA
%20DEL%20DESARROLLO%20FORESTAL%20BRASILENO.pdf
Planted
forests in Brazil. M. Freitas. XX IUFRO World Congress. (1995)
http://metla.eu/iufro/iufro95abs/rsp18.htm
Florestas
sociais: a experiência do Fundo Florestar em São
Paulo. E.P. Castanho Filho; M. Freitas. 7º Congresso Florestal Brasileiro.
06 pp. (1993)
http://www.celso-foelkel.com.br/artigos/outros/
10_florestas%20sociais.pdf
Reforma
imediata: um conceito em prática. M. Freitas. Revista
Silvicultura 44: 34 – 37. (1992)
http://www.celso-foelkel.com.br/artigos/outros/
11_reforma%20eucalipto.pdf
Programa com Eucalyptus
grandis na Champion
Papel e Celulose S.A. M. Freitas; A.P. Silva; A.S. Diniz; P.Y. Kageyama;
M. Ferreira. Revista
Silvicultura 31: 537 – 539. (1983)
http://www.celso-foelkel.com.br/artigos/outros/
12_programa%20E.grandis%20na%20Champion.pdf
Avaliação
e controle de qualidade em florestas de Eucalyptus. M. Freitas; A. P. Silva; R.A. Caneva; O. Beig. Circular Técnica
IPEF nº 91. 08 pp. (1980)
http://www.ipef.br/publicacoes/ctecnica/nr091.pdf
Estudo
comparativo do comportamento de alguns híbridos de Eucalyptus spp. R.A. Brigatti; M. Ferreira; A.P. Silva; M. Freitas. Circular Técnica
IPEF nº 123. 07 pp. (1980)
http://www.ipef.br/publicacoes/ctecnica/nr123.pdf
O
uso da floresta como supridora de energia na Champion Papel e Celulose
S.A. M. Freitas. Série Técnica IPEF 1(2): F.1 – F.7.
(1980)
http://www.ipef.br/publicacoes/stecnica/nr02/cap06.pdf
O
interplantio como alternativa para rotações sucessivas
em Eucalyptus. M. Freitas; A.P. Silva; F. Gutierrez Neto; R.A. Caneva.
IPEF 19: 1-16. (1979)
http://www.ipef.br/publicacoes/scientia/nr19/cap01.pdf
Densidade
básica da madeira de plantações comerciais
de eucaliptos, na região de Mogi-Guaçú (S.P.). C.A.
Ferreira; M. Freitas; M. Ferreira. IPEF 18: 106-117. (1979)
http://www.ipef.br/publicacoes/scientia/nr18/cap05.pdf
Variação da densidade básica
da madeira de Eucalyptus spp. em função da idade e qualidade de local. C.A. Ferreira;
M. Freitas; M. Ferreira. I Congresso sobre Qualidade de Madeira. IPEF/ABCP.
Boletim Informativo IPEF nº 20: B.1 - B.19. (1978)
http://www.ipef.br/publicacoes/boletim_informativo/bolinf20.pdf
Reforma
de eucaliptais. M. Freitas. Boletim
Informativo IPEF nº 16:
C.1 – C.05. (1978)
http://www.ipef.br/publicacoes/boletim_informativo/bolinf16.pdf
http://www.ipef.br/publicacoes/boletim_informativo/bolinf16.pdf#page=35
Como já lhes disse, sempre tive uma enorme admiração
pela competência e pelas realizações técnicas
e institucionais desse grande amigo dos eucaliptos e da engenharia florestal
no Brasil. Sua qualificação profissional, entusiasmo e
dedicação à silvicultura são inquestionáveis.
Por isso, senti-me honrado e privilegiado em ter tido a oportunidade
de lhes revelar um pouco sobre a vida profissional desse grande "Amigo
dos Eucalyptus" e em compartilhar alguns de seus trabalhos técnicos
publicados ao longo de sua carreira profissional.
Meu estimado amigo Manoel de Freitas, muito obrigado por suas realizações
valorizando os eucaliptos e o desenvolvimento tecnológico e científico
da engenharia florestal no Brasil. Obrigado também por tudo mais
que você tem realizado e continuará realizando pela ciência,
pela tecnologia e pela imagem da engenharia florestal brasileira - e
dos eucaliptos, também.


Referências
Técnicas da Literatura Virtual
Artigos
sobre a Espécie Florestal Acacia mearnsii de Autoria
do Dr. Mauro Valdir Schumacher
Dr.
Mauro Valdir Schumacher é um dos mais produtivos
pesquisadores acadêmicos que eu conheço. Sua capacidade
de gerar e depois de transmitir conhecimentos é enorme, seja
através da palavra (em cursos, entrevistas e palestras), como
no formato de artigos e textos técnicos. Sua área de
especialização é a Ecologia e Nutrição
Florestal, mas ele tem trabalhado em muitos outros campos da Silvicultura,
seja em parcerias com outros pesquisadores acadêmicos ou de empresas
florestais, na orientação de inúmeros alunos de
graduação e pós-graduação, ou na
redação de livros de interesse do setor florestal. Por
suas inquestionáveis virtudes como professor, pesquisador e
autor, Dr. Schumacher será homenageado tanto pela PinusLetter,
como “Grande Autor sobre os Pinus”, como pela Eucalyptus
Newsletter, como “Amigo dos Eucalyptus” (em uma edição
futura). Entretanto, apesar de ter a maioria de seus trabalhos de pesquisa
sendo dedicados a esses dois gêneros florestais, ele também
tem muitas pesquisas com as espécies Acacia mearnsii (acácia
negra), Araucaria angustifolia (araucária ou pinheiro brasileiro),
Platanus x acerifolia (plátano), Ilex paraguaiensis (erva-mate),
etc. Além disso, como especialista em nutrição
e ecologia florestal, tem inúmeras pesquisas sendo realizadas
em espécies florestais das matas nativas e naturais brasileiras.
Elaboraremos uma biografia bem mais abrangente e detalhada sobre a
carreira e a vida profissional do Dr. Mauro Schumacher, quando lhes
apresentarmos seus feitos com os eucaliptos e com o Pinus e com a Araucaria. Isso acontecerá em outras edições da Eucalyptus
Newsletter e da PinusLetter.
Dr. Mauro Valdir Schumacher possui graduação em Engenharia
Florestal pela Universidade Federal de Santa Maria, onde se formou
em 1989. Logo a seguir, transferiu-se para Piracicaba (USP – Universidade
de São Paulo), para trabalhar para obter seu grau de Mestre
em Ciências, sob a orientação do nosso grande amigo
Dr. Fábio Poggiani. Em 1992, defendeu sua dissertação
de mestrado de título “Aspectos da ciclagem de nutrientes
e do microclima em talhões de Eucalyptus camaldulensis,
E. grandis e E. torelliana”. Graças à sua enorme dedicação,
determinação e entusiasmo pela ciência florestal,
conseguiu uma abertura importante para estudar na Áustria, em
Viena, na Universitaet fuer Bodenkultur, sob a orientação
do renomado Dr. Anton Krapfenbauer. Lá elaborou um dos mais
amplos tratados acadêmicos sobre a ciclagem de nutrientes em
eucaliptos, estudando as espécies E. globulus, E. dunnii
e E. saligna. Para isso, contou com especial apoio da empresa Riocell S.A.,
tanto na forma de uma singela bolsa de estudos complementar, como com
a parte logística na área de silvicultura para a elaboração
de sua tese de doutorado de título “Ciclagem de nutrientes
em diferentes povoamentos de Eucalyptus saligna, E. dunnii e E.
globulus no Rio Grande do Sul, Brasil”, defendida com enorme sucesso em
1995. Esses dois trabalhos de tese estarão disponibilizados
em uma de nossas próximas Eucalyptus Newsletters, quando for
feita a homenagem ao Dr. Mauro Schumacher como “Amigo dos Eucalyptus”.
Atualmente, o Dr. Mauro Schumacher é professor associado nível
III da UFSM – Universidade Federal de Santa Maria, onde educa
seus alunos e gerencia e desenvolve pesquisas florestais no excelente
Laboratório de Ecologia Florestal – Labeflo, um dos mais
bem equipados e produtivos laboratórios de ecologia florestal
no Brasil (http://www.labeflo.com.br/index.htm).
Na presente edição da Eucalyptus Newsletter estamos lhes
trazendo alguns dos muitos trabalhos publicados pelo Dr. Schumacher
e sua equipe a respeito da espécie florestal Acacia mearnsii, também uma de suas preferidas em múltiplas pesquisas
universitárias. Dentre os assuntos estudados acerca da acácia
negra, destacam-se: ciclagem de nutrientes, ecologia dos ecossistemas
florestais, nutrição, interações com outros
sistemas e espécies, silvicultura geral, etc. Talvez, Dr. Mauro
seja um dos pesquisadores brasileiros com mais trabalhos publicados
sobre a acácia negra, seja sobre sua silvicultura ou sobre suas
interações ecológicas. Isso porque a acácia
negra é uma leguminosa e cicla inclusive o nitrogênio
que obtém de suas interações simbióticas.
Uma atração enorme para um pesquisador de ecologia e
nutrição florestal. Até mesmo porque nada impede,
pelo contrário, seria de altíssimo valor, o estabelecimento
de sistemas florestais mistos incluindo a acácia negra.
Eu também acredito muito na Acacia mearnsii e em seu valor florestal
e ecológico. Por isso, em 2008, escrevi o capítulo 08
do Eucalyptus Online Book sobre ela: “Os Eucaliptos e as Leguminosas.
Parte 01: Acacia mearnsii”. Conheçam em: http://www.eucalyptus.com.br/capitulos/PT08_leguminosas.pdf
Por todas essas razões, decidi consolidar nessa edição
da Eucalyptus Newsletter uma seleção de qualificados
artigos escritos pela equipe do Dr. Schumacher sobre essa espécie
florestal de significativo valor para o sul do Brasil, onde existem
milhares de hectares oferecendo madeira (para produção
de celulose, papel, carvão vegetal e biomassa combustível,
dentre outros) e casca (para produção de tanino). Fizemos
uma criteriosa busca na web sobre os trabalhos do Dr. Mauro. Também
disponibilizamos, com seu consentimento, alguns outros artigos de eventos
que não estavam abertos ao público na web. Esses trabalhos
foram colocados no website www.celso-foelkel.com.br e colocamos links
com eles, para ampliar nossa seleção para vocês.
Com isso, conseguimos resgatar e preparar para vocês uma seleção
de cerca de 60 textos técnicos e científicos sobre a
acácia negra, com a participação fundamental do
Dr. Mauro Valdir Schumacher. Definitivamente, temos um excelente e
valioso banco de dados sobre a acácia negra para aqueles que
tiverem mais interesse sobre essa espécie e sobre seu potencial
florestal para o Brasil. Com muita certeza, a leitura dos mesmos vai
permitir que se conheça mais sobre a silvicultura, manejo, biomassa,
nutrição, ciclagem de nutrientes e sobre a sustentabilidade
da acacicultura no Brasil. Como essa espécie é também
plantada com sucesso na Austrália e África do Sul, temos
convicção de que os artigos do Dr. Schumacher estão
cruzando os oceanos para colaborar com a silvicultura da acácia
negra em outras terras e continentes.
Ainda, para conhecerem um pouco mais sobre a carreira acadêmica
do Dr. Mauro Valdir Schumacher, visitem seu currículo conforme
disponibilizado pelo CNPq em sua Plataforma Lattes:
http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4784985T4
http://dgp.cnpq.br/buscaoperacional/detalhepesq.jsp?pesq=4577505947479643
Aproveitem então com essa seleção de referências
da literatura sobre o que nos ensina o Dr. Mauro Valdir Schumacher
e seus colaboradores (alunos, orientados e pares acadêmicos)
acerca da Acacia mearnsii. Destacamos a participação
nesses estudos dos pesquisadores Marcos Vinicius Winckler Caldeira,
Juarez Martins Hoppe, Leonir Rodrigues Barichello, Rubens Marques Rondon
Neto, Luciano Farinha Watzlawick, Elias Moreira dos Santos, Hamilton
Luiz Munari Vogel, Fábio Luiz Fleig Saidelles, Flávia
Gizele König, Jaime Sandro Dallago, Lísias Coelho, Francine
Neves Calil, Rudi Witschoreck, João Vianei Menezes da Silva,
Gelson Pase Dal Ross, Márcio Viera, dentre tantos outros.
Seleção de artigos técnicos e científicos
sobre a acácia negra e de autoria do Dr. Mauro Valdir Schumacher
e equipe de pesquisadores
Biomassa
em povoamentos monoespecíficos e mistos de eucalipto
e acácia-negra e do milho em sistema agrossilvicultural. M.
Viera; M.V. Schumacher. Cerne 17(2): 259-265. (2011)
http://www.dcf.ufla.br/cerne/administracao/publicacoes/m562v17n2o14.pdf
Biomassa
de povoamento de Acacia mearnsii De Wild., Rio Grande do Sul, Brasil. M.V.W. Caldeira; F.L.F. Saidelles; M.V. Schumacher; T.O.
Godinho, Scientia Forestalis 39: 133-141. (2011)
http://www.ipef.br/publicacoes/scientia/nr90/cap01.zip
Determinação do ponto de amostragem para a quantificação
de macronutrientes em Acacia mearnsii De Wild. F.L.F. Saidelles; M.V.W.
Caldeira; M.V. Schumacher; R. Balbinot; W.N. Schirmer. Floresta 40:
49-62. (2010)
http://ojs.c3sl.ufpr.br/ojs2/index.php/floresta/article/download/17098/11259
Crescimento
inicial e produtividade em plantios monoespecíficos
e mistos de Eucalyptus urograndis e Acacia mearnsii em
sistema agrossilvicultural. M. Viera. Orientação: M. V. Schumacher. Dissertação
de Mestrado. UFSM – Universidade Federal de Santa Maria. 141
pp. (2010)
http://www.dominiopublico.gov.br/pesquisa/
DetalheObraForm.do?select_action=&co_obra=168479
http://www.dominiopublico.gov.br/download/texto/cp119954.pdf
http://www.vsdani.com/ppgef/tesesdissertacoes/7d08fdisserta__o_m_rcio_viera.pdf
Deposição de serapilheira e de macronutrientes em um
povoamento de acácia-negra (Acacia mearnsii De Wild.)
no Rio Grande do Sul. M. Viera; M.V. Schumacher. Ciência Florestal 20:
225-233. (2010)
http://cascavel.ufsm.br/revistas/ojs-2.2.2/index.php/
cienciaflorestal/article/viewFile/1848/1193
Plantio
misto de Eucalyptus urograndis e Acacia mearnsii em sistema agroflorestal:
I - Produção de biomassa. I.S. Kleinpaul;
M.V. Schumacher; M. Viera; M.C. Navroski. Ciência Florestal 20:
621-627. (2010)
http://cascavel.ufsm.br/revistas/ojs-2.2.2/index.php/
cienciaflorestal/article/download/2420/1486
Determinação
do ponto de amostragem para a quantificação
de micronutrientes em acácia-negra (Acacia mearnsii De
Wild.).
F.L.F. Saidelles; M.V.W. Caldeira; M.V. Schumacher; R. Balbinot.
Floresta 39(1): 77 – 87. (2009)
http://ojs.c3sl.ufpr.br/ojs2/index.php/floresta/article/download/13728/9250
http://ojs.c3sl.ufpr.br/ojs2/index.php/floresta/article/view/13728/9250
Uso
de equações para estimar carbono orgânico
em plantações de Acacia mearnsii de Wild. no
Rio Grande do Sul - Brasil. F.L.F. Saidelles; M.V.W. Caldeira; M.V. Schumacher;
R. Balbinot. Revista Árvore 33: 907-914. (2009)
http://www.scielo.br/pdf/rarv/v33n5/v33n5a13.pdf
Plantio misto de Eucalyptus urograndis e Acacia mearnsii em
sistema agroflorestal. I.S. Kleinpaul. Orientação: M.V. Schumacher.
Dissertação de Mestrado. UFSM – Universidade Federal
de Santa Maria. 88 pp. (2008)
http://www.vsdani.com/ppgef/tesesdissertacoes/
Dissertacao%20Isabel%20Kleinpaul.pdf
Biomassa
e comprimento de raízes finas em povoamento de Acacia
mearnsii de Wild. estabelecido em área degradada por mineração
de carvão. D.E. Ceconi; I. Poletto; T. Lovato; M.V. Schumacher.
Floresta 38: 1-10. (2008)
http://ojs.c3sl.ufpr.br/ojs2/index.php/floresta/article/download/11022/7464
Resumo: Distribuição de probabilidade em análises
nutricionais de espécies florestais. A. Dal’Col Lúcio;
R.A.R. Rossato; L. Storck; M.V. Schumacher; F.O. Fortes. Ceres 54(313):
214-224. (2007)
http://www.ceres.ufv.br/CERES/revistas/V54N313P03107.pdf
Quantificação da biomassa de um povoamento de Acacia
mearnsii De Wild. na região sul do Brasil. L.R. Barichello;
M.V. Schumacher; H.L.M. Vogel. Ciência Florestal 15(2): 129-135.
(2005)
http://cascavel.ufsm.br/revistas/ojs-2.2.2/index.php/cienciaflorestal/article/viewFile/1830/1094
http://redalyc.uaemex.mx/pdf/534/53415202.pdf
http://www.bioline.org.br/pdf?cf05012
Conteúdo
de micronutrientes na biomassa de Acacia
mearnsii De Wild. L. R. Barichello; M.V. Schumacher; M.V.W. Caldeira. Revista
Acadêmica. Ciências Agrárias e Ambientais 3: 37-45.
(2005)
http://www2.pucpr.br/reol/index.php/ACADEMICA?dd1=960&dd99=pdf
Determinação
da biomassa e altura de amostragem para a quantificação
de nutrientes em Acacia mearnsii De Wild. F.L.F. Saidelles. Orientação:
M.V. Schumacher. Tese de Doutorado. UFSM – Universidade Federal
de Santa Maria. 97 pp. (2005)
http://www.vsdani.com/ppgef/tesesdissertacoes/e4a68fabio_luiz_fleig_saidelles.pdf
Eficiência do uso de micronutrientes e sódio em três
procedências de acácia-negra (Acacia mearnsii De
Wild.). M.V.W. Caldeira; R.M. Rondon Neto; M.V. Schumacher. Revista Árvore
28(1): 39-47. (2004)
http://www.scielo.br/pdf/rarv/v28n1/a06v28n1.pdf
Biomassa
em um sistema silvipastoril com Acacia mearnsii De Wild.
na região sul do
Brasil. F.N. Calil; M.V. Schumacher; E.M. Santos; R. Witschoreck. Biomassa & Energia
1(2): 165-171. (2004)
http://www.renabio.org.br/arquivos/p_biomassa_brasil_9618.pdf
Efeitos
de diferentes tipos de substratos e recipientes no desenvolvimento
de mudas de acácia-negra (Acacia mearnsii) e seu
desempenho a campo. J.M. Hoppe; M.V. Schumacher; J.Â.C. Vivian; J.V.M. Silva;
G.P.D. Ross; E. Moreira; M. Pipi; J. Krieger. 9º Congresso Florestal
Estadual do Rio Grande do Sul. Nova Prata. 08 pp. (2003)
http://www.celso-foelkel.com.br/artigos/outros/
01_substratos%20para%20mudas%20acacia.pdf
Crescimento
de Acacia mearnsii em diferentes densidades de plantio. J.M. Hoppe;
M.V. Schumacher; G.P.D. Ross; J.V.M. Silva;
E.M. Santos.
9º Congresso Florestal Estadual do Rio Grande do Sul. Nova Prata.
06 pp. (2003)
http://www.celso-foelkel.com.br/artigos/outros/
02_acacia%20em%20diferentes%20densidades%20de%20plantio.pdf
Avaliação da matocompetição
em um povoamento de Acacia mearnsii. J.M. Hoppe; M.V. Schumacher; J.V.M. Silva; G.P.D.
Ross; J.Â.C. Vivian. E.M. Santos. 9º Congresso Florestal
Estadual do Rio Grande do Sul. Nova Prata. 05 pp. (2003)
http://www.celso-foelkel.com.br/artigos/outros/
03_matocompeticao%20em%20acacia.pdf
Utilização
de cinza de caldeira de biomassa como fonte de nutrientes em Acacia mearnsii. H.L.M. Vogel; M.V. Schumacher; J.V.M.
Silva; G.P.D. Ross; E.S. Moreira. 8º Congresso Florestal Brasileiro.
08 pp. (2003)
http://www.celso-foelkel.com.br/artigos/outros/
04_cinza%20de%20acacia%20negra.pdf
Crescimento
inicial de Acacia mearnsii relacionado a doses de N, P e K. M.V.
Schumacher; H.L.M. Vogel; J.V.M. Silva;
G.P.D. Ross; E.S.
Moreira. 8º Congresso Florestal Brasileiro. 10 pp. (2003)
http://www.celso-foelkel.com.br/artigos/outros/05_fertilizacao%20acacia.pdf
Conteúdo e exportação de micronutrientes em acácia-negra
(Acacia mearnsii De Wild) procedência Batemans Bay (Austrália).
M.V.W. Caldeira; R.M. Rondon Neto; M.V. Schumacher; L.F. Watzlawick;
E.M. Santos. Revista Árvore 27(1): 9-14. (2003)
http://www.scielo.br/pdf/rarv/v27n1/15916.pdf
Determinação
de carbono orgânico em povoamentos
de Acacia mearnsii De Wild plantados no Rio Grande do Sul. M.V.W. Caldeira;
M.V. Schumacher; L.R. Barichello; H.L.M. Vogel. Revista Acadêmica.
Ciências Agrárias e Ambientais 1 (2): 47-54. (2003)
http://www2.pucpr.br/reol/index.php/ACADEMICA?dd1=894&dd99=pdf
Retorno
de nutrientes via deposição de serapilheira
em um povoamento de acácia-negra (Acacia mearnsii De
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Resumo:
Aspectos da ciclagem de nutrientes em um sistema silvopastoril com
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Quantificação da biomassa e dos nutrientes em floresta
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Quantificação
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Avaliação da eficiência nutricional de três
procedências australianas de acácia-negra (Acacia
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Exportação
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Teor
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Conteúdo e exportação de B, Cu, Fe, Mn, Zn e
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Lake George Bunge Dore - Austrália. M.V.W. Caldeira; R.M. Rondon
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Estimativa
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Crescimento
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Utilização
da cinza de biomassa de caldeira como fonte de nutrientes no crescimento
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mearnsii De Wild.). J.S. Dallago. Orientação: M.V. Schumacher.
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Quantificação da biomassa e comprimento de raízes
finas em um povoamento de Acacia mearnsii no município de Butiá,
RS. M.V. Schumacher; L. Copetti; A. Capra; J.I. Hernandes; F.J. Sutilli;
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Exportação
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Avaliação da gomose da acácia negra em um povoamento
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Concentração e redistribuição
de nutrientes nas folhas e no folhedo em um povoamento de Acacia mearnsii De
Wild. no Rio Grande do Sul. M.V.W. Caldeira; M.V. Schumacher; J.C. Pereira;
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Comparação
entre as concentrações de nutrientes
nas folhas e no folhedo em um povoamento de Acacia mearnsii De
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concentra%C3%A7%C3%B5es+de+nutrientes+nas+folhas+e+no+folhedo+
em+um+povoamento+de+Acacia+mearnsii+De+Wild.%22&source=bl&ots=
8-90S2VVED&sig=6SCGbMNJrLW8TUj0y1bXHLBOkZs&hl=pt-BR&ei=
o8BkTrqfIsTx0gGk3umuCg&sa=X&oi=book_result&ct=result&resnum=
2&ved=0CBoQ6AEwAQ#v=onepage&q=%22Compara%C3%A7%C3%
A3o%20entre%20as%20concentra%C3%A7%C3%B5es%20de%20nutrientes%
20nas%20folhas%20e%20no%20folhedo%20em%20um%20povoamento
%20de%20Acacia%20mearnsii%20De%20Wild.%22&f=false
Quantificação
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Quantificação da biomassa e do conteúdo de nutrientes
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do+Sul%22&source=bl&ots=t-Z9XqplPx&sig=VpmCSEUxXk5HasIbwqJQF16xifc&hl=
pt-BR&ei=vMFkTrHWHIjf0QGOmdmxCg&sa=X&oi=book_result&ct=result&resnum=
6&ved=0CEMQ6AEwBQ#v=onepage&q=%22Produ%C3%A7%C3%A3o%20de
%20biomassa%20em%20um%20povoamento%20de%20Acacia%20mearnsii
%20De%20Wild.%20no%20estado%20do%20Rio%20Grande%20do%20Sul%22&f=false
Aplicação de diferentes doses de bacsol e orgasol em
sementes de acácia-negra (Acacia mearnsii D. Wild.)
e seu desenvolvimento no viveiro. J.M. Hoppe; M.V. Schumacher; F.F. Quevedo; R. Thomas; J.C.
Vivian; T. Fontana. Relatório Técnico UFSM. 119 pp. (s/d
= sem referência de data)
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Crescimento
inicial de Acacia mearnsii De Will relacionado a doses de N, P e
K. M.V. Schumacher; J.M. Hoppe; H.L.M. Vogel; J.V.M. Silva;
G.P. Dal Ross; E.M. Santos. Setaonline. Formulário de Pesquisa
12. 06 pp. (s/d)
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Avaliação
da mato-competição em plantio
com mudas de Acacia mearnsii De Wild. J.M. Hoppe; M.V. Schumacher;
J.V.M. Silva; G.P. Dal Ross; E.M. Santos. Setaonline. Formulário
de Pesquisa 9. 06 pp. (s/d)
http://www.setaonline.com/uploads/formulario_pesquisa_9.pdf
Influência
do tipo de preparo de solo no crescimento de plantas de Acacia mearnsii De
Wild. através do plantio de mudas. M.V.
Schumacher; J.M. Hoppe; R.S. Corrêa; J.V.M. Silva; G.P. Dal Ross;
H.L.M. Vogel; E.M. Santos. Setaonline. Formulário de Pesquisa
15. 06 pp. (s/d)
http://www.setaonline.com/uploads/formulario_pesquisa_15.pdf

Curiosidades
e Singularidades acerca dos Eucaliptos
por Ester Foelkel
(http://www.celso-foelkel.com.br/ester.html)
Vigas de
Madeira de Eucalipto para Usos Estruturais na Construção
Civil
Introdução
A madeira de florestas plantadas está em franca ascensão
como matéria-prima de elementos estruturais da construção
civil (Barr et al., 2010; Mello e Melo, 2004). A crescente busca pela
sustentabilidade nos mais variados ramos da engenharia civil estrutural
tem feito com que o eucalipto seja uma opção cada vez mais
viável tanto economicamente quanto ambientalmente. Isso pode ser
explicado pelo rápido crescimento, pelo manejo ecologicamente
correto e pela certificação de grande parte dos povoamentos
do gênero presentes no Brasil (Oliveira, 2009; Lobão, 2002).
A madeira já foi muito utilizada no passado em estruturas para
edificações, voltando a ganhar espaço na atualidade
em relação ao ferro e principalmente ao concreto por questões
ambientais (Wikipédia, 2011; Postes Mariani, s/d).
As vigas são elementos estruturais horizontais de alta relevância,
estando praticamente presentes em edificações desde as
de pequeno até as de grande porte, realizando a distribuição
uniforme das cargas presentes entre as seções de apoio
(Wikipédia, 2011; Lobão, 2002). Essa estrutura ajuda a
reduzir as tensões e a transmitir de forma concentrada os pesos,
principalmente da laje aos pilares de sustentação das construções.
As vigas também são capazes de suportar a flexão
entre os vãos, tolerando forças gravitacionais verticais
e ajudando na estabilidade e segurança da edificação.
Também são elementos de alta importância em caso
de ventos e de terremotos (os quais exercem forças horizontais),
auxiliando na redistribuição de forças aos pilares
e outros membros auxiliares da estrutura (Wikipédia, 2011).
As vigas de madeira podem ser roliças (utilizadas para construções
pequenas e rústicas), serradas ou aplainadas e de madeira reconstituída,
lamelada ou colada (Cecchini, 2010). As peças podem ser utilizadas
na construção civil pesada tanto para a parte externa quanto
para a interna (Nahuz, 2010). O tamanho, tipo de viga e dimensionamentos
em uma obra vão depender principalmente do seu propósito,
necessitando de projetos desenvolvidos principalmente por engenheiros
e arquitetos para que ocorram poucos deslocamentos estruturais, promovendo
ao mesmo tempo elasticidade (Cecchini, 2010; Wolenski et al.; s/d). Tecniwood
(s/d) apontou que as vigas podem ser empregadas nos mais diversos tipos
de edificações tais como em prédios, em moradias,
em piscinas, em pontes, em pérgulas, em auditórios, em
pavilhões, além de centros comerciais e outras construções
destinadas ao lazer. Cecchini (2010) comentou que o custo de obras que
demandem mais detalhes complementares de carpintaria pode aumentar, chegando
até a 20% do total.
Apesar da sua grande relevância, ainda há poucos estudos
que envolvam a madeira do eucalipto como matéria-prima de elementos
estruturais tais como as vigas (Barr et al., 2010). Dessa forma, o presente
texto técnico visa compartilhar conhecimentos sobre essa estrutura,
dando ênfase aos seus principais tipos, propriedades, vantagens
e desvantagens, além de aspectos relacionados à durabilidade
da madeira para a função.
Tipos de vigas
Cecchini (2010) explicou que as vigas e os pilares são pregados,
encaixados, parafusados ou ligados por ferragens, gerando uma armação
que corresponde ao esqueleto de uma residência. Uma das principais
formas de diferenciação das vigas é a partir de
como são ligadas em seu apoio, podendo basicamente ser classificadas
em (Wikipédia, 2011):
Viga em balanço: também chamados de consoles, apresentam
apenas um apoio onde é fixada.
Viga biapoiada: como o próprio nome já diz, a estrutura
possui apoio dublo podendo ainda ser simples ou biengastada.
Viga contínua: onde recebe várias ligações
ao longo do seu comprimento, tendo assim diversos apoios para sua sustentação.
Essas são as vigas mais comuns em pontes de madeira, de concreto
ou mistas (fabricada com diferentes matérias-primas). Isso porque,
apesar dos apoios, grande parte da peça permanece “livre”,
permitindo deslocamentos necessários para evitar o cisalhamento
e garantir a segurança e a estabilidade.
Outra classificação é a partir da matéria-prima
utilizada para sua formação. Existem atualmente vigas de
concreto, de aço, de madeira sólida, de madeira reconstituída
ou ainda peças híbridas que misturam várias camadas
de produtos distintos em sua constituição (Oliveira, 2009;
Tecniwood, s/d).
As vigas de madeira reconstituída, por sua vez, podem ser fabricadas
com OSB (chapas de flocos orientados), com MDF (chapas de fibras de média
densidade) ou com lâminas de madeira (MLC = madeira laminada colada)
(Aprilanti, 2010; Fagundes, 2003). O último autor destaca que
as vigas de madeira lamelada e colada apresentam lâminas de madeira
com no máximo 45 mm de espessura as quais são coladas sob
elevada pressão com adesivos à prova de água. Isso
confere elevada resistência mecânica às peças
(Lobão e Gomes, 2006). Elas são bastante procuradas para
a distribuição de pesos em pavimentos e em coberturas (flexão
simples), em pórticos (flexão desviada) e em pilares (flexão
composta) (Tecniwood, s/d).
Lobão e Gomes (2006) avaliaram a qualidade de adesão de
vigas lameladas de madeira de eucalipto contendo duas densidades distintas.
Não houve diferença de resistência entre os corpos
de prova colados e os de madeira sólida para a de menor densidade;
porém, os resultados foram superiores para as peças que
continham lâminas coladas paralelamente à direção
das fibras.
Vantagens das vigas em madeira
Além dos benefícios ambientais, existem vários outros
que fazem com que a madeira seja uma alternativa mais vantajosa ao aço
e ao concreto para uso como elementos estruturais na construção
civil.
A madeira em vigas tratadas pode ser mais resistente ao fogo do que as
de aço ou de concreto. Pinto e Calil Jr. (2003) explicaram isso
devido ao processo lento de degradação das fibras no interior
das vigas e pela baixa condutividade térmica que o carvão
apresenta, impedindo que suas camadas internas sejam submetidas às
elevadas temperaturas.
Além disso, as vigas de madeira apresentam maior sensação
de conforto, principalmente pelo isolamento térmico e acústico
que a madeira confere. As vigas desse produto também são
mais atrativas esteticamente, podendo resistir melhor aos ambientes corrosivos
como piscinas e locais próximos ao mar.
Barr e outros (2010) realizaram estudo de caso comparando o desempenho
e vantagens de vigas de concreto e de madeira em edificações
de médio porte. Os autores concluíram que a última
apresenta maiores benefícios principalmente em termos ecológicos;
porém, a manutenção dessas estruturas deve ser realizada
frequentemente bem como a realização de sua reciclagem
no final de sua vida útil.
Segundo Cecchini (2010) a madeira é mais leve do que o concreto,
facilitando no uso de mão-de-obra para a montagem das vigas e
limpeza da obra. O mesmo autor comentou que o custo inicial da construção,
por exigir maiores detalhes e cuidados em encaixes, pode ser mais dispendioso;
porém, posteriormente, a rapidez da montagem das vigas pode fazer
com que os gastos sejam praticamente os mesmos entre as estruturas de
madeira e as de concreto. Com relação a esse último,
a madeira também causa menor impacto ambiental, gastando muito
menos energia para ser produzida e beneficiada. Isso faz com que o eucalipto
tenha potencial para a finalidade, principalmente por ser um recurso
natural reciclável e renovável. Assim que suas florestas
são colhidas, há o plantio de novos indivíduos na
mesma área, garantindo reserva desse produto para as próximas
gerações (Barr et al., 2010; Oliveira, 2009; Postes Mariani,
s/d, Tecniwood, s/d). Os eucaliptos podem ser plantados comercialmente
próximos aos centros urbanos ou aos locais de beneficiamento,
diminuindo os custos do transporte de toras e posteriormente das vigas
(Calil Jr. e Brito, 2010). As vigas também podem ser confeccionadas
com resíduos de serrarias, tais como as elaboradas com chapas
de madeira reconstituída ou lâminas. Isso confere agregação
de valor às sobras de outros processos (Lobão e Gomes,
2006; Fagundes, 2003). O uso de madeiras coladas e reconstituídas é uma
das poucas formas de conseguir vigas longas, vencendo vãos superiores
a 6 metros (Cecchini, 2010; Azambuja e Mattos, s/d).
A madeira do eucalipto, apesar de menos
densa do que a de algumas espécies
nativas tradicionalmente empregadas na construção civil,
não apresenta diferença na qualidade das vigas. Dessa
maneira, ela pode inclusive diminuir a utilização da
madeira dos ipês, da maçaranduba, da canafístula,
da andiroba, entre outras árvores nativas (Calil Jr. e Brito;
2010; Oliveira, 2009; Mello e Melo, 2004).
Baêta e Sartor (1999) registraram as propriedades mecânicas
de Eucalyptus citriodora e de outras árvores endêmicas do
Brasil comumente usadas em edificações. Os autores compararam
as propriedades mecânicas e os pesos específicos de inúmeras
espécies de madeiras, concluindo que as mesmas tinham boas qualidades
para usos estruturais, entre as quais as do eucalipto. Entretanto, cada
utilização merece uma avaliação específica,
sendo que os autores mostram com detalhes as formas de se avaliar esses
cálculos estruturais.
Produtos estruturais madeireiros são bastante sensíveis à umidade,
devendo-se evitar essa matéria-prima em locais onde haja contato
direto da madeira com a água. O ideal é a realização
de tratamentos com produtos conservantes, prolongando a vida útil
das peças de eucalipto por períodos até mesmo superiores
a 20 anos. O tratamento de vigas de madeira sobre pressão previne
o ataque de agentes depreciadores da sua resistência mecânica
e de sua estética tais como térmites e fungos (Postes
Mariani, s/d).
O uso de vigas híbridas (contendo além da madeira, o concreto,
o aço ou outros materiais como fibras de vidro) é uma alternativa
para reforçar a estrutura em locais de alta umidade (Cecchini,
2010; Oliveira, 2009). As vigas híbridas geralmente são
mais resistentes do que as que possuem apenas um material, o que possibilita
o uso de espaçamentos maiores entre as mesmas (maiores vãos)
(Azambuja e Mattos, s/d). O uso de vários materiais em uma única
viga também pode ajudar a compensar os defeitos da madeira, principalmente
para aqueles que diminuem a tração.
Miollo citado por Oliveira (2009) estudou a resistência de vigas
híbridas contendo madeira do eucalipto comparando seus resultados
aos dos outros materiais puros. O autor relatou que o uso de fibras de
vidro pode tornar a viga 134% mais rígida e 28% mais resistente.
Propriedades das vigas confeccionadas com madeira de eucalipto
As vigas podem possuir diferentes formas de seção, também
conhecidas como perfis (modelos de vigas). São encontrados na
engenharia estrutural o perfil em “I”, o perfil em “H”,
o perfil em “U”, o perfil em “T” e o perfil em “L”.
Os dois primeiros são os mais utilizados em construções,
principalmente pelo fato da maioria das estruturas estarem longe do eixo
neutro, aumentando a rigidez dos mesmos. Dessa maneira, o perfil em “I” consegue
conferir flexão ao eixo tanto para cima quanto para baixo, sendo
considerado altamente eficiente por apresentar alta resistência
quando relacionado ao seu peso (Cunha e Matos, 2010). Já os outros
perfis, são usados em casos mais específicos da engenharia
civil (Wikipédia, 2011).
Em qualquer tipo de perfil, cálculos são necessários
para se determinar o máximo de peso que a viga consegue suportar
e ao mesmo tempo transferir. As tensões de cisalhamento (esforços
cortantes) são as características mais estudadas para as
vigas. O local de aplicação das vigas também pode
ser calculado pelo momento fletor (Wikipédia, 2011; Pinheiro et
al., 2010; http://www.youtube.com/watch?v=j1hYUFcRzqk). A norma brasileira
NBR7190/07 estabelece quais os testes que devem ser empregados às
vigas para a constatação das tensões admissíveis às
mesmas. Vários cálculos da engenharia podem ser realizados;
porém, o de flexão simples é o mais empregado e
leva em conta a finalidade, a densidade e a rigidez média da madeira
do lote, além da percentagem da umidade da mesma (Lobão,
2003).
De acordo com Azambuja e Mattos (s/d) existem três fatores a serem
observados nas vigas de madeira serrada. Eles são: limitações
de tensões (que incluem tensões derivadas do momento fletor
e tensões tangenciais do esforço cortante - cisalhamento),
limitações de deformações e a avaliação
da estabilidade das estruturas.
A preocupação em relação à qualidade
da madeira para elementos estruturais de edificações sempre
existiu. É por essa razão que novos estudos para geração
de tecnologias que minimizem os defeitos da madeira do eucalipto e que
reduzam a variação das propriedades mecânicas dos
mesmos deveriam ser incentivados. Além disso, também necessitam
de maiores incentivos as pesquisas visando a esclarecer as propriedades
de vigas mistas nos mais variados perfis, além da avaliação
da madeira reconstituída para a finalidade (Wikipédia,
2011).
Diversos trabalhos técnicos relacionados à avaliação
de propriedades de vigas de eucaliptos já foram desenvolvidos.
Seguem alguns dos resultados:
Aprilanti (2010) analisou a influência de emendas em vigas laminadas
de Eucalyptus grandis na resistência das mesmas. Foram realizados
testes de flexão estática não destrutiva e determinados
os módulos de elasticidade à flexão estática
nos corpos de prova. Foi constatado que o corte provoca diferenças
consideráveis na rigidez das vigas, o que foi explicado pela modificação
do fluxo das tensões durante toda a extensão das mesmas.
Isso pode diminuir a resistência à flexão da peça,
pois o corte é como se fosse uma fissura ou um defeito da madeira.
Calil Jr. e Brito (2010) avaliaram as propriedades de diversas espécies
de eucalipto tais como o modulo de elasticidade à flexão
e o limite de resistência à flexão, comparando com
os trabalhos já existentes na literatura. E. citriodora
(Corymbia citriodora) foi a espécie com os dados mais semelhantes aos observados
em valores teóricos encontrados para as propriedades padrões
nas normas brasileiras. Porém, as espécies de madeira menos
densas apresentaram variações no módulo de elasticidade
em até 47%.
Santos et al., (2009) aprofundaram conhecimentos existentes sobre as
vigas do tipo “I” de madeira reconstituída através
do estudo das suas propriedades. Valores teóricos dos módulos
de elasticidade, do momento fletor e do deslocamento vertical foram comparados
para os resultados experimentais obtidos em dois tipos de vigas. Uma
que apresentou em seu interior (alma) lâmina de compensado e a
outra, que possuía alma com OSB. As peças que continham
matéria-prima de compensado tiveram resultados mais similares
aos encontrados na literatura; todavia, a resistência das vigas
foram superiores para as que possuíam o OSB como alma.
Bartholomeu e Gonçalves (2007) avaliaram a qualidade de madeira
de duas espécies de eucalipto com umidades distintas para a confecção
de vigas. Para tanto foi utilizada a velocidade longitudinal de ondas
de ultrassom, comparando os dados da pesquisa com os já existentes
de módulo de elasticidade à flexão. Os resultados
mostraram-se mais consistentes para o E. citriodora do que para o E.
grandis nas amostras saturadas (umidade de 30%).
Pedrosa (2003) estudou as propriedades de vigas em “I” de
madeira reconstituída (laminada e OSB) de Pinus taeda e de E.
citriodora. Os testes objetivaram avaliar a contribuição
de cada tipo de matéria-prima observada nos desempenhos dos elementos
estruturais. O autor apontou melhores resultados ao OSB, evidenciando
boa uniformidade nas propriedades analisadas tais como módulo
de elasticidade, módulo de ruptura e a deflexão. As vigas
de compensados de apenas uma das espécies testadas apresentaram
maiores variações de resultados do que as de madeira reconstituída.
Durabilidade das vigas de eucalipto
Boa parte dos elementos estruturais de madeira está sujeita a
ação de agentes químicos, físicos e biológicos
que provocam a deterioração de suas propriedades, consequentemente
podendo afetar tanto na qualidade da edificação quanto
até mesmo na sua segurança (Calil Jr. e Brito, 2010; Postes
Mariani, s/d). A durabilidade das vigas é uma característica
extremamente importante, necessitando que apresentem bom desempenho durante
toda sua vida útil. Brito (2011) apontou três fatores que
influenciam na durabilidade de elementos estruturais de madeira, os quais
são: detalhamento e execução do projeto de forma
correta, o uso de tratamentos preventivos na madeira e manutenção/reparos
regulares nas estruturas.
O bom uso da madeira para a sua adequada finalidade, aliando-se aos
cálculos
necessários de dimensionamentos para se evitar os excessos de
pressão sobre os elementos podem prolongar sua vida útil
(Lobão, 2002).
Uma das principais formas de aumentar a longevidade da madeira é através
do seu tratamento preventivo com substâncias preservantes. Atualmente,
no Brasil, grande parte dos tratamentos das vigas é realizada
em Usinas de Preservação da Madeira (UPM’s) que seguem
as normas NBR’s nº 8456, 9480, 12083, utilizando-se o processo
de vácuo pressão em autoclaves especializadas para a impregnação
de compostos químicos nos tecidos permeáveis da madeira
(Postes Mariani, s/d; União Madeiras, s/d; Cobrire, s/d). Os tratamentos
com substâncias químicas podem diminuir o ataque de insetos
e de microrganismos na madeira, tornando-a mais longeva.
A durabilidade da madeira do eucalipto tratado sob pressão pode
chegar a até 50 anos, caso receba a inspeção e os
reparos adequados. Acabamentos posteriores com produtos que conferem
a hidro repelência e com filtro solar a madeira são bastante
comuns, em especial para vigas que estão expostas às intempéries
climáticas (Postes Mariani, s/d).
Considerações finais
A madeira do eucalipto está cada vez sendo mais utilizada como
elementos estruturais da construção civil. Porém,
o conhecimento de suas características e propriedades é de
extrema relevância para o seu melhor aproveitamento, aumentando
sua durabilidade e sua resistência.
Vigas de madeira reconstituídas e mistas têm seu uso em
ascendência. Caso bem empregadas, podem proporcionar inúmeros
benefícios econômicos e ambientais. Mais incentivos à pesquisa
de novas tecnologias e da descoberta de propriedades das vigas que possuem
madeira de eucalipto deveriam ser promovidos. Isso ajudaria a diminuir
o preço desses elementos estruturais tornando-os mais acessíveis à população
de baixa renda e promovendo maior durabilidade e sustentabilidade às
edificações.
Referências da literatura e sugestões
para leitura
Observem
a seguir alguns textos técnicos, notícias, teses
e artigos científicos que versam sobre o uso da madeira dos eucaliptos
para confecção de vigas utilizadas na construção
civil. Diversos desses textos técnicos e científicos foram
utilizados para a elaboração desse artigo. Neles também é possível
conferir as principais vantagens, desvantagens e propriedades das madeiras
utilizadas para essa finalidade.
É
muito importante que vocês naveguem logo e façam a leitura
dos materiais de seu interesse. Muitas vezes as instituições
disponibilizam esses valiosos materiais por curto espaço de tempo
ou então alteram os endereços de URL devido a modernizações
em seus websites.
The
use of wood in construction. A triple bottom line assessment of the
use of laminated wood in construction relative to reinforced concrete. C. Barr; A. Lam; W. Wei. NewSub. UBC-Vancouver. 25 pp. (2011)
http://mynewsub.com/site/wp-content/uploads/2011/01/
APSC261_SustainableAlternativesBuilding_Group02.pdf
Estruturas
com peças
de madeira de florestas plantadas. L.D. Brito. CIMAD. Painel Florestal.
(2011)
http://www.painelflorestal.com.br/_arquivos/
diversos/seminario_reflore_2011/08.pdf
Rigidez
e resistência de vigas estruturais de madeira laminada
colada e com perfil I compostas por diferentes adesivos. A.B. Cunha;
J.L.M. Matos. Ciência Florestal 20(2): 345-356. (2010)
http://cascavel.ufsm.br/revistas/ojs-2.2.2/index.php/
cienciaflorestal/article/viewFile/1857/1202
http://www.bioline.org.br/pdf?cf10028
Onde
achar eucalipto tratado. M. Cecchini. Dicas da Arquiteta. (2010)
http://colunistas.ig.com.br/dicasdaarquiteta/tag/casas-de-madeira/
Uso
da madeira de florestas plantadas na construção civil
e no mobiliário: tendências e perspectivas. M.A.R. Nahuz.
MS Florestal. Apresentação em PowerPoint: 41 slides. (2010)
http://www.opec-eventos.com.br/msflorestal/dowload/marcio.pdf
Cisalhamento
em vigas – Capítulo 13. L.M. Pinheiro; C.D.
Muzardo; S.P. Santos. USP – Escola de Engenharia de São
Carlos. 12 pp. (2010)
http://www.set.eesc.usp.br/mdidatico/concreto/
Textos/13%20Cisalhamento.pdf
Influência de um corte na borda tracionada de uma viga maciça
simulando uma emenda de topo na lâmina inferior de vigas laminadas
coladas. M.D. Aprilanti. Dissertação de Mestrado. ESALQ/USP – Universidade
de São Paulo. 109 pp. (2010)
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11150/
tde-17032010-110600/fr.php
Manual
de projeto e construção de estruturas com peças
roliças de madeira de reflorestamento. C. Calil Júnior;
L.D. Brito. USP – Universidade de São Paulo. EESC – Escola
de Engenharia de São Carlos. LaMEM - Laboratório de Madeiras
e de Estruturas de Madeira. 332 pp. (2010)
http://www.madeiradeverdade.com.br/wp-content/themes/twentyten/
artigos/ManualDeProjetoEConstru%C3%A7%C3%A3oDeEstruturas.pdf
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http://www.inicepg.univap.br/cd/INIC_2009/anais/arquivos/1122_1439_01.pdf
Comportamento
teórico e experimental de vigas de madeira em perfil
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Vigas
híbridas feitas com lâminas de eucalipto coladas,
reforço de fibra de vidro (na base) e ganchos metálicos
(no topo) para ligar a estrutura ao concreto. R. Oliveira. Madeira Total.
(2009)
http://www.madeiratotal.com.br/noticia.php?id=4445&volta=noticias.php?cat=10
Produção e avaliação de vigas de madeira
laminada colada confeccionadas com lâminas de eucalipto. J.L. Miotto;
A.A. Dias. Revista Tecnológica, Edição Especial.
p. 35-45. (2009)
http://periodicos.uem.br/ojs/index.php/RevTecnol/article/viewArticle/8714
Avaliação
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UFMG – Universidade Federal de Minas Gerais. 173 pp. (2008)
http://dspace.lcc.ufmg.br/dspace/bitstream/1843/PASA-8A2JDT/1/18.pdf
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R.L. Braz. Cerne 14(3): 251-258. (2008)
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Predição
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em vigas de eucalipto saturadas e secas ao ar utilizando a velocidade
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http://www.ndt.net/article/panndt2007/papers/66.pdf
Qualidade
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Gomes. Revista Cerne 12(2): 194-200. (2006)
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http://www.feng.pucrs.br/professores/mregina/ARQUITETURA_-
_Materiais_Tecnicas_e_Estruturas_II/estruturas_ii_aula_05_dimensionamento_vigas.pdf
Vigas
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http://projectos.tecniwood.pt/xFiles/scContentDeployer_pt/docs/articleFile15.pdf
Vigas
de madeira lamelada-colada. Tecniwood. 02 pp. (s/d)
http://projectos.tecniwood.pt/xFiles/scContentDeployer_pt/docs/articleFile23.pdf
Resumo:
Verificação da validade sobre a hipótese
de pequenos deslocamentos em vigas de madeira do gênero Eucalyptus. A.
L. Christoforo; A.R.V. Wolensnki; T.H. Panzera; P.C.M. Lamim Filho; F.B.
Batista. Fascículos UNESP 29(1). (s/d)
http://jaguar.fcav.unesp.br/RME/fasciculos/v29/v29_n1/A5_Resumo.pdf
Algumas
imagens sobre vigas, caibros, colunas e longarinas obtidas de madeiras
de eucaliptos (apenas para
referenciar imagens e
informações técnicas – não devem ser
entendidas como indicações comerciais)
http://www.google.com.br/search?tbm=isch&hl=pt-BR&source=
hp&biw=1280&bih=521&q=vigas+madeira+eucalipto&gbv=2&oq=
vigas+madeira+eucalipto&aq=f&aqi=&aql=&gs_sm=e&gs_upl=
618l5851l0l6314l23l22l0l15l15l0l287l1540l0.3.4l7l0 (Vigas de madeira de eucalipto. Imagens Google)
http://www.google.com.br/search?tbm=isch&hl=pt-BR&source=
hp&biw=1280&bih=521&q=caibros+madeira+eucalipto&gbv=2&oq=
caibros+madeira+eucalipto&aq=f&aqi=&aql=&gs_sm=s&gs_upl=
1414l8898l0l10779l27l26l0l22l0l0l314l905l0.1.2.1l4l0 (Caibros de madeira de eucalipto. Imagens Google)
http://www.google.com.br/search?q=colunas%20eucalipto&hl=pt-
BR&prmd=ivns&bav=on.2,or.r_gc.r_pw.&biw=1280&bih=499&wrapid=
tlif131176975153121&um=1&ie=UTF-8&tbm=isch&source=og&sa=
N&tab=wi#q=colunas+madeira+eucalipto&um=1&hl=pt-BR&tbm=
isch&bav=on.2,or.r_gc.r_pw.,cf.osb&fp=9a414e8963a0234d&biw=
1280&bih=521 (Colunas de madeira de eucalipto. Imagens Google)
http://www.google.com.br/search?um=1&hl=pt-BR&biw=1280&bih=
499&tbm=isch&sa=1&q=eucalyptus+wood+beam&oq=eucalyptus+wood
+beam&aq=f&aqi=&aql=&gs_sm=e&gs_upl=
12172l13781l0l14547l5l5l0l0l0l0l375l672l2-1.1l2 (“Eucalyptus wood beam”. Imagens Google)
Websites
de empresas (apenas para referenciar imagens
e informações
técnicas – não devem ser entendidas como indicações
comerciais):
http://www.chapasdemadeirite.com/TABUA%20E%20VIGAS
%20DE%20EUCALIPTO.html (Floresta Representações de Madeiras. Produtos)
http://www.cobrire.com.br/estrutura-de-madeira.htm (Cobrire. Estruturas
de madeira)
http://www.diamade.com.br/industrias.php (Diamade. Produtos)
http://fermade.yolasite.com/madeira-de-eucalipto-e-pinus.php (Fermade
madeiras. Produtos)
http://www.jobb.com.br/index.php?categoryID=123 (Madeireira Jobb. Vigas
e vigoletes)
http://www.kaskamadeira.com.br/site/index.php?
option=com_content&view=article&id=51&Itemid=63 (Kaska madeiras. Vigamento de eucalipto)
http://www.postesmariani.com.br/construcao.php?menu=produtos (Postes
Mariani. Produtos)
http://www.tecniwood.pt/ (Tecniwood)
http://www.tratasul.com.br/menuProduto/showroom.html (Tratasul. Galeria
de fotos)
http://www.uniaomadeirastratadas.com.br/produtos.php (União madeiras.
Produtos)


Artigo
Técnico por Celso Foelkel
Princípios, Critérios
e Indicadores de Manejo Florestal Sustentável para as
Florestas Plantadas
A
manutenção da capacidade
produtiva das áreas florestais sempre foi uma das principais
preocupações das empresas plantadoras de florestas.
Com a busca e utilização de técnicas de
manejo adequadas, o objetivo é se garantir a perpetuidade
da produtividade florestal, sem esgotar, portanto, a capacidade
de um determinado ecossistema em se manter produtivo no longo
prazo. Entretanto, produtividade é apenas um dos inúmeros
quesitos para a gestão sustentável das florestas.
Isso porque florestas plantadas são muito mais que apenas áreas
de cultivo de árvores para produção de
madeira para uso industrial ou doméstico. Elas são
ecossistemas complexos que envolvem não apenas a área
de árvores plantadas, mas todo um intrincado mosaico
incluindo áreas de preservação permanente
(áreas ripárias, áreas alagadiças,
margens de rios, entorno de nascentes, etc.), áreas
de reserva legal e outras áreas cultivadas agricolamente
nos seus entornos. Nessas áreas não existem apenas árvores
a usufruir dos recursos naturais, mas também outros
vegetais (flora, que vai desde as plantas superiores até a
micro-vida vegetal do solo), animais (fauna, micro-fauna e
pessoas humanas) e, inclusive, minerais (argilas, areias, aflorações
rochosas e pedregosas do solo, etc.). Enfim, são ecossistemas
complexos e a responsabilidade do usuário desse ecossistema é de
não prejudica-lo, e sim de melhorá-lo.
Até meados dos anos 90’s, não havia uma
clara visão de como se proceder para aperfeiçoar
os manejos florestais de forma a causar mínimos impactos
ambientais negativos nesses ecossistemas e também em
como se poderia melhorar o nível de sustentabilidade
desses complexos sistemas. A preocupação maior
era se cultivar as florestas plantadas como se fazia nas demais
atividades agrícolas – plantando, gerenciando
as operações e colhendo as árvores. Quando
muito, havia uma preocupação de manter esse solo
produtivo, pelo menos no médio prazo.
Quando da realização da ECO 92 (United Nations
Conference on Environment and Development – UNCED), na
cidade do Rio de Janeiro, um magno evento mundial também
conhecido como “Earth Summit” (http://pt.wikipedia.org/wiki/ECO-92),
foi lançado um importante documento denominado “Declaração
das Florestas”, uma espécie de guia de sugestões
para a proteção e responsabilização
das florestas do planeta. Entretanto, não bastava apenas
proteger e conservar, proibindo. As florestas sempre foram
grandes produtoras de bens e serviços para a humanidade.
Logo, havia necessidade de proteger as florestas, mantendo
a produção desses benefícios indispensáveis
ao ser humano.
Logo após a ECO 92, diversos grupos de nações
com características afins começaram a se mobilizar
para discutir formas de medir, avaliar e desenvolver o que
se denominou de sustentabilidade florestal. Em 1993, ocorreu
um evento de trabalho em Montreal (Canadá) contando
com a presença de uma dezena de nações
não europeias para discutir critérios para o
desenvolvimento sustentável de florestas boreais e temperadas,
que eram comuns a esses países. Isso deu origem a diversos
grupos de trabalho para a geração de critérios
e indicadores para esse tipo de florestas, no que se chamou
de “Processo de Montreal”. Esse processo foi tendo
desdobramentos e novas adesões. Também ocorreram
outros processos intergovernamentais (entre nações)
tais como:
• Processo de Helsinki – para desenvolver princípios,
critérios e indicadores de sustentabilidade para as
florestas europeias;
•
Processo ITTO – International Tropical Timber Organization – mesmos
objetivos, mas para as florestas tropicais;
•
Processo de Tarapoto – para as florestas dos países
da região amazônica.
Esses processos
constituíram-se na base de diálogo
e de entendimento entre as partes interessadas para a criação
dos princípios, critérios e indicadores de forma
a se garantir a saúde dos ambientes florestais, fossem
eles de ocorrências totalmente naturais ou de plantações
florestais.
Um entendimento que se tornou claro nesses processos é que
não se poderia falar em sustentabilidade florestal sem
que se privilegiasse a conexão fundamental entre florestas
e gente. Portanto, nenhum país conseguiria atingir a
sustentabilidade de suas florestas sem a participação
efetiva de seu povo. Por isso, a transparência e o debate
com as partes interessadas foram considerados vitais para o
aperfeiçoamento dos princípios, critérios
e indicadores (P&C&I). Por essa razão, é preciso
ficar claro que todos esses P&C&I são muito
mais que apenas padrões de performance ou de gestão.
Eles abrigam todo um processo conceitual e desdobramentos que
começam nos princípios básicos a serem
obedecidos e terminam nos indicadores que são as evidências
necessárias para se garantir que o adequado manejo florestal
esteja sendo praticado. Apesar de terem sido criados com finalidades
conceituais, eles foram transferidos para a prática
efetiva a partir do momento que foram incorporados nos sistemas
de certificação florestal.
A certificação de florestas (ou o selo verde
florestal) passou a se desenvolver a partir dos anos 90’s
e se consolidou ao término dessa década a nível
mundial, com diversas iniciativas globais e outras locais.
Destacaram-se de imediato as iniciativas e programas tais como:
FSC – Forest Stewardship Council; PEFC – Program
for the Endorsement of Forest Certification Schemes; Sustainable
Forest Initiative da AP&PA - American Forest & Paper
Association, ISO 14001 – Documento ponte sobre linhas
mestras para as florestas sustentáveis; WBCSD – World
Business Council for Sustainable Development (Sustainable Forest
Management), etc. Além disso, existiram diversas iniciativas
de organizações não governamentais e iniciativas
privadas, tais como: SGS Forestry (Qualifor), Rainforest Alliance
(SmartWood) e SCS – Scientific Certification Systems
(Forest Conservation Programme), dentre outros. Também
surgiram sistemas de certificação florestal em
muitos países, entre os quais o sistema Cerflor no Brasil.
Os programas
e sistemas de certificação buscaram
o envolvimento das partes interessadas, incluindo atores dos
setores ambientais, sociais e produtivos. Com isso, foram lançadas
as sementes de programas amplos, globais, participativos e
com envolvimento da sociedade. Lembrem-se amigos, as florestas
são ecossistemas ricos em fauna, flora, minerais e também
em gente. Esse envolvimento foi facilitado pela alavancagem
dada pela Internet, que tem sido notável ferramenta
para as consultas públicas, debates, difusão
de informações, etc. Definitivamente, esse tipo
de processo tem sido vitorioso e vem conseguindo mostrar duas
coisas muito importantes, até mesmo aos mais incrédulos:
•
Mesmo partes interessadas com visões dramaticamente
divergentes podem trabalhar juntas e atingir resultados consensuados;
•
O envolvimento de toda a sociedade agrega enorme valor e fornece
a necessária credibilidade que visa melhorar o maior
bem que temos, que é a natureza, nesse caso, na forma
de seus ecossistemas florestais (produtivos ou de conservação).
Sempre existiu algum tipo de confusão entre o que se
denominou de princípios, critérios e indicadores.
Alguns processos preferem apenas dois níveis ao invés
de três e trabalham apenas com critérios e indicadores.
Foram inúmeros os debates técnicos, científicos
e conceituais para a eleição desses P&C&I.
Eles são vitais tanto para se definir os limites do
bom manejo florestal, como para dar suporte aos programas de
certificação florestal. Os P&C&I fornecem
a estrutura lógica para o estabelecimento e a construção
das regras e procedimentos acerca do que se deve fazer para
se ter um manejo florestal adequado. Também ajudam na
comparação e compatibilização entre
os vários sistemas de certificação florestal.
Vamos tentar
separar esses três níveis hierárquicos
conforme nosso melhor julgamento sobre isso:
›
Princípios: são orientações mais
amplas, que definem a moldura primária para o manejo
florestal orientado para a sustentabilidade. São orientações
de primeira ordem que expressam a sabedoria sobre as coisas
relacionadas ao MFS - Manejo Florestal Sustentável.
Referem-se às funções vitais das florestas
e seus entornos gerenciais e devem “durar para sempre”.
› Critérios: são desdobramentos de segunda
ordem dos princípios, justamente para tentar operacionalizar
os mesmos, sem, entretanto, oferecer elementos de medição
ou de verificação. São padrões
para dar funcionalidade aos princípios. O critério
deve indicar o grau de concordância com o que se espera
para atender ao princípio. O conjunto de critérios
deve ser exaustivo para cada princípio para se ter
certeza de que o princípio será obedecido ou
atingido. Eles podem ser alterados e ajustados para não
se tornarem obsoletos.
› Indicadores:
são componentes do ecossistema
florestal que podem ser medidos ou que oferecem evidências
claras se os princípios e critérios estão
sendo seguidos. Em alguns casos são numéricos
(quantitativos), em outros, apenas evidências (qualitativos).
Devem, por isso mesmo, serem elementos verificáveis
do ecossistema ambiental ou dos sistemas produtivo e social.
Os indicadores devem permitir se chegar a um veredito acerca
de como, quanto e onde estão sendo alocados esforços
para o atingimento do MFS. Eles indicam o estado ou as condições
seguidas por um critério.
Em
alguns sistemas foram também criados aquilo que
se denominou de Verificadores. São limites ou especificações
aplicáveis e requeridas para o cumprimento dos P&C&I.
Por exemplo: um verificador pode ser a dosagem máxima
de herbicidas a ser aplicada por hectare e o indicador é a
quantidade efetivamente aplicada, que pode estar de acordo
ou não com a especificação do verificador.
O
objetivo dos P&C&I é construir um arcabouço
de sabedoria, conhecimentos, informações,
dados e evidências para favorecer e orientar ações
e operações. Também visam a dar a
requerida credibilidade ao processo todo. Com um adequado
conjunto
de P&C&I pode-se:
•
Expressar, divulgar e tornar público o manejo florestal
sustentável para as comunidades e partes interessadas;
• Avaliar
o desempenho das atividades de manejo;
• Monitorar os impactos das intervenções
do manejo;
• Registrar dados, avaliações,
etc.;
• Entender as mudanças que estão
ocorrendo no ecossistema florestal;
• Fornecer orientações para a elaboração
das melhores práticas florestais;
• Elaborar e adaptar as estratégias
de manejo;
• Inovar em relação às técnicas
em uso para tornar as mesmas mais sustentáveis;
• Criar um entendimento amplo sobre as interações
existentes;
• Garantir eficácia, efetividade e ecoeficiência
nas práticas operacionais.
Esses
diversos níveis hierárquicos às
vezes geram confusões, por isso, alguns sistemas de
certificação se limitam a converter os mesmos
em apenas dois níveis, como já mencionamos
antes: critérios e indicadores – isso para facilitar
o entendimento das partes interessadas. Mas fazem isso sem
alterar os objetivos vitais do processo.
De qualquer forma, os indicadores são exatamente as
ferramentas de avaliação operacional. Eles
são as peças vitais para ajudar na implantação
e na manutenção de qualquer sistema de certificação
florestal. Mesmo que a empresa florestal não deseje
a certificação, mas deseja ter um manejo florestal
sustentável, ela deve trabalhar com os P&C&I.
Hoje, não basta apenas o empirismo, ou a boa vontade.
Há que se ter acesso à sabedoria sobre as florestas,
sejam elas naturais ou plantadas. Todo esse processo se apoia
no que de melhor a ciência tem oferecido (ou virá ainda
a oferecer). E quase tudo está acessível para
conhecimento dos interessados na web. Portanto, uma empresa
que não objetiva certificar suas florestas pode perfeitamente
desenvolver um conjunto de indicadores de manejo com foco
na sustentabilidade florestal e não apenas na produtividade
das áreas efetivamente plantadas.
Indicadores de produtividade florestal são muito comuns
na gestão florestal. São indicadores do desempenho
das máquinas (p.e.: m³ de madeira colhida pelo “harvester” por
hora) ou das pessoas (p.e.: número de mudas produzidas
por homem-hora no viveiro). Relacionam-se também com
a produtividade e crescimento das florestas (exemplo: IMA – Incremento
Médio Anual em m³/ha.ano). Já os indicadores
de sustentabilidade florestal são criados a partir
os P&C do MFS.
Antes de lhes contar sobre quais seriam os princípios
básicos do manejo florestal sustentável (ou
do bom manejo florestal, como preferem alguns), vamos dar
dois exemplos sobre essa hierarquia de níveis de sustentabilidade
até agora discutidas.
Exemplo 01:
› Princípio: Conservação da diversidade ecológica
› Critério: Preservar e/ou aumentar a população
das espécies ameaçadas de extinção
na unidade de manejo florestal
› Indicador: Levantamento de espécies da fauna
em áreas de fragmentos, corredores e de efetivo plantio
› Verificadores: frequências mínimas
de indivíduos e espécies em relação
ao considerado normal para o bioma e região em questão
Exemplo 02:
› Princípio: Manutenção da saúde,
integridade, funções e vitalidade do ecossistema
› Critério:
Capacidade da floresta natural em se regenerar deve ser
garantida
› Indicador: Corredores e fragmentos florestais naturais
e intocáveis devem ser distribuídos na unidade
de manejo florestal
› Verificador: relação mínima
entre as áreas intocáveis e as áreas
de efetivo plantio
O manejo das florestas plantadas é feito com base
nos mesmos princípios e critérios definidos
para as florestas naturais. Entretanto, existem adaptações
frente às especificidades das plantações.
Em especial, os indicadores e verificadores são desenvolvidos
localmente, em função das características
operacionais, da região e suas condições,
etc. Eles variam em função da topografia, do
nível de mecanização, do desenho do
mosaico eco-florestal, do regime hídrico da região,
da hidrologia e desenho das bacias e micro-bacias, dos tipos
de solos, etc., etc.
A boa ciência e o adequado conhecimento das técnicas
florestais e de seus impactos e interações
socioambientais são vitais nesse processo. O objetivo é se
produzir florestas com mínimos impactos negativos
e excelentes efeitos positivos. Ou seja, devemos e precisamos
produzir madeira (ou outros produtos florestais) para atender às
demandas da sociedade por essas riquezas. Entretanto, precisamos
fazer isso de forma sustentável, garantindo que os
sítios florestais manterão sua produtividade
e se enriquecerão em termos de outros elementos do
ecossistema, como fauna, flora, água, solo, etc.
Para combinar produção com sustentabilidade,
a empresa florestal deve ter foco não apenas na produtividade
e produção da área efetivamente plantada
com árvores comerciais, mas sobre uma grande e variada
gama de P&C&I de MFS. Deve desenvolver seus indicadores
e verificadores com sabedoria, determinação,
ciência e competência.
O manejo florestal com foco na sustentabilidade deve ter
como escopo a unidade de manejo florestal (que pode ser uma
fazenda, ou uma micro-bacia, por exemplo), onde os vários
componentes e integrantes do mosaico eco-florestal podem
ser acompanhados, avaliados, medidos, monitorados e manejados.
As tecnologias e as práticas silviculturais devem
ser criadas e utilizadas para estarem de acordo com os P&C.
Os indicadores e os verificadores constituirão o ferramental
para comprovar, demonstrar e aperfeiçoar o processo.
As empresas produtoras de florestas plantadas, como partes
interessadas e atuantes no processo, são na realidade
as grandes alavancadoras para o desenvolvimento de técnicas
operacionais e de inovações para que o MFS
seja cada vez melhor e mais ecoeficiente. Como sustentabilidade é um
processo sem-fim, sempre existirão novos desafios,
novas tecnologias, novas formas de se fazer a silvicultura
de plantar e colher árvores, etc.
Finalmente, como temos que manejar nossas unidades de manejo
florestal com base na sabedoria e nos melhores conhecimentos
disponíveis, o principal objetivo é o de desenhar
todo o manejo florestal com base nos princípios fundamentais
do manejo florestal. Eles foram desenvolvidos (e continuam
a ser aperfeiçoados de forma consistente) com base
no diálogo entre as partes interessadas e são
basicamente os seguintes, conforme nosso entendimento dos
diferentes processos que os definiram:
•
Conservação da diversidade ecológica
(biodiversidade), envolvendo a diversidade dos ecossistemas,
das espécies, dos germoplasmas, etc.;
• Manutenção (e até mesmo aumento)
da capacidade de produção dos ecossistemas
florestais (seja em termos de madeira, biomassa ou de outros
produtos de origem florestal);
• Manutenção da saúde, vitalidade,
integridade e funções dos ecossistemas;
• Perpetuidade do equilíbrio dinâmico
entre a entrada e saída de energia e nutrientes no
sítio florestal;
• Conservação e manutenção
da qualidade dos solos florestais;
• Conservação e manutenção
dos recursos hidrológicos da região;
• Capacidade de regeneração
dos ecossistemas;
• Minimização dos impactos ambientais
sobre: diversidade ecológica, recursos hídricos,
solos, ecossistemas, paisagens frágeis e singulares,
etc.;
• Manutenção e ampliação
dos múltiplos benefícios socioambientais das
florestas para atendimento das necessidades da sociedade;
• Garantia de que o ser humano tenha foco central
no manejo florestal sustentável;
• Contribuição do manejo florestal sustentável
para a redução da pobreza e para a geração
de empregos;
• Atendimento dos requisitos legais, institucionais
e econômicos para o sucesso do manejo florestal sustentável;
• Reconhecimento e respeito aos aspectos referentes à soberania
das nações no desenho e implementação
do manejo florestal sustentável;
• Capacidade de inovação para garantir
o contínuo aperfeiçoamento do MFS de forma
a se poderem entregar produtos e serviços florestais
em processos cada vez mais sustentáveis;
• Busca do aperfeiçoamento do manejo florestal
através da ciência, de experiências locais
e do conhecimento tradicional;
• Responsabilidade
em termos de direitos de posse e uso da terra;
• Relações comunitárias
e direito dos trabalhadores;
• Direito dos povos indígenas e outras comunidades
associadas à unidade de manejo florestal;
• Manutenção de sítios arqueológicos,
paleontológicos e de interesse cultural e paisagístico;
• Manutenção das áreas florestais
de alto valor de conservação;
• Incentivo ao uso eficiente dos múltiplos
produtos e serviços obtidos das florestas;
• Desenvolvimento de plano de manejo para as unidades
de manejo florestal que seja apropriado à intensidade
das operações propostas;
• Desenvolvimento de planos de monitoramento e avaliação
apropriados à escala e intensidade do manejo florestal;
• Garantia de que as plantações florestais
propiciem benefícios para satisfação
das demandas globais por produtos florestais sem causar prejuízos
em relação a todos os princípios aplicáveis
aos ecossistemas florestais;
• Garantia de oportunidades para que as partes interessadas
tenham voz ativa nos debates e operacionalização
do MFS;
• Privilégio da transparência, não
discriminação, participação e
colaboração;
• Garantia de que as operações florestais
tenham foco na ecoeficiência, com mínimos desperdícios,
perdas, retrabalhos, etc.;
• Valorização dos aspectos da renovabilidade
das florestas e de seus aspectos positivos em relação
a minorar as alterações climáticas;
• Manutenção da contribuição
florestal para sequestro, armazenamento e ciclagem do carbono
orgânico;
• Promoção
da aceitação
global do manejo florestal sustentável através
de programas educacionais, de divulgação, etc.
Além
desses princípios estabelecidos em processos
internacionais, intergovernamentais e também através
de composições entre Organizações
Não Governamentais e setores produtivos, existem diversas
propostas mais agressivas de entidades ambientalistas mais
radicais em relação às plantações
florestais como forma de produção de madeira.
Algumas dessas entidades negam e rejeitam inclusive a certificação
florestal de florestas plantadas, argumentando que essas
plantações não são florestas
e sim “agricultura em forma de monocultura extensiva”.
Evidentemente, essas entidades têm seus motivos, mas
costumam focar mais sobre as áreas de silvicultura
e não sobre todo o mosaico eco-florestal. Essas organizações
têm algumas demandas fortes em termos de P&C. Elas
gostariam que fossem também obedecidas algumas de
suas demandas, que estão fundamentalmente associadas
a:
•
Redução da monotonia do monocultivo;
• Minimização da exposição
das áreas colhidas por corte raso (ou até mesmo,
proibição do corte raso);
• Gestão da paisagem (evitar formação
de clareiras pela colheita, por exemplo);
• Orientação do manejo florestal das
florestas comerciais para modelos naturais (os que são
usados pela própria natureza. Por exemplo: regeneração
natural ao invés de plantios de mudas obtidas em viveiros,
etc.);
• Priorização para a proteção
dos recursos naturais e dos processos em evolução
pela natureza;
• Preservação (ou mesmo, intocabilidade)
dos bancos de patrimônio genético e de biodiversidade;
• Minimização das intervenções
antrópicas (adoção de rotações
mais longas com desbastes ao invés de corte raso em
idades jovens);
• Priorização do “Princípio
da Precaução” em todas as situações
de dúvidas ou conflitos;
• Participação ativa das comunidades
florestais nas decisões relacionadas ao uso da terra
e dos produtos da floresta;
• Criação prévia de um plano
para delimitação das áreas protegidas
antes de se começar a gerar o plano de manejo florestal
da área a ser plantada (primeiro se locar o ambiente
e só depois, a atividade produtiva);
• Manutenção de áreas naturais
de referência (áreas naturais protegidas e sem
nenhum tipo de intervenção antrópica,
exceto aquelas a serem feitas pelos pesquisadores);
• Divulgação pública de todas
as observações e novos conhecimentos sobre
MFS;
• Respeito
e diálogo com as partes interessadas;
• Proibição da drenagem de áreas
alagadas, várzeas, etc.;
• Proibição de uso de OGM – Organismos
Geneticamente Modificados;
• Minimização do uso de pesticidas,
fertilizantes químicos e agrotóxicos;
• Minimização da área de monocultura
em relação à área de florestas
naturais;
• Utilização de técnicas florestais
com mínimas ações sobre solo, águas,
etc. (cultivo mínimo, etc.)
Entretanto,
a grande verdade é que a maioria dessas
recomendações vem sendo também adotada
e avaliada pelos pesquisadores da academia e das empresas
florestais. Não podemos esquecer que a cultura ambiental
permeou fortemente nas empresas florestais e nas universidades – a
busca pela sustentabilidade favoreceu essa mudança
de cultura em todas as organizações. Isso tem
sido feito com o intuito de entender essas sugestões
e de aproveitar alguns de seus conceitos às práticas
atuais de manejo florestal. Definitivamente, pode-se dizer
que os atuais modelos de MFS já incorporam inúmeras
dessas recomendações das entidades ambientalistas,
mas sem levar a extremismos. Com isso, os processos se aperfeiçoam
passo-a-passo e os modelos de manejo florestal vão
tendo seus níveis de sustentabilidade aprimorados.
Afinal, também a natureza possui inúmeros ecossistemas
que se assemelham às monoculturas, com extensas áreas
de um mesmo tipo de ecossistema. Da mesma forma, os monocultivos
com corte raso estão gradualmente migrando para alguns
sistemas (alto fuste e agroflorestais) mais complexos, com
múltiplos produtos e em rotações mais
longas, com diversas colheitas intermediárias.
As coisas são dinâmicas, a ciência vai
oferecendo novas oportunidades e a silvicultura vai encontrando
novos modelos e caminhos. Certamente, em uns 20 anos mais,
encontraremos modelos absolutamente melhores que os modelos
que atualmente chamamos de MFS. Eles serão cada vez
mais próximos dos ensinamentos oferecidos pela natureza.
A pesquisa e a contínua busca da inovação
vão nos ajudar a encontrar esses modelos; e isso vai
acontecer sempre, pois é algo sem término.
Tudo isso pode e deve acontecer com a participação
das partes interessadas e deve ser feito sem prejudicar o
atingimento dos benefícios que as florestas plantadas
oferecem. Entre eles, está a missão de gerar
produtos e serviços para a sociedade, colaborando
com isso para a proteção e preservação
dos remanescentes de florestas naturais do planeta. Dessa
forma, estaremos sempre caminhando para a almejada e requerida
sustentabilidade.
Referências
de literatura e sugestões de leitura
A
seguir, estamos disponibilizando para vocês uma
seleção
de websites e de textos/palestras que têm a missão
de lhes ampliar o conhecimento sobre esse tema, o qual é vital
para o sucesso da indústria de base florestal, em
especial para a que se baseia em florestas plantadas.
É
muito importante que vocês naveguem logo e façam
a leitura dos materiais de seu interesse. Muitas vezes
as instituições
disponibilizam esses valiosos materiais por curto espaço
de tempo ou então alteram os endereços de
URL devido a modernizações em seus websites.
The
Rio Forest Certification Declaration. Acesso
em 24.11.2011:
http://www.rioforestcertificationdeclaration.org/en/index.php
http://pefc.org/resources/brochures/item/download/334 (Princípios
da Declaração das Florestas do Rio de Janeiro)
Criteria
and indicators for sustainable forest management. FAO – Food
and Agriculture Organization. Acesso em 24.11.2011:
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PEFC
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