Editorial
Bom dia
a todos vocês que nos honram com sua leitura e atenção,
Amigos, aqui estamos novamente, agora com o
número 26 da nossa Eucalyptus
Newsletter. Estamos promovendo
algumas alterações momentâneas na ordem de lançamento
das Eucalyptus Newsletters e dos capítulos do Eucalyptus Online
Book em função de ajustes internos provocados por adequações
no seqüenciamento de temas. Agradecemos sua compreensão.
Em breve estaremos retornando com mais alguns capítulos do nosso
livro virtual sobre os eucaliptos.
Essa
também é para nós uma edição
muito especial dessa nossa newsletter. Isso porque ela tem a missão
de lhes apresentar na seção "O
Mundo dos Eucaliptos" o
estado líder no Brasil em termos de plantio e utilização
de florestas de eucaliptos, o Estado de Minas
Gerais. Destacaremos
inúmeros Euca-Links com empresas, organizações
e instituições desse estado, que estão diretamente
relacionadas aos eucaliptos. Também destacaremos literaturas,
eventos, cursos e revistas digitais especializadas publicadas nesse
estado e com forte ênfase nos eucaliptos. Em Minas Gerais, a
principal utilização da madeira dos eucaliptos é para
a produção de carvão vegetal para a siderurgia,
mas eles também são utilizados para produção
de celulose e papel, móveis, diversos artefatos de madeira,
extração de óleos essenciais, etc. Essa newsletter
mencionará apenas ligeiramente o tema carvão vegetal,
já que deixamos esse importante assunto para a nossa próxima
Eucalyptus Newsletter, que será quase que integralmente voltada
ao carvão vegetal dos eucaliptos. Portanto, aguardem a continuação
sobre Minas Gerais em nossa newsletter de número 27, a ser lançada
em abril de 2010.
Em
função de estarem sendo construídos magníficos
trabalhos de zoneamentos ecológicos e agroflorestais para
diversos estados brasileiros, decidimos criar uma nova seção
chamada "Zoneamentos Ecológicos, Econômicos e Florestais
para o Brasil". Como não poderia ser diferente, apresentaremos
a vocês como abertura dessa nova seção o excelente
trabalho sendo produzido e coordenado dentre outros parceiros pela
UFLA - Universidade Federal de Lavras, sobre o "Inventário
Florestal do Estado de Minas Gerais". Também faremos
algumas considerações sobre o projeto "ZEE-MG
- Zoneamento Ecológico-Econômico para Minas Gerais" também
sob a coordenação da UFLA.
Na
seção da Ester Foelkel sobre "Curiosidades
e Singularidades acerca dos Eucaliptos" ela nos conta dessa vez sobre "Obtenção
de Ácido Pirolenhoso a partir da Madeira dos Eucaliptos".
Trata-se de um grande potencial disponível para o Brasil e
para o estado de Minas Gerais, nesse momento em que tanto se pesquisa
sobre obtenção e novos usos para os compostos químicos
derivados das florestas plantadas e sobre as já renomadas
biorefinarias.
Nosso mini-artigo complementa a edição com um tema papeleiro
muito polêmico e que têm sido motivo de muitos desencontros
técnicos e emocionais. Contaremos a vocês nosso ponto
de vista acerca dos "Papéis Reciclados e Papéis
Obtidos de Fibras Virgens: a Necessária Complementação
Tecnológica e Ambiental".
Caso
ainda não estejam cadastrados para receber a newsletter
e os capítulos do nosso livro online sobre os eucaliptos, sugiro
fazê-lo através do link a seguir: Clique
para cadastro.
Estamos com diversos parceiros apoiadores não financeiros a
esse nosso projeto: TAPPI, IPEF, SIF, CeluloseOnline, CETCEP/SENAI,
RIADICYP, TECNICELPA, ATCP Chile, Appita, CENPAPEL, TAPPSA, SBS, ANAVE,
AGEFLOR, EMBRAPA FLORESTAS, EUCALYPTOLOGICS - GIT Forestry, ForestalWeb,
Painel Florestal, INTA Concordia - Novedades Forestales e Papermakers'
Wiki. Eles estão ajudando a disseminar nossos esforços
em favor dos eucaliptos no Brasil, USA, Canadá, Chile, Portugal,
Colômbia, Argentina, Espanha, Austrália, Nova Zelândia,
Uruguai, Finlândia e África do Sul. Entretanto, pela rede
que é a internet, essa ajuda recebida deles coopera para a disseminação
do Eucalyptus
Online Book & Newsletter para o mundo todo. Nosso
muito obrigado a todos esses parceiros por acreditarem na gente e em
nosso projeto. Conheçam nossos parceiros apoiadores em:
http://www.eucalyptus.com.br/parceiros.html
Obrigado
a todos vocês leitores pelo apoio. Nossos informativos digitais
passaram a ser enviados agora para uma mais extensa "mailing
list" através da nossa parceira ABTCP - Associação
Brasileira Técnica de Celulose e Papel, o que hoje está correspondendo
a mais de 30.000 endereços cadastrados. Isso sem contar os
acessos feitos diretamente aos websites www.abtcp.org.br; www.eucalyptus.com.br e www.celso-foelkel.com.br, ou ainda pelo fato de terem sido encontrados
pelas ferramentas de busca na web. Peço também a gentileza
de divulgarem nosso trabalho àqueles que acreditarem que ele
possa ser útil. Eu, a Grau
Celsius,
a ABTCP, a Botnia,
a International
Paper do Brasil, a KSH
- CRA Engenharia,
a Suzano e a Fibria,
mais os parceiros apoiadores, ficaremos todos muito agradecidos.
Um abraço a todos e boa leitura. Esperamos que gostem do que
lhes preparamos dessa vez.
Celso Foelkel
http://www.celso-foelkel.com.br
http://www.eucalyptus.com.br
http://www.abtcp.org.br
Nessa
Edição
O
Mundo dos Eucaliptos - Estado de Minas Gerais - Brasil
Referências
Técnicas da Literatura Virtual - Estado de Minas Gerais
- Brasil
Referências
sobre Eventos e Cursos - Estado de Minas Gerais - Brasil
Revistas
Digitais Especializadas - Estado de Minas Gerais - Brasil
Euca-Links
- Estado de Minas Gerais - Brasil
Nova
Seção: Zoneamentos Ecológicos, Econômicos
e Florestais para o Brasil - Inventário Florestal
e Zoneamento ZEE-MG do Estado de Minas Gerais
Curiosidades
e Singularidades acerca dos Eucaliptos: Obtenção
de Ácido Pirolenhoso a partir da Madeira dos Eucaliptos
- (por Ester Foelkel)
Mini-Artigo
Técnico por Celso Foelkel
Papéis
Reciclados e Papéis de Fibras Virgens: a Necessária
Complementação Tecnológica e Ambiental

O
Mundo dos Eucaliptos
Estado
de Minas Gerais - Brasil
O estado de Minas Gerais (MG), na região sudeste do Brasil,
constitui-se na terceira força econômica da nação
brasileira, tendo importantes e diversificadas produções
agrícolas, florestais, industriais e de extração
mineral. O PIB (Produto Interno Bruto) estadual corresponde a 9,1%
do PIB brasileiro, ficando apenas atrás de São Paulo
(33,9%) e Rio de Janeiro (11,2%), dados de 2007. Sua economia tem sido
alavancada pela produção de seu subsolo (extração
de minérios metálicos como ferro, alumínio, níquel,
nióbio, silício, ouro e zinco; e de minerais não
metálicos, como fosfato mineral, calcário calcítico,
dolomita, magnesita, carbonato de cálcio natural, talco, grafite,
rochas ornamentais preciosas e semi-preciosas, pedra-sabão,
etc.); produção agrícola (café, milho,
soja, cana-de-açúcar, feijão, etc); produção
da silvicultura de florestas plantadas (carvão vegetal para
fins siderúrgicos, madeira energética, celulose e papel, óleos
essenciais, móveis, etc.) e produção zootécnica
(bovinocultura de corte e de leite, suinocultura, avicultura, etc.).
A indústria também tem destaque na produção
de autos, alimentos, ferro e aço, produtos químicos,
têxteis, etc. Além disso, MG é um estado de fortes
tradições históricas, belezas naturais ímpares
e cultura popular muito singular, o que o tornam, um excelente pólo
turístico de valor incomparável e fama mundial. Os setores
industriais, serviços e agricultura se balanceiam muito bem
na economia, permitindo assim a distribuição de valores
econômicos de forma mais equilibrada.
A área do estado de Minas Gerais corresponde a 588.528 km²,
equivalente a muitos países (França, Espanha, Tailândia,
Quênia, Madagascar, etc.), o que o coloca como o quarto estado
em extensão territorial do Brasil (somente atrás de Amazonas,
Pará e Mato Grosso). Suas terras englobam importantes biomas
brasileiros, como Cerrado (57%), Mata Atlântica (41%), Caatinga
(3%), Campos de Altitude ou Rupestres e Mata Seca. Distingue-se de
muitos estados brasileiros por possuir relevo planáltico, montanhoso,
com diversas serras importantes (serras da Mantiqueira, do Espinhaço,
da Canastra e do Caparaó) distribuídas ao longo de seu
território. As altitudes variam de 70 metros a 1.+700 metros,
havendo regiões tão repletas de morros, que são
denominadas popularmente de "mar de morros". Essa topografia,
bem como o clima tropical e sub-tropical, tornam o estado muito atrativo
para projetos que se baseiam em plantações de árvores
como as de eucaliptos e Pinus.
Minas Gerais é o segundo estado mais populoso do Brasil com
cerca de 21 milhões de habitantes. Somente a região metropolitana
de sua capital Belo Horizonte e cidades vizinhas (Betim, Contagem,
Nova Lima, Vespasiano, Santa Luzia, etc.) compõe-se de cerca
de 5 milhões de habitantes.
Minas Gerais tem destacada importância para o setor florestal
brasileiro. É o estado líder quanto ao valor bruto da
produção da silvicultura no Brasil, como referido pelo
IBGE - Instituto de Geografia e Estatística em seu documento
anual "Produção da Extração Vegetal
e da Silvicultura - ano base 2008". documento anual "Produção
da Extração Vegetal e da Silvicultura - ano base 2008".
Esse destaque é conseguido graças à produção
de carvão vegetal base para a siderurgia, lenha e biomassa energética, madeira
em toras para celulose e papel, móveis, madeira serrada,
produtos de maior valor agregado, óleos essenciais, resinas
e outros produtos de Pinus, etc. (http://www.ibge.gov.br/home/estatistica/economia/pevs/2008/pevs2008.pdf).
Minas Gerais é também
o estado com a maior área
de florestas plantadas do Brasil (1,423 milhões de hectares),
sendo a maioria de eucaliptos (1,278 milhões ha) e de Pinus (145.000
ha). Todo esse enorme patrimônio de florestas plantadas é recente.
O estado de Minas Gerais, por ser limítrofe ao estado de São
Paulo, recebeu forte influência da época em que o grande
silvicultor brasileiro Edmundo Navarro de Andrade plantava eucaliptos
para atender o consumo da Cia. Paulista de Estradas de Ferro naquele
estado. Ou seja, as primeiras áreas de plantações
de eucaliptos pelos produtores rurais mineiros passaram a surgir por
volta dos anos 1930's, cresceram lentamente até a metade dos
anos 1960's, quando surgiu a grande oportunidade oferecida pelo Programa
de Incentivos Fiscais ao Reflorestamento, lançado pelo Governo
Federal. Esse programa foi a força motriz para que grandes empresas
se formassem para plantar eucaliptos para fins energéticos para
atender a crescente demanda da siderurgia mineira por um redutor orgânico
renovável, o carvão vegetal obtido de florestas plantadas
de eucaliptos. Empresas como Florestas Rio Doce, CAF - Companhia Agro
Florestal Santa Bárbara, Acesita Energética, Mannesmann,
etc. passaram a plantar extensas áreas com espécies como Eucalyptus
paniculata, Corymbia citriodora, Eucalyptus grandis, Eucalyptus urophylla,
para atender a demanda crescente de carvão vegetal
para fins siderúrgicos. Nos anos 1970's, surgiu a CENIBRA -
Celulose Nipo Brasileira S/A, inicialmente usando madeiras das Florestas
Rio Doce e FLONIBRA, passando depois a também reflorestar suas áreas
próprias para atender a sua fábrica de celulose de mercado
de Belo Oriente. As principais áreas de florestas plantadas
em Minas Gerais são as seguintes: Central 337.759 hectares;
Norte 314.455 ha; Noroeste 183.866 ha; Vale do Rio Doce 154.830 ha;
Jequitinhonha 143.217ha; Triângulo Mineiro 57.800 ha; Centro-oeste
57.567 ha; Alto Paranaíba 54.068 ha; Sul 39.976 ha e Zona da
Mata 16.500 ha. (Teotônio Francisco de Assis & José Batuíra
de Assis, Informação pessoal, 2009).
Os planos econômicos que incentivaram a siderurgia brasileira
estimularam paralelamente a silvicultura em Minas Gerais. Ao mesmo
tempo, Minas Gerais investiu em formar os alicerces do conhecimento
florestal, criando-se há cerca de 50 anos atrás o curso
de engenharia florestal na UREMG - Universidade Rural de Minas Gerais,
atual UFV - Universidade Federal de Viçosa. Em 1960, foi criada
a Escola Nacional de Florestas, com o primeiro curso de engenharia
florestal do país em Viçosa e posteriormente transferido
para Curitiba, em 1963. Entretanto, logo depois em 1964, a UREMG criava
sua própria carreira florestal, dando continuidade ao que havia
iniciado. Outras universidades e institutos de pesquisa vieram se agregar
nessa geração de conhecimentos e tecnologias florestais.
Atualmente, Minas Gerais possui tecnologias de ponta, tanto nas áreas
de suas florestas plantadas, como em seu parque de conversão
industrial da madeira a celulose e papel, carvão vegetal, móveis,
painéis de madeira, etc. Deve-se ainda destacar a sempre forte
presença do Governo Estadual apoiando o crescimento do setor,
considerado estratégico tanto pelo executivo, legislativo (Assembléia
Legislativa) e por agências de fomento, bancos de desenvolvimento,
etc. Enfim, pode-se dizer que merecidamente, sem alardes e com muita
competência e determinação, Minas Gerais galgou
essa posição de liderança, que dificilmente será perdida
no curto e médio prazo.
Minas Gerais tem plantado cerca de 150 a 200 mil hectares
de florestas ao ano (entre áreas novas e reformas). Dessas, cerca de 50 mil
correspondem ao fomento florestal, um dos estados mais competentes
com esse tipo de gestão de plantações florestais,
valendo-se de parcerias com produtores rurais. Desses novos plantios,
cerca de 75% são orientados para fins energéticos. Minas
Gerais consome entre 20 a 22 milhões de metros cúbicos
de carvão vegetal por ano (mdc/ano), sendo que o Brasil todo
consome 35. Ainda é alta no estado a proporção
do carvão consumido de origem da extração vegetal
natural, às vezes importado de outros estados (cerca de 25 a
30% do total, dependendo do consumo anual em função da
produção de ferro-gusa). A lei
estadual 18.365 de 01.09.2009 determina que a partir do início
de 2019, esse percentual deverá ser menor que 5%. Por essa razão,
crescerá ainda mais o déficit de áreas plantadas
de eucaliptos para suprir essa demanda adicional. Significa que novas áreas
serão demandadas e deverão ser plantadas, já que
há potencial, espaço territorial, conhecimentos, aptidões
e viabilidade econômica. Ressalte-se ainda que a matriz energética
estadual é bastante apoiada em lenha e biomassa, cerca de 31%.
Isso significa que se há um estado que pode-se orgulhar de trabalhar
a biomassa florestal como fonte de energia renovável, esse estado é Minas
Gerais. Mais uma liderança incontestável de MG.
Em termos de Pinus, as espécies mais comumente plantadas
são
as de origem tropical: Pinus caribaea var. caribaea e Pinus
oocarpa,
mas existem em regiões frias algumas plantações
de Pinus elliottii e Pinus taeda. Já no caso
dos eucaliptos, a grande maioria das atuais plantações
são de
clones de híbridos entre Eucalyptus urophylla e E.
grandis, mas
existem pesquisas e estudos avançados sendo desenvolvidos para
introdução de novos clones de híbridos dos atuais
híbridos de E. urograndis com E. camaldulensis,
E. globulus, E. tereticornis, E. brassiana, E. pellita e E.
paniculata. Existem também
avançados estudos de hibridação entre espécies
do gênero Corymbia (C. citriodora, C. torelliana, C. maculata, etc.),
que possuem maior densidade da madeira, algo mais interessante para
a produção de carvão vegetal, desde que garantidas
e mantidas as altas produtividades das plantações.
Enfim, Minas Gerais é um estado que não pode e não
deve parar. Pelo contrário, com os novos desenvolvimentos para
utilização de biomassa energética, fabricação
de etanol celulose, produção de carvão com subprodutos
valiosos como alcatrão e extrato pirolenhoso, expansão
do uso de óleos essenciais, etc., só podemos esperar
e desejar que Minas Gerais continue investindo em desenvolver tecnologias
florestais e industriais para se consolidar ainda mais nessa liderança
merecida no setor florestal brasileiro. Esperamos porém que
isso seja conseguido com novas agregações de tecnologias
ainda mais limpas e mais sustentáveis, com mínimos impactos
ao meio ambiente (nas áreas florestais e de conversão
industrial) e garantindo uma adequada agregação de riquezas
e de felicidade à população do estado.
Recomendamos que a seguir a nossos amigos leitores que naveguem nas
outras seções dessa edição que relatam
empresas, universidades, associações técnicas
e empresariais, revistas digitais, laboratórios, instituições
de pesquisas, eventos e cursos, etc. Enfim, essa é uma edição
dedicada em quase sua totalidade a Minas Gerais, esperando que possibilite
a todos conhecer muito mais sobre esse estado que admiro (por conhecê-lo
muito bem) e por tudo que fez e continuará fazendo pela silvicultura
brasileira.
Queremos ainda agradecer alguns amigos nossos e dos eucaliptos que
nos ajudaram a compor essa edição, com sugestão
de leituras, indicação de websites e instituições
para as outras seções dessa newsletter e fornecimento
de dados estatísticos e comentários técnicos.
A esses amigos dos eucaliptos que a seguir lhes relato os nomes, nossa
gratidão por ajudar a melhorar essa nossa "edição
mineira" da Eucalyptus Newsletter: Teotônio Francisco de
Assis, Dárcio Calais, José Batuíra de Assis. Um
muito obrigado e um abraço a esses amigos mineiros ou "mineiros
de coração", não é mesmo caro amigo
Teotônio?
A seguir, trazemos a vocês algumas literaturas relevantes para
conhecerem um pouco mais sobre Minas Gerais e seu setor de base florestal.
Boa navegação, desfrutem a leitura e conheçam
mais sobre o estado de Minas Gerais e suas florestas plantadas.
Florestas plantadas. Um compromisso com o desenvolvimento social. AMS
- Associação Mineira de Silvicultura. 36 pp. Acesso em
23.03.2010:
http://www.silviminas.com.br/Publicacao/Arquivos/publicacao_127.pdf
Anuário estatístico da ABRAF 2009 - Ano base 2008. ABRAF
- Associação Brasileira dos Produtores de Florestas Plantadas.
Acesso em 22.03.2010:
http://www.abraflor.org.br/estatisticas/ABRAF09-BR.pdf (em Português)
http://www.abraflor.org.br/estatisticas/ABRAF09-EN.pdf (em Inglês)
Produção
da extração vegetal e da silvicultura.
Ano base 2008. IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística.
Acesso em 22.03.2010:
http://www.ibge.gov.br/home/estatistica/economia/pevs/2008/default.shtm
O eucalipto no Brasil e em Minas Gerais. Assembléia Legislativa
de Minas Gerais. 07 pp. Acesso em 22.03.2010:
http://www.almg.gov.br/Publicacoes/Eucalipto/brasil_minas.pdf
Cobertura florestal de Minas Gerais. IEF - Instituto Estadual de Florestas.
Acesso em 22.03.2010:
http://www.ief.mg.gov.br/florestas
Nova lei florestal de Minas Gerais. Manual para o produtor rural. Assembléia
Legislativa de Minas Gerais. 28 pp. (2009)
http://www.antoniocarlosarantes.com.br/194/LEI%20
FLORESTAL%20manual_produtor_rural.pdf
Fatos e números do Brasil florestal. SBS - Sociedade Brasileira de
Silvicultura. 93 pp. (2008)
http://www.sbs.org.br/FatoseNumerosdoBrasilFlorestal.pdf
Florestas energéticas no Brasil. Demanda e disponibilidade. D. Calais.
AMS - Associação Mineira de Silvicultura. 23 pp. (2009)
http://www.silviminas.com.br/Publicacao/Arquivos/publicacao_472.pdf
Domínio do cerrado em Minas Gerais. J.R. Scolforo. IX Simpósio
Nacional sobre o Cerrado. EMBRAPA Cerrados. Apresentação em
PowerPoint: 58 slides. (2008)
http://simposio.cpac.embrapa.br/palestras/painel4/palestrapainel4josescolforo.pdf
Números do setor. Anuário estatístico 2008. AMS - Associação
Mineira de Silvicultura. 21 pp. (2008)
http://www.silviminas.com.br/NumerosSetor/Arquivos/numerosetor_200.pdf
Números do setor. Plantio de florestas energéticas no Brasil
e em Minas Gerais. AMS - Associação Mineira de Silvicultura.
02 pp. (2008)
http://www.silviminas.com.br/NumerosSetor/Arquivos/numerosetor_480.pdf
Nota técnica para o programa de fomento ambiental. C.J.A. Silveira;
A.N. Coelho; M.G.B. Rocha. IEF - Instituto Estadual de Florestas. 34 pp.
(2008)
http://www.ief.mg.gov.br/images/stories/notatecnica/nota_tecnica_fomento_ambiental[1].pdf
Dimensionamento do setor florestal em Minas Gerais. L.A.N. Vieira; T.S. Soares;
R.M.M.A. Carvalho; J.B. Rezende. Cerne 12(4): 389-398. (2006)
http://redalyc.uaemex.mx/redalyc/pdf/744/74412410.pdf
Análise econômica de fomento florestal com eucalipto no estado
de Minas Gerais. J.C.P. Rezende; C.T.J. Pádua; A.D. Oliveira; J.R.S.
Scolforo. Cerne 12(3): 221-231. (2006)
http://www.dcf.ufla.br/cerne/artigos/v12_n3_artigo%2003.pdf
Influência do reflorestamento com eucalipto na qualidade de vida dos
produtores de Belo Oriente e Mesquita, Minas Gerais. V.G.S. Martins. Dissertação
de Mestrado. Centro Universitário de Caratinga. 107 pp. (2006)
http://bibliotecadigital.unec.edu.br/bdtdunec/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=15
Fomento florestal: benefícios para o produtor rural, o meio ambiente,
a empresa e a região. A experiência na região sudeste. J.C.A. Araújo. Congresso Madeira 2006. Apresentação
em PowerPoint: 38 slides. (2006)
http://www.abraflor.org.br/documentos/madeira2006/painel6-palestra2.pdf
A importância do setor florestal em Minas Gerais. R.M.M.A. Carvalho;
R. Noce; L.A. Vieira. Comciência. (2005)
http://www.comciencia.br/reportagens/2005/08/14.shtml
Temas conflituosos relacionados à expansão da base florestal
plantada e definição de estratégias para minimização
dos conflitos identificados. A. Fanzeres; R. Alves e colaboradores. PNF/MMA.
261 pp. (2005)
http://www.ufrrj.br/institutos/if/lmbh/pdf/outraspublicacoes01.pdf
Perspectivas e tendências do abastecimento de madeira para a indústria
de base florestal no Brasil. AMS - Associação Mineira de Silvicultura.
12 pp. (2005)
http://www.silviminas.com.br/Publicacao/Arquivos/publicacao_131.pdf
Pinus tropical. REMADE - Revista da Madeira Nº 68. (2002)
http://www.remade.com.br/br/revistadamadeira_materia.php?
num=258&subject=Pinus%20Tropical&title=Pinus%20Tropical
Referências
Técnicas da Literatura Virtual
Estado
de Minas Gerais - Brasil
Nessa seção, estamos colocando, como sempre, euca-links
com algumas publicações relevantes da literatura virtual.
Basta você clicar sobre os endereços de URLs para abrir
as mesmas e/ou salvá-las em seu computador. Como são
referências, não nos responsabilizamos pelas opiniões
dos autores, mas acreditem que são referências valiosas
e merecem ser olhadas pelo que podem agregar ao seu conhecimento. Ou
então, para serem guardadas em sua biblioteca virtual. Nessa
seção, temos procurado balancear publicações
recentes e outras antigas, que ajudaram a construir a história
de sucesso dos eucaliptos. Elas versam sobre florestas, ecologia, ambiente,
uso industrial das madeiras, celulose e papel; enfim, todas as áreas
que se relacionam aos eucaliptos: seu desenvolvimento em plantações
florestais e utilizações de seus produtos.
As Referências Técnicas
da Literatura Virtual a vocês
apresentadas nessa edição visam lhes oferecer maiores detalhes
e conhecimentos sobre o estado brasileiro homenageado nessa edição
como sendo parte do "Mundo dos Eucaliptos" e também
da silvicultura brasileira de florestas plantadas, ou seja, o estado
de Minas Gerais. Fizemos por isso uma criteriosa busca nas teses e dissertações
virtuais de três universidades muito prestigiadas nas áreas
de engenharia química e de base florestal em Minas Gerais e no
Brasil: UFLA - Universidade Federal de Lavras; UFV - Universidade Federal
de Viçosa; UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais. Procuramos
concentrar nossa seleção em temas ecológicos, florestais
e de competitividade setorial de alguns produtos do setor florestal mineiro,
e menos em trabalhos sobre carvão vegetal e celulose e papel.
As razões são simples. Na próxima edição
de número 27 da Eucalyptus Newsletter nos dedicaremos com muita
profundidade ao tema "Carvão Vegetal de Eucalipto".
Já a edição passada de número 25 colocou
grande destaque ao setor de celulose e papel, quando trouxemos a biografia
do professor Dr. José Lívio Gomide, sendo que esse tipo
de destaque continuará em outras edições. Esperamos
que entendam nossos critérios de seleção desses
excelentes trabalhos a seguir referenciados.
Amigos, observem que a disponibilização de teses e dissertações
digitais é muito recente no Brasil, não mais do que 10
anos. Mesmo assim, encontramos e criamos essa magnífica seleção
de temas eucalípticos a partir da busca nos websites dessas três
universidades escolhidas. Essa seleção de cerca de 50 teses é apenas
uma fração do muito que já existe nesses websites
cativos para oferecimento ao público de teses e dissertações
digitais. Acontece que a engenharia florestal no Brasil (e em Minas Gerais)
já fez 50 anos e os programas de pós-graduação
existem há mais de 30. Imaginem então a enorme quantidade
de tesouros que temos disponíveis em Minas Gerais acerca dos eucaliptos,
esperando para serem garimpados por aqueles que queiram conhecer mais
sobre eles. Existem também outras universidades em Minas Gerais
além dessas três que selecionamos para pesquisar, todas
gerando e difundindo muitos conhecimentos e tecnologias para ajudar a
que os eucaliptos possam cumprir seu relevante papel à Sociedade
Brasileira.
Uma seleção de teses, dissertações e monografias
digitais da UFLA, UFV e UFMG com destaque aos eucaliptos:
Uma nova metodologia de avaliação do crescimento e da produção
de Eucalyptus sp clonal para fins energéticos. (Growth and yield
evaluations for clonal Eucalyptus sp oriented to energy applications:
a proposed new approach). S.P.C. Carvalho. Dissertação
de Mestrado. UFLA. 113 pp. (2010)
http://bdtd.ufla.br/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=2815
Estudos sobre banco de sementes do solo, resgate de plântulas e
dinâmica da paisagem para fins de restauração florestal,
Carandaí, MG. (Studies on soil seed bank, rescue of shoots and
dynamics of the landscape for forest restoration purposes, Carandai,
MG). L. Calegari. Tese de Doutorado. UFV. 170 pp. (2009)
http://www.tede.ufv.br/tedesimplificado/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=2081
Contabilidade ambiental: evidenciação das questões
ambientais em relatórios contábeis pelas empresas florestais
de capital aberto. (Environmental accounting: evidence of environmental
issues in accounting reports by open capital forest enterprises). A.B.O.
Moreira. Dissertação de Mestrado. UFV. 90 pp. (2009)
http://www.tede.ufv.br/tedesimplificado/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=2159
As áreas de preservação permanente no Brasil: a
percepção de especialistas.(Permanent preservation areas
in Brazil: the experts’ perception). S.A. Neiva. Dissertação
de Mestrado. UFV. 137 pp. (2009)
http://www.tede.ufv.br/tedesimplificado/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=2248
Classificação automatizada do uso e cobertura do solo utilizando
imagem Landsat no Município de Araponga, MG. (Automated classification
of soil use and coverage, with the use of Landsat Image in the city of
Araponga, MG). G.F. Moreira. Dissertação de Mestrado. UFV.
102 pp. (2009)
http://www.tede.ufv.br/tedesimplificado/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=2005
Modelagem espacial da erosão hídrica no Vale do Rio Doce,
região Centro-Leste do estado de Minas Gerais. (Spatial modelling
of water erosion in the Doce River Valley, Central-Eastern region of
Minas Gerais state – Brazil). M.A. Silva. Dissertação
de Mestrado. UFLA. 132 pp. (2009)
http://bdtd.ufla.br/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=2584
Soil properties, conditions and soil losses for southern and
eastern Brazilian forest areas. (Atributos do solo, ambientes e perdas de solo
para áreas florestadas no sul e leste do Brasil). J.C. Avanzi.
Tese de Doutorado. UFLA. 90 pp. (2009)
http://bdtd.ufla.br/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=2582
Critérios para aplicação do Programa Produtor de Água
- Estudo de caso no Alto Rio Grande, MG. (Criteria for application of
the Water Producing Program – Case studies in the Alto Rio Grande,
MG). R. Mattos. Tese de Doutorado. UFLA. 222 pp. (2009)
http://bdtd.ufla.br/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=2246
Análise das limitações do direito na solução
de conflitos ambientais: a aplicação de sistemas de informações
geográficas a processos judiciais. (Analysis on the limitations
of the law in the solution of environmental conflicts: the use of geographic
information systems in judicial procedures). R.R.C. Rocha. Dissertação
de Mestrado. UFV. 73 pp. (2009)
http://www.tede.ufv.br/tedesimplificado/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=2067
Efeito da área e da produtividade na produção de
celulose no Brasil. K.H.A. Carvalho. Monografia de Conclusão de
Curso. UFV. 48 pp. (2009)
http://www.ciflorestas.com.br/arquivos/doc_efeito__8429.pdf
Valoração econômica de serviços ambientais
em propriedades rurais. (Economic valuation of environmental services
in rural farms). M.B. Vilar. Dissertação de Mestrado. UFV.
171 pp. (2009)
http://www.ciflorestas.com.br/download.php?tabela=documentos&id=554
Análise da gestão institucional e da atuação
de Organizações-Não-Governamentais ambientalistas
mineiras. (Analysis of the institutional management and the performance
of environmental Non-Govenmental-Organization's in the Minas Gerais state,
Brazil). J.S. Rodrigues. Dissertação de Mestrado. UFV.
107 pp. (2008)
http://www.ciflorestas.com.br/arquivos/doc_analise_mineiras_1694.pdf
Sistemas agroflorestais com eucalipto, amendoim, mamona e mandioca
no norte de Minas Gerais. (Agroforestry systems with eucalypt, peanut, ricinus
and manihot in the North of Minas Gerais state). W.M. Magalhães.
Dissertação de Mestrado. UFLA. 58 pp. (2008)
http://bdtd.ufla.br/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=2641
Avaliação da madeira de Eucalyptus sp. para
a produção
de piso a partir de toras de pequenos diâmetros. (Evaluation of Eucalyptus sp. wood
for flooring production from small diameters logs). I.S. Santos. Dissertação
de Mestrado. UFLA. 77 pp. (2008)
http://bdtd.ufla.br/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=1651
Avaliação da estrutura de móveis escolares de madeira
de eucalipto. (Evaluation of the structure of Eucalyptus wood furniture
for school classroom purposes). C. P.L. Carvalho; E.V.M. Carrasco. Tese
de Doutorado. UFMG. 319 pp. (2008)
http://www.bibliotecadigital.ufmg.br/dspace/bitstream/
1843/PASA-7LHFX5/1/00_tese_carla.pdf
Processos hidrológicos na Bacia Hidrográfica do Córrego
Zerede em Timóteo-MG. (Hydrological processes at the Zerede brook
micro-watershed at Timoteo-MG). J.A.C. Pinheiro. Dissertação
de Mestrado. UFV. 76 pp. (2008)
http://www.tede.ufv.br/tedesimplificado/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=1812
Desempenho do fomento do órgão florestal de Minas Gerais. (Performance of the forest fostering process by the forest agency of
Minas Gerais state). S.A. Cordeiro. Dissertação de Mestrado.
UFV. 103 pp. (2008)
http://www.tede.ufv.br/tedesimplificado/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=1325
Modelagem do balanço hídrico em microbacia hidrográfica
com plantio de eucalipto. (Water balance model in a micro-watershed covered
by Eucalyptus plantation forest). A.G. Facco. Tese de Doutorado. UFV.
127 pp. (2008)
http://www.tede.ufv.br/tedesimplificado/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=1988
Transferência do carbono de resíduos da colheita de eucalipto
para frações da matéria orgânica do solo. (Carbon transference from eucalypt harvest residues to soil organic matter
fractions). M.S.M. Demolinari. Dissertação de Mestrado.
UFV. 74 pp. (2008)
http://www.tede.ufv.br/tedesimplificado/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=1547
Frações da matéria orgânica do solo sob povoamentos
de eucalipto no Brasil e simulação de sua dinâmica
com modelos processuais. (Soil organic matter fractions under eucalypt
plantations in Brazil and simulation of their dynamics with mecanistic
processing models). A.M.N. Lima. Tese de Doutorado. UFV. 104 pp. (2008)
http://www.tede.ufv.br/tedesimplificado/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=1526
Solos e ambientes do Quadrilátero Ferrífero (MG) e aptidão
silvicultural dos Tabuleiros Costeiros. (Soils and ecosystems of the
Ferriferous Quadrangle (MG) and forestry suitability of the Coastal Plains).
A. Carvalho Filho. Tese de Doutorado. UFLA. 256 pp. (2008)
http://bdtd.ufla.br/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=1713
Inovações agroecológicas para a agricultura familiar:
um estudo de caso sobre sistemas agroflorestais no Alto Jequitinhonha
- MG. (Agroecological innovations for household farming: a case study
on the agroforestry systems in Upper Jequitinhonha - MG). E.C.B. Ayres.
Dissertação de Mestrado. UFLA. 123 pp. (2008)
http://bdtd.ufla.br/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=1660
Regulação da produção de floresta de eucalipto
submetida a desbaste e destinada a multi-produtos. (The use of the operational
research in forest regulation in thinned eucalypt stands oriented to
multi-products). F.L. Santos. Dissertação de Mestrado.
UFV. 92 pp. (2008)
http://www.tede.ufv.br/tedesimplificado/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=1814
Viabilidade econômica de implantação de uma unidade
integrada de gerenciamento de resíduos sólidos no Pólo
Moveleiro de Ubá – MG. (Economic feasibility for the implantation
of an integrated unit for the management of the solid wastes in the Uba
furniture cluster, Minas Gerais state). V.A.V. Pires. Dissertação
de Mestrado. UFV. 95 pp. (2007)
http://www.ciflorestas.com.br/arquivos/doc_viabilidade_mg_1777.pdf
Projeção do estoque de carbono e análise da geração
de créditos em povoamentos de eucalipto. (Carbon stock estimates
and credit generation analysis in Eucalyptus planted forest stands).
R.F. Silva. Dissertação de Mestrado. UFV. 65 pp. (2007)
http://www.tede.ufv.br/tedesimplificado/tde_busca/
arquivo.php?codArquivo=665
A (re)produção do espaço e a prática "política" do
movimento ambientalista: um estudo a partir da AMDA - Associação
Mineira de Defesa do Ambiente. (The re-production of the spacing and
the political practice of the enviromental movements: the AMDA case study).
M.D. Oliveira. Dissertação de Mestrado. UFMG. 287 pp. (2007)
http://www.bibliotecadigital.ufmg.br/dspace/bitstream/1843/
MPBB-78QH4E/1/disserta__o_final_completa.pdf
Seqüestro de carbono e alterações bioquímicas
na matéria orgânica de solos cultivados com eucaliptos.
(Carbon sequestration and biochemical changes in organic matter of soils
cultivated with Eucalyptus). R.F. Pegoraro . Tese de Doutorado. UFV.
151 pp. (2007)
http://www.tede.ufv.br/tedesimplificado/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=1312
Dinâmica de copa e crescimento de clones de eucalipto submetidos
a desrama em sistema agroflorestal. (Crown dynamics and growth on eucalypt
clone stands submitted to artificial pruning in an agroforestry system).
I.C.I. Fontan. Dissertação de Mestrado. UFV. 80 pp. (2007)
http://www.tede.ufv.br/tedesimplificado/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=948
Estoque e qualidade da matéria orgânica do solo de plantações
de eucalipto em área de Cerrado. (Stock and quality of soil organic
matter under eucalypt plantations in the Brazilian Savanna region). K.
Pulrolnik. Tese de Doutorado. UFV. 97 pp. (2007)
http://www.tede.ufv.br/tedesimplificado/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=1083
Relação entre empresas florestais e comunidades do entorno:
proposta para superação de conflitos. (Relations between
forest companies and surrounding communities: proposal for overcoming
social conflicts). P.R.S. Oliveira. Tese de Doutorado. UFV. 123 pp. (2007)
http://www.tede.ufv.br/tedesimplificado/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=1278
Estudo da relação de confiança em programa de fomento
florestal de indústria de celulose na visão dos produtores
rurais. (Study of trust relationships in private woodlot production for
the pulp industry from the point of view of rural producers). F.L. Silva.
Dissertação de Mestrado. UFV. 103 pp. (2007)
http://www.tede.ufv.br/tedesimplificado/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=660
Caracterização da madeira de clones de Eucalyptus camaldulensis e Eucalyptus urophylla,
oriunda de consórcio agrossilvipastoril. (Wood properties of clones of E. camaldulensis and E. urophylla managed
in consorciation with cattle and grain fields). W.V. Evangelista. Dissertação
de Mestrado. UFV. 141 pp. (2007)
http://www.tede.ufv.br/tedesimplificado/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=666
Madeira de Eucalyptus camaldulensis e Eucalyptus urophylla visando
seu uso na indústria moveleira. (Wood of Eucalyptus camaldulensis and Eucalyptus urophylla for the furniture industry). M.O.A. Souza. Dissertação
de Mestrado. UFV. 109 pp. (2007)
http://www.tede.ufv.br/tedesimplificado/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=663
Modelagem dos balanços de radiação e de água
e simulação do crescimento do eucalipto na Bacia do Rio
Doce – MG. (Water and radiation balance modelling and simulation
of the Eucalyptus growth at Rio Doce Watershed – MG). W.C.M. Silva.
Tese de Doutorado. UFV. 122 pp. (2006)
http://www.tede.ufv.br/tedesimplificado/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=852
Quantificação das áreas de preservação
permanente e reserva legal e de seus impactos econômicos na Bacia
do Rio Pomba em Minas Gerais. (Quantification of the permanent preservation
and legal reserve areas and of their economic impacts in the Rio Pomba
watershed, Minas Gerais). J.B.L. Correa. Dissertação de
Mestrado. UFV. 92 pp. (2006)
http://www.tede.ufv.br/tedesimplificado/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=85
Erosão hídrica em áreas florestais no Vale do Rio
Doce, região Centro-Leste do estado de Minas Gerais. (Hydric erosion
in forest areas in the Rio Doce Valley, Central-Eastern Region of the
state of Minas Gerais). F.P. Oliveira. Dissertação de Mestrado.
UFLA. 116 pp. (2006)
http://bdtd.ufla.br/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=88
Dinâmica de crescimento de eucalipto clonal sobre diferentes espaçamentos
na região noroeste do estado de Minas Gerais. (Growth dynamics
of clonal Eucalyptus in different spacings in the northwestern region
of Minas Gerais state). V.M. Morais. Dissertação de Mestrado.
UFLA. 76 pp. (2006)
http://bdtd.ufla.br/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=1619
Critérios e indicadores ambientais utilizados por bancos de desenvolvimento
para avaliação de projetos. (Criteria and environmental
indicators used by development banks for project evaluations). E.C.G.
Silva. Dissertação de Mestrado. UFV. 83 pp. (2006)
http://www.tede.ufv.br/tedesimplificado/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=314
Valoração ambiental de áreas de preservação
permanente da microbacia do Ribeirão São Bartolomeu no
Município de Viçosa, MG. (Environmental valuation of permanent
preservation areas in the Sao Bartolomeu River watershed in the city
of Viçosa, MG). A.D.M. Mattos. Dissertação de Mestrado.
UFV. 91 pp. (2006)
http://www.tede.ufv.br/tedesimplificado/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=316
Modelagem da evapotranspiração em plantios de eucalipto
em fase inicial de desenvolvimento com cobertura parcial do solo. (Modelling
of evapotranspiration in Eucalyptus plantations in initial stage of development
with partial coverage of the soil). W.G. Souza. Dissertação
de Mestrado. UFV. 56 pp. (2006)
http://www.tede.ufv.br/tedesimplificado/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=786
Banco de sementes em áreas contíguas de pastagem degradada,
plantio de eucalipto e floresta natural, em Paula Cândido - MG.
(Soil seeds banks in contiguous areas of degraded pasture, eucalypt plantation
and natural forest, in Paula Candido – MG). S.R. Costalonga. Dissertação
de Mestrado. UFV. 139 pp. (2006)
http://www.tede.ufv.br/tedesimplificado/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=324
Potencial de implantação de um contrato futuro da madeira
de reflorestamento. (Potential of implantation of future-based purchasing
contract for reforestation wood). N.S. Soares. Dissertação
de Mestrado. UFV. 120 pp. (2006)
http://www.tede.ufv.br/tedesimplificado/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=321
Crescimento de povoamentos de eucalipto não-desbastados. (Growth
of non-thinned Eucalyptus stands). R.A. Demolinari. Dissertação
de Mestrado. UFV. 81 pp. (2006)
http://www.tede.ufv.br/tedesimplificado/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=323
Ecologia da paisagem de Mata Atlântica na Bacia do Rio Doce, Estado
de Minas Gerais. (Atlantic Forest landscape ecology and conservation
strategy of fragmented ecosystems in the Rio Doce Watershed, state of
Minas Gerais). J.M. Lana. Dissertação de Mestrado. UFV.
129 pp. (2006)
http://www.tede.ufv.br/tedesimplificado/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=465
Pequenos objetos de madeira de eucalipto: possibilidade de aproveitamento
de resíduo. (Eucalyptus small-sized wooden objects: possibility
for wood waste utilization). R.S. Vieira. Dissertação de
Mestrado. UFLA. 103 pp. (2006)
http://bdtd.ufla.br/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=109
RESUMO: Representatividade ambiental e fragmentação florestal
em áreas dominadas por plantios homogêneos: uma proposta
para o arranjo espacial de fragmentos florestais. (Environmental representativeness
and forest fragmentation in areas dominated by Eucalyptus plantations:
a proposal for the spatial arrangement of forest fragments). T.S. Sarcinelli.
Dissertação de Mestrado. UFV. 15 pp. (2006)
http://www.tede.ufv.br/tedesimplificado/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=563
http://www.tede.ufv.br (Buscar dissertação completa pesquisando
a palavra Sarcinelli no sistema de buscas)
Crescimento e qualidade da madeira para serraria em clone de
Eucalyptus grandis submetido à desrama artificial. (Growth and wood quality
evaluations for Eucalyptus grandis submitted to artificial pruning).
H.Q. Polli. Dissertação de Mestrado. UFV. 117 pp. (2005)
http://www.tede.ufv.br/tedesimplificado/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=24
Crescimento, produção e análise econômica
de povoamentos clonais de Eucalyptus sp em sistemas agroflorestais. (Growth,
production and economic analysis of clonal stands of Eucalyptus sp. in
agroforestry systems). A.N. Souza. Tese de Doutorado. UFLA. 223 pp. (2005)
http://bdtd.ufla.br/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=197
Quantificação do estoque de carbono e avaliação
econômica de alternativas de uso de um povoamento de eucalipto. (Carbon stock quantification and economic evaluation of utilization's
alternatives in an Eucalyptus stand). F.A. Paixão. Dissertação
de Mestrado. 62 pp. (2004)
http://www.tede.ufv.br/tedesimplificado/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=32
Um modelo para gerenciamento de florestas de eucalipto submetidas
a desbaste. (A model for the management of eucalypt stands submitted to thinning).
A.N. Dias. Tese de Doutorado. UFV. 147 pp. (2004)
http://www.tede.ufv.br/tedesimplificado/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=19
Melhoramento de eucalipto visando à obtenção de
clones para a indústria de celulose. (Eucalyptus breeding aiming
to obtain clones for the pulp industry). O. Bison. Tese de Doutorado.
UFLA. 182 pp. (2004)
http://bdtd.ufla.br/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=402
Análise econômica de plantios de eucaliptos para a produção
de celulose. (Economic analysis of Eucalyptus plantation forests to the
production of pulp). T.C. Ferreira. Dissertação de Mestrado.
UFLA. 119 pp. (2001)
http://tango.ufla.br:8080/sitelemaf/download.download.logic?fid=54
Modelagem e avaliação econômica de plantações
de eucalipto submetidas a desbastes. (Modelling and economic evaluation
of Eucalyptus plantations submitted to thinnings). A.N. Dias. Dissertação
de Mestrado. UFV. 82 pp. (2000)
http://www.tede.ufv.br/tedesimplificado/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=930


Referências
sobre Eventos e Cursos
Estado de Minas Gerais - Brasil
Essa
seção tem como meta principal apresentar a vocês
todos a possibilidade de se navegar em eventos que já aconteceram
em passado recente (ou não tão recente), e para os quais
os organizadores disponibilizaram o material do evento para abertura,
leitura e downloading em seus websites. Trata-se de uma maneira bastante
amigável e com alta responsabilidade social e científica
dessas entidades, para as quais direcionamos os nossos sinceros agradecimentos.
Gostaria de enfatizar a importância de se visitar o material
desses eventos. A maioria deles possui excepcionais palestras em PowerPoint,
ricas em dados, fotos, imagens e referências para que você possa
aprender mais sobre os temas abordados. Outras, disponibilizam todo
o livro de artigos técnicos, verdadeiras fontes de conhecimento
para nossos leitores. Estamos também destacando nessa seção
a crescente disponibilidade de materiais acadêmicos colocados
de forma pública por inúmeros professores universitários,
que oferecem suas aulas e materiais didáticos para uso pelas
partes interessadas da Sociedade através da internet.
Os eventos e cursos a vocês apresentados nessa edição
ocorreram recentemente no estado brasileiro homenageado nessa edição
como sendo parte do "Mundo dos Eucaliptos" e também
da silvicultura brasileira de florestas plantadas, ou seja, Minas Gerais.
REFOREST - Simpósio Nacional de Restauração Florestal.
SIF - Sociedade de Investigações Florestais. (Minas
Gerais, Brasil)
Importante evento organizado pela SIF na cidade de Viçosa em outubro
de 2009 com a finalidade de debater cientificamente as técnicas
para restauração de áreas, solos e florestas degradadas.
http://www.sif.org.br/eventos/REFOREST%202009/Reforest.html (Sobre o
Reforest)
http://www.sif.org.br/eventos/REFOREST%202009/Programa.html (Programação)
http://www.sif.org.br/interna.php?area=palestrasArquivos&palestra=10 (Palestras
para downloading)
II
Seminário de Florestas Plantadas. UFVJM - Universidade
Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri. (Minas Gerais, Brasil)
Resumo do evento realizado na cidade de Diamantina em 2009.
http://www.silviminas.com.br/Publicacao/Arquivos/publicacao_170.pdf
Workshops ILPS - Integração Lavoura, Pecuária e
Silvicultura. EMATER - MG - Empresa de Assistência Técnica
e Extensão Rural do Estado de Minas Gerais. (Minas Gerais, Brasil)
A EMATER-MG possui um excelente programa de extensão rural para
desenvolver competências na área de produção
integrada de florestas, agricultura e pecuária. Esse projeto é conhecido
como ILPS. Através dele têm sido gerados cartilhas, manuais,
workshops, folhetos educativos, etc. todos visando esclarecer o agricultor
do estado sobre essa importante integração para sua propriedade
rural. A seguir, estão mostrados alguns documentos e páginas
que merecem serem visitadas pelos que queiram conhecer mais sobre esse
tema:
http://www.emater.mg.gov.br/doc/intranet/upload/ILPS/
ilps%20rec.%20plantio%20eucalípto.e.doc (Plantio do eucalipto)
http://www.emater.mg.gov.br/doc/intranet/upload/
ILPS/manual%20pratico%20de%20plantio.pdf (Manual prático do plantio do eucalipto)
http://www.emater.mg.gov.br/portal.cgi?flagweb=site_pgn_ILPS&grupo=25 (Workshops do programa ILPS, anos 2008 e 2009)
VII, VIII e IX Congressos de Ecologia do Brasil. SEB
- Sociedade de Ecologia do Brasil. (Minas Gerais, Brasil)
Os Congressos de Ecologia do Brasil são eventos organizados com
periodicidade de dois anos pela Sociedade de Ecologia do Brasil, sendo
que esses três foram realizados no estado de Minas Gerais, em cidades
do conhecido circuito das águas de Minas: Caxambu e São
Lourenço. Existem muitos trabalhos apresentados em cada um deles
sobre os eucaliptos, com acesso digital aos mesmos. Por essa razão,
colocaremos a vocês tanto as páginas principais de cada
congresso, como o resultado das buscas para a palavra Eucalyptus. Aproveitem para conhecer o que costuma ser discutido sobre os eucaliptos
em congressos
brasileiros de ecologia.
http://www.seb-ecologia.org.br/viiceb/ (VII Congresso, realizado em Caxambu,
em 2005)
http://www.seb-ecologia.org.br/viiceb/trabalhos.html (Trabalhos do VII
Congresso)
http://www.seb-ecologia.org.br/viiceb/busca.html?query=eucalyptus (VII
Congresso, trabalhos sobre Eucalyptus)
http://www.seb-ecologia.org.br/viiiceb/index1.html (VIII Congresso, realizado
em Caxambu, em 2007)
http://www.seb-ecologia.org.br/viiiceb/trabalhos.html (Trabalhos do VIII
Congresso)
http://www.seb-ecologia.org.br/viiiceb/trabalhos.html?query=eucalyptus (VIII Congresso, trabalhos sobre Eucalyptus)
http://www.seb-ecologia.org.br/ixceb/index.php?option=com_content&view=article&id=1&Itemid=104 (IX Congresso, realizado em São Lourenço, em 2009)
http://www.seb-ecologia.org.br/2009/trabalhos_ixceb.html (Trabalhos do
IX Congresso)
http://www.seb-ecologia.org.br/2009/trabalhos_ixceb_terrestre.html (IX Congresso, busquem os inúmeros trabalhos apresentados
sobre Eucalyptus)
O IX Congresso de São Lourenço foi realizado concomitantemente
ao III CLAE - Congresso Latino Americano de Ecologia, onde muitos
trabalhos acerca dos eucaliptos foram também apresentados.
Observem:
http://www.seb-ecologia.org.br/2009/programacao_clae.html (Programação
do III CLAE)
http://www.seb-ecologia.org.br/2009/trabalhos_clae_terrestre.html (III CLAE, busquem os inúmeros trabalhos apresentados sobre Eucalyptus)
III Workshop sobre Eucaliptocultura. SIF - Sociedade
de Investigações Florestais. (Minas Gerais, Brasil)
Tradicional evento florestal sobre os eucaliptos organizado periodicamente
pela SIF - Sociedade de Investigações Florestais, entidade
de P&D florestal ligada à UFV - Universidade Federal de Viçosa.
O evento em questão ocorreu em maio de 2009 na cidade de Belo
Horizonte. Selecionamos algumas das palestras para sua navegação:
http://www.sif.org.br/evento.php?evento=130# (Sobre o evento)
http://www.sif.org.br/download/9773LinoControleMatocompeticao.pdf ("Controle
da matocompetição na cultura do eucalipto", pelo
professor Lino Roberto Ferreira )
http://www.sif.org.br/download/2072NairamSolos.pdf ("Disponibilidade
de recursos do solo e crescimento do eucalipto", pelo professor
Nairan Barros)
http://www.sif.org.br/download/5577NovaisEucalipto.pdf ("O eucalipto,
felizmente existe", pelo professor Roberto Novaes)
http://www.sif.org.br/download/4480ValverdeCrisEconGlobal.pdf ("O
mercado florestal na conjuntura econômica global", pelo professor
Sebastião Valverde)
Semana
de Atualização para Técnicos Agrícolas
e Florestais. SIF - Sociedade de Investigações
Florestais. (Minas Gerais, Brasil)
Excelente evento com temas florestais relativos à silvicultura
dos eucaliptos, organizado e promovido pelos nossos amigos da SIF em
Viçosa, no mês de agosto de 2009. Nossos cumprimentos aos
apresentadores e à equipe organizadora liderada pelo nosso estimado
amigo Dr. Ismael Eleotério Pires e também à coordenação
executiva com Nilson Carvalho, Adham Bezerra, Kellen Oliveira e Aline
Trindade. Acessem as magníficas palestras em:
http://www.sif.org.br/interna.php?area=palestrasArquivos&palestra=7 (Palestras do evento)
IV e V Simpósio de Meio Ambiente. CBCN - Centro
Brasileiro para Conservação da Natureza e Desenvolvimento
Sustentável. (Minas Gerais, Brasil)
Tradicional simpósio organizado pelo CBCN - Centro Brasileiro
para Conservação da Natureza e Desenvolvimento Sustentável,
uma ONG de muita respeitabilidade localizada em Viçosa, MG. Esses
eventos em questão, colocaram algumas palestras à disposição
dos internautas e foram realizados no mês de setembro dos
anos 2007 e 2008.
http://www.cbcn.org.br/simposio/2007/
http://www.celso-foelkel.com.br/artigos/Palestras/Celso%20
Foelkel_Silvicultura%20&%20Meio%20Ambiente.pdf
(Palestra de Celso Foelkel sobre "Silvicultura & Meio Ambiente" apresentada
no IV Simpósio de Meio Ambiente, em Viçosa.MG)
http://www.cbcn.org.br/simposio/2008/
http://www.cbcn.org.br/simposio/2008/programa.pdf (Programação
do V Simpósio)
4º Congresso Brasileiro de Melhoramento de Plantas. SBMP - Sociedade Brasileira de Melhoramento de Plantas
(Minas Gerais,
Brasil)
Em abril de 2007 ocorreu em São Lourenço, MG, o 4º CBMP
organizado pela Universidade Federal de Lavras e pela Sociedade Brasileira
de Melhoramento de Plantas. Apesar de ser um evento mais orientado ao
melhoramento de culturas agrícolas, os principais conceitos são
muito similares aos aplicados ao melhoramento do eucalipto. Inclusive,
alguns dos apresentadores são muito conhecidos no setor florestal
brasileiro. Tivemos excelentes apresentações sobre genômica,
biotecnologia, marcadores moleculares, etc. Elas estão
disponibilizadas para os interessados. Visitem:
http://www.ufla.br/eventos/cbmp/
http://www.ufla.br/eventos/cbmp/programacao.htm (Programa do evento)
http://www.ufla.br/eventos/cbmp/Palestras.htm (Palestras em ppt)
Disciplina Controle Biológico de Insetos. UFLA/DEN. (Minas
Gerais, Brasil)
Excelentes materiais sobre conceitos vitais de entomologia agrícola
disponibilizados pelos professores Vanda Helena Paes Bueno, Alcides Moino
Júnior e Luís Cláudio Paterno Silveira,
do Departamento de Entomologia da UFLA - Universidade Federal
de Lavras/MG.
http://www.den.ufla.br/Professores/Luis/Disciplinas/disciplinaENT114.htm (Controle biológico de pragas)
http://www.den.ufla.br/Professores/Luis/disciplinas.htm (Outras disciplinas
com material sobre entomologia)
Disciplina Manejo Integrado de Pragas Florestais. UFLA/DEN. (Minas Gerais,
Brasil)
Conheçam as disciplinas dos professores Ronald Zanetti, Renê L.
O. Rigitano e Maurício S. Godoy do Departamento de Entomologia
da UFLA - Universidade Federal de Lavras/MG sobre manejo integrado de
pragas, seus conceitos básicos e aplicações
florestais.
http://www.den.ufla.br/Professores/Ronald/Disciplinas/ENT115.htm (Manejo
integrado de pragas florestais)
http://www.den.ufla.br/Professores/Ronald/disciplinas.htm (Outras disciplinas
sobre manejo de pragas)
Seminários EPAMIG. Empresa de Pesquisa Agropecuária
de Minas Gerais. (Minas Gerais, Brasil)
A EPAMIG disponibiliza em seu website diversos de seus eventos
realizados no estado, com excelentes palestras que mostram direto
interesse
ao setor de base florestal. Conheçam o material de alguns
deles:
Seminário "Práticas Conservacionistas":
http://www.epamig.br/index.php?option=com_docman&task=cat_view&gid=125&Itemid=116
Seminário "Proteção e Registro de Cultivares":
http://www.epamig.br/index.php?option=com_docman&task=cat_view&gid=122&Itemid=116

Revistas
Digitais Especializadas
Estado de Minas Gerais -
Brasil
A seguir, estamos trazendo a vocês nossa indicação
para visitarem algumas revistas digitais especializadas sobre florestas
plantadas, madeiras, produtos de base florestal, e papel e celulose
produzidas no estado de Minas Gerais, por diversas instituições
acadêmicas, associações técnicas, empresariais,
portais de informações e também algumas revistas
tipicamente comerciais. Nelas, vocês poderão encontrar
artigos sobre os eucaliptos e descarregá-los para leitura
ou arquivo. Confiram nossa seleção, guardem os endereços
e visitem sempre essas revistas para se atualizarem, pois são
fontes excelentes de informações sobre os eucaliptos.
Biomassa
e Energia. RENABIO - Rede Nacional de Biomassa para
Energia. (em Português e resumos em Inglês)
Bioimassa e Energia é a revista científica oficial
da RENABIO, entidade técnica que privilegia e procura alavancar
o uso de biomassas para geração energética,
entre as quais as madeiras de florestas plantadas de eucaliptos.
A revista é relativamente jovem, seu primeiro número
data de 2004, mas ela já possui uma significativa contribuição
nessa área da ciência e tecnologia. Todos os números
estão disponibilizados para downloading dos artigos, algo
que logo no início da revista solicitei ao nosso estimado
amigo dos eucaliptos Dr. Laércio Couto, presidente da RENABIO,
para que abrisse a revista para a sociedade e ele e a diretoria da
RENABIO assim atenderam prontamente. Acessem a revista e certifiquem-se
do enorme valor que ela apresenta para aqueles que se interessam
pelo uso energético da madeira.
http://www.renabio.org.br/publicacoes.php?l=revista
Cerne. UFLA - Universidade Federal Lavras. (em Português
e resumos em Inglês)
A revista Cerne é um periódico de divulgação
científica do Centro de Estudos em Recursos Naturais Renováveis,
em parceria com o Departamento de Ciências Florestais da UFLA
- Universidade Federal de Lavras. Toda a coleção da
revista se encontra digitalizada, desde seu número 01 em 1994.
Existem dezenas de artigos publicados sobre os eucaliptos, nas mais
variáveis áreas dos conhecimentos sobre os mesmos.
Utilizem a ferramenta de buscas de artigos para localização
do que possam necessitar. Ao pesquisar a palavra Eucalyptus se encontraram
mais de 90 referências. Uma grande ajuda a quem queira aprender
sobre os eucaliptos.
http://www.dcf.ufla.br/cerne (Wesbite da revista Cerne)
http://www.dcf.ufla.br/cerne/modelo.php?page=artigos (Artigos e busca
de artigos)
Ciência e Agrotecnologia. UFLA - Universidade
Federal de Lavras. (em Português e resumos em Inglês)
A Revista Ciência e Agrotecnologia é editada a cada
2 meses pela Editora da Universidade Federal de Lavras, publicando
artigos científicos de interesse agropecuário elaborados
por membros da comunidade científica nacional e internacional.
Possui mais de 30 anos de existência e na forma digital está disponibilizada
desde 1999. Embora não abundantes, existem diversos trabalhos
acerca dos eucaliptos, publicados em diversos de seus exemplares.
http://www.editora.ufla.br/revista/Index.htm (Sobre a revista)
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_serial & pid=1413-7054&lng=pt&nrm=iso (Ferramenta da Scielo para pesquisa de artigos)
Informe
Agropecuário. EPAMIG - Empresa de Pesquisa Agropecuária
de Minas Gerais. (em Português)
Informe Agropecuário é uma publicação
técnico-científica que há 30 anos contribui
para o crescimento do agronegócio brasileiro e em especial àquele
do estado de Minas Gerais. Consiste no veículo de informação
das tecnologias geradas e ou adaptadas pela EPAMIG. Apesar de não
ser uma revista online, só é disponível no formato
papel, existem alguns números preciosos sobre os eucaliptos
e que podem ser adquiridos ou emprestados junto à EPAMIG.
http://www.epamig.br/index.php?option=com_content&task
=view&id=92&Itemid=164 (Informe Agropecuário)
http://www.epamig.br/index.php?option=com_content&task
=view&id=361 (Número 242 especial sobre o eucalipto, publicado em 2008)
MG.Biota. IEF - Instituto Estadual de Florestas
de Minas Gerais. (em Português e resumos em Inglês)
O boletim de divulgação científica MG.BIOTA é publicado
bimestralmente pelo IEF de Minas Gerais com a finalidade divulgar
o conhecimento sobre a biodiversidade mineira. Além disso,
o boletim visa propagar a necessidade de manutenção
das áreas que servem de abrigo para o grande número
de organismos vivos encontrados em Minas Gerais, muitos dos quais
ameaçados de extinção e outros, ainda desconhecidos
pela ciência. Trata-se de uma publicação recente
e todos os seus artigos já publicados podem ser encontrados
em:
http://www.ief.mg.gov.br/biodiversidade/mg-biota
Natureza e Desenvolvimento. CBCN - Centro Brasileiro
para Conservação
da Natureza e Desenvolvimento Sustentável. (em Português
e resumos em Inglês)
A revista Natureza e Desenvolvimento visa a preencher um vazio
na área
de inteligência ambiental, oferecendo artigos de eminentes
competências na temática ambiental de forma a promover
o desenvolvimento tecnológico nessa área.
http://www.cbcn.org.br/publicacoes.php?l=revista (Revista)
http://www.cbcn.org.br/arquivos/p_contribuicoes_brasil_971011598.pdf (Artigo de nosso estimado amigo professor Dr. Elias Silva da
UFV com o título "Contribuições do Departamento
de Engenharia Florestal da Universidade Federal de Viçosa
para o desenvolvimento da área ambiental no Brasil")
Planta Daninha. SBCPD - Sociedade Brasileira da Ciência
das Plantas Daninhas. (em Português e resumos em Inglês)
A revista Planta Daninha é um periódico trimestral
de divulgação científica editado pela Sociedade
Brasileira da Ciência das Plantas Daninhas e que se destina à publicação
de artigos técnico-científicos e revisões bibliográficas
de natureza crítica sobre plantas daninhas (biologia, fisiologia,
taxonomia, controle e fitodescontaminantes), herbicidas, reguladores
de crescimento, desfolhantes, dessecantes, tecnologia de aplicação
e assuntos correlatos. Quem abriga a edição e a editoração
da revista é o Departamento de Fitotecnia da UFV - Universidade
Federal de Viçosa. A revista online só é acessada
na íntegra pelos sócios da SBCPD, mas os resumos/abstracts
estão disponíveis online a todos os interessados.
http://revistas.cpd.ufv.br/pdaninhaweb/
Revista Árvore. SIF - Sociedade de Investigações
Florestais. (em Português e resumos em Inglês)
A Revista Árvore é uma publicação periódica
das mais conceituadas no mundo florestal. Ela é publicada
pela SIF - Sociedade de Investigações Florestais. Sua
missão é publicar trabalhos técnicos e científicos
originais de contribuição acadêmica e de pesquisadores
do campo da Ciência Florestal e áreas afins. Apesar
de ser uma revista de mais de 30 anos no campo científico
florestal somente os últimos 9 anos estão digitalizados
e disponíveis na web. Uma lástima não termos
mais números dessa forma pelo grande valor que os artigos
apresentam. Como a SIF é nossa parceira e divulgadora do Eucalyptus
Online Book & Newsletter e pela excelente relação
que mantemos com a entidade, procuraremos motivar a mesma para que
coloque toda a coleção disponível para acesso
público na web. Com certeza já deve estar nas prioridades
da SIF, pelo enorme bem social e científico que isso traria.
Somente nesses volumes disponíveis, ao se pesquisar a palavra Eucalyptus se encontram mais de 230 referências. Algo que certamente
colabora para a revisão de literatura de qualquer técnico
que busque novos conhecimentos.
http://www.revistaarvore.ufv.br/arvoreweb/index.php (Acerca da Revista Árvore)
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_serial&pid=0100-6762&lng=pt&nrm=iso (Sobre
a revista e ferramenta para pesquisa de artigos)

Euca-Links
Estado de Minas Gerais -
Brasil
Nessa seção, estamos colocando, como sempre, Euca-Links com
algumas organizações, entidades e seus websites relevantes e
que estão disponíveis na "world wide web". Basta vocês
clicarem sobre os endereços de URLs referenciados para abrirem os links
e conhecerem o que selecionamos especialmente para vocês. Nessa nossa
edição inédita acerca do estado de Minas Gerais os Euca-Links
serão todos de empresas, organizações, universidades e
entidades presentes nesse estado e relacionados ao estudo, negócios,
utilização e manufatura de produtos a partir dos eucaliptos.
Por outro lado, como Minas Gerais é o estado líder brasileiro
no plantio de florestas e utilização dos eucaliptos, a quantidade
de Euca-Links é na verdade exageradamente grande para uma única
edição de nossa newsletter. Caso alguma entidade ou empresa tenha
sido esquecida, por favor, entrem em contato conosco e forneçam os endereços
de URL, que daremos destaque em alguma de nossas próximas edições.
Empresas
de base florestal eucalíptica (ou também com Pinus)
atuantes no estado de Minas Gerais (em ordem alfabética de nome):
Acesita Energética. Florestas plantadas e certificadas (FSC) de eucaliptos
e produção de mudas, sementes e carvão vegetal. (em Português)
http://www.acesitaenergetica.com.br (Webpage)
http://www.acesitaenergetica.com.br/revista.htm (Plano de manejo florestal)
ArcelorMittal Bioenergia. Florestas plantadas e certificadas (FSC) de eucaliptos,
carvão vegetal, mudas e madeiras certificadas. (em Português e
Inglês)
http://www.arcelormittalbioenergia.com.br/ (Website)
http://www.arcelormittalbioenergia.com.br/arquivos/38_manual.pdf (Manual do
produtor florestal da CAF - Cia Agroflorestal Santa Bárbara - Grupo
Arcelor)
http://www.arcelormittalbioenergia.com.br/arquivos/PLANO%20DE%20MANEJO%20FLORESTAL_anexo_68.pdf (Plano de manejo florestal)
http://pt.wikipedia.org/wiki/Companhia_Sider%C3%BArgica_Belgo-Mineira (História
da Cia Belgo-Mineira)
http://www.arcelormittalbioenergia.com.br/video.asp?video.flv (Vídeo
institucional)
BioCarbo. Processamento das fumaças da carbonização da
madeira do eucalipto para produção de alcatrão e extrato
biolenhoso. (em Português)
http://www.biocarbo.com/index.htm
Calsete Siderurgia. Plantações florestais de eucaliptos para
produção de carvão vegetal para fins siderúrgicos.
(em Português e Inglês)
http://www.calsete.com.br (Webpage)
http://www.calsete.com.br/interno.php?conteudo=reflo (Plantações
florestais)
http://www.calsete.com.br/vocal/index.php?
Conteudo=noticias&c=noticias&subMod=noticias&Codigo=3 (Plantações florestais)
Caxuana. Plantações de Pinus certificadas pelo FSC, produtos
de madeira e produtos agrícolas. (em Português)
http://www.caxuana.com.br/
http://www.rainforest-alliance.org/forestry/documents/
caxuana_portuguese.pdf (Resumo público do plano de manejo florestal em Português)
http://www.rainforest-alliance.org/forestry/documents/
caxuanapubsum07spa.pdf (Resumo público do plano de manejo florestal em Espanhol)
CENIBRA - Celulose Nipo-Brasileira. Celulose kraft branqueada de eucalipto
e plantações florestais de eucaliptos certificadas pelo FSC e
CERFLOR/PEFC. (em Português e Inglês)
Empresa localizada em Belo Oriente, MG, à qual tive muito orgulho e
satisfação por ter nela trabalhado entre 1976 a 1979. Com o apoio
da CENIBRA, criou-se em 1977 o curso de pós-graduação
em celulose e papel na Universidade Federal de Viçosa, um centro de
excelência educacional reconhecido a nível mundial.
http://www.cenibra.com.br/ (Website, com interessante descrição
tanto de processo industrial de fabricação de celulose, como
do processo florestal)
http://www.cenibra.com.br/cenibra/Cenibra/VideoInstitucional.aspx? & codigo=divFilhos3.1&familia=2&nivel=3&item=3 (Vídeo institucional)
http://www.cenibra.com.br/cenibra/Cenibra/RelatorioAnual.aspx?&
codigo=divFilhos3.1&familia=2&nivel=3&item=6 (Relatório de sustentabilidade)
http://www.cenibra.com.br/cenibra/InstitutoCenibra/InstitutoCenibra.aspx? & codigo=divFilhos8.7&familia=8&nivel=2&item=1 (Instituto CENIBRA)
Cossisa - Companhia Setelagoana de Siderurgia. Florestas plantadas de eucalipto,
carvão vegetal e produção de ferro gusa. (em Português)
http://www.cossisa.com.br/portugues.html (Florestas e carbonização)
CVRD - Companhia Vale do Rio Doce. Mineração e atividades de
reabilitação, proteção e conservação
de áreas naturais e florestais. (em Português e Inglês)
http://www.vale.com (Website)
http://www.vale.com/vale/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?sid=5 (Sustentabilidade)
http://www.vale.com/vale/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?sid=476 (IAV -Instituto
Ambiental Vale)
Destilaria Meneghetti. Plantações de eucaliptos, destilação
e extração e comercialização de óleos essenciais.
(em Português, Inglês e Espanhol)
http://www.destilariameneghetti.com.br
Faber-Castell. Plantações de florestas de Pinus certificadas
pelo FSC para produção de lápis. (em Português)
http://www.faber-castell.com.br/ (Website)
http://www.faber-castell.com.br/19659/Invisible/Sustentabilidade/Meio-ambiente/
Projetos-ambientais/rvores/default_ebene3.aspx
(Florestas e árvores)
Ferroeste Siderurgia. Plantações florestais de eucaliptos para
produção de carvão vegetal para siderurgia. (em Português
e Inglês)
http://www.ferroeste.com.br/ (Website)
http://www.ferroeste.com.br/reflorestamento/conteudo.html (Reflorestamentos)
Gerdau Florestal. Plantações florestais de eucaliptos para produção
de carvão vegetal para fins siderúrgicos. (em Português,
Inglês e Espanhol)
http://www.gerdau.com.br/relatoriogerdau/2004/port/negocio_vendas.asp
Metalsider. Produção de carvão vegetal de eucaliptos para
fabricação de ferro gusa. (em Português, Espanhol e Inglês)
http://ww2.metalsider.com.br/default.asp (Página inicial)
http://ww2.metalsider.com.br/meio_carvao.asp (Produção de carvão
vegetal de madeira de reflorestamento)
Minas Ligas - Companhia Ferroligas Minas Gerais. Produção de
carvão vegetal a partir de madeira de eucalipto de florestas plantadas
próprias, visando à produção de ligas metálicas
de ferro silício e silício metálico. (em Português)
http://www.minasligas.com.br/default.htm (Website)
http://www.minasligas.com.br/reframe.htm (Meio ambiente)
Plantar - Empreendimentos e Produtos Florestais. Serviços florestais
e produção de florestas de eucalipto certificadas pelo FSC. (em
Português e Inglês)
http://www.plantar.com.br/portal/page/portal/plantar (Website)
http://www.plantar.com.br/portal/page/portal/plantar/deficientevisual/gestaoflorestal (Gestão florestal)
http://www.plantar.com.br/portal/page/portal/plantar/projeto_carbono/introducao (Projeto de créditos de carbono)
http://ravel.plantar.com.br/portal/page/portal/plantar/siderurgia/carvao_vegetal (Carvão vegetal)
Refloralje - Reflorestadora e Agropecuária Alto do Jequitinhonha. Plantações
florestais de eucaliptos e atividades agropecuárias. (em Português)
http://www.informacerto.com.br/belo-horizonte/refloralje-reflorestamento-agropecuaria.htm
RIMA. Florestas plantadas de eucaliptos para produção de carvão
vegetal e madeira energética para finalidades de produção
de ligas a base de silício. (em Português, Espanhol e Inglês)
http://www.rima.com.br/ (Website)
http://www.rima.com.br/htmls/div_florestal.html (Divisão florestal do
grupo RIMA)
Satipel/Duratex. Florestas plantadas e certificadas - FSC - de eucaliptos e
Pinus e produção de chapas de fibras e painéis de madeira.
(em Português)
http://www.duratex-madeira.com.br/Duratex/web/
http://www.mzweb.com.br/satipel/web/arquivos/Apresenta%C3%A7%C3%A3o%20
Projeto%20Estrela%20-%2023.06.2009%20-%20Port.pdf (Apresentação da fusão Duratex/Satipel ocorrida em 2009)
http://www.mzweb.com.br/satipel/web/arquivos/Satipel_Apresentacao_3T08_port.pdf (Apresentação Satipel 2008)
Siderpa - Siderúrgica Paulino e Siderpa Energética e Agropastoril.
Plantações de eucaliptos e produção de carvão
vegetal para fabricação de ferro gusa. (em Português e
Inglês)
http://www.siderpa.com.br/environmental.html (Website destacando aspectos florestais)
http://www.youtube.com/watch?v=2Mr-LXghd6E (Vídeo em YouTube)
Siderúrgica Alterosa - SOREL Sociedade Reflorestadora. Florestas plantadas
de eucalipto, carvão vegetal e ferro gusa. (em Português, Espanhol
e Inglês)
http://www.alterosa.ind.br/ptb/reflorestamento.htm
http://www.alterosa.ind.br/informativo/info14/info14.html (Acerca do eucalipto)
TTG Brasil Investimentos. Fundo de Investimentos (TIMO - Timber Investment
Management Organization) agora com atuação em florestas de eucaliptos
em Minas Gerais pela aquisição de extensa área de florestas
de eucaliptos da Cia Suzano de Papel e Celulose. (em Português)
http://www.businesswire.com/portal/site/home/permalink/?ndmViewId=
news_view&newsId=20091214006351&newsLang=pt
V&M Florestal - Vallourec & Mannesmann . Plantações de
florestas certificadas de eucaliptos e produção de carvão
vegetal, alcatrão e solução pirolenhosa. (em Português
e Inglês)
http://www.vmtubes.com.br/vmbInternet/calandra.nsf/0/9DE14784473A1858032572
FA007FB181?OpenDocument&pub=T&proj=Internet (V&M Florestal)
http://www.vmtubes.com.br/vmbinternet/filesmng.nsf/A073B44BF1D79F72032573
7D0058DC13/$File/Plano_de_Manejo_VMFL.pdf (Plano de manejo florestal)
http://www.vmtubes.com.br/vmb/balancosocial2008/relatorio2008.pdf (Balanço
social e ambiental 2008)
Votorantim Metais - Cia Mineira de Metais. Produção de metais
nobres (zinco, níquel) e florestas plantadas de eucaliptos, agrossilvicultura
e parcerias com produtores rurais. (em Português)
http://www.vmetais.com.br/pt-br/Paginas/home.aspx (Webpage)
http://www.sigmaac.com.br/sites/1200/1280/00000103.pdf (Pastos com florestas
no Vale do Níquel)
http://www.emater.mg.gov.br/doc/intranet/upload/ILPS/saf-mai-06.ppt (Sistemas
agroflorestais da Votorantim Metais)
White Martins. Plantações de eucaliptos para produção
de energia e carvão vegetal utilizados na fabricação de
carbureto de cálcio. (em Português)
http://www.praxair.com/sa/br/bra.nsf/7fd32f038944ef9c8525720a005cbce9/
b8fde41dbe5ba40f8525721a0064bc05?OpenDocument
Universidades com carreiras relacionadas ao setor de base florestal no estado
de Minas Gerais:
ICA - Instituto de Ciências Agrárias da UFMG - Universidade Federal
de Minas Gerais. Um dos mais recentes cursos de engenharia florestal do Brasil,
oferecido pelo ICA/UFMG na cidade de Montes Claros/MG. (em Português)
http://www.nca.ufmg.br/hpnca/ica/ (Website geral do ICA)
http://www.nca.ufmg.br/hpnca/ica/index.php?option=com_content&task=view&id=197&Itemid=73 (Curso de Engenharia Florestal)
http://www.ufmg.br/diversa/15/index.php?option=com_content&view=article&id=32%3Aengenharia-florestal&Itemid=30 (Sobre o curso florestal)
http://www.bibliotecadigital.ufmg.br/dspace/ (Biblioteca de teses digitais
da UFMG)
UFLA - Universidade Federal de Lavras. Uma das mais conceituadas, tradicionais
e prestigiadas universidades de ciências agrárias do Brasil, com
carreiras florestal e de tecnologia de madeira (pós-graduação)
de excelentes qualidades. (em Português)
http://www.dcf.ufla.br/ (Departamento de Ciências Florestais)
http://www.prpg.ufla.br/ctmadeira/ (Pós-graduação em Ciência
e Tecnologia da Madeira)
http://www.prpg.ufla.br/florestal/DCFINDEX.htm (Póa-graduação
em Engenharia Florestal)
http://www.editora.ufla.br/ (Editora da UFLA)
http://bdtd.ufla.br/tde_busca/index.php (Biblioteca de teses e dissertações
digitais da UFLA)
http://tango.ufla.br:8080/sitelemaf/site.index.logic (LEMAF - Laboratório
de Projetos e Estudos em Manejo Florestal)
http://www.dcf.ufla.br/conservacao/ (Laboratório de Conservação
Genética)
UFV - Universidade Federal de Viçosa. A UFV na cidade de Viçosa é uma
das mais tradicionais e completas universidades para pesquisa e ensino em engenharia
agronômica e florestal no Brasil. A carreira de engenharia florestal é responsabilidade
do Departamento de Engenharia Florestal, tendo sido na UFV (ex-UREMG) que surgiu
o primeiro curso dessa modalidade no Brasil em 1960. Tive o privilégio
de ter sido professor do curso de pós-graduação em celulose
e papel dessa universidade entre 1977 a 1979 e lá tenho, por enorme
felicidade, algumas dezenas de amigos, da maior qualificação
acadêmica e humana. Visitem os inúmeros laboratórios, bibliotecas,
bancos de dados, etc. que fazem parte do departamento e de outros com ciências
relacionadas à engenharia florestal, madeira e celulose e papel. (em
Português, Inglês e Espanhol)
http://www.ufv.br/ (Website geral)
http://www.def.ufv.br/ (Departamento de Engenharia Florestal da UFV)
http://www.posfloresta.ufv.br/ (Programa de pós-graduação
em Ciência Florestal)
http://www.tede.ufv.br/tedesimplificado/tde_busca/index.php (Teses e dissertações
eletrônicas da UFV)
http://www.def.ufv.br/artigosDisponiveis.php (Artigos disponíveis pelo
DEF/UFV)
http://www.insecta.ufv.br/ (Webpage do professor Dr. Norivaldo dos Anjos sobre
entomologia agrícola e florestal)
http://www.editoraufv.com.br (Livraria UFV Online)
http://www.bbt.ufv.br/ (Biblioteca Central da UFV)
http://www.sifloresta.ufv.br/SBIDigital/ (SI-Floresta - Sistema de Informações
Florestais)
http://www.jrflorestal.ufv.br/ (UFV Empresa Júnior Florestal)
UFVJM - Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri. O curso de
Engenharia Florestal da UFVJM foi criado em 2002 e está sob a responsabilidade
do Departamento de Engenharia Florestal. Aos meus estimados amigos doutores
José Geraldo Mageste da Silva e Luiz Carlos Couto, desejo muito sucessos
com o novo curso, quer na graduação como pós-graduação.
(em Português)
http://www.ufvjm.edu.br/ (Website geral)
http://www.ufvjm.edu.br/floresta/ (Departamento de Engenharia Florestal)
Universidade
Online de Viçosa. Escola virtual para a área agrícola,
oferecendo cursos técnicos através da web. (em Português)
http://www.uov.com.br/ (Website)
http://www.uov.com.br/biblioteca.html (Biblioteca virtual com disponibilização
de manuais técnicos)
Centros de estudos, institutos de pesquisa e
laboratórios relacionados
diretamente ao setor de base florestal no estado de Minas Gerais:
CEDETEM
- Centro de Desenvolvimento Tecnológico da Madeira e do Mobiliário "Petrônio
Machado Zica". O CEDETEM SENAI tem a missão de dar suporte à indústria
de base madeireira e mobiliária através do desenvolvimento de
novas tecnologias e educação profissional para formar e qualificar
técnicos e empreendedores. (em Português)
http://www.fiemg.org.br/Default.aspx?tabid=2401 (Website CEDETEM)
http://www.fiemg.org.br/Default.aspx?tabid=3212 (SINDIMOV-MG – Sindicato
das Indústrias do Mobiliário e de Artefatos de Madeira no Estado
de Minas Gerais)
EPAMIG
- Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais. Empresa pública
do estado de Minas Gerais destinada a desenvolver e difundir tecnologias do
agronegócio para as situações particulares do estado.
(em Português)
http://www.epamig.br/ (Wesbite)
http://www.epamig.br/index.php?option=com_docman&task=cat_view&gid=109&Itemid=109 (Publicações)
http://www.epamig.br/index.php?option=com_docman&Itemid=116 (Publicações)
LCP - Laboratório de Celulose e Papel - Departamento de Engenharia Florestal
da UFV. Um dos mais qualificados laboratórios de pesquisa, ensino e
desenvolvimento tecnológico para estudos acerca do eucaliptos e sua
conversão a celulose, papel e derivados. Na equipe técnica estão
presentes os meus estimados amigos e grandes gurus da tecnologia e ciência
da celulose e papel no Brasil: Dr. José Lívio Gomide, Dr. Jorge
Luiz Colodette, Dr. Rubens Chaves de Oliveira e Dr. Cláudio Mudado Silva.
(em Português)
http://www.lcp.ufv.br/
SIF - Sociedade de Investigações Florestais. Uma das mais conhecidas
entidades de pesquisas cooperativadas realizadas em parceria entre a Universidade
Federal de Viçosa e empresas do setor de base florestal associadas à SIF.
Tive a honra de ter sido presidente dessa instituição, da qual
guardo uma muito grata recordação pelos muitos amigos e conhecimentos
que pude agregar à minha formação profissional. À atual
diretoria científica e presidência da SIF, nas pessoas do Dr.
Ismael Eleotério Pires e engenheiro florestal João Câncio
de Andrade Araújo, meus cumprimentos pelo sucesso da entidade em atender
sua missão de promover o desenvolvimento tecnológico para a área
produtiva florestal brasileira. (em Português e Inglês)
http://www.sif.org.br (Website geral)
http://www.sif.org.br/interna.php?area=palestras (Palestras de eventos)
http://www.sif.org.br/interna.php?area=downloads (Área de downloading)
Associações de classe patronais ou técnicas
representativas do setor de base florestal localizadas no estado de Minas Gerais:
ABRASFLOR
- Associação dos Prestadores de Serviços Florestais.
Associação constituída de empresas prestadoras de serviços
florestais, tais como plantio, colheita, consultoria, etc. (em Português)
http://www.abrasflor.org.br/principal.html (Website)
http://www.abrasflor.org.br/associadas.html (Empresas associadas da ABRASFLOR,
muitas com respectivos websites)
AMPROED – Associação dos Municípios Produtores de
Eucalipto e seus Derivados. Entidade que congrega representantes de municípios
da região do Jequitinhonha que possuem áreas plantadas com eucaliptos.
(em Português)
http://blogdobanu.blogspot.com/2009/11/municipios-produtores-de-eucalipto-se.html
http://www.padrecarvalho.mg.gov.br/?i=secs&s=secoes111
AMS - Associação Mineira de Silvicultura. Associação
de empresas e outras entidades de base florestal do estado de Minas Gerais,
com marcante presença política, institucional, banco de dados
e desenvolvimento florestal do estado. (em Português)
http://www.silviminas.com.br/ (Website)
http://www.silviminas.com.br/arquivo/numerossetor.aspx?ano=15 (Números
do setor florestal de MG)
http://www.silviminas.com.br/institucional/empresasassociadas.aspx?ano=2&fla=2 (Empresas associadas)
http://www.silviminas.com.br/principal/indiceConteudo.aspx?ano=28 (Artigos)
http://www.silviminas.com.br/arquivo/publicacoes.aspx?ano=23 (Publicações)
http://www.silviminas.com.br/Noticia/Arquivos/noticia_132.pdf (Cartilha "Por
dentro do eucalipto")
ASIFLOR - Associação das Siderúrgicas para Fomento Florestal. Promoção de plantios florestais de eucaliptos pelo produtor rural
de Minas Gerais. (em Português)
http://fazendeiroflorestal.net78.net/Folder.pdf (Folder de programa de fomento
florestal IEF/ASIFLOR)
RENABIO - Rede Nacional de Biomassa para Energia. Consiste em uma entidade
associativa que apoia e divulga o uso da madeira para geração
de energia, promovendo, estudando e divulgando as chamadas florestas energéticas.
O website é bastante rico em informações, notícias,
material técnico e inclusive a revista Biomassa e Energia. (em Português)
http://www.renabio.org.br/index0.asp (Website)
http://www.renabio.org.br/publicacoes.php?l=boletim (Boletim técnico)
http://www.renabio.org.br/publicacoes.php?l=informativo (Informativo técnico)
http://www.renabio.org.br/publicacoes.php?l=documento (Documento técnico)
SINPAPEL - Sindicato das Indústrias de Celulose, Papel e Papelão
no Estado de Minas Gerais. Sindicato patronal setorial. (em Português)
http://www.sinpapel.com.br/ (Website)
http://www.sinpapel.com.br/downloads/CartilhaApresentacaoFinal.pdf (Cartilha "A
evolução da embalagem")
http://www.sinpapel.com.br/downloads/LaboratorioDePapel.pdf (Laboratório
de ensaios sobre papel e embalagens SENAI/CECOTEG - Centro de Comunicação,
Design e Tecnologia Gráfica)
SMEF - Sociedade Mineira de Engenheiros Florestais. Entidade de classe dos
engenheiros florestais que atuam no estado de Minas Gerais. (em Português)
http://www.smef.org.br (Website)
http://www.smef.org.br/index.php?op=informativo (Informativo SMEF)
Outras organizações, entidades, empresas públicas e privadas,
organizações-não-governamentais relacionadas ao setor
de base florestal no estado de Minas Gerais:
ALMG
- Assembléia Legislativa de Minas Gerais. Entidade legislativa
do Governo Estadual que editou uma interessante cartilha sobre o eucalipto
e tem mostrado uma forte presença para desenvolver com qualidade as
atividades de plantações florestais no estado. (em Português)
http://www.almg.gov.br/index.asp?grupo=servicos&diretorio=
Publicacoes&arquivo=cartilha_eucalipto (Cartilha "O Eucalipto")
http://www.almg.gov.br/dia/A_2004/10/L191004.htm (Relatório de 19.10.2004
da Comissão Especial de Silvicultura da ALMG para propor políticas
públicas para o setor florestal, com foco principal nas florestas plantadas
e ações de incentivo à produção de madeira)
AMDA - Associação Mineira de Defesa do Ambiente. ONG - Organização-Não-Governamental
com forte presença no estado de Minas Gerais e com atuação
também na área de silvicultura. (em Português e Inglês)
http://www.amda.org.br/ (Website)
http://www.amda.org.br/conteudo/2,43,,artigos-cientificos.aspx (Artigos científicos)
http://www.amda.org.br/conteudo/2,93,,ciclo-de-vida.aspx (Projeto ciclo de
vida)
http://www.amda.org.br/detalhe/2,49,175,carvao.aspx (Charges sobre carvão
vegetal)
http://www.amda.org.br/detalhe/2,49,176,desmatamento.aspx (Charges sobre desmatamento)
Árvores do Brasil. Fantástico website de nosso amigo da cidade
de Ipatinga/MG, Sr. Eugênio Arantes de Melo, com a descrição
taxonômica,
morfológica e com magníficas fotos de árvores do Brasil,
em especial da região do Vale do Rio Doce, MG. (em Português e
Inglês)
http://www.arvores.brasil.nom.br/esq.htm (Website)
CBCN - Centro Brasileiro para a Conservação da Natureza e Desenvolvimento
Sustentável. Entidade ambientalista de base tecnológica que realiza
estudos, publica livros, realiza eventos e difunde as bases conceituais de
um ambientalismo que se apoia no desenvolvimento e difusão de conhecimentos
na busca da sustentabilidade. (em Português e Inglês)
http://www.cbcn.org.br (Website)
CIFlorestas - Centro de Desenvolvimento em Florestas - Polo de Desenvolvimento
em Florestas. Ação estruturada do Governo do Estado de Minas
Gerais para promover o crescimento do setor florestal no estado, reforçando
o destaque que já possui MG em termos de plantações florestais.
Seu objetivo é fornecer ferramentas para que esse crescimento possa
ocorrer de forma mais qualificada e rápida. (em Português)
http://www.ciflorestas.com.br (Website geral)
http://www.ciflorestas.com.br/texto.php?p=eucalipto (Sobre o eucalipto)
http://www.ciflorestas.com.br/texto.php?p=pinus (Sobre o Pinus)
http://www.ciflorestas.com.br/texto.php?p=pinheiro_parana (Sobre a Araucaria
angustifolia)
http://www.ciflorestas.com.br/documentos.php?t=D (Documentos e artigos)
http://www.ciflorestas.com.br/documentos.php?t=P (Palestras e seminários)
http://www.ciflorestas.com.br/documentos.php?t=W (Livros para downloading)
EMATER Minas Gerais - Empresa de Assistência Técnica e Extensão
Rural do Estado de Minas Gerais. Empresa pública voltada para a orientação
tecnológica do produtor rural. (em Português)
http://www.emater.mg.gov.br/ (Website)
http://www.emater.mg.gov.br/portal.cgi?flagweb=site_pgn_ILPS&grupo=25 (Projeto
ILPS - Integração Lavoura, Pecuária e Silvicultura)
http://www.emater.mg.gov.br/doc/intranet/upload/LivrariaVirtual/produção%
20de%20mudas%20de%20eucalipto.pdf (Cartilha sobre "Produção de mudas de eucaliptos")
http://www.emater.mg.gov.br/doc/intranet/upload/
LivrariaVirtual/produção%20de%20mudas%20de%20eucalipto.pdf (Cartilha "Produção
e manejo do eucalipto")
FEAM
- Fundação Estadual do
Meio Ambiente. Empresa pública
para gestão, licenciamento, controle e fiscalização dos
assuntos ligados ao meio ambiente. (em Português)
http://www.feam.br/ (Website)
http://www.feam.br/noticias/1/722-relatorio-de-sustentabilidade ("Relatório
de sustentabilidade" em Português, Inglês e Espanhol)
IEF - Instituto Estadual de Florestas. Órgão estadual para cuidar
da gestão política e administrativa do patrimônio florestal
do estado de Minas Gerais, com muita riqueza de informações disponibilizadas
aos navegantes no website. (em Português)
http://www.ief.mg.gov.br/ (Website)
http://www.ief.mg.gov.br/areas-protegidas (Áreas protegidas)
http://servicos.meioambiente.mg.gov.br/parques/parques.asp (Parques estaduais)
http://www.ief.mg.gov.br/florestas (Cobertura florestal)
http://www.ief.mg.gov.br/florestas/fomento-florestal (Fomento florestal)
http://www.ief.mg.gov.br/biodiversidade/dados-da-biodiversidade (Biodiversidade)
http://www.biodiversitas.org.br/atlas/ (Livro "Biodiversidade em Minas
Gerais: um Atlas para sua Conservação")
IGAM - Instituto Mineiro de Gestão das Águas. Empresa pública
para gerenciamento dos recursos hídricos do estado. (em Português)
http://www.igam.mg.gov.br/ (Website)
SEMAD - Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável.
Secretaria de estado para assuntos do meio ambiente e desenvolvimento sustentável.
(em Português)
http://www.semad.mg.gov.br/ (Website)

Nova
Seção: Zoneamentos Ecológicos, Econômicos
e Florestais para o Brasil
Inventário Florestal
e Zoneamento ZEE-MG do Estado de Minas Gerais
O Brasil
realizou durante a década dos
anos 70's excelentes estudos sobre zoneamentos edafo-climáticos
e de potencialidades para as implantações de programas
de plantios de florestas, dentre as quais as dos gêneros
Eucalyptus e Pinus. Grande parte desses estudos
foram realizados pelo antigo IBDF - Instituto Brasileiro de Desenvolvimento
Florestal
(atualmente IBAMA - Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos
Recursos Naturais Renováveis - http://www.ibama.gov.br)
, dentro de um programa de pesquisa e planejamento denominado PRODEPEF
- Projeto de Desenvolvimento e Pesquisa Florestal, apoiado pelas
Nações Unidas (PNUD - Programa das Nações
Unidas para o Desenvolvimento) e pela FAO (Food and Agriculture
Organization). Para esses estudos de zoneamento, o Dr. Lamberto
Golfari, um dos maiores peritos da FAO sobre esse tema, foi designado
para compor uma equipe multi-disciplinar e trabalhar no Brasil.
Desse trabalho surgiram inúmeros relatórios que ajudaram
e serviram de fontes seguras e de orientações para
as atividades de plantios de florestas com espécies exóticas
no Brasil. As soluções indicadas e as minuciosas
escolhas de espécies colaboram em muito para o grande impulso
sofrido pela área florestal no Brasil a partir dessa época.
Dr. Lamberto Golfari criou uma escola de competência no Brasil,
graças à sua vasta experiência e conhecimentos
técnicos, obtidos em intensa atividade na área florestal,
quer seja no Brasil ou no exterior. Infelizmente, todo esse trabalho
magnífico do IBDF, do Dr. Golfari e de toda uma grande equipe
de experts sobre o tema, não está disponível
na forma digital, pois foram criados na época pré-digital.
Uma lástima que isso ainda não tenha sido digitalizado
para que a atual geração de engenheiros florestais
pudesse se valer deles.
Diversos estados brasileiros foram avaliados e zoneados conforme
a aptidão das diversas de suas regiões para o plantio
de eucaliptos, Pinus e outras espécies florestais. Esses estudos
de zoneamento compunham-se de estudos ecológicos (coordenados
pelo Dr. Golfari) e de estudos econômicos (coordenados pelos
reconhecidos e competentes engenheiros florestais Heinrich Moosmayer
e Antenor Gonçalves Bastos Filho). O estado de Minas Gerais
teve pelo menos dois magníficos trabalhos publicados sobre
estudos de zoneamentos (ecológico e econômico) nos anos
de 1974 e 1975. Vale muito a pena que todos aqueles que se dedicam à silvicultura
dos eucaliptos e dos Pinus no estado de Minas Gerais possam se esforçar
para conhecerem essas obras pioneiras. Felizmente tenho as duas,
mas elas ainda podem ser encontradas em quase todas as bibliotecas
de universidades que tenham carreiras de ensino em engenharia florestal.
Apenas lhe indicando para sua busca:
Zoneamento econômico florestal do estado de Minas Gerais. IBDF
- Instituto Brasileiro de Desenvolvimento Florestal. 182 pp. + Anexos
e Mapas. (1974)
Zoneamento ecológico do estado de Minas Gerais para reflorestamento. L. Golfari. PRODEPEF Série Técnica nº 03. 65 pp.
(1975)
http://openlibrary.org/b/OL4439135M/Zoneamento_ecolo´gico
_do_Estado_de_Minas_Gerais_para_reflorestamento
http://siris-libraries.si.edu/ipac20/ipac.jsp?uri=full=3100001~!177159!0#focus
Outra interessante publicação com diversas citações
sobre o trabalho original desenvolvido no Brasil pelo Dr. Lamberto
Golfari e colaboradores foi publicada pela Embrapa Florestas em 2008:
A pesquisa florestal no IBDF (IBAMA). In "A pesquisa florestal
na EMBRAPA - 1978-1993 (Versão preliminar). Série Documentos
EMBRAPA Florestas nº 171. Páginas 15 a 19. (2008)
http://www.cnpf.embrapa.br/publica/seriedoc/edicoes/doc171.pdf
Esses estudos pioneiros e preliminares para Minas Gerais tiveram
a missão de dividir o estado em regiões potencialmente
viáveis para o plantio de florestas, avaliar seus dados de
solo e clima e selecionar espécies florestais ecologicamente
mais indicadas para essas regiões, em função
dos conhecimentos que se dispunham sobre elas no Brasil e nas suas
regiões de origem. Além de clima e solo, buscavam-se
os conhecimentos sobre viabilidade técnica, estudos genéticos
de melhoramento florestal, estudos sobre susceptibilidade a pragas
e doenças, etc. O zoneamento econômico estudava inclusive
os custos de implantação dos povoamentos e sua potencial
rentabilidade. Algumas dessas regiões selecionadas e identificadas
tornaram-se grandes pólos de plantios de florestas, quer de
eucaliptos (preferenciais) como de Pinus. Dentre as regiões
estudadas naquela época, há cerca de 35 anos, podem
ser citadas: sul de Minas Gerais (região montanhosa e fria);
região central montanhosa, englobando Ouro Preto, Barbacena
e Diamantina; região de terras altas do centro-sul do estado
e leste da serra do Espinhaço, onde se incluem Viçosa
e Lavras; grande parte da conhecida "Zona da Mata", onde
estão Ponte Nova e Ubá no leste do estado; região
quente e úmida do vale do rio Doce, com Governador Valadares,
Ipatinga, Caratinga; região do Triângulo Mineiro, destacando-se
Uberaba e Uberlândia; região central no entorno de Belo
Horizonte; região do Vale do rio Jequitinhonha; região
do vale médio do rio Mucuri com limites aos estados de Minas
Gerais e Bahia; outras regiões menores.
Após esses estudos realizados ao longo dos anos 70's, Minas
Gerais desenvolveu-se e se destacou na produção florestal,
tornando-se o estado com as maiores áreas plantadas de eucaliptos
no Brasil. A maioria das regiões selecionadas e zoneadas pelo
IBDF acabaram-se consolidando na economia do estado, constituindo-se
algumas em grandes pólos florestais e em continuado crescimento
nesse setor. Por isso, o estado de Minas Gerais consegue a façanha
de ter mais árvores plantadas de eucaliptos que a grande maioria
dos países do mundo que possuem florestas plantadas com esse
gênero de árvores. Por outro lado, com o avanço
da ciência da silvicultura e com o potencial de crescimento
adicional dessa atividade no estado por diversas razões ecológicas
e econômicas, seria lógico que se fizessem novos estudos.
Já com base nos conhecimentos da atual silvicultura e também
sobre a mitigação dos potenciais impactos das plantações
florestais sobre a hidrologia, biodiversidade e solos, os novos estudos
de zoneamento e inventário, terão condições
de indicar e mostrar cuidados ecológicos que poderão
ser muito mais detalhados do que aqueles trabalhos pioneiros.
Duas iniciativas muito positivas surgiram no estado a partir da metade
da primeira década dos anos 2000's: a geração
de um inventário florestal e a elaboração de
um zoneamento ecológico-econômico (ZEE-MG) para Minas
Gerais. Em ambas, existe forte participação criativa
e operativa da UFLA - Universidade Federal de Lavras.
O Inventário Florestal do Estado de Minas Gerais é uma
ação do Governo do Estado de Minas Gerais, por meio
da Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável
(SEMAD) e do Instituto Estadual de Florestas (IEF). O Inventário
tem dois objetivos básicos: a) mapear e monitorar alterações
na cobertura florestal natural (de conservação ou não);
b) inventariar as áreas de florestas plantadas, os estoques
de carbono que representam, as variações de suas áreas
e das disponibilidades de madeiras ao longo do tempo, etc. Existe
um website cativo para esse estudo, com muitas informações
aos que vão a ele buscar conhecimentos. O inventário
florestal de Minas Gerais oportuniza conhecer as disponibilidades
de florestas e de mata natural por municípios, gêneros
de árvores, variações nas áreas plantadas
e conservadas, tipos de cobertura vegetal, etc. Os mapas disponibilizados
estão associados ao Google Maps e ao Google Earth, portanto,
há muito que se aprender e se surpreender ao se navegar nesse
bem elaborado e necessário inventário florestal.
http://inventarioflorestal.meioambiente.mg.gov.br/
(Website cativo do inventário, com muitos mapas, dados, etc.)
http://inventarioflorestal.meioambiente.mg.gov.br/inventarioflorestal/resultados
/Default.aspx?tipo=municipio&id=542 (Exemplo: Florestas no município de Belo Oriente, MG)
http://inventarioflorestal.meioambiente.mg.gov.br/inventarioflorestal/
resultados/Default.aspx?tipo=municipio&id=490 (Exemplo: Florestas no município de João Monlevade,
MG)
Outro projeto muito importante e que foi desenvolvido pelo Governo
do Estado de MG tem sido a elaboração e implementação
de um ZEE - Zoneamento Ecológico-Econômico (http://www.zee.mg.gov.br/zee_externo/),
dentro de um escopo maior de planejamento para gestão ambiental
do território do estado, em conjugação com a
implantação da Agenda 21 para Minas Gerais. O ZEE-MG
foi elaborado a partir das diretrizes metodológicas propostas
pelo Ministério do Meio Ambiente - MMA (http://www.mma.gov.br/sitio/index.php?ido=conteudo.monta&idEstrutura=28)
e pelo IBAMA (http://www.ibama.gov.br/zoneamento-ambiental/) para
elaboração de ZEE's, em conformidade às diretrizes
da Política e Legislação Ambiental do Estado
de Minas Gerais. O projeto ZEE-MG também está dentro
da coordenação e execução da Secretaria
de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (SEMAD)
e de seus principais órgãos de gestão ambiental:
IEF - Instituto Estadual de Florestas; FEAM - Fundação
Estadual do Meio Ambiente; IGAM - Instituto Mineiro de Gestão
das Águas. A webpage do ZEE-MG (http://www.zee.mg.gov.br/zee_externo/) é muito
interessante e há uma seção metodológica
dentro do botão Publicações/sub-botão
Livros, com toda a descrição dos procedimentos, objetivos,
etapas e resultados. Existem também diversas outras publicações
disponibilizadas, muitas na forma de palestras em PowerPoint. A grande
parceira desse projeto junto ao estado de MG tem sido a UFLA - Universidade
Federal de Lavras, com uma grande equipe de professores e acadêmicos
sob a coordenação geral do professor Dr. José Roberto
Soares Scolforo. Da mesma forma que para o Inventário Florestal,
existem ferramentas de navegação que permitem obter
inúmeras informações sócio-econômicas
e ambientais por município, regiões, etc.
Sugestão de leituras adicionais
Inventário florestal de Minas Gerais - Monitoramento dos reflorestamentos
e tendências da produção em volume, peso de matéria
seca e carbono - 2005-2007. J.R.S. Scolforo; L.M.T. Carvalho; A.D.
Oliveira. Editora UFLA. (2008)
http://www.editora.ufla.br/detail_prod.asp?COD_PR1=04166 (Livro em
formato papel)
Zoneamento ecológico-econômico do Estado de Minas Gerais:
Componentes geofísico e biótico. J.R.S. Scolforo; L.M.T.
Carvalho; A.D. Oliveira. Editora UFLA. 195 pp. (2008)
http://www.editora.ufla.br/detail_prod.asp?COD_PR1=04170 (Livro em
formato papel)
Zoneamento ecológico-econômico do Estado de Minas Gerais:
Zoneamento e cenários exploratórios. J.R.S. Scolforo;
A.D. Oliveira.; L.M.T. Carvalho. Editora UFLA. 195 pp. (2008)
http://www.editora.ufla.br/detail_prod.asp?COD_PR1=04169 (Livro em
formato papel)
Zoneamento ecológico econômico de Minas Gerais. J.R.
Scolforo & Colaboradores. ZEE-MG. Capítulo 01. 14 pp.
(2008)
http://www.zee.mg.gov.br/zee_externo/pdf/zoneamento_e_cenarios_exploratorios/
1zoneamento_ecologico_economico_de_mg.pdf
Zoneamento ecológico-econômico de Minas Gerais - ZEE-MG.
J.R. S. Scolforo. ZEE-MG. Apresentação em PowerPoint:
90 slides. (2008)
http://www.redeapasul.com.br/publicacoes/palestra_zee_jose_roberto_soares_scolforo.pdf
Zoneamento da cana-de-açúcar e do eucalipto. J.R.S.
Scolforo. Documentos do Projeto ZEE-MG. Apresentação
em PowerPoint: 32 slides. (2008)
http://www.zee.mg.gov.br/zee_externo/pdf/cenario_cana.pdf
Zoneamento da cana-de-açúcar e do eucalipto. Aspectos
geofísicos e bióticos. L.G. Carvalho & Colaboradores.
ZEE-MG. Capítulo 04. 08 pp. (2008)
http://www.zee.mg.gov.br/zee_externo/pdf/zoneamento_e_cenarios_exploratorios/
4zoneamento_da_cana_de_acucar_e_do_eucalipto_aspectos_geofisicos_e_bioticos.pdf
Zoneamento da cana-de-açúcar e do eucalipto: Condicionantes
socio-econômicos e índice de monocultura. J.R. Pereira & Colaboradores.
ZEE-MG. Capítulo 05. 12 pp. (2008)
http://www.zee.mg.gov.br/zee_externo/pdf/zoneamento_e_cenarios_exploratorios/
5zoneamento_da_cana_de_acucar_e_do_eucalipto_condicionantes
_socioeconomicos_e_indice_de_monocultura.pdf
Zoneamento ecológico-econômico do estado de Minas Gerais:
Abordagem metodológica para caracterização do
componente flora. L.M.T. Carvalho; J.N. Louzada. Anais do XIII Simpósio
Brasileiro de Sensoreamento Remoto. p. 3789-3796. (2007)
http://marte.dpi.inpe.br/col/dpi.inpe.br/sbsr@80/2006/11.16.00.26/doc/3789-3796.pdf

Obtenção de Ácido
Pirolenhoso a partir da Madeira dos Eucaliptos
Introdução
O ácido pirolenhoso é um subproduto originado
da fase líquida da pirólise (decomposição
térmica da madeira com baixa presença de
oxigênio) (Wikipédia, 2010; Carazza, 2008;
Campos, 2007). Também conhecido popularmente como
extrato pirolenhoso, vinagre de madeira, licor pirolenhoso,
fumaça líquida e bio-óleo, é recuperado
das fumaças liberadas dos fornos da produção
de carvão vegetal (Corbani, 2008; Campos, 2007).
A decomposição pelo aquecimento com baixo
nível de oxigênio, tanto da madeira como de
outros resíduos e biomassas vegetais, gera três
produtos valiosos ao homem: a fase sólida, formada
pelo carvão vegetal; a fase líquida, denominada
de fração pirolenhosa e que inclui também
o ácido pirolenhoso; e a fração volátil,
onde estão contidos gases não condensáveis
do processo (Campos, 2007; Ferreira, 2000; FAO, 1987).
O carvão vegetal é muito utilizado como fonte
de energia ou de carbono em caldeiras para a fabricação
de diversos produtos, principalmente na siderurgia (Ferreira,
2000). Entretanto, a fração sólida
carvão vegetal representa apenas 30 a 40% do peso
inicial da madeira ou biomassa usada (Carazza, 2008). Em
passado recente, grande parte dos componentes da madeira
eram perdidos para a atmosfera através da fumaça
dos popular e tradicionalmente chamados fornos de produção
de carvão tipo "rabo quente" (http://images.google.com.br/images?num=100&hl=pt-BR&q=fornos%20%22rabo%20quente%22%20carv%C3%A3o%20vegetal&aql=&oq=&um=1&ie=UTF-8&sa=N&tab=wi).
Atualmente, com a crescente preocupação ambiental,
vem aumentando a recuperação da fase líquida
da fumaça durante a pirólise, pois o processo é considerado
simples, de baixo custo e com boa rentabilidade econômica.
Durante o carvoejamento, a produção do ácido
pirolenhoso pode gerar renda extra para o produtor de carvão
através de sua separação, recolhimento
e venda (Glass, 2004). Além do forte apelo ambiental,
a vantagem econômica também é uma das
principais características do processo, pois, de
acordo com Carlosabe (2010), a carvoaria que possui também
a extração de extrato pirolenhoso poderia
ter sua capacidade produtiva aumentada em até 15
ou 20%. Além disso, há ainda a possibilidade
de obtenção e venda de créditos de
carbono nos mercados verdes, quando essa prática
for adicionada em situações onde ela não é ainda
executada (princípio da adicionalidade).
A extração e uso do ácido pirolenhoso
são bastante antigos, havendo relatos da utilização
para se embalsamar múmias no Egito antigo (Carazza,
2008). Já na Índia, atribui-se ao ácido
pirolenhoso poderes medicinais desde a antiguidade. Todavia,
na Europa, a destilação seca para a retirada
do alcatrão das fumaças do carvoejamento,
assim como o início do aproveitamento do extrato
pirolenhoso, iniciaram-se no século 17. Apenas em
1813 o extrato pirolenhoso passou a ser extraído
em maiores quantidades na Inglaterra, sendo ali utilizado
como corante do linho. Dessa forma, já existiam
oito fábricas naquele país que lucravam com
a extração do extrato pirolenhoso em 1841
(Campos, 2007). Algumas antigas pesquisas que trataram
sobre a tecnologia de extração dos compostos
líquidos da fumaça das madeiras em seu carvoejamento
datam de 1874 no Japão.
O uso do extrato pirolenhoso no combate a pragas e como
fertilizante na agricultura foi relatado há anos
atrás no livro de Tatsujiro Fukuda (em 1945), apesar
da utilização do extrato pirolenhoso para
a agricultura ser bem mais antiga do que a data do citado
livro. Esse produto vem ganhando cada vez mais relevância
na atualidade, principalmente na agricultura orgânica,
por se tratar de um produto menos danoso ao meio ambiente,
caso seja utilizado de forma correta (Campos, 2007; FAO,
1987). Como o próprio nome já indica, o ácido
pirolenhoso possui pH bastante baixo (entre 2,3 a 3,0),
podendo causar ecotoxicidade às plantas se não
for diluído corretamente. A qualidade do extrato
pirolenhoso é outro parâmetro extremamente
relevante que deve ser observado antes de sua aplicação
em lavouras. O alcatrão é um produto tóxico
e cancerígeno, o qual deve ser devidamente separado
do ácido pirolenhoso; caso contrário, podemos
ter sérios problemas ambientais devido a essa contaminação
do extrato pirolenhoso com alcatrão (Campos, 2007)
A espécie vegetal, idade das árvores, tempo
de pós-colheita das toras, temperatura durante a
pirólise e equipamento utilizado são outros
importantes fatores que influenciam na qualidade do ácido
pirolenhoso, tendo relação direta na proporção
nos componentes das três fases do processo (sólida,
líquida e gasosa) (Ferreira, 2000). Campos (2007)
relatou que tratamentos com agrotóxicos nas madeiras
a serem decompostas termicamente devem ser evitados, para
que substâncias tóxicas não passem
para o extrato pirolenhoso prejudicando seus aspectos qualitativos.
A madeira de florestas nativas não é completamente
indicada para a produção de ácido
pirolenhoso, pois existem algumas espécies que apresentam
extrativos tóxicos aos seres humanos e aos animais.
Além disso, as propriedades físico-químicas
de grande parte de árvores nativas não são
totalmente conhecidas, como ocorre com as árvores
das florestas plantadas de rápido crescimento, gerando
produtos finais (carvão vegetal, ácido pirolenhoso
e alcatrão) variáveis. Isso é indesejável
para grande maioria das indústrias que os utilizam
(Ferreira, 2000). Acima disso, temos o fator ambiental,
que é a irresponsabilidade e inadequação
ambiental ao se produzir carvão vegetal e derivados
a partir de matas naturais com espécies muitas delas
ameaçadas de extinção. Dessa forma,
no Brasil, o eucalipto é uma das principais matérias-primas
para a fabricação de carvão vegetal, ácido
pirolenhoso e alcatrão, juntamente com o Pinus. Logo, estudos sobre os extratos pirolenhosos derivados
de espécies de eucalipto, bem como suas propriedades
fertilizantes e fitossanitárias estão sendo
desenvolvidos com mais intensidade em nosso país.
Isso reforça os principais objetivos desse texto
técnico: levar aos interessados a composição,
utilidades e também como pode ser produzido o extrato
pirolenhoso a partir da madeira do eucalipto.
Produção do extrato
pirolenhoso
Nos dias de hoje, os principais países produtores
do ácido pirolenhoso são: Japão, China,
Indonésia, Malásia, Brasil, Chile, dentre
outros pertencentes à América Latina e ao
sudeste da Ásia (Campos, 2007). A maior parte deles
extrai o ácido pirolenhoso através da destilação
seca da madeira e nos processos de carbonização.
Segundo Corbani (2008), Campos (2007) e Glass (2004) a
produção se divide em diversas fases. A tecnologia
pode ser variável em sua complexidade, mas conceitualmente
as etapas são semelhantes. Descreve-se abaixo um
processo simples adequado para o pequeno e médio
produtor de carvão vegetal. Entretanto, para os
fornos de carvão e equipamentos de pirólise
mais modernos, existem formas mais sofisticadas para extração
e purificação do ácido pirolenhoso.
• Coleta do extrato pirolenhoso
Os principais materiais para a construção
de um forno que extraia o ácido pirolenhoso com
eficiência e qualidade podem ser: pedras, tijolos,
concreto, terra argilosa, aço, etc. Não há grande
influência entre a matéria-prima escolhida
para construir o forno e a qualidade do produto extraído.
O mais importante são os controles das variáveis
do processo.
Um dos parâmetros mais relevantes para a recuperação
da fumaça do processo de pirólise é o
monitoramento da temperatura do forno. A primeira fumaça
que o forno emite geralmente possui coloração
branca, indicando a elevada quantidade de vapor d’água
em seus constituintes, principalmente se a matéria-prima
sendo carvoejada for madeira ainda verde. Dessa forma,
a coleta dessa primeira fumaça não é recomendada.
Assim que sua coloração se modificar para
cinza amarelada, inicia-se a coleta da fumaça. Para
tanto, primeiro a temperatura deve ser medida logo abaixo
do topo da chaminé. Essa deve permanecer entre 80
a 85°C (Campos, 2007). Mesmo que a coloração
da fumaça emitida permanecer ideal (cinza amarelada),
caso a temperatura da saída da fumaça da
primeira chaminé do forno alcançar entre
120 a 150 °C, a coleta deve ser interrompida. Em temperaturas
muito elevadas, a fumaça passa a apresentar cor
azulada, indicando a elevada presença de alcatrão
na sua constituição. Dessa forma, a temperatura
deve ser regularmente monitorada a fim de garantir a qualidade
do ácido pirolenhoso para seu uso na agricultura,
ou seja, um produto o mais livre possível do alcatrão.
Segundo Carlosabe (2010), podem-se adaptar os fornos de
produção de carvão vegetal para a
remoção do extrato pirolenhoso, bastando
a instalação de equipamentos bastante simples,
além do contínuo monitoramento da temperatura
e da entrada de ar.
Glass (2004) comentou que o princípio básico
da extração do ácido pirolenhoso consiste
na canalização da fumaça que é expelida
dos fornos de carvoejoamento de forma que haja a condensação
do vapor. Dessa maneira, instala-se na boca da chaminé uma
espécie de funil com ligação a um
cano de cerca de 8 m de comprimento e com inclinação
de 30° para a saída do líquido, ou melhor,
do licor (extrato em forma bruta).
• Separação do extrato pirolenhoso
e avaliação de sua composição
Segundo Corbani (2008), Campos (2007) e Glass (2004), a
fumaça condensada e recuperada por destilação
seca dos fornos deve ser mantida em repouso por três
a seis meses. Isso porque ainda existem processos químicos
importantes ocorrendo neste líquido, os quais garantem
a pureza e qualidade do extrato pirolenhoso ao final desse
tempo. Mesmo com o monitoramento da temperatura e observação
da coloração da fumaça durante a coleta
do extrato pirolenhoso, ainda há resquícios
de alcatrão e de outras impurezas as quais são
totalmente decantadas e/ou separadas durante esses meses
de repouso. O líquido é armazenado em tonéis
de PVC contendo torneiras em dois diferentes pontos para
a extração das três distintas camadas
em que o líquido se fracionará após
o período indicado de repouso.
A camada superior é formada principalmente por água
e extratos vegetais leves, correspondendo a um total de
10% do extraído. A fração central
(60-75%) corresponde ao ácido pirolenhoso, enquanto
que o restante (20-30%) é composto principalmente
pelo alcatrão (Campos, 2007). Assim, a primeira
torneira deve ser instalada nos primeiros 20% da altura
do superior do recipiente, retirando-se a fração
mais leve, ou seja, a água e os extratos vegetais.
A segunda torneira pode ser instalada nos 70% do tonel
para a obtenção do extrato pirolenhoso (Glass
apud Miyasaka, 2004). O que sobrar será o alcatrão
relativamente contaminado.
Existem outras técnicas de fracionamento do ácido
pirolenhoso do líquido recuperado da fumaça
pós-decantação, tais como a filtração
com carvão ativado e/ou a destilação.
Tudo vai depender da finalidade do seu uso e da tecnologia
que se dispõe para essa separação
(Campos, 2007).
Goos apud Campos (2007) comprovou que existem mais de 213
diferentes compostos químicos no ácido pirolenhoso,
havendo a predominância do ácido acético.
Outros componentes importantes existentes no ácido
pirolenhoso são: álcoois, cetonas, fenóis
e derivados da lignina (Corbani, 2008).
De acordo com Ferreira (2000), o processo da carbonização
pode ser dividido em quatro fases: secagem da madeira,
pré-carbonização, carbonização
e carbonização final. Desses, os estágios
centrais de pré e de carbonização
são aqueles nos quais se obtém o extrato
pirolenhoso retirado da madeira. O mesmo autor ressaltou
que em estudos realizados com madeira de Eucalyptus
grandis se produziu (massa, base seca) 33% de carvão, 35,5%
de extrato pirolenhoso, 6,5% de alcatrão solúvel
e 25% de gases não condensáveis.
Um produto final de boa qualidade, geralmente é um
líquido translúcido, de coloração
marrom avermelhada ou amarelada (semelhante à cor
da cerveja ou do chá preto) e cheiro de produto
defumado (Corbani, 2008; Campos, 2007).
Utilização do ácido
pirolenhoso
Grande parte dos fertilizantes e dos agrotóxicos
utilizados na agricultura atual são derivados
do petróleo, um recurso natural não renovável
(Carazza, 2008). Assim, a oscilação do
seu preço, bem como a preocupação
com o meio ambiente, têm feito com que a utilização
de fontes energéticas renováveis passassem
a ser estimuladas e estudadas em busca da sustentabilidade.
Um exemplo disso vem sendo o incremento do uso de biomassa
vegetal, que permite a extração do ácido
pirolenhoso, o qual pode ser utilizado tanto como adubo
como defensivo agrícola (Glass, 2004).
Cada vez mais são descobertas propriedades repelentes,
inseticidas, fungicidas, nematicidas, bactericidas e
herbicidas a partir de compostos derivados do ácido
pirolenhoso da madeira do eucalipto. Dessa maneira, esse
produto está ganhando mais espaço principalmente
na agricultura orgânica. O mesmo vem ocorrendo
com a sua utilização como adubo, tendo
sua principal função a de ser um bioestimulante,
aplicado tanto ao solo como na fertilização
foliar principalmente de frutíferas e de hortaliças.
Tais aplicações, se realizadas corretamente,
promovem melhorias na qualidade e quantidade de alimentos
(Corbani, 2008; Campos, 2007). Segundo Glass (2004),
a descoberta do(s) princípio(s) ativo(s) que atua(m)
em cada uma das propriedades do extrato pirolenhoso é extremamente
difícil visto que ele é formado por mais
de 200 compostos distintos que podem interagir entre
si de forma sinérgica para gerar seu efeito. Porém,
uma certeza garantida é que a sua utilização
contribui para a diminuição do uso de insumos
químicos no meio rural (Wikipédia, 2010).
O ácido pirolenhoso também pode ser utilizado
como desinfetante e esterilizante de ambientes possuindo
propriedades antissépticas. Também já foi
utilizado como aditivo alimentar (Campos, 2007).
Cuidados
e considerações
finais
O ácido pirolenhoso, caso não seja utilizado
de forma correta, pode trazer males à saúde
humana e ao meio ambiente. Logo, deve-se ter um elevado
grau de conhecimento do produto e de sua utilização
para que suas funções possam ser realizadas
eficientemente (Glass, 2004).
Apesar da notável potencialidade para a indústria
alimentícia e para a agricultura, a utilização
do ácido pirolenhoso no Brasil iniciou-se há apenas
algumas décadas atrás com o incentivo do
Dr. Shiro Miyasaka. Dessa forma, esse produto ainda é relativamente
novo no nosso país, não existindo ainda
legislação e normas brasileiras para o
seu controle de qualidade, apesar de que seu consumo
vem crescendo no mercado. No momento, apenas a APAN -
Associação de Produtores de Agricultura
Natural procurou estabelecer normas técnicas para
que os agricultores orgânicos possam comprar um
produto certificado isento da toxicidade do alcatrão
e com maior grau de pureza e qualidade. A normalização
se faz necessária principalmente para garantir
a confiabilidade ao consumidor através da retirada
completa dos constituintes tóxicos (Campos, 2007).
Apesar de crescente, o número de estudos que abordam
o uso de ácido pirolenhoso na agricultura como
defensivo e/ou fertilizante orgânico ainda é reduzido
com relação ao aumento do seu consumo no
mercado nacional e internacional (Glass, 2004). Logo,
novas pesquisas deveriam ser incentivadas buscando novos
usos e maior conhecimento dos efeitos que esse produto
derivado do eucalipto possa ter, tanto para as plantas
como para o ambiente onde é aplicado.
Além disso, o conhecimento do uso e formas corretas
de aplicação devem ser levados ao produtor
rural, garantindo a maximização de sua
utilização com qualidade na propriedade
agrícola.
Observem abaixo alguns resultados de pesquisas já realizados
no Brasil e no mundo que apontam propriedades do ácido
pirolenhoso de espécies de eucalipto para o uso
na agricultura. Há também textos técnicos
e websites que caracterizam esse produto, explicando
as formas de seu processamento e produção.
Observem a seguir, navegando em nossa seleção
de artigos e textos técnicos:
Ácido pirolenhoso. Wikipédia. Acesso em 05.02.2010:
http://pt.wikipedia.org/wiki/%C3%81cido_pirolenhoso (em Português)
http://en.wikipedia.org/wiki/Pyroligneous_acid (em Inglês)
http://es.wikipedia.org/wiki/%C3%81cido_pirole%C3%B1oso (em Espanhol)
Extrato
pirolenhoso - A fumaça líquida tem
várias aplicações. Consultoria Ambiental
Carlosabe. Acesso em 05.02.2010:
http://www.carlosabe.com/component/content/article/115-fumaca/
130-extrato-pirolenhoso-a-fumaca-liquida-tem-varias-aplicacoes.html
Biopirol. BioCarbo. Acesso em 08.02.2010:
http://www.biocarbo.com/ (Home)
http://www.biocarbo.com/Arquivos/Biopirol/Biopirol.htm (Produto)
http://biopirol.com.br/T.Cientificos/t.cientificos.htm (Textos científicos)
Ecopirol. Pirolenhoso
eficiente. EcoPirol. Acesso em 05.02.2010:
http://ecopirol.com.br (Home)
http://ecopirol.com.br/images/certificadoapan.jpg (Certificação
APAN)
http://ecopirol.com.br/glossario.htm (Glossário)
http://fornocarvao.com.br/ (Forno reator para produção
de carvão e extrato pirolenhoso)
http://fornocarvao.com.br/fotos.htm (Vídeo com
fotos)
Acido pirolenhoso dá bons resultados? Yahoo Respostas.
(2008)
http://br.answers.yahoo.com/question/index?qid=20070928112412AAnTFh7
Extrato pirolenhoso. Normativa APAN - Associação
de Produtores de Agricultura Natural. 06 pp. (s/d=Sem referência
de data)
http://ecopirol.com.br/normapan.pdf
Artigos, reportagens e textos
técnicos:
RESUMO: Efeito do extrato pirolenhoso de Eucalyptus spp.
no desenvolvimento de Arthobotrys musiforme in
vitro. M.
Bortoletto; R. Z. Corbani; F. Mazzonetto; V. L. M. Sossai.
17º SIICUSP. (2009)
http://www.usp.br/siicusp/Resumos/17Siicusp/resumos/4001.pdf
Ação de diferentes preparações
de extrato pirolenhoso sobre Brevipalpus phoenicis (Geijskes). M. Alves; J. O. Cazetta; M. A. Nunes; C. A. L. Oliveira;
C. A. Colombi. Revista Brasileira de Fruticultura. (2008)
http://www.todafruta.com.br/todafruta/mostra_conteudo.asp?conteudo=16900
Estudo do extrato pirolenhoso Biopirol no manejo
de nematóides
em cana-de-açúcar, olerícolas e
citros, em diferentes ambientes. R. Z. Corbani.
Tese de Doutorado. UNESP. 7pp. (2008)
http://www.fcav.unesp.br/download/pgtrabs/pv/d/1132.pdf
Avaliação do efeito do ácido pirolenhoso
de três espécies arbóreas sobre Tuta
absoluta (Meyrick) (Lepidoptera: Gelechiidae). P. C. Bogorni;
V. C. Pansiera; J. D. Vendramim; L. P. Ribeiro; R. C. R.
Gonçalves-Gervásio; J. O. Brito. Bioikos
22(2):109-115. (2008)
http://www.puc-campinas.edu.br/centros/ccv/Bioikos/artigos/v22n2a5.pdf
As riquezas das fumaças do carvão vegetal.
F. Carazza. Revista Opiniões. Junho/Agosto.(2008)
http://www.revistaopinioes.com.br/cp/materia.php?id=252
Forrageamento
por Atta sexdens rubropilosa Forel, 1908 (Hymenoptera:
Formicidae) a campo em mudas de eucalipto
pulverizadas ou imersas em soluções de
extrato pirolenhoso. A. Souza-Silva; R. Zanetti. Revista Árvore
31(4): 753-759. (2007)
http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0100-67622007000400021&script=sci_arttext
Técnicas para produção de extrato
pirolenhoso para uso agrícola. A. D. Campos. EMBRAPA.
Circular Técnica 65. 08 pp. (2007)
http://comunidades.mda.gov.br/dotlrn/clubs/redestematicasdeater/
agroecologia/contents/file-storage/download/index?version_id=899819
Ação
de diferentes preparações
de extrato pirolenhoso sobre Brevipalpus phoenicis (GEIJSKES).
M. Alves; J. O. Cazetta; M. A. Nunes; C. A. L. Oliveira;
C. A. Colombi. Revista Brasileira Fruticultura 29(2):
382-385. (2007)
http://www.scielo.br/pdf/rbf/v29n2/35.pdf
Qualidade
de mudas de eucalipto tratadas com extrato pirolenhoso. A. Souza-Silva; R. Zanetti; G. A. Carvalho; L. A. Mendonça.
Cerne 12 (01): 19-26. (2006)
http://redalyc.uaemex.mx/redalyc/pdf/744/74412103.pdf
http://www.dcf.ufla.br/cerne/artigos/10-02-20095106v12_n1_artigo%2003.pdf
Impactos
da utilização de fino de carvão
e extrato pirolenhoso na agricultura. M. Alves. Dissertação
de Mestrado. UNESP. 52 pp. (2006)
http://www.fcav.unesp.br/download/pgtrabs/pv/m/2538.pdf
Avaliação do ácido pirolenhoso na
mineralização do nitrogênio dos resíduos
orgânicos no solo. F. B. Souza; M. Miyazawa. 29a
Reunião Anual da Sociedade Brasileira de Química.
(2006)
http://sec.sbq.org.br/cd29ra/resumos/T1240-1.pdf
RESUMO: Predição da solubilidade do ácido
pirolenhoso em CO2 supercrítico usando o modelo
de lcvm. C. A. Silva; M. F. Mendes; F. L. P. Pessoa. VI
Congresso Brasileiro de Engenharia Química em Iniciação
Científica. (2005)
http://www.feq.unicamp.br/~cobeqic/ttd02.pdf
Onde
há fumaça há lucro. V. Glass. Reportagem Globo Rural. 07 pp. (2004)
http://www.biocarbo.com/Arquivos/globo.pdf
RESUMO: Efeitos do extrato pirolenhoso
sobre Atta sexdens rubropilosa Forel, 1908 (Hymenoptera:
Formicidae), Syntermes
molestus (Burmeister, 1839) (Isoptera: Termitidae)
e mudas de eucalipto. A.S. Silva. Dissertação de
Mestrado. UFLA. 68 pp. (2003)
http://servicos.capes.gov.br/capesdw/resumo.html?idtese=20037232004010007P8
Emissões de gases de efeito estufa na produção
e no uso do carvão vegetal. O. C. Ferreira. Economia
e Energia n° 20. (2000)
http://ecen.com/eee20/emiscarv.htm
http://ecen.com/para_imprimir/eee20.pdf (Revista completa nº 20)
Recovery
of by-products from hardwood carbonization. In:
Simple technologies for charcoal making. Chapter 12.
FAO Forestry Paper nº41. (1987)
http://www.fao.org/docrep/X5328e/x5328e0d.htm
Bibliography
of wood distillation. G. A. Walls; M. Craig. Oregon State
University. 69 pp. (1966)
http://ir.library.oregonstate.edu/jspui/bitstream/1957/10772/1/bib_woo_dis_.pdf
Mini-Artigo
Técnico por Celso Foelkel
Papéis Reciclados
e Papéis de Fibras Virgens: a Necessária
Complementação Tecnológica e Ambiental
O papel é um dos produtos criados pelo
ser humano que mais o acompanha na sua vida diária. Nos
dias de hoje, são mínimas as civilizações
que fazem pouco uso do mesmo. O papel embala e protege produtos,
veicula e armazena informações, ajuda na limpeza
e em nossa higiene pessoal e de nossos lares, além de
inúmeras outras utilizações que sequer percebemos.
Desde sua invenção na antiga China, há quase
2000 anos, o papel tem sido produzido conceitualmente sob os
mesmos princípios: utilização de fibras
vegetais individualizadas para compor uma folha úmida
que depois é secada. Essas fibras vegetais são
em sua maioria originadas das madeiras (são as suas células)
e entram na composição do papel em proporções
que variam de 70 a 95% de seu peso. Ou seja, pode-se dizer que
o papel é um produto derivado primordialmente das florestas.
Por isso é um produto muito associado ao meio ambiente,
já que é natural, reciclável, reaproveitável,
renovável, biodegradável, compostável, incinerável,
não cumulativo e limpo. Como tem muito de Natureza incluída
em seu ciclo de vida pode ter uma ação importante
de impacto sobre ela, caso sua produção, utilização
e disposição final não sejam feitas de formas
adequadas e sustentáveis.
Acredito que o ato de reciclar o papel é tão antigo
quanto a sua invenção. Como o papel facilmente
se hidrata quando molhado em água, o principal veículo
para sua fabricação, suas fibras acabam se soltando
com facilidade da rede que é a folha de papel. Com isso,
elas ficam disponíveis para novo uso. Com muita certeza,
o mestre Ts'ai Lun, inventor do papel, deve ter percebido isso.
Para evitar desperdícios de matéria-prima e de
produto pronto, ele deve ter sido também o primeiro reciclador
de papel, acumulando com isso muito provavelmente duplas "patentes
de invenção".
A reciclagem do papel é uma das atividades que hoje tem
enorme presença no mundo moderno. Há toda uma grande
indústria de papel baseada em sobras de outras fabricações
que se valem do papel e em papéis que tenham já sido
usados pelos cidadãos. Em alguns países como França,
Japão, Alemanha, Coréia do Sul, Holanda, Reino
Unido, etc., a taxa de recuperação ou reciclagem
do papel em relação ao papel efetivamente consumido
pela sociedade de cada um deles chega a atingir entre 65 a 80%.
No Brasil, essa taxa corresponde a cerca de 45%, quando se refere
a todo o consumo aparente de papel do país. O consumo
aparente é um cálculo que se faz diminuindo-se
da produção doméstica do papel o que se
exporta e somando-se o que se importa. Entretanto, existem muitos
tipos de papéis que por motivos técnicos ou de
seu próprio uso não podem ser de novo reaproveitados.
São, por exemplo, os papéis de cigarro, os papéis
higiênicos, rótulos de papel, as fraldas descartáveis
de papel, etc. Outros papéis acabam ficando fora do circuito
de reciclagem por longo tempo, como são os casos de muitos
livros e revistas, que acabam em bibliotecas; ou de papéis
de segurança, que precisam ser estocados como documentos.
Considera-se que hoje, de todo o papel consumido no país,
cerca de 15 a 20% não poderia ser reciclado, pelas razões
mencionadas. Além disso, por melhor que seja o processo
de coleta seletiva do lixo domiciliar, sempre teremos perdas
de algum papel frente às suas dimensões ou a contaminações.
Por essa razão, é impossível se atingir
uma taxa de reciclagem de 100%. Isso posto, fica claro que por
mais que nos esforcemos para recuperar o papel reciclando-o,
sempre teremos necessidade de novas fibras virgens entrando no
processo, ou através da celulose ou através de
papel produzido de fibras virgens. Portanto, a produção
de papel de fibras virgens, seja branco ou não branco, é fundamental
para manter o sistema de reciclagem funcionando equilibradamente.
Outro fator a demandar fibras virgens no processo é que
o papel não pode ser reciclado indefinidamente. As operações
de reciclagem causam danos mecânicos às fibras e
alteram também sua higroscopicidade devido às constantes
secagens das folhas. Com isso, as fibras recicladas perdem propriedades
importantes como resistências, pureza, limpeza, alvura
e capacidade de absorção e retenção
de água. Existem ainda outras razões que afetam
a taxa de reciclagem de um determinado papel: a) o seu tipo;
b) a velocidade de coleta seletiva e de re-disponibilização às
fábricas; c) as quantidades de aparas de papel colocadas à disposição
em função das coletas nas grandes cidades; d) a
qualidade de vida das populações (quanto maior
o IDH - Índice de Desenvolvimento Humano, maior o consumo,
maior a conscientização ambiental e maior a oferta
de aparas de papel para reciclagem); e) a dimensão territorial
e as distâncias a transportar o papel já usado para
as fábricas de papel reciclado. Fica fácil então
entender as enormes taxas de reciclagem de países ricos,
populosos e de não muito grandes dimensões territoriais
como Japão, Holanda, Alemanha, França e Coréia
do Sul.
O desejado e sonhado aumento na taxa de reciclagem do papel no
Brasil com certeza poderia ser conseguido caso tivéssemos
mais eficientes sistemas de coleta seletiva de papel dos lixos
domiciliares. Atualmente, do total de aparas de papel colocado à disposição
para reciclagem, apenas cerca de 30% provém da coleta
seletiva dos lixos domiciliares. Os restantes 70% são:
sobras de gráficas; resíduos de distribuidores
e revendedores de papel; de fabricantes de caixas de papel; de
fabricantes de cadernos; da devolução de livros
e revistas não vendidos pelas livrarias e bancas de revistas;
das embalagens secundárias de produtos como as caixas
de papelão que sequer saem dos supermercados e lojas de
departamento; etc. Há denominações especiais
para esses tipos de papéis a reciclar, conforme a sua
origem. Quando o papel corresponde a papéis que não
chegaram a ser usados pelo consumidor final (população
de cidadãos, escritórios comerciais, restaurantes,
etc.) esse papel é denominado de material ou aparas de
pré-consumo. Não se incluem aqui os refugos ("broke")
das próprias fábricas de papel, em sua fabricação,
acabamento, conversão. Já os papéis usados,
que foram utilizados e descartados pelo consumidor final constituem
o que se denomina de aparas de papel de pós-consumo. Observem
então que temos uma excelente oportunidade para melhorar
nossas taxas de reciclagem através do aperfeiçoamento
dos sistemas de coleta seletiva do lixo urbano, por exemplo,
através de cooperativas de catadores de papel.
O papel está presente no lixo urbano em proporções
que variam de 10 a 30% de seu peso, dependendo do nível
de riqueza dos bairros e cidades. Em bairros comerciais, com
grande número de escritórios ou repartições
públicas, essa proporção pode atingir 35
a 40%. Já em bairros mais pobres, de baixo poder aquisitivo
nas suas populações, raramente atinge 15%. Infelizmente,
de toda essa enorme quantidade de fibras gerada pela "floresta
urbana", muito pouco é reciclada. Menos de 10% dos
municípios brasileiros são atendidos por coleta
seletiva eficiente e em muitos deles são parcialmente
atendidos, com poucos bairros cobertos por essa coleta. Também
não existe um esforço da coletividade dos cidadãos
para separar melhor seu lixo caseiro. Apesar dessas cifras magras,
reporta-se que existem no país mais de 500 mil catadores
de papel. Imaginem se a coleta seletiva fosse mais efetiva e
disciplinada. Estaríamos abrindo milhares de novos postos
de trabalho mais dignos, ao mesmo tempo que poderíamos
aumentar a taxa de reciclagem do papel e de outros produtos como
vidros, plásticos, metais, madeiras, etc. Educando-se
a população, qualificando-se os catadores de papel
e agilizando-se a rede de coleta seletiva, poderíamos
não apenas aumentar as quantidades, mas inclusive melhorar
as qualidades das aparas de papel a serem recicladas.
Em dados estatísticos recentes, a produção
brasileira de todos os papéis atingiu 9,4 milhões
de toneladas no ano de 2008. Já o consumo aparente de
papel foi de 8,76 milhões de toneladas naquele ano. As
diferenças se devem aos ajustes de importações
e exportações. Dessa tonelagem efetivamente consumida,
cerca de 1,23 milhões de toneladas são papéis
impróprios à reciclagem. Portanto, sobrariam 7,53
milhões de toneladas potencialmente recicláveis.
As estatísticas apontam para um consumo de 3,8 milhões
de toneladas de aparas de papel em 2008. Significa que fomos
incapazes de recuperar no mínimo 3,73 milhões de
toneladas, que foram abarrotar os lixões e aterros sanitários
municipais. Eu disse no mínimo 3,73 milhões de
toneladas porque nessas aparas coletadas e apresentadas em estatíticas
há muitas fibras que frente à velocidade da coleta
e reciclagem foram pesadas duas ou mais vezes nesse mesmo ano. Portanto,
há muito que se fazer ainda, não é mesmo?
As taxas de reciclagem de papel no Brasil têm ficado baixas,
cerca de 44% quando referidas a todo o papel consumido e a 50,5%
quando referida somente ao papel possível de ser reciclado.
Entretanto, existem papéis que são muito mais reciclados
do que outros. É o caso do papelão ondulado e do
papel kraft natural, cuja taxa de recuperação conjunta
atinge quase 70% base papéis de origem (ou seja, com base
no consumo aparente dos próprios tipos de papel). No caso
dos papéis brancos de imprimir e escrever a taxa de recuperação é ainda
baixa (26 ou 42%, dependendo se não contêm ou contenham
pasta mecânica de alto rendimento, respectivamente). São
papéis com pasta de alto rendimento aqueles usados principalmente
para revistas de boa qualidade. Já os papéis brancos,
com 100% de fibras químicas kraft virgens e oriundas de
florestas plantadas, são usados em papéis cópias
e impressões de maior qualidade. Eles possuem taxa de
reciclagem de 26%. Curiosamente, para esse tipo de papel a recuperação
não se dá dentro do próprio segmento de
produção de papel de impressão e escrita
(apenas 15%), mas sim no segmento de papéis sanitários
(mais de 70%). Para os papéis cartões de embalagens,
a recuperação também é surpreendentemente
baixa, cerca de 27% base consumo de cartão no país.
Importante já se mencionar agora, que quanto maior for
a taxa de reciclagem do papel, maiores são as chances
de uma mesma fibra ser usada duas, três ou mais vezes na
fabricação do papel. Com taxa de reciclagem de
30%, cada fibra tem apenas 3% de probabilidades de ser reciclada
três vezes. Já se a taxa for de 50%, essa possibilidade
aumenta para 15%.
As diferenças entre as taxas de reciclagem do papelão
ondulado e do cartão são fáceis de serem
explicadas. As embalagens de papelão ondulada são
as embalagens secundárias, as que carregam quantidades
grandes de um produto embalado primariamente com cartão.
A embalagem de papelão é retirada já nas
próprias lojas e supermercados e são recolhidas
e coletadas de forma fácil, limpa e muito eficiente. Já as
embalagens de cartões que embalam alimentos, flores, sapatos,
etc. vão para a casa do cidadão comum e daí para
seu lixo. Mesmo que haja alguma separação e coleta
seletiva, as perdas aos lixões são muito maiores.
Fica fácil então entender as razões para
que do total de 3,8 milhões de toneladas de aparas comercializadas
no Brasil em 2008, cerca de 64,6% tenham sido de papelão
ondulado; 7,5% de papel kraft natural; 14,4% de aparas brancas;
4,0% de aparas de jornais e 5,7% de aparas mistas (mistura de
papéis impressos e com fibras brancas).
Apesar de toda essa disponibilidade potencial de fibras que possuímos
na "floresta urbana", especialmente para aparas brancas
e cartões, temos sempre déficit de fibras para
o setor de reciclagem do papel. A reciclagem poderia ser maior
se mais dessas fibras retornassem com qualidade e homogeneidade.
Já para o setor de papelão ondulado não
branqueado o país faz muito bem o seu dever de casa, afinal
cerca de 75% são reciclados, um número de causar
admiração.
Outra verdade incontestável é que mesmo com apenas
26% de reciclagem do papel branco sem parta de alto rendimento,
temos tido oportunidades de gerar excedentes exportáveis
de celulose branqueada de eucalipto e mesmo de papéis
de impressão e escrita. Caso maior fosse a taxa de reciclagem
dessas fibras brancas, muito provavelmente teríamos maiores
oportunidades de excedentes para exportação de
algum tipo de produto na rede de valor do papel, quer seja celulose
ou papel de algum ou até do mesmo segmento.
A reciclagem do papel é algo bastante relacionado à sustentabilidade,
pois tem vertentes econômicas, ambientais e sociais. Socialmente,
ela gera trabalho e empregos, principalmente na coleta seletiva
através de cooperativas de catadores de papel, mas também
nas fábricas de papel e redes de distribuição.
Economicamente, ela oferece uma matéria-prima fibrosa
a um preço mais atrativo do que a fibra de celulose virgem.
Também reduz o custo de disposição e manutenção
dos aterros de lixos urbanos. Ambientalmente estão seus
grandes ganhos: a) redução da necessidade de consumo
de árvores para produção de papel, mesmo
que essas árvores sejam plantadas e manejadas com muita
sustentabilidade; b) evita que o papel que foi recuperado vá ocupar
espaço nos lixões e aterros sanitários;
c) otimiza o ciclo de vida do produto papel, melhorando sua ecoeficiência
e reduzindo os impactos ao longo de toda a cadeia produtiva.
Conhecendo essas vantagens, talvez o consumidor possa se tornar
mais consciente e participativo no ato de separar o seu lixo
e de exigir das autoridades que façam a sua parte implementando
programas eficientes de coleta seletiva do lixo nas cidades.
O próprio ato de separar o papel em casa ajuda a desenvolver
consciência ambiental nos cidadãos. Também é importante
nisso o papel das empresas que compram papel, até mesmo
das compras do poder público, que podem ajudar a disciplinar
a administração pública através da
mais eficiente coleta seletiva e maior oferta de aparas de pós-consumo
para as fábricas de papel. Essas empresas devem ser estimuladas
a comprar papel que tenham raízes sustentáveis,
como são os bons papéis reciclados e os papéis
produzidos com fibras virgens provenientes de florestas certificadas
pelos programas FSC (Forest Stewardship Council) e/ou CERFLOR/PEFC
(Programa Brasileiro de Certificação Florestal).
Hoje está bem claro para todos, inclusive para a própria
indústria papeleira, que a reciclagem do papel é muitíssimo
importante, pois oferece vantagens e orienta nossos caminhos
para a sustentabilidade. Por essa razão, muitas empresas
que fabricam papéis de fibras virgens de florestas certificadas
também possuem algum ou diversos tipos de papéis
reciclados em suas linhas de produção. Como há sempre
necessidade de adição de novas fibras virgens ao
sistema, é bom que elas sejam aliadas do meio ambiente,
e isso pode ser confirmado pela certificação do
manejo florestal ou de sua cadeia-de-custódia.
Também deve ficar claro a todos que as fibras utilizadas
na fabricação do papel, seja ele reciclado ou de
fibras virgens, todas elas são naturais e celulósicas.
Praticamente todas são originárias da madeira,
mesmo as presentes no papel reciclado. Portanto, sem o uso da
madeira não haverá papel de fibras virgens a entrar
para reciclagem. Em pouco tempo estaria esgotada a chance de
se fazer papel se houvesse a proibição do uso de
fibras virgens, isso em qualquer país ou região.
Afortunadamente no Brasil, a produção de papel
se apóia no uso de madeira de florestas plantadas de Eucalyptus e de Pinus. A maioria dessas florestas são certificadas
e possuem adequados níveis de manejo florestal, pois atendem
aos requisitos normativos e legislativos para essa certificação.
Por outro lado, é muito claro que o papel reciclado reduz
o consumo de árvores, mesmo que elas sejam de florestas
plantadas e certificadas. Quanto mais papel reciclarmos, menores
serão as exigências de madeiras dessas florestas
plantadas. Teremos menos áreas de fazendas florestais
com o aumento da taxa de reciclagem do papel. Isso já é uma
verdade para os papéis kraft não branqueados. Acontece
que, ao mesmo tempo que se reduzem as necessidades de florestas
plantadas, também se reduzem as áreas de ecossistemas
preservados por essas empresas que plantam florestas para uso
industrial. Hoje, para cada 1.000 metros quadrados de área
de efetivo plantio com floresta plantada, as empresas de base
florestal reabilitam, preservam e conservam entre 550 a 1.000
metros quadrados de ecossistemas nativos e naturais.
Quando um papel produzido a partir de fibras virgens for consumido
no Brasil, de produção local, o consumidor pode
ficar absolutamente tranqüilo porque nenhuma área
de mata nativa foi abatida para se produzi-lo ou para se plantar
a floresta que originou o papel. Pelo contrário, muitos
componentes da fauna e flora nativas foram preservados e enriquecidos
paralelamente ao plantio de florestas comerciais especialmente
destinadas à fabricação desse papel. Se
o consumidor quiser exercer seu papel de consumidor consciente,
sugiro a ele que passe a exigir que o papel mostre seus "selos
verdes florestais" ou "rótulos ambientais de
produtos", ou seja, tanto para a floresta, como para o próprio
produto em si. Esse tipo de exigência pode também
ser feita pelas grandes cadeias varejistas, redes de supermercados
e livrarias e pelas entidades públicas preocupadas com
compras mais verdes.
É
ainda muito comum se associar a produção de papel
ao desmatamento. Isso pode até mesmo ter acontecido há algumas
décadas atrás, quando a realidade ambiental do
país era outra (e do mundo também). Entretanto,
já há algumas décadas, quando aumentou a
oferta de madeira de florestas plantadas e depois surgiu a certificação
florestal nos anos 90's, essa madeira das fábricas é produzida
sem qualquer tipo de derrubada de matas nativas. Em quase sua
totalidade, as florestas plantadas utilizam terras já intensamente
usadas pela agricultura e pecuária, já desprovidas
de matas nativas. São colhidas para fabricar o papel as árvores
plantadas de eucaliptos e de Pinus, pois elas foram
especialmente plantadas para isso, seguindo adequados critérios de manejo
florestal em busca da sustentabilidade. É comum o setor
ser acusado de cortar árvores para fazer o papel. Cortam-se árvores
sim, mas são árvores de florestas especialmente
plantadas para isso. A cada tonelada de papel branco produzido
com celulose de eucalipto são colhidas entre 10 a 20 árvores,
muito em função de suas dimensões e densidades
de madeira. Para o papel kraft natural não branqueado
usado para fabricar sacos de papel ou papelão ondulado,
são necessárias entre 15 a 30 árvores de Pinus, embora a situação do Pinus seja algo distinta
por também usar cavacos de serrarias em função
do uso múltiplo da sua madeira. O manejo florestal dessas áreas
colhidas implica em se repor imediatamente as mesmas áreas
com novas florestas plantadas. Não há exaustão
florestal, pois existe imediata reposição. Paralelamente
ao plantio das florestas para fins industriais, o setor preserva
outra importante área, como já vimos. Imagine-se
que no caso dos eucaliptos, essas 10 a 20 árvores ocupem
um espaço de efetivo plantio de eucaliptos de 60 a 200
metros quadrados. Acontece que a rotação dos eucaliptos é de
cerca de 7 anos. Isso significa que a cada 60 a 200 m² colhidos
em um determinado ano, existirão entre 360 a 1.200 metros
quadrados de outras áreas de florestas de eucalipto com
idades que variam entre 0 a quase 7 anos. Paralelamente, existirá uma área
quase similar a essa de ecossistemas preservados pelas empresas
(APPs - Áreas de Preservação Permanente,
RLs - Reserva Legal e RPPN - Reservas Privadas de Patrimônio
Natural). Essas áreas colaboram para conservação
do patrimônio natural, para pesquisas com fauna e flora
nativas, educação ambiental e lazer ecológico.
Definitivamente, a grande vantagem ambiental do papel reciclado é a
diminuição do lixo e dos resíduos sólidos
das cidades, diminuindo-se assim as necessidades em áreas
para se dispô-lo. Estamos com a reciclagem dando uma nova
oportunidade ao papel recuperado, para que ele possa de novo
ser convertido em papel e destinado de novo ao uso pela sociedade.
Esse papel pode ser reciclado em seu próprio segmento,
ou em outro onde mais adequado, como já discutimos antes.
Todavia, as tecnologias de fabricação de papel
reciclado não são milagrosas. Elas também
precisam ser de mínimo impacto ambiental e no estado da
arte ambiental. Caso contrário, muitas fábricas
completamente obsoletas de papel reciclado, com forte geração
de poluentes, passarão a se auto-declarar amigas do meio
ambiente, quando estão muito longe disso. Conforme o tipo
de aparas sendo recuperadas, teremos impactos maiores ou menores.
As aparas de papel costumam vir muito contaminadas para sua reciclagem.
Essa contaminação pode ser inerente ao tipo de
papel (como cargas minerais, colas e resinas usadas na fabricação
desse papel). Já há também contaminações
externas ao papel, como tintas de impressão, plásticos,
grampos metálicos, fitas, etiquetas auto-adesivas, etc.
A limpeza desses contaminantes gera um lodo que era um resíduo
sólido bastante problemático para a indústria
da reciclagem. Graças à pesquisa e às parcerias
com outras áreas produtivas, esses lodos do papel estão
sendo destinados à compostagem para adubos orgânicos,
ou para fabricação de tijolos e produtos cerâmicos,
etc.
Na reciclagem do papel também se consomem grandes volumes
de água para se limpar e descontaminar as fibras dessas
impurezas todas. No caso do destintamento (remoção
das tintas), essas impurezas podem ser perigosas ao ambiente
e ao ser humano (tintas com grau de toxidez e uso de substâncias
agressivas para remoção das tintas). Por essas
razões, as fábricas de papel reciclado também
precisam ter tecnologias apropriadas para tratamento de seus
efluentes líquidos e resíduos sólidos. Caso
isso não aconteça, mesmo se produzindo papel reciclado,
estar-se-á fazendo isso com impactos ambientais relevantes.
Por essas razões, o licenciamento e fiscalização
ambiental também aqui deve ser aplicado com o mesmo rigor
que para as fábricas de fibras virgens.
Fica claro então que, tanto para as fábricas de
papéis de fibras virgens, como para as de papéis
reciclados, devemos exigir qualidade ambiental no projeto, manufatura
e tratamentos de seus resíduos. Com isso, poderemos ter
para ambos os tipos de fabricação um uso socialmente
justo e ambientalmente correto das fibras da madeira, quer virgens
ou recicladas.
Em geral, até mesmo em função da disponibilidade
de aparas de papel, as fábricas de papel reciclado costumam
ter porte produtivo pequeno ou médio, comparativamente às
fabricas muito maiores de papéis de fibras virgens. Essas últimas,
como estimulam a plantio de florestas em suas circunvizinhanças,
passam a dispor de abundante oferta de madeira de baixo custo
nas suas proximidades. Essas fábricas são construídas
com tecnologias estado-da-arte, são muito ecoeficientes
no consumo de água, energia e insumos, são operadas
de forma muito segura e possuem modernos sistemas de abatimento
de poluentes. Também a qualidade de seus produtos é mais
homogênea, tanto pela performance tecnológica, como
pela qualidade da madeira proveniente de florestas plantadas
melhoradas em sua silvicultura e genética. Esse desequilíbrio
em escala de produção e avanço tecnológico
faz com que as vantagens no uso de fibras secundárias
ou recicladas mais baratas se percam ou se equilibrem em relação às
fábricas de papel de fibras virgens. Muitas fábricas
de papel reciclado são antigas e com baixo nível
de competitividade e de tecnologias. Acabam tendo que buscar
produtos alternativos para fabricar e não conseguem crescer
em investimentos para se modernizarem, inclusive em termos de
proteção ambiental.
Existem algumas diferenças importantes na reciclagem do
papel, conforme o tipo de aparas sendo consumidas. Os fabricantes
de papel marrom não branqueado têm maiores vantagens
nesse processo. A coleta das aparas de papelão é mais
simples e eficaz, e as exigências de qualidade são
menos severas. Praticamente não há preocupação
quanto à alvura e as exigências por limpeza são
menores. A maior preocupação é quanto à resistência
da embalagem, o que pode ser conseguido pela mistura de alguma
proporção de fibras virgens na receita da massa
fibrosa. Essas taxas de reciclagem de 75% para o papelão
ondulado fazem com que a probabilidade de uma mesma fibra retornar
4 vezes à fabricação do papelão seja
de 35%. Ou seja, ela terá muitas possibilidades de produzir
papel de novo, mesmo que algum dano mecânico tenha ocorrido
em sua parede fibrosa e em sua estrutura. Bom para ela ter essa
sobrevida como produto nobre e não ir parar diretamente
nos lixões logo após o primeiro uso. Admite-se
que uma fibra consiga manter boas qualidades para fabricação
do papel reciclado desde que seja recuperada e reusada entre
3 a 6 vezes. Após esse número de ciclos, ela vai
perder muito de sua estrutura fibrosa, prejudicando a qualidade
do papel. Sempre há a possibilidade de se contrabalancear
essas perdas pela adição de alguma proporção
de fibras virgens. Ou seja, fibras virgens e fibras recicladas
são parceiras e complementam-se muito bem na fabricação
do papel, mesmo do papel reciclado. Isso porque um papel para
ser definido como reciclado não precisa conter 100% de
fibras reusadas. Hoje no Brasil é necessário que
possua um mínimo de 50% de conteúdo fibroso reciclado
para que possa ser chamado de papel reciclado. Ainda deve conter
pelo menos 25% de aparas com origem de pós-consumo. Tudo
isso devidamente normalizado pela ABNT/CB29 (Associação
Brasileira de Normas Técnicas), em parceria com a ABTCP
(Associação Brasileira Técnica de Celulose
e Papel) e BRACELPA (Associação Brasileira de Celulose
e Papel). Até mesmo a criação de um selo
a ser colocado na embalagem informando o conteúdo de aparas
de pós-consumo foi oficializado, para ajudar a esclarecer
o consumidor de papel reciclado.
Para os papéis brancos de imprimir e escrever obtidos
de fibras virgens sem pasta de alto rendimento, as taxas de reciclagem
ainda são muito baixas, cerca de 26%. Existem muitas perdas
desses papéis em escritórios e também muito
desse papel fica imobilizado na forma de livros, revistas, etc.
nas bibliotecas e nos lares dos brasileiros. Já vimos
que o setor que mais se beneficia desse tipo de papel para reciclagem é o
setor de papéis sanitários. Praticamente, só o
papel higiênico de folhas duplas, os lenços de papel
e as tolhas brancas de cozinha possuem grandes adições
de fibras virgens. A maioria dos papéis higiênicos é feita
a partir de aparas brancas contendo entre 0 a 25% de fibras virgens
na receita fibrosa.
A produção anual de papéis de impressão
e escrita no Brasil foi de 2,5 milhões de toneladas (ano
base 2008), para um consumo aparente no país de 2,2 milhões.
Ocorreram exportações de cerca de 870 mil toneladas
para países da América Latina, Estados Unidos e Europa.
Também ocorreram importações importantes.
Desse total de 2,2 milhões consumidos, apenas cerca de 840
mil toneladas foram reciclados, preferencialmente aparas de pré-consumo
(cerca de 70%). A taxa de reciclagem desse papel de impressão
e escrita no geral foi então de 38%. Do total de 840 mil
toneladas recicladas, 570 mil foram de papel branco sem pasta de
alto rendimento. O papel de impressão
e escrita de fibras virgens branqueadas (com ou sem pasta de
alto rendimento) tem sido o grande banco de fibras celulósicas
para a reciclagem de papéis no setor de papéis
sanitários no Brasil. Caso esse papel desaparecesse do
mercado, esse setor de papéis sanitários teria
que migrar para celulose virgem. Já se a oferta fosse
maior, por melhorias na coleta seletiva, estaríamos abrindo
oportunidades para crescimento mais vigoroso desse setor de papéis
higiênicos.
O setor de papéis de impressão e escrita de produção
integrada (fabricação de celulose e papel na mesma
fábrica), quando orientado para o papel branco, não
tem tido tanto interesse em se tornar reciclador para esse mesmo
tipo de papel. Isso porque a tecnologia florestal e de produção
de celulose oferece a ele uma fantástica celulose de alta
alvura e limpeza por um custo bastante competitivo. Por essa
razão, sob o conceito de "cluster papeleiro", é mais
interessante que as aparas brancas continuem sendo utilizadas
pelo setor de papéis sanitários. Se houvesse uma
pressão para que essas aparas brancas retornassem ao setor
de papéis de imprimir e escrever, haveria o risco eminente
de se faltar fibras ao setor de papéis sanitários.
Eles teriam que se abastecer de celulose virgem ou importar aparas
brancas. Em resumo, haveria apenas uma migração
nas fontes de fibras, sem que ocorram reflexos positivos na taxa
de reciclagem do papel.
Levando isso em conta, o setor de fabricação de
papel branco de imprimir e escrever tem tido baixo consumo de
aparas brancas no mercado. Algumas empresas que fabricam papel
de imprimir e escrever e que usam aparas em suas unidades fabris
o fazem em outros tipos de papel, como sanitários, cartões
(capa branca do cartão) e papel de impressão não
branco.
Em função da pressões para papéis
reciclados de impressão, algumas empresas desse setor
desenvolveram com muita inovatividade alguns papéis reciclados
de impressão não brancos, de coloração
algo acinzentada ou ligeiramente esverdeada. Hoje, cerca de 10%
da produção de papel de impressão no Brasil
está sendo desse tipo de reciclado. Com muita criatividade
se desenvolveu um mercado do qual participam inclusive os grandes
fabricantes de papéis brancos de impressão feitos
com fibras virgens. A impossibilidade de um crescimento maior
está na baixa disponibilidade de aparas de qualidade.
Entretanto, isso tudo ajudou a criar um mercado interessante
e cativo. "A tal de exigência por um papel branco
ou super-branco" passou a ser questionada. Existem muitos
clientes no mercado dispostos a aceitar papéis menos brancos
e mais "ecológicos". Dentre esses potenciais
usuários destacam-se as grandes corporações
em busca de papel "verde" para seus relatórios
de sustentabilidade, as empresas públicas, as ONGs, prefeituras,
bancos, etc.
Toda essa busca por papéis de impressão ecológicos
me fez lembrar de um fantástico papel ecológico
produzido nos meados dos anos 90's. Naquela época o apelo
ecológico era muito menor e esse papel acabou perdendo
espaço em um mundo que era dominado pelos papéis
brancos e super-brancos. Era um papel produzido com celulose
não branqueada de fibras virgens e deslignificada com
oxigênio, sem adição alguma de fibras branqueadas.
O papel "Ecograph" (http://www.mre.gov.br/dc/textos/revista9-mat15.pdf)
da Klabin Riocell não tinha celulose branca alguma, era
composto de 100% fibras não branqueadas. Com que orgulho
ajudamos a desenvolver aquele papel que foi amado por ambientalistas,
pela prefeitura de Porto Alegre e outras entidades amigas do
ambiente. Espero sinceramente que esse papel ou similares possam
ser vitoriosos nesses novos tempos, para ocupar esse espaço
ecológico na fabricação do papel de impressão.
Inclusive, talvez ajudem a se levantar o questionamento do porquê da
exigência de papéis tão super-brancos. Seria
isso uma exigência dos mercados ou uma busca do papel mais
claro, limpo e alvo pelos próprios fabricantes de papel
a nível global.
Definitivamente, existe hoje um modismo ecológico orientando
as áreas de marketing de muitas empresas consumidoras
de papel. Esse ação ambientalista empresarial está contemplando
tanto os papéis reciclados como os papéis certificados
feitos de fibras virgens. Com isso, as empresas e cidadãos
que queiram promover o verde estão tentando cumprir seu
papel, ao exigirem por certificações e rótulos
ambientais, ou mesmo o certificado ISO 14001 para sistemas de
gestão ambiental. Dessa forma, ajudaremos o meio ambiente
e manteremos a matriz de oferta de fibras para reciclagem equilibrada
sem causar distorções na cadeia de suprimento.
O aquecimento para compra de papéis ecológicos
e/ou reciclados tem feito que o Brasil se mobilize, tanto para
normalização do que é um papel reciclado
(normas da ABNT), como também está ocorrendo um
esforço do MDIC - Ministério do Desenvolvimento,
Indústria e Comércio Exterior para revitalização
do programa de rotulagem ambiental da ABNT (Selo Colibri - tipo
I) também para produtos papeleiros.
Todo esse movimento de selos, normas e oportunidades tecnológicas
e mercadológicas deverão estimular os papéis
fabricados de maneiras mais amigáveis ao meio ambiente.
Também ajudarão ao consumidor a conhecer melhor
o que compra na hora de selecionar produtos mais verdes. Com
essas medidas, ficará cada vez mais difícil algum
fabricante ou varejista que vende um papel se auto-declarar ecológico
e sustentável sem ter como provar isso. Tornando as coisas
mais claras e transparentes aos consumidores e à sociedade,
muitos dos mitos que cercam a produção do papel
poderão ser esclarecidos.
A sociedade mundial precisará e demandará por papéis
pelo menos por muitas décadas mais. Fazer essa fabricação
de forma limpa e tornar os papéis cada vez melhores em
termos ambientais é nossa missão. Exigir medidas
que ajudem a favorecer a sustentabilidade de toda a cadeia produtiva
do papel faz parte dos deveres dos cidadãos, quaisquer
que sejam eles. Entretanto, para se fazer isso é necessário
se conhecer o processo como um todo e não se ter uma visão
uni-direcionada para apenas uma parte dele.
Os papéis de fibras virgens e os papéis reciclados
podem e devem ser cada vez mais amigos do meio ambiente, fabricados
com conceitos mais ecológicos e com tecnologias mais limpas.
Ambos são complementares na cadeia produtiva do papel.
Sem o papel de fibras virgens, o papel reciclado existiria por
pouco tempo, exaurindo-se rapidamente os estoques de fibras no
sistema produtivo. Ambos são importantes atores no ciclo
de vida do produto papel, que aqui no Brasil começa com
a floresta plantada e certificada. É muito importante
que esses dois setores se conheçam bem, que se complementem
e não que se estabeleça uma competição
selvagem por mercados entre eles.
Acreditamos que as exigências para produtos ecológicos
são muito válidas e deverão crescer significativamente
nos anos que virão. Isso oferecerá muitas oportunidades
para inovações, tanto nas áreas tecnológicas,
ambientais, empresariais e mercadológicas. Também
as áreas de comunicação setorial precisarão
ser mais lubrificadas e educadas para oferecerem mais informações
e argumentações com credibilidade às partes
interessadas.
O dinamismo do setor, a criatividade de nossos técnicos
precisam também serem estimuladas, bem como de nossos
gestores públicos e formadores de políticas industriais.
Se não houver um aumento na oferta de aparas de papel
de boa qualidade, a produção de papel reciclado
poderá ser sempre algo marginal, variando muito com a
sazonalidade da oferta. Também se fazem necessários
aperfeiçoamentos na classificação e qualidade
das aparas de papel, para com isso melhorar a qualidade dos papéis
reciclados, evitando assim a oferta de aparas de procedências
duvidosas e de muita variabilidade qualitativa.
Não podemos esperar que a taxa de reciclagem no país
suba naturalmente, "só dependendo da vontade de Deus".
Se houver um adequado planejamento, diálogo entre as partes
interessadas para compor uma política industrial séria,
e determinação empresarial, poderemos ajudar que
o setor tenha mais matéria-prima fibrosa disponível
e possa atender melhor o desenvolvimento setorial. Ao mesmo tempo,
as cidades serão mais limpas e sustentáveis, os
catadores de papel mais felizes e maior e melhor será a
coleta seletiva dos lixos. Finalmente, mais conscientes serão
os cidadãos. Não tenho dúvidas alguma, há enormes
espaços para melhorias nessa rede de valor como um todo,
que não consiste apenas na cadeia produtiva do papel,
mas interage fortemente com os aspectos de gestão do lixo
urbano, do resgate da cidadania de muitos catadores de papel,
com a sustentabilidade de nossos ecossistemas florestais onde
se incluem as florestas plantadas, etc.
Tudo isso é muito estimulante e desafiador. Resta saber
quem tomará as iniciativas para fazer que as coisas aconteçam
mais rapidamente. Empresários, governos, acadêmicos,
técnicos, cidadãos, ambientalistas são as
partes interessadas. Quem se habilitaria a estimular isso tudo
na busca da melhoria da desejada sustentabilidade?
Referências da literatura e sugestões para leitura
e navegação
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