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Editorial

Estimados Amigos,

Bom dia a todos. Neste início de ano de 2008, estamos lançando na web a nossa segunda edição da PinusLetter, trazendo a vocês muita informação e atualidades sobre os Pinus. Esperamos que continue sendo de seu agrado e com muita utilidade em suas atividades diárias.

Gostaríamos também de agradecer pelo apoio, aceitação e carinho de vocês leitores a este novo empreendimento da Grau Celsius e seus colaboradores. Recebemos inúmeras manifestações fraternais e de apoio dos leitores da PinusLetter 01. Agradecemos de coração a motivação que nos fornecem para que possamos continuar a divulgar os Pinus a todos que por eles se interessam. Muito obrigado mesmo pelos e-mails de incentivo e sugestões e continuamos contando com suas participações para a nossa melhoria contínua, podendo disponibilizar um material com cada vez maior qualidade e conseqüentemente aumentando a abrangência de nossos produtos através do aumento do número de cadastrados para o recebimento da PinusLetter e da Eucalyptus Newsletter.

Pelo grande interesse dos leitores por fotos sobre as mudas, as inflorescências e as florestas de pinheiros, há uma seção especial nesta edição que traz várias fototecas e galerias fotográficas sobre os Pinus. Esta é a "Fototeca (Galeria de Fotos) do Pinus". Nela, mostraremos onde encontrar belas fotos, a começar pelo nosso http://www.celso-foelkel.com.br. Além disso, estaremos disponibilizando a vocês nossos tradicionais links com websites importantes para os que trabalham com os Pinus, ou que querem aprender mais sobre eles. Colocamos, além das referências técnicas da literatura virtual e dos pinus-links, duas coletâneas interessantes para vocês: uma sobre "Taxonomia do Gênero Pinus" e outra sobre "Fabricação e Produção de Celulose Kraft de Pinus".

Trazemos no mini-artigo técnico desta edição o tema "As Micorrizas e o Pinus". Este assunto merece destaque visto os grandes benefícios que os fungos micorrízicos podem trazer, principalmente no tempo de desenvolvimento de mudas e na produtividade das plantações dos Pinus. Logo, chamamos a atenção dos leitores para que se interessem mais por isso, incrementem e utilizem a associação (fungo/árvore) em suas áreas de Pinus e viveiros. Além de caracterizar e enfatizar as vantagens que os fungos micorrízicos trazem à produtividade florestal e ao consumo na alimentação das pessoas, o mini-artigo também incentiva seu uso e disponibiliza as principais técnicas de inoculação. Aos que têm grande interesse, observem as referências bibliográficas ao final do artigo e conheçam ainda mais sobre o tema.

Agrademos ainda nossos dois patrocinadores:

ABTCP
- Associação Brasileira Técnica de Celulose e Papel (http://www.abtcp.org.br)

CRA - KSH - Conestoga-Rovers & Associates (http://www.craworld.com/en/corporate/southamerica.asp)

Um forte abraço, muito obrigado a todos vocês e um bom começo de ano.

Ester Foelkel
http://www.celso-foelkel.com.br/ester.html

Celso Foelkel
http://www.celso-foelkel.com.br/celso2.html

Nessa Edição

Taxonomia do Gênero Pinus

Referências Técnicas da Literatura Virtual

Cursos e Eventos


Pinus-Links

Fabricação e Produção de Celulose Kraft de Pinus

Fototeca (Galeria de Fotos) do Pinus

Mini-Artigo Técnico por Ester Foelkel
As Micorrizas e o Pinus

Taxonomia do Gênero Pinus

Em meados dos anos 1700's, o botânico, zoólogo e médico sueco Carolus Linnaeus desenvolveu um sistema de classificação para os seres vivos (baseado no Latim para as denominações; por isso, tratando-se de um idioma diferente dos atuais, as palavras em latim são sublinhadas ou colocadas em itálico). Por esse sistema, cada espécie de planta ou de animal ocupa uma posição taxonômica única e específica a ela. Portanto, Sistemática ou Taxonomia é a parte da Biologia que cuida da classificação dos seres vivos em função de sua evolução e caracteres morfológicos e reprodutivos. Carolus Linnaeus (em português Carlos Lineu) foi o primeiro a descrever e classificar o gênero Pinus. Posteriormente, algumas espécies de Pinus também foram descritas por J. G. Lemmon por volta dos anos 1880's, sendo que modificações foram feitas mais tarde por Elbert L. Little Jr. Apesar das adaptações e modificações, essa nomenclatura para o gênero Pinus tem sido utilizada até o momento. Entretanto, alguns estudos estão sendo feitos a fim de solucionar problemas taxonômicos em alguns grupos complexos, como é o caso de Pinus ponderosa, Pinus contorta e outras espécies afins. A palavra Pinus tem origem do latim "Pinu", significando "pinheiro" nesse idioma. O gênero possui mais de 100 espécies, sendo considerado o maior dentre os da ordem Coniferae. Pinus são distribuídos naturalmente pelas regiões árticas e sub-árticas da Europa, Ásia e América do Norte, podendo também serem encontradas espécies originárias de regiões montanhosas, temperadas e até mesmo tropicais da América Central e Ásia.

Pinus spp. possuem as seguintes classificações taxonômicas, segundo A. Schultz:

- Reino: Vegetal ou Plantae
- Divisão: Embryophytae siphonogamae (Spermatophytae)
- Subdivisão: Gymnospermae
- Classe: Coniferopsida
- Ordem: Coniferae
- Família: Pinaceae
- Subfamília: Pinoideae
- Gênero: Pinus
- Espécie: Pinus sp.

É difícil realizar a identificação de muitas espécies do gênero devido às suas semelhanças botânicas. Geralmente, com o convívio e a prática em classificação, isso se realiza com maior facilidade. São levados em conta a disposição das acículas, número e coloração destas, forma e cor das sementes, e formato e tipo de abertura do cone.

Observando características das acículas, cones e sementes, os Pinus são divididos em 3 subgêneros:

• Subgênero Strobus: possui apenas um canal vascular por folha. Sementes aladas de forma adnata.
• Subgênero Ducampopinus: possui um canal vascular por folha. Sementes aladas articuladas.
• Subgênero Pinus: possui dois canais vasculares por folha. Sementes aladas articuladas.

Em estudos morfológicos, anatômicos e filogenéticos, Strauss & Doerksen (1990) e Wang & Szmidt revisados em Price et al. (1998) apontam a existência de apenas 2 subgêneros (Strobus e Pinus), estando Ducampopinus incluído no subgênero Strobus; contudo, ainda há discussões e controvérsias sobre o assunto.

Devido às características de fácil desenvolvimento, tolerância ao frio e a baixas fertilidades de solo das espécies, os Pinus estão se disseminando pelo mundo, sendo atualmente a árvore mais plantada em todo o hemisfério norte do planeta.

Para maior conhecimento da identificação taxonômica do Pinus e de suas espécies verifique o conteúdo dos seguintes websites:

Taxonomia ou Sistemática por EstudanteBr.Net. (Português)
Breve descrição dos conceitos da Sistemática ou Taxonomia dos seres vivos, dentre os quais as plantas.
http://estudantebr.net/disciplinas/biologia/taxonomia.htm

Taxonomy Overview. (Inglês)
Website básico destinado ao ensinamento das nomenclaturas taxonômicas existentes para espécies florestais. Aborda temas sobre a necessidade da taxonomia e explica o que são gêneros e espécies de plantas, diferenciando nomes científicos dos nomes comuns. Ainda explica o que são variedades e cultivares na horticultura. Muitos dos exemplos dados nas explicações abordam o gênero Pinus.
http://www2.for.nau.edu/courses/for212/taxonomy.htm

Tree - History of Taxonomy. (Inglês)
Website que conta a história da classificação taxonômica das árvores, tendo como principal exemplo o gênero Pinus.
http://science.jrank.org/pages/6942/Tree-History-taxonomy.html

Pinus - Descrição e Classificação pela Enciclopédia Virtual Wikipedia. (Português e Inglês)
Wikipedia - "the free encyclopedia" - explica como os Pinus são classificados, apresentando as descrições das principais características dos três subgêneros existentes. Em cada subgênero há as subseções com as espécies de Pinus pertencentes a cada uma e seus nomes comuns. Nestas, pode-se ver suas principais características morfológicas, origens, ecologia, fotos, entre outras curiosidades.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Pinus (Português)
http://pt.wikipedia.org/wiki/Pinus#Lista_de_esp.C3.A9cies_de_pinheiro_por_regi.C3.A3o (Português)
http://pt.wikipedia.org/wiki/Pinheiro#Origem_do_nome (Português)
http://en.wikipedia.org/wiki/Pinus_classification (Inglês)


Tree of Life – Web Project. (Inglês)
Website explicativo sobre o gênero Pinus, distribuição natural e sua classificação taxonômica. Há as chaves de classificação das espécies, segundo estudos filogenéticos de Strauss & Doerksen 1990; Wang & Szmidt 1993 e Price et al., 1998.
http://www.tolweb.org/Pinus

Posição Taxonômica do Pinus de Tecun Umán: Análise das Características de Acículas. F. F. Leão; L. C. Davide. IPEF n.46:96-106, jan./dez.1993
O artigo aborda alguns dos problemas em discussão sobre identificação de espécies do gênero Pinus existente em uma das principais espécies potenciais para o Brasil.
http://www.ipef.br/publicacoes/scientia/nr46/cap08.pdf

Classification of the Genus Pinus. (Inglês)
O website explica as principais características dos 3 subgrupos em que os Pinus se inserem, incluindo as principais espécies de cada. Há uma tabela com desenhos das principais partes que diferenciam estes subgrupos (forma dos cones e sementes e as diferenças dos canais vasculares em cortes transversais de suas folhas).
http://www.pinetum.org/Lovett/classification.htm

Pinus Linnaeus 1754 - Taxonomic Notes. (Inglês)
Este website possui os principais nomes comuns dos Pinus em inglês, as formas de classificação, descrições morfológicas, abrangência, origem e curiosidades, como a maior árvore do gênero, a mais velha e a importância na história e na economia. Há fotos dos pinheiros e de seus aparelhos reprodutivos.
http://www.biologie.uni-hamburg.de/b-online/earle/pi/pin/index.htm
http://www.biologie.uni-hamburg.de/b-online/earle/pi/index.htm

Flora of North America - Pinus Linnaeus. (Inglês)
" Flora of North America" apresenta uma descrição muito detalhada dos Pinus nativos norte-americanos. O web site possui descrições das formas das árvores, tamanhos, formas e cores dos galhos, folhas, cones e sementes (isso para cada espécie). Há uma chave de identificação das espécies e clicando sobre elas encontram-se suas principais características.
http://www.efloras.org/florataxon.aspx?flora_id=1&taxon_id=125519

Taxonomy and Ecology of Woody Plants in North American Forests. (Inglês)
O livro de J.S.Fralish & S.B.Franklin foi publicado em 2002 por John Wiley & Sons. Através de características morfológicas, classifica as árvores das florestas norte-americanas de acordo com seus nomes científicos. Para tanto, deu-se ênfase aos principais aspectos taxonômicos e ecológicos. Dentre as tantas árvores nativas da região, incluem-se os Pinus, que podem ser encontrados a partir do Capítulo 7, "The Gymnosperms: an overview", (p. 41). O livro é indicado como um guia de identificação aos interessados por florestas, porém ressalta que sua linguagem é um pouco mais científica e profissional. São, no total, 624 páginas; contudo, muitas não foram disponibilizadas pelo website que hospeda o livro. De qualquer forma, fornece muito boa informação sobre a taxonomia das Pináceas.
http://www.google.com.br/books?id=jZZtZgvN3ykC&pg=RA3PA497&dq=
pinus+taxonomy&sig=5yNJaNzozuDG4kiRTJsmDmYHcNg#PPA1,M1

Divisão Gymnospermae: breve panorama. (Português)
Possui explicações morfológicas das gimnospermas, indo das subdivisões até as classificações de famílias.
http://biociencia.org/index.php?option=com_content&task=view&id=72&Itemid=94

USDA - Plants Database. (Inglês)
Plants Database é uma base de dados do Serviço de Conservação de Recursos Naturais do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos. Nessa web page há como pesquisar o nome científico não apenas do Pinus, mas de qualquer planta. Veja a classificação taxonômica dos Pinus e as principais características de alguma de suas espécies em:
http://plants.usda.gov/java/ClassificationServlet?source=profile&symbol=PINUS&display=31

Pines: Drawings and Descriptions of the Genus Pinus. (Inglês)
A segunda edição do livro escrito por Aljos Farjon foi lançada em 2005, apresentando-se mais completa e detalhada em relação à primeira publicação de 1984. Os desenhos foram mantidos nesta edição, salvo algumas modificações e inclusões, representando o total de 92 ilustrações e 103 mapas de distribuição em 235 páginas. Tudo sobre descrição e classificação das espécies dos Pinus. O livro ainda não se encontra disponível na internet, mas livrarias como Saraiva, Nobel, Cultura e Siciliano e o site de compras Submarino, disponibilizam sua compra online.
http://www.google.com.br/books?id=awmpAAAACAAJ&dq=Pines+Descriptions+of+the+Genus+Pinu

Referências Técnicas da Literatura Virtual

Nessa seção sempre procuramos apresentar a vocês publicações virtuais relevantes sobre os Pinus. Basta você clicar sobre os endereços de URLs para abrir as mesmas para lê-las ou salvá-las em seu computador. Como são referências, não nos responsabilizamos pelas opiniões dos autores, mas acreditem que são referências valiosas e merecem ser vistas pelo que podem agregar aos seus conhecimentos, ou mesmo para serem guardadas em sua biblioteca virtual. Nessa seção procuraremos valorizar as instituições e autores que têm se mostrado dedicados no estudo e na avaliação técnica e cientifica dos Pinus. As publicações referenciadas versam sobre florestas, ecologia, ambiente, uso industrial das madeiras, celulose e papel, enfim, todas as áreas que se relacionam aos Pinus: seu desenvolvimento em plantações florestais, tecnologias e utilizações de seus produtos.

Nesta edição da PinusLetter colocaremos à disposição dos leitores as teses e dissertações de algumas das grandes universidades públicas brasileiras divididas em três áreas temáticas. Conheça um pouco sobre as instituições científicas e educacionais que traremos a vocês nessa edição.

Universidade de São Paulo - USP
http://www2.usp.br/portugues/index.usp
A USP possui grandes centros de estudos e pesquisas ligados às engenharias e espalhados pelo estado de São Paulo. Dentre eles encontramos essas três instituições de ensino que já tiveram dissertações e teses publicadas com temas relacionados ao gênero Pinus: Escola de Engenharia de São Carlos (EESC), Escola Superior de Agricultura "Luiz de Queiroz" (ESALQ) e Escola Politécnica de São Paulo (EP).

Instituto de Pesquisas e Estudos Florestais - IPEF

http://www.ipef.br
O Instituto de Pesquisas e Estudos Florestais (IPEF) disponibiliza em sua ampla biblioteca teses, dissertações e monografias de várias universidades do país, muitas delas envolvendo o gênero Pinus. Caso algum leitor deste informativo queira publicar na biblioteca do IPEF sua tese, monografia e/ou dissertação (relacionada com florestas e seus produtos), há instruções no site de como fazer isso. Acessem para isso: http://www.ipef.br/servicos/teses.

A seguir, estão disponibilizadas as referências de dissertações e teses sobre os Pinus e que foram defendidas ou colocadas para downloading por essas instituições. As teses que estavam disponibilizadas no website do IPEF e que haviam sido anteriormente apresentadas na PinusLetter 01 (Teses e Dissertações da UFPR) ou em outras seções dessa PinusLetter não estão aqui reapresentadas.

Área temática: Produtos Florestais

Viabilidade técnica e econômica da produção de componentes construtivos para habitação social utilizando madeira serrada de Pinus de terceira classe de qualidade. M. Gava. Dissertação de Mestrado EESC. 243 pp. (2005) 2 Mb
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/18/18131/tde-24102005-110841

Influência da impregnação com estireno e com metacrilato de metila em propriedades físicas e mecânicas da madeira de Eucalyptus grandis e de Pinus caribaea var. hondurensis. D. O. Stolf. Tese de Doutorado EESC. 125 pp. (2005) 4 Mb
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/88/88131/tde-30102005-180057

Estudo da processabilidade e das propriedades de PVC reforçado com resíduos de Pinus. J. A. Rodolfo. Dissertação de Mestrado EP. 222 pp. (2005) 5 Mb
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/3/3146/tde-24092005-182856

Critérios para classificação visual de peças estruturais de Pinus sp. M. R. Carreira. Dissertação de Mestrado EESC. 164 pp. (2003) 2 Mb
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/18/18134/tde-02082003-215557

Durabilidade da madeira do gênero Pinus tratada com preservantes: avaliação em campo de apodrecimento.
C. T. Barillari. Dissertação de Mestrado ESALQ. 68 pp. (2002) 1Mb
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11150/tde-06112002-134048

Variações na retenção de CCA-A em estacas de Pinus após 21 anos de exposição em campo de apodrecimento. V. P. Freitas. Dissertação de Mestrado ESALQ. 64 pp. (2002) 0.85 Mb
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11150/tde-20082002-141407

Pinus spp. na produção de painéis de partículas orientadas (OSB). L. M. Mendes. Tese de Doutorado da Universidade Federal do Paraná. 181 pp. (2001) 3.9 Mb
http://www.ipef.br/servicos/teses/arquivos/mendes,lm.pdf



Área temática: Gestão Florestal

Análise econômico-financeira da exploração de Pinus resinífero em pequenos módulos rurais. G. A. Neves. Monografia da Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade. 48 pp. (2001) 1.8 Mb
http://www.ipef.br/servicos/teses/arquivos/neves,ga.pdf

Área temática: Silvicultura e Manejo Florestal

Equações de viabilidade para sementes de Eucalyptus grandis W.Hill ex Maiden e Pinus taeda L. J. B. Fantinatti. Tese de Doutorado da Universidade Estadual de Campinas. 80 pp. (2004) 0.46 Mb
http://www.ipef.br/servicos/teses/arquivos/fantinatti,jb.pdf

Caracterização hidrológica e biogeoquímica de microbacias: uma comparação entre Mata Atlântica e Pinus taeda L. M. Voigtlaender. Dissertação de Mestrado ESALQ. 74 pp. (2007) 1.53 Mb
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11150/tde-12062007-093447

Avaliação da sustentabilidade nutricional de plantios de Pinus taeda L. usando um balanço de entrada-saída de nutrientes. J. M. C. Bizon. Dissertação de Mestrado ESALQ. 91 pp. (2006) 0.53 Mb
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11150/tde-22102007-092659

Pastas estimulantes em sistemas de resinagem de Pinus elliottii var. elliottii. A. L. M. Fusatto. Dissertação de Mestrado ESALQ. 109 pp. (2006) 0.752 Mb
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11144/tde-12072006-163632

Variação genética em progênies de Pinus caribaea Morelet. var. bahamensis. R. F.Missio. Dissertação de Mestrado da Universidade Estadual Paulista. 129 pp. (2004) 1.85 Mb
http://www.ipef.br/servicos/teses/arquivos/missio,rf.pdf

Restauração ecológica de restingas contaminadas por Pinus no Parque Florestal do Rio Vermelho, Florianópolis, SC. F.C. Bechara. Dissertação de Mestrado da Universidade Federal de Santa Catarina 136 pp. (2003) 2.2 Mb
http://www.ipef.br/servicos/teses/arquivos/bechara,fc-m.pdf

Efeito de diferentes sistemas de manejo de plantas invasoras sobre o controle biológico e incidência de Cinara atlantica (Hemiptera: Aphididae) em Pinus taeda e biologia de Coccineídeos (Coleoptera). N. C. Oliveira. Dissertação de Mestrado da Universidade Estadual Paulista "Júlio de Mesquita Filho" 79 pp. (2003) 0.9 Mb
http://www.ipef.br/servicos/teses/arquivos/oliveira,nc-m.pdf

Uso de biossólidos como substrato para a produção de mudas de Pinus e eucaliptos. R. M.Trigueiro. Dissertação de Mestrado da Universidade Estadual Paulista. 94 pp. (2002) 1.1 Mb
http://www.ipef.br/servicos/teses/arquivos/trigueiro,rm.pdf

Crescimento em altura de Pinus elliottii ENGELM., em três unidades de mapeamento de solo, nas regiões da serra do sudeste e litoral, no estado do Rio Grande do Sul. H.Tonini. Dissertação de Mestrado da Universidade Federal de Santa Maria. 129 pp. (2000) 0.42 Mb
http://www.ipef.br/servicos/teses/arquivos/tonini,h.pdf

Uso de imagens-índice e de imagens-proporção para avaliar a quantidade de madeiras em povoamento de Pinus spp. C. L. Sousa. Dissertação de Mestrado do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais. 106 pp. (1997) 0.77 Mb
http://www.ipef.br/servicos/teses/arquivos/sousa,cl.pd
f

Cursos e Eventos

Nessa seção, tazemos referências de eventos que aconteceram a nível nacional e internacional e que se relacionam diretamente aos Pinus. A característica marcante desses bons eventos é a disponibilidade do material do evento na forma de palestras, anais, "proceedings" ou livros técnicos. Através dos endereços de URLs, vocês podem obter todo o material do evento e conhecer mais sobre a entidade organizadora, para eventualmente se programarem para participar do próximo.

2n Congrés Forestal Català. (Catalão e Espanhol)
O Segundo Congresso Florestal Catalão sucedeu recentemente, em setembro de 2007. Seu website é bastante completo, apresentando, disponível aos interessados, além da galeria de fotos do próprio evento, todas as apresentações das palestras ministradas. Estas se encontram no link "Presentación Comunicaciones". Há muito material sobre silvicultura, meio ambiente, incêndios florestais, produtos florestais, etc... No bloco temático 6, há inclusive uma apresentação sobre efeitos da poda e do recipiente em raízes de mudas de Pinus pinaster. Confira, pois vale a pena.
http://www.congresforestalcatala.cat/esp/index.htm (webpage em espanhol)
http://www.congresforestalcatala.cat/esp/comunicacions.htm (acesso às apresentações)


Seminário de Genética e Melhoramento de Plantas. (Português)
Promovido pelo Departamento de Genética da ESALQ/USP, o evento "Seminário de Genética e Melhoramento de Plantas" ocorreu no segundo semestre de 2007 e possui a disposição dos interessados, arquivos dos resumos e apresentações em PDF para download. Não há material sobre o gênero Pinus, mas possui um muito bom a respeito da conífera Araucaria angustifolia. Além disso, há diversos trabalhos e apresentações sobre temas conceituais importantes no melhoramento de plantas. Confira em:
http://www.genetica.esalq.usp.br/semina.php

1º Simpósio do Cone Sul sobre Manejo de Pragas e Doenças de Pinus. (Português)
O IPEF publicou os Anais do 1º Simpósio do Cone Sul sobre Manejo de Pragas e Doenças de Pinus, em uma de suas séries técnicas no ano 2000, onde se discutem os principais problemas fitossanitários encontrados na época e o manejo adotado para suas soluções. Confira os trabalhos em:
http://www.ipef.br/publicacoes/stecnica/nr33/inicio.pdf

Anais do Workshop “Qualidade da Madeira em Pinus”. (Português)
A Série Técnica IPEF - Edição Nº 27 (Agosto de 1993), possui as principais publicações sobre assuntos discutidos no Workshop da qualidade da madeira do Pinus para diversos produtos florestais como a fabricação de celulose kraft, mourões, madeira serrada, entre outros. Leia-os em:
http://www.ipef.br/publicacoes/stecnica/nr27.asp

13th Lake States Forest Tree Improvement Conference. (Inglês)
Apesar do evento ter ocorrido há bastante tempo (1977), o website disponibilizou recentemente suas publicações, as quais contém resultados de pesquisas sobre pináceas. Confira e baixe os artigos em pdf através do endereço:
http://landscape.forest.wisc.edu

Pinus-Links

A seguir, estamos trazendo a vocês nossa indicação para visitarem diversos websites que mostram direta relação com os Pinus, nos aspectos econômicos, técnicos, científicos, ambientais, sociais e educacionais. Nessa seção, estamos ainda colocando Pinus-Links com algumas empresas ou organizações técnicas relevantes no uso dos produtos dos Pinus, ou então na divulgação tecnológica sobre os mesmos. Basta você clicar sobre os endereços de URLs para abrir nossas indicações ou salvá-las como favoritas em seu computador.

Paraná Biodiversidade. (Português)

Criado pelo Governo do Paraná, o Projeto Paraná Biodiversidade busca o desenvolvimento sustentável da agricultura do estado ajudando a preservar a fauna e a flora regionais, incluindo a pinácea nativa pinheiro-do-paraná (Araucaria angustifolia). O website deste projeto possui uma biblioteca virtual, noticiário, glossário, principais parceiros e contribuidores. Acesse e saiba mais sobre o projeto:
http://www.prbiodiversidade.pr.gov.br/

Associação Gaúcha de Empresas Florestais - Ageflor. (Português)
A Associação Gaúcha de Empresas Florestais completa 37 anos de parcerias, atuando no desenvolvimento sustentável das plantações florestais do estado, sendo importate difusor de tecnologias para os municípios gaúchos. O website da Ageflor apresenta uma biblioteca virtual com vários artigos e notícias, sendo várias relacionadas aos Pinus no Rio Grande do Sul.
http://www.ageflor.com.br/index2.php?p=productsList&sWord=pinus

Associação Brasileira da Indústria de Madeira Processada Mecanicamente - ABIMCI. (Português)
A Associação Brasileira da Indústria de Madeira Processada Mecanicamente - ABIMCI - objetiva a qualidade, a representatividade, a qualificação, a competitividade e a educação do setor, desde o reflorestamento até as indústrias de serraria e seus mercados de produtos florestais. É por isso que esta associação possui em seu website um bom acervo de palestras e eventos por eles realizados ou relacionados com o setor. Procurem em:
http://www.abimci.com.br/documentos/doc_2007.html

Rigesa - Soluções em Embalagem. (Português)
A empresa de papel, papel cartão e embalagens de papelão ondulado Rigesa é considerada uma das empresas líderes brasileiras em atividades de sustentabilidade florestal e ambiental. Logo, indicamos que os leitores dêem uma olhada nos produtos e nas suas atividades silviculturais, as quais envolvem os Pinus, sua principal matéria-prima fibrosa.
http://www.rigesa.com.br

Centro Tecnológico do Mobiliário SENAI/CETEMO. (Português)
O website do Centro Tecnológico do Mobiliário (CETEMO), é grande disseminador de informação sobre o assunto. Além de possibilitar a compra de livros e publicações pela internet, possui uma biblioteca virtual com muitas publicações relacionadas ao Pinus, tratamento da sua madeira, reflorestamento, serraria, design de móveis, entre outros. O CETEMO se localiza em Bento Gonçalves - RS. Também há o informativo tecnológico sobre Mobiliário e Madeira do CETEMO, sendo possível fazer download grátis de algumas edições já publicadas até o momento.
http://www.cetemo.com.br

The Gimnosperms Database. (Inglês)
Este website disponibiliza informações taxonômicas e características morfológicas das principais famílias e espécies de árvores da América no Norte, inclusive do Pinus. Para tanto, basta escolher a família Pinaceae no box "Choose a Taxon".
http://www.conifers.org

PINUS Holzimport. (Inglês)
A Pinus Holzimport é uma empresa de serraria alemã, que só usa em suas obras madeiras certificadas de Pinus provindas de florestas sustentáveis da Escandinávia e da América do Norte. Veja em seu website os produtos, a política de sustentabilidade e os certificados que a empresa adquiriu.
http://www.wirgebendemholzprofil.de/zertifizierungen+M5d637b1e38d.html

Portal Moveleiro. (Português)
O website disponibiliza notícias, artigos, entrevistas, catálogos eletrônicos de empresas e profissionais, oportunidades, enfim, muita informação especializada no setor moveleiro.
http://www.portalmoveleiro.com.br

Fabricação e Produção de Celulose Kraft de Pinus

As plantações de Pinus para a produção de celulose e papel têm se constituído em uma atividade econômica importante no Brasil, ganhando cada vez mais importância para a sociedade de algumas regiões e contribuindo para o desenvolvimento das mesmas. Isso ocorre devido ao rápido desenvolvimento das árvores, por ser o Pinus resistente ao frio e pouco exigente em fertilidade do solo. Assim, em algumas regiões de frio intenso do país, árvores como as dos Pinus vêm superando inclusive as de Eucalyptus para a fabricação da celulose. Com a crescente demanda de papel e celulose, as fábricas estão desenvolvendo tecnologias sofisticadas para o aproveitamento cada vez mais eficiente da matéria-prima, otimizando suas produções. Para tanto, a qualidade da madeira é um aspecto de alta relevância para o aumento da produtividade e para a busca de produção padronizada. Além das condições ambientais como temperatura, solo e umidade, existem outros fatores que podem influenciar a qualidade da madeira do Pinus para fins de produção de polpa celulósica e de papel. Estes são: os referentes às classes de produtividade das árvores, ligados à espécie, idade (madeira juvenil e adulta), densidade de plantio e manejo florestal; os ligados às características anatômicas (dimensões dos traqueídeos e quantidade de lenho tardio), químicas (lignina, holocelulose, matéria inorgânica e extrativos totais) e físicas (densidade básica e umidade) da madeira. As madeiras dos Pinus são constituídas de fibras de maior comprimento do que as dos eucaliptos. Por essa razão, suas celuloses são denominadas de polpas de fibras longas. As celuloses dos eucaliptos são chamadas de fibras curtas. As fibras longas são especialmente destinadas para a fabricação de papéis onde se exigem altas resistências (dobramento, rasgo, tração, rigidez). Por essa razão, as fibras celulósicas de Pinus são orientadas para a fabricação de papéis de embalagem, cartões e papelões. Nosso objetivo nessa seção da PinusLetter é divulgar bons materiais técnicos para que vocês possam aprender mais sobre esse tema.

Confira as literaturas disponibilizadas na forma de uma rica coletânea de artigos sobre produção de celulose kraft a partir de madeiras de Pinus para as condições de nosso País:

Misturas de madeira de Eucalyptus grandis x Eucalyptus urophylla, Eucalyptus globulus e Pinus taeda para produção de celulose kraft através do processo Lo-Solids®. A. G. M. C. Bassa. Dissertação de Mestrado ESALQ. 169 pp. (2007) 0.75 Mb
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11150/tde-08032007-162226/

Polpação SuperBatch para Pinus taeda. F.S.R. Vasconcelos; F.G. Silva Jr. 40° Congresso Anual da ABTCP. Apresentação em Power Point: 25 slides. (2007) 0.65 MB
http://www.celso-foelkel.com.br/artigos/outros/Pinus%20Letter%20%20Polpa%
E7%E3o%20superbatch%20para%20Pinus.ppt

Qualidade da madeira, celulose e papel em Pinus taeda L.: influência da idade e classe de produtividade. A. S. Andrade. Dissertação de Mestrado UFPR. 97 pp. (2006) 3.2 MB
http://dspace.c3sl.ufpr.br/dspace/handle/1884/3884

Espectroscopia no infravermelho próximo no estudo de características da madeira e papel de Pinus taeda L. S. Nisgoski. Tese de Doutorado UFPR. 160 pp. (2005) 2.1 MB
http://dspace.c3sl.ufpr.br/dspace/handle/1884/2224

Antraquinona e surfactante para otimização do processo kraft com Pinus spp. E. Z. Mocelin. Dissertação de Mestrado UFPR. 72 pp. (2005) 2 MB
http://dspace.c3sl.ufpr.br/dspace/handle/1884/2506

Parâmetros de otimização no processo de fabricação de celulose e papel. E. Bittencourt. Dissertação de Mestrado UFPR. 61pp. (2005) 1.4 MB
http://dspace.c3sl.ufpr.br/dspace/bitstream/1884/518/2/Dissertao+Eduardo+Bittencourt.pdf

Avaliação do processo SuperBatch de polpação de Pinus taeda. F.S.R.Vasconcelos. Dissertação de Mestrado ESALQ. 106 pp. (2005) 1.45 MB
http://www.ipef.br/servicos/teses/arquivos/vasconcelos,fsr.pdf

Influência dos atributos do solo sobre a qualidade da madeira de Pinus taeda para produção de celulose kraft. P. A. Rigatto; R. A. Dedecek; J. L. M. Matos. R. Árvore 28(2): 267-273 (2004)
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-67622004000200013

Pinus caribaea var. hondurensis – Principais interações entre as características da madeira e o rendimento e qualidade da celulose. L. E. G. Barrichelo. Circular Técnica Nº 86. (1980) 0.14 MB
http://www.ipef.br/publicacoes/ctecnica/nr086.pdf

Estudo das características físicas, anatômicas e químicas da madeira de Pinus caribaea var hondurensis para a produção de celulose kraft. L.E.G.Barrichelo. Tese Livre Docência USP. 173 pp. (1979) 4.8 MB
http://www.celso-foelkel.com.br/artigos/outros/Estudo%20das%20caracteristicas.pdf

Pinus elliottii: fibra longa para produção de celulose kraft. C. E. B. Foelkel. ABTCP (1977) 1.34 MB
http://www.celso-foelkel.com.br/artigos/ABTCP/1977.%20Pinus%20elliottii.pdf

Celulose kraft de madeiras juvenil e adulta de Pinus elliottii. C. E. B. Foelkel; L. E. G. Barrichelo; W. Garcia; J. O. Brito. IPEF. 12:127-142. (1976) 0.45 MB
http://www.ipef.br/publicacoes/scientia/nr12/cap05.pdf

Celulose kraft de Pinus ssp. C.E.B.Foelkel. 8ª Convenção Anual da ABCP. 19 pp. (1975) 1.1 MB
http://www.celso-foelkel.com.br/artigos/ABTCP/1975%20%20
Celulose%20kraft%20de%20Pinus%20spp%20.pdf

Variações das características da madeira e propriedades da celulose sulfato de Pinus oocarpa em função da idade do povoamento florestal. C. E. B. Foelkel; L. E. G. Barrichelo; A. C. B. Amaral; C. F. Valle. IPEF. 10:81-87 (1975) 0.18 MB
http://www.ipef.br/publicacoes/scientia/nr10/cap05.pdf

Unbleached kraft pulp properties of some of the Brazilian and U.S. pines. C.E.B.Foelkel. Tese de Mestrado. State University of New York / Syracuse. 204 pp. (1973) 4.35 MB
http://www.celso-foelkel.com.br/artigos/outros/Unbleached%20kraft%20pulp.pdf

Fototeca (Galeria de Fotos) do Pinus

Com a crescente demanda de madeira pela população, tem ocorrido o aumento de plantações de pináceas no mundo, e principalmente daquelas do gênero Pinus. Assim, o interesse das pessoas a respeito desse gênero também aumenta quase que na mesma intensidade em que os Pinus se tornam mais e mais importantes. Isso ocorre devido às características das árvores que, além de possuírem rápido crescimento, também são matéria-prima para vários produtos, como os derivados de papéis e papelões, móveis, moradias, resinas, carvão, medicamentos, produtos de higiene e limpeza, entre outros. Logo, essas árvores começam a fazer parte da economia de regiões, da paisagem, do cotidiano e até mesmo da vida, não apenas dos agricultores e dos profissionais da silvicultura, mas da maioria dos cidadãos comuns, os quais muitas vezes estão utilizando seus produtos sem ao menos perceberem. É por isso que estamos dedicando esta seção da PinusLetter a mostrar as belezas das árvores das Pináceas através de fotos de suas florestas naturais, reflorestamentos, suas estruturas morfológicas, madeiras, pinhas, mudas, árvores isoladas, pinheiros de natal, entre outras tantas paisagens maravilhosas encontradas no Brasil e no mundo.

Galeria de Fotos de Celso Foelkel - Brasil. (Português)
Na galeria de fotos de Celso Foelkel há várias fotos de florestas, árvores e madeiras de Pinus. Também se encontra nesta fototeca imagens de alguns dos principais manejos de plantações deste gênero, incluindo a resinagem. Pode-se ainda visualizar imagens de fibras e de madeiras de Pinus obtidas com o auxílio da microscopia. Logo, esta galeria de fotos é bastante completa, podendo-se encontrar fotos dos Pinus não apenas no Brasil, mas em outras partes do mundo. Acesse:
http://www.celso-foelkel.com.br/fotos.html

Ancient Bristlecone Pine Forest. (Inglês)
A galeria de fotos pertencente a Bill Taylor apresenta uma seção com fotografias de Pinus longaeva. Segundo o autor, esta é uma das espécies mais antigas de Pinus existentes, que suporta climas adversos e solos pobres. Estas árvores possuem partes já mortas que ficam com coloração amarelada e não se decompõem facilmente, devido à resina existente na madeira.
Confira, pois as fotos das árvores são magníficas e muito artísticas...
http://www.pbase.com/billphoto/bristlecone
No mesmo website básico de fotos, temos ainda a coleção de Bill Morgenstern que possui outra seção de fotos de florestas e árvores, contendo algumas plantações de Pinus. Também uma beleza as fotos, navegue por lá...
http://www.pbase.com/earthmoodsphoto/trees

Pictures: Bristlecone Pine Trees, White Mountains. (Inglês)
Por toda sua beleza, raridade e longevidade, Pinus longaeva, também é encontrado em uma seção de fotos na Royalty Free Stock Photography de Brad Perks. Estas fotos podem ser acessadas em:
http://www.pcimagenetwork.com/bristle/bristle.html

I Love Pine: Scots Pine Photo Gallery. (Inglês)
A galeria de fotos da ONG escocesa "Trees of Life", mostra um acervo enorme com fotos maravilhosas das pináceas nativas existentes no país, principalmente do conhecido pinheiro-escocês (Pinus sylvestris). Esta ONG tem por objetivo a restauração e conservação das florestas das terras altas da Escócia. A visualisação das fotos é livre e gratuita.
http://www.treesforlife.org.uk/ilovepine/imagegallery.html

Photo Gallery: North American Trees and Forests. (Inglês)
http://forestry.about.com/library/gallery/blg-nats_index.htm
Este é um Blog norte-americano da about.com. pertencente à Stevie Nix, bacharel em recursos florestais pela Universidade da Georgia - EUA. O autor possui vários links em sua galeria de fotos, contendo fotos de inúmeras florestas e espécies de árvores da América do Norte como da ginkgo, do cedro vermelho e de diversas espécies de Pinus. O site está em inglês; logo, para acessar as fotos de Pinus procure pela palavra "pine" nos links.
http://forestry.about.com/library/gallery/blg-nats_crater.htm?once=true&
http://forestry.about.com/library/gallery/blg-nats_pstrob.htm?once=true&
http://forestry.about.com/library/gallery/blg-nats_llp1.htm?once=true&

Dêem uma olhada nas fazendas de árvores de natal "Christmas Tree Farm - Fraser Fir Christmas Tree Farm in Fall Color". - As plantações ficam no meio de florestas das espécies nativas caducifólias norte americanas que no outono apresentam colorações maravilhosas, dando um contraste muito interessante com os pinheiros.
http://forestry.about.com/od/forestphotogalleries/ig/Christmas-Tree-Farm
Este site, através de fotos e explicações, possui um identificador das árvores mais comuns norte-americanas, o que incluem as coníferas. Acessem os nomes comuns das pináceas em:
http://forestry.about.com/cs/treeid/a/the_pines.htm
Para ver espécies de Pinus acesse:
http://forestry.about.com/gi/dynamic/offsite.htm?
site=http://www.forestryimages.org/browse/catsubject.cfm%3Fcat=58

Operational Adjustment Factors - Forest Practices Branch - BC Canada - Photo Gallery. (Inglês)
Este site apresenta uma galeria de fotos dos principais problemas enfrentados em plantações de pináceas que levam à depreciação da qualidade da madeira, tais como: baixa densidade populacional, doenças, pragas, baixa fertilidade do solo, entre outros.
http://www.for.gov.bc.ca/HFP/silviculture/OAF1/gallery/index.htm

Corma del Bío Bío - Corporación Chilena de la Madera. (Espanhol)
A Corma Bío Bío é uma organização institucional do setor florestal empresarial chileno da região do Rio Bío Bío. Engloba fabricantes de produtos florestais, tais como celulose, papel, madeira serrada, painéis, aglomerados, chapas laminadas, a maior parte obtida a partir da madeira de Pinus radiata. Também se preocupa com a gestão ambiental, a certificação da madeira e aspectos de segurança laboral e de saúde dos funcionários dessa indústria. A entidade tem em sua biblioteca virtual diversas publicações e também uma fototeca de Pinus. Há fotos muito interessantes de alguns dos processos industriais e florestais, como a colheita florestal e a serraria. Acessem e aproveitem as fotos de muito boa qualidade.
http://www.cormabiobio.cl/6accionar/bibliotecas/fototec/fot1.htm

Picture Gallery of Trees and Tree Rings. (Inglês)
A galeria de fotos de árvores e de seus anéis de crescimento, pertencente ao Dr. Henri D. Grissino-Mayer, possui uma grande quantidade de fotos de coníferas, incluindo o gênero Pinus. O interessante é que o autor faz um comentário de cada foto relatando suas principais curiosidades, onde foram tiradas, espécies das árvores, algumas de suas pesquisas, sugestões e também opiniões. Fotos de árvores das espécies de Pinus ponderosa, P. longaeva, P. balfouriana, P. caribaea, P. pungens, P. albicaulis, P. flexlis e P. palustris podem ser apreciadas nos vários parques, vales e montanhas dos EUA. Isso sem falar na seção das fotos dos anéis de crescimento dessas árvores, já que há um acervo ainda mais variado pertencente ao Pinus.
http://web.utk.edu/~grissino/gallery.htm

Upland Pine Photo Gallery. (Inglês)
A galeria de fotos de educação ambiental sobre áreas naturais da Universidade da Flórida, apresenta fotos de ecossistemas de pináceas de terras altas, que juntas com textos explicativos, mostram porque essas florestas necessitam de fogo controlado na região. Se ao ler isso ficou curioso, acesse:
http://natl.ifas.ufl.edu/pinegall.html

Forestry Photo Gallery. (Inglês)
O website do Natural Resources Conservation Service - Alabama, do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos, possui um acervo de fotos de manejo de florestas muito interessante. Nele, pode-se encontrar fotos de fogo em florestas, de aceiros, de mudas, de sistemas silvopastoris, de danos de furacões em florestas, tudo com Pinus.
http://www.al.nrcs.usda.gov/technical/photo/forest.html

FOTOSEARCH - Banco de Imagens - Fotos e Imagens dos Pinus. (Português)
A FotoSearch é uma distribuidora de imagens isentas de royalties e de direitos autorais. Ela conseguiu reunir em seu website cerca de 200 fotos de Pinus. Há fotos de todos os tipos e para todos os gostos, mostrando desde os Pinus no inverno nevoso das regiões temperadas até paisagens marítimas no verão contendo a árvore como cenário. Também tem fotos de pinheiros de natal, decorações natalinas com os Pinus, fotos de animais silvestres e até de pessoas com Pinus algumas vezes como pano de fundo. Vale a pena dar uma conferida.
http://www.fotosearch.com.br/fotos-imagens/pinus.html

Pinaceae Family. (Inglês)

O website da Protophoto apresenta 13 fotos de pináceas, incluindo diversas fotos de partes das árvores dos Pinus.
http://protophoto.com/subject.html?subject_id=528

INIA Fototeca Forestal. (Espanhol)
Em 2000, o Instituto Nacional de Investigação e Tecnologia Agrária e Alimentar da Espanha (INIA), iniciou um projeto de documentação de fotos florestais de seu país, estando hoje disponíveis para visualização a todo o público interessado. Realizando a busca por Pinus nesta fototeca, encontram-se mais de 300 fotos. Algumas das imagens também podem ser utilizadas obedecendo às normas estabelecidas pelo instituto.
http://wwwx.inia.es/fototeca/FOTBusquedaServlet?modo=1 (página de busca na fototeca do INIA)
http://www.inia.es/inia (website do INIA)

Mini-Artigo Técnico por Ester Foelkel

As Micorrizas e o Pinus

A associação entre raízes de árvores e os fungos micorrízicos foi descoberta já há bastante tempo. Foi A. B. Frank, que em 1889, apresentou os primeiros trabalhos referentes ao assunto, denominando essa interação de micorriza (em grego significa fungo + raiz). Desde então as micorrizas vêm sendo cada vez mais estudadas e hoje sabe-se que em torno de 95 % das árvores apresentam essas associações mutualísticas, incluindo-se as Pináceas (Barshi & Kumar apud Tomazello Filho & Krügner,1982).

Tipos de Micorrizas

Existem dois tipo de micorrizas, que distinguem-se pelas formas de associação: nas endomicorrizas, os fungos penetram nas raízes, apresentado suas estruturas de frutificação (haustórios) no interior das células; nas ectomicorrizas, o desenvolvimento se dá entre as células do córtex radicular das pequenas raízes absortivas, e suas estruturas reprodutivas se desenvolvem externamente a estas, podendo muitas vezes serem visualizadas ao olho nu. Em algumas espécies florestais podem ocorrer ambos os tipos de micorrizas (Jordá, 2006).

Para os Pinus, a associação mais comum é a de ectomicorrizas. As ectomicorrizas podem ser encontradas em até 10% da flora mundial, o que representa cerca de 2.000 espécies de plantas de grande porte como as árvores (Rigran, s/d; Souza et al., 2006).

Morfologia das Ectomicorrizas

As ectomicorrizas, vistas sob corte transversal em microscópio, possuem três componentes de identificação. Estes são a manta fúngica, a rede de Harting e o micélio circundante. A manta fúngica é um aglomeramento de hifas que pode ser tanto esparso como espesso, envolvendo a parte externa da raiz. Pode variar em espessura e tem papel importante no armazenamento de nutrientes e também na proteção contra fitopatógenos.

A rede de Harting é uma região diferenciada da micorriza que é ligada externamente à manta fúngica. Ocupa camadas do córtex e penetra na raiz intercelularmente. É o local onde ocorrem as trocas entre a raiz e os fungos, havendo hifas de forma labiríntica e a produção de enzimas fúngicas que modificam as paredes celulares dos hospedeiros, estabelecendo uma zona de contato.

O micélio circundante pode ser visto no solo ao redor das raízes e há várias formas, com hifas isoladas ou em feixes, escleródios e frutificações. Esta última depende de condições ambientais específicas e do estado nutricional e hormonal para ocorrer (Bellei & Carvalho, 1992).

Biologia das Ectomicorrizas

O processo de infecção primária inicia-se com a germinação dos esporos do fungo no solo, que para se estabelecer junto à raiz, começa suas atividades sob condições propícias. O fungo vai-se desenvolvendo e colonizando a superfície radicular, formando hifas aglomeradas em tufos. Logo após, há a penetração pelas junções celulares, concentrando-se na zona de infecção micorrízica, atrás do meristema apical radicular e passando a colonizar o córtex intercelular. Esta colonização é feita por meio de enzimas digestivas que degradam a lamela média das células da planta, abrindo espaço para o avanço entre as células, formando a rede de Harting e a manta fúngica posteriormente. A micorrização de raízes resulta em modificações morfológicas, permitindo que os micélios fúngicos possam ser visualizados a olho nu. Os fungos micorrízicos, após estabelecidos nas raízes, passam a acompanhar o crescimento destas, havendo a colonização secundária (Siqueira & Franco apud Souza et al., 2006). Além dos esporos, qualquer parte do fungo disponível no solo que entre em contato com a rizosfera também pode originar micorrizas.

Vantagens para o Pinus e outras Espécies Florestais

Há milhões de anos, as plantas vêm se adaptando a condições ambientais desfavoráveis ao seu desenvolvimento, como competição vegetal, queimadas, inundações, secas, entre outras. As associações de raízes das árvores e fungos micorrízicos existentes no solo não deixa de ser uma dessas adaptações de sobrevivência a ambientes hostis em que ambos os organismos se beneficiam. O vegetal fornece ao fungo grandes quantidades de matéria orgânica, como carboidratos, derivados da fotossíntese, além da umidade, tão desejável para o desenvolvimento da maioria dos fungos. Em compensação, as micorrizas, ao se desenvolverem nas raízes, aumentam sua área de absorção, estimulando o desenvolvimento radicular, a absorção de água, minerais e nutrientes pelas plantas. Além disso, promovem proteção contra metais pesados da poluição e contra alguns fitopatógenos. Plantas que apresentam raízes colonizadas por micorrizas são mais resistentes à seca e conseguem absorver parte do fósforo imobilizado em solos ácidos e alcalinos. Este último somente é possível graças ao grande poder absortivo das hifas das micorrizas, que por serem extremamente menores que as raízes, conseguem extrair este nutriente onde as raízes não conseguem (Rigran, s/d).

De acordo com Jordá (2006), essas relações de mutualismo são tão intrínsecas que os fungos chegam a estar aderidos nas raízes das árvores, o que propicia sua adaptação inclusive a solos muito pobres em fertilidade e em áreas degradadas. Segundo a mesma autora, as principais vantagens que fungos micorrízicos podem trazer às espécies florestais são:

  • indução de crescimento da parte aérea e vigor pelo aumento da absorção de nutrientes;
  • aumento do vigor e da eficácia da parte subterrânea devido ao favorecimento do número total de raízes primárias e secundárias e da melhoria da capacidade absortiva, que pode ocorrer devido à sintetização de reguladores de crescimento pelos fungos (Bellei & Carvalho, 1992);
  • aumento da quantidade de mudas transplantadas sobreviventes, diminuição das falhas nas linhas de germinação em viveiros e aumento da adaptabilidade das mudas a sobreviver em ambientes desfavoráveis;
  • diminuição de doenças de solo como o "Damping–off", tanto nos viveiros como no campo, porque o patógeno passa a não encontrar mais disponível a matéria orgânica carbonatada existente na zona radicular, que passou a ser utilizada pelo fungo micorrízico formando uma espécie de barreira protetora.

As micorrizas, em estudos científicos, segundo Jordá, já causaram incremento acumulado com Pinus taeda, P. caribaea e P. elliottii superiores a 67%. Isto é uma prova de que a associação fungo/raiz traz grandes benefícios, indicando sua potencialidade para o cultivo de Pinus.

Vantagens Econômica e Social

Em muitos casos, os Pinus estão sendo introduzidos em regiões onde nunca haviam sido plantados anteriormente. Muitos dos solos destas novas regiões não possuem micorrizas naturais específicas para esta árvore, o que pode dificultar seu desenvolvimento, podendo inclusive levar ao fracasso da introdução. Assim, muitos estudiosos aconselham a inoculação nas mudas nas novas áreas, afim de evitar prejuízos econômicos da produção (Tomazello Filho & Krügner,1982).

A inoculação de micorrizas, por elevar a taxa de crescimento, permite que haja rotações de cultura em tempos menores, aumentando o lucro da área. Há também a diminuição de uso de fertilizantes e de defensivos químicos em plantações com micorrizas presentes (Franco, 2006).

Relevante parte dos fungos comestíveis no mundo são micorrízicos. Logo, muitas espécies já são comercializadas, no Chile e em países da Europa e Ásia, gerando fonte de renda adicional, trabalho e alimento para inúmeros agricultores. Os principais fungos micorrízicos comercializados a nível mundial são dos gêneros: Tuber, Tricholoma, Boletu, Cantharellus, Morchella, Lactarius e Suillus (Chung, 2005; Franco, 2006).

Técnicas Inoculatórias em Pinus

Conforme Bellei & Carvalho (1992), existem situações em que se requer a introdução de fungos ectomicorrízicos em plantações, como: plantações fora do "habitat" natural dos fungos, solos degradados, regiões com apenas endomicorrizas no solo, sujeitas a queimadas periódicas, entre outras. Krügner & Tomazello Filho (1979) indicaram as principais técnicas inoculatórias de ectomicorrizas existentes na época para Pinus spp. em todas as regiões do país. No trabalho, os autores ressaltaram que há dois tipos de inóculos utilizados: o natural e o artificial. O inóculo de micorrizas natural ainda é o mais usado. Para tanto, recolhem-se as acículas em decomposição (chamadas de "litter") da superfície dos solos de florestas de Pinus já estabelecidas e se incorporam as mesmas nos substratos dos viveiros. Outra técnica de inoculação natural mais eficiente do que a anterior é a de triturar raízes de Pinus contendo corpos de frutificação de ectomicorrizas visíveis, misturando-se ao substrato de viveiros.

Já os inóculos artificiais provém de micélios e estruturas fúngicas de culturas puras cultivadas em meio de cultura em laboratório. Segundo os autores, esta é a técnica ideal, que visa infestação de ectomicorrizas mais específicas para cada espécie de Pinus, diminuindo a infestação de patógenos e outras espécies indígenas, quando comparadas à técnica do "litter". Os inóculos artificiais podem ser líquidos ou sólidos e misturados a "carreadores", que são substratos sólidos esterilizados como a vermiculita, a turfa, rocha fosfórica, carbono ativado, entre outros, com a finalidade de facilitar a inoculação no substrato das mudas.

As fases necessárias para a transformação de um fungo micorrízico em um inóculo artificial são: (a) coleta de fungos naturais e de suas estruturas reprodutivas em florestas; (b) no laboratório, faz-se a identificação destes em microscópio através de suas estruturas de frutificação; (c) após, os fungos são multiplicados em suas condições ideais de crescimento, formando-se os "inóculos sementes"; (d) separação em cepas (raças de fungo); e (d) cria-se o banco das cepas (Franco, 2005). Há possibilidade de compra de inoculantes de bancos de países como Chile, Argentina, Estados Unidos, entre outros.

Outros estudos

Em estudos da Escola Superior Agrária de Bragança realizaram-se avaliações sobre a micorrização "in vitro" de três espécies de ectomicorrizas existentes nas suas áreas de estudos (Vila Meã - Portugal) em mudas recém germinadas de Pinus pinaster. Como resultados, Pisolithus tinctorius e Lactarius deliciosus apresentaram índices positivos de germinação e nas taxas de crescimento aéreo e radicular das plantas (Marrocos, 2007).

Bettiol et al. (2006) observaram a incidência de fungos micorrízicos em mudas de Pinus caribaea var. hondurensis em substratos contendo diferentes porcentagens de lodo de esgoto e de acículas de Pinus. Foram inoculadas artificialmente duas espécies de micorrizas (Pisolithus tinctorius e Thelephora terrestris) nas mudas e avaliados os resultados em dois plantios subsequentes nos mesmos substratos. Observou-se que para T. terrestris o lodo não afetou seu desenvolvimento, inclusive aumentando o desenvolvimento das mudas com o aumento de matéria orgânica. Isso não foi observado para P. tinctorius, que mostrou-se sensível ao aumento de concentração de lodo, diminuindo sua incidência e desenvolvimento. Com relação às concentrações de substrato com acículas, os autores observaram maiores inibições de ambas micorrizas comparando suas incidência com o tratamento lodo. No plantio subsequente houve baixas reincidências dos fungos estudados.

Franco (2005) observou incrementos, todos acima de 90 %, na altura e no diâmetro de mudas de Pinus radiada inoculados artificialmente com Boletus eduzis e B. pinophilus em 3 ensaios de 16 meses.

Fujimura et al. (2005) observaram o aparecimento de espécies de ectomicorrizas em solo após fogo induzido de baixa densidade, em florestas de Pinus ponderosa, Oregon-USA. Quinze porcento dos fungos ectomicorrízicos encontrados foram de ascomicetos, o que contribuiu para o conhecimento da microbiota do solo após uma queimada na região, e como esta pode ajudar as árvores que apresentam tolerância ao fogo.

Silva et al. (2003) relataram o desenvolvimento de mudas de Pinus elliottii Engelm inoculadas com distintos isolados de micorrizas em solo arenoso. Como resultados, os autores não encontraram benefícios significativos entre os fungos e a absorção de nutrientes e nem no desenvolvimento da parte aérea das mudas; contudo, duas espécies de fungos (F1 – RS e Pt Silv) proporcionaram às plantas maior desenvolvimento de suas partes subterrâneas, como aumento da massa verde radicular, do comprimento da raiz e da sua área superficial específica.

Em experimento conduzido por Zavattieri (2003) e colaboradores na Universidade de Évora, inocularam-se micorrizas em plântulas de Pinus pinea "in vitro" e houve dois resultados: a indução de novas raízes devido às maiores produções do regulador de crescimento auxina e a maior taxa de crescimento destas plântulas comparadas às testemunhas. Os autores ainda comentam que as mudas após transferidas a substrato de vermiculita, tiveram melhor aclimatação, não apenas pelas maiores quantidades de raízes, mas também por assimilarem mais CO2 e por terem menores taxas de transpiração.

Rudawska et al. (2001), em estudos observando a relação entre diferentes concentrações de fertilização nitrogenada e a quantidade e qualidade de ectomicorrizas nativas em viveiro de Pinus sylvestris na Polônia, encontraram uma correlação negativa entre ambos: quanto maiores as concentrações de nitrogênio no substrato, menores eram as interações simbióticas entre raízes e micorrizas. Logo, os autores ressaltam que a otimização da fertilização nitrogenada no solo é necessária para o aumento da colonização por fungos micorrízicos nativos, conseqüentemente, ajudando no melhor desenvolvimento de mudas desse pinheiro.

Gorissen & Kuyper (1999) utilizaram duas espécies de ectomicorrizas (Laccaria bicolor, nitrotolerante, e Suillus bovinus, nitrofobíaco) inoculadas artificialmente em mudas de Pinus sylvestris para realização de experimentos contendo diferentes níveis de 14CO2, observando posteriormente o aumento de carbono 14 nas mudas e suas concentrações de nitrogênio. Os autores constataram que o aumento de 14CO2, também aumentou a quantidade de carbono 14 encontrados nas mudas para ambas espécies. Contudo, estes resultados foram mais promissores para S. bovinus que incorporou o carbono extra e utilizou-o para aumento do desenvolvimento das raízes das mudas. Em relação as concentrações de nitrogênio nas mudas, S. bovinus incorporou-o em dobro em relação a L. bicolor.

É possível identificar os fungos micorrízicos a olho nu, pela cor, rugosidade, formas morfológicas das estruturas de reprodução e hábitos de crescimento destas nas raízes de Pinus. Como exemplos, T. terrestris apresenta coloração creme róseo quando jovem e marrom escuro após sua maturação e seus esporófitos envolvem o colo das mudas ao aflorarem do solo. Já os basidiosporos (estrutura reprodutiva) de P. tinctoriu, que se desenvolvem acima do solo, possuem cor marrom claro mostarda com manchas escuras na superfície (Tomazello Filho & Krügner, 1982).

Krügner & Tomazello Filho (1981) ressaltaram que as ectomicorrizas Thelephora terrestris, Rhizopogon spp., Scleroderma spp. e Suillus granulatus foram as ectomicorrizas mais comuns encontradas em viveiros de Pinus e identificadas no Brasil na época. O fungo ectomicorrízico Pisolithus tinctorius, muito encontrado em Eucalyptus, estava também sendo inoculado em raízes de Pinus com respostas bastante promissoras. Os mesmos autores, em 1982, também relataram que T. terrestris e P. tinctoriu são as ectomicorrizas mais estudadas no exterior e no Brasil, apresentando características de elevada capacidade simbiótica com seu "hospedeiro" Pinus, principalmente sobre condições adversas de desenvolvimento.

Oliveira e Barros (1981), comparando distintas concentrações de inóculo micorrízico em viveiros de Pinus caribaea var. hondurensis, relataram que em maiores concentrações houve acréscimo no desenvolvimento das mudas, principalmente em termos de altura e biomassa seca.

Tomazello Filho & Krügner (1980) observaram o crescimento de mudas de Pinus caribaea var. bahamensis quando inoculados artificialmente com duas espécies de ectomicorrizas (Thelephora terrestris e Pisolithus tinctorius) em viveiro florestal no litoral sul da Bahia. Como principais resultados encontrados, houve acréscimos na altura, no diâmetro do colo e peso seco total das mudas em 64,1; 19,4 e 86,8 %, respectivamente, quando comparados com o grupo testemunha sem a inoculação de micorrizas.

Krügner & Tomazello Filho (1980), em experimento com mudas de Pinus caribaea var. bahamensis na Bahia, relacionaram a fertilidade mineral do substrato com o desenvolvimento das mudas inoculadas artificialmente com dois inóculos de micorrizas (Pisolithus tinctorius e Thelephora terrestris) por dois anos. Os autores observaram que, com o aumento da fertilidade, as mudas contendo P. tinctorius tiveram melhor desenvolvimento em relação às com T. terrestris; contudo, nas parcelas sem fertilização, o desenvolvimento das mudas não se mostrou diferente, mesmo na presença das micorrizas. A taxa de sobrevivência das mudas contendo micorrizas em dois anos foi alta (94 %) comparada à das mudas testemunhas, que não apresentara inoculação (52 %). Estas mudas, no segundo ano, apesar de não inoculadas, tiveram uma contaminação natural das micorrizas. Isso indica o alto potencial de disseminação destes fungos no solo.

Considerações Finais

Apesar do grande avanço da pesquisa em ectomicorrizas no Brasil e no mundo, ainda há necessidade de mais estudos visando a técnicas de inoculação mais eficientes e também à seleção de cepas de fungos mais adaptadas e especializadas a cada espécie e a cada ecotipo de Pinus, buscando cada vez mais o incremento desta já tão benéfica associação.

Levando em conta as vantagens econômicas que os fungos micorrízicos podem trazer aos produtores de Pinus, a utilização de técnicas inoculatórias devem ser mais avaliadas e incentivadas para o aumento do lucro do produtor.

Micorrizas comestíveis podem ter maior incentivo de produção e comercialização no Brasil, tendo como exemplo os projetos e pesquisas realizados por órgãos de pesquisa no Chile (Chung, 2005) em busca de novas fontes de receitas sócio-econômica no meio rural.


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