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Editorial


Bom dia a todos vocês que nos honram com sua leitura e atenção,


Amigos,
aqui estamos novamente, agora com o número 26 da nossa Eucalyptus Newsletter. Estamos promovendo algumas alterações momentâneas na ordem de lançamento das Eucalyptus Newsletters e dos capítulos do Eucalyptus Online Book em função de ajustes internos provocados por adequações no seqüenciamento de temas. Agradecemos sua compreensão. Em breve estaremos retornando com mais alguns capítulos do nosso livro virtual sobre os eucaliptos.

Essa também é para nós uma edição muito especial dessa nossa newsletter. Isso porque ela tem a missão de lhes apresentar na seção "O Mundo dos Eucaliptos" o estado líder no Brasil em termos de plantio e utilização de florestas de eucaliptos, o Estado de Minas Gerais. Destacaremos inúmeros Euca-Links com empresas, organizações e instituições desse estado, que estão diretamente relacionadas aos eucaliptos. Também destacaremos literaturas, eventos, cursos e revistas digitais especializadas publicadas nesse estado e com forte ênfase nos eucaliptos. Em Minas Gerais, a principal utilização da madeira dos eucaliptos é para a produção de carvão vegetal para a siderurgia, mas eles também são utilizados para produção de celulose e papel, móveis, diversos artefatos de madeira, extração de óleos essenciais, etc. Essa newsletter mencionará apenas ligeiramente o tema carvão vegetal, já que deixamos esse importante assunto para a nossa próxima Eucalyptus Newsletter, que será quase que integralmente voltada ao carvão vegetal dos eucaliptos. Portanto, aguardem a continuação sobre Minas Gerais em nossa newsletter de número 27, a ser lançada em abril de 2010.

Em função de estarem sendo construídos magníficos trabalhos de zoneamentos ecológicos e agroflorestais para diversos estados brasileiros, decidimos criar uma nova seção chamada "Zoneamentos Ecológicos, Econômicos e Florestais para o Brasil". Como não poderia ser diferente, apresentaremos a vocês como abertura dessa nova seção o excelente trabalho sendo produzido e coordenado dentre outros parceiros pela UFLA - Universidade Federal de Lavras, sobre o "Inventário Florestal do Estado de Minas Gerais". Também faremos algumas considerações sobre o projeto "ZEE-MG - Zoneamento Ecológico-Econômico para Minas Gerais" também sob a coordenação da UFLA.

Na seção da Ester Foelkel sobre "Curiosidades e Singularidades acerca dos Eucaliptos" ela nos conta dessa vez sobre "Obtenção de Ácido Pirolenhoso a partir da Madeira dos Eucaliptos". Trata-se de um grande potencial disponível para o Brasil e para o estado de Minas Gerais, nesse momento em que tanto se pesquisa sobre obtenção e novos usos para os compostos químicos derivados das florestas plantadas e sobre as já renomadas biorefinarias.

Nosso mini-artigo complementa a edição com um tema papeleiro muito polêmico e que têm sido motivo de muitos desencontros técnicos e emocionais. Contaremos a vocês nosso ponto de vista acerca dos "Papéis Reciclados e Papéis Obtidos de Fibras Virgens: a Necessária Complementação Tecnológica e Ambiental".

Caso ainda não estejam cadastrados para receber a newsletter e os capítulos do nosso livro online sobre os eucaliptos, sugiro fazê-lo através do link a seguir: Clique para cadastro.

Estamos com diversos parceiros apoiadores não financeiros a esse nosso projeto: TAPPI, IPEF, SIF, CeluloseOnline, CETCEP/SENAI, RIADICYP, TECNICELPA, ATCP Chile, Appita, CENPAPEL, TAPPSA, SBS, ANAVE, AGEFLOR, EMBRAPA FLORESTAS, EUCALYPTOLOGICS - GIT Forestry, ForestalWeb, Painel Florestal, INTA Concordia - Novedades Forestales e Papermakers' Wiki. Eles estão ajudando a disseminar nossos esforços em favor dos eucaliptos no Brasil, USA, Canadá, Chile, Portugal, Colômbia, Argentina, Espanha, Austrália, Nova Zelândia, Uruguai, Finlândia e África do Sul. Entretanto, pela rede que é a internet, essa ajuda recebida deles coopera para a disseminação do Eucalyptus Online Book & Newsletter para o mundo todo. Nosso muito obrigado a todos esses parceiros por acreditarem na gente e em nosso projeto. Conheçam nossos parceiros apoiadores em:
http://www.eucalyptus.com.br/parceiros.html

Obrigado a todos vocês leitores pelo apoio. Nossos informativos digitais passaram a ser enviados agora para uma mais extensa "mailing list" através da nossa parceira ABTCP - Associação Brasileira Técnica de Celulose e Papel, o que hoje está correspondendo a mais de 30.000 endereços cadastrados. Isso sem contar os acessos feitos diretamente aos websites www.abtcp.org.br; www.eucalyptus.com.br e www.celso-foelkel.com.br, ou ainda pelo fato de terem sido encontrados pelas ferramentas de busca na web. Peço também a gentileza de divulgarem nosso trabalho àqueles que acreditarem que ele possa ser útil. Eu, a Grau Celsius, a ABTCP, a Botnia, a International Paper do Brasil, a KSH - CRA Engenharia, a Suzano e a Fibria, mais os parceiros apoiadores, ficaremos todos muito agradecidos.

Um abraço a todos e boa leitura. Esperamos que gostem do que lhes preparamos dessa vez.

Celso Foelkel
http://www.celso-foelkel.com.br
http://www.eucalyptus.com.br

http://www.abtcp.org.br

Nessa Edição

O Mundo dos Eucaliptos - Estado de Minas Gerais - Brasil

Referências Técnicas da Literatura Virtual - Estado de Minas Gerais - Brasil

Referências sobre Eventos e Cursos - Estado de Minas Gerais - Brasil

Revistas Digitais Especializadas - Estado de Minas Gerais - Brasil

Euca-Links - Estado de Minas Gerais - Brasil

Nova Seção: Zoneamentos Ecológicos, Econômicos e Florestais para o Brasil - Inventário Florestal e Zoneamento ZEE-MG do Estado de Minas Gerais

Curiosidades e Singularidades acerca dos Eucaliptos: Obtenção de Ácido Pirolenhoso a partir da Madeira dos Eucaliptos - (por Ester Foelkel)

Mini-Artigo Técnico por Celso Foelkel
Papéis Reciclados e Papéis de Fibras Virgens: a Necessária Complementação Tecnológica e Ambiental

O Mundo dos Eucaliptos

Estado de Minas Gerais - Brasil

O estado de Minas Gerais (MG), na região sudeste do Brasil, constitui-se na terceira força econômica da nação brasileira, tendo importantes e diversificadas produções agrícolas, florestais, industriais e de extração mineral. O PIB (Produto Interno Bruto) estadual corresponde a 9,1% do PIB brasileiro, ficando apenas atrás de São Paulo (33,9%) e Rio de Janeiro (11,2%), dados de 2007. Sua economia tem sido alavancada pela produção de seu subsolo (extração de minérios metálicos como ferro, alumínio, níquel, nióbio, silício, ouro e zinco; e de minerais não metálicos, como fosfato mineral, calcário calcítico, dolomita, magnesita, carbonato de cálcio natural, talco, grafite, rochas ornamentais preciosas e semi-preciosas, pedra-sabão, etc.); produção agrícola (café, milho, soja, cana-de-açúcar, feijão, etc); produção da silvicultura de florestas plantadas (carvão vegetal para fins siderúrgicos, madeira energética, celulose e papel, óleos essenciais, móveis, etc.) e produção zootécnica (bovinocultura de corte e de leite, suinocultura, avicultura, etc.). A indústria também tem destaque na produção de autos, alimentos, ferro e aço, produtos químicos, têxteis, etc. Além disso, MG é um estado de fortes tradições históricas, belezas naturais ímpares e cultura popular muito singular, o que o tornam, um excelente pólo turístico de valor incomparável e fama mundial. Os setores industriais, serviços e agricultura se balanceiam muito bem na economia, permitindo assim a distribuição de valores econômicos de forma mais equilibrada.

A área do estado de Minas Gerais corresponde a 588.528 km², equivalente a muitos países (França, Espanha, Tailândia, Quênia, Madagascar, etc.), o que o coloca como o quarto estado em extensão territorial do Brasil (somente atrás de Amazonas, Pará e Mato Grosso). Suas terras englobam importantes biomas brasileiros, como Cerrado (57%), Mata Atlântica (41%), Caatinga (3%), Campos de Altitude ou Rupestres e Mata Seca. Distingue-se de muitos estados brasileiros por possuir relevo planáltico, montanhoso, com diversas serras importantes (serras da Mantiqueira, do Espinhaço, da Canastra e do Caparaó) distribuídas ao longo de seu território. As altitudes variam de 70 metros a 1.+700 metros, havendo regiões tão repletas de morros, que são denominadas popularmente de "mar de morros". Essa topografia, bem como o clima tropical e sub-tropical, tornam o estado muito atrativo para projetos que se baseiam em plantações de árvores como as de eucaliptos e Pinus.

Minas Gerais é o segundo estado mais populoso do Brasil com cerca de 21 milhões de habitantes. Somente a região metropolitana de sua capital Belo Horizonte e cidades vizinhas (Betim, Contagem, Nova Lima, Vespasiano, Santa Luzia, etc.) compõe-se de cerca de 5 milhões de habitantes.

Minas Gerais tem destacada importância para o setor florestal brasileiro. É o estado líder quanto ao valor bruto da produção da silvicultura no Brasil, como referido pelo IBGE - Instituto de Geografia e Estatística em seu documento anual "Produção da Extração Vegetal e da Silvicultura - ano base 2008". documento anual "Produção da Extração Vegetal e da Silvicultura - ano base 2008". Esse destaque é conseguido graças à produção de carvão vegetal base para a siderurgia, lenha e biomassa energética, madeira em toras para celulose e papel, móveis, madeira serrada, produtos de maior valor agregado, óleos essenciais, resinas e outros produtos de Pinus, etc. (http://www.ibge.gov.br/home/estatistica/economia/pevs/2008/pevs2008.pdf). Minas Gerais é também o estado com a maior área de florestas plantadas do Brasil (1,423 milhões de hectares), sendo a maioria de eucaliptos (1,278 milhões ha) e de Pinus (145.000 ha). Todo esse enorme patrimônio de florestas plantadas é recente. O estado de Minas Gerais, por ser limítrofe ao estado de São Paulo, recebeu forte influência da época em que o grande silvicultor brasileiro Edmundo Navarro de Andrade plantava eucaliptos para atender o consumo da Cia. Paulista de Estradas de Ferro naquele estado. Ou seja, as primeiras áreas de plantações de eucaliptos pelos produtores rurais mineiros passaram a surgir por volta dos anos 1930's, cresceram lentamente até a metade dos anos 1960's, quando surgiu a grande oportunidade oferecida pelo Programa de Incentivos Fiscais ao Reflorestamento, lançado pelo Governo Federal. Esse programa foi a força motriz para que grandes empresas se formassem para plantar eucaliptos para fins energéticos para atender a crescente demanda da siderurgia mineira por um redutor orgânico renovável, o carvão vegetal obtido de florestas plantadas de eucaliptos. Empresas como Florestas Rio Doce, CAF - Companhia Agro Florestal Santa Bárbara, Acesita Energética, Mannesmann, etc. passaram a plantar extensas áreas com espécies como Eucalyptus paniculata, Corymbia citriodora, Eucalyptus grandis, Eucalyptus urophylla, para atender a demanda crescente de carvão vegetal para fins siderúrgicos. Nos anos 1970's, surgiu a CENIBRA - Celulose Nipo Brasileira S/A, inicialmente usando madeiras das Florestas Rio Doce e FLONIBRA, passando depois a também reflorestar suas áreas próprias para atender a sua fábrica de celulose de mercado de Belo Oriente. As principais áreas de florestas plantadas em Minas Gerais são as seguintes: Central 337.759 hectares; Norte 314.455 ha; Noroeste 183.866 ha; Vale do Rio Doce 154.830 ha; Jequitinhonha 143.217ha; Triângulo Mineiro 57.800 ha; Centro-oeste 57.567 ha; Alto Paranaíba 54.068 ha; Sul 39.976 ha e Zona da Mata 16.500 ha. (Teotônio Francisco de Assis & José Batuíra de Assis, Informação pessoal, 2009).

Os planos econômicos que incentivaram a siderurgia brasileira estimularam paralelamente a silvicultura em Minas Gerais. Ao mesmo tempo, Minas Gerais investiu em formar os alicerces do conhecimento florestal, criando-se há cerca de 50 anos atrás o curso de engenharia florestal na UREMG - Universidade Rural de Minas Gerais, atual UFV - Universidade Federal de Viçosa. Em 1960, foi criada a Escola Nacional de Florestas, com o primeiro curso de engenharia florestal do país em Viçosa e posteriormente transferido para Curitiba, em 1963. Entretanto, logo depois em 1964, a UREMG criava sua própria carreira florestal, dando continuidade ao que havia iniciado. Outras universidades e institutos de pesquisa vieram se agregar nessa geração de conhecimentos e tecnologias florestais. Atualmente, Minas Gerais possui tecnologias de ponta, tanto nas áreas de suas florestas plantadas, como em seu parque de conversão industrial da madeira a celulose e papel, carvão vegetal, móveis, painéis de madeira, etc. Deve-se ainda destacar a sempre forte presença do Governo Estadual apoiando o crescimento do setor, considerado estratégico tanto pelo executivo, legislativo (Assembléia Legislativa) e por agências de fomento, bancos de desenvolvimento, etc. Enfim, pode-se dizer que merecidamente, sem alardes e com muita competência e determinação, Minas Gerais galgou essa posição de liderança, que dificilmente será perdida no curto e médio prazo.

Minas Gerais tem plantado cerca de 150 a 200 mil hectares de florestas ao ano (entre áreas novas e reformas). Dessas, cerca de 50 mil correspondem ao fomento florestal, um dos estados mais competentes com esse tipo de gestão de plantações florestais, valendo-se de parcerias com produtores rurais. Desses novos plantios, cerca de 75% são orientados para fins energéticos. Minas Gerais consome entre 20 a 22 milhões de metros cúbicos de carvão vegetal por ano (mdc/ano), sendo que o Brasil todo consome 35. Ainda é alta no estado a proporção do carvão consumido de origem da extração vegetal natural, às vezes importado de outros estados (cerca de 25 a 30% do total, dependendo do consumo anual em função da produção de ferro-gusa). A lei estadual 18.365 de 01.09.2009 determina que a partir do início de 2019, esse percentual deverá ser menor que 5%. Por essa razão, crescerá ainda mais o déficit de áreas plantadas de eucaliptos para suprir essa demanda adicional. Significa que novas áreas serão demandadas e deverão ser plantadas, já que há potencial, espaço territorial, conhecimentos, aptidões e viabilidade econômica. Ressalte-se ainda que a matriz energética estadual é bastante apoiada em lenha e biomassa, cerca de 31%. Isso significa que se há um estado que pode-se orgulhar de trabalhar a biomassa florestal como fonte de energia renovável, esse estado é Minas Gerais. Mais uma liderança incontestável de MG.

Em termos de Pinus, as espécies mais comumente plantadas são as de origem tropical: Pinus caribaea var. caribaea e Pinus oocarpa, mas existem em regiões frias algumas plantações de Pinus elliottii e Pinus taeda. Já no caso dos eucaliptos, a grande maioria das atuais plantações são de clones de híbridos entre Eucalyptus urophylla e E. grandis, mas existem pesquisas e estudos avançados sendo desenvolvidos para introdução de novos clones de híbridos dos atuais híbridos de E. urograndis com E. camaldulensis, E. globulus, E. tereticornis, E. brassiana, E. pellita e E. paniculata. Existem também avançados estudos de hibridação entre espécies do gênero Corymbia (C. citriodora, C. torelliana, C. maculata, etc.), que possuem maior densidade da madeira, algo mais interessante para a produção de carvão vegetal, desde que garantidas e mantidas as altas produtividades das plantações.

Enfim, Minas Gerais é um estado que não pode e não deve parar. Pelo contrário, com os novos desenvolvimentos para utilização de biomassa energética, fabricação de etanol celulose, produção de carvão com subprodutos valiosos como alcatrão e extrato pirolenhoso, expansão do uso de óleos essenciais, etc., só podemos esperar e desejar que Minas Gerais continue investindo em desenvolver tecnologias florestais e industriais para se consolidar ainda mais nessa liderança merecida no setor florestal brasileiro. Esperamos porém que isso seja conseguido com novas agregações de tecnologias ainda mais limpas e mais sustentáveis, com mínimos impactos ao meio ambiente (nas áreas florestais e de conversão industrial) e garantindo uma adequada agregação de riquezas e de felicidade à população do estado.

Recomendamos que a seguir a nossos amigos leitores que naveguem nas outras seções dessa edição que relatam empresas, universidades, associações técnicas e empresariais, revistas digitais, laboratórios, instituições de pesquisas, eventos e cursos, etc. Enfim, essa é uma edição dedicada em quase sua totalidade a Minas Gerais, esperando que possibilite a todos conhecer muito mais sobre esse estado que admiro (por conhecê-lo muito bem) e por tudo que fez e continuará fazendo pela silvicultura brasileira.

Queremos ainda agradecer alguns amigos nossos e dos eucaliptos que nos ajudaram a compor essa edição, com sugestão de leituras, indicação de websites e instituições para as outras seções dessa newsletter e fornecimento de dados estatísticos e comentários técnicos. A esses amigos dos eucaliptos que a seguir lhes relato os nomes, nossa gratidão por ajudar a melhorar essa nossa "edição mineira" da Eucalyptus Newsletter: Teotônio Francisco de Assis, Dárcio Calais, José Batuíra de Assis. Um muito obrigado e um abraço a esses amigos mineiros ou "mineiros de coração", não é mesmo caro amigo Teotônio?

A seguir, trazemos a vocês algumas literaturas relevantes para conhecerem um pouco mais sobre Minas Gerais e seu setor de base florestal. Boa navegação, desfrutem a leitura e conheçam mais sobre o estado de Minas Gerais e suas florestas plantadas.


Florestas plantadas. Um compromisso com o desenvolvimento social. AMS - Associação Mineira de Silvicultura. 36 pp. Acesso em 23.03.2010:
http://www.silviminas.com.br/Publicacao/Arquivos/publicacao_127.pdf

Anuário estatístico da ABRAF 2009 - Ano base 2008. ABRAF - Associação Brasileira dos Produtores de Florestas Plantadas. Acesso em 22.03.2010:
http://www.abraflor.org.br/estatisticas/ABRAF09-BR.pdf (em Português)
http://www.abraflor.org.br/estatisticas/ABRAF09-EN.pdf (em Inglês)

Produção da extração vegetal e da silvicultura. Ano base 2008. IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Acesso em 22.03.2010:
http://www.ibge.gov.br/home/estatistica/economia/pevs/2008/default.shtm

O eucalipto no Brasil e em Minas Gerais. Assembléia Legislativa de Minas Gerais. 07 pp. Acesso em 22.03.2010:
http://www.almg.gov.br/Publicacoes/Eucalipto/brasil_minas.pdf

Cobertura florestal de Minas Gerais.
IEF - Instituto Estadual de Florestas. Acesso em 22.03.2010:
http://www.ief.mg.gov.br/florestas

Nova lei florestal de Minas Gerais. Manual para o produtor rural. Assembléia Legislativa de Minas Gerais. 28 pp. (2009)
http://www.antoniocarlosarantes.com.br/194/LEI%20
FLORESTAL%20manual_produtor_rural.pdf


Fatos e números do Brasil florestal. SBS - Sociedade Brasileira de Silvicultura. 93 pp. (2008)
http://www.sbs.org.br/FatoseNumerosdoBrasilFlorestal.pdf

Florestas energéticas no Brasil. Demanda e disponibilidade.
D. Calais. AMS - Associação Mineira de Silvicultura. 23 pp. (2009)
http://www.silviminas.com.br/Publicacao/Arquivos/publicacao_472.pdf

Domínio do cerrado em Minas Gerais
. J.R. Scolforo. IX Simpósio Nacional sobre o Cerrado. EMBRAPA Cerrados. Apresentação em PowerPoint: 58 slides. (2008)
http://simposio.cpac.embrapa.br/palestras/painel4/palestrapainel4josescolforo.pdf

Números do setor. Anuário estatístico 2008. AMS - Associação Mineira de Silvicultura. 21 pp. (2008)
http://www.silviminas.com.br/NumerosSetor/Arquivos/numerosetor_200.pdf

Números do setor. Plantio de florestas energéticas no Brasil e em Minas Gerais. AMS - Associação Mineira de Silvicultura. 02 pp. (2008)
http://www.silviminas.com.br/NumerosSetor/Arquivos/numerosetor_480.pdf

Nota técnica para o programa de fomento ambiental. C.J.A. Silveira; A.N. Coelho; M.G.B. Rocha. IEF - Instituto Estadual de Florestas. 34 pp. (2008)
http://www.ief.mg.gov.br/images/stories/notatecnica/nota_tecnica_fomento_ambiental[1].pdf

Dimensionamento do setor florestal em Minas Gerais.
L.A.N. Vieira; T.S. Soares; R.M.M.A. Carvalho; J.B. Rezende. Cerne 12(4): 389-398. (2006)
http://redalyc.uaemex.mx/redalyc/pdf/744/74412410.pdf

Análise econômica de fomento florestal com eucalipto no estado de Minas Gerais. J.C.P. Rezende; C.T.J. Pádua; A.D. Oliveira; J.R.S. Scolforo. Cerne 12(3): 221-231. (2006)
http://www.dcf.ufla.br/cerne/artigos/v12_n3_artigo%2003.pdf

Influência do reflorestamento com eucalipto na qualidade de vida dos produtores de Belo Oriente e Mesquita, Minas Gerais. V.G.S. Martins. Dissertação de Mestrado. Centro Universitário de Caratinga. 107 pp. (2006)
http://bibliotecadigital.unec.edu.br/bdtdunec/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=15

Fomento florestal: benefícios para o produtor rural, o meio ambiente, a empresa e a região. A experiência na região sudeste. J.C.A. Araújo. Congresso Madeira 2006. Apresentação em PowerPoint: 38 slides. (2006)
http://www.abraflor.org.br/documentos/madeira2006/painel6-palestra2.pdf

A importância do setor florestal em Minas Gerais. R.M.M.A. Carvalho; R. Noce; L.A. Vieira. Comciência. (2005)
http://www.comciencia.br/reportagens/2005/08/14.shtml

Temas conflituosos relacionados à expansão da base florestal plantada e definição de estratégias para minimização dos conflitos identificados. A. Fanzeres; R. Alves e colaboradores. PNF/MMA. 261 pp. (2005)
http://www.ufrrj.br/institutos/if/lmbh/pdf/outraspublicacoes01.pdf

Perspectivas e tendências do abastecimento de madeira para a indústria de base florestal no Brasil. AMS - Associação Mineira de Silvicultura. 12 pp. (2005)
http://www.silviminas.com.br/Publicacao/Arquivos/publicacao_131.pdf

Pinus tropical.
REMADE - Revista da Madeira Nº 68. (2002)
http://www.remade.com.br/br/revistadamadeira_materia.php?
num=258&subject=Pinus%20Tropical&title=Pinus%20Tropical

Referências Técnicas da Literatura Virtual

Estado de Minas Gerais - Brasil

Nessa seção, estamos colocando, como sempre, euca-links com algumas publicações relevantes da literatura virtual. Basta você clicar sobre os endereços de URLs para abrir as mesmas e/ou salvá-las em seu computador. Como são referências, não nos responsabilizamos pelas opiniões dos autores, mas acreditem que são referências valiosas e merecem ser olhadas pelo que podem agregar ao seu conhecimento. Ou então, para serem guardadas em sua biblioteca virtual. Nessa seção, temos procurado balancear publicações recentes e outras antigas, que ajudaram a construir a história de sucesso dos eucaliptos. Elas versam sobre florestas, ecologia, ambiente, uso industrial das madeiras, celulose e papel; enfim, todas as áreas que se relacionam aos eucaliptos: seu desenvolvimento em plantações florestais e utilizações de seus produtos.

As Referências Técnicas da Literatura Virtual a vocês apresentadas nessa edição visam lhes oferecer maiores detalhes e conhecimentos sobre o estado brasileiro homenageado nessa edição como sendo parte do "Mundo dos Eucaliptos" e também da silvicultura brasileira de florestas plantadas, ou seja, o estado de Minas Gerais. Fizemos por isso uma criteriosa busca nas teses e dissertações virtuais de três universidades muito prestigiadas nas áreas de engenharia química e de base florestal em Minas Gerais e no Brasil: UFLA - Universidade Federal de Lavras; UFV - Universidade Federal de Viçosa; UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais. Procuramos concentrar nossa seleção em temas ecológicos, florestais e de competitividade setorial de alguns produtos do setor florestal mineiro, e menos em trabalhos sobre carvão vegetal e celulose e papel. As razões são simples. Na próxima edição de número 27 da Eucalyptus Newsletter nos dedicaremos com muita profundidade ao tema "Carvão Vegetal de Eucalipto". Já a edição passada de número 25 colocou grande destaque ao setor de celulose e papel, quando trouxemos a biografia do professor Dr. José Lívio Gomide, sendo que esse tipo de destaque continuará em outras edições. Esperamos que entendam nossos critérios de seleção desses excelentes trabalhos a seguir referenciados.

Amigos, observem que a disponibilização de teses e dissertações digitais é muito recente no Brasil, não mais do que 10 anos. Mesmo assim, encontramos e criamos essa magnífica seleção de temas eucalípticos a partir da busca nos websites dessas três universidades escolhidas. Essa seleção de cerca de 50 teses é apenas uma fração do muito que já existe nesses websites cativos para oferecimento ao público de teses e dissertações digitais. Acontece que a engenharia florestal no Brasil (e em Minas Gerais) já fez 50 anos e os programas de pós-graduação existem há mais de 30. Imaginem então a enorme quantidade de tesouros que temos disponíveis em Minas Gerais acerca dos eucaliptos, esperando para serem garimpados por aqueles que queiram conhecer mais sobre eles. Existem também outras universidades em Minas Gerais além dessas três que selecionamos para pesquisar, todas gerando e difundindo muitos conhecimentos e tecnologias para ajudar a que os eucaliptos possam cumprir seu relevante papel à Sociedade Brasileira.

Uma seleção de teses, dissertações e monografias digitais da UFLA, UFV e UFMG com destaque aos eucaliptos:


Uma nova metodologia de avaliação do crescimento e da produção de Eucalyptus sp clonal para fins energéticos. (Growth and yield evaluations for clonal Eucalyptus sp oriented to energy applications: a proposed new approach). S.P.C. Carvalho. Dissertação de Mestrado. UFLA. 113 pp. (2010)
http://bdtd.ufla.br/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=2815

Estudos sobre banco de sementes do solo, resgate de plântulas e dinâmica da paisagem para fins de restauração florestal, Carandaí, MG. (Studies on soil seed bank, rescue of shoots and dynamics of the landscape for forest restoration purposes, Carandai, MG). L. Calegari. Tese de Doutorado. UFV. 170 pp. (2009)
http://www.tede.ufv.br/tedesimplificado/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=2081

Contabilidade ambiental: evidenciação das questões ambientais em relatórios contábeis pelas empresas florestais de capital aberto.
(Environmental accounting: evidence of environmental issues in accounting reports by open capital forest enterprises). A.B.O. Moreira. Dissertação de Mestrado. UFV. 90 pp. (2009)
http://www.tede.ufv.br/tedesimplificado/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=2159

As áreas de preservação permanente no Brasil: a percepção de especialistas.(Permanent preservation areas in Brazil: the experts’ perception). S.A. Neiva. Dissertação de Mestrado. UFV. 137 pp. (2009)
http://www.tede.ufv.br/tedesimplificado/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=2248

Classificação automatizada do uso e cobertura do solo utilizando imagem Landsat no Município de Araponga, MG. (Automated classification of soil use and coverage, with the use of Landsat Image in the city of Araponga, MG). G.F. Moreira. Dissertação de Mestrado. UFV. 102 pp. (2009)
http://www.tede.ufv.br/tedesimplificado/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=2005

Modelagem espacial da erosão hídrica no Vale do Rio Doce, região Centro-Leste do estado de Minas Gerais. (Spatial modelling of water erosion in the Doce River Valley, Central-Eastern region of Minas Gerais state – Brazil). M.A. Silva. Dissertação de Mestrado. UFLA. 132 pp. (2009)
http://bdtd.ufla.br/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=2584

Soil properties, conditions and soil losses for southern and eastern Brazilian forest areas. (Atributos do solo, ambientes e perdas de solo para áreas florestadas no sul e leste do Brasil). J.C. Avanzi. Tese de Doutorado. UFLA. 90 pp. (2009)
http://bdtd.ufla.br/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=2582

Critérios para aplicação do Programa Produtor de Água - Estudo de caso no Alto Rio Grande, MG. (Criteria for application of the Water Producing Program – Case studies in the Alto Rio Grande, MG). R. Mattos. Tese de Doutorado. UFLA. 222 pp. (2009)
http://bdtd.ufla.br/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=2246

Análise das limitações do direito na solução de conflitos ambientais: a aplicação de sistemas de informações geográficas a processos judiciais.
(Analysis on the limitations of the law in the solution of environmental conflicts: the use of geographic information systems in judicial procedures). R.R.C. Rocha. Dissertação de Mestrado. UFV. 73 pp. (2009)
http://www.tede.ufv.br/tedesimplificado/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=2067

Efeito da área e da produtividade na produção de celulose no Brasil. K.H.A. Carvalho. Monografia de Conclusão de Curso. UFV. 48 pp. (2009)
http://www.ciflorestas.com.br/arquivos/doc_efeito__8429.pdf

Valoração econômica de serviços ambientais em propriedades rurais.
(Economic valuation of environmental services in rural farms). M.B. Vilar. Dissertação de Mestrado. UFV. 171 pp. (2009)
http://www.ciflorestas.com.br/download.php?tabela=documentos&id=554

Análise da gestão institucional e da atuação de Organizações-Não-Governamentais ambientalistas mineiras. (Analysis of the institutional management and the performance of environmental Non-Govenmental-Organization's in the Minas Gerais state, Brazil). J.S. Rodrigues. Dissertação de Mestrado. UFV. 107 pp. (2008)
http://www.ciflorestas.com.br/arquivos/doc_analise_mineiras_1694.pdf

Sistemas agroflorestais com eucalipto, amendoim, mamona e mandioca no norte de Minas Gerais. (Agroforestry systems with eucalypt, peanut, ricinus and manihot in the North of Minas Gerais state). W.M. Magalhães. Dissertação de Mestrado. UFLA. 58 pp. (2008)
http://bdtd.ufla.br/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=2641

Avaliação da madeira de Eucalyptus sp. para a produção de piso a partir de toras de pequenos diâmetros. (Evaluation of Eucalyptus sp. wood for flooring production from small diameters logs). I.S. Santos. Dissertação de Mestrado. UFLA. 77 pp. (2008)
http://bdtd.ufla.br/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=1651

Avaliação da estrutura de móveis escolares de madeira de eucalipto. (Evaluation of the structure of Eucalyptus wood furniture for school classroom purposes). C. P.L. Carvalho; E.V.M. Carrasco. Tese de Doutorado. UFMG. 319 pp. (2008)
http://www.bibliotecadigital.ufmg.br/dspace/bitstream/
1843/PASA-7LHFX5/1/00_tese_carla.pdf


Processos hidrológicos na Bacia Hidrográfica do Córrego Zerede em Timóteo-MG. (Hydrological processes at the Zerede brook micro-watershed at Timoteo-MG). J.A.C. Pinheiro. Dissertação de Mestrado. UFV. 76 pp. (2008)
http://www.tede.ufv.br/tedesimplificado/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=1812

Desempenho do fomento do órgão florestal de Minas Gerais. (Performance of the forest fostering process by the forest agency of Minas Gerais state). S.A. Cordeiro. Dissertação de Mestrado. UFV. 103 pp. (2008)
http://www.tede.ufv.br/tedesimplificado/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=1325

Modelagem do balanço hídrico em microbacia hidrográfica com plantio de eucalipto.
(Water balance model in a micro-watershed covered by Eucalyptus plantation forest). A.G. Facco. Tese de Doutorado. UFV. 127 pp. (2008)
http://www.tede.ufv.br/tedesimplificado/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=1988

Transferência do carbono de resíduos da colheita de eucalipto para frações da matéria orgânica do solo. (Carbon transference from eucalypt harvest residues to soil organic matter fractions). M.S.M. Demolinari. Dissertação de Mestrado. UFV. 74 pp. (2008)
http://www.tede.ufv.br/tedesimplificado/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=1547

Frações da matéria orgânica do solo sob povoamentos de eucalipto no Brasil e simulação de sua dinâmica com modelos processuais. (Soil organic matter fractions under eucalypt plantations in Brazil and simulation of their dynamics with mecanistic processing models). A.M.N. Lima. Tese de Doutorado. UFV. 104 pp. (2008)
http://www.tede.ufv.br/tedesimplificado/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=1526

Solos e ambientes do Quadrilátero Ferrífero (MG) e aptidão silvicultural dos Tabuleiros Costeiros. (Soils and ecosystems of the Ferriferous Quadrangle (MG) and forestry suitability of the Coastal Plains). A. Carvalho Filho. Tese de Doutorado. UFLA. 256 pp. (2008)
http://bdtd.ufla.br/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=1713

Inovações agroecológicas para a agricultura familiar: um estudo de caso sobre sistemas agroflorestais no Alto Jequitinhonha - MG. (Agroecological innovations for household farming: a case study on the agroforestry systems in Upper Jequitinhonha - MG). E.C.B. Ayres. Dissertação de Mestrado. UFLA. 123 pp. (2008)
http://bdtd.ufla.br/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=1660

Regulação da produção de floresta de eucalipto submetida a desbaste e destinada a multi-produtos. (The use of the operational research in forest regulation in thinned eucalypt stands oriented to multi-products). F.L. Santos. Dissertação de Mestrado. UFV. 92 pp. (2008)
http://www.tede.ufv.br/tedesimplificado/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=1814

Viabilidade econômica de implantação de uma unidade integrada de gerenciamento de resíduos sólidos no Pólo Moveleiro de Ubá – MG.
(Economic feasibility for the implantation of an integrated unit for the management of the solid wastes in the Uba furniture cluster, Minas Gerais state). V.A.V. Pires. Dissertação de Mestrado. UFV. 95 pp. (2007)
http://www.ciflorestas.com.br/arquivos/doc_viabilidade_mg_1777.pdf

Projeção do estoque de carbono e análise da geração de créditos em povoamentos de eucalipto. (Carbon stock estimates and credit generation analysis in Eucalyptus planted forest stands). R.F. Silva. Dissertação de Mestrado. UFV. 65 pp. (2007)
http://www.tede.ufv.br/tedesimplificado/tde_busca/
arquivo.php?codArquivo=665


A (re)produção do espaço e a prática "política" do movimento ambientalista: um estudo a partir da AMDA - Associação Mineira de Defesa do Ambiente. (The re-production of the spacing and the political practice of the enviromental movements: the AMDA case study). M.D. Oliveira. Dissertação de Mestrado. UFMG. 287 pp. (2007)
http://www.bibliotecadigital.ufmg.br/dspace/bitstream/1843/
MPBB-78QH4E/1/disserta__o_final_completa.pdf


Seqüestro de carbono e alterações bioquímicas na matéria orgânica de solos cultivados com eucaliptos. (Carbon sequestration and biochemical changes in organic matter of soils cultivated with Eucalyptus). R.F. Pegoraro . Tese de Doutorado. UFV. 151 pp. (2007)
http://www.tede.ufv.br/tedesimplificado/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=1312

Dinâmica de copa e crescimento de clones de eucalipto submetidos a desrama em sistema agroflorestal. (Crown dynamics and growth on eucalypt clone stands submitted to artificial pruning in an agroforestry system). I.C.I. Fontan. Dissertação de Mestrado. UFV. 80 pp. (2007)
http://www.tede.ufv.br/tedesimplificado/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=948

Estoque e qualidade da matéria orgânica do solo de plantações de eucalipto em área de Cerrado. (Stock and quality of soil organic matter under eucalypt plantations in the Brazilian Savanna region). K. Pulrolnik. Tese de Doutorado. UFV. 97 pp. (2007)
http://www.tede.ufv.br/tedesimplificado/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=1083

Relação entre empresas florestais e comunidades do entorno: proposta para superação de conflitos.
(Relations between forest companies and surrounding communities: proposal for overcoming social conflicts). P.R.S. Oliveira. Tese de Doutorado. UFV. 123 pp. (2007)
http://www.tede.ufv.br/tedesimplificado/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=1278

Estudo da relação de confiança em programa de fomento florestal de indústria de celulose na visão dos produtores rurais
. (Study of trust relationships in private woodlot production for the pulp industry from the point of view of rural producers). F.L. Silva. Dissertação de Mestrado. UFV. 103 pp. (2007)
http://www.tede.ufv.br/tedesimplificado/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=660

Caracterização da madeira de clones de Eucalyptus camaldulensis e Eucalyptus urophylla, oriunda de consórcio agrossilvipastoril. (Wood properties of clones of E. camaldulensis and E. urophylla managed in consorciation with cattle and grain fields). W.V. Evangelista. Dissertação de Mestrado. UFV. 141 pp. (2007)
http://www.tede.ufv.br/tedesimplificado/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=666

Madeira de Eucalyptus camaldulensis e Eucalyptus urophylla visando seu uso na indústria moveleira.
(Wood of Eucalyptus camaldulensis and Eucalyptus urophylla for the furniture industry). M.O.A. Souza. Dissertação de Mestrado. UFV. 109 pp. (2007)
http://www.tede.ufv.br/tedesimplificado/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=663

Modelagem dos balanços de radiação e de água e simulação do crescimento do eucalipto na Bacia do Rio Doce – MG. (Water and radiation balance modelling and simulation of the Eucalyptus growth at Rio Doce Watershed – MG). W.C.M. Silva. Tese de Doutorado. UFV. 122 pp. (2006)
http://www.tede.ufv.br/tedesimplificado/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=852

Quantificação das áreas de preservação permanente e reserva legal e de seus impactos econômicos na Bacia do Rio Pomba em Minas Gerais
. (Quantification of the permanent preservation and legal reserve areas and of their economic impacts in the Rio Pomba watershed, Minas Gerais). J.B.L. Correa. Dissertação de Mestrado. UFV. 92 pp. (2006)
http://www.tede.ufv.br/tedesimplificado/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=85

Erosão hídrica em áreas florestais no Vale do Rio Doce, região Centro-Leste do estado de Minas Gerais. (Hydric erosion in forest areas in the Rio Doce Valley, Central-Eastern Region of the state of Minas Gerais). F.P. Oliveira. Dissertação de Mestrado. UFLA. 116 pp. (2006)
http://bdtd.ufla.br/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=88

Dinâmica de crescimento de eucalipto clonal sobre diferentes espaçamentos na região noroeste do estado de Minas Gerais. (Growth dynamics of clonal Eucalyptus in different spacings in the northwestern region of Minas Gerais state). V.M. Morais. Dissertação de Mestrado. UFLA. 76 pp. (2006)
http://bdtd.ufla.br/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=1619

Critérios e indicadores ambientais utilizados por bancos de desenvolvimento para avaliação de projetos. (Criteria and environmental indicators used by development banks for project evaluations). E.C.G. Silva. Dissertação de Mestrado. UFV. 83 pp. (2006)
http://www.tede.ufv.br/tedesimplificado/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=314

Valoração ambiental de áreas de preservação permanente da microbacia do Ribeirão São Bartolomeu no Município de Viçosa, MG. (Environmental valuation of permanent preservation areas in the Sao Bartolomeu River watershed in the city of Viçosa, MG). A.D.M. Mattos. Dissertação de Mestrado. UFV. 91 pp. (2006)
http://www.tede.ufv.br/tedesimplificado/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=316

Modelagem da evapotranspiração em plantios de eucalipto em fase inicial de desenvolvimento com cobertura parcial do solo. (Modelling of evapotranspiration in Eucalyptus plantations in initial stage of development with partial coverage of the soil). W.G. Souza. Dissertação de Mestrado. UFV. 56 pp. (2006)
http://www.tede.ufv.br/tedesimplificado/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=786

Banco de sementes em áreas contíguas de pastagem degradada, plantio de eucalipto e floresta natural, em Paula Cândido - MG. (Soil seeds banks in contiguous areas of degraded pasture, eucalypt plantation and natural forest, in Paula Candido – MG). S.R. Costalonga. Dissertação de Mestrado. UFV. 139 pp. (2006)
http://www.tede.ufv.br/tedesimplificado/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=324

Potencial de implantação de um contrato futuro da madeira de reflorestamento. (Potential of implantation of future-based purchasing contract for reforestation wood). N.S. Soares. Dissertação de Mestrado. UFV. 120 pp. (2006)
http://www.tede.ufv.br/tedesimplificado/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=321

Crescimento de povoamentos de eucalipto não-desbastados. (Growth of non-thinned Eucalyptus stands). R.A. Demolinari. Dissertação de Mestrado. UFV. 81 pp. (2006)
http://www.tede.ufv.br/tedesimplificado/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=323

Ecologia da paisagem de Mata Atlântica na Bacia do Rio Doce, Estado de Minas Gerais. (Atlantic Forest landscape ecology and conservation strategy of fragmented ecosystems in the Rio Doce Watershed, state of Minas Gerais). J.M. Lana. Dissertação de Mestrado. UFV. 129 pp. (2006)
http://www.tede.ufv.br/tedesimplificado/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=465

Pequenos objetos de madeira de eucalipto: possibilidade de aproveitamento de resíduo. (Eucalyptus small-sized wooden objects: possibility for wood waste utilization). R.S. Vieira. Dissertação de Mestrado. UFLA. 103 pp. (2006)
http://bdtd.ufla.br/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=109

RESUMO: Representatividade ambiental e fragmentação florestal em áreas dominadas por plantios homogêneos: uma proposta para o arranjo espacial de fragmentos florestais. (Environmental representativeness and forest fragmentation in areas dominated by Eucalyptus plantations: a proposal for the spatial arrangement of forest fragments). T.S. Sarcinelli. Dissertação de Mestrado. UFV. 15 pp. (2006)
http://www.tede.ufv.br/tedesimplificado/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=563
http://www.tede.ufv.br (Buscar dissertação completa pesquisando a palavra Sarcinelli no sistema de buscas)


Crescimento e qualidade da madeira para serraria em clone de Eucalyptus grandis submetido à desrama artificial. (Growth and wood quality evaluations for Eucalyptus grandis submitted to artificial pruning). H.Q. Polli. Dissertação de Mestrado. UFV. 117 pp. (2005)
http://www.tede.ufv.br/tedesimplificado/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=24

Crescimento, produção e análise econômica de povoamentos clonais de Eucalyptus sp em sistemas agroflorestais. (Growth, production and economic analysis of clonal stands of Eucalyptus sp. in agroforestry systems). A.N. Souza. Tese de Doutorado. UFLA. 223 pp. (2005)
http://bdtd.ufla.br/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=197

Quantificação do estoque de carbono e avaliação econômica de alternativas de uso de um povoamento de eucalipto. (Carbon stock quantification and economic evaluation of utilization's alternatives in an Eucalyptus stand). F.A. Paixão. Dissertação de Mestrado. 62 pp. (2004)
http://www.tede.ufv.br/tedesimplificado/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=32

Um modelo para gerenciamento de florestas de eucalipto submetidas a desbaste. (A model for the management of eucalypt stands submitted to thinning). A.N. Dias. Tese de Doutorado. UFV. 147 pp. (2004)
http://www.tede.ufv.br/tedesimplificado/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=19

Melhoramento de eucalipto visando à obtenção de clones para a indústria de celulose. (Eucalyptus breeding aiming to obtain clones for the pulp industry). O. Bison. Tese de Doutorado. UFLA. 182 pp. (2004)
http://bdtd.ufla.br/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=402

Análise econômica de plantios de eucaliptos para a produção de celulose. (Economic analysis of Eucalyptus plantation forests to the production of pulp). T.C. Ferreira. Dissertação de Mestrado. UFLA. 119 pp. (2001)
http://tango.ufla.br:8080/sitelemaf/download.download.logic?fid=54

Modelagem e avaliação econômica de plantações de eucalipto submetidas a desbastes. (Modelling and economic evaluation of Eucalyptus plantations submitted to thinnings). A.N. Dias. Dissertação de Mestrado. UFV. 82 pp. (2000)
http://www.tede.ufv.br/tedesimplificado/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=930

Referências sobre Eventos e Cursos

Estado de Minas Gerais - Brasil

Essa seção tem como meta principal apresentar a vocês todos a possibilidade de se navegar em eventos que já aconteceram em passado recente (ou não tão recente), e para os quais os organizadores disponibilizaram o material do evento para abertura, leitura e downloading em seus websites. Trata-se de uma maneira bastante amigável e com alta responsabilidade social e científica dessas entidades, para as quais direcionamos os nossos sinceros agradecimentos. Gostaria de enfatizar a importância de se visitar o material desses eventos. A maioria deles possui excepcionais palestras em PowerPoint, ricas em dados, fotos, imagens e referências para que você possa aprender mais sobre os temas abordados. Outras, disponibilizam todo o livro de artigos técnicos, verdadeiras fontes de conhecimento para nossos leitores. Estamos também destacando nessa seção a crescente disponibilidade de materiais acadêmicos colocados de forma pública por inúmeros professores universitários, que oferecem suas aulas e materiais didáticos para uso pelas partes interessadas da Sociedade através da internet.

Os eventos e cursos a vocês apresentados nessa edição ocorreram recentemente no estado brasileiro homenageado nessa edição como sendo parte do "Mundo dos Eucaliptos" e também da silvicultura brasileira de florestas plantadas, ou seja, Minas Gerais.

REFOREST - Simpósio Nacional de Restauração Florestal. SIF - Sociedade de Investigações Florestais. (Minas Gerais, Brasil)
Importante evento organizado pela SIF na cidade de Viçosa em outubro de 2009 com a finalidade de debater cientificamente as técnicas para restauração de áreas, solos e florestas degradadas.
http://www.sif.org.br/eventos/REFOREST%202009/Reforest.html (Sobre o Reforest)
http://www.sif.org.br/eventos/REFOREST%202009/Programa.html (Programação)
http://www.sif.org.br/interna.php?area=palestrasArquivos&palestra=10 (Palestras para downloading)

II Seminário de Florestas Plantadas. UFVJM - Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri. (Minas Gerais, Brasil)
Resumo do evento realizado na cidade de Diamantina em 2009.
http://www.silviminas.com.br/Publicacao/Arquivos/publicacao_170.pdf

Workshops ILPS - Integração Lavoura, Pecuária e Silvicultura. EMATER - MG - Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado de Minas Gerais. (Minas Gerais, Brasil)
A EMATER-MG possui um excelente programa de extensão rural para desenvolver competências na área de produção integrada de florestas, agricultura e pecuária. Esse projeto é conhecido como ILPS. Através dele têm sido gerados cartilhas, manuais, workshops, folhetos educativos, etc. todos visando esclarecer o agricultor do estado sobre essa importante integração para sua propriedade rural. A seguir, estão mostrados alguns documentos e páginas que merecem serem visitadas pelos que queiram conhecer mais sobre esse tema:
http://www.emater.mg.gov.br/doc/intranet/upload/ILPS/
ilps%20rec.%20plantio%20eucalípto.e.doc
(Plantio do eucalipto)
http://www.emater.mg.gov.br/doc/intranet/upload/
ILPS/manual%20pratico%20de%20plantio.pdf
(Manual prático do plantio do eucalipto)
http://www.emater.mg.gov.br/portal.cgi?flagweb=site_pgn_ILPS&grupo=25 (Workshops do programa ILPS, anos 2008 e 2009)

VII, VIII e IX Congressos de Ecologia do Brasil. SEB - Sociedade de Ecologia do Brasil. (Minas Gerais, Brasil)
Os Congressos de Ecologia do Brasil são eventos organizados com periodicidade de dois anos pela Sociedade de Ecologia do Brasil, sendo que esses três foram realizados no estado de Minas Gerais, em cidades do conhecido circuito das águas de Minas: Caxambu e São Lourenço. Existem muitos trabalhos apresentados em cada um deles sobre os eucaliptos, com acesso digital aos mesmos. Por essa razão, colocaremos a vocês tanto as páginas principais de cada congresso, como o resultado das buscas para a palavra Eucalyptus. Aproveitem para conhecer o que costuma ser discutido sobre os eucaliptos em congressos brasileiros de ecologia.
http://www.seb-ecologia.org.br/viiceb/ (VII Congresso, realizado em Caxambu, em 2005)
http://www.seb-ecologia.org.br/viiceb/trabalhos.html (Trabalhos do VII Congresso)
http://www.seb-ecologia.org.br/viiceb/busca.html?query=eucalyptus (VII Congresso, trabalhos sobre Eucalyptus)
http://www.seb-ecologia.org.br/viiiceb/index1.html (VIII Congresso, realizado em Caxambu, em 2007)
http://www.seb-ecologia.org.br/viiiceb/trabalhos.html (Trabalhos do VIII Congresso)
http://www.seb-ecologia.org.br/viiiceb/trabalhos.html?query=eucalyptus (VIII Congresso, trabalhos sobre Eucalyptus)
http://www.seb-ecologia.org.br/ixceb/index.php?option=com_content&view=article&id=1&Itemid=104 (IX Congresso, realizado em São Lourenço, em 2009)
http://www.seb-ecologia.org.br/2009/trabalhos_ixceb.html (Trabalhos do IX Congresso)
http://www.seb-ecologia.org.br/2009/trabalhos_ixceb_terrestre.html (IX Congresso, busquem os inúmeros trabalhos apresentados sobre Eucalyptus)


O IX Congresso de São Lourenço foi realizado concomitantemente ao III CLAE - Congresso Latino Americano de Ecologia, onde muitos trabalhos acerca dos eucaliptos foram também apresentados. Observem:
http://www.seb-ecologia.org.br/2009/programacao_clae.html (Programação do III CLAE)
http://www.seb-ecologia.org.br/2009/trabalhos_clae_terrestre.html (III CLAE, busquem os inúmeros trabalhos apresentados sobre Eucalyptus)


III Workshop sobre Eucaliptocultura. SIF - Sociedade de Investigações Florestais. (Minas Gerais, Brasil)
Tradicional evento florestal sobre os eucaliptos organizado periodicamente pela SIF - Sociedade de Investigações Florestais, entidade de P&D florestal ligada à UFV - Universidade Federal de Viçosa. O evento em questão ocorreu em maio de 2009 na cidade de Belo Horizonte. Selecionamos algumas das palestras para sua navegação:
http://www.sif.org.br/evento.php?evento=130# (Sobre o evento)
http://www.sif.org.br/download/9773LinoControleMatocompeticao.pdf ("Controle da matocompetição na cultura do eucalipto", pelo professor Lino Roberto Ferreira )
http://www.sif.org.br/download/2072NairamSolos.pdf ("Disponibilidade de recursos do solo e crescimento do eucalipto", pelo professor Nairan Barros)
http://www.sif.org.br/download/5577NovaisEucalipto.pdf ("O eucalipto, felizmente existe", pelo professor Roberto Novaes)
http://www.sif.org.br/download/4480ValverdeCrisEconGlobal.pdf ("O mercado florestal na conjuntura econômica global", pelo professor Sebastião Valverde)

Semana de Atualização para Técnicos Agrícolas e Florestais. SIF - Sociedade de Investigações Florestais. (Minas Gerais, Brasil)
Excelente evento com temas florestais relativos à silvicultura dos eucaliptos, organizado e promovido pelos nossos amigos da SIF em Viçosa, no mês de agosto de 2009. Nossos cumprimentos aos apresentadores e à equipe organizadora liderada pelo nosso estimado amigo Dr. Ismael Eleotério Pires e também à coordenação executiva com Nilson Carvalho, Adham Bezerra, Kellen Oliveira e Aline Trindade. Acessem as magníficas palestras em:
http://www.sif.org.br/interna.php?area=palestrasArquivos&palestra=7 (Palestras do evento)

IV e V Simpósio de Meio Ambiente.
CBCN - Centro Brasileiro para Conservação da Natureza e Desenvolvimento Sustentável. (Minas Gerais, Brasil)
Tradicional simpósio organizado pelo CBCN - Centro Brasileiro para Conservação da Natureza e Desenvolvimento Sustentável, uma ONG de muita respeitabilidade localizada em Viçosa, MG. Esses eventos em questão, colocaram algumas palestras à disposição dos internautas e foram realizados no mês de setembro dos anos 2007 e 2008.
http://www.cbcn.org.br/simposio/2007/
http://www.celso-foelkel.com.br/artigos/Palestras/Celso%20
Foelkel_Silvicultura%20&%20Meio%20Ambiente.pdf
(Palestra de Celso Foelkel sobre "Silvicultura & Meio Ambiente" apresentada no IV Simpósio de Meio Ambiente, em Viçosa.MG)
http://www.cbcn.org.br/simposio/2008/
http://www.cbcn.org.br/simposio/2008/programa.pdf (Programação do V Simpósio)


4º Congresso Brasileiro de Melhoramento de Plantas. SBMP - Sociedade Brasileira de Melhoramento de Plantas (Minas Gerais, Brasil)
Em abril de 2007 ocorreu em São Lourenço, MG, o 4º CBMP organizado pela Universidade Federal de Lavras e pela Sociedade Brasileira de Melhoramento de Plantas. Apesar de ser um evento mais orientado ao melhoramento de culturas agrícolas, os principais conceitos são muito similares aos aplicados ao melhoramento do eucalipto. Inclusive, alguns dos apresentadores são muito conhecidos no setor florestal brasileiro. Tivemos excelentes apresentações sobre genômica, biotecnologia, marcadores moleculares, etc. Elas estão disponibilizadas para os interessados. Visitem:
http://www.ufla.br/eventos/cbmp/
http://www.ufla.br/eventos/cbmp/programacao.htm (Programa do evento)
http://www.ufla.br/eventos/cbmp/Palestras.htm (Palestras em ppt)


Disciplina Controle Biológico de Insetos.
UFLA/DEN. (Minas Gerais, Brasil)
Excelentes materiais sobre conceitos vitais de entomologia agrícola disponibilizados pelos professores Vanda Helena Paes Bueno, Alcides Moino Júnior e Luís Cláudio Paterno Silveira, do Departamento de Entomologia da UFLA - Universidade Federal de Lavras/MG.
http://www.den.ufla.br/Professores/Luis/Disciplinas/disciplinaENT114.htm (Controle biológico de pragas)
http://www.den.ufla.br/Professores/Luis/disciplinas.htm (Outras disciplinas com material sobre entomologia)


Disciplina Manejo Integrado de Pragas Florestais. UFLA/DEN. (Minas Gerais, Brasil)
Conheçam as disciplinas dos professores Ronald Zanetti, Renê L. O. Rigitano e Maurício S. Godoy do Departamento de Entomologia da UFLA - Universidade Federal de Lavras/MG sobre manejo integrado de pragas, seus conceitos básicos e aplicações florestais.
http://www.den.ufla.br/Professores/Ronald/Disciplinas/ENT115.htm (Manejo integrado de pragas florestais)
http://www.den.ufla.br/Professores/Ronald/disciplinas.htm (Outras disciplinas sobre manejo de pragas)


Seminários EPAMIG.
Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais. (Minas Gerais, Brasil)
A EPAMIG disponibiliza em seu website diversos de seus eventos realizados no estado, com excelentes palestras que mostram direto interesse ao setor de base florestal. Conheçam o material de alguns deles:

Seminário "Práticas Conservacionistas":
http://www.epamig.br/index.php?option=com_docman&task=cat_view&gid=125&Itemid=116

Seminário "Proteção e Registro de Cultivares"
:
http://www.epamig.br/index.php?option=com_docman&task=cat_view&gid=122&Itemid=116

Revistas Digitais Especializadas

Estado de Minas Gerais - Brasil

A seguir, estamos trazendo a vocês nossa indicação para visitarem algumas revistas digitais especializadas sobre florestas plantadas, madeiras, produtos de base florestal, e papel e celulose produzidas no estado de Minas Gerais, por diversas instituições acadêmicas, associações técnicas, empresariais, portais de informações e também algumas revistas tipicamente comerciais. Nelas, vocês poderão encontrar artigos sobre os eucaliptos e descarregá-los para leitura ou arquivo. Confiram nossa seleção, guardem os endereços e visitem sempre essas revistas para se atualizarem, pois são fontes excelentes de informações sobre os eucaliptos.

Biomassa e Energia. RENABIO - Rede Nacional de Biomassa para Energia. (em Português e resumos em Inglês)
Bioimassa e Energia é a revista científica oficial da RENABIO, entidade técnica que privilegia e procura alavancar o uso de biomassas para geração energética, entre as quais as madeiras de florestas plantadas de eucaliptos. A revista é relativamente jovem, seu primeiro número data de 2004, mas ela já possui uma significativa contribuição nessa área da ciência e tecnologia. Todos os números estão disponibilizados para downloading dos artigos, algo que logo no início da revista solicitei ao nosso estimado amigo dos eucaliptos Dr. Laércio Couto, presidente da RENABIO, para que abrisse a revista para a sociedade e ele e a diretoria da RENABIO assim atenderam prontamente. Acessem a revista e certifiquem-se do enorme valor que ela apresenta para aqueles que se interessam pelo uso energético da madeira.
http://www.renabio.org.br/publicacoes.php?l=revista

Cerne.
UFLA - Universidade Federal Lavras. (em Português e resumos em Inglês)
A revista Cerne é um periódico de divulgação científica do Centro de Estudos em Recursos Naturais Renováveis, em parceria com o Departamento de Ciências Florestais da UFLA - Universidade Federal de Lavras. Toda a coleção da revista se encontra digitalizada, desde seu número 01 em 1994. Existem dezenas de artigos publicados sobre os eucaliptos, nas mais variáveis áreas dos conhecimentos sobre os mesmos. Utilizem a ferramenta de buscas de artigos para localização do que possam necessitar. Ao pesquisar a palavra Eucalyptus se encontraram mais de 90 referências. Uma grande ajuda a quem queira aprender sobre os eucaliptos.
http://www.dcf.ufla.br/cerne (Wesbite da revista Cerne)
http://www.dcf.ufla.br/cerne/modelo.php?page=artigos (Artigos e busca de artigos)


Ciência e Agrotecnologia. UFLA - Universidade Federal de Lavras. (em Português e resumos em Inglês)
A Revista Ciência e Agrotecnologia é editada a cada 2 meses pela Editora da Universidade Federal de Lavras, publicando artigos científicos de interesse agropecuário elaborados por membros da comunidade científica nacional e internacional. Possui mais de 30 anos de existência e na forma digital está disponibilizada desde 1999. Embora não abundantes, existem diversos trabalhos acerca dos eucaliptos, publicados em diversos de seus exemplares.
http://www.editora.ufla.br/revista/Index.htm (Sobre a revista)
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_serial
& pid=1413-7054&lng=pt&nrm=iso
(Ferramenta da Scielo para pesquisa de artigos)

Informe Agropecuário. EPAMIG - Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais. (em Português)
Informe Agropecuário é uma publicação técnico-científica que há 30 anos contribui para o crescimento do agronegócio brasileiro e em especial àquele do estado de Minas Gerais. Consiste no veículo de informação das tecnologias geradas e ou adaptadas pela EPAMIG. Apesar de não ser uma revista online, só é disponível no formato papel, existem alguns números preciosos sobre os eucaliptos e que podem ser adquiridos ou emprestados junto à EPAMIG.
http://www.epamig.br/index.php?option=com_content&task
=view&id=92&Itemid=164
(Informe Agropecuário)
http://www.epamig.br/index.php?option=com_content&task
=view&id=361
(Número 242 especial sobre o eucalipto, publicado em 2008)


MG.Biota. IEF - Instituto Estadual de Florestas de Minas Gerais. (em Português e resumos em Inglês)
O boletim de divulgação científica MG.BIOTA é publicado bimestralmente pelo IEF de Minas Gerais com a finalidade divulgar o conhecimento sobre a biodiversidade mineira. Além disso, o boletim visa propagar a necessidade de manutenção das áreas que servem de abrigo para o grande número de organismos vivos encontrados em Minas Gerais, muitos dos quais ameaçados de extinção e outros, ainda desconhecidos pela ciência. Trata-se de uma publicação recente e todos os seus artigos já publicados podem ser encontrados em:
http://www.ief.mg.gov.br/biodiversidade/mg-biota

Natureza e Desenvolvimento. CBCN - Centro Brasileiro para Conservação da Natureza e Desenvolvimento Sustentável. (em Português e resumos em Inglês)
A revista Natureza e Desenvolvimento visa a preencher um vazio na área de inteligência ambiental, oferecendo artigos de eminentes competências na temática ambiental de forma a promover o desenvolvimento tecnológico nessa área.
http://www.cbcn.org.br/publicacoes.php?l=revista (Revista)
http://www.cbcn.org.br/arquivos/p_contribuicoes_brasil_971011598.pdf (Artigo de nosso estimado amigo professor Dr. Elias Silva da UFV com o título "Contribuições do Departamento de Engenharia Florestal da Universidade Federal de Viçosa para o desenvolvimento da área ambiental no Brasil")


Planta Daninha.
SBCPD - Sociedade Brasileira da Ciência das Plantas Daninhas. (em Português e resumos em Inglês)
A revista Planta Daninha é um periódico trimestral de divulgação científica editado pela Sociedade Brasileira da Ciência das Plantas Daninhas e que se destina à publicação de artigos técnico-científicos e revisões bibliográficas de natureza crítica sobre plantas daninhas (biologia, fisiologia, taxonomia, controle e fitodescontaminantes), herbicidas, reguladores de crescimento, desfolhantes, dessecantes, tecnologia de aplicação e assuntos correlatos. Quem abriga a edição e a editoração da revista é o Departamento de Fitotecnia da UFV - Universidade Federal de Viçosa. A revista online só é acessada na íntegra pelos sócios da SBCPD, mas os resumos/abstracts estão disponíveis online a todos os interessados.
http://revistas.cpd.ufv.br/pdaninhaweb/

Revista Árvore.
SIF - Sociedade de Investigações Florestais. (em Português e resumos em Inglês)
A Revista Árvore é uma publicação periódica das mais conceituadas no mundo florestal. Ela é publicada pela SIF - Sociedade de Investigações Florestais. Sua missão é publicar trabalhos técnicos e científicos originais de contribuição acadêmica e de pesquisadores do campo da Ciência Florestal e áreas afins. Apesar de ser uma revista de mais de 30 anos no campo científico florestal somente os últimos 9 anos estão digitalizados e disponíveis na web. Uma lástima não termos mais números dessa forma pelo grande valor que os artigos apresentam. Como a SIF é nossa parceira e divulgadora do Eucalyptus Online Book & Newsletter e pela excelente relação que mantemos com a entidade, procuraremos motivar a mesma para que coloque toda a coleção disponível para acesso público na web. Com certeza já deve estar nas prioridades da SIF, pelo enorme bem social e científico que isso traria. Somente nesses volumes disponíveis, ao se pesquisar a palavra Eucalyptus se encontram mais de 230 referências. Algo que certamente colabora para a revisão de literatura de qualquer técnico que busque novos conhecimentos.
http://www.revistaarvore.ufv.br/arvoreweb/index.php (Acerca da Revista Árvore)
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_serial&pid=0100-6762&lng=pt&nrm=iso (Sobre a revista e ferramenta para pesquisa de artigos)

Euca-Links

Estado de Minas Gerais - Brasil

Nessa seção, estamos colocando, como sempre, Euca-Links com algumas organizações, entidades e seus websites relevantes e que estão disponíveis na "world wide web". Basta vocês clicarem sobre os endereços de URLs referenciados para abrirem os links e conhecerem o que selecionamos especialmente para vocês. Nessa nossa edição inédita acerca do estado de Minas Gerais os Euca-Links serão todos de empresas, organizações, universidades e entidades presentes nesse estado e relacionados ao estudo, negócios, utilização e manufatura de produtos a partir dos eucaliptos. Por outro lado, como Minas Gerais é o estado líder brasileiro no plantio de florestas e utilização dos eucaliptos, a quantidade de Euca-Links é na verdade exageradamente grande para uma única edição de nossa newsletter. Caso alguma entidade ou empresa tenha sido esquecida, por favor, entrem em contato conosco e forneçam os endereços de URL, que daremos destaque em alguma de nossas próximas edições.

Empresas de base florestal eucalíptica (ou também com Pinus) atuantes no estado de Minas Gerais (em ordem alfabética de nome):

Acesita Energética. Florestas plantadas e certificadas (FSC) de eucaliptos e produção de mudas, sementes e carvão vegetal. (em Português)
http://www.acesitaenergetica.com.br (Webpage)
http://www.acesitaenergetica.com.br/revista.htm (Plano de manejo florestal)


ArcelorMittal Bioenergia. Florestas plantadas e certificadas (FSC) de eucaliptos, carvão vegetal, mudas e madeiras certificadas. (em Português e Inglês)
http://www.arcelormittalbioenergia.com.br/ (Website)
http://www.arcelormittalbioenergia.com.br/arquivos/38_manual.pdf (Manual do produtor florestal da CAF - Cia Agroflorestal Santa Bárbara - Grupo Arcelor)
http://www.arcelormittalbioenergia.com.br/arquivos/PLANO%20DE%20MANEJO%20FLORESTAL_anexo_68.pdf (Plano de manejo florestal)
http://pt.wikipedia.org/wiki/Companhia_Sider%C3%BArgica_Belgo-Mineira (História da Cia Belgo-Mineira)
http://www.arcelormittalbioenergia.com.br/video.asp?video.flv (Vídeo institucional)


BioCarbo. Processamento das fumaças da carbonização da madeira do eucalipto para produção de alcatrão e extrato biolenhoso. (em Português)
http://www.biocarbo.com/index.htm

Calsete Siderurgia. Plantações florestais de eucaliptos para produção de carvão vegetal para fins siderúrgicos. (em Português e Inglês)
http://www.calsete.com.br (Webpage)
http://www.calsete.com.br/interno.php?conteudo=reflo (Plantações florestais)
http://www.calsete.com.br/vocal/index.php?
Conteudo=noticias&c=noticias&subMod=noticias&Codigo=3
(Plantações florestais)


Caxuana. Plantações de Pinus certificadas pelo FSC, produtos de madeira e produtos agrícolas. (em Português)
http://www.caxuana.com.br/
http://www.rainforest-alliance.org/forestry/documents/
caxuana_portuguese.pdf
(Resumo público do plano de manejo florestal em Português)
http://www.rainforest-alliance.org/forestry/documents/
caxuanapubsum07spa.pdf
(Resumo público do plano de manejo florestal em Espanhol)


CENIBRA - Celulose Nipo-Brasileira.
Celulose kraft branqueada de eucalipto e plantações florestais de eucaliptos certificadas pelo FSC e CERFLOR/PEFC. (em Português e Inglês)
Empresa localizada em Belo Oriente, MG, à qual tive muito orgulho e satisfação por ter nela trabalhado entre 1976 a 1979. Com o apoio da CENIBRA, criou-se em 1977 o curso de pós-graduação em celulose e papel na Universidade Federal de Viçosa, um centro de excelência educacional reconhecido a nível mundial.
http://www.cenibra.com.br/ (Website, com interessante descrição tanto de processo industrial de fabricação de celulose, como do processo florestal)
http://www.cenibra.com.br/cenibra/Cenibra/VideoInstitucional.aspx?
& codigo=divFilhos3.1&familia=2&nivel=3&item=3
(Vídeo institucional)
http://www.cenibra.com.br/cenibra/Cenibra/RelatorioAnual.aspx?&
codigo=divFilhos3.1&familia=2&nivel=3&item=6
(Relatório de sustentabilidade)
http://www.cenibra.com.br/cenibra/InstitutoCenibra/InstitutoCenibra.aspx?
& codigo=divFilhos8.7&familia=8&nivel=2&item=1
(Instituto CENIBRA)


Cossisa - Companhia Setelagoana de Siderurgia. Florestas plantadas de eucalipto, carvão vegetal e produção de ferro gusa. (em Português)
http://www.cossisa.com.br/portugues.html (Florestas e carbonização)

CVRD - Companhia Vale do Rio Doce
. Mineração e atividades de reabilitação, proteção e conservação de áreas naturais e florestais. (em Português e Inglês)
http://www.vale.com (Website)
http://www.vale.com/vale/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?sid=5 (Sustentabilidade)
http://www.vale.com/vale/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?sid=476 (IAV -Instituto Ambiental Vale)

Destilaria Meneghetti. Plantações de eucaliptos, destilação e extração e comercialização de óleos essenciais. (em Português, Inglês e Espanhol)
http://www.destilariameneghetti.com.br

Faber-Castell.
Plantações de florestas de Pinus certificadas pelo FSC para produção de lápis. (em Português)
http://www.faber-castell.com.br/ (Website)
http://www.faber-castell.com.br/19659/Invisible/Sustentabilidade/Meio-ambiente/
Projetos-ambientais/rvores/default_ebene3.aspx (
Florestas e árvores)


Ferroeste Siderurgia. Plantações florestais de eucaliptos para produção de carvão vegetal para siderurgia. (em Português e Inglês)
http://www.ferroeste.com.br/ (Website)
http://www.ferroeste.com.br/reflorestamento/conteudo.html (Reflorestamentos)


Gerdau Florestal. Plantações florestais de eucaliptos para produção de carvão vegetal para fins siderúrgicos. (em Português, Inglês e Espanhol)
http://www.gerdau.com.br/relatoriogerdau/2004/port/negocio_vendas.asp

Metalsider. Produção de carvão vegetal de eucaliptos para fabricação de ferro gusa. (em Português, Espanhol e Inglês)
http://ww2.metalsider.com.br/default.asp (Página inicial)
http://ww2.metalsider.com.br/meio_carvao.asp (Produção de carvão vegetal de madeira de reflorestamento)

Minas Ligas - Companhia Ferroligas Minas Gerais.
Produção de carvão vegetal a partir de madeira de eucalipto de florestas plantadas próprias, visando à produção de ligas metálicas de ferro silício e silício metálico. (em Português)
http://www.minasligas.com.br/default.htm (Website)
http://www.minasligas.com.br/reframe.htm (Meio ambiente)


Plantar - Empreendimentos e Produtos Florestais. Serviços florestais e produção de florestas de eucalipto certificadas pelo FSC. (em Português e Inglês)
http://www.plantar.com.br/portal/page/portal/plantar (Website)
http://www.plantar.com.br/portal/page/portal/plantar/deficientevisual/gestaoflorestal (Gestão florestal)
http://www.plantar.com.br/portal/page/portal/plantar/projeto_carbono/introducao (Projeto de créditos de carbono)
http://ravel.plantar.com.br/portal/page/portal/plantar/siderurgia/carvao_vegetal (Carvão vegetal)

Refloralje - Reflorestadora e Agropecuária Alto do Jequitinhonha.
Plantações florestais de eucaliptos e atividades agropecuárias. (em Português)
http://www.informacerto.com.br/belo-horizonte/refloralje-reflorestamento-agropecuaria.htm

RIMA. Florestas plantadas de eucaliptos para produção de carvão vegetal e madeira energética para finalidades de produção de ligas a base de silício. (em Português, Espanhol e Inglês)
http://www.rima.com.br/ (Website)
http://www.rima.com.br/htmls/div_florestal.html (Divisão florestal do grupo RIMA)


Satipel/Duratex. Florestas plantadas e certificadas - FSC - de eucaliptos e Pinus e produção de chapas de fibras e painéis de madeira. (em Português)
http://www.duratex-madeira.com.br/Duratex/web/
http://www.mzweb.com.br/satipel/web/arquivos/Apresenta%C3%A7%C3%A3o%20
Projeto%20Estrela%20-%2023.06.2009%20-%20Port.pdf
(Apresentação da fusão Duratex/Satipel ocorrida em 2009)
http://www.mzweb.com.br/satipel/web/arquivos/Satipel_Apresentacao_3T08_port.pdf (Apresentação Satipel 2008)

Siderpa - Siderúrgica Paulino e Siderpa Energética e Agropastoril. Plantações de eucaliptos e produção de carvão vegetal para fabricação de ferro gusa. (em Português e Inglês)
http://www.siderpa.com.br/environmental.html (Website destacando aspectos florestais)
http://www.youtube.com/watch?v=2Mr-LXghd6E (Vídeo em YouTube)

Siderúrgica Alterosa - SOREL Sociedade Reflorestadora. Florestas plantadas de eucalipto, carvão vegetal e ferro gusa. (em Português, Espanhol e Inglês)
http://www.alterosa.ind.br/ptb/reflorestamento.htm
http://www.alterosa.ind.br/informativo/info14/info14.html (Acerca do eucalipto)


TTG Brasil Investimentos. Fundo de Investimentos (TIMO - Timber Investment Management Organization) agora com atuação em florestas de eucaliptos em Minas Gerais pela aquisição de extensa área de florestas de eucaliptos da Cia Suzano de Papel e Celulose. (em Português)
http://www.businesswire.com/portal/site/home/permalink/?ndmViewId=
news_view&newsId=20091214006351&newsLang=pt


V&M Florestal - Vallourec & Mannesmann
. Plantações de florestas certificadas de eucaliptos e produção de carvão vegetal, alcatrão e solução pirolenhosa. (em Português e Inglês)
http://www.vmtubes.com.br/vmbInternet/calandra.nsf/0/9DE14784473A1858032572
FA007FB181?OpenDocument&pub=T&proj=Internet
(V&M Florestal)
http://www.vmtubes.com.br/vmbinternet/filesmng.nsf/A073B44BF1D79F72032573
7D0058DC13/$File/Plano_de_Manejo_VMFL.pdf
(Plano de manejo florestal)
http://www.vmtubes.com.br/vmb/balancosocial2008/relatorio2008.pdf (Balanço social e ambiental 2008)


Votorantim Metais - Cia Mineira de Metais. Produção de metais nobres (zinco, níquel) e florestas plantadas de eucaliptos, agrossilvicultura e parcerias com produtores rurais. (em Português)
http://www.vmetais.com.br/pt-br/Paginas/home.aspx (Webpage)
http://www.sigmaac.com.br/sites/1200/1280/00000103.pdf (Pastos com florestas no Vale do Níquel)
http://www.emater.mg.gov.br/doc/intranet/upload/ILPS/saf-mai-06.ppt (Sistemas agroflorestais da Votorantim Metais)


White Martins. Plantações de eucaliptos para produção de energia e carvão vegetal utilizados na fabricação de carbureto de cálcio. (em Português)
http://www.praxair.com/sa/br/bra.nsf/7fd32f038944ef9c8525720a005cbce9/
b8fde41dbe5ba40f8525721a0064bc05?OpenDocument



Universidades com carreiras relacionadas ao setor de base florestal no estado de Minas Gerais:


ICA - Instituto de Ciências Agrárias da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais.
Um dos mais recentes cursos de engenharia florestal do Brasil, oferecido pelo ICA/UFMG na cidade de Montes Claros/MG. (em Português)
http://www.nca.ufmg.br/hpnca/ica/ (Website geral do ICA)
http://www.nca.ufmg.br/hpnca/ica/index.php?option=com_content&task=view&id=197&Itemid=73 (Curso de Engenharia Florestal)
http://www.ufmg.br/diversa/15/index.php?option=com_content&view=article&id=32%3Aengenharia-florestal&Itemid=30 (Sobre o curso florestal)
http://www.bibliotecadigital.ufmg.br/dspace/ (Biblioteca de teses digitais da UFMG)

UFLA - Universidade Federal de Lavras. Uma das mais conceituadas, tradicionais e prestigiadas universidades de ciências agrárias do Brasil, com carreiras florestal e de tecnologia de madeira (pós-graduação) de excelentes qualidades. (em Português)
http://www.dcf.ufla.br/ (Departamento de Ciências Florestais)
http://www.prpg.ufla.br/ctmadeira/ (Pós-graduação em Ciência e Tecnologia da Madeira)
http://www.prpg.ufla.br/florestal/DCFINDEX.htm (Póa-graduação em Engenharia Florestal)
http://www.editora.ufla.br/ (Editora da UFLA)
http://bdtd.ufla.br/tde_busca/index.php (Biblioteca de teses e dissertações digitais da UFLA)
http://tango.ufla.br:8080/sitelemaf/site.index.logic (LEMAF - Laboratório de Projetos e Estudos em Manejo Florestal)
http://www.dcf.ufla.br/conservacao/ (Laboratório de Conservação Genética)


UFV - Universidade Federal de Viçosa. A UFV na cidade de Viçosa é uma das mais tradicionais e completas universidades para pesquisa e ensino em engenharia agronômica e florestal no Brasil. A carreira de engenharia florestal é responsabilidade do Departamento de Engenharia Florestal, tendo sido na UFV (ex-UREMG) que surgiu o primeiro curso dessa modalidade no Brasil em 1960. Tive o privilégio de ter sido professor do curso de pós-graduação em celulose e papel dessa universidade entre 1977 a 1979 e lá tenho, por enorme felicidade, algumas dezenas de amigos, da maior qualificação acadêmica e humana. Visitem os inúmeros laboratórios, bibliotecas, bancos de dados, etc. que fazem parte do departamento e de outros com ciências relacionadas à engenharia florestal, madeira e celulose e papel. (em Português, Inglês e Espanhol)
http://www.ufv.br/ (Website geral)
http://www.def.ufv.br/ (Departamento de Engenharia Florestal da UFV)
http://www.posfloresta.ufv.br/ (Programa de pós-graduação em Ciência Florestal)
http://www.tede.ufv.br/tedesimplificado/tde_busca/index.php (Teses e dissertações eletrônicas da UFV)
http://www.def.ufv.br/artigosDisponiveis.php (Artigos disponíveis pelo DEF/UFV)
http://www.insecta.ufv.br/ (Webpage do professor Dr. Norivaldo dos Anjos sobre entomologia agrícola e florestal)
http://www.editoraufv.com.br (Livraria UFV Online)
http://www.bbt.ufv.br/ (Biblioteca Central da UFV)
http://www.sifloresta.ufv.br/SBIDigital/ (SI-Floresta - Sistema de Informações Florestais)
http://www.jrflorestal.ufv.br/ (UFV Empresa Júnior Florestal)


UFVJM - Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri.
O curso de Engenharia Florestal da UFVJM foi criado em 2002 e está sob a responsabilidade do Departamento de Engenharia Florestal. Aos meus estimados amigos doutores José Geraldo Mageste da Silva e Luiz Carlos Couto, desejo muito sucessos com o novo curso, quer na graduação como pós-graduação. (em Português)
http://www.ufvjm.edu.br/ (Website geral)
http://www.ufvjm.edu.br/floresta/ (Departamento de Engenharia Florestal)

Universidade Online de Viçosa. Escola virtual para a área agrícola, oferecendo cursos técnicos através da web. (em Português)
http://www.uov.com.br/ (Website)
http://www.uov.com.br/biblioteca.html (Biblioteca virtual com disponibilização de manuais técnicos)


Centros de estudos, institutos de pesquisa e laboratórios relacionados diretamente ao setor de base florestal no estado de Minas Gerais:

CEDETEM - Centro de Desenvolvimento Tecnológico da Madeira e do Mobiliário "Petrônio Machado Zica". O CEDETEM SENAI tem a missão de dar suporte à indústria de base madeireira e mobiliária através do desenvolvimento de novas tecnologias e educação profissional para formar e qualificar técnicos e empreendedores. (em Português)
http://www.fiemg.org.br/Default.aspx?tabid=2401 (Website CEDETEM)
http://www.fiemg.org.br/Default.aspx?tabid=3212 (SINDIMOV-MG – Sindicato das Indústrias do Mobiliário e de Artefatos de Madeira no Estado de Minas Gerais)

EPAMIG - Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais. Empresa pública do estado de Minas Gerais destinada a desenvolver e difundir tecnologias do agronegócio para as situações particulares do estado. (em Português)
http://www.epamig.br/ (Wesbite)
http://www.epamig.br/index.php?option=com_docman&task=cat_view&gid=109&Itemid=109 (Publicações)
http://www.epamig.br/index.php?option=com_docman&Itemid=116 (Publicações)


LCP - Laboratório de Celulose e Papel - Departamento de Engenharia Florestal da UFV. Um dos mais qualificados laboratórios de pesquisa, ensino e desenvolvimento tecnológico para estudos acerca do eucaliptos e sua conversão a celulose, papel e derivados. Na equipe técnica estão presentes os meus estimados amigos e grandes gurus da tecnologia e ciência da celulose e papel no Brasil: Dr. José Lívio Gomide, Dr. Jorge Luiz Colodette, Dr. Rubens Chaves de Oliveira e Dr. Cláudio Mudado Silva. (em Português)
http://www.lcp.ufv.br/

SIF - Sociedade de Investigações Florestais. Uma das mais conhecidas entidades de pesquisas cooperativadas realizadas em parceria entre a Universidade Federal de Viçosa e empresas do setor de base florestal associadas à SIF. Tive a honra de ter sido presidente dessa instituição, da qual guardo uma muito grata recordação pelos muitos amigos e conhecimentos que pude agregar à minha formação profissional. À atual diretoria científica e presidência da SIF, nas pessoas do Dr. Ismael Eleotério Pires e engenheiro florestal João Câncio de Andrade Araújo, meus cumprimentos pelo sucesso da entidade em atender sua missão de promover o desenvolvimento tecnológico para a área produtiva florestal brasileira. (em Português e Inglês)
http://www.sif.org.br (Website geral)
http://www.sif.org.br/interna.php?area=palestras (Palestras de eventos)
http://www.sif.org.br/interna.php?area=downloads (Área de downloading)



Associações de classe patronais ou técnicas representativas do setor de base florestal localizadas no estado de Minas Gerais:

ABRASFLOR - Associação dos Prestadores de Serviços Florestais. Associação constituída de empresas prestadoras de serviços florestais, tais como plantio, colheita, consultoria, etc. (em Português)
http://www.abrasflor.org.br/principal.html (Website)
http://www.abrasflor.org.br/associadas.html (Empresas associadas da ABRASFLOR, muitas com respectivos websites)


AMPROED – Associação dos Municípios Produtores de Eucalipto e seus Derivados. Entidade que congrega representantes de municípios da região do Jequitinhonha que possuem áreas plantadas com eucaliptos. (em Português)
http://blogdobanu.blogspot.com/2009/11/municipios-produtores-de-eucalipto-se.html
http://www.padrecarvalho.mg.gov.br/?i=secs&s=secoes111


AMS - Associação Mineira de Silvicultura. Associação de empresas e outras entidades de base florestal do estado de Minas Gerais, com marcante presença política, institucional, banco de dados e desenvolvimento florestal do estado. (em Português)
http://www.silviminas.com.br/ (Website)
http://www.silviminas.com.br/arquivo/numerossetor.aspx?ano=15 (Números do setor florestal de MG)
http://www.silviminas.com.br/institucional/empresasassociadas.aspx?ano=2&fla=2 (Empresas associadas)
http://www.silviminas.com.br/principal/indiceConteudo.aspx?ano=28 (Artigos)
http://www.silviminas.com.br/arquivo/publicacoes.aspx?ano=23 (Publicações)
http://www.silviminas.com.br/Noticia/Arquivos/noticia_132.pdf (Cartilha "Por dentro do eucalipto")


ASIFLOR - Associação das Siderúrgicas para Fomento Florestal. Promoção de plantios florestais de eucaliptos pelo produtor rural de Minas Gerais. (em Português)
http://fazendeiroflorestal.net78.net/Folder.pdf (Folder de programa de fomento florestal IEF/ASIFLOR)

RENABIO - Rede Nacional de Biomassa para Energia. Consiste em uma entidade associativa que apoia e divulga o uso da madeira para geração de energia, promovendo, estudando e divulgando as chamadas florestas energéticas. O website é bastante rico em informações, notícias, material técnico e inclusive a revista Biomassa e Energia. (em Português)
http://www.renabio.org.br/index0.asp (Website)
http://www.renabio.org.br/publicacoes.php?l=boletim (Boletim técnico)
http://www.renabio.org.br/publicacoes.php?l=informativo (Informativo técnico)
http://www.renabio.org.br/publicacoes.php?l=documento (Documento técnico)

SINPAPEL - Sindicato das Indústrias de Celulose, Papel e Papelão no Estado de Minas Gerais.
Sindicato patronal setorial. (em Português)
http://www.sinpapel.com.br/ (Website)
http://www.sinpapel.com.br/downloads/CartilhaApresentacaoFinal.pdf (Cartilha "A evolução da embalagem")
http://www.sinpapel.com.br/downloads/LaboratorioDePapel.pdf (Laboratório de ensaios sobre papel e embalagens SENAI/CECOTEG - Centro de Comunicação, Design e Tecnologia Gráfica)


SMEF - Sociedade Mineira de Engenheiros Florestais.
Entidade de classe dos engenheiros florestais que atuam no estado de Minas Gerais. (em Português)
http://www.smef.org.br (Website)
http://www.smef.org.br/index.php?op=informativo (Informativo SMEF)



Outras organizações, entidades, empresas públicas e privadas, organizações-não-governamentais relacionadas ao setor de base florestal no estado de Minas Gerais:

ALMG - Assembléia Legislativa de Minas Gerais. Entidade legislativa do Governo Estadual que editou uma interessante cartilha sobre o eucalipto e tem mostrado uma forte presença para desenvolver com qualidade as atividades de plantações florestais no estado. (em Português)
http://www.almg.gov.br/index.asp?grupo=servicos&diretorio=
Publicacoes&arquivo=cartilha_eucalipto
(Cartilha "O Eucalipto")
http://www.almg.gov.br/dia/A_2004/10/L191004.htm (Relatório de 19.10.2004 da Comissão Especial de Silvicultura da ALMG para propor políticas públicas para o setor florestal, com foco principal nas florestas plantadas e ações de incentivo à produção de madeira)

AMDA - Associação Mineira de Defesa do Ambiente. ONG - Organização-Não-Governamental com forte presença no estado de Minas Gerais e com atuação também na área de silvicultura. (em Português e Inglês)
http://www.amda.org.br/ (Website)
http://www.amda.org.br/conteudo/2,43,,artigos-cientificos.aspx (Artigos científicos)
http://www.amda.org.br/conteudo/2,93,,ciclo-de-vida.aspx (Projeto ciclo de vida)
http://www.amda.org.br/detalhe/2,49,175,carvao.aspx (Charges sobre carvão vegetal)
http://www.amda.org.br/detalhe/2,49,176,desmatamento.aspx (Charges sobre desmatamento)

Árvores do Brasil. Fantástico website de nosso amigo da cidade de Ipatinga/MG, Sr. Eugênio Arantes de Melo, com a descrição taxonômica, morfológica e com magníficas fotos de árvores do Brasil, em especial da região do Vale do Rio Doce, MG. (em Português e Inglês)
http://www.arvores.brasil.nom.br/esq.htm (Website)

CBCN - Centro Brasileiro para a Conservação da Natureza e Desenvolvimento Sustentável. Entidade ambientalista de base tecnológica que realiza estudos, publica livros, realiza eventos e difunde as bases conceituais de um ambientalismo que se apoia no desenvolvimento e difusão de conhecimentos na busca da sustentabilidade. (em Português e Inglês)
http://www.cbcn.org.br (Website)

CIFlorestas - Centro de Desenvolvimento em Florestas - Polo de Desenvolvimento em Florestas. Ação estruturada do Governo do Estado de Minas Gerais para promover o crescimento do setor florestal no estado, reforçando o destaque que já possui MG em termos de plantações florestais. Seu objetivo é fornecer ferramentas para que esse crescimento possa ocorrer de forma mais qualificada e rápida. (em Português)
http://www.ciflorestas.com.br (Website geral)
http://www.ciflorestas.com.br/texto.php?p=eucalipto (Sobre o eucalipto)
http://www.ciflorestas.com.br/texto.php?p=pinus (Sobre o Pinus)
http://www.ciflorestas.com.br/texto.php?p=pinheiro_parana (Sobre a Araucaria angustifolia)
http://www.ciflorestas.com.br/documentos.php?t=D (Documentos e artigos)
http://www.ciflorestas.com.br/documentos.php?t=P (Palestras e seminários)
http://www.ciflorestas.com.br/documentos.php?t=W (Livros para downloading)

EMATER Minas Gerais - Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado de Minas Gerais. Empresa pública voltada para a orientação tecnológica do produtor rural. (em Português)
http://www.emater.mg.gov.br/ (Website)
http://www.emater.mg.gov.br/portal.cgi?flagweb=site_pgn_ILPS&grupo=25 (Projeto ILPS - Integração Lavoura, Pecuária e Silvicultura)
http://www.emater.mg.gov.br/doc/intranet/upload/LivrariaVirtual/produção%
20de%20mudas%20de%20eucalipto.pdf
(Cartilha sobre "Produção de mudas de eucaliptos")
http://www.emater.mg.gov.br/doc/intranet/upload/
LivrariaVirtual/produção%20de%20mudas%20de%20eucalipto.pdf
(Cartilha "Produção e manejo do eucalipto")

FEAM - Fundação Estadual do Meio Ambiente. Empresa pública para gestão, licenciamento, controle e fiscalização dos assuntos ligados ao meio ambiente. (em Português)
http://www.feam.br/ (Website)
http://www.feam.br/noticias/1/722-relatorio-de-sustentabilidade ("Relatório de sustentabilidade" em Português, Inglês e Espanhol)


IEF - Instituto Estadual de Florestas. Órgão estadual para cuidar da gestão política e administrativa do patrimônio florestal do estado de Minas Gerais, com muita riqueza de informações disponibilizadas aos navegantes no website. (em Português)
http://www.ief.mg.gov.br/ (Website)
http://www.ief.mg.gov.br/areas-protegidas (Áreas protegidas)
http://servicos.meioambiente.mg.gov.br/parques/parques.asp (Parques estaduais)
http://www.ief.mg.gov.br/florestas (Cobertura florestal)
http://www.ief.mg.gov.br/florestas/fomento-florestal (Fomento florestal)
http://www.ief.mg.gov.br/biodiversidade/dados-da-biodiversidade (Biodiversidade)
http://www.biodiversitas.org.br/atlas/ (Livro "Biodiversidade em Minas Gerais: um Atlas para sua Conservação")


IGAM - Instituto Mineiro de Gestão das Águas
. Empresa pública para gerenciamento dos recursos hídricos do estado. (em Português)
http://www.igam.mg.gov.br/ (Website)

SEMAD - Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável. Secretaria de estado para assuntos do meio ambiente e desenvolvimento sustentável. (em Português)
http://www.semad.mg.gov.br/ (Website)

Nova Seção: Zoneamentos Ecológicos, Econômicos e Florestais para o Brasil

Inventário Florestal e Zoneamento ZEE-MG do Estado de Minas Gerais

O Brasil realizou durante a década dos anos 70's excelentes estudos sobre zoneamentos edafo-climáticos e de potencialidades para as implantações de programas de plantios de florestas, dentre as quais as dos gêneros Eucalyptus e Pinus. Grande parte desses estudos foram realizados pelo antigo IBDF - Instituto Brasileiro de Desenvolvimento Florestal (atualmente IBAMA - Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis - http://www.ibama.gov.br) , dentro de um programa de pesquisa e planejamento denominado PRODEPEF - Projeto de Desenvolvimento e Pesquisa Florestal, apoiado pelas Nações Unidas (PNUD - Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento) e pela FAO (Food and Agriculture Organization). Para esses estudos de zoneamento, o Dr. Lamberto Golfari, um dos maiores peritos da FAO sobre esse tema, foi designado para compor uma equipe multi-disciplinar e trabalhar no Brasil. Desse trabalho surgiram inúmeros relatórios que ajudaram e serviram de fontes seguras e de orientações para as atividades de plantios de florestas com espécies exóticas no Brasil. As soluções indicadas e as minuciosas escolhas de espécies colaboram em muito para o grande impulso sofrido pela área florestal no Brasil a partir dessa época.

Dr. Lamberto Golfari criou uma escola de competência no Brasil, graças à sua vasta experiência e conhecimentos técnicos, obtidos em intensa atividade na área florestal, quer seja no Brasil ou no exterior. Infelizmente, todo esse trabalho magnífico do IBDF, do Dr. Golfari e de toda uma grande equipe de experts sobre o tema, não está disponível na forma digital, pois foram criados na época pré-digital. Uma lástima que isso ainda não tenha sido digitalizado para que a atual geração de engenheiros florestais pudesse se valer deles.

Diversos estados brasileiros foram avaliados e zoneados conforme a aptidão das diversas de suas regiões para o plantio de eucaliptos, Pinus e outras espécies florestais. Esses estudos de zoneamento compunham-se de estudos ecológicos (coordenados pelo Dr. Golfari) e de estudos econômicos (coordenados pelos reconhecidos e competentes engenheiros florestais Heinrich Moosmayer e Antenor Gonçalves Bastos Filho). O estado de Minas Gerais teve pelo menos dois magníficos trabalhos publicados sobre estudos de zoneamentos (ecológico e econômico) nos anos de 1974 e 1975. Vale muito a pena que todos aqueles que se dedicam à silvicultura dos eucaliptos e dos Pinus no estado de Minas Gerais possam se esforçar para conhecerem essas obras pioneiras. Felizmente tenho as duas, mas elas ainda podem ser encontradas em quase todas as bibliotecas de universidades que tenham carreiras de ensino em engenharia florestal. Apenas lhe indicando para sua busca:

Zoneamento econômico florestal do estado de Minas Gerais. IBDF - Instituto Brasileiro de Desenvolvimento Florestal. 182 pp. + Anexos e Mapas. (1974)

Zoneamento ecológico do estado de Minas Gerais para reflorestamento. L. Golfari. PRODEPEF Série Técnica nº 03. 65 pp. (1975)
http://openlibrary.org/b/OL4439135M/Zoneamento_ecolo´gico
_do_Estado_de_Minas_Gerais_para_reflorestamento

http://siris-libraries.si.edu/ipac20/ipac.jsp?uri=full=3100001~!177159!0#focus


Outra interessante publicação com diversas citações sobre o trabalho original desenvolvido no Brasil pelo Dr. Lamberto Golfari e colaboradores foi publicada pela Embrapa Florestas em 2008:

A pesquisa florestal no IBDF (IBAMA). In "A pesquisa florestal na EMBRAPA - 1978-1993 (Versão preliminar). Série Documentos EMBRAPA Florestas nº 171. Páginas 15 a 19. (2008)
http://www.cnpf.embrapa.br/publica/seriedoc/edicoes/doc171.pdf

Esses estudos pioneiros e preliminares para Minas Gerais tiveram a missão de dividir o estado em regiões potencialmente viáveis para o plantio de florestas, avaliar seus dados de solo e clima e selecionar espécies florestais ecologicamente mais indicadas para essas regiões, em função dos conhecimentos que se dispunham sobre elas no Brasil e nas suas regiões de origem. Além de clima e solo, buscavam-se os conhecimentos sobre viabilidade técnica, estudos genéticos de melhoramento florestal, estudos sobre susceptibilidade a pragas e doenças, etc. O zoneamento econômico estudava inclusive os custos de implantação dos povoamentos e sua potencial rentabilidade. Algumas dessas regiões selecionadas e identificadas tornaram-se grandes pólos de plantios de florestas, quer de eucaliptos (preferenciais) como de Pinus. Dentre as regiões estudadas naquela época, há cerca de 35 anos, podem ser citadas: sul de Minas Gerais (região montanhosa e fria); região central montanhosa, englobando Ouro Preto, Barbacena e Diamantina; região de terras altas do centro-sul do estado e leste da serra do Espinhaço, onde se incluem Viçosa e Lavras; grande parte da conhecida "Zona da Mata", onde estão Ponte Nova e Ubá no leste do estado; região quente e úmida do vale do rio Doce, com Governador Valadares, Ipatinga, Caratinga; região do Triângulo Mineiro, destacando-se Uberaba e Uberlândia; região central no entorno de Belo Horizonte; região do Vale do rio Jequitinhonha; região do vale médio do rio Mucuri com limites aos estados de Minas Gerais e Bahia; outras regiões menores.

Após esses estudos realizados ao longo dos anos 70's, Minas Gerais desenvolveu-se e se destacou na produção florestal, tornando-se o estado com as maiores áreas plantadas de eucaliptos no Brasil. A maioria das regiões selecionadas e zoneadas pelo IBDF acabaram-se consolidando na economia do estado, constituindo-se algumas em grandes pólos florestais e em continuado crescimento nesse setor. Por isso, o estado de Minas Gerais consegue a façanha de ter mais árvores plantadas de eucaliptos que a grande maioria dos países do mundo que possuem florestas plantadas com esse gênero de árvores. Por outro lado, com o avanço da ciência da silvicultura e com o potencial de crescimento adicional dessa atividade no estado por diversas razões ecológicas e econômicas, seria lógico que se fizessem novos estudos. Já com base nos conhecimentos da atual silvicultura e também sobre a mitigação dos potenciais impactos das plantações florestais sobre a hidrologia, biodiversidade e solos, os novos estudos de zoneamento e inventário, terão condições de indicar e mostrar cuidados ecológicos que poderão ser muito mais detalhados do que aqueles trabalhos pioneiros.
Duas iniciativas muito positivas surgiram no estado a partir da metade da primeira década dos anos 2000's: a geração de um inventário florestal e a elaboração de um zoneamento ecológico-econômico (ZEE-MG) para Minas Gerais. Em ambas, existe forte participação criativa e operativa da UFLA - Universidade Federal de Lavras.

O Inventário Florestal do Estado de Minas Gerais é uma ação do Governo do Estado de Minas Gerais, por meio da Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (SEMAD) e do Instituto Estadual de Florestas (IEF). O Inventário tem dois objetivos básicos: a) mapear e monitorar alterações na cobertura florestal natural (de conservação ou não); b) inventariar as áreas de florestas plantadas, os estoques de carbono que representam, as variações de suas áreas e das disponibilidades de madeiras ao longo do tempo, etc. Existe um website cativo para esse estudo, com muitas informações aos que vão a ele buscar conhecimentos. O inventário florestal de Minas Gerais oportuniza conhecer as disponibilidades de florestas e de mata natural por municípios, gêneros de árvores, variações nas áreas plantadas e conservadas, tipos de cobertura vegetal, etc. Os mapas disponibilizados estão associados ao Google Maps e ao Google Earth, portanto, há muito que se aprender e se surpreender ao se navegar nesse bem elaborado e necessário inventário florestal.
http://inventarioflorestal.meioambiente.mg.gov.br/ (Website cativo do inventário, com muitos mapas, dados, etc.)
http://inventarioflorestal.meioambiente.mg.gov.br/inventarioflorestal/resultados
/Default.aspx?tipo=municipio&id=542
(Exemplo: Florestas no município de Belo Oriente, MG)
http://inventarioflorestal.meioambiente.mg.gov.br/inventarioflorestal/
resultados/Default.aspx?tipo=municipio&id=490
(Exemplo: Florestas no município de João Monlevade, MG)


Outro projeto muito importante e que foi desenvolvido pelo Governo do Estado de MG tem sido a elaboração e implementação de um ZEE - Zoneamento Ecológico-Econômico (http://www.zee.mg.gov.br/zee_externo/), dentro de um escopo maior de planejamento para gestão ambiental do território do estado, em conjugação com a implantação da Agenda 21 para Minas Gerais. O ZEE-MG foi elaborado a partir das diretrizes metodológicas propostas pelo Ministério do Meio Ambiente - MMA (http://www.mma.gov.br/sitio/index.php?ido=conteudo.monta&idEstrutura=28) e pelo IBAMA (http://www.ibama.gov.br/zoneamento-ambiental/) para elaboração de ZEE's, em conformidade às diretrizes da Política e Legislação Ambiental do Estado de Minas Gerais. O projeto ZEE-MG também está dentro da coordenação e execução da Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (SEMAD) e de seus principais órgãos de gestão ambiental: IEF - Instituto Estadual de Florestas; FEAM - Fundação Estadual do Meio Ambiente; IGAM - Instituto Mineiro de Gestão das Águas. A webpage do ZEE-MG (http://www.zee.mg.gov.br/zee_externo/) é muito interessante e há uma seção metodológica dentro do botão Publicações/sub-botão Livros, com toda a descrição dos procedimentos, objetivos, etapas e resultados. Existem também diversas outras publicações disponibilizadas, muitas na forma de palestras em PowerPoint. A grande parceira desse projeto junto ao estado de MG tem sido a UFLA - Universidade Federal de Lavras, com uma grande equipe de professores e acadêmicos sob a coordenação geral do professor Dr. José Roberto Soares Scolforo. Da mesma forma que para o Inventário Florestal, existem ferramentas de navegação que permitem obter inúmeras informações sócio-econômicas e ambientais por município, regiões, etc.

Sugestão de leituras adicionais

Inventário florestal de Minas Gerais - Monitoramento dos reflorestamentos e tendências da produção em volume, peso de matéria seca e carbono - 2005-2007. J.R.S. Scolforo; L.M.T. Carvalho; A.D. Oliveira. Editora UFLA. (2008)
http://www.editora.ufla.br/detail_prod.asp?COD_PR1=04166 (Livro em formato papel)

Zoneamento ecológico-econômico do Estado de Minas Gerais: Componentes geofísico e biótico.
J.R.S. Scolforo; L.M.T. Carvalho; A.D. Oliveira. Editora UFLA. 195 pp. (2008)
http://www.editora.ufla.br/detail_prod.asp?COD_PR1=04170 (Livro em formato papel)

Zoneamento ecológico-econômico do Estado de Minas Gerais: Zoneamento e cenários exploratórios. J.R.S. Scolforo; A.D. Oliveira.; L.M.T. Carvalho. Editora UFLA. 195 pp. (2008)
http://www.editora.ufla.br/detail_prod.asp?COD_PR1=04169 (Livro em formato papel)

Zoneamento ecológico econômico de Minas Gerais.
J.R. Scolforo & Colaboradores. ZEE-MG. Capítulo 01. 14 pp. (2008)
http://www.zee.mg.gov.br/zee_externo/pdf/zoneamento_e_cenarios_exploratorios/
1zoneamento_ecologico_economico_de_mg.pdf


Zoneamento ecológico-econômico de Minas Gerais - ZEE-MG.
J.R. S. Scolforo. ZEE-MG. Apresentação em PowerPoint: 90 slides. (2008)
http://www.redeapasul.com.br/publicacoes/palestra_zee_jose_roberto_soares_scolforo.pdf

Zoneamento da cana-de-açúcar e do eucalipto. J.R.S. Scolforo. Documentos do Projeto ZEE-MG. Apresentação em PowerPoint: 32 slides. (2008)
http://www.zee.mg.gov.br/zee_externo/pdf/cenario_cana.pdf

Zoneamento da cana-de-açúcar e do eucalipto. Aspectos geofísicos e bióticos. L.G. Carvalho & Colaboradores. ZEE-MG. Capítulo 04. 08 pp. (2008)
http://www.zee.mg.gov.br/zee_externo/pdf/zoneamento_e_cenarios_exploratorios/
4zoneamento_da_cana_de_acucar_e_do_eucalipto_aspectos_geofisicos_e_bioticos.pdf


Zoneamento da cana-de-açúcar e do eucalipto: Condicionantes socio-econômicos e índice de monocultura.
J.R. Pereira & Colaboradores. ZEE-MG. Capítulo 05. 12 pp. (2008)
http://www.zee.mg.gov.br/zee_externo/pdf/zoneamento_e_cenarios_exploratorios/
5zoneamento_da_cana_de_acucar_e_do_eucalipto_condicionantes
_socioeconomicos_e_indice_de_monocultura.pdf


Zoneamento ecológico-econômico do estado de Minas Gerais: Abordagem metodológica para caracterização do componente flora.
L.M.T. Carvalho; J.N. Louzada. Anais do XIII Simpósio Brasileiro de Sensoreamento Remoto. p. 3789-3796. (2007)
http://marte.dpi.inpe.br/col/dpi.inpe.br/sbsr@80/2006/11.16.00.26/doc/3789-3796.pdf

Curiosidades e Singularidades acerca dos Eucaliptos
(por Ester Foelkel)
(http://www.celso-foelkel.com.br/ester.html)

Obtenção de Ácido Pirolenhoso a partir da Madeira dos Eucaliptos

Introdução
O ácido pirolenhoso é um subproduto originado da fase líquida da pirólise (decomposição térmica da madeira com baixa presença de oxigênio) (Wikipédia, 2010; Carazza, 2008; Campos, 2007). Também conhecido popularmente como extrato pirolenhoso, vinagre de madeira, licor pirolenhoso, fumaça líquida e bio-óleo, é recuperado das fumaças liberadas dos fornos da produção de carvão vegetal (Corbani, 2008; Campos, 2007). A decomposição pelo aquecimento com baixo nível de oxigênio, tanto da madeira como de outros resíduos e biomassas vegetais, gera três produtos valiosos ao homem: a fase sólida, formada pelo carvão vegetal; a fase líquida, denominada de fração pirolenhosa e que inclui também o ácido pirolenhoso; e a fração volátil, onde estão contidos gases não condensáveis do processo (Campos, 2007; Ferreira, 2000; FAO, 1987).

O carvão vegetal é muito utilizado como fonte de energia ou de carbono em caldeiras para a fabricação de diversos produtos, principalmente na siderurgia (Ferreira, 2000). Entretanto, a fração sólida carvão vegetal representa apenas 30 a 40% do peso inicial da madeira ou biomassa usada (Carazza, 2008). Em passado recente, grande parte dos componentes da madeira eram perdidos para a atmosfera através da fumaça dos popular e tradicionalmente chamados fornos de produção de carvão tipo "rabo quente" (http://images.google.com.br/images?num=100&hl=pt-BR&q=fornos%20%22rabo%20quente%22%20carv%C3%A3o%20vegetal&aql=&oq=&um=1&ie=UTF-8&sa=N&tab=wi). Atualmente, com a crescente preocupação ambiental, vem aumentando a recuperação da fase líquida da fumaça durante a pirólise, pois o processo é considerado simples, de baixo custo e com boa rentabilidade econômica. Durante o carvoejamento, a produção do ácido pirolenhoso pode gerar renda extra para o produtor de carvão através de sua separação, recolhimento e venda (Glass, 2004). Além do forte apelo ambiental, a vantagem econômica também é uma das principais características do processo, pois, de acordo com Carlosabe (2010), a carvoaria que possui também a extração de extrato pirolenhoso poderia ter sua capacidade produtiva aumentada em até 15 ou 20%. Além disso, há ainda a possibilidade de obtenção e venda de créditos de carbono nos mercados verdes, quando essa prática for adicionada em situações onde ela não é ainda executada (princípio da adicionalidade).

A extração e uso do ácido pirolenhoso são bastante antigos, havendo relatos da utilização para se embalsamar múmias no Egito antigo (Carazza, 2008). Já na Índia, atribui-se ao ácido pirolenhoso poderes medicinais desde a antiguidade. Todavia, na Europa, a destilação seca para a retirada do alcatrão das fumaças do carvoejamento, assim como o início do aproveitamento do extrato pirolenhoso, iniciaram-se no século 17. Apenas em 1813 o extrato pirolenhoso passou a ser extraído em maiores quantidades na Inglaterra, sendo ali utilizado como corante do linho. Dessa forma, já existiam oito fábricas naquele país que lucravam com a extração do extrato pirolenhoso em 1841 (Campos, 2007). Algumas antigas pesquisas que trataram sobre a tecnologia de extração dos compostos líquidos da fumaça das madeiras em seu carvoejamento datam de 1874 no Japão.

O uso do extrato pirolenhoso no combate a pragas e como fertilizante na agricultura foi relatado há anos atrás no livro de Tatsujiro Fukuda (em 1945), apesar da utilização do extrato pirolenhoso para a agricultura ser bem mais antiga do que a data do citado livro. Esse produto vem ganhando cada vez mais relevância na atualidade, principalmente na agricultura orgânica, por se tratar de um produto menos danoso ao meio ambiente, caso seja utilizado de forma correta (Campos, 2007; FAO, 1987). Como o próprio nome já indica, o ácido pirolenhoso possui pH bastante baixo (entre 2,3 a 3,0), podendo causar ecotoxicidade às plantas se não for diluído corretamente. A qualidade do extrato pirolenhoso é outro parâmetro extremamente relevante que deve ser observado antes de sua aplicação em lavouras. O alcatrão é um produto tóxico e cancerígeno, o qual deve ser devidamente separado do ácido pirolenhoso; caso contrário, podemos ter sérios problemas ambientais devido a essa contaminação do extrato pirolenhoso com alcatrão (Campos, 2007)

A espécie vegetal, idade das árvores, tempo de pós-colheita das toras, temperatura durante a pirólise e equipamento utilizado são outros importantes fatores que influenciam na qualidade do ácido pirolenhoso, tendo relação direta na proporção nos componentes das três fases do processo (sólida, líquida e gasosa) (Ferreira, 2000). Campos (2007) relatou que tratamentos com agrotóxicos nas madeiras a serem decompostas termicamente devem ser evitados, para que substâncias tóxicas não passem para o extrato pirolenhoso prejudicando seus aspectos qualitativos.

A madeira de florestas nativas não é completamente indicada para a produção de ácido pirolenhoso, pois existem algumas espécies que apresentam extrativos tóxicos aos seres humanos e aos animais. Além disso, as propriedades físico-químicas de grande parte de árvores nativas não são totalmente conhecidas, como ocorre com as árvores das florestas plantadas de rápido crescimento, gerando produtos finais (carvão vegetal, ácido pirolenhoso e alcatrão) variáveis. Isso é indesejável para grande maioria das indústrias que os utilizam (Ferreira, 2000). Acima disso, temos o fator ambiental, que é a irresponsabilidade e inadequação ambiental ao se produzir carvão vegetal e derivados a partir de matas naturais com espécies muitas delas ameaçadas de extinção. Dessa forma, no Brasil, o eucalipto é uma das principais matérias-primas para a fabricação de carvão vegetal, ácido pirolenhoso e alcatrão, juntamente com o Pinus. Logo, estudos sobre os extratos pirolenhosos derivados de espécies de eucalipto, bem como suas propriedades fertilizantes e fitossanitárias estão sendo desenvolvidos com mais intensidade em nosso país. Isso reforça os principais objetivos desse texto técnico: levar aos interessados a composição, utilidades e também como pode ser produzido o extrato pirolenhoso a partir da madeira do eucalipto.

Produção do extrato pirolenhoso

Nos dias de hoje, os principais países produtores do ácido pirolenhoso são: Japão, China, Indonésia, Malásia, Brasil, Chile, dentre outros pertencentes à América Latina e ao sudeste da Ásia (Campos, 2007). A maior parte deles extrai o ácido pirolenhoso através da destilação seca da madeira e nos processos de carbonização. Segundo Corbani (2008), Campos (2007) e Glass (2004) a produção se divide em diversas fases. A tecnologia pode ser variável em sua complexidade, mas conceitualmente as etapas são semelhantes. Descreve-se abaixo um processo simples adequado para o pequeno e médio produtor de carvão vegetal. Entretanto, para os fornos de carvão e equipamentos de pirólise mais modernos, existem formas mais sofisticadas para extração e purificação do ácido pirolenhoso.

Coleta do extrato pirolenhoso
Os principais materiais para a construção de um forno que extraia o ácido pirolenhoso com eficiência e qualidade podem ser: pedras, tijolos, concreto, terra argilosa, aço, etc. Não há grande influência entre a matéria-prima escolhida para construir o forno e a qualidade do produto extraído. O mais importante são os controles das variáveis do processo.

Um dos parâmetros mais relevantes para a recuperação da fumaça do processo de pirólise é o monitoramento da temperatura do forno. A primeira fumaça que o forno emite geralmente possui coloração branca, indicando a elevada quantidade de vapor d’água em seus constituintes, principalmente se a matéria-prima sendo carvoejada for madeira ainda verde. Dessa forma, a coleta dessa primeira fumaça não é recomendada. Assim que sua coloração se modificar para cinza amarelada, inicia-se a coleta da fumaça. Para tanto, primeiro a temperatura deve ser medida logo abaixo do topo da chaminé. Essa deve permanecer entre 80 a 85°C (Campos, 2007). Mesmo que a coloração da fumaça emitida permanecer ideal (cinza amarelada), caso a temperatura da saída da fumaça da primeira chaminé do forno alcançar entre 120 a 150 °C, a coleta deve ser interrompida. Em temperaturas muito elevadas, a fumaça passa a apresentar cor azulada, indicando a elevada presença de alcatrão na sua constituição. Dessa forma, a temperatura deve ser regularmente monitorada a fim de garantir a qualidade do ácido pirolenhoso para seu uso na agricultura, ou seja, um produto o mais livre possível do alcatrão.

Segundo Carlosabe (2010), podem-se adaptar os fornos de produção de carvão vegetal para a remoção do extrato pirolenhoso, bastando a instalação de equipamentos bastante simples, além do contínuo monitoramento da temperatura e da entrada de ar.

Glass (2004) comentou que o princípio básico da extração do ácido pirolenhoso consiste na canalização da fumaça que é expelida dos fornos de carvoejoamento de forma que haja a condensação do vapor. Dessa maneira, instala-se na boca da chaminé uma espécie de funil com ligação a um cano de cerca de 8 m de comprimento e com inclinação de 30° para a saída do líquido, ou melhor, do licor (extrato em forma bruta).

Separação do extrato pirolenhoso e avaliação de sua composição
Segundo Corbani (2008), Campos (2007) e Glass (2004), a fumaça condensada e recuperada por destilação seca dos fornos deve ser mantida em repouso por três a seis meses. Isso porque ainda existem processos químicos importantes ocorrendo neste líquido, os quais garantem a pureza e qualidade do extrato pirolenhoso ao final desse tempo. Mesmo com o monitoramento da temperatura e observação da coloração da fumaça durante a coleta do extrato pirolenhoso, ainda há resquícios de alcatrão e de outras impurezas as quais são totalmente decantadas e/ou separadas durante esses meses de repouso. O líquido é armazenado em tonéis de PVC contendo torneiras em dois diferentes pontos para a extração das três distintas camadas em que o líquido se fracionará após o período indicado de repouso.

A camada superior é formada principalmente por água e extratos vegetais leves, correspondendo a um total de 10% do extraído. A fração central (60-75%) corresponde ao ácido pirolenhoso, enquanto que o restante (20-30%) é composto principalmente pelo alcatrão (Campos, 2007). Assim, a primeira torneira deve ser instalada nos primeiros 20% da altura do superior do recipiente, retirando-se a fração mais leve, ou seja, a água e os extratos vegetais. A segunda torneira pode ser instalada nos 70% do tonel para a obtenção do extrato pirolenhoso (Glass apud Miyasaka, 2004). O que sobrar será o alcatrão relativamente contaminado.

Existem outras técnicas de fracionamento do ácido pirolenhoso do líquido recuperado da fumaça pós-decantação, tais como a filtração com carvão ativado e/ou a destilação. Tudo vai depender da finalidade do seu uso e da tecnologia que se dispõe para essa separação (Campos, 2007).

Goos apud Campos (2007) comprovou que existem mais de 213 diferentes compostos químicos no ácido pirolenhoso, havendo a predominância do ácido acético. Outros componentes importantes existentes no ácido pirolenhoso são: álcoois, cetonas, fenóis e derivados da lignina (Corbani, 2008).

De acordo com Ferreira (2000), o processo da carbonização pode ser dividido em quatro fases: secagem da madeira, pré-carbonização, carbonização e carbonização final. Desses, os estágios centrais de pré e de carbonização são aqueles nos quais se obtém o extrato pirolenhoso retirado da madeira. O mesmo autor ressaltou que em estudos realizados com madeira de Eucalyptus grandis se produziu (massa, base seca) 33% de carvão, 35,5% de extrato pirolenhoso, 6,5% de alcatrão solúvel e 25% de gases não condensáveis.

Um produto final de boa qualidade, geralmente é um líquido translúcido, de coloração marrom avermelhada ou amarelada (semelhante à cor da cerveja ou do chá preto) e cheiro de produto defumado (Corbani, 2008; Campos, 2007).


Utilização do ácido pirolenhoso

Grande parte dos fertilizantes e dos agrotóxicos utilizados na agricultura atual são derivados do petróleo, um recurso natural não renovável (Carazza, 2008). Assim, a oscilação do seu preço, bem como a preocupação com o meio ambiente, têm feito com que a utilização de fontes energéticas renováveis passassem a ser estimuladas e estudadas em busca da sustentabilidade. Um exemplo disso vem sendo o incremento do uso de biomassa vegetal, que permite a extração do ácido pirolenhoso, o qual pode ser utilizado tanto como adubo como defensivo agrícola (Glass, 2004).

Cada vez mais são descobertas propriedades repelentes, inseticidas, fungicidas, nematicidas, bactericidas e herbicidas a partir de compostos derivados do ácido pirolenhoso da madeira do eucalipto. Dessa maneira, esse produto está ganhando mais espaço principalmente na agricultura orgânica. O mesmo vem ocorrendo com a sua utilização como adubo, tendo sua principal função a de ser um bioestimulante, aplicado tanto ao solo como na fertilização foliar principalmente de frutíferas e de hortaliças. Tais aplicações, se realizadas corretamente, promovem melhorias na qualidade e quantidade de alimentos (Corbani, 2008; Campos, 2007). Segundo Glass (2004), a descoberta do(s) princípio(s) ativo(s) que atua(m) em cada uma das propriedades do extrato pirolenhoso é extremamente difícil visto que ele é formado por mais de 200 compostos distintos que podem interagir entre si de forma sinérgica para gerar seu efeito. Porém, uma certeza garantida é que a sua utilização contribui para a diminuição do uso de insumos químicos no meio rural (Wikipédia, 2010).

O ácido pirolenhoso também pode ser utilizado como desinfetante e esterilizante de ambientes possuindo propriedades antissépticas. Também já foi utilizado como aditivo alimentar (Campos, 2007).

Cuidados e considerações finais

O ácido pirolenhoso, caso não seja utilizado de forma correta, pode trazer males à saúde humana e ao meio ambiente. Logo, deve-se ter um elevado grau de conhecimento do produto e de sua utilização para que suas funções possam ser realizadas eficientemente (Glass, 2004).

Apesar da notável potencialidade para a indústria alimentícia e para a agricultura, a utilização do ácido pirolenhoso no Brasil iniciou-se há apenas algumas décadas atrás com o incentivo do Dr. Shiro Miyasaka. Dessa forma, esse produto ainda é relativamente novo no nosso país, não existindo ainda legislação e normas brasileiras para o seu controle de qualidade, apesar de que seu consumo vem crescendo no mercado. No momento, apenas a APAN - Associação de Produtores de Agricultura Natural procurou estabelecer normas técnicas para que os agricultores orgânicos possam comprar um produto certificado isento da toxicidade do alcatrão e com maior grau de pureza e qualidade. A normalização se faz necessária principalmente para garantir a confiabilidade ao consumidor através da retirada completa dos constituintes tóxicos (Campos, 2007).

Apesar de crescente, o número de estudos que abordam o uso de ácido pirolenhoso na agricultura como defensivo e/ou fertilizante orgânico ainda é reduzido com relação ao aumento do seu consumo no mercado nacional e internacional (Glass, 2004). Logo, novas pesquisas deveriam ser incentivadas buscando novos usos e maior conhecimento dos efeitos que esse produto derivado do eucalipto possa ter, tanto para as plantas como para o ambiente onde é aplicado.

Além disso, o conhecimento do uso e formas corretas de aplicação devem ser levados ao produtor rural, garantindo a maximização de sua utilização com qualidade na propriedade agrícola.

Observem abaixo alguns resultados de pesquisas já realizados no Brasil e no mundo que apontam propriedades do ácido pirolenhoso de espécies de eucalipto para o uso na agricultura. Há também textos técnicos e websites que caracterizam esse produto, explicando as formas de seu processamento e produção. Observem a seguir, navegando em nossa seleção de artigos e textos técnicos:

Ácido pirolenhoso. Wikipédia. Acesso em 05.02.2010:
http://pt.wikipedia.org/wiki/%C3%81cido_pirolenhoso (em Português)
http://en.wikipedia.org/wiki/Pyroligneous_acid (em Inglês)
http://es.wikipedia.org/wiki/%C3%81cido_pirole%C3%B1oso (em Espanhol)

Extrato pirolenhoso - A fumaça líquida tem várias aplicações. Consultoria Ambiental Carlosabe. Acesso em 05.02.2010:
http://www.carlosabe.com/component/content/article/115-fumaca/
130-extrato-pirolenhoso-a-fumaca-liquida-tem-varias-aplicacoes.html


Biopirol
. BioCarbo. Acesso em 08.02.2010:
http://www.biocarbo.com/ (Home)
http://www.biocarbo.com/Arquivos/Biopirol/Biopirol.htm (Produto)
http://biopirol.com.br/T.Cientificos/t.cientificos.htm (Textos científicos)

Ecopirol. Pirolenhoso eficiente. EcoPirol. Acesso em 05.02.2010:
http://ecopirol.com.br (Home)
http://ecopirol.com.br/images/certificadoapan.jpg (Certificação APAN)
http://ecopirol.com.br/glossario.htm (Glossário)
http://fornocarvao.com.br/ (Forno reator para produção de carvão e extrato pirolenhoso)
http://fornocarvao.com.br/fotos.htm (Vídeo com fotos)


Acido pirolenhoso dá bons resultados?
Yahoo Respostas. (2008)
http://br.answers.yahoo.com/question/index?qid=20070928112412AAnTFh7

Extrato pirolenhoso.
Normativa APAN - Associação de Produtores de Agricultura Natural. 06 pp. (s/d=Sem referência de data)
http://ecopirol.com.br/normapan.pdf

Artigos, reportagens e textos técnicos:

RESUMO: Efeito do extrato pirolenhoso de Eucalyptus spp. no desenvolvimento de Arthobotrys musiforme in vitro. M. Bortoletto; R. Z. Corbani; F. Mazzonetto; V. L. M. Sossai. 17º SIICUSP. (2009)
http://www.usp.br/siicusp/Resumos/17Siicusp/resumos/4001.pdf

Ação de diferentes preparações de extrato pirolenhoso sobre Brevipalpus phoenicis (Geijskes). M. Alves; J. O. Cazetta; M. A. Nunes; C. A. L. Oliveira; C. A. Colombi. Revista Brasileira de Fruticultura. (2008)
http://www.todafruta.com.br/todafruta/mostra_conteudo.asp?conteudo=16900

Estudo do extrato pirolenhoso Biopirol no manejo de nematóides em cana-de-açúcar, olerícolas e citros, em diferentes ambientes. R. Z. Corbani. Tese de Doutorado. UNESP. 7pp. (2008)
http://www.fcav.unesp.br/download/pgtrabs/pv/d/1132.pdf

Avaliação do efeito do ácido pirolenhoso de três espécies arbóreas sobre Tuta absoluta (Meyrick) (Lepidoptera: Gelechiidae)
. P. C. Bogorni; V. C. Pansiera; J. D. Vendramim; L. P. Ribeiro; R. C. R. Gonçalves-Gervásio; J. O. Brito. Bioikos 22(2):109-115. (2008)
http://www.puc-campinas.edu.br/centros/ccv/Bioikos/artigos/v22n2a5.pdf

As riquezas das fumaças do carvão vegetal. F. Carazza. Revista Opiniões. Junho/Agosto.(2008)
http://www.revistaopinioes.com.br/cp/materia.php?id=252

Forrageamento por Atta sexdens rubropilosa Forel, 1908 (Hymenoptera: Formicidae) a campo em mudas de eucalipto pulverizadas ou imersas em soluções de extrato pirolenhoso. A. Souza-Silva; R. Zanetti. Revista Árvore 31(4): 753-759. (2007)
http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0100-67622007000400021&script=sci_arttext

Técnicas para produção de extrato pirolenhoso para uso agrícola. A. D. Campos. EMBRAPA. Circular Técnica 65. 08 pp. (2007)
http://comunidades.mda.gov.br/dotlrn/clubs/redestematicasdeater/
agroecologia/contents/file-storage/download/index?version_id=899819


Ação de diferentes preparações de extrato pirolenhoso sobre Brevipalpus phoenicis (GEIJSKES). M. Alves; J. O. Cazetta; M. A. Nunes; C. A. L. Oliveira; C. A. Colombi. Revista Brasileira Fruticultura 29(2): 382-385. (2007)
http://www.scielo.br/pdf/rbf/v29n2/35.pdf

Qualidade de mudas de eucalipto tratadas com extrato pirolenhoso. A. Souza-Silva; R. Zanetti; G. A. Carvalho; L. A. Mendonça. Cerne 12 (01): 19-26. (2006)
http://redalyc.uaemex.mx/redalyc/pdf/744/74412103.pdf
http://www.dcf.ufla.br/cerne/artigos/10-02-20095106v12_n1_artigo%2003.pdf

Impactos da utilização de fino de carvão e extrato pirolenhoso na agricultura. M. Alves. Dissertação de Mestrado. UNESP. 52 pp. (2006)
http://www.fcav.unesp.br/download/pgtrabs/pv/m/2538.pdf

Avaliação do ácido pirolenhoso na mineralização do nitrogênio dos resíduos orgânicos no solo
. F. B. Souza; M. Miyazawa. 29a Reunião Anual da Sociedade Brasileira de Química. (2006)
http://sec.sbq.org.br/cd29ra/resumos/T1240-1.pdf

RESUMO: Predição da solubilidade do ácido pirolenhoso em CO2 supercrítico usando o modelo de lcvm.
C. A. Silva; M. F. Mendes; F. L. P. Pessoa. VI Congresso Brasileiro de Engenharia Química em Iniciação Científica. (2005)
http://www.feq.unicamp.br/~cobeqic/ttd02.pdf

Onde há fumaça há lucro. V. Glass. Reportagem Globo Rural. 07 pp. (2004)
http://www.biocarbo.com/Arquivos/globo.pdf

RESUMO: Efeitos do extrato pirolenhoso sobre Atta sexdens rubropilosa Forel, 1908 (Hymenoptera: Formicidae), Syntermes molestus (Burmeister, 1839) (Isoptera: Termitidae) e mudas de eucalipto. A.S. Silva. Dissertação de Mestrado. UFLA. 68 pp. (2003)
http://servicos.capes.gov.br/capesdw/resumo.html?idtese=20037232004010007P8

Emissões de gases de efeito estufa na produção e no uso do carvão vegetal. O. C. Ferreira. Economia e Energia n° 20. (2000)
http://ecen.com/eee20/emiscarv.htm
http://ecen.com/para_imprimir/eee20.pdf (Revista completa nº 20)

Recovery of by-products from hardwood carbonization. In: Simple technologies for charcoal making. Chapter 12. FAO Forestry Paper nº41. (1987)
http://www.fao.org/docrep/X5328e/x5328e0d.htm

Bibliography of wood distillation. G. A. Walls; M. Craig. Oregon State University. 69 pp. (1966)
http://ir.library.oregonstate.edu/jspui/bitstream/1957/10772/1/bib_woo_dis_.pdf

Mini-Artigo Técnico por Celso Foelkel

Papéis Reciclados e Papéis de Fibras Virgens: a Necessária Complementação Tecnológica e Ambiental

O papel é um dos produtos criados pelo ser humano que mais o acompanha na sua vida diária. Nos dias de hoje, são mínimas as civilizações que fazem pouco uso do mesmo. O papel embala e protege produtos, veicula e armazena informações, ajuda na limpeza e em nossa higiene pessoal e de nossos lares, além de inúmeras outras utilizações que sequer percebemos. Desde sua invenção na antiga China, há quase 2000 anos, o papel tem sido produzido conceitualmente sob os mesmos princípios: utilização de fibras vegetais individualizadas para compor uma folha úmida que depois é secada. Essas fibras vegetais são em sua maioria originadas das madeiras (são as suas células) e entram na composição do papel em proporções que variam de 70 a 95% de seu peso. Ou seja, pode-se dizer que o papel é um produto derivado primordialmente das florestas. Por isso é um produto muito associado ao meio ambiente, já que é natural, reciclável, reaproveitável, renovável, biodegradável, compostável, incinerável, não cumulativo e limpo. Como tem muito de Natureza incluída em seu ciclo de vida pode ter uma ação importante de impacto sobre ela, caso sua produção, utilização e disposição final não sejam feitas de formas adequadas e sustentáveis.

Acredito que o ato de reciclar o papel é tão antigo quanto a sua invenção. Como o papel facilmente se hidrata quando molhado em água, o principal veículo para sua fabricação, suas fibras acabam se soltando com facilidade da rede que é a folha de papel. Com isso, elas ficam disponíveis para novo uso. Com muita certeza, o mestre Ts'ai Lun, inventor do papel, deve ter percebido isso. Para evitar desperdícios de matéria-prima e de produto pronto, ele deve ter sido também o primeiro reciclador de papel, acumulando com isso muito provavelmente duplas "patentes de invenção".

A reciclagem do papel é uma das atividades que hoje tem enorme presença no mundo moderno. Há toda uma grande indústria de papel baseada em sobras de outras fabricações que se valem do papel e em papéis que tenham já sido usados pelos cidadãos. Em alguns países como França, Japão, Alemanha, Coréia do Sul, Holanda, Reino Unido, etc., a taxa de recuperação ou reciclagem do papel em relação ao papel efetivamente consumido pela sociedade de cada um deles chega a atingir entre 65 a 80%. No Brasil, essa taxa corresponde a cerca de 45%, quando se refere a todo o consumo aparente de papel do país. O consumo aparente é um cálculo que se faz diminuindo-se da produção doméstica do papel o que se exporta e somando-se o que se importa. Entretanto, existem muitos tipos de papéis que por motivos técnicos ou de seu próprio uso não podem ser de novo reaproveitados. São, por exemplo, os papéis de cigarro, os papéis higiênicos, rótulos de papel, as fraldas descartáveis de papel, etc. Outros papéis acabam ficando fora do circuito de reciclagem por longo tempo, como são os casos de muitos livros e revistas, que acabam em bibliotecas; ou de papéis de segurança, que precisam ser estocados como documentos. Considera-se que hoje, de todo o papel consumido no país, cerca de 15 a 20% não poderia ser reciclado, pelas razões mencionadas. Além disso, por melhor que seja o processo de coleta seletiva do lixo domiciliar, sempre teremos perdas de algum papel frente às suas dimensões ou a contaminações. Por essa razão, é impossível se atingir uma taxa de reciclagem de 100%. Isso posto, fica claro que por mais que nos esforcemos para recuperar o papel reciclando-o, sempre teremos necessidade de novas fibras virgens entrando no processo, ou através da celulose ou através de papel produzido de fibras virgens. Portanto, a produção de papel de fibras virgens, seja branco ou não branco, é fundamental para manter o sistema de reciclagem funcionando equilibradamente.

Outro fator a demandar fibras virgens no processo é que o papel não pode ser reciclado indefinidamente. As operações de reciclagem causam danos mecânicos às fibras e alteram também sua higroscopicidade devido às constantes secagens das folhas. Com isso, as fibras recicladas perdem propriedades importantes como resistências, pureza, limpeza, alvura e capacidade de absorção e retenção de água. Existem ainda outras razões que afetam a taxa de reciclagem de um determinado papel: a) o seu tipo; b) a velocidade de coleta seletiva e de re-disponibilização às fábricas; c) as quantidades de aparas de papel colocadas à disposição em função das coletas nas grandes cidades; d) a qualidade de vida das populações (quanto maior o IDH - Índice de Desenvolvimento Humano, maior o consumo, maior a conscientização ambiental e maior a oferta de aparas de papel para reciclagem); e) a dimensão territorial e as distâncias a transportar o papel já usado para as fábricas de papel reciclado. Fica fácil então entender as enormes taxas de reciclagem de países ricos, populosos e de não muito grandes dimensões territoriais como Japão, Holanda, Alemanha, França e Coréia do Sul.

O desejado e sonhado aumento na taxa de reciclagem do papel no Brasil com certeza poderia ser conseguido caso tivéssemos mais eficientes sistemas de coleta seletiva de papel dos lixos domiciliares. Atualmente, do total de aparas de papel colocado à disposição para reciclagem, apenas cerca de 30% provém da coleta seletiva dos lixos domiciliares. Os restantes 70% são: sobras de gráficas; resíduos de distribuidores e revendedores de papel; de fabricantes de caixas de papel; de fabricantes de cadernos; da devolução de livros e revistas não vendidos pelas livrarias e bancas de revistas; das embalagens secundárias de produtos como as caixas de papelão que sequer saem dos supermercados e lojas de departamento; etc. Há denominações especiais para esses tipos de papéis a reciclar, conforme a sua origem. Quando o papel corresponde a papéis que não chegaram a ser usados pelo consumidor final (população de cidadãos, escritórios comerciais, restaurantes, etc.) esse papel é denominado de material ou aparas de pré-consumo. Não se incluem aqui os refugos ("broke") das próprias fábricas de papel, em sua fabricação, acabamento, conversão. Já os papéis usados, que foram utilizados e descartados pelo consumidor final constituem o que se denomina de aparas de papel de pós-consumo. Observem então que temos uma excelente oportunidade para melhorar nossas taxas de reciclagem através do aperfeiçoamento dos sistemas de coleta seletiva do lixo urbano, por exemplo, através de cooperativas de catadores de papel.

O papel está presente no lixo urbano em proporções que variam de 10 a 30% de seu peso, dependendo do nível de riqueza dos bairros e cidades. Em bairros comerciais, com grande número de escritórios ou repartições públicas, essa proporção pode atingir 35 a 40%. Já em bairros mais pobres, de baixo poder aquisitivo nas suas populações, raramente atinge 15%. Infelizmente, de toda essa enorme quantidade de fibras gerada pela "floresta urbana", muito pouco é reciclada. Menos de 10% dos municípios brasileiros são atendidos por coleta seletiva eficiente e em muitos deles são parcialmente atendidos, com poucos bairros cobertos por essa coleta. Também não existe um esforço da coletividade dos cidadãos para separar melhor seu lixo caseiro. Apesar dessas cifras magras, reporta-se que existem no país mais de 500 mil catadores de papel. Imaginem se a coleta seletiva fosse mais efetiva e disciplinada. Estaríamos abrindo milhares de novos postos de trabalho mais dignos, ao mesmo tempo que poderíamos aumentar a taxa de reciclagem do papel e de outros produtos como vidros, plásticos, metais, madeiras, etc. Educando-se a população, qualificando-se os catadores de papel e agilizando-se a rede de coleta seletiva, poderíamos não apenas aumentar as quantidades, mas inclusive melhorar as qualidades das aparas de papel a serem recicladas.

Em dados estatísticos recentes, a produção brasileira de todos os papéis atingiu 9,4 milhões de toneladas no ano de 2008. Já o consumo aparente de papel foi de 8,76 milhões de toneladas naquele ano. As diferenças se devem aos ajustes de importações e exportações. Dessa tonelagem efetivamente consumida, cerca de 1,23 milhões de toneladas são papéis impróprios à reciclagem. Portanto, sobrariam 7,53 milhões de toneladas potencialmente recicláveis. As estatísticas apontam para um consumo de 3,8 milhões de toneladas de aparas de papel em 2008. Significa que fomos incapazes de recuperar no mínimo 3,73 milhões de toneladas, que foram abarrotar os lixões e aterros sanitários municipais. Eu disse no mínimo 3,73 milhões de toneladas porque nessas aparas coletadas e apresentadas em estatíticas há muitas fibras que frente à velocidade da coleta e reciclagem foram pesadas duas ou mais vezes nesse mesmo ano. Portanto, há muito que se fazer ainda, não é mesmo? As taxas de reciclagem de papel no Brasil têm ficado baixas, cerca de 44% quando referidas a todo o papel consumido e a 50,5% quando referida somente ao papel possível de ser reciclado.

Entretanto, existem papéis que são muito mais reciclados do que outros. É o caso do papelão ondulado e do papel kraft natural, cuja taxa de recuperação conjunta atinge quase 70% base papéis de origem (ou seja, com base no consumo aparente dos próprios tipos de papel). No caso dos papéis brancos de imprimir e escrever a taxa de recuperação é ainda baixa (26 ou 42%, dependendo se não contêm ou contenham pasta mecânica de alto rendimento, respectivamente). São papéis com pasta de alto rendimento aqueles usados principalmente para revistas de boa qualidade. Já os papéis brancos, com 100% de fibras químicas kraft virgens e oriundas de florestas plantadas, são usados em papéis cópias e impressões de maior qualidade. Eles possuem taxa de reciclagem de 26%. Curiosamente, para esse tipo de papel a recuperação não se dá dentro do próprio segmento de produção de papel de impressão e escrita (apenas 15%), mas sim no segmento de papéis sanitários (mais de 70%). Para os papéis cartões de embalagens, a recuperação também é surpreendentemente baixa, cerca de 27% base consumo de cartão no país. Importante já se mencionar agora, que quanto maior for a taxa de reciclagem do papel, maiores são as chances de uma mesma fibra ser usada duas, três ou mais vezes na fabricação do papel. Com taxa de reciclagem de 30%, cada fibra tem apenas 3% de probabilidades de ser reciclada três vezes. Já se a taxa for de 50%, essa possibilidade aumenta para 15%.

As diferenças entre as taxas de reciclagem do papelão ondulado e do cartão são fáceis de serem explicadas. As embalagens de papelão ondulada são as embalagens secundárias, as que carregam quantidades grandes de um produto embalado primariamente com cartão. A embalagem de papelão é retirada já nas próprias lojas e supermercados e são recolhidas e coletadas de forma fácil, limpa e muito eficiente. Já as embalagens de cartões que embalam alimentos, flores, sapatos, etc. vão para a casa do cidadão comum e daí para seu lixo. Mesmo que haja alguma separação e coleta seletiva, as perdas aos lixões são muito maiores. Fica fácil então entender as razões para que do total de 3,8 milhões de toneladas de aparas comercializadas no Brasil em 2008, cerca de 64,6% tenham sido de papelão ondulado; 7,5% de papel kraft natural; 14,4% de aparas brancas; 4,0% de aparas de jornais e 5,7% de aparas mistas (mistura de papéis impressos e com fibras brancas).

Apesar de toda essa disponibilidade potencial de fibras que possuímos na "floresta urbana", especialmente para aparas brancas e cartões, temos sempre déficit de fibras para o setor de reciclagem do papel. A reciclagem poderia ser maior se mais dessas fibras retornassem com qualidade e homogeneidade. Já para o setor de papelão ondulado não branqueado o país faz muito bem o seu dever de casa, afinal cerca de 75% são reciclados, um número de causar admiração.

Outra verdade incontestável é que mesmo com apenas 26% de reciclagem do papel branco sem parta de alto rendimento, temos tido oportunidades de gerar excedentes exportáveis de celulose branqueada de eucalipto e mesmo de papéis de impressão e escrita. Caso maior fosse a taxa de reciclagem dessas fibras brancas, muito provavelmente teríamos maiores oportunidades de excedentes para exportação de algum tipo de produto na rede de valor do papel, quer seja celulose ou papel de algum ou até do mesmo segmento.

A reciclagem do papel é algo bastante relacionado à sustentabilidade, pois tem vertentes econômicas, ambientais e sociais. Socialmente, ela gera trabalho e empregos, principalmente na coleta seletiva através de cooperativas de catadores de papel, mas também nas fábricas de papel e redes de distribuição. Economicamente, ela oferece uma matéria-prima fibrosa a um preço mais atrativo do que a fibra de celulose virgem. Também reduz o custo de disposição e manutenção dos aterros de lixos urbanos. Ambientalmente estão seus grandes ganhos: a) redução da necessidade de consumo de árvores para produção de papel, mesmo que essas árvores sejam plantadas e manejadas com muita sustentabilidade; b) evita que o papel que foi recuperado vá ocupar espaço nos lixões e aterros sanitários; c) otimiza o ciclo de vida do produto papel, melhorando sua ecoeficiência e reduzindo os impactos ao longo de toda a cadeia produtiva.

Conhecendo essas vantagens, talvez o consumidor possa se tornar mais consciente e participativo no ato de separar o seu lixo e de exigir das autoridades que façam a sua parte implementando programas eficientes de coleta seletiva do lixo nas cidades. O próprio ato de separar o papel em casa ajuda a desenvolver consciência ambiental nos cidadãos. Também é importante nisso o papel das empresas que compram papel, até mesmo das compras do poder público, que podem ajudar a disciplinar a administração pública através da mais eficiente coleta seletiva e maior oferta de aparas de pós-consumo para as fábricas de papel. Essas empresas devem ser estimuladas a comprar papel que tenham raízes sustentáveis, como são os bons papéis reciclados e os papéis produzidos com fibras virgens provenientes de florestas certificadas pelos programas FSC (Forest Stewardship Council) e/ou CERFLOR/PEFC (Programa Brasileiro de Certificação Florestal).

Hoje está bem claro para todos, inclusive para a própria indústria papeleira, que a reciclagem do papel é muitíssimo importante, pois oferece vantagens e orienta nossos caminhos para a sustentabilidade. Por essa razão, muitas empresas que fabricam papéis de fibras virgens de florestas certificadas também possuem algum ou diversos tipos de papéis reciclados em suas linhas de produção. Como há sempre necessidade de adição de novas fibras virgens ao sistema, é bom que elas sejam aliadas do meio ambiente, e isso pode ser confirmado pela certificação do manejo florestal ou de sua cadeia-de-custódia.

Também deve ficar claro a todos que as fibras utilizadas na fabricação do papel, seja ele reciclado ou de fibras virgens, todas elas são naturais e celulósicas. Praticamente todas são originárias da madeira, mesmo as presentes no papel reciclado. Portanto, sem o uso da madeira não haverá papel de fibras virgens a entrar para reciclagem. Em pouco tempo estaria esgotada a chance de se fazer papel se houvesse a proibição do uso de fibras virgens, isso em qualquer país ou região. Afortunadamente no Brasil, a produção de papel se apóia no uso de madeira de florestas plantadas de Eucalyptus e de Pinus. A maioria dessas florestas são certificadas e possuem adequados níveis de manejo florestal, pois atendem aos requisitos normativos e legislativos para essa certificação.

Por outro lado, é muito claro que o papel reciclado reduz o consumo de árvores, mesmo que elas sejam de florestas plantadas e certificadas. Quanto mais papel reciclarmos, menores serão as exigências de madeiras dessas florestas plantadas. Teremos menos áreas de fazendas florestais com o aumento da taxa de reciclagem do papel. Isso já é uma verdade para os papéis kraft não branqueados. Acontece que, ao mesmo tempo que se reduzem as necessidades de florestas plantadas, também se reduzem as áreas de ecossistemas preservados por essas empresas que plantam florestas para uso industrial. Hoje, para cada 1.000 metros quadrados de área de efetivo plantio com floresta plantada, as empresas de base florestal reabilitam, preservam e conservam entre 550 a 1.000 metros quadrados de ecossistemas nativos e naturais.

Quando um papel produzido a partir de fibras virgens for consumido no Brasil, de produção local, o consumidor pode ficar absolutamente tranqüilo porque nenhuma área de mata nativa foi abatida para se produzi-lo ou para se plantar a floresta que originou o papel. Pelo contrário, muitos componentes da fauna e flora nativas foram preservados e enriquecidos paralelamente ao plantio de florestas comerciais especialmente destinadas à fabricação desse papel. Se o consumidor quiser exercer seu papel de consumidor consciente, sugiro a ele que passe a exigir que o papel mostre seus "selos verdes florestais" ou "rótulos ambientais de produtos", ou seja, tanto para a floresta, como para o próprio produto em si. Esse tipo de exigência pode também ser feita pelas grandes cadeias varejistas, redes de supermercados e livrarias e pelas entidades públicas preocupadas com compras mais verdes.

É ainda muito comum se associar a produção de papel ao desmatamento. Isso pode até mesmo ter acontecido há algumas décadas atrás, quando a realidade ambiental do país era outra (e do mundo também). Entretanto, já há algumas décadas, quando aumentou a oferta de madeira de florestas plantadas e depois surgiu a certificação florestal nos anos 90's, essa madeira das fábricas é produzida sem qualquer tipo de derrubada de matas nativas. Em quase sua totalidade, as florestas plantadas utilizam terras já intensamente usadas pela agricultura e pecuária, já desprovidas de matas nativas. São colhidas para fabricar o papel as árvores plantadas de eucaliptos e de Pinus, pois elas foram especialmente plantadas para isso, seguindo adequados critérios de manejo florestal em busca da sustentabilidade. É comum o setor ser acusado de cortar árvores para fazer o papel. Cortam-se árvores sim, mas são árvores de florestas especialmente plantadas para isso. A cada tonelada de papel branco produzido com celulose de eucalipto são colhidas entre 10 a 20 árvores, muito em função de suas dimensões e densidades de madeira. Para o papel kraft natural não branqueado usado para fabricar sacos de papel ou papelão ondulado, são necessárias entre 15 a 30 árvores de Pinus, embora a situação do Pinus seja algo distinta por também usar cavacos de serrarias em função do uso múltiplo da sua madeira. O manejo florestal dessas áreas colhidas implica em se repor imediatamente as mesmas áreas com novas florestas plantadas. Não há exaustão florestal, pois existe imediata reposição. Paralelamente ao plantio das florestas para fins industriais, o setor preserva outra importante área, como já vimos. Imagine-se que no caso dos eucaliptos, essas 10 a 20 árvores ocupem um espaço de efetivo plantio de eucaliptos de 60 a 200 metros quadrados. Acontece que a rotação dos eucaliptos é de cerca de 7 anos. Isso significa que a cada 60 a 200 m² colhidos em um determinado ano, existirão entre 360 a 1.200 metros quadrados de outras áreas de florestas de eucalipto com idades que variam entre 0 a quase 7 anos. Paralelamente, existirá uma área quase similar a essa de ecossistemas preservados pelas empresas (APPs - Áreas de Preservação Permanente, RLs - Reserva Legal e RPPN - Reservas Privadas de Patrimônio Natural). Essas áreas colaboram para conservação do patrimônio natural, para pesquisas com fauna e flora nativas, educação ambiental e lazer ecológico.

Definitivamente, a grande vantagem ambiental do papel reciclado é a diminuição do lixo e dos resíduos sólidos das cidades, diminuindo-se assim as necessidades em áreas para se dispô-lo. Estamos com a reciclagem dando uma nova oportunidade ao papel recuperado, para que ele possa de novo ser convertido em papel e destinado de novo ao uso pela sociedade. Esse papel pode ser reciclado em seu próprio segmento, ou em outro onde mais adequado, como já discutimos antes.

Todavia, as tecnologias de fabricação de papel reciclado não são milagrosas. Elas também precisam ser de mínimo impacto ambiental e no estado da arte ambiental. Caso contrário, muitas fábricas completamente obsoletas de papel reciclado, com forte geração de poluentes, passarão a se auto-declarar amigas do meio ambiente, quando estão muito longe disso. Conforme o tipo de aparas sendo recuperadas, teremos impactos maiores ou menores. As aparas de papel costumam vir muito contaminadas para sua reciclagem. Essa contaminação pode ser inerente ao tipo de papel (como cargas minerais, colas e resinas usadas na fabricação desse papel). Já há também contaminações externas ao papel, como tintas de impressão, plásticos, grampos metálicos, fitas, etiquetas auto-adesivas, etc. A limpeza desses contaminantes gera um lodo que era um resíduo sólido bastante problemático para a indústria da reciclagem. Graças à pesquisa e às parcerias com outras áreas produtivas, esses lodos do papel estão sendo destinados à compostagem para adubos orgânicos, ou para fabricação de tijolos e produtos cerâmicos, etc.

Na reciclagem do papel também se consomem grandes volumes de água para se limpar e descontaminar as fibras dessas impurezas todas. No caso do destintamento (remoção das tintas), essas impurezas podem ser perigosas ao ambiente e ao ser humano (tintas com grau de toxidez e uso de substâncias agressivas para remoção das tintas). Por essas razões, as fábricas de papel reciclado também precisam ter tecnologias apropriadas para tratamento de seus efluentes líquidos e resíduos sólidos. Caso isso não aconteça, mesmo se produzindo papel reciclado, estar-se-á fazendo isso com impactos ambientais relevantes. Por essas razões, o licenciamento e fiscalização ambiental também aqui deve ser aplicado com o mesmo rigor que para as fábricas de fibras virgens.

Fica claro então que, tanto para as fábricas de papéis de fibras virgens, como para as de papéis reciclados, devemos exigir qualidade ambiental no projeto, manufatura e tratamentos de seus resíduos. Com isso, poderemos ter para ambos os tipos de fabricação um uso socialmente justo e ambientalmente correto das fibras da madeira, quer virgens ou recicladas.

Em geral, até mesmo em função da disponibilidade de aparas de papel, as fábricas de papel reciclado costumam ter porte produtivo pequeno ou médio, comparativamente às fabricas muito maiores de papéis de fibras virgens. Essas últimas, como estimulam a plantio de florestas em suas circunvizinhanças, passam a dispor de abundante oferta de madeira de baixo custo nas suas proximidades. Essas fábricas são construídas com tecnologias estado-da-arte, são muito ecoeficientes no consumo de água, energia e insumos, são operadas de forma muito segura e possuem modernos sistemas de abatimento de poluentes. Também a qualidade de seus produtos é mais homogênea, tanto pela performance tecnológica, como pela qualidade da madeira proveniente de florestas plantadas melhoradas em sua silvicultura e genética. Esse desequilíbrio em escala de produção e avanço tecnológico faz com que as vantagens no uso de fibras secundárias ou recicladas mais baratas se percam ou se equilibrem em relação às fábricas de papel de fibras virgens. Muitas fábricas de papel reciclado são antigas e com baixo nível de competitividade e de tecnologias. Acabam tendo que buscar produtos alternativos para fabricar e não conseguem crescer em investimentos para se modernizarem, inclusive em termos de proteção ambiental.

Existem algumas diferenças importantes na reciclagem do papel, conforme o tipo de aparas sendo consumidas. Os fabricantes de papel marrom não branqueado têm maiores vantagens nesse processo. A coleta das aparas de papelão é mais simples e eficaz, e as exigências de qualidade são menos severas. Praticamente não há preocupação quanto à alvura e as exigências por limpeza são menores. A maior preocupação é quanto à resistência da embalagem, o que pode ser conseguido pela mistura de alguma proporção de fibras virgens na receita da massa fibrosa. Essas taxas de reciclagem de 75% para o papelão ondulado fazem com que a probabilidade de uma mesma fibra retornar 4 vezes à fabricação do papelão seja de 35%. Ou seja, ela terá muitas possibilidades de produzir papel de novo, mesmo que algum dano mecânico tenha ocorrido em sua parede fibrosa e em sua estrutura. Bom para ela ter essa sobrevida como produto nobre e não ir parar diretamente nos lixões logo após o primeiro uso. Admite-se que uma fibra consiga manter boas qualidades para fabricação do papel reciclado desde que seja recuperada e reusada entre 3 a 6 vezes. Após esse número de ciclos, ela vai perder muito de sua estrutura fibrosa, prejudicando a qualidade do papel. Sempre há a possibilidade de se contrabalancear essas perdas pela adição de alguma proporção de fibras virgens. Ou seja, fibras virgens e fibras recicladas são parceiras e complementam-se muito bem na fabricação do papel, mesmo do papel reciclado. Isso porque um papel para ser definido como reciclado não precisa conter 100% de fibras reusadas. Hoje no Brasil é necessário que possua um mínimo de 50% de conteúdo fibroso reciclado para que possa ser chamado de papel reciclado. Ainda deve conter pelo menos 25% de aparas com origem de pós-consumo. Tudo isso devidamente normalizado pela ABNT/CB29 (Associação Brasileira de Normas Técnicas), em parceria com a ABTCP (Associação Brasileira Técnica de Celulose e Papel) e BRACELPA (Associação Brasileira de Celulose e Papel). Até mesmo a criação de um selo a ser colocado na embalagem informando o conteúdo de aparas de pós-consumo foi oficializado, para ajudar a esclarecer o consumidor de papel reciclado.

Para os papéis brancos de imprimir e escrever obtidos de fibras virgens sem pasta de alto rendimento, as taxas de reciclagem ainda são muito baixas, cerca de 26%. Existem muitas perdas desses papéis em escritórios e também muito desse papel fica imobilizado na forma de livros, revistas, etc. nas bibliotecas e nos lares dos brasileiros. Já vimos que o setor que mais se beneficia desse tipo de papel para reciclagem é o setor de papéis sanitários. Praticamente, só o papel higiênico de folhas duplas, os lenços de papel e as tolhas brancas de cozinha possuem grandes adições de fibras virgens. A maioria dos papéis higiênicos é feita a partir de aparas brancas contendo entre 0 a 25% de fibras virgens na receita fibrosa.

A produção anual de papéis de impressão e escrita no Brasil foi de 2,5 milhões de toneladas (ano base 2008), para um consumo aparente no país de 2,2 milhões. Ocorreram exportações de cerca de 870 mil toneladas para países da América Latina, Estados Unidos e Europa. Também ocorreram importações importantes. Desse total de 2,2 milhões consumidos, apenas cerca de 840 mil toneladas foram reciclados, preferencialmente aparas de pré-consumo (cerca de 70%). A taxa de reciclagem desse papel de impressão e escrita no geral foi então de 38%. Do total de 840 mil toneladas recicladas, 570 mil foram de papel branco sem pasta de alto rendimento. O papel de impressão e escrita de fibras virgens branqueadas (com ou sem pasta de alto rendimento) tem sido o grande banco de fibras celulósicas para a reciclagem de papéis no setor de papéis sanitários no Brasil. Caso esse papel desaparecesse do mercado, esse setor de papéis sanitários teria que migrar para celulose virgem. Já se a oferta fosse maior, por melhorias na coleta seletiva, estaríamos abrindo oportunidades para crescimento mais vigoroso desse setor de papéis higiênicos.

O setor de papéis de impressão e escrita de produção integrada (fabricação de celulose e papel na mesma fábrica), quando orientado para o papel branco, não tem tido tanto interesse em se tornar reciclador para esse mesmo tipo de papel. Isso porque a tecnologia florestal e de produção de celulose oferece a ele uma fantástica celulose de alta alvura e limpeza por um custo bastante competitivo. Por essa razão, sob o conceito de "cluster papeleiro", é mais interessante que as aparas brancas continuem sendo utilizadas pelo setor de papéis sanitários. Se houvesse uma pressão para que essas aparas brancas retornassem ao setor de papéis de imprimir e escrever, haveria o risco eminente de se faltar fibras ao setor de papéis sanitários. Eles teriam que se abastecer de celulose virgem ou importar aparas brancas. Em resumo, haveria apenas uma migração nas fontes de fibras, sem que ocorram reflexos positivos na taxa de reciclagem do papel.

Levando isso em conta, o setor de fabricação de papel branco de imprimir e escrever tem tido baixo consumo de aparas brancas no mercado. Algumas empresas que fabricam papel de imprimir e escrever e que usam aparas em suas unidades fabris o fazem em outros tipos de papel, como sanitários, cartões (capa branca do cartão) e papel de impressão não branco.

Em função da pressões para papéis reciclados de impressão, algumas empresas desse setor desenvolveram com muita inovatividade alguns papéis reciclados de impressão não brancos, de coloração algo acinzentada ou ligeiramente esverdeada. Hoje, cerca de 10% da produção de papel de impressão no Brasil está sendo desse tipo de reciclado. Com muita criatividade se desenvolveu um mercado do qual participam inclusive os grandes fabricantes de papéis brancos de impressão feitos com fibras virgens. A impossibilidade de um crescimento maior está na baixa disponibilidade de aparas de qualidade. Entretanto, isso tudo ajudou a criar um mercado interessante e cativo. "A tal de exigência por um papel branco ou super-branco" passou a ser questionada. Existem muitos clientes no mercado dispostos a aceitar papéis menos brancos e mais "ecológicos". Dentre esses potenciais usuários destacam-se as grandes corporações em busca de papel "verde" para seus relatórios de sustentabilidade, as empresas públicas, as ONGs, prefeituras, bancos, etc.

Toda essa busca por papéis de impressão ecológicos me fez lembrar de um fantástico papel ecológico produzido nos meados dos anos 90's. Naquela época o apelo ecológico era muito menor e esse papel acabou perdendo espaço em um mundo que era dominado pelos papéis brancos e super-brancos. Era um papel produzido com celulose não branqueada de fibras virgens e deslignificada com oxigênio, sem adição alguma de fibras branqueadas. O papel "Ecograph" (http://www.mre.gov.br/dc/textos/revista9-mat15.pdf) da Klabin Riocell não tinha celulose branca alguma, era composto de 100% fibras não branqueadas. Com que orgulho ajudamos a desenvolver aquele papel que foi amado por ambientalistas, pela prefeitura de Porto Alegre e outras entidades amigas do ambiente. Espero sinceramente que esse papel ou similares possam ser vitoriosos nesses novos tempos, para ocupar esse espaço ecológico na fabricação do papel de impressão. Inclusive, talvez ajudem a se levantar o questionamento do porquê da exigência de papéis tão super-brancos. Seria isso uma exigência dos mercados ou uma busca do papel mais claro, limpo e alvo pelos próprios fabricantes de papel a nível global.

Definitivamente, existe hoje um modismo ecológico orientando as áreas de marketing de muitas empresas consumidoras de papel. Esse ação ambientalista empresarial está contemplando tanto os papéis reciclados como os papéis certificados feitos de fibras virgens. Com isso, as empresas e cidadãos que queiram promover o verde estão tentando cumprir seu papel, ao exigirem por certificações e rótulos ambientais, ou mesmo o certificado ISO 14001 para sistemas de gestão ambiental. Dessa forma, ajudaremos o meio ambiente e manteremos a matriz de oferta de fibras para reciclagem equilibrada sem causar distorções na cadeia de suprimento.

O aquecimento para compra de papéis ecológicos e/ou reciclados tem feito que o Brasil se mobilize, tanto para normalização do que é um papel reciclado (normas da ABNT), como também está ocorrendo um esforço do MDIC - Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior para revitalização do programa de rotulagem ambiental da ABNT (Selo Colibri - tipo I) também para produtos papeleiros.

Todo esse movimento de selos, normas e oportunidades tecnológicas e mercadológicas deverão estimular os papéis fabricados de maneiras mais amigáveis ao meio ambiente. Também ajudarão ao consumidor a conhecer melhor o que compra na hora de selecionar produtos mais verdes. Com essas medidas, ficará cada vez mais difícil algum fabricante ou varejista que vende um papel se auto-declarar ecológico e sustentável sem ter como provar isso. Tornando as coisas mais claras e transparentes aos consumidores e à sociedade, muitos dos mitos que cercam a produção do papel poderão ser esclarecidos.

A sociedade mundial precisará e demandará por papéis pelo menos por muitas décadas mais. Fazer essa fabricação de forma limpa e tornar os papéis cada vez melhores em termos ambientais é nossa missão. Exigir medidas que ajudem a favorecer a sustentabilidade de toda a cadeia produtiva do papel faz parte dos deveres dos cidadãos, quaisquer que sejam eles. Entretanto, para se fazer isso é necessário se conhecer o processo como um todo e não se ter uma visão uni-direcionada para apenas uma parte dele.

Os papéis de fibras virgens e os papéis reciclados podem e devem ser cada vez mais amigos do meio ambiente, fabricados com conceitos mais ecológicos e com tecnologias mais limpas. Ambos são complementares na cadeia produtiva do papel. Sem o papel de fibras virgens, o papel reciclado existiria por pouco tempo, exaurindo-se rapidamente os estoques de fibras no sistema produtivo. Ambos são importantes atores no ciclo de vida do produto papel, que aqui no Brasil começa com a floresta plantada e certificada. É muito importante que esses dois setores se conheçam bem, que se complementem e não que se estabeleça uma competição selvagem por mercados entre eles.

Acreditamos que as exigências para produtos ecológicos são muito válidas e deverão crescer significativamente nos anos que virão. Isso oferecerá muitas oportunidades para inovações, tanto nas áreas tecnológicas, ambientais, empresariais e mercadológicas. Também as áreas de comunicação setorial precisarão ser mais lubrificadas e educadas para oferecerem mais informações e argumentações com credibilidade às partes interessadas.

O dinamismo do setor, a criatividade de nossos técnicos precisam também serem estimuladas, bem como de nossos gestores públicos e formadores de políticas industriais. Se não houver um aumento na oferta de aparas de papel de boa qualidade, a produção de papel reciclado poderá ser sempre algo marginal, variando muito com a sazonalidade da oferta. Também se fazem necessários aperfeiçoamentos na classificação e qualidade das aparas de papel, para com isso melhorar a qualidade dos papéis reciclados, evitando assim a oferta de aparas de procedências duvidosas e de muita variabilidade qualitativa.

Não podemos esperar que a taxa de reciclagem no país suba naturalmente, "só dependendo da vontade de Deus". Se houver um adequado planejamento, diálogo entre as partes interessadas para compor uma política industrial séria, e determinação empresarial, poderemos ajudar que o setor tenha mais matéria-prima fibrosa disponível e possa atender melhor o desenvolvimento setorial. Ao mesmo tempo, as cidades serão mais limpas e sustentáveis, os catadores de papel mais felizes e maior e melhor será a coleta seletiva dos lixos. Finalmente, mais conscientes serão os cidadãos. Não tenho dúvidas alguma, há enormes espaços para melhorias nessa rede de valor como um todo, que não consiste apenas na cadeia produtiva do papel, mas interage fortemente com os aspectos de gestão do lixo urbano, do resgate da cidadania de muitos catadores de papel, com a sustentabilidade de nossos ecossistemas florestais onde se incluem as florestas plantadas, etc.

Tudo isso é muito estimulante e desafiador. Resta saber quem tomará as iniciativas para fazer que as coisas aconteçam mais rapidamente. Empresários, governos, acadêmicos, técnicos, cidadãos, ambientalistas são as partes interessadas. Quem se habilitaria a estimular isso tudo na busca da melhoria da desejada sustentabilidade?

Referências da literatura e sugestões para leitura e navegação

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http://www.abtcp.org.br (Website)
http://www.abtcp.org.br/Pagina.aspx?IdSecao=114,116 (Normas técnicas)


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