Editorial
Bom dia
a todos vocês que nos honram com sua leitura e atenção,
Amigos, aqui estamos novamente, com o número
22 da nossa Eucalyptus
Newsletter. Como sempre tentamos fazer, nesse número
estaremos trazendo muitas atualidades sobre os eucaliptos, esperando
que essas informações possam lhes ser úteis para
que conheçam melhor e assim admirem e entendam mais essas árvores
e os produtos que elas oferecem à Sociedade. Nossa meta é clara:
ajudar às partes interessadas da Sociedade para que possam compreender
melhor os benefícios que os eucaliptos oferecem aos seres humanos,
desde que plantados em condições de adequada Sustentabilidade
(e com responsabilidade pessoal e empresarial). Para que isso possa
acontecer em intensidade cada vez maior, forneceremos e difundiremos
sempre muitas sugestões de leituras, informações
e conhecimentos para vocês.
Nessa edição, estamos lhes trazendo algumas novidades.
Uma delas é lhes contar sobre o nosso júbilo por termos
completado 5 anos com a nossa seção "Pergunte
ao Euca Expert" que pode ser acessada pelos websites www.eucalyptus.com.br,
www.celso-foelkel.com.br e www.abtcp.org.br. São mais de 800
perguntas respondidas até agora e à sua disposição
para navegarem nelas e aprenderem ou mesmo comentarem sobre as dúvidas
de outras pessoas, muito provavelmente algumas similares às
suas.
Outra novidade consiste em um apanhado que fizemos sobre a "fabricação
de postes de madeira de eucalipto". No Brasil, a única
madeira permitida para postes de rede elétrica, conforme requisito
normativo da ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas, é a
produzida por algumas espécies de Eucalyptus em plantações
florestais. Um privilégio das madeiras produzidas em florestas
plantadas de eucaliptos, consistindo em uma utilização
renovável, sustentável e de qualidade.
Outra
novidade dessa edição consiste na apresentação
a vocês de muitas das "recentes reportagens de capa da
revista O Papel", da nossa ABTCP - Associação
Brasileira Técnica de Celulose e Papel. Na seção
Referências Técnicas da
Literatura Virtual, colocamos
uma seleção valiosa dessas reportagens para vocês
lerem na forma digital, caso não sejam assinantes da revista
O Papel. Caso gostem e queiram assinar a revista, visitem www.abtcp.org.br para fazer a assinatura ou sempre visitem esse website para lerem
a mais recente edição da revista de forma gratuita.
Na seção "Os Amigos
dos Eucalyptus" estou trazendo
para lhes apresentar alguém por quem tenho grande amizade e
muita admiração por sua competência técnica,
científica, didática e pela sua enorme dedicação à pesquisa
e pela geração e difusão de conhecimentos no setor
de biotecnologia florestal. Trata-se do "Dr.
Dario Grattapaglia",
um grande amigo dos eucaliptos, através de suas inovadoras pesquisas
na genômica e engenharia genética para essas árvores.
Suas qualidades técnicas são reconhecidas internacionalmente,
sendo um dos mais renomados pesquisadores sobre os eucaliptos do Brasil.
Na
seção da Ester Foelkel sobre "Curiosidades
e Singularidades acerca dos Eucaliptos" ela nos conta dessa vez sobre "os Eucalyptus e a produção de taninos". Mais uma
das muitas e potenciais utilizações dos eucaliptos,
que pode ajudar ainda mais a trazer resultados e vantagens para nossa
Sociedade.
Nosso
mini-artigo dessa edição dará continuidade ao
da edição anterior, quando falamos do uso de pesticidas
pelo setor de florestas plantadas de eucaliptos. Nessa edição,
lhes escreveremos sobre "o uso
de fertilizantes nas florestas plantadas" como maneira de restaurar o balanço nutricional
e evitar a perda da fertilidade dos solos, e também garantir
elevadas produtividades nas plantações florestais de
eucaliptos.
Em tempo, ainda lhes apresentamos nessa edição mais um
capítulo em português de nosso Eucalyptus Online Book
e que tem o título:"Individualização das
Fibras da Madeira do Eucalipto para a Produção de Celulose
Kraft".
Também há muita coisa de valor para vocês navegarem
nas nossas seções tradicionais, como: Recanto
da Ecoeficiência
e da Sustentabilidade e Referências sobre Eventos e Cursos. Aproveitem
ainda para conhecer a nova seção, lançada nessa
edição e que denominamos de "Um Encontro com a Inovação
Setorial".
Caso ainda não estejam cadastrados para receber a newsletter
e os capítulos do nosso livro online, sugiro fazê-lo
através
do link a seguir: Clique
para cadastro.
EEstamos
com diversos parceiros apoiadores não financeiros a esse nosso
projeto: TAPPI, IPEF, SIF, CeluloseOnline, CETCEP/SENAI, RIADICYP,
TECNICELPA, ATCP Chile, Appita, CENPAPEL, TAPPSA, SBS, ANAVE, AGEFLOR,
EMBRAPA FLORESTAS, EUCALYPTOLOGICS - GIT Forestry, ForestalWeb, Painel
Florestal e INTA Concordia - Novedades Forestales. Eles estão
ajudando a disseminar nossos esforços em favor dos eucaliptos
no Brasil, USA, Canadá, Chile, Portugal, Colômbia, Argentina,
Espanha, Austrália, Nova Zelândia, Uruguai e África
do Sul. Entretanto, pela rede que é a internet, essa ajuda
recebida deles coopera para a disseminação do Eucalyptus Online Book & Newsletter para o mundo todo. Nosso
muito obrigado a todos esses parceiros por acreditarem na gente e em
nosso projeto. Conheçam nossos parceiros apoiadores em:
http://www.eucalyptus.com.br/parceiros.html
Obrigado a todos vocês leitores pelo apoio. Já ultrapassamos
a nossa meta de leitores cadastrados, quando cerca de 11.000 pessoas
estão recebendo diretamente de nosso website esses informativos
da Grau Celsius, com o apoio da ABTCP. Agora, nossa meta para esse
ano é manter esse número sempre acima dos 10.000 leitores
efetivamente recebendo, abrindo e lendo nossas publicações.
Peço ainda a gentileza de divulgarem nosso trabalho àqueles
que acreditarem que ele possa ser útil. Eu, a Grau Celsius,
a ABTCP, a Botnia, a International
Paper do Brasil, a KSH - CRA Engenharia,
a Suzano, e a VCP, mais os parceiros apoiadores, ficaremos todos muito
agradecidos.
Um abraço a todos e boa leitura. Esperamos que
gostem do que lhes preparamos dessa vez.
Celso Foelkel
http://www.celso-foelkel.com.br
http://www.eucalyptus.com.br
http://www.abtcp.org.br
Nessa
Edição
Cinco
Anos de "Pergunte ao Euca Expert"
Capítulo
16 em Português do Eucalyptus Online Book
Os
Amigos dos Eucalyptus - Dr. Dario Grattapaglia
Recanto
da Ecoeficiência e da Sustentabilidade
Um Encontro com a Inovação
Setorial
Postes
de Madeira de Eucaliptos
Curiosidades
e Singularidades acerca dos Eucaliptos: Os Eucalyptus e
a Produção de Taninos - (por Ester Foelkel)
Referências
Técnicas da Literatura Virtual - Reportagens de
Capa da Revista "O Papel"
Referências
sobre Eventos e Cursos
Mini-Artigo
Técnico por Celso Foelkel
As
Florestas Plantadas de Eucaliptos e a Utilização
de Fertilizantes

Cinco
Anos de "Pergunte ao Euca Expert"
Em 14 de julho de 2004, através do nosso primeiro website criado
para oferecer conhecimentos sobre os eucaliptos (e hoje também
sobre os Pinus) - www.celso-foelkel.com.br - lançamos uma seção
que se tornou bastante desafiadora para mim e para a minha filha e direta
colaboradora, a engenheira agrônoma Ester Foelkel. A seção
de Perguntas & Respostas "Pergunte
ao Euca Expert" foi
desenvolvida para servir de ajuda a todos aqueles que tenham dúvidas
sobre os eucaliptos e queiram algum tipo de apoio técnico para
esclarecê-las. Essa seção tem sido uma grande motivação
para nós, pois nos coloca em contato direto com pessoas que na
maiora das vezes não conhecemos pessoalmente e por ela estabelecemos
uma relação de respeito e amizade virtual.
Tivemos
algumas dificuldades em nosso caminho, a primeira foi um constante
ataque de algum desocupado e mal intencionado "hacker" que
eliminou perguntas e deformou respostas na versão original
da seção. Tentamos mudar e oferecer a seção
através do website de nossa parceira www.abtcp.org.br, mas
um problema com o servidor eliminou cerca de 25 perguntas, a maioria
com respostas já dadas. Bom, temos agora uma versão
que está dando certo, a ABTCP - Associação Brasileira
Técnica de Celulose e Papel criou um fórum mais protegido
na web para essas perguntas e nós estamos a editar em nossa
página www.eucalyptus.com.br todas as perguntas e respostas
que temos dado via esse fórum ou diretamente por mensagens
de e-mail. Faltam ainda cerca de 150 perguntas para serem respondidas.
Isso porque conseguimos driblar as mazelas daquele nosso hacker e
resgatamos muitas das perguntas antigas que ainda não haviam
sido respondidas. Vamos respondê-las todas, ao longo do tempo,
pois nossa meta é lhes dar conhecimentos e esclarecer dúvidas.
Mesmo que uma pergunta já não seja mais vital para
o questionador da mesma, daremos a resposta via nossos websites.
Isso porque se uma dúvida existe para alguém, ela pode
ser comum a outros. Por isso, sejam um pouco pacientes, afinal é um
serviço voluntário meu e da Ester e faremos o possível
para lhes dar as respostas todas com o tempo.
Se
quiserem visitar essa grande coleção
de perguntas e respostas a título de curiosidade, ou mesmo para
conhecer algo mais sobre o que inquieta nossa Sociedade sobre as florestas
plantadas e industrialização dos produtos dessas florestas,
ou ainda, como estamos esclarecendo essas dúvidas, peço
que visitem os endereços abaixo. A maioria das perguntas são
originadas do Brasil, em português, mas há perguntas do
Chile, Uruguai, Argentina, Portugal, Espanha, USA, Alemanha, Tailândia,
Indonésia, Vietnan, Itália, etc., etc. Por isso, existem
também perguntas e respostas em espanhol e inglês.
Compartilhem
conosco essa alegria do quinto aniversário dessa nossa
seção:
http://www.eucalyptus.com.br/eucaexpert.html (Histórico da seção "Pergunte
ao Euca Expert", também conhecida como "Euca Expert")
http://www.eucalyptus.com.br/euca1.html (Arquivo das mais de 800 Perguntas & Respostas
até a presente data)
http://www.abtcp.org.br/Pagina.aspx?IdSecao=97,98 (Faça sua
pergunta ao Celso ou à Ester Foelkel através do website
da ABTCP - é necessário cadastramento prévio)

Capítulo
16 em Português do Eucalyptus Online Book
Para baixar o arquivo (em Adobe PDF) de 6,5 MB, clique no nome do capítulo
ou utilize o artifício Salvar Destino Como... através do botão
direito de seu mouse.
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você não tiver o Adobe Reader em seu computador, visite
o site http://www.celso-foelkel.com.br/artigos_home.html ,
onde existem instruções de como instalá-lo.
Como
se trata de arquivo pesado, seja paciente, pois poderá tomar
um tempo maior para se completar o download.
"Individualização
das Fibras da Madeira do Eucalipto para a Produção
de Celulose Kraft"
Caso ocorra algum problema com o redirecionamento ao endereço
do capítulo, copie o endereço de URL a seguir e o coloque
para que seu navegador (Internet Explorer, Google, Firefox, Mozilla,
etc.) possa encontrar o capítulo disponível em:
http://www.eucalyptus.com.br/eucaliptos/PT16_IndividualizacaoFibras.pdf


Os
Amigos dos Eucalyptus
Dr. Dario Grattapaglia
Nessa edição da Eucalyptus Newsletter
tenho a maior satisfação em lhes apresentar mais um de
meus grandes amigos e notável pesquisador e educador, o Dr.
Dario Grattapaglia, pesquisador da EMBRAPA CENARGEN na área de Recursos
Genéticos e Biotecnologia Florestal. Dr. Dario Grattapaglia é definitivamente
uma das pessoas mais conhecidas do setor de genética e melhoramento
florestal dos eucaliptos a nível global. Essa posição
de destaque ele conquistou com muito trabalho em áreas de fronteira
do conhecimento, ajudando a desbravar a ciência da genômica
florestal no Brasil, a maioria das vezes em parceria com outras entidades
e pesquisadores nacionais e internacionais. Para mim, é uma honra
apresentar-lhes mais detalhadamente o seu perfil profissional, trazendo
muitas de suas realizações e compartilhando-as com a sociedade
eucalíptica. Pelo que vocês verão de sua produção
acadêmica, é fácil entender porque Dr. Dario Grattapaglia
está recebendo essa singela homenagem feita pela Eucalyptus Newsletter
nº 22, sendo agraciado com o título de "Amigo dos Eucalyptus".
Dario Grattapaglia nasceu
aos pés dos Alpes, em Turim (Torino),
na Itália, em junho de 1962. Brasileiro no coração
e alma, com visto permanente no Brasil ele ainda hoje se mantém
italiano por razões de praticidade. Dario tem o maior carinho
pela história de sua família e pelos seus pais, afortunadamente
ainda vivos e muito ativos. É fácil entender o porquê.
Sua mãe Ursula é alemã de Berlim, sobrevivente da
Segunda Grande Guerra Mundial. Seu pai Giuseppe é um italiano
de Torino de origem humilde, mas que conquistou um espaço profissional
importante na indústria automobilística na Itália.
Já sua mãe trabalhava como intérprete para seis
idiomas. Em 1974, o casal, cansado da vida na Europa e buscando novas
opções para realização pessoal, decidiu mudar-se
com tudo e todos para o Brasil. Estavam iniciando um novo rumo, com fortes
razões humanísticas: envolver-se e dedicar-se à educação
de crianças carentes em Alto Paraíso de Goiás/Brasil.
A família mudou-se quando Dario e seu irmão Guido estavam
em plena adolescência. A adaptação no Brasil foi
inicialmente difícil, mas hoje todos crêem que a opção
de escolher o Brasil foi um sucesso tanto pessoal como profissional.
O trabalho de seus pais educando crianças carentes já atingiu
em 35 anos de dedicação mais de 1.000 crianças e
os resultados desse esforço teve relevantes impactos regionais
positivos.
Para poder
ter um estudo de melhor qualidade, Dario mudou-se para Brasília
e ali completou o estudo secundário. Também participou
de um programa de intercâmbio estudantil nos Estados Unidos da
América, tendo também recebido diploma de ensino secundário
em New Jersey/USA. Suas preferências estudantis na época
eram Matemática, Física e Biologia. Acreditou que na carreira
de Engenharia Florestal poderia por em prática essas vocações
juvenis. Foi um tiro certeiro. Dentro da carreira florestal, ainda na
universidade, escolheu a genética para se aprofundar mais em estágios
acadêmicos. Formou-se engenheiro florestal em 1985 pela Universidade
de Brasília. De imediato, conseguiu uma posição
de pesquisador em uma empresa recentemente criada na época, a
BioPlanta - Tecnologia de Plantas, em Campinas/SP. Ali, pode se dedicar
a estudos de cultura de tecidos, propagação vegetativa
e melhoramento de espécies de frutíferas e florestais.
Tem fantásticas recordações daquela época
de pessoas muito valiosas para sua formação profissional:
Linda e Ruy Caldas, Wilson Maluf e Marcos Machado. Nessa época,
já começou seus primeiros estudos com o eucalipto, atraído
pelas excelentes vantagens que esse gênero de árvores oferecia
para a pesquisa da genética florestal. Isso em função
de parceiras que a BioPlanta mantinha com empresas florestais, como com
a Acesita Florestal, onde conheceu outro notável amigo dos Eucalyptus, nosso
estimado amigo comum, o engenheiro florestal Teotônio Francisco
de Assis. Entretanto, seu envolvimento com os eucaliptos era antigo.
Logo que chegaram ao Brasil, em 1974, seu pai Giuseppe e os filhos passaram
a formar mudas e a plantar árvores ao longo de estradas e fazendas
rurais, dentre as quais as de eucaliptos. Sua dedicação
aos eucaliptos tem sido uma constante desde então. Ela tem ocorrido
em diversas áreas do conhecimento: propagação por
micro-estaquias (desenvolvimento de protocolos), cultura de tecidos,
genética e melhoramento florestal e finalmente genômica
e engenharia genética molecular. Em seus primeiros anos de trabalho
profissional com os eucaliptos, a biotecnologia florestal consistia basicamente
em estudar cultura de tecidos. De genômica pouco se falava, sequer
existia a terminologia ou conceitos claros. Sua imediata atenção
foi para a genética e melhoramento dos eucaliptos contando com
a fantástica convivência, orientação e parceria
que teve com o Teotônio, um de seus grandes "gurus".
Seu despertar e seus primeiros passos com a genômica aconteceram
ainda na BioPlanta pelas orientações e ensinamentos do
Dr. Samuel MacDowell, que começara estudos com marcadores moleculares
RFLPs e locos controladores de características quantitativas (QTL's)
com eucaliptos.
Em 1990, deixou a BioPlanta para voltar a estudar. Foi
realizar curso de doutoramento no que definiu como "a Meca do Melhoramento Florestal" -
North Carolina State University, em Raleigh/USA. Trabalhou sob a orientação
do competente Dr. Ronald Sederoff, um dos considerados pais da biotecnoloigia
florestal. Em Raleigh teve aulas com alguns dos mais renomados nomes
da genética florestal mundial: Bruce Zobel, Gene Namkoong e Bruce
Weir. Seu título de Ph.D. foi alcançado em 1994 com a defesa
da tese intitulada "Genetic mapping of quantitatively inherited
economically important traits in Eucalyptus", disponibilizada logo
abaixo nessa seção da Eucalyptus Newsletter. Para seus
estudos nos USA teve bolsa de estudos da CAPES. Ficou claro nesse período
que precisava colocar em prática tudo o que aprendera em Raleigh
e escolheu para fazer isso no Brasil e com os eucaliptos. Em função
de seu trabalho de tese, havia sido criada uma parceria científica
entre NCSU e a Aracruz Celulose, para estudos de mapeamento genético
e aplicações de marcadores moleculares no melhoramento
do eucalipto. Da tese resultaram diversos artigos científicos
e duas patentes nos USA. Dr. Dario considera o eucalipto como um organismo
vivo fantástico: é praticamente imbatível em qualidades
tais como adaptabilidade, produtividade e qualidade, orientando-se muito
bem para suprir demandas por madeira da Sociedade. Com isso, ajuda a
preservação das florestas naturais, em especial as tropicais.
Por essas razões todas, considera importante conhecer como essa árvore
funciona, sua fisiologia e as formas de se melhorar geneticamente a mesma
para adaptá-la a solos pobres, a condições de déficites
hídricos e temperaturas extremas (frias ou quentes).
Depois de seu retorno ao Brasil, começou a trabalhar na EMBRAPA
CENARGEN em 1994, em Brasília, onde faz parte até hoje
de uma equipe de pesquisadores altamente qualificados em biotecnologia
e genética. Hoje, Dario Grattapaglia é um renomado pesquisador
no Brasil e no âmbito internacional. Suas inúmeras publicações
são de altíssima qualidade tecnológica e científica
e seu nome é um dos mais referenciados pelos mecanismos de busca
na Internet, quando se pesquisa neles sobre o Eucalyptus.
Além de sua reconhecida competência em pesquisa florestal,
Dr. Dario tem ajudado dezenas de talentos individuais a conhecerem mais
sobre essas ciências e sobre a pesquisa aplicada. Isso porque se
dedica também ao ensino acadêmico em cursos de graduação
e pós-graduação. Como a veia de ensino é muito
forte (desde os 18 anos tem sido também professor), além
de atuar no CENARGEN, Dario é desde o ano de 2000 professor e
orientador de estudantes na Universidade Católica de Brasília.
Lá leciona as disciplinas relacionadas a: Genética & Evolução
e Melhoramento Genético Molecular de Plantas. Além disso,
tem tido o privilégio de orientar pós-graduandos em diversas
universidades brasileiras, tais como UNB, UFV e ESALQ/USP, fazendo isso
desde 1995.
Na EMBRAPA CENARGEN também trabalha com outras plantas, não
sendo dedicado apenas aos eucaliptos. Seus principais esforços
estão também alocados em espécies florestais nativas
do Brasil: mogno, cedro, pau-Brasil, palmiteiro, copaíba, aroeira,
pequizeiro, etc. Coordena esse tipo de estudos que serão vitais
também para a castanheira-do-Pará, Araucaria angustifolia e
para os ipês. Também está envolvido em estudos
com o pinhão-manso (espécie importante para a produção
de bio-diesel), com a genética de populações de
raças bovinas naturalizadas brasileiras e com a genética
de seres humanos associada a doenças complexas. Enfim, uma ampla
e diversificada base de conhecimentos e de sua disponibilização
para a Sociedade.
O eixo central de sua carreira profissional consiste na formação
de parcerias sólidas em pesquisa e desenvolvimento com pesquisadores
de instituições públicas e privadas. As suas principais
conquistas profissionais têm-se fundamentado no desenvolvimento
e aplicação de tecnologias de genética e genômica
na solução de desafios no melhoramento genético
e conservação de recursos genéticos de plantas e
animais, com ênfase em espécies arbóreas. Dario não
se esquece também de mencionar com entusiasmo seu papel na formação
de recursos humanos qualificados para esse setor muito recente da ciência.
Quando lhe perguntei
sobre suas principais contribuições
científicas e pesquisas de significativa relevância, Dario
relacionou as seguintes:
•
desenvolvimento de protocolos para micro-propagação em
larga escala de clones de eucaliptos;
•
desenvolvimento de abordagem inovadora de mapeamento genético
por teste de pseudo-cruzamento e para a construção de mapas
genéticos em espécies alógamas (ver artigo na revista
Genetics em http://www.genetics.org/cgi/reprint/137/4/1121 )
•
desenvolvimento de ferramentas moleculares para múltiplas aplicações
na genética, conservação e melhoramento de diversas
espécies de plantas, com ênfase em espécies florestais
nativas brasileiras;
•
montagem e liderança da Rede Brasileira de Pesquisa do Genoma
do Eucalyptus, projeto cooperativo de pesquisas genômicas conhecido
mundialmente como Genolyptus. Essa rede conseguiu reunir cooperativamente
mais de 40 pesquisadores de 14 empresas privadas e 7 instituições
públicas de ensino e pesquisa, com forte comprometimento e apoio
financeiro de governo e empresas.
•
montagem e co-liderança da rede mundial "EUCAGEN - Eucalyptus Genome Network" (http://www.fabinet.up.ac.za/eucagen ou http://www.eucagen.org),
que está executando o seqüenciamento completo do genoma de
Eucalyptus grandis, com previsão de término para o ano
2010. Esse será o primeiro genoma de uma árvore tropical
a ser completamente seqüenciado e tendo o Brasil entre as lideranças
do mesmo.
Pelo muito que vem realizando pelo setor de base florestal brasileiro,
Dr. Dario Grattapaglia tem recebido diversas premiações
e reconhecimentos do setor. Uma das mais recentes ocorreu em 2008, um
reconhecimento prestado em Porto Alegre pelo evento Madeira 2008, condecorado
como pesquisador de destaque no Brasil, eleito que foi pelo Comitê Científico
e Empresarial do evento (http://www.cenargen.embrapa.br/cenargenda/divulgacao2008/1945.pdf).
Finalmente,
além de suas atividades em P&D e em educação
superior, Dario também atua no setor privado. Em função
de sua experiência em uma empresa privada na BioPlanta, o gosto
pelo negócio de base científica floresceu. Junto a seu
amigo desde as épocas de graduação na Universidade
de Brasília, Dr. Márcio Elias Ferreira, iniciaram em 1996
uma empresa privada (Heréditas - http://www.hereditas.com.br)
para serviços de análises de DNA de seres humanos. A Heréditas é hoje
um laboratório referência no Brasil nessa área, tendo
realizado dezenas de milhares de pesquisas de DNA em seres humanos, em
especial para perícias e fins forenses. A partir do ano 2000 também
passaram a atuar na área de genotipagem de DNA de animais e plantas
para fins de registro genealógico, proteção varietal,
certificação de idoneidade e aceleração do
melhoramento de plantas e animais.
Antes de encerrar essa pequena biografia do Dr. Dario Grattapaglia, gostaria
de registrar a forma carinhosa a que se referiu a sua esposa Tânia
e filhos Rafael e Renata. Casado com Tânia há mais de 20
anos, Dario coloca seus filhos como a "mais maravilhosa experiência
genética que conseguiu realizar em parceria com a esposa".
Define ainda sua família como a principal razão de sua
vida.
Conheçam
agora um pouco mais das muitas interfaces profissionais do Dr. Dario
Grattapaglia:
• Genolyptus - Rede Brasileira de Pesquisa do Genoma do Eucalyptus:
http://www.genolyptus.org.br/tiki-index.php (em Português e Inglês)
http://www.ufv.br/dbg/bio240/GenolyptusGuilherme42102.htm (em Português)
http://www2.druid.dk/conferences/viewpaper.php?id=5418&cf=32 (About
the Genolyptus network, por R.M. Milagres/FDC, 2009 - em Inglês)
http://140.134.132.124/dspace/bitstream/2377/4329/1/acb010501007.pdf (Brazilian Genolyptus case study, por Rafael Tello et. al., 2005 - em
Inglês)
http://www.fabinet.up.ac.za/blog/page/3/ (em Inglês)
http://www.cenargen.embrapa.br/publica/trabalhos/fn2003/arquivos/06100301.pdf (Bio chat com Dario Grattapaglia - em Português)
http://www.cenargen.embrapa.br/publica/trabalhos/fn2007/trabalhos/AgroCompras220607.pdf (em Português)
http://www.cenargen.embrapa.br/cenargenda/divulgacao2007/zoonews240607.pdf (em Português)
http://www.cenargen.embrapa.br/publica/trabalhos/fn2007/trabalhos/ambbrasil140607.pdf (em Português)
http://www.cenargen.embrapa.br/publica/trabalhos/fn2004/arquivos/25110410.pdf (em Português)
http://www.cenargen.embrapa.br/publica/trabalhos/fn2004/arquivos/25110404.pdf (em Português)
•
Universidade Católica de Brasília:
http://www.ucb.br/posgraduacao/biotecnologia/ (Programa
de pós-graduação
em ciências genômicas e biotecnologia)
http://www.ucb.br/posgraduacao/biotecnologia/dario.htm (Professor Dario
Grattapaglia da UCB)
•
CENARGEN - Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia
http://www.cenargen.embrapa.br (Webpage do CENARGEN)
http://www.cenargen.embrapa.br/unidade/equipe.html (Equipe do CENARGEN)
http://www.cenargen.embrapa.br/publica/download.html (Publicações
do CENARGEN para download - em Português)
Conheçam um pouco mais sobre a carreira acadêmica e científica
do Dr. Dario Grattapaglia nos links a seguir:
Curriculum vitae - Sistema CNPq Lattes - Brasil - Dr. Dario Grattapaglia
http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.jsp?id=K4781402Y1
Diretório CNPq de Pesquisadores do Brasil - Dr.
Dario Grattapaglia
http://dgp.cnpq.br/buscaoperacional/detalhepesq.jsp?pesq=0576885615997048
Conheçam
mais sobre a produção científica
e tecnológica do Dr. Dario Grattapaglia:
Dr. Dario Grattapaglia é um dos pesquisadores brasileiros em melhoramento
genético e genômica dos eucaliptos que mais tem publicações
a nível internacional. Em função dessas tecnologias
estarem na fronteira do conhecimento, Dr. Dario tem dado preferência
a publicar em revistas internacionais de genética e biotecnologia,
tais como: Genetics, Forest Genetics, Theoretical and Applied Genetics,
Molecular Genetics and Genomics, Canadian Journal of Forest Research,
Genetics and Molecular Research, Journal of Heredity, Heredity, BMC Genomics,
Tree Genetics & Genomes, BMC Plant Biology, Current Opinion in Plant
Biology, New Phytologist, etc. Além disso, tem inúmeras
publicações em anais de eventos no Brasil e exterior. Por
essa razão, fica um pouco mais difícil se conseguirem gratuitamente
e na íntegra via internet os artigos do Dr. Grattapaglia, pois
boa parte dessas revistas e eventos estão habituados a cobrar
pelo artigo completo, só oferecendo para leitura o resumo do
mesmo.
Grande parte de seus artigos científicos são de profunda
especificidade nas ciências da genômica e biotecnologia florestal.
Por essa razão, fizemos uma seleção de diversos
textos e palestras que possam ter características mais genéricas
e apropriadas ao grande público que é leitor de nossa Eucalyptus
Newsletter. Entretanto, posso garantir que essa seleção
representa com enorme fidelidade e felicidade as principais linhas
de pesquisa e de conhecimentos desenvolvidos por Dario Grattapaglia.
Seguem
cerca de 35 artigos, palestras, livros e capítulos de livros,
entrevistas e a tese de doutoramento do Dr. Dario Grattapaglia especialmente
selecionados para vocês:
Projeto
Genolyptus - Rede Brasileira de Pesquisa do Genoma do Eucalipto. D. Grattapaglia. Painel Setorial INMETRO. Apresentação
em PowerPoint: 44 slides. (2009)
http://www.inmetro.gov.br/painelsetorial/palestras/Genolyptus_DarioGrattapaglia.pdf
Projeto Genolyptus - Rede Brasileira de Pesquisa do Genoma
do Eucalipto.
D. Grattapaglia. Apresentação em PowerPoint: 91 slides.
22,4 MB. (Sem referência de fonte). (2008)
http://www.celso-foelkel.com.br/artigos/outros/Arquivo%2024_GENOLYPTUS_12-2008_DARIO.pdf
RESUMO: Genomics of growth traits in forest trees. D. Grattapaglia; C.
Plomion; M. Kirst; R. Sederoff. Current Opinion in Plant Biology 12(2):
148 - 156. (2009)
http://www.sciencedirect.com/science?_ob=ArticleURL&_udi=B6VS4-4VGTGV5-
1&_user=10&_rdoc=1&_fmt=&_orig=search&_sort=d&_docanchor=&view=c&_rerunOrigin=
google&_acct=C000050221&_version=1&_urlVersion=0&_userid=10&md5=
f47584322cdc66d3b25e7ab9ea7f63c7
Eucalyptus applied genomics: from gene sequences to breeding
tools. D.
Grattapaglia; M. Kirst. New Phytologist 179(4): 911 - 929. (2008)
http://www.pinegenome.org/ctgn/bgReading/Grattapaglia_Kirst_2008_NewPhytol_MAS.pdf
http://www3.interscience.wiley.com/cgi-bin/
fulltext/120120931/HTMLSTART?CRETRY=1&SRETRY=0
CAPÍTULO LIVRO: Genomics of Eucalyptus, a global
tree for energy, paper and wood. D. Grattapaglia. Capítulo 11. Springer. (2008)
http://www.springerlink.com/content/x4558lr1651095q3/
http://www.springerlink.com/content/x4558lr1651095q3/fulltext.pdf?page=1 (Somente a página inicial do capítulo)
http://books.google.com/books?id=f5ClhaJVMpIC&pg=PA259&dq=
Genomics+of+Tropical+Crop+Plants+eucalyptus+grattapaglia#v=onepage&q=&f=false
RESUMO: Análise do genoma de espécies de eucalipto visando
a identificação de genes/metabólitos chave para
o incremento da sua produtividade para orientar o melhoramento. M.S.
Salazar et al. 54º Congresso Brasileiro de Genética. 01
pp. (2008)
http://web2.sbg.org.br/congress/sbg2008/pdfs/25026.pdf
Diversidade nucleotídica e utilização de SNPs
para o mapeamento de genes candidatos em Eucalyptus spp. L.G. Neves; D.A.
Faria; G.P. Pappas Jr.; G. Pasquali; D. Grattapaglia. Comunicado Técnico
nº 180. EMBRAPA CENARGEN. 14 pp. (2008)
http://www.cenargen.embrapa.br/publica/trabalhos/ct2008/cot180_1008.pdf
Desenvolvimento de um painel de microssatélites para estudos de
estrutura populacional e identificação de espécies
e procedências em Eucalyptus. L.Q. Correia; D.A. Faria; D. Grattapaglia.
Comunicado Técnico nº 175 EMBRAPA CENARGEN. 15 pp. (2008)
http://www.cenargen.embrapa.br/publica/trabalhos/ct2008/cot175_0808.pdf
Natural variation, hybrids and clones: opportunities and challenges
for Eucalyptus applied genomics. D. Grattapaglia. FUNCFIBER. Apresentação
em PowerPoint: 47 slides. (2008)
http://www.celso-foelkel.com.br/artigos/outros/Arquivo%2023_FUNCFIBER_2008_DARIO.pdf
QTL, e-QTL, associação e seqüênciamento ultra
HT: o desafio que resta são os fenótipos e a análise
de dados. D. Grattapaglia. Apresentação em PowerPoint:
73 slides. 8,5 MB. (Sem referência de fonte). (2008)
http://www.celso-foelkel.com.br/artigos/outros/Arquivo%2025_CURSO_CBAB_UFPR_2008.pdf
Eucalyptus: sequencing a global tree genome for energy, fiber
and wood. A.A. Myburgh; D. Grattapaglia; C. Tuskan; J. Schmutz; D. Rokhsar; K.
Barry; J. Bristow. EUCAGEN. Apresentação em PowerPoint:
64 slides. (2008)
http://www.celso-foelkel.com.br/artigos/outros/Arquivo%2026
_USDoE_Joint%20Genome%20Institute_2008_DARIO.pdf
CAPÍTULO LIVRO: Marker-assisted selection in Eucalyptus. D. Grattapaglia.
Capítulo 14. FAO Food and Agriculture Organization. 21 pp. (2007)
ftp://ftp.fao.org/docrep/fao/010/a1120e/a1120e05.pdf
Perspectives on genome mapping and markers assisted breeding
of eucalypts. D. Grattapaglia. IUFRO - Durbam/South Africa. Apresentação
em PowerPoint: 44 slides. (2007)
http://www.celso-foelkel.com.br/artigos/outros/Arquivo%2022_IUFRO_2007_DURBAN_DARIO.pdf
Marcadores moleculares, mapas e QTLs no melhoramento florestal:
aplicações,
oportunidades e desafios. D. Grattapaglia. IX Biowork. Apresentação
em PowerPoint: 67 slides. (2007)
http://www.forestbiotech.org/pdf/SLIDES_BIOWORK_2007_DARIO.pdf
CAPÍTULO LIVRO: Aplicações operacionais de marcadores
moleculares. D. Grattapaglia. In: Biotecnologia Florestal. A. Borem.
UFV - Universidade Federal de Viçosa. (2006)
http://www.celso-foelkel.com.br/artigos/outros/
Livro%20Biotecnologia%20Florestal%20-%20Editora%20UFV.doc
Biblioteca BAC de Eucalyptus grandis: caracterização, fingerprinting,
seqüenciamento de extremidades e montagem de seqüências
de genes da via de lignificação via sub-clonagem. S.H.
Brommonschenkel et al. Circular Técnica 46 CENARGEN EMBRAPA.
08 pp. (2006)
http://www.cenargen.embrapa.br/publica/trabalhos/ct046.pdf
Freqüência de SNPs e extensão do desequilíbrio
de ligação ao longo dos genes CCR e CAD em E. grandis,
E. globulus e E. urophylla. D.A.F Paiva; R.W. Pereira; D. Grattapaglia.
Circular Técnica nº 47. CENARGEN EMBRAPA. 08 pp. (2006)
http://www.cenargen.embrapa.br/publica/trabalhos/ct047.pdf
Melhoramento do Eucalyptus: híbridos, clonagem e marcadores moleculares. D. Grattapaglia. Curso Pré-Melhoramento de Plantas. EMBRAPA CENARGEN.
Apresentação em PowerPoint: 88 slides. (2006)
http://www.cenargen.embrapa.br/palestras/21102006/21102006_001.pdf
Sequencing of the Eucalyptus genome: a proposal to DOE-JGI.
Z. Myburg; D. Grattapaglia; B. Potts; C. Labate; G. Bossinger; M. Byrne;
R. Vaillancourt;
R. Sederoff; S. Southerton. EUCAGEN - Eucalyptus Genome Network. 10
pp. (2006)
http://www.seralliance.com/enews/vol3no6/pdfs/proposal.pdf
Genômica florestal brasileira: um bom começo. D. Grattapaglia.
Revista Opiniões. (Nov 2005/Fev 2006)
http://www.revistaopinioes.com.br/cp/materia.php?id=448
Desafios da integração genômica - Melhoramento na área
florestal. D. Grattapaglia. I Encontro da Sociedade Brasileira de Melhoramento
de Plantas. Regional DF. 05 pp. (2005)
http://www.cenargen.embrapa.br/publica/trabalhos/doc144.pdf
RESUMO: Power of microsatellite markers for fingerprinting and parentage
analysis in Eucalyptus grandis breeding populations. M. Kirst; C.M. Cordeiro;
G.D.S.P. Resende; D. Grattapaglia. Journal of Heredity 96(2): 161 - 166.
(2005)
http://jhered.oxfordjournals.org/cgi/content/full/96/2/161
LIVRO: Genômica florestal. D. Grattapaglia. Capítulo 46.
p.: 917-934. (2004)
http://www2.ucb.br:8080/portal/visualizaDetalhesResultado.do?idPublicacao=1247
Genomics applied to Eucalyptus: the Genolyptus project. Forest Biotechnology
in Latin America. p.: 57 - 62. (2004)
http://www.forestbiotech.org/pdf/ChlePDFfinal31Jan2005.pdf#page=57
Integrating genomics into Eucalyptus breeeding. D. Grattapaglia. Genetics
and Molecular Research 3(3): 369 - 379. (2004)
http://www.funpecrp.com.br/gmr/year2004/vol3-3//pdf/gmr0109.pdf
RESUMO: Resistance to rust (Puccinia psidii) in Eucalyptus:
mode of inheritance and mapping a major gene with RAPD markers. D.T. Junghans; A.C. Alfenas;
S.H. Brommonschenkel; S. Oda; E.J. Mello; D. Grattapaglia. Theoretical
and Applied Genetics 108(1). (2003)
http://www.springerlink.com/content/u2fnkcgnb53e0nwa/
RESUMO: Towards a genus-wide reference linkage map for Eucalyptus based
exclusively on highly informative microsatellite markers. R.P.V. Brondani;
C. Brondani; D. Grattapaglia. Molecular Genetics and Genomics 267(3):
338 - 347. (2002)
http://www.springerlink.com/content/l7y5bbldt2142dkg/
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/12073036
Eucalipto decifrado: genoma da planta está sendo estudado pelos
cientistas brasileiros para gerar ganhos em qualidade e produtividade
de madeira. R. M. Savastano; P. Capo. O Papel (Fevereiro): 56 - 63.
(2002)
http://www.celso-foelkel.com.br/artigos/outros/Arquivo%2028_eucalipto%20decifrado.pdf
RESUMO: Estimation of outcrossing rate in a breeding population of Eucalyptus
urophylla with dominant RAPD and AFLP markers. F. A. Gaiotto; M. Bramucci;
D. Grattapaglia. Theoretical and Applied Genetics 95(5/6): 842 - 849.
(1997)
http://www.springerlink.com/content/qwd0lc5x4al30jm0/
Genetic mapping of quantitative trait loci controlling growth and wood
quality traits in Eucalyptus grandis using a maternal half-sib
family and RAPD markers. D. Grattapaglia; F.L.G. Bertolucci; R. Penchel; R.R.
Sederoff. Genetics 144: 1205 - 1214. (1996)
http://www.genetics.org/cgi/reprint/144/3/1205.pdf
http://www.genetics.org/cgi/content/abstract/144/3/1205
LIVRO: Introdução ao uso de marcadores moleculares em análise
genética. M.E. Ferreira; D. Grattapaglia. EMBRAPA CENARGEN. 220
pp. (1996) - Em processo de digitalização para em breve
ser oferecido a vocês via web.
http://dedalus.usp.br:4500/ALEPH/POR/USP/USP/MONO/FULL/1515286
RESUMO: Genetic mapping of QTLs controlling vegetative propagation in
Eucalyptus grandis and E. urophylla using a pseudo-testcross
strategy and RAPD markers. D. Grattapaglia; F. L. Bertolucci; R. R. Sederoff.
Theoretical and Applied Genetics 90(7/8): 933 - 947. (1995)
http://www.springerlink.com/content/gp7h61752221m557/
Genetic linkage maps of Eucalyptus grandis and Eucalyptus
urophylla using
a pseudo-testcross: mapping strategy and RAPD markers. D. Grattapaglia;
R. Sederoff. Genetics 137: 1121 - 1137. (1994)
http://www.genetics.org/cgi/reprint/137/4/1121
QTL mapping in interspecific hydrids of forest trees. H.D. Bradshaw;
D. Grattapaglia. Forest Genetics 1(4): 191 - 196. (1994)
http://web.tuzvo.sk/files/fg/volumes/1994/FG01-4_191-196.pdf
RESUMO: Nuclear DNA content of commercially important Eucalyptus species
and hybrids. D. Grattapaglia; H.D. Bradshaw. Canadian Journal of Forest
Research 24(5): 1074 - 1078. (1994)
http://rparticle.web-p.cisti.nrc.ca/rparticle/AbstractTemplateServlet?
calyLang=eng&journal=cjfr&volume=24&year=1994&issue=5&msno=x94-142
TESE DE DOUTORADO: Genetic mapping of quantitatively inherited economically
important traits in Eucalyptus. D. Grattapaglia. Tese de Doutorado. NCSU
- North Carolina State University. 291 pp. 11,1 MB. (1994)
http://www.celso-foelkel.com.br/artigos/outros/Arquivo%2027_
Genetic%20and%20Forestry%20com%20capa.pdf
Forward genomics in Eucalyptus: from phenotypes to genes involved
in wood formation. D. Grattapaglia. 08 pp. (sem referência de fonte
ou data)
http://www.celuloseonline.com.br/imagembank/Docs/DocBank/Eventos/430/2GrattapagliaOral.pdf
Obrigado meu estimado amigo Dario
Grattapaglia pelo
que você fez
e continuará fazendo pelos Eucalyptus e pela genética dessas árvores.
Como sempre, com a máxima qualidade em função de
seus conhecimentos, competência, zelo profissional e das inovadoras
pesquisas com a sua equipe. Parabéns também ao CENARGEN
e a todos os membros do projeto Genolyptus por apoiá-lo e à sua
equipe nesses desenvolvimentos importantes para a eucaliptocultura. Nós
da Grau Celsius e seus inúmeros admiradores e leitores dessa atual
edição da Eucalyptus Newsletter agradecemos sua enorme
dedicação em favor dos eucaliptos. Parabéns, meu
estimado e sempre "Amigo dos Eucalyptus".

Recanto
da Ecoeficiência e da Sustentabilidade
Essa seção tem a missão de conduzi-los
a novidades acerca da ecoeficiência, ecoeficácia, produção
mais limpa e sustentabilidade no nosso setor de base florestal com
os eucaliptos, destacando maneiras mais sustentáveis para que
possamos realizar nossos negócios, gerar bens de consumo para
a Sociedade e ao mesmo tempo minimizarmos os impactos ambientais e
sociais das nossas atividades produtivas. Ela lhes apresenta artigos,
teses, cursos, websites e o que considerarmos interessante a vocês
sob essas óticas de melhorias sócio-ambientais em nossas
empresas e negócios.
Na presente edição lhes apresentaremos mais três
importantes "drivers" de tecnologias limpas, ecoeficiência
e produção sustentável para o setor industrial,
com destacadas atuações no setor de base florestal e
madeireira: WBCSD - World Business Council for Sustainable Development,
ABTCP - Associação Brasileira Técnica de Celulose
e Papel e Portal Gestão Ambiental da Universidade Federal do
Rio Grande do Sul.
Visitem nossas indicações e conheçam
mais sobre suas atividades e as oportunidades que oferecem:
WBCSD - World Business Council for Sustainable Development. (Global).
(em Inglês)
O WBCSD (Conselho Mundial Empresarial para o o Desenvolvimento Sustentável) é uma
iniciativa de líderes empresariais globais que tem como membros
os principais executivos de grandes empresas a nível mundial.
O conselho compromete a liderança desses CEOs no busca da sustentabilidade
em mais de 35 países e em cerca de 20 setores de negócios,
entre os quais os de base florestal. Existe um foco muito grande hoje
do WBCSD em projetos e iniciativas em 4 grandes áreas: energia
e clima, desenvolvimento sustentável, papel dos negócios
e ecossistemas. Além disso, o WBCSD possui braços em
inúmeros países, promulgando a sustentabilidade e comprometendo
os dirigentes empresariais de inúmeros tipos de negócios.
Dentre outras iniciativas bem sucedidas do WBCSD estão: o foco
na ecoeficiência das operações, a comunicação
com as partes interessadas, os estudos com base na ACV - Análise
do Ciclo de Vida, o comprometimento com as convenções
internacionais como a do MDL (Mecanismo de Desenvolvimento Limpo),
etc. O WBCSD possui inúmeras publicações virtuais
de excepcional qualidade e utilidade. Conheçam uma seleção
de referências que destacamos a vocês:
http://www.wbcsd.org (Website
geral)
http://www.wbcsd.org/web/publications/eco_efficiency_creating_more_value-portuguese.pdf (A
Ecoeficiência - Criar mais valor com menos impacto - em Português)
http://www.wbcsd.org/plugins/DocSearch/details.asp?type=DocDet&ObjectId=MzUwMDk (Resolução de conflitos no setor florestal em função
de manifestações de stakeholders)
http://www.wbcsd.org/Plugins/DocSearch/details.asp?DocTypeId=251&ObjectId=MzQ2NTg (Temas
de água e seqüestro de carbono em plantações
florestais)
http://www.wbcsd.org/web/publications/paper-future.pdf (Publicação "A
changing future for paper - Towards a sustainable paper cycle")
http://www.wbcsd.org/plugins/DocSearch/details.asp?type=DocDet&ObjectId=NTIzNQ (Continuidade
do projeto "Sustainable paper cycle")
http://www.wbcsd.org/Plugins/DocSearch/details.asp?DocTypeId=25&ObjectId=MjYzMDQ ("The sustainable forest products industry, carbon and climate
change")
http://www.wbcsd.org/Plugins/DocSearch/details.asp?DocTypeId=25&ObjectId=MjY0Nzc ("Sustainable procurement of wood and paper-based products")
Além disso, merecem visitação as seções:
http://www.wbcsd.org/templates/TemplateWBCSD2/layout.asp?
type=p&MenuId=MjU5&doOpen=1&ClickMenu=LeftMenu (Palestras)
http://www.wbcsd.org/templates/TemplateWBCSD2/layout.asp?
type=p&MenuId=ODU&doOpen=1&ClickMenu=RightMenu (Publicações gerais- são inúmeras e muito
variadas)
http://www.wbcsd.org/web/publications/case/
aracruz_forestry_partners_program_full_case_web.pdf (Estudos
de caso - Aracruz e parceiros florestais - Brasil)
http://www.wbcsd.org/web/publications/case/
veracel_brazil_full_case_web.pdf (Estudos de caso
- Veracel e cultivo de eucaliptos - Brasil)
http://www.wbcsd.org/Plugins/DocSearch/details.asp?DocTypeId=24&ObjectId=
MjQy&URLBack=%2Ftemplates%2FTemplateWBCSD2%2Flayout%2Easp%3Ftype%
3Dp%26MenuId%3DMjU4%26doOpen%3D1%26ClickMenu%3DLeftMenu%26CurPage%3D3%
26SortOrder%3Dpubdate%2520desc%2C%2520company%2520asc (Estudos
de caso - Rigesa MeadWestvaco - Brasil)
http://www.wbcsd.org/Plugins/DocSearch/details.asp?
DocTypeId=24&ObjectId=Mjk5NjE&URLBack=%2Ftemplates%2FTemplateWBCSD2%2
Flayout%2Easp%3Ftype%3Dp%26MenuId%3DMjU4%26doOpen%3D1
%26ClickMenu%3DLeftMenu (Estudos de caso - Celulose
Irani - Brasil)
http://www.wbcsd.org/web/publications/
regional%20network/caso_sostenibilidad_ambiental_t.pdf (Estudos
de caso - Tetra Pak - Colômbia)
http://www.wbcsd.org/web/publications/case/
weyerhaeuser_pulp_full_case_final_web.pdf (Estudos de caso
- Celulose Weyerhaeuser - USA)
http://www.wbcsd.org/Plugins/DocSearch/details.asp?DocTypeId=24&ObjectId=
NTY0&URLBack=%2Ftemplates%2FTemplateWBCSD2%2Flayout%2Easp%3
Ftype%3Dp%26MenuId%3DMjU4%26doOpen%3D1%26ClickMenu%3DLeftMenu%26Cur
Page%3D3%26SortOrder%3Dpubdate%2520desc%2C%2520company%2520asc (Estudos de caso - Soporcel - Portugal)
http://www.wbcsd.org/Plugins/DocSearch/details.asp?
DocTypeId=24&ObjectId=MzIwOTA&URLBack=%2Ftemplates%2FTemplateWBCSD2%
2Flayout%2Easp%3Ftype%3Dp%26MenuId%3DMjU4%
26doOpen%3D1%26ClickMenu%3DLeftMenu (Estudos de
caso - Sappi - África do Sul)
ABTCP
- Associação
Brasileira Técnica de Celulose
e Papel. (Brasil). (em Português e Inglês)
A ABTCP é a associação brasileira técnica
da indústria de celulose e papel. Dentre suas metas estratégicas
está a de prover serviços ao setor de celulose e papel
de forma a torná-lo mais competitivo através de pessoas
qualificadas e responsáveis. Em todos seus inúmeros projetos
e atividades as palavras eficiência e sustentabilidade são
intensamente praticadas, pois os associados e diretores da associação
as consideram vitais para o excelente desempenho, tanto da entidade
como do setor. Conheçam mais sobre os produtos da ABTCP direcionados à sustentabilidade
- suas revistas, eventos, congressos e exposições no
website geral da entidade www.abtcp.org.br. Visitem ainda a revistinha
digital Nosso Papel (http://www.abtcp.org.br/Pagina.aspx?IdSecao=137,145),
que de uma forma simples e coloquial, visa a ensinar técnicos
e Sociedade sobre o setor de celulose e papel - suas tecnologias, suas
pessoas, suas metas, seus desafios e os benefícios agregados
pelos mesmos.
Colocamos a seguir para vocês algumas publicações
relevantes da ABTCP sobre a sustentabilidade e ecoeficiência
setorial. Visitem e conheçam muito mais sobre esse setor que é um
dos mais competitivos e com grande responsabilidade sócio-ambiental
no Brasil:
•
Sustentabilidade é o caminho, não o fim. M.
Faleiros. O Papel, Junho, 2009
http://www.abtcp.com.br/arquivos/File/reportagem%20de%20capa.pdf
• Sustainability is the way, not the end. M.
Faleiros. O Papel, June, 2009
http://www.abtcp.org.br/arquivos/File/Cover%20story.pdf
•
Apesar da abundância, recursos hídricos exigem boa gestão. M. Faleiros. O Papel, Maio, 2009
http://www.abtcp.com.br/arquivos/File/reportagem%20capa%20portmaio.pdf
• Despite still plentiful, water resources demand for
good management. M. Faleiros. O Papel, May, 2009
http://www.celso-foelkel.com.br/artigos/outros/Arquivo%2027_
Genetic%20and%20Forestry%20com%20capa.pdf
•
A convenção de Estocolmo e a indústria de celulose
e papel - Parte 1 - The Stockholm convention and the pulp and paper
industry - Part 1. E.M.P.N. Canizares; C.A. Zini. O Papel, Abril/April,
33.6 MB. 2009 (em Português e Inglês)
http://www.celso-foelkel.com.br/artigos/ABTCP/Arquivo%2003_pops%201.pdf
•
A convenção de Estocolmo e a indústria de celulose
e papel - Parte 2 - The Stockholm convention and the pulp and paper
industry - Part 2. E.M.P.N. Canizares; C.A. Zini. O Papel, Maio/May,
33.9 MB. 2009 (em Português e Inglês)
http://www.celso-foelkel.com.br/artigos/ABTCP/Arquivo%2004_pops%202.pdf
•
As implicações da Convenção de Estocolmo
para a indústria de celulose e papel. E.M.P.N. Canizares; C.A.
Zini. Position paper ABTCP
http://www.abtcp.org.br/arquivos/File/pops.pdf
•
Ecoeficiência: a busca incansável pela produção
mais limpa. M. Faleiros. O Papel, Julho, 2008
http://www.abtcp.org.br/Arquivos/File/repjulho.pdf
• Ecoefficiency: the rentless pursuit for cleaner production. M. Faleiros.
O Papel, July, 2008
http://www.celso-foelkel.com.br/artigos/ABTCP/Arquivo%2010_cleaner%20production.pdf
•
Papel e celulose: a inserção do setor de papel e celulose
no contexto da implementação dos esforços globais
para a estabilização do clima. D. Stump; F.P. Pedro;
A. Moura; N.R. Lima; V. Nunes. Position paper ABTCP
http://www.abtcp.org.br/arquivos/File/Position%20Paper_A%20
inserção%20do%20setor%20de%20papel%20e%20celulose%20no%20
contexto%20da%20implementação%20dos%20esforços%20globais%20
para%20a%20estabilização%20do%20clima.pdf
•
Guia técnico ambiental da indústria de papel e celulose
- Série P+L. CETESB/ABTCP/BRACELPA. 2008
http://www.abtcp.org.br/Arquivos/File/GUIA20P+L.pdf
Portal Gestão Ambiental da Universidade
Federal do Rio Grande do Sul. (Brasil). (em Português)
O Portal Gestão Ambiental (http://www.portalga.ea.ufrgs.br/index.htm)
consiste em uma iniciativa muito interessante e muito útil
para a Sociedade do Núcleo de Inovação Tecnológica
NITEC (http://nitec.ea.ufrgs.br/nitecm.htm)
da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Sua coordenação
geral está sob
a responsabilidade de nosso estimado e competente amigo Dr. Luís
Felipe Nascimento, contando esse grupo de pesquisadores e estudiosos
em gestão ambiental com enorme material humano qualificado
distribuído
entre doutores, mestres, professores, pesquisadores, ex-alunos e
estudantes da Escola de Administração da UFRGS. As áreas
de atuação principal são: gestão ambiental
e competitividade, desenvolvimento sustentável, gerenciamento
de resíduos sólidos, agronegócios, eco-marketing
e eco-design, produção mais limpa e turismo sustentável.
Para cada uma dessas áreas de estudos há enorme disponibilização
de material técnico na forma de teses, dissertações,
monografias, artigos, relatórios de pesquisa, CDs técnicos,
etc. Gostaria de ressaltar o trabalho de muito valor de alguns amigos
que tenho nessa escola de administração de empresas,
sem desmerecer os demais com os quais tenho menor nível de
contato. Meus reconhecimentos aos pesquisadores em gestão
ambiental da UFRGS: Eugênio Pedrozo, Martha Toccheto, Adriana
Tremarin, Joseane Machado de Oliveira, Magda Gravina, Vânia
Estivalete, Tânia
da Silva, e meus cumprimentos ao Dr. Luís Felipe Nascimento
pelo sucesso desse portal ambiental através do NITEC.
Para fins de lhes mostrar algo desses estudos do NITEC/UFRGS, selecionamos
alguns diretamente relacionados aos eucaliptos para sua apreciação
e leitura:
http://www.portalga.ea.ufrgs.br/cd_pml/base.htm (CD
de produção
mais limpa - uma preciosidade)
http://www.bibliotecadigital.ufrgs.br/da.php?nrb=000638763&loc=2008&l=6e429d58de61f326 (Relações entre uma organização
agro-industrial da cadeia de celulose e seus stakeholders. S.A-L
Elias. 147 pp. 2008)
http://www.portalga.ea.ufrgs.br/acervo/ga_art_02.pdf (Eucalipto e setor
moveleiro)
http://www.portalga.ea.ufrgs.br/acervo/ga_art_19.pdf (Tecnologia e
qualidade para setor moveleiro com base no eucalipto)
http://www.portalga.ea.ufrgs.br/acervo/ga_art_12.doc (Uso do eucalipto
no setor moveleiro)
http://www.portalga.ea.ufrgs.br/acervo/ecod_dis_01.PDF (Eco-design
no setor moveleiro de Bento Gonçalves, RS)
http://www.portalga.ea.ufrgs.br/acervo/ga_dis_07.doc (Melhores
práticas
ambientais em empresas do Rio Grande do Sul)
http://www.portalga.ea.ufrgs.br/acervo/grs_art_05.pdf (Reciclagem de
embalagens TetraPak)
http://www.portalga.ea.ufrgs.br/acervo/grs_dis_07.doc (Destino final
de embalagens cartonadas tipo longa vida)

Um Encontro com a Inovação Setorial
Essa nova seção tem o objetivo de informá-los
sobre as recentes tendências tecnológicas e que mudarão
nosso setor de base florestal no médio a longo prazo. Entretanto,
não nos limitaremos apenas a lhes mostrar tecnologias disruptivas
ou grandes rupturas tecnológicas, mas também pequenas inovações
do dia-a-dia de nossas empresas que possam alterar a eficiência
e a competitividade de nosso setor. Por isso, essa seção
lhes apresentará artigos, teses, websites, entrevistas, cursos
e eventos, tudo o que considerarmos interessante sob essas óticas
de melhorias em nossas empresas e negócios tendo como base os
eucaliptos.
Na presente
edição, referenciaremos alguns artigos interessantes
a vocês, que precisam ser lidos com atenção por
aqueles que desejam dar uma espiadela no futuro de nosso setor, tendo
por base as alterações tecnológicas que estão
em desenvolvimento ou concepção.
Leiam e conheçam o que pensam ou relatam algumas fontes renomadas
do conhecimento:
O futuro do setor de papel e celulose a partir de uma ótica
brasileira (Future of the Brazilian pulp and paper sector under a Brazilian
perspective). M. Avó; M. Altmann. Revista O Papel (Maio). (2009)
http://www.abtcp.com.br/arquivos/File/S%C3%A9rie%20especial%20-%20Artigo%201_port.pdf (em Português)
http://www.abtcp.com.br/arquivos/File/S%C3%A9rie%20especial%20-%20Artigo%201_ing.pdf (em Inglês)
Five priority issues for breakthrough R&D. R.
Brown. Paper 360º (March):
05 - 06. (2009)
http://www.epaper360.com/paper360/200903/?pg=1
The era of transgenic Eucalyptus (A era dos eucaliptos transgênicos).
R. Moraes. TAPPI Journal TeckLink. Paper 360º (December): 32 – 34.
(2008)
http://www.tappi.org/s_tappi/bin.asp?CID=11795&DID=562309&DOC=FILE.PDF
(em Inglês)
http://www.celso-foelkel.com.br/artigos/ABTCP/Arquivo%2009_Transgenic%20Eucalyptus.pdf (em Inglês)
http://www.abtcp.org.br/Arquivos/File/repcapaagosto.pdf (A
era dos eucaliptos transgênicos - em Português - revista
O Papel, Agosto, 2008)
Setor em tecnologia avançada (Sector in advanced technology). R. Moraes. O Papel (Novembro): 40 - 45. (2007)
http://www.celso-foelkel.com.br/artigos/ABTCP/Arquivo%2015_tecnologia%20avan%E7ada.pdf (em Português)
http://www.celso-foelkel.com.br/artigos/ABTCP/Arquivo%2016_advanced%20technology.pdf (Sector in advanced technology - em Inglês - revista O Papel,
Novembro, 2007)
Forest products - Industry of the future. Status Report. US Department
of Energy. 339 pp. (2005)
http://www.p2pays.org/ref/36/35175.pdf
O que há adiante da árvore - Tecnologia florestal presente
e futura. E. Ratnieks; T.F. Assis. Revista O Papel (Janeiro): 41 -
48. (1993) - Um texto clássico a ser lido por aqueles que gostam
de ver como as coisas eram vistas em passado recente por aqueles que
conseguem enxergar o futuro.
http://www.celso-foelkel.com.br/artigos/outros/O%20que%20h%E1%20adiante%20da%20%E1rvore.pdf

Postes de Madeira de Eucaliptos
Dentre as
diversas alternativas para a produção
de postes para a rede elétrica e telefonia (madeira, concreto,
aço, ferro, alumínio), a madeira é sem dúvidas
a ambientalmente mais correta. Isso porque ela apresenta vantagens
excepcionais, tais como: é renovável; apresenta baixo
consumo de energia na conversão a postes; tem balanço
de carbono muito favorável, pois fixa mais do que gera em gás
carbônico; resiste muito bem a impactos, choques mecânicos
e ao arraste dos postes; apresenta fácil manuseio, transporte
e colocação dos postes; mostra menor peso em relação
aos demais tipos de postes; suporta mais carga do que os postes de
concreto; permite retratamento com preservativos em regiões
afetadas dos postes em uso; permite recuperação das partes
ainda boas dos postes tirados de serviço para usar como moirões
de cerca, construção de galpões, etc.; tem fácil
destinação final; etc. Além disso, de todos os
tipos de materiais, os postes de madeira são os mais baratos,
mais fáceis de serem montados e colocados em uso e são
ideais para locais de muito tráfego de veículos.
Então, por quais razões os postes de madeira são
rejeitados em muitas situações, trocados por postes de
concreto, especialmente nas grandes cidades. Acredita-se que em parte
isso se deva ao fator estético (tortuosidade, rachaduras, irregularidades,
cor) e à não-verdadeira crença da baixa durabilidade.
Postes de madeira, quando adequadamente tratados, têm duração
entre 15 a 25 anos, necessitando de troca quando o grau de deterioração
atinge certos limites de especificação de resistência
e de grau de apodrecimento. Quando existe um bom sistema de monitoramento
da qualidade dos postes em uso, com retratamento dos mesmos na região
de engastamento e em sua linha de afloramento (base do poste), a duração
pode ser prolongada e a qualidade recuperada por mais um tempo.
Algumas concessionárias de energia elétrica já elegeram
os postes de madeira como seus favoritos, por serem mais econômicos
e muito adequados às redes de distribuição, eletrificação
rural e transmissão (para níveis mais baixos de kV).
Dentre as madeiras, as especialmente selecionadas e inclusive exigidas
por normativas para postes no Brasil, são as dos eucaliptos.
A norma brasileira de 1984 da ABNT - Associação Brasileira
de Normas Técnicas (NBR-8456), de título "Postes
de Eucalipto Preservados para Redes de Distribuição Elétrica",
define que os postes no país devem ser fabricados a partir das
madeiras de florestas plantadas de Eucalyptus, das seguintes espécies: E.alba,
E.botryoides, Corymbia citriodora, E.paniculata, E.rostrata e E.tereticornis. São todas espécies que produzem madeiras
de altas resistências e densidades básicas. Entretanto,
de 1984 para cá, a situação da eucaliptocultura
brasileira mudou muito e novas espécies surgiram para fabricação
de postes: E.saligna e E.grandis, E.dunnii, além do híbrido E.urograndis. Há ainda outras interessantes opções,
tais como E.cloeziana e E.pellita, dentre outras. Essa norma está em
processo de revisão, pois ela sugere algumas espécies
que praticamente não são mais plantadas no Brasil e não
relaciona outras importantes e viáveis. Além das espécies
pré-definidas de eucaliptos, a norma estabelece ainda as resistências
mecânicas das madeiras e postes, o teor de umidade para o momento
do tratamento preservativo, a quantidade de preservativo que deve conter
o poste, etc.
Os postes de eucalipto no Brasil são elaborados em comprimentos
que variam de 6 a 24 metros e os diâmetros na base mais usuais
estão entre 25 a 35 cm. Há postes até mesmo com
50 cm de diâmetro. Além dos postes, também se trata
para preservar a madeira do eucalipto para outros complementos da rede
elétrica e telefônica, tais como: travessas, cruzetas,
canaletas, moirões de escoramento, etc. Até há alguns
anos atrás, o tratamento preferencial era com creosoto, o que
deixava a madeira com a cor preta, mas era de muita efetividade, pela
toxicidade do creosoto. Naquela época, as espécies de
eucaliptos mais utilizadas eram: E.tereticornis, E.paniculata e C.citriodora.
Essas espécies formam madeira de alta densidade e excelentes
resistências mecânicas. Após a proibição
do uso do creosoto, o tratamento de madeira para postes tem sido feito
com o preservativo hidrossolúvel CCA (Cobre, Cromo, Arsênio).
Paralelamente, a eucaliptocultura desenvolveu novos e produtivos clones
de eucaliptos, com excelentes formas e volumes em suas árvores.
Espécies como E.saligna, E.grandis, E.dunnii e o híbrido E.urograndis passaram a abastecer toras para as unidades de preservação
de madeira e postes passaram a ser fabricados também com elas.
Por isso, a necessidade imediata de uma revisão normativa de
especificações, até mesmo porque essas novas madeiras
podem apresentar densidades básicas bem inferiores às
anteriormente recomendadas. Como existe alta correlação
entre densidade da madeira e sua resistência, também a
resistência da madeira tem sido impactada e precisa ser reavaliada
nas especificações.
Sabemos que muitas espécies de eucaliptos crescem maravilhosamente
bem, resultando em muitas árvores por hectare com forma ideal
para a fabricação de postes. Entretanto, algumas espécies
apresentam muito baixa densidade básica em suas madeiras (entre
0,4 a 0,45 g/cm³). Por outro lado, os já muito conhecidos
postes de C.citriodora e E.paniculata (0,65 a 0,75 g/cm³) e E.tereticornis (0,55 a 0,60 g/cm³) costumam ser feitos com madeiras bem mais
densas. A densidade da madeira se relaciona não apenas com sua
resistência, mas também com a facilidade de penetração
da solução de preservativo. Quanto menos densa a madeira,
maior a sua porosidade e mais solução de preservativo
tende a penetrar. Para manter a mesma quantidade de CCA por volume
de madeira, conforme preconiza a norma da ABNT, muito desse preservativo
acaba ficando no alburno da tora e muito pouco entra e se aloja na
madeira do cerne. Outro problema normativo é que se define apenas
a resistência do poste inicial e não a resistência
do poste em uso.
Outro tema a me preocupar é o não muito claro entendimento
da relação entre as variações de resistência
da madeira do poste ao longo de seu comprimento. Algumas espécies
de eucalipto, especialmente E.grandis, E.saligna e E.urograndis, apresentam
uma variabilidade característica da sua densidade básica.
Ela começa em valores baixos ligeiramente acima da base da árvore,
sendo mínima na altura do DAP (Diâmetro à Altura
do Peito - 1,30 metros do solo). Só depois se eleva. Esse modelo
de variabilidade é perverso aos postes, pois essa base da árvore
corresponderá à base do poste, exatamente a parte do
mesmo que ficará enterrada no solo. Ou seja, a madeira de menor
densidade e de menor resistência tenderá a ser aquela
da região de engastamento do poste. Afortunadamente, é a
região da árvore (e do poste) com maior diâmetro,
algo que pode compensar um pouco esse problema. Essas características
precisam ser muito bem entendidas pelos pesquisadores e fabricantes
de postes, para garantir postes de boa aparência, mas de boa
resistência em serviço. Há uma enorme responsabilidade
social na produção e uso de postes. Os postes devem ter
muita qualidade para servir à Sociedade com segurança
e garantir a continuidade de suprimento de energia elétrica
e telefonia.
Toda a atenção dos pesquisadores deve ser direcionada
para essa região da árvore que possa corresponder à região
enterrada do poste. Sabemos ainda que o CCA é hidrossolúvel.
A madeira enterrada no solo permitirá trânsito da água
da umidade do solo, sendo que isso poderá reduzir o teor de
CCA nessa região do poste. Além disso, é exatamente
essa região a que mais vai sofrer com o apodrecimento, já que
ela oferece tanto umidade como oxigênio aos microrganismos degradadores
da madeira. Por essa razão, as quebras de postes acontecem mais
na sua base de afloramento, exatamente pelo apodrecimento e mais baixa
resistência da madeira. Também na base dos postes concentram-se
as rachaduras da madeira. Essas fendas servem de entrada de fungos
apodrecedores do solo, que acham o cerne da madeira com facilidade
e praticamente sem preservativo. Para compensar essas deficiências,
os fabricantes de postes tendem a trabalhar com toras de maiores diâmetros,
mas definitivamente essa não é a situação
ideal.
Da mesma forma que temos árvores geneticamente melhoradas de
eucalipto para produção de celulose e papel, para chapas
e painéis de madeira, temos que desenvolver rapidamente a madeira
ideal de eucalipto para postes, concordam? Há necessidade urgente
de se estabelecerem especificações e metas qualitativas
para as madeiras dos eucaliptos, independentemente até da espécie.
Não é apenas porque a árvore é bonita,
reta e sem defeitos que ela será ideal para virar um poste de
rede elétrica ou telefonia. Sabemos que as maravilhosas plantações
clonais de eucaliptos conseguem produzir inúmeras árvores
com características de forma ideais para postes. Em um hectare
de um plantio clonal de eucalipto consegue-se cerca de 1000 postes
nos dias atuais. Isso evoluiu muito em relação ao que
se obtinha no passado, quando cerca de 300 postes por hectare era sinônimo
de boa produtividade. Entretanto, resta agora a definição
de outras especificações para melhor destinação
dessas fantásticas árvores para fabricação
de postes de muita qualidade.
Dentre essas especificações seria interessante se trabalhar
nas seguintes:
•
densidade básica da madeira, tanto o valor médio da árvore
como sua variabilidade longitudinal, com especial foco na densidade
que vai corresponder à região enterrada e de engastamento
do poste;
•
variabilidade das resistências à flexão e à compressão
da madeira;
• teor e tipos de rachaduras da base do poste;
•
presença e intensidade do apodrecimento central do cerne, na
região próxima da medula, fenômeno que ocorre em árvores
vivas em algumas espécies de eucaliptos;
•
porosidade do alburno e do cerne e sua relação com a
capacidade de absorver e de reter o preservativo hidrossolúvel;
•
testes de desempenho dos postes em serviço (ritmo de apodrecimento
e perda de resistência).
A adequada combinação dos fantásticos ritmos de
crescimento das florestas de eucalipto com a qualidade ideal da sua
madeira para postes colocarão os postes de eucaliptos como os
ideais para as empresas de energia elétrica e telefonia. Reforço
mais uma vez que árvores retas e volumosas são importantes
para postes, mas não são somente essas características
que são vitais. Por essa razão, ir-se a um povoamento
de um eucalipto que tenha sido melhorado para produção
de celulose e se selecionarem as árvores de melhor forma para
postes pode ser uma simplificação perigosa e inapropriada.
Podemos até mesmo ter uma forma adequada de árvore, mas
com qualidade de madeira questionável.
Por sorte, temos alguns excelentes pesquisadores empenhados na busca
da qualidade ideal da madeira do eucalipto para produção
de postes. Gostaria de reconhecer o esforço, competência
e dedicação dos nossos amigos professor Dr. Marçal
José Rodrigues Pires, professora Berenice Anina Dedavid e do
biólogo Flávio Luís Reis Vidor, em suas pesquisas
com postes de eucaliptos na PUCRS, em Porto Alegre. Somente através
de um eficiente trabalho conjunto entre os produtores de florestas
plantadas, melhoristas florestais, usinas de preservação
de madeira e fabricantes e usuários de postes de madeira é que
poderemos atingir uma situação ideal de termos os postes
de eucalipto como sendo definitivamente a melhor de todas as opções
de materiais para se fabricar postes. Vantagens existem, elas são
mais do que conhecidas e evidentes. Com esse desenvolvimento, as florestas
nativas do planeta poderão ser mais preservadas, tornando assim
os postes de madeira de florestas plantadas de eucalipto as opções
para redes de distribuição a nível global. Ao
Brasil, com sua tecnologia florestal para plantações
de eucaliptos, poderia surgir uma nova opção de mercados
para exportação: a de postes de madeira de eucalipto.
A alternativa existe, as espécies e os clones podem ser aperfeiçoados
e melhorados, a qualidade pode ser otimizada, a produtividade é excelente.
Há muito trabalho ainda a ser feito para que essa opção
de globalização seja viabilizada integralmente, mas as
chances de sucesso são enormes.
Segue então para vocês uma seleção de excelentes
referências da literatura virtual sobre esse tema. Confiram e
aprendam com os autores recomendados:
Poste de eucalipto preservado. CPFL Energia. 07 pp. (2009)
http://www.cpfl.com.br/LinkClick.aspx?fileticket=AoZrmk3YNFA%3D&tabid=309&mid=1085
Eucalipto tratado em autoclave. Postes de
eucalipto. A. Francischinelli.
Website Madeira.CC. Disponível em 08.08.2009
http://www.madeiras.cc/eucalipto%20tratado.html
Eucalyptus paniculata para postes. C. Foelkel.
Pergunte ao Euca Expert. Pergunta 800. Disponível em 09.08.2009
http://www.eucalyptus.com.br/eucaexpert/Pergunta%20800.doc
Postes de eucaliptos y de pino para la electrificación y comunicaciones.
C.Foelkel. Pergunte ao Euca Expert. Pergunta 511. Disponível
em 09.08.2009
http://www.eucalyptus.com.br/eucaexpert/Pergunta%20511.doc
Modelo de apodrecimento aplicado a postes de eletrificação
no estado de São Paulo. R.R. Freitas; C. Calil Jr. 17º CBECIMat.
12 pp. (2006)
http://www.metallum.com.br/17cbecimat/resumos/17Cbecimat-204-005.pdf
Estudo sobre a caracterização de postes de madeira utilizados
em linhas de transmissão de energia através ensaios de
flexão e compressão. R.P. Arruda; B.A. Dedavid; M. Pires;F.L.R.
Vidor. 17º CBECIMat. 12 pp. (2006)
http://www.metallum.com.br/17cbecimat/resumos/17Cbecimat-202-037.pdf
Melhoria nos métodos de identificação
e controle de postes de madeira por meio da rádio freqüência
e do estudo de suas propriedades mecânicas. R.P. Arruda.
Dissertação
de Mestrado. PUC/RS - Pontifícia Universidade Católica.
132 pp. (2006)
http://tede.pucrs.br/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=79
Conhecimento sobre normas e recomendações para uso de
eucalipto tratado para instalação de usina de autoclave.
E. Matos. SBRT/IBICT/UNB. 05 pp. (2005)
http://sbrtv1.ibict.br/upload/sbrt379.pdf?PHPSESSID=
83686291b21bd47b488b5bdfa1608d0a
Poste de eucalipto preservado. ET-013-1. CPFL Energia. 30 pp. (2005)
http://www.cpfl.com.br/LinkClick.aspx?fileticket=Cwy8pidlNjo%3d&tabid=466&mid=1223
Avaliação não destrutiva de postes de madeira
por meio de ultra-som. A.J.S. Miná; F.G.R. Oliveira; C. Calil
Jr.; A.A. Dias; A. Sales. Scientia Forestalis 65: 185 - 196. (2004)
http://www.ipef.br/publicacoes/scientia/nr65/cap18.pdf
Otimização dos processos de inspeção e
retratamento de postes de madeira. F.L. Vidor; A. Saldanha; M. Pires.
X Congresso Brasileiro de Energia. p.: 1777-1787. (2004)
http://www.seeds.usp.br/pir/arquivos/congressos/CBE2004/TEMA_15.pdf
Estruturas de madeira. F.A.R. Gesualdo. Notas de Aula. Universidade
Federal de Uberlândia. 98 pp. (2003)
http://usuarios.upf.br/~zacarias/Notas_de_Aula_Madeiras.pdf
A madeira de eucalipto para postes. REMADE - Revista da Madeira nº 75.
(2003)
http://www.remade.com.br/br/revistadamadeira_materia.php?num=409 & subject=Postes&title=A%20madeira%20de%20eucalipto%20para%20postes
Avaliação de processos de inspeção e retratamento
de postes de madeira. F.L.R. Vidor. Dissertação de Mestrado.
PUC/RS - Pontifícia Universidade Católica. 121 pp. (2003)
http://www.celso-foelkel.com.br/artigos/outros/Disserta%E7%E3o%20Fl%E1vio.pdf
A
madeira de eucalipto para postes. F.C. Geraldo. REMADE - Revista da Madeira
nº 59. (2001)
http://www.remade.com.br/br/revistadamadeira_materia.php?num=23 & subject=Postes&title=A%20Madeira%20de%20Eucalipto%20para%20Postes
Postes de eucalipto para redes aéreas de distribuição.
ENERSUL Especificações. 30 pp. (1998)
http://www.enersul.com.br/clientes/norma/esp206-Poste%20Eucalipto.pdf
Postes de madera de eucalipto para líneas aéreas. Empresa
Provincial de Energia de Córdoba. Norma ET17.1. Argentina.
06 pp. (1998)
http://www.ingenieria.org.ar/archivos/epec/ET17_1.PDF
O fenômeno de apodrecimento central do cerne de árvores
vivas de Eucalyptus: qualidade da madeira. C.E.B. Foelkel; C.A. Busnardo;
B. Rech. IPEF 33: 31 - 38. (1986)
http://www.celso-foelkel.com.br/artigos/IPEF/
1986%20%20apodrecimento%20cerne%20central
%20de%20%E1rvores%20vivas%20(2).pdf
NBR 8456 : postes de eucalipto preservado para redes de distribuição
de energia elétrica : especificação. ABNT -
Associação Brasileira de Normas Técnicas. 31
pp. (1984)
http://aspro02.npd.ufsc.br/arquivos/230000/234500/18_234567.htm
Preservación de postes de eucalipto para lineas aéreas
de conducción de energia. R. Gonzalez Flores. Revista Forestal
del Peru 7(1/2). 12 pp. (s/d = sem referência de data)
http://cedinfor.lamolina.edu.pe/Articulos_RFP/Vol07_no1-2_77_(10)/vol7_art4.pdf
Alguns websites de fabricantes
de postes de madeira tratada de eucaliptos (não devem ser consideradas como indicações
comerciais e sim como referências bibliográficas)
http://www.postesmariani.com.br/produtos.php?menu=produtos (Postes
Mariani - Brasil)
http://www.reflorestareucalipto.com.br/produtos/produto.asp?codigo=12 (Reflorestar Eucalipto - Brasil)
http://www.irpa.com.br/postes_eucalipto.htm (Postes IRPA - Brasil)
http://www.preservam.com.br/postes.htm (Preservam - Brasil)
http://www.ceima.com.br/produtos/produto.asp?codigo=8 (CEIMA - Brasil)
http://www.duronmadeiras.com.br/?link=produtos (Duron Madeiras -
Brasil)
http://www.seap.com.br/_produtos.htm (SEAP -Brasil)
http://www.citriodoraeucalipto.com.br/index-4.html (Citriodora -
Brasil)
http://www.santaclaramadeiras.com.br/ (Santa Clara - Brasil)
http://www.madeirasmataverde.com.br/ (Madeiras Mata Verde - Brasil)
http://www.capivarimadeiras.com.br/ (Capivari Madeiras - Brasil)
http://www.forestalrioclaro.cl (Forestal Rio Claro - Postes Impregnados
- Chile)

Curiosidades e Singularidades acerca dos Eucaliptos
por Ester Foelkel
(http://www.celso-foelkel.com.br/ester.html)
Nessa edição: Os Eucalyptus e
a Produção de Taninos
A demanda de madeira pela Sociedade globaltem crescido de forma
sistemática, o que possibilita o aumento da sua produção
em florestas plantadas com árvores de rápido crescimento,
como as de eucalipto. Essas florestas não produzem só madeira,
mas outros produtos que podem ser encontrados nas folhas, cascas,
raízes, etc. As cascas das árvores do eucalipto
são muitas vezes consideradas resíduos por muitas
indústrias, podendo seu destino final ser dado de forma
inadequada, prejudicando inclusive o meio ambiente. Outras vezes,
a casca serve de biomassa energética; e em outras, é compostada
e se converte em adubo orgânico. Porém, as cascas
de muitas espécies de Eucalyptus possuem taninos, compostos
que podem ser matéria-prima de diversos produtos industrializados,
agregando valor, além de serem ecologicamente corretos.
Mesmo que essas cascas venham a ser queimadas como combustíveis,
ou compostadas para produção de húmus, elas
podem antes desses usos também terem seus taninos extraídos
como um benefício a mais para a Sociedade. Assim, o objetivo
desse nosso texto será o de destacar as principais funções
e utilizações dos taninos provenientes dos eucaliptos
e as possíveis tecnologias envolvidas nesse processo.
Uma das formas de utilização das cascas que sobram
em muitas indústrias do setor florestal seria exatamente
a extração do tanino, já que elas podem
conter quantidades comercialmente interessantes do mesmo (Carneiro
et al., 2001). Com a crescente preocupação com
o meio ambiente, a sustentabilidade já faz parte dos processos
de gestão das empresas do setor florestal. Assim, agregando
sustentabilidade ao setor, as cascas das árvores dos eucaliptos
costumam ser utilizadas como fonte de energia renovável
em caldeiras de força ou como material fibroso para outros
processos industriais. Também são úteis
para a proteção dos solos florestais pelo fornecimento
de nutrientes e por formarem barreiras físicas aos impactos
de gotas de chuva e ao escoamento superficial das águas
que provocam erosão do solo. Adicionalmente a esses usos,
e de acordo com Mori, citado por Carneiro (2006), é possível
se extrair o tanino das cascas do eucalipto e posteriormente
aproveitar as sobras para energia calorífica ou para a
compostagem, possibilitando maior renda com as cascas e ainda
conseguindo-se um destino final ambientalmente adequado. Portanto,
nada melhor do que explorar um pouco mais esses conceitos e oportunidades.
Definem-se taninos como sendo polifenóis de peso molecular
variado, hidrossolúveis e possuindo a capacidade de precipitar
proteínas (Wikipédia, 2009). Há duas classificações
para os taninos, os quais, em termos químicos, podem ser
divididos em: taninos hidrolisáveis, que se misturam com
outros compostos como ácidos gálico, digálico,
pirogálico, elágico, etc. ; taninos condensados,
incluindo unidades de flavonóides e seus análogos
condensados com carboidratos, aminoácidos e traços
de aminas, contendo graus de condensação diferentes
(Trugilho, 2003; Wikipédia, 2009). O primeiro grupo de
taninos possui como principal característica a presença
de um carboidrato poliol (geralmente D – glucose) no interior
de suas moléculas. Já os taninos condensados possuem
esqueleto de carbono do tipo C6C3C3 apresentando instabilidade
na presença da luz e podendo ser facilmente oxidados por
substâncias alcalinas (Carneiro, 2006). Segundo Wikipédia
(2009), os taninos hidrolisáveis são comuns em
folhas e no súber (casca) de muitas espécies de
vegetais, como por exemplo, citam-se os gêneros arbóreos
Terminalia, Phyllanthus e Caesalpinia. Por outro lado, os taninos
condensados são encontrados nas cascas da maioria das
espécies de vegetais, sendo observados em todas folhosas
e coníferas, em quantidades variadas (Hergert apud Carneiro
et al., 2001). Podem também ter relativa solubilidade
em água.
Os taninos são substâncias naturais produzidas pelas
plantas e que possuem principalmente a função de
proteção contra ataques de agentes bióticos
como insetos, microorganismos e outros herbívoros. Os
taninos se encontram presentes em concentrações
variáveis em distintas partes dos vegetais como em folhas,
frutos, ramos, troncos e cascas. As quantidades de taninos podem
variar também de acordo com o gênero e espécie
de plantas, podendo essas serem mais resistentes ao ataque de
pragas devido exatamente à sua presença (Gallo
et al., 2002). Zucker, citado por Trugilho (2003), afirmou que
a defesa da maioria das plantas ao ataque de herbívoros
está relacionada à presença de taninos hidrossolúveis.
Já os taninos condensados são responsáveis
por ativar respostas de proteção contra microorganismos
fitopatogênicos. Uma das partes da árvore que geralmente é mais
exposta ao ataque de predadores é a casca (células
corticais). Na casca encontram-se os taninos em maiores concentrações,
podendo chegar para alguns gêneros arbóreos a 40%
do seu peso. Outro local onde se se encontram taninos em quantidades
significativas é no cerne da madeira, principalmente nas
células dos parênquimas. Essa região também é injuriada
com freqüência por cupins e outros insetos depreciadores
e degradadores da madeira. Devido ao conhecido sabor adstringente,
os taninos diminuem o grau de atratividade do vegetal a muitas
pragas, podendo causar a antibiose, ou seja, os taninos podem
prejudicar o desenvolvimento de organismos que se alimentam de
folhas ou cascas (Gallo et al. 2002). Segundo Appel (1993), compostos
fenólicos são produzidos pelas plantas em resposta
ao ataque de insetos-praga. Em tais compostos também se
incluem os taninos, podendo causar inibição digestiva
e produzir radicais livres. Confidence (2001) avaliou a concentração
sazonal tanto de carboidratos como de metabólitos secundários
(taninos) responsáveis pela defesa de nove espécies
de eucalipto contra o inseto desfoliador Gonipterus scutellatus (gorgulho do eucalipto) na África do Sul. Os taninos encontraram-se
em maiores quantidades durante toda a primavera e também
no final do verão. O outono e inverno não apresentaram
concentrações elevadas desses compostos. Os meses
de maior concentração de taninos tiveram produções
inferiores de carboidratos, evidenciando que as plantas destinaram
alocação de carbono mais para a proteção
vegetal do que para produção de carboidratos promotores
do crescimento vegetal.
Já se conhece há tempos a existência dos
taninos nas plantas. No início do século 19, já eram
extraídos e utilizados na curtição de couros.
Atualmente, os taninos servem ainda como matéria-prima
para adesivos e floculantes de águas e efluentes, ajudam
na perfuração de poços de petróleo,
colaboram no envelhecimento de vinhos em tonéis de madeira,
e também, devido às suas propriedades germicidas,
podem ser usados tanto na preservação de madeiras
e outros materiais, como também para a indústria
farmacêutica através da produção de
fitoperápicos (Wikipédia, 2009).
O tanino é extraído para fins comerciais geralmente
da casca de árvores de espécies que o possuem em
altas concentrações como a acácia negra,
o angico e o quebracho (Carneiro, 2006). Os eucaliptos, por possuírem
concentrações consideradas razoáveis de
taninos nas cascas, podem ter sua extração viabilizada
economicamente, principalmente pela grande quantidade de cascas
descartadas pela indústria madeireira e de papel e celulose
(Carneiro, 2006; Trugilho, 2003).
A seguir destacamos alguns estudos já realizados que relatam
tecnologias de extração e uso de taninos tanto
da madeira como das cascas das espécies de eucalipto.
Esse nosso texto não se trata de um compêndio técnico
geral sobre os taninos, mas sim de como os eucaliptos podem auxiliar
na oferta de seus taninos para uso pela Sociedade. Por isso,
nosso esforço em lhes oferecer literaturas sobre taninos
dos eucaliptos e sobre seus usos.
Os adesivos naturais, como alguns derivados dos taninos, ganharam
espaço comercial, sendo bastante estudados principalmente
a partir das repetidas crises do petróleo e também
devido aos menores problemas ambientais que podem causar (Carneiro
et al., 2001). Tostes et al. (2006) compararam as propriedades
de flexão estática (MOR e MOE), o inchamento em
espessura (IE) e a absorção de água (AA)
das chapas de partículas produzidas com adesivo Fenol-Formaldeído
(FF) e adesivo FF modificado com 10% e 20% de tanino de E.pellita,
seguindo a norma americana ASTM D-1037. Os resultados mostraram
que a adição de extrato tânico ao adesivo
FF não alterou significativamente a propriedade de flexão
estática (MOR e MOE). Por outro lado, a ligação
interna (LI) e estabilidade dimensional das chapas foram prejudicadas
pela adição de tanino ao adesivo FF.
Vidal et al. (2004) observaram
o potencial de adesivos produzidos a partir de taninos
de eucaliptos
(E. grandis e E. pellita)
para a produção de chapas de flocos de madeira.
Os resultados mostraram que essas, produzidas com o adesivo
a base de taninos, apresentaram propriedades superiores
ao mínimo exigido pela norma ASTM D-1037 de 1993,
com superioridade ainda mais acentuada para as de E.grandis.
Tostes e colaboradores (2004) avaliaram o aproveitamento
do tanino de E. pellita como substituto parcial da resina
sintética uréia-formaldeído em chapas
de madeira aglomerada. Os autores encontraram resultados
satisfatórios nas propriedades físico-mecânicas
das chapas contendo resina modificada com 10 e 20% de tanino.
Mori et al. (2002) compararam a cinética de cura de
adesivos à base de tanino de espécies de eucalipto,
de acácia negra e de adesivo comercial fenol-formaldeido
através do processo de calorimetria diferencial exploratória.
Os resultados indicaram que os adesivos de taninos de eucalipto
apresentaram-se mais apropriados para a colagem, pois exigiram
menor tempo de prensagem, utilizando menor energia para o
processo de produção de chapas de madeira reconstituída.
Uma opção interessante que inclusiveresultou
em pedido de patente no Brasil (Patentesonline, 2009) foi
para o aproveitamento do tanino das cascas de eucaliptos
de plantações destinadas à produção
de carvão vegetal. Tal uso pode trazer diversas vantagens
bem como conduzir à obtenção de carvão
de melhor qualidade, melhor retorno econômico de florestas,
menor poluição ambiental, assim como maior
preservação da mata nativa.
Conde et al., citados por Graça (2005), determinaram
que os extrativos fenólicos da casca de E. globulus foram de 32,4 mg/grama, ao passo que os mesmos para a madeira
não passaram de 9,4 mg/g.
Trugilho e colaboradores (2003) determinaram o teor de taninos
extraídos em água quente e em seqüência
de tolueno e etanol em 25 espécies de eucalipto. O último
método de extração foi o que obteve
melhores resultados, encontrando-se diferenças significativas
entre as espécies. Dessas, E. cloeziana foi a de maior
potencial como fonte de taninos, fornecendo resultados muito
bons pelas duas formas de extração: 31% (seqüência
tolueno e etanol) e 40,31% (água quente). As extrações
de taninos de E. tereticornis e de E. paniculata sob o método
de seqüência tolueno e etanol foram de 22,83%
e de 17,64%, respectivamente, também consideradas
promissoras.
De acordo com Chang (2000) os compostos fenólicos
isolados de cascas de vegetais já são estudados
há bastante tempo através análises de
ordem qualitativa e quantitativa. Algumas das técnicas
mais atuais utilizadas para suas análises são:
cromatografia gasosa acoplada à espectrometria de
massa (CG/EM), a cromatografia líquida de alta eficiência
(CLAE) e a ressonância magnética nuclear (RMN).
Segundo estudo conduzido pelo mesmo autor, os principais
taninos extraídos da madeira de E. urophylla e
de E. grandis foram os hidrolisados (galotaninos e elagitaninos),
os condensados e também flavonóides.
Em 1997, Mori citado por Carneiro (2006) observou através
da extração aquosa concentrações
de 6,4% de taninos para Eucalyptus grandis. Onifade (1997)
encontrou teores de tanino em cascas de E. camaldulensis variando entre 5 a 12 %, utilizando solvente aquoso para
tanto. O autor observou que a quantidade de taninos variou
de acordo com a espessura e volume da casca.
Logo abaixo colocamos à sua disposição
diversos artigos científicos e notícias sobre
as diversas funções dos taninos derivados de
espécies de eucalipto, técnicas de extração
e outros assuntos relacionados com o tema taninos em eucaliptos.
Obtenham mais informações sobre como as cascas
do eucalipto, que muitas vezes são resíduos
problemáticos para as indústrias do setor florestal,
podem-se tornar matérias-primas de outros produtos,
gerando fonte de renda adicional, além de terem novos
destinos finais ambientalmente mais sustentáveis.
Casca
de eucalipto será usada para tingir couro. Portal do Agronegócio. Disponível em 12.07.2009
http://www.portaldoagronegocio.com.br/conteudo.php?id=22346
Tanino. Enciclopédia Virtual Wikipédia. Disponível
em 24.07.2009
http://pt.wikipedia.org/wiki/Tanino (Português)
http://en.wikipedia.org/wiki/Tannin (Inglês)
http://es.wikipedia.org/wiki/Tanino (Espanhol)
Taninos e compostos fenólicos. P.B.G. Schiavinatto.
CENA/ESALQ. Apresentação em PowerPoint: 45
slides. Disponível em 06.08.2009
http://web.cena.usp.br/apostilas/Adibe/CEN%205740/taninos%20e%20compostos%20fenolicos.ppt
Aproveitamento do tanino contido na casca do eucalipto
reflorestado para a fabricação do carvão vegetal.
Patentesonline.com.br. Disponível em 12.07.2009
http://www.patentesonline.com.br/aproveitamento-do-tanino-contido-na-casca-do-
eucalipto-reflorestando-para-a-fabricacao-71922.html
Influência da composição da resina tanino-uréia-formaldeído
nas propriedades físicas e mecânicas de chapas
aglomeradas. F. G. Gonçalves; R. C. C. Lelis; J. T.
S. Oliveira. Revista Árvore 32 (4): 715-722. (2008)
http://www.scielo.br/pdf/rarv/v32n4/a13v32n4.pdf
RESUMO:
Variação sazonal de fenóis
e nutrientes em folhas de Eucalyptus microcorys. L. S. Souza;
S.C. Santos; P. H. Ferri. IC - Iniciação Científica.
(2007)
http://www.abq.org.br/cbq/2007/trabalhos/13/13-277-517.htm
Efeito da hidrólise ácida e sulfitação
de taninos de Eucalyptus grandis W. Hill ex Maiden e Anadenanthera
peregrina Speg., nas propriedades dos adesivos. A. C. O.
Carneiro. Tese de Doutorado. UFV - Universidade Federal de
Viçosa.182 pp. (2006)
http://www.tede.ufv.br/tedesimplificado/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=318
RESUMO: Variation in total phenols and condensed tannins
in Eucalyptus: leaf phenology and insect grazing. M. J.Barry;
L. R. Fox. Austral Ecology 5(1):31-35. (2006)
http://www3.interscience.wiley.com/journal/119594307/abstract
Efeito
da adição do tanino da casca de Eucalyptus
pellita F. Muell ao adesivo fenol-formaldeído (FF)
na produção de chapas de partículas. A. S. Tostes; R. C. C. Lelis; K. R. M. Pereira; E. O. Brito.
Floresta e Ambiente 12(2):50- 56. (2006)
http://www.if.ufrrj.br/revista/pdf/Vol12%20no2%2050A56.pdf
Fontes
e aplicações de taninos e tanases em
alimentos. V. Battestin; L. K. Matsuda; G. A. Macedo. Alimentos
e Nutrição Araraquara 15 (1): 63-72. (2004)
http://serv-bib.fcfar.unesp.br/seer/index.php/alimentos/article/viewPDFInterstitial/58/75
RESUMO:
Temporal composition of tannin and carbohydrate content
in Eucalyptus leaves
in South Africa. M. R. A. Confidence.
Dissertação de Mestrado. University of Pretoria.
05 pp. (2004)
http://upetd.up.ac.za/thesis/available/etd-05252005-140927/unrestricted/00front.pdf
Adesivos à base de taninos das cascas de duas espécies
de eucalipto para produção de chapas de flocos. B.R. Vital; A.C.O. Carneiro; A.S. Pimenta; R.M.D. Lucia.
Revista Árvore 28 (4): 571-582. (2004)
http://www.scielo.br/pdf/rarv/v28n4/22606.pdf
Colagem
de chapas de madeira aglomerada com adesivo uréia
formaldeído (UF) modificado com tanino da casca de Eucalyptus pellita F. Muell. A. S. Tostes; R. C. C. Lelis;
K. R. M. Pereira; E. O. Brito. Floresta e Ambiente 11(2):
14 – 19. (2004)
http://www.if.ufrrj.br/revista/pdf/Vol11%20no2%2014A19.pdf
Determinação
do teor de taninos na casca de Eucalyptus spp. P. F. Trugilho;
F. A. Mori; J. T. Lima; D.
P. Cardoso. Cerne 9(2): 246-254. (2003)
http://www.dcf.ufla.br/cerne/artigos/v9_n2_nt%2001.pdf
RESUMO:
The effect of inactivating tannins on the intake of Eucalyptus foliage by a specialist Eucalyptus folivore (Pseudocheirus
peregrinus) and a generalist herbivore (Trichosurus
vulpecula). K. J. Marsh; I. R. Wallis; W. J. Foloy. Australian
Journal of Zoology 51(1): 31–42. (2003)
http://cat.inist.fr/?aModele=afficheN&cpsidt=14767684
http://www.springerlink.com/content/amxd6yaawjp6ttfc/fulltext.pdf?page=1
Efeitos
da sulfitação dos taninos de E. grandis e de E. pellita para a produção de chapas em
flocos. A. C. O Carneiro. Dissertação de Mestrado.
UFV - Universidade Federal de Viçosa. 102 pp. (2002)
http://biblioteca.universia.net/ficha.do?id=28451553
Análise cinética da cura de adesivos de taninos
das cascas de três espécies de Eucalyptus por
calorimetria diferencial exploratória. F. A. Mori;
B. R. Vital; A. S. Pimenta; P. F. Trugilho; G. N. Jahm; R.
M. Della Lucia. Revista Árvore 26(4): 493-497. (2002)
http://www.scielo.br/pdf/rarv/v26n4/a12v26n4.pdf
Melhoramento
genético para a produção
de tanino no Brasil. A.L. Mora; A.R. Higa; R.C.V. Higa; A.A.
Simon. In: Workshop sobre Melhoramento de Espécies
Florestais e Palmáceas no Brasil. Embrapa Florestas
Documentos nº 62. p.: 141 - 152. (2001)
http://www.cnpf.embrapa.br/publica/seriedoc/edicoes/doc62.pdf
Identification
of hydrolysable tannins in the reaction zone of Eucalyptus
nitens wood by high performance liquid chromatography-electrospray
ionisation mass spectrometry. K. M. Barry; N. W. Davies;C.
L. Mohammed. Phytochemical Analysis 12(2): 120-127. (2001)
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/11705240
Reatividade
dos taninos da casca de Eucalyptus grandis para
produção
de adesivos. A. C. O. Carneiro; B. R. Vital; A. S. Pimenta;
F. A. Mori. Cerne 7(1):001-009.
(2001)
http://www.dcf.ufla.br/cerne/artigos/v7_n1_artigo%2001.pdf
Production of tannin from the bark of Eucalyptus
camaldulensis. K. R. Onifade. Assumption University Journal of Technology.
Outubro. 09 pp. (2001)
http://www.journal.au.edu/au_techno/2001/oct2001/article2.pdf
RESUMO:
Análise dos compostos fenólicos da
madeira do E. grandis e do E. urophylla do
Triângulo
Mineiro. R. Chang. Dissertação de Mestrado.
Universidade Federal de Uberlândia. (2000)
http://www.cpgquimica.iqufu.ufu.br/Dissertacoes/chang.pdf
RESUMO:
Phenolics in ecological interactions: the importance
of oxidation. H. M. Appel. Journal of Chemical Ecology 19(7):1521-1552.
(1993)
http://cat.inist.fr/?aModele=afficheN&cpsidt=4827914
Digestion and metabolism of high-tannin Eucalyptus foliage
by the brushtail possum (Trichosurus vulpecula) (Marsupialia:
Phalangeridae). W. J. Foley; I. D. Hume. Journal of Comparative
Physiololy Biochemical Systemic 157(1):67-76. (1987)
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/3571567
Composição
química da madeira do eucalipto.
J. Graça. Apostila Universidade Técnica de
Lisboa. 34 pp. (s/d = sem referência de data)
http://www.isa.utl.pt/def/files/File/disciplinas/tpf/PF_Mod2_QuimicaEucalipto.pdf

Referências
Técnicas da Literatura Virtual
Reportagens de Capa da Revista "O Papel"
Nessa seção, estamos colocando, como sempre, euca-links com algumas
publicações relevantes da literatura virtual. Basta você clicar
sobre os endereços de URLs para abrir as mesmas ou salvá-las em
seu computador. Como são referências, não nos responsabilizamos
pelas opiniões dos autores, mas acreditem que são referências
valiosas e merecem ser olhadas pelo que podem agregar ao seu conhecimento. Ou
então, para serem guardadas em sua biblioteca virtual. Nessa seção,
temos procurado balancear publicações recentes e outras antigas,
que ajudaram a construir a história de sucesso dos eucaliptos. Elas versam
sobre florestas, ecologia, ambiente, uso industrial das madeiras, celulose e
papel; enfim, todas as áreas que se relacionam aos eucaliptos: seu desenvolvimento
em plantações florestais e utilizações de seus produtos.
Especificamente nessa edição, decidimos homenagear
nossa excelente revista "O Papel", um patrimônio
do setor brasileiro de celulose e papel. A revista, uma das
mais antigas sobre o setor na América Latina, é editada
mensalmente pela ABTCP - Associação Brasileira
Técnica de Celulose e Papel. Dentre as diversas seções
que a revista apresenta, além dos muitos artigos técnicos,
encontram-se as chamadas "reportagens de capa",
que são temas relevantes desenvolvidos pela equipe
editorial da revista. Nosso reconhecimento a essas pessoas,
que transformam conhecimentos e informações
sobre o setor em notícias de grande qualidade. À atual
equipe da revista "O Papel" - minhas estimadas
amigas Patrícia Capo, Luciana Perecin e Marina Faleiros,
nosso reconhecimento pela qualidade e atualidade de suas
reportagens. Também ao Rodrigo Moraes, que foi autor
de diversas dessas reportagens, nosso desejo de sucessos
em suas atuais atividades profissionais. De forma geral,
a ABTCP disponibiliza essas reportagens de maneira aberta
e pública, sendo que os mecanismos de busca na internet
as encontram com facilidade. Fizemos uma seleção
de reportagens que estão ainda disponibilizadas na
web para vocês. Algumas que não estavam mais,
por terem sido retiradas pelo prazo, recolocamos em www.celso-foelkel.com.br de forma que vocês possam lê-las e conhecer sobre
muitos temas importantes para o setor florestal e de celulose
e papel. Praticamente todas essas reportagens estão
publicadas em dois idiomas: Português e Inglês.
Colocamos as duas versões para vocês, sendo
que na Eucalyptus Newsletter na versão em Português
o título da reportagem aparece em Português
e na versão em Inglês, aparece nesse outro idioma.Também
lhes trouxemos algumas outras reportagens relevantes que
surgiram recentemente na revista.
Os
mitos que cercam o setor. M. Faleiros. O Papel (Julho):
20 - 23. (2009)
http://www.abtcp.org.br/arquivos/File/julho09por.pdf (em Português)
http://www.abtcp.org.br/arquivos/File/julho09in.pdf (em Inglês)
Um novo patamar de gestão no setor de papel e celulose. M. Avó; R. Altmann. O Papel (Julho): 31 - 32. (2009)
http://www.abtcp.org.br/arquivos/File/Série%20especial%20-%20Artigo%203_PORT.pdf (em Português)
http://www.abtcp.org.br/arquivos/File/Série%20especial%20-%20Artigo%203_ING.pdf (em Inglês)
Visão e estratégia de futuro da ABTCP. M. Avó;
R. Altmann. O Papel (Junho): 34 - 38. (2009)
http://www.abtcp.com.br/arquivos/File/SERIE%20ESPECIAL%20ART%202.pdf (somente em Português)
Papel brasileiro em busca de escala global. M. Faleiros.
O Papel (Abril): 26 - 30. (2009)
http://www.abtcp.com.br/arquivos/File/portabril.pdf (em Português)
http://www.celso-foelkel.com.br/artigos/ABTCP/Arquivo%2002_global%20scale.pdf (em Inglês)
Em rota de crescimento. M. Faleiros. O Papel (Março):
24 - 28. (2009)
http://www.abtcp.com.br/arquivos/File/capa_marco.pdf (em Português)
http://www.celso-foelkel.com.br/artigos/ABTCP/Arquivo%2002_global%20scale.pdf (em Inglês)
O desafio da impressão para os fabricantes de papel. M. Faleiros. O Papel (Outubro): 40 - 46. (2008)
http://www.celso-foelkel.com.br/artigos/ABTCP/Arquivo%2006_desafio%20impress%E3o.pdf (em Português)
http://www.celso-foelkel.com.br/artigos/ABTCP/Arquivo%2007_printing%20challenge.pdf (em Inglês)
Uruguai dá boas-vindas à celulose. M. Faleiros;
L. Perecin. O Papel (Setembro): 37 - 45. (2008)
http://www.abtcp.org.br/Arquivos/File/repcapasetembro.pdf (em Português)
http://www.celso-foelkel.com.br/artigos/ABTCP/Arquivo%2008_uruguay.pdf (em Inglês)
O desafio da otimização de custos. R. Moraes.
O Papel (Maio): 32 - 35. (2008)
http://www.abtcp.org.br/arquivos/File/rep%20capa%20port_Abril08.pdf (em Português)
http://www.celso-foelkel.com.br/artigos/ABTCP/Arquivo%2011_optimizing%20costs.pdf (em Inglês)
Químicos aliam-se à ecoeficiência do
setor. M. Faleiros. O Papel (Abril): 30 - 35. (2008)
http://www.abtcp.org.br/arquivos/File/REP%20CAPAabrill.pdf (em Português)
http://www.celso-foelkel.com.br/artigos/ABTCP/Arquivo%2012_Chemicals-efficiency.pdf (em Inglês)
Rio Grande do Sul: a nova fronteira da celulose. M. Faleiros.
O Papel (Março): 34 - 41. (2008)
http://www.abtcp.org.br/Arquivos/File/reportagem%20capa%20pot%20bx.pdf (em Português)
http://www.celso-foelkel.com.br/artigos/ABTCP/Arquivo%2013_RS%20the%20new%20pulp%20frontier.pdf (em Inglês)
Novos rumos para o segmento de papéis tissue. M. Faleiros.
O Papel (Fevereiro): 36 - 39. (2008)
http://www.abtcp.com.br/arquivos/File/REPORT%20CAPA_FEV_PORT.pdf (em Português)
http://www.celso-foelkel.com.br/artigos/ABTCP/Arquivo%2014_tissue%20paper%20segment.pdf (em Inglês)
O mundo em escala nanométrica. R. Moraes. O Papel
(Outubro): 58 - 63. (2007)
http://www.abtcp.org.br/arquivos/File/PAG_58%20a%2063.pdf (em Português)
http://www.celso-foelkel.com.br/artigos/ABTCP/Arquivo%2017_nanometric%20scale.pdf (em Inglês)
À
procura da eficiência. R. Moraes. O Papel (Agosto):
36 - 40. (2007)
http://www.celso-foelkel.com.br/artigos/ABTCP/Arquivo%2018_procura%20eficiencia.pdf (em Português)
http://www.celso-foelkel.com.br/artigos/ABTCP/Arquivo%2019_Seeking%20%20efficiency.pdf (em Inglês)
Mudança de valores na reciclagem do papel. R. Moraes;
P. Capo. O Papel (Junho): 42 - 45. (2007)
http://www.celso-foelkel.com.br/artigos/ABTCP/Arquivo%2020_reciclagem%20papel%202.pdf (em Português)
http://www.celso-foelkel.com.br/artigos/ABTCP/Arquivo%2021_paper%20recycling%202.pdf (em Inglês)
Reciclar é preciso (The recycling imperative). L.
Perecin. O Papel (Outubro): 56 - 64. (2005)
http://www.cataguazesdepapel.com.br/documentos/reciclarePreciso.pdf (Em Português e Inglês)

Referências sobre Eventos e Cursos
Essa seção tem como meta principal
apresentar a vocês todos a possibilidade de se navegar em
eventos que já aconteceram em passado recente (ou não
tão recente), e para os quais os organizadores disponibilizaram
o material do evento para abertura, leitura e downloading em seus
websites. Trata-se de uma maneira bastante amigável e com
alta responsabilidade social e científica dessas entidades,
para as quais direcionamos os nossos sinceros agradecimentos. Gostaria
de enfatizar a importância de se visitar o material desses
eventos. A maioria deles possui excepcionais palestras em PowerPoint,
ricas em dados, fotos, imagens e referências para que você possa
aprender mais sobre os temas abordados. Outras, disponibilizam
todo o livro de artigos técnicos, verdadeiras fontes de
conhecimento para nossos leitores.
Devemos destacar ainda a crescente disponibilidade de materiais
acadêmicos colocados de forma pública por inúmeros
professores universitários, que oferecem suas aulas e materiais
didáticos para uso pelas partes interessadas da Sociedade
através da internet.
Espero que aproveitem a nossa Seleção
de Eventos e Cursos dessa presente edição:
Seminário "Floresta, Sustentabilidade e Prosperidade
- The Forest, the Path to Sustainable Prosperity". (Portugal)
Seminário internacional organizado em Portugal, em junho
de 2009, pelo grupo empresarial Portucel Soporcel, grandes plantadores
de florestas de eucalipto e fabricantes de papel e celulose naquele
país. O evento contou com a participação
de palestrantes de Portugal, Espanha e de representantes do WBCSD
- World Business Council for Sustainable Development e do WWF
- World Wildlife Fund. As apresentações são
pesadas, em Adobe PDF, e podem ser descarregadas diretamente
através do website. Fizemos uma seleção
de algumas para simplificar a sua busca, já que ela é demorada:
http://www.seminariofloresta.com/pps/001%20James%20Griffiths.pdf (Palestra de James Griffiths sobre "Sustainable forest products
industry: challenges and opportunities")
http://www.seminariofloresta.com/pps/002%20Duncan%20Pollard.pdf (Palestra de Duncan Pollard sobre "The forest, the path
to sustainable prosperity")
http://www.seminariofloresta.com/pps/003%20Pedro%20Ochoa.pdf (Palestra de Pedro Ochoa sobre "Forest plantations and forestry-based
industries: outlook and sustainability")
http://www.seminariofloresta.com/pps/008%20Lima%20Santos.pdf (Palestra de José Manuel Lima Santos sobre o "Valor
não lenhoso das florestas portuguesas")
http://www.seminariofloresta.com/pps/005%20Mark%20Beighley.pdf (Palestra de Mark Beighley sobre " "The forest fires
in Portugal")
http://www.seminariofloresta.com/pps/009%20Antonio%20Amorim.pdf (Palestra de Antonio Amorim sobre "O sobreiro e a cortiça
em Portugal" )
http://www.seminariofloresta.com/pps/010%20Carlos%20Bianchi%20Aguiar.pdf (Palestra de Carlos Bianchi Aguiar sobre "O futuro do setor
florestal em Portugal" )
http://www.seminariofloresta.com/pps/011%20Jose%20Honorio.pdf (Palestra de José Honório sobre "A importância
do setor de base florestal em Portugal" )
III Workshop sobre Eucaliptocultura. (Brasil)
Tradicional evento florestal sobre os eucaliptos organizado periodicamente
pela SIF - Sociedade de Investigações Florestais,
entidade de P&D florestal ligada à UFV - Universidade
Federal de Viçosa. O evento em questão ocorreu
em maio de 2009 na cidade de Belo Horizonte. Selecionamos algumas
das palestras para sua navegação:
http://www.sif.org.br/evento.php?evento=130# (Sobre o evento)
http://www.sif.org.br/download/9773LinoControleMatocompeticao.pdf ("Controle da matocompetição na cultura do
eucalipto", pelo professor Lino Roberto Ferreira )
http://www.sif.org.br/download/2072NairamSolos.pdf ("Disponibilidade
de recursos do solo e crescimento do eucalipto", pelo professor
Nairan Barros)
http://www.sif.org.br/download/5577NovaisEucalipto.pdf ("O
eucalipto, felizmente existe", pelo professor Roberto Novaes)
http://www.sif.org.br/download/4480ValverdeCrisEconGlobal.pdf ("O mercado florestal na conjuntura econômica global",
pelo professor Sebastião Valverde)
Atualização sobre o Código Florestal. (Brasil)
Evento organizado pelo IPEF - Instituto de Pesquisas e Estudos
Florestais em parceria com a SBS - Sociedade Brasileira de Silvicultura,
realizado na cidade de Piracicaba, em julho de 2009. Conheçam
as apresentações disponibilizadas em:
http://www.ipef.br/eventos/2009/codigoflorestal.asp
Disciplinas
sobre "Fisiologia Vegetal" oferecidas pelo
Departamento de Botânica da USP - Universidade de São
Paulo. (Brasil)
Conheçam os maravilhosos materiais didáticos de aulas
e os trabalhos disponibilizados pelos professores Marcos Buckeridge,
Magda Rossi, Antonio Salatino, Gilberto Kerbauy, Helenice Mercier
e outros professores e monitores do corpo docente do Departamento
de Botânica da USP. Temos excelentes palestras com muitas
fotos, figuras, dados, ilustrações. Elas versam sobre
fotossíntese, relações hídricas, biotecnologia,
germinação, florescimento, frutificação,
metabolismo, cultura de tecidos, etc., etc.
http://felix.ib.usp.br/pessoal/marcos/minhaweb3/members.htm (Conheçam
o grupo de professores que nos oferecem essas preciosidades)
http://felix.ib.usp.br/pessoal/marcos/minhaweb3/nova_pagina_2.htm (Aulas teóricas)
http://felix.ib.usp.br/pessoal/marcos/fisio2008/nova_pagina_2.htm (Aulas teóricas)
http://felix.ib.usp.br/pessoal/marcos/minhaweb3/discuss.htm (Aulas
práticas)
http://felix.ib.usp.br/pessoal/marcos/minhaweb3/contact.htm (Bibliografia
básica)
http://felix.ib.usp.br/pessoal/marcos/fisio2009/ (Disciplina Fisiologia
Vegetal de 2009)
http://felix.ib.usp.br/pessoal/marcos/fisio2008/ (Disciplina Fisiologia
Vegetal de 2008)
http://felix.ib.usp.br/pessoal/marcos/Forma_Funcao/ (Disciplina
Forma e Função nas Plantas Vasculares)
Curso "Conservação e Preservação
de Documentos" - Departamento de Ciência da Informação
e Documentação da Universidade de Brasília.
(Brasil)
Definitivamente um maravilhoso curso todo disponibilizado pelas
professoras Míriam Manini e Líllian Alvares.
O curso aborda as diversas formas de se preservarem as informações,
tendo excelentes palestras sobre os documentos em papel, em microfilmes,
em arquivos digital, fotografias, etc. Existem três aulas
imperdíveis para quem é do setor papeleiro: uma sobre
a fabricação do papel (muito didática e para
principiantes), outra sobre a degradação do papel
e ainda uma sobre a restauração de documentos em
papel. Conheçam esse magnífico trabalho:
http://www.alvarestech.com/lillian/Conservacao/conteudo.htm (Página
do curso)
http://www.alvarestech.com/lillian/Conservacao/Aula5.ppt (Aula
sobre história, fabricação e uso do papel)
http://www.alvarestech.com/lillian/Conservacao/Aula3.ppt (Aula
sobre as causas da degradação e deterioração
do papel)
http://www.alvarestech.com/lillian/Conservacao/Aula8.ppt (Aula
sobre a restauração de documentos em papel)
http://www.alvarestech.com/lillian/Conservacao/sites.htm (Websites
recomendados e de interesse)
1º Congresso Brasileiro sobre Florestas Energéticas.
(Brasil)
Evento que aconteceu em junho de 2009 na cidade de Belo Horizonte
para debater o uso energético de florestas plantadas de
eucalipto. A realização técnica do evento
esteve sob a responsabilidade de duas das mais renomadas instituições
de pesquisa florestal do Brasil: Embrapa Florestas e SIF - Sociedade
de Investigações Florestais. Há enorme interesse
no país sobre esse tema, já que há um diferencial
competitivo das florestas plantadas para gerar biomassa energética
de forma natural e renovável, caso as plantações
sigam adequados níveis de manejo florestal orientado para
a sustentabilidade. Tivemos excelentes apresentações,
dentre as quais destacamos algumas para vocês:
http://www.florestasenergeticas.com.br/programacao.php (Webpage da programação com a maioria das palestras
para download)
http://www.florestasenergeticas.com.br/downloads/palestras/FERNANDO_HENRIQUE.pdf (Palestra de Fernando Henrique da Fonseca sobre "Obstáculos
para o desenvolvimento do setor florestal para geração
de energia")
http://www.florestasenergeticas.com.br/downloads/palestras/GAVA_HENRIQUES.pdf (Palestra de José Luiz Gava sobre "Silvicultura de
espécies florestais potenciais para geração
de energia")
http://www.florestasenergeticas.com.br/downloads/palestras/ANGELICA_DE_CASSIA_CARNEIRO.pdf (Palestra de Angélica Carneiro sobre "Qualidade da
madeira e derivados para geração de energia")
http://www.florestasenergeticas.com.br/downloads/palestras/WALTER_DE_PAULA_LIMA.pdf (Palestra de Walter de Paula Lima sobre "Aspectos da hidrologia
dos plantios florestais para geração de energia")
Curso "Introdução ao Uso de Marcadores Moleculares
em Análise Genética de Germoplasma Vegetal".
EMBRAPA CENARGEN. (Brasil)
Evento realizado em Brasília em 2004, com excelentes palestras
e material muito didático sobre essas técnicas da
genética molecular. Temos diversas palestras do Amigo dos
Eucalyptus da presente edição de nossa Eucalyptus
Newsletter, Dr. Dario Grattapaglia. Um curso destinado a todos
aqueles que queiram se inteirar mais sobre essas tecnologias da
genômica vegetal e florestal.
http://www.cenargen.embrapa.br/publica/trabalhos/marcadores/ (Sobre
o curso)
http://www.cenargen.embrapa.br/publica/trabalhos/marcadores/arquivos/file013.pdf (Recursos genômicos no melhoramento do eucalipto, pelo Dr.
Dario Grattapaglia)
http://www.cenargen.embrapa.br/publica/trabalhos/marcadores/arquivos/file006.pdf (Desenvolvimento de marcadores moleculares microsatélites,
por Vânia Azevedo)

Mini-Artigo
Técnico por Celso Foelkel
As Florestas Plantadas
de Eucaliptos e a Utilização de Fertilizantes
A prática da fertilização
das florestas plantadas de eucaliptos é uma das operações
silviculturais mais importantes no atual estado tecnológico
setorial. Nossa silvicultura se apoia na utilização
de terras fracas, em geral já utilizadas exaustivamente
pela agricultura ou pecuária. Também utiliza terrenos
declivosos que já haviam sido desmatados no passado para
produção de alimentos e agora encontram-se erodidos
devido à constante lavagem pelas chuvas. Portanto, para
compensar essa menor disponibilidade de nutrientes nos solos,
a solução é a fertilização.
Com adequada e planejada fertilização, não
apenas ganhamos produtividade e qualidade florestal, mas também
colaboramos para a regeneração do solo em sua fertilidade.
O empobrecimento dos solos do planeta é uma grave ameaça
para o futuro das espécies e dos ecossistemas. Caso a
operação de fertilização florestal
seja acompanhada de um apropriado planejamento e balanço
nutricional, a fertilidade do solo local pode inclusive ir melhorando
em relação ao solo originalmente recebido pelo
plantador de florestas. Isso precisa estar associado à proteção
contra a erosão, ao mínimo preparo e desestruturação
do solo e à manutenção dos restos orgânicos
(serapilheira e resíduos florestais da colheita) na área.
Esses restos orgânicos, ao se decomporem por ação
dos microrganismos do solo, liberam seus conteúdos de
nutrientes para a superfície do mesmo. Além disso,
o carbono orgânico do húmus formado pela decomposição
também ajudar a enriquecer esse solo, somando-se à argila
para adsorver e reter íons nutritivos para uso das plantas.
A fertilização florestal objetiva também
resgatar ao solo quantidades equivalentes às perdas de
nutrientes que os produtos da floresta exportam, quando são
colhidos. Os teores de cinzas na madeira do eucalipto variam
entre 0,3 a 0,8%, enquanto que na casca podem variar entre 2
a 8%, ou até mais. Quando colhemos aos 7 anos apenas a
madeira de um povoamento florestal de eucalipto com boa produtividade
(exemplo 45 m³/ha.ano), estaremos extraindo o equivalente
a 500 até 1000 quilogramas por hectare de cinzas minerais.
As cinzas minerais dão uma indicação da
quantidade de nutrientes que temos nas árvores da floresta
e em suas diversas partes. Entretanto, as cinzas também
possuem oxigênio, carbono e hidrogênio em sua constituição
(carbonatos, hidróxidos, óxidos, etc.). Caso convertamos
esses 500 a 1000 kg de cinzas/ha a apenas elementos nutritivos,
essas exportações pela madeira em um hectare de
floresta seria de aproximadamente 200 a 600 kg de nutrientes
na forma de elementos químicos. Os mais representativos
em quantidades serão invariavelmente potássio,
cálcio e magnésio. São exportações
significativas que precisam ser no mínimo repostas para
evitar o empobrecimento gradual do solo. Além disso, caso
não se ofereça uma adequada nutrição às
plantas do eucalipto, a floresta crescerá menos e resultará em
menos madeira, rendimentos e receitas. Perdem todos: solo, planta,
ambiente e produtor florestal. Como conclusão, há imperiosa
necessidade de se repor nutrientes no ecossistema para garantir
a capacidade produtiva da terra nos próximos ciclos florestais
e no longo prazo, até mesmo para os usos futuros dessa
terra em gerações distantes.
Essa fertilização pode ser feita de diferentes
formas e maneiras. O que deve ficar claro é que fertilizar
uma floresta não significa apenas se colocar adubo no
plantio das florestas, oferecendo algum alimento às mudinhas. É preciso
conhecer muito bem as demandas das plantas nas diferentes fases
de seu crescimento, desde o estágio de muda até pelo
menos o terceiro ano da vida da floresta. Isso porque a partir
do terceiro ano começa a acontecer com maior intensidade
uma das maravilhas que a Natureza oferece às florestas,
que é a ciclagem dos nutrientes. As folhas, ramos, cascas,
etc. que caíram ao solo passam a se decompor pela ação
da microbiologia do solo. Essa decomposição libera
os nutrientes que podem de novo serem absorvidos pela floresta
plantada. Ou seja, um mesmo íon nutritivo pode ser absorvido
diversas vezes pela mesma floresta, cumprindo seu papel com muita
ecoeficiência.
Além da necessidade de se conhecer a demanda das plantas, é essencial
se dispor de um bem elaborado balanço nutricional envolvendo
solo, planta e água. Não são apenas os nutrientes
exportados pela colheita da floresta que devem entrar nesse balanço.
Todo material nutricional que faz parte dos estoques no solo
e as quantidades que entram e saem desse sistema precisam ser
computados e conhecidos. Entradas e saídas ocorrem também
pela ação das chuvas e ventos, não apenas
pela ação direta do homem. É também
necessário se conhecer bem os principais constituintes
do solo, especialmente seus teores de argila e carbono orgânico.
Esses dois constituintes do solo são vitais por reterem
nutrientes e com isso ajudarem a aumentar os estoques dos mesmos.
Existem trabalhos científicos mostrando a forte correlação
positiva entre o teor de argila ou de carbono orgânico
no solo com a produtividade florestal, seja essa floresta fertilizada
no plantio ou não.
Alguns plantadores de florestas simplificam demais essa etapa
tecnológica em suas operações. Para não
gastarem com análises de solo ou com softwares de balanço
nutricional, aplicam o adubo com base em "formulações
padrões" disponíveis em cartilhas sobre eucaliptocultura.
Colocam os nutrientes N, P e K (nitrogênio, fósforo
e potássio) e o que chamam de coquetel de micro-nutrientes.
Fazem isso seguindo as recomendações técnicas
florestais. Ao fazer exatamente isso, cumprem com o nível
mínimo de responsabilidade em relação ao
meio ambiente. Entretanto, não têm garantia alguma
de que as doses aplicadas são as necessárias, nos
momentos corretos e compatíveis ao ecossistema da floresta
plantada em questão, pois trata-se de uma "fertilização às
cegas". Temos por exemplo espécies de Eucalyptus
(E.dunnii e E.globulus) que precisam de maiores intensidades
de fertilização, pois armazenam os nutrientes em
maiores quantidades em seus corpos vegetais, inclusive na madeira.
Há também um usual esquecimento por parte de alguns
plantadores de florestas de avaliar as necessidades em cálcio
e magnésio no ecossistema. A madeira é muito rica
em cálcio e magnésio, que acabam sendo exportados.
Com isso, sofrerá o solo, que se acidificará mais
rapidamente. Sofrerão também as novas gerações
de árvores, que terão menos cálcio e magnésio
para suas atividades fisiológicas vitais.
Enfim, adubar não deve ser entendido como a prática
de colocar adubo e está feita a operação.
Adubar ou fertilizar é oferecer os nutrientes exatos às
plantas nos momentos em que eles são demandados. Também
em garantir que os estoques em nutrientes do solo não
diminuam, para se ter assim a sustentabilidade da capacidade
produtiva da terra para as gerações futuras.
Até hoje, a fertilização florestal tem-se
apoiado em fertilizantes minerais de rápida (formulações
NPK e micro-nutrientes) ou lenta solubilidade (fosfato natural,
por exemplo). Essas práticas florestais são relativamente
simples e similares às que ocorrem na agricultura convencional
para produção de alimentos. O consumo de fertilizantes
minerais tem sido crescente em nosso país. Somente em
2008 o Brasil consumiu cerca de 22,5 milhões de toneladas
de fertilizantes (http://www.iea.sp.gov.br/out/verTexto.php?codTexto=10493).
Importaram-se cerca de 12 bilhões de dólares entre
fertilizantes e matérias-primas para a fabricação
local de fertilizantes, o que mostra a dimensão desse
negócio. Tão crescente como o consumo estão
os preços: entre 2006 a 2008 os aumentos chegaram a mais
que 100% em dólar americano.
Entretanto, apesar dos crescentes preços com adubos, a
fertilização de culturas agrícolas e das
florestas plantadas é um dos itens de maior relevância
para se garantir a produção de alimentos, energia
renovável e bens florestais para atender às necessidades
crescentes de uma igualmente crescente população
mundial. Quanto maior for a produtividade por hectare dos cultivos
agrícolas e florestais, menores serão as necessidades
de áreas de produção desses bens por habitante
da nossa gigantesca população. Apenas para se ter
uma breve idéia da grandeza do problema que teremos pela
frente, observem essas tendências globais de médio
prazo. Até o ano 2050 a população mundial
deverá superar 9 bilhões de pessoas, sendo que
mais de 6 bilhões estarão morando em áreas
urbanas. As quantidades de alimentos e de energia que terão
que ser produzidos em 2050 serão no mínimo o dobro
do valor atual, só para suprir essa enorme população.
Isso sem considerar a crescente população de animais
domésticos caseiros (cães, gatos, pássaros,
etc.) dessa mesma população, os quais também
requerem comida, água e saneamento. Imaginem o gigantismo
dessa tarefa para as gerações que estiverem com
essas tarefas nos próximos 40 anos.
Como produzir mais por unidade de área de solo? Como impactar
menos os recursos naturais ainda intocados ou semi-tocados? Como
reduzir ou estancar a abertura de novas fronteiras agrícolas,
que afetarão ecossistemas naturais que mereceriam a chance
da preservação?
Tudo isso nos remete a sérias reflexões sobre nossas
limitações e desafios. Infelizmente aprendemos
com os gurus da gestão que devemos ter foco, o que na
verdade é uma visão cabrestante. A menos que consigamos
ter distintos focos para se conseguir uma visão holística
para a solução dos problemas resultantes dessa
forma de crescimento que a Sociedade encontrou. Ou para resolver
o próprio problema do crescimento populacional, a maior
de todas as causas dos problemas futuros (e mesmo presentes).
Como usar nossos conhecimentos até aqui acumulados para
produzir mais bens para essa Sociedade global, com a responsabilidade
de não desgastar ainda mais esse planeta já cansado?
Isso tudo praticamente nos obriga a fazer crescer ainda mais
as produtividades florestal e agrícola, a menos que decidamos
todos e em consenso, consumir menos! Alguém daria o primeiro
passo nessa direção? Alguém deixaria de
trocar seu aparelho celular por um modelo mais recente, ou seu
computador, ou deixaria de provar um novo prato sofisticado em
seu restaurante preferido?
Portanto, se precisamos crescer ainda mais as produtividades
florestal e agrícola, devemos começar a inserir
esses balanços nutricionais do sistema solo/planta de
forma mais efetiva em nossos sistemas de gestão florestal
e agrícola. Também temos que investir em novas
formas de garantir a fertilidade dos solos do planeta, já que
os adubos minerais em breve estarão mais escassos e caros.
A inovação nesse ramo de atividades precisará ser
acelerada. Vejam que existem diversas oportunidades para praticar
inovação na área de fertilidade de solos
florestais, dentre elas citaria algumas:
•
Utilização em maior escala dos resíduos
industriais e urbanos como fonte de nutrientes para o solo. Destaco
os lodos de tratamento de efluentes, biossólidos, compostos
de resíduos sólidos, resíduos minerais,
etc. Cuidado apenas para evitar que os oportunistas passem a
considerar o solo como um local de disposição de
resíduos ou de lixo, fazendo essas aplicações
sem ciência e sem tecnologia.
•
Utilização mais intensa de leguminosas em cultivos
mistos ou individuais, pois essa é a única forma
natural eficiente para agregar nitrogênio ao solos.
•
Utilização de associações simbióticas
tipo micorrizas e rizóbios.
• Efetivo envolvimento da ciclagem de nutrientes no planejamento
florestal.
•
Minimização das perdas de partículas de
solo, carbono orgânico e de nutrientes pela erosão,
oxidação e lixiviação.
•
Desenvolvimento de plantas mais eficientes no uso de nutrientes
e água, capazes de produzir mais biomassa desejada por
cada unidade de nutriente ou água consumida.
•
Redução das perdas e desperdícios de produtos
da agricultura e silvicultura, que variam entre 2 a 10% até a
execução da colheita e mais um percentual variável
no transporte e utilização industrial.
Nossas práticas florestais de hoje estão muito
apoiadas nos conhecimentos desenvolvidos do passado remoto até o
momento presente. Temos muito baixa capacidade de enxergar o
futuro e os conhecimentos que deveremos ter no próprio
ano 2050! Talvez estejamos próximos a novos momentos na
agricultura e silvicultura. Uma das coisas fáceis de antever
para futuro muito próximo é que poderemos aproveitar
muito bem os resíduos liberados pela própria Sociedade
Humana como fontes de nutrientes agrícolas, especialmente
os biossólidos e lodos de tratamento de efluentes, resíduos
orgânicos compostados, etc. A outra inovação
mais imediata é a busca de plantas, até mesmo pelo
uso da biotecnologia e genômica, com maiores eficiências
de uso de seus insumos e com maiores produtividades.
Em uma visão de um pouco mais longo prazo, talvez a solução
dos problemas futuros de abastecimento de alimentos e energia
esteja em desvendar definitivamente a fotossíntese, dominando
essa reação simples e vital para esse planeta e
transformando-a em tecnologia. Quando tivermos condições
de construir fábricas para transformar o gás carbônico
em excesso na atmosfera em glucose e amino-ácidos teremos
aprendido a mais sábia das reações para
a existência de vida no nosso planeta Terra. Estaremos
muito longe disso? Com certeza há muito ainda a se fazer.
Só me surpreendo porque não vejo muito esforço
sendo colocado nessas ciências biológicas vitais,
como a fisiologia e a bioquímica vegetais. Parece até mesmo
que ao longo de nossa evolução construímos
um dogma que nos limita até hoje: aquele de acreditar
que fotossíntese é coisa de planta e não
de bicho homem. Dessas plantas, uma das mais eficientes é exatamente
o eucalipto. Entretanto, tenho esperanças - as pressões
e desafios forçarão mudanças rápidas
e mudanças de paradigmas, com grandes rupturas tecnológicas.
Assim espero, e que essas mudanças estejam alinhadas com
os conceitos da Sustentabilidade.
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