Editorial
Meus
estimados amigos,
Bom dia, meus caros amigos dos eucaliptos.
Aqui estamos com vocês novamente, com o número
15 da nossa Eucalyptus
Newsletter. Nesse número, estaremos trazendo como sempre muitas
atualidades sobre os eucaliptos, esperando que essas informações
possam lhes ser úteis para compreender melhor e assim poder
admirar mais essas árvores e os produtos que oferece à Sociedade.
Nessa
edição, estamos também lhes apresentando
mais alguns capítulos de nosso Eucalyptus Online Book, ambos
com foco nas eficiências e ineficiências de nossas fábricas
de celulose e de papel a partir dos eucaliptos.
Como residente há cerca
de 30 anos no estado do Rio Grande do Sul e vendo hoje, com muita satisfação,
o crescimento da tecnologia e da base florestal nesse estado, estou
lhes trazendo
de volta a seção "O
Mundo dos Eucaliptos - Estado do Rio Grande do Sul, Brasil". Espero que possam se entusiasmar
pelo fantástico desenvolvimento florestal desse estado brasileiro.
Na
seção da Ester Foelkel sobre "Curiosidades
e Singularidades acerca dos Eucaliptos" ela nos contará sobre
a produção de bonsais a partir dos eucaliptos, uma intrigante
e curiosa atividade.
Em
nossa seção sobre "Os
Amigos dos Eucalyptus" estamos
lhes contando um pouco da vida profissional, da criatividade e do entusiasmo
de nosso amigo da Galícia Sr. Gustavo
Iglesias Trabado. Gus, como gosta de
ser chamado, é um dedicado amigo dos eucaliptos, tendo criado
para eles um "blog" muito rico para homenageá-los.
Além disso, Gus tem sua vida profissional ligada aos eucaliptos,
atuando na península ibérica para promover a adequação
e o uso dessas árvores para inúmeras finalidades, entre
as quais as de cunho ornamental.
Estamos criando também uma rápida
seção
para lhes trazer novidades e indicações de leituras sobre
os tão debatidos "Mitos e
Realidades acerca dos Eucaliptos".
Nela pretendemos lhes oferecer a chance de encontrar material tanto
dos alegados mitos, como de artigos que lhes ofereçam as realidades.
Como temos escrito muito sobre isso em nossos mini-artigos, essa seção
será mais um ordenamento de sugestões de leituras do
que na reailidade de calorosos textos de esclarecimentos. Isso estamos
fazendo em nossos mini-artigos nas Eucalyptus Newsletters. Por isso
mesmo, o mini-artigo dessa edição será uma condensação
sobre "As Florestas Plantadas de
Eucaliptos e o Meio Ambiente" .
Nele procuraremos colocar de forma simples e objetiva as grandes vantagens
das plantações florestais de eucaliptos e suas possíveis
desvantagens, caso plantadas sem os devidos cuidados. Nesses casos,
cabe ao plantador de florestas minimizar os efeitos negativos através
de práticas preventivas e conservacionistas.
Caso
ainda não
estejam cadastrados para receber a newsletter e os capítulos
do nosso livro online, sugiro fazê-lo através
do link a seguir: Clique
para cadastro.
Estamos
com diversos parceiros apoiadores não financeiros a
esse nosso projeto: TAPPI, IPEF, SIF, CeluloseOnline, CETCEP/SENAI,
RIADICYP, TECNICELPA, ATCP Chile, Appita, CENPAPEL, TAPPSA, SBS, ANAVE,
AGEFLOR, EMBRAPA FLORESTAS e EUCALYPTOLOGICS - GIT Forestry. Eles estão
ajudando a disseminar nossos esforços em favor dos eucaliptos
no Brasil, USA, Chile, Portugal, Colômbia, Argentina, Espanha,
Austrália, Nova Zelândia e África do Sul. Entretanto,
pela rede que é a internet, essa ajuda recebida deles coopera
para a disseminação do Eucalyptus Online Book & Newsletter
para o mundo todo.
Nosso muito obrigado a todos esses parceiros por acreditarem
na gente e em nosso projeto.
Conheçam nossos parceiros apoiadores em:
http://www.eucalyptus.com.br/parceiros.html
Obrigado
a todos vocês
leitores pelo apoio. Já somos praticamente
6.000 pessoas que estão recebendo esses informativos da
Grau Celsius. Peço ainda a gentileza de divulgarem nosso
trabalho a aqueles que acreditarem que ele possa ser útil.
Eu, a Grau Celsius,
a
ABTCP, a Botnia,
a Aracruz, a International
Paper do Brasil, a Conestoga-Rovers & Associates, a Suzano, e
a VCP, mais
os parceiros apoiadores, ficaremos todos muito agradecidos.
Um abraço a todos e boa leitura
Celso Foelkel
http://www.celso-foelkel.com.br
http://www.eucalyptus.com.br
http://www.abtcp.org.br
Nessa
Edição
Capítulo
6 em Inglês do Eucalyptus Online Book
Capítulo
10 em Português do Eucalyptus Online Book
O
Mundo dos Eucaliptos - Estado do Rio Grande do Sul, Brasil
Eucaliptos:
Dúvidas, Crenças, Mitos, Fatos e Realidades
- Parte 01: A opinião das "partes contrárias"
Curiosidades
e Singularidades acerca dos Eucaliptos: Os
Eucaliptos Utilizados para a Produção
de Bonsais (por Ester Foelkel)
Os
Amigos dos Eucalyptus - Gustavo Iglesias
Trabado
Referências
Técnicas da Literatura Virtual
Referências
sobre Eventos e Cursos
Euca-Links
Mini-Artigo
Técnico por Celso Foelkel
As
Florestas Plantadas de Eucaliptos e o Meio Ambiente

Capítulo
6 em Inglês do Eucalyptus Online Book
Para
baixar o arquivo (em Adobe pdf) de 9.2 MB, clique no nome do capítulo.
Caso você não tiver o Adobe Reader em seu computador,
visite o site http://www.eucalyptus.com.br/disponiveis.html,
onde existem instruções de como instalá-lo.
"Eco-efficiency
in managing the pulp fiber losses and the broke generated in
paper manufacturing"


Capítulo
10 em Português do Eucalyptus Online Book
Para baixar o arquivo (em Adobe pdf) de 21.3 MB,
clique no nome do capítulo. Caso você não
tiver o Adobe Reader em seu computador, visite o site http://www.eucalyptus.com.br/disponiveis.html,
onde existem instruções de como instalá-lo.
"Oportunidades
para ecoeficácia, ecoeficiência e produção
mais limpa na fabricação de celulose kraft de eucalipto"

O Mundo
dos Eucaliptos
Estado
do Rio Grande do Sul, Brasil
O
estado do Rio Grande do Sul é o estado mais meridional do
Brasil, localizado nas divisas do Brasil com o Uruguai e com a Argentina.
Sua localização permite ter diferentes estações
do ano, com primaveras verdejantes e floridas, verões quentes
e festivos, e invernos frios e ricos em farta alimentação
regional.
O
RS, como passaremos a nos referir ao Rio Grande do Sul a partir de
agora, tem uma ampla área com potencial florestal.
A área
global do estado é de 282 mil km², tendo uma combinação
de áreas de planícies, planaltos e serras (http://webcarta.net/carta/geo.php?r=84&lg=pt).
Em muitas dessas regiões temos amplas áreas de campos
e pastagens, em outras encontramos remanescentes da Mata Atlântica,
em outras muita agricultura e finalmente, temos ainda uma expressiva
participação de plantações de eucaliptos,
Pinus e acácia negra. Estima-se que atualmente, a área
de florestas plantadas no Rio Grande do Sul seja de 450.000 hectares,
o que representa 1,6% da área geográfica do estado. Em
comparação ao Brasil, o estado do RS detém cerca
de 8,3 % da área de florestas plantadas do país. As espécies
mais plantadas são a Acacia mearnsii e o Pinus
taeda. Seguem-se
depois diversas espécies de eucaliptos tais como Eucalyptus
grandis, E.saligna, E.dunnii, E.viminalis, E.tereticornis, E.paniculata,
E.robusta, Corymbia citriodora e mais recentemente o híbrido
E.urograndis. Além disso, é o estado do Brasil mais apropriado
para plantações florestais de E.globulus globulus
e E.globulus maidenni, já existindo alguns poucos milhares de hectares com
essas sub-espécies de E.globulus.
Quando
se fala na história
do eucalipto no Brasil, o RS tem posição de destaque,
pois foi uma das rotas de entrada dos primeiros eucaliptos no Brasil,
provenientes do Uruguai, possivelmente
da espécie E.globulus. Isso deve ter ocorrido no final dos 1800's.
Existe inclusive na cidade de Rio Grande uma árvore centenária
que faz parte do calendário turístico da cidade, por
ser uma das mais antigas árvores de eucalipto do Brasil. Outra
espécie nativa da região serrana do RS e muito apreciada é a Araucaria
angustifolia, o Pinheiro Brasileiro: sua beleza ornamenta
a serra gaúcha e enche o prato do povo da região com
suas sementes no inverno, os apreciados "pinhões".
A
rede de valor agregado pelas florestas plantadas no RS é bastante
expressiva e está em acelerado processo de expansão.
Existe uma competitiva indústria madeireira, de móveis
e de produção de celulose e papel na região. Essa
rede gera no momento entre 200 a 250 mil empregos e está em
franco processo de crescimento. Dentro do programa Floresta
Indústria
RS, que vislumbra o desenvolvimento dessa atividade no estado, crê-se
que a área de florestas plantadas no RS se elevará para
1 milhão de hectares (3,5% da área do estado). Esse crescimento
está ocorrendo mais acentuadamente na região central
e sul do estado. Para suportar esse crescimento, a atividade empresarial
se apoia na competitividade e na cooperação entre empresas,
governo e produtores rurais. Ou seja, a formação de aglomerados
competitivos tem sido a força motriz desse projeto de expansão.
Está prevista a aplicação de mais de 5 bilhões
de dólares em novos investimentos empresariais nos próximos
anos. Novas empresas estão se instalando ou ampliando capacidade:
Aracruz Celulose, Votorantim Celulose e Papel, Stora Enso, Fibraplac,
Masisa, Satipel, etc. Isso sem falar na expansão da indústria
moveleira e de madeira serrada.
São
os seguintes os fundamentos desse plano:
•
Formação de "clusters florestais", com Empresas Âncoras,
• Arranjos produtivos locais/regionais,
•
Uso múltiplo das florestas,
• Fomento florestal,
• Sistemas agrosilvipastoris,
• Zoneamento para as atividades da silvicultura,
•
Estudos de impacto ambiental para as plantações florestais
mais extensas,
• Sustentabilidade da cadeia de base florestal,
•
Estímulo ao desenvolvimento de diversos setores: indústria
moveleira, produção de madeira serrada, indústria
de chapas e aglomerados, marcenarias e carpintarias, produção
de celulose e papel, indústria de tanino, resinas e derivados
químicos, postes, carvão vegetal, lenha energética,
aproveitamento de resíduos, etc.
Em resumo, apesar de ambicioso,
o plano é bem fundamentado,
os atores estão comprometidos e a discussão com as partes
interessadas tem oportunizado o aperfeiçoamento do modelo.
Com a finalidade de lhes trazer fontes de referência importantes
para melhor conhecer as atividades de florestas plantadas no RS e seus
projetos de expansão, recomendamos que acessem os websites e
os materiais para leitura a seguir. Não pretendemos ser exaustivos,
até porque ao acessar cada um desses materiais indicados, vocês
poderão encontrar novas sugestões de links e de leituras
recomendadas.
Entidades empresariais de classe ligadas às
atividades de florestas plantadas no RS
AGEFLOR
- Associação Gaúcha de
Empresas Florestais
http://www.ageflor.com.br
AFUBRA - Associação dos Fumicultores do Brasil
http://www.afubra.com.br/principal.php
MOVERGS RS - Associação das Indústrias de Móveis
do Estado do Rio Grande do Sul
http://www.movergs.com.br
SINDIMADEIRA - RS
http://www.sindimadeira.org.br
SINPASUL - Sindicato das Indústrias do Papel, Papelão
e Cortiça do RS
http://www.sinpasul.org.br
Instituições de ensino e pesquisa na área
florestal
CEPEF - Centro de Pesquisas Florestais
http://www.ufsm.br/cepef/index_2.html
CETEMO - Centro Tecnológico do Mobiliário
http://www.cetemo.com.br
Empresa Floresta Júnior da UFSM
http://br.geocities.com/florestajr/indexvelho.html
http://www.wix.com/joabel/florestajr (Há necessidade da versão
9,0,124,0 do Adobe Flash Player)
UFSM - Universidade Federal de Santa Maria - Engenharia Florestal
http://www.ufsm.br/dcfl (Campus de Santa Maria)
http://www.cesnors.ufsm.br/graduacao/engenharia-florestal (Campus CESNORS
de Frederico Westphalen)
http://www.ufsm.br/cepef/florestajunior.html (Empresa Floresta Júnior
da UFSM - através website UFSM)
http://w3.ufsm.br/daef (Diretório Acadêmico Engenharia
Florestal)
Algumas
empresas de base florestal líderes no setor de plantações
florestais, madeireiro, moveleiro e de celulose e papel do Rio Grande
do Sul
Aracruz Celulose S/A
http://www.aracruz.com.br
http://www.al.rs.gov.br/Download/CED/Projeto_Aracruz.pdf (Apresentação
do projeto Aracruz no RS)
http://www.aracruz.com.br/show_press.do?menu=false&id=1490&act=stcNews&lastRoot=296&lang=1 (Vejam o vídeo Expansão Guaíba)
Cambará Produtos Florestais S/A
http://www.cambarasa.com.br
Carraro Móveis
http://www.carraro.com.br/site/index.php
Dell Anno Móveis
http://www.dellanno.com.br/home
Fibraplac Chapas de MDF
http://www.fibraplac.com.br
Flosul - Indústria e Comércio de Madeiras
http://www.flosul.com.br/pt/index.php
Habitasul Florestal
http://habitasul.com.br
Masisa S/A
http://www.masisa.com/oth/por/Default.html
Melbar LignoTech Produtos de Lignina
http://www.melbar.com.br/portugues.htm
Reflorestadores Unidos
http://www.reflorestadoresunidos.com.br
Satipel Industrial
http://www.satipel.com.br
ScanCom do Brasil
http://www.ra-smartwood.org/CustomerFactSheets/2067.asp
http://www.scancom.net
Seta Extrativa Tanino de Acácia
http://www.setaonline.com
Souza Cruz Florestal
http://www.souzacruz.com.br
http://www.souzacruz.com.br/oneweb/sites/SOU_5RRP92.nsf/vwPagesWebLive/
7905122C95D930E5C12571CC005D081E?opendocument&DTC=&SID
http://www.centrodelogistica.com.br/new/teses/pdf/01dez04_Paulo_Grigorovski.pdf ("Estratégias Souza Cruz em 1001 anos", dissertação
de mestrado de Paulo Grigorovski, UFRJ, 460 pp. - 2004)
Stora Enso / Derflin Agropecuária
http://www.ageflor.com.br/index2.php?iProduct=84&p=productMore
http://www.storaenso.com/CDAvgn/showDocument/0,,4673,00.pdf (Palestra
sobre razões do crescimento da empresa na América do
Sul)
http://www.federasul.com.br/repositorio/BibArq000005.ppt (Palestra
Otávio Pontes na Federasul)
http://www.silviconsult.com.br/relatorio_de_impacto_ambiental.pdf (Relatório
de Impacto Ambiental - RIMA das plantações florestais
de eucaliptos da Stora Enso / Derflin Agropecuária)
Tanac S/A
http://www.tanac.com.br
Tecnoplanta Viveiros Florestais
http://www.tecnoplantamudas.com.br
Todeschini S/A
http://www.todeschinisa.com.br/Todeschini/main/main.aspx
http://www.todeschini-rs.com.br/Todeschini/main/main.aspx
VCP - Votorantim Celulose e Papel
http://www.vcp.com.br/losango/ptb/home (Projeto Losango no RS)
http://www.mz-ir.com/webcast/vcp/apmc3t06/download/vcp_apr_por.pdf (VCP - Atualização da estratégia. Palestra APIMEC
2006)
Artigos, palestras e links recomendados
Inventário Florestal Contínuo
do Estado do Rio Grande do Sul.
Trata-se de um website muito interessante sobre os resultados de um
amplo inventário florestal realizado para o estado do Rio Grande
do Sul, no final dos anos 1990's. A coordenação desse
estudo foi da Universidade Federal de Santa Maria, sob a liderança
do professor Doádi Antonio Brena. O apoio logístico e
financeiro foi provido pela Secretaria do Meio Ambiente do Estado do
RS. Nessa webpage são disponibilizadas estatísticas,
mapas, metodologias e conclusões sobre as áreas florestais,
tanto de plantações como de ambientes e ecossistemas
naturais. Uma preciosidade e um exemplo a ser seguido por outros estados
e países.
http://coralx.ufsm.br/ifcrs/frame.htm
Zoneamento Ambiental para a Atividade
de Silvicultura no RS.
A FEPAM - Fundação Estadual de Proteção
Ambiental é a entidade licenciadora no RS de atividades com
potencial de impacto ambiental, dentre as quais as de plantações
florestais e de instalação de empreendimentos industriais.
A FEPAM coordenou um extenso e transparente processo para definir os
procedimentos para o licenciamento das atividades de silvicultura no
RS. Resultou desse debate um documento técnico com as restrições
legais e as recomendações técnicas para aqueles
que queiram investir em atividades de plantios de espécies florestais
para fins comerciais. Trata-se de um processo ímpar no Brasil
e cujos documentos estão todos disponibilizados para a Sociedade
conhecer. Entre no endereço abaixo para entender mais sobre
o processo e para fazer o download do valioso material.
http://www.fepam.rs.gov.br/biblioteca/zoneam_silvic.asp
http://eta.fepam.rs.gov.br:81/biblioteca/zoneam_silvic.asp
Rio Grande do Sul: a nova fronteira da celulose. M. Faleiros. O Papel
(Março): 34 - 41. (2008)
http://www.abtcp.org.br/Arquivos/File/reportagem%20capa%20pot%20bx.pdf (Português)
http://www.celso-foelkel.com.br/artigos/outros/02%20%20ABTCP%20Reportagem%20RS%20English.pdf (Inglês)
Programa de desenvolvimento florestal sustentável com base em
arranjos produtivos de base florestal no Rio Grande do Sul. D.A.Brena;
P.Pereira. Apresentação em PowerPoint: 64 slides. (2007)
http://www.cgimoveis.com.br/Members/lhansen/documento.2007-11-26.4790991183/at_download/arquivo
Estratégia para desenvolvimento de "clusters florestais":
a iniciativa gaúcha. D.A.Brena. Revista Opiniões. (Dez
2007/Fev 2008)
http://www.revistaopinioes.com.br/Conteudo/CelulosePapel/Edicao010/Artigos/Artigo010-23-G.htm
Crescimento baseado na competitividade e na
cooperação. R.Justen. Revista Opiniões. (Dez 2007/Fev 2008)
http://www.revistaopinioes.com.br/Conteudo/CelulosePapel/Edicao010/Artigos/Artigo010-13-G.htm
Indicadores de formação de uma plataforma exportadora
de celulose no Rio Grande do Sul. M.D.Benetti. Fundação
de Economia e Estatística RS. 11 pp. (2007)
http://www.fee.rs.gov.br/sitefee/download/indicadores/35_03/3-parte.pdf
Perspectivas de desenvolvimento sustentável da metade sul do
Rio Grande do Sul com base nos arranjos silvícolas emergentes
e na produção de etanol celulose. O.I.B.Santos; A.Magalhães;
R.Chaves; A.L.F.Blos; T.N.Silva. IX ENGEMA. 17 pp. (2007)
http://engema.up.edu.br/arquivos/engema/pdf/PAP0365.pdf
Fórum Florestal Estadual: Silvicultura
- Sustentabilidade florestal. Junho. (2007)
Evento da União Nacional dos Engenheirandos Florestais na Universidade
Federal de Santa Maria. Diversas palestras sobre a engenharia florestal
e o papel das florestas plantadas no RS com ênfase na sustentabilidade
das atividades em franco crescimento no estado.
http://w3.ufsm.br/unef/home.php
http://w3.ufsm.br/unef/programacao.php (Programação)
http://w3.ufsm.br/unef/img/pro_silvic.pdf (Folheto Pró-silvicultura)
http://w3.ufsm.br/unef/palestras.zip (Palestras 86.4 MB)
Métodos de cenários prospectivos como ferramenta de apoio
ao planejamento relativo à substituição do atual
uso do solo por florestamento: estudo de caso - a bacia do rio Ibicuí,
RS. A.S.Cortez. Tese de Doutorado. UFSM. 237 pp. (2007)
http://cascavel.cpd.ufsm.br/tede/tde_arquivos/11/
TDE-2008-04-30T131428Z-1497/Publico/ALEXANDRE%20CORTEZ.pdf
A abordagem de temas polêmicos no currículo da EJA ("Educação
de Jovens e Adultos"): o caso do florestamento no RS. Dissertação
de Mestrado. UFSM. M.S.Forgiarini. 132 pp. (2007)
http://w3.ufsm.br/ppge/diss_forgiarini_07.pdf
Fatos e números do Brasil florestal. SBS - Sociedade
Brasileira de Silvicultura. 110 pp. (2007)
http://www.sbs.org.br/FatoseNumerosdoBrasilFlorestal.pdf
A competitividade da exportação brasileira de cavacos
de madeira. F.C.Neutzling; E.M.Palmeira. Observatório de la
Economia Latino Americana. Nº 77. (2007)
http://www.eumed.net/cursecon/ecolat/br/07/nmp.htm
Pedras Altas, Assis Brasil e os eucaliptos. Galeria de fotos, imagens
e textos. Poti Campos. (2007)
O legendário diplomata, político, agropecuarista, escritor
e líder gaúcho Joaquim Francisco de Assis Brasil (1857-1938) é considerado
por muitos gaúchos como o primeiro fazendeiro a plantar eucaliptos
em cultivos comerciais no Brasil em sua fazenda em Pedras Altas, RS.
Conheça as maravilhas de sua propriedade em um ensaio foto fotográfico
de Poti Campos, disponível na web. Fantástico relato
histórico e artístico, vale a pena conhecer.
http://api.flickr.com/services/feeds/photoset.gne?set=
72157603093056076&nsid=83802087@N00&lang=en-us
Cadeias produtivas do agronegócio florestal na região
sul do Brasil. A.W.V.Castro; E.A.Pedrozzo; J.L.Quadros. Fundação
Economia Estatística RS. 26 pp. (2006)
http://www.nead.unama.br/prof/admprofessor/file_producao.asp?codigo=79
http://www.fee.tche.br/sitefee/download/jornadas/2/e13-06.pdf
Análise do desenvolvimento econômico sustentável:
uma visão do avanço da atividade florestal no Rio Grande
do Sul. C.S.Amaral. Monografia UFPel/RS. 62 pp. (2006)
http://ich.ufpel.edu.br/economia/professores/xavier/Desenvolvimento_Economico_
Sustentavel_atividade_florestal_monografia_Carine_Severo_do_Amaral.pdf
Impactos
sócio-econômicos da produção de celulose
em larga escala: o projeto da empresa Votorantim na metade sul (RS).
C.A. Freitas; E.E. Mello; O. Martinelli Jr.; P.J. Marion Filho; R.
Luz Jr.; U. Bonilha; A.M. Teixeira; F.B. Zuchetto; J.V. Feltrim;
D.M. Bourscheidt. UFSM. 107 pp. Relatório principal & 429
pp. Anexos. (2006)
http://coralx.ufsm.br/depeco/doc_cae/Relatorio%20Final%202007.pdf (Relatório
principal)
http://coralx.ufsm.br/depeco/doc_cae/Anexos%20Votorantim.pdf (Anexos)
Histórico do melhoramento genético do eucalipto no Brasil. A.D.F.Carvalho. ESALQ/USP. Apresentação em PowerPoint:
57 slides. (2006)
http://www.genetica.esalq.usp.br/pub/seminar/ADFCarvalho-200602-PPT.pdf
O paradoxo do eucalipto. G. Hasse. Artigo digital do Jornal Já.
(2005)
Conheça um pouco sobre a história dos eucaliptos no Rio
Grande do Sul através desse artigo do jornalista Geraldo Hasse.
http://www.jornalja.com.br/especial_detalhe.php?id=171&cat=9
Florestamento na região sul do Brasil - Uma análise econômica. A.G.M.P.Alves; C.A.V.Silva; E.R.Santos Júnior; L.G.Moisés;
M.C.S.Pereira; O.A.Bremer. BRDE. 51 pp. (2003)
http://www.brde.com.br/estudos_e_pub/Florestamento%20na%20Região%20Sul%20do%20Brasil.pdf
Projeto florestal: alternativas para diversificar a atividade
florestal. Base referencial - Programa estratégico floresta-indústria
RS. A.J. Mallmann. EMATER RS. Apresentação em PowerPoint:
39 slides. (sem data)
http://saturno.crea-rs.org.br/crea/documentos/Palestra%20Mallmann.pdf

Eucaliptos:
Dúvidas, Crenças, Mitos, Fatos e Realidades
Parte 01: A opinião das "partes contrárias"
As árvores dos eucaliptos trazem emoções
que transitam desde a mais sincera admiração e paixão,
como também acaloradas posições contrárias
ao seu plantio. Essas contradições existem em diferentes
regiões do planeta. Muitos dos posicionamentos negativos ou
são fortemente atrelados a ideologias políticas ou religiosas;
ou se devem a erros cometidos pelo setor florestal plantador de florestas
há poucas décadas atrás, alguns baseados nas tecnologias
silviculturais vigentes naquelas épocas. Por essa e outras razões,
como também pelo fato dos fantásticos rendimentos florestais
obtidos com os eucaliptos, há sobre os Eucalyptus milhões
de citações, opiniões e estudos científicos
na literatura mundial. Talvez sejam os eucaliptos algumas das árvores
sobre as quais mais se publica a nível mundial. Evidentemente,
em toda democracia, as opiniões se dividem. Isso é até mesmo
salutar, pois são as diferenças que promovem mudanças.
Com absoluta certeza, as tecnologias muito mais ambientalmente corretas
utilizadas hoje pelo setor de base florestal se devem em alguma proporção às
críticas recebidas de entidades ambientalistas e por pesquisas
que apontaram impactos e indicaram caminhos de melhorias.
Eu sempre
acreditei que ouvir é a melhor maneira de entender
os pontos de vista contrários. Se sairmos defendendo acaloradamente
os nossos próprios, sem tentar entender os daqueles que se opõem
a nós, deveremos chegar ao conflito ao invés do diálogo
na busca de caminhos comuns de entendimento. Por essa razão,
decidi criar essa seção em nossa Eucalyptus Newsletter,
não para apresentar defesas ou argumentos sobre cada mito e
tentar desmistificá-lo. Meu propósito é o de dar
aos nossos leitores material selecionado na web para que eles possam
ler e verificar o que de mais relevante existe nesse debate. Espero
com isso, dar oportunidades de reflexões àqueles que
admiram os eucaliptos, para que possam inclusive melhorar ainda mais
suas atividades. Também espero, dar aos que são contrários,
a oportunidade de pensar nas inúmeras coisas boas que essas árvores
oferecem à Sociedade e nas formas cada vez mais sustentáveis
como são cultivadas. Procurarei não colocar nessa seleção
as matérias estritamente políticas ou com ênfase
ideológica partidária, apesar delas serem abundantes.
Limitarei a colocar indicações de leituras mais técnicas
e de defensores que estejam falando sobre plantações
florestais, quer seja a favor, ou contra.
Tenho escrito muito nessa
nossa Eucalyptus Newsletter sobre alguns desses pontos conflituosos.
Já escrevi sobre as florestas plantadas
de eucaliptos e o consumo de água, sobre a biodiversidade e
sobre a conservação dos solos. Nessa edição,
estou lhes trazendo ao final mais um mini-artigo, no qual estou colocando
pontos vantajosos e pontos a merecer cuidados nas plantações
de eucaliptos. Com isso, espero continuar dando minha contribuição
para esclarecer nossa Sociedade sobre a importância dos eucaliptos
para nosso próprio bem-estar como pessoas.
Na
próxima
edição estarei lhes apresentando posições
relatadas a favor dos eucaliptos em relação aos chamados "Mitos
ou Mazelas dos Eucaliptos". Nessa edição,
a vez é dos
contrários. Vamos ouvi-los primeiro, já que
suas vozes podem nos conduzir a algumas reflexões e mais desafios
em direção à sustentabilidade.
Curiosamente, foi muito difícil se encontrar argumentações
baseadas em ciência e em artigos técnicos nos websites
pesquisados e nas recomendações de leituras apresentadas
pelas entidades ambientalistas. Por outro lado, essas ONGs e seus membros
são muito hábeis em comunicação e em promover
seus pontos através dos aspectos emocionais. Inclusive os eventos
contrários realizados em universidades e instituições
de engenharia mostram muito mais reclamos baseados em ideologias do
que provas científicas contrárias às plantações
florestais. De qualquer forma, há diversos documentos híbridos,
com posicionamentos políticos e também com considerações
técnicas, por essa razão estão apresentados.
Na
próxima Eucalyptus Newsletter teremos as explanações
da ciência florestal e de especialistas do setor para muitos
dos questionamentos colocados contra a eucaliptocultura. Aguardem.
Conto com sua visita nas duas partes dessa seção.
Websites
de entidades ambientalistas com posicionamentos contrários aos
eucaliptos
WRM - World Rainforest Movement. (Uruguai)
Trata-se de uma das mais ativas ONGs na América Latina, liderando
uma rede latino-americana de combate às monoculturas de árvores.
http://www.wrm.org.uy
http://www.wrm.org.uy/plantations/index.html (Campanha contra plantações
florestais)
Website de Christian Lang. (Alemanha)
Christian Lang é um dos mais famosos ativistas a colocar críticas
contra as plantações de árvores, contra a indústria
de celulose e papel e acerca da certificação florestal
e da engenharia genética aplicada às árvores.
A sua página na web é bastante rica em relatórios
e notícias para serem descarregadas. Caso vocês se interessem
em conhecer mais sobre os principais pontos colocados contra as plantações
florestais de Eucalyptus, essa é uma página a ser visitada.
http://chrislang.org
ONG Robin Wood. (Alemanha)
A ONG Robin Wood é uma das mais ativas entidades ambientalistas
na Europa fazendo intensa campanha pelo uso de papel reciclado e combatendo
as plantações de florestas, entre as quais as de eucaliptos.
A maioria do wesbite está no idioma alemão, embora existam
algumas seções em inglês.
http://www.robinwood.de/german/papier/neu/index.htm
ONG Urgewald. (Alemanha)
ONG alemã que tem posições contrárias aos
financiamentos bancários às atividades que consideram
perigosas, entre as quais a de fabricação de celulose
e de papel e a de plantação de florestas.
http://www.urgewald.de
http://www.urgewald.de/index.php?page=9-97-348 (Seção
acerca da indústria de celulose mundial)
Website PulpMillWatch.org. (Alemanha)
Website em idioma inglês da ONG Urgewald que tem como foco se
contrapor às atividades da indústria de produção
de celulose, especialmente as empresas baseadas em florestas plantadas.
Seus argumentos estão concentrados nos impactos dessas atividades
na água, biodiversidade e em seus aspectos sociais.
http://www.pulpmillwatch.org (Website geral)
http://www.pulpmillwatch.org/media/pdf/Brazil_profile.pdf (Relatório
sobre Brasil)
http://www.pulpmillwatch.org/countries/brazil/brazil.html (Seção
sobre Brasil)
http://www.pulpmillwatch.org/countries/uruguay/uruguay.html (Seção
sobre Uruguai)
http://www.pulpmillwatch.org/media/pdf/SouthAfrica_profile.pdf (Relatório
sobre África do Sul)
http://www.pulpmillwatch.org/media/pdf/Australia_profile.pdf (Relatório
sobre Austrália)
http://www.pulpmillwatch.org/media/pdf/Indonesia_profile.pdf (Relatório
sobre Indonésia)
http://www.pulpmillwatch.org/media/pdf/China_profile.pdf (Relatório
sobre China)
TNI - Trans National Institute. (Holanda)
Consiste em uma rede de ativistas e de estudiosos compromissados a
analisar e a criticar os problemas globais que consideram relevantes.
Dentre os muitos temas avaliados estão as plantações
florestais de eucaliptos.
http://www.tni.org (Website geral)
http://www.tni.org/detail_pub.phtml?know_id=223&username=guest@tni.org&password=9999&publish=Y
(Mercado de carbono e florestas)
http://www.tni.org/detail_pub.phtml?&know_id=79 (La Via Capesina
I)
http://www.tni.org/docs/200805151812458496.pdf? (La Via Capesina e
a reforma agrária)
http://www.tni.org/detail_page.phtml?act_id=16545 (Brasil: uma visão
das monoculturas de eucaliptos)
http://www.tni.org/detail_event.phtml?act_id=16710 (Expansão
da monocultura de eucalipto no Brasil)
FASE
- Federação de Órgãos
para Assistência
Social e Educacional. (Brasil)
Entidade ambientalista que alterna campanhas sociais e ambientais.
Faz parte da rede de alerta contra o que é por eles denominado
de "deserto verde", ou as monoculturas de árvores.
Possuem algumas publicações questionando as plantações
florestais, com ênfase em problemas sociais. A mais conhecida é a
denominada "Certificando o não certificável",
editada pelo WRM, também está com link abaixo.
http://www.fase.org.br/_fase
http://www.fase.org.br/projetos/clientes/noar/noar/UserFiles/
12/File/Rede_alerta/Documentos/550_wrm.pdf
Rede
Latino Americana contra o Monocultivo de Árvores. (Diversos
países na América Latina)
Vejam as principais entidades através do website da ONG chilena
OLCA (Observatorio Latinoamericano de Conflictos Ambientales)
http://www.olca.cl/oca/monocultivo/red.htm
NatBrasil
- Núcleo Amigos da Terra. (Brasil)
Entidade ambientalista do Rio Grande do Sul que é da rede "Friends
of the Earth". Tem-se mostrado fortemente contrária à expansão
de plantações florestais no sul do Brasil. Possui campanha
organizada e coloca bastante material em seu website. Sua publicação "O
Pampa em Disputa" mostra sua visão sobre as plantações
florestais no RS de forma bastante ilustrada. Conheçam:
http://www.natbrasil.org.br/monocultura.htm
http://www.natbrasil.org.br/Docs/monoculturas/cartilha_pampa_sustentabilidade.pdf
Artigos, palestras e reportagens mostrando argumentações
contrárias à eucaliptocultura
Danos
reais e potenciais das monoculturas de árvores exóticas
sobre as comunidades e biota regional. Evento UFSM - Universidade Federal
de Santa Maria. Diversos palestrantes com disponibilização
do material em PowerPoint. Infelizmente, algumas das palestras são
mais de cunho político do que técnico.(2007)
http://www.multiweb.ufsm.br/web/cpdeventos/?controle=detalhes&categoria=6&id=62
O "nó" do
eucalipto: a sustentabilidade da silvicultura na metade sul. S.A.Anesi.
Seminário de Recursos Hídricos "O
eucalipto e o ciclo hidrológico". Universidade de Taubaté.
8 pp. (2007)
http://agro.unitau.br:8080/dspace/bitstream/2315/119/1/351-358.pdf
Eucalipto: árvore
do bem ou do mal? Reportagem de capa. Revista Espaço Ambiental
1(3): 26 - 32. (2007)
http://www.espacoambiental.com.br/pdf/espaco03.pdf
Revolução verde = deserto verde. Radar
especial da SEDUFSM. 1 pp. (2007)
http://www.sedufsm.com.br/jornal/pdf/J0706-04.pdf
A monocultura com eucaliptos e a sustentabilidade. L.Buckup. ONG IGRE.
8 pp. (2006)
http://www.igre.org.br/monocultura_e_sustentabilidade.htm
http://www.defesabiogaucha.org/textos/texto11.pdf
http://www.igre.org.br/noticias.htm (Seleção de notícias
sobre o tema em artigos e entrevistas com o professor Ludwig Buckup)
Cartilha do eucalipto. S.Pinheiro. Fundação Juquira Candiru.
Não disponível para download, apenas a referência
editorial. 126 pp. (2006)
http://dedalus.usp.br:4500/ALEPH/POR/USP/USP/DEDALUS/FULL/1548247
O latifúndio do eucalipto - Informações básicas
sobre as monoculturas de árvores e as indústrias de papel.
Via Campesina. 33 pp. (2006)
http://www.mabnacional.org.br/materiais/cart_eucalipto_via.pdf
Trading water for carbon with biological carbon
sequestration. R.B.Jackson; E.B.Jabbágy; R.Avissar; S.B.Roy; D.J.Barrett; C.W.Cook;
K.A.Farley; D.C.Maitre; B.A.McCarl; B.C.Murray. Science 310: 1944 -
1947. (2005)
http://www.natbrasil.org.br/Docs/monoculturas/artigo_science_impactosmonoculturas.pdf
Ruschi, o agitador ecológico. Livro digital de R.Medeiros. Website
Século Diário. (sem data)
http://www.seculodiario.com/ruschi (Livro na íntegra)
http://www.seculodiario.com/ruschi/ruschi5.doc (Capítulo "Desertos
de florestas", por Augusto Ruschi)
Monocultivo de árvores, papel e celulose na metade sul do RS.
Lino De David. 8 pp. (sem referência de data)
http://www.sof.org.br/marcha/paginas/desertoVerde/docs/Monocultivo_de_arvores.rtf

Curiosidades e Singularidades acerca dos Eucaliptos
por Ester Foelkel
(http://www.celso-foelkel.com.br/ester.html)
Nessa edição*: Os Eucaliptos
Utilizados para a Produção
de Bonsais
Bonsai é a arte de desenvolver árvores,
que naturalmente teriam grande porte, em recipientes pequenos, tornando-as árvores
em miniatura. Isto é feito através de técnicas
de poda, redução radicular, encurtamentos, amarração
de arames e de fios para condução e formação.
Essas técnicas, que possuem mais de 10 séculos, foram
iniciadas pelos chineses e aprimoradas no Japão de onde veio
a origem do nome: Bon= bandeja ou recipiente e sai= árvore.
Os bonsais geralmente representam as formas das árvores adultas
ou de bosques inteiros em pequenos tamanhos que em média variam
de 18 a 80 cm. Contudo, existem também os bonsais miniaturas,
os quais não passam de 15 cm e os macro-bonsais, maiores que
1 m, podendo chegar até 2 m.
A idade do bonsai é vista
pelas raízes grossas que
passam a ficar expostas nos recipientes, assim como os troncos de
grande diâmetro que se assemelham aos das árvores velhas
na Natureza. Muitas espécies de Eucalyptus podem
ser utilizadas para este fim.
A utilização das técnicas de
bonsai em eucalipto é principalmente
difundida entre os australianos, onde a árvore é nativa
da região. Entretanto, pelas qualidades e características
propícias para ser transformado bonsai, ele é utilizado
em todo o mundo, inclusive para principiantes na arte. Alguns especialistas
e professores na técnica afirmam que a aprendizagem é difícil,
contudo, após aprendida é extremamente apaixonante
e gratificante.
Para confeccionar um bonsai de eucalipto é preciso
conhecer a biologia da árvore e estudar suas formas naturais
antes de iniciar as podas de formação. Geralmente os
bonsais de eucaliptos são produzidos em mudas originadas de
sementes, mas se o artesão de bonsais souber fazer o enraizamento
de estacas, a tecnologia também se aplica a plantas propagadas
vegetativamente. As mudas podem ser produzidas pelo próprio
elaborador dos bonsais, podem ser compradas de viveiros ou podem
provir de plantas germinadas ao natural.
Os fatores ambientais sofridos
por estas últimas costumam ser muito interessantes, já que
muitas plantas nascidas em condições naturais desfavoráveis
desenvolvem formas já semelhantes a bonsais. Segundo especialistas,
estes Eucalyptus naturais, que germinam por si em condições
ambientais, são as plantas ideais, pois já possuem
um estilo próprio. Cabe ressaltar que todos vegetais, não
apenas os Eucalyptus, devem ser livres de doenças e pragas,
pois além dos estresses das podas, problemas fitossanitários
podem ser letais para o bom desenvolvimento de bonsais.
Os
eucaliptos são apreciados como bonsais pelo seu vigor,
tendo muitas brotações durante o ano, por serem sempre
verdes, por terem flexibilidade para efetuação de diferentes
formas e por algumas espécies apresentarem características
muito apreciadas pelos colecionadores. Entre essas propriedades destacam-se:
troncos ornamentais, coloração intensa nas cascas,
folhas de cor e de formato exuberante e cheiro agradável.
A
espécie de eucalipto mais utilizada para elaboração
de bonsais é o Eucalyptus globulus, também
conhecido como eucalipto branco, pois apresenta rápido crescimento,
coloração azulada ou prateada em suas folhas e casca
lisa misturando tons de verde e branco. Outras espécies também
apreciadas como bonsais são: E.gunnii e E. melliodora,
que são menos vigorosos que o anterior e Corymbia citriodora
(Eucalyptus citriodora), o qual é utilizado, principalmente,
por possuir odor agradável. Outras espécies bastante
orientadas para produção de macro-bonsais na Austrália
são: E. archeri, E. coccifera, E. nicholii, E. parvula
e E. vernicosa. Todas elas possuem folhas pequenas,
característica
desejável para o sucesso da técnica.
Os Eucalyptus são
plantas de sol. Logo, devem ser expostos à total
radiação desde o início da primavera até o
final do outono. Para tanto, recomenda-se a aclimatação
com sombrite por cerca de uma semana até a mudança
completa para local seco e com temperaturas frescas para passarem
o inverno, onde devem entrar em repouso vegetativo. Isso é muito
bom para os bonsais, um repouso vegetativo que lhes traga a cultura
de minimizar a vegetação. Na primavera, quando a planta
inicia sua brotação, deve-se realizar nova reaclimatação
para a incidência direta da luz solar. Em toda época
de alta brotação, há a necessidade de boa irrigação,
contudo, não esquecer de que a grande maioria das espécies
não tolera alagamentos nos recipientes onde vivem.
Recomenda-se
efetuar podas e fertilizações antes da
entrada do período vegetativo. A adubação com
adubo N-P-K ou com fertilizantes em cápsulas especiais para
bonsais existentes no comércio também deve ser efetuada
no verão e em baixas quantidades no inverno. A adubação
orgânica, feita de forma adequada, é bastante propícia
para o bom desenvolvimento de bonsais.
Tanto eucaliptos jovens como
adultos podem ser amarrados com arames para ganhar as formas mais
adequadas, sendo que estes devem permanecer
por em torno de 6 a 8 meses. A cada dois a três anos devem-se
efetuar podas cosméticas antes das brotações,
retirando-se principalmente as raízes e ramos com danos. A
poda de formação do bonsai também deve-se iniciar
na mesma época, começando pelas podas das raízes,
retirando a raiz central (pivotante) e transferindo para recipiente
menor (bandejas). No caso de mudas de estacas a raiz pivotante inexiste,
o que é uma vantagem para a técnica.
A terra recomendada
para os recipientes de bonsais de eucalipto deve ser em geral bem
drenada e com carência de fertilizantes para
facilitar a condução pelo artesão de bonsais.
A maioria das espécies de bonsais de eucalipto, quando novas,
apresentam os lignotubers aparentes, dispostos acima do solo. Eles
são estruturas globosas com função de reserva
que auxiliam a brotação, principalmente quando a haste
principal for lesionada por insetos, herbívoros ou pelo fogo.
Muitas pessoas podam erroneamente esta parte, o que pode levar a
planta ao estresse ou até mesmo à morte. Os lignotubers
devem ser mantidos e manejados, ajudando no desenvolvimento de brotações
ideais para a forma desejada no bonsai. Além disso, quando
o bonsai fica adulto, o lignotuber é envolvido pelas cascas,
troncos e raízes, sendo um indicativo de idade.
Os principais
estilos utilizados para os bonsais de eucalipto são:
ereto formal, informal, levemente inclinado. O estilo ereto formal é o
mais comum e natural ao formato da árvore. Conforme esta cresce
seu tronco vai engrossando, sem possuir nenhum tipo de encurvamento.
Para tanto, os ramos também devem-se dispor de forma alternada
no tronco principal. O estilo informal respeita as deformações
que a árvore sofreu pelos elementos ambientais, principalmente
as ondulações nos troncos e galhos. O estilo levemente
inclinado imita as árvores na Natureza, que têm seus
troncos principais levemente inclinados devido às ações
de ventos predominantes ou por posicionamento geográfico em
encostas. Cabe ressaltar que os ramos devem-se posicionar na vertical
(retos), desprovidos de inclinações.
De acordo com
Roger Hnatiuk, especialista em bonsais de plantas nativas australianas,
outro estilo conhecido por "mallee" é bastante
válido para os Eucalyptus. Esse estilo implica em
colocar o que se vê do eucalipto na Natureza em miniatura, ou seja,
se a espécie tem longos troncos com folhas densas nas copas,
assim deve ser no bonsai. Criam-se dessa forma bosques de Eucalyptus reproduzidos em bonsai que podem ter seus troncos muito compridos
e eretos, tortuosos ou curtos e robustos.
Para acessar belíssimas
fotos de bonsais feitos de Eucalyptus, técnicas de
manutenção,
poda e formatos, acessem os links apresentados logo abaixo. Neles,
pode-se encontrar muito
material sobre a história das técnicas assim como a
forma ganha pelos bonsais de cada espécie. Conheçam
e apreciem a beleza desta arte, ainda mais quando executada com o
eucalipto.
http://git-forestry-blog.blogspot.com/2007/06/eucalyptus-bonsai-grow-them-indoors.html (Inglês)
http://asgap.org.au/APOL2007/feb07-1.html (Artigo Roger Hnatiuk em
Inglês)
http://asgap.org.au/bonsai/newsletter.html (Inglês)
http://asgap.org.au/apol-bi.html (Inglês)
http://asgap.org.au/APOL6/jun97-3.html (Inglês)
http://asgap.org.au/bonsai/apab-02.pdf (Inglês)
http://asgap.org.au/bonsai/apab-03.pdf (Inglês)
http://asgap.org.au/bonsai/apab-04.pdf (Inglês)
http://www.anbg.gov.au/bonsai/bonsai-anbg-2005.html (Inglês)
http://www.anbg.gov.au/bonsai/bonsai-anbg-2006.html (Inglês)
http://www.anbg.gov.au/bonsai/images-06-captions/24-Eucalyptus-camphora-RH-e-137-3762_IMG.html (Inglês)
http://www.anbg.gov.au/bonsai/images-06-captions/19-Eucalyptus-gunnii-RH-e-137-3778_IMG.html (Inglês)
http://www.blueram.net/eucalyptus/indepthguide/bonsai.asp (Inglês)
http://www.abc.net.au/gardening/stories/s1849366.htm (Inglês)
http://www.abc.net.au/gardening/stories/s1990189.htm (Inglês)
http://bonsaisite.com/index.html (Inglês)
http://www.bonsaisite.com/mainten1.html (Inglês)
http://www.bonsaisite.com/rocks1.html (Inglês)
http://www.bonsaisa.org.au/pdf/2006-06-bonsai-Newsletter.pdf (Inglês)
http://cgi.ebay.com.au/Eucalyptus-camaldulensis-Red-river-gum-Bonsai-
seed_W0QQitemZ350061299291QQihZ022QQcategoryZ59702QQtcZphotoQQcmdZViewItem (Inglês)
http://www.bonsaipalace.net.au/page20.htm (Inglês)
http://www.flickr.com/photos/tamburo/482575841/in/set-72157600136342575 (Inglês)
http://www.elhogarnatural.com/bonsai.htm (Espanhol)
http://www.elhogarnatural.com/bonsais/eucalyptus%20globulus.htm (Espanhol)
http://www.iberbonsai.com (Espanhol)
http://fichas.infojardin.com/bonsai/eucalyptus-globulus-eucalipto-blanco-gomero-azul-bonsai.htm (Espanhol)
http://www.atelierdobonsai.com.br/phpbb/viewtopic.php?t=9125&sid=8da7ac065ac1930c87bc0fe6e56cfa86 (Português)
http://www.flickr.com/photos/75224299@N00/1383594853 (Português)
*A
foto do bonsai de eucalipto apresentada no texto foi contribuição
do amigo dos eucaliptos, nosso prezado Gustavo Iglesias Trabado.
Os
Amigos dos Eucalyptus:
Gustavo
Iglesias Trabado
Gustavo
Iglesias Trabado, ou
nosso estimado Gus, é definitivamente um dos grandes amigos que os
eucaliptos possuem. Existem diversas maneiras de ser um amigo
dos eucaliptos: uma é estudando-os muito de maneira
científica e desenvolvendo pesquisas que colaboram para
o enriquecimento do conhecimento sobre eles. Outra, é ser
definitivamente apaixonado pelas espécies eucalípticas,
como diria o Gus, mostrando esse carinho por diferentes e entusiasmadas
formas. Gustavo se enquadra muito nessa última versão.
Apesar de não ser um pesquisador com trabalhos acadêmicos
sobre os eucaliptos na sua ciência, é um grande
defensor e estudioso dessas árvores, procurando disseminar
bons conhecimentos e tecnologias florestais sobre eles para
a Sociedade interessada.
Gustavo Iglesias é um jovem
galego nascido em Lugo, na Galícia, Espanha, em 1978.
Apesar de sua pouca idade, já tem tido seu trabalho
com os eucaliptos bastante reconhecido, tanto profissionalmente,
como pela criativa forma
que encontrou para divulgação dos eucaliptos.
Logo lhes apresentaremos o seu blog "Eucalyptologics",
um bem-elaborado mensajeiro virtual sobre os eucaliptos. Temos
sido parceiros virtuais nesse serviço de transferir
conhecimentos sobre os eucaliptos, falamos muito por e-mails,
sem nunca termos nos encontrado pessoalmente. Ou seja, os bons
amigos dos eucaliptos, amigos são, não seria
assim pela matemática?
Gustavo estudou engenharia
florestal na Escola Politécnica
Superior de Lugo, Universidade de Santiago de Compostela (Espanha).
Por razões diversas, não concluiu seus estudos,
deixando a universidade para trabalhar com temas florestais,
entre os quais assistência técnica, estudos práticos,
produção de mudas, etc. Cedo descobriu a necessidade
de manter-se sempre atualizado sobre os temas florestais, pois
surgiram novos desafios com os processos de certificação
florestal, aumento da produtividade florestal, gestão
florestal baseada na sustentabilidade, técnicas e sistemas
agroflorestais, gestão e manejo de solos florestais,
etc., etc.). Por essa razão, é usual freqüentador
de simpósios e congressos florestais que ocorrem na
península ibérica. Com isso, descobriu ser essencial
estar em dia com os últimos avanços no conhecimento
científico e técnico sobre os cultivos florestais
em geral e sobre os eucaliptos em particular. Não contente
em aprender para si, buscou maneiras de disseminar esses conhecimentos
e tem conseguido fazer isso muito bem.
Ao exercer suas atividades
profissionais nos temas florestais, logo se deparou com uma
intrigante questão: os eucaliptos
são muito populares na Ibéria, tinha que se debruçar
sobre eles para seu trabalho, mas "seriam eles árvores
do bem ou do mal?" Como defender seu plantio? Frente às
muitas crendices e mitos existentes na Espanha e fora dela,
decidiu estudá-los muito. A percepção
social incompleta sobre este polêmico tema mesmo entre
os especialistas florestais; a influência da propaganda
ambientalista de caráter não científico
nos meios de comunicação; a impossibilidade do
setor acadêmico para responder a estas e outras perguntas
com clareza e rapidez; tudo isso levaram-no à busca
direta e intensa de toda a informação que pudesse
captar, tanto as favoráveis, como as desfavoráveis
aos eucaliptos. Com isso, pode comparar e tirar suas conclusões,
mantendo a neutralidade e a necessária independência
conceitual. Informações na forma de livros novos
e velhos de todo o mundo foram sendo adquiridos ou presenteados,
enriquecendo sua biblioteca em papel e seus arquivos digitais.
Hoje, Gus acredita que possui depositada em sua biblioteca
uma das maiores coleções técnico-científicas
sobre os eucaliptos e a eucaliptocultura. Como eu também,
Gus possui dezenas de milhares de páginas com conhecimentos
desenvolvidos no mundo sobre os nossos amigos eucaliptos.
Bem
fundamentado no conhecimento, foi em sua prática
profissional que foi colhendo as informações
sobre a realidade do cultivo dessas árvores e da indústria
associada a elas no Norte de Espanha. Como entusiasmado por
fotos, tomou várias dezenas de milhares delas para não
se esquecer dos fatos relevantes e para comparar a evolução
das florestas plantadas ao longo do tempo. Passou também
a comparar a realidade dos cultivos de eucaliptos na Espanha
com os de outros países, como Portugal, Brasil, França,
etc. "Observar, medir, comparar, registrar. Assim deve
ser a ciência aplicada", conclui...
Sua empresa de
consultoria GIT-Forestry começou em 2001
como um processo de "consultoria reversa", "perguntando
e não respondendo". Ao mesmo tempo que agregava
dúvidas, buscava as respostas para compartilhar com
os que tinham as dúvidas: todos aprendiam. Para isso,
criou uma ampla rede de "know-how", envolvendo empresas
florestais, instituições de serviços e
de transferência de tecnologias, universidades e entidades
de pesquisa, etc. A excelência sendo buscada onde estivesse,
na Espanha ou fora dela. Os assuntos ligados à eucaliptocultura
se intensificaram e tornaram-se cada vez mais relevantes.
A
partir de 2004 ocorreram novas necessidades de visões
mais abrangentes na produção e "supply chain" para
a produção madeireira. Surgiram demandas fortes
para a sustentabilidade industrial: a indústria de base
florestal espanhola transformava-se e novas oportunidades surgiam.
As necessidades de boas mudas florestais intensificaram-se,
tanto para espécies para reflorestamentos industriais
como ornamentais. Novas tecnologias surgiam para o plantio
clonal de florestas e para a colheita mecanizada. Ainda, os
pequenos produtores rurais também passaram a se interessar
pelos eucaliptos: a "árvore do bem" saira
definitivamente vencedora. Sua empresa florestal pode assim
crescer. Atualmente a GIT Forestry conta com uma equipe de
quatro engenheiros florestais e agrônomos trabalhando
em regime cooperativo como um escritório de engenharia
florestal e agrária.
Com relação aos eucaliptos, através do
trabalho de sua empresa, foi possível agregar as seguintes
grandes linhas conhecimentos e de desenvolvimentos :
•
identificação da maioría das espécies
de eucalipto cultivadas no Norte de Espanha, tanto em plantações
industriais como em arboretos, coleções, parques
e jardins;
•
avaliação da importância e potencialidades
do eucalipto como recurso florestal e industrial para o país
e algumas tendências de futuro;
•
recoleção de sementes de eucalipto das raças
locais;
•
importação e avaliação de ecotipos
de genótipos melhorados;
•
otimização das técnicas de viveiro florestal
para a produção de mudas de eucalipto de até 30
espécies com potencial florestal ou ornamental diferentes às
comumente cultivadas na região;
•
exportações de mudas de eucalipto a outros países
da União Européia, a partir de 2004.
As atividades da GIT Forestry seguem uma filosofia de tríplice
base de trabalho:
•
promoção do cultivo florestal sustentável
do eucalipto em escala industrial, seguindo critérios
técnicos e aplicando métodos de silvicultura
adaptados a cada tipo de produto principal desejado (básicamente
fibra celulósica, madeira sólida e biomassa energética);
•
incorporação da melhoria genética nos
métodos de cultivo do eucalipto por parte dos pequenos
e médios empreendedores e das empresas executoras dos
projetos florestais;
•
desenvolvimento e promoção dos eucaliptos para
fins ornamentais.
Visitem o website da GIT
Forestry para conhecer mais sobre nosso amigo dos eucaliptos na Espanha:
http://www.git-forestry.com.
Espero que apreciem as muitas fotos disponibilizadas pelo Gus
e a sua incrível Galeria Eucalíptica em: http://git-forestry.com/gallery.htm.
Visitem
ainda as suas publicações virtuais:
Eucalyptus planting:
http://www.git-forestry.com/EucalyptusEarlyGrowth01.htm
Eucalyptus silviculture:
http://www.git-forestry.com/EucalyptusEarlyGrowth02.htm
Early silvicultural operations in Eucalyptus - Pruning E.nitens.
http://www.git-forestry.com/EucalyptusEarlyGrowth04.htm
Some giant Eucalyptus:
http://www.git-forestry.com/OldEucalyptusGlobulus.htm
The "Karri Knight: the tallest tree in Europe?
http://www.git-forestry.com/OldEucalyptusGlobulus.htm
Ornamental Eucalyptus:
http://git-forestry.com/OrnamentalEucalyptusWorldwideBARK.htm
Entretanto, na minha opinião, a maior e magnífica
contribuição que faz de Gustavo um grande amigo
dos eucaliptos é seu blog Eucalyptologics. Ele nasceu
da necessidade de se ter uma fonte confiável e veraz
sobre o cultivo dos eucaliptos e da capacidade dessas árvores
em oferecer bens e serviços à Sociedade em geral.
Eucalyptologics é ainda uma criança dentro da
blogosfera: tem cerca de um ano de idade, tendo saído
da fase de ensaios no último trimestre de 2007. Entretanto,
como tudo é muito rápido na era digital, esse
valioso informativo sobre os eucaliptos já atinge milhares
de leitores em 92 países cadastrados. A tendência é definitivamente
crescente.
Eucalyptologics surgiu pelo
fato de que Gustavo, desde o início
de sua carreira profissional, havia detectado altíssimos
níveis de desinformação sobre os eucaliptos,
especialmente para as partes interessadas pouco especializadas
em temas científicos. Com as facilidades da tecnologia
da informação, Gustavo acreditou que poderia
ocupar esse espaço, dando informações
corretas e claras sobre os eucaliptos, especialmente aos agricultores
e pessoas interessadas da Sociedade. O esforço da GIT
nesse sentido é o de divulgar conhecimentos, sejam eles
próprios, disponíveis na web, ou desenvolvidos
por estudiosos da academia. Espera-se com isso atingir uma
variedade ampla de leitores, desde os amantes de eucaliptos
ornamentais, como os proprietários de terra interessados
em plantar eucaliptos, ou os empresários industriais
interessados em ampliar sua produção, ou ainda
os consumidores da Sociedade que desconhecem sobre os produtos
fabricados com os eucaliptos. O objetivo último é dar
aos eucaliptos sua real dignidade como fornecedoras de recursos
primários renováveis, recicláveis e sustentáveis,
além de gerar empregos e serviços para importante
número de pessoas da Sociedade. Gustavo tem inúmeros
exemplos, alguns inclusive anedóticos, de como pessoas
que consideravam, por desconhecimento, os eucaliptos como "pragas",
e que hoje os defendem e divulgam suas vantagens e os seus
aspectos ambientais, sociais e econômicos positivos.
Ele espera que seu trabalho esteja colaborando para que mais
casos como esse passem a acontecer. Tem buscado parcerias para
alcançar esses objetivos, entre as quais nosso inter-link
entre www.eucalyptus.com.br e o blog Eucalyptologics. Gustavo
mostrou ainda especial reconhecimento ao Dr. John Purse, outro
entusiasmado amigo dos eucaliptos no Reino Unido, através
da empresa e website Primabio (http://www.primabio.co.uk).
Quando
lhe perguntei sobre seus sonhos futuros me revelou que
gostaria de fotografar, mas fotografar muitos mais eucaliptos
em toda parte onde se puder encontrá-los. Considera-se
um "caçador de árvores", mas para
admirá-las
e fotografá-las. Lamentou apenas que a Antártida
não esteja nos seus planos de viagem ("ainda!!)
para essas fotos de eucaliptos.
Visitem
o blog Eucalyptologics em: http://git-forestry-blog.blogspot.com
Quando
lhe pedi que me dissesse algo importante sobre seu trabalho
com os eucaliptos me respondeu com uma interessante parábola
a compartilhar com vocês:
"Colhi sementes de uma árvore que alguém havia
plantado antes de mim e disse obrigado. Semeei, vi germinar
e nascer, dei água e luz e disse obrigado de novo.
Vi crescer e as árvores eram tão grandes
que chegavam ao céu e disse mais uma vez obrigado.
Colhi, fiz tábuas,
fiz móveis, fiz uma arca que alguém usará como
meu ataúde algum dia, tomara que tarde, se Deus
quiser. E as sementes dessas árvores foram-se espalhando
pelo mundo. Antes, durante, e depois. E disse de novo,
obrigado.
A vida é un ciclo de cultivo. Semeie idéias.
Alguém, em algum lugar, em algum momento, as colherá!"
Obrigado
Gus pelo seu trabalho magnífico em favor dos
eucaliptos.

Referências
Técnicas da Literatura Virtual
Nessa seção, estamos colocando, como sempre, euca-links
com algumas publicações relevantes da literatura virtual.
Basta você clicar sobre os endereços de URLs para abrir
as mesmas ou salvá-las em seu computador. Como são
referências, não nos responsabilizamos pelas opiniões
dos autores, mas acreditem que são referências valiosas
e merecem ser olhadas pelo que podem agregar ao seu conhecimento.
Ou então, para serem guardadas em sua biblioteca virtual.
Nessa seção, temos procurado balancear publicações
recentes e outras antigas, que ajudaram a construir a história
de sucesso dos eucaliptos. Elas versam sobre florestas, ecologia,
ambiente, uso industrial das madeiras, celulose e papel; enfim, todas
as áreas que se relacionam aos eucaliptos: seu desenvolvimento
em plantações florestais e utilizações
de seus produtos.
"Fazenda Legal" - (Português)
Uma cartilha de 2007 editada pela Federação da Agricultura
do Estado do Rio de Janeiro, com a finalidade de orientar os agricultores
sobre temas ambientais e sociais de forma a executarem uma agricultura
mais sustentável. 72 pp.
http://www.faerj.com.br/TELAS/FazLegal/downloads/Cartilha%20Ambiental.pdf
"Reflexões sobre um Futuro Viável" -
(Português)
Revista comemorativa ao Prêmio Bracelpa de Desenvolvimento
Sustentável para Jornalistas recentemente editada pela BRACELPA
- Associação Brasileira de Celulose e Papel. A revista
apresenta artigos de reflexão escritos por eminentes autores
e jornalistas sobre temas relativos à sustentabilidade sócio-ambiental
no país. Destacam-se os artigos de Jacques Marcovitch, Aldem
Bourscheit, Sérgio Adeodato, Jaime Klintowitz, Sandra Balbi,
Renata Brasileiro e Maristela Crispim. 52 pp. (2007)
http://www.bracelpa.org.br/bra/revista/pdf/revista_bracelpa.pdf
"Plan de Manejo de Residuos Industriales - Celulosa Arauco
Planta Licancel" - (Espanhol)
Muito bem descrito plano para minimização de impactos
e destinação dos resíduos oriundos da fábrica
de celulose Licancel, Chile. Excelente descrição do
processo industrial e dos diversos resíduos gerados no processo
de fabricação de celulose. O mesmo tipo de documento
a empresa Arauco possui para as fábricas que utilizam eucalipto
como matéria-prima fibrosa em Nueva Aldea e Valdívia.
87 pp. (2005)
https://www.e-seia.cl/archivos/Plan_de_Manejo___Licancel_Final.pdf
"La Receta de la Sostenibilidad Papelera" -
(Espanhol)
Excelente e muito bem ilustrada publicação da ASPAPEL
- Asociación Española de Fabricantes de Pasta, Papel
y Cartón sobre a sustentabildade da cadeia produtiva do papel
na Espanha. 82 pp. (2008)
http://www.aspapel.es/memoria_final.pdf
"Manual
de Silvicultura para Pequeños Propietarios y Familia
Campesina" - (Espanhol)
Manual orientativo da CORMA - Corporación Chilena de la Madera
destinado aos agricultores do Chile para o plantio de espécies
florestais dentro do programa "Bosques para Chile". 31
pp.
http://www.cormabiobio.cl/6accionar/bibliotecas/documentos/Manual%20Silvicultura%20Corma.pdf
"Sustainability of Forest Plantations" - (Inglês)
Excelente documento escrito por Julian Evans através do UK
Department of International Development, Reino Unido, com o propósito
de auxiliar os países em desenvolvimento em seus projetos
florestais. 35 pp. (1999)
http://www.riverpath.com/library/pdf/sustainability_of_plantation_forestry.pdf
"Biological Sustainability of Productivity in
Successive Rotations" -
(Inglês)
Estudo escrito também por Julian Evans para a FAO - Food and
Agriculture Organization e que visa mostrar o efeito de uso continuado
do solo por cultivos florestais de Pinus, teca e fir em alguns países
selecionados.
ftp://ftp.fao.org/docrep/fao/006/ac122e/ac122e00.pdf
"Plantation Improvements Using Cloning Propagation - An overview of
the latest technology in Australia" - (Inglês)
Artigo escrito por Peter Radke e Ann Radke e apresentado no Congresso "Prospects
for High-Value Hardwood Timber Plantation in the Dry Tropics of Northern
Australia". 14 pp. (2004)
http://www.plantations2020.com.au/reports/pfnq/acrobat/3-2_radke_radke.pdf
"Fiber
Atlas - Identification of Papermaking Fibers" - (Inglês)
Livro clássico sobre a identificação microscópica
das fibras papeleiras escrito por M.S. Ilvessalo-Pfaffli e publicado
pela Springer-Verlag em 1995. Agora disponibilizado pelo Google Books.
Nem todas as 400 páginas são disponíveis, mas
existem algumas excelentes seções para aqueles que
gostam de anatomia de madeira e de fibras.
http://books.google.com.br/books?id=jVXarsglcXgC&dq=vasicentric&source=gbs_summary_s&cad=0

Referências
sobre Eventos e Cursos
Essa seção tem como meta principal
apresentar a vocês todos a possibilidade de navegar em eventos
que já aconteceram em passado recente, e para os quais os
organizadores disponibilizaram o material do evento para abertura,
leitura e downloading em seus websites. Trata-se de uma maneira
bastante amigável e com alta responsabilidade social e científica
dessas entidades, para as quais direcionamos os nossos sinceros
agradecimentos.
Congresso
Brasileiro de Melhoramento de Plantas - (Português)
Em abril de 2007 ocorreu em São Lourenço, MG, o 4º CBMP
organizado pela Universidade Federal de Lavras e pela Sociedade
Brasileira de Melhoramento de Plantas. Apesar de ser um evento
mais orientado ao melhoramento de culturas agrícolas, os
principais conceitos são muito similares aos aplicados ao
melhoramento do eucalipto. Inclusive, alguns dos apresentadores
são muito conhecidos no setor florestal brasileiro. Tivemos
excelentes apresentações sobre genômica, biotecnologia,
marcadores moleculares, etc. Elas estão disponibilizadas
para os interessados. Visitem:
http://www.ufla.br/eventos/cbmp/programacao.htm (Programa do evento)
http://www.ufla.br/eventos/cbmp/Palestras.htm (Palestras em ppt)
Simpósios de Pós-Graduação em Ciências
Florestais - (Português)
Tradicional evento dos estudantes de pós-graduação
em Ciências Florestais no Brasil. Tem ocorrido desde o ano
2000, com sua primeira edição na Universidade Federal
de Santa Maria. Após, seguiram-se os simpósios de
Viçosa, Manaus, Piracicaba e finalmente Brasília.
Para os eventos de 2000, 2002, 2004 e 2006 já se podem encontrar
os anais completos dos eventos.
2000 (Universidade Federal de Santa Maria - página
especial na web)
http://efl.unb.br/simposio/simpsantamaria.html
2002
(Universidade Federal de Viçosa - 8.1
MB em arquivos RAR)
http://efl.unb.br/simposio/Anais_2_Simposio/Anais_2_Simposio.rar
2004
(Universidade Federal do Amazonas e Instituto Nacional de Pesquisas
da Amazonia - 16.4 MB em arquivos RAR)
http://efl.unb.br/simposio/Anais_3_Simposio/Anais_3_Simposio.rar
2006
(ESALQ - Universidade de São Paulo
- 6.8 MB em arquivos RAR)
http://efl.unb.br/simposio/Anais_4_Simposio/Anais_4_Simposio.rar
International Pulp Week - World Market Pulp Open Forum - (Inglês)
Um dos mais tradicionais eventos de polpa de mercado com a usual
presença de fabricantes de celulose de eucalipto. É organizado
com periodicidade anual pelo PPPC - Pulp and Paper Products Council
(http://www.pppc.org/en/1_0/index.html), que consiste em uma aliança
de associações de produtores de papel e de celulose.
Seus membros são responsáveis por cerca de 70% da
produção mundial de polpa de mercado. Ocorre quase
sempre em uma grande cidade canadense (Montreal ou Vancouver, em
geral). Tive a oportunidade de apresentar palestra no evento de
2005 em Montreal, sendo que a mesma está disponibilizada
para vocês abaixo. Seu título: "South America:
the ABC and U countries". Conseguimos ainda localizar links
com algumas, mas nem todas, das palestras apresentadas no World
Market Pulp Open Forum, que é uma das seções
do grande evento International Pulp Week. Caso se interessem por
produção e mercados de celulose e papel, dêm
uma navegada por esses eventos.
Evento 2005:
http://www.internationalpulpweek.com/c011.html
http://www.pppc.org/en/presentations/PW2005/2005-IPW-REVISED-PROGRAM.pdf (Programa da IPW 2005)
http://www.celso-foelkel.com.br/artigos/Palestras/Market2005.pdf (Palestra Celso Foelkel)
Evento 2006:
http://www.internationalpulpweek.com/c013.html
Evento 2007:
http://www.internationalpulpweek.com/p014.html
Evento 2008:
http://www.internationalpulpweek.com/p003.html
XXII IUFRO World Congress "Forests in balance: linking tradition
and technology" - (Inglês)
Excelente evento florestal da IUFRO (International Union of Forest
Research Organizations) realizado em 2005 em Brisbane, Austrália.
http://www.iufro.org/events/congresses/2005


Euca-Links
A seguir, estamos trazendo a vocês nossa indicação
para visitarem diversos websites que mostram direta relação com
os eucaliptos, quer seja nos aspectos econômicos, técnicos, científicos,
ambientais, sociais e educacionais.
Palestras para downloading no website da SBS - Sociedade Brasileira de Silvicultura
- (Brasil)
A Sociedade Brasileira de Silvicultura é uma das associações
florestais mais antigas do Brasil. Ela exerce forte papel nos aspectos técnicos,
legais e políticos do plantio de florestas no país. Sua presença é muito
forte em eventos, onde sempre apresenta ilustrativas palestras sobre o setor
florestal brasileiro. Confiram essas excelentes palestras e o website da SBS
nos euca-links a seguir:
http://www.sbs.org.br (Website geral)
http://www.sbs.org.br/secure/palestra-download.php (Palestras e artigos)
Laboratório de Incêndios Florestais da UFPR - Universidade Federal
do Paraná - (Brasil)
Interessantíssimo website sobre o controle e a prevenção
de incêndios florestais. Além das ilustrações, legislações
e orientações, o website tem extensa relação de
teses e artigos sobre o assunto para download.
http://www.floresta.ufpr.br/firelab (Website geral)
http://www.floresta.ufpr.br/firelab/artigos.html (Artigos)
http://www.floresta.ufpr.br/firelab/teses.html (Teses)
Fórum ABTG sobre a os impactos ambientais da impressão gráfica
em papel - (Brasil)
Fórum de discussões conduzido pelo amigo Manoel Manteigas de
Oliveira através da ABTG - Associação Brasileira de Tecnologia
Gráfica, onde se debatem os efeitos ambientais da produção
gráfica impressa em papéis. Visitem, leiam os comentários
e opinem também. Afinal, a grande porcentagem dos papéis de impressão
no Brasil são produzidos com fibras de eucaliptos.
http://forumabtg.blogspot.com
Forest Certification Resource Center da Metafore - (USA)
Metafore é uma organização sem finalidades lucrativas
que se dedica a melhorar os negócios florestais e papeleiros, buscando
inovações para a sustentabilidade. Um de seus focos é a
certificação florestal. Na seção do website sobre
esse tema existem amplas possibilidades ao leitor para conhecer mais sobre
a certificação de florestas e de produtos madeireiros.
http://www.metafore.org (Website Metafore)
http://www.metafore.org/index.php?p=Forest_Certification_Resource_Center&s=147
(Centro de Recursos sobre Certificação Florestal)
Plantas do Cerrado - (Brasil)
Ilustrativo website de Fernando Tatagiba apresentando as principais características
e utilidades das plantas do cerrado brasileiro. Trata-se de uma seção
do website sobre biologia em http://biologo.com.br.
http://biologo.com.br/plantas
CIS - Madeira - (Espanha)
Trata-se do website do Centro de Inovación y Servicios de la Madera
da região da Galícia, Espanha. Existem valiosíssimas informações
sobre madeiras entre as quais um livro digital sobra a madeira do Eucalyptus
globulus, uma preciosidade. Leiam também outro livro publicado sobre
as aplicações da madeira do eucalipto.
http://www.cismadeira.es/Galego/inicial.htm (Website geral)
http://www.euroglobulus.com/content/consultaEbook.asp?id=8 (Manual da madeira
de eucalipto branco)
http://www.cismadeira.es/Galego/downloads/eucaliptoweb.pdf (Eucalyptus: aplicaciones
de la madera)
http://www.cismadeira.es/Galego/publicacions/artigosonline.htm (Artigos online,
com forte ênfase em técnicas de serraria para madeiras de eucaliptos)

Mini-Artigo
Técnico por Celso Foelkel
As Florestas Plantadas
de Eucaliptos e o Meio Ambiente
Plantar
florestas pode-se constituir em excelente e ambientalmente
correta maneira de se obter a
necessária
madeira para atender às demandas da Sociedade. Ao plantar
florestas de forma adequada estaremos ajudando a preservar as
matas naturais e a proteger o meio ambiente. A FAO - Food and
Agriculture Organization classifica as florestas plantadas em
duas categorias: florestas plantadas de produção
comercial e florestas plantadas de proteção ambiental.
De forma geral, o principal produto das florestas com fins comerciais é a
tora da árvore, com ou sem casca. Essas toras alimentam
processos industriais para produção de celulose,
papel, móveis, materiais de construção de
habitações, etc. Outro uso muito importante das
florestas de produção é o fornecimento de
biomassa combustível como a lenha e o carvão vegetal
derivado da madeira e casca. Para todos esses casos, estamos
falando em produtos naturais renováveis, já que
as florestas podem, após colheita, serem de novo replantadas
e assim sucessivamente. Já as florestas plantadas de proteção
ambiental visam resolver diversos problemas ambientais como:
combate à desertificação, retenção
de dunas, proteção de encostas, recuperação
de áreas degradadas, seqüestro de carbono da atmosfera,
melhoramento dos fluxos dos recursos hídricos, melhoria
da qualidade da água, etc.; etc. Muitos desses papéis
de proteção são excercidos também
concomitantemente pelas florestas de produção ao
longo de sua vida.
A
FAO publicou recentemente um relatório
sobre o levantamento global das florestas do planeta, conseguindo
relatar estatísticas de 174 países.
Os dados desse relatório de 2005, conhecido como FAO Forestry Paper
Nº 147
- Global Forest Resources Assessment - FRA 2005, podem ser encontrados no endereço
a seguir: http://www.fao.org/forestry/41555/en.
Conforme esse relatório,
deviam existir em 2005 cerca de 109,4 milhões de hectares de florestas
plantadas produtivas e 30,1 milhões de hectares de florestas plantadas
com fins de proteção. Esse relatório modifica dados anteriores,
onde as estatísticas mostravam valores maiores de áreas de plantações
florestais, por uma reclassificação segundo novos critérios.
Os países líderes em áreas de plantações
florestais produtivas foram na ordem: China (28,5 M ha), USA (17 M ha), Rússia
(10,7 M ha), Brasil (5,4 M ha), Sudão (4,7 M ha), Indonésia (3,4
M ha) e Chile (2,7 M ha). Já essa ordem é algo diferente para
os países
líderes em plantios de florestas para proteção ambiental:
Japão (10,3 M ha), Rússia (5,1 M ha), China (2,8 M ha) e Índia
(2,2 M ha).
Plantar
florestas é uma atividade praticada em quase todo
o mundo. As áreas
de plantio florestal feitos pelo homem estão ainda muito distantes
em extensão territorial daquelas ocupadas por matas nativas e pela
agricultura e pecuária. No Brasil, a área de florestas plantadas
corresponde a cerca de 0,7% da extensão territorial do país,
enquanto o complexo soja ocupa 2,6% e a pecuária 20%. As principais
fontes de madeira para o ser humano ainda provem das florestas naturais.
A própria FAO, preocupada
com os desmatamentos severos que ocorrem em extensas regiões do planeta,
sugere fortemente que as demandas humanas por madeira passem a ser cada vez
mais providas por florestas plantadas. No Brasil a indústria de base
florestal tem forte utilização de madeiras de plantações,
especialmente a de papel e celulose. Nessa última, a produção
industrial é totalmente
baseada na madeira de plantações de Eucalyptus, Pinus e
algo de acácia negra.
Plantar
florestas é uma atividade similar à agricultura
em seus fundamentos técnicos. Consiste na seleção de áreas
apropriadas e adaptadas ao crescimento das espécies florestais selecionadas
para oferecer madeira em ritmos de crescimento e em qualidades compatíveis.
Em geral, são espécies com baixas exigências em nutrientes
no solo, em variações de clima e são bastante flexíveis
para adaptação em diversas regiões. A grande vantagem
da floresta plantada em relação à agricultura tradicional é seu
mais longo ciclo, principalmente em relação às culturas
anuais (milho, soja, trigo, arroz, cana-de-açúcar, etc.). Como
as florestas plantadas são orientadas para o longo prazo, entre 6
a 25 anos, as intervenções humanas nas áreas plantadas
são
mínimas. Mesmo em comparação a pomares de frutas ou
a plantações
como de cafezais ou de cacaueiros, as visitas do homem nas florestas plantadas
são em pequeno número. Após o plantio, quando se prepara
o solo com a técnica do cultivo mínimo e se aplicam fertilizantes,
formicidas e herbicidas, as próximas visitas humanas mais intensas
só vão
acontecer na época da colheita ou dos desbastes ou podas. Ou seja,
durante alguns anos durante o crescimento da floresta o homem só virá monitorar
o crescimento ou avaliar os riscos de incêndio ou de ataques de pragas
e doenças.
É muito
importante se reconhecer que qualquer atividade antrópica
exercida de forma intensa e concentrada tende a gerar impactos ambientais
e sociais. É o
caso das plantações de grandes áreas de reflorestamentos
para fins industriais. Esses impactos podem ser positivos ou negativos
e em magnitudes diferentes. Por essa razão, é muito importante
uma avaliação
prévia de impactos ambientais na implantação de programas
mais intensos de plantios florestais. Um adequado planejamento das plantações,
visando minimizar os efeitos negativos e potencializar os positivos é vital
para a sustentabilidade da atividade. Associado ao planejamento eco-florestal
que precede as plantações no campo, é interessante
também
se terem critérios para o perfeito zoneamento da região.
Com isso, podem-se destinar áreas para preservação
ambiental, para a produção de alimentos e para a produção
florestal. Tudo o que a Sociedade e a Natureza necessitam para serem mais
sustentáveis.
Tanto
a legislação florestal brasileira
como os desenvolvimentos técnicos e científicos evoluíram
no sentido de agregar muita qualidade ambiental nas plantações
florestais feitas no Brasil. As empresas brasileiras líderes em
plantios de florestas utilizam tecnologias de manejo florestal que são
preconizadas como técnicas de bom manejo
por entidades certificadoras de reconhecimento internacional. Essas tecnologias
são orientadas à sustentabilidade e são dominantes
nas empresas plantadoras de florestas no país, quer sejam as espécies
plantadas as de eucaliptos, Pinus, teca, acácia negra ou araucária.
Essas tecnologias estão em contínuo aperfeiçoamento
por programas cooperativos de pesquisa florestal, com amplo envolvimento
de empresas, universidades
e institutos de pesquisas. Nos últimos 40 anos, a tecnologia florestal
brasileira evoluiu substancialmente através da geração
de novos conhecimentos e de muita ciência. Com as modernas tecnologias é possível
se fazer uma silvicultura de produção de altíssima
qualidade, com adequada ecoeficiência e mínimos impactos
ambientais. Por outro lado, é importante se reconhecer que os
impactos existem, eles são
inevitáveis. Porém, podemos minimizar o efeito negativo
de alguns e maximizar os efeitos positivos de outros. Infelizmente, como é próprio
do ser humano, nem todos exercem esses cuidados para a preservação
ambiental com a mesma intensidade. É nesse momento que entra o
papel das agências de controle ambiental e da própria Sociedade,
através
de suas entidades ambientais mais representativas. Consideramos fundamental
o controle honesto e eficaz das atividades da agricultura, pecuária
e reflorestamento. Também é muito importante se trabalhar
a conscientização
e o conhecimento, seja de empresários, políticos, fiscais
e mesmo do cidadão comum. Precisamos de alimentos, madeira, água,
energia. A ciência já nos oferece muita tecnologia com possibilidades
de mínimo impacto ambiental. Resta então a nós,
humanos a demandar e a fazer, que utilizemos os melhores conhecimentos
disponíveis
para otimizar nossas ecoeficácias e ecoeficiências. Não
tenho dúvidas
que em 40 anos mais teremos uma silvicultura muito melhor do que a atual,
com muito maior capacidade de produzir bens florestais e de proteger
o meio ambiente.
Entretanto, para chegar lá, teremos que continuar plantando, pesquisando
e mostrando boa vontade para fazer o melhor e para ouvir e entender os
pontos de vistas técnicos dos que têm objeções
ou sugestões
que permitam melhorias adicionais.
Independentemente
dos conhecimentos e das tecnologias com adequado grau de sustentabilidade
que hoje são
praticadas, aqueles aspectos sócio-ambientais negativos
das plantações florestais precisam ser avaliados, monitorados
e minimizados com muito comprometimento. Portanto, o empreendedor florestal
que
foca suas metas no longo prazo e que quer obter altas produtividades
e excelentes qualidades de madeira, ele deve também querer excelência
ambiental e justiça social. Deve, por isso mesmo, procurar entender
seus efeitos ambientais e sociais e buscar otimizá-los. Com
isso, ajudará a
Natureza e melhorará a felicidade das pessoas envolvidas direta
ou indiretamente com as suas atividades.
Um
dos melhores instrumentos que foi oferecido aos setor plantador
de florestas foi a possibilidade
de ter certificados seu sistema de
gestão ambiental
e também seu manejo florestal. Todas as empresas líderes
florestais no Brasil estão certificadas por esses sistemas.
Essas certificações
demonstram o cuidado ambiental e social com que as florestas são
manejadas e administradas. Elas ainda atestam que as melhores e menos
agressivas tecnologias
são utilizadas pela empresa certificada. Essas empresas têm
seus impactos identificados, avaliados, quantificados, monitorados,
controlados e
otimizados. Elas ainda são submetidas a auditorias de terceira
parte para comprovar sua conformidade aos critérios e princípios
recomendados. Além disso, é exigência básica
para quaisquer dessas certificações que a empresa florestal
esteja conforme com toda a legislação aplicável
a ela, seja florestal, ambiental, trabalhista e tributária.
A certificação florestal e as
certificações IS0 14001 e OHSAS 18000 são atestados
de que o plantio florestal feitos pelas empresas certificadas obedecem
aos mais rigorosos
e atuais conceitos ambientais e sociais. Também indicam que
a empresa está comprometida a um plano de melhoria continuada,
com metas claras e muitas vezes negociadas com a comunidade.
Não
obstante todos esses avanços técnicos e
de compromissos sócio-ambientais, existem ainda questionamentos
permanentes contra a silvicultura por parte de alguns segmentos da
Sociedade. Muitas dessas objeções
são reflexo do desconhecimento sobre o que a ciência
tem descoberto ou desvendado; outras são resultados de erros
cometidos pelo setor no passado e que se materializaram na forma
de crenças e mitos; finalmente,
há as que são tipicamente objeções por
razões
ideológicas.
Na
verdade, toda a ciência e a tecnologia
de se plantar florestas no Brasil é bastante
recente. Os primeiros engenheiros florestais foram formados no
país
há cerca
de 40 anos. A silvicultura de produção com espécies
de rápido
crescimento tem pouco mais de 100 anos. Tudo isso é muito
recente e muita coisa aconteceu em poucas décadas. Além
disso, o setor florestal não tem sido muito competente para
comunicar-se com a mesma Sociedade que ele busca abastecer de produtos
de origem florestal. O resultado é que
existem muitas crenças e mitos populares mal esclarecidos.
Tenho procurado em meus mini-artigos dessa Eucalyptus Newsletter
focar cada um deles e tentar
trazer argumentações de esclarecimento em um idioma
simples de se entender. Nesse presente mini-artigo, quero enumerar
todos os principais impactos
positivos e negativos da atividade. É importante se ressaltar
que eles serão apresentados de forma genérica, apenas
com a finalidade de buscar apresentar todos os mais importantes
sem classificá-los por intensidades.
Além disso, devemos entender esses efeitos como riscos ou
como potenciais. Eles podem ocorrer de forma mais ou menos intensa,
dependendo da forma como forem
prevenidos ou controlados (os negativos) ou maximizados (os positivos).
As intensidades, magnitudes e tendências são de forma
geral tipicamente locais. Ou seja, um impacto social altamente
positivo como geração de empregos
pode ser intenso em uma cidade pequena e baixo em outra, onde a
oferta de mão-de-obra é reduzida
e a empresa opta por forte mecanização. Da mesma
forma, o impacto sobre a erosão pode variar conforme o tipo
de solo, com sua declividade, com a espécie plantada, o
manejo, a forma de preparar o solo, etc.
Definitivamente, é muito
importante se conhecer o potencial de impacto ou o risco e se atuar
preventivamente sobre ele. Por
exemplo, pode existir forte
risco de erosão, afinal, a terra precisa ser preparada no
plantio e o solo fica descoberto de vegetação na
colheita. Cabe então
ao empreendedor florestal com sua equipe técnica entender
os riscos e trabalhar para prevenir os danos por práticas
de proteção
e conservação do solo. Com isso, mesmo que exista
um potencial de risco negativo de erosão forte, esse efeito
pode ser minimizado pela adoção de tecnologias e
medidas mitigadoras. Mas para que isso aconteça, há que
se planejar, implantar as necessárias medidas
e monitorar posteriormente. Medições e indicadores
são essenciais
para quaisquer dos impactos importantes, sejam eles positivos ou
negativos.
Alguns
dos potenciais impactos negativos ou possíveis
riscos sócio-ambientais
estão apresentados a seguir. É importante se ressaltar
que a maioria desses impactos se aplicam a outros tipos de cultivos
agrícolas de dimensões
similares às que vão ser ocupadas pelas plantações
florestais. Portanto, são considerados como riscos negativos
potenciais os seguintes efeitos, apresentados aqui sem uma ordem
de classificação
por intensidade ou magnitude. Já vimos que isso dependerá muito
de cada situação.
•
Alteração da matriz agrícola da região, com deslocamentos
entre os diferentes tipos de utilização da terra;
•
Alteração da paisagem da área rural (também referido
como "efeito monocultura" ou de monotonia da paisagem);
•
Maior concentração fundiária;
•
Aumento do trânsito de veículos e de máquinas com riscos
de acidentes, atropelamentos de animais da fauna, etc.;
•
Redução da disponibilidade hídrica em função
do fenômeno de interceptação das copas das árvores
e da evapotranspiração do povoamento florestal;
•
Redução da qualidade das águas dos recursos hídricos
pelo arraste de sedimentos deslocados pela erosão;
•
Diminuição da produção agro-pecuária na área
que foi ocupada pela floresta plantada;
•
Aumento da erosão do solo devido às atividades de plantio e colheita
florestal, bem como pela abertura de novas estradas;
•
Perda de fertilidade do solo pela exportação de nutrientes pelos
produtos da floresta;
•
Aumento da compactação do solo;
•
Aumento de incêndios na área rural;
•
Maior ocorrência de acidentes com os trabalhadores;
•
Aumento do plantio de florestas por agricultores despreparados e sem as devidas
tecnologias modernas referenciadas até agora;
•
Uso de agroquímicos (inseticidas, formicidas, herbicidas, fungicidas,
fertilizantes, etc.);
•
Efeitos sobre a qualidade, a quantidade e sobre os habitats da biodiversidade,
tanto flora como fauna, nas áreas plantadas com a monocultura;
•
Geração de poeiras e de ruídos;
•
Consumo de combustíveis pelas máquinas e veículos;
•
Risco ao aparecimento de novas pragas e doenças na agricultura em função
da concentração de plantios e mudanças de espécies;
•
Risco à migração de pássaros;
•
Aumento do fluxo migratório de pessoas que virão atraídas
pelas oportunidades de emprego;
•
Riscos aos sítios arqueológicos e paleontológicos;
•
Riscos às mudanças da cultura do povo local em função
da introdução de novos conceitos pelas pessoas que virão
trabalhar no empreendimento,
• etc.
A
partir do momento em que se descortinam os riscos negativos
potenciais, podem-se estabelecer programas de mitigação desses riscos e planos
de monitoramento para se verificar o efeito dessas medidas. As empresas de base
florestal atuam
de forma bastante eficiente quanto a isso através de:
•
Estudos prévios de impacto ambiental utilizados como ferramenta auxiliar
na gestão ambiental do empreendimento;
•
Implantação de sistemas de gestão ambiental e de segurança
no trabalho (ISO 14001 e OHSAS 18000);
•
Certificação florestal (manejo florestal e cadeia de custódia);
• Gerenciamento de riscos e impactos ambientais;
•
Proteção e recuperação de áreas de preservação
permanente;
•
Implantação de áreas de reserva legal;
•
Implantação de áreas protegidas como RPPNs -
Reservas Particulares do Patrimônio Natural (http://pt.wikipedia.org/wiki/Reserva_Particular_do_Patrim%C3%B4nio_Natural);
•
Instalação de micro-bacias de monitoramento hidrológico;
•
Erradicação de plantas invasivas em terras vizinhas e nas áreas
de preservação permanente e de reserva legal;
•
Planos de monitoramento de efeitos ambientais na água, solo, ar, flora,
fauna, etc.;
•
Construção de unidades de tratamento de efluentes para viveiros
e acampamentos de trabalhadores;
•
Construção de estações de compostagem para resíduos
sólidos para uso posterior do adubo orgânico nas florestas ou nos
viveiros;
•
Amplo sistema de proteção e prevenção contra incêndios,
pragas, doenças, etc.;
•
Programas de educação ambiental para trabalhadores e comunidades;
•
Proteção e restauração de sítios arqueológicos
e paleontológicos;
•
Criação de fóruns de diálogos com as comunidades,
agregando transparência no processo de ouvir e conversar com as pessoas;
• etc.
Toda
atividade dessa magnitude oferece riscos, mas oferece também
muitos benefícios ou efeitos positivos. Eles são bastante válidos
principalmente para a Sociedade circunvizinha, mas há muitos
casos de ganhos ambientais também. Podemos relatar
como efeitos positivos das florestas plantadas os seguintes:
•
Geração de produtos florestais valiosos e renováveis, utilizados
para melhorar a qualidade de vida do ser humano;
•
Utilização e recuperação de áreas degradadas
ou esgotadas pelo uso intenso da agricultura ou pecuária;
•
Aumento substancial das áreas de preservação ambiental em
relação a outros modelos de uso da terra. A cada 1 a 2 hectares
de áreas de efetivo plantio florestal, o setor brasileiro de florestas
plantadas preserva 1 hectare de matas nativas como áreas de preservação
permanente (APP) ou de reserva legal (RL). Isso definitivamente colabora para
a melhoria e a preservação da biodiversidade.
•
Redução da pressão sobre as matas nativas por parte do ser
humano que demanda madeira para suas necessidades de consumo;
•
Instalação de RPPNs (Reservas Particulares do Patrimônio
Natural) por parte das empresas florestais;
•
Garantia de melhor estabilidade ecológica das áreas compreendidas
pelo complexo eco-florestal pelo mais longo ciclo das florestas, pelo surgimento
de sub-bosque, pelo abrigo à fauna, pela proteção da biodiversidade
nas APPs e RLs, etc.;
•
Liberação de oxigênio ao ar devido à ação
fotossintetizadora das florestas jovens em crescimento. A cada tonelada líquida
de matéria orgânica seca que a floresta imobiliza ela libera 1,18
toneladas de puro oxigênio para a atmosfera. Um reflorestamento de eucalipto
de boa qualidade forma cerca de 20 a 35 toneladas de matéria seca por
hectare por ano durante seu período de crescimento. Com isso, pode-se
verificar a importante ação das florestas plantadas em fornecer
oxigênio para a atmosfera.
•
Absorção e seqüestro de carbono atmosférico, colaborando
para a diminuição do aquecimento global devido ao efeito estufa.
A cada ano, um hectare de floresta plantada de eucalipto no Brasil consegue seqüestrar
entre 8 a 13 toneladas de carbono. Isso eqüivale a cerca de 30 a 50 toneladas
de gás carbônico seqüestrado e imobilizado como matéria
orgânica ou parcialmente convertido a oxigênio para a atmosfera.
•
Contribuição para a regulação dos fluxos e da qualidade
dos recursos hidrológicos pela melhor distribuição das águas
que caem como chuvas e pelo efeito de filtração das mesmas;
•
Redução da erosão e arraste de sedimentos pelas enxurradas
em áreas descobertas e com vegetação rala;
•
Atenuação da erosão do solo em áreas declivosas graças
aos eco-mosaicos e cuidados conservacionistas implementados;
•
Manutenção da cobertura do solo florestal com uma manta orgânica,
o que melhora a riqueza, a umidade e a biologia do solo;
•
Atuação como quebra-ventos, minimizando as forças de deslocamento
das massas de ar;
•
Atenuação e maior estabilidade aos micro-climas locais;
•
Melhoria e diversidade da paisagem rural em propriedades agrícolas acostumadas
com extensas áreas de pastagens ou agricultura, pela introdução
de mais uma atividade ao agricultor em sua propriedade;
•
Oferecimento de alternativa energética ecologicamente mais adequada por
ser renovável (biomassa energética);
• Oferecimento de novas rendas e novas oportunidades ao produtor rural;
•
Dinamização da economia regional;
•
Aumento da arrecadação de impostos e da movimentação
financeira dos municípios e regiões;
•
Geração de novas oportunidades de emprego para a Sociedade. A cada
100 hectares de florestas plantadas e efetivamente produtivas temos a geração
de 2 a 5 empregos diretos. A geração de empregos indiretos chega
a ser 2 a 3 vezes maior que isso em função do aumento da atividade
econômica na região (fenômeno conhecido por "efeito renda");
•
Difusão de novos conhecimentos, tecnologias e práticas agrícolas
com bom nível de sustentabilidade;
•
Implantação de projetos de educação ambiental nas
comunidades, permitindo maior integração dos atores sócio-econômicos
da região;
•
Integração bastante forte com entidades de ensino e pesquisa, com
efeito na qualidade do ensino e do desenvolvimento científico e tecnológico
da país;
• etc.
Riscos
e benefícios são palavras que caminham juntas.
Cabe ao plantador de florestas minimizar os riscos negativos, tanto os associados
ao seu negócio,
como os riscos dos impactos sócio-ambientais
de seu projeto florestal. Cabe também a ele
oportunizar benefícios à Sociedade
e ao Ambiente, caminhando assim na direção
da apregoada Sustentabilidade.
Uma
coisa é a
meu ver absolutamente certa nesse processo: "Quem
planta florestas acredita no futuro". E a Sustentabilidade é também
um conceito que se baseia numa visão de futuro.
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