Editorial
Bom dia
a todos vocês que nos honram com sua leitura e atenção,
Amigos, aqui estamos novamente, com o número
21 da nossa Eucalyptus
Newsletter. Nesse número, estaremos trazendo como sempre muitas
atualidades sobre os eucaliptos, esperando que essas informações
possam lhes ser úteis para que conheçam melhor e assim
admirem e entendam mais essas árvores e os produtos que elas
oferecem à Sociedade. Nossa meta é clara: ajudar as partes
interessadas da Sociedade a compreender melhor os benefícios
que os eucaliptos oferecem aos seres humanos, desde que plantados em
condições de adequada Sustentabilidade (e com responsabilidade
pessoal e empresarial). Para que isso possa acontecer em intensidade
cada vez maior, forneceremos sempre muitas sugestões, informações
e conhecimentos.
Nessa edição, estamos lhes trazendo algumas novidades.
Uma delas consiste em um apanhado que fizemos sobre o "combate à matocompetição
nas plantações florestais". Esse controle de vegetação
concorrente tem sido uma das chaves do sucesso das altas produtividades
que se obtém no Brasil com a eucaliptocultura. O tema se continuará no
mini-artigo dessa edição, quando discorreremos sobre "as
florestas plantadas de eucaliptos e a utilização de agroquímicos".
O objetivo é lhes mostrar o porque a moderna agricultura e silvicultura
dependem do uso de adubos, inseticidas, formicidas, fungicidas, etc.
e como eles podem ser usados de forma segura e eficaz, trazendo benefícios
e não problemas como alguns argumentam com muita energia.
Na seção "Os Amigos
dos Eucalyptus" estou trazendo
para lhes apresentar alguém por quem tenho grande amizade e
muita admiração por sua competência técnica,
didática e pela sua enorme dedicação ao ensino,
pesquisa e pela geração e difusão de conhecimentos
no setor de produção de celulose e papel. Trata-se do "Professor
Miguel Ángel Mário Zanuttini", um grande amigo argentino
dos eucaliptos, através de suas inovadoras pesquisas em impregnação
de cavacos de madeira pelo licor de cozimento.
Na seção da Ester Foelkel sobre "Curiosidades
e Singularidades acerca dos Eucaliptos" ela nos conta dessa vez
sobre "os Eucalyptus e suas propriedades desinfetantes e anti-sépticas". Mais uma das muitas utilizações dos eucaliptos que sequer
muitas das pessoas notam ou valorizam, apesar se estarem sempre em
contacto no seu dia-a-dia com esses produtos, abundantes nos mercados.
Em tempo, ainda lhes apresentamos nessa edição mais um
capítulo em português de nosso Eucalyptus
Online Book e que tem o título: "O
Processo de Impregnação
dos Cavacos de Madeira de Eucalipto pelo Licor Kraft de Cozimento"
Também
há muita coisa de valor para vocês navegarem
nas nossas seções tradicionais, como: Recanto
da Ecoeficiência
e da Sustentabilidade, Euca-Links, Referências
sobre Eventos e Cursos e também Referências
Técnicas
da Literatura Virtual.
Caso ainda não estejam cadastrados para receber a newsletter
e os capítulos do nosso livro online, sugiro fazê-lo através
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AGEFLOR, EMBRAPA FLORESTAS, EUCALYPTOLOGICS - GIT Forestry, ForestalWeb,
Painel Florestal e INTA Concordia - Novedades Forestales. Eles
estão
ajudando a disseminar nossos esforços em favor dos eucaliptos
no Brasil, USA, Canadá, Chile, Portugal, Colômbia, Argentina, Espanha,
Austrália, Nova Zelândia,
Uruguai e África do Sul. Entretanto, pela rede que é a
internet, essa ajuda recebida deles coopera para a disseminação
do Eucalyptus Online Book & Newsletter para o mundo todo. Nosso
muito obrigado a todos esses parceiros por acreditarem na gente e em
nosso projeto. Conheçam nossos parceiros apoiadores em:
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Obrigado a todos vocês leitores pelo apoio. Já ultrapassamos
a nossa meta de leitores cadastrados, quando cerca de 11.000 pessoas
estão recebendo diretamente de nós esses informativos
da Grau Celsius, com o apoio da ABTCP. Agora, nossa meta para esse
ano é manter esse número sempre acima dos 10.000 leitores
efetivamente recebendo, abrindo e lendo nossas publicações.
Peço ainda a gentileza de divulgarem nosso trabalho àqueles
que acreditarem que ele possa ser útil. Eu, a Grau Celsius,
a ABTCP, a Botnia, a International
Paper do Brasil, a KSH - CRA Engenharia,
a Suzano, e a VCP, mais os parceiros apoiadores, ficaremos todos muito
agradecidos.
Um abraço a todos e boa leitura. Esperamos que
gostem do que lhes preparamos dessa vez.
Celso Foelkel
http://www.celso-foelkel.com.br
http://www.eucalyptus.com.br
http://www.abtcp.org.br
Nessa
Edição
Capítulo
15 em Português do Eucalyptus Online Book
Os
Amigos dos Eucalyptus - Professor Miguel Ángel Mário
Zanuttini
Recanto da
Ecoeficiência e da Sustentabilidade
Controle
da Matocompetição
nas Plantações Florestais de
Eucalyptus
Curiosidades e Singularidades
acerca dos Eucaliptos: Os Eucalyptus e suas Propriedades Desinfetantes
e Anti-Sépticas - (por Ester Foelkel)
Referências
Técnicas da Literatura Virtual
Referências
sobre Eventos e Cursos
Euca-Links
Mini-Artigo
Técnico por Celso Foelkel
As
Florestas Plantadas de Eucaliptos e a Utilização
de Agrotóxicos

Capítulo
15 em Português do Eucalyptus Online Book
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"O
Processo de Impregnação dos Cavacos de Madeira
de Eucalipto pelo Licor Kraft de Cozimento"

Os
Amigos dos Eucalyptus
Professor Miguel Ángel Mário
Zanuttini
Nessa edição da Eucalyptus Newsletter
tenho a maior satisfação em lhes apresentar mais um de
meus grandes amigos e notável pesquisador e educador, o Professor
Miguel Ángel Mário Zanuttini, da Universidad Nacional del
Litoral, em Santa Fé, Argentina
Professor
Miguel Ángel Mário Zanuttini é definitivamente
uma das pessoas mais conhecidas do setor de celulose e papel nos países íbero-americanos.
Essa posição de destaque ele conquistou com simplicidade,
simpatia, competência e muito trabalho e motivação
em favor da ciência e tecnologia setorial. Para mim, é uma
honra apresentar-lhes mais detalhadamente o seu perfil profissional,
trazendo muitas de suas realizações e compartilhando-as
com a sociedade eucalíptica. Pelo que vocês verão
de sua produção acadêmica, é fácil
entender porque Dr. Miguel Zanuttini está recebendo essa singela
homenagem feita pela Eucalyptus Newsletter nº 21, recebendo o título
de "Amigo dos Eucalyptus".
Professor Miguel Ángel Mário Zanuttini é argentino,
nascido em 1957. Atualmente, é professor titular na Universidad
Nacional del Litoral (litoral do rio Paraná, explicou-me ele
uma vez - já que Santa Fé é uma província
argentina sem litoral marinho). Na UNL acumula também a função
de diretor do ITC - Instituto de Tecnología Celulósica
da FIQ - Facultad de Ingeniería Química dessa universidade
(http://www.fiqus.unl.edu.ar/itc/index2.html).
Nessa posição
diretiva, tem forte envolvimento com projetos de pesquisa de interesse
nacional, junto ao CONICET (Consejo Nacional de Investigaciones Científicas
y Técnicas, da Argentina). Na UNL leciona aulas tanto na graduação,
como na pós-graduação em engenharia química.
Suas principais disciplinas são: produção de pastas
celulósicas, propriedades de polpas e de papéis, papel
como material para contato com alimentos e gestão estatística
da qualidade. Também tem mantido parcerias acadêmicas
com outras universidades para lecionar e orientar alunos de pós-graduação,
destacando: UNaM - Universidad Nacional de Misiones - Argentina e UFPR
- Universidade Federal do Paraná - Brasil.
Em relação à sua formação acadêmica,
professor Zanuttini formou-se engenheiro químico em 1981 pela
UNL, onde recebeu forte motivação do renomado engenheiro
Aldo Lossada, que na época era o diretor do ITC. Pelas orientações
recebidas em seus estágios universitários, acabou sendo
motivado a se dedicar ao estudo de matérias-primas e processos
para produção de celulose e papel. Da orientação
de Aldo Lossada para a avaliação do bagaço-de-cana
como fibra papeleira, surgiram suas pesquisas para o título de
Doutor, que foi obtido junto à UNL em 1986. A seguir, fez estudos
de pós-doutorado na Universidade Tecnológica de Trondheim
(http://www.ntnu.no/kjemipros/english/paper),
na Noruega, sob o orientação
dos grandes mestres Dr. Hans Giertz e Dr. Per Koch Christensen. Após,
entre 2001 e 2002, também realizou estudos de aperfeiçoamento
no IPST - Institute of Paper Science and Technology (http://www.ipst.gatech.edu),
em Atlanta, USA, com Dr. Thomas McDonough e Dr. Charles Courchene.
Em sua não muito longa carreira acadêmica, Dr. Zanuttini
tem tido uma atividade exemplar e absolutamente produtiva, quer nas salas
de aula, como nos laboratórios de pesquisa, junto à sua
competente equipe e alunos do ITC/FIQ. Na pesquisa, suas principais linhas
de investigação estão relacionadas a:
•
polpação semi-química e de pastas de alto rendimento;
•
reciclagem de papéis não branqueados;
•
polpação alcalina kraft;
•
sub-produtos ligno-celulósicos;
•
aspectos de ecoeficiência e de minimização de impactos
ambientais pelo setor de produção de celulose e papel;
•
gestão estatística da qualidade;
•
ciência dos materiais papeleiros.
Essas pesquisas
têm resultado em uma grande quantidade de artigos
em revistas de muito prestígio e em anais de eventos em diversos
países: Argentina, Brasil, Chile, Austrália, Romênia,
Alemanha, Espanha, Portugal, USA, etc. Tem também um livro publicado
em parceria com Carlos Pieck sobre gestão estatística da
qualidade e um capítulo sobre as propriedades do papel no recentemente
editado livro "Panorama de la Indústria de Celulosa y Papel
en Ibero-América 2008", editado pela RIADICYP (http://www.riadicyp.org.br).
Curiosamente, seu envolvimento com os eucaliptos é mais recente,
a partir do ano 2000. Antes disso, suas linhas de pesquisa concentravam-se
nas pastas CTMP e semi-químicas de bagaço e álamo,
importantes processos e matérias-primas para seu país.
A Argentina depende muito desses materiais para fabricação
de papéis de impressão e escrita e papel-jornal. Havia
nessa seleção inicial antes de 2000, uma forte influência
das linhas de pesquisa do ITC, com o propósito de esclarecer dúvidas
e aumentar a competitividade da indústria argentina. Acontece
que os eucaliptos também passaram a mostrar grande importância
para o país em função de grandes áreas plantadas
e de seu uso por algumas empresas argentinas de celuloses kraft, soda
a frio e NSSC. Por isso, professor Zanuttini e equipe iniciaram também
pesquisas de polpação alcalina kraft com as madeiras dos
eucaliptos. Surgiram assim inúmeros trabalhos no ITC com as fibras
e madeiras dos eucaliptos, em complementação às
que já estavam sendo avaliadas. Afortunadamente, a partir de 2000,
esses trabalhos foram sendo colocados à disposição
na web. Isso nos permitiu resgatar muitos deles para vocês lerem
pelos links oferecidos logo a seguir. Alguns que não estavam disponíveis,
nosso amigo Zanuttini nos disponibilizou para nosso www.celso-foelkel.com.br,
com links nessa seção.
Suas grandes conquistas científicas e seus planos de futuro concentram-se
em otimizar e levar adiante o muito que já fez em termos de:
•
otimização da impregnação alcalina da madeira,
pois isso oferece excelentes oportunidades de melhoramento da polpação
kraft;
•
melhoria na reciclagem do papel, para tornar essa atividade de maiores
qualidade e ecoeficiência;
•
minimização dos impactos ambientais do setor de celulose
e papel.
Atualmente, professor
Zanuttini e equipe fazem parte de um seleto e reduzido número de pesquisadores a nível mundial com profundos conhecimentos
sobre o processo de impregnação dos cavacos de madeira
pelo licor alcalino kraft de cozimento. Ele tem certeza que pode contribuir
muito mais em relação a otimizações da polpação
kraft. Por isso amigos, vamos continuar a apoiar seus estudos para que
a equipe do ITC continue a melhorar os eucaliptos para produção
de celulose kraft.
A participação regular do professor Zanuttini em congressos
no Brasil (ABTCP e Colóquio do Eucalipto) e em outros países
da América Latina (México, Chile, Argentina, Colômbia,
etc.) tem quase sempre resultado em premiações de seus
trabalhos como alguns dos melhores trabalhos científicos apresentados
nesses eventos. Parabéns Miguel e equipe, são muito merecidas
essas conquistas.
Outras duas atividades muito importantes na carreira de Miguel Zanuttini
têm sido as participações e trabalhos alocados em
duas redes de pesquisadores formadas na Íbero-América.
São elas, para que conheçam e visitem os respectivos websites,
nos quais existe disponibilidade de muitos conhecimentos compartilhados:
•
RIADICYP - Red IberoAmericana de Docencia e Investigación en Celulosa
y Papel (http://www.riadicyp.org.ar)
•
RIARREC - Red IberoAmericana para la Revalorización del Reciclado
Celulósico (http://www.fiq.unl.edu.ar/riarrec)
A participação de Miguel Zanuttini em termos de esclarecimentos à sociedade
vem também ocorrendo através de seu blog pessoal CELUDABLE,
que foi criado com a finalidade de fornecer conhecimentos com credibilidade
para a sociedade argentina. Isso se tornou imperioso para os profissionais
do setor de celulose e papel na Argentina, que passaram a ter suas carreiras
questionadas em função do conflito entre os países
Argentina e Uruguai em relação à construção
e operação da fábrica de celulose de mercado de
eucalipto da empresa finlandesa Botnia. Zanuttini fez diversas declarações
esclarecedoras sobre os níveis das modernas tecnologias setoriais
em entrevistas a jornais e televisão e através do seu blog.
Conheçam então
mais sobre:
•
Blog pessoal relativo ao impacto ambiental da indústria de celulose:
http://celudable.blogspot.com
•
ITC - Instituto de Tecnología Celulósica da FIQ:
http://www.fiqus.unl.edu.ar/itc/index2.html
http://www.celso-foelkel.com.br/artigos/outros/Presentacion%20del%20grupo%20de%20investigaci%F3n.pdf
(Sobre
as pesquisas tecnológicas do grupo de professores e investigadores
do ITC - em Inglês)
•
FIQ - Facultad de Ingeniería Química e UNL - Universidad Nacional
del Litoral: http://www.fiqus.unl.edu.ar (FIQ) e http://www.unl.edu.ar (UNL)
Finalmente, como um privilégio para vocês fazerem o downloading
do material didático, temos um website cativo para a carreira de celulose
e papel e da disciplina "Fundamentos de la producción de pastas
celulósicas" na FIQ/UNL. Nele, podem ser conhecidos os docentes,
os alunos, os projetos e todo o material das aulas práticas e teóricas:
http://www.fiqus.unl.edu.ar/celulosa (Disciplina "Fundamentos de la producción
de pastas celulósicas")
http://www.fiqus.unl.edu.ar/celulosa/material.htm (Material didático)
Como
por trás de uma carreira profissional vitoriosa sempre existe
uma família devotada e compreensiva, Miguel reforça
o papel relevante de sua esposa Titina e de suas duas filhas: María
Fernanda e Maria Soledad.
Conheçam um pouco mais sobre a carreira acadêmica e científica
do professor Miguel Ángel Mário Zanuttini no link a seguir:
Curriculum
vitae - Sistema LAC - Argentina - Prof. Dr. Miguel Zanuttini
http://www.sicytar.secyt.gov.ar/busqueda/prc_imp_cv_int?f_cod=0000529478
Curriculum vitae - Sistema CONICET - Argentina - Prof. Dr. Miguel Zanuttini
http://www.conicet.gov.ar/scp/detalle.php?id=2018&keywords=zanuttini&full=1
Curriculum vitae - Blog Celudable - Argentina - Prof. Dr. Miguel Zanuttini
http://celudable.blogspot.com/2008_03_14_archive.html
Conheçam mais sobre a produção científica
e tecnológica do professor Miguel Ángel Zanuttini e de
sua fantástica equipe de estudos em celulose e papel na UNL -
Argentina navegando em alguns de seus trabalhos publicados:
Nessa edição estamos apresentando para vocês, fazendo
os devidos links para que essas publicações possam ser
acessadas e lidas, alguns dos muitos trabalhos disponíveis online
do professor Zanuttini e de seus alunos e freqüentes colaboradores
de diversas instituições, especialmente da Facultad de
Ingeniería Química da UNL. Tivemos que fazer uma seleção,
tantas que são as suas publicações em revistas,
congressos, cursos e livros. Procuramos dar ênfase nos trabalhos
publicados sobre a impregnação de cavacos pelo licor de
cozimento kraft, reciclagem e qualidade do papel e temas ambientais.
Também anexamos algumas teses defendidas na UNL e para as quais
tivemos o forte envolvimento do professor Miguel Zanuttini na orientação
das mesmas. Aprendam com Miguel Zanuttini e seus inúmeros e qualificados
colegas de pesquisa: Maria Cristina Inalbon, Paulina Mocchiutti, Pio
Aguirre, Miguel Mussati, Miguel Citroni, Juan Bernal, Victorio Marzocchi,
Maria Galván, Vicente Costanza, dentre outros tantos. Além
dessas parcerias, Zanuttini tem trabalhos publicados com pesquisadores
de muitas outras universidades internacionais: no Brasil (Universidades
Federal de Viçosa e Federal do Paraná, Universidade de
São Paulo), na Argentina (Universidad Nacional de Misiones), nos
Estados Unidos da América (Georgia Tech & Institute of Paper
Science and Technology).
Seguem cerca de 35 artigos e palestras
selecionados para vocês:
Dinámica de la impregnación en el pulpado
kraft de eucalipto. M.C. Inalbon; J.I. Bernal; M.C. Mussati; M.A. Citroni;
M.A. Zanuttini.
IV ICEP – International Colloquium on Eucalyptus Pulp. 08 pp. (2009)
http://www.celso-foelkel.com.br/artigos/outros/Din%E1mica%20de%20la%20impregnaci%F3n.pdf
Dinámica de la impregnación en el pulpado kraft de eucalipto.
M.C. Inalbon; J.I. Bernal; M.C. Mussati; M.A. Citroni; M.A. Zanuttini.
IV ICEP – International Colloquium on Eucalyptus Pulp. Apresentação
em PowerPoint: 76 slides (2009)
http://www.celso-foelkel.com.br/artigos/outros/Presentaci%F3n%204th%20
ICEP%20Din%E1mica%20de%20la%20impregnaci%F3n.pdf
Resumo: Experimental
and theoretical analysis of the alkali impregnation of Eucalyptus wood. M.C. Inalbon; M.C. Mussati; M.A. Zanuttini. Industrial
and Engineering Chemistry Research 48(10): 4791–4795. (2009)
http://pubs.acs.org/doi/full/10.1021/ie801685a?prevSearch=Inalbon&searchHistoryKey
Resumo: The deacetylation reaction in Eucalyptus wood:
kinetics and effects on the effective diffusion. M.C. Inalbon; P. Mocchiutti; M.A. Zanuttini.
Bioresource Technology 100(7): 2254 – 2258. (2009)
http://www.sciencedirect.com/science?_ob=ArticleURL&_udi=B6V24-4V5GCRH-
1&_user=10&_rdoc=1&_fmt=&_orig=search&_sort=d&view=c&_acct=C000050221&_
version=1&_urlVersion=0&_userid=10&md5=e7bbb65b07aecad208c6fe27f2a07f55
Resumo:
Improvement of the fiber-bonding capacity of unbleached recycled pulp
by the laccase/mediator treatment. P. Mocchiutti;
M. Zanuttini;
K. Kuus; A. Suurnäkki. TAPPI Journal 7(10): 17 - 22. (2008)
http://de.scientificcommons.org/39371861
http://www.tappi.org/s_tappi/sec_publications.asp?CID=11683&DID=561722
Mecanismo y velocidad de impregnación de maderas. M.C.
Inalbon. Tese de Doutorado. Universidad Nacional del Litoral. (2008). Disponível
em partes em:
http://bibliotecavirtual.unl.edu.ar:8180/tesis/handle/1/102
http://bibliotecavirtual.unl.edu.ar:8180/tesis/bitstream/1/102/1/ca_ag_re_in.pdf (Introdução – 10 pp.)
http://bibliotecavirtual.unl.edu.ar:8180/tesis/bitstream/1/102/2/cap14.pdf (Capítulos
1 a 4 - 90 pp.)
http://bibliotecavirtual.unl.edu.ar:8180/tesis/bitstream/1/102/3/cap58.pdf (Capítulos
5 a 8 - 117 pp.)
Resumo: Dynamics
of the effective capillary cross-sectional area during alkaline impregnation
of Eucalyptus wood. M.C. Inalbon; M. Zanuttini.
Holzforschung 62(4): 397 – 401. (2008)
http://www.reference-global.com/doi/abs/10.1515/HF.2008.061
Impregnación alcalina de latifoliadas en el pulpado kraft. M.C.
Inalbon; M. Mussati; V.A. Marzocchi; M.A. Zanuttini. V CIADICYP. 10
pp. (2008)
http://www.riadicyp.org.ar/downloads/ciadi2008/07.pdf
Efectos de los radicales libres sobre pulpas recicladas no
blanqueadas. P. Mocchiutti; M.V. Galván; M.A. Zanuttini. V CIADICYP. 11 pp.
(2008)
http://www.riadicyp.org.ar/downloads/ciadi2008/02.pdf
Modelling of the alkaline impregnation of Eucalyptus chips. Reactions
and ion transport. M.C. Inalbon; M. Zanuttini; M. Mussati; V. Marzocchi.
III ICEP - International Colloquium on Eucalyptus Pulp. Apresentação
em PowerPoint: 68 slides. (2007)
http://www.celso-foelkel.com.br/artigos/outros/Presentaci%F3n
%203%20ICEP%202007%20Modelling%20impregnation.pdf
Modelado
de la impregnación alcalina de chip de eucalipto. Reacciones
y transporte iónico. M.C. Inalbon; M. Zanuttini; M. Mussati;
V. Marzocchi. III ICEP - International Colloquium on Eucalyptus Pulp.
09
pp. (2007)
http://www.celuloseonline.com.br/imagembank/Docs/DocBank/Eventos/430/4InalbonOral.pdf
Resumo: OCC Ozone treatment. Upgrading OCC and recycled liner
pulps by medium-consistency ozone treatment. M. Zanuttini; T. McDonough; C. Courchene;
P. Mocchiutti. TAPPI TechLink. 01 p. (2007)
http://www.tappi.org/s_tappi/bin.asp?CID=9899&DID=554232&DOC=FILE.PDF
Mejora de propiedades papeleras de pulpas celulósicas lignificadas
de reciclo. Aplicación de tratamientos oxidativos enzimáticos
y químicos. P. Mocchiutti. Tese de Doutorado. UNL. (2007)
http://bibliotecavirtual.unl.edu.ar:8180/tesis/handle/1/48
Chemical
characterization of pulp components in unbleached softwood kraft fibers
recycled with the assistance of a laccase/HBT system. T.A. Silva;
P. Mocchiutti; M. Zanuttini; L.P. Ramos. Bioresources 2(4): 616 - 629.
(2007)
http://www.bioresourcesjournal.com/index.php/BioRes/article/viewFile/
BioRes_2_4_616_629_daSilva_MZR_Laccase_HBT_SW_Recycle_Kraft/79
Modelado
de la impregnación alcalina de astillas
de madera de alamo y Eucalyptus. M.C. Inalbon; M. Mussati; M. Zanuttini.
IV CIADICYP.
08 pp. (2006)
http://www.riadicyp.org.ar/downloads/ciadi2006/02/06.pdf
Límites en las emisiones y monitoreo en la producción pulpa
kraft blanqueada. M. Zanuttini. IV CIADICYP - Taller RIADICYP Valdivia.
Apresentação em PowerPoint: 47 slides. (2006)
http://www.celso-foelkel.com.br/artigos/outros/Valdivia%202006%20-%20L%
EDmites%20en%20las%20emisiones%20y%20monit%20kraft%2020.pdf
Deacetylation
consequences in pulping processes. M. Zanuttini; V. Marzocchi;
P. Mocchiutti; M. Inalbon. Holz als Roh - und Werkstoff 63(2): 149-153.
(2005)
http://www.springerlink.com/content/htgwldl3jukcxh4d
Impregnação de madeiras de eucalipto e pinho em processos
de polpação alcalina. Efeitos da pré-vaporização
e da impregnação pressurizada. M.C. Inalbon;
M. Zanuttini; V. Marzocchi; M. Citroni; C. Pieck. O Papel 66(4):
77 – 82. (2005)
http://www.celso-foelkel.com.br/artigos/outros/Impregna%E7%E3o%20cavacos%20
eucalipto%20e%20pinus%20abtcp%20o%20papel%20com%20e.pdf
A useful equation for estimating the surface charge of pulp
fibers. P.
Mocchiutti; M. Zanuttini. TAPPI Journal 4(5):18-22. (2005)
http://www.tappi.org/s_tappi/sec_publications.asp?CID=8538&DID=512495
Alkali
impregnation of hardwood chips. M. Zanuttini; M.
Citroni; V. Marzocchi; M. C. Inalbon. TAPPI Journal 4(2): 28 – 30.
(2005)
http://tappi.micronexx.com/JOURNALS/PDFS/05FEB28.pdf
Estudio
de impregnación de madera de eucalipto con agentes naturales
para la preservación de colmenas apícolas. M.C. Inalbon;
M.A. Zanuttini; R. Casal. III Congreso Forestal Argentino y Latinoamericano.
10 pp. (2005)
http://www.celso-foelkel.com.br/artigos/outros/Congreso%20Forestal
%202005%20-%20Impreg%20para%20preservaci%F3n.pdf
Impregnation of Eucalyptus and
pine wood in alkaline pulping processes. Effects of
steaming and pressurized impregnation. M.C. Inalbon;
M. Citroni;
V. Marzocchi; C. Pieck; M. Zanuttini. 37º Congresso Anual da ABTCP – Associação
Brasileira Técnica de Celulose e Papel. Apresentação
em PowerPoint: 34 slides. (2004)
http://www.celso-foelkel.com.br/artigos/outros/Alkaline%20
Impregnation%20ABTCP%202004-Slides.pdf
Estudos
sobre a impregnação de cavacos de Eucalyptus spp. M.M. Costa; J.L. Gomide; M. Zanuttini; E. Souza; M. Brum Neto. 37º Congresso
Anual da ABTCP – Associação Brasileira Técnica
de Celulose e Papel. 11 pp. (2004)
http://www.celso-foelkel.com.br/artigos/outros/Impregna%E7%
E3o%20paper%20marcelo%20costa%20abtcp2004.pdf
Estudos sobre a impregnação de cavacos de Eucalyptus
spp. M.M. Costa; J.L. Gomide; M. Zanuttini; E. Souza; M. Brum Neto. 37º Congresso
Anual da ABTCP – Associação Brasileira Técnica
de Celulose e Papel. Apresentação em PowerPoint: 45 slides.
(2004)
http://www.celso-foelkel.com.br/artigos/outros/Impregna%E7%E3o%20
cavacos%20euca%20by%20Marcelo%20Costa%20PPT.pdf
Mecanismo
de impregnação alcalina dos cavacos de Eucalyptus
spp. M.M. Costa; J.L. Gomide; M. Zanuttini; E. Souza; M. Brum Neto. 37º Congresso
Anual da ABTCP – Associação Brasileira Técnica
de Celulose e Papel. 11 pp. (2004)
http://www.celso-foelkel.com.br/artigos/outros/ABTCP%202004%20-
%20M%20Costa%20%20Impregnaci%F3n%20astllas%20eucaliptos.pdf
Rol
de la difusión en la impregnación alcalina de latifoliadas.
M.C. Inalbon; M.A. Zanuttini. III CIADICYP. 08 pp. (2004)
http://www.riadicyp.org.ar/downloads/ciadi2004/TR090.pdf
Optimal operating points in alkaline pulping. V. Costanza; M.A. Zanuttini.
Latin American Applied Research 34: 155 – 164. (2004)
http://www.scielo.org.ar/pdf/laar/v34n3/v34n3a04.pdf
Resumo: Alkali impregnation of hardwoods. Part
I: Moderate treatment of poplar wood. M. Zanuttini; V. Marzocchi; M. Citroni; P. Mocchiutti.
JPPS – Journal of Pulp and Paper Science 29(9): 313 – 317.
(2003)
http://cat.inist.fr/?aModele=afficheN&cpsidt=15252370
Tratamiento
oxidativo de pulpas kraft de reciclo no blanqueadas. M. Zanuttini;
V. Marzocchi; M. Citroni; P. Mocchiutti. II CIADICYP. 09 pp. (2002)
http://www.celuloseonline.com.br/imagembank/Docs/DocBank/dc/dc359.pdf
Carga superficial de las fibras determinada por adsorción polielectrolítica. P. Mocchiutti; M. Zanuttini. II CIADICYP. 17 pp. (2002)
http://www.celuloseonline.com.br/imagembank/Docs/DocBank/dc/dc356.pdf
Resumo: Diffusion and reaction in isothermal pulping digesters. V. Costanza;
F.M. Rossi; P. Costanza; M. Zanuttini. Industrial & Engineering Chemistry
Research 40(18): 3965 – 3972. (2001)
http://pubs.acs.org/doi/abs/10.1021/ie0004287
Pulpa quimimecánica alcalina de álamo. Relación
entre su estado químico, su hinchamiento y sus propiedades. M.
Zanuttini; V. Marzocchi. 12 pp. I CIADICYP. (2000)
http://ciadicyp.unam.edu.ar/trabajos/trabajos/pulpa_y_pulpados/Zanuttini-14-ITC-Arg.pdf
Mecanismo
y velocidad de impregnación alcalina de madera de álamo. M.A. Zanuttini; V. Marzocchi; M. Citroni; D. Espinós. I CIADICYP.
16 pp. (2000)
http://www.riadicyp.org.ar/downloads/varios/26.pdf
Desarrollo
de procesos anaeróbicos para el tratamiento de efluentes
papeleros. M. Mussati; P. Aguirre; N. Scenna; O. Soto; M.A. Zanuttini.
I CIADICYP. 24 pp. (2000)
http://ciadicyp.unam.edu.ar/trabajos/trabajos/varios/Mussati-74-INGAR-Arg.pdf
Pattern of
alkali impregnation of poplar wood at moderate conditions. M. Zanuttini; M. Citroni; V. Marzocchi. Holzforschung 54(6):
631–636.
(2000)
http://www.reference-global.com/doi/abs/10.1515/HF.2000.106?journalCode=hfsg
Patrón de la impregnación alcalina de madera de álamo
en condiciones moderadas. M. Zanuttini; M. Citroni; V. Marzocchi. 32º Congresso
Anual ABTCP – Associação Brasileira Técnica
de Celulose e Papel. 11 pp. (1999)
http://www.celso-foelkel.com.br/artigos/outros/Impregna%E7%E3o
%20%E1lamo%20zanuttini%20abtcp%201999.pdf
Obrigado meu estimado amigo Miguel Ángel Mário
Zanuttini pelo que você fez e continuará fazendo pelos Eucalyptus e pela ciência e tecnologia da celulose e papel. Como sempre, com
a máxima qualidade em função de seus conhecimentos
e das inovadoras pesquisas com a sua equipe. Nós da Grau Celsius
e seus inúmeros admiradores e leitores dessa atual edição
da Eucalyptus Newsletter agradecemos sua enorme dedicação
em favor dos eucaliptos e sua utilização para fabricação
de celulose e papel. Parabéns, meu estimado e sempre "Amigo
dos Eucalyptus".


Recanto da
Ecoeficiência e da Sustentabilidade
Essa seção tem a missão de conduzi-los
a novidades acerca da ecoeficiência, ecoeficácia, produção
mais limpa e sustentabilidade no nosso setor de base florestal com os
eucaliptos, destacando maneiras mais sustentáveis para que possamos
realizar nossos negócios, gerar bens de consumo para a sociedade
e ao mesmo tempo minimizarmos os impactos ambientais e sociais das nossas
atividades produtivas. Ela lhes apresenta artigos, teses, websites e
o que considerarmos interessante a vocês sob essas óticas
de melhorias sócio-ambientais em nossas empresas e negócios.
Na presente edição lhes apresentaremos mais quatro importantes
geradores de tecnologias limpas e produções mais sustentáveis
para o setor industrial, com destacadas atuações no setor
de base florestal e madeireira: "CNTL - Centro Nacional de Tecnologias
Limpas", "CEBDS -Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento
Sustentável", "IBPS - Instituto Brasileiro de Produção
Sustentável e Direito Ambiental" e "Metafore".
Visitem nossas indicações e conheçam
mais sobre suas atividades:
CNTL - Centro
Nacional de Tecnologias Limpas. (Brasil) - (em Português)
O CNTL consiste em um projeto criado em 1995 através das ações
da FIERGS - Federação das Indústrias do Estado do
Rio Grande do Sul e do SENAI - Serviço Nacional de Aprendizagem
Industrial. A "expertise" em produção mais limpa
foi adquirida pelos técnicos e consultores do CNTL inicialmente
com uma parceria com a UNIDO (United Nations Industrial Development Organization)
e UNEP (United Nations Environment Programme). As metodologias de ecoeficiência
e produção mais limpa foram transferidas pela Stenum (http://www.stenum.at/en/),
uma empresa austríaca de elevada competência em procedimentos
para implantação desses tipos de programas. O CNTL tem
destacada atuação no Brasil pela estruturação
de uma Rede Brasileira de Produção Mais Limpa juntamente
com o SEBRAE e CEBDS, envolvendo diversos estados do país. Realiza
cursos, eventos, faz implantações de programas em empresas
de todos os tipos, auditorias, edita manuais técnicos, etc. O
CNTL tem na sua liderança nosso amigo Paulo Rosa, grande executivo
da P+L no Brasil, e nossa estimada Rosele Neetzow, que lidera as atividades
técnicas do Centro. Um dos mais importantes serviços do
CNTL no setor de celulose e papel foi a realização das
auditorias ambientais internacionais nas fábricas de Valdívia
e Nueva Aldea, pertencentes à empresa Celulosa Arauco y Constitución
- CELCO, no Chile. Participaram dessas auditorias os engenheiros Dr.
Celso Foelkel, MS. Rosele Neetzow e Dr. Wagner Gerber. Alguns dos relatórios
das auditorias estão disponibilizados pelo órgão
chileno de controle, fiscalização e legislação
ambiental (CONAMA) para conhecimento público. Sugiro navegarem
em alguns dos destaques do website e afins, a saber:
http://www.senairs.org.br/cntl (Website geral do CNTL)
http://srvprod.sistemafiergs.org.br/portal/page/portal/sfiergs_senai_uos/senairs_uo697/proximos_cursos (Publicações gerais do CNTL, incluindo os informativos
técnicos)
http://srvprod.sistemafiergs.org.br/portal/page/portal/sfiergs_senai_uos/senairs_uo697/
proximos_cursos/S%E9rie%20Manuais%20PmaisL.zip (Manuais de P+L)
http://srvprod.sistemafiergs.org.br/portal/page/portal/sfiergs_senai_uos/senairs_uo697/
proximos_cursos/implementa%E7%E3o%20PmaisL.pdf (Implementação de Programas de P+L)
http://srvprod.sistemafiergs.org.br/portal/page/portal/sfiergs_senai_uos/senairs_uo697/
noticias/Mad%20Mobiliarios.zip (Casos de P+L no Setor Madeira e Mobiliário)
http://srvprod.sistemafiergs.org.br/portal/page/portal/sfiergs_senai_uos/senairs_uo697/
noticias/Graficas.zip (Casos de P+L no Setor Gráfico)
http://www.conama.cl/especiales/1305/articles-35172_auditoria.pdf (Relatório
da auditoria ambiental internacional da planta Valdívia de celulose
de mercado - Arauco - Fase 01 em maio 2005, em Espanhol)
http://www.conama.cl/especiales/1305/articles-35172_auditoria_fase02.pdf (Relatório da auditoria ambiental internacional da planta Valdívia
de celulose de mercado - Arauco - Fase 02 em maio 2006, em Espanhol)
CEBDS
-Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável.
(Brasil) - (em Português)
O CEBDES é o braço brasileiro do WBCSD - World Business
Council for Sustainable Development (http://www.wbcsd.org), uma instituição
cuja força motriz tem sido a determinação de empresas
(de diversos tipos: industriais, bancos, cosméticos, mineração,
etc.) em liderar o desenvolvimento sustentável a nível
global. O CEBDS no Brasil tem contado com a determinação
e competência de Fernando Almeida, que mais que um executivo é um
conceituado autor de textos e reflexões sobre sustentabilidade
(http://www.cebds.org.br/cebds/noticias.asp?ID=246). Têm sido muitas
as iniciativas do CEBDS, entre as quais a liderança em programas
de ecoeficiência e de produção mais limpa, em eventos
e na difusão de informações via website e de uma
notável revista virtual, a Brasil Sustentável.
http://www.cebds.org.br/cebds/ (Website geral do CEBDS)
http://www.cebds.org.br/cebds/pub-bs.asp (Revista Brasil Sustentável)
http://www.pmaisl.com.br/ (Rede Brasileira de Produção
mais Limpa)
http://www.pmaisl.com.br/publicacoes.asp (Publicações
de P+L)
http://www.cebds.org.br/cebds/resp-historias-sucesso.asp (Histórias
de sucesso em sustentabilidade, com destaque para os casos da Aracruz
Celulose, Souza Cruz, Alcoa e Vale, todas ligadas às árvores
e florestas)
IBPS
- Instituto Brasileiro de Produção
Sustentável
e Direito Ambiental. (Brasil) - (em Português)
O IBPS é uma espécie de ONG que conta com o carisma de
meu estimado amigo Carlos Adílio Nascimento na difusão
dos conceitos de ecoeficiência, de produção mais
limpa e do desenvolvimento sustentável. Foi criado em 2001 para
fins de treinar e capacitar pessoas e empresas nesses paradigmas de sustentabilidade.
Há uma enorme quantidade de notícias e de material técnico
disponibilizado na forma de artigos, entrevistas e respostas técnicas
no website do IBPS.
http://ibps.com.br (Website geral do IBPS)
http://ibps.com.br/?cat=4 (Entrevistas)
http://ibps.com.br/?p=4873 (Entrevista com Celso Foelkel sobre a indústria
de celulose e papel e a gestão ambiental)
http://ibps.com.br/?p=5205 (Entrevista com nossa estimada amiga Gerda
Horn Caleffi sobre POPs - Poluentes Orgânicos Persistentes)
http://ibps.com.br/?cat=5 (Estudos especiais)
Metafore. (USA) - (em Inglês)
Metafore é uma organização que se dedica a trabalhar
para a implementação de inovações orientadas
para a produção mais indicada do ponto de vista ambiental
nas indústrias da madeira e do papel. Como formas de atingir suas
metas, a Metafore procura facilitar o entendimento do que são
empresas de melhor performance ambiental, procura promover a certificação
da madeira e da cadeia-de-custódia de produtos florestais, incentiva
a troca de informações e conhecimentos relevantes e implementa
ações de mudanças através de algumas de suas
ferramentas desenvolvidas ("Environmental Paper Assessment Tool", "Paper
Fiber Life Cycle Research" e "Environmental Performance Audit").
Conheça mais sobre essas ferramentas e relatórios da
Metafore navegando nesse website:
http://www.metafore.org (Website geral da Metafore)
http://www.metafore.org/index.php?p=Forest_Certification_Resource_Center&s=147 ("Forest Certification Resource Center")
https://www.epat.org/EPATHome.aspx?request=119 ("EPAT -Environmental
Paper Assessment Tool")
http://www.metafore.org/index.php?p=Metafore_Paper_Fiber_Life_Cycle&s=570 ("Paper Fiber Life Cycle Research")
http://www.metafore.org/downloads/fiber_cycle_communications_deck.pdf (Palestra sobre o ciclo de vida do papel nos Estados Unidos e Canadá)
http://www.metafore.org/downloads/metafore_reports_fiber_cycle.pdf (Relatório
executivo sobre o ciclo de vida do papel)
http://www.metafore.org/index.php?p=Publications&s=273 (Publicações)
https://www.epat.org/Page.aspx?request=122 ("Environmentally Preferable
Paper")

Controle
da Matocompetição nas Plantações Florestais
de Eucalyptus
Uma das principais razões para o grande sucesso tecnológico,
que as florestas plantadas se tornaram no Brasil, tem sido o entendimento
do papel da matocompetição, seu monitoramento e controle
eficaz. O termo matocompetição é relativamente
recente na silvicultura. Na verdade, ele é resultado de alguns
aspectos conceituais que se mostravam semânticamente confusos
nas ciências florestais. Na agricultura, os termos tradicionais
que são adotados para as plantas que competem com os cultivos
comerciais são tanto "ervas daninhas" como "plantas
daninhas". Plantas daninhas são plantas que crescem onde
não são desejadas, competindo por água, luz e
nutrientes com o cultivo plantado na área. Acontece que para
o setor florestal, nem o termo "erva daninha" e tampouco "planta
daninha" se mostraram adequados. Isso porque tão logo passa
o período de plantio e o primeiro ano de pós-plantio,
essas plantas não mais são consideradas daninhas. Elas
passam a constituir um sub-bosque que tem papel de biodiversidade ou
serve também para o pastoreio conjugado de animais nas florestas
plantadas. Em algum momento, alguns autores começaram a chamar
essas plantas de "vegetação complementar",
mas foi um nome que não pegou. No Brasil, o termo "mato" é conhecido
por todos, servindo para definir exatamente plantas que nascem vigorosamente
em uma área e sem uma destinação comercial. Em
inglês, o termo para mato é exatamente "weed",
que muitos no Brasil traduzem por plantas daninhas, quando não é somente
esse o significado. Na Austrália, berço da maioria das
espécies de Eucalyptus, as plantas de eucalipto nascem naturalmente
e são também consideradas como mato ("weed")
pela população.
Conforme o local onde a floresta for plantada, a vegetação
que concorrerá com ela poderá ser com maior ou menor
grau de infestação. Dependerá muito do uso que
a terra sofreu antes de ser agora destinada à plantação
de eucaliptos. As plantações de eucaliptos são,
em geral, feitas em terrenos antes usados com pastagens (gramíneas)
ou em terrenos abandonados pela agricultura, após uso intenso,
e com alguma vegetação arbustiva revegetando. As gramíneas
podem ser extremamente agressivas e competitivas, tais como as braquiárias,
capim-anoni, capim-colonião, etc. Já a vegetação
arbustiva inclui uma variada gama de espécies naturais ou exóticas
(agrícolas e florestais), conforme o ecossistema onde será implantada
a nova floresta. Como em geral temos uma variedade de plantas de folhas
largas (angiospermas dicotiledôneas) e de gramíneas, a
forma e a intensidade de controle precisa ser estudada caso-a-caso.
O mato que competirá com as florestas de eucalipto também
agrega outros problemas ao cultivo comercial: atrapalha atividades
silviculturais e de colheita; favorece incêndios; encarece as
operações; pode ter plantas alelopáticas; pode
ter espécies agressivas, que causam danos mecânicos e
de abafamento aéreo da copa (cipós); etc. Uma espécie "daninha" de
mato é assim chamada porque: tem altíssima capacidade
de adaptação, agressividade e competição
na área; tem alta quantidade e facilidade de dispersão
de sementes; pode ter propagação vegetativa intensa (capins)
e também tem sementes de longevidade muito prolongada.
O controle do mato é realizado em algumas fases importantes
das atividades florestais: pré-plantio para limpeza da área;
durante plantio das mudas e nos serviços de manutenção
após o plantio, até que a floresta plantada tenha dimensão
suficiente para vencer o mato por sua altura e copas bem formadas.
Isso significa que o mato é problema desde a fase anterior ao
plantio até cerca de um ano pós-plantio. Isso vai depender
do crescimento da floresta e da intensidade da infestação
de mato.
Existem empresas que prolongam o controle da matocompetição
por toda a rotação florestal. Elas querem manter a floresta
plantada "limpa", para facilitar a colheita e também
porque seus estudos revelam que o sub-bosque reduz a produtividade
de forma significativa pela competição por água
e nutrientes. Isso é mais comum em florestas plantadas de mudas
de sementes e menos usual em florestas clonais. Essas, pela sua uniformidade
e rapidez de crescimento, são naturalmente "mais limpas".
Outras empresas, frente a outras condições ecológicas,
permitem o livre crescimento do sub-bosque como uma forma de enriquecer
a biodiversidade do ecossistema florestal. O importante é se
ponderar bem as vantagens e a sustentabilidade de cada modelo. Resta
lembrar que é importante se ter no solo um banco de sementes
de espécies nativas, mas não é tão salutar
se ter um banco de sementes de agressivas gramíneas exóticas.
Caso as empresas optem por florestas limpas em regiões de estoques
de sementes da vegetação natural, é recomendável
que elas compensem isso com uma maior proporção de áreas
de conservação natural do que o recomendado por lei (soma
das áreas de APPs e RLs).
Além do controle do mato no plantio e pós-plantio da
floresta de eucalipto, existem outras situações onde
isso se faz necessário:
•
na manutenção e limpeza dos aceiros (áreas mantidas
limpas para se evitar a propagação do fogo em caso de
incêndios). O interessante é se fazer a capina (química
ou mecânica) no período de chuvas para que a vegetação
morta se decomponha naturalmente e ao chegar a estação
seca, esteja na forma de material apodrecido e incorporado no solo.
•
na reforma das plantações florestais, quando as próprias
cepas do eucalipto, ao brotar, passam a se constituir em outro tipo
de matocompetição.
São diversas as formas de se controlar a matocompetição,
mas hoje a dominante é a realizada pela aplicação
de herbicidas (capina química). Durante muitos anos, as empresas
florestais controlaram o mato por capinas manuais e mecânicas
(roçadeiras e grades). Esses tipos de capinas foram gradualmente
perdendo espaço para a capina química por diversas razões:
alta demanda de uma mão-de-obra cada vez mais escassa no campo;
altos custos e baixa eficiência.
Os herbicidas na silvicultura começaram tímidos por volta
dos anos 70's, mas hoje são dominantes pelas seguintes razões:
•
baixo custo e alta eficiência;
•
relativamente baixa ecotoxicidade e baixo efeito aos organismos não-alvos;
•
baixa migração para o solo e para as águas subterrâneas;
• alta seletividade para as plantas alvo;
•
equipamentos de aplicação desenvolvidos para mínimo
dano às pessoas, às plantas da cultura e para evitar "deriva" (migração
para outras áreas).
São recomendados os seguintes cuidados e ações
pelos que usam herbicidas em florestas plantadas e nas áreas
de preservação permanente:
• cuidados no manuseio e estocagem;
•
equipamentos de aplicação adequados e calibrados e em
bom estado de manutenção;
•
adotar técnicas fitossanitárias reguladas por lei;
•
idem para a proteção do trabalhador;
•
conscientização e treinamento contínuo ao pessoal
operacional;
•
eficiente manejo das plantas daninhas (monitoramento, grau de infestação,
diversidade, planos de aplicação das moléculas
selecionadas e mais indicadas, etc.);
•
planejamento em relação a outras atividades silviculturais;
•
planejamento em relação ao uso posterior do local para
pastoreio, etc.;
•
proteção dos ecossistemas naturais e cultivos vizinhos;
•
monitoramento dos efeitos e impactos ambientais (solo, ar, águas
e plantas) e sociais;
• manter informadas as partes interessadas (vizinhos, etc.);
•
ter planos de emergência e de contingência;
• etc.
Os compostos mais usuais sendo aplicados nas plantações
florestais são: glifosato, oxifluorfen, imazetapyr, imazapic,
imazapyr, dentre muitos outros. Os herbicidas podem ser aplicados em
pré ou pós-emergência, ou seja antes da planta
de mato nascer ou sobre ela. Em geral, as limpezas químicas
das áreas antes do plantio são feitas com herbicidas
de pós-emergência, para matar o mato vigoroso do local
(área total ou da faixa de plantio apenas). Já as aplicações
feitas durante o plantio das mudas de eucalipto, são feitas
com herbicidas de pré-emergência. As capinas químicas
durante a manutenção do povoamento são feitas
com herbicidas de pós-emergência.
Os herbicidas costumam ser ainda aplicados em remoção
de espécies indesejadas em áreas de preservação
permanente e de reserva legal, visando impedir o crescimento de espécies
agressivas(gramíneas e exóticas) que venham a competir
com a vegetação nativa de mais lento crescimento.
Nas reformas de florestas de eucaliptos, as brotações
das cepas da floresta antecedente precisam ser eliminadas ou evitadas.
Essa eliminação se faz pela aplicação de
herbicidas sobre a cepa (alburno e casca), logo após o corte
da floresta; ou então, por aplicação sobre a própria
brotação vegetando (controle via pós-emergência).
Os herbicidas mais usados para isso são o glifosato (sobre a
brotação) e o imazapyr (direto na cepa).
De qualquer maneira, há que se entender que para se usar herbicidas
não há uma regra fixa: os casos variam nas diversas regiões
e épocas do ano e também em função do mato
a ser combatido.
Por essa razão, é muito bom obter informações
sobre isso, antes de se aventurar a fazer aplicações
sem os devidos cuidados e conhecimentos. Segue então para vocês
uma seleção de excelentes referências da literatura
virtual sobre esse tema. Confiram e aprendam com os autores recomendados:
Controle da matocompetição na cultura do eucalipto. L.R.
Ferreira; F.A. Ferreira; A.F.L. Machado. III Workshop SIF sobre Eucaliptocultura.
Apresentação em PowerPoint: 83 slides. (2009)
http://www.sif.org.br/arquivos_internos/downloads/LinoControleMatocompeticao.pdf
Manejo integrado de plantas daninhas em povoamentos florestais. P.J.
Christoffoleti. Revista Opiniões. (Dez 2008-Fev 2009). Acesso
em 10.06.2009:
http://www.revistaopinioes.com.br/cp/materia.php?id=524
Manejo integrado de plantas daninhas em povoamentos florestais. P.J.Christoffoleti.
Encontro Brasileiro de Silvicultura. Apresentação em
PowerPoint: 51 slides. (2008)
http://www.colheitademadeira.com.br/imagens/publicacoes/manejo_integrado
_de_plantas_daninhas_em_povoamentos_florestais.pdf
Utilização de insumos químicos em APPs. C.
Cruz. Encontro Água & Floresta. Apresentação
em PowerPoint: 52 slides. (2008)
http://homologa.ambiente.sp.gov.br/EA/encontro_agua_1106/jaboticabal/
palestras/ClaudineiDaCruz_InsumosQuimicosEmAPPs.pdf
Efeito
de subdoses dos herbicidas clomazone e sulfentrazone em clones
de E. grandis x E. urophylla. E.N. Takahashi.
Dissertação
de Mestrado. UNESP. 53 pp. (2007)
http://www.ipef.br/servicos/teses/arquivos/takahashi,en.pdf
Efeitos do capim-colonião sobre o crescimento inicial de clones
de eucalipto. M.B. Cruz. Dissertação de Mestrado.
UNESP. 46 pp. (2007)
http://www.fcav.unesp.br/download/pgtrabs/pv/m/3056.pdf
Efeitos diretos e indiretos do glyphosate em eucalipto. L.D.T. Santos.
Tese de Doutorado. UFV. 90 pp. (2006)
http://www.tede.ufv.br/tedesimplificado/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=97
Dissipação e mobilidade dos herbicidas glifosato e oxifluorfen
em um solo manejado no sistema de cultivo mínimo e florestado
com Eucalyptus grandis. R.E. Cassamassimo. Dissertação
de Mestrado. ESALQ/USP. 63 pp. (2005)
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11150/tde-18042006-162255/
Períodos de controle de Brachiaria sp e seus reflexos
na produtividade de Eucalyptus grandis. R.E.B. Toledo;
R. Victoria Filho; A. J. Bezutte; R. A. Pitelli; P. L.C.A. Alves; C.
F. Valle; S.F. Alvarenga. Scientia
Forestalis 63: 221- 232. (2003)
http://www.ipef.br/publicacoes/scientia/nr63/cap19.pdf
Faixas e períodos de controle de plantas daninhas e seus reflexos
no crescimento do eucalipto. R.E.B. Toledo. Tese de Doutorado. ESALQ/USP.
146 pp. (2002)
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11136/tde-03072003-092819/publico/roberto.pdf
Ao eucalipto, com carinho. C. Foelkel. Pontos de Vista. Grau Celsius.
08 pp. (2002)
http://www.celso-foelkel.com.br/artigos/29%20final.doc
Aplicação de herbicidas em cepas, na erradicação
da brotação de eucalipto, em áreas de reforma. J.L.A. Silva; A.J.P. Freitas. VIII Congresso Florestal Estadual de
Nova Prata. p. 393 - 400. (2000)
http://www.rural.ccr.ufsm.br/floresta/congresso/Artigos/Silvicultura/8CFNP_D20.doc
Tipos de herbicidas para usos em florestas. R. Victoria
Filho. Série
Técnica IPEF 4(12): 36 – 44. (1987)
http://www.ipef.br/publicacoes/stecnica/nr12/cap03.pdf
Influência da matocompetição em plantios
de Eucalyptus
grandis. S. Zen. Série Técnica IPEF 4(12):
25 - 35. (1987)
http://www.ipef.br/publicacoes/stecnica/nr12/cap02.pdf
Plantas daninhas e matocompetição. H.G. Blanco. IPEF
- Boletim Informativo Especial Nº 15 Parte 1. 145 pp. (1977)
http://www.ipef.br/publicacoes/boletim_informativo/bolinf15_p1.pdf
Herbicidas em florestas. Volume II. IPEF - Boletim
Informativo Especial Nº 15 Parte 2. 123 pp. (1977)
http://www.ipef.br/publicacoes/boletim_informativo/bolinf15_p2.pdf
Tratos culturais - Controle de ervas daninhas. IPEF
Circular Técnica
nº 17. 5 pp. (1976)
http://www.ipef.br/publicacoes/ctecnica/nr017.pdf
Efeito de herbicidas de pré-emergência sobre o desenvolvimento
inicial de espécies arbóreas. R.A. Ferreira;
A.C. Davide; E.N. Alcântara; M.S. Motta. Revista Brasileira de
Herbicidas. 13 pp. (s/d - sem referência de data)
http://www.upf.br/rbherbicidas/download/RBH225.pdf
Alguns websites descrevendo herbicidas
comerciais (não devem
ser consideradas como indicações comerciais e sim como
referências bibliográficas)
http://www.agro.basf.com.br/UI/_pdf/FISPQ/CHOPPER_FLORESTAL.pdf (Chopper)
http://quimicanova.sbq.org.br/qn/qnol/2002/vol25n4/13.pdf (Glifosato)
http://www.dowagro.com/PublishedLiterature/dh_0039/0901b8038003949f.pdf
?filepath=br/pdfs/noreg/013-00058.pdf&fromPage=GetDoc (Goal)
http://www.agricultura.rj.gov.br/links/herbicida.asp (Herbicidas)
http://www.dowagro.com/br/produtos/agro/herb.htm (Herbicidas Dow)
http://www.monsanto.com.br/produtos/agroquimicos/fichas-de-emergencia
-e-bulas/fichas-de-emergencia-e-bulas.asp (Herbicidas Monsanto)
http://sbrtv1.ibict.br/upload/sbrt713.pdf?PHPSESSID=1040c4d50
aea4bf4d302062c07227814 (Herbicidas orgânicos)
http://www.wilderness.net/toolboxes/documents/invasive/Chapter%207g%20Imazapic.pdf (Imazapic)
http://www.scielo.br/pdf/pd/v24n1/a18v24n1.pdf (Imazapyr)
http://www.ipef.br/publicacoes/seminario_cultivo_minimo/cap16.pdf (Round-up)
http://www.monsanto.com.br/produtos/agroquimicos/fichas-de-emergencia-e-bulas/pdf/scout_fispq.pdf (Scout)
http://www.milenia.com.br/produtos/herbicidas/trop.pdf (Trop)

Curiosidades e Singularidades acerca dos Eucaliptos
por Ester Foelkel
(http://www.celso-foelkel.com.br/ester.html)
Nessa edição: Os Eucalyptus e suas Propriedades Desinfetantes e Anti-Sépticas
A utilização de produtos
sanitários para a higiene de locais de circulação
humana e de animais é uma prática universal nos dias
de hoje. Alguns dos principais produtos de limpeza e higienização
atualmente utilizados são os chamados desinfetantes. Um desinfetante
pode ser definido como todo o produto, em diversas formulações
de seus componentes, capaz de matar microorganismos de superfícies;
contudo, sendo incapaz de eliminar os esporulados (Wikipédia,
2009; ANVISA, 2008). A limpeza de superfícies, combatendo a
proliferação de microorganismos danosos à saúde
humana, é uma das principais formas de prevenção
de muitas enfermidades, evitando-se a disseminação de
muitos agentes patogênicos. Quando os desinfetantes são
utilizados para diminuir a proliferação de bactérias
em tecidos vivos (na medicina e na veterinária), eles são
chamados de anti-sépticos ou também de bactericidas (Wikipédia,
2009).
A ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária,
2009) apresenta os principais conceitos técnicos e locais de
usos para os principais saneantes fabricados no Brasil, podendo os
desinfetantes ser gerais (uso geral) ou usos específicos (para
uso em piscinas, em indústrias alimentícias, para lactários,
usos hospitalares, entre outros).
A indústria química de saneantes e a farmacêutica
vêm estudando diversos grupos químicos, visando a desenvolver
novos produtos desinfetantes e anti-sépticos não tóxicos
aos humanos e ao meio ambiente, sendo seletivos apenas aos microorganismos
que se deseja controlar. Assim, muitos extratos de origem natural provenientes
de plantas estão ganhando força no mercado, acreditando-se
que esses possam ser menos danosos ao meio ambiente (Motta et al. 2008).
O óleo de muitas espécies de eucalipto é um dos
produtos que possui propriedades desinfetantes e anti-sépticas
já comprovadas cientificamente, sendo esses compostos orgânicos
complexos de origem vegetal parte dos chamados fito-fármacos.
Outra razão para a identificação de novos fármacos
para combate às disseminações de germes é a
grande proliferação desses agentes nocivos à saúde
humana pelo mundo. Logo, o conhecimento das propriedades desinfetantes
de constituintes químicos das folhas dos eucaliptos pode auxiliar
comunidades distantes, com acesso restrito aos produtos do mercado,
na fabricação de produtos desinfetantes caseiros.
Uma das principais atividades já observadas em óleos
do eucalipto é a anti-microbiana; porém, Kumar et al.
apud Schuch (2008) observaram que essas atividades diferem de acordo
com a espécie da planta. No referente estudo, avaliaram-se vinte
e quatro espécies do gênero Eucalyptus, todas com distintas
atividades, algumas com excelentes performances e outras nem tanto.
Takihashi e colaboradores, citados por Schuch (2008) também
avaliaram o efeito de extratos de várias espécies de
eucalipto contra bactérias. Os que tiveram melhores resultados
foram os de Eucalyptus globulus, E. maculata e E. botryoides, controlando
principalmente bactérias gran-positivas como Pseudomonas
putida e Trichophyton mentagrophytes. Os mesmos autores constataram que óleos
de eucalipto a 0,2 % de concentração inibiram Streptococcus
mutans em 30 segundos.
Muitos compostos existentes nos tecidos de espécies de eucalipto
que conferem suas propriedades desinfetantes já foram identificados
e têm sido comumente pesquisados. Eles são monoterpenos
(1,8-cineol, alfa e beta-terpineno, 4-terpineol, entre outros) e taninos
(Wikipédia, 2009; Hou et al. apud Schuch, 2008).
Estudando os componentes do óleo de E. citriodora (Corymbia
citriodora), Chagas e colaboradores citados por Schuch (2008) constataram
que esse era composto majoritariamente por citronelal seguido de 1,8-cineol
e de alfa-pineno. Esse óleo é um dos mais utilizados
em desinfetantes comerciais no Brasil.
Além dos muitos desinfetantes para uso doméstico em limpeza
de banheiros e cozinhas, é usual também se dispor de óleo
de eucalipto para uso tópico (anti-séptico) contra a
bactéria Staphylococcus aureus causadora infecções
cutâneas.
Estanislau et al. (2001) avaliaram a atividade anti-bacteriana de extratos
de folhas secas trituradas de E. cloeziana, de E. microcorys,
de E. citriodora, de E. saligna e de E.
grandis contra a atividade microbiológica
de Escherichia coli, Streptococcus aureus e Salmonella
choleraesuis. Os extratos que tiveram melhores desempenhos contra as bactérias
foram os de E. citriodora e de E. grandis.
Motta et al. (2008) apontaram que é crescente a utilização
de plantas medicinais também para o tratamento anti-séptico
de doenças de animais, principalmente devido aos menores riscos
de intoxicação e também pelos menores danos ao
ambiente. Por isso, diferentes extratos de folhas de quatro gêneros
de plantas foram testados para a inibição de dois agentes
causadores da mastite bovina contagiosa (Staphylococcus aureus
e Streptococcus agalactiae). Todos os extratos apresentaram atividade anti-bacteriana,
sendo que o de folhas frescas Eucalyptus sp. foi um dos mais eficientes.
Também avaliando a inibição de bactérias
causadoras de mastite por extratos de plantas, Schuch e colaboradores
(2008) observaram que os extratos hidroalcoólicos de folhas
de eucalipto atuaram como adequados anti-bacterianos para todos os
agentes testados da doença.
Atividades anti-fúngicas também já foram comprovadas
em alguns óleos essenciais de eucaliptos. Pattnaik et al. apud
Schuch (2008) relataram a atividade anti-fungicida do óleo de
eucalipto em 11 das doze espécies de fungos observadas.
Somda et al. (2007) observaram a atividade inibitória de alguns
extratos de capim-limão, de eucalipto e de Nim em fungos que
comumente atacam sementes de sorgo. Os resultados indicaram o potencial
de algumas concentrações do capim-limão para a
ação anti-fúngica. Já os extratos de eucalipto
e de Nim não foram efetivos no controle dos fungos, todavia,
um aumento na taxa da germinação das sementes foi observado.
Os óleos essenciais são os principais componentes de
desinfetantes caseiros, assim como a utilização das próprias
folhas de algumas espécies de eucalipto. Uma das receitas mais
comuns de desinfetantes caseiros é a mistura de água, álcool
e de folhas de eucalipto (WikiBook, 2009). Contudo, há também
algumas receitas mais complexas que necessitam da compra de produtos
fármacos para a sua produção, além de maiores
cuidados com a toxicidade.
Por outro lado, os desinfetantes e bactericidas comerciais com óleos
de eucalipto são encontrados em praticamente todos os supermercados
no Brasil e em muitos países. As razões são basicamente
duas para esse grande uso de produtos para uso doméstico: as
próprias atividades desinfetantes de óleos essenciais
do eucalipto e a sua excelente fragrância, que a população
já identifica como odor de limpeza que esses óleos oferecem.
Confiram isso e também as principais propriedades das essências
de espécies de eucaliptos em artigos científicos selecionados
na web logo a seguir. Observem também alguns dos produtos desinfetantes
a base de eucaliptos a venda no mercado.
Conceitos Desinfetante / Anti-sepsia. Wikipédia. Disponível
em 13.05.2009:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Desinfetante (Desinfetante)
http://pt.wikipedia.org/wiki/Anti-sepsia (Anti-sepsia)
Desinfetante de eucalipto caseiro. WikiBook. Livro de Receitas.
Disponível
em 12.05.2009:
http://pt.wikibooks.org/wiki/Livro_de_receitas/Desinfetantes_de_eucalipto_caseiros
Como fazer desinfetante (receita)? R. Slonik. Disponível em
12.05.2009:
http://www.arteblog.net/geral/como-fazer-desinfetante-receita
Desinfetante (de eucalipto). Mix das Essências. Disponível
em 12.05.2009:
http://www.mixdasessencias.com.br/upload/receitas/16.pdf
Desinfecção e desinfetantes. P. F. Domingues. UNESP -
Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia. Aula 5 Graduação.
19 pp. Disponível em 12.05.2009:
http://www.fmvz.unesp.br/paulodomingues/graduacao/aula5-texto.pdf
Desinfetante de eucalipto para banheiro. Portal Márcivan. Disponível
em 12.05.2009:
http://br.geocities.com/portalmarcivan/hlp1.htm#
Desinfetante%20de%20eucalipto%20para%20banheiro
How to make natural disinfectant room spray. Eucalyptus disinfectant
room spray. How Home & Garden Editor. Disponível em 12.05.2009:
http://www.ehow.com/how_4486471_make-natural-disinfectant-room-spray.html
ANVISA – Saneantes – Conceitos técnicos. Agência
Nacional de Vigilância Sanitária. Disponível em
02.12.2008:
http://www.anvisa.gov.br/saneantes/conceito.htm
Artigos Técnicos e Científicos
Selecionados
Desinfetantes, eficácia e custo. D. S.Tozzetti; L. M. Santos;
J. F. Maia Jr.; C. Eduardo;D. D. Negri; D. M. Pereira. Revista Científica
Eletrônica de Medicina Veterinária 12. (2009)
http://www.revista.inf.br/veterinaria/revisao/pdf/AnoVII-Edic12-Rev46.pdf
Cinética da atividade antibacteriana in vitro de extratos naturais
frente a microorganismos relacionados à mastite bovina. L. F.
D. Schuch; J. M. Wiest; H. S. Coimbra; L. S. Prestes; L. Toni; J. S.
Lemos. Ciência Animal Brasileira 9(1): 161-169. (2008)
http://revistas.ufg.br/index.php/vet/article/view/968/3442
Perfis industriais. Fábricas de detergentes e desinfetantes.
INDI/MG. Apresentação em PowerPoint: 17 slides. (2008)
http://www.indi.mg.gov.br/backup_site_29072008/Perfis/detergentesed.pdf
Comparação de diferentes extrações hidroalcoólicas
de plantas com indicativo etnográfico anti-séptico /
desinfetante. F. V. Motta; L. F. D. Schuch; L. S. Prestes;
M.E.B. Oyarzabal; H. S. Coimbra; C. L. Gonçalves. COMBRAVET 2008. Anais de Resumos.
(2008)
http://www.sovergs.com.br/conbravet2008/anais/cd/resumos/R1263-2.pdf
Plantas medicinais em atenção primária veterinária:
atividade antimicrobiana frente a bactérias relacionadas com
mastite bovina e a dermatófitos. L. F. D. Schuch. Tese de Doutorado.
UFRGS. 206 pp. (2008)
http://www.lume.ufrgs.br/handle/10183/14334
Antibacterial activity of leaf essential oils of Eucalyptus globulus and Eucalyptus
camaldulensis. B. R. Ghalem; B. Mohamed. African Journal
of Pharmacy and Pharmacology 2(10):211-215. (2008)
http://academicjournals.org/AJPP/PDF/pdf2008/Dec/Ghalem%20and%20Mohamed.pdf
Evaluation of lemongrass, Eucalyptus and Neem aqueous extracts
for controlling seed-borne fungi of Sorghum grown in Burkina Faso. I. Somda;
V. Leth; P. Sérémé. World Journal of Agricultural
Sciences 3(2):218-223. (2007)
http://www.idosi.org/wjas/wjas3(2)/12.pdf
O uso comercial e popular do eucalipto Eucalyptus globulus Myrtaceae. M.E.N. Rocha; C.L. Santos. Saúde e Ambiente em Revista 2(2):
23 - 34. (2007)
http://www.unigranrio.br/unidades_acad/ibc/sare/v02n02/galleries/downloads/artigos/A02N02P03.pdf
O uso de óleos essenciais na terapêutica. M.G.F. de La
Cruz. ETNOPLAN/UFMT. 22 pp. (2002)
http://www.ufmt.br/etnoplan/artigos/%D3leos%20essenciais%20e%20terap%EAutica.PDF
Composição química e atividade antimicrobiana
dos óleos essenciais de cinco espécies de Eucalyptus cultivadas
em Goiás. A. A. Estanislau; F. A. S. Barros; A. P.
Pena; S. C. Santos; P. H. Ferri; J. R. Paula. Revista Brasileira de
Farmacologia 13: 95-100. (2001)
http://www.sbfgnosia.org.br/admin/pages/revista/artigo/arquivos/13-2001_95_100.pdf
Coeficiente fenólico na avaliação microbiológica
de desinfetantes de uso hospitalar e doméstico. J. Timenetsky;
F. Alterthum. Revista Saúde Pública 23(2):170-174. (1989)
http://www.scielo.br/pdf/rsp/v23n2/11.pdf
Produtos disponíveis no mercado (Consistem
apenas em referências
para sua navegação e conhecimento - Não entender
como recomendações comerciais)
http://www.gimba.com.br/desinfetante-de-eucalipto-com-5-litros.../detalhe_produto/?gbqs=s&menu
=SECAO&cod=111901&CODPROD=9228837 (em Português)
http://www.solostocks.com.br/desinfetante-eucalipto-5-litros-voga-oferta-69551 (em Português)
http://www.chemisch.com.br/arquivos/12/%7B08AEEA89-633F-4049-
9F35-051C2950990A%7D_737eucalipto.pdf (em Português)
http://www.limpissima.com.br/produto.php?cod_produto=241496 (em Português)
http://www.cloromt.com.br/pdf/desinfetante_eucalipto.pdf (em Português)
http://www.archote.ind.br/pdfs/dweucalipto20.pdf (em Português)
http://www.quimicaanastacio.com.br/pdf/13032007_223742.pdf (em Português)
http://www.guardianecostore.co.uk/guardian/product.aspx?topGroup=380&
subCat=125&subGroup=3984 (em Inglês)
http://www.advancedchemicals.com.au/safetydatasheets/SDS-
EUCALYPTUS_DISINFECTANT.pdf (em Inglês)
http://www.rapidcleangeelong.com.au/pdf/Eucalyptus_Disso_msds.pdf (em
Inglês)
http://www.fgb.com.au/pdfs/BosHHBrochure08.pdf (em Inglês)

Referências Técnicas da Literatura Virtual
Nessa seção, estamos colocando, como sempre,
euca-links com algumas publicações relevantes
da literatura virtual. Basta você clicar sobre os endereços
de URLs para abrir as mesmas ou salvá-las em seu computador.
Como são referências, não nos responsabilizamos
pelas opiniões dos autores, mas acreditem que são
referências valiosas e merecem ser olhadas pelo que podem
agregar ao seu conhecimento. Ou então, para serem guardadas
em sua biblioteca virtual. Nessa seção, temos
procurado balancear publicações recentes e outras
antigas, que ajudaram a construir a história de sucesso
dos eucaliptos. Elas versam sobre florestas, ecologia, ambiente,
uso industrial das madeiras, celulose e papel; enfim, todas
as áreas que se relacionam aos eucaliptos: seu desenvolvimento
em plantações florestais e utilizações
de seus produtos.
Para essa seção não ficar por demasiada
extensa, limitamos a nossa seleção em apenas
12 literaturas relevantes, esperamos que apreciem:
Does certification makes a difference: Impact assessment
study on FSC/SAN certification in Brazil. IMAFLORA. 96 pp. (2009)
http://www.imaflora.org/arquivos/Does_certification_make_a_difference.pdf
Produção de florestas com qualidade: Preparo
do solo. R.M.M.Sixel. Website IPEF. (2009) Disponível
em 06.06.2009:
http://www.ipef.br/silvicultura/preparodesolo.asp
Intensively managed planted forests. Toward best practice. P. Kanowski; H. Murray. The Forest Dialogue. 64 pp. (2008)
http://research.yale.edu/gisf/tfd/pdf/impf/TFD%20IMPF%20Review.pdf
O horizonte florestal do Mercosul. S. Palacios. Movimento de
Solidariedade Íbero-Americano. 24 pp. (2008)
http://www.alerta.inf.br/files.php?force&file=horizonte_florestal_mercosul_620053459.pdf
Pós-tratamento e re-uso de efluente sanitário:
Irrigação em eucalipto. R. Stefanutti. III Seminário
sobre Rotas Tecnológicas da Biotecnologia no Brasil.
Apresentação em PowerPoint: 56 slides. (2007)
http://www.fipase.org.br/biotecnologia/palestras/Ronaldo%20Stefanutti.pdf
Are forests making a comeback? R. Sedjo; P. Kauppi; J. H. Ausubel.
Resources. An Interview. 03 pp. (2007)
http://www.rff.org/rff/News/Features/upload/26441_1.pdf
Madeira - Uso e conservação. A.L. Gonzaga. Cadernos
Técnicos nº 6. Programa Monumenta. 247 pp. (2006)
http://www.monumenta.gov.br/upload/Caderno%20Madeiraweb_1173383037.pdf
Guia WWF - Seja legal - Boas práticas para manter a
madeira ilegal fora de seus negócios. F. Miller; R.Taylor;
S. Safe; A.C. Guazzelli; A. Arruda; B. Taitson. WWF - World
Wildlife Fund. 80 pp. (2006)
http://assets.wwf.org.br/downloads/seja_legal_baixa.pdf
Estudo dos constituintes químicos de óleos
voláteis
de plantas medicinais do Rio Grande do Sul: Isolamento, determinação
e modificação estrutural e atividade biológica. E.
Simionatto. Tese de Doutorado. UFSM - Universidade Federal
de Santa Maria. 232 pp. (2004)
http://cascavel.cpd.ufsm.br/tede/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=1129
Gerenciamento da rotina visando a melhoria da qualidade na
empresa florestal. A.R.C. Almeida. Dissertação
de Mestrado. UNICAMP. 121 pp. (1998)
http://libdigi.unicamp.br/document/?down=000135376
Uruguay - Alternativas para la transformación industrial
del recurso forestal. Organização dos Estados
Americanos. (1996). Disponível em 06.06.2009:
http://www.oas.org/dsd/publications/Unit/oea19s/begin.htm#Contents

Referências
sobre Eventos e Cursos
Essa seção tem como meta principal apresentar a vocês todos
a possibilidade de se navegar em eventos que já aconteceram em passado
recente (ou não tão recente), e para os quais os organizadores
disponibilizaram o material do evento para abertura, leitura e downloading em
seus websites. Trata-se de uma maneira bastante amigável e com alta responsabilidade
social e científica dessas entidades, para as quais direcionamos os nossos
sinceros agradecimentos. Gostaria de enfatizar a importância de se visitar
o material desses eventos. A maioria deles possui excepcionais palestras em PowerPoint,
ricas em dados, fotos, imagens e referências para que você possa
aprender mais sobre os temas abordados. Outras, disponibilizam todo o livro de
artigos técnicos, verdadeiras fontes de conhecimento para nossos leitores.
Espero que aproveitem a nossa seleção de Eventos e Cursos dessa
presente edição:
PriceWaterhouse&Coopers Annual Global Forest and Paper Industry Conference.(Global Home)
Anualmente, a empresa de consultoria PriceWaterhouse&Coopers organiza esse
importante evento para o setor florestal e de celulose e papel, que visa avaliar
assuntos de competitividade e mercadológicos do setor. Em 2009, foi realizada
a 22ª Conferência, mas temos a lhes apresentar as quatro mais recentes
que possuem todo seu material gentilmente oferecido pela PriceWaterhouse&Coopers
em seu website corporativo. A cada conferência temos um tema central e
elas lhes serão assim apresentadas para sua navegação para
conhecer mais sobre o que foi apresentado nas mesmas e para baixar as apresentações
dos palestrantes. Para isso, e para localizar o que mais lhes interessar, usem
as indicações dos painéis existentes na moldura esquerda
do website de cada uma das conferências.
22ª Conferência 2009 - Re-energizing the forest & paper
industry
http://www.pwc.com/extweb/ncevents.nsf/docid/63974C1F63C4576B85257536007E5F31
21ª Conferência 2008 - Challenging times- winning strategies
http://www.pwc.com/extweb/ncevents.nsf/docid/03BB9DD2B9A98769852573A900682355
20ª Conferência 2007 - 20 years of change: looking back/moving
forward
http://www.pwc.com/extweb/ncevents.nsf/docid/CC866C975BA73B208525720B0080E2EF
19ª Conferência 2006 - (sem um tema central)
http://www.pwc.com/extweb/ncevents.nsf/docid/F1189FB816613368852570CA001C29B6
Jornadas de Salicáceas. (Argentina)
As salicáceas (álamos, choupos, salgueiros, chorões, etc.)
são importantes matérias-primas florestais na Argentina. Em algumas
regiões abastecem de forma importante a indústria madeireira argentina
com suas madeiras claras e de baixa a média densidade, inclusive fábricas
de polpa celulósica para papel. São também fontes regulares
de biomassa energética em diversos países. Frente a essa importância,
ocorre regularmente esse evento na Argentina para troca de informações
técnicas e científicas sobre essas espécies de folhosas.
Como os álamos são importantes também em outros países
(Espanha, Chile, Uruguai e mesmo Brasil) consideramos extremamente relevante
que nossos amigos eucaliptos tenham também parcerias no suprimento de
madeiras para a indústria. Por essa razão, trazemos para vocês
esse conhecimento interessante e quase único.
http://www.jornadasalicaceas.com/index2.php?IDM=35 (Trabalhos apresentados nas
Jornadas de 2009)
http://www.jornadasalicaceas.com/index2.php?IDM=13 (Trabalhos apresentados nas
Jornadas de 2006)
Painel Setorial INMETRO - Certificação Florestal e a Biotecnologia.
(Brasil)
Painel de discussões sobre o tema biotecnologia florestal e seus impactos
sobre o sistema de certificação florestal. Evento organizado pelo
INMETRO - Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade
Industrial, que é o responsável pelo fornecimento da certificação
florestal brasileira através do sistema CERFLOR. O evento ocorreu em 2009
no Rio de Janeiro.
http://www.inmetro.gov.br/painelsetorial/certFlorestalBio.asp (Programa)
http://www.inmetro.gov.br/painelsetorial/palestras/Bio_FranciscoAragao.pdf (Palestra
Biossegurança por Francisco Aragão)
http://www.inmetro.gov.br/painelsetorial/palestras/Genolyptus_DarioGrattapaglia.pdf (Palestra
Projeto Genolyptus por Dario Grattapaglia)
IV Simpósio Latino-Americano sobre Manejo Florestal. (Brasil)
Tradicional evento organizado pelo Programa de Pós-Graduação
em Engenharia Florestal da UFSM - Universidade Federal de Santa Maria, que em
sua quarta edição ocorreu no campus da mesma universidade, em 2008.
O evento teve a cooperação da Universität für Bodenkultur
de Viena, com diversas apresentações e mini-cursos de professores
austríacos daquela universidade. Destacamos a sempre entusiasmada coordenação
e participação dos professores da UFSM Paulo Renato Schneider,
César Augusto Guimarães Finger e Miguel Durlo.
http://www.ufsm.br/simanejo (Website do evento)
http://www.ufsm.br/simanejo/Anais.pdf (Anais do evento)
http://www.ufsm.br/simanejo/palestras.html (Palestras em PowerPoint)
http://www.ufsm.br/simanejo/artigos.html (Artigos ou apresentações)
http://www.ufsm.br/simanejo/minicursos.html (Mini-cursos em PowerPoint)
http://www.ufsm.br/simanejo/paineis.html (Palestras dos painéis)
Seminário
sobre Certificação Florestal. (Brasil)
Evento também organizado pelo INMETRO - Instituto Nacional de Metrologia,
Normalização e Qualidade Industrial, que é o responsável
pelo fornecimento da certificação florestal brasileira através
do sistema CERFLOR. O evento ocorreu em 2007 no Rio de Janeiro. As apresentações
e o programa estão apresentados nos euca-links oferecidos a vocês
para navegação.
http://www.inmetro.gov.br/noticias/conteudo/certificacao_florestal.asp (Palestras
do evento)
http://www.inmetro.gov.br/qualidade/cerflor.asp (Programa
Brasileiro de Certificação
Florestal CERFLOR do INMETRO)
III
Seminário sobre Rotas Tecnológicas
da Biotecnologia no Brasil. (Brasil)
O III Seminário sobre Rotas Tecnológicas da Biotecnologia no Brasil,
realizado pela FIPASE – Fundação Instituto Pólo Avançado
de Saúde de Ribeirão Preto em junho de 2007 visou debater temas
do uso da biotecnologia nas seguintes grandes áreas: Biotecnologia e Saúde
Humana ; Agrobiotecnologia; Biotecnologia Industrial; Biotecnologia e Meio Ambiente;
Política de Biotecnologia, Marcos Regulatórios e Incentivos; Experiências
Empresariais em Biotecnologia. Outras edições anteriores desse
seminário também são possíveis de serem acessadas
na web. A programação e as palestras desse III Seminário
estão a seguir disponibilizadas, bem como as páginas de acesso
dos seminários anteriores:
http://www.fipase.org.br/biotecnologia/programacao.html (Programação
do III Seminário)
http://www.fipase.org.br/biotecnologia/palestrantes.html (Palestras dispostas
pelo nome do palestrante)
http://www.fipase.org.br/biotecnologia/primeiraedicao.html (Edição
anterior - I Seminário)
http://www.fipase.org.br/biotecnologia/segundaedicao.html (Edição
anterior - II Seminário)
2007 Genomics Workshop. (Brasil)
Evento realizado em 2007 na ESALQ/USP em cooperação com a Universidade
de Illinois/USA e organizado pela Scaint - Seção de Atividades
Internacionais daquela escola. Separamos para vocês algumas das apresentações
que possam ser de maior interesse:
http://www.esalq.usp.br/scaint/genomic/pdf/Helaine%20Biofuel2007%20Illinois-Esalq.pdf (Plant genomics - example of sugar cane - por Helaine Carrer)
http://www.esalq.usp.br/scaint/genomic/pdf/Luis%20Silva%20Functional%20genomic%20lab.pdf (Prospecting
genes of interest in agriculture – Luis Felipe Prada
e Silva)
II Seminário Nacional de Florestas Plantadas. (Brasil)
Evento organizado pela AMDA - Associação Mineira de Defesa do Ambiente,
presidida pela nossa estimada Maria Dalce Ricas. Esse evento, realizado em Belo
Horizonte em 2003, dá continuidade ao propósito da AMDA de colocar
juntas as partes interessadas nas plantações florestais para estimular
o diálogo e as trocas de informações. Visitem para ler as
transcrições das apresentações:
http://www.amda.org.br/base/seminario-plantacoesflorestais
1º Seminário Cultivo Mínimo do Solo em Florestas. (Brasil)
Evento realizado em junho de 1995 em Curitiba/PR e organizado pelo IPEF -
Instituto de Pesquisas e Estudos Florestais. Apesar de já ser um evento mais antigo,
as apresentações e artigos sempre são da mais alta valia
para aqueles que plantam florestas de eucaliptos, pois retratam experiências
de empresas e das academias.
http://www.ipef.br/publicacoes/seminario_cultivo_minimo/

Euca-Links
A seguir, estamos trazendo a vocês nossa
indicação para visitarem diversos websites que mostram
direta relação com os eucaliptos, quer seja nos aspectos
econômicos, técnicos, científicos, ambientais,
sociais e educacionais. São websites que merecem ser visitados
por disponibilizarem excelentes informações e permitirem
aos leitores se inteirarem de conhecimentos valiosos acerca dos
eucaliptos e das diversas interações dessas árvores
com inúmeras ciências e tecnologias nas diversas áreas
do saber.
Espero que aproveitem a nossa seleção de Euca-Links
dessa presente edição:
The Kraft Pulping Course. (USA)
Definitivamente um website interessante criado para divulgar um
curso sobre "polpação kraft" ditado pelos
nossos entusiasmados e competentes amigos Bill Fuller, Martin MacLeod
e David Lebel. Todos possuem muita experiência nas áreas
de preparação de cavacos de madeira e polpação
kraft, associado ao fato que esse curso foi durante anos oferecido
através da TAPPI (USA) e PAPTAC (Canadá). O website
apresenta alguns artigos técnicos escritos pelos palestrantes
como "Bônus aos Internautas" e também um
joguinho divertido de perguntas e respostas para os iniciantes
nessa tecnologia (Kraft Jeopardy).
http://www.kraftpulping.com/home_kraft_pulping.html (Website do
curso)
http://www.kraftpulping.com/games.html (Jogo divertido - Kraft
Jeopardy)
http://www.kraftpulping.com/bonus_articles.html (Bônus de
artigos)
Blog BLRBAC - Black Liquor Recovery Boiler Advisory Committee. (USA)
BLRBAC é uma associação que está voltada
para desenvolver procedimentos e tecnologias para a maior segurança
e desempenho dos sistemas de recuperação de licor
do processo kraft, em especial caldeiras de recuperação,
fornos de cal, etc. A sede do BLRBAC está localizada em
Atlanta, sendo que esse comitê possui dezenas de membros,
a maioria de empresas localizadas nos Estados Unidos e Canadá,
mas diversos membros correspondentes de inúmeros outros
países, inclusive Brasil.
http://www.blrbac.org/recpractices.html (Melhores
práticas
em recuperação do licor kraft)
http://www.blrbac.org/incident.html (Estudos e relatórios
de incidentes)
http://www.blrbac.org/documentsreviewcomment.html (Documentos em
estado de revisão)
Blog The Paper Planet (pertencente à ONG Environmental Paper
Network - EPN). (USA)
A Environmental Paper Network é uma Organização
Não Governamental que cuida de divulgar e promover seus
conceitos para a fabricação e comercialização
de papéis de menor impacto ambiental, preferencialmente
os papéis reciclados ou de fibras virgens com certificação
de cadeia de custódia pelo FSC - Forest Stewardship Council.
Há uma grande quantidade de informações no
website, merece ser navegado, mesmo que você tenha alguma
discordância do que está nele exposto. Sempre é bom
se conhecer os diferentes pontos de vista das partes interessadas
pelo papel na Sociedade. Há diversos vídeos e links
com outras entidades afins.
http://www.whatsinyourpaper.com (Endereço
do blog)
http://www.whatsinyourpaper.com/index.php?option=com_content&task=view&id=14&Itemid=15 (Fatos e mitos sobre reciclagem do papel)
http://www.whatsinyourpaper.com/index.php?option=com_content&task=view&id=6&Itemid=7 (Opções para se fabricar papel mais corretamente
sob a ótica ambiental do EPN)
http://www.whatsinyourpaper.com/index.php?option=com_content&task=view&id=6&Itemid=7 (Kit de ferramentas do blog para o comprador de papel ambientalmente
correto)
http://www.whatsinyourpaper.com/index.php?option=com_content&task=view&id=33&Itemid=27 (Vídeo "Paper Calculator")
LANAQM - Laboratório de Anatomia e Qualidade da Madeira
- Universidade Federal do Paraná. (Brasil)
Trata-se de um valioso website para aqueles que se interessam por
qualidade e anatomia de madeiras, tanto das nativas brasileiras
como de espécies exóticas para fins industriais.
Das coisas disponibilizadas pelos criadores do website, professores
dos cursos de Engenharia Florestal e Engenharia Industrial Madeireira
da UFPR, destaco para vocês a excelente seção
Artigos. Nela são encontrados textos básicos de praticamente
toda a anatomia da madeira, com boas ilustrações
e explanações. Um curso para todos os que querem
conhecer mais sobre a madeira: aspectos botânicos, taxonomia,
formação, defeitos, paredes das células, casca
das árvores, xilema, floema, transporte de seivas, etc.,
etc. Visitem e baixem o que lhes interessar, compondo com isso
uma excelente biblioteca digital de quase tudo relevante em formação
e anatomia da madeira.
http://www.lanaqm.ufpr.br/index.html (Website geral)
http://www.lanaqm.ufpr.br/index.html (Artigos)
ICB - UFMG - Instituto de Ciências Biológicas da Universidade
Federal de Minas Gerais. (Brasil)
O Departamento de Botânica do ICB/UFMG apresenta para nós
um excelente material didático sobre a taxonomia de nossas
amigas árvores, com magníficas ilustrações,
graças à iniciativa dos professores Eduardo Leite
Borda e João Renato Stehmann. Recomendo que visitem as aulas
disponibilizadas e agradecemos aos professores por essa colaboração às
partes interessadas da Sociedade.
http://www.icb.ufmg.br/bot/mtem-bot/ (Aulas de Botânica
Fundamental - Parte 1 - para downloading)
http://www.icb.ufmg.br/bot/mtem-bot/Morfologia_caule-raiz.pdf (As
plantas e suas partes - Raiz e caule)
http://www.icb.ufmg.br/bot/mtem-bot/Morfologia_folha.pdf (As plantas
e suas partes - Folhas)
http://www.icb.ufmg.br/bot/mtem-bot/Gimnospermas.pdf (Ginospermas)
http://www.icb.ufmg.br/bot/mtem-bot/Monocotiled%F4neas.pdf (Monocotiledôneas)
http://www.icb.ufmg.br/bot/mtem-bot/Angiospermas%20-%20
introdu%E7%E3o%20e%20grupos%20basais.pdf (Angiospermas)
INFOBIBOS. Informações Tecnológicas. (Brasil)
O InfoBibos.com é um website que tem como objetivo disseminar
os conhecimentos, métodos e tecnologias geradas a partir
da experimentação científica ou de experiências
práticas bem sucedidas na agricultura e suas ciências
afins. Aborda temas relativos às cadeias produtivas no ramo
da agropecuária, recursos naturais e princípios relativos à gestão
com qualidade. Vale a pena conhecer algumas de suas seções,
que disponibilizam interessantes conhecimentos, tais como: apresentações
de palestras, fichas técnicas de vegetais da flora brasileira
com muitas fotos; artigos, com muitos textos, alguns relativos
a florestas de eucaliptos e matas ripárias.
http://www.infobibos.com (Website geral)
http://www.infobibos.com/Aplicativos/Artigos2008.asp (Artigos
de 2008 e 2009)
http://www.infobibos.com/Aplicativos/Artigos2007.asp (Artigos de
2007)
http://www.infobibos.com/Aplicativos/Artigos2006.asp (Artigos de
2006)
http://www.infobibos.com/Artigos/2009_2/Eucalipto/Index.htm (Zoneamento
edáfico para eucalipto)
http://www.infobibos.com/Artigos/2008_4/Eucalipto/Index.htm (Novas
pragas do eucalipto)
Blog EcoLiterário - Plantando Árvores e Livros. (Brasil)
Um interessante e bastante visitado blog de Bruno Resende Ramos
que visa divulgar informações ambientais e promover
um livro sobre o plantio de eucaliptos.
http://livroeucalipto.blogspot.com
Madeira Legal. (Brasil)
O website Madeira Legal tem a missão de mostrar as coisas
positivas que as madeiras oferecem para a sociedade, e faz isso
de forma didática, divertida e instrutiva, com base em conhecimentos
científicos. Há módulos para esclarecer crianças,
adultos e professores. Definitivamente, algo que o setor florestal
estava precisando. Não percam, é de seu maior interesse,
não tenho dúvidas.
http://www.madeiralegal.com.br/Home/0100frame.html (Fatos sobre
a madeira)
http://www.madeiralegal.com.br/menores/0300frame.html (Para crianças)
http://www.madeiralegal.com.br/Profs/0200frame.html (Para professores)
Projeto Madeira é Legal. (Brasil)
Website desenvolvido para promover o uso da madeira de forma
correta pela Sociedade Brasileira, especialmente na construção
civil, de móveis, etc. O projeto é assinado por diversas
instituições públicas, ONG's e associações
de classe. O website disponibiliza bons artigos, textos de
livros, palestras, etc. sobre o uso sustentável da madeira.
http://www.anggulo.com.br/madeira/retro/hotsite_retro.htm (Hotsite Madeira é Legal)
http://www.anggulo.com.br/madeira/retro/Lista%20Signat%E1rios/
Signat%E1rios%20-%20Madeira%20%E9%20Legal.pdf (Signatários do Madeira é Legal)
http://www.anggulo.com.br/madeira/retro/palestras.htm (Palestras)
http://www.anggulo.com.br/madeira/retro/manuais.htm (Artigos e
livros virtuais)
MAMCYP - Sítio de las Maestrias en Madera, Celulosa
y Papel. UNaM - Universidad Nacional de Misiones. (Argentina)
Nossa estimada "Amiga dos Eucalyptus" professora Maria
Cristina Area e nosso prezado professor Fernando Felissia são
dois dos muitos entusiasmados professores do curso de mestrado
em celulose de papel da FCEQYN - Facultad de Ciencias Exactas,
Químicas y Naturales da Universidad Nacional de Misiones,
na Argentina. Inicialmente o programa iniciou-se como uma Especialização
em Celulose e Papel em 1988, convertendo-se em um Programa de Mestrado,
em 1995. O website do MAMCYP é rico em conhecimentos, podendo-se
através deles se acessar as aulas das disciplinas e também
as mais recentes teses em formato digital
http://mamcyp.unam.edu.ar (Programa de mestrado em celulose e papel
da UNaM)
http://www.fceqyn.unam.edu.ar (Website da Facultad de Ciencias
Exactas, Químicas y Naturales )
http://mamcyp.unam.edu.ar/index.php?option=com_content&task=view&id=22&Itemid=46 (Teses completas para downloading)
http://mamcyp.unam.edu.ar/index.php?option=com_content&task=view&id=14&Itemid=19 (Resumos de teses para downloading)
http://www.aulavirtual-exactas.dyndns.org/index.php?category=INQUI (Aulas
virtuais em engenharia química - Há que
se registrar uma senha para se descarregar as aulas)
http://www.aulavirtual-exactas.dyndns.org/index.php?category=INMAN (Aulas virtuais em celulose e papel - Há que se registrar
uma senha para se descarregar as aulas)

Mini-Artigo
Técnico por Celso Foelkel
As Florestas Plantadas
de Eucaliptos e a Utilização de Agrotóxicos
O
termo agrotóxico é legislado
no Brasil para se referir a produtos utilizados para combater
organismos indesejáveis, tanto na agricultura, pecuária
e silvicultura, como na própria sociedade urbana. São
substâncias utilizadas para combater/matar as pragas e
doenças (como insetos, larvas, fungos, bactérias,
carrapatos, etc.) e controlar o crescimento de vegetação
("plantas daninhas"), entre outras funções.
O termo agrotóxico, veio por lei para substituir a terminologia "defensivo
agrícola", que era mais utilizada na agricultura.
Isso foi fruto de uma mobilização da sociedade
civil organizada, que estava querendo associar tais produtos
ao seu efeito tóxico aos demais seres vivos e ecossistemas.
Os agrotóxicos possuem ainda diversas sinonímias,
como pesticidas, praguicidas, "remédios de planta", "veneno" e
até mesmo "defensivos agrícolas". Em
função de sua utilização específica,
os agrotóxicos podem ser desdobrados em formicidas, inseticidas,
herbicidas, fungicidas, carrapaticidas, raticidas, acaricidas,
nematicidas, larvicidas, etc., etc.
Acontece amigos, que o mundo tecnológico é bastante
dinâmico: existem muitas inovações ocorrendo
a nível global, especialmente nas áreas de biotecnologia,
agro-ecologia, controle biológico de pragas, resistência
de plantas a doenças e pragas, etc. Há ainda trabalhos
voltados para desenvolver moléculas de menores níveis
de toxicidade e até mesmo moléculas orgânicas
extraídas de vegetais. Esperamos com isso, que em algumas
décadas mais, o termo agrotóxico entre em obsolescência,
já que outras maneiras para combater esses organismos
indesejáveis poderão ter surgido. Como exemplo
citamos: uso de feromônios, hormônios, pesticidas
microbiológicos, repelentes a insetos, produtos para castração
sexual das pragas, etc., etc.
O Brasil, com sua vocação para o agronegócio, é um
enorme mercado para a venda de agrotóxicos. Nosso país
tem disputado com os Estados Unidos a primeira posição
no ranking dos maiores consumidores mundiais de agrotóxicos.
Das dezenas de produtos formulados no Brasil, a maioria são
para herbicidas (44%), seguidos dos inseticidas e fungicidas
(cerca de 28% cada). Trata-se definitivamente de um mercado e
atividade
econômica muito importante: só no caso
brasileiro representa cerca de 6 bilhões de dólares
anuais, dos quais um bilhão são de produtos importados.
As culturas agrícolas brasileiras que mais consomem agrotóxicos
são: soja, cana-de-açúcar, milho, algodão,
café e citros. Isso por terem as maiores áreas
plantadas e manejo para colheitas anuais.
Apesar das plantações florestais representarem área
plantada similar à da cana, a floresta plantada consome
muito menos agrotóxicos por hectare/ano. Isso porque a
floresta plantada só recebe aplicações de
agroquímicos na fase inicial de seu plantio (no viveiro
para o preparo de mudas, no pré-plantio para limpeza da área,
no plantio e nas manutenções da floresta no primeiro
ou até segundo ano de crescimento). Depois, até a
idade de colheita (eucalipto = 6 a 8 anos e Pinus = 15 a 22 anos),
o uso de agrotóxicos é limitadíssimo. Ele
apenas ocorre no controle de formigas cortadeiras, ou em alguma
infestação localizada de alguma praga, doença
ou por matocompetição. Por essa razão, as
aplicações iniciais se diluem nesses anos em que
as florestas não recebem aplicação alguma
de agrotóxicos. Em algumas empresas florestais se prolongam
as aplicações de herbicidas por toda a rotação
para manter a "floresta limpa" de mato; em todas ocorre
constante controle das formigas e todas monitoram o eventual
aparecimento de alguma praga ou doença, conhecida ou não. É muito
difícil de se aplicar agrotóxicos em florestas
estabelecidas, pelas dimensões das copas e altura das árvores.
Aplicações por aviões são complicadas
e de baixa eficiência. Por isso, toda atenção é dada
para encontrar os focos iniciais e eliminar o problema na origem.
Quando a praga se espalha, a alternativa preferida é o
uso de predadores biológicos (controle biológico).
Em geral,
hoje no Brasil se plantam cerca de 600 mil hectares de florestas
novas por ano, enquanto a área total plantada é de
6,5 milhões de hectares. Ou seja, apenas 10 até no
máximo 20% da área plantada está recebendo
uma aplicação mais intensa de agrotóxicos,
enquanto a área restante está crescendo e vê alguma
aplicação só em algum ataque localizado
de formigas, lagartas, ou algum outro "organismo daninho".
Apenas, comparativamente, as culturas de soja, milho e cana são
anuais e representam áreas intensamente agriculturadas
de respectivamente 22 milhões, 9,5 milhões e 6
milhões de hectares. Com isso, pode-se sentir que a contribuição
do setor florestal no tema agrotóxicos não é tão
significativa, mas nem por isso deve ser minimizada.
Apesar da quantidade de ingredientes ativos de agrotóxicos
aplicadas por hectare/ano nas florestas plantadas serem relativamente
baixas em relação aos cultivos agrícolas
anuais, sempre existem reclamos de ambientalistas. Entre os frágeis
argumentos colocam que a sociedade humana não se alimenta
de madeira, por essa razão criticam as plantações
florestais e o uso de agrotóxicos nelas. Talvez, com isso,
queiram mostrar que "perdoam ou aceitam" o uso de agrotóxicos
na agricultura para produção de comida, mas não
nas florestas plantadas. Esquecem-se de que a felicidade e o
bem-estar das pessoas não depende apenas de comida, mas
de uma grande quantidade de outros bens, tais como: habitações,
móveis, livros, fármacos, desinfetantes, veículos
de transporte, etc. Em todos esses e em muitíssimos mais,
vamos encontrar os produtos das florestas plantadas servindo
de matéria-prima ou mesmo de bem final.
Sempre teremos questionamentos contra a fabricação
e uso de agrotóxicos, quanto a isso não temos dúvidas
e isso é salutar para as mudanças tecnológicas.
Clamam os ambientalistas que existem muitas pesquisas mostrando
problemas de doenças em seres humanos devido ao uso de
agrotóxicos. Isso não significa apenas os problemas
de queimaduras ou intoxicações nos que aplicam
os agrotóxicos. Referem-se também ao consumo de
agrotóxicos presentes nos alimentos, que conduzem a doenças
sérias como câncer, Parkinson e outras enfermidades
do sistema nervoso central. Os mais entusiasmados ambientalistas
chegam a suspeitar que existe uma espécie de "máfia
dos agrotóxicos". Argumentam que as mesmas empresas
que fabricam os compostos para matar as pragas e doenças
produzem também as sementes agrícolas. Resultado,
sugerem que as variedades são desenvolvidas para alta
dependência desses produtos químicos. Um ciclo vicioso
interminável na opinião dos mesmos. Enfim, existem
preocupações e contestações - isso é bom,
quando bem dosadas e argumentadas, pois ajudam a aperfeiçoar
o modelo vigente. Sabemos que ele não é o ideal,
mas é o que dispomos para as altas produtividades requeridas
na agricultura, pecuária e silvicultura. Acontece que
as coisas estão também acontecendo nesse setor
da indústria química. Lembremos que há alguns
anos atrás diversas moléculas mais perigosas eram
usadas: BHC, DDT, dodecacloro, pentaclorofenol, etc. Hoje, grande
parte das formulações de agrotóxicos são
classificadas no Brasil como classe III (rótulo azul ou
de pouco risco) ou classe IV (rótulo verde ou de mínimo
risco a seres humanos).
Talvez a maior infelicidade no uso dos agrotóxicos seja
o seu uso indiscriminado e excessivo. Criou-se uma filosofia
de aplicações preventivas na agricultura, ou seja,
põe-se o "veneno" mesmo sem ter a presença
da praga. Basta que existam condições climáticas
favoráveis a que surja a praga e se fazem aplicações
preventivas. Às vezes, essas aplicações
são até mesmo feitas com base em um calendário
para aplicações, mesmo sem pragas a molestar as
culturas. Fica mais caro, mais agressivo ao meio ambiente e muito
pouco sustentável se fazer dessa forma. Por essas e outras
razões, existem questionamentos em relação às
tecnologias atuais de combate às pragas, plantas daninhas
e doenças, porque muitos acreditam que as metodologias
estão direcionadas apenas em tentar aniquilar as pragas
quimicamente e nada mais. Falaremos algo mais sobre isso um pouco
adiante.
Tanto a agricultura como a silvicultura trabalham hoje pela busca
de modelos sustentáveis e certificados. A sustentabilidade
como vista atualmente aceita o uso de agrotóxicos na agricultura
e silvicultura, desde que as aplicações sejam feitas
de acordo com os requisitos legais, com segurança ao trabalhador
e população vizinha, e dentro do que está preconizado
pelos critérios vigentes das entidades certificadoras.
Entretanto, para as empresas que queiram certificações
e rotulagens de sustentáveis, sugere-se que estejam sempre
buscando outras alternativas menos impactantes do que os agrotóxicos
atuais, como por exemplo: controle biológico, melhoramento
genético buscando variedades resistentes ou tolerantes,
etc.
A verdade é que as grandes preocupações
dos ambientalistas são também preocupações
que direcionam ações dos dirigentes e técnicos
que trabalham nas empresas de base florestal. Basta se avaliar
as metas dessas empresas em relação aos agrotóxicos
para se perceber isso. Vejam o que está sendo objetivado
hoje nas pesquisas e operações das empresas brasileiras
líderes em plantações florestais (eucaliptos, Pinus,
acácia negra, etc.):
•
redução no consumo específico de agrotóxicos
por hectare de área efetivamente plantada;
•
prevenção e redução de riscos e impactos à saúde
das pessoas, dos organismos não-alvos e dos ecossistemas;
•
altíssima segurança no manuseio, estocagem e aplicações;
•
busca constante de moléculas de menor toxicidade para
as aplicações florestais;
•
busca de novos modelos alternativos para prevenção
ao surgimento de matocompetição, pragas e doenças;
•
avaliação da micro-vida do solo para entender os
efeitos dos agrotóxicos sobre organismos benéficos
dos solos (micorrizas, rizóbios, etc.);
•
monitoramento constante do grau de infestação de
plantas daninhas, pragas e patógenos para aplicação
da dose correta e no momento certo;
•
monitoramento do grau de resistência dos patógenos
para entendimento de eventual ganho de resistência desses
organismos em relação aos agrotóxicos em
uso;
•
controle de qualidade sobre a aplicação manual
e mecanizada de pesticidas, buscando sempre a otimização
da operação;
•
busca constante de novas variedades (ou de clones) capazes de
mostrar maior resistência ou tolerância a pragas
e doenças (Exemplos: controle da ferrugem e do cancro
do eucalipto);
•
dispor de meios rápidos para desenvolver organismos predadores
de pragas e doenças através controle biológico
(Exemplos: controle da vespa-da-madeira do Pinus por uso do nematóide
Deladenus siricidicola ; controle de lagartas desfolhadoras de
eucaliptos pelo uso da bactéria Bacillus thuringiensis);
•
manter florestas sadias com mínima presença de
indivíduos estressados e fracos (desbastar quando necessário),
já que esses são mais sensíveis às
pragas e doenças e se tornam portas de entrada das mesmas;
•
buscar mecanismos que favorecem a redução do ciclo
de vida dos agrotóxicos após sua aplicação,
tornando-os mais biodegradáveis no solo ou mesmo nas plantas-alvo;
• etc., etc.
Nós do setor florestal sabemos e compreendemos os riscos
e ameaças dos agrotóxicos. Esses devem ser controlados
e minimizados por eficientes mecanismos de gestão ambiental
e de qualidade. Entretanto, no presente estágio tecnológico,
as altas produtividades florestais precisam ser alcançadas,
senão o impacto ambiental pode ser ainda maior. As florestas
mais produtivas são mais ecoeficientes: consomem menos água,
menos nutrientes, menos agrotóxicos por tonelada ou metro
cúbico de madeira produzida. Caso os rendimentos florestais
diminuam, seriam necessárias maiores áreas de plantações
para atender às demandas atuais por madeira. Com isso,
os impactos ambientais seriam maiores e maiores áreas
seriam requeridas. O mesmo é válido para a agricultura.
Imaginem que há cerca de 35 anos atrás a produtividade
do milho era 50% menor por hectare e a população
do Brasil a metade do que é hoje. Se não se tivessem
conseguidos os ganhos na produtividade dessa cultura, a área
de milho que hoje utilizamos teria que ser no mínimo o
dobro para atender as necessidades brasileiras desse tipo de
grão.
Os mecanismos preferidos para combate a pragas e doenças
pelos plantadores de florestas são: incorporação
de resistência das plantas às doenças e pragas
e controle biológico. Entretanto, existem outras opções
tecnológicas que podem e devem ser mais estudadas pelo
setor de base florestal e pela agricultura. Apresentarei algumas
delas a vocês para sua reflexão e eventual ações:
Uso do poder de cobertura dos resíduos pós-colheita
para abafamento e efeitos alelopáticos na vegetação
concorrente que tenderia a germinar (matocompetição)
Esse tipo de prática já está consagrada
no setor de florestas plantadas, mas ainda sem um estudo mais
profundo no aspecto de combate à matocompetição
e efeitos alelopáticos. A ênfase tem sido mais colocada
na ciclagem de nutrientes do que em outras vantagens dessa cobertura
para reduzir o uso de agrotóxicos.
Moléculas de compostos alelopáticos
para substituir ou complementar o uso de herbicidas
Alelopatia é geralmente definida como o efeito de uma
espécie de planta sobre outra(s), através da inibição
da germinação, perturbação no crescimento
e até mesmo causando sua morte. Isso por causa da liberação
de substâncias químicas que essa planta produz,
em geral nas folhas, raízes e/ou casca. Os compostos alelopáticos
podem agir alterando a absorção de nutrientes,
regulação do crescimento, fotossíntese,
respiração, permeabilidade da membrana celular,
etc. A produção de aleloquímicos por plantas
depende de um número grande de fatores, entre eles; genética,
fertilidade do solo, densidade de plantas, idade e estágio
metabólico, estiagem e exposição à luz,
etc. Descobrir plantas alelopáticas e identificar os compostos
aleloquímicos pode ser uma fantástica nova ferramenta
para novos herbicidas definitivamente naturais, não é mesmo?
Moléculas orgânicas obtidas de extratos de plantas
para uso na repelência ou controle fitoquímico de
pragas e doenças
São conhecidos os efeitos anti-fúngicos e de repelência
a insetos de muitos extratos de plantas encontradas no Brasil,
tais como: piretro (Chrysanthemum cinerariaefolium); fumo (Nicotiana
tabacum); timbó (gêneros Derris, Lonchocarpus
e Tephrosia): alho (Allium sativum); jurubeba (Solanum
cordifolium);
manjericão (Ocimum basilicum); capim-limão (Cymbopongon
citratus); eucalipto "cheiroso" (Corymbia
citriodora),
quebra-pedra (Phyllanthus niruri); erva-cidreira (Lippia
alba)
e "neen" ou nin indiano (Azadirachta indica). Imaginem
amigos, com o poder que temos em biodiversidade de nossas florestas
naturais no Brasil, quantas moléculas devem estar esperando
a vez de serem encontradas! As plantas praguicidas podem ter
novas oportunidades nesse imenso celeiro de moléculas
que é a Natureza (http://www.cnpma.embrapa.br/informativo/mostra_informativo.php3?id=241).
Um caminho imenso a explorar para se descobrir maneiras mais
naturais de ataque a fitopatógenos.
Alternativas no manejo do eco-mosaico florestal
Sabe-se que os sistemas naturais diversificados e permanentes
são sustentáveis e que os monocultivos são
muito mais frágeis nesse particular. A monocultura pode
render altíssimas produtividades, mas demandará custos
cada vez maiores com agroquímicos e com a prevenção
e controle dos impactos ambientais resultantes. Cabe ao pesquisador
florestal trabalhar na busca de outras alternativas que levem
a altas produtividades de madeira, mas em modelos mais diversificados,
como: rotação de culturas, sistemas agro-florestais,
sistemas agro-ecológicos, diversificação
de produtos em um mesmo sistema, etc.
Alternativas
oferecidas pela biomimética e pela ecologia
fitoquímica
A biomimética tem como meta estudar a Natureza no sentido
de aprender com ela (e não sobre ela). Sabendo como a
Natureza resolve, em seus ecossistemas naturais, os problemas
de competição entre plantas, de ataques de pragas
e doenças, a biomimética poderia ajudar a desenvolver
novas maneiras de cultivos agrícolas e florestais. A biomimética
baseia-se no estudo de sistemas biológicos para desenvolver
ou aperfeiçoar novas soluções de engenharia,
já que os problemas enfrentados tanto pela Natureza como
pelas tecnologias criadas pelo homem são similares.
Já a ecologia fitoquímica complementaria com os
estudos de fitoquímicos presentes nas plantas dos ecossistemas
naturais, procurando entender os fenômenos encontrados
com base nas moléculas químicas presentes nos ecossistemas.
Com isso, através de conhecimentos da fisiologia e ecologia
poderão ser conhecidos os papéis dos químicos
utilizados pela Natureza. Isso tudo poderia levar a novas maneiras
de controlar as pragas e doenças de cultivos agrícolas
e silviculturais: ao invés de aniquilar as pragas, patógenos
ou plantas daninhas, tornar as plantas do cultivo fisiologicamente
capazes de conviver com elas.
Uso seguro da biotecnologia florestal
A identificação de genes de tolerância ou
de resistência a pragas, doenças e até mesmo
aos próprios agrotóxicos tem ajudado no aumento
das produtividades agrícola e florestal e colaborado na
redução das necessidades em áreas de plantios.
Cabe aos geneticistas a transferência de forma segura desses
genes para as plantas e variedades comerciais. Algo que já está sendo
feito no eucalipto, da mesma forma que há anos é feito
em culturas como a do café, citros, etc. Acontece que
até o momento essa transferência de genes ocorria
por cruzamentos controlados ou por produção de
híbridos. Agora, existe também a ferramenta da
engenharia genética e da produção de organismos
geneticamente modificados. Uma tecnologia atual e que gera grandes
expectativas, mas que deve merecer estudos e máxima responsabilidade
de pesquisadores e empresários do agronegócio brasileiro.
Aproveitamento dos conceitos da teoria da trofobiose de Francis
Chaboussou
A
teoria da trofobiose (http://comunidades.mda.gov.br/o/899393)
foi desenvolvida
pelo pesquisador Francis Chaboussou para explicar
porque qual razão existem plantas não atacadas
por pragas e doenças em um cultivo agrícola ou
florestal infestado por elas. A planta precisa servir de alimento
adequado e só será atacada por insetos, nematóides,
fungos ou bactérias, quando tiver na sua seiva exatamente
o alimento que essas pragas precisam. Este alimento é constituído,
principalmente, por amino-ácidos, que são substâncias
simples, rapidamente aproveitadas. Em outras palavras, uma planta
saudável, bem alimentada e com seiva equilibrada em proteínas,
dificilmente será atacado por pragas e doenças.
As pragas morreriam de fome numa planta sadia, ou então
procurariam logo uma planta em desequilíbrio nutricional.
De acordo com Chaboussou, os adubos químicos solúveis
e os agrotóxicos são fatores que provocam desequilíbrios
no metabolismo das plantas, fazendo com que a planta tenha na
sua seiva uma quantidade maior de amino-ácidos livres
e menor de proteínas complexas. Quanto mais intensa for
a síntese de proteínas, menor seria a sobra de
amino-ácidos livres, açúcares e minerais
solúveis que os insetos e microrganismos necessitam para
se alimentar. As pragas têm uma variedade muito pequena
de enzimas digestivas, o que reduz sua possibilidade de aproveitar
completamente moléculas grandes como as de proteínas.
Além disso, a formação eficiente de proteínas
aumenta o nível de respiração e de fotossíntese
da planta, melhorando todo o metabolismo vegetal. Plantas que
recebem nutrição desequilibrada provavelmente irão
necessitar aplicação de agrotóxicos – fechando
esse ciclo de dependência de adubo químico e agrotóxico.
Não tenho dúvidas que há necessidade de
se conhecer mais sobre isso tudo para os nossos amigos eucaliptos.
As
novas fronteiras da Ciência & Tecnologia em relação
aos agrotóxicos
Se tivermos a habilidade de visualizar, só por um momento,
os caminhos futuros das tecnologias para as florestas plantadas,
veremos que existem coisas muito boas e até mesmo muito
simples esperando por nós. Definitivamente, a capacidade
do homem para inovar é fabulosa e está acontecendo
em uma escalada surpreendentemente rápida.
Vejam, só algumas coisas que eu mesmo consegui visualizar,
mesmo necessitando de óculos, em minha olhadela para o
futuro:
•
com o desenvolvimento dos processos de produção
do etanol celulósico, todo o mato que hoje deve ser aniquilado
pelos herbicidas nos cultivos agrícolas e florestais passará a
ser matéria-prima para a produção de álcool.
Ao invés de se aplicar "veneno para matar plantas",
o futuro colocará essa matéria orgânica sendo
enviada para a produção de biocombustíveis.
Exportarão nutrientes do solo, sem dúvidas, mas
isso será um outro problema a ser resolvido pela ciência.
Afinal, sempre uma solução tecnológica resulta
em outras necessidades de pesquisas: um caminho sem fim.
•
com um melhor conhecimento do valor nutritivo dos corpos e constituintes
das pragas (formigas, lagartas, vespas, mariposas, etc.) elas
poderiam, ao invés de serem destruídas e mortas,
serem atraídas e transformadas em matérias-primas
para algum uso industrial (rações de animais, por
exemplo) ou mesmo artesanal (se a escala for pequena). Por exemplo,
hoje, os chineses estão pesquisando o uso alimentício
de lagartas e pupas do bicho-da-seda, pois esse inseto possui
em sua constituição mais proteínas do que
o leite e os ovos (http://en.wikipedia.org/wiki/Silkworm).
Além
disso, suas fezes são hoje utilizadas e disputadas como
adubo orgânico valioso. Até hoje, nosso paradigma
tem sido o de resolver os problemas das pragas e doenças
agrícolas combatendo-as e aniquilando-as. O uso de agrotóxicos
tem sido uma notável ferramenta para isso. Entretanto,
as pragas sempre continuarão a existir, novas surgirão
e se multiplicarão. Será que teremos que ficar
a matar as mesmas até o final de nossos dias? Uma alternativa
seria encontrar usos para seus corpinhos e seus constituintes.
Não seria isso mais ecoeficiente e natural? De indesejáveis
passariam a desejáveis: vejam só que mudança
fantástica de status tecnológico.
Deixo aqui para terminar esse artigo uma reflexão final:
como poderemos evitar os danos e o ataque de pragas e doenças
nas plantas sem o uso de agrotóxicos? Para a matocompetição
já vimos o caminho: o mato será matéria-prima
para produção de biocombustíveis. Para as
pragas e doenças de plantas a solução é algo
mais difícil. Talvez tenhamos que nos espelhar em nós
mesmos seres humanos para tentar encontrar uma solução.
Afinal somos os maiores predadores dos seres vivos desse planeta,
a maior das pragas sob essa ótica ecoambientalista.
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