ICEP’s
- Colóquios Internacionais sobre Celulose de Eucalipto
Artigos
e Palestras do Segundo Colóquio - II ICEP realizado em Concepción
- Chile
O
evento Colóquio Internacional
sobre Celulose de Eucalipto é um dos melhores e mais renomados congressos a
nível mundial sobre produção e tecnologia de celulose.
Foram cinco as edições que ocorreram até o presente
momento. Na recente edição de 2011 do ICEP tive todo
o apoio e a autorização do Dr. Jorge Luiz Colodette para
oferecer para a comunidade eucalíptica através da nossa
Eucalyptus Newsletter, as apresentações e os artigos
técnicos de todos os colóquios realizados.
Os colóquios do eucalipto, como se refere sobre eles no Brasil,
passaram desde 2003 a serem fóruns regulares de encontros e
relacionamentos tecnológicos sobre as madeiras, polpas e fibras
papeleiras dos eucaliptos.
O Segundo Colóquio aconteceu em 2005
na cidade de Concepción,
no Chile, tendo como principal anfitriã a ATCP – Chile – Asociación
Técnica de la Celulosa y el Papel (http://www.atcp.cl). As demais
instituições apoiadoras e que regularmente colaboram
na organização dos colóquios também estiveram
apoiando: UFV – Universidade Federal de Viçosa; SIF – Sociedade
de Investigações Florestais; ABTCP – Associação
Brasileira Técnica de Celulose e Papel e portal CeluloseOnline.
Nossos especiais cumprimentos à ATCP – Chile que colocou
sua colaboração para que o colóquio seguisse esse
processo de rotatividade entre países, fortalecendo assim os
laços de amizade entre os diversos países detentores
de tecnologias e fabricantes de celuloses de eucalipto.
Nessa segunda edição do colóquio participaram
cerca de 180 técnicos e pesquisadores, entre participantes e
palestrantes. A maior delegação foi a chilena, como esperado,
mas a delegação brasileira também despontou com
cerca de 30 pessoas. Além das inúmeras apresentações
de altíssima qualidade, um dos pontos altos desse evento foram
as palestras do grande amigo dos Eucalyptus (http://www.eucalyptus.com.br/newspt_julho07.html#sete)
e dos Pinus (http://www.celso-foelkel.com.br/pinus_33.html#quatro), Dr. Robert Paul Kibblewhite.
A temática básica do evento de 2005 discorreu sobre a
qualidade da madeira e fibras dos eucaliptos e o aumento da produtividade
industrial. Diversas excelentes palestras foram apresentadas sobre
isso e algumas se converteram em referência mundial sobre o
assunto.
Aguardem, em próximas edições da Eucalyptus Newsletter
lhes traremos os materiais técnicos dos demais colóquios.
Boa leitura a todos.
Artigos e Palestras do Segundo Colóquio
sobre Celulose de Eucalipto
Identificación de espécies
de Eucalyptus.
I. Quiñónez;
V. Sepúlveda; F. Halabi. 09 pp.
http://www.eucalyptus.com.br/icep02/iver_quinonez.pdf
Aplicación de la espectroscopia de infrarrojo cercano (NIR)
en la industria forestal: clasificación de maderas de Eucalyptus y
predicción de propiedades. J. Ruiz; M.A. Peredo; J. Rodríguez;
J. Baeza; J. Freer. 05 pp.
http://www.eucalyptus.com.br/icep02/jose_ruiz.pdf
Caracterización física y química del Eucalyptus
nitens con la altura. S. Mariani; H. Poblete; M. Torres; A.
Fernández;
E. Morales. 07 pp.
http://www.eucalyptus.com.br/icep02/silvana_mariani.pdf
GentleBarking – a log debarking method for higher yield. "From
innovation to reality". A. Jalonen. 04 pp.
http://www.eucalyptus.com.br/icep02/antti_jalonen.pdf
Eucalyptus -
Challenge for wood preparation. M. Salmi; J. Vuojolainen.
13 pp.
http://www.eucalyptus.com.br/icep02/m_salmi.pdf
Product-driven eucalypt-fibre selection for papermaking. R.P. Kibblewhite.
Apresentação em PowerPoint: 64 slides.
http://www.eucalyptus.com.br/icep02/paul_kibblewhite.pdf
Seleção e caracterização de clones
de eucalipto considerando parâmetros silviculturais, tecnológicos
e de produto final. A. Bassa; A.G.M.C. Bassa; V.M. Sacon; C.F. Valle.
20 pp.
http://www.eucalyptus.com.br/icep02/alexandre_bassa.pdf
Selección y caracterización de clones de eucalipto
considerando parámetros silviculturales, tecnológicos
y de producto final. A. Bassa; A.G.M.C. Bassa; V.M. Sacon; C.F. Valle.
ATCP Chile. 15 pp.
http://www.eucalyptus.com.br/icep02/alexandre_bassa_atcp.pdf
Chemical
mechanical pulps from Eucalyptus and their comparison
with Eucalyptus chemical pulps. E.C. Xu; P.E. Galatti. 08
pp.
http://www.eucalyptus.com.br/icep02/eric_xu.pdf
Comportamiento
del Eucalyptus nitens como
espécie
pulpable - CMPC Celulosa Planta Santa Fe. J. Reyes. 17 pp.
http://www.eucalyptus.com.br/icep02/jorge_reyes.pdf
Pulpaje
semiquímico de eucalipto
nitens (Eucalyptus
nitens ex maideni). M. Pereira; R. Melo; C. Pereira.
05 pp.
http://www.eucalyptus.com.br/icep02/pereira_melo_pereira.pdf
Calidad
de las maderas de clones de Eucalyptus de
Brasil para la producción de celulosa kraft. J.L. Gomide;
J.L. Colodette; R.C. Oliveira; C.M. Silva. 17 pp.
http://www.eucalyptus.com.br/icep02/jose_livio_gomide.pdf
Impact of cooking conditions on physical strength of Eucalyptus pulp. N.H. Shin; B. Stromberg. 09 pp.
http://www.eucalyptus.com.br/icep02/nam_hee_shin.pdf
A
modern ECF fiberline for the production of bleached Eucalyptus pulp. J.
Reyes; F. Valdebenito; T.M. Poulin. 09 pp.
http://www.eucalyptus.com.br/icep02/reyes_valdebenito_poulin.pdf
Experiencia industrial de la implementación de una etapa
de dióxido en alta temperatura para reducir ácidos hexenurónicos
en planta Santa Fe de CMPC Celulosa S.A. F. Valdebenito; J. Reyes;
J. Escalona. 12 pp.
http://www.eucalyptus.com.br/icep02/fernando_valdebenito.pdf
Modelo cinético simplificado para la remoción de ácido
hexenurónico presente en pulpa kraft de eucalipto, utilizando
una solución de ácido peroximonosulfúrico. X.
Petit-Breuilh; C. Zaror; R. Melo. 14 pp.
http://www.eucalyptus.com.br/icep02/petit_breuilh.pdf
Progress in Eucalyptus kraft
pulp bleaching. J.L. Colodette; C.M.
Gomes; M. Rabelo; K.M.M. Eiras. 18 pp.
http://www.eucalyptus.com.br/icep02/jorge_colodette.pdf
Fibre
influences on tissue quality. R.P. Kibblewhite. Apresentação
em PowerPoint: 59 slides.
http://www.eucalyptus.com.br/icep02/r_p_kibblewhite.pdf
Improved brightness and decreased pitch in biotech-treated Eucalyptus sp. R.L.
Farrell; J.M. Thwaites; Y.-C. Su; E.I Wang; C.L. Ho; H.M. Chang; K.
Hata. 03 pp.
http://www.eucalyptus.com.br/icep02/roberta_farrell.pdf
Características de biopulpas kraft obtenidas a partir
de mezcla de E. globulus y E. nitens. J. González
Molina; R. Silva; E. Marchant. 04 pp.
http://www.eucalyptus.com.br/icep02/gonzalez_molina.pdf
Ferramentas
de controle ambiental utilizadas por fábricas
de celulose e papel. A.L.F. Piedade; T.H. Furley. 09 pp.
http://www.eucalyptus.com.br/icep02/piedade_furley.pdf
Control on line de coloides en planta Santa Fe. J. Reyes; J. Schuffenegger.
17 pp.
http://www.eucalyptus.com.br/icep02/reyes_schuffenegger.pdf
Formation of calcium carbonate scale and control strategies in continuous
digesters. P.Y. Duggirala. 34 pp.
http://www.eucalyptus.com.br/icep02/prassad_duggirala.pdf
Grandes
Autores sobre Pragas
e Doenças dos Eucaliptos
Artigos
Eucalípticos de Autoria do Professor Dr. Carlos Alberto Hector
Flechtmann
Dr. Carlos Alberto Hector Flechtmann é um entusiasmado professor
livre-docente em entomologia florestal e agrícola do curso de
engenharia agronômica da Universidade Estadual Paulista “Júlio
de Mesquita Filho”, junto à Faculdade de Engenharia do
campus de Ilha Solteira (http://www.feis.unesp.br). Sua vocação
para os insetos aconteceu naturalmente, pois é filho de outro
grande pesquisador e estudioso dos artrópodes, no caso, dos ácaros,
que é meu ex-professor na ESALQ – Escola Superior de Agricultura “Luiz
de Queiroz”, o renomado Dr. Carlos Holger Wenzel Flechtmann.
Carlos A.H. Flechtmann é conceituado pesquisador de insetos-pragas
de Eucalyptus e Pinus. Em uma resumida biografia profissional, podemos
relatar que ele nasceu em Piracicaba/SP – Brasil, em 1963. Formou-se
engenheiro agrônomo pela ESALQ – USP/Universidade de São
Paulo, em 1984; depois realizou seu mestrado em entomologia na mesma
escola, tendo sido graduado M.Sc. - Mestre em Ciências em 1989.
Seu doutoramento (Ph.D.) ocorreu em 1998 na University of Georgia,
em Athens/Georgia/USA. Sua principal especialidade são insetos
das famílias Scolytidae e Platypodidae, alguns dos quais são
importantes pragas dos gêneros Pinus e Eucalyptus.
Em suas atividades docentes na FEIS/UNESP leciona disciplinas sobre
Entomologia Geral e Entomologia Florestal, bem como orienta alunos
em pesquisas sobre insetos de importância florestal e agrícola,
como também sobre Scarabaeidae coprófagos em áreas
de pastagem e mata nativa. Isso porque, na região onde se localiza
o campus da FEIS, a pecuária é muito desenvolvida e há demanda
da sociedade local por insetos associados a essa atividade zootécnica.
Conheçam mais sobre o professor Dr. Carlos Alberto Hector Flechtmann
em alguns websites especializados que possuem informações
relevantes sobre ele, inclusive seu website pessoal junto ao website
da FEIS/UNESP:
http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787787U6 (Currículo Dr. C.A.H.
Flechtmann na plataforma Lattes do CNPq)
http://www.agr.feis.unesp.br/campus2/index.php (Sobre
a FEIS/UNESP - Faculdade de Engenharia de Ilha Solteira e seu campus de agronomia)
http://www.agr.feis.unesp.br/defers/ (Departamento
de Fitossanidade, Engenharia Rural e Solos da FEIS – Faculdade
de Engenharia de Ilha Solteira)
http://www.agr.feis.unesp.br/defers/docentes/flechtmann/index.php (Resumo profissional sobre o Dr. Flechtmann no website da FEIS – Faculdade
de Engenharia de Ilha Solteira)
Ao apresentar o website do professor Flechtmann, vamos tomar a liberdade
de abrir o mesmo em algumas páginas muito relacionadas à entomologia
florestal. Há ainda disponível, em suas apresentações
e aulas, dados importantes sobre a morfologia interna e externa dos
insetos de importância agroflorestal. Observem ainda a galeria
de fotos de insetos e as curiosidades ("cartoons" e crônicas).
Tudo isso merece ser navegado por vocês, pelo excelente material
científico e técnico disponibilizado.
http://www.agr.feis.unesp.br/cahf/home/ (Website pessoal do Dr. Carlos
A.H. Flechtmann)
http://www.agr.feis.unesp.br/cahf/ehome/index.php (Website pessoal
do Dr. Carlos A.H. Flechtmann – em Inglês)
http://www.agr.feis.unesp.br/cahf/home/H_Ent_Ger/txt/index.php (Disciplina
Entomologia Geral)
http://www.agr.feis.unesp.br/cahf/home/H_Ent_For/ef_trans/txt/transparencies.php (Disciplina Entomologia Florestal - Coleópteros)
http://www.agr.feis.unesp.br/cahf/home/H_Biag_pg/biag_prog/txt/biag_pg.php (Disciplina Biologia de Insetos em Ambiente Agroflorestal)
http://www.agr.feis.unesp.br/cahf/home/H_Imag/galeria.php (Galeria
de imagens de insetos agroflorestais)
http://www.agr.feis.unesp.br/cahf/Ent_Ger/EG_Coll/pin_bugs/txt/pinned.php (Insetos montados)
http://www.agr.feis.unesp.br/cahf/home/H_Curios/cartoons/txt/cart_menu.php (“Cartoons” acerca de insetos)
http://www.agr.feis.unesp.br/cahf/home/H_Pub/Pub/Pub.php (Publicações
em revistas especializadas)
http://www.agr.feis.unesp.br/cahf/home/H_Pub/meet/meet.php (Publicações
em eventos científicos)
Na
edição de número
35 de nossa publicação
digital PinusLetter (http://www.celso-foelkel.com.br/pinus_35.html),
estaremos lhes trazendo muito mais informações sobre
a carreira e a produção científica do Dr. Flechtmann
com espécies de Pinus e outras coníferas. Já na
atual edição nº 36 da Eucalyptus Newsletter, relacionamos
as publicações do Dr. Flechtmann e equipe relacionadas
aos eucaliptos.
Seleção de artigos eucalípticos
do Dr. Carlos Alberto Hector Flechtmann e sua equipe de pesquisas**
**Foto de larvas do besouro Dryocoetoides (Scolytidae,
Coleoptera) cedida pelo Dr. C.A.H. Flechtmann
Confiram a aproveitem a leitura.
Resumo:
Scolytidae (Coleoptera) em área
de fragmento florestal e de reflorestamento de mata ciliar. J. Lopes;
U.V. Ronque; C.A.H. Flechtmann;
T.L. Coppo; K.L.C. Nascimento. XXIII Congresso Brasileiro de Entomologia.
01 pp. (2010)
http://www.agr.feis.unesp.br/cahf/home/H_Pub/meet/fle_m102.pdf
Resumo:
Atratividade de semioquímicos a Scolytidae
e Platypodidae (Coleoptera) em mata de araucárias, Pinus
taeda, cerrado e Eucalyptus
grandis. L.G.O. Teixeira; S.Y. Tanabe; C.A.H. Flechtmann. XXII Congresso
Brasileiro de Entomologia. 01 pp. (2008)
http://www.agr.feis.unesp.br/cahf/home/H_Pub/meet/fle_m097.pdf
Resumo:
Atração primária e seleção
hospedeira de Scolytidae (Coleoptera) em distintas formações
florestais. J.S. Castilho; C.A.H. Flechtmann. 14º SIICUSP - Simpósio
Internacional de Iniciação Científica. USP – Universidade
de São Paulo. 01 pp. (2006)
http://www.agr.feis.unesp.br/cahf/home/H_Pub/meet/fle_m090.pdf
Resumo:
Vôo de Scolytidae e Platypodidae em bioma
de cerrado. S.Y. Tanabe; V.G. Tabet; C.A.H. Flechtmann. XXI Congresso
Brasileiro
de Entomologia. 01 pp. (2006)
http://www.agr.feis.unesp.br/cahf/home/H_Pub/meet/fle_m080.pdf
Plants of Eucalyptus clone damaged by Scolytidae and Platypodidae
(Coleoptera). J.C. Zanuncio; M.F. Sossai; C.A.H. Flechtmann;
T.V. Zanuncio; E.M. Guimarães;
M.C. Espindula. Pesquisa Agropecuária Brasileira 40(5): 513-515.
(2005)
http://www.scielo.br/pdf/pab/v40n5/24434.pdf
http://www.agr.feis.unesp.br/cahf/home/H_Pub/Pub/fle_j032.pdf
Resumo:
Uso do software SpeciesLink (CRIA) como ferramenta na determinação
da distribuição geográfica de Scolytidae. J.A. Santos;
E.Y. Miyada; M.M. Suzuki; C.A.H. Flechtmann. 13º SIICUSP - Simpósio
Internacional de Iniciação Científica. USP – Universidade
de São Paulo. 01 pp. (2005)
http://www.agr.feis.unesp.br/cahf/home/H_Pub/meet/fle_m073.pdf
Resumo: Ataque de Megaplatypus mutatus (Coleoptera,
Platypodidae) a Eucalyptus saligna em Telêmaco Borba/PR. C.A.H. Flechtmann;
L. Cordeiro; R.A. Pereira. XX Congresso Brasileiro de Entomologia.
01 pp.
(2004)
http://www.agr.feis.unesp.br/cahf/home/H_Pub/meet/fle_m066.pdf
Resumo:
Variação sazonal e levantamento populacional de Scolytidae (Coleoptera) em
Seropédica/RJ. C.O. Carvalho; T.O.
Pereira, A.C. Jorge; C.A.H. Flechtmann. 6º Congresso Aberto de Estudantes
de Biologia. 01 pp. (2003)
http://www.agr.feis.unesp.br/cahf/home/H_Pub/meet/fle_m061.pdf
Ambrosia
and bark beetles (Scolytidae: Coleoptera) in pine and eucalypt stands
in southern Brazil. C.A.H. Flechtmann; A.L.T. Ottati; C.W. Berisford.
Forest Ecology and Management 142(1-3): 183-191. (2001)
http://www.agr.feis.unesp.br/cahf/home/H_Pub/Pub/fle_j030.pdf
Comparison of four trap types for ambrosia beetles (Coleoptera,
Scolytidae) in Brazilian Eucalyptus stands. C.A.H. Flechtmann; A.L.T. Ottati; C.W.
Berisford. Journal of Economic Entomology 93(6): 1701-1707. (2000)
http://www.agr.feis.unesp.br/cahf/home/H_Pub/Pub/fle_j029.pdf
Resumo:
Teste de feromônios e cairomônios para besouros
da ambrosia (Coleoptera, Scolytidae). V.L.S. Sagi; M.I. Bomfim; C.A.H.
Flechtmann. 12º Congresso de Iniciação Científica
da UNESP. 01 pp. (2000)
http://www.agr.feis.unesp.br/cahf/home/H_Pub/meet/fle_m052.pdf
Tetanorhynchus
leonardosi (Mello-Leitão) (Orthoptera:
Proscopiidae), nova praga em eucaliptos. C.A.H. Flechtmann; A.L.T. Ottati. Anais da
Sociedade Entomológica do Brasil 26(3): 583-587. (1997)
http://www.scielo.br/pdf/aseb/v26n3/v26n3a27.pdf
http://www.agr.feis.unesp.br/cahf/home/H_Pub/Pub/fle_j023.pdf
A new trap for capturing Scolytidae
(Coleoptera), based on primary attraction.
C.A.H. Flechtmann; C.L. Gaspareto. Journal of Applied Entomology 121:
357-359. (1997)
http://www.agr.feis.unesp.br/cahf/home/H_Pub/Pub/fle_j024.pdf
Scolytidae em
pátio de serraria da Fábrica Paula Souza
(Botucatu/SP) e Fazenda Rio Claro (Lençóis Paulista/SP). C.A.H. Flechtmann; C.L. Gaspareto. Scientia Forestalis 51: 61-75. (1997)
http://www.agr.feis.unesp.br/cahf/home/H_Pub/Pub/fle_j019.pdf
Scolytidae em área nativa de cerrado em Selvíria, MS,
Brasil. C.A.H. Flechtmann; A.L.T. Ottati. Anais da Sociedade Entomológica
do Brasil 25(2): 365-368. (1996)
http://www.agr.feis.unesp.br/cahf/home/H_Pub/Pub/fle_j015.pdf
Resumo:
Levantamento populacional de insetos em área reflorestada
com Eucalyptus grandis em Três Lagoas/MS. Resultados parciais. C.A.H. Flechtmann; A.L.T. Ottati. XV Congresso de Entomologia. 01 pp.
(1995)
http://www.agr.feis.unesp.br/cahf/home/H_Pub/meet/fle_m036.pdf
Resumo:
Surto de Lepidoptera em área reflorestada com Eucalyptus
spp. em Três Lagoas/MS. A.L.T. Ottati; C.A.H. Flechtmann. XV Congresso
de Entomologia. 01 pp. (1995)
http://www.agr.feis.unesp.br/cahf/home/H_Pub/meet/fle_m035.pdf
Resumo:
Levantamento populacional de insetos em área reflorestada
com Eucalyptus grandis em Três Lagoas/MS. Resultados parciais. A.L.T. Ottati; C.A.H. Flechtmann. 6º Congresso de Iniciação
Científica da UNESP. 01 pp. (1994)
http://www.agr.feis.unesp.br/cahf/home/H_Pub/meet/fle_m031.pdf
Resumo:
Uma nova armadilha para atração primária
de Scolytidae (Coleoptera). C.A.H. Flechtmann; C.L. Gaspareto. 5º Congresso
de Iniciação Científica da UNESP. 01 pp. (1993)
http://www.agr.feis.unesp.br/cahf/home/H_Pub/meet/fle_m025.pdf
A model of ethanol trap to collect Scolytidae
and Platypodidae (Insecta, Coleoptera). E. Berti Filho; C.A.H. Flechtmann. IPEF 34: 53-56. (1986)
http://www.agr.feis.unesp.br/cahf/home/H_Pub/Pub/fle_j004.pdf
Dois ácaros novos para o eucalipto, com uma lista daqueles já assinalados
para essa planta. C.A.H. Flechtmann. IPEF 23: 43-46. (1983)
http://www.ipef.br/publicacoes/scientia/nr23/cap06.pdf
http://www.agr.feis.unesp.br/cahf/home/H_Pub/Pub/fle_j001.pdf


Referências
sobre Eventos e Cursos
Essa seção tem como meta principal apresentar a vocês
a possibilidade de navegação em eventos que já aconteceram
em passado recente (ou não tão recente), e para os
quais os organizadores disponibilizaram o material do evento para
abertura, leitura e downloading a partir de seus websites. Trata-se
de uma maneira bastante amigável e com alta responsabilidade
social e científica dessas entidades, para as quais direcionamos
os nossos sinceros agradecimentos. Gostaria de enfatizar a importância
de se visitar o material desses eventos. A maioria deles possui excepcionais
palestras em PowerPoint, ricas em dados, fotos, imagens e referências
para que você possa aprender mais sobre os temas abordados.
Outras, disponibilizam todo o livro de artigos técnicos, verdadeiras
fontes de conhecimento para nossos leitores. Estamos também
destacando nessa seção a crescente disponibilidade
de materiais acadêmicos colocados de forma pública por
inúmeros professores universitários, que oferecem as
aulas e materiais didáticos de seus cursos para uso pelas
partes interessadas da sociedade através da internet.
É
muito importante que vocês naveguem logo e façam os
devidos downloadings dos materiais de seu agrado. Muitas vezes as
instituições disponibilizam esses valiosos materiais
por curto espaço de tempo ou então alteram os endereços
de URL devido a modernizações em seus websites.
Espero que apreciem essa nossa presente seleção: são
diversos eventos interessantíssimos que aconteceram no Brasil
e fora dele.
TAPPSA
National Conference 2010. África do Sul. (em Inglês)
Evento de nossa parceira TAPPSA – Technical Association of the
Pulp and Paper Industry of South Africa, realizado em Durban, em outubro
de 2010. Excelentes palestras sobre as tecnologias de fabricação
de papel, celulose e biocombustíveis através do conceito
das biorefinarias integradas.
http://www.tappsa.co.za/TAPPSA_National_Conference.html
35º Fórum ANAVE - 2010 - Associação Nacional
dos Profissionais de Venda em Celulose, Papel e Derivados. Brasil. (em
Português)
O Fórum da ANAVE - Associação Nacional dos Profissionais
de Venda em Celulose, Papel e Derivados consiste em um reconhecido e
apreciado evento que é realizado anualmente no Brasil para se
debater temas sobre o mercado da celulose e do papel. Visitem as excelentes
palestras disponibilizadas sobre os diferentes segmentos setoriais de
nossa indústria.
http://www.anave.org.br/index.php?option=com_content&task=view&id=267&Itemid=107
Seminário PROMAB/IPEF: Pegadas Hidrológicas no Manejo
de Florestas Plantadas. IPEF – Instituto de Pesquisas e Estudos
Florestais. Brasil. (em Português)
Evento organizado pelo IPEF - Instituto de Pesquisas e Estudos Florestais,
entidade parceira e apoiadora ao nosso projeto do Eucalyptus Online Book & Newsletter.
O evento discorreu sobre as novas tendências de avaliação
voluntária de impactos ambientais, no caso, para as denominadas “pegadas
hidrológicas”, ou “water footprints” em florestas
plantadas. Tema de excepcional relevância com diversas palestras
disponibilizadas por especialistas em hidrologia florestal de plantações,
especialmente de eucaliptos. O evento foi realizado em Piracicaba - SP
em março de 2011.
http://www.ipef.br/eventos/2011/pegadas_hidrologicas.asp (Palestras para
downloading)
II
EBS - Encontro Brasileiro de Silvicultura. IPEF – Instituto
de Pesquisas e Estudos Florestais. FUPEF - Fundação de
Pesquisas Florestais do Paraná. Brasil. (em Português)
Evento de excelente qualidade técnica que vem se constituindo
em um fórum de atualização para os engenheiros,
pesquisadores e técnicos florestais do Brasil. Ocorreu em Campinas/SP
em abril de 2011, tendo a organização conjunta do IPEF
e da FUPEF. Esse evento foi um dos diversos atrativos da Expoforest (http://www.expoforest.com.br),
evento de grande magnitude florestal que ocorreu na região de
Campinas na mesma semana. A comissão técnica do EBS dividiu
a temática em 4 blocos, dando ênfase a temas da atualidade
florestal brasileira: Perspectivas dos setores de produção
florestal – Parte 01; Implantação, reforma e manutenção
florestal; Perspectivas dos setores de produção florestal – Parte
02; Novas tecnologias e silvicultura preventiva. As palestras ficaram
divididas entre a academia e os engenheiros operacionais de empresas
de base florestal, em cada um dos blocos.
http://www.ipef.br/eventos/2011/ebs.asp (Palestras do II Encontro Brasileiro
de Silvicultura para downloading)
III
Fórum Brasileiro sobre Fomento Florestal. SIF – Sociedade
de Investigações Florestais. Brasil. (em Português)
Tradicional evento realizado pela nossa parceira apoiadora SIF – Sociedade
de Investigações Florestais, com a finalidade de promover
e esclarecer produtores rurais que queiram plantar florestas através
dessa modalidade de incentivo realizado pelas empresas de base florestal.
O evento ocorreu em Belo Horizonte/MG entre os dias 15 a 17 de junho
de 2011, contando com inúmeros especialistas discorrendo sobre
variados temas.
http://www.sif.org.br/fomento2011/1%c2%b0%20dia (Palestras do primeiro
dia do evento)
http://www.sif.org.br/fomento2011/2%c2%b0%20dia (Palestras do segundo
dia do evento)
http://www.sif.org.br/fomento2011/3%c2%b0%20dia (Palestras do terceiro
dia do evento)
Materiais
de Aulas Acadêmicas do Curso Engenharia Industrial da
Madeira. UNIUV – Centro Universitário de União da
Vitória / Paraná. Brasil. (em Português)
Excelentes materiais sobre diversas áreas da engenharia da madeira,
desde anatomia e física, qualidade, beneficiamento e utilizações
de madeiras. Imperdível para quem deseja ter um embasamento geral
sobre a madeira e suas aplicações tecnológicas.
Cumprimentamos o corpo docente e a iniciativa desse jovem curso em ajudar
a difundir conhecimentos sobre a madeira, suas aplicações
e tecnologias.
http://engmadeira.yolasite.com/resources/01.pdf (Acerca
da instituição
UNIUV e seu projeto pedagógico para o curso)
http://engmadeira.yolasite.com/resources/03.pdf (Caracterização
do curso)
http://engmadeira.yolasite.com/simone.php (Material de aulas do professor
Clóvis Roberto Gurski sobre “Preservação e
Conservação da Madeira”)
http://engmadeira.yolasite.com/prof_tite.php (Material disponibilizado
pelo professor José Antônio Wengerkiewicz sobre “Estruturas
de Madeira”)
http://jaeger.synthasite.com/propriedades.php (Aulas sobre “Propriedades
Físicas da Madeira” pelo professor Peterson Jaeger)
http://jaeger.synthasite.com/secagem.php (Aulas sobre “Secagem
da Madeira” pelo professor Peterson Jaeger)
http://jaeger.synthasite.com/processos.php (Aulas sobre “Processos
de Corte da Madeira” pelo professor Peterson Jaeger)
http://jaeger.synthasite.com/celulose.php (Aulas sobre “Celulose
e Papel” pelo professor Peterson Jaeger)
http://engmadeira.yolasite.com/prof_bom.php (Materiais gerais e literaturas
sobre “Tecnologia da Madeira” oferecidos pelo professor Roberto
Pedro Bom)

Vídeos
Técnicos Online
Vídeos Florestais e Celulósico-Papeleiros
Com
a modernização das formas de se disseminar conhecimentos
e informações na web, passou a existir um enorme espaço
para se aprender através de vídeos disponibilizados em websites
especializados nos “canais de TV da web”, alguns deles específicos
ao setor florestal, em páginas educativas e inclusive em websites
de empresas e entidades de base eucalíptica. Nada mais natural então
termos uma seção na Eucalyptus Newsletter em que se possam
indicar euca-links onde vocês poderão conhecer mais sobre um
determinado assunto através de vídeos e filmes.
É
muito importante que vocês naveguem logo e façam a leitura dos
materiais de seu interesse. Muitas vezes as instituições disponibilizam
esses valiosos materiais por curto espaço de tempo ou então alteram
os endereços de URL devido a modernizações em seus websites.
Esperamos que desfrutem da seleção que lhes preparamos nessa
edição, com vídeos tipicamente florestais e celulósico-papeleiros.
Vídeos online florestais:
Florestas
plantadas: grandes aliadas do planeta. BRACELPA – Associação
Brasileira de Celulose e Papel. Acesso em 08.07.2011:
http://www.bracelpa.org.br/bra2/index.php?q=node/344 (em
Português)
http://www.bracelpa.org.br/bra2/?q=en/node/422 (em Inglês)
Eucalipto.
Produtores rurais estão
investindo em eucalipto. EPTV.Globo.com. Acesso em 08.07.2011:
http://eptv.globo.com/emc/VID,0,1,18650;1,eucalipto.aspx
Série “Como plantar eucalipto”. P. Cardoso. Painel Florestal TV. Youtube. Canal painelflorestaltv.
Acesso em 08.07.2011:
http://www.youtube.com/watch?v=D9kvxXz8zkI (Apresentação
da série)
http://www.youtube.com/watch?v=BMgxlgUZYIw (Finalidade do plantio)
http://www.youtube.com/watch?v=R3xOrtjurLM (Financiamento)
http://www.youtube.com/watch?v=Xe30L3Du61Q (Legislação)
http://www.youtube.com/watch?v=oxD0gT7WuY4 (Licença ambiental)
http://www.youtube.com/watch?v=6QSyixaoZYM (Escolha da área)
http://www.youtube.com/watch?v=-X2CSGgOv5A (Clima)
http://www.youtube.com/watch?v=IbVSRfmMm8E (Solo)
http://www.youtube.com/watch?v=wsof4cDzPdM (Análise do solo)
http://www.youtube.com/watch?v=4rVoqa9Oh9c (Água)
http://www.youtube.com/watch?v=r9SkJ-_Y_bk (Mudas de qualidade)
http://www.youtube.com/watch?v=7ODYSEtbGX
g&feature=BFa&list=PL0715E96D810F7C7B&index=3 (O dia-a-dia de um viveiro de mudas)
http://www.youtube.com/watch?v=NO8sGNAQD5Q (O engenheiro florestal)
http://www.youtube.com/watch?v=I-vKPN-DKqY (Segunda fase da série)
http://www.youtube.com/watch?v=NhmV13VcTww (Sobre a segunda fase da série)
http://www.youtube.com/watch?v=23SoB-0pVVA (Implementos agrícolas)
http://www.youtube.com/watch?v=AxvxuilAixo (Tratores)
http://www.youtube.com/user/painelflorestaltv?blend=21&ob=5#p/u/11/woBF_NNG3eo (Entrega do trator)
http://www.youtube.com/user/painelflorestaltv?blend=21&ob=5#p/u/1/x2JxmYGptY0 (Formigas cortadeiras)
http://www.youtube.com/user/painelflorestaltv?blend=21&ob=5#p/u/23/d6QGqxWatpQ (Georreferenciamento)
Qual
o melhor jeito de fazer mudas de eucalipto? Globo Rural Vídeos.
YouTube. Canal arbocenter. Acesso em 08.07.2011:
http://www.youtube.com/watch?v=hh4uSgDHxLs
Celulose
e eucalipto. Globo Rural Vídeos.
YouTube. Canal juditi2007. Acesso em 08.07.2011:
http://www.youtube.com/watch?v=oGjPc_zMqvk (Parte 1)
http://www.youtube.com/watch?v=hVThKevlPmg (Parte 2)
Vou
plantar uns eucaliptos. M. Lacerda; R. Valadares. YouTube. Canal de matheuserafael1. Acesso
em 08.07.2011:
http://www.youtube.com/user/
matheuserafael1#p/a/f/0/2Sw8Q3sIjHM (Musical
informal valorizando os eucaliptos)
Vídeos
online educativos sobre celulose e papel:
De
onde vem o papel? TV Escola. Youtube. Canal tvescola. Acesso em 08.07.2011:
http://www.youtube.com/watch?v=jqty_zMgQRM
Como
se hace el papel? Discovery. YouTube. Canal GEMELAMARLENE. Acesso
em 08.07.2011:
http://www.youtube.com/watch?v=EMVxNPO3uHg
A
história do papel. Museu do
Papel Terras de Santa Maria de Portugal. YouTube. Canal labdesigneditorial.
Acesso em 08.07.2011:
http://www.youtube.com/watch?v=v8_IFGj-AB0
Produção de celulose no Mato Grosso do Sul. Globo Rural
Vídeos. YouTube. Canal zclg1. Acesso em 08.07.2011:
http://www.youtube.com/watch?v=GJAYJ-SFrNs
Da
floresta ao papel. Painel Florestal TV. YouTube. Canal painelflorestaltv.
Acesso em 08.07.2011:
http://www.youtube.com/watch?v=WRqoHNvruBQ
Como
se produz celulose. Painel Florestal TV. YouTube. Canal painelflorestaltv.
Acesso em 08.07.2011:
http://www.youtube.com/watch?v=WKwpRHqa4NA
Como
se produz o papel. Painel Florestal TV. YouTube. Canal painelflorestaltv.
Acesso em 08.07.2011:
http://www.youtube.com/watch?v=SEvdzOVALts

Curiosidades
e Singularidades acerca dos Eucaliptos
por Ester Foelkel
(http://www.celso-foelkel.com.br/ester.html)
Produtos
Farmacêuticos (Fármacos) Derivados dos Eucaliptos
Os eucaliptos são árvores utilizadas pelos
seres humanos por milhares de anos para os mais diversos fins (Azambuja,
2009). Desde a antiguidade, o uso do óleo essencial obtido desse
grupo de plantas vem sendo empregado para a cura de alguns males da saúde
em distintas partes do mundo (Vitti e Brito, 2003; Estanislau et al.,
2001). O Brasil possui em seu território vasta área de
florestas plantadas com espécies de eucaliptos, uma situação
que induz a medicina popular a utilizar-se dessas plantas (Pereira et
al., 2005; Estanislau et al., 2001). Compostos extraídos dessas árvores
já foram utilizados popularmente para doenças respiratórias,
auxiliando no tratamento de gripes e dos seus efeitos secundários.
Os óleos do eucalipto possuem propriedades terapêuticas
tais como antifúngicas, antissépticas, anti-inflamatórias,
antibacterianas, adstringentes, cicatrizantes, desinfetantes, flavorizantes,
dentre outras (Vitti e Brito, 2003; Estanislau et al., 2001). Entretanto,
são poucas as espécies que apresentam os compostos químicos
com comprovada atividade medicinal em elevadas concentrações
em seus óleos (Vitti e Brito, 2003; Zini, 2002).
Dessa forma, o presente texto técnico objetivou a determinação
e caracterização de alguns dos princípios ativos
mais comuns dos óleos essenciais do eucalipto utilizados como
produtos fármacos na atualidade, bem como distinguir as espécies
mais propícias para essa utilização. O texto também
visou apontar algumas formas de extração/separação
desses componentes dos óleos e apresentar estudos que estão
sendo conduzidos sobre o tema. Os produtos fármacos do eucalipto
devem ser utilizados com cautela e cuidados especiais para se alcançarem
os benefícios já comprovados cientificamente. Muitas das
propriedades terapêuticas dos óleos dos eucaliptos ainda
estão sendo testadas, necessitando de mais estudos para a devida
comprovação dos efeitos relatados pela população
(Zini, 2002).
Óleos essenciais dos eucaliptos
Os óleos essenciais são substâncias orgânicas
voláteis com aroma mentolado encontradas em maiores concentrações
na área foliar, onde são produzidas e armazenadas principalmente
nas glândulas do parênquima foliar. Elas inclusive podem
ser visualizadas ao posicionar uma folha contra a luz, onde pontuações
translúcidas podem ser facilmente identificadas, indicando a presença
dos óleos essenciais (Rocha e Santos, 2007; Pereira et al., 2005).
Esses compostos orgânicos presentes nos óleos são
terpenos, ésteres, ácidos orgânicos, compostos fenólicos,
cetonas, aldeídos, entre outras substâncias voláteis
e alguns infoquímicos (substâncias utilizadas para comunicação
entre espécies distintas) fabricados pelos vegetais com o intuito
de defesa contra insetos, contra herbívoros, contra microrganismos,
contra ambientes adversos e estressantes, para auxiliar na polinização,
entre outros (Zini, 2002; Vitti e Brito, 2003).
O cineol - seus usos e propriedades
Um dos principais compostos extraídos dos óleos essenciais
do eucalipto e comumente empregado na medicina humana é o cineol,
também conhecido como eucaliptol ou cineole (1.8-cineol) (Cineol...
2011). Esse monoterpeno incolor e insolúvel em água é muito
utilizado industrialmente em diversas marcas de enxaguantes bucais e
de supressores de tosse, tais como balas e xaropes. Isso porque ele produz
um efeito de dilatação dos brônquios, tendo ação
expectorante e qualidades antissépticas desejáveis para
combater resfriados (Wikipédia, 2011; Aromaflora, 2011; Azambuja,
2008). O eucaliptol pode diminuir a dor e a inflamação
durante seu uso tópico. Ele também já foi comprovado
no controle de secreções, atuando como descongestionante
nasal e diminuindo a coriza pela inibição de citocinas
(Infludo, s/d). O cineol suprime alguns tipos de dor de cabeça
e diminui os efeitos da sinusite, havendo inclusive testes para auxiliar
no combate ao câncer (Wikipédia, 2011; Rocha e Santos, 2007).
Também melhora o bem-estar do paciente, que ao utilizar pastilhas
com forte sabor de eucalipto, sente-se despojado daquele “gosto
de doença” em seu sistema buco-respiratório.
Esse composto é comumente extraído do óleo essencial
do Eucalyptus globulus e foi primeiramente identificado por Cloez no
ano de 1870. Na atualidade, essa espécie apresenta as maiores
concentrações do cineol em seu óleo e é sua
principal fonte de extração mundial. Isso se explica pela
ausência de felandreno na sua composição, uma característica
essencial para produtos farmacêuticos de ingestão (uso interno).
A madeira de E. globulus também pode ter múltiplos usos,
produzindo papéis de alta qualidade, podendo servir para lenha,
para serraria e o manejo de sua população é considerado
fácil (Rocha e Santos, 2007). Além disso, a espécie
apresenta elevado rendimento de óleo e suas folhas são
inclusive usadas para a fabricação de chás caseiros
e de infusões terapêuticas em algumas regiões do
planeta (Wikipédia, 2011; Rocha e Santos, 2007; Zini, 2002). O último
autor destacou que diversas pesquisas já foram conduzidas com
o eucaliptol, o qual também pode ser usado como acelerador de
permeabilidade cutânea a outros ingredientes ativos, como relaxantes
musculares e renais. O composto também atua como diminuidor de
açúcar no sangue e pode aumentar a capacidade cognitiva
de algumas pessoas. Vitti e Brito (2003) destacaram que o E. globulus pode render até 2% de óleo essencial com teores de cineol
que variam de 70 a 80% desse total. Em países europeus como a
Alemanha, cápsulas de 100 mg de eucaliptol já são
encontradas no comércio para tratamento contra bronquite crônica,
entre outros males que acometem o sistema respiratório (Azambuja,
2009).
O óleo de E.
globulus também apresenta outros componentes
específicos, que contem esqueletos moleculares derivados do sideroxilonal,
do macrocarpal, do euglobal e do robustadial, os quais podem ter ação
inibidora sobre alguns vírus, tumores e até mesmo auxiliar
no combate à malária (Zini, 2002). Alguns compostos euglobais
tais como o euglobal–III e a eucaliptona, ambos isolados da folha
de E. globulus, são ativos contra bactérias consideradas
potencialmente carcinogênicas como o Streptococcus mutans e o S.
sobrinus (Rocha e Santos, 2007).
O Brasil já foi um grande produtor do óleo dessa espécie;
porém, hoje é a China que lidera o mercado de sua produção.
O E. globulus é mais adaptado a regiões de clima mais frio,
havendo poucas florestas comerciais plantadas no nosso país especificamente
para e extração de óleos (Rocha e Santos, 2007).
Isso se explica pela predominância do clima tropical e equatorial
na grande maioria do território brasileiro, havendo alguns problemas
de adaptação da espécie para outros estados que
não os sulinos. Contudo, não é apenas o E. globulus que apresenta o cineol em elevadas concentrações em suas
folhas. Outros eucaliptos como o Eucalyptus radiata subsp.
radiata (apresenta
um variante do eucaliptol); o Eucalyptus polybractea (alcança
teores de 60-93% de cineol e rende de 0,7 a 5% de óleo); o Eucalyptus
camaldulensis (com teores de até 90 % de cineol e rendimentos
de óleo variando de 0,3 a 2,8%); o Eucalyptus oleosa (compreende
teores de até 52% do mesmo composto medicinal; porém, pode
render 2,1% de óleo); o Eucalyptus smithii (com teor médio
de extração de óleo de 84%); o Corymbia (Eucalyptus)
citriodora; o Eucalyptus tereticornis; o Eucalyptus
maedensii; o Corymbia
(Eucalyptus) maculata; entre outras espécies menos conhecidas
(Azambuja, 2009; Pereira et al., 2005; Zini, 2002).
Mochi (2008) realizou a secagem das folhas
de E. camaldulensis objetivando o aumento da extração de seu óleo essencial, bem
como no rendimento do cineol. As folhas foram secadas em secador de leito
fixo, havendo a posterior destilação em destilador. A análise
das quantidades de 1.8-cineol foi realizada através da cromatografia
gasosa. A temperatura de secagem de 65°C foi a que possibilitou maiores
quantidades tanto de óleo quanto de concentrações
do eucaliptol.
Souza e colaboradores (2007) apontaram
que o Eucalyptus microcorys é rico
em 1.8-cineol e em taninos hidrolisáveis. Dessa forma, os mesmos
autores coletaram suas folhas mensalmente avaliando os teores de fenóis
totais, de taninos, de flavonóides e de outros componentes. Os
resultados indicaram maiores presenças de fenóis e de flavonóides
durante a estação seca do ano, indicando provável
estresse das plantas.
Estanislau et al. (2001) realizaram estudos
das composições
químicas e de atividade antibacteriana de óleos essenciais
de folhas de Eucalyptus cloeziana, de Eucalyptus saligna,
de Eucalyptus grandis e de C. citriodora. Realizou-se a análise química
desses óleos através de CG/EM (cromatografia gasosa acoplada
a espectrometria de massa). Já a atividade microbiana foi testada
in vitro com colônias de Salmonella choleraeseus, de Escherichia
coli e de Streptococcus aureus. O E. microcorys foi a espécie
com maiores concentrações de 1.8-cineol em seu óleo
(86%), seguido de E. grandis (7,7%). Apesar disso, C. citriodora foi que
obteve maiores quantidades de óleo por folha (4%), apesar de concentração
de 1.8-cineol mais baixo. Os resultados mostraram melhores efeitos bactericidas
com os óleos de C. citriodora e de E. grandis, principalmente
para a inibição de bactérias gran negativas.
Além do E.
globulus, algumas espécies de eucalipto, possuem
grande poder aromático. Tal característica já é empregada
há muito tempo em remédios caseiros e industriais. Dessa
forma, alguns dos seus principais componentes (cineol) podem ser apenas
utilizados como aditivos em baixas concentrações (inferiores
a 0,002%) em produtos farmacêuticos, atuando como flavorizantes.
Isso confere um sabor refrescante mentolado que já é associado
por muitas pessoas como “remédio” em pastilhas para
a garganta e balas para aliviar o mau hálito. Esses compostos
podem também melhorar o sabor de alguns produtos de higiene bucal
(antisséptico bucal, elixir bucal, colutório, enxaguatório,
etc.), em produtos medicinais e até mesmo de alimentos (Wikipédia,
2011; Azambuja, 2009; Rocha e Santos, 2007).
Controvérsia e toxicidade do óleo
de E. globulus
Apesar da essência de E.
globulus ser bem tolerada pelo corpo
humano, ela deve ser utilizada com cautela, não sendo recomendado
o uso em crianças menores de seis anos, em lactantes e durante
a gravidez (Aromaflora, 2011; Paulo et al., 2009; Rocha e Santos, 2007).
As principais reações adversas são de caráter
digestivo, podendo ocasionar náuseas, vômitos, diarréias
e dores abdominais, principalmente quando há intoxicação
por sua utilização abusiva. Os óleos essenciais
do eucalipto podem apresentar efeitos neurotóxicos e psicológicos
em alguns pacientes, pois aceleram o metabolismo hepático, prejudicando
a ação de outros princípios ativos de tranqüilizantes,
anestésicos e analgésicos (Wikipédia, 2011; Teixeira
e Santos, s/d). O óleo essencial do eucalipto, quando oxidado
também pode iniciar irritações cutâneas e/ou
também em mucosas, tornando-as mais sensíveis. O ideal é a
utilização do eucaliptol com indicação médica,
mantendo-o em frascos bem vedados em locais escuros, frescos e longe
do alcance de crianças e de animais (Aromaflora, 2001; Cineol...2011).
Outros fármacos do eucalipto, seus
usos e estudos
A espécie
E. citriodora, atualmente classificada taxonomicamente como Corymbia
citriodora, conhecida ainda como eucalipto-limão, é uma
das mais cultivadas no Brasil para a finalidade da extração
de seu óleo essencial. O seu principal componente utilizado em
larga escala em alguns produtos fármacos é o monoterpenóide
citronelal. O mesmo confere ao óleo um cheiro intenso de limão,
o qual é bastante utilizado para essências de perfumes e
de produtos domésticos de limpeza. Também já foi
comprovada sua eficiência na repelência de mosquitos e de
outros insetos, sendo comercializado em diversos países para esse
fim (Wikipédia, 2011; Vitti e Brito, 2003). Porém, os últimos
autores ressaltaram que o seu uso medicinal deve ser revisto, principalmente
para a inalação e para descongestionantes.
Os óleos essenciais derivados de C. citriodora não são
ricos em cineol. Assim, ele não é muito indicado para fins
medicinais como o E. globulus, apesar de utilizados popularmente para
essa função. C. citriodora pode render de 1 a 1,6% de óleo
essencial de suas folhas, onde a concentração total de
citronelal pode variar de 65 a 85%, dependendo da idade da folha, das
condições ambientais e da variabilidade genética
da população de plantas (Vitti e Brito, 2003). Os mesmos
autores realizaram pesquisa em 1999 visando à avaliação
da quantidade de óleo e do rendimento de citronelal com C.
citriodora de procedências distintas. Três dessas eram originárias
do sul da Austrália; seis, do norte do mesmo país e sete
possuíam origem desconhecida e já eram cultivadas comercialmente
para a extração de óleo no Brasil. Os resultados
foram mais promissores para as raças provindas da região
norte da Austrália, onde se conseguiram rendimentos médios
de 1,65% de óleo e de 89 % de concentração de citronelal
no mesmo. Os autores sugeriram que essas procedências poderiam
ser utilizadas para melhoramento genético no Brasil visando aprimorar
a produção de óleo essencial.
A comercialização do óleo de C. citriodora no Brasil é feita
na sua forma bruta. A seguir, são realizados processos pela química
fina onde se separam o citronelal, o hidroxicitronelol e o mentol (Rocha
e Santos, 2007; Vitti e Brito, 2003).
O óleo do eucalipto-limão mais recentemente vem sendo estudado
por pesquisadores da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) para
a sua transformação em mentol sintético. Esse processo
se dá em apenas uma etapa, onde um reator transforma o óleo
desse eucalipto, em especial o citronelal junto com a presença
do hidrogênio e de catalisadores, em óleo mentolado contendo
moléculas sintéticas do mentol. Esse projeto é bastante
promissor, podendo tornar o Brasil futuramente autossuficiente nesse
produto (mentol sintético) que é largamente utilizado por
indústrias de fragrâncias (Castro, 2010).
Segundo Araújo (2003), outros compostos de uso farmacêutico
que podem ser encontrado em várias espécies de eucalipto
são os derivados da rutina, provenientes da flavona, a qual é quimicamente
conhecida como 3, 3’, 4’, 5, 7-pentahidroxiflavona-3-ramnoglicosídeo.
Esses compostos podem aumentar o tônus venoso e também tem
ação de impermeabilizante capilar.
A piperitona é outro composto que é extraído de
E. globulus e de algumas outras espécies de vegetais. Dessa substância
podem ser extraídos o mentol e o timol, utilizados em indústrias
da química fina (Vitti e Brito, 2003).
Formas
de extração
O presente texto não tem como objetivo enfatizar como é a
realização de destilação de arraste a vapor
em baixa pressão para a retirada do óleo essencial de partes
da planta, tão pouco apontará tecnologias de extração
dessa essência. Isso será feito em outro artigo futuro nessa
seção da Eucalyptus Newsletter. Dar-se-á ênfase
em como extrair dessas essências os componentes do óleo
essencial utilizados na farmacologia.
De acordo com Vitti e Brito (2003), o óleo essencial do E.
globulus é bastante
complexo, podendo ser encontrados de 50 a 100 compostos voláteis
bastante semelhantes em sua composição. Tal complexidade
dessa mistura faz com que a extração do composto desejado
seja realizada com cuidado e cautela para não prejudicar a qualidade
do componente a ser extraído (cineol).
Além disso, as normas ISO (International Organization for Standardization),
já determinaram as principais características e concentrações
dos óleos essenciais de eucalipto a serem aceitos no mercado,
onde a concentração de aldeídos (citronelal ou eucaliptol)
tem que ser superior a 70%, conforme o tipo de destinação
do óleo (Pereira et al., 2005).
Várias formas de extração e individualização
dos compostos do óleo dos eucaliptos já foram testadas
ao longo do tempo. Técnicas menos precisas foram bastante utilizadas
no passado tais como alguns métodos de detecção
quantitativa descritos por Baker e Smith em 1920, sendo alguns desses:
método do ácido hidrobórico, método de destilação
e método do permanganato de potássio. Todos esses possuíam
limitações e algumas controvérsias.
Atualmente,
o óleo bruto extraído da folha do E. globulus é purificado,
onde os precursores do cineol bruto são submetidos à refrigeração.
Ao atingir o seu ponto de congelamento, os cristais de precursores do
cineol adquirem formato de agulha e são separados. Eles são
então drenados do óleo remanescente, principalmente devido à inatividade
em baixas temperaturas. Esse processo de cristalização é repetido
por várias vezes, até a obtenção do extrato
o mais purificado possível do composto, com mínima contaminação
por outros componentes (Cineol...2011).
Segundo Zini (2002) existem várias formas de extração
laboratorial de compostos voláteis de folhas verdes de eucalipto.
Atualmente, as mais comuns são conhecidas como headspace estático
ou dinâmico, destilação a vácuo com posterior
concentração por congelamento, extração líquido-líquido
e a extração com fluido supercrítico.
Outras
pesquisas sobre novos compostos dos óleos
dos eucaliptos
Há muitos outros compostos voláteis pertencentes tanto
aos óleos essenciais de muitas espécies de eucalipto, quanto
aos produtos voláteis presentes nos espaços intercelulares
dos tecidos das plantas (headspace vegetal). Esses compostos, que ainda
estão sendo identificados e testados, com muita certeza deverão
ser destinados para algum dos tantos empregos existentes na farmacologia.
Observem a seguir alguns desses trabalhos de um grupo de pesquisadores
especializados nesse tema:
Zini et al. (2003a) analisaram a performance de compostos
orgânicos
voláteis biogênicos de 14 clones de eucaliptos submetidos
ao processo de micro-extração de fase sólida headspace
automático (HS-SPME), junto com cromatografia gasosa e acoplada
ao método de espectrometria de massa de resgate de íons
(ITMS). Os compostos R-terpineol e o sesquiterpeno â-eudesmol foram
positivamente correlacionados com a solubilidade em soda a 5%, uma propriedade
relacionada com as hemiceluloses presentes na amostra de polpa. A utilização
de HS-SPME para a análise dos componentes voláteis mostrou-se
promissora, conseguindo-se separá-los de acordo com as espécies
e híbridos testados.
A
mesma técnica foi realizada para identificação
dos compostos voláteis no headspace de folhas picadas de Eucalyptus
dunnii, C. citriodora e Eucalyptus saligna em estudo conduzido por
outro grupo de autores sob a mesma orientação (Zini et al., 2003b).
Mais de 30 compostos voláteis foram identificados de folhas jovens
de 60 indivíduos em estudo. Para outros 30, teve-se ainda uma
tentativa de identificação. Vários compostos foram
encontrados apenas no headspace das folhas, mas não no óleo
essencial extraído das mesmas plantas. Os autores emitiram a opinião
de que os mesmos são compostos voláteis bioativos.
Considerações
finais
Com a crescente preocupação ambiental, cada vez mais pessoas
buscam remédios fitoterápicos para a cura de suas doenças.
Os componentes de óleos dos eucaliptos já são comumente
encontrados em produtos fármacos em todas as partes do mundo,
havendo uma crescente demanda para seu uso, principalmente nos países
europeus (Rocha e Santos, 2007).
Ainda há muito a ser estudado e descoberto sobre os compostos
existentes nos óleos essenciais das mais diversas espécies
existentes de eucalipto. O Brasil é um grande produtor de plantações
de eucaliptos, havendo potencial para a extração dos óleos
essenciais para o uso fármaco. Incentivos visando melhorias do
manejo de povoamento das espécies indicadas, principalmente de E.
globulus poderiam ser realizados, bem como a promoção
de pesquisas de melhoramento genético para a melhor adaptação
desse eucalipto às condições edafo-climáticas
do país (Vitti e Brito, 2003). Esses autores apontaram que as
folhas, após a extração do óleo, podem ser
transformadas em adubo orgânico contribuindo com a sustentabilidade
do sistema. Além disso, o uso múltiplo que muitas das espécies
medicinais possuem pode dar um estímulo à extração
de seus óleos. Um exemplo é o C. citriodora, que pode ser
utilizado em sistemas silvipastoris e ter suas folhas eventualmente retiradas
para a fabricação de óleos essenciais (Vitti e Brito,
2003).
Pesquisas acadêmicas e tecnológicas visando a melhorias
na identificação, extração e purificação
dos compostos dos óleos essenciais para uso farmacêutico
também poderiam ser estimuladas, tornando o óleo do eucalipto
brasileiro de melhor qualidade e mais competitivo no mercado internacional.
Referências da literatura e sugestões
para leitura
Observem
a seguir alguns textos técnicos,
notícias, palestras,
teses e artigos científicos que abrangem os principais compostos
existentes nos óleos essenciais dos eucaliptos, em especial os
que se destinam a produtos farmacêuticos. Muitos desses trabalhos
foram utilizados para referenciar o texto em leitura. Observem também
algumas imagens de produtos fármacos que apresentam como matéria-prima
compostos extraídos do óleo essencial do eucalipto.
É
muito importante que vocês naveguem logo e façam a leitura
dos materiais de seu interesse. Muitas vezes as instituições
disponibilizam esses valiosos materiais por curto espaço de tempo
ou então alteram os endereços de URL devido a modernizações
em seus websites.
Citronelal. Wikipédia.
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AAncia+de+alguns+fatores+n%C3%A3o+gen%C3%A9ticos+
sobre+o+teor+de+%C3%B3leo+essencial+em+folhas+de+Eucalyptus+
citriodora+Hook.&hl=pt-BR&gl=br&pid=bl&srcid=
ADGEEShBkrc6go5P5Qsu8NAO-dsnCmdeksQi27Pf3h_
zrvvYS9EIBCRNZnYR2GTxGXWPOJ4c2HHB0i4VUCBpfJDnPGb4D8VG2Hjtvl49aOg_
zR5kB1HZ2kq_gY8TbcSY3pF7VXwQl5ER&sig=AHIEtbTpbLXcC9RxCwo1sNTFqA1_dR8roA
Avaliação do rendimento e do teor de citronelal do óleo
essencial de procedências e raças locais de Eucalyptus
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Quantitative determination of cineol in Eucalyptus oils. R. T. Baker;
H. G. Smith. In: A research on the eucalypts especially in regard to
their essential oils. Chest of Books. (1920)
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Fitoterápicos e interações medicamentosas. J. B.
P. Teixeira. J. V. Santos. Universidade Federal de Juiz de Fora. Programa
de Plantas Medicinais e Terapias Não Convencionais. 05 pp. (s/d
= sem referência de data)
http://www.ufjf.br/proplamed/files/2011/05/Fitoter%
C3%A1picos-e-Intera%C3%A7%C3%B5es-Medicamentosas.pdf
Infludo. Medicamento antroposófico. ANVISA – Agência
Nacional de Vigilância Sanitária. 03 pp.(s/d)
http://www4.anvisa.gov.br/base/visadoc/BM/BM%5B31563-1-0%5D.PDF
Algumas
imagens sobre fármacos de eucaliptos (apenas para
referenciar imagens e informações técnicas – não
devem ser entendidas como indicações comerciais ou
recomendações para fins medicinais):
http://www.google.com.br/search?q=cineol%20eucalyptus&hl=
pt-BR&prmd=ivns&bav=on.2,or.r_gc.r_pw.&biw=1280&bih=
523&wrapid=tlif130935841809311&um=1&ie=UTF-8&tbm=
isch&source=og&sa=N&tab=wi (Cineol + Eucalyptus. Imagens Google)
http://www.google.com.br/search?um=1&hl=pt-BR&biw=1280&bih=523&tbm=
isch&sa=1&q=eocaliptol+eucalyptus&oq=eocaliptol+eucalyptus&aq=f&aqi
=&aql=undefined&gs_sm=e&gs_upl
=3000l5875l0l11l11l0l0l0l5l391l2671l2-2.6l8 (Eucaliptol + Eucalyptus. Imagens Google)
http://www.google.com.br/search?um=1&hl=pt-BR&biw=
1280&bih=523&tbm=isch&sa=1&q=enxaguantes+bucais+
eucalipto&oq=enxaguantes+bucais+eucalipto&aq=f&aqi=
& aql=undefined&gs_sm=e&gs_upl=
3797l8375l0l12l12l0l10l0l1l406l687l2-1.0.1l2 (Enxaguantes bucais eucalipto. Imagens Google)
http://www.google.com.br/search?um=1&hl=pt-BR&biw=
1280&bih=523&tbm=isch&sa=1&q=%22eucalyptus+mouthwash
%22&oq=%22eucalyptus+mouthwash%22&aq=f&aqi=&aql=
undefined&gs_sm=e&gs_upl=
3641l5157l0l2l2l0l0l0l0l281l547l2-2l2 (“Eucalyptus mouthwash”. Imagens Google)
http://www.google.com.br/search?um=1&hl=pt-BR&biw=
1280&bih=523&tbm=isch&sa=1&q=%22eucalyptus+cough+
suppressant%22&oq=%22eucalyptus+cough+suppressant%22&aq=
f&aqi=&aql=undefined&gs_sm=e&gs_upl=
40281l40750l0l2l2l0l0l0l0l328l640l3-2l2 ("Eucalyptus cough suppressant". Imagens Google)
http://www.google.com.br/search?um=1&hl=pt-BR&biw=
1280&bih=523&tbm=isch&sa=1&q=eucaliptol+cough+suppressant&
oq=eucaliptol+cough+suppressant&aq=f&aqi=&aql=undefined&gs_
sm=e&gs_upl=3204l5266l0l2l2l0l0l0l0l265l265l2-1l1 (Eucaliptol + “cough suppressant”. Imagens Google)
http://www.google.com.br/search?um=1&hl=pt-BR&biw=
1280&bih=523&tbm=isch&sa=1&q=eucaliptol+mouthwash&oq
=eucaliptol+mouthwash&aq=f&aqi=&aql=undefined&gs_sm
=e&gs_upl=54422l55031l0l2l2l0l1l0l0l391l391l3-1l1 (“Eucaliptol
+ mouthwash”. Imagens Google)

Artigo
Técnico por Celso Foelkel
A Sustentabilidade na Rede
de Valor da Celulose e Papel de Eucalipto
A madeira dos eucaliptos
se converteu em uma das principais matérias-primas fibrosas para
a fabricação de celulose de mercado e de papéis
de impressão, escrita e para fins sanitários
em países como Brasil, Chile, Uruguai, Portugal, Espanha, África
do Sul, Argentina, etc. Além disso, na forma de celulose
de mercado, as fibras dos eucaliptos invadem inúmeros
países na Ásia, América do Norte, Europa,
Oceania, etc. para serem usadas na fabricação
de diversos tipos de papéis e derivados de celulose
(viscose, rayon, acetatos, etc.). Enfim, trata-se da fibra
celulósica do momento e só se pode esperar que
seus processos produtivos tenham adequados níveis de
sustentabilidade.
Sustentabilidade talvez seja a demanda mais forte que pesa
hoje sobre essa enorme e intrincada rede de valor celulósica-papeleira.
Tudo começa nas florestas plantadas de eucalipto, passa
pelos processos de produção de celulose, fabricação
e reciclagem do papel, para depois atingir outras cadeias produtivas,
tais como o setor gráfico, o setor de produtos higiênicos,
o setor de derivados de celulose, etc. Enfim, essa rede de
valor é definitivamente complexa, mas perfeitamente
rastreável e capaz de se mostrar com níveis adequados
de conservação ambiental e de responsabilidade
social. Sustentabilidade também tem sido o compromisso
que muitas associações de classe desses países
produtores têm colocado em suas agendas de curto e médio
prazo para as empresas associadas. Em um mundo onde a consciência
ambiental e o consumo consciente crescem a velocidades aceleradas,
não há mais como se produzir sem os melhores
e mais atuais conceitos de sustentabilidade.
Frente a essas novas exigências para o mundo empresarial,
as empresas do setor têm-se esforçado para alcançar
vantagens competitivas que no passado estavam na categoria
dos intangíveis, uma das quais sendo a imagem corporativa
de suas organizações nos aspectos do desenvolvimento
sustentável. Desenvolvimento sustentável e sustentabilidade
foram palavras mágicas que surgiram no início
dos anos 90’s e que passaram a influenciar fortemente
o setor de celulose e papel, em especial o brasileiro, que
estava em franco crescimento e tinha audaciosos planos de expansões
em capacidade. Sem uma gestão por sustentabilidade em
suas empresas, a conquista do espaço competitivo que
elas necessitavam seria muito difícil, em especial nos
mercados mais verdes, como europeus, norte-americanos e japonês.
O setor industrial brasileiro de celulose de mercado e de produção
de papéis foi sem dúvidas um dos primeiros setores
a alavancar sustentabilidade no Brasil. Isso pode ser confirmado
pelo fato das empresas brasileiras terem mergulhado tão
intensamente nos programas de certificação florestal,
ambiental e de responsabilidade social. Em praticamente todas
essas certificações de terceira parte (outorgadas
por entidades externas com credibilidade), as empresas do setor
de celulose e papel do Brasil estiveram na liderança:
seja na obtenção da certificação
IS0 14001, OHSAS 18001, ISO 26000, FSC ou CERFLOR (certificação
florestal), etc. Em todos esses processos de certificação
no país, sempre tivemos a liderança das empresas
do setor de celulose de mercado e de produção
de papéis.
Na verdade, os fundamentos que sustentam toda a rede de valor
da celulose e do papel de eucalipto são bastante relacionados à sustentabilidade.
Da mesma forma, esses mesmos fundamentos, se não gerenciados
sob a ótica da sustentabilidade, podem conduzir a graves
agressões ambientais e sociais. A linha que divide o
mundo do melhor e o mundo do pior é muito tênue.
Com adequada e ecoeficiente gestão, uma empresa desse
setor pode atingir maravilhosas posições em termos
de indicadores de sustentabilidade. Isso pode ser facilmente
observado na relação de empresas sustentáveis
nas bolsas de valores de São Paulo (BOVESPA), New York
(Dow Jones), etc. Entretanto, se a empresa peca na gestão
sustentável, ela com facilidade entra na lista negra
das entidades ambientalistas como Greenpeace, Friends of the
Earth, etc.
Existem algumas razões fundamentais para que o setor
brasileiro de celulose e papel consiga atingimento de índices
de performance bastante adequados em termos de sustentabilidade.
Alguns deles estão a seguir relacionados:
•
A matéria-prima fibrosa provém de florestas plantadas
de eucalipto e de Pinus, sendo que todas as empresas
líderes
do setor possuem suas florestas certificadas em conformidade
aos princípios e critérios do FSC – Forest
Stewardship Council e/ou do CERFLOR – Sistema Brasileiro
de Certificação Florestal, esse último
reconhecido pelo PEFC – Programme for the Endorsement
of Forest Certification Schemes. As florestas são melhoradas
para alta produtividade através da fotossíntese
e com eficiente utilização de nutrientes e água.
Com isso, há menos impacto nos ecossistemas e menor
utilização de área de terra para a produção
dos bens papeleiros que a sociedade humana necessita.
•
Existe um amplo esforço nas áreas de plantações
de florestas para a utilização de terras marginais
e exauridas pela agricultura e pecuária. Ao mesmo tempo,
o setor procura cumprir seu papel de responsabilidade ambiental
em relação à biodiversidade, garantindo
que entre 0,5 a 1 hectare de florestas nativas sejam enriquecidas
e preservadas para cada hectare de floresta efetivamente plantada
para fins industriais.
•
As empresas produtoras possuem todas as certificações
de terceira parte disponibilizadas para garantir conformidade
e adequação ao que regulamentam as normas da
IS0 – International Organization for Standardization
(e outras entidades) para sistemas de qualidade de produto,
ambiente, responsabilidade social, saúde e segurança
ocupacional, etc.
•
Existe uma intensa busca nas cadeias produtivas gráfica
e têxtil para a certificação em nível
de cadeia-de-custódia, permitindo com isso que os produtos
finais que contenham fibras de eucalipto estejam mostrando
o selo verde florestal correspondente.
•
A rotulagem ambiental tipo 1 (selo verde ou ecolabel em base
a critérios ao longo do ciclo produtivo) já foi
semeada no Brasil e já há uma busca para a rotulagem
de produtos papeleiros fabricados com fibras de eucalipto,
como papéis para cópias e uso gráfico
e papéis para fins sanitários.
•
Há muito esforço sendo alocado no entendimento
das pegadas de carbono setorial, procurando identificar o real
papel da cadeia produtiva setorial no sequestro de carbono
via fotossíntese das florestas plantadas e na redução
das alterações climáticas globais.
•
Igualmente, um melhor entendimento do consumo de água
pelas fábricas e florestas plantadas vem sendo objeto
de pesquisas científicas para permitir a minimização
do efeito das pegadas hidrológicas do setor.
•
A matriz energética do setor é claramente de
origem renovável, verde e limpa, sendo que o licor preto
kraft, a biomassa energética e a hidroeletricidade respondem
por cerca de 90% das exigências energéticas nas
fábricas.
•
As fábricas produtoras de celulose de mercado adotam
tecnologias estado-da-arte, possuindo as melhores e mais adequadas
tecnologias de fabricação, conhecidas como BAT’s
(“Best Available Technologies”).
•
A ecoeficiência e a produção mais limpa
são formas de gestão que vêm sendo empregadas
por diversas empresas para garantir melhor utilização
das matérias-primas e menores gerações
de resíduos e desperdícios. Há intensa
busca para redução de poluentes, utilização
de água e melhoria na eficiência energética.
•
A reciclagem do papel tem passado a receber cada vez mais atenção
do setor de fabricação de papel, existindo um
grande avanço qualitativo para os papeis reciclados.
Com isso, desapareceu aquela barreira de que o papel reciclado
era de qualidade inferior ao de fibra virgem. Hoje, papel reciclado,
papel de fibras virgens ou papel misto são considerados
complementares e úteis um ao outro para a sustentabilidade
do negócio e do ambiente setorial. Existe forte estímulo à reciclagem
do papel, inclusive em programas de coleta seletiva de lixo,
organização dos catadores de papel em cooperativas,
etc.
•
As entidades de classe setoriais estão fortemente envolvidas
para o desenvolvimento de ações sustentáveis,
promovendo o compromisso das empresas em relação
a códigos de ética, de conduta e a agendas de
sustentabilidade.
•
As empresas do setor estão cada vez mais aprendendo
a dialogar com as partes interessadas da sociedade, escapando
gradualmente do estigma do “low profile”, que foi
uma das características do setor em passado recente.
•
A geração de riquezas sociais está na
pauta das empresas, o que é demonstrado pelos programas
educativos para ampliação do conhecimento, melhoria
na saúde, geração de renda, parcerias
com produtores rurais e fornecedores de serviços, cultivo
e produção de alimentos (mel, pecuária,
etc.), modernização nas relações
trabalhistas, etc.
•
As lideranças empresariais do setor se posicionam com
visão de sustentabilidade e alguns deles estão
sendo reconhecidos mundialmente por suas ações
em gestão sustentável, comparativamente a outros
setores produtivos industriais.
Atualmente, o foco na sustentabilidade é uma prioridade
nas agendas estratégicas e nos planos de crescimento
das empresas líderes na fabricação de
celulose e papel no Brasil. O conceito se apoia nas três
vertentes da sustentabilidade: econômico (obtenção
de lucro), ambiental (preservação dos recursos
naturais) e social (desenvolvimento social e humano).
O papel, por ser um produto renovável, reciclável,
biodegradável, certificável e rotulável,
armazenador de carbono neutro e bioenergético, possui
um ciclo de vida altamente ligado à Natureza. Entretanto,
há ainda muito a se fazer, a batalha por um mundo e
por um setor celulósico-papeleiro mais sustentáveis
está apenas começando. Essa batalha depende certamente
das lideranças empresariais, mas não apenas delas,
mas de todos nós. Além dos muitos desafios atuais,
outros surgirão; afinal, a rota para a sustentabilidade
nunca terá um fim.
Relatórios de sustentabilidade de algumas empresas
e organizações do setor de celulose e papel – Anos
2009 e 2010
É muito importante que vocês naveguem logo
e façam a leitura dos materiais de seu interesse.
Muitas vezes as instituições disponibilizam
esses valiosos materiais por curto espaço de tempo
ou então alteram os endereços de URL devido
a modernizações em seus websites.
Arauco – Celulosa Arauco y Constitución
- Chile:
http://www.arauco.cl/_file/file_50_reporte%202010.pdf (em
Espanhol)
http://www.arauco.cl/_file/file_5015_annual-report-arauco-2010.pdf (em Inglês)
Bahia
Specialty Cellulose – Brasil:
http://www.bahiaspeccell.com/shared/pt_relatoriodesustentabilidade.pdf (em Português)
http://www.bahiaspeccell.com/shared/en_relatoriodesustentabilidade.pdf (em Inglês)
BRACELPA – Associação
Brasileira de Celulose e Papel- Brasil:
http://www.bracelpa.org.br/bra2/sites/default/files/
public/relsustenta/arquivos/relatorio2009.pdf (em Português e Inglês)
Celbi – Celulose Beira Industrial – Portugal:
http://www.celbi.pt/client/documentos/
Relatório_sustentabilidade_2009_Web.html (em Português e Inglês)
CEPI – Confederation
of European Paper Industry - Europa:
http://www.cepi.org/Objects/1/Files/CEPI-Report09.pdf (em Inglês)
CENIBRA – Celulose
Nipo-Brasileira - Brasil:
http://www.cenibra.com.br/cenibra/
Relatorio%20Web/www/default.html (Hotsite em Português e Inglês)
CMPC – Compañia
Manufacturera de Papeles y Cartones - Chile:
http://www.cmpc.cl/wp-content/uploads/2010/04
/Reporte-de-Desarrollo-Sostenible-2009.pdf (em Espanhol)
http://www.cmpc.cl/wp-content/uploads/2010/
04/REPORTE-CMPC-INGLES-BAJA.pdf (em Inglês)
ENCE – Espanha:
http://www.ence.es/opencms/export/sites/ence.es/
contenidos/adjuntos/Informe_Sostenibilidad2009.pdf (em Espanhol e Inglês)
Fibria - Brasil:
http://www.fibria.com.br/rs2010/pt/ (Hotsite)
http://www.fibria.com.br/rs2010/shared/
Fibria_Relatorio_de_Sustentabilidade_2010.pdf (em Português)
http://www.fibria.com.br/rs2010/shared/
Fibria_2010_Sustainability_Report.pdf (em Inglês)
Grupo ORSA - Brasil:
http://www.relatorioweb.com.br/orsa/ (em
Português)
http://www.relatorioweb.com.br/orsa/?q=en (em Inglês)
Celulose Irani - Brasil:
http://www.irani.com.br/estrutura.php?id=124&flag=pt (Hotsite)
http://www.irani.com.br/estrutura.php?id=124&flag=ing (em Inglês)
http://www.irani.com.br/midia/relatorio_sustentabilidade2010.pdf (em Português)
Klabin - Brasil:
http://www.klabin.com.br/rs2010/#/home (Hotsite)
http://www.klabin.com.br/rs2010/pt/_pdf/RelatorioCompleto.pdf (em Português)
http://www.klabin.com.br/rs2010/en/_pdf/CompleteReport.pdf (em Inglês)
Mondi – África
do Sul:
http://www.mondigroup.com/desktopdefault.aspx/tabid-1303/ (Hotsite em Inglês)
http://www.mondigroup.com/PortalData/1/Resources/
sustainability_2010/documents/Mondi_SD_Review_FINAL.pdf (em Inglês)
PortucelSoporcel – Portugal:
http://backoffice.portucelsoporcel.net
/dynamic-media/files/rel_sustentabilidade08-09_net.pdf (em Português)
http://backoffice.portucelsoporcel.net/
dynamic-media/files/compendio_sustentabilidade-08-09_versao-eng.pdf (em Inglês)
SAPPI – África
do Sul:
http://sappi.investoreports.com/sappi_sdr_2010/ (Hotsite em Inglês)
http://sappi.investoreports.com/
sappi_sdr_2010/downloads/sappi_sdr_2010.pdf (em Inglês)
Suzano Papel e Celulose - Brasil:
http://www.relatoriosuzano2010.com.br (Hotsite)
http://www.suzano.com.br/portal/lumis/portal/file/
fileDownload.jsp?fileId=2C90884B30AABBF7
0130ADF0C27559A2 (em Português - 2010)
http://www.suzano.com.br/portal/lumis/portal/file/
fileDownload.jsp?fileId=
2C90884B2893D172012A104391637172 (em Inglês – 2009)
Referências de literatura e sugestões
de leitura sobre o tema sustentabilidade para o setor brasileiro
de
celulose e papel
É
muito importante que vocês naveguem logo e façam
a leitura dos materiais de seu interesse. Muitas vezes as
instituições disponibilizam esses valiosos
materiais por curto espaço de tempo ou então
alteram os endereços de URL devido a modernizações
em seus websites.
Carta de princípios / Letter of principles. BRACELPA – Associação
Brasileira de Celulose e Papel. Acesso em 13.07.2011
http://www.bracelpa.org.br/bra2/sites/default/files/institucional/cartaprin.pdf (em Português)
http://www.bracelpa.org.br/bra2/sites/default/files/
institucional/Bracelpa-Letter_of_Principles.pdf (em Inglês)
Sustentabilidade
semeada. Revista Visão
Ambiental. 05 pp. Acesso em 08.07.2011:
http://www.revistavisaoambiental.com.br/site/index.php?
option=com_content&view=article&id=412:sustentabilidade-
semeada&catid=4:interatividade&Itemid=4
Mitos
sobre sustentabilidade nas empresas. Portal HSM. Acesso
em 29.06.2011:
http://www.hsm.com.br/editorias/sustentabilidade/mitos-sobre-sustentabilidade-nas-empresas
Seja
um líder sustentável.
Portal HSM. Acesso em 29.06.2011:
http://www.hsm.com.br/editorias/sustentabilidade/seja-um-lider-sustentavel
Conversa
com líderes sustentáveis.
R. Voltolini. Youtube. Canal ConvSustentavel. Acesso em
28.06.2011:
http://www.youtube.com/watch?v=XTsqHQCOGqY
Brasileiro
não acredita em ações
de sustentabilidade. Painel Florestal. Acesso em 28.06.2011:
http://www.painelflorestal.com.br/noticias/sustentabilidade/
11934/brasileiro-nao-acredita-em-acoes-de-sustentabilidade
Sustainability
and environmental issues in the kraft pulp industry. C.
Foelkel. V ICEP – International Colloquium
on Eucalyptus Pulp. Apresentação em PowerPoint:
52 slides. (2011)
http://www.celso-foelkel.com.br/artigos/Palestras/
Sustainability%20and%20Environmental%20Issues_ICEP%202011_Final2.pdf
Ten
ways to green your paper. P. Riebel. Pulp & Paper
International (Janeiro): 31-33. (2011)
http://www.ppimagazine.com/ppiissue/201101?pg=33&pm=2&fs=1#pg33
http://www.ppimagazine.com/ppiissue/201101?pg=33&pm=2&fs=1#pg35
http://www.blogdopapeleiro.com.br/?page_id=127 (Também
disponibilizado no Blog do Papeleiro)
Leveraging
the industry’s green credentials. D. Mncube.
TAPPSA National Conference. África do Sul. Apresentação
em PowerPoint: 22 slides. (2010)
http://www.tappsa.co.za/pps/DINGA%20-%20TAPPSA%2
0PRESENTATION%20%2019%20OCTOBER%202010.pps
Normalização sócio-ambiental: a última
fronteira da ISO. J. Cajazeira. I Simpósio Internacional
sobre Sustentabilidade. Apresentação em PowerPoint:
47 slides. (2010)
http://portal.ftc.br/eventos/sustentabilidade/
apresentacao/Jorge_Cajazeiras.pdf
O
perfil do mercado de celulose e papel - Sustentabilidade
e os desafios do próximo ciclo. S.Nagai. 43º Congresso
Anual ABTCP – Associação Brasileira Técnica
de Celulose e Papel. Apresentação em PowerPoint:
41 slides. (2010)
http://www.abtcp.org.br/arquivos/File/ABTCP%202010/
Congresso/04%20de%20outubro/O%20perfi
l%20do%20mercado_Simone%20Nagai_Bracelpa.pdf
Brazilian
pulp and paper products. The value of sustainability. E.
Carvalhaes. RISI Pulp & Paper Outlook Conference.
Apresentação em PowerPoint: 25 slides. (2010)
http://www.bracelpa.org.br/bra2/sites/default/files/
apresenta/RISI-Asian-Conference-2010---Bracelpa_final.pdf
Trilhas
de sustentabilidade do setor de celulose e papel. S. Nagai.
EcoForum ANAVE. Apresentação
em PowerPoint: 24 slides. (2010)
http://www.bracelpa.org.br/bra2/sites/default/files/apresenta/ANAVE_SN.pdf
A
demanda mundial de papel e a sustentabilidade. L. Cornacchioni.
II Congresso Florestal do Mato Grosso
do Sul. BRACELPA – Associação
Brasileira de Celulose e Papel. Apresentação
em PowerPoint: 38 slides. (2010)
http://www.opec-eventos.com.br/msflorestal/dowload/luiz.pdf
Uma
investigação do nível de sustentabilidade
das companhias de papel e celulose e a influência das
informações financeiras sobre a qualidade da
divulgação socioambiental. J.L. Ciofi. Dissertação
de Mestrado. USP – Universidade de São Paulo.
104 pp. (2010)
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/96/96133/
tde-11052010-151545/publico/JoseLeandroCiofi.pdf
Brasil
- Sustentabilidade na rede de valor do eucalipto. Floresta
plantada a papel. C. Foelkel. Workshop
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UNEP/MDIC. São Paulo. Apresentação em
PowerPoint: 59 slides. (2008)
http://www.celso-foelkel.com.br/artigos/Palestras/
Sustentabilidade%20SECEX_UNEP%202008.pdf
Sustentabilidade
corporativa: papel e celulose. C. Lins; H.C. Ouchi. FBDS – Fundação Brasileira
para o Desenvolvimento Sustentável. 32 pp. (2007)
http://www.fbds.org.br/fbds/Apresentacoes/FBDS-IMD-PapeleCelulose.pdf
Práticas de sustentabilidade corporativa no Brasil:
uma análise do setor de papel e celulose. C.H.C. Ouchi.
Dissertação de Mestrado. COPPEAD/UFRJ. 87 pp.
(2006)
http://www.ciflorestas.com.br/arquivos/doc_praticas__12604.pdf
Sustentabilidade
no setor brasileiro de papel e celulose: uma análise comparativa entre empresas nacionais e
transnacionais. S.S. Rocha. Dissertação de
Mestrado. UNESP – Universidade Estadual Paulista. 140
pp. (2006)
http://www.ciflorestas.com.br/arquivos/
doc_sustentabilidade_uma_20404.pdf
Estudo
da sustentabilidade regional da produção
industrial de eucalipto e seus impactos em sua região
de influência. J.E.R. Cajazeiras; J.C. Barbieri; D.
Silva. Revista da Micro e Pequena Empresa 1(2): 18-33. (2007)
http://www.faccamp.br/ojs/index.php/RMPE/article/download/21/18
Evidenciação ambiental: comparação
entre empresas do setor de papel e celulose dos Estados Unidos
e Brasil. M.S. Ribeiro; M.F. Gasparino. VI Congresso USP
de Controladoria e Contabilidade. 15 pp. (2006)
http://www.congressousp.fipecafi.org/artigos62006/180.pdf
Sustentabilidade
florestal para um mundo sustentável. C. Foelkel. Website Grau Celsius. 08 pp. (s/d= sem referência
de data)
http://www.celso-foelkel.com.br/artigos/33%20final.doc